Liahona-Fevereiro 2010

84
8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010 http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 1/84 A Liahona A IgrejA de jesus CrIsto dos sAntos dos ÚltImos dIAs FevereIro de 2010 Sacrifício e Sacramento: Como Compreender Símbolos Antigos, pp. 22, 30 10 Maneiras de Crescer como Jovem Adulto, p. 44 Os Padrões Limitam Nossa Liberdade? p. 50 Atividades sobre o Dízimo para as Crianças, pp. 72, 73

Transcript of Liahona-Fevereiro 2010

Page 1: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 1/84

A LiahonaA IgrejA de jesus CrIsto dos sAntos dos ÚltImos dIAs • FevereIro de 2010

Sacrifício e Sacramento:Como Compreender

Símbolos Antigos, pp. 22, 3010 Maneiras de Crescer como Jovem Adulto, p. 44

Os Padrões Limitam Nossa Liberdade? p. 50

Atividades sobre o Dízimo para as

Crianças, pp. 72, 73

Page 2: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 2/84

 Jerusalém, ja Faia

“Desperta, desperta, veste-te da tua

 ortaleza, ó Sião; veste-te das tuas roupas 

 ormosas, ó Jerusalém, cidade santa. (…)

Sacode-te do pó, levanta-te” 

(Isaías 52:1–2).

Page 3: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 3/84

30

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0

14 Nossa Crena: Jesus Cristo Éo Ponto Central do Plano doPai Celeste

16 Clssicos do Evanelho:Olhar para o TemploÉlder John A. Widtsoe

36 Nosso Lar, Nossa Famlia:Colocar a Famlia emPrimeiro LuarKrista Schmitz

38 Vozes da Igreja

74 Notícias da Igreja

80 Até Voltarmos a NosEncontrar: Cantar umNovo HinoDebra Randall

A Liahona, Fevereiro de 2010

mensAgens

  4 Mensagem da PrimeiraPresidência: Como EstarEspiritualmente Preparado —Conselhos de Nosso ProfetaPresidente Thomas S. Monson

  7 Mensagem das ProfessorasVisitantes: Administrar osRecursos com Sabedoria eManter-se Livre de Dívidas

ArtIgos

19 A Promessa do TemploEllen Rowe Sigety

 Nosso bispo disse que nossa amília precisava ser logo seladano templo. Só mais tarde oi que compreendemos a urgência.

22 Cristo e a Cultura doVelho TestamentoDonald W. Parry

 Estes cinco símbolos vão aju-dá-lo a compreender melhor oSalvador e Seu sacriício.

30 “Faei Isto em Memóriade Mim”Élder Paul K. Sybrowsky

 Podemos fcar plenos do Espíritodo Senhor a cada domingo,ao tomar o sacramento emlembrança Dele.

seções

  8 Coisas Pequenas e Simples

11 Servir na Ireja: QuandoÉ a Hora de Servir?Élder Robert D. Hales

12 Falamos de Cristo:O Esqui sem ParKristian Christensen

NA CAPAPrimeira Capa: Adão e EvaOferecem um Sacrifício, de KeithLarson. Última Capa: “Deixo-vos a

 Paz” (João 14:27), de Walter Rane.

Page 4: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 4/84

54

60

42

2 A L i a h o n a

42 Eles Falaram para Nós:Crescer no SenhorKathleen H. Hughes

44 E Que Cresam em Ti:

Amadurecer para aVida AdultaWendy Ulrich eChristine S. Packard

 Dez maneiras de crescer como jovem adulto.

jovens Adultos

46 Abrir CaminhoMelissa Merrill

 Dois adolescentes desta amíliada Costa Rica oram os primei-ros da amília a fliar-se à Igreja.

49 Proteido do InesperadoFernando C. Pareja

 Ao voltar do templo para casa, jovens passam por momentos de terror ao ver o ônibus à rente  ser atacado por sequestradores.

50 Perguntas e RespostasComo posso convencer meus amigos de que nossos padrões dizem respeito à liberdade e não a restrições?” 

52 Clssicos do Evanelho: AParbola do Core do TesouroÉlder James E. Talmage

54 Por Que Você No Vemà Festa?Jek Toon Tan

 A pressão dos colegas obrigaeste rapaz a tomar uma decisãomuito diícil.

55 Pôster: So DeMandamentos

56 Nosso Espaço

58 Minha Meta no FutebolTimothy Herzog

 Eu queria jogar na seleção; mas, para isso, teria de jogar aos domingos.

jovens

60 Uma Visita à Praa doTemplo: O Centro deVisitantes NorteChad E. Phares

62 O Vestido Novo de MariaAngie Bergstrom Miller

Um novo vestido rosa para ir à Igreja! Que maravilhoso — mas que grande distração.

64 Histórias de Jesus: O PaiCelestial e Jeov Criaramo MundoDiane L. Mangum

66 Nossa Página

67 Aprender a OuvirÉlder José A. TeixeiraSenti que não devia ir àquele rio sem meus pais, mas ui mesmo assim.

68 Tempo de Compartilhar:Jesus Cristo É Meu Salvadore RedentorSandra Tanner eCristina Franco

70 Para as Criancinhas

CrIAnçAs

Veja se conse- gue encontrar a Liahona oculta

nesta edição.

Page 5: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 5/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 3

PArA os Adultos

Mais na InternetLiahona.LDS.org

PArA os jovens

PArA As CrIAnçAs

e s Iia

Se você gostou do artigo “Olhar para o

Templo” do Élder John A. Widtsoe, na página

16, visite o site liahona.LDS.org paraassistira uma exibição de slides com música

e citações desse artigo, mostrando vários

templos do mundo inteiro.

“A Parábola do Cofre do Tesouro” (ver p. 52) ensina como

é importante proteger seu caráter. Assista no site liahona.

LDS.org a um vídeo que conta a parábola do Élder James

E. Talmage.

Visite o sitewww.languages.LDS.org

para encontrar material da

Igreja em seu idioma.

O pagamento do dízimo é uma parte impor-

tante do cumprimento do evangelho (ver

pp. 70–73). Visite o site liahona.LDS.org para

 jogar um jogo de gravuras ocultas sobre

o dízimo.

    À   d   i   r   e   i   t   a  :   F   o   t   o   G   r   a   F   i   a   d   o   m   o   U   s   e   e   d   a   s   B   a   n   d   e   i   r   a   s   ©   G

   e   t   t   Y   i   m   a   G   e   s

Fevereiro de 2010 vol. 63 Nº 2A liAhoNA 09282 059Revista Ofcial em Português de A Igreja deJesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

A Pma Psênca: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor

Quóum s dz Apósts: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen

et: Spencer J. CondieCnsuts: Keith K. Hilbig, Yoshihiko Kikuchi,Paul B. Pieper

dt Gnt: David L. Frischknechtdt eta: Victor D. Caveet Sên: Larry Hillerdt Gáfc: Allan R. Loyborg

Gnt eta: R. Val JohnsonGnts etas Assstnts: Jenier L. Greenwood,Adam C. Olsonet Assca: Ryan Carreta Ajunta: Susan Barrettequp eta: David A. Edwards, Matthew D. Flitton,LaRene Porter Gaunt, Annie Jones, Carrie Kasten, JennierMaddy, Melissa Merrill, Michael R. Morris, Sally J. Odekirk,Joshua J. Perkey, Chad E. Phares, Jan Pinborough, Richard M.Romney, Don L. Searle, Janet Thomas, Paul VanDenBerghe,Julie WardellSctáa Sên: Laurel Teuscher

dt At: Scott Van KampenGnt Puçã: Jane Ann Petersequp dagamaçã Puçã: Cali R. Arroyo,Collette Nebeker Aune, Howard G. Brown, Julie Burdett,Thomas S. Child, Reginald J. Christensen, Kim Fenstermaker,Kathleen Howard, Eric P. Johnsen, Denise Kirby, Scott M.Mooy, Ginny J. NilsonPé-mpssã: Je L. Martin

dt impssã: Craig K. Sedgwickdt dstbuçã: Randy J. Benson

Para assinaturas e preços para ora dos Estados Unidos e doCanad, consulte o centro de distribuição local em seu paísou o líder da ala ou ramo.

en manuscts pguntas paa A Liahona, rm 2420, 50 e. Nt Tmp St., Sat lak Cty, UT84150-0024, USA; u man -ma paa:[email protected].

 A Liahona, termo do Livro de Mórmon que signifca“bússola” ou “orientador”, é publicada em albanês, alemão,armênio, bislama, búlgaro, cambojano, cebuano, chinês,cingalês, coreano, croata, dinamarquês, esloveno, espanhol,

estoniano, fjiano, fnlandês, rancês, grego, haitiano, hindi,húngaro, holandês, indonésio, inglês, islandês, italiano,

 japonês, letão, lituano, malgaxe, marshalês, mongol,norueguês, polonês, português, quiribati, romeno, russo,samoano, sueco, tagalo, tailandês, taitiano, tâmil, tcheco,télugo, tonganês, ucraniano, urdu e vietnamita.(A periodicidade varia de um idioma para outro.)

© 2010 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitosreservados. Impresso nos Estados Unidos da América.O texto e o material visual encontrados na revista

 A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igrejaou no lar, não para uso comercial. O material visual nãopoder ser copiado se houver qualquer restrição indicadanos créditos constantes da obra. As dúvidas sobre direitosautorais devem ser encaminhadas para Intellectual PropertyOfce, 50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150, USA;e-mail: [email protected].

 A Liahona pode ser encontrada na Internet no sitewww.Liahona.LDS.org em vrios idiomas.

F ras n t Unt Stats an Canaa:February 2010 Vol. 63 No. 2. LIAHONA (USPS 311-480)Portuguese (ISSN 1044-3347) is published monthly by TheChurch o Jesus Christ o Latter-day Saints, 50 E. NorthTemple St., Salt Lake City, UT 84150. USA subscription priceis $10.00 per year; Canada, $12.00 plus applicable taxes.Periodicals Postage Paid at Salt Lake City, Utah. Sixty days’notice required or change o address. Include addresslabel rom a recent issue; old and new address must beincluded. Send USA and Canadian subscriptions to SaltLake Distribution Center at address below. Subscription helpline: 1-800-537-5971. Credit card orders (Visa, MasterCard,American Express) may be taken by phone. (Canada PosteInormation: Publication Agreement #40017431)

POSTMASTER: Send address changes to Salt Lake DistributionCenter, Church Magazines, PO Box 26368, Salt Lake City, UT84126-0368.

Page 6: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 6/84

“Em nossoesorço para tor-nar-nos o melhor que podemos ser,várias perguntas  guiarão nossos  pensamentos:(…) Estou mais  perto do Salva-dor hoje do que 

estive ontem?  Estarei mais pró- ximo amanhã? Tenho coragemde mudar paramelhor?” 

Page 7: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 7/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0

Um Alicerce de Fé

“Se não tivermos um rme alicerce de ée um testemunho sólido da verdade,poderá ser diícil enrentar as tempes-

tades violentas e os ventos glaciais da adversi-

dade que inevitavelmente atingem cada umde nós.

 A mortalidade é um período de testes, umperíodo para nos mostrarmos dignos de retor-nar à presença de nosso Pai Celestial. Parasermos testados, precisamos enrentar desaose diculdades. Eles podem nos destruir, e asuperície de nossa alma poderá rachar e des-moronar — isto é, se o nosso alicerce de é eo nosso testemunho da verdade não estiveremrmemente enraizados em nós.”1 

Aprender as Liões do Passado“Em nosso esorço para tornar-nos o melhor

que podemos ser, várias perguntas guiarãonossos pensamentos: Sou quem desejo ser?Estou mais perto do Salvador hoje do queestive ontem? Estarei mais próximo amanhã? Tenho coragem de mudar para melhor? (…)

Como EstaEsptualmente

Pepaado

mensAgem dA PrImeIrA PresIdênCIA

Os anos passam, mas a necessidade vitalde termos um testemunho do evangelhopermanece inalterada. Ao caminhar rumo aouturo, não podemos negligenciar as lições dopassado.”2 

Sua Própria Liahona“Sua bênção patriarcal é sua e de ninguém

mais. Pode ser breve ou longa, simples ouprounda. O tamanho e a linguagem usadanão azem de um texto uma bênção patriarcal.É o Espírito que transmite o verdadeiro sig-nicado. Sua bênção não é para ser dobradacuidadosamente e guardada. Não é para seremoldurada nem publicada. É para ser lida,amada e seguida. Sua bênção patriarcal vaiajudá-lo a atravessar a noite mais escura. Vaiguiá-lo em meio aos perigos da vida. (…) Suabênção patriarcal é a sua própria Liahona que vai mostrar-lhe o caminho a seguir e guiarseus passos. (…)

É preciso ter paciência enquanto observa-mos, esperamos e trabalhamos para que umabênção prometida seja cumprida.”3 

PresidenteThomas S. Monson

Cono Noo Profta

Page 8: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 8/84

6 A L i a h o n a

m e n s A g e m d A P r I m e I r A P r e s I d ê n C I A

ENSINAR USANDO ESTA MENSAgEM

ensino, Não Há Maior Chamado caa:

“o b p ã pa: (…) ‘o q

ia ?’, i: ‘C aa

a a cbi q pcia

ab?’” (2009, p. 61). Paa aa a pa a

ap c ai, cê p a-

ápi, pap p paa a paaa

Pi m aa a a

q cbi a pi c p-

ppaa- piia. A ciaça

pqa p az b q

apa. vcê p pi q cpai-

q ca aa.

C R I A N ç A S

Um Firme Alicerce

oPi ta s. m i q pcia “ a a”. ua

a aia az i é a cia.Pc íc ci caa pa abaix. eca paç bac a q cê ap íc q ai aa a ca ai .

J O V E N S

Sua Bêno Patriarcal

oPi m c a bêçã paiacac “a pópia liaa q ai a-

cai a i ia pa”. ma q éa bêçã c a p ia a ia?

O que é uma bênção patriarcal?sa bêçã i ppói picipai. Pii,a ai caa a ia a, a q ib acaa Ia cê pc. s, a cé iaçõ qã aa a iá-. sa bêçã pa ai c pa,aêcia c.

Com que idade devo receber minha bênção?

nã á a ia iaa, a cê pcia ia -ci paa cp aiza a aza aaa a bêçã.mi b cça a pa cb a bêçã iícia acêcia.

Como faço para receber a bênção?

Pii, c c bip pi a. s i

p i, cê cbá a caçã. dpi i,pá aca a aa c paiaca a áa.

O que faço com minha bênção?

ga-a a a ia c qêcia. lb- q a bêçã é aaa pa. vcê p á-a a aiia ai póxi, a ã cpaiá-a pbica.Aé i, a a bêçã ciaa a bêçã paiaca baia a ia accã i p s.

Achear-nos a Ele

“Lembrem-se de que vocês nunca estãosozinhos. (…) Ao caminhar pela vida, sem-pre andem na direção da luz, e as sombrasda vida carão para trás. (…)

 Ao abrir as escrituras para buscar inspi-ração, uma palavra em especial se desta-cou diversas vezes. A palavra [é] ‘vinde’. OSenhor disse: ‘Vinde a mim.’ Ele convidou:‘Vinde (…) e aprendei de mim’. Tambémdeclarou: ‘[Vinde], e [segui]-me’. Gostodessa palavra: vinde. Oro para que todos se

acheguem ao Senhor.”4 ◼NOTAS

1. “Que Firme Alicerce”, A Liahona, novembrode 2006, p. 62.

2. “Tornar-nos o Melhor que Pudermos Ser”, A Liahona, abril de 2006, pp. 3, 5.

3. “Your Patriarchal Blessing: A Liahona o Light” [SuaBênção Patriarcal: Uma Liahona de Luz], Ensign, novembro de 1986, p. 66.

4. Serão de 16 estacas, Universidade Brigham Young,16 de novembro de 1986.

mó 7:5

ra Fé 1:10

môi 10:5

d&C 11:12

môi 7:41

d&C 1:37

eéi 6:11

Page 9: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 9/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 7

 Ensine estas escrituras 

e citações ou, se neces- sário, outro princípio

que abençoe as irmãs 

que você visita. Preste testemunho da

doutrina. Peça à pessoa a quem você 

ensina que compartilhe o que sentiu e 

aprendeu.

Admnrar o Recro

“‘Vida previdente’ (…) implica[conservação] de recursos, planeja-

mento sábio das questões nanceiras,providências completas para a saúdepessoal e preparação adequada paradesenvolvimento dos estudos e dacarreira, dando devida atenção à pro-dução e armazenamento domésticose ao desenvolvimento da capacidadede suportar estresse emocional. (…)Se vivermos de modo sábio e previ-dente, estaremos tão seguros quantose estivéssemos na palma de Suas

mãos.”1

Presdente Spencer W. Kmball (1895–1985).

“De quais aptidões precisamos paranos tornarmos autossucientes? (…)Nos primórdios da Igreja, Brigham Young pediu às irmãs que aprendes-sem a prevenir doenças na amília,que edicassem lares industriosos,que aprendessem a cuidar das nan-ças e que adquirissem outras aptidõespráticas. Esses princípios ainda seaplicam hoje em dia. O estudo conti-nua a ter uma importância vital. (…)

Perguntei a vários bispos quaisseriam as habilidades de autossu-ciência das quais as irmãs de sua alamais precisavam, e eles responderamque era a de azer um orçamento.

 As mulheres precisam entender as

consequências de comprar a créditoe não viver dentro de um orçamento. A segunda habilidade que os bisposmencionaram oi a de cozinhar. Asreeições preparadas e consumidasem casa custam menos, são mais sau-dáveis e contribuem para um relacio-namento amiliar mais orte.”2

 Jule B. Beck, presdente geral da Soce-dade de Socorro.

Evar Dívda“Quero sugerir cinco passos impor-

tantes para a liberdade nanceira. (…)

“Primeiro, pague o dízimo. (…)“Segundo, gaste menos do que 

 ganha. (…)“Terceiro, aprenda a

economizar. (…)“Quarto, honre suas obrigações 

 fnanceiras. (…)“Quinto, ensine seus flhos a segui-

rem seu exemplo.”3

Élder Joseph B. Wrthln (1917–2008) doQuórum dos Doze Apóstolos.

“Quando nos endividamos, abri-mos mão de parte de nosso preciosoe inestimável livre-arbítrio e nosrendemos a uma servidão imposta

Aiia rc c sab-ia ma- li díia

por nós mesmos. Sujeitamos nossotempo, energia e meios a m depagar o que tomamos empres-tado — recursos esses que pode-riam ter sido usados para ajudara nós mesmos, nossa amília e aopróximo. (…)

Pagar nossas dívidas agora e evitardívidas uturas requer de nós o exer-

cício da é no Salvador — devemosnão apenas azer melhor, mas ser  melhores. É preciso ter muita é paradizer estas simples palavras: ‘Isso nósnão podemos comprar’. É preciso teré para conar que a vida será melhorao sacricarmos nossas vontades emprol das próprias necessidades e dasdo próximo.4 ◼

Élder Robert D. Hales, do Quórum dosDoze Apóstolos

NOTAS1. “Welare Services: The Gospel in Action”

[Serviços de Bem-Estar: O Evangelho em Ação], Ensign, novembro de 1977, p. 78.

2. “As Responsabilidades da Presidente daSociedade de Socorro com Relação aoBem-Estar”, Princípios Básicos de Bem-Estar e Autossufciência 2009, p. 4.

3. “Dívidas Terrenas, Dívidas Celestiais”, A Liahona, maio de 2004, pp. 41, 42.

4. “O Bem-Estar sob a Perspectiva do Evange-lho: A Fé em Ação”, Princípios Básicos de  Bem-Estar e Autossufciência 2009, p. 1.

AUxíLIOS PARA ASPROFESSORAS VISITANTES

Ac- c a cpa-

ia b c aapa

c a a a à iaçã

caa iã. Q abiia

aciêcia cê p c-

paia c a?

PREPARAçãO PESSOAL

maaqia 3:10

ma 6:19–21

lca 12:15

d&C 38:30; 88:119

Paa ai iaçõ,

Preparar Todas as Coisas Necessá-

rias: Finanças da Família (cói

04007 059).

mensAgem dAs ProFessorAs vIsItAntes

Page 10: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 10/84

8 A L i a h o n a

Coisas Pequenas e Simples

john Andreas Widtsoe nasceu em31 de janeiro de 1872, na longín-

qua e arejada ilha norueguesa deFrøya. John tinha seis anos quandoseu pai morreu, e sua mãe, Anna,levou John e seu irmão caçula paramorar em Trondheim.

 Ali, Anna conheceu o evangelhorestaurado, que lhe oi apresen-

tado por um sapateiro que deixouolhetos SUD nos sapatos queconsertara para a jovem viúva. Foium gesto ousado do artesão, porele ser considerado de uma classeinerior à da viúva, que era proes-sora. Mas a curiosidade de Anna oiatiçada, e ela aceitou a mensagemdo evangelho.

Em 1883, a amília Widtsoeimigrou para Logan, Utah, ondeo jovem John veio mais tarde a

matricular-se na Faculdade Bri-gham Young. Sendo trabalhadoresorçado e aluno brilhante, eleormou-se em 1891, depois estudouquímica na Universidade Harvard,ormando-se com as mais altas hon-ras em 1894. Enquanto estudava emHarvard, conheceu Leah EudoraDunord. Casaram-se no Templode Salt Lake em 1898 e tiveramsete lhos, dos quais somente três

FAzER DISCURSOSNA IgREJA

• Em suas orações diárias, peça

aa paa az ic.

• Pense no seu tema por

a ia qa aiza

a aa ciiaa. ta

ci ápi pap a

a a iia q i-

à .

• Imagine diversas maneiras

pa qai cê p a-

ii a. P pi a cia, i,

xpiêcia pai

ciaçõ a

a Aia gai.

• Pratique seu discurso diante

aé a aíia

p. Pc c-

c ci b a

a paa q pa

a paa a caçã

qa aa.• Esteja preparado para seguir

epíi a

az ic.

sobreviveram até a vida adulta. John começou sua carreira

prossional como proessor dequímica e como químico na esta-ção experimental da Faculdade de

 Agricultura de Utah (hoje Universi-dade Estadual de Utah), em Logan.Mais tarde, estudou química sio-lógica (bioquímica), em Göttingen,

 Alemanha, concluiu o doutorado etornou-se autoridade internacionalem química agrícola nos climasáridos. Também oi renomada auto-ridade em irrigação e agricultura desequeiro.

 John A. Widtsoe serviu comoreitor da Faculdade de Agriculturade Utah de 1907 a 1916, quando oinomeado reitor da Universidade deUtah. Serviu nesse cargo até 1921,quando oi chamado para o Quó-

rum dos Doze Apóstolos.O Élder Widtsoe oi editor asso-ciado da revista Improvement Era(que antecedeu a revista Ensign )de 1935 a 1952. Também escreveu

 vários livros que oram ampla-mente utilizados na Igreja, inclusiveo livro Priesthood and ChurchGovernment. Foi presidente daMissão Europeia de 1926 a 1932,e durante esse período dedicou a

 Tchecoslováquia para a pregaçãodo evangelho.

O Élder Widtsoe aleceu em SaltLake City, Utah, aos 80 anos deidade, em 29 de novembro de 1952.

