Londrina, PR 11, 12 e 13 de dezembro de 2006 · 2015-05-29 · • Qualidade do carvão :...
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Conferência Internacional de Agroenergia.
Londrina, PR11, 12 e 13 de dezembro de 2006
Dr Patrick RoussetCirad/Ibama
Contato : [email protected]
P.Rousset – Conferência Internacional de Agroenergia – Londrina (11-12-13/12/2006) 1
Um organismofrancêsde pesquisaa serviçodos paísesdo Sul
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Uma cooperaçãofundamentada numa rede mundial.
Pesquisadores lotados a longo prazo
Cooperação regular na forma de missões
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Objetivos:
• Melhoramento e desenvolvimento dos processos energéticos mais eficientes (energia/meio ambiente) em função de cada contexto e matérias primas.
• Avaliação de recursos energéticas
O laboratório hoje: ...Com uma experiência forte no terreno dos processos de pirólise artesanal e industrial desde mais de 30 anos na África, Ásia e Europa.
• 10 pesquisadores (1 na África e 1 no Brasil / LPF/Ibama)• 3 técnicos • 3 pós-doutorados • 4 doutorados
Unidade de pesquisa UPR42
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Unidade de pesquisa : UPR42
Gaseificador piloto Reator de Pirólise vibrante e fluidizado
Reator de combustão
Gaseificação separada
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Unidade de pesquisa : UPR42
Reator de crakingtérmico
Reator de Pirólise sob pressão
Laboratórios de análises
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Palestra
Primeira parte: O mercado do carvão vegetal
Segunda parte: estado da arte das tecnologias da carbonização desenvolvidas na Europa
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O mercado internacional
Produção 1000.ton
ÁfricaNigéria
214903334
América NCUSA
1361982
América SulBrasil (~25%)
1498512680
Ásia 5566
EuropaFrança
42050
Mundo 43847
3%34%
13%1%49%
Africa America NC America Sul Asia Europa
Produção de CV no mundo em 2003: 44 mihões t (+ 7.7% na década)
(fonte: FAO yearbook of forest Products, 2005)
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O mercado internacional
Consumo 1000.ton
ÁfricaNigéria
213673319
América NCUSA
13621022
América SulBrasil
1493112688
Ásia 5600
EuropaFrança
66877
Mundo 43951
Consumo de carvão vegetal no mundo em 2003
(fonte: FAO yearbook of forest Products, 2005)
3%34%
13%2%48%
Africa America NC America Sul Asia Europa
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O mercado nacional
Produção e Consumo do carvão vegetal no Brasil (103 ton)
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005Anos
103
t
PRODUÇÃO CONSUMO TOTAL
Produção e consumo do CV no Brasil (103 t)
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(Fonte: Balanço Energetico Nacional (2006)
Consumo Nacional de carvão vegetal no Brasil
1%
8%
91%
RESIDENCIAL COMERCIAL PÚBLICO AGROPECUÁRIO INDUSTRIAL
(Fonte: Balanço Energetico Nacional (2006)
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Consumo Industrial de carvão vegetal no Brasil
0,7%
84,9%
10,1% 4,4%
CIMENTO FERRO-GUSA E AÇO FERRO-LIGAS NÃO-FERROSOS E OUTROS METAL.. QUÍMICA OUTROS
2006 103 t
Ferro-gusa
7436
Ferro-ligas
883
Outrosmetal
12
quimic 26outros 15
(Fonte: Balanço Energetico Nacional (2006)
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O mercado nacional
O Brasil :
• Maior exportador de aço do mundo (produtos semi-acabados)
• Nono produtor mundial de aço (31.6 milhões de toneladas, 2005)
• Setor siderurgico Brasileiro : 88 empresas, 121 alto-fornos, 93 fornos ferro-ligas
• Unico pais do mundo a manter uma siderurgia a carvão vegetal
• CV utilizado na produção nacional de 33% do ferro-gusa e 98% de ferro-ligas
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O mercado nacional
Vantagens e Desvantagens do uso do carvão vegetal como fonte de energia
Vantagens Desvantagens
Baixo Preço (US$100/ton)Alto poder calorificoEmissão Zero de CO2Estabilidade quimicaCombustão lentaCombustão sem fumaçaCombustão sem fumaçaInocuo, inodoro
Perda de energia na carbonizaçãoPolitica governamentalindefinidaPressão ambientalAumento da Demanda
Fonte: A produção de carvão, BH, MG, 2006
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Aplicações energeticas do Carvão Vegetal
Aplicaçoes Caracteristicas/uso
Secagem direta (agricultura) Lupulo, tabaco e outros prod.agric.
