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1. ENQUADRAMENTO DA RESPOSTA SOCIAL CRECHE

A Creche constitui uma das primeiras experiências da criança num sistema organizado,

exterior ao seu círculo familiar, onde irá ser integrada e no qual se pretende que venha a

desenvolver determinadas competências e capacidades.

Por diferentes motivos inerentes à sociedade actual, a família já não consegue realizar

sozinha a tarefa de educar uma criança, como tradicionalmente acontecia. Numa sociedade,

onde cada vez é maior o número de mulheres que trabalham a tempo inteiro, a efectiva

partilha das tarefas do universo público e privado convida a que mulheres e homens dividam

responsabilidades em matéria de educação dos filhos, competindo ainda, ao Estado e à

sociedade civil proporcionar apoio e suporte às famílias.

Ao instituir-se legalmente a assistência social à criança como direito de cidadania, a

Constituição Portuguesa reconhece o status de política social, colocando na agenda pública

a necessidade de definição de directrizes, normas, regras e princípios que devem estruturar

a sua implementação.

Esta preocupação crescente com os primeiros anos de vida da criança e com a qualidade

dos contextos em que esta é enquadrada, é algo que está patente em diferentes sociedades

em geral devido, essencialmente, ao reconhecimento da importância desta fase do

desenvolvimento da criança enquanto indivíduo.

Todas as crianças possuem o seu próprio padrão de desenvolvimento. Apesar de diferentes

investigações terem identificado “normas” ou “estádios” de desenvolvimento, bebés e

crianças muito pequenas necessitam que lhes seja dado espaço, tempo e apoio que lhes

permita realizar o seu próprio desenvolvimento.

Todas as crianças são diferentes e utilizam um conjunto de capacidades para investigar e

apropriar-se do mundo que a rodeia, para comunicar com os outros, para se ajustar às

diferentes pessoas com as quais vai estabelecendo inter-relações. É no decurso dos 3

primeiros anos que uma criança vai aprender as principais regras de relacionamento com os

outros, a andar a falar e a resolver problemas.

É então num contexto relacional que o desenvolvimento das crianças muito pequenas

ocorre. Através da relação com o outro, do que lhe é permitido ou não, das respostas

Introdução

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facultadas e da rapidez com que estas são dadas que o processo de tornar cada criança

num indivíduo único e com uma identidade própria se processa.

Sabemos que as experiências das crianças nos seus primeiros anos de vida estão muito

relacionadas com a qualidade dos cuidados que recebem. Também sabemos que estas

experiências podem ter um verdadeiro impacto no seu desenvolvimento futuro. Os cuidados

adequados durante a primeira infância trazem benefícios para a toda a vida. A infância é a

etapa fundamental da vida das crianças sendo os primeiros 36 meses de vida

particularmente importantes para o seu desenvolvimento físico, afectivo e intelectual.

Desta forma, importa que este novo contexto de desenvolvimento se caracterize por um

ambiente acolhedor e dinamizador de aprendizagens, onde a criança se possa desenvolver

de forma global, adequada e harmoniosa.

Para que este desenvolvimento ocorra, é ainda importante que estas crianças se encontrem

num local onde possam ser amadas e sentir-se seguras. É igualmente importante que

tenham oportunidades para brincar, desenvolver-se e aprender num ambiente seguro e

protector. Só desta forma é que lhes será possível desenvolver a sua auto-estima,

autoconfiança e capacidade de se tornar independente face aos desafios futuros com que irá

sendo confrontada ao longo do seu desenvolvimento.

Neste contexto, torna-se necessário que os prestadores de cuidados responsáveis pela

criança pautem a sua intervenção por critérios de qualidade:

• Ter em consideração o superior interesse da criança, especialmente quando se encontra

a planificar o trabalho, aspecto que implica um trabalho de grande proximidade com a

família desta. Há que estabelecer uma parceria forte com a família das crianças que

estão ao seu cuidado, de forma a obter informação acerca das capacidades e

competências das crianças.

• Nos cuidados tidos ao nível da qualidade das relações que a criança vai estabelecer quer

com outras crianças quer com os adultos. É num contexto relacional que as

aprendizagens da criança ocorrem pelo que quando se está a planificar um trabalho com

estas crianças, este é um aspecto central a ter em consideração.

• Todas as crianças necessitam de se sentir incluídas, de ter um sentimento de pertença,

de se sentirem valorizadas e importantes para algo. Este sentimento é possível de ser

construído através do respeito mútuo e através de relações afectivas calorosas e

recíprocas entre a criança e o adulto responsável por ela.

• Compreender as formas como estas crianças aprendem. Este é um processo complexo,

em que se tem que promover um ambiente que facilite a brincadeira, a interacção, a

exploração, a criatividade e a resolução de problemas por parte das crianças. Só desta

forma é que elas poderão desenvolver o máximo das suas competências e capacidades.

Isto implica:

• Pensar a criança como um aprendiz efectivo e activo, que gosta de aprender;

Introdução

Page 4: manual creche

• Criar um ambiente flexível e responsivo que possa ser adaptado imediatamente aos

interesses e necessidades de cada criança, promovendo o acesso a um leque de

oportunidades de escolhas e que lhe permita crescer confiante e com iniciativa;

• Estabelecer relações que encorajem a criança a participar de forma activa. Crianças

muito novas aprendem melhor através de aprendizagens activas em que se

encontrem envolvidas e que possuam significado para elas, pelo que a brincar será o

melhor contexto em que estas crianças aprenderão;

• Procurar conhecer o grupo de crianças pelo qual se encontra responsável,

aprendendo a observar o seu comportamento e interacções;

• Estabelecer uma rotina diária consistente que reforce e valorize a continuidades.

Desta forma, as crianças desenvolverão um sentimento de pertença a um ambiente

que podem prever no seu quotidiano;

• Dinamizar oportunidades para que a criança possa comunicar os seus sentimentos e

pensamentos (p.e. através da possibilidade de estar sozinha com o adulto de

referência);

• Dispor de adultos que estão interessados e envolvidos na prestação dos cuidados à

criança.

Em síntese, os objectivos da resposta social Creche visam proporcionar o bem estar e

desenvolvimento das crianças dos 3 meses aos 3 anos, num clima de segurança afectiva e

física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar, através de um atendimento

individualizado e da colaboração estreita com a família numa partilha de cuidados e

responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças.

2 . ENQUADRAMENTO AO MANUAL DOS PROCESSOS-CHAVE

A gestão da qualidade é, actualmente, um elemento-chave de qualquer organização, quer

no sector privado quer no sector público, envolvendo todas os colaboradores da

organização, independentemente do nível hierárquico em que se encontrem.

Num cenário de crescente competitividade global, rápida inovação tecnológica, alteração de

processos e constantes mudanças nos panoramas económico e social, as organizações

tendem actualmente a procurar a implementação de sistemas de gestão da qualidade, tendo

como objectivo principal a melhoria permanente da qualidade do serviço prestado e da

sustentabilidade da própria organização.

Um sistema de gestão da qualidade permite criar o enquadramento certo para a melhoria

contínua, de modo a aumentar a probabilidade de conseguir a satisfação dos clientes,

colaboradores, parceiros e outras partes interessadas, transmitindo ainda confiança à

organização e aos seus clientes da sua capacidade para fornecer produtos que cumpram de

forma consistente os respectivos requisitos.

Introdução

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Tendo por base as diferentes tipologias das entidades e organizações que prestam o serviço

de creche, independentemente do número de crianças e da natureza da actividade,

considera-se ao nível do modelo organizacional a existência dos seguintes serviços:

• Administrativos;

• Educativos;

• Produção alimentar;

• Higiene, Segurança e Limpeza.

Quadro 1 - Modelo Organizacional Tipo para a Resposta Social Creche

No que respeita ao quadro de pessoal da creche tipo, são identificadas as principais

categorias profissionais, existentes em qualquer tipo de organização independentemente da

dimensão, na medida em que a legislação do sector define de forma objectiva as categorias.

Para que uma organização funcione de forma eficaz, necessita de identificar e gerir

numerosas actividades interligadas.

Neste contexto, sendo o âmbito de intervenção o sector da acção social, na área da infância

juventude e em concreto a resposta Creche, o presente Manual pretende apresentar alguns

elementos para a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com o

ServiçosAdministrativos

ServiçosEducativos

Direcção TécnicaResponsável

Qualidade

ServiçosProdução Alimentar

ServiçosHigiene e Limpeza

DIRECÇÃOProvedor, Presidente da Direcção, Gerente

Administrativo

Educador de Infância

Ajudante de Acção

Educativa

Nutricionista

Cozinheiro

Ajudante de Cozinha

Empregada de Limpeza

Introdução

Page 6: manual creche

estabelecido no Critério 4 – Processos, do Modelo de Avaliação da Qualidade.

Para desenvolvimento deste Modelo, foram identificados 7 processos chave de prestação de

serviço, independentemente da sua natureza e dimensão:

1. Candidatura;

2. Admissão;

3. Desenvolvimento Individual da Criança;

4. Recepção e Entrega diária da Criança;

5. Planeamento e Acompanhamento das Actividades;

6. Cuidados Pessoais;

7. Nutrição e Alimentação.

Para cada um destes processos-chave foram definidos:

• Objectivo, campo de aplicação, fluxograma das actividades/modo operatório, indicadores,

dados de entrada e saída e responsabilidades;

• Instruções de trabalho que descrevem as actividades associadas a cada processo

baseadas num conjunto de boas práticas que se pretendem facilitadoras para a

implementação dos respectivos processos;

• Impressos com o duplo objectivo de serem por vezes instrumentos de trabalho e

registos das acções realizadas (foram elaborados os considerados mais relevantes).

Para implementação do seu sistema de gestão da qualidade compete à entidade prestadora

do serviço, adoptar/adequar o conjunto de sugestões aqui apresentadas à missão e

objectivos da organização que gere. Isto não invalida que a organização desenvolva o seu

próprio sistema documental, recorrendo a outras soluções, tais como:

• Definição de outros processos-chave que considerem mais adequados ao seu

funcionamento

• Outras instruções de trabalho e outros impressos que considerem mais adequados ao

seu funcionamento.

Independentemente das soluções adoptadas, o objectivo final de melhorar os serviços desta

resposta social deve estar presente na definição do sistema de gestão da qualidade a

implementar.

Introdução

Page 7: manual creche

IT01.PC01Atendimento

IT01.PC02Contrato e Processo Individual

da Criança

IT02.PC02Entrevista de Diagnóstico

IT03.PC02Programa de Acolhimento Inicial

IT01.PC03Plano de Desenvolvimento Individual

IMP01.IT01.PC01Informação disponibilizada às

famílias

IMP02.IT01.PC01Ficha de inscrição (Parte A, B e C)

IMP03.IT02.PC01Carta de aceitação da inscrição

IMP04.IT02.PC01Carta de não aceitação

da inscrição

IMP05.PC01Lista de espera

IMP01.IT02.PC02Ficha de Avaliação de Diagnóstico

IMP02.IT03.PC02Lista de pertences da criança

IMP03.IT03.PC02Programa e acolhimento inicial

IMP01.IT01.PC03Plano de Desenvolvimento

Individual da Criança

IMP02.IT01.PC03Avaliação do Plano de

Desenvolvimento Individual

IMP01.PC04Registo das entradas no

estabelecimento

IMP02.PC04Registo das saídas do

estabelecimento

PC01CANDIDATURA

PC02ADMISSÃO

PC03PLANO DE

DESENVOLVIMENTOINDIVIDUAL

PC04RECEPÇÃO E ENTREGA

DIÁRIA DA CRIANÇA

IT02.PC01Selecção e Priorização das

Candidaturas

PROCESSOS-CHAVE INSTRUÇÕES DE TRABALHO IMPRESSOS

Apresentação Global da DocumentaçãoManual dos Processos-Chave

Page 8: manual creche

IT01.PC05Projecto Pedagógico

IT01.PC06Cuidados de higiene

IT02.PC06Cuidados de saúde

IT03.PC06Apoio na alimentação

IT04.PC06Momentos de descanso

IT01.PC07Elaboração da Ementa

IT02.PC07Recepção, Armazenamento e

Conservação dos produtos alimentares

IT03.PC07Preparação e confecção dos alimentos

IT04.PC07Distribuição das refeições

IMP01.IT01.PC05Projecto Pedagógico

IMP02.IT01.PC05Plano de Actividades de Sala

IMP03.IT01.PC05Relatório de Avaliação do Projecto

Pedagógico

IMP01.IT02.PC07Controlo de recepção de matérias-

primas

IMP02.IT02.PC07Controlo da validade dos produtos

MP03.IT03.PC07Registo de equipamento

entregue/recebido

IMP04.IT03.PC07Controlo de óleos de fritura

IMP05.IT04.PC07Recolha de amostras testemunha

PC06CUIDADOS PESSOAIS

PC07NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO

PC05PLANEAMENTO E

ACOMPANHAMENTO DAS ACTIVIDADES

PROCESSOS-CHAVE INSTRUÇÃO DE TRABALHO IMPRESSOS

Apresentação Global da DocumentaçãoManual dos Processos-Chave

Page 9: manual creche

PC01.Documentação

IT01.PC01Atendimento

IT02.PC01Selecção e Priorização das

Candidaturas

IMP01.IT01.PC01Informação disponibilizada às

famílias

IMP02.IT01.PC01Ficha de inscrição (Parte A, B e C)

IMP03.IT02.PC01Carta de aceitação da inscrição

IMP04.IT02.PC01Carta de não aceitação

da inscrição

IMP05.PC01Lista de espera

PC01CANDIDATURA

Page 10: manual creche

PC01PC01 Candidatura

Page 11: manual creche

Processo de CandidaturaPC01.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer regras gerais para as actividades de atendimento, análise e selecção das

candidaturas e gestão da lista de espera das crianças candidatas à frequência da

creche.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todos aos colaboradores que desempenham funções nos serviços

responsáveis pelas candidaturas/renovações de inscrição na creche - atendimento,

análise, selecção e priorização e gestão da lista de espera.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e os

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC01Processo de Candidatura

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 12: manual creche

Processo de Candidatura .PC01

3

InícioAtendimento

1. Recepção do Cliente

A família e a criança são recebidas pelo responsável de atendimento (RA):

• O atendimento é sequencial por ordem de chegada;

• A família e a criança são encaminhadas para um espaço de espera ondeestão afixados os documentos previstos no ponto 1 da instrução detrabalho IT01.PC01- Atendimento.

2. Prestação da Informação

No atendimento das famílias são prestadas informações sobre ofuncionamento da Creche e que constam no ponto 2 da instrução detrabalho IT01.PC01- Atendimento.

3. Visita às Instalações

Quando solicitado, é proporcionada à família e criança uma visita geral àsinstalações do estabelecimento, sem perturbar o regular funcionamento domesmo, cumprindo as normas de higiene e segurança dos diferentesespaços.

4. Recepção e análise do pedido de inscrição/renovação

A inscrição da criança pode ocorrer em qualquer momento do ano.

A recepção e análise do pedido de inscrição/renovação efectuada deacordo com o estabelecido no ponto 3 instrução de trabalho IT01.PC01-Atendimento.

Selecção e priorização das candidaturas

5. Avaliação inicial dos requisitos

É realizada uma primeira selecção dos candidatos (triagem administrativa)de acordo com os critérios de Selecção e Priorização de Candidaturasestabelecidos internamente no ponto 1 da instrução de trabalho IT02.PC02- Selecção e Priorização de Candidaturas.

6. Informação da decisão

Após a avaliação inicial dos requisitos é verificado o número de vagasexistentes.

• SE a criança for seleccionada e:

• SE existir vaga, o RA informa a família utilizando para o efeito oimpresso IMP03.IT01.PC01 – Carta de aceitação de Inscrição ondeconsta a data da Entrevista de Pré-Diagnóstico e os documentos aapresentar (Cópia do boletim de nascimento, cópia do boletim devacinas, declaração médica de como a criança pode frequentar oestabelecimento) e procede tal como estabelecido em 7.

• SE não existir vaga é inscrita na lista de espera tal como estabelecidoem 9.

• SE a criança não for seleccionada a família é informada sendo utilizadopara o efeito o impresso IMP04.IT01.PC01 – Carta de não-aceitação deInscrição.

As famílias das crianças seleccionadas são informadas da situação deselecção, no prazo máximo de 30 dias após termino do período deinscrição.

A

2.Prestação da informação

3.Visita às instalações

4.Recepção e análise do

pedido de inscrição/renovação

5.Avaliação inicial dos

requisitos

6.Informação da decisão

1.Recepção do cliente

4. MODO OPERATÓRIO

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Processo de CandidaturaPC01.

4

Não

Não

Não

Éseleccionado?

Existe vaga?

Existe acordo deadmissão?

7.Entrevista de Pré-

-Diagnóstico

8.Apresentação da criança aoeducador de infância, equipa

de sala e futuro espaço

11.Envio do processo para o

responsável pela admissão

12.Arquivo

Sim

Sim

Sim

7. Entrevista de Pré-Diagnóstico

Ao(s) candidato(s) seleccionado(s) é realizada uma entrevista com o

objectivo de fazer o levantamento das suas necessidades e expectativas

da(s) família(s), de acordo com o estabelecido no ponto 2 da instrução de

trabalho IT02.PC02 - Selecção e Priorização de Candidaturas.

8. Apresentação da criança ao futuro educador de infância, equipa desala e futuro espaço:

À família e à criança seleccionada, são apresentados os colaboradores que

irão permanecer mais tempo com elas, nomeadamente o educador de

infância responsável pela sala e respectivo pessoal auxiliar.

É sempre facultado à família e sua criança o acesso ao estabelecimento,

com especial incidência às áreas que serão frequentadas pela criança.

• SE existe acordo entre o estabelecimento e a família na admissão, esta

é informada de que é permitido à criança frequentar o estabelecimento

por um período experimental e procede como em 11.

• SE a criança não é admitida, a ficha de inscrição é arquivada na área

administrativa por um período mínimo de um ano.

9. Integração/actualização da lista de espera

As crianças que satisfazem as condições de selecção e priorização mas

para as quais não existe vaga (avaliada em função da idade), são inscritas

no estabelecimento através do preenchimento do impresso IMP05.PC01 –

Lista de espera.

A inscrição da criança na lista respeita a pontuação obtida na avaliação

dos critérios de selecção e priorização.

O responsável pelo atendimento informa a família da integração da criança

na lista.

Gestão da lista de espera

10. Gestão da lista de espera

• Informação à familiaO responsável pela gestão da lista de espera informa a família

periodicamente (no mínimo semestralmente), ou sempre que solicitado,

da posição da criança na lista.

• Retirada da lista de esperaQuando a família informa que não está interessada na

inscrição/manutenção da criança na lista, o estabelecimento arquiva o

processo na área administrativa por um período mínimo de um ano e

actualiza a lista de espera.

• Gestão das vagasQuando a família comunica que foram alteradas as condições em que foi

inicialmente seleccionado procede-se à avaliação dos requisitos tal com

estabelecido em 5.

Quando existe uma vaga, o responsável pela gestão da lista selecciona a

criança (a primeira da lista para uma determinada idade) e informa a família.

• SE a família está interessada procede-se à entrevista de pré-diagnóstico

tal como estabelecido em 7.

• SE não está interessada arquiva-se o processo na área administrativa

por um período mínimo de um ano e actualiza a lista de espera.

11. Envio do processo de candidatura para o responsável pelaadmissão

O responsável do atendimento envia o processo de candidatura para o

responsável da admissão

12. Arquivo

A

9.Integração/ actualização na

Lista de Espera

10.Gestão da Lista

de espera

Fim

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Processo de Candidatura .PC01

5

• Capacidade do estabelecimento para o período em questão (Número de vagas disponíveisface ao número de renovações)

• Critérios de selecção dos candidatos

• Lista de Espera

• Renovações de inscrição

• Necessidades e expectativas das famílias/crianças

• Legislação aplicável

D DT CP AD AJ Instruções de trabalho Impressos

•• • •• •• ••

•• • ••

• Informação disponibilizada aocliente (IMP01.IT01.PC01)

• Ficha de Inscrição - Parte A eC (IMP02.IT01.PC01)

• Carta de aceitação dainscrição (IMP03.IT02.PC01)

• Carta de não aceitação dainscrição (IMP04.IT02.PC01)

• Ficha de inscrição - Parte B eC (IMP02.IT01.PC01)

• Lista de espera (IMP05.PC01)

• IT01.PC01 –Atendimento

• IT02.PC01 – Selecção e priorização dascandidaturas

• Nº de crianças adequado à capacidade e vocação do Estabelecimento

• Gestão de Lista de Espera

• Necessidades e expectativas das famílias/crianças satisfeitas

• Cumprimento da legislação

• % de respostas a pedidos de candidatura analizados acima de 30 dias (número de respostasa pedidos de candidaturas analisados acima de 30 dias/número total de candidaturas);

• % de inscrições aceites (número de pedidos de inscrição/número de inscrições aceites);

• número de crianças em lista de espera crianças admitidas);

• % de reclamações relativas ao processo selecção e priorização das candidaturas (númerode reclamações relativas ao processo de selecção e priorização/número total dereclamações).

Direcção Técnica

Entrada(Input)

Saída

(Output)

Actividades

Atendimento

Selecção ePriorização dasCandidaturas

Gestão da Lista deEsperal

Responsáveis Doc. Referência

Indicadores

Gestor do processo

n Gestor do processo / nn Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / CP - Coord. Pedagógico / AD - Administrativo / AJ - Auxiliar de Acção Educativa

Page 15: manual creche

Processo de CandidaturaPC01.

6

IT01.PC01Instrução de Trabalho – Atendimento

elaborado: data:

aprovado: data:

1. DOCUMENTAÇÃO A AFIXAR NA RECEPÇÃO DOS CLIENTES

• Cópia do alvará de licenciamento ou da autorização provisória de funcionamento (casose trate de um estabelecimento privado lucrativo);

• Mapa das ementas;

• Regulamento interno do estabelecimento;

• Declaração de remunerações emitida pela Segurança Social, mapa do pessoal,respectivos horários e mapa de férias;

• Nome do director(a) técnico(a) do estabelecimento;

• Horário de funcionamento do estabelecimento;

• Informação sobre a existência de livro de reclamações.

2. PRESTAÇÃO DA INFORMAÇÃO

2.1 Contacto presencial

2.1.1 Novas inscrições

A informação e documentos disponibilizados ou dados a conhecer pelo responsável peloatendimento (RA) são:

• Regulamento Interno:

Informar dos Critérios de Admissão e Priorização das candidaturas e da gestão da listade espera. A informação prestada segue o previsto na instrução de trabalho IT02.PC01 –Selecção e Priorização das candidaturas e no modo operatório do processo PC01,candidatura;

• Projecto Educativo:

Informar da existência de um plano que norteia a intervenção e acompanhamento dacriança;

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Processo de Candidatura .PC01

7

• Seguro escolar

Informar valor e abrangência;

• Confidencialidade das informações;

• Período de inscrição e admissão das crianças;

• Encargos da família:

• Estabelecimentos da rede solidária e pública: existência de fórmula de cálculo da

comparticipação da família, conforme Legislação;

• Para os estabelecimentos da rede privada lucrativa: informar sobre o valor da

mensalidade.

• Existência de lista de espera;

• Formas de pagamento da mensalidade;

• Valor da inscrição e do seguro escolar;

• Boletim informativo do estabelecimento (quando aplicável): Horários de funcionamento

e período de férias e de encerramento;

• Actividades complementares, serviços prestados e respectivo preçário.

Neste primeiro contacto com a família e sua criança, o RA disponibiliza o impresso

IMP02.IT01.PC01 - Ficha de Inscrição – Parte A, dando as informações para o seu

preenchimento, e referindo a documentação necessária para formalizar a inscrição da

criança no estabelecimento:

• Estabelecimentos da rede solidária e pública:

• Cópia dos encargos com a habitação;

• Cópia da declaração de IRS e respectivo comprovativo de

• Liquidação;

• Cópia dos vencimentos dos Familiares.

2.1.2 - Renovação de inscrição

O RA disponibiliza o impresso IMP02.IT01.PC01 - Ficha de Inscrição – Parte C, terceira

parte da ficha de inscrição que diz respeito à actualização dos dados fornecidos na ficha de

inscrição - Parte A.

2.2 - Contacto telefónico

2.2.1 Novas inscrições

A família e sua criança são informadas da existência de:

• Critérios de admissão e priorização;

• Encargos da família e a existência fórmula de cálculo;

• Vagas e regras na gestão da Lista de Espera;

• Ficha de inscrição e de documentação a apresentar no acto da inscrição da criança,

informando a família da vantagem de uma visita ao estabelecimento para conhecer o

modo de funcionamento do mesmo;

• Período de inscrição e admissão das crianças.

IT01.PC01 / Instruções de trabalho – Atendimento

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Processo de CandidaturaPC01.

8

2.2.2 Renovação de inscrição

Tendo já a família conhecimento do funcionamento da instituição, a informação a prestarpode ser simplificada, tendo fundamentalmente em conta as novas situações.

3. RECEPÇÃO E ANÁLISE DO PEDIDO DE INSCRIÇÃO:

3.1 Novas inscrições

Na recepção do pedido de inscrição, o RA deve verificar se o impresso IMP02.IT01.PC01Ficha de Inscrição – Parte A se encontra devidamente preenchido e se tem em anexo osdocumentos necessários à inscrição:

• Caso a Ficha de Inscrição não se encontre devidamente preenchida, o responsável peloatendimento deve ajudar a família no seu preenchimento;

• Caso a documentação não se encontre toda em anexo, o RA recepciona a ficha deinscrição, mantendo-a pendente até à recepção total dos documentos necessários àselecção e priorização das candidaturas.

Após recepção de todos os elementos solicitados, é atribuída à Ficha de Inscrição o númeroprovisório de entrada, sequencial por ordem de chegada (número provisório do ProcessoIndividual da Criança).

O RA entrega à família um comprovativo em como foi recepcionado um pedido de inscrição,identificando a data e o colaborador do estabelecimento que realizou a recepção da Fichade Inscrição – Parte A.

A família é informada de que o seu pedido vai ser analisado pela direcção técnica e queserá contactada, no prazo máximo de 30 dias úteis após terminar o período de inscrição,para informação da decisão de selecção e priorização das candidaturas.

3.2 Renovação de inscrição

O RA verifica se os dados constantes no impresso IMP02.IT01.PC01 - Ficha de Inscrição –Parte C estão actualizados, e verifica se tem em anexo os documentos necessários para aactualização da comparticipação familiar/mensalidade.

É mantido o número de inscrição atribuído na admissão da criança (número definitivo doProcesso Individual da Criança).

É entregue o recibo a comprovar a entrega da renovação de inscrição.

Instruções de trabalho – Atendimento / IT01.PC01

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Processo de Candidatura .PC01

9

IT02.PC01Instrução de Trabalho –Selecção e Priorização das Candidaturas

elaborado: data:

aprovado: data:

1.AVALIAÇÃO INICIAL DOS REQUISITOS

Para realizar a primeira selecção e priorização das candidaturas (triagem administrativa) énecessário ter em conta:

• Análise aos dados inscritos na Ficha de Inscrição – Parte A (IMP02.IT01.PC01) edocumentos anexos;

• Capacidade do estabelecimento (número de vagas disponível, em função da idade);

• Critérios de selecção e priorização das candidaturas:

• Para os estabelecimentos da rede pública e solidária, fazem parte dos critérios deprioridade os exigidos no enquadramento jurídico em vigor, nomeadamente:

• Idade;

• Agregados de mais fracos recursos económicos;

• Crianças em situação de risco. Por criança em risco entende-se a criança que,pelas suas características psicológicas, biológicas e/ou pelas características da suafamília e do meio envolvente, está sujeita a elevadas probabilidades de vir a sofrerde omissões e privações que comprometam a satisfação das suas necessidadesbásicas de natureza material ou afectiva, comprometendo assim o seu processo dedesenvolvimento e de crescimento pode estar condicionado ao ponto de determinarum atraso de maior ou menor amplitude;

• Ausência ou indisponibilidade dos pais em assegurar aos filhos os cuidadosnecessários;

• Crianças de famílias monoparentais ou famílias numerosas;

• Crianças com irmãos a frequentarem o estabelecimento;

• Crianças cujos pais trabalhem na área do estabelecimento;

• Crianças órfãs de pais bombeiros;

• Crianças com necessidades educativas especiais;

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Processo de CandidaturaPC01.

10

• Outros definidos directamente pela Direcção (p.e. data de inscrição; criançasencaminhadas pela Segurança Social).

Os estabelecimentos da rede privada lucrativa, para além da idade da criança, podemadoptar os critérios de selecção e priorização estabelecidos para os estabelecimentosnão lucrativos.

• Definição dos pesos a atribuir a cada um dos critérios de forma a estabelecer umapriorização das inscrições e das situações em lista de espera;

• Lista de espera.

• Capacidade do estabelecimento em dar resposta às necessidades e expectativas dacriança e sua família.

Para uma melhor apreciação da Candidatura e, sempre que necessário, são realizadoscontactos com a família para obtenção de esclarecimentos sobre os dados facultados naFicha de Inscrição – Parte A.

O responsável por realizar a apreciação das candidaturas deve ponderar os critérios deselecção e priorização, bem como registar a respectiva pontuação alcançada por cadacandidatura no local próprio da Ficha de Inscrição – Parte A.

2. ENTREVISTA DE PRÉ-DIAGNÓSTICO

A entrevista entre o responsável por esta actividade do processo de candidatura e asfamílias seleccionadas para esta fase do processo de selecção e priorização, decorre numespaço específico que garante a privacidade e confidencialidade da informaçãodisponibilizada.

Esta entrevista tem como principal objectivo:

• Clarificar/aprofundar as informações facultadas no preenchimento da Ficha deInscrição – Parte A;

• Efectuar o levantamento das necessidades da criança e expectativas das famílias,para avaliar se o estabelecimento tem capacidade de as satisfazer;

• Esclarecer eventuais dúvidas das famílias nos passos seguintes do processo deadmissão;

• Recepcionar a documentação necessária ao processo de admissão:

• Cópia do boletim de nascimento;

• Cópia do boletim de vacinas;

• Declaração médica de como a criança pode frequentar o estabelecimento.

A família é informada dos encargos que poderá vir a ter, caso a criança seja admitida:

• Estabelecimentos da rede pública: fórmula de cálculo da comparticipação familiar deacordo com a legislação em vigor.

• Estabelecimentos da rede solidária: poderão aplicar o mesmo sistema da rede pública.

• Estabelecimentos da rede privada lucrativa: mensalidade e respectivos serviços nelaintegrados.

São esclarecidas as eventuais dúvidas sobre o regulamento interno junto das famílias.

As informações a obter são devidamente registadas no impresso IMP01.IT01.PC01 - Fichade Inscrição – Parte B.

No caso de se tratar de uma renovação de inscrição, o responsável disponibiliza o impressoIMP02.IT01.PC01- Ficha de Inscrição - Parte C.

Instruções de trabalho – Selecção e priorização das candidaturas / IT02.PC01

Page 20: manual creche

Informação a disponibilizar

Regulamento Interno

Critérios de Admissão e Priorização

Projecto Educativo e Pedagógico

Encargos da Família

Comparticipação Familiar / Mensalidade

Actividades, serviços prestados e preçário

Seguro

Boletim informativo

Regras de Gestão da Lista de Espera

Horário de funcionamento

Períodos de encerramento e de férias

Ficha de Inscrição e respectiva documentação

Período de inscrição

Confidencialidade da Informação

Informaçãodisponibilizada

Documentodisponibilizado

IMP01.IT01.PC01

Atendimento – Prestação de informação

Identificação da Criança:

Nota: Assinala com X a situação verificada

Data:

Identificação do Estabelecimento

Page 21: manual creche

Ponto de Situação

nn Admitida

nn Não admitida e anulada incrição pela família

nn Não admitida mas interessada em ingressar (lista de espera)

nn Não admitida e anulada incrição por não respeitar requisitos

Sala:

Nº PI:

IMP02.IT01.PC01 / pág. 1 de 9

Ficha de inscrição

Data de Entrada:

Nº de Inscrição Provisório:

Irmãos a Frequentar o Estabelecimento:

Ponto de Situação da Inscrição:

Dados de Identificação da Criança

Nome:

Nome porque é tratado:

Data de Nascimento: Idade: Anos Meses

Morada:

Código Postal: Localidade:

Telefone:

Grupo Sanguínio: RH(Facultativo)

Filiação

Nome da Mãe:

Profissão: Local de Emprego: Telefone

Morada:

Código Postal: Localidade:

Telefone: Telemóvel: Idade: Anos

Nome do Pai:

Profissão: Local de Emprego: Telefone

Morada:

Código Postal: Localidade:

Telefone: Telemóvel: Idade: Anos

Irmãos no Estabelecimento

nn Sim

nn Não

Se sim, qual a resposta:

Criança que necessita de algum apoio especial: necessidade de apoio especial

nn Sim

nn Não

Especifique

Criança familiar de Bombeiro Voluntário: familiar de Bombeiro Voluntário:

nn Sim

nn Não

DADOS A PREENCHER PARA A INSCRIÇÃO DA CRIANÇA NO ESTABELECIMENTOA.

