Liahona-Junho 2012

84
7/31/2019 Liahona-Junho 2012 http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 1/84 O Poder do Sacerdócio Enraizado nas Famílias, p. 28 Centros de Jovens Adultos: Um Lugar para Se Reunir, Aprender e Fazer Amigos, p. 42 Será Que Sei o Sufciente? p. 48 Marta Provou Ser Amiga de Verdade, p. 60 A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS • JUNHO DE 2012

Transcript of Liahona-Junho 2012

Page 1: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 1/84

O Poder do SacerdócioEnraizado nas Famílias, p. 28Centros de Jovens Adultos: Um Lugarpara Se Reunir, Aprender e FazerAmigos, p. 42

Será Que Sei o Sufciente?p. 48

Marta Provou Ser Amiga

de Verdade, p. 60

A IG R EJ A D E J ESU S C R I STO D OS SA N TOS D OS Ú LT IM OS D IA S • J U N H O D E 2012

Page 2: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 2/84

Virtude, James Christensen

“Que a virtude adorne teus pensamentos incessantemente; então tua conança se ortalecerá na

 presença de Deus; (…) e o Espírito Santo será teu companheiro constante” (D&C 121:45–46).

O Presidente Thomas S. Monson disse sobre a virtude: “Grande coragem lhes será exigida para

 permanecerem castas e virtuosas em meio ao modo de pensar aceito nesta época” 

(“Tenham Coragem”, A Liahona, maio de 2009, p. 123).

   ©   2   0   1   1   J   A   M   E   S   C

 .   C   H   R   I   S   T   E   N   S   E   N ,   T   O   D   O   S   O   S   D   I   R   E   I   T   O   S   R   E   S   E   R   V   A   D   O   S .   A   U   T   O   R   I   Z   A   D   O

   P   E   L   O   T   H   E   G   R   E   E   N   W   I   C   H   W   O   R   K   S   H   O   P ,   I   N   C .

Page 3: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 3/84

 

T h e C h u r C h o f J e s u s C h r i s T o f L a T T e r - d a y s a i n T s • J u n e 2 0 1 2

PriesthoodPower FirmlyFixedinFamilies,p.28Centers forYoung Adults:APlaceto Gather, Learn,and MakeFriends, p. 42

Do I KnowEnough? p. 48

MelanieWas aTrueFriend, p. 60

24

J u n h o d e 2 0 1 2

10 Nossa Crença: O Jejum NosFortalece Tanto EspiritualComo Materialmente

12 Servir na Igreja: O Potencialde Serviço dos JovensNorman C. Hill

16 Clássicos do Evangelho:Arbítrio e InspiraçãoÉlder Bruce R. McConkie

24 Nosso Lar, Nossa Família:Aconselhamento Mútuono CasamentoRandy Keyes

38 Vozes da Igreja

74 Notícias da Igreja

79 Ideias para a Noite Familiar

80 Até Voltarmos a NosEncontrar: Voz de Trovão,Voz de SilêncioKristin Boyce

A Liahona, Junho de 2012

MENSAGENS

4 Mensagem da PrimeiraPresidência: Chamado por

Deus e Apoiado pelo PovoPresidente Henry B. Eyring

7 Mensagem das ProessorasVisitantes: Proessora Visi-tante: Um Chamado Sagrado

ARTIGOS

13 A Alegria de Santifcaro Dia do Senhor

Élder Marcos A. Aidukaitis Devido ao ato de nunca termos deixado de assistir às reuniões da Igreja enquanto estávamos viajando nas érias, algo mara-vilhoso aconteceu.

20 Agir Sob InspiraçãoSerá que você reconhece ainfuência do Espírito em sua vida? 

28 A Honra e Ordemdo SacerdócioPresidente Boyd K. Packer

 Ensinamentos e testemunho de um Apóstolo a respeito do santo sacerdócio.

SEÇÕES

8 Coisas Pequenas e Simples

NA CAPAPrimeira capa: ilustração otográfca de Craig

Dimond. Última capa: A Restauração do Sacer-dócio de Melquisedeque, de Walter Rane. © IRI.

Page 4: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 4/84

42

56

63

2

42 Reunir-se em umaUnidade de FéStephanie J. Burns

Os centros de jovens adultos tornaram-se locais de reunião:lá os jovens se conhecem, viven-ciam a união e aprendem — e compartilham — o evangelho.

JOVENS ADULTOS

34 Seus Deveres doSacerdócio AarônicoPaul VanDenBerghe

Quais são as responsabilidades dos diáconos, dos mestres e dos  sacerdotes? 

46 Perguntas e Respostas Às vezes me sinto sobrecarre- gado quando penso em tudo que  preciso azer para viver o evan- gelho. Por onde devo começar? 

48 Você Sabe o SufcienteÉlder Neil L. Andersen

Se você acha que seu conheci-mento espiritual é limitado, pode  ser que saiba mais do que pensa.

50 Pausa para a MissãoElyse Alexandria Holmes

 Aos dezoito anos, William Hopoate recebeu a proposta de um contrato para jogar rúgbi  prossionalmente. Ele tinha de tomar uma decisão.

53 Do Campo Missionário:O Milagre da Cura EspiritualElizabeth Stitt

54 Pôster: Ajoelhar-se comHumildade

55 Linha sobre Linha:Doutrina e Convênios 135:3

56 Aonde Minhas EscolhasMe Levarão?Adam C. Olson

Suas escolhas no passado desvia-ram seu curso. Mas as novas escolhas trouxeram Karina de volta.

58 Um Exemplo MelhorShaneen Cloward

Uma experiência dolorosa me ensinou a ouvir meus líderes da Igreja com mais disposição.

JOVENS

60 Uma Amiga de VerdadeSarah Chow

Os amigos verdadeiros aju-dam-se mutuamente a cumprir os mandamentos.

62 Nossa Página

63 As Bênçãos do TrabalhoÁrduoÉlder Per G. Malm

O labor ísico honesto é umamaneira de azer o que é certo.

64 Trazer a Primária para Casa:Escolho o Certo Vivendo osPrincípios do Evangelho

66 Um Parquinho para CarlyChad E. Phares

Carly sempre está ajudando os outros, e alguns amigos resolve-ram ajudá-la também.

68 A Lição da EquipeInanto-JuvenilLindsay Stevens

 Lindsay aprende a torcer peloirmão mais novo.

70 Para as Criancinhas

81 Figuras das Escriturasdo Livro de Mórmon

CRIANÇAS

Veja se consegue 

encontrar a Lia- 

hona oculta nesta 

edição. Dica: A

procura vai ser um 

trabalho árduo.

Page 5: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 5/84

J u n h o d e 2 0 1 2 3

Mais naInternet Liahona.LDS.org

Se você gostou do artigo do Élder Neil L.Andersen, na página 48, pode ouvir odiscurso na íntegra no site conerence.LDS.org. Procure a conerência geralde outubro de 2008.

PARA OS JOVENS

Leia a história de Carly (página 66).Para vê-la brincar no novo parquinho,acesse o site liahona.LDS.org.

PARA AS CRIANÇAS

EM SEU IDIOMA

A revista A Liahona e outros materiais daIgreja estão disponíveis em muitos idiomasem languages.LDS.org.

TÓPICOS DESTA EDIÇÃOOs números representam a primeira

 página de cada artigo. Amizade, 60, 66

 Amor, 66, 68 Apoio, 4

 Arbítrio, 16, 56

 Arrependimento, 56

Bênçãos, 70, 72

Casamento, 24

Conselhos, 24

Dia do Senhor, 13

Dízimo, 64, 73

Espírito Santo, 16, 20, 80

Família, 68

Fé, 48, 70

Inspiração, 16, 20, 38, 39, 41

 Jejum, 10

 Jovens, 12

Líderes da Igreja, 4, 28, 58

Livro de Mórmon, 81

Obediência, 13, 56, 58, 60

Obra missionária, 40, 50, 53

Oração, 54

Palavra de Sabedoria, 60

Prioridades, 46, 50, 56

Professoras visitantes, 7 

Sacerdócio, 28, 34, 70

Serviço, 12, 66

Smith, Joseph, 54, 55

Testemunho, 48

Trabalho, 63

União, 42

JUNHO DE 2012 VOL. 65 Nº 6A LIAHONA 10486 059

Revista Internacional em Português de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias

A Primeira Presidência: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor

Quórum dos Doze Apóstolos: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen

Editor: Paul B. PieperConsultores: Keith R. Edwards, Christoel Golden Jr.,Per G. Malm

Diretor Administrativo: David L. FrischknechtDiretor Editorial: Vincent A. VaughnDiretor Gráfco: Allan R. Loyborg

Gerente Editorial: R. Val JohnsonGerentes Editoriais Assistentes: Jenier L. Greenwood,Adam C. OlsonEditores Associados: Susan Barrett, Ryan CarrEquipe Editorial: Brittany Beattie, David A. Edwards,Matthew D. Flitton, LaRene Porter Gaunt, Carrie Kasten,Jennier Maddy, Lia McClanahan, Melissa Merrill, Michael R.Morris, Sally J. Odekirk, Joshua J. Perkey, Chad E. Phares,Jan Pinborough, Paul VanDenBerghe, Marissa A. Widdison,Melissa Zenteno

Diretor Administrativo de Arte: J. Scott KnudsenDiretor de Arte: Scott Van KampenGerente de Produção: Jane Ann PetersDiagramadores Seniores: C. Kimball Bott, Colleen Hinckley,Eric P. Johnsen, Scott M. MooyEquipe de Diagramação e Produção: Collette Nebeker Aune,Connie Bowthorpe Bridge, Howard G. Brown, Julie Burdett,Bryan W. Gygi, Kathleen Howard, Denise Kirby, Ginny J. Nilson,

Gayle Tate RaertyPré-Impressão: Je L. Martin

Diretor de Impressão: Craig K. SedgwickDiretor de Distribuição: Evan LarsenTradução: Edson Lopes

Distribuição: Corporação do Bispado Presidente de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias. Steinmühlstrasse 16, 61352 BadHomburg v.d.H., Alemanha.

Para assinatura ou mudança de endereço, entre em contatocom o Serviço ao Consumidor. Ligação Gratuita: 00800 29502950. Teleone: +49 (0) 6172 4928 33/34. E-mail: [email protected]. Online: store.lds.org. Preço da assinatura para umano: € 3,75 para Portugal, € 3,00 para Açores e CVE 83,5 paraCabo Verde.

Para assinaturas e preços ora dos Estados Unidos e doCanadá, acesse o site store.LDS.org ou entre em contatocom o Centro de Distribuição local ou o líder da ala oudo ramo. Envie manuscritos e perguntas online paraliahona.LDS.org; pelo correio, para: Liahona, Room 2420,

50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150-0024, USA;ou por e-mail, para: [email protected].

 A Liahona, termo do Livro de Mórmon que signifca “bússola”ou “guia”, é publicada em albanês, alemão, armênio, bislama,búlgaro, cambojano, cebuano, chinês, chinês (simplifcado),coreano, croata, dinamarquês, esloveno, espanhol, estoniano,fjiano, fnlandês, rancês, grego, holandês, húngaro, indonésio,inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, malgaxe,marshallês, mongol, norueguês, polonês, português, quiribati,romeno, russo, samoano, sueco, tagalo, tailandês, taitiano,tcheco, tonganês, ucraniano, urdu e vietnamita. (A periodicidadevaria de um idioma para outro.)

© 2012 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados.Impresso nos Estados Unidos da América.

O texto e o material visual encontrados na revista A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igreja ou no lar,não para uso comercial. O material visual não poderá sercopiado se houver qualquer restrição indicada nos créditosconstantes da obra. As perguntas sobre direitos autoraisdevem ser encaminhadas para Intellectual Property Ofce,

50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150, USA; e-mail:[email protected].

For Readers in the United States and Canada:June 2012 Vol. 65 No. 6. LIAHONA (USPS 311-480) Portuguese(ISSN 1044-3347) is published monthly by The Church o JesusChrist o Latter-day Saints, 50 E. North Temple St., Salt Lake City,UT 84150. USA subscription price is $10.00 per year; Canada,$12.00 plus applicable taxes. Periodicals Postage Paid at SaltLake City, Utah. Sixty days’ notice required or change o address.Include address label rom a recent issue; old and new addressesmust be included. Send USA and Canadian subscriptions to SaltLake Distribution Center at address below. Subscription help line:1-800-537-5971. Credit card orders (Visa, MasterCard, AmericanExpress) may be taken by phone. (Canada Poste Inormation:Publication Agreement #40017431)

POSTMASTER: Send address changes to Salt Lake DistributionCenter, Church Magazines, PO Box 26368,Salt Lake City, UT 84126-0368.

Page 6: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 6/84

4 A L i a h o n a

Como membros da Igreja, com requência somos convi-dados a apoiar pessoas em seus chamados para servir.Há alguns anos, um estudante de dezoito anos de

idade mostrou-me o que signica apoiar os servos do Senhor. Ainda hoje me sinto abençoado por seu humilde exemplo.

Ele estava no início do primeiro ano de aculdade. Tinha sido batizado havia menos de um ano antes de sairde casa para começar a estudar numa grande universi-dade. Eu servia como bispo lá.

Com o início do ano letivo, z uma rápida entrevista

com ele na sala do bispado. Lembro-me de pouca coisadaquela primeira entrevista, exceto que ele me alou dasdiculdades que enrentava numa cidade dierente, mas

 jamais esquecerei nosso segundo encontro.Ele me pediu que o recebesse em minha sala. Fiquei

surpreso quando ele disse: “Podemos orar juntos, e permi-te-me oerecer a oração?” Por pouco não lhe disse que jáhavia orado e esperava que ele também, mas em vez dissoconcordei.

Ele começou a oração com seu testemunho do ato deo bispo ter sido chamado por Deus. Pediu a Deus queme orientasse sobre o que ele devia azer quanto a umassunto de grandes consequências espirituais. O rapazdisse a Deus que tinha certeza de que o bispo já sabiaquais eram suas necessidades e que lhe daria os conselhosque precisava ouvir.

Enquanto ele alava, os perigos especícos que eleenrentaria me vieram à mente. Os conselhos eram sim-ples, mas deviam ser dados com grande clareza: orarsempre, obedecer aos mandamentos e não temer.

 Aquele rapaz, com apenas um ano de Igreja, ensinoupelo exemplo o que Deus pode azer com um líder queé apoiado pela é e pelas orações daqueles a quem échamado a guiar. Aquele jovem demonstrou para mim opoder da lei de comum acordo na Igreja (ver D&C 26:2).Embora o Senhor chame Seus servos por revelação, elessomente agem depois de serem apoiados por aqueles aquem são chamados a servir.

Por meio de nosso voto de apoio, azemos promessassolenes. Prometemos orar pelos servos do Senhor para

que Ele os guie e ortaleça (ver D&C 93:51). Comprome-temo-nos a buscar e esperar sentir a inspiração de Deusquando eles derem conselhos e sempre que agirem emseu chamado (ver D&C 1:38).

Essa promessa precisa ser renovada com requência emnosso coração. Seu proessor da Escola Dominical tentaensinar pelo Espírito, mas assim como vocês, ele podecometer erros diante da classe. Contudo, vocês podemdecidir ouvir e prestar atenção aos momentos em quepodem sentir a inspiração chegar. Com o tempo, obser-

 varão menos erros e provas mais requentes de que Deusapoia aquele proessor.

 Ao erguermos a mão em sinal de apoio a alguém, com-prometemo-nos a trabalhar pelo propósito para o qual apessoa oi chamada pelo Senhor a realizar, seja ele qualor. Quando nossos lhos eram pequenos, minha mulheroi chamada para ensinar as criancinhas de nossa ala. Eunão só ergui a mão para apoiá-la, mas também orei porela e depois pedi permissão para ajudá-la. Aprendi a valo-rizar o trabalho das mulheres e o amor que o Senhor tem

Chamado por Deus 

PresidenteHenry B. Eyring

Primeiro Conselheiro naPrimeira Presidência

M E N S A G E M D A P R I M E I R A P R E S I D Ê N C I A

E APOIADO PELOPOVO

Page 7: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 7/84

J u n h o d e 2 0 1 2

pelas crianças, e aquelas lições ainda hoje abençoamminha amília e minha vida.

Recentemente conversei com aquele rapaz queapoiou seu bispo há vários anos. Soube que oSenhor e o povo o haviam apoiado em seu chamadocomo missionário, como presidente de estaca e comopai. Ao m de nossa conversa, ele disse: “Ainda oropor você todos os dias”.

Podemos decidir orar diariamente por alguémque oi chamado por Deus para nos servir. Podemosagradecer a alguém — homem ou mulher — quenos abençoou com seu serviço. Podemos dar umpasso adiante quando alguém que apoiamos solicitar

 voluntários.1

 Aqueles que apoiam os servos do Senhor em Seureino serão amparados por Seu poder incomparável.

 Todos nós precisamos dessa bênção. ◼

NOTA1. Ver  Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph F. Smith,

1998, pp. 211–212.

ENSINAR USANDO ESTA MENSAGEM

Depois de deixar esta mensagem, você pode ler a

seguinte citação: “O Senhor o tornará um instru-

mento em Suas mãos se você or humilde, el e diligente.

(…) Você receberá orça renovada quando or apoiado

pela congregação e designado” (Ensino, Não Há Maior 

Chamado, 2009, p. 20). Reúna a família em volta de um

objeto pesado e peça a alguém que o erga. Chamando

uma pessoa por vez, convide outros membros da família

para ajudar a levantar o objeto. Pergunte o que acon-

tece quando todos ajudam. Se julgar oportuno, ressalte

também o conselho do Presidente Eyring sobre algu-

mas maneiras práticas de apoiarmos as pessoas em seu

chamado.

Page 8: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 8/84

6 A L i a h o n a

Minha classe da Escola Dominical nem sempre é

reverente. Adoro participar da aula todas as

semanas, mas às vezes parece que os demais alunosnão sentem o mesmo. Estão sempre conversando

entre si ou brincando com joguinhos eletrônicos

enquanto a proessora tenta nos ensinar. E, ineliz-

mente, há momentos em que também aço parte do

problema.

Certa vez, a classe estava pior do que nunca e, no

nal da aula, nossa proessora estava em prantos

porque ninguém prestou atenção à aula. Ao sairmos

da sala, senti remorso.

No domingo seguinte, nossa proessora expli-

cou-nos que havia orado muito durante a semana,buscando orientação, e ocorreu-lhe que precisava

mostrar um lme da Igreja. A apresentação começou.

Era um lme sobre a vida de Jesus Cristo e os milagres

que realizou.

Ao refetir sobre aquele lme no nal do dia, senti

algo mudar dentro de mim. De repente, percebi que

estava sentindo o Espírito, mais do que nunca antes.

Imediatamente, decidi azer mudanças em minha vida

para ser mais semelhante ao Salvador e percebi que

a experiência daquele dia na Escola Dominical havia

ortalecido muito meu testemunho. Sou muito grato

por minha proessora da Escola Dominical e por tudoo que ela az por nossa classe todas as semanas. ◼

OPresidente Eyring disse que, quando erguemos

a mão para apoiar alguém, prometemos ajudar

aquela pessoa a azer o serviço para o qual oi chamada.

Quais das crianças acima estão apoiando um líder

ou um(a) proessor(a)?

J O V E N S C R I A N Ç A S

Gratidão por Minha Proessorada Escola Dominical

Apoiar Signifca Ajudar

Aqui estão algumas pessoas a quem apoiamos:

proeta, membros do bispado ou da presidência do

ramo, líder da missão da ala ou do ramo, professora

da Primária, líderes da Primária.

Escreva ou converse com seus pais a respeito de

algumas coisas que você pode azer para apoiar

essas pessoas.

Nome não divulgado

Page 9: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 9/84

J u n h o d e 2 0 1 2 7

M E N S A G E M D A S P R O F E S S O R A S V I S I T A N T E S

ProessoraVisitante: UmChamado Sagrado

 Estude este material em espírito de oração e, conorme julgar conveniente, discuta-o com as irmãs que 

você visita. Use as perguntas para ajudar no ortalecimento das irmãs e para azer com que a Socie-

dade de Socorro seja parte ativa da sua própria vida.

De Nossa História 

Eliza R. Snow, a segunda

presidente geral da Socie-

dade de Socorro, ensinou:

“Considero o cargo de pro-

essora elevado e sagrado”.

Ela aconselhou as proessoras

visitantes a estarem “cheias

do Espírito de Deus, de

sabedoria, de humildade,

de amor” antes de visitar o

lar das irmãs, a m de pode-

rem conhecer e suprir suas

necessidades espirituais emateriais. Ela disse: “Sentirão

se devem alar palavras de

paz e consolo, e caso encon-

trem a irmã passando rio,

tomem-na em seu coração

como tomariam uma criança

no colo para aquecê-la”.5

Ao prosseguirmos com

é, como o zeram nossas

irmãs pioneiras da Sociedade

de Socorro, teremos a com-panhia do Espírito Santo e

seremos inspiradas a saber

como ajudar cada irmã que

visitarmos. “Que [busque-

mos] sabedoria em vez de

poder”, disse a irmã Snow,

“e [teremos] todo o poder

que [tivermos] a sabedoria

para exercer”.6

Como proessoras visitantes, temosuma importante missão espiritual a

cumprir. “O bispo, que é ordenado pas-tor da ala, não tem condições de cuidarde todas as ovelhas do Senhor de uma só

 vez. Ele depende de proessoras visitan-tes inspiradas que o ajudem.”1 É essen-cial buscar e receber revelação quantoa quem deve ser designada a cuidar de

cada irmã. A inspiração começa quando as irmãs

que compõem a presidência da Socie-dade de Socorro discutem, em espíritode oração, as necessidades das pessoasindividualmente e das amílias. Depois,com a aprovação do bispo, a presidênciada Sociedade de Socorro az as designa-ções de modo a ajudar as irmãs a com-preender que o trabalho de proessora

 visitante é uma importante responsabili-dade espiritual.2

 As proessoras visitantes passam aconhecer e a amar sinceramente cadairmã, ajudam-nas a ortalecer sua é eoerecem ajuda quando necessário. Elasbuscam revelação pessoal para sabercomo atender às necessidades espirituaise temporais de cada irmã que visitam.3

“A visita de proessoras visitantes setorna um trabalho do Senhor quando

ocalizamos a pessoa, em vez de estatís-ticas. Na realidade, a visita da proessora visitante não termina. Trata-se de umaorma de vida, mais do que uma tarea.” 4

Das Escrituras Mateus 22:36–40; João 13:34–35; Alma 37:6–7

NOTAS1. Julie B. Beck, “Sociedade de Socorro — Um Tra-

balho Sagrado”, A Liahona, novembro de 2009,p. 110.

2. Ver  Manual 2: Administração da Igreja, 2010,9.5; 9.5.2.

3. Ver  Manual 2, 9.5.1.4. Julie B. Beck, A Liahona, novembro de 2009,

p. 110.5. Eliza R. Snow, citada em Filhas em Meu Reino:

 A História e o Trabalho da Sociedade de Socorro, 2011, p. 118.

6. Eliza R. Snow, em Filhas em Meu Reino, p. 50.

O Que Posso Fazer? 

1. Como posso melhorar minha capaci-dade de cumprir minha importante res-ponsabilidade como proessora visitante?

2. Como proessora visitante, como possoajudar outras irmãs a cumprir sua respon-sabilidade de proessoras visitantes?

Acesse www.reliesociety.LDS.org para mais inormações.

Fé, Família, Auxílio

Page 10: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 10/84

8 A L i a h o n a

Coisas Pequenas e Simples

Milhões de pessoas no

mundo inteiro conhe-

cem bem a música do Coro do

 Tabernáculo Mórmon, seja pelas

apresentações na conerência

geral ou por programas como Música e Palavras de Inspiração,

transmitido semanalmente há 83

anos. Menos conhecidos, porém,

são os detalhes sobre o dia a dia

desse grupo de cantores.

O Coro do Tabernáculo Mór-

mon é composto de 360 cantores

 voluntários de 25 a 60 anos de

idade. Ao longo dos anos, o coro

 viajou para 28 países e apresen-tou-se em 37 Estados norte-ameri-

canos e em Washington, D.C. Em

geral, todos viajam juntos de avião

para o local aonde vão se apre-

sentar. Em seguida, enchem onze

ônibus de excursão, seguidos por

quatro ônibus que transportam as

O Coro do Tabernáculo Mórmon em Destaque

bagagens e quatro caminhões

de equipamentos. Depois,

 viajam para várias cidades, às

 vezes a uma distância de seis a

dez horas.

Durante a viagem, cada

membro do coro usa um crachá

azul com seu nome e o logotipo

do coro. Todos os integrantes do

coro e da orquestra oram designa-

dos como “missionários musicais”

e assim representam a Igreja em

todos os lugares por onde passam.

Quando os membros do coro

não estão viajando, a rotina sema-

nal consiste em pelo menos umensaio no meio da semana, bem

como produções de Música e 

 Palavras de Inspiração, programa

transmitido pela televisão e pelo

rádio todos os domingos de manhã

para o mundo inteiro.

Os membros da Igreja admitidos

CURIOSIDADESSOBRE O CORO

• Os vestidos usados pelas

irmãs do coro são desenha-

dos e costurados por um

comitê de gurinos.

• Há cerca de vinte casais no

coro e na Orquestra da Praça

do Templo.

• O coro já recebeu dois discos

de platina e cinco de ouro.

