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Grupo de Comunicação
CLIPPING 5 de setembro de 2019
2
Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Secretaria cria cartilha para estimular o programa São Paulo + Bonito ................................................. 4
Entrevista com o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, Marcos Penido ................. 5
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 6
Peixes são encontrados mortos no Rio Piracicaba; instituto estima entre 3 e 4 toneladas ....................... 6
Centenas de peixes aparecem mortos no Rio Piracicaba ..................................................................... 7
Tragédia anunciada das pás eólicas abandonadas segue sem solução alguma ....................................... 8
Vereador cobra providências dos poderes públicos quanto às pás eólicas abandonadas .......................... 9
Árvore cai sobre casa na Chácara Baronesa - Diário do Grande ABC – ................................................ 10
Festival no Center Norte apresenta 60 painéis de artistas de rua ....................................................... 11
Vereadora Regina Corrochel fiscaliza mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu em Araras, .................. 12
4 toneladas de peixes morrem no rio Piracicaba .............................................................................. 13
Peixes são encontrados mortos no Rio Piracicaba; instituto estima entre 3 e 4 toneladas ..................... 14
Moradores de Ártemis denunciam passagem de peixes mortos no Piracicaba ...................................... 16
Aumenta a produção de resíduos urbanos em Itatiba e Morungaba .................................................... 17
Vale do Ribeira receberá R$ 65 milhões para melhorias dos sistemas de esgoto e abastecimento de água ................................................................................................................................................. 18
Sabesp inicia obra que vai ampliar abastecimento para 240 mil pessoas em Santo André ..................... 20
Sabesp inicia terceira obra em Santo André .................................................................................... 21
CETESB constata mortandade de peixes em três pontos do rio Piracicaba ........................................... 22
Município sedia encontro de prefeitos do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema com a Presidente da Cetesb ................................................................................................................... 23
Ministério Público e Defensoria Pública assinam Termo de Ajustamento de Conduta com JBS ................ 24
Frigorífico deve instalar equipamento para evitar mau cheiro ............................................................ 25
Operação Estiagem tem apoio da Patrulha Agrícola .......................................................................... 26
Mitigar, abrandar, até quando o meio ambiente aguentar ................................................................. 27
Daee analisa possíveis causas da erosão em rio que coloca em risco a avenida Natália Zarif ................. 28
No Alto Tietê, volume é alto nas barragens ..................................................................................... 29
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 30
Painel ........................................................................................................................................ 30
MP que agilizava concessões na área de infraestrutura perde a validade ............................................ 32
Incêndios na Amazônia estão concentrados em propriedades privadas ............................................... 34
Investigação do 'dia do fogo' tem dezenas de alvos e celular atirado no rio ........................................ 35
Mônica Bérgamo CNN censura campanha de Bolsonaro na Europa e só mostra nos EUA ....................... 37
ESTADÃO ................................................................................................................................... 38
Para reduzir gastos, Ministério do Meio Ambiente cortará de serviços de faxina a aluguel de prédio ....... 38
Estudo mostra que lama de Mariana atingiu Abrolhos sete meses após tragédia – ............................... 39
Fogo não era para ser comum na Amazônia, diz biólogo ................................................................... 40
São Paulo fiscalizará eletronicamente grande gerador de lixo ............................................................ 42
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Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 44
São Martinho inaugura era dos canaviais 4.0 .................................................................................. 44
Plantio mecanizado de cana recua ................................................................................................. 47
Recorde da Petrobras marca tendência, dizem especialistas .............................................................. 49
Direção da TAG defende alterações no regime de outorga para gasodutos .......................................... 51
Torre eólica da GE desaba em complexo da Omega no MA ................................................................ 52
Ex-Inpe critica licitação para monitoramento privado ....................................................................... 53
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Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS Veículo: Portal do Governo SP
Data: 05/09/2019
Secretaria cria cartilha para estimular
o programa São Paulo + Bonito
Governo do Estado de São Paulo
Projeto quer ampliar parcerias para revitalizar
áreas verdes em municípios com mais de 250
mil habitantes
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente elaborou uma cartilha para orientar
e estimular os municípios do Estado de São
Paulo sobre a formalização da parceria entre
pessoas físicas, jurídicas e entidades do
terceiro setor, no âmbito do programa São
Paulo + Bonito. O objetivo é desburocratizar a
participação de empresas na revitalização de
áreas verdes dos municípios, cuja população
seja igual ou maior a 250 mil habitantes. A
cartilha está disponível neste link.
O primeiro espaço recuperado pelo programa
foi na cidade de São Paulo: a praça Santos
Coimbra, na zona oeste da capital. Ela foi
reformada com o apoio da Sabesp e recebeu
serviços de limpeza, jardinagem, restauração
do playground, plantio de 50 tipos de mudas,
bicicletários, bebedouros além de rampas de
acessibilidade em toda sua extensão.
Em breve, a iniciativa será ampliada para
outras regiões. Atualmente, 200 áreas na
capital terão a zeladoria executada pela
iniciativa privada. Outras empresas que
queiram apoiar a revitalização de espaços
podem procurar as Subprefeituras da Capital
para adesão.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/sec
retaria-cria-cartilha-para-estimular-o-
programa-sao-paulo-bonito/
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Grupo de Comunicação
Veículo: TV Gazeta -Jornal da Gazeta
Data: 04/09/2019
Entrevista com o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente de
São Paulo, Marcos Penido
http://cloud.boxnet.com.br/yy3ww9bd
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Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Plantão Diário
Data: 05/09/2019
Peixes são encontrados mortos no Rio Piracicaba; instituto estima entre 3 e 4 toneladas
De acordo com a Cetesb, causa da morte dos
peixes seria a baixa oxigenação no trecho do
rio, o que seria decorrência das chuvas
registradas na cidade nos últimos dias.
Toneladas de peixes foram encontrados
mortos no Rio Piracicaba, segundo avalia
Instituto Beira Rio
Entre três e quatro toneladas de peixes foram
encontrados mortos no Rio Piracicaba, nesta
quarta-feira (4), no distrito Ártemis, em
Piracicaba (SP), segundo estimativa do
presidente do Instituto Beira Rio, Luiz
Fernando Magossi. Ele explica que a morte dos
peixes está ocorrendo ao longo dos últimos
dois dias.
Peixes de ao menos oito espécies foram
encontrados ao longo do trecho percorrido
pelo especialista, entre eles, um que estava
em extinção e que foi recuperado graças às
ações do instituto.
"A tabarana estava em extinção. Nas últimas
solturas nossas nós conseguimos repovoar o
rio com a tabanara, mas ela estava em
extinção há quatro anos",...
http://www.plantaodiario.com.br/portal/artigo
s/sao-paulo-sp/2019/09/04/peixes-sao-
encontrados-mortos-no-rio-piracicaba-
instituto-estima-entre-3-e-4-toneladas.html
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Grupo de Comunicação
Veículo: Piranot
Data: 05/09/2019
Centenas de peixes aparecem mortos no Rio Piracicaba
O Rio Piracicaba subiu 21 centímetros nos
últimos sete dias segundo dados do DAEE
(Departamento de Águas e Energia Elétrica).
Isso ocorreu graças as últimas chuvas que
caíram na cidade. Contudo, desde a manhã de
ontem (03), muitos peixes apareceram mortos
próximo ao Residencial Terra de Ártemis e ao
bairro Itaperu.
Foto: Wagner Romano / Jornal PIRANOT
O PIRANOT entrou em contato com a Cetesb
(Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo) e pediu esclarecimentos acerca do
ocorrido, mas até o fechamento desta matéria,
às 16h49, nenhuma nota foi enviada pelo
órgão. O jornal vai continuar apurando o caso.
De acordo com os dados coletados pelo
PIRANOT, na última quarta-feira (28), o
manancial que corta e dá nome a cidade de
Piracicaba registrou, na altura da Casa do
Povoador, 1,13 metro de profundidade. Hoje,
uma semana depois, no mesmo trecho, o rio
registrou 1,34 metro.
Segundo o site Clima Tempo, não há previsão
de chuva para a cidade nos próximos dias, o
que deve fazer o nível do rio voltar a descer.
https://www.piranot.com.br/2019/09/04/notic
ias/centenas-de-peixes-aparecem-mortos-no-
rio-piracicaba-veja-fotos/
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Grupo de Comunicação
Veículo: O Deda da Questão
Data: 05/09/2019
Tragédia anunciada das pás eólicas abandonadas segue sem solução
alguma
A empresa Tecsis foi multada em R$
298.832,42 em razão do impacto do incêndio
de 14 das 95 pás eólicas da empresa
depositadas em área na Zona Industrial de
Sorocaba num local muito próximo aos
mananciais de água que abastecem as regiões
do Éden e Cajuru. No dia 7 de agosto,
portanto há quase um mês, um incêndio no
local espalhou muita fumaça na região do
Éden.
De lá para cá nada mudou. O “cemitério de
pás”, apelido dado à área usada pela Tecsis
desde a sua primeira fase em Sorocaba, que
durou até 2017, continua o mesmo.
Preocupado com isso, o vereador João
Donizeti cobra providências urgentes da
Prefeitura, Ministério Público, Cetesb, Daae e
Saae em relação às pás eólicas para sanar o
problema ambiental causado pelo abandono
dos equipamentos.
João Donizeti define o problema como
“tragédia anunciada”, uma vez que a primeira
denúncia sobre a situação das pás eólicas,
abandonadas pela empresa Tecsis na Zona
Industrial, ocorreu há praticamente um ano,
em reportagem do jornal Cruzeiro do Sul,
datada de 13 de setembro do ano passado.
“Naquele mesmo mês, formalizei denúncia aos
órgãos públicos competentes, inclusive o
Ministério Público, solicitando providências
urgentes, pois aquelas pás abandonadas
representam um risco para o meio ambiente”,
lembra o parlamentar.
Formadas por ferragem, madeira, tecido, fibra
de vidro e metais pesados, e somando cerca
de 13 toneladas cada uma, as pás eólicas
estão abandonadas em três áreas localizadas
na bacia do Córrego dos Ferraz, que abastece
a ETA (Estação de Tratamento de Água) do
Éden. “A Secretaria do Meio Ambiente chegou
a realizar uma vistoria no local, em meados do
mês, quando se verificou o risco iminente de
contaminação do manancial do Ferraz, que
garante o abastecimento de água de mais de
100 mil habitantes do Éden e Cajuru”, alerta
João Donizeti.
Em face disso, o vereador apresentou novo
requerimento na Câmara Municipal, já
aprovado na Casa, em que solicita
providências de quatro órgãos públicos em
relação ao problema das pás eólicas
abandonadas: Prefeitura Municipal, Ministério
Público, Cetesb (Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo) e DAEE (Departamento
de Águas e Energia Elétrica).
Entre as medidas cobradas, com urgência, por
João Donizeti estão ações de fiscalização e
possíveis penalidades administrativas por
parte da Prefeitura Municipal, Cetesb e Daae,
em relação à empresa Tecsis, além da
possibilidade de abertura de ação civil pública
por parte do Ministério Público. O vereador
também solicita ao Saae (Serviço Autônomo
de Água e Esgoto) a avaliação do possível
risco de contaminação no manancial.
http://odedaquestao.com.br/tragedia-
anunciada-das-pas-eolicas-abandonadas-
segue-sem-solucao-alguma/
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9
Grupo de Comunicação
Veículo: Nav.org
Data: 05/09/2019
Vereador cobra providências dos poderes públicos quanto às pás
eólicas abandonadas
As pás eólicas abandonadas na Zona
Industrial, que têm sido foco de incêndios
desde novembro do ano passado, motivaram o
vereador João Donizeti Silvestre (PSDB) a
recorrer a diversos órgãos públicos solicitando
providências urgentes para sanar o problema
ambiental causado pelo abandono dos
equipamentos.
“O agravamento do problema ocorreu em 7 de
agosto deste ano, quando teve início um novo
foco de incêndio no local das pás eólicas, que
perdurou por sete dias, atingindo toda a Zona
Industrial e provocando diversos problemas
respiratórios na população”, afirma o
vereador.
João Donizeti define o problema como
“tragédia anunciada”, uma vez que a primeira
denúncia sobre a situação das pás eólicas,
abandonadas pela empresa Tecsis na Zona
Industrial, ocorreu há praticamente um ano,
em reportagem do jornal Cruzeiro do Sul,
datada de 13 de setembro do ano passado.
“Naquele mesmo mês, formalizei denúncia aos
órgãos públicos competentes, inclusive o
Ministério Público, solicitando providências
urgentes, pois aquelas pás abandonadas
representam um risco para o meio ambiente”,
lembra o parlamentar.
Formadas por ferragem, madeira, tecido, fibra
de vidro e metais pesados, e somando cerca
de 13 toneladas cada uma, as pás eólicas
estão abandonadas em três áreas localizadas
na bacia do Córrego dos Ferraz, que abastece
a ETA (Estação de Tratamento de Água) do
Éden. “A Secretaria do Meio Ambiente chegou
a realizar uma vistoria no local, em meados do
mês, quando se verificou o risco iminente de
contaminação do manancial do Ferraz, que
garante o abastecimento de água de mais de
100 mil habitantes do Éden e Cajuru”, alerta
João Donizeti.
Em face disso, o vereador apresentou novo
requerimento na Câmara Municipal, já
aprovado na Casa, em que solicita
providências de quatro órgãos públicos em
relação ao problema das pás eólicas
abandonadas: Prefeitura Municipal, Ministério
Público, Cetesb (Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo) e DAEE
(Departamento de Águas e Energia
Elétrica).
Entre as medidas cobradas, com urgência, por
João Donizeti estão ações de fiscalização e
possíveis penalidades administrativas por
parte da Prefeitura Municipal, Cetesb e Daae,
em relação à empresa Tecsis, além da
possibilidade de abertura de ação civil pública
por parte do Ministério Público. O vereador
também solicita ao Saae (Serviço Autônomo
de Água e Esgoto) a avaliação do possível
risco de contaminação no manancial.
https://nave.wordpress.com/2019/09/04/vere
ador-cobra-providencias-dos-poderes-
publicos-quanto-as-pas-eolicas-abandonadas/
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10
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 05/09/2019
Árvore cai sobre casa na Chácara
Baronesa - Diário do Grande ABC –
De nada adiantou a reclamação de moradores
da Chácara Baronesa, área no limite entre as
cidades de Santo André e São Bernardo, que o
Diário publicou em junho, alertando que
galhos de árvores estavam caindo e
danificando telhados. A falta de medidas de
prevenção se materializou na noite de terça-
feira, quando ao menos metade de uma
grande árvore caiu sobre o telhado de uma
casa na Rua Domenico Rossini. Os prejuízos
giram em torno de R$ 3.000.
