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MANUAL DO CONCRETODOSADO EM CENTRALAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilLMPkLSAS ASS0CIAAS:2www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brwww.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br3Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilA presente publicao rene as principais consideraes sobre o concreto dosado em central, ratificando o compromisso de suas empresas associadas com a busca constante pela qualidade, com a pesquisa de novastecnologias,comanormalizaodeseusserviosecomacapacitaoprofissionaldeseus colaboradores diretos e indiretos.Ao longo das duas ltimas dcadas, as empresas associadas a ABESC realizam constantes investimentos tanto no aprimoramento tecnolgico e treinamento do pessoal, como na preservao do meio ambiente. Iniciou-seumafasedecomunicaocomosmercadosconsumidoresporque,ladoalado,ABESCe concreteirasassociadastrabalhamcomomesmoobjetivo:difundirosbenefciosdousodoconcreto dosado em central em obras da construo civil, como forma de contribuio aos meios tcnicos.Desde o incio de suas atividades a ABESC sabia o que queria, trilhando a mesma filosofia, raciocinando dentro dos mesmos princpios. tica na conduo de suas metas e diretrizes, qualidade, valorizao do profissionaldaconstruoerespeitoaoconsumidor.Essavisoeoempenhodetodooquadro associativo so o que fazem verdadeiramente a ABESC.A Diretoria.PkLfCI0www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAbril de 2007Av. Brigadeiro Faria Lima, 28947 andar - cjs 71/72 CEP 01451-902 - So Paulo - SPfone.:(11) 3709-3466 fax.: (11) 3168-7098 www.abesc.org.br [email protected] BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE SERVIOS DE CONCRETAGEM DO BRASILwww.abesc.org.br4www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brCimento e Concreto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5A Busca da Qualidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6Concretos Comumente Utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7Roteiro para a Escolha da Concreteira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8Concreto com Garantia: Pedido e Programao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9Plano de Concretagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10Recebimento do Concreto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12O Ensaio de Abatimento (SLUMP TESTE) . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13Amostragem do Concreto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14Lanamento e Adensamento do Concreto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15Cura do Concreto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 17Aditivos para Concreto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Bombeamento: Uma Grande Soluo no Transporte de Concreto . . . . . . . . . . 20Fissuras: Como Evit-las . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22Rompimento dos Corpos-de-prova e Anlise dos Resultados. . . . . . . . . . . . . .23Controle da Qualidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24Dicionrio do Concreto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26Teste seus Conhecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29Bibliografa Recomendada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .32SuMkI0Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil>>>>>>>>>>>>>>>>>>>www.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br5Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilMAhuAL 0 C0hCkL10 0SA0 LM CLh1kALFreqentementeconfunde-secimentoeconcreto. Vamos esclarecer:Cimentoumcompostoqumicoseco,finamente modo, que ao ser misturado com gua reage len-tamente formando um novo composto, desta vez, slido.O Concreto um material formado pela mistura de cimento, gua, agregados (areia e pedra) e, even-tualmente, aditivos.Ocimentoeaguaformamapastaqueuneos agregados quando endurecida. A este conjunto de-nominamos concreto que, inicialmente encontra-se emestadoplstico,permitindosermoldadonas mais diversas formas, texturas e finalidades.Aps o incio do seu endurecimento o concreto con-tinua a ganhar resistncia.Contudo, a obteno de um concreto com qualida-de requer uma srie de cuidados. Esses cuidados englobam desde a escolha de seus materiais, a de-terminao de um trao que garanta a resistncia e a durabilidade desejada, passando pela homoge-neizao da mistura, sua correta aplicao e aden-samento, at a cura adequada que garantir a perfeita hidratao do cimento.Comoconseguirumconcretocomqualidadeo temadestapublicaoeservistonasprximas pginas. CIMLh10 L C0hCkL10Cimento gua Areia Brita Ao FibrasPastaArgamassaArgamassa ArmadaConcretoConcretoArmadoTelaConcretoArmado Com Fibras6www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilO concreto um dos materiais da construo mais utilizados em nosso pas.A busca constante da qualidade, a necessidade da reduo de custos e a racionalizao dos canteiros de obras, fazem com que o concreto dosado em central, seja cada vez mais utilizado.Entre as vantagens de se aplicar o concreto dosado em central, destacamos:Eliminao das perdas de areia, brita e cimen-to;Racionalizaodonmerodeoperriosda obra, com conseqente diminuio dos encar-gos sociais e trabalhistas;Maioragilidadeeprodutividadedaequipede trabalho;Garantiadaqualidadedoconcretograasao rgido controle adotado pelas centrais dosado-ras;Reduo no controle de suprimentos, materiais e equipamentos, bem como eliminao das re-as de estoque, com melhor aproveitamento do canteiro de obras;Reduo do custo total da obra.A 8uSCA A uALIALwww.