Limpeza Da Area Contaminada

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Limpeza A limpeza dos produtos químicos derramados é provavelmente a parte mais cansativa de uma emergência com produtos químicos. É na etapa de limpeza também que iremos proceder, quando possível, a neutralização do produto químico perigoso. O trabalho de limpeza em geral irá depender muito da forma física e da reatividade do produto químico em questão. Para produtos sólidos a limpeza é normalmente realizada com auxílio de pás e enxadas, além de vassouras. Devido a reatividade do material poderão ser empregadas pás, enxadas e vassouras de elementos plásticos. Em algumas situações específicas é possível o emprego de aspiradores especiais. Para produtos líquidos a limpeza é realizada normalmente com auxílio de materiais absorventes. Existem diversos tipos de materiais absorventes, sendo que abaixo iremos discutir a finalidade e desempenho de cada um. Areia: material extremamente barato. É pobre como material absorvente, pois realiza apenas uma absorção superficial em seus grãos. Devido ao peso e a dificuldade de manipulação e de descarte posterior não é recomendada, devendo ser utilizada quando não há outro absorvente disponível. Serragem: a serragem é utilizada como absorvente em muitas fabricas até hoje, pois é extremamente barata, e leve; no entanto não apresenta boa capacidade de absorção e não pode ser empregada em produtos químicos perigosos, devendo ser utilizada em situações que envolvam óleos e derivados de petróleo mais pesados (nunca em produtos voláteis). A serragem pode ser incinerada, fato este que diminui os resíduos, e por ser muito mais leve que a areia seu emprego é mais rápido e prático. Somente em casos muito específicos poderemos utilizar a serragem como absorvente em emergências. Vermiculita: é um absorvente mineral. É mais pesado que a serragem, no entanto apresenta maior capacidade de absorção e é indicado para petróleo e seus derivados. A vermiculita é utilizada para fabricação de absorventes na forma de barreiras (meias). A vermiculita não pode ser incinerada, fato este que acarreta o aumento dos resíduos industriais. Turfa (Peat): a turfa (canadense) é um produto de origem vegetal que apresenta ótima absorção. É leve e de fácil manuseio. Pode ser incinerada. Não é recomendada para produtos químicos muito reativos, pois pode entrar em decomposição térmica. Normalmente é comercializada em sacos com 25 Kg ou em sacos menores (mais práticos). Cinzas Vulcânicas: material pesado e não incinerável, deve ser utilizados em casos específicos para reter óleo e derivados de petróleo em ambientes controlados. Não é utilizado comumente.

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Limpeza

A limpeza dos produtos químicos derramados é provavelmente a parte mais cansativa de uma emergência com produtos químicos. É na etapa de limpeza também que iremos proceder, quando possível, a neutralização do produto químico perigoso. O trabalho de limpeza em geral irá depender muito da forma física e da reatividade do produto químico em questão. Para produtos sólidos a limpeza é normalmente realizada com auxílio de pás e enxadas, além de vassouras. Devido a reatividade do material poderão ser empregadas pás, enxadas e vassouras de elementos plásticos. Em algumas situações específicas é possível o emprego de aspiradores especiais. Para produtos líquidos a limpeza é realizada normalmente com auxílio de materiais absorventes. Existem diversos tipos de materiais absorventes, sendo que abaixo iremos discutir a finalidade e desempenho de cada um.

Areia: material extremamente barato. É pobre como material absorvente, pois realiza apenas uma absorção superficial em seus grãos. Devido ao peso e a dificuldade de manipulação e de descarte posterior não é recomendada, devendo ser utilizada quando não há outro absorvente disponível.

Serragem: a serragem é utilizada como absorvente em muitas fabricas até hoje, pois é extremamente barata, e leve; no entanto não apresenta boa capacidade de absorção e não pode ser empregada em produtos químicos perigosos, devendo ser utilizada em situações que envolvam óleos e derivados de petróleo mais pesados (nunca em produtos voláteis). A serragem pode ser incinerada, fato este que diminui os resíduos, e por ser muito mais leve que a areia seu emprego é mais rápido e prático. Somente em casos muito específicos poderemos utilizar a serragem como absorvente em emergências.