A família da analista de cobrança
desempregada Marília Maria do Rosário, 40
anos, já dormia quando todos foram
acordados pelo barulho. Galhos e pelo menos
metade da árvore haviam caído sobre o
telhado. Além da quebra das telhas e do
madeiramento, foram danificados o fogão, o
sofá e vários outros itens da cozinha e da sala.
Segundo a moradora, ao menos cinco
chamados foram registrados junto à Defesa
Civil desde dezembro. “Chegaram a me
encaminhar para outro departamento, fiz o
pedido, aguardei 60 dias e nada”, relatou.
“Quando liguei para cobrar, argumentaram
que foi realizada uma vistoria no local e
constatado que a árvore não apresentava
riscos”, lembrou.
Em junho, equipe de reportagem do Diário
esteve na comunidade e questionou a
Prefeitura de Santo André sobre a remoção da
árvore. Na ocasião, a administração informou
que o local era de responsabilidade da
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio
Ambiente, que, por sua vez, informou que a
Coordenadoria de Parques e Parcerias faria
vistoria na área e, caso a árvore estivesse em
local de sua competência, os serviços
necessários seriam providenciados.
Marília garantiu, no entanto, que não foi
realizada qualquer vistoria desde então. “Eles
não retornaram. A gente pediu várias vezes,
até que ontem (terça-feira) fomos acordadas
pelo barulho”, afirmou. A família está alojada,
provisoriamente, em um salão de cabeleireiros
que pertence à irmã de Marília e fica vizinho
ao imóvel. “Como o quarto não foi atingido,
levamos para lá alguns móveis”, completou.
A Prefeitura de Santo André informou, por
meio de nota, que a Chácara Baronesa é área
pública estadual e que por isso os
questionamentos sobre monitoramento das
árvores deste espaço devem ser direcionados
ao governo do Estado. “Mesmo ciente dessa
competência, o município encaminhou uma
equipe do DMAV (Departamento de
Manutenção de Áreas Verdes) para
atendimento do caso e a remoção total da
árvore.” A Secretaria de Meio Ambiente não
informou, até o fechamento desta edição, que
providência foi adotada em junho, após os
questionamentos do Diário.
https://www.dgabc.com.br/Noticia/3124945/a
rvore-cai-sobre-casa-na-chacara-baronesa
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11
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal SP Zona Norte
Data: 05/09/2019
Festival no Center Norte apresenta 60 painéis de artistas de rua
Entre os dias 21 e 22 de setembro, sábado e
domingo, das 9h às 18h, acontece o Festival
Tinta Loka, na rua lateral do Shopping Center
Norte, na Avenida Moyses Roysen. O projeto
escolherá painéis de 60 artistas de rua, entre
eles profissionais da Zona Norte. A entrada é
gratuita e aberta ao público.
O festival é destinado a todos os profissionais
criativos, sejam eles desenhistas, grafiteiros,
designers ou simpatizantes com a arte de rua.
A ação também marca a chegada da
primavera, por isso o tema das artes será
inspirado nas cores da estação, além, claro, de
buscar referências em pontos icônicos da zona
norte como o Parque da Juventude, o Parque
da Cantareira, a Biblioteca de São Paulo, o
Museu Aberto de Arte Urbana, o Horto
Florestal, o Campo de Marte, entre outros.
Artistas
Para os artistas que queriam expor do
Festival, a oportunidade ainda está aberta. As
inscrições para participar da ação termina no
dia 10 de setembro. As obras precisam ser
selecionadas pela curadoria do evento.
Festival Tinta Loka
Quando: De 21 e 22 de setembro, das 9h às
18h
Onde: Av. Moyses Roysen, s/n – Vila
Guilherme, São Paulo – SP – Lateral do
Shopping Center Norte
Inscrição: De 01 a 10 de setembro pelo site:
www.festivaltintaloka.com
Gratuito
https://www.jornalspnorte.com.br/festival-no-
center-norte-apresenta-60-paineis-de-artistas-
de-rua/
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12
Grupo de Comunicação
Veículo: Repórter Beto Ribeiro
Data: 05/09/2019
Vereadora Regina Corrochel fiscaliza
mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu em Araras,
Um pescador ouvido pela nossa reportagem,
demonstrou uma profunda tristeza com a
situação.
A vereadora Regina Noêmia Geromel
Corrochel – Profª. Regina Corrochel (PTB),
esteve na tarde desta quarta-feira (04)
verificando denúncia de mortandade de peixes
no Rio Mogi Guaçu, região do bairro Cascata
em Araras (SP).:
Nesta terça-feira (3), a Polícia Ambiental de
Pirassununga (SP) foi acionada por
moradores, por causa da quantidade de peixes
mortos no local conhecido como Corredeira da
Fazenda Cascata.
Um pescador ouvido pela nossa reportagem,
demonstrou uma profunda tristeza com a
situação das águas do Rio Mogi Guaçu, pois
além do rio prover o sustento de sua família,
ele é uma das paixões do pescadores, que
disse que “essa é a maior covardia que já
fizeram contra o rio”.
Com um tom de indignação os pescadores
questionam sobre a responsabilidade de
possível crime ambienta, que pode ter sido
acidental ou proposital. A Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(CETESB) deverá mandar uma equipe ao
local, para fazer a coleta de amostras.
https://reporterbetoribeiro.com.br/vereadora-
regina-corrochel-fiscaliza-mortandade-de-
peixes-no-rio-mogi-guacu-em-araras-sp/
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13
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal da Região
Data: 05/09/2019
4 toneladas de peixes morrem no rio
Piracicaba
Aproximadamente 4 toneladas de peixes
morreram no rio Piracicaba.
Onze meses após a mortandade de seis
toneladas de peixes no Canal Torto – trecho
do rio Pracicaba próximo ao distrito de Ártemis
– o Instituto Beira Rio denunciou nesta
quarta-feira (4) outra ocorrência no local.
Desta vez, quatro toneladas de variadas
espécies morreram nos últimos três dias.
De acordo com o presidente Luís Fernando
Magossi, o Gordo, desde a segunda-feira (2)
ele tem recebido notícias de peixes mortos
descendo o rio. Nesta terça-feira ele foi ao
local e constatou várias espécies, algumas em
extinção no Piracicaba, mortas.
Gordo e outras cinco pessoas formalizaram
denúncia junto ao Gaema (Grupo de Atuação
Especial de Defesa do Meio Ambiente) e à
Cetesb (Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo).
http://www.jornaldepiracicaba.com.br/4-
toneladas-de-peixes-morrem-no-rio-
piracicaba/
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14
Grupo de Comunicação
Veículo: G1/ Leia Notícias
Data: 05/09/2019
Peixes são encontrados mortos no Rio
Piracicaba; instituto estima entre 3 e 4 toneladas De acordo com a Cetesb, causa da morte dos
peixes seria a baixa oxigenação no trecho do
rio, o que seria decorrência das chuvas
registradas na cidade nos últimos dias.
Entre três e quatro toneladas de peixes foram
encontrados mortos no Rio Piracicaba, nesta
quarta-feira (4), no distrito Ártemis, em
Piracicaba (SP), segundo estimativa do
presidente do Instituto Beira Rio, Luiz
Fernando Magossi. Ele explica que a morte dos
peixes está ocorrendo ao longo dos últimos
dois dias.
Peixes de ao menos oito espécies foram
encontrados ao longo do trecho percorrido
pelo especialista, entre eles, um que estava
em extinção e que foi recuperado graças às
ações do instituto.
"A tabarana estava em extinção. Nas últimas
solturas nossas nós conseguimos repovoar o
rio com a tabanara, mas ela estava em
extinção há quatro anos", explica.
De acordo com a Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb), a morte dos
peixes ocorreu por conta do baixo índice de
oxigênio na região, o que seria decorrências
das últimas chuvas na cidade após longo
período de estiagem e a baixa vazão do rio
[veja a nota completa abaixo]. Segundo a
Cetesb, as medições apontaram entre 2 e 4
mg/L de oxigênio, enquanto o ideal é que
esteja acima de 5 mg/L.
Toneladas de peixes foram encontrados
mortos no Rio Piracicaba, segundo avalia
Instituto Beira Rio — Foto: Edijan Del
Santo/EPTVToneladas de peixes foram
encontrados mortos no Rio Piracicaba,
segundo avalia Instituto Beira Rio — Foto:
Edijan Del Santo/EPTV
Toneladas de peixes foram encontrados
mortos no Rio Piracicaba, segundo avalia
Instituto Beira Rio — Foto: Edijan Del
Santo/EPTV
Magossi, entretanto, questiona a morte dos
animais em apenas um trecho do rio. "Como
que pode em um só ponto morrer peixe? Se
fosse por causa de chuva, seria ao longo do
rio inteiro, não só nesse ponto", rebate.
"Não tenho nem o que falar, é uma tristeza
muito grande. A gente não consegue viver
desse jeito mais, não é possível", lamenta o
presidente do instituto.
A Polícia Militar Ambiental informou que
oficializou a Cetesb sobre o acontecimento, e
que cabe à companhia analisar amostras da
água, relatar e autuar os responsáveis, caso
existam.
Em outubro de 2018, peixes também foram
encontrados mortos na mesma região. À
época, o Instituto Beira Rio acreditou que a
causa foi o despejo irregular de produtos
químicos no rio.
"Está na hora de parar de tratar o rio e o meio
ambiente dessa forma. Nós temos que dar o
respeito e o valor que o Rio Piracicaba tem",
diz Magossi.
15
Grupo de Comunicação
O aposentado João Domingos decidiu ajudar
na retirada dos peixes mortos da região. Ele
conta que está há dois dias trabalhando para
preservar o rio.
"Estamos tentando salvar, mas a água está
muito ruim e eles estão voltando, tentando
procurar por água boa. A água do rio está sem
condições para eles. É lamentável, isso não
pode acontecer", diz o aposentado.
"Tem pessoas que lutam para colocar peixe no
rio, para ter bastante espécie, enquanto
outros não ajudam a salvar nosso rio. É isso o
que precisa, salvar o nosso Rio Piracicaba",
finaliza Domingues.
Cetesb
Em nota, a Cetesb informou que técnicos
realizaram vistoria no Rio Piracicaba na terça-
feira (3) e nesta quarta e constataram a
presença de peixes mortos.
"Durante vistorias entre ontem e hoje (3 e 4)
técnicos da CETESB constataram a presença
de peixes mortos em três trechos do rio
Piracicaba: no distrito de Ártemis, a montante
e a jusante do canal do Torto. Análises
apontaram que a mortandade ocorreu pelos
baixos índices de oxigênio, em decorrência das
últimas chuvas após longo período de
estiagem - e a baixa vazão do rio. Não foram
identificados lançamentos de fontes pontuais
na região."
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-
regiao/noticia/2019/09/04/peixes-sao-
encontrados-mortos-no-rio-piracicaba-
instituto-estima-entre-3-e-4-toneladas.ghtml
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16
Grupo de Comunicação
Veículo1: Gazea de Piracicaba
Data: 05/09/2019
Moradores de Ártemis denunciam
passagem de peixes mortos no Piracicaba
Adriana Ferezim
A gonizantes e mortos, centenas de peixes
desceram o rio Piracicaba, entre às 17h de
terça-feira e todo o dia de ontem, a partir do
trecho conhecido como corredeira do Guaçu,
próximo à área do Nauti Clube, ilha das Flexas
e ponte do Canal Torto. Falta de oxigênio na
água é o motivo apontado pelas mortes,
segundo a Cetesb (Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo).
Um dos pontos que as pessoas puderam
visualizar a mortandade, considerada por
muitos uma tragédia para o manancial, foi a
ponte de ferro do distrito de Ártemis. E a frase
mais dita por elas ao atravessar o rio pelo
acesso foi "Que dó, judiação". Muitos peixes
mortos ficaram presos às margens e já entre
as pedras. Até o cascudo, conhecido por sua
resistência a condições desfavoráveis da água
surgiram mortos no local. Por volta das 15h de
ontem, alguns passavam sob a ponte
agonizando, claramente buscando oxigênio.
Três garotos, com idade entre 10 e 14 anos,
que passaram de bicicleta pela ponte,
paravam para ver os peixes. "Nossa, que
triste. Tem muito peixe grande morto. Até
cascudo, tudo morto! Acho que morreram por
causa do lixo que tem no rio", comentaram. O
navegador Luís Fernando Magossi, o Gordo,
afirmou que houve um pico de mortandade
entre às 20h de terça-feira e às 5h de ontem.
"Nesse período, muitos peixes grandes
começaram a morrer, como dourados,
corimbatás, piaparas, piracanjubas, cascudos,
piauçus, mandis, entre outros. Estimo que
devem ter morrido cerca de quatro toneladas
de peixes.
Essa foi a primeira mortandade de 2019. A
últiO navegador pondera que ma foi no dia 5
de outubro as chuvas que atingiram a rede
2018, e no mesmo trecho gião no final de
semana, não do rio", disse. teriam provocado
enxurradas suficientes para levantar o lodo
depositado no fundo do leito. "Quando isso
acontece, morrem peixes no rio todo. Mas, de
novo, a mortandade aconteceu em um trecho
específico", avalia. Ele disse que, com um
amigo, no barco, viram peixes em um
barranco, onde há uma bica de água. "Deu
para ver o desespero deles pela água limpa
que vinha da bica. Com o remo, meu amigo os
tirava do barranco para colocar de volta no
rio, porque a bica era pequena, de cerca de
três polegadas, mas eles não queriam ficar no
rio, voltavam para o barranco, para ficar sob a
água. Muito triste. A gente que faz todo um
trabalho de educação ambiental, de soltura de
alevinos e se sente impotente diante de uma
situação como essa", afirmou.
Água analisada
A Cetesb informou que fez vistorias na terça-
feira e ontem. "Técnicos constataram a
presença de peixes mortos em três trechos do
rio Piracicaba: no distrito de Ártemis, a
montante e a jusante do canal do Torto.
Análises apontaram que a mortandade ocorreu
pelos baixos índices de oxigênio, em
decorrência das últimas chuvas após longo
período de estiagem - e a baixa vazão do rio.
Não foram identificados lançamentos de fontes
pontuais na região", informou. Ainda segundo
o órgão, foram realizadas medições de
oxigênio dissolvido, nos pontos mencionados.
"O resultado obtido foi entre 2,0 e 4,0 mg/L, o
ideal é maior que 5,0 mg/l", explicou a
Cetesb, em nota.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=30630042&e=577
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17
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal da Itatiba
Data: 05/09/2019
Aumenta a produção de resíduos urbanos em Itatiba e Morungaba
De acordo com a Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb), a produção
de lixo urbano em Itatiba teve um aumento de
21,9%. Em 2013, eram geradas 74,23
toneladas de lixo diariamente; em 2018,
aumentou para 90,49 toneladas por dia.