Veja o artigo dele na seção Clássi-cos do Evangelho, “Olhar para oTemplo”, p. 16.

L E M b R A R A V i D A D E G R A N D E s P E s s O A s

Élder John A. Widtsoe

O Élder Widtsoe oi editor associado darevista Improve-ment Era de 1935 a 1952. Abaixo:O Élder Widtsoe estuda as escrituras com sua amília.

O Élder Widtsoe  serviu como mem-bro do Quórum dos 

 Doze Apóstolos de 1921 até seu aleci-mento, em 1952.

Page 11: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 11/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 9

Pa no Templo

Preparei-me espiritualmente paraentrar no templo, mas, mesmo

assim, não me sentia digno. Então,o bispo me disse que, por estarprocurando cumprir os mandamen-

tos, eu estava digno. Não precisavaser pereito.Desde que entrei no templo

sagrado, percebo que sou aben-çoado por realizar ordenançassagradas. Sinto-me seguro eprotegido.

Luis Medina Chávez, Chile

em maio de 1955, a Missão Argentina recebeu aprovação

da Primeira Presidência para enviarmissionários para o Chile. No anoseguinte, os élderes chegaram àcapital, Santiago. O Élder Henry D.Moyle (1889–1963), do Quórumdos Doze Apóstolos, se uniu a elesem julho de 1956 para estabelecero primeiro ramo chileno. Poucosmeses depois, os primeiros chile-nos oram batizados.

 À medida que o número de

membros crescia, se aprimoravaa organização da Igreja. Em outu-bro de 1961, a Missão Chilena oiorganizada e, em 1983, os chilenosoram abençoados com seu pró-prio templo, dedicado em San-tiago pelo Presidente Gordon B.Hinckley (1910–2008). Depoisde ampla reorma no templo, oPresidente Hinckley o rededicouem 2006.

Seguem-se alguns atos sobre aIgreja no Chile atualmente:

nú mb 548.628

miõ 9

eaca 75

dii 24

Aa ra 612

tp Fcia 1

 Em 1956, o Élder  Henry D. Moyle, doQuórum dos Doze 

 Apóstolos, orga-nizou o primeiroramo no Chile.

Sala celestial do Templo de Santiago Chile.

Vista de Santiago, a capital do Chile.

em 1906, apenas quatro templos estavam emuncionamento, todos em Utah. Naquele ano, o

Presidente Joseph F. Smith (1838–1918) proetizouem Berna, Suíça: “Tempo virá (…) em que templosde Deus (…) serão construídos em vários países domundo, porque o evangelho precisa espalhar-se pelomundo inteiro”.1 Quase meio século depois, em 11de setembro de 1955, o Presidente David O. McKay(1873–1970) dedicou o primeiro templo da Europa,nos arredores de Berna.

O templo está localizado numa bela paisagemalpina, em Zollikoen. Sua torre se ergue para o céua uma altura de 43 metros, com uma estátua do anjoMorôni que oi instalada em 2005.

O Presidente McKaytinha evidentemente vistoo templo em uma visão eo descreveu tão detalha-damente para Edward O.

 Anderson, arquiteto daIgreja, que ele oi capazde reproduzi-lo no papel.

 À medida que o processode planejamento prosse-guia, o desenho inicial

oi modicado. Ao veros últimos desenhos, oPresidente McKay disse:“Irmão Anderson, essenão oi o templo que vimos juntos”. O desenho nal,como era de se esperar, seguiu a descrição originaldo Presidente McKay.

NOTA1. “Latter-day Temples” [Templos dos Últimos Dias], Ensign, 

 janeiro de 1972, p. 30.

O Presidente David O. McKay (centro) e outros líde-res da Igreja na dedicaçãodo Templo de Berna Suíça,em 1955.

H i s t ó R i A D A i G R E J A N O M u N D O

Chilet E M P L O E M D E s tA q u E

Templo de Berna Sua

Page 12: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 12/84

10 A L i a h o n a

C o I s A s P e Q u e n A s e s I m P l e s

minha mãe, viúva, sustentouos três lhos pequenos com

seu pequeno salário de proes-sora. Quando me conscientizei deque não tínhamos algumas coisasque desejávamos (…), pergunteia minha mãe por que ela pagavauma parte tão grande de seusalário como dízimo. Nunca meesquecerei da resposta que ela

me deu: “Dallin, pode ser quehaja pessoas que consigam viversem pagar o dízimo, mas nós nãoconseguimos. O Senhor decidiutirar seu pai de nós e deixar-mepara criar vocês, meus lhos. Nãoconsigo azer isso sem as bênçãosdo Senhor, e recebo essas bênçãosao pagar um dízimo honesto.Quando pago o dízimo, tenho apromessa do Senhor de que Ele

 vai-nos abençoar; e precisamosdessas bênçãos, se quisermos

sobreviver”. Anos depois, li as recordações

Dimodo Presidente Joseph F. Smith deum testemunho e um ensinamentosemelhantes, deixados por suamãe, também viúva. Na conerênciade abril de 1900, o Presidente Smithcompartilhou esta recordação desua inância:

“Minha mãe era viúva e tinhauma grande amília para sustentar.Certa primavera, quando abrimos

nosso depósito de batatas, ela ezcom que os lhos apanhassem umcarregamento das melhores batatase o levassem para o escritório dodízimo. As batatas eram escas-sas naquela época. Eu era bempequeno, mas conduzi a parelhade bois. Quando chegamos àescadaria do escritório do dízimo eestávamos prontos para descarregaras batatas, um dos secretários saiue disse a minha mãe: ‘Viúva Smith,é uma vergonha que você tenha de

pagar dízimo.‘ (…) Ele repreendeuminha mãe por pagar o dízimo,

A IgREJA NA COSTA RICA

C ma Caib a a p

oca Pacíc a , a Ca rica é paí

q a fc a a a. t

cci b a Ca rica c i

qiái.

 Membros e missio-nários da Costa

 Rica em 1956.

1. Qa b a Ia

a a Ca rica?a. 3.800

b. 7.100c. 25.000. 35.000

2. Qa i aizaa a pi-

ia iã acaasud a Ca rica?a. 1908

b. 1944c. 1950

. 1969

3. Qa i a piia iã a

ici a Ca rica?a. Bai

b. méxic

c. Ci. jaaica

4. Q paí az iac a Ca rica?a. nicaáa Paaá

b. gaaa rpúbica

diicaac. Côbia Paaá. Bai nicaáa

5. Qa p á aCa rica?

a. 0b. 1

c. 2. 3

ÉlderDallin H. OaksDo Quórum dosDoze Apóstolos

chamando-a de tudo, menosprudente ou sábia. Disse que haviaoutras pessoas que eram ortes ecapazes de trabalhar que estavamsendo sustentadas pelo escritóriodo dízimo. Minha mãe virou-separa ele e exclamou: ‘William, vocêdevia se envergonhar. Vai-me negaruma bênção? Se eu não pagar odízimo, sei que o Senhor vai pri-

 var-me de Suas bênçãos. Pago odízimo não apenas por ser uma leide Deus, mas porque espero umabênção por azê-lo. Ao cumpriressa e outras leis, espero prosperare poder sustentar minha amília’”(Conerence Report, abril de 1900,p. 48).

 Alguns dizem: “Não posso pagaro dízimo”. Aqueles que depositamsua é nas promessas do Senhordizem: “Não posso car sem pagaro dízimo”.

 Extraído de “Tithing” [Dízimo], Ensign ,maio de 1994, pp. 33–34.

N A s P A L A V R A s D O s P R O f E t A s

Page 13: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 13/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 11

 A o recordar os anos diíceisque passou na Faculdade de Administração de Harvard,

o Élder Robert D. Hales, do Quórumdos Doze Apóstolos, diz, a respeitode seu programa universitário: “Fuitestado até o limite de minha capaci-dade”. Em seu programa universitário,cerca de um terço dos alunos —tendo sido testados além de sua capa-

cidade — não passaram nos examese precisaram sair do programa.

Nessa época, o Élder Hales oi cha-mado para ser presidente do quórumde élderes. Ficou apreensivo com aspreocupações a mais que esse cha-mado imporia a sua agenda. “Foi umadas poucas vezes em minha vida emque questionei um chamado”, explicaele. “Fui para casa e conversei comminha mulher, dizendo: ‘É provávelque eu não passe nos exames daaculdade se aceitar esse chamado.’”

Sua esposa respondeu: “Bob,prero ter um portador ativo dosacerdócio a ter um homem commestrado em Harvard como marido”.Ela o abraçou e acrescentou: “Juntos, vamos azer as duas coisas”.

Quando É a Hoa de

SErvir? 

servIr nA IgrejA

 Ajoelharam-se em oração e depoisse puseram a trabalhar. Os meses quese seguiram oram diíceis, mas elesconseguiram “azer as duas coisas”.

Poucos anos depois, o Élder Halesestava muito atareado no cargo depresidente de uma empresa quandolhe oi pedido que servisse comobispo de sua ala. Dez anos depoisdisso, em 1975, quando trabalhava

como vice-presidente corporativo deuma grande empresa, oi chamadocomo assistente do Quórum dosDoze Apóstolos. Não teve nenhumadiculdade para aceitar esseschamados.

“Foi ácil”, diz ele. “Eu já haviatomado essa decisão quando eramais jovem.”

O Élder Hales conclui, dizendo:“Cada um de vocês terá de respondera esta pergunta na vida: ‘Quando éa hora de servir?’ A melhor respostaque posso lhes dar é: ‘Quando orpedido que o açam’”. ◼

 Extraído de “Preparar-se para um CasamentoCelestial”, A Liahona, evereiro de 2006, p. 19;e de comentários proeridos na Universidade 

 Brigham Young–Idaho em 7 de abril de 2007.

FAzER E ACEITAR CHAMADOS

ÉlderRobert D. HalesDo Quórum dos DozeApóstolos

1. Aq q

p a a-ia paa az

caa pcia

bca a-

a ipiaçã

s. Qa a ciã

ipiaa é aa, caa p-

cia ia i

i , paa q

i cpa q

caa i s.

2. si c ipiçã. nã

c c ái.

s caa.

3. o caa biaçõ

p ca qa q.

Pcia ca

c s.

4. Qa a pa caaa

caaa paa ca q xia

i p, az a

paa a aíia q cô a

bia caa pa.

5. o s ai aica

p, z

pí bca s axíi.

Etrado do artio do Élder William R. Walker,dos Setenta, “A Servio do Senhor”, A Lahona, aosto de 2006, p. 34.

Page 14: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 14/84

12 A L i a h o n a

Kristian Christensen

 A inda me lembro do primeiropasseio de esqui de trilhaque z com minha amília.

Meus pais, meus irmãos e eu empi-lhamos os equipamentos de esquiem nossa caminhonete e viajamosaté uma montanha da região, onde

passaríamos o dia. Quando chega-mos ao local, dei-me conta de que,na pressa de empacotar as coisas,havia deixado um dos meus esquisem casa. Pior ainda, havia esquecidocompletamente de levar meus bastõesde esqui.

 Voltar para casa para pegar oequipamento que eu esquecerasimplesmente estava ora de questão.Meu pai, sempre muito prático, disse

que eu deveria azer o melhor quepudesse. Felizmente, minha irmã mais velha cou com pena de mim e meemprestou um de seus bastões.

Como nunca havia esquiadoantes, achava que ter apenas umesqui não seria um grande pro-

blema. Estava

O Esqu sem Pamais entusiasmado do que decep-cionado, pois nalmente tinha idadesuciente para participar da atividadeavorita da minha amília!

Um por um, meus irmãos vestiramo equipamento e se encaminharampara uma pradaria onde havia um

pequeno morro em cuja encosta eradivertido esquiar. Mas eu não con-seguia mover um centímetro sequer!Meu pé que estava sem o esqui aun-dava proundamente nanave. O pé que estava com o esqui também cava preso,porque a neve se agarrava ao velho esqui de madeira, tornando-oextremamente pesado.

Por que tudo era tão diícil?

Quanto mais eu tentava, maiscava travado e rustrado.Fiquei ainda mais arrasadoquando vi meus pais emeus irmãos lá longe. Eles

tinham chegado à pra-daria e pareciam estar

se divertindo muito,esquiando no

morro.

Meu pai voltou algumas vezes para ver como eu estava, sempre compalavras encorajadoras. “Continuetentando! Você está conseguindo.”Mas eu não estava conseguindo. Na verdade, o dia terminou antes que euconseguisse chegar à pradaria. Meu

primeiro passeio de esqui oi umaenorme decepção.

 À medida que ui crescendo,dei-me conta de que todos nós passa-mos por momentos em que sentimosestar-nos esorçando ao máximo paraprosseguir com um único esqui: umesqui de madeira desajeitado. Todosnós temos de lidar com provações,decepções e impereições, algumasdas quais provocadas por nós mes-

mos e outras que simplesmenteacontecem por vivermos nummundo decaído. Algumas sãotemporárias, outras nos acom-

panham por toda a vida.Rapidamente descobri-

mos que estamos muitodespreparados para o

terreno em que nosencontramos. Sentimo-nos incapazes. Nossosorimento só

aumenta quando vemos outros que

parecem não ter

FAlAmos de CrIsto

Page 15: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 15/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 13

problema algum. Nessas situações,ca claro que sozinhos não consegui-remos ter sucesso.

Felizmente, nossas experiên-cias de vida não precisam terminarcomo aquela primeira vez em queui esquiar. Esorcei-me ao máximo,mas não z progresso nenhum. Na vida, porém, podemos azer o melhorpossível e, depois, entregar tudo omais nas mãos de Deus. Sua orçae Sua graça permitem que açamoscoisas que não poderíamos azer,se dependêssemos apenas da nossa

capacidade. Também aprendi que não preci-

samos esconder as nossas diculda-des de nosso amoroso Pai Celestial.Nossas impereições nos ajudam acompreender melhor como Ele Sesente a nosso respeito e quem real-mente somos, como lhos Seus. É porcausa de Seu amor por nós, que Elenos enviou Seu Filho.

Se nos achegarmos a Cristo, nos-

sas raquezas também nos darão um vislumbre da graça e misericórdia doSalvador, à medida que Ele intera-gir conosco. Houve momentos, porexemplo, em que senti vontade dedizer, metaoricamente: “Olhe, eu sótenho um esqui. E mesmo que tivessedois, tenho certeza de que seria umesquiador muito ruim. Por isso, nãoSe importe comigo”.

Mas por Sua bondade, o Salvadorme ajuda mesmo assim. Ele sabe quetenho diculdades e pede apenas que

eu aça o melhor possível: “É pelagraça que somos salvos, depois detudo o que pudermos azer” (2 Né25:23). Graça não signica necessa-riamente que receberemos um novoe bonito par de esquis e que seremosenviados ao nosso destino por contaprópria. O cuidado que o Salvadortem conosco é muito mais pessoal ecarinhoso do que isso. Ele trabalhacomigo a partir de onde eu estou,

como eu sou, e me ajuda a crescer ea me tornar mais semelhante a Ele eao Pai Celestial. Creio que Eles camcontentes com o melhor que possoazer, por mais insignicante que issoseja. Sei que Eles me amam de ummodo que me permite conar maisplenamente Neles.

Não desisti do esqui depois daminha primeira experiênciadecepcionante. Voltei muitas

 vezes com minha amília eaté z um curso de esquina aculdade. Hoje,esse é um demeus passa-tempos

avoritos. Felizmente, não desisti dele. Também me sinto grato — eterna-

mente — porque nem o Pai Celestial

nem Jesus Cristo desistiram de mim.Deus não nos deixa sozinhos emnosso empenho alho. Devido aoinnito amor de Deus por Seus lhos,Ele enviou um Salvador para prover-nos um meio de retornar a Sua pre-sença. Sei que, se exercermos nossaé Neles, todos nós poderemos pro-gredir na vida. ◼Gostaria de compartilhar umaexperiência pessoal sobre como Jesus 

Cristo tocou sua vida? Envie seu relatode experiências espirituais relacio-nadas ao ministério e à missão doSalvador. Os temas podem incluir a Expiação, graça, cura, esperança ouarrependimento. Limite seu texto a 500 palavras, use como título a rase “We Talk o Christ” e envie-o para [email protected].

Page 16: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 16/84

14 A L i a h o n a

O

Pai Celestial preparou umplano para ajudar a tornar-nos como Ele é e receber a

plenitude da alegria. Ele disse: “Estaé minha obra e minha glória: Levar aeeito a imortalidade e vida eterna dohomem” (Moisés 1:39).

Como lhos espirituais de nossoPai Celestial, vivemos em Sua pre-sença em nossa vida pré-mortal, queé como se chama nosso primeiroestado. Reunimo-nos num grandeConselho no Céu, no qual o PaiCelestial nos apresentou Seu plano:

 Viríamos à Terra, nosso segundoestado, e ganharíamos um corpoísico. Seríamos também “provados”para ver se “[aríamos] todas as coi-sas (…) que Deus [nos ordenasse]a azer” (Abraão 3:25). Um Salva-dor expiaria os pecados de toda

JesusCristo 

nossA CrençA

a humanidade, possibilitando quenos arrependêssemos e nos tornás-semos puros novamente (ver Alma

42:23–26).Decidimos aceitar o plano de

nosso Pai Celestial, e aceitar JesusCristo como nosso Salvador. Graças àExpiação e Ressurreição do Salvador,podemos voltar à presença de nossoPai Celestial e viver o tipo de vidaque Ele vive.

 Ver  Princípios do Evangelho (2009), pp. 13–16; Pregar Meu Evangelho (2004), pp. 48–59;“Plano de Salvação” Sempre Fiéis (2004),

pp. 115–116; e “Plano de Redenção”,em scriptures.LDS.org naopção Guia para Estudodas Escrituras

1. Reunimo-nos num grand

Conselho no Céu como Pai Celestial para ouvir 

Seu plano.

É o PontoCentral do

Plano doPai Celeste

6. Nós nos “jubilamos” (ver Jó 38:7).

 Jesus Cristo é o ponto central do plano

de Deus para nossa elicidade. “Eis que

eu sou aquele que oi preparado desdea undação do mundo para redimir 

meu povo. Eis que eu sou Jesus Cristo.

(…) Em mim toda a humanidade terá

vida e tê-la-á eternamente, sim, aque-

les que crerem em meu nome;

e eles tornar-se-ão meus flhos e

minhas flhas” (Éter 3:14).

Page 17: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 17/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 15

“Sabendo que não oi com coisas cor-

ruptíveis, como prata ou ouro, que ostes resgatados (…) mas com o precioso

 sangue de Cristo, como de um cordeiro

imaculado e incontaminado, o qual, na

verdade, em outro tempo oi conhecido,

ainda antes da undação do mundo,

mas maniestado nestes últimos tempos 

 por amor de vós” (I Pedro 1:18–20).

2. O plano de Deus exigia

que um Salvador expiasse

nossos pecados terrenos.Deus perguntou: “Quem

enviarei?” (Abraão 3:27).

3.Jesus Cristo, o Primogê-

nito dos flhos de nosso

Pai Celestial, sabia que

 precisávamos ser livres para

escolher obedecer a Deus.

 Jesus disse: “Eis-me aqui,

envia-me” (Abraão 3:27).

“Pai, aça-se a tua vontadee seja tua a glória para sem-

 pre” (Moisés 4:2).

4. Lúcier, outro flho de Deus,

não acreditava que devería-

mos ser livres para escolher 

obedecer a Deus. Ele disse:

“Eis-me aqui, envia-me. (…)

redimirei a humanidade toda,

de modo que nenhuma alma se perca (…); portanto dá-me

a tua honra” (Moisés 4:1).

5. Nosso Pai Celestial disse:“Enviarei o primeiro” — Jesus

Cristo (Abraão 3:27).

7. Como Jesus Cristo seria oSalvador, Lúcier fcou zan-

 gado e se rebelou. Um terço

das hostes do céu o seguiram

(ver D&C 29:36–37).

8. Decidimos aceitar o planode Deus e seguir Jesus Cristo.

Guardamos nosso primeiro

estado e progredimos para

nosso segundo estado, onde

recebemos um corpo mortal.

9. Recebemos os beneícios da Expiação de Jesus Cristo

exercendo é Nele, arrependendo-nos de nossos peca-dos, sendo batizados pela autoridade de Seu sacerdócio,

recebendo o dom do Espírito Santo e guardando os man-

damentos de Deus por toda a vida (ver 2 Néf 31:16–20;

Regras de Fé 1:3–4). ◼

Page 18: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 18/84

16 A L i a h o n a

O templo é a casa doSenhor. Se o Senhor visitar a Terra, Ele

irá ao Seu Templo. Somos aamília do Senhor. Somos Seuslhos gerados em nossa vidapré-existente [pré-mortal]. Porisso, assim como o pai e a mãeterrenos e sua amília se reúnemna casa da amília, da mesmaorma os membros dignos daamília do Senhor podem, comoo azemos, se reunir na casa doSenhor.

Oar

para o

ClássICos do evAngelho

O templo é um lugar de instrução. Ali, os princípiosdo evangelho são analisados e verdades proundas do reino deDeus são reveladas. Se entrar-mos no templo com a atitudecorreta e nos mantivermosatentos, sairemos enriquecidosem conhecimento e sabedoriado evangelho.

O templo é um lugar de paz.  Ali podemos deixar de lado aspreocupações e os cuidados dotumultuado mundo exterior. Ali,

 John A. Widtsoe nasceu na ilha de Frøya,

 Noruega, em 1872, flho de John A. e Anna K.Gaarden Widtsoe. Casou-se com Leah E. Dunord no Templo de Salt Lake, em 1º de junhode 1898. Antes de ser ordenado Apóstolo, em 17 de março de 1921, oi um renomado cientista,educador, escritor e estudioso, tendo servidocomo reitor da Faculdade de Agricultura da

Utah e da Universidade de Utah. O Élder Widtsoe, que escreveu muitos livros sobre a história e a doutrina da Igreja, aleceu em Salt Lake City,Utah, aos 80 anos de idade. Este artigo oi publicado originalmente na edição de outubro de 1962 da revista Improvement Era; o uso de 

maiúsculas, de parágraos e a pontuação oram padronizados; griono original.

nossa mente deve concentrar-senas realidades espirituais, por-

que ali somente nos preocupa-mos com as coisas do espírito.

O templo é um lugar de convênios , que vão-nos ajudara viver em retidão. Ali, decla-ramos que vamos obedecer àsleis de Deus e prometemos usaro precioso conhecimento doevangelho para nossa própriabênção e para o bem da huma-nidade. As cerimônias simples

nos ajudam a sair do templocom a rme determinação de viver uma vida digna das dádi- vas do evangelho.

O templo é um lugar de bênção. Recebemos promessascondicionadas apenas a nossadelidade, que se estendem portoda a vida e pela eternidade.Elas vão-nos ajudar a compreen-der nossa proximidade aos

nossos pais celestiais. Assim, opoder do sacerdócio é-nos dadoem nova e grande quantidade.

O templo é um lugar em que  são apresentadas cerimônias  pertinentes à divindade. Ali sãoesclarecidos os grandes mistériosda vida, bem como as dúvidassem resposta da humanidade:(1) De onde vim? (2) Por queestou aqui? (3) Para onde ireidepois desta vida? Ali, as neces-sidades do espírito — das quaisprocedem todas as outras coisasda vida — são consideradas deprimordial importância.

