Manual de Orientações Fomento ao Turismo em Parques e Entorno

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FOMENTO AO TURISMO EM PARQUES NACIONAIS E ENTORNO MANUAL DE ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS 2011

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  • FOMENTO AO TURISMO EM PARQUES NACIONAIS E ENTORNO

    MANUAL DE ORIENTAES METODOLGICAS

    2011

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    Ministrio do Turismo Dilma Roussef Presidenta da Repblica Federativa do Brasil

    Pedro Novais Lima Ministro do Turismo

    Ana Isabel Mesquita de Oliveira Secretria Nacional de Polticas de Turismo

    Colbert Martins da Silva Filho Secretrio Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo

    Ricardo Martini Moesch Diretor do Departamento de Estruturao, Articulao e Ordenamento Turstico - DEAOT

    Regina Cavalcante Diretora do Departamento de Capacitao e Produo Associada ao Turismo DCPAT

    Ficha Tcnica

    Rosiane Rockenbach Coordenao Geral de Servios Tursticos

    Sskia Lima Coordenao Geral de Segmentao

    Freda Azevedo Dias Coordenao Geral de Qualificao e Certificao Coordenao Tcnica: Rosiane Rockenbach Equipe tcnica: Nalu Rovay Nascimento

    Marcela de Albuquerque Souza

    SEBRAE Nacional

    Conselho Deliberativo Nacional

    Dr. Roberto Simes Presidente

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    Diretoria Executiva Luiz Eduardo Pereira Barretto Diretor-Presidente

    Jos Claudio Silva dos Santos Diretor de Administrao e Finanas

    Carlos Alberto dos Santos Diretor Tcnico

    Ficha Tcnica

    Vinicius Lages Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Servios

    Coordenao Tcnica: Germana Magalhes Equipe tcnica: Lara Franco

    Valria Barros

    Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade - ICMBIO

    Rmulo Jos Fernandes Barreto Mello Presidente

    Ricardo J Soavinski Diretor de Unidades de Conservao de Proteo Integral

    Ficha Tcnica

    Ernesto Viveiros de Castro Coordenador Geral de Visitao

    Benita M. Monteiro Muller Rocktaeschel Coordenadora de Estruturao da Visitao

    Equipe Tcnica:

    Ricardo Arajo Chefe do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha - PE

    Leandro do Nascimento Goulart

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    Chefe do Parque Nacional da Serra dos rgos - RJ

    Leonard Schumm Chefe do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros - GO

    Priscila Maria da Costa Santos Chefe do Parque Nacional Anavilhanas - AM

    Deonir Geolvane Zimmermann Chefe do Parque Nacional Aparados da Serra RS

    ABETA - Associao Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura

    Jean-Claude Razel Presidente

    Denise Santiago Vice-Presidente

    Raphael Raine Diretor de Articulao

    Patrick Muller Diretor Mercado Nacional

    Eduardo Coelho Diretor de Comunicao

    Eduardo Cunha Diretor de Desenvolvimento e Qualificao

    Camila Barp Diretora de Mercado Internacional

    Ficha Tcnica

    Gustavo Timo Coordenador Geral

    Coordenao Tcnica: Raquel Mller Equipe tcnica: Edner Brasil Marina Moss

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    Sumrio

    1. O Projeto .................................................................................................................................................................... 7

    1.1 Apresentao ............................................................................................................................................................. 7

    1.2 Pblico Alvo do Projeto .............................................................................................................................................. 9

    1.3 Resultados esperados ................................................................................................................................................10

    2. A Cadeia produtiva do Turismo ..................................................................................................................................10

    2.1 Diferentes elos da Cadeia Produtiva ..........................................................................................................................10

    2.2 Canais de distribuio no turismo ..................................................................................................................................14

    3. Manual de Orientaes Metodolgicas ......................................................................................................................15

    3.1 Metodologia proposta ...............................................................................................................................................17

    3.1.1 Estratgias e abordagens para implementao das aes ..........................................................................................26

    4. Instncias de Governana do Projeto e responsabilidades .........................................................................................28

    4.1 Responsabilidades de cada entidade .........................................................................................................................29

    4.2 Plano Operacional .....................................................................................................................................................33

    4.3 Mobilizao do Pblico Alvo ......................................................................................................................................36

    4.4 Fluxo do Plano Operacional .......................................................................................................................................38

    5. Postura e Regras de Convivncia................................................................................................................................40

    6. Critrios para empresas aparecerem no mapa ...........................................................................................................40

    7. Monitoramento dos resultados das intervenes ......................................................................................................40

    8. Indicadores de Sucesso e meios de verificao ..........................................................................................................41

    9. Riscos do projeto .......................................................................................................................................................41

    10. Elaborao de estudo de caso ....................................................................................................................................42

    11. Contatos teis ............................................................................................................................................................43

    11.1. Instncia Nacional ......................................................................................................................................................43

    11.2 Instncias Estaduais .....................................................................................................................................................44

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    11.3 Instncias Locais ..........................................................................................................................................................45

    12. Referncias Bibliogrficas ..........................................................................................................................................46

    ANEXO I - Modelo de lista de presena ................................................................................................................................49

    ANEXO II Modelo de ficha de avaliao ............................................................................................................................50

    ANEXO III - Modelo de Termo de Adeso ............................................................................................................................52

    ANEXO IV Modelo de Relatrio das Aes ........................................................................................................................55

    ANEXO V Modelo de Cesso de Uso da Imagem ...............................................................................................................57

    ANEXO VI Textos complementares - Cadeia de distribuio e produo associada ...........................................................60

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    1. O PROJETO O Projeto de Fomento ao Turismo em Parques Nacionais e Entorno objetiva o desenvolvimento de aes de integrao dos Parques

    Nacionais com a cadeia produtiva do turismo do entorno dos mesmos, e a qualificao e estruturao desta para o desenvolvimento e fortalecimento da atividade turstica nos destinos priorizados.

    1.1 APRESENTAO

    O Brasil reconhecidamente o pas com uma das maiores riquezas em biodiversidade e beleza cnica do planeta e uma boa parte desta riqueza encontra-se protegida nas unidades de conservao. O potencial dessas reas para a atividade turstica indiscutivelmente relevante, funcionando como atrativo ancora de uma localidade e estimulando a implantao de outras iniciativas de desenvolvimento regional em funo da prtica de atividades de ecoturismo. Mas para isso imprescindvel fortalecer a cadeia produtiva que est no entorno destas Unidades de Conservao, composta quase que em sua totalidade por micro e pequenas empresas de turismo, alm claro de fortalecer os Parques para que o potencial latente tenha um aproveitamento real e melhorado.

    Desenvolver aes que envolvam conjuntamente a cadeia produtiva do turismo e as Unidades de Conservao, promovendo a cultura da sustentabilidade, estabelecendo ferramentas que auxiliem no planejamento e promoo dos destinos, disponibilizando estudos e informaes sobre turismo, adotando referenciais e boas prticas empresariais, alm de fortalecer os relacionamentos e gerao de negcios no setor a proposta deste projeto.

    A Iniciativa deste projeto resultado da parceria firmada entre Ministrio do Turismo, SEBRAE Nacional, Instituto Chico Mendes da Biodiversidade - ICMBIO, Associao Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura - ABETA e os SEBRAE Estaduais.

    Por se tratar de uma iniciativa inovadora e de desenvolvimento territorial de grande complexidade, cujo resultado final, alm de aumentar a competitividade nos destinos visa tambm fornecer uma base de estudo de casos, com o qual se pretende a replicao futura desta metodologia em outras Unidades de Conservao. Por isso, para que o projeto seja orientador, foram selecionados para este piloto cinco Parques Nacionais com base em alguns critrios estabelecidos na fase inicial do projeto, quais:

    Unidades contempladas com o Programa Turismo nos Parques Iniciativa do MTUR e MMA; Localizao nos 65 Destinos Indutores; Localizao em destinos do Programa Aventura Segura; Localizao prxima s capitais da Copa Lideres empresariais identificados; Existncia de Plano de Manejo da UC; Existncia de comisso ABETA;

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    Abertos visitao.

    Os Parques Nacionais e municpios do entorno priorizados, considerando uma Unidade de Conservao em cada macro regio do Pas, foram:

    1. Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros Alto Paraso de Gois, Vila So Jorge e Cavalcanti (GO); 2. Parque Nacional da Serra dos rgos Petrpolis, Terespolis e Nova Friburgo (RJ); 3. Parque Nacional Aparados da Serra Cambar do Sul (RS) e Praia Grande (SC); 4. Parque Nacional de Anavilhanas Novo Airo e Manaus (AM); 5. Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha Ilha de Fernando de Noronha (PE)

    O projeto foi dividido em duas fases distintas, mas que esto interligadas entre si. A primeira fase do projeto teve como objetivo especfico estruturar e fornecer subsdio para a fase seguinte, contemplando: - Elaborao de metodologia de assistncia tcnica para a cadeia produtiva do turismo e avaliao da situao dos destinos; - Identificao, mapeamento e divulgao dos produtos tursticos ofertados nos parques e entorno; - Planejamento, orientao estratgica, mobilizao, articulao, controle das aes e aferio dos resultados do Projeto. A fase II do projeto est desenhada para: - Integrao, qualificao e relacionamento entre os elos da cadeia produtiva do turismo e; Elaborao e publicao de estudo de caso.

    O projeto envolve a realizao de aes inovadoras para a integrao, a qualificao e a ativao dos elos da cadeia produtiva do turismo, tendo como eixo indutor o desenvolvimento e a integrao dos Parques Nacionais com os elos da cadeia. Tanto a integrao, quanto a qualificao e a ativao demandam aes de campo com o conjunto de empreendedores da cadeia produtiva do turismo e com gestores pblicos responsveis pelas unidades de conservao, que se realizaro por meio de oficinas de trabalho, de reunies em grupo e individuais, de seminrios, de consultorias e de visitas tcnicas nos cinco destinos.

    O momento atual do desenvolvimento do projeto est focado na mobilizao e articulao dos elos da cadeia para dar incio a sua segunda fase com as aes de integrao, de qualificaes e relacionamento dos elos em seus respectivos territrios. Os relatrios contendo a pesquisa com a cadeia produtiva, o mapeamento dos produtos tursticos, os relatrios de diagnstico da qualidade da oferta, os mtodos elaborados e outros elementos produzidos para a divulgao dos produtos tursticos passam neste momento por um processo de validao e incorporao como ferramentas para o desenvolvimento da segunda fase do projeto.

