Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR

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Dúvidas; Opiniões; Sugestões: [email protected] Dúvidas; Opiniões; Sugestões: [email protected] LIÇÃO 9 O Papel da Igreja na Comunidade Jesus manifestava compaixão pelas pessoas 20 a 27 de agosto de 2016 Sábado à tarde VERSO PARA MEMORIZAR: “Percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades”. (Mt 9:35). Leituras da semana: Mc 5:22-43; 10:46-52; Jo 5:1-9; Sl 139:1-13; Mc 2:1-12; At 9:36-42. Num país africano, uma senhora adventista não quis parar de ministrar às necessidades das pessoas depois da aposentadoria. A necessidade mais urgente era atender os órfãos de pais aidéticos que não tinham uma nutrição adequada. Em 2002, ela e sua igreja começaram a oferecer às crianças da comunidade uma refeição sólida seis dias por semana. Começaram com 50 crianças e, em 2012, já estavam atendendo 300 crianças por dia. Isso os levou a iniciar uma pré-escola que agora é frequentada por 45 crianças. Além disso, eles distribuem roupas, fornecem verduras e milho provenientes de uma horta cultivada pela própria equipe, e cuidam dos doentes. Voluntárias da ADRA ensinam artesanato às mulheres e isso as ajuda a obter um meio de sustento. Essa demonstração do amor divino deu origem a uma nova igreja. No início havia cinco membros, mas em 2012 já havia 160 pessoas. Deus proveu recursos para a construção de um orfanato e de um novo prédio para a igreja. Realmente é muito importante atender às necessidades das pessoas. Assine a Revista Adventista e leia artigos teológicos, reflexões espirituais e notícias sobre a missão da igreja. Domingo, 21 de agosto - Interrupções: oportunidades inesperadas para servir Jesus desceu do barco na praia próxima a Cafarnaum (Mc 5). Seus discípulos ainda estavam atordoados devido ao angustiante encontro com o endemoninhado em Decápolis. Como de costume, uma multidão estava ali para encontrá-Lo. Ansiosas para obter a atenção de Jesus, as pessoas se empurravam para conseguir chegar perto dEle. Imediatamente Sua ajuda foi solicitada, dessa vez pelo chefe da sinagoga. Apoie esse ministério: Banco Bradesco - Ag. 1991-7 - Conta Corrente 10.539-2 - Gerson Gomes Ramos Apoie esse ministério: Banco Bradesco - Ag. 1991-7 - Conta Corrente 10.539-2 - Gerson Gomes Ramos

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LIÇÃO 9 O Papel da Igreja na Comunidade

Jesus manifestava compaixão pelas pessoas 20 a 27 de agosto de 2016

❉ Sábado à tarde

VERSO PARA MEMORIZAR: “Percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas,pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades”. (Mt 9:35).

Leituras da semana: Mc 5:22-43; 10:46-52; Jo 5:1-9; Sl 139:1-13; Mc 2:1-12; At 9:36-42.

Num país africano, uma senhora adventista não quis parar de ministrar às necessidades das pessoas depois daaposentadoria. A necessidade mais urgente era atender os órfãos de pais aidéticos que não tinham uma nutriçãoadequada. Em 2002, ela e sua igreja começaram a oferecer às crianças da comunidade uma refeição sólida seisdias por semana. Começaram com 50 crianças e, em 2012, já estavam atendendo 300 crianças por dia. Isso oslevou a iniciar uma pré-escola que agora é frequentada por 45 crianças. Além disso, eles distribuem roupas,fornecem verduras e milho provenientes de uma horta cultivada pela própria equipe, e cuidam dos doentes.Voluntárias da ADRA ensinam artesanato às mulheres e isso as ajuda a obter um meio de sustento. Essademonstração do amor divino deu origem a uma nova igreja. No início havia cinco membros, mas em 2012 jáhavia 160 pessoas. Deus proveu recursos para a construção de um orfanato e de um novo prédio para a igreja.Realmente é muito importante atender às necessidades das pessoas.

Assine a Revista Adventista e leia artigos teológicos, reflexões espirituais e notícias sobre a missão da igreja.

❉ Domingo, 21 de agosto - Interrupções: oportunidades inesperadas para servir

Jesus desceu do barco na praia próxima a Cafarnaum (Mc 5). Seus discípulos ainda estavam atordoadosdevido ao angustiante encontro com o endemoninhado em Decápolis. Como de costume, uma multidão estavaali para encontrá-Lo. Ansiosas para obter a atenção de Jesus, as pessoas se empurravam para conseguir chegarperto dEle. Imediatamente Sua ajuda foi solicitada, dessa vez pelo chefe da sinagoga.

Apoie esse ministério: Banco Bradesco - Ag. 1991-7 - Conta Corrente 10.539-2 - Gerson Gomes RamosApoie esse ministério: Banco Bradesco - Ag. 1991-7 - Conta Corrente 10.539-2 - Gerson Gomes Ramos

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❉ Pergunta. 1. Leia Marcos 5:22-43. Enquanto Jesus caminhava para atender à necessidade do chefe dasinagoga, o que O interrompeu, e como Ele reagiu à interrupção? Que lições encontramos nessa história arespeito da nossa reação quando somos interrompidos em nosso ministério?