O templo é um lugar de reve-lação. O Senhor ali pode con-ceder revelação, e toda pessoapode receber revelação para

Templo

Élder John A. Widtsoe (1872–1952)Do Quórum dos Doze Apóstolos

Page 19: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 19/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 17

auxiliá-la em sua vida. Todoconhecimento, todo auxílio pro- vém do Senhor, direta ou indi-retamente. Embora Ele talveznão esteja ali pessoalmente, Ele

está ali por meio de Seu SantoEspírito e por meio dos homens

casa do Senhor, um lugar deinstrução do sacerdócio, de paz,de convênios, de bênçãos e derevelação. Nosso coração devetransbordar com gratidão por

esse privilégio e com grandedesejo de possuir o espíritodessa ocasião.

O templo, com seus donse suas bênçãos, está aberto atodos os que cumprirem as exi-gências do evangelho de JesusCristo. Toda pessoa digna podepedir a seu bispo uma recomen-dação para entrar no templo.

 As ordenanças ali realizadassão sagradas, e não misterio-sas. Todos os que aceitam e vivem o evangelho e se mantêmpuros podem partilhar delas.Na verdade, todos os membroséis da Igreja são convidados einstados a azer uso do temploe a desrutar de seus privilégios.É um lugar sagrado em que

ordenanças sagradas são conce-didas a todos os que se prova-

ram dignos de partilhar de suasbênçãos.

 Tudo o que o evangelhooerece pode ser eito em umtemplo. Batismos [pelos mor-tos], ordenações ao sacerdócio[pelos mortos], casamentos eselamentos para esta vida epara toda a eternidade para vivos e mortos, investidura para vivos e mortos, instruções ree-

rentes ao evangelho, conselhospara o trabalho do ministérioe tudo o mais que pertence aoevangelho é ali realizado. Deato, o templo abrange todo oevangelho. (…)

Não se espera que as ceri-mônias do templo sejamcompreendidas em todos osdetalhes na primeira vez quea pessoa “passa pelo” templo.

Portanto, o Senhor proveumeios de repeti-las. O trabalhodo templo precisa ser eitoprimeiramente em beneício daprópria pessoa e, depois, podeser eito em prol de antepassa-dos ou amigos alecidos dessapessoa, com a requência queas condições lhe permitirem.Esse serviço vai abrir as portasda salvação para os mortos etambém vai ajudar a gravar namente dos vivos a natureza,o signicado e as obrigaçõesda investidura. Ao mantermos viva na mente a lembrança dainvestidura, podemos desem-penhar melhor nossos deveresna vida sob a infuência dasbênçãos eternas.

O templo, com seus dons e suas

bênçãos, está aberto a todos os

que cumprirem as exigências do

evangelho de Jesus Cristo.

que possuem o sacerdócio. Porintermédio desse Espírito, elesdirigem o trabalho do Senhoraqui na Terra. Toda pessoa queentra nesse lugar sagrado comé e em espírito de oração vaiencontrar ajuda para solucionaros problemas da vida.

É bom estar no templo, a

Page 20: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 20/84

18 A L i a h o n a

 As cerimônias do templosão explicadas detalhadamente

na revelação conhecida comoseção 124, versículos 39–41, deDoutrina e Convênios.

“Portanto em verdade vosdigo que vossas unções e vos-sas abluções; e vossos batismospelos mortos; e vossas assem-bleias solenes e memoriais dos vossos sacriícios eitos peloslhos de Levi por vós; e vossosoráculos nos lugares santís-

simos, onde recebeis conhe-cimento; e vossos estatutos e

antes da undação do mundo,coisas pertinentes à dispensação

da plenitude dos tempos.”No templo, todos se ves-

tem igualmente de branco.O branco simboliza pureza.Nenhuma pessoa impura temo direito de entrar na casa deDeus. Além disso, a roupasemelhante simboliza queperante Deus, nosso Pai, nocéu, todos os homens sãoiguais. O mendigo e o ban-

queiro, o instruído e o seminstrução, o príncipe e o pobrese sentam lado a lado no tem-plo e têm a mesma importância,se estiverem vivendo em reti-dão perante o Senhor Deus, oPai de todo espírito. A pessoarecebe orça e compreensãoespirituais no templo. Todas

essas pessoas têm iguais condi-ções perante o Senhor. (…)

Do princípio ao m, a passa-gem pelo templo é uma expe-riência gloriosa. É inspiradorae instrutiva. Dá-nos coragem.O candidato é enviado adiantecom mais compreensão e orçapara executar seu trabalho.

 As leis do templo e os con- vênios da investidura são belos,úteis, simples e acilmente com-preendidos. Seu cumprimento

é igualmente simples. É mara- vilhoso, porém, que o Proeta Joseph Smith, tendo poucainstrução nos assuntos destemundo, conseguisse colocá-lasna devida sequência para esta-belecer os alicerces do progressoespiritual humano. Esse ato porsi só justica nossa crença deque Joseph Smith oi guiado porpoderes que estavam além dos

que os homens mortais possuem.Para os que entram no tem-

plo para servir com é, entregan-do-se completamente à vontadedo Senhor, o dia será uma expe-riência gloriosa. Eles receberãoluz e poder. (…)

Em todos os aspectos doevangelho revelado do Senhor Jesus Cristo, e particularmenteno templo, maior será a con- vicção de que a obra de Deusoi restabelecida para Seuspropósitos especícos nestesúltimos dias. O serviço no tem-plo visa auxiliar-nos e ajudar-nos na qualicação para estaobra poderosa: “levar a eeito aimortalidade e vida eterna dohomem” (Moisés 1:39). ◼

No templo, todos se vestem

igualmente de branco. O branco

simboliza a pureza. Nenhuma

pessoa impura tem o direito de

entrar na casa de Deus.

 julgamentos para o início dasrevelações e do alicerce de Siãoe para a glória, honra einvestidura de todos osseus munícipes são pres-critos pela ordenançade minha casa santa, aqual meu povo semprerecebe ordem de cons-truir a meu santo nome.

E em verdade vos digo:Que essa casa seja cons-truída ao meu nome, am de que nela eu reveleminhas ordenanças a meupovo;

Pois digno-me revelar aminha igreja coisas que têmsido mantidas ocultas desde

Page 21: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 21/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 19

Ellen Rowe Sigety

Nasci e ui criada naIgreja, mas decidi tor-nar-me inativa após os

20 anos de idade. Casei-me comum bom homem que tambémnão era ativo em sua religião. À medida que John e eu come-çamos a criar nossa amília— viríamos a ter cinco lhos —meu coração começou a ansiarpelos ensinamentos de minha

A Proa

 juventude. Não pressionei o John, mas ele concordou em irà reunião de adoração comigo enossos dois lhos, John Rowe e Joseph. Começamos a requen-tar nossa ala todos os domingos.Os missionários ensinaram John,que aceitou o evangelho e oibatizado três meses depois.

 Tornamo-nos membros ativosde nossa ala e desempenhamos

oTemplochamados em várias auxiliares. Tivemos mais três lhos —Hayley, Tessa e Jenna —,

e todos os cinco cresceram naPrimária, participando do Diade Atividades e do Escotismo. Ao longo da década seguinte, John e eu zemos o curso depreparação para o templo emtrês ocasiões dierentes, masnenhum resultou em nossaida ao templo. Queríamos quenossa amília osse selada, masnão nos sentíamos prontos para

cumprir todos os mandamen-tos. Frequentávamos a Igrejaregularmente e obedecíamos àmaioria dos mandamentos: issoera suciente, não era? Alémdisso, nossos lhos não notavamrealmente a dierença.

Em breve, percebemos quenão era bem assim. Todas asnoites, quando colocávamosnosso lho mais velho na cama,

ele perguntava quando é quenossa amília iria ao templo. Issotocou-nos o coração.

Mais ou menos nessa época,nosso bispo pediu que eu emeu marido ôssemos alar comele. Ele queria saber por quenão havíamos assumido o com-promisso de azer com que asbênçãos do templo se tornassemuma realidade em nossa amília.Explicamos que não estávamosprontos para viver todos os man-damentos exigidos para receberuma recomendação para o tem-plo e que já estávamos azendoo melhor que podíamos.

Como muitos bispos haviameito antes, o bispo Riding nosaconselhou sobre a importância

 A amília Sigety em 2006. Fileira da rente, a partir da esquerda: Joseph, Tessa,

 John Rowe e Jenna. Fileira de trás, a partir da esquerda: Hayley, John e Ellen.

Page 22: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 22/84

20 A L i a h o n a

daquelas ordenanças e sobre asbênçãos eternas que estavam aoalcance de nossa amília. Então,

aconteceu algo que jamais esquece-rei. O bispo Riding cou em silênciopor um longo tempo antes de dizerbrandamente: “Sinto-me inspirado adizer-lhes que o momento para vocêsirem ao templo é agora. A janela daoportunidade está-se echando parasua amília”.

Não conhecíamos todas as impli-cações da declaração do bispo,mas imediatamente sentimos o

Espírito conrmar a veracidade dela.Percebemos não apenas que o tem-plo nos abençoaria eternamente,mas também que nosso selamentoajudaria nossos lhos, à medida queossem crescendo e começassem atomar decisões importantes para a vida deles.

 John e eu saímos da sala do bisponaquela noite com renovado senti-mento de urgência. Estabelecemos

metas especícas e marcamos umadata desejada para nosso selamentoe investidura no templo. A partir deentão, procuramos de todo o coraçãocumprir todos os mandamentos — nãoapenas os que nos eram áceis. Alémdisso, esorçamo-nos constantementepara orar, estudar as escrituras e servircom mais ervor em nossos chamados. Ao azer esses sacriícios, recebemosmuitas bênçãos em nossa vida.

Quando nos víamos em dicul-dade, incentivávamos um ao outro.Lembro-me de uma noite, em parti-cular, quando meu marido sentiu queeu estava cando um pouco apreen-siva. Ele leu um trecho do livro doPresidente Boyd K. Packer, O TemploSagrado,1 que estávamos estudando juntos. Aquelas palavras ampliaram

As bêNçãOs

DO tEMPLO“Quando requentamos

o templo e realizamos as

ordenanças pertinentes à Casa

do Senhor, recebemos certas

bênçãos:

1Recebemos o espírito de Elias, que volta nosso

coração ao nosso cônjuge, aos nossos flhos e

aos nossos antepassados.

2Amamos nossa amília com um amor mais

proundo do que antes.

3Nosso coração se volta aos nossos pais, e odeles, a nós.

4Seremos investidos com poder do alto, como o

Senhor prometeu (ver D&C 38:32).

5Recebemos a chave do conhecimento de Deus

(ver D&C 84:19). Aprendemos como podemos

ser semelhantes a Ele. Até o poder da divindade se

maniesta em nós (ver D&C 84:20).

6Prestaremos um grande serviço aos que pas-

saram para o outro lado do véu a fm de que

possam ‘ser julgados segundo os homens na carne,

mas viver segundo Deus no espírito’ (D&C 138:34).

Essas são as bênçãos do templo e as bênçãos de

requentarmos regularmente o templo.

Por isso eu digo: Deus abençoe Israel! Deus

abençoe nossos antepassados que construíram os

templos sagrados. Deus nos abençoe para ensinar-

mos a nossos flhos e netos as grandes bênçãos que

os aguardam ao irem ao templo. Deus nos abençoe

para que recebamos todas as bênçãos reveladas por

Elias, o proeta, de modo que nossos chamados e

eleição sejam seguros.”Presidente Era Tat Benson (1899–1994), “What I Hope You WouldTeach Your Children about the Temple”, Tambul, abril de 1986, p. 6.

Page 23: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 23/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 21

minha visão e acalmaram meustemores.

O bispo Riding continuou a

incentivar-nos, e os membros daala também. Um amigo deu-nos umexemplar do livreto Templos , quelemos com grande avidez. Os proes-sores de nosso curso de preparaçãopara o templo responderam as nossasdúvidas e estenderam a mão combondade e amizade, e muitos mem-bros da ala nos deram bons exemplosde dignidade para entrar no templo.

 Todas as noites, quando colocá-

 vamos as crianças para dormir, dizía-mos com conança para eles que,sim, nossa amília iria ao templo. Àmedida que o tempo oi-se aproxi-mando, pudemos dizer-lhes a dataespecíca.

Em 17 de abril de 1998, seis mesesdepois daquele dia decisivo na sala dobispo, John e eu nos ajoelhamos noaltar do Templo de Dallas Texas comnossos cinco lhos. Muitos amigos de

nossa ala estavam presentes e, como apoio deles, percebi quão ansiososestavam para que desrutássemos asbênçãos que eles tinham recebido naprópria amília. Sem dúvida, nossoselamento oi o acontecimento maisimportante de nossa vida.

Para meu marido e eu, os rutosde nosso selamento parecem muitotangíveis. Percebemos, por exemplo,uma mudança no ambiente de nossolar, particularmente em nossos lhos.Eles pareciam mais obedientes e,embora não ossem pereitos, esor-çavam-se continuamente para azerboas escolhas e seguir os mandamen-tos. Sentimos maior união na amíliatambém.

Por mais preciosas que ossemessas bênçãos, a realidade das

bênçãos do templo se tornou espe-cialmente marcante em 2007. Namanhã de 21 de outubro, nossas

gêmeas, com 17 anos na época,soreram um acidente de carro. Tessasoreu erimentos leves, mas Jennacou gravemente erida. Foi levadapara um hospital local, onde entrouem coma. Quando souberam que elatalvez não sobrevivesse, nossos três

testemunho da amília eterna nos dãoalento. Temos em casa uma otograade nossa amília no templo para lem-

brar-nos de nossa experiência e daspromessas que sabemos, podem-secumprir para nós.

Somos gratos pelos éis líderes dosacerdócio que nos aconselharam,especialmente por um bom bispoque seguiu a inspiração que conduziu

lhos mais velhos voltaram para casada aculdade. Ao passarmos os diasque se seguiram juntos no quartode hospital de Jenna, nossa amíliasentiu grande consolo nas ordenan-ças que nos permitirão estar reunidosnovamente após a morte. Passamoso tempo alando da natureza eternada amília — de nossa amília. Umasemana depois do acidente, Jennaaleceu.

Nossos convênios do templo setornaram ainda mais importantespara nós depois que ela morreu.Sentimos imensa saudade da Jennae ansiamos pelo dia em que estare-mos juntos novamente, mas nossaé no plano de salvação e nosso

nossa amília às bênçãos eternas.Somos gratos pelos amigos e mem-bros da ala que nos incentivaram aolongo do caminho e que nos deramum bom exemplo a seguir. Acimade tudo, somos gratos ao amorosoPai Celestial, que ez com que ossepossível que “os relacionamentosamiliares [ossem] perpetuados alémda morte” por meio da dádiva de SeuFilho e por meio das ordenanças dotemplo.2 ◼

NOTAS1. O livreto Preparação para Entrar no

Templo Sagrado baseia-se no livro escritopelo Presidente Boyd K. Packer. Esse livretoestá disponível nos Serviços de Distribuiçãoem muitos idiomas (código 36793 059).

2. “A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, outubro de 2004, p. 49.

Temos em casa uma otografa de nossa amília no templo para lembrar-nosde nossa experiência e das bênçãos prometidas.

Page 24: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 24/84

Page 25: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 25/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 23

Csto e a Cultua

 A o começarmos o estudo do Velho Testamento, muitos denós talvez tenhamos de supe-

rar o condicionamento que nos leva aolhar esse precioso livro de escrituraspelo prisma da nossa cultura. Casocontrário, a imposição do entendi-mento cultural moderno sobre umasociedade que existiu milhares de anos no pas-sado ará o Velho Testamento parecer estranho eintangível.

O condicionamento cultural pode azer comque nos perguntemos por que na sociedadebíblica era comum que a irmã mais velha secasasse antes da irmã mais nova (ver Gênesis29:25–26); que as mulheres carregassem águae outros ardos nos ombros (ver Gênesis 21:14;24:15); que as pessoas descessem do camelo ou

Um estudo cuidadoso desse importante livro de escrituras vai ajudá-lo a

adquirir maior apreço pelo Salvador, por Seu sacriício eterno e por aqueles 

que aguardaram ansiosamente o Seu nascimento.

do jumento em sinal de respeito,quando cumprimentavam outraspessoas (ver Gênesis 24:64; I Samuel25:23; II Reis 5:21); que as pessoas seinclinassem umas perante as outras(ver Gênesis 18:2–3; 19:1; 23:7,12; 42:6); que os pais escolhessema noiva para o lho (ver Gênesis

21:21; 24:4; 38:6); ou que os convidados lavas-sem os pés ao chegarem à casa do antrião (verGênesis 18:4; 19:2; 43:24).

Não podemos apreciar e compreender a Bíbliase a removermos do próprio contexto e a colo-carmos em nossa cultura moderna. Em vez disso,devemos mudar nosso modo de pensar paracompreender melhor o estilo de vida antigo.

O Velho Testamento ornece muitas inorma-ções interessantes e úteis sobre a cultura dos

Donald W. ParryProfessor da Bíblia Hebraica e dos Manuscritos

do Mar Morto, Universidade Brigham Young

dO VelhO TesTAmeNTO

Page 26: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 26/84

24 A L i a h o n a

antigos proetas, povos e civiliza-

ções — inormações sobre: música,idioma, arte, literatura, instituiçõesreligiosas, sistema monetário, alimen-tação, vestuário, estrutura do calendá-rio, práticas matrimoniais, etc. Essasinormações poderiam ser apenasum interessante estudo cultural ehistórico, se o Velho Testamento nãooerecesse uma recompensa muitomaior e mais importante para a vidados que estudam seu conteúdo —

muitas vezes assustador — que é ode conduzi-los a Jesus Cristo.

O Velho Testamento é o primeirotestamento do Salvador e registra

Como um Cordeiro ao Matadouro

Depois do sorimento de Jesus noGetsêmani, Ele Se encontrou com Judas e “a coorte e ociais dos princi-pais sacerdotes e ariseus, [que oram]para ali com lanternas, e archotese armas” ( João 18:3). Jesus subme-teu-Se a uma indignidade, ao permitirque aquela multidão O levasse e Oprendesse (ver João 18:12).

O testemunho de João não contacomo Jesus oi amarrado, mas o Élder

Bruce R. McConkie, do Quórumdos Doze Apóstolos (1915–1985),deu-nos uma vigorosa ideia ao dizerque Jesus oi, então, “levado comuma corda no pescoço, como umcriminoso comum”.1 Esse detalhenão se encontra nos relatos dosEvangelhos e, portanto, deve tersido revelado proeticamente a

alguém que oi apoiado como pro-

eta, vidente e revelador. A corda no pescoço do Salvador

lembra a prática de se amarrar umcriminoso comum. Também nos azlembrar uma prática comum na TerraSanta, hoje em dia, na qual uma ove-lha ou os bodes são levados para omatadouro com uma corda amarradano pescoço. Essa prática tem suasraízes na época do Velho Testamento.Os escritos do Velho Testamento

anteciparam esse acontecimento da vida de Jesus quando Isaías proeti-zou que o Messias seria “oprimido eafigido, mas não abriu a sua boca;

como um cordeirooi levado ao

matadouro”(Isaías 53:7).

grande número de práti-cas culturais e religiosasque enocam Cristo eSua Expiação de modosimbólico ou proético.Cinco exemplos do Velho Testamento ilustram aprevalência de práticas reli-giosas que proporcionamuma compreensão maisprounda de Jesus Cristo,de Sua Expiação e de nossorelacionamento com Ele.

 A corda no pescoço do Salvador 

lembra uma prática comum

na Terra Santa, na qual uma ovelha

ou os bodes são levados para

o matadouro com uma corda

amarrada no pescoço.

Page 27: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 27/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 25

Esolar a Vtima Sacrical

O livro de Levítico menciona umaprática religiosa em que o bezerro éesolado depois de morto: “Depoisdegolará o bezerro perante o Senhor;(…) Então esolará o holocausto”(Levítico 1:5–6).

Esolar signica tirar a pele doanimal. Depois de a oerta sacricalser morta, a pessoa que azia a oertaou um membro do sacerdócio eso-lava o animal. A palavra hebraica

 psht, traduzida como “esolar”, geral-mente signica “despir as vestes”(ver Gênesis 37:23; I Samuel 19:24;Ezequiel 16:39; 44:19).

Os animais esolados eram umsímbolo de Jesus Cristo. Jesus oirudemente despido de Suas vestes —Seus garments e Sua “túnica” — antesda Crucicação:

“Tendo, pois, os soldados cru-cicado a Jesus, tomaram as suas

 vestes, e zeram quatro partes, paracada soldado uma parte; e também atúnica. A túnica, porém, tecida todade alto a baixo, não tinha costura.

Disseram, pois, uns aos outros:Não a rasguemos, mas lancemos sor-tes sobre ela, para ver de quem será.Para que se cumprisse a Escritura quediz: Repartiram entre si as minhas vestes, E sobre a minha vestidura lan-çaram sortes” (João 19:23–24).

O Presidente Spencer W. Kimball(1895–1985) escreveu: “Como Eledeve ter sorido quando [os soldados] violaram Sua privacidade, despin-do-O de Suas roupas e depois vestin-do-Lhe um manto escarlate!”2

 A esolação dos animais do sacri-ício também oi um prenúncio dofagelo de Jesus. Quando Ele oi

Janet ThomasRevistas da Igreja

Eba b ai a pa v ta

p caa a cia q za qa aa p à z c-bi a iíci c a aqa pa ái a acêcia.

d a, a cba a ciõ ca q za a a

cci p aa- a a ia ia . ei

xp:

MOISÉSdpi ca aia bbê i a c a

a paáci paa cia c pícip, mié cb caçã a

qaia ( A 7:22). e a acêcia, ap a a c

ípci.

SAMUEL

o aci sa i a áia s a Aa, a ã. eap á- a s paa cia p ac ei. sa c-

c i; , qa ia p a 12 a, i pa pa z

s q ca i a i ( I sa 3:4–10). eba

i, sa ap a i a z s. e i cç a

ppaaçã paa a- pa.

DANIELdpi q a aíia p a capa a paa a

Babiôia, dai ê ai a a paa i paáci i.

Qa ac, caa a c a cia a bb i

q a i paáci. e aaa aa a abça-

c cci abiia. dai 1:20 iz q i i q aqqa apaz a “z z ai q a aó

q aia i”.

J O V E N S

Joens no velho TestamentoO que o Velho Testamento nos conta sobre a adolescência dos líderes cuja história é relatada nas escrituras? 

Page 28: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 28/84

26 A L i a h o n a

levado perante o governa-

dor romano Pôncio Pilatos,partes da pele de Jesus tinhamsido esoladas quando Ele oi açoi-tado (ver Mateus 27:26). TalvezPedro se reerisse a essa fagelaçãoou às marcas dos cravos nas mãose nos punhos do Salvador, quandoescreveu que Jesus levou “em seucorpo os nossos pecados” (I Pedro2:24). Isaías havia proetizado a fa-gelação mais de sete séculos antes.

 A respeito do Salvador, ele escreveu:“As minhas costas oereci aos que meeriam” (Isaías 50:6).

