Macuxis
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Macuxis
São índios de origem Karib. Vivem espalhados no estado de Roraima. Lutam a mais de 20 anos pela
marcação de suas terras. A maior luta deles e pela demarcação da área indígena Raposa/Serra do Sol.
Que fica localizada a Nordeste do Estado de Roraima.
È a maior tribo de Roraima, falam a mesma língua da família Tupi. São excelentes vaqueiros, e em
malocas criam gados de forma comunitária.
No artesanato fazem cinto de sementes de imbáuba.
A cestaria da nação é um dos seus trabalhos mais ricos e funcionais: A canastra trançada
primorosamente serve para acolher as raízes apanhadas no raçado.
Macuxis têm habito de se comunicarem entre si pelo mesmo termo.
Cada vez mais os macuxis tem se convertido a Cristo.
Marcados por um passado recente de disputas violentas por terras com fazendeiros da região, os macuxis
agora experimentam um período de relativa tranqüilidade.
Tribo Macuxi: Total da população: 23.182Os macuxis costumam viver numa região onde os períodos de seca e de chuva se prolongam, eles tem o costume de alternar entre esses períodos, tendo uma característica bem marcante com dois modos de vida bem distintos. Quando ocorre a estiagem, formam-se grandes aglomerações que aproveitam o clima para pescar, caçar, e até mesmo criar gado, cultivar seus alimentos e coletar madeira e fazer instrumentos de cerâmica através de argila, algumas aldeias dos macuxis também fazem a garimpagem do ouro e quando chega a estação chuvosa, eles começam a se espalhar em alguns grupos menores, que vivem dos alimentos que conseguiram armazenar durante o período de seca.
Costumes dos Índios Macuxis
Como vivem em uma região com períodos de muita seca e chuva no Brasil, os Macuxis alteram entre dois modos de viverem. Durante a seca formam grandes aglomerações aproveitam para caçar, pescar, plantar alimentos, criar gado e coletar madeira. E algumas garimpam ouro. Já no período de chuva, espalham-se em pequenos grupos e vivem do armazenamento da alimentação que fizeram na seca. Eles têm várias crenças como os espíritos da floresta.
Macuxis – É a maior tribo de Roraima. Esses índios falam uma mesma língua; vivem nas áreas de lavrado e na região das serras; têm o hábito de se comunicarem entre si pelo termo: parente; são excelentes vaqueiros e em muitas malocas criam gado de forma comunitária, para suprir às necessidades de carne, uma vez que,principalmente no lavrado, não há mais caça e a pesca também está muito difícil. Sendo habitado por uma população miscigenada, Roraima é um Estado possuidor de um artesanato riquíssimo, com fortes características indígenas.
Povos do Deus Remoto – Os Macuxis
Os macuxis são um subgrupo dos pemons. Eles habitam a região compreendida entreas cabeceiras do rio Branco e do
rio Rupununi, território partilhado entre o Brasil e a Guiana.
Entre eles existe a lenda do Monte. Conta que antigamente não havia nenhuma elevação naquelas terras. Muitas tribos
indígenas viviam naquela área plana e fértil onde a caça, a pesca e outros frutos eram abundantes. Porém, num dia,
nasceu num local uma bananeira, uma árvore que nunca aparecera ali antes. Tornou-se, rapidamente, viçosa e cheia
de belos frutos, mas um recado divino foi dado aos pajés: “Ninguém poderia tocar nela ou em seus frutos, pois aquele
era um ser sagrado; Se alguém o fizesse, inúmeras desgraças aconteceriam ao povo daquela terra”. Todos
obedeceram ao aviso que lhes foi dado.
Porém, ao amanhecer de certo dia, a tribo percebeu que haviam cortado a árvore e, em instantes, a natureza revoltou-
se. Trovões e relâmpagos rasgavam o céu deixando todos assustados. Os animais fugiam. E do centro da Terra surgiu
o Monte Roraima, elevando-se imponente até o céu. Pessoas dizem que até hoje o monte “chora” pela violação no
passado.
Os macuxis dizem acerca da criação da terra que: “No início era assim: água e céu. Um dia, um menino caiu na água, o
Sol quente soltou a pele do menino, a pele escorregou e formou a terra. Então, a água dividiu o lugar com a terra e o
menino recebeu uma nova pele cor de fogo. No dia seguinte, o menino subiu numa árvore, provou de todos os frutos e
jogou todas as sementes ao vento. Muitas sementes caíram no chão e viraram bichos. Muitas sementes caíram na água
eviraram peixes. Muitas sementes continuaram boiando no vento e viraram pássaros.
No outro dia, menino foi nadar e mergulhou fundo, e encontrou um peixe ferido. O peixe explodiu e da explosão surgiu
uma menina. O menino deu a mão para a menina e foram andando, e o menino e a menina foram conhecer os quatro
cantos da terra”.
Hoje os índios macuxis possuem o primeiro pastor indígena no Brasil, o pastor CiziSimplício Manduca. Desde a metade
do século 20, missionários tem investido na evangelização dos índios brasileiros, conseguido alcançarem milhares de
almas. Percebemos também que nem sempre os missionários utilizaram o FatorMelquisedeque de forma correta.