    O primeiro conjunto de aes que agora sero encadeadas com as aes de campo, cujo foco o incentivo do desenvolvimento turstico nos Parques Nacionais, trazem embutidas as diretrizes do prprio conceito de Ecoturismo: utilizar de forma sustentvel o patrimnio natural e cultural, incentivar sua conservao e buscar envolver as comunidades locais na cadeia produtiva do turismo. Concomitantemente, espera-se que a documentao de todo o projeto sirva de base para replicao da metodologia em outras Unidades de Conservao, visando novos destinos fortalecidos e sustentveis.

  • Objetivo do Projeto

    Integrar o parque e a cadeia produtiva do turismo, visando o desenvolvimento de aes cooperadas, a

    valorizao da unidade de conservao, o aprimoramento de produtos e o acesso a mercado, para aumentar

    a competitividade dos destinos

    1.2 PBLICO ALVO DO PROJETO Todos os elos da cadeia produtiva

    empresrios, gestores, guias e condutores, bem como o chefe do

    Abaixo os atores da cadeia produtiva

    Integrar o parque e a cadeia produtiva do turismo, visando o desenvolvimento de aes cooperadas, a

    valorizao da unidade de conservao, o aprimoramento de produtos e o acesso a mercado, para aumentar

    a competitividade dos destinos.

    cadeia produtiva do turismo do entorno dos Parques Nacionais, sendo relevante o envolvimento de empresrios, gestores, guias e condutores, bem como o chefe do Parque e a sua equipe de gesto.

    eia produtiva foco do trabalho. No item 2 os elos so detalhados.

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    Integrar o parque e a cadeia produtiva do turismo, visando o desenvolvimento de aes cooperadas, a

    valorizao da unidade de conservao, o aprimoramento de produtos e o acesso a mercado, para aumentar

    do turismo do entorno dos Parques Nacionais, sendo relevante o envolvimento de

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    1.3 RESULTADOS ESPERADOS

    Integrao e cooperao entre a cadeia produtiva do turismo e desta com o Parque Nacional; Estabelecimento de uma instncia de governana e dialogo perene (por ex.: associao); Gerao de recursos para aes de visitao e conservao no Parque Nacional e aes de marketing cooperador do

    destino (por ex.: taxa de turismo administrada por associao local);

    Aprimoramento de produto com a incorporao dos valores e identidade do parque; Fortalecimento da identidade regional; Destinos tursticos mais competitivos.

    2. A CADEIA PRODUTIVA DO TURISMO

    A cadeia produtiva do turismo se refere ao encadeamento de atividades econmicas, que se articulam em elos e integram o processo produtivo do turismo. (...) Os agentes da cadeia produtiva atuam com foco no consumidor final o turista para impulsionar o desenvolvimento integrado do setor. (BRASIL, MTur, 2010)

    2.1 DIFERENTES ELOS DA CADEIA PRODUTIVA O turismo resulta da combinao de diversas atividades econmicas que se relacionam e interagem em uma rede de negcios,

    formando a cadeia produtiva: so agncias de turismo, guias de turismo, transportadoras tursticas, meios de hospedagem, servios de alimentos e bebidas, organizadoras de eventos, centros de convenes, entre outros atores econmicos. Abaixo esto descritos os atores da cadeia produtiva do turismo no entorno de Parques Nacionais:

    A. ATRATIVOS TURSTICOS ORGANIZADOS Atrativo turstico, em seu sentido mais amplo, se refere a locais, objetos, equipamentos, pessoas, fenmenos, eventos ou

    manifestaes capazes de motivar o deslocamento de pessoas para conhec-los (BRASIL, MTur, 2010), que motiva o deslocamento das pessoas, a fim de conhec-los. Podem ser classificados em naturais, culturais, manifestaes e usos tradicionais e populares, por exemplo. Neste sentido, atrativos tursticos organizados podem ser compreendidos como um conjunto de elementos detentores de atratividade (tangveis e intangveis) organizados de modo a satisfazer expectativas e percepes de determinado segmento de

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    mercado. Considerando a cadeia do turismo, os atrativos tursticos so um de seus principais componentes, por ser o fator motivador das visitas a determinado territrio. A organizao dos atrativos tursticos pressupe algumas condies necessrias, capazes de torn-los conhecidos, como acesso, servios de alojamento, restaurantes, transportes, dentre outros.

    B. BARES E RESTAURANTES (SERVIOS DE ALIMENTAO E BEBIDA) Servios de alimentao e bebidas so um elo forte da cadeia produtiva do turismo, sendo uma condio essencial para a

    atividade, pois o turista necessariamente busca alimentao quando est fora de seu ambiente. Alm de suprir as necessidades bsicas do turista fome e sede os Servios de Alimentao e Bebida so locais de encontro onde as pessoas estabelecem relaes e se posicionam no mundo. Na cadeia produtiva do turismo so fornecedores de servios, ou seja, compe a oferta turstica e ampliam as opes de lazer para a comunidade local e para os turistas podendo representar um atrativo turstico em si mesmo. (BRASIL, MTur, 2010)

    C. GUIAS E CONDUTORES Na condio de prestadores de servios tursticos so profissionais que esto inseridos ao longo do processo pelo qual passa o

    produto turstico. Uma distino pode ser feita entre Guias de Turismo, Condutores de Visitantes de Unidades de Conservao e

    Condutor de Atividades de Turismo de Aventura:

    Condutor de Atividades de Turismo de Aventura A definio deste profissional vinda do processo de normalizao para o turismo que consta da norma de terminologia

    (ABNT NBR 15500): profissional que conduz o cliente ou grupo de clientes nas atividades de turismo de aventura. Este

    profissional tem caractersticas singulares e parte integrante da operao do produto turstico no segmento de turismo de

    aventura. Segundo as orientaes bsicas do Ministrio do Turismo conduo em Turismo de Aventura consiste no

    acompanhamento e orientao do turista nas atividades de Turismo de Aventura. Para uma operao segura e responsvel,

    deve ser realizada por profissionais capacitados em cada atividade que se proponha a conduzir. (BRASIL, 2010)

    Condutor de Visitantes De acordo com Instruo Normativa do ICMBio n 08/2008, do Instituto Chico Mendes de Conservao da

    Biodiversidade, que estabelece normas e procedimentos para a prestao de servios vinculado visitao em Unidades de

    Conservao Federais, o Condutor de Visitantes a pessoa capacitada para acompanhar visitantes dentro de reas

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    protegidas; chamado tambm de monitor local ou erroneamente por guia local; geralmente residente no local ou prximo do

    local visitado, pode participar de atividades de manejo, monitoramento e manuteno na Unidade de Conservao. (ICMBio,

    2011)

    Guia de Turismo De acordo com a legislao (lei n 8.623/93) Guia de turismo o profissional devidamente cadastrado, que exerce

    atividades de acompanhar, orientar e transmitir informaes a pessoas ou grupos em visitas, excurses urbanas, municipais,

    estaduais, interestaduais, internacionais o especializadas. Na cadeia produtiva do turismo, o Guia de Turismo fornece servios

    e participa da etapa de execuo do produto turstico, sendo referncia para o turismo. Todo Guia de Turismo obrigado a se

    cadastrar junto ao Ministrio do Turismo. Para o cadastro necessria a concluso do Curso de Formao Profissional em Guia

    de Turismo. O Guia de Turismo pode ser cadastrado em uma ou mais das seguintes categorias, conforme sua formao

    profissional (BRASIL, MTur, 2010):

    - Guia Regional: Quando suas atividades ocorrem em itinerrios ou roteiros locais ou intermunicipais de uma determinada

    Unidade da Federao. Significa que o Guia de Turismo Regional de um estado especfico somente pode atuar no estado em

    que obteve sua formao.

    - Guia de Excurso Nacional: Quando suas atividades compreendem o acompanhamento e a assistncia a grupos de turistas,

    durante todo o percurso da excurso de mbito nacional ou Amrica do Sul, adotando, em nome da agncia de turismo

    responsvel pelo roteiro, todas as atribuies de natureza tcnica e administrativa necessrias fiel execuo do programa.

    - Guia de Excurso Internacional: Quando realizarem as atividades referidas no item anterior, nos demais pases do mundo.

    - Guia especializado em atrativo turstico: Esta categoria pode ser subdividida em Guia Especializado em Atrativo Natural e

    Especializado em Atrativo Cultural. Trata-se do Guia de Turismo que presta informaes tcnico-especializadas sobre

    determinado tipo de atrativo natural ou cultural de interesse turstico, na Unidade da Federao para a qual se submeteu

    formao profissional especfica.

    D. LOJAS DE ARTESANATO E PRODUTOS ORGNICOS E PRODUO ASSOCIADA Lugares que renem objetos e produtos de interesse para o turista, motivando deslocamentos para conhec-los, ao mesmo

    tempo em que atendem expectativas e complementam as opes de atrao do territrio. A produo associada ao turismo preconiza a diversificao da oferta turstica por meio da insero e criao de novos produtos/atividades, que possuam base nos modos de produo artesanal, industrial e agropecuria e diferenciais histrico-culturais capazes de contriburem para a valorizao do turismo.

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    Na cadeia produtiva do turismo so provedores de servios tursticos e pode ser tambm atrativos do tipo manifestaes e usos tradicionais e populares. (BRASIL, MTur, 2009)

    E. MEIOS DE HOSPEDAGEM Meio de Hospedagem o empreendimento ou estabelecimento destinado a prestar servios de alojamento temporrio, em

    unidades individuais e de uso exclusivo do hspede, bem como outros servios de hospedagem, mediante instrumento contratual, tcito ou expresso, e cobrana de diria (Lei 11.771/08). O setor de hospedagem um elo forte da cadeia produtiva do turismo porque o turista necessariamente busca alojamento quando est fora de seu ambiente, ou seja, a hospedagem uma condio essencial para o turismo e faz parte da infraestrutura turstica. So fornecedores de servios, ou seja, compe a oferta turstica. (BRASIL, MTur, 2010)

    F. OPERADORES E RECEPTIVOS TURSTICOS Operadoras e receptivos tursticos compem o sistema de distribuio em turismo. Fazem parte deste sistema de distribuio

    as empresas de turismo, como agncias, operadoras, meios de hospedagem e alimentao, alm de transportadores. As operadoras de turismo, conforme o Ministrio do Turismo (2007)1, so empresas que tm como funo principal a montagem de pacotes de viagem, com servio de transporte, acomodao, atrativos e, eventualmente, alimentao. Estas empresas fazem a negociao da compra dos servios diretamente com os produtores em grandes volumes, visando obteno de preos diferenciados. Na maioria das vezes, as operadoras no fazem a venda para o pblico final, utilizam a estrutura das agncias de viagem para divulgar e comercializar o produto para o turista. Desta forma, podemos entender a agncia de viagem como o participante da cadeia de comercializao do turismo que consolida as vrias solues de hospedagem, transporte e lazer, oferecidas por meio de pacotes prontos ou no, para satisfazer o desejo de viagem do turista. As agncias constituem o elo entre as operadoras (ou entre os servios no destino) e o consumidor final, atendendo o turista e relacionando a oferta existente com o mercado consumidor. Desta forma, o papel das agncias de receptivo e dos guias de turismo so fundamentais para satisfao do turista. (BRASIL, MTur, 2009)

    G. PARQUE NACIONAL O Parque Nacional, para fins do presente projeto, compreendido como o atrativo turstico que atua, ou atuar, como

    elemento indutor da dinmica integradora entre os diferentes atores da cadeia turstica. Segundo a Lei N 9.985, de 18 de julho de 2000 que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservao (BRASIL, 2000), o Parque Nacional tem como objetivo bsico a preservao de ecossistemas naturais de grande relevncia ecolgica e beleza cnica, possibilitando a realizao de pesquisas cientficas e o desenvolvimento de atividades de educao e interpretao ambiental, de recreao em contato com a natureza e de

    1 BRASIL, Ministrio do Turismo. Programa de Regionalizao do Turismo Roteiros do Brasil: Mdulo Operacional 8 Promoo e Apoio Comercializao. Braslia, 2007.

