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    1.0 - INTRODUO E OBJETIVO_____________________________________ CAP.01

    1.1 - IMPORTNCIA DA LUBRIFICAO

    A mquina desempenha, no mundo, um papel de extrema importncia. Pelo menos

    afirma-se que esta a sua mola mestra.

    Como todo o movimento mecnico se processa sobre uma pelcula lubrificante, a

    ningum deixar de interessar um certo conhecimento acerca do assunto.

    Uma simples mquina de costura no dispor a trabalhar seno depois de ter sido

    convenientemente lubrificada. Esses milhes de veculos que transportam gente e

    mercadorias,nem chegariam a sair de seus abrigos se no tivessem recebido os leos e as

    graxas lubrificantes de que necessitam. Seria impossvel o funcionamento das instalaes

    fabris que produzem os mais diversos bens de consumo, se no existissem os lubrificantes

    prprios para as suas exigncias operacionais.

    Nas indstrias utiliza-se um maquinrio complicado; para se obter chapas e perfis

    metlicos so necessrios enormes laminadores; mquinas que trabalham metal e produzem

    delicadas peas de alta preciso; outras fabricam cimento, borracha, plsticos... E a todos s

    exige cada vez mais. Pelo que todas so objetos de aperfeioamentos constantes com vistas

    reduo de custos e ao aumento de produo.Existe, conseqentemente, a necessidade de criar novos lubrificantes, capazes de

    corresponder a condies de funcionamento sempre mais rgidas. Uma cadeia de esforos se

    estabelece ento: o construtor de mquinas, o comprador destas e o fornecedor de

    lubrificantes cooperam no sentido de determinar as novas exigncias; os laboratrios e as

    refinarias trabalham para criar produtos que as possam satisfazer.

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    Cabendo finalmente aos usurios de lubrificantes, a sua aplicao correta e o

    acompanhamento deste desenvolvimento.

    1.2 NOES BSICAS SOBRE LUBRIFICAO

    1.2.1 ATRITO

    Quando um corpo qualquer, slido, lquido ou gasoso, move-se sobre a superfcie de

    um outro, origina-se uma resistncia a este o movimento. A esta fora que tende a se opor ao

    movimento, denominamos fora de atrito, RESISTNCIA DE ATRITO ou simplesmente

    ATRITO.

    MOVIMENTO RELATIVO: Quando h o deslocamento de um corpo em relao a outro

    tomado como referncia.

    Exemplo: Deslocamento entre o esqui e a superfcie gelada.

    O mbolo deslocando-se na camisa do cilindro.

    O atrito dito esttico quando ocorre antes do movimento relativo. Quando o atrito observado aps o incio do movimento, conhecido como ATRITO CINTICO.

    FORA LIMITE DE ATRITO (F) o valor mximo da fora de atrito esttico e

    ocorre quando o movimento iminente. comumente designado porATRITO.

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    Fig. 1.1 - Representao do atrito a fora contrria ao movimento

    Embora possa dar a impresso de ter-se superfcies lisas a olho nu, observa-se que

    estas, na verdade, so cheias de irregularidades, que chamamos de rugosidade.

    As superfcies em movimento esto realmente em contato, somente nos pontos

    salientes da superfcie aparentemente lisa.

    Fig. 1.2No existe Superfcie Totalmente Lisa

    As elevadas presses locais resultam numa deformao plstica desses mesmospontos, na razo direta da carga ou fora aplicada por unidade de rea.

    A resistncia ao movimento origina um desprendimento interno de calor, que aliado s

    elevadas presses locais, forma micro-soldas nos pontos salientes. Para que o movimento seja

    restabelecido a fora dever ser maior, at que ocorra o cisalhamento ou rompimento dessa

    micro-soldas.

    F

    P

    F

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    Como resultado final destas micro soldagens e aes de cisalhamento, partculas do

    metal so arrastadas das superfcies, originando o DESGASTE.

    Fig. 1.3Representao das microsoldagens e o rompimento das mesmas so

    responsveis pelo desgaste

    Pelo emprego de lubrificantes, as aes de adeso e escorregamento so

    substitudas em maior ou menor extenso pelo cisalhamento do filmes lubrificante, com

    redues correspondentes da fora de atrito e do desgaste.

    Em uma atmosfera normal, metais no lubrificados deslizam uns sobre os outros

    com coeficientes de atrito compreendidos entre 0,15 e 1,5. Porm quando em regime de

    lubrificao plena, este coeficiente pode cair para a faixa de 0,0001 a 0,03 dependendo da

    viscosidade do lubrificante.

    A REDUO DO ATRITO E SUAS CONSEQUNCIAS SO ACENTUADAS

    SOBREMANEIRA PELO USO DO LUBRIFICANTE.

    1.2.1.1TIPOS DE ATRITO

    Atrito de Deslizamento: Quando a superfcie de um corpo escorrega ou desliza em

    contato com a superfcie de outro corpo, havendo movimento relativo entre os pontos em

    contato.

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    Exemplos: O esfregar das palmas das mos, um pisto trabalhando dentro do seu

    cilindro; um eixo girando em seu mancal; o canto de um torno deslizando sobre o seu

    barramento.

    Fig. 1.4Representao do atrito de arraste

    1.2.1.2 Atrito de Rolamento: Quando a superfcie de um corpo rola sobre a superfcie do

    outro sem escorregar, no havendo movimento relativo entre os pontos em contato.

    Exemplos: uma bola rolando no cho; os roletes rolando sobre as pistas de um

    mancal de rolamento.

    Para ser vencido, este tipo de atrito exige menor esforo do que o necessrio para

    vencer o atrito de deslizamento.

    Fig. 1.5Representao atrito de rolamento

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    1.2.1.3 Atrito Fluido: Quando um fluido se interpe entre duas superfcies slidas, em

    movimento relativo, h um deslizamento entre as molculas do fluido umas sobre as outras. A

    resistncia a este deslizamento chamada atrito fluido.

    Exemplo: Imaginemos um barco flutuando em um rio; o barco e o leito do rio sero os

    corpos que estaro separados pelo fluido, que no caso a gua do rio. A gua o meio

    lubrificante e, o esforo para vencer este tipo de atrito menor que o de rolamento. Pneu do

    carro ao passar sobre uma poa de leo.

    Fig. 1.6 - Representao do atrito fluido

    1.2 LUBRIFICAO

    Lubrificar interpor uma pelcula de um fluido adequado entre superfcies em

    movimento, de modo que reduza ao mnimo o atrito e o conseqente desgaste.

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    O lubrificante pode atuar tambm como refrigerante no combate ao calor gerado pelo

    atrito e altas velocidades, como selo vedador de impurezas, como substncia protetiva contra

    corroso contra oxidao, para limpar, transmitir fora, etc.

    fato que a lubrificao correta o principal pr-requisito para alcanar a mxima

    durao da vida til do equipamento, o mximo aproveitamento da potncia e as mnimas

    despesas de manuteno.

    1.7Representao do fluido lubrificante transforma o atrito entre as superfcies

    metlicas em atrito fluido.

    1.3.1 TIPOS DE LUBRIFICAO Fluida ou Hidrodinmica

    Limite ou Restrita

    Hidrosttica

    1.3.1.1 Hidrodinmica - Quando h uma separao quase que completa das superfcies, por

    uma compacta pelcula de lubrificante.

