Liahona-Março 2012

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8/3/2019 Liahona-Março 2012 http://slidepdf.com/reader/full/liahona-marco-2012 1/84 Presidente Monson: Fazer o Bem a Sua Volta, p. 14 Os Cuidados das Professoras Visitantes Contam, p. 28 Meu Primeiro Sucesso ao Partilhar o Evangelho, p. 58 Oportunidade Perdida de Fazer uma Amiga, p. 60 Presidente Monson: Fazer o Bem a Sua Volta, p. 14 Os Cuidados das Professoras Visitantes Contam, p. 28 Meu Primeiro Sucesso ao Partilhar o Evangelho, p. 58 Oportunidade Perdida de Fazer uma Amiga, p. 60 A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS • MARÇO DE 2012

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Presidente Monson:Fazer o Bem a Sua

Volta, p. 14Os Cuidados das ProfessorasVisitantes Contam, p. 28

Meu Primeiro Sucesso aoPartilhar o Evangelho, p. 58

Oportunidade Perdida deFazer uma Amiga, p. 60

Presidente Monson:Fazer o Bem a Sua

Volta, p. 14Os Cuidados das ProfessorasVisitantes Contam, p. 28

Meu Primeiro Sucesso aoPartilhar o Evangelho, p. 58

Oportunidade Perdida deFazer uma Amiga, p. 60

A IGREJA DE JESUS CR IS TO DOS SANTOS DOS ÚLT IMOS D IA S • MARÇO DE 2012

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Isaías, de Ernest Meissonier

O Élder Randall K. Bennett, dos Setenta, ensina que devemos prestar bastante atenção quando os apóstolos e proetas citam as palavras de outros apóstolos e proetas 

e prestam testemunho delas (ver a página 42 desta edição). Muitos proetas antigos e modernos 

 prestaram testemunho da veracidade das palavras de Isaías, inclusive Né (ver 1 Né 15:20),

 Jacó (ver 2 Né 6:4) e Abinádi (ver Mosias 14).

 As palavras de Isaías, contudo, têm um deensor ainda maior.

 Acerca do proeta Isaías, o próprio Salvador disse aos netas justos: “Grandes são as palavras 

de Isaías”. Ele os admoestou a “examinar estas coisas” e depois ressaltou: “Ordeno-vos 

que examineis estas coisas diligentemente” (3 Né 23:1).

   C   O   R   T   E   S   I   A   D   O   S   D   E   P   O   S   I   T    Á   R   I   O   S   D   O   A   C   E   R   V   O   W

   A   L   L   A   C   E ,   L   O   N   D   O   N   /   A   R   T   R   E   S   O   U   R   C   E ,   N   O   V   A   Y   O   R   K  ;   R   E   P   R   O   D   U   Ç    Ã   O

   P   R   O   I   B   I   D   A .

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M a r ç o d e 2 0 1 2

SEÇÕES

8 Caderno da Conferênciade Outubro

10 Nosso Lar, Nossa Família:Preparação para aConerência GeralMark A. Barrionuevo

12 Nossa Crença: ApoiamosNossos Líderes

38 Vozes da Igreja

74 Notícias da Igreja

79 Ideias para a Noite Familiar

80 Até Voltarmosa Nos Encontrar:Seguir em FrenteMichelle Guerra

A Liahona, Março de 2012

MENSAGENS

4 Mensagem da PrimeiraPresidência: Por quePrecisamos de Proetas?

Presidente Dieter F. Uchtdorf

7 Mensagem das ProfessorasVisitantes: Filhas em MeuReino

ARTIGOS

14 “Neste Mundo, Acaso,Fiz Hoje Eu a Alguémum Favor ou Bem?”Experiências Pessoaisda Vida do Presidente

Thomas S. Monson”Heidi S. Swinton

 A vida e o ministério do proeta.

20 A Cultura do EvangelhoÉlder Dallin H. Oaks

 A Igreja nos ensina a aban-donar quaisquer tradições ou práticas pessoais ou amiliares que sejam contrárias à culturado evangelho.

28 Proessoras Visitantes:Compreender o Poderde MinistrarPresidência Geral daSociedade de Socorro

 Podemos trilhar um caminhomais elevado e demonstrar nossodiscipulado ao ministrarmos no programa das proessoras visitantes.

33 Filhas em Meu Reino: Fazer a Dierença Nove membros da Igreja dizemcomo este livro abençoou suavida.

34 Convite para Indexadoresem Todo o MundoHeather F. Christensen

Seu trabalho na indexaçãono FamilySearch pode ajudar outras pessoas a encontrar na Internet dados de sua históriada amília.

NA CAPAPrimeira capa: Fotografa de Tom Smart,cortesia do jornal Deseret News . Últimacapa: Fotografa cedida pelos Arquivosda Igreja.

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63

42

2 A L i a h o n a

42 Eles Falaram para Nós:Seguir o ProetaÉlder Randall K. Bennett

JOVENS ADULTOS

46 Direto ao Ponto

48 Pôster: Cuide de Seu Templo

49 Linha sobre Linha: Amós 3:7

50 O Grande Exemplo de AlexMichael R. MorrisO bom exemplo de Alex Escobar  para sua amília ez uma die-rença eterna..

52 Como Tirar o MáximoProveito da Frequênciaao Templo?Élder Richard G. Scott

Sugestões simples de comomelhorar sua adoraçãono templo.

54 Sozinho, Mas Nem TantoJoshua J. Perkey

Como Juan Cabrera,do Equador, encontra orças  para resistir às tentações.

56 Meu Testemunho CotidianoStephanie Gudmundsson

Quem me dera ter uma expe-riência espiritual arrebatadora— assim eu saberia que tenhoum testemunho.