Secagem indireta (agric.) Combustivel de sistema de aquecimento central
Extração de metal (industrial) Redução dos minerais de oxydos em metalpuro: cobre, ferro
Briquetes combustivéis Combustivel de cocção (Churrasco)
Carvão ativado (ind./agri.) Pruficação de gases e agua
Combustivel (industrial) Fabricação de cal e cementoFabricação de cimento em fornos rotativos
Aquecimento domestico e cocção
Combustão sem fumaça, sem enxofreUsado em fogões para cocção e produção de agua quente
Combustivel de caldeira (vapor/eletricidade)
Baixo teor de enxofre, eletrificaçao, vaporindustrial
Fonte: A produção de carvão, BH, MG, 2006
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Contexto europeu e brasileiro bem diferente
Produção na França : residencial60 000 toneladas/ ano
Produção na Europa 400 000 t/ ano
Produção no Brasil :10.000.000 t/ano(800.000 t/ano = residencial)
Resíduos Plantações
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Palestra
Primeira parte: O mercado do carbono
Segunda parte: estado da arte das tecnologias da carbonização desenvolvidas na Europa
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Estado da arte das tecnologias da carbonização desenvolvidas na Europa.
I Combustão parcial• As tecnologias industriais
II Aquecimento externo• As tecnologias industriais
III Contato dos gases quente• As tecnologias industriais
IV P&D
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I - Combustão parcial: generalidades
• Processo mais antigo : • Princípio : Calor necessário à transformação da lenha
em carvão é obtido pela queima de parte da lenha colocada no forno
• Maioria dos processos artesanais e semi-industriais
1-vaporização da água2-radiação3- calor da carbonização4-gás+alcatrão5-carvão
Balanço energético de uma combustão parcial
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As tecnologias industriais : Fornos metálicos
Fornos metálicos industriais:
• Capacidade de produção : 2000t ate 5000t/ano• Descarregamento fácil• Recuperação e incineração dos gases• Utilização do calor para eletricidade ou secagem• Alcatrão para a química• Vida útil : 20 anos até mais• Possibilidade de apoio com informática
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Fornos em movimentoColetor incinerador
Vela para o descarregamento
descarregamento
movimento
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Fornos fixes: carbonização CML
Madeira:• 15.000 T•Umidade < 20%
• Modulo padrão : 12 fornos• Volume total : 200 m3
• Ciclo de carbonização : 24 h
Carvão: CF > 80%(3.000 T)
Finos(300 t)
Gás de pirólise (3MW)
comercialização Valorização energética
Matéria primas
Processo
Produção(330 dias)
Utilização
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Carbonização CML
Despoluição + bateria com 12 fornos / 2 módulos de produção (fonte Cirad)
Incinerador central
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Carbonização CML
armazenamento
Madeira cortada
Preparação da madeira
Carregamento
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Carbonização CML
Matéria prima
Carregamento
ignição
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Carbonização CML
Núcleo do incinerador
Forno Coletor central Coletor gás de Pirólise do forno
A despoluição
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Carbonização CML
Descarregamento e resfriamento
Corredor central entre duas linhas de fornos
Carvão quente
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Carbonização CML
Monitoramento da carbonização
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Carbonização CML
Análises realizadas pelo Cirad com relação a lei ambiental, 2006
Lígnea AB Lígnea CD Valores limitas das emissões
Temperatura fumaças (°C)
678 552
velocidade (m/s)Flux Nm3/hFlux Nm3 sec /h
12.937743209
11.940293503
Partículas (mg/Nm3 sec)Flux (kg/h)
138
0.44
97
0.34
100
si < 1 kg/h
COT (mg de C/Nm3 sec)Flux (kg/h)
94.1
0.302
29.6
0.104
110
si > 2 kg/h
COT (mg de C/Nm3 sec) (Anexe III)Flux (kg/h)
7.3
0.02
0.0
0.0
20
si > 0.1 kg/h
CO (mg/Nm3 sec) 250 2000
NOx (mg/Nm3 sec) 27 49 500
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Carbonização CML
1993
1997
1997
1999
1999
2000
2002
Realizações em funcionamento
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Estado da arte das tecnologias da carbonização desenvolvidas na Europa.