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    1.3.1.2 Restrita - Quando a pelcula lubrificante insuficiente para manter as superfcies

    separadas, havendo uma combinao de atrito slido e fluido.

    1.3.1.3 Hidrosttica O fluido lubrificante injetado sob presso, na regio de carga do

    mancal, para evitar o contato entre o eixo e o mancal.

    1.4 - LUBRIFICAO CENTRALIZADA

    A lubrificao, embora seja uma das mais antigas e conhecidas funes, relacionadas

    com a mecnica, apresenta grande variedade de problemas, que vai desde a seleo exata do

    lubrificante freqncia e maneira correta de aplic-lo.

    Entre as partes essenciais de todas as mquinas encontram-se componentes, que

    exigiram aperfeioamento quanto construo e manuteno, medida em que as

    velocidades e as presses foram aumentando.

    Os mancais, acoplamentos e engrenagens so, em resumo, componentes das partes

    mveis de mquinas, motores e transmisses.

    Para proporcionar lubrificao perfeita, fornecendo rigorosamente a quantidade exata

    no momento oportuno, sem possibilidade de qualquer contaminao existe a lubrificaocentralizada. Ela diminui a dependncia do homem nesta tarefa, eliminando falhas e

    negligncia, prolongando assim, a vida til da mquina.

    Em qualquer empresa, mesmo nas menores, possvel encontrar elevado nmero de

    equipamentos, onde o bom funcionamento depende em grande parte da lubrificao,

    continuidade, a qualidade e a capacidade de produo, portanto, o rendimento econmico.

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    O conhecimento exato de todos os fatores relacionados com o funcionamento dos

    mancais, acoplamentos e engrenagens, constitui necessidade inevitvel para engenheiros,

    tcnicos, mecnicos e operadores, porque qualquer desequilbrio, por menor que seja,

    multiplicado pelo nmero de componentes existentes nas empresas, representar uma perda

    considervel um perda considervel de rendimento e economia.

    este o objetivo principal desta apostila, desenvolver e divulgar os conhecimentos

    fundamentais a respeito dos leos e das graxas lubrificantes e da lubrificao centralizada.

    1.4.1 PRINCIPAIS VANTAGENS DA LUBRICAO CENTRALIZADA

    um mtodo prtico, universal e seguro para aplicao de oleio e graxa sob alta

    presso, nas quantidades e freqncias desejadas, em instalaes de grande porte com elevado

    nmero de pontos a serem lubrificados.

    H diversas razes que tornam a lubrificao centralizada melhor que o mtodo de

    aplicao manual:

    1. Proporcionar lubrificao perfeita, fornecendo rigorosamente a quantidade certa no

    momento exato, sem possibilidade de qualquer contaminao.

    2. Permite produo contnua, sem paradas programadas para lubrificao.

    3.

    Economiza mo-de-obra.4. Reduz o consumo de lubrificante.

    5. Oferece segurana pessoal.

    6. Diminui a dependncia do homem na lubrificao, eliminando falhas por

    esquecimento ou negligncia.

    7. Prolonga a vida da mquina.

    8. Reduz o consumo de energia.

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    1.4.2 SISTEMAS DE LUBRIFICAO CENTRALIZADA DE LINHA DUPLA

    Descrio

    O sistema de linha dupla constitudo de bomba, inversos, distribuidores,

    controladores (painel),tubos,conexes e acessrios.

    Fig. 1.8Representao de lubrificao centralizada de linha dupla

    O lubrificante deslocado pela bomba, sob presso, alternadamente dirigido para duas

    linhas principais, nas quais se encontram montados os distribuidores. Estes, por sua vez,

    dividem o volume recebido nas propores exatas requeridas pelos pontos a eles ligados por

    meio das linhas secundrias.

    O fluxo de lubrificante dirigido para uma das linhas principais, A causando a

    movimentao dos pistes internos dos distribuidores at o final de seu curso.

    A partir deste ponto, a presso se eleva provocando a ocorrncia da inverso na

    vlvula inversora, e o primeiro ciclo de lubrificao termina.

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    O lubrificante ento dirigido para a outra linha B e os pistes se movimentam no

    outro sentido at o final do seu curso, onde a presso volta a aumentar acionando novamente o

    inversor. Termina assim um ciclo completo de lubrificao.

    A cada acionamento dos pistes, dos distribuidores, uma quantidade de lubrificante

    injetada nos pontos de lubrificao atravs das linhas secundrias.

    1.4.3 SISTEMA CENTRALIZADO DE LINHA DUPLA PARALELO

    Sistema de Lubrificao Centralizada de linha dupla um mtodo mecnico, positivo,

    de conduo de leo ou graxa, sob presso, para vrios pontos a lubrificar, simultaneamente, a

    partir de uma unidade de bomba central, na quantidade exata e tantas vezes quanto desejado.

    Fig. 1.9Representao do Sistema Centralizado de linha dupla paralelo

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    A bomba pode ser manual ou eltrica, e dotada de inversor manual ou automtico.

    A tubulao consiste de dois dutos que parte da bomba indo at os distribuidores,

    chamando-se linha principal. A tubulao que liga os distribuidores ao ponto a ser

    lubrificado, constitui-se de um s conduto e chama-se linha secundria.

    Uma das grandes vantagens deste sistema a inexistncia de molas, gaxetas e outros,

    matrias perecveis ou desgastveis, o que faz com que o sistema opere muitos anos sem dar

    problemas de manuteno.

    Outra vantagem sobre o sistema de linha simples progressivo que o mau

    funcionamento de um elemento no implica na paralisao dos demais.

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    2.0 DESCRIO DO EQUIPAMENTO _________________________________CAP.02

    2.1 Caractersticas Operacionais do Sistema Centralizado

    O sistema de lubrificao centralizada graxa usado na lubrificao contnua dos

    rolamentos dos mancais, dos rolos de enfornamento e os cilindros da porta de

    desenfornamento como nas figuras 2.1 e 2.2.

    Fig. 2.1Representao de Lubrificao dos Mancais

    Fig. 2.2Representao Lubrificao dos Rolos

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    Lubrificante leo ou Graxa at NLGl 2Motor 220/380 ou 440v

    8DHz1.750 rpm

    Proteo IPW-55 alto rendimentoCapacidade de Reservatrio Polietileno30 L

    Metlico30 L (opcional)

    Chave de nvel mnimo Normal

    Chave de nvel mximo Normal

    Peso (aprox.) 70 kg

    Pontos de Lubrificao

    2.2 Bomba Motorizada A-III

    A bomba de Pistes A-III, de projeto moderno e inteligente, indicada para mltiplas

    aplicaes em sistemas progressivos ou linha dupla de leo e graxa, podendo ser montada

    com controlador e gabinete sobre base metlica. As principais caractersticas da bomba so o

    reduzido tamanho e a versatilidade, pois a converso para sistema linha dupla efetuada de

    maneira simples e rpida com montagem do inversor hidrulico CR-4 diretamente no corpo

    da bomba, sem necessidade de tubulao auxiliar.

    Outro detalhe construtivo que a torna confivel e eficiente o emprego de dois pistes

    movimentados por um sistema interno de sem-fim e coroa, alojados em um carter de leo. O

    uso de dois pistes, um de recalque e outro piloto, operando sincronizadamente, eliminando a

    necessidade de molas e vlvulas de reteno.