Procurada pela reportagem do JI para
comentar os dados da Cetesb, a Secretaria de
Obras e Serviços Públicos informou que o
aumento na produção de lixo se deve ao
crescimento da população itatibense e
acrescentou que a Pasta tem trabalhado para
acompanhar a demanda de descarte adequado
dos resíduos.
Já a Secretaria de MeioAmbiente ressaltou
que a geração de lixo fere o princípio
estabelecido pela Política Nacional de Resíduos
Sólidos em seu art. 9º, que define a Ordem de
Prioridade como ferramenta para a correta
gestão de resíduos, que tem como pilar a não
geração, seguida da redução, reutilização,
reciclagem, tratamento e disposição final
ambientalmente adequada. A nota enviada
pela secretaria diz ainda que, 'a situação pode
gerar diversas consequências negativas,
decorrentes da disposição irregular dos
resíduos ou da destinação inadequada destes
materiais pela população, como, por exemplo,
o descarte de seringas de insulina na coleta
seletiva'.
O aumento na produção de lixo se deve, entre
outros fatores, ao crescimento da população
MORUNGABA Na Estância Climática de
Morungaba, segundo o relatório da Cetesb, o
aumento na produção de lixo no período
citado foi de 6,62%, passando de 7,55
toneladas de lixo produzidas diariamente em
2013 para 8,05 em 2018. Ao JI, a diretora de
Meio Ambiente de Morungaba, Clara Geromel,
explicou que o aumento na produção de
resíduos afeta diretamente o município, tanto
na questão ambiental quanto financeira, pois o
custo para gerenciamento correto de resíduo
sólido é extremamente alto. 'O resíduo sólido
afeta o ar, a água e o solo, impactando de
forma negativa no meio ambiente, através de
queimadas, descarte incorreto, produção de
chorume durante a decomposição e
contaminação dos lençóis freáticos. Em áreas
urbanas, o descarte incorreto ou em lugares
inadequados, causa a assoreamento de
mananciais, enchentes e a poluição visual,
visto frequentemente', ressaltou Clara.
Em toda a Região Metropolitana de Campinas
(RMC), o aumento foi de 7,26%, passando de
2,8 mil toneladas para 3 mil toneladas entre
2013 e 2018, o que corresponde a3 40 quilos
delixo produzidos por cada habitante em um
ano. De acordo com o Relatório do Banco
Mundial do ano passado, a geração de lixo na
região está acima da média mundial, que é de
270 quilos por pessoa. Ao jornal Correio
Popular, o engenheiro sanitário e consultor
ambiental, MarcoAntônio Bispo, disse que a
RMC tem uma situação razoável quanto aos
aterros sanitários, embora a reciclagem ainda
seja muito pequena. Bispo afirmou que os
impactos ambientais tendem a crescer se não
houver mudança no padrão de consumo.
'Perdemos o hábito de comprar produtos a
granel e isso gerou um grande descarte de
plástico, que só trazem danos ao ambiente',
ressaltou.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=30625184&e=577
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18
Grupo de Comunicação
Veículo: G1
Data: 04/09/2019
Vale do Ribeira receberá R$ 65 milhões para melhorias dos sistemas
de esgoto e abastecimento de água
Doze cidades serão beneficiadas. Anúncio das
obras foi realizado em Cajati.
Anúncio do início das obras em várias cidades
do Vale do Ribeira foi realizado em Cajati, SP
Doze cidades do Vale do Ribeira, região
localizada no interior de São Paulo, receberão
investimentos da Sabesp para a ampliação e
melhoria dos sistemas de esgotamento
sanitário e abastecimento de água. O anúncio
foi realizado na última semana, durante uma
cerimônia em Cajati, uma das cidades
beneficiadas. Ao todo, os investimentos são de
R$ 65 milhões em toda região.
De acordo com a Companhia, foram assinadas
as autorizações para o início das obras e
licitações para as seguintes cidades: Ilha
Comprida, Cananéia, Pariquera-Açu, Cajati,
Barra do Turvo, Eldorado, Itariri, Jacupiranga,
Juquiá, Pedro de Toledo, Registro e Tapiraí, no
interior paulista. Serão feitas ampliações e
melhorias dos sistemas de esgotamento
sanitário e abastecimento de água.
Confira os investimentos para as cidades do
Vale do Ribeira:
Barra do Turvo: obras de coleta e afastamento
de esgotos na Vila Esperança. Com
investimento de R$ 690 mil, as obras
beneficiarão 350 moradores.
Cajati: obras de coleta e afastamento na Sede
e na rua Embaúva; obras de implantação do
sistema de esgotamento sanitário nos bairros
de Jacupiranguinha, Vila Tatu, Vila Andréia,
Vila Abóbora e Barra do Azeite. Os
investimentos nessas obras somam R$ 7,44
milhões. Obras de coleta, afastamento e
tratamento de esgotos em andamento nos
bairros Costão e Capitão Brás com
investimento de R$ 3,14 milhões.
Eldorado: obras de coleta de esgotos na Sede
e na Barra do Braço, com investimento de R$
580 mil.
Itariri: obras de coleta e afastamento de
esgotos no bairro Laranja Azeda de R$ 540
mil; andamento das obras de coleta e
afastamento de esgotos na Vila Santa Rosa e
Centro do bairro Ana Dias com investimento
R$ 649 mil.
Jacupiranga: início da obra de coleta e
afastamento de esgoto na Vila Elias de R$ 480
mil.
Juquiá: obras de ampliação no sistema de
esgotamento sanitário que somam R$ 4,2
milhões e beneficiam 12,25 mil pessoas,
contribuindo para a preservação das águas do
Rio Juquiá.
Pedro de Toledo: obras de coleta e
afastamento de esgoto nos bairros Aldeia São
José, Sede, Fazenda São José, Vila Batista e
Água Fria com investimentos de R$ 2,4
milhões; obras de coleta e afastamento do
bairro Fazenda Santa Rita de R$ 710 mil.
Registro: obras de melhorias no sistema de
esgotamento sanitário e abastecimento de
água, e a construção do novo almoxarifado da
Sabesp no Vale do Ribeira. As obras somam
de R$ 1,099 milhão. Obras de coleta e
afastamento de esgoto dos bairros Serrote,
Valeri e Vila Ponce e o abastecimento de água
para atendimento do CDP (Presídio) com valor
de R$ 2,02 milhões.
Iguape: implantação do Sistema de
Esgotamento Sanitário de Barra do Ribeira.
Com investimento de R$ 12,45 milhões, as
obras beneficiam 4,7 mil pessoas e
contribuem para a preservação das águas do
Rio Sua Mirim. Obra de remanejamento da
linha de recalque da estação elevatório de
esgoto do Rocio de R$ 570 mil e obras de
coleta, afastamento e tratamento de esgotos
no Icapara, com investimento de R$ 8
milhões, que atenderão mais de 2 mil
moradores.
Ilha Comprida: obras de coleta de esgotos em
diversas ruas e ampliação da reservação do
19
Grupo de Comunicação
município no valor de R$ 1,67 milhão; obras
de implantação do esgotamento sanitário de
Pedrinhas, de R$ 4,1 milhões.
Cananéia: obras de melhorias no Sistema de
abastecimento de água com investimento de
R$ 5,5 milhões, obras em andamento de
coleta e afastamento de esgoto nos Bairros
Acaraú e Centro e implantação do sistema de
esgotamento sanitário de Porto Cubatão. Os
investimentos nessas obras somam R$ 2,72
milhões.
Pariquera Açu: sistema de coleta e
afastamento de esgoto dos bairros Santa Inês,
Vila Olímpica e Alvorada, com investimento de
R$ 950 mil; obras de implantação do sistema
de esgotamento sanitário do Conchal, que
contribui para a despoluição das águas do Rio
Jacupiranguinha. Os investimentos nessas
obras somam R$ 3 milhões e beneficiam mais
de 830 moradores.
https://g1.globo.com/sp/santos-
regiao/noticia/2019/09/04/vale-do-ribeira-
recebera-r-65-milhoes-para-melhorias-dos-
sistemas-de-esgoto-e-abastecimento-de-
agua.ghtml
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20
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário Regional
Data: 05/09/2019
Sabesp inicia obra que vai ampliar
abastecimento para 240 mil pessoas em Santo André
Interligação da adutora Camilópolis é a
terceira obra da companhia para pôr fim à
falta de água na cidade. foto: Helber
Aggio/PSA
A Sabesp iniciou nesta quarta-feira (4) nova
obra para ampliar o abastecimento da
população de Santo André e pôr fim à falta de
água que afeta regiões do município. A
companhia começou a fazer a interligação da
adutora Camilópolis ao Sistema Rio Claro, com
a finalidade de beneficiar cerca de 240 mil
moradores dos bairros Monte Líbano, Vila
Curuçá, Santo Antônio; Vila Guarani, Vila
Humaitá, São Jorge e Gerassi, entre outros.
O início dos trabalhos foi acompanhado pelo
prefeito Paulo Serra e pelo superintendente da
Unidade de Negócio Centro da Sabesp,
Roberval Tavares de Souza. “As intervenções
aqui na adutora Camilópolis, mais as obras do
Parque Erasmo Assunção, resolvem,
definitivamente, os problemas de
abastecimento no segundo subdistrito,
dobrando a capacidade de vazão na região,
que beneficia mais de 240 mil pessoas. Além
disso, toda a obra pode ser acompanha por QR
Code. É mais transparência e inovação
durante o processo”, destacou o prefeito. O
investimento na obra é de R$ 3,2 milhões. O
trabalho será concluído até o final de outubro.
A interligação é a terceira obra da Sabesp em
Santo André desde que a companhia assinou o
contrato de prestação de serviço de água e
esgoto com a prefeitura em 31 de julho. Em
20 de agosto, a Sabesp já havia iniciado a
duplicação da adutora de 600 mm que
abastece o setor de Erasmo Assunção. Esse
empreendimento vai dar maior segurança
operacional de abastecimento ao município e
eliminar as ocorrências de falta d’água na
região e setor atendido pela reservação
Erasmo, com benefícios para 160 mil pessoas
e previsão de conclusão na segunda quinzena
de novembro.
Na semana passada, a empresa começou a
implementar redes de água no Parque
América, próximo à divisa com Rio Grande da
Serra, para beneficiar cerca de 4 mil pessoas
do bairro hoje abastecidas por caminhões-pipa
ou de forma irregular. Esses três
empreendimentos iniciais fazem parte do
primeiro pacote de obras da Sabesp para
Santo André, com investimento de R$ 21
milhões, beneficiando no total cerca de 400
mil pessoas. Outras obras serão anunciadas
em setembro, obedecendo a um planejamento
para encerrar a falta d’água em Santo André
até o final de dezembro .
A Companhia também está inovando na
identificação de todos os seus
empreendimentos na cidade: além das
informações sobre o trabalho em execução, as
placas nos canteiros de obras têm um QR
Code pelo qual o cidadão poderá utilizar o
celular para acessar um vídeo com mais
detalhes sobre a obra em questão.
https://www.diarioregional.com.br/2019/09/0
5/sabesp-inicia-obra-que-vai-ampliar-
abastecimento-para-240-mil-pessoas-em-
santo-andre/
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21
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 05/09/2019
Sabesp inicia terceira obra em Santo
André
A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico
do Estado de São Paulo) iniciou, na tarde de
ontem, a terceira obra desde que começou
pacote de investimentos em Santo André. Os
serviços de abastecimento de água e coleta e
tratamento de esgoto foram concedidos à
empresa por 40 anos, por contrato assinado
em 31 de julho. As três obras que estão em
curso vão beneficiar 404 mil pessoas, o
equivalente a 56% da população, de 718.773
pessoas (segundo estimativa do IBGE –
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
publicada em agosto).
As intervenções iniciadas ontem vão interligar
a adutora Camilópolis, que abastece parte do
2º Subdistrito da cidade, ao Sistema Rio Claro,
por meio da estação elevatória Sapopemba
(que passa a abastecer, exclusivamente, a
cidade de Santo André). O superintendente da
área Sul da estatal, Roberval Tavares de
Souza, explicou que a obra vai aumentar a
vazão de água para a cidade em cerca de
10%. Atualmente, o município recebe 2.200
litros por segundo.
Serão investidos R$ 3,2 milhões, beneficiando
240 mil moradores de diversos bairros, como
Monte Líbano, Vila Curuçá, Santo Antônio,
Gonzaga, Jardim Progresso, Oriental, Vila
Vitória, Jardim Ipanema, Vila América, Santa
Tereza, Casa Branca, Vila Guarani, Vila
Humaitá, São Jorge, Parque Capuava, Santo
Alberto, Camilópolis, Portugal e Paraíso, entre
outros. O prazo de conclusão é até o fim de
outubro.
O prefeito Paulo Serra (PSDB) destacou que a
região que agora será beneficiada com a
interligação da adutora foi uma das que mais
sofreram com a intermitência do
abastecimento nos últimos meses. “Com essa
obra, e a que estamos fazendo no Parque
Erasmo Assunção, a gente praticamente
soluciona esse problema nessa região do 2º
Subdistrito”, pontuou.
HISTÓRICO
Em 20 de agosto, a Sabesp iniciou a
duplicação da adutora de 600 milímetros que
abastece o setor do Parque Erasmo Assunção,
beneficiando 160 mil moradores. Na semana
passada, a companhia começou a implantar as
redes de abastecimento de água no Parque
América, próximo a Rio Grande da Serra,
localidade que ainda é abastecida por meio de
caminhões-pipa ou de forma irregular. Serão
atingidas 4.000 pessoas. As três obras
concentram R$ 21 milhões em investimentos.
Em 11 de setembro, Sabesp e Prefeitura
realizam coletiva de imprensa para detalhar
novo pacote de investimentos, que visa acabar
com o problema de falta de água na cidade
até dezembro, conforme planejamento
apresentado por ocasião da concessão dos
serviços. A partir dessa data, a Sabesp
assume oficialmente o abastecimento e passa
a emitir as faturas de pagamento. Solicitações
dos clientes passam a ser recebidas pelo
telefone 195.
https://www.dgabc.com.br/Noticia/3124955/s
abesp-inicia-terceira-obra-em-santo-andre
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22
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal da EPTV
Data: 05/09/2019
CETESB constata mortandade de
peixes em três pontos do rio Piracicaba
http://cloud.boxnet.com.br/y4zj8s4k
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23
Grupo de Comunicação
Veículo: Folha de Itapetininga
Data: 05/09/2019
Município sedia encontro de prefeitos
do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema com a Presidente da Cetesb
http://cloud.boxnet.com.br/yxjkqhjx
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24
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal de Barretos
Data: 05/097/2019
Ministério Público e Defensoria Pública assinam Termo de Ajustamento de Conduta com JBS
Ministério Público e Defensoria Pública
assinam Termo de Ajustamento de Conduta com JBS Após receberem
diversas reclamações sobre o mau cheiro existente em diversos bairros, o
Ministério Público de Barretos, através da promotora de Justiça Adriana Nogueira Franco Morais, e a Defensoria
Pública de Barretos, através do defensor público Fábio Esposto, firmaram Termo
de Ajustamento de Conduta (TAC) com a sociedade empresarial JBS S/A, que é
responsável pelo frigorífico Anglo, a fim de que a JBS instale, até 15 de fevereiro
de 2020, um aparelho aero condensador no local, o qual possui a função de fazer
cessar o mau cheiro emitido pelo frigorífico.