Identificação do Estabelecimento

Page 22: manual creche

Nome Parentesco Idade ProfissãoRendimento Mensal Líquido(Aplicável a estabelecimentos da rede

solidária e da rede pública)

Composição do Agregado Familiar(Identificação das pessoas que residem com a criança habitualmente)

Local de residência do Agregado Familiar

Agregado Familiar Beneficiário de RSI(Aplicável a estabelecimentos da rede solidária e da rede pública)

Dados do Agregado Familiar(Aplicável a estabelecimentos da rede solidária e da rede pública)

¤

¤

¤

¤

¤

¤

¤

¤

¤

¤

¤

¤

Sub-Total

Outros rendimentos

Total

¤

¤

¤

¤

¤

¤

Encargos:

Habitação:

Saúde:

Educação:

Transportes:

Outros: (p.e. Água, Luz)

Total:

Propriedade

nn Própria

nn Alugada

nn Sim

nn Não

Tipo de Habitação

nn Vivenda

nn Parte da casa

nn Andar

nn Quarto

nn Barraca

Visita às Instalações

Visita às Instalações

nn Sim

nn Não, estabelecimento não tinha disponibilidade

nn Não, família assim o entendeu

Pela Família: (VER NOTA 1) Pelo Estabelecimento:Data de Inscrição:

B.I. nº:

Emitido em:

A. I. de:

IMP02.IT01.PC01 – Ficha de inscrição / pág. 2 de 9

Page 23: manual creche

Critérios de selecção e priorização

Apreciação Final da candidatura

Síntese relativamente aos critérios de selecção e priorização:Dados a preencher pelo estabelecimento - na rede solidária e pública - na selecção e priorização das candidatuas por forma a identificar os can-

didatos para a entrevista inicial

nn Cumpre os critérios e está dentro do limite de vagas do estabelecimento

nn Cumpre critérios mas não está dentro do limite de vagas do estabelecimento

nn Não cumpre os critérios

Nota 1:

1. A assinatura da presente ficha de inscrição implica o conhecimento e concordância prévia com as normas e regulamento interno doestabelecimento.

2. Junto da ficha de inscrição, colocar os seguintes documentos: caso se trate de um estabelecimento da rede pública ou solidária, deve serapresentado cópia dos encargos com a habitação; cópia da declaração de IRS e respectivo comprovativo de liquidação; cópia dos recibos devencimento dos familiares.

3. Todas as informações disponibilizadas nesta ficha são confidenciais, não podendo ser utilizadas sem a autorizaçãoprévia da família

gg Idade da criança

gg Criança em situação de risco

gg Baixos recursos económicos do agregado familiar

gg Ausência ou indisponibilidade dos pais em assegurar cuidados básicos

gg Família monoparental ou numerosa

gg Irmãos a frequentar estabelecimento

gg Pais a trabalhar na área do estabelecimento

gg Pais Bombeiros Voluntários e já falecidos

gg Criança com Necessidades Educativas Especiais

gg Situação encaminhada pelos Serviços da Segurança Social

gg Outros

Ponderação: Pontuação:

Data da Entrevista de Pré-Diagnóstico:

Lista de Espera:

Encerramento do Processo:

Arquivar área administrativa A entregar aquando da inscrição de novos candidatos

IMP02.IT01.PC01 – Ficha de inscrição / pág. 3 de 9

Page 24: manual creche

DADOS A PREENCHER NA ENTREVISTA DE PRÉ-DIAGNÓSTICO

Data da Entrevista Pré-Diagnóstico:

Nº de Inscrição:

Nº de Processo Individual:(A atribuir caso se verifique a admissão)

• Outros elementos relativos à criança

Se está a cargo de outra pessoa:

Motivo:

Criança a cargo de:

• Situação de Saúde:

Doenças que já teve até à data:

nn Pais nn Mãenn Pai nn Outros

Identificação da pessoa a quem a criança está a cargo (quando não os pais):

Nome:

Profissão:

Local de Emprego: Telefone:

Morada:

Código Postal: Localidade:

Telefone: Telemóvel:

Idade: Anos

Nome da Pessoa Responsável pela Criança:

Sarampo

nn Sim

nn Não

Varicela

nn Sim

nn Não

Papeira

nn Sim

nn Não

Outras

nn Sim

nn Não

Especifique:

Alergias

nn Sim

nn Não

Especifique:

Doenças

nn Sim

nn Não

Especifique:

Sofre de alguma doença:

NEE

nn Sim

nn Não

Se sim

nn Def. Auditiva

nn Def. Motora

nn Def. Visual

nn Multidefeciência

Especifique:

IMP02.IT01.PC01 – Ficha de inscrição / pág. 4 de 9

B.

Page 25: manual creche

Cartão de vacinas actualizado:

Encaminhamento de outros Serviços (p.e. Segurança Social):

Horário previsto de frequência do estabelecimento:

Frequência de outros estabelecimentos ou respostas sociais:

Entrada: horas minutos

Saída: horas minutos

Elementos a quem a criança pode ser entregue:

Nome:

Telefone:

Nome:

Telefone:

Pessoa a contactar em situação de emergência:

Pessoa a contactar:

Parentesco: Telemóvel: Telefone Serviço:

Local de Emprego: Telefone

Pessoa a contactar:

Parentesco: Telemóvel: Telefone Serviço:

Local de Emprego: Telefone:

Especifique:

Especifique:

Cartão vacinas

nn Sim

nn Não

Especifique:Encaminhamento

nn Sim

nn Não

Frequência de outras respostas

nn Sim

nn Não

Se sim:

nn Creche

nn Ama Privada

nn Ama

nn Família (p.e. Avó, Tia)

Outras actividades/serviços (p.e. transporte):

Qual:

Qual:

Qual:

TOTAL

Actividade A

Actividade B

Actividade C

¤

¤

¤

¤

IMP02.IT01.PC01 – Ficha de inscrição / pág. 5 de 9

Page 26: manual creche

Cálculo da Comparticipação Familiar: (Ver Nota 2)

R=(RF-D)/N

R: rendimento "per capita"

RF: rendimento mensal ilíquido do agregado familiar

D: despesas fixas

N: nº de elementos do agregado familiar

Explicite à família o cálculo da sua comparticipação familiar:

1º - até 30% daRMN

Percentagem paraCálculo da

ComparticipaçãoFamiliar (Circular nº 3)

Percentagem paraCálculo da

ComparticipaçãoFamiliar

(estabelecimento)

2º entre 30% a50% da RMM

3º entre 50% e70% da RMM

4º entre 70% e100% da RMM

5º entre 100% e150% da RMM

6º mais de 150%da RMM

Escalões de Rendimento de acordo com a Remuneração Mínima Mensal

15% 22.50% 27.50% 30% 32.50% 35%

Mensalidade / Comparticipação Familiar: ¤

Decisão:

Decisão

nn Admissão

nn Não admissão por decisão da família

nn Em condições de admissão mas, devido à priorização, tem que ficar em lista de espera

Visita às instalações e futuro espaço:

Contacto com o futuro Educador de Infância e Auxiliares:

Contacto com colaboradores

nn Sim

nn Não, a família assim o entendeu

nn Não, o estabelecimento não teve disponibilidade

Contacto com colaboradores

nn Sim

nn Não, a família assim o entendeu

nn Não, o estabelecimento não teve disponibilidade

Se a inscrição foi admitida:

Admitido em: Nº de Processo Individual:

Sala: Identificação do Educador de Infância:

Contrato já celebrado: (Ver Nota 2)

Contrato

nn Sim

nn Não

Cópia entregue á família

nn Sim

nn Não

Explique os motivos:

IMP02.IT01.PC01 – Ficha de inscrição / pág. 6 de 9

Page 27: manual creche

Pela Família: Pelo Estabelecimento:Data da Entrevista de Pré-diagnóstico:

Nota 1:1. A assinatura da presente ficha de inscrição implica o conhecimento e concordância prévia com as normas e regulamento interno do

estabelecimento.

2. Todas as informações disponibilizadas nesta ficha são confidenciais, não podendo ser utilizadas sem a autorização prévia da família

Observações:

IMP02.IT01.PC01 – Ficha de inscrição / pág. 7 de 9

Page 28: manual creche

IMP02.IT01.PC01 – Ficha de inscrição / pág. 8 de 9

RENOVAÇÃO DA INSCRIÇÃO Ano:

Nome Parentesco Idade ProfissãoRendimento Mensal Líquido(Aplicável a estabelecimentos da rede

solidária e da rede pública)

Agregado FamiliarNa renovação da inscrição pelas famílias, identifique, se necessário, as alterações à constituição do agregado familiar:

¤

¤

¤

¤

¤

¤

¤

¤

¤

Sub-Total

Outros rendimentos

Total

Dados da Situação Familiar(Aplicável a estabelecimentos da rede solidária e da rede pública)

¤

¤

¤

¤

¤

¤

Encargos:

Habitação:

Saúde:

Educação:

Transportes:

Outros: (p.e. Água, Luz)

Total:

Propriedade

nn Própria

nn Alugada

Tipo de Habitação

nn Vivenda

nn Parte da casa

nn Andar

nn Quarto

nn Barraca

Outras actividades/serviços:Na renovação da inscrição pelas famílias, identifique, se necessário, as alterações às actividades:

Qual:

Qual:

Qual:

TOTAL

Actividade A

Actividade B

Actividade C

¤

¤

¤

¤

Cálculo da Comparticipação Familiar: (Ver Nota 2)

R=(RF-D)/N

R: rendimento "per capita"

RF: rendimento mensal ilíquido do agregado familiar

D: despesas fixas

N: nº de elementos do agregado familiar

Explicite à família o cálculo da sua comparticipação familiar:

C.

Page 29: manual creche

Mensalidade / Comparticipação Familiar: ¤

1º - até 30% daRMN

Percentagem paraCálculo da

ComparticipaçãoFamiliar (Circular nº 3)

Percentagem paraCálculo da

ComparticipaçãoFamiliar

(estabelecimento)

2º entre 30% a50% da RMM

3º entre 50% e70% da RMM

4º entre 70% e100% da RMM

5º entre 100% e150% da RMM

6º mais de 150%da RMM

Escalões de Rendimento de acordo com a Remuneração Mínima Mensal

15% 22.50% 27.50% 30% 32.50% 35%

Pela Família: Pelo Estabelecimento:Data da Entrevista:

IMP02.IT01.PC01 – Ficha de inscrição / pág. 9 de 9

Nota 2:3. Caso se trate de um estabelecimento da rede solidária ou da rede pública, para cálculo da comparticipação familiar deve ser preenchido o Mod.

13.0.2378.

4. Por forma a se poder celebrar contrato com a família, deve ainda ser apresentado por esta cópia do Boletim de Nascimento, cópia do Boletimde Vacinas, declaração médica de como a criança pode frequentar este tipo de equipamentos.

Nota 3:

Caso se trate de um estabelecimento da rede solidária ou da rede pública, para cálculo da comparticipação familiar deve ser preenchido o Mod.13.0.2378, em que a família deve apresentar cópia dos encargos com a habitação; cópia da declaração de IRS e respectivo comprovativo deliquidação; cópia dos recibos de vencimento dos familiares.

Arquivar área administrativa

A entregar aquando da renovação inscrição

Page 30: manual creche

IMP03.IT02.PC01

Carta de Aceitação da Inscrição

Exmo (a). Sr(a).

Serve o presente para informar V. Exa. que o seu filho(a)

se encontra em situação de poder vir a frequentar este estabelecimento.

Nesse sentido, encontra-se marcada uma entrevista com o(a) Educador(a) de Infância / Director(a)

Técnico(a) do Estabelecimento (apagar o que não interessa), no próximo dia / /

pelas horas e minutos.

Para qualquer eventualidade, poderá entrar em contacto com:

Identificação do colaborador:

Telefone nº:

Aguardando pelo nosso próximo encontro, gratos pela preferência pelos nossos Serviços

Atenciosamente

O(A) Director(a) Técnico(a)

(Nome)

Data por extenso:

Localidade:

Nota: Para que o Processo de Admissão da sua criança possa ser finalizado, quando comparecer à entrevista faça-seacompa-nhar do Boletim de Vacinas, do Boletim de Nascimento e da declaração Médica em como a criança podefrequentar a Creche.

Page 31: manual creche

Exmo (a). Sr(a).

Serve o presente para informar V. Exa. que o(a) seu(sua) filho(a)

não se encontra em situação de poder vir a frequentar este estabelecimento por motivo de

(apagar o que não interessa):

• Não se encontrar dentro dos critérios de admissão deste estabelecimento.

• Não se verificar a existência de vaga, encontrando-se em lista de espera na posição nº

Se não estiver interessado(a) que o(a) seu(sua) filho(a) venha a frequentar este estabelecimento,

agradecemos que nos informe a fim de o(a) retirarmos da referida lista de espera.

Para qualquer eventualidade, poderá entrar em contacto com:

Identificação do colaborador:

Telefone nº:

Gratos pela preferência pelos Nossos Serviços

Atenciosamente

O(A) Director(a) Técnico(a)

(Nome)

IMP04.IT02.PC01

Carta de Não Aceitação da Inscrição

Data por extenso:

Localidade:

Page 32: manual creche

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rup

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a C

ria

nça

Page 33: manual creche

PC02PC02 Admissão

IT01.PC02Contrato e Processo Individual

da Criança

IT02.PC02Entrevista de Diagnóstico

IT03.PC02Programa de Acolhimento Inicial

IMP01.IT02.PC02Ficha de Avaliação de Diagnóstico

IMP02.IT03.PC02Lista de pertences da criança

IMP03.IT03.PC02Programa e acolhimento inicial

PC02ADMISSÃO

PC02.Documentação

Page 34: manual creche

PC02PC02 Admissão

Page 35: manual creche

Processo de AdmissãoPC02.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer regras gerais para a elaboração do Contrato, para a realização da Entrevista de

Diagnóstico e definição do Programa de Acolhimento Inicial.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos serviços e aos colaboradores responsáveis pelas actividades de

estabelecimento do Contrato, de identificação das necessidades da criança e expectativas

da família e de definição do Programa de Acolhimento Inicial.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e os

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC02Processo de Admissão

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 36: manual creche

Processo de Admissão .PC02

3

4. MODO OPERATÓRIO

1. Contrato

Após decisão favorável sobre a admissão da criança, é

estabelecido um contrato de prestação de serviços entre o

estabelecimento e a família da criança.

As regras de elaboração, alteração, suspensão e rescisão do

contrato estão previstas no ponto 1 da instrução de trabalho

IT01.PC02 - Contrato.

2. Elaboração do Processo Individual da Criança

Após a elaboração do contrato é constituído um processo

individual, para cada criança. A este processo é atribuído um

número sequencial, que substituí o número provisório de

inscrição.

Os documentos a constar no Processo Individual encontram-se

previstos no ponto 2 da instrução de trabalho IT01.PC02 -

Contrato.

3. Entrevista de diagnóstico

Através de entrevista realizada pelo educador de infância à família,

são recolhidas informações destinadas à análise e avaliação mais

pormenorizada das necessidades da criança, bem como as

expectativas da sua família, e que segue o estabelecido na

instrução de trabalho IT02.PC02 - Entrevista de diagnóstico.

4. Programa de Acolhimento Inicial

O acolhimento inicial é efectuado pelo colaborador responsável pela

integração da criança no estabelecimento de acordo com a

instrução de trabalho IT03.PC02 – Programa de Acolhimento Inicial:

• SE for necessário a alteração dos objectivos de intervenção,

procede-se à negociação das alterações com a família de

acordo com o estabelecido em 5.

• SE os objectivos de intervenção não são alterados então

procede-se à elaboração do relatório tal como estabelecido em 6.

Início

4.Programa de

acolhimento inicial

2.Elaboração do Processo

Individual da Criança

3.Entrevista dediagnóstico

1.Contrato

A

Page 37: manual creche

Processo de AdmissãoPC02.

4

5. Negociação da alteração

O responsável pelo programa de acolhimento dá conhecimento à

família da alteração dos objectivos de intervenção:

• SE não houver acordo com a família relativamente à alteração

dos objectivos procede-se à rescisão do contrato, tal como

estabelecido em 7;

• SE a família concordar com a alteração dos objectivos então o

responsável do programa define as acções a implementar e no

final trinta dias após o início do programa, procede à elaboração

do Relatório de avaliação do Programa de Acolhimento Inicial.

6. Relatório de avaliação do Programa de acolhimento

É elaborado um relatório final sobre o processo de integração e

adaptação da criança, utilizando para o efeito o impresso

IMP03.IT03.PC02 – Programa de Acolhimento Inicial:

• SE a criança se adaptou, o relatório é arquivado no processo

individual;

• SE persistir a inadaptação é dada a possibilidade da família

rescindir o contrato, tal como estabelecido em 7.

7. Rescisão do contrato

A rescisão do Contrato é efectuado de acordo com as regras

estabelecidas no Regulamento Interno. Exemplos de situações de

rescisão são apresentadas no ponto 1.4 da instrução de trabalho

IT01.PC02 - Contrato.

8. Arquivo

O relatório final sobre o processo de integração é arquivado no

Processo Individual da Criança.

6.Relatório de avaliação doPrograma de acolhimento

inicial

8.Arquivo

7.Rescisão do contrato

Há acordo com afamília?

Criançaadaptada?

Sim

Sim

Não

Não

5.Alteração deobjectivos deintervenção?

SimNão

A

Fim

Page 38: manual creche

Processo de Admissão .PC02

5

• Necessidades da criança (incluir a identificação de eventuais necessidades educativasespeciais)

• Expectativas dos responsáveis pela criança

• Cláusulas do contrato

D DT ED AD AJ Instruções de trabalho Impressos

• ••

• ••

• ••

• IMP02.IT01.PC01 - Ficha deInscrição;

• IMP01.IT02.PC02 - Ficha deAvaliação de Diagnóstico

• IMP03.IT03.PC02 - Programade Acolhimento Inicial

IT01.PC02 –Contrato

IT02.PC02 – Entrevista deDiagnóstico

IT03.PC02 – Programa deAcolhimento Inicial

• Necessidades e expectativas identificadas

• Contrato

• Relatórios e informações provenientes de outras instituições

• Programa de acolhimento inicial – período de adaptação

• % de rescisão de contratos (número de rescisão de contratos / número de contratos estabelecidos)

• % de serviços solicitados a que o estabelecimento não deu resposta (número serviços

solicitados a que o estabelecimento não deu resposta/número total de serviços disponibilizados)

• Número de alterações aos contratos (por motivos)

• % de desistências anuais (número de desistências de crianças durante o ano lectivo / número de

contratos estabelecidos para o mesmo período)

Direcção Técnica

Entrada(Input)

Saída

(Output)

Actividades

Contrato

Contacto com oeducador de infância

Programa deAcolhimento inicial

Responsáveis Doc. Referência

Indicadores

Gestor do processo

n Gestor do processo / nn Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / ED - Educador de Infância / AD - Administrativo / AJ - Auxiliar de Acção Educativa

Page 39: manual creche

Processo de AdmissãoPC02.

6

IT01.PC02Instrução de Trabalho –Contrato e Processo Individual da Criança

elaborado: data:

aprovado: data:

1.CONTRATO

1.1. Elaboração

Após a decisão de admissão da criança, é estabelecido um contrato escrito entre a gestão do

estabelecimento e a família.

Para a promoção do contrato é obrigatória a entrega:

• Cópia do boletim de nascimento;

• Cópia do boletim de vacinas;

• Declaração médica atestando que a criança pode frequentar o estabelecimento.

No contrato encontram-se reflectidas as expectativas de ambas as partes, sendo discriminados

todos os direitos e deveres inerentes à prestação do serviço, indicando:

• Identificação da criança e da pessoa responsável por ela;

• Período de vigência do contrato;

• Necessidades dietéticas especiais da criança;

• Administração de medicamentos;

• Condições de alteração, de suspensão e/ou de rescisão do contrato;

• Contactos para situações de emergência;

• Serviços e actividades incluídas na mensalidade, distinguir as actividades regulares das

complementares;

• Mensalidade, período (p.e. o pagamento pode ser efectuado até ao dia oito de cada mês) e

forma de pagamento;

• O mês a que se reporta o início da primeira mensalidade e o número de mensalidades que se

irão efectuar ao longo do ano;

• Formas de actuação do estabelecimento face a incumprimentos no pagamento da

mensalidade;

Page 40: manual creche

Processo de Admissão .PC02

7

• A tomada de conhecimento por parte das famílias do regulamento interno, em que ambas as

partes se comprometem ao seu cumprimento;

• Outros.

Aquando da celebração do contrato:

• É acordado com a família a lista do material a entregar no estabelecimento, devendo ser

registado no impresso IMP02.IT03.PC02 – Lista de pertences da criança, nomeadamente:

• Artigos de higiene pessoal (p.e. fraldas, muda de roupa);

• Material de apoio ao desenvolvimento das actividades/ brincadeiras (p.e. plasticina,

cartolina).

1.2. Assinatura

O contrato é assinado em duplicado pelo representante do estabelecimento e pela família da

criança e fará parte integrante do processo individual da criança.

1.3. Alterações ao contrato

Sempre que se verifiquem alterações ao contrato, o mesmo é sujeito à aprovação de ambas as

partes.

1.4. Suspensão e/ou rescisão

São definidas, pelo estabelecimento, regras para a suspensão e/ou rescisão do contrato, que

podem ter origem em várias situações:

• Não adaptação da criança;

• Insatisfação das necessidades das crianças ou das suas famílias;

• Mudança de residência;

• Mudança de resposta social;

• Incumprimento das cláusulas contratuais.

• Outras

Sempre que se verifique a não adaptação da criança ou a insatisfação das necessidades ou da

sua família, o estabelecimento procede a uma avaliação da situação com as diferentes partes

envolvidas e procura ultrapassar as dificuldades evidênciadas.

Caso a situação se mantenha, procede-se à rescisão do contrato.

2. PROCESSO INDIVIDUAL DA CRIANÇA

O Processo Individual da Criança é constituído por um conjunto de documentos de cada criança

que se inicia com a aceitação da Ficha de Inscrição – Parte A, sendo atribuído um número

provisório que é alterado para um número definitivo após a celebração do contrato.

Fazem parte deste processo:

A constar na área administrativa:

• Ficha de Inscrição com os dados de identificação da criança e sua família e respectivos

contactos (IMP02.IT01.PC01 – Ficha de Inscrição);

• Contrato celebrado entre o estabelecimento e a família;

• Informação sobre a identidade das pessoas autorizadas a retirar a criança da creche;

IT01.PC02 / Instrução de trabalho – Contrato e Processo Individual da Criança

Page 41: manual creche

Processo de AdmissãoPC02.

8

A constar na área da direcção técnica:

• Dados facultados no processo de candidatura, nomeadamente cópia do boletim denascimento, cópia do boletim de vacinas, declaração médica de como a criança podefrequentar o estabelecimento.

Caso se trate de um estabelecimento da rede pública ou solidária deve ser aindaapresentado cópia dos encargos com a habitação, cópia da declaração de IRS erespectivo comprovativo de liquidação e cópia dos recibos de vencimento dos familiares;

• Identificação dos responsáveis pela entrega diária da criança e das pessoas autorizadaspara retirar a criança da creche;

• Informação médica (dieta, medicação, alergias e outros);

• Registos da formação e resultados da avaliação da eficácia da formação junto dasfamílias/crianças.

A constar em área que ofereça privacidade e confidencialidade da informação e deacesso exclusivo ao educador de infância responsável pela criança:

• Ficha de Avaliação de Diagnóstico (IMP01.IT02.PC02 – Ficha de avaliação dediagnóstico);

• Plano de Desenvolvimento Individual com o registo da avaliação das necessidades dacriança (IMP01.IT01.PC03 – Plano de Desenvolvimento Individual);

• Relatório(s) de avaliação da implementação do PDI (IMP02.IT01.PC03 – Avaliação doPDI);

• Relatórios de desenvolvimento, realizados em articulação com entidades externas, nocaso de crianças com necessidades educativas especiais;

• Informação médica (dieta, medicação, alergias e outros);

• Registos de integração da criança;

• Resultados do(s) Relatório(s) de Avaliação da Projecto Pedagógico (IMP03.IT01.PC05 -Relatório de Avaliação do Projecto Pedagógico);

A constar na sala da criança, e com acesso do educador de infância e do auxiliar de acçãoeducativa responsáveis por esta:

• Identificação dos responsáveis pela entrega diária da criança;

• Pessoas autorizadas para retirar a criança da creche;

• Informação médica (dieta, medicação, alergias e outros);

• Registos da realização dos processos;

• Registos dos trabalhos da criança e da entrega periódica à família;

• Registos de permanência na creche.

O Processo Individual da Criança é guardado em condições que garantem a privacidade e aconfidencialidade, sendo actualizado e revisto de acordo com os resultados da sua avaliação.

Deverá ser arquivado num local de fácil acesso aos serviços administrativos e Direcção Técnica.

As famílias têm conhecimento da informação constante no Processo Individual da sua criança.

No final do período e sempre que solicitado pelas famílias, será entregue uma cópia do ProcessoIndividual da Criança.

IT01.PC02 / Instrução de trabalho – Contrato e Processo Individual da Criança

Page 42: manual creche

Processo de Admissão .PC02

9

IT02.PC02Instrução de Trabalho – Entrevista de Diagnóstico

elaborado: data:

aprovado: data:

1. ENTREVISTA DE DIAGNÓSTICO

Após assinatura do contrato é marcado uma entrevista com o colaborador responsável pela salaem que a criança vai ser integrada (educador de infância).

Deve ocorrer num espaço que garanta as condições de confidencialidade e de bem-estar, quer dacriança quer da família, permitindo uma melhor observação do desenvolvimento da criança.

Nesta entrevista devem estar presentes elementos da família responsáveis pela criança e quedetenham conhecimentos relevantes sobre ela (p.e. a mãe / pai) e a própria criança.

O colaborador deve registar as informações obtidas no impresso IMP01.IT02.PC02 - Ficha deAvaliação de Diagnóstico.

Esta entrevista, que tem como objectivo proceder à clarificação de informação pertinente sobre asnecessidades e desenvolvimento da criança e expectativas da família, baseia-se numa entrevistasemi-estruturada à família e observação do comportamento da criança (e) que possibilita:

• O conhecimento da pessoa de referência da criança e sua família;

• Identificação das pessoas a quem a criança pode ser entregue diariamente;

• Contactos para eventuais emergências/ocorrências;

• A clarificação das necessidades da criança (Preferências alimentares, Interesses e jogospreferidos) e expectativas da família;

• A integração da criança no seu grupo e espaço (IMP03.IT03.PC02 – Programa de AcolhimentoInicial);

• A realização do plano de desenvolvimento individual da criança – (IMP01.IT01.PC03 - Planode Desenvolvimento Individual);

• A realização do Projecto Pedagógico (IMP01.IT01.PC05 – Projecto Pedagógico).

Para obtenção de um melhor resultado, a parte C - Perfil de Desenvolvimento da Ficha deAvaliação de Diagnóstico, poderá ser completada durante o período de acolhimento inicial, numa

Page 43: manual creche

Processo de AdmissãoPC02.

10

altura em que o educador de infância disponha de um maior conhecimento da criança em causa,e de uma relação de maior confiança com ela.

Quando o colaborador responsável por esta avaliação identifica eventuais necessidadeseducativas especiais, procede da seguinte forma:

• Informa a família da pertinência de uma avaliação de diagnóstico sobre o desenvolvimentoglobal da criança por técnicos especialistas (p.e. psicólogo, terapeuta da fala, fisioterapeuta);

São disponibilizados contactos de eventuais técnicos especialistas à família, ou caso existamno estabelecimento, estes são colocados à sua disposição para a avaliação da criança;

• Promove a participação dos serviços externos contratualizados pela família, na avaliação dacriança em contexto de sala.

Caso a criança provenha de outros serviços ou respostas de 1ª infância, a avaliação dediagnóstico de necessidades tem em consideração as informações provenientes desses serviços,especialmente quando se tratem de crianças com necessidades educativas especiais (p.e.serviços de saúde, hospital).

Esta informação deve constar no Processo Individual da Criança.

IT02.PC02 / Instrução de trabalho – Entrevista de Diagnóstico

Page 44: manual creche

Processo de Admissão .PC02

11

IT03.PC02Instrução de Trabalho – Programa de Acolhimento Inicial

elaborado: data:

aprovado: data:

4. PROGRAMA DE ACOLHIMENTO INICIAL

Este Programa de Acolhimento Inicial diz respeito ao período de adaptação acordado com afamília de cada criança.

No primeiro dia da criança no estabelecimento, existe um educador responsável (educador deinfância ou auxiliar de acção educativa) por a acolher e a família, indicando o caminho para a salae facultando informações sobre os procedimentos ao nível do acolhimento diário da criança (p.e.onde a família deverá entregar a criança e colocar os objectos pessoais, a necessidade deregistar hora de entrada, de informar sobre eventuais problemas da criança ocorridos navéspera).

De forma a prestar um acompanhamento de maior proximidade e atenção a cada criança, a suarecepção é realizada com base numa calendarização pré-estabelecida, previamente acordadocom as famílias e que determina:

• Cadência do número de crianças a serem recebidas por dia em cada sala;

• Tempo de permanência no estabelecimento (p.e. nos primeiros dias a criança permaneceduas/três horas aumentando-se progressivamente o tempo de permanência noestabelecimento);

• Cuidados iniciais a prestar, de acordo com o levantamento de necessidades e expectativas;

• Outros aspectos relevantes para o acompanhamento da criança.

No período de adaptação que não deve ultrapassar os 30 dias, a família é encorajada apermanecer na sala com a criança durante um período de tempo que considere necessário paradiminuir o impacto da separação.

Durante o período de tempo que a família permanece na sala, esta é envolvida nas actividadesque as crianças estão a realizar.

Page 45: manual creche

Processo de AdmissãoPC02.

12

Ainda durante este período, os colaboradores responsáveis pelo acolhimento da criança podemaprofundar aspectos relativos à caracterização da criança e suas necessidades de intervenção,nomeadamente através do impresso IMP01.IT02.PC02 - Ficha de Avaliação de Diagnóstico naparte C - Perfil de Desenvolvimento, por forma a delinear o Plano de Desenvolvimento da criança.

É feito o inventário dos bens da criança (p.e. objectos de higiene pessoal, objectos paradesenvolvimento de actividades), acordados na contratualização (IMP02.IT03.PC02 – Lista dePertences da Criança).

São prestadas informações à família sobre a forma como está a decorrer a integração da criançano estabelecimento. Estas informações passam a constar do seu processo individual.

É elaborado um relatório final sobre o processo de integração e adaptação da criança, utilizandopara o efeito o impresso IMP03.IT03.PC02 – Programa de Acolhimento Inicial.

Este relatório é arquivado no processo individual da criança.

O estabelecimento presta apoio às famílias e crianças com dificuldades em se adaptar à situaçãode separação e ingresso no estabelecimento, encaminhando as situações mais complexas paraapoio especializado.

IT03.PC02 / Instrução de trabalho – Programa de Acolhimento Inicial

Page 46: manual creche

pág. 1 de 23IMP01.IT02.PC02 / pág. 1 de 23

Ficha de Avaliação de DiagnósticoIdentificação do Estabelecimento

Identificação do Grupo / Sala da Criança

A. DADOS RETIRADOS DA FICHA DE INSCRIÇÃO

(Quando o educador de infância comparece perante a família para proceder à identificação das necessidades de acompanhamento da criança, faz-seacompanhar da Ficha de Inscrição e, se necessário, procede à sua validação conjuntamente com a família. Importa não se proceder à duplicação de dados nemcolocar questões à família sobre dados que a mesma já disponibilizou em anteriores momentos.)

Dados de Identificação da Criança:

Nome:

B. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA CRIANÇA

(Dados recolhidos pelo educador de infância, em articulação com a família, durante a entrevista de identificação das necessidades da criança)

1. Frequência de outra resposta social

2. Características gerais da criança

3. Hábitos alimentares:

Frequência

nn Sim

nn Não

Come de tudo

nn Sim

nn Não

Características Gerais

gg Agiatada gg Apática gg Chora muito gg Dorme pouco gg Sono agitado

Nos primeiros meses

gg Peito

gg Biberão

gg Dificuldades de sucção gg Anorexia gg Dificuldades de deglutição

Adaptação:

Observações:

Especifique:

Especifique:

Come sozinho

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nn Não

Especifique:

Tem dieta

nn Sim

nn Não

Especifique:

Alergias alimentares

nn Sim

nn Não

Especifique:

Actualmente:

A sua criança gosta de comer? E come com facilidade?

Page 47: manual creche

pág. 2 de 23

Controle das:

Comidas para a sua criança:

4. Hábitos de sono:

5. Hábitos de higiene:

Come com

gg As mãos

gg Ajuda

gg A colher

gg Sózinho

gg O garfo gg A faca e o garfo

Posição para dormir

nn Sim

nn Não

Especifique:

Adormecer

nn Adormece com facilidade

nn Não adormece com facilidade

Especifique:

Objecto para dormir

nn Sim

nn Não

Especifique:

Dorme no escuro

nn Sim

nn Não

Especifique:

Micções

nn Sim

nn Não

Dejecções

nn Sim

nn Não

Especifique:

Dorme durante o dia

nn Sim

nn Não

Especifique: (nº de horas e de vezes)

Passagem para alimentação sólida e semi-sólida:

Comidas favoritas da sua criança:

Preocupações com a alimentação da sua criança:

Como sabe que a sua criança quer dormir?