57 Nosso Espaço

58 A Verdadeira AlegriaMelissa Lewis

 Partilhar o evangelho coma Angela oi de grande valia para ela e para mim.

JOVENS

60 A Melhor Jogadorade FutebolAngie Bergstrom Miller

Se eu zesse amizade coma Fernanda, minhas amigas iam me achar esquisita.

62 Nossa Página

63 Escolher a LuzÉlder Gerrit W. Gong

Como o evangelho nos ajuda a encontrar a luz.

64 Trazer a Primária para Casa:Os Proetas Vivos MeEnsinam a Escolher o Certo

66 Decidam Agora MesmoPresidente Thomas S. Monson

Como suas decisões diárias  podem mudar seu uturo

68 Abu Aprende HonestidadeAnn P. Smith

 Abu estava com ome e comvontade de comer biscoitos,mas eles não lhe pertenciam.

69 Página para Colorir

70 Para as Criancinhas

81 Figuras das Escriturasdo Livro de Mórmon

CRIANÇAS

Veja se consegue 

encontrar a Liahona 

oculta nesta edição.

Dica: Pergunte ao 

Bruno.

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M a r ç o d e 2 0 1 2 3

Mais na Internet O irmão Barrionuevo ouve os discur-sos da conferência geral a caminhoda escola (ver a página 10). É possívelbaixar versões em áudio dos discursosem conference.LDS.org.

PARA OS ADULTOS

Você pode usar seus conhecimentos deinformática para ajudar na história dafamília. Ver “Convite para Indexadoresem Todo o Mundo” na página 34 e visiteindexing.familysearch.org.

PARA OS JOVENS

A conferência geral será no mês quevem! (Ver a página 64.) Prepare-sevisitando conferencegames.LDS.org.

PARA AS CRIANÇAS

A revista A Liahona e outros materiais daIgreja estão disponíveis em muitos idiomasem www.languages.LDS.org.

EM SEU IDIOMA

Liahona.LDS.org

TÓPICOS DESTA EDIÇÃOOs números representam a primeira

 página de cada artigo.

 Apoio, 12

 Arbítrio, 66

 Arrependimento, 9, 46, 80

 Autossufciência, 42

Bênçãos, 8

Bondade, 60

Casamento, 20

Conerência geral, 4, 8, 10, 12, 64, 69

Corpo ísico, 48

Discipulado, 7 

Dízimo, 20

Escrituras, 4, 57 

Espírito Santo, 20,42, 62, 70, 72

Exemplo, 50Família, 20, 50

História da amília,  34

Honestidade, 68

Livro de Mórmon, 57 

Mulheres, 7 

Natureza divina, 7, 20

Obediência, 20,

42, 66

Obra missionária, 40, 41, 50, 57, 58

Natureza divina,7, 20

Padrões, 54

Proessorasvisitantes, 28

Proetas, 4, 14, 42,49, 64, 73

Sacramento, 47 

Sacriício, 80

Serviço, 14, 39

Sociedade deSocorro, 28

Testemunho, 56, 58

Trabalho dotemplo, 38, 52, 57 

Tradições, 20

MARÇO DE 2012 VOL. 65 Nº 3A LIAHONA 10483 059

Revista Internacional em Português de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias

A Primeira Presidência: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor

Quórum dos Doze Apóstolos: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen

Editor: Paul B. PieperConsultores: Keith R. Edwards, Christoel Golden Jr.,Per G. Malm

Diretor Administrativo: David L. FrischknechtDiretor Editorial: Vincent A. VaughnDiretor Gráfco: Allan R. Loyborg

Gerente Editorial: R. Val JohnsonGerentes Editoriais Assistentes: Jenier L. Greenwood,Adam C. OlsonEditores Associados: Susan Barrett, Ryan CarrEquipe Editorial: Brittany Beattie, David A. Edwards,Matthew D. Flitton, LaRene Porter Gaunt, Carrie Kasten, JennierMaddy, Lia McClanahan, Melissa Merrill, Michael R. Morris, SallyJ. Odekirk, Joshua J. Perkey, Chad E. Phares, Jan Pinborough,Paul VanDenBerghe, Philip M. Volmar, Marissa A. Widdison,Kendra Crandall Williamson, Melissa Zenteno

Diretor Administrativo de Arte: J. Scott KnudsenDiretor de Arte: Scott Van KampenGerente de Produção: Jane Ann PetersDiagramadores Seniores: C. Kimball Bott, Thomas S. Child,Colleen Hinckley, Eric P. Johnsen, Scott M. MooyEquipe de Diagramação e Produção: Collette Nebeker Aune,Howard G. Brown, Julie Burdett, Reginald J. Christensen,Connie Bowthorpe Bridge, Bryan W. Gygi, Kathleen Howard,

Denise Kirby, Ginny J. NilsonPré-Impressão: Je L. Martin

Diretor de Impressão: Craig K. SedgwickDiretor de Distribuição: Evan LarsenTradução: Edson Lopes

Distribuição: Corporação do Bispado Presidente de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias. Steinmühlstrasse 16, 61352 BadHomburg v.d.H., Alemanha.

Para assinatura ou mudança de endereço, entre em contatocom o Serviço ao Consumidor. Ligação Gratuita: 00800 29502950. Teleone: +49 (0) 6172 4928 33/34. E-mail: [email protected]. Online: store.lds.org. Preço da assinatura para umano: € 3,75 para Portugal, € 3,00 para Açores e CVE 83,5 paraCabo Verde.

Para assinaturas e preços ora dos Estados Unidos e doCanadá, acesse o site store.LDS.org ou entre em contatocom o Centro de Distribuição local ou o líder da ala oudo ramo. Envie manuscritos e perguntas on-line paraliahona.LDS.org; pelo correio, para: Liahona, Room 2420,

50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150-0024, USA;ou por e-mail, para: [email protected].