    A bomba possui amplo reservatrio com chave de nvel mnimo . Quando utilizado

    com graxa, o reservatrio metlico equipado com disco seguidor e haste externa para

    indicao visual do nvel, no reservatrio em polietileno no usado haste externa. Uma

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    vlvula de alvio incorporada ao corpo da bomba protege o sistema no caso de eventual

    bloqueio.

    Fig. 2.3Representao de Bombas Motorizadas

    2.2.1 Funcionamento

    O motor eltrico aciona os dois pistes atravs do mecanismo de reduo interno,

    numa sequncia operacional que d ao pisto principal a funo de aspirao e recalque e ao

    piloto de vedar furos de comunicao para evitar o refluxo do lubrificante na fase de

    aspirao.

    Quando usada em sistemas progressivos, o fluxo de descarga da bomba unidirecional. Em sistemas de linha dupla, existe retorno para alvio do sistema ao trmino de

    cada meio ciclo de operao, esse retorno se processa atravs do inversor acoplado bomba.

    A frequncia dos ciclos de lubrificao controlada por um programador que liga a

    bomba a intervalos predeterminados.

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    O desligamento automtico e ocorre quando uma chave de contato montada no

    distribuidor de controle (sistema progressivo ) ou no inversor hidrulico (sistema linha dupla )

    for atuada no final do ciclo.

    Fig. 2.4Representao das dimenses (em milmetros) das Bombas Motorizadas

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    2.3 DISTRIBUIDORES LINHA DUPLA BB

    2.3.1 Descrio

    Os distribuidores modelo BB so vlvulas compactas projetadas para funcionar com

    leo ou graxa em todos os tipos de sistema de lubrificao linha dupla.

    A operao do distribuidor BB totalmente hidrulica e sem vlvulas de reteno. Os

    distribuidores so fabricados em blocos com 1 at 4 elementos, cada um podendo atender a 1

    ou 2 pontos. Os elementos possuem um indicador com haste de ao inoxidvel

    paraverificao visual do seu funcionamento.

    Para atender a um nmero mpar de pontos, os elementos podem ser facilmente

    convertidos de sada dupla para sada simples, mediante a remoo de um parafuso seletor .

    Nesse caso, uma das sadas dever ser fechada e o volume deslocado por

    ciclo de trabalho ser dobrado.

    Os distribuidores so disponveis em 3 sries que se diferenciam pela capacidade de

    deslocamento por ciclo de trabalho. Esses volumes so ajustados por parafuso existente naparte superior do indicador. A ajustagem altera igualmente as 2 sadas do elemento duplo ou

    individualmente quando convertido para sada nica.

    Os distribuidores BB (vide figura 2.5) servem para qualquer sistema de lubrificao

    linha dupla, tanto para instalaes novas quanto para reposio de qualquer outra marca.

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    Fig. 2.5 Representao de Distribuidor BB

    2.3.2 Funcionamento

    A construo bsica do distribuidor modelo BB mostrada no desenho. Cada

    elemento possui um pisto de controle e um de injeo. O curso do pisto de controle fixo eo de injeo limitado pelo parafuso de regulagem atravs da haste.

    Durante a operao do distribuidor, o lubrificante sob presso entra pelo prtico (A) e

    fora o pisto de controle (1) para baixo, permitindo que a presso seja aplicada na parte

    superior do pisto de injeo (2). Movendo-se para baixo sob presso, esse pisto fora o

    lubrificante para fora da cmara (3) atravs do pisto de controle em direo sada (C).

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    Durante este meio ciclo do distribuidor, a cmara superior do pisto de injeo foi

    alimentada para a prxima operao.

    Quando a presso da linha superior aliviada, o lubrificante pressurizado entra no

    distribuidor pelo prtico (B) e a operao se repete na outra direo: o pisto de controle

    forado para cima, permitindo que a presso seja aplicada na parte inferior do pisto de

    injeo. Este move-se para cima e fora o lubrificante para fora de sua cmara (4). O

    lubrificante passa pela parte superior do pisto de controle (1) e injetado no ponto de

    lubrificao atravs da sada (D).

    Para converter em sada simples, o parafuso (5) dever ser retirado, colocando em

    comunicao as sadas (C) e (D). Para operar normalmente, uma delas precisa ser fechada,

    conforme a figura 2.6 e 2.7.

    Fig. 2.6Representao do Funcionamento de distribuidores BB

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    Fig. 2.7Representao das dimenses (em milmetros) dos distribuidores BB

    2.4 DISTRIBUIDORES LINHA DUPLA BA

    2.4.1 Descrio

    Os distribuidores modelo BA so vlvulas compactas projetadas para funcionar com

    leo ou graxa em todos os tipos de sistemas de lubrificao linha dupla. De operaototalmente hidrulica e sem vlvula de reteno, os distribuidores BA so fabricados em

    blocos com 1 at 4 elementos, cada qual destinado a um ponto de lubrificao. Cada elemento

    possui um indicador com haste de ao inoxidvel, para verificao visual do seu

    funcionamento. Os distribuidores so disponveis em 4 sries, que se diferenciam pelas

    dimenses e capacidades de deslocamento por ciclo de trabalho. Esses volumes de

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    lubrificante so ajustados individualmente por parafuso existente na parte superior do

    indicador. (Ver desenho 2.8)

    Fig. 2.8Representao de distribuidor de linha dupla BA

    2.4.2 Funcionamento

    A construo bsica do distribuidor linha dupla modelo BA mostrada no desenho 2.9

    e 2.10. O distribuidor possui um pisto de controle e um de injeo. O curso do pisto de

    controle fixo e o de injeo limitado pelo parafuso de regulagem atravs da haste.Durante a operao do distribuidor, o lubrificante sob presso entra pelo prtico (A) e

    fora o pisto de controle (1) para baixo, permitindo que a presso seja aplicada na parte

    superior do pisto de injeo (2). Movendo-se para baixo sob presso, o pisto fora o

    lubrificante para fora da cmara (3), atravs do pisto de controle, e para a sada (C). Durante

    este meio ciclo do distribuidor, a cmara superior do pisto de injeo foi alimentada para a

    prxima operao do distribuidor.

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    Quando a presso da linha superior aliviada, o lubrificante pressurizado entra no

    distribuidor pelo prtico (B) e a operao a mesma na outra direo: o pisto de controle

    forado para cima, permitindo que a presso seja aplicada na parte inferior do pisto de

    injeo. Este move-se para cima e fora o lubrificante para fora de sua cmara (4). O

    lubrificante passa pela parte central do pisto de controle (1) e deslocado novamente atravs

    da sada (C).

    Fig. 2.9

    Representao do funcionamento distribuidor de linha dupla BA

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    Fig. 2.10Representao das dimenses (em milmetros) dos distribuidores de linha

    dupla BA

    2.5 DISTRIBUIDORES LINHA DUPLA BM

    2.5.1 Descrio

    Os distribuidores modelo BM so vlvulas compactas de ao, projetadas para

    funcionar com leo ou graxa em todos os tipos de sistema de lubrificao linha dupla.

    De operao totalmente hidrulica e sem vlvulas de reteno, o distribuidor BM

    constitudo de 1 at 10 elementos modulares fixados em subplacas. Cada elemento modular

    pode atender a 1 ou 2 pontos de lubrificao e possui um indicador com haste de aoinoxidvel para comprovao visual do seu funcionamento.