Mc 5:22-43, (NVI); 22 Então chegou ali um dos dirigentes da sinagoga, chamado Jairo. Vendo Jesus, prostrou-seaos seus pés 23 e lhe implorou insistentemente: "Minha filhinha está morrendo! Vem, por favor, e impõe asmãos sobre ela, para que seja curada e viva". 24 Jesus foi com ele. Uma grande multidão o seguia e ocomprimia. 25 E estava ali certa mulher que havia doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia. 26 Elapadecera muito sob o cuidado de vários médicos e gastara tudo o que tinha, mas, em vez de melhorar, piorava.27 Quando ouviu falar de Jesus, chegou-se por trás dele, no meio da multidão, e tocou em seu manto, 28 porquepensava: "Se eu tão-somente tocar em seu manto, ficarei curada". 29 Imediatamente cessou sua hemorragia eela sentiu em seu corpo que estava livre do seu sofrimento. 30 No mesmo instante, Jesus percebeu que delehavia saído poder, virou-se para a multidão e perguntou: "Quem tocou em meu manto? " 31 Responderam osseus discípulos: "Vês a multidão aglomerada ao teu redor e ainda perguntas: ‘Quem tocou em mim? ’ " 32 MasJesus continuou olhando ao seu redor para ver quem tinha feito aquilo. 33 Então a mulher, sabendo o que lhetinha acontecido, aproximou-se, prostrou-se aos seus pés e, tremendo de medo, contou-lhe toda a verdade. 34

Então ele lhe disse: "Filha, a sua fé a curou! Vá em paz e fique livre do seu sofrimento". 35 Enquanto Jesusainda estava falando, chegaram algumas pessoas da casa de Jairo, o dirigente da sinagoga. "Sua filha morreu",disseram eles. "Não precisa mais incomodar o mestre! " 36 Não fazendo caso do que eles disseram, Jesus disseao dirigente da sinagoga: "Não tenha medo; tão-somente creia". 37 E não deixou ninguém segui-lo, senãoPedro, Tiago e João, irmão de Tiago. 38 Quando chegaram à casa do dirigente da sinagoga, Jesus viu umalvoroço, com gente chorando e se lamentando em alta voz. 39 Então entrou e lhes disse: "Por que todo estealvoroço e lamento? A criança não está morta, mas dorme". 40 Mas todos começaram a rir de Jesus. Ele,porém, ordenou que eles saíssem, tomou consigo o pai e a mãe da criança e os discípulos que estavam comele, e entrou onde se encontrava a criança. 41 Tomou-a pela mão e lhe disse: "Talita cumi! ", que significa:"Menina, eu lhe ordeno, levante-se! ". 42 Imediatamente a menina, que tinha doze anos de idade, levantou-se ecomeçou a andar. Isso os deixou atônitos. 43 Ele deu ordens expressas para que não dissessem nada a ninguéme mandou que dessem a ela alguma coisa para comer.

❉ Resposta. 1. Uma mulher com hemorragia. Ela foi por trás dEle e tocou Sua roupa na esperança de sercurada. O Senhor percebeu e gostou de ser interrompido. Ele desejava atender à mulher, a Jairo e desejaatender a cada sofredor. As interrupções em nosso ministério são uma oportunidade especial para Deus realizarmilagres em nós e através de nós.

Sejamos francos: ninguém gosta de interrupções, não é mesmo? Somos ocupados, temos coisas a fazer,lugares a ir, tarefas a cumprir. Estabelecemos alvos para nós mesmos e queremos alcançá-los, às vezes dentrode determinado prazo. As interrupções podem nos atrapalhar.

Por isso, se alguém vem com uma necessidade ou um pedido de ajuda e o momento não é conveniente, issopode nos perturbar. Às vezes você não pode simplesmente parar o que está fazendo. Ao mesmo tempo, quantasvezes podemos parar o que estamos fazendo para prestar ajuda, mas não fazemos isso simplesmente porquenão queremos?

Porém, com frequência as maiores oportunidades de atender às necessidades das pessoas vêm através deinterrupções. Muitos tentam evitar as interrupções, e ficam contrariados quando seus planos são frustrados. Aoexaminar o ministério de Jesus, notamos que algumas das necessidades que Ele atendeu vieram comointerrupções, às quais Ele reagiu com amor. Se pensarmos nisso, muitas oportunidades que temos de ministrarvêm em forma de interrupções. Já examinamos a história do bom samaritano. Quem sabe aonde ele estavaindo e o que iria fazer quando passou naquela estrada? Mas, independentemente de seus interesses, ele paroupara ajudar. E olha que essa foi uma tremenda interrupção, um grande desafio!

Alguém já interrompeu você com uma necessidade ou um pedido de ajuda? Como você reagiu?

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❉ Segunda, 22 de agosto - Posso ajudá-lo?

❉ Pergunta. 2. Leia Marcos 10:46-52 e João 5:1-9. Nesses casos, por que Jesus fez perguntas?