O Po Perurado Várias passagens do Velho

 Testamento se reerem a um alimentoespecial, semelhante ao pão, que eracomido pelos que adoravam no tem-plo ou queimado no altar com as oer-tas sacriciais (ver Êxodo 29:2; Levítico

2:4; Números 6:15). Em hebraico,esse pão é chamado de halah (plural,halot ), que sugere um pão “perurado”(da raiz hebraica hll, “perurar, traspas-sar”). Em outro lugar nas escrituras araiz hebraica (hll ) se reere a traspas- sar , especicamente a alguém que étraspassado por uma espada ou fecha(ver I Samuel 31:3; Lamentações 4:9).

Não sabemos por que aquele pãoera chamado de halah, talvez porquea massa osse perurada antes de sercolocada no orno. O pão peruradopoderia muito bem ser um símbolode Jesus Cristo, que é chamado de“pão da vida” (João 6:35) e que oitraspassado enquanto estava na cruz(ver João 19:34). Tanto Isaías quantoo salmista proetizaram que Jesusseria traspassado como parte da

Expiação: “Ele oi erido por causadas nossas transgressões” (Isaías53:5). “Traspassaram-me as mãos e ospés” (Salmos 22:16).

 Assim como o pão perurado erauma parte signicativa do antigo sis-tema sacrical, os santos da era cristãprimitiva e novamente em nossa pró-pria dispensação usam o pão partido em lembrança do sacriício de Cristo.Lembramos que o próprio Jesus par-tiu o pão sacramental como prenún-cio de Seu corpo quebrantado. Lemos

em Mateus: “E, quando comiam, Jesus

tomou o pão, e abençoando-o, opartiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo”(Mateus 26:26).

O ato de o pão partido ser umemblema do corpo quebrantado de Jesus ca bem claro nas declaraçõeseitas por proetas modernos, inclu-sive o Presidente John Taylor (1808–1887): “Alegro-me em reunir-me comos santos. Gosto de partir o pão comeles em celebração do corpo eridode nosso Senhor e Salvador JesusCristo, e também de partilhar docálice, em lembrança de Seu sanguederramado por nós”.3

O Aeite BatidoO antigo sistema sacrical incluía

 várias regras reerentes ao azeite de

 Assim como o pão perurado era uma parte

 signifcativa do antigo sistema sacrifcal,os santos da era cristã primitiva e novamente

em nossa própria dispensação usam o pão

 partido em lembrança do sacriício de Cristo.

Page 29: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 29/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 27

JOSÉjé ia p a 17 a qa iã ai a

paa ca q aa c ca paa ei. m a ia-

çã, jé i abça. e z b aba paa Pia, q

cp, q jé abaaa ppaa ( gêi 39:3–4).

Apa acaçõ úcia aa, jé acab a í

ei, abaix apa Faaó. s c ciçõ aa a pó-

pia aíia a épca .

RUTEr a pa a qa pii ai,

ni. e z a paa a aíia, r cii acpaa

a a acia q i ia a pi d Ia. ea i

a ni: “o q q pa, ai pai ; p é p,

d é d” (r 1:16). r ca- a

biaó i dai, ca ia j Ci iia a ac.

DAVIdai a caça i q aa Bé. Qa a

i, a ca aa a a pai aaq

ã . Qa aia ac, dai i ci p pa

sa paa a- i ( I sa 16:12–13). A picípi, sa acq iã ai dai a ci d, pq a a

, a s i a pa q ia i dai q aia

i. Fi i a sa: “o s ã ê c ê , pi

ê q á ia , pé s a paa caçã”

(I sa 16:7).

Quand fi qu s mns muls d vl Tstamnt cmçaam a

ppaa-s paa uma ida intia d siç a Sn? na cia,

q i qa a . e a acêcia, cê ia ci

paa ap a pi s az sa a. C pa Aa

i a haã: “o! ba-, , ap abia

a cia; i, ap a cia a aa aa

d!” (Aa 37:35).

e z pa aé a a, aa é pi paa

cça a a a ia a.

 As inormações contidas neste quadro oram extraídas do Bible Dictionary da versão SUD da Bíbliado Rei Jaime e do The New Westminster Dictionary o the Bible, ed. Henry Snyder Gehman (1970).

oliva batido ou ao “azeite que era

eito batendo ou socando azeitonasnum pilão”.4 Por exemplo: a oertadiária no templo incluía dois cordei-ros, uma oerta de bebida, e arinhamisturada com azeite batido (verÊxodo 29:40; Números 28:5–6). Essastrês oertas — os cordeiros, a bebida,e a mistura de arinha e azeite —eram oerecidos “cada dia, em contí-nuo holocausto” (Números 28:3).

O azeite batido também era utili-

zado nas lâmpadas do templo paraprover luz aos que trabalhavam notemplo. Deus ordenou a Moisés: “Tupois ordenarás aos lhos de Israelque te tragam azeite puro de olivei-ras, batido, para o candeeiro, paraazer arder as lâmpadas continua-mente” (Êxodo 27:20).

No Livro de Mórmon, Abinádideclarou: “Ele é a luz e a vida domundo; sim, uma luz sem m, que

nunca poderá ser obscurecida”(Mosias 16:9). É muito apropriado,portanto, que o azeite batido osseusado nas lâmpadas para iluminar otemplo, assim como Cristo concedeluz ao mundo inteiro.

O azeite batido tem outra relaçãocom Jesus Cristo. O azeite batido édescrito como “renado e caro”5 e eraaltamente valorizado, mais do que oazeite de oliva preparado por outrosmétodos, como na prensa de azeito-nas. O azeite batido era usado por-que simbolizava o Salvador de duasormas importantes: Primeiro, Ele éo Ungido ou aquele que oi ungidocom azeite de oliva. Ele é chamadode Cristo e de Messias , que signicamo ungido (com azeite de oliva) emgrego e hebraico. Segundo, o azeite

J O V E N S

Page 30: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 30/84

28 A L i a h o n a

batido prenuncia o que aconteceu

com Jesus Cristo poucas horas antesde Sua morte na cruz: também bate-ram Nele. Mateus, Marcos e Lucas dãotestemunho disso:

“Então cuspiram-lhe no rosto e lhedavam punhadas, e outros o esboe-teavam” (Mateus 26:67).

“E alguns começaram a cuspirnele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, (…) e os servidoresdavam-lhe boetadas” (Marcos 14:65).

“E os homens que detinham Jesuszombavam dele, erindo-o.

E, vendando-lhe os olhos,eriam-no no rosto, e perguntavam-lhe, dizendo: Proetiza, quem é que teeriu?” (Lucas 22:63–64).

O Presidente Kimball escreveu o

seguinte a esse respeito: “Em serena,contida e divina dignidade, Elesuportou quando Lhe cuspiram norosto. Manteve-Se calmo. Nenhumapalavra irada escapou-Lhe dos lábios.Feriram-Lhe o rosto e deram-Lhepunhadas. Mas Ele permaneceu reso-luto, sem Se intimidar.”6

Sete séculos antes, Isaías haviaproetizado a respeito dos maus-tratos que Jesus Cristo soreria: “As

minhas costas oereci aos que meeriam, e a minha ace aos que me

arrancavam os cabelos; não escondi a

minha ace dos que me arontavam eme cuspiam” (Isaías 50:6).

Imposio de Mos A imposição de mãos na cabeça

de certos animais sacriciais era umaparte importante do antigo sistemade oerecer sacriícios. Várias pessoasparticipavam da imposição de mãos,incluindo:

• Israelitas individuais: “Quando

algum de vós oerecer oerta aoSenhor, (…) porá a sua mão sobrea cabeça do holocausto, para queseja aceito a avor dele, para a suaexpiação” (Levítico 1:2, 4).

• Anciões (Élderes): “E os anciãos da

congregação porão as suas mãossobre a cabeça do novilho peranteo Senhor; e degolar-se-á o novilhoperante o Senhor” (Levítico 4:15).

• Governantes: O governante “porá asua mão sobre a cabeça do bode”(Levítico 4:24).

• Membros da comunidade:“Qualquer pessoa do povo

(…) porá a sua mãosobre a cabeça da

oerta da expiaçãodo pecado” (Levítico

4:27, 29).• Sumos sacerdotes: “Arão

porá ambas as suas mãos sobrea cabeça do bode vivo” (Levítico16:21).

• Levitas: “E os levitas colocarão

as suas mãos sobre a cabeça dosnovilhos (…) para azer expiaçãopelos levitas” (Números 8:12).

O Senhor ordenou a imposição demãos para várias oertas sacriciais,

O azeite batido prenuncia o que

aconteceu com Jesus Cristo poucas

horas antes de Sua morte na cruz:

tembém bateram Nele.

Page 31: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 31/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 29

COMO USAR O gUIA DE ESTUDO

DO VELHO TESTAMENTO“u ia a a aa”, iz

twya hai, c i á p aa-

çõ. “li a cia aiaa, p à

pa cpai q api c

.”

A iã hai cbi q Guia de Estudo do Aluno do Curso do Velho

Testamento é a aa i aia paa apiza a-

. “t q, i ia a-

, a ia i pba a ia caá cia paça”,

iz a.

vcê abé p a a, a ia a c a cia. o ia ici i

axíi iáic paa caa aa a eca diica:

1. diaçõ ia a cia.

2. Pa q icia ba ca.

3. Pa q aa a pa a apicaçã a a

cia v ta.

o v ta cé pcia ia p 29

pa í ipia. o ia i ci paa aa-

a cca- capí q aia a pcia ia-

, b c acci ipia a ia .

A a v ta i Abaã mié, ci-

A Péa ga va, a a ii

ia c a aa q . e a a

ci ai, ba- a paaa Pi

mai g. ry (1897–1988), Pii Ci a Piia Piêcia:

“A a v ta é a a Ci sa ia

sa expiaçã” (“t ma o ta” [A ma

v ta], A Symposium on the Old Testament , 1979, p. 5).

no contexto das oertas sacriciais,

está expresso em Levítico 16:21–22,onde o sumo sacerdote transmite ospecados e iniquidades de Israel paraa cabeça do bode:

“E Arão porá ambas as suas mãossobre a cabeça do bode vivo, e sobreele conessará todas as iniquidadesdos lhos de Israel, e todas as suastransgressões, e todos os seus peca-dos; e os porá sobre a cabeça dobode. (…)

 Assim aquele bode levará sobre sitodas as iniquidades deles”.

Os animais sacriciais, evidente-mente, eram símbolos e representa-ções de Jesus Cristo, que tomou sobreSi os nossos pecados e iniquidadesantes de Sua morte na cruz.

 A compreensão da cultura do Velho Testamento pode ajudar-nosa desvendar o pleno signicado dasescrituras do Velho Testamento. Isso

é particularmente verdadeiro emrelação às coisas que apontam para Jesus Cristo e se concentram Nele.Um estudo cuidadoso desse impor-tante livro de escrituras vai ajudar-nosa ter mais gratidão por Ele, por Seusacriício eterno e por aqueles queaguardavam o Seu nascimento. ◼

NOTAS1. Bruce R. McConkie, “The Puriying Power 

o Gethsemane” [O Poder Purifcador do

Getsêmani], Ensign, maio de 1985, p. 9.2. Spencer W. Kimball, “Jesus o Nazareth”,

Tambuli, abril de 1985, p. 1.3. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja:

 John Taylor , (2001), p. 39.4. William Gesenius, A Hebrew and English

 Lexicon o the Old Testament , traduçãoEdward Robinson, (1977), p. 510.

5. Hebrew and English Lexicon o the Old Testament, p. 510.

6. Tambuli, abril de 1985, p. 1.7. Theological Dictionary o the Old 

Testament, ed. G. Johannes Botterweck eoutros, (1995), 15 vols., vol. 7, p. 295.

inclusive holocaustos, oertas de paze oertas pelo pecado (ver Levítico1:4; 3:1–2; 4:3–4; 24:10–16).

O ato de impor as mãos sobre osanimais sacriciais ensina a lei vicáriaou o poder de alguém agir em lugarde outro. Nesse caso, ele transmite

simbolicamente os pecados do povopara a cabeça do animal. Ou, comodeclarou um estudioso da Bíblia, aimposição de mãos “identica o peca-dor com a vítima sacrical a ser mortae simboliza a oerta da própria vida”.7 O simbolismo da imposição de mãos,

Page 32: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 32/84

Page 33: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 33/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 31

Há muitos anos, quando eu era um jovem missionário no Canadá, quei

impressionado com uma escritura que um artesão havia habilmente enta-lhado na rente da mesa do sacramento do ramo em Montreal: “Fazei isto

em memória de mim” (Lucas 22:19).Naquele pequeno ramo, os membros do Sacerdócio Aarônico, tanto por seu

modo de vestir quanto por sua conduta, lembravam aos santos as instruções denosso Salvador a respeito daquela ordenança tão signicativa e sagrada. Aque-las palavras entalhadas ainda estão gravadas em minha mente a cada domingo,quando o sacramento é distribuído: “Fazei isto em memória de mim”.

Como povo do convênio do Senhor, chegamos às reuniões sacramentais algunsminutos mais cedo para demonstrar reverência e ponderar sobre aquela ordenançasagrada. Nesses momentos, ao chegarmos à Igreja preparados para tomar o sacra-mento, seguimos o conselho de Paulo aos santos em Corinto: “Examine-se, pois,o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice” (I Coríntios11:28).

Fazei Istoem memória de mim”

Élder Paul K. SybrowskyDos Setenta

Que sejamos cheios do Espírito do Senhor ao

tomarmos o sacramento dignamente.

Page 34: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 34/84

32 A L i a h o n a

A Instituio do Sacramento

O sacramento representa o sacriício expiatório de Jesus Cristo. É uma ordenança sagrada e santa que deveser ministrada da orma prescrita por portadores dignosdo sacerdócio e tomada por dignos santos dos últimosdias. Deve-se dar muita atenção à atitude respeitosa quedeve haver na preparação, na bênção e na distribuição dosacramento.

Paulo relembrou aos santos de que o sacramento haviasido instituído num momento de importância primordial,no meridiano dos tempos, quando Jesus realizou a Ceia dePáscoa com Seus Doze Apóstolos.

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensi-nei: que o Senhor Jesus, na noite em que oi traído, tomouo pão;

E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei;

isto é o meu corpo que é partido por vós; azei isto emmemória de mim.

Semelhantemente também, depois de cear, tomou ocálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meusangue; azei isto, todas as vezes que beberdes, em memó-ria de mim” (I Coríntios 11:23–25).

Naquele momento, a lei antiga, a lei mosaica, seriacumprida, quando o novo convênio — sim, uma lei maior— seria instituída. A ordenança vai continuar pelo menosaté a Segunda Vinda de Jesus Cristo, quando nosso Sal- vador vai partilhar o sacramento com Seus santos (ver

I Coríntios 11:26; D&C 27:5–14).O cordeiro do sacriício preparado para a Última Ceia

era uma parte essencial do banquete anual da Páscoa.Quando os Doze Apóstolos estavam comendo, Jesus,o próprio Cordeiro Pascal, tomou o pão, abençoou-o,partiu-o e depois o deu a Seus discípulos (ver Mateus26:26).

No Novo Mundo, depois de mostrar aos netas as mar-cas dos cravos em Suas mãos e pés, o Senhor ressuscitadoinstituiu o sacramento, dizendo:

“E sempre procurareis azer isto tal como eu z, da

mesma orma que eu parti o pão, abençoei-o e dei-o a vós.

E isto areis em lembrança de meu corpo, o qual vosmostrei. E será um testemunho ao Pai de que vos lembraissempre de mim. E se lembrardes sempre de mim, tereismeu Espírito convosco” (3 Né 18:6–7).

 A respeito do cálice, Ele disse: “E isto areis sempre atodos os que se arrependerem e orem batizados em meunome; e o areis em lembrança do meu sangue que der-ramei por vós, a m de que testiqueis ao Pai que sempre vos lembrais de mim. E se vos lembrardes sempre de mim,tereis o meu Espírito convosco” (3 Né 18:11).

O Salvador também disse aos netas: “Aquele que comeeste pão, come do meu corpo para a sua alma; e aqueleque bebe deste vinho, bebe do meu sangue para a suaalma; e sua alma nunca terá ome nem sede, mas carásatiseita”. Depois que a multidão tomou o sacramento,o registro relata que “caram cheios do Espírito” (3 Né20:8–9).

“Antes de o mundo

 ser organizado, Deus 

estabeleceu um plano

 pelo qual oereceria

bênçãos a Seus flhos, de acordo com a obediência deles a Seus 

mandamentos. Ele sabia, porém, que às 

vezes nos distrairíamos pelas coisas do

mundo e precisaríamos ser lembrados 

regularmente de nossos convênios e de 

Suas promessas. (…)

O propósito de tomarmos o

 sacramento, evidentemente, é renovar os convênios que fzemos com o Senhor.” Élder L. Tom Perry, do Quórum dos Doe Apóstolos.

Page 35: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 35/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 33

Tomar o Sacramento DinamenteO Élder L. Tom Perry, do Quórum dos

Doze Apóstolos, ensinou:“Antes de o mundo ser organizado, Deus

estabeleceu um plano pelo qual oereceriabênçãos a Seus lhos, de acordo com a obe-diência deles a Seus mandamentos. Ele sabia,porém, que às vezes nos distrairíamos pelascoisas do mundo e precisaríamos ser lembra-dos regularmente de nossos convênios e deSuas promessas. (…)

O propósito de tomarmos o sacramento,evidentemente, é renovar os convênios quezemos com o Senhor. (…)

(…) Quando tomamos o sacramento

dignamente, temos a oportunidade de crescerespiritualmente. (…)

(…) Se não levarmos o sacramento a sério,perderemos a oportunidade de renovar nossocrescimento espiritual”.1

Paulo ensinou à jovem Igreja em Corinto queseus membros estavam “racos e doentes” e que“muitos dormiam” porque tomavam o sacramento“indignamente (…) não discernindo o corpo doSenhor” (I Coríntios 11:29, 30). O Salvador decla-rou: “Todo aquele que come e bebe da minhacarne e do meu sangue indignamente, come ebebe condenação para sua alma” (3 Né 18:29).

“Eis que sou o Ala e o Ômega, sim, JesusCristo.

Page 36: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 36/84

34 A L i a h o n a

Portanto, que todos os homens se acautelem de comotomam meu nome em seus lábios” (D&C 63:60–61).

Será que comemos e bebemos para a salvação de nossa

alma? Será que saímos daquele “momento sagrado em umlugar santo”2 cheios do Espírito?

Partilhar [o Sacramento] FrequentementeO Senhor disse: “É conveniente que a igreja se reúna

amiúde para partilhar” do sacramento (D&C 20:75). Se éconveniente para o Senhor, então é absolutamente essen-cial para nós!

Nosso Salvador, ao limpar nosso vaso interior, não vaideixar-nos vazios, racos e doentes, mas vai encher-noscom Seu amor e com a capacidade de resistir às tentações. Aqueles que se achegam a Cristo se tornam semelhantes aCristo ao exercer é Nele e partilhar do “pão da vida” e da“água viva” (João 4:10; 6:35).

Em 6 de abril de 1830, quando os primeiros santosdesta dispensação se reuniram para organizar a Igreja,eles incluíram na primeira reunião ocial a ordenançado sacramento, conorme explicado pelo Senhor (verD&C 20:75–79).

Como membros da Igreja, sabemos que nossa própriaredenção pessoal só vem por intermédio de nosso Salva-dor Jesus Cristo. Declaramos e testicamos ao mundo que

Ele expiou nossos pecados obedecendo pereitamente à vontade do Pai. Podemos receber a maior dádiva de Deus,que é a vida eterna, por meio da obediência às leis e orde-nanças do evangelho restaurado.

 Também compreendemos o ensinamento dopatriarca Leí a seu lho Jacó, quando disse: “Quãoimportante é tornar estas coisas conhecidas dos habi-tantes da Terra, para que saibam que nenhuma carnepode habitar na presença de Deus a menos que seja pormeio dos méritos e misericórdia e graça do Santo Mes-sias” (2 Né 2:8).

Que possamos comer e beber para que não tenhamosmais ome e sede espirituais. E que possamos car plenosdo Espírito do Senhor a cada domingo, ao tomarmos osacramento em memória Dele, para que nos tornemos umcom Ele. ◼

NOTAS1. L. Tom Perry, “Ao Tomar o Sacramento”, A Liahona, maio de 2006,

pp. 39–40, 41.2. L. Tom Perry, A Liahona, maio de 2006, p. 39.

“Eis que sou o Ala e o

Ômega, sim, Jesus Cristo.

 Portanto, que todos 

os homens se acautelem

de como tomam meu nome 

em seus lábios.” 

Page 37: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 37/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 35

PREPARADOS PARA O SACRAMENTO

• Vestimo-nos adequadamente, inclusive

c apa aqa, paa -

a q cp a aza

aaa a aça.

• Vamos para a reunião sacramental com

• Evitamos ler livros ou revistas durante a ministração do

aca.

• Evitamos conversar, sussurrar ou enviar mensagens de

x p ca.

• Os portadores do sacerdócio que participam estão bem-

aa, caia baca aaa, ppaa,

abça iib aca c iia,

êcia pi.

• Os portadores do sacerdócio proferem as orações sacra-

ai cpí.

Etrado do artio do Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos DoeApóstolos, “A Reunio Sacramental e o Sacramento”, A Lahona, novembro de 2008, p. 17–20.

caçã qbaa píi ci.

• Sentamo-nos em silêncio bem antes do início da reunião.

• Trazemos conosco um espírito de oração, humildade e

çã.

• Meditamos fervorosamente, reetindo a respeito da

iã saa a iia paa a

aca.

• Unimo-nos em adoração cantando o hino sacramental.

• Ponderamos a importância de renovar nossos convênios.

Page 38: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 38/84

36 A L i a h o n a

Krista Schmitz

Estávamos começando outra semana, e estremeciao olhar para o calendário da amília. Como é quepoderíamos cumprir todas as obrigações que tínha-

mos agendado?Eu me empenhava por completo, azendo o melhor

que podia para servir como voluntária na escola, levaras crianças para seus vários esportes e clubes, alimentartodos com uma agenda cada vez mais lotada e prepararminha aula do seminário matutino a cada dia. Meu marido

corria o tempo todo para chegar ao trabalho e às reuniõesda Igreja, visitar os membros da ala e treinar o time deutebol. Procurávamos engajar-nos diligentemente emboas causas e ser ativos na Igreja, mas alguma coisa estavaaltando. Embora muitas amílias conseguissem dar contade um número imenso de atividades, não estava dandocerto para nós: aquela agenda renética estava prejudi-cando nossa amília.

 Ao ponderar sobre o problema, comecei a notar quantas vezes tínhamos que dizer não para nossos lhos em rela-ção a coisas que eles queriam ou necessitavam de nós. Issome incomodava e passei a pensar no que podia ser eito.

Procurei a resposta nas escrituras. Ao ler o Livro deMórmon, cheguei ao sermão do rei Benjamim, no qualele dizia: “E vede que todas estas coisas sejam eitas comsabedoria e ordem; porque não se exige que o homemcorra mais rapidamente do que suas orças o permitam. E,novamente, é necessário que ele seja diligente, para queassim possa ganhar o galardão; portanto todas as coisas

devem ser eitas em ordem” (Mosias 4:27).O galardão que queríamos era ser uma amília mais

eliz e unida. Queríamos menos estresse e mais alegria,mas parecia bem claro que não estávamos no caminhoque conduzia a esse galardão.