 A Liahona, termo do Livro de Mórmon que signifca “bússola”ou “guia”, é publicada em albanês, alemão, armênio, bislama,búlgaro, cambojano, cebuano, chinês, chinês (simplifcado),coreano, croata, dinamarquês, esloveno, espanhol, estoniano,fjiano, fnlandês, rancês, grego, holandês, húngaro, indonésio,inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, malgaxe,marshallês, mongol, norueguês, polonês, português, quiribati,romeno, russo, samoano, sueco, tagalo, tailandês, taitiano,tcheco, tonganês, ucraniano, urdu e vietnamita. (A periodicidadevaria de um idioma para outro.)

© 2012 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados.Impresso nos Estados Unidos da América.

O texto e o material visual encontrados na revista A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igreja ou no lar,não para uso comercial. O material visual não poderá sercopiado se houver qualquer restrição indicada nos créditosconstantes da obra. As perguntas sobre direitos autoraisdevem ser encaminhadas para Intellectual Property Ofce,

50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150, USA; e-mail:[email protected].

For Readers in the United States and Canada:March 2012 Vol. 65 No. 3. LIAHONA (USPS 311-480) Portuguese(ISSN 1044-3347) is published monthly by The Church o JesusChrist o Latter-day Saints, 50 E. North Temple St., Salt Lake City,UT 84150. USA subscription price is $10.00 per year; Canada,$12.00 plus applicable taxes. Periodicals Postage Paid at SaltLake City, Utah. Sixty days’ notice required or change o address.Include address label rom a recent issue; old and new addressesmust be included. Send USA and Canadian subscriptions to SaltLake Distribution Center at address below. Subscription help line:1-800-537-5971. Credit card orders (Visa, MasterCard, AmericanExpress) may be taken by phone. (Canada Poste Inormation:Publication Agreement #40017431)

POSTMASTER: Send address changes to Salt Lake DistributionCenter, Church Magazines, PO Box 26368,Salt Lake City, UT 84126-0368.

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4 A L i a h o n a

Por amar Seus Filhos, o Pai Celestialnão os deixou sem direção e orien-tação nesta vida mortal. Os ensi-

namentos de nosso Pai Celestial não sãodo tipo comum, previsível e corriqueiroque podemos consultar na livraria maispróxima. Eles constituem a sabedoria deum Ser celestial onipotente e oniscienteque ama Seus lhos. Suas palavras encer-ram o segredo da eternidade — a chave

para a elicidade nesta vida e no mundo vindouro.

O Pai Celestial revela essa sabedoriaa Seus lhos na Terra por meio de Seusservos, os proetas (ver Amós 3:7). Desdeos dias de Adão, Deus tem alado a Seuslhos por intermédio de oráculos esco-lhidos que têm a missão de revelar Sua vontade e Seus conselhos à humanidade.Os proetas são proessores inspirados e são sempre tes-temunhas especiais de Jesus Cristo (ver D&C 107:23). Osproetas alam não só ao povo de seu tempo, mas tambémàs pessoas de todas as épocas. Sua voz ecoa através dosséculos como um testemunho da vontade de Deus paraSeus lhos.

Hoje não é dierente de épocas passadas. O Senhornão ama o povo de nossos dias menos do que o de anti-gamente. Uma das mensagens gloriosas da Restauraçãoda Igreja de Jesus Cristo é a de que Deus continua a alarcom Seus lhos! Ele não está escondido nos céus, mas ala

hoje, tal como azia na Antiguidade.Muito do que o Senhor revela a Seus

proetas visa a poupar-nos de sorimento,tanto individual quanto coletivamente.Quando ala, Deus o az para ensinar,inspirar, apereiçoar e advertir Seus lhos.Quando os indivíduos e as sociedadesignoram as instruções de seu Pai Celestial,assumem o risco de passar por tribulações,sorimentos e diculdades.

Deus ama todos os Seus lhos. É porisso que nos dirige súplicas tão sinceraspor meio de Seus proetas. Assim comoqueremos o que é melhor para nossosentes queridos, o Pai Celestial deseja omelhor para nós. É por isso que Suasinstruções são tão cruciais e por vezes tãourgentes. É por isso que Ele não nos aban-donou hoje, mas continua a revelar-nos

Sua vontade por meio de Seus proetas. Nosso destino eo de nosso mundo dependem de nossa disposição paradar ouvidos à palavra revelada de Deus para Seus lhos eacatá-la.

Encontramos instruções valiosíssimas de Deus para ahumanidade na Bíblia, no Livro de Mórmon, em Doutrinae Convênios e em Pérola de Grande Valor. Além disso, oSenhor nos ala por intermédio de Seus servos — como voltará a azer na próxima conerência geral.

 A todos os que se perguntam se isso é real ou quequestionem “É possível que Deus ale conosco hoje?”,

POR QUEPRECISAMOS DE

PresidenteDieter F. Uchtdorf

Segundo Conselheiro naPrimeira Presidência

M E N S A G E M D A P R I M E I R A P R E S I D Ê N C I A

Profetas?

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M a r ç o d e 2 0 1 2

convido-os de todo o coração a “[vir e ver]”( João 1:46). Leiam a palavra de Deus conormese encontra nas escrituras. Assistam à conerênciageral com ouvidos dispostos a escutar a voz deDeus concedida por meio de Seus proetas moder-nos. Venham, escutem e vejam com o coração! Anal, se “perguntardes com um coração sinceroe com real intenção, tendo é em Cristo, ele vosmaniestará a verdade delas pelo poder do EspíritoSanto” (Morôni 10:4). Por meio deste poder, seique Jesus Cristo vive e dirige Sua Igreja por meiode um proeta vivo, a saber, o Presidente Thomas S. Monson.