I Combustão parcial• As tecnologias artesanais• As tecnologias industriais
II Aquecimento externo• As tecnologias industriais
III Contato dos gases quente• As tecnologias industriais
IV P&D
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II - Aquecimento externo
• Processo recente• Processos industriais• Tecnologia geralmente cara (> 1000 000euros)• Carbonização “contínua” ou alternativa• Produção ate 6000t/ano
• VMR Carbofrance (França)
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VMR processo: Carbo France
Empresa CARBO FRANCE
• Segundo produtor de carvão na França com 10 000 t/ano
• Matéria prima : resíduos de serrarias e da indústria da madeira.
• Produção 7dias/7• 1994 : prêmio do meio ambiente e de tecnologias
limpas • Unidade de produção : 16 fornos.
• Processo sem poluição (líquido, gás, sólido)• Qualidade do carvão : NF-EN-1860-2
DIN 1749 (Alemanha)
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VMR processo: Carbo France
• O VMR processo é constituído de duas retortas (R1 & R2) e uma câmara central para a combustão
• O primeiro cilindro é carregado com madeira antes de se colocar na retorta R1. cada cilindro tem aproximativamente 4,5M3.
• O R1 é aquecido com combustível, seja gás ou diesel. Depois que a Pirólise é iniciada, os gases são coletados e queimados na câmara para produzir calor para o segundo cilíndro.
• A injeção de gás ou diesel, é suspensa. • Ao final, R1 é tirado para fora para
resfriamento e um outro cilindro com madeira nova é reinstalado.
• VMR e um processo alternativo• O tempo total da carbonização: 8-12
horas
1 Modulo VMR
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VMR processo: Carbo France
Armazenamento da madeira com
secagem ao ar livre Corte e limpeza da madeira antes da secagem artificial
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VMR processo: Carbo France
Enchimento dos tanques
Frente : resfriamento
Fundo :Módulos de produção
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VMR processo: Carbo France
Conector das fumaças da Pirólise
Câmara de combustãoVentilador
Monitoramento das temperaturas
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VMR processo: Carbo France
Abertura antes resfriamento
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VMR processo: Carbo France
Zona de resfriamento
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Estado da arte das tecnologias da carbonização desenvolvidas na Europa.
I Combustão parcial• As tecnologias artesanais• As tecnologias industriais
II Aquecimento externo• As tecnologias industriais
III Contato dos gases quente• As tecnologias industriais
IV P&D
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III Contato dos gases quente
• Processos industriais• Processo geralmente automatizado• Tecnologia cara (> 1500000euros Lambiotte)• Carbonização contínua• Produção até 2500-20000t/ano
• Carbonização batch :Forno Elevatório (França)• Carbonização continua: Lambiotte CSIR(Bélgica) e
SIFIC(França)
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Carbonisação em batch:Forno Elevatório
• 2 fornos• 8 tanques com volume aproximado de 7 m3
• 1 incinerador• Matéria primas : madeira contaminada
• Produção : > 2500 t/ano
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Esquema de tecnologia Sidenergie
Suporte
Madeira Madeira Madeira MadeiraCaldeira
Tampa
Tanque 7M3
Gás de Pirólise
Carbonisação em batch:Forno Elevatório
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Forno em carbonização descarregamento
caldeira
Tanque
Tampa
Foto do Forno Elevatório (fonte Cirad)
Carbonisação em batch:Forno Elevatório
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Zona de resfriamento
Tampa
Tanque
Forno 2Forno 1
Tanques em resfriamento
Incinerador
Zona de trabalho (fonte Cirad)
Carbonisação em batch:Forno Elevatório
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Carbonização continua:processo Lambiotte
O processo foi desenvolvido por várias empresas :Lambiotte, Lurgi, etc..