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br7Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilTIPO APLICAO VANTAGENSRolado Barragens,pavimentaorodoviria(baseesub-base) e urbanas (pisos, contra-pisos).Maior durabilidade.Bombevel Deusocorrenteemqualquerobra.Obrasdedifcil acesso.Necessidadedevenceralturaselevadasou longas distncias.Maiorrapideznaconcretagem.Otimizaoda mo-de-obra e equipamentos. Permite concretar grandes volumes em curto espao de tempo.Resfriado Peasdeelevadovolumecomobasesoublocosde fundaes.Permite o controle da fissurao.Colorido Estruturasdeconcretoaparente,pisos(ptios,qua-dras e caladas), guarda-corpo de pontes etc.Substitui gasto com revestimento.Evita o custo de manuteno de pinturas.Projetado Reparo ou reforo estrutural, revestimento de tneis, monumentos, conteno de taludes, canais egalerias.Dispensa a utilizao de frmas.Alta Resistncia Inicial Estruturas convencionais ou protendidas, pr-fabrica-dos (estruturas, tubos etc).Melhor aproveitamento das frmas.Rapidez na desforma.Ganhos de produtividade.Fluido Peas delgadas, elevada taxa de armadura, concreta-gens de difcil acesso para a vibrao.Reduzanecessidadedeadensamento(vibra-o).Rapidez na aplicao.Pesado Como lastro, contra-peso, barreira radiao (cma-ras de raios-X ou gama, paredes de reatores atmicos) e lajes de subpresso.Reduodovolumedepeasutilizadascomo lastrooucontra-peso,substituiodepainis de chumbo (radiao).Leve(600 kg/m a 1200 kg/m)Elementos de vedao (paredes, painis, rebaixos de lajes, isolante termo-acstico e nivelamento de pisos).Reduo do peso prprio da estrutura.Isolamento termo-acstico.Leve estruturalPeas estruturais, enchimento de pisos e lajes, painis pr-fabricados.Reduo do peso prprio da estrutura.Pavimentos RgidosPavimentos rodovirios e urbanos, pisos industriais e ptios de estocagem.Maiordurabilidade,menorcustodemanuten-o.Alto Desempenho (CAD) Elevada resistncia (mecnica, fsica e qumica), pr-fabricados e peas protendidas.Melhora aderncia entre concreto e ao.Convencional (a partir de 20 MPa) Uso corrente na construo civil. Oconcretodosadoemcentralpossuicontrole de qualidade e propicia ao construtor maior pro-dutividade e menor custo.SubmersoPlataformas martimas. Resistncia agresso qumica.Com fibras e ao, plsticas ou de polipro-pilenoReduz a fissurao. Maior resistncia abraso, trao e ao im-pacto.Grout Agregados de dimetro mximo de 4,8 mm. Grande fluidez e auto-adensvel.O sucesso de uma construo depende, em grande parte, da correta definio do tipo de concreto aser utilizado.A tabela a seguir apresenta os principais tipos de concreto dosado em central e suas caractersticas:C0hCkL10S C0MuMLh1L u1ILIZA0S8www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilO concreto dosado em central normalizado pela ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas atravsdoCB-18-ComitBrasileirodeCimento, Concreto e Agregados. O conhecimento e o cumpri-mento das normas tcnicas sobre a execuo do concreto dosado em central uma das exigncias para a filiao ABESC.As normas que orientam sobre a perfeita utilizao do concreto so:NBR 6118 (Projeto e Execuo de Obras de Concre-to Armado),NBR 7212 (Execuo do Concreto Dosado em Cen-tral),NBR12654(ControleTecnolgicodosMateriais Componentes do Concreto),NBR12655(Preparo,ControleeRecebimentode Concreto), e NBR 8953 (Concreto para Fins Estruturais - Classi-ficao por Grupos de Resistncia).Aoescolherumaconcreteiraleveemconsidera-o:se associada ABESC;sua configurao jurdica: capital social, contra-to de prestao de servios, notas fiscais e fa-turas e recolhimento de tributos;sehlaboratriosdecontroleeresponsvel tcnico;o tempo de funcionamento e sua experincia no mercado;o desvio padro da central que ir fornecer o concreto;a localizao das centrais em relao obra;ograudecontroledeensaios,automaoe informatizao;a eficincia de mistura dos caminhes-betonei-ra;a idade mdia da frota de caminhes-betonei-ra e eficincia de mistura;osequipamentosdetransporteeaplicao, caminhes-betoneira, bombas, esteiras, guin-chos etc;se h certificado de aferio de equipamentos de medio (balanas, equipamentos de labo-ratrio e etc.);a qualidade e procedncia dos materiais com-ponentesdoconcreto(cimento,agregados, aditivos, adies e gua);se o ptio de estocagem de agregados permite a separao e o controle de recebimento dos agregados;se respeita o meio ambiente, atravs de con-trolesambientais(filtros,reciclagem,disposi-o de rejeitos etc.).k01LIk0 PAkA A LSC0LhA A C0hCkL1LIkAwww.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br9Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilsado em central informando a resistncia caracte-rstica do concreto (fck), a trabalhabilidade (slump), a dimenso mxima do agregado (B1, B2 etc) e a classe de agressividade.A NBR 7212 tambm especifica outras duasformas de pedir o concreto: fornecendo o trao,ou o consumo de cimento por metro cbico.Nestes casos, os critrios de aceitao e outrasinformaes complementares quanto aplicaodevem ser definidos entre a central dosadora e ocliente.Para assegurar que o concreto solicitado seja o adequado pea a ser concretada, o clientepoder ainda exigir: o tipo e a marca do cimento,o tipo e a marca do aditivo, a relaogua/cimento, o teor de ar incorporado, tipo delanamento (convencional ou bombeado), umadeterminada cor, a massa especfica etc.Vale observar que muitas vezes as exigncias sesobrepem. Exemplo: o cliente especifica umadeterminada relao gua/cimento e tambmuma determinada resistncia compresso (fck).Neste caso, entende-se a relao gua/cimentocomo um valor mximo e a resistncia como umvalor mnimo. Porm, dada a relaogua/cimento mxima, a resistncia do concretopoder alcanar um valor muito superior especificadanoprojeto.Nestecaso,oconstrutor deveconsultarocalculistaparaoredimensiona-mento da pea a ser concretada.Ao programar a concretagem, lembre-se que oconcreto deve ser aplicado no menor prazopossvel. Para isso tome os seguintes cuidadosantes de fazer o seu pedido:facilite o acesso dos caminhes-betoneira;verifiqueosequipamentosnecessriospara transportar o concreto dentro da obra (baldes, jericas, dumper, calhas etc);verifiqueaestanqueidadedafrma,escora-mentos e armao;garantaumnmerosuficientedevibradores para adensar o concreto;solicite a quantidade e o intervalo de entrega do concreto de acordo com a capacidade de apli-cao da obra;estabelea previamente um plano de concreta-gem (at 48 horas de antecedncia);eleja um responsvel pelo recebimento do con-creto;confiraorecebimentodoconcretoatravsda nota fiscal de entrega;proteja a pea recm concretada contra chuva, vento e temperaturas externas;siga sempre as recomendaes das normas da ABNT.C0hCkL10 C0M CAkAh1IA: PLI0 L Pk0CkAMA010www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilO plano de concretagem um conjunto de medidas a serem tomadas antes do lanamento do concreto para assegurar a qualidade da pea a ser concre-tada. Apresentamos a seguir um check-list que servir como guia para o sucesso da concretagem:Frmas e Escoramentosconfira as dimenses baseadas no projeto;verifique a capacidade de suporte e de defor-mao das frmas provocadas pelo peso pr-prio ou operao de lanamento do concreto;verifique a estanqueidade da frma para evitar a fuga da nata;limpe as frmas e aplique o desmoldante.Armaduraconfira as bitolas, quantidade e dimenso das barras;confira o posicionamento da armadura na fr-ma;fixe adequadamente;verifique os cobrimentos da armadura (pasti-lhas/espaadores)especificadosnoprojeto. Pastilhasdeargamassadevemteramesma relaoa/cdoconcretoaplicado,ecuradas