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à LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE Aula 1 – Conhecendo o Setor Elétrico Brasileiro Aula 1: Conhecendo o Setor Elétrico Brasileiro Prof. Fabiano F. Andrade © 2011 LTE – Linhas de Transmissão de Energia Tópicos da Aula Histórico do Ambiente Regulatório Marcos do Setor Elétrico Brasileiro O Sistema Hoje O Monopólio Natural da T&D O Estímulo à Competição na G&C Monopólio X Competição O Sistema Interligado Nacional (SIN) Os Sistemas Isolados Vantagens da Interligação Desvantagens da Interligação Aula 1: Conhecendo o Setor Elétrico Brasileiro Prof. Fabiano F. Andrade © 2011 2

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  • LINHAS DE TRANSMISSO DE ENERGIA

    LTE

    Aula 1 Conhecendo o Setor Eltrico Brasileiro

    Aula 1: Conhecendo o Setor Eltrico Brasileiro Prof. Fabiano F. Andrade 2011

    LTE Linhas de Transmisso de Energia

    Tpicos da Aula

    Histrico do Ambiente Regulatrio Marcos do Setor Eltrico Brasileiro O Sistema Hoje O Monoplio Natural da T&D O Estmulo Competio na G&C Monoplio X Competio O Sistema Interligado Nacional (SIN) Os Sistemas Isolados Vantagens da Interligao Desvantagens da Interligao

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    Histrico do Ambiente Regulatrio Nos primrdios do setor eltrico brasileiro:p

    Inicialmente, domnio das empresas privadas. O poder pblico era o municipal. O instrumento regulatrio era o contrato

    (negociado caso a caso) Presena macia de empresas estrangeiras nos grandes centros Presena macia de empresas estrangeiras nos grandes centros.

    Aps o Cdigo das guas (dcada de 30):p g g ( ) O Estado criou suas prprias empresas para atuarem neste setor, alm de

    nacionalizar empresas privadas (a maioria municipais).O i f d i li d Os sistemas eram fragmentados e verticalizados, uma mesma empresa poderia agregar as atividades de G,T&D.

    Apenas na dcada de 90 que: iniciou-se a desestatizao de algumas empresas.

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    hoje, atuam no setor tanto empresas pblicas quanto privadas.3

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    Histrico do Ambiente Regulatrio Caractersticas Evolutivas:

    Com o crescimento do mercado e o desenvol-i t t l ivimento tecnolgico, as empresas passaram aser estaduais para, posteriormente, atuarem em todo o territrio nacional;

    A fonte de energia dominante passa a ser hidrulica, ou seja, aquela que g p , j , q qaproveitava a energia potencial das quedas dguas.

    Operao do sistema eltrico cada vez mais centralizada, com os sistemas de gerao transmisso e distribuio se integrando;de gerao, transmisso e distribuio se integrando;

    Os marcos legais foram sendo aprimorados medida que novas Constituies eram promulgadas e que leis eram publicadas e regulamentadas;

    Vrios programas e polticas de governo abordaram questes como: Vrios programas e polticas de governo abordaram questes como: universalizao do servido pblico e atendimento expanso da oferta incentivo ao desenvolvimento de determinadas fontes de energia etc.

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    Marcos do Setor Eltrico Brasileiro 1/4

    1912: Criao da Brazilian Traction, Light and Power Ltd., que unifica as empresas do Grupo Light.1934 Cdi d (D t 24 643) t ib i d bli 1934: o Cdigo de guas (Decreto 24.643), atribui ao poder pblico a possibilidade de controle das concessionrias de energia eltrica

    1939: Criao, por Vargas, do CNAE (Conselho Nacional de guas e1939: Criao, por Vargas, do CNAE (Conselho Nacional de guas e Energia), que tem como objetivo sanear os problemas de suprimento, regulamentao e tarifa referentes indstria de energia eltrica.

    1943: Incio da criao de companhias estaduais e federais como CEEE 1943: Incio da criao de companhias estaduais e federais como CEEE, Chesf, Cemig, Copel, Celesc, Celg, Cemat, Escelsa, Furnas, Cemar, Coelba, Ceal e Energipe.

