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    Mensagem do Sr. Bastonrio....................................................................................... 7

    Mensagem do Sr. Presidente do Conselho de Enfermagem.................................. 9

    Nota do Sr. Presidente da Mesa do Colgio da Especialidadeem Enfermagem Mdico-Cirrgica............................................................................ 11

    Parte I - Comunicaes Livres..................................................................................... 15

    Comunicao n. 1 - Sistemas de informao em Enfermagem: da criao doresumo mnimo de dados informatizao dos registos num servio deconsulta externa .............................................................................................................. 17

    Comunicao n. 2 - Vivncias dos doentes e familiares em relao s visitas numaunidade de cuidados intensivos ........................................................................................ 19

    Comunicao n. 3 - A comunicao com a pessoa em situao crtica submetidaa ventilao mecnica invasiva - perspetiva do enfermeiro .............................................. 21

    Comunicao n. 4 - A comunicao da m notcia em contexto de morte inesperada .. 23

    Comunicao n. 5 - Quedas de pessoas idosas em ambiente hospitalar:intervenes para uma prtica baseada na preveno .................................................... 25

    Comunicao n. 6 - Cinco passos para a preveno da infeo do trato urinrioassociada ao cateter urinrio ............................................................................................ 27

    Comunicao n. 7 - Extubao no planeada: contributos para uma prtica deEnfermagem de qualidade ao doente adulto internado em UCI ...................................... 30

    Comunicao n. 8 - Proteger para Prevenir ................................................................ 33

    Comunicao n. 9 - Acompanhamento da pessoa em situao crtica natransferncia inter-hospitalar - competncias necessrias autopercebidaspelos enfermeiros ............................................................................................................. 38

    Comunicao n. 10 - Implementao de um programa de monitorizao evigilncia de acessos vasculares ........................................................................................ 40

    NDICE

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    Comunicao n. 11 - Ventilao no invasiva: uma prtica especializada pessoaem situao crtica ............................................................................................................ 42

    Comunicao n. 12 - Gerir a prtica de Enfermagem no planeamento da altada pessoa submetida a transplante de progenitores hematopoiticos ............................. 44

    Comunicao n. 13 - Vivncias da pessoa com doena oncolgica avanadaprogressiva ....................................................................................................................... 46

    Comunicao n. 14 - Projeto de interveno num servio de urgncia- identificao de situaes de violncia na pessoa idosa ................................................ 49

    Comunicao n. 15 - Cuidar a pessoa com doena avanada no domiclio:

    percees e vivncias do cuidador informal ..................................................................... 52Comunicao n. 16 - A gesto do equilbrio hdrico dos doentes em HD,atravs do mtodo da bioimpedncia (BCM): O enfermeiro como elo deligao no seio da equipa interdisciplinar.......................................................................... 55

    Comunicao n. 17 - Avaliao da dor ao doente oncolgico em cuidadospaliativos incapaz de comunicar ....................................................................................... 57

    Comunicao n. 18 - Avaliao da satisfao dos familiares de doentes emcuidados paliativos - contributo para validao da escala FAMCARE ............................... 59

    Comunicao n. 19 - Cuidados paliativos na demncia ................................................. 61

    Comunicao n. 20 - Nutrio clnica no doente com pancreatite aguda ..................... 64

    Comunicao n. 21 - Para alm dos cuidados fsicos: o enfermeiro e o sofrimentoda pessoa com doena hemato-oncolgica ...................................................................... 66

    Comunicao n. 22 - Representaes sociais de sade, construdas por doentescom enfarte agudo do miocrdio ..................................................................................... 71

    Comunicao n. 23 - A conspirao do silncio em cuidados paliativos naviso da equipa multidisciplinar ........................................................................................ 73

    Parte II Psteres ....................................................................................................... 77

    Parte III Associaes / Sociedades.......................................................................... 107

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    MENSAGEM DO SR. BASTONRIO

    Caros Colegas,

    com bastante satisfao que pelo segundo ano consecutivo congratulo a Mesa doColgio da Especialidade de Enfermagem Mdico-Cirrgica pela realizao de mais umencontro dedicado ao debate do estado da arte desta rea de especializao.

    O futuro da Enfermagem Mdico-Cirrgica promissor, considerando os desafioscolocados pela sociedade e o alvo de interveno das duas reas herdeiras destaespecialidade: os cuidados em situao crtica e os cuidados paliativos.

    A partilha de ideias sobre as conquistas passadas, presentes e futuras , pois, fundamental.De a que este 2 Encontro dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Mdico-Cirrgica assume uma importncia decisiva nostatus quoda especialidade.

    Pretende-se com a divulgao do livro de resumos do evento levar a todos os especialistase queles que exercem ou trabalham nesta rea mais informao informao essa quepotenciar a melhoria dos cuidados prestados.

    Votos de boa leitura.

    Enf. Germano CoutoBastonrio da Ordem dos Enfermeiros

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    MENSAGEM DO SR. PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENFERMAGEM

    uma imensa honra ter a oportunidade de me dirigir a todos os colegas do Colgio deEspecialidade de Enfermagem Mdico-Cirrgica da Ordem dos Enfermeiros: 1) Pelofantstico contributo que o colgio tem dado ao desenvolvimento crtico e estruturadoda Enfermagem na sua rea de especialidade; 2) Pela capacidade que o colgio temdemonstrado no acompanhamento da enorme evoluo que esta rea de ateno clnica

    tem sofrido; 3) Pela ousadia de construir e partilhar novo conhecimento com a publicaodeste livro de resumos, contribuindo desta forma para a evoluo do pensamento, doconhecimento e da prtica em Enfermagem.

    Os temas apresentados refletem, para alm da promoo de um pensamento crtico naprtica clnica, os enormes desafios e a imensa rea de atuao a que esta especialidade emparticular est sujeita. Como do conhecimento de todos, o Modelo de DesenvolvimentoProfissional pressupe um sistema de individualizao de especialidades ousado, quequebra com paradigmas assumidos, e que promove uma nova forma de organizao

    e de reconhecimento de competncias especializadas em Enfermagem. A questoda interveno em situao crtica ou em situao crnica ou paliativa so desafios queno podemos menosprezar considerando o desenvolvimento das necessidades e dascaratersticas das pessoas e das populaes que cuidamos. O ousar dar um passo emfrente e assumir a possibilidade, rigorosa e estruturada, da necessidade de outras reas deespecializao, um desafio a que os enfermeiros no podem virar costas. Tudo isto numcontexto de desenvolvimento da profisso, do enfermeiro, do conhecimento e da evidnciaem Enfermagem, envolvendo todas as estruturas que merecem e devem ser envolvidas: asinstituies de ensino superior, as instituies de sade e a Ordem dos Enfermeiros.

    Pelos motivos invocados, e pela envolvncia de diferentes estruturas e organizaes noevento, vale a pena ganhar crtica com a leitura do documento que agora se apresenta.

    Atendendo diversidade e riqueza dos contedos abordados, convido todos os colegasa tirarem o mximo partido do conhecimento aqui exposto e ajudarem a Ordem dosEnfermeiros na divulgao desta obra, passando a palavra entre colegas. Destaforma estaremos a contribuir para o desenvolvimento da profisso e a pugnar por umaEnfermagem ainda mais capaz de responder s necessidades de sade da comunidade queservimos.

    Resta fazer um profundo e sentido reconhecimento pblico ao colgio e sua mesa,

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    presidida pelo Enfermeiro Jos Carlos Martins, pela ousadia e coragem, e a todos osque tornaram este 2 Encontro de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Mdico-Cirrgica realidade, num exerccio de dedicao e de entrega profisso que ,certamente, a nossa maior mais valia: bem hajam

    Enf. Jos Carlos Gomes

    Presidente do Conselho de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros

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    A concretizao do 2 Encontro de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Mdico-Cirrgica, em Coimbra, motivo de grande honra e satisfao. O local, o evento e aspessoas so motivo de enorme valor e significado.

    Estamos ao lado de instituies de sade onde primeiramente desenvolvi a minha

    atividade como enfermeiro e mais recentemente como docente de Enfermagem e, porisso, instituies que muito contriburam para o que sou hoje e para a minha forma de

    ver a Enfermagem.

    Estamos frente Seco Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros, parte integrantede uma organizao que queremos, precisamos, pr-ativa na conduo dos desgnios daEnfermagem no nosso pas e no mundo.

    E estamos na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, instituio onde trabalho e

    que sempre tem apoiado o meu crescimento como docente e, nos ltimos anos, a minhadedicao ao Colgio de Especialidade em Enfermagem Mdico-Cirrgica. E sobretudoporque faz uma aposta diria na qualidade dos enfermeiros que forma, seja na formaoinicial, seja na formao especializada e ao longo da vida.

    Depois, este evento! A primeira edio, no Porto, em fevereiro de 2013 foi, consideramos,um sucesso. E porque os que l estivemos, pudemos testemunhar a elevada qualidadedos trabalhos desenvolvidos por especialistas em EMC ou por equipas que integramespecialistas em EMC, preparmos esta segunda edio com uma centralidade nos

    trabalhos propostos em formato comunicao ou pster.

    Todas as propostas foram analisadas de forma cega, por pelo menos dois membros dacomisso cientfica e posteriormente agrupadas em painis que representam os principaiseixos da interveno dos especialistas em EMC. Muito mais feito pelos enfermeirosespecialistas mas, acreditamos, teremos aqui uma bela montra do que de muito bom seest a fazer no nosso pas.

    Esperamos que este segundo encontro seja tambm uma oportunidade para estabelecer

    contactos e criar redes, fomentando o desenvolvimento de projetos multicntricos,mobilizadores e geradores de resultados aos mais variados nveis.

    NOTA DO SR. PRESIDENTE DA MESA DO COLGIO DAESPECIALIDADE EM ENFERMAGEM MDICO-CIRRGICA

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    E poderia terminar dizendo simplesmente que as pessoas so sempre o mais importante!

    Mas no posso deixar de dirigir uma palavra de apreo aos estimados colegas queintegram esta mesa, que no exerccio dos seus cargos aceitam generosa e diariamente

    trabalhar para termos mais Enfermagem, melhor Enfermagem e uma maior Enfermagem.