Éramos diligentes, mas estávamos ‘patinando’ nomesmo lugar. Estávamos preparando tudo e não todas ascoisas necessárias . Orei a respeito de nossa situação, masa princípio não recebi resposta.

 A vida prosseguiu como de costume. Os chamados pre-cisavam de atenção, eu achava que a louça precisava serlavada e que todos precisavam ser levados de carro parasuas atividades. Ao preparar as aulas do seminário a cadadia, comecei a encontrar as respostas que procurava, aopesquisar as palavras sábias de nossos proetas e líderesmodernos. Encontrei um discurso do Presidente Spencer W. Kimball (1895–1985) que incentivava os santos a reali-zar a reunião de noite amiliar. Ele dizia: “Mas em nossosdias o Senhor apresentou seu programa eterno em novaroupagem, com a promessa de azer o mundo voltar a tersanidade, uma verdadeira vida em amília e interdepen-dência amiliar. Isso signica colocar o pai de volta em seudevido lugar à testa da amília, trazer a mãe de volta paracasa de sua vida social e do trabalho, tirar os lhos de uma vida de divertimentos e lazer irrestritos”.1

Percebi que uma das primeiras coisas que deixamosde azer por causa de nosso estilo de vida caótico oi umanoite amiliar regular. Pouco depois, nosso bispo leu uma

nosso lAr, nossA FAmílIA

ColoCar a 

Família emPrimeiro Lugar Eu sabia que não conseguiríamos continuar por muito

tempo com aquela nossa agenda sobrecarregada. O que 

 poderíamos mudar? 

Page 39: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 39/84

Page 40: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 40/84

38 A L i a h o n a

Numa ria manhã de sábado,quando eu tinha 12 anos, meu

pai me mandou ligar o trator paraque ôssemos levar eno para oscavalos, que estavam com ome. Faziatanto rio, que a bateria do tratormorreu após algumas tentativas.Quando inormei meu pai, ele memandou selar o Blue e atrelar nossotrenó à sela para que levássemos pelo

menos alguns ar-

dos de eno paraque os cavalos

Corte a Corda!

vozes dA IgrejA

aguentassem até que conseguíssemosligar o trator.

Blue, nosso garanhão puro san-gue, estava na sua melhor orma. Eraum animal muito bonito e vigoroso.Lembro-me de como ele saltitounaquela manhã, ansioso por um bompasseio.

Colocamos dois ardos de 40 qui-los no trenó, meu pai montou o Blue,e partimos. Fui caminhando atrás do

trenó para equilibrar os ardos. Poucodepois, chegamos à estradinha que

levava às pastagens de inverno. Tudo corria bem até che-garmos a um terço do m

da estradinha. A neve

estava muito prounda e começou ase acumular na rente do trenó. Os

tirantes apertaram o peito do Blue, eele cou sem conseguir respirar. Derepente, ele reagiu.

Ele rodou duas ou três vezes,tentando aliviar o aperto. Meu paitentou desmontar rapidamente, masao azê-lo, oi jogado para a lateraldo cavalo. Para piorar as coisas, Blueescorregou no gelo que havia porbaixo da neve e tombou de lado,prensando meu pai contra o chão.

Quando meu pai estava prestesa perder a consciência, ele gritoudizendo que eu corresse para pedirajuda na casa do meu tio Carl. Paraisso, eu teria de me arrastar porbaixo de duas cercas e atravessarum grande pasto correndo, antes dechegar lá.

Quando me virei para correr,ouvi uma voz me dizer: “Não vá.

Corte a corda!”

Obedeci rapidamente, tirandominha aca de escoteiro dobolso. Pouco depois de eu cortara corda do arreio, o Blue se

Quando meu pai estava

 prestes a perder aconsciência, ele 

 gritou para mimdizendo que osse 

 pedir ajuda.

Page 41: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 41/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 39

levantou de repente e saiu a galope. A corda se rompeu, e meu pai rolou

para o lado, sem car preso nela, oque poderia tê-lo arrastado para amorte. Corri para junto dele.

Meu pai voltou a si, ergueu-se eme assegurou que tudo estava bem.Fomos então procurar o Blue, lim-pamos a neve que se acumulara naparte da rente do trenó, amarramosa corda de novo e seguimos para a

pastagem. Alimentamos os cavalos e voltamos para casa.

Normalmente eu obedecia a meupai sem questionar, e estava prontopara correr até a casa do meu tiopara pedir ajuda, o que levaria uns10 minutos. Mas a ajuda dele teriachegado tarde demais. Naquele dia,porém, a voz do Espírito veio a mimna hora certa. ◼ga g. h, ua, euA

Minha ProMessa ao senhorHá muitos anos, minha amília

passava por momentos diíceis.Meus pais haviam-se separado, enossa amília começou a esquecero amor de Deus.

Felizmente, uma das amigas deminha mãe percebeu nossa necessi-dade de achegar-nos a Deus e apre-sentou-nos os missionários de tempo

integral. À medida que eles nosensinaram o evangelho, vimos queDeus tinha um plano para nós e que,a despeito de nossos inúmeros desa-os, Ele não nos havia abandonado.Depois que compreendemos essesprincípios, minha mãe, minhas irmãse eu decidimos ser batizados.

 Ao requentarmos as reuniõesde domingo, nosso testemunho doevangelho cresceu. Em pouco tempo,tive o desejo de servir em uma missãode tempo integral. Não oi, porém,uma decisão ácil, porque eu era ohomem da casa. Minha mãe precisavade minha ajuda. Além disso, comeceia receber muitas oertas de empregoe ui aceito por várias universidades.Concluí que devia pedir a ajuda e aorientação de Deus.

Depois de orar, abri as escrituras eencontrei os seguintes versículos:

“Portanto a tua amília viverá.Eis que em verdade te digo:

Deixa-os só por pouco tempo paradeclarares minha palavra e preparar-lhes-ei um lugar” (D&C 31:5–6).

Naquele instante, senti muito orteo Espírito e soube que o que havia

lido era a palavra do Pai Celestialpara mim.

Pouco depois dessa experiência,recebi meu chamado missionário. Antes de ser designado como missio-nário, z uma promessa a meu PaiCelestial de que aria Sua vontadecomo missionário: que trabalhariadiligentemente e sacricaria tudo oque tinha por Ele. A única bênçãoque pedi oi a de ver minha amílianovamente reunida um dia.

Meu primeiro ano como missio-nário oi muito desaador, mas meuscompanheiros e eu trabalhamos detodo o coração. Nessa época, recebiuma carta maravilhosa de minha mãedizendo que meu pai havia voltadopara casa! Naquele momento, lem-brei-me da promessa que havia eito

ao Senhor e relem-brei Sua promessaem Doutrina eConvênios: “Eu, oSenhor, estou obri-

gado quando azeiso que eu digo;mas quando não oazeis, não tendespromessa alguma”(D&C 82:10).

 Vários anos sepassaram desdeminha missão.Hoje, minha amíliae eu ainda desrutamos a alegria doevangelho e de nossos convênioscom Deus. Sei que Ele vive. Sei queEle nos ama. Sei que Ele enviou SeuFilho para nos salvar. Também seique, quando azemos promessas aEle e somos éis a essas promessas,Ele é el conosco. ◼

ja ma maaña g,g, mxic

Meu primeiano como

missionário oi muito desafadomas meus companheiros eeu trabalhamos

de todo ocoração. Nessaépoca, recebi uma cartamaravilhosa de minha mãe! 

Page 42: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 42/84

40 A L i a h o n a

v o z e s d A I g r e j A

roubei a deus?“Sou.” A essa altura eu estava conante

em relação a minhas respostas, masentão veio a pergunta seguinte: “Vocêpaga um dízimo integral?”

Fiquei sem ala. Em minha mente, vi a ilustração que os missionáriosme mostraram quando me deram apalestra sobre o dízimo. Disseramque um décimo de nossas rendas per-tencem ao Senhor. Depois, ouvi outra

pergunta: “Os missionários não lheensinaram a lei do dízimo?”

“Eles me ensinaram”, respondi,“mas eu não pago”.

“Sinto muito”, disse o presidenteGarcía, após uma pausa, “mas você vai precisar pagar seu dízimo parapoder receber o sacerdócio. Comeceagora, e pague seu dízimo aoSenhor”.

Saí da sala dele pensativo. Depois

de estudar a lei do dízimo mais tardenaquele dia, entrei em meu quarto,ajoelhei-me no chão e comecei a

orar. “Pai Celestial,se roubei a Ti pornão pagar o dízimo,peço que me per-does. Prometo quenunca mais voudeixar de pagá-lo.”

No domingoseguinte, na Igreja,pedi ao presidentedo ramo outra entre- vista. Disse-lhe quesentia que o Senhorme havia perdoadoe que Ele aceitarameu compromissode pagar o dízimo,

o que comecei a azer naquelemesmo domingo. “Estou digno de

receber o sacerdócio?” perguntei.“Está”, respondeu ele. “Hoje, vou

conerir-lhe o Sacerdócio Aarônico eordená-lo ao oício de diácono.”

 Tenho agora um vigoroso teste-munho do dízimo e das abundantesbênçãos que recebemos por pagá-lo.Em inúmeras entrevistas desde aqueledomingo, há mais de 35 anos, sempreque meus líderes me perguntaram seeu pagava um dízimo integral, tive a

alegria de responder que sim! ◼hi ri F, Pia, P

são todosMeus “São todos seus?”

Essa é uma pergunta que ouçocom requência, por isso não mesurpreendi quando a ouvi de uma

senhora que estava atrás de mim nala do supermercado. Olhei paraminhas lhas de seis e cinco anos,uma de cada lado do carrinho cheiode compras, para minha lhinha quebalançava alegremente as pernas nobanquinho da rente e para meu bebêde quatro meses pendurado no colo.

“Sim, são todos meus”, respondicom um sorriso.

Desde quando meu marido e eu or-mamos nossa amília, nossas decisõessobre quantos lhos teríamos e sobrequando os teríamos oram requente-mente questionadas pelas pessoas. Adecisão de ter nosso primeiro lho nãooi uma coisa lógica pelos padrões domundo. Ainda tínhamos vinte e pou-cos anos. Tendo acabado de ormar-sena aculdade, meu marido ainda

Poucas semanas depois de meubatismo, aos 30 anos de idade, o

presidente de nosso ramo em Piura,Peru, pediu para entrevistar-mepara saber de minha dignidade parareceber o Sacerdócio Aarônico. Aosentar-nos em sua sala, o presidente Jorge Garcia ez uma oração. Depois,ele me perguntou: “Você acredita emDeus?”

“Acredito”, respondi.

“Você guarda a Palavra deSabedoria?”

“Guardo”, oi minha resposta.“Você é casto?”

 “Pai Celestial, se roubei a Ti 

 por não pagar odízimo, peço que me perdoes.” 

Page 43: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 43/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 41

procurava um “emprego de verdade”.Nossa renda era muito pequena, e não

tínhamos seguro. Ainda assim, tínha-mos a impressão inegável de que haviaespíritos que esperavam ansiosamentepara nascer em nossa amília, por issoseguimos em rente com é.

Fomos abençoados com umagravidez saudável, com uma belamenina e um emprego estável comperspectivas de progresso na carreira.Fiquei grata por poder car em casacom minha lha e com os três lhos

que vieram depois. Todos chegarama nossa amília depois de orte inspi-ração divina de que era o momentocerto, mas isso não ez com que osseácil explicar para as pessoas por quetivemos tantos lhos tão próximosuns dos outros.

Muitas pessoas que me azemessas perguntas invariavelmente

questionam meu bom senso: “Por quetantos?” “Sabe quanto custa criar umlho até que ele aça 18 anos?” “Vocêé realmente capaz de oerecer a aten-ção e as oportunidades que cada umde seus lhos precisa?” E, é claro: “Jáparou por aí?”

Espero que não tenhamos paradopor aqui, embora os anos de criaçãode lhos pequenos sejam intensose extremamente desaadores, em

termos ísicos, emocionais, intelec-tuais e espirituais. Há dias em que ascrianças precisam ser alimentadas,as raldas precisam ser trocadas, osbebês precisam ser acalmados e onariz deles precisa ser assoado —

tudo ao mesmo tempo! Nessesmomentos, questiono minhasanidade e me pergunto sesei o que estou azendo.Num desses dias, as vozes do

mundo pareciam estar rindode mim, como se dissessem:

“Não avisei?”

Mas quão grata me sinto nessesmomentos pelos ensinamentos do

evangelho de Jesus Cristo e do valorque ele dá à amília. Todos os dias,recorro aos princípios do evangelhoensinados por proetas antigos emodernos para saber que meu tra-balho de mãe, que sem dúvida é umtrabalho, é a coisa mais importanteque eu poderia estar azendo na vidae que vale todo o sacriício eito. Emresposta a ervorosas orações, recebodiariamente orientação divina para

azer o que preciso azer em minhacasa. Graças a Suas ternas misericór-dias, o amoroso Pai Celestial permiteque os dias de absoluta exaustãosejam pontuados de momentos deincandescente alegria.

Por isso, para a mulher do super-mercado e para outros que pergun-tam por que me dedico de todo ocoração e alma à criação de lhos,eu respondo com orgulho: “Sim, são

todos meus: de todo o coração, comgratidão e semhesitação!” ◼

Ka h. Cay,Caifia, euA Muitas 

 pessoas queme perguntam

 por que tenhotantos flhos invariavelmente questionam meubom senso.

Page 44: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 44/84

42 A L i a h o n a

Kathleen H. HughesServiu como primeira conselheira napresidência geral da Sociedade deSocorro de 2002 a 2007

a

o ler novamente o Livrode Mórmon, cheguei aocapítulo de Helamã em

que somos apresentados aoslhos de Helamã: “E aconteceuque teve dois lhos. Deu aomais velho o nome de Né e,ao mais novo, o nome de Leí. E principiaram a crescer noSenhor” (Helamã 3:21; grio doautor).

 Aqueles meninos não apenascresceram até tornar-se adul-tos que conheciam, amavam eserviam o Senhor, mas perma-neceram nesse mesmo caminhopor toda a vida. É sobre esseconceito, o de permanecer el eperseverante, que desejo dedi-car minhas palavras.

Mesmo que vocês sejam aprimeira geração em sua amí-lia que aceitou o evangelho,

Csc no Senhor

imagino que tenham crescidosentindo anseios espirituais. Todos nós, cedo ou tarde, tor-namo-nos adultos e deixamoso lugar em que omos criados enutridos. Eu morava com meuspais quando z aculdade, e

oi só quando comecei a daraulas na escola e meus pais semudaram, que tive de começara crescer e a viver sozinha.

Esse período de transiçãoé um momento decisivo emnosso comprometimento com oevangelho. O mundo nos oe-rece tentações tanto ostensivasquanto sutis. Sempre precisa-mos perguntar o que estamosazendo ao nosso espírito. É odivino dentro de nós que estásendo nutrido ou nossas açõesimpedem o Espírito de se tornara orça predominante em nossa vida?

Uma vida virtuosa não exigemuito esorço ou tempo, seobservarmos o que aconteceu

com o povo do Livro deMórmon. Nos primeiros capítu-los de 3 Né, vemos que os ne-tas eram, em sua maior parte,corruptos. Os lamanitas, quese haviam tornado um grupomais justo, também estavamdecaindo. Mórmon escreveu:

“Muitos de seus lhos, àmedida que cresciam e ca-

 vam mais velhos, começavama agir por conta própria,sendo levados (…).

E assim os lamanitas tambémoram afigidos e começaram,devido à iniquidade da novageração, a decair em sua é eretidão” (3 Né 1:29–30; griodo autor).

Precisamos estar atentos paranão “[começar] a agir por conta

própria”. Essa é uma rase inte-ressante. Para mim, ela signicaque olharam para si mesmosem primeiro lugar e deram vazão a desejos que os proetastinham alertado que evitassem.Cederam às tentações e sedu-ções de Satanás. Em algumponto de nossa vida, cada umde nós precisa decidir aceitarnossa é ou degenerar na incre-dulidade ou rebelar-nos inten-cionalmente contra o evangelhode Cristo (ver 4 Né 1:38).

Quisera poder dizer-lhes quehá um meio seguro de impedirque caiamos nessas armadilhas,mas não há. No entanto, existeum padrão que, se or seguido,pode garantir que, após termos

eles FAlArAm PArA nós

Page 45: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 45/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 43

escolhido o plano de nosso Pai,permaneçamos seguros e éis.

Em 4 Né aprendemos a res-peito daqueles que permane-ceram éis e cujo testemunhocresceu. Eles “[continuaram]a jejuar e a orar e a reunir-seamiúde, para orar e ouvir apalavra do Senhor” (4 Né1:12). Portanto, a oração e o jejum são os primeiros elemen-tos desse padrão. Para mim,uma das partes mais reconor-tantes e tranquilizadoras doevangelho de Jesus Cristo é aoportunidade e bênção de orar.Frequentemente, estamos emlugares nos quais não pode-mos azer nossas orações em

 voz alta, mas como Amulequeensina em Alma 34:27, pode-mos manter nosso coração“voltado continuamente (…)em oração.”

 Associado à oração ervorosa,o jejum tem o poder de movero céu de modo direto e signi-cativo. Às vezes, o jejum podeproporcionar uma renovaçãode saúde e orças a um corpoenraquecido pela doença; às vezes, ele pode abrir a mente eo coração para auxiliar pessoasnecessitadas; às vezes, ele podeinterromper secas e períodos deescassez de alimentos. E jejuarsempre pode nos proporcio-nar paz — a paz de saber que

o Senhor nos conhece e com-preende nossas necessidade enosso coração.

O elemento seguinte dopadrão é que eles se reuniamamiúde para “orar e ouvir apalavra do Senhor”. Em muitoslugares, simplesmente chegar atéa Igreja é bastante diícil, exigindoum grande sacriício de tempo e

recursos. Mas no mundo inteiro,milhões de santos éis azem issotodos os domingos.

Quero acrescentar algo a essepadrão: algo que acredito quepode azer muito para manter-nos dentro do evangelho. Estoualando do templo. Assim comotomamos o sacramento todasas semanas para renovar nos-sos convênios batismais com o

Senhor, a participação das orde-nanças do templo nos relembrama importância de nossos convê-nios e ortalecem em nós a capa-cidade de vencer os males destemundo.

Orar e jejuar, reunir-se amiúdepara orar e para ouvir a palavrade Deus, requentar o temploe (espero que não seja precisodizer) estudar as escrituras: esse éum padrão que podemos e deve-mos seguir se quisermos perma-necer rmes e éis e crescer parao Senhor. ◼

 Extraído de um discurso proerido numdevocional realizado na Universidade 

 Brigham Young–Idaho, em 29 de abril de 2008. Para o texto completo do discursoem inglês, entre no site http://web.byui.edu/ 

 DevotionalsandSpeeches.

 Ao amadurecermos e crescermos fscamente, precsamos cer-

tfcar-nos de que o dvno que há dentro de nós seja nutrdo.

Nossas ações devem propcar a companha do Espírto de

modo que ele seja a orça predomnante em nossa vda.

Page 46: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 46/84

Page 47: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 47/84

Page 48: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 48/84

 A amília Calderón descobriu queo evangelho tinha respostas para osproblemas que estavam enrentando.“Quando compreendemos o evange-lho e começamos a aplicar seus ensi-namentos, esse conhecimento mudoua maneira como vivíamos”, explica oirmão Calderón. “Aprendemos quemsomos e como podemos retornarà presença de nosso Pai Celestial.

Graças ao que descobrimos, temosuma vida espiritual mais rica.”

Nem sempre oi ácil aceitarprontamente o que aprendiam comos missionários, mas ao colocar osprincípios do evangelho à prova,adquiriram um testemunho deles. “Àmedida que aprendíamos os padrõesdo evangelho”, diz a irmã Calderón,“procurávamos manter-nos dignos.Parei de tomar caé. (E eu costumavatomar muito caé antes disso!) Emamília, zemos a meta de não dizerpalavrões, de alar bondosamente unscom os outros e de manter outrosbons princípios.

“O principal sacriício que ze-mos oi o de nosso orgulho”, pros-segue ela. “Tivemos de aprendera ser humildes, mas à medida que

Melissa MerrillRevistas da Igreja

os lhos da amília Calderónderam início a um grandeperíodo de transição na amí-

lia. Jared, de 15 anos, oi o primeiroa liar-se à Igreja, seguido um anodepois por sua irmã, Angie, de 13.Os pais liaram-se à Igreja três anosdepois do batismo de Angie.

 A princípio, essa amília da CostaRica não azia ideia de como o evan-gelho de Jesus Cristo mudaria a vidade todos. Conheceram a Igreja porintermédio de um membro da amília,em 2002, e por muitos meses subse-quentes, a amília Calderón convidouregularmente os missionários a suacasa para aprenderem mais. Ao aze-rem isso, a amília sentiu uma grandetransormação: uma verdadeiraconversão.

Uma Vida Espiritual Mais Rica Antes de liarem-se à Igreja, a

amília Calderón se preocupava como ato de que Jared e Angie não esta- vam conseguindo ter uma educaçãomoral e espiritual num mundo quedespreza a religião.

Quando os flhos da amília Calderón se fliaram

à Igreja, eles abriram caminho para grandes 

mudanças na amília.

ab C

Page 49: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 49/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 47

procuramos aprender essas

coisas e a viver com humildade,recebemos muitas bênçãose progredimos muito comopessoas, como casal e comoamília.”

A Deciso de Ser Batiados Jared Calderón oi o primeiro

da amília a liar-se à Igreja.Ele oi batizado em junho de2003. Angie oi a próxima, em

 julho de 2004. Os pais orambatizados em abril de 2007. Epor último, pouco depois deo caçula da amília Calderón, James, completar oito anos, em2007, ele oi batizado.

 A amília, então, começoua preparar-se para receberoutros convênios e ordenançasno templo. “Sabíamos que obatismo era apenas o primeiro

passo”, diz a irmã Calderón.“Estabelecemos a meta decontinuar a progredir, incluindoa meta de ir ao templo e serselados como amília, para quepossamos um dia viver comnosso Pai Celestial.”

Olhar para o TemploEm preparação para

seu selamento no templo,a amília inteira passa umtempo orando e jejuando. Jared também participou várias vezes de batismospelos mortos. Por m, nodia 10 de maio de 2008, aamília oi selada no Templode San José Costa Rica.

 Jared lembra o que sentiu

nesse dia. “Quando entrei na

sala de selamento, o Espírito eramuito orte. Senti-me muito bempor estar ali com minha amília”,diz ele.

Seu irmão, James, relembraque precisou esperar muitotempo antes de poder entrarna sala de selamento, mas dizque valeu a pena: “Senti umaalegria muito grande. Continuoa sentir-me eliz porque sei que

poderei estar com minha amíliapara sempre”.