No acordo, restou prevista multa diária
de R$ 10 mil para o caso de descumprimento, limitada ao valor do aparelho, que é de R$ 980 mil. Segundo
as informações, a constatação de que o mau cheiro advinha do local aconteceu
após fiscalização da Cetesb, que visitou todas as possíveis fontes poluidoras
existentes no Município, a qual sugeriu a instalação do aero condensador a fim de
sanar o problema.
Segundo Fábio Esposto e Adriana Morais, espera-se que o problema do
mau cheiro seja resolvido nos bairros afetados após a instalação do aero
condensador, demonstrando a celebração do TAC que é possível o
desenvolvimento econômico da cidade com respeito ao meio ambiente.
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25
Grupo de Comunicação
CULOS DIVERSOS
Veículo: Diário de Barretos
Data: 05/09/2019
Frigorífico deve instalar equipamento para evitar mau cheiro
http://cloud.boxnet.com.br/y38f97k7
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26
Grupo de Comunicação
Veículo: DHoje Interior
Data: 05/09/2019
Operação Estiagem tem apoio da
Patrulha Agrícola
http://cloud.boxnet.com.br/yxeo3zvb
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27
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna
Data: 05/09/2019
Mitigar, abrandar, até quando o meio
ambiente aguentar
Hoje é o Dia da Amazônia, e não temos nada a
comemorar, até porque nossa atual realidade
é ser destaque na imprensa mundial devido
aos incêndios. Além do mais, os problemas de
meio ambiente também assolam a Baixada
Santista, e voltamos a ser palco de
degradações ambientais. Uma vez mais o
suprimento de gás vem silenciosamente trazer
mais agressões ao nosso meio ambiente. Será
que não aprenderemos que o nosso
desenvolvimento desenfreado e a pouca
consciência e educação ambiental estão
levando o nosso planeta à exaustão?
Me explico. Em junho deste ano, tive acesso a
um parecer técnico da Cetesb que trata de
uma solicitação de licença ambiental prévia
para a implantação de reforço estrutural de
suprimento de gás em nossa região.
Já fomos assombrados por este tema há anos,
quando na cidade de Peruíbe havia a
possibilidade da instalação de uma
termoelétrica. Desta vez, o foco não é a
geração de energia por meio de gás, e sim o
fornecimento de gás natural nas cidades de
Santos e Cubatão.
Como seria isso? Ali nas proximidades do
Largo do Canéu, próximo à Ilha dos Bagres,
seria alocado um navio que estaria
permanentemente atracado, e dutos seriam
construídos para ligar ao ponto de entrega,
chamado de City Gate.
Sabe onde é isso? Lembra da cava
subaquática? Aquela que já cessou? Pois é, em
frente a ela. Quando discutimos a cava, nos
foi explicado que era o único meio de
contenção do material dragado do Canal de
Piaçaguera. A cava, vulgarmente explicando,
“já lotou”, e para termos esse navio, serão
realizadas novas dragagens ainda mais
profundas, o que significa que o material é
ainda mais contaminado.
Para onde irão esses dejetos? Nos foi
respondido que esse material será despachado
em alto mar. Então, sigo questionando: Por
que, na época, autorizou-se a fazer a cava
para colocar estes dejetos altamente poluídos,
e nesse momento a solução pela mesma
Cetesb é outra?
Nos esclarecimentos recebidos, me chamou a
atenção que a todo o momento fala-se de
programas de mitigação ambiental. Mitigação
significa tornar mais brando, mais suave,
porém, haverá danos à região. Em resumo,
estamos legitimando algo que sabemos que
trará consequências?
Pois é, enquanto seguirmos mitigando o meio
ambiente, a atividade pesqueira será
prejudicada, legalizaremos a poluição e
ignoraremos os riscos ambientais.
Ah, mas em contrapartida, a empresa faria
parceria com as prefeituras para a construção
de escolas e demais equipamentos públicos.
Assim sendo, uma vez mais o poder público
transfere sua responsabilidade, ignora não só
o meio ambiente como a cultura ribeirinha.
Temos um problema socioambiental e temos
que balancear. Até que ponto o dano
ambiental é permitido para o empreendimento
de gás? Estamos priorizando o gás e
mitigando a ecologia.
https://www.atribuna.com.br/opiniao/paulocor
reajr/mitigar-abrandar-at%C3%A9-quando-o-
meio-ambiente-aguentar-1.66164
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28
Grupo de Comunicação
Veículo: Guarulhos Hoje
Data: 05/09/2019
Daee analisa possíveis causas da
erosão em rio que coloca em risco a avenida Natália Zarif
Reportagem: Ulisses Carvalho
O Departamento de Águas e Energia
Elétrica (Daee) informou ao HOJE, através
de contato telefônico, de que está analisando
as possíveis causas do problema que está
fazendo parte da avenida Natália Zarif,
localizada na região do Taboão, começar a
ceder. O trecho fica próximo ao Terminal
Metropolitano do Taboão.
O Daee tinha informado a reportagem de que
iria verificar o trecho na semana passada,
porém, a vistoria ocorreu apenas na manhã de
segunda-feira (02), de acordo com a empresa.
O departamento informou também de que os
técnicos estão analisando o que provocou a
queda, para verificar quem será o responsável
pela execução da obra.
O trecho que está cedendo devido às margens
do Rio Baquirivu-Guaçu, e fica próximo a
parada de ônibus intermunicipal Albert Leimer
e a Transportadora Pituta. De acordo com a
administração municipal, o local está
sinalizado há dois meses, porém, a prefeitura
também esclareceu que não tem o
gerenciamento do Rio Baquirivu-Guaçu, pois
necessita de outorgas estaduais.
A parte que está sinalizada conta com nove
cones, porém, alguns estão abandonados na
via e até amassados devido a passagem dos
veículos. Motoristas de ônibus que trafegam
diariamente pela via, reclamaram a
reportagem de que ao risco de ceder parte da
via e as ondulações na pista, o
congestionamento na avenida aumentou
principalmente no horário de pico na parte da
manhã.
https://www.guarulhoshoje.com.br/2019/09/0
4/daee-analisa-possiveis-causas-da-erosao-
em-rio-que-coloca-em-risco-a-avenida-
natalia-zarif/amp/
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29
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário de Mogi
Data: 05/09/2019
No Alto Tietê, volume é alto nas
barragens
Apesar de agosto ter fechado com o volume
de chuva 74% menor, 0 Sistema Produtor Alto
Tietê operava no último dia do mês com
90,6% da capacidade. Na mesma data em
2018, o volume acumulado era de 49,6%.
Atualmente, a represa da Ponte Nova está
próxima dolimite.
PERTO DO LIMITE Barragem de Ponte Nova,
em Salesópolis, apresenta o maior volume
entre as represas do Alto Tietê e opera com
99,4% da capacidade
Represas operam com volume alto
Em agosto deste ano, as barragens do Alto
Tietê tiveram armazenamento acima do
registrado no mesmo período de 2018
Apesar de o mês de agosto ter terminado com
74% menos chuva do que o esperado para os
30 dias no Sistema Produtor Alto Tietê (Spal),
a maioria das represas opera com volume
alto.
Segundo a Companhia de Saneamento Básico
do Estado de São Paulo (Sabesp), a média
histórica de chuva é de 36,3 milímetros, mas
0 acumulado de todo 0 mês não ultrapassou
os 9,7 mm.
Agosto foi o terceiro mês do ano em que o
volume pluvial ficou menor que a média
histórica. O primeiro foi janeiro, em que eram
esperados 246,1 milímetros, mas o acumulado
somou 212,3 rnm. O segundo registro ocorreu
em junho, que tinha como média histórica
56,9 mm, porém o saldo ficou em 47,4.
Nos demais meses, o volume permaneceu pelo
menos 10% acima do esperado. Fevereiro foi
0 mês mais chuvoso. De acordo com os dados
da Sabesp, a média histórica era de 194,9
mm, mas choveu 367,3 milímetros.
Em 31 de agosto último, ainda assim, o
Sistema Produtor Alto Tietê operava com
90,6% da capacidade total. Na mesma data,
em 2018, o volume acumulado era de 49,6%,
apesar de ter chovido 43,6 milímetros durante
todo o mês.
Das cinco represas que compõem o Spat, a
que estava com 0 volume mais baixo ao final
do mês era a de Biritiba Mirim, que operava
com 38,1% de sua capacidade total.
Paraitinga e Ponte Nova, em Salesópolis,
lideravam com 93,8% e 99,4%, respectiva
mente. Logo em seguida vinha a do Rio
Jundiaí, com 89,4% e, por fim, a de
Taiaçupeba, com 77,9%.
Segundo 0 Departamento de Aguas e Energia
Elétrica (Daee), os reservatórios possuem
sistema de controle da vazão que monitora o
nível de água armazenada, reduzindo os riscos
de extravasamento.
Desde fevereiro, as represas passaram a
verter água sempre que o volume ultrapassa a
casa dos 90%, em uma medida de segurança
que libera a vazão quando a capacidade total
de armazenamento está perto de ser atingida.
NATAN LIRA
http://cloud.boxnet.com.br/yy2yjomx
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Data: 05/09/2019
30
Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO Painel Sem concorrência em aeroporto de Santos
Dumont, Azul cobra mais caro
Pista interditada
Operando sozinha, sem concorrentes, na ponte
aérea entre Santos Dumont e Congonhas
enquanto acontecem as obras na pista principal
do aeroporto carioca, a Azul tem colocado à
venda passagens por preços até 16% mais caros
para o trecho, segundo levantamento do site de
pesquisa de viagens Kayak. Uma passagem para
um voo no período da reforma --entre o fim de
agosto e o de setembro-- pode sair por R$ 435
em média. Para voar após as obras, fica em
torno de R$ 375.
Céu A Azul tem a chance de voar sozinha na rota
mais lucrativa do país durante a reforma da pista
principal de Santos Dumont porque sua frota, de
aviões menores, pode ficar operando na pista
auxiliar, que ficou ativa. Enquanto isso, Latam e
Gol, com aeronaves maiores, tiveram de mandar
seus voos para o Galeão.
Asas Gol e Latam voltam ao Santos Dumont
quando a pista principal for reaberta.
Buscador
O levantamento da Kayak comparou tarifas
cobradas para viagens da Azul na ponte aérea
tanto durante o período de obras como depois.
Simulou também pesquisas feitas por clientes
antes e após o início da reforma.
Outro lado
Procurada, a empresa diz que, antes de sua
participação na ponte aérea, o bilhete
ultrapassava R$ 1.500. "Com a Azul, esses
valores não são mais praticados, e planejando
uma viagem com antecedência, é possível
comprar passagens da Azul a partir de R$ 99 o
trecho", diz em nota.
É a chuva
Entre terça (3) e quarta (4), 15 voos da Azul que
deveriam pousar no Santos Dumont tiveram de
ser alternados para o Galeão porque as condições
meteorológicas impediram a descida das
aeronaves no destino original.
Tuiteiros
Nesta quarta (4), os ministros da Infraestrutura e
do Turismo saíram tuitando de uma reunião com
o representante da JetSmart, aérea de baixo
custo estrangeira, que lhes manifestou o desejo
de ter voos domésticos, além de um já anunciado
plano de fazer rotas internacionais.
Ruído
Após os tuítes, a JetSmart divulgou comunicado
dizendo que "o mercado brasileiro é cheio de
oportunidades, mas nesse momento o foco é o
início dos voos internacionais". Outros
participantes da reunião dizem ter ouvido o
mesmo que os ministros.
Pesado
Por meio do Ciesp, clientes de carga de Viracopos
manifestaram ao governo preocupação com a
manutenção da qualidade dos serviços no
aeroporto após medida que permitirá relicitá-lo.
Facada
Wilson Poit, diretor superintendente do Sebrae-
SP, está preocupado com a facada que Paulo
Guedes quer dar no caixa do Sistema S. Para
Poit, o corte definitivo ainda será atenuado
porque, no momento de falta de emprego que o
Brasil vive hoje, a capacitação de
empreendedores é uma alternativa que o
governo precisa valorizar muito.
Desempregado, empreende
"O Sebrae faz parte da solução, não do
problema. As pessoas estão criando o próprio
emprego e é preciso se capacitar e se formalizar.
Isso traz benefícios e acesso a microcrédito", diz
o diretor do Sebrae.
Pai e filho
Segundo Poit, o Sebrae-SP está capacitando mais
de 200 professores da rede municipal para levar
disciplina de empreendedorismo a 5 mil alunos
em 14 escolas. Haverá capacitação para pais que
queiram se formalizar como microempreendedor
individual, se fizerem serviços de reparo nas
escolas, como pintura, encanamento e outros.
Caminho
A rota de escoamento de gás natural da bacia
Sergipe-Alagoas vai desembocar no litoral do
Sergipe, segundo dados do plano de
processamento e escoamento do gás que será
apresentado pela EPE (Empresa de Pesquisa
Energética) nesta quinta (5) em evento do IBP
(Instituto Brasileiro de Petróleo), no Rio.
Luto
A empresa Prisma, suspensa após acidente que
deixou duas mortes em sua unidade em Suzano
(SP) obteve liminar na Justiça Federal para poder
Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
participar do leilão para a compra de biodiesel da
ANP desta quinta (5).
Segurança
A suspensão ocorreu porque ela foi interditada
pela agência e não entregou o que havia
prometido em leilão anterior. O advogado da
empresa, Thiago Guimarães, argumenta na
defesa da companhia que ela não era culpada
pelo acidente, pois tomava as medidas de
segurança.
Bolso
As vendas no comércio eletrônico em São Paulo
subiram 11% no segundo trimestre ante igual
período de 2018, segundo pesquisa da
FecomercioSP com a Ebit|Nielsen.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/
2019/09/sem-concorrencia-em-aeroporto-de-
santos-dumont-azul-cobra-mais-caro.shtml
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Data: 05/09/2019
32
Grupo de Comunicação
MP que agilizava concessões na área de infraestrutura perde a validade
Medida permitia contratar sem licitação o BNDES
para elaborar estudos técnicos de PPPs
A Medida Provisória 882, que modificava
atribuições de órgãos de governo na área da
infraestrutura, caducou na última quinta-feira
(30). Entre os principais pontos do texto,
elogiado pela iniciativa privada, estava a
possibilidade de contratação direta do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Social) para
a elaboração de estudos técnicos de concessões e
parcerias público-privadas.
