Lino Ministro e Cristina Carvalho Colaboradores: -RUQDO 1 ... · boa conduta… a bondade...

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Equipa Editorial: Lino Ministro e Cristina Carvalho Colaboradores: Equipa multidisciplinar USF GrãoVasco e utentes -RUQDO 1 4XDGULPHVWUDO Janeiro a Março 2014 Saúde ...a razão que nos move ! PRESTADO, COMO NO AMBIENTE DE TRABALHO, CRIANDO UM ESPAÇO PARA A REALIZAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL DE TODOS OS COLABORADORES”. Queremos cuidar na sua forma mais perfeita, harmonizando a arte e a ciência da saúde, e contribuir para a melhoria das condições da sua saúde. Queremos que os nossos resultados produzam mudanças significativas, pois só assim se efetivam os nossos objetivos. Queremos prestar cuidados eficientes, isto é, prestar melhores cuidados de saúde e sermos produtivos pela racionalização de recursos, atendendo à relação benefício custo. Queremos prestar cuidados de saúde eficazes, enfatizando a busca da qualidade e orientar a prática diária pela melhoria continua. Apostamos na formação contínua para sermos mais no seu cuidar. Queremos ser mais felizes na nossa USF, para assim estarmos mais felizes a seu lado. A nossa missão “SATISFAZER, COM EXCELÊNCIA AS NECESSIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS DAS PESSOAS E DAS FAMÍLIAS QUE SERVIMOS” A garantia de profissionais de saúde, competentes e dedicados, na abordagem global para descobrir, entender e satisfazer as suas necessidades em cuidados de saúde. Os nossos valores “EFETIVIDADE, ÉTICA, AMOR À CAMISOLA, QUALIDADE, CORTESIA SATISFAÇÃO, ACESSIBILIDADE, ATITUDE PRÓ-ATIVA”. Diga-nos o que sente, faça chegar até nós a sua opinião… estamos certos ou acreditamos numa ilusão?! É importante para nós saber se correspondemos aos que nos propomos. A sua satisfação é importante para nós, bem como os seus comentários e as suas sugestões de melhoria. Cristina Carvalho, Enfermeira de família (USF Grão Vasco 7 DE ABRIL DIA MUNDIAL DA SAÚDE Esta expressão, a regra de ouro nas religiões do mundo, resume a base de toda a boa conduta… a bondade carinhosa. Cada vez mais torna-se imprescindível irmos mais longe, ir mais além do tecnicismo, chegar à excelência dos cuidados. Como Saramago escreveu “…parece um ponto de vista egoísta, mas é o único do género por onde se chega não ao egoísmo mas à relação humana”. Em tempos de crise por todo o lado, torna-se imprescindível que cada um de nós decida viver contribuindo um pouco mais em tudo o que rodeia… decerto, a paisagem obscura atual se modificará e florescerá a primavera. A nossa visão “QUEREMOS SER UMA USF DE REFERÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE, INVESTINDO TANTO NA EFETIVIDADE, EFICIÊNCIA, HUMANIZAÇÃO DO SERVIÇO O nosso lema “NÃO FAÇAS AOS OUTROS AQUILO QUE NÃO GOSTAS QUE TE FAÇAM A TI!”.

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Equipa Editorial: Lino Ministro e Cristina Carvalho Colaboradores: Equipa multidisciplinar USF GrãoVasco e utentes -RUQDO�1���4XDGULPHVWUDO�� Janeiro a Março 2014

Saúde...a razão que nos move !

PRESTADO, COMO NO AMBIENTE DE TRABALHO,

CRIANDO UM ESPAÇO PARA A REALIZAÇÃO PESSOAL E

PROFISSIONAL DE TODOS OS COLABORADORES”.

Queremos cuidar na sua forma mais perfeita, harmonizando a arte e a ciência da saúde, e contribuir para a melhoria das condições da sua saúde. Queremos que os nossos resultados produzam mudanças significativas, pois só assim se efetivam os nossos objetivos. Queremos prestar cuidados eficientes, isto é, prestar melhores cuidados de saúde e sermos produtivos pela racionalização de recursos, atendendo à relação benefício custo. Queremos prestar cuidados de saúde eficazes, enfatizando a busca da qualidade e orientar a prática diária pela melhoria continua. Apostamos na formação contínua para sermos mais no seu cuidar. Queremos ser mais felizes na nossa USF, para assim estarmos mais felizes a seu lado.