    E devo tambm dirigir uma palavra de reconhecimento aos colegas que, representandoassociaes e sociedades cientficas e profissionais, aceitaram estar presentes econseguiram dedicar um pouco do seu tempo para tal. O associativismo foi, e continuara ser um importante movimento promotor do desenvolvimento dos enfermeiros.

    Mas tambm as pessoas, porque conseguimos reunir neste evento enfermeiros quevalorizam e apostam na sua formao profissional. Que apesar da aparente paralisao

    no processo de implementao do modelo de desenvolvimento profissional, apesar deum modelo de carreira profissional que no valoriza o ttulo de especialista, apesar dosconstrangimentos econmicos e sociais, apesar do acrscimo de trabalho e apesar dafrequente menor disponibilidade das organizaes para incentivar, apoiar e rentabilizara formao diferenciada, teimam em querer avanar, fazendo constantes exerccios dehumildade pelo reconhecimento de que apesar de tudo o que j sabem, muito maior aquantidade do que pode ser ainda aprendido. E porque acreditam que tal exerccio valea pena, importante que acontea, deve acontecer.

    As pessoas ainda, porque acreditam, acreditamos, que a formao especializada na reada Enfermagem Mdico-Cirrgica uma forma de garantir aos cidados respostas emsade de maior qualidade, melhores e mais diferenciados cuidados de Enfermagem e

    ganhos concretos para todos os que beneficiam de tais cuidados. E mais uma vez cesto os enfermeiros a fazer o tal exerccio de humildade, mobilizando muito do seu

    tempo pessoal e das suas economias para o conseguir.

    E, mais uma vez, as pessoas pelo reconhecimento de que juntos podemos fazer mais, massobretudo, podemos fazer melhor, potenciando as aprendizagens e a transferibilidade do

    aprendido para os contextos clnicos onde se desenvolve a ao.

    Saibamos, como enfermeiros, manter esta postura de busca contnua do saber.Envolvamo-nos na produo de saber e saibamos transferi-lo para a nossa prtica clnica.

    Sejamos agentes mobilizadores junto das organizaes, demonstrando os ganhosassociados prtica especializada e exigindo das instituies e da sociedade as condies,os apoios e incentivos, e o reconhecimento.

    E como dirigentes saibamos orientar, regular, influenciar e mesmo pressionar para queos enfermeiros e os enfermeiros especialistas sejam sempre e cada vez mais vistos pelas

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    organizaes de sade como um investimento e no apenas como um custo.

    cidade de Coimbra; Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e Ordem dos Enfermeiros, semesquecer a Seco Regional do Centro;

    A todos os que integraram as Comisses Organizadora e Cientfica;A todos os que enviaram propostas de trabalhos;s Associaes e Sociedades que aceitaram estar presentes;A todos os participantes;Um grande obrigado e que este segundo encontro seja para todos uma oportunidade decrescimento e de partilha.

    Jos Carlos Amado Martins

    Presidente do Colgio de Especialidade em Enfermagem Mdico-Cirrgica

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    COMUNICAO N. 1

    Ttulo: Sistemas de informao em Enfermagem: da criao do resumo mnimo dedados informatizao dos registos num servio de consulta externa

    Autores:David Manuel Gonalves Baio Peas e Dina Maria Tronco Baio Peas

    No mbito dos estgios (I, II e III) do 2 curso de ps-licenciatura de especializao emEnfermagem Mdico-Cirrgica da Escola Superior de Sade do Instituto Politcnico deSetbal, desenvolvemos um projeto de interveno em servio, assente na metodologiade trabalho de projeto, cujo diagnstico identificou a necessidade de criar um resumomnimo de dados de Enfermagem (RMDE) de suporte aos registos de Enfermagem naconsulta externa de otorrinolaringologia (ORL) e maxilo-facial (MF) do Hospital Garcia

    de Orta, EPE (HGO).

    Objetivos

    Identificar os focos sensveis aos cuidados de Enfermagem na consulta externa de ORLe MF do HGO;

    Elaborar o padro documental da avaliao inicial, atitudes teraputicas e processo deEnfermagem;

    Solicitar parametrizao do RMDE elaborado no Sistema de Apoio Prtica de

    Enfermagem (SAPE) para a consulta externa de ORL e MF; Realizar formao equipa de Enfermagem sobre o mdulo consulta externa do

    SAPE e sobre os registos de Enfermagem na consulta externa de ORL e MF.

    Metodologia

    Desenvolvido atravs de metodologia de trabalho de projeto. Identificmos e serimosos focos sensveis aos cuidados de Enfermagem (aps registo em grelha de observao daanlise dos focos processos da consulta de Enfermagem pessoa laringectomizada entre

    1995-2011 e da anlise do contexto de cuidados de Enfermagem na consulta externadurante dois meses). Definimos os diagnsticos e as intervenes de Enfermagem paraos focos de maior sensibilidade aos cuidados, assim como as atitudes teraputicas, eainda a avaliao inicial de Enfermagem para a consulta de Enfermagem pessoalaringectomizada. Solicitmos a validao do RMDE e sua parametrizao ao grupo deparametrizadores do HGO. Realizmos formao equipa de Enfermagem.

    Resultados

    Operacionalizmos os registos de Enfermagem no mdulo consulta externa do SAPEcerca de sete meses aps iniciar o projeto.

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    Concluses

    Este projeto, enquanto projeto-piloto no HGO, serviu de base para o desenvolvimentodos registos informatizados para todas as reas de consulta externa do HGO. Os registosde Enfermagem operacionalizados atravs deste projeto tm impacto na continuidadee na visibilidade dos cuidados de Enfermagem na consulta externa de ORL e MF doHGO e, simultaneamente, a utilizao da Classificao Internacional para a Prtica deEnfermagem (CIPE) e do SAPE asseguram ainda a possibilidade de anlise posterior deindicadores da qualidade dos cuidados de Enfermagem.

    Fontes:

    INTERNATIONAL COUNCIL OF NURSES. Classificao Internacional para a Prtica de

    Enfermagem. Verso Beta 2. 3. Edio. Associao Portuguesa de Enfermeiros, 2005.NUNES, Luclia; RUIVO, Alice; FERRITO, Cndida. Metodologia de Projeto: ColetneaDescritiva de Etapas. Percursos. N. 15. (2010). ISSN 1646-5067.ORDEM DOS ENFERMEIROS. Padres da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem.Enquadramento Conceptual Enunciados Descritivos. Lisboa. Ordem dos Enfermeiros,2001.ORDEM DOS ENFERMEIROS. Sistema de Informao de Enfermagem (SIE). Princpiosbsicos da arquitetura e principais requisitos tcnico-funcionais. Lisboa. Ordem dosEnfermeiros, 2007.

    ORDEM DOS ENFERMEIROS. Sistema de Informao de Enfermagem (SIE). ResumoMnimo de Dados e Corede Indicadores de Enfermagem para o Repositrio Central deDados da Sade. Lisboa. Ordem dos Enfermeiros, 2007.PEREIRA, F. Informao e Qualidade do Exerccio Profissional dos Enfermeiros. Coimbra.Formasau, 2009. ISBN: 978-989-8269-06-5.SILVA, A.A.P. Sistemas de Informao em Enfermagem: Uma Teoria Explicativa daMudana. Coimbra. Formasau, 2006. ISBN: 978-972-8485-76-4.SOUSA, P. Sistemas de partilha de informao de Enfermagem entre contextos decuidados de sade. Coimbra. Formasau, 2006. ISBN: 972-8485-75-1.

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    COMUNICAO N. 2

    Ttulo: Vivncias dos doentes e familiares em relao s visitas numa unidade decuidados intensivos

    Autor:Paulo Alexandre Dinis Oliveira

    A famlia uma unidade bsica da organizao social e nela que o indivduo se formacomo ser humano. No caso de ser hospitalizado, toda a famlia confrontada comsentimentos de ansiedade, de medo e de stresse. Uma das formas de expresso socialde apoio a visita.

    Deste modo, surge-nos o interesse pela realizao do presente estudo e pela necessidade

    de refletirmos sobre as visitas dos doentes internados nestes servios, que podero seruma mais-valia na compreenso do processo de cuidar e da forma de ser cuidado. Paraisso, pretendemos perceber, por um lado, quais as pessoas que os doentes gostariamde ver e se as visitas que recebem so benficas para a sua recuperao e, por outro,se as visitas acham que so significativas para o restabelecimento da sade do doente.Outro aspeto importante na escolha deste tema possibilitar aos enfermeiros umacompreenso correta das visitas significativas para o doente, de forma a proporcionaremuma relao de proximidade entre doente/famlia/visita.

    O objetivo deste estudo compreender as vivncias dos doentes e dos familiares nombito das visitas numa unidade de cuidados intensivos.

    Desenvolvemos um estudo qualitativo, de natureza exploratrio-descritiva comcaractersticas fenomenolgicas. Elegemos como instrumento de recolha de dados aentrevista semiestruturada, tendo-se realizado 24 entrevistas. Participaram sete doentese 17 familiares, que passaram por esta experincia no perodo de abril a julho de 2010 noservio de cuidados intensivos do Centro Hospitalar de Coimbra - Hospital Geral, EPE.

    Na anlise qualitativa dos dados obtidos seguimos o mtodo fenomenolgico propostopor Giorgi e descrito por Giorgi e Sousa (2010), por este permitir captar o significadodas experincias vividas. Os testemunhos foram discutidos face literatura utilizada noenquadramento conceptual e recorremos a vrios autores para os fundamentar.

    Foram identificados cinco temas principais: memrias, contributo das visitas, visita dereferncia, prticas clnicas e regulamento interno de visitas.

    O estudo tornou possvel a compreenso de algumas concluses relativamente s visitas

    numa unidade de cuidados intensivos: os doentes apresentam memrias auditivas/visuaise tteis em relao s visitas que contribuem para o seu bem-estar e que do apoio

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    psicolgico, no sentido de alcanar uma rpida recuperao; o horrio de visitas emvigor no servio onde decorreu este estudo considerado adequado para a maioria dosdoentes e inadequado para os familiares; o tempo e nmero de visitas so consideradosinadequados para ambos os grupos, que sugerem algumas alteraes. Para os doentes efamiliares, durante o perodo da visita, os enfermeiros fazem um acompanhamento das

    visitas com profissionalismo.