A norma buscava dar maior agilidade à
contratação e, ao mesmo tempo, garantir que a
fase de modelagem dos editais e contratos,
antigo calcanhar de Aquiles dos projetos
públicos, ganhasse qualidade.
Estações de tratamento de esgoto modulares da
Sabesp em SP; saneamento é uma das áreas que
cidades de porte médio e grande querem
conceder à iniciativa privada - Gabriel Cabral -
14.ago.19/Folhapress
Com a queda do texto, estatais, estados e
municípios que queiram efetivar a contratação
precisarão fazê-lo da maneira tradicional,
considerada por especialistas mais morosa e
passível de questionamento por órgãos de
controle como o Tribunal de Contas.
Caem por terra inovações da MP como a
permissão, por exemplo, do BNDES subcontratar
consultorias e profissionais para estruturar os
estudos por meio da colação.
A modalidade, que agora deixa de existir,
permitia que o banco enviasse convites para ao
menos três potenciais participantes, escolhidos
com base em um cadastro de capacitados a
prestar o serviço.
Ao final, o BNDES escolheria “a proposta
vencedora de acordo com critérios
preponderantemente técnicos”, segundo a
norma, e não necessariamente a mais barata.
“A MP trazia mais celeridade para a confecção
dos projetos. É possível aprovar uma lei para
aproveitar o dispositivo da colação e dar a
prerrogativa da contratação direta, por estados e
municípios, de outros órgãos além do BNDES,
como o BDMG”, diz Lucas Sant’Anna, sócio do
escritório Machado Meyer.
A secretária especial do PPI (Programa de
Parcerias e Investimentos), Martha Seillier, disse
em nota que o governo ainda defende “todos os
assuntos que constavam nessa MP” e que há um
acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo
Maia (DEM-RJ) para encaminhar com urgência
um projeto de lei nos moldes da medida.
“É uma preocupação do setor de infraestrutura
ficar sem as novidades da MP, mas o governo
nos prometeu tramitar o projeto em regime de
urgência”, diz Venilton Tadini, presidente da
Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e
Indústrias de Base).
“Quem mais perde sem a lei são os municípios de
menor porte, que dependem do serviço de apoio
técnico para realizar estudos que viabilizem os
projetos.”
Sem a MP, contratar consultorias independentes
e órgãos como o BNDES para a realização de
projetos é possível, mas o processo é mais
moroso, segundo Carlos Alexandre Nascimento,
coordenador do MBA de PPPs e concessões da
Fespsp (Fundação Escola de Sociologia e Política
de São Paulo).
“A modalidade da colação nem chegou a ser
implementada de fato, mas gerou animação
porque facilitaria esse processo. Hoje, os
modelos de licitação e pregão privilegiam preço
em detrimento de competência técnica ou
expertise, trazendo problemas. Um projeto ruim
pode matar a obra”, diz.
“Estados e municípios que querem contratar
órgãos como o BNDES hoje podem argumentar
que a capacidade técnica do banco os dispensaria
de fazer licitação, mas os tribunais de contas
podem questionar isso. As alternativas não são
estáveis do ponto de vista jurídico”, afirma a
advogada Letícia Queiroz.
No caso de Porto Alegre, por exemplo, a
prefeitura contratou o banco para fazer os
estudos da PPP da iluminação pública do
município.
O projeto foi a leilão na última quinta (29). O
vencedor foi o consórcio I.P Sul, que apresentou
o menor lance para o valor a ser pago pela
prefeitura pelo serviço: R$ 1,745 milhão (deságio
de 45,64%).
Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
O grupo de empresas assumirá a concessão de
101 mil pontos de luz por 20 anos.
O município quer auxílio do banco, ainda, para
estruturar a concessão de seus serviços de
saneamento básico, contrato que poderá chegar
ao valor de R$ 2,5 bilhões em uma concessão
que deverá prever a universalização dos serviços
em 35 anos.
“Nossa ideia é lançar o edital até o fim do
primeiro semestre de 2020. Nosso limite é o
início do ciclo eleitoral”, diz o secretário de
Parcerias Estratégicas da cidade. Thiago Ribeiro.
Para o secretário, a ausência do processo de
colação não afeta o interesse do município pelos
projetos, já que tem uma equipe técnica que
pode conduzir os estudos de viabilidade.
Cidades menores, com menor capacidade
orçamentária e quadro técnico mais enxuto,
contudo, têm a dificuldade de viabilizar um
projeto atrativo aos olhos de investidores é
maior.
Um dos instrumentos mais usados na tentativa
de suprir essa deficiência atualmente é o
chamado PMI (procedimento de manifestação de
interesse), por meio do qual um ente privado —
geralmente uma empresa que tem interesse em
tocar o projeto— disputa uma licitação para
conduzir os estudos técnicos.
A efetividade do modelo, contudo, é baixa, de
acordo com Nascimento.
“No PMI, todos os estudos e a modelagem são
feitos pela iniciativa privado interessada em
viabilizar o projeto, mas o índice de mortalidade
das licitações desse tipo é alto e há muitos
estudos falhos.”
Ainda assim, o modelo tem sido usado por
cidades como Andra dos Reis (RJ), que fez um
PMI para viabilizar sua parceria público-privada
de iluminação pública e complementou os
estudos apresentados pelo privado com seu
próprio quadro técnico.
O projeto inclui a manutenção de 21 mil pontos
de luz e a concessão terá 15 anos de duração. O
prefeito da cidade, Fernando Jordão (MDB),
esteve em São Paulo na semana passada em
evento na B3 para apresentar a uma plateia de
investidores essa PPP e a de resíduos sólidos.
Apresentou, ainda, a ideia da PPP que envolve a
gestão dos resíduos sólidos e de serviços como
expansão da rede de fibra ótica, câmeras de
segurança e instalação de internet sem fio em
praças, que prevê R$ 128 milhões de
investimento em 25 anos.
A cidade de Santa Luzia (MG) também prevê,
mesmo sem poder contar com a colação, fazer a
PPP de iluminação pública do município, além de
uma concessão de água e esgoto e uma terceira
de mobiliário urbano.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/09
/mp-que-permitia-contratacao-do-bndes-sem-
licitacao-caduca.shtml
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Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
Incêndios na Amazônia estão concentrados em propriedades privadas
Áreas privadas cobrem 18% do bioma e
concentram 33% dos focos de fogo
Os focos de incêndio de 2019 na Amazônia se
concentram em propriedades privadas, de acordo
com estudo do Ipam (Instituto de Pesquisa
Ambiental da Amazônia) divulgado nesta quarta
(4). Essas áreas cobrem 18% da Amazônia e
concentram 33% dos focos de fogo registrados
pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais) entre 1º de janeiro e 29 de agosto
deste ano.
O país, como um todo, registrou até agosto o
maior número de incêndios desde 2010. Mais de
metade dos focos de fogo estão na Amazônia.
Segundo o estudo do Ipam, considerando-se
terras privadas e as áreas de proteção ambiental
(APAs) —nelas é possível ocupação e alguns tipos
de uso—, o valor chega a 39%.
Também houve concentração de focos de
incêndio (cerca de 20%) em florestas públicas
não destinadas —nas quais qualquer
desmatamento e incêndio é ilegal— e em áreas
sem informação cadastral (10%).
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) chegou a
associar, sem provas, as queimadas a ações de
ONGs. Algum tempo depois também falou sobre
a possibilidade de incêndios espontâneos e da
participação do agronegócio nos incêndios. “O
pessoal mesmo faz essa queimada. É quase uma
tradição”, disse, no último dia 24.
Alguns dias depois, porém, contrariando o que
Bolsonaro falou, o canal oficial em redes sociais
da Secretaria Especial de Comunicação Social da
Presidência da República fez uma publicação na
qual afirma que “é oportunismo relacionar focos
de incêndio na Amazônia com a produção rural
local”.
A nota técnica do Ipam também mostra que
assentamentos rurais concentram outros 18%
dos focos de incêndio, que estão concentrados
em poucas dessas áreas.
Por outro lado, as áreas que menos sofreram
com os focos de fogo registrados até o momento
foram as terras indígenas e as Unidades de
Conservação (UC), respectivamente com 6% e
7% dos incêndios.
Mesmo mais protegidas, a nota técnica do Ipam
aponta que os focos de incêndio dobraram nas
UCs em relação à média dos últimos oito anos.
Destaca-se nesse contexto a Floresta Nacional do
Jamanxim, que sofre grande pressão de grileiros.
A área protegida também fica próxima à cidade
de Novo Progresso, região na qual ocorreu o “dia
do fogo” —queima coordenada de pasto e de
áreas em processo de desmate.
De acordo com a análise do Ipam, os dados
mostram que os focos de incêndio estão
relacionados com o desmatamento.
Não necessariamente queimadas e
desmatamento são ilegais, podendo ser
autorizados por órgãos governamentais, afirma a
nota técnica.
Um decreto assinado pelo presidente Bolsonaro
na semana passada proibiu queimadas em todo o
país por 60 dias. Em seguida, o presidente
alterou o texto do decreto, que restringiu a
proibição somente à Amazônia.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0
9/incendios-na-amazonia-estao-concentrados-
em-propriedades-privadas.shtml
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Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
Investigação do 'dia do fogo' tem dezenas de alvos e celular atirado no rio
Polícia Federal chegou na terça-feira (3) a Novo
Progresso para iniciar apuração do caso
Carla Aranha
NOVO PROGRESSO
Os últimos dois dias foram agitados em Novo
Progresso, no Pará. Desde terça (3) de manhã, o
entra e sai na delegacia local foi intenso.
Passaram pela delegacia local figuras conhecidas
como o comerciante Ricardo de Nadai, apontado
como o fundador do grupo de WhatsApp
"Sertão", que teria planejado as queimadas na
região naquele que ficou conhecido como "dia do
fogo".
A ação se deu em 10 de agosto. Áreas de mata e
de terra desmatada foram incendiadas à beira da
BR-163.
De Nadai negou as acusações. Cerca de 70
pessoas, entre comerciantes, madeireiros,
pecuaristas e produtores rurais, formavam o
grupo. Na terça (3) e na quarta (4), a delegacia
de Novo Progresso ouviu vários integrantes do
grupo, além de outros suspeitos, e colheu
depoimentos. Os acusados têm evitado falar com
a imprensa.
Depois que os interrogatórios forem encerrados,
poderá ser dada uma ordem para busca e
apreensão dos celulares dos suspeitos. O pedido
deve partir da Polícia Federal, que também
investiga o caso.
Uma equipe da Polícia Federal formada por dois
agentes, um delegado e um escrivão saiu de
Brasília e chegou nesta terça-feira a Novo
Progresso, cidade de 25 mil habitantes, em que
há mais bois (500 mil) do que gente.
"Se as pessoas citadas no inquérito para apurar o
'dia do fogo' se recusarem a ceder seus celulares
para averiguação sobre o grupo de WhatsApp
que teria planejado as queimadas, os aparelhos
deverão ser apreendidos", diz Mario Sergio Nery,
delegado-chefe da Polícia Federal em Altamira.
No último dia 26, a procuradora-geral da
República, Raquel Dodge, convocou uma reunião
de emergência, em Brasília, com procuradores e
autoridades dos oito estados da Amazônia para
discutir a formação de grupos para programar as
queimadas e a possível causa dos incêndios, que
se alastraram na região de Novo Progresso e
outras áreas. Em Altamira, a cerca de 900 km de
distância, também foram registrados grandes
focos de incêndio.
Corre na cidade o boato de que De Nadai e
outros integrantes do grupo Sertão teriam jogado
o celular no rio Jamanxim, que fica a 4 km do
centro da cidade.
A Polícia Federal e a polícia de Novo Progresso
continuam as investigações, que não têm prazo
para acabar. Caso fique comprovada a origem e
autoria dos incêndios, os acusados poderão pegar
de um a cinco anos de prisão, por incitação ao
crime e crime ambiental.
Para ajudar a apagar o fogo, o Exército instalou
na segunda-feira (2) uma base em Novo
Progresso, com mais de 200 militares. Uma boa
parte deles têm formação de brigadista e atua no
combate a incêndios.
Os esforços fazem parte de um trabalho conjunto
realizado pela Polícia Federal, as Forças Armadas,
o Ibama e a Força Nacional de Segurança para
investigar as suspeitas a respeito de uma ação
criminal orquestrada para colocar fogo na região.
As queimadas aconteceram principalmente em
áreas próximas a BR-163, em locais em que a
mata já sido derrubada e em regiões de floresta,
apesar de reportagem alertando para esse risco
ter sido publicada no jornal Folha do Progresso,
de Novo Progresso, em 5 de agosto.
Especuladores imobiliários promovem
desmatamentos em áreas devolutas, unidades de
conservação ambiental e reservas indígenas, e
agem em conluio com os cartórios locais para
obter títulos falsos de propriedade e vender a
terra. Pecuaristas também cortam as árvores e
fazem queimadas para ter mais espaço para
pasto. Alguns faziam parte do grupo que teria
planejado as queimadas.
Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
Segundo ofício enviado ao Ibama pelo Ministério
Público Federal no dia 7 de agosto, o grupo
Sertão, do WhatsApp, teria expressado que uma
das suas intenções como o dia do fogo era
"chamar a atenção das autoridades que na região
o avanço da produção acontece em apoio ao
governo".
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0
9/investigacao-do-dia-do-fogo-tem-dezenas-de-
investigados-e-celular-atirado-no-rio.shtml
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Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
Mônica Bérgamo CNN censura campanha de Bolsonaro na Europa e só
mostra nos EUA
Governo reage; emissora diz temer reações
políticas e legais
A CNN
Internacional comunicou ao governo de Jair
Bolsonaro que recusou para parte do mundo a
campanha sobre a Amazônia que a administração
pretende veicular em órgãos de mídia de todo o
mundo.
De acordo com mensagem enviada à Secom
(Secretaria de Comunicação), a CNN alega que
tomou a decisão baseada em diretrizes
internacionais. E que pretende, com isso, se
proteger de reações políticas e legais.
A Folha apurou que a emissora considerou que a
campanha tinha viés político por usar a palavra
"soberania" nas peças publicitárias.
Questionado, o secretário Fábio Wajngarten, da
Secom, confirma a informação. Ele diz que
"lamenta a decisão", que considera "censura por
parte da CNN internacional, emissora que se diz
a favor da democracia".
A equipe de Wajngarten pediu mais explicações
da CNN.
Curiosamente, o veto para a veiculação da
campanha ficou restrito à programação da
Europa e de outros continentes. Ela deve ser
veiculada nos EUA e também no Brasil.
Há duas semanas, o presidente francês,
Emannuel Macron, fez duras críticas a Bolsonaro
por causa das queimadas na Amazônia,
chegando a dizer que ele não está à "altura" do
cargo que ocupa. O brasileiro reagiu também
com ataques incisivos e acusou o francês de
querer violar a soberania nacional.
