Manual da tigre
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MANUAL TÉCNICO TIGRE
Orientações Técnicas sobre Instalações Hidráulicas Prediais
TRADIÇÃO
QUALIDADE
CONFIANÇA
INOVAÇÃO
TECNOLOGIA
MANUAL TÉCNICO TIGREOrientações Técnicas sobre Instalações Hidráulicas Prediais
TIGRE. A qualidade por trás dos melhores projetos.
Joinville/2013
Manual Técnico
5
MANUAL TÉCNICO TIGRE
Orientações Técnicas sobre Instalações Hidráulicas Prediais
5ª. edição, junho/2013
COPYRIGHT Tigre S.A. - Tubos e Conexões
Todos os direitos de reprodução ou tradução reservados a Tigre S.A. -
Tubos e Conexões.
TIGRE S.A. – TUBOS E CONEXÕES
Rua Xavantes, 54
Joinville - SC, Brasil
CEP: 89203-900
www.tigre.com.br
M294 Manual técnico Tigre : orientações técnicas sobre instalações
hidráulicas prediais / Tigre S. A. – Joinville : Tigre, 2010.
188p. :il.
ISBN: 978-85-60873-00-5
1. Instalações hidráulicas. 2. Plásticos – Indústria – História. 3. Água – Uso.
4. Instalações hidráulicas e sanitárias. I. Tigre.
CDU: 696.1
Catalogação na publicação por: Onélia Silva Guimarães CRB-14/071
As informações técnicas contidas neste manual traduzem conhecimentos adquiridos em nossas experiências práticas ao longo dos anos. É importante frisar que os conceitos aqui emitidos são meramente elucidativos. A existência de direitos de terceiros, porventura confl itantes com as descrições e as apresentações feitas neste manual, não representa nenhum compromisso ou responsabilidade de nossa parte.É do nosso maior interesse prestar sempre os esclarecimentos necessários, avaliar sugestões e estudar as necessidades de novas aplicações dos nossos produtos.
AGRADECIMENTOS
Aos engenheiros da assistência técnica, PD&E e gerência de produtos, que com comprometimento e alto profi ssionalismo foram responsáveis
por mais este importante material técnico TIGRE.
ÍNDICEA TIGRE
A HISTÓRIA E A IMPORTÂNCIA DOS PLÁSTICOS
O CONSUMIDOR E SUA OBRA
O HABITAT HUMANO
SEU MANUAL - VEJA COMO É FACIL
SISTEMAS PREDIAIS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
ÁGUA FRIA
Sistema Predial de Água Fria
Soluções TIGRE para Sistemas Prediais de Água Fria
Dimensionamento das Instalações de Água Fria
Instruções Gerais
ÁGUA QUENTE
Sistema Predial de Água Quente
Soluções TIGRE para Sistemas Prediais de Água Quente
Dimensionamento das Instalações de Água Quente
Instruções Gerais
ESGOTO
Sistema Predial de Esgoto
Soluções TIGRE para Sistemas Prediais de Esgoto
Dimensionamento das Instalações de Esgoto
Instruções Gerais
ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM
Sistema Predial de Águas Pluviais e Drenagem
Soluções TIGRE para Sistemas Prediais de Águas Pluviais e Drenagem
Dimensionamento do Sistema de Águas Pluviais
Instruções Gerais
SOLUÇÕES PARA OS PRINCIPAIS PROBLEMAS HIDRÁULICOS
APÊNDICES
Planta Baixa e Esquemas de Instalação
Tabelas para Dimensionamento
Símbolos e Abreviaturas para Projeto
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192
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Manual Técnico
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Manual Técnico
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História
A história da TIGRE é feita de superação, inovação e de pessoas
transformando sonhos em realidade. Começou em 1941, quando
o jovem empreendedor João Hansen Júnior adquiriu uma pequena
fábrica de pentes de chifre de boi chamada “TIGRE”, localizada
em Joinville. Já no ano seguinte veio a diversifi cação - além dos
tradicionais pentes TIGRE, a empresa passava a produzir também os
cachimbos Sawa. Logo chegou ao Brasil uma das mais revolucionárias
novidades: o Plástico. Ao invés de encarar o novo material como uma
ameaça ao chifre de boi, a TIGRE passou a utilizá-lo na confecção de
pentes, piteiras, copos, pratos, brinquedos e leques. No fi nal dos anos
50, João Hansen investiu forças em um produto absolutamente novo
para a época: Tubos e Conexões de PVC para instalações hidráulicas.
O plástico para a época parecia frágil para substituir os tubos de ferro
galvanizados, mas este desafi o foi o grande combustível da TIGRE, que
a partir deste momento não parou mais de buscar o novo e usar de
criatividade para lançar no mercado as mais inovadoras ações.
A TIGRE sempre foi também modelo de Assistência Técnica inovadora
e Capacitação dos profi ssionais de seu mercado. Desde a sua criação
em 1967, as EATs - Escolas de Aperfeiçoamento TIGRE - foram um
sucesso. Em 1978 havia escolas em 15 regiões metropolitanas, além
A TIGREde unidades móveis que atuavam no interior. Os formados pela
TIGRE passaram a ser referência no mercado, sendo a preferência
das construtoras que utilizavam tubos e conexões de PVC. Com
consideráveis investimentos em pesquisa e em marketing, a TIGRE
manteve-se sempre como referência de mercado no desenvolvimento
de novos sistemas. Inclusive o conceito de “Linha Completa”, hoje já
muito difundido, foi uma inovação proposta pela TIGRE e que prevalece
até hoje em produtos de qualidade incontestável, que racionalizam a
obra e facilitam a vida do consumidor.
A TIGRE hoje
A TIGRE é a multinacional brasileira líder na fabricação de tubos,
conexões e acessórios no país e uma das maiores do mundo. Referência
nos mercados Predial, de Infraestrutura, Irrigação e Indústria, a TIGRE é
reconhecida também pela sua cultura de valorização das pessoas. Tem
nove plantas no Brasil, incluindo fábrica de pincéis (Pincéis Tigre), perfi s
de PVC (Claris) e acessórios (Plena) e 13 no exterior (Argentina (2),
Chile (3), Colômbia, Equador, Peru, Estados Unidos, Paraguai, Uruguai).
Conta com aproximadamente sete mil funcionários e fabrica mais de
450 mil toneladas de produtos anualmente. A receita bruta em 2011
foi de R$ 2,9 bilhões.
João Hansen Júnior Escola de Pintura na década de 40
Instalações da TIGRE nas décadas de 40 e 50 Instalações da TIGRE na década de 60
Unidades TIGRE - Brasil
Tigre - Joinville (SC) - Centro AdministrativoRua Xavantes, nº 54 | Bairro AtiradoresCep 89203-900 | Joinville (SC)Fone: +55 (47) 3441 5000www.tigre.com.br
Tigre - Joinville (SC) – CENTRO OPERACIONALRua dos Bororós, nº 84 | Distrito IndustrialCep 89239-290 | Fone: +55 (47) 3441 5000www.tigre.com.br
Tigre - Rio Claro (SP) Avenida Brasil, nº 4233 | Distrito IndustrialCep 13505-600 | Fone: +55 (19) 2112 9600www.tigre.com.br
Tigre - Camaçari (BA) Rua dos Pigmentos, nº 285Área Industrial Leste Complexo PetroquímicoCep 42810-000 | Fone: +55 (71) 2108 6400www.tigre.com.br
Claris portas e janelas - Indaiatuba (SP)Rua Francisco Lanzi Tancler, nº 133 | Distrito IndustrialCep 13347-370 | Fone: +55 (19) 2107 0900www.clarisportasejanelas.com.br
Pincéis Tigre - Castro (PR) - Centro Operacional Avenida Tigre, 660 | Vila Santa CruzCep 84168-215 | Fone: +55 (42) 3232 8100www.pinceistigre.com.br
Pincéis Tigre - São Paulo (SP) – EscritórioAvenida Dr. Cardoso de Melo, 1750 10º Andar - Vila Olímpia CEP: 04548-902 - São Paulo - SP Telefone: +55 (11) 2109-0300http://www.pinceistigre.com.br/
Plena acessórios - Pouso Alegre (MG) Rodovia Fernão Dias, BR 381 s/n Km 862,5 | Bairro AlgodãoCep 37550-000 | Fone: +55 (35) 2102 7100www.plenaweb.com
Tigre - Escada (PE) BR 101 Sul - Km 130 s/n | Distrito IndustrialCep 55500-000 | Fone: +55 (81) 3534 8400www.tigre.com.br
Manual Técnico
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Manual Técnico
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Unidades TIGRE - Exterior
TIGRE ARGENTINACalle 12 nº70 | Parque Industrial PilarPcia. de Buenos Aires | Pilar | Fone: +54 (2322) 4970000800 999 8447www.tigre.com.ar
TIGRE BOLÍVIA | PLASMARParque Industrial Ramón Dario Gutiérrez PI-22Santa Cruz de la Sierra | Fone: +591 (3) 346 3095www.tigre.com.bo
TIGRE PARAGUAY | TUBOPARAvenida Cacique Lambaré, 2244 c Acosta ÑúLambaré | Fone: +595 (21) 905452www.tigre.com.py
TIGRE CHILEAvenida La Montaña, 754 | Bairro Industrial los LibertadoresColina | Santiago | Fone: +56 (2) 444 3900www.tigre.cl
TIGRE USA Inc.2315 Beloit Avenue | Janesville, WisconsinZip Code 53546 | Fone: 001-608-754-4554www.tigre.com/usa
TIGRE ECUADOR | ECUATIGREPanamericana Norte km 12 ½ y El ArenalComplejo Industrial DeltaQuito | Fone: +593 (2) 242 2628www.tigre.com.ec
TIGRE PERUAv. Castanera, 1690 | San Miguel | Lima Fone: +51 1 410 6730www.tigre.com.pe
TIGRE COLOMBIA SAKm2, Via Siberia - Cota | Parque Ind. Lebbos Bodegas 7 y 8Cota | Cundinamarca | Fone: 57 1 742 6465www.tigre.com.co
TIGRE URUGUAI | TUBCONEXRuta Nacional, n° 1 | Km 46,2 | C.P.: 80.100Libertad | San Jose | Fone: (598) 3453511 | 0800 8343www.tigre.com.uy
A inovação está no DNA da TIGRE desde o seu surgimento, em
1941. Com a visão pioneira do fundador João Hansen Júnior, a TIGRE
introduziu o PVC na construção brasileira, em substituição aos canos
de ferro galvanizados. Como um dos pilares do desenvolvimento da
empresa, a inovação permeia todos os ambientes da organização. Na
TIGRE, o processo de inovação não começa somente com o surgimento
de uma nova ideia, mas com a identifi cação de uma oportunidade
e com a defi nição do que poderá ser oferecido ao mercado como a
melhor solução. Na condição de líder de mercado, a TIGRE busca,
através da proximidade e relacionamento com os profi ssionais da
construção, entender e antecipar-se às necessidades do consumidor,
desenvolvendo soluções que contribuam para aprimorar os processos
construtivos e melhorar o lugar onde as pessoas vivem.
INOVAÇÃO TIGRE PARA OS MERCADOS DE ATUAÇÃOAtravés do planejamento, gestão e controle das atividades de
pesquisa e desenvolvimento de produtos, o departamento de P&D da
TIGRE garante o suporte à expansão internacional, através da busca
de informações de mercado, especifi cações técnicas e normativas,
bem como o desenvolvimento de soluções inovadoras que visam o
atendimento a um número maior de mercados, respeitando sempre as
suas peculiaridades.
Soluções Completas
A TIGRE oferece ao mercado as linhas mais completas do segmento,
com soluções para instalações prediais, industriais, infraestrutura e
irrigação. São mais de 65 mil pontos de venda em todo o país.
Predial Soluções que racionalizam ao máximo a construção da casa própria, um dos maiores sonhos das pessoas. Da água ao esgoto, da energia elétrica à telefonia, os produtos da TIGRE reduzem o tempo, os riscos e os custos das construções.
Infraestrutura A qualidade de vida das pessoas depende da qualidade da infraestrutura do seu entorno. A TIGRE desenvolve soluções inovadoras e sustentáveis também para Infraestrutura. São sistemas completos para distribuição de água, coleta de esgoto, drenagem pluvial e dutos para linhas de energia, telecomunicações e gás.
Irrigação Os sistemas de Irrigação incorporam inovações tecnológicas voltadas para a economia de água e de energia, aumentando a produtividade do agronegócio e preservando o meio ambiente.
Indústria As aplicações industriais trazem soluções baseadas nas mais modernas tecnologias disponíveis no mundo para condução de fl uidos, levando em conta suas especifi cidades, pressão, temperatura e demais características.
Manual Técnico Manual Técnico
1110
Engenheiros de Assistência Técnica
Profi ssionais que realizam visitas técnicas a construtoras, instaladoras
e projetistas. Prestam ainda apoio a estes públicos na solução de
problemas. Os engenheiros
também atuam com palestras
técnicas em universidades,
construtoras, companhias
de saneamento, varejos e
distribuidores especializados em
atendimento às construtoras.
Para a TIGRE não existe nada mais valioso que o futuro. Por isso, a
empresa busca entender e antecipar as necessidades de seus clientes e
mercados, desenvolvendo linhas de produtos completas, competitivas,
inovadoras e de qualidade assegurada que facilitem a construção e
que considerem o ciclo de vida dos materiais, contribuindo com a
preservação ambiental e a redução dos impactos ambientais.
NA TIGRE, A INOVAÇÃO NÃO PARA
167 patentes registradas nos últimos 15 anos;
15% da receita provém de produtos lançados nos últimos 5 anos;
Cerca de 100 profi ssionais dedicados especialmente à pesquisa e
desenvolvimento;
Cerca de 1% da receita operacional bruta investida anualmente em
pesquisa e desenvolvimento, visando lançamento ou melhoria de
produtos e processos.
NO CAMINHO DA SUSTENTABILIDADE, A MARCA NA SOCIEDADE
Um dos princípios desde a sua fundação é a forma ética e responsável
de conduzir seus negócios, respeitando a diversidade cultural e os
interesses dos diversos públicos. A cada ano, inúmeras ações promovem
o desenvolvimento econômico do país, do mercado e, ao mesmo tempo,
melhoram a qualidade de vida das pessoas.
Investimento na redução do défi cit habitacional e na universalização
do saneamento;
Mais de 100 mil profi ssionais da construção civil capacitados
através de diversos cursos e palestras oferecidos gratuitamente;
Mais de 820 mil crianças e adolescentes benefi ciados em programas
direcionados à saúde, educação, esporte e cultura, patrocinados
pelo Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH) desde a sua fundação,
em 2003;
Programas de capacitação e desenvolvimento garantem
crescimento contínuo e novas oportunidades para os colaboradores
da empresa.
Em respeito ao meio ambiente, busca de forma contínua a redução
dos impactos das operações industriais, através de uso sustentável dos
recursos e do aumento da efi ciência da produção, ao mesmo tempo
em que aperfeiçoa as técnicas de avaliação, controle e tratamento de
emissões, efl uentes e resíduos.
Gestão ambiental nos processos evolutivos (ecoefi ciência);
Utilização de iluminação natural nos centros de distribuição e
galpões;
Renovação tecnológica de equipamentos para reduzir o nível de
consumo de energia elétrica;
Gerenciamento das emissões de veículos que fazem a logística dos
seus processos e produtos.
É assim que a TIGRE cresce, olhando para o amanhã. Consciente
de que inovação e sustentabilidade fazem parte do negócio. Uma
empresa que, inspirada no futuro, desenvolve soluções pioneiras no
mercado, aprimora os processos construtivos e valoriza suas pessoas
e comunidades.
UM FUTURO MELHOR, ESSA É NOSSA INSPIRAÇÃOPara movimentar o ponto de venda
SERVIÇOS AO MERCADO
Tigre Móvel*
Uma equipe de promotores de merchandising visita as revendas T IGRE
dando um verdadeiro banho de loja, com arrumação dos produtos e
instalação dos materiais de ponto de venda para vender mais!
Suporte TécnicoTeleTigre 0800 70 74 700
Atendimento técnico ao profi ssional e
consumidor para solucionar dúvidas sobre
instalação, utilização ou manutenção dos
produtos.
Ações Promocionais
A TIGRE está sempre inovando
com campanhas criativas e de
resultado, estimulando a venda
junto aos públicos da revenda e
consumidores fi nais. As campanhas
TIGRE distribuem centenas de
prêmios por todo o Brasil!
Painéis de Fachada*
A exposição cooperada em
fachadas é outro benefício
oferecido aos clientes TIGRE,
que têm acesso a diferentes
modelos de painel, conforme
perfi l e necessidade da revenda.
É exposição garantida e mais
vendas na certa!
Proximidade e bom relacionamento
Programa
de Relacionamento Mundo Tigre
O maior programa de relacionamento do setor, o Mundo Tigre oferece
benefícios e serviços exclusivos para seus participantes. Os profi ssionais
têm acesso à capacitação técnica, informações de mercado, eventos
e superpremiações. Além disso, os clientes participantes do programa
também têm acesso à um cardápio com ações exclusivas de marketing
e serviços diferenciados de atendimento para vender mais e melhor.
O objetivo do programa é criar relacionamento de valor com seus
parceiros. Faça parte deste mundo. Para saber mais, acesse: www.
mundotigre.com.br
Materiais de Ponto de Venda
Está comprovado: a comunicação no ponto de venda orienta
o consumidor, promove os produtos e faz vender mais! É
por isto que a TIGRE conta com diversas opções em
materiais de PDV adequados aos diferentes tipos de
revenda e portfólio de produtos.
Aç
A
com
res
prê
midade e bom relaacccccccccccccccccccccccionamento
ma
cionamento Mundo Tigre
Tigre Resolve
Serviço de solução de problemas para o consumidor
fi nal. O serviço é executado por instaladores
hidráulicos altamente treinados.
O contato com o cliente é feito em no máximo 36
horas após o registro no TeleTigre.
Manual Técnico Manual Técnico
1312
ATENDIMENTO COMERCIALTeleServiços
0800 70 74 900
Atendimento comercial para
informações a respeito de
preços, posição de pedidos,
saldo de entrega e condições comerciais.
SERVIÇOS ON-LINESite Completo
A TIGRE possui um site completo com todos os seus produtos. Interativo
e dinâmico, oferece informações diversas sobre os produtos da TIGRE,
como, por exemplo, as fi chas técnicas, vídeos de instalação, imagens
3D, entre outras.
Tigrão
As unidades móveis de
treinamento, ou os caminhões
Tigrão, viajam pelo Brasil
oferecendo cursos gratuitos
de capacitação para formação de
profi ssionais na área de hidráulica.
Simulador
Através do Simulador da TIGRE fi cou muito mais fácil dimensionar e
indicar produtos da TIGRE. Com esta ferramenta, que você encontra
no nosso site, é possível fazer simulações de produtos TIGRE e assim
sugerir o mais adequado para a necessidade de seu cliente.
Equipe Comercial
Atendimento personalizado através de profi ssionais de vendas
especializados. A Força de Vendas TIGRE avalia o mix de produtos na
revenda, apoia o cliente TIGRE na gestão de categoria e garante as
melhores condições para ampliar os negócios do cliente. Tudo isto com
o suporte de ações de relacionamento, capacitação e comunicação no
ponto de venda.
Tigre CAD
Ferramenta on-line integrada ao sistema BIM, que otimiza o tempo e o
trabalho de projetistas e é compatível com Autocad e Revit. Disponível
com os produtos para Sistemas de Esgoto Predial, Água Fria e Quente,
Eletricidade e Drenagem, o Tigre CAD oferece ainda benefícios como
Canal no Youtube
A TIGRE possui um canal exclusivo no Youtube com diversos vídeos de
dicas de instalação e manutenção de produtos da empresa. O canal
da TIGRE já recebeu mais de 1 milhão de visualizações. Conhecendo
um pouco mais sobre estes produtos da TIGRE, a venda será feita com
mais qualidade e segurança e ainda poderão ser fornecidas dicas de
instalação e manutenção aos clientes fi nais.
E-Tigre
A TIGRE oferece a seus clientes um portal de informações para facilitar a
gestão comercial. Com o e-Tigre é possível consultar pedidos de venda,
notas fi scais e duplicatas, tudo de um jeito muito simples e rápido.
Cadastrando-se, você já pode aproveitar os seguintes benefícios:
• Comodidade: consulta dos dados da carteira de forma on-line, 24
horas, 7 dias por semana.
• Rapidez: busca das informações de forma simples, por diversos fi ltros
de pesquisa.
• Facilidade: possibilidade de exportar pedidos, notas fi scais e títulos
para PDF ou Excel.
• Integração: consulta de dados de todas as empresas do grupo TIGRE.
• Atualização: você sempre por dentro das novidades lançadas pela
TIGRE.
AGREGANDO CONHECIMENTOCursos e Palestras*
A capacitação de mercado é um dos pilares da marca TIGRE, e é por isto
que a empresa dispõe de um grupo de profi ssionais focado na realização
de palestras técnicas e cursos ministrados em revendas, associações
Centros de Treinamento*
As cidades de Joinville, Rio Claro e Rio de Janeiro contam com centros
de treinamento equipados para realização de cursos profi ssionalizantes,
de forma gratuita, que formam centenas de profi ssionais todos os anos.
T
Visita à Fábrica
Os clientes, profi ssionais técnicos
da obra e da revenda têm a
oportunidade de conhecer as
fábricas da TIGRE e ver de perto
todo o processo de fabricação
das soluções líderes de mercado.
e escolas técnicas. Os temas
abordados passam por curso
de Síndicos e Zeladores, Curso
para Mulheres, Instalações
Hidráulicas e Elétricas, entre
outros.
a inserção de modelos 3D dos produtos TIGRE dentro do projeto e a
sincronização de projetos conforme são realizadas alterações.
Peça Tigre
Com o Peça Tigre é possível criar uma lista de
produtos para orçamento e pedido de compra.
Acessando o site da TIGRE, pode-se selecionar
os produtos, gerar e imprimir a lista ou ainda
enviá-la ao seu vendedor TIGRE por e-mail.
Acesse o site www.tigre.com.br e utilize as ferramentas digitais.
Manual Técnico Manual Técnico
1514
Quem poderia imaginar que um simples saco plástico pudesse conter a
chave para se enviar seres humanos a Marte? Cientistas perceberam que
os plásticos se mostravam excelentes na proteção das mais perigosas
formas de radiação espacial. Está em desenvolvimento um novo tipo de
plástico mais resistente e mais leve do que o alumínio utilizado.
Plástico nas roupas? Isto mesmo: o nylon logo substituiu a seda no
vestuário feminino, além de fi os cirúrgicos, materiais variados como
telas de arame, guarda-chuvas e paraquedas.
A HISTÓRIA E A IMPORTÂNCIA DOS PLÁSTICOS
Além de todas estas aplicações, o plástico há mais de 50 anos tem se
mostrado a melhor matéria-pima para fabricação de tubos e conexões
para a condução de água fria, água quente, esgoto e águas pluviais,
como veremos neste manual.
Ainda podemos encontrar materiais plásticos nas embalagens dos
alimentos, nas bolsas de coleta de sangue, seringas e invólucros
de medicamentos. Por ser atóxico e ter boa resistência a produtos
químicos, o plástico é especialmente adequado para estas aplicações.
A primeira experiência registrada sobre o surgimento dos plásticos foi com o americano de origem belga Leo Hendrik Baekeland, que produziu,
em 1909, a primeira substância plástica sintética: a “baquelita”, material de excelente rigidez e resistência ao calor. Foi usada inicialmente na
fabricação de bolas de bilhar, substituindo o uso do marfi m dos elefantes neste tipo de aplicação. Após vários anos de pesquisas e descobertas,
surgiram inúmeros tipos de plásticos, que em função de suas propriedades estão presentes nas mais nobres aplicações.
Todo consumidor tem necessidades específi cas, que se refl etem no
momento da compra de qualquer produto. Para saber exatamente
o que oferecer, é necessário realizar um trabalho de pesquisa do
consumidor que se vai atender. Por exemplo, procurar conhecer se ele
está construindo ou reformando, quem está fazendo o serviço, onde
ele mora, qual o tipo de obra, quantos cômodos tem a obra. Se essa
pesquisa não acontecer, corremos o sério risco de não entendermos o
que ele de fato precisa, e ainda não nos fazermos entender. Quando
um consumidor começa uma obra nova ou reforma, geralmente não
tem experiência e nem conhecimento sobre o assunto. Por isso, é
importante sabermos orientá-lo, dedicando nossa atenção para ajudá-
lo a realizar o seu sonho de conforto, beleza e segurança. Será que
estamos preparados para isto? O que é importante sabermos para
melhor orientar os consumidores? Todo profi ssional precisa ter uma
visão sistêmica da obra. Mas o que é isto? É conhecer a obra no seu
total, todas as etapas que ela terá, saber identifi car as suas necessidades
para oferecer as melhores soluções, que irão trazer benefícios para os
usuários. Precisamos olhar o todo, e não só uma fase isoladamente.
Vamos conhecer um pouco mais sobre os tipos, padrões, funções e
fases da obra.
O CONSUMIDOR E SUA OBRA
Tipos e Padrões de Obra
Residencial
Funções da Obra
Comercial
Infraestrutura
Industrial
Horizontal
popular
Vertical popular
Horizontal
médio
Vertical médio
Horizontal luxo
Vertical luxo
Manual Técnico
17
Manual Técnico
16
Como é que a água chega até as nossas casas? Para onde ela vai
depois que é utilizada? Nas cidades existe todo um sistema que capta
a água das fontes naturais, como represas e rios, e ela vai para uma
Estação de Tratamento de Água, onde passa por diversos processos que
a tornam própria para o uso humano.
Após passar pela ETA, é encaminhada até os reservatórios das cidades
e é distribuída para a população através de uma rede de tubulações
subterrâneas, que vai até as residências, comércios e indústrias. Após
ser utilizada, a água é captada e conduzida através das tubulações de
esgoto prediais.
O HABITAT HUMANO
Projeto:Nele, os desejos do consumidor são transformados em algo concreto, por isso é a fase mais importante da obra, na qual se garante a especifi cação dos produtos que serão aplicados nas fases seguintes.
Infraestrutura:Nesta fase é realizada toda a preparação do terreno: aterros, cortes, a construção do barracão para guardar os materiais que serão utilizados na execução da obra, etc. É nesta etapa que é feito também o pedido das ligações provisórias de água e energia elétrica, necessários para o andamento da obra.
Fundação:São os alicerces da edifi cação, que são as estacas, sapatas, vigas baldrames, etc.
Estrutura:São as vigas, colunas e lajes que formam a estrutura da obra.
Vedações:É o que chamamos de fechamento e divisão dos cômodos da edifi cação, normalmente de alvenaria, de concreto ou ainda de placas de gesso acantonado chamadas de Dry Wall.
Cobertura:É a construção da cobertura da edifi cação (telhados, etc).
Acabamento:É a fi nalização da obra: revestimento cerâmico, pintura, instalação dos aparelhos sanitários (vaso sanitário, lavatório), instalação do sistema de coleta de águas pluviais.
NÃO SUSTENTÁVEL
Fases da Obra:
Manual Técnico Manual Técnico
1918
O MANUAL TÉCNICO TIGRE foi produzido para servir como um guia
prático que vai ajudar você na solução de problemas na área de
instalações hidráulicas e sanitárias prediais. Escrito de forma simples
e acessível e bem ilustrado, é fácil e agradável de se ler. É composto
de páginas completas de textos, fi guras, desenhos técnicos e fotos,
tudo feito para aprimorar a sua formação profi ssional. Está subdividido
em 7 capítulos, que tratam dos conceitos básicos de hidráulica e
saneamento, as soluções TIGRE para instalações prediais de água fria,
quente, esgoto, águas pluviais e drenagem, dimensionamento prático
dos sistemas hidráulicos, instruções técnicas conforme as normas
brasileiras e dicas práticas baseadas em nossa experiência.
Veja como é fácil consultá-lo:
Índice
Cada uma das capas dos capítulos deste manual possui uma cor de
referência no rodapé para você localizar facilmente o assunto que
deseja conhecer:
Dicas do HufenO “Seu” Hufen é o especialista da TIGRE em instalações de água
quente, fria, esgoto e tudo mais relacionado aos produtos TIGRE.
Para aproveitar seu conhecimento e experiência, ele trouxe para este
manual várias dicas e lembretes importantes sobre obras e projetos.
SEU MANUAL - VEJA COMO É FÁCIL
Conceitos Fundamentais
Água Fria
Água Quente
Esgoto
Águas Pluviais e Drenagem
Soluções para os principais
problemas hidráulicos
Apêndice
Em muitas cidades brasileiras, este esgoto pode ser conduzido até
um sistema individual de esgoto que basicamente despeja-o no
meio ambiente, passando por um processo de fi ltragem bem restrito.
Esta falta de tratamento vem apresentando prejuízos para o meio
ambiente – contaminação dos solos e lençóis freáticos – e para a
sociedade – doenças, desnutrição, etc. A esse sistema denominamos
NÃO SUSTENTÁVEL. Em um sistema sustentável, este esgoto sai dos
ramais prediais e é coletado por uma rede pública de tubulações até
uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), onde recebe o tratamento
adequado antes de ser lançado na natureza.
SUSTENTÁVELAproveite as dicas do Hufen!
Manual Técnico
20
TIGRE na internetA TIGRE tem uma surpresa pra você na internet! As etapas de instalação
de produtos que você encontra neste manual também podem ser vistas
nos catálogos e Fichas Técnicas e, ainda, nos vídeos disponíveis em
nosso site: www.tigre.com.br
Sempre que você encontrar a imagem abaixo, consulte nosso site!
www.tigre.com.br
Planta Baixa e Esquemas de Instalação
Traz as plantas baixas de instalações hidráulicas e desenhos em corte,
detalhando a instalação de vários dispositivos que compõem o sistema
hidráulico. Também acompanha a relação dos produtos utilizados.
Soluções para os principais problemas hidráulicos
Conteúdo exclusivo que reúne os principais problemas hidráulicos das
obras. Para cada problema, você encontra as suas causas prováveis, o
que deve ser verifi cado e como solucioná-los.
Tabelas
As tabelas de dimensionamento dos sistemas hidráulicos que aparecem
nos exemplos práticos no seu manual também podem ser consultadas
mais rapidamente no Apêndice.
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ConceitosFundamentais
Manual Técnico
ConceitosFundamentais
Manual Técnico
Força, Pressão e Perda de Carga
Quando uma força é aplicada sobre uma área, ocorre o que chamamos
de pressão. Imagine um reservatório com 10 metros de altura,
completamente cheio de água. Qual é a força, ou pressão, que teremos
sobre o fundo deste reservatório? Será de 10 metros de força em cada
cm² do seu fundo, não importando qual seja o seu diâmetro.
Obs.: Área é uma superfície plana, geralmente medida em cm², m² ou
km², que se calcula multiplicando a medida de cada lado. Por exemplo,
para saber a área do retângulo abaixo, basta calcularmos:
A água contida em um tubo tem um determinado peso, o qual exerce
uma determinada pressão nas paredes desse tubo. Qual é essa
pressão? Olhando para os dois copos, A e B, em qual dos dois existe
maior pressão sobre o fundo? No copo A ou no copo B? A primeira
ideia que nos vem a cabeça é de que existe maior pressão no fundo
do copo A.
No entanto, se ligarmos os dois copos, como mostra a fi gura abaixo,
observaremos que os níveis permanecem exatamente os mesmos.
Isto signifi ca que: se as pressões dos copos fossem diferentes, a água
contida no copo A empurraria a água do copo B, que transbordaria.
As pressões, portanto, são iguais em ambos os copos! É isto mesmo o
que ocorre na prática. Esta experiência é chamada “Princípio dos Vasos
Comunicantes”.
Agora, se adicionarmos água no copo A, inicialmente ocorre um
pequeno aumento da altura ”hA“. O nível do copo A, então, vai
baixando aos poucos. Com a adição de água, houve um aumento de
pressão no fundo do mesmo, a qual tenderá a se igualar com a pressão
exercida pela água do copo B.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS Como podemos medir a pressão
Como vimos, pressão é uma força exercida sobre uma determinada
área. Sendo assim, sua unidade de medida é quilograma força por
centímetro quadrado - kgf/cm².
Existem outras formas de expressarmos as unidades de medida de
pressão:
Veja a correspondência destas unidades: 1 kgf/cm² é a pressão exercida
por uma coluna com 10 metros de altura, ou seja, 10 metros de coluna
d’água (m.c.a.), ou 100.000 Pa.
Se você mora em um edifício de 10 andares e alguém lhe pede para
medir a pressão na torneira do seu lavatório, como você poderia
fazer esta medição? Bastaria substituir a torneira do lavatório por um
manômetro* e efetuar a leitura. Você poderia saber qual é exatamente
o desnível entre a torneira e a superfície da água no reservatório?
Sim! Através do valor que o manômetro estaria marcando. Se este
manômetro indicasse, por exemplo, 2 kgf/cm², isto signifi caria que esta
altura é de 2 kgf/cm² x 10 = 20 metros de coluna d’água. Ou
seja, 20 metros de desnível.
m.c.a: metros de coluna d’água
Pa: Pascal
CONCLUSÃO
A pressão que a água exerce sobre uma superfície qualquer (no nosso
caso, o fundo e as paredes dos copos) só depende da altura do nível da
água até essa superfície. É o mesmo que dizer: a pressão não depende
do volume de água contido em um tubo, e sim da altura. Níveis iguais
geram pressões iguais. A pressão não depende da forma no recipiente.
Dentro do sistema de abastecimento e da instalação predial, a água
exerce uma força sobre as paredes das tubulações. A esta força damos
o nome de “pressão”. Nos prédios, o que ocorre com a pressão
exercida pela água nos diversos pontos das tubulações é o mesmo
que no exemplo dos copos. Isto é: a pressão só depende da altura do
nível da água, desde um ponto qualquer da tubulação até o nível da
água do reservatório. Quanto maior for a altura, maior será a pressão.
Se diminuirmos a altura, a pressão diminui. No esquema abaixo,
observamos que a pressão no ponto C é maior que em A, pois ali a
altura da coluna da água é maior que a coluna do ponto A.
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ConceitosFundamentais
Manual Técnico
ConceitosFundamentais
Manual Técnico
Pressão Estática, Dinâmica e de Serviço
Nas instalações prediais, devemos considerar três tipos de pressão:
Pressão estática:
Pressão da água quando ela está parada dentro da tubulação. O seu
valor é medido pela altura que existe entre, por exemplo, o chuveiro e o
nível da água no reservatório superior. Se for instalado um manômetro
no ponto do chuveiro e a altura até o nível da água no reservatório for
de 4 metros, o manômetro marcará 4 m.c.a.
Com relação à pressão estática, a norma NBR 5626 de instalações
prediais de água fria diz o seguinte:
Em uma instalação predial de água fria, em qualquer ponto, a pressão
estática máxima não deve ultrapassar 40 m.c.a. (metros de coluna
d’água). Isto signifi ca que a diferença entre a altura do nível da água
no reservatório superior e o ponto mais baixo da instalação predial
não deve ser maior que 40 metros. Como então fazer uma instalação
de água fria em um edifício com mais de 40 metros de altura? A
solução mais utilizada, por ocupar menos espaço, é o uso de válvulas
redutoras de pressão, normalmente instaladas no subsolo do prédio.
Pressão estática Pressão dinâmica Pressão de serviço
Veja esquema abaixo:
Pressão dinâmica:
É a pressão verifi cada quando a água está em movimento, que pode
ser medida também através de um manômetro. Esta pressão depende
do traçado da tubulação e dos diâmetros adotados para os tubos. O
seu valor é a pressão estática menos as perdas de carga distribuída e
localizada.
Pressão de serviço:
Esta representa a pressão máxima que podemos aplicar a um tubo,
conexão, válvula ou outro dispositivo, quando em uso normal. Neste
caso, citamos o seguinte trecho da norma NBR 5626: “o fechamento
de qualquer peça de utilização não pode provocar sobrepressão em
qualquer ponto da instalação que seja maior que 20 m.c.a. acima da
pressão estática neste ponto”. Isto quer dizer que a pressão de serviço
não deve ultrapassar a 60 m.c.a. pois é o resultado da máxima pressão
estática (40 m.c.a.) somada à máxima sobrepressão (20 m.c.a.).
É importante seguir estas recomendações para evitar danos
nas tubulações, como os casos de rompimento de conexões,
estrangulamento de tubos, etc, que trazem transtornos aos usuários.
IMPORTANTE
Alguns profi ssionais que executam instalações em prédios com
grandes alturas utilizam tubos metálicos, pensando que estes são
mais fortes e que resistem a maiores pressões. Na realidade, a norma
não faz distinção entre os materiais de fabricação das tubulações das
instalações. Dessa forma, a pressão estática máxima de 40 m.c.a. deve
ser obedecida em qualquer caso, independentemente dos materiais
dos tubos. Tanto faz se for PVC, cobre ou ferro.
Golpe de aríete
Existe um fenômeno que ocorre nas tubulações dos sistemas hidráulicos
conhecido por golpe de aríete. Este nome se originou de uma antiga
máquina de guerra utilizada para arrombar portas e muralhas. Era
formada por um tronco que tinha numa das extremidades uma peça
de bronze, semelhante a uma cabeça de carneiro. Nas instalações
hidráulicas ocorre algo semelhante quando a água, ao passar em
velocidade elevada pela tubulação, é bruscamente interrompida.
Isto provoca golpes de grande força (elevações de pressão) nos
equipamentos da instalação.
EXPLICANDO MELHOR
Se um líquido estiver passando por uma calha e de repente
interrompermos a sua passagem, seu nível subirá rapidamente,
passando a transbordar pelos lados. Se isto ocorrer dentro de um
tubo, o líquido não terá por onde escapar e provocará um aumento de
pressão contra as paredes do tubo, causando sérias consequências na
instalação.
Situação 1 - Válvula fechada: temos apenas a pressão estática da
rede (pressão normal).
Situação 2 - Válvula aberta: a água começa a descer, aumentando
gradativamente sua velocidade dentro do tubo. A pressão contra as
paredes se reduz ao máximo.
Situação 3 - Fechamento rápido da válvula: ocorre interrupção
brusca da água, causando violento impacto sobre a válvula e demais
equipamentos, além de vibrações e fortes pressões na tubulação.
Alguns tipos de válvulas de descarga e registros de fechamento rápido
provocam o efeito do golpe de aríete.
O que se deve fazer para reduzir os golpes de aríete?
Utilizar válvulas de fechamento lento. Existem algumas marcas de
válvulas de descarga que possuem dispositivos antigolpe de aríete, que
tornam o fechamento da válvula mais suave. Principalmente em prédios,
é preferível utilizar caixas de descarga, pois além de consumirem menor
quantidade de água, não provocam golpe de aríete.
Em locais com válvulas já instaladas, procure antes verifi car se é possível
regulá-las para que fechem lentamente. Caso não seja possível, opte
pela troca desta válvula.
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ConceitosFundamentais
Manual Técnico
ConceitosFundamentais
Manual Técnico
Perda de Carga
Inicialmente afi rmamos que só podemos aumentar a pressão se
também aumentarmos a altura. Como explicar o fato de que podemos
aumentar a pressão em um chuveiro se fi zermos o traçado da tubulação
mais reto ou aumentarmos o seu diâmetro?
Em laboratórios, pode se verifi car que o escoamento da água nos tubos
pode ser turbulento (desorganizado). Com o aumento da velocidade da
água na tubulação, a turbulência faz com que as partículas se agitem
cada vez mais e acabem colidindo entre si. Além disso, o escoamento
causa atrito entre as partículas e as paredes do tubo. Assim, as colisões
entre partículas, além do atrito entre essas partículas e as paredes dos
tubos, difi cultam o escoamento da água, gerando a perda de energia.
Podemos dizer então que “o líquido perdeu pressão”, ou seja: “houve
perda de carga”.
Tubos com paredes lisas permitem um escoamento da água com
menos turbulência, o que reduz o atrito. Ou seja, assim teremos menos
choques entre as partículas da água e, portanto, menor perda de carga.
Tubos com paredes rugosas aumentam a turbulência da água, pois
geram maior atrito. Assim, teremos mais choques entre as partículas da
água e, portanto, maior perda de carga.
É importante lembrar que na prática não há escoamento em tubulações
sem perda de carga. O que deve ser feito é reduzi-la aos níveis
aceitáveis. Os tubos de PVC, por terem paredes mais lisas, oferecem
menores perdas de carga.
Classifi cação das Perdas de Carga
Distribuída: é aquela que ocorre ao longo da tubulação, pelo atrito da
água com as paredes do tubo. Quanto maior o comprimento do tubo,
maior será a perda de carga. Quanto menor o diâmetro, maior também
será a perda de carga.
Localizada: nos casos em que a água sofre mudanças de direção,
como nos joelhos, reduções, tês, ocorre ali uma perda de carga
chamada de “localizada”. Isto é fácil de entender se pensarmos que
nestes locais há uma grande turbulência concentrada, a qual aumenta
os choques entre as partículas da água.
É por isto que quanto maior for o número de conexões em um trecho
de tubulação, maior será a perda de pressão neste trecho ou perda de
carga, diminuindo a pressão ao longo da rede.
1- Supondo que o registro esteja fechado, em qual nível
estará a água no tubo 1?
A ( ) B ( ) C ( )
Resposta: pelo princípio dos vasos comunicantes, o nível da água do
tubo 1, estando o registro fechado, estará no mesmo nível da água do
reservatório, ou seja, na letra B.
2- Abrindo-se o registro, o nível da água irá para:
A ( ) B ( ) C ( )
Resposta: se o registro for aberto, ocorrerá um movimento da água
pelo tubo e, consequentemente, haverá choques e atritos entre as
partículas da água entre si, e com as paredes da tubulação.
De E até D, o escoamento sofrerá perda de carga distribuída, devido
ao comprimento da tubulação. A perda de carga localizada se dará nos
joelhos 45° existentes no trecho E e D.
Em outras palavras, haverá uma perda de carga na rede. Isto ocorrendo,
a pressão tenderá a diminuir no ponto D, reduzindo-se então o nível
de água do ponto B para o ponto C. Ou seja, o nível da água baixará
para o ponto C.
Diferenças entre as siglas DN e DE
Muitas vezes vemos em catálogos ou em apostilas técnicas as siglas
DN ou DE. Mas o que elas signifi cam? A sigla DN signifi ca Diâmetro
Nominal, ou seja, é apenas um diâmetro de referência dos tubos e
conexões. Ele não representa o diâmetro exato da peça. Já o DE, ou
Diâmetro Externo, representa exatamente o diâmetro externo de
determinada peça, como mostra a fi gura abaixo.
Obs.: Nas conexões, o diâmetro externo é medido pelo lado interno das
bolsas, pois é ali que se encaixa o diâmetro externo dos tubos.
TRADIÇÃO
QUALIDADE
CONFIANÇA
INOVAÇÃO
TECNOLOGIA
SistemaÁGUA FRIA
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Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
Sistemas de Distribuição
Distribuição Direta: a água vem diretamente da rede pública de
abastecimento para o sistema predial, sem o uso de reservatório.
Este sistema é mais econômico, porém a edifi cação corre o risco de
fi car sem água nas eventuais faltas de abastecimento público. Deve
ser utilizado apenas onde a concessionária garanta o abastecimento
contínuo.
Historicamente a rede pública submete os sistemas prediais a
pressões maiores do que as previstas, diminuindo seu desempenho.
Recomendamos evitar esta situação ou prover a instalação de válvulas
que reduzem estas pressões, com autorização da concessionária.
Distribuição Indireta sem Bombeamento/por Gravidade:
quando utiliza-se reservatório superior para alimentar o sistema
predial. Neste caso, a garantia de abastecimento contínuo de água é
maior, porém em alguns locais a pressão na rede da concessionária não
é sufi ciente para fazer a água chegar ao reservatório.
É formado pelas tubulações, reservatórios, dispositivos de utilização e
outros componentes que permitem o abastecimento de água fria e o
uso de cada um dos pontos de consumo, como: chuveiros, lavatórios,
bacias sanitárias, banheiras, etc.
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA Sistemas de Abastecimento
Existem três sistemas atualmente utilizados para o abastecimento das
edifi cações:
Público: a alimentação da edifi cação é feita através de rede de água
da concessionária.
Particular: a alimentação é feita através de fontes como poços
artesianos, etc.
Misto: onde utiliza-se o sistema de abastecimento público e particular
ao mesmo tempo. Neste caso, o órgão que gerencia recursos hídricos
deve ser consultado.
Ramal predial normalmenteexecutado de PVC, porém, devido a
grandes variações de pressão da redepública, recomendava utilizar tubos
e conexões de CPVC.
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Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
MOTOBOMBA
ATENÇÃO: A escolha do conjunto motobomba, do diâmetro da tubulação e demais dispositivos necessários devem ser baseados em projeto de instalações.
Tratamento da ÁguaAntes de chegar nas casas, prédios, comércios, etc, a água que é fornecida pelas concessionárias (sistema público) é captada das fontes naturais e
passa por um tratamento adequado que tem a importante fi nalidade de torná-la própria para o consumo humano. Este tratamento é feito nas Estações
de Tratamento de Água - ETA. Vamos ver como elas funcionam.
COMO FUNCIONA UMA ETA:A água, antes de chegar aos reservatórios de nossas casas, é captada na superfície (em barragens, rios e lagos) e passa por uma série de etapas que
irão purifi cá-la, para que possa ser consumida. As águas retiradas da superfície são tratadas nas chamadas ETAs (Estações de Tratamento de Água).
Podemos dizer que estas etapas de tratamento são: coagulação, decantação, fi ltração e desinfecção, como mostra o desenho.
1) A água é bombeada até um tanque, onde se processam as fases do
tratamento. Na fase de coagulação, é adicionado um produto químico
chamado “sulfato de alumínio” na água bruta do tanque. O sulfato
provoca uma atração entre as impurezas que estão suspensas na água,
o que vai formando pequenos fl ocos.
2) À medida que esses fl ocos vão fi cando mais pesados, tendem a se
depositar no fundo, tornando então a água mais clara. Esta é a fase
de decantação.
3) A água, a seguir, passa por outro processo, chamado de fi ltração,
e que nada mais é do que um fi ltro que retém os fl ocos que não
decantaram, as bactérias e demais impurezas em suspensão na água.
4) Por último, na etapa de desinfecção, é adicionado o cloro, que tem
a propriedade de eliminar as bactérias que ainda conseguiram passar
pelos fi ltros. Essas bactérias, que são pequeninos seres vivos, muitos
dos quais nos causam graves doenças, são mortas pela ação do cloro.
Após estas quatro fases, a água tratada é bombeada por meio de uma
tubulação denominada de adutora de água tratada, e é conduzida até
um grande reservatório. A este reservatório, normalmente localizado
em um morro próximo, é ligada outra tubulação, que conduzirá a água
até as nossas casas. Essa tubulação, chamada de rede de distribuição,
passa por debaixo de todas as ruas e avenidas da cidade.
Em frente a cada um dos prédios, residências e comércios, é efetuada
uma ligação a outro tubo de pequeno diâmetro e que é denominado
de ramal predial. Este tubo está ligado diretamente ao hidrômetro que
é responsável por medir o consumo de água da edifi cação. Depois, a
tubulação segue até alimentar o reservatório, que se encarregará de
abastecer as torneiras, máquinas de lavar roupas, chuveiros, através da
rede predial de distribuição. Nestes trechos eventualmente enterrados,
sugerimos o uso de curvas de raio longo e recomendamos que a vala e
reaterro sejam executados com esmero.
Rede Predial de Distribuição O conjunto de tubulações que se destina a levar água aos pontos de
utilização de uma edifi cação é chamado “Rede Predial de Distribuição”.
Ela é formada pelos seguintes elementos:
1) Reservatório: tanque que
se destina a reservar a água a
ser consumida pelos usuários da
edifi cação. Deve ser coberto para
evitar a entrada de insetos ou sujeira
que possa contaminar a água.
2) Barrilete: tubulação que sai
do reservatório e se divide em
colunas de distribuição, quando o
tipo de abastecimento é indireto.
No abastecimento direto, pode ser
a tubulação que está diretamente
ligada ao ramal predial ou a fonte
particular de abastecimento.
3) Coluna de distribuição: tubulação que deriva do barrilete e
se destina a alimentar os ramais.
Distribuição Indireta com Bombeamento: utiliza-se um reservatório inferior, de onde a água é elevada até o reservatório superior, através de um conjunto motobomba acoplado às tubulações de recalque e sucção.
Distribuição Mista: parte da alimentação da rede de distribuição é feita diretamente pela rede pública de abastecimento e parte pelo reservatório superior da edifi cação.
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Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
eliminando impurezas e gorduras.
Passo 3: Distribua uniformemente o Adesivo Plástico TIGRE com um
pincel ou com o bico da própria bisnaga nas bolsas e nas pontas a
serem soldadas. Evite excesso de adesivo.
Passo 4: Encaixe de uma vez as extremidades a serem soldadas,
promovendo, enquanto encaixar, um leve movimento de rotação de ¼
de volta entre as peças, até que atinjam a posição defi nitiva. Remova
o excesso de Adesivo Plástico TIGRE e espere 1 hora para encher a
tubulação de água e 12 horas para fazer o teste de pressão.
OBSERVAÇÕES:
1) Não utilize adesivo de PVC nas roscas das conexões. Para isto existe
a Fita Veda Rosca TIGRE.
2) Para diâmetro acima de 50 mm, recomenda-se utilizar o adesivo
AQUATHERM. Nesse caso não é necessário lixar nem tampouco aplicar
Solução Preparadora.
4) Ramal: tubulação que deriva da coluna de distribuição, normalmente na horizontal, alimentando os sub-ramais.