A nossa missão “SATISFAZER, COM

EXCELÊNCIA AS

NECESSIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE

PRIMÁRIOS DAS PESSOAS E DAS FAMÍLIAS QUE

SERVIMOS”A garantia de profissionais de saúde, competentes e dedicados, na abordagem global para descobrir, entender e satisfazer as suas necessidades em cuidados de saúde.

Os nossos valores “EFETIVIDADE, ÉTICA, AMOR

À CAMISOLA, QUALIDADE, CORTESIA SATISFAÇÃO,

ACESSIBILIDADE, ATITUDE PRÓ-ATIVA”.

Diga-nos o que sente, faça chegar até nós a sua opinião… estamos certos ou acreditamos numa ilusão?! É importante para nós saber se correspondemos aos que nos propomos. A sua satisfação é importante para nós, bem como os seus comentários e as suas sugestões de melhoria.

Cristina Carvalho, Enfermeira de família (USF Grão Vasco

7 DE ABRIL DIA MUNDIAL DA SAÚDE

Esta expressão, a regra de ouro nas religiões do mundo, resume a base de toda a boa conduta… a bondade carinhosa. Cada vez mais torna-se imprescindível irmos mais longe, ir mais além do tecnicismo, chegar à excelência dos cuidados. Como Saramago escreveu “…parece um ponto de vista egoísta, mas é o único do género por onde se chega não ao egoísmo mas à relação humana”. Em tempos de crise por todo o lado, torna-se imprescindível que cada um de nós decida viver contribuindo um pouco mais em tudo o que rodeia… decerto, a paisagem obscura atual se modificará e florescerá a primavera.

A nossa visão “QUEREMOS SER UMA USF DE REFERÊNCIA NA PRESTAÇÃO

DE CUIDADOS DE SAÚDE, INVESTINDO TANTO NA

EFETIVIDADE, EFICIÊNCIA, HUMANIZAÇÃO DO SERVIÇO

O nosso lema “NÃO FAÇAS AOS OUTROS AQUILO

QUE NÃO GOSTAS QUE TE FAÇAM A

TI!”.

Já olhou para os

placares?

Sr Utente,Sim, sim o senhor (senhora, menino ou menina) que me está a ler na sala de espera!Já olhou para os placares que estão nas paredes à sua volta?

Estes têm informação muito importante sobre o funciona-mento da sua USF.

Existem:1) Uma caixa para depositar sugestões ou elogios, onde pode dizer o que pensa sobre nós. Qualquer sugestão será DOYR�GH� UH¾H[mR�SRU� WRGD�D�HT-XLSD�GH�SUR½VVLRQDLV�H�VHUi�UH-VSRQGLGD�FDVR�VH�LGHQWL½TXH�DR�fazê-lo;

2) Várias informações, entre as quais:

�� 2� KRUiULR� GH� IXQFLRQDPHQWR�da USF;�� $� SRVVLELOLGDGH� GR� DWHQGL-mento telefónico parte dos secretários clinicos, bem como a forma de marcação de con-sulta;�� &DVR� R� VHX� PpGLFR� RX� HQ-fermeiro de família estejam ausentes, quais os serviços as-segurados;��$V�VLWXDo}HV�HP�TXH�p�JDUDQ-tido o atendimento médico e de enfermagem no mesmo dia ;��$V�FRQGLo}HV�GH�UHQRYDomR�GH�receituário;��2V�FULWpULRV�GH� UHDOL]DomR�GH�uma visita domiciliária;��$�SRVVLELOLGDGH�GH��FDVR�GHVH-je, agendar uma reunião com o Coordenador desta USF, para que, de forma personalizada e privada, possa expor as suas sugestões e reclamações;

��2�GLUHLWR�D�VHJXQGD�RSLQLmR��2� GLUHLWR� D� SHGLU� DFRQVHOKD-mento à Comissão de Ética;��4XH�D�VXD�86)�p�XPD�86)�IRU-PDGRUD� GH� QRYRV� SUR½VVLRQDLV�GH� VD~GH�� SRUWDQWR�� QmR� ½TXH�surpreendido se for atendido por estudantes de enfermagem ou a realizar pós graduações e mestrados, estudantes de me-dicina e médicos internos. Saiba que pode recusar-se a ser aten-dido por estes.

À saída do Centro de Saúde en-contra um placar que refere: o horário de funcionamento da USF, a quem deve recorrer para a prestação de serviços quando a USF está encerrada e os dias de ausência dos médicos du-rante o mês em curso.Para mais informações solicite o Guia de Utente, ou pergunte DRV� SUR½VVLRQDLV� TXH� SDUD� VL�trabalham.Teremos todo o gosto em es-clarecer!