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Data: 05/09/2019
38
Grupo de Comunicação
ESTADÃO Para reduzir gastos, Ministério do Meio
Ambiente cortará de serviços de faxina a aluguel de prédio
BRASÍLIA - Com um orçamento 12% menor para
o ano que vem, o Ministério do Meio Ambiente
pretende cortar custos administrativos que
envolvem desde os serviços de faxina em seus
escritórios até o aluguel de prédios ocupados por
servidores. O propósito é adequar a estrutura aos
cortes de orçamento promovidos pelo governo
em toda a Esplanada.
O orçamento para 2020 divulgado pelo governo
para a área de Meio Ambiente é de R$ 561,6
milhões, uma queda de 12% se comparado com
o limite de gastos liberados para 2019 (R$ 633,5
milhões). Quando considerado o projeto de lei
orçamentária (Ploa) do início deste ano, a
redução é ainda mais significativa, de 30,4%,
uma vez que o valor inicialmente divulgado foi de
R$ 807,4 milhões.
Em entrevista ao Estado, o ministro do Meio
Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que, apesar
dos cortes, não haverá nenhum impacto no
orçamento das “atividades-fim” da pasta, ou
seja, as ações de fiscalização e combate a
incêndios feitas pelo Ibama e o Instituto Chico
Mendes de Biodiversidade (ICMBio).
“Conversei com o ministro da Economia, Paulo
Guedes, por telefone. Talvez a gente seja um dos
poucos ministérios que não tenha nenhuma
redução. Mas, mesmo que tenhamos, já fizemos
uma simulação de onde será reduzido. Essas
reduções serão feitas apenas nas atividades-
meio, ou seja, custeio e atividade administrativa.
Não vai afetar nem fiscalização nem combate a
queimadas”, disse Salles.
Segundo o ministro, serão reduzidas despesas
como aluguel de imóveis, além de renegociações
de contratos manutenção. “Estamos trazendo
para dentro da sede do Ibama uma área que
estava em outro prédio de Brasília, que custava
um aluguel de R$ 500 mil por mês”, disse.
“Estamos fazendo renegociação de contratos de
limpeza, segurança, manutenção predial. Tem
muitas iniciativas em andamento que vão fazer
com que a gente absorva, nessas medidas de
custeio, os eventuais cortes orçamentários.”
Ainda de acordo com o ministro, as ações de
campo não serão alvos de cortes. “Não haverá
nenhum impacto do orçamento nas atividades-
fim, de fiscalização e combate às queimadas. O
Ministério da Economia nos dá um número global
de orçamento. Nós temos a liberdade de definir
quanto vai para cada área. Estamos sacrificando
despesas de custeio, mas mantendo aquelas que
o orçamento, de fato, dá a dimensão de sua
capacidade de ação na atividade-fim”.
NÚMEROS:
Orçamento 2019: R$ 633,5 milhões
*Previsão de orçamento 2020: R$ 561,6 milhões
*ainda precisa ser aprovado pelo Congresso
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,ministerio-do-meio-ambiente-vai-cortar-de-
servicos-de-faxina-a-aluguel-de-predio-para-
reduzir-gastos,70002997849
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Data: 05/09/2019
39
Grupo de Comunicação
Estudo mostra que lama de Mariana atingiu Abrolhos sete meses após
tragédia –
André Borges, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Um estudo científico publicado na
última quinta-feira, 29, pela revista técnica
ScienceDirect, da editora anglo-holandesa
Elsevier, mostrou que a lama da barragem de
Mariana, em Minas Gerais - estrutura da
mineradora Samarco que se rompeu em 5 de
novembro de 2015 -, atingiu os corais do Parque
Nacional de Abrolhos. Um sistema remoto de
vigilância, que inclui dados sobre ventos,
temperatura da superfície do mar e o total do
material em suspensão na água, além de sua
coloração, segundo os pesquisadores, "indicou
que a pluma de rejeitos de ferro atingiu a porção
sul do Banco Abrolhos em 16 de junho de 2016",
ou seja, mais de sete meses depois da
catástrofe.
Lama da Samarco no Oceano Atlântico
Os pesquisadores lembram que os rejeitos de
minérios de ferro da Samarco ainda invadiam o
oceano 17 dias depois do rompimento da
barragem em Mariana Foto: Gabriela
Biló/Estadão
A tragédia lançou mais de 50 milhões de metros
cúbicos de lama no Rio Doce. Os pesquisadores
lembram que os rejeitos de minérios de ferro
ainda invadiam o oceano 17 dias depois do
rompimento. Afirmam ainda que os impactos do
estrago ambiental ainda são desconhecidos.
"Para obter mais evidências da presença de
rejeitos dos recifes de coral, amostras de água
foram coletadas em uma área que abrange o
estuário do rio até os recifes no sul do Banco
Abrolhos", afirmam os pesquisadores.
Eles analisaram "a composição isotópica e
microbiana das amostras, bem como a
composição dos recifes".
"Apesar de não haver pistas de impacto negativo
nas comunidades de corais, a análise isotópica
confirmou a presença da pluma na área de
recifes."
O estudo servirá como base para futuras
avaliações de impacto em longo prazo nos recifes
de coral no banco de Abrolhos. O trabalho é
assinado por um total de 15 pesquisadores.
No início deste ano, uma pesquisa da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)
apontou que lama de rejeitos da barragem tinha
chegado ao Parque de Abrolhos. O levantamento
detectou a presença de metais na região, como
zinco e cobre.
O banco compreende uma área de 32 mil
quilômetros quadrados de água rasa, com recifes
de coral e manguezais, entre a Bahia e o Espírito
Santo. Vazamentos no local atingiriam ainda e,
em poucas horas, manguezais e recifes de corais,
comprometendo a fauna e pesqueiros relevantes
da região para pesca artesanal.
Na região está o Parque Nacional Marinho dos
Abrolhos, onde ocorrem espécies endêmicas.
Aves, tartarugas e baleias também habitam o
local.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,estudo-mostra-que-lama-de-desastre-de-
mariana-chegou-a-abrolhos,70002997832
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Data: 05/09/2019
40
Grupo de Comunicação
Fogo não era para ser comum na Amazônia, diz biólogo
Fernando Reinach, colunista do 'Estado',
participou do espaço O Leitor Entrevista, com
transmissão da conversa ao vivo pelo Facebook.
Ele comentou a crise na floresta e a reação do
governo
O biólogo e colunista do Estado Fernando
Reinach participou nesta quarta-feira, 4, da
primeira edição do espaço O Leitor Entrevista,
conversa com transmissão ao vivo pelo
Facebook, onde respondeu a perguntas do
público. O tema foi a crise na Amazônia diante do
avanço nas queimadas e no desmatamento e as
medidas tomadas pelo governo como reação à
situação.
Ele esclareceu uma dúvida recorrente sobre a
relação das queimadas com o bioma. “Há
ecossistemas, como o Cerrado, onde a queimada
é uma constante. É um lugar muito seco, pega
fogo e as plantas lá já são acostumadas a
queimar e brotar de novo”, explicou. Na
Amazônia, ponderou, a situação é diferente: ‘Não
é um ecossistema onde a queimada faz parte da
vida, da história natural. A grande parte das
queimadas que acontecem são de pessoas que
derrubam o mato, tiram a madeira nobre e
depois põe fogo no local. Uma grande parte
dessas queimadas, quando se vê as fotos, são
lugares já cortados”.
Fenômenos naturais?
"Há ecossistemas, como o Cerrado, onde a
queimada é uma constante. É um lugar muito
seco, pega fogo e as plantas lá já são
acostumadas a queimar e brotar de novo. É um
lugar onde a queimada faz parte da vida daquele
ecossistema. Na Amazônia, também existem
queimadas naturais, quando cai um raio, mas
elas são muito raras. Não é um ecossistema onde
a queimada faz parte da vida, da história natural.
A grande parte das queimadas que acontecem
são de pessoas que derrubam o mato, tiram a
madeira nobre e depois põe fogo no local. Uma
grande parte dessas queimadas, quando se vê as
fotos, são lugares já cortados. Põe fogo na coisa
cortada, não se faz um aceiro em volta e o fogo
entra na floresta e aí essa queimada passa direto
para a floresta. "
Discurso do governo e fiscalização
"O que o governo fez tem um discurso e a
prática. Não é que o governo deu uma ordem:
pessoal, vamos lá queimar a Amazônia. Mas se
você relaxa...Na hora que começa a falar para
todo mundo: Olha, não vamos pegar muito
pesado....
Acho interessante conversar sobre como
controlar uma área tão grande quanto a
Amazônia. É um ponto central. Como funciona o
radar de carros: você anda na estrada, tem um
radar, ele manda uma onda e vê que você está
andando muito rápido. O computador reconhece
que o carro está vindo rápido e a máquina
fotografa a frente do carro. Com a placa, o
Detran fala de quem é aquele carro. O
computador emite uma multa e chega na minha
casa.
Existe um sistema idêntico para monitorar a
Amazônia. O satélite passa por cima, acha um
desmatamento, tira uma foto e compara com a
foto de antes. Reconhece que a área foi
desmatada. Próximo passo: identificar o
responsável pela área. Existe um instrumento
que foi criado nos últimos dez anos que se chama
CAR (Cadastro Ambiental Rural). Cada dono de
propriedade tem que colocar num mapa o limite
da sua propriedade e onde está a casa, onde está
a reserva que não posso queimar, onde está meu
pasto, minha plantação. E essa cadastro diz se tá
tudo legal. Esse cadastro pode ser posto em cima
do mapa, do mesmo jeito que o Google coloca
em cima do mapa de São Paulo as ruas, os
endereços. Com isso, é possível identificar de
quem é a terra. Ele disse que era uma uma
reserva legal, mas queimou bem aqui. Teve
autorização do Ibama? Se não teve, emite a
multa. Na Amazônia, tem muita área que não é
de ninguém, mas tem que passar a ter um CAR e
ter um responsável."
Responsabilidade do atual governo
Data: 05/09/2019
41
Grupo de Comunicação
"Os governos anteriores tinham um problema
muito maior. O pico das queimadas e
desmatamento aconteceu no governo Fernando
Henrique e nos primeiros anos do governo Lula.
O que aconteceu? Nessa época, as pessoas
começaram a se organizar. Montaram o
monitoramento do Inpe, passaram leis e
conseguiram abaixar. Estávamos chegando no
nosso objetivo do Acordo de Copenhague e agora
relaxou e vai voltar a subir. Se olhar a série
histórica, verá que Bolsonaro deu uma subidinha,
mas não é esse o problema. É que a “subidinha”
está sendo rápida depois de um esforço enorme
da sociedade para segurar. É um esforço de
controle que deve haver um compromisso de se
manter."
'Queimadas europeias’
"Essas queimadas e essas destruições ocorreram
numa época que a humanidade não tinha uma
percepção desse conceito que vivemos em um
planeta limitado e que temos de tomar cuidado.
Vivíamos em um tempo que não tinha esse
conceito. Não dá para comparar com o que
aconteceu na Europa na Idade Média, quando os
castelos desmatavam tudo em volta, porque
eram pessoas que não sabiam das consequências
disso. Não é uma comparação justa. Aprendemos
a partir disso."
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,fogo-nao-era-para-ser-comum-na-
amazonia-diz-biologo,70002997302
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Data: 05/09/2019
42
Grupo de Comunicação
São Paulo fiscalizará eletronicamente grande gerador de lixo
Por Laura Ignacio | Valor
SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo passará
a fazer a fiscalização eletrônica das empresas
grandes geradoras de resíduos. Por meio de um
“QR Code” será possível rastrear o caminho dos
resíduos desde o container da empresa geradora,
passando pela transportadora até a destinatária
final. O novo sistema está previsto no Decreto nº
58.701, que estipula o cadastro de todas as
empresas ativas do município na Autoridade
Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) até dia 9.
Já foram realizados 76.229 cadastros no sistema.
Quem perder o prazo pagará multa de R$
1.639,60. As empresas ativas, com CNPJ e
registro no município, passarão a fazer parte do
Controle de Transporte de Resíduos (CTR-E), por
meio do qual a prefeitura poderá verificar quais
geram mais de 200 litros de resíduos por dia e
utilizam o serviço público de coleta, que deveria
atender apenas residências e pequenos
geradores.
No preenchimento anual do CTR-E é gerada uma
guia para o pagamento de um preço público,
espécie de "taxa de cadastro" para os grandes
geradores. “Uma guia de R$ 228,00 foi gerada
após um cliente classificado como grande gerador
fazer o cadastro. Surgiu o receio da volta da
‘Martaxa’”, diz Adriana Ruiz Alcazar, sócia da
Seteco Consultoria Contábil, ao se referir à taxa
do lixo criada em 2002 na gestão da ex-prefeita
de São Paulo, Marta Suplicy, depois revogada.
“Para as empresas que produzem menos de 200
litros diários de lixo não há geração de guia de
pagamento com o cadastro eletrônico. Mas não
sabemos o que acontecerá com elas.”
Desde 2002, todos os grandes geradores de
resíduos sólidos, que produzem mais de 200
litros de lixo por dia, devem contratar uma
empresa responsável para a execução dos
serviços de coleta, transporte, tratamento e
destinação final dos resíduos, mantendo via
original do contrato à disposição da fiscalização
(artigo 141 da Lei nº 13.478).
Segundo Evaldo Azevedo, diretor de serviços da
Autoridade Municipal de Limpeza Urbana, o novo
decreto não cria taxa pela coleta, nem há estudo
para se cobrar novamente uma taxa. “Somente a
grande geradora de resíduos deve pagar direto
para a empresa autorizada fazer a coleta e
destinação”, afirma.
O medo da volta da taxa de lixo para os cidadãos
paulistanos já havia surgido no início do ano,
quando um decreto municipal anunciava corte
nos valores de contratos de serviços de coleta e
tratamento de lixo, realizados pelos consórcios
Loga e Ecourbis desde 2003. “A tarifa que
pagamos para as duas concessionárias que
fazem esse tipo de coleta custa R$ 100 milhões
por mês. Com menor volume de resíduos para
gerir, podemos tentar fazer uma repactuação
desse valor”, diz Azevedo.
Cerca de 380 mil estabelecimentos estão no
cadastro do município de São Paulo com CNPJ
ativo e 160 mil são prováveis grandes geradoras
de resíduos. “Muitas dessas empresas não têm
coleta por empresa privada e, hoje, o município é
que está carregando isso”, afirma Azevedo. Na
cidade, 12 mil toneladas são recolhidas por dia
aproximadamente, além da varrição. “Depois de
todos os geradores cadastrados no sistema,
nossa expectativa é de desonerar a coleta pública
em 1 mil ou 1,2 mil toneladas ao dia”,
acrescenta.