Irmãos, Deus ala a nós hoje e deseja que todos osSeus lhos escutem e acatem Sua voz. Se assim pro-cedermos, o Senhor vai-nos abençoar e apoiar-nosimensamente, tanto nesta vida quanto nos mundos vindouros. ◼

AS PALAVRAS DOS PROFETASE APÓSTOLOS DE HOJE

Aobra divina dos proetas e apóstolos nunca cessa.

Entre uma conerência geral e outra, a Primeira

Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos continuam

a ensinar e ministrar ao mundo. As Palavras dos Proetas

e Apóstolos de Hoje, uma seção de LDS.org, documenta

o ministério em curso desses líderes da Igreja com vídeos,

otografas e artigos (disponíveis em vários idiomas).

Aprenda acerca de seu ministério com eles. Ouça e leia

o testemunho que eles prestam do Salvador. Veja e leia as

mensagens de amor e esperança que eles transmitem aos

membros em todas as ocasiões em que prestam testemu-

nho, seja na sede da Igreja em Salt Lake City ou em suas

designações mundo aora.

Visite LDS.org/ study/ prophets-speak-today para

inteirar-se melhor das palavras dos proetas e apóstolos

de hoje.

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6 A L i a h o n a

J O V E N S

Quando eu tinha dezesseis anos

de idade, tive a oportunidade

de assistir à conerência geral pes-

soalmente pela primeira vez. Minhaamília estava residindo no oeste do

Estado de Oregon, EUA, e omos de

carro até Utah para assistir à con-

erência e deixar meu irmão mais

velho no centro de treinamento

missionário.

Fui à conerência com o desejo

de ser ensinada pelo Espírito Santo.

O resultado oi que recebi uma

OPai Celestial deu-

nos proetas para

nos guiar e nos ensi-

nar, a fm de poder-

mos ser elizes.

Encontre o caminho

no labirinto seguindo

as instruções de cada

proeta. Faça a cor-

respondência de cada

imagem encontrada

no labirinto com a ima-

gem da lista acima que

lhe indica aonde ir.

C R I A N Ç A S

Guiados por um Proeta VivoChristy Ripa

Seguir o ProetaMe Deixa Feliz

PresidenteThomas S.MonsonSuba

maniestação do Espírito que talvez

não tivesse alcançado se não me hou-

vesse preparado.

Durante uma das sessões, todosfcaram de pé e entoaram o hino da

congregação, “Jeová, Sê Nosso Guia”.

Enquanto cantávamos, senti-me clara-

mente inspirada a olhar a minha volta

no Centro de Conerências. Assim o fz

e fquei tocada pelo poder da união

de milhares de pessoas lá presentes

ao erguermos todos a voz em louvor

a Deus.

Então tive uma experiência espi-

ritual em que me senti como Néf

quando teve a visão da árvore da vida,

pois o Espírito me disse: “Olha” (ver1 Né 11–14). Olhei para o Presidente

Thomas S. Monson e senti que a uni-

dade da Igreja existia porque somos

guiados por um proeta vivo. Pelo

testemunho do Espírito Santo, sei que

o Presidente Monson é o verdadeiro

proeta para os nossos dias e sei que

Jesus Cristo está à rente desta Igreja

por meio dele.

NoéVá para a

direita

MoisésDesça

MórmonVá para aesquerda

Morôni Vá para aesquerda

 João BatistaVá para a

direita

PedroVá para a

direita

 Joseph SmithSuba

InícioFim

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M a r ç o d e 2 0 1 2 7

M E N S A G E M D A S P R O F E S S O R A S V I S I T A N T E S

Filhas em Meu

Reino

 Estude este material e, conorme julgar conveniente, discuta-o com as irmãs que você visitar. Use as  perguntas para ajudar no ortalecimento das irmãs e para azer com que a Sociedade de Socorro seja parte ativa de sua própria vida.

Somos lhas de nosso Pai Celestial.Ele nos conhece e nos ama, e tem um

plano para nós. Parte desse plano inclui vir à Terra para aprendermos a escolhero bem em vez do mal. Quando optamospor guardar os mandamentos de Deus,nós O honramos e reconhecemos nossaidentidade como lhas de Deus. A Socie-dade de Socorro nos ajuda a recordar

essa herança divina. A Sociedade de Socorro e sua história

nos ortalecem e nos apoiam. Julie B.Beck, presidente geral da Sociedade deSocorro, disse: “Como lhas de Deus, vocês se preparam para designaçõeseternas, e cada uma de vocês tem iden-tidade, natureza e responsabilidadeemininas. O sucesso das amílias ecomunidades desta Igreja e do preciosoplano de salvação depende de sua deli-dade. (…) [Nosso Pai Celestial] pretendiaque a Sociedade de Socorro ajudasse aedicar Seu povo e a prepará-lo paraas bênçãos do templo. Ele estabeleceu[a Sociedade de Socorro] para adequarSuas lhas a Sua obra e convocar a ajudadelas na edicação de Seu reino e noortalecimento dos lares de Sião”.1

Nosso Pai Celestial nos conou mis-sões especícas para ajudar a construirSeu Reino. Também nos abençoou comos dons espirituais de que precisamos

para realizar esse trabalho especíco. Pormeio da Sociedade de Socorro, temosoportunidades de usar nossos dons paraortalecer as amílias, ajudar os necessi-tados e aprender a viver como discípulasde Jesus Cristo.