    1957: Criada a Central Eltrica de Furnas S.A., com o objetivo de aproveitar o potencial hidreltrico do rio Grande e solucionar, assim, a crise de energia na Regio Sudeste.Regio Sudeste.

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    Marcos do Setor Eltrico Brasileiro 2/4

    1960: Criao do Ministrio das Minas e Energia (MME), por JK. 1961: Criao da Eletrobrs, pelo presidente Joo Goulart, com o objetivo de

    d t d i lt i b il icoordenar o setor de energia eltrica brasileiro. 1965: Criao do Departamento Nacional de guas e Energia Eltrica

    (DNAEE, rgo antecessor da ANEEL), encarregado da regulamentao dos(DNAEE, rgo antecessor da ANEEL), encarregado da regulamentao dos servios de energia eltrica no pas.

    1969: Criao do GCOI (Grupo de Coordenao para Operao Interligada) para diminuir os problemas operativos e aperfeioar o processo de interaopara diminuir os problemas operativos e aperfeioar o processo de interao das empresas do setor.

    1973: Criao da Itaipu Binacional, a partir do tratado firmado entre Brasil e p pParaguai para regulamentao da construo e operao de hidreltricas no rio Paran. Criao da Eletronorte.

    1982: Criao do GCPS (Grupo Coordenador do Planejamento dos Sistemas 1982: Criao do GCPS (Grupo Coordenador do Planejamento dos Sistemas Eltricos).

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    Marcos do Setor Eltrico Brasileiro 3/4

    1990: O presidente Fernando Collor cria o PND (Programa Nacional de Desestatizao).1995 N L i l l t C P i 1995: Nova Legislao que regulamenta as Concesses, Permisses e Autorizaes no Setor Eltrico.

    1996: Surge a Aneel (Agncia Nacional de Energia Eltrica).1996: Surge a Aneel (Agncia Nacional de Energia Eltrica). 1997: Criada a Eletronuclear (Eletrobrs Termonuclear S.A.), desmembrada

    de Furnas Centrais Eltricas. 1998: Regulamentao do MAE (Mercado Atacadista de Energia Eltrica),

    consolidando a distino entre as atividades de G, T & D. Estabelecimento das regras de organizao do ONS (Operador Nacional do Sistema Eltrico), g g ( p )em substituio ao GCOI.

    2000: Lanado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso o Programa Prioritrio de Termeltricas (PPT) com vistas implantao no pas dePrioritrio de Termeltricas (PPT), com vistas implantao no pas de diversas usinas a gs natural.

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    Marcos do Setor Eltrico Brasileiro 4/4

    2001: O pas vive a sua maior crise energtica, acentuada pelas condies hidrolgicas extremamente desfavorveis nas regies Sudeste e Nordeste. C id d d it f d l i i GCE (C d Com a gravidade da situao, o governo federal cria, em maio, a GCE (Cmara de

    Gesto da Crise de Energia Eltrica). 2002: lanado o Programa de Incentivo s Fontes Alternativas de Energia

    PROINFA. 2003: O governo federal lana em novembro o programa Luz para Todos

    (substituindo o antigo programa Luz no Campo) objetivando levar energia(substituindo o antigo programa Luz no Campo), objetivando levar energia eltrica dezenas de milhes de brasileiros que no tm acesso ao servio, a maioria na rea rural.

    2004: Criao da EPE (Empresa de Pesquisa Energtica), para prestar servios na rea de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energtico do pas.j g

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    O Sistema Eltrico Brasileiro Hoje

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    Fonte: ONS, 2010.

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    O $EB Hoje da gerao ao con$umo.

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    Fonte: CrystalSev, 2010.

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    O Funo da Transmisso no SEB

    por definio: por definio: A transmisso de energia eltrica o segmento responsvel pelo

    transporte de energia eltrica das usinas de gerao at a rede de p g g distribuio.