5) Sub-ramal: trecho de tubulação que liga o ramal aos pontos de utilização.
6) Dispositivos de controle: componentes como registros de
SOLUÇÕES TIGRE PARA SISTEMAS PREDIAISDE ÁGUA FRIA
NORMAS DE REFERÊNCIA
A norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que rege a
fabricação dos tubos e conexões de PVC rígido é a NBR 5648 - Sistemas
prediais de água fria - Tubos e Conexões de PVC 6,3 , PN 750 kPa com
Junta Soldável. Para a instalação, deve ser seguida a norma NBR 5626-
Instalação Predial de Água Fria.
Execução das Juntas Soldáveis
Passo 1: Corte o tubo no esquadro utilizando arco de serra e lixe as
superfícies a serem soldadas. Observe que o encaixe deve ser bastante
justo, quase impraticável sem o adesivo plástico, pois sem pressão não
se estabelece a soldagem.
Passo 2: Limpe as superfícies lixadas com Solução Preparadora TIGRE,
Disponível nos diâmetros deDisponível nos diâmetros deDE 20 a 110 mm.DE 20 a 110 mm.
A Linha Soldável TIGRE é formada por tubos e conexões de PVC rígido,
na cor marrom, desenvolvida especialmente para a condução de água
em temperatura ambiente (20°C).
Características Técnicas
Fabricados de PVC - Cloreto de Polivinila, cor marrom;
Temperatura máxima de trabalho: 20ºC;
Diâmetros disponíveis: 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85, 110;
Pressão de serviço (a 20ºC):
- Tubos: 7,5 Kgf/cm² (75 m.c.a.)
-Conexões entre 20 e 50 mm: 7,5 Kgf/cm² (75 m.c.a.)
-Conexões entre 60 e 110mm: 10,0 kgf/cm² (100 m.c.a.);
Tubos ponta-bolsa, fornecidos em barras de 6 ou 3 metros.
Benefícios
Facilidade de instalação:
- as juntas são soldadas a frio por meio do adesivo próprio,
dispensando o uso de ferramentas e equipamentos específi cos;
- leveza do material;
Resistência à maioria dos produtos químicos (consultar TeleTigre);
Excelente durabilidade, não sofrendo corrosão.
Linha Soldável TIGRE
Veja no site www.tigre.com.br
USE ADESIVOPLÁSTICO E SOLUÇÃO
PREPARADORATIGRE
pressão e válvulas que controlam a vazão e/ou a passagem da água, sendo instalados nas colunas de distribuição, ramais e sub-ramais.
7) Dispositivos ou peças de utilização: são os registros e torneiras de banheiros, cozinhas, áreas de serviço e outros ambientes semelhantes, que nos permitem utilizar a água, sendo conectados aos sub-ramais.
Linha formada por tubos e conexões de PVC rígido, na cor branca, para
condução de água fria (20 ºC).
Características Técnicas
Fabricados de PVC - Cloreto de Polivinila, cor branca;
Temperatura máxima de trabalho: 20ºC;
Diâmetros disponíveis: ½” , ¾” , 1” , 1 ¼” , 1½” e 2”;
Pressão de serviço (a 20ºC): 7,5 Kgf/cm² (75 m.c.a.);
Tubos fornecidos em barras de 3 e 6 metros, com as pontas
roscáveis.
Além destes diâmetros, a TIGRE também fabrica 2 ½” , 3” , 4” , 5” ,
6”, porém, para aplicações diferentes das instalações prediais de
água fria. Consulte o TeleTigre (0800 70 74 700) para obter mais
informações de pressão por diâmetro, bem como recomendações de
outras linhas de produto.
Benefícios
Por terem maiores espessuras de paredes, apresentam
vantagens em instalações aparentes, contra eventuais choques
ou impactos que possam ocorrer;
O sistema Roscável facilita a desmontagem e o remanejamento
das instalações nos casos de redes provisórias;
Possui excelente resistência química.
NORMAS DE REFERÊNCIA
A norma utilizada pela TIGRE para a fabricação dos tubos e conexões
de PVC roscáveis é a pecp 34 (para tubos) e NBR 5648 (para conexões).
As roscas são fabricadas conforme NBR ISO 7/1. Para a instalação, deve
ser seguida a norma NBR 5626 - Instalação Predial de Água Fria.Linha Roscável TIGRE
Disponível nos diâmetros deDisponível nos diâmetros de½ ” a 6”½ ” a 6”
Veja no site www.tigre.com.br
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Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
IMPORTANTENão faça aperto excessivo, nem utilize ferramentas. Isto não garante vedação e rompe a conexão. Não utilize Adesivo Plástico para PVC nas roscas. Utilize sempre Tarraxas TIGRE. Os cossinetes usados para tubos de aço não devem ser utilizados nos tubos TIGRE.Não utilize outros materiais como sisal, zancão, vedajunta, etc, que poderão danifi car os tubos e conexões e ainda comprometer a potabilidade da água.
Linha PBS
Função e Aplicação
A linha PBS/F TIGRE é desenvolvida para condução de água em
temperatura ambiente (20°C), para aplicação em instalações industriais,
piscinas e obras verticais de grande porte, visto as opções de classes de
pressão e diâmetros disponíveis, além das fl anges para uso em redes
que necessitam de desmontagem para manutenção.
Benefícios
Segurança: sistema soldável que garante estanqueidade ao
sistema, e selo identifi cador de procedência.
Facilidade de instalação: junta soldável com adesivo e leveza do
material.
Operações de montagem e desmontagem facilitadas graças à
opção de junta com fl anges.
Características Técnicas
Tubos
Fabricados de PVC, com marrom;
Temperatura máxima de trabalho: 20°C;
Diâmetros disponíveis: DE 60, 75, 85, 110, 160, e 200;
Extremidades com ponta e bolsa soldável;
Classes de pressão:
Classe 12:6kgf/cm² (60 m.c.a.)
Classe 15:7,5kgf/cm² (75 m.c.a.)
Classe 20: 10kgf/cm² (100 m.c.a.)
Execução das Juntas Roscáveis
Passo 1: Para efetuar o corte no tubo, fi xe-o em uma morsa. Evite que
ele seja ovalizado, o que resultaria numa rosca imperfeita.
Passo 2: Corte o tubo no esquadro e remova as rebarbas, medindo em
seguida o comprimento máximo da rosca a ser feita, para evitar uma
rosca muito grande.
Passo 3: Encaixe o tubo na Tarraxa TIGRE pelo lado da guia, girando 1
volta para a direita e ¼ de volta para a esquerda, repetindo a operação
até que a ponta do tubo alcance o fi nal do cossinete. Desta forma se
obtém o comprimento de rosca ideal.
Passo 4: Limpe o tubo e aplique a Fita Veda Rosca TIGRE sobre os
fi letes, em favor da rosca, de tal modo que cada volta transpasse a
outra em meio centímetro, num total de 3 a 4 voltas em média. Por fi m,
rosqueie a conexão no tubo.
Execução de Junta com Flange
Passo 1: Limpe a ponta do tubo e a bolsa do fl ange com uma estopa
branca.
Passo 2: Coloque o fl ange livre no tubo, aplique o Adesivo Especial
TIGRE na bolsa do fl ange e na ponta do tubo.
Passo 3: Com o auxílio de uma peça de madeira e um martelo,
introduza o bocal do fl ange no tubo até atingir seu encosto.
Passo 4: Coloque a junta de vedação tipo o’ring na posição.
Passo 5: O alinhamento dos furos é facilmente alcançado, visto que
os fl anges são livres.
Passo 6: O aperto dos parafusos deverá ser gradual, procurando-se
fi xar sempre aquele diametralmente oposto ao fi xado.
Furação e Parafusos
Por ocasião da montagem dos fl anges, é indispensável o uso de
parafusos e arruelas de dimensões apropriadas.
Quanto à furação, apresentamos uma tabela com dimensões dos
fl anges fornecidos pela TIGRE e fabricados de acordo com a NBR 7669
da ABNT.
Sob consulta, poderão ser fornecidos outros tipos de furação, tais como
ANSI e DIN.
Fixação dos Flanges
No que se refere à fi xação, recomenda-se a observação de dois
aspectos:
Posição dos furos: a furação dos fl anges deve fi car simétrica em relação
aos eixos principais.
Aperto: o aperto dos parafusos deverá ser gradual, procurando-se fi xar
sempre aquele diametralmente oposto ao fi xado.
4140
Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
Bitola dos tubos
DE (mm)DN Ref. (pol.)
Bitola dos
fl anges ABNT
(DN)
Diâmetro
do disco
(mm)
Espessura
do disco
(mm)
Diâmetro
da furação (mm)
Quantidade
de parafusos
Diâmetro do furo
por parafuso (mm)
Bitola dos
parafusos
(mm)
60 2'' 50 165 16 125 4 20 1675 2 1/2'' 60 175 16 135 4 20 1685 3'' 75 194 17 154 4 20 16110 4'' 100 220 18,5 180 8 20 16160 6'' 150 285 24 240 8 24 20200 8'' 200 340 40 295 8 24 20
Caixas d’Água TIGRE
As Caixas d’Água TIGRE são destinadas para uso como reservatório
de água em obras residenciais e comerciais, podendo ser utilizadas
também na agricultura, piscicultura ou qualquer outra atividade que
necessite de armazenamento de água potável à temperatura ambiente.
Fabricadas de polietileno, material que proporciona às caixas
durabilidade, leveza e atoxidade, ou seja, não contaminam a água.
Características Técnicas
Matéria-prima: PEMD - Polietileno de Média Densidade.
Processo de fabricação: Rotomoldagem.
Travamento da tampa através de simples encaixe. Acompanha manual
de instalação e marcação para furação.
2.000 litros RT
1.500 litros RT
1.000 litros RT
750 litros RT
500 litros RT
310 litros RT3.000 litros RT
5.000 litros RT
BenefíciosFacilidade de instalação:- rebaixos planos na lateral, gabarito para instalação das tubulações e manual de instruções;- leveza;Facilidade de limpeza:- superfície interna lisa que evita incrustações;- sua baixa altura facilita acesso ao seu interior;Não contaminam a água, pois a matéria-prima é totalmente atóxica;Durabilidade: resiste a intempéries.
Fixar e suportar adequadamente registros e tubulações para que
não sofram os efeitos da vibração da tubulação de entrada.
O diâmetro do extravasador deve ser de 50 mm e não pode colocar
registro.
É obrigatório respeitar o gabarito de furação da Caixa d’Água,
bem como as demais ilustrações do manual de instruções que
acompanha o produto.
Volume (litros)
Modelo Espessura(mm)
Vol. Nominal(L)
Vol. Efetivo(L)
Peso com Tampa(Kg)
310 RT 2,4 310 336,1 7,5500 RT 2,4 500 522,0 10,0750 RT 2,7 750 741,5 13,81000 RT 2,8 1000 969,4 17,21500 RT 3,0 1500 1450,7 24,42000 RT 3,6 2000 1895,9 34,73000 RT 4,1 3000 3061,1 54,75000 RT 6,3 5000 5100,7 113,4
Instalação das Tubulações
As tubulações essenciais para a instalação adequada da Caixa d’Água
são:
de entrada (para alimentação da Caixa).
de saída (para distribuição da água para a edifi cação).
extravasor (para permitir escoamento de eventual excesso de
água, evitando transbordamento).
de limpeza (para escoamento da água após a limpeza da Caixa
d’Água).
1
2
3
4
Dicas do Hufen
NORMAS DE REFERÊNCIASão fabricadas de acordo com a norma NBR 14799 - Reservatório poliolefínico para água potável de volume nominal de até 2000 litros – Requisitos. E para reservatórios acima de 2000 litros, de acordo com a norma NBR 15682 – Tanque estacionário rotomoldado em polietileno (PE) para acondicionamento de águas – Requisitos.
Dimensões (mm)
Cotas 310 500 750 1000 1500 2000 3000 5000D1 1039,0 1212,0 1309,1 1440,0 1702,2 1821,5 2155,0 2334,0D2 810,3 978,3 1053,9 1145,7 1419,4 1520,3 1721,7 1823,6H1 657,6 729,2 861,7 951,4 988,5 1113,7 1380,0 1905,0H2 533,4 583,6 702,7 775 783,2 892,8 1124,1 1620,0
*Valores Aproximados
4342
Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
Instalação em locais aparentes
Caixa de 310, 500, 750, 1000, 1500, 2000, 3000 e 5000
litros:
Para a fi xação da tampa à base de assentamento, utilize tirantes
que se fi xem ao piso.
Cruze os tirantes sobre a tampa, de forma que fi quem conforme
indicado no desenho abaixo:
Base de assentamento
Os tirantes devem fi car cruzados perpendiculares um ao outro,
e se prendam aos relevos estruturais da tampa alinhando-os em
lados opostos da parte sobressalente.
Caso seja de madeira, as tábuas deverão ser de mesma espessura
e resistência, sem espaçamento entre elas e completamente
niveladas.
IMPORTANTE
A base deve ter resistência compatível com o peso da caixa cheia
(ex.: 1000 litros = 1000 kg) e deve ser maior do que o diâmetro
do fundo da caixa.
Furação
O furo para colocação da tubulação de saída deverá ser feito
sempre no rebaixo plano inferior existente na lateral da caixa,
através de serra-copo.
Ao furar, utilize a marcação correspondente à bitola do adaptador.
Sempre dê acabamento na furação executada com uma lima.
O furo para colocação da tubulação de entrada deverá ser feito
no rebaixo plano superior.
Ao furar, utilize a marcação existente considerando-a como o
centro do furo.
Base de concreto
Base de madeira Registros e Válvulas TIGRE
A TIGRE possui uma gama completa de registros para atender todas as
necessidades das obras. Veja:
REGISTRO BORBOLETA TIGRE
Registro de esfera utilizado nas ligações prediais e na tubulação de
entrada das Caixas d’Água. Fabricado de PVC nas bitolas de ½” e ¾”.
Resiste à pressão de 7,5 kgf/cm² à temperatura ambiente.
Este registro deve ser instalado com Fita Veda Rosca ou Veda Rosca
Líquido nas extremidades roscas-macho.
As tubulações ligadas ao registro devem estar alinhadas, para não
transmitir esforços mecânicos. Deve ser utilizado totalmente aberto ou
fechado, nunca semiaberto, para não danifi car as vedações. Realizar
somente aperto manual. Não deve ser embutido em paredes.
REGISTRO DE ESFERA VS TIGRE
Registro de esfera de PVC, utilizado em barriletes de prédios, tubulação
de distribuição em caixas d’água, piscinas, irrigação, máquinas de lavar,
piscicultura, saneamento, indústria, agricultura e outros. É simples e
fácil de operar, bastando dar apenas ¼ de volta.
Instalação do Registro VS
Passo 1: Determine o alinhamento da tubulação e faça a soldagem
do corpo do registro. Quando o registro for instalado em trecho largo
de tubulação, faça liras ou mudanças de direção logo após o registro,
para que ele não seja danifi cado pelo efeito da dilatação ou contração
da tubulação.
Passo 2: Coloque a porca do registro na tubulação e faça a soldagem
da extremidade do registro (colarinho).
Obs.: Cuidado ao aplicar adesivo na bolsa do corpo do registro, evitando
que o adesivo escorra para dentro e danifi que a esfera e as vedações.
Passo 3: Faça o ajuste apertando a porca com as mãos, com o registro
na posição fechada. Não use ferramentas.
Diâmetros disponíveis:
½”, ¾”.
Pressão de serviço:
Pressão máxima de 7,5 kgf/cm² (a 20ºC).
Diâmetros disponíveis:
Soldável: 20, 25, 32, 40, 50,60 mm; Roscável: ½” , ¾”, 1”, 1 ¼” , 1 ½”, 2”.
Pressão de serviço:
Até 16 kgf/cm² (diâmetros de ½” , ¾”,1”, 20, 25, 32 mm);
Até 10 kgf/cm² (diâmetros de 1¼”, 1½”, 2”, 40, 50, 60 mm).
Veja no site www.tigre.com.br
4544
Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
O registro não deve ser utilizado como união. Deve ser utilizado
totalmente aberto ou fechado, nunca semiaberto, pois isso danifi ca as
vedações. Não deve ser embutido em paredes.
REGISTRO DE ESFERA COMPACTO TIGRE
O Registro de Esfera Compacto TIGRE é simples de instalar, utilizado
para controlar o fl uxo do líquido que passa pela tubulação em
residências, barriletes de prédios, piscinas, máquinas de lavar,
piscicultura, construção naval, etc. É simples de operar, bastando dar
apenas ¼ de volta, e sem riscos de vazamento por não possuir porcas.
Instalação do Registro VS Compacto
Passo 1: Por meio de uma lixa d’água, tirar o brilho das superfícies a
serem soldadas (bolsa e ponta do tubo), objetivando aumentar a área
de ataque de adesivo.
Diâmetros disponíveis:
Soldável: 20, 25, 32, 40, 50,60 mm; Roscável: ½” , ¾”, 1”, 1 ¼”, 1 ½”, 2”.
Pressão de serviço:
Até 16 kgf/cm² (diâmetros de ½” , ¾”,1”, 20, 25, 32 mm);
Até 10 kgf/cm² (diâmetros de 1¼” , 1½”, 2” , 40, 50 ,60 mm).
Passo 2: Limpar as superfícies lixadas com Solução Preparadora TIGRE,
eliminando impurezas e gorduras. Distribuir uniformemente o Adesivo
Plástico TIGRE com pincel ou o bico da própria bisnaga nas superfícies
tratadas.
Obs.: Cuidado ao aplicar adesivo na bolsa do corpo do registro, evitando
que o adesivo escorra para dentro e danifi que a esfera e as vedações. Ao
cortar os tubos que serão unidos ao registro, não esquecer de adicionar
ao seu comprimento a medida da profundidade das bolsas do registro.
Passo 3: Encaixar as partes e remover qualquer excesso de adesivo.
O registro deve ser utilizado totalmente aberto ou fechado, nunca
semiaberto, pois isso danifi ca as vedações. Não deve ser embutido em
paredes.
REGISTRO DE CHUVEIRO TIGRE
Registro de PVC para instalações prediais de água fria, especialmente
desenvolvido para aplicação em chuveiros residenciais. A praticidade
deste registro é um de seus diferenciais: basta um giro de apenas meia
volta para abrir ou fechar a passagem da água.
É fabricado nas versões:
São 5 opções de acabamento TIGRE:
Cromado, branco, areia,
cinza e branco com detalhe
cromado.
Para facilitar a instalação na parede, ele acompanha uma
capa protetora, que contém a marcação do nível de reboco.
Caso necessário, é possível substituir o mecanismo
interno através do Kit de Reposição comercializado
separadamente.
Registros para acabamento metálico
Registros compatíveis com os acabamentos metálicos dos principais
fabricantes do mercado (Consulte a Assistência
Técnica da TIGRE para
saber quais os modelos de
acabamentos compatíveis).
Instalação do Registro de Chuveiro
Escolha o modelo de registro adequado ao tipo de tubulação de
sua instalação (soldável ou roscável) e siga a instalação conforme
orientações a seguir:
Passo 1: Faça a instalação da base do registro utilizando Adesivo
Plástico TIGRE (modelo soldável) ou Fita Veda Rosca TIGRE (modelo
roscável). Observe a fl echa indicativa do fl uxo da água sobre o corpo
do produto.
Diâmetros disponíveis:
Soldável: 20, 25 mm; Roscável: ½”, ¾”.
Pressão de serviço:
Suportam uma pressão de serviço de até 7,5kgf/cm² a 20°C, seguindo as exigências
das normas de instalações prediais.
Passo 2: O registro pode ser embutido na parede até a marcação do
reboco que existe na capa protetora. Considere esta marcação como
nível do reboco. Assim garante-se altura sufi ciente do registro para
posteriormente colocar o acabamento. A capa protetora deverá ser
retirada apenas quando for montado o acabamento do registro.
Para instalar o acabamento, siga os seguintes passos:
1. Retire a Moldura (A) e guarde o parafuso (B).
2. Encaixe a Canopla (E) e fi xe-a utilizando o Preme (D).
3. Encaixe o Volante (C) no mecanismo (F) e fi xe-o com o parafuso (B).
4. Recoloque a moldura (A) no volante (C) tomando o cuidado de
encaixar corretamente nas guias.
AB
C
D
E
4746
Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
Registro de Gaveta TIGRE
Registro de PVC para instalações prediais de água fria, usado como registro
geral em ambientes como cozinhas, banheiros, áreas de serviços, permitindo
bloqueio de fl uxo da água para manutenções na rede. É fabricado nas versões:
- Soldável: 25mm | Roscável: ¾”
Pressão de serviço: 7,5 kgf/cm² a 20°C
Instalação do Registro de Gaveta
Escolha o modelo de registro adequado ao tipo de tubulação de
sua instalação (soldável ou roscável) e siga a instalação conforme
orientações a seguir:
Passo 1: Proceda a instalação da base do registro (H) utilizando
Adesivo Plástico para PVC Tigre (modelo soldável) ou Fita Veda Rosca
(modelo roscável).
Passo 2: Baseie-se na marcação da Capa Protetora (l) para auxiliar na
determinação da profundidade de embutimento, considerando o limite
do nível do reboco.
A capa protetora deverá ser retirada apenas quando for montado o
acabamento do registro.
Para instalar o acabamento, siga os seguintes passos:
Passo 1: Retire a Moldura (A) e reserve o parafuso (B).
Passo 2: Encaixe a Canopla (E) e fi xe-se utilizando o Preme (D).
Passo 3: Encaixe o Volante (C) no mecanismo (F) e fi xe-o com o parafuso (B).
Passo 4: Recoloque a moldura (A) no volante tomando o cuidado de encaixar
corretamente nas guias.
Manutenção do Registro de Gaveta
Sendo necessária a substituição do mecanismo de acionamento, siga o
seguinte procedimento:
Passo 1: Desencaixe a Moldura (A) e reserve o parafuso (B). Em
seguida, solte o volante (C) e desrosqueie o Preme (D) para liberar a
Canopla (E).
Passo 2: Com o auxílio de uma chave de boca, solte o Castelo (G) e
saque o mecanismo danifi cado (F) da base (H).
Passo 3: Coloque o novo mecanismo no interior do registro,
obedecendo ao correto alinhamento.
Passo 4: Faça a remontagem dos demais componentes no sentido inverso.
IMPORTANTE: Ao recolocar a Moldura (A) no Volante (C), observe as
guias de encaixe.
HI
AB
CD
EF
Válvulas Ventosa, de Pé com Crivo e de Retenção TIGRE
Fabricadas de PVC, são soluções
muito mais econômicas, leves e
de simples instalação e operação
do que as existentes no mercado.
Além disso, têm elevada
durabilidade, graças à matéria-
prima da conexão e dos anéis
de vedação. Vamos conhecer
detalhadamente cada uma delas.
Obs.: É recomendado que
entre a bomba e a tubulação
seja inserido um mangote de
borracha para absorver as
vibrações da bomba.
VENTOSA TIGRE
Esta válvula serve para permitir a saída do ar que tenha fi cado ou
entrado na tubulação, principalmente nos pontos mais altos que
tenham formato de sifão invertido. Também serve para permitir a
entrada de ar onde ocorre redução de pressão em pontos altos,
facilitando o esvaziamento da tubulação. Isto evita que ela se rompa
caso haja formação de vácuo.
A válvula possui um obturador no seu interior, e é este componente que
bloqueia a saída d’água depois que o ar sai da tubulação.
Diâmetros disponíveis:
Soldável: 25, 32, 50 mm; Roscável: ¾´´, 1´´, 1½”.
Pressão de serviço:
Suportam pressão até 10 kgf/cm² a temperatura de 20°C.
OBTURADOR
VENTOSA
VÁLVULA DE RETENÇÃO
VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO
É importante lembrar sempre que, para esta válvula funcionar
perfeitamente, a rede deve ter uma pressão estática mínima de 1
m.c.a., com uma vazão de no mínimo 0,03 l/s. Ou seja, é preciso que
passe pela tubulação, a cada segundo, 0,03 litros de água. Nesta
condição, a água conseguirá empurrar o obturador da ventosa para
cima, expulsando o ar e vedando a passagem da água corretamente.
Para a derivação do ponto de instalação da válvula, utilize a conexão
“Tê” da respectiva linha e, se necessário, reduções das linhas soldável
e roscável.
Posição da Válvula
Verifi que a melhor posição para a instalação da Válvula Ventosa TIGRE,
normalmente nos pontos mais altos das tubulações. Esta válvula deve
ser usada na vertical, com a porca para cima, conforme seta indicativa
existente em seu corpo.
4948
Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
Instalação da Válvula Ventosa
Passo 1: Lixe a superfície da tubulação e a bolsa da válvula para retirar
o brilho das superfícies. Em seguida, limpe as superfícies utilizando a
Solução Preparadora TIGRE.
Passo 2: Distribua o Adesivo Plástico TIGRE primeiro na bolsa da
válvula e depois na superfície do tubo, em seguida faça o encaixe
das partes, girando-as ¼ de volta. Limpe o excesso de adesivo. Libere
a instalação para uso após 12 horas. Verifi que o funcionamento do
sistema.
Obs.: Se utilizar a versão roscável, aplique Fita Veda Rosca TIGRE na
rosca macho da tubulação. Passe três ou quatro voltas observando o
sentido dos fi os da rosca. Faça aperto manual, sem uso de ferramentas
na montagem.
USE ADESIVOPLÁSTICO PARA
PVC TIGRE
USE FITAVEDA ROSCA
TIGRE
VÁLVULA DE RETENÇÃO TIGRE
É muito utilizada nas tubulações que alimentam as caixas d’água
superiores de prédios, onde a água é bombeada. Quando a bomba
é desligada, a água que estava sendo bombeada para cima tende
a descer. A válvula automaticamente segura o retorno desta água,
evitando assim que ela cause grande impacto na bomba.
Pode ser utilizada na posição vertical e horizontal.
Nas tubulações de alimentação de reservatórios superiores com altura
acima de 20 metros, ou em tubulações horizontais que excedam a
200 metros, no caso de recalque horizontal, deve-se utilizar mais de
uma válvula. A válvula funciona somente nas instalações com pressão
mínima de 0,8 m.c.a. Caso a pressão seja menor que este valor, ela
permanecerá fechada.
Instalação da Válvula de Retenção
Esta conexão é fornecida com uma película de PVC para proteção do
seu interior no momento da aplicação do adesivo. Portanto, ele deve
ser removido somente após a instalação. Siga os mesmos passos 2 e
Diâmetros disponíveis:
Soldável: 25, 32, 40, 50, 60 mm; Roscável: ¾”, 1”, 1¼”, 1½”, 2”.
Pressão de serviço:
Suportam pressão até 10kgf/cm² à temperatura de 20ºC.
4 da instalação da Válvula Ventosa, lembrando de verifi car a melhor
posição para a instalação da Válvula de Retenção TIGRE, respeitando
o sentido de passagem da água,conforme seta indicativa no corpo da
válvula.
Retire a película protetora somente 2 minutos após a soldagem. Essa
película assegurará que não haverá escorrimento de adesivo para o
interior da válvula, o que poderia acarretar vazamentos.
VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO TIGRE
A Válvula de Pé com Crivo TIGRE é indicada para uso nas tubulações de
sucção de água em cisternas ou poços, para:
Manter o tubo de sucção cheio de água, evitando que entre ar na
bomba;
Evitar a entrada de resíduos que possam danifi car a bomba, através
do crivo.
É necessário uma pressão mínima de 0,1 kgf/cm2 para que a válvula
funcione perfeitamente,ou seja, para que haja peso sufi ciente sobre o
obturador para vedar a passagem de água.
CRIVO
Diâmetros disponíveis:
Soldável: 25, 32, 40, 50, 60 mm; Roscável: ¾”, 1”, 1¼”, 1½”, 2”.
Pressão de serviço:
Suportam pressão até 10kgf/cm², à temperatura de 20ºC.
Instalação da Válvula de Pé com Crivo
Siga os mesmos passos 2 e 3 da instalação da válvula ventosa,
lembrando de verifi car o correto posicionamento da tubulação de
sucção e da válvula, observando a seta indicativa do fl uxo da água
existente em seu corpo.
Obs.: Instale a Válvula de Pé TIGRE no mínimo a 30 cm acima do fundo
do reservatório, isto evita a sucção de impurezas ou detritos. Esta válvula
deve ser usada totalmente imersa, ou seja, debaixo d’água. Procure
fi xar a extremidade da tubulação, evitando vibrações prejudiciais ao
sistema. Libere a instalação para uso após 12 horas.
MATERIALANTICORROSIVO
30 CM
5150
Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
Dimensionamento é o ato de determinar dimensões e grandezas.
As instalações de água fria devem ser projetadas e construídas de
modo a:
Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade
sufi ciente, com pressões e velocidades adequadas para que o
sistema de tubulações e peças de utilização (chuveiro, torneiras,
etc) funcionem perfeitamente;
Preservar rigorosamente a qualidade da água do sistema de
abastecimento;
Garantir o máximo de conforto aos usuários, incluindo a redução
dos níveis de ruído nas tubulações.
O dimensionamento das instalações prediais de água fria envolve
basicamente duas etapas:
Veremos a seguir exemplos práticos sobre como dimensionar os
reservatórios e as tubulações para condução de água fria.
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
A norma que fi xa as exigências quanto à maneira e aos critérios para
projetar as instalações prediais de água fria, atendendo às condições
técnicas mínimas de higiene, economia, segurança e conforto dos
usuários, é a NBR 5626 - Instalação Predial de Água Fria.
Dimensionamento dos Reservatórios
Reservatórios Inferior e Superior
De acordo com a norma NBR 5626, existe uma maneira para defi nir o
tamanho certo dos reservatórios inferior e superior. A função da caixa
d’água é ser um reservatório para dois dias de consumo (por precaução,
para eventuais faltas de abastecimento público de água), sendo que o
reservatório inferior deve ser 3/5 e o superior 2/5 do total de consumo
para esse período. No caso de prédios, ainda deve-se acrescentar de 15
a 20% desse total para reserva de incêndio.
DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕESDE ÁGUA FRIA
Por exemplo: vamos supor um prédio com reservatório superior de 5000
litros. Neste caso teríamos 1000 litros para reserva de incêndio, ou seja:
Vamos acompanhar um exemplo para entender melhor estes cálculos.
Qual a capacidade da caixa d’água de uma residência que irá atender
5 pessoas? De acordo com a tabela de estimativa de consumo predial
diário, uma pessoa consome em média 150 litros de água por dia. Este
dado pode ser obtido através da tabela AF 01:
IMPORTANTE
Quando não se sabe quantas pessoas vão morar na casa, devemos
utilizar os dados da tabela AF 02:
dimensionamento dos reservatórios
dimensionamento das tubulações
5000 x 20% = 1000 litros5000 x 20/100 = 1000 litros
Tipo de construção Consumo médio (litros/dia)
Alojamentos provisórios 80 por pessoa
Casas populares ou rurais 120 por pessoa
Residências 150 por pessoa
Apartamentos 200 por pessoa
Hotéis (s/cozinha e s/ lavanderia) 120 por hóspede
Escolas - internatos 150 por pessoa
Escolas - semi internatos 100 por pessoa
Escolas - externatos 50 por pessoa
Quartéis 150 por pessoa
Edifícios públicos ou comerciais 50 por pessoa
Escritórios 50 por pessoa
Cinemas e teatros 2 por lugar
Templos 2 por lugar
Restaurantes e similares 25 por refeição
Garagens 50 por automóvel
Lavanderias 30 por kg de roupa seca
Mercados 5 por m² de área
Matadouros - animais de grande porte 300 por cabeça abatida
Matadouros - animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida
Postos de serviço p/ automóveis 150 por veículo
Cavalariças 100 por cavalo
Jardins 1,5 por m²
Orfanato, asilo, berçário 150 por pessoa
Ambulatórios 25 por pessoa
Creches 50 por pessoa
Ofi cinas de costura 50 por pessoa
Ambiente Número de pessoas
Dormitório 2 pessoas
Dormitório de empregado (a) 1 pessoa
5 pessoas x 150 litros/dia = 750 litros por dia de consumo de água na casa
Assim, deveremos multiplicar:
Lembrando que o reservatório deverá atender a casa por dois dias, esse
valor deverá ser multiplicado por 2. Ou seja:
Neste caso, o consumidor pode optar por uma caixa de 1500 litros, ou
uma de 1000 litros e uma segunda caixa de 500 litros.
Obs.: Recomendamos o uso do bom senso nos casos onde a capacidade
calculada da caixa ultrapassar as condições fi nanceiras do consumidor
e as condições técnicas da obra (estrutura, por exemplo), que deverá
resistir ao peso da caixa. Lembre-se que 1000 litros = 1000 kg.
Na situação do exemplo, como o cálculo foi feito para 2 dias e em
eventuais faltas de abastecimento de água o consumidor já tem por
hábito economizar água, pode-se decidir pelo uso de uma caixa de
menor capacidade, que atenda o consumo de pelo menos 1 dia, que
neste exemplo é de 750 litros. Um reservatório de 1000 litros seria o
sufi ciente.
Com base no valor calculado de 1500 litros, vamos dimensionar as
capacidades dos reservatórios inferior e superior.
Reservatório Inferior:
Para calcular o tamanho da Caixa d’Água inferior, devemos achar o
valor correspondente a 3/5 de 1500 da seguinte forma:
Nesse caso, como não se encontra no mercado uma Caixa d’Água com
esse volume, deve-se instalar a Caixa d’Água TIGRE de 1000 litros.
Reservatório Superior:
Para a caixa d’água superior, o valor que devemos encontrar é de 2/5
do consumo, ou seja, 2/5 de 1500:
Também neste caso não encontramos no mercado caixa d’Água com
600 litros, portanto deve-se instalar a Caixa d’Água TIGRE de 500 litros.
750 x 2 = 1500 litros para 2 dias de consumo para 5 moradores da casa
3 / 5 x 1500 = 900 litros
2 / 5x 1500 = 600 litros
Dimensionamento das Tubulações de Água Fria
As primeiras informações que precisamos saber para o dimensionamento
das tubulações de água fria são:
O número de peças de utilização que esta tubulação irá atender;
A quantidade de água (vazão) que cada peça necessita para
funcionar perfeitamente.
Esta quantidade de água está relacionada com um número chamado
de “peso das peças de utilização”.
Esses pesos, por sua vez, têm relação direta com os diâmetros mínimos
necessários para o funcionamento das peças. Portanto, para que
possamos determinar os diâmetros dos barriletes, colunas, ramais e
sub-ramais, devemos seguir os passos:
Passo 1: Calcule a soma dos pesos das peças de utilização para cada
trecho da tubulação. Estes pesos estão relacionados na tabela AF 03:
Passo 2: Verifi que no ábaco luneta qual o diâmetro de tubo
correspondente ao resultado desta soma:
Aparelho sanitário Peça de utilizaçãoVazão de
projeto L/sPeso
relativo
Bacia sanitária Caixa de descarga
Válvula de descarga
0,15
1,70
0,30
32
Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1
Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1
Lavadora de pratos ou de roupas
Registro de pressão 0,30 1,0
Lavatório Torneira ou misturador(água fria)
0,15 0,3
com sifão integradoMictório sem sifão cerâmico integrado
Válvula de descarga
Caixa de descarga, registro de pressão ou Válvula de descarga para mictório
0,50
0,15
2,8
0,3
Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão
0,15 pormetro de calha
0,3
Pia Torneira ou misturador (água fria)
Torneira elétrica
0,25
0,10
0,7
0,1
Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim ou lavagem em geral
Torneira 0,20 0,4
5352
Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
Exemplo:
Vamos determinar os diâmetros das tubulações da instalação da fi gura
a seguir, que ilustra uma instalação hidráulica básica de uma residência.
Temos a divisão desse sistema em vários trechos: AB, BC, DE, EF e FG.
O cálculo deve ser iniciado partindo do reservatório, ou seja, trechos AB
e DE. Vamos iniciar calculando o trecho AB e os ramais que o mesmo
atende.
Trecho AB
A vazão que passa por esse trecho é correspondente à soma dos pesos
de todas as peças alimentadas por esta tubulação, portanto: A vazão
de água que passa pelo trecho AB (1º barrilete), corresponde ao peso
da válvula de descarga que atende o vaso sanitário. Olhando na Tabela
AF 03, encontramos o peso relativo de 32.
Com esse valor, vamos procurar no ábaco luneta qual o diâmetro
indicado para o trecho AB, que neste caso corresponde a 40 mm (para
tubulação soldável) ou ou 1. ¼” (para tubulação roscável).
Trecho BC
A vazão de água que passa pelo trecho BC (coluna) é igual ao trecho
AB, pois serve ao mesmo aparelho: a válvula de descarga.
Sendo assim, o trecho BC terá o mesmo valor de peso relativo que o
trecho AB:
Também nesse caso, verifi cando no ábaco luneta, concluímos que a
tubulação indicada é de 40 mm (para tubulação soldável) ou 1.¼”
(para tubulação roscável).
Obs.: Como os diâmetros das válvulas de descarga nem sempre
acompanham os diâmetros dos tubos, a TIGRE disponibiliza adaptadores
soldáveis curtos para transição. Normalmente em residências são
utilizadas válvulas de descarga de 1.1/2”. Dessa forma, o tubo soldável
40 mm do exemplo acima pode ser interligado na válvula através de
um Adaptador Soldável Curto com Bolsa e Rosca para Registro de 40
mm x 1.1/2”, ou pode-se adotar o diâmetro de 50 mm nas tubulações,
dispensando o uso do Adaptador.
Agora partimos para o cálculo do trecho DE.
Trecho DE
Vamos calcular agora o diâmetro necessário para a tubulação do trecho
DE, ou seja, o ramal que abastecerá a ducha higiênica, lavatório, chuveiro
elétrico, máquina de lavar louça, fi ltro, pia e tanque.
Primeiramente, então, devemos somar os pesos dessas peças de
utilização, obtidos através da tabela AF 03:
Somando todos os pesos, chegamos a um total de 3,1.
Com esse valor, vamos procurar no ábaco luneta qual o diâmetro
indicado para esse trecho de tubo.
Esse número está entre 1,1 e 3,5. Portanto, os diâmetros correspondentes
são: 25 mm (para tubulação soldável) ou ¾” (para tubulação roscável)
para o trecho DE.
Cálculo dos Trechos EF e FG
A vazão de água que passa pelos trechos EF (coluna) e FG (ramal) é
igual à soma dos pesos dos aparelhos atendidos pelo trecho DE.
Peso = 32
Ducha higiênica = 0,4Torneira de lavatório = 0,3
Chuveiro elétrico = 0,1Máquina de lavar louça = 1,0Pia (torneira elétrica) = 0,1
Filtro = 0,1 Tanque = 0,7
Torneira de jardim = 0,4
Logo, pode-se utilizar o mesmo raciocínio utilizado para o cálculo
do trecho DE, onde a soma dos pesos é igual a 3,1 e o diâmetro
correspondente é de 25 mm (para tubulação soldável) ou ¾” (para
tubulação roscável).
Cálculo dos Sub-ramais
Vamos calcular agora os sub-ramais, que são os trechos de tubulação
compreendidos entre o ramal e a peça de utilização.
Para tanto, analisa-se individualmente o peso de cada peça de
utilização, verifi cando em seguida qual será o diâmetro para cada uma
no ábaco luneta:
Nota-se que todos estão compreendidos no trecho entre 0 e 1,1
no ábaco luneta. Concluímos, então, que para esses sub-ramais, o
diâmetro das tubulações deve ser 20 mm (para tubulação soldável) ou
1/2” (para tubulação roscável).
CONCLUSÃO
Para o nosso exemplo, utilizaremos os seguintes diâmetros:
Trechos AB e BC: 40 mm ou 1 1/4”
Trechos DE, EF e FG: 25 mm ou 3/4”
Sub-ramais: 20 mm ou 1/2”
Trecho EF = Trecho FG =Trecho DE
Ducha higiênica = 0,4Torneira de lavatório = 0,3
Chuveiro elétrico = 0,1Máquina de lavar louça = 1,0Pia (torneira elétrica) = 0,1
Filtro = 0,1Tanque = 0,7
Torneira de jardim = 0,4
Para situações de pequenas instalações como a que apresentamos, pode ocorrer de o diâmetro dos sub-ramais resultar em diâmetro menor que o do ramal. Nestes casos, pode-se tornar antieconômico utilizar 3 diâmetros diferentes, por duas razões:
1- Devido às sobras que normalmente ocorrem em virtude da variedade de diâmetros;2- Necessidade, nestes casos, de adquirir um maior número de conexões (reduções).
O método de cálculo aqui exemplifi cado é conhecido como método do Consumo Máximo Possível, que considera o uso de todas as peças atendidas por um mesmo ramal ao mesmo tempo.
Outra forma de se calcular o dimensionamento das tubulações é pelo método do Consumo Máximo Provável, normalmente utilizado em construções verticais. Neste método, deve-se considerar a soma dos pesos das peças que serão alimentadas por cada trecho e verifi car o diâmetro correspondente na régua a seguir:
Diâmetros de tubos de PVC rígido e vazões em função da
soma dos pesos
Dicas do Hufen
5554
Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
Estocagem
Para a estocagem deve-se procurar locais de fácil acesso e à sombra,
livre de ação direta ou de exposição direta ao sol.
Deve-se proteger o material estocado com cobertura formada por uma
grade de ripas ou estrutura de cobertura de simples desmontagem.
Assim como no transporte, os tubos não agrupados em feixes devem
ser empilhados com as pontas e as bolsas alternadas.
A primeira camada de tubos tem que estar totalmente apoiada, fi cando
livres apenas as bolsas.
Para se conseguir esse apoio contínuo, pode ser utilizado um tablado
de madeira ou caibros (em nível) distanciados a 1,50 metro um do
outro, colocados transversalmente à pilha de tubos.
Pode-se fazer um empilhamento com altura máxima de 1,50 metros,
independentemente da bitola ou da espessura dos tubos.
Outra alternativa de empilhamento que pode ser adotada é a de
camadas cruzadas, na qual os tubos são dispostos com as pontas e as
bolsas alternadas, porém, em camadas transversais.
Para estocagem das Caixas d’Água TIGRE:
O formato das caixas permite o encaixe de uma dentro da outra,
economizando espaço na estocagem. Devem ser empilhadas em
superfície plana, com no máximo 20 tampas e 15 corpos de caixa.
No exemplo anterior, vamos supor que a torneira da pia da cozinha e
o chuveiro fossem atendidos pelo mesmo ramal, e que viessem a ser
utilizados ao mesmo tempo. Para calcular este ramal, somaríamos o
peso destas 2 peças:
Tomando este valor e olhando na régua de diâmetros, encontraríamos
o diâmetro de 20 mm.
Como vimos, o resultado deste cálculo é o mesmo conforme calculado
através do método do Consumo Máximo Possível. No caso de
instalações residenciais, não existem realmente grandes diferenças que
possam gerar economia.
Porém, para obras verticais ou horizontais de grande porte, onde o
número de peças de utilização é maior, recomenda-se o uso do
Consumo Máximo Provável, pois o outro método pode resultar em
diâmetros maiores que o necessário, visto que considera a utilização de
todas as peças de um mesmo ramal ao mesmo tempo.
Ventilação da Coluna
A norma NBR 5626 diz que nos casos de instalações que contenham
válvulas de descarga, a coluna de distribuição deverá ser ventilada,
porém a TIGRE indica que seja ventilada independentemente de haver
válvula de descarga na rede.
Trata-se de um tubo vertical instalado imediatamente na saída de água
fria do reservatório. Deve-se seguir as seguintes recomendações:
O tubo de ventilação deverá estar ligado à coluna, após o registro
de passagem existente;
Ter sua extremidade superior aberta;
Estar acima do nível máximo d’água do reservatório;
Ter o diâmetro igual ou superior ao da coluna.
Para o exemplo anterior, o diâmetro do tubo ventilador deverá ser de,
no mínimo, 40 mm ou 1 ¼”.
Por que ventilar?
Caso não haja ventilação, podem ocorrer duas coisas:
1- Possibilidade de contaminação da instalação devido ao fenômeno
chamado de retrosifonagem (pressões negativas na rede, que causam
a entrada de germes através do sub-ramal do vaso sanitário, bidê ou
banheira);
2- Nas tubulações sempre ocorrem bolhas de ar, que normalmente
acompanham o fl uxo de água, causando a diminuição das vazões das
tubulações. Se existir o tubo ventilador, essas bolhas serão expulsas,
melhorando o desempenho fi nal das peças de utilização. Também no
caso de esvaziamento da rede por falta de água e, quando volta a
mesma a encher, o ar fi ca “preso”, difi cultando a passagem da água.
Neste caso a ventilação permitirá a expulsão do ar acumulado.
Chuveiro: 0,1Torneira da pia: 0,7
Total: 0,8
Dicas do Hufen
INSTRUÇÕES GERAISInstalação
Instalações Embutidas
As instalações deverão permitir fácil acesso para qualquer necessidade
de reparo e não deverá prejudicar a estabilidade da construção.
A tubulação não deverá fi car solidária à estrutura da construção,
devendo existir folga ao redor do tubo nas travessias de estruturas ou
paredes, para se evitar danos à tubulação na ocorrência de
eventuais recalques (rebaixamento da terra ou da parede após a
construção da obra).
Instalações Aparentes
Nas instalações aparentes, os tubos devem ser fi xados com braçadeiras
de superfícies internas lisas e largas, com um comprimento de contato
de no mínimo 5 cm, abraçando o tubo quase totalmente (em ângulo
de 180°).
5756
Água FriaManual Técnico
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Deve obedecer o seguinte espaçamento na posição horizontal:
Para tubos na posição vertical, deve-se colocar um suporte (braçadeira)
a cada 2 metros. Os apoios deverão estar sempre o mais próximo
possível das mudanças de direção (curvas, tês, etc.). Num sistema de
apoios, apenas um deverá ser fi xo no tubo, os demais deverão permitir
que a tubulação se movimente livremente, pelo efeito da dilatação
térmica.
Instalações Enterradas
As tubulações devem ser assentadas em terreno resistente ou sobre
base apropriada, livre de detritos ou materiais pontiagudos. O fundo
da vala deve ser uniforme. Quando for preciso regularizar o fundo,
utilize areia ou material granular. Estando o tubo colocado no seu
leito, preencha lateralmente com o material indicado, compactando-o
manualmente em camadas de 10 a 15 cm até atingir a altura da parte
superior do tubo. Complete a colocação do material até 30 cm acima
da parte superior do tubo.
A seguir, tabela de profundidade mínima de assentamento de acordo
com as cargas:
Recomendamos que a largura da vala a ser aberta para realizar o
assentamento da tubulação seja:
DN + 50 cm
Por exemplo, se você tiver uma tubulação com DN 100 (10 cm), você terá de abrir uma
vala de 10 + 50 = 60 centímetros.
Bitolas DE (mm) Tubos Soldáveis (m)
20 0,9
25 1,0
32 1,1
40 1,3
50 1,5
60 1,7
75 1,9
85 2,1
110 2,5
Bitolas DE (mm) Tubos Roscáveis (m)
½” 1,0
¾” 1,1
1 1,3
1 ¼” 1,5
1 ½” 1,6
2” 1,8
2 ½” 2,0
3” 2,1
4” 2,4
5” 2,7
6” 2,8
Cargas Profundidade “h” (m) Cargas Profundidade “h” (m)
Interior dos lotes 0,30
Passeio 0,60
Tráfego de veículos leves 0,80
Tráfego pesado e intenso 1,20
Ferrovia 1,50
Caso não seja possível executar o recobrimento mínimo, ou se a
tubulação estiver sujeita à carga de rodas, fortes compressões ou,
ainda, situada sob área edifi cada, deverá existir uma proteção
adequada, com uso de lajes ou canaletas de concreto que impeçam a
ação desses esforços sobre a tubulação.
Transposição de elementos da obra (portas, janelas)
O traçado da tubulação eventualmente precisará desviar de portas e
janelas. Estes desvios não deverão ter formato de sifão, pois este formato
causa a incidência de ar na tubulação, prejudicando o desempenho da
instalação em casos de falta de abastecimento de água.
Utilize sempre um traçado retilíneo, conforme a ilustração:
Congelamento
Nas regiões sujeitas ao congelamento de água, deve-se tomar algumas
providências para evitar o risco de rompimentos das tubulações (a
água ao congelar aumenta de volume). Uma das providências é fazer
isolamento térmico da tubulação, ou ainda esvaziá-la.
Pesos Concentrados
As conexões mais pesadas, acopladas às tubulações aparentes, devem
ser sempre apoiadas para evitar que forcem a tubulação.
Dilatação Térmica
Quando o tamanho de um material aumenta em função de variações
da temperatura, dizemos que ele se dilata termicamente. Com uma
tubulação de PVC este fenômeno também acontece.
5958
Água FriaManual Técnico
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JUNTA
JUNTA
JUNTA
Portanto, é necessário que tomemos certos cuidados: em trechos
longos de tubulações enterradas, é recomendável instalar a tubulação
em formato de “cobra”, ou seja, não muito alinhada. Desta forma, ela
terá maior fl exibilidade para absorver as possíveis dilatações.
Por exemplo, imagine que uma rede de PVC soldável foi montada numa
tarde de sol quente, para interligar uma bomba a uma caixa d’água a
500 metros de distância. Após terminar o serviço, o
encanador espera até o dia seguinte para ligar a bomba. As valas
fi caram abertas. O tubo foi colocado de forma bem alinhada, reto. No
outro dia, na ligação do registro de saída da bomba, o adaptador estava
rompido. O que aconteceu? Durante a noite a tubulação resfriou-se
com a queda da temperatura, e se retraiu, forçando o adaptador até
rompê-lo. Se a tubulação estivesse à vontade, não tão alinhada, seu
comprimento seria sufi ciente para compensar esta retração.
