Luana Sicuro Corrêa Disciplina de Pediatria FCM-UERJ.
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Filtro + atividade imunológica e fagocítica
Linfonodos palpáveis são comuns na infância
Causas de aumento do tamanho dos linfonodos: Proliferação de células linfonodais por exposição à
antígeno Infiltração: células fagocíticas ou neoplásicas Depósito: substâncias estranhas nos histiócitos Edema e ingurgitamento vascular Suprtação por necrose tecidual
• Período neonatal não estão presentes
• Na infância:• Exposição antigênica - tecido linfóide até a
puberdade.
• Hiperplasia linfóide fisiológica.
Adenomegalia X massas cervicais Parotidite Cisto tireoglosso Cisto braquial Tumor esternocleidomastoideo Higroma cistico Laringocele Cisto dermoide Costela cervical Tireoidite
Cervicais e axilares> 1,0 cm de diâmetro;
Epitrocleares : > de 0,5 cm diâmetro;
Inguinais: > 1,5 cm de diâmetro.
Adolescentes: Linfadenopatia Inguinal > 2cm
Maioria: resposta transitória a infecções benignas locais ou sistêmicos causas inespecíficas ou doenças respiratórias
altas “benignas”. hiperplasia reativa melhoram espontaneamente ou após tratamento
apropriado
Causas infecciosas• Reacional• Adenite bacteriana • Síndrome mononucleose (EB, CMV)• Tuberculose• Dç arranhadura do gato• Toxoplasmose• Rubéola• Difteria• Varicela• Infecção pelo HIV• Paracoccidioidomicose• Infecções fúngicas• DST: Sífilis
Causas não infecciosas Neoplásicas
• Leucemia• Linfoma
Reumatológicas• AIJ• LES• Dça de Kawasaki
Outras•Medicamentos• Histiocitose, •Dça granulomatosa crônica,•Dça linfoproliferativa•Castelman – hiperplasia angio folicular•Dça depósito
• LOCALIZAÇÃO• Localizada: 1 cadeia linfática (75%)• Generalizada: 2 ou mais cadeias (25%)
• EVOLUÇÃO• Aguda: duração de até 6 a 8 semanas• Crônica: duração > 6 a 8 semanas
IVAS, problemas dentários ou cutâneos Exposição às doenças infecciosas, animais, viagens História vacinal Uso de medicamentos (captopril,anticonvulsivantes) Idade Atividade sexual Manifestações sistêmicas
febre,fadiga,calafrios, sudorese, peso, manifestações hemorrágicas
Completa, detalhada
:
Características do linfonodo: Localização Tamanho Consistência Mobilidade Sinais Flogísticos: eritema, flutuação Fístulização Tempo de evolução
Completo, detalhado, repetido
:
Exantema Sintomas respiratórios Hepatoesplenomegalia Emagrecimento Massas: abdominal, mama em
adolescentes
Completo, detalhado, repetido
Infecção do próprio linfonodo
Local de drenagem próximo: procurar infecção
Relacionar causas com localização
Cervical: Infecção de orofaringe, couro cabeludo,
vírus respiratórios, tireoide , Dç de Kawasaki Auricular anterior:
Conjuntivite, Otite, Dç arranhadura do gato
Supraclavicular: Tumor ou infecção de mediastino (Direita) , Metástase abdominal (Esquerda) 75% malignos
Axilar: Tu ou infecção de parede torácica e MMSS,
Epitroclear: Infecção de MS, Sífilis , Dç da arranhadura do gato,
Mononucleose Hilar:
TB, Histoplasmose, Cococideoidomicose, Leucemia/linfoma
Abdominal: Neoplasia, Adenite mesentérica
Inguinal: ITU, DST, MMSII
Linfonodos supraclaviculares, epitrocleares Manifestações associadas Linfonodos firmes, não dolorosos e aderidos
Risco de malignidade: idade, tamanho e número de linfonodos
HIPÓTESE Adenite
bacteriana
Infecções virais BK Malignidade
INVESTIGAÇÂO INICIAL
Prova terapeutica (strepto/estapfilo)
ou hemograma e VHS
Sorologias PPD + RX Hemograma, RX
AdenomegaliaAdenomegalia
. . Biópsia ganglionar Febre persistente, perda de peso, sudorese noturna,
anemia, hepatoesplenomegalia Linfonodos endurecidos, aderidos e coalescentes Múltiplos linfonodos sem outra etiologia Anormalidades na investigação inicial Aumento do tamanho inicial em 2 semanas Não diminuir em 4-6 semanas Não voltar ao tamanho normal em 8-12 semanas
Geralmente linfonodo único, sinais flogósticos, agudo
Antibioticoterapia empírica Cefalexina, Amoxicilina – clavulanato VO
Considerar: clindamicina. SMT-TMP Dç periodontal:
Penicilina ou Clinda Toxemia: Oxacilina, Cefazolina, Clinda IV
Se flutuação:incisão e drenagem
Forma mais frequente de TB extrapulmonar em crianças.