    Os mdulos so fabricados em duas sries, com deslocamento regulvel por ciclo de

    trabalho, o que torna desnecessria a utilizao de sries menores. A regulagem feita por

    parafuso existente na parte superior do indicador, alterando igualmente as 2 sadas do

    elemento duplo ou individualmente quando convertido para sada nica.

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    As subplacas so fornecidas com 2 sadas para cada elemento modular. Sendo

    necessria apenas 1 sada, seja para se obter um nmero mpar de pontos ou para dobrar o

    deslocamento mximo, um parafuso seletor interno precisa ser removido e uma das sadas

    deve ser fechada.

    O emprego deste distribuidor reduz consideravelmente o custo de manuteno e o

    inventrio de peas de reposio. No caso de falha, somente o mdulo danificado rpida e

    facilmente substitudo, pois a tubulao fixada na subplaca. Com os distribuidores

    convencionais, ao contrrio, necessrio remover toda a tubulao e, eventualmente pela

    falha de apenas 1 elemento, inutilizar toda a pea. uma operao de execuo demorada e

    sobretudo onerosa.

    Os distribuidores BM servem para reposio dos distribuidores convencionais de

    qualquer fabricante.

    2.5.2 Caractersticas

    Fcil e rpida substituio de mdulos

    Grande flexibilidade

    Continuidade operacional (Vide figura 2.11)

    Fig. 2.11Representao de distribuidor de linha dupla BM

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    2.5.3 Funcionamento

    A construo bsica do distribuidor modelo BM mostrada no desenho 2.12 e 2.13.

    Cada elemento possui um pisto de controle e um de injeo.

    O curso do pisto de controle fixo e o de injeo limitado pelo parafuso de

    regulagem atravs da haste.

    Durante a operao do distribuidor, o lubrificante sob presso entra pelo prtico (A) e

    fora o pisto de controle (1) para baixo, permitindo que a presso seja aplicada na parte

    superior do pisto de injeo (2).

    Movendo-se para baixo sob presso, esse pisto fora o lubrificante para fora da

    cmara (3) atravs do pisto de controle em direo sada (C).

    Durante esse meio ciclo do distribuidor, a cmara superior do pisto de injeo foi

    alimentada para a prxima operao.

    Quando a presso da linha superior aliviada, o lubrificante pressurizado entra no

    distribuidor pelo prtico (B) e a operao se repete na outra direo: o pisto de controle

    forado para cima, permitindo que a presso seja aplicada na parte inferior do pisto de

    injeo. Este move-se para cima e fora o lubrificante para fora de sua cmara (4). O

    lubrificante passa pela parte superior do pisto de controle (1) e injetado no ponto de

    lubrificao atravs da sada (D).Para converter em sada simples, o parafuso (5) dever ser retirado, colocando em

    comunicao as sadas (C) e (D). Para operar normalmente, uma delas precisa ser fechada.

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    Fig. 2.12REPRESENTAO DE FUNCIONAMENTO DE DISTRIBUIDOR DE

    LINHA DUPLA BM

    Fig. 2.13Representao das dimenses (em milmetros) de distribuidor de linha dupla

    BM

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    2.6 CONTROLADORES

    2.6.1 LubControl Monofsico

    2.6.1.1 Descrio

    O LubControl Monofsico uma unidade projetada para comandar , monitorar e

    sinalizar o funcionamento de sistemas centralizados de lubrificao.

    O controlador programa os ciclos de lubrificao por tempo decorrido ou por

    movimentos da mquina , e monitora continuamente o funcionamento do sistema sinalizando

    a condio de operao. Um sistema de lubrificao tpico comandado por um controlador

    consiste de uma bomba motorizada , um reservatrio de lubrificante e uma rede de

    distribuidores ( vlvulas hidrulicas ) operando em regime cclico ou contnuo. Nos sistemas

    cclicos, o controlador energiza a bomba e aguarda um sinal eltrico gerado pelo fluxo do

    lubrificante sob presso atravs de uma chave de ciclos do distribuidor ou inversor hidrulico.

    Quando recebido no tempo programado, o controlador desliga a bomba e inicia novamente a

    contagem do intervalo , por tempo ou movimento da mquina.

    A falta do sinal ativa o circuito de alarme, indicando falha na lubrificao. Se o

    sistema for desenergizado , o LubControl memoriza o tempo decorrido do intervalo, e quando

    reenergizado completa o tempo que falta para completar o intervalo e iniciar o prximo ciciode lubrificao. Caso haja necessidade de pr-lubrificao o Lubcontrol deve ser acionado

    manualmente atravs da tecla manual . Esta tecla deve estar pressionada durante ido o

    tempo necessrio para a pr-lubrificao.

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    2.6.1.2 Programao

    O projeto do programador considerou todas as necessidades de um sistema de

    lubrificao com bomba motorizada . A programao efetuada com facilidade atravs do

    sistema de interface , pode-se alterar o ciclo de lubrificao, o intervalo, tempo de bloqueio

    por falta de abastecimento, retardo da pulverizao, monitoragem operao da bomba

    (continua ou cclica) e operao do sistema, se completo (sistema progressivo e linha dupla

    com inversor hidrulico ou meio ciclo (sistema linha dupla com inversor eltrico), a partir do

    conhecimento do volume de lubrificante que as mquinas ou equipamentos requerem e as

    freqncias de aplicao. Modificaes no programas podem ser feitas no campo sem a

    necessidade de manipular a fiao externa. O programador detecta a falta de lubrificante, altas

    presses resultantes de bloqueio, envia alarmes visuais e sonoros para estaes remotas, e faz

    o intertravamento do equipamento , desligando-o quando da ocorrncia de falha no sistema de

    lubrificao.

    2.6.1.3 Dados Tcnicos

    Alimentao: 110/220 Vca ou 24 Vca 10% , 50/60 hz

    Consumo: LubControl 50 -100 mA (fonte chaveada)

    Temperatura de armazenagem: -10 a 50C

    Temperatura de trabalho: 0 a 50C

    Corrente mx. de sada: LubControl 3 mA -250Vca

    Proteo: Caixa de ao IP65

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    Abaixo esto representados as caractersticas do controlador LubControl monofsico (Vide

    fig. 2.14 e 2.15)

    Fig. 2.14 Representao de controlador lubcontrol monofsico

    Fig. 2.15Representao das dimenses do controlador lubcontrol monofsico

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    2.6.1.4 Definies

    Intervalo: Tempo ou nmero de impulsos da mquina que separa dois ciclos de lubrificao.

    Ciclo de lubrificao: Tempo programvel dentro do qual o sistema cicia uma ou mais vezes

    para fornecer a quantidade de lubrificante requerida para os pontos.

    Ciclo do sistema: ciclo completo de um distribuidor, de um inversor ou de um pressostato

    (conforme o tipo de sistema), evidenciado por um movimento completo de um indicador ou

    de uma seqncia completa de uma abertura-fechamento de um contato eltrico.

    Tempo de Ciclo:perodo no programvel (somente estimado) para a realizao de um ciclo

    do sistema , gerando um sinal eltrico.

    Monitoragem: tempo programvel ou foco dentro do qual um ciclo do sistema precisa ser

    realizado.