O advogado especialista em direito ambiental
Fabricio Soler, do escritório Felsberg Advogados,
diz que São Paulo não tinha sistema
informatizado para gerar dados com segurança
sobre o gerenciamento de resíduos. “Como o
sistema era rudimentar, mais mecanizado,
muitos grandes geradores deviam passar
despercebidos”.
Para Soler, o gatilho decorre da tecnologia para
fazer o rastreamento. “Se o grande gerador
passar a ser controlado e isso desafogar o
sistema público municipal, ficará mais fácil
investir em medidas pedagógicas”, diz.
Uma melhor gestão de resíduos garante também
recursos federais às prefeituras e segurança
jurídica a prefeitos. O descumprimento da Lei nº
12.305, de 2010, que instituiu a política nacional
de coleta e reciclagem de resíduos sólidos,
impede o recebimento de recursos do governo
federal pelas prefeituras para a instalação de
aterros sanitários e a implantação da coleta
seletiva.
“Os gestores também podem ser penalizados se
não conseguirem cumprir a lei nacional. Há o
Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
risco de o prefeito ser processado por
improbidade”, afirma o procurador de Justiça
José Eduardo Ismael Lutti, vice-presidente da
Associação Brasileira dos Membros do Ministério
Público de Meio Ambiente (Abrampa).
O Ministério Público faz uma análise dos planos
municipais para a manutenção dos recursos
federais, “na medida do possível”, segundo Lutti.
“A Abrampa também tem cobrado a logística
reversa de embalagens pelo setor privado e a
implantação dos planos pelas prefeituras”, diz.
A lei determina que as prefeituras devem
estabelecer quem deve ter plano de gestão,
aprovar esses planos e depois fiscalizar. “O
decreto de São Paulo é relativamente bom
porque já era mais do que necessária sua edição.
São Paulo é a cidade que mais produz resíduos
do país”, afirma Lutti.
Segundo o procurador, os planos de
gerenciamento das prefeituras são, em geral,
muito teóricos. “Já vimos os planos de duas
cidades do Rio Grande do Sul que copiaram o
plano de Itu, no interior de São Paulo e sequer
tiveram o cuidado de trocar o nome do
município”, afirma. “Um plano deste não é
idôneo, nem executável.”
https://www.valor.com.br/legislacao/6421853/sa
o-paulo-fiscalizara-eletronicamente-grande-
gerador-de-lixo
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Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO São Martinho inaugura era dos canaviais
4.0
Por Camila Souza Ramos
A monotonia da paisagem do canavial é
subitamente quebrada pela aproximação de um
drone. A máquina voadora para em um ponto
aparentemente aleatório da lavoura e suas
garras mecânicas soltam um copo biodegradável,
que cai no solo. Dele saem algumas vespas,
inimigas naturais de insetos como a broca-da-
cana, no exato perímetro onde a infestação havia
sido identificada por satélite, acionando um
alerta para uma central de operações.
"Isso aqui é o mundo das máquinas", afirma
Fabio Venturelli, presidente do Grupo São
Martinho, apontando para as plantações da usina
de Pradópolis (SP) que tem o mesmo nome da
companhia e que se tornou seu principal campo
de experimentação de inovações.
Desde abril, quando começou a safra 2019/20, a
Usina São Martinho, que é conhecida como a
maior do mundo em atividade, e seus 135 mil
hectares de canaviais passaram a operar sob a
égide da indústria 4.0. Todas as máquinas e
equipamentos em campo não apenas geram
dados como estão agora conectadas a um
sistema de troca de informações em tempo real
por meio de uma rede própria de internet. Essa
rede gera uma quantidade tal de dados, o Big
Data, que é capaz de "ensinar" as máquinas a
operar em campo - a inteligência artificial.
O monitoramento das operações em campo não é
uma novidade absoluta no setor. Algumas
empresas já têm salas de comando com
operadores que acompanham segundo a segundo
os trabalhos nas lavouras com dados
transmitidos por satélite. A novidade no projeto
da São Martinho é o uso da rede de internet, que
permite a conexão das máquinas entre si e
potencializa a velocidade e a autonomia dos
equipamentos.
O projeto de automação da operações nos
canaviais que servem à usina em Pradópolis
começou a ganhar contornos mais firmes quando
a empresa, em conversas com o Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento em
Telecomunicações (CPqD), acertou a criação de
uma rede de banda larga privada. Orçado em R$
60 milhões, o projeto está sendo expandido
agora para as outras três usinas do grupo e
deverá ser concluído em dois anos.
Mesmo estando a cerca de 40 quilômetros de
Ribeirão Preto, boa parte da área da Usina São
Martinho não era coberta por sinal de internet -
um problema de primeira ordem para quem quer
transmitir grande quantidade de dados em tempo
real. A solução, elaborada em parceria com o
CPqD, foi criar uma rede própria, instalando
antenas repetidoras nas seis torres de
monitoramento que o grupo já tinha no meio dos
canaviais. As antenas transmitem dados com
base na tecnologia 4G, e em uma frequência
distinta da usada em outras redes, de 250 MHz,
para evitar interferência.
Essa frequência permite um grande alcance do
sinal com poucas torres, segundo Luís Teixeira,
gerente agrícola da Usina São Martinho e
responsável pelo Centro de Operações Agrícolas
(COA), divisão do grupo que interpreta e
gerencia os dados. A rede permite que um
aparelho transmita vídeos em tempo real e com
alta qualidade para uma antena a 15 quilômetros
de distância; áudios, por sua vez, podem ser
transmitidos com qualidade para antenas a 40
quilômetros. Segundo Teixeira, essas velocidades
dependem do relevo e outros fatores, mas a
empresa já chegou a transmitir dados de
telemetria, o maior volume, para uma antena a
55 quilômetros.
As mudanças também estão ocorrendo dentro de
cada máquina. Em parceria com a fabricante
Case IH, os equipamentos fornecidos ao grupo
estão recebendo computadores de bordo que
captam o sinal transmitido pelas antenas. Cada
Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
máquina recebe uma espécie de "modem", que
converte o sinal das antenas para um sinal de
"wifi". Apenas os equipamentos da companhia
conseguem se conectar a essa rede.
Todos os detalhes da operação da máquina
entram em tempo real no fluxo de informações
que chega ao centro de operações, onde um
grupo de funcionários monitora os dados e o
andamento das atividades. Com isso, os
operadores das máquinas ficam concentrados em
suas atividades, sem precisar se preocupar com o
monitoramento dos dados das máquinas. E dessa
forma, diz Teixeira, a análise desses dados se
torna mais assertiva.
Se um sensor de uma colhedora identifica que
ela está andando mais rápido que um ritmo
"ótimo" - em que o consumo de diesel e o gasto
do equipamento estão em ponto de equilíbrio -, a
informação é recebida pelo controlador do COA,
que entra em contato com o operador da
máquina para ajustar a velocidade. Ou se um
sensor de um caminhão registra um
sobreaquecimento de uma determinada peça, o
funcionário do COA conversa imediatamente com
o operador e, eventualmente, ele mesmo pode
desligar a máquina à distância antes dela
quebrar, evitando um atraso em toda a operação
em campo.
Tais ajustes em tempo real permitem uma
economia valiosa de tempo. Anteriormente,
conta Teixeira, a empresa captava os dados que
a máquina gerava com seus sensores em pen
drives e só os lia dias depois. Agora, os
operadores conseguem até se antecipar a
problemas. Conseguem prever, por exemplo,
quando uma máquina sofrerá desgaste e qual o
melhor momento para uma manutenção
preventiva. Segundo o gerente, já foi possível
prever com 26 horas de antecedência quanto
uma máquina ia parar.
A inteligência artificial, em combinação com o
uso de satélite, também pode ser usada para
realizar análise de solo à distância e identificar as
deficiências de cada metro quadrado.
Imediatamente é desenhada uma fórmula
específica de adubo para realizar a correção e,
depois que a mistura e feita, a máquina que vai à
lavoura realizar a fertilização é programada para
realizar a aplicação na medida certa para a
necessidade daquela área.
Até prevenção contra incêndio pode ser feita por
inteligência artificial. A companhia está
desenvolvendo um algoritmo que detecta
fumaça, o que pode acionar as equipes de
combate a fogo mais próximas ao local.
Atualmente, as câmeras de vigilância instaladas
nas torres já fazem esse monitoramento, e o
cruzamento de seus dados podem gerar com
precisão longitude e latitude do foco de incêndio.
"Essas inovações são um grande passo para a
agricultura de precisão, porque é vinculada a um
grande grau de automação", sustenta Venturelli.
O próximo passo é fazer com que as máquinas
no campo "conversem" diretamente com as
máquinas da indústria. E já há um grande grau
de integração nesse sentido.
Há um algoritmo em elaboração que aloca as
colhedoras de cana conforme o ritmo da
indústria. Se, por exemplo, uma esteira da usina
que transporta a cana recebida sofre um
problema mecânico, o que reduz o ritmo da
moagem, o algoritmo pode indicar para uma
frente de colheita (composta por uma colhedora
e um caminhão de transporte de cana) ir a uma
região mais distante, que demorará mais para
colher e transportar a cana à indústria, ou para
Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
uma área onde a produtividade deve ser menor.
"Assim evitamos as filas de caminhões na usina",
diz o presidente do grupo.
Todo esse esforço poupa tempo e,
principalmente, recursos. O objetivo é garantir
que, com a plena implementação do COA na
empresa, o custo de produção caia de R$ 2 a R$
3 por tonelada de cana colhida - o que, dentro da
capacidade de moagem do grupo, de 24 milhões
de toneladas, representaria uma economia de até
R$ 72 milhões por safra. Mas Venturelli afirma
que, nestes quatro meses, está se
surpreendendo com os resultados. "É um
caminho que está destravando um mundo de
possibilidades."
https://www.valor.com.br/agro/6377159/sao-
martinho-inaugura-era-dos-canaviais-40
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Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
Plantio mecanizado de cana recua Por Camila Souza Ramos |
Enquanto o avanço das máquinas nas mais
diversas atividades é considerado uma das
preocupações "do século", o processo inverso
está ocorrendo no plantio de cana. Diante da
necessidade de recuperar a produtividade dos
canaviais, que está decadente há anos, e em
razão de problemas técnicos das máquinas, os
produtores de cana das regiões mais tradicionais
do país estão voltando a recorrer à mão-de-obra
para substituir as plantadoras, num movimento
que ganhou força há três safras.
Segundo levantamento do Programa de Educação
Continuada em Economia e Gestão de Empresa
(Pecege/Esalq/USP), do início da safra atual
(2018/19) até 15 de dezembro o plantio
mecânico cobriu 52% da área plantada na área
tradicional de cana espalhada pelos Estados de
São Paulo e Paraná. Na safra passada, o plantio
mecanizado representou 56,6% do total.
O pico da mecanização do plantio ocorreu na
safra 2015/16, quando o percentual atingiu
77,1%. A reversão da tendência começou no
ciclo seguinte (2016/17), quando as usinas
acumulavam tantos problemas financeiros que
começaram a buscar soluções para reduzir
custos. E algumas perceberam que um dos
problemas da produtividade estava na forma de
realizar o plantio. "Começaram a perceber que
estava havendo um consumo muito grande de
mudas e falhas no plantio", diz Haroldo Torres,
economista do Pecege.
Diferentemente de muitas culturas plantadas
com sementes ou mudas, para cultivar a cana
basta enterrar um tolete da planta na terra. As
plantadoras vinham substituindo o plantio
manual até 2015/16, acompanhando a
mecanização da colheita, que continua inabalável
As colhedoras cortam os toletes, que depois são
enterrados pelas plantadoras.
Porém, percebeu-se que as colhedoras estavam
"machucando" os toletes depois usados no
plantio, dificultando o brotamento e deixando-os
suscetíveis ao ataque de microorganismos.
Estima-se que sejam gastas 50% mais mudas no
plantio mecanizado do que no manual. Apesar de
o problema existir faz tempo, não houve
inovação nas máquinas, afirma Torres.
"A plantadora consumia muita muda e
prejudicava a qualidade do plantio. Tivemos uma
queda de produtividade muito grande, que
impactava no resultado", afirma Lucas Lopes,
gerente agrícola do Grupo Colombo, que possui
três usinas no interior paulista.
Há dois anos, a companhia começou a voltar ao
plantio manual, apostando na técnica da
"meiosi". Por meio desse sistema, planta-se os
toletes numa linha (chamada de "linha-mãe") e,
após as plantas crescerem, são cortadas
manualmente e novos toletes são plantados nas
linhas paralelas. No método tradicional, os
toletes eram transportados de uma área apenas
de mudas até áreas onde seriam cultivadas.
Atualmente, dos 22 mil hectares que o Grupo
Colombo planta por safra, 50% já são por
"meiosi", 35% da forma manual tradicional e
15% ainda são feitos com máquinas.
A "meiosi" também é uma das técnicas que o
Grupo São Martinho, dono de quatro usinas, tem
adotado em suas lavouras e que implicou a
redução do uso de plantadoras, que até três
safras atrás eram a única forma de plantio no
grupo. "Esse método economiza com o
transporte que se fazia da muda do viveiro até o
campo e ainda garante muda de qualidade no
local", destaca Mario Gandini, diretor agrícola e
de tecnologia.
O processo em curso na companhia é ainda mais
complexo. O grupo passou a cultivar mudas pré-
brotadas de cana em viveiro - 1 hectare de
mudas permite o plantio de linhas-mãe que,
somadas, alcançam 40 hectares. Como as
plantas dessas linhas-mãe serão "deitadas" nas
linhas paralelas ao crescer (cerca de 12 linhas
para cada linha-mãe), são alcançados 500
hectares de área plantada com cana a partir de
apenas 1 hectare de mudas do viveiro.
Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
Com o plantio mecanizado, 1 hectare de muda
rende uma área plantada de cana para a safra de
apenas 4 hectares. "Esses 496 hectares de
diferença agora são voltados para a cana que
depois é cortada e processada", diz Fabio
Venturelli, CEO da São Martinho. Hoje, essa
associação das técnicas de mudas pré-brotadas
com "meiosi" é adotada em 60% da área
reservada para plantio nas lavouras das usinas
da companhia.
Processo semelhante ocorre na Cocal, dona de
duas usinas no interior paulista. Segundo Gilson
Christofoleti Junior, diretor agrícola da empresa,
a "meiosi", além de ser econômica, garante que
as mudas alcancem "idade adequada e maior
vigor" e reduz o consumo de diesel no
transporte. Como a São Martinho, a Cocal
também implantou uma biofábrica de mudas pré-
brotadas.
No segmento de máquinas agrícolas, a percepção
é que a "desmecanização" do plantio é um
fenômeno limitado. "No balanço de mudas, de
fato o manual é melhor, mas no custo total, com
a mão-de-obra, a plantadora ganha. O plantio
mecanizado deve prevalecer", afirma Silvio
Campos, diretor de marketing de produto da
Case IH.