Liras
Para os casos de trechos
longos e aparentes, entre
dois pontos fi xos, deve-
se executar uma lira para
compensar as variações de
comprimentos da tubulação.
Vibrações em Bombas
A fi m de evitar que as tubulações de recalque possam romper-se por
fadiga, recomenda-se que entre a bomba e a tubulação seja inserido
um mangote de borracha, que irá absorver as vibrações da bomba. Isto
evitará ruídos desagradáveis e danos à estrutura do prédio.
Como calcular o consumo de Adesivo e Solução Preparadora?
O consumo de Adesivo Plástico TIGRE e Solução Preparadora TIGRE
depende da quantidade de bolsas a serem soldadas. Cada bolsa
representa o que chamamos de “junta”.
Para os tubos, consideramos 1 junta;
Para os joelhos, 2 juntas;
Para os tês, 3 juntas.
Antes de adquiri-los, é preciso calcular a quantidade certa que será
utilizada. Para isto, devemos consultar a tabela a seguir:
Veja um exemplo de cálculo, supondo que utilizaremos para uma
instalação de água fria os seguintes materiais:
1) Calcule a quantidade de juntas a serem soldadas multiplicando a
quantidade de tubos e conexões pelo número de juntas de cada peça:
Tubo soldável DN 20: 3 tubos x 1 junta = 3 juntas
Tubo soldável DN 25: 4 tubos x 1 junta = 4 juntas
Tubo soldável DN 32: 5 tubos x 1 junta = 5 juntas
Tê soldável DN 20: 10 tês x 3 juntas = 30 juntas
Tê soldável DN 32: 10 tês x 3 juntas = 30 juntas
Joelho 90º soldável DN 20: 10 joelhos x 2 juntas = 20 juntas
Joelho 90º soldável DN 25: 8 joelhos x 2 juntas = 16 juntas
Luva soldável DN 20: 5 luvas x 2 juntas = 10 juntas
Luva soldável DN 25: 5 luvas x 2 juntas = 10 juntas
Luva soldável DN 32: 3 luvas x 2 juntas = 6 juntas
2) Some o total de juntas separando por bitola:
Tubos DN 20: 3 juntas
Tubos DN 25: 4 juntas
Tubos DN 32: 5 juntas
Conexões DN 20: 60 juntas
Tê soldável: 30 juntas
Joelho 90º soldável: 20 juntas
Luva soldável: 10 juntas
Conexões DN 32: 36 juntas
Tê soldável: 30 juntas
Luva soldável: 6 juntas
3) Consulte a tabela abaixo para ver o consumo de materiais para cada
um destes diâmetros:
3 tubos soldáveis 4 tubos soldáveis5 tubos soldáveis10 tês soldáveis10 tês soldáveis10 joelhos 90º soldáveis8 joelhos 90º soldáveis5 luvas soldáveis5 luvas soldáveis3 luvas soldáveis
DN 20DN 25DN 32DN 20DN 32DN 20DN 25DN 20DN 25DN 32
Conexões DN 25: 26 juntas
Joelho 90º soldável: 16 juntas
Luva soldável: 10 juntas
Adesivo (g/junta) Sol. Preparadora
(cm³/junta)
Bitolas(DN)
Ponta Bolsade Tubo
Ponta Bolsade Conexão
Ponta Bolsa de Tubo
Ponta Bolsa de Conexão
20 2,0 1,0 3,0 2,0
25 2,0 1,0 3,0 2,0
32 3,0 2,0 3,0 3,0
40 4,0 3,0 4,0 3,0
50 4,0 3,0 6,0 4,0
60 5,0 4,0 10,0 4,0
75 13,0 5,0 11,0 7,0
85 15,0 6,0 14,0 8,0
110 17,0 15,0 17,0 8,0
Adesivo (g/junta) Sol. Preparadora
(cm³/junta)
Bitolas(DN)
Ponta Bolsade Tubo
Ponta Bolsade Conexão
Ponta Bolsa de Tubo
Ponta Bolsa de Conexão
20 2,0 1,0 3,0 2,0
25 2,0 1,0 3,0 2,0
32 3,0 2,0 3,0 3,0
40 4,0 3,0 4,0 3,0
50 4,0 3,0 6,0 4,0
60 5,0 4,0 10,0 4,0
75 13,0 5,0 11,0 7,0
85 15,0 6,0 14,0 8,0
110 17,0 15,0 17,0 8,0
20 2,0 1,0 3,0 2,0
25 2,0 1,0 3,0 2,0
32 3,0 2,0 3,0 3,0
BRAÇADEIRA APERTADA PARA APOIO FIXO
BRAÇADEIRA LIGEIRAMENTE FROUXA PARA APOIO LIVRE
4) Multiplique a quantidade de juntas do passo 2 pelo consumo de
cada bitola do passo 3:
Consumo total de Adesivo:
Tubos DN 20: 3 juntas x 2,0 = 6,0 gramas
Tubos DN 25: 4 juntas x 2,0 = 8,0 gramas
Tubos DN 32: 5 juntas x 3,0 = 15,0 gramas
Conexões DN 20: 60 juntas x 1,0 = 60 gramas
Conexões DN 25: 26 juntas x 1,0 = 26 gramas
Conexões DN 32: 36 juntas x 2,0 = 72 gramas
CONSUMO TOTAL: 187 gramas
Consumo total de Solução Preparadora:
Tubos DN 20: 3 juntas x 3,0 = 9,0 cm³
Tubos DN 25: 4 juntas x 3,0 = 12,0 cm³
Tubos DN 32: 5 juntas x 3,0 = 15,0 cm³
Conexões DN 20: 60 juntas x 2,0 = 120,0 cm³
Conexões DN 25: 26 juntas x 2,0 = 52,0 cm³
Conexões DN 32: 36 juntas x 3,0 = 108,0 cm³
CONSUMO TOTAL: 316,0 cm³
Com os valores totais, calcule a quantidade de frascos ou bisnagas que
serão necessários, dividindo a quantidade da embalagem escolhida
pela quantidade calculada:
Quantidade de frascos de Adesivo Plástico
TIGRE:
Suponhamos que escolhemos o frasco de Adesivo
Plástico de 175 gramas. Calculando, teremos:
187,0175
Consumo calculadoVolume da embalagem
= 1,06 frascos =
6160
Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
CURVA DE TRANSPOSIÇÃO TIGRE
O cruzamento de tubulações deve ser resolvido da maneira mais
prática e efi ciente possível. Para estes casos, a TIGRE oferece a Curva
de Transposição.
CURVAS TIGRE
Sempre que possível, utilize curvas ao invés de joelhos (cotovelos), pois
Na prática, deve-se adquirir 1 frasco de 175 gramas para este exemplo.
Como não é possível adquirir 1 frasco e meio, pode-se arredondar o
cálculo para 2 frascos de Solução Preparadora.
CONCLUSÃO
Teremos 1 frasco de Adesivo Plástico TIGRE de 175 gramas e 2 frascos
de Solução Preparadora TIGRE de 200 ml.
Soluções Inovadoras TIGRE
ADAPTADOR PARA CAIXA D’ÁGUA COM REGISTRO TIGRE
Esta conexão permite a ligação das tubulações de entrada e saída à
Caixa d’Água. O grande diferencial deste adaptador é que ele já possui
o registro para as manobras de abertura e fechamento, com apenas
1/4 de volta, o que economiza em conexões e torna a instalação mais
rápida e fácil.
CURVA 45O
CURVA 90O
Diâmetros disponíveis:
20, 25, 32, 40, 50 e 60 mm;
1/2”, 3/4”, 1”, 1.1/4”, 1.1/2” e 2”.
Pressão de serviço:
Suporta pressão de serviço de 7,5 kgf/cm² à temperatura de 20°C.
UNIÕES TIGRE
Permitem a execução de juntas desmontáveis, para possibilitar a
manutenção de redes através do desrosqueamento da sua porca
central.
Diâmetros disponíveis:
DN 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85, 110 mm.
Diâmetros disponíveis:
DN 20, 25, 32 mm.
Quantidade de frascos de Solução
Preparadora TIGRE:
Se escolhermos o frasco de Solução Preparadora
de 200 ml, teremos:
316,0200
Consumo calculadoVolume da embalagem
= 1,58 frascos =
UNIÃO SOLDÁVEL
UNIÃO ROSCÁVEL
Dicas do Hufen
elas oferecem menor perda de carga que os joelhos, melhorando o
fl uxo da água na tubulação.
Ao fazer reduções concentradas, procure utilizar buchas de redução
longas ao invés das curtas, pois possuem menos perda de carga.
CONEXÕES MISTAS TIGRE
As conexões mistas, também conhecidas como LR (lisa-rosca), possuem
extremidades com rosca e bolsas soldáveis. São utilizadas quando é
necessário interligar tubos roscáveis com soldáveis, ou
ainda para conectar registros e torneiras não metálicas.
Diâmetros disponíveis:
DN 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85 e 110 mm.
JOELHO 90O
TÊ
LUVA
6362
Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
JOELHO 90O
TÊ
LUVA
provocado pela introdução do metal.
LUVAS DE CORRER TIGRE
Para consertar pequenos acidentes que acontecem nas tubulações já
instaladas (soldável ou roscável), como furos por pregos ou furadeiras,
a TIGRE oferece a Luva de Correr.
Facilita a execução de reparos sem a necessidade de equipamentos.
Veja como fazer o reparo no item sobre manutenção no fi nal deste
capítulo.
Testes para recebimento das instalações
Antes da instalação ser revestida na parede, ela deve ser testada, a fi m
de verifi car possíveis pontos de vazamento ou falhas nas juntas. Deve-
se fazer o teste da seguinte forma:
a) A tubulação deverá estar limpa e cheia de água a 20°C, sem nenhum
bolsão de ar no seu interior.
b) Deve-se instalar uma bomba no ponto de utilização e injetar água
sob pressão, lentamente. Este equipamento deve possuir manômetro
para que se possa ler as pressões.
c) Segundo a NBR 5626 o valor da pressão de ensaio deve ser de 1,5
vezes o valor da pressão estática da rede. Por exemplo, se em uma
instalação temos uma pressão estática (água parada) de 24 m.c.a., a
pressão de ensaio será:
d) Alcançado o valor da pressão de ensaio, verifi que se existe algum
vazamento na tubulação. Após um período de 1 hora, a instalação
ensaiada pode ser considerada estanque, se não houver nenhum
vazamento. No caso de ser detectado vazamento, este deve ser
reparado e o ensaio deve ser repetido. Não deve ocorrer queda de
pressão durante o ensaio.
Obs.: A pressão de ensaio, conforme a norma NBR 5626, deve ser de
no mínimo 10 m.c.a.
Manutenção
Teste para detectar vazamentos
Na tubulação que leva água até a Caixa d’Água:
Deixe o registro do ramal de entrada aberto;
Feche bem todas as torneiras e não use os sanitários;
Vede todas as boias da Caixa d’Água;
Faça a leitura do hidrômetro. Após uma hora, através de uma nova
leitura, verifi que se houve alterações nos dados registrados. Em
caso afi rmativo, há vazamento no ramal alimentado diretamente
pela rede.
Diâmetros disponíveis:
Joelho e Tê: 20 x ½”, 25 x ½”, 25 x ¾”, 32 x ¾”;
Luva:20 x ½”, 25 x ½”, 25 x ¾”, 32 x 1”.
Diâmetros disponíveis:
Luva Soldável: DN 20, 25, 32, 40, 50, 60 mm;
Luva Roscável:DN 20, 25, 32, 40, 50, 60 mm.
LUVA DE CORRER SOLDÁVEL
LUVA DE CORRER ROSCÁVEL
Diâmetros disponíveis:
Joelho e Tê: 20 x ½”, 25 x ½”, 25 x ¾”, 32 x ¾”;
Luva: 20 x ½”, 25 x ½”, 25 x ¾”, 32 x 1”,
40 x 1¼”, 50 x 1½”.
24 x 1,5 = 36 m.c.a.
Ou seja: 36 m.c.a. é a pressão que o manômetro deverá marcar para
efetuarmos o teste.
Na válvula ou na caixa de descarga:
Jogue pó de café no vaso sanitário. Se o pó fi car depositado no
fundo do vaso, não há vazamento. Caso contrário, há vazamento
na válvula ou na caixa de descarga;
Outro teste é esvaziar todo o vaso sanitário e secá-lo. Se ele
retornar a encher sem que se dê descarga, existe vazamento.
Na instalação alimentada pela caixa:
Vede bem a boia;
Feche as torneiras e não use os sanitários;
Marque o nível da água na caixa;
Depois de uma hora, confi ra o nível da água; se o nível baixar,
existe vazamento na tubulação, nos sanitários ou na própria caixa.
Em reservatórios de edifícios:
Feche o registro do hidrômetro ou encha a Caixa d’Água até o nível
da boia;
Feche os registros de limpeza e de saída de água e marque o nível
da água no reservatório;
Se o nível da água baixar depois de 2 horas, há vazamento.
Manutenção de Registros
Registro de Chuveiro TIGRE
Sendo necessária a substituição do Mecanismo de Reposição, siga o
seguinte procedimento:
Passo 1: Desencaixe a Moldura (A) e reserve o parafuso (B). Em
seguida solte o Volante (C) e desrosqueie o Preme (D) para liberar a
Canopla (E).
Passo 2: Com o auxílio de uma chave de boca, solte o Castelo (G)
e saque o mecanismo danifi cado (F) da base (H) substituindo-o pelo
novo mecanismo.
Passo 3: Monte o novo mecanismo no interior do registro obedecendo
o correto alinhamento.
CONEXÕES AZUIS COM BUCHA DE LATÃO TIGRE
Estas peças, fabricadas na cor azul, possuem uma bolsa contendo uma
bucha de latão com rosca interna. As demais bolsas são soldáveis. O
uso maior destas conexões é no acoplamento de tubos de PVC a peças
metálicas como registros, torneiras, válvulas, etc, que normalmente
sofrem esforços externos (choques, batidas).
O inserto metálico também protege o PVC de um possível desgaste
6564
Água FriaManual Técnico
Água FriaManual Técnico
Passo 4: Faça a remontagem dos demais componentes no sentido
inverso.
IMPORTANTE
Ao recolocar a Moldura (A) no Volante (C), observe as guias de encaixe.
Registro VS TIGRE
Por ser desmontável, pode-se efetuar a troca dos anéis de vedação,
bastando desrosquear a porca de aperto. Mas atenção: nunca desmonte
o registro com a rede cheia de água, pois a esfera será lançada para
fora do corpo do registro.
Manutenção das válvulas de Pé com Crivo, Ventosa e de
Retenção TIGRE
Caso haja necessidade de realizar a substituição dos anéis de vedação,
basta desrosquear a porca de aperto para acessar o interior das válvulas.
Execução de Reparos em Tubulações para Água Fria
Para resolver problemas que ocorrem nos tubos em instalações já
concluídas, em consequência de pequenos acidentes (furos por pregos ou
furadeiras), ou vazamentos em juntas mal executadas, a TIGRE oferece a
Luva de Correr TIGRE. Para o reparo, proceda da seguinte forma:
Passo 1: Identifi que o local danifi cado.
Passo 2: Corte o local danifi cado e substitua por um novo trecho de
tubo.
Passo 3: Faça a união utilizando duas luvas de correr, uma em cada
extremidade do novo trecho.
Manutenção de Caixas d’Água
Passo 1: Inicie com o fechamento do registro da entrada da casa ou
amarre a boia.
Obs.: Uma melhor solução para este caso é a instalação do exclusivo
Adaptador para Caixa d’Água com Registro TIGRE, a melhor solução
técnica para evitar o improviso de se amarrar a haste da torneira de
boia.
Passo 2: Separe uma quantidade de água da caixa para a sua utilização
nas etapas fi nais de limpeza da caixa. Deixe uma reserva de água na
caixa de aproximadamente um palmo.
Passo 3: Utilize esta água para lavar as paredes e o fundo da caixa
com um pano úmido, evitando o uso de escova de aço e vassoura.
Nunca use sabão, detergente ou outro produto. Tampe as saídas de
água da caixa, para que essa água suja que fi cou no fundo não desça
pela tubulação de distribuição da casa. Retire a água da lavagem e a
sujeira com uma pá de plástico, balde e panos, deixando-a bem limpa.
Utilize panos limpos para secar o fundo; evite passá-lo nas paredes.
Passo 4: Ainda com as saídas da caixa fechadas, deixe entrar um
palmo de altura de água, adicione 2 litros de água sanitária e deixe por
2 horas. Com uma broxa, balde ou caneca plástica, molhe as paredes
internas com esta solução desinfetante. A cada 30 minutos verifi que
se as paredes internas da caixa secaram, caso isso ocorra, faça nova
aplicação dessa mistura até completar as 2 horas. Não use de forma
nenhuma essa água durante 2 horas. Passadas as 2 horas, ainda com a
boia da caixa amarrada ou o registro fechado, esvazie a caixa abrindo
as suas saídas. Abra todas as torneiras e acione as descargas (estamos
assim desinfetando os tubos da residência).
Veja no site www.tigre.com.br
Obs.: Essa água poderá ser utilizada para a lavagem de quintais,
banheiros e outros pisos.
Passo 5: Tampe adequadamente a Caixa d’Água TIGRE, para que não
entrem pequenos animais, insetos ou sujeiras. Lave a tampa antes de
sua utilização.
Passo 6: Anote numa etiqueta autoadesiva a data da limpeza e cole
na caixa.
TRADIÇÃO
QUALIDADE
CONFIANÇA
INOVAÇÃO
TECNOLOGIA
SistemaÁGUA QUENTE
6968
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE b) Aquecedor instantâneo ou de passagem elétrico: Este modelo
utiliza uma resistência elétrica, dentro de um pequeno reservatório
de água, que passa todo o seu calor para esta água, aquecendo-a
instantaneamente.
c) Aquecedor de acumulação (boiler) a gás: A água fria entra no
reservatório, fi cando ali armazenada por determinado tempo, para ser
aquecida pelo calor da chama do queimador a gás.
d) Aquecedor de acumulação elétrico: A água fria armazenada
no tanque (reservatório) é aquecida através do calor gerado pela
resistência elétrica existente no interior do aquecedor.
e) Aquecedor solar: O sistema de aquecimento solar é composto
por dois elementos básicos: o coletor solar, que aquece a água, e o
reservatório térmico (ou “boiler”), que armazena a água aquecida.
A água circula entre o reservatório térmico e os coletores solares. Os
coletores com superfície enegrecida captam o calor do sol e o transferem
para a água que circula no interior da serpentina dos coletores solares.
Aquecida, a água retorna ao reservatório térmico (boiler) e ali fi ca
armazenada até que seja consumida. É preciso também haver uma
caixa d’água fria para alimentar o reservatório térmico, podendo ser
exclusiva (o que é mais recomendado) ou não.
3) Dispositivos de segurança:
a) Controladores de temperatura: De certa forma, os próprios sistemas
básicos de comando automático, para ligar ou desligar o aquecedor,
já servem como controladores de temperatura, mas os equipamentos
O sistema de água quente é formado pelos seguintes componentes:
1) Tubulação de água fria para alimentação do sistema de água quente.
2) Aquecedores, que podem ser de passagem (ou instantâneos) ou de
acumulação.
3) Dispositivos de segurança.
4) Tubulação de distribuição de água quente.
5) Dispositivos de utilização (chuveiro, ducha, torneiras de pia,
lavatório, tanque).
Componentes do Sistema de Água Quente
1) Tubulação de água fria para alimentação do sistema de
água quente: Segundo as recomendações da norma NBR 7198,
tubulações de água fria que alimentam misturadores não podem
estar conectadas a barriletes, colunas de distribuição e ramais que
alimentam válvulas de descarga. A tubulação de água fria que alimenta
as instalações com aquecedores de acumulação deve ser feita com
material específi co, resistente à temperatura máxima admissível da
água quente, que é de 70°C conforme a NBR 7198. Isto signifi ca que
não é permitido o uso de tubos e conexões de PVC para esta aplicação.
Das quatro soluções para sistema predial de água quente do mercado,
a TIGRE disponibiliza três: 1) Aquatherm®: tubos e conexões de CPVC,
2) PPR: tubos e conexões de Polipropileno Copolímero Random, 3) PEX:
tubos de Polietileno Reticulado e conexões PSU (polisulfona).
2) Aquecedores: Ao escolher o aquecedor que será utilizado no
sistema de aquecimento de água, verifi que se as características do
equipamento, suas especifi cações, condições de operação, garantias
do fabricante em relação ao controle efetivo da temperatura de
aquecimento, estão de acordo com os requisitos da NBR 7198. Assim,
será mais fácil identifi car a compatibilidade ou não do aquecedor com
as prescrições técnicas relativas ao projeto e execução de instalação
predial de água quente. Os aquecedores devem ser instalados em
locais que não apresentem risco de provocar danos físicos eminentes.
No mercado podemos encontrar os seguintes modelos de aquecedores:
a) Aquecedor instantâneo ou de passagem a gás: A água
fria entra no aquecedor, percorre uma tubulação interna chamada
serpentina, a qual recebe o calor direto da chama do queimador a gás,
aquecendo instantaneamente a água.
Esquema circulação por termossifão
Esquema circulação forçada
7170
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
podem ainda contar com outros dispositivos de segurança para evitar
o superaquecimento, evitando-se a possibilidade de ocorrência de
queimaduras mais graves quando de uma utilização normal do sistema.
Sistema automático do aquecedor de acumulação: aciona ou
interrompe o aquecimento, comandado por termostato.
Termostato de segurança no aquecedor de acumulação: calibrado
para uma temperatura um pouco mais alta que a do termostato
do sistema automático, destina-se a funcionar como um limitador
adicional em caso de falha do automático.
Dispositivo automático hidrodinâmico do aquecedor instantâneo:
controla a abertura ou passagem de energia para os elementos
de aquecimento (resistências ou queimadores a gás), de acordo
com a intensifi cação ou redução do fl uxo de água (pela abertura
ou fechamento de torneiras ou registros nos pontos de utilização
de água quente).
b) Controladores de pressão:
Respiro: O respiro é um elemento de segurança que tem a fi nalidade
de evitar o aumento de pressão de vapor no caso da ocorrência
de um superaquecimento. Trata-se de um tubo vertical instalado
imediatamente na saída de água quente do aquecedor de acumulação.
O tubo de respiro deve subir a uma altura no mínimo 30 cm acima do
nível de transbordamento da Caixa d’Água.
O diâmetro do tubo respiro deve ser maior ou igual ao diâmetro da
tubulação de distribuição, mas em nenhum caso deve ser menor do
que 19 mm.
Válvula de Alívio de Pressão: A válvula tem por fi nalidade expulsar
o vapor d’água quando ocorre um superaquecimento. Funciona
eliminando a pressão de vapor (que é provocado quando ocorre um
superaquecimento), através do deslocamento do pistão. Quando
Obs. 1: Não se deve usar válvula de retenção no ramal de alimentação
de água fria do aquecedor quando não houver um respiro instalado na
saída de água quente do aquecedor.
Obs. 2: Quando o respiro não puder ser executado por questões
práticas e econômicas (no caso de edifícios), deve-se substituir por
a pressão interna é maior que a pressão para a qual o pistão foi
regulado, este se desloca e permite a expulsão do vapor d’água pela
abertura da válvula, aliviando a pressão do sistema. Para um perfeito
funcionamento e segurança do sistema, é fundamental que seja feito
um sifão na entrada de água fria do boiler. O sifão irá difi cultar o
retorno de água quente para o ramal de entrada de água fria no boiler,
facilitando a abertura da válvula destinada a alimentar os ramais.
4) Tubulação de distribuição de água quente: A tubulação de
distribuição de água quente é composta pelos seguintes elementos:
a) Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório/aquecedor e da
qual derivam as colunas de distribuição.
b) Colunas de distribuição: Tubulação derivada do barrilete,
c) Ramais: Tubulação derivada da coluna de distribuição, destinada a
alimentar aparelhos e/ou sub-ramais.
d) Sub-ramais: Tubulação que liga o ramal à peça de utilização.
e) Tubulação de retorno: Tubulação que conduz a água quente de
volta ao reservatório de água quente ou aquecedor.
O projetista deve analisar a necessidade de se utilizar tubulação de
retorno e dispositivo de recirculação para obter-se, de forma rápida, nos
pontos de utilização, uma temperatura acima de 40°C. O dispositivo de
recirculação destina-se a manter uma temperatura acima da mínima
(40°C) no interior da tubulação de água quente. A tubulação de retorno
da água quente deve ser instalada com declive e provida, se necessário,
de dispositivo de recirculação. Na conexão de ramais de retorno, cada
um deve ser provido de válvula de retenção, protegida com registro ou
dispositivo que possibilite controle de vazão. Devem ser de materiais
resistentes à máxima temperatura admissível para água quente que,
conforme a NBR 7198, é de 70°C. Seu dimensionamento segue o
mesmo procedimento usado para o sistema de água fria.
5) Dispositivos de utilização: os dispositivos de utilização são
os chuveiros, duchas, torneiras com misturadores convencionais ou
monocomando, misturadores de banheira, etc. Ou seja, são dispositivos
que permitem aos usuários utilizarem a água aquecida.
outro dispositivo de idêntico desempenho. No caso de edifícios, o
respiro deve ser substituído por válvula de alívio de pressão.
Obs. 3: Segundo a norma NBR 7198, é proibido o uso de respiro
coletivo em edifícios.
7372
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
A linha Aquatherm® foi especialmente desenvolvida para instalações
prediais de água quente (ou fria). Fabricada de “CPVC”, possui alta
resistência a temperaturas mais elevadas. É composta por uma linha
completa de tubos e conexões, que possibilitam a perfeita montagem do
sistema de água quente em residências e em demais construções horizontais
e verticais. A união entre tubos e conexões é feita por “soldagem a frio”,
ou seja, é aplicado apenas o Adesivo Plástico Aquatherm® (nas bolsas
das conexões e pontas dos tubos) para efetuar a soldagem. A garantia de
estanqueidade do material está justamente no processo de transformação
das peças em um único conjunto, proporcionado pela soldagem com o
adesivo. A linha Aquatherm® pode ser utilizada com os mais diversos
modelos de aquecedores (elétricos, a gás e também solares). Salientamos
a utilização de marcas confi áveis que possuam dispositivos de segurança
para garantir o fornecimento de água ao usuário dentro da temperatura
ideal. Para conhecer a lista de aquecedores indicados para instalação com
o Aquatherm®, acesse o site www.tigre.com.br/aquatherm.
Características Técnicas
Matéria-prima: CPVC (policloreto de vinila clorado), cor: bege;
Diâmetros: DN 15, 22, 28, 35, 42, 54, 73, 89, 114;
Temperatura máxima de trabalho: 80ºC;
Pressão de serviço:
6,0 kgf/cm² ou 60 m.c.a. conduzindo água a 80ºC;
24,0 kgf/cm² ou 240 m.c.a. conduzindo água a 20ºC.
Não é indicado para condução de vapor;
Coefi ciente de Dilatação Térmica Linear 6,12x10 /ºC (médio).
O gráfi co a seguir apresenta a variação de pressão de serviço da
linha Aquatherm em função da temperatura, e poderá também ser
consultado para outras faixas de trabalho. O Aquatherm também é
recomendado para linhas de recalque em edifícios de grande porte,
pois suporta até 240 m.c.a. a 20°C.
Gráfi co Pressão de Serviço Aquatherm® x Temperatura
AQUATHERM®
Recomendado para linhas de recalque em edifícios de grande porte.
Suporta até 240 m.c.a. e picos de temperatura de até 98°C.
NORMAS DE REFERÊNCIA
NBR 15884 da ABNT.
NBR 7198 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente.
Itens Complementares
Para instalação do sistema Aquatherm®, são necessários os seguintes
produtos TIGRE complementares:
Adesivo Aquatherm® ou Adesivo Especial PVC/ CPVC TIGRE para
juntas soldáveis;
Fita Veda Rosca TIGRE para juntas roscáveis de transição com
elementos metálicos do sistema; Junta de Expansão Aquatherm®:
Junta de Expansão substitui o uso de liras nas obras e é encontrada
nos diâmetros 28, 35, 42 e 54 mm.
SOLUÇÕES TIGRE PARA SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE
Disponível nos diâmetros deDisponível nos diâmetros deDN 15 a DN 114.DN 15 a DN 114.
IMPORTANTE
Eventuais excessos de adesivo devem ser retirados com uma estopa.
Não interfi ra na junta soldada nos primeiros 15 min. Aguarde 8 horas
para encher a tubulação de água e 24 horas para fazer o teste de
pressão.
Execução das Juntas Roscáveis
Nas instalações de água quente é sempre necessário fazer interligações
com peças metálicas, como registros de gaveta, de pressão, de esfera,
pontos de utilização, entradas e saídas de aquecedores, etc. Nestes
casos será necessário realizar juntas roscáveis, através das conexões de
transição da linha Aquatherm®. Veja o exemplo de instalação a seguir,
onde estão sendo acoplados o Conector Aquatherm®, um registro base
de pressão e o Tê Misturador de Transição Aquatherm.
Opção A: Aplicando Fita Veda Rosca TIGRE. Aplique a fi ta no sentido
da rosca.
Após a aplicação do material vedante, rosqueie as peças.
Benefícios
Facilidade de instalação: As juntas são soldáveis a frio (com adesivo
próprio). Dispensa equipamentos especiais. Bom isolamento térmico.
Durabilidade: o CPVC Aquatherm® não sofre ataque químico das
substâncias da água. Isto evita oxidação, ferrugem ou corrosão dos
componentes, e incrustações que comprometam a vazão de projeto
ao longo da vida útil.
Execução das Juntas Soldáveis
Antes de soldar, verifi que se o encaixe entre a ponta do tubo e a bolsa
da conexão está bem justo. É necessário que exista uma interferência
entre as peças, pois não se estabelece a soldagem se não ocorrer
pressão entre as superfícies que estão sendo unidas.
Passo 1: Com auxílio do pincel aplicador, proceda à distribuição
uniforme do Adesivo Aquatherm® ou Adesivo Especial TIGRE na bolsa
da conexão e, em seguida, na ponta do tubo. Evite excesso de adesivo.
Passo 2: Encaixe de uma vez as extremidades a serem soldadas, dê ¼ de
volta e mantenha a junta sobre pressão manual por aproximadamente
30 segundos, até que o adesivo adquira resistência.
APENAS 2 PASSOS
USE FITAVEDA ROSCA
TIGRE
Veja no site www.tigre.com.br
7574
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
IMPORTANTE
Sempre limpe as superfícies das roscas antes de aplicar o produto,
deixando-as secas e isentas de gorduras e oxidações.
Isolamento Térmico
Os tubos e conexões Aquatherm® dispensam isolamento na maioria
dos casos, seja quando embutidos em paredes ou aparentes.
O uso de isolamento térmico em outros tipos de tubulação se faz
necessário para diminuir o efeito de troca de calor das tubulações com
o meio ambiente, o que mantém consequentemente a temperatura da
água aquecida por mais tempo. No caso dos produtos Aquatherm® ,
estas trocas de calor atingem valores mínimos, tendo como causa a
baixa condutividade térmica do CPVC.
*Condutividade Térmica do CPVC: 9,6 x 10-5 (cal x cm)/cm² x s x ºC
(número de calorias por segundo que atravessa uma placa de 1 cm de
espessura e 1 cm² de área, quando a diferença de temperatura entre
as faces é de 1ºC).
Nas instalações executadas com tubos e conexões Aquatherm®, a
água quente chega mais rápido ao ponto considerado, em função da
pequena perda de calor ao longo da tubulação.
O uso de isolamento térmico no CPVC é recomendado apenas nos casos
onde as distâncias entre o aquecedor e o ponto de consumo estiverem
acima de 20 metros ao ar livre (casos raros), ou onde a perda possa
ser mais signifi cativa (Ex.: passagem por câmaras de resfriamento), a
critério do projetista responsável. A seguir, apresentamos a fórmula
para o cálculo de perda de temperatura em tubulação de CPVC sem
isolamento:
Dilatação Térmica
Todos os materiais estão sujeitos aos efeitos da dilatação térmica,
expandindo-se quando aquecidos e contraindo-se quando resfriados.
Na maioria das instalações embutidas essa movimentação é absorvida
pelo traçado da tubulação devido ao grande número de conexões
utilizadas.
Em instalações aparentes, deve-se evitar trechos longos e retilíneos
entre pontos fi xos.
Onde isto não for possível, a TIGRE recomenda a utilização da Junta de
Expansão Aquatherm®. Outra opção ainda utilizada são as “liras” ou
mudanças de direção no traçado da tubulação.
Vamos conhecer cada um desses dispositivos.
JUNTA DE EXPANSÃO AQUATHERM® TIGRE
Serve para absorver variações do comprimento dos tubos (dilatação
e contração) provocadas por variações de temperatura, minimizando
tensionamentos causados pela transmissão de esforços ao sistema
de tubos e conexões. É instalada entre pontos fi xos e retilíneos da
tubulação de água quente.
(69,67 x Q x Ti) - F/2 x L x (Ti - 2 x Tamb)F/2 x L + 69,67 x QT =
EXCLUSIVIDADETIGRE
Símbolo Grandeza
T Temperatura ponto de consumo (ºC)
Ti Temperatura do aquecedor (ºC)
Tamb Temperatura ambiente (ºC)
Q Vazão (L/mim)
F Fator do diâmetro (m )
L Comprimento da tubulação (m)
Diâmetro (DN) Fator de diâmetro
15 0,60
22 0,77
28 0,89
35 1,04
42 1,17
54 1,35
73 1,63
89 1,86
114 2,16
Passo 3: Posicione a Junta de Expansão Aquatherm® com o pistão
devidamente estendido no local onde será instalada. Faça as marcações
de corte da tubulação nos locais coincidentes com o fundo das bolsas
da Junta de Expansão Aquatherm®.
Passo 4: Aplique o Adesivo Aquatherm® nas bolsas da Junta de Expansão
Aquatherm e instale-a no trecho da tubulação horizontal ou vertical.
Passo 5: Solde as duas extremidades da Junta de Expansão Aquatherm®
na tubulação. Instale dois apoios próximos da Junta para facilitar o livre
deslocamento do pistão.
Em Colunas Verticais
A tubulação deverá ter pontos fi xos em seu extremo inferior e superior,
bem como pontos guias com espaçamento conforme indicado em
nossas fi chas técnicas (a cada 2 m).
Benefícios
Solução adequada que substitui o uso das liras nos diâmetros 28,
35, 42 e 54 mm, ocupando menos espaço na construção, garantindo
velocidade na montagem e minimizando o risco de
vazamentos; Facilidade de instalação: peça única que agiliza
o processo de montagem, com apenas 2 juntas soldáveis com
adesivo; Estanqueidade garantida graças ao duplo anel de vedação
do pistão e as bolsas soldáveis.
Instalação da Junta de Expansão Aquatherm® TIGRE
Passo 1: A Junta de Expansão Aquatherm® já sai lubrifi cada de fábrica.
Antes de instalá-la, faça a movimentação de todo o curso do pistão
para distribuir o lubrifi cante.
Passo 2: A Junta de Expansão Aquatherm® deve ser instalada com o
pistão parcialmente estendido. Faça a marcação do comprimento de
acordo com a tabela abaixo.
USE ADESIVOAQUATHERM®
TIGRE
Temp. Ambiente (ºC) 10 15 20 25 30 35 40 45 50
P (mm) 90 84 77 71 64 58 51 45 39
Veja no site www.tigre.com.br
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Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
EXEMPLO:
Dados:
T: 68°C - 20°C = 48°C
L: 43 m
e = 0,06 x T x L
e = 0,06 x 48 x 43
e = 123,84 mm
Ou seja, 12,38 cm de variação de comprimento da tubulação para
as condições estabelecidas.
Passo 2: Calculamos o número de Juntas de Expansão Aquatherm®:
Onde:
N: número de juntas de expansão
e: expansão térmica (deslocamento axial em mm)
90: comprimento máximo do pistão (mm)
EXEMPLO:
Passo 3: Calculamos a posição de montagem do pistão. O pistão da
Junta de Expansão Aquatherm® é instalado parcialmente estendido,
dependendo da temperatura ambiente no momento da instalação. A
posição inicial de montagem do pistão é calculada através da seguinte
fórmula:
Onde:
P: posição inicial de montagem do pistão da Junta de Expansão (mm)
Tmax.: temperatura máxima que a tubulação atingirá (ºC)
Tamb.: temperatura ambiente durante a instalação (ºC)
Os pontos guias deverão estar distanciados a no mínimo 20 cm da
Junta de Expansão, para permitir sua livre movimentação.
LIRAS
As “liras” são desvios na tubulação feitos com curvas a 90°, e
funcionam como “molas” para garantir a boa expansão e contração
das tubulações Aquatherm®. Existem 2 modelos bastante usuais:
o modelo “U” ou o modelo “S” (mudança de direção), conforme as
ilustrações:
As liras deverão ser instaladas sempre no plano horizontal para se
evitar a formação dos sifões. É também indicado utilizar curvas ao invés
de joelhos no traçado da lira, o que favorece o desempenho hidráulico
da tubulação e causa menor perda de carga.
No caso de tubulações aparentes expostas aos raios ultravioleta,
recomendamos o recobrimento com algum material adequado ou
pintura com tinta à base de água.
Obs.: Veremos adiante como dimensionar a Junta de Expansão
Aquatherm® e o tamanho das liras.
Dimensionamento das Juntas de Expansão e Liras
Já conhecemos um pouco sobre o efeito da dilatação térmica sobre as
tubulações que conduzem água quente. Podemos evitá-la através do
uso da Junta de Expansão Aquatherm® e/ou de Liras.
Vamos ver agora como dimensionar cada um destes dispositivos:
Junta de Expansão Aquatherm® TIGRE
O dimensionamento da Junta de Expansão Aquatherm® inicia-se
pelo cálculo da dilatação térmica da tubulação, número de juntas de
expansão e posição de montagem do pistão. Dada uma instalação
de água quente em um prédio abastecido por sistema central de
aquecimento, localizado na parte inferior da construção, com altura
de 43 m, calcular o número de juntas de expansão necessárias para
absorver a dilatação da tubulação vertical de CPVC Aquatherm®,
diâmetro de 28 mm, bem como o comprimento da posição inicial do
pistão. Sabe-se que a temperatura ambiente durante a instalação é de
28°C, e que a temperatura máxima e mínima que alcançará a água
conduzida no interior do tubo é de, respectivamente, 68°C e 20°C.
Passo 1: Calculamos a variação de comprimento da tubulação em
função da dilatação térmica do CPVC através da seguinte fórmula:
Onde: e: expansão térmica (deslocamento axial em mm);
∆T: diferença entre a maior e a menor temperatura da tubulação (ºC);
L: comprimento da tubulação (m).
Obs.: A variação da temperatura (∆T) é a diferença entre a máxima
temperatura da água quente fornecida pelo aquecedor e a mínima
temperatura que a tubulação atingirá.
e = 0,06 x T x L
LIRA TIPO U
LIRA TIPO S
EXEMPLO:
Dados:
Tmax.: 68°C
Tamb.: 28°C
Tmin.: 20°C
CONCLUSÃO
Para a situação apresentada, teremos:
- dilatação térmica (e) = 123,84 mm
- número de juntas de expansão (N) = 2
- posição de montagem do pistão (P) = 75 mm
Com a fi nalidade de facilitar a tarefa do projetista, fornecemos na tabela
AQ 08 os valores de P (Posição de Montagem do Pistão), calculada
considerando-se que a tubulação estará submetida à temperatura
máxima de 80°C e temperatura mínima de 10°C, ou seja, um ∆T de
70°C.
Liras
A tabela AQ 09 traz as dimensões das liras conforme o comprimento
total da tubulação.
N = e 90
N = 1,376 juntas de expansão(arredondar para 2 juntas)
N = 123,84 90
Tmax. - Tamb. Tmax. - Tmin.P = x 90
N = 75 mm
N = Tmax. - Tamb. x 90
Tmax. - Tmin.
N = 68 - 28 x 90
68 - 20
e90N =
AQ 08 - Posição de montagem do pistão
Temp. Ambiente (ºC) 10 15 20 25 30 35 40 45 50
P (mm) 90 84 77 71 64 58 51 45 39
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Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
Para comprimentos de tubulação acima de 30 metros, utilizam-
se fórmulas com base na expansão térmica dos tubos de CPVC.
Acompanhe o exemplo a seguir.
EXEMPLO:
Calcular o comprimento da lira para um tubo de CPVC de 43 m
de comprimento com 22 mm de diâmetro para um aumento de
temperatura de 25 ºC para 70 ºC.
Passo 1: Calculamos a expansão térmica (e) através da fórmula:
Onde:
e: expansão térmica (m)
Lp: comprimento do tubo (m)
C: coefi ciente de expansão térmica (m/m x ºC)
Para o CPVC, C = 6,12 x 10-5 / ºC
∆T: variação de temperatura (ºC)
EXEMPLO:
Dados:
Lp:43 m
C: 6,12 x 10-5 / ºC
∆T: 70 - 25 = 45°C
e = Lp x C x ∆T
e = 43 x (6,12 x 10-5 ) x 45
e = 0,118 m
Passo 2: Calculamos o comprimento da Lira através da fórmula:
Obs.: Tabela calculada para uma diferença média de temperatura de
40ºC e um coefi ciente de dilatação do CPV = 6,12 x 10 - 5 / ºC (médio).
Como vimos anteriormente, as liras podem ser de dois tipos.
A letra L representa o comprimento total da lira. Sendo assim, se temos
uma tubulação DN 28 com comprimento total de 12 metros, devemos
executar uma lira cujo “L” será de 1,07 m. Utilizando a orientação das
ilustrações acima, esta lira teria os seguintes comprimentos:
L = 1,07 = 0,22 m5 5
2 x L = 2 x 1,07 = 0,43 m5 5
e = Lp x C x ∆T
AQ 09 - Dimensões das liras
DN 6 12 18 24 30
Comprimento total da Lira “L”(m)
15 0,56 0,79 0,97 1,12 1,3
22 0,66 0,94 1,17 1,32 1,48
28 0,76 1,07 1,32 1,52 1,78
35 0,84 1,19 1,45 1,68 1,88
42 0,91 1,3 1,57 1,84 2,05
54 1,04 1,47 1,8 2,1 2,31
73 1,11 1,56 1,92 2,21 2,47
89 1,22 1,73 2,12 2,44 2,73
114 1,38 1,95 2,39 2,76 3,09
Onde:
E: Módulo de Elasticidade (Pa) da tabela AQ 10
DE: Diâmetro Externo do Tubo (m)
e: Expansão térmica (m) do passo 1
S: Tensão admissível (Pa) da tabela AQ 10
O Módulo de Elasticidade e Tensão Admissível para CPVC é dado
através da tabela AQ 10:
EXEMPLO:
Dados:
E: 2.055.705.909
DE: 22 mm = 0,022 metros
e: 0,118 m (do passo 1)
S: 5.408.953 Pa
L = 1,72 metro
CONCLUSÃO
Para o nosso exemplo, devemos executar uma lira cujo “L” será de 1,72
metro. Calculando os trechos, esta lira teria os seguintes comprimentos:
Obs.: No caso de tubulações aparentes expostas aos raios ultravioleta,
recomendamos o recobrimento com algum material adequado ou
pintura com tinta à base de água.
L = 3 x E x DE x eS
L = 1,72 = 0,34 m5 5
2 x L = 2 x 1,72 = 0,68 m5 5
L = 3 x E x DE x e
S
L = 3 x(2.055.705.909) x 0,022 x 0,118
5.408.953
AQ 10 - Módulo de elasticidade e tensão admissível do CPVC
Temperatura (ºC) Módulo de Elasticidade(Pa)
Tensão Admissível(Pa)
20 2.982.238.410 14.352.920
30 2.796.931.910 12.564.127
40 2.611.625.410 10.775.333
50 2.426.318.910 8.986.540
60 2.241.012.409 7.197.746
70 2.055.705.909 5.408.953
80 1.870.399.409 3.620.159
INSTRUÇÕES GERAISEstocagem
O carregamento dos caminhões deve ser executado de maneira tal
que nenhum dano ou deformação se produza nos tubos durante o
transporte.
Os tubos devem ser apoiados em toda sua extensão, evitando-se curvá-
los ou lançá-los sobre o solo. Não podem ser arrastados ou receber
pancadas.
A altura máxima de empilhamento recomendada é de 1,50 metros.
O empilhamento pode ser feito com a tubulação alinhada ou em
camadas cruzadas.
Para a estocagem dos tubos e conexões, deve-se prever local protegido
da ação direta do sol e de intempéries.
Instalação
Instalações Embutidas
No caso das tubulações Aquatherm® embutidas em alvenaria ou
concreto, devemos saber que:
As aberturas nas paredes devem ser feitas de forma a permitir a
colocação de tubos e conexões livres de tensões. Não se deve curvar
ou forçar os tubos para uma nova posição após a ontagem. Isto pode
ocasionar esforços extras sobre as conexões levando-as ao rompimento.
Ao embutir uma tubulação Aquatherm® em alvenaria, utilize massa
podre para o fechamento das aberturas (após o teste de estanqueidade).
8180
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
Como calcular consumo de AdesivoPara saber quanto de Adesivo Aquatherm® será necessário em uma
instalação, faça o seguinte cálculo:
Verifi que quantas conexões serão utilizadas;
Some a quantidade de juntas a serem soldadas, conforme número
de conexões;
Multiplique o número de juntas pela quantidade de adesivo a ser
aplicado em cada bolsa (conforme tabela a seguir) para encontrar
a quantidade total de adesivo.
*Aplicação do adesivo: 03 demãos (duas no tubo e uma na conexão).
Vamos supor que serão utilizados, em uma instalação de banheiro, os
seguintes materiais:
3 curvas 90° DN 22, 2 Tês DN 22, 2 barras de tubos DN 22 e 1 Tê
misturador de transição DN 22.
1) Primeiramente, vamos verifi car quantas juntas temos ao todo:
Obs.: Os tubos Aquatherm® não possuem bolsas em suas extremidades.
2) Verifi camos agora a quantidade de Adesivo que é aplicado em cada
junta DE 22 mm (conforme tabela de consumo): 3 g/junta.
3) Encontramos o total de Adesivo que será consumido, multiplicando:
A TIGRE disponibiliza o frasco de Adesivo Plástico Aquatherm® de
65 gramas e o Adesivo Especial de 320 gramas. Como neste caso a
quantidade calculada é de 39 gramas, o Adesivo Plástico de 65 gramas
será sufi ciente.
O ideal é instalar os tubos Aquatherm® passando pelas paredes, mas
se for inevitável a sua passagem pelo contrapiso (argamassa aplicada
sobre a laje), uma boa dica é envolver a tubulação em papelão, jornal
ou papel de sacos de cimento. Isto permitirá que a tubulação tenha um
pequeno espaço para “trabalhar”, não fi cando solidária à estrutura.
Instalações Aparentes
A fi xação da tubulação deve ser feita através de suportes ou braçadeiras.
Os apoios utilizados para a fi xação dos tubos deverão ter formato
circular, com uma largura mínima de 0,75 x D (D = diâmetro). Por
exemplo, se o tubo é de 22 mm, multiplicamos este valor por 0,75 e
teremos o seguinte resultado: 16,5 mm.
Veja na ilustração:
Apenas um deles poderá ser fi xo, os demais apoios deverão permitir a
movimentação livre da tubulação, provocada pela dilatação térmica.
Quando ocorrerem mudanças de direção, as conexões utilizadas
deverão ser ancoradas a fi m de se evitar deslocamentos indesejados
da instalação.
Para tubulações horizontais, deve-se obedecer ao seguinte
espaçamento:
No caso de tubulações verticais, deve-se adotar um espaçamento
máximo de 2,0 metros entre suportes.
Espaçamento entre suportes - Horizontal (metros)
Temperatura Máxima da Água
DN 20ºC 38ºC 60ºC 80ºC
15 (½”) 1,2 1,2 1,1 0,9
22 (¾”) 1,5 1,4 1,2 0,9
28 (1”) 1,7 1,5 1,4 0,9
35 (¼”) 1,8 1,6 1,5 1,2
42 (1½”) 2 1,8 1,7 1,2
54 (2”) 2,3 2,1 2 1,2
73 (2½”) 2,4 2,3 2 1,2
89 (3”) 2,4 2,4 2,1 1,2
114 (4”) 2,7 2,7 2,3 1,4 Na derivação onde a coluna não estiver com o ponto fi xo junto à
conexão de derivação, o alívio de tensionamento nesta conexão pode
ser conseguido utilizando-se o artifício tipo “pescoço de ganso”,
conforme esquema a seguir:
De acordo com o comprimento do trecho entre 2 conexões, deverá
existir junta de expansão, ou lira, para absorver a dilatação térmica
deste trecho.
Quando houver pesos concentrados devido à presença de registros
ou conexões de 114 mm, estes deverão ser apoiados e ancorados
independentemente do sistema de tubos.
L: distância máxima de 2 m
pf: ponto fi xo
pd: ponto deslizante
Ramal tipo “Pescoço de ganso”
Obs.: No caso de edifícios, o ideal é
adotar 1 suporte a cada pavimento.
Passagem por Elementos Estruturais
Ao atravessar vigas e lajes, já devem ser previstos espaços livres para as
tubulações, usando um trecho de tubo de maior diâmetro. Desta forma
garante-se a sua livre movimentação.
Transposição de Elementos da Obra (portas, janelas)
Deve-se tomar cuidado para que não se faça a transposição das tubula-
ções de água quente por janelas e portas em forma de sifão, pois este
formato poderá causar a incidência de “ar na tubulação”, prejudican-
do o desempenho da
instalação em casos
de falta de abasteci-
mento de água.