    Programao por tempo: estabelece em minutos o intervalo entre os ciclos de lubrificao e

    a durao do perodo de monitoragem .

    Programao por Impulsos: estabelece o intervalo em termos de movimentos cclicos da

    mquina . A monitoragem determinada por tempo.

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    2.6.1.5 Exemplos de sequncia funcional

    2.6.2 LubControl Trifsico

    2.6.2.1 Descrio

    O LubControl Trifsico uma unidade projetada para comandar , monitorar e sinalizar

    o funcionamento de sistemas centralizados de lubrificao. O controlador programa os ciclos

    de lubrificao por tempo decorrido ou por movimentos da mquina, e monitora

    continuamente o funcionamento do sistema sinalizando a condio de operao.Um sistema de lubrificao tpico comandado por um controlador consiste de uma

    bomba motorizada , um reservatrio de lubrificante e uma rede de distribuidores ( vlvulas

    hidrulicas ) operando em regime cclico ou contnuo. Nos sistemas cclicos, o controlador

    energiza a bomba e aguarda um sinal eltrico gerado pelo fluxo do lubrificante sob presso

    atravs de uma chave de ciclos do distribuidor ou inversor hidrulico. Quando recebido no

    Sistema progressivo c/bomba motorizadaou pneumtica sem reciclo.a.tempo de ciclob. tempo de monitoragemc.intervalo (tempo ou impulso)

    Com ciclos consecutivos do sistemaa.tempo de ciclosb. tempo de monitoragemc.intervalo (tempo ou impulso)e.ciclos consecutivos

    Sistema progressivo c/bomba pneumtica com recicloa.tempo de ciclob. tempo de monitoragemc.intervalo (tempo ou impulso)

    Sistema linha dupla c/bomba pneumtica sem reciclod.tempo de ciclob. tempo de monitoragemc.intervalo (tempo ou impulso)

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    tempo programado, o controlador desliga a bomba e inicia novamente a contagem do

    intervalo , por tempo ou movimento da mquina.

    A falta do sinal ativa o circuito de alarme, indicando falha na lubrificao. Se o

    sistema for desenergizado , o LubControl memoriza o tempo decorrido do intervalo, e quando

    reenergizado completa o tempo que falta para completar o intervalo e iniciar o prximo cicio

    de lubrificao. Caso haja necessidade de pr-lubrificao o Lubcontrol deve ser acionado

    manualmente atravs da tecla manual . Esta tecla deve estar pressionada durante ido o

    tempo necessrio para a pr-lubrificao.

    2.6.2.2 Programao

    O projeto do programador considerou todas as necessidades de um sistema de

    lubrificao com bomba motorizada . A programao efetuada com facilidade atravs do

    sistema de interface , pode-se alterar o ciclo de lubrificao,o intervalo, tempo de bloqueio

    por falta de abastecimento, retardo da pulverizao, monitoragem operao da bomba

    (continua ou cclica) e operao do sistema, se completo (sistema progressivo e linha dupla

    com inversor hidrulico ou meio ciclo (sistema linha dupla com inversor eltrico), a partir do

    conhecimento do volume de lubrificante que as mquinas ou equipamentos requerem e asfreqncias de aplicao. Modificaes no programas podem ser feitas no campo sem a

    necessidade de manipular a fiao externa. O programador detecta a falta de lubrificante, altas

    presses resultantes de bloqueio, envia alarmes visuais e sonoros para estaes remotas, e faz

    o intertravamento do equipamento , desligando-o quando da ocorrncia de falha no sistema de

    lubrificao.

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    2.6.2.3 Dados Tcnicos

    Alimentao: 220/380/440 Vca 10% , 50/60 hz

    Consumo: LubControl 50 -100 mA (fonte chaveada)

    Temperatura de armazenagem: -10 a 50C

    Temperatura de trabalho: 0 a 50C

    Corrente mx. de sada: LubControl 3 mA -250Vca

    Proteo: Caixa de ao IP65

    Abaixo esto representados as caractersticas do controlador LubControl trifsico (ver

    fig. 2.16e 2.17)

    Fig. 2.16Representao de controlador lubcontrol trifsico

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    2.6.2.4 Dimenses

    Fig. 2.17Representao das dimenses do controlador lubcontrol trifsico

    2.6.2.5 Definies

    Intervalo: Tempo ou nmero de impulsos da mquina que separa dois ciclos de lubrificao.

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    Ciclo de lubrificao: Tempo programvel dentro do qual o sistema cicia uma ou mais vezes

    para fornecer a quantidade de lubrificante requerida para os pontos.

    Ciclo do sistema: ciclo completo de um distribuidor, de um inversor ou de um pressostato

    (conforme o tipo de sistema ) , evidenciado por um movimento completo de um indicador ou

    de uma seqncia completa de uma abertura-fechamento de um contato eltrico.

    Tempo de Ciclo: perodo no programvel ( somente estimado ) para a realizao de um

    ciclo do sistema , gerando um sinal eltrico.

    Monitoragem: tempo programvel ou foco dentro do qual um ciclo do sistema precisa ser

    realizado.

    Programao por tempo: estabelece em minutos o intervalo entre os ciclos de lubrificao e

    a durao do perodo de monitoragem .

    Programao por Impulsos: estabelece o intervalo em termos de movimentos cclicos da

    mquina . A monitoragem determinada por tempo.

    2.6.2.6 Exemplos de sequncia funcional

    sistema progressivo de linha dupla c/ inversor hidrulico

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    sist. Linha dupla c/ inversor eltrico

    a- tempo de ciclo

    b- tempo de monitoragem

    c- intervalo (tempo ou impulso)

    com ciclos consecutivos do sistema exceto linha dupla c/ inversor eltrico

    a-tempo de ciclo

    b-tempo de monitoragem

    c-intervalo (tempo ou impulso)

    e-tempos de ciclos consecutivos

    sist. Linha simples

    a-tempo de ciclo

    b-tempo de monitoragem

    c-intervalo

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    2.6.3 LubControl Multizone

    2.6.3.1 Descrio

    O LubControl Multizone uma unidade projetada para atender a qualquer tipo de

    projeto de sistemas de linha utilitria. O controlador Multizone Master foi desenvolvido para

    monitorar no mximo trs zonas de lubrificao, podendo-se acrescentar Expanses conforme

    a necessidade de cada projeto.

    Cada Expanso tem capacidade de controlar mais seis zonas e devem ser sempre

    interligadas ao LubControl Multizone Master. Um sistema de lubrificao tpico comandado

    por um controlador constitudo de uma unidade de bombeamento, uma linha principal e

    zonas de lubrificao, cada qual com sua programao prpria. Essas zonas so constitudas

    de vlvula de bloqueio, chave de ciclo e distribuidores. Decorrido o intervalo programado, o

    controlador ou PLC energiza a solenide da vlvula de bloqueio fazendo o lubrificante da

    linha principal fluir em direo aos distribuidores. O lubrificante sob presso fora a

    movimentao dos pistes do distribuidor que dosam e injetam o volume requerido pelos

    pontos de lubrificao. O ciclo concludo com a atuao da chave de ciclo, cujo sinal

    enviado ao controlador ou PLC, faz com que a vlvula de bloqueio e a unidade sejam

    desenergizadas. A unidade de bombeamento projetada para atender a todas as zonassimultaneamente.