    Considerando o exposto, achmos pertinente descrever algumas implicaes esugestes que podero ser inseridas nas prticas clnicas de Enfermagem: investimentopessoal dos enfermeiros no desenvolvimento e aquisio de competncias no domnioda comunicao verbal e no-verbal, bem como ao nvel da tcnica da relao de ajuda;informar os doentes e familiares utilizando uma linguagem clara, precisa e objetiva,ao nvel da compreenso dos mesmos; preparar as visitas emocionalmente antes de

    entrarem numa unidade de cuidados intensivos, informando e apresentando a unidadee explicando toda a tecnologia envolvente do doente, de forma a minimizar os nveisde ansiedade e encarar positivamente a ocorrncia de alteraes organizacionais quefavoream a permanncia dos familiares junto do seu doente querido.

    Fontes:

    BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigao qualitativa em educao: uma introduo teoriae aos mtodos. Porto. Porto Editora, 2006, 336 p. ISBN 972-0-34112-2.

    FERNANDES , Natlia C.M.R. A Famlia Face ao Doente em Medicina Intensiva. Trabalhodo Ano Complementar de Formao. Aveiro, 2005.FLICK, Uwe. Uma Introduo pesquisa qualitativa. 2 Edio. Porto Alegre, 2004.FORTIN, Marie-Fabienne. O Processo de Investigao: Da concepo realizao.Loures. Lusocincia, 1999. 388p. ISBN: 972-8383-10-X.GIORGI, A.; SOUSA, Daniel. Mtodo Fenomenolgico de Investigao em Psicologia.Lisboa. Fim de Sculo Edies, 2010. 279 p. ISBN 9789727542734.GOMES, Andreia, [et al.]. Comunicao em enfermagem. Revista Sinais Vitais. Coimbra.ISSN: 0872-0844. N 69 (Nov. 2006), p. 23-28.

    JOS, H. M. G. Humor nos cuidados de enfermagem. Vivncias de doentes e enfermeiros.Lisboa. Lusocincia. 2002. ISBN: 972-8383-34-7.POLIT, D.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. Fundamentos de pesquisa em enfermagem.Mtodos, avaliao e utilizao. 5 ed. Porto Alegre. Artes Mdicas 2004. ISBN8573079843.ROXO, Jos R. S. O toque na Prtica clnica. Referncia. Coimbra. ISSN 0874-0283. IISrie n 6 (2008), p. 77-89.STREUBERT, Helen J.; CARPENTER Dona R. Investigao Qualitativa em Enfermagem:

    Avanando o imperativo Humanista. 2 ed. Loures. Lusocincia, 2002. 383 p. ISBN 972-

    8383-29-0.

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    COMUNICAO N. 3PAINEL I 1 PRMIO

    Ttulo:A comunicao com a pessoa em situao crtica submetida a ventilao mecnicainvasiva - perspetiva do enfermeiro

    Autores:Ana Paula Lima Alves e Maria Aurora Gonalves Pareira

    A comunicao permite relacionar-nos com os outros, tornando-nos um ser social econstitui um pilar importante onde assenta a humanizao dos cuidados de sade.

    A pessoa com falncia de funes vitais que necessita de ventilao artificial no emitesons, devido presena de um tubo endotraqueal, limitando a capacidade de comunicar,justamente em momentos de maior fragilidade, quando corre risco de vida. neste

    contexto que surge este estudo, cujo interesse foi despoletado durante um estgionuma unidade de cuidados intensivos, onde tivemos a oportunidade de cuidar dedoentes crticos ventilados e, por isso, impedidos de comunicar verbalmente. Nestesentido, desenvolvemos um estudo qualitativo de carter exploratrio descritivo, cujoobjetivo foi compreender o processo de comunicao entre o enfermeiro e a pessoa emsituao crtica submetida a ventilao mecnica invasiva, contribuindo para a melhoriada qualidade de cuidados.

    Como estratgia de recolha de dados optmos pela entrevista semiestruturada e pela

    observao participante a um grupo de dez enfermeiros de uma unidade de cuidadosintensivos de um hospital da zona norte de Portugal.

    Aps a anlise dos dados obtidos atravs da tcnica de anlise de contedo segundoBardin (2011), os resultados foram organizados em torno de cinco reas temticas:modos de comunicar; finalidades da comunicao enfermeiro/doente; fatores queinterferem no processo de comunicao; estratgias mobilizadas pelo enfermeiro noprocesso de comunicao e sugestes para otimizar a comunicao. Emergiram asseguintes concluses:

    Na interao enfermeiro/doente so mobilizados os modos de comunicar-verbal eno-verbal. Enquanto os enfermeiros utilizam preferencialmente a palavra falada paracomunicar com o doente, associada grande parte das vezes a formas de comunicaono-verbal, o doente comunica com o enfermeiro principalmente atravs de formas decomunicao no-verbal, estando estas dependentes da descodificao da mensagempor parte do enfermeiro.

    Das finalidades da comunicao enfermeiro/doente evidencia-se o explicar dos

    procedimentos que vo executar e avaliar as necessidades do doente.

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    Dos diversos fatores que interferem na comunicao enfermeiro/doente destacamoso estado de conscincia/nvel de sedao do doente, a experincia profissional doenfermeiro em UCI e o ambiente da prpria unidade.

    Emergiram sugestes que atribuem particular importncia ao desenvolvimento decompetncias comunicacionais do enfermeiro e partilha de relatos das experinciasdos doentes submetidos a ventilao mecnica invasiva.

    Neste sentido perspetivamos mudanas que impliquem um maior investimento naformao dos profissionais neste domnio e um maior envolvimento da famlia noscuidados, fomentando espaos de reflexo que ajudem a aproximar o cuidador dapessoa cuidada.

    Fontes:

    BARDIN, L. (2011). Anlise de Contedo. Lisboa. Edies 70.FREIXO, M. J. (2011). Teorias e Modelos de Comunicao (2 Edio ed.). Lisboa.Instituto Piaget.MEILEIS, I. A. (2010). Transitions Theory. New York: Springer Publisher Company.ORDEM DOS ENFERMEIROS. (setembro de 2002). Padres de Qualidade dos Cuidadosde Enfermagem - Enquadramento conceptual; Enunciados descritivos. Divulgar, pp. 11-12.

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    COMUNICAO N. 4

    Ttulo:A comunicao da m notcia em contexto de morte inesperadaAutores: Samuel Sampaio de Sousa, Maria Aurora Gonalves Pereira e Rosa OlviaBaixinho Mimoso Miranda

    A comunicao da m notcia em sade constitui uma das maiores dificuldades para osprofissionais de sade, nomeadamente para os enfermeiros.

    Para Costa (2009, p. 36) a experincia de perda e de luto de um familiar um momentode crise de desenvolvimento para os elementos de uma famlia, da que aps a perda deum ente querido, a famlia deveria tornar-se no centro dos nossos cuidados, uma vez que

    uma das experincias mais intensamente dolorosas que o ser humano pode sofrer.

    Esta dificuldade eleva-se quando o processo de morrer se enquadra num contexto demorte inesperada, no s pela imprevisibilidade deste terrvel acontecimento, como pelaimpreparao dos profissionais em lidarem com a situao, assim como dos familiaresem receberem a notcia e iniciarem o processo de luto.

    Porm, a tomada de conhecimento do sucedido comea com a notificao da m notciae a comunicao deste tipo de informao em sade, constitui uma das situaes mais

    difceis e complexas no mbito das relaes interpessoais (Pereira, 2005).

    Assim, pretendemos com esta investigao compreender o significado da(s)experincia(s) dos enfermeiros no processo de comunicao da m notcia em contextode morte inesperada, num servio de urgncia, de modo a contribuir para uma melhorinterveno nesse processo de comunicao.

    O estudo assentou na investigao qualitativa fenomenolgica, com carter descritivoe a estratgia de recolha de dados incidiu na entrevista semiestruturada, dirigida a oito

    enfermeiros de um servio de urgncia mdico-cirrgico. Os dados foram analisadoscom o recurso anlise de contedo, segundo Bardin (2011).

    Os resultados demonstram que os enfermeiros consideram o processo de comunicaoda m notcia difcil e constrangedor, salientando no entanto a relevncia que deve seratribuda ao mesmo no contexto dos cuidados.

    Foram evidenciadas as dificuldades sentidas no processo, centrando-se estas aos nveisdo profissional, da dinmica do servio e do processo de comunicao, assim como as

    estratgias que so mobilizadas e que se relacionam sobretudo com o procedimento, aequipa e o profissional.

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    A comunicao da m notcia despoleta diversos sentimentos e reaes, inerentes situao, propriamente dita, e ao ato de comunicar a m notcia.

    Destacaram-se tambm os fatores facilitadores e dificultadores deste processo decomunicao.

    Emergiram ainda do estudo um conjunto de sugestes que nos proporcionam novasperspetivas de interveno, com implicaes ao nvel da organizao, da dinmica daequipa e da formao, nomeadamente: a existncia de um profissional como elo deligao com a famlia; uma maior disponibilidade dos profissionais para este processo;a formao especfica dos enfermeiros; a definio de um plano de acompanhamentoposterior famlia; a existncia de outros profissionais na equipa; a partilha de experinciasentre os enfermeiros; a necessidade de se fomentar a complementaridade da equipa; a

    uniformizao do procedimento; o envolvimento da famlia nos cuidados e a existnciade um espao fsico adequado (tendo sido equacionadas diversas sugestes).

    Fontes:

    BARDIN, L. (2011). Anlise de Contedo. Lisboa. Edies 70.COSTA, M. (2009). Refletindo a morte e o luto nos cuidados de sade. Nursing. Vol: n.251, pp. 36-42.FORTIN, M. (2009). Fundamentos e Etapas do Processo de Investigao. Loures.