• O coro apresentou-se

na cerimônia de posse

de cinco presidentes

norte-americanos.

no coro tratam essa oportunidade

como um chamado. Assim que

ingressam, é-lhes explicado que o

tempo dedicado ao coro equivaleao despendido pelos presidentes

de quórum de élderes ou presiden-

tes da Sociedade de Socorro numa

ala. Quando são aceitos no coro, os

membros podem car por até vinte

anos ou até completarem 60 anos

de idade.

Page 11: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 11/84

J u n h o d e 2 0 1 2 9

A ESCOLHA DOSHINOS PARA ASREUNIÕES DAIGREJA• Antes do início da reunião,

certique-se de que a auto-

ridade que estiver presi-dindo aprova a música que

oi selecionada.

• Com vários dias de antece-

dência, entre em contato

com o(a) pianista ou o(a)

organista para que saiba

quais hinos deve ensaiar

para a reunião.

• Para as reuniões sacramen-

tais, pense na atmosera que

cada hino criará. Os hinosde abertura, na reunião

sacramental, externam lou-

vor e gratidão a Deus pela

Restauração do evangelho.

Os hinos sacramentais refe-

tem sobre o sacramento

ou o sacrifício do Salvador.

Os hinos de encerramento

podem inspirar a congrega-

ção a reorçar seu compro-

misso com os convênios querenovaram e prestar teste-

munho dos princípios do

evangelho que aprenderam.

• Para as aulas da Sociedade

de Socorro ou as reuniões

do sacerdócio, convém

consultar o instrutor. Ele ou

ela pode querer sugerir um

hino relacionado à aula. Se

o instrutor não tiver pree-

rências, os líderes podem

propor um hino que com-

plemente o tema da aula.

Ver Hinos, pp. 266–267; Manual 2:

Administração da Igreja, 2010, 14.4; 

14.6.

Veja se consegue azer a correspondência da descri-

ção das mulheres das escrituras com os respectivos

nomes. Utilize as reerências das escrituras, caso precisede ajuda.

Você Conhece as Mulheresdas Escrituras?

1. Meu marido consolou-me quando cho-

rei por meus lhos, que estavam numa

 viagem perigosa (ver 1 Né 5:1, 6).

2. Fui serva na casa do rei Lamôni e

havia-me convertido ao Senhor muitos

anos antes da conversão do rei (ver

 Alma 19:16).

3. Quando meu marido morreu, “[ape-

guei-me]” a minha sogra e disse-lhe que

seu povo seria meu povo, e seu Deus,

meu Deus (ver Rute 1:14, 16).

4. Sou mencionada pelo nome tanto no

Novo Testamento quanto no Livro de

Mórmon. Sou descrita como “extrema-

mente branca e ormosa” e como “um

 vaso precioso e escolhido” (ver 1 Né11:13; Alma 7:10).

5. Eu “[escolhi] a boa parte” ao ouvir as

palavras de Jesus Cristo quando Ele visi-

tou minha amília em Betânia (ver Lucas

10:42).

6. Meu povo jejuou por mim quando arris-

quei minha própria vida ao suplicar ao

rei que os poupasse (ver Ester 4:16).

7. Meu nome signica “mãe de todos os

 viventes” (ver Gênesis 3:20).

8. Fui chamada de “mulher eleita” em

Doutrina e Convênios e z “uma seleção

de hinos sacros” (ver D&C 25:3, 11).

9. Eu era viúva havia 84 anos quando sau-

dei o menino Jesus no templo (ver Lucas

2:36–38).

10. Quando o Senhor mudou o nome demeu marido, mudou o meu para um

nome que signica “princesa” (ver Gêne-

sis 17:15).

A. Maria,mãe do Senhor

B. Saria C. Ana D. Eva E. Abis

F. Sara G. Ester H. Maria,irmã de Marta

I. Emma Smith J. Rute

  R  e  s  p  o  s t  a  s :  1 .   B ;  2 .  E ;  3 .  J ;  4 .   A ;  5 .   H ;  6 .   G ;  7 .   D ;  8 . I ;  9 .  C ;  1  0 .  F

Page 12: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 12/84

10 A L i a h o n a

que têm problemas de saúde quepodem agravar-se devido ao jejumdevem exercer sabedoria e modicara orma de azê-lo.

Os membros da Igreja jejuam por

diversas razões. Podemos jejuar e orarpor um membro da amília que estejadoente, por exemplo. Podemos jejuarpara expressar gratidão a Deus, paradesenvolver maior humildade, parasuperar uma raqueza ou um pecado,

O jejum az parte do evangelhode Jesus Cristo desde a épocado Velho Testamento (ver,

por exemplo, Daniel 9:3; Joel 2:12). O jejum ortalece as pessoas espiritual-

mente e aumenta a ecácia de suasorações (ver Isaías 58:6–11). Atual-mente, os membros da Igreja de JesusCristo dos Santos dos Últimos Dias

 jejuam e doam à Igreja o dinheiroque teriam gasto em alimentos, a mde ajudar os pobres e necessitados.

“A Igreja designa um domingo acada mês, geralmente o primeiro,como dia de jejum. A observânciacorreta do domingo de jejum inclui

passarmos sem alimento ou bebidapor duas reeições consecutivas [numperíodo de 24 horas], assistir à reu-nião de jejum e testemunhos e dar-mos uma oerta de jejum para ajudara cuidar dos necessitados.

 A sua oerta de jejum deve serpelo menos o equivalente às duasreeições que você deixou de comer.Quando possível, seja generoso e doemuito mais do que isso.

 Além da observância dos dias de jejum determinados pelos líderes daIgreja, você pode jejuar em qualqueroutro dia, de acordo com as neces-sidades pessoais ou a dos outros.Entretanto, não é aconselhável jejuarcom muita requência nem por perío-dos excessivamente longos.”1 Aqueles

O Jejum 

N O S S A C R E N Ç A

Para saber mais sobre esse assunto, verMateus 6:16–18; Alma 5:46; 6:6.

NOS FORTALECE TANTO ESPIRITUALCOMO MATERIALMENTE

para receber revelação para nossasresponsabilidades na Igreja e assimpor diante. O jejum ajuda-nos a sentircompaixão por aqueles que passamome regularmente. O jejum também

ajuda nosso espírito a triunar sobre ocorpo. ◼NOTA

1. Sempre Fiéis , 2004, p. 102.

Page 13: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 13/84

J u n h o d e 2 0 1 2 11

Somos incentivados a

 ser generosos ao azer 

as oertas de jejum, pois

a Igreja usa o dinheiro

 para ajudar os pobres e

necessitados.

O jejum é mais efcaz 

quando acompanhado

 pela oração.

O jejum sempre oi praticado

 pelos que creem. Os antigos

 judeus, por exemplo, jejuaram

 por Ester para que ela pudesse

entrar na presença do rei e

 suplicar-lhe que protegesse seu povo (ver Ester 4:16).

O domingo de jejum inclui 

 prestar testemunho na reunião

 sacramental.

“[A lei do jejum] é simples e

pereita, baseada na razão e

na inteligência, e não apenas

proporcionaria uma soluçãoà questão do auxílio aos

pobres, mas teria bons resul-

tados para os que cumprissem

essa lei. Ela aria (…) o corpo

sujeitar-se ao espírito, e assim

promoveria a comunhão com

o Espírito Santo, assegurando

orça e poder espirituais de

que as pessoas deste país

tanto precisam. Como o jejum

sempre se az acompanhar da

oração, essa lei aproximaria

muito mais as pessoas

de Deus.”

Presidente Joseph F. Smith (1838–1918), Ensinamentos dos Presidenteda Igreja: Joseph F. Smith, 1998,pp. 197–198.

 Jejuar signifca fcar 

deliberadamente sem comer 

ou beber com o propósito de

aproximar-nos do Senhor e

 pedir Suas bênçãos.

Page 14: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 14/84

12 A L i a h o n a

Os nigerianos gostam de dizerque vivem sob “um escal-dante sol aricano”. As tem-

peraturas perto da linha do Equador variam muito pouco, seja qual or aestação. Assim, quando realizamos

nosso projeto de serviço pan-ari-cano em agosto, iniciamos às 7 horasda manhã para conseguir azer omáximo possível nas horas mais res-cas da manhã.

Munidos de pás, ancinhos e acões,começamos a retirar ervas daninhase recolher o lixo do terreno baldiopróximo à capela da Ala Yaba, EstacaLagos Nigéria. Depois de três horas,havíamos limpado cerca de três quar-

tos do lote de quase dois hectares.“O que acham de completar esse

pedaço e marcar outro dia para con-cluir a limpeza do terreno?” pergun-tou o bispo.

 Ao ouvir isso do bispo, o jovemEmmanuel, presidente do quórum demestres, expressou decepção.

“Se deixarmos essa parte semazer, nenhum dos jovens vai sentirque ez um bom trabalho hoje”, disseele. “Por avor, vamos terminar.”

O mato na maior parte chegavaa quase dois metros de altura, obs-truindo-nos a visão e dicultandoa percepção de quanto altava paraterminar.

“Irmão Hill, vamos ver quantotempo nós dois demoramos para lim-par uma aixa estreita de meio metro

de largura”, disse Emmanuel. “Seconseguirmos terminar rapidamente,os outros verão que é possível acabar

antes do que imaginam.”Os rapazes tinham trabalhado o

dia inteiro, divididos em dois grupos,cada qual partindo de extremos opos-tos do terreno. Nenhum dos gruposconseguira passar da metade e abrircaminho pelo labirinto de mato. Comdores nas costas, pus-me de joelhosem busca de alívio enquanto conti-nuava roçando o mato com um acão.Preocupados, alguns jovens se apro-

 ximaram para ver se podiam ajudar eentão se atiraram ao trabalho ao verque Emmanuel e eu continuávamos acortar o mato, cada qual partindo deseu extremo do terreno, em direçãoao outro. Em questão de minutos nosencontramos no meio do terreno eestejamos juntos. Ao ver esse resul-tado, outros jovens se puseram atrabalhar em pares, azendo a mesmacoisa.

Em menos de uma hora, termi-namos tudo. Satiseitos e risonhos,cumprimentamo-nos mutuamente —em especial ao Emmanuel, que lite-ralmente havia aberto o caminho paraos outros seguirem.

O bispo e eu pensávamos que,com toda a nossa experiência esabedoria, tínhamos noção do que

O POTENCIAL DE SERVIÇO

DOS JOVENS

S E R V I R N A I G R E J A

DAR AOSJOVENS AOPORTUNI-DADE DE

SERVIR“Quantas presi-dências de quórum

de diáconos e mestres se conten-tam em simplesmente chamaralguém para oerecer uma oraçãoou distribuir o sacramento? Irmãos,esses são espíritos verdadeiramenteespeciais, e eles podem realizarcoisas de grande importância:— só precisam de uma chance!”

Élder Neal A. Maxwell (1926–2004), do Quó-rum dos Doze Apóstolos, “Unto the RisingGeneration”, Ensign, abril de 1985, p. 11.

aqueles rapazes podiam realizar. Víamos somente rapazes cansados,mas o Emmanuel viu uma oportu-nidade para seus amigos cresceremem dignidade e autoconança. Elesabia que aquele esorço extra trariamaior satisação para eles do quedeixar para terminar o trabalho maistarde. Ele nos ez recordar a orça dos

 jovens da Igreja e o quanto todos nosbeneciamos quando eles contribueme lideram.

 Aprendi que não precisamos espe-rar que nossos jovens cresçam — elespodem azer a dierença já: basta queos deixemos agir. ◼

Norman C. Hill

Page 15: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 15/84

J u n h o d e 2 0 1 2 13

Oato de ter sido criado como santodos últimos dias em um ambientenão SUD oi uma das experiências

mais agradáveis de minha juventude. O quemais lembro são as reuniões da amília ede amigos nos aniversários, eriados, jogosde utebol e, de vez em quando, em umchurrasco em amília. Outra lembrança queguardo com carinho é a de irmos juntos àIgreja, em amília, aos domingos.

Era uma coisa natural e básica para nossa

amília santicar o Dia do Senhor e adorarnosso Pai Celestial e Seu Filho Jesus Cristo.Como jovem, na Igreja, sempre ansiava pelos

 jogos de utebol nas noites de terça-eira, mastambém aguardava com grande expectativaa reunião sacramental, a Escola Dominical eo sacerdócio, no domingo. Sentíamo-nos tãobem de estar com os irmãos e irmãs no evan-gelho que não nos apressávamos para voltarpara casa depois das reuniões.

Foi só depois que me casei e passei a terminha própria amília que realmente pude

 valorizar o bom exemplo que meus pais mederam durante meus anos de ormação. Comopai de amília, passei a compreender melhorcomo é importante “[ir] à casa de oração e[oerecer nossos] sacramentos no (…) diasanticado [do Senhor]” (D&C 59:9). Passei acompreender melhor as bênçãos que Ele pro-meteu aos que cumprem esse mandamento.

Lembro-me vividamente de como meusamigos e eu, quando jovens, cávamos eli-zes em dizer um ao outro que não tínhamosperdido nenhuma reunião da Igreja duranteo ano inteiro. Talvez não estivéssemosplenamente cientes do que nos aconteciacomo ruto de nossa requência el, masestávamos nos mantendo limpos das man-chas do mundo. Além disso, tínhamos umcoração eliz e um semblante alegre, e nossaalegria era realmente completa (ver D&C

59:9, 13–15).

Uma Tradição do Dia do Senhor

Por muitos anos, minha mulher, meuslhos e eu mantemos a tradição de passaras érias de verão em uma prainha perto decasa, no Sul do Brasil. Houve ocasiões emque nos mudamos por causa do trabalho,mas por mais longe que morássemos daquelaprainha, sempre azíamos a viagem anual,com grande expectativa e alegria. Da mesmaorma, nossos parentes e amigos vinham delonge para reunir-nos todos uma vez porano. Todos chegavam cedo para poderemcar o máximo de tempo possível.

Naquela prainha, nossa amília teve muitasoportunidades maravilhosas de crescimentoespiritual e ensino do evangelho. A maioriade nossos parentes não eram membros de AIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos

Testifco que 

temos alegria e 

bênçãos quandoadoramos a

 Deus em Seu dia

 santifcado — 

inclusive bênçãos

que não

 podemos ver.

ÉlderMarcos A. Aidukaitis

Dos Setenta

 A   Alegria 

DE SANTIFICAR

O DIA DO SENHOR

Page 16: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 16/84

14 A L i a h o n a

Dias e não compartilhavam nossas crençasreligiosas. Para eles, o Dia do Senhor era ape-nas outro dia para brincar e divertir-se. Comohavia mais parentes na praia nos ns de

semana do que nos outros dias da semana,nossa presença e participação nas atividadesdominicais eram não apenas esperadas, masinsistentemente solicitadas, inclusive pornossos lhos.

Nossos lhos eram pequenos e estavamainda aprendendo a aplicar as verdades doevangelho. Para eles, a tentação de partici-par de atividades com os primos e amigosno domingo era muito grande. Dedicartempo à amília é uma parte importante doevangelho, e seria ácil encontrar justicati-

 vas racionais para quebrar o mandamentodo Dia do Senhor. Anal, a unidade maispróxima da Igreja, na época, cava a quase100 quilômetros da praia. Nossos amigos e

 vizinhos de nossa congregação de origemestavam bem distantes, e nenhum deles ca-ria sabendo que camos na praia em vez depegar a estrada para ir até a capela e assistir

às reuniões no domingo. Tínhamos requen-tado a Igreja o ano inteiro, e nossos paren-tes só podiam reunir-se por um período depoucas semanas no ano.

Mesmo assim, nunca deixamos de ir àIgreja aos domingos, nem uma vez sequer!Lembramos os ensinamentos do Senhor:

“E para que mais plenamente te conserveslimpo das manchas do mundo, irás à casa deoração e oerecerás teus sacramentos no meudia santicado;

Porque em verdade este é um dia desig-nado para descansares de teus labores eprestares tua devoção ao Altíssimo; (…)

Lembra-te, porém, de que no dia doSenhor oerecerás tuas oblações e teus sacra-mentos ao Altíssimo. (…)

E nesse dia não arás qualquer outra coisa;seja teu alimento preparado com singelezade coração para que teu jejum seja pereito,ou, em outras palavras, para que tua alegriaseja completa” (D&C 59:9–13).

Decidimos cumprir esse mandamentoe ensinamos a nossos lhos que deviam

Teria sido ácil 

encontrar justica-

tivas racionais para

quebrar o manda-mento do Dia do

Senhor em nossas 

 érias anuais na

 praia, mas nunca

deixamos de ir à

 Igreja aos domingos.

Page 17: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 17/84

J u n h o d e 2 0 1 2 15

cumpri-lo também. Em pouco tempo, elescompreenderam que era mais importanteadorar a Deus em Seu dia santicado do que

agradar à amília e aos amigos ou satisazerseus próprios desejos.

Abençoados pela ObediênciaNos domingos, na praia, acordávamos

cedo, vestíamo-nos para a adoração dedomingo e íamos de carro até a capela maispróxima. Em nossa viagem e durante todoo dia, desrutávamos a paz e a alegria queo Senhor prometeu aos que cumprem Seusmandamentos. Aprendemos que esse sen-

timento de paz e alegria não provém domundo.

 Após vários anos seguindo essa rotina,algo maravilhoso aconteceu. Nossos lhospararam de questionar a importância deadorar a Deus em Seu dia santicado, e

 vários dos primos de nossos lhos come-çaram a perguntar se podiam ir à Igrejaconosco! Mal sabíamos que o sentimento depaz e alegria que tínhamos também era sen-tido por nossos sobrinhos quando voltáva-mos das reuniões. Por m, isso resultou emuma grande bênção. Depois que algumasdaquelas crianças se tornaram adolescentes,dois deles de uma amília disseram aos pais:“Queremos tornar-nos santos dos últimosdias”. Pouco depois, toda a amília oi bati-zada. Recentemente, um dos lhos, hojeex-missionário, casou-se no templo.

 Ainda vamos àquela praia todos os anos,

mas todos sabem que no domingo nossaamília não estará ali para brincar. Em vezdisso, vamos à Igreja e adoramos a Deuscom nossos amiliares que se uniram a nós:

um grupo que está cando cada vez maiora cada ano!

Quando recordamos aqueles anos e pen-samos nas escolhas que zemos, agradece-mos a Deus por ajudar-nos a ter a coragemde azer o que era certo e de ensinar nossoslhos a agir da mesma orma. Não temos amenor dúvida de que aquela decisão ortale-ceu nossos lhos bem como nossos parentes.Ela nos proporcionou a paz prometida peloSenhor, teve um papel importante na conver-são de membros de nossa amília e nos aben-çoou com uma satisação que não se podeencontrar em outras atividades de domingoque não preenchem a alma.

 Testico que temos alegria e bênçãosquando adoramos a Deus em Seu dia santi-cado — inclusive bênçãos que não podemos

 ver. Testico que “bem-aventurado é o povocujo Deus é o Senhor” (Salmos 144:15). ◼

 Ainda vamos àquela

 praia todos os anos,

mas todos sabem que 

no domingo nossa amília não estará ali

 para brincar. Em vez 

disso, vamos à Igreja

e adoramos a Deus 

com nossos amiliares

que se uniram a nós.

Page 18: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 18/84

16 A L i a h o n a

Quando vivíamos na presença de Deus,

nosso Pai Celestial, omos investidosdo arbítrio. Isso nos deu a oportuni-

dade e o privilégio de escolher a maneiracomo agiríamos para azer uma escolha livree desimpedida. (…) O que se espera de nósé que usemos os dons, talentos e capacida-des, a inteligência, o julgamento e o arbítrioque nos oram coneridos.

Contudo, por outro lado, recebemos omandamento de buscar o Senhor e dese-

 jar Seu Espírito a m de obter o espírito derevelação e a inspiração na vida. Filiamo-nosà Igreja e um administrador legal impôs asmãos sobre nossa cabeça e disse: “Recebe oEspírito Santo!” Foi-nos então concedido odom do Espírito Santo, que é o direito à com-panhia constante desse membro da Trindade,mediante nossa delidade.

Élder Bruce R. McConkie (1915–1985)Do Quórum dos Doze Apóstolos

C L Á S S I C O S D O E VA N G E L H O

E dessa orma nos derontamos com duasproposições. Uma é a de que devemos serguiados pelo espírito de inspiração, o espí-rito de revelação. A outra é a de que omosorientados nesta vida a usar nosso arbítriopara decidir por conta própria o que azer.Precisamos encontrar um ponto de equilíbrioentre essas duas diretivas. (…)

Gostaria, se me permitem, de apresentar

três estudos de caso que talvez lhes sirvampara extrair algumas conclusões realistas esensatas sobre como deve ser nossa existên-cia. Utilizarei essas ilustrações à luz de algu-mas revelações que o Senhor nos concedeu.

“Eis Que Não Compreendeste”

Primeiro estudo de caso: Havia umhomem chamado Oliver Cowdery. (…) Eleescrevia as palavras que o Proeta ditavaenquanto o Espírito repousava sobre Joseph

no processo de tradução (o Livro de Mór-mon estava sendo traduzido). O irmãoCowdery era relativamente imaturo espiri-tualmente na época e procurou e desejouazer algo que estava além de sua capaci-dade espiritual naquele momento. Ele quistraduzir por si mesmo. Assim, ele [pediu]ao Proeta, o qual levou a solicitação aoSenhor, e eles receberam uma revelação. OSenhor disse: “Oliver Cowdery, em verdadeem verdade eu te digo que, tão certamentequanto vive o Senhor, que é teu Deus e teuRedentor, tão certamente receberás conhe-cimento de todas as coisas que pedirescom é, com um coração honesto, crendoque receberás”. Uma das coisas que elereceberia oi denida como “conhecimentoconcernente a gravações de velhos registros

O que se espera

de nós é que 

 açamos tudo a

nosso alcance,

 para depois bus-

car uma resposta

do Senhor, um

 selo de confr-

mação de que 

chegamos à con-

clusão correta.

 Bruce R. McConkie nasceu em 29 de julho

de 1915, no estado do Michigan, EUA. Foi apoiado para o Primeiro Conselho dos Setenta

em 1946 e ordenado Apóstolo em 1972. Mor-

reu em 19 de abril de 1985. Este discurso oi 

 proerido na Universidade Brigham Young,

em 27 de evereiro de 1973.

 Arbítrio eInspiração

Page 19: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 19/84

J u n h o d e 2 0 1 2 17

que são antigos, os quais contêm aquelaspartes de minhas escrituras das quais sealou pela maniestação de meu Espírito”.

Depois de lidar daquela orma com oproblema em questão, o Senhor revelou umprincípio que se aplicava àquela e a todasas situações semelhantes: “Eu te alarei emtua mente e em teu coração, pelo EspíritoSanto que virá sobre ti e que habitará em

teu coração. Ora, eis que este é o espírito derevelação” (D&C 8:2–3).

(…) E então, ele pediu. E como sabem,ele alhou: oi totalmente incapaz de tradu-zir. (…) O assunto oi levado novamente aoSenhor, cuja promessa eles haviam tentadocolocar em prática. E a resposta veio, arazão pela qual ele não conseguiu traduzir:“Eis que não compreendeste; supuseste queeu o concederia a ti, quando nada zeste anão ser pedir-me” (D&C 9:7).

Mas parecia que essa ora justamente ainstrução recebida: pedir com é. Todavia, oprocesso de pedir com é implica o cumpri-mento da exigência precedente, que é azertudo ao nosso alcance para cumprir a metaque almejamos. Devemos usamos o arbítriodo qual omos investidos. Devemos usartodas as aculdades, capacidades e habilida-des que possuímos para atingir o objetivoem questão. Isso se aplica à tradução doLivro de Mórmon, à escolha da esposa oude um emprego: aplica-se a qualquer umadas inúmeras coisas importantes que sur-gem em nossa vida.

“Que Desejais Que Eu Faça?”

Passemos ao segundo estudo de caso:[Os jareditas] chegam ao grande mar que

Page 20: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 20/84

18 A L i a h o n a

C L Á S S I C O S D O E V A N G E L H O

deverão cruzar, e o Senhor ordena [ao irmãode Jarede]: “Construa barcos”. (…)

[Os barcos] seriam usados em circunstân-cias bem diíceis e inusitadas, e [o irmão de

 Jarede] precisava de algo mais do que aquiloque já havia nos barcos: necessitava de ar.Esse era um problema que estava além desua capacidade. Por isso, levou o assunto aoSenhor e, como a solução transcendia total-

mente sua capacidade, o Senhor resolveu aquestão e disse: “Aja desta orma e assimterá ar”.

E novamente o irmão de Jarede — con-ante por ter conversado com o Senhorlongamente e obtido respostas — ez-Lheoutra pergunta: (…) “Como aremos para terluz nos barcos?”

E o Senhor conversou com ele mais umpouco e depois indagou: “Que desejais queeu aça, a m de que tenhais luz em vossos

barcos?” (Éter 2:23). Em outras palavras:“Dei-te o arbítrio; recebeste a capacidade ea habilidade. Agora arregaça as mangas eresolve o problema!”