13 juntas x 3 g/junta = 39 gramas
JUNTA
JUNTA
JUNTA
Consumo de Adesivo Aquatherm®
Bitolas DN Adesivo (g/junta)
15 2
22 3
28 4
35 5
42 6
54 7,5
*73 11
*89 16
*114 22
Peças Nº de juntas por peça Nº de juntas total
3 Curvas 90º DN 22 2 juntas 3 x 2 = 6 juntas
2 Tês DN 22 3 juntas 2 x 3 = 6 juntas
1 Tê Misturador de Transição 1 junta 1 x 1 = 1 junta
Total 13 juntas
8382
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
REGISTRO DE CHUVEIRO AQUATHERM® TIGRE
Registro utilizado para abertura e bloqueio de água quente na
tubulação.
SOLUÇÕES INOVADORAS TIGRE
TÊ MISTURADOR AQUATHERM® TIGRE
Instalado entre os Registros de Chuveiro Aquatherm® para fazer a
mistura da água fria e quente, conduzindo-a até o ponto de consumo.
Solução em peça única, sem a necessidade de rosca, torna a instalação
mais rápida, econômica e segura contra vazamentos.Diâmetros disponíveis:
DN 15 e DN 22.Diâmetros disponíveis:
DN 15 e DN 22.
LUVA DE TRANSIÇÃO SOLD. X AQUATHERM® TIGRE
Utilizada quando há necessidade de fazer a transição entre a linha
Aquatherm® e a linha Soldável de PVC.
TÊ MISTURADOR DE TRANSIÇÃO TIGRE
Instalado entre os registros de pressão metálicos de água fria e quente
para fazer a mistura da água, conduzindo-a até o ponto de consumo.
Veja como é feita a montagem:
1. Conector Aquatherm®
2. Registro base de pressão
3. Tê Misturador Aquatherm®
Diâmetros disponíveis:
DN 15 e DN 22 e DN 22 x 25.
Diâmetros disponíveis:
15 x ½´´ e 22 x ¾´´.
CONECTOR DE TRANSIÇÃO TIGRE
Dispensa o niple para a conexão com o registro de pressão, pois já
possui rosca macho em uma das extremidades.
CURVA DE TRANSPOSIÇÃO TIGRE
Em situações onde é necessário cruzar a tubulação de CPVC com
outras, a TIGRE indica utilizar a “Curva de Transposição Aquatherm®“.
Esta conexão substitui o uso de várias conexões, tornando a instalação
mais rápida e com menor risco de vazamentos.
Testes para recebimento das instalaçõesA verifi cação da estanqueidade deve ser feita com água quente a 80ºC,
com pressão hidrostática interna de 1,5 vezes a pressão estática de
serviço. Este ensaio deve ser executado antes que a tubulação receba
isolamento térmico (quando preciso) ou seja recoberta. Na instalação
dos aquecedores, válvulas e dispositivos de proteção, e demais
componentes que envolvem fontes de energia (eletricidade ou gás),
observe as recomendações dos fabricantes dos equipamentos para
fazer a correta instalação e ensaio.
Diâmetros disponíveis:
15 x ½´´, 22 x ½´´, 22 x ¾´´, 28 x 1´´, 73 x 2½´´, 89 x 3´´.
Diâmetros disponíveis:
DN 15 e DN 22.
JUNTA SOLDÁVEL
ROSCAMACHO
ÁGUA FRIAÁGUA QUENTE
21 3
ações onde é necessário cruzar a tubulação de CP
8584
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
Características do Sistema
Matéria-prima: Polipropileno Copolímero Random - PPR
Diâmetros: 20, 25, 32, 40, 50, 63, 75 e 90
Classe de pressão: PN 20 (20 kgf/cm²) e PN 25 (25 kgf/cm²)
Normas de Referência
O sistema de tubos e conexões Termofusão TIGRE segue rigorosamente
as exigências da norma NBR 15813.
Processo de Execução de Juntas
Passo 1: Antes de iniciar o processo de termofusão, é fundamental
realizar a limpeza dos bocais da termofusora com um pano embebido
em álcool e verifi car o seu correto ajuste sobre a placa do equipamento.
Manutenção
EXECUÇÃO DE REPAROS
O sistema Aquatherm® não requer plano de manutenção desde
que utilizado corretamente conforme norma. Quando ocorrem furos
acidentais na tubulação, deve-se utilizar as Luvas de Correr Aquatherm®
ou ainda as Luvas Soldáveis Aquatherm®, procedendo conforme o
reparo dos tubos de água fria.
LUVA DE CORRER AQUATHERM®
MANUTENÇÃO DE AQUECEDORES
Aquecedores a gás
Nos casos de aquecedores a gás, deve-se verifi car sempre se a
chama do gás está na cor azulada. A tonalidade amarela indica que
os queimadores estão desregulados e/ou sujos, e com isso acabam
consumindo mais gás. Outro ponto importante é o local de instalação
do aquecedor, que deve ser permanentemente ventilado. Deve-se
prever uma área total mínima permanente de ventilação de 800 cm²,
constituídas por 2 aberturas:
- uma abertura superior, acima de 1,5 m de altura;
- uma abertura inferior, abaixo de 0,80 m de altura, devendo a abertura
variar de 200 a 400 cm².
É necessária também a instalação da chaminé para eliminar as
substâncias nocivas da queima do gás. Em caso de viagens, em que o
aquecedor fi cará desligado por um longo tempo, é recomendável que
se feche o registro de gás do aquecedor. Nunca se deve utilizar fósforos
ou isqueiros para detectar vazamentos de gás, nem mesmo fumar
cigarros próximo ao local de vazamento. Para detectar o vazamento de
gás é indicado utilizar espuma de sabão. Após detectado o vazamento,
é preciso fechar os registros dos aparelhos e abrir as portas e as
janelas para ventilar bem o ambiente, além de entrar em contato com
a companhia de gás da região.
Outro cuidado muito importante é o de não ligar nem desligar
interruptores nem aparelhos elétricos. Pode ocorrer alguma faísca e
provocar acidentes. Os fabricantes dos aquecedores a gás recomendam
realizar manutenção preventiva pelo menos uma vez por ano.
Aquecedores elétricos
Toda a instalação elétrica deve ser realizada por um técnico habilitado,
e deve ter um circuito independente de 220 V. Outro fator importante
é que a bitola do fi o depende da distância do aquecedor ao quadro de
distribuição, e não deve ser menor do que 10 mm². Deve ser instalado
um disjuntor bipolar de 50 A (Ampéres).
Outra questão importantíssima é a retirada de todo o ar de dentro do
sistema elétrico antes de colocá-lo em funcionamento. Se isso não for
feito, corre-se o risco de queimar sua resistência devido à presença de ar.
Aquecedores solares
As placas coletoras solares sempre devem ser instaladas na posição
norte. Se elas forem colocadas no lado errado, não conseguirão captar o
máximo de calor do sol e, consequentemente, a água não será aquecida
satisfatoriamente. É necessário também a instalação da válvula anti-
congelante e fazer a sua manutenção a cada seis meses. A válvula anti-
congelante é muito importante principalmente em regiões de clima frio.
Deve-se lavar a cobertura transparente dos coletores solares com água
e sabão neutro, com pano ou esponja macia, para não prejudicar a
captação dos raios solares pelas placas. Procure sempre fazer a lavagem
das placas coletoras na parte da manhã, quando a temperatura ainda
não está muito alta. Isto evitará a quebra do vidro por choque térmico.
Assim como os outros sistemas de aquecimento (a gás ou elétrico), o
sistema de aquecimento solar precisa de uma manutenção preventiva,
ou seja, deve ser verifi cado pelo menos uma vez por ano.
A resina PPR: Polipropileno Copolímero Random - TIPO 3 foi
desenvolvida pelos europeus em 1954.
A TIGRE disponibiliza uma linha completa de tubos e conexões PPR
para Instalações Prediais de Água Quente.
Função e Aplicações
Para condução de água fria e quente com alta exigência de desempenho
e durabilidade:
instalações prediais em residências, hotéis, indústrias, clubes e
hospitais;
instalação de calefação;
instalação de condicionadores de ar frio e quente;
instalações navais;
instalações industriais.
Benefícios da Linha PPR TIGRE
Ausência de corrosão.
Segurança total nas uniões através da solda por termofusão.
Absoluta potabilidade da água transportada.
Excelente isolamento térmico e menor perda de calor em
comparação com materiais metálicos.
Excelente resistência ao impacto (elasticidade do material).
Alta resistência a baixas temperaturas.
Excelente desempenho hidráulico em função de suas paredes
internas lisas.
Facilidade de transporte e manuseio devido à leveza do material.
Inatacável por correntes galvânicas.
LINHA PPR
8786
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
Passo 2: Recomenda-se fazer o corte dos tubos com tesoura para evitar
rebarbas.
Passo 3: Limpe a ponta do tubo e o interior do bocal com um pano
embebido em álcool.
Passo 4: Marque a profundidade de inserção na ponta do tubo,
conforme a medida especifi cada na tabela 1, de acordo com o diâmetro.
Passo 5: Introduza simultaneamente o tubo e a conexão em seus repectivos bocais, de forma perpendicular à placa termofusora.Obs.: A conexão deve ser encaixada até o fi nal do bocal macho. O tubo não deverá ultrapassar a marca da profundidade anteriormente feita.
Passo 6: Retire o tubo e a conexão da termofusora após passado o
tempo mínimo determinado para a fusão, conforme tabela 2.
Passo 7: Imediatamente, proceda à união. Pare a introdução do tubo na conexão quando os dois anéis visíveis que se formam em função do movimento do material estiverem unidos.
Obs.: Durante 3 segundos, é possível alinhar a conexão ou girá-la não
mais que 15°.
Passo 8: Recomenda-se deixar a junta em repouso até atingir
esfriamento total, conforme especifi cado na tabela 2.
Passo 9: Uma vez concluída a instalação, armazene corretamente a
termofusora após o esfriamento da placa.
Processo de Execução de Juntas com Bocais Ranhurados
Passo 1: Caso sejam utilizados bocais ranhurados, não é necessário fazer a marcação da profundidade nos tubos, já que a ranhura serve como marca visual para a correta inserção do tubo.
Passo 2: Introduza o tubo até que este atinja o início da ranhura do
bocal.
Diâmetro (Tubo e Conexão)
Tempo Mínimo de Aquecimento
(Segundos)
Intervalo Máximo para Acoplamento
(Segundos)
Tempo de Esfriamento (Minutos)
20 5 4 2
25 7 4 2
32 8 6 4
40 12 6 4
50 18 6 4
63 24 8 6
75 30 8 6
90 40 8 6Tabela 2 - Tempos para a termofusão (aumentá-los em 50% quando a temperatura for menor que 10).
Diâmetro (Tubo e Conexão)Profundidade de Inserção no
Bocal - P (mm)
20 12
25 13
32 14,5
40 16
50 18
63 24
75 26
90 29
Tabela 1 - Profundidades de Inserção
8988
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
Utilização do Termofusor
O Termofusor é um equipamento de utilização manual com elemento
térmico de contato, utilizado em soldagens por termofusão entre tubos
e conexões de Polipropileno Random - Tipo 3.
Esse equipamento possui um dispositivo de regulagem de temperatura
para atingir o ponto de fusão (260ºC) do material. Antes de instalar o
Termofusor, leia com atenção as instruções contidas no manual que
acompanha o produto e as informações abaixo.
Importante
O operador do termofusor deve ler o manual antes de começar a
operar o equipamento.
Certifi que-se do cumprimento das medidas de segurança
informadas no manual e nos catálogos técnicos para evitar
Instalação do Selim de Derivação (título)
Passo 1: Perfure o tubo com uma broca de 12 mm no lugar onde se
fará a derivação.
Passo 2: Utilize a furadeira com perfurador para selim de derivação.
Passo 3: Coloque na termofusora os bocais para selins de derivação. Utilize o bocal côncavo para aquecer o tubo, e o convexo para derivação. Aqueça o tubo durante 30 segundos até que se forme um
anel ao redor do bocal.
Passo 4: A seguir, aqueça o selim durante 20 segundos, mas sem retirar
o bocal do tubo (aquecimento total do tubo: 50 segundos).
Passo 5: Rapidamente, retire a termofusora e pressione o selim durante
30 segundos. A seguir, deixe esfriar a união durante 10 minutos.
acidentes como choques elétricos, ferimentos e incêndios.
Utilize o termofusor somente para as fi nalidades descritas neste
manual.
O conteúdo do equipamento, as imagens e as ilustrações, bem como
as informações contidas neste manual, podem sofrer alterações
sem aviso prévio, com o objetivo de melhorar a qualidade e o
funcionamento do produto, ou até mesmo devido às alterações nas
regras de segurança.
Cuidado
Veja a seguir alguns procedimentos que devem ser respeitados durante
o manuseio do termofusor. Tais situações podem apresentar perigos de
morte, ferimentos graves ou danos materiais ao usuário.
1 - Certifi que-se de que utilizará a tensão correta para o equipamento
(110 V ou 220 V). Se a tensão for diferente, pode queimar o
equipamento, além de facilitar a formação de fogo ou incêndio.
2 - Somente conecte o termofusor à rede elétrica após tê-lo fi xado ao
suporte.
3 - Não manuseie o equipamento com as mãos molhadas.
4 - Não utilize o termofusor em condições de contato com água, sob
chuva, em ambientes úmidos ou molhados.
5 - Não utilize o equipamento próximo de gases ou fl uidos infl amáveis,
como gasolina ou aguarrás, pois poderá provocar explosões ou incêndios.
6 - Mantenha limpo e iluminado o local onde utilizará o termofusor.
7 - Não sobrecarregue o termofusor, apenas utilize-o nas condições
para o qual foi fabricado.
8 - Não manipule o cabo de alimentação elétrica de forma perigosa e
jamais o desconecte da tomada puxando pelo cabo.
9 - Inspecione regularmente o cabo de alimentação elétrica. Caso esteja
danifi cado, solicite o reparo a fi m de evitar choques elétricos e acidentes.
10 - Diante de odor não habitual, vibrações ou ruídos no equipamento,
desligue-o imediatamente e entre em contato com o representante ou
distribuidor local.
Descrição do Equipamento
Aplicação: Destinado a realizar a soldagem por termofusão entre tubos
e conexões de PPR. Modelos: T-63 (para tubos até DN 63 mm) e T-110
(para tubos até DN 110 mm).
Nomenclatura das peças:
1 - maleta de metal 2 - chave Allen
3 - chave reforçada 4 - parafusos
5 - suporte de mesa 6 - suporte manual
7 - jogo de bocais (não acompanha o produto)
Tensão: 220 V
Potência Nominal: 800 W
Frequência: 50/60 Hz
Amplitude de trabalho:20 mm a 63 mm
Temperatura de trabalho:260º
Dimensões: 37 x 5 x 13,5 cm
Peso: 1,8 Kg
Tensão: 220 V
Potência Nominal: 1200 W
Frequência: 50/60 Hz
Amplitude de trabalho:20 mm a 110 mm
Temperatura de trabalho:260º
Dimensões: 38 x 6 x 15,5 cm
Peso: 2,0 Kg
Características Técnicas
Modelo T-63
Modelo T-110
9190
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
Instruções de Instalação
Instalações Embutidas
Para embutir o sistema de Termofusão TIGRE, no caso de uma parede
profunda (fi gura 1), a tubulação deverá fi car a uma profundidade
mínima igual ao diâmetro da tubulação, fazendo-se o recobrimento
com argamassa (Figura 2). Não é necessário argamassa de grande
resistência para fechamento da canaleta.
Em caso de paredes estreitas e passagem de tubulação de água fria
e quente pela mesma canaleta, deve-se aumentar a sua largura de
forma a separar ambas as tubulações a uma distância equivalente ao
diâmetro da tubulação (Figura 3).
Instalações Aparentes
As tubulações aparentes devem ser instaladas de forma a permitir a
dilatação térmica natural do sistema. Devem ser instaladas por meio
de braçadeiras, intercaladas entre pontos fi xos e pontos deslizantes.
Pontos Fixos
Devem estar posicionados em todas as mudanças de direção da
instalação hidraúlica (tês, joelhos, etc.), impedindo que os esforços
de dilatação térmica da tubulação sejam descarregados sobre as
tubulações aparentes.
A distância entre apoios fi xos não deve ser maior do que 3 metros.
Pontos Deslizantes
São suportes que permitem o deslocamento axial da tubulação,
devendo ser instalados conforme tabela de distância máxima entre
pontos fi xos:
Figura 1 Figura 2
Figura 3
Instalação Vertical - distância entre pontos fi xos e deslizantes:
Instalação Horizontal - distância entre pontos fi xos e deslizantes:
Especifi cações para Braçadeiras
As braçadeiras normalmente usadas são metálicas, revestidas com
material que impede seu contato direto com os tubos (borracha),
evitando avarias à superfície da tubulação.
Execução de Braços Elásticos
Ls = C x DE x AL
Onde:
Ls: comprimento do braço elástico (mm)
DE: diâmetro externo (mm)
AL: dilatação linear do tubo (mm)
C: constante para o PPR (30)
FP: ponto fi xo
GB: ponto deslizante
Instalações Aparentes (título)
Deve-se considerar os seguintes valores de distância máxima entre suportes:
também conta com fi tas engomadas de diferentes procedências, que
devem ser fortes para resistir em si mesmas à ação degradante dos
UV e também fi tas de alumínio que atuam como proteção contra os
raios UV.
Dilatação Térmica
Da mesma forma que todos os materiais da obra, os tubos de Termofusão
TIGRE sofrem os efeitos de contração e dilatação. As características de
resistência dos tubos e das conexões não requerem nenhum tipo de
proteção especial para esse fi m, porém é conveniente criar um espaço
livre entre a tubulação e o reboco, o que pode ser obtido através do
envolvimento da tubulação em material como papelão, com o objetivo
de impedir a formação de trincas na alvenaria.
Em instalações aparentes maiores que 40 metros de comprimento,
deve-se considerar a dilatação linear antes de iniciar o projeto. O
traçado da tubulação deve ser de forma a permitir a livre movimentação
da tubulação.
Essa tabela indica as distâncias máximas admissíveis entre apoios consecutivos horizontais. Para instalações verticais, pode-se aumentar a distância em 30%.
Isolamento Térmico
No caso de instalações de água quente central para os montantes,
retornos e tubulações de distribuição e em instalações de água quente
individuais com tubulação de grande extensão, recomenda-se recobrir
a tubulação com proteções térmicas a fi m de otimizar o rendimento
dos equipamentos.
Proteção contra a Radiação do Sol
Todos os materiais sintéticos são atacados, em maior ou menor grau,
pelos raios solares (principalmente a radiação ultravioleta). Esse ataque
se manifesta como uma degradação paulatina do produto de fora para
dentro, que se observa como uma casca.
Para que esse problema não surja nos tubos, a recomendação é
proteger a instalação exposta ao sol desde o momento do transporte
até sua montagem.
Para isso, o mercado conta com a oferta de bainhas de polietileno
expandido, muito aconselháveis como proteção contra os raios UV, e
DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE APOIOS EM CM PARA PN 20 E PN 25
Tipo de TuboTemperatura de Serviço ºC
0º C 10º C 20º C 30º C 40º C 50º C 60º C 70º C 80º C
20 75 70 60 55 50 50 45 40 40
25 85 80 70 65 60 55 50 50 40
32 100 90 80 75 70 65 60 55 50
40 120 100 100 90 80 75 70 65 60
50 135 120 110 100 95 90 80 75 70
63 160 140 130 120 110 100 95 85 80
75 180 160 150 130 125 115 100 100 90
90 200 180 165 150 140 130 120 110 100
20 80 70 60 60 50 50 45 40 40
25 90 80 70 70 60 60 50 50 45
32 100 90 90 80 70 70 60 60 50
40 120 110 100 90 85 80 70 65 60
50 140 130 120 100 100 90 80 80 70
63 160 150 135 120 115 100 100 90 80
75 180 170 150 140 130 120 110 100 90
90 200 190 170 160 150 130 125 115 100
PN
20
PN
25
9392
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
Passo 1: Perfurada a placa de gesso acartonado, marque a posição dos
parafusos, conforme a aba do Niple Dry Fix, e faça a furação. Posicione
o Niple na abertura, por trás ou pela frente da placa de gesso.
Passo 2: Fixe-o com os parafusos.
Passo 3: Solde as conexões conforme projeto.
Passo 4: A instalação está concluída e pronta para acoplar os
dispositivos desejados.
B) Liras de dilatação, formadas por 4 curvas a 90º, funcionam como um
duplo braço deslizante. O comprimento da lira (Lc) deve ser pelo menos
10 vezes o diâmetro do tubo. Já o comprimento do braço deslizante
(Lb) se calcula pela fórmula anterior:
Lß = C x DE x ∆L
Onde:
Lß: comprimento do braço (mm)
C: constante específi ca do PPR (15)
DE: diâmetro externo do tubo (mm)
∆L: dilatação linear da tubulação (mm)
Instalações em Dry Wall
A TIGRE oferece a solução adequada para instalar o sistema de tubos
e conexões de PPR Termofusão em placas de gesso acartonado: Niple
Dry Fix, especialmente desenvolvido para soldar qualquer conexão de
PPR TIGRE (joelhos, tês, etc.).
A dilatação linear se calcula com a seguinte fórmula:
∆L = ∆T x L x α
Onde:
∆L: dilatação linear - variação do comprimento da tubulação (mm)
α: coefi ciente de dilatação linear do tubo (0,15 mm/m°C)
L: comprimento do tubo (m)
∆T: variação de temperatura (Tt - Tm): °C
Cálculo do ∆T:
∆T=Tt - Tm
Onde:
Tt: temperatura de trabalho (°C)
Tm: temperatura de montagem (°C)
Para compensar as variações de comprimento causadas pela dilatação
térmica, pode-se utilizar mudanças de direção ou liras conforme abaixo:
A) Mudanças de direção
Fórmula para cálculo do comprimento do braço fl ector:
Lß = C x DE x ∆L
Onde:
Lß: comprimento do braço (mm)
C: constante específi ca do PPR (15)
DE: diâmetro externo do tubo (mm)
∆L: dilatação linear da tubulação (mm)
Execução de Reparos
Passo 1: Faça um corte perpendicular no trecho danifi cado do tubo. Puxe as extremidades para fora da abertura da parede, apoiando-as em calços de madeira.
Passo 2: Aqueça as extremidades dos tubos e da luva. Obs.: O tempo de aquecimento da luva deverá ser o dobro do tempo usado para o tubo.
Passo 3: Imediatamente proceda à união, retirando os calços para que a tubulação volte à sua posição normal.
9594
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
O que é PEX
Com a industrialização da construção civil formal, novas formas
de construção e instalação são desenvolvidas. Conhecedora das
tendências deste mercado, a TIGRE desenvolveu a mais moderna
solução fl exível para condução de água quente, fria e calefação: PEX
TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada.
As linhas PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada são
fabricadas de PEX (polietileno reticulado), que, além de excelente
resistência à temperatura, possuem excelentes resistência química,
desempenho hidráulico e resistência à deformação.
Amplamente utilizadas na Europa, as tubulações de PEX são as que
mais crescem no mundo por causa de sua facilidade e rapidez de
instalação.
PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada. É a TIGRE
trazendo para sua casa o que há de mais moderno no mundo dos
tubos e conexões.
PEX TIGRE MONOCAMADA EPEX TIGRE MULTICAMADA
Função / Aplicação
As linhas fl exíveis PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada
têm a função de conduzir água quente e fria em instalações hidráulicas
prediais, como também podem ser utilizadas em sistemas de
aquecimento solar, sistemas de refrigeração e calefação.
Benefícios da Linha PEX
PEX TIGRE Monocamada
Leveza - Material leve facilita o transporte, a estocagem e a instalação.
Fornecimento em bobinas - Facilita a instalação de grandes trechos,
sem a necessidade de conexões.
Menos perda de material na obra - Os tubos podem ser cortados
em qualquer tamanho sem que sobrem pequenos pedaços, como
acontecem com as soluções rígidas.
Baixa perda de calor - Baixa condutividade térmica permite manter
a temperatura da água por longo tempo.
Redução de conexões - Devido à sua fl exibilidade, conexões podem
ser eliminadas utilizando o próprio tubo para mudanças de direção.
Alta resistência química e à corrosão - Suporta a agressão
de água ácidas ou alcalinas sem qualquer alteração (vide tabela de
compatibilidade química).
Pureza e atoxicidade - Não transmite gosto ou odor à água.
PEX TIGRE Multicamada
Além de todos os benefícios do PEX Monocamada, o PEX Multicamada
possui ainda:
Barreira de oxigênio - Devido à camada de alumínio, que proporciona
segurança ao conduzir produtos químicos.
Forma estável - Devido à alma de alumínio em seu interior, uma vez
conformado mantém seu formato.
Características Técnicas
Tubo PEX TIGRE Monocamada
Os tubos PEX TIGRE são fabricados de PEX de grande fl exibilidade e
tubulações de PEX. Além do excelente desempenho hidráulico pela
baixa rugosidade do material, as conexões em PSU não sofrem
corrosão. Desta forma, mantêm seu desempenho hidráulico, bem como
a qualidade da água mesmo em temperaturas superiores a 150°C.
Joelho 90º PEX
Normas de Fabricação
As linhas PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada seguem
a norma de fabricação internacional ISO 15875.
Ferramentas necessárias para a instalaçãoÉ fundamental utilizar as ferramentas adequadas para cada tipo de instalação, bem como é imprescindível utilizar ferramentas TIGRE para os seus acessórios, uma vez que é a única forma de assegurar que a união é realizada com pressão sufi ciente. As ferramentas existentes para o sistema PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada para instalação à vista são:
Cortador de Tubos
Alicate Crimpador
durabilidade. Não são afetados por aditivos derivados do cimento.
Bitolas: 16, 20 25 e 32 mm.
Comprimento: bitolas de 16 mm e 20 mm são fornecidos em
bobinas de 100 metros e bitolas de 25 mm e 32 mm, fornecidas
em bobinas de 50 metros.
Pressão máxima: 60 m.c.a. a 80ºC.
Características Técnicas
Tubo PEX TIGRE Multicamada
Os tubos Multicamada TIGRE são fabricados com uma camada de
alumínio em seu interior, que é separada com o auxílio de um adesivo
entre partes de PEX e o alumínio (absorvem a expansão térmica,
evitando, assim, a formação de trincas nos tubos), conforme mostra a
imagem abaixo:
Bitolas: 16, 20, 25 e 32 mm.
Comprimento: bitolas de 16 mm e 20 mm são fornecidos em
bobinas de 100 metros e bitolas de 25 mm e 32 mm, fornecidas
em bobinas de 50 metros.
Pressão máxima: 100 m.c.a. a 95°C.
A camada de alumínio possui solda Butt-Weld (solda de topo), que lhe
confere uma resistência superior a outras formas de fabricação.
Conexões da Linha PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada
As conexões da linha PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE
Multicamada são feitas de polissulfona (PSU), plástico de engenharia
de última geração com excelente desempenho hidráulico mesmo sob
altas temperaturas. A mesma conexão é utilizada tanto para o tubo
Monocamada quanto para o Multicamada.
Conexões de polissulfona são o estado da arte em conexões para
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Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
Anéis de Crimpagem (utilizadas no alicate crimpador)
Calibrador / Chanfrador
Curvador
Procedimento de Instalação PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada
Passo 1: Colocam-se os anéis de crimpagem correspondentes ao
diâmetro do tubo a ser utilizado com o auxílio da chave em L.
Passo 2: Caso necessário, corta-se o tubo na medida necessária para
conectá-lo à conexão.
Passo 3: Insira dentro do tubo o calibrador/chanfrador até o limite da
ferramenta e gire no sentido horário para fazer o chanfro no interior
do tubo.
Passo 4: O chanfro feito pelo calibrador/chanfrador facilitará a entrada
do tubo na conexão.
Passo 5: Insira o tubo na conexão até que o tubo apareça no espião
(furo de checagem).
Obs.: Caso o tubo não seja inserido até o espião, poderá ocorrer
vazamento na conexão.
Passo 6: Utilize o alicate crimpador para fazer a crimpagem da conexão
no tubo, fi xando-a assim defi nitivamente. O alicate deve ser totalmente
fechado a fi m de garantir a estanqueidade.
Curvamento de tubos
Raio Mínimo de Curvatura do Tubo PEX TIGRE Monocamada
Quando é feita uma instalação com tubos PEX TIGRE Monocamada,
existe um raio mínimo a ser respeitado para não colapsar o tubo.
Veja a tabela abaixo:
Dobramento do Tubo PEX Multicamada TIGRE
Os tubos PEX TIGRE Multicamada devem ser dobrados com auxílio
dos curvadores. Esta ferramenta deverá ser utilizada na dobradura dos
tubos a fi m de evitar problemas de colapsamento.
Para dobrar com a Mola Curvadora, deve-se introduzi-la por fora
do tubo até chegar ao local desejado. Uma vez situada no ponto a
curvar, dobramos com a mão, seguindo a tabela seguinte com os raios
mínimos de curvatura:
Raios Mínimos de Dobragem em mm (em função do utensílio)
Exemplo de execução de curvatura de tubo utilizando o curvador:
Comprimento Mínimo entre Conexões
Nas instalações das linhas PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE
Multicamada sempre deve existir uma distância mínima de tubo entre
duas conexões.
A tabela de comprimentos mínimos a seguir deve ser respeitada nas
instalações.
Diâmetro do Tubo (mm) Raio de Curvatura (mm)
16 65
20 100
25 120
32 160
Diâmetro do Tubo (mm) Raio de Curvatura (mm)
16 64
20 80
25 100
32 128
Diâmetro do Tubo (mm) Comprimento do Tubo (LR) mm
16 Mínimo 160
20 Mínimo 160
25 Mínimo 170
32 Mínimo 170
9998
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
Instrução de Instalação em Casos Especiais
Instalação Embutida (utilizando os tubos bainha)
Quando instalados os tubos PEX TIGRE Monocamada embutidos em
alvenaria, é obrigatório o uso de tubos bainha. Esse procedimento
garante uma livre movimentação das tubulações condutoras de água
por não estarem solidárias ao concreto, como também diminui o ruído
como isolante acústico e previne contra a condensação de água.
Esse simples procedimento permite, quando utilizado numa instalação
ponto a ponto (com distribuidor), a fácil e rápida substituição de um
tubo sem necessidade de quebrar a parede. Basta desligar o tubo
conector (distribuidor) e retirá-lo pela saída do ponto de água, podendo
ser substituído por um novo trecho de tubo.
Exemplo de instalação do Tubo Bainha em alvenaria:
Obs:. Os tubos Multicamada não necessitam de tubos bainha nas
instalações.
Exemplo de instalação do Tubo Bainha em Dry-Wall:
A inserção do tubo PEX no interior do tubo bainha deve ser feita com
a parede ainda aberta.
Recomendações Gerais
Para facilitar o trabalho tanto de retirar como de introduzir um tubo
num tubo bainha embutido na parede, recomenda-se que as curvas
ao longo da instalação tenham um raio mínimo igual a oito vezes o
diâmetro do tubo que está sendo utilizado.
Raios de curvatura do tubo bainha:
DN 16 128 mm
DN 20 160 mm
DN 25 200 mm
Também deve-se cuidar, durante a instalação, da introdução de cimento
entre o tubo PEX TIGRE Monocamada e o tubo bainha, o que difi cultará
e muitas vezes inviabilizará a troca do tubo condutor.
Para facilitar a inserção do tubo PEX ao interior do tubo bainha, utilize
pasta lubrifi cante ao longo de todo o tubo.
Nestes casos, não é necessário considerar a dilatação térmica, basta
fi xar os tubos nas extremidades da parede ou do piso.
Numa instalação ponto a ponto, as saídas dos distribuidores são tantas
quantos os pontos de uso. A TIGRE possui distribuidores modulares
de 2 a 3 saídas. Portanto, em instalações que tenham mais pontos
de uso que saídas de um distribuidor, basta conectar outro até que a
quantidade de saídas seja sufi ciente para abastecer todos os pontos da
instalação, como mostra a fi gura a seguir.
Passagem por Elementos Estruturais, Vigas, Pilares e Laje
Apesar das tubulações PEX terem pequenas dilatações com a
variação de temperatura, elas devem ter passagem livre em elementos
estruturais, como vigas e pilares, bem como em passagem de laje.
Para tanto, devem ser previstas passagens para as tubulações.
Dessa forma é garantida sua livre movimentação, como mostram as
ilustrações abaixo.
Tubos passando por uma viga.
Tubos passando por uma laje.
Interface com Outros Sistemas (Prumadas)
As alimentações principais de cada andar são feitas a partir das
prumadas. Para derivar os ramais de distribuição, pode-se usar dois
métodos principais em diferentes tipos de prumadas:
Prumada Água Fria Soldável
1) Derivação com Colar de Tomada.
2) Derivação com Tê + Luva Soldável e com Rosca.
Prumada CPVC – Aquatherm®
1) Derivação com Colar de Tomada.
101100
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
Lembrar que, se o tubo atravessar paredes ou lajes, deve-se levar em
conta que ele não passe por cantos vivos que possam danifi cá-lo.
Instrução de Manutenção CorretivaAs linhas PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada podem
sofrer manutenções corretivas de duas maneiras:
Com Retirada de Tubos PEX TIGRE Monocamada pelo Tubo Bainha
Instalações ponto a ponto com uso de tubo bainha permitem uma fácil
manutenção da tubulação em caso de rompimento ou danos.
Quando um tubo é danifi cado, o procedimento abaixo deve ser seguido
para executar seu reparo:
1) Fechar o registro de entrada de água do cômodo de onde será feito
o reparo.
2) Desconectar a conexão do distribuidor e do ponto fi nal de uso.
3) Cortar o tubo de ambas as conexões.
2) Derivação com Tê Aquatherm® + Luva de Transição Aquatherm®.
Prumada PPR – Termofusão
1) Derivação com Colar de Tomada.
2) Derivação com Tê Normal PPR + Conector Fêmea.
Interface com o Ponto de Uso (Instalação em Alvenaria e em Dry Wall)
Instalação em Alvenaria
Para instalação em alvenaria, recomendamos a conexão joelho
removível por sua facilidade de efetuar reparos na linha, podendo ser
removido de sua carenagem.
Quando instalado, o tubo bainha deve fi car por dentro da capa do
joelho removível para facilitar a inserção da nova tubulação PEX. Caso
esse procedimento não seja respeitado, pode acarretar difi culdade
ou até mesmo impossibilidade de instalação do tubo PEX no joelho
removível.
Instalação em Dry Wall
Para uso em Dry Wall, recomenda-se que o ponto de uso seja instalado
da seguinte forma:
Observação: O joelho deverá ser fi xado no montante com dois conjuntos
de porcas, parafusos e arruelas.
Lembramos que, sempre quando o tubo cruzar sobre o montante de
ATENÇÃO:
Toda montagem de colar de tomada deverá ser executada com a
tubulação sem carga.
aço, deve ser utilizada a conexão Protetor de Montante DryFix® para
que o tubo não sofra qualquer dano decorrente do contato com o aço.
Protetor de Montante DryFix®
Instrução de Fixação do Tubo Caso o tubo PEX TIGRE Monocamada e o PEX TIGRE Multicamada
sejam instalados aéreos, devem ser seguidas as instruções abaixo:
Fixação no teto: O tubo deve ser fi xado através de abraçadeiras e a
distância entre os pontos de fi xação oscilará entre 0,80 m e 1,60 m,
dependendo do diâmetro, conforme tabela abaixo.
Distâncias de Fixação do Tubo
Fixação no piso: Deve existir uma distância de manutenção entre os
pontos de fi xação de 80 cm. Caso tenham curvas, deve-se fi xar o tubo
a uma distância de 30 cm.
DN16 128 mm
DN20 160 mm
DN25 200 mm
103102
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
6) Corte um trecho do tubo danifi cado equivalente ao tamanho das
luvas mais o trecho de tubo a ser substituído.
7) Faça a instalação das duas luvas conforme indicado no procedimento
de instalação.
3) Retire o trecho danifi cado cortando-o. Caso seja um trecho pontual,
como um furo, retire apenas o comprimento necessário para a
instalação de uma luva.
4) Proceda a instalação de uma Luva PEX.
5) Caso o dano tenha sido mais extenso, será necessário o uso de duas
Luvas PEX e mais um trecho de tubo.
4) Puxar o tubo pelo ponto de uso até que seja totalmente extraído.
5) Inserir nova tubulação de mesmo diâmetro e comprimento
executando as conexões conforme procedimento de instalação.
Manutenção Corretiva com Uso de Luva (Linhas PEX TIGRE Monocamada e PEX TIGRE Multicamada)
Esse procedimento destina-se a instalações feitas tanto com tubos
PEX TIGRE Monocamada (quando não é utilizada instalação com tubo
bainha e distribuidor) quanto com tubos PEX Multicamada TIGRE.
Quando o tubo é danifi cado, deve-se seguir o procedimento indicado:
1) Identifi que o local onde ocoreu o dano.
2) Abra uma visita na área danifi cada.
Dilatação Térmica em Instalações AbertasEm instalações abertas, não embutidas nas paredes, as fi xações dos tubos PEX devem ser feitas a uma distância máxima de 1,6 metro (conforme diâmetro). Nessas instalações raramente será necessário fazer-se uma compensação da expansão térmica do PEX (lira). Nesses casos o procedimento abaixo deverá ser seguido.
Nas instalações abertas não é possível fazer uma instalação fi xa ou imóvel. A dilatação do tubo terá de ser compensada. A compensação tem que ser
sempre entre dois pontos fi xos (FP) e nas mudanças de direção (trecho de absorção BS).
A seguir temos um exemplo de uma instalação permitindo a expansão por meio de um trecho fl exível e por meio de uma lira.
Cálculo do Comprimento do Trecho de Dilatação
Ábaco 1 Ábaco 2
105104
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
Instalação com expansão por meio de um trecho fl exível
Instalação com expansão por meio de lira
PONTO FIXO
Exemplo: aquecimento
Temperatura no momento da instalação: 20ºC
Temperatura em serviço: 60ºC
Diferença de temperatura: 40ºC
Comprimento do trecho de dilatação: 25 m
Dimensão do tubo: 32x3
Comprimento do trecho de absorção: 850 mm, obtido da interação dos
ábacos 1 e 2.
Fórmula de cálculo
BS = 30 . √ DA . (∆t . α . L)
DA: diâmetro exteriorL: comprimento do trecho de dilataçãoBS: comprimento do trecho de absorçãoα: coeficiente de dilatação (0,025 mm/mk)∆t: diferença de temperatura
A TIGRE indica que a lira seja tal que l2 = 0,5 . l1A lira calcula-se como no ponto anterior tendo em conta queLB = l1 + l1 + l2
Para garantir o fornecimento de água quente na temperatura
e quantidade certas, é preciso coletar algumas informações
imprescindíveis sobre as necessidades dos usuários deste sistema:
Quantas pessoas residem na casa?
Quantos quartos tem a casa?
Haverá banheiras? Em caso positivo, quantas são e qual o volume
de cada uma?
Haverá máquina de lavar louças?
Será necessário água quente na pia da cozinha e no tanque? Ou
somente nos aparelhos dos banheiros?
Quantos empregados trabalham no local?
Com estas informações, é possível determinar o volume de água quente
que será consumido e então dimensionar o aquecedor ideal que atenda
o nível de conforto esperado.
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
A norma que fi xa as exigências pelas quais devem ser projetadas e
executadas as instalações prediais de água quente, atendendo as
condições técnicas mínimas de higiene, segurança, economia e conforto
dos usuários, é a NBR 7198 - Projeto e Execução de Instalações Prediais
de Água Quente.
Veja algumas recomendações essenciais:
A temperatura da água aquecida deve ser de, no máximo, 70°C, a
fi m de garantir a segurança dos usuários.
A utilização de misturadores é obrigatória se houver possibilidade
da água ultrapassar 40°C, devendo-se ter o cuidado de evitar a
inversão da água quente pela rede de água fria e vice-versa.
Deve ser levado em consideração o efeito da dilatação e contração
térmica das tubulações, que acontece em função da variação da
temperatura da água no sistema.
A tubulação de água fria que alimenta os aquecedores deve ser
feita com materiais resistentes à temperatura máxima de água
quente (70°), como os tubos de CPVC da linha Aquatherm®.
A tubulação de água fria que alimenta os aquecedores não pode
DIMENSIONAMENTODAS INSTALAÇÕESDE ÁGUA QUENTE
estar conectada a barriletes, colunas de distribuição e ramais que
alimentam válvulas de descarga.
Dimensionamento de Aquecedores
Conforme apresentamos no início deste capítulo, os modelos de
aquecedores disponíveis no mercado variam conforme marcas, modelos
e tamanhos, podendo ser em geral de passagem ou de acumulação.
Porém, como escolher o aquecedor mais adequado para as várias
situações de projetos de água quente?
Vamos verifi car, através de alguns exemplos, quais são as informações
e os métodos práticos mais adequados para o dimensionamento dos
aquecedores adotados por alguns fabricantes.
Aquecedor de Passagem a GásVamos supor que uma academia necessite de um projeto de sistema
de água quente para atender a um vestiário esportivo com 10 duchas.
Passo 1: Nesse caso, o primeiro ponto a saber é qual a vazão de cada
ducha. Este valor pode ser encontrado na tabela simplifi cada da norma
brasileira NBR 5626:
Passo 2: Conhecida a vazão (Q) de uma ducha, devemos multiplicá-la
pelo número de duchas do ambiente:
Passo 3: Como a água quente estará sendo misturada com a água fria
dentro do aquecedor, devemos considerar a metade da vazão calculada
(Qnec), portanto:
Q = 12 litros/minDucha = 10 unidades
Qt = ?
Qt = N° duchas x QduchaQt = 10 x 12
Qt = 120 litros/min.
Aparelho Sanitário Peça de Utilização Vazão (1/min)
Ducha Misturador 12
Chuveiro elétrico Registro de Pressão 6
Lavatório Torneira ou Misturador 9
Pia Torneira ou Misturador 15
Conforme NBR 5626 (Norma ABNT).
AQ 01 - Vazão por peça de utilização
Passo 4: Neste momento, devemos escolher um modelo de aquecedor
de passagem. Para esse exemplo vamos escolher o aquecedor de
passagem a gás com vazão de 16 litros/minuto, facilmente encontrado
no mercado.
Verifi que em nosso portal www.tigre.com.br os vários fabricantes de
aquecedores recomendados pela TIGRE.
Passo 5: Escolhido o modelo do aquecedor, precisamos saber quantos
aquecedores serão necessários para atender o ambiente. Para isto,
dividimos a vazão total que será necessária para este sistema pela
vazão unitária do aparelho:
Como não existe no mercado a quantidade de 3,75, devemos
especifi car 4 aquecedores.
CONCLUSÃO
Para atender o vestiário esportivo deste exemplo, garantindo o conforto
dos usuários com o aquecimento da água e vazão nos níveis desejáveis,
devemos utilizar 4 aquecedores com vazão de 16 litros/min. instalados
em paralelo.
Aquecedores de Acumulação
Antes de iniciarmos o dimensionamento dos aquecedores de
acumulação, também conhecidos como boiler, precisamos entender:
a) O aquecedor de acumulação é composto por um reservatório que
armazena a água quente vinda de uma fonte de calor que a aquece.
Esta fonte pode ser a gás, elétrica ou solar.
b) É necessário identifi car o número de pessoas que irão residir no
imóvel, caso isso não seja possível, utilize os dados da tabela AQ 02:
Qnec = Qt 2
Qnec = 120 = 60 litros/min.2
N° aquecedores = Q nec = 60 = 3,75 aquecedoresQ aquecedor 16
107106
Água QuenteManual Técnico
Água QuenteManual Técnico
c) É necessário verifi car quais são os pontos que terão água quente, tais
como: banheira, lavatório, chuveiro, pia de cozinha, tanque, máquina
de lavar roupas, etc. Para saber a estimativa de consumo diário de
água quente de cada um destes pontos de consumo, utilize os dados
da tabela AQ 03:
Obs. 1: Geralmente, o volume da banheira é fornecido pelo fabricante.
Para o cálculo da estimativa do consumo total diário da banheira,
considera-se apenas a metade do seu volume total. Isso signifi ca que:
se uma banheira tiver, por exemplo, 200 litros, basta calcular: 200 / 2
= 100 litros.
Obs. 2: Para efeito de dimensionamento, os fabricantes de aquecedores
recomendam adotar um tempo médio de 10 minutos para o banho
de uma pessoa. Isto se deve à necessidade do aquecedor recuperar a
temperatura da água até atingir novamente os níveis desejáveis.
d) Adotar os seguintes valores de consumo médio de água quente por
pessoas para residências, conforme tipo de aquecedor escolhido:
Esses valores são adotados levando em consideração as temperaturas
de cada região do Brasil, principalmente a temperatura da água fria na
entrada do aquecedor. O sistema a gás tem um poder calorífi co maior
do que o elétrico e o solar. Isto signifi ca que o aquecedor a gás leva
um tempo menor para aquecer a água na temperatura desejada. A
conclusão é de que precisamos de um reservatório maior nos casos de
instalação de aquecedores elétricos e solares.
e) Calcular o volume do aquecedor. É importante saber que os
AQ 02 - Quantidade de pessoas
Ambiente Número de pessoas
Dormitório 2 pessoas
Dormitório de empregada 1 pessoa
Peça Volume (litros)
Banheira Volume / 2
Pia de cozinha 50
Máquina de lavar roupa 150
AQ 03 - Estimativa de consumo diário
Fonte: valores conforme fabricante de aquecedores.
AQ 04 - Consumo médio por tipo de aquecedor
Aquecedor a gás 40 litros/dia
Aquecedor elétrico 45 litros/dia
Aquecedor solar 50 litros/dia
aquecedores são fabricados dentro de volumes padrão, que são
conhecidos como “Volumes Comerciais”. Após o cálculo do volume,
deve-se identifi car qual é o volume comercial mais aproximado do valor
calculado. Consulte sempre a tabela abaixo:
Obs.: Existem no mercado empresas que fabricam aquecedores de
acumulação com volumes comerciais que variam de 50 a 1000 litros.
Exemplo com aquecedor de acumulação a gás
Vamos calcular o volume de um aquecedor de acumulação a gás para
atender uma residência com 2 dormitórios, uma banheira com 180
litros e um quarto de empregados.
Passo 1: Primeiro devemos determinar o provável número de pessoas
que utilizará o sistema de água quente, considerando a seguinte
fórmula:
Neste caso:
2 dormitórios = 2 x 2 = 4 pessoas
1 dormitório de empregados = 1 x 1 = 1 pessoa
Total: 5 pessoas
Passo 2: Verifi camos qual é o consumo médio por pessoa, considerando
o uso de aquecedor a gás (tabela AQ 04).
Passo 3: Com este valor, calculamos o volume em litros de água
quente que será consumido pelo total de pessoas da casa:
Passo 4: Calculamos o consumo da banheira:
Passo 5: Somando os consumos calculados nos passos 3 e 4, teremos
o consumo total (por dia):
CONCLUSÃO
Com este valor em mãos, é só entrar no catálogo dos fabricantes
e escolher o boiler que tenha o volume comercial mais próximo do
volume calculado. Para o nosso exemplo, vamos escolher o boiler de
300 litros.
Exemplo com aquecedor de acumulação elétrico
Agora vamos dimensionar um aquecedor elétrico para a mesma
residência (2 dormitórios, 1 quarto de empregados e uma banheira
de 180 litros). Vamos ver qual é a diferença? O que muda no
dimensionamento de um aquecedor a gás para um aquecedor elétrico?
A diferença está no consumo médio de água quente do aquecedor
elétrico: 45 litros/dia (ver tabela AQ 04).
As etapas do cálculo permanecem as mesmas do aquecedor a gás:
Passo 1: Primeiro devemos determinar o provável número de pessoas
que utilizará o sistema de aquecimento elétrico. Como vimos no
exemplo anterior, serão 5 pessoas.
Passo 2: Identifi camos na tabela AQ 04 qual é o consumo médio por
pessoa, considerando o uso de aquecedor elétrico: 45 litros/dia.
Passo 3: Calculamos o volume em litros de água quente que será
consumido pelo total de pessoas da casa: 5 pessoas x 45 litros/dia =
225 litros/dia.
Passo 4: Calculamos o volume da banheira. Como vimos no exemplo
anterior, o volume será de 90 litros.
Passo 5: Calculamos o consumo total (por dia) = 225 + 90 = 315
litros.
CONCLUSÃO
Como o valor calculado de 315 litros está mais próximo do volume
comercial de 300 litros, podemos adotar este volume de 300 litros
também.
Exemplo com aquecedor solar
Vamos agora calcular o volume do reservatório para um aquecedor
solar. Como neste caso o aquecimento é do tipo solar, temos que
calcular também o número de coletores solares necessários para
aquecer este volume calculado. Imagine um cliente que deseja instalar
N° de pessoas = (n° dormitórios x 2) + (nº dormitórios de empregados x 1)
40 litros/dia
5 pessoas x 40 litros/dia = 200 litros
Volume banheira = 180 = 90 litros2 2
200 litros + 90 litros= 290 litros
AQ 05 - Volumes comerciais mais comuns para aquecedores de acumulação (litros)
150 175 200 250 300
Fonte: valores conforme fabricante de aquecedores.
um sistema de água quente em sua residência, que tem 2 dormitórios,
um quarto de empregados e uma banheira de 180 litros. E ele deseja
também água quente na pia da cozinha.