A Infuência dos ConvêniosEnquanto a amília ez mui-

tas mudanças em sua vida parapreparar-se para as ordenançasdo templo. Eles descobriramque as ordenanças estão, na verdade, melhorando-os . Angie,por exemplo, lembra-se de que,

antes de a amília ser selada,ela disse à mãe que nãoqueria casar no templo. “Nãocompreendia as promessas,

naquela época”, diz ela.“Agora, vejo o plano

como um todoe tenho metasmais elevadas.Eu quero mecasar no tem-plo. Quero terminha própriaamília umdia e vivercom eles para

sempre.”Outra

mudança queaconteceu na

 vida de Angie oi ter um desejo

maior de azer a história daamília e o trabalho do templopor seus antepassados alecidos.Ela e a mãe visitam a bibliotecade história da amília em suacapela para pesquisar nomes. Angie sente muito amor porseus antepassados. Ela está sem-pre disposta a azer o trabalhode história da amília.

 Jared também notou uma

mudança em sua vida nomodo como trata sua amília.Ele explica: “Quando entra-mos no templo, passamos a ver mais claramente as coisas.Senti o Espírito me guiar paraque tratasse melhor meus paise irmãos, a m de manter umbom relacionamento com eles.Houve um tempo em que eucava irritado e achava que os

outros estavam errados, masquando lembro que somos umaamília eterna, percebo que não vale a pena brigar por coisassem importância”.

“Além disso”, acrescenta ele,com um sorriso maroto, “se vamos viver juntos para sempre,é melhor eu me acostumar comeles”.

grande Felicidade A amília Calderón sabe que

 azer convênios não é suciente— também é undamentalguardá-los. Eles procuram ler asescrituras e orar juntos sempre. Vão à igreja, cumprem seuschamados e apoiam-se mutua-mente. “Essas coisas nos ajudam

 Jared (à

esquerda) oi 

o primeiro

da amília

Calderón a

fliar-se à

Igreja, em 2003.

Sua irmã, Angie

(abaixo), oi 

batizada um

ano depois. Os pais e o irmão

caçula flia-

ram-se à Igreja

em 2007.

Page 50: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 50/84

48 A L i a h o n a

a lembrar o que prometemos

e nos trazem muitas bênçãos,tanto espirituais quanto mate-riais”, diz a irmã Calderón.

 A amília continuou e con-tinua a enrentar desaos na vida, mas os convênios ze-ram uma enorme dierençano seu modo de encará-los.Recordando as decisões quea amília tomou, o irmãoCalderón sente imensa

elicidade: “Ao aprender o

evangelho e ao aplicá-lo,desenvolvemos uma convi-cção, uma certeza de que esteé o evangelho de Jesus Cristo,e suas orientações nos aju-dam a tomar corretamente asdecisões importantes. Nossaamília está-se aproximando doSalvador. Progredimos espiri-tualmente e nunca estivemostão elizes em nossa vida”. ◼

“Nunca estive-

mos tão elizes

em nossa vida” ,

diz o irmãoCalderón a

respeito das

mudanças que

os convênios

do evangelho

trouxeram

 para sua

família.

Page 51: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 51/84

Fernando C. Pareja

depois de uma viagem deônibus de 61 horas, nossogrupo de jovens chegou

ao Templo de Manila Filipinas.Em comemoração ao vigésimoaniversário do templo, os jovensda Estaca Davao passaram novemeses preparando-se para a viagem, assistindo a cursos dehistória da amília, participando

de todas as atividades da Igreja,pesquisando e preparandonomes da amília, e ajudando alevantar undos para a viagem. Todos os 63 jovens estavammuito entusiasmados quandodesceram do ônibus naquelanoite de segunda-eira. No aloja-mento dos usuários do templo,realizamos uma grande noiteamiliar, com números musicais

e mensagens espirituais,e depois tentamos dormir.

Nos dois dias que se segui-ram, os jovens oram batizadose conrmados por mais de 2.000antepassados, dando a essesseus antepassados a oportuni-dade de aceitarem o evangelhorestaurado. Não sentiram omenem cansaço ao trabalharemhora após hora no templo. OEspírito oi sentido muito or-temente. Alguns jovens tinhamo semblante iluminado, outrostinham lágrimas de alegria norosto.

Era hora de voltar para casa.Poucos minutos depois decomeçarem a viagem de volta, atranquila serenidade do ônibus

pg is

oi interrompida por sirenes decarros da polícia. O ônibus oicercado por carros-patrulha,que o obrigaram a parar. Vimosentão atiradores da polícia aonosso redor, apontando paraalgum lugar adiante de nós.Naqueles momentos de ten-são, camos sabendo que ospassageiros de um ônibus que

estava a poucos metros à rentedo nosso eram mantidos comoreéns e que a polícia estavausando nosso ônibus comoescudo!

Nossos líderes zeram omelhor que puderam paramanter todos calmos, masalguns começaram a entrar empânico. No meio da conusão, apolícia ordenou que todos nos

deitássemos no chão. Depois de vários minutos aterrorizantes,ouvimos um homem gritar paraque abandonássemos o ônibus.Seguindo as ordens, saímos àspressas do ônibus e omos paraum prédio vazio que cava aliperto.

Por mais de uma hora, ca-mos sentados no prédio escuro,orando e ouvindo tiros. Então,nalmente, oi-nos dito quepodíamos voltar para o nossoônibus. O tiroteio chegara ao m.Dois reéns e dois sequestrado-res tinham sido mortos.

Estávamos muito aba-lados quando reto-mamos nossa viagem. À

medida que nos acalmávamos,porém, percebemos que havía-mos sido protegidos. Ninguémsaíra erido e sabíamos que amão do Senhor estivera sobrenós. Sentimos uma presençadivina e nos perguntamos se tal- vez alguns daqueles que haviamsido batizados não estariamperto de nós.

Pensei na escritura que diz:“Eu, o Senhor, estou obrigadoquando azeis o que eu digo”(D&C 82:10), e quei eliz porsaber que o Senhor cumpreSuas promessas. Se guardarmosos mandamentos e conti-nuarmos a cumprir el-mente nossos deveres,inclusive o trabalho dotemplo e de história da

amília, seremos dig-nos das bênçãos doSenhor — inclu-sive Sua pro-teção, quandomais precisar-mos dela. ◼

Sabíamos que o Senhor cuidaria de nós em nossa viagem ao templo.

 Mas não tínhamos ideia do quanto precisaríamos de Sua proteção.

Page 52: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 52/84

50 A L i a h o n a

“Cm p cvc m mg q

põ m p à l õ?”

há tantas escolhas na vida. Algumas são certas e outras são

erradas. O Pai Celestial nos deu padrões para ajudar-nos a

azer boas escolhas. Quando seguimos os padrões, somos

abençoados e protegidos (ver Romanos 8:28; Mosias

2:41; D&C 130:21). Quando não seguimos os padrões,

perdemos essas bênçãos e podemos sorer espiritualmente e, às vezes,

sicamente. As pessoas que vivem os padrões do evangelho não desistem do livre-ar-

bítrio: elas escolhem azer as coisas que lhes proporcionarão bênçãos e paz

de consciência. Elas sabem que a desobediência apenas lhes trará proble-

mas na vida: problemas que elas decidem evitar.

Os padrões da Igreja, como os que se encontram em  Para o Vigor da

 Juventude , baseiam-se em doutrinas ou verdades eternas. Por exemplo:

nosso corpo é o templo de nosso espírito (ver I Coríntios 3:16). Um padrão

que se baseia nessa doutrina é a Palavra de Sabedoria: cuidar do corpo

ingerindo alimentos saudáveis e abstendo-nos de substâncias que viciam e

prejudicam.

Portanto, ao seguir os padrões, você estará vivendo em harmonia com

 verdades eternas que o Pai Celestial nos deu. “E a verdade vos libertará”

( João 8:32). ◼

A Obediência Proporciona Liberdade Ao esorçar-me para dar ouvidos às palavras dos proetas,

sempre recebo bênçãos ísicas e espirituais de Deus. Então,

sinto mais conança ao tomar decisões, e meus amigos

reconhecem que paguei o preço da obediência para adquirir

essa liberdade maior. Testique sem medo das bênçãos que

recebe como membro obediente da Igreja. Você vai conven-

cer seus amigos com palavras e com seu exemplo de que o cumprimento

dos padrões não restringe seu livre-arbítrio, mas as más escolhas geralmente

azem isso. Os padrões inspirados nos apontam o caminho para que aça-

mos boas escolhas, permitindo que muitas portas de oportunidade permane-

çam abertas. Meus amigos requentemente desejam ter essa mesma

liberdade.

 Élder Madsen, 21 anos, Missão Indonésia Jacarta

Eplique que Você É FeliEu também ui questionada por

amigos, colegas de classe e até

proessores da escola sobre nossos

padrões. Disseram que os padrões

de nossa Igreja eram muito rígidos.

Em vez de brigar com eles, pedique me deixassem compartilhar com eles tudo a

respeito dos padrões de nossa Igreja. Simplesmente

lhes mostrei que sou muito eliz e me sinto bem

em seguir nossos padrões. Também não usei esses

padrões como desculpa para altar em atividades

da escola. Em vez disso, sugeri algumas ideias para

as atividades da escola que seguissem os padrões

da nossa Igreja. Também compartilhei com eles as

 vantagens de seguir esses padrões.

 Ailyn L., 19 anos, Davao, Filipinas 

Convide Seus Amios parauma Atividade

O Pai Celestial deu o livre-arbítrio a

todos os Seus lhos. Nossos

padrões dierem dos do mundo e

por causa disso muitas vezes acha-

mos que não podemos azer certas

coisas. Mas temos a capacidade de

escolher e sempre devemos escolher o que é

melhor para nós para não prejudicarmos nosso

corpo e nosso crescimento espiritual.

Convide seus amigos para uma atividade da

Igreja e mostre-lhes como podemos azer várias

coisas sadias e divertidas sem deixar de lado nos-

sos padrões. Procure estar sempre em sintonia com

o Espírito Santo e então será mais ácil para você

tomar as decisões corretas e ser um bom exemplo.

 Amanda V., 18 anos, Curitiba, Brasil 

 As respostas são auxílios e pontos de vista, não pronunciamentos de doutrina da Igreja.

Perguntas eRespostas

Page 53: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 53/84

Faa o que É Certo

No ano passado, eu tinhaalguns amigos que não

respeitavam meus

padrões. Disseram-me que

eu era chata e que meus

padrões não me deixavam

ser livre nem me divertir. Ponderei, orei e

li as escrituras para que o Espírito Santo

estivesse comigo e me desse mais orças.

Então, decidi contar a meus amigos que

eu me divertia de outra orma: sem umar

nem beber. Esses padrões me dão muitaliberdade, mais do que eles têm, porque

eles estão presos às bebidas e ao umo.

Depois que eu lhes disse isso, eles me

compreenderam. Mesmo assim, decidi

mudar de amigos. Fiquei sozinha por um

tempo, mas depois encontrei alguns

amigos que tinham padrões parecidos

com os meus, e agora me sinto bem. O

Pai Celestial vai abençoá-lo se você zer

o que é certo.

 Belén G., 15 anos, Colônia, Uruguai 

Os Padrões So paraNosso Bem-Estar

 Também tive amigos que tinham esse

tipo de visão em relação aos padrões

da Igreja. A princípio, eu hesitei um

pouco em explicar, mas percebi que eles

não iriam compreender se eu não lhes

explicasse. Faça com que saibam que os

padrões nos oram dados pelo Senhor

para o bem-estar de nossa alma, de

modo que as infuências impróprias não

nos prejudiquem. Os padrões são como

instruções durante um exame. Se você

não as seguir, sem dúvida vai racassar. E

tal como num exame, você pode decidir

se vai segui-los ou não. No devido tempo,

seus amigos vão valorizar sua rmeza no

Os MANDA-MENtOs sãOPARA NOssAfELiCiDADE

os mandamentos

não são um ardoou uma restrição. Todo

mandamento do Senhor é dado para

nosso desenvolvimento, progresso e cres-

cimento. O Proeta Joseph Smith ensinou:

”Deus planejou nossa elicidade. (…) Ele

nunca vai instituir uma ordenança ou dar

um mandamento a Seu povo que não

tenha sido planejado para promover a

elicidade que Ele programou”.

Élder Robert D. Hales, do Quórum dosDoe Apóstolos, “I Thou Wilt Enter into Lie,

Keep the Commandments” [Se Queres (…)Entrar na Vida, guarda os Mandamentos],

 A Lahona, julho de 1996, p. 35.

Próxima PerguntaMande sua respsta até 15 de marçde 2010 para:

 Liahona, Questions & Answers 3/0950 E. North Temple St., Rm. 2420Salt Lake City, UT 84150-0024, USA.Ou envie um e-mail para:[email protected].

As respostas podem ser editadas por motivo espaço ou clareza.

As seguintes inormações e permissão precisamestar incluídas em seu e-mail ou carta: (1) nomecompleto, (2) data de nascimento, (3) ala ou ram(4) estaca ou distrito, (5) sua permissão por escre, se or menor de 18 anos, a permissão de um pais ou do responsável (que pode ser enviada pe-mail) para publicar sua resposta e otografa.

cumprimento dos padrões de sua Igreja, e

 você sem dúvida vai ser abençoado.Cleem L., 18 anos, Tanjay, Filipinas 

Os Mandamentos Nos Proteem Alguns mandamentos que podem ser

 vistos como restrições, na verdade são

uma proteção. Deus nos deu diretrizes

para proteger-nos em todos os aspec-

tos de nossa vida (ísica, emocional e

espiritualmente). Sabemos que uma lei

de segurança é não tocar em um ogão

quente. Sem dúvida, você pode tocarno ogão, mas então terá de aguentar as

consequências da queimadura. Se decidir

assistir a um lme impróprio ou quebrar

a Palavra de Sabedoria, terá que aguentar

as “queimaduras” que são dolorosas. As

tentações azem com que deixemos de

enocar o Senhor e passemos a enocar as

satisações temporárias, negligenciando as

consequências de nosso pecado. Quando

azemos uma escolha, escolhemos as

consequências, mesmo que não esti-

 vessem em nossos planos. Como minha

mãe sempre dizia: “Quando você resolve

quebrar um mandamento, você tem seu

livre-arbítrio e pode azer as coisas do seu

 jeito, mas as consequências não serão da

maneira que você quer”. O cumprimento

dos mandamentos vai-me proporcionar a verdadeira elicidade que eu quero.

 Joseph G., 13 anos, Utah, EUA

“Sinto-me tão só naIgreja. Como possoaprender a sentir queaço parte da turma?”

Page 54: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 54/84

52 A L i a h o n a

a páb Cofre do

teSouro

pesadas portas reorçadas oramechadas à noite. Sabiam que ogrande core de aço e concretoera muito bem eito, do tipo quetem a garantia de ser à prova deroubos. Sabiam que ele conti-nha um tesouro de imenso valore conavam em seu sucesso porcausa da paciência, persistênciae habilidade que tinham desen- volvido por meio de muitosoutros arrombamentos anterio-res, porém de menor monta.Seu equipamento era completo,incluindo uradoras, serras e

outras erramentas, que eram

ortes o suciente para peruraraté o aço temperado da enormeporta, a única via de acesso aocore. Havia guardas armadosnos corredores do estabeleci-mento e as pessoas que se apro- ximavam do core-orte eramdiligentemente vigiadas.

Os ladrões trabalharamdurante toda a noite, urando eserrando em volta da echadura,

cujo complicado mecanismonão podia ser manipulado,mesmo por alguém que conhe-cesse a combinação, antes dahora estipulada por um con-trolador de tempo. Eles haviamcalculado que com trabalhopersistente teriam tempo su-ciente durante a noite para abriro core e pegar tudo de valorque pudessem carregar. Depois

conariam na sorte, na ousadiaou na orça para conseguiremescapar. Não hesitariam emmatar, se ossem impedidos deugir. Embora as diculdadestivessem sido maiores do que oesperado, os hábeis criminososconseguiram, com o uso deerramentas e explosivos, che-gar até o interior da echadura.Então, moveram as trancas eabriram as pesadas portas.

O que viram ali dentro? Vocês acham que oram gavetascheias de joias, com bandejasde diamantes, rubis e pérolas?Era isso e muito mais que elesesperavam conantementeencontrar e pegar, mas em vezdisso encontraram outro core

O Élder Talmage serviu como Apóstolo por 22 anos e escreveu dois livros da Igreja que sãomuito utilizados até hoje: Jesus, o Cristo e Regras de Fé. O Élder Talmage também publi-cou uma série de parábolas: histórias extraídas de suas experiências pessoais que ensinam

 princípios do evangelho. A seguinte parábola oi publicada narevista Improvement Era, outubro de 1914, pp. 1108–1109; aortografa e a pontuação oram modernizadas.

entre as notícias recen-tes, havia o relato de umarrombamento cujos deta-

lhes eram incomuns na litera-tura do crime. O core de umacasa de penhores que lidavacom joias e pedras preciosas oialvo do ataque. Pelo cuidadoe habilidade com que os doisladrões planejaram seu rouboera evidente que se tratavam decriminosos experientes.

Conseguiram entrar secreta-mente no ediício e caram tran-cados dentro dele quando as

Élder James E. Talmage (1862–1933)

Do Quórum dos Doze Apóstolos

ClássICos do evAngelho

Qual é o valor de uma alma? Ela é inestimável e precisa ser mantida em segurança.

Page 55: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 55/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 53

interno, com uma porta ainda

mais pesada e resistente que aprimeira, equipada com umaechadura mecânica aindamais complexa do que aquelana qual haviam trabalhadotão arduamente. O metal dasegunda porta era de qualidadetão superior que quebrou suaserramentas de aço temperado.Por mais que tentassem, nemconseguiram arranhá-lo. Sua

energia mal direcionada havia

sido desperdiçada. Seu plano

abominável havia sido rustrado. A reputação de uma pessoa

se assemelha à porta externa docore do tesouro. O caráter seassemelha à porta interna. Umbom nome é uma deesa muitoorte, mas por mais que ele sejaatacado ou até mesmo arrui-nado ou destruído, a alma queele guarda estará segura, desdeque o caráter interno seja inex-

pugnável. ◼

COMO EDifiCAR uM

CARátER fORtE

 “Ocaráter é a manies-

tação daquilo em

que você está-se tornando.

Um orte caráter moral

resulta de uma série cons-

tante de escolhas corretas

nas provações e testes

da vida. Sua é pode guiá-lo a essas escolhas

corretas. (…)

A base do caráter é a integridade. Um cará-

ter digno ortalecerá sua capacidade de atender

obedientemente à orientação do Espírito. Um

caráter justo é o que você está desenvolvendo.

Isso é mais importante do que as coisas que

você possui, o que aprendeu ou os objetivos

que alcançou. Ele permite que você se torne

uma pessoa digna de confança. O caráter justo

constitui o alicerce da orça espiritual. Ele per-

mite que, nos momentos de provação ou teste,

você tome decisões diíceis e extremamente

importantes de modo correto, mesmo que pare-

çam estar acima de sua capacidade. Testifco

que nem Satanás ou qualquer outro poder podeenraquecer ou destruir seu caráter que está em

desenvolvimento. Somente você pode azê-lo

por meio da desobediência.

O plano de nosso Pai é maravilhoso. Seu

exercício da é edifca o caráter. O caráter

ortalecido amplia sua capacidade de exercer

é. Desse modo, sua confança para vencer as

provações da vida é aumentada. E o ciclo de

ortalecimento prossegue. Quanto mais o seu

caráter or ortalecido, mais habilitado você

estará para exercitar o poder da é.”Élder Richard g. Scott do Quórum dos Doe Após-tolos, “O Poder Alentador da Fé nos Momentos deIncertea e Provao”, A Lahona, maio de 2003, p. 77.

 Leia a história da próxima páginaque mostra o exemplo de um rapaz que ortaleceu seu caráter ao tomar a decisão correta.

Page 56: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 56/84

54 A L i a h o n a

Jek Toon Tan

Como converso da Igreja na Malásia,um país com poucos cristãos, às vezes achei que era diícil deender

minhas crenças. Certo dia, em dezembro, meuchee me disse que nossa empresa realiza-ria uma esta de aniversário no m do ano e

que eu devia comparecer. Fiqueipreocupado e não quis partici-

par porque as bebidas alcoólicas nas estasazem parte da cultura de nossa empresa. Eutambém sabia que meus colegas de trabalhoinsistiriam para que eu bebesse.

Mas meu patrão oi rme em dizer que eudevia comparecer. Fiquei me perguntandocomo conseguiria superar aquele desao.

Mais tarde, um colega veio alar comigo eperguntou: “Por que você não quer ir à esta?”Eu lhe disse que por causa das minhas cren-ças religiosas, eu não bebia.

Ele replicou, zangado: “Você deve se preo-cupar com o mundo em que vivemos hoje, enão com outro mundo que talvez nem exista.Quer ganhar dinheiro ou desistir de tudopor causa de suas crenças idiotas?” Quando

Por Que 

VocêNãoVem àFesta?ele me perguntou isso, quei com medo. Eusabia que se não bebesse na esta, perderiao emprego. Então, de repente, uma escriturame veio à mente: “Eu, eu sou aquele que vosconsola; quem, pois, és tu para que temas ohomem que é mortal, ou o lho do homem,

que se tornará em erva? E te esqueces doSenhor que te criou, que estendeu os céus, eundou a terra?” (Isaías 51:12–13).

Imediatamente, soube que devia temera Deus e não meus colegas de trabalho oumeu chee. Também me dei conta de quemeu propósito aqui na Terra não é ganhardinheiro, mas, sim, crescer espiritualmente.Então, respondi ao meu colega: “Vou decidircar com minhas crenças, e você deve res-peitar isso”.

 Algumas semanas depois, pedi demissãodo emprego. No meu último dia de trabalho,tive uma longa conversa com meus colegas.Expliquei como A Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias dieria das outrasigrejas. Falei das minhas crenças e de meudesejo de guardar os mandamentos.

Uma semana depois, consegui outroemprego que me pagava melhor do queaquele que eu havia deixado. Meu novoemprego também me dá tempo para prepa-rar-me para servir em uma missão de tempointegral.

Essa experiência não só me ensinou quea obediência aos mandamentos vai permitirque eu volte à presença do Pai Celestial umdia, mas deu-me a certeza de que sejam quaisorem os desaos que eu venha a enrentar acada dia, o Senhor vai preparar um meio paraque eu os supere (ver 1 Né 3:7). ◼

 Eu estava

 sendo pressio-

nado. Tinha

que tomar 

uma decisão.

Page 57: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 57/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 55

São Dez

MaNDaMeNtoS

Não Dez SugeStõeS(Ver Êxodo 20:1–17.)

Page 58: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 58/84

56 A L i a h o n a

PrátiCa e PreParação

Quando distribuo o saCraMento

Na primeira vez que distribuí o sacramento comodiácono, quei nervoso do começo ao m. Fiquei

preocupado em seguir na direção errada ou ir para a leirade bancos errada. Havia muito tempo que eu ansiavapela oportunidade de distribuir o sacramento. Observavaos diáconos todas as semanas e pensava em como elestinham um porte digno.

O sacramento é um momento importante em que pen-samos em Jesus Cristo, nas coisas que podemos mudar emnossa vida e em como podemos melhorar. Um diáconopode ajudar as pessoas a concentrarem-se durante o sacra-mento vestindo-se adequadamente, sendo reverente, cami-nhando lentamente, segurando as bandejas do sacramento

NossoEspaço

bem, mas senti que podia tertocado melhor. Lemos emDoutrina e Convênios 38:30:“Se estiverdes preparados, nãotemereis”. Aprendi com aquelaexperiência a importância da

prática.