Mc 10:46-52, (KJA); 46 Chegaram pois a Jericó. Quando Jesus e seus discípulos, e mais uma grande multidão,estavam deixando a cidade, o filho de Timeu, chamado Bartimeu, que era cego, estava assentado à beira docaminho, pedindo esmolas. 47 Assim que ouviu que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: “Jesus! Filho deDavi, tem misericórdia de mim!”. 48 Muitos o advertiam severamente para que se calasse, contudo ele gritavaainda mais: “Filho de Davi! Tem compaixão de mim!”. 49 Foi então que Jesus parou e pediu: “Chamai-o!” Eassim foram chamar o cego: “Ânimo, homem! Levanta-te, Ele te chama”. 50 Jogando sua capa para o lado, deum só salto colocou-se em pé e foi ao encontro de Jesus. 51 Indagou-lhe Jesus: “Que queres que Eu te faça?”Rogou-lhe o cego: “Raboni, que eu volte a enxergar!”. 52 E Jesus lhe ordenou: “Vai em frente, a tua fé tesalvou!”. No mesmo instante o homem recuperou a visão e passou a seguir a Jesus pelo caminho.

Jo 5:1-9, (KJA); 1 Algum tempo depois, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém. 2 Existe emJerusalém, perto da Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, tendo cinco pavilhões. 3

Nestes, ficava grande multidão de enfermos, cegos, mancos e paralíticos, esperando pelo movimento naságuas. 4 De certo em certo tempo, descia um anjo do Senhor e agitava as águas. O primeiro que entrasse notanque, depois de agitadas as águas, era curado de qualquer doença que tivesse. 5 Estava ali um certo homem,enfermo havia trinta e oito anos. 6 Quando Jesus o viu deitado, e sabendo que estava assim havia muito tempo,perguntou-lhe: “Queres ser curado?” 7 O homem enfermo queixou-se: “Senhor, não tenho ninguém que meponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto estou indo, desce outro antes de mim.” 8 Ordenou-lhe Jesus: “Levanta-te, apanha o teu leito e anda.” 9 Imediatamente o homem ficou curado, pegou seu leito eandou. E aquele dia era sábado.

❉ Resposta. 2. Porque Ele queria: demonstrar interesse e cuidado pela pessoa; ouvir os sentimentos dossofredores, o que fazia parte do processo de cura; dar oportunidade para que as pessoas expressassem sua fé.Se elas não demonstrassem confiança em Cristo quanto à cura, não iriam valorizar os milagres divinos.

Note que, em ambos os casos, Jesus perguntou o que eles queriam, embora isso fosse óbvio. E mesmo que nãofosse, seja como for, Jesus saberia quais eram as necessidades desses homens.

Contudo, ao fazer aquelas perguntas Jesus demonstrou respeito pelo ser humano. Mostrou que os estavaouvindo e, ao ouvi-los, demonstrou que Se importava com suas lutas. Em muitos casos as pessoas, talvez maisdo que tudo, desejam apenas alguém com quem conversar, alguém que as ouça, porque, às vezes,simplesmente conversar com alguém sobre as lutas da vida pode ajudar uma pessoa a se sentir melhor.

Como você se sentiria se, ao entrar no consultório de um médico, ele apenas olhasse de relance para você,fizesse uma receita e o mandasse embora? Certamente você duvidaria que aquela pessoa conhecesse suanecessidade. Talvez você dissesse: “O médico não me perguntou o que eu sinto, não examinou meu coraçãonem verificou minha pressão, nem [...]” Uma das regras fundamentais da prática médica é: “Faça odiagnóstico antes de tratar.”

O mesmo conceito se aplica à obra médico-missionária, que se concentra no bem-estar da pessoa e nasatisfação de suas necessidades integrais. Muitas igrejas acham que já sabem, ou então presumem que sabem oque deve ser feito para servir às pessoas da comunidade. Quando dedicamos tempo para conversar com aspessoas sobre suas necessidades e as necessidades da comunidade, elas percebem que nos importamos com asua felicidade e oferecem informações que nos mostram como servir de maneira mais satisfatória. Além disso,

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fazemos novos amigos.

“Lembrem-se de que vocês podem derrubar a mais forte oposição, tendo interesse pessoal nas pessoas queencontram. Cristo manifestou interesse pessoal em homens e mulheres enquanto viveu na Terra. Aonde querque fosse, Ele era um médico-missionário. Devemos sair para fazer o bem, assim como Ele fez. Somosinstruídos a alimentar os famintos, vestir os nus e confortar os tristes” (Ellen G. White,Beneficência Social, p.162).

A maioria das pessoas não tem problema para expressar suas opiniões. Como podemos ser ouvintes maisatentos?

❉ Terça, 23 de agosto - As necessidades mais profundas

Jesus, sendo o Senhor, sabia mais sobre as pessoas do que elas sabiam sobre si mesmas. Há muitos relatos nosevangelhos em que Jesus mostrou que não apenas sabia o que as pessoas estavam pensando naquele momento(Mc 2:8), mas também conhecia sua história (Jo 4:18).

❉ Pergunta. 3. Leia o Salmo 139:1-13. Qual é a mensagem da Palavra de Deus nessa passagem?