O Presidente Dieter F. Uchtdor,segundo conselheiro na PrimeiraPresidência, disse sobre o discipulado:

Fé, Família, Auxílio

“Andando pacientemente no caminhodo discipulado, demonstramos a nósmesmos a medida de nossa é e nossadisposição de aceitar a vontade de Deus,em vez da nossa”.2

Lembremo-nos de que somos lhasde Deus e esorcemo-nos para vivercomo discípulas Dele. Se assim o zer-mos, vamos ajudar a construir o reino deDeus aqui na Terra e tornar-nos dignasde regressar a Sua presença.

Das Escrituras Zacarias 2:10; Doutrina e Convênios 25:1,

10, 16; 138:38–39, 56; “A Família: Proclama-

ção ao Mundo” ( A Liahona, novembro de

2010, última contracapa)

NOTAS1. Julie B. Beck, “‘Filhas em Meu

Reino’: A História e o Trabalhoda Sociedade de Socorro”, A Liahona, novembro de 2010,p. 112.

2. Dieter F. Uchtdorf, “O Caminhodo Discípulo”, A Liahona, maiode 2009, p. 75.

3. Joseph Smith, History of the Church, vol. 4, p. 605.

4. Zina D. H. Young, “How I GainedMy Testimony of the Truth”,Young Woman’s Journal, abrilde 1893, p. 319.

De Nossa História Em 28 de abril de 1842, o

Proeta Joseph Smith disse às

irmãs da Sociedade de Socorro:

“Vocês estão agora em con-

dições de agir de acordo com

essa compreensão plantada

por Deus em seu coração. (…)

Se vocês viverem de modo a

estar à altura de seus privi-

légios, não se poderá impe-

dir que os anjos lhes açam

companhia”.3

Por reconhecer o poder da

Sociedade de Socorro para

servir ao próximo e ajudar as

pessoas a aumentar a é, Zina

D. H. Young, terceira presi-

dente geral da Sociedade de

Socorro, prometeu às irmãs em

1893: “Se escutarem bem no

undo de seu próprio coração,

encontrarão, com o auxílio do

Espírito do Senhor, a pérola de

grande valor, o testemunho

desta obra”.4

O que Posso Fazer? 

1. Como posso ajudar as irmãs quevisito a atingirem seu potencial comoflhas de Deus?

2. Como posso aplicar em minha vidaos conselhos e as advertências dadas àsmulheres em Doutrina e Convênios 25?

Acesse www.reliesociety.LDS.org para mais inormações.

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8 A L i a h o n a

Caderno da Conferência de Outubro

Para recordar a conerência geral de outubro de 2011, você pode usar

estas páginas (e os Cadernos da Conerência que vão ser publicados

em edições uturas) para ajudá-lo a estudar e a colocar em prática os

mais recentes ensinamentos dos proetas e apóstolos vivos.

Para ler, assistir ou ouvir os discursos da conerência geral, visite o site conerence .LDS.org.

H I S T Ó R I A S D A C O N F E R Ê N C I A

Uma mulher queria mais do que qualquer outra

coisa casar-se no templo com um el portador do

sacerdócio e tornar-se mãe e esposa. Ela tinha sonhado

com isso a vida inteira e, oh, que mãe maravilhosa e

que esposa amorosa ela seria! Sua casa seria repleta de

bondade amorosa. Jamais seria ali proerida uma palavra

amarga. A comida nunca iria queimar. E os lhos, em

 vez de sair com seus amigos, preeririam passar as suas

noites e seus ns de semana com a mamãe e o papai.

Esse era o seu bilhete dourado. Ela sentia queaquela era a única coisa da qual dependia toda a sua

existência. Era a única coisa no mundo pela qual ela

ansiava desesperadamente.

Mas isso nunca aconteceu. E, com o passar dos

anos, ela se tornou cada vez mais retraída, amarga e

até irada. Não conseguia entender por que Deus não

lhe concedia aquele desejo justo.

O Bilhete Dourado

Ela trabalhava como proessora de escola primá-

ria, e o ato de estar rodeada de crianças o dia inteiro

lembrava-a de que seu bilhete dourado nunca tinha

aparecido. Com o passar dos anos, ela se tornou mais

decepcionada e retraída. As pessoas não gostavam de

car perto dela e a evitavam sempre que podiam. Ela

chegou até a descontar sua rustração nas crianças daescola.

 A tragédia dessa história é que aquela mulher

querida, em meio a toda a decepção com seu bilhete

dourado, não conseguiu perceber as bênçãos que já 

recebera. Ela não tinha lhos em casa, mas estava cer-

cada de crianças na sala de aula. Não ora abençoada

com uma amília, mas o Senhor tinha-lhe dado uma

oportunidade que poucas pessoas têm: a chance de

infuenciar positivamente a vida de centenas de crian-

ças, como proessora.

 A lição aqui é que, se gastarmos nossos dias àespera de rosas abulosas, podemos perder a beleza e

a maravilha das minúsculas não-te-esqueças-de-mim

que estão ao nosso redor.”

Presidente Dieter F. Uchtdor, Segundo Conselheiro na PrimeiraPresidência, “Não Te Esqueças de Mim”, A Liahona, novembro de2011, p. 120.

Perguntas para refetir:

• Qual seria o seu “bilhete dourado”? E como ele atra-

palha sua capacidade de enxergar as bênçãos que

 você já recebeu?

• Quais são as “não-te-esqueças-de-mim” que talvez

 você nem perceba em sua vida?

Considere a possibilidade de escrever seus pensa-

mentos num diário ou discuti-los com outras pessoas.