adequadamente;limpeaarmadura(oxidao,gorduras,des-moldante etc.), a fim de garantir a aderncia ao concreto;no pise nos negativos da armadura.PLAh0 L C0hCkL1ACLMPlanejamentodimensione a equipe envolvida nas operaes de lanamento, adensamento e cura do con-creto;planeje as interrupes nos pontos de descon-tinuidade das frmas, como: juntas de concre-tagemeencontrosdepilares,paredescom vigas ou lajes etc.garanta equipamentos suficientes para o trans-porte de concreto dentro da obra (carrinhos, jericas,dumper,bombas,esteiras,guinchos, guindaste, caamba etc);providencieumnmerosuficientedeferra-mentas auxiliares (enxadas, ps, desempena-deiras, ponteiros etc);disponibilize um nmero suficiente de tomadas de fora para os equipamentos eltricos;tenhavibradoresemangotesreservas,para eventual necessidade.Pedido de Concretoinforme antecipadamente o volume da pea a ser concretada;programe o horrio de incio da concretagem, o volume de concreto por caminho-betoneira e os intervalos de entrega;especifique a forma de lanamento: convencio-nal, por bombas estacionrias ou auto-bomba com lana, esteira, caamba (gruas) etc;verifique o tempo previsto para o lanamento. O concreto no pode ser lanado aps o incio de pega;www.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br11Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilverifique o acesso obra. Subidas ou descidas ngremes podem impossibilitar a descarga do concreto no local desejado, ou mesmo, a movi-mentao dos equipamentos de bombeamen-to.Lembre-se:a correta especificao do pedido importante para que o concreto seja entregue na obra de acordo com o exigido em projeto;especificaesinadequadas-tiposdebrita, slump, resistncia etc., podem comprometer a qualidade da pea concretada;prepare-se para receber o concreto de acordo com a freqncia e quantidade especificada no pedido, visto que responsabilidade da obra a perda de consistncia ocasionada por espera prolongada tanto para o recebimento quanto para a descarga do caminho-betoneira.A forma mais utilizada para se pedir o concreto do-FRMAS EESCORAMENTO ARMADURAS LANAMENTO ADENSAMENTO CURACONFERNCIA CONFERNCIA(BITOLA / QUANTIDADES)PROGRAMAO(VOLUME,INTERVA-LOS, ACESSOS)VIBRADORES(AGULHA, RGUA,PLACA)DURAO(INCIO / TRMINO)CAPACIDADEDE SUPORTEPOSICIONAMENTO EQUIPE ESCORAMENTO PROCESSOS(MIDA / PELCULA,VAPOR)ESTANQUEIDADE AMARRAO DESCONTINUIDADE(JUNTAS,ENCONTROS)TREINAMENTOLIMPEZA EDESMOLDANTECOBRIMENTOS(PASTILHAS ETC.)TIPO(BOMBA, CAAMBA,CONVENCIONAL)SUPERFCIE(SOLO / CONCRETO)LIMPEZA EQUIPAMENTOS(JERICAS,GUINCHOS ETC)PLANO(POSIO, CAMADA,ALTURA ETC)12www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilCom a chegada do caminho na obra deve-se veri-ficar se o concreto que est sendo entregue est de acordo com o pedido. Confira no documento de entrega:volume do concreto;classe de agressividade;abatimento (slump-test);resistnciacaractersticadoconcretocom-presso (fck); ou consumo de cimento/m;aditivo, quando solicitado.Antes da descarga do caminho-betoneira deve-se ainda avaliar se a quantidade de gua existente no concretoestcompatvelcomasespecificaes, no havendo falta ou excesso de gua. A falta de gua dificulta a aplicao do concreto, criando ni-chos de concretagem. Por sua vez, o excesso de gua, embora facilite a aplicao do concreto, dimi-nui consideravelmente sua resistncia.Durante o trajeto da central dosadora at a obra comum ocorrer perda na consistncia do concreto devido s condies climticas - temperatura e umi-dade relativa do ar. Parte da gua da mistura deve serrepostanaobracompensandoaperdapor evaporao durante o trajeto. Para isso, utiliza-se o ensaiodeabatimento(slump-test),bastantesim-ples e de fcil execuo.Asregrasparaareposiodeguaperdidapor evaporaosoespecificadaspelaNBR7212- ExecuodeConcretoDosadoemCentral.Como regra geral, a adio de gua no deve ultrapassar a medida do abatimento solicitada pela obra e es-pecificada no documento de entrega do concreto.kLCL8IMLh10 0 C0hCkL10www.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br13Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil1- Complete o interior do cone com concreto em 3 camadas, cada camada deve ser adensada com 25 golpes.2 - Retire o cone, mea com a ajuda do mesmo qual o abatimento do concreto.A simplicidade deste ensaio o consagrou como o principalcontrolederecebimentodoconcretona obra. Embora limitado, expressa a trabalhabilidade do concreto atravs de um nico parmetro: abati-mento.Paraquecumpraesteimportantepapel, deve-se execut-lo corretamente:colete a amostra de concreto depois de descar-regar0,5mdeconcretodocaminhoeem volume aproximado de 30 litros;coloque o cone sobre a placa metlica bem ni-velada e apoie seus ps sobre as abas inferio-res do cone;preencha o cone em 3 camadas iguais e aplique 25 golpes uniformemente distribudos em cada camada;adense a camada junto base, de forma que a hastedesocamentopenetreemtodaa espessura. No adensamento das camadas res-tantes, a haste deve penetrar at ser atingida a camada inferior adjacente;aps a compactao da ltima camada, retire o excessodeconcretoealiseasuperfciecom uma rgua metlica;retire o cone iando-o com cuidado na direo vertical;coloque a haste sobre o cone invertido e mea a distncia entre a parte inferior da haste e o ponto mdio do concreto, expressando o resul-tado em milmetros.O acerto da gua no caminho-betoneira deve ser efetuadodemaneiraacorrigiroabatimentode todo o volume transportado, garantindo-se a ho-mogeneidadedamisturalogoapsaadiode gua complementar. O concreto deve ser agitado na velocidade de mistura, durante pelo menos 60 segundos.Lembre-se:no adivinhe o ndice de abatimento do concre-to. Apesar da experincia, tanto do motorista do caminho-betoneira, quanto do fiscal que rece-be o concreto na obra, efetue o ensaio de aba-timentodotroncodecone,utilizando-ocomo um instrumento de recebimento do concreto;noadicioneguaapsoinciodaconcreta-gem. Isto altera as propriedades do concreto e anula as garantias estabelecidas em contrato.0 LhSAI0 L A8A1IMLh10 (SLuMP 1LS1L) 14www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilDepois do concreto ser aceito por meio do ensaio deabatimento, deve-se coletar uma amostra que sejarepresentativaparaoensaioderesistncia quetambmdeveseguirasespecificaesdas normas brasileiras:no permitido retirar amostras, tanto no prin-cpio quanto no final da descarga da betoneira; a amostra deve ser colhida no tero mdio do caminho-betoneira;a coleta deve ser feita cortando-se o fluxo de descargadoconcreto,utilizando-separaisso um recipiente ou carrinho-de-mo;deve-se retirar