Vermiculita: é um absorvente mineral. É mais pesado que a serragem, no entanto apresenta maior capacidade de absorção e é indicado para petróleo e seus derivados. A vermiculita é utilizada para fabricação de absorventes na forma de barreiras (meias). A vermiculita não pode ser incinerada, fato este que acarreta o aumento dos resíduos industriais.

Turfa (Peat): a turfa (canadense) é um produto de origem vegetal que apresenta ótima absorção. É leve e de fácil manuseio. Pode ser incinerada. Não é recomendada para produtos químicos muito reativos, pois pode entrar em decomposição térmica. Normalmente é comercializada em sacos com 25 Kg ou em sacos menores (mais práticos).

Cinzas Vulcânicas: material pesado e não incinerável, deve ser utilizados em casos específicos para reter óleo e derivados de petróleo em ambientes controlados. Não é utilizado comumente.

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Fibras de algodão: o algodão é uma fibra vegetal que apresenta um bom poder de absorção. E empregado na confecção de absorventes industriais. Pode receber tratamento para se tornar hidro-repelente. Leve e incinerável. Não é recomendado para produtos químicos reativos.

Fibra de celulose reciclada: a celulose reciclada, quando preparada para ser utilizada como material absorvente apresenta excelente absorção, com baixo peso, facilidade de aplicação e custo acessível. O fator limitante é que a mesma não pode ser empregada para absorver produtos reativos, pois entra em decomposição térmica. É incinerável, produzindo bastante energia (co-geração) e deixa baixa quantidade de cinzas.

Micro-fibras de polietileno: utilizadas nos absorventes modernos, apresenta excelente capacidade de absorção e pode ser empregada para construir absorventes na forma tapetes, rolos, barreiras e almofadas. É incinerável e auxilia na co-geração de energia, além de apresentar poucas cinzas. É indicada para absorção de óleo, solventes e água. Não é indicada para produtos químicos reativos. Quando tratadas para se tornarem hidro-repelentes estas fibras podem ser empregadas na construção de absorventes para aplicação de retirada de óleo e derivados de petróleo de córregos, lagos rios e também no mar. Nesta situação podem ser construídas sobre as formas de tapetes e barreiras flutuantes.

Micro-fibras de polipropileno: utilizadas nos absorventes modernos, apresenta excelente capacidade de absorção e pode ser empregada para construir absorventes na forma tapetes, rolos, barreiras e almofadas. É incinerável e auxilia na co-geração de energia, além de apresentar poucas cinzas. É indicada para produtos químicos perigosos de qualquer natureza.

Detalhes sobre desenho e cores do absorventes industriais Atualmente existem vários fabricantes de absorventes industriais, sendo que nem todos atuam com todos os tipos de absorventes acima indicados. Os desenhos são variados mas, basicamente são compreendidos entre tapetes, almofadas e barreiras, além de polpa flocada para situações específicas. Alguns fabricantes já dispõem de conjuntos que apresentam vários modelos de absorventes em uma única embalagem (este fato facilita muito a aquisição de equipamentos pelas brigadas de emergências). As cores utilizadas não seguem nenhum padrão específico mas para produtos químicos perigosos é recomendado cores “berrantes”.

No final desta apostila há um anexo específico sobre Absorventes Industriais, onde estão colocadas suas principais características!

