Línguas estrangeiras o ensino em um contexto cultural RESENHA
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Universidade Presbiteriana MackenzieCurso de Letras
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa Nomes: Caroline Romão Débora Breuer
Setembro 2014
Resenha do LivroHANNA, Vera L. Harabagi. Línguas estrangeiras: o ensino em um contexto cultural. São Paulo: Editora Mackenzie. 2012. (Coleção
Conexão Inicial; v.2)
1
Introdução: p. 13 – 16
Capítulo 5: Algumas questões comunicacionais para o terceiro milênio
p. 71- 78
2Caroline Romão - Débora Breuer
Introdução Introdução p. 13 – 16p. 13 – 16
3Caroline Romão - Débora Breuer
Caroline Romão - Débora Breuer 4
“Cultura é comunicação e comunicação é cultura” –
Edward T. Hall, 1959.
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O antropólogo Edward T. Hall revolucionou o paradigma
das pesquisas sobre aquisição de uma segunda língua; para ele, as
teorias linguísticas tinham de incorporar comunicação e
cultura.
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Em seu livro, Hall é apoiado por antropólogos, linguistas e teóricos como Jack Richards, Theodore Rodgers, Diane Larsen-Freeman e Claire Kramsch quando afirma que a cultura é um elemento indispensável no ensino de língua.
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Hall defende o desenvolvimento da perspectiva comunicativa em quatro dimensões:
gramatical discursiva
sociolinguística estratégica
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1970: abordagem comunicativa1970: abordagem comunicativa
Surgida a partir da teoria da competência comunicativa de Hymes, a abordagem comunicativa ajudou a conduzir um aprendizado mais significativo ao transcender os limites da estrutura formal.
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Jack Richards (2006) define a abordagem comunicativa como “ter conhecimento do uso da língua para uma variedade de diferentes propósitos e funções e de saber servir-se dela adequadamente[...]; ao mesmo tempo, compreende a capacidade de utilizá-la em discursos formais e informais, tanto em questões escrita como orais para produzir, de modo conveniente, diversos tipo de textos.”
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Temas como
inter-culturalismo, pluri-culturalismopluri-culturalismo,
identidade cultural e
globalização cultural globalização cultural tornam-se cada vez mais
necessários de serem introduzidos por conta das
influências que o rápido avanço da tecnologia e da
globalização têm na língua.
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O papel do professorO papel do professor
ANTES ANTES
O professor era condutor e facilitador do processo
de aprendizagem
AGORAAGORA
O professor tem de ser o
catalisador de uma
competência cultural crítica
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Para trabalhar com essa contextualização cultural o professor precisa fazer uso de material autêntico.
O professor de línguas deve constantemente buscar novos materiais para aplicar estas teorias pós-método, o que torna o ensino de língua estrangeira um trabalho essencialmente de pesquisa.
ConclusãoConclusão
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O aumento do uso de tecnologias e sua diversificação tornou ainda mais imprescindível o acréscimo da cultura ao ensino de língua estrangeira. Isto ocorre porque a identidade cultural é diretamente afetada pela internet e outras tecnologias, o que influi fortemente na língua e na sociedade.
Capítulo 5: Capítulo 5: Algumas questões Algumas questões
comunicacionais para o comunicacionais para o terceiro milênio terceiro milênio
p. 71- 78 p. 71- 78
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Reconhecer a necessidade de aprender línguas em um mundo globalizado é reconhecer, também, a importância da tecnologia como geradora de novos fluxos comunicacionais nesse cenário. Sendo assim, o ensino de línguas estrangeiras com foco comunicacional-cultural torna-se ainda mais importante.
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Dedicar-se ao inglês por ser a grande língua da globalização é importante, mas não se pode deixar de lado o Globish, que, devido às grandes mudanças na tecnologia e comunicações tem se colocado à frente para ser o dialeto mundial do próximo milênio.
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A importância do conhecimento de outras línguas é tão grande, que Ortiz já chegou a afirmar que desconhecer línguas, hoje, especialmente a inglesa, é ser “analfabeto na modernidade-mundo”.
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GLOCALISMOGLOCALISMO
GLOCALIDADEGLOCALIDADE
GLOCALIZAÇÃOGLOCALIZAÇÃO
GLOBAL X LOCAL
GLOBAL + LOCAL
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A internet, com sua expansão imensurável, interpela seus usuários para o uso de outras
línguas. Neste ambiente, o participante descobre não somente a própria cultura, mas
também a do outro. Podemos chamar tais
agentes de: “falantes interculturais falantes interculturais ou falantes transnacionais,
mediadores entre culturasmediadores entre culturas,
etnógrafos da comunicaçãoetnógrafos da comunicação.” p. 74
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“Aprender uma
língua é ter
imediatamente
direito a ela”
David Crystal
GLOBISHGLOBISH(global + English)(global + English)
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“Frequentemente definido não como uma língua, mas
como uma “ferramentaferramenta” –
uma língua é veículo de uma cultura, o globish nãonão corresponde a uma línguacorresponde a uma língua,
mas a um meio de comunicação, utilizado por não não nativosnativos.” p.78
Termo criado por Jean-Paul Nerrièr 1996
INTERNETINTERNETsegundosegundo David Crystal David Crystal
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Formas inéditas de enfocar o Formas inéditas de enfocar o USOUSO da língua da língua
Meio linguístico Meio linguístico NOVONOVO
Novas possibilidade de Novas possibilidade de EXPRESSÃOEXPRESSÃO
Variações linguísticas Variações linguísticas ORIGINAISORIGINAIS
NOVOS PARADIGMAS PARA O NOVOS PARADIGMAS PARA O
ENSINOENSINO p.77
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ENSINO DE LÍNGUASENSINO DE LÍNGUAS x x COMPUTADORCOMPUTADOR03 fases segundo Mark Warschauer (1996):
1) Behavorista Behavorista – computador = tutor. Gramática, exercícios repetitivos, tradução e testes.
2) ComunicativaComunicativa – computador = tutor e estimulador Pensamento crítico, interação, projetos de trabalhos.
3) Comunicação Mediada por Computador (CMC) ) Comunicação Mediada por Computador (CMC) – aprendizado léxico, sintático, comunicação escrita, discurso oral, contexto de audiência real.
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Aprendizado autônomo
Quais consequências?Quais consequências?
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ENSINO DE LÍNGUASENSINO DE LÍNGUAS x x COMPUTADORCOMPUTADORO aprendizado autônomo aprendizado autônomo
proporcionado pela web
“(...) obrigaobriga professores e pesquisadores a adotar uma
perspectiva global e redefinir estratégias redefinir estratégias e conceitos
de ensinar e aprenderensinar e aprender, assim como repensaros materiais de ensino.” p.81
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Embora haja forte presença da língua inglesa, ela não atinge toda a abrangência da web. Os limites linguísticos ficam menos nítidos e há uma forte tendência ao multilinguismo, refletindo mudanças nas competências orais e escritas.
ConclusãoConclusão
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Desde a criação da internet, o ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras saiu da esfera da salas de aula e ganhou o globo. Tal mudança reforçou que o estudo da cultura não pode ser desassociado do estudo de línguas estrangeiras. Sendo assim, é preciso rever antigas metodologias e descobrir quais são novos paradigmas a serem cotejados.