Inês Coelho (Interno de Medicina Geral e Familiar)

Catarina Pires (Interno de Medicina Geral e Familiar)

Site da USF: http://usfgraovasco.docvadis.pt

e@gendae-mail: [email protected]

Um segundo de distração e o menosprezo por riscos comuns por SDUWH� GR� DGXOWR� p� R� VX½FLHQWH� SDUD�que o acidente aconteça. A vigilância e a supervisão da criança é essencial. Não se limite a proibir a criança!Ensine-a e alerte-a para os riscos, para que ela possa desenvolver a noção de perigo e de comportamentos perigosos. Sobretudo dê o exemplo: as crianças imitam os adultos.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DOMÉSTICOS

Escadas, janelas e varandas�� /LPLWH� R� DFHVVR� D� HVWHV� ORFDLV�perigosos:�� 3URWHMD� DV� YDUDQGDV� HVFDOiYHLV�(coloque grades ou redes de proteção);��/LPLWH�D�DEHUWXUD�GH�MDQHODV��� &RORTXH� EDUUHLUDV� GH� SURWHomR��corrimões de apoio e pisos não escorregadios nas escadas.

CozinhaAs queimaduras acontecem com alimentos (café, chá, sopa) ou recipientes de água a ferver, com a água do banho, na porta do forno na cozinha entre outras possibilidades.��1mR� GHL[H� DV� FULDQoDV� VR]LQKDV� QD�cozinha;��*XDUGH�IDFDV�H�REMHWRV�FRUWDQWHV�HP�locais pouco acessíveis;��1mR�GHL[H�WDFKRV�H�SDQHODV�DR�OXPH�sem ninguém na cozinha;Tenha cuidado com líquidos quentes;Vire os cabos das frigideiras para o interior do fogão;��*XDUGH�EHP�IyVIRURV�H�LVTXHLURV���0DQWHQKD�DV�FULDQoDV�DIDVWDGDV�GR�forno;

�� *XDUGH� RV� SHTXHQRV�eletrodomésticos em armários altos ou com portas fechadas.

Produtos de limpeza e outros tóxicos�� 2V� SURGXWRV� Wy[LFRV� GHYHP� VHU�guardados em armários altos e fechados à chave, onde a criança não tenha acesso. Não devem ser deixados na casa de banho, na cozinha (por baixo do lava-loiças) ou outros locais acessíveis às crianças.�� *XDUGH� HVWHV� SURGXWRV� IRUD� GR�alcance das crianças.�� 1XQFD� FRORTXH� GHWHUJHQWHV�� OL[tYLD��inseticidas ou pesticidas em garrafas de água/refrigerantes já usadas.

Eletricidade e tomadas�� $V� WRPDGDV� GHYHP� WHU� OLJDomR� j�terra;��,QVWDOH�SURWHWRUHV�QDV�WRPDGDV�SDUD�evitar choques.��2EMHWRV�SRQWLDJXGRV�RX�FRUWDQWHV�� /LPLWH� R� DFHVVR� GH� FULDQoDV� D�objetos pequenos que possam aspirar ou engolir (botões, moedas, peças de brinquedos, frutos secos ou com caroços, …).�� 1mR� FRORTXH� D� FDPD� GD� FULDQoD�próxima de cortinas ou cortinados H� DWHQomR� DRV� HVWRUHV� FRP� ½RV�compridos que a criança pode puxar para dentro do berço e enrolar-se QHOHV�DV½[LDQGR��� 0DQWHQKD� REMHWRV� FRPR� IDFDV��tesouras, chaves de fendas entre outros, fora do alcance das crianças.

Tábua e ferro de engomar�� 1XQFD� GHL[H� R� IHUUR� OLJDGR� FRP�R� ½R� GHVHQURODGR� �DOpP� GD� HOHYDGD�temperatura é perigoso porque pode

ser puxado pela criança);�� &XLGDGR� FRP� R� YDSRU� GR� IHUUR�(queima).

Medicamentos�� 'HYHP� VHU� JXDUGDGRV� HP� OXJDUHV�altos, de preferência em armários ou em caixas bem fechadas;�� 1mR� WRPH� QHP� Gr� PHGLFDPHQWRV�sem prescrição médica;��1mR�WRPH�RV�VHXV�PHGLFDPHQWRV�HP�frente das crianças pois elas tendem a imitá-lo;�� 1mR� XVH� PHGLFDPHQWRV� IRUD� GH�prazo ou em embalagens que estejam deterioradas (entregue-os na farmácia mais próxima).