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    turismo ecolgico. O Parque uma das categorias de Unidades de Conservao brasileira do grupo das Unidades de Proteo Integral. O Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade a entidade federal, responsvel pela Gesto dos parques nacionais. O ICMBio possui em sua estrutura, uma Coordenao Geral especfica para tratar da visitao em Unidades de Conservao Federais. As regras de visitao so definidas no Plano de Manejo da respectiva unidade e outros documentos especficos.

    H. TRANSPORTADORAS Na cadeia produtiva do turismo, as Transportadoras Tursticas so fornecedores de servios que compe a oferta turstica. De

    acordo com a Lei do Turismo (lei n11.771/2008) so empresas que tem por objeto social a prestao de servios de transporte turstico de superfcie, caracterizado pelo deslocamento de pessoas em veculos e embarcaes por vias terrestres e aquticas, compreendendo as seguintes modalidades: pacote de viagem, passeio local, traslado, especial. As empresas voltadas para o transporte de turistas so um elo importante da cadeia produtiva porque o turista precisa se deslocar, sendo esta uma condio essencial para a prtica do turismo. (BRASIL, MTur, 2010)

    2.2 CANAIS DE DISTRIBUIO NO TURISMO

    O sistema de comercializao do produto turstico possui intermedirios especficos que contribuem no desenvolvimento de produtos e em sua oferta e venda no diversos destinos emissores. O sistema de distribuio em turismo consiste em fornecer o melhor escoamento possvel dos produtos, assegurando-se que todos os produtos sejam colocados ao alcance dos consumidores da melhor maneira possvel. Fazem parte deste sistema de distribuio as empresas de turismo, como agncias, operadoras, meios de hospedagem e alimentao, alm de transportadores. (BRASIL, MTur, 2009)

    O sistema de distribuio para o turismo compe-se de dois canais:

    Autoguiado: o canal direto, no qual o turista se desloca para consumir o produto ou servio turstico, sem utilizar dos servios de nenhum intermedirio que faa a venda. O turista autoguiado compra os servios de transporte e hospedagem diretamente e, muitas vezes, compra produtos e servios das agncias de receptivo (servios de guias de turismo, passeios etc.) durante a viagem.

    Agenciado: o canal indireto, no qual o turista faz uso dos servios das operadoras e agncias de turismo para comprar e organizar sua viagem.

    Mais informaes relacionadas a cadeia de distribuio do turismo e a produo associada esto disponveis no ANEXO V.

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    3. MANUAL DE ORIENTAES METODOLGICAS Este documento apresenta uma proposta metodolgica para orientar a execuo da segunda fase do Projeto de Fomento ao Turismo

    em Parques Nacionais e entorno, referente s aes de integrao, de qualificao e da ativao dos elos da Cadeia Produtiva do Turismo e desses com o Parque Nacional, nos cinco destinos contemplados com o Projeto.

    Alm da metodologia proposta fundamental que os consultores responsveis pelas aes de campo conheam e utilizem os dois estudos desenvolvidos na primeira fase do projeto:

    A. PESQUISA COM A CADEIA PRODUTIVA DO TURISMO Para auxiliar no planejamento e na execuo das aes frente aos destinos, foram realizadas nos cinco Parques Nacionais e

    entorno (Ver item 1.1) pesquisas qualitativas de avaliao da cadeia produtiva do turismo, contemplando entrevistas com os

    diferentes elos da cadeia, e tambm pesquisas quantitativas realizadas pela internet, telefone e presencialmente com os seguintes

    pblicos: turistas, comunidade, gestores pblicos e empresrios da cadeia produtiva. Os resultados foram estruturados em um

    documento para cada destino.

    Cada um deles traz um captulo sobre os aspectos metodolgicos considerados:

    No qual se discorre brevemente sobre os norteadores tericos do estudo, pesquisas recentes sobre o

    tema e sobre a tcnica de estudos de caso. Ressaltasse que a tcnica de estudo de caso utilizada foi a de

    estudos de casos mltiplos e explanatrios. Atravs desta estratgia metodolgica buscou descries

    muito especficas e concisas, mediante dados secundrios e primrios, sobre cada um dos Parques,

    tentando estabelecer, por conseguinte, um panorama sobre o estgio atual da cadeia produtiva de seus

    entornos, de modo a subsidiar um redesenho consistente e sustentvel das mesmas.

    Em seguida so apresentados os resultados propriamente ditos, e foram estruturados de maneira lgica e coerente com os

    aspectos metodolgicos:

    So apresentados os dados secundrios levantados referente a cada Parque e seu entorno. O conjunto de

    informaes sobre os municpios serve como pano de fundo para os tpicos seguintes, na medida em que

    so fortes determinantes da estrutura atual da cadeia do turismo local. No capitulo seguinte esto os

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    resultados das pesquisas primrias sobre o turismo na regio e est estruturado em dois grupos:

    resultados da pesquisa quantitativa com os elos da cadeia e resultados qualitativos com o mesmo

    pblico. Outro captulo traz as percepes de moradores de turistas e por fim, tem-se as consideraes

    finais do estudo.

    Em suma o relatrio diagnstico da pesquisa com a cadeia produtiva deve ser usado como apoio para definio de estratgias

    e abordagens mais adequadas a cada destino quando do incio dos trabalhos de campo, pois servem como um retrato do destino no

    momento inicial em que as pesquisas foram realizadas, sendo importante ressaltar que em momento nenhum, a pesquisa tem uma

    inteno conclusiva ou mesmo de extrapolar os resultados, pois o interesse predominante de compreender as relaes

    estabelecidas em cada localidade diante dos desafios de se estabelecer uma cadeia produtiva sustentvel com o parque como indutor.

    B. DIAGNSTICO E MAPEAMENTO DE PRODUTOS E SERVIOS Para organizar e facilitar o acesso informao de qualidade visando promoo e o fomento do turismo nos parques

    nacionais e regies do entorno, os produtos tursticos existentes foram identificados e mapeados para que, alm dos visitantes, o

    trade turstico local e a comunidade conhecesse melhor a oferta existente e seus aspectos relacionados a qualidade e sustentabilidade

    avaliados no momento do diagnstico. Os dados coletados foram georreferenciados e diagramados em um Mapa Turstico Ilustrado

    que possibilita ir alm da promoo e comercializao dos produtos, podendo ser utilizado para fins de sensibilizao dos atores e

    para o planejamento do destino.

    O Diagnstico da Oferta tomou como pressupostos alguns desafios e oportunidades relacionados ao turismo nas Unidades de

    Conservao e seus entornos. Um deles, figurando como desafio e oportunidade : alcanar o equilbrio entre os benefcios

    econmicos e sociais gerados por parte dos visitantes e a manuteno das condies naturais e culturais de regies onde o atrativo

    principal, a base de sua economia turstica, um ecossistema sensvel, que s admite prticas tursticas e produtivas sustentveis

    Outro desafio ser dotar os Parques Nacionais de condies que permitam o cumprimento de seus objetivos de criao, com a

    proteo e conservao da biodiversidade, incentivo pesquisa e educao ambiental e, em especial, o fomento a prtica do uso

    pblico como medida de valorizao de patrimnios naturais inigualveis, fortalecimento da cultural de vida ao ar livre e insero das

    populaes em atividades produtivas menos impactantes.

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    Por isso a organizao de dados referentes s atividades ofertadas, durao, horrios de atendimento, acesso, assim como a

    organizao de informaes sobre aspectos qualitativos relacionados a infraestrutura, segurana e atendimento foi fundamental para

    identificar e pontuar a oferta de produtos tursticos em cada destino.

    O diagnstico traz a caracterizao geral da oferta de produtos, infraestrutura e servios classificada qualitativamente. Ao final

    tece consideraes e recomendaes gerais e relativas a incorporao dos valores e da identidade de cada Parque nos respectivos

    destinos. Todo um conjunto de informaes coletadas sobre os produtos e servios tambm foram organizados em um Banco de

    Dados Geogrfico que permitir aos destinos manter as informaes organizadas e atualizadas para potencializar suas aes de

    desenvolvimento e promoo do turismo.

    O Diagnstico uma ferramenta valiosa para os consultores em campo que tero oportunidade de enxergar o destino e seus produtos e servios por meio da anlise qualitativa no momento inicial do projeto, servindo como base de comparao das evolues promovidas pelo trabalho. Ambos, a pesquisa com toda a cadeia e o diagnstico da oferta, trazem informaes relevantes a respeito de cada um dos destinos e so instrumentos de trabalho para esse segundo momento do projeto.

    3.1 METODOLOGIA PROPOSTA Este manual de orientao tem sua construo pautada na proposta de metodologia de assistncia tcnica para a cadeia

    produtiva do turismo, um dos produtos da primeira fase do projeto. Concebida para assegurar efetividade dos resultados do trabalho frente cadeia produtiva, a proposta inicial foi desenhada para permitir sua flexibilizao, considerando as especificidades de cada um dos destinos.

    Abaixo est detalhada a proposta inicial, sendo que os pontos que se pretende orientar com este manual so:

    Que as equipes de campo trabalhem alinhadas e com subsdios para a execuo do projeto; Organizao do fluxo de informao; Avaliao da metodologia de trabalho proposta; Monitoramento dos resultados alcanados. Para iniciar os trabalhos em cada um dos destinos e promover a sensibilizao da comunidade para a realizao de aes

    conjuntas que estimulem o desenvolvimento local, sero realizados encontros denominados intervenes que possibilitem uma

    anlise conjunta da realidade atual e estimule o estabelecimento de parcerias e negcios entre os elos da cadeia produtiva do turismo.