Passo 1: Primeiro devemos determinar o número provável de pessoas
que utilizará o sistema de aquecimento solar. Considerando a tabela
AQ 02: 2 pessoas para cada dormitório e mais 1 para o quarto de
empregados.
Então: 2 dormitórios = 2 x 2 = 4 pessoas
1 dormitório de empregados = 1 x 1 = 1 pessoa
Total: 5 pessoas
Passo 2: Verifi camos o consumo médio de água quente por pessoa,
considerando uso de aquecedor solar (tabela AQ 04).
Passo 3: Calculamos o volume em litros de água quente que será
consumido pelo total de pessoas da casa:
Passo 4: Calculamos o consumo da banheira:
Passo 5: Consideramos o consumo da torneira da pia da cozinha
(tabela AQ 03):
Passo 6: Calculamos então o consumo total de água quente por dia:
Com este valor em mãos, verifi camos no catálogo dos fabricantes qual
o volume comercial que atenderá esse caso. Vamos adotar o aquecedor
solar com boiler (chamado de reservatório complementar) de 400
litros (volume comercial conforme tabela AQ 05). Para completar o
N° de pessoas =(n° dormitórios x 2) + (nº dormitórios de empregados x 1)
50 litros/dia
50 litros/dia x 5 pessoas = 250 litros
V banheira = 180 = 90 litros2
50 litros
250 + 90 + 50 = 390 litros
108
Água QuenteManual Técnico
dimensionamento do sistema de aquecimento solar, devemos encontrar o
número de coletores necessários para o bom funcionamento do sistema.
Antes disto, é importante saber que existem no mercado dois modelos
de coletores mais frequentemente encontrados, que são classifi cados
conforme sua produção de água quente por dia; veja tabela AQ 06:
Para o nosso exemplo, vamos adotar um método prático de cálculo:
Basta dividir o volume do reservatório encontrado pela produção diária
em litros de cada coletor. Neste caso vamos adotar o coletor de 1,42
m². Teremos o seguinte cálculo:
Número de coletores:
Sendo assim, adotaremos 4 coletores solares de 1,42 m².
CONCLUSÃO
Concluindo nosso exemplo, para esta residência teremos 4 coletores
solares com 1,42 m² de área cada, e um reservatório complementar
com capacidade de 400 litros.
Dimensionamento das Tubulações de Água Quente
O dimensionamento das tubulações de água quente segue o mesmo
procedimento adotado para o dimensionamento das tubulações de
água fria, através do método dos pesos relativos.
O primeiro passo é determinar a soma dos pesos das peças de utilização
para cada trecho da instalação, conforme especifi cado na tabela AQ 07:
Em seguida, deve-se verifi car no ábaco abaixo qual o diâmetro de tubo
Volume do boiler = 400 = 3,88 coletores103Volume diário por coletor
AQ 06 - Modelos de coletor solar
AQ 07 - Pesos relativos nos pontos de utilização
Área do coletor Volume de água quente que atende
1,42 m2 103 litros / dia
1,95 m2 104 litros / dia
Aparelho Sanitário Volume de água quente que atende Peso Relativo
Banheira Misturador (água quente) 1,0
Bidê Misturador (água quente) 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (água quente) 0,4
Lavatório Torneira ou Misturador (água quente) 0,3
Pia de cozinha Torneira Misturador (água quente) 0,7
de CPVC Aquatherm® correspondente ao valor encontrado nesta soma.
EXEMPLO:
Imagine uma residência onde os pontos de consumo de água
quente serão a banheira, o chuveiro, o lavatório e a pia da cozinha.
Primeiramente precisamos somar o peso destas peças de utilização
da tabela AQ 07:
Banheira: 1,0
Chuveiro: 0,4
Lavatório: 0,3
Pia da cozinha: 0,7
Total: 2,4
Verifi cando no ábaco luneta, vemos que este valor se encontra entre os
valores 0,6 e 2,9, o que corresponde ao diâmetro de 22 mm.
CONCLUSÃO
A instalação de água quente que alimentará os pontos de consumo
deste exemplo será de 22 mm.
TRADIÇÃO
QUALIDADE
CONFIANÇA
INOVAÇÃO
TECNOLOGIA
SistemaESGOTO
113112
EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
O sistema de esgoto sanitário é o conjunto de tubulações, conexões,
caixas sifonadas e demais dispositivos responsável por coletar e
conduzir a um destino adequado os efl uentes de esgotos, com garantia
de segurança e perfeito funcionamento.
Para melhor tratarmos sobre este assunto é fundamental conhecer
alguns conceitos utilizados para os diversos componentes das
instalações prediais de esgoto sanitário.
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO Componentes do Sistema de Esgoto
Aparelhos sanitários: são ligados à instalação predial, permitindo o
uso da água para higiene.
Desconectores ou sifões: peças que contêm uma camada líquida
chamada de “fecho hídrico”, fundamentais para impedir a passagem
dos gases contidos nos esgotos. A norma brasileira NBR 8160
recomenda um mínimo de 5 cm para altura dos fechos hídricos dos
desconectores.
EXEMPLOS DE DESCONECTORES:
caixas sifonadas, sifões, vasos sanitários.
Ralos: São caixas que possuem grelha na parte superior, que recebem
as águas de chuveiros ou de lavagem de pisos. Quando contêm sifão,
chamamos de ralos sifonados.
Caixas sifonadas: Peças que recebem as águas servidas de lavatórios,
banheiras, box, tanques e pias, ao mesmo tempo em que impedem o
retorno dos gases contidos nos esgotos para os ambientes internos.
Também podem recolher as águas de lavagem de piso, através da
grelha superior, e protegem a instalação contra a entrada de insetos,
graças ao fecho hídrico.
Ramal de descarga: Tubulação que recebe diretamente os efl uentes
dos aparelhos sanitários.
Ramal de esgoto: Recebe os efl uentes dos ramais de descarga,
diretamente ou a partir de um desconector (caixa sifonada).
Tubo de queda: Tubulação vertical existente nos prédios de dois
ou mais andares que recebe os efl uentes dos ramais de esgoto e dos
ramais de descarga.
Instalação primária de esgoto: Conjunto de tubulações que
contêm os gases provenientes do coletor público ou da fossa séptica.
Instalação secundária de esgoto: É o conjunto de tubulações e
dispositivos para o qual os gases do esgoto não têm acesso. Neste
caso, a passagem dos gases é impedida pelos fechos hídricos dos sifões
ou desconectores.
Subcoletor: É a tubulação horizontal que recebe os efl uentes de um
ou mais tubos de queda (no caso de prédios) ou de ramais de esgoto.
Dispositivos de inspeção:
a) Caixa de gordura: Caixa que recebe o esgoto vindo diretamente do
ramal da cozinha. Possui um sifão que retém a gordura dentro da caixa,
impedindo que esta seja conduzida pela tubulação. Desta forma, pode-
se efetuar limpeza periódica para eliminar a gordura e demais materiais
que fi cam ali retidos.
b) Caixa de inspeção: São destinadas a permitir a inspeção, limpeza,
desobstrução, junção, mudanças de declividade e mudanças de direção
das tubulações. Devem ser instaladas, no máximo, a cada 25 metros,
para facilitar o manuseio dos equipamentos utilizados para limpeza. As
SISTEMA DE ESGOTOOPÇÃO 01 - RALO COM SAÍDA ARTICULADA
SISTEMA DE ESGOTOOPÇÃO 02 - RALO LINEAR
Fecho hídrico mínimo de
5,0 cm
115114
EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
Vamos ver agora como funcionam as formas de encaminhamento dos
esgotos domésticos com transporte hídrico.
Sistemas de Tratamento Individual
O sistema individual é aquele onde cada uma das casas das cidades
possui o seu próprio sistema de coleta, afastamento e tratamento dos
esgotos domésticos. Neste sistema, os esgotos são encaminhados a
uma fossa séptica, que é uma espécie de caixa que recebe todo o esgoto
doméstico, onde existe a ação de bactérias chamadas “anaeróbias”
(micro-organismos que vivem em ambientes onde o ar não circula).
Estas bactérias transformam parte da matéria orgânica sólida em
gases, que saem pela tubulação de ventilação. Durante o processo,
depositam-se no fundo da fossa as partículas sólidas, que formam o
lodo. Na superfície do líquido também se forma uma camada de crosta,
ou espuma, que contribui para evitar a circulação do ar, facilitando a
ação das bactérias.
caixas de inspeção recebem o esgoto primário e por esse motivo devem ter tampas hemerticamente fechadas (que não deixam escapar mau cheiro para o ambiente).
A TIGRE possui a solução ideal para inspeção de redes de esgoto, que falaremos mais adiante.
Coletor predial: trecho fi nal da tubulação que conduz o esgoto até a rede pública de coleta, ou ao sistema de esgoto individual.
Válvula de retenção: conexão instalada no ramal predial, após a última caixa de inspeção, que impede o retorno de esgoto em situações como: inundações, enchentes, refl uxo de marés, entupimentos, vazões elevadas em períodos de chuva. Pode também ser utilizada em ramais prediais de águas pluviais.
Um componente fundamental para o perfeito funcionamento do sistema de esgoto, e que não pode ser esquecido, é a ventilação. Mas o que é isto? Ventilação é o conjunto de tubulações que permite a entrada de ar da atmosfera para o interior da instalação de esgoto. Desta forma, a ventilação protege os desconectores, impedindo o rompimento do fecho hídrico, ou seja, a falta do fecho hídrico no desconector ocasionado por uma eventual pressão negativa na instalação. Além disso, a ventilação permite a saída dos gases do esgoto para a atmosfera. A ventilação completa de um sistema de
esgoto é composta pelos seguintes elementos: a) Ramal de ventilação: trecho de tubulação que interliga o desconector, ou ramal de descarga, a uma coluna de ventilação.b) Coluna de ventilação: nome dado ao tubo ventilador vertical que se prolonga por um ou mais pavimentos.A extremidade superior da coluna ou do tubo ventilador deve estar sempre aberta à atmosfera, ultrapassando o telhado em, no mínimo, 30 cm. Para impedir a entrada de folhas, água da chuva e outros tipos de obstrução na coluna de ventilação, a TIGRE oferece os Terminais de Ventilação, fabricados nos diâmetros de 50, 75 e 100 mm.
EXCLUSIVIDADETIGRE
Dicas do Hufen
Caminho do Esgoto
O esgoto, ou águas residuárias, são os despejos líquidos de casas,
edifícios, estabelecimentos comerciais, instituições e indústrias.
Podemos dividi-los conforme o tipo de efl uente. Veja o esquema:
Os componentes de um sistema de esgoto são defi nidos conforme a
quantidade de líquido escoado, número de pessoas, custos, tipo de
efl uentes, solo, entre outros.
Daremos aqui maior atenção aos efl uentes de esgoto doméstico e
nas soluções TIGRE para instalações prediais de esgoto sanitário. No
esquema abaixo resumimos de forma clara as possibilidades existentes
quanto ao encaminhamento dos esgotos domésticos (águas imundas
e servidas).
Como podemos ver no esquema anterior, os esgotos podem ser
levados ao seu destino fi nal com ou sem “transporte hídrico”, ou seja,
utilizando a água para transporte dos dejetos. O transporte hídrico
é usado em locais onde há abastecimento de água em quantidade
sufi ciente para isto. Onde não é possível o transporte hídrico, é utilizada
normalmente a fossa negra, ou fossa seca.
A chicana da saída tem altura maior do que a chicana de entrada.
117116
EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
Com o valor de C tirado da tabela, calculamos o valor do comprimento
das linhas (L) com a seguinte fórmula:
Onde:
L: Comprimento das linhas (metros)
N: Número de pessoas da residência
C: Taxa de infi ltração do solo
Para exemplifi car, suponhamos uma residência de 5 pessoas, com solo
do tipo 2 ( argila de cor vermelha), onde teremos:
Obs.: Para se obter um melhor desempenho, é recomendado que a
linha tenha no máximo 30 metros de comprimento.
Sendo assim, em nosso exemplo, poderemos construir o sistema com
4 linhas de 12,5 metros.
Trincheiras fi ltrantes
Este sistema é utilizado quando o solo local não consegue absorver
o esgoto através dos dois sistemas anteriores. É formado por duas
linhas de tubulação, uma sobre a outra, com uma camada de areia
entre elas. A linha superior faz a irrigação e a inferior coleta. Quando o
esgoto passa por esta camada de areia, praticamente eliminam-se as
bactérias existentes, permitindo o lançamento posterior em um curso
d’água, ou sarjeta, conforme o local. Quanto maior a camada de areia
e mais fi no o grão de areia (granulometria), melhor é a fi ltragem.
Uma fossa séptica com 1500 litros de capacidade está apta a atender
uma residência de até 7 pessoas, prevendo-se a sua limpeza a cada 2
anos. Não é recomendável a instalação de uma fossa com capacidade
menor que 1250 litros. O material que permanece diluído no líquido do
esgoto segue pela tubulação até ser distribuído no terreno por um dos
seguintes sistemas:
Sumidouro ou poço absorvente
Irrigação subsuperfi cial
Trincheiras fi ltrantes
Sumidouro ou poço absorvente
Ainda muito utilizado no Brasil, trata-se de um buraco aberto no
solo cujas dimensões variam de acordo com a quantidade de esgoto
eliminada e com a porosidade do solo. O fundo do poço deve estar
a 1,5 metros acima do lençol d’água, para evitar a poluição da água
subterrânea.
Para evitar desmoronamentos, as paredes laterais são feitas em
alvenaria, utilizando-se tijolos em crivo que são juntas abertas para
permitir a infi ltração no terreno.
Irrigação subsuperfi cial
Forma utilizada quando o lençol subterrâneo está muito próximo da
superfície do solo. É composta basicamente por tubos de drenagem
que permanecem enterrados, com certo espaçamento entre si. Veja o
esquema abaixo.
Para a sua construção, podem ser utilizados tubos de PVC rígidos
para drenagem, de diâmetro 100 mm, instalados no fundo das valas
conforme esquema da fi gura:
A declividade dos tubos enterrados deve ser entre 0,25% e 0,5%. Por
exemplo, se tenho uma linha com 10 metros de comprimento, e quero
uma declividade de 0,5%, teremos o seguinte valor de declividade: (10
x 0,5) : 100 = 0,05 metros = 5 cm
O afastamento mínimo recomendado entre as valas é de 1 metro, e
o comprimento das linhas não deverá ser maior que 30 metros. Um
critério aproximado para se dimensionar esse tipo de sistema é o
estimado comprimento total da linha em função do tipo de solo do
local onde será instalado o sistema e do número total de pessoas a
utilizarem a habitação considerada. Neste caso consultamos a tabela:
O valor de C representa a taxa de infi ltração do solo. Quanto maior o
valor, mais facilidade o líquido terá para se infi ltrar no solo.
4 x 12,50 = 50 metros
L = 300. NC
L = 300. 5 = 50 metros30
LUVA DE CORRER OU LUVA DUPLA CONJUGADA
Tipo de Solo C
1 Argila compacta de cor branca 20
2 Argila de cor vermelha ou marrom, medianamente compacta 30
3 Argila com areia 50
4 Areia com pouca argila 75
5 Areia 90
Para a sua construção, podem ser utilizados tubos de PVC rígidos para
drenagem, de diâmetro 100 mm, dispostos conforme fi gura:
A declividade dos tubos enterrados é entre 0,25 % e 0,3 %. Por
exemplo, se tenho uma linha com 10 metros de comprimento, e quero
uma declividade de 0,25%, teremos o seguinte valor de declividade:
(10 x 0,25) :100 = 0,025 metros = 2,5 cm
As valas deverão ter uma profundidade de 1,20 a 1,50 metros, com
largura de 0,50 metros.
A extensão mínima das linhas deverá ser de 6 metros por pessoa. Não
é recomendado menos de 2 valas para atender uma fossa séptica.
EXEMPLO
Em uma residência com 4 pessoas, teremos um sistema com 4
linhas de 6 metros cada uma.
Sistemas de Tratamento Coletivo
A outra solução adotada para coleta, afastamento e tratamento
do esgoto com transporte hídrico é o SISTEMA COLETIVO. É o mais
recomendado por não despejar no solo qualquer tipo de resíduo de
esgoto, visto que é coletado diretamente por uma rede de tubulações,
que o encaminha para um adequado tratamento. Os esgotos das casas
e comércios em geral são encaminhados pelo coletor predial até uma
rede coletora chamada de coletor público. Este passa pelas ruas da
cidade, enterrado, encaminhando-se até um local onde se efetua o
tratamento do esgoto: a ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO – ETE.
119118
EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
Linha de tubos e conexões fabricados de PVC rígido, para condução
dos efl uentes dos aparelhos sanitários, inclusive das bacias sanitárias e
mictórios, em instalações prediais de esgoto e ventilação.
Características Técnicas
Tubos e conexões de PVC rígido, na cor branca;
Tubos de 6 e 3 metros com ponta e bolsa (somente DN 40 com
bolsas lisas);
Juntas que aceitam o sistema soldável (com Adesivo Plástico TIGRE)
ou elástico (com anel de borracha);
Diâmetros: DN 40 (com bolsas para juntas soldáveis), DN 50, DN
75, DN 100, DN 150 e DN 200 (com bolsa de dupla ação);
Temperatura máxima de trabalho: 45ºC em regime não contínuo;
Superfície interna lisa.
NORMAS DE REFERÊNCIA
São fabricados conforme a norma NBR 5688 - Sistemas Prediais de
Água Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação. Para a instalação, deve-se
seguir a norma NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto
Sanitário - Projeto e Execução.
Como Funciona uma ETE
Uma Estação de Tratamento de Esgoto tem a fi nalidade de tornar o
esgoto recebido em condições de ser lançado aos rios, lagos ou ao mar.
Os esgotos são encaminhados à ETE, onde inicialmente são retiradas
as impurezas maiores (sólidos, gorduras e areia), para depois ser
removida a matéria orgânica. O tratamento pode ser complementado
adicionando-se cloro como uma forma de desinfecção. Os efl uentes são
lançados então, por uma tubulação chamada emissário, aos rios, lagos
ou ao mar. Neste ponto o esgoto tem um alto índice de purifi cação.
Veja no esquema os estágios principais do tratamento.
A) REMOÇÃO DOS SÓLIDOS MAIORES (GRADES)
B) DECANTAÇÃO DOS SÓLIDOS EM SUSPENSÃO
C) TRATAMENTO COM MICRO-ORGANISMOS E DECANTAÇÃO
D) EMISSÁRIOS
SOLUÇÕES TIGRE PARA SISTEMAS PREDIAIS
DE ESGOTO
Linha Esgoto Série Normal TIGRE
Benefícios
Linha completa para atender as necessidades dos sistemas prediais
de esgoto;
Facilidade de instalação: simples execução das juntas, leveza dos
materiais;
Estanqueidade: tanto o sistema soldável quanto o de junta elástica
garantem estanqueidade, quando bem executados;
Fácil solução para reparos através da Luva de Correr da linha;
Elevada resistência química, graças à matéria-prima.
Execução das juntas elásticas
Antes da execução das juntas, verifi que se todos os materiais
necessários já estão reunidos no local da obra: anéis de borracha, Pasta
Lubrifi cante TIGRE, trena ou metro, lápis.
Passo 1: Limpe a ponta e a bolsa do tubo e acomode o anel de
borracha na virola da bolsa.
Passo 2: Marque a profundidade da bolsa na ponta do tubo.
Passo 3: Aplique a Pasta Lubrifi cante TIGRE no anel e na ponta do
tubo. Não use óleo, vaselina ou graxa, que poderão atacar o anel de
borracha. Faça um chanfro na ponta do tubo para facilitar o encaixe.
Disponível nos diâmetros deDisponível nos diâmetros deDN 40 a DN 200.DN 40 a DN 200.
Veja no site www.tigre.com.br
Passo 4: Encaixe a ponta chanfrada do tubo no fundo da bolsa,
recue 5 mm no caso de tubulações expostas e 2 mm para tubulações
embutidas, tendo como referência a marca previamente feita na ponta
do tubo. Esta folga se faz necessária para a dilatação da junta.
Execução das juntas soldáveis
Passo 1: Verifi que se a bolsa da conexão e a ponta dos tubos a ligar
estão perfeitamente limpas. Utilizando uma lixa, tire o brilho das
superfícies a serem soldadas para aumentar a área de ataque do
Adesivo Plástico TIGRE.
Passo 2: Limpe as superfícies lixadas com Solução Preparadora TIGRE,
eliminando impurezas e gorduras. Observe que o encaixe deve ser
bastante justo, quase impraticável sem o adesivo, pois sem pressão
não se estabelece a soldagem.
Passo 3: Distribua uniformemente o Adesivo Plástico TIGRE com
o pincel ou com o bico da própria bisnaga nas superfícies a serem
121120
EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
soldadas. Evite excesso de adesivo.
Passo 4: Encaixe as partes e promova uma leve rotação de 1/4 de
volta entre as peças, até que atinjam a posição defi nitiva. Remova o
excesso de adesivo com a estopa.
Linha de tubos e conexões de PVC rígido, fabricados com uma espessura
de parede maior que a linha Série Normal, para serem utilizados
na condução de efl uentes em trechos que sofrem maiores impactos
internos ou externos, como: tubos de queda, subcoletores, ramais de
despejo de máquinas de lavar louças residenciais e também condutores
verticais de água da chuva, em obras com mais de 3 pavimentos.
Características Técnicas
Tubos e conexões fabricados de PVC rígido na cor bege pérola;
Tubos de 6 e 3 metros com ponta e bolsa;
Linha Esgoto Série Reforçada TIGRE
Diâmetros: DN 40, DN 50, DN 75, DN 100 e DN 150;
Juntas que aceitam o sistema soldável (com adesivo plástico) ou
elástico (com anel de borracha);
Temperatura máxima de trabalho: 75ºC em regime não contínuo;
Superfície interna lisa.
NORMAS DE REFERÊNCIA
São fabricados conforme a norma NBR 5688 - Sistemas Prediais de
Água Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação. Para a instalação, deve-se
seguir a norma NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário -
Projeto e Execução.
Benefícios
Resistência a esforços mecânicos e à temperatura superior a da
linha Esgoto Série Normal;
Linha completa para atender as necessidades dos sistemas prediais
de esgoto;
Facilidade de instalação: simples execução das juntas, leveza dos
materiais;
Estanqueidade: tanto o sistema soldável quanto o de junta elástica
garantem estanqueidade, sendo bem executados;
Fácil solução para reparos através da Luva de Correr da linha;
Elevada resistência química, graças à matéria-prima.
Execução das Juntas Elásticas e Soldáveis
O processo de execução das juntas é o mesmo utilizado para a linha
Série Normal de esgoto.
As linhas Série Normal e Série Reforçada são intercambiáveis, ou seja:
podem ser encaixadas uma na outra, pois possuem o mesmo diâmetro
externo. Porém, tome cuidado com a temperatura: a linha Série Normal
suporta 45°C e a Série Reforçada suporta 75°C.
Disponível nos diâmetros deDisponível nos diâmetros deDN 40 a DN 150.DN 40 a DN 150.
Dicas do Hufen
A linha de Caixas Sifonadas e Ralos TIGRE é fabricada de PVC e oferece
várias opções de dimensões para uso em áreas de serviços, banheiros,
terraços e quaisquer outros pontos onde seja necessário conectar
ramais de descarga de esgoto.
Características Técnicas
Fabricadas de PVC rígido na cor branca;
Temperatura máxima de trabalho em regime contínuo é igual a
45°C;
Fecho hídrico de 50 mm, com exceção da caixa de 100 x 100
x 50 mm;
Entradas com bolsas soldáveis e saída com bolsa mista (soldável
ou elástica).
Para instalações onde haverá despejos com temperatura superior a
45ºC, é indicado o uso do Corpo de Caixa Sifonada Série Reforçada,
fabricado na dimensão 150 x 150 x 50 mm.
Caixas e Ralos TIGRE NORMAS DE REFERÊNCIA
São fabricados conforme a norma NBR 5688 - Sistemas Prediais de
Água Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação. Para a instalação, deve-se
seguir a norma NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário -
Projeto e Execução.
Instalação das Caixas Sifonadas
Passo 1: Prepare o local da instalação para que esteja isento de
materiais pontiagudos, como pontas de ferro, restos de concreto,
pedras, etc.
Passo 2: As aberturas para as tubulações de entrada das caixas
são realizadas com serra copo no diâmetro de entrada da caixa ou
fazendo-se vários furos com uma furadeira, lado a lado, em torno da
circunferência interna.
Passo 3: Faça o arremate fi nal com uma lima meia-cana (rasqueta). Os
furos não podem ser abertos através de pancadas de martelo ou uso
de fogo sob risco de danifi car o produto.
Passo 4: Solde os tubos de esgoto provenientes dos aparelhos
sanitários, como lavatório, ralo de chuveiro, banheira, nestas aberturas.
Utilize a Solução Preparadora TIGRE e Adesivo Plástico TIGRE.
Passo 5: Posteriormente, instale a tubulação de saída da caixa, na
qual pode-se optar tanto pela junta soldável quanto pela junta elástica.
Diâmetros das Caixas Sifonadas Diâmetros das Caixas Sifonadas são: DN 100 e DN 150.são: DN 100 e DN 150.
Veja no site www.tigre.com.br
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EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
Função: Captação de água servida em sacadas, box de banheiros,
lavanderias, etc.
1. Características Técnicas:
1.1 Ralo Linear
Matéria-prima: PVC.
Grelhas: ABS e Aço inox.
Comprimento: 50, 70 e 90 cm e perfi l com 2,5 m.
Largura: 5,5 cm.
Cores: branco para grelhas branca e areia, e cinza para as grelhas
cinza inox.
Inclinação de escoamento: 1%.
Saídas: bolsa DN 40 mm.
Temperatura máxima de trabalho: 45°C.
Adaptador: para caixas sifonadas DN 100 e DN 150 mm.
1.2 Perfi l
Comprimento unico: 2,5 metros.
2. Instalações:
2.1 Instalação do Ralo Linear antes da concretagem:
Passo 1: Defi na a onde será instalado o Ralo Linear para regularizar
o caimento do piso.
Ralo Linear
Passo 2: Certifi que-se da existência de uma Caixa Sifonada para evitar
o retorno do maucheiro. O Ralo Linear deve obrigatoriamente estar
ligado a um desconector.
Com desconector embutido na laje.
Passo 3: Instale o produto conforme especifi cado no seu projeto,
lembrando que no momento da concretagem o perfi l deve estar
com a grelha encaixada. NOTA: é importante que no momento da
concretagem sejam colocados pedaços de papelão entre a grelha e a
parede do perfi l para criar um espaço de dilatação.
Passo 4: Faça o acabamento com o piso desejado respeitando a altura
máxima da calha.
2.2 Instalação do Ralo Linear após a concretagem:
Passo 1: Defi na aonde será instalado o Ralo Linear para efetuar o
corte/quebra do piso.
Passo 2: Faça a regularização do contrapiso levando em consideração
a posição do ralo.
Passo 3: Certifi que-se da existência de uma Caixa Sifonada para evitar
o retorno do mau cheiro. O Ralo Linear deve obrigatoriamente estar
ligado a um desconector.
Com desconector embutido na laje.
Passo 4: Instale o produto conforme especifi cado no seu projeto,
lembrando que no momento da concretagem o produto deve estar com
a grelha encaixada.
Passo 5: Faça o acabamento com o piso desejado respeitando a altura
máxima do perfi l.
2.3 Instalação do perfi l antes da concretagem:
Passo 1: Defi na aonde será instalado o Ralo Linear para efetuar o
caimento do piso.
Passo 2: Certifi que-se da existência de uma Caixa Sifonada para evitar
o retorno do mau cheiro. A saída do perfi l deve obrigatoriamente estar
conectada a uma Caixa Sifonada.
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EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
Passo 3: Instale o perfi l utilizando as conexões adequadas de acordo
com o seu projeto, unindo-as com Adesivo Plástico para PVC.
Passo 4: Faça o acabamento com o piso desejado respeitando a altura
máxima do perfi l.
2.4 Instalação do perfi l antes da concretagem:
Passo 1: Defi na aonde será instalado o perfi l para regularizar o corte/
quebra do piso.
Passo 2: Faça a regularização do piso levando em consideração a
posição do perfi l.
Passo 3: Certifi que-se da existência de uma Caixa Sifonada para evitar
o retorno do mau cheiro. A saída do perfi l deve obrigatoriamente estar
conectada a uma Caixa Sifonada.
Passo 4: Instale o perfi l utilizando as conexões adequadas para o seu
projeto, unindo-as com Adesivo Plástico.
Passo 5: Faça o acabamento com o piso desejado respeitando a altura
máxima da calha.
Melhores opções de instalação, pois permitem manutenção.
2.5 Aplicação do produto:
O Ralo Linear TIGRE pode ser aplicado em ambientes variados como
sacadas e varandas:
Pode ser aplicado também em banheiros, garantindo uma excelente
vazão na coleta da água servida aliado ao design moderno e sofi sticado.
Fácil acabamento com o piso: o formato quadrado das tampas
facilita o acabamento para qualquer tipo de piso (cimentado,
cerâmico, pavimentado);
Permite ligações em desnível: através de prolongadores podem ser
criadas entradas em alturas diferentes das demais ligações (caixa
de inspeção);
Profundidade ajustável: de 1 cm em 1 cm, através dos prolongadores
sem entrada;
Fácil de transportar em função da leveza do material;
Fácil de limpar: a superfície totalmente lisa não gera incrustação de
gordura e impurezas;
Durabilidade: não sofrem ataque químico do esgoto e não se
degradam ao longo do tempo.
CAIXA DE INSPEÇÃO DE ESGOTO TIGRE
Caixa que recebe o esgoto dos ramais e subcoletores das edifi cações,
conduzindo ao destino fi nal.
Características Técnicas
Possui 3 entradas e 1 saída DN 100;
Fundo em formato de canaleta, com declividade;
Estanqueidade garantida por juntas elásticas;
Possuem versões com e sem Tampa e Porta-Tampa.
Dimensões:
Caixas de Esgoto TIGRE
A linha Caixas de Esgoto TIGRE é composta pela Caixa de Inspeção
de Esgoto e pela Caixa de Gordura, fabricadas de PVC. Apresentam os
seguintes benefícios:
Benefícios
Fácil de montar: basta unir as peças através do Adesivo Plástico
TIGRE;
Estanqueidade: não vaza e impede a infi ltração de esgoto para o
solo;
Fácil de posicionar: exclusivo anel giratório que permite ajustes na
instalação (caixa de gordura);
Bitola H DN D C A
DN 100 249 100 200 458 288
127126
EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
soldável ou com junta elástica.
Passo 5: Se necessário, para ajustar a profundidade, utilize prolongador
(es).
IMPORTANTE
O solo de reaterro em volta da caixa deve ser muito bem compactado
para garantir um apoio fi rme para o Porta-Tampa.
CAIXA DE GORDURA TIGRE
Caixa destinada a receber o esgoto de cozinha. A Caixa de Gordura
TIGRE foi dimensionada para atender a uma cozinha residencial,
conforme especifi cação da norma NBR-8160, de projetos de
esgotos.
Características Técnicas
2 entradas DN 75 e 1 entrada DN 50 e com 1 saída DN 100;
Superfície totalmente lisa, não gera incrustação de gordura;
Contém cesta de limpeza para auxiliar na retirada dos resíduos
sólidos (gordura);
Volume de retenção de 19 litros (superior ao exigido pela norma
NBR 8160), atendendo a uma pia de cozinha residencial;
Possui versões com e sem Tampa Reforçada e Porta-Tampa.
Dimensões:
USE ADESIVOPLÁSTICO TIGRE
Bitola H E DN3 DN2 DN1 D C B A
DN 100 567 410 75 50 100 300 96 217 300
Complementos da linha
Tampa Reforçada com Porta-Tampa
Formato quadrado para facilitar acabamento com o piso;
100% hermética, com anel de borracha para vedação no
Porta-Tampa;
Resistente a tráfego de veículos leves: suporta até 500 kg de carga;
Dimensões: 350 x 350 x 30 mm;
Acompanha Porta-Tampa.
Tampa Forma Leve com Porta-Tampa
Fabricada de PVC com superfície rugosa, permite que o mesmo
acabamento do piso seja colocado sobre ela. Pode receber brita,
areia, concreto ou argamassa de preenchimento para posterior
colocação do piso;
A superfície rugosa serve para dar uma melhor aderência com o
material de preenchimento;
Mais indicada para locais com tráfego leve (de pedestres).
Tampa Forma Pesada com Porta-Tampa
Fabricada de alumínio com superfície rugosa, para a mesma
fi nalidade da Tampa Forma Leve, porém resiste ao tráfego de
veículo leves até 500 kg de carga.
Exemplos de Tampas Forma com aplicações
Prolongadores (com ou sem entrada)
A TIGRE fabrica prolongadores com ou sem entrada para os casos
onde a profundidade de aterramento da caixa é maior que a sua
altura original, ou para criar entradas em níveis diferentes na caixa
e facilitar o posicionamento em planta.
Os prolongadores são fabricados com 20 cm de altura, com ou
sem entrada, mas podem adquirir alturas menores, bastando cortar
nas alturas pré-demarcadas de 1 em 1 cm no corpo do produto
(prolongador sem entrada).
Instalação da Caixa de Gordura
Passo 1: Ajuste o anel giratório conforme necessidade da instalação e
depois faça a soldagem das partes com o Adesivo Plástico.
Passo 2: Monte as partes da Caixa de Gordura (Porta-Tampa e anel
giratório) aplicando Adesivo Plástico TIGRE entre elas.
PROLONGADORES COM ENTRADA PROLONGADORES SEM ENTRADA
USE ADESIVOPLÁSTICO TIGRE
Instalação da Caixa de Inspeção
Passo 1: Monte as partes da caixa aplicando Adesivo Plástico TIGRE
entre as partes.
Passo 2: Encaixe manualmente as peças, empurrando até encostar ao
fundo da bolsa.
IMPORTANTE
A caixa deve ser assentada sempre sobre uma camada de areia bem
compactada, lançada no fundo da vala da rede de esgoto.
Passo 3: Encaixe a Tampa Reforçada ao Porta-Tampa da caixa antes
de concretar ao redor.
Passo 4: Com o auxílio de uma serra copo faça a furação nas bolsas
a serem utilizadas. Ligue os tubos na caixa: siga recomendações TIGRE
para execução de juntas em instalações de esgoto. Junta dupla atuação,
129128
EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
Passo 7: Ligue os tubos na caixa: siga recomendações TIGRE para
execução de juntas em instalações de esgoto. Junta dupla atuação,
soldável ou com junta elástica.
Passo 8: Se necessário, para ajustar a profundidade, utilize
prolongador (es).
Instalação dos Prolongadores
Passo 1: Se necessário, corte o prolongador no local indicado, usando
um arco de serra. O prolongador sem entrada pode ser cortado a cada
centímetro.
Passo 2: Faça o encaixe manualmente do prolongador na caixa com
Adesivo Plástico TIGRE, empurrando até encostar no fundo da bolsa.
Passo 3: Encaixe manualmente as peças, empurrando até encostar ao
fundo da bolsa.
IMPORTANTE
A caixa deve ser assentada sempre sobre uma camada de areia bem
compactada, lançada no fundo da vala da rede de esgoto. O solo
de reaterro em volta da caixa deve ser muito bem compactado para
garantir um apoio fi rme para o Porta-Tampa.
Passo 4: Encaixe a cesta de limpeza na caixa.
Passo 5: Encaixe a Tampa Reforçada ao Porta-Tampa da caixa antes
de concretar ao redor.
Passo 6: Para as entradas que serão utilizadas, faça o recorte com
serra copo.
Veja no site www.tigre.com.br
1cm
IMPORTANTE
A profundidade fi nal das caixas deve ser limitada a, no máximo, 1
metro (de acordo com norma NBR-8160), para garantia de resistência
e acesso para limpeza.
Exemplo de Caixas com Prolongadores
CAIXA DE INSPEÇÃO CAIXA DE GORDURA
DIMENSIONAMENTODAS INSTALAÇÕES
DE ESGOTO
Toda a instalação predial de esgoto sanitário deve permitir a coleta e
afastamento dos esgotos domésticos, encaminhando-os a uma rede
pública ou, na falta desta, para um sistema particular de tratamento.
Projetá-lo e executá-lo corretamente é importante, pois:
Permite o rápido escoamento dos efl uentes e fácil desobstrução
das instalações;
Impede a passagem de gases dos esgotos e insetos para o interior
das residências e prédios;
Evita a poluição da água potável e do meio ambiente em geral.
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
A norma que estabelece as exigências e critérios para o projeto,
execução, testes e manutenção dos sistemas prediais de esgoto
sanitário é a NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto
e Execução. Seguir as recomendações desta norma é importante para
garantir condições mínimas de higiene, segurança e conforto aos
usuários.
Todos os aparelhos sanitários (vasos sanitários, pias, box de chuveiro)
devem possuir desconectores (dispositivos providos de fecho hídrico,
destinados a impedir o retorno de gases do esgoto para o interior
dos ambientes, como caixas sifonadas, sifões). Os desconectores
podem atender a um aparelho ou a um conjunto de aparelhos de um
mesmo ambiente. Por exemplo: uma caixa sifonada pode servir como
desconector de um box de chuveiro, de um lavatório e de uma banheira.
Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e transporte
de esgoto sanitário devem possibilitar o escoamento dos efl uentes por
gravidade devendo, para isso, apresentar uma declividade constante.
Recomendam-se as seguintes declividades mínimas:
2% para tubulações com diâmetro igual ou inferior a 75 mm; 1% para
tubulações com diâmetro igual ou superior a 100 mm.
O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separado do sistema
predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação
entre os dois sistemas.
Dimensionamento das Tubulações de EsgotoAs quantidades (ou vazões) de esgoto que escoam pela instalação
predial (tubulações, caixas sifonadas, caixas de inspeção) variam em
função das contribuições de cada um dos aparelhos desta instalação.
Para esclarecer este aspecto e demonstrar as etapas de dimensionamento
das instalações de esgotos, trazemos um exemplo de uma instalação
predial de uma residência onde iremos calcular o diâmetro dos ramais
de descarga, ramais de esgoto, tubos de ventilação e subcoletores.
EXEMPLOVamos dimensionar o sistema de esgoto e ventilação de uma residência que possui:1 vaso sanitário;1 lavatório;1 chuveiro;1 banheira;1 pia de 2 cubas na cozinha;1 tanque de 2 cubas;1 máquina de lavar roupas.
Dicas do Hufen
131130
EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
Na cozinha teremos 1 pia com 2 cubas. Olhando este item na tabela EG
02, o diâmetro do ramal de esgoto será DN 50. Sabemos que o ramal
que sai da pia da cozinha não é despejado em uma caixa sifonada, pois,
segundo a norma NBR 8160, este ramal deve ser conectado a uma
caixa de gordura. Para estes casos, a TIGRE oferece a Caixa de Gordura,
fabricada de PVC, com duas entradas (DN 50 e DN 75) e com saída
DN 100, conforme a NBR 8160. Na lavanderia teremos 1 tanque de 2
cubas e 1 máquina de lavar roupas. Na tabela EG 02, identifi camos que
estes aparelhos correspondem ao item “com máquina de lavar roupas
e tanque”. Ou seja, o diâmetro será DN 75, com uma caixa sifonada
de saída DN 75.
É aconselhado adotar o diâmetro DN 75 para os ramais de esgoto
das máquinas de lavar roupas e banheiras para evitar o acúmulo de
espuma no interior das caixas sifonadas, normalmente provocado por
estes aparelhos.
Dimensionamento da Tubulação de Ventilação
A ventilação em uma instalação de esgoto é extremamente importante,
uma vez que impede o rompimento dos fechos hídricos dos desconectores,
além de permitir a saída dos gases do esgoto para a atmosfera.
Lembre-se: fecho hídrico é a camada de água que permanece
constantemente nos desconectores (aparelhos como o vaso sanitário,
sifões e caixas sifonadas) e que veda a passagem dos gases.
Em nosso exemplo, por se tratar de uma residência, não será necessária
uma coluna de ventilação. Teremos apenas o ramal e o tubo de
ventilação no mesmo diâmetro. Antes de iniciarmos os cálculos,
precisamos conhecer um conceito importante: a Unidade Hunter de
Contribuição (UHC).
UHC é um número que representa a contribuição de esgoto dos
aparelhos sanitários em função da sua utilização habitual. Cada
aparelho sanitário possui um valor de UHC específi co, conforme pode
ser visto na tabela EG 03, fornecida pela norma NBR 8160.
Dimensionamento dos Ramais de Esgoto
Quando dois ou mais ramais de descarga se encontram, formando uma
única tubulação, essa tubulação passa a se chamar ramal de esgoto.
Nos banheiros, por exemplo, os ramais de descarga (exceto o do vaso
sanitário) podem ser conectados a uma caixa sifonada, de cuja saída
deriva o ramal de esgoto.
Veja que, em nosso exemplo, os ramais de descarga do lavatório, do
chuveiro e da banheira estão conectados a uma caixa sifonada, e a
partir daí segue o ramal de esgoto.
Para determinarmos os diâmetros dos ramais de esgoto do banheiro,
da cozinha, da área de serviço e a caixa sifonada ideal para o banheiro,
podemos utilizar a tabela EG,02:
Em nosso exemplo, o banheiro possui 1 lavatório, 1 chuveiro e 1
banheira. Verifi cando a tabela, todos estes aparelhos se encaixam no
item “com banheira mais aparelhos”. Logo, o diâmetro do ramal de
esgoto do banheiro será DN 75.
Assim, a caixa sifonada deverá possuir também uma saída de DN 75,
garantindo assim o adequado escoamento do esgoto.
Neste caso, podemos indicar a Girafácil DN 150 TIGRE.
Contribuição é a quantidade, ou vazão, de esgoto que cada aparelho
despeja na instalação.
É fácil entender, portanto, que cada aparelho possui uma vazão própria.
Por exemplo: a vazão escoada por um vaso sanitário, alimentado por
uma válvula de descarga de 1 ½”, é muito superior a de um lavatório
alimentado por uma torneira de ½”.
Dessa forma, para vazões maiores, teremos maiores diâmetros e
vice-versa.
Dicas do Hufen
Dimensionamento dos Ramais de Descarga
Para determinarmos os diâmetros dos ramais de descarga dos diversos
aparelhos, devemos consultar a seguinte tabela:
Assim sendo, para a instalação de nosso exemplo, teremos os seguintes
ramais de descarga para cada aparelho:
banheiro:
1 vaso sanitário DN 100
1 lavatório DN 40
1 chuveiro DN 40
1 banheira DN 40
cozinha:
1 pia de 2 cubas DN 50
lavanderia:
1 tanque de 2 cubas DN 40
1 máquina de lavar roupas DN 50
EG01 - Diâmetros mínimos dos ramais de descarga
EG 02 - Diâmetros mínimos dos ramais de esgoto
Aparelho Diâmetro do Ramal (DN)
Banheira residencial 40
Bidê 40
Chuveiro 40
Lavatório 40
Vaso sanitário 100
Pia de cozinha 50
Tanque de lavar roupa (por cuba) 40
Máquina de lavar roupas 50
Quantidade de aparelhos Diâmetro (DN)
Banheiros
Com 2 aparelhos sem banheira 40
Com 3 aparelhos sem banheira 50
Com banheira mais aparelhos 75
Cozinha (do sifão até a caixa de gordura)
Com pia de 1 cuba 50
Com pia de 2 cubas 50
Lavanderias
Com 1 tanque 40
Com tanque e 2 cubas 50
Com máquina de lavar roupas 75
Com máquina de lavar roupas e tanque 75
Dicas do Hufen
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EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
Para o nosso exemplo, será necessária 1 tubulação de ventilação para
atender ao ramal de esgoto do banheiro. Vamos iniciar fazendo o
somatório em UHC de cada aparelho. Tomando os valores fornecidos
pela tabela EG 03, temos:
Lavatório: 1 UHC
Chuveiro: 2 UHC
Banheira: 2 UHC
Vaso sanitário: 6 UHC
EG 03 - Unidade Hunter de Contribuição dos AparelhosSanitários e Diâmetro Nominal Mínimo dos Ramais de Descarga
Aparelho SanitárioNúmero de unidades
Hunter de contribuiçãoDiâmetro nominal mínimo do ramal de descarga DN
Bacia sanitária 6 100
Banheira de residência 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
Chuveiro De residência
Coletivo
2
4
40
40
Lavatório De residência
De uso geral
1
2
40
40
Mictório Válvula de descarga
Caixa de descarga
Descarga automática
De calha
6
5
2
2
75
50
40
50
Pia de cozinha residencial 3 50
Pia de cozinha industrial Preparação
Lavagem de panelas
3
4
50
50
Tanque de lavar roupas 3 40
Máquina de lavar louças 2 50
Máquina de lavar roupas 3 50
EG 04 - Dimensionamento de ramais de ventilação
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
Grupo de aparelhos sem bacias sanitárias Grupo de aparelhos com bacias sanitárias
Número de unidades Diâmetro nominal do Hunter de contribuição ramal de ventilação
Número de unidades Diâmetro nominal do Hunter de contribuição ramal de ventilação
Até 12 40 Até 17 50
13 a 18 50 18 a 60 75
19 a 36 75 - -
Fazendo o somatório, obtemos o valor de 11 UHC.
Este valor é utilizado para encontrar o diâmetro do ramal de ventilação
através da tabela EG 04, fornecida pela norma NBR 8160.
A situação de nosso exemplo se encaixa na coluna “grupos de aparelhos
com bacias sanitárias”. Como o valor encontrado não ultrapassa 17
UHC, o diâmetro do ramal de ventilação do banheiro será DN 50.
É importante saber que para a ventilação funcionar com efi ciência, a
distância de qualquer desconector (caixa sifonada, vaso sanitário) até
a ligação do tubo ventilador que o serve deverá ser de, no máximo,
1,80 metros.
Dimensionamento dos Subcoletores
Os subcoletores são tubulações que levam o esgoto da residência para
a rede coletora pública ou para a fossa séptica. Devem possuir diâmetro
mínimo de 100 mm, intercalados por caixas de inspeção.
Deve-se prever também uma declividade mínima de 1% para os tubos
subcoletores, para o perfeito funcionamento do esgoto. Explicando
melhor, 1% signifi ca 1 cm de desnível para cada 1 m de tubulação.
INSTRUÇÕES GERAIStablado de madeira ou caibros (em nível) distanciados em 1,50 metros,
colocados transversalmente à pilha de tubos.
Outra alternativa de empilhamento é fazer camadas cruzadas, na qual
os tubos são dispostos com as pontas e as bolsas alternadas, porém,
Estocagem
Para a estocagem dos tubos deve-se procurar locais sombreados, livres
da ação direta ou de exposição contínua ao sol. Deve-se proteger o
material estocado com cobertura formada por uma grade de ripas ou
estrutura de cobertura de simples desmontagem. No caso de tubos
amarrados em feixes, considera-se cada feixe como sendo um tubo
individual. Porém, recomenda-se evitar esse tipo de empilhamento
para estocagens prolongadas. Os tubos devem ser empilhados com as
pontas e as bolsas alternadas. A primeira camada de tubos deve estar
totalmente apoiada, fi cando livres apenas as bolsas. O empilhamento
deve ter altura máxima de 1,50 m, independente da bitola ou espessura
dos tubos. Para se conseguir esse apoio contínuo, pode ser utilizado um
135134
EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
em camadas transversais.
A estocagem de conexões, Caixas Múltiplas e demais materiais, deve
ser feita em locais de livre acesso, abrigados do sol, e onde seja
possível um fácil controle. Para empilhamento de caixas de papelão
das Caixas Múltiplas, recomenda-se que a altura máxima das pilhas
seja de 2 metros.
Instalações
Instalações embutidas
As instalações deverão permitir fácil acesso para eventual execução
de reparos e não deverá interferir nas condições de estabilidade da
construção. A tubulação não deverá fi car solidária à estrutura da
construção, devendo existir folga ao redor do tubo nas travessias
de estruturas ou de paredes, para se evitar danos à tubulação na
ocorrência de eventuais recalques (rebaixamento da terra ou da parede
após a construção da obra).
Quando embutidas em alvenaria, deverão ser envolvidas em papel
ou material semelhante, o que fará com que exista uma folga entre o
tubo e a parede. Isto evitará o aparecimento de fi ssuras e rachaduras
causadas pelas dilatações e contrações térmicas do material.
Instalações aparentes
Nas instalações aparentes, os tubos devem ser fi xados com braçadeiras
de superfícies internas lisas e largas, obedecendo o seguinte
espaçamento máximo:
Horizontal: Calcular 10 vezes o diâmetro da canalização (10 x DN).
Por exemplo, se temos um tubo de 100 mm, o distanciamento entre os
suportes será de 10 x 100 mm = 1000 mm ( ou 1 metro)
Vertical: Colocar um suporte (braçadeira) a cada 2 metros.
Instalações enterradas
As tubulações devem ser assentadas em terreno resistente ou sobre
base apropriada, livre de detritos ou materiais pontiagudos. O fundo da
vala deve ser uniforme e, para tanto, deve ser regularizado utilizando-
se areia ou material granular isento de pedras.
Estando o tubo colocado no seu leito, preencha lateralmente com o
material indicado, compactando-o manualmente em camadas de 10
a 15 cm até atingir a altura correspondente à parte superior do tubo.
Completar a colocação do material até 30 cm acima da parte superior
do tubo. Esta região acima do tubo não deve ser compactada.
O restante do material de reaterro da vala deve ser lançado em
camadas sucessivas e compactadas, de tal forma que se obtenha o
mesmo estado do terreno das laterais da vala. A profundidade mínima
de assentamento da tubulação deve ser conforme recomendação a
seguir:
Caso não seja possível executar esse recobrimento mínimo, ou se sobre
o local onde a tubulação fi cará enterrada haverá peso de construções
ou carga de veículos, deverá existir uma proteção maior, com uso de
lajes ou canaletas de concreto que impeçam a ação desses esforços
sobre a tubulação.