Sl 139:1-13, (ARC); 1 SENHOR, tu me sondaste e me conheces. 2 Tu conheces o meu assentar e o meu levantar;de longe entendes o meu pensamento. 3 Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meuscaminhos. 4 Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo conheces. 5 Tu me cercasteem volta e puseste sobre mim a tua mão. 6 Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a possoatingir. 7 Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face? 8 Se subir ao céu, tu aí estás; sefizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também; 9 se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidadesdo mar, 10 até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. 11 Se disser: decerto que as trevas meencobrirão; então, a noite será luz à roda de mim. 12 Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noiteresplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa. 13 Pois possuíste o meu interior;entreteceste-me no ventre de minha mãe.

❉ Resposta. 3. Deus conhece nossa vida passada, presente e futura. Ele conhece nossas necessidades maisprofundas e nos cerca com Sua onisciência, onipresença e onipotência. Ele pode nos guiar, suster, iluminar ecurar.

Como vimos ontem, Jesus conhecia as necessidades das pessoas, e procurava atender a essas necessidades. Naverdade, Ele conhecia até as necessidades mais profundas. Essa realidade é vista na história do paralítico.Embora fosse óbvio, pela aparência, que ele precisava de cura física, havia algo mais profundo, e foi por issoque, mesmo antes de lhe ordenar que tomasse seu leito e andasse, Jesus lhe disse: “Filho, os teus pecados estãoperdoados” (Mc 2:5).

❉ Pergunta. 4. Leia Marcos 2:1-12. Qual era a necessidade mais profunda desse homem, além das aparências?Esse tipo de necessidade pode ser um problema para aqueles a quem procuramos ministrar?

Mc 2:1-12, (ARA); 1 Alguns dias depois entrou Jesus outra vez em Cafarnaum, e soube-se que ele estava emcasa. 2 Ajuntaram-se, pois, muitos, a ponta de não caberem nem mesmo diante da porta; e ele lhes anunciava apalavra. 3 Nisso vieram alguns a trazer-lhe um paralítico, carregado por quatro; 4 e não podendo aproximar-sedele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava e, fazendo uma abertura, baixaram o leito emque jazia o paralítico. 5 E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados. 6

Ora, estavam ali sentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: 7 Por que fala assimeste homem? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão um só, que é Deus? 8 Mas Jesus logo percebeuem seu espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: Por que arrazoais desse modo em

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vossos corações? 9 Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Perdoados são os teus pecados; ou dizer: Levanta-te,toma o teu leito, e anda? 10 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade paraperdoar pecados ( disse ao paralítico ), 11 a ti te digo, levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa. 12 Entãoele se levantou e, tomando logo o leito, saiu à vista de todos; de modo que todos pasmavam e glorificavam aDeus, dizendo: Nunca vimos coisa semelhante.

❉ Resposta. 4. Paz e certeza do perdão. Ele sofria por causa da culpa do pecado, que paralisava seu corpo e suamente. Hoje muitos precisam desse mesmo perdão.

Jesus sabia que a questão era mais profunda do que o aspecto físico. “Não era, entretanto, o restabelecimentofísico, que desejava tanto, mas o alívio do fardo do pecado. Se pudesse ver Jesus, e receber a certeza do perdãoe a paz com o Céu, estaria contente em viver ou morrer, segundo a vontade de Deus” (Ellen G. White, ODesejado de Todas as Nações, p. 267).

É claro que não conseguiremos ver além das aparências, como Jesus vê. Mas podemos estar certos de que,independentemente de quem estejamos procurando ajudar, essas pessoas estão prejudicadas pelo pecado. Istoé, sejam quais forem as outras necessidades aparentes, precisam também de graça, de segurança e doconhecimento de que Deus as ama, morreu por elas e deseja somente o melhor para Seus filhos.

Você almeja a certeza da salvação e o conhecimento de que Deus o ama? Como pode ajudar outras pessoas aexperimentar essa mesma certeza e esse amor?

❉ Quarta, 24 de agosto - Dorcas em Jope

❉ Pergunta. 5. Leia Atos 9:36-42. O que Dorcas fez em Jope quando descobriu as necessidades dos queestavam ao seu redor? Em Atos 9:41, por que Pedro chamou “especialmente as viúvas” para vê-laressuscitada?

At 9:36-42, (NVI); 36 Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, que em grego é Dorcas, que se dedicava apraticar boas obras e dar esmolas. 37 Naqueles dias ela ficou doente e morreu, e seu corpo foi lavado ecolocado num quarto do andar superior. 38 Lida ficava perto de Jope, e quando os discípulos ouviram falar quePedro estava em Lida, mandaram-lhe dois homens dizer-lhe: "Não se demore em vir até nós". 39 Pedro foi comeles e, quando chegou, foi levado para o quarto do andar superior. Todas as viúvas o rodearam, chorando emostrando-lhe os vestidos e outras roupas que Dorcas tinha feito quando ainda estava com elas. 40 Pedromandou que todos saíssem do quarto; depois, ajoelhou-se e orou. Voltando-se para a mulher morta, disse:"Tabita, levante-se". Ela abriu os olhos e, vendo Pedro, sentou-se. 41 Tomando-a pela mão, ajudou-a a pôr-sede pé. Então, chamando os santos e as viúvas, apresentou-a viva. 42 Este fato se tornou conhecido em toda acidade de Jope, e muitos creram no Senhor.