Outros recursos sobre esse assunto: Estudo por Tópico, no site

LDS.org, “Gratidão”; Dieter F. Uchtdorf, “A Felicidade É Sua

Herança”, A Liahona, novembro de 2008, p. 117.

 s  e  u  

SO N HO 

 s  e   r  e  a  l   i  z  a 

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C A N T I N H O D O E S T U D O

Traçar Paralelos: ArrependimentoOs oradores da conerência sempre ensinam um pouco sobre os mesmos

princípios. Veja o que quatro oradores disseram a respeito do arrepen-

dimento. Tente encontrar outros paralelos enquanto estuda os discursos da

conerência.

• “Se tiverem tropeçado em sua jornada, quero que compreendam, sem

nenhuma dúvida, que existe um caminho de volta. O processo se chamaarrependimento.”1 — Presidente Thomas S. Monson

• “Nos momentos difíceis vocês podem achar que não são dignos de ser

salvos porque cometeram erros, grandes ou pequenos, e acham que estão

perdidos. Isso nunca é verdade! Somente o arrependimento pode curar

a dor.”2 — Presidente Boyd K. Packer, Presidente do Quórum dos Doze

 Apóstolos

• “Sejam vocês quem forem e seja o que for que tiverem feito, vocês podem

ser perdoados. (…) Esse é o milagre do perdão; é o milagre da Expiação

do Senhor Jesus Cristo.”3 — Élder Jerey R. Holland, do Quórum do Doze

 Apóstolos

• “Somente pelo arrependimento é que temos acesso à graça expiatória de

 Jesus Cristo e da salvação. O arrependimento é uma dádiva divina, e deve-

ríamos ter um sorriso no rosto quando alamos dele.”4 — Élder D. Todd

Christoerson, do Quórum dos Doze Apóstolos.

Notas1. Thomas S. Monson, “Ouse Ficar Sozinho”, A Liahona, novembro de 2011, p. 60.2. Boyd K. Packer, “Conselho para os Jovens”, A Liahona, novembro de 2011, p. 16.3. Jeffrey R. Holland, “Somos os Soldados”, A Liahona, novembro de 2011, p. 44.4. D. Todd Christofferson, “A Divina Dádiva do Arrependimento”, A Liahona, novembro

de 2011, p. 38.

PromessaProética“D

epois de terem estudado as

doutrinas e os princípios do

plano de bem-estar da Igreja, pro-

curem aplicar o que aprenderam às

necessidades das pessoas que estão

sob sua mordomia. Isso signifca que,

em grande parte, vocês vão ter que

descobrir por si mesmos.

“(…) Vocês precisarão fazer em

sua área o que os discípulos de Cristo

fzeram em cada dispensação: aconse-

lhar-se uns com os outros, usar todos os

recursos disponíveis, buscar a inspira-

ção do Espírito Santo, pedir ao Senhor

Sua confrmação e, depois, arregaçar

as mangas e pôr mãos à obra.

Faço-lhes uma promessa: se vocês

seguirem esse padrão, receberão

orientação específca quanto a quem,

o quê, quando e onde prover à

maneira do Senhor.”

Presidente Dieter F. Uchtdor, SegundoConselheiro na Primeira Presidência, “Prover àManeira do Senhor,” A Liahona, novembro de2011, p. 53.

 V    o c ê   E   s t  á  C   o n v i  d  a d  o

 “ C o n v i d o

Q  u e m :  o s  j o v e n s  d a

  I g r e j a

O  Q  u ê  :  a  a p r e

 n d e r e m  a  r e s p e i

 t o  d o  E s p í

 r i t o  d e 

 E l i a s.

 C   o m o :  I n c e

 n t i v o- o s  a

  e s t u d a r e m

,  a  p e s q  u i s

 a r e m 

 s e u s  a n t e p

 a s s a d o s  e  a

  p r e p a r a r e

 m- s e  p a r a  r

 e a-

 l i z a r  b a t i s

 m o s  v i c á r

 i o s  n a  c a s

 a  d o  S e n h

 o r  p o r 

 s e u s  p r ó

 p r i o s  p a r e

 n t e s  f a l e c

 i d o s. ”

 É l d e r  D a v

 i d A.  B e d

 n a r,  d o  Q u

 ó r u m  d o s 

 D o z e A p ó

 s t o l o s,  “ O

 

 C o r a ç ã o  d

 o s  F i l h o s 

 V o l t a r - s e - á

 ”,  A  L i a h

 o n a ,  n o v

 e m b r o  d e

 

 2 0 1 1,  p.  2

 4.

Amados“Cada um de nós é mais amado

pelo Senhor do que podemos

compreender ou imaginar. Sejamos,

portanto, mais bondosos uns com os

outros e para com nós mesmos.”

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos, “Esperar no Senhor: Seja Feita a TuaVontade”, A Liahona, novembro de 2011, p. 71.

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10 A L i a h o n a

Eu e minha amília achamos que a melhormaneira de preparar-nos para a conerên-cia geral seguinte é estudar a undo os

conselhos dados na conerência anterior. Quandominha mulher tem um momento livre, ela lê a edi-ção da conerência da revista A Liahona. Depoistenta aplicar os ensinamentos que aprende. Elame disse, por exemplo, que o discurso do ÉlderDavid A. Bednar sobre como melhorar a quali-

dade de nossas orações a ajudou a buscar commais sinceridade a caridade ao criar nossos doislhos cheios de energia.1

O estudo da última conerência é algo quetambém procuro azer. Ao caminhar para aaculdade todas as manhãs, escuto um discursoe depois refito e oro, permitindo que os ensina-mentos dos proetas entrem em meu coração eem minha mente. Converso com o Pai Celestialsobre o dia que se inicia e minhas responsabi-lidades como marido, pai, membro da Igreja,estudante e cidadão.