Não comer Comer

IMP01.IT02.PC02 / Ficha de Avaliação de Diagnóstico /

Page 48: manual creche

pág. 3 de 23IMP01.IT02.PC02 / Ficha de Avaliação de Diagnóstico /

Usa fralda

gg Durante todo o dia gg Só para dormir gg Não usa fralda

Preocupações relacionadas com os hábitos de higiene:

6. Situação de saúde:

Nome do Médico Assistente:

Telefone

Outras

nn Sim

nn Não

Especifique:

Doenças que já teve até à data:

Alergias

nn Sim

nn Não

Especifique:

Doenças

nn Sim

nn Não

Especifique:

Sofre de alguma doença:

Medicamentos

nn Sim

nn Não

Especifique:

Medicamentos de uso frequente:

Cartão de vacinas

nn Sim

nn Não

Especifique:

Cartão de vacinas actualizado:

Medicamentos que podem ser administrados em situação de emergência:(Não esquecer de solictar o termo de responsbilidade para realizar esta medicação)

Sarampo

nn Sim

nn Não

Varicela

nn Sim

nn Não

Papeira

nn Sim

nn Não

NEE

nn Sim

nn Não

Se sim

nn Def. Auditiva

nn Def. Motora

nn Def. Visual

nn Multidefeciência

Especifique:

Page 49: manual creche

pág. 4 de 23

7. Brincadeiras Preferidas:

8. Principais Preocupações:

Desenvolvimento social e emocional

Brincadeiras preferidas

gg Brinquedo gg Canção gg Brincar sózinho gg Brincar com o outro

Actividades ou brinquedos preferidos:

Principais preocupações

gg Audição e/ou visão

gg Capacidade de locomoção

gg Desenvolvimento social e emocional

gg Desenvolvimento global

gg Desenvolvimento da linguagem e da fala

Como é que a sua criança responde a situações de grupo:

O que fazer para promover a adaptação da sua criança à creche:

Como a sua criança comunica as suas necessidades:

Em situações de desconforto, como é que a sua criança é consolada:

Como disciplina a sua criança:

Outras aspectos que gostaria de salientar na sua criança:

IMP01.IT02.PC02 / Ficha de Avaliação de Diagnóstico /

Page 50: manual creche

pág. 5 de 23

9. Outras informações:

Qual os motivos que o levaram a escolher esta Creche:

O que espera da Creche:

Que outros serviços gostaria de ter na Creche:

Em que horário lhe é mais adequada a realização de reuniões:

Identifique outras informações que considere relevantes:

Como pensa que poderia colaborar no funcionamento da Creche:

Considera importante haver reuniões de pais:

nn Sim

nn Não

Preocupações relativamente a:

gg Educação parental gg Outros

gg Aspectos de saúde e higiene do bebé

gg Prevenção de acidentes

gg Educar pela emoção

gg Noções de desenvolvimento infantil

Que assuntos gostaria de ver falados na Creche:

(Se necessário, e for disponibilizado pela família, podem ser anexadosrelatórios de outros serviços como p.e. Relatórios Médicos.)

IMP01.IT02.PC02 / Ficha de Avaliação de Diagnóstico /

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apr

endi

z ef

ectiv

oD

ados

da

Ent

revi

sta

Aco

mpa

nham

ento

Pa

rte

do

in

stru

me

nto

ap

licá

vel

às

cria

nça

s a

té a

os

7 m

ese

s

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ P

erfi

l de

Des

envo

lvim

ento

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ F

icha

de

Aval

iaçã

o de

Dia

gnós

tico

/ p

ág.

7de

23

Page 53: manual creche

Cap

acid

ades

mot

oras

gros

sas

Com

petê

ncia

sco

gniti

vas

Pa

rte

do

in

stru

me

nto

ap

licá

vel

às

cria

nça

s a

té a

os

7 m

ese

s

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

2:A

cria

nça

é ef

ectiv

amen

te u

m a

pren

diz

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

A

com

panh

amen

to

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

•M

ostr

a ag

rado

ou

desa

grad

o ao

que

a r

odei

a (i.

e. c

hora

qua

ndo

está

num

cont

exto

que

lhe

é es

tran

ho)

•R

eage

a n

ovos

obj

ecto

s, v

ozes

, son

s, e

tc. f

ican

do o

u m

ais

quie

ta o

u m

ais

activ

a

2. A

cria

nça

dem

onst

ra c

ompe

tênc

ias

cogn

itiva

s e

capa

cida

de d

e re

solu

ção

de p

robl

emas

atr

avés

das

bri

ncad

eira

s e

das

activ

idad

es d

e vi

da d

iári

a

•P

rocu

ra o

u di

rige-

se e

m d

irecç

ão a

um

obj

ecto

cai

do

•U

tiliz

a m

ais

do q

ue u

m d

os s

entid

os d

e ca

da v

ez p

ara

expl

orar

o m

eio

que

a ro

deia

(i.e.

Usa

a v

isão

, o to

que,

a a

udiç

ão p

ara

exam

inar

eum

brin

qued

o ou

aba

na-o

par

apr

ovoc

ar s

om, a

garr

a no

s ob

ject

os e

leva

-os

à bo

ca)

•M

anup

ula

os o

bjec

tos

para

obt

er s

inai

s, s

ons

ou m

ovim

ento

s re

petit

ivos

eco

ntín

uos

e qu

e lh

e dã

o pr

azer

(i.e

. Dá

pont

apés

ou

empu

rra

mob

ies,

bat

e de

form

a re

petid

a no

s ob

ject

ivos

par

a ob

ter

de n

ovo

um s

om)

3. A

cria

nça

dem

onst

ra u

m in

tere

sse

genu

ino

em c

once

itos

mat

emát

icos

da

vida

quo

tidia

na

•C

ria p

adrõ

es p

rópr

iosd

e au

to-r

egul

ação

par

a do

rmir,

com

er e

brin

car

4. A

cria

nça

dem

onst

ra c

apac

dade

s de

lite

raci

a em

erge

ntes

•E

xplo

ra li

vros

(i.e

. Apo

nta

ou o

lha

para

s li

vros

e im

agen

s)

1. A

cria

nça

dem

onst

ra u

ma

cres

cent

e co

mpe

tênc

ia n

as c

apac

idad

esm

otor

as

•Le

vant

a a

cabe

ça

•S

egur

a a

cabe

ça n

o ar

•R

ola

sobr

e si

•G

atin

ha o

u ra

stej

a pa

ra a

fren

te o

u pa

ra tr

ás s

obre

o e

stom

ago

ou s

obre

otr

asei

ro

Med

ida,

ord

eme

tem

po

Inte

ress

e em

livro

s e

outr

osm

ater

iais

esc

ritos

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

3:A

cria

nça

dem

onst

ra c

ompe

tênc

ias

físic

as e

mot

oras

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

A

com

panh

amen

to

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ P

erfi

l de

Des

envo

lvim

ento

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ F

icha

de

Aval

iaçã

o de

Dia

gnós

tico

/ p

ág.

8de

23

Page 54: manual creche

Mot

ricid

ade

glob

al

Cap

acid

ades

mot

oras

fin

as

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

3:A

cria

nça

dem

onst

ra c

ompe

tênc

ias

físic

as e

mot

oras

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

A

com

panh

amen

to

•B

ate

palm

as

•B

ate

nas

cois

as c

om a

s m

ãos

•D

á po

ntap

és n

os o

bjec

tos

•Te

m c

ontr

olo

perf

eito

da

cabe

ça

•F

ica

sent

ado

com

apo

io p

or b

reve

s in

stan

tes

•D

eita

da d

e co

stas

, lev

anta

a c

abeç

a po

r br

eves

inst

ante

s

•D

eita

da d

e co

stas

, brin

ca c

om o

s pé

s

•N

a po

siçã

o de

bar

riga

para

bai

xo, a

poia

-se

nas

mão

s co

m o

s br

aços

em

ext

ensã

o

•Le

vant

a os

bra

ços

para

que

um

cas

aco

ou c

amis

ola

poss

a se

r de

spid

a

•Le

va o

s ob

ject

os à

boc

a

•F

az p

reen

são

palm

ar d

os o

bjec

tos

•A

garr

a, s

olta

, vol

ta a

aga

rrar

e s

olta

nov

amen

te o

s ob

ject

os

•D

emon

stra

alg

uma

coor

dena

ção

ócul

o-m

anua

l (i.e

. tra

nsfe

re o

s ob

ject

os d

e um

a

mão

par

a a

outr

a, m

anip

ula

os o

bjec

tos

com

as

mão

s)

•S

egue

um

mov

imen

to s

uave

e le

nto

de u

m o

bjec

to c

om o

s ol

hos

Dat

a da

Ent

revi

sta:

Pel

a F

amíli

a:P

elo

Est

abel

ecim

ento

:

Obs

erva

ções

:(N

ão e

sque

cer

de id

entif

icar

os

prin

cipa

is in

tere

sses

da

cria

nça

e as

pri

ncip

ais

preo

cupa

ções

da

fam

ília

acer

ca d

o se

u de

senv

olvi

men

to,

por

form

a a

pode

r se

r el

abor

ado

o P

lano

Ind

ivid

ual d

e D

esen

volv

imen

toe

o P

roje

cto

Ped

agóg

ico

do g

rupo

/ s

ala

em q

ue e

la ir

á fic

ar in

tegr

ada.

)

Pa

rte

do

in

stru

me

nto

ap

licá

vel

às

cria

nça

s a

té a

os

7 m

ese

s

Mod

elo

nº...

......

......

......

......

......

....,

Arq

uiva

r na

áre

a da

res

pons

abili

dade

do

educ

ador

de

infâ

ncia

res

pons

ável

pel

a cr

ianç

a

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ P

erfi

l de

Des

envo

lvim

ento

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ F

icha

de

Aval

iaçã

o de

Dia

gnós

tico

/ p

ág.

9de

23

Page 55: manual creche

Aut

o-co

nhec

imen

to

Aut

o-co

ncei

to

Inte

racç

ão c

omad

ulto

s

Tem

aO

bser

vaçõ

esC

ompo

rtam

ento

Obs

ervá

vel

Obs

erva

ções

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/ Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

1:A

cria

nça

é co

mpe

tent

e ao

nív

el p

esso

al e

soc

ial

Aco

mpa

nham

ento

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

1. A

cria

nça

dem

on

stra

au

to-c

on

hec

imen

to e

um

au

to-c

on

ceit

o p

osi

tivo

•R

espo

nde

com

ges

tos

ou s

inai

s vo

cais

qua

ndo

dize

m o

seu

nom

e

•Id

entif

ica

obje

ctos

fam

iliar

es (

i.e.

iden

tific

a pa

rtes

do

corp

o, a

pont

ando

een

cont

ra r

oupa

s, o

cob

erto

r ou

o b

rinqu

edo

apon

tand

o-os

ou

indo

bus

cá-lo

s)

•D

emon

stra

pre

ferê

ncia

s po

r ob

ject

os o

u pe

ssoa

s (i.

e. b

rinca

com

um

brin

-qu

edo

mai

s do

que

com

os

outr

os,

agar

ra o

u ap

onta

ou

mov

e a

cabe

ça e

mdi

recç

ão a

um

obj

ecto

ou

pess

oa q

ue q

uer)

•D

emon

stra

as

emoç

ões

adeq

uada

s pe

rant

e de

term

inad

a si

tuaç

ão o

u ac

on-

teci

men

to (

i.e.

sorr

i, ag

ita-s

e, b

ate

palm

as q

uand

o te

rmin

a um

a ac

tivid

ade

com

suc

esso

, de

mon

stra

fru

stra

ção

quan

do é

inte

rrom

pido

ou

verif

ica

que

não

é ca

paz

de f

azer

alg

o)

2. A

cria

nça

dem

on

stra

co

mp

etên

cias

so

ciai

s e

inte

rpes

soai

s ef

ecti

vas

•P

rocu

ra n

o ad

ulto

que

est

e lh

e id

entif

ique

qua

l o c

ompo

rtam

ento

inad

equa

doou

apr

opria

do p

ara

cada

situ

ação

, ve

rific

ando

com

fre

quên

cia

a pr

esen

ça d

ose

u pr

esta

dor

de c

uida

dos

quan

do p

eran

te s

ituaç

ões

que

não

lhe

são

fam

il-ia

res

(i.e.

leva

os

brin

qued

os d

a ca

ixa

para

o p

rest

ador

de

cuid

ados

, se

gue-

o pe

lo e

spaç

o em

que

se

enco

ntra

)

•D

istin

gue

os a

dulto

s fa

mili

ares

dos

não

fam

iliar

es (

i.e.

está

á v

onta

de q

uan-

do s

e en

cont

ra ju

nto

de a

dulto

s fa

mili

ares

, de

mon

stra

pra

zer

ou a

lívio

qua

n-do

o p

rest

ador

de

cuid

ados

prin

cipa

l (fig

ura

de r

efer

ênci

a) o

u um

dos

pai

s se

apro

xim

a, d

emon

stra

pre

ferê

ncia

por

ser

con

fort

ado

por

um a

dulto

que

lhe

éfa

mili

ar)

•U

sa g

esto

s fís

icos

ou

sons

par

a ob

ter

ajud

a do

s ad

ulto

s qu

e lh

e sã

o fa

mil-

iare

s (i.

e.to

ca n

o ad

ulto

fam

iliar

, ap

onta

ou

mov

e-se

em

dire

cção

a u

mob

ject

o qu

e se

enc

ontr

a fo

ra d

o se

u al

canc

e)

Pa

rte

do

in

stru

me

nto

ap

licá

vel

às

cria

nça

s e

ntr

e o

s 8

e o

s 1

7 M

ese

s

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

Ide

ntif

ica

ção

do

Est

ab

ele

cim

en

toIM

P01.

IT02

.PC

02

Perf

il d

e D

esen

volv

imen

to

(Nes

ta f

ase

da e

ntre

vist

a, o

edu

cado

r de

infâ

ncia

res

pons

ável

pel

o ac

olhi

men

to d

a cr

ianç

a, e

m a

rtic

ulaç

ão c

om a

sua

fam

ília,

pre

ench

e a

colu

na "

Dad

os d

a E

ntre

vist

a" a

ssin

alan

do o

est

ado

de d

esen

volv

imen

toda

cria

nça

(ain

da n

ão;

emer

gent

e/qu

ase

alca

nçad

o; t

otal

men

te a

lcan

çado

) em

fun

ção

do p

erfil

de

dese

nvol

vim

ento

des

ejad

o pa

ra c

ada

cria

nça

indi

cado

na

colu

na (

"res

ulta

do d

esej

ável

/com

port

amen

toob

serv

ável

").

Est

a re

colh

a de

info

rmaç

ão p

ode

ser

com

plet

ada

dura

nte

o pe

ríod

o em

que

dec

orre

o P

rogr

ama

de A

colh

imen

to I

nici

al.

Na

colu

na "

Aco

mpa

nham

ento

" re

gist

a-se

as

aqui

siçõ

es d

a cr

ianç

a du

rant

e o

perí

odo

de a

com

panh

amen

to.

C.

PE

RF

ILD

E D

ES

EN

VO

LVIM

EN

TO

DA

CR

IAN

ÇA

(DO

S 8

AT

É A

OS

17

ME

SE

S)

Page 56: manual creche

Inte

racç

ão c

ompa

res

Aut

o-re

gula

ção

Com

pree

nsão

da L

ingu

agem

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

1:A

cria

nça

é co

mpe

tent

e ao

nív

el p

esso

al e

soc

ial

Aco

mpa

nham

ento

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

1:A

cria

nça

é co

mpe

tent

e ao

nív

el p

esso

al e

soc

ial

Aco

mpa

nham

ento

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

•D

emon

stra

pre

ferê

ncia

por

det

erm

inad

os p

arce

rios

de b

rinca

deira

s (i.

e.R

econ

hece

ou

dem

onst

ra a

fect

o po

r pa

res

que

lhe

são

fam

iliar

es a

trav

és d

oab

raço

, co

rrer

em

dire

cção

a e

le)

•B

rinca

lado

a la

do c

om o

utra

cria

nça

usan

do o

mes

mo

ou u

m b

rinqu

edo

sim

ilar

(i.e.

brin

ca p

róxi

mo

de o

utra

(s)

cria

nça(

s) q

uand

o es

tá c

om c

arro

s ou

bon

ecas

na m

ão o

u am

bas

se e

ncon

tram

na

arei

a)

•P

artic

ipa

de f

orm

a es

pont

anea

em

inte

racç

ões

com

par

es (

i.e.

faz

carin

has,

imita

acç

ões

"ton

tas"

ou

sons

)

3. A

cria

nça

dem

on

stra

um

a ef

ecti

va a

uto

-reg

ula

ção

so

bre

o s

eu c

om

po

r-ta

men

to

•P

rocu

ra a

uto-

conf

orta

r-se

atr

avés

de

obje

ctos

fam

iliar

es o

u in

icia

ndo

uma

rotin

a (i.

e. s

egur

a o

cobe

rtur

a ou

brin

qued

o pr

efer

ido,

can

ta o

u ba

lbuc

ia p

ara

ador

mec

er)

•E

xpre

ssa

as s

uas

nece

ssid

ades

tai

s co

mo

esta

r co

m f

ome

ou q

ue q

uer

oob

ject

o pr

efer

ito

•A

ntic

ipa

ou p

artic

ipa

nas

activ

idad

es d

e ro

tina

(i.e

leva

nta

os a

rmas

em

dire

cção

ao

pres

tado

r de

cui

dado

s pa

ra s

er a

garr

ado

ao c

olo,

coo

pera

no

acto

de

vest

ir)

4. A

cria

nça

dem

on

stra

cap

acid

ade

de

acei

taçã

o, c

om

pre

ensã

o e

ap

reço

pel

as n

eces

sid

ades

do

s o

utr

os,

pel

a es

tru

tura

fam

iliar

, dif

eren

ças

de

gén

ero

, étn

icas

, cu

ltu

rais

ou

lin

gu

isti

cas

5. A

cria

nça

dem

on

stra

um

a ca

pac

idad

e cr

esce

nte

par

a es

tab

elec

erco

mu

nic

ação

co

m o

s o

utr

os

ou

em

usa

r a

ling

uag

em

•V

ira a

cab

eça

em d

irecç

ão a

um

obj

ecto

(i.e

. bo

la o

u pe

ssoa

) qu

ando

se

diz

o se

u no

me

•C

ompr

eend

e pe

dido

s ou

ord

ens

sim

ples

que

impl

ique

m u

ma

tare

fa o

uin

stru

ção

(i.e.

Qua

ndo

está

a s

er a

limen

tada

"po

r fa

vor,

abre

a b

oca"

,qu

ando

est

á a

brin

car

"pod

es t

raze

r a

bola

?")

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

Pa

rte

do

in

stru

me

nto

ap

licá

vel

às

cria

nça

s e

ntr

e o

s 8

e o

s 1

7 M

ese

s

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ P

erfi

l de

Des

envo

lvim

ento

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ F

icha

de

Aval

iaçã

o de

Dia

gnós

tico

/ p

ág.

11de

23

Page 57: manual creche

Med

ida,

ord

eme

tem

po

Exp

ress

ão d

aLi

ngua

gem

Inte

ress

e em

Apr

ende

r

Com

petê

ncia

sco

gniti

vas

Con

ceito

do

núm

ero

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

2:A

cria

nça

é um

apr

endi

z ef

ectiv

oA

com

panh

amen

toD

ados

da

Ent

revi

sta

•E

xpre

ssa

duas

ou

três

pal

avra

s co

mpr

eens

ívei

s (i.

e. "

mam

a",

"pap

a",

"não

","d

ada"

•F

az g

esto

s, s

ons,

mov

imen

tos

ou d

emon

stra

o q

ue q

uer

ou s

ente

atr

avés

de

ento

ação

ou

expr

essõ

es f

acia

is (

i.e.

aban

a a

cabe

ça p

ara

dize

r "n

ão"

ou"s

im",

usa

ges

tos

pers

onal

izad

os q

ue q

uem

lhe

está

pró

xim

o re

conh

ece)

•P

artic

ipa

com

o p

rest

ador

de

cuid

ados

em

brin

cade

iras

ou a

ctiv

idad

es d

em

imic

a ou

de

conv

ersa

çã (

i.e. r

espo

nde

à co

nver

sa r

epro

duzi

ndo

algu

ns d

osso

ns o

u pa

lavr

as o

u ba

lbuc

iand

o so

ns e

m r

espo

sta

ao p

rest

ador

de

cuid

ados

)

1. A

cria

nça

est

á in

tere

ssad

a em

faz

er n

ova

s ap

ren

diz

agen

s

•M

anip

ula

cois

as n

o co

ntex

to q

ue a

rod

eia

(i.e.

mov

e-se

em

dire

cção

às

cois

as,

colo

ca o

bjec

tos

na b

oca

e co

m a

s m

ãos,

obs

erva

o m

ovim

ento

dos

ded

os)

•In

vest

iga

os n

ovos

aco

ntec

imen

tos

ou fe

nóm

enos

que

ass

iste

(i.e

. ten

taap

anha

r a

chuv

a, p

ára

de b

rinca

r pa

ra v

er a

som

bra

que

se m

exe)

2. A

cria

nça

dem

on

stra

co

mp

etên

cias

co

gn

itiv

as e

cap

acid

ade

de

res-

olu

ção

de

pro

ble

mas

atr

avés

das

bri

nca

dei

ras

e d

as a

ctiv

idad

es d

e vi

da

diá

ria

•R

ecor

da a

loca

lizaç

ão d

os o

bjec

tos

favo

ritos

(i.e

. pr

ocur

a pe

los

obje

ctos

que

não

se e

ncon

tra

à vi

sta,

é p

ersi

sten

te n

a su

a pr

ocur

a do

obj

ecto

que

que

rqu

ando

est

e se

enc

ontr

a es

cond

ido)

•D

emon

stra

um

a co

nsci

ênci

a bá

sica

de

caus

alid

ade

ou d

e ef

eito

imed

iato

(i.e.

abr

ir e

fech

ar,

pres

sion

ar b

otõe

s pa

ra f

azer

bar

ulho

)

•U

sa o

bjec

tos

ou u

ma

pess

oa c

omo

estr

atég

ia p

ara

cons

egui

r al

go (

i.e.

pede

para

ser

aga

rrad

a ao

col

o pa

ra c

hega

r a

algo

, us

a um

brin

qued

o pa

raal

canç

ar o

utro

que

est

á m

uito

alto

ou

dist

ante

, pu

xa a

toa

lha

para

alc

ança

rum

brin

qued

o)

3. A

cria

nça

dem

on

stra

um

inte

ress

e g

enu

ino

em

co

nce

ito

s m

atem

átic

osda

vid

a qu

otid

iana

•C

ompr

eeen

de o

con

ceito

de

"mai

s" e

m r

elaç

ao à

com

ida

ou à

brin

cade

ira(i.

e. u

sa "

mai

s" o

u re

spon

de a

dequ

adam

ente

qua

ndo

lhe

perg

unta

m s

e qu

erm

ais

com

ida,

mai

s m

úsic

a, m

ais

brin

cade

ira)

•U

sa b

rinqu

edos

sim

ples

de

empi

lham

ento

ou

de e

ncai

xe (

i.e. e

mpi

lha

ouen

caix

a 3

ou 4

cop

os o

u bl

ocos

de

tam

anho

s gr

adua

dos)

•E

nted

e pa

lavr

as r

elac

iona

das

com

o t

empo

tai

s co

mo

"dep

ois"

, "a

ntes

" (i.

e.en

tend

e co

isas

com

o "d

epoi

s de

mud

ar a

fra

lda

vam

os le

r um

a hi

stór

ia",

"ant

es d

e ir

á ru

a te

mos

que

ves

tir o

cas

aco"

)

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

Pa

rte

do

in

stru

me

nto

ap

licá

vel

às

cria

nça

s e

ntr

e o

s 8

e o

s 1

7 M

ese

s

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ P

erfi

l de

Des

envo

lvim

ento

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ F

icha

de

Aval

iaçã

o de

Dia

gnós

tico

/ p

ág.

12de

23

Page 58: manual creche

Mot

ricid

ade

glob

al

Con

ceito

s da

mat

emát

ica

3. A

cria

nça

dem

on

stra

um

inte

ress

e g

enu

ino

em

co

nce

ito

s m

atem

átic

os

da

vid

a q

uo

tid

ian

a

•E

xplo

ra r

eaçõ

es e

spac

iais

(i.e

. te

nta

colo

car

o co

rpo

dent

ro d

e ca

ixas

ou

unéi

s, c

oloc

a os

ded

os d

entr

o de

um

brin

qued

o/qu

adro

de

pino

s ou

fur

os,

ench

e e

esva

zia

caix

as d

e br

inqu

edos

)

•A

grup

a al

guns

obj

ecto

s pe

lo t

aman

ho,

cor

ou f

orm

a (i.

e. e

ncon

tra

2 ou

3ob

ject

os q

ue p

ossu

em a

mes

ma

cor,

form

a ou

tam

anho

)

4. A

cria

nça

dem

on

stra

cap

acd

ades

de

liter

acia

em

erg

ente

s

•A

pont

a ou

faz

son

s qu

ando

olh

a pa

ra a

s pi

ntur

as d

e um

livr

o

•G

osta

de

toca

r, an

dar

e de

olh

ar p

ara

livro

s

•Le

va li

vros

par

a o

seu

pres

tado

r de

cui

dado

s lh

e m

ostr

ar

•D

emon

stra

pra

zer

quan

do a

lgué

m lê

par

a el

a (i.

e. v

ocal

iza,

sor

ri, m

antê

m o

olha

r de

mon

stra

ndo

inte

rees

e na

act

ivid

ade)

•S

egur

a m

arca

dore

s ou

lápi

s e

faz

mar

cas

ou r

isco

s no

pap

el

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

2:A

cria

nça

é ef

ectiv

amen

te u

m a

pren

diz

Aco

mpa

nham

ento

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

toAinda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

3:A

cria

nça

dem

onst

ra c

ompe

tênc

ias

físic

as e

mot

oras

Aco

mpa

nham

ento

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

Com

petê

ncia

sde

leitu

ra

Inte

ress

e em

livro

s e

outr

osm

ater

iais

escr

itos

1. A

cria

nça

dem

on

stra

um

a cr

esce

nte

co

mp

etên

cia

nas

cap

acid

ades

mo

tora

s

•F

ica

sent

ada

•R

aste

ja o

u ga

tinha

sob

re a

s m

ãos

e os

joel

hos

•A

garr

a-se

às

cois

as p

ara

se p

uxar

e m

ante

r de

•F

ica

de p

é e

anda

à v

olta

de

algo

enq

uant

o se

aga

rra

aos

obje

ctos

ou

mob

ília

•C

onse

gue

anda

r só

zinh

o

•C

orre

•P

ára

e an

da p

ara

trás

alg

uns

pass

os

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

Pa

rte

do

in

stru

me

nto

ap

licá

vel

às

cria

nça

s e

ntr

e o

s 8

e o

s 1

7 M

ese

s

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ P

erfi

l de

Des

envo

lvim

ento

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ F

icha

de

Aval

iaçã

o de

Dia

gnós

tico

/ p

ág.

13de

23

Page 59: manual creche

Háb

itos

saud

ávei

s

Com

port

amen

tos

de s

egur

ança

Mot

ricid

ade

glob

al

Cap

acid

ades

mot

oras

fin

as

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

3:A

cria

nça

dem

onst

ra c

ompe

tênc

ias

físic

as e

mot

oras

Aco

mpa

nham

ento

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

3:A

cria

nça

dem

onst

ra c

ompe

tênc

ias

físic

as e

mot

oras

Aco

mpa

nham

ento

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

•S

obe

a pe

quen

as e

stru

ctur

as (

i.e.

esco

rreg

a, e

stru

tura

s de

par

que

infa

ntil)

•A

tira

pequ

enos

obj

ecto

s

•C

arre

ga p

eque

nos

obje

ctos

•E

mpu

rra

os o

bjec

tos

•P

uxa

os o

bjec

tos

•A

nda

de t

ricic

lo o

u ou

tros

brin

qued

os d

e ro

das

sem

ped

ais

•R

etira

os

obje

ctos

de

dent

ro d

e um

a ca

ixa

ou c

onte

ntor

•D

eita

os

obje

ctos

par

a de

ntro

de

uma

caix

a ou

con

tent

or

•U

sa a

s m

ãos

para

rem

exer

e a

garr

ar o

u m

anip

ular

obj

ecto

s, a

reia

, com

ida,

etc

•U

sa o

sis

tem

a de

pin

ça (

dedo

pol

egar

com

o 4

º de

do)

para

aga

rrar

pequ

enas

coi

sas

(i.e.

obj

ecto

s, c

omid

a)

•C

onse

gue

com

er s

ozin

ha (

i.e.

segu

ra o

cop

o pa

ra b

eber

não

der

ram

ando

mui

to d

o se

u co

nteú

do,

segu

ra n

a co

lher

par

a co

mer

soz

inha

)

1. A

cria

nça

dem

on

stra

um

a cr

esce

nte

co

nsc

iên

cia

e co

mp

ort

amen

tos

sau

dáv

eis

e em

seg

ura

nça

•La

va e

sec

a as

mão

s co

m o

apo

io d

o pr

esta

do d

e cu

idad

os

•C

onse

gue

ser

dist

raid

a de

um

com

port

amen

to q

ue e

stá

a fa

zer

e qu

e se

japo

uco

segu

ro p

ara

si a

trav

és d

e in

stru

ções

ver

bais

, de

indi

caçõ

es f

ísic

as o

uou

tros

sin

ais

por

part

e do

pre

stad

or d

e cu

idad

os (

i.e.

evita

det

erm

inad

osob

ject

os s

e al

guém

lhe

dize

r pa

ra o

faz

er,

pode

ser

red

irecc

iona

da d

e um

aac

tivid

ade

pote

ncia

lmen

te p

erig

osa

para

out

ra)

Pa

rte

do

in

stru

me

nto

ap

licá

vel

às

cria

nça

s e

ntr

e o

s 8

e o

s 1

7 M

ese

s

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ P

erfi

l de

Des

envo

lvim

ento

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ F

icha

de

Aval

iaçã

o de

Dia

gnós

tico

/ p

ág.

14de

23

Page 60: manual creche

Dat

a da

Ent

revi

sta:

Pel

a F

amíli

a:P

elo

Est

abel

ecim

ento

:

Obs

erva

ções

:(N

ão e

sque

cer

de id

entif

icar

os

prin

cipa

is in

tere

sses

da

cria

nça

e as

pri

ncip

ais

preo

cupa

ções

da

fam

ília

acer

ca d

o se

u de

senv

olvi

men

to,

por

form

a a

pode

r se

r el

abor

ado

o P

lano

Ind

ivid

ual d

e D

esen

volv

imen

toe

o P

roje

cto

Ped

agóg

ico

do g

rupo

/ s

ala

em q

ue e

la ir

á fic

ar in

tegr

ada.

)

Mod

elo

nº...

......

......

......

......

......

....,

Arq

uiva

r na

áre

a da

res

pons

abili

dade

do

educ

ador

de

infâ

ncia

res

pons

ável

pel

a cr

ianç

a

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ P

erfi

l de

Des

envo

lvim

ento

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ F

icha

de

Aval

iaçã

o de

Dia

gnós

tico

/ p

ág.

15de

23

Page 61: manual creche

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ F

icha

de

Aval

iaçã

o de

Dia

gnós

tico

/ p

ág.

16de

23

Aut

o-co

nhec

imen

to

Aut

o-co

ncei

to

Inte

racç

ão c

ompa

res

Inte

racç

ão c

omad

ulto

s

Tem

aO

bser

vaçõ

esC

ompo

rtam

ento

Obs

ervá

vel

Obs

erva

ções

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/ Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

1:A

cria

nça

é co

mpe

tent

e ao

nív

el p

esso

al e

soc

ial

Aco

mpa

nham

ento

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

1. A

cria

nça

dem

on

stra

au

to-c

on

hec

imen

to e

um

au

to-c

on

ceit

o p

osi

tivo

•R

econ

hece

a s

ua c

ara

quan

do s

e en

cont

ra d

iant

e de

um

esp

elho

ou

num

afo

togr

afia

(i.e

. ap

onta

ou

diz

o se

u no

me

quan

do v

ê um

a fo

togr

afia

ond

ees

tá,

sepa

rand

o-a

de o

utra

s fo

togr

afia

s)

•U

sa o

seu

nom

e e

o de

out

ras

pess

oas

fam

iliar

es (

i.e.