    ...como? por meio de infra-estrutura formada por redes de alta tenso que

    transmite a energia eltrica. e so remuneradas por: e so remuneradas por:

    construir, operar e manter essa infra-estrutura. e o planejamento?p j

    o planejamento da expanso dos sistemas de transmisso, atribuio dada ao ONS pelo Poder Concedente d fi i li d i t l d d b i b definir as ampliaes das instalaes da rede bsica, bem como

    coordenar a operao e a administrao da Rede Bsica

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    O Monoplio Natural da T&D A transmisso e a distribuio de energia eltrica so consideradas g

    monoplios naturais, pois: no faz sentido pensar em montar redes concorrentes, uma ao lado da

    t t doutra, para atender a mesma carga. Economicamente, os investimentos so muito elevados

    So exploradas diretamente ou por concesso a empresas pblicas ou privadas por meio de contratos: so concebidas como servio pblico obedecem inmeras regulamentaes visam o equilbrio econmico-financeiro das empresas estabelecem preos regulados ou tarifas para o servio prestado.

    So sujeitas a revises tarifrias peridicas: empresa modelo, economia, subsdios, desempenho, etc.

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    e p esa ode o, eco o a, subs d os, dese pe o, etc

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    O Estmulo Competio na G&C

    O novo modelo do setor eltrico teve como pressuposto geral O novo modelo do setor eltrico teve como pressuposto geral estimular a competio onde possvel.

    A G&C no so monoplios naturais Os leiles de gerao so um exemplo de competio na gerao.g p p g

    Na comercializao:

    os geradores podem comercializar com as distribuidoras no ACR, onde as distribuidoras vendem energia aos consumidores cativos e tm suaas distribuidoras vendem energia aos consumidores cativos e tm sua tarifa regulada.

    os geradores podem tambm, no ACL, comercializar com outros geradores, com agentes de comercializao, ou mesmo diretamente a consumidores livre

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    consumidores livre.

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    Monoplio X Competio

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    O Sistema Interligado Nacional (SIN)

    nico em mbito mundial: nico em mbito mundial: o sistema de produo e transmisso de

    energia eltrica do Brasil um sistema:g hidrotrmico de grande porte forte predominncia de usinas hidreltricas forte predominncia de usinas hidreltricas e com mltiplos proprietrios

    Faz parte do SIN:p toda a estrutura que est localizada nas

    regies Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da regio Nortee parte da regio Norte. 98% da carga nacional

    distribudos em uma rea correspondente a p55% do territrio nacional

    Fonte: ONS, 2010.

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    ,

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    O Sistema Interligado Nacional em Nmeros

    Aula 1: Conhecendo o Setor Eltrico Brasileiro Prof. Fabiano F. Andrade 2011 16Fonte: ONS, 2010.

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    O Sistema Interligado Nacional 2008 - 2013

    Aula 1: Conhecendo o Setor Eltrico Brasileiro Prof. Fabiano F. Andrade 2011 17Fonte: ONS, 2010.

    LTE Linhas de Transmisso de Energia

    Os Sistemas Isolados

    Aula 1: Conhecendo o Setor Eltrico Brasileiro Prof. Fabiano F. Andrade 2011 18Fonte: ONS, 2010.

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    Vantagens da Interligao

    Aula 1: Conhecendo o Setor Eltrico Brasileiro Prof. Fabiano F. Andrade 2011 19Fonte: ONS, 2010.

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    Vantagens da Interligao - Intercmbio

    Aula 1: Conhecendo o Setor Eltrico Brasileiro Prof. Fabiano F. Andrade 2011 20Fonte: ONS, 2010.

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    Vantagens da Interligao

    Operao mais econmica do sistema: unidades geradoras de alto custo de produo podem ser substitudas por outras de menores custos.

    Menores necessidades individuais de reserva girante: economia de escala.

    Ajuda mtua em casos de emergncia Ajuda mtua em casos de emergncia.

    Aproveitamento da diversidade de carga: reduo dos nveis de ponta do sistema como um todosistema como um todo.

    Aproveitamento energtico da diversidade hidrolgica entre bacias distintas em casos de perodos hidrolgicos adversoscasos de perodos hidrolgicos adversos.

    Aumento geral no nvel de confiabilidade: melhores nveis de tenso e freqncia melhores condies de regulao flexibilidade nos programas defreqncia, melhores condies de regulao, flexibilidade nos programas de manuteno programada, etc.

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    Desvantagens da Interligao

    Permite que distrbios em uma regio sejam transferidos para outra;

    Exige reforos adicionais em unidades geradoras, interligaes em corrente contnua, etc;

    O aumento no nvel de curto-circuito outro aspecto a ser considerado;

    Superao antecipada da capacidade dos disjuntores existentes.

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