Porém, quem já começou a substituição tem
planos de expansão. No Grupo São Martinho, a
"meiosi" está mais presente nas usinas São
Martinho e Santa Cruz, no interior paulista, e tem
espaço para crescer nas usinas Iracema, também
em São Paulo, e Bela Vista, em Goiás. No Grupo
Colombo, a meta é expandir a "meiosi" dos
atuais 50% para 70% da área. "Esse crescimento
vai continuar no setor até haver uma ferramenta
que dê plantio confiável e com baixo gasto de
muda", diz o diretor Lucas Lopes.
https://www.valor.com.br/agro/6137463/plantio-
mecanizado-de-cana-recua
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Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
Recorde da Petrobras marca tendência, dizem especialistas
O recorde de produção de petróleo e gás natural
divulgado ontem pela Petrobras para o mês de
agosto indica uma tendência do crescimento
esperado para a companhia nos próximos anos,
segundo avaliação de especialistas. A empresa
comunicou ao mercado que obteve, na média do
mês passado, 3 milhões de barris de óleo
equivalente (BOE) por dia. O volume é 21%
superior ao contabilizado em igual mês de 2018 e
10% maior que o observado em julho deste ano.
Apesar do aumento previsto pela Petrobras para
os próximos anos, da ordem de 5% ao ano, em
média, até 2023, a companhia deve reduzir a sua
participação na produção de petróleo no país.
Simultaneamente, outros produtores ganharão
espaço como resultado dos últimos leilões de
áreas da Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP).
O consultor Adriano Pires, diretor do Centro
Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), diz que a
tendência é a produção no país alcançar 4
milhões de barris de petróleo por dia em 2022-
2023, considerando todos os produtores. Hoje há
cinco empresas que atuam no pré-sal como
operadores - Petrobras, Exxon, Equinor, Shell e
BP. Mas nem todos os campos estão em
produção, o que é esperado para os próximos
anos. Pires diz que o pré-sal tem sido uma área
de alta produtividade: "Há poços produzindo 50
mil, 60 mil barris por dia."
No caso da Petrobras, tudo indica que o salto
observado na produção em agosto foi resultado
das atividades no pré-sal. Isso porque a
petroleira informou que também foi recorde a
média da produção operada pela estatal na área,
incluindo a fatia dos parceiros, de 2,2 milhões de
BOE diários.
David Zylbersztajn, consultor e ex-diretor da
ANP, diz que o aumento da produtividade dos
campos do pré-sal e a entrada em operação de
novas áreas indicam a tendência de crescimento
da produção da estatal no futuro. Além disso, a
Petrobras tem colocado em operação novas
plataformas. Foram sete desde 2018 até agora e
serão mais dez até 2023. São unidades de
grande porte em sua maioria, com capacidade de
produzir, estocar e transferir 150 mil barris de
óleo por dia. Há inclusive plataformas ainda
maiores, de 180 mil barris/dia.
A divulgação do dado de agosto foi uma exceção
uma vez que a Petrobras, na gestão de Roberto
Castello Branco, passou a publicar os dados em
relatórios trimestrais. A publicação da produção
de agosto foi necessária para atender a
legislação, já que o diretor de exploração e
produção da companhia, Carlos Alberto Pereira
de Oliveira, iria comentar os números em reunião
com investidores ontem. No comunicado de
ontem, a Petrobras informou ainda ter atingido
recorde de produção diária de óleo e gás, de 3,1
milhões de BOE, acima da média mensal de
agosto. Não foi informado, porém, o dia do mês
em que o resultado foi obtido.
O consultor John Forman, que também foi diretor
da ANP, explica que o crescimento da produção
em agosto está em linha com a estratégia da
Petrobras de retirar o maior volume possível do
pré-sal enquanto vive-se o melhor momento
considerando que a demanda por petróleo deverá
Data: 05/09/2019
50
Grupo de Comunicação
atingir seu pico nas próximas décadas. Segundo
projeções da ANP, o Brasil poderá saltar da nona
para a quinta posição no ranking dos maiores
produtores de petróleo. A estimativa da agência
é que em 2030 a produção de petróleo no país
seja de 7 milhões de barris por dia.
O resultado de agosto mostra uma recuperação
em relação ao revés que a companhia teve em
junho. Por problemas operacionais, a empresa
produziu 240 mil BOE/dia, abaixo do esperado.
Por isso reduziu a meta para 2019 de 2,8 milhões
de BOE/dia para 2,7 milhões de BOE/dia, com
variação de 2,5% para mais ou para menos.
https://www.valor.com.br/empresas/6420197/re
corde-da-petrobras-marca-tendencia-dizem-
especialistas
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Data: 05/09/2019
51
Grupo de Comunicação
Direção da TAG defende alterações no regime de outorga para gasodutos
Com planos para investir cerca de R$ 1 bilhão
nos próximos cinco anos na sua rede de
gasodutos, a Transportadora Associada de Gás
(TAG) saiu em defesa de mudanças no marco
legal do gás natural, para tornar mais ágil a
construção de novos dutos no país. Em meio aos
atritos diplomáticos entre os governos do Brasil e
da França, nas últimas semanas, o diretor-
presidente da TAG, Gustavo Labanca, disse que
"nada muda" nos planos da companhia,
controlada pelo grupo francês Engie, e que a
multinacional continua atenta a oportunidades de
negócios no país.
"Nossa presidente [global da Engie, Isabelle
Kocher] deixou claro que nada muda em relação
ao nosso investimento no país no longo prazo.
Não estamos no Brasil para ficar um ou dois
anos. Estamos pensando em mais 20, mais 30
anos", afirmou Labanca a jornalistas, durante
participação na Rio Pipeline, promovido pelo
instituto Brasileiro do Petróleo (IBP).
Labanca disse que, mesmo após concluir a
compra da TAG, no valor de R$ 33,5 bilhões,
junto com o fundo canadense Caisse de Dépôt et
Placement du Québec (CDPQ), a Engie mantém o
interesse em novos negócios no Brasil. Um deles
é a estocagem de gás. O grupo francês, segundo
o executivo, está mapeando algumas áreas com
potencial para armazenagem, com foco no
Espírito Santo e Bahia.
A nova administração da TAG tem planos de
investir R$ 1 bilhão em cinco anos, com interesse
na manutenção da atual rede de gasodutos e nas
interconexões da malha com novos pontos de
oferta de gás. O diretor de operações da
empresa, Emmanuel Delfosse, disse que a
mudança do regime de outorga para construção
de novos gasodutos, da concessão para a
autorização, "seria um caminho para facilitar" os
investimentos da companhia na extensão de sua
rede. Uma proposta de alteração da outorga
tramita hoje no Congresso.
Para Delfosse, o regime de concessão é um
"processo demorado que não consegue balancear
e coordenar uma oferta de gás" com a
construção de novos dutos. Implementado em
2010, com a Lei do Gás, o regime de concessão
nunca saiu do papel.
Segundo Labanca, os planos da TAG estão mais
concentrados na interconexão dos gasodutos
existentes com os pontos de oferta ainda não
conectados ao sistema, como terminais de gás
natural liquefeito (GNL).
"Não significa construir muitos quilômetros [de
gasodutos], mas conectar trechos hoje não
conectados", afirmou.
Labanca comentou, no entanto, que por ora
ainda não há planos de construção de grandes
redes. Segundo ele, o investimento em novos
projetos desse tipo dependerá do comportamento
da demanda nos próximos anos.
https://www.valor.com.br/empresas/6422197/dir
ecao-da-tag-defende-alteracoes-no-regime-de-
outorga-para-gasodutos
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Data: 05/09/2019
52
Grupo de Comunicação
Torre eólica da GE desaba em complexo da Omega no MA
Um aerogerador fornecido pela americana GE
desabou no Maranhão na noite de terça-feira,
deixando um funcionário que fazia manutenção
no equipamento ferido. O incidente aconteceu no
parque eólico Delta 6, da Omega Geração,
localizado no município de Paulino Neves. Essa é
a segunda ocorrência semelhante registrada no
Brasil nos últimos dois meses. No primeiro
semestre, a GE teve ainda três problemas
parecidos em suas operações nos Estados
Unidos.
Relatos obtidos pelo Valor apontam que a queda
do aerogerador aconteceu quando havia um
técnico de manutenção na nacelle,
compartimento instalado no alto da torre.
Segundo a GE, havia três empregados no local
no momento da queda. A companhia confirmou
que um deles ficou ferido e está recebendo
tratamento médico. "A segurança de nossos
empregados é de extrema importância para nós
e estamos apoiando o empregado que foi ferido,
bem como sua família neste momento", informou
a GE, em nota.
A reportagem procurou a Omega, que disse
também que a GE está trabalhando com
diligência para determinar a causa raiz da
ocorrência e oferecer apoio, assim como garantir
a segurança do parque. "Nós estamos prestando
todo o suporte para identificar a causa do
incidente e ratificar o nível de excelência
prestado por ambas companhias", diz o
posicionamento da Omega. O Delta 6 tem 54 MW
de potência e entrou em operação no ano
passado.
No fim de julho, outro aerogerador da GE
desabou, desta vez no complexo eólico Ventos de
São Clemente, em Caetés (PE). O
empreendimento em questão é da Echoenergia,
controlada pela gestora britânica Actis. Segundo
fontes, até hoje a GE e a Echoenergia não
chegaram a um acordo sobre a causa do
problema e a fabricante não tirou, até o
momento, os pedaços que restaram da turbina
que entrou em colapso. O complexo eólico, que
tem 126 aerogeradores e 216 megawatts (MW)
de potência, teve sua energia vendida em um
leilão em 2014, e o não funcionamento de uma
de suas turbinas implica em exposição contratual
para a geradora.
Com o segundo problema em pouco tempo, a
tendência é que a GE lance um plano
emergencial para inspeção de todas as suas
torres, segundo especialistas ouvidos pela
reportagem. Ao Valor, a GE disse que está
trabalhando para determinar a causa do
incidente e oferecer o apoio adequado, conforme
seja necessário.
Nos Estados Unidos, a GE enfrentou problemas
semelhantes no primeiro semestre. Em fevereiro,
uma turbina de 2,5 MW desabou em um
complexo eólico no Novo México. Em maio, foi a
vez de uma máquina de 2,4 MW cair em
Oklahoma. Por fim, em julho, a companhia
registrou o colapso de uma turbina no Estado de
Nebrasca.
A companhia é líder de mercado no Brasil, com
cerca de 35% de participação nos 15 gigawatts
(GW) em potência de energia eólica em
operação. A conta considera também os ativos da
Alstom, que se fundiu com a GE em 2015. O
segundo lugar é da Siemens Gamesa, que tem
cerca de 20% do mercado. Também são grandes
fornecedoras no Brasil as empresas Nordex
Acciona, Vestas e WEG
https://www.valor.com.br/empresas/6422207/to
rre-eolica-da-ge-desaba-em-complexo-da-
omega-no-ma
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Data: 05/09/2019
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Grupo de Comunicação
Ex-Inpe critica licitação para monitoramento privado
RIO - O ex-diretor do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe) Ricardo Galvão,
exonerado após entrevero com o presidente Jair
Bolsonaro, voltou a criticar o governo e afirmou
ter sido ouvido por procuradores federais na
terça-feira (3) sobre sistemas de monitoramento
de desmatamento. O Ministério Público Federal
(MPF) investiga, em sua seção no Pará, se há
irregularidades na abertura de uma licitação para
a contratação de serviços privados de
monitoramento pelo Ministério do Meio Ambiente,
por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Homenageado em um seminário da Academia
Brasileira de Ciências (ABC) sobre o tema,
Galvão levantou suspeitas sobre a iniciativa do
governo, que estaria direcionada para a empresa
americana "Planet", representada no Brasil pela
"Santiago & Cintra Consultoria", com sede em
São Paulo.
"É possível que o Ministério Público atue contra
essa licitação, porque o ministro [do Meio
Ambiente Ricardo Salles] já dizia, antes, que iria
comprar imagens dessa empresa. Deram só sete
dias para a apresentação das propostas e [a
licitação] é muito dirigida à Planet", afirmou.
Segundo ele, ou a licitação foi feita para comprar
o serviço “com interesse não sei de quem” ou o
ministro Salles “caiu no conto da sereia do
vendedor”.
Acordo de Paris
Em sua visita ao MPF, Galvão disse ter sido
informado que o órgão criou três grupos de
trabalho na esteira da crise ambiental: um para
verificar se o país é cumpridor do Acordo de
Paris, outro que analisará as ações do governo
para coibir o desmatamento na Amazônia e um
terceiro ligado ao fornecimento da água e regime
pluviométrico, dependente do bioma amazônico.
O MPF enviou, em 23 de agosto, ofício ao Ibama
para pedir esclarecimentos sobre os motivos do
abandono do serviço estatal e questionar se não
há favorecimento da Planet.
Salles tem argumentado que a contratação
permitirá um monitoramento mais detalhado, em
tempo real e com uma precisão de três metros.
No entanto, membros da comunidade científica
familiarizados com esse tipo de serviço dizem
que a aproximação é dispensável.
Além de Galvão, os 10 técnicos de ONGs e
órgãos federais - como Inpa, Embrapa e o
próprio Inpe - que participaram do seminário da
ABC afirmam que o serviço estatal é suficiente
para a emissão de alertas sobre desmatamento
que devem subsidiar os órgãos fiscalizadores
como o Ibama. "Não precisa de nada novo para
coibir o desmatamento", resumiu o pesquisador
da universidade de Maryland, Matt Hansen, que
abriu o evento.
Galvão avalia que o governo de Jair Bolsonaro
recuou em sua política ambiental ante a
repercussão internacional dos incêndios na
Amazônia e dos ataques à ciência. Ovacionado
por uma plateia em grande medida formada por
cientistas, ele voltou a comentar o episódio de
sua exoneração.
"Havia chegado a um limiar de onde não podia
recuar. Essa mentalidade obscurantista e
autoritária me incomodava desde quando
começou o governo. Cada vez que eu falava
'vamos consultar a academia', ouvia como
resposta 'não, porque a comunidade científica é
aparelhada pela esquerda'", disse à plateia. "Nós
não utilizamos Twitter. Para fazer a ciência servir
à sociedade brasileira, temos de aprofundar e
discutir", criticou.
Galvão disse, ainda, que, embora concorde
quando Salles sugere opções econômicas viáveis
para quem mora na Amazônia, o ministro teria
sempre "uma visão capitalista destruidora, de
entrar, explorar [áreas protegidas]". Como
exemplo, ele citou declarações de membros do
governo sobre a intenção de explorar minério em
áreas indígenas.
https://www.valor.com.br/brasil/6421885/ex-
inpe-critica-licitacao-para-monitoramento-
privado
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