  • 18

    A valorizao da unidade de conservao e a necessidade de uma aproximao entre as partes para a melhoria da sustentabilidade no

    entorno e nos Parques Nacionais tambm sero temas abordados e necessrios.

    A aplicao da metodologia ser efetivada a partir de no mnimo 3 e no mximo 7 intervenes por destino com o intuito de

    facilitar e moderar a integrao entre os elos da cadeia produtiva estimulando o aprimoramento dos produtos tursticos e estimulando

    a integrao da cadeia produtiva do turismo com o parque.

    De acordo com a realidade do destino e da necessidade, os trabalhos sero conduzidos a partir de um cardpio de temas pr-

    definidos, de modo a fortalecer a atividade turstica na UC e seu entorno, induzindo a composio de um grupo de trabalho formado

    por lideranas da cadeia produtiva e o chefe do Parque, e quando vivel, fortalecendo ou criando uma Associao de Amigos do

    Parque com fundo destinado a promoo do destino ou a melhorias junto ao Parque Nacional. O fomento criao desses grupos

    ocorre para viabilizar uma instncia local que integre as foras do destino e possibilite a discusso construtiva.Para o alcance de uma

    maior integrao entre os elos da cadeia produtiva e o Parque est previsto um conjunto de ferramentas e de temas que, de acordo

    com a realidade de cada destino, sero alinhados e adaptados.

    As ferramentas propostas servem de apoio equipe de campo que ora estar moderando e facilitando os trabalhos e ora qualificando os atores. Entre elas, temos:

    Oficina de trabalho (Workshops): Tm caractersticas similares aos seminrios, sendo o encontro de pessoas com interesses comuns onde o palestrante coloca sua experincia e trabalho, com a realizao de atividades prticas sobre o tema desenvolvido. No turismo, frequentemente so utilizados para contatos entre prestadores de servios (fornecedores) e contratantes, em uma formatao semelhante a uma juno entre feira e rodada de negcios.

    Reunies em grupo e individuais: Encontro de duas, ou mais pessoas, com propsito de discutir algum tema ou realizar alguma atividade.

    Seminrio: De carter estritamente tcnico e bastante semelhante a um curso rene um nmero limitado de pessoas de

    mesmo nvel de qualificao. constitudo de trs etapas: exposio do tema, discusso e concluso. Sendo que durante as discusses

    os participantes so divididos em grupos menores orientados por um coordenador.

    Assembleia: Reunio dos membros de um grupo, que regularmente deliberam sobre assuntos de interesse geral ou particular. rgo supremo que decide sobre as polticas a seguir e que normalmente composta pelo conjunto dos associados com direito a voto.

  • 19

    Consultoria: Servio de apoio aos gestores ou proprietrios de empresas, para auxiliar nas tomadas de decises estratgicas, com grande impacto sobre os resultados atuais e futuros. Constitui normalmente reflexo da atividade profissional de diagnstico e formulao de solues acerca de um assunto ou especialidade.

    Visita tcnica: Atividades organizadas por determinados grupos para observar tcnicas de excelncia, assim como para conhecer ou reconhecer potencialidades da rea na qual atuam. A programao de uma visita tcnica pode incluir palestras e explanaes tericas, degustaes (alimentos e bebidas), observao participativa e um showroom. Assim, essas intervenes em campo sero cruzadas com um conjunto de contedo, dentre eles: parques e turismo, negociao, integrao, plano de marketing, aprimoramento de produto, acesso a mercado, associativismo e planejamento estratgico, por exemplo. Ao final deste documento constam algumas referncias indicadas sobre os temas propostos, porm recomenda-se a consulta de novas fontes que complementem tais contedos. Os temas so propostas de assuntos para utilizao quando da conduo dos trabalhos. A ordem de uso e abordagem pode variar de acordo com a especificidade e a necessidade de cada destino. Os temas propostos so:

    Parques e Turismo: Estimulo a construo de uma viso integrada entre parque e cadeia produtiva. Possibilitar que o parque se apresente para a cadeia e vice e versa. O gestor na unidade de conservao expe o plano de manejo e as oportunidades de uso pblico existentes, e entende com a cadeia produtiva do turismo como os produtos esto organizados na regio, abordando o que ocorre dentro e fora do parque. Construo de uma viso comum de como a atividade turstica deve ocorrer no Parque e entorno, estando as partes cientes de suas respectivas responsabilidades e limitaes.

    Negociao e Integrao: Para que a integrao acontea, sugere-se desenvolver atividades com o grupo, aonde seus membros (ou atores) possam colaborar para o desenvolvimento de habilidades de negociao. Trazer informao sobre tcnicas de negociao permitindo que os atores visualizem oportunidades de negcios e conduzam reunies cooperadas para discutir agendas integradas e que visem a sustentabilidade da atividade turstica no destino. Ampliao do olhar sobre a atividade no destino e flexibilidade para encontrar solues viveis para o desenvolvimento do turismo.

    Aprimoramento de Produto: Tendo como referencia o Diagnstico de Produtos e Servios elaborado no mbito do projeto, visa apoiar os elos da cadeia a aprimorarem seus produtos. Atravs de consultoria em grupo, oficina ou outra ferramenta, objetiva dar subsdios e orientar as mudanas necessrias para melhorar os produtos ofertados pelos diferentes elos da cadeia, tendo como foco a experincia dos turistas e a sustentabilidade do destino. Para tanto, importante manter o parque como ator principal e no como expectador do processo de aprimoramento de produto. Para isso, pode-se programar uma visita tcnica no parque com a participao dos gestores e dos empresrios para conhecer os atrativos e entender necessidades e discutir prioridades, momento este que deve ser previamente acordado com o gestor da UC.

  • 20

    Acesso a Mercado: Informaes sobre a cadeia de distribuio e nfase especial no uso de redes sociais, para promover e comercializar os produtos e o destino. Aprimorar a competncias do grupo para que consigam planejar e acessar novos mercados. Tendo como base o mapa do perfil dos turistas do destino (Pesquisa da Cadeia Produtiva), pretende estabelecer estratgias de estimulo para o mercado alvo. Discusses sobre marketing integrado, melhoria da imagem do parque junto comunidade, plano de comunicao e marketing cooperado, so inerentes ferramenta.

    Plano de Marketing: Estimular a adoo de uma identidade e de valores comuns para o destino tendo o Parque como elemento central, de modo que isso seja refletido no processo de aprimoramento de produtos e na comunicao sobre o destino. Apresentar o conceito do plano de marketing com o enfoque na absoro dos valores e da identidade do Parque pelos produtos da cadeia produtiva do turismo. Espera-se gerar diretrizes para o chefe de parque e para os empresrios no que tange a incorporao de conceitos e elementos da unidade de conservao, possibilitar uma autoavaliao, ou seja, a anlise crtica dos produtos atualmente ofertados, e assim encaminhar a necessidade de melhorias.

    Terceirizao de Servios: Para permitir o melhor entendimento e conseqentemente a aproximao da cadeia produtiva com o parque, devem ser abordados os meios legais atravs dos quais uma empresa pode prestar servios dentro de uma unidade de conservao. Deve contemplar a exposio de aspectos jurdicos relacionados concesso, a permisso e a autorizao de servios, ou seja, sobre os trs tipos de contrato de terceirizao de servios com a administrao publica.

    Associativismo: Associativismo com enfoque no trabalho em rede, cooperativismo, ou seja, o estimulo e a sensibilizao dos presentes para o fortalecimento das relaes associativas e o dialogo perene. Pressupe o coletivo organizado para pensar solues comuns para o desenvolvimento do turismo, o empoderamento de lideranas e a maior representatividade do setor no destino.

    Estimulo a Negcios: Identificao e gerao de oportunidades de negcios entre os elos da cadeia produtiva do turismo no destino e destes com o Parque. A partir do mapeamento de oportunidades de negcios que possam agregar valor e diluir custos, se pretende orientar o dialogo entre os elos e o parque a fim de viabilizar e concretizar parcerias comerciais que tragam benefcios mtuos.

    Para alcanar os objetivos do projeto so propostas 7 (sete) intervenes em cada destino, no entanto, vale ressaltar que a proposta flexvel, podendo ser adequada de modo a atender s especificidades de cada realidade.

    As aes sero executadas por consultores especializados, cientes do conceito e das especificidades do projeto, com grande habilidade em facilitar e equilibrar negociaes sendo que em algumas intervenes dever haver no mnimo dois consultores em campo que conheam e dominem os assuntos propostos. Os consultores principalmente no momento inicial desta fase, na primeira ao de campo, tero a necessidade de possuir expertise para aplicar as estratgias propostas no item 2.1.1 deste documento.

    essencial ainda programar reunio de alinhamento entre SEBRAE local, gestor do parque, consultor e secretaria de turismo, antecedendo sempre todas as aes coletivas propostas abaixo, para que a abordagem e o entendimento sejam definidos em consenso e o coletivo de instituies amplie a qualidade do resultado final.

  • 21

    A tabela a seguir resume as ferramentas, temas propostos e resultados esperados de cada uma das aes:

    AO FERRAMENTAS TEMAS PROPOSTOS FONTE DE REFERNCIA E ORIENTAES RESULTADO ESPERADO

    1 Seminrio

    - projeto e seus benefcios;

    - resultados da pesquisa e do

    diagnstico;

    - estudos de caso - parques e

    turismo;

    - negociao e integrao;

    - associativismo;

    - aprimoramento de produto e

    plano de interpretao.

    Dois produtos do projeto:

    - Pesquisa Cadeia Produtiva do Turismo

    - Diagnstico e Mapeamento de Produtos

    Cadeia produtiva do turismo e parque

    cientes da situao atual do destino e

    sensibilizados em relao aos

    benefcios, oportunidades e desafios

    do projeto.

    2

    Oficina de

    trabalho

    - integrao / viso integrada;

    - parques e turismo;

    - plano de manejo;

    - aspectos jurdicos dos

    processos de concesses;

    - produtos tursticos do destino;

    - tcnicas de negociao;

    - regras de convivncia;

    - associativismo.

    - Pesquisa Cadeia Produtiva do Turismo

    - Plano de Manejo do Parque Nacional

    - MMA, Diretrizes para Visitao em Unidades

    de Conservao, 2006.

    - IBAMA / GTZ. Guia do Chefe 1997.

    - BRASIL. Lei N 9.985 de 18 de julho de 2000: Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservao e d outras providncias. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9985.htm - Mdulo Operacional do PRT Roteirizao Turstica e Apoio Comercializao (Disponvel no site do MTur)

    Aproximar os pontos de vista, alinhar

    conceitos e estabelecer o dilogo.