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    COMUNICAO N. 5

    Ttulo: Quedas de pessoas idosas em ambiente hospitalar: intervenes para umaprtica baseada na preveno

    Autores:Gina Alexandra Loureiro, Adriana Henriques e Jos Antunes

    Introduo

    As quedas de pessoas idosas em ambiente hospitalar so eventos frequentes, e por vezescom consequncias graves para o indivduo e para a prpria organizao. A prevalnciade quedas constitui um problema expressivo, sendo um dos indicadores de qualidadesensveis aos cuidados de Enfermagem (AHRQ, 2013; Aleixo et al, 2011; DGS, 2012).

    A segurana do indivduo indissocivel da prestao de cuidados com qualidade tantointra como extra hospitalar. A implementao de um plano de preveno das quedasa todos os indivduos idosos, considerada essencial para a melhoria da qualidade doscuidados (Morse, 2009; AHRQ, 2013; NICE, 2013; WHO, 2007).

    Este projeto surge aps a constatao, numa instituio hospitalar da reametropolitana de Lisboa, da ausncia de dados descritos de quedas e de uminstrumento de avaliao de risco que seja direcionado pessoa idosa internada

    e permita diagnosticar, avaliar e intervir atravs da sua monitorizao, prevenindoassim a ocorrncia de quedas no hospital, tendo em conta que a preveno umevento multifatorial (AHRQ, 2013).

    Objetivos

    Contribuir para uma prtica de cuidados de Enfermagem pessoa idosa, na prevenode quedas em ambiente hospitalar, visando ganhos em sade mensurveis; implementarum projeto de preveno de quedas.

    Metodologia

    Para o diagnstico da situao foi realizada uma reviso bibliogrfica entre maro e junhode 2013 no motor de busca EBSCOhost, nas bases de dados da CINAHL Plus with Full Text,

    MEDLINE with Full Text, Mediclatina; Full Text e Abstract na Cochrane Central Register OfControlled Trials, Cochrane Data Base of Systematic Reviewse Cochrane Methology Register;sendo a informao selecionada alvo de apreciao crtica e sntese. Foram utilizados osdescritores falls, elderly, hospital, prevention, operacionalizados atravs das expresses

    booleanas AND e OR para intervention, nurs, assessment, tool. Foram consultados todosos artigos em texto integral, escritos em portugus e ingls, dentro do intervalo de

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    tempo 2007 a 2013, obtendo-se 31 artigos no final.Foi realizada observao em campo e pesquisa manual de dados da situao atravs dosprocessos dos utentes e lista cirrgica, correspondente ao ano de 2012.

    Resultados

    Da reviso da literatura constatou-se que existe necessidade de implementao demedidas preventivas. Dos processos consultados verificou-se uma inexistncia deregistos de ocorrncias ou preveno de quedas.

    Concluses

    Do diagnstico de situao resultou o projeto em desenvolvimento para avaliao e

    registos de eventos, avaliando-se a pessoa idosa na admisso e durante o internamento,introduzindo medidas preventivas a cada caso.

    Fontes:

    AGENCY FOR HEALTHCARE RESEARCH AND QUALITY (2013).Preventing Falls inHospitals: A Toolkit for Improving Quality of Care. Advancing Excellence in Health Care.Department of Heath & Human Services. AHQR Publication, N 13-0015-EF.Disponvel em www.ahrg.gov.

    ALEIXO, T., ESCOVAL, A., FONTES, R. & FONSECA, C. (2011). Indicadores dequalidade sensveis aos cuidados de enfermagem em lares de idosos. Revista deEnfermagem Referncia, III Srie (3), 141-149.Disponvel em www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/ref/v3n3/v3n3a15.pdf.DIREO-GERAL DA SADE (2012). Servios sobre a Anlise de Incidentes e Eventos

    Adversos para Prestadores de Cuidados de Sade do Sistema de Sade Portugus:Anlise de Incidentes e de Eventos Adversos. Orientao da Direo-Geral da Sade.Departamento de Qualidade de Sade, N 11.Disponvel em [email protected].

    MORSE, J. (2009). Preventing patient falls: establishing a fall intervention program. 2.Edio. New York: Springer Publishing Company.NATIONAL INSTITUTE FOR HEALTH AND CARE EXCELLENCE (2013). Falls:assessment and prevention of falls in older people. NICE Clinical Guideline161. Disponvelem www.guidance.nice.org.uk/cg161.

    WHO (2007).Ageing and Life Course, Family and Community Health. Global Report on FallsPrevention in Older Age. Epidemiology of Falls. Disponvel em http://www.who.int/ageing/projects/1.Epidemiology%20of%20falls%20in%20older%20age.pdf.

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    COMUNICAO N. 6

    Ttulo:Cinco passos para a preveno da infeo do trato urinrio associada ao cateterurinrio

    Autores: Isabel Cludia Batista Cardoso, Telma Marisa Fernandes Cardoso, FernandaMaria Prncipe Bastos Ferreira

    As Infees do Trato Urinrio Associadas ao Cateter Urinrio (ITUACU) so o tipo maiscomum de Infees Associadas aos Cuidados de Sade (IACS). Implicam um aumentosubstancial dos custos inerentes aos cuidados de sade, do tempo de internamentoe da taxa de mortalidade e morbilidade. Definiu-se como objetivo sistematizar asintervenes de Enfermagem na preveno das ITUACU baseadas na evidncia

    cientfica. Efetuou-se uma reviso sistemtica da literatura seguindo a metodologia PI[C]OD para a formulao da questo de investigao e definio dos critrios de incluso/excluso dos estudos primrios. Foram selecionados quatro estudos primrios: quaseexperimentais, pr-ps interveno e randomizado controlado. Os estudos avaliaram asintervenes da equipa multidisciplinar e o seu efeito sobre as taxas de ITUACU. Apsa interveno, verificou-se uma diminuio estatisticamente significativa nas taxas deITUACU e do tempo de utilizao do cateter urinrio. Conclui-se que premente avaliaros motivos e a necessidade da cateterizao urinria de forma sistemtica e remover ocateter urinrio quando o mesmo no necessrio. A efetividade das intervenes de

    preveno, baseadas em protocolos, fomenta redues significativas na ocorrncia deITUACU e um aumento de ganhos em sade. Os enfermeiros desempenham um papelpreponderante na preveno das ITUACU.

    Palavras-chave: infeo urinria,cateter, Enfermagem, preveno.

    Fontes:

    BAPTISTA, Rui Carlos Negro (2002). Cuidados de enfermagem ao doente com

    necessidade de cateterismo vesical. Revista de Enfermagem Referncia. [Em linha]. n9,p.69-73. [Consult. 23 dez. 2012]. Disponvel em http://www.esenfc.pt/rr/index.php?module=rr&target=publicationDetails &pesquisa=cateter&id_artigo=2072.CDC/NHSN (2013). Device-Associated Module Catheter-associated Urinary Tract Infec-tions(CAUTI) Surveillance[Em linha]. [Consult. 18 de jan. 2013]. Disponvel em http://

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    AAAAAAAAAAAAAAA.

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    RAMALHO, Anabela (2005). Manual para redao de estudos e projetos de revisosistemtica com e sem metanlise - Estrutura funes e utilizao na investigao emenfermagem. Coimbra. Formasau. ISBN 972-8485-57-9.REBMANN, Terri; GREENE, Linda R. (2010). Preventing catheter-associated urinary tractinfections: an executive summary of the Association in Infection Control and Epidemiology,Inc, elimination Guide. American Journal of Infection Control. [Em linha]. Vol. 38, p.644-646[Consult. 13 dez. 2012]. Disponvel em http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0196655310007030.REVELLO, Kathleen; GALLO, Ana-Maria (2013) . Implementing an evidence-based practice

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    view/1074/899.

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    COMUNICAO N. 7

    Ttulo: Extubao no planeada: contributos para uma prtica de Enfermagem dequalidade ao doente adulto internado em UCI

    Autores:Daniela Filipa Dias, Anabela Esteves e Patrcia Pontfice Sousa

    Introduo

    A taxa de incidncia de extubao no planeada assume-se como um indicador dequalidade de Enfermagem de resultado na prestao de cuidados ao doente adultointernado em unidade de cuidados intensivos. A extubao no planeada pode acontecerde forma acidental por interferncia de terceiros, ou ser o prprio doente a remover

    o tubo endotraqueal (auto-extubao). Os episdios de extubao no planeada tmo potencial de comprometer a qualidade dos cuidados de Enfermagem e a seguranado doente. A melhoria contnua da qualidade dos cuidados de Enfermagem exigedos enfermeiros um exerccio de reflexo sistemtico sobre as suas prticas, sendoo enfermeiro especialista um profissional de destaque para o acompanhamento eimplementao de projetos de melhoria contnua da qualidade.

    Objetivos

    Conhecer os cuidados de Enfermagem preventivos de episdio de extubao noplaneada no doente adulto internado em UCI.

    Mtodos

    Pesquisa de estudos primrios, sem restrio de data de publicao, em plataformasde pesquisa e bases de dados online, utilizando a lngua inglesa e lngua portuguesa, semrestrio de data de publicao, durante o ms de outubro de 2013. Foi realizada aleitura integral de 15 artigos; 13 constituram a amostra final.

    Resultados

    Os resultados da reviso efetuada foram divididos em duas categorias: fatores de riscoassociados a extubao no planeada e aes de Enfermagem preventivas da ocorrnciade extubao no planeada, subdividida nos seguintes tpicos: cuidados de higiene noleito; posicionamento; mudana da fixao do tubo endotraqueal, transporte do doente;outras intervenes.

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    Concluses

    A identificao dos cuidados de Enfermagem preventivos de episdio de extubao noplaneada no doente adulto internado em UCI contribui para a melhoria da qualidade doscuidados de Enfermagem, diminuindo a incidncia deste tipo de situaes. Do mesmomodo, contribui para a preveno de complicaes e evita o agravamento do estado desade do doente, diminuindo o tempo de permanncia na UCI e os custos que lhe estoassociados.

