Conteúdo Gerado Pelo Usuário - Telenovelas e Suas Intertextualidades
Literatura: background necessário para estabelecer e desenvolver as intertextualidades e os...
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Literatura: background necessário para estabelecer e
desenvolver as intertextualidades e os
hipertextos dos mapas mentais
ELEN DIAS
Literatura Inglesa: sec XIV
Se alguém, na Inglaterra de meados do século XIV, tivesse grande interesse por literatura, estaria bastante mal servido, pois havia uma discrepância de linguagem entre classes sociais - o povo falava um inglês e a aristocracia e o clero preferiam um dialeto francês e o latim.
Entretanto, o mesmo país, a princípio, sem unidade linguística, conseguiu produzir obras até hoje lidas e que se tornaram mundialmente conhecidas em filmes, novelas, poemas, músicas, tais como baseado no poema épico Beowulf, filmes Beowulf e Grendel (1999), A Lenda de Grendel (2005)
Old Old English English
LiteratureLiteratureBeowulf (2008)
Beowulf (2008) http://www.youtube.com/watch?
v=NzjYyNXgNiE
A criatura criada por Mary Shelley em seu livro Frankstein
Estamos cercados por literatura por toda parte
no entanto, muitas pessoas não conseguem estabelecer a ligação entre uma obra litetrária livro, como, por exemplo, o livro Frankstein, de Mary Shelley, extremamente utilizado em várias versões de
Filmes, desenhos animados, propagandas, eestórias em quadrinhosQue você visualizará no próximo slide:
Adaptações
O romance foi primeiramente adaptado para o teatro, e posteriormente para um grande número de mídias, incluindo rádio, televisão e cinema, além de quadrinhos. A primeira adaptação para o cinema foi feita pelos
Edison Studios em 1910.
Uma das mais famosas transposições do romance para as telas é a
realizada em 1931. Esta adaptação deu a aparência do Frankenstein como um homem grandão, cheio de cicatrizes, com a cabeça achatada, pele verde, parafusos no pescoço e desajeitado. (apesar do livro descrever a criatura como extremamente ágil).
•O romance Frankenstein ainda serviu como O romance Frankenstein ainda serviu como inspiração para o filme inspiração para o filme Edward Mãos de Tesoura (1990), (1990),
de de Tim Burton..
Shakespeare na modernidadeA Megera Domada (1967)
Peça teatral do autor Inglês inúmeras vezes representada no teatro chega a grande tela em 1967 com o filme estrelado por Elizabeth Taylor e Richard Burton (assista aos vídeos do Youtube que constam das anotações desse slide)
Dez coisas que eu odeio em você (1999) também é baseado na Megera Domada
Shakespeare na modernidadeA novela o Cravo e a Rosa (2000/2001)
Shakespeare na modernidade
Assim, todas as três obras originam-se, são baseadas na peça teatral de William Shakespeare, A Megera Domada
Podemos citar ainda os filmes Romeu e Julieta (1968, 1996) baseados na peça homônima de Shakespeare, ou os vários Romeus e Julietas presentes em novelas, filmes, desenhos, mostrando a presente influência de Shakespeare em nosso tempo.
Shakespeare na modernidadeRomeu e Julieta (1968)
Shakespeare na modernidadeRomeu e Julieta (1996)
Atingindo obras mais modernas
Obras (re)contadas ou mencionadas em outras obras destinadas para o público infanto-juvenil, como a Saga Crepúsculo, que menciona, cita trechos, analisa partes de duas obras clássicas.
Uma delas é Romeu e Julieta, de Shakespeare e a outra é O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Bronte.
Saga Crepúsculo Saga Crepúsculo menciona a obramenciona a obra
O Morro dos VentosO Morro dos Ventos Uivantes teve 4 adaptações cinematográficas, a primeira foi em 1939 e
ganhou o Oscar de melhor fotografia em preto e branco, além de ter recebido outras 7 indicações:
Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Lawrence Olivier), Melhor Atriz coadjuvante
(Geraldine Fitzgerald), Melhor Roteiro, Melhor Trilha Sonora e Melhor Direção de Arte.
O morro dos Ventos Uivantes 1848
”
A grande pergunta é SE os ALUNOS que assistem a
esses filmes, seriados, novelas possuem background necessário para estabelecer 1) as intertextualidades existentes entre o “novo texto”, que estão assistindo e os clássicos literários (KLEIMAN, 2009; KOCH, 2003), e consequentemente,
2) os mapas cognitivos, como se fossem hipertextos (LANDOW, 1992) desenvolvidos mentalmente (DIAS, 2009; LÉVY, 1993; MEDEIROS, 2011).
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