"eu

sou

o Jo

ão")

•D

emon

stra

ter

cons

ciên

cia

de e

star

a s

er o

bser

vada

pel

os o

utro

s (i.

e.ex

ager

a ou

rep

ete

um c

ompo

rtam

ento

qua

ndo

nota

que

alg

uém

a e

stá

a ve

r)

•A

ge d

e fo

rma

com

o se

pen

sass

e qu

e é

capa

z de

faz

er t

udo

(i.e.

lim

pa o

chão

com

um

a va

ssou

ra g

rand

e, "

eu f

aço

isso

soz

inho

")

2. A

cria

nça

dem

on

stra

co

mp

etên

cias

so

ciai

s e

inte

rpes

soai

s ef

ecti

vas

•Q

uand

o se

enc

ontr

a a

brin

car

sozi

nho

ou c

om o

s pa

res,

ver

ifica

perio

ridic

amen

te s

e o

pres

tado

r de

cui

dado

s se

enc

ontr

a po

r pe

rto

para

pedi

r aj

uda

ou p

or s

egur

ança

(i.e

. ch

ama

ou o

lha

em r

edor

par

a ve

rific

ar a

prox

imid

ade

do p

rest

ador

de

cuid

ados

)

•U

sa p

alav

ras

ou g

esto

s pa

ra p

edir

a aj

uda

dos

adul

tos

que

lhe

são

fam

iliar

es (

i.e.

pede

aos

adu

ltos

que

lhe

são

fam

iliar

es p

ara

a aj

udar

em a

alca

nçar

um

brin

qued

o ou

par

a re

solv

er u

m c

onfli

to)

•S

ob a

orie

ntaç

ão d

os a

dulto

s, e

ncon

tra

cois

as q

ue s

ão n

eces

sária

s pa

rare

aliz

ar u

ma

dete

rmin

ada

tare

fa (

i.e.

usa

as s

uges

tões

do

adul

to p

ara

enco

ntra

r pe

ças

que

falta

m n

um b

rinqu

edo

ou p

ara

real

izar

um

a ac

tivid

ade)

•A

prox

ima-

se o

u pr

ocur

a po

r um

det

erm

inad

o pa

r pa

ra e

star

per

to o

u br

inca

rco

m e

le

•E

nvol

ve-s

e em

act

ivid

ades

de

expl

oraç

ão c

om o

s pa

res

e em

alg

umas

brin

cade

iras

com

par

es (

i.e. B

rinca

com

out

ras

cria

nças

num

a ca

ixa

de a

reia

,ju

nta-

se, d

e fo

rma

espo

ntân

ea, e

m p

eque

nas

activ

idad

es d

e gr

upo

com

obr

inca

r às

esc

ondi

das,

and

ar à

vol

ta d

e ou

tro p

ar)

Pa

rte

do

in

stru

me

nto

ap

licá

vel

às

cria

nça

s e

ntr

e o

s 1

8 e

os

35

Me

ses

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

Ide

ntif

ica

ção

do

Est

ab

ele

cim

en

toIM

P01.

IT02

.PC

02

Perf

il d

e D

esen

volv

imen

to

(Nes

ta f

ase

da e

ntre

vist

a, o

edu

cado

r de

infâ

ncia

res

pons

ável

pel

o ac

olhi

men

to d

a cr

ianç

a, e

m a

rtic

ulaç

ão c

om a

sua

fam

ília,

pre

ench

e a

colu

na "

Dad

os d

a E

ntre

vist

a" a

ssin

alan

do o

est

ado

de d

esen

volv

imen

toda

cria

nça

(ain

da n

ão;

emer

gent

e/qu

ase

alca

nçad

o; t

otal

men

te a

lcan

çado

) em

fun

ção

do p

erfil

de

dese

nvol

vim

ento

des

ejad

o pa

ra c

ada

cria

nça

indi

cado

na

colu

na (

"res

ulta

do d

esej

ável

/com

port

amen

toob

serv

ável

").

Est

a re

colh

a de

info

rmaç

ão p

ode

ser

com

plet

ada

dura

nte

o pe

ríod

o em

que

dec

orre

o P

rogr

ama

de A

colh

imen

to I

nici

al.

Na

colu

na "

Aco

mpa

nham

ento

" re

gist

a-se

as

aqui

siçõ

es d

a cr

ianç

a du

rant

e o

perí

odo

de a

com

panh

amen

to.

C.

PE

RF

ILD

E D

ES

EN

VO

LVIM

EN

TO

DA

CR

IAN

ÇA

(DO

S 1

8 A

AO

S 3

5 M

ES

ES

)

Page 62: manual creche

Ace

itaçã

o da

dife

renç

a

Com

pree

nsão

da L

ingu

agem

Exp

ress

ão d

aLi

ngua

gem

Aut

o-re

gula

ção

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

1:A

cria

nça

é co

mpe

tent

e ao

nív

el p

esso

al e

soc

ial

Aco

mpa

nham

ento

Dad

os d

a E

ntre

vist

a

•D

emon

stra

pre

ocup

ação

por

out

ra c

rianç

a qu

e se

enc

ontr

e a

chor

ar o

u m

uito

agita

da (

i.e. p

ára

de b

rinca

r de

pois

de

ver

outr

a cr

ianç

a qu

e se

mag

oou)

•C

omeç

a a

part

ilhar

os

brin

qued

os c

om o

s pa

res

•C

ria a

ctiv

idad

es d

e br

inca

r qu

e im

itam

as

activ

idad

es d

e vi

da d

iária

dos

adul

tos

que

lhe

são

fam

iliar

es (

i.e. b

rinca

ao

pape

l de

"ser

am

ama/

papa

/out

ra c

rianç

a", a

var

rer,

a fa

lar

ao te

lefo

ne, a

lim

par

o pó

)

3. A

cria

nça

dem

on

stra

um

a ef

ecti

va a

uto

-reg

ula

ção

so

bre

o s

euco

mp

ort

amen

to

•C

omeç

ar a

exi

bir

o im

puls

o de

se

auto

-con

trol

ar e

aut

o-re

gula

r (i.

e. d

iz "

não"

quan

do o

lha

para

um

obj

ecto

que

sab

e qu

e nã

o po

de m

exer

, re

frei

a-se

de

pisa

r um

livr

o qu

e es

tá c

aído

no

chão

)

•Q

uand

o se

lhe

pede

, ant

ecip

a e

segu

e um

a se

quên

cia

de p

asso

s pa

rare

aliz

ar u

ma

tare

fa o

u ac

tivid

ades

de

vida

diá

ria (

i.e. l

ava

as m

ãos

e aj

uda

aco

loca

r a

mes

a pa

ra a

s re

feiç

ões,

aju

da a

aga

rrar

e a

rrum

ar o

s br

inqu

edos

que

estã

o es

palh

ados

na

hora

da

arru

maç

ão)

4. A

cria

nça

dem

on

stra

cap

acid

ade

de

acei

taçã

o, c

om

pre

ensã

o e

ap

reço

pel

as n

eces

sid

ades

do

s o

utr

os,

pel

a es

tru

tura

fam

iliar

, dif

eren

ças

de

gén

ero

, étn

icas

, cu

ltu

rais

ou

lin

gu

isti

cas

•D

á-se

con

ta d

a ex

istê

ncia

da

dife

renç

a (i.

e. p

ára

quan

do e

ncon

tra

algu

émqu

e é

dife

rent

e (d

e ou

tra

raça

ou

etni

a))

5. A

cria

nça

dem

on

stra

um

a ca

pac

idad

e cr

esce

nte

par

a es

tab

elec

erco

mu

nic

ação

co

m o

s o

utr

os

ou

em

usa

r a

ling

uag

em

•C

ompr

eend

e um

a va

rieda

de d

e pe

dido

s qu

e im

pliq

uem

a r

ealiz

ação

de

2pa

ssos

ou

tare

fas

sim

ples

e c

onse

cutiv

as (

i.e.

"aga

rra

no li

vro

e tr

az a

qui)

•C

ompr

eend

e os

nom

es d

e ob

ject

os c

omun

s, p

esso

as fa

mili

ares

, acç

ões

ouex

pres

sões

(i.e

. Ide

ntifi

ca o

u ap

onta

par

a pe

ssoa

s, o

bjec

tos,

rou

pa, b

rinqu

edos

ou a

cçõe

s qu

ando

se

diz

o no

me

das

mes

mas

)

•A

pren

de e

usa

nov

o vo

cabu

lário

nas

act

ivid

ades

de

todo

s os

dia

s

•C

ombi

na p

alav

ras

para

faz

er s

equê

ncia

s si

mpl

es (

i.e.

"vou

bac

io",

"qu

ero

brin

car"

, "J

oão

tem

car

ro")

•P

ergu

nta

e re

spon

de a

que

stõe

s si

mpl

es (

i.e.

"vou

ao

parq

ue?"

, on

de e

stá

mam

a?"

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

Pa

rte

do

in

stru

me

nto

ap

licá

vel

às

cria

nça

s e

ntr

e o

s 8

e o

s 1

7 M

ese

s

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ P

erfi

l de

Des

envo

lvim

ento

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ F

icha

de

Aval

iaçã

o de

Dia

gnós

tico

/ p

ág.

17de

23

Page 63: manual creche

Con

ceito

s da

mat

emát

ica

Inte

ress

e em

Apr

ende

r

Com

petê

ncia

sco

gniti

vas

Con

ceito

do

núm

ero

Med

ida,

ord

eme

tem

po

1. A

cria

nça

est

á in

tere

ssad

a em

faz

er n

ova

s ap

ren

diz

agen

s

•E

xplo

ra,

de f

orm

a in

depe

nden

te,

o m

eio

ambi

ente

que

a r

odei

a (i.

e. p

rocu

rapo

r um

nov

o br

inqu

edo,

vai

à c

aixa

dos

brin

qued

os e

pro

cura

um

dete

rmin

ado

carr

o)

•Te

nta

real

zila

r no

vas

activ

idad

es,

mat

eria

is o

u eq

uipa

men

to (

i.e.

dem

onst

ravo

ntad

e e

inte

ress

e em

exp

erim

enta

r m

ater

ial d

e ar

te n

ovo

e po

uco

fam

ilair,

novo

s br

inqu

edos

ou

inst

rum

ento

s m

usic

iais

)

2. A

cria

nça

dem

on

stra

co

mp

etên

cias

co

gn

itiv

as e

cap

acid

ade

de

reso

luçã

o d

e p

rob

lem

as a

trav

és d

as b

rin

cad

eira

s e

das

act

ivid

ades

de

vid

a d

iári

a

•U

sa o

bjec

tos

que

lhe

são

fam

iliar

es d

e fo

rma

com

bina

da (

i.e. b

onec

a na

cam

a, p

esso

a no

car

ro, c

olhe

r no

pra

to, c

ome

com

col

her

e ga

rfo)

•R

ealiz

a pe

quen

as p

eças

tea

trai

s co

m o

s ou

tros

(i.e

. "e

u so

u o

bebé

e t

u a

mam

a",

finge

que

é u

m a

nim

al)

•C

onst

roi p

eque

nos

puzz

les

(i.e.

com

plet

a pu

zzle

s de

3 p

eças

sim

ples

, us

aca

ixas

sim

ples

de

form

as)

3. A

cria

nça

dem

on

stra

um

inte

ress

e g

enu

íno

em

co

nce

ito

s m

atem

átic

os

da

vid

a q

uo

tid

ian

a

•C

onta

até

2 o

u 3

(i.e.

Rec

ita "

um,

dois

, tr

ês)

•Im

ita o

s ou

tros

a c

anta

r pe

quen

as c

ançõ

es o

u rí

tmos

•U

sa a

lhum

as p

alav

ras

que

iden

tific

am o

núm

ero

(i.e.

per

gunt

a pe

lo "

dois

",di

z qu

e há

"tr

ês f

orm

igas

")

•E

nche

e e

svaz

ia o

con

teúd

o de

um

con

tent

or (

i.e.

ench

e e

svaz

ia u

m c

opo

de á

gua,

um

a ca

ixa

de a

reia

)

•D

emon

stra

inte

ress

e em

pad

rões

e s

equê

ncia

s (i.

e. t

enta

usa

r ou

seg

uir

umde

term

inad

o pa

drão

com

mat

eria

l mag

nétic

o, b

otõe

s)

•D

emon

stra

com

pree

nder

a s

equê

ncia

de

rotin

as d

iária

s (i.

e. h

ora

de c

omer

,ho

ra d

e ir

para

cas

a, te

mpo

de

esta

r em

gru

po, h

ora

de d

orm

ir)

•C

ombi

na f

orm

as s

impl

es e

m q

uadr

os o

u jo

gos

de s

equê

ncia

s ou

puz

zles

(i.e.

círc

ulos

, qu

adra

dos,

triâ

ngul

os)

•C

lass

ifica

e o

rgan

iza

por

grup

o os

obj

ecto

s (i.

e. d

uro

- m

ole,

gra

nd -

pequ

eno,

pes

ado

- le

ve,

por

core

s, p

or t

aman

hos)

•A

rran

ja o

s ob

ject

os e

m li

nha

(i.e.

faz

um

a lin

ha d

e bl

ocos

, de

lego

s)

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

2:A

cria

nça

é um

apr

endi

z ef

ectiv

oA

com

panh

amen

toD

ados

da

Ent

revi

sta

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

Pa

rte

do

in

stru

me

nto

ap

licá

vel

às

cria

nça

s e

ntr

e o

s 8

e o

s 1

7 M

ese

s

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ P

erfi

l de

Des

envo

lvim

ento

IMP0

1.IT

02.P

C02

/ F

icha

de

Aval

iaçã

o de

Dia

gnós

tico

/ p

ág.

18de

23

Page 64: manual creche

Mot

ricid

ade

glob

al

Com

petê

ncia

sde

leitu

ra

Inte

ress

e em

livro

s e

outr

osm

ater

iais

escr

itos

Esc

rita

4. A

cria

nça

dem

on

stra

cap

acid

ades

de

liter

acia

em

erg

ente

s

•Id

entif

ica

pelo

nom

e os

obj

ecto

s ou

acç

ões

de u

m li

vro

•R

econ

hece

sin

ais

e si

mbo

los

no c

onte

xto

(i.e.

iden

tific

a o

sina

l de

stop

,id

entif

ica

o lo

gotip

o ou

sim

bolo

da

caix

a de

cer

eais

pre

ferid

a)

•M

emor

iza

fras

es

•R

ealiz

a um

a ac

tivid

ade

dire

ccio

nada

e a

dequ

ada

quan

do e

xplo

ra o

s liv

ros

de im

agen

s, a

s re

vist

as,

os c

atál

ogos

(i.e

. vi

ra a

s pá

gina

s no

mom

ento

adeq

uado

, fa

z so

ns r

elac

iona

dos

com

a im

agem

que

est

á a

ver)

•F

az r

abis

cos

e es

criv

inha

com

lápi

s e

mar

cado

res

•Id

entif

ica

os r

abis

cos

que

fez

(i.e.

diz

aos

out

ros

o qu

e aq

uele

s ra

bisc

ossi

gnifi

cam

)

Tem

a

Obs

erva

ções

Com

port

amen

to O

bser

váve

lO

bser

vaçõ

es

Dat

a de

Obs

erva

ção

daA

quis

ição

do

Com

port

amen

to

Ainda não

Emergente/Quase

alcançado

Totalmentealcançado

RE

SU

LTA

DO

DE

SE

JÁV

EL

2:A

cria

nça

é um

apr

endi

z ef

ectiv

oA

com

panh

amen

toD

ados

da

Ent

revi

sta

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

nnnn

nn

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23

Page 67: manual creche

1. A Ficha de Avaliação de Diagnóstico é um instrumento de trabalho a preencher pelo educador

de infância responsável por prestar o acompanhamento à criança durante o seu período de

permanência no estabelecimento.

2. O seu preenchimento é iniciado com o registo das informações disponibilizadas pela família na

entrevista de diagnóstico em que se procura aprofundar aspectos particulares relativos ao levantamento

das necessidades da criança, já efectuado, bem como das suas competências e potencialidades e das

expectativas da família. Este aspecto permitirá ao educador de infância ficar a conhecer os

responsáveis pela criança que se encontra aos seus cuidados, bem como a própria criança.

No final do preenchimento desta Ficha de Avaliação de Diagnóstico, o educador de infância

responsável pelo acompanhamento da criança encontra-se com as informações necessárias para

elaborar o Plano de Desenvolvimento Individual.

3. Esta Ficha é composta por 3 partes:

A. Dados Retirados da Ficha de Inscrição, documento que serve de apoio ao educador de

infância para preparar este momento de contacto com a família e com a criança;

Esta Ficha de Inscrição, que deve constar do Processo Individual da Criança, poderá ser anexada

à ficha de Identificação de necessidades por forma a que o educador de infância disponha de

toda a informação necessária ao acompanhamento da criança em causa;

B. Caracterização Geral da Criança, em que o educador de infância procura ficar a conhecer as

necessidades da criança e expectativas da família face aos cuidados que o estabelecimento

poderá disponibilizar. De forma a não duplicar a informação, ter em atenção os dados fornecidos

pela família na Ficha de Inscrição - Parte B;

Tendo em consideração a complexidade da informação a solicitar à família, por forma a que este

contacto decorra dentro das condições necessárias, poderá ser necessário a criança permanecer

noutro espaço, aspecto que o estabelecimento deverá salvaguardar;

C. Perfil de Desenvolvimento, em que o educador poderá solicitar à família que o ajude a

identificar as competências da criança em determinadas áreas do desenvolvimento (tema);

O Perfil de Desenvolvimento encontra-se dividido em três grandes períodos: do Nascimento aos

7 meses; dos 8 aos 17 meses e dos 18 aos 35 meses, onde são evidênciadas as

competências que, de acordo com o desenvolvimento normal, uma criança dessa faixa etária

deverá ter.

Cada uma destas partes poderá ser aplicada individualmente, não necessitando o Perfil de

Desenvolvimento ser aplicado na integra a uma criança. P.e., a uma criança que tenha 6 meses

de idade deve aplicar-se o perfil do nascimento aos 7 meses e, eventualmente, alguns

indicadores do perfil seguinte;

Ficha de Avaliação de DiagnósticoInstruções de Preenchimento

IMP01.IT02.PC02 / pág. 22 de 23

Page 68: manual creche

Dada a complexidade da informação solicitada em cada um dos perfis de desenvolvimento, é

necessário que o educador de infância disponha de algum conhecimento da criança em causa,

bem como de alguma confiança com ela, pelo que a aplicação desta parte da Ficha de

Avaliação de Diagnóstico poderá decorrer durante o período de acolhimento inicial - Programa

de Acolhimento Inicial;

No Perfil de Desenvolvimento, onde se identifica:

Tema: está-se a referir a áreas do desenvolvimento da criança;

Resultado desejável para a criança, o indicador estabelece como é que se pode identificar

esse resultado para uma determinada criança que se encontre na faixa etária limite do Perfil de

Desenvolvimento em causa;

Dados da entrevista, está a referir-se à informação recolhida pelo educador de infância durante a

entrevista de contacto com a família ou durante o período em que decorre o Programa de

Acolhimento Inicial. Neste ponto, aquilo que se pretende é que o educador de infância observe o

comportamento da criança e identifique as suas competências e habilidades, tendo em consideração

o que Ainda não surgiu, aquilo que se encontra Emergente ou Quase Alcançado e aquilo que se

encontra Totalmente Alcançado pela criança.

Nesta coluna o colaborador, na sequência da implementação do PDI, regista a aquisição de uma

competência da criança.

Sempre que a criança não atinja o resultado desejável no período de tempo estipulado, a

reformulação do PDI deve ser equacionada em articulação com a família e os restantes

intervenientes na sua implementação.

IMP01.IT02.PC02 / Ficha de Avaliação de Diagnóstico / pág. 23 de 23

Page 69: manual creche

Identificação Quantidade Observações

IMP02.IT03.PC02

Lista de Pertences da Criança

Nome da Criança:

Pela Família Pelo Estabelecimento:Data:

Identificação do EstabelecimentoIdentificação do Grupo / Sala da Criança

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Page 71: manual creche

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

O Programa de Acolhimento Inicial reporta-se ao período de tempo estabelecido no contrato com as

famílias como o período experimental em que, de acordo com a ficha de avaliação diagnóstica, a

equipa responsável pela criança assegura a sua integração e os cuidados pessoais, procurando

delinear o seu PDI e o Projecto Pedagógico do grupo das crianças. É objectivo deste instrumento

avaliar a adaptação da criança a esta nova etapa da sua vida.

No final do período de integração a que se reporta o Programa de Acolhimento Inicial é feita a

avaliação deste período por parte dos responsáveis pelo acompanhamento da criança em articulação

com a sua família, bem como de outros intervenientes considerados pertinentes para o

acompanhamento da criança podendo, se necessário, existir uma alteração face ao estipulado no

Plano de Desenvolvimento Individual da criança.

Notas:

1. Data

É possível organizar semanalmente a informação recolhida.

2. Situação identificada

Na identificação das situações de adaptação, importa referir essencialmente aquelas em que se

verificou uma maior inadequação face ao conjunto de estratégias implementadas pelos

colaboradores que acompanham a criança e os comportamentos desta, evidenciadores de

alguma não adaptação. Neste contexto, e especialmente no decurso da primeira semana, importa

ter especial atenção ao 1º dia de integração da criança neste novo contexto.

3. Medidas tomadas

Registar as acções a implementar definidas como as mais adequadas para ultrapassar as

situações de inadaptação.

(Nota: pode implicar a reformulação do PDI, renegociação/cessação do contrato…).

4. Adequação da medida tomada

Na identificação da eficácia das medidas, importa sinalizar se estas ajudaram a criança no seu

processo de adaptação ou não. Caso não a tenham ajudado, qual a situação identificada como

constrangedora e respectivas medidas tomadas.

IMP03.IT03.PC02 / Programa de Acolhimento Inicial / pág. 2 de 2

Page 72: manual creche
Page 73: manual creche

PC03PC03 Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)

PC03.Documentação

IT01.PC03Plano de Desenvolvimento Individual

IMP01.IT01.PC03Plano de Desenvolvimento

Individual da Criança

IMP02.IT01.PC03Avaliação do Plano de

Desenvolvimento Individual

PC03PLANO DE

DESENVOLVIMENTOINDIVIDUAL

Page 74: manual creche

PC03PC03 Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)

Page 75: manual creche

Processo Plano de Desenvolvimento IndividualPC03.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer regras gerais a observar na elaboração, avaliação, implementação e revisão do

Plano de Desenvolvimento Individual da criança.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este processo aplica-se a todos os colaboradores dos serviços intervenientes na

elaboração, avaliação, implementação e revisão do Plano de Desenvolvimento Individual da

criança.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e os

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC03Processo Plano de Desenvolvimento Individual

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 76: manual creche

Processo Plano de Desenvolvimento Individual .PC03

3

4. MODO OPERATÓRIO

1. Identificação das competências e potencialidades dacriança

No início de cada novo período de actividades a identificação

das competências e potencialidades da criança é realizada

através da informação disponibilizada pela família na entrevista

de diagnóstico, complementada com observação do

desenvolvimento da criança e registada no impresso

IMP01.IT02.PC02 - Ficha de Avaliação de Diagnóstico.

2. Definição dos objectivos de desenvolvimento

Tendo por base as competências e potencialidades da criança e

expectativas da família, o educador de infância estabelece os

objectivos de intervenção da criança e os serviços a prestar, de

acordo com o ponto 1. da instrução de trabalho IT01.PC03 –

Plano de Desenvolvimento Individual.

• SE internamente são garantidos os recursos necessários

(humanos e materiais) para a elaboração do PDI, procede-se

como estabelecido em 4;

• SE internamente não são garantidos os recursos necessários,

procede-se como previsto em 3.

3. Recorrer a entidades/colaboradores externos e/ouaquisição de material

Sempre que necessário, o estabelecimento recorre a outros

serviços e respectivos colaboradores (internos ou externos), para

dar resposta a necessidades específicas das crianças, assim

como a aquisição de material.

4. Elaboração do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)

Para a elaboração do PDI são definidos os responsáveis pela sua

coordenação, elaboração, análise, implementação e revisão.

A elaboração do PDI é realizada de acordo com o ponto 2. da

instrução de trabalho IT01.PC03 – Plano de Desenvolvimento

Individual.

Início

Ficha deAvaliação dediagonóstico

2.Definição dos Objectivos

de desenvolvimento

Não

Sim

3.Recorrer a Entidades /

colaboradores externos e a aquisição de material

4.Elaboração do PDI

PDI

1.Identificação dascompetências e

potencialidades da criança.

Existem recursosnecessários?

A

Page 77: manual creche

Processo Plano de Desenvolvimento IndividualPC03.

4

5. Avaliação do PDI com a família

O PDI é analisado pela família e restantes colaboradores externos

envolvidos na sua implementação com vista à sua aprovação.

• SE a família e outros serviços envolvidos na intervenção

concordarem com o PDI apresentado, o mesmo é validado e

assinado por todas as partes envolvidas;

• SE a família ou outros serviços envolvidos na intervenção não

concordarem com o PDI, o mesmo é alvo de alteração e sujeito

a posterior aprovação.

6. Implementação do PDI

O PDI é operacionalizado através do Projecto Pedagógico

promovido e desenvolvido com o grupo no qual a criança se

encontra inserida.

7. Avaliação e revisão do PDI

Sempre que necessário o PDI é avaliado e revisto, com todos os

interlocutores envolvidos (p.e. educadores de infância, ajudantes

de acção educativa, famílias, outros colaboradores tais como

psicólogo, educadora de apoio) de acordo com o estabelecido o

ponto 3. da instrução de trabalho IT01.PC03 – Plano de

Desenvolvimento Individual.

Não

Sim

6.Validação do PDI

7.Reformulação do PDI

Fim

É necessário revero PDI

PDI validado

A

5.Avaliação do PDI com a

família

Page 78: manual creche

Processo Plano de Desenvolvimento Individual .PC03

5

• Objectivos de desenvolvimento individuais

• Ficha de Avaliação de Diagnóstico

• Programa de Acolhimento Inicial

• Resultados das avaliações da implementação do Projecto Pedagógico e do Plano de

Actividades de Sala

• Relatórios e informações provenientes de outras instituições

• Resultados da avaliação da satisfação e da supervisão

• Informações diárias do responsável pela criança

D DT ED CP AJ Instruções de trabalho Impressos

•• •• • •• •• • Plano de DesenvolvimentoIndividual (IMP01.IT01.PC03)

• Relatório de Avaliação doPlano de DesenvolvimentoIndividual (IMP02.IT01.PC03)

IT01.PC03 – Plano deDesenvolvimento Individual

• Plano de Desenvolvimento Individual da Criança avaliado

• Plano de Desenvolvimento Individual da Criança revisto

• Projecto Pedagógico e Plano de Actividades de Sala revistos

• Tempo médio de elaboração do PDI após decisão de admissão da criança

• % de crianças que atingiram os objectivos definidos

• Nº de actividades identificadas como inadequadas para o cumprimento dos objectivos

• Nº de revisões do Plano de Desenvolvimento Individual da criança

• Nº de novas actividades não previstas e desencadeadas no decurso da implementação

do Projecto Pedagógico

• % de crianças que necessitam de acompanhamento especializado durante o ano lectivo

por área de intervenção

Educador de infância responsável pelo acompanhamento da criança

Entrada(Input)

Saída

(Output)

Actividades

Plano dedesenvolvimento

individual

Responsáveis Doc. Referência

Indicadores

Gestor do processo

n Gestor do processo / nn Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / ED - Educador de Infância / CP - Coord. Pedagógico / AJ - Auxiliar de Acção Educativa

Page 79: manual creche

Processo Plano de Desenvolvimento IndividualPC03.

6

1. Definição dos objectivos de desenvolvimento

Tendo por base as competências e potencialidades da criança e expectativas da família, o educador

de infância estabelece os objectivos de intervenção da criança.

Estes objectivos são priorizados com a família e devem ser estabelecidos em função dos “Temas”

ou áreas de desenvolvimento (ver Ficha de Avaliação de Diagnóstico - IMP01.IT02.PC02), para os

quais a criança revelou comportamentos “Emergentes” ou “Quase Alcançados”

Através do “Comportamento observável” são identificados os estado actual e o estado desejável de

desenvolvimento da criança.

O “Objectivo” ou “Resultado desejável” deve ser estabelecido de forma clara e operacional tendo

por base promover o desenvolvimento global da criança i.e., procurando estabelecer um equilíbrio

entre os comportamentos onde a criança, revela algumas dificuldades e as competências/apren-

dizagens que ela já alcançou até ao momento.

Fazem parte ainda destes objectivos os cuidados a ter na área da saúde, da promoção da autono-

mia e da higiene.

2. Elaboração do PDI

Para cada Plano de Desenvolvimento Individual são definidos os responsáveis pela sua coorde-

nação, elaboração, implementação e avaliação;

O Plano de Desenvolvimento Individual tem como principais objectivos promover:

• A aquisição de competências que a criança ainda não adquiriu face à sua faixa etária;

• A manutenção das competências já adquiridas.

O Plano de Desenvolvimento Individual é elaborado tendo por base o conjunto de necessidades da

criança e de expectativas da sua família, recolhidos através de:

• Ficha de Avaliação de Diagnóstico;

IT01.PC03Instrução de Trabalho –Plano de Desenvolvimento Individual

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 80: manual creche

Processo Plano de Desenvolvimento Individual .PC03

7

• Programa de Acolhimento Inicial (IMP03.IT03.PC02);

• Relatórios e informações provenientes de outras instituições;

• Outros.

Este Plano de Desenvolvimento Individual contém, nomeadamente, os seguintes elementos:

• Identificação da criança e sua família constantes no PDI de cada criança;

• Identificação do colaborador de referência da criança e da família (este colaborador pode não

corresponder ao colaborador responsável pela sala em que a criança está inserida);

• Explicitação dos objectivos de intervenção individual com base nas competências e

potencialidades da criança (Ficha de Avaliação de Diagnóstico - IMP01.IT02.PC02), focando

essencialmente os níveis de desenvolvimento e resultados desejáveis que se pretendem

alcançar e que foram consensualizados com a família;

• Cuidados pessoais específicos (p.e. higiene, alimentação) a prestarem à criança no

estabelecimento;

• Actuação de cada elemento colaborador na implementação do PDI. No caso de crianças com

necessidades educativas especiais incluir colaboradores das entidades e serviços externos

com relevo para o referido plano;

• Identificação dos modos de participação da família na intervenção educativa;

• Identificação de necessidades de intervenção multiidisciplinar da criança e de apoio emocional

à família (p.e. acompanhamento psicoterapeutico, terapia da fala).

3. Avaliação e Revisão do PDI

O PDI é avaliado e revisto, sempre que necessário e no mínimo, duas vezes por cada período a

que se reporta, através do envolvimento de todos os interlocutores (educadores de infância, aju-

dantes de acção educativa, família, outros colaboradores (internos ou externos) tais como psicólo-

go, educadora de apoio tendo em consideração a faixa etária e o respectivo ritmo individual do

desenvolvimento da criança.

Para esta avaliação são tidos em consideração:

• Os resultados da implementação do Projecto pedagógico (Plano de Actividades de Sala -

IMP02.IT01.PC05);

• Os resultados da avaliação do Projecto Pedagógico (Relatório de Avaliação do Projecto

Pedagógico - IMP03.IT01.PC05);

• Relatórios e informações provenientes de outras instituições;

• Informações diárias do responsável pela criança;

• Os resultados da avaliação da satisfação (clientes, colaboradores e parceiros), bem como os

resultados da supervisão dos serviços prestados. Esta supervisão é relizada pelos

responsáveis pelo estabelecimento e, sempre que necessário, entidades ou serviços externos.

Deve ser realizada com uma periodicidade regular (p.e. trimestralmente), estabelecida de

acordo com os resultados alcançados na implementação do PDI i.e., caso se registem

dificuldades de funcionamento ou de adaptação da criança ou sua família, a supervisão deve

ser realizada com uma periodicidade menor, podendo esta ser aumentada caso não se

registem situações anómalas.

São efectuados, sempre que necessário e no mínimo no final do de cada período de funcionamen-

to, registos da avaliação e revisão do PDI evidenciando os progressos das crianças (Relatório de

IT01.PC04 / Instrução de trabalho – Plano de Desenvolvimento individual

Page 81: manual creche

Processo Plano de Desenvolvimento IndividualPC03.

8

Avaliação do Plano de Desenvolvimento Individual - IMP02.IT01.PC05).

Os dados relativos à avaliação são tomados em consideração na planificação das actividades

diárias da sala.

Os registos, devidamente datados e assinados, relativos à avaliação e revisão do PDI fazem parte

integrante do Processo Individual de cada criança.

O PDI e respectivas avaliações e revisões são do conhecimento da família, disponibilizando-se as

informações sobre as aquisições e progressos da criança.

Sempre que são envolvidos outros serviços e intervenientes (externos ou internos) com respons-

abilidade na prestação directa ou indirecta na implementação do PDI, estes têm conhecimento, em

tempo útil do Plano de Desenvolvimento Individual e das respectivas revisões.

Sempre que as alterações e revisões do Plano de Desenvolvimento Individual justifiquem alter-

ações aos serviços prestados e contratualizados com a família no âmbito do contrato, este é alvo

de revisão.

IT01.PC04 / Instruções de trabalho – Plano de Desenvolvimento individual

Page 82: manual creche

Nom

e:Id

ade:

Ano

sM

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I nº

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gent

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o qu

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o pe

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ília

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pel

o ed

ucad

orre

spon

sáve

l. E

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dev

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ento

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men

tos

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já a

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sque

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bal.

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cui

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ter n

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oção

da

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nom

ia e

da

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ene.

Est

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dore

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ara

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ecer

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02P

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Page 83: manual creche

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2.IT

01.P

C03

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Page 84: manual creche

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ção

Fu

tura

Ref

ira q

uais

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prin

cipa

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ropo

stas

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inte

rven

ção

futu

ra c

om a

quel

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ianç

a, a

impl

emen

tar

em a

rtic

ulaç

ão c

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fam

ília,

pro

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ndo

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enci

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elo

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or O

utro

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ços:

Por

Out

ros

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s:

(Qua

ndo

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stab

elec

imen

to e

os

outr

os S

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ços

elab

orar

am o

Rel

atór

io)

Dat

a:P

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Fam

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(Qua

ndo

a F

amíli

a to

mou

con

heci

men

to d

o R

elat

ório

)

Not

as:

Est

a fo

lha

pode

ser

foto

copi

ada

tant

as v

ezes

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ntas

as

nece

ssár

ias

De

acor

do c

om a

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angê

ncia

das

con

clus

ões

da a

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ção

do P

DI e

m v

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pod

e se

nece

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roce

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à su

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visã

o.