    Fontes:

    BARNASON et al (1998). Comparison of two endotracheal tube securement techiques onunplanned extubation, oral mucosa, and facial skin integrity [Em linha]. Consultado em

    10 de outubro de 2013. Disponvel em http://www.ncbi.nlm.nih .gov/pubmed/9835671.BIRKETT et al(2005). Reporting unplanned extubation[Em linha]. Consultado em 14 deoutubro de 2013. Disponvel em http://www.ncbi.nlm.nih. gov/pubmed/15778070.BOUZA et al(2007).Unplanned extubation in orally intubated medical patients in intensivecare unit: A prospective cohort study [Em linha]. Consultado em 10 de outubro de 2013.Disponvel em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17628196.CARLSON et al (2007). Extubation Force: Tape versus Endotracheal Tube Holders [Emlinha]. Consultado em 10 de outubro de 2013. Disponvel em http://www.ncbi. nlm.nih.

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    COMUNICAO N. 8PAINEL III 1 LUGAR

    Ttulo:Proteger para PrevenirAutor:Susana Cristina Pereira dos Santos Dias da Rocha

    A presente comunicao livre emerge do projeto de interveno em servio quedecorreu na unidade de hemodinmica e cardiologia de interveno, num hospitalpblico da rea metropolitana de Lisboa, no contexto da frequncia do 2 Curso deMestrado em Enfermagem Mdico-Cirrgica de natureza profissionalizante, realizadona Escola Superior de Sade do Instituto Politcnico de Setbal.

    Aplicando a metodologia de trabalho de projeto, atravs da tcnica de observao diretae participante, utilizando uma grelha de observao, foi identificado um problema narea da preveno e controlo de infeo, designadamente da Infeo Associada aosCuidados de Sade (IACS) no conformidade dos procedimentos de Enfermagem napreparao das mesas para tcnicas invasivas.

    A informao da anlise Swotpara a problemtica diagnosticada, permitiu definir objetivosa curto e longo prazo e aes a implementar que permitam o alcance dos mesmos.

    Definiu-se como objetivo geral melhorar a qualidade dos cuidados de Enfermagemprestados aos utentes submetidos a prticas invasivas na unidade de hemodinmica ecardiologia de interveno.

    A reviso alargada da literatura na rea das IACS permitiu enunciar aes a implementar;construo de pster com as etapas dos procedimentos de Enfermagem na preparaodas mesas para tcnicas invasivas na unidade; elaborao de norma de procedimentosde Enfermagem na preparao das mesas para tcnicas invasivas na unidade; divulgaoda norma de procedimentos de Enfermagem na preparao das mesas para tcnicas

    invasivas na unidade equipa de Enfermagem em sesso formativa; avaliao dasestratgias desenvolvidas seis meses aps a implementao.

    Definimos como indicador a execuo das cinco etapas (uso de barrete; uso de mscara;lavagem cirrgica das mos/desinfeo das mos com soluo alcolica; uso de bataesterilizada; uso de luvas esterilizadas) da Norma de procedimentos de Enfermagem napreparao das mesas para tcnicas invasivas na unidade de hemodinmica e cardiologiade interveno, em 100%.

    Ainda que os resultados observados tenham ficado aqum do indicador definido, registou-se um progresso no sentido de melhorar a qualidade dos cuidados de Enfermagem

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    prestados aos utentes submetidos a prticas invasivas na unidade de hemodinmica ecardiologia de interveno.

    A literatura recomenda programas de interveno sistemticos. de grande valia ouso de um modelo amplo de metodologia de trabalho, pois atua em fatores individuais,organizacionais e ambientais.

    Proposta de reviso: objetivo bastante genrico; metodologia nmero de observaesou perodo em que decorreram; clarificar os resultados.

    Objetivos

    Melhorar a qualidade dos cuidados de Enfermagem prestados aos utentes na preparao

    das mesas estreis para prticas invasivas na UNICARV.

    Metodologia

    1 observao:Foram realizados 53 registos de observao (amostra N=53), janeiro 2011.

    2 observao:Foram realizados 53 registos de observao (amostra N=53), maio/junho 2012.

    Clarificao dos resultados:Resultados observados em janeiro de 2011 (diagnstico de situao):

    Verificou-se que a lavagem cirrgica das mos/desinfeo das mos com soluo

    alcolica adaptada no servio e uso de bata esterilizada foram prticas no adotadasem 52,8% e 67,9% respetivamente, na preparao das mesas estreis;

    Verificou-se que o uso de barrete e o uso de mscara foram prticas adotadas em

    mais de 50% das mesas estreis preparadas, mas aqum de uma prtica de excelncia;

    Salienta-se o uso de luvas esterilizadas, prtica adotada por todos os enfermeiros na

    preparao das mesas estreis.

    Resultados observados em maio/junho de 2012 (avaliao dos resultados das estratgiasimplementadas):

    Verificou-se que a lavagem cirrgica das mos/desinfeo das mos com soluo

    alcolica adotada no servio e uso de bata esterilizada foram prticas noadotadas em 67,9% e 32,1% respetivamente na preparao das mesas estreis;

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    Verificou-se que o uso de barrete e o uso de mscara foram prticas adotadas em

    mais de 50% das mesas estreis preparadas, mas aqum de uma prtica de excelncia;

    Salienta-se o uso de luvas esterilizadas, prtica adotada por todos os enfermeiros na

    preparao das mesas estreis.

    Comparao dos resultados observados em janeiro 2011 e maio/junho 2012:

    Uso de barrete: ficou aqum do objetivo definido, no entanto verificou-se um

    aumento de utilizao em 13,2%;

    Uso de mscara: observou-se um crescimento acentuado nesta prtica de proteo,

    tendo ficado perto do objetivo (92,5%);

    Lavagem cirrgica das mos/desinfeo das mos com soluo alcolica adotada no

    servio: na primeira observao foi uma das prticas que se situou abaixo dos 50%.Na segunda observao verificou-se um agravamento de 15,1% na sua execuo, ouseja, 67,7% das mesas foram preparadas sem lavagem cirrgica das mos/desinfeodas mos com soluo alcolica adotada no servio;

    Uso de bata esterilizada: na primeira observao foi uma das prticas que se situou

    abaixo dos 50%, no entanto foi a prtica que registou o maior incremento (35,8%),

    mas no suficiente para o objetivo pretendido;

    Uso de luvas esterilizadas: a segunda observao veio confirmar que esta prtica se

    encontra consolidada no procedimento.

    Fontes:

    AESOP. (2010). Prticas Recomendadas para Bloco Operatrio (2. ed.).CDC. (2010). Healthcare-associated Infections.

    CDC. (2007). Guidelines for isolation precautions: preventing transmission of infectiousagents in healthcare settings. Atlanta, GA.COELHO, MS.; SILVA ARRUDA, C.; FARIA SIMES, SM. (2011). Higienizao das moscomo estratgia fundamental no controle da infeco hospitalar: um estudo quantitativo.Enfermera Global. Revista electrnica trimestral de Enfermera, Enero.COSTA, A. C.; NORIEGA, E.; FONSECA, L. F.; SILVA, M. G. (2009). Inqurito nacionalde prevalncia de infeco. Direo-Geral da SadeDANTAS, R.; DANTAS, D.; MENDONA, A.; COSTA, I.; FREIRES, M. (2010, maio/junho). Higienizao das mos como profilaxia das infeces hospitalares: Uma reviso.

    Inter Cience PlaceRevista Cientfica Internacional Indexada, pp. 85-103.DGS (2010a). Orientaes da OMS para Cirurgia Segura 2009. Lisboa.

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    the acute care setting. American Journal of Infection Control, 36(5), pp. 309-332.LEITE, E. e SANTOS, M. (2001). Nos Trilhos da rea de Projecto: Metodologia doTrabalho de Projecto.MONCAIO, A.C.S. (2010). Higiene das mos dos profissionais de sade: subsdios paramudana comportamental na perspectiva da autoeficcia de Albert Bandura. Dissertaode mestrado no-publicada, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade deSo Paulo, So Paulo, Brasil.NICOLLE, L. E. (2002). Nosocomial Infections. In: Breslow, L. (Ed.) Encyclopedie of PublicHealth, (Vol. 3). New York,Macmillan Reference USA, pp. 828-830.

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    PINTO, S.; SCHUB, T. (2011). Intravascular Catheter Use and Prevention of Infection.Cinahl Information Systems, California, evidence-based care sheet.QUIVY, R., CAMPENHOUDT, L. (2003). Manual de Investigao em Cincias Sociais (3ed.). Lisboa. Gradiva.RIPP, S. (2010). Bacteriophage-based pathogen detection. Advances in BiochimicalEngineering/Biotechnology, 118, pp. 65-83.SMIETANA, M.; BOCK, W. J.; MIKULIK, P.; Ng, A.; CHINNAPPAN, R.; ZOUROB, M.(2011). Detection of bacteria using bacterioophages as recognition elements immobilized onlong-period fiber grating. Optics Express, 19 (9), pp. 7971-7978.

    TAVARES, A. (1990). Mtodos e tcnicas de Planeamento em Sade. Cadernos deFormao n. 2.

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    WILSON, J. (2003). Controlo de Infeco na Prtica Clnica (2. ed.). Loures. Lusocincia- Edies Tcnicas e Cientficas, Lda.

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    COMUNICAO N. 9

    Ttulo:Acompanhamento da pessoa em situao crtica na transferncia inter-hospitalar- competncias necessrias autopercebidas pelos enfermeiros

    Autores: Nuno Jos Magalhes Franco, Jos Carlos Amado Martins e Lus Miguel Nunesde Oliveira

    A temtica do transporte do doente crtico tem vindo a constituir, nos ltimos anos, umassunto aliciante, despertando atenes e apaixonando todos os profissionais de sadeenvolvidos na abordagem e no transporte deste tipo de doentes.

    A comunidade cientfica tem vindo a alertar para os riscos inerentes ao transporte deste

    tipo de doentes, preconizando-se que devam ser transferidos em unidades mveis decuidados intensivos, sob superviso de equipas qualificadas. O conceito de competnciasurge, pois, como uma questo central no mundo laboral, constituindo motivo de debatee discusso por parte dos profissionais de sade envolvidos.