Certa manhã, o discurso do Élder L. Tom Perry“Viver com Simplicidade” pareceu cair comouma luva em minhas circunstâncias.2 O ÉlderPerry aplicou os princípios ensinados por HenryDavid Thoreau no livro Walden, ensinando quedevemos simplicar nossa vida cultivando aespiritualidade e obtendo alívio do estresse domundo. Devido a meu ritmo puxado de estudos,

os passeios em amília são preciosos e raros paranós. No entanto, um verão antes do discurso doÉlder Perry, visitamos o Lago Walden e passamosum momento de refexão dentro de uma reprodu-ção da casa de Thoreau. Aproveitamos ao máximoa tarde andando pelo Lago Walden e construindocastelos de areia na praia. Depois de voltarmospara casa, nossa amília agradeceu ao Pai Celestialpor Suas criações que desrutáramos juntos.

Meses depois, ao andar com diculdade porcalçadas cobertas de neve, lembrei-me daquelelindo dia de verão. Devido àquela experiênciapessoal e à mensagem do Élder Perry, com-preendi com mais clareza que era essencial queeu desrutasse a companhia de minha amíliapara levar uma vida deliberadamente centrali-zada no evangelho.

 Além de ouvir os discursos individualmente,nas manhãs de domingo nossa amília escuta umdiscurso da conerência em nosso computadorao nos prepararmos para ir à Igreja. Uma vez, eue minha esposa até vimos nosso lho de quatroanos pedir ao irmão mais novo que casse quietopara ele poder ouvir o Presidente Thomas S.Monson.

Os ensinamentos de nosso Salvador transmi-tidos pela boca dos proetas modernos são umabênção para nossa amília. O esorço de incluiros proetas, videntes e reveladores em nosso

PREPARAÇÃO PARAA CONFERÊNCIA GERAL

N O S S O L A R , N O S S A F A M Í L I A

 Nossa amília aprendeu que estudar a conerência geral pode 

 propiciar a presença do Espírito em nossa vida diariamente.

Mark A. Barrionuevo

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M a r ç o d e 2 0 1 2 11

CONCENTRAR-SENA CONFERÊNCIA

Além de estudar discursos de

conerências gerais passadas,

leve em consideração estas ideias

para ajudá-lo a aprender com a

conerência atual:

• Ore e jejue para receber

respostas a suas orações

por meio das palavras dos

oradores.

• Vá à conferência com pergun-tas específcas em mente.

• Realize todas as tarefas

domésticas, compras e outros

aazeres antes da conerência

a fm de poder concentrar-se

em ouvir.

• Descanse bem nas noites antes

da conerência para que sua

mente esteja pronta para

receber inspiração.• Anote as impressões, sussurros

do Espírito e revelações

pessoais que receber.

MAIS SOBRE O ASSUNTO

Os seguintes artigos estão

disponíveis em LDS.org:

1. Paul V. Johnson, “As Bênçãos

da Conerência Geral”,

 A Liahona, novembro

de 2005, p. 50.

cotidiano vem permitindo que oEspírito Santo Se torne nosso guiaconstante. Ecoamos verdadeiramenteas palavras do hino: “Graças Damos,Ó Deus, por um Proeta”.3

Por estudarmos com requência osconselhos dados na conerência geral,eu e minha mulher temos uma maiorcompreensão dos ensinamentos recen-tes do Senhor quando chega a hora da

conerência geral seguinte. Somos espi-ritualmente edicados e estamos maisplenamente preparados para receberSeus ensinamentos atuais por meio deSeus servos, os proetas. ◼NOTAS

1. Ver David A. Bednar, “Orar Sempre”, A Liahona, novembro de 2008, p. 41.

2. Ver L. Tom Perry, “Viver com Simplicidade”, A Liahona, novembro de 2008, p. 7.

3. “Graças Damos, Ó Deus, por um Profeta”, Hinos, nº 9.

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12 A L i a h o n a

alguém que possui a autoridade dosacerdócio para azer tal chamado.Nosso apoio é um voto de conançana pessoa, pois reconhecemos que

oi chamada por Deus por meiodos líderes do sacerdócio os quaisapoiamos.

Podemos apoiar as AutoridadesGerais e nossos líderes locaisde várias maneiras:

Os santos dos últimos diasacreditam que o próprio Jesus Cristo é o cabeça da

Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos

Últimos Dias. Ele chama, por meio deinspiração, proetas e apóstolos paraliderar Sua Igreja. O Senhor coneriu aesses líderes a autoridade para chamaroutras pessoas para servir na Igreja,como os membros dos Setenta. Osapóstolos e setentas chamam presi-dentes de estaca, que chamam bispos,que chamam membros para servirem vários cargos nas respectivas alas. Assim, a autoridade do sacerdócio e

a revelação guiam os chamados eitosna Igreja tanto em âmbito geral quantonas congregações locais.

 Temos a oportunidade de apoiarcada uma dessas pessoas em seuschamados, apoiando-as, ajudando-ase orando por elas. Indicamos nossadisposição de azê-lo levantando amão direita quando o nome delas élido na conerência geral, na cone-rência de estaca, na conerência daala ou na reunião sacramental. O atode levantar a mão é um sinal paranós, para elas e para o Senhor de queas apoiaremos.

Quando levantamos a mão paraapoiar uma pessoa não estamos votando nela para um cargo eletivo. A pessoa já oi escolhida pelo Senhorpara servir naquele chamado por

N O S S A C R E N Ç A

APOIAMOSNOSSOS

Líderes• Orando por eles e depositando

nossa é neles.• Seguindo os conselhos deles.