    Cadeia e parque sensibilizados e

    cientes da importncia do trabalho

    associativo.

  • 22

    3

    Oficina de

    trabalho

    Visita tcnica

    - plano de marketing;

    - negociao e integrao;

    - aprimoramento de produto I;

    - associativismo.

    - ABETA, Apostila do Curso de Aprimoramento

    de Produto de ecoturismo e turismo de

    aventura, 2010. Disponvel para download

    www.aventurasegura.com.br.

    - ABETA, Pesquisa do Perfil do Turista de

    Aventura e do Ecoturista no Brasil, 2010.

    Disponvel para download

    www.aventurasegura.com.br.

    - MTUR, Segmentos e o mercado. Disponvel

    no site do MTur.

    Compreenso do conceito de plano de

    interpretao, identificao dos

    valores do parque pelos atores, e

    avaliao coletiva das oportunidades

    de aprimoramento de produto dentro

    e fora da unidade de conservao.

    Cadeia e parque sensibilizados e

    cientes da importncia do trabalho

    associativo.

    4

    Oficina de

    trabalho

    Consultoria

    Individual

    - analise critica dos produtos;

    - aprimoramento de produto II;

    - associativismo.

    - ABETA, Apostila do Curso de Aprimoramento

    de Produto de ecoturismo e turismo de

    aventura, 2010. Disponvel para download

    www.aventurasegura.com.br.

    - ABETA, Pesquisa do Perfil do Turista de

    Aventura e do Ecoturista no Brasil, 2010.

    Disponvel para download

    www.aventurasegura.com.br.

    - ABETA, Plano de Comunicao Ecoturismo

    e Turismo de Aventura, 2010. Disponvel para

    download www.aventurasegura.com.br.

    Produtos aprimorados e alinhados ao

    plano de interpretao do destino e

    aos valores do parque.

    Cadeia e parque sensibilizados e

    cientes da importncia do trabalho

    associativo.

    5 Oficina de

    trabalho

    - acesso a mercado;

    - marketing cooperado;

    - valorizao do parque

    - plano de comunicao;

    - associativismo.

    - ABETA, Apostila do Curso de Acesso a

    Mercado em ecoturismo e turismo de

    aventura, 2010. Disponvel para download

    www.aventurasegura.com.br.

    - BRASIL, Ministrio do Turismo. Conceitos Bsicos e Apoio Comercializao de Produtos Segmentados. 2009. (Disponvel no site MTur)

    Atores qualificados para gesto da

    comunicao e acesso a mercado.

    Cadeia produtiva do turismo e parque

    trabalhando de forma cooperada para

    promover e comercializar o destino e

    melhorar a imagem do parque junto

    comunidade

  • 23

    Seminrio de abertura - Durao: 16 horas / 2 dias

    Trata-se da primeira ao de campo desta fase do projeto e tem como objetivo apresentar a iniciativa, assim como os

    resultados da primeira fase (pesquisa de avaliao da cadeia produtiva e diagnstico de produtos tursticos). Nesse momento ser

    importante estabelecer conexo com a prxima ao, oficina de integrao, a fim de evitar conflitos e ao mesmo tempo incentivar o

    grupo a olhar para as oportunidades e os desafios do destino.

    Para estimular a anlise crtica da realidade atual de cada territrio sobre a integrao e valorizao do parque sero

    mostrados os dados coletados a partir da pesquisa da cadeia e diagnstico dos produtos ofertados. Podem-se acrescentar informaes

    e outros estudos de caso internacionais, com exemplos prticos de sucesso nas apresentaes iniciais.

    A primeira ao desta fase tambm o momento propcio para apresentao geral do projeto para os atores dos elos da

    cadeia, que so foco de ateno deste projeto. o momento de balizar as expectativas dos participantes com os objetivos e propostas

    do projeto, com especial ateno na apresentao dos benefcios que se espera alcanar, assim como mostrar que possvel

    aprimorar os produtos e realizar um trabalho integrado que fortalea o destino atravs da valorizao do parque nacional e da

    integrao da cadeia produtiva com o parque.

    Ser apresentado ainda o tema aprimoramento de produto, assim como o conceito do plano de marketing de modo a informar

    e orientar os trabalhos futuros.

    6

    Oficina de

    trabalho ou

    Assembleia

    geral

    - associativismo

    - negociao e integrao;

    - associao amigos do parque;

    - fundo de investimentos;

    - plano estratgico.

    - BRASIL, Ministrio do Turismo. PRT mdulo 3 (instncias de governana) e mdulo 4 (Plano estratgico). (Disponvel no site MTur)

    Formalizao de associao de apoio

    ao parque e, preferencialmente,

    criao de fundo de investimentos.

    Cadeia auxiliando financeiramente o

    parque e atuando coletivamente.

    7 Seminrio

    - sistematizao dos resultados

    do projeto;

    - integrao e negociao;

    - associativismo;

    - sustentabilidade.

    Resultados do projeto firmados em

    consenso, cadeia produtiva e parques

    comprometidos com a

    sustentabilidade das aes

    cooperadas.

  • 24

    desejvel a realizao de visita tcnica aos atrativos mais relevantes da Unidade, sempre que possvel.

    Oficina de integrao parque e turismo - Durao: 24h / 3 dias

    No segundo momento o intuito focar na construo de uma viso integrada entre parques e cadeia produtiva, possibilitar

    que o parque se apresente para a cadeia e vice e versa. O gestor na unidade de conservao expe o plano de manejo e as

    oportunidades de uso pblico existentes, incluindo os aspectos relacionados aos processos de terceirizao existentes ou previstos, e

    entende com a cadeia produtiva do turismo como os produtos esto organizados na regio, abordando o que ocorre dentro e fora do

    parque. Os resultados da pesquisa e do diagnstico de produtos devem contribuir para a compreenso da cadeia produtiva.

    Durante a oficina deve-se constantemente incentivar e criar oportunidade para o dilogo entre as partes e a compreenso das

    limitaes atuais e as oportunidades de melhoria. Para que a integrao acontea, deve-se trabalhar com tcnicas de negociao

    permitindo que os atores visualizem oportunidades de negcios e conduzam reunies cooperadas para discutir agendas comuns.

    Entende-se ainda que estrategicamente seja importante nesse momento estabelecer as regras de convivncia, assim como o

    modus operandi para o desenvolvimento adequado dos trabalhos e prximas intervenes.

    Oficina de plano de marketing e aprimoramento de produto (fase I) - Durao: 24 horas / 3 dias

    Aps apresentar o conceito do plano de marketing, os atores podero identificar os valores do parque por meio de atividade

    prtica e em grupo. As informaes desenvolvidas nas atividades subsidiaro a continuidade do trabalho, principalmente o

    aprimoramento dos produtos.

    Espera-se gerar diretrizes para os chefes de parque e para os empresrios no que tange a incorporao de conceitos e

    elementos da unidade de conservao, possibilitar uma autoavaliao, ou seja, a anlise crtica dos produtos atualmente ofertados,

    assim, encaminhar a necessidade de melhorias.

    Como parte integrante ou desdobramento da oficina desejvel programar uma visita tcnica no parque com a participao

    dos gestores e dos empresrios para entender necessidades e discutir prioridades. O intuito manter o parque como ator principal e

    no como expectador do processo de aprimoramento de produto.

    Por meio das oficinas e da visita espera-se orientar os investimentos do parque na rea de uso pblico, assim como sensibilizar

    e demonstrar aos empresrios a necessidade de apoio unidade a fim de que melhorias sejam implementadas.

  • 25

    Aprimoramento de produto (fase II) - Assistncias tcnicas para grupos de empresrios ou assistncias tcnicas individuais -

    Durao: 24 horas / 3 dias

    Com a Assistncia Tcnica pretende-se realizar consultoria tcnica para aprimoramento dos produtos a empresrios agrupados

    por afinidades como microrregies, segmentos, rotas, produtos etc., inclusive com possibilidade de haver atendimentos individuais s

    empresas e ao parque. Deseja-se que os produtos incorporem os valores do parque, ou seja, que a identidade dos produtos seja

    refletida nos produtos e servios do destino.

    Neste momento, em funo das necessidades identificadas nas fases anteriores, no interesse demonstrado pelo destino e nos

    recursos disponveis para esta fase, o projeto poder trabalhar com os dois escopos de atuao: em pequenos grupos ou

    individualmente.

    Oficina de acesso a mercado - Durao: 24 horas / 3 dias

    Em uma oficina sero abordadas informaes sobre gesto sustentvel da comunicao, assim como apresentado o plano de

    comunicao do segmento de ecoturismo e turismo de aventura para subsidiar uma anlise das ferramentas e do processo de

    comunicao adotado atualmente.

    Inicia-se a abordagem do tema acesso a mercado, com informaes sobre a cadeia de distribuio e nfase especial no uso de

    redes sociais, para promover e comercializar os produtos. Discusses sobre marketing integrado, melhoria da imagem do parque junto

    comunidade, plano de comunicao e, principalmente, associativismo. Sempre estimulando uma nova maneira da cadeia se

    relacionar com o parque.

    Aqui os temas da sustentabilidade da iniciativa e criao de um fundo de investimento estaro ainda mais presentes na

    conduo do trabalho, pois entendemos que o chefe do parque somente estar envolvido se estiver contemplado de alguma forma no

    processo e visualize oportunidades para a conservao com a promoo e o estmulo demanda.

    Nesta oficina deve-se ainda realizar o acompanhamento das iniciativas de aprimoramento de produto acordadas nas fases

    anteriores com o parque, empresrios e grupos de empresrios.

  • 26

    Oficina ou Assembleia para o associativismo ou outra demanda que surgir - Durao: 24 horas / 3 dias

    O principal objetivo do projeto neste momento deve ser a sustentabilidade da iniciativa, para isto desejvel que ele atue na

    formalizao ou estruturao de uma associao de amigos do parque, na constituio do fundo de investimentos que gere recursos

    para o destino ou ainda, estabelecer um plano estratgico para o destino.

    Outras demandas podem surgir ao longo do desenvolvimento do projeto e o tema dever ser contemplado de acordo com a

    necessidade, interesse dos destinos e disponibilidade de recursos do projeto.

    Seminrio de encerramento - Durao: 16 horas / 2 dias

    Momento para sistematizar os resultados alcanados, assim como a metodologia aplicada. Trazer para discusso e consenso a

    sustentabilidade do projeto e continuidade das aes de cooperao para promoo do Parque e entorno, bem como, manuteno

    dos encaminhamentos para melhoria da atividade turstica no destino (marketing cooperado, dilogo, conservao e financiamento).