    O presente estudo tem como objetivo analisar a perceo dos enfermeiros envolvidosno processo de transferncia inter-hospitalar de pessoas em situao crtica, sobre o seunvel de competncias relacionadas com esta rea de interveno, permitindo estudara relao entre esse nvel de competncias e algumas variveis socioprofissionais e de

    formao. Neste sentido, desenvolveu-se um estudo de natureza quantitativa, descritiva,analtica e correlacional.

    Por amostragem no probabilstica acidental, constituiu-se uma amostra de 218enfermeiros de oito servios de urgncia (bsica e mdico-cirrgica) de hospitais daregio Oeste e Ribatejo. O instrumento de colheita de dados utilizado foi construdocom base na reviso bibliogrfica, apresentando boas propriedades psicomtricas,cumprindo os requisitos de validade, fidelidade e capacidade discriminante. O processode colheita de dados decorreu entre janeiro e abril de 2011. Para o tratamento estatstico

    foi utilizado o programa SPSS verso 18.0.

    Os resultados evidenciaram que o nvel de competncias autopercebidas pelosenfermeiros nas dimenses conhecimento, habilidadee atitudeest relacionado com aidade e a experincia profissional do enfermeiro no servio de urgncia. O curso de ps-

    graduao na rea de urgncia/emergncia, a especializao em Enfermagem Mdico-Cirrgica, o curso de Trauma Nursing Core Courseou similar e o treino em simulaoinfluenciam de forma estatisticamente significativa o nvel de perceo dos enfermeiros.

    Face ao exposto, fundamental garantir que os enfermeiros envolvidos no processode transferncia de pessoas em situao crtica tenham alguma experincia profissional

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    na abordagem deste tipo de doentes, assim como formao especializada nesta reade interveno, incluindo treino regular em simulao. A realizao de auditorias aosprocessos de transferncia de doentes crticos, bem como o desenvolvimento de estudosnesta rea permitiriam contribuir para a melhoria contnua da atuao dos enfermeiros.

    Fontes:

    FRANCO, Nuno; MARTINS, Jos; OLIVEIRA, Lus. Acompanhamento da Pessoa emSituao Crtica na Transferncia Inter-Hopitalar - competncias autopercebidas pelosenfermeiros. Coimbra (abril 2012) 130 p.

    JOHNSON, Kimberly. Ground critical care transport: a lifesaving intervention. In CriticalCare Nurse, ISSN 0279-5442. 26:1 (2006), 80-77. [Em linha]. [Consult. 28 mai. 2010].Disponvel em http://ccn.aacnjournals.org/cgi/reprint/26/1/80.pdf .

    ORDEM DOS ENFERMEIROS. Regulamento das Competncias especficas doEnfermeiro Especialista em Enfermagem em Pessoa em Situao Crtica. Outubro, 2010.4 p. [Em linha] [Consult. 16 mar. 2011]. Disponvel em http://www.ordemenfermeiros.pt/legislacao/Documents/LegislacaoOE/RegulamentoCompetenciasPessoaSituacaoCritica_aprovadoAG20Nov2010.pdf.SOALHEIRO, Bruno. O CHA da Competncia. [Em linha] 2007, atual. 19 jun. 2007.[Consult. 20 abr. 2010]. Disponvel em http://www.ogerente.com.br/novo/ colunas_ler.php?canal=16&canallocal=48&canalsub2=155&id=657.SOCIEDADE PORTUGUESA DE CUIDADOS INTENSIVOS. Guia para o transporte de

    doentes crticos. [S.l.:s.l.] 1997, p. 1-14. [Em linha]. [Consult. 6 jun. 2010]. Disponvelem http://www.medynet.com/usuarios/jraguilar/transporte%20 de%20pacientes%20criticos%20portugues.pdf>.SOCIEDADE PORTUGUESA DE CUIDADOS INTENSIVOS. Manual do Curso deTransporte do Doente Crtico. 3 ed. [S.l.] (abril 2009) 115 p.

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    COMUNICAO N. 10

    Ttulo: Implementao de um programa de monitorizao e vigilncia de acessosvascularesAutores: Rui Andr Saldanha Santos Sousa, Pedro Henrique Loureiro Gonalves,Andreia Dias Marques, Marta Filipa dos Santos Costa Coimbra e Jorge Manuel CardosoDias Melo

    Introduo

    A implementao de programas de monitorizao e vigilncia dos acessos vascularesso recomendadas pelas KDOGI, EBPG,guidelinessobre os acessos vasculares. Na base

    dos programas de monitorizao dos acessos vasculares devem estar os protocolos deatuao e uma equipa multidisciplinar de coordenao para poder agir o mais gil erapidamente possvel.

    Objetivos

    Avaliar o programa de monitorizao e vigilncia implementado na nossa unidade.

    Mtodos

    A monitorizao e vigilncia implementada na unidade foi criada com base na avaliaocontnua dos acessos vasculares. A avaliao tem grande enfoque na deteo precoce decomplicaes, atravs do exame fsico, avaliao do fluxo, mas tambm na classificaode cores dos acessos (laranja, amarelo, verde). Foi criada uma publicao interna, AVNursingletter, e uma formao mensal de discusso sobre os acessos vasculares com oobjetivo de uniformizar cuidados e aes corretivas.

    Resultados

    Com uma mdia de 138 doentes, observamos uma diminuio nos acessos problemticos(laranjas), de 10,1% (7 FAV e 7 CVC) para 2,9% (1 FAV e 3 CVC); nos acessos sobre

    vigilncia (amarelos) de 60,8% para 34,3%. Visualizou-se um aumento de 28,9% para62,3% nos acessos sem problemas (verdes). Verificamos uma diminuio de CVC (30%-25%), um aumento de PTFE (6%-9%) e aumento de FAV (64-66%). Os problemasmais frequentes nos CVC foram dbitos baixos com necessidade de alteplase e infeesdo orifcio de sada. De referir nas BRC uma taxa inferior a um episdio por mil dias deCVC. Foram detetados 41 AV disfuncionantes, construdos 26 novos acessos vasculares

    (22 FAV e 4 PTFE). Verificou-se a trombose de nove acessos (oito FAV e um PTFE)sendo quatro tromboses primrias.

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    Concluses

    Podemos concluir que a implementao de um programa de monitorizao e vigilnciacontribui fortemente para a correo dos acessos problemticos, mas sobretudo para umconhecimento mais aprimorado dos acessos vasculares da unidade e suas complicaes.

    Fontes:

    BEATHARD G.; URBANES A. Infection Associated with Tunneled Hemodialysis Catheters,Seminars in Dialysis. Vol 21, N. 6 (NovemberDecember) 2008 pp. 528538.BESARAB, A. [et al]. The native arteriovenous fistula in 2007. Surveillance and monitoring,

    JNEPHROL 2007; 20: 656-667 www.sin-italy.org/jnonline www.jnephrol.com.DINWIDDIEN, L. Investing in the Lifeline: The Value of a Vascular Access Coordinator.Nephrology News & Issues, May 2003 www.nephronline.com.FAZENDEIRO, J. [et al]. Manual de Hemodilise para Enfermeiros. Fresenius MedicalCare Portugal, Lisboa, 2011.FEDDERSEN, M. and ROGER, S.Arteriovenous fistula surveillance: everyones responsibility.Port J Nephrol Hypert 2012; 26(4): 255-265.FISTULA FIRST. www.fistulafirst.org.KDOGI.American Journal of Kidney Diseases, Vol 48, No 1, Suppl 1 July, 2006: p S177.

    MCCANN, M. [et al]. Vascular Access Mangement II: AVF/AVG Cannulation Techniques andComplications. Journal of Renal Care 2009.TORDOIR, J [et al]. EBPG on Vascular Access, Nephrol Dial Transplant (2007); 22 [Suppl 2].

    WAELEGHEM, JP. [et al]. EDTNA/ERCA Vascular Access Recommendations for NephrologyNurses. EDTNA|ERCA Journal 2004 X X2.

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    COMUNICAO N. 11

    Ttulo:Ventilao no invasiva: uma prtica especializada pessoa em situao crticaAutores: Ana Isabel Carvalho Teixeira, Carla Manuela Pinto Loureno, Helena MariaRamos de Azevedo Maia e Patrcia Filipa Oliveira Ferreira

    A ventilao no-invasiva (VNI) consiste num suporte ventilatrio atravs da utilizaode um interface no-invasivo que tem ganho uma crescente aceitao mundial ao longoda ltima dcada.

    A utilizao da VNI cada vez mais frequente, sendo fundamental que os enfermeirostenham uma clara compreenso das indicaes/contraindicaes, vantagens/desvanta-

    gens, objetivos do tratamento, potenciais complicaes e necessidades especficas demonitorizao, vigilncia e interveno.

    As autoras desenvolvem a sua atividade profissional numa unidade polivalente decuidados intermdios de urgncia. Assim, definimos como objetivos conhecer o estadoda arte da temtica VNI em adultos, no ambiente hospitalar, e explorar/identificar osprincipais focos de ateno sensveis aos cuidados de Enfermagem.

    Consideramos que a prtica baseada na evidncia permite reduzir as distncias entre

    os avanos cientficos e a prtica clnica. Assim, a metodologia utilizada foi a revisosistemtica.

    Definimos como descritores a utilizar noninvasive ventilation; non-invasiveventilation; non invasive ventilation; niv; nurs e hospital. Foi utilizado o modode pesquisa Booleano/Frase no interface Bancos de dados de pesquisa EBSCOhost.

    A pesquisa resultou em 87 artigos. Destes, 64 foram excludos.

    Constata-se que o incio precoce da VNI importante atingindo, no tratamento da

    pessoa com DPOC, uma taxa de sucesso de 93%. No existe uma recomendaonica acerca do mtodo de implementao, no entanto considera-se que existem trsfatores essenciais: equipamento adequado; organizao/protocolos e treino/formaodos profissionais, sendo a sua experincia e percia as componentes-chave do sucesso.

    A interveno do enfermeiro centra-se nos domnios da funo e da pessoa. Durante otratamento essencial a monitorizao de diversos parmetros, nomeadamente sinaisvitais; temperatura corporal e traado eletrocardiogrfico. A vigilncia centra-se nos focos:dinmica ventilatria; sincronia doente-ventilador; conscincia; membrana ocular e mucosa

    oral; pele; distenso/desconforto abdominal; nuseas/vmitos; nutrio/hidratao.