    2.6.3.2 Programao

    O controlador programa individualmente o tempo de monitoragem e o tempo de

    intervalo de cada zona, tambm detecta altas presses resultantes de bloqueios, controla o

    nvel mnimo e o tempo de bloqueio da linha principal caso ocorra a falta de lubrificante.

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    Nos sistemas de Linha Utilitria, o controlador energiza a bomba e aguarda um sinal

    eltrico gerado pelo fluxo do lubrificante sob presso atravs de uma chave de ciclo

    localizada em uma das zonas de lubrificao.

    O LubControl Multizone Master quando recebe o sinal da chave de ciclo verifica se

    existe alguma zona de lubrificao em funcionamento, caso no haja, ele desliga a bomba e

    aguarda um sinal para relig-la. Quando este sinal no recebido, o controlador ativa um sinal

    de defeito sonoro e visual at que essa zona seja concertada. Essa zona de lubrificao poder

    ser desativada para manuteno sem projudicar o funcionamento do sistema.

    Se o sistema for desenergizado , o LubControl Multizone Master memoriza o tempo

    decorrido do intervalo, e quando reenergizado completa o tempo que falta para completar o

    intervalo de cada zona de lubrificao. Caso haja necessidade de pr-lubrificao o

    controlador deve ser acionado manualmente atravs da tecla manual . Esta tecla deve estar

    pressionada durante todo o tempo necessrio para a pr-lubrificao.

    2.6.3.3 Dados Tcnicos

    Alimentao:110/220Vca ou 24Vca 10%,50/60 hz

    Consumo : 50 -100 mA ( fonte chaveada )Temperatura de armazenagem : -10 a 50C

    Temperatura de trabalho : 0 a 50C

    Corrente mx. de sada : LubControl 3A -250Vca

    Proteo: Caixa de ao IP65

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    Abaixo esto representados as caractersticas da linha principal do controlador

    LubControl multizone (ver fig. 2.18)

    2.6.3.4 Linha Utilitria

    Sistema constitudo de uma unidade de bombeamento, linha principal e 3 zonas , cada

    qual com sua programao prpria (ver fig. 2.18).

    Fig. 2.18Representao da linha principal do controlador lubcontrol multizone

    2.6.3.5 Dimenses ( mm )

    - At quinze zonas de Lubrificao :

    Caixa metalica com 600x400x200 (conforme a fig. 2.19)

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    Fig. 2.19Representao das dimenses do controlador lubcontrol multizone at 15

    zonas de lubrificao

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    - At nove zonas de Lubrificao :

    Caixa metalica com 500x400x200 (conforme a fig. 2.20)

    Fig. 2.20Representao das dimenses do controlador lubcontrol multizone at 09

    zonas de lubrificao

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    - At trs zonas de Lubrificao :

    Caixa metlica com 380x320x170 (conforme fig. 2.21)

    Fig. 2.21

    Representao das dimenses do controlador lubcontrol multizone at 03zonas de lubrificao

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    3.0 MEMRIA DE CLCULO________________________________________CAP.03

    3.1 Clculo do Dimetro da Tubulao

    Q = V.A, onde Q = Vazo

    V = Velocidade de Escoamento

    A = Seo transversal do duto

    V = 80 cm/s (Veloc. recomendada par linhas de presso abaixo de 210 bar)

    A = Seo transversal do duto de 1/4"

    A = . D2 A = 3,14. (6,35)24 4

    A = 31,65mm2 = 0,3165 cm2

    Q = V.A

    Q = 80 . 0,3165 Q 25,32 cm3 /seg

    3.2 Clculo da Perda de Carga na Linha de Presso

    P = F . L . V2 . X . 1__D 9266 215915

    Onde

    P = Perda de Carga do Sistema em Bar

    F = Fator de Frico (n puro)

    L = Litls = Comprimento total da tubulao em cm

    Li = Comprimento da Tubulao Retilnea em cm

    L5 = Comprimento equivalente das singularidades em cm

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    D = Dimetro interno da tubulao em cm

    V = Velocidade de Escoamento do Fluido em cm/seg

    = Densidade do Fluido em Kg/m3

    igual 881,1 p/ leo SAE-10)

    215915 x 9266 = Fator de Converso das Unidades

    X = 75 (p/ tubos rgidos e temperatura varivel ou p/tubos flexveis e

    Temperatura constante)

    F = X R = n de Reynolds R = V . D , ondeR V

    V = Velocidade do Fluido em cm/seg

    D = Dimetro interno da tubulao em cm

    V = Viscosidade cinemtica do fluido em stakes (de 0,45 a 0,50 p/Tubo hidrulico).

    V = 0,70 stokes

    R = V . D R = 80 . 0,635 R = 72,57V 0,70

    F = X 75 = 1,03R 72,57

    L = Li + Ls, onde Li = Comprimento da Tubulao

    Li = 26,2 m = 2620 cm

    Ls = comprimento equivalente das singularidades

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    Clculo de Ls

    Singularidade QT Comprimento p/unid (cm) Comp. Equivalente total (cm)

    Cotovelo 90 raio curto 06 30 180

    Registro de Gaveta 04 10 40

    Distribuidores 02 70 140

    360

    Comprimento Li = 26,20 m = 2620 cm

    L = Li + Ls

    L = 2620 + 360

    L = 2980 cm

    = 900 kgf/m3 (densidade da graxa)

    Substituindo

    P = F . L . V2 . 8 1__D 9266 215915

    P = 1,03 . 2980 . 802 . 900 . 1___0,635 9266 215915

    P = 13,92 bar

    3.3 Clculo de Potncia

    HP = P . Q , onde HP => Potncia da Unidade (HP)

    447,19 P => Presso = Po + P

    P => Presso de Trabalho = 160 bar

    Q => Vazo ( L / min)

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    P = 160 + 13,92 = 173,92 bar

    Q = 25,32 cm3 /seg 16,667 (constante) = 1,52 L /min

    HP = 173,92 . 1,52449,19

    HP = 0,59 HP = 3/4 HP

    3.4 Dimensionamento de Condutores

    Para dimensionamento de condutores necessrio a utilizao de dois processos.

    3.4.1 Dimensionamento por Capacidade de Corrente

    Circuitos trifsicos com motores

    I = P ; onde I = corrente (A)

    E 3 FP P = Potncia (W)

    FP = Fator de Potncia (%) 85

    3 = Constante

    = Rendimento (%) 75

    E = Tenso (V)

    P = 0,59 . 746 = 440,14 W

    I = 440,14_________

    440 . 1,73 . 0,85 . 0,75

    I = 0,9 A

    I = 0,9 + 25% = 1,125 A

    # 2,5 mm2

    Obs.: O cabo mnimo para a ligao do motor 2,5mm

    Qdp mx = 5% 440 . 5% = 22V

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    3.4.2 Dimensionamento de Condutores por Queda de Tenso

    Qdp = I . V/A . Kml, onde1000

    Qdp = queda de tenso (V)

    I = Corrente nominal do circuito (A)

    V/A . Km = Resistncia por km do condutor (tabela do fabricante)

    L = comprimento do condutor do circuito (m)

    Qdp = 0,9 . 12 . 21000

    Qdp = 0,02 V

    Como 0,02 V < 22 V

    O condutor ser # 2,5 mm2

    Rend. = 71%

    Motor induo = gaiola

    HZ = 60

    I = 1,45 A

    ALT = 1000 m 40CCos 0,70

    6203ZZ

    6202ZZ

    Graxa base Ltio

    leo mineral

    # 2,5mm

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    4.0 PLANO DE MANUTENO_______________________________________CAP.04

    4.1 Plano de Manuteno Mecnica

    1 ) Manter o reservatrio sempre abastecido. A operao com o reservatrio vazio fora o ar

    para o sistema, formando bolsas de ar dentro do mesmo, causando problemas de

    pressurizao, dificultando a escorva da bomba podendo, inclusive, causar danos aos pistes.