❉ Resposta. 5. Boas obras e esmolas. Fazia roupas para os pobres. Pedro chamou especialmente as viúvasporque elas eram ajudadas por Dorcas e estavam perplexas pela perda dessa mulher tão dedicada aossemelhantes.

Dorcas era uma discípula em ação. “Havia em Jope uma discípula por nome Tabita” (At 9:36). Será que aspessoas podem dizer: “Há em [nome da sua cidade] verdadeiros discípulos na igreja adventista de [localizaçãoda sua igreja], que são notáveis pelas boas obras e esmolas” (At 9:36)?

Os “santos” são os membros da igreja cristã; “as viúvas” podem incluir tanto membros da igreja quantopessoas da comunidade em geral. Dorcas servia igualmente a ambos os grupos. A nossa “Jope” deve ser tantodentro quanto fora da igreja. O constante cuidado dos que estão dentro da igreja é também uma poderosaestratégia evangelística (ver At 2:42-47). Então as pessoas de fora dirão: “Vejam como aqueles adventistas se

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amam e cuidam uns dos outros!”

At 2:42-47, (NVI); 42 Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. 43

Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. 44 Todos os quecriam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. 45 Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam acada um conforme a sua necessidade. 46 Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam opão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, 47 louvando aDeus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.

❉ Pergunta. 6. Leia João 13:34, 35 e João 15:12. Qual é a mensagem essencial desses três versos? Por que étão importante que a igreja siga esse mandamento? Por que é tão difícil cumpri-lo?

Jo 13:34-35, (ACF 1753); 34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei avós, que também vós uns aos outros vos ameis. 35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vosamardes uns aos outros.

Jo 15:12-13, (ACF 1753); 12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

❉ Resposta. 6. O sinal de identificação dos discípulos é o amor entre eles. Esse amor os leva à ação em favorda comunidade ao redor das igrejas. É difícil cumprir esse mandamento porque temos a tendência de viver demodo egoísta.

Ao fazer um planejamento para servir às pessoas de fora da igreja, você deve considerar o estilo ou abordagemque irá usar.

Amy Sherman descreve três estilos que uma igreja pode usar para servir à comunidade:

(1) O estilo pioneiro se concentra em satisfazer as necessidades da comunidade que circunda a igreja. Aquelasenhora que exercia um ministério relacionado à AIDS escolheu a comunidade próxima como sua “Jope”.

(2) O estilo jardineiro desenvolve laços de ministério com áreas que estão fora da vizinhança imediata de suaigreja, assim como os jardineiros veem seus jardins como uma extensão de sua casa. Às vezes, várias igrejasse associam para operar um centro de serviço comunitário fora das comunidades que cercam cada uma delas.Em certa cidade, várias igrejas se uniram para abrir uma loja de produtos saudáveis, da qual surgiu uma novaigreja.

(3) O estilo pastor consiste em servir a uma população-alvo, em vez de atender a uma área geográficaespecífica. (Adaptado de Ronald J. Sider et al., Churches That Make a Difference:Reaching Your Communitywith Good News and Good Works [Igrejas que Fazem a Diferença: Alcançando a Sua Comunidade com asBoas-Novas e as Boas Obras]. Grand Rapids, Michigan: Baker Books, 2002, p. 146).

❉ Quinta, 25 de agosto - A igreja em ação

“Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos” (Pv 16:3, NVI).

Uma vez que sua igreja tenha uma clara visão de como ministrar à comunidade, é importante elaborar umplano segundo o qual todos os departamentos possam atuar juntos para tornar essa ideia uma realidade. Aindaque não se considere um “líder” em sua igreja, você pode dar sua contribuição. Além disso, é bom que todosos membros entendam esse processo, pois ele diz respeito à missão que a igreja tem para com a comunidadeao redor dela.

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Teoricamente, o plano estratégico de uma igreja deve se fundamentar nas informações obtidas de pelo menostrês fontes:

(1) os princípios da Bíblia e do Espírito de Profecia;

(2) o conhecimento das necessidades da comunidade; e

(3) a opinião dos membros da igreja. Algumas igrejas coletaram as opiniões dos membros realizando reuniõespara as quais eles foram convidados a fim de compartilhar suas ideias e sonhos a respeito do trabalhomissionário e do aperfeiçoamento de sua igreja internamente.

❉ Pergunta. 7. Leia Lucas 14:25-35. O que essa passagem fala sobre a dedicação e o planejamento necessáriospara cumprir a missão da igreja?

Lc 14:25-35, (ACF 1753); 25 Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: 26 Se alguém vier amim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida,não pode ser meu discípulo. 27 E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meudiscípulo. 28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dosgastos, para ver se tem com que a acabar? 29 Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, enão a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, 30 Dizendo: Este homem começou aedificar e não pôde acabar. 31 Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assentaprimeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? 32

De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz. 33 Assim, pois,qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. 34 Bom é o sal; mas, se o saldegenerar, com que se há de salgar? 35 Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quemtem ouvidos para ouvir, ouça.

❉ Resposta. 7. É preciso colocar a vontade do Mestre acima dos relacionamentos e interesses na vida.Devemos morrer para o egoísmo. Precisamos calcular o preço espiritual da edificação do reino de Deus e davitória na guerra em favor desse reino. Os discípulos dedicados são como o sal que nunca perde o sabor e ainfluência. Por isso, eles planejam com sabedoria o trabalho da igreja.