uma quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessrio, e nunca menor que 30 litros.Emseguida,aamostradeveserhomogeneizada praassegurar sua uniformidade.A moldagem deve respeitar as seguintes orienta-es:Nos corpos de prova (100 mm x 200 mm) so aplicados 12 golpes em cada camada, totalizan-do duas camadas iguais e sucessivas. Nos cor-pos de prova (150 mm x 300 mm) so aplicados 25 golpes em cada camada, com a haste, tota-lizando trs camadas iguais e sucessivas. Estes golpes so aplicados da maneira mais uniforme possvel;deixe os corpos-de-prova nos moldes, sem so-AM0S1kACLM 0 C0hCkL10frer perturbaes e em temperatura ambiente por 24 horas;apsesteperododeve-seidentificaros corpos-de-provaetransferi-losparaola-boratrio, onde sero rompidos para atestar sua resistncia.Nos corpos de prova de 100 mm x 200 mm so aplicados 12 golpes em cada camada, totalizando duas camadas iguais e sucessivas.Nos corpos de prova de 150 mm x 300 mm so alicados 25 golpes em cada camada, totalizando trs camadas iguais e sucessivas.www.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br15Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAo lanar o concreto, observe os seguinte cuida-dos:procure lanar o concreto mais prximo da sua posio final;no deixe acumular concreto em determinados pontos da frma;evite a segregao e o acmulo de gua na su-perfcie do concreto;lance em camadas horizontais de 15 a 30 cm, a partir das extremidades em direo ao centro das frmas;a nova camada deve ser lanada antes do incio de pega da camada inferior;cuidado especial deve ser tomado para concre-tagemcomtemperaturaambienteinferiora 10C e superior a 35C;a altura de lanamento no deve ultrapassar 2 m.Paraalturasdelanamentoelevadassem acesso lateral (janelas), utilizar trombas, calhas, funis etc.No caso de lanamento convencional:limite o transporte interno do concreto, com car-rinhos ou jericas a 60 m, tendo em vista a se-gregao e perda de consistncia;utilize carrinhos ou jericas com pneumticos;prepare rampas de acesso s frmas;inicie a concretagem pela parte mais distante do local de recebimento do concreto.No caso de lanamento por bombas:especifique o equipamento de lanamento: altu-radelanamento,bombaestacionriaou LAhAMLh10 L ALhSAMLh10 0 C0hCkL10bomba-lana;prevejalocaldeacessoedeposicionamento para os caminhes e bombas;garantaoestacionamento,prximobomba, paradoiscaminhes-betoneiraobjetivandoo fluxo contnuo de bombeamento;estabelea a seqncia de concretagem e o po-sicionamento da tubulao de bombeamento.16www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAdensamentoprovidencieosequipamentosnecessrios:vi-bradoresdeimerso(agulha),vibradoresde superfcie (rguas ou placas vibratrias, acaba-doras de superfcie), vibradores externos (vibra-dores de frma, mesas vibratrias e rolos com-pactadores vibratrios);evite, tanto a falta, quanto o execesso de vibra-o;determine a altura das camadas em funo do equipamento utilizado;o vibrador de imerso deve penetrar cerca de 5 cm na camada inferior;inicie o adensamento logo aps o lanamento;evite o adensamento a menos de 10 cm da pa-rede da frma devido ao aparecimento de bo-lhas de ar e perda de argamassa;preveja reforo das frmas e escoramento, em funo de adensamento enrgico;evite o transporte do concreto com o equipa-mento de adensamento.www.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br17Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilA cura do concreto uma etapa importante da con-cretagempoisevitaaevaporaoprematurada gua e fissuras no concreto. Aps o incio do endu-recimento, o concreto continua a ganhar resistn-cia, mas para que isso ocorra de forma satisfatria, deve-se tomar alguns cuidados:inicieacuratologoasuperficieconcretada tenha resistncia ao da gua (algumas ho-ras) e estenda por, no mnimo, 7 dias;mantenha o concreto saturado at que os espa-os ocupados pela gua sejam ento ocupados pelos produtos da hidratao do cimento;deixe o concreto nas frmas, mantendo-as mo-lhadas;CukA 0 C0hCkL10mantenha um procedimento contnuo de cura.Os principais processos so:molhagem das frmas (pequenas superfcies);asperso;recobrimento (areia, serragem, terra, sacos de aniagem, mantidos midos etc.);impermeabilizao superficial (conhecida como membranas de cura);submerso;cura a vapor.Podemosconcluirque,quantomaisperfeitae demorada for a cura do concreto, tanto melhores sero suas caractersticas finais.18www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAo contrrio do que se pensa, os aditivos so bas-tanteantigos.Jeramutilizadospelosromanos muito antes da existncia do concreto de cimento portland. Naquela poca, eles usavam clara de ovo, sangue de animal e outros ingredientes como aditi-vos. J os aditivos como hoje os conhecemos come-aram sua evoluo a partir do incio do sculo.Osaditivossoprodutosqumicosadicionados mistura de concreto. Os principais aditivos utiliza-dos no Brasil so: retardadores, incorporadores de ar, plastificantes, superplastificantes (e seus deriva-dos, como plastificantes aceleradores e plastifican-tes retardadores) e aceleradores.Podemosafirmarqueexistematualmenteseteti-pos fundamentais de aditivos: aceleradores, retar-dadores, incorporadores de ar, plastificantes esuperplastificantes (e seus derivados, como plasti-ficantesaceleradoreseplastificantesretardado-res).Como o prprio nome j diz, os aditivos acelerado-res tm como principal objetivo acelerar o processo AI1Iv0S PAkA C0hCkL10deendurecimentodoconcreto,en-quantoosretardadoresadiamessa reao no processo.Osaditivosplastificantessomuito utilizados no Brasil. Reduzem a quan-tidadenecessriadeguaemelho-ram a trabalhabilidade da mistura, fa-cilitandooseuacabamentoe adensamento. Alm disso, melhoram as condies de transporte at a obra, pois reduzem a perda da consistncia ao longo do tempo.J os aditivos superplastificantes so relativamente novos, pois surgiram a partir da dcada de 70. Com eles, foi possvel avanar na tecnologia do concreto e dosar concretos com resistncias elevadas e alto desempenho(CAD).Essesaditivospermitemela-borarconcretoscombaixssimoteordegua- pode-se reduzir em at 30% a quantidade de gua no concreto com o conseqente aumento de suaresistncia.Os aditivos incorporadores de ar, por sua vez, con-sistem na introduo de microbolhas de ar, com o objetivo de melhorar a trabalhabilidade do concre-to, aumentar a durabilidade, diminuir a permeabili-dadeeasegregao,deixandooconcretomais coeso e homogneo. Os incorporadores de ar re-duzem ainda a exsudao, que a subida de gua livre no concreto.www.