Armas�� 1mR� WHQKD� DUPDV� HP� FDVD�� 6H�tiver guarde-as fora do alcance das crianças;��1XQFD�WHQKD�DUPDV�FDUUHJDGDV�HP�casa;�� 1XQFD� GHL[H� DV� PXQLo}HV� MXQWR� j�arma.

Outros perigos�� 1mR� GHL[H� EHELGDV� DOFRyOLFDV� DR�alcance das crianças;��/HLD�RV�UyWXORV�GDV�HPEDODJHQV�FRP�atenção;��1mR�GHL[H�FULDQoDV�FRP�PHQRV�GH����anos andarem sozinhas de elevador.�� 1mR� GHL[H� VDFRV� GH� SOiVWLFR�� ½RV�de telefone, almofadas, pastilhas elásticas e rebuçados, cordões à volta GR� SHVFRoR� �½RV� RX� SUHQGHGRUHV� GH�chupeta) perto de crianças com menos de 3 anos;�� 6H� DTXHFHU� R� OHLWH� GR� ELEHURQ� QR�microondas (o aquecimento não é uniforme) deve agitar o biberon e FRQ½UPDU�WHPSHUDWXUD�GR�OHLWH�

é a melhor forma

de evitar acidentes…

PREVENIRPorque

-RUQDO�1���4XDGULPHVWUDO���-DQHLUR�D�0DUoR�����

�� 1mR� GHL[H� D� FULDQoD� VR]LQKD� HP�cima de um móvel, bancada ou cama;�� 7HQKD� D� URXSD� TXH� YDL� YHVWLU� j�criança bem como fraldas, toalhitas de limpeza e cremes sempre junto de si;�� 8VH� FDPDV� GH� JUDGHV� SRLV� HYLWDP�TXHGDV� �GHYHP�WHU�QR�PtQLPR����FP�de altura e a sua distância não deve ser inferior a 6 cm);�� 1mR� GHL[H� EULQTXHGRV� GHQWUR� GD�cama;

Não deixe a criança

sozinha na banheira pois

alguns segundos bastam

para que se afogue!

9HULÀTXH� D� WHPSHUDWXUD�da água e utilize tapetes

antiderrapantes;

Quando deixar o seu

ÀOKR� FRP� RXWUDV� SHVVRDV�FHUWLÀTXH�VH�TXH�FXPSUHP�as mesmas regras.

Números de telefone úteis

Centro de Informação Antivenenos (Centro de Intoxicações):

808 250 143

Saúde 24: 808 24 24 24

Associação para promoção da segurança infantil (APSI):

21 884 41 00

SOS Criança:

800 202 651 / 217 931 617

Festa na USF7º aniversário_______ ����DQRVBBBBBBBBBBBBBBB

Aconteceu na USF____

São uma vida pequena cheia de sonhos… são 7 anos a vê-lo passar, a ouvi-lo, a cuidar, a dar e a receber…”

����DQRV�©Viver um século de anos é um acontecimento que deve ser honrado e celebrado. Celebrou RV� VHXV� ���� DQRV� GH� YLGD�� R�nosso utente e amigo Heitor Fernandes, juntamente com os 7 aninhos da nossa USF. Foi um gosto e um privilégio a USF ter a sua presença neste dia. Para ele e sua família, votos de muitas felicidades e muita saúde.

�� (IHWXDU� D� SUHYHQomR�� GLDJQyVWLFR� H�tratamento das infeções sexualmente transmissíveis;��(IHWXDU�R�UDVWUHLR�GR�FDQFUR�GR�FROR�do útero e da mama;�� 2ULHQWDU� RV� LQGLYtGXRV�FDVDLV� FRP�GL½FXOGDGHV�VH[XDLV���3URPRYHU�SUiWLFD�GH�HVWLORV�GH�YLGD�saudáveis;Para concluir, de acordo com a Di-UHomR�*HUDO�GH�6D~GH����������²6D~GH�Reprodutiva é um estado de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou en-fermidade, em todos os aspectos re-lacionados com o sistema reprodutivo, suas funções e processos”.