Linfonodos : Aumento subagudo ou crônico, indolor e assimétrico cervical anterior e posterior, supraclavicular endurecidos ou amolecidos ,aderentes entre si e aos
planos profundos podem evoluir para flutuação e/ou fistulização
esponânea, com inflamação da pele adjacente. Diagnostico:
aspirado por agulha e/ou biopsia ganglionar, para realização de exames bacteriologicos e histopatologicos
Diagnóstico Diferencial: outras mycobacterias
Bartonella henselae – bacilo gran negativo Gatos: reservatórios naturais . Filhotes mais bacterêmicos Incubação: 7 – 12 d até lesão cutânea Manifestações Clínicas:
Pápula ou pústula no local de inoculaçãoLinfadnomegalia localizada com sinal flogístico:
▪ Axilar, cervical, epitroclear, inguinal Síndrome de Parinaud:
30% febre e sintomas sistêmicos Diagnóstico:
Anticorpo sérico – iminuflorescência indireta PCR, Visualização em tecido Patologia: infliltração de pilimorfonucleares e
granulomas necróticos Tratamento:
Geralmente autolimitada- resolução em 2 a 4 meses
▪ Aspiração para linfonodos dolorosos e supurativos▪ ATB: dç sistêmica/grave, imunodeprimidos, ▪ Aziro, Eritro , Cipro, SMT_ TMP, Rifanpicina
Dç d Hodgkin, linfoma, neuroblastoma, leucemia, rabdomiosarcoma
Baixa prevalencia Dentre os linfonodos biopsiados : 13 – 27% Maior incidência se:
Perda de peso Hemograma alterado VHS aumentado RX de tórax anormal Adenomegalia generalizada sem outra etiologia ou
sintomas respiratórios
EBV: >90%, 5-10%: mononucleosis–like CMV< hepatite, HIV, rubéola Toxoplasma gondii,
Febre: 87% - mais de 1 semana Adenomegalia generalizada: 80 - 100%
Cervical posterior e anterior, 2 a 3 semanas Odinofagia Esplenomegalia: 50 - 75% Hepatomegalia: 15 - 25% Edema palpebral: 30% Exantema: 3 a 15% Diagnóstico: linfocitose atípica, testes sorológicos
Tratamento: (EBV, CMV, Rubéola,HH-6): Sintomáticos
Menino de 6 anos, febre diária (38,5oC) há 5 dias, comdiscreta odinofagia. Há 4 dias notou aumento de volume no pescoço.
Ao exame: Hiperemia de amígdalas. Adenomegalia cervical D de 4cm de diâmetro, com calor local e dor. Restante normal.
• Adolescente de 13 anos há mais ou menos 3 semanas d notou “caroços” no pescoço, fadiga e mialgias. Na primeira semana apresentou alguns picos febris. Usou amoxicilina nos últimos 5 dias, sem melhora.
• Hipóteses?
• Exames: • Ht 37% Hb 12,1 180.000 plaquetas VHS:
15 ; 5.200 leucócitos 0/6/0/0/8/49/33/4 • Toxoplasmose: IgM (+), IgG (-). Sorologias
negativas para EBV, CMV, HIV. • Conduta:• Sintomáticos• Avaliação oftalmológica normal
Paciente 3 anos, mão notou caroço no pescoço que vem aumentado há mais de 1 mês. No momento está um pouco avermelhado porém indolor.
Ao exame, linfonode 5 c, amolecido,com área de flutuação indolor sem aderências planos profundos.
Sem outros linfonodos palpéveis.Mães relata que criança perdeu peso
nesse período e apresenta febre esporadicamente.
Avô etilista, com tosse crônica.
PPD 12mm RX de tórax sem alterações.
Conduta:Biópsia do linfonodo Análise histopatoçógica e
micribiológica do material. Iniciar o tratamento com esquema
REI.
• Racionalizar e personalizar a investigação laboratorial
• Raramente exames revelam um diagnóstico inesperado
• História, manifestações clínicas e evolução orientam a ordem dos exames
• Antecipar procedimentos dependendo da gravidade e evolução
• Investigação sistemática, quando a clínica e evolução não sugerem adenite piogênica ou reacional