E o irmão de Jarede captou a mensagem.Subiu ao monte chamado Selém, e o registrodiz que “de uma rocha [ele] undiu dezes-seis pequenas pedras; e elas eram brancase límpidas, como vidro transparente” (Éter3:1). (…)

E o Senhor ez conorme o irmão de Jarede pediu, e essa é a ocasião em que ele viu o dedo do Senhor. E durante aquelemomento de comunhão, recebeu revelaçõesque excediam tudo o que qualquer proeta

 já recebera até aquele momento. O Senhorrevelou-lhe Sua natureza e personalidademais do que jamais o zera antes, e isso se

deu porque o irmão de Jarede se empenharaao máximo e se aconselhara com o Senhor.

Há um equilíbrio delicado entre arbítrioe inspiração. O que se espera de nós é queaçamos tudo a nosso alcance, para depoisbuscar uma resposta do Senhor, um selo deconrmação de que chegamos à conclusãocorreta. E há elizes ocasiões, em que, alémdisso, obtemos até mais verdades e conheci-

mento do que havíamos imaginado.

“Como Decidirem entre Eles e Mim”

 Vejamos o terceiro estudo de caso: Noinício da história da Igreja, o Senhor ordenouque os santos se reunissem em certo lugarno Missouri. (…) Vejam o que aconteceu.O Senhor disse:

“Como alei a respeito de meu servo

 Edward Partridge, esta terra é a terra de sua

residência e dos que ele nomeou como seus 

conselheiros; e também a terra da residênciadaquele a quem designei para cuidar de meu

armazém;

 Portanto, que tragam suas amílias para

esta terra [prestem atenção nisto], como deci-

direm entre eles e mim”  [D&C 58:24–25; griodo autor]. (…)

Como veem, o Senhor disse “reunir-se”em Sião. Contudo, os detalhes e os prepara-tivos, o como, o quando e as circunstâncias  deveriam ser determinados pelo arbítrio dosque oram chamados para reunir-se. Mas elesdeviam aconselhar-se com o Senhor. (…)

Depois de dizer isso ao Bispado Presi-dente da Igreja, o Senhor revelou o princípioque regeu aquela situação e que rege todasas situações. Trata-se de uma de nossas glo-riosas verdades reveladas. Ele disse:

 Ao amadure-

cermos espi-

ritualmente,

aprendemos 

a estabelecer 

o equilíbrio

entre o uso de 

nosso arbítrio

 para decidir 

o que azer e 

a orientação

que recebemos 

 pelo espírito de 

inspiração.

Page 21: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 21/84

J u n h o d e 2 0 1 2 19

“Pois eis que não é conveniente que em

todas as coisas eu mande; pois o que é com-

 pelido em todas as coisas é servo indolente e 

não sábio; portanto não recebe recompensa.

 Em verdade eu digo: Os homens devem

ocupar-se zelosamente numa boa causa e 

 azer muitas coisas de sua livre e espontâ-

nea vontade e realizar muita retidão” [D&C58:26–27; grio do autor]. (…)

Esses são os três estudos de caso. Vamos ver qual oi a conclusão revelada. (…)

Caso vocês aprendam a usar o arbítrioque Deus lhes concedeu, caso procuremtomar as próprias decisões, caso cheguem aconclusões que lhes pareçam boas e cor-retas, e caso se aconselhem com o Senhore obtenham Seu aval, o selo de aprovação,sobre as conclusões a que chegaram, então,por um lado, terão recebido revelação. Epor outro, terão a grande recompensa da

 vida eterna e serão elevados no últimodia. (…)

Deus nos concedeu sabedoria nessascoisas. Concedeu-nos a coragem e a capaci-dade de andarmos com as próprias pernase usarmos nosso arbítrio e as aculdades ehabilidades que possuímos. Portanto, quesejamos sucientemente humildes e moldá-

 veis diante do Espírito para submetermosnossa vontade à vontade Dele, para obter-mos seu raticador selo de aprovação eassim conseguirmos em nossa vida o espíritode revelação. Se assim procedermos, não hádúvida quanto ao resultado, que será: paznesta vida; glória, honra e distinção na vidautura. ◼

 A ortograa, a pontuação e o uso de iniciais maiúsculas  oram atualizados.

Page 22: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 22/84

20 A L i a h o n a

Eu Precisava Voltar

Certa noite, enquanto servia na estaca

como líder do sacerdócio em Loulé, Por-tugal, ui levar alguns jovens para casa apósuma atividade da estaca. Era muito tarde, e aoir para casa depois de deixar os jovens, entreinuma estrada escura de uma área rural compoucos carros. No caminho, passei sobre umapequena ponte e vi uma luz tremeluzindoa meu lado direito na beira do rio, como seosse um início de incêndio.

Devido à umidade da noite, pensei que,mesmo que osse um incêndio, ele se apaga-ria sozinho, e decidi voltar a atenção para aestrada adiante.

Não tinha dirigido mais do que algunsmetros quando ouvi uma voz que disse:“Pare!” Fiquei surpreso, pois estava sozinho nocarro; mas ignorei a voz e continuei a dirigir.Em seguida a voz soou como um trovão: “Paree volte!” Imediatamente, dei meia-volta como carro e voltei. Ao azer isso, perguntei ao

Pai Celestial: “Senhor, o que oi?” Assim que

cheguei à ponte, saí do carro e o Senhor merespondeu, pois ouvi alguém gritando lá debaixo: “Socorro! Ajude-nos!”

Havia pouquíssima luz, e não conseguia vernada além da pequena luz laranja brilhandolá em baixo. Havia um barranco íngreme soba ponte e, sem ter luz suciente, não sabiacomo ajudar. Peguei o teleone e liguei para aequipe de resgate, que chegou pouco tempodepois.

 A pequena luz vinha de um carro comcinco pessoas que havia derrapado na estrada.Duas pessoas perderam a vida, mas poderiater sido pior se eu não tivesse atendido à vozdo Espírito Santo.

 Testico que o Senhor ala a nós por meiodo Espírito, seja com uma voz mansa e deli-cada, seja com voz de trovão. Sou grato portê-la ouvido naquela noite. Sei que o Senhor

 vive, que nos ama e que o Espírito Santo Se

AGIR SOB

InspiraçãoTodo santo dos últimos dias tem o privilégio de receber diariamente 

inspiração por meio do Espírito. Se estivermos dignos de seguir os sussur-

ros espirituais e dispostos a azê-lo, podemos receber a orientação com a

qual o Pai Celestial deseja nos abençoar. Seguem-se três relatos de mem-

bros que ouviram e seguiram os sussurros do Espírito e que, por isso,

receberam bênçãos em abundância.

Page 23: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 23/84

J u n h o d e 2 0 1 2 21

 

comunica conosco. Só precisamos estar aten-tos a Sua voz. ◼Nestor Querales, Portugal

Decidi Ouvir

Há muitos anos, comecei a ter a sensaçãopersistente de que precisava montar um

livro de receitas da amília, que contivessetambém receitas de parentes mais aasta-

dos. Deixei a ideia de lado. Pensava comigomesma: “Não tenho tempo para azer um útillivro de receitas! Tenho seis lhos agitados!Montar livros de receitas é para as mães quepassam o dia azendo pães caseiros e rosqui-nhas de canela. Não tenho tempo para isso!”

Mas aquele sentimento ainda me perseguiudurante anos, até que um dia, nalmente,decidi levar a ideia a sério. Perguntei-mequem, em minha amília, gostaria de parti-cipar. Eu era o único membro da Igreja na

amília. Meus pais eram alecidos, eu nãotinha irmãos, e a maioria dos outros parentesmorava longe. Contudo, decidi dar ouvidosàquela inspiração mesmo assim.

Entrei em contato com meus amiliares eexpliquei-lhes que estava montando um livrode receitas da amília e pedi-lhes que memandassem receitas. Durante o ano que seseguiu, recebi diversas receitas. Alguns paren-tes mandaram também relatos e otograas daamília. Isso me inspirou a entrevistar meusparentes vivos mais idosos e reunir as históriasde nossa amília, que decidi incluir no livro.

Na montagem do livro, percebi que nemsequer conhecia muitos dos membros daamília que haviam enviado as receitas. Poressa razão, decidi incluir também uma árvoregenealógica. Solicitei os dados pessoais detodo mundo, coloquei-os na árvore da amíliae acrescentei ao manuscrito.

Page 24: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 24/84

22 A L i a h o n a

 Ao azer a última revisão do livro depois de

montado, parei na página da árvore genealó-gica e subitamente senti-me subjugada peloEspírito. Não pude conter as lágrimas aoperceber de modo pungente o motivo peloqual eu devia montar aquele “útil” livro dereceitas. Não se tratava, na verdade, de umlivro de receitas. Eu havia colecionado nomese datas de gerações de antepassados. Todasaquelas pessoas poderiam então receber asordenanças do templo. Além disso, eu tinhapreservado histórias maravilhosas para as

gerações vindouras.Hoje mantenho regularmente contato com

 vários primos e desruto um relacionamentomaravilhoso com meus parentes. Quandoolho para meu livro de receitas, penso sem-pre na escritura: “Portanto, não vos canseisde azer o bem, porque estais lançando oalicerce de uma grande obra. E de pequenascoisas provém aquilo que é grande” (D&C64:33). Ainda me assombro quando paropara pensar em todas as coisas alegres e

maravilhosas que resultaram do ato de euseguir uma inspiração e montar um simpleslivro de culinária. ◼Nancy Williamson Gibbs, Colorado, EUA

Parecia a Coisa Certa

O

Espírito comunica-Se conosco de inú-

meras maneiras. Já vivenciei momentosde paz, sentimentos de consolo e clareza depensamento. Algumas de minhas impressõesmais ortes vêm simplesmente como um senti-mento que conrma que algo é verdadeiro oucorreto. Não é ácil descrever esse sentimento,mas ele se maniesta quando simplesmentesabemos que alguma coisa é verdadeira ouque precisamos agir.

Uma das experiências pessoais mais intensasque já tive quanto a esse sentimento ocorreu na

época em que procurava uma casa para com-prar. Eu era solteiro e durante anos acalentarao sonho da casa própria. Eu disse à corretorade imóveis o que eu procurava, e ela se saiumuito bem ao localizar casas que correspon-diam a minha descrição. Ela me mostrava ascasas, mas eu sempre as descartava, pois sentiaque não era exatamente aquilo. Ela passou ame perguntar o que eu não tinha gostado emcada uma das casas, a m de poder me mostraroutras mais adequadas a minhas necessidades.

Inelizmente, não conseguia expressar muitobem o que estava altando.

Por m, numa tarde, entramos numa casaque não era tão bonita quanto algumas que

O ESPÍRITO

VAI GUIÁ-LOS“O dom do Espí-rito Santo, se vocêspermitirem, vaiguiá-los e protegê-los, e até corrigirsuas ações. É umavoz espiritual quevem à mente comoum pensamento oucomo um sentimentocolocado em seucoração. (…) Não éesperado que vocêsnunca cometam errosna vida, mas vocêsnão vão cometer umerro importante semantes serem avisadospelos sussurros doSanto Espírito. Essapromessa se aplica atodos os membros

da Igreja.”Presidente Boyd K. Packer,Presidente do Quórum dosDoze Apóstolos, “Conselhopara os Jovens”, A Liahona,novembro de 2011, p. 16.

Page 25: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 25/84

J u n h o d e 2 0 1 2 23

tínhamos visto. Era um pouco mais cara que as

demais. Atendia a minhas especicações ini-ciais, mas não tão pereitamente quanto outras

 já visitadas. Mesmo assim, depois de entrarem todos os aposentos, anunciei à corretoraque queria azer uma oerta. Ela pareceu umtanto surpresa com minha disposição de agirtão rapidamente. Tendo em vista minha relu-tância dos meses anteriores, ela tinha razão dese admirar. Mas o sentimento de que ali era olugar onde eu precisava morar era mais ortedo que qualquer outra coisa. Não havia neces-

sidade de car pensando muito.Fiz minha proposta, e os proprietários a

aceitaram, apesar de não ter sido a oerta maisalta que receberam. Eu disse a minha amília

OITO PROPÓSITOS DA REVELAÇÃO

O

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos,

ensinou que o Espírito Se comunica conosco por oito

motivos:

Para testifcar: O Espírito pode testicar que Jesus é o Cristo

e que o evangelho é verdadeiro.

Para proetizar: Dentro dos limites de suas áreas de res-

ponsabilidade, a pessoa pode ser inspirada a predizer o que

acontecerá no uturo. Os proetas, patriarcas e até mesmo nós

podemos receber revelações proéticas.

Para consolar: O Espírito pode nos consolar, como consolou

Joseph Smith na Cadeia de Liberty: “Paz seja com tua alma;

tua adversidade e tuas afições não durarão mais que um

momento” (D&C 121:7–8). O consolo também pode estar rela-

cionado a bênçãos do sacerdócio, a visões de entes queridos

que já se oram e ao perdão de pecados.

Para edifcar: O Espírito pode nos edicar em caso de

depressão, sentimentos de incapacidade ou estagnação do

desenvolvimento espiritual. Ele vem ao estudarmos as escritu-

ras ou apreciarmos música, obras de arte ou literatura salutar.

Para inormar: Podemos receber as palavras que devemos

que sabia que eu deveria morar naquela casa,

embora não soubesse explicar a razão.Pouco tempo depois, descobri o motivo

de sentir aquela necessidade. Conheci umamulher na ala de solteiros um mês depois deme mudar. Pouco mais de um ano depois,ajoelhamo-nos no altar do templo e omosselados como marido e mulher.

O Senhor verdadeiramente escreve certopor linhas tortas. Eu não azia ideia de que Eleestava me conduzindo rumo ao casamentoeterno quando me ajudou a escolher a casa.

 Tudo o que eu sabia era que estava sendoguiado ao dar aquele passo, e hoje posso verque aquela orientação veio de Seu Espírito. ◼Jeffery Stockett, Utah, EUA

dizer em determinada ocasião. O Senhor disse a Joseph

Smith e Sidney Rigdon: “Pois naquela mesma hora, sim,

naquele mesmo momento, ser-vos-á dado o que dizer”

(D&C 100:6). Em algumas ocasiões sagradas, as informações

oram concedidas diretamente por personagens celestiais.

Em outras, as inormações necessárias são comunicadas

pelos mansos sussurros do Espírito.

Para rerear: Essa orma de revelação nos impede de

azer coisas que não devemos. Ela sempre vem de surpresa,

sem termos pedido orientação a respeito de um assunto

em particular.

Para confrmar: Você pode receber uma conrmação por

meio do Espírito, depois de propor determinado curso de

ação e orar para saber se essa é a escolha certa.

Para impelir: Esse tipo de revelação não é procurada, mas

vem para instar alguém a praticar uma ação não proposta.

Esse tipo de comunicação do Espírito é raro, mas, justa-

mente por isso, importante.

De “Revelação”, em Discursos de Serões e Devocionais na UniversidadeBrigham Young de 1981–1982 , 1982, pp. 20–26.

Page 26: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 26/84

24 A L i a h o n a

Trabalho como terapeuta de casais eamílias em Victoria, no Canadá, eaconselhei Bob e Mary (os nomes

oram mudados), um casal que costumavabrigar quando tentava tomar decisões emconjunto. Numa das sessões, Bob me disse:

N O S S O L A R , N O S S A F A M Í L I A

Randy Keyes

CasamentoACONSELHAMENTOMÚTUO NO 

“Tento presidir e organizar as coisas, mas

quando tenho alguma ideia quanto ao queprecisamos azer, ela não apoia o sacerdócio!”

Com base naquele comentário, pude per-ceber que ele não compreendia plenamenteo signicado de presidir. Quando um casalse une, a parceria é ormada em termos deigualdade, na qual eles se esorçam por tomardecisões juntos em espírito de união.

Usei com aquele casal alguns princípios doaconselhamento mútuo que extraí do modelodos conselhos do sacerdócio. Embora o uncio-

namento dos conselhos no lar seja dierente doexistente nos conselhos na Igreja, muitos dosmesmos princípios se aplicam. Ao nos empe-nharmos para aplicar esses princípios em nossolar, eles podem ajudar-nos a ortalecer nossocasamento de um modo agradável ao Senhor.

Page 27: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 27/84

J u n h o d e 2 0 1 2 25

PRINCÍPIO 1: UNANIMIDADE

AO TOMAR DECISÕES

Nos Conselhos do Sacerdócio

 As presidências, os conselhos e os bispa-dos trabalham todos segundo os princípiosdo acordo unânime e harmonioso. O ÉlderM. Russell Ballard explicou que o Quórumdos Doze Apóstolos chega a uma decisãocoesa antes de agir em relação a qualquerassunto: “Discutimos uma vasta gama dequestões, da administração da Igreja às atua-

lidades do mundo, e o azemos de modoranco e aberto. Há questões que são discuti-das durante semanas, meses e por vezes atéanos antes que se chegue a uma decisão”.1 Aunião é tão importante que eles só seguemem rente quando há consenso.

O Senhor ensinou a Joseph Smith o mesmoprincípio da união nos conselhos: “E todadecisão tomada por um desses quóruns devesê-lo pelo voto unânime do mesmo; isto é,cada membro de cada quórum deve concor-

dar com suas decisões, a m de que estastenham o mesmo poder ou validade entre si”(D&C 107:27).

O Élder David A. Bednar, do Quórumdos Doze Apóstolos, reorçou esse princípioquando ensinou: “Não podemos receberrevelação se não estivermos unidos”.2 Quandoestamos unidos em propósito e oração, convi-damos a orientação e a inspiração do EspíritoSanto.

No Lar 

O princípio da união é verdadeiro para osconselhos do sacerdócio e também para oscasamentos. As Autoridades Gerais ensinaramque o conselho amiliar é o conselho maisbásico da Igreja.3 Observem que eles nãoensinaram que o marido ou que a mulher é oconselho mais básico. Esse conselho consistenos dois juntos.

Não é incomum que os casais tenham di-culdade para chegar a uma decisão unânime,principalmente quando o assunto em questão

é importante. Além disso, quando os cônjugesestão mais preocupados em ter razão do queem chegar a um consenso, “a comunicaçãocom o Pai Celestial é rompida [e] a comuni-cação entre os cônjuges também se rompe. Eo Pai Celestial não irá intererir. Ele, em geral,não Se intromete onde não é convidado”.4 Deato, o segredo é convidar o Pai Celestial paranossas conversas — em vez de excluí-Lo. Sehumildemente trabalharmos em conjunto eouvirmos uns aos outros, ganharemos a bên-

ção essencial da orientação do Senhor.É importante tomar decisões em conjunto

sob a orientação do Espírito — principalmentese, pela lógica, a decisão não parecer a melhorescolha. O Presidente George Q. Cannon(1827–1901), primeiro conselheiro na PrimeiraPresidência, explicou que o Senhor apoiaráo conselho de líderes unidos, apereiçoará osplanos impereitos deles e “os complementarácom Sua sabedoria e Seu poder e os tornaráecazes”.5 Essa promessa está ao alcance detodos os conselhos, inclusive os casais.

No entanto, a tomada de decisões nemsempre tem de seguir um processo ormal.O Élder Ballard ensina que “quando maridoe mulher conversam entre si, eles estão reali-zando um conselho de amília”.6

 Além disso, assim como o Senhor não noscompele em tudo, os cônjuges não precisamconvocar conselhos para cada decisão. Os

Assim como os con-

selhos do sacerdó-

cio empenham-se

para alcançar união

em suas decisões,

a união no casa-

mento é essencial.

Page 28: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 28/84

26 A L i a h o n a

N O S S O L A R , N O S S A F A M Í L I A

cônjuges devem conar um no outro na tomada de deci-sões cotidianas que tenham poucas consequências eter-nas. Juntos, com a orientação do Senhor, das escrituras edas palavras do proeta, eles determinam as decisões que

exigem diálogo.

PRINCÍPIO 2: PARTICIPAÇÃO PLENA

Nos Conselhos do Sacerdócio

Na reunião mundial de treinamento de liderança denovembro de 2010, Julie B. Beck, presidente geral da Socie-dade de Socorro, usou a seguinte escritura: “Dentre vósdesignai um proessor e não alem todos ao mesmo tempo;mas cada um ale a seu tempo e todos ouçam suas palavras,

para que quando todos houverem alado, todos sejam edi-cados por todos, para que todos tenham privilégios iguais”(D&C 88:122). Após as palavras dela, o Élder Walter F.González, da Presidência dos Setenta,observou que a participação promove ainspiração.7 Quando todos têm oportunida-des iguais para contribuir, as ideias de cadapessoa se unem e ganham mais orça.

No Lar 

O princípio da participação nos ensina

a importância de contar com a colabora-ção de ambos os cônjuges no processo detomada de decisões. Não basta que umdeles tome todas as decisões, e o outroapenas concorde. Os casais alcançam maiorsucesso quando ambos os cônjuges bus-cam inspiração e, em seguida, ouvem ospensamentos e sentimentos um do outro.

O Presidente Howard W. Hunter (1907–1995) disse: “Um homem que possui osacerdócio aceita sua esposa como par-ceira na liderança do lar e da amília, compleno conhecimento e plena participaçãoem todas as decisões relativas a eles. (…) Na concepçãodo Senhor, a esposa deve ser uma adjutora — isto é, umacompanheira em pé de igualdade e necessária numa par-ceria plena”.8 Fomos eitos para ajudar-nos mutuamente.Quando convidamos e aceitamos a participação de nossocônjuge, podemos desrutar de um dos grandes beneíciosdo casamento.

PRINCÍPIO 3: PRESIDIR EM RETIDÃO

Nos Conselhos do Sacerdócio

É vital que compreendamos o signicado correto de

 presidir para realizar um conselho do sacerdócio bem-suce-dido. Aqueles que presidem e cuidam da Igreja (ver Alma6:1) são responsáveis por garantir que a união, a participa-ção igualitária e outros princípios que regem os conselhossejam respeitados. O Élder Ballard ressalta que “os porta-dores do sacerdócio nunca devem esquecer que não têm odireito de exercer a autoridade do sacerdócio como se osseum chicote ameaçador. (…) O sacerdócio é para o serviço,não para a servidão; para a compaixão, não para a coação;para cuidar, não para controlar. Quem discorda está agindoora dos parâmetros da autoridade do sacerdócio”.9

No Lar 

O dever patriarcal do marido como aquele que pre-side no lar não é dominar os outros,mas garantir que o casamento e a amí-lia prosperem. O Presidente David O.McKay (1873–1970) explicou que umdia todo homem terá uma entrevistapessoal do sacerdócio com o Salvador:“Primeiro, Ele pedirá uma prestaçãode contas sobre o relacionamento dele

com a esposa e perguntará: ‘Você seempenhou ao máximo para azê-la elize assegurar que suas necessidades indi-

 viduais ossem supridas?”10

O marido é responsável pelo cres-cimento e pela elicidade em seucasamento, mas tal responsabilidadenão lhe dá autoridade sobre a esposa.

 Ambos estão no comando do casa-mento. Nos conselhos matrimoniaisrealizados em retidão, ambos os côn-

 juges partilham virtudes que, quandoaplicadas, ajudam os dois a concentra-

rem-se nas necessidades um do outro.Podemos estudar algumas dessas virtudes em Doutrina

e Convênios 121:41: “Nenhum poder ou infuência podeou deve ser mantido em virtude do sacerdócio, a nãoser com persuasão, com longanimidade, com brandura emansidão e com amor não ngido”.

Não podemos usar o sacerdócio para reivindicar poder

O Élder Ballard 

ressalta que “os 

 portadores do

 sacerdócio nunca

devem esquecer que não têm o

direito de exercer 

a autoridade do

 sacerdócio como

 se osse um chicote 

ameaçador”.

Page 29: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 29/84

J u n h o d e 2 0 1 2 27

e infuência. Portanto, não podemos utilizarmeios injustos para estabelecer dominaçãono casamento. O verdadeiro poder só vem

quando trabalhamos juntos em retidão e assimazemos jus às bênçãos do Senhor.

EDIFICAR UM CASAMENTO ETERNO

Os casais que têm problemas devido acomportamentos controladores ou a diver-gências sobre como lidar com o tempo, odinheiro, os lhos, os sogros ou qualqueroutra coisa devem pensar em reavaliar osprincípios que escolheram como alicerce deseu casamento. Será que podem melhorar seucasamento estabelecendo um padrão no qualse aconselham mutuamente com amor nãongido?

Os princípios da união, da participação edo presidir em retidão nos permitem chegara um consenso adequado com nosso cônjugee propiciar a presença do Espírito em nossa

 vida. A aplicação das virtudes do amor e da

bondade aplacará muitos desentendimentos,proporcionará maior satisação no casamentoe construirá um relacionamento que pode

durar por toda a eternidade. ◼

NOTAS1. M. Russell Ballard, Counseling with Our Councils:

 Learning to Minister Together in the Church and in the  Family , 1997, pp. 18–19.

2. David A. Bednar, em “Debate sobre os Princípiosdo Evangelho”, Reunião Mundial de Treinamentode Liderança de 2010, lds.org/broadcasts/archive/

 worldwide-leadership-training/2010/11.3. Ver  Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer 

W. Kimball , 2006, p. 235.4. M. Russell Ballard, “Conselhos de Família: Uma

Conversa com o Élder e a Irmã Ballard”, A Liahona, junho de 2003, p. 17.

5. Gospel Truth: Discourses and Writings of George Q.

Cannon, sel. Jerreld L. Newquist, 1957, p. 163.6. M. Russell Ballard, “Conselhos de Família”, A Liahona,

 junho de 2003, p. 12.7. Ver “Debate sobre os Princípios do Evangelho”, Reu-

nião Mundial de Treinamento de Liderançade 2010.