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br19Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAI1Iv0STIPOS EFEITOS VANTAGENS DESVANTAGENSEFEITOS NAMISTURAPlastificantes (P) aumenta o ndice de consistnciapossibilita reduo de no mnimo 6% da gua de amassamentomaior trabalhabilidade paradeterminada resistnciamaior resistncia para determinada trabalhabilidademenor consumo de cimento para determinada trabalhabilidade e resistnciaretardamento do incio de pega para dosagens elevadas do aditivoriscos de segregaoenrijecimento prematuro em determinadas condiesefeitos significativos da mistura nos trs casos (uso) citados.Retardadores (R) aumenta o tempo de incio de pega mantm trabalhabilidade a temperaturas elevadasretarda a elevao do calor de hidrataoamplia os tempos de aplicaopode promover exsudaopode aumentar a retrao plstica do concretoretardamento do tempo de pegaAceleradores (A) pega mais rpidaresistncia inicial mais elevadaconcreto projetadoganho de resistncia em baixas temperaturasreduo do tempo de desformareparospossvel fissurao devido ao calor de hidrataorisco de corroso de armaduras (cloretos)acelera o tempo de pega e a resistncia inicialPlastificantes e Aceleradores: (PA) efeito combinado de (P) e (A) reduz a gua e permite ganho mais rpido de resistncia riscos de corroso de armadura (cloretos) efeitos iniciais significativos. Reduz os tempos de incio e fim de pegaPlastificante e Retardador: (PR) efeito combinado de (P) e (R) em climas quentes diminui a perda de consistncia aumento da exsudao e retrao plsticasegregaoefeitos iniciais significativos. Reduz a perda de consistnciaIncorporadores de ar: (IAR) incorpora pequenas bolhas de ar no concreto aumenta a durabilidade ao congelamento do concreto sem elevar o consumo de cimento e o conseqente aumento do calor de hidratao reduz o teor de gua e a permeabilidade do concretobom desempenho em concretos de baixo consumo de cimentonecessita de controle cuidadoso da porcentagem de ar incorporado e do tempo de misturao aumento da trabalhabilidade pode ser inaceitvelefeitos iniciais significativosSuperplastificantes: (SP) elevado aumento do ndice de consistnciapossibilita reduo de, no mnimo, 12% da gua de amassamentotanto como eficiente redutor de gua como na execuo de concretos fluidos (auto-adensveis) riscos de segregao da mistura durao do efeito fluidificante pode elevar a perda de consistnciaefeitos iniciais significativosuS0S20www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil80M8LAMLh10: uMA CkAhL S0Lu0 h0 1kAhSP0k1L L C0hCkL10No modo de lanamento convencional o concreto transportado at as frmas por meio de carrinhos de mo, jericas, caambas, calhas e gruas. O rendi-mento nesse tipo de transporte de 4 a 6 metros cbicos por hora.Nomodobombevelsoutilizadasbombasde concreto. Elas transportam o concreto por interm-dio de uma tubulao metlica, desde o caminho-betoneira at a pea a ser concretada. Com o siste-ma,pode-sevencergrandesalturasougrandes distnciashorizontais,obtendo-seumaproduo mdiade35a45metroscbicosporhora.H equipamentos que tm capacidade para bombear at 100 metros cbicos por hora.O concreto bombevel ideal para todo tipo e ta-manho de obra, porm mais utilizado em grandes alturas, reas de difcil acesso, barragens, concreto submerso, centrais nucleares, longas distncias e tneis. O sistema a melhor soluo para se traba-lhar com grandes volumes em curtos espaos de tempo. o caso de grandes fundaes, lajes de edifcios e tubulaes. Devido sua plasticidade, trabalhabili-dade e quantidade de finos, o concreto bombevel ideal para obras em concreto aparente. O mtodo de bombeamento apresenta muitas vantagens.www.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br21Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAsprincipaisvantagensdomtododebombea-mento so:maior velocidade de transporte e na aplicao do concreto;racionalizaodamo-de-obrapermitemaior volume concretado por operrio;reduodaquantidadedeequipamentosde transporte, como guinchos, gruas, elevadores e jericas;menor necessidade de vibrao por se tratar de um concreto mais plstico e com uma granulo-metria contnua.O uso da tcnica de bombeamento permite a con-cretagem contnua, evitando paralisaes e as pro-blemticasjuntasdeconcretagem.Arapidezfaz com que o trabalho seja mais homogneo.Para que o bombeamento tenha xito, imprescin-dvel o entrosamento entre a obra e a central dosa-dora de concreto. O resultado geral para o constru-tor a reduo de custos para a obra, aumento da produtividadeeamenorquantidadedeequipa-mentos.Comoaconcretagemfeitarapidamentecomo bombeamentodeconcreto,oconstrutordeve observar alguns cuidados.Oconcretobombevelcolocadoquasequede uma s vez na frma e exerce uma presso maior sobre o escoramento lateral que o lanamento con-vencional. Dessa forma, o sistema de escoramento deve ser reforado. Para a aplicao de concreto, importante manter pessoal restrito e bem dimen-sionado e no se esquecer de ter sempre vibrado-res de reserva.22www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilSo diversas as causas que do origem fissura-o. O processo agravado, porm, quando a con-cretagem se d em clima quente, com concretos de elevadas resistncias iniciais e desformas em pe-quenas idades, concretos bombeados etc.Os cimentos caracterizam-se por serem mais finos e compostos com adies. Isto aumenta os cuida-dos com a cura e a proteo da pea recm concre-tada.As fissuras que ocorrem antes do endurecimento do concreto so o resultado de assentamentos di-ferenciais dentro de sua massa (sedimentao), ou da retrao da superfcie causada pela rpida per-dadeguaeresfriamentoenquantooconcreto ainda est plstico. Outra causa pode ser a movi-mentao da pea concretada (frmas ou superf-cie de contato).Concretagens em condies extremas de calor (aci-ma de 30C), ventos secos, baixa umidade relativa e baixa presso atmosfrica favorecem que a velo-cidadedeevaporaodaguasejamaiorquea exsudao do concreto. Tambm chamada de re-trao plstica, aparece de maneira aleatria pela dessecao superficial do concreto. Ou seja, apre-sentam as seguintes caractersticas:aparecemnasprimeiras(1ha10h),quase sempre em grupos.tmumaprofundidadedaordemde10a40 mm, podendo alcanar os 100 mm, atravessan-do lajes de pequena espessura.aparecem quase sempre em condies de clima seco, prolongada incidncia de raios solares e ventos moderados.As fissuras que ocorrem no concreto aps o endu-recimento podem ser resultado da retrao hidru-lica, acabamento, concentrao de esforos, projeto estrutural ou acidente. Para minimizar ou eliminar a formao deste tipo de fissura pode-se utilizar ar-maduraespecial(telasoldada),concretoscomfi-bras, com menor teor de gua, cura adequada e correto espaamento de juntas de concretagem.A apario de uma fissura visvel no significa ne-cessariamenteproblemas,masimportanteco-nhecer a sua causa para poder repar-la. Os dois tiposderetraomencionadostmmaiorimpor-tncia em elementos como lajes ou peas de gran-desuperfcieepequenaespessura.oportuno lembrar que as causas de fissurao podem se so-brepor, tornando difcil o seu diagnstico. No caso de lajes pr-moldadas, h maior tendncia fissu-rao.Causa: evaporao rpida da gua do concreto nas primeiras idades. Providncias:Use aditivos plastificantes.Molhe as frmas e superfcies de contato.Planeje o lanamento e a execuo de juntas.No adicione gua para facilitar o acabamento superficialInicie a cura to logo seja possvel e mantenha por, pelo menos, 7 dias.Providencie proteo para a pea recm con-cretada (sol, vento, vibraes etc).1.2.3.4.5.6.fISSukAS: C0M0 LvI1-LASwww.