    3.1.1 ESTRATGIAS E ABORDAGENS PARA IMPLEMENTAO DAS AES

    Para assegurar o sucesso das aes de campo fundamental observar as estratgias indicadas na metodologia proposta

    inicialmente:

    NEGOCIAO E INTEGRAO - A integrao da cadeia produtiva do turismo com o parque o EIXO CENTRAL do projeto, e os

    temas negociao e integrao devem ser tratados de modo transversal e estratgico em todas as aes, pois o meio pelo qual sero

    alcanados os objetivos.

    ALINHAMENTO DE EXPECTATIVAS - O estabelecimento de comunicao e dilogo entre as partes, tendo como ponto de

    partida a compreenso e o alinhamento de expectativas, aproximao de pontos de vista, e de pensamentos dos chefes dos parques e

    da iniciativa privada.

    PRAGMATISMO E COMUNICAO DE BENEFCIOS/LIMITAES - Na execuo de todas as aes a abordagem ser

    pragmtica, com viso de futuro e foco em benefcios concretos para a cadeia produtiva e o parque. A abordagem deve ser sincera,

  • 27

    como foco no estabelecimento de uma comunicao clara de benefcios e limitaes apresentadas pelo projeto de forma

    transparente.

    EQUILIBRIO NA ABORDAGEM - O equilbrio indispensvel no processo de facilitao e moderao das reunies e oficinas,

    evitando assim que o projeto privilegie mais um dos lados do que o outro, seja a cadeia produtiva ou o parque.

    Entendemos que parte da soluo para o desenvolvimento dos destinos perpassa a mudana de posio da cadeia produtiva

    em relao ao Parque e no desenvolvimento de uma viso de parceria do parque para com a atividade turstica.

    PRODUTO E MERCADO - A metodologia tem um contedo focado em aprimoramento de produto e acesso a mercado, assegurando um forte apelo mercadolgico ao projeto, gerando o interesse dos empresrios e o seu envolvimento.

    DESENVOLVIMENTO HUMANO - Outro foco de atuao e contribuio do projeto a qualificao dos atores para participar de

    negociaes, estimulando o desenvolvimento pessoal e profissional.

    SUSTENTAO DA INICIATIVA - Durante toda a execuo do projeto os temas FUNDO DE INVESTIMENTOS E ASSOCIATIVISMO

    estaro presentes na abordagem, pois essa agenda assegurar a sustentabilidade do projeto no mdio e longo prazo.

  • 28

    Comit Gestor do Projeto

    Gesto

    Nacional

    Gesto

    Local

    Gesto

    Estadual

    Mtur

    SEBRAE Nacional

    ICMBio

    ABETA

    Secretarias Estaduais de

    Turismo Secretarias Mun. de Turismo

    Conselhos Municipais de Turismo

    Gesto Local do Projeto

    Parques Nacionais

    SEBRAE Estadual

    Comisses ABETA

    Associaes Empresariais

    Conselho Consultivo do Parque

    4. INSTNCIAS DE GOVERNANA DO PROJETO E RESPONSABILIDADES

    .

    No item 10 deste manual consta a relao e entidades que compem cada uma destas instncias assim como seus respectivos contatos.

  • 29

    A estrutura de gesto do Projeto conta com uma instncia de governana nacional, ou seja, um comit gestor responsvel por manter o foco do projeto, assim como orientar a e assegurar a unidade dos trabalhos. Esse comit gestor nacional participar da primeira ao em cada um dos destinos. Nos destinos, a responsabilidade pela execuo das aes dos SEBRAE Estaduais, os quais devem estar em estreito alinhamento com os chefes dos Parques para assegurar a adequada gesto local do projeto. Uma vez acordada a ao com o gestor do Parque essencial contatar as Secretarias Estaduais e Municipais de Turismo para articular a continuidade do projeto e requerem apoio na implementao das aes. O Parque pode colaborar efetuando a mobilizao do Conselho Consultivo da Unidade de Conservao, j a Secretarias Municipais de Turismo mobilizam o Conselho Municipal de Turismo, assim como associaes empresariais locais, de maneira a assegurar que todas as partes interessadas sejam informadas e tenham a oportunidade de participar das aes. A Abeta tambm apoiar na mobilizao das Comisses Abeta, quando existentes.

    4.1 RESPONSABILIDADES DE CADA ENTIDADE

    Abaixo so detalhadas asas principais responsabilidades de cada um dos atores envolvidos na gesto das aes.

    Consultores

    Contratados

    Elos da Cadeia Parque

    SEBRAE Estaduais

  • 30

    Ministrio do Turismo - Apoiar mobilizao dos setores governamentais junto as Secretarias de Estado de Turismo; - Acompanhar o desenvolvimento das aes no campo participando sempre que possvel; - Acompanhar os resultados; - Revisar tecnicamente os trabalhos; - Propor ajustes e correes; - Colaborar com o desenvolvimento de Estudo de Caso sobre o projeto (viso geral e institucional); - Participar de reunies de comit gestor; - Manter ateno s posturas e condutas desejveis durante as intervenes; - Apoiar institucionalmente.

    ICMBio - Manter os Chefes e equipes de gesto dos Parques Nacionais envolvidas com a iniciativa; - Acompanhar o desenvolvimento das aes no campo participando sempre que possvel; - Acompanhar os resultados; - Revisar tecnicamente os trabalhos; - Propor ajustes e correes; - Participar de reunies de comit gestor; - Manter ateno s posturas e condutas desejveis durante as intervenes; - Colaborar com o desenvolvimento do Estudo do Caso sobre o projeto (viso geral e institucional); - Apoiar institucionalmente.

    SEBRAE Nacional - Manter a iniciativa junto aos Gestores Estaduais do SEBRAE; - Finalizar e publicar o documento contendo o Estudo de Casos e a metodologia do projeto; - Acompanhar o desenvolvimento das aes no campo participando sempre que possvel; - Acompanhar os resultados; - Revisar tecnicamente os trabalhos; - Propor ajustes e correes; - Participar de reunies de comit gestor; - Apoiar institucionalmente; - Manter ateno s posturas e condutas desejveis durante as intervenes.

    ABETA

  • 31

    - Concluir os mapas e demais produtos da primeira fase do projeto; - Orientar estrategicamente e elaborar documento de apoio a execuo da segunda fase do projeto; - Avaliar e alinhar as propostas de trabalho dos cinco seminrios de abertura verificando se esto em consonncia com a proposta metodolgica e submeter validao do Comit Nacional; - Orientar os gestores locais do Projeto (SEBRAE UF) sobre as consideraes da proposta metodolgica submetida ao Comit Nacional; - Envolver as comisses Abeta regionais ou estaduais e seus associados, sempre que pertinente; - Apoiar o estabelecimento das agendas locais; - Acompanhar os resultados; - Propor ajustes e correes; - Participar de reunies de comit gestor; - Participar nas aes de campo em pelo menos: 5 seminrio de abertura e apresentar os resultados dos estudos realizados; - Contribuir com o desenvolvimento do Estudo de Caso sobre o projeto (viso geral e institucional); - Manter ateno s posturas e condutas desejveis durante as intervenes. Secretarias de Estado do Turismo - Mobilizar e comunicar os parceiros estaduais, tais como as instncias de governana locais, bem como as regionais e estaduais existentes no territrio; - Acompanhar as aes desenvolvidas no mbito do projeto, em especial os seminrios de abertura e encerramento do projeto; - Articular para que as intervenes do projeto e as adequaes de aprimoramento de produtos sejam viabilizadas; - Contribuir com o desenvolvimento do documento de Estudo de Caso (Depoimentos, pontos positivos/negativos); - Manter ateno s posturas e condutas desejveis durante as intervenes e a imparcialidade na conduo e posicionamento. Secretarias Municipais de Turismo - Mobilizar e comunicar aos parceiros municipais, tais como as Associaes Comerciais e Entidades de Classe do Turismo, os Conselhos Municipais de Turismo e outros possveis parceiros; - Articular para que as intervenes do projeto e as adequaes de aprimoramento de produtos sejam viabilizadas; - Contribuir com o desenvolvimento do documento de Estudo de Caso (Depoimentos, pontos positivos/negativos referente ao processo em seu territrio); - Manter ateno s posturas e condutas desejveis durante as intervenes e a imparcialidade na conduo e posicionamento. Chefia dos Parques Nacionais e equipes de gesto - Participar das reunies e encontros prvios com os Gestores do SEBRAE Estaduais para tomada de deciso, alinhamentos e construo conjunta do processo;

  • 32

    - Apoiar a mobilizao dos atores da cadeia produtiva do turismo, incluindo a mobilizao do Conselho Consultivo do Parque; - Realizar apresentao sobre o plano de manejo e as oportunidades de uso pblico para a cadeia produtiva; - Organizar a Visita Tcnica no Parque Nacional junto com SEBRAE Estadual; - Acompanhar e participar das aes desenvolvidas no mbito do Projeto; - Apoiar a realizao das intervenes nas questes de infraestrutura (Sala, estrutura e equipamentos, quando tais recursos estiverem disponveis em cada Unidade e for possvel sua utilizao); - Apoiar e contribuir tecnicamente nas reflexes sobre as oportunidades do Parque para fomentar a visitao turstica, bem como, formao de uma conscincia de conservao por parte dos visitantes. - Contribuir com o desenvolvimento do Estudo de Caso sobre o projeto (Depoimentos, pontos positivos/negativos referente ao processo em seu territrio); - Manter ateno s posturas e condutas desejveis durante as intervenes e a imparcialidade na conduo e posicionamento.

    SEBRAE Estaduais - Contratar os consultores para executar as aes; - Gerir a execuo da segunda fase do projeto nos destinos, sempre em consonncia com a chefia do Parque; - Manter processo de comunicao amplo e ativo com a instncia nacional, demais parceiros do projeto e com entes da cadeia produtiva durante a fase de campo; - Realizar reunies e encontros prvios com Chefia dos Parques Nacionais para tomada de deciso, alinhamentos e construo conjunta do processo; - Mobilizar os parceiros do projeto e entes da cadeia produtiva para participao nas intervenes; - Organizar as intervenes nos seus aspectos logsticos e de alinhamento tcnico com os consultores que realizaro as aes; - Apoiar a realizao das intervenes nas questes de infraestrutura (Sala, equipamentos etc.); - Acompanhar e participar das intervenes; - Articular para que as intervenes do projeto e as adequaes de aprimoramento de produtos sejam viabilizadas; - Apoiar a Chefia dos Parques Nacionais na realizao da Visita Tcnica ao parque; - Contribuir com o desenvolvimento do Estudo de Caso do projeto (Depoimentos, pontos positivos/negativos referente ao processo em seu territrio); - Propor ajustes e correes; - Participar de reunies de comit gestor, quando pertinente; - Obter autorizao de uso de imagem dos participantes das aes do projeto, para posteriormente poder utiliz-las em aes, servios ou produtos de qualquer um dos parceiros envolvidos no projeto; - Manter ateno s posturas e condutas desejveis durante as intervenes e a imparcialidade na conduo e posicionamento.