8. Howard W. Hunter, “Being a Righteous Husband andFather”, Ensign, novembro de 1994, pp. 50–51.

9. M. Russell Ballard, “Força em Conselho”, A Liahona, janeiro de 1994, p. 82.

10. David O. McKay, citado por Robert D. Hales, “Under-standings of the Heart” (discurso devocional na Uni-

 versidade Brigham Young, 15 de março de 1988, p. 8),speeches.byu.edu.

Nos conselhos

matrimoniais reali-

zados em retidão,

ambos os cônjuges

tentam — por meio

do respeito, da

bondade e da par-

ticipação plena —

ortalecer a relação

e buscar união.

Page 30: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 30/84

 

Page 31: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 31/84

J u n h o d e 2 0 1 2 29

 

SacerdócioPresidente Boyd K. Packer

Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos

As Chaves do Sacerdócio

“Em 1976 oi realizada uma conerên-cia geral de área em Copenhague,Dinamarca. Depois da última sessão,

o Presidente Spencer W. Kimball [1895–1985]maniestou o desejo de visitar a Igreja VorFrue, onde se encontram as estátuas do Chris-

tus e dos Doze Apóstolos, esculpidas por Thorvaldsen. (…)

Na parte central da igreja, atrás do altar,ergue-se a conhecida estátua do Christus  com os braços abertos, as marcas dos cravosnas mãos e a erida no lado bem visível. Naslaterais da sala estão as estátuas dos Apósto-los, com Pedro à rente, à direita, e os demais

 Apóstolos em ordem. A maior parte do nosso grupo estava no

undo da capela com o zelador. Fiquei aolado do Presidente Spencer W. Kimball diante

da estátua de Pedro, juntamente com o ÉlderRex D. Pinegar e Johan Helge Benthin, presi-dente da Estaca Copenhague.

Na mão da estátua de Pedro, esculpida emmármore, havia um molho pesado de chaves.O Presidente Kimball apontou para aquelaschaves e explicou o que simbolizavam. Emseguida, num gesto que jamais esquecerei,

 voltou-se para o Presidente Benthin e, comuma rmeza que eu presenciara poucas vezes,apontou o dedo para ele e disse: ‘Quero quediga a todos na Dinamarca que eu possuo aschaves! Nós possuímos as verdadeiras chavese as usamos todos os dias’.

Nunca esquecerei essa declaração, esse tes-temunho do proeta. A infuência oi espiritual-mente marcante, chegou a ter um impacto ísico.

Caminhamos até o undo da capela, ondeestava o restante do grupo. Apontando para

A HONRAE ORDEM DO

“A autoridade e o poder do sacerdócio constituem o alicerce de tudo o que 

 azemos na Igreja”, armou o Presidente Boyd K. Packer, presidente do

Quórum dos Doze Apóstolos.1 Durante seu ministério de mais de 40 anos 

como membro dos Doze, o Presidente Packer ez vários pronunciamentos 

que complementam essa declaração, nos quais alou abundantemente 

 sobre o sacerdócio — sua importância, seu uso adequado e suas chaves. Os 

trechos a seguir destacam alguns de seus ensinamentos importantes sobre o

 sacerdócio, inclusive seu testemunho como apóstolo do Senhor Jesus Cristo.

Page 32: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 32/84

30 A L i a h o n a

 

as estátuas, o Presidente Kimball disse aogentil zelador: ‘Esses são os Apóstolos mor-tos’. Apontando para mim, anunciou: ‘Aquitemos os Apóstolos vivos . O Élder Packer éum Apóstolo. O Élder Thomas S. Monson e oÉlder L. Tom Perry são Apóstolos, e sou um

 Apóstolo. Somos os Apóstolos vivos. Vocês leem sobre os Setentas no Novo

 Testamento, e aqui estão dois Setentas vivos,o Élder Rex D. Pinegar e o Élder Robert D.Hales’.

O zelador, que até então não mostraraemoção, de repente começou a chorar.

Senti que passara por uma experiênciaímpar na minha vida.”2

O Sacerdócio Não É Divisível“O sacerdócio é maior do que qualquer um

de seus oícios. Quando um homem recebeo Sacerdócio Aarônico ou de Melquisedeque,isso é eito pela imposição de mãos. Depoisque o sacerdócio lhe é conerido, ele é orde-nado a um oício no sacerdócio. A autoridadede todos os oícios provém do sacerdócio.

O sacerdócio não é divisível. Um élderpossui tanto sacerdócio quanto um apóstolo

(ver D&C 20:38). Quando um homem recebe

o sacerdócio, recebe-o em sua totalidade.No entanto, existem oícios no sacerdócio —divisões de autoridade e responsabilidade.Um homem pode exercer seu sacerdócio deacordo com os direitos do oício para o qual éordenado ou designado. (…)

Quem possui o Sacerdócio de Melquise-deque ou sacerdócio maior possui tambémtoda a autoridade do Sacerdócio Aarônico oumenor.”3

O Sacerdócio Preparatório“O ato de ser chamado de sacerdócio

menor em nada diminui a importância doSacerdócio Aarônico. O Senhor disse que eleé necessário para o Sacerdócio de Melquise-deque (ver D&C 84:29). Qualquer portadordo sacerdócio maior deve sentir-se proun-damente honrado por realizar as ordenançasdo Sacerdócio Aarônico, pois elas têm grandeimportância espiritual.

Eu, como membro do Quórum dos Doze

 Apóstolos, já distribuí o sacramento. Asseguro-lhes que me senti indescritivelmente honradoe comovido por azer o que alguns talvezconsiderem uma tarea rotineira. (…)

No passado, a cerimônia do sacriício erauma preguração da Expiação de Cristo.Lembramo-nos desse mesmo acontecimentopor meio da ordenança do sacramento.

 Tanto o sacriício realizado antigamentequanto o sacramento realizado depois estãocentrados em Cristo, no derramamento de Seusangue e na Expiação que Ele eetuou pornossos pecados. Tanto naquela época quantoagora, a autoridade para realizar essas orde-nanças pertence ao Sacerdócio Aarônico.

 Trata-se verdadeiramente de uma respon-sabilidade sagrada, que integra os homensnuma raternidade com todos os antigosservos do Senhor. Não é de admirar que nossintamos tão pequenos ao participarmos

O sacerdócio não

tem a orça que 

deveria ter e não

terá essa orça até 

que o poder do

 sacerdócio esteja rmemente estabe-

lecido nas amílias.

Page 33: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 33/84

J u n h o d e 2 0 1 2 31

 

das ordenanças conadas ao Sacerdócio

 Aarônico. (…) Alguns de vocês que agora são diáconos,

mestres e sacerdotes um dia serão apóstolose proetas e presidirão a Igreja. Vocês devem

 preparar-se.

De ato, é correto chamar o Sacerdócio Aarônico de sacerdócio preparatório.”4

Um Convite aos Élderes em Perspectiva

“O oício de élder é um chamado de dis-tinção e honra, de autoridade espiritual e de

poder. A designação ‘em perspectiva’ implicaesperança, otimismo e possibilidade. Diri-

 jo-me a eles hoje, ciente de que há talvez mui-tos outros a quem esta mensagem servirá. (…)

Se vocês regressarem ao ambiente ondesão proeridas verdades espirituais, as coisasque vocês julgavam perdidas voltarão a fuirpara sua mente. Coisas que oram suprimidaspor muitos anos de desuso e inatividade res-surgirão. Sua capacidade de compreendê-lasserá vivicada. (…)

Caso retomem o convívio com os santos,em breve tornarão a compreender a lingua-gem da inspiração. E, mais rápido do queimaginam, terão a impressão de que nunca seausentaram. Quão importante é perceberemque, caso retornem, talvez lhes pareça quenunca partiram. (…)

Logo vão sentir-se completos e integradosna Igreja e no reino Dele. Então vocês sabe-rão o quanto são necessários aqui e comosua experiência pode ser determinante pararedenção de outras pessoas.”5

Chamados no Sacerdócio

“Um chamado é mais que um convite ouum pedido. É um chamado do Senhor porintermédio de Seu servo escolhido. Há anos,o Presidente Spencer W. Kimball, que erapresidente de uma estaca no Arizona, passoupor uma experiência ao azer um chamado:

Havia um cargo vago na organização dos

Rapazes da estaca. O Presidente Kimball saiude seu local de trabalho no banco, oi a pé aum estabelecimento comercial que cava namesma rua e disse: ‘Jack, você gostaria de sero presidente dos Rapazes da estaca?’

 Jack respondeu: ‘Ah, Spencer, você estábrincando’.

Ele disse: ‘É claro que não. Você ainda é jovem e entende-se bem com os jovens. Seriaum ótimo presidente’.

 Aí eles tiveram uma conversa que o Pre-

sidente Kimball achou muito desagradável,porque Jack recusou o chamado. Ele voltoupara o banco, sentou-se à sua escrivaninharemoendo o racasso. Então, teve uma ideia:Levantou-se e oi ao mesmo lugar, alar coma mesma pessoa; chamou-o pelo nome com-pleto e disse: ‘Domingo passado, a presidên-cia da estaca reuniu-se para tratar do cargode presidente dos Rapazes, que está vago.Oramos e conversamos sobre o assunto. Final-mente, de joelhos, perguntamos ao Senhor e

recebemos a inspiração de que você deveriaser chamado. Como servo do Senhor, estouaqui para transmitir esse chamado’.

 Jack respondeu: ‘Bem, Spencer, se esse é ocaso…’

Ele respondeu: ‘Esse é o caso’.”6

“Cada élder deve saber que um chamado émais que um convite ou um pedido, até maisque uma atribuição. Com demasiada requên-cia ouvimos expressões como: ‘Fui convidadopara servir como conselheiro na presidênciado quórum de élderes’. Seria mais perti-nente dizer: ‘Fui chamado para servir comoconselheiro’.

Não chamamos a nós mesmos para cargosna Igreja. Na verdade, atendemos ao chamadodaqueles que nos presidem. É a responsabili-dade de quem preside consultar o Senhor emespírito de oração para conhecer Sua vontadesobre um cargo na Igreja. Assim, o princípio

O sacerdócio não é 

divisível. Um élder  possui tanto sacer-

dócio quanto um

apóstolo. Quando

um homem recebe 

o sacerdócio, rece-

be-o em sua totali-

dade. No entanto,

existem oícios no

 sacerdócio — divi- sões de autoridade 

e responsabilidade.

Page 34: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 34/84

32 A L i a h o n a

 

da revelação entra em ação. Então o chamado

é eetuado pela autoridade presidente, queage em nome do Senhor.” 7

A Importância da Ordenação“O sacerdócio é conerido por meio da

ordenação, não basta azer um convênio oureceber uma bênção. Tem sido assim desde oprincípio. A despeito de suposições, especula-ções ou inerências sobre qualquer coisa ditaou escrita no passado ou no presente, a orde-nação especíca para um oício no sacerdócio

é a única maneira — pela qual o sacerdóciooi conerido no passado e o é na atualidade.

E as escrituras deixam bem claro que aúnica maneira válida para conerir o sacer-dócio é por ‘alguém que tenha autoridade; eque a igreja saiba que tem autoridade e oiapropriadamente ordenado pelos dirigentesda igreja’ [D&C 42:11]. (…)

Não se esqueçam desta verdade simplese óbvia: o sacerdócio sempre oi e sempreserá conerido por ordenação pelas mãos de

alguém que possua a devida autoridade, e aIgreja deve ter conhecimento disso. E mesmoque o sacerdócio tenha sido conerido a umhomem, ele não tem autoridade além da per-tencente ao oício especíco para o qual oiordenado. Tais limites se aplicam também aum oício para o qual alguém é designado. Asordenações ou designações não autorizadasnada transmitem: nem o poder nem a autori-dade do sacerdócio.”8

O Poder do Sacerdócio

“Temos eito um bom trabalho na distribui-ção da autoridade do sacerdócio. Temos aautoridade do sacerdócio plantada em quasetoda parte. Temos quóruns de élderes e desumos sacerdotes no mundo inteiro. Mas adistribuição da autoridade do sacerdócio, emminha opinião, passou à rente da distribuiçãodo poder do sacerdócio. O sacerdócio não

tem a orça que deveria ter e não terá essa

orça até que o poder do sacerdócio estejarmemente estabelecido nas amílias, comodeveria. (…)

 A autoridade do sacerdócio está conosco.Depois de tudo o que correlacionamos eorganizamos, temos agora a responsabilidadede ativar o poder do sacerdócio na Igreja. Aautoridade do sacerdócio vem por meio daordenação. O poder do sacerdócio vem pormeio de uma vida el e obediente no cumpri-mento dos convênios. Ele aumenta quando

exercemos e usamos o sacerdócio em retidão. Aos homens que são pais, gostaria de

lembrar a natureza sagrada de seu chamado. Vocês têm o poder do sacerdócio diretamentedo Senhor para proteger seu lar. Haverá oca-siões em que o único escudo entre sua amíliae as armadilhas do adversário será esse poder.

 Vocês receberão orientação do Senhor pormeio do dom do Espírito Santo.”9

“O poder que receberão dependerá doque vocês zerem com esse dom sagrado e

invisível. A autoridade, vocês recebem por meio da

ordenação, mas o poder vem pela obediênciae dignidade. (…)

O poder do sacerdócio é o resultado documprimento el dos deveres básicos: re-quentar as reuniões, aceitar designações, ler asescrituras, guardar a Palavra de Sabedoria.”10

Servos Verdadeiros do Senhor

“Não ouvimos alar do exercício das cha- ves do sacerdócio nas outras igrejas cristãs. Écurioso que alguns nos descrevam como nãocristãos, quando na verdade somos os únicosque possuem a autoridade e a organizaçãoestabelecidas por Cristo.

Os Doze atuais são pessoas comuns. Nãosão, assim como os Doze originais não eram,prodigiosos individualmente, mas coletiva-mente são extraordinários.

O poder do sacer-

dócio vem por meio de uma vida

 el e obediente 

no cumprimento

dos convênios. Ele 

aumenta quando

exercemos e usa-

mos o sacerdócio

em retidão.

Page 35: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 35/84

J u n h o d e 2 0 1 2 33

 

Exercíamos no passado as mais diversas

prossões. Somos cientistas, advogados eproessores.

O Élder [Russell M.] Nelson oi um cirurgiãocardíaco pioneiro. (…)

 Vários homens deste Quórum eram mili-tares — há um marinheiro, uzileiros navais,pilotos.

 Tiveram os mais diversos cargos na Igreja:mestres amiliares, proessores, missionários,presidentes de quórum, bispos, presidentesde estaca, presidentes de missão e, o que é de

suma importância, maridos e pais. Todos são aprendizes e proessores do

evangelho de Jesus Cristo. O que nos une énosso amor ao Salvador e aos lhos de SeuPai e nosso testemunho de que Ele está àrente da Igreja.

Quase sem exceção, os Doze têm ori-gens modestas, assim como os que viveramquando o Senhor habitava a Terra. Os Dozeatuais são proundamente unidos no ministé-rio do evangelho de Jesus Cristo. Ao receber o

chamado, cada um deixou sua rede, por assimdizer, e seguiu o Senhor.”11

“Posso garantir-lhes que os quatorzehomens com quem partilho a ordenação são,de ato, apóstolos. Ao declarar isso, nada digoalém do que o Senhor nos ensinou, nada alémdo que pode ser revelado a qualquer pessoaque procurar com o coração sincero e realintenção um testemunho individual do Espírito.

Esses homens são servos verdadeiros doSenhor. Deem ouvidos a seus conselhos.”12

Um Testemunho Apostólico“Faltam-me muitas qualidades. Meu empe-

nho para servir é alho em vários aspectos! Hásomente uma coisa, uma qualicação capazde explicar esse chamado: assim como Pedroe todos os que oram ordenados desde aquelaépoca, tenho o testemunho do Salvador .

Sei que Deus é nosso Pai. Ele apresentou

Seu Filho Jesus Cristo a Joseph Smith. Declaro-lhes que sei que Jesus é o Cristo. Sei que Ele

 vive; que nasceu no meridiano dos tempos,ensinou o evangelho e oi provado; soreu,oi crucicado e ressuscitou no terceiro dia.

 Assim como Seu Pai, Ele possui um corpo de

carne e ossos. Ele eetuou a Expiação. Delepresto testemunho. Sou testemunha Dele.”13 ◼

NOTAS1. “Como Conceder o Sacerdócio: A Doutrina, o Princípio

e a Prática”, Reunião Mundial de Treinamento de  Liderança, 21 de junho de 2003, p. 1.

2. “Os Doze”, A Liahona, maio de 2008, p. 83.3. “What Every Elder Should Know—and Every Sister as

 Well: A Primer on Principles of Priesthood Govern-ment”, Tambuli , novembro de 1994, p. 17; ver também Ensign, fevereiro de 1993, p. 8.

4. “The Aaronic Priesthood”, Ensign, novembro de 1981,pp. 30–31.

5. “An Appeal to Prospective Elders”, Ensign, maio de1975, pp. 104, 105, 106.

6. “Como Conceder o Sacerdócio”, Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 21 de junho de 2003,pp. 1–2.

7. “What Every Elder Should Know”, Tambuli , novembrode 1994, pp. 21–22.

8. “The Temple, the Priesthood”, Ensign, maio de 1993,p. 20.

9. “O Poder do Sacerdócio”, A Liahona, maio de 2010,pp. 7, 9.

10. “The Aaronic Priesthood”, Ensign, novembro de 1981,pp. 32, 33.

11. “Os Doze”, A Liahona, maio de 2008, p. 83.12. “The Twelve Apostles”, Ensign, novembro de 1996, p. 8.13. “Os Doze”, A Liahona, maio de 2008, p. 83.

 Aos homens que 

 são pais, gosta-

ria de lembrar a

natureza sagrada

de seu chamado.

Vocês têm o poder do sacerdócio dire-

tamente do Senhor 

 para proteger 

 seu lar.

Page 36: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 36/84

34 A L i a h o n a

Paul VanDenBergheRevistas da Igreja

Talvez você seja um novo diá-cono, recém-ordenado domingopassado, ou um mestre que

ajuda a preparar o sacramento todasas semanas. Ou talvez seja um sacer-dote experiente, conhecedor dosprojetos de serviço e pronto a orien-tar os mestres e diáconos mais jovensem suas novas responsabilidades.

Mas todos os portadores do sacerdó-cio têm um chamado em comum doSenhor: “Portanto agora todo homemaprenda seu dever e a agir no oíciopara o qual or designado com todadiligência” (D&C 107:99).

Mas onde você pode aprendermais sobre esse dever? O primeirolugar para procurar deve ser asescrituras. Especicamente, convémestudar as seções de Doutrina e Con-

 vênios onde são descritos os deveresdo Sacerdócio Aarônico: seção 20:46–60, 72–79 e seção 84:111.

Outro excelente recurso é o livretoCumprir Meu Dever para com Deus:

 Para os Portadores do Sacerdócio

 Aarônico. Esse livreto divide suasresponsabilidades do sacerdócioem três seções: (1) “Administrar as

Seus Deveres do

SACERDÓCIOAARÔNICO

Ordenanças do Sacerdócio”, (2) “Ser- vir ao Próximo” e (3) “Convidar Todosa Virem a Cristo”. Na seção “Deveresdo Sacerdócio”, para cada oício —diácono, mestre e sacerdote — vocêencontrará escrituras adicionais parao estudo e sugestões para azer seupróprio plano que o ajudará a com-preender melhor seus deveres no

sacerdócio.Repassemos brevemente algumas

das principais responsabilidades dosportadores do Sacerdócio Aarônico.

Diáconos

O diácono deve dar um bomexemplo aos companheiros de quó-rum e aos demais membros da Igreja.Leva uma vida justa e permanecedigno de exercer o sacerdócio.

Distribui o sacramento. Esse éum dos deveres mais sagradosde um diácono. Ao cumpri-lo, odiácono é um representante doSenhor. Deve ser digno de oereceros emblemas do sacramento aosmembros da Igreja. Deve vestir-see agir de modo a refetir a naturezasagrada do sacramento. Se possível,

Você oi ordenado ao Sacerdócio Aarônico.

O que lhe compete azer agora? 

Ser ordenado ao Sacerdócio Aarônico

traz direitos, responsabilidades e

deveres específcos. Para aprender

quais são, consulte primeiramente as

escrituras. Outro excelente recurso

é o livreto Cumprir Meu Dever para 

com Deus: Para os Portadores do 

Sacerdócio Aarônico.

Page 37: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 37/84

J u n h o d e 2 0 1 2 35

deve usar camisa branca.O diácono serve como minis-

tro “[designado] para zelar pelaigreja” (D&C 84:111). Também deve“admoestar, explicar, exortar e ensinare convidar todos a virem a Cristo”(D&C 20:59). Essa responsabilidadeinclui integrar os membros do quó-rum e outros rapazes, avisar os mem-

bros das reuniões da Igreja, discursarem reuniões, compartilhar o evange-lho e prestar testemunho.

 Ajuda o bispo a “administrar (…)as coisas materiais” (D&C 107:68).Essa responsabilidade pode incluircoletar oertas de jejum, cuidar dospobres e necessitados, cuidar dacapela e de toda a propriedade eservir como mensageiro do bispo nasreuniões da Igreja.

Ele participa das aulas do quórumcomo aprendiz dedicado do evange-lho. Outros deveres incluem ajudaros membros a suprir suas necessi-dades materiais, preparar-se parao serviço missionário e realizá-lo,apoiar e ajudar o presidente do quó-rum, ativar os rapazes em idade dequórum e aprender o evangelho.

Page 38: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 38/84

36 A L i a h o n a

 

MestresO mestre tem todas as responsabi-

lidades de um diácono, além destasoutras:

Ele prepara o sacramento. Os mes-tres têm a responsabilidade de semprepreparar o sacramento para a reuniãosacramental. Preparar o sacramentoé um bom exemplo de servir semesperar elogios por isso. Muitas vezesos membros nem percebem que os

mestres preparam o sacramento, masainda assim o serviço é realizado, e oSenhor Se compraz porque se trata deserviço verdadeiro.

“O dever do mestre é zelar semprepela igreja, estar com os membrose ortalecê-los” (D&C 20:53). Umaorma de azê-lo é servir como mestreamiliar.

Deve “certicar-se que não haja ini-quidade na igreja nem aspereza entre

uns e outros nem mentiras, maledi-cências ou calúnias” (D&C 20:54).Essa responsabilidade inclui ser umpacicador, ajudando os membrosa relacionarem-se bem uns com osoutros. Deve incentivar as pessoas asua volta a sempre verem o que há debom nos outros.

Deve “certicar-se que a igreja sereúna amiúde e também certicar-seque todos os membros cumpram seusdeveres” (D&C 20:55). Parte dessaresponsabilidade consiste em convi-dar as pessoas a irem à Igreja.

Sacerdotes

Um sacerdote tem todas as res-ponsabilidades de um diácono e deum mestre. Tem também as seguintesresponsabilidades:

ELEVAR-SE À SUANOBRE ESTATURA

“Portanto, apelamos a vocês, maravi-lhosos jovens irmãos, que se esorcemdiligentemente para ‘nascer de novo’.Orem por essa poderosa mudança

em sua vida. Estudem as escrituras.Desejem acima de tudo conhecer Deuse tornar-se semelhantes a Seu SantoFilho. Desrutem sua juventude, mas‘[acabem] com as coisas de menino’:

Evitem conversas proanas e tolas.Fujam de todo mal.Evitem contendas.Arrependam-se, caso seja necessário.Isso vai elevá-los à nobre estatura de

sua condição de homens. Assim terãocoragem, serão dignos de confança,humildes, cheios de é e bondade. Osamigos vão admirá-los, seus pais vãoelogiá-los, seus irmãos do sacerdóciovão confar em vocês e as moças vãoadorá-los e até se tornar melhores porsua causa. Deus vai honrá-los e investirseu serviço no sacerdócio com poder 

do alto.”

Bispo Keith B. McMullin, segundo conse-lheiro no Bispado Presidente, “O Poder doSacerdócio Aarônico”, A Liahona, novembrode 2011, p. 47.

Ociar à mesa do sacramento. Ahonra de administrar o sacramento éconcedida aos sacerdotes, que azemas orações sacramentais. O sacerdotedeve conhecer bem as orações sacra-mentais, vestir-se adequadamente elavar as mãos antes de realizar essaordenança. Acima de tudo, os sacer-dotes devem ser dignos de realizaressa ordenança sagrada como repre-sentantes do Salvador.

Outro dever dos sacerdotes é bati-zar quando autorizados pelo bispoou presidente de ramo (ver D&C20:46). O batismo pela devida auto-ridade é uma das ordenanças maisimportantes e sagradas da Igreja, poisé por meio dela que nos tornamosmembros da Igreja, somos perdoa-dos de nossos pecados e entramos

Page 39: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 39/84

J u n h o d e 2 0 1 2 37

no caminho que conduz ao reinocelestial.

“O dever do sacerdote é pregar,ensinar, explicar [e] exortar” (D&C20:46). Isto quer dizer que um sacer-dote é chamado para ensinar aosoutros os princípios do evangelho.E, a m de ensinar os princípios doevangelho, é claro que primeiro eleprecisa aprendê-los. Essa responsa-bilidade será de grande valia em sua

preparação para servir uma missão detempo integral.