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    No mbito do bem-estar essencial a promoo do conforto do doente, autocontrolo,ansiedade e autonomia. Ao longo do tratamento o enfermeiro deve fornecer informaorelevante ao doente.

    O aumento da experincia dos profissionais permite que um maior nmero de pessoasseja abrangida por esta opo teraputica, permitindo ainda uma reduo do tempo de

    tratamento.

    Grande parte do tratamento com VNI est ao cargo dos profissionais de Enfermagem,sendo fundamental que estes adquiram mais conhecimento e baseiem a sua prtica emevidncias. No entanto, ainda claro que h um dfice de pesquisa em Enfermagemsobre esta temtica, esperando-se que a situao se altere medida que a VNI se tornaum tratamento mais utilizado.

    Fontes:

    ARNAL, J. (2012). How to implement NIV in the ICU? Acta Medica Lituanica, 19, pp. 206-209.BVLOW, H.; THORSAGER, B. & HOEJBERG, J. (2007). Experiences from introducing non-invasive ventilation in the intensive care unit: a 2-year prospective consecutive cohort study.

    Acta Anaesthesiologica Scandinavica, pp. 165-170.DE SILVA, S. (2009). Delivering non-invasive respiratory suport to patients in hospital.

    Nursing Standart, 23, pp. 35-39.HILL, N. S. (janeiro de 2009). Where should noninvasive ventilation be delivered?...including discussion with Keenan SP, Kacmarek RM, Davies JD, Nava S, Epstein SK and MehtaS. Respiratory Care, 54, pp. 62-70.

    JARVIS, H. (2006). Exploring the evidence base of the use of non-invasive ventilation. BritishJournal of Nursing, 15, pp. 756-759.MCBRIEN, B.; REILLY, R. & WYNNE, C. (outubro de 2009). Non-invasive ventilation: anurse-led service. Emergency Nurse, 17, pp. 30-35.ROSE, L. & GERDTZ, M. (2009). Review of non-invasive ventilation in the emergency

    department: clinical considerations and management priorities. Journal Of Clinical Nursing,18, pp. 3216-3224.SKINNER, J. & MCKINNEY, A. (2011).Acute Cardiogenic Pulmonary oedema: reflecting onde management of an intensive care unit. Nursing in Critical Care, 16, pp. 193-200.TORHEIM, H. & GJENGEDAL, E. (2010). How to Cope with the mask? experiences ofmask treatment in patients with acute chronic obstructive pulmonary disease - exacerbations.Scandinavien Journal of Caring Sciences, 24, pp. 499-506.

    WENG, M. (2008). The effect of protective treatment in reducing pressure ulcers for non-invasive ventilation patients. Intensive & Critical Care Nursing. The Official Journal Of The

    British Association Of Critical Care Nurses, 24, pp. 295-299.

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    COMUNICAO N. 12

    Ttulo:Gerir a prtica de Enfermagem no planeamento da alta da pessoa submetida atransplante de progenitores hematopoiticosAutor:Cludia do Rosrio Pinho

    Objetivos

    Visando a segurana do doente e melhorar a qualidade dos cuidados em Transplante deProgenitores Hematopoiticos (TPH), foram implicadas competncias de investigaocientfica para promover a resoluo de problemas em contexto clnico profissionalmediante prtica baseada na evidncia, com o objetivo de orientar a interveno

    educativa de Enfermagem no planeamento da alta da pessoa submetida a TPH.

    Metodologia

    Num primeiro tempo, foi implementada a metodologia de investigao centrada naresoluo de problemas, mediante projeto de interveno no fenmeno de gesto e

    transmisso de informao no planeamento da alta do doente submetido a TPH. Numaperspetiva dinmica de gesto de projeto, a sua reformulao e ampliao conduziu imperativa atualizao cientfica num segundo tempo. Isso foi exequvel mediante a

    reviso integrada dos artigos disponveis nas bases de dados, publicados entre 2000 e2011. O protocolo de reviso concebido incluiu uma amostra de 21 artigos cientficos,posteriormente sujeitos a anlise descritiva. Os resultados foram sintetizados em matrizes,e classificada a evidncia, ponderando sobre a confiabilidade deste procedimento. Porltimo, foram considerados luz do Modelo Qualidade - Cuidado (2003). Culminoucom a nova proposta para organizao da interveno na ao.

    Resultados

    Foi possvel verificar que a interveno na prtica no mbito da problemtica evidenciouser positiva at ao limite de dois anos aps o seu incio. A sua expanso, atualizao eaperfeioamento obriga explorao das evidncias cientficas respeitantes ao processo

    visado e relaes de cuidados implicadas, em contexto do STPH. Sobressaem dadosda estrutura inclusa ao fenmeno. Com relevncia, as competncias especficas doenfermeiro em TPH implicadas no processo educativo, as condicionantes do indivduo efamlia, e particularidades fsicas e organizacionais para a interveno educativa em TPH.So expostas evidncias relativas relao de cuidados, especficas em Enfermagem ecolaborao multidisciplinar, salientando-se a variedade de modelos orientadores de

    prticas educativas, promotores de resultados intermdios de adeso, aprendizagem,segurana e capacitao. So apresentados os potenciais resultados futuros, relacionados

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    com os processos estudados, com relevncia para os fatores qualidade de vida esatisfao.

    Concluses

    A amostra de evidncias apresenta fraca a moderada fiabilidade, apontando a carnciade estudos com rigor cientfico. Todavia, verificam-se subsdios no desenvolvimentodo conhecimento respeitante ao fenmeno estudado, promovendo a continuidade da

    gesto de projeto de interveno na problemtica, com base na evidncia.

    Fontes:

    APPERLEY, J. et. al. (2008). Haemopoietic Stem Cell Transplantation. Paris. European

    School of Haematology.BUGALHO, A.; CARNEIRO, A. (2004). Intervenes para Aumentar a AdesoTeraputica em Patologias Crnicas. Lisboa. Centro de Estudos de Medicina Baseadana Evidncia.FERREIRA, P. et.al.(2011). Traduo e validao para a lngua portuguesa do questionriode planeamento da alta (PREPARED). Revista Enfermagem Referncia, 5 (III), 121-133.FORD, R.; WICKLINE, M. (2011). Nursing role in Hematopoietic Cell Transplantation. In

    APPELBAUM, F. [et. al.] (2011). ThomasHematopoietic Cell Transplantation, 4. edio,Oxford. John Wiley & Sons, ISBN 9781444357455.

    INTERNACIONAL COUNCIL OF NURSES (2012). Closing the gap from evidence toaction. Geneve. ICN. ISBN 978-5295097758.MENDES K.; SILVEIRA R. e GALVO C. (2008). Reviso integrativa: mtodo depesquisa para a incorporao de evidncias na sade e na enfermagem. Texto ContextoEnfermagem. Florianpolis, 17(4): 758-64.THOMAS, E. (2011). A history of hallogeinic Hematopoietic Cell Transplantation. In

    Appelbaum, F. et. al. (2011). ThomasHematopoietic Cell Transplantation, 4. edio,Oxford. John Wiley & Sons, ISBN 9781444357455;

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    COMUNICAO N. 13

    Ttulo:Vivncias da pessoa com doena oncolgica avanada progressivaAutor:Amlia Patrcia Marques Esteves

    Introduo

    As pessoas com uma doena oncolgica avanada e progressiva vivenciam uma situaonica de sade, de grande instabilidade - como outras fases de transio do ciclo de

    vida - mas com a singularidade de se tratar do fim de vida. Sendo este um perodo davida to complexo, importante para os enfermeiros perceber como vivenciado esteprocesso na primeira pessoa. Assim, esta uma temtica bastante atual e pertinente

    no quotidiano de inmeros enfermeiros que trabalham em unidades no especficas decuidados paliativos, mas que diariamente se deparam com pessoas com uma doenaavanada progressiva que necessitam desses cuidados.

    Objetivos

    Descrever e compreender as vivncias da pessoa com doena oncolgica avanadaprogressiva.

    Metodologia

    A presente investigao insere-se no paradigma qualitativo e, face natureza dofenmeno em estudo, utilizmos uma abordagem fenomenolgica. As participantesdo estudo foram sete mulheres com vivncias de uma doena oncolgica avanadaprogressiva, selecionadas de forma intencional, internadas num servio de ginecologiaoncolgica de um hospital central. Foi solicitada autorizao comisso de tica dohospital e consentimento informado s participantes. A recolha de informao decorreuentre maro e maio de 2011 e foi realizada atravs de entrevista semiestruturada. Todas

    as entrevistas foram validadas com as participantes e posteriormente a informaofoi analisada utilizando as etapas processuais do mtodo fenomenolgico de Giorgi(1985).

    Resultados

    Da anlise efetuada ao discurso das participantes emergiram seis constituintes essenciaisda experincia: informao sobre a situao de sade, perceo da doena, reaesemocionais, estratgias de ajuda dos enfermeiros, limitaes causadas pela doena e

    mudanas na perspetiva de vida.

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    Concluses

    Conclumos assim que a vivncia de uma doena oncolgica avanada progressiva umaexperincia muito intensa e complexa, onde se destaca que: 1) a informao transmitidasobre a situao de sade muito importante; 2) a doena percecionada de diferentesformas; 3) esta vivncia evoca diversas reaes emocionais; 4) os enfermeiros auxiliamnesta vivncia atravs do apoio emocional, dos cuidados com afetividade; 5) aslimitaes causadas pela doena so sentidas a nvel fsico, profissional e familiar e 6) esta

    vivncia conduz a importantes mudanas na perspetiva de vida.

    Recomendaes

    Replicao da investigao numa unidade de cuidados paliativos; replicao da

    investigao com doentes de ambos os sexos e de mltiplos servios.