Recomendamos que a largura mínima da vala a ser aberta para realizar
o assentamento da tubulação seja de 60 cm. Para o cálculo da largura
da vala, utiliza-se:
IMPORTANTE
Estas dicas servem para toda a instalação de esgoto, seja com a linha
Série Normal ou Reforçada.
Como calcular o consumo de Adesivo Plástico e Solução Preparadora
Para o cálculo do consumo de Adesivo Plástico e Solução Preparadora
dos tubos de esgoto Série Normal e Série Reforçada, siga o mesmo
procedimento utilizado para os tubos soldáveis de água fria,
considerando o seguinte:
1 junta para cada tubo
1 junta para cada joelho
2 juntas para cada tê
2 juntas para cada junção simples
DE + 50 cmPor exemplo, se você tiver uma tubulação
com DN 100 (10 cm), você terá de abrir uma vala de 10 + 50 = 60 centímetros.
Cargas Profundidade”h” (m)
Interior dos lotes 0,3
Passeio 0,6
Tráfego de veículos leves 0,8
Tráfego pesado e intenso 1,2
Ferrovia 1,5
JUNTA
JUNTA
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EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
O consumo de materiais pode-se obter através da tabela abaixo.
Como calcular o consumo de Pasta Lubrifi cante
Nas instalações onde forem utilizados os anéis de borracha para
vedação do sistema, deve-se utilizar apenas a Pasta Lubrifi cante. Como
exemplo de cálculo, vamos supor a seguinte relação de produtos da
linha Esgoto Série Normal para uma determinada instalação:
6 Tubos Esgoto DN 50
5 Tubos Esgoto DN 75
5 Tubos Esgoto DN 100
5 Curvas 90º Longa DN 100
4 Joelhos 90º DN 75
4 Joelhos 90º DN 50
1 Junção Simples DN 100 X 50
2 Tês DN 100 X 100
1 Válvula de Retenção DN 100
1) Calcule a quantidade de juntas a serem unidas multiplicando
a quantidade de conexões pelo número de juntas de cada peça:
Tubo Esgoto DN 50: 6 tubos x 1 junta = 6 juntas
Tubo Esgoto DN 75: 5 tubos x 1 junta = 5 juntas
Tubo Esgoto DN 100: 5 tubos x 1 junta = 5 juntas
Joelho 90º DN 50: 4 joelhos x 1 junta = 4 juntas
Joelho 90º DN 75: 4 joelhos x 1 junta = 4 juntas
Curva 90º longa DN 100: 5 curvas x 1 junta = 5 juntas
Tê DN 100x100: 2 tês x 2 juntas = 4 juntas
Válvula de Retenção DN 100: 1 válvula x 2 juntas = 2 juntas
Para a Junção Simples DN 100x50: consideramos 1 junta DN 100 e 1
junta DN 50.
2) Some o total de juntas de um mesmo diâmetro:
Tubo Esgoto DN 50: 6 juntas
Joelho 90º DN 50: 4 juntas
1 Junta DN 50 da Junção Simples: 1 junta
TOTAL: 11 juntas DN 50
Tubo Esgoto DN 75: 5 juntas
Joelho 90º DN 75: 4 juntas
TOTAL: 9 juntas DN 75
Tubo Esgoto DN 100: 5 juntas
Curva 90º longa DN 100: 5 juntas
Tê DN 100x100: 4 juntas
Válvula de Retenção DN 100: 2 juntas
1 Junta DN 100 da Junção Simples: 1 junta
TOTAL: 17 juntas DN 100
3) Consulte a tabela abaixo para ver o consumo de Pasta
Lubrifi cante para cada um destes diâmetros:
4) Calcule o consumo total multiplicando a quantidade de juntas
do passo 2 pelo consumo de cada diâmetro visto na tabela:
DN 50: 11 juntas x 10 = 110 gramas
DN 75: 9 juntas x 15 = 135 gramas
DN 100: 17 juntas x 23 = 391 gramas
TOTAL: 636 gramas
5) Com o valor total, calcule a quantidade de bisnagas ou
potes que serão necessários:
Esgoto Série Normal e Série Reforçada
Bitolas (DN) Adesivo(grama/junta)
Sol. Preparadora(cm3/junta)
40 4,2 7,5
50 6,2 11
75 14,2 26
100 20,8 40
150 26 50
Supondo que para este exemplo iremos adquirir a bisnaga de 400
gramas, teremos:
Arredondando o cálculo, devemos adquirir 2 bisnagas de 400 gramas.
Produtos de destaque
JUNÇÃO INVERTIDA E JUNÇÃO SIMPLES
A Junção Invertida tem por fi nalidade formar o cavalete de ventilação.
Serve também para interligar a coluna de ventilação ao tubo de
queda. Já a Junção Simples pode ser usada tanto na vertical como na
horizontal, para coletar dois fl uxos de esgoto de canalizações que se
interligam a 45°C.
Aplicação das juntas soldável e elástica
As juntas soldáveis são mais utilizadas em pequenos trechos horizontais,
por exemplo em pequenos trechos de banheiros e cozinhas. Já as juntas
elásticas não têm restrições. São muito utilizadas para tubos de queda,
tubulações enterradas e subcoletores em grandes trechos horizontais
aparentes nos tetos das garagens. Normalmente são indicadas para
tubulações enterradas, pois se adaptam melhor às movimentações
naturais do solo.
Consumo calculadoVolume da embalagem
636400
= = 1,6 bisnagas
Diâmetros disponíveis:Junção Invertida:
DN 75 x 50, DN 75 x 75;Junção Simples:
DN 40 x 40, 50 x 50, 75 x 50DN 75 x 75, 100 x 50, 100 x 75
DN 100 x 100, 150 x 100, 150 x 150.
Esgoto Série Normal e Série Reforçada
Diâmetro (DN) Pasta Lubrifi cante (g/junta)
40* -
50 10
75 15
100 23
150 35
*possui bolsa lisa
Dicas do Hufen
CURVA PÉ DE COLUNA TIGRE
Esta conexão é fabricada com maior espessura de parede que as curvas
tradicionais para resistir aos eventuais golpes dos sólidos que são
escoados pelo tubo de queda. O ângulo de 87°30’ deixa a tubulação
horizontal com a declividade adequada.
Diâmetros disponíveis:
DN 75, DN 100 e DN 150.
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EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
VÁLVULA DE RETENÇÃO TIGRE
A Válvula de Retenção de Esgoto TIGRE foi projetada para evitar retorno
nas instalações prediais de esgoto e águas pluviais, principalmente nos
casos de inundações, enchentes, refl uxo das marés, entupimentos, ou
ainda, vazões elevadas nos períodos de fortes chuvas. Ela possui um
anel de borracha para vedação da tampa, o que impede a liberação de
mau cheiro, e pode trabalhar a uma temperatura de 45°C em regime
não contínuo.
A Válvula de Retenção TIGRE pode ser utilizada também em ramais
prediais de águas pluviais.
IMPORTANTE
Não é recomendado “concretar” a Válvula de Retenção TIGRE.
A TIGRE fornece a portinhola interna na versão Inox, para locais onde é
comum aparecer ratos pela tubulação, que acabam roendo a portinhola
plástica.
Diâmetros disponíveis:
DN 100 e DN 150.
ANTI-INFILTRAÇÃO TIGRE
Como resolver problemas de infi ltrações entre o rejunte do piso e a
parede externa do tubo prolongador das caixas sifonadas? Para estas
situações a TIGRE oferece o ANTI-INFILTRAÇÃO. Esta peça serve para
coletar a água de qualquer infi ltração que possa acontecer entre
o piso e o corpo da caixa sifonada, conduzindo a água para o seu
interior. Assim, impede-se que a infi ltração passe para a parte inferior
da laje ou do terreno. É aplicada juntamente com os sistemas de
impermeabilização em contrapisos de banheiros, lavabos, varandas,
terraços, garagens e áreas de serviço, em obras verticais e horizontais.
Montagem / Instalação do Anti-Infi ltração:
Antes da Concretagem
Passo 1: Verifi que se o suporte de fi xação está preso junto ao
Anti-Infi ltração.
Passo 2: Fixe o Anti-Infi ltração no fundo da forma de madeira,
pregando-o na furação central.
Passo 3: Encaixe o prolongamento ou tubo de esgoto no Anti-
Infi ltração, efetuando os procedimentos de soldagem com o Adesivo
Plástico TIGRE.
IMPORTANTE
Antes da concretagem, aplique areia grossa em torno das ranhuras
para não obstruí-las com a nata do cimento.
Passo 4: Faça a concretagem, tomando os cuidados necessários para
não danifi car o conjunto.
Passo 5: Ao retirar a forma, faça uma limpeza para garantir que não
existam resíduos de concreto na superfície que receberá a ponta do
prolongamento ou tubo.
Passo 6: Efetue a soldagem do prolongamento ou tubo na bolsa do
Anti-Infi ltração, utilizando procedimentos de soldagem com o Adesivo
Plástico TIGRE.
Passo 7: Finalize com a instalação da caixa sifonada, porta-grelha e
grelha.
Diâmetros disponíveis:
DN 100 e DN 150.
Depois da Concretagem
Passo 1: Realize a concretagem, deixando espaço para instalação das
tubulações (use isopor ou madeira para preencher estes espaços).
Passo 2: Após a cura do concreto, solde os prolongamentos ou tubos
DN 100 conforme as dimensões desejadas na caixa sifonada.
Passo 3: Faça o recorte na laje (chanfro) para permitir a acomodação
do Anti-Infi ltração.
Passo 4: Instale a manta de impermeabilização conforme as indicações
do fabricante.
Passo 5: Solde o porta-grelha no prolongamento ou tubo de esgoto,
utilizando procedimentos de soldagem como o Adesivo Plástico TIGRE.
Passo 6: Finalize com a instalação da caixa sifonada, porta-grelha e
grelha.
141140
EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
Montagem / Instalação do Anti-Infi ltração:
Com manta impermeabilizante:
1) Fazer a instalação dos tubos e caixa sifonada, conforme o tipo de obra realizada (horizontal ou vertical).
2) Soldar, com Adesivo Plástico TIGRE, um trecho de prolongador na caixa sifonada (em caso de lajes, o prolongador pode ser colocado no momento da concretagem).
3) Aplicar argamassa de regularização.
4) Passar adesivo no Anti-Infi ltração e encaixá-lo por dentro do prolongador, tomando o cuidado de assentá-lo corretamente também em relação à argamassa.
5) Soldar o porta-grelha no Anti-Infi ltração.
6) Na declividade em torno das ranhuras para absorção de água, colocar areia grossa, que terá função de proteger as aberturas da entrada da argamassa.
7) Executar a instalação da manta asfáltica de modo que esta não ultrapasse as saliências limitadoras.
8) Colocar a argamassa de proteção mecânica na extensão em que se encontra a manta.
9) Realizar o acabamento desejado.
Com outros impermeabilizantes:
Seguir os mesmos passos indicados para a instalação com manta asfáltica de impermeabilização, excluindo os itens 7 e 8.
Em substituição a estes tópicos, deve-se aplicar argamassa polimérica (impermeabilizantes) ou de nivelamento.
ANTIESPUMA TIGRE
Dispositivo que bloqueia o retorno de espuma pelo ralo ou caixa
sifonada, permitindo a captação de água no local onde está instalado,
conforme item 4.2.4.2c da NBR 8160/1999.
Além disso, evita a contaminação do ambiente por insetos e é o único
compatível com todas as caixas sifonadas do mercado.
Pode ser aplicado em ralos e caixas sifonadas instaladas nas áreas de
serviços ou até em banheiros.
Funcionamento do Antiespuma TIGRE
Quando a espuma começa a ser escoada pela tubulação de entrada
das caixas e ralos e tenta passar pela grelha, a borracha interna do
antiespuma dobra e impede a sua passagem.
Diâmetros disponíveis:
DN 100 e DN 150.
CAIXA SIFONADA GIRAFÁCIL TIGRE
A Girafácil TIGRE é uma caixa sifonada com corpo giratório, que permite
um giro de 360º entre as entradas e a saída. Isto facilita grandemente o
ajuste de alinhamento conforme o traçado da tubulação de esgoto na
obra. É fabricada com 5 entradas DN 40.
Nas entradas e saída do corpo da caixa, já existe uma declividade de
2%, melhorando o desempenho hidráulico.
Além disso, possui cesta de limpeza que facilita a retirada de sujeira
do seu interior.
O fecho hídrico de 50 mm da Girafácil TIGRE, que atende à norma NBR
8160, garante o conforto, pois impede a passagem do mau cheiro do
esgoto para o ambiente.
Diâmetros disponíveis:
DN 100 x 140 x 50;DN 150 x 170 x 75.
EXCLUSIVIDADETIGRE
360º
LUVA SIMPLES COM FIXADORES TIGRE
Esta solução TIGRE veio para facilitar a instalação de caixas sifonadas,
tubos de esgoto de bacias sanitárias que precisam atravessar lajes de
concreto, ou ainda a passagem de tubos por paredes e vigas.
O que se faz atualmente é o seguinte:
Antes da concretagem:
Uso de formas de madeira, que são em geral caixas de madeira de
formato retangular, confeccionadas com retalhos de compensado,
pregadas na forma (assoalho) da laje. Esta forma de instalação exige
preenchimento do furo com graute para fi xação do tubo, gerando
retrabalhos, improvisos na obra e riscos de provável infi ltração
no ponto após a instalação. Os pedaços de madeira utilizados
como calços ou forma perdida nem sempre são retirados após a
concretagem, podendo apodrecer, gerar umidade, cupins, etc.
Uso de segmento de tubo, que permanece embutido, como forma
perdida. Também exige preenchimento dos espaços vazios com
graute.
Após a concretagem:
Execução de furos com furadeiras especiais: exige mão de obra
especializada, tem maior custo e maior consumo de energia elétrica
e água na obra;
Furos com marreta e talhadeira: exige tempo e consequentemente
maior custo para a obra, e não resulta em um bom serviço.
Nas obras onde as caixas sifonadas são instaladas fora de prumo,
o acabamento das grelhas com o piso acabado fi ca comprometido.
Também o nível da saída pode acabar fi cando mais alto do que o nível
das entradas, o que prejudica o bom funcionamento do sistema.
Também é difícil a substituição das caixas sifonadas em caso de ruptura,
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EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
devido à junta obrigatoriamente soldável entre o tubo prolongador e o
corpo da caixa, e ao curto espaço que fi ca entre a peça e a laje.
Aplicações:
Ramal de Esgoto - Bacia Sanitária
Passagem por vigas ou paredes
Caixas sifonadas
Benefícios
Evita improvisos na marcação do ponto na laje;
Facilita a montagem da caixa sifonada;
Garante a estanqueidade do conjunto;
Pode ser aplicada antes ou depois da concretagem.
Diâmetros disponíveis:
DN 100 e DN 150.
RALO COM SAÍDA ARTICULADA TIGRE
Ralo que permite o giro de sua saída em qualquer ângulo entre 0°
e 180°, facilitando o traçado da tubulação. Pode ser aplicado em
banheiros, lavabos, varandas, terraços, garagens, áreas de serviço,
tanto de obras verticais quanto horizontais. Possui diâmetro interno
do corpo compatível com o tubo de esgoto de 100 mm, utilizado como
prolongador, e saída de 40 mm. Possui anel de borracha que garante a
vedação do joelho articulado e também acompanha cesto de limpeza.
CURVAR TIGRE
Para fazer curvas diferentes dos tradicionais ângulos de 45º e 90º, a
Curvar TIGRE é a melhor solução. Basta o giro das porcas existentes
no seu corpo e é possível fazer os ângulos mais variados.
A Curvar é fabricada em dois modelos:
Curvar 45: permite fazer ângulos entre 0 e 45º.
Curvar 90: permite fazer ângulos entre 0 e 90º.
O uso da Curvar agiliza a instalação e evita montagens forçadas e
procedimentos incorretos (como aquecimento por meio de fogo) que
podem danifi car a tubulação e trazer prejuízos ao sistema.
ADAPTADOR PARA SAÍDA DE VASO SANITÁRIO TIGRE
Para acoplar os vasos sanitários com saída horizontal ao ponto de
esgoto, a TIGRE oferece o Adaptador para Saída de Vaso Sanitário,
fabricado no diâmetro DN 100.
Diâmetro disponível:
DN 100 x 40.
Diâmetros disponíveis:
Curvar 45º SN = DN 40 e DN 100;Curvar 45º SR = DN 100;Curvar 90º SR = DN 100.
Diâmetro disponível:
DN 100.
EXCLUSIVIDADETIGRE
EXCLUSIVIDADETIGRE
SIFÕES PLENA TIGRE
Os sifões são fundamentais para vedar a passagem do mau cheiro
proveniente do esgoto. São instalados nas pias de cozinha, banheiros
e tanques.
A TIGRE, através da PLENA, oferece uma linha completa de sifões: os
tradicionais, de PVC fl exível, e a linha Multiuso, para pias de cubas
duplas e simples, cujo tubo é corrugado e fl exível, permitindo ajustes
conforme a necessidade do local.
Todos possuem o fecho hídrico de 50 mm conforme exige a norma
NBR 8160.
Teste para recebimento das instalações
Todo o sistema de esgoto sanitário e de ventilação, seja novo ou que
tenha sofrido mudanças, deve ser inspecionado e ensaiado antes de
entrar em funcionamento.
Após concluída a execução, e antes dos ensaios, deve ser verifi cado se
o sistema está corretamente fi xado e se existe algum material estranho
no seu interior.
Depois de feita a inspeção fi nal e antes de colocar qualquer aparelho
sanitário, a tubulação deve ser ensaiada com água ou ar.
Diâmetros disponíveis:
1´´, 1 ¼´´ e 1½´´.
SIFÃO AJUSTÁVEL MULTIUSO COPO
SIFÃO AJUSTÁVEL MULTIUSO
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EsgotoManual Técnico
EsgotoManual Técnico
1- Ensaio com água
No ensaio com água, toda a abertura deve ser tampada, deixando
apenas a mais alta aberta, por onde deve ser colocada a água até
transbordar. Deve-se manter a instalação cheia por um período de 15
minutos. A pressão estática não deve ultrapassar 6 m.c.a.
2- Ensaio com ar
No ensaio com ar, toda entrada ou saída da tubulação deve ser
convenientemente tampada, à exceção daquela pela qual o ar será
introduzido. O ar deve ser introduzido no interior da tubulação até que
atinja uma pressão uniforme de 35 kPa (3,5 m.c.a.), a qual deve ser
mantida pelo período de 15 minutos sem a introdução de ar adicional.
Caso apresente algum vazamento em algum ponto, este deve ser
consertado e deve-se repetir o ensaio.
Manutenção
Execução de reparos
Para resolver os problemas que ocorrem em pontos localizados nos
tubos de esgoto em instalações já concluídas, em consequência de
pequenos acidentes ou vazamentos em juntas mal executadas, a TIGRE
oferece a Luva de Correr, com pequena dimensão e um sistema de
acoplamento que permite a interligação entre dois pontos fi xos. O
procedimento é simples:
Passo 1: Identifi que o trecho da tubulação danifi cado. O local deverá
ser aberto somente num pequeno trecho, junto ao ponto afetado.
Veja no site www.tigre.com.br
Passo 2: Corte o trecho danifi cado e substitua por outro da mesma
tubulação, diâmetro e comprimento. Use duas Luvas de Correr TIGRE da
Linha Esgoto, uma em cada extremidade, aplicando Pasta Lubrifi cante
sobre os anéis.
Obs.: Nunca retire os anéis para passar pasta na virola. Isto pode
deslocar o anel ao se inserir a ponta do tubo, que posteriormente
causará vazamento.
Passo 3: Finalize movendo as luvas de correr até cobrir totalmente as
emendas entre os tubos
Obs.: Nunca aplique adesivo plástico nas juntas elásticas.
Manutenção das Caixas de Inspeção e de Gordura TIGRE
Para a limpeza das caixas de gordura e de inspeção de esgoto, não é
recomendado ferramentas e acessórios com arestas cortantes. Evitar
também o uso de produtos químicos, pois podem provocar reação com
o PVC. Use apenas água, sabão neutro, pano, balde e esponja.
A Caixa de Gordura TIGRE é fornecida com a cesta de limpeza, que
facilita a retirada da gordura, tornando-a prática e higiênica. Basta
para isto retirar a tampa superior.
A frequência de limpeza da caixa de gordura dependerá da quantidade
de gordura gerada, o que está relacionado com a quantidade de
pessoas existentes na casa e seus hábitos e costumes. Por isso, a caixa
deve ser observada para se analisar a frequência de limpeza necessária.
Manutenção de Caixas Sifonadas e Ralos TIGRE
a) Retire a grelha da Caixa Sifonada. Afrouxe a porca do Antiespuma,
retire-o e lave em um balde com água.
b) Reinstale o Antiespuma na Caixa Sifonada, ajustando-o na caixa
através da porca. Em seguida recoloque a grelha.
Manutenção da Válvula de Retenção de Esgoto TIGRE
Preventiva: Realizar limpeza periódica na portinhola e no interior da
válvula de retenção de esgoto visando retirar todo material estranho
que impeça a portinhola abrir e fechar naturalmente.
Corretiva: Substituir a portinhola interna. Se instalada corretamente,
a válvula não deverá exigir manutenção corretiva.
Manutenção da Girafácil TIGRE
Se instalada corretamente, a Caixa Sifonada Girafácil não exigirá
manutenção corretiva.
Em caso de entupimento do sistema de esgoto, retire a grelha, a cesta
de limpeza, o sifão, e introduza um dispositivo desentupidor apropriado
para tubos de PVC, utilizado pelas empresas especializadas neste tipo
de serviço.
Manutenção do Ralo com Saída Articulada TIGRE
O Ralo com Saída Articulada também possui uma cesta de limpeza.
Basta retirar a grelha e remover esta cesta através da lingueta,
limpando-a com água.
Manutenção do Sifão PLENA TIGRE
Na existência de sólidos acumulados que prejudiquem a vazão, retire
o copo desrosqueando-o do corpo do sifão, lavando apenas com água.
CESTA DE LIMPEZA
146
EsgotoManual Técnico
IMPORTANTE
Não utilize nenhum produto químico corrosivo para a limpeza, pois ele
poderá danifi car o produto, bem como os tubos e conexões de PVC do
sistema de esgoto.
Manutenção Tê de Inspeção TIGRE
Para permitir o fácil acesso para limpeza e inspeção nas colunas
(trechos verticais) ou linhas horizontais aparentes, que fi cam suspensas
no subsolo de prédios, pode-se utilizar o Tê de inspeção da linha de
Esgoto Série Normal TIGRE.
Esta conexão possui uma abertura roscável, por onde pode-se acessar
o interior da tubulação. É fabricado no diâmetro DN 100 x 75 (Série
Normal) e DN 75 x 75, DN 100 x 75 e DN 150 x 100 ( Série Reforçada).
ABERTURAROSCÁVELPARAINSPEÇÃO
Dicas para acabar com o mau cheiro
Afi nal de contas, quais são as principais causas do mau cheiro
e como solucionar esse problema?
O mau cheiro é a principal reclamação dos clientes quando o assunto
é esgoto. Ocorre se o sistema não for instalado corretamente, pois se
não existir os tubos de ventilação, caixas sifonadas e sifões, fatalmente
o mau cheiro irá retornar para dentro da casa (ou apartamento), e aí,
é dor de cabeça na certa! O mau cheiro e a pressão negativa (vácuo)
são alguns dos principais problemas em redes de esgoto, sendo assim
precisamos proteger as instalações dos gases que vêm da rede pública .
Para solucionar esse caso devemos fazer o seguinte:
1. Instalar caixas e ralos sifonados e sifões (Caixas Sifonadas, Girafácil,
Sifão Multiuso da TIGRE). Essas peças contêm um volume de água
(fecho hídrico) e um septo (bloqueador) que impedem a passagem dos
gases.
2. Instalar colunas e ramais de ventilação. As principais
funções da ventilação no sistema de esgoto são:
- Permitir que os gases provenientes do coletor público sejam expulsos
para a atmosfera.
- A segunda função é manter a pressão positiva, ou seja, permitir a
entrada do ar externo. Isto é fundamental nos edifícios para se garantir
que não ocorra pressão negativa (vácuo),cujo fenômeno pode provocar
a sucção (eliminação) da água contida nos sifões responsáveis por
impedir a passagem dos gases mau cheirosos para dentro do ambiente
sanitário.
Dicas do Hufen
TRADIÇÃO
QUALIDADE
CONFIANÇA
INOVAÇÃO
TECNOLOGIA
SistemaÁGUAS PLUVIAIS
E DRENAGEM
151150
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM
Evaporação
A água dos rios, lagos, oceanos e geleiras evapora (1) com a energia
solar e forma as nuvens. A água retida nas plantas e no próprio
solo também evapora e ajuda na formação das nuvens através da
transpiração (2).
Chuva ou precipitação
Quando há uma grande concentração de gotas, as nuvens fi cam
pesadas e é formada a chuva (3). O vento (4) move estas nuvens,
fazendo com que as chuvas sejam distribuídas por toda a extensão
terrestre. Parte desta água que cai sobre a terra se infi ltra no solo,
formando grandes depósitos de água no subsolo, o que chamamos de
lençol freático (5).
Reinício do ciclo
Após cair na terra, a água novamente evapora para a atmosfera,
continuando o seu ciclo.
em forma de chuva, em forma de gelo ou em forma de vapor. A esta
movimentação damos o nome de “ciclo da água” ou “ciclo hidrológico”,
e este ciclo é fundamental para que a vida continue existindo na Terra.
As forças da natureza são responsáveis pelo ciclo da água. A chuva,
basicamente, é o resultado da água que evapora dos lagos, rios e
oceanos, formando as nuvens. Quando as nuvens estão carregadas,
despejam a água na terra. Ela penetra o solo e vai alimentar as
nascentes dos rios e os reservatórios subterrâneos. Quando ela cai nos
oceanos, mistura-se às águas salgadas e volta a evaporar, chover e cair
na terra.
Veja na ilustração a seguir o caminho da água e as etapas deste ciclo:
O sistema de águas pluviais e drenagem é o conjunto de calhas,
condutores, grelhas, caixas de areia e de passagem e demais dispositivos
que são responsáveis por captar águas da chuva e de lavagem de piso
e conduzir a um destino adequado. Este sistema é fundamental, pois
evita alagamentos, diminui a erosão do solo e protege as edifi cações
da umidade excessiva. Para melhor compreensão deste assunto, vamos
tratar sobre alguns conceitos básicos como o ciclo da água na natureza,
o que são águas subterrâneas e águas pluviais, partes de um telhado,
drenagem, e conhecer os componentes deste sistema.
O ciclo da água
A água está constantemente se movimentando pelo planeta, seja
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Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
das paredes.
Testeira: Os telhados com beiral podem ser com ou sem testeira. A
testeira é uma peça de madeira colocada abaixo do telhado, usada
para esconder os caibros, permitindo um melhor acabamento. Essa
testeira pode servir para o apoio e fi xação dos suportes da calha.
Rincão ou água furtada: Canal entre duas águas de telhado por
onde correm as águas das chuvas.
Cumeeira: Parte mais alta do telhado, onde as águas do telhado se
encontram. Ali existe uma grande viga de madeira chamada de “terça”,
que serve de sustentação para os caibros do telhado.
Mansarda: Sótão com janelas que saem sobre as águas do telhado
(muito usado nos estados de SC e RS).
Água subterrânea
Água subterrânea, também chamada de “Lençol Freático”, é
encontrada embaixo da terra que depois de cair sobre o solo e ser
absorvida e fi ltrada pela areia e pelas rochas, que funcionam como
peneiras. Lentamente as águas vão descendo e se acumulando,
formando reservatórios naturais, como se fossem lagos dentro da Terra.
As águas subterrâneas são encontradas em diversas profundidades, e
são retiradas através de poços artesianos.
A água subterrânea é usada pelo homem por mais de 10 mil anos.
Normalmente, essa água é limpa e boa para consumo humano (para
beber, tomar banho), além de permitir a irrigação de plantações.
Águas pluviais
A palavra “pluvial” vem do latim “pluvium”, que signifi ca chuva.
Portanto, águas pluviais são as águas da chuva. Estas águas, que
escoam sobre a superfície do solo, terraços, telhados, etc, precisam ser
captadas e conduzidas de forma controlada por sistemas de captação
e drenagem pluvial, para evitar alagamentos, reduzir a erosão do solo
e proteger as edifi cações da umidade, garantindo conforto às pessoas.
Por isso são tão importantes os sistemas de Captação de Águas e
Drenagem. Eles também podem servir para coleta e armazenamento
da água da chuva para ser mais tarde reaproveitada para lavagem de
pisos, carros, irrigação de jardins, ou ainda dentro de casa na descarga
dos vasos sanitários. Existem sistemas de captação de águas pluviais
nas ruas das cidades (sarjetas, bueiros, tubos das redes públicas
de coleta e até canalização de córregos urbanos) e também dentro
dos terrenos das casas e edifícios (calhas, condutores, caixas, tubos
coletores).
Vamos ver agora alguns conceitos básicos muito importantes para
a escolha e o dimensionamento dos componentes do sistema de
drenagem pluvial.
Telhado
O telhado é a parte de uma construção que a protege da ação do
tempo, como chuvas, ventos, neve, calor e frio.
Os telhados são formados por “águas”, que são as áreas planas que
conduzem as águas da chuva para uma mesma direção. Os telhados
podem ter uma, duas ou mais “águas”. Isso vai depender do formato
que o telhado for projetado.
Partes (ou elementos) de um telhado
Platibanda: É uma pequena murada utilizada para esconder o telhado
das construções.
Beiral: É a beirada do telhado, ou o prolongamento do telhado além
Tesoura: Armação de madeira triangular usada para sustentar o
telhado.
Terça: Viga de madeira que sustenta os caibros do telhado.
Caibro: Espécie de viga de madeira que sustenta as ripas do telhado.
Ripas: Travessas de madeira onde são colocadas as telhas.
Componentes do Sistema de Coleta de Águas Pluviais
1) Calhas de beiral:
Tubulação em formato de meia lua ou outro, instalada nos beirais dos
telhados, com a fi nalidade de coletar a água da chuva proveniente dos
telhados, encaminhando-a a um condutor vertical.
2) Condutor vertical:
Tubo de descida que conduz a água do bocal da calha até o piso, ou até
a tubulação subterrânea que coleta as águas da chuva.
3) Caixa de areia:
Caixa enterrada utilizada para recolher detritos contidos nas
tubulações de águas pluviais, além de permitir a inspeção do sistema.
Esses detritos fi cam depositados no fundo da caixa, o que permite a
sua retirada periodicamente. Esta caixa pode possuir uma grelha para
também coletar águas do piso.
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Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Como a drenagem reduz a umidade do solo, ela acaba rebaixando a
altura do lençol freático através da retirada e afastamento do excesso
de água subterrânea. Isto oferece maior segurança para as construções,
pois entre outros motivos, evita o recalque (afundamento) do terreno.
Aplicações da drenagem
Construção civil:
Muito utilizada em muros de arrimo, que os protege contra rachaduras
e tombamentos que poderiam acontecer pelo excesso de pressão
lateral no solo em função do acúmulo de água infi ltrada. Além disso,
gera economia, pois com um sistema de drenagem bem executado,
pode-se dimensionar os muros de arrimo mais estreitos e leves.
Outra aplicação é no rebaixamento do lençol freático do solo das
construções, para protegê-las do recalque do solo (excesso de umidade
de possíveis afundamentos do solo pelo peso das construções).
Gramados e campos esportivos:
Neste caso a drenagem é importante para se evitar empoçamento
e manter saudáveis os gramados, além de permitir a utilização dos
campos esportivos após a passagem da chuva.
Agricultura:
O uso de sistemas de drenagem em áreas plantadas evita a perda de
plantações pelo excesso de umidade, aumenta a produtividade, e ainda
facilita o trânsito na superfície do solo. Da mesma forma, em regiões
mais secas, a drenagem evita a salinização (grande acúmulo de sais
minerais) dos solos que serão irrigados.
Outras aplicações:
Em aeroportos, em rodovias, ferrovias, em muros de contenção, túneis,
cortes e aterros, na distribuição dos efl uentes de fossas sépticas nos
sistemas de trincheiras fi ltrantes ou irrigação subsuperfi cial, e em áreas
públicas e urbanas para a coleta e condução de águas em drenos
subterrâneos.
Fenômenos que ocorrem em tubos verticais de águas pluviais
A experiência mostra que nos tubos com maior altura, destinados
a conduzir águas pluviais, pode ocorrer fenômenos como pressões
negativas em seu interior, ou seja, vácuo. Este fenômeno é nocivo para
as instalações, pois causa rompimento na tubulação. Pode ocorrer nas
seguintes situações:
a) Quando os tubos de queda são mal dimensionados em relação aos
diâmetros, como também em número de condutores, poderão provocar,
nos casos de chuvas mais fortes, o acúmulo excessivo de água no
interior das calhas. Por este motivo, a entrada do tubo (parte do bocal)
permanece afogada, ou seja, não passa ar juntamente com a água para
dentro do tubo de queda. Nesses casos, ocorrerá a pressão negativa.
Quanto maior for a altura do prédio, maior será essa pressão negativa.
4) Calha de piso:Canal que coleta água e outros líquidos que escoam dos pisos dos
pátios, jardins, estacionamentos, garagens, praças, piscinas e indústrias,
conduzindo a um destino fi nal.
5) Tubos para drenagem:Tubo perfurado e enterrado que capta a umidade excessiva do solo,
conduzindo a um destino fi nal.
6) Caixa de passagem:Caixa normalmente enterrada que serve somente para interligar as
tubulações subterrâneas do sistema de águas pluviais, permitindo
inspeção do sistema.
7) Válvula de retenção:Conexão que impede o retorno das águas pluviais em situações
como: inundações, enchentes, refl uxo de marés, entupimentos, vazões
elevadas em períodos de chuva.
Obs.: A norma de instalações de águas pluviais NBR 10844 estabelece
que o sistema de tubulações de coleta de águas pluviais não deve
ser conectado ao sistema de esgoto sanitário. Desta forma, evitam-se
transtornos como o retorno de mau cheiro.
2
1
3 4
5
6
7
Drenagem
Quando a água, geralmente proveniente da chuva, preenche toda
a porosidade de um solo deixando-o saturado, e tem difi culdade de
escoar naturalmente, ela provoca vários inconvenientes como:
Prejuízo na estabilidade das construções;
Formação de um ambiente muito úmido no interior das construções;
Alagamento no solo, que pode causar transtornos para a passagem
de veículos e pessoas;
Grandes trechos alagados, prejudicando lavouras ou campos
esportivos.
A fi nalidade da drenagem subterrânea é permitir o escoamento
do excesso de água do solo através de um sistema de tubulações
perfuradas colocadas a uma certa profundidade. Quando esta água
subterrânea existe em grande quantidade no solo (solo saturado),
damos o nome de lençol freático.
Solo
Brita
Tubo de Drenagem
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Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Suporte Metálico
Dobrado: para telhados sem testeira, para encaixe direto da calha.
Disponível nas cores branca, bege e zincada.
NORMA DE REFERÊNCIA
A norma da ABNT que deve ser seguida para a instalação de sistemas
de águas pluviais é a NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas
Pluviais.
Benefícios
Estética diferenciada;
Maior adaptação aos projetos devido às opções de bocais
de extremidade direita e esquerda, e condutores circulares e
retangulares;
Fácil e simples instalação: as peças padronizadas agilizam a
montagem, olhais para fi xação direta e montagem através de
simples encaixe;
Durabilidade: são resistentes à ação das intempéries e não
amarelam;
Vedação perfeita.
Instruções de Instalação
Ferramentas necessárias para a instalação: Nível de bolha, chave de
fenda, nível ou barbante, lápis, arco de serra, parafusos para uso em
madeira (4,2 mm x ¾”), Pasta Lubrifi cante TIGRE para ser usada nas
vedações.
Passo 1: Verifi que se o beiral possui ou não testeira.
Em beiral com testeira: a calha será fi xada sobre ela.
Conexões com olhais para fi xação direta nas testeiras e anéis de
vedação já incorporados ao produto.
Suportes disponíveis nas seguintes versões:
Haste Metálica: para telhados sem testeira, usando o suporte de PVC.
Suporte de PVC: para uso direto na testeira ou com a haste metálica.
Disponível nas cores da calha.
Linha Aquapluv® Style TIGRE
Linha completa de calhas, condutores verticais e conexões para a
coleta e condução da água da chuva de telhados com beiral. Possui
design moderno e diferenciado que contribui para a estética da obra.
Características Técnicas
Fabricados de PVC com aditivo anti U.V. (ultravioleta);
Calhas com formato retangular;
Duas opções de cores: branca e bege-pérola;
Superfície interna lisa;
Duas opções de condutor: retangular e circular.
SOLUÇÕES TIGRE PARA SISTEMAS PREDIAISDE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM
b) Quando existe acúmulo de folhas ou outros materiais na entrada do
bocal, que também o afogam e impedem que o ar passe juntamente
com a água pela tubulação.
Como estas situações acidentais são praticamente impossíveis de se
prever e, para evitar maiores danos nas tubulações, é recomendado
utilizar tubulações especiais, capazes de suportar condições de vácuo,
sem sofrer qualquer dano. Para estas situações, a TIGRE recomenda a
linha Esgoto Série Reforçada (veja capítulo Esgoto).
É importante ressaltar que, segundo a ABNT, norma NBR 5688, somente
devem ser empregados tubos e conexões de PVC série reforçada para
águas pluviais.
Em beiral sem testeira: a calha poderá ser fi xada sobre os caibros,
desde que a distância entre eles não seja superior ao espaçamento
máximo entre suportes, que é de 60 cm. Caso a distância supere este
valor, é recomendável a instalação de uma testeira no beiral.
Passo 2: Marque os pontos para fi xação da calha e das conexões.
Em beiral com testeira: para fi xar a calha na testeira utilize os suportes
de PVC e as conexões, que neste caso são todos fi xados diretamente
na testeira. Para começar, marque a posição dos bocais, que serão
os pontos de descida da água pelos condutores e que vão decidir o
sentido da declividade da calha. Meça o comprimento do trecho da
testeira. Calcule o desnível entre o ponto de início e de fi nal (junto ao
condutor), a fi m de garantir inclinação de 0,5% (5 mm a cada metro).
Fixe o primeiro parafuso no ponto inicial e outro no ponto fi nal. Estique
uma linha entre eles e marque os pontos intermediários, mantendo um
espaçamento máximo entre os suportes de 60 cm.
Em beiral sem testeira: defi na o sentido das inclinações de acordo com a
posição dos bocais. Neste caso, o alinhamento dos pontos de fi xação já
está predefi nido pela posição dos caibros. É necessário, porém, marcar
os desníveis entre os pontos, para respeitar a inclinação de 0,5% para
a calha. Fixe o primeiro e o último parafuso. Estique uma linha entre
eles e marque os pontos intermediários, no centro dos caibros.
Passo 3: Fixe as conexões e suportes.
Em beiral com testeira: fi xe diretamente as conexões (emendas e bocais
intermediários ou de extremidade) pendurando-as nos parafusos
fi xados nas posições correspondentes, conforme as fi guras. Aperte com
a chave de fenda.
BEIRAL COM TESTEIRA
BEIRAL SEM TESTEIRA
60 cm60 cm
60 cm
Olhal para fi xação na testeira, com parafuso.
Anel de vedação incorporado no produto.
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Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Em beiral sem testeira: neste caso, estão disponíveis duas opções de
suportes, cujas instruções de aplicação são as seguintes:
Opção 1
Suporte metálico dobrado: deve ser parafusado na lateral do caibro, na
altura ideal para garantir a declividade de 0,5% da calha.
Opção 2
Haste metálica com suporte de PVC: pode-se fi xar a haste nas laterais
dos caibros, todos à mesma altura, e regular o nível dos suportes
pela fi xação dos parafusos, para garantir a declividade da calha,
como mostra a fi gura. Nestes casos, as conexões intermediárias serão
sustentadas pela própria calha, pois não há superfície de testeiras para
fi xá-las.
Passo 4: Coloque a calha.
A calha deverá ser encaixada nos suportes e nas conexões já fi xados
na testeira ou nos caibros. Encaixe primeiro a parte traseira e gire a
calha para baixo:
No caso dos beirais sem testeira, após fi xar a calha, as conexões
deverão ser encaixadas nela, conforme a fi gura:
pontas voltadas para baixo. A emenda dos condutores é colocada por
simples encaixe:
Passo 8: Detalhe da instalação das braçadeiras.
Recomenda-se utilizar duas braçadeiras a cada 3 m de condutor
circular ou retangular. Caso seja necessário, utilize prumo para manter
o condutor na vertical durante a instalação. A braçadeira para condutor
retangular é composta de três partes: base, parafuso e corpo da
braçadeira. Primeiro fi xe a base da braçadeira na parede, utilizando
parafuso e bucha adequada:
Em seguida, encaixe o corpo da braçadeira no condutor e posicione-a
na base, apertando o parafuso levemente. Após ajustar a distância
entre o condutor e a parede, aperte fi rmemente o parafuso:
Já a braçadeira para condutor circular é composta por um anel
articulado e um pino de travamento. Primeiro fi xe a braçadeira na
parede com parafuso e bucha.
Passo 5: Coloque os esquadros.
Após fi xada a calha e as conexões, encaixe os esquadros nos pontos
onde estiverem previstos, como demonstram as fi guras:
Passo 6: Coloque as cabeceiras.
As últimas conexões a serem encaixadas na calha serão as cabeceiras
e os bocais de cabeceira:
Passo 7: Instale os condutores verticais.
A linha de calhas Aquapluv® Style possui dois tipos de condutores: o
retangular e o circular. Para medida e corte dos condutores, em ambos
os casos, a primeira etapa é medir a altura e cortar os segmentos,
conforme a necessidade. Deve-se sempre instalar as conexões com as
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Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Em seguida, monte o condutor e trave a braçadeira com o pino.
Suporte de PVC: para uso direto na testeira ou com a haste metálica.
Suporte Zincado: para telhados sem testeira, para encaixe direto da
calha.
Linha de Tubos de PVC Rígido para Drenagem TIGRE
Linha de tubos corrugados e perfurados de PVC, indicada especialmente
para drenagem de terrenos urbanos, em prédios, muros de arrimo,
aeroportos, ferrovias, rodovias e áreas urbanas em geral. Também pode
ser aplicada em áreas agrícolas e gramados esportivos.
Características Técnicas
Fabricados de PVC rígido, corrugados e perfurados para permitir a
entrada da água;
Diâmetros: DN 100 e 150;
Fornecimento em barras de 3 e 6 metros;
Intercambiáveis com as conexões da linha Esgoto Série Normal DN 100.
NORMAS DE REFERÊNCIA
NBR 15073 - Tubos Corrugados de PVC e de Polietileno para Drenagem
Subterrânea Agrícola.
Benefícios
Leves e fáceis de transportar;
Fácil e simples instalação devido à:
- leveza dos tubos;
- simples encaixe entre tubo e conexão;
- linha completa de conexões, tendo compatibilidade com a linha
Esgoto Série Normal na bitola DN 100;
Alta durabilidade e resistência a ataques químicos, como os
provenientes da contaminação do solo e chuvas ácidas.
Execução das juntas
Para união entre tubos de drenagem DN 100, utilize a Luva Simples da
Linha Esgoto Série Normal. Para o DN 150, utilizar a Luva corrugada
desta linha de Drenagem. Não é necessário aplicar adesivo plástico ou
anel de borracha, basta apenas o simples encaixe.
Para execução de drenagem tipo espinha de peixe, utilize a Junção
dupla Esgoto Série Normal DN 100.
Diâmetros disponíveis:
DN 100 e DN 150.
Veja no site www.tigre.com.br
Linha Aquapluv® Beiral TIGRE
A linha de calhas e conexões de PVC Aquapluv® Beiral possui a mesma
aplicação, norma e procedimento de instalação que a linha Aquapluv®
Style, porém com algumas características técnicas diferentes.
Características Técnicas
Fabricados de PVC com aditivo anti UV;
Calhas com formato circular;
Cor bege-pérola;
Superfície interna lisa;
Condutores verticais em formato circular;
Suportes disponíveis nas seguintes versões:
Haste Metálica: para telhados sem testeira, usando o suporte de PVC.
Linha Drenofl ex TIGRE
Linha de tubos fl exíveis, corrugados e perfurados de PVC, para aplicação
na drenagem agrícola, em variados tipos de culturas e pomares, jardins,
gramados esportivos, terrenos com excesso de umidade, e demais áreas
sem grande carga/tráfego sobre o solo.
Características Técnicas
Tubos fl exíveis, corrugados e perfurados, fabricados de PVC rígido
na cor amarela;
Diâmetros DN 65 mm e DN 110;
Fornecimento em barras de 6 m ou em bobinas de 50 m;
Componentes da linha: Luva Trava, Adaptador Trava, Cap, Junção,
Redução Excêntrica;
Adaptadores DN 65 x 75 e DN 110 x 125 permitem a utilização
dos tubos Drenofl ex com conexões de esgoto predial DN 75 ou
conexões DN 125 da linha Drenofl ex;
Os adaptadores e luvas trava possuem exclusivo sistema de garras
que permitem travamento seguro da peça ao tubo.
NORMAS DE REFERÊNCIA
NBR 15073 - Tubos Corrugados de PVC e de Polietileno para Drenagem
Subterrânea Agrícola.
Diâmetros disponíveis:
DN 65 e DN 110.
GARRAS
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Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Benefícios
Custo reduzido de transporte e estocagem devido ao pequeno peso
por metro e possibilidade de enrolamento em bobinas;
Fácil e simples instalação devido à:
- leveza do material;
- uso de bobinas para assentamento de linhas contínuas, sem
necessidade de juntas, agilizando a instalação em grandes
extensões;
Alta durabilidade e resistência a ataques químicos, como os
provenientes da contaminação do solo, chuvas ácidas, etc.
Execução das juntas
Para emendar um tubo Drenofl ex a outro, introduza a ponta do tubo na
bolsa da Luva Trava, até que ouça o som do travamento. Use somente
simples encaixe; não é necessário uso de adesivo plástico.
Para transição com as conexões da linha Esgoto Série Normal, utilize o
Adaptador Trava.
Caixa de Areia TIGRE
As Caixas de Areia TIGRE são utilizadas para recolher detritos contidos
nas tubulações de águas pluviais e permitem inspeção do sistema. São
indicadas para redes enterradas de drenagem pluvial até DN 100, em
obras residenciais ou comerciais.
Características Técnicas
Fabricada de PVC;
Base com 3 entradas e 1 saída DN 100, em desnível;
Diâmetro DN 300;
Fundo coletor com volume de 6,0 litros, para retenção de sujeiras
e folhas;
Possui versões com e sem grelha de PVC e Porta-tampa;
Utilizada com a Grelha de PVC ou de Alumínio, para permitir captar
água da superfície de pisos em geral. Pode também ser coberta
com os modelos de Tampa Forma e Tampa Reforçada da linha;
Dimensões: DN 300 x 350.
NORMAS DE REFERÊNCIA
A Caixa de Areia TIGRE é fabricada obedecendo às exigências da norma
NBR 10844 - Instalações prediais de águas pluviais.
Grelhas de PVC e de AlumínioFabricadas de PVC ou de alumínio;
Resistente ao tráfego de veículos leves - suporta até 500 kg de
carga;
Simples encaixe no porta tampa da caixa;
Dimensões: 350 x 350 x 25 mm;
Acompanha Porta-tampa.
Benefícios
Fácil de transportar pois é leve;
Simples de se instalar:
- basta unir as peças através do Adesivo Plástico TIGRE;
- formato quadrado da Grelha de PVC e de Alumínio facilita o
acabamento para qualquer tipo de piso (cimentado, cerâmico,
pavimentado);
- ranhuras externas no corpo e na base tornam fácil a fi xação no
terreno, dispensando concreto;
- profundidade ajustável a cada 1 cm através dos Prolongadores;
Fácil de limpar: superfície totalmente lisa, não gera acúmulo de
sujeira e facilita a remoção de sedimentos;
Durabilidade: não se degradam ao longo do tempo por ser de PVC.
Instruções de Instalação
Para a instalação das Caixas de Areia, siga os mesmos passos e
orientações dadas no capítulo de Esgoto sobre instalação da Caixa de
Inspeção de Esgoto.
Lembre-se que a profundidade máxima recomendada para instalação é
de 1 metro, pois caso a profundidade seja maior, fi ca difícil se executar
a limpeza e manutenção das caixas.
As Caixas de Inspeção de Esgoto TIGRE também podem ser utilizadas
no sistema de drenagem. Porém, não esqueça que nunca se pode
conectar o sistema de esgoto com o de drenagem, pois os dois têm
funções diferentes.
Linha Grelhas e Calhas de Piso TIGRE
A TIGRE possui o sistema mais completo de grelhas e calhas para coleta
e condução de água e outros líquidos que escoam da superfície de
pisos. Podem ser aplicadas em pisos de pátios, jardins, estacionamentos,
garagens, praças, piscinas e indústria, graças à sua elevada resistência
química.
Características Técnicas
Fabricadas de PVC rígido com aditivo anti UV (proteção contra os
raios ultravioletas);
Grelhas e tampas cegas nas cores cinza, branco e areia;
Sistema de Juntas através de encaixes e soldagem entre as calhas
e as conexões;
Grelhas com sistema de encaixe entre si;
Calhas e grelhas rígidas indicadas para aplicações em trechos
retilíneos: não aceitam curvatura em planta ou perfi l;
PVC ALUMÍNIO
Veja no site www.tigre.com.br
Dicas do Hufen
Superfícies das calhas completamente lisas.