1Id

entif

icar

nes

ta c

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a o

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de

exec

ução

das

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s no

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I, re

ferin

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ma

acçã

o:

A=

Pla

nead

a e

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utad

a co

m s

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= P

lane

ada

e ex

ecut

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sem

suc

esso

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grau

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exec

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esso

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não

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gido

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ntifi

cand

o as

prin

cipa

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es e

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das

na im

plem

enta

ção

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ão d

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cçõe

s pr

evis

tas.

Iden

tific

ar a

s ac

ções

não

pla

nead

as n

o P

DI;

i.e. q

ue o

corr

eram

dev

ido

a ac

tivi-

dade

s ex

pont

anea

s e

resp

ectiv

a av

alia

ção

de e

xecu

ção

(suc

esso

/sem

suc

esso

)

2Id

entif

icar

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rau

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dequ

ação

da

cale

ndar

izaç

ão p

revi

sta

no P

DI (

adeq

uada

,im

plem

enta

da m

ais

cedo

, im

plem

enta

da m

ais

tard

e, n

ão im

plem

enta

da)

face

ao

perío

do d

e te

mpo

em

que

a m

esm

a fo

i im

plem

enta

da e

just

ifica

r o

desv

io à

cal

en-

dariz

ação

3Id

entif

icar

a a

dequ

ação

dos

rec

urso

s af

ecta

dos

á im

plem

enta

ção

de c

ada

acçã

o(a

dequ

ada/

não

adeq

uado

, par

ticip

ou/n

ão p

artic

ipou

) e

just

ifiqu

e-a

. Ide

ntifi

que

aspr

inci

pais

difi

culd

ades

no

envo

lvim

ento

dos

dife

rent

es r

ecur

sos

e ju

stifi

que-

as.

IMP0

2.IT

01.P

C03

/ Re

lató

rio

de A

valia

ção

do P

lano

de

Des

envo

lvim

ento

Ind

ivid

ual/

pág

. 2

de 2

Page 85: manual creche
Page 86: manual creche
Page 87: manual creche

PC04.Documentação

IMP01.PC04Registo das entradas no

estabelecimento

IMP02.PC04Registo das saídas do

estabelecimento

PC04RECEPÇÃO E ENTREGA

DIÁRIA DA CRIANÇA

Page 88: manual creche

PC04PC04 Recepção e entrega diária da criança

Page 89: manual creche

Processo de Recepção e Entrega Diária da CriançaPC04.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer as regras gerais para a recepção e entrega diária da criança.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos colaboradores e serviços responsáveis pela recepção da criança na Creche e

pela sua entrega às famílias.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e os

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC04Processo de Recepção e Entrega Diária da Criança

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 90: manual creche

Processo de Recepção e Entrega Diária da Criança .PC04

3

1. Recepção da criança

A recepção da criança é feita por um colaborador designado, que:

• regista a hora de entrada no impresso IMP01.PC04 – Registo

de Entradas no estabelecimento;

• identifica os pertences da criança entregues pela família (p.e.

vestuário, brinquedos, fraldas).

SE a família presta informações relevantes que alteram o

planeamento das actividades (p.e saúde da criança,

alimentação alterada) o colaborador regista-as no campo

“observações” do impresso IMP01.PC04 – Registo de Entradas

no Estabelecimento. É entregue uma cópia ao responsável pela

coordenação das actividades da sala que procede à adequação

da intervenção educativa tal como definido em 2.

SE a família não presta informações relevantes a criança é

encaminhada para a sala respectiva e procede-se como em 3.

2. Adequação da intervenção educativa

À medida que as crianças vão entrando na sala, as informações

facultadas pelas famílias são inscritas no impresso

IMP02.IT01.PC05 - Plano de Actividades de Sala de forma a

serem consideradas nas rotinas e actividades desse dia.

3. Implementação das “Actividades” e “Cuidados Pessoais”

Entre a actividade de recepção e entrega da criança aos cuidados

do estabelecimento decorre a implementação do Projecto

Pedagógico (IMP01.IT01.PC05), operacionalizado através dos

Planos de Actividades de Sala onde estão inscritas as actividades

e cuidados pessoais das crianças, conforme previsto nos

Processos-Chave PC05 – Planeamento e acompanhamento das

actividades e PC06 – Cuidados Pessoais, respectivamente.

1.Recepção da criança

Registo “entradas no

estabelecimento”

2.Adequação da intervenção

educativa

Registo PlanoActividades

de Sala

Início

Sim

Não

A famíliadisponibilizainformaçãoadicional?

4. MODO OPERATÓRIO

3.Implementação das

actividades e cuidadospessoais

A

Page 91: manual creche

Processo de Recepção e Entrega Diária da CriançaPC04.

4

4. Preparação da criança para entrega

A preparação da criança é realizada pelo colaborador responsável

ao nível físico (p.e os pertences da criança encontram-se

devidamente arrumados no seu saco ou mala e o seu casaco e

brinquedo preferido encontram-se preparados para serem

entregues à família), higiénico (p.e. a criança encontra-se de mãos

lavadas, fralda trocada e com roupa limpa) e emocional (p.e. o

colaborador fala com a criança avisando-a da chegada da família).

5. Entrega da criança

• SE o colaborador estiver em presença de uma pessoa

autorizada a criança é-lhe entregue e procede-se como em 6;

• SE o colaborador estiver em presença de uma pessoa não

autorizada, procede-se com em 7.

6. Colaborador presta informação sobre as aquisições da

criança

Na entrega da criança, o colaborador presta informação sobre as

situações relevantes ocorridas durante o dia (p.e. comportamento

durante a refeições, aspectos de saúde) e encontra-se disponível

para consulta, o registo das actividades realizadas durante o dia

(IMP02.IT01.PC03 - Plano de Actividades de Sala).

7. Contacto com a(s) pessoa(s) autorizadas

O estabelecimento contacta com as pessoas autorizadas para

obtenção de autorização da entrega da criança.

• SE for concedida autorização, procede-se como em 6;

• SE não for concedida autorização procede-se como em 8.

8. A criança fica à guarda do estabelecimento até resolução

A criança fica à guarda do estabelecimento até ser obtida a

devida autorização ou a chegada da pessoa autorizada.

9. Registo da hora de saída e da pessoa a qual foi entregue a

criança

O colaborador regista no impresso IMP02.PC04 - Registo de

Saídas do Estabelecimento a hora de saída da criança e o nome

da pessoa à qual a criança é entregue.

5.Entrega da criança

Não7.

Contacto com a(s)pessoa(s) autorizada(s)

Sim

6.Colaborador prestainformação sobre as

aquisições da criança

Não

9.Registo da hora de saída e

da pessoa a qual foientregue a criança registo “saídas do

estabelecimento”

Fim

Pessoaautorizada?

Concedidaautorização?

4.Preparação da Criança para

entrega

A

8.A criança fica à guarda do

estabelecimento atéresolução

Sim

Page 92: manual creche

Processo de Recepção e Entrega Diária da Criança .PC04

5

• Plano de Desenvolvimento Individual (p.e. cuidados específicos a observar na recepção

e entrega diária da criança)

• Projecto Pedagógico da sala

• Informações relevantes prestadas pela família

• Plano de Actividades de Sala

• Pertences da criança

D DT ED AJ Instruções de trabalho Impressos

• •• Registo das Entradas noEstabelecimento - IMP01.PC04

Registo das Saídas doEstabelecimento - IMP02.PC04

• Criança entregue em boas condições de higiene e em segurança

• Revisão do PDI, Projecto Pedagógico e Plano de Actividades de Sala

• Reclamações devidas a questões relacionadas com a preparação da criança para entrega

• % de crianças entregues fora do horário estipulado

• % de crianças que indiciam falta de cuidados de higiene

• % de crianças que evidenciam maus tratos

Educador de Infância

Entrada(Input)

Saída

(Output)

Actividades

Recepção e EntregaDiária da Criança

Responsabilidades Doc. Referência

Indicadores

Gestor do processo

n Gestor do processo / nn Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / ED - Educador de Infância / AJ - Auxiliar de Acção Educativa

Page 93: manual creche

IMP01.PC04

Registo de Entradas no Estabelecimento

Nota:• Colaboradores ou família devem registar informações relativas à entrada da criança no estabelecimento. Nas Observações poderão ser

registadas situações de especial relevo relativamente ao estado da criança (p.e. necessidade de tomar um medicamento e a que horas,necessidades de dieta nesse dia).

• Depois de todas as crianças terem dado entrada, este registo deve ser arquivado em local próprio e as informações constantes nas Observaçõesretidas para o Plano de Actividades de Sala - IMP02.IT01.PC05.

Identificação do EstabelecimentoIdentificação do Grupo / Sala da Criança

Nome da Criança

ColaboradorResponsável

pela Recepção da Criança

Hora daEntrada

Familiar queEntregou a

CriançaRúbrica Observações

Page 94: manual creche

IMP02.PC04

Registo de Saídas do Estabelecimento

Nome da Criança

ColaboradorResponsável pela Entrega da Criança

Hora daSaída

Familiar queLevou a Criança

Rúbrica Observações

Identificação do EstabelecimentoIdentificação do Grupo / Sala da Criança

Nota:Colaboradores ou famílias devem registar a saída da criança do estabelecimento. Nas Observações, o colaborador pode, previamente, tercolocado alguma informação que considere relevante sobre a criança (p.e. correu tudo bem durante o dia, tomou o medicamento a horas) ea família pode referenciar algum acontecimento especial (p.e. no dia seguinte a criança vai chegar mais tarde).Depois de todas as crianças terem dado saída, este registo deve ser arquivado em local próprio.

Page 95: manual creche

PC05PC05 Planeamento e Acompanhamento das Actividades

PC05.Documentação

IT01.PC05Projecto Pedagógico

IMP01.IT01.PC05Projecto Pedagógico

IMP02.IT01.PC05Plano de Actividades de Sala

IMP03.IT01.PC05Relatório de Avaliação do Projecto

Pedagógico

PC05PLANEAMENTO E

ACOMPANHAMENTO DAS ACTIVIDADES

Page 96: manual creche

PC05PC05 Planeamento e Acompanhamento das Actividades

Page 97: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das ActividadesPC05.

2

1. OBJECTIVO

Regras gerais a observar na elaboração, validação, implementação e revisão do projecto

pedagógico e estabelecimento do Plano de Actividades de Sala da Creche.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todos os colaboradores dos serviços responsáveis pela elaboração, validação e

revisão do projecto pedagógico, pela elaboração do plano de actividades de sala e

acompanhamento das actividades.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e os

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC05Processo de Planeamento eAcompanhamento das Actividades

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 98: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das Actividades .PC05

3

PE

PDI’s

2.Afectação dos recursos

Recorrer a Entidades/colaboradores externos

e a aquisição dematerial

3.Validação do Projecto

Pedagógico

1.Elaboração do Projecto

Pedagógico

Existem osrecursos

necessários?

Sim

Não

4. MODO OPERATÓRIO

1. Elaboração do Projecto Pedagógico

O ponto 1 da instrução de trabalho IT01.PC05 – Projecto

Pedagógico define as regras a observar na elaboração do

Projecto Pedagógico.

2. Afectação dos Recursos

Após elaboração do Projecto Pedagógico o estabelecimento avalia

os recursos humanos, físicos, financeiros e da comunidade

existentes, face às actividades que se propõe desenvolver.

Os recursos são afectos a cada sala em função das necessidades

de desenvolvimento do grupo de crianças e expectativas das suas

famílias.

Sempre que necessário, recorre a outros serviços e respectivos

colaboradores para dar resposta às necessidades específicas de

crianças para as quais não existe competência interna para as

satisfazer (p.e. criança com necessidades educativas especiais).

O estabelecimento identifica o material lúdico pedagógico

necessário à implementação do Projecto Pedagógico.

Este material deverá satisfazer as características previstas no

Anexo C – Características do Equipamento e Material Lúdico-

pedagógico.

3. Validação do Projecto Pedagógico

Depois de elaborado, o Projecto Pedagógico é validado junto das

famílias.

O Projecto Pedagógico está disponível na sala para consulta das

famílias.

SE a família não valida o Projecto Pedagógico este será revisto.

SE a família valida o Projecto Pedagógico procede-se como

estabelecido em 4.A

Início

Page 99: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das ActividadesPC05.

4

Plano deActividades

da Sala

Revisão do ProjectoPedagógico

4.Implementação do

Projecto Pedagógico

5.Relatório de Avaliaçãoe Revisão do Projecto

Pedagógico

A família concorda?

Sim

Não

4. Implementação Projecto Pedagógico

A implementação do Projecto Pedagógico é realizada através da

implementação de Planos de Actividades de Sala, conforme

previsto na instrução de trabalho IT01.PC05 – Projecto Pedagógico.

5. Relatório de Avaliação e Revisão do Projecto Pedagógico

O Projecto Pedagógico é avaliado e revisto e regularmente, com a

participação de todos os intervenientes (p.e. famílias, parceiros)

semestralmente ou sempre que necessário.

Para a sua revisão e avaliação devem ser considerados os

seguintes elementos:

• avaliação dos Planos de Actividades de Sala;

• avaliação dos PDI’s de cada criança;

• informação proveniente da avaliação da satisfação das famílias,

crianças e colaboradores (p.e. resultados dos questionários de

avaliação de satisfação, resultados das reuniões com as

famílias, contactos diários com as famílias);

• informação dos resultados da supervisão efectuada aos serviços

prestados.

É elaborado um relatório com os resultados desta avaliação,

utilizando para o efeito o impresso IMP03.IT01.PC05 - Relatório de

Avaliação do Projecto Pedagógico.

A

Fim

Page 100: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das Actividades .PC05

5

• Projecto Educativo

• Plano Desenvolvimento Individual - PDI de cada criança

• Necessidades diárias específicas (necessidades pontuais não contempladas no PDI e

no Plano de Actividades Sala)

• Relatório de Actividades do ano anterior

• Recursos disponíveis

D DT CP ED AD AJ Instruções de trabalho Impressos

•• • •• •• •• Projecto Pedagógico -IMP01.IT01.PC05

Plano de Actividades deSala - IMP02.IT01.PC05

Relatório de Avaliação doProjecto Pedagógico -IMP03.IT01.PC05

Projecto Pedagógico -IT01.PC05

• PDI’s revistos

• Projecto Pedagógico

• Acções de formação junto das famílias

• Plano de Actividades de Sala

• Relatório de Avaliação do Projecto de Pedagógico

• Grau de cumprimento dos objectivos traçados no Projecto Pedagógico

• % de Alterações ao Projecto Pedagógico

• % de famílias que participaram activamente na elaboração do plano de actividades de sala

• % de famílias contactadas para participar no plano e que não colaboraram

• % do incumprimento do projecto por falta de recursos

Direcção Técnica

Entrada(Input)

Saída

(Output)

Actividades

ProjectoPedagógico

Responsáveis Doc. Referência

Indicadores

Gestor do processo

n Gestor do processo / nn Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / CP - Coord. Pedagógico / ED - Educador de Infância / AJ - Auxiliar de AcçãoEducativa

Page 101: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das ActividadesPC05.

6

1. ELABORAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO

1.1 Considerações gerais

A elaboração do Projecto Pedagógico para cada grupo de crianças deve ser adequado em

termos linguísticos, sociais e culturais, procurando reconhecer as crianças como seres únicos e

individuais.

O estabelecimento ao estruturar e planificar o conjunto de actividades a realizar por cada grupo

de crianças pertencentes a uma sala, deve ter em atenção os seguintes princípios/regras:

• Promover um conjunto de cuidados, de forma equilibrada e adequada ao nível da segurança,

higiene e nutrição, promotoras do desenvolvimento global das crianças;

• Desenvolver condições adequadas de acordo com as características individuais de cada

criança, recorrendo a diferentes estratégias tais como a experimentação, a inquirição e a

observação de actividades/brincadeiras.

• Encorajar as crianças a explorarem o meio que as rodeia (p.e. aprender as funções dos

objectos, a classificar objectos em grupos, a experimentar novos espaços e novos materiais, a

colocar questões sobre o que as rodeia, a manter conversações com os colaboradores, a

descobrir novas áreas como a linguagem e a desenvolver actividades criativas);

• Procurar promover um ambiente seguro e promotor do desenvolvimento de

actividades/brincadeiras de exploração motora e sensorial por parte das crianças (ver Anexo A

– Relacionamento, Anexo B – Características do espaço interior e exterior, Anexo C –

Características do equipamento e material lúdico-pedagógico), respeitando as características

individuais de cada uma e a sua tolerância face aos estímulos;

• Procurar assegurar, de forma equilibrada e adaptada às competências das crianças, ocasiões

de brincar no interior e exterior do estabelecimento;

IT01.PC05Instrução de Trabalho – Projecto Pedagógico

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 102: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das Actividades .PC05

7

• Estabelecer um equilíbrio entre:

• As interacções individuais, em pequeno e grande grupo;

• As rotinas da sala;

• Os cuidados pessoais de cada criança (alimentação, descanso, saúde, higiene) que devem

ocorrer de forma individualizado e, sempre que possível, dentro de um horário que permita

a criação de rotinas e de comportamentos de auto-regulação por parte de cada criança:

• As actividades/brincadeiras planificadas e espontâneas;

• Os interesses e competências individuais de cada criança.

• Promover a participação activa da equipa de sala e da família na sua concepção,

implementação, avaliação e revisão;

• Promover a participação activa das crianças, encorajando o desenvolvimento da sua

autonomia, independência, capacidade de escolha, de experimentar novos desafios e de auto-

expressão (ver Anexo A – Relacionamento, Anexo B – Características do espaço interior e

exterior, C – Características do equipamento e material lúdico-pedagógico),em que estas são

incentivadas a:

• Discutir as suas ideias e interesses por actividades/brincadeiras tomando parte na selecção

das actividades a realizar;

• Estar em pequenos grupos a realizar actividades/brincadeiras por si seleccionados;

• A reflectir sobre o seu comportamento e a utilizar estratégias de resolução de problemas.

• Os colaboradores encontram-se disponíveis para apoiar as crianças na realização das suas

actividades e na prestação dos cuidados pessoais, permitindo-lhes a iniciativa na exploração

do espaço e do material lúdico-pedagógico, respeitando as suas escolhas e não intervindo

mais do que o necessário;

• De acordo com as suas competências, é possível às crianças brincarem sem a participação do

adulto, mantendo este a adequada supervisão da actividade/brincadeira.

O colaborador responsável pela elaboração do Projecto Pedagógico deve ter em atenção o grupo

a que se destina. Para as crianças mais pequenas deve ser dado um maior relevo à prestação de

cuidados enquanto actividade revestida de intencionalidade educativa, em torno da qual a criança

processa as suas aprendizagens e estrutura o seu desenvolvimento.

1.2 Equipa multidisciplinar

A elaboração do Projecto Pedagógico é realizada pelo educador de infância responsável pela

sala, em articulação com:

• Os ajudantes de acção educativa;

• As famílias das crianças;

• As crianças, sempre que possível;

• Os colaboradores de outros serviços ou entidades, sempre que necessário.

1.3 Dados de entrada

O Projecto Pedagógico é elaborado com base nos seguintes elementos:

• Os objectivos estabelecidos no Projecto Educativo do estabelecimento;

• As necessidades das crianças e expectativas das famílias inscritas no impresso

IMP01.IT02.PC02 - Ficha de Avaliação de Diagnóstico;

IT01.PC05 / Instrução de trabalho – Projecto Pedagógico

Page 103: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das ActividadesPC05.

8

• As prioridades de intervenção individuais estabelecidas no IMP01.IT01.PC03 – Plano de

Desenvolvimento Individual de cada criança;

• Os recursos disponíveis e/ou a adquirir;

• Os recursos disponíveis na comunidade, próxima e alargada;

• Os recursos disponibilizados pelos parceiros, formais e informais;

• Na elaboração do Projecto Pedagógico podem ainda ser contemplados outros elementos

considerados pertinentes (p.e. Plano de sensibilização da Comunidade para os cuidados a

prestar às crianças da primeira infância).

1.4 Estrutura

O coordenador da equipa, com base nos dados referidos procede ao preenchimento do impresso

IMP01.IT01.PC05 - Projecto Pedagógico, que contem os seguintes campos:

• Contextualização;

• Período a que se reporta;

• Caracterização do grupo de crianças a que se destina;

• Constituição da equipa;

• Definição dos objectivos operacionais;

• Conjunto de estratégias e métodos para operacionalização desses objectivos;

• Plano de actividades Sócio-pedagógicas;

• Plano de Formação/Informação;

• Recursos a afectar à implementação (humanos, físicos e financeiros e da comunidade)

• Calendarização, horários e complementaridades com outros serviços e actividades quer do

estabelecimento quer da comunidade/parceiros;

• Metodologia de divulgação do projecto pedagógico.

1.5 Composição do Projecto Pedagógico

Ao nível das actividade/brincadeiras, o Projecto Pedagógico é composto por:

1.5.1 - Plano de Actividades Sócio-pedagógicas que consiste no conjunto de actividades,

estruturadas e espontâneas, adequadas a um determinado conjunto de crianças e nas quais se

encontram subjacentes intenções educativas promotoras do desenvolvimento global de cada

criança (físico, social, emocional, linguístico e cognitivo).

Independentemente do currículo pedagógico adoptado pelo estabelecimento e de acordo com o

grupo etário e respectivas competências das crianças a que se destina, a elaboração do Plano

de Actividades Sócio-pedagógicas tem em consideração as diferentes áreas pertinentes ao

desenvolvimento global das crianças, designadamente:

• Desenvolvimento motor (desenvolvimento da motricidade fina e grossa);

• Desenvolvimento cognitivo (principalmente as áreas relacionadas com o desenvolvimento da

linguagem oral e escrita, o pensamento lógico-matemático e científico);

• Desenvolvimento pessoal e social;

• Pensamento criativo através da expressão do movimento, da música, da arte, das actividades

visuo-espaciais.

IT01.PC05 / Instrução de trabalho – Projecto Pedagógico

Page 104: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das Actividades .PC05

9

1.5.2 - O Plano de Formação/Informação que consiste no conjunto de acções de

formação/sensibilização identificadas tendo por base um levantamento das necessidades

dirigido às crianças e/ou às famílias.

Para a elaboração e implementação do Plano de formação/Informação, são envolvidas todas as

partes interessadas, nomeadamente:

• Colaboradores do estabelecimento;

• Famílias;

• Crianças, sempre que possível;

• Parceiros (representantes de outros serviços e da comunidade).

Para o levantamento das necessidades são tidos em consideração, os seguintes elementos:

• Os resultados da avaliação de um plano de formação/informação anterior;

• Informação da avaliação da satisfação e da supervisão;

• A avaliação da implementação dos planos de desenvolvimento individual e dos planos de

actividades de sala;

• Observação quotidiana do contacto com as famílias e crianças, pedidos e sugestões das

famílias.

Sempre que necessário, e tendo por base o desenvolvimento de cada criança e as necessidades das

famílias, este plano é revisto, em estreita articulação com as entidades e serviços envolvidos na sua

elaboração e implementação, de forma a permitir a planificação de outros momentos formativos.

No final de cada acção, a mesma deve ser alvo de avaliação por parte de todos os intervenientes,

cujo resultado deve constar no processo individual da criança.

A Avaliação da eficácia da formação/informação é realizada pelo estabelecimento.

Estão asseguradas as condições para a participação das crianças e suas famílias nas acções de

formação/informação (p.e. transporte e acompanhamento das crianças durante o período

formativo das famílias, autorização da família).

2. IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO

Com base no Projecto Pedagógico, o responsável por cada sala elabora o respectivo Plano de

Actividades da Sala, utilizando para o efeito o impresso IMP02.IT01.PC05 - Plano de Actividades

de Sala.

2.1 Elaboração do Plano de Actividades de cada Sala

Os planos de actividade de sala devem ser realizados com uma periodicidade regular,

preferencialmente diária.

Na operacionalização deste plano de actividades importa ter um conjunto de sugestões ao nível

do relacionamento inter e intrapessoal descritas no Anexo A – Relacionamento.

A elaboração do plano de actividades de cada sala procura rentabilizar as áreas e espaços

interiores e exteriores e tem em consideração os seguintes aspectos:

• Os ritmos de desenvolvimento de cada criança, procurando estruturar as

actividades/brincadeiras de forma graduada e aumentando o seu grau de complexidade à

medida que a criança vai adquirindo novas competências;

IT01.PC05 / Instrução de trabalho – Projecto Pedagógico

Page 105: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das ActividadesPC05.

10

• A faixa etária do grupo de crianças a que se destina o plano de actividades de sala;

• O Facto de a aprendizagem nas crianças mais pequenas ocorrer essencialmente através de

actividades individualizadas na prestação de cuidados pessoais.

• À medida que as crianças se vão desenvolvendo, a aprendizagem passa a ser realizada

através da introdução de actividades não planificadas;

• Para a faixa etária mais elevada a aprendizagem das crianças deverá processar-se através da

introdução de actividades planificadas e estruturadas;

• O respeito pelos interesses individuais de cada criança;

• E que todas circulam pelo máximo de espaços e áreas disponíveis.

O Plano de Actividades de cada Sala é composto por:

• Plano das rotinas ou cuidados pessoais básicos, flexível e individualizado, de acordo com as

necessidades de cada criança;

• Actividades/brincadeiras livres e espontâneas que ocupam grande parte do dia;

• Actividades/brincadeiras de aprendizagem estruturadas e experiências de jogo adequadas ao

grupo de crianças em questão, promovendo a aquisição de competências individuais e em grupo.

2.2 Implementação do Plano de Actividades de cada Sala

Na operacionalização deste plano importa ter um conjunto de sugestões ao nível do

relacionamento inter e intrapessoal descritas no Anexo A – Relacionamento.

A implementação do Plano ocorre em dois períodos - o período da manhã e o da tarde;

A organização do período de permanência das crianças no estabelecimento encontra-se a cargo

dos colaboradores (educador de infância e auxiliares de acção directa), especialmente do

colaborador responsável por cada grupo.

Período da manhã

• A fase de recepção e acolhimento das crianças que segue o estabelecido no modo operatório

do PC04 - Recepção e Entrega da Criança.

• A fase de adaptação, em que é permitido às crianças a permanência num espaço da sala,

confortável e sossegado (espaço de transição), procurando adaptar-se ao novo período do dia

que começa. Durante este período, e dependendo da faixa etária das crianças e respectiva

autonomia, pode proceder-se:

• a actividades espontâneas, verificando a possibilidade de introduzir algumas actividades

mais planificadas, no caso de crianças mais pequenas;

• à planificação de algumas das actividades, procurando que as crianças tenham acesso às

diferentes áreas e actividades disponíveis na sala (i.e. que as crianças não se dirijam

sempre para as mesmas áreas);

• A fase de prestação de cuidados pessoais individualizados a cada criança, salientando-se:

• Momento de higiene pessoal (IT01.PC06 - Cuidados de higiene);

• Momento das refeições (IT03.PC06 - Apoio na alimentação);

• Momentos do descanso (IT04.PC06 - Momentos do descanso).

Fase de dinamização de actividades divididas em:

• Actividades espontâneas vão ocupar a maior parte do período da manhã, das crianças mais

pequenas e de colo. Estas actividades são aproveitadas para promover a aquisição de

IT01.PC05 / Instrução de trabalho – Projecto Pedagógico

Page 106: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das Actividades .PC05

11

aprendizagens, procurando dar contexto e estruturação às actividades em que as crianças

se envolvem;

• Actividades planificadas e estruturadas que devem ocorrer, pelo menos uma vez durante

este período, principalmente para as crianças mais velhas e com maior autonomia;

• Sempre que possível é proporcionada uma saída ao exterior, para realização de actividades

espontâneas e planificadas.

Período da tarde

• À medida que as crianças vão acordando, são levadas para o espaço de transição, para

realizar actividades espontâneas e mais sossegadas. Durante este período, e dependendo da

faixa etária das crianças e respectiva autonomia, realizar-se uma nova planificação de

actividades.

• O período da tarde é ocupado com actividades planificadas e espontâneas e prestação de

cuidados pessoais;

• A fase de preparação para a entrega das crianças às famílias segue o estabelecido no modo

operatório do PC04 - Recepção e Entrega da Criança;

• A fase de transição, em que as crianças permanecem num espaço da sala, confortável e

sossegado (espaço de transição), onde principalmente as mais velhas, já só se encontram a

realizar actividades espontâneas, que permitam uma transição suave para os cuidados da

família (p.e. sentadas a contar histórias, fazer puzzles, ver um vídeo).

As crianças mais pequenas, de acordo com a sua autonomia, poderão estar num espaço a

sociabilizar com as mais velhas, sob a supervisão de um colaborador.

• A fase de entrega das crianças às famílias é realizada de acordo com o estabelecido no modo

operatório do PC04 - Recepção e Entrega da Criança.

Durante a implementação do Projecto Pedagógico, os responsáveis pelo estabelecimento devem

promover actividades de acompanhamento na preparação da saída da resposta social,

definindo as regras para acompanhamento das famílias e suas crianças, encontrando-se o

estabelecimento disponível para:

• Esclarecer eventuais dúvidas da família no que se refere ao encaminhamento futuro da sua

criança;

• Disponibilizar informação sobre as respostas ou serviços disponíveis na comunidade onde a

família se insere e eventuais procedimentos (p.e. moradas, serviços prestados, onde proceder

à inscrição).

2.3 Responsabilidades dos colaboradores

Com o objectivo de estruturar as aprendizagens das crianças para promover a sua independência,

autonomia e auto-estima, os colaboradores (educador de infância e ajudante de acção directa) são

responsáveis pelo acompanhamento das suas actividades em cada sala, tendo como funções:

• Manter uma interacção social positiva com a criança para satisfazer as necessidades e

interesses de cada uma;

• Assegurar que as actividades individuais são realizadas em função dos objectivos do grupo;

IT01.PC05 / Instrução de trabalho – Projecto Pedagógico

Page 107: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das ActividadesPC05.

12

• Observar atentamente o grupo e intervir de forma a evitar a ocorrência de conflitos (p.e. ter

vários brinquedos iguais, criar espaços diferenciados para brincadeiras mais activas e mais

calmas);

• Propor actividades e material de acordo com os interesses de cada criança e os objectivos a

atingir;

• Facultar o apoio necessário e sempre que solicitado pelas crianças, explicando ou

simplificando a actividade;

• Descrever o que a criança está ou vai fazer (p.e. explica as regras de segurança de

determinada actividade, diz o nome das coisas, fala com a criança sobre os trabalhos e a

utilização da cor);

• Colocar e responder a questões;

• Promover situações de interacção com outras crianças e com outros adultos;

• Envolver a criança em situações complexas procedendo à sua simplificação e divisão em

tarefas mais simples e acessíveis;

• Promover a aprendizagem de competências específicas sempre que a criança demonstra

disponibilidade para o fazer (p.e. faz brincadeiras de blocos e de faz de conta);

• Utilizar as actividades da vida diária e as rotinas de cada criança para promover a aquisição de

novas competências pessoais e sociais;

• Participar na actividade em que a criança se encontra envolvida, mas não lhe retirando o

domínio da situação;

• Manter um equilíbrio entre as necessidades de exploração independente da criança e o apoio

que lhe é prestado pelos colaboradores;

• Respeitar os ritmos de cada criança e não impor a realização de determinada actividade;

• Permitir uma transição entre as tarefas ou actividades de forma suave e despreocupada:

• Dando espaço à criança para terminar o que está a fazer;

• Evitando um período de espera entre actividades;

• Prevenindo a ocorrência de situações disruptivas (p.e. os brinquedos são retidos antes que

uma criança vá para a sesta).

• Possibilitar, de acordo com o desenvolvimento de cada criança:

• diversas actividades e materiais do seu interesse;

• períodos de tempo livre, nunca menos de meia hora em cada período do dia e sempre que

possível no espaço exterior estabelecimento.

• Explicar os motivos quando é necessário interromper uma actividade/brincadeira;

• Valorizar o esforço da criança durante a realização da actividade;

• Disponibilizar tempo suficiente para que as crianças possam:

• Explorar o material e o espaço que as rodeia por forma a compreende-los;

• desenvolver a sua imaginação através de experiências linguísticas ricas e diversificadas;

• exercitar as novas competências;

• Envolver-se em diálogo com os outros (colaboradores e outras crianças), de forma a

possibilitar o desenvolvimento das suas capacidades de comunicação e enriquecer o seu

vocabulário.

IT01.PC05 / Instrução de trabalho – Projecto Pedagógico

Page 108: manual creche

Processo de Planeamento e Acompanhamento das Actividades .PC05

13

Com o propósito de desenvolver determinada competência ou comportamento, o colaborador

transmite informações sobre as actividades/brincadeiras a dar continuidade em casa e sugere

brinquedos e alimentos supostamente mais adequados à criança em causa.

Decorrente da implementação do Plano de Actividades de Sala, são efectuados registos relativos

às aquisições e competências de cada criança no impresso IMP01.IT01.PC03 - Plano de

Desenvolvimento Individual, para permitir a avaliação do desenvolvimento da criança e da

intervenção da sala.

As famílias são informadas das aquisições e progressos da criança, disponibilizando-se

informação pertinente para a adequação da sua intervenção educativa (IMP01.IT02.PC02 - Ficha

de Avaliação de Diagnóstico e IMP02.IT01.PC05 - Plano de Actividades de Sala).