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br23Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAdosagemdeumconcretosemprefeitacom margemdeseguranaespecificadaemnorma (NBR 12655).Enquanto o calculista especifica a resistncia carac-tersticadoconcreto-fck-aconcreteiradosao concreto de forma a atingir uma determinada resis-tncia mdia, segundo a frmula: fcj = fck+1,65 S.Nesta frmula, a resistncia mdia do concreto a i dias inclui a resistncia especificada pelo calculista (fck) mais um coeficiente de segurana (1,65) vezes o desvio padro (S) da central de concreto.Aps a concretagem deve-se saber se o concreto atingiuaresistnciaespecificadaemprojetopelo calculista. Para isso, rompe-se os corpos de prova moldados no local da obra, em prensas especiais. Aps a ruptura dos corpos-de-prova e, de posse dos resultados realizado o controle estatstico da resistncia do concreto.A NBR 12655 especifica como deve ser calculada a aceitao da estrutura. Como regra geral podemos afirmar que se faz o caminho inverso da dosagem do concreto. Ou seja, de posse dos resultados dos rompimentos dos corpos-de-prova, podemos cal-cular o valor mdio dos rompimentos (fcj) e tam-bm o desvio padro, obtendo-se o valor da fck da frmula expressa anteriormente.Estecontroleimportantecomotestemunhoda seguranadaestruturaqueserfuturamente utilizada.k0MPIMLh10 0S C0kP0S-L-Pk0vA L AhLISL 0S kLSuL1A0S24www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilO controle do concreto no seu estado fresco de vital importncia para garantir suas propriedades no estado endurecido.Um dos grandes desafios dos tecnologistas de con-cretocompatibilizarodesempenhodoconcreto desenvolvido em laboratrio com aquele entregue na obra.Istoporqueestesconcretosestosujeitosa formasdiferentesdemanuseio,transporte,lana-mento,adensamentoecura.Logo,agarantiada qualidade do CDC depende diretamente de uma apli-cao efetuada de acordo com prticas recomenda-C0h1k0LL A uALIALdas e com a normalizao tcnica vigente.Mesmoqueoconcretoespecificadosejaentregue segundo todos os requisitos expressos no pedido, a aplicao inadequada pode afetar de forma irrevers-vel a qualidade do concreto endurecido.O controle do concreto dosado em central exercido pela central dosadora de acordo com a NBR 7212 - Execuo de Concreto Dosado em Central, que inclui as operaes de armazenamento dos materiais, do-sagem, mistura, transporte, recebimento, controle da qualidade, inspeo, aceitao e rejeio.foto: BASFwww.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br25Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilConcreto Dosado em Central - ControlesSempre que houver mudanas de fornecedor, procedncia, marca, suspeita ou indcio de variao de caractersticas dos materiais, se dever realizar um ensaio adicional.NMERO MATERIAL CONTROLE DE ... VERIFICAES / ENSAIOS FREQUNCIA1 Cimentodocumento de entrega e embala-gem conformidade ao pedidocertificado de controle de qualidadea cada entrega resistnciapegafinuraoutros, quando necessrioatendimento s especificaes a cada 15 dias ou a cada 100 ton +/- 20 2 Agregadosdocumento de entrega conformidade ao pedido a cada entrega inspeo visual variaes de aspecto e textura etc. granulometriaformato do gromatria orgnicamaterial pulverulentoespecificaesvariaes que exijam providnciasno mnimo uma vez por semana para agre-gadomidoe1vezacada15diaspara agregadogrado,ouacada500mde agregado3 Adiesdocumento de entrega conformidade ao pedido a cada entrega inspeo visual variaes do aspecto, textura etc caracterizao ensaioscertificado de controle de qualidadea cada 30 dias 4 Aditivosdocumento de entrega conformidade ao pedido a cada remessa inspeo visual e olfativa variaes de aspecto, textura, odor, cor, sedimen-tos etcdesempenho reduo de gua, incorporao de ar, efeito sobre a pega, conforme o aditivo5 guaqualidade presena de substncias prejudiciais uso inicial ou quando no houver outras in-formaes6 Concreto verificao de dosagem especificaes do concreto mudanas de traos ou materiais 7 Concreto Frescoinspeo visual consistncia, coeso e homogeneidade em todas as betonadas abatimento especificaes do concreto, conforme NBR 7223 uma vez por perodo ou em caso de dvida outros conforme normalizao vigente conforme especificado 8 ConcretoEndurecidoresistncia compresso especificaes do concreto < 50 m outros conforme normalizao vigente conforme especificado 26www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilEste pequeno dicionrio no esgota toda a terminologia que o usurio do concreto deve conhecer, mas pretende explicar, o quanto possvel, os principais termos relativos aos servios de concretagem, s suas operaes, bem como s caractersticas do concreto dosado em central, seus aspectos e sua correta utilizao.ICI0hkI0 0 C0hCkL10 - Ensaio normalizado para a determi-nao da medida da consistncia do concreto fres-co. Permite verificar se no h excesso ou falta de gua no concreto. - Desgaste superficial do concreto.-Processomanualoumecnico para compactar uma mistura de concreto no esta-do fresco, com o intuito de eliminar vazios internos da mistura (bolhas de ar) ou facilitar a acomodao do concreto no interior das frmas. - Produto adicionado ao concreto em pe-quenasquantidades,proporcionalaoteordeci-mento, no instante da pesagem dos componentes ouduranteamisturadoconcretoparamodificar suas propriedades antes ou aps a aplicao.-Materiaisgranulares(brita,areia, etc.), que so unidas pela pasta de cimento no pre-paro do concreto. - Reao qumica entre compostos do cimento (lcalis) e certos agregados reativos, ocorrendo expanses danosas ou fissuras.