Ao refletir sobre o processo exigido para satisfazer as necessidades de sua comunidade com eficiência, talvezvocê pense: Isso vai requerer muita dedicação e tempo. Preferiríamos pegar um atalho. As duas parábolas nosadvertem contra a atitude de não dar muita importância às responsabilidades da missão e do discipulado. Elasnos lembram que a análise e o planejamento de nossa missão são essenciais. É uma questão de boaadministração. O sabor do sal em Lucas 14:34 representa devoção. Sem isso nosso serviço e nosso discipuladosão inúteis e sem sentido. Precisamos de devoção fervorosa e fiel ao nosso Senhor, e se tivermos isso,consequentemente, teremos um ministério fervoroso e fiel.

De que maneira você pode trabalhar mais com sua igreja na organização e no planejamento dos métodos paraalcançar sua comunidade?

❉ Sexta, 26 de agosto - Estudo adicional

Leia Dt 15:11; Jó 29:11-17; Pv 14:31; 19:17; At 3:6; Tg 1:27–2:5. Leia, de Ellen G. White, “Pioneirismo naAustrália”, em Beneficência Social, p. 327-338.

Paulo se envolvia em satisfazer as claras necessidades das pessoas. Vemos isso na história de Paulo na Colinade Marte, em Atenas. Em Atos 17:23, movido pela idolatria que viu na cidade, ele se envolveu em discussões

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com os pensadores e outras pessoas, no mercado. Familiarizou-se com as necessidades e os assuntos deles.Descobriu que eles tinham na vida um vazio com a forma do Deus desconhecido, e que precisavam conhecer overdadeiro Deus e parar de adorar ídolos inúteis. Começou a pregar na sinagoga, onde havia judeus e também“gentios piedosos” (At 17:17). Ele aproveitou a oportunidade que teve e apresentou a eles o evangelho. Paulofoi ao encontro deles onde se encontravam, como podemos ver em seu modo de falar com as pessoas fora dasinagoga e na rua. As multidões acreditavam em algum tipo de divindade, porque haviam construído um altar“ao Deus desconhecido” (At 17:23). A partir dessa premissa, Paulo procurou conduzi-los ao Deus que elesadoravam “sem conhecer” (At 17:23). Ele até citou um dos poetas deles que, casualmente, havia escrito algoverdadeiro: “dEle também somos geração” (At 17:28). Começando do ponto em que as pessoas estavam, eledesejava desviá-las de seus ídolos para o Deus vivo.

Perguntas para reflexão

1. “Aquele que ensinou ao povo o meio de conseguir a paz e a felicidade era tão solícito por suas necessidadestemporais como pelas espirituais” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 365). Por qual razãodevemos atender às necessidades dos outros?2. Ao ajudar as pessoas, qual deve ser o nosso objetivo principal?3. Você considera as interrupções incômodos ou oportunidades para servir às pessoas? De que formaGálatas2:20 nos ajuda nesse assunto?

Resumo da Lição

TEXTO-CHAVE: Mateus 9:35

O ALUNO DEVERÁ

1. Conhecer: Lições essenciais do ministério de Jesus que o ajudem a identificar e a tomar uma atitudediante das necessidades da comunidade.2. Sentir: Inspiração para seguir o exemplo de Jesus, de não apenas proclamar as boas-novas, mastambém demonstrar o “toque pessoal” ao ajudar a resolver os problemas das pessoas.3. Fazer: Encontrar maneiras de ser uma bênção à comunidade e, com os dons espirituais concedidospor Deus, ministrar às necessidades das pessoas.

ESBOÇO

1.Conhecer: Percebendo a necessidade1. Por que Jesus não apenas pregou as boas-novas da salvação, mas gastou tanto tempo curando osdoentes? Por que isso era importante para Ele?2. Os adventistas do sétimo dia enfatizam que o ser humano é um todo e rejeitam a ideia de uma “almaseparada”. Como essa ênfase influencia a abordagem missionária da igreja?

2.Sentir: As necessidades das pessoas1. Quando o cego Bartimeu clamou a Jesus, os discípulos e as outras pessoas o repreenderam (Mc10:48). Como o cego se sentiu com isso? Como ele teve coragem de continuar clamando pelacompaixão de Jesus?2. Bartimeu conhecia sua própria necessidade. Ela era óbvia. Em quais aspectos da vida precisamos dotoque do Mestre?

3.Fazer: Ajudando os necessitados1. Ao orar nesta semana, peça a Deus que ajude você a identificar algum necessitado a quem possaoferecer ajuda.

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2. Peça que Deus abra seus olhos às necessidades “ocultas”. Às vezes pensamos essencialmente emtermos de necessidades físicas dos doentes, pobres e famintos. Como podemos estar mais atentosàqueles que estão bem fisicamente, mas estão depressivos, desanimados e solitários?