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Neutralização A neutralização é uma atividade que está englobada dentro da atividade de Limpeza, sendo que a mesma deverá ser procedida com extrema cautela, quando consideramos produtos químicos muito reativos tais como ácidos ou alcalinos fortes. A neutralização consiste da aplicação de uma substância química sobre o produto que vazou, a fim de que o mesmo não apresente a possibilidade de continuar reagindo com a superfície em contato, eliminando a continuidade da reação. O principal problema enfrentado durante as neutralizações é que a maioria destas reações liberam energia (calor), podendo entrar em reação em cadeia. A neutralização deverá utilizar, via de regra, produtos químicos não concentrados (normalmente bastante diluídos) e a mistura deverá ocorrer de maneira lenta e gradual. Atualmente dispomos no mercado de recipientes plásticos (bastante fortes e de várias capacidades) que podem ser utilizados para receber produtos químicos e absorventes com produtos químicos, onde a neutralização poderá ser efetuada de maneira correta e segura. Transbordo e Recipientes Intermediários O transbordo consiste na operação de retirar o material químico (normalmente líquido ou gasoso) de um reservatório (danificado ou não) para outro reservatório. É fato comum em acidentes com produtos químicos perigosos, que o transbordo não possa ocorrer de maneira direta de um reservatório para outro, devido aos danos causados pelo próprio acidente. Em muitos casos são encontrados rupturas e orifícios que permitem a liberação para o ambiente de produtos químicos; sendo que nestes casos é indicado o emprego de recipientes intermediários para evitar que a contaminação aumente. Com o emprego destes recipientes intermediários a operação de transbordo será mais eficiente e segura. Entre os diversos tipos de reservatórios intermediários, destacam-se os recipientes rígidos (com cerca de até 3.000 litros de capacidade volumétrica) e os recipientes infláveis ou montáveis, que além de apresentar grande capacidade volumétrica (com versões de até 8.000 litros) são mais versáteis e práticos, apesar do custo um pouco mais elevado. Abaixo temos as descrições técnicas de equipamentos utilizados nas operações de transbordo:

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Tanque auto-sustentável 550 litros

Tanque auto-sustentável de formato cônico, com capacidade de 550 litros. Confeccionado em polietileno flexível com haste metálica para facilitar sua montagem (permite sua montagem em poucos segundos com apenas um homem). Pode ser dobrado de maneira a ocupar pequeno espaço. É fornecido em prática bolsa de transporte. Ideal para brigadas de emergência de produtos químicos perigosos. Deve ser utilizado em atividades de contenção para transbordo controlado de produtos químicos.

Tanque de Armar – TQ830 Tanque de formato retangular, com capacidade de 830 litros. Confeccionado em plástico reforçado com fibras de alta resistência a tração, com armação em tubos de aço. Permite sua montagem em poucos minutos com apenas um homem. Pode ser desmontado de maneira a ocupar pequeno espaço. É fornecido em prática bolsa de transporte. Ideal para brigadas de emergência de produtos químicos perigosos. Deve ser utilizado em atividades de contenção para transbordo controlado de produtos químicos.

Tanque Inflável MODELO PAB 3000 Tanque de formato cônico, e estrutura formada por tubos infláveis (0,5 bar), com capacidade volumétrica de 3000 litros. Confeccionado em liga de borracha e viton, que assegura boa resistência química além de grande vida útil. De fácil montagem permite sua montagem em poucos segundos com apenas um homem. Pode ser dobrado de maneira a ocupar em pequeno espaço. É fornecido em caixa de transporte, e acompanha regulador de pressão (até 300 bar de alimentação), controlador de enchimento, e mangueira

dotada de engates rápidos seguros. Ideal para brigadas de emergência de produtos químicos perigosos. Deve ser utilizado em atividades de contenção para transbordo controlado de produtos químicos.

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Bomba Manual Resistente a Produtos Químicos

Bomba tipo êmbolo, de acionamento manual, para transferência de produtos químicos na forma líquida em geral. Esta bomba é confeccionada em plástico resistente a produtos químicos, e possui reparo (ou gaxeta) em viton, que permite sua utilização com produtos químicos perigosos. É fornecida com mangueira de PVC especial para facilitar o transbordo para outros recipientes mais adequados. Deve ser empregada para bombear (transferir) líquidos de recipientes danificados para outros intactos. Garante uma vazão de 1 galão para cada seis bombadas.