A Lambiotte retorta (SIFIC):• Retorta vertical com abastecimento por cima (1) e descarregamento por baixo (2)• Madeira transportada encima entra numa zona de pré alimentação.• A madeira passa por três zonas : secagem (2), carbonização (4) e resfriamento (5). A zona (3) e a zona de destilação dos gases.• O processo tem dois circuitos: o aquecimento para a secagem e a carbonização (8) e o resfriamento (9).
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Essa tecnologia permite a coleta dos gases condensáveis para valorização:• Os gases da pirólise são coletados em cima da retorta (7), a parte condensável é coletada (9) usando armadilha e scrubbers, quando os gases não condensáveis (9) são queimados na câmara de combustão• Uma parte dos gases é condicionada e re-injetada no meio da retorta para a secagem e a carbonização (8). • A outra parte é resfriada e injetada por baixo (9) da retorta para resfriar o carvão antes descarregamento (6).
Carbonização continua:processo Lambiotte
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Processo Lambiotte : CSIR (Bélgica) e SIFIC (França)
• CSIR :– 1500 até 2500t/ano– Automatizada– Injeção direta dos gases quente encima sem
incineração– Ausência de secador– Umidade da madeira < 22%
• SIFIC :– 5000 até 20 000t/ano– Automatizada – Injeção dos gases depois da incineração– Secagem da madeira– Valorização dos pirólenhosos por destilação
Carbonização continua:processo Lambiotte
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Processo Lambiotte : CSIR
2 fornos
• Localização: França
• Produção : 5500 t/ ano
Foto de tipo Lambiotte CSIR Bélgica,
(fonte Quirino W, Ibama)P.Rousset – Conferência Internacional de Agroenergia – Londrina (11-12-13/12/2006) 49
Processo Lambiotte: SIFIC
Vista aérea: Lambiotte SIFIC (fonte :Cirad)
Corte da madeira
Zona de secagem
Estocagem antes da secagem
Armazenamento da madeira bruta
1 fornoLocalização: FrançaProdução : 4500 t/ ano
Vista aérea
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Processo Lambiotte: SIFIC
Zona de carbonização – Zona de resfriamento (fonte Cirad)
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Estado da arte das tecnologias da carbonização desenvolvidas na Europa.
I Combustão parcial• As tecnologias artesanais• As tecnologias industriais
II Aquecimento externo• As tecnologias industriais
III Contato dos gases quente• As tecnologias industriais
IV P&D
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IV: P&D:Pirólise sob pressão
• Desenvolvimento de um reator de laboratório para estudo doimpacto da pressão e da temperatura na transformaçãotermoquímica da biomassa e dos resíduos densificados
• A carbonização sob pressão, consiste na utilização de uma das variáveis que influenciam diretamente na pirólise, particularmente sobre o rendimento e que normalmente era negligenciada.
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IV: P&D:Pirólise sob pressão
• Neste processo, a pressão age no controle da velocidade de escape da fase vapor A pressão permite que os componentes se repolimerizem no interior da madeira, formando novos compostos, fixando carbono e produzindo uma espécie de coque, o que resultará no aumento do resultado gravimétrico do processo.
• Otimização da utilização do recurso natural madeira, redução ainda a emissão de componentes líquidos e gasosos indesejáveis e que iriam normalmente servir de agentes poluidores.
• Um outro aspecto relevante da tecnologia da pirólise sob pressão é que o tempo de carbonização pode ser reduzido em até 100 vezes, como determinado por Antal, 1986 e Antal, 2003.
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IV: P&D:Pirólise sob pressão
Numazawa 2000, Cirad (França)
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IV: P&D:Pirólise sob pressão
Mesa Suporte Conjunto de Aquecimento Reator
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IV: P&D:Pirólise sob pressão
Conjunto de Aquecimento Reator Eletroválvula
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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