  • 33

    4.2 PLANO OPERACIONAL

    2 A mobilizao dos atores ponto de ateno constante, pois est diretamente relacionada ao sucesso do projeto.

    Atividades Desdobramentos Responsvel

    Mobilizao2

    Verificar disponibilidade de agenda do consultor contratado para programar cada interveno SEBRAE Estadual

    Contatar Lideranas (Chefe do Parque, Secretaria de Turismo Municipal e Estadual) para validar a data de realizao, tema e pauta da ao e articular a definio do local, disponibilidade de equipamentos de apoio, assim como para obter apoio das lideranas na mobilizao dos empresrios para a ao (Sugesto de inicio da articulao: 45 dias de antecedncia de cada ao).

    SEBRAE Estadual

    Comunicar ao MTUR, SEBRAE Nacional, ICMBIO de Braslia e ABETA sempre que definida a data da prxima ao.

    SEBRAE Estadual

    Enviar E-mail/Ofcio, com o modelo de convite para ser replicado, para formalizar a ao junto ao Gestor do Parque, Secretaria de Turismo Municipal e Estadual, assim como com todo comit gestor nacional. Especificar quem ser o publico alvo da ao e reforar necessidade de apoio na mobilizao.

    SEBRAE Estadual

    Encaminhar ao menos dois convites para o pblico alvo do banco de dados do SEBRAE Estadual em momentos diferentes atravs de e-mail marketing e uso de mdias sociais na internet (Sugesto: um 25 dias antes e outro 7 dias antes da ao).

    SEBRAE Estadual

    Disponibilizar agente local para efetuar a mobilizao dos atores SEBRAE Estadual

    Reforar o convite as secretarias estaduais e municipais de turismo, assim como o apoio na mobilizao dos atores.

    MTUR

    Encaminhar convite aos integrantes do Conselho Municipal de Turismo, associaes de classe e demais empresrios do turismo no destino (todos os elos da cadeia produtiva)

    Secretarias Municipais de Turismo

    Encaminhar convite ao Conselho Gestor da unidade de conservao Gestor do Parque Nacional

    Repassar convite a toda a equipe de gesto para cincia e envolvimento Chefe do Parque e Secretarias Mun. de Turismo

    Reforar o convite a Comisso ABETA Estadual ou Local ABETA

    Enviar releases sobre o Projeto e a ao para a imprensa local e regional (aps a definio das datas e local) SEBRAE Estadual

  • 34

    3 Caso as demais partes tambm tenham consideraes a tecer sobre a proposta de trabalho podero faz-lo.

    Enviar releases sobre o Projeto no destino para a divulgao via portal na internet (SEBRAE Nacional e Estadual, Prefeituras Municipais, Secretarias de Estado do Turismo, Abeta, MTur)

    SEBRAE Estadual

    Controlar o nmero de inscritos/confirmados em cada uma das aes e informando parceiros (Chefe do Parque, Secretaria de Turismo Municipal e Estadual) a fim de particip-los e incentiv-los a reforar a mobilizao.

    SEBRAE Estadual

    Planejamen-

    to

    Encaminhar o Manual de Orientaes Estratgicas, os estudos desenvolvidos na primeira fase do projeto (Pesquisa da Cadeia Produtiva e o Diagnstico de Produtos), outras bibliografias de referencia, assim como o relatrio da ultima interveno realizada no mbito do projeto, para o consultor responsvel pela ao

    SEBRAE Estadual

    Contextualizar o consultor sobre outros projetos em desenvolvimento no territrio e apontar interfaces SEBRAE Estadual

    Realizar reunio de alinhamento entre SEBRAE Estadual, Chefe do Parque e consultor contratado para definir abordagem, a proposta de metodologia e o discurso antes do incio das aes

    SEBRAE Estadual

    Realizar reunies de alinhamento com as Secretarias Municipais e Estaduais de Turismo e Meio Ambiente, sempre que pertinente

    SEBRAE Estadual

    Desenvolver proposta de trabalho em consonncia com a proposta metodolgica do projeto e os desdobramentos da ao anterior (quando pertinente)

    Consultor

    Encaminhar a proposta de trabalho desenvolvida pelo consultor para anlise do consultor estratgico, quando pertinente

    SEBRAE Estadual

    Encaminhar a proposta de trabalho finalizada para anlise do Parque Nacional e do Comit Gestor Nacional do Projeto

    SEBRAE Estadual

    Comunicar periodicamente com os atores envolvidos no projeto sobre todas as datas de interveno propostas para viabilizar sua execuo

    SEBRAE Estadual

    Analisar as propostas de interveno e retornar com consideraes (at o dia 30 de agosto de 2011) ABETA3

    Enviar a programao final aos atores do destino para apoiar na mobilizao SEBRAE Estadual

    Adaptar, organizar e imprimir Termo de Adeso ao Projeto (ANEXO IV), Lista de Presena (ANEXO I) e Ficha de Avaliao (ANEXO II) para utilizao quando da ao presencial

    SEBRAE Estadual

    Confirmar disponibilidade dos equipamentos necessrios para a ao (ex. datashow, flip chart), assim como gua e caf

    SEBRAE Estadual

    Comunicao constante com os parceiros, principalmente como o chefe do Parque SEBRAE Estadual

  • 35

    Execuo

    Realizar reunio de alinhamento com as secretarias municipais de turismo antes da ao de campo para envolve-los e empoder-los

    SEBRAE Estadual, Consultor, Gestor do Parque e entidades da instncia nacional quando presentes

    Mobilizar atores da cadeia produtiva e atores locais para participao das intervenes SEBRAE Estadual

    Realizar os eventos

    SEBRAE Estadual, consultor contratado e gestor do Parque

    Viabilizar a assinatura do termo de adeso ao Projeto, preferencialmente, na primeira ao de campo SEBRAE Estadual e Consultor

    Realizao de reunies com lideranas setoriais do turismo dos destinos para envolvimento e integrao SEBRAE Estadual

    Agendar a prxima ao com os participantes para estimular o envolvimento e participao SEBRAE Estadual

    Documentar todas as aes atravs de lista de presena, fotos e relatrios (Modelo de relatrio no ANEXO IV). Tambm possibilitar que os participantes da ao avaliem os eventos.

    SEBRAE Estadual

    Realizar ou facilitar a realizao das 7 intervenes alinhadas com a proposta metodolgica SEBRAE Estadual

    Fechamento

    Monitorar e alinhar cada programao de interveno proposta com os objetivos do projeto e realidade / necessidade da regio

    SEBRAE Estadual, consultor contratado e gestor do Parque

    Envio de carta de agradecimento aos parceiros na execuo da ao SEBRAE Estadual

    Elaborao de relatrio da ao com compilao das avaliaes efetuadas pelos participantes Consultor contratado

    Encaminhar relatrio da ao com indicao da prxima interveno para o consultor responsvel pela orientao estratgica do projeto

    SEBRAE Estadual

    Encaminhar relatrio da ao com indicao da prxima interveno para o comit gestor nacional, comit local e secretaria de estado do turismo, incluindo compilao das avaliaes e o cadastro atualizado de empresas e pessoas participantes do projeto

    SEBRAE Estadual

  • 36

    Os SEBRAE Estaduais que ainda no contrataram todos os consultores, importante que priorizem esta ao antes do inicio da mobilizao dos

    atores para os eventos.

    4.3 MOBILIZAO DO PBLICO ALVO

    A proposta de mobilizao que segue abaixo deve levar em conta as caractersticas e peculiaridades de cada destino e no devem se limitar aos tpicos abordados abaixo. As aes relacionadas com a mobilizao esto descritas no plano operacional (item 3.2) e os atores a serem mobilizado esto abaixo relacionados, conforme segue:

    Quem ser mobilizado - Parque Nacional; - Consultores contratados para execuo da ao; - Secretaria Municipal de Turismo; - Secretaria de Estado do Turismo; - Parceiros estratgicos do projeto (MTur, ICMBio, SEBRAE Nacional, ABETA entre outros). - Conselho Municipal de Turismo e Conselho da Unidade de Conservao

    Fechamento

    Registrar as principais Impresses sobre cada ao para subsidiar a elaborao de Estudo de Caso Conforme item 10 deste documento

    Envio de atestado de participao para os atores presentes nas aes SEBRAE Estadual

    Envio de releases sobre o andamento do Projeto e as aes para a impresso local e regional SEBRAE Estadual

    Divulgao via Portal na internet dos resultados (SEBRAE Nacional e Estadual, Prefeituras Municipais, Secretarias de Estado do Turismo, Abeta, MTur)

    SEBRAE Estadual

    Divulgar os Parques e seus produtos (SEBRAE Nacional e Estadual, Prefeituras Municipais, Secretarias de Estado do Turismo, Abeta, MTur)

    SEBRAE Estadual

    Realizar evento de fechamento do Projeto SEBRAE Estadual

    Elaborao e envio de um relatrio final retrospectivo do projeto com fotos, estatsticas com as avaliaes de cada interveno, bem como, com uma avaliao geral do projeto e apresentar sugesto de Plano de Continuidade das aes relacionado com outras iniciativas (projetos) na regio, encaminhamentos e atores envolvidos

    SEBRAE Estadual

  • 37

    - Lderes empresariais representantes de associaes de classe; - Todos os representantes da cadeia produtiva do Turismo;

    As mensagens (comunicao por email, fone ou outros meios) para a comunicao e mobilizao dos atores devero explorar, no mnimo, os pontos abaixo relacionados:

    O que devem conter as mensagens e contatos - Oportunidade de desenvolvimento territorial, estabelecimento e fortalecimento de parcerias; - Uma nova experincia turstica cadeia produtiva e parque integrados para aumentar a competitividade dos destinos; - Foco na melhoria do produto e no acesso a mercado; - Comunicao de benefcios (acesso a informao, mapa turstico, desenvolvimento humano, aprimoramento de produto); - Destaque dos produtos tursticos do entorno e dos Parques no site promocional do ecoturismo e turismo de aventura para o publico nacional (www.viagem-natureza.com.br) - Estudo de caso ser desenvolvido atravs do projeto referencia nacional

    A linguagem utilizada no convite e comunicados deve ser atrativa ao publico alvo. O empoderamento das pessoas deve ser foco continuo do trabalho para que o projeto no seja visto apenas como mais uma iniciativa,

    mas sim como uma oportunidade de desenvolvimento e fortalecimento da atividade turstica no destino, com vistas a obter a participao ativa do grupo na mobilizao e execuo das aes e consequentemente assegurar a sustentabilidade do trabalho.