Ele deve “visitar a casa de todosos membros, exortando-os a oraremem voz alta e em segredo e a cumpri-rem todas as obrigações amiliares”(D&C 20:47). O sacerdote az isso aocumprir sua responsabilidade comomestre amiliar e visitar as amíliasque lhe são conadas.

Ele tem a autoridade de conerir o

Sacerdócio Aarônico e ordenar outrossacerdotes, mestres e diáconos, massomente quando autorizado pelobispo ou presidente de ramo (verD&C 20:48). O poder de conerir oSacerdócio Aarônico é sagrado.

As Moças e o Sacerdócio

Embora a autoridade do sacerdó-cio seja concedida apenas a membrosdignos da Igreja do sexo masculino,as bênçãos do sacerdócio estão aoalcance de todos — e são as mesmaspara homens e mulheres, meninase meninos, ricos e pobres. Todos oslhos de Deus têm o privilégio dereceber as mesmas ordenanças salva-doras do sacerdócio.

Como lhas escolhidas de Deus,todas as jovens que oram batizadas

também receberam o dom do EspíritoSanto. Elas têm o direito de buscardons espirituais e serem abençoadaspor eles, tais como o “dom de lín-guas, proecia, revelação, visões, cura,interpretação de línguas, etc.” (Regrasde Fé 1:7). Caso as moças levem uma

 vida justa e se empenhem para servirao próximo recebendo e desenvol-

 vendo esses dons do Espírito, seubom exemplo será uma orte infuên-

cia sobre os rapazes a sua volta.Como as moças podem ajudar

os rapazes a serem portadores dosacerdócio dignos? Um rapaz res-pondeu: “Acho que duas das coisasmais importantes que elas podemazer é vestirem-se com recato eserem gentis com todos. O vestuáriorecatado me ajuda a manter meuspensamentos sob controle e possoolhar para elas tranquilamente ao

conversar!”

O Pai Celestial o Ajudará

 Ao compreender e cumprir seusdeveres no sacerdócio, vocês diáco-nos, mestres e sacerdotes sentirão aalegria resultante de administrar asordenanças do sacerdócio, servir aopróximo e convidar todos a virem aCristo. Em sua mensagem aos por-tadores do Sacerdócio Aarônico, aPrimeira Presidência escreveu: “O PaiCelestial deposita grande conançaem você e tem uma importante mis-são para você cumprir. Ele o ajudaráquando buscá-Lo em oração, ouvir aorientação do Espírito, obedecer aosmandamentos e cumprir os convêniosque ez” (Cumprir Meu Dever para

com Deus , 2010, p. 5). ◼

Embora a autoridade do sacerdócio

seja conerida apenas aos homens

dignos da Igreja, as bênçãos do

sacerdócio estão ao alcance de todos,

homens ou mulheres.

MAIS SOBRE OS DEVERESDO SACERDÓCIO

Visite DutytoGod.LDS.org para ter

acesso a inormações, vídeos e histórias

sobre os deveres do sacerdócio e o Dever

para com Deus.

Page 40: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 40/84

Na manhã seguinte a meu retornopara Gana depois de servir

missão na Costa do Marm, acor-dei às 6 horas. Como meu horáriomarcado com o presidente da estacapara ser desobrigado era só à tarde,resolvi dormir mais. Ao adormecer,uma impressão irrompeu em minhamente: “Vá à casa da Missão CapeCoast”. Eu conhecia a casa da Missão

Gana Cape Coast, mas simplesmentenão sabia por que precisava ir lánaquela manhã.

Depois de ter esses pensamentos,comecei a sentir ansiedade em rela-ção à impressão recebida, por isso

VÁ PARA A CASA DA MISSÃO!

V O Z E S D A I G R E J A

ui para a casa da missão. A caminho,quei preocupado com o que diria aopresidente da missão. Eu sabia queele ia perguntar-me o propósito deminha visita, por isso tentei prepararuma resposta adequada.

Quando cheguei, ainda desconhe-cia a resposta. O presidente da missão,Melvin B. Sabey, convidou-me parasua sala, por achar que eu o procurara

para ser desobrigado. Depois de azeralgumas perguntas, o Presidente Sabeyme orientou a procurar meu presi-dente de estaca para a desobrigação.

“Sei disso, presidente”, respondi.Ele ez uma pausa por alguns

segundos e depois me ez exatamente

a pergunta que tanto me intrigava:“Por que veio aqui hoje, Élder Mobio?”

“Presidente Sabey, sinceramentenão sei o que responder”, disse eu.“Só sei que hoje de manhã me sentiortemente inspirado a vir aqui.”

O presidente ez outra pausa porum momento e me disse com sere-nidade: “Élder Mobio, sua presençaaqui é a resposta ao auxílio quepedi ontem em oração”. Explicou

que seus assistentes tinham acabadode chegar com novos missionários.Entre eles estava um missionário daCosta do Marm, o primeiro mis-sionário de língua rancesa que járecebera, e ele não sabia como iacomunicar-se com ele. Então decla-rou: “Tenho certeza de que o PaiCelestial ouviu minha preocupaçãoontem à noite”.

Eu nalmente compreendera o

motivo da inspiração que recebera demanhã. Imediatamente omos ver osnovos missionários, e interpretei parao élder marnense que estava come-çando a missão.

Sete meses depois, voltei à Costado Marm para renovar meu pas-saporte e partilhar essa experiênciamaravilhosa com meu presidente demissão. Ele me disse: “Somos instru-mentos nas mãos do Senhor. Ele sabecomo e quando nos usar emSua obra”.

Sei que se nos dedicarmos decorpo e alma à obra gloriosa do PaiCelestial, não precisamos nos preo-cupar. Basta darmos ouvidos aossussurros da voz mansa e delicadae deixarmos o Senhor nos guiar. ◼Felicien Dogbo Mobio, Gana

O presidente da missão me fez exata-

mente a pergunta que tanto me intri-

 gava: “Por que veio aqui hoje?” 

Page 41: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 41/84

J u n h o d e 2 0 1 2 39

Eu estava quase adormecendo nanoite anterior à viagem que planejá-

ramos, quando ui inspirado a comprarum aro e um pneu para a nossa mini-

 van que estava sem estepe e já tinhaquinze anos de uso. No dia seguinte,esqueci essa impressão em meio àcorreria dos preparativos. Colocamosnossos três lhos e as bagagens no

 veículo e seguimos viagem para a casa

de meu pai, a quatro horas de distância.No caminho, um pneu da van

urou. Pedimos reboque para acidade mais próxima para trocar opneu. O custo oi três vezes maior doque se tivéssemos comprado o estepeem casa e ainda perdemos 90 minu-tos esperando. Adquiri maior gratidãopelos sussurros do Espírito e decidisegui-los melhor no uturo.

Quatro anos depois, com mais dois

lhos, estávamos programando outra visita a meu pai, que então morava atreze horas de distância. A essa alturatínhamos trocado a van por outra comquatorze anos de uso. Cerca de umasemana antes da partida, senti queprecisava substituir o pneu reserva docarro. Ao recordar minha experiênciaanterior, segui o alerta. Alguns diasdepois, senti-me inspirado a compraralgumas correias para melhorar otransporte de alguns equipamentosque antes tínhamos amarrado comcordas no alto da van. Eu precisava deduas, mas comprei um conjunto dequatro. Guardei as duas que sobraramem nosso kit de emergência.

Na viagem de volta, paramospara jantar no caminho. Quando euestava tirando alguns objetos de um

DEI OUVIDOS NA SEGUNDA VEZcontêiner acoplado ao teto da van,minha lha de três anos de idademexeu na porta de correr, que oi aochão! Ficamos aliviados, pois a portanão a atingiu. Estávamos a uns 800quilômetros de casa numa noite desexta-eira, assim encaixei a porta àorça para que casse no lugar a mde podermos pegar a estrada. Mas elanão cou bem ajustada e ouvíamos o

barulho dos carros na pista durante a viagem. Parei novamente e usei umadas correias sobressalentes para pren-der melhor a porta.

 Várias horas mais tarde, a vancomeçou a sacolejar violentamente.

Ouvimos um orte ruído na porta

solta, mas a correia a manteve nolugar. Parei o carro e descobri queum dos pneus apresentou um deeito.Sem demora eu o substituí pelo pneusobressalente que tinha compradoalgumas semanas antes, e lá estáva-mos nós na estrada de novo.

Sou grato pelos sussurros do Espí-rito Santo, que nos mantiveram emsegurança durante nossas viagens. Seique o Pai Celestial velará por nós se

dermos ouvidos à “voz mansa e deli-cada” (I Reis 19:12; ver também 1 Né17:45; D&C 85:6), seguirmos Seussussurros e pedirmos auxílio quandoprecisarmos. ◼Matthew D. Flitton, Revistas da Igreja

 A van começou a tremer violenta-

mente. Parei e descobri que um dos

 pneus apresentou um defeito.

Page 42: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 42/84

40 A L i a h o n a

V O Z E S D A I G R E J A

Na disciplina de ética empresarialde meu mestrado na Univer-

sidade Internacional Schiller, emHeidelberg, Alemanha, cada alunoprecisava azer uma apresentação oralde vinte minutos no m do semestre.O proessor me perguntou se eu gos-taria de alar sobre a ética do pontode vista dos santos dos últimos dias.

Fui batizado aos dezoito anos e

recebi o chamado para servir missão

EU ESTAVA PLANTANDO SEMENTESno Brasil um ano depois. Desdeaquela época, continuei a comparti-lhar o evangelho com muitas pessoas.

Eu sabia que seria um desaotratar de questões religiosas numambiente universitário, mas aceitei odesao. Decidi preparar uma apre-sentação com inormações retiradasdo site Mormon.org.

Minha universidade tem alunos do

mundo inteiro. Minha classe de ética

refetia essa diversidade, com dezoitoalunos de várias nações.

Os seminários de ética começa-ram com dois alunos da Índia, emseguida oi a vez de um estudante deMianmar. Fui o último a apresentar oseminário. Discorri sobre “A Família:Proclamação ao Mundo”, as Regras deFé e outros temas do evangelho. Paraa maioria dos alunos, era a primeira

 vez que ouviam alar da Igreja.

 Depois de minha apresentação, fui

bombardeado com toda sorte de 

 perguntas. Meu seminário de vinte 

minutos acabou durando uma hora.

Page 43: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 43/84

J u n h o d e 2 0 1 2 41

COMO SOUBE QUE DEVIA VIR?

Quando eu tinha 33 anos, meumarido morreu de um tumor

cerebral. De repente, passei a ter quecriar meu três lhos sozinha. Foi umaépoca diícil em minha vida, masestas palavras do Senhor me deramcoragem para seguir em rente:“Todas essas coisas te servirão deexperiência e serão para o teu bem”(D&C 122:7).

 Tempos depois, casei-me de novoe ui para uma nova ala, onde uichamada presidente da Sociedade deSocorro. Um dia, ao limpar a casa,tive a nítida impressão de que deve-ria visitar uma irmã menos ativa quecara viúva recentemente. Ignorei opensamento, pensando em outrosaazeres para aquele dia. Envergo-nha-me dizer que recebi a mesmaimpressão mais duas vezes antes de

nalmente a seguir.Quando cheguei à casa da irmã

naquela noite, já estava bem escuro. Toquei a campainha e esperei. Batibem alto e esperei um pouco mais.

Quando me virei para ir embora, aluz da varanda se acendeu, e a portase abriu bem devagar. Hesitante, airmã pôs a cabeça na resta. Nuncaesquecerei o que ela perguntou:“Como soube que devia vir?” Elame contou que passara o dia inteirochorando e sentia que não poderiacontinuar a viver sem o marido.

Conversamos por umas duashoras naquela noite. Não me lembrode muito do que alamos, mas melembro de dizer a ela: “Sei muitobem o que você está vivenciando”.

 Assegurei-lhe que o tempo era o

melhor remédio, e que o Senhor velaria por ela. Enquanto conver-sávamos, notei que seu olhar afitohavia sido substituído por umaexpressão de paz.

 Ao m de nossa conversa, dei-lhe um abraço sincero. Senti muitagratidão por ter sido inspirada a

 visitá-la. Eu sabia que nosso amorosoPai Celestial me permitira ajudá-Lo aauxiliar aquela irmã querida em seumomento de necessidade. ◼Sherrie H. Gillett, Utah, EUA

Concluí com meu testemunho do

evangelho e da importância de azero que é certo, apesar da pressão anossa volta. Por m, dei de presentea cada pessoa um exemplar do Livrode Mórmon em seu próprio idioma.Depois de minha apresentação, uibombardeado com toda sorte de per-guntas. Meu seminário de vinte minu-tos acabou durando uma hora.

Na aula seguinte, um amigo da Índiame disse que cou impressionado com

minha apresentação e que já tinha lidoalguns trechos do Livro de Mórmon.Um amigo dele da mesma naciona-lidade também pediu um exemplar.Depois, uma amiga de Mianmar medisse que cou eliz ao ouvir sobre aIgreja, principalmente os ensinamentossobre a amília e a lei da castidade, poisacreditava nesses princípios. Prometeuler o Livro de Mórmon.

Meus amigos de Gana agradece-

ram-me por alar-lhes da Restauraçãoe garantiram que iam tentar ver otemplo em Acra. Meu amigo da Libé-ria me disse que minha mensagemora uma inspiração para ele e lhedeu esperança para o uturo.

Senti satisação ao constatar que oEspírito do Senhor conrmara minhamensagem. Nem sempre podemospresenciar a repercussão de nossaspalavras, mas sei que minha apre-sentação produzirá rutos no uturo.Espero que algumas das pessoaspresentes naquela sala de aula umdia aceitem o evangelho e se torneminstrumentos nas mãos do Senhorpara levar a mensagem da Restaura-ção a todas as nações, tribos, línguase povos (ver D&C 133:37). ◼Abel Chaves, Alemanha

Quando me virei para ir embora, a

luz da varanda se acendeu, e a porta

 se abriu bem devagar. A irmã pôs a

cabeça na fresta.

Page 44: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 44/84

42 A L i a h o n a

Stephanie J. Burns

Barbara Matovu, de Uganda. Sam Bas-net, do Nepal. E Elisabeth Olsen, daNoruega. Três pessoas dierentes, três

países dierentes. No entanto, Barbara, Sam e

Elisabeth se reúnem em um só lugar, o centrode jovens adultos de Oslo, Noruega, unidospor uma só verdade: o evangelho restauradode Jesus Cristo.

Os três entraram para a Igreja em Oslo ereceberam as lições missionárias no centro de

 jovens adultos. O objetivo de centros comoo de Oslo é proporcionar aos jovens adultosum local para participar de atividades sociais,aprender em aulas do instituto, ter acesso acomputadores e à Internet, estudar para aaculdade e até mesmo preparar reeições.

Barbara mudou-se de Uganda para aNoruega em 1998, quando tinha nove anos.Dez anos mais tarde, quando morava emOslo, dois missionários a convidaram paraaprender sobre o evangelho restaurado edisseram que poderiam se encontrar no cen-tro de jovens adultos. Barbara estava cética, namelhor das hipóteses.

Reunir-se EM UMA UnidadeDE FÉ

“Pensei com meus botões: ‘Mais um cen-tro de jovens’”, admite ela. “Eu já tinha ido a

muitos lugares parecidos antes e sinceramentenunca me sentira à vontade em nenhumdeles.”

Mas com esse centro oi dierente. “Fiqueiencantada logo que dei o primeiro passoporta adentro”, lembra Barbara. “Fiquei paradapor um momento, tentando interpretar a sen-sação que tive. Senti calor e amor. Tive certezade estar no lugar certo, com as pessoas certas,pelo propósito certo.”

A Criação dos Centros de Jovens Adultos A iniciativa de construir centros para

 jovens adultos começou em 2003. Os centrosampliam o alcance do instituto, oerecendomais do que apenas aulas de educação reli-giosa. Os jovens adultos solteiros também têma oportunidade de servir em conselhos de ati-

 vidades do centro, trabalhar com os missioná-rios de tempo integral para ajudar a ensinar eativar outros jovens adultos, e auxiliar o casalmissionário que administra toda a estrutura.Os líderes locais do sacerdócio, sob a direçãode Setentas de Área, determinam a criação decentros em suas respectivas áreas.

Os quatro primeiros centros oram criadosem Copenhague, na Dinamarca, e em Berlim,Hamburgo e Leipzig, na Alemanha. Os quatrocentro iniciais tornaram-se 141 em 2011, emlocais tão diversos quanto a Suécia e o Chi-pre. Muitos outros estão em diversos estágios

Os centros de jovens adultos oere-

cem oportunidades para a apren-

dizagem do evangelho, atividades 

 sociais, trabalho missionário e 

esorços de ativação.

 Acima, a partir doalto: Barbara Matovu,

Sam Basnet, ElisabethOlsen.

Page 45: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 45/84

J u n h o d e 2 0 1 2 43

de desenvolvimento em dierentes partes do

mundo, dos Estados Unidos à Árica.Gerald e Nancy Sorensen serviram no cen-

tro de jovens adultos de Trondheim, Noruega.Lá conheceram jovens adultos de países domundo inteiro, como Aeganistão, China,Gana, Irã, Iraque, Moçambique, Países Baixos,Nigéria, Rússia, Turquia e Ucrânia.

“Havia muitos idiomas, costumes e or-mações educacionais e religiosas”, observao irmão Sorensen, “mas todos os jovensadultos tinham algo em comum: o desejo de

saber mais sobre o Pai Celestial e Seu Filho, Jesus Cristo. Ao conhecê-los melhor, bemcomo seus sonhos e desaos pessoais, oiácil enxergar cada um deles como um lhode Deus. Foi ácil ver que Deus respondia asuas orações e guiava seus passos, mostrandogrande amor por eles.”

O Presidente Armand Johansen, da MissãoOslo Noruega, sente que os jovens adultosestão sendo guiados para o centro com umpropósito, inclusive o de ser treinados para

assumir responsabilidades no uturo. “AIgreja na Noruega vai tornar-se cada vez maisdiversicada”, diz ele. “Os centros ajudam os

 jovens adultos a saber como lidar com isso,a reconhecer o quanto a Igreja é importantecomo o elo comum de todas as culturas epessoas”, diz o Presidente Johansen. “Vejo oscentros como grandes unicadores, lugaresonde as barreiras sociais e os preconceitosperdem a orça.”

Tornar-se Unidos em Cristo

Barbara Matovu lembra-se da primeira vez que os missionários a levaram ao centropara uma atividade em que conheceria outros

 jovens adultos solteiros. Ela achava que sabiao que esperar.

“No decorrer de minha vida, sempre per-tenci a um grupo ou outro”, explica Barbara.“E os grupos sempre tinham algo em comum

Os jovens adultostêm a oportuni-dade de servir em conselhos deatividades do cen-tro, trabalhar comos missionáriosde tempo integral  para ajudar a ensi-

nar e ativar outros jovens adultos eauxiliar o casal mis- sionário responsá-vel pelo centro.

Page 46: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 46/84

44 A L i a h o n a

— o grupo dos atletas, o grupo internacional

ou algo do gênero. Então quando as pessoascomeçaram a chegar ao centro, oi bastanteestranho, pois ninguém parecia ter atitudesdo tipo: ‘Sou do grupo dos bons, por isso nãoposso alar com você’.

No início, pensei: ‘Será que eles estãongindo? Seria tudo encenação?’ Mas depoisde algum tempo percebi que realmente nãoimporta quem somos, de onde viemos ouqual o nosso idioma. O amor do Pai Celes-tial é para todos. Normalmente demoro um

pouco para encontrar meu grupo, mas desta vez senti que não precisava de um grupo. Euera apenas a Barbara, e poderia ser a Barbarapara todos.”

Elisabeth Olsen diz que se sente humildede ver o lugar que ocupa em sua amília celes-tial. “Quando conhecemos pessoas de umacultura ou sociedade dierente, é muito tenta-dor rotulá-las. Aprendi a abrir mais os olhose ver as pessoas com os olhos de Cristo”,diz ela. “No centro, todos viemos de culturas

dierentes, mas todos temos algo em comum:o desejo de voltar à presença de Jesus Cristoe Deus.”

Tornar-nos Um, Mas Não Idênticos

 Alguns tendem a ser cautelosos com aideia da unidade, pois acham que para issoé preciso sacricar a individualidade. “Muitaspessoas têm receio da religião por acharemque ela nos torna todos iguais, por seguirmosos mesmos mandamentos”, explica Elisabeth.“Mas não é assim que unciona. Deus noscriou individualmente. Podemos ter as mes-mas crenças, mas nossas qualidades e donsdierem e é isso que nos torna indivíduos.Deus quer que todos nós sejamos dierentes,

pois todos temos missões dierentes.”Sam Basnet também esclareceu dúvidas de

amigos que acham as regras religiosas restriti- vas. “Um amigo me disse: ‘Se você vai a umaigreja, tem que seguir as regras dos outros’”,relata ele. Mas Sam segue os padrões da Igrejaporque ervorosamente buscou revelação pes-soal para conrmar seu caminho escolhido.

E é alando individualmente com Seuslhos que Deus os está unicando, explicaSam. “Deus diz que todas as nações e línguas

 vão adorá-Lo” (ver Mosias 27:31), risa ele.“Ao conhecer pessoas dierentes, aprendoa apreciar culturas dierentes. Mas vivenciaressa diversidade também me az sentir quede ato Deus tem um grande plano paraunir-nos em paz.”

Chegar ao Local de Reunião Final

Por mais que os jovens adultos apreciem asensação de se reunir num centro de jovensadultos, esses uturos líderes da Igreja com-preendem que é apenas o começo. Comoensinou o Élder David A. Bednar, do Quórumdos Doze Apóstolos, um dos locais de encon-tro mais importantes é o templo.1

Sam preparou-se para entrar na casa doSenhor cercando-se de bons amigos no cen-tro. “O ato de conhecer pessoas de tantoslugares dierentes me ajudou a ter sentimen-tos positivos em relação ao mundo”, diz ele.

FORÇA EM SABER QUE SOMOSTODOS FILHOS DE DEUS

“Há orça mesmo em nossa própriadiversidade; porém, há orça maior nomandamento dado por Deus para nosensinar a trabalhar pelo engrandeci-mento e bênção de todos os Seus flhose flhas, a despeito de sua etnia, naciona-lidade e outras dierenças.”

Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008),Ensinamentos de Gordon B. Hinckley , 1997, p. 548.

Os primeiros quatrocentros tornaram-sehoje 141, e há maiscentros planejados para outras partesdo mundo.

Page 47: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 47/84

J u n h o d e 2 0 1 2 45

“Quero ser um bom exemplo para meus

amigos, e isso me torna mais digno diante deDeus e mais digno de entrar em Seu templo.”

Um mês depois de seu batismo, Barbaracomeçou a pensar em ir ao templo duranteuma noite amiliar no centro. Após a aula, elacomeçou a azer perguntas.

“Por ter amigos que compreendiam o queo templo signicava para eles, isso me ajudoua entender o que o templo pode vir a signi-car para mim. À medida que me explicavamsobre o templo, senti o Espírito Santo”, lembra

Barbara. “Percebi que todos os lugares em queeu cogitava me casar — uma bela igreja ouuma praia — nem se comparavam ao templo.

 A partir daquele momento, o templo já nãoera apenas um ediício. Era algo pelo qual euansiava e um lugar onde um dia entraria commeu uturo marido.”

Elisabeth também escolheu o templo comouma de suas metas mais importantes. “Sempreque tenho a oportunidade de ir a um templo,sorrio como se tivesse ganhado um milhão

de dólares”, diz ela. “Sei que Deus quer quetodos entrem no templo e recebam todas asbênçãos e dons que Ele reservou para nós. Irao templo e ser digno do templo são o verda-deiro sucesso. Posso entrar no templo e carmais perto de Deus — mais perto de casa —do que em qualquer outro lugar na Terra.”

O reino celestial é, obviamente, o pontode encontro nal, onde Barbara não quer vernenhuma cadeira vazia. “Cristo ensinou que ésomente por meio Dele que podemos chegarao Pai Celestial, mas também disse que umadas maiores coisas que podemos azer na vidaé servir uns aos outros [ver João 21:15–17]. Eservir ao próximo é ajudar alguém a voltar àpresença do Pai Celestial, pois ninguém querir sozinho.” ◼

NOTA1. Ver David A. Bednar, “Ter Honrosamente um Nome

e uma Posição”, A Liahona, maio de 2009, p. 97.

ÁricaÁrica do Sul

República Democrá-tica do Congo

Zimbábue

América Central

RepúblicaDominicana

Estados Unidos

Arizona

Caliórnia

Geórgia

Indiana

Louisiana

Novo MéxicoWisconsin

Europa

Albânia

Alemanha

Áustria

Bélgica

Cabo Verde

Chipre

DinamarcaEscócia

Eslovênia

Espanha

Finlândia

França

GréciaHungria

Inglaterra

Irlanda

Islândia

Itália

Moldávia

Noruega

Países Baixos

País de Gales

PolôniaPortugal

República Tcheca

Romênia

Suécia

Suíça

REUNIR-SE NO MUNDO INTEIRO

Os centros de jovens adultos da Igreja são organizados sob adireção da autoridade do sacerdócio, geralmente no nível

de Setenta de Área. Em 2011, havia centros em 3 países da África,

28 países da Europa, 7 estados dos Estados Unidos e na República

Dominicana. Para mais inormações, procure seu bispo ou presi-

dente de ramo.