IT01.PC05 / Instrução de trabalho – Projecto Pedagógico

Page 109: manual creche

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IMP02.IT01.PC05 / pág. 2 de 2

Plano de Actividades de SalaInstruções de Preenchimento

1 Actividades / Brincadeiras: referir quais as actividades(individuais e de grupo) que se pretendeimplementar durante o dia (período da manhã - AM e período da tarde - PM) de forma a alcançar osobjectivos do PDI de cada criança e do Projecto Pedagógico, abarcando as diferentes áreas dodesenvolvimento da criança. Ter em consideração que nestas faixas etárias, especialmente para ascrianças de berçário, a maior parte das actividades dinamizadas passa essencialmente pela prestaçãode cuidados pessoais que devem ser aproveitados como ocasiões priveligeadas para promover odesenvolvimento global da criança.

2 Tema: referir quais os temas / áreas de desenvolvimento (de acordo com as fichas de avaliação dediagnóstico das crianças do grupo) que vão ser priorizados no período a que se reporta a planificação.

3 Descrição: identificar quais as actividades (individuais e/ou de grupo) que serão trabalhadas comaquele grupo de crianças.

4 Registo da execução das actividades: registar se as actividades planeadas se realizaram (R) ou senão se realizaram (NR), se ocoreram actividades expontanêas (Exp.) e se as actividades que ocorreramforam actividades individuais (Ind.) ou de grupo (Gr.).

5 Observações: realizar uma apreciação / avaliação sobre as actividades (expontaneas e/ou planificadas)abordando se foram realizadas no interior ou exterior e qual o seu sucesso e adequação face àscrianças a que se destinaram. Se as actividades foram planificadas importa saber se decorreramconforme o planificado ou não, qual a adequação do planificado ao grupo de crianças e principaisadaptações verificadas no decurso do dia, principais competências alcançadas pelo grupo de criançasou individualmente e principais constrangimentos encontrados. Para as actividades expontaneas importaainda referir como é que estas surgiram (p.e. se foi o aproveitar de uma actividade iniciada pelacriança). Para as actividades planificadas e que não ocorreram deve justificar-se o porquê dessasituação. Identificar eventuais ocorrências que tenham acontecido durante o dia (p.e. uma criança quebateu noutra, uma criança que caiu). Identificar sempre quando algo implica a reformulação do ProjectoPedagógico.

6 Descrição dos Cuidados Pessoais: ter em atenção as informações constante no PDI e aquelas que,com a "recepção diária da criança" (IMP01.PC04) são facultadas diariamente pela família (p.e.necessidade de dieta para uma determinada criança, necessidade de dar um medicamento adeterminada criança e a que horas), procurando-se enfatizar uma planificação individualizada. Ter ematenção que estes cuidados pessoais (e sociais) constituem-se como actividades revestidas de umaintencionalidade educativa em torno do qual a criança processa as suas aprendizagens e estrutura oseu desenvolvimento, pelo que se tem que dar especial relevo à forma como nos relacionamos com acriança durante a sua prestação.

7 Registo dos Cuidados Pessoais: identificar se os cuidados foram prestados ou não e como é que taldecorreu.

8 Hoje estive: importa identificar qual foi o humor da criança durante o período de tempo que esteve aocuidado do estabelecimento.

Sinalética possível de ser utlizada para realizar os registos 7 e 8:

☺ - A ser utilizado para identitificar p.e. "Estive bem", "Sim, comi", "Sim, fiz xixi", "Dormi"

L - A ser utilizado para identificar p.e. "Não estive bem", "Não comi", "Não dormi", "Não fiz cocó"

9 Observações: referir aspectos relevantes ao nível dos cuidados pessoais prestados a cada criança eeventuais ocorrências (p.e. criança teve diarreia ou febre) que impliquem alguma adaptação ao previstono PDI, principais competências alcançadas pelo grupo de crianças (p.e. uma criança começou a deixarde usar fralda, outra começou a comer comida sólida, outra a comer sozinha) e o que vai ter que sercomunicado às suas famílias (p.e. uma criança que teve diarreia, o medicamento que foi dado e a quehoras). Identificar sempre quando algo implica a reformulação do Projecto Pedagógico da sala ou o PDIde uma criança.

Page 114: manual creche

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Page 117: manual creche

PC06PC06 CuidadosPessoais

IT01.PC06Cuidados de Higiene

IT02.PC06Cuidados de Saúde

IT03.PC06Apoio na Alimentação

IT04.PC06Momentos de Descanso

PC06CUIDADOS PESSOAIS

PC06.Documentação

Page 118: manual creche

PC06PC06 CuidadosPessoais

Page 119: manual creche

Processo de Cuidados EspeciaisPC06.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer as regras gerais para os cuidados de higiene, saúde, apoio na alimentação e

nos momentos de descanso das crianças na creche.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos colaboradores e serviços responsáveis pela aplicação dos cuidados de

higiene, saúde, apoio na alimentação e dos cuidados pessoais nos momentos de descanso.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e os

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC06Processo de Cuidados Especiais

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 120: manual creche

Processo de Cuidados Especiais .PC06

3

1. Cuidados de Higiene

A instrução de trabalho IT01.PC06 – Cuidados de Higiene

define as regras gerais relativas aos cuidados de higiene das

crianças, dos colaboradores, do espaço e

equipamentos/utensílios.

2. Cuidados de Saúde

A instrução de trabalho IT02.PC06 – Cuidados de saúde

define as regras gerais relativas aos cuidados de saúde

(acidente, doença e assistência medicamentosa) das crianças.

O Programa de Prevenção de Situações de Negligência,

Abusos e Maus Tratos encontra-se também contemplado

nesta instrução de trabalho.

3. Apoio na Alimentação:

A instrução de trabalho IT03.PC06 – Apoio na Alimentação

define as regras gerais de apoio às crianças nas refeições.

4. Momentos de Descanso

A instrução de trabalho IT04.PC06 – Momentos de Descanso

define as regras gerais relativas aos cuidados pessoais das

crianças nos momentos de descanso. São também definidas

as características do espaço e dos equipamentos de apoio.

1.Cuidados

de Higiene

2.Cuidadosde Saúde

4.Momentos

de Descanso

3.Apoio na

Alimentação

CRIANÇA

4. MODO OPERATÓRIO

Page 121: manual creche

Processo de Cuidados EspeciaisPC06.

4

• Plano Desenvolvimento Individual - PDI

• Projecto Pedagógico

• Plano de Actividades de Sala

• Necessidades diárias específicas (interacções dos pais sobre as necessidades pontuais dacriança: Registo das Entradas no Estabelecimento - IMP01.PC04; Registos das Saídas doEstabelecimento - IMP02.PC04)

D DT ED AJ Instruções de trabalho Impressos / anexos

•• • ••

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•• • ••

• Plano de Actividades de Sala -IMP02.IT01.PC05

• Anexo A – Relacionamento• Anexo C - Características do Equipamento

e Material Lúdico-Pedagógico

• IMP02.IT01.PC05 – Plano de Actividadesde Sala

• Anexo A – Relacionamento

• IMP02.IT01.PC05 – Plano de Actividadesde Sala

• Anexo A – Relacionamento

• IMP02.IT01.PC05 – Plano de Actividadesde Sala

• Anexo A – Relacionamento

IT01.PC06 –

Cuidados de Higiene

IT02.PC06 – Cuidados de Saúde

IT03.PC06 – Apoio na Alimentação

IT04.PC06 – Momentos deDescanso

• PDI revisto• Projecto Pedagógico e Planos de Actividades de Sala revistos• Acções de formação junto das famílias• Crianças em boas condições de higiene e saúde

• Grau de cumprimento dos objectivos definidos no PDI (aquisições no período de tempoestabelecido) e no Plano de Actividades de Sala

• % de medicamentos administrados de acordo com o programa estabelecido• % de crianças entregues indiciando falta de higiene• % de crianças entregues indiciando maus tratos• % de crianças com problemas de repouso• % de crianças com problemas de controle de esfíncteres

Educador de Infância

Entrada(Input)

Saída

(Output)

Actividades

Cuidados dehigiene

Cuidados desaúde

Apoio naalimentação

Momentos dedescanso

Responsáveis Doc’s Referência

Indicadores

Gestor do processo

n Gestor do processo / nn Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / ED - Educador de Infância / AJ - Auxiliar de Acção Educativa

Page 122: manual creche

Processo de Cuidados Especiais .PC06

5

1. REGRAS RELATIVAS AOS CUIDADOS DE HIGIENE DAS CRIANÇAS

Os cuidados de higiene são prestados de acordo com o estabelecido no PDI de cada criança.

A prestação dos cuidados de higiene é aproveitada como ocasião para estabelecer relação com a

criança e promover a aquisição de competências por parte desta, processando-se de forma

individualizada (p.e. as crianças não são colocadas todas ao mesmo tempo na sanita ou a lavar

as mãos).

Os colaboradores lidam com os acidentes de asseio das crianças de forma calma e adequada.

Os colaboradores explicam à criança a razão de determinados procedimentos de higiene, no

momento em que as crianças os executam (p.e. lavar as mãos, puxar o autoclismo).

Na realização de determinadas actividades ou tarefas, as crianças devem utilizar vestuário de

protecção adequado (p.e. bata, bibe, avental de pintura).

Quando são identificadas situações que indiciam falta de higiene (p.e. fralda não foi mudada,

criança com frequentes eczemas) deve-se proceder ao seu registo, utilizando para o efeito o

impresso IMP02.IT01.PC05 - Plano de Actividades de Sala.

As crianças são incentivadas a lavar as mãos antes de comer, depois de brincar na terra, de

mexer em animais, limpar o nariz e de ir à casa de banho.

As crianças são encorajadas a ser autónomas e independentes no seu arranjo pessoal (p.e. a

cooperarem na tarefa de vestir e despir, lavar as mãos, ir ao bacio/sanita sozinhas), de acordo

com as suas capacidades e desenvolvimento.

O arranjo pessoal das crianças é um período utilizado para promover experiências de

aprendizagem.

Os colaboradores procuram tornar as tarefas de cuidados pessoais agradáveis para as crianças

(p.e. cantar canções enquanto se lava a cara da criança ou penteia o cabelo).

IT01.PC06Instrução de Trabalho – Cuidados de Higiene

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 123: manual creche

Processo de Cuidados EspeciaisPC06.

6

O estabelecimento tem um plano de cuidados dentários para as crianças de acordo com as

recomendações dos especialistas (p.e. lavar os dentes depois das refeições com material

individual para cada criança).

Os colaboradores asseguram-se do cumprimento deste plano.

Os colaboradores prestam informação às famílias sobre os cuidados de higiene e sobre

estratégias promotoras de uma maior autonomia das crianças neste domínio, promovendo uma

continuidade entre os cuidados prestados em casa e os prestados no estabelecimento (p.e.

informação sobre cuidados dentários, controle de esfíncteres/deixar a fralda, cuidados com a

higiene do corpo).

Os progressos de cada criança relativamente à sua autonomia nos cuidados de higiene, são

registados no impresso IMP01.IT02.PC02 - Ficha de Avaliação de Diagnóstico – Perfil de

Desenvolvimento e são do conhecimento da família.

1.1 Crianças que usam fralda

A fralda deve ser mudada tanta vezes quantas as necessárias, de forma segura e higiénica.

Na preparação da criança para comer, descansar ou entrega à família, os colaboradores

verificam o estado da fralda, procedendo, se necessário, à sua troca.

A criança nunca deve ser deixada sozinha em cima do espaço onde se muda a fralda.

O período de muda de fralda deve ser utilizado como tempo de estabelecimento de laços

afectivos e de aprendizagem e autonomia, falando com a criança e dando-lhe tempo para

interagir (p.e. identificar partes do corpo).

1.2 Crianças que não usam fralda

Os colaboradores devem incentivar os esforços da criança na aquisição de uma maior autonomia

ao nível da higiene (p.e. elogiar o esforço da criança).

É estabelecido um plano de controlo de esfíncteres para cada criança, que deve ser articulado

com a família, de forma a estabelecer-se uma ligação na prestação dos cuidados pessoais e nas

aprendizagens da criança;

É permitido que as crianças mais pequenas possam observar como as mais velhas utilizam a

casa de banho;

Sempre que necessário, e de acordo com as suas necessidades e desenvolvimento, as crianças

têm acesso ao bacio ou à sanita, não se verificando a existência de uma rotina de colocar as

crianças todas ao mesmo tempo.

Antes e depois das refeições, as crianças vão lavar as mãos e antes de comer é-lhes perguntado

se necessitam de utilizar o bacio ou sanita.

Os colaboradores encorajam as tentativas das crianças em se tornar autónomas ao nível da sua

higiene pessoal.

2. REGRAS RELATIVAS AOS CUIDADOS DE HIGIENE DOS COLABORADORES

Os colaboradores mantêm uma higiene pessoal cuidada, lavando as mãos como rotina (p.e.

sempre que chegam à creche, antes de começar a trabalhar, antes e depois de administrarem

primeiros socorros, antes de dar de comer às crianças, antes e depois de cada muda de fraldas,

depois de irem à casa de banho ou de terem ajudado a criança nessa tarefa, depois de utilizarem

um lenço, depois de manusear lixo, depois de tocarem nos olhos, orelhas, nariz, cabelo ou boca,

IT01.PC06 / Instrução de Trabalho – Cuidados de Higiene

Page 124: manual creche

Processo de Cuidados Especiais .PC06

7

sua ou da criança, depois dos intervalos de descanso, depois de mudar os bebés, depois detocar em animais).

Os colaboradores usam vestuário e calçado, adequado e confortável à realização das actividadescom as crianças.

O estabelecimento disponibiliza contentores de toalhas em rolo ou toalhas de papel para secar asmãos. Poderão ser utilizados toalhetes em situação de emergência (p.e. falta de água), de formaa manter uma barreira protectora dos germes.

3. REGRAS RELATIVAS AOS CUIDADOS DE HIGIENE E LIMPEZA DO ESPAÇO EEQUIPAMENTO/UTENSÍLIOS

Está estabelecido um Plano de Limpeza e Higiene das Infra-estruturas que prevê a periodicidadede limpeza dos espaços, equipamento/utensílios.

Sempre que os serviços de higiene das instalações e equipamento são subcontratados, oestabelecimento deve assegurar que a entidade prestadora do serviço respeita osprocedimentos e a legislação em vigor.

3.1 Higiene e limpeza dos espaços

• Os espaços onde são realizadas as actividades com as crianças (salas e refeitórios), sãolimpos e arrumados no final de cada dia.

• Nos espaços destinados às crianças mais pequenas (berçário) só é permitida a utilização desapatos com uma protecção, por parte dos adultos;

• A área de mudança das fraldas deve estar separada da área de refeições e deve;

• ser utilizada só para esse efeito;

• ser limpa e desinfectada depois de cada muda;

• estar junto de uma área com água quente corrente;

• estar próxima da área de arrumação do equipamento e utensílios necessários para o efeito(p.e. toalhetes, fraldas, pomadas, contentor de fraldas sujas).

• O contentor destinado às fraldas sujas e toalhetes encontra-se selado e fora do alcance dascrianças.

• Os espaços de preparação e confecção da alimentação dos bebés (p.e. bancada, esterilizadorde biberões) e os respectivos utensílios individuais (p.e. biberão) são arrumados após cadautilização.

• A desinfestação das instalações é efectuada, no mínimo, anualmente, de acordo com o Planode Desinfestação.

3.2 Higiene e limpeza equipamento/utensílios

Plano de Limpeza e Higiene das Infra-estruturas prevê:

• A mudança semanal da roupa de cama (i.e. catre e berço) das crianças ou sempre quenecessário;

• A limpeza e desinfecção semanal dos berços e catres ou sempre que necessário;

• A limpeza e desinfecção diária dos objectos utilizados nos cuidados de higiene das crianças(p.e bacios, contentor de fraldas, sanitas) Esta tarefa deverá ser realizada num local específico, separado do espaço onde se realizam asactividades com crianças;

IT01.PC06 / Instrução de Trabalho – Cuidados de Higiene

Page 125: manual creche

Processo de Cuidados EspeciaisPC06.

8

• A limpeza semanal do material lúdico-pedagógico ou sempre que necessário;O estabelecimento deve garantir que este material se encontre nas condições de higiene esegurança estipulados na legislação em vigor e seja avaliado, pelo menos, uma vez por ano,para verificação da manutenção das condições iniciais.

Os objectos individuais para os cuidados de higiene das crianças devidamente identificados emantidos em perfeitas condições de limpeza, conservação e arrumação (p.e. bacios, copos,escovas de dentes, pastas de dentes são lavados depois de cada utilização).

Os berços e os catres nunca são utilizados por outra criança sem antes serem lavados.

Os berços e os catres são colocados de forma a evitar a propagação de germes. Os catresdevem ser colocados de forma a permitir que as crianças, quando colocadas a dormir, seencontram separadas, no mínimo, por 70 centímetros.

Depois de todas as crianças terem acordado, os catres são arrumados e o espaço é arejado. Oslençóis e mantas de cada criança são sacudidos e colocados dobrados dentro de sacosindividuais e arrumados.

IT01.PC06 / Instruções de Trabalho – Cuidados de Higiene

Page 126: manual creche

Processo de Cuidados Especiais .PC06

9

1. ACIDENTES E DOENÇA

Existe um colaborador responsável pelos procedimentos necessários em situação de acidentes

ou de doença.

Estes procedimentos estão sempre acessíveis a todos os colaboradores.

O estabelecimento disponibiliza informação às famílias sobre cuidados de saúde e de

desenvolvimento das crianças (p.e. nutrição, doenças relacionadas com crianças e respectivos

procedimentos, serviços e locais de saúde, reconhecimento de problemas de saúde,

encaminhamento das situações e despistagem de saúde gratuitos).

Todos os contactos necessários para resolução de situações de emergência de uma criança (p.e.

contactos da família, do médico assistente, de seguros de saúde, do número de emergência

nacional, do serviço de bombeiros, do hospital), estão em local acessível aos colaboradores.

1.1 Doença

As famílias têm conhecimento das regras de actuação do estabelecimento em situações de

emergência médica ou de doença da criança.

Para prestar cuidados de saúde o estabelecimento dispõe de apoio de um médico ou enfermeiro

(p.e. através do estabelecimento de protocolos de colaboração com o centro de saúde da área do

estabelecimento).

No estabelecimento existe um colaborador com formação na área de primeiros socorros. Na sua

ausência deve estar nomeado um substituto.

Os colaboradores possuem formação para a identificação e detecção de doenças contagiosas,

sobretudo para as mais frequentes nesta faixa etária (p.e. sarampo, varicela, papeira).

Em todas as situações de acidente, o colaborador respeita as normas de higiene estabelecidas

no âmbito dos cuidados de primeiros socorros.

IT02.PC06Instrução de Trabalho – Cuidados de Saúde

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 127: manual creche

Processo de Cuidados EspeciaisPC06.

10

Nas situações em que a criança fique doente ou ocorra um acidente durante a sua permanência

no estabelecimento, o responsável realiza uma avaliação sumária da gravidade da situação:

• Se a criança necessitar de cuidados médicos urgentes, o responsável entra em contacto com a

família e dirige-se ao serviço de saúde respectivo. Caso a criança regresse ao

estabelecimento, deve permanecer em local destinado para o efeito e se necessário

acompanhada até à chegada da família;

• Se a criança não necessitar de cuidados médicos urgentes, o estabelecimento entra em

contacto a família, para a entregar aos seus cuidados.

Para prevenir situações de contágio a criança deve permanecer acompanhada num espaço

destinado para o efeito.

No caso em que a criança tenha que permanecer em casa por motivos de saúde, o

estabelecimento entra em contacto com a família para tomar conhecimento da situação de saúde

da criança.

No caso de doença contagiosa deve ser avaliada a situação de possível contágio a outras crianças

e serem tomadas as medidas necessárias, nomeadamente, alertar as entidades responsáveis.

Em situação de doença prolongada que implique a permanência da criança em casa por mais de

três dias úteis, esta só poderá voltar a frequentar o estabelecimento após apresentação de uma

declaração médica que ateste a sua situação de saúde.

Existe uma caixa de primeiros socorros em todas as salas de actividades para as crianças,

acessível aos colaboradores e fora do alcance das crianças. O seu conteúdo é verificado

regularmente (p.e. prazos de validade e respectivo conteúdo) e reconhecido pelas autoridades

nacionais de saúde.

No impresso IMP01.IT01.PC03- Plano de Desenvolvimento Individual da Criança, são registados

todos os problemas de saúde da criança (p.e. alergias, perda de audição, hiperactividade,

medicação e outras necessidades educativas especiais), informação que é utilizada para a

planificação das actividades com cada grupo de crianças e com essa criança específica.

Estes registos devem fazer parte do Processo Individual da Criança.

2. ASSISTÊNCIA MEDICAMENTOSA:

O estabelecimento só deverá administrar medicamentos mediante a apresentação de prescrição

ou declaração médica pelas famílias.

Na ausência de declaração médica, deve ser solicitado às famílias um termo de responsabilidade,

identificando a forma e horário de administração do medicamento.

Os medicamentos são guardados em local seguro, nas embalagens originais, salvaguardando-se

as suas condições de preservação e de validade.

O responsável pela assistência efectua os registos da assistência medicamentosa, utilizando para

o efeito o impresso IMP02.IT01.PC05 - Plano de Actividades da Sala (parte “Avaliação”).

No final do dia, deve ser transmitida à família informação relativa ao estado de saúde da criança e

como decorreu a administração de medicamentos à criança.

Quando a administração de medicamentos envolve conhecimentos técnicos específicos ou a

execução de determinados procedimentos, os colaboradores directamente envolvidos devem ter

formação adequada (p.e. na administração de insulina, que fazer perante um ataque de epilepsia).

IT02.PC06 / Instruções de trabalho – Cuidados de Saúde

Page 128: manual creche

Processo de Cuidados Especiais .PC06

11

3. PREVENÇÃO DE SITUAÇÕES DE NEGLIGÊNCIA, ABUSOS E MAUS TRATOS:

O colaborador com formação na área de enquadramento jurídico-legal de protecção de crianças,procede, em articulação com os responsáveis pelas crianças à identificação de eventuaissituações de negligência, abusos e maus tratos. Independentemente de as mesmas terem tidoorigem interna ou externa ao estabelecimento o colaborador deverá:

• Sempre que necessário, deve fazer apelo às entidades e serviços da comunidade comcompetência em matéria de infância (p.e. Serviços da Segurança Social) para uma avaliaçãoda situação.

• Sempre que se justifique deve proceder à notificação e sinalização da situação junto dasautoridades competentes (p.e. Comissão de Protecção de Crianças e Jovens);

• Executar medidas de promoção e protecção da criança em articulação com as autoridadescompetentes.

IT02.PC06 / Instruções de trabalho – Cuidados de Saúde

Page 129: manual creche

Processo de Cuidados EspeciaisPC06.

12

1. PREPARAÇÃO PARA AS REFEIÇÕES:

De acordo com a informação disponibilizada pelas famílias no processo de recepção e entrega

diária das crianças (Recepção e Entrega Diária da Criança - PC04), existe um colaborador

responsável por recolher a informação, em tempo útil, necessária sobre o número de refeições a

confeccionar de acordo com a ementa e eventuais situações de dieta.

Após recolha, esta informação é transmitida ao colaborar responsável pela confecção das

refeições.

De acordo com o ritmo de desenvolvimento da criança e as suas competências, as actividades de

apoio na alimentação são aproveitadas como ocasião para estabelecer relação individualizada com a

criança e promover a aquisição de competências por parte desta, nomeadamente na realização de

pequenas tarefas de preparação do espaço da refeição (p.e. ajudar a colocar os pratos, guardanapos

e talheres na mesa), no período de refeições (p.e. usa a colher sozinha para comer, segura o copo

para beber) e no período pós-refeições (p.e. lavar as mãos depois de comer).

As crianças lavam as mãos antes de comer.

2. PERÍODO DAS REFEIÇÕES

Os períodos das refeições devem ser ocasiões agradáveis para todos os envolvidos (p.e.

colaboradores são pacientes com as crianças que comem devagar e com a desordem que estas

fazem à refeição).

A distribuição das refeições têm em conta o apoio e promoção da autonomia das crianças na

alimentação, promovendo a oportunidade de aprendizagens básicas mas, sempre que necessário

auxiliam aquelas que apresentam maiores dificuldades respeitando os ritmos de aprendizagem

de cada uma (p.e. as crianças podem comer sozinhas sem preocupação pela sujidade ou pelo

tempo que demoram a comer), em que:

IT03.PC06Instrução de Trabalho – Apoio na Alimentação

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 130: manual creche

Processo de Cuidados Especiais .PC06

13

As crianças com alimentação à base de biberões e papas:

• A distribuição das suas refeições respeita o ritmo e necessidades de cada uma e édisponibilizada de forma individualizada e não tanto como parte de uma rotina (p.e. os bebéscom menos de 8 meses são alimentados ao colo enquanto bebem o biberão, procurando-seque seja sempre o mesmo colaborador a realizar esta tarefa e que este disponibilize umaatenção individualizada à criança);

• As crianças com alimentação à base de biberão são alimentadas individualmente, ao colo,devendo o colaborador procurar estabelecer contacto ocular com esta;

• As crianças, dependendo da idade e autonomia, e que se alimentem de papas e sopas, deverãoficar sentadas numa cadeira de alimentação individual ou à mesa e em pequeno grupo.

• As crianças com alimentação sólida e autónomas:

• Possuem lugar sentado à mesa, procurando-se que a sua distribuição se faça de acordocom os seus grupos naturais de actividades;

• Não são obrigadas a manter-se sentadas à mesa após ter acabado de comer;

• Tomam as suas refeições em pequenos grupos ou individualmente, quando necessáriorespeitando o seu desenvolvimento.

• Os colaboradores:

• Preparam a comida sólida de modo a que as crianças possam comer em segurança;• Têm em consideração a existência de crianças que se encontram em situação de

necessitar de uma dieta alimentar ou com necessidades especiais.

Durante a refeição, os colaboradores (i.e. educador de infância e ajudantes de acção educativa)sentam-se à mesa com as crianças e usam este período de tempo para:

• Desenvolver competências e autonomias (p.e. as crianças são encorajadas a comer sozinhas);

• Encorajá-las a apreciar diferentes tipos de comidas e a utilizar os diferentes utensílios (p.e.colher, garfo, faca, copo).

As crianças são encorajadas:

• A comer algo que outra criança lhes dê, excepto quando não estão salvaguardadas condiçõesde higiene no seu manuseamento;

• A não comer alimentos ou usar utensílios que tenham caído no chão.

3. PERÍODO PÓS-REFEIÇÕES:

Depois de comer a criança procede à sua higiene pessoal (p.e. lavar as mãos).

As crianças não vão para a cama com comida.

Durante o tempo de permanência das crianças no estabelecimento, são disponibilizados bebida(p.e. água) e comida (p.e. bolachas) frequentemente e sempre que a criança solicitar.

As crianças são encorajadas mas não forçadas a comer.

A comida ou bebida nunca é utilizada como estratégia de recompensa ou de punição docomportamento da criança.

São registados os progressos de desenvolvimento de cada criança no são cuidadosamenteregistados na Ficha de Avaliação Diagnóstica – Perfil de Desenvolvimento (IMP01.IT02.PC02) e,sempre que necessário, conduzem à revisão do Plano de Desenvolvimento Individual.

As famílias são informadas dos progressos das crianças.

IT03.PC06 / Instruções de trabalho – Apoio na Alimentação

Page 131: manual creche

Processo de Cuidados EspeciaisPC06.

14

1. ACTIVIDADE DE REPOUSO:

A preparação para os momentos de descanso é aproveitada como ocasião para estabelecer uma

relação individualizada com a criança e promover-lhe a aquisição de competências (p.e.

descrever à criança o que vai acontecer para que se possa proceder à sua auto-regulação,

quando se está a despir a criança identificar partes do corpo).

Devem ser promovidos momentos de descanso confortáveis e relaxantes para as crianças:

• Respeitando as necessidades e ritmos de desenvolvimento de cada uma, e não tanto como

parte de uma rotina do estabelecimento;

• Num espaço destinado para o efeito e cujo ambiente e decoração sejam adequados ao fim a

que se destina (i.e. com os berços/catres individuais, brinquedos e peluches suaves ao toque,

pouca luminosidade e pouco ruído ambiente).

A preparação para o período de descanso implica um espaço de transição para:

• Uma preparação individual com cada criança, percebendo-se que nem todas necessitam de

dormir à mesma hora, respeitando assim o seu ritmo individual;

• Uma suave mudança entre as actividades/brincadeiras mais activas e o dormir (p.e. através de

utilização de música suave ou contar histórias).

Crianças com idade até 12 meses:

• São colocadas a descansar em berços individuais, já preparados com os seus lençóis e manta

previamente identificados;

• Devem ser colocadas a dormir numa posição adequada (p.e. de costas e ligeiramente sobre

um dos braços, com apoio nas costas e peito e nunca são colocadas a dormir de barriga para

baixo);

• Não são colocados objectos no berço para além do seu brinquedo preferido, (p.e. almofadas,

brinquedos), especialmente junto ao seu nariz ou boca;

IT04.PC06Instrução de Trabalho – Momentos de Descanso

elaborado: data:

aprovado: data:

IT03.PC06 / Instruções de trabalho – Apoio na Alimentação

Page 132: manual creche

Processo de Cuidados Especiais .PC06

15

• São retiradas do berço à medida que vão acordando e levadas para o espaço de transição,onde permanecerão a realizar actividades.

Crianças com idade superior a 12 meses:

• De acordo com o nível de autonomia e independência de cada criança, cada uma ajuda adespir-se e a descalçar-se, em que estes momentos são aproveitados pelos colaboradorespara promover novas aprendizagens (p.e. identificando partes do corpo e roupa utilizada);

• Antes de ser colocada a dormir a criança pode ter necessidade de ir ao bacio ou à sanita;

• São colocadas a descansar em catres individuais, já preparados com os seus lençóis e mantae que previamente foram identificados;

• Os catres são colocados no espaço destinado para o efeito (p.e. sala de actividades ou numasala cujo objectivo é só promover os períodos de descanso das crianças);

• Para além do seu brinquedo preferido, não são colocados outros objectos no catre (p.e.almofadas, colchões, brinquedos);

• Depois de as crianças serem colocadas a dormir, e de acordo com as necessidades de cadauma, um colaborador deverá permanecer com elas procurando acalmá-las até adormecer;

• À medida que as crianças acordam, são ajudadas a vestir-se e levadas para o um espaço,onde ficam a realizar actividades mais sossegadas até as outras acordarem.

Sempre que necessário, procede-se ao registo do decorrer desta actividade na parte “Avaliação”do impresso IMP02.IT01.PC05 - Plano de Actividades da Sala.

2. ESPAÇO E O EQUIPAMENTO DE DESCANSO:

Os colaboradores encontram-se atentos às necessidades de cada criança, percebendo quandocada uma necessita de descansar.

O estabelecimento deve providenciar que o espaço de dormir esteja sempre disponível para acriança, para que esta o utilize sempre que necessário.

O espaço onde as crianças vão descansar encontra-se sem fumos e não está sobreaquecido.

Às crianças que não querem ou não precisam de dormir é possibilitado permanecer num espaçode transição. Este espaço de transição poderá ser noutra sala, ou quando o tempo o permite, noexterior. Se as crianças permanecerem no mesmo espaço que as outras que se encontram adormir, o estabelecimento deve providenciar formas de separação (p.e. biombos amovíveis).

Page 133: manual creche

PC07PC07 Nutriçãoe Alimentação

IT01.PC07Elaboração da Ementa

IT02.PC07Recepção, Armazenamento e

Conservação dos produtos alimentares

IT03.PC07Preparação e confecção dos alimentos

IT04.PC07Distribuição das refeições

IMP01.IT02.PC07Controlo de recepção de matérias-primas

IMP02.IT02.PC07Controlo da validade dos produtos

MP03.IT03.PC07Registo de equipamento

entregue/recebido

IMP04.IT03.PC07Controlo de óleos de fritura

IMP05.IT04.PC07Recolha de amostras testemunha

PC07NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO

PC07.Documentação

Page 134: manual creche

PC07PC07 Nutriçãoe Alimentação

Page 135: manual creche

Processo de Nutrição e AlimentaçãoPC07.

2

1. OBJECTIVO

Estabelecer regras gerais para a elaboração de ementas, preparação, confecção e

distribuição das refeições.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todos os colaboradores que desenvolvem actividades no âmbito da elaboração

das ementas, preparação, confecção e distribuição das refeições.

3. INDICADORES DO PROCESSO

São ferramentas essenciais para medir o desempenho dos Processos.

A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem

ser definidos pela Direcção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e os

objectivos estratégicos da instituição.

Os indicadores apresentados na matriz do processo são exemplos possíveis.

PC07Processo de Nutrição e Alimentação

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 136: manual creche

Processo de Nutrição e Alimentação .PC07

3

4. MODO OPERATÓRIO

1. Identificação das Necessidades Alimentares

A identificação das necessidades alimentares da criança é

realizada em entrevista com os familiares (Entrevista de

diagnóstico) e inscrita no Plano de Desenvolvimento Individual.

À parte deste momento, novas necessidades podem ter lugar,

nomeadamente com a prestação de informação diária da família na

entrega da criança aos cuidados do estabelecimento (p.e.

problemas de estômago/alteração da dieta).