Num domingo, pediram-meque eu tocasse violino

na reunião sacramental. Fiqueimuito nervoso ao tocar. Sentias mãos e as pernas tremerem. As pessoas da congregação

acharam que eu toquei muito

cuidadosamente e não azendo brincadeiras.Consegui passar minha primeira semana sem cometer

nenhum erro e já não me sinto nervoso. Em vez disso,quando distribuo o sacramento, sinto-me reverente e eliz.

 Tenho quatro irmãos mais novos e me esorço paraajudá-los e para não brigar com eles. É muito importanteser um bom exemplo. Se eu não or, eles podem acharque o sacerdócio não é importante. Mas ele é. Mudeimuito desde que recebi o sacerdócio. Um bom portadordo sacerdócio deve guardar os mandamentos, tratar bemas pessoas e lembrar que somos portadores do sacerdóciotambém na escola e não só aos domingos. ◼Hao-Chen W., 15 anos, Taiwan

Isso se aplica não apenas aum instrumento musical, mas aqualquer coisa na vida. Na aulade geometria, por exemplo,não compreendia muito bema matéria. Depois de praticararduamente, valeu a pena, econsegui acompanhar a matéria.

O mesmo acontece com o evan-gelho. Se prestarmos nosso tes-temunho, com a prática vamosnos sair melhor e já não care-mos nervosos ou hesitantes aocompartilhá-lo. Na verdade, às vezes compartilho meu conhe-cimento do evangelho com meuamigo ateu, na escola.

Sei que nos sairemos melhorna vida, se praticarmos. ◼

Tifare C., 15 anos, Virgínia, EUA

“Se estver-

des prepa-

rados, não

temeres.” 

Page 59: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 59/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 57

Minha esCrituraFaVorita

 “Eesta é a promessa que ele nosez: a vida eterna” (I João 2:25).

Gosto de ler esse versículo porqueele me az lembrar que o Pai Celestialprometeu que podemos viver parasempre. E graças ao evangelho

ESTE É SEU ESPAçO

Estas são suas páginas, seu lugar

para compartilhar com outros jovenso que o evangelho signifca para você.

Aqui está o que você poderá ler nessaspáginas e com o que pode contribuir:

• Experiências ou ideias que o ajudaram

a compreender o evangelho e vivê-lo

de um modo melhor.• Uma fotograa de alta resolução que

você tenha tirado, com uma escrituracomo legenda.

• Uma boa experiência que teve aotrabalhar no Dever para com Deus ou

no Progresso Pessoal.• Comentários sobre uma escritura que

o inspirou. Inclua uma oto sua, se

quiser.• Comentários sobre A Liahona.

• Que artigo você gostou de ler?

Envie um e-mail para [email protected] contendo sua história,

fotograa ou seu comentário. Escreva“Our Space” no campo de assunto e

inclua a permissão de seus pais para

que publiquemos o que você estiver nosenviando. As respostas podem ser edita-

das por motivo de espaço ou clareza.

use o teMPo CoMsabedoria

Gostei muito da Mensagem daPrimeira Presidência de agosto

de 2008, “Desse Modo Vivamos”,do Presidente Thomas S. Monson.Fez-me pensar que às vezes desperdi-çamos tempo quando não o usamoscom sabedoria. Fiquei particular-mente tocado, por exemplo, com ahistória que o Presidente Monson

contou sobre as duas mulheres rivaisque, sem saber, eram corresponden-tes secretas durante a maior partede sua vida. Quando uma delasmorreu, a amiga chorou pelos anos

restaurado, sei que posso viver parasempre com minha amília se perma-necermos dignos, requentarmos otemplo e cumprirmos as promessasque zemos ali. ◼

Celesta P., 12 anos, Índia

desperdiçados que nunca mais pode-riam ser recuperados. ◼

Victor Y., 17 anos, Equador

Page 60: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 60/84

 

Minha

Timothy Herzog

 Adoro jogar utebol. Tenho agora 14 anos e jogoutebol desde quando tinha 5. Os esportes meensinaram a manter os padrões e valores elevados

que determinei para minha vida, mesmo que as decisõessejam diíceis no momento. Uma dessas decisões diíceisoi se deveria jogar utebol aos domingos ou não.

Quando eu tinha nove anos, eu realmente gostava domeu técnico, o Sr. Hashem, e o respeitava. Contudo, que-ria jogar no mesmo time de um amigo da escola, por issome inscrevi em outra equipe. Aquela equipe era realmentecompetitiva, e eu sabia que se conseguisse entrar, teria

que ser muito dedicado e esorçado. Muitos meninos que-riam entrar naquela equipe, mas tive a elicidade de serescolhido, após vários cortes.

 Eu queria jogar na seleção, mas o preço podia ser alto demais.

Meta 

no Futebol

Page 61: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 61/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 59

 

Chegou, então, o dia dos testes nais. Joguei o melhorque pude e me senti bem com isso. Depois, o técnico veioalar comigo e com minha mãe, dizendo que realmentegostaria que eu zesse parte de seu time. Fiquei muitoentusiasmado. Mas, então, ele perguntou: “Você pode jogar aos domingos? Tenho que preparar um time para ocampeonato e isso signica que às vezes haverá jogos aosdomingos”.

Minha mãe deixou que eu respondesse à pergunta.“Não, senhor, eu não jogo aos domingos.” Eu sabia que

era a resposta certa, mas ela signicava que eu não estaria

naquele time.Naquela noite, não recebi o teleonema dizendo que

eu tinha sido aprovado para entrar no time. Fiquei muitodesapontado.

Em vez disso, entrei num time do bairro no qual esta- vam muitos amigos meus. Jogamos muito bem no pri-meiro ano e tivemos sucesso, mas no segundo ano o timeteve diculdades e às vezes perdia a concentração duranteo jogo. Fiquei rustrado. Dava o melhor de mim em cada jogo, mas quase sempre perdíamos.

Depois de um jogo muito ruim, o técnico Hashem,cujo time estava se saindo muito bem, veio alar comigono campo de utebol. Perguntou-me como iam as coisas.Respondi: “Não estão indo muito bem“. Eu disse quesentia saudades de meus antigos colegas de time. O Sr.Hashem era um técnico muito capaz e sempre me pareceuconseguir tirar o melhor de seus jogadores.

“Quer ser um jogador convidado em nosso time no pró- ximo campeonato?” perguntou o Sr. Hashem.

“Eu gostaria muito!” respondi, entusiasmado.

“Ótimo!” disse o Sr. Hashem, sorrindo. “Mas tenho quelhe azer uma pergunta. Você pode jogar aos domingos?”Senti meu estômago contrair. De repente, comecei a pas-sar mal. Lembrei-me do que acontecera na última vez emque me zeram essa pergunta.

Olhei para minha mãe. Olhei para o meu pai. Eles tam-bém esperavam minha resposta. Olhei para o Sr. Hashem.

“Não, sinto muito. Não jogo aos domingos”, respondi.“Isso vai azer alguma dierença?”

O Sr. Hashem pensou um pouco. Ele tinha visto aexpressão de esperança sumir rapidamente do meu rosto

quando respondi a sua pergunta.“Não, está bem”, respondeu o Sr. Hashem. “Provavel-

mente não vamos chegar até as nais de domingo. Eucaria muito eliz se você viesse jogar conosco.”

Pouco depois, comecei a treinar no time do Sr. Hashem.O time jogou com muita vontade e me recebeu de braçosabertos. Gostei muito de jogar com eles.

Não vencemos todos os jogos que disputamos nocampeonato, mas todos demos o máximo e nos diver-timos muito. Depois de pouco tempo, passei a ser ummembro permanente do time do Sr. Hashem. Embora elessoubessem que eu não jogava aos domingos, ainda assimme valorizavam pelo que pude contribuir para o time nos jogos dos outros dias da semana.

 Agora sou mestre no Sacerdócio Aarônico. Ainda jogoutebol e ainda mantenho a decisão de não jogar aosdomingos. Isso não oi um problema para mim nem paraos times nos quais joguei. Creio em honrar e santicar odia do Senhor. Para mim, isso signica não participar deesportes aos domingos. ◼

Page 62: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 62/84

60 A L i a h o n a

Chad E. PharesRevistas da Igreja

Kaemin e Ikani (“Kolby”) jásabiam muito sobre os proe-tas. Mas a sua visita ao Centro

de Visitantes Norte da Praça do Templo os ajudou a ver de umanova maneira como os proetastesticavam a respeito de Jesus

Cristo.

Naquele dia, Kolby e Kaemin viram modelos em tamanhoreal dos proetas das escrituras. Aprenderam que embora os proe-tas tenham vivido em épocas die-rentes, todos testicaram que JesusCristo é nosso Salvador e o Filho

de Deus.

Depois de Morôni, não houve proetasna Terra por centenas de anos. Em 1823,o anjo Morôni mostrou a Joseph Smith onde ele

 poderia encontrar as placas de ouro. Joseph traduziu essas placas pelo poder de Deus e publicou os registros como o Livrode Mórmon. A Bíblia é um testamento de Jesus Cristo, o Livro deMórmon é outro.

umA vIsItA à PrAçA do temPlo

Venha conosco até um

lugar muito importante 

da Praça do Templo.

Isaías oi um proeta do VelhoTestamente que viveu antes de Jesusnascer. Ele alou do nascimento de

 Jesus e de Seu papel como nossoSalvador. Isaías escreveu: “Porqueum menino nos nasceu, um flho senos deu, e o principado está sobreos seus ombros, e se chamará o seunome: Maravilhoso, Conselheiro,Deus Forte, Pai da Eternidade,

Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

Mórmon viveu aproximada-mente 400 anos depois de

 Jesus. Ele compilou os escritosde muitos proetas do Livro deMórmon em placas de ouro.Também acrescentou algunsescritos próprios. Mórmon

o C Vss n

ensinou que devemos “crer em Jesus Cristo, que ele é o Filhode Deus” (Mórmon 7:5). Eleentregou os registros a seu flhoMorôni, que enterrou as placasde ouro.

Page 63: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 63/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 61

A ESTáTUADO CRiSTO EA ROTUNDA

• A estátua do Cristo está nosegundo piso do Centro de Visitantes Norteem uma rotunda. Uma rotunda é uma sala

redonda coberta por um domo.• A estátua original do Cristo oi esculpida

por Bertel Thorvaldsen, em Copenhague,Dinamarca, em meados de 1800.

• A estátua do Cristo na Praça do Templo oi

esculpida em mármore branco da Itália.• Nas paredes da rotunda há uma pintura

mural do espaço. Atrás da estátua do

Salvador há uma pintura da Terra. A estrelapolar está diretamente acima da Sua cabeça.Há constelações como a Ursa Maior e a Ursa

Menor representadas no mural.• As estrelas da rotunda mostram como era

o céu do hemisfério norte à meia-noite do

dia 6 de abril de 1830. Foi nessa data que AIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos

Dias oi organizada (ver D&C 20).• O teto do domo ca a 14 metros do chão. O

mural tem 51 metros de comprimento. Mais

de 568 litros de tinta oram usados para criaro mural.

VEJA MAISNA INTERNET

V isite o site www.friend.LDS.org

para assistir a um vídeo davisita de Kolby e Kaemin ao centro de

visitantes.

Com Joseph Smith, já tivemos 16  presidentes da Igreja. Eles são proetas chamados por Deus paranos ensinar sobre Jesus Cristo.Nosso proeta atual é o Presidente Thomas S. Monson.

Depois de aprender o que os proetasensinaram a respeito de Cristo, Kolby 

e Kaemin subiram a rampa em espiral até o topo do centro de visitantes.

 Ali, viram uma grande estátua de Jesus chamada Christus. Ouviram umagravação dos ensinamentos de Jesus.

 As coisas que os proetas ensinaram arespeito de Jesus são as mesmas coisasque Jesus ensinou sobre Si mesmo.

Page 64: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 64/84

62 A L i a h o n a

Angie Bergstrom Miller

ela percebeu que algumas pes-soas tinham lágrimas nos olhos

enquanto saíam da capela.“Por que todas essas pessoas

estão chorando, mamãe?” per-guntou Maria.

“Elas sentiram o Espíritohoje”, disse-lhe a mãe,enquanto ela mesma enxugavauma lágrima. “E às vezes issoaz com que nos venham lágri-

mas aos olhos. Os testemu-nhos oram maravilhosos, nãooram?”

Maria não respondeu. Elanão conseguia se lembrar denada do que haviam dito.

o Vs nv

mNaquela noite, enquanto a

mãe colocava Maria na cama,

ela perguntou: “Por que eu nãosenti o Espírito hoje, mamãe?”

“O Espírito ala numa vozmansa e suave”, disse-lhea mãe. “Precisamos prestaratenção para ouvi-la. Quando vamos à Igreja, precisamosconcentrar-nos no Pai Celestiale em Jesus Cristo — e assim

conseguimos sentir o Espírito.”Maria pensou no que estiverarefetindo na Igreja naqueledia. Ela cara pensando emseu vestido novo, e não no PaiCelestial e em Jesus Cristo.

Na semana seguinte, Maria vestiu de novo seu lindo ves-tido rosa para ir à Igreja. Masela ouviu a irmã Sánchez na

Primária. Na reunião sacra-mental, tentou pensar no PaiCelestial e em Jesus Cristo.Maria saiu da Igreja sentindo oEspírito no coração. Ela estavaeliz por não ter ido para aIgreja só para mostrar seu vestido novo. ◼

 “

D

urante a

reuniãosacramental(…) devemosconcentrar-nosem adorar aDeus e abster-nos de todas

as outras atividades.”

Élder Dallin H. Oaks do Quórumdos Doe Apóstolos, “A ReunioSacramental e o Sacramento”, ALahona, novembro de 2008, p. 18.

“Adoreis a Deus em qualquer lugar que estejais, em espírito e em verdade” (Alma 34:38).

maria rodopiou nobelo vestido novo de

domingo que a avótinha eito para ela. Era rosacom laços brancos. Era o ves-tido mais bonito que Maria játivera, e ela se sentia bonitacom ele. Sorriu para si mesmano espelho e girou novamentepara azer a saia rodopiar.Maria estava animada para ir à

Igreja no domingo para mos-trar a seus amigos seu novo vestido.

Na Igreja Maria gostou deouvir todos os seus amigoselogiando seu vestido. NaPrimária, ela brincou com oslaços do vestido em vez deouvir a lição da irmã Sánchez.

Maria também não pres-

tou atenção aos testemunhosque as pessoas prestaram nareunião sacramental. Estavaatareada amarrando e desa-marrando muitas e muitas vezes cada um dos laçosdo vestido.

Quando a reunião acabou,

 Inspirado numa história verídica

Page 65: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 65/84

Page 66: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 66/84

64 A L i a h o n a

Diane L. Mangum

 “Que Haja Luz” disse Jeová*. De repente, a

luz brilhante irrompeu na escuridão doespaço. O Pai Celestial e Jeová viram

que a luz era boa. Eles chamaram a luz diae a escuridão noite. Um novo mundo havia

começado.O Pai Celestial encarregou

 Jeová de criar a Terra. JuntosEles planejaram tudo cuida-dosamente para que houvessecomida, água, animais e tudo deque precisaríamos em nosso lar

terreno. Jeová usou o poder do

sacerdócio para organizar oselementos. Tudo obedeceu aoSeu comando. Ele criou um pla-neta com pedras, terra e água. Ajuntou as águas para ormarmares e oceanos.

Quando Ele disse, “Que hajaterra seca”, montanhas, outeirose vales se ergueram ao lado dosmares. Acima da terra e da água,Ele criou o céu e as nuvens.

 A Terra inteira se tornouo jardim de Deus. Sementesoram plantadas na terra parase transormarem em árvorescom laranjas suculentas, ramoscom rutos para os pássarosbicarem e grama para cobrir os

campos montanhosos.

 Jeová criou o solpara brilhar todos osdias, para que as plan-tas pudessem crescer.Ele criou a lua e asestrelas para brilharem ànoite. Fez a Terra girar emsua órbita para que houvessedias, estações e anos.

Criou toda criatura que nada eencheu os céus com todas as aves que

 voam. Baleias mergulhavam nas ondas. Águas-vivas se moviam de um lado parao outro. Patos nadavam nos lagos e rios.E pelicanos batiam as asas.

 Jeová criou cangurus que levam oslhotes em sua bolsa enquanto pulam,e macacos que balançam nas árvorescom seus rabos. Todo inseto que searrasta; todo lagarto que rasteja;toda criatura que ruge, galopaou bua — Jeová criou todoseles. Cada um oi criado parater lhotes que seriam comoseus pais. Finalmente a Terraestava pronta para ser o lar dos lhos doPai Celestial.

 Adão e Eva oram os primeiros lhosespirituais do Pai Celestial a virem paraa Terra e receberem um corpo. O PaiCelestial os abençoou como marido e

o P C

JváCm Mu

hIstórIAs de jesus

AJUDA PARAOS PAIS

Muitas dessas inormações vêmde Gênesis 1. Você pode ler

esse capítulo com seus flhos e conver-

sar com eles a esse respeito.

 Jeová ormou um planeta que possui terras, oceanos, céu e nuvens.

Page 67: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 67/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 65

mulher. Jeová viu que tudo o que havia sidocriado era bom!

O Pai Celestial disse à Adão e Eva“Fruticai e multiplicai-vos” para que seuslhos e os lhos de seus lhos vivessemsobre toda a Terra.

Cada novo bebê que nasce recebe umcorpo ísico de seus pais terrenos e é umlho espiritual do Pai Celestial. E cadacriança que vem à Terra é abençoada como belo mundo que o Pai Celestial e Jeovácriaram. ◼*No Velho Testamento, Jesus era chamado“Jeová”. É o nome pelo qual Ele era cha-mado no mundo espiritual, antes de nascer em Belém.

Cada criança que vem à Terra é abençoadacom o belo mundo que o Pai Celestial e Jeovácriaram.

 Jeová criou o sol parabrilhar para que as

 plantas pudessemcrescer.

a partir da esqUerda: detalhe de CrIsto E o JovEm rICo , de heinriChhoFmann, Cortesia de C. harrison ConroY Co.; FotoGraFia da terra ©CorBis; FotoGraFia de insetos © GettY imaGes; FotoGraFia de sementes:

 John lUKe; ilUstração: sam laWlor; ilUstração FotoGráFiCa: CraiG dimond

Page 68: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 68/84

66 A L i a h o n a

NossaPágina

no ano passado, quando comecei o curso

undamental, fquei muito preocupado que

mamãe se esquecesse de mebuscar depois da escola. Até

chorei quando cheguei à escola.

Mas antes de a aula começar,

fz uma oração e pedi ao Pai

Celestial que me ajudasse a

não chorar e que lembrasse a

mamãe de vir me buscar.

Depois que orei, eu me senti

muito melhor e não quis chorar

mais. Quando estava na hora de ir embora, vi mamãe

esperando por mim no portão de entrada. Fiquei tãoeliz pelo Pai Celestial ter me ouvido e atendido a

minha oração.

YuTin, 7 anos, Taiwan

Kendall A., 10 anos, Costa Ric

Yaroslav F., 3 anos,

da Ucrâna, gosta

da seção nantl da

revsta Liahona. Ele

gosta que sua mãe

e seu pa leam as

hstóras para ele etenta ser como Jesus.

Ele também gosta de

ajudar!

Cairon A., 5 anos, Filipinas

 Addy L., 10 anos, da Malása

Ocdental, gosta de jogar 

basquete e badmnton com os

amgos da escola e da igreja.

Ele representou sua escola no

torneo de badmnton de 2008, e

 seu tme o o campeão. Ele adora pescar e segue

 seu pa aonde quer que ele vá. Ele gosta de r ao

 zoológco e adora requentar a igreja.

Passamos o dia

com nossatia-avó Dionesia e

fcamos sabendo

mais sobre nossos

antepassados.

Compartilhamos o que aprendemos com nossa

amília e depois usamos o site de história da

amília da Igreja na Internet.

Marcos Elias e Marcos Emanuel M., 10 anos,Arentina

se quiser enviar um desenho, otogra-

a, experiência, testemunho ou carta

para Nossa Página, envie um e-mail para

[email protected], com “Our Page” n

campo Assunto. Ou envie uma carta para:

A Liahona , Our Page

50 E. North Temple St., Rm. 2420

Salt Lake City, UT 84150-0024, USA

Todo material enviado precisa incluir o

nome completo da criança e a idade, o nom

dos pais, ala ou ramo, estaca ou distrito e

a permissão por escrito dos pais (aceita-se

e-mail) para utilização da otografa da

criança e do material enviado. As resposta

podem ser editadas por motivo de espaço

ou clareza.

Page 69: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 69/84

 

Quando eu tinha nove anos de idade,

houve uma reunião amiliar emminha casa em Coimbra, Portugal.

Meus pais estavam ocupados entretendonossos parentes. Todos estavam conver-sando e rindo. Enquanto os adultos estavamocupados, decidi que também queria medivertir.

Minha casa era perto do rio Mondego, epensei que seria divertido ir pescar. Eu nãoqueria ir sozinho, então ui com minha irmãde quatro anos de idade. Senti que deve-

ria dizer a minha mãe e ao meu pai aondeestávamos indo. Mas eles estavam ocupadosconversando, então decidi ir sem dizer nadaa eles.

 Andamos pela margem do rio até encon-trarmos um bom lugar. Dei a minha irmãalgumas pedrinhas para jogar na águaenquanto eu me divertia pescando.

Logo meus pais perceberam que eue minha irmã não estávamos em casa.Eles percorreram toda a cidade nos pro-curando. Muitas horas depois, meu painotou que meu equipamento de pescatinha sumido. Então, ele e minha mãeprocuraram pela margem do rio aténos acharem.

Meus pais caram aliviadosde nos encontrar, mas estavam

também bravos comigo. Foi muito perigoso

brincar na beira do rio sem meus pais, espe-cialmente para minha irmãzinha.

Com essa experiência aprendi que pre-cisamos sempre conversar com nossospais—e ouvi-los. Eles sempre querem omelhor para nós. Aprendi também queé importante ouvir o Espírito Santo. OEspírito Santo tentara me dizer que eu nãodeveria ir pescar sem dizer aos meus pais.Mas não dei ouvidos. Embora nos diver-tíssemos, minha irmã e eu estávamos em

perigo. Se ouvirmos diligentementenossos pais e o Espírito Santo, esta-remos seguros. ◼

aprender aouVir

ÉlderJosé A. TeixeiraDos Setenta

“Ouve minhas 

 palavras; anda

na mansidão de 

meu Espírito e terás 

 paz em mim” 

(D&C 19:23).

Page 70: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 70/84

68 A L i a h o n a

Ju CÉ m Sv r

Sandra Tanner e Cristina Franco

Salvador e Redentor são nomes e títulos de JesusCristo. Descrevem o que Ele ez por todos os lhosde Deus.

Por causa da Queda de Adão e Eva, todos passarãopela morte ísica. Quando morremos, nosso espírito enosso corpo são separados. Quando Jesus Cristo res-suscitou, Seu corpo e Seu espírito oram reunidos, paranunca mais se separarem. Porque Ele ressuscitou, todospoderemos ressuscitar.