Marina Oliveira Almeida (Aluna de Enferma-gem , Escola Superior de Saúde da Guarda)

Cristina Carvalho (Enfermeira de família, USF Grão Vasco)

As consultas de planeamento famil-iar destinam-se a indivíduos em idade fértil nomeadamente mulheres até DRV����DQRV�GH� LGDGH�H�KRPHQV�VHP�limite de idade. Esta consulta deve, especialmente, ser procurada pela mulher:- com doença crónica que não possam ter uma gravidez não planeada;��FRP�PDLV�GH���½OKRV���FRP�LGDGH�LQIHULRU�D����DQRV�H�VXSH-ULRU�D����DQRV�- cujo período de tempo entre duas gravidezes seja inferior a 2 anos;��TXH�WLYHUDP�½OKRV�UHFHQWHPHQWH�- após utilizar contraceção de emergência; - após aborto;

Esta consulta assegura a realização de várias atividades de promoção da saúde tais como: a informação e ac-onselhamento sexual, prevenção e diagnóstico precoce das infeções sex-ualmente transmissíveis, do cancro do colo do útero e do cancro da mama, prestação de cuidados pré-concecion-ais (antes da mulher engravidar) e após o parto.

A consulta de planeamento familiar tem por base os seguintes objetivos:��3URPRYHU�D�YLYrQFLD�GD�VH[XDOLGDGH�de forma saudável e segura;�� 5HJXODU� D� IHFXQGLGDGH� VHJXQGR� R�desejo do casal;�� 3UHSDUDU� SDUD� XPD�PDWHUQLGDGH� H�paternidade responsáveis;��5HGX]LU�D�PRUWDOLGDGH�H�D�PRUELOL-dade materna, perinatal e infantil;�� 'LPLQXLU� D� LQFLGrQFLD� GDV� LQIHo}HV�

sexualmente transmissíveis e as suas consequências, designadamente, a infertilidade;��0HOKRUDU�D�VD~GH�H�R�EHP�HVWDU�GRV�indivíduos e da família;��1R�kPELWR�GHVWDV�FRQVXOWDV�VmR�UH-alizadas atividades como:�� ,QIRUPDU� VREUH� RV� EHQHItFLRV� GR�período de tempo adequado entre gravidezes;�� (VFODUHFHU� VREUH� DV� YDQWDJHQV� GH�regular a fecundidade em função da idade;�� (VFODUHFHU� DV� FRQVHTXrQFLDV� GH�uma gravidez não desejada;��)RUQHFHU�LQIRUPDomR�VREUH�WRGRV�RV�métodos contracetivos;��$FRPSDQKDPHQWR�FOtQLFR��TXDOTXHU�que seja o método contracetivo escol-hido;�� )RUQHFHU�� JUDWXLWDPHQWH�� RV� FRQ-tracetivos disponíveis na USF;�� 2ULHQWDU� RV� FDVDLV� FRP� SUREOHPDV�de infertilidade;

Consultas de planeamento familiar

-RUQDO�1���4XDGULPHVWUDO���-DQHLUR�D�0DUoR�����

DOEVIDA

6

DÁDIVA DE SANGUE Entende-se por dador de sangue aquele que, depois de aceite clinicamente doa de forma voluntária SDUWH� GR� VHX� VDQJXH� SDUD� ½QV�terapêuticos. A dádiva de sangue é um ato cívico, voluntário, benévolo e não remunerado, sendo considerada regular quando efetuada, no mínimo, duas vezes por ano.

DEVERES DO DADOR DE SANGUE O dador de sangue deve colaborar com os serviços de sangue, em particular através do cumprimento dos seguintes desígnios: �� 2� FRQVHQWLPHQWR� SDUD� D� GiGLYD� GH�sangue deve ser formalizado por escrito, através do preenchimento do modelo e aprovado pelo organismo público responsável;��2�GDGRU�GH�VDQJXH�GHYH�SUHVWDU�DRV�serviços de sangue as informações solicitadas pelo organismo público responsável, respondendo com verdade, consciência e responsabilidade;�� 2� GDGRU� GH� VDQJXH� HQFRQWUD�-se sujeito a rigorosos critérios de elegibilidade, tendo em vista a proteção da sua saúde e a proteção do recetor de quaisquer riscos de infeção ou contágio.