RESUMO: Embora Jesus passasse muito tempo pregando e ensinando, Ele sabia que as necessidadesespirituais das pessoas estavam intimamente ligadas aos problemas físicos e mentais delas. Para ter umministério eficaz hoje, devemos imitar o exemplo de Cristo e Seu cuidado para com a pessoa por inteiro,física, mental e espiritualmente.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Mateus 9:35

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Uma das características mais notáveis da igreja cristã primitivaé a maneira pela qual ela cuidava dos necessitados da comunidade e se importava com eles. Ministrar àspessoas que precisam de ajuda não é uma espécie de opção extra, mas o aspecto central do nosso chamadocomo seguidores de Cristo.

Para o professor: Aproveite a oportunidade para conversar com os alunos a respeito do rico legado deixadopelos missionários adventistas do sétimo dia, homens e mulheres que percorreram grandes distâncias paraatender às necessidades das pessoas. Use isso como ponto de partida para discutir como nós, em nossa esferade influência, podemos seguir os passos desses missionários.

Discussão inicial

Em 1902, Harry Miller e sua esposa, Maude Miller, se formaram em medicina na universidade atualmenteconhecida como “Loma Linda University”. Os dois se sentiam irresistivelmente chamados para servir comomédicos missionários na China.

Os dois eram formandos elitizados e enfrentaram a tentação de buscar fama e fortuna nos Estados Unidos.Porém, eles estavam prontos para deixar tudo isso para trás a fim de viver entre os pobres da China e trabalharpor eles. O Dr. Harry Miller devotou 50 anos de sua vida à China e se tornou muito amado pelo povo daqueleimenso país.

O Dr. Miller era médico e amigo do general Chiang Kai-Shek, líder da República da China, e de sua esposa,Mao. Mas, às vezes, ele também vivia entre os pobres, em um “abrigo de mendigos”; era, na verdade, umachoupana aberta aos mosquitos e piolhos. Ele se importava com a aristocracia, mas também se ajoelhavadiante das camas dos pobres e humildes. O Dr. Miller realizava cirurgias que exigiam alta competência ehabilidade, mas da mesma forma passava horas incontáveis desenvolvendo uma fórmula viável para o leite desoja, pois se preocupava com os bebês que morriam de alergia e desnutrição.

Pense nisto: Mesmo que não sejamos tão habilidosos quanto o Dr. Harry Miller, ou privilegiados comexperiências tão comoventes, Deus concedeu a cada um de nós dons espirituais para serem usados em Seuserviço. Em espírito de oração, reflita sobre como você pode ser uma bênção para alguém nesta semana.

Compreensão

Para o professor: Jesus direcionou Seu ministério às necessidades das pessoas: as áreas da vida em que elasestavam mais vulneráveis e abertas ao Seu toque de amor. Em nosso ministério, somos chamados a seguir Seuexemplo, nos envolvendo com as pessoas e atendendo às suas necessidades fundamentais.

Comentário bíblico

I. Tomando sobre Si as nossas enfermidades (Recapitule com a classe Mateus 8:17; 9:35 e Isaías 53:4).

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Nas lições anteriores vimos como Cristo, assim que desceu do Monte das Bem-Aventuranças, colocou emprática Seu ministério holístico, integral. Ele Se misturou com as pessoas e demonstrou compaixão por elas.Na lição desta semana estudaremos como Ele ministrava às necessidades. Mateus resumiu o ministério deJesus, depois de Sua descida do Monte, no verso para memorizar desta semana (Mt 9:35).

Na agitação das atividades narradas antes desse verso, num espaço de apenas dois capítulos, vemos Jesuscurando:

1. Um leproso (Mt 8:3).2. O servo do centurião romano (Mt 8:13).3. A sogra de Pedro (Mt 8:15).4. Endemoninhados (Mt 8:16, 28-34).5. Um paralítico (Mt 9:1-7).6. Uma mulher que sofria de hemorragia (Mt 9:22).7. A filha de um dirigente da sinagoga (Mt 9:25).8. Dois homens cegos (Mt 9:29, 30).9. Um mudo (Mt 9:33).

Nesse meio tempo, Ele salvou os discípulos que haviam sido surpreendidos por uma tempestade e estavamprestes a naufragar (Mt 8:23-27).

Depois que Jesus curou a sogra de Pedro, Ele esteve ocupado durante a noite, expulsando demônios e curandodoentes. Mateus fez um comentário impressionante para explicar que, ao fazer isso, Jesus estava cumprindo aspalavras do profeta Isaías: “Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e sobre Si levou as nossas doenças”(Mt 8:17, NVI).

Essas palavras são uma citação da famosa profecia de Isaías 53, que prefigura, principalmente, a morte deJesus na cruz (Is 53:4). Na verdade, sempre que há alusões a esse capítulo de Isaías em outras partes do NovoTestamento, elas ocorrem no contexto da crucificação (veja por exemplo Lucas 22:37 e Hebreus 9:28). Porém,Mateus quis enfatizar que, antes da Sua morte, Jesus estava ocupado cuidando das pessoas, não apenas dasenfermidades espirituais delas. Ele tomou também as doenças físicas do povo.

Pense nisto: Como a ênfase adventista sobre a importância de ministrar às necessidades da alma e do corpoinfluencia a maneira pela qual cumprimos nossa missão?