O estabelecimento define um plano de refeições estabelecido de

acordo com as necessidades e interesses individuais de cada

criança e as preferências das famílias.

2. Elaboração das Ementas

A elaboração de ementas segue o previsto na instrução de trabalho

IT01.PC07 – Elaboração de ementas.

Deve obedecer às idades e fases de desenvolvimento das crianças

e às regras de uma alimentação equilibrada previstas No ponto 2

da Instrução de Trabalho IT01.PC07 – Elaboração de ementas.

3. Aquisição de Produtos Alimentares/Refeições

A aquisição de produtos alimentares é efectuada de acordo com as

necessidades alimentares previamente identificadas e deve ser

efectuada de acordo com os processos instituídos na organização

ao nível do aprovisionamento (Gestão de Compras).

A aquisição de refeições no exterior é efectuada de acordo com os

processos instituídos na organização ao nível do aprovisionamento

(subcontratação de serviços de refeições/catering).

Os fornecedores deverão ter implementado um sistema de

autocontrolo.

Para efeitos de validação do cumprimento dos requisitos, a título de

exemplo o DT, deve:

• Solicitar cópia da Certificação do Sistema HACCP;

• Efectuar uma visita às instalações do fornecedor;

• Solicitar uma cópia do plano de auditorias internas do

fornecedor;

• Pesquisa de referência do fornecedor no mercado.

PDI

Registo dasentradas no

estabelecimento

2.Elaboração das ementas

1.Identificação das

necessidades alimentares

3.Aquisição de alimentos/

refeições

A

Início

Page 137: manual creche

Processo de Nutrição e AlimentaçãoPC07.

4

4. Recepção, Armazenamento e conservação de ProdutosAlimentares

A recepção e armazenamento de produtos alimentares é efectuado

de acordo com os processos instituídos na organização ao nível da

Gestão de Compras.

Nesta fase deve ser cumprida a legislação em vigor e as regras de

higiene na recepção e aprovisionamento de produtos alimentares

previstas na instrução de trabalho IT02.PC07 – Recepção,

Armazenamento e conservação de Produtos Alimentares.

5. Preparação e confecção de alimentos

Na preparação e confecção das refeições deve ser cumprida a

legislação em vigor relativa à higiene e segurança alimentar e o

estabelecido na instrução de trabalho IT03.PC07 – Preparação e

Confecção de Alimentos.

6. Distribuição e Transporte de Refeições

Na distribuição e transporte das refeições deve ser cumprida a

legislação em vigor relativa à higiene e segurança alimentar e o

estabelecido na instrução de trabalho IT04.PC07 – Distribuição e

Transporte de Refeições.

4.Recepção, arrumação e

conservação dos produtosalimentares

6.Distribuição e transporte

das refeições

5.Preparação e confecção

de alimentos

A

Fim

Page 138: manual creche

Processo de Nutrição e Alimentação .PC07

5

• Regras de alimentação equilibrada• Crianças com necessidades alimentares especificas e/ou regimes específicos• N.º de refeições a servir• Plano de desenvolvimento individual• Registos da recepção diária da criança• Necessidades e expectativas das famílias e/ou crianças• Boas práticas de higiene e segurança alimentar

DT PS CP T CZ N Instruções de trabalho Impressos

• •• •• ••

•• •

•• •• •

• ••

• Controlo de recepção dematérias-primasIMP01.IT02.PC07

• Controlo da validade dosprodutos IMP02.IT02.PC07

• Registo de equipamentosentregues/recebidosIMP03.IT03.PC07

• Controlo de óleos de frituraIMP04.IT03.PC07

• Recolha de amostrastestemunha IMP05.IT04.PC07

• IT01.PC07 – Elaboração da Ementa

• IT02.PC07 – Recepção,Armazenamento econservação de ProdutosAlimentares

• IT03.PC07 – Preparação econfecção de alimentos

• IT04.PC07– Distribuição eTransporte de Refeições

• N.º de refeições servidas

• N.º de ocorrências (identificação de problemas decorrentes do fornecimento de refeições)

• Necessidades e expectativas das famílias e/ou crianças satisfeitas

• Refeições adequadas aos interesses individuais de cada criança

• N.º de refeições planeadas/n.º de refeições servidas

• N.º de ocorrências

• N.º de reclamações

Direcção Técnica

Entrada(Input)

Actividades

Elaboração dasEmentas

Recepção,Aprovisionamento e

conservação deProdutos Alimentares

Preparação econfecção de

alimentos

Distribuição etransporte das

refeições

Responsáveis

Indicadores

Gestor do processo

n Gestor do processo / nn Intervenientes no processo / D - Director / DT - Director Técnico / CZ - Cozinheiro / N - Nutricionista

Saída

(Output)

Page 139: manual creche

Processo de Nutrição e AlimentaçãoPC07.

6

1 - ELABORAÇÃO DE EMENTAS

De acordo com as regras de uma alimentação saudável, a elaboração da ementa deve observar

os seguintes aspectos:

• Ser equilibrada, variada e rica nutricialmente, respeitando o contexto sócio-cultural das

crianças a que se destina;

• Ser diversificada e estar de acordo com o desenvolvimento das crianças a que se destina;

• Respeitar as preferências e necessidades individuais de cada criança;

• Ser elaborada com a colaboração de todos os responsáveis no estabelecimento por este

processo (director do estabelecimento, cozinheiro) e com o aconselhamento de um

nutricionista;

• Ser elaborada, no mínimo, semanalmente, pelos responsáveis por este processo no

estabelecimento;

• Em situação de necessidade, possuir dietas especiais.

O responsável pelo fornecimento de refeições tem conhecimento, em tempo útil, de:

• Ementa;

• Número de refeições a confeccionar;

• Tipo de dietas e respectivo número.

A ementa e respectivas dietas especiais são divulgadas e afixadas em local visível de forma a

poderem ser consultadas pelas famílias.

As famílias são informadas das ementas e das eventuais alterações das mesmas.

2 - REGRAS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Uma alimentação saudável e equilibrada é uma das condições necessárias para viver uma vida

longa e plena. Em seguida, enunciam-se algumas regras para uma alimentação saudável:

IT01.PC07Instrução de Trabalho – Elaboração da Ementa

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 140: manual creche

Processo de Nutrição e Alimentação .PC07

7

• Evitar todos os erros alimentares de seguida referidos.

• Elevado consumo de sal:

O elevado consumo de sal é responsável pela elevada prevalência de doenças como a

hipertensão arterial, cancro do estômago, doenças cerebro-vasculares e cardio-circulatórias.

• Elevado consumo de gorduras:

Doenças cardiovasculares, dislipidemias e obesidade são causadas pelo elevado consumo de

gorduras na nossa alimentação.

• Elevado consumo de açúcar e alimentos açucarados:

Os doces e bebidas açucaradas, quando consumidos em excesso, podem contribuir para o

desenvolvimento de doenças como a obesidade, diabetes e a cárie dentária.

• Reduzido consumo de alimentos ricos em fibras:

Hortaliças, legumes e frutos são excelentes fornecedores de fibras alimentares, vitaminas e

minerais.

• Sabemos que o seu reduzido consumo está relacionado com o aumento da prevalência de

doenças como a obstipação e alguns tipos de neoplasias.

• Saltar refeições e não tomar o pequeno-almoço:

Começar o dia sem tomar o pequeno-almoço é um erro alimentar muito frequente. As suas

consequências são hipoglicemias matinais, falta de atenção, diminuição do rendimento

intelectual na escola e no trabalho, entre outras.

• Saltar refeições intercalares, como as merendas da manhã e da tarde contribui para a perda

da massa muscular, que é consumida para produzir a glicose essencial ao funcionamento das

células, nomeadamente dos neurónios.

A Alimentação deve ser muito variada, tendo em conta as recomendações emanadas pela Roda

dos Alimentos Portugueses.

• A nova Roda dos Alimentos é composta por 7 grupos de alimentos de diferentes

dimensões, os quais indicam a proporção de peso com que cada um deles deve estar

presente na alimentação diária:

• Cereais e derivados, tubérculos – 28%

• Hortícolas – 23%

• Fruta – 20%

• Lacticínios – 18%

• Carnes, pescado e ovos – 5%

• Leguminosas – 4%

• Gorduras e óleos – 2%

• (Promover um consumo adequado de alimentos do grupo dos legumes e frutos (43% do total

diário a ingerir), devido à sua riqueza em fibras alimentares, vitaminas (Vitamina C, vitaminas

do complexo B e beta-carotenos) e minerais.

• Restringir o consumo de calorias totais (adequar as calorias ingeridas às necessidades reais e

à actividade desempenhada).

• Preferir preparados culinários mais saudáveis como cozidos, cozidos a vapor, assados,

grelhados e estufados.

• Evitar consumir fritos e refogados. Rejeitar sempre as partículas queimadas resultantes da

confecção dos alimentos (nomeadamente nos fritos, assados e grelhados).

• Fazer 5 ou 6 refeições diárias, distribuindo assim as calorias ingeridas de forma harmoniosa.

• Ter o cuidado de comer calmamente, mastigando e ensalivando bem os alimentos.

• Ingerir água. Nunca esquecer que durante o Verão as necessidades hídricas aumentam.

IT01.PC07 / Instrução de Trabalho – Elaboração da Ementa

Page 141: manual creche

Processo de Nutrição e AlimentaçãoPC07.

8

RECEPÇÃO DE PRODUTOS

A zona de recepção de géneros alimentícios dispõe de:

• Uma mesa de apoio;

• Balança calibrada (100g a 50.000g);

• Estrados em plástico ou prateleiras;

• Termómetro de contacto.

Na recepção dos géneros alimentícios devem controlar-se os seguintes aspectos:

• Condições de transporte e descarga;

• Conferência da mercadoria de acordo com a Nota de encomenda (prazo de entrega, hora de

entrega, quantidades entregues);

Condições de entrega do produto:

• Rotulagem dos produtos - deve estar completo, não rasurado, não apagado, escrito em

português, conter o nome, prazo de validade, quantidade, condições de conservação ( se

aplicável), nº de lote, lista de ingredientes ( ordem decrescente de quantidade), nome e morada do

produtor/fabricante. O rótulo deve ser mantido no último produto até consumo integral do mesmo.

• Embalagem dos produtos - A embalagem primária (exterior) deve estar intacta, limpa e sem

quaisquer resíduos. Deve ser feita a desembalagem verificando a integridade dos produtos - se

estão intactos, sem defeitos, se não existem pragas nas embalagens interiores.

• Temperatura dos produtos

Alimentos congelados: devem estar abaixo dos –18ºC.

Alimentos frios: devem estar entre 0ºc e 6ºC.

• Validade

Data de durabilidade mínima - “Consumir de preferência antes de ...”

Data limite de consumo - “Consumir até...”

IT02.PC07Instrução de Trabalho – Recepção eAprovisionamento de Produtos Alimentares

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 142: manual creche

Processo de Nutrição e Alimentação .PC07

9

• Estado de Conservação

Produtos frescos: controla as características organólepticas, cor, cheiro, viscosidade, brilho,

textura, aspecto e frescura.

Produtos congelados: controla a existência de gelo no interior da embalagem (não pode conter),

pressiona com o dedo (não pode ceder nada).

Mercearia: controlo visual de todos os produtos e controlo da existência de pragas.

DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS

São devolvidos:

• Produtos diferentes dos requisitados;

• Produtos com prazo de validade expirado;

• Produtos com alterações das características organolépticas;

• Produtos molhados ou com manchas de humidade;

• Produtos com manchas de óleos ou outra substância estranha;

• Produtos com indício de infestação (roído ou com dejectos);

• Embalagens conspurcadas, violadas ou danificadas;

• Latas ou pacotes amolgados, enferrujados ou violados;

• Produtos em frascos com bolhas de ar no interior;

• Congelados que se apresentem semi-descongelados ou com sinais de cristais de gelo;

• Rotulagem pouco perceptível ou incompleta;

• Produtos cárneos sem selo de salubridade.

ARMAZENAGEM À TEMPERATURA AMBIENTE

Regras de armazenagem:

• O armazém permite uma higienização fácil e eficaz;

• Todos os produtos alimentares estão protegidos do sol/calor, chuva e pragas;

• Arejado e em boas condições de conservação (sem fendas ou outros possíveis abrigos de

roedores) e limpeza;

• As zonas de armazenamento devem estar arejadas e em boas condições de conservação (sem

fendas ou outros possíveis abrigos de roedores) e limpeza;

• As embalagens primárias não chegam a entrar nesta zona, sendo deitadas ao lixo logo na

recepção;

• Todos os produtos alimentares devem ser aprovisionados em material adequado á natureza do

produto;

• Os produtos alimentares não podem estar em contacto directo com o chão ou paredes;

• Os produtos alimentares são aprovisionados de forma separada e identificados;

• O prazo de validade dos produtos alimentares deve estar visível;

• Os produtos alimentares com data de validade mais antiga são os primeiros a serem

consumidos;

• A validade dos produtos alimentares deve ser controlada com regularidade tendo em conta a

natureza dos produtos e a origem de fornecimento;

• O acesso deve ser restrito e controlado;

• O Armazém está fechado;

• O armazém deve ser um local seco e fresco;

IT02.PC07 / Instrução de Trabalho – Recepção e Aprovisionamento de Produtos Alimentares

Page 143: manual creche

Processo de Nutrição e AlimentaçãoPC07.

10

REFRIGERAÇÃO

Na arrumação dos produtos deve ter-se em conta que:

• O ar frio deve circular entre os produtos;

• Nunca se devem colocar alimentos quentes no interior das câmaras;

• As portas das câmaras devem ser abertas o mínimo de vezes possível;

• Todos os alimentos devem estar tapados, identificados, em recipientes adequados eorganizados por tipo de alimentos (parte superior - alimentos cozinhados, parte do meio -carne e peixe frescos, parte inferior - frutas e legumes);

• Todos os alimentos perecíveis se encontram à temperatura de 0 a 6ºC no caso de refrigeraçãoe no caso de congelados ≤ -18ºC.

CONGELAÇÃO

A câmara de congelação deve estar sempre limpa, sem gelo, sem excesso de alimentos nointerior (1/4 livre).

Na arrumação dos produtos deve ter-se em conta que:

• A câmara deve estar organizada por tipos/grupos de alimentos;

• Nunca se devem colocar alimentos não congelados nas câmaras de congelação;

• Os alimentos devem estar protegidos e identificados com o rótulo;

• Os alimentos congelados encontram-se a temperatura £ - 18ºC.

O controlo de recepção de matérias primas é realizado no impresso IMP01.IT02.PC07 – Controlode matérias primas.

O controlo da validade dos produtos é realizado no impresso IMP02.IT02.PC07 - Controlo davalidade dos produtos.

IT02.PC07 / Instrução de Trabalho – Recepção e Aprovisionamento de Produtos Alimentares

Page 144: manual creche

Processo de Nutrição e Alimentação .PC07

11

1 - HIGIENE E SAÚDE PESSOAL

Todas as pessoas que trabalham na cozinha fazem exame médico completo ao iniciar a sua

actividade e regularmente de acordo com a legislação em vigor.

De acordo com a legislação devem:

• Utilizar vestuário e calçado (deve ser antiderrapante e perfurado) exclusivos do local de

trabalho;

• Farda branca não contendo bolsos nem botões à frente;

• Usar touca branca, que cubra a totalidade do cabelo;

• Não usar adornos (brincos, relógios, anéis, pulseiras);

• Evitar maquilhagem excessiva e perfumes fortes;

• As unhas devem estar sempre curtas, limpas e sem verniz.

LAVAGEM DAS MÃOS

Como se devem lavar as mãos?

• Deve estar disponível agua quente e fria e lavatório específico de pedal, para lavar as mãos;

• Utilizar água corrente potável;

• Utilizar sabão líquido bactericida;

• Lavar mãos, antebraços, espaços interdigitais, costas das mãos e por baixo da aliança (caso a

tenha);

• Escovar bem as unhas;

• Secar as mãos com toalhetes de papel descartáveis (nunca com pano da loiça ou toalha);

• Se a torneira for manual, fechar com um toalhete de papel (o ideal é que a torneira seja de

fecho automático);

• Passar as mãos por desinfectante alcoólico;

• Todo o pessoal deve manter as mãos bem cuidadas e hidratadas.

IT03.PC07Instrução de Trabalho – Preparação e Confecção de Alimentos

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 145: manual creche

Processo de Nutrição e AlimentaçãoPC07.

12

Quando se devem lavar as mãos?

• Antes de iniciar o serviço;

• Após a utilização dos sanitários;

• Depois de manipular alimentos crus;

• Depois de comer ou fumar;

• Depois de mexer no cabelo, olhos, boca, nariz ou ouvidos;

• Depois de proteger um espirro, tosse ou se assoar;

• Após manipular produtos químicos ou produtos de limpeza;

• Após tocar em objectos sujos (lixo, dinheiro, embalagens usadas...).

Como se devem proteger as feridas?

• Sempre que se tenha um corte, ferida ou queimadura deve-se proteger com um penso rápido,dedeira ou luva.

O director do Estabelecimento disponibiliza uma mala de primeiros socorros completa(desinfectantes, cicatrizantes, pomada para queimaduras, tesoura, pensos, gaze,...), devidamenteassinalada e acessível a todo o pessoal da cozinha, mas protegida do acesso por crianças.

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Estão assinaladas, equipadas com lavatório e dispõem de papel higiénico, papel para secagemdas mãos, sabão líquido (de preferência bactericida), com doseador:

• Torneiras de accionamento não manual;

• Balde de lixo;

• Escova piaçaba.

VESTIÁRIOS

Devem estar sempre limpos e arrumados:

• Todos os objectos pessoais devem estar guardados nos vestiários dentro dos respectivoscacifos pessoais;

• Os vestiários possuem chuveiro.

ARMAZENAMENTO

Na zona de armazenagem e manipulação de alimentos é proibido:

• Tomar ou guardar medicamentos;

• Comer;

• Mascar pastilha elástica;

• Fumar;

• Entrada de pessoas estranhas à cozinha sem bata e touca.

Existem batas e toucas suplementares para a entrada dessas pessoas.

Qualquer funcionário que esteja constipado ou com gripe não deve estar em contacto com osalimentos, realizando outras tarefas.

2 - HIGIENE NA PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS

MATERIAIS

Todos os materiais, utensílios e equipamentos que entram em contacto com os alimentos são

mantidos limpos e são:

IT03.PC07 / Instrução de Trabalho – Preparação e Confecção de Alimentos

Page 146: manual creche

Processo de Nutrição e Alimentação .PC07

13

• Fabricados com materiais adequados ( plástico resistente e inox) e mantidos em boas

condições de arrumação e em bom estado de conservação, limpeza perfeita e desinfecção,

sempre que necessário;

• Instalados de modo a permitir a limpeza adequada da área circundante.

RESÍDUOS ALIMENTARES

• Os resíduos, alimentares ou outros, não devem ser acumulados em locais onde são

manipulados alimentos, excepto na medida em que tal seja inevitável para a execução

adequada do trabalho.

• Os resíduos alimentares estão ser depositados em contentores fechados e mantidos em

condições que permitem fácil limpeza e desinfecção.

• Os funcionários da cozinha efectuam a remoção dos resíduos após terem sido servidas as

refeições.

• Os resíduos são armazenados em locais que permitem boas condições de limpeza e fora das

instalações do estabelecimento. A recolha dos resíduos é efectuada pelas entidades

competentes.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

• A água utilizada no abastecimento corresponde às características de qualidade da água para

consumo humano indicadas na legislação em vigor.

• Sempre que é necessário gelo o mesmo é fabricado a partir de água potável e em condições

que previnam qualquer tipo de contaminação. O gelo é fabricado, manipulado e armazenado

em condições que o protejam de qualquer tipo de contaminação.

• Toda a água utilizada nas instalações alimentares do estabelecimento é própria para consumo

humano.

DESCONGELAÇÃO

A descongelação é realizada em câmara frigorífica, entre 0 e 6ºC. Assim os alimentos são

retirados no dia anterior à sua confecção da câmara de descongelação para a câmara de

refrigeração. Os alimentos a descongelar são colocados em grelhas ou placas perfuradas de tal

modo que não toquem no líquido de exudação que se vai formando quando da descongelação.

Em situações de emergência os alimentos são descongelados em microondas ou sob água

corrente fria (nunca quente), isolados por saco plástico.

• Os produtos descongelados são utilizados durante as 24h seguintes à sua descongelação;

• Os produtos alimentares congelados nunca são recongelados, arremessados para serem

separados, descongelados em água quente ou à temperatura ambiente.

Nota: Legumes, por exemplo, são confeccionados sem descongelar.

PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS CRUS

Existem quatro zonas de trabalho diferentes: carnes cruas, pescado cru, vegetais crus e produtos

confeccionados.

• Quando, por razões de disponibilidade, não forem utilizadas estas zonas, é realizada a limpeza

e desinfecção entre as operações;

• Existem 4 cores diferentes dos materiais utilizados (facas e tábuas de corte) de acordo com as

diferentes zonas de trabalho.

IT03.PC07 / Instrução de Trabalho – Preparação e Confecção de Alimentos

Page 147: manual creche

Processo de Nutrição e AlimentaçãoPC07.

14

LAVAGEM E DESINFECÇÃO DE FRUTAS E LEGUMES CRUS

Existem dispositivos adequados para a lavagem dos alimentos, designadamente tinas, cubas ououtros equipamentos desse tipo, devidamente limpos, feitos com materiais anti corrosivos eabastecidos de água potável quente e fria.

Etapas:

• Eliminar sujidade e partes não comestíveis;

• Lavar com água abundante

• Desinfectar com:

• Pastilhas de desinfecção de legumes e frutos. Ter em conta o rótulo – tempo de reacção edosagem correctos;

• Lixívia neutra (sem detergente e a 3% de Cl activo) na proporção de 1 dl de lixívia, para 10 lde água. Submergir os alimentos durante 15 min. Ver tabela abaixo, para conversões:

• Enxaguar abundantemente com água corrente;

• Escorrer bem os produtos;

• No final, limpar e desinfectar com água e lixívia, os recipientes, facas, tábuas utilizadas;

Se não forem logo consumidos os produtos depois de lavados e desinfectados são guardados em

frio positivo, colocados em recipientes próprios e protegidos.

CONFECÇÃO DE REFEIÇÕES

Evitar contaminação cruzada

• Segue-se o princípio “Marcha em frente”;

• Não se misturam alimentos de origem animal com os de origem vegetal;

• Não se misturam alimentos crus, com alimentos cozinhados;

• Todo o pessoal que manipulo alimentos lava e desinfecta as mãos a cada etapa;

• Os utensílios, tábuas de corte e zonas de preparação, são lavadas e desinfectadas a cada

etapa;

• Os alimentos são protegidos quando armazenados.

TEMPERATURA

Os alimentos não permanecem inutilmente à temperatura ambiente:

• A fervura dos alimentos é efectuada a uma temperatura superior a 100ºC;

• Os pratos frios são mantidos a uma temperatura entre 0 e 6ºC;

• Os pratos quentes são mantidos a uma temperatura superior a 65ºC.

Água Lixívia

5 litro(l)

10 l

20 l

30 l

0,5 decilitro (dl) ou 5 centilitro (cl) ou 50mililitros (ml)

0,1 l ou 1 dl ou 10 cl ou 100 ml

0,2 l ou 2 dl ou 20cl ou 200ml

0,3 l ou 3 dl ou 30cl ou 300ml

IT03.PC07 / Instrução de Trabalho – Preparação e Confecção de Alimentos

Page 148: manual creche

Processo de Nutrição e Alimentação .PC07

15

CONTROLO DOS ÓLEOS DE FRITURA

São seguidos os seguintes princípios:

• Os termóstatos são regulados para 160 a 170ºC (nunca superior a 180ºC);

• O óleo é filtrado após cada fritura e são retiradas as sobras ou depósitos calcinados;

• As fritadeiras são lavadas regularmente e sempre que se mude o óleo;

• É efectuado teste do óleo regularmente (teste colorimétrico);

• Utiliza-se exclusivamente óleo vegetal;

• São controladas as características organolépticas do óleo (cor, viscosidade, cheiro, formaçãode fumos e espumas);

• Nunca se junta óleo novo ao óleo usado;

• Aquece-se o óleo no início da fritura;

• O óleo usado pode ser reciclado por uma entidade externa sendo por isso depositado emrecipiente próprio devidamente identificado.

• Deve ser efectuado o registo do “Controlo dos óleos de fritura” no impresso IMP04.IT03.PC07 .

SOBRAS E ALIMENTOS DE ALTO RISCO

• Só são sobras os alimentos que foram confeccionados em excesso e não chegaram a serservidos.

As sobras que podem ser reaproveitadas são:

• Conservadas abaixo de 6ºC;

• Separadas de molhos ou sucos;

• Protegidas, isoladas e identificadas;

• Reaquecidas a uma temperatura superior a 75º C antes de consumidas;

• São consumidas em 24horas.

Não se podem reaproveitar as seguintes sobras:

• As que quebraram a cadeia de frio ou quente;

• Sobras com molho, recheio, temperos, salsa picada;

• Sobras de sobras;

• Sobras de alimentos de alto risco - Carne picada, marisco, molho, leite e outros produtoslácteos, ovos e produtos à base de ovos, produtos transformados.

IT03.PC07 / Instrução de Trabalho – Preparação e Confecção de Alimentos

Page 149: manual creche

Processo de Nutrição e AlimentaçãoPC07.

16

• As funcionárias que realizam esta tarefa apresentam a bata e touca rigorosamente limpas;

• Os manipuladores não tocam directamente nos alimentos;

• Utilizam-se utensílios e recipientes próprios para géneros alimentícios e devidamentehigienizados;

• Para cada travessa existe um utensílio para retirar os alimentos;

• Nunca provar com colher e colocá-la novamente dentro da panela, nunca limpar louça compano, nunca espirrar para cima dos alimentos, nunca pegar em alimentos confeccionados comas mãos, nunca limpar as mãos ao avental;

• Os pratos frios são conservados no frio (temp. ≤6ºC);

• Os pratos quentes são mantidos em banho-maria (temp. ≥65ºC).

• Em cada refeição (de todos os pratos confeccionados) são efectuadas recolhas de amostrastestemunha que se guardam durante 72h (3 dias). A recolha segue os seguintes passos:

• É realizada antes de servir;

• Recolhe-se no mínimo 100 g de alimentos no total, que devem incluir todos os queconstituem a refeição;

• Fecham-se os sacos hermeticamente (sacos descartáveis próprios);

• Colocam-se etiquetas com a descrição de todos os ingredientes no interior, data e hora.

No caso de intoxicação alimentar mandam-se analisar, por laboratório reconhecido. Depois deconhecidos os resultados tomam-se as acções correctivas necessárias, sendo da competência docoordenador do SGQ registá-las e acompanhar a sua implementação e eficácia.

O IMP05.IT04.PC07 permite registar a recolha de Amostras de Testemunha.

IT04.PC07Instrução de Trabalho – Distribuição das Refeições

elaborado: data:

aprovado: data:

Page 150: manual creche

IMP01.IT02.PC07

Controlo de Recepção de Matérias Primas

Característica a controlar ConformeNão Conforme/

Motivo

Produtos de acordo com o requisitado

Quantidade de acordo com o requisitado

Prazo de entrega

Hora de entrega

Condições de transporte

Condições de descarga

Rotulagem

Embalagem primária

Embalagem

Temperatura

Validade

Características organolépticas

Fornecedor:

Devolvidos:

Nome do responsável pelo controlo: Ass: Data:

Identificação do Estabelecimento

Page 151: manual creche

IMP02.IT02.PC07

Controlo de Validade dos Produtos

DestinoData de validade

constante na embalagemProduto

Controlo da efectivação do destino

Data do controlo:

Responsável pelo controlo: Ass:

Identificação do Estabelecimento

Page 152: manual creche

IMP03.IT03.PC07

Declaração de Equipamento entregue/recebido

Foi entregue a _________________________________________, funcionário nº__________, o

seguinte equipamento para uso pessoal:

• Duas batas brancas adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Duas toucas brancas adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Um par de sapatos brancos adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Uns óculos de protecção, uma máscara nasobucal, umas luvas grossas, umas luvas finas.

Mais se declara, que foram dadas instruções ao funcionário sobre o seu uso e manutenção.

Anualmente será revisto o material que agora se entrega, no sentido de assegurar que o mesmo

se mantém adequado ao uso.

___________________________________________, ____/____/____

-------------------------------------------------------------------------------------------------------

Foi recebido por _________________________________________, funcionário nº__________, o

seguinte equipamento para uso pessoal:

• Duas batas brancas adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Duas toucas brancas adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Um par de sapatos brancos adequadas a preparação e confecção de alimentos;

• Uns óculos de protecção, uma máscara nasobucal, umas luvas grossas, umas luvas finas.

O mesmo compromete-se a utilizá-lo correctamente e conservá-lo nas devidas condições de

manutenção, higiene e limpeza.

___________________________________________, ____/____/____

Page 153: manual creche

IMP04.IT03.PC07

Controlo de Óleos de Fritura

Data de verificação

Data de utilização

Data óleo novo

Estado

Não Sim

Ass.

Substituição

Identificação do Estabelecimento

Page 154: manual creche

IMP05.IT04.PC07

Recolha de Amostras Testemunha

Hora de recolha

Data de recolha

Amostra nº Alimentos constantes da amostraData de

eliminação

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

Page 155: manual creche

Anexos

Page 156: manual creche

Anexos

Page 157: manual creche

Anexos

2

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Na resposta de creche um dos aspectos mais importantes é o relacionamento e o respeito que oscolaboradores mantêm e demonstram para com a família e sua criança, dado que as crianças aosentir uma continuidade nos cuidados que lhe são prestados entre o ambiente de casa e oambiente de creche desenvolvem maiores sentimentos de segurança e de capacidade de confiarno outro. Tal também permite uma transição mais fácil para um ambiente que lhe é novo como acreche.

Esta parceria entre a família, a criança e os colaboradores deve ser caracterizada por umapartilha activa de informação e por um respeito mútuo, promovendo momentos de trabalhoconjunto entre ambos para melhor benefício da criança.

Os membros das famílias são bem vindos no estabelecimento e contribuem com o seuconhecimento e capacidades para enriquecer o programa de actividades a implementar naresposta de creche, sendo eles os principais responsáveis pelo bem estar das crianças aíacolhidas e as pessoas que melhor as conhecem.

Os colaboradores procuram manter um contacto consistente com cada criança, procurando ficara conhecê-la e à sua família. Tal promove o estabelecer de laços de segurança e confiança,aspectos promotores de uma melhor adaptação e de um desenvolvimento psicossocial globalmais adequado e adaptado das crianças.

A - PARCERIA COM AS FAMÍLIAS

1. A comunicação com as famílias é clara, de acordo com o seu nível sócio-cultural sendogarantida a confidencialidade das informações

• Os colaboradores procuram comunicar efectivamente com todas as famílias, com respeitopelas suas competências e meios sócio-culturais de origem (p.e. adequação da linguagemverbal a famílias de meios sócio-culturais desfavorecidos através da sua simplificação).

• O estabelecimento está preparado para se relacionar e comunicar com famílias de meiosculturais e linguísticos diferentes, de forma a providenciar um acolhimento adequado a cadacriança, (p.e. poder acolher crianças imigrantes em que apresentem dificuldades na línguaportuguesa).

• Existe um plano específico formal para comunicar com todas as famílias acerca do quotidianodas crianças.

• Existe uma preocupação em ter informação escrita em várias línguas, consoante o universode crianças estrangeiras admitidas.

• Existem publicações destinadas às famílias sobre a filosofia do estabelecimento e os serviçose actividades disponibilizados.

ANEXO A

Relacionamento

Page 158: manual creche

Anexos

3

• O conteúdo da informação escrita disponível para as famílias e colaboradores é revisto eactualizado regularmente, em articulação com todas as partes interessadas (famílias,colaboradores, comunidade/parceiros e autoridades competentes).

• As alterações no conjunto de procedimentos e serviços do estabelecimento são dadas aconhecer às famílias antes da sua implementação, mesmo que não impliquem uma alteraçãono quotidiano da criança.

• Existe a oportunidade para que as famílias e os colaboradores responsáveis pela criançapossam trocar informação de forma privada, sendo dadas garantias de que esta se mantêmconfidencial.

• As solicitações das famílias sobre informações do quotidiano da criança no estabelecimentosão respondidas de forma adequada e favorável.

• Existe um sistema de gestão das reclamações e de sugestões das famílias e doscolaboradores que é divulgado às diferentes partes interessadas.

• Questões colocadas pelas famílias incluídas nas reclamações e sugestões são tidas emconsideração aquando da planificação das actividades.

2. É disponibilizada informação às famílias sobre o desenvolvimento das crianças e áreasde interesse ao nível do desenvolvimento infantil:

• Existe um conjunto de procedimentos, formais e informais, que possibilitam a partilha deinformação de forma regular e sistemática entre os colaboradores responsáveis pela criança ea sua família sobre os progressos e os acontecimentos mais relevantes da sua vida.

• Os Colaboradores partilham frequentemente com as famílias algumas das interacçõesespecíficas que mantiveram com a criança durante o dia.

• É disponibilizada informação às famílias sobre como educar as crianças (p.e. colaboradoresconversam com as famílias sobre o desenvolvimento infantil, disponibilizando livros e outromaterial quando solicitados).