  • 38

    4.4 FLUXO DO PLANO OPERACIONAL

  • 39

    Exec

    uo

    Fin

    aliza

    o

    Linha do tempo (observar que aes em Mobilizao/Planejamento/Execuo/Fechamento podem ocorrer concomitantemente

    - Realizar o evento a partir da metodologia aprovada

    - Viabilizar a assinatura do termo de adeso ao

    Projeto, preferencialmente, na primeira ao de campo

    - Agendar a prxima ao com os participantes para

    estimular o envolvimento e participao

    Realizar reunio de alinhamento com as

    secretarias municipais de turismo antes da

    ao de campo para envolve-los e

    empoder-los

    Incio Fim

    Documentar todas as

    aes atravs de lista de

    presena, fotos e

    relatrios (Modelo de

    relatrio no ANEXO IV).

    Tambm possibilitar que

    os participantes da ao

    avaliem os eventos.

    Envio de carta de

    agradecimento

    aos parceiros na

    execuo da

    ao

    Elaborao de

    relatrio da ao com

    compilao das

    avaliaes efetuadas

    pelos participantes

    Envio de

    atestado de

    participao

    para os atores

    presentes nas

    aes

    Envio de

    releases sobre o

    andamento do

    Projeto e as

    aes para a

    impresso local

    e regional

    Divulgao

    dos

    resultados

    Registrar as principais

    Impresses sobre cada

    ao para subsidiar a

    elaborao de Estudo de

    Caso

    Mobilizar atores da cadeia produtiva para

    participao das intervenes

    Monitorar e alinhar cada

    programao de

    interveno proposta com

    os objetivos do projeto e

    necessidade da regio

    - Realizar evento de fechamento do

    Projeto

    - Elaborar relatrio final

    - Apresentar sugesto de Plano de

    Continuidade das aes

  • 40

    5. POSTURA E REGRAS DE CONVIVNCIA

    No que tange a conduta e conduo das intervenes os moderadores e consultores devem sempre levar em considerao as estratgias e abordagens definidas na metodologia de integrao j detalhadas, que so elas: - NEGOCIAO E INTEGRAO; - DEFINIO DE EXPECTATIVAS; - PRAGMATISMO E COMUNICAO DE BENEFCIOS/LIMITAES; - EQUILIBRIO NA ABORDAGEM; - PRODUTO E MERCADO; - DESENVOLVIMENTO HUMANO e; - SUSTENTAO DA INICIATIVA.

    fundamental que todos os lideres desta iniciativa estejam conscientes do desafio inerente ao projeto visto que o assunto em pauta envolve a cadeia produtiva do turismo (setor produtivo) e os Parques Nacionais (conservao), e que por vezes as relaes existentes so conflituosas ou divergentes as quais estamos nos propondo buscar soluo ou ao menos dar um impulso nesta direo.

    Assim, muito importante que nas intervenes sejam levadas a consenso algumas regras logo na abertura de cada uma das aes de campo, a fim de que os participantes sejam envolvidos e se sintam responsveis diante seus direitos e deveres. Sugerimos que alguns pontos bsicos sejam levantados para o consentimento de todos:

    Uso da palavra com responsabilidade, respeito ao tempo e questes tratadas naquele momento; Abordagem propositiva e positiva; Reflexo sobre os valores fundamentais: -Justia; -Imparcialidade; -Honestidade; -Amor; -Prudncia; -Liberdade; -Sinceridade; e -

    Respeito.

    Recomendao:

    Recomendamos a todos que, no processo de articulao, mobilizao, negociao e implementao do projeto, atuem com sensibilidade e ateno em relao situao dos Parques Nacionais e de sua importncia para a sustentabilidade nos destinos e do projeto. Que todos tenham oportunidade de refletir com equilbrio e flexibilidade para propiciar a integrao de toda a cadeia.

    6. CRITRIOS PARA EMPRESAS APARECEREM NO MAPA Critrio mnimo

    Cadastrado junto ao Ministrio do Turismo - CADASTUR

    7. MONITORAMENTO DOS RESULTADOS DAS INTERVENES Para acompanhar os resultados dos trabalhos e orientar a proposio de correes devero ser contemplados:

  • 41

    Relatrio do consultor contratado, com apontamento dos principais resultados alcanados e abordagens recomendadas para as prximas aes.

    Relatrio de desempenho / execuo do Projeto (modelo anexo IV) Pesquisa de Satisfao dos participantes das aes, com avaliao expressa em grficos que sinalizam percentual da cadeia produtiva

    envolvida no projeto (modelo anexo II);

    Avaliao dos atores / elos da cadeia produtiva presentes em cada ao por meio da lista de presena; Principais impresses das instncias de governana.

    8. INDICADORES DE SUCESSO E MEIOS DE VERIFICAO

    INDICADOR MEIO DE VERIFICAO

    1. Envolvimento e satisfao da Cadeia Produtiva do Turismo

    Quantidade de CNPJ e empresas informais participando das aes do projeto Pesquisa de satisfao ao final das aes presenciais

    2. Envolvimento e satisfao do Parque

    Parcerias e reunies realizadas com atores da cadeia produtiva do turismo Pesquisa de satisfao ao final das aes presenciais

    3. Relacionamento da Cadeia

    Elaborao de novo mapa das relaes da cadeia produtiva do turismo ao final das aes. Contratar nova pesquisa ou estimular que na ltima ao presencial os atores locais desenvolvam um novo mapa.

    4. Aprimoramento de produtos Elaborao de novo diagnstico de produto.

    5. Fundo de Reserva criado Existncia de Fundo de Reserva com recursos para apoiar o Parque e desenvolver aes de promoo.

    6. Estabelecimento ou Fortalecimento de Instncia de Governana

    Existncia de instancia de governana e atores engajados

    7. Empresas formalizadas Nmero de empresas formalizadas no decorrer do projeto

    8. Empresas cadastradas no CADASTUR Nmero de empresas cadastradas no decorrer do projeto

    9. RISCOS DO PROJETO

  • 42

    Importante conhecer os riscos do projeto para atuar preventivamente no intuito de evitar ou minimiz-los. Abaixo esto listados alguns dos riscos j identificados:

    Priorizar demais a cadeia produtiva ou ento o parque ao longo das aes, falta de equilbrio na abordagem; Pouca adeso da cadeia produtiva do turismo; Ausncia de estimulo para o envolvimento do parque; Mudana do gestor da unidade de conservao; Descontinuidade.

    10. ELABORAO DE ESTUDO DE CASO Para registrar a experincia nos cinco destinos e as principais impresses das instituies envolvidas a cerca da implementao do projeto quando da

    execuo das aes em campo, proposta a documentao peridica de acordo com o quadro abaixo. O objetivo alimentar o estudo de caso que ser

    desenvolvido pelo SEBRAE Nacional sobre a iniciativa ao mesmo tempo em que monitorar e orientar o desenvolvimento do trabalho.

    Alm deste material que ser gerado, o resultado das avaliaes efetuadas pelos participantes das aes tambm pode contribuir para o

    desenvolvimento do estudo de caso.

    ATIVIDADE /MOMENTO

    DOCUMENTO RESPONSVEL PELA ELABORAO ENVIAR PARA QUANDO

    Reunies Memria com principais decises e encaminhamentos

    SEBRAE Estadual e consultores contratados

    Instncia Nacional 10 dias aps a reunio

    Seminrio, Oficinas e Visitas

    Relatrio da ao Consultor SEBRAE Estadual. Este encaminha para Instncia Nacional

    10 dias aps a ao

    Principais impresses sobre cada ao

    MTUR, SEBRAE Nacional, ICMBIO, ABETA, SEBRAE Estadual e Gestor do Parque (sempre que presentes)

    Instncia Nacional 6 dias aps a ao

    Trmino do

    projeto

    Principais impresses sobre o projeto

    Secretarias Municipais e Estaduais de Turismo

    SEBRAE Nacional Ao trmino do projeto fase II

    Relato da experincia com a implementao do projeto

    MTUR, SEBRAE Nacional, ICMBIO, ABETA, SEBRAE Estadual e Gestor do Parque

    SEBRAE Nacional Ao trmino do projeto fase II

  • 43

    11. CONTATOS TEIS

    11.1. INSTNCIA NACIONAL

    INSTITUIO CONTATO TELEFONE EMAIL

    Ministrio do Turismo

    Rosiane Rockenbach (61) 2023-8100 [email protected]

    Marcela Souza (61) 2023-8180 [email protected]

    Nalu Nascimento (61) 2023-8220 [email protected]

    SEBRAE Germana Magalhes (61) 3348-7283 [email protected]

    ICMBIO Benita Monteiro (61) 3341 9470 [email protected]

    Ernesto Castro (61) 3341-9443 [email protected]

    ABETA

    Gustavo Timo (31) 3261 5707 [email protected]

    Raquel Muller (31) 3261 5707 [email protected]

    Edner Brasil (31) 3261 5707 [email protected]

  • 44

    11.2 INSTNCIAS ESTADUAIS

    DESTINO INSTITUIO / CARGO CONTATO TELEFONE EMAIL

    Anavilhanas

    AMAZONASTUR Silvana Keyla Lobato (92) 2123-3803/3801 [email protected];

    SEBRAE-AM Carlos Fbio de Souza (92) 2121-4900 [email protected]

    Comisso ABETA Marinilda Mota Godde (92) 3648-0119/9128-4742 [email protected]

    Aparados da Serra

    Secretaria de Estado do Turismo RS Alvaro Machado (51) 3288-5460/5430/5431 [email protected]; [email protected];

    Secretaria de Estado do Turismo RS Brenda Espindola (51) 3288-5460/5430/5432 [email protected]

    Secretaria de Estado do Turismo SC Cesar Souza Junior (48) 3212-1901 [email protected];

    SEBRAE-RS Emerson Bittencourt Monteiro (54) 3290-4714 [email protected]

    SEBRAE-RS Vnia Fernandes (51) 32165132 / (51) 9849 1111 [email protected]

    SEBRAE SC Wilson Sanches Rodrigues (48) 3221 0856 / 9624 5877 [email protected]

    Comisso ABETA Josemar Contesini (54) 3251-1027 / 8117-1017 [email protected]

    Fernando de Noronha

    Secretrio de Estado do Turismo de PE Alberto Feitosa (81) 3182-8300 [email protected] Administrao da Ilha Coordenador de Turismo Alexandre Lopes (81) 3619 0800/ 3619 0812 [email protected]

    SEBRAE-PE Isabel Francisca (81) 2101-8471 [email protected]

    Comisso ABETA Adriana Schmidt (81) 3619-1796 adria