II. Abrindo os olhos dos cegos (Recapitule com a classe Marcos 10:46-52.)

Imediatamente antes de Sua entrada triunfal em Jerusalém, Jesus, Seus discípulos e uma multidão pararam emJericó. Ali Jesus viu um homem cego cujo nome era Bartimeu, que estava sentado à beira da estrada. Assimque ouviu que Jesus estava passando, Bartimeu gritou: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!” Osdiscípulos de Jesus o repreenderam e o mandaram ficar quieto, mas a repreensão só fez com que o cegogritasse ainda mais “Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” (Mc 10:47, 48).

De acordo com William Barclay, a primeira vez que Bartimeu clamou foi apenas um grito normal para chamara atenção. Entretanto, para descrever a segunda vez, Lucas utilizou uma palavra grega diferente para “grito”,indicando que o homem deu “um grito instintivo de emoção incontrolável; um forte brado; quase como o deum animal”. Aquele era um grito de “completo desespero”. (www.studylight.org/commentaries/dsb/view.cqi?k=lu&ch=18).

É nas profundezas do nosso desespero que Jesus tem mais possibilidade de nos trazer restauração e salvação.A maioria das pessoas ficaria constrangida em gritar e clamar por misericórdia na frente de centenas depessoas. Mas Bartimeu não ficou nem um pouco preocupado. Ele já era completamente humilhado, excluído e

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desprezado pela sociedade. Ele não tinha nada a perder.

Bartimeu percebeu que Jesus parou e, em seguida, ouviu a Sua voz maravilhosa perguntando: “Que queres queEu te faça? ” (Mc 10:51). Essa parece ser uma pergunta estranha. Jesus não podia ler a mente de Bartimeu? E,de qualquer forma, não era óbvio o que o homem queria? No entanto, parece que é algo importante realmentedizermos a Deus que necessitamos dEle. Jesus queria que Bartimeu respondesse à Sua pergunta como um atode fé nEle a fim de conceder o que o cego necessitava.

Então, Bartimeu disse: “Mestre, que eu torne a ver” (Mt 10:51). Em seguida, vieram as palavras maravilhosasdas quais o cego jamais se esqueceria pelo resto da vida: “Recupera a tua vista; a tua fé te salvou” (Lc 18:42).Os olhos daquele homem se abriram imediatamente, e seu mundo foi transformado. Havia apenas uma coisaque ele podia fazer: Seguir Jesus, “glorificando a Deus” (Lc 18:43).

Pense nisto: Os discípulos tentaram silenciar Bartimeu quando ele clamou por Jesus. Que vozes tentamsilenciar as pessoas para que não clamem por Ele hoje?

Jesus perguntou a Bartimeu o que ele queria que o Senhor fizesse. Qual é a melhor forma de descobrir asnecessidades das pessoas em nossa comunidade?

Aplicação

Para o professor: Quando Kristina Muelhauser serviu como missionária na África, ela buscava todas asoportunidades que pudesse encontrar para ministrar às necessidades das pessoas. Isso incluiu até o tipo deônibus que ela escolheu para uma viagem com duração de nove horas. Uma das opções era a linha de ônibussuperlotada que transportava passageiros por um baixo custo havia anos. Outra era uma linha nova, moderna eeficiente, com poltronas macias, música e um motorista uniformizado. “Eu escolho o primeiro ônibus, pois láhá muito mais oportunidades de ajudar pessoas e tocar suas vidas”, ela disse. “Com muita alegria no coração,posso compartilhar dos desconfortos e problemas das outras pessoas.” Compartilhe essa história com seusalunos e considere as questões para reflexão a seguir.

Perguntas para reflexão

1. Kristina Muelhauser descreve como sendo “uma alegria” a experiência de “compartilhar dos desconfortos eproblemas das outras pessoas”. O que ela quis dizer com isso? Como pode ser uma alegria ficar numa situaçãodesconfortável?2. Que portas de evangelização são abertas quando removemos barreiras entre nós e as pessoas a quemestamos oferecendo ajuda? Qual é a importância de “calçar os sapatos de alguém” em vez de conceder ajudamediante uma posição de “superioridade”?3. Quais atitudes e pensamentos em relação a nós mesmos e aos outros são incompatíveis com o método deCristo de ministrar às necessidades?Criatividade e atividades práticasPara o professor: Na atividade de hoje, concentre-se em como podemos ser melhores na ministração àsnecessidades dos outros. Incentive uma discussão aberta, mas também peça que os alunos apresentem basebíblica para seus pontos de vista sempre que for possível. Termine a escola sabatina com um momento deoração, concentrando-se nas oportunidades identificadas para o serviço.

Atividades

A atividade de hoje é uma discussão geral a respeito das necessidades da comunidade. Abaixo há umasugestão de estrutura para a discussão.

1. Liste cinco ou seis necessidades mais básicas do ser humano. Qual é a diferença entre necessidade e desejo?A quais necessidades humanas Jesus ministrou?2. Quais tipos de problemas sua igreja está procurando ajudar a resolver atualmente? São dificuldades dosmembros da igreja ou da comunidade? Ou de ambos? Explique.

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3. Quais são as principais carências das pessoas em sua comunidade?4. Em sua família espiritual, quais são os talentos e os dons espirituais existentes que podem ajudar a supriressas carências? Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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