-Soagregadosproduzidos artificialmentepeloaquecimentodecertasargilas em um forno, que se expandem pela reteno de gases formados, no seu interior, durante o aqueci-mento. - Equipamento (bomba) re-bocvel para lanamento do concreto. - Equipamento para lanamento do concreto com tubulao acoplada a uma lana m-vel, montados sobre um veculo automotor. - Transporte do concreto por meio de equipamentos especiais, bombas de concreto e tubulaes metlicas, quetransportamoconcreto docaminho-betoneiraataolocaldeconcreta-gem.www.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br27Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil-Materialobtidoportrituraoderochae classificado segundo a sua granulometria.-Instalaesprovisrias destinadasaalojamentos,estoquedemateriais, equipamentosealmoxarifado,duranteafasede construo da obra. - Revestimento com pasta de cimen-to ou de uma mistura composta de material pulve-rulento e enxofre derretido, que regulariza os topos de um corpo-de-prova com o objetivo de distribuir uniformemente a carga durante o ensaio. - Local de dosagem ou mistu-ra do concreto por meio de instalaes e equipa-mentos especiais, sendo o mesmo transportado ao local de aplicao por caminhes-betoneira. - Espessura de concreto entre a su-perfcie da armadura e a superfcie do concreto. - a medida da mobilidade da mistu-ra (plasticidade), isto , maior ou menor facilidade de deformar-se sob a ao de cargas. expressa pelo ensaiodeabatimentodotroncodecone(slump test).-Quantidadedosada,em massa (kg), para produzir um metro cbico de con-creto. - Amostra do concreto endureci-da,especialmentepreparadaparatestarproprie-dades como: resistncia compresso, mdulo de elasticidade etc.-Procedimentosparaamanutenodas condiesfavorveisdeumidadeetemperatura nasprimeirasidadesdoconcreto(7dias)que possibilitam o desenvolvimento de sua resistncia e de outras propriedades.-Curadoconcretosobvaporde gua a temperatura e presso controladas. - Substncia qumica utilizada para evitar a aderncia do concreto frma.-Medidadadispersodeum conjunto de valores. Disperso entre a mdia e os valores individuais. - Estabelecer as quantidades timas dos componentes do concreto para atender a determi-nadas caractersticas ou propriedades pr-estabe-lecidas. - Realizao de testes para avaliar proprie-dades fsicas ou qumicas de um material ou pea.-Reforosexecutadosnafrma para que o suporte o seu prprio peso e tambm doconcretofrescolanado,garantindouma perfeita moldagem da pea concretada.-Dispositivoscolocadosentrea armaduraeafaceinternadafrmademodoa garantir o cobrimento necessrio.-Migraodepartedaguade misturaparaasuperfciedapeaconcretada. causada pela acomodao dos materiais slidos da mistura de concreto.28www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil - So pequenas rupturas que apare-cem no concreto que podem ser provocadas por atuao de cargas ou por retrao, devido rpida evaporao da gua.- Determinao das propores de quantidade de partculas existentes em um ma-terial granular, pela separao por peneiras de dife-rentes aberturas. - Desenvolvimento aleatrio de fissu-ras. - Formao de compostos pela combi-nao da gua com o cimento portland. Processo de endurecimento de pastas, argamassas e concre-tos. - Processo de colocao e adensa-mento do concreto. Modo de transporte e coloca-o do concreto na frma a ser concretada.-Relaoentreamassaeo volume de um corpo (densidade).-Especificamentesobreconcretos ou argamassas de cimentos portland, refere-se a procedimentonormalizadodeconfeccionar corpos-de-prova. - Falhas de concretagem que ocasionam buracos no concre-to, devido, principalmente, falta de vibrao. - Condio de perda da plasticidade da pasta, argamassa ou concreto, medida pela resistncia penetrao ou deformao em ensaios padroniza-dos.-Compostoqumicobastantefino adicionadoaosconcretoseargamassasparalhe darem colorao. -Materialsilicosoousilico-aluminoso que,quandofinamentemodoenapresenade gua,reagecomhidrxidodeclcio,formando compostos com propriedades cimentcias.-Especificaestcnicas fornecidas pelo calculista.- Tenses aplicadas ao concreto, an-tes da ao das cargas de servio.-Esfororesistidopelocon-creto,estimadopelarupturadecorpos-de-prova cilndricos em prensas especiais. - Mistura heterognea. Fato que tam-bm ocorre com misturas de concreto por excesso de vibrao durante o adensamento ou lanamento em alturas elevadas.-Materialpulverulentocompostode partculas extremamente finas de slica amorfa 100 vezes mais fina que o gro de cimento, utilizado na dosagem de concretos de alto desempenho.-Especificamenteemrelaomisturas compostasdecimentoportlandououtrotipode aglomerante,aformadeexprimiraproporo entre os componentes dessas mistura.www.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br29Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilgem.( )V ( )FO concreto denominado convencional quando atinge resistncia inferior a 20 MPa.( )V ( )F No recebimento de concreto dosado em central deve-seretirarumaamostraparamoldagemde corpos-de-prova aps o descarregamento de pelo menos15%dovolumedocaminhoeantesdo descarregamento de 85% do volume total.( )V ( )FO controle tecnolgico dos materiais componen-tes do concreto exigido por norma mais rigoroso quando se trata de concreto dosado em central.( )V ( )F O ar aprisionado durante o processo de mistura do concreto diminui sua resistncia, da a necessi-dadedeumaadequadacompactao(vibrao) para extra-lo.( )V ( )FA dosagem, em massa, ou seja pesando-se os materiais,permiteaexecuodeconcretosde maior resistncia.( )V ( )F permitido submeter vibraes, os corpos-de- prova de concreto durante o perodo de armazena-mento. ( )V ( )F As fissuras no concreto causadas pela retrao plsticapodemserprevenidasprotegendo-sea estrutura do vento e realizando uma cura adequa-da.( )V ( )F Segundo as normas brasileiras, concretos de fck acima de 25 MPa devem ser dosados em massa.( )V ( )F Em uma mistura de concreto, a finura do agrega-do mido no interfere na gua de amassamento.( )V ( )FSomente pigmentos orgnicos devem ser utiliza-dos para a execuo de concretos coloridos, pois resistem alcalinidade do cimento, exposio de raios solares e s intempries.( )V ( )F Devido curta durao do concreto no estado fresco e aos avanos nos processos de lanamento (bombeamento, projeo etc) um planejamento de todas as operaes denominado plano de concre-tagem de fundamental importncia para a quali-dadeeprodutividadedosserviosdeconcreta-1LS1L SLuS C0hhLCIMLh10S30www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brOsaditivossosubstnciasadicionadasao concreto para correo de efeitos indesejveis de uma dosagem inadequada.