Exemplo disso foram os jesuítas que utilizaram Tupã como a divindade ao qual eles estavam anunciando. Entretanto
tupã não era o nome de um deus, mas sim um ato divino de Nhanderuete (o liberador da palavra original).
Em toda a série “Povos do Deus Remoto” aqui apresentada, é possível notar que toda origem de todos os povos tem
um fator em comum, e na maioria dos casos, é notável como as histórias tem elementos muito parecidos. Desde
dilúvios e cataclismas até árvores “proibidas”. Historiadores dizem que isto é consequência da ância do homem por uma
origem, por algo sagrado. Sendo bem mais racional e chegando a uma dedução, ao invés de supor, pode-se perceber
que toda raça humana teve a mesma origem, e ao longo do tempo a história das origens foi se perdendo, mudando,
adaptando, e fatores de variação linguística tornaram os nomes diferentes, etc.
A LENDA DO TAMBA-TAJÁ.
Na tribo Macuxi havia um índio forte e muito inteligente. Um dia ele se apaixonou por uma bela índia de sua aldeia. Casaram-se logo depois e viviam muito felizes, até que um dia a índia ficou gravemente doente e paralítica.
O índio Macuxi, para não se separar de sua amada, teceu uma tipóia e amarrou a índia as suas costas, levando-a para todos os lugares em que andava. Certo dia, porém, o índio sentiu que sua carga estava mais pesada que o normal e, qual não foi sua tristeza, quando desamarrou a tipóia e constatou que a sua esposa tão querida estava morta.
O índio foi à floresta e cavou um buraco a beira de um igarapé. Enterrou-se junto com a índia, pois para ele não havia mais razão para continuar vivendo. Algumas luas se passaram. Chegou a lua cheia e naquele mesmo local começou a brotar na terra uma graciosa planta, espécie totalmente diferente e desconhecida de todos os índios Macuxis.
Era a TAMBA-TAJÁ, planta de folhas triangulares, de cor verde escura, trazendo em seu verso uma outra folha de tamanho reduzido, cujo formato se assemelha ao órgão genital feminino. A união das duas folhas simboliza o grande amor existente entre o casal da tribo Macuxi.
O caboclo da Amazônia costuma cultivar esta curiosa planta, atribuindo a ela poderes místicos. Se, por exemplo, em uma determinada casa a planta crescer viçosa com folhas exuberantes, trazendo no seu verso a folha menor, é sinal que existe muito amor naquela casa.
Mas se nas folhas grandes não existirem as pequeninas, não há amor naquele lar. Também se a planta apresentar mais de uma folhinha em seu verso, acredita-se então que existe infidelidade entre o casal. De qualquer modo, é sempre bom cultivar em casa um pezinho de TAMBA-TAJÁ.
Saudações Florestais !
P O
- MacuxiOs Macuxi habitam o norte da Amazônia. Sofrem com a devastação provocada pelo homem branco em suas terras e sobrevivem com o auxilio de criações de gado. A população aproxima-se de 23.000 indivíduos
LENDA DO TAMBA-TAJÁ
Na tribo Macuxi havia um índio forte e muito inteligente. Um dia ele se apaixonou por uma bela
índia de sua aldeia. Casaram-se logo depois e viviam muito felizes, até que um dia a índia ficou
gravemente doente e paralítica. O índio Macuxi, para não se separar de sua amada, teceu uma tipóia
e amarrou a índia as suas costas, levando-a para todos os lugares em que andava. Certo dia, porém,
o índio sentiu que sua carga estava mais pesada que o normal e, qual não foi sua tristeza, quando
desamarrou a tipóia e constatou que a sua esposa tão querida estava morta. O índio foi à floresta e
cavou um buraco a beira de um igarapé. Enterrou-se junto com a índia, pois para ele não havia mais
razão para continuar vivendo. Algumas luas se passaram. Chegou a lua cheia e naquele mesmo
local começou a brotar na terra uma graciosa planta, espécie totalmente diferente e desconhecida de
todos os índios Macuxis. Era a TAMBA-TAJÁ, planta de folhas triangulares, de cor verde escura,
trazendo em seu verso uma outra folha de tamanho reduzido, cujo formato se assemelha ao órgão
genital feminino. A união das duas folhas simboliza o grande amor existente entre o casal da tribo
Macuxi. O caboclo da Amazônia costuma cultivar esta curiosa planta, atribuindo a ela poderes
místicos. Se, por exemplo, em uma determinada casa a planta crescer viçosa com folhas
exuberantes, trazendo no seu verso a folha menor, é sinal que existe muito amor naquela casa. Mas
se nas folhas grandes não existirem as pequeninas, não há amor naquele lar. Também se a planta
apresentar mais de uma folhinha em seu verso, acredita-se então que existe infidelidade entre o
casal. De qualquer modo, é sempre bom cultivar em casa um pezinho de TAMBA-TAJÁ.