DIREITOS DO DADOR DE SANGUE O dador ou candidato a dador tem direito: ��$R�UHVSHLWR�GD�VXD�LQWHJULGDGH�ItVLFD�e mental, �� $� UHFHEHU� LQIRUPDomR� SUHFLVD��compreensível e completa sobre todos os aspetos relevantes relacionados

com a dádiva de sangue, ��$�QmR�VHU�REMHWR�GH�GLVFULPLQDomR����«�FRQ½GHQFLDOLGDGH�H�j�SURWHomR�GRV�seus dados pessoais, nos termos da Constituição da República Portuguesa e da legislação em vigor; ��$R�UHFRQKHFLPHQWR�S~EOLFR���� «� LVHQomR� GDV� WD[DV� PRGHUDGRUDV�no acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nos termos da legislação em vigor; ��$�DXVHQWDU��VH�GDV�VXDV�DWLYLGDGHV�SUR½VVLRQDLV�� D� ½P� GH� GDU� VDQJXH��pelo tempo considerado necessário para o efeito, sem quaisquer perdas de direitos ou regalias do trabalhador dador; ��$R�VHJXUR�GR�GDGRU���� «� DFHVVLELOLGDGH� JUDWXLWD� DR�estacionamento dos estabelecimentos do SNS, aquando da dádiva de sangue.

Doe sangue se tiver: ��%RP�HVWDGR�GH�VD~GH�JHUDO����+iELWRV�GH�YLGD�VDXGiYHLV����3HVR�LJXDO�RX�VXSHULRU�D���NJ����,GDGH�FRPSUHHQGLGD�HQWUH�RV����H�RV����DQRV��3DUD�XPD�SULPHLUD�GiGLYD��R�OLPLWH�GH�LGDGH�p�DRV����DQRV��

Não doe sangue se: �� $OJXPD� YH]� XWLOL]RX� GURJDV� SRU� YLD�endovenosa;�� 7HYH� FRQWDWRV� VH[XDLV� D� WURFR� GH�dinheiro ou droga;�� 6HQGR� KRPHP� RX� PXOKHU�� WHYH�contatos sexuais com múltiplos parceiros; ��7HP�KLVWyULD�IDPLOLDU�GH�'RHQoD�GH�&UHXW]IHOGW�-DNRE�H�YDULDQWH���� )H]� WUDWDPHQWR� FRP� KRUPRQD�de crescimento, pituitária ou JRQDGRWUR½QD�GH�RULJHP�KXPDQD�

��)H]�WUDQVSODQWH�GH�FyUQHD�RX�GXUD�máter,��)H]�WUDQVIXVmR�GH�VDQJXH��� 7HP� (SLOHSVLD�� 'LDEHWHV�insulinodependente ou Hipertensão grave;��7HYH�SDUWR�QRV�~OWLPRV���PHVHV��� (VWi� D� DPDPHQWDU� �DGLDU� ��PHVHV�após cessar o aleitamento); ��)RL�RSHUDGR�QRV�~OWLPRV���PHVHV����meses caso tenha tido complicações); ��)H]�HQGRVFRSLD�QRV�~OWLPRV���PHVHV��� )H]� WDWXDJHP� RX� SLHUFLQJ� QRV�~OWLPRV���PHVHV��� )H]� WUDWDPHQWR� GHQWiULR� �SRU�exemplo extração dentária) há menos de uma semana; �� 7HYH� XP� QRYR� SDUFHLUR� VH[XDO� QRV�últimos 6 meses;��6H�IRL�RX�p�SDUFHLUR�VH[XDO�GH���� 6HURSRVLWLYR� SDUD� R� 9tUXV� GH�,PXQRGH½FLrQFLD�+XPDQD�°�9,+���3RUWDGRU�FUyQLFR�GR�9tUXV�GD�+HSDWLWH�%�H�+HSDWLWH�&�°�9+%��9+&�

Joana Lopes (Aluna de enfermagem , Escola Superior de Saúde da Guarda)

Madalena Figueiredo (Enfermeira de família, USF Grão Vasco)

���GH�0DUoR�°�'LD�Mundial do Dador de

Sangue

O que é?

As artérias do corpo humano são uma espécie de canais que transportam o sangue do coração para o resto do corpo. Hipertensão arterial ocorre quando a pressão (ou tensão) que o sangue exerce na parede desses ca-nais (artérias) está aumentada de for-ma crónica.