Bomba Pneumática Resistente a Produtos Químicos

Bomba tipo duplo diafragma, construída com materiais resistentes a produtos químicos perigosos, incluindo produtos inflamáveis, ácidos e corrosivos. É acionada por ar comprimido. Possui armação plástica que permite seu emprego em situações de campo (emergências). Disponível em diferentes capacidades de vazão. Acompanha a bomba: mangueiras e conexões de ar comprimido e mangueiras de material plástico (reforçado mecanicamente) especialmente desenvolvido para alta resistência química, para realizar o transbordo de maneira segura e rápida. Deve ser empregada para realizar o transbordo de maneira rápida e segura, principalmente quando o volume envolvido é relativamente grande. É considerada a bomba ideal para emergências envolvendo produtos perigosos.

Bomba tipo Rotor Resistente a Produtos Químicos

Bomba tipo rotor construída com materiais resistentes a produtos químicos perigosos, incluindo produtos inflamáveis, ácidos e corrosivos. É acionada por motor elétrico com classificação IP54 (à prova de explosão). É montada em estrutura dotada de rodas que permite um fácil deslocamento, mesmo em terrenos não preparados. Disponível em diferentes capacidades de vazão. Acompanha a bomba: mangueiras de material plástico (reforçado) para realizar o transbordo de maneira segura e rápida. Versões especiais de mangotes especiais, dotados de alta resistência química e mecânica também estão disponíveis, assim como versões de bombas especiais para gases e vapores (mesmo inflamáveis).

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Deve ser empregada para realizar o transbordo de maneira rápida e segura, principalmente quando o volume envolvido é relativamente grande. Observação: este tipo de bomba acionada por motor elétrico só deve ser empregada quando o risco de explosão estiver devidamente controlado!

Represamento Esta é uma atividade utilizada para conter substâncias imiscíveis com a água, quando se encontram em contato com leitos aquosos. Para a atividade do represamento é possível desenvolver as seguintes técnicas:

Barreiras flutuantes

Barreira flutuante, especialmente construída para confinar derramamentos de líquidos imiscíveis com a água em leitos aquosos, tais como rios, lagos, mar, etc... Características Técnicas A barreira flutuante, foi desenvolvida para conter que substâncias imiscíveis com a água (óleos, solventes, fluídos hidráulicos,

etc...) se espalhem quando derramados em leitos aquosos tais como rios, lagos, córregos, mar, etc... Construída em material de lona tipo poliéster revestido com várias camadas de plásticos resistentes a tração e abrasão, composta por PVC/Poliuretano especiais de alta resistência a produtos químicos.

A flutuabilidade é garantida através de compartimentos estanques forrados com espuma náutica (células de espuma fechada), que é a mesma espuma utilizada em coletes tipo salva-vidas. Em casos de acidentes a flutuabilidade não é comprometida.

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O desenho da barreira flutuante PIG permite que seja criado um anteparo com pelo menos 12 polegadas (304,80 mm) abaixo da linha d’água, e pelo menos 6 polegadas (152,4 mm) acima da mesma. Por ser molular e possuir comprimento padrão, a barreira flutuante PIG possui sistemas de ganchos metálicos para que sejam conectadas uma as outras, assim como serem ancoradas de maneira eficiente e rápida. Apresenta grande estabilidade, mesmo em locais que apresentam ondulações da linha d’água de até 5 pés (152,4 cm). Dados Técnicos: Comprimento útil: 30,3 metros Borda livre da linha d’água: 152,4 mm Borda operacional abaixo da linha d’água: 304,8 mm Saia total: 457,20 mm Peso da barreira flutuante (sem sistema de ancoragem):

61,29 kg

Resistência à tração: 6.958 Kgf Embalagem: Bolsa de transporte com fecho de fácil

abertura Velocidade operacional: 3,2 nós Temperatura operacional: de -5 a +65º C

Sistemas de Ancoragem: ⇒ Cabos de poliéster com mosquetões ⇒ Cabos de poliéster com sistema de tração por catracas ⇒ Flutuadores

⇒ Pontos móveis de ancoragem, com grande capacidade de lastro.