Componentes da Linha
Calha de Piso Normal: Mais leves, possuem parede lisa com 2 mm
de espessura. Necessitam de escoramento durante a concretagem.
Podem ser cortadas em qualquer ponto e são encaixadas entre si
por meio de emenda e Adesivo Plástico TIGRE. Necessitam de lastro
de concreto para assentamento. Resistentes a despejos até 50ºC em
regime contínuo.
Calha de Piso Reforçada: Calhas com paredes reforçadas e espessura
de 3 mm, dispensam escoramento durante a concretagem. Podem
ser cortadas a cada 10 cm (nas marcações existentes em seu corpo,
que servem para encaixe entre as calhas). São soldadas com Adesivo
Plástico TIGRE e necessitam de lastro de concreto para assentamento.
Resistem a despejos até 75ºC em regime contínuo.
Conexões: Esquadros, cabeceiras, bocais e demais componentes para
Diâmetros
130 x 140 x 2500 mm;200 x 160 x 2500 mm.
Diâmetros
130 x 75 x 500 mm;130 x 148 x 500 mm.
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Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
execução de mudanças de direção, escoamento e tamponamento no
fi nal das linhas.
Perfi l tipo Marco: Recomendado para a colocação das grelhas em
calhas de concreto ou alvenaria. Pode ser utilizado em reformas ou em
locais onde a calha necessite de desnível.
Tampas cegas: São recomendadas para aplicações em trechos onde
não seja necessário coletar água do piso. Utilizadas para tráfego de
pedestres (500 kg).
Grelhas: Permitem a captação de água do piso. Existem vários
modelos para escolha conforme a carga que passará sobre a superfície
onde serão instaladas (veja instruções de instalação).
As Grelhas Articuladas são recomendadas para aplicações em piscinas
redondas ou sinuosas em locais que necessitem de curvas. Utilizadas
onde só existe tráfego de pedestres.
O comprimento da Grelha Articulada pode ser reduzido ou aumentado,
conforme a necessidade, bastando encaixar os segmentos que
compõem a grelha.
Obs.: As Grelhas Rígidas, que suportam maior peso, não precisam ser
usadas necessariamente com as Calhas Reforçadas, já que a carga é
suportada pelo lastro de concreto que envolve a calha. A escolha entre
Calha de Piso Normal e Reforçada não depende do tráfego local,
pois são apenas revestimentos dos lastros de concreto. A temperatura
do despejo e a forma de instalação é que determinam esta escolha.
NORMAS DE REFERÊNCIA
As Grelhas e Calhas de Piso TIGRE obedecem às exigências da
NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais.
Instalação da Calha de Piso Normal TIGRE
Passo 1: Cave uma vala com largura e profundidade maiores que as
dimensões da calha. Adote 5 cm de folga conforme ilustração.
Passo 2: Faça um berço de concreto com 10 cm de espessura e evite
que fi quem pedras salientes.
as linhas.
Diâmetros
20 x 15 x 2500 mm.
Passo 3: Monte a calha, fora da vala, com as conexões apropriadas.
Utilize Adesivo Plástico TIGRE para soldar as peças.
Passo 4: Faça pequenos furos, a cada 50 cm, na parte plana das abas
da calha. Isto permitirá a saída do ar e do cimento líquido no momento
da instalação.
Passo 5: Para garantir uma boa aderência da calha no concreto, siga
as instruções:
Lixe as superfícies externas laterais;
Aplique Adesivo Plástico TIGRE no local lixado;
Pulverize as superfícies com areia seca;
Deixe secar por algum tempo.
Passo 6: Instale a calha juntamente com a grelha. Isto evitará que
a calha se deforme durante a cura do concreto. Coloque pequenas
tiras de papelão entre a calha e a grelha para criar uma folga mínima.
Preencha a vala com concreto ou graute (argamassa polimérica).
IMPORTANTE
Cuidado para que não fi quem buracos ou vazios.
Passo 7: Para garantir a uniformidade do alinhamento das calhas,
recomenda-se colocar sarrafos de madeira nas duas laterais,
posicionando-os transversalmente a cada metro, conforme desenho
acima. Esses sarrafos evitarão torções e desalinhamentos das calhas
durante a concretagem.
Passo 8: O acabamento do piso deve fi car alguns milímetros acima do
nível da calha.
IMPORTANTE
No caso de pisos revestidos, o revestimento não pode fi car apoiado
sobre a aba da calha.
Instalação da Calha de Piso Reforçada TIGRE
ACABAMENTOPISO
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Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
O perfi l modular é fornecido em peças de 50 cm de comprimento,
compostas por 5 módulos de 10 cm cada. As peças de 50 cm se
encaixam. Cortando no centro do reforço que separa cada módulo,
é possível fazer o encaixe com outros elementos e trabalhar com
comprimentos múltiplos de 10 cm.
Utilizando-se adesivos de PVC, os perfi s modulares assumem a estrutura
de uma calha monolítica, garantindo uma perfeita estanqueidade ao
sistema.
Havendo necessidade de utilizar uma das saídas laterais DN 40, use o
adaptador bolsa/ponta que acompanha o Bocal com Saídas.
Faça a ruptura do diafragma conforme ilustrado.
Exemplo de encaixe de cabeceira que, com a ruptura do diafragma,
torna-se uma cabeceira com saída.
Para instalação na vala, proceda da seguinte forma:
Passo 1: Cave uma vala, de maneira que sobrem, no mínimo, 5 cm de
cada lado em relação ao perfi l da calha.
Passo 2: Monte a calha, fora da vala, utilizando as conexões
apropriadas para a junção das peças. Use adesivo de PVC, assim a
montagem fi cará monolítica e estanque.
Passo 3: Instale a calha com as grelhas já colocadas, para evitar que
os perfi s se deformem quando da cura do concreto.
Passo 4: Preencha cuidadosamente a vala com uma argamassa de
cimento e areia tipo graute, de modo que não fi quem buracos ou vazios.
Obs.: Os perfi s não são autoportantes, funcionam apenas como formas,
por essa razão o sistema necessita de suportes de concreto, na base e
nas laterais.
Instalação do Marco para Grelha de Piso
Os Marcos para Grelha de Piso TIGRE foram desenvolvidos para
possibilitar a fácil e rápida instalação das grelhas de PVC TIGRE em
calhas de concreto ou alvenaria.
Faça furos, a cada 50 cm, na aba horizontal do marco conforme
ilustração, para permitir a saída do ar e do cimento líquido quando da
sua instalação.
A instalação dos marcos pode ser executada de duas maneiras:
a) Com sarrafo de madeira;
b) Sem sarrafo de madeira.
a) Opção com sarrafo de madeira:
Passo1: Primeiramente concrete a calha com as dimensões adequadas
ao tamanho das grelhas, conforme ilustrações.
Passo 2: Após a cura do concreto, fi xe os marcos de PVC e sarrafos de
madeira (espaçados de 50 cm) na calha de concreto utilizando parafusos
e buchas plásticas. Preencha os espaços assinalados com as setas,
cuidadosamente, com argamassa de alta resistência do tipo graute.
Passo 3: Um reforço pode ser feito fi xando a aba horizontal do marco
no material de enchimento com um parafuso adicional.
b) Opção sem sarrafo de madeira:
Passo 1: Após a cura do concreto, fi xe os marcos de PVC diretamente
na calha de concreto através de parafusos e buchas plásticas. Repare
que, neste caso, o rebaixo da calha de concreto deverá ser de 35 mm.
IMPORTANTE
Os marcos devem ser instalados nivelados e colocados rigorosamente
na distância adequada à largura das grelhas, com 1 mm de folga. Faça
a medição pelas partes internas das abas verticais dos perfi s, conforme
ilustração.
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Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Passo 2: Enquanto não se tem uma cura defi nitiva da calha de
concreto, insira pequenas tiras de papelão entre os Marcos e a Grelha
para se manter uma folga mínima.
Passo 3: O acabamento do piso deve fi car alguns milímetros mais alto
do que as grelhas. No caso de pisos revestidos, o revestimento não
deve ser apoiado sobre as abas dos Marcos.
Ao se executar a instalação das calhas e grelhas, deixe uma folga
de 3 mm entre as grelhas para que estas possam se movimentar em
função da dilatação térmica que sofrem.
Instalação da Grelha Articulada
Passo1: Prepare a base fazendo a regularização do fundo da vala e a
sua compactação. Em seguida, faça o lançamento de concreto magro
com 5 cm de espessura. Aguarde sua cura.
Passo2: Prepare a forma de madeira contornando a vala. Faça o seu
reforço com piquetes espaçados a cada 50 cm no máximo.
Faça a concretagem tomando o cuidado de evitar falhas no
adensamento.
Obs: Para uma boa cura do concreto, mantenha-o umedecido por 2
dias. A largura da forma deve respeitar a largura total do piso articulado
+ 4 mm para folga, conforme desenho.
Passo 3: Realize a desforma após 3 dias da concretagem. Dê
acabamento com argamassa nas paredes laterais e no fundo da vala,
observando o caimento adequado estipulado pelo projeto.
Passo 4: Após a cura das superfícies acabadas (1 dia), faça a
colocação da grelha articulada, ajustando-a conforme o desenho da
vala construída, e faça eventuais ajustes.
Dicas do Hufen
Conhecendo a importância do sistema de águas pluviais e drenagem,
de nada vão adiantar os melhores produtos se não for feito o correto
dimensionamento do sistema. No caso do sistema de águas pluviais,
isto evitará transbordamentos das calhas e condutores, o que causaria
alagamentos, umidades e transtornos para os usuários.
Veremos neste item as etapas necessárias para se realizar o
dimensionamento de calhas e condutores verticais e de grelhas e
calhas de piso, baseando-nos nas linhas TIGRE.
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
A norma que fi xa as exigências pelas quais devem ser projetadas e
executadas as instalações prediais de águas pluviais, atendendo às
condições técnicas mínimas de higiene, segurança, durabilidade,
economia e conforto dos usuários, é a NBR 10844 – Instalações
Prediais de Águas Pluviais.
Veja algumas recomendações importantes que esta norma traz:
Não se admite a ligação das águas pluviais nas redes de esgoto;
Os tubos de PVC a serem adotados nos sistemas prediais de águas
pluviais devem ser da linha esgoto Série Reforçada, de acordo com a
norma NBR 5688 – Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário
e Ventilação - Requisitos para Tubos e Conexões, pois têm maior
resistência às subpressões que podem ocorrer nestas instalações;
A ligação entre os condutores verticais e horizontais deve ser feita
com curva de raio longo, com caixa de inspeção ou caixa de areia,
estando o condutor horizontal aparente ou enterrado;
O diâmetro mínimo (comercial) dos condutores verticais é de DN 75.
A inclinação das calhas de platibanda e beiral deve ser uniforme,
com valor mínimo de 0,5%, ou seja, em cada 1 metro de tubo na
horizontal, teremos 5 mm de desnível vertical.
Dimensionamento de Calhas de Telhado
As calhas Aquapluv® Beiral e Aquapluv® Style foram desenvolvidas para
uso em casas que possuem telhado com beiral. Para um desempenho
perfeito, é fundamental que a calha seja instalada com a declividade
adequada, com o número correto de condutores e com o correto
espaçamento entre eles. Alguns dados normalmente utilizados para
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMADE ÁGUAS PLUVIAIS
o dimensionamento do sistema de coleta de chuvas de telhados e
coberturas são a capacidade de vazão das calhas e bocais:
Vazão da Aquapluv® Style: 418 l/min, quando instalada com 0,5% de
declividade, ou seja, 5 mm de inclinação por metro.
Vazão da Aquapluv® Beiral:
235l/min (nas mesmas condições)
Vazão do bocal e condutor circular:
357l/min
Vazão do bocal e condutor retangular:
280l/min
Nos cálculos de dimensionamento de sistemas de coleta de águas
pluviais, primeiramente é preciso calcular a vazão máxima de
contribuição do telhado, que vai depender do regime de chuvas da
região onde está a construção.
Segundo a norma NBR 10844, as calhas devem ter capacidade para
escoar a água da chuva com intensidade correspondente a 5 anos de
período de retorno (chuva que tem a probabilidade de ocorrer 1 vez
a cada 5 anos) sobre a área de contribuição de um plano de telhado.
Vamos ver agora como calcular, de forma prática, a vazão de
contribuição do telhado e do número de condutores.
Cálculo da vazão de contribuição do telhado
Para calcular a vazão de contribuição do telhado, utiliza-se a seguinte
fórmula:
Sendo:
Q: vazão de escoamento
i: intensidade de chuva na região para período de retorno de 5 anos
Ac: área de contribuição
Q = i.Ac
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Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Para facilitar os cálculos, apresentamos a Tabela AP 01, que apresenta
a área máxima de contribuição de telhado que os condutores circulares
e retangulares da linha Aquapluv® Style atendem, conforme as
localidades do país (já considerando as chuvas com período de retorno
de 5 anos).
Área de contribuição é a área da construção que recebe água de chuva
e de lavagem de piso, podendo ser telhados, terraços, paredes expostas
ao tempo, etc. Para telhados, esta área é calculada da seguinte forma:
Ac: área de contribuição (m²)
a: largura da água (plano do telhado) (m)
h: altura do telhado (m)
b: comprimento do telhado (m)
Veja as ilustrações:
Cálculo do número de condutores
Passo 1: Veja na tabela a localidade onde você mora e qual o condutor
que você deseja. Assim, você obtém a área máxima de 2 telhados (At)
em metros que um condutor consegue atender.
Passo 2: Calcule a área de contribuição de cada plano do seu telhado
utilizando a fórmula:
Onde:
Ac: área de contribuição (m²)
a: largura da água (plano do telhado) (m)
b: comprimento do telhado (m)
h: altura do telhado (m)
Passo 3: Calcule a quantidade de condutores (Nc) que deverão ser
utilizados para cada plano do telhado através da fórmula:
Onde:
Nc: número de condutores
Ac: área de contribuição (m²)
At: área de telhado (m²)
Passo 4: Calcule a distância entre condutores (d) (para 2 ou mais
condutores) através da fórmula:
Onde:
d: distância entre condutores (m)
b: comprimento total do plano do telhado (m)
Nc: Número de condutores
Ac = a + h x b2
Ac = a + h x b2
Nc = AcAt
d = b(Nc - 1)
TELHADO COM 1 CONDUTOR TELHADO COM 2 CONDUTORESLocalidades At - Área de telhado
que um bocal retangularpode escoar (m²)
At - Área de telhadoque um bocal circular
pode escoar (m²)
Aracaju - SE 137,7 175,8
Belém - PA 107,01 136,61
Belo Horizonte - MG 74,01 94,49
Cuiabá - MT 88,42 112,89
Curitiba - PR 82,35 105,14
Florianópolis - SC 140 178,74
Fortaleza - CE 107,69 137,49
Goiânia - GO 94,38 120,5
João Pessoa - PB 120 153,2
Maceió - AL 137,7 175,8
Manaus - AM 93,33 119,16
Natal - RN 140 178,74
Porto Alegre - RS 115,07 146,91
Porto Velho - RO 100,6 128,43
Rio Branco - AC 120,86 154,3
Rio de Janeiro - RJ 96,55 123,27
Salvador - BA 137,7 178,8
São Luís - MA 133,33 170,22
São Paulo - SP 97,67 124,7
Teresina - PI 70 89,37
Vitória - ES 107,69 137,49
AP 01 - Tabela de Escoamento
Dicas do Hufen
Acompanhe o exemplo a seguir para entender melhor como é feito o
dimensionamento correto de calhas de águas pluviais.
EXEMPLO:
Seu Nestor mora em Teresina (Piauí). Sua esposa adorou a linha de
calhas Aquapluv® Style e deseja instalá-la com o condutor modelo
retangular. Ele precisa saber quantos condutores vai precisar para
sua residência e qual a distância que deve haver entre eles. A casa
tem telhado de 2 águas, cada uma delas com 5 m de comprimento
e 36 m de largura.
Passo 1: Na tabela AP 01 – Tabela de Escoamento, marque Teresina
e o condutor retangular para obter o valor de área máxima de telhado
que cada condutor consegue escoar.
No caso, At = 70 m²
Passo 2: Calcule a área de contribuição do telhado. Veja que neste
caso as duas águas do telhado possuem as mesmas dimensões. Ou
seja, basta calcular para 1 água e utilizar os mesmos resultados para
a outra.
Dados:
a: 5 m
h: 1,2 m
b: 36 m
Ac = 201,6 m2
Passo 3: calcule o número de condutores através da fórmula:
Dados:
Ac: 201,6 m²
At: 70 m²
Arredondando este valor, o Sr. Nestor deve adotar 3 condutores para
cada água de telhado de sua casa. Como são duas águas, teremos 6
condutores.
Passo 4: Calcule a distância “d” entre os condutores:
Concluindo, o Sr. Nestor deverá instalar 3 condutores retangulares em
cada água do telhado, deixando 18 m de distância entre eles.
Para simplifi car os cálculos, pode-se utilizar a seguinte orientação:
Cada 1 cm² de área de condutor vertical tem capacidade para escoar
1 m² de área de contribuição. 1 cm² área de condutor = 1 m² de
área de contribuição. Para calcular a área do condutor circular, utilize
a seguinte fórmula:
A = x ²
A: Área do condutor
: 3,14 (valor padrão)
R: raio do tubo
Dimensionamento de Calhas de Piso
Passo 1: Calcule a vazão total da área a ser drenada.
Primeiramente precisamos identifi car a intensidade pluviométrica
(quantidade de chuva da região, calculada em milímetros por hora).
Para isto, basta selecionar na tabela AP 02 o local onde será executado
o projeto e o período de retorno da chuva conforme orientações abaixo:
Período de Retorno T = 1 ano, utilizado em áreas pavimentadas
onde empoçamentos possam ser tolerados;
Período de Retorno T = 5 anos, utilizado para terraços;
Ac = a + h x b2
Ac = 5 + 1,2 x 362
Nc = Ac = 201,6 = 2,88 condutoresAt 70
d = b = 36 = 18 m(Nc - 1) (3 - 1)
Dicas do Hufen
173172
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Período de Retorno T = 25 anos, para coberturas e áreas onde os
empoçamentos não podem ocorrer.
Os valores entre parênteses indicam os períodos de retorno a que
se referem as intensidades pluviométricas, em vez de 5 ou 25 anos,
em virtude de os períodos de observação dos postos não terem sido
sufi cientes. Para locais não mencionados, deve-se utilizar os dados da
cidade mais próxima, que tenha condições meteorológicas semelhantes.
Este valor será utilizado agora para o cálculo da vazão total da área
a ser drenada, e assim saberemos quantos litros de água de chuva
deverão ser escoados pelas calhas.
Este cálculo é feito através da equação 1:
Onde:
V: vazão Total (litros/segundo)
H: índice Pluviométrico (mm/hora) da tabela AP 02
S: área da superfície a ser drenada (m²)
A área é calculada da seguinte forma:
Passo 2: Calcule o número de saídas das calhas para os tubos de
drenagem.
Esse passo deve ser iniciado pela seleção do diâmetro e declividade
do tubo de drenagem que será utilizado no projeto. Observe que a
declividade é dada em porcentagem. Por exemplo, o que signifi ca uma
declividade de 1%?
Veja a ilustração:
Ou seja, a cada 1 metro de comprimento na horizontal, o tubo terá
1 cm de desnível em relação ao nível do solo.
Em seguida deve ser consultada a tabela AP 03 para determinar a
vazão do tubo de drenagem selecionado (Vtubo).
Estas informações serão utilizadas na equação 2 para determinar o
número de tubos de saídas:
Onde:
N: número de tubos de saídas
V: vazão total (litros/segundo) da equação 1
Vtubo: vazão de cada tubo de drenagem (litros/segundo) da tabela AP 03
V = (H x S)3600
Área = B x L
N = VVtubo
AP 02 - Índice de Chuvas no Brasil
Local 1 5 25
Aracaju - SE 116 122 126
Belém - PA 138 157 185(20)
Belo Horizonte - MG 132 227 230(12)
Cuiabá - MT 144 190 230(12)
Curitiba - PR 132 204 228
Florianópolis - SC 114 120 144
Fortaleza - CE 120 156 180(21)
Goiânia - GO 120 178 192(17)
João Pessoa - PB 115 140 163(23)
Maceió - AL 102 122 174
Manaus - AM 138 180 198
Natal - RN 113 120 143(19)
Porto Alegre - RS 118 146 167(21)
Porto Velho - RO 130 167 184(10)
Rio Branco - AC 126 139(2) x
Rio de Janeiro - RJ 122 156 174(20)
Salvador - BA 108 122 145(24)
São Luís - MA 120 126 152(21)
São Paulo - SP 122 132 x
Teresina - PI 154 240 262(23)
Vitória - ES 102 156 210
Intensidade Pluviométrica (mm/h)Período de Retorno (anos)
Conforme NBR 10844 (norma ABNT).
AP 03 - Vazão dos Tubos de Drenagem para diferentes declividades
100 2,76 3,9 4,78 5,51 6,76 8,72 12,33
75 1,19 1,61 2,07 2,39 2,93 3,78 5,34
50 0,35 0,5 0,61 0,71 0,87 1,12 1,58
40 0,17 0,24 0,29 0,34 0,41 0,54 0,76
0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 3,00% 5,00% 10,00%
Vazão (l/s)
Declividades %Diâmetro do
Tubo de PVC (DN)
Passo 3: Verifi que a capacidade de vazão da calha. Essa etapa é a
escolha do tipo de calha a ser utilizado, cuja capacidade de escoar
a água coletada dependerá da declividade e do comprimento dos
trechos. A capacidade de vazão deve ser calculada por trecho de calha,
entre cada 2 saídas, através da equação 3:
Onde:
Vtrecho: vazão em cada trecho de calha, compreendido entre 2 saídas
para tubos de drenagem (litros/segundo)
V: vazão Total (litros/segundo) da equação 1
N: número de saídas para tubos de drenagem da equação 2
Agora localizamos a vazão calculada “Vtrecho” nas tabelas AP 04 e
AP 05 (conforme declividade escolhida). Desta forma saberemos qual
é o tipo de calha que terá a capacidade ideal para escoamento da área
desejada.
Nesse momento é importante conferir na tabela AP 06 se o tipo de
calha escolhido tem conexões adequadas para saída com o diâmetro
de tubo de drenagem escolhido no passo 2 e confi rmar quais conexões
deverão ser utilizadas em cada ponto de saída ao longo da calha
(bocais, saídas laterais, cabeceiras, etc).
Passo 4: Verifi que a capacidade de vazão das grelhas. O
dimensionamento do sistema de drenagem de piso se encerra com
a seleção das grelhas e verifi cação da sua capacidade de vazão em
relação à necessidade do local. Para isto, deverá ser utilizada a tabela
AP 07, onde constam os tipos de grelhas para cada largura de calha,
sua capacidade de carga e de vazão.
Primeiramente devemos determinar o número de grelhas necessárias
para cobrir cada trecho de calha através da equação 4:
Onde:
Ng: número de Grelhas por trecho
Ltrecho: comprimento do trecho em metros (as calhas já são fornecidas
no comprimento padrão de 0,5 m).
Obs.: Para transformar “cm” para metros, basta dividir o valor por 100.
Agora devemos escolher o modelo de grelha através da tabela AP 07,
em função da capacidade de carga que a grelha deverá suportar, e de
sua largura (conforme largura da calha defi nida no passo 3).
Vtrecho = VN
Ng = L trecho0,50
AP 04 - Vazão das calhas X declividade
Calha de piso normal DN 130 8,98 12,7 15,55 17,96 21,99 28,4 40,16
Calha de piso normal DN 200 17,37 24,57 30,09 34,77 42,55 54,94 77,69
Calha de piso reforçada 130x75 1,27 1,8 2,2 2,54 3,12 4,02 5,69
Calha de piso reforçada 130x148 8,98 12,7 15,55 17,96 21,99 28,4 40,16
0,5 1,0 1,50 2,0 3,0 5,0 10,0
Vazão (l/s)
Declividades %
Tipo de calha
AP 05 - Vazão das calhas com declividade zero* X comprimento
Calha de piso normal DN 130
6,5 4,35 3,55 3,07 2,51 2,17 1,94 1,77 1,64 1,54
Calha de piso normal DN 200
11,57 8,1 6,68 5,78 4,72 4,09 3,66 3,34 3,09 2,89
Calha de piso reforçada 130x75
0,38 0,27 0,22 0,19 0,16 0,13 0,12 0,11 0,1 0,09
Calha de piso reforçada 130x148
6,15 4,35 3,55 3,07 2,51 2,17 1,94 1,77 1,64 1,54
Vazão (l/s)
Comprimento dos trechos de calha (metros)
Tipo de calha 2,5 5,0 7,5 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0
AP 06 - Conexões para ligação de calhas aos tubos de drenagem
Calha Componentes DN Saída
Normal 130Bocal p/ calha de piso normal c/ saída inferiorBocal p/ saída de piso normal c/ saída lateralCabeceira p/ calha de piso normal c/ saída opcional
50100100
Normal 200Bocal p/ calha de piso normal c/ saída inferiorCabeceira p/ calha de piso normal c/ saída opcionalCabeceira p/ calha de piso normal c/ saída opcional
100100100
Reforçada130X75
Bocal p/ calha de piso reforçada c/ saída inferior e 2lateraisCabeceira p/ calha de piso reforçada c/ saída opcional
75 E 4040
Reforçada130X75
Bocal p/ calha de piso reforçada c/ saída inferior e 2lateraisCabeceira p/ calha de piso reforçada c/ saída opcional
75100
AP 07 - Capacidade de carga de trabalho e vazão das grelhas
Aplicaçãorecomendada
Modelo Vazões(litros/seg)
Tráfego dePedestres
(P)
Grelha articulada p/ calha de piso DN 130 0,5m -PGrelha articulada p/ calha de piso DN 200 0,5m -PGrelha p/ calha de piso DN 300 0,5m -PGrelha p/ calha de piso DN 400 0,5m - PGrelha p/ calha de piso DN 130 Piscina 0,5m - PGrelha p/ calha de piso DN 200 Piscina 0,5m - PTampa Cega p/ calha de piso DN 130 0,5m - P
232
2,91,41,9-
Tráfego de Veícu-los Leves (VP)
Grelha p/ calha de piso DN 200 0,5m - VL 2,5
Tráfego deVeículos
(V)
Grelha p/ calha de piso DN 130 0,5m - VGrelha p/ calha de piso DN 200 0,5m - VTampa cega p/ calha de piso DN 200 0,5m - V
2,72,9-
Tráfego pesado (C)
Grelha p/ calha de piso DN 130 0,5m - C 2,1
175174
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Legenda:
P: Tráfego de Pedestres
VL: Tráfego de Veículos Leves (até 1,5 toneladas)
V: Tráfego de Veículos (até 3,0 toneladas)
C: Tráfego pesado (automóveis e caminhões médios de até 10 toneladas
de carga)
Em seguida devemos verifi car se a capacidade de vazão das grelhas é
sufi ciente para escoar a vazão desse trecho.
Para isto, calculamos a vazão do trecho de grelha através da equação 5,
e comparamos este resultado com a vazão do trecho da calha (Vtrecho)
obtida na equação 3.
Onde:
VTg: Capacidade de Vazão das Grelhas do trecho (em L/s)
Vgrelha: Vazão de cada Grelha (em L/s)
Ng: Número de Grelhas por trecho (Equação 4)
Sendo o valor “VTg” maior que “V trecho”, conclui-se que a grelha é
compatível com a vazão de escoamento necessário.
Caso o valor VTg seja menor que V trecho, devemos repetir o passo 4
escolhendo outra grelha, com maior capacidade de vazão.
Vamos acompanhar os passos explicados anteriormente através deste
exemplo:
EXEMPLO
Vamos supor que precisamos dimensionar um sistema de
drenagem para um terreno de formato retangular, com 15 metros
de largura e 25 metros de comprimento, onde passarão veículos
de até 1,5 tonelada (considerados leves), na cidade de São Luís do
Maranhão. O período de retorno é de 5 anos.
Passo 1: Calcule a vazão total da área a ser drenada.
Dados:
Intensidade pluviométrica da cidade: 126 mm/h (tabela AP 02)
S: área do terreno = 15 x 25 = 375 m²
Portanto teremos o seguinte cálculo, utilizando a equação 1:
VTg = Vgrelha X Ng
Passo 2: Calcule o número de saídas das calhas para os tubos de
drenagem.
Selecione um tubo de drenagem DN 100 mm com declividade de 0,5%.
Pela tabela AP 03, encontramos o valor de vazão (Vtubo) de 2,76 l/s.
Na equação 2 obteremos:
N= 4,75 saídas
Arredondando este valor, teremos 5 saídas que poderão ser compostas
por bocais e/ou cabeceiras unindo a calha aos tubos de drenagem.
Os 5 bocais deverão ser distribuídos uniformemente ao longo do
comprimento do terreno (25 metros). Uma possível confi guração para
este caso poderá ser com 4 bocais e uma cabeceira com saída
de 100 mm, dispostos como na fi gura abaixo (note que os trechos
possuem comprimento de 5 m).
Passo 3: Verifi cação da capacidade de vazão da calha.
Calculamos agora a vazão por trecho de calha através da equação 3:
Utilizando a tabela AP 04 com zero de declividade e para trechos de
5 m (comprimento entre saídas para tubos de drenagem adotado),
vemos que a calha de piso normal DN 130 tem vazão de 4,35 l/s.
Ac = (H x S)3600
V = 126 x 375 = 13,12 l/s3600
N = VVtubo
N = 13,122,76
Vtrecho = VN
Vtrecho = 13,12 = 2,62 litros / segundo5
Concluímos que esta grelha atende ao nosso exemplo, pois tem vazão
maior que o Vtrecho de 2,62 litros/segundo.
Nesse momento conferimos na tabela AP 06 se o tipo de calha
escolhido tem conexões adequadas para saída com o diâmetro de tubo
de drenagem escolhido no passo 2 e vamos confi rmar quais conexões
deverão ser utilizadas em cada ponto de saída ao longo da calha. No
exemplo acima poderão ser utilizados para a calha de piso normal DN
130 as seguintes conexões:
4 unidades de BOCAL P/ CALHA DE PISO NORMAL C/ SAÍDA
LATERAL
1 unidade de CABECEIRA P/ CALHA DE PISO NORMAL C/ SAÍDA
OPCIONAL.
Passo 4: Verifi cação da capacidade de vazão das grelhas.
Vamos calcular primeiramente o número de grelhas necessárias para
cobrir cada trecho de calha para os trechos de 5 m do exemplo, através
da equação 4:
No exemplo que estamos seguindo, haverá carga de veículos de até
1,5 toneladas passando sobre o local. Como já optamos pela grelha
DN 130 no passo 3, podemos escolher a Grelha para Calha de Piso
DN130-V, que atende a nossa situação (veja que para tráfego de
veículos leves é fornecido apenas grelhas DN 200). Encontramos para
esta grelha a capacidade de vazão de 2,70 l/s (Vgrelha).
Na equação 5, obtemos:
VTg = Vgrelha X Ng
VTg = 2,70 x 10
VTg = 27 l/s
Agora, fazemos a comparação para verifi car se esta grelha tem
capacidade para escoar a água deste terreno: Da equação 3 temos
que “V trecho” = 2,62 l/s. Como o valor de escoamento da grelha (27
l/s) é maior que o valor “V trecho” (2,62 l/s), concluímos que a grelha
escolhida é sufi ciente.
Ng = L trecho = 5 = 10 grelhas0,50 0,5
INSTRUÇÕES GERAIS
Estocagem
A área que recebe os tubos deve ser horizontal, nivelada, sem pedras
ou objetos pontiagudos e protegida de intempéries.
As bobinas ou barras de tubos devem ser empilhadas com altura
máxima de 1,50 m, apoiadas lateralmente por escoras.
A estocagem das Caixas de Areia e de Inspeção, Calhas de Piso,
Aquapluv® e todos os demais componentes deve ser feita em locais
protegidos do sol e da chuva.
Altura máxima de empilhamento das embalagens:
Caixas de conexões: 1,5 m;
Rufo Externo: máximo de 12 caixas;
Rufo Água Furtada: máximo de 12 caixas;
Rufo Capa 250 mm: máximo de 10 caixas;
Rufo Capa 170 mm: máximo de 13 caixas;
Caixas de Areia e Inspeção: 2 metros.
Instalação
A vala deverá ser aberta com uma largura mínima de 60 cm. Para o
cálculo da largura da vala utiliza-se a fórmula: Z=DE+50.
Ou seja, se o tubo for de DN 100 (10 cm), teremos:
Ls=10+50
Neste caso, a largura da vala será de 60 cm.
A profundidade pode variar dependendo das cargas que existirão sobre
o local:
Abra a vala conforme a largura calculada (DE + 50 cm) e na
profundidade ideal, conforme tabela acima.
Cargas Profundidade
Interior dos lotes 30 cm
Passeio 60 cm
Tráfego de veículos leves 80 cm
Tráfego pesado e intenso 1,20 m
Ferrovia 1,50 m
177176
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Drenagem Subterrânea
O ideal para se verifi car se o sistema de drenagem está funcionando
corretamente e conforme previsto no projeto, é analisá-lo durante um
período forte de chuvas. Na área com problemas pode-se notar um
acúmulo maior de água, o que signifi ca que o solo está saturado e o
sistema não está conseguindo escoar a água.
Caso esteja ocorrendo o alagamento de alguma área entre os tubos
drenos, o procedimento ideal é fazer drenos verticais, que funcionarão
como uma válvula de pia: no momento em que se tira a tampa da
válvula a água escoa esvaziando a pia.
Este dreno vertical é feito da seguinte forma:
1. Furar o solo com aproximadamente 20 cm de diâmetro e 1 metro de
profundidade, utilizando escavadeira manual.
2. Preencher o furo com brita Nº2 até 30 cm abaixo do nível da
superfície.
3. Recompor o furo com o próprio solo retirado e recolocar grama.
Dê um caimento de 0,5% (0,5 cm a cada metro) ou 1% (1 cm a cada
metro) no sentido longitudinal (sentido do comprimento da vala).
Limpe a vala e forre o fundo e as laterais com manta geotêxtil;
Jogue aproximadamente 10 cm de brita sobre a manta;
Coloque o tubo de drenagem TIGRE;
Recubra o tubo com 30 cm de brita;
Termine de envolver a vala com a manta geotêxtil;
Finalize preenchendo a vala com o mesmo material retirado e faça
a compactação.
Nos casos de gramados e campos esportivos, as instalações mais
utilizadas são no formato espinha de peixe ou paralelas.
Nestes casos, recomendamos que se procure manter constante a
declividade em todas as linhas, que podem ser de 0,5% a 1%.
As distâncias entre os drenos variam em função do tipo de solo. Como
dado prático, pode-se adotar o seguinte distanciamento:
A profundidade deverá fi car em torno de 0,8 a 1,0 metro.
Mínimo de 60 cm.
O tubo pode ser curvado conforme medida abaixo.
Manutenção
Verifi cação Geral do Sistema
Depois de verifi car que o sistema está desobstruído é preciso checar se
está tudo funcionando corretamente, começando pelas calhas.
Verifi que a estanqueidade de todas as juntas das calhas, se há ou não
vazamento em alguma delas.
Geralmente os vazamentos acontecem quando:
Falta anel de vedação;
Algum anel está fora de posição ou retorcido;
O encaixe entre conexões e calhas foi mal executado;
Algum anel está danifi cado.
É importante lembrar que as calhas Aquapluv® e Aquapluv® Style devem
ser instaladas respeitando-se o limite de encaixe que vem marcado no
corpo das calhas, pois o PVC é um material que “trabalha” (dilata-se)
quando exposto ao sol, o que é normal.
Em seguida, verifi que o espaçamento entre suportes e corrija se algum
estiver fora do recomendado. Lembre-se que o espaçamento máximo
é de 60 cm. Corrija as posições e faça o reaperto dos suportes caso
perceba que algum está frouxo.
Já nos condutores aparentes, o correto é usar um prumo para garantir
o seu alinhamento vertical.
Limpeza das Calhas em Telhados
É muito comum, depois de um período de uso, as calhas acumularem
sujeiras e folhas no seu interior. Isso é normal, porém afeta o bom
desempenho do sistema. Por este motivo é indicado fazer uma limpeza
periódica no interior das calhas.
Ao realizar a limpeza, cuidado para não danifi car as paredes da calha
e suas vedações.
Observe se, nos bocais das calhas de telhado, está sendo utilizada a
Grelha Flexível TIGRE. Se tiver essa grelha, verifi que se a instalação foi
feita corretamente. Caso o sistema não utilize a grelha, observe se o
condutor não está entupido.
Condutores Verticais
Nos condutores aparentes, em caso de entupimento, o ideal é fazer a
desmontagem do trecho, remover a sujeira que se acumulou e, se for
possível, fazer uma simples lavagem interna.
Se o condutor for embutido, deve-se utilizar um arame, haste de metal
ou algum equipamento que permita o desentupimento, com cuidado
para não danifi car o condutor.
Certifi que-se que foi totalmente desentupido, fazendo o teste com um
pouco de água e observando se ela chega até a caixa de areia.
Caixas de Areia e Caixas de Inspeção
Para a limpeza das caixas TIGRE, basta retirar o excesso de sujeira
acumulada no fundo das caixas e desobstruir a passagem para o
perfeito funcionamento da rede.
Verifi que se a conexão entre o condutor vertical e a tubulação horizontal
foi feita utilizando-se o Joelho de Transição, ou se foi improvisada.
Dependendo da situação, sugira a substituição pela solução correta.
Tipo de terreno Espaçamento (m)
Com muita argila (mais de 70%) 10
Com média quantidade de argila (40%) 15
Com pouca argila (20% no máximo) 20
Diâmetro (DN) Raio de curvatura máximo permitido (mm)
65 400
100 550
178
Águas Pluviaise Drenagem
Manual Técnico
Reparo em tubos rígidos de drenagem
Caso ocorra acidentalmente o rompimento ou perfuração dos Tubos de
PVC Rígido para Drenagem, faça o seguinte procedimento para reparo:
Passo 1: Corte o trecho rompido com uma serra.
Passo 2: Substitua o trecho rompido por um novo segmento de tubo
de mesmo diâmetro, com maior comprimento que o segmento cortado.
Passo 3: Faça um corte longitudinal nesse novo segmento de tubo,
abra esta fenda e encaixe sobre o local a ser reparado.
Passo 4: Reparo executado.
Reparos na linha Drenofl ex
Passo 1: Corte o trecho rompido com uma serra.
Passo 2: Substitua o trecho rompido por um novo segmento de tubo
de mesmo diâmetro, com maior comprimento que o segmento cortado.
Passo 3: Faça um corte longitudinal nesse novo segmento de tubo,
abra esta fenda e encaixe sobre o local a ser reparado.
Passo 4: Reparo executado.
TRADIÇÃO
QUALIDADE
CONFIANÇA
INOVAÇÃO
TECNOLOGIA
SOLUÇÕESPara os principais problemas
HIDRÁULICOS
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SoluçõesManual Técnico
SoluçõesManual Técnico
PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUÇÕES ESPERADAS
Rupturasem tubos
Impactos no transporte, no manuseio ou durante a sua utilização.
Levantar informações no local para verifi car se o tubo sofreu impacto durante o seu transporte ou manuseio. Verifi car se o tubo sofreu impacto no local aparente onde está instalado.
Substituir trecho de tubo danifi cado por um novo e no caso de impacto durante sua utili-zação, providenciar uma proteção mecânica adicional ou desviar o seu traçado para evi-tar novos impactos.
Sobrepressão (Golpe de Aríete).
É raro ocorrer rompimento em tubo de PVC por sobrepressão (Golpe de Aríete) em ins-talações prediais. Dependendo da amplitude e da frequência de ocorrência das sobre-pressões, as rupturas podem ocorrer nas conexões. Em edifícios, deve-se verifi car se a coluna que abastece a válvula de descarga é exclusiva ou é mista, ou seja, alimenta também outros pontos. Deve-se medir as variações dinâmicas da pressão utilizando um manômetro com ponteiro de arraste. Medir inicialmente a pressão estática no ponto e em seguida as variações de pressão, acionando individualmente cada uma das válvulas de descarga do prédio alimentadas pela mesma coluna de distribuição. Anotar todas as variações dinâmicas da pressão tomando o cuidado para zerar sempre o ponteiro de arraste a cada nova medição de pressão. Em edifícios com mais de 40 metros de altura, são utilizadas válvulas redutoras de pressão. Verifi car o funcionamento destas válvulas, pois as mesmas podem estar desreguladas e provocando sobrepressões.
Substituir o trecho de tubo danifi cado e pro-videnciar:1- Regulagem das válvulas de descargas que estão com fechamento rápido.2- Caso não se consiga uma boa regulagem das válvulas de descarga, recomenda-se as suas substituições por outras mais moder-nas com fechamento lento.3- Regular ou substituir válvulas redutoras de pressão.
Subpressão (vácuo). Pressões negativas em instalações prediais podem ocorrer em colunas de águas pluviais em prédios acima de 04 pavimentos. Deve-se verifi car se há acúmulo de folhas ou sujeira no bocal, subdimensionamento do número de condutores e subdimensionamento do diâmetro dos Condutores.
Corrigir eventuais erros construtivos: cai-mentos de calhas, aumento da área de contribuição. Analisar o projeto de dimen-sionamento, e fi nalmente substituir toda a coluna de águas pluviais pela Linha Série R fabricados de acordo com a norma NBR 5688 (Tubos e Conexões de PVC para Insta-lações Prediais de Esgoto e Águas Pluviais).
Recalque diferencial do ter-reno.
Verifi car se há trincas nas paredes e/ou em pisos, que são os indicativos de recalque diferencial do terreno.
Substituir o trecho de tubo danifi cado e pro-videnciar: reforço das fundações e/ou subs-tituir o material do solo, ou ainda melhorar a sua compactação.
Impacto acidental de má-quina ou equipamento uti-lizado para abertura de vala.
Verifi car se foi feita abertura de vala recentemente e quais foram os motivos. Substituir o trecho de tubo danifi cado, recobri-lo com solo devidamente compactado e colo-car uma fi ta ou placas de alerta, informando que ali existe um tubo de PVC enterrado.
Esforço excessivo provocado por raízes de árvores.
Verifi car se há raízes de árvores próximas forçando o tubo de PVC. Substituir o trecho de tubo danifi cado eprovidenciar um desvio da tubulação.
Ataque químico. Tubos de PVC conduzindo água sob pressão poderão romper-se caso estejam em con-tato direto com solventes. Verifi car se há outras tubulações próximas a vazamento de solventes.
1- Eliminar o vazamento na tubulação que está conduzindo solvente.2- Substituir o trecho de tubo de PVCdanifi cado.3- Providenciar uma proteção adicional oudesvio do tubo de PVC para evitar novasocorrências do tipo.
Condução de água quente com temperatura e pressão excessivas.
1-Verifi car se o tubo rompido está no ramal de água quente do aquecedor.2- Verifi car se o tubo apresenta deformações expressivas.3- Verifi car o estado de conservação do aquecedor.4- Medir a temperatura e pressão de saída de água quente do aquecedor.Para isso, construir um equipamento de medição utilizando um segmento de tubo de CPVC Aquatherm® com uma saída em tê onde deve ser instalado um termômetro com escala de temperatura até 200ºC, outra saída em tê para instalar um manômetro e na terceira extre-midade instale um registro de pressão. Instalar o equipamento na saída de água quente do aquecedor. Fazer medições da temperatura com vazão máxima (registro de pressão totalmente aberto) e vazão mínima (registro de pressão parcialmente aberto).
Caso seja constatado temperatura acima de 70ºC, temperatura máxima admissível para instalações prediais de água quente preco-nizada pela norma NBR 7198, recomenda--se uma regulagem ou substituição dos dispositivos de controle de temperatura do aquecedor ou até mesmo a sua substituição por outro aquecedor. Finalmente, substituir todo o trecho de tubo Aquatherm® danifi -cado.
Aquecimento da água de re-calque de bomba devido ao esquecimento do registro de gaveta fechado.
É comum, em edifícios, ter instaladas duas bombas contendo cada uma um segmento de tubo de recalque com um registro de gaveta, fi nalmente unidas numa única tubula-ção de recalque. Normalmente são os zeladores que operam estas bombas, ligando-as alternadamente para encher d’água o reservatório superior. Acidentalmente, por esque-cimento, o zelador pode ligar uma das bombas e esquecer de abrir o seu respectivo registro. A água fi cará represada neste pequeno trecho de tubulação e, pela transmissão do calor gerado pelo motor da bomba, ocorrerá uma elevação da temperatura da água a níveis muito acima do recomendado para os tubos de PVC, provocando deformações excessivas até a sua ruptura. O aquecimento da água também pode ocorrer nos casos de subdimensionamento da bomba. Bomba de menor potência pode não ser sufi ciente para elevar facilmente a água até o reservatório superior, fazendo com que parte da água fi que praticamente parada na saída da bomba, acarretando seu aquecimento.
1. Substituir o trecho de tubulação danifi -cada.2. Substituir a bomba, caso se comprove que está subdimensionada.3. Treinar o operador das bombas.4. Colocar placas de aviso em cada registrocom orientação para que sejam abertos antes de se colocar em funcionamento a bomba.
SOLUÇÕES PARA OS PRINCIPAIS PROBLEMAS HIDRÁULICOS PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUÇÕES ESPERADAS
Rupturasem tubos
Retorno de água quente para a tubulação deágua fria.
Verifi car se o rompimento ocorreu na tubulação de alimentação de água fria do aquecedor de acumulação ou de passagem. Verifi car se esta tubu-lação é de PVC e encontra-se deformada e rompida. Verifi car se há falha de funcionamento do termostato (aparelho de controle de temperatura) do aquecedor de acumulação ou dispositivo de acionamento automático dos queimadores à gás. No caso de aquecedores de passagem, verifi car se a ali-mentação de água fria foi feita diretamente do ramal predial (direto da rua).
1- Providenciar o conserto ou substituição do termostato ou do dispositivo automático de acionamento dos queimadores.2- Substituir a tubulação de PVC pela tubulação de CPVC, pois somente a linha Aquatherm® TIGRE pode ser utilizada em colunas e ramais de alimentação de água fria de aquecedores de acumulação conforme preconizado na NBR 7198 da ABNT. Substituir tubulação de alimentação direto da rua por uma que seja alimentada por reservatório superior.
Verifi car se o rompimento ocorreu na tubulação de água fria que alimenta o misturador da duchinha higiênica. É comum o usuário deixar os dois re-gistros de pressão abertos, fechando o fl uxo d’água somente no gatilho da mangueira da ducha. Neste caso, a água quente vai aos poucos transferindo seu calor para a tubulação de água fria, provocando uma elevação da tem-peratura acima do recomendado para os tubos de PVC
Substituir o trecho de tubo de PVC danifi cado e orientar o usuário para que feche o fl uxo d’água sempre pelos registros do misturador, nunca somente pelo gatilho da mangueira da ducha.
Assentamento de tubo so-bre base com materiais pon-tiagudos.
Verifi car se há materiais pontiagudos sob a tubulação de PVC enterrada. Retirar os materiais pontiagudos do fundo da vala e aplicar um berço de areia. Substituir o trecho de tubo danifi cado e refazer o assentamento do tubo, aplicando de preferência areia como material de envoltória. Compactar em camadas de 15 cm.
Deformaçõesem tubos
Tentativa de desentupimen-to da tubulação de esgoto com soda cáustica.
Verifi car:1- Se a deformação ocorreu em tubo de esgoto.2- Verifi car se foi aplicada soda cáustica na tentativa de desentupimento da tubulação de esgoto.
Substituir o trecho de tubo de PVC danifi cado. Informar ao usuário para não utilizar mais este procedimento para desentupir a tubulação de esgoto, explicando que a soda cáustica em contato com a água libera calor excessivo (reação exotérmica) e que isso provoca deformação em tubos de PVC.
Condução de esgoto sem pressão em temperatura excessiva.
Verifi car:1- Se a deformação ocorreu em ramal de descarga de pia de cozinha com tubos de PVC de esgoto da Linha Série Normal.2- Verifi car o caimento e as condições de apoio da tubulação de esgoto.3- Verifi car como está sendo utilizada esta pia de cozinha, quais são os despejos, em que temperatura e em que frequência.
1- Substituir o trecho de tubulação danifi cada pela Linha Série Reforçada.2- Corrigir eventuais erros de caimento.3- Melhorar as condições de apoio reduzindo o espaçamento entre eles para evitar defl exões excessivas na tubulação, que podem reter líquidos quentes por longos períodos.4- Se a aplicação for em cozinhas industriais onde a frequência de despejos é considerada contínua, recomenda-se instalar caixas de resfriamento para poder utilizar tubos de PVC com total segurança.
Contato direto com outro material com temperatura elevada.
Verifi car se a tubulação de PVC está em contato direto com outra tubulação metálica conduzindo líquido em alta temperatura.
Inserir um material isolante térmico entre as tubulações ou fazer um desvio da tubulação para evitar o contato direto.
Profundidade de assenta-mento, material de envol-tória e compactação inade-quados para o tipo de carga existente sobre a tubulação.
Verifi car:1- As condições de assentamento da tubulação (material de envoltória ecompactação).2- A carga de terra e as cargas móveis sobre a tubulação.3- Se a profundidade de assentamento está de acordo com recomendações:• 30 cm para interior dos lotes;• 60 cm em passeios (calçadas);• 80 cm na rua sob tráfego de veículos leves;• 1,20 m em rua sob tráfego intenso de veículos pesados;• 1,5 m sob tráfego de ferrovias.