Países que contam com um centro de jovens adultos.

Page 48: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 48/84

46 A L i a h o n a

“ Às vezes me sinto sobrecarregado quando

penso em tudo o que preciso fazer para vivero evangelho. Por onde devo começar?”

 A vida pode tornar-se um ardo pesado quando tenta-mos azer coisas demais ao mesmo tempo. Se vocêtentasse, por exemplo, ir ao seminário, à escola, aotrabalho, ao templo e à Mutual num mesmo dia, cer-tamente se sentiria sobrecarregado. Mas se der priori-

dade às atividades do evangelho e programar tempo para elas, você

progredirá. As atividades do evangelho, como o seminário, a oraçãoe o Dever para com Deus ou o Progresso Pessoal, são algumas dascoisas mais importantes que você pode azer na adolescência. É

 verdade que elas tomam certo tempo, mas você será abençoadopor todos os sacriícios que zer para ser obediente.

Para saber como conseguir tempo para essas atividades, busqueinspiração, orando e avaliando como utiliza seu tempo. O domingo éum bom dia para planejar as atividades do evangelho e outras coisasimportantes para a semana. Também seria proveitoso discutir essaquestão com seus pais e líderes da Igreja.

 Ao pensar em tudo o que precisa azer, lembre-se de que as clas-

ses, os programas e as atividades da Igreja são inspirados — vãoajudá-lo a ortalecer seu testemunho, a guardar os mandamentose a preparar-se para a missão e o casamento no templo.

 Ao empenhar-se para ser el no evangelho, o Senhor vai “prepararum caminho” (1 Né 3:7) para ajudá-lo a guardar os mandamentosDele, mesmo que se sinta sobrecarregado. A observância dos manda-mentos garantirá a presença do Espírito em sua vida. E ao sentiro Espírito você saberá que está no caminho certo espiritualmente.

Fazer as Coisas Pequenas e SimplesO Senhor não espera que sejamos pereitos em todas ascoisas ainda, mas deseja que açamos o máximo quepudermos. Se isso signica começar com o básico,como o estudo diário das escrituras e a oração, Elecará satiseito com nossos esorços. Se estivermosdispostos a viver o evangelho e a azer as coisas peque-

nas e simples que são exigidas de nós, todas as coisas aparentementediíceis que Ele nos pede não serão mais tão diíceis.

 Hunter D., 17 anos, Tennessee, EUA

Viva o Evangelho com Sua FamíliaÉ muito importante viver oevangelho junto com nossaamília. Podemos começar aazê-lo por meio da oraçãoamiliar, do estudo das escrituras

em amília, da noite amiliar e dotrabalho de história da amília. Esses princípiosbásicos são de grande valia para compreen-dermos proundamente o que o evangelho de

 Jesus Cristo pode azer em nossa vida.Cherry O., 19 anos, Davao, Filipinas 

Dê o Melhor de Si Aprendi que quando tentamosazer tudo, podemos car estres-sados. Se simplesmente tentar-

mos dar o melhor de nós a cadadia, tudo cará bem. Se você derouvidos ao Espírito Santo e

permanecer próximo do Senhor por meio daoração e do estudo das escrituras, tudo vai seencaixar e em breve você será a pessoa que oSenhor pretende que seja. Antes eu tentava serquase pereita e me preocupava por não serboa o suciente, mas não é isso que o Senhordeseja. Sentir-se incapaz e deprimido não é doSenhor. Então basta dar-Lhe o melhor de si e

 você encontrará paz e alegria em sua vida. Zandi C., 16 anos, Wyoming, EUA

Busque a Ajuda do SenhorLeia as escrituras e ore diariamente. Procureestar sempre em sintonia com o Espírito Santo.O Pai Celestial vai ajudá-lo a viver o evange-lho. Sempre procure a ajuda Dele. Peça-Lhe

 As respostas são auxílios e pontos de vista, não

 pronunciamentos doutrinários ociais da Igreja.

Perguntas eRespostas

Page 49: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 49/84

orientação a m de azer o que Ele

espera de você. A cada escolha cor-reta que zer, sentirá a presença doEspírito. Isso vai dar-lhe vontade deazer mais escolhas corretas.Thaís S., 15 anos, Rio Grande do Sul, Brasil 

Confe no SenhorO evangelho existe paranos ajudar, não paranos preocupar. Setivermos conança no

Senhor, poderemos terconança em Seu evan-

gelho. Quando tivermos conança, viver o evangelho não parecerá tãodiícil, pois compreenderemos porque o vivemos.Charlotte R., 14 anos, Utah, EUA

Concentre-se no Que EstiverFazendo

Não pense em todas as

coisas que você precisaazer no decorrer de sua

 vida, pense no queprecisa ser eito agora.Faça o melhor que

puder, e o Pai Celestial Se encarregarádo restante. Por exemplo, enquantoestava me preparando para dar umaaula no seminário sobre o Presidente

 Thomas S. Monson, não sabia comoconseguiria prender a atenção de sete

 jovens (todos mais velhos que eu)para que escutassem, ouvissem epermanecessem interessados. Decidique tentaria conseguir o máximo dearticipação possível. E deu certo! Entãobasta dar o melhor de si no trabalhoque estiver azendo no momento.

 Bethany F., 15 anos, Kentucky, EUA

COMEÇAR PELAS

COISAS BÁSICAS“Os grandes escultores eartistas passam incontá-veis horas apereiçoandoseus talentos. Eles nãopegam o cinzel ou o pin-

cel e a paleta e esperam a pereição logo deinício. Sabem que cometerão muitos errosdurante seu aprendizado, mas começampelas coisas básicas, as coisas undamentaisem primeiro lugar.

O mesmo se dá em nossa vida.Tornamo-nos mestres de nossa própriavida da mesma orma: concentrando-nosprimeiro nas coisas mais importantes. Temosuma boa ideia de quais são as decisõesmais importantes que temos de tomar, asdecisões que melhorarão nossa vida e nostrarão mais elicidade e paz. É por aí quedevemos começar. É nesse ponto que deve-mos concentrar nossos maiores esorços.”

Élder Joseph B. Wirthlin (1917–2008), doQuórum dos Doze Apóstolos, “Três Escolhas”,

 A Liahona, novembro de 2003, p. 78.

Envie sua resposta até 15 de julho de 2012pelo site liahona.LDS.org, por e-mail [email protected] ou pelo correio para

Liahona, Questions & Answers 7/1250 E. North Temple St., Rm. 2420Salt Lake City, UT 84150-0024, USA

As respostas podem ser editadas por motivo espaço ou clareza.

As seguintes inormações e a permissão precconstar de seu e-mail ou de sua carta: (1) nocompleto, (2) data de nascimento, (3) ala ouramo, (4) estaca ou distrito, (5) sua permissãoescrito e, se or menor de dezoito anos, a persão por escrito (aceita-se por e-mail) de um dpais ou responsável, para publicar sua resposotografa.

Melhore Gradualmente

O Senhor disse que nos dará dou-trina “linha sobre linha, preceitosobre preceito, um pouco aqui eum pouco ali” (2 Né 28:30). Nãopodemos esperar compreender oevangelho todo de uma vez, mas secomeçarmos com os princípios bási-cos — é, esperança e caridade — ese estudarmos as escrituras, se asaplicarmos no cotidiano e se orarmossempre, vamos melhorar pouco a

pouco e veremos que nos aproxima-remos de Cristo cada vez mais.

 Riley C., 16 anos, Utah, EUA

PRÓXIMA PERGUNTA

“Meu irmão tem umproblema com a porno-

grafa. O bispo o estáajudando a superar essaraqueza, portanto queroapoiá-lo, mas tudo issoaetou minha confançanele. Como devo lidarcom essa situação?”

Page 50: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 50/84

48 A L i a h o n a

 

Há mais de 40 anos, ao pensar no desaoda missão, sentia-me muito incapaz edespreparado. Lembro-me de ter orado:

“Pai Celestial, como posso servir missão se seitão pouco?” Eu acreditava na Igreja, mas sentiaque meu conhecimento espiritual era muito

limitado. Enquanto orava, tive este sentimento:“Você não sabe tudo, mas sabe o suciente!”Essa conrmação me deu coragem para dar opasso seguinte e entrar no campo missionário.

Nossa jornada espiritual é um processopara toda a vida. Não sabemos tudo nocomeço ou mesmo durante o caminho. Nossaconversão ocorre passo a passo, linha sobrelinha. Primeiro edicamos um alicerce de éno Senhor Jesus Cristo. Entesouramos os prin-cípios e as ordenanças do arrependimento, dobatismo e do recebimento do dom do EspíritoSanto. Incluímos o constante compromissode orar, a disposição de ser obedientes e umtestemunho contínuo do Livro de Mórmon.

Então, continuamos rmes e pacientesenquanto progredimos ao longo da morta-lidade. Às vezes a resposta do Senhor será:“Você não sabe tudo, mas sabe o suciente”— o suciente para guardar os mandamentos

Você Sabe

o Sufcientee azer o que é certo. Recordemos as palavrasde Né: “Sei que ele ama seus lhos; nãoconheço, no entanto, o signicado de todas ascoisas” (1 Né 11:17).

 Todos nós temos momentos de orça espiri-tual, momentos de inspiração e de revelação.

Precisamos azer com que eles penetrem pro-undamente em nossa alma. Ao azermos isso,preparamos nosso armazenamento espiritualpara as horas de diculdades pessoais. Jesusdisse: “Decidi em vosso coração que areis ascoisas que vos ensinarei e ordenarei” ( JosephSmith Translation, Lucas 14:28 [em Lucas14:27, nota de rodapé b ], não disponível emportuguês).

Há vários anos, a lha de um amigo morreunum trágico acidente. Esperanças e sonhoscaíram por terra. Meu amigo soreu uma dorinsuportável. Começou a questionar as coi-sas que aprendera e as que ensinara comomissionário. A mãe desse amigo escreveu-meuma carta e perguntou se eu poderia daruma bênção ao lho dela. Quando impus asmãos sobre sua cabeça, senti-me inspirado adizer-lhe algo que nunca me ocorrera exata-mente daquela maneira antes. A inspiração

Élder Neil L. AndersenDo Quórum dos Doze Apóstolos

 Nossa conversão ocorre passo a passo, linha sobre linha.

 Primeiro edifcamos um alicerce de é no Senhor Jesus Cristo.

   I   L   U   S   T   R   A   Ç    Ã   O  :   A   N   N   I   E   H   E   N   R   I   E

Page 51: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 51/84

J u n h o d e 2 0 1 2 49

 

que recebi oi: a é não é apenasum sentimento, é uma decisão. Eleprecisava decidir ter é.

Meu amigo não sabia tudo, mas

sabia o suciente. Ele escolheu ocaminho da é e da obediência.Caiu de joelhos. Recobrou o equilí-brio espiritual.

 Alguns anos após eu ter aben-çoado meu amigo, recebi umacarta do lho dele, que estavaservindo como missionário. Acarta demonstrava sua plenaconvicção e seu testemunho. Aoler aquelas belas linhas, vi como a

decisão que um pai tomara de teré num momento dicílimo aben-çoara proundamente a geraçãoseguinte.

Desaos, diculdades, dúvidas,incertezas, tudo isso az parte damortalidade. Mas não estamos sozi-nhos. Como discípulos do Senhor

 Jesus Cristo, temos enormes reser- vatórios espirituais de luz e ver-dade a nosso alcance. O medo e a

é não podem coexistir em nossocoração ao mesmo tempo. Em nos-sos momentos diíceis, escolhamoso caminho da é. Jesus disse: “Nãotemas, crê somente” (Marcos 5:36).

 Ao longo dos anos, repetimosesses importantes passos espi-rituais muitas e muitas vezes.Começamos a ver que “aqueleque recebe luz e persevera emDeus recebe mais luz; e essa luz setorna mais e mais brilhante, até odia pereito” (D&C 50:24). Nossosquestionamentos e nossas dúvidassão sanados ou tornam-se menospreocupantes para nós. Nossa étorna-se simples e pura. Passamosa saber o que já sabíamos. ◼

 Extraído de um discurso proerido na cone-rência geral de outubro de 2008.

Page 52: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 52/84

Elyse Alexandria Holmes

Você abriria mão da chance 

de viver o sonho de uma vida

inteira para servir missão? 

Page 53: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 53/84

J u n h o d e 2 0 1 2 51

 

Pausa para aMISSÃOC

om suor a escorrer-lhe pelo roso, o astro dorúgbi William Hopoate mantém os olhos nabola. Sua equipe, os Blues, representa o estado

de Nova Gales do Sul e está enrentando seus rivais, osMaroons, de Queensland, na partida mais importante doano. Depois dos primeiros vinte minutos, a equipe de

 Will está perdendo e precisa virar o jogo rapidamente. Will tem muito a provar, pois é sua primeira partida coma equipe. Além disso, é o jogador mais novo do time eo segundo mais novo a jogar no campeonato State o Origin.

 Will observa a bola ser passada para seu companheirode equipe e depois ser lançada para ele. Pula para pegá-la.Pegou! Com a bola na mão, Will corre até a linha do gol.Com a deesa em seu encalço, percorre o campo. Só maisalguns metros. Bem no canto do campo, tentando chegarao gol sem sair da área delimitada, Will está numa corridacontra o relógio. Ele segue avante, salta rumo ao gol comé e bate com a bola no chão. Todos param por um ins-tante. Ele conseguiu? Logo após, ele ouve o público aplau-dir eusivamente!

Criado com o Rúgbi

Quando tinha quatro anos de idade, os pais de Will oinscreveram no clube de rúgbi da cidade. Pode parecermuito cedo, mas mesmo naquela época Will já adorava o“ooty” (gíria para “rúgbi”). Aos doze anos, o rúgbi já setornara para Will mais do que uma simples brincadeira, eele oi escalado para jogar numa equipe inanto-juvenil.

 Aos dezesseis anos, estava jogando em uma equipe pros-sional júnior.

Na Austrália, os jogadores atingem a idade para integrarprossionalmente um time de adultos quando completam

 vinte anos de idade. Quando Will tinha apenas dezoitoanos já choviam propostas. Ele era disputado por muitos.Uma equipe oereceu-lhe um contrato de 1,5 milhão dedólares australianos — algo inusitado para jogadores desua idade. Mas não era isso que Will tinha em mente paraseu uturo imediato. Ele decidira servir missão.

Tomar a Decisão da Missão

Quando Will teve de anunciar se ia para a missão ou

aceitava um contrato prossional de rúgbi, a decisão oiácil. “Tracei mentalmente a meta da missão ainda bem

 jovem e prometi a mim mesmo que não deixaria os dese- jos do mundo prevalecerem”, conta ele.

O mundo poderia perguntar: e o dinheiro? E os con-tratos? A oportunidade de jogar rúgbi prossionalmentenão era seu sonho de inância? Como sua vida teria sidodierente se ele tivesse aceitado um contrato prossional?“Teria ajudado minha amília nanceiramente. Eu tam-bém teria eito uma boa reserva para os anos seguintes”,admite ele.

Então, por que não aceitou a proposta? “A missão éalgo que o Senhor exige de mim e de todos os rapazes daIgreja”, disse ele. “É uma orma de agradecer ao Senhorpor tudo o que já ez por mim em meus dezenove anos de

 vida aqui na Terra. E pensando bem, acho que não teriasido eliz se tivesse cado. Fiz a escolha da missão porqueo rúgbi sempre estará aqui.”

O anúncio de Will deixou muitas pessoas conusase chocadas. Reerindo-se aos amigos não membros, ele

Page 54: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 54/84

52 A L i a h o n a

 

disse: “Eles não compreendem o real motivo de minha idapara a missão, só sabem que vou car longe dos campospor dois anos”. Will explicou-lhes: “Estou ensinando oevangelho de Jesus Cristo às pessoas e servindo ao pró-

 ximo. É algo que quero azer”. Depois de ouvirem a expli-cação de Will, os amigos passaram a apoiá-lo mais.

A Preparação para Servir

 Will reconhecia que o mero desejo de servir não bastava.

Sabia que a preparação era importante. Algo que o ajudoumuito oi azer divisões com os missionários de tempo inte-gral. “Quando os missionários pediam que eu respondessea perguntas, pareciam vir-me palavras que eu nem sabiacomo iam ajudar o pesquisador a compreender melhor”,conta. “E alguns dos pesquisadores que eles estavamensinando — e que ajudei a ensinar — oram batizados

recentemente. Foi uma bênção para mim presenciar isso.” Will agora está servindo na Missão Brisbane Austrá-

lia, mas não deixou o rúgbi totalmente de lado. Emboranão possa jogar, serve como missionário com o mesmoervor que tem pelo rúgbi. Antes da missão, comparou:“Tanto jogar rúgbi quando servir ao Senhor exigem pai-

 xão. Nos esportes é preciso se empenhar muito para tersucesso. O mesmo se dá no trabalho missionário, poisestou me empenhando ao máximo para encontrar pes-soas que queiram ouvir o evangelho”.

Retorno HonrosoSempre que um astro dos esportes sai de cena por

algum tempo, principalmente por dois anos, as pessoasse perguntam o que acontecerá quando voltar. Will sabeque, por servir missão, pode estar abrindo mão de muito,mas sabe também que está azendo isso por algo melhor.“Acho que é um grande sacriício, mas estou disposto aazê-lo”, arma. “Tudo pode acontecer, e dois anos longedo esporte é bastante tempo. Pessoalmente, gostaria de

 voltar e jogar ‘ooty’.”Embora jogar rúgbi prossionalmente tenha sido um

sonho acalentado ao longo de toda a vida, Will reconheceas bênçãos eternas decorrentes da missão. “No rúgbiprossional, sempre camos alegres quando ganhamos eazemos gols, mas essa alegria só dura semanas ou dias.É uma satisação passageira”, explica ele. “Por outro lado,levar um amigo ou alguns pesquisadores para a Igreja e

 ver que o evangelho pode abençoar a vida deles eterna-mente são coisas que nos azem ter um sorriso no rostopara sempre.” ◼

Page 55: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 55/84

J u n h o d e 2 0 1 2 53

Certo dia, quando eu e minhacompanheira omos visitar umrecém-converso em Colombo,

Brasil, a casa estava cheia de paren-tes. Apesar disso, eles nos convida-ram para deixar uma mensagem.Estávamos prestes a começar, quandochegou o irmão do recém-converso.Ele não era membro da Igreja e nãocou contente com nossa visita.Procurava de todas as ormas noscontradizer.

Ele tinha um caderno de todos osmembros de sua congregação comas respectivas enermidades. Per-guntou se acreditávamos no dom dacura. “Claro que sim”, respondemos.“Pois é”, prosseguiu ele, “curei todas

as pessoas deste caderno. E quantas vocês já curaram?”

 Tentamos explicar sobre o sacer-dócio, a é e que as coisas acontecemsegundo a vontade de Deus, masapós alguns momentos sentimos quetínhamos sido encurraladas e estáva-mos sendo atacadas.

Então, “naquele mesmo momento”(D&C 100:6), o Espírito nos sussurrouo que dizer. Expliquei que, emboraacreditássemos na cura, nosso traba-lho como missionárias da Igreja de

 Jesus Cristo dos Santos dos ÚltimosDias era levar a cura espiritual àspessoas a quem ensinávamos, e que acura só pode ser alcançada mediantea aceitação da Expiação de Jesus

Cristo por meio da é, do arrependi-mento, do batismo por imersão, dorecebimento do Espírito Santo e daperseverança até o m.

 Assim, explicamos que, apesar decrermos na cura ísica, a cura maisimportante é a espiritual. E era essetipo de cura que presenciávamostodos os dias. A cura ísica poucoimportava se as pessoas não se arre-

pendessem e mudassem de vida paraseguir a Cristo.

Como o Espírito nos guiou paraque respondêssemos com sereni-dade, a tensão no recinto se dissipou,o irmão parou de buscar conten-das e conseguimos deixar nossamensagem.

Meses depois, após terminar a mis-são, li a seguinte declaração na revista A Liahona, extraída do diário missio-

nário de John Tanner: “A conversão éo maior de todos os milagres. É aindamais maravilhosa do que a cura deenermos ou o ato de levantar mor-tos. Anal, enquanto a pessoa queé curada vai acabar adoecendo denovo e por m morrendo, o milagreda conversão pode durar para sempree aetar a eternidade do converso eigualmente de sua posteridade. Gera-ções inteiras são curadas e redimidasda morte por meio do milagre daconversão”.1

Como sou grata pelo ato de oEspírito ter ajudado duas missionáriasacuadas a recordar que nosso propó-sito era salvar almas. ◼

NOTA1. John Tanner, citado em Susan W. Tanner,

“Ajudar os Recém-Conversos a FicaremFirmes”, A Liahona, fevereiro de 2009, p. 18.

D O C A M P O M I S S I O N Á R I O

O MILAGRE DA

CURA ESPIRITUALElizabeth Stitt

Page 56: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 56/84

AJOELHAR-SECOM HUMILDADE

   O   S   D   E   S   E   J   O   S   D   O   M   E   U   C   O   R   A   Ç

    Ã   O ,   D   E   W   A   L   T   E   R   R   A   N   E ,   C   O   R   T

   E   S   I   A   D   O   M   U   S   E   U   D   E   H   I   S   T    Ó   R   I   A   D   A   I   G   R   E   J   A .

“A oração humilde e fervorosa traz orientação e paz.”Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos,“O Dom Celestial da Oração”, A Liahona, maio de 2007, p. 8.

Page 57: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 57/84

J u n h o d e 2 0 1 2 55

Vidente

Um vidente:• Está autorizado a enxergar

com os olhos espirituais

“coisas que não eram visíveisa olho natural” (ver Moisés6:35–38).

• É um revelador e um profeta

(ver Mosias 8:13–16).• Conhece o passado, o pre-

sente e o uturo.

 Ver no Guia para Estudo das 

 Escrituras o verbete “Vidente”.

Doutrina e Convênios 135:3 Antes de morrer como mártir, o Proeta Joseph Smith

 proporcionou muitas bênçãos à humanidade.

3 Joseph Smith, o aProfeta ebVidente do Senhor, com ex-ceção apenas de Jesus, fez maispela salvação dos homens nes-te mundo do que qualquer ou-tro homem que jamais viveunele. No curto espaço de vinteanos trouxe à luz o Livro deMórmon, que traduziu pelodom e poder de Deus, e foi oinstrumento de sua publicaçãoem dois continentes; enviou acplenitude do evangelho eter-no, que o livro continha, aosquatro cantos da Terra; trouxeà luz as revelações e manda-mentos que compõem este li-vro de Doutrina e Convênios e

muitos outros sábios documen-tos e instruções para o benefí-cio dos filhos dos homens; reu-niu muitos milhares de santosdos últimos dias, fundou umagrande dcidade e deixou fama enome que não podem ser des-truídos. Viveu grandiosamentee morreu grandiosamente aosolhos de Deus e de seu povo; ecomo a maior parte dos ungi-dos do Senhor na antigüidade,selou sua missão e suas obrascom o próprio esangue; o mes-

mo fez seu irmão Hyrum. Emvida não foram divididos e namorte não foram separados!

 Nota do redator: Esta página não visa constituir uma explicação exaustiva do versículo selecio-nado das escrituras, apenas o ponto de partida

 para seu estudo pessoal.

L I N H A S O B R E L I N H A

Fez Mais

“O trabalho no qual Joseph Smithestava empenhado não se restringiuapenas à sua vida, mas diz respeitotambém à vida utura e à vida que

 já se oi. Em outras palavras, elediz respeito àqueles que viveramna Terra, aos que estão vivendo eaos que virão depois de nós. (…)É algo que se reere (…) a toda aamília humana, de eternidade emeternidade.”

Presidente Joseph F. Smith (1838–1918),Ensinamentos dos Presidentes da Igreja:

 Joseph F. Smith, 1998, pp. 13–14.

Fama e Nome QueNão Podem SerDestruídos“Embora os aconte-

cimentos de 27 de junho de 1844 [oMartírio de Joseph e

Hyrum Smith] tenham sido trágicos,somos consolados ao ver que o Mar-tírio de Joseph Smith não oi o últimocapítulo da história. Ainda que aque-les que procuraram tirar-lhe a vidaachassem que a Igreja desmoronariasem ele, seu poderoso testemunho da

 verdade, os ensinamentos que tra-

duziu e sua proclamação da mensa-gem do Salvador continuam hoje nocoração de (…) membros [da Igreja]em todo o mundo que o proclamamcomo proeta de Deus.”

Presidente Thomas S. Monson, “O Proeta JosephSmith: Mestre pelo Exemplo”, A Liahona, novem-bro de 2005, p. 67.

Dom e Poder de Deus

 Joseph Smith traduziu o Livro deMórmon “pela misericórdia de Deus,pelo poder de Deus” (D&C 1:29) e“pelos meios que haviam antes sidopreparados” (D&C 20:8), inclusive oUrim e Tumim.

Selou Sua Missão e Suas Obrascom o Próprio Sangue

Leia a letra do hino “Hoje, aoProeta Louvemos” ( Hinos, nº 14) edepois escreva em seu diário seussentimentos sobre o Proeta JosephSmith.

Page 58: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 58/84

56 A L i a h o n a

 

AONDE

MINHASESCOLHAS MELEVARÃO?

Osorriso de Karina desapareceu. Ela começou atranspirar — e aquela semana nem estava maisquente que o normal. Olhou a sua volta em busca

de ajuda. Mas apesar das multidões presentes na visitação

pública do templo, ninguém parecia prestar atenção aela, que estava sozinha com uma repórter que disparavaperguntas.