    Fontes:

    BARBOSA, Antnio. Sofrimento. InBARBOSA, Antnio e NETO, Isabel Galria. Manualde Cuidados Paliativos. Lisboa: Faculdade de Medicina de Lisboa, Centro de Biotica,Ncleo de Cuidados Paliativos, 2010a. ISBN 978-972-9349-22-5. p. 563-593.GIORGI, Amedeo. Phenomenology and Psychological Research. 15. ed. Pennysylvania.Duquesne University Press, 1985. 216 p. ISBN 978-0-8207-0174-5.

    MARTINS, Jos Carlos A. O direito do doente informao contextos, prticas,satisfao e ganhos em sade. Tese de Doutoramento em Cincias de Enfermagem,apresentada Universidade do Porto - Instituto de Cincias Biomdicas de Abel Salazar[Em linha]. 2008 [Consult. 10 set. 2010]. Disponvel em http://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/7251.MOLZAHN, Anita [et al.]. Perceptions Regarding Death and Dying of Individuals withChronic Kidney Disease. Nephrology Nursing Journal [Em linha]. Vol. 39, n3 (maio/jun2012), p197-205. [Consult. 14 fev. 2013]. Disponvel em http://web.ebscohost.com/ehost/resultsadvanced?sid=5888c356-869a-43a1-b73f-. ISSN 1526744X.

    NETO, Isabel Galria. Princpios e Filosofia dos Cuidados Paliativos. In BARBOSA,Antnio e NETO, Isabel Galria. Manual de Cuidados Paliativos. Lisboa. Faculdade deMedicina de Lisboa, Centro de Biotica, Ncleo de Cuidados Paliativos, 2010a. ISBN978-972-9349-22-5. p. 1-42.OLSSON, Louise [et al.].Maintaining hope when close to death: insight from cancer patientsin palliative home care. International Journal of Palliative Nursing[Em linha]. Vol:16, n. 12(dez 2010), p. 607-613. [Consult. 14 fev. 2013]. Disponvel em http://web.ebscohost.com/ehost/pdfviewer/pdfviewer?vid=10&sid=5888c356-869a-43a1-b73f-d8fa728f00c7%40sessionmgr12&hid=18. ISSN 1357-6321.

    PARDON, Koen [et al.]. Preferences of advanced lung cancer patients for patient-centredinformation and decision-making: a prospective multicentre study in 13 hospitals inBelgium.

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    Patient Education & Counseling[Em linha]. Vol:77, N 3, (dez 2009), p. 421-429. [Consult.21 out. 2012]. Disponvel em http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=a9h&AN=45554725&lang=pt-br&site=ehost-live. ISSN: 0738-3991.PEREIRA, Maria Aurora G. Comunicao de ms notcias e gesto do luto. Coimbra.Formasau, 2008. 446 p. ISBN 978-972-8485-92-4.PINTO, Sara; CALDEIRA, Slvia; MARTINS, Jos Carlos. A esperana da pessoa comcancro - estudo em contexto de quimioterapia. Referncia. Coimbra. ISSN 0874-0283.N. 7 (julho 2012), p 23-31.PROCHET, T. C. [et al.]. Afetividade no processo de cuidar do idoso na compreensoda enfermeira. Rev. Esc. Enfermagem USP [Em linha]. Vol. 46, n1 (fev. 2012), p.96-102.[Consult. 20 jan 2013]. Disponvel em www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n1/v46n1a13.pdf.ISSN 0080-6234.RYAN, Patricia. Approaching Death: a phenomenologic study of five older adults with

    advanced cancer. Oncology Nursing Forum. [em linha]. Vol. 32, n.6 (2005), p.1101-1108[Consult. 10 abril 2010]. Disponvel em http://CINAHL 2009059348. ISSN 0190-535X.

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    COMUNICAO N. 14PAINEL IV 1 LUGAR

    Ttulo:Projeto de interveno num servio de urgncia - Identificao de situaes deviolncia na pessoa idosaAutores:Susana Isabel Mendes Pinto e Maria dos Anjos Pereira Lopes Veiga

    Introduo

    A violncia na pessoa idosa um fenmeno reconhecido internacionalmente. umatentado aos direitos humanos e cidadania (Ferreira Alves, 2006), um problema social

    grave (Dias, 2004; WHO, 2007), que exige mudanas sociais, familiares e sistemas de

    apoio (Penhale, 2010). Como problema de sade pblica exige estratgias de educaoem sade (Fulmer, 2003; Dong e Simon, 2008). Em Portugal, 39,4% da populao idosa vtima de violncia intrafamiliar (WHO, 2011).

    Os enfermeiros possuem obrigao de identificar o problema e intervir (Dyer eHalphen, 2012) na preveno (Pisani e Walsh, 2012), salvaguardando os direitos dapessoa idosa, bem como a proteo e defesa da vida humana (CDE, 2003, art.81c;art.82). O enfermeiro tem uma posio privilegiada (Cooper et al, 2009; Symes, 2011)pois educa, capacita, orienta, notifica e encaminha (Miller, 2005; Kissal e Beser, 2011;

    Mahoney, 2011; Zamboni et al, 2011), mas sobretudo pela proximidade com as famlias,pode identificar e prevenir precocemente os problemas.

    Este tema, pela sua dimenso, assume-se como um desafio para a Enfermagem,requerendo cuidados bsicos e especializados. Os enfermeiros tm dificuldade emidentificar e dar uma resposta ao fenmeno da violncia, pelo que urgente capacita-losnesta rea. Com base nesta premissa, foi desenvolvido um projeto de interveno numservio de urgncia da ARSLVT, segundo a metodologia de trabalho de projeto.

    Objetivos

    Os objetivos do projeto visavam capacitar enfermeiros para: 1) identificar situaesde violncia pessoa idosa; 2) encaminhar/gerir as situaes de violncia pessoaidosa.

    A interveno baseou-se num diagnstico sobre os conhecimentos e modos usuais dosenfermeiros lidarem com este problema. A apresentao dos resultados ao grupo crioumomentos de sensibilizao, reflexo sobre as ambiguidades da prtica. Introduzida a

    inquietao, o desejo de mudar ocorre e as reunies de grupo permitiram ultrapassardificuldades, clarificar valores. O envolvimento dos lderes informais e o desejo de ser

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    competente aumentou a adeso. A formao aconteceu a pedido do grupo, nos horriospossveis dinmica de trabalho.

    Resultados

    Mostraram que os enfermeiros passaram a identificar a dependncia da pessoa idosa,tipo de suporte social e fatores de risco. Os sinais objetivos e subjetivos de violncia maisfrequentes passaram a ser registados.

    Concluses

    A sensibilidade dos enfermeiros aumentou perante a evoluo favorvel no desempenhodo grupo e estmulo dos lderes.

    Recomendaes

    Recomenda-se a criao de momentos regulares para anlise das prticas de cuidados,na base da apreciao sistemtica. Aumentar a sensibilizao dos enfermeiros para a

    vulnerabilidade da pessoa idosa e exigncias feitas aos cuidadores.

    Fontes:

    COOPER, C.et al (2009). The sensitivity and specificity of the Modified Conflict Tactic Scalefor detecting clinically significant elder abuse. International Psychogeriatrics, 21.DIAS, I. (2004). Violncia na Famlia. Uma abordagem sociolgica. Porto. Edies

    Afrontamento.DONG, X.; SIMON, M. (2008). Is greater social support a protective factor against eldermistreatment? Gerontology.54, 81-388.DYER, C.; HALPHEN, J. (2012). Elder mistreatment: abuse, neglect and finantialexploitation. Acedido em maio de 2012. Disponvel em www.uptodate.com.FERREIRA ALVES, J. (2006). Avaliao do abuso e negligncia de pessoas idosas:

    contributos para sistematizao de uma viso forense dos maus tratos. InAbrunhosa, R;Machado, C. (eds). Psicologia Forense. Coimbra. Quarteto.FULMER, T. (2003). Elder abuse and neglect assessment. Journal of Gerontological Nursing,29 (1), 8-9.KISSAL, A.; BESER, A. (2011). Elder abuse and neglect in a population offering care bya primary health care center in Izmir, Turkey. Social Work in Health Care , 50, 158-175.MAHONEY, J. (2011). Types of abuse. Nurs Clin N Am 46, 385-390. Acedido em 10 denovembro de 2012. Disponvel em www.nursing.theclinics.comMILLER, C. (2005). Elder abuse: the nursess perspective. Clinical gerontologist. 28 (1/2),

    105-133.PENHALE, B. (2010). Responding and interventing in elder abuse and neglect. Ageing Int

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    35, 235-252.PISANI, L.; WALSH, C. (2012). Screening for elder abuse in hospitalized older adults withdementia. Journal of Elder Abuse&Neglect, 24 (3), 195-215.SYMES, L. (2011).Abuse across the lifespan: prevelence, risk and protective factors.Acedidoem 1 de maio de 2012. Disponvel em www.nursing.theclinics.com.

    WHO (2011). European report and preventing elder maltreatment. Acedido em 3 de de-Acedido em 3 de de-zembro de 2011. Disponvel em http:www.euro.who.int/data/assets/pdf file/0010/14476/e95110.pdf.ZAMBONI, C. et al (2011). Violncia contra idoso: um velho estigma. Cogitare emEnfermagem. 16 (4), 634-639.

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    COMUNICAO N. 15

    Ttulo:Cuidar a pessoa com doena avanada no domiclio: percees e vivncias docuidador informal

    Autores:Maria Amlia Leite Ferreira e Jos Carlos Amado Martins

    Introduo

    Com os avanos tcnico-cientficos e as melhorias das condies sociosanitrias assiste-sea um progressivo envelhecimento demogrfico, bem como a um aumento da incidnciae prevalncia de doenas crnicas nas ltimas dcadas, gerando-se novas necessidadesem sade, para as quais os servios de sade parecem ainda no estar adaptados.

    Objetivos

    Descrever e analisar as expetativas e experincias vivenciadas pelos cuidadores informaisda pessoa com doena avanada, no domiclio.

    Metodologia

    Estudo de carcter exploratrio-descritivo, com uma abordagem fenomenolgica e

    metodologia qualitativa. Utilizou-se como ferramenta a entrevista semiestruturada,tendo sido realizadas oito entrevistas a cuidadores, que residem na rea de influncia deum ACES da regio interior do norte do pas.

    Resultados