Substituir o trecho da tubulação danifi cada e corrigir a profundidade de assentamento de acordo com o tipo de carga. Caso não seja possível assentar a tubulação em cota mais profunda, aplicar uma laje de concreto sobre o material de envoltória da tubulação, para que esta laje de concreto absorva a carga e não transfi ra os esforços para a tubulação.
Vazamento nas juntas
roscáveis detubos ou conexões
Falta ou quantidade insufi -ciente de vedante.
Verifi car se foi aplicado veda rosca (material tefl on) na quantidade reco-mendada (de 04 a 06 voltas cobrindo todos os fi os de roscas).
Refazer a junta aplicando a quantidade ideal de fi ta veda rosca.
Abertura insufi ciente de fi os de rosca no tubo.
Verifi car se o número de fi os de roscas no tubo está de acordo com a quan-tidade contida na tarraxa TIGRE.
Refazer a abertura de roscas no tubo passando novamente a tarraxa TIGRE e concluir até que a ponta do tubo encontre o último fi o de rosca do cossinete .
Aplicação de vedante ina-dequado.
Verifi car se foram aplicados outros materiais vedantes inadequados, como: vedajunta, barbante, sizal, zarcão, etc.
Refazer a junta, retirando os materiais inadequados, e aplicar somente fi ta veda rosca (tefl on).
Encaixe incorreto das roscas. Verifi car se o tubo e a conexão estão alinhados. Refazer a junta aplicando novamente fi ta veda rosca, procurando o perfeito alinhamento entre as roscas do tubo e da conexão.
Roscas deformadas. Verifi car se há roscas deformadas no tubo ou na conexão. Tentar refazer a rosca no tubo passando novamente a tarraxa TIGRE. Caso não se consiga um bom resultado, cortar o trecho de rosca danifi cado e fazer nova rosca. Caso as roscas deformadas sejam na conexão, substituir a mesma e refazer a junta.
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SoluçõesManual Técnico
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PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUÇÕES ESPERADAS
Vazamento nas juntas
roscáveis detubos ou conexões
Desbitolamento de tubo e conexão.
Verifi car se há desbitolamento do tubo ou da conexão. O desbitolamento detubos e conexões geralmente ocorre em estocagens inadequadas princi-palmente em regiões mais quentes ou em transportes do fornecedor até a obra. A forma como são amarrados os tubos, arrumada toda a carga e o tempo longo de viagens de transporte podem provocar desbitolamentos e deformações permanentes.
1- Providenciar correções na estocagem e arrumação da carga para o transporte.2- Substituir o tubo, a conexão ou os dois que estiverem desbitolados e refazer a junta roscável.
Vazamento nas juntas
soldáveis detubos ou conexões
Ausência de aplicação devedação.
Verifi car se foi aplicado o Adesivo Plástico para PVC. Pode ocorrer esqueci-mento durante a instalação.
Refazer a junta aplicando corretamente o Adesivo Plástico TIGRE.
Procedimento incorreto da execução da junta.
Verifi car se foi feito o procedimento correto da junta soldável. Verifi car tam-bém se existem arranhões profundos na superfície do tubo, provocados pela prática inadequada de raspagem do tubo com o arco de serra.
Refazer a junta aplicando corretamente o Adesivo Plástico TIGRE.
Instalação submetida à pressão hidráulica antes de concluir o tempo de cura do adesivo.
Verifi car, com o profi ssional, se foi respeitado o tempo de cura do adesivo para submeter a tubulação ao teste de estanqueidade. Caso o tempo de cura tenha sido respeitado, verifi car se o procedimento de execução da juntasoldável foi aplicado corretamente. Verifi car também as condições de estadodo Adesivo Plástico e da Solução Preparadora, e seus respectivos prazos de validade.
Substituir o tubo, a conexão ou os dois e refazer a junta.
Adesivo gelatinoso. Verifi car as condições do adesivo, o prazo de validade, e como está sendo feito o seu manuseio e estocagem.
Substituir o tubo, a conexão ou os dois e refazer a junta.
Desbitolamento de tubo e conexão.
Verifi car se há desbitolamento do tubo ou da conexão. Pode ocorrer de o tubo estar excessivamente ovalizado, ou de a conexão estar deformada, devido a uma estocagem inadequada.
Substituir o tubo, a conexão ou os dois e refazer a junta.
Vazamento nas juntas
elásticas detubos ou conexões
Ausência de aplicação do anel de vedação.
Verifi car se foi esquecido de aplicar o anel de vedação na canaleta (virola)específi ca do tubo ou da conexão.
Refazer a junta elástica aplicando corretamente o anel de vedação TIGRE.
Anel de vedação deslocado da canaleta (virola).
Verifi car se no momento da execução da junta elástica o tubo deslocou o anel de vedação da canaleta (virola).
Refazer a junta elástica aplicando corretamente o anel de vedação TIGRE.
Anel de vedação inade-quado.
Verifi car se foi aplicado o anel de vedação TIGRE na junta elástica. Existem no mercado anéis de vedação com diâmetros e dureza de borracha inade-quados para uma perfeita junta elástica.
Refazer a junta elástica aplicando o anel de vedação TIGRE.
Anel rompido. Verifi car se o anel de vedação está rompido. Refazer a junta elástica substituindo o anel de vedação rompido por um em perfeitas condições.
Desbitolamento de tubo e conexão.
Verifi car se há desbitolamento do tubo ou da conexão. Pode ocorrer de o tubo estar excessivamente ovalizado ou a conexão deformada devido a estocagem ou transporte inadequados.
Substituir o tubo, a conexão ou ambos e refazer a junta elástica.
Defl exão excessiva na jun-ta.
Verifi car se há uma defl exão na junta e se os motivos são:• Apoio inefi ciente (em instalações aparentes).• Tentativa de se fazer curva (em tubulações enterradas).
Para defi ciência de apoios, alinhar a junta e corrigir o sistema de apoios. Para curvatura, refazer parte da instalação aplicando leve fl exão no meio do comprimento de alguns tubos até que cheguem na curvatura desejada. É preciso fazer blocos de ancoragem para manter as juntas alinhadas e os tubos voltados para as novas posições.
Encaixe incorreto da ponta na bolsa.
Verifi car se a ponta do tubo foi cortada no esquadro e se transpassoutotalmente o anel de vedação, fi cando uma pequena folga conforme abaixo:• Para instalações aparentes: no máximo 5 mm de folga no fundo da bolsa.• Para instalações enterradas: no máximo 2 mm de folga.
Refazer a junta com um segmento de tubo e Luva de Correr.
Vazamento nas juntas
fl angeadas detubos ou conexões
Ausência do anel de veda-ção ou vedação inadequada entre fl anges.
Desmontar a junta para verifi car o estado do anel de vedação, ou a sua ausência.
Colocar o anel de vedação corretamente e montar novamente a junta apertando os parafusos e respectivas porcas em seqüência alternadas.
Desalinhamento da tubu-lação.
Verifi car o alinhamento da tubulação e as condições dos apoios. Refazer a junta colocando a tubulação perfeitamente alinhada e corrigindo o sistema de apoios.
Aperto desigual ou insu-fi ciente dos parafusos e porcas.
Verifi car as condições de aperto dos parafusos e respectivas porcas. Apertar os parafusos e respectivas porcas em sequência alternada (formato cruz).
PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUÇÕES ESPERADAS
Ruptura emconexões
Sobrepressão (Golpe de Aríete).
Importante: Segundo a norma NBR 5626, a pressão estática máxima em qualquer ponto da instalação hidráulica não pode ultrapassar a 40 m.c.a. Eventuais sobrepressões são permitidas desde que não ultrapassem a 200 KPa (20 m.c.a.). Deve-se verifi car: Os locais onde estão instaladas as conexões: A - Trecho entre o hidrômetro até a torneira de boia; B- Ramais alimentados diretamente pela rede de distribuição (torneira de jardim, torneira de tanque, máquina de lavar roupa, etc); C- Coluna ou ramal de alimentação de válvula de descarga;D- Ramal de alimentação de duchinha higiênica; E- Coluna de recalque de bomba. Medir as variações de pressão utilizando manômetro com ponteiro de arraste:1) Medir inicialmente a pressão estática no ponto;2) Medir variações de pressão nos pontos relacionados acima. A- No trecho entre o hidrômetro até a torneira de boia, deixar o manôme-tro instalado por 24 horas e verifi car se ocorreu sobrepressão neste trecho. B - O mesmo pode ser feito nos ramais alimentados diretamente pela rede de distribuição.No caso da máquina de lavar roupas, verifi car se há sobrepres-são quando é interrompida automaticamente a entrada de água na máquina. C- Em edifícios, instale o manômetro no ramal de alimentação de válvula de descarga do apartamento em que aconteceu a ruptura da conexão. Faça a medição da pressão estática e as variações dinâmicas de pressão a partir deste ponto. Peça para os moradores dos apartamentos acima e abaixo daquele onde estão sendo realizadas as medições de pressão para que acionem, um de cada vez, as suas válvulas de descarga. Anote as variações de pressão a cada acionamento de válvula de descarga. O valor individual de cada leitura deverá ser a diferença entre o máximo valor registrado pelo ponteiro de arraste, subtraído do valor registrado para a pressão estática no ponto onde está instalado o manômetro. Repita o procedimento a cada acionamento de válvula de descarga. Obs.: Antes de realizar uma nova me-dição da variação da pressão, o ponteiro de arraste deverá ser encostado no ponteiro que faz a leitura da pressão.D- Ramal de duchinha higiênica: instale o manômetro no ponto de alimentação e meça as variações da pressão abrindo e fechando o gatilho da duchinha. E- Coluna de recalque de bomba: instale o manômetro na saída da bomba e meça as variações da pressão na partida da bomba e quando é desligada automaticamente.
No trecho do hidrômetro até a torneira de boia, incluindo os ramais alimentados diretamente da rua, deve-se instalar válvula de alívio de pressão logo após o hidrômetro. Em colunas e ramais de alimentação de válvulas de descarga, tentar regulagem das válvulas ou a substituição daquelas que sejam de fechamento rápido. Na coluna de recalque da bomba, instalar válvula de alívio de pressão logo após a válvula de retenção. Finalmente, deve-se substituir a conexão rompida.
Ruptura emconexões
Tensionamento por desa-linhamento da tubulação.
Verifi car se a tubulação está desalinhada. Refazer o trecho alinhando a tubulação.
Tensionamento por torção. Em instalações aparentes, verifi car se a conexão está submetida ao esforço de torção devido a defi ciências no sistema de apoios ou pesos concen-trados de torneiras, chuveiros, registros, etc. Em instalações embutidas na parede, verifi car se há montagem forçadas de trechos de tubulação.
Substituir a conexão rompida, corrigir o sistema de apoios da tubulação e fi xar individualmente os pesos concentrados de registros, chuveiros, torneiras, etc. Nas instalações embutidas, deve-se substituir a conexão rompida e corrigir o alinhamento da tubulação.
Tensionamento por apoios inadequados e/ou insufi -cientes.
Verifi car se os apoios estão corretos em número, tipo e posicionamento. Corrigir o sistema de apoios da seguinte forma:1- Apoios rígidos para tubulação de água sob pressão e apoios fl exíveis para esgoto.2- Obedecer o espaçamento máximo entre os apoios (ver recomendação TIGRE).3- Apoiar individualmente pesos concentrados de registros, chuveiros, etc .
Tensionamento por recal-que do terreno.
Procurar rachaduras no piso e nas paredes,e verifi car se existe afunda-mento do piso.
Substituir a conexão e corrigir as causas do recalque do terreno.
Excesso de aperto em jun-tas roscáveis.
Verifi car se a conexão apresenta marcas externas do uso de ferramenta de aperto. Desmontar a junta e verifi car se as roscas da conexão estão deformadas.
Substituir a conexão, refazer a junta roscável e tomar cuidado para não aplicar aperto excessivo. Não é recomendado usar ferramentas para o aperto.
Excesso de buchas de re-dução.
Verifi car se foi aplicado excesso de buchas de redução e excesso de adesivo plástico.
Substituir a conexão e introduzir um menor número de buchas de redução, procurando trocar algumas buchas curtas por longas.
Tensionamento devido aos efeitos da dilatação e con-tração térmica.
Deve-se verifi car:1- Verifi car se a tubulação aparente está sendo submetida a grandesvariações de temperatura.2- Verifi car o comprimento máximo da tubulação sem desvios de direção.3- Verifi car o sistema de apoios.
Em instalações de água fria: providenciar mudança de direção ou instalar Lira ou Luva de Correr. Utilizar um apoio fi xo (bem apertado) e os demais móveis (frouxos) para permitir deslocamento axial da tubulação. Em instalações de esgoto: dar preferência por junta elástica. Em instalações de água quente: instalar Junta de Expansão ou Liras (ver instruções no capítulo de Água Quente).
Tensionamento devido a vibrações da tubulação.
Verifi car se as vibrações ocorrem devido ao funcionamento de bomba d’água ou defi ciência de apoios.
Vibrações de bomba d’água podem ser amenizadas fi xando bem a sua base e instalando um mangote de borracha entre a bomba e a tubulação de recalque. A defi ciência de apoios pode ser corrigida adotando apoios rígidos, espaçamento adequados e ancoragens próximas as mudanças de direção.
Execução de junta roscável com rosca fêmea de PVC e rosca macho de metal.
Verifi car se a junta roscável está com rosca fêmea de PVC e rosca macho de metal.
Refazer a junta roscável aplicando rosca fêmea de metal e rosca macho de PVC.
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SoluçõesManual Técnico
PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUÇÕES ESPERADAS
Ruptura em Ralos e
Caixas Sifonadas
Tensionamento por desali-nhamento da tubulação de entrada e/ou saída.
Verifi car o alinhamento da tubulação e as condições dos apoios. Refazer a instalação instalando as três soluções exclusivas TIGRE (Caixa Sifonada Girafácil, Curvar e Ralo com Saída Articulada) que dão fl exibilidade total a instalação .
Ruptura do corpo por im-pacto durante tentativa de limpeza inadequada.
Verifi car se foi adotado proceso de limpeza inadequado (por impac-to) e os motivos desta tentativa.
Refazer o sistema de esgoto instalando a Caixa Sifonada Girafácil, Luvas de Correr ou Curvar nos ramais de descarga e de esgoto. Deve-se orientar o usuário sobre o uso correto do sistema de esgoto para evitar novos entupimentos. A Caixa Girafácil vem com cesta de limpeza que auxilia neste processo.
Vazamentos em Caixa d’Água
Ruptura na superfície da base.
Verifi car se a Caixa d’Água foi assentada em base com dimensões menores que a base da caixa.
Substituir a Caixa d’Água e corrigir as dimensões da base de assentamento.
Verifi car se a Caixa d´Água foi assentada em sarrafos de madeira. Substituir a Caixa d´Água e colocar uma chapa plana de madeira sobre os sarrafos para garantir um apoio total e contínuo.
Superfície irregular da base de assentamento (desnivelada, ressal-tos, materiais pontiagudos, etc).
Substituir a Caixa d’Água e providenciar base de assentamento perfeitamente lisa, nivelada, sem ressaltos e sem materiais pontiagudos.
Vazamento entre a parede da caixa e o fl ange do adap-tador.
Superfície irregular da base de assentamento (desnivelada, ressal-tos, materiais pontiagudos, etc).
Se o furo foi feito fora da área com rebaixo plano, deve-se substituir a caixa. Se o furo na caixa estiver maior do que deveria ser, pode-se instalar um Adaptador com Flange maior. Corrigir o posicionamento do anel de vedação e apertar corretamente o Adaptador com Flange para Caixa d’Água.
Ruptura na curvatura pare-de/base.
Verifi car se parte da base da Caixa d’Água está sem apoio, e ve-rifi car se o furo na parede da Caixa d’Água alcançou a curvatura da barede/base.
Substituir a Caixa d’Água, corrigindo a base de assentamento, e fazer nova furação, utilizando o gabarito que acompanha a caixa.
Vazamento pela tampa. Verifi car se a caixa está excessivamente cheia, transbordando água pela tampa devido a problemas de funcionamento na torneira boia.
Corrigir o problema na torneira boia ou substituí-la. Instalar um extravasor na caixa para evitar o seu transbordamento.
Condensação nas paredes da caixa.
Verifi car se o local onde a caixa está instalada é mal ventilado. Providenciar aberturas no ambiente para melhorar a circulação do ar.
Retorno de esgoto
pela Caixa Sifonada
Desalinhamento ou caimen-to inadequado do subco-letor.
Em instalações aparentes, verifi car se o sistema de apoios está causando desalinhamento ou caimento inadequado do subcoletor. Em instalações enterradas, verifi car se o caimento está inadequado.
Corrigir o alinhamento e o caimento, e instalar a Válvula de Retenção de Esgoto TIGRE.
Entupimento no tubo sub-coletor.
Verifi car se o subcoletor está entupido e quais as suas causas. Providenciar o desentupimento do subcoletor com procedimentos recomendados pela norma NBR 8160 Anexo F (manutenções) e instalar Válvula de Retenção de Esgoto TIGRE. Orientar o usuário sobre a utilização correta do sistema de esgoto, para evitar futuros entupimentos.
Rede pública coletor de es-goto subdimensionada ou parcialmente entupida tra-balhando com seção plena.
Verifi car está ocorrendo o mesmo problema em outras casas vi-zinhas.
Solicitar à cia. de saneamento local para providenciar a limpeza e/ou obra de ampliação da rede de esgoto. Instalar Válvula de Retenção de Esgoto TIGRE no ramal predial (subcoletor).
Ligação da rede de águas pluviais na rede de esgoto.
Verifi car se existe ligação das tubulações de águas pluviais na rede de esgoto.
Desfazer a ligação de águas pluviais na rede de esgoto e ligá-la na rede de águas pluviais, instalando a Válvula de Retenção de Esgoto TIGRE no ramal predial de esgoto.
Mau cheiro
Ausência ou sistema de ven-tilação inadequado.
Retirar a grelha da Caixa Sifonada do banheiro e observá-la enquanto se aciona a descarga de um vaso sanitário próximo. Verifi car se há redução do nível do fecho hídrico ou se há turbulência na superfície do mesmo.
Corrigir o sistema de esgoto instalando sistema de ventilação.
Ausência ou desconector inadequado.
Verifi car ausência de desconector (Caixa Sifonada) ou Caixa Sifona-da com fecho hídrico menor que 50 mm.
Instalar Caixa Sifonada Girafácil TIGRE que possui fecho hídrico de 50 mm.
Ausência ou vedação ina-dequada da saída do vaso sanitário.
Verifi car se a junta entre a saída do vaso sanitário com a tubulação de esgoto está incorreta.
Instalar Vedação para Saída de Vaso Sanitário TIGRE ou Anel de Vedação TIGRE.
Vedações inefi cientes. Verifi car se as juntas (soldáveis ou elásticas) das tubulações estão corretas.
Corrigir eventuais erros das juntas.
Caixas de passagem e de gordura com sistema inefi -ciente de vedação da tampa.
Verifi car se as caixas de passagens/inspeção e de gordura são tradi-cionais (de alvenaria ou concreto). Verifi car se há trincas ou quebras na tampas deconcreto.
Substituir as tradicionais caixas de passagem/inspeção e de gordura pelas modernas caixas da TIGRE: Linha de Caixas Múltiplas.
Ausência de plug no sifão da caixa sifonada.
Verifi car se a Caixa Sifonada está sem o plug do sifão. Instalar o plug no sifão da Caixa Sifonada.
PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUÇÕES ESPERADAS
Entupimento de pia de cozinha,
lavatório e tanque
Acúmulo de detritos no si-fão.
Verifi car se há retenção ou escoamento insatisfatório do efl uente na pia, lavatório ou tanque.
Fazer a limpeza do sifão. Para o Sifão Mobylle, deve-se desconectá-lo da válvula da pia. Para o Sifão Mobylle, Copo, retire o copo para fazer a limpeza.
Entupimento no ramal de descarga.
Verifi car se após a limpeza do sifão ainda ocorre retenção ou escoamento insatisfatório do efl uente na pia, lavatório ou tanque.
Providenciar o desentupimento dos ramais de descarga utilizando os procedimentos recomendados pela norma NBR 8160 da ABNT anexo F (manutenções).
Falta de água no ponto de
consumo
Presença de ar no interior da tubulação.
Verifi car se no traçado da tubulação há a presença de sifão invertido para desviar dos elementos da obra (portas e janelas).
Corrigir o traçado procurando outro encaminhamento de forma a evitar o sifão invertido (ver página 58). Instalar tubo de ventilação na saída da Caixa d’Água (ver página 55).
Caixa d’Água superior vazia. Verifi car:1- Se há falta momentânea de fornecimento de água.2- Se há algum entupimento momentâneo no ramal predial.3- Se há algum entupimento momentâneo na torneira de boia.
1- Solicitar à cia. de saneamento local explicações pela falta momentânea do fornecimento de água.2- Solicitar visita técnica da cia. de saneamento local para desentupir o ramal predial.3- Providenciar o desentupimento da torneira de boia.
Registro geral fechado. Verifi car se o registro geral (de gaveta ou de esfera) está fechado. Abrir o registro geral.
Obstrução do interior de conexão por excesso de adesivo.
Verifi car se o interior de alguma conexão soldável está parcial ou totalmenteobstruída por excesso de adesivo.
Substituir a conexão e proceder a soldagem seguindo os procedimentos adequados e evitando aplicar excesso de adesivo.
Vazão de água
insufi ciente nos pontos de
consumo
Pressão de serviço insufi -ciente.
Verifi car se os pontos de consumo são alimentados diretamente pela rede pública de água ou por Caixa d’Água superior.
No caso de alimentação direta da rede pública, existem variações da pressão em determinados períodos. Solicite à cia. de saneamento local para que analise a situação e providencie soluções. No caso de alimentação indireta através de Caixa d’Água superior, procurar adotar algumas destas soluções: simplifi car o traçado da tubulação, tentar aumentar a altura de instalação da Caixa d’Água, redimensionar o diâmetro das tubulações, instalar um pressurizador.
Entupimento parcial devido à presença de sujeira.
Verifi car se há presença de sujeira no interior da tubulação ou nos pontos deutilização.
Proceder a limpeza de aeradores de torneiras e crivos de chuveiros.
Aquecimentoinsufi ciente
da água
Dimensionamento inade-quado do aquecedor.
Verifi car:1- O funcionamento do aquecedor, procurando medir a temperatura da água aquecida.2- Se o aquecedor está dimensionado corretamente para o tipo de consumo.
Substituir o aquecedor se ele não estiver adequado ao consumo (ver mensionamento de aquecedores nas páginas 80 a 83).
Perda térmica excessiva ao longo da tubulação.
Verifi car se há ausência ou material isolante inadequado ao tipo de materialda tubulação de água quente.
Providenciar o isolamento térmico correto de acordo com as recomendações dos fabricantes de tubos para instalações prediais de água quente.
Transborda-mento d’água
em calhas
Acúmulo de detritos no inte-rior da calha/bocal.
Deve-se verifi car:1- Verifi car se há acúmulo de sujeiras nas calhas e principalmente no bocal.2- Verifi car se há árvores com galhos avançando sobre o telhado.3- Verifi car se há outras edifi cações mais altas próximas e que estejam jo-gando lixo sobre o telhado.
1- Providenciar limpeza das calhas e bocais.2- Podar galhos de árvores próximas.3- Tentar acordo com os vizinhos de prédios mais altos para evitar jogar lixo sobre o telhado.4- Instalar a Grelha Flexível TIGRE nos bocais.
Dimensionamento inade-quado de calhas e condu-tores.
Verifi car se o dimensionamento das calhas e condutores está adequado à área de contribuição da cobertura.
Corrigir o sistema de escoamento de água pluviais redimensionando todo o sistema e/ou fazendo modifi cações de posicionamento e números de calhas e condutores.
Caimento inadequado da calha.
Verifi car se o caimento da calha está de acordo com as áreas de contribui-ção da cobertura e se está caminhando para o bocais certos.
Corrigir erros construtivos de caimento e áreas de contribuição.
Vazamentos nas juntas das
calhas
Ausência do anel de veda-ção.
Verifi car se foi esquecido de instalar o anel de vedação na junta entre calha e conexão.
Refazer a junta utilizando corretamente o anel de vedação.
Anel de vedação danifi cado. Verifi car se o anel de vedação está danifi cado ou fora da posição correta. Refazer a junta utilizando corretamente o anel de vedação.
Encaixe incorreto das peças (calha/conexão).
Verifi car se o encaixe entre calha e conexão está incorreto.
Refazer as juntas encaixando corretamente as calhas nas conexões, procurando transpassar a ponta das calhas até o limite indicado na borda das conexões.
188
SoluçõesManual Técnico
PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS O QUE DEVE SER VERIFICADO SOLUÇÕES ESPERADAS
Deformaçõesexcessivas das
calhas
Apoios insufi cientes ou ina-dequados.
Verifi car o tipo e espaçamento máximo entre os apoios. Instalar os suportes específi cos (Haste Metálica, Suporte de PVC ou Suporte Zincado) de acordo com o tipo de telhado e no espaçamento máximo recomendado (ver pág. 143 a 147).
Alagamento de pisos
Caimento inadequado. Verifi car se o caimento do piso está incorreto. Corrigir o erro construtivo aplicando o caimento correto do piso, para que haja escoamento da água.
Ausência ou solução inade-quada de ralo ou calha de piso.
Verifi car se há ralos ou calhas de piso e se estão adequados à área de contribuição.
Corrigir o erro construtivo instalando Calhas de Piso TIGRE (ver pág. 150 a 156).
Retorno deespuma
pela Caixa Sifonada
Lançamento de água servi-da da máquina de lavar rou-pas diretamente na Caixa Sifonada.
Verifi car se imediatamente após o despejo da máquina de lavar roupa ocor-re retorno de espuma.
Instalar o Antiespuma TIGRE (ver pág. 123).
Retorno de espuma pelo ponto de des-pejo d’água
Ligações de tubulações de esgoto em regiões de ocor-rência de sobrepressão.
Verifi car se a ligação dos ramais de esgoto de máquina de lavar roupa com as colunas estão nas áreas de sobrepressão defi nidos no item 4.2.4.3 da norma NBR 8160, fi gura 1(zonas de sobrepressão).
Instalar o Adaptador para Máquina de Lavar Roupas TIGRE no ponto da parede do ramal de esgoto.
TRADIÇÃO
QUALIDADE
CONFIANÇA
INOVAÇÃO
TECNOLOGIA
APÊNDICES
193192
ApêndicesManual Técnico
ApêndicesManual Técnico
PLANTA BAIXA E ESQUEMAS DE INSTALAÇÃO
Planta Baixa Esgoto Sanitário (Prédio com Pavimento Térreo)
Planta Baixa Esgoto Sanitário (Prédio com mais de um Pavimento)
195
ApêndicesManual Técnico
194
ApêndicesManual Técnico
Planta Baixa Esgoto Sanitário (Prédio com mais de um Pavimento)
Ligação de Lavatório com Sifão
Ligação de Lavatório com Coluna
1) Válvula para Lavatório 7/8”
2) Sifão ajustável Multiuso Copo
3) Joelho 90° Esgoto Série Normal DN 40
4) Tubo Esgoto Série Normal DN 40
5) Caixa Sifonada Girafácil DN 100x140x50
6) Torneira para Lavatório*
7) Engate Flexível de PVC ½”
8) Joelho 90° Soldável e com rosca DN 25 x ½”
9) Tubo Soldável Marrom DN 25
* Produto não comercializado pela TIGRE.
1) Válvula para Lavatório 7/8”
2) Adaptador para Válvula de Pia e Lavatório DN 40
3) Luva de Correr Esgoto Série Normal DN 40
4) Tubo Esgoto Série Normal DN 40
5) Joelho 90° Esgoto Série Normal DN 40
6) Caixa Sifonada Girafácil DN 100x140x50
7) Torneira para Lavatório*
8) Engate Flexível de PVC ½”
9) Joelho 90° Soldável e com rosca DN 25 x ½”
10) Tubo Soldável Marrom DN 25
* Produto não comercializado pela TIGRE.
197196
ApêndicesManual Técnico
ApêndicesManual Técnico
Ligação de Chuveiro
Ligação de Caixa de Descarga
1) Chuveiro Elétrico*
2) Joelho 90° Soldável e com Bucha de Latão DN 25 x ½”
3) Tubo Soldável Marrom DN 25
4) Registro de Chuveiro Soldável DN 25
5) Tê Soldável Marrom DN 25
6) Ralo com Saída Articulada DN 100x40
7) Tubo Esgoto Série Normal DN 40
8) Caixa Sifonada Girafácil DN 100x140x50
*Produto não comercializado pela TIGRE.
1) Caixa de Descarga
2) Engate Flexível de PVC ½”
3) Tubo de descarga
4) Espude
5) Anel de Vedação
6) Tubo Esgoto Série Normal DN 100
7) Curva 90° Curta Esgoto Série Normal DN 100
8) Joelho 90° Soldável e com rosca DN 25 x ½”
9) Tubo Soldável Marrom DN 25
10) Tê Soldável Marrom DN 25
Ligação de Bidê
Ligação de Pia de Cozinha
1) Válvula para Lavatório 7/8”
2) Adaptador para Válvula de Pia e Lavatório DN 40
3) Luva de Correr Esgoto Série Normal DN 40
4) Tubo Esgoto Série Normal DN 40
5) Joelho 90° Esgoto Série Normal DN 40
6) Joelho 90° Soldável e com rosca de Latão DN 25 x ½”
7) Tubo Soldável Marrom DN 25
8) Engate Flexível de PVC ½”
1) Válvula com Inox para Pia Americana 3 ½”
2) Sifão ajustável Multiuso Copo
3) Joelho 90° Esgoto Série Normal DN 40
4) Tubo Esgoto Série Normal DN 40
5) Caixa de Gordura TIGRE
199198
ApêndicesManual Técnico
ApêndicesManual Técnico
Ligação de Tanque de Lavar Roupas
Montagem da Válvula de Descarga
1) Tanque de Lavar Roupas
2) Válvula para Tanque 1 ¼”
3) Sifão ajustável Multiuso Copo
4) Joelho 90° Esgoto Série Normal DN 40
5) Tubo Esgoto Série Normal DN 40
6) Torneira para Lavatório*
7) Joelho 90° Soldável e com Bucha de Latão DN 25 x ½”
8) Tubo Soldável Marrom DN 25
* Produto não comercializado pela TIGRE.
1) Tubo de Descarga VDE DN 38
2) Tubo de Ligação Ajustável DN 38
3) Espude
4) Anel de Vedação
5) Tubo Esgoto Série Normal DN 100
6) Curva 90° Curta Esgoto Série Normal DN 100
7) Adaptador Soldável Curto com Bolsa e Rosca para Registro
DN 50 x 1 ½”
8) Tubo Soldável Marrom DN 50
9) Joelho 90° Soldável Marrom DN 50
10) Válvula de Descarga
Instalação da Válvula de Pé com Crivo, de Retenção e Ventosa
1) Válvula de Pé com Crivo Soldável DN 60
2) Tubo Soldável Marrom DN 60
3) Curva 90° Soldável Marrom DN 60
4) União Soldável Marrom DN 60
5) Adaptador Soldável Curto com Bolsa e Rosca para
Registro DN 60 x 2”
6) Adaptador Soldável Curto com Bolsa e Rosca para
Registro DN 50 x 1 ½”
7) União Soldável Marrom DN 50
8) Registro de Esfera VS Soldável Marrom DN 50
9) Válvula de Retenção Soldável DN 50
10) Tubo Soldável Marrom DN 50
11) Curva 90° Soldável Marrom DN 50
12) Tê Soldável Marrom DN 50
13) Ventosa Soldável DN 50
14) Mangote
VENTOSA
VÁLVULA DE RETENÇÃO
VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO
1
2
3
4 5
6
14
7
8
9
10
11
12
8
13
11
10
11
201200
ApêndicesManual Técnico
ApêndicesManual Técnico
TABELAS PARA DIMENSIONAMENTOInstalações Prediais de Água Fria
Tipo de construção Consumo médio (litros/dia)
Alojamentos provisórios 80 por pessoa
Casas populares ou rurais 120 por pessoa
Residências 150 por pessoa
Apartamentos 200 por pessoa
Hotéis (s/cozinha e s/ lavanderia) 120 por hóspede
Escolas - internatos 150 por pessoa
Escolas - semi internatos 100 por pessoa
Escolas - externatos 50 por pessoa
Quartéis 150 por pessoa
Edifícios públicos ou comerciais 50 por pessoa
Escritórios 50 por pessoa
Cinemas e teatros 2 por lugar
Templos 2 por lugar
Restaurantes e similares 25 por refeição
Garagens 50 por automóvel
Lavanderias 30 por kg de roupa seca
Mercados 5 por m² de área
Matadouros - animais de grande porte 300 por cabeça abatida
Matadouros - animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida
Postos de serviço p/ automóveis 150 por veículo
Cavalariças 100 por cavalo
Jardins 1,5 por m²
Orfanato, asilo, berçário 150 por pessoa
Ambulatórios 25 por pessoa
Creches 50 por pessoa
Ofi cinas de costura 50 por pessoa
Aparelho sanitário Peça de utilizaçãoVazão de
projeto L/sPeso
relativo
Bacia sanitária Caixa de descarga / Válvulade descarga
0,15 /1,70
0,30 /32
Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1
Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1
Lavadora de pratos ou de roupas
Registro de pressão 0,30 1,0
Lavatório Torneira ou misturador(água fria)
0,15 0,3
com sifão integradoMictóriocerâmico sem sifão integrado
Válvula de descarga
Caixa de descarga, registro de pressão ou Válvula de descarga para mictório
0,50
0,15
2,8
0,3
Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão
0,15 pormetro de calha
0,3
Pia Torneira ou misturador
(água fria) / Torneira elétrica
0,25
0,10
0,7
0,1
Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim ou lavagem em geral
Torneira 0,20 0,4
Ambiente Número de pessoas
Dormitório 2 pessoas
Dormitório de empregado (a) 1 pessoa
Estimativa de consumo predial diário Vazões de projeto e pesos relativos nos pontos de utilização
Número de pessoas por ambiente
Vazões máximas das tubulações soldáveis e roscáveis
DE (mm) D. ref. (pol.) Vazões máximas
20 ½ 0,2
25 ¾ 0,6
32 1 1,2
40 1¼ 2,5
50 1½ 4
60 2 5,7
75 2½ 8,9
85 3 12
110 4 18
Diâmetros de Tubos de PVC rígido e vazões em função da soma dos pesos
Perdas de carga localizadas - Sua equivalência em metros de tubulação de PVC rígido
Diâmetros mínimos dos sub-ramais
Ábaco luneta - Água fria
Peças de utilização DE (mm) D. ref. (pol.)
Aquecedor de baixa pressão 20 ½
Aquecedor de baixa pressão 25 ¾
Bacia sanitária com caixa de descarga 20 ½
Bacia sanitária com válvula de descarga de 1¼ 50 1½
Bacia sanitária com válvula de descarga de 1½ 50 1½
Banheira 20 ½
Bebedouro 20 ½
Bidê 20 ½
Chuveiro 20 ½
Filtro de pressão 20 ½
Lavatório 20 ½
Máquina de lavar pratos 25 ¾
Máquina de lavar roupa 25 ¾
Mictório de descarga contínua por metro ou aparelho
20 ½
Pia de cozinha 20 ½
Tanque de lavar roupa 25 ¾
Joelho90º
Joelho45º
Curva90º
Curva45º
Tê 90ºPassagem
Direita
Tê 90ºSaída
de lado
Tê 90ºSaída
Bilateral
EntradaNormal
Entradade Borda
Saída deCanalização
Válvula dePé e Crivo
Válvula deRetençãoTipo Leve
Válvula deRetenção
Tipo Pesado
Registrode GloboAberto
Registrode Gaveta
Aberto
Registrode Ângulo
Aberto
20 ½ 1,1 0,4 0,4 0,2 0,7 2,3 2,3 0,3 0,9 0,8 8,1 2,5 3,6 11,1 0,1 5,9
25 ¾ 1,2 0,5 0,5 0,3 0,8 2,4 2,4 0,4 1 0,9 9,5 2,7 4,1 11,4 0,2 6,1
32 1 1,5 0,7 0,6 0,4 0,9 3,1 3,1 0,5 1,2 1,3 13,3 3,8 5,8 15 0,3 8,4
40 1¼ 2 1 0,7 0,5 1,5 4,6 4,6 0,6 1,8 1,4 15,5 4,9 7,4 22 0,4 10,5
50 1½ 3,2 1,3 1,2 0,6 2,2 7,3 7,3 1 2,3 3,2 18,3 6,8 9,1 35,8 0,7 17
60 2 3,4 1,5 1,3 0,7 2,3 7,6 7,6 1,5 2,8 3,3 23,7 7,1 10,8 37,9 0,8 18,5
75 2½ 3,7 1,7 1,4 0,8 2,4 7,8 7,8 1,6 3,3 3,5 25 8,2 12,5 38 0,9 19
85 3 3,9 1,8 1,5 0,9 2,5 8 8 2 3,7 3,7 26,8 9,3 14,2 40 0,9 20
110 4 4,3 1,9 1,6 1 2,6 8,3 8,3 2,2 4 3,9 28,6 10,4 16 42,3 1 22,1
203
ApêndicesManual Técnico
202
ApêndicesManual Técnico
Ábaco para cálculo de perda de carga em tubulações de PVC rígido
Temperatura (ºC) Módulo de Elasticidade(Pa)
Tensão Admissível(Pa)
20 2.982.238.410 14.352.920
30 2.796.931.910 12.564.127
40 2.611.625.410 10.775.333
50 2.426.318.910 8.986.540
60 2.241.012.409 7.197.746
70 2.055.705.909 5.408.953
80 1.870.399.409 3.620.159
Aparelho Sanitário Peça de Utilização Vazão (1/min)
Ducha Misturador 12
Chuveiro elétrico Registro de Pressão 6
Lavatório Torneira ou Misturador 9
Pia Torneira ou Misturador 15
Fonte: valores conforme fabricante de aquecedores
Consumo médio por tipo de aquecedor
Aquecedor a gás 40 litros/dia
Aquecedor elétrico 45 litros/dia
Aquecedor solar 50 litros/dia
Volume comerciais mais comuns para aquecedores de acumulação (litros)
150 175 200 250 300
Fonte: valores conforme fabricante de aquecedores
Modelos de coletor solar
Área do coletor Volume de água quente que atende
1,42 m2 103 litros / dia
1,95 m2 104 litros / dia
Pesos relativos nos pontos de utilização
Aparelho Sanitário Peça de utilização Peso Relativo
Banheira Misturador (água quente) 1,0
Bidê Misturador (água quente) 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (água quente) 0,4
Lavatório Torneira ou Misturador (água quente) 0,3
Pia de cozinha Torneira ou Misturador (água quente) 0,7
Instalações Prediais de Água Quente
Módulo de elasticidade e tensão admissível do CPVC
Ábaco luneta - Água quente
Peça Volume (litros)
Banheira Volume / 2
Pia de cozinha 50
Máquina de lavar roupa 150
Estimativa de consumo diário
Ambiente Número de pessoas
Dormitório 2 pessoas
Dormitório de empregada 1 pessoa
Quantidade de pessoas
Temp. Ambiente (ºC) 10 15 20 25 30 35 40 45 50
P (mm) 90 84 77 71 64 58 51 45 39
Posição de montagem do pistão - Junta de Expansão Aquatherm®
Vazão por peça de utilização
15 0,56 0,79 0,97 1,12 1,3
22 0,66 0,94 1,17 1,32 1,48
28 0,76 1,07 1,32 1,52 1,78
35 0,84 1,19 1,45 1,68 1,88
42 0,91 1,3 1,57 1,84 2,05
54 1,04 1,47 1,8 2,1 2,31
73 1,11 1,56 1,92 2,21 2,47
89 1,22 1,73 2,12 2,44 2,73
114 1,38 1,95 2,39 2,76 3,09
6,0 12,0 18,0 24,0 30,0
Comprimento total da Lira “L” (mm)
Comprimento do trecho (m)
DN (mm)
Dimensões das liras
®
205204
ApêndicesManual Técnico
ApêndicesManual Técnico
Quantidade de aparelhos Diâmetro (DN)
Banheiros
Com 2 aparelhos sem banheira 40
Com 3 aparelhos sem banheira 50
Com banheira mais aparelhos 75
Cozinha (do sifão até a caixa de gordura)
Com pia de 1 cuba 50
Com pia de 2 cubas 50
Lavanderias
Com 1 tanque 40
Com tanque e 2 cubas 50
Com máquina de lavar roupas 75
Com máquina de lavar roupas e tanque 75
Instalações Prediais de Esgoto
Diâmetros mínimos dos ramais de esgoto
Unidade Hunter de Contribuição dos AparelhosSanitários e Diâmetro Nominal Mínimo dos Ramais de Descarga
Aparelho SanitárioNúmero de unidades
Hunter de contribuiçãoDiâmetro nominal mínimo do ramal de descarga DN
Bacia sanitária 6 100
Banheira de residência 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
Chuveiro De residência
Coletivo
2
4
40
40
Lavatório De residência
De uso geral
1
2
40
40
Mictório Válvula de descarga
Caixa de descarga
Descarga automática
De calha
6
5
2
2
75
50
40
50
Pia de cozinha residencial 3 50
Pia de cozinha industrial Preparação
Lavagem de panelas
3
4
50
50
Tanque de lavar roupas 3 40
Máquina de lavar louças 2 50
Máquina de lavar roupas 3 50
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
DN Ramais de descarga Número de UHC
40 2
50 3
75 5
100 6
Unidades Hunter de Contribuição (UHC) para aparelhos não citados na tabela anterior
DN Tubo Número de UHC
40 3
50 6
75 20
100 160
Dimensionamento de ramais de esgoto
Dimensionamento de ramais de ventilação
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
Grupo de aparelhos sem bacias sanitárias Grupo de aparelhos com bacias sanitárias
Número de unidades Diâmetro nominal do Hunter de contribuição ramal de ventilação
Número de unidades Diâmetro nominal do Hunter de contribuição ramal de ventilação
Até 12 40 Até 17 50
13 a 18 50 18 a 60 75
19 a 36 75 - -
DN ramal de descarga Distância máxima (m)
40 1
50 1,2
75 1,8
100 2,4
Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação
40 8 46
40 10 30
50 12 23 61
50 20 15 46
75 10 13 46 317
75 21 10 33 247
75 53 8 29 207
75 102 8 26 189
100 43 11 76 299
100 140 8 61 229
100 320 7 52 195
100 530 6 46 177
150 500 10 40 305
150 1100 8 31 238
150 2000 7 26 201
150 2900 6 23 183
Comprimento máximo permitido (m)
DN no tubo de quedaou ramal de esgoto
DN mínimo do tubo de ventilação
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
0,5 1 2 4
100 - 180 216 250
150 - 700 840 1000
200 1400 1600 1920 2300
250 2500 2900 3500 4200
300 3900 4600 5600 6700
400 7000 8300 10000 12000
Número máximo de Unidades Hunter de Contribuição em função das declividades mínimas (%)DN Tubo
Dimensionamento de subcoletores e coletor predial
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
Prédio de até 3 pavimentos
Prédio com mais de3 pavimentos
40 4 8
50 10 24
75 30 70
100 240 500
150 960 1.900
200 2.200 3.600
250 3.800 5.600
300 6.000 8.400
Número máximo de UHC
Dimensionamento de tubos de queda
Conforme NBR 8160 (norma ABNT).
DN Tubo
N° UHC 40 50 75 100 150
207206
ApêndicesManual Técnico
ApêndicesManual Técnico
Localidades At - Área de telhadoque um bocal retangular
pode escoar (m²)
At - Área de telhadoque um bocal circular
pode escoar (m²)
Aracaju - SE 137,7 175,8
Belém - PA 107,01 136,61
Belo Horizonte - MG 74,01 94,49
Cuiabá - MT 88,42 112,89
Curitiba - PR 82,35 105,14
Florianópolis - SC 140 178,74
Fortaleza - CE 107,69 137,49
Goiânia - GO 94,38 120,5
João Pessoa - PB 120 153,2
Maceió - AL 137,7 175,8
Manaus - AM 93,33 119,16
Natal - RN 140 178,74
Porto Alegre - RS 115,07 146,91
Porto Velho - RO 100,6 128,43
Rio Branco - AC 120,86 154,3
Rio de Janeiro - RJ 96,55 123,27
Salvador - BA 137,7 178,8
São Luís - MA 133,33 170,22
São Paulo - SP 97,67 124,7
Teresina - PI 70 89,37
Vitória - ES 107,69 137,49
Tabela de Escoamento Índice de Chuvas no Brasil
Local 1 5 25
Aracaju - SE 116 122 126
Belém - PA 138 157 185(20)
Belo Horizonte - MG 132 227 230(12)
Cuiabá - MT 144 190 230(12)
Curitiba - PR 132 204 228
Florianópolis - SC 114 120 144
Fortaleza - CE 120 156 180(21)
Goiânia - GO 120 178 192(17)
João Pessoa - PB 115 140 163(23)
Maceió - AL 102 122 174
Manaus - AM 138 180 198
Natal - RN 113 120 143(19)
Porto Alegre - RS 118 146 167(21)
Porto Velho - RO 130 167 184(10)
Rio Branco - AC 126 139(2) x
Rio de Janeiro - RJ 122 156 174(20)
Salvador - BA 108 122 145(24)
São Luís - MA 120 126 152(21)
São Paulo - SP 122 132 x
Teresina - PI 154 240 262(23)
Vitória - ES 102 156 210
Intensidade Pluviométrica (mm/h)Período de Retorno (anos)
Conforme NBR 10844 (norma ABNT).
* Declividade zero: calhas instaladas sem desnível.
Conexões para ligação de calhas de piso aos tubos de drenagem
Calha Componentes DN Saída
Normal 130Bocal p/ calha de piso normal c/ saída inferiorBocal p/ saída de piso normal c/ saída lateralCabeceira p/ calha de piso normal c/ saída opcional
50100100
Normal 200Bocal p/ calha de piso normal c/ saída inferiorCabeceira p/ calha de piso normal c/ saída opcional
100100
Reforçada130X75
Bocal p/ calha de piso reforçada c/ saída inferior e 2lateraisCabeceira p/ calha de piso reforçada c/ saída opcional
75 E 4040
Reforçada130X75
Bocal p/ calha de piso reforçada c/ saída inferior e 2lateraisCabeceira p/ calha de piso reforçada c/ saída opcional
75100
Capacidade de carga de trabalho e vazão das grelhas de piso
Aplicaçãorecomendada
Modelo Vazões(litros/seg)
Tráfego dePedestres
(P)
Grelha articulada p/ calha de piso DN 130 0,5m -PGrelha articulada p/ calha de piso DN 200 0,5m -PGrelha p/ calha de piso DN 300 0,5m -PGrelha p/ calha de piso DN 400 0,5m - PGrelha p/ calha de piso DN 130 Piscina 0,5m - PGrelha p/ calha de piso DN 200 Piscina 0,5m - PTampa cega p/ calha de piso DN 130 0,5m - P
232
2,91,41,9-
Tráfego de Veícu-los Leves (VL)
Grelha p/ calha de piso DN 200 0,5m - VL 2,5
Tráfego deVeículos
(V)
Grelha p/ calha de piso DN 130 0,5m - VGrelha p/ calha de piso DN 200 0,5m - VTampa cega p/ calha de piso DN 200 0,5m - V
2,72,9-
Tráfego pesado (C)
Grelha p/ calha de piso DN 130 0,5m - C 2,1
Instalações Prediais de Águas Pluviais e Drenagem
Vazão dos Tubos de Drenagem para diferentes declividades
100 2,76 3,9 4,78 5,51 6,76 8,72 12,33
75 1,19 1,61 2,07 2,39 2,93 3,78 5,34
50 0,35 0,5 0,61 0,71 0,87 1,12 1,58
40 0,17 0,24 0,29 0,34 0,41 0,54 0,76
0,5 1,0 1,50 2,0 3,0 5,0 10,0
Vazão (l/s)
Declividades %Diâmetro do Tubo de
PVC (DN)
Vazão das calhas de piso com declividade zero* X comprimento
Calha de piso normal DN 130
6,5 4,35 3,55 3,07 2,51 2,17 1,94 1,77 1,64 1,54
Calha de piso normal DN 200
11,57 8,1 6,68 5,78 4,72 4,09 3,66 3,34 3,09 2,89
Calha de piso reforçada 130x75
0,38 0,27 0,22 0,19 0,16 0,13 0,12 0,11 0,1 0,09
Calha de piso reforçada 130x148
6,15 4,35 3,55 3,07 2,51 2,17 1,94 1,77 1,64 1,54
Vazão (l/s)
Tipo de calha 2,5 5,0 7,5 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0
Comprimento dos trechos de calha (metros)
Vazão das calhas de piso X declividade
Calha de piso normal DN 130 8,98 12,7 15,55 17,96 21,99 28,4 40,16
Calha de piso normal DN 200 17,37 24,57 30,09 34,77 42,55 54,94 77,69
Calha de piso reforçada 130x75 1,27 1,8 2,2 2,54 3,12 4,02 5,69
Calha de piso reforçada 130x148 8,98 12,7 15,55 17,96 21,99 28,4 40,16
0,5 1,0 1,50 2,0 3,0 5,0 10,0
Vazão (l/s)
Tipo de calha
Declividades %
209208
ApêndicesManual Técnico
SÍMBOLOS E ABREVIATURAS PARA PROJETOS
Anotações
210
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Anotações
OUT
UBRO
/201
3