 Até aquele momento, Karina, de dezessete anos, estavagostando de servir como voluntária na visitação públicado Templo de Kiev Ucrânia. Mas então, com a repórter deum jornal esperando ansiosamente suas respostas, pareciaque perdera a língua.

Karina temia que, devido a erros do passado que elaestava tentando superar, Deus não osse ajudá-la.

As Consequências de Seguir o Mundo

Em sua inância e adolescência na Igreja, Karina sempresonhara com um casamento no templo. Contudo, comomuitos adolescentes, ansiava por ser aceita.

Queria ser bonita e cheia de amigos como sua irmãmais velha. Sonhava em destacar-se e ser admirada, mastinha medo de chamar a atenção de modo negativo e serridicularizada. Seu desejo de seguir os passos do pai naacademia de polícia só aumentava a pressão. Em 2.000

alunos, havia apenas 70 mulheres. Ela gostava da atenção,mas também a temia.

Por querer se entrosar, ez algumas más escolhas. “Oapelo do mundo era orte”, conta Karina. “As pessoas a

minha volta bebiam e umavam. Fui pressionada e aca-bei cedendo. Eu gostava de azer parte de um grupo tãodescontraído.”

Ela sabia que o que estava azendo era errado, mas nãoestava pensando nas consequências de seguir a multidãopara longe de Deus (ver Mateus 7:13–14).

Escolher Mudar Signifca Mudar Suas Escolhas

Um dia, um rapaz de quem ela gostava disse que res-peitava as crenças religiosas dela.

Envergonhada por não estar totalmente à altura dessascrenças, Karina nalmente parou para pensar e avaliar ocaminho que vinha seguindo (ver Ageu 1:5–7). Percebeuque suas decisões a estavam aastando de Deus, da com-panhia do Espírito Santo e de seu sonho de uma amíliaeterna.

 A única maneira de mudar sua direção era mudar asdecisões que estava azendo no dia a dia.1 Mas ela sequestionava se já não teria ido longe demais no caminhoerrado. Seria tarde demais para mudar?

Será que Karina conseguiria alterar o rumo

de sua vida mudando suas decisões? 

Adam C. OlsonRevistas da Igreja

Page 59: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 59/84

J u n h o d e 2 0 1 2 57

ESCOLHER OARREPENDIMENTO

“Se o adversário os levar prisioneiros devidoa uma conduta errada, lembro que vocêspossuem a chave que vai abrir a porta daprisão de dentro para ora. Vocês podem serpurifcados por meio do sacriício expiatóriodo Salvador Jesus Cristo.

Nos momentos diíceis vocês podemachar que não são dignos de ser salvos por-

que cometeram erros, grandes ou pequenos,e acham que estão perdidos. Isso nunca éverdade! (…) O arrependimento pode curara dor, não importa qual seja.”

Presidente Boyd K. Packer, presidente doQuórum dos Doze Apóstolos,“Conselho para os Jovens”,

 A Liahona, novembro de2011, p. 16.

Karina decidiu começar a mudar orando e lendo asescrituras diariamente. Começou a escrever em seu diário,o que a ajudou a reconhecer a ajuda do Pai Celestial a

cada dia. Com os amigos, mudava de assunto quando aconversa tomava rumos indesejados.

Sua decisão mais diícil oi car sem amigos por algumtempo para aastar-se de amizades que tinham umainfuência negativa. Começou a procurar amigos compadrões mais elevados.

A Importância da EsperançaNos meses que se seguiram, o adversário a enchia de

dúvidas e temores a cada decisão que tomava. Às vezes,ela se perguntava se o esorço para seguir o Salvador valia

mesmo a pena. A pessoa que ela desejava se tornar pare-cia inatingível.

Mas ao observar o modo de vida de seus pais e deoutras pessoas com orte testemunho, aprendeu que haviaalgo mais orte que a dúvida e o medo. Aprendeu que,por causa do arrependimento, há esperança.

“Vi que era possível viver da maneira certa”, conta.“Não estamos condenados por nossos erros. O Pai

Celestial nos deu a chance de nos arrependermose de mudarmos de rumo.”

 Ao aastar-se de suas escolhas anterio-

res e procurar seguir o Salvador todosos dias, aprendeu que o Pai Celestial épaciente. “Ele tem me dado uma chanceatrás da outra para mudar e para me tor-nar uma pessoa melhor”, garante. “Ele me

ajudou em momentos diíceis.”

Há Ajuda Se Decidirmos Seguir

Karina ajeitou os ombros e olhou para a repórter.Seu sorriso iluminou-se. Por já ter eito tanto por ela no

passado, ela sabia que o Pai Celestial a ajudaria naquelemomento.

 Ao m da entrevista, Karina sorriu e acenou para arepórter, que também sorriu e oi embora. Karina não selembra muito do que disse, mas recordará por um bomtempo do que sentiu, por saber que o Pai Celestial estásempre ao alcance dos que decidem segui-Lo. ◼

NOTA1. Ver Thomas S. Monson, “O Caminho da Perfeição”, A Liahona, julho

de 2002, pp. 111–114.

Page 60: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 60/84

58 A L i a h o n a

Shaneen Cloward

N

ossas líderes das Moçasdecidiram que uma noite

ora era exatamente apreparação de que precisáva-

mos para o acampamento.Escolheram as margens

do rio San Pedro, nosul do Arizona,

EUA, para

montar as barracas de nossa préviado acampamento.

Depois de estendermos os sacosde dormir, eu e algumas amigasquisemos ir conhecer o local eentrar na água. Mas as líderes acha- vam que primeiro tínhamos que

ouvir algumas instruções sobresegurança e primeiros socorros.Então nós todas nos sentamosà sombra, perto do rio, para asexplicações.

Não oi ácil prestar atençãodevido à bela vista do rio bri-

lhando ao sol. Durante a expla-nação da irmã Diana (os nomes

oram mudados), a brisa brin-cava com as árvores. Nós

todas já tínhamos ouvidoaquelas instruções antes,

e eu simplesmente não

UmExemplo

MELHORconseguia entender por que preci-sávamos delas naquele momento. Já sabíamos de cor e salteado queera preciso azer pressão sobre umaerida para estancar o sangramento,mas lá estava ela explicando tudode novo.

 Antes de nos liberar, as líderesdisseram várias vezes que nãodeveríamos entrar no rio descalças.“Nunca se sabe o que há lá, e épreciso proteger os pés.”

Quando cheguei à beira do rio,algumas meninas já estavam brin-cando na água, que estava lama-centa. A proundidade máxima emtoda a extensão do rio não chegavanem a meio metro, por isso eu não

 vi perigo algum.Decidi tirar os sapatos. Eu só

levara um par e não achava razoá- vel molhá-lo e car o dia inteiro

Page 61: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 61/84

J u n h o d e 2 0 1 2 59

com sapatos encharcados. Minhasduas melhores amigas, Martha eElizabeth, chamaram-me a atençãopara o que as líderes tinham dito. Tirei os sapatos mesmo assim eexpliquei meus motivos. A Marthatambém tirou os sapatos. A Eliza-beth cou mais hesitante. Entreina água e, com um tom de voz sar-cástico, disse: “Fique com elesse quiser”.

Ela sentou-se, tirou os sapatos ecorreu para dentro da água. Apóscerca de cinco passos, ela parou,

cou pálida e disse calmamente:“Ah, não”. Quando tirou o pé daágua, vi sangue escorrer de umcorte. Ela pisara numa garraaquebrada.

 Ao ver sangue, quei paralisada.Embora tivesse acabado de ouviruma aula sobre primeiros socorros,não tinha a menor ideia do queazer. Decidi correr para procurarajuda. Duas meninas ajudaram-na asair da água.

Encontrei a irmã Diana enarrei-lhe o ocorrido. Ela achouque osse brincadeira. Mas quando viu Elizabeth sentada na trilha comsangue jorrando do pé, correu na

direção dela, gritando: “Pressioneo corte!”

 A aula recebida dez minutosantes começou enm a ser assimi-lada. As meninas que estavam em volta de Elizabeth e a viam sangrarelevaram-lhe o pé e zeram pressãosobre a erida.

Elizabeth oi levada ao hospital,onde o médico lhe disse que quasecortara o pé ao meio. Precisarialevar vários pontos e a recuperaçãoseria muito lenta. Quando a vi de

novo, estava de muletas.Nunca imaginei que pudesse

convencer minha melhor amigaa azer algo capaz de machucá-latanto. Eu nunca me considerarauma má infuência antes.

 Agora estou tentando ser umexemplo melhor para meus ami-gos e estou mais disposta a ouviros líderes. Eles sabem o que estãodizendo. ◼

 Devíamos ter ouvido

as instruções de nossas 

líderes, mas achamos que 

não se aplicavam a nós.

ESCUTE

“Não reinvente moral-mente a roda! Não acheque precisa aprender naprópria pele todas aslições trágicas da vida.

Dê ouvidos às palavras do Senhor.Escute seus líderes. Escute seus pais.Escute o que existe de melhor dentro de

você. Acima de tudo, escute os sussurrosdoces, suaves e inequívocos do Espírito,que lhe ensinarão todas as coisas.”

Élder Jerey R. Holland, do Quórum dosDoze Apóstolos, “We Want the Best or You”,New Era, janeiro de 2010, p. 5.

Page 62: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 62/84

60 A L i a h o n a

Sarah ChowInspirado numa história verídica

“Teus amigos apoiam-te” 

(D&C 121:9).

Obilhete estava em papelazul com bordas decoradas,por isso Marta sabia que

 vinha da Raquel, embora tivessechegado a ela pelas mãos do Jonas.Marta olhou a sua volta. A hora deleitura tinha terminado, e os colegasestavam guardando os livros.

Marta sabia como o bilhete iacomeçar: “Cara Melhor Amiga,”Sorriu para si mesma. Ela e Raqueleram amigas desde o segundo ano.“Ela ainda é minha melhor amiga,

apesar de sermos muito dieren-tes”, pensou Marta, ao desdobrar obilhete.

Cara Melhor Amiga,Você uma?— Raquel

Marta cou surpresa. “Eu e aRaquel estamos juntas o tempotodo”, pensou. “Será que ela nãosabe que não umo?”

Escreveu na parte de baixo daolha:

Não. Acho nojento. Por que quersaber?— Marta

Uma Amiga deVERDADE

Marta devolveu o bilhete para o Jonas. Pouco depois veio a resposta.Marta leu:

Peguei um maço de cigarros nacasa de minha tia. Quer expe-rimentar comigo depois dasaulas?— Raquel

Marta cou olhando xamente obilhete. Em seguida, escreveu:

Raquel! Por que quer umar? Fazmal! Sei que você gosta de expe-rimentar coisas novas, mas nãoquero que se prejudique.— Marta

Page 63: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 63/84

Page 64: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 64/84

62 A L i a h o n a

NossaPágina

Nef H., 11 anos, Caliórnia, EUA

Thayná C., 12 anos, Brasil

Eu Gosto de Ver o Templo, Nathan P., 7 anos, Itália

Brian C., 7 anos, Costa Rica

Minha Família Eterna, de Camila T.,7 anos, Guatemala

Esteban A., 11 anos, Colômbia

Vimean M., 7 anos, Camboja

Rosteek Z., 4 anos, Ucrânia

 UM LUGAR

MUITO ESPECIAL

T

enho nove anos, então quandoui ao templo pela primeira vez,

fquei esperando do lado de ora com meupai. Andamos ao redor do templo para ver como

oi construído. Visitamos a bela sala de espera esentimos paz e tranquilidade. Conversamos baixi-nho sobre a vida de Jesus Cristo e Seus apóstolosdo passado e de hoje. Ao fcar ali com meu pai,senti que o templo é um lugar muito especial.

Raphael R., 9 anos, Suíça

SEREMOS UMA FAMÍLIA ETERNA

Sou grata por meu pai possuir o sacerdócio, por ter mebatizado e por termos sido selados no templo. Sou eliz

porque seremos uma amília eterna. Sei que o Pai Celestialvive e que as palavras dos proetas são verdadeiras.

Ariana C., 9 anos, Peru

Page 65: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 65/84

J u n h o d e 2 0 1 2 63

Quando eu era menino, naSuécia, meu pai serviucomo conselheiro de vários

presidentes de missão. Por causadesse chamado, ele precisava via- jar muito nos ns de semana. Eleoi um exemplo para mim e meusirmãos sobre a importância deservir ao Senhor, mesmo que issoenvolva sacriícios.

 Também aprendi o valor dotrabalho ísico no início de minha vida. Nas érias de verão, eu iade bicicleta até uma azenda demorangos a vários quilômetrosde distância. Todos os dias, eucolhia morangos por várias horas

para ganhar dinheiro.Nossa amília tinha uma casa de

 veraneio numa azenda. Ela não tinhaeletricidade nem água encanada,por isso precisávamos cortar lenhae buscar água num poço. O donoda azenda me conava a missão delevar as vacas até o celeiro algumasmanhãs para ordenhá-las e depoislevá-las de volta. Colhíamos e empi-lhávamos eno e usávamos cavalospara transportar tudo para o celeiro.

Minhas experiências com o tra-balho e o exemplo de dedicação demeu pai à obra do Senhor me aju-daram em minha primeira missão.Quando eu tinha apenas dezesseis

 As Bênçãos doTrabalho Árduo

anos, ui chamado para ajudar aconstruir capelas da Igreja na Sué-cia, Finlândia, Alemanha e Holanda.Recebi inúmeras impressões espiri-tuais durante meu serviço. Aprendique o trabalho ísico honesto é umamaneira de azer o que é certo e,portanto, de estar em harmoniacom Deus.

É uma honra receber uma desig-nação e relatar que a cumprimos damelhor maneira possível. Quandoaceitamos designações e usamosnosso tempo e nossos talentos paraedicar o reino do Senhor, vamossentir e ver as bênçãos que o PaiCelestial reservou para nós. ◼

Élder Per G. MalmDos Setenta

“Façamos alegremente todas as coisas que estiverem a

nosso alcance” (D&C 123:17).

Page 66: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 66/84

64 A L i a h o n a

 A lgumas moedas tiniam nobolso de Ramón quandoele terminou de vender

os ovos de suas galinhas na eirado vilarejo. Ele pensou na jarra

que tinha em casa onde cavam asmoedas do dízimo. No domingoele ia entregar as moedas ao bispo.Ramón sentiu um calorzinho nopeito. Estava eliz por pagar odízimo.

 As bancas da eira estavam cheiasde artigos para venda. Ramón viuuma camisa colorida com o escudode seu time de utebol. Logo se ima-ginou usando a camisa, correndo

pelo campo e marcando o gol da vitória. Ramón olhou a etiquetado preço. Poderia comprá-la segastasse todo o dinheiro dosovos e as moedinhas do dízimo.

Notou que o sentimentocálido que sentira antes tinhaido embora. Ele queria muitoa camisa, mas sabia que o PaiCelestial não gostaria que elegastasse as moedas do dízimo.Ramón iniciou o trajeto paracasa. Decidiu pagar o dízimoprimeiro. Depois, ele ganhariamais dinheiro vendendo ovos atépoder comprar a camisa, sem dei- xar de pagar o dízimo, conorme oSenhor queria. ◼

Escolho o Certo Vivendo osPrincípios do Evangelho

T R A Z E R A P R I M Á R I A P A R A C A S A

Você pode usar esta lição e atividade para

aprender mais sobre o tema da Primária

deste mês.

SÓ VOCÊ

Quando pagamos o dízimo, preenchemos uma papeleta de dízimo. Colocamos o

dinheiro e a papeleta num envelope e entregamos a um membro do bispado ou

da presidência do ramo. Você pode aprender a preencher sua própria papeleta de dízimo

olhando a imagem abaixo.

Além de preencher a parte correspondente ao

dízimo, o que mais você pode preencher na

papeleta de dízimo? Pergunte a seu pai ou a sua

mãe sobre outras maneiras de azer doações à

Igreja.

Data

Seu Nome

O nome de suaala ou seu ramo

Quanto dinheirovocê está dandocomo dízimo

Dízimo e Outras OfertasData Ala ou Ramo

Nome (sobrenome, primeiro nome, nome do meio).Use a mesma grafia em todos os formulários.

Número da ficha de membro Assinatura do Bispo/Pres. Ramo

Dízimo

Oferta de jejum

 

Page 67: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 67/84

J u n h o d e 2 0 1 2 65

ATIVIDADE CTR:

AS BÊNÇÃOSDO DÍZIMO

Malaquias oi um proeta

do Velho Testamento que

ensinou que, quando pagamos o

dízimo, as janelas dos céus se abrirão

e bênçãos serão derramadas sobre

nós (ver Malaquias 3:10). Com a

amília, alem sobre as bênçãos que

vocês receberam ao seguir a lei do

dízimo. Coloquem um grão de eijão,

um botão ou uma pedrinha nas

 janelas para representar as bênçãos

recebidas.

Mais é Um testemunho mais orte

Confança no Senhor Felicidade no evangelho Alimento sufciente

Page 68: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 68/84

66 A L i a h o n a

Chad E. PharesRevistas da Igreja

C

arly W., de Rexburg, Idaho,EUA, está sempre ajudando.

Em casa, ajuda a cuidar dosgatos, dos cães e das galinhas daamília. Como é uma das melhoresalunas de sua turma na escola, Carly

ajuda as outras crianças com mate-mática e leitura. Ao cantar na Primá-ria, Carly ajuda as outras crianças asentirem o Espírito.

Como Carly já ez tanto para aju-

dar os outros, alguns amigos decidi-ram ajudá-la também.

Carly nasceu com uma doençachamada espinha bída. Por causa

UmPARQUINHOpara CARLYdessa enermidade, Carly temdiculdade para usar todos osmúsculos. Tem diculdade paraazer coisas como andar em solosirregulares e subir escadas. Na

escola, ela não podia ir ao par-quinho porque os brinquedos delá não estavam adaptados. Haviaoutras crianças que também nãopodiam usar os brinquedos doparquinho.

“Às vezes me sentia mal e rus-trada na hora do recreio, pois nãoconseguia brincar no parquinho”,conta Carly.

Uma amiga de Carly, Halli Jo,e a mãe dela decidiram arrecadar

 Adora música. Faz parte de um grupode canto e está aprendendo a tocar 

 piano.

Uma das coisas que Carly mais gostade azer no parquinho é participar degincanas com os amigos.

Page 69: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 69/84

J u n h o d e 2 0 1 2 67

MAIS SOBRE CARLY

Gosta de cantar “Néf Era Valente”

(Músicas para Crianças, p. 64).

Gosta de comer rango e sanduíche.Canta em todos os lugares por onde

passa.

Faz amizades com acilidade.

dinheiro para construir um parqueque Carly e todos os outros alunosda escola pudessem usar.

Halli Jo, sua mãe e várias outraspessoas trabalharam para juntar

dinheiro para o novo parquinho.Foi bastante trabalhoso, mas elesconseguiram angariar dinheirosuciente para construir um novoparque inantil adaptado a todosos alunos.

“Trabalhamos muito”, contaHalli Jo. “Mas nunca queitriste ao azer tudoisso — só passeia amar aindamais a Carly.”

Carly está eliz por poder brincarno parquinho com os amigos. Eladiz: “Gosto de subir as rampas edescer pelo escorregador. Eu e meusamigos nos divertimos juntos”. ◼

 Algo que ajuda Carly a desenvolver equilíbrio é andar a cavalo.

O piso de borra-cha do parqui-nho ajuda Carly a caminhar commais acilidade.

Carly e Halli Jo (à direita) gostam de brincar deboneca, de passear e de colorir fguras juntas.

Page 70: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 70/84

 A LIÇÃOda Equipe Infanto-Juvenil

“Uma amília tenho, sim! Eles são

tão bons pra mim Quero viver com

eles para a eternidade, assim!” 

( Músicas para Crianças, p. 98).

Page 71: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 71/84

J u n h o d e 2 0 1 2 69

Lindsay StevensInspirado numa história verídica

P

or que preciso estar aqui?”resmungou Lindsay.

“Precisa apoiar seuirmão”, respondeu a mãe.

“Mas é um tédio”, retrucou Lind-say. “Na maioria das vezes, nemsequer consigo vê-lo.”

O irmão mais novo de Lindsay,Michael, tinha entrado para umaequipe de beisebol inanto-juvenil, ea mãe a levava para todos os treinose jogos. Lindsay cava entediada otempo todo. Enquanto Michael se

esorçava para arremessar a bola debeisebol, Lindsay ouvia música, lialivros e azia desenhos para a irmã-zinha caçula.

Lindsay suspirou ao ver o irmãono campo com os companheirosde equipe. Viu-o correr para pegara bola, perdê-la e depois a lançarpara a pessoa errada.

“Não desista, Michael!” gritou amãe. “Está indo muito bem!”

“Mas, mãe”, disse Lindsay, “elenão está indo bem.”

“É por isso que estamos aqui,Lindsay”, explicou a mãe. “Para

torcer pelo Michael, principalmentequando está indo mal. Se não esti- véssemos aqui e o Michael sentisseestar racassando, talvez desistisse.Quero que sempre continue ten-tando. Assim como quero que vocêsempre persevere em seus trabalhosde arte.”

“Ninguém precisa torcer pormim na aula de artes”, disse Lind-say. “Michael não vem comigo para

gritar ‘Muito bem!’ quando misturoas cores direitinho.”

“Não, mas ele sempre elogia seustrabalhos quando você os mostrapara nós”, disse a mãe.

Lindsay cou pensativa. Lembrouque a mãe a levava para as aulas dearte e às vezes Michael precisava ir junto no carro, mesmo quando elequeria brincar com os amigos. Elacou olhando Michael no campo.

O batedor da outra equipe acabarade atingir a bola. Estava indo diretopara ele!

“Vamos lá, Michael!” torceu Lind-say. “Você vai conseguir!”

Michael correu em direção dabola e estendeu a luva. Ele pegoua bola!

Lindsay e a mãe se levantaram eaplaudiram. “Muito bem, Michael! Você é meu irmão preerido!” gritouLindsay.

“Sou seu único irmão!” gritouMichael com um sorriso enorme norosto.

Lindsay sentou-se de novo, sor-

rindo de orelha a orelha.“Talvez eu deva car atenta e

torcer pelo Michael”, pensou. “Vê-lopegar a bola oi a coisa mais interes-sante que aconteceu durante todo odia. E ele parecia se importar muitocom minha atenção. Tenho muitoorgulho dele.”

“Mãe, acho que você tem razão”,disse Lindsay. “Devemos apoiar oMichael.”

 A mãe sorriu. “Que bom que você mudou de ideia.”

“Vamos torcer um pouco mais!”disse Lindsay.

“Vá em rente, Michael!” excla-maram Lindsay e a mãe. “Você vaiconseguir!” ◼

“Fortaleçam o relacionamento com seus irmãos e irmãs.Eles podem tornar-se seus melhores amigos. Apoiem-nos

nas coisas pelas quais se interessam e ajudem-nos se estiveremenrentando problemas.”

Para o Vigor da Juventude, 2011, p. 11.

Page 72: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 72/84

70 A L i a h o n a

1. Daniela nasceu com umburaco nos lábios e nocéu da boca. Ela já passara

por quatro operações paratentar corrigir esse pro-blema. Hoje Daniela e seuspais tinham uma consultamédica para alar de outracirurgia.

P A R A A S C R I A N C I N H A S

Jane McBride ChoateInspirado numa história verídica

3. Na véspera da cirurgia, o pai e o tio de Daniela deram-

lhe uma bênção do sacerdócio. O tio Henrique ungiuDaniela com óleo consagrado. Em seguida, o paiproeriu a bênção.

2. Daniela estava preocupada com o que

aconteceria depois da operação.

 A Bênção de Daniela

Vou poder continuara tomar leite com chocolate?

Quando sua bocasarar, vai poder tomar todo

o chocolate que quiser.

Durante a operação, vamospegar parte do osso de seu quadr

para usar na boca.

Abençoo-te para que teu corpo se ortaleça e fques curadarapidamente após a operação. Lembra que teus pais e teu

Pai Celestial te amam muito.

Page 73: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 73/84

J u n h o d e 2 0 1 2 71

6. Depois da operação, Daniela cou bem. Ficoueliz porque o pai pôde dar-lhe uma bênção

especial para ajudá-la a se sentir melhor.

5. A enermeira veio encaminhar Daniela àsala de cirurgia. Daniela deu um abraçona mãe.

4. Na manhã seguinte, a mãe e o pai deDaniela a levaram ao hospital.

Amo você, Daniela.

Não se preocupe, mãe.

Não estou com medo. O papai medeu uma bênção.

Page 74: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 74/84

72 A L i a h o n a

P A R A A S C R I A N C I N H A S

PRONTOSPARA AS BÊNÇÃOS

Hilary M. Hendricks

Durante uma bênção do sacerdó-cio, demonstramos nossa é sendo

reverentes, assim como somos reve-

rentes durante as orações. Circule asimagens que mostrem coisas boas aazer durante uma bênção.

HORA DA BÊNÇÃOHilary M. Hendricks

E xistem muitos tipos de bênçãos dosacerdócio. Você deve ter recebido

um nome e uma bênção quando erabebê. Pode pedir uma bênção quando

está doente, machucado, triste ou commedo. Muitas crianças recebem umabênção do sacerdócio antes do iníciode cada ano letivo.