    2) Utilizar somente lubrificantes rigorosamente limpos e de boa procedncia. O sistema foi

    projetado para operar com graxas amanteigadas de fibras curtas e de consistncia at NLGI-2.

    3) Os reservatrios devem ser abastecidos somente por meio de bombas de transferncia

    portteis (operao manual) ou por instalao fixa (operao pneumtica).

    Importante: Quando do abastecimento atravs de instalaes fixas (pneumticas), certificar-

    se de que a bomba de relao 12:1 e que a presso do ar comprimido seja, no mximo, de

    1kg/cm2. O uso de bombas com relao diferentes e presses acima daquelas recomendadas,

    provocar danos ao reservatrio e suas vedaes.

    4) Manter o sistema sempre limpo e com a sua pintura em boas condies; Inspecionarregularmente o sistema, verificando bomba, distribuidores, e tubulao desde a bomba at os

    pontos de lubrificao, corrigindo eventuais danos (tubos desconectados, vazamentos, etc...);

    Os demais componentes no requerem cuidados de manuteno preventiva, desde que

    operados corretamente.

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    4.2 Instrues de Montagem

    necessrio compreender o princpio de funcionamento do sistema. Aps, estudar o

    desenho esquemtico da instalao, identificar com segurana todos os seus componentes e as

    ligaes com o equipamento. Marcar com giz a posio dos distribuidores antes de qualquer

    fixao.

    Localizar a bomba manual em local protegido e onde possa ser abastecida e com

    espao para interveno da manuteno quando necessrio. Fixar solidamente.

    Montar os distribuidores em superfcie plana, to prxima dos mancais quanto

    possvel, em local visvel e protegido.

    Soprar com ar comprimido todas as barras de tubo, assegurando-se de que esto

    isentas de qualquer resduo, e preench-las com graxa limpa. Somente ento cortar, remover

    as partculas produzidas pela operao de corte e instalar. Esta providncia garante a fcil

    remoo dos cavacos de corte e/ou rebarbamento e assegura que a graxa atingir todos os

    mancais quando do incio de operao do sistema, independentemente do comprimento dos

    tubos. A tubulao deve ter o mnimo possvel de curvas. Conectar ento a bomba ao inversor

    deste aos distribuidores e as sadas destes aos pontos de lubrificao, verificando e

    assegurando-se de que todos os mancais estejam livres, no apresentando bloqueios. Antes de

    conectar o tubo ao mancal, confirmar que os mesmos foram pr-lubrificados com a mesmagraxa.

    Pressilhar e/ou ancorar firmemente toda a tubulao.

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    4.3 Abastecimento e Purga

    Importante: Usar somente lubrificantes rigorosamente limpos, de boa procedncia e

    utilizando, exclusivamente, o pino de abastecimento existente na bomba para essa finalidade.

    Lubrificantes contaminados e/ou reaproveitados podero conduzir impurezas para os pistes

    da bomba e/ou distribudos provocando o travamento dos mesmos.

    1 Bomba O correto abastecimento da bomba impede a entrada de impurezas e ar no

    reservatrio. Para purgar, acionar a bomba e ir acionando at que fluxo de lubrificante seja

    uniforme e isento de bolhas de ar.

    2 DistribuidoresDeixar que o lubrificante flua atravs dos mesmos at obter-se um fluxo

    uniforme, isento de bolhas de ar.

    3 Tubulao A limpeza correta e o pr-enchimento da tubulao antes do corte, previne a

    formao de bolhas de ar e entrada de impurezas no sistema, eliminando a possibilidade de

    bloqueios e travamentos quando do incio de operao.

    4.4Falhas e correes

    1 Paralisao geral

    Causa Provvel

    a. Componentes desligados ou com vazamentos;

    b. Linhas ou componentes danificados;

    c. Fonte de alimentao da bomba interrompida.

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    Possvel Correo

    a. Ligar todas as linhas e componentes. Verificar os desenhos para localizao dos

    componentes e regulagens;

    b. Substituir componentes ou instalar novas linhas;

    c. Restaurar.

    2Falta de Presso

    Causa Provvel

    a. Manmetro defeituoso;

    b. Reservatrio vazio ou com nvel muito baixo;

    c. Ar no sistema;

    d. Bomba defeituosa;

    e. Baixa resistncia ao fluxo.

    Possvel Correo

    a. Substituir;

    b. Purgar as linhas e abastecer o reservatrio;

    c. Assegurar-se que no existe entrada de ar no sistema;d. Fazer teste isolado para a bomba e, se no elevar a presso contra alguma resistncia, trocar

    o elemento da bomba.

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    3 Bombeamento irregular

    Causa Provvel

    a. Ar na bomba;

    b. Reservatrio com nvel baixo;

    c. Bomba defeituosa.

    Possvel Correo

    a. Purgar;

    b. Abastecer;

    c. Substituir.

    4 Bomba com Rudo anormal

    Causa Provvel

    a. Peas da bomba soltas ou gastas;

    b. Filtro com sujeira;

    Possvel Correoa. Apertar todas as porcas e parafusos; trocar e reparar;

    b. Limpar;

    c. Substituir.

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    5 Vazo diminui rapidamente

    Causa Provvel

    a. Peas gastas na bomba.

    Possvel Correo

    a. Trocar e reparar.

    4.5 Regulagens

    No so necessrias regulagens na bomba e no distribuidor progressivo, no entanto, os

    distribuidores de linha dupla devem ser regulados conforme a necessidade descrita no plano

    de lubrificao.

    4.6 Operao de Bombas EltricasCertifique-se de que a voltagem do motor e o nmero de fases esto corretos com a

    fonte de alimentao, e de que o motor gira no sentido correto. Verifique se o cabo de fora

    est adequado, assim como a tomada e os fusveis ou rels.

    4.7 Manuteno

    Em servio normalmensalmente

    Em regime foradoantes de cada utilizao

    a. Verifique vazamentos e condies das mangueiras;

    b. Verifique roscas danificadas;

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    c. Verifique hastes sujas ou danificadas;

    d. Verifique outros defeitos;

    e. Verifique o nvel de leo;

    f. Recomponha qualquer defeito antes de usar o equipamento.

    Em servio normalanualmente

    Em regime foradotrimestralmente

    a. Envie para um centro autorizado para teste.