Outras duas técnicas de sucesso ao as seguintes: Sifonamento do leito aquoso

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Cerca de Filtração

É importante observar que estas duas últimas técnicas não são recomendadas quando o volume do leito aquoso for elevado. Para grandes acidentes o correto é utilizar as barreiras flutuantes. Contenção de Gases Liberados Uma das grandes dificuldades que podemos enfrentar em um vazamento de produto químico é a contenção de gases e vapores perigosos. Uma vez que tais substâncias se misturam no ar, a retenção das mesmas é bastante trabalhosa e normalmente é realizada com a técnica indicada abaixo: Nebulização com água com o auxílio de jatos de água nebulizada cria-se uma cortina que arrasta para uma área previamente preparada o gás juntamente com a água.

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Descontaminação

A descontamiação é uma atividade muito importante em todas as emergências com produtos químicos perigosos. Este processo deve ser realizado com muita eficiência, não apenas nos equipamentos utilizados na emergência, mas também nas pessoas, incluindo vítimas presentes na hora e local do acidente, animais e meio ambiente (plantas, solo, rios, lagos, etc...). A descontaminação deverá contar com equipamentos específicos, como chuveiros para descontaminação, além de soluções neutralizantes para os produtos químicos envolvidos, além de muita água.

As pessoas encarregadas de realizar a descontaminação também deverão estar devidamente protegidas, utilizando equipamentos de proteção individual. Para auxiliar o trabalho é necessário o emprego de escovas e pulverizador para borrifar com jato dirigido a solução neutralizante. Caso a descontaminação não seja possível, principalmente em se tratando de roupas de proteção química, os equipamentos contaminados deverão ser descartados, e uma operação de descontaminação na pele dos brigadistas deverá ser realizada imediatamente, com copiosos enxágües de água. Existem registros de seqüelas graves e até morte de membros da brigada de emergência, devido a falta ou falha no processo de descontaminação.

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Relatórios

A necessidade de relatórios apurados e completos sobre os acidentes com produtos químicos perigosos é essencial para fins de controle e de estudos para diminuir a incidência destes tipos de acidentes. Dados precisos poderão criar tabelas estatísticas do volume, do produto e dos prejuízos causados nestas emergências. Equipamentos fotográficos, câmaras de vídeo e gravadores são equipamentos muito úteis para ajudar na reconstituição dos fatos e para registros minuciosos deste tipo de acidente, sendo seu emprego recomendado. É muito importante que nestes relatórios conste dados como os indicados na lista abaixo:

• Hora e local do acidente • Hora da chegada da brigada no local • Produto envolvido no acidente • Volume do produto envolvido no acidente • Presença de testemunhas na hora do acidente • Dados completos das vítimas (se existirem) • Danos causados nas vítimas • Danos aos bens materiais • Danos ao meio ambiente • Material consumido durante o atendimento • Tempo gasto para o pronto atendimento • Tempo gasto no rescaldo

Além dos dados citados acima, empresas específicas poderão registrar dados diferentes, mas que sejam importantes para seu controle. Não existe ainda uma lei que regulamenta formulários para este tipo de acidente, entretanto a CETESB pode fornecer modelos de diversos tipos para os interessados. Nos E.U.A. é crime a não apresentação destes relatórios quando o acidente acontece fora da planta industrial. O arquivamento destes relatórios pode seguir ordem cronológica ou de acordo com o produto químico envolvido, sendo a critério do responsável pela Brigada de Emergência fazer esta escolha. Os relatórios são essenciais e não devem deixar de serem feitos e consultados.