A pressão arterial pode ser medida ao nível do antebraço com um mate-ULDO� SUySULR�� GHQRPLQDGR� GH� HV½J-momanómetro. Os valores da pressão arterial) são representados por duas medidas, dois números separados SRU�XPD�EDUUD� �SRU�H[HPSOR����������2� SULPHLUR� YDORU� ������ FRUUHVSRQGH� j�pressão arterial sistólica e ocorre no momento em que o coração se contrai e bombeia o sangue para o organis-mo. É a maior pressão que o sangue atinge e daí a designação popular de ²Pi[LPD³��2�VHJXQGR�YDORU������FRUUH-sponde à pressão arterial diastólica e ocorre quando o coração relaxa para se encher de sangue. Nesse momen-to, a pressão arterial atinge o seu val-or mais baixo e daí a respectiva desig-nação popular de “mínima”.Fala-se de hipertensão arterial quan-do uma pessoa apresenta em pelo menos duas ocasiões diferentes um dos valores (máxima ou mínima) ou DPERV�DFLPD�GH���������A pressão arterial normal corre-sponde a um valor inferior ou igual a �������� (QWUH� ������� H� ������� GL]�VH�que a pessoa se encontra num estádio de pré-hipertensão, pois apresenta um risco maior de vir a ter hiperten-são arterial.

Quais as causas?Na maioria do casos a causa da Hi-pertensão é desconhecida (Hiperten-são Arterial Essencial ou Primária), DLQGD� TXH� VH� UHFRQKHoD� D� LQ¾XrQFLD�de factores hereditários e ambientais, como uma alimentação rica em sal e gorduras, elevado consumo de álcool, tabagismo, obesidade, sedentarismo

e stress. Em certos casos, a Hipertensão é Se-cundária a doenças renais, alterações endócrinas (gravidez, contraceptivos orais, doenças da tiróide), doenças cardiovasculares ou medicamentos. Quais as complicações?

Uma das preocupações da hiperten-são arterial relaciona-se com o facto de ser, na maioria das vezes, um prob-lema silencioso. Uma pessoa pode ser hipertensa durante anos sem sentir qualquer sintoma, apesar de ir lesan-do vários órgãos, nomeadamente:À�5LQV�°�����GRV�FDVRV�GH�,QVX½FLrQ-cia Renal;À�&pUHEUR�°�����GRV�$FLGHQWHV�9DVFX-lares Cerebrais;À�&RUDomR�°�����GRV�(QIDUWHV�GR�0L-ocárdio.Nalguns casos, principalmente quan-do a pressão arterial atinge valores PXLWR� HOHYDGRV� �S�H[�� ��������� SR-dem ocorrer sintomas como cefaleias (dores de cabeça), tonturas, cansaço fácil ou sensação de visão turva.

Como tratar?

��7HU�XPD�DOLPHQWDomR�VDXGiYHO�FRP�restrição do sal;

��3UDWLFDU�H[HUFtFLR�ItVLFR�UHJXODU���7HU�XP�SHVR�DGHTXDGR���1mR�IXPDU���(YLWDU�EHELGDV�DOFRyOLFDV���5HGX]LU�R�VWUHVV�GR�GLD�D�GLD��� 7RPDU� D�PHGLFDomR�QHFHVViULD�� GH�acordo com orientação médica;

Vigilância do utente hipertenso

Normalmente a vigilância do utente hipertenso é realizada com uma peri-odicidade semestral pelo seu médico de família, com o acompanhamento de enfermagem. Nestas consultas é ex-plicado ao utente os fatores de risco da hipertensão e as suas complicações, é feito um registo da sua tensão arte-rial, é estimulada a adoção de estilos de vida saudáveis e, se necessário, a instituição de medicação de forma a controlar a sua pressão arterial.O próprio utente é um elemento muito importante na equipa de saúde, pois a sua participação e empenho, quer na PRGL½FDomR�GH�HVWLORV�GH�YLGD�TXHU�QR�cumprimento da terapêutica, é funda-mental para o controlo adequado dos seus valores tensionais.

Liliana Correia (Interno de Medicina Geral e Familiar)

Dora Alves (Médica de Família, USF Grão Vasco)

HIPERTENSÃOARTERIAL

Classificação Europeia de Hipertensão Arterial

Deve recorrer ao seu médico de família se tiver a pressão DUWHULDO� DFLPD�GH� ��������� SULQFLSDOPHQWH� VH� IRU� DFRP-SDQKDGD�GH�GRU�GH�FDEHoD�PXLWR�LQWHQVD��WRQWXUDV��YLVmR�WXUYD��GRU�QR�SHLWR�RX�VHQVDomR�GH�IDOWD�GH�DU�

-RUQDO�1���4XDGULPHVWUDO���-DQHLUR�D�0DUoR�����

$�GRU�FUyQLFD�GH½QH�VH�SHOD�SUHVHQoD�de dor persistente ou recorrente, du-rante, pelo menos, três meses. Trata-se de um problema multidimensional e geradora de grande incapacidade, em que as componentes sensoriais e emocionais se associam a uma lesão tecidular concreta. Afeta 3 milhões de portugueses e acarreta grande sofrimento individual (p. ex. insónias, ansiedade e depressão), bem como custos sócioeconómicos para a socie-dade. A causa mais frequente de dor crónica é a osteoartrose. Esta afeta as articu-ODo}HV�PDLV�VLJQL½FDWLYDV�SDUD�D�YLGD�do dia-a-dia: mãos, joelhos, ombros, DQFDV�� FROXQD� YHUWHEUDO� °� IUHTXHQ-temente a nível cervical e lombar, surgindo as cervicalgias e lombalgias °�H�SpV��6XUJH�TXDQGR�R�RUJDQLVPR�Mi�não é capaz de reparar as agressões e lesões que ocorrem nas articulações, ocorrendo redução da espessura da cartilagem articular, rigidez e dor. Atinge meio milhão de portugueses, sobretudo dos grupos etários mais avançados e com ligeiro predomínio do sexo feminino.

Para o seu aparecimento, existem fa-WRUHV�GH�ULVFR�QmR�PRGL½FiYHLV��FRPR�a idade, o género e a presença de outras patologias. Existem também IDWRUHV� GH� ULVFR� PRGL½FiYHLV�� LVWR� p��em que podemos intervir de forma a minorar os sintomas e atrasar a ev-olução da doença.

A prevenção da dor crónica articular passará, então, pelo tratamento da obesidade, por evitar a sobrecarga articular e os traumatismos repetidos �GHFRUUHQWHV�GD�SUR½VVmR�RX�GH�FHUWDV�atividades de lazer), inclusive os de baixa energia. Sugerimos que:�� (YLWH� D� ¾H[mR� GR� WURQFR� H� R� OHYDQ-WDPHQWR� GH� SHVRV� °� DGRWH�� VHPSUH�que possível, uma postura correta nas tarefas do dia-a-dia e exerça a força somente com os seus braços, sem movimentos súbitos. Mantenha a sua coluna lombar bem encostada à ca-deira;��3URFXUH�IRUWDOHFHU�RV�P~VFXORV�GDV�coxas e de suporte da coluna vertebral °� SUDWLTXH� H[HUFtFLR� ItVLFR� GH� IRUPD�regular (p. ex. natação), para manter D�¾H[LELOLGDGH�H�D�WRQL½FDomR��([LVWHP�H[HUFtFLRV�GLULJLGRV�D�HVWD�½QDOLGDGH��� &RQWUROH� R� VHX� SHVR�� VLJD� XPD� GL-eta adequada às suas necessidades calóricas;�� 3UDWLTXH� DWLYLGDGHV� TXH� OKH� GrHP�

prazer e que lhe permitam abstrair-se da experiência negativa decorrente da dor (p. ex. exercícios de relaxamento muscular);o Mantenha um padrão de sono regu-lar e não se esqueça que o apoio da sua família e amigos é muito impor-tante. O tratamento aborda a pessoa como um todo e é de âmbito multidiscipli-nar, sendo orientado, primeiramente, pelo seu Médico de Família. Medi-FDomR� SDUD� DOtYLR�� VHVV}HV� GH� ½VLRW-erapia para reabilitação funcional ou outras terapêuticas complementares, são alternativas a colocar, em função do seu quadro clínico. Em casa, um saco de água quente ou uma manta eléctrica, poderão, igual-mente, ajudar a atenuar a dor.

Marco Oliveira (Interno de Medicina Geral e Familiar)

Dora Alves (Médica de Família, USF Grão Vasco)

���'HYH�EHEHU�VH�HP�DEXQGkQFLD�����D���OLWURV�SRU�GLD�2-Alimento líquido completo;3-Doença caracterizado por um excesso de açúcar no sangue;��$OLPHQWR�HQHUJpWLFR���$OLPHQWR�SURWHLFR�GH�RULJHP�DTXiWLFD�H�FRP�DOWR�WHRU�de fósforo;6-Fruto rico em vitamina C;7-Gordura vegetal saudável;��(SLGHPLD�GR�VpF�;;,�

atrasar a progressão, aliviar os sintomas

Dor crónica articular:6ROXo}HV�����$*8$����/(,7(����',$%(7(6����0$66$����3(,;(����/$5$1-$����$=(,7(����2%(6,'$'(