Olhe estes desenhos. Por que vocêacha que estas crianças receberambênçãos do sacerdócio?

Page 75: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 75/84

J u n h o d e 2 0 1 2 73

Escolho o certo vivendo princípios do evangelho.

“Eu irei e cumprirei as ordens do Senhor, porque sei que o Senhor nunca

dá ordens aos lhos dos homens sem antes preparar um caminho pelo qual suas ordens

possam ser cumpridas” (1 Né 3:7).

P Á G I N A P A R A C O L O R I R

Gastos

Economias

Dízimo

Page 76: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 76/84

74 A L i a h o n a

são particularmente gentis comele e lhe demonstram amor eapreço.

Ele acredita que o site aju-dará a promover esse tipo de

atitude. “O site pode ajudar oslíderes e proessores da Igrejaa entender as deciências ea adaptar e administrar situa-ções”, diz.

Mas o site também é impor-tante para as pessoas comnecessidades especiais esua amília, diz ele — nãotanto como orma de inor-mações, mas como onte de

incentivo.“O site é importante para

Quando o site LDS.org/disability oi lançado pelaprimeira vez em 2007,

em inglês, reuniu inormaçõesque anteriormente estiveram

dispersas em manuais, guias eoutros sites, tornando, assim, aajuda e as ideias mais acessíveisem um só local.

 Agora, em 2012, esses recur-sos (que incluem inormaçõessobre dez dierentes categoriasde deciências e vários outrostópicos de ajuda) estão dispo-níveis em nove outros idiomas:alemão, chinês, coreano,

espanhol, rancês, italiano, japonês, português e russo.

Esse lançamento mais recenteajudará amílias como os Varins,de Paris, na França. Raymond eIsabelle Varin tinham um lho,

 Jérôme, quando o segundolho, Jérémy, nasceu com sín-drome de Down. Apesar dodiagnóstico de Jérémy ter sidoum choque para seus pais —que sabiam bem pouco sobrea síndrome de Down na época— a maioria das experiênciasda amília Varin relacionadas ànecessidade especial de Jérémytem sido positiva. O irmão Varindisse que muitas pessoas gos-tam bastante de Jérémy, ressal-tando que os membros da Igreja

Notícias da Igreja

Site da Igreja sobre DefciênciasLançado em Mais Nove IdiomasMelissa MerrillNotícias e Acontecimentos da Igreja

Acesse news.LDS.org para mais notícias e acontecimentos da Igreja.

amílias que têm um membrocom necessidade especial pelosuporte que oerece”, disse ele.“Você adquire a perspectiva daexperiência e do testemunho deoutros, o que pode gerar uma

 visão mais positiva do uturo.Por todas as razões acima, éimportante que as inormaçõesestejam disponíveis em dieren-tes idiomas.”

O Élder Keith R. Edwards,dos Setenta, que é conselheirodos Serviços da Igreja paraDeciências, concorda.

“Os membros com necessi-dades especiais, sua amília eseus cuidadores reconhecerãoque todos estamos trabalhando

 juntos com um só propósito— ‘levar a eeito a imortali-dade e vida eterna de homem’

— e esse propósito requerque sejamos ‘unos de coração

O site da Igreja

 sobre Recursos

 para Defciên-

cias estará

disponível 

em 2012 em

dez idiomas:

alemão, chinês,

coreano (mos-

trado aqui),

espanhol,

rancês, inglês,

italiano, japo-

nês, português

e russo.

Page 77: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 77/84

J u n h o d e 2 0 1 2 75

e vontade’”, disse o ÉlderEdwards (ver Moisés 1:39; 7:18).“As pessoas irão saber e enten-der onde podem buscar ajudae reconhecerão que, quando aIgreja do Senhor trabalha comodeve, ninguém tem que lutarsua batalha sozinho.”

Fátima Alves, de Portugal,que tem espinha bída, desco-briu que o site a ajudou a ter a

consciência exata de que nãoestá sozinha.

“Para mim, é importante quea Igreja tenha um site para aju-dar pessoas com necessidadesespeciais, para que possamosnos sentir unidos como mem-bros da Igreja. É útil saber quea Igreja está preocupada com aspessoas em situações especiaise sente o desejo de ajudá-las e

apoiá-las”, diz ela.O lançamento do site é uma

das várias iniciativas que a Igrejatoma para chegar a todos osseus membros, disse o ÉlderEdwards.

“Parte de nosso ‘encargo’dado pelo Senhor é o delevar o evangelho a todos,de maneira que todas as pes-soas possam entender e tiraro máximo proveito dele”, oÉlder Edwards disse. “Estamos

ansiosos por não negligenciarnenhum dos lhos do Senhor econceder oportunidades signi-cativas no evangelho a eles.

O site não somente prestaassistência à pessoa, mas tam-bém orienta os líderes a sabercomo auxiliar ou onde buscarajuda para servir aos membrosque têm necessidades espe-ciais”, continuou.

Certamente o site não tema intenção de substituir a

interação pessoal entre os mem-bros da Igreja.

“Durante anos, passamos por vários graus de sucesso ao lidarcom necessidades especiais naIgreja”, disse o Élder Edwards.“O sucesso tem vindo em largaescala, quando as pessoas sedeterminam a azer a dierença.

 A chave para ajudar a todos —tenham ou não necessidades

especiais — é amá-los e buscara orientação do Espírito paraalcançá-los e ajudá-los.

“Todos omos encarrega-dos de amar a nosso próximocomo a nós mesmos (verMateus 19:19). A Igreja estásimplesmente oerecendooutra possibilidade de auxíliopara ajudar-nos a entender eser bem-sucedidos em nosso

empenho de participar na obrado Senhor.” ◼

Em todos os idiomas em que o site oi lançado, alguns

recursos estão incluídos:

Lista de Defciências: Essa parte do site oerece

inormações específcas sobre defciências em dez catego-

rias e também ideias sobre como ajudar aquele que tenha

alguma delas.

Famílias: Essa parte inclui inormações adaptadas aos

membros da amília de crianças com necessidades especiais

e oerece sugestões para ortalecer a amília.

Perguntas e Respostas: Aqui, podem-se encontrar

respostas para as perguntas mais requentes em quatro

categorias: como azer, doutrinas e normas, recursos, e

estatísticas.

Inormações Gerais: Esta seção ornece uma visão

geral do site e ressalta que, embora às vezes as pessoas

tenham reações negativas diante das necessidades espe-

ciais, quando aprendem sobre a situação de alguém, sua

compreensão e aceitação podem aumentar.

Líderes e Proessores: Esta seção do site lembra

aos líderes e proessores o que devem ter em mente,

quando trabalham com membros que têm necessidades

especiais.

Escrituras e Citações: Esta coleção de escrituras e decla-

rações proéticas serve como onte de incentivo, consolo e

esperança para pessoas em situações diíceis.

Page 78: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 78/84

76 A L i a h o n a

O Site Prophets.LDS.org LançaBiografas dosApóstolos Vivos

Novas biografas dos membros

do Quórum dos Doze Apóstolos

começaram a ser publicadas em

evereiro, no site prophets.LDS.org,na seção intitulada “Conheça os

proetas e apóstolos de hoje”. As

biografas dos membros da Primeira

Presidência já estavam disponíveis

no site desde outubro de 2011.

As biografas serão traduzidas em

vários idiomas no decorrer do ano,

de acordo com as possibilidades. A

maioria das inormações oi ante-

riormente publicada na Liahona emvários idiomas.

“Saber sobre sua inância, os

anos em que estava na escola, a vida

amiliar e a carreira antes do cha-

mado ao apostolado, vai ajudar-nos

a ver a mão do Senhor em sua vida

e será outra testemunha de como

Ele chama e magnifca homens e

mulheres comuns para servir no

reino”, disse o Élder Paul B. Pieper,dos Setenta. As biografas incluirão

inormações e histórias da vida de

cada líder, mas, acima de tudo, mos-

trarão como o Senhor os preparou

para servir. ◼

O Caderno da Conerência Dáaos Leitores a Visão dos Destaquesda Conerência

Uma seção nova e regular dasrevistas A Liahona e Ensign —o Caderno da Conerência —

ajudará os leitores a estudar e aplicaros ensinamentos dos discursos deconerência mais recentes proeridos

pelos proetas e apóstolos atuais.Com início em janeiro de 2012,

a seção aparecerá em oito ediçõesdurante o ano — com um cadernopara cada mês, exceto para as edi-ções de maio, junho, novembro edezembro. Em maio e novembroserão publicados os discursos daconerência.

 Além de incluir resumos sucintos,ilustrações coloridas, dicas de estudo

e escrituras relacionadas, o Cadernoda Conerência terá atividades sim-ples. Também incluirá histórias demembros ou perguntas sobre o evan-gelho respondidas pelo discursos daconerência.

Enquanto alguns recursos doCaderno da Conerência são planeja-dos para lembrar aos leitores os dis-cursos das últimas conerências gerais,outros ajudarão a prepará-los para aspróximas sessões da conerência.

Cada Caderno da Conerência teráde uma a quatro páginas e substituiráa seção regular Coisas Pequenas eSimples, das revistas A Liahona e Ensign. ◼

 A nova seção Caderno da Conerência, das revistas A Liahona e Ensign , ajuda

os leitores a se lembrarem dos destaques da conerência nos meses seguintes

à conerência geral.

Page 79: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 79/84

J u n h o d e 2 0 1 2 77

PARA OS NOSSOS DIAS

O Élder Nelson Encontra-se comos Santos da América CentralJose PeñaCorrespondente de A Liahona 

Em janeiro, cumprindo uma designação da Primeira

Presidência, o Élder Russell M. Nelson, do Quórum

dos Doze Apóstolos, viajou para a América Central,

a fm de treinar os líderes do sacerdócio e ensinar os

membros locais.

El Salvador

No sábado, 14 de janeiro, o Élder Nelson reuniu-se

com os líderes do sacerdócio de El Salvador e arredores na

capela do terreno do Templo de San Salvador El Salvador.

Estava acompanhado pelo Élder L. Whitney Clayton, da

Presidência dos Setenta; Élder Enrique R. Falabella, dos

Setenta, presidente da Área América Central; Élder Carlos

Rivas, Setenta de Área; Walter Ray Petersen, presidente

do templo; e David L. Glazier, presidente da Missão

El Salvador San Salvador.

O Élder Nelson alou aos líderes sobre o ministério e

a importância de ser pastores em Israel. Ele salientou o

estudo das escrituras e o uso do Espírito Santo como guia

constante. Ele também alou sobre a bênção da nova

edição SUD da Bíblia em espanhol.

No dia seguinte, o Élder Nelson, acompanhado de sua

esposa, Wendy, e do Élder Rivas, presidiu a conerência

da Estaca San Salvador El Salvador La Libertad.

Em seu discurso, o Élder Nelson invocou uma bênção

apostólica sobre os membros e líderes de El Salvador quevivem o evangelho e são féis aos seus convênios.

Nicarágua

Depois, no dia 18 de janeiro de 2012, o Élder Nelson

reuniu-se com membros na Nicarágua, acompanhado

pelo Élder Enrique R. Falabella e pelo Élder James B.

Martino, ambos dos Setenta.

Ele pediu aos membros que cresçam em santidade

e continuem trabalhando nos registros de história da

amília. “Prometo que, quando estiverem prontos, o

Senhor ará Sua parte, para que vocês tenham um

templo”, disse ele.

Devemos cultivar em nós os atributos do Salvador,disse o Élder Nelson, começando pelo amor.

“Podemos aprender a amar ao servir”, disse ele. “Outro

atributo é prestar atenção nas ordenanças: do batismo e

do sacramento. Elas estão relacionadas à Crucifcação do

Salvador.”

Outros hábitos que, segundo o Élder Nelson, os mem-

bros devem cultivar, são os de orar como o Salvador orou e

adquirir conhecimento por meio do estudo das escrituras.

“Leiam as escrituras para seus flhos, desenvolvam amor

pelas [escrituras], e asseguro-lhes que sentirão alegria aoaplicar [o que aprenderem] em sua vida”, disse ele.

Depois, ele acrescentou: “Cultivem a perseverança;

perseverem até o fm. Jesus Cristo soreu mais do que

qualquer outra pessoa e não desistiu. Ele confou em

Seu Pai até o fm. Lembrem-se disso, quando tiverem de

enrentar os desafos da vida”.

Para terminar, o Élder Nelson expressou sua gratidão

pela é, devoção e pelos dízimos e pelas oertas dos

membros na Nicarágua e, depois, testifcou sobre a

Expiação.

“A Ressurreição de nosso Senhor garante-nos e abre

as portas para a vida eterna por meio da é e do arrepen-

dimento, se perseverarmos até o fm”, disse ele.

 Para saber mais sobre os líderes da Igreja, seus 

ensinamentos e seu ministério, acesse news.LDS.org

e prophets.LDS.org. ◼

 Ao visitar os

membros em El 

Salvador e na

Nicarágua, o

Élder Rus-

 sell M. Nelson

elogiou aqueles

que vivem o

evangelho e

 são féis a seusconvênios.

Page 80: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 80/84

78 A L i a h o n a

NA WEB

Site Apereiçoado Ajuda os

Rapazes a Cumprirem SeuDever para com Deus

O site Dever para com Deus (DutytoGod

.LDS.org) oi atualizado e agora é uma

erramenta interativa online que ajudará

os rapazes, de modo mais efciente, a criar,

acompanhar e gravar seu progresso no

programa Dever para com Deus.

Diáconos, mestres e sacerdotes podem

agora ver todo o programa Cumprir Meu

Dever para com Deus: O livreto online para

os Portadores do Sacerdócio Aarônico que

está disponível em 50 idiomas, e ao acessar

o site usando a Conta SUD, eles podem criar

lançamentos em um diário para relatar seu

progresso durante o programa. O livreto

online completo inclui também todas as

atividades de aprendizagem e links para

escrituras e outros recursos.

O Site dos Jovens Vai Aumentar

a Oerta de Músicas GratuitasA seção de música do site youth.LDS.org

está aumentando a oerta de músicas

gratuitas para download, com canções de

artistas contemporâneos da antiga seção

Músicas Especialmente para os Jovens (EFY).

As inclusões começaram em evereiro, e

30 canções serão acrescentadas, uma por

semana.

O site está disponível em inglês,

português e espanhol, e planos estão emandamento para ornecer mais canções em

português e espanhol. Atualmente, uma

canção do site — “Strong and Courageous”

[Forte e Corajoso], de Jenny Phillips — está

disponível em português e espanhol. ◼

A IGREJA NO MUNDO

O Programa Mãos Que AjudamRevitaliza Escola Estadual, emMacapá, no Brasil

Aproximadamente 50 voluntários do

programa Mãos Que Ajudam — mem-

bros da Igreja, seus amigos e missionários

santos dos últimos dias — se mobilizaram

no sábado, 21 de janeiro de 2012, para

ajudar a limpar, capinar e revitalizar a

Escola Estadual Maria Ivone de Menezes,

em Macapá, no Brasil.

A atividade, coordenada pela equipe

da escola e organizada pelo diretor de

assuntos públicos do Distrito Macapá

Brasil Amapá, Kléber Sainz, chamou

a atenção e oi noticiada por vários

segmentos da mídia local. A diretora da

escola, Adélia Danin, auxiliou no projeto.

“Ficamos muito elizes com a generosa

contribuição oerecida pela [Igreja]”, ela

disse. “Sempre nos lembraremos do que

fzeram por nós.”

Nova Combinação TríplicePublicada em Russo

A nova edição da combinação tríplice

das escrituras, que contém o Livro de

Mórmon, Doutrina e Convênios, e

a Pérola de Grande Valor em um só

volume, está disponível em russo.

O novo volume está disponível nos

centros de distribuição da Igreja, no site

store.LDS.org, online, em scriptures

.LDS.org, e na Biblioteca do Evangelho

para dispositivos móveis. Essa edição

aumentou o número de idiomas em

que a combinação tríplice oi publicada

para 44.

 Para ler mais sobre essa e outras histó-

rias, visite o site news.LDS.org. ◼

Cinquenta voluntários do programa Mãos Que Ajudam trabalharam no sábado,

 21 de janeiro de 2012, para limpar, capinar e revitalizar a Escola Estadual Maria

Ivone de Menezes, em Macapá, no Brasil.

   F   O   T   O   G   R   A   F   I   A  :   M   I   C   H

   E   L   L   E   S    Á    A   S   S   U   N   T   O   S   P    Ú   B   L   I   C   O   S   D   O   D   I   S   T   R   I   T   O   M   A   C   A   P    Á   B   R   A   S   I   L   A   M   A   P    Á

Page 81: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 81/84

J u n h o d e 2 0 1 2 79

IDEIAS PARA A NOITE FAMILIAR

 Esta edição contém atividades e artigos que podem ser usados na noite 

 amiliar. Seguem-se alguns exemplos.

No Idioma em Que

Nossa Mãe Nos FalavaGostei muito do artigo “Para

Todas as Línguas e Povos”, de Lia

McClanahan, na edição de outubro

de 2011, de A Liahona. Ele me lem-

brou de que é uma bênção especial

poder estudar as palavras de Deus

no mesmo idioma em que nossa

mãe nos alava. O artigo também

me deu a oportunidade de compar-

tilhar o evangelho e meu amor ao

Livro de Mórmon com um grandeamigo da Eslovênia. Obrigado!

Alan Embree, Itália

Força em Meio a DesafosAo enrentar meus desafos,

encontrei orça nos testemunhos,

experiências e mensagens que

encontro em A Liahona. Todo mês,

quando recebemos a revista, meu

marido e eu lemos a Mensagem

da Primeira Presidência na noiteamiliar. Compartilhamos opiniões

e o que aprendemos. Sei que o Pai

Celestial me ama. Ele responde

a minhas orações. Sei que Ele me

ouve.

Martita de Hernandez, El Salvador

 Envie seus comentários e suas 

 sugestões para liahona@LDSchurch

.org. Seus comentários podem ser 

alterados por motivo de espaço ou

de clareza. ◼

COMENTÁRIOS

“O Jejum Nos Fortalece Tanto Espiri-

tual Como Materialmente”, página 10:

Leia o artigo, compartilhando os pontos

ilustrados na segunda página. Saliente que

o jejum é mais do que fcar sem alimento —

devemos orar, prestar testemunho e azer

as oertas de jejum. Você pode pergun-

tar aos membros da amília como oram

abençoados pelo jejum. Considere também

compartilhar o relato do Velho Testamento,

encontrado em Ester 4.

“Agir sob Inspiração”, página 20:

Leia ou resuma o painel “Os Oito Propósi-

tos da Revelação”. Depois, leia as histórias

no artigo, uma de cada vez, e converse

com a amília sobre o propósito da reve-

lação encontrado na história. Incentive os

amiliares a prestarem atenção, durante

a semana, em quando

e como sentem o

Espírito. Na semana

seguinte, vocês podem conversar sobre o

que aprenderam.

“Aonde Minhas Escolhas Me

Levarão?” página 56: Leia ou resuma a

história; depois, leia a citação do Presidente

Boyd K. Packer. Lembre aos membros da

amília que, se cometerem erros, podem

escolher mudar.

“A Lição da Equipe Inanto-Juvenil”, 

página 68: Vocês podem começar cantando

“As Famílias Poderão Ser Eternas” (Músicas

 para Crianças, p. 191). Leiam a história em

amília. Por que é importante mostrar apoio

ao membros de nossa amília? Como sua

amília poderá apoiar-se mais? ◼

Amor e Luz na Noite FamiliarQuando eu era recém-conversa e morava na Colômbia, uma amília muito especial da

ala convidou-me para a noite amiliar. Era a primeira vez que eu comparecia a uma noite

amiliar, e o espírito de amor e é que encontrei naquele lar me surpreendeu.

Assim que todos se reuniram, tivemos uma oração e, depois, compartilhamos o que

havíamos eito durante a semana anterior. Após conversarmos, tivemos uma atividade.

Com as luzes apagadas, escrevemos certas rases em corações de papel colorido.

Quando terminamos, acendemos as luzes e mostramos o que tínhamos escrito. Alguns

não tinham eito muito bem, outros estavam horríveis e ainda outros, como eu, escreve-

ram com muita difculdade; acho que minha grafa era a pior de todas. É claro que a lição

oi muito clara: quando não temos a luz do evangelho em nossa vida, tudo parece escuro,

fca distorcido e diícil.Essa lição, marcou-me proundamente. Desde esse dia, tento assegurar que minha vida

siga o curso que deve, repleta da luz do evangelho, especialmente para que eu possa ser

um exemplo para meus flhos. ◼

Dina del Pilar Maestre, Caliórnia, EUA

Page 82: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 82/84

80 A L i a h o n a

E

u estava na missão havia apenas algu-mas semanas quando ui acordada nomeio da noite por um estrondo. Tudo

começou ao longe e oi cando mais alto àmedida que se aproximava. Em pouco tempoa casa inteira tremia. Rapidamente tudo paroude tremer, e o estrondo passou. Felizmenteminha companheira já tinha me avisado queos terremotos eram comuns naquela região.Como tudo parecia bem, voltei à cama e logoadormeci de novo.

 Várias semanas após meu despertar sobres-saltado no meio da noite, ouvi as pessoascomentarem sobre um terremoto no início

daquela manhã. Fiquei pensativa, achando quetalvez houvesse algo de errado com eles, jáque eu não ouvira nem sentira nada. Conusa,nalmente perguntei quando ocorrera o “terre-moto”. Ao perceber que tinha sido bem na horaem que azia exercícios ou tomava banho, nãoconseguia acreditar que de ato acontecera. Oprimeiro terremoto tinha me acordado, entãose tivesse ocorrido outro enquanto eu estivesseacordada, certamente teria notado.

Mas aquele oi apenas o primeiro de mui-tos supostos terremotos. Eu nunca os sentia,então achava que talvez as pessoas estivessemconusas quanto ao que era um terremoto.

 Após oito meses do que eu achava seremterremotos imaginários, a proessora de minhaclasse da Escola Dominical parou no meioda rase e perguntou: “Sentiram isso? Foi umterremoto”. Todos concordaram com a cabeça— exceto eu. Eu não compreendia. Não

houve ruído nem estrondo. Minha cadeira nãotremeu. As paredes não chacoalharam. Comopoderia ter havido um terremoto?

Então tentei lembrar o que eu sentiraquando a proessora mencionou o terremoto.Era uma ligeira tontura — quase como se eutivesse acabado de girar. Será que aquele sen-timento tão sutil poderia ser um terremoto?

Por causa de minha proessora, comeceia me conscientizar de que aqueles supostos

terremotos eram reais. Percebi queeu não os sentira ao azer exercí-cios, tomar banho ou dormir portratar-se apenas de um tremor

leve. Mas gradualmente passei areconhecer que tonturas ou ligei-ras oscilações eram sinais de umterremoto.

 Algum tempo depois, recebicomo companheira uma missio-nária recém-chegada. Certo dia,quando estávamos ensinando, umamulher disse: “Ah, um terremoto”.Concordei. Minha companheiraolhou para nós como se ôssemos

loucas. Mas apontei para a leveoscilação do lustre e garanti-lhe

que, com o tempo, ela também viria a sentiro sutil deslocamento da terra.

Sou muito grata pelo que os terremotos meensinaram sobre como reconhecer o Espírito.Há momentos em que o Espírito é inegável,uma voz de trovão que nos penetra na alma.No entanto, com requência ainda maior oEspírito é um sussurro silencioso, um pensa-mento novo, uma impressão, uma sensaçãosutil de algo a azer ou dizer (ver Helamã 5:30).Se notarmos somente as ortes oscilações daalma, deixaremos passar muitas das docesimpressões do Espírito. Pode ser que às vezesprecisemos que os outros apontem os senti-mentos do Espírito a m de nos concentrar-mos e apurarmos nossa percepção. Quando oazemos, descobrimos um mundo inteiramentenovo, sensível e surpreendente. ◼

VOZ DETROVÃO,VOZ DESILÊNCIO

A T É V O LT A R M O S A N O S E N C O N T R A R

Como é que os 

outros sen-

tiam abalos 

 sísmicos e eu

nada perce-

bia? A resposta

me ensinou

muito mais do

que apenas 

 sismologia.

Kristin Boyce

Page 83: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 83/84

F I G U R A S D A S E S C R I T U R A S D O L I V R O D E M Ó R M O N

Os Zoramitas e o Rameumptom

 Alma 31–32; 35

Neste ano, muitas edições da revista A Liahona trarão um conjunto de guras das escrituras do Livro de Mórmon. Para que quem mais rmese áceis de usar, recorte-as e cole-as em cartolina, papelão, sacos de papel ou palitos para trabalhos artesanais. Guarde cada conjunto em umenvelope ou saquinho de papel, juntamente com a etiqueta que indica onde encontrar a história das escrituras que acompanha as guras.

Alma e os missionários

Zoramita

Zoramitas pobres

Page 84: Liahona-Junho 2012

7/31/2019 Liahona-Junho 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-junho-2012 84/84

“A autoridade do sacerdócio vem por meio da

ordenação”, escreve o Presidente Boyd K. Packer, Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos. “O

poder do sacerdócio vem por meio de uma vida el 

e obediente no cumprimento dos convênios.

 Ele aumenta quando exercemos e usamos 

o sacerdócio em retidão.” Ver “A Honra e 

Ordem do Sacerdócio”, página 28.