 Jesus também pagou por nossos pecados para que,

se nos arrependermos, possamos ser perdoados e vivercom Ele e o Pai Celestial novamente. Esse sacriício éconhecido como a Expiação de Jesus Cristo. Por causade Seu sacriício, Jesus é nossoSalvador e Redentor. A Expiaçãoé a maior expressão de amor doPai Celestial por nós. Tambémé a suprema maniestação doamor do Salvador pelo PaiCelestial e por todos nós.

 A escritura deste mês ensinaa respeito da Expiação e dogrande amor que Deus tempor nós. Que seu coraçãose encha de amor e grati-dão pela maior dádiva deDeus para nós: Seu Filho Jesus Cristo.

temPo de ComPArtIlhAr

Dirio das Escrituras de Fevereiro de 2010 Leia João 3:16 no Novo Testamento.Ore para saber se essa escritura é verdadeira. Peça

para sentir o amor de Deus por você. Memorize essa escritura. Escolha uma destas atividades ou crie sua própria:

• O hino da Primária “Ele Mandou Seu Filho”( Músicas para Crianças , pp. 20–21) ensina comoo Pai Celestial demonstrou Seu amor por nós.

 Aprenda o hino e procure azer o que ele diz parademonstrar seu amor e sua gratidão ao Salvador Jesus Cristo.

• Recorte e monte o quebra-cabeça (à direita) quemostra o que a Expiação azpor nós, individualmente.Compartilhe isso com suaamília.

De que modo o que você ezo ajudou a compreender essaescritura?

 Escreva em seu diário ou açaum desenho contando o que você ez. ◼

Page 71: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 71/84

Page 72: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 72/84

Page 73: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 73/84

Page 74: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 74/84

72 A L i a h o n a

P A r A A s C r I A n C I n h A s

Faça uM Pote de díziMoPaula Weed

Você vai precisar de um pequeno pote de vidro,elásticos ou os coloridos, e papel colorido.

1. Lave e seque o pote.

2. Decore a parte de ora do pote com os elásticos. Senão tiver elásticos, pode usar os ou barbante.

3. Corte dois círculos grandes de papel. Posicione oscírculos no topo do pote e prenda-os com um elás-tico em torno da borda. Recorte o excesso de papel.

4. Recorte uma enda no topo do papel para o dinheiropassar.

ENCONTREAS MOEDAS

Maria ganhou 10 moeda

mas ela as derrubou nparque. Encontre e circule toda

as 10 moedas que ela ganhou.Quantas moedas Maria terá de

pagar como dízimo?

Page 75: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 75/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 73

Anna Culp

labirinto do 

dízimo

1. Pagar o dízimo é um manda-mento de Deus. Pagamos dez

 por cento do que ganhamos. Amal ganhou 10 moedas.

 2. Amal preenche a papeletado dízimo.

3. Amal colocaa papeletado dízimo e amoeda em umenvelope.

5. O dinheiro dodízimo é enviado aoslíderes da Igreja.

4. Amal entrega o enve-lope a um membro dobispado ou da presidên-cia do ramo.

6. Os líderes da Igreja decidem ondeo dinheiro será mais necessário.

7. O dízimo é usado paraconstruir templos e cape-las. Também é usado paraimprimir itens como hináriose escrituras.

Ele vai pagar 

uma moedade dízimo.

Page 76: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 76/84

74 A L i a h o n a

Manter um Registrohat Wittl Wigly

Revistas da Igreja

Os que visitam a Biblioteca de História daIgreja examinam diários, jornais e históriasdas amílias, tudo cuidadosamente preser-

 vado, perto do saguão da Biblioteca de Históriada Igreja onde, no alto e em letras destacadas,encontra-se escrito: “Eis que um registro seráescrito entre vós” (D&C 21:1).

Desde a época em que o Proeta Joseph Smith

recebeu essa ordem divina, de 1830 até os diasde hoje, um vasto registro da Igreja na orma dedocumentos históricos, tecidos e outros objetostem sido não apenas guardado, mas preservado,

Notícias da Igreja

graças a uma pequena, mas dedicada equipe deespecialistas.

Psaçã a igja

 A principal preocupação dos especialistas daIgreja é a preservação de registros, isto é, deter osprocessos naturais de deterioração.

No quarto andar da Biblioteca de História da

Igreja, em um laboratório de conservação dotadoda mais moderna tecnologia, os restauradoresrealizam tareas como colocar camadas de papel japonês translúcido sobre pequenas rupturas em

rágeis páginas com décadas deidade e recuperam negativos deotos danicadas pelo tempo.O material consertado ou esta-bilizado é então colocado emprateleiras de ácil acesso ouarquivado em câmaras sostica-

das, com temperatura e umidadecontroladas, onde podem sermonitoradas regularmente.

 A apenas duas quadras dedistância, no Museu de Históriada Igreja, mãos hábeis costu-ram modelos, lustram metais emadeira, remendam acolchoadose criam montagens e armaçõespara mostras. Grande parte dessetrabalho ca exposta no museu oué enviada para os locais históricosda Igreja, enquanto o restante épreparado para car guardado.

“Guardar signica ‘preser- var’”, disse o restaurador daIgreja Christopher McAee. “Nãosignica simplesmente escreveruma história, mas certicar-se deque ela perdure”.

Christopher McAee remove a fta de um

documento original do século 19.

Os uncionários 

do Departamento

de História da

 Igreja trabalham

em silêncio para

 preservar tanto a

história da Igreja

como a sua, leitor.

   F   o   t   o   G   r   a   F   i   a  :   W   e   l   d   e   n   a   n   d   e   r   s   e   n

Page 77: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 77/84

 

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 75

ltrada, desionizada e, nalmente, em água alca-linizada. Em cada banho, a água e os elementosquímicos tiram o pó e neutralizam os ácidos do

papel, a m de retardar a deterioração.

Cnsaçã Tcs objts

Os especialistas também têm a responsabili-dade de preservar objetos que sejam relevantes

para a história da Igreja,como tecidos, mobílias,pinturas, etc.

“Tudo tem umahistória, uma históriacomo pano de undo”,

disse a irmã Hadley.“Tudo o que temos estáligado aos santos daIgreja como um todo,internacionalmente.”

O museu está repletode roupas, livros, pinturas,modelos e outros obje-

tos históricos: selas, erramentas, até mesmo ummodelo dos acabamentos do interior do Taberná-culo de Salt Lake. Os restauradores que trabalham

com esses objetos precisam ser criativos ao lidarcom cada novo item e, com ele, um novo desao.

“Cada peça é tão individualizada quanto cadapessoa”, disse a irmã Hadley. “Cada uma tem neces-sidades especícas e uma solução especíca.”

Cada objeto é cuidadosamente estudado. Osrestauradores com requência colaboram entre sipara decidir que providências tomar na preserva-ção de um objeto. A maioria dos objetos é limpae estabilizada. Será tomada qualquer providêncianecessária para interromper os processos de dete-rioração. Às vezes, isso implica desacidular umobjeto, reorçar sua estrutura original, revesti-lapara protegê-la de seu meio ambiente, construiruma caixa para mantê-la, ou criar um suporte oubase que se adapte a ela e ampare sua estrutura. Às vezes, um objeto só precisa ser espanado.

Um gorro dos dias dos pioneiros estava-sedesando; assim, um simples suporte redondooi costurado para ajudar a reter sua orma. Além

Os restauradores da Igreja compartilham osentimento comum de que cada item, desde osdiários dos proetas até as histórias pessoais das

amílias, tem um valor incomparável.“É uma sensação de que, se alguém teve o

trabalho de guardá-lo, então é melhor cuidar bemdele”, disse o irmão McAee. “Somos os proteto-res do acervo.”

Uma vida que não seja documentada pode serrapidamente esquecida, disse ele, e tão trágicoquanto isso é a perda ou dano a qualquer dessesdocumentos.

“É uma ordem ditada nas escrituras que aça-mos um registro histórico”, disse Jennier Hadley,

restauradora no Museu de História da Igreja. “Elanos ajuda a lembrar o que o Senhor tem eito porSeu povo.”

Cnsa dcumnts

O laboratório de restauração lida com umaampla variedade de documentos, inclusive livros,diários, jornais, álbuns de recortes e otograas.Cada item é tratado independentemente, deacordo com seu estado de conservação.

Instrumentos e máquinas interessantes — uma

guilhotina, um laminador de ouro, uma encaderna-dora e um preenchedor ultrassônico de cápsulas,para mencionar apenas alguns — são distribuídosno interior do espaçoso laboratório, para seremusados conorme a necessidade dos projetos.

Muitas vezes, a capa de um livro é retirada esua lombada é limpa e consertada. As ssuras emdocumentos são preenchidas usando-se papel japonês de alta qualidade, que melhora a resis-tência e mantém a fexibilidade do papel original.Como cola, os restauradores usam uma pasta eitade amido de trigo e água. A estrutura existente éreorçada, o que permite que o original seja vistotanto quanto possível.

“Não estamos tentando azer com que pareçaminteiramente novos”, disse o irmão McAee. “Ten-tamos manter a integridade da obra. Tudo o queazemos é reversível.”

Outro método de conservar documentos é obanho. Os papéis são imersos em banhos de água

Kathy Cardon

recorta papéis

no laboratório

de restauração.

   F   o   t   o   G   r   a   F   i   a  :   W   e   l   d   e   n   a   n   d   e   r   s   e   n

Page 78: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 78/84

76 A L i a h o n a

disso, a irmã Hadley acrescentou um pedaçoidêntico de seda ao original, preso com uma cos-tura de minúsculos pontos.

 James Raines, que se autodenomina “conserva-dor de bugigangas”, trabalha com qualquer objetoque não se inclua na categoria de documentos, detecidos ou de pinturas. O cabo de um chicote decouro, cheio de chumbinhos, havia-se rompido,azendo-o perder a fexibilidade e se apresen-tando como uma ameaça à saúde pela emanaçãode chumbo. Os restauradores removeram oschumbinhos restantes e colocaram uma haste deacrílico no cabo, a m de restaurar sua orma efexibilidade originais.

“A questão é preservar o objeto como eranaquele momento da história”, disse a irmãHadley. “Para mim, a preservação ornece umaconexão tangível com o passado.” ◼

 As crianças da Árica demons-

tram sua apro-

vação depois de

 serem vacina-

das contra o

 sarampo em

 2008.

   ©   i   r   i

Os Membros Parti-cipam de Campanha

contra o Saramporyan Kunz

Revistas da Igreja

Desde que a Igreja se uniu à Measles Initia-tive and Partnership [Iniciativa e ParceriaContra o Sarampo], em 2003, milhares de

membros da Igreja têm ajudado no esorço para aerradicação da doença.

 Aproximadamente 56.000 membros da Igrejano mundo todo doaram mais de 600.000 horasde serviço em 32 países da Árica, da Ásia e das Américas Central e do Sul.

Um grupo de organizações humanitárias — aCruz Vermelha Americana, a Fundação das NaçõesUnidas, os Centros Norte-Americanos de Controlee Prevenção de Doenças, a UNICEF e a Organiza-ção Mundial de Saúde — undou a Measles Inicia-tive and Partnership em 2001 com o objetivo dereduzir 90 por cento do número de mortes devidoao sarampo no mundo todo até o m de 2010.

Como parte do compromisso da Igreja com ainiciativa, que incluiu uma doação de três milhõesde dólares, a Primeira Presidência convidou osmembros da Igreja nos países aetados para, soba direção dos líderes locais do sacerdócio e daslíderes da Sociedade de Socorro, diundir e ajudarna vacinação.

Mais de 20 casais de missionários de serviço daIgreja apoiam essas campanhas. Trabalhando deum a quatro meses no local, esses casais realizamum trabalho conjunto com os líderes do sacer-

dócio e da Sociedade de Socorro, Ministérios daSaúde e outras organizações participantes, a mde ornecer apoio voluntário nos vários aspectosda campanha.

Embora os membros da Igreja não compremnem administrem diretamente as vacinas, eles visitam a vizinhança a m de distribuir olhetosexplicativos, colocar cartazes e aixas, ajudarnos postos de vacinação e desenvolver comer-ciais para o rádio e para a televisão. Um jovemex-missionário compôs um “jingle” [mensagemmusicada] para a campanha em Madagascar. Esse“jingle” oi traduzido e cantado em 28 idiomas,em dezenas de estações de rádio, na maioria dospaíses em que a campanha se realizou.

Desde o início da campanha, de 2001 a dezem-bro de 2008, 600 milhões de crianças e jovensoram vacinados nos países participantes, resul-tando em uma diminuição de 74 por cento nasmortes por sarampo no mundo, e de 89 por cento

Page 79: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 79/84

F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 77

O canal Mensagens Mórmons logo

estará disponível em mais de 10

idiomas.

somente na Árica. As mortes por sarampo dimi-nuíram de 750.000 em 2000 para 197.000 em 2007,trazendo o mundo para muito mais perto da meta

das Nações Unidas, que é de menos de 100.000mortes no mundo até o m de 2010.

Embora os esorços da campanha tenhampoupado muitas vidas, nem todos os beneíciosoram ísicos. Em 2006, a irmã de Olavi Ndaediva(residente da Namíbia), que é membro da Igreja,serviu como voluntária na campanha local. Certodia, ela disse a Olavi que não poderia ir e pediu aele que a substituísse. “Depois daquele dia”, disseele, “decidi que tinha que saber mais a respeitode uma igreja que ajudava tanto o meu povo.”

Depois de liar-se à Igreja, o irmão Ndaedivaparticipou da campanha, em 2009.

Cabo Verde, colar de ilhas situado a algunsquilômetros da costa Oeste da Árica, é um dosmuitos países onde os membros da Igreja se voluntariaram. Na campanha de março de 2009,os membros ajudaram a tornar possível a vaci-nação de mais de 50.000 crianças. Mais de 600membros de Cabo Verde doaram 4.200 horas detrabalho voluntário a m de promover a campa-nha de porta em porta.

“Tivemos grande participação das pessoas dasseis ilhas onde a Igreja tem ramos, especialmentedos jovens e dos jovens adultos solteiros”, disseIsias Barreto da Rosa, segundo conselheiro napresidência da Missão Cabo Verde Praia. “Deci-didamente, esse programa contra o sarampoampliou nossa visão quanto ao que podemosazer para nos envolvermos na solução dos pro-blemas de nossas comunidades.”

O sarampo é uma doença contagiosa que atacao sistema respiratório e pode causar erupçõesda pele, pneumonia, infamação do cérebro eoutras complicações. Muitas vezes, é atal. Deacordo com a Measles Initiative, estima-se que 540crianças por dia morreram da doença em 2007.Crianças subnutridas e que não oram vacinadassão as que têm maior risco de contrair sarampo.No entanto, a doença pode ser acilmente evitadacom uma vacina, que custa menos que um dólarpara tratar cada criança. ◼

EM NOtícia

Vídeos On-lineAjudam a Diundir

a Esperança doEvangelho

OMensagens Mórmons, canalSUD ocial no YouTube, 

site de diusão de vídeos, logoestará disponível em mais de 10idiomas. O primeiro vídeo deMensagens Mórmons em inglêsapareceu em agosto de 2008; emespanhol, cou disponível em

abril de 2009. Além disso, o canalestá programado para car dispo-nível no m do primeiro trimestrede 2010 nos seguintes idiomas:alemão, cantonês, coreano, ran-cês, italiano, japonês, mandarim,português e russo.

“O principal objetivo deMensagens Mórmons é ornecermensagens curtas e inspiradoras

em vídeo (…) que ortaleçam osmembros e os incentive a diun-dir on-line as mensagens do

evangelho para outras pessoas”,disse David Nielson, diretoradministrativo do Departamentode Audiovisuais da Igreja. Os vídeos produzidos pela Igrejatêm a duração de três a quatrominutos e retratam tipicamentepalavras de inspiração das Auto-ridades Gerais e dos líderes dasauxiliares.

Segmentos anteriores de

 vídeo incluíram “What MattersMost” [O Que Mais Importa], emque o Presidente Thomas S.Monson incentiva os que assis-tem a passarem tempo comseus entes queridos; “Coun-sel to Youth” [Conselho aos Jovens], onde o PresidenteBoyd K. Packer, Presidente doQuórum dos Doze Apóstolos,

aconselha os jovens sobrecomo encontrar a elicidade; e“The Women in Our Lives” [AsMulheres de Nossa Vida], peloPresidente Gordon B. Hinckley(1910–2008).

Page 80: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 80/84

78 A L i a h o n a

o É Bna rún-scm Mmbs Paamnt esccês

O Élder David A. Bednar,do Quórum dos Doze Após-tolos, reuniu-se com minis-tros do Parlamento Escocêsdurante duas horas, em setem-bro, a m de discutir como osmembros escoceses podemapoiar as questões morais epara acentuar os ensinamentosda Igreja reerentes à impor-tância da amília. A reunião,realizada no Ediício do Par-lamento em Holyrood, Edim-burgo, incluiu cinco ministros

do Parlamento. O ÉlderBednar e outros líderesda Igreja também visi-taram a Irlanda e reali-zaram diversas reuniõescom os membros daIgreja.

Anuncaa NaPsênca Áa

 A Primeira Presidên-cia anunciou uma mudança naPresidência da Área Pacíco,em vigor desde outubrode 2009. O Élder David S.Baxter, dos Setenta, presidenteda área desde agosto de 2008,

 Além de apresentar as palavrasdos líderes da Igreja, MensagensMórmons também ocaliza os

membros da Igreja. Por exem-plo, o vídeo “Finding Hope”[Encontrar Esperança] contaa história de Victor Guzman,sobrevivente dos ataques ter-roristas de 11 de setembro de2001, nos Estados Unidos, e sua viagem para encontrar paz emmeio ao próprio desespero.

 Até 20 de setembro de 2009,o canal havia sido visto por mais

de 5,4 milhões de espectadores

e estava entre os 20 canais mais

populares da categoria “Nonpro-ts Activism” [Ativismo sem Visar Lucro] do YouTube . Cadamensagem geralmente recebecerca de 200.000 visitas.

Os vídeos encontram-se tam-bém disponíveis no site LDS.orgonde os espectadores podemencontrar os segmentos apre-sentados anteriormente.

“Espero que mais membrosparticipem da divulgação desses vídeos com pessoas que nãosão de nossa religião, para queconheçam melhor o real propó-sito da Igreja e o nosso desejode seguir Jesus Cristo”, disse oirmão Nielson. ◼

Atualização doProgresso Pessoal

Apresidência geral das Moçasatualizou os materiais do

Progresso Pessoal para que refi-tam as mudanças recentes.

O novo livreto ProgressoPessoal tem capa cor-de-rosa einclui as atividades para o oitavoe novo valor — Virtude — acres-centado no nal de 2008. Amaioria das atividades dos valo-res continua a mesma, mas algu-

mas mudaram levemente paracarem mais atuais e mais dirigi-das aos convênios do templo.

O medalhão de Reconhe-cimento das Moças apresentaagora, além das torres do tem-plo, uma colmeia que sugere

harmonia, cooperação e traba-lho; a rosa das Meninas Moçassignica amor, é e pureza; e

a coroa de louros representahonra e realização. Um pequenorubi no centro da rosa simbolizao novo valor da virtude (verProvérbios 31:10) e a conclusãodo Progresso Pessoal.

Os materiais adicionaisincluem um novo pôster como tema e tas de escrituras. Astas serão entregues ao términodas experiências e dos projetos

de valor.O material encontra-se atual-

mente disponível em inglês,em espanhol e em português.O conteúdo em 51 outros idio-mas estará disponível no iníciode 2010. ◼

O medalhão

de Reconhe-

cimento das

Moças tem

agora um novo

desenho.

Destaques DO MUNDO

O Élder Bednar 

reúne-se com

membros do

Parlamento

Escocês.

Page 81: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 81/84

Page 82: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 82/84

80 A L i a h o n a

Debra Randall

Quando o bispo leu o nome dos membrosda ala que estavam sendo desobrigados

de seus chamados, naquele domingo,suspirei, olhando para minhas mãos ociosas. Euestava sendo desobrigada do cargo de primeiraconselheira na presidência da Sociedade deSocorro. Foi diícil pensar em deixar um chamadodo qual eu havia gostado tanto e perder as opor-tunidades de convívio muitopróximo com as outras irmãs dapresidência.

Quando ouvi os nomes danova presidência serem lidos,

senti a conrmação do Espíritodizendo que tudo estava acon-tecendo como deveria ser. Aquelas novas irmãs tinhamsido escolhidas pelo Senhorpara azer aquela obra. Aoerguer a mão para apoiá-las, senti que ariam umtrabalho maravilhoso e que haveria outras manei-ras para eu servir. Felizmente, senti paz.

Então, chegou o momento de cantar o hinosacramental. O bispo anunciou uma versão alter-nativa de um hino muito conhecido, “EnquantoUnidos em Amor” ( Hinos , nº 103). Ao ouvir aorganista tocar a introdução, senti minha pazse desvanecer. “Por que não podemos simples-mente cantar a versão conhecida?” pensei comigomesma. “Gosto muito mais dela.” Mas ao come-çar a cantar, a beleza da melodia desconhecidatocou-me a alma, e dei-me conta de que aquela

C umnv H

Até voltArmos A nos enContr Ar

melodia combinava maravilhosamente com aque-les versos. A música me ez pensar de uma novamaneira no signicado do hino.

De repente, aquele hino eminha desobrigação se junta-ram em minha mente numaorte inspiração do Espírito. Anova presidência aria o mesmo

trabalho que eu tinha eito, mascom uma abordagem dierentee uma perspectiva toda nova,tal como o hino tinha a mesmamensagem, mas uma melo-dia dierente. E eu receberia

um novo chamado que combinaria com minhamelodia. Essa mudança me ajudaria a crescer deuma orma que eu não poderia ter imaginado setivesse cado no mesmo lugar.

Sempre soube que o evangelho e a organiza-ção da Igreja abençoam todos os membros demuitíssimas maneiras. Aprendemos a liderar eaprendemos a apoiar, e esse processo de apren-dizado se repete por toda a nossa vida. Mas,naquela reunião sacramental, compreendi quese ouvirmos o Espírito reconheceremos em cadamudança a constância milagrosa do plano denosso Pai Celestial para nós. ◼

Um hino conhecido com uma melo-

dia conhecida me ensinou que eu

 podia continuar a azer e a aprender como sempre tinha eito ou crescer 

de uma orma que só o Senhor 

 poderia imaginar.

Page 83: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 83/84

Deixo-vos a Paz, Wa ra.

 Jesus disse a Seus Apóstolos:

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la

dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração,

nem se atemorize.Ouvistes o que eu vos disse: Vou, e venho para vós.

Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse:

Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu.

 Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que,

quando acontecer, vós acrediteis.(...)

 Para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que 

 aço como o Pai me mandou” ( João 14:27-29, 31).

PAlAvrAs de CrIsto

Page 84: Liahona-Fevereiro 2010

8/9/2019 Liahona-Fevereiro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-fevereiro-2010 84/84

 “Ocordeiro do sacriício

 preparado para a Última

Ceia era uma parte essencial do banquete anual de 

 Páscoa”, escreve o Élder Paul K.

Sybrowsky. “Quando os Doze 

 Apóstolos estavam comendo,

 Jesus, o próprio Cordeiro Pas-

cal, tomou o pão, abençoou-o,

 partiu-o e depois o deu a Seus 

discípulos.” 

d