    - Sobressalentes

    a.Utilize sempre peas originais do fabricante;

    b.Quando solicitar, informe:

    -Modelo e nmero de srie do equipamento;

    -Nmero de pea;

    - Item de pea na Lista de Peas

    4.8 Segurana

    a. Remova o ar existente no sistema;b. Nunca dobre demasiadamente mangueiras ou deixe cair objetos pesados sobre elas, o que

    pode ocasionar fissuras;

    c. Investigue imediatamente qualquer visualizao de vazamentos;

    d. Antes de fazer qualquer manuteno seja ela eltrica ou mecnica, por medidas de

    segurana da empresa travar a chave geral com o cadeado de bloqueio e junto o mesmo tem

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    que conter uma etiqueta com os dados de um operrio ou os funcionrio de um servio

    autorizado;

    e. Mantenha sempre o equipamento limpo e testado;

    f. Utilize sempre peas originais;

    g.Em dvida sobre qualquer destas instrues, consulte a fbrica ou um servio autorizado.

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    5.0 RECOMENDAES DE SEGURANA_____________________________CAP.05

    5.1 Operao O acionamento da bomba manual dever ser efetuado lentamente nos dois

    sentidos fazendo com que o lubrificante flua normalmente atravs do sistema sem provocar

    picos de presso e perda de carga desnecessrios no sistema.

    a.Ocorrendo o bloqueio de algum ponto por amassamento da tubulao ou mesmo por

    acionamento muito rpido da alavanca da bomba, a alta presso resultante causar o

    rompimento do disco de ruptura do dispositivo de segurana, aliviando essa presso para a

    atmosfera e protegendo o sistema, embora o rompimento ocorra com presses elevadas,

    recomenda-se operar a bomba lentamente.

    b. No caso de ruptura, deve-se localizar e corrigir a falha colocando novo disco de mesma

    capacidade.

    c. Por outro lado, a falta de fluxo no sistema resultante de falha na bomba, esgotamento do

    reservatrio, vazamento na tubulao ou ar no sistema, impedir a movimentao dos pistes

    dos distribuidores e, conseqentemente, impedindo que o ciclo de lubrificao ocorra.

    d. Alavanca sem resistncia ao acionamento indica presena de ar na bomba.

    5.2 Operao inicial

    a. Inspecionar a bomba verificando se o abastecimento do reservatrio foi feito corretamente.

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    b. Inspecionar toda tubulao comprovando que a mesma foi pr-abastecida e que todas as

    ligaes com distribuidores e pontos de lubrificao esto corretas.

    c. Verificar e assegurar-se de que todos os mancais foram pr-lubrificados.

    Ateno: Se toda tubulao no estiver corretamente preenchida, a graxa ir demorar um

    tempo muito longo para chegar aos mancais, podendo causar danos irreparveis ao

    equipamento.

    d. Operar a bomba e verificar a presso do sistema. A presso dever oscilar, pois o fluxo da

    bomba dirigido para um mancal de cada vez e as contrapresses normalmente variam de

    mancal para mancal. Os picos mximos, porm no devem ultrapassar a 2/3 da presso

    mxima de trabalho da bomba.

    Observao: A operao contnua do sistema com equipamento parado pode causar presso

    excessiva no sistema.

    e. Percorrer toda a instalao verificando a existncia de eventuais vazamentos e corrigi-los.

    5.3 Dicas e lembretes

    1 Reservatrio

    a. Abastecer exclusivamente com lubrificante limpo e de boa procedncia, preferencialmente

    de embalagem nova. O sistema foi projetado para trabalhar com graxas de textura

    amanteigada, de fibras curtas (no fibrosas) e de consistncia at NLGI 2. Abastecer somente

    atravs do pino apropriado, existente na bomba;

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    b. Verificar necessidade de purga para remover o ar que eventualmente tenha entrado no

    reservatrio e, conseqentemente, na bomba;

    c. Nunca deixar o reservatrio esgotar completamente. Alm de facilitar a entrada de ar no

    sistema, poder provocar srios danos na bomba;

    d. Remover graxa contaminada ou endurecida, se houver. Eliminar eventuais vazamentos

    substituindo junta e/ou vedaes;

    e. Substituir haste e/ou disco de acompanhamento se danificados.

    2 Distribuidores

    a. Verificar torques corretos nas porcas dos prisioneiros;

    b. Superfcies irregulares causam toro no distribuidor. Utilizar em sua montagem os

    suportes prprios para esse fim.

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    6.0 LISTA DE MATERIAL ___________________________________________CAP.06

    LISTA DE MATERIAL

    N QUANT UNID DESCRIOPREO

    UNITRIO

    PREO

    TOTAL

    1 01 CJ Bomba Motorizada Mod, A- III-G- F 440v R$ 400,00 R$ 400,00

    2 02 SC Distribuidor BM - 1 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00

    3 04 P Bujo 3/8 NPT Lato R$ 3,00 R$ 12,00

    4 24 P Unio Macho 6 x NPT Lato R$ 3,00 R$ 72,005 06 P Cotovelo Macho 6 x NPT Lato R$ 3,00 R$ 18,00

    6 02 P Suporte para fixao BM1 R$ 10,00 R$ 20,00

    7 04 P Paraf. Allen C/ Cab. 5/16 W x 1.3/4 R$ 0,40 R$ 1,60

    8 10 P Presilha para 01 tubo 6 R$ 0,50 R$ 5,00

    9 10 P Suporte para presilha 01 tubo 6 NPT R$ 1,00 R$ 10,00

    10 10 P Presilha para 02 tubo 6 NPT R$ 0,50 R$ 5,00

    11 10 P Suporte para presilha 02 tubos 6 R$ 1,00 R$ 10,0012 80 P Paraf. Cab. Red. 3/16 W x 3/8 pres. R$ 0,40 R$ 32,00

    13 01 P Suporte de fixao para (bomba A III) R$ 10,00 R$ 10,00

    14 04 P Paraf.Cab.Sext. 3/8unc x 1.1/4(bom) R$ 0,60 R$ 2,40

    15 04 P Registro de gaveta R$ 10,00 R$ 40,00

    16 27 M Tubo cobre R$ 5,00 R$135,00

    17 03 M Cabo 3x2,5 mm R$ 3,00 R$ 9,00

    18 01 P Contator 3 TF R$ 170,00 R$ 170,0019 01 P Disjuntor 3 o GE R$ 53,00 R$ 53,00

    20 01 P Rel de sobrecarga (DL) R$ 82,00 R$ 82,00

    21 02 P Botoeira R$ 40,00 R$ 80,00

    22 03 M Cabo flexvel 1,5 mm R$ 0,50 R$ 1,50

    23 01 P Fusvel R$ 8,00 R$ 8,00

    24 03 P Lmpada 24 V R$ 2,40 R$ 7,20

    25 03 P Receptculo R$ 1,00 R$ 3,00TOTAL R$ 3.186,70

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    7.0 CONCLUSO_____________________________________________________CAP. 7

    Lubrificao uma pelcula de leo, graxa ou qualquer outro lubrificante, para poder

    diminuir o atrito entre duas substncias. J na lubrificao centralizada utiliza-se graxa ou

    leo para determinado equipamento e tem com vantagem permitir produo continua sem

    parada programada para lubrificao, economiza a mo-de-obra, reduz o consumo de

    lubrificante e oferece segurana pessoal, porm o custo e mais elevado do que as outras

    lubrificaes.

    A lubrificao centralizada tem os seguintes equipamentos: bomba motorizada,distribuidor, controlador.

    A lubrificao centralizada tem como objetivo lubrificar equipamentos de trabalho

    contnuo como uma linha de laminao que usam vrios rolamentos. Sua funo essencial

    na indstria por garantir maior vida til dos equipamentos evitando quebra ou desgaste

    excessivo.