• É disponibilizado às famílias o acesso a informação adicional e não directamente relacionadacom o quotidiano das crianças no estabelecimento (p.e. especialistas numa área falam com asfamílias em ocasiões marcadas para o efeito; acesso às famílias a vídeos e livros educativos).

3. A família é considerada como parceiro:

• O estabelecimento possuí um programa para cada período do ano que permite o contactoinformal entre os colaboradores e as famílias, procurando maximizar a participação destas naplanificação das actividades e no quotidiano do estabelecimento.

• As famílias participam na elaboração do projecto educativo do estabelecimento, nolevantamento de necessidades de cada criança e diferentes instrumentos que regulam aactividade do estabelecimento, no plano de actividades de cada sala e no plano deactividades diário, pelo que estes reflectem tanto as similaridades como a diversidade culturaldas crianças e famílias acolhidas no estabelecimento.

• As estratégias de condução de actuação para cada criança e família são discutidas entre oscolaboradores e as famílias de forma individual e construtiva, procurando-se garantir umacontinuidade entre os cuidados prestados no estabelecimento e os praticados no seio familiar.

• Os colaboradores demonstram um interesse genuíno e assertivo quando falam com asfamílias, respeitando as suas diferenças culturais.

• As famílias são convidadas verbalmente e/ou por escrito a colaborar em actividadesespecíficas do estabelecimento, nomeadamente na implementação de actividades nas salascom as crianças, planeadas e apoiadas pelos colaboradores do estabelecimento.

Page 159: manual creche

Anexos

4

• O estabelecimento promove oportunidades para contactos informais entre as famílias e oscolaboradores.

• É facultada às famílias a possibilidade de conhecerem um novo colaborador quando a suacriança muda de grupo ou de sala.

B - RELACIONAMENTO COM AS CRIANÇAS

1. A atmosfera do estabelecimento e das salas de cada criança é feliz e envolvente

• A atmosfera envolvente do estabelecimento é caracterizada por possibilitar um ambientecalmo e relaxante, proporcionando condições para uma boa relação de harmonia entrecrianças e colaboradores.

• O nível de ruído é adequado e não interfere com o sucesso das actividades desenvolvidaspelas crianças.

• Existem oportunidades, formais e informais, para que os colaboradores possam reflectir entresi e individualmente, de forma sistemática sobre as suas próprias atitudes e comportamentose na forma como estes podem afectar as crianças e as suas famílias, procurando ajustar assuas práticas. Sempre que necessário, procuram aconselhamento junto dos seus colegas (p.ereuniões de equipa).

• Nas interacções com as crianças, os colaboradores demonstram que conhecem cada umadelas e que estão interessados em compreender o que cada uma diz e faz (p.e. a criança étratada pelo nome próprio ou pelo nome por que é tratada em casa).

2. Os colaboradores interagem com as crianças de forma alegre e descontraída

• Os colaboradores variam o estilo de interacção de acordo com o desenvolvimento,necessidades e expectativas de cada criança.

• Reagem e respondem a todas as crianças com atenção e carinho, utilizando o nome de cadauma, procurando pronunciá-lo correctamente e mantendo contacto físico de formaculturalmente correcta.

• Procuram ser “adultos de confiança” junto das crianças.

• Demonstram interesse genuíno em ajudar cada criança a expressar-se e em explorar as suasideias, respeitando as suas necessidades de espaço.

• Encorajam todas as tentativas das crianças para se tornarem independentes, apresentando--se quando necessário alternativas, tentando evitar-se que sintam frustração desnecessária.

• As crianças são preparadas para as rotinas e/ou para as actividades, informando-as do quese vai fazer ou do que se está a fazer.

• As crianças são ajudadas e encorajadas a brincar, individualmente e em grupo, demonstrandoo colaborador prazer e satisfação nesta relação, através da linguagem verbal e não-verbal.

• Demonstram especial preocupação para com as crianças que se encontram a chorar, tristes,aborrecidas, invulgarmente quietas ou alheadas do grupo, procurando ajudá-las a ficartranquilas e participativas:

• Promovem ocasiões de interacção com as outras crianças;

• Respondem verbal e fisicamente aos sentimentos das crianças e ajudando-as areconhecer e a lidar com as suas emoções (p.e. são sensíveis para com as razões dochoro e providenciam conforto físico e verbal à criança).

• Demonstram disponibilidade para brincar com as crianças de forma descontraída e afectuosa(p.e. colaboradores dão início a jogos físicos e verbais; respondem quando as crianças iniciaminteracções; demonstram prazer nas actividades com as crianças).

Page 160: manual creche

Anexos

5

• São sensíveis para com as questões e pedidos das crianças.

• São pacientes face ao comportamento exploratório das crianças (p.e., brincar com a comida,

atirar coisas para o chão, acidentes de higiene, abandonar as actividades ou tarefas por

terminar).

• Respeitam o espaço, os sentimentos e as reacções de cada criança (p.e. avisam a criança

antes de a agarrar ao colo, evitam interrupções abruptas nas actividades).

• Respondem verbalmente ao choro, gestos, sons, e palavras das crianças.

• Relacionam-se com a criança em função do seu temperamento, cultura e estádio de

desenvolvimento, procurando ir ao encontro das suas necessidades individuais (p.e. procuram

ser calmos para com bebés tímidos e mais activos para com bebés mais activos).

3. Comunicação com as crianças

• O colaborador deve estar sempre atento às tentativas da criança em comunicar, quer seja

através de gestos, sons ou palavras, procurando responder sem as interromper;

• Os colaboradores mantêm com as crianças uma conversação sobre assuntos do seu

interesse, procurando utilizar uma linguagem adequada ao seu desenvolvimento, à sua

capacidade de compreensão e ao seu meio sócio-cultural de origem (p.e. para os bebés muito

pequenos o colaborador imita e repete os sons da criança ou nomeia objectos familiares

pedindo-lhe que faça o mesmo; para as crianças mais velhas, o colaborador utiliza palavras

do meio de origem da criança).

Esta linguagem deve procurar ser:

• Simples (p.e. o colaborador fala com a criança através de frases de fácil compreensão,

possíveis de serem repetidas; sempre que a criança diz uma palavra isolada o colaborador

estimula a criança na construção de frases simples);

• Não infantilizada;

• Com algumas onomatopeias (p.e. o colaborador imita o som dos animais).

• Quando a linguagem materna da criança é diferente da utilizada no estabelecimento, os

colaboradores procuram:

• Aprender alguns sons ou palavras para utilizar na conversação com a criança;

• Potenciar/reforçar o desenvolvimento do vocabulário de português dessas crianças;

• Possibilitar que especialistas (da língua materna de cada criança e de português) sejam

envolvidos em actividades do estabelecimento.

• Os colaboradores procuram acrescentar algo à compreensão que as crianças têm da

linguagem de todos os dias (p.e. fornecer instruções claras, repetição frequente de novas

palavras).

• Os colaboradores mantêm uma conversação social com as crianças (p.e. “que lindo menino”).

• Os colaboradores habitualmente mantêm contacto visual com as crianças enquanto falam

com elas.

• Os colaboradores participam em jogos verbais com as crianças.

• Os colaboradores mantêm com as crianças um bom equilíbrio entre o ouvir e falar (p.e. não

sobrecarrega a criança com conversação constante).

• Os colaboradores asseguram-se de que a sua comunicação não-verbal está consistente com

a comunicação verbal (p.e. expressões faciais concordantes com a linguagem corporal e com

o que está a ser dito).

Page 161: manual creche

Anexos

6

4. As crianças são tratadas com equidade e com condições de igualdade deoportunidades ao nível das actividades propostas

• O estabelecimento promove uma política de aceitação e de igualdade de relacionamento

entre as crianças, respeitando as diferenças de cada uma.

• Os colaboradores providenciam oportunidades para promover a equidade e a igualdade de

oportunidades:

• Envolvem as crianças em actividades que culturalmente são consideradas como

apropriadas para outras crianças (p.e. promovem actividades em que os rapazes podem

brincar com bonecas e as raparigas com carros);

• Utilizam uma linguagem que reflecte o seu compromisso com a igualdade de

oportunidades, equidade e justiça para com todas as crianças;

• Providenciam oportunidades para que todas as crianças, participem em todas as

experiências, brinquem com todo o tipo de material, expressem uma variedade de

emoções e contribuam para a discussão;

• Utilizam livros, histórias e acontecimentos que acontecem no dia-a-dia para discutir e

ajudar a quebrar estereótipos.

5. A comunicação com as crianças transmite respeito pelas competências e diversidadesócio-cultural de cada uma:

• Existe uma política de condução do estabelecimento que permite o respeito pelas diferenças

socioculturais de cada criança.

• Existe uma política de envolvimento das famílias e sempre que possível das próprias crianças

na definição de normas e procedimentos de condução do estabelecimento, nomeadamente na

planificação das actividades e na definição de regras de funcionamento.

• A informação sobre cada criança e seu meio sociocultural de origem é tido em consideração

para a elaboração dos planos de actividades do estabelecimento.

• O estabelecimento permite a visita de outros técnicos especializados que acompanham a

criança com necessidades educativas especiais, de forma a estabelecer em conjunto com os

seus colaboradores, o respectivo plano individual de acompanhamento, procurando que as

restantes crianças colaborem na implementação do referido plano.

• Os colaboradores trocam impressões com as famílias acerca dos comportamentos

manifestados pelas suas crianças.

• De forma a fazer face às dificuldades colocadas por crianças oriundas de diferentes meios

socioculturais e/ou linguisticos e/ou com dificuldades de comunicação e por crianças com

necessidades educativas especiais, os colaboradores detêm recursos didácticos necessários

e meios supervisão adequados recorrendo por vezes ao apoio de ajuda externa.

• As crianças são ajudadas a compreender e respeitar a diferença das outras pessoas em

relação a si, através de:

• Respostas, claras e simples, do colaborador sobre as pessoas diferentes de si (p.e. de

outras raças e etnias, mais velhas);

• Integração de crianças de diferentes raças, etnias e sexo nos grupos naturais das crianças

em contexto de sala ou em actividades do exterior, promovendo igualdade de

oportunidades no acesso às actividades e material de brincar;

• Disponibilização de actividades de diferentes culturas e tradicionalmente destinadas a

diferentes géneros.

Page 162: manual creche

Anexos

7

• Os colaboradores procuram envolver todas as crianças em momentos de conversaçãoagradável e satisfatória, escutando cuidadosamente, procurando valorizá-las e responder deforma genuína.

• O material disponibilizado pelo estabelecimento é diversificado para abranger diferentes etniase meios socioculturais.

• Quando a família consultou outros especialistas, existe a preocupação dos colaboradores emintegrar a informação disponibilizada, no alcance dos objectivos estabelecidos para cadacriança.

• São utilizadas estratégias de ensino individualizado em crianças com necessidadeseducativas especiais que procuram integrá-las no grupo do qual fazem parte.

• Cada criança com necessidades educativas especiais está incluída nas diferentes actividadese rotinas do estabelecimento, participando activamente nas mesmas, existindo um plano deacompanhamento a longo prazo elaborado em articulação com a família.

• O estabelecimento promove a aceitação de uma criança com necessidades educativasespeciais no seio do grupo.

• Os colaboradores utilizam métodos de comunicação particulares utilizados por cada criança(p.e. palavras ou frases chave utilizadas em casa, métodos de comunicação adaptativa);

• Os colaboradores estão sensíveis e atentos a todas as crianças, especialmente para comaquelas que possuem necessidades especiais;

• Os colaboradores comunicam com todas as crianças de forma paciente, atenta e com respeitopelos seus costumes culturais e familiares (p.e os colaboradores esforçam-se em pronunciaros nomes das crianças correctamente);

• Os colaboradores são culturalmente sensíveis nos cuidados prestados às crianças ao nível dacomida, do sono e dos cuidados de higiene;

• Os colaboradores reconhecem e respeitam as diferenças existentes entre cada criança aonível das suas competências, meios sociais de origem e estrutura familiar e procuramestruturar e providenciar actividades e experiências que valorizem e respeitem quer assimilaridades quer as diferenças existentes;

• Os colaboradores durante a prestação de cuidados de rotina, de forma consistente esistemática, dão reforço não verbal e verbal, utilizando a linguagem conhecida da criançaprestando uma atenção individualizada;

• Os colaboradores consultam as famílias sempre que verificam a existência de diferenças entrea política de condução de comportamento das crianças no estabelecimento e a existente nafamília.

6. Interacção das crianças com os seus pares

• Os colaboradores procuram que todas as crianças evidenciem empatia e autoconfiança, nocontacto com as outras crianças, independentemente das suas diferenças .

• O comportamento dos colaboradores demonstra às crianças que devem tratar as outras comrespeito e igualdade, encorajando-as activamente para que mantenham uma atitude deaceitação perante crianças com capacidades e meios socioculturais diferentes do seu (p.e. oscolaboradores encorajam as crianças a utilizar frases ou palavras específicas de meiossocioculturais e linguisticos diferentes do seu, na comunicação com crianças desses meios) epropondo a realização de actividades inclusivas.

• As crianças são encorajadas para que compreendam e ajudem outras que se encontrem emdificuldade.

• São promovidas oportunidades sob supervisão para que as crianças possam interagir entre si.

Page 163: manual creche

Anexos

8

• As crianças são ajudadas a desenvolver sentimentos de pertença ao grupo, através de:

• Dinamização de actividades/brincadeiras em que as crianças sejam incentivadas aestarem junto das outras crianças do seu grupo:

• As crianças mais novas são, sempre que possível, colocadas a brincar junto das

outras crianças (p.e. os bebés encontram-se no mesmo espaço que as crianças mais

velhas sem que estas lhes retirem os brinquedos);

• As crianças mais velhas são envolvidas em actividades que impliquem trabalhar em

conjunto para encontrar a solução;

• As crianças são incentivadas a partilhar os brinquedos, a esperar pela sua vez e a realizaractividades e tarefas em conjunto com outras crianças.

• Os colaboradores regularmente encorajam as crianças a pensar no que os outros poderãoestar a sentir.

• São reforçados os comportamentos das crianças que minimizam a possibilidade de semagoarem ou magoarem os outros.

• São asseguradas condições que permitam que os irmãos que se encontram noestabelecimento interajam uns com os outros.

• As crianças podem movimentar-se livremente e formar grupos espontâneos entre si,possibilitando que as interacções entre pares ocorram frequentemente.

• As crianças com deficiência motora são retiradas dos parques ou berços quando seencontram acordadas possibilitando-lhes que brinquem algum tempo com outras crianças sobsupervisão.

• As crianças são ajudadas a desenvolver sentimentos de empatia para com os outros e acompreender os seus próprios sentimentos e os dos outros, em que estas são encorajadas areconhecerem e respeitarem as capacidades e limites das outras crianças, especialmenteaquelas com necessidades educativas especiais.

• Os colaboradores reforçam as interacções sociais positivas entre as crianças (p.e. sorri e falapara os bebés que reparam nas outras crianças; elogia a criança por trazer o seu brinquedopara um bebé).

• Os colaboradores falam e incentivam exemplos de interacção social positiva entre as crianças(p.e. encoraja as crianças a terem comportamentos de entreajuda, a serem cooperantes entresi, a darem a vez e a confortarem-se entre si).

C - PROGRAMA DE GESTÃO DE COMPORTAMENTOS E PREVENÇÃO DE NEGLIGÊNCIA,ABUSOS E MAUS TRATOS

1. Gestão dos comportamentos

• Colaboradores e famílias têm acesso a um documento escrito com a política de condução docomportamento das crianças no estabelecimento (p.e. regulamento interno de funcionamentodo estabelecimento).

2. Disciplina positiva

• É dada atenção por parte dos colaboradores ao bom comportamento das crianças.

• Os esforços de cada criança em se comportar de forma assertiva e autónoma (p.e. a criançatenta resolver os seus problemas) são reconhecidos e recompensados pelos colaboradores(p.e. através de reforço verbal – “fizeste bem”).

Page 164: manual creche

Anexos

9

• Os colaboradores são um modelo de interacção social positiva para as crianças a seu cargo:

• Modelam os comportamentos desejáveis no relacionamento das crianças com os seus

pares, com outros adultos ou com outras crianças mais novas (p.e. são meigos e

afectuosos, mantêm contactos corporais suaves respeitando o espaço individual de cada

criança, ajuda as crianças a relacionarem-se com um bebé);

• Partilham com as crianças emoções positivas (p.e. de prazer, de satisfação) e a sua

progressiva aquisição de independência e de competências;

• Exemplificam os comportamentos que se esperam delas;

• Os colaboradores encorajam os esforços das crianças na resolução de problemas e a

comportarem-se de forma adequada face a cada situação (p.e. sorri e fala para as crianças

que reparam noutras; elogia as crianças por optarem por um brinquedo e não aquele que

estava a ser usado por outra criança).

• As crianças são encorajadas a procurar reconhecer e a lidar com comportamentos

inadequados / inapropriados.

• São discutidas com as crianças formas de lidar com conflitos através da realização de role

play para encontrar soluções adequadas a cada problema, procurando que estas reconheçam

e lidem com comportamentos inadequados.

• As crianças são ajudadas a resolver os conflitos que se verificam com as outras crianças,

possibilitando-lhes um espaço para falarem dos seus sentimentos e encontrar as suas

próprias soluções.

• Reforço do comportamento positivo (verbal e não-verbal) das crianças entre si (i.e. partilhar

brinquedos ou comida, iniciar uma brincadeira ou jogo com outra criança) pelos colaboradores;

• Os colaboradores encaram o comportamento desafiador de cada criança como normal e parte

do seu desenvolvimento, utilizando uma abordagem objectiva que permite o suporte da

criança.

• Os conflitos ou momentos de tensão entre as crianças são antecipados e, cuidadosamente,

utiliza-se estratégias assertivas para prevenir ou resolver essas situações (p.e. distracção,

redireccionar da atenção, alteração do ambiente, adicionar ou remover material, modelagem

do comportamento da criança ou através da utilização de palavras) mantendo o controlo da

situação de forma a prevenir que as crianças se magoem umas às outras.

3. Problemas de comportamento

• De forma a minimizar a ocorrência de problemas de comportamento:

• Existe um plano de actividades estruturado que permite evitar o conflito e que promove

situações de interacção adequadas à idade de cada criança;

• As crianças não têm que ficar à espera que lhes sejam dadas actividades ou ocupações;

• Existe material suficiente e repetido de forma a evitar disputas entre as crianças pela

propriedade de objectos;

• As regras simples e de fácil compreensão são explicadas às crianças, envolvendo-as

sempre que possível, no estabelecimento das regras de funcionamento da sala.

• Actuação dos colaboradores face a comportamentos inadequados:

• O colaborador não deixa passar comportamentos menos adequados (p.e. crianças que

mordem, batem e agarram e que puxam os brinquedos dos outros);

• Caracteriza o comportamento da criança como inadequado e não a própria criança como

inadequada (p.e. “isso que tu fizeste é muito feio” em vez de p.e. “és uma menina muito

feia não devias ter feito isso”);

Page 165: manual creche

Anexos

10

• Nunca recorre à força física, à raiva, à ameaça, ao grito ou ao isolamento da criança;

• Nunca recorre à punição física ou disciplina severa (p.e. o colaborador não crítica, goza,grita, bate na criança sob qualquer circunstância);

• São utilizados métodos alternativos positivos de gestão da disciplina (p.e. deslocar acriança de uma actividade negativa, redireccionamento da atenção da criança; “time out”por períodos de tempo não superior a 1 minuto e sempre com o propósito de acalmar acriança e não de a punir);

• Quando acontece um incidente de forma repetida com determinada criança, oscolaboradores reunem entre si, com a família e sempre que oportuno com a presença dacriança, para encontrar uma solução, (p.e., revendo expectativas, tomando emconsideração o contexto, recolhendo informação sobre o seu desenvolvimento e das suasnecessidades, planificando e implementando uma resposta adequada que ajude a criançaa ultrapassar as suas dificuldades).

Page 166: manual creche

Anexos

11

1. Características gerais do espaço interno e externo

• Os espaços internos do estabelecimento, especialmente as salas em que as crianças seencontram, devem ter condições de ventilação e iluminação natural adequadas.

• Não se deve verificar a existência de cheiros desagradáveis ou intensos no estabelecimento(p.e. fraldas sujas, fumo de tabaco, perfumes).

• O espaço interior deve ser amplo, permitindo às crianças brincar livremente e em segurança.

• Deve existir um espaço exterior, acessível às crianças onde podem permanecer por períodosde tempo adequado às suas necessidades (nunca menos de uma hora por dia), todos osdias, excepto quando as condições atmosféricas não o permitir.

• O espaço exterior deve ter condições para:

• As crianças brincarem livremente e em segurança, em actividades de grupo ouindividuais;

• Colocar equipamento de acordo com as normas de segurança para actividades exteriores(p.e. escorrega, caixa de área, baloiço);

• As crianças mais velhas poderem brincar separadas dos bebés.

2. Salas

• Os colaboradores devem adaptar os espaços e as actividades para responder àsnecessidades de cada criança e ao Projecto Pedagógico previsto.

• É obrigatório o uso de calçado com sistema de protecção (pantufas de plástico, descartáveis)no acesso às salas de actividades, especialmente para os espaços destinados ao grupo decrianças mais novas (berçário);

• O espaço da sala deve ser acolhedor e a sua arrumação deve permitir:

• Ampla visibilidade;

• A possibilidade de brincadeiras individuais, em pares e/ou em grande e pequeno grupo;

• A circulação das crianças entre diferentes espaços.

• Deverá criar-se espaços individualizados utilizando p.e., prateleiras, que se destinam a:

• Permitir a circulação das crianças (p.e. rastejar, andar e brincar) sem qualquer risco paraa sua segurança;

• Permitir que os bebés possam rastejar, gatinhar ou ficar de pé;

• Permitir às crianças mais velhas brincar sem interferências das mais pequenas e/oumenos autónomas;

• Proporcionar segurança durante as brincadeiras mais agitadas, pelo que os espaçosdevem ser amplos;

ANEXO B

Características gerais do espaço interior e exterior

Page 167: manual creche

Anexos

12

• Permitir o relaxamento das crianças no desenrolar de brincadeiras mais calmas, pelo

deverá dispor de material específico (p.e. manta, almofada, mobília adaptada).

• Estes espaços são utilizados para:

• Proporcionar actividades de relaxamento e refúgio (p.e. ler, cantar, descansar);

• Facultar às crianças que ainda não andam a possibilidade de estarem fora dos

berços e, com material adequado, realizarem as suas actividades e brincadeiras.

• Devem existir espaços adequados para as crianças brincarem com jogos de blocos, com uma

superfície lisa e confortável.

• O espaço onde está o mobiliário de cuidados pessoais e respectivo equipamento deve

manter-se arrumado:

• Para que não haja prejuízo do descanso e das várias actividades;

• Para possibilitar uma utilização conveniente, aquando da prestação dos cuidados (p.e.

berços com acessos fáceis e desimpedidos, situados próximo de água quente, acessórios

para a mudança de fraldas sempre acessíveis, chão do espaço das refeições de fácil

limpeza).

• O mobiliário e os brinquedos devem encontrar-se dispostos de forma a garantir a segurança e

a autonomia das crianças (p.e. os brinquedos mais pesados devem ser colocados nas

prateleiras mais baixas, os brinquedos similares devem ser arrumados juntos, as mesas

devem estar afastadas das paredes ou do restante mobiliário permitindo a circulação das

crianças).

• Todos os espaços devem possibilitar a realização de várias actividades e experiências (p.e.

mobiles, frequentemente mudados, colocados sobre a bancada de mudar a fralda; brinquedos

adequados ao grupo espalhados pelos diferentes espaços).

• Em todos os espaços devem estar disponíveis brinquedos macios e de fácil limpeza.

• O material e brinquedos similares encontram-se arrumados juntos permitindo a criação de

áreas de interesse flexíveis e com espaços apropriados às brincadeiras de cada grupo de

crianças (p.e. área de leitura, área de construção, área de pintura).

3. Decoração da sala

• O espaço deve ser decorado com material, temas e cores adequados às crianças:

• O material exposto não deve apresentar conteúdo assustador para as crianças;

• Deve expor-se figuras e outro material colorido (p.e. fotografias, mobiles);

• O material deve ser exposto ao nível das crianças de forma a tornar-se facilmente visível

(p.e. fotografias individuais ou de grupo com as crianças);

• Os trabalhos realizados pelas crianças devem ser expostos;

• O material exposto deve ser protegido (p.e. revestido a plástico transparente);

• O material e os brinquedos expostos devem ser regularmente mudados de local, de forma

a permitir novos arranjos e disposição na sala, estimulando assim o interesse por parte da

criança (p.e. mobiles, fotografias, espaço de jogos colectivos, túnel para rastejar).

• O espaço deve encontrar-se arrumado e organizado em função da criança (p.e. os brinquedos

arrumados em locais acessíveis às crianças, mobiliário adaptado ao tamanho das crianças),

e deve permitir ao adulto uma contínua supervisão das interacções que estão a decorrer;

• A decoração das salas deve ser sempre tema de diálogo com as crianças (p.e. pedir-lhes que

descrevam os objectos expostos, descreve os objectos expostos) e, sempre que possível,

devem participar na elaboração do material e na decoração da sala.

Page 168: manual creche

Anexos

13

1. Mobiliário

• Deve ser mantido em bom estado de conservação;

• Deve encontrar-se em número suficiente face ao grupo de crianças da sala, permitindo a

realização de actividades de grupo ou individuais (p.e. tomar refeições sentadas, brincar

em redor da mesa);

• Deve ser robusto, seguro e estável para suportar os pulos das crianças sem ceder,

abanar ou desmanchar-se;

• Deve ser apropriado ao tamanho das crianças (p.e. mesas e cadeiras que permitem que a

criança coloque os pés no chão, em que os joelhos cabem debaixo da mesa e os

cotovelos podem pousar na mesa) permitindo um nível de utilização e de independência

adequado a cada uma;

• Sempre que necessário é utilizado equipamento adaptado que ajude a criança na sua

autonomia (p.e. sanita adequada ao tamanho da criança);

• Deve ser confortável (p.e. as cadeiras para se sentarem à mesa deve possuir apoios para

os pés e para os braços, não escorregadios).

• Deve existir mobiliário específico para os cuidados pessoais de rotina:

• Em número suficiente para permitir um cuidado individualizado a mais que uma criança

em simultâneo (p.e. bancada para mudança da fralda dos bebés, bacios);

• Adequado às necessidades das crianças (p.e. as bancadas devem ter abas laterais, que

não permitam que a criança caia quando está a trocar a fralda, e uma cobertura

almofadada) e dos adultos (p.e. os adultos devem poder confortavelmente a trocar a fralda

à criança);

• De fácil limpeza após cada utilização;

• Os berços devem ser de grades (respeitando a legislação em vigor) e a distância entre

estas não deve permitir que as crianças possam ficar entaladas ou cair:

• As grades não devem de ter mais de 7 a 8 centímetros entre si.

• As grades estão colocadas na posição de segurança enquanto as crianças dormem.

• Os colchões não devem distar mais de dois dedos das laterais do berço.

• Caso as crianças já consigam sentar-se sozinhas, os colchões devem manter-se na

posição mais baixa.

• O mobiliário e o equipamento devem ser adaptados para acomodar adequadamente crianças

com necessidades educativas especiais (p.e. cadeira adaptada e prato com fundo

antiderrapante para uma criança com paralisia cerebral);

ANEXO C

Características do Equipamento e Material Lúdico-Pedagógico

Page 169: manual creche

Anexos

14

• Devem existir espaços de arrumação adequados e específicos para os objectos pessoais de

cada criança e para os produtos de higiene, garantindo a sua individualidade e segurança.

• Devem existir espaços de arrumação (p.e. prateleiras ou armários) dos brinquedos que

permitam à criança brincar em segurança:

• Devem ser abertos e situar-se ao nível das crianças se se destinam a brinquedos e a

materiais que podem ser utilizados sem supervisão, promovendo-se assim um acesso

fácil e autónomo;

• Devem estar fechados e inacessíveis se se destinam a brinquedos e a materiais cuja

utilização necessita de supervisão.

• Devem ser utilizadas caixas ou prateleiras robustas para manter os brinquedos organizados e

separados por tipo (p.e. caixa de blocos, caixa de puzzles).

2. Material lúdico-pedagógico para as actividades

• O material disponível:

• Deve ser adequado à faixa etária das crianças;

• Deve encontrar-se em boas condições de higiene e conservação (i.e. não deve estar

partido ou riscado);

• Deve ser frequentemente mudado de sítio e guardado, permitindo a sua rotação pelos

espaços, procurando manter o interesse da criança;

• Deve ser não tóxico e de fácil lavagem e limpeza, permitindo que a criança o utilize em

adequadas condições de segurança e higiene;

• Deve ser em número suficiente para poder envolver todas as crianças em actividades

espontâneas e/ou propostas, adequadas ao seu desenvolvimento global;

• Deve ter diferentes texturas e ser feito de materiais diversos (p.e. espuma, madeira,

plástico) e de diferentes cores.

• Os materiais propostos diariamente devem:

• Estimular uma variedade de competências e de aprendizagens por parte de cada criança

individualmente e em grupo;

• Permitir uma multiplicidade de utilizações por parte da criança, em adequadas condições

de segurança;

• Promover o desenvolvimento de uma consciência social e cultural por parte das crianças,

facultando o acesso a brinquedos que permitam experimentar variedade geracional (p.e.

imagens e fotografias a representar pessoas em diferentes idades em interacção), étnica

e racial (p.e. bonecas multirraciais, livros e imagens com bonecos multirraciais) e uma

igualdade no desempenho de papéis (p.e. imagens a apresentar crianças a desempenhar

papéis, independentemente do que culturalmente lhes é atribuído).

• Devem existir muitos brinquedos em duplicado ou que permitem igual utilização por parte da

criança (p.e. diferentes brinquedos de puxar; diferentes bonecas de igual tamanho; diferentes

triciclos; diferentes bolas).

• Deve existir material de apoio para as crianças que estão a aprender a andar.

• Deve estar disponível uma grande variedade de material e brinquedos por forma a que as

crianças possam brincar, de forma independente e segura:

Page 170: manual creche

Anexos

15

• Livros adequados às faixas etárias das crianças acolhidas;

• Variedade de blocos (p.e. com diferentes tamanhos, formas, encaixe e cores) eacessórios, disponíveis a qualquer momento para as crianças;

• Puzzles;

• Material para jogos “de faz de conta” adequado ao tamanho das crianças (p.e. fornopequeno, cozinha pequena, roupas e acessórios, telefone de brincar);

• Bonecos macios e de toque agradável à criança (p.e. bonecos de peluche, de tecido);

• Material para jogos de areia e de água.

• Espelho

Sugestões de material para promoção do desenvolvimento nas seguintes áreas:

• Motricidade:

• bebés:

bolas de diferentes tamanhos

brinquedos para fazer torres

brinquedos que a criança possa olhar, sentir, tocar e colocar na boca (p.e. bonecos

de plástico ou peluche, argolas de borracha rugosas)

livros de folha grossa com imagens simples

espelho com trave

• crianças mais velhas:

equipamento que permita escalada (subir e descer)

brinquedos de leitura

bolas de diferentes tamanhos

blocos e puzzles

espaços com água, areia e outras texturas

• Linguagem e literacia:

• crianças com menos de 2 anos:

livros e imagens feitos de material durável, com imagens simples de pessoas e de

objectos familiares, que apresentem histórias breves sobre actividades da vida

diária.

• crianças com mais de 2 anos:

livros e imagens que apresentem uma variedade de situações reais, “de faz de

conta” e de informação

• outro material:

telefones

bonecos

jogos interactivos

material escrito e áudio na linguagem usada ne casa de cada criança (p.e.

fornecido pelas famílias)

• Arte:

• crianças com menos de 2 anos:

lápis ou marcadores de cores variadas

Page 171: manual creche

Anexos

16

grandes pedaços de papel de diferentes texturas e cores

tintas parara pintar à mão

aguarelas

plasticina

barro

massa de pão

• crianças com mais de 2 anos:

material para pintura e desenhar (p.e. lápis de carvão, lápis de pastel, tintas, telas,

folhas de papel)

tesoura (modelo adaptado para crianças, incluindo modelo para esquerdinos)

papéis de vários tamanhos, cores e texturas

cola

pasta de cola e de papel

plasticina

barro

massa de pão

desperdícios de diferentes materiais (p.e. papel, fios, madeira, tecidos)

• Matemática:

• material de diferentes cores, tamanhos, formas que permita:

contar

comparar diferenças e similaridades

ordenar

encaixar

sequenciar

classificar

reconhecer e criar padrões

• Ciência:

• material que possibilite a realização de pequenas experiências com as crianças:

material com magnéticos (p.e. bonecos, letras, imagens)

superfície magnetizada (p.e. quadro)

termómetro do exterior

balança e escala de medição

areia, terra, serradura e outras substâncias similares

blocos, carros e rampas

água

sementes

• Música:

diferentes instrumentos musicais (p.e. xilofone, tambor, guitarra, pianola)

diferentes materiais recicláveis para construir instrumentos musicais (p.e. copos,

garrafas, caixas, pacotes de leite)

Page 172: manual creche

Anexos

17

caixas de música

leitor de CD e cassetes (cassetes e CD’s)

• Actividades dramáticas:

vestuários

cenários

blocos e caixas

bonecos e animais de peluche

miniaturas de animais e de pessoas a representar diferentes profissionais e

actividades.

espelho

Page 173: manual creche

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Bibliografia