( )V ( )F recomendvel a utilizao de uma bomba de concretoparalanarconcretosdeconsistncia seca.( )V ( )F A retirada de amostra para o controle tecnol-gico de concreto bombeado se efetua na descarga da bomba.( )V ( )F As fissuras superficiais no concreto, aparecem devido perda rpida da umidade causada por:a) temperatura elevadab) ventos fortesc) baixa umidade ambientald) todas as anteriorese) nenhuma das anteriores No pedido do concreto especifique:a) fck e consumo de cimentob) trao, slump, dimenso da britac) fck, consumo ou traod) fck ou consumo alm do slump e dimenso do agregado ou somente o traoe) nenhuma das respostas anterioresOs aditivos plastificantes e superplastificantes, respectivamente,permitemumareduomnima da gua de amassamento do concreto, de:a) 58% - 80%b) 6% - 12%c) 30% - 50%d) 40% - 60%e) nenhuma das respostas anterioresQual valor de abatimento pertence ao concreto auto-adensvel?a) 25 +/- 1,0 cmb) 30 +/- 2,0 cmc) 10 +/- 2,0 cmd) 18 +/- 0,5 cme) 20 +/- 2,0 cm Quanto ao tempo de operao das concretei-ras:a) concretos bombeveis so mais indicadosb) o concreto deve ser aplicado antes da pegac) os 150 min previstos em norma so apenas indi-cativosd) aditivos retardadores permitem a aplicao aps a pegae) b e c so corretas A cura do concreto tem por finalidade:a) evitar o endurecimento precoce do concretob) hidratar o cimentoc) manter o concreto saturadod) aumentar a resistncia superficiale) nenhuma das anteriores Adio de gua acima do especificado na dosa-gem do concreto, acarreta:a) perda de resistnciab) aumento da resistnciac) diminuio no abatimentod) reduo do fator gua/cimentoe) nenhuma das anteriores O vibrador de imerso usado para:a) adensar o concretob) espalhar o concretoc) vibrar a ferragemd) aumentar a resistncia do concretoe) nenhuma das anterioreswww.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br31Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do BrasilArelaoentreacargasuportadaporum corpo de prova cilndrico e sua seo transversal determina sua resistncia :a) abrasob) flexoc) compressod) toroe) nenhuma das anterioresEm concretos para pavimentos especifica-se a:a) resistncia compressob) resistncia toroc) resistncia trao na flexod) resistncia ao cilhamentoe) nenhuma das respostas anteriores O excesso de vibrao no concreto resulta em:a) maior resistncia compresso devido a maior compactaob) segregao do agregado gradoc) no altera as propriedades do concretod) todas as anteriorese) nenhuma das anterioresA migrao de parte da gua de amassamento para a superfcie do concreto definida como:a) percolaob) separaoc) segregaod) infiltraoe) exsudaoAs condies de moldagem de corpos-de-prova cilndricos de dimenso base (D) igual a 15, so:a) 4 camadas de 30 golpesb) 3 camadas de 25 golpesc) 3 camadas de 30 golpesd) 4 camadas de 25 golpese) nenhuma das respostas anterioresOnmerodecamadasegolpesnecessrios para a execuo do slump test so:a) 4 camadas de 30 golpesb) 3 camadas de 25 golpesc) 3 camadas de 30 golpesd) 4 camadas de 25 golpese) nenhuma das respostas anterioresPararetardarotempodepegadoconcreto utiliza-se o aditivo:a) impermeabilizanteb) cloreto de clcioc) incorporador de ard) expansore) nenhuma das respostas anterioresNo permitido a aplicao do concreto:a) aps a hidratao do cimentob) aps o fim de pegac) cinco horas aps a misturad)aps o nicio de pegae)nenhum das anteriores32www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil1.ASOCIACINARGENTINADELHORMIGN ELABORADO, Publicaes Tcnicas.2.ASSOCIAOBRASILEIRADASEMPRESASDE SERVIOSDECONCRETAGEM-PublicaesTcni-cas - www.abesc.org.br3.ASSOCIAOBRASILEIRADECIMENTOPOR-TLAND - ABCP, Publicaes Tcnicas. www.abcp.org.br4. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2003. Projeto e execuo de obras de concreto armado; NBR 6118. Rio de Janeiro: ABNT.5. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 1994.Execuodeconcretodosadoemcentral; NBR 7212. Rio de Janeiro: ABNT.6. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 1992. Concreto para fins estruturais - Classificao por grupos de resistncias. NBR 8953. Rio de Janei-ro: ABNT.7. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2006. Preparo, Controle e Recebimento de Concre-to NBR 12655. Rio de Janeiro: ABNT.8. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 1992 Controle Tecnolgico de Materiais Componen-tes do Concreto. NBR 12654. Rio de Janeiro: ABNT.8I8LI0CkAfIA kLC0MLhAA9. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 1992. Controle Tecnolgico de Materiais do Concre-to. NBR 12317. Rio de Janeiro: ABNT10. COMIT MERCOSUR DE NORMALIzACIN. Ante-projeto de normas mercosul 05:03-0900 - Concre-to Dosado em Central - Especificao para a Execu-o. CMN11. Dez anos de Simpatcon - So Paulo: PINI; Cam-pinas:CONCRELIXS/AEngenhariadeConcreto, 1988.12. Dewar, J.D. and Anderson, R.;Manual of Ready-MixedConcrete.EditoraBlackieA&Professional, 1992. P. 70-75.13. Falando em concreto..... CONCRETEX S/A14.FIHP-FederacinIberoamericanadelHormi-gn Premezclado, Publicaes Tcnicas 9715.FURNAS,LABORATRIODECONCRETO;PA-CELLI,W,ed.Concretos:EnsaiosePropriedades. So Paulo, PINI, 199716. GIAMMUSSO, S.E. coord. CONCRETO, Revista A Construo, So Paulo, PINI, Separata dos encartes 001/048.32www.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.brAssociao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasilwww.abesc.org.br www.abesc.org.br www.abesc.org.br33Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil17. Hojas Tecnicas - Adicion de Agua em Obra, Aso-ciacin Colombiana de Productores de Concreto.18.INSTITUTOBRASILEIRODECONCRETO- IBRACON, Publicaes Tcnicaswww.ibracon.org.br19. INSTITUTO BRASILEIRO DE TELAS SOLDADAS - IBTS, Publicaes Tcnicas20.LON,D.M.Aseguramientodelacalidaddel hormigonpremezcladoemclimascalidos,In;VIII CongressoIberoamericanodelHormigonPreme-zclado, Anais. FIHP, 1992, V.XIII/B-121. MEHTA, P.k.;MONTEIRO, P.J.M. Concreto: Estrutu-ra, Propriedades e Materiais. Trad. coord. Paulo R.L. Helene. So Paulo, Editora Pini, 199422. MESSEGUER, lvaro Garcia, Controle e Garantia daQualidadenaConstruo.Trad.R.J.F.Bauer,A Carmona,P.R.L.Helene.SoPaulo,EditoraPini, 1994.23. NRMCA - National Ready Mixed Concrete Asso-ciation, Truck Mixer Drivers Manual, 1995.24. NEVILLE, A.M. Propriedades do Concreto. Trad. de Salvador E. Giammusso. So Paulo, Editora Pini, 2 ed. ver. Atual, 1997.25.ROSTAM,Steen,Deteriorationmodelling.In: Encontro Serrana de Tecnologia Avanada - Dura-ble Concrete Structure, So Paulo, 1993.26. VASCONCELOS, A.C. O Concreto no Brasil. 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