• Ajudando quando nos

pedirem.• Aceitando os chamados que

nos zerem.Quando apoiamos nossos líderes,

estamos demonstrando nossa boa vontade, é e amizade. ◼

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M a r ç o d e 2 0 1 2 13

Para mais inormações, verEnsinamentos dos Presidentesda Igreja: Joseph F. Smith, 1998,capítulo 24; e Ensinamentos dosPresidentes da Igreja: George Albert Smith, 2011, capítulo 6.

“Todos vocês cumpriram o

 juramento que fzeram ao

Senhor e a seu próximo ao

levantarem a mão, de quetodos desejam apoiar estes

líderes em todas as várias orga

nizações, (…) que (…) arão

tudo o que puderem para

ajudá-los, para benefciá-los,

para abençoá-los e incentivá-

los a executar o bom trabalho

que estão realizando.”

Presidente Joseph F. Smith (1838–1918Ensinamentos dos Presidentes daIgreja: Joseph F. Smith, 1998,

pp. 218–219.

1. Apoiamos as Autoridades

Gerais da Igreja.

2. Podemos mostrar, levantando

a mão, que apoiaremos nossos

líderes locais e outras pessoas

chamadas para nos servir.

3. Apoiamos nossos líderes seguindo seus conselhos.

4. Apoiamos nossos líderes

aceitando chamados, pois os

chamados nos são feitos “por 

quem [possui] autoridade” 

(Regras de Fé 1:5).

5. Apoiamos nossos líderes

orando por eles (ver D&C 

107:22).

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M a r ç o d e 2 0 1 2 15

Neste Mundo, Acaso,Fiz Hoje Eu a Alguémum Favor ou Bem?

Eu estava servindo com meu marido,que na época presidia a Missão Ingla-terra Londres Sul, quando o teleone

tocou, em 18 de junho de 2008. Era o Presi-dente Thomas S. Monson. Começou com sua

amabilidade costumeira, uma das marcas deseu ministério: “Como está a missão? Comoestá a amília? Como está a boa e velha Ingla-terra?” Então ez uma pausa e anunciou: “Jáalei com a Frances, orei a respeito e gostariaque você redigisse minha biograa”.

Nem é preciso dizer que quei honrada eimediatamente senti o peso da responsabili-dade. Então ele sugeriu que, se eu começassena manhã seguinte, já estaria com metade dotrabalho concluído ao m da missão. Tínha-mos mais um ano em nosso chamado de trêsanos.

O Presidente Monson ensina: “O Senhorqualica aqueles a quem chama”.1 Testemu-nhei o cumprimento dessa promessa.

Como se escreve sobre a vida de um pro-eta? Começa-se não no teclado do computa-dor, mas de joelhos.

Reconheci logo no início que não seria

uma biograa típica, com datas, horários,locais e viagens. Era a história de um homempreparado antes da undação do mundo echamado por Deus para “nos [guiar] no tempoatual”.2 Assoberbada é a melhor descrição de

como me senti ao iniciar. Assustadora, desa- adora e avassaladora eram palavras que me vinham à mente logo em seguida para quali-car aquela empreitada.

O Senhor declarou: “[Seja] pela minhaprópria voz ou pela voz de meus servos,é o mesmo” (D&C 1:38). Ouvir o Senhoralar por meio de Seu proeta desde o cha-mado de Thomas S. Monson ao santo apos-tolado, em 1963, oi meu ponto de partida.Passei meses lendo as centenas de mensa-gens deixadas pelo Presidente Monson eminúmeras ocasiões. Li biograas de todosos presidentes da Igreja e de muitos líderesreligiosos de destaque. Estudei a história daIgreja em seus primeiros tempos na Escócia,na Suécia e na Inglaterra, de onde saíramos antepassados do Presidente Monson. Litambém sobre a Grande Depressão, quetanto infuenciou sua juventude, e sobre

Heidi S. Swinton

EXPERIÊNCIAS PESSOAIS DA VIDA DOPRESIDENTE THOMAS S. MONSON

 À esquerda: o PresidenteMonson — na época ÉlderMonson — nos degrausdo Ediício Administrativoda Igreja em 1967. Acima,a partir do alto: em sua sala em 2011; com o ÉlderM. Russell Ballard na abertura de terra do Ediício Joseph F. Smith na Uni-versidade Brigham Young

em 2002; na rededicaçãodo Templo de Laie Havaí em 2010; com a esposa,Frances, após a conerêncgeral de abril de 2008.

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16 A L i a h o n a

a Segunda Guerra Mundial e suas consequências, como a divisão da Alemanha. (O Presidente Monson passou vinte anos supervisionandoaquela área da Igreja.) Li sua autobiograa preparada em 1985 apenas

para sua amília e posteriormente seu diário escrito ao longo de 47anos. Entrevistei os líderes da Igreja que trabalharam com ele em mui-tas partes do mundo e membros que oram tocados proundamente porseu ministério. Contratei uma amiga querida e historiadora prossional, Tricia H. Stoker, para auxiliar na pesquisa. Ela servira nos comitês deredação de vários manuais dos Ensinamentos dos Presidentes da Igreja e sabia como pesquisar a vida de um proeta.

 Ainda na Inglaterra, entrevistei o Presidente Monson em videoconerên-cias mensais e, depois de voltar para Utah, pessoalmente, em seu escri-tório, durante quatorze meses. Em todos os momentos, senti seu calor esua simpatia, como se estivéssemos sentados à mesa da cozinha. Ele alou

de sua inância e amília, de seu chamado eito pelo Presidente David O.McKay (1873–1970) e da infuência de mentores como o Presidente J. Reuben Clark Jr. (1871–1961), o Presidente Harold B. Lee (1899–1973)e o Élder Mark E. Petersen (1900–1984), para citar apenas alguns.

 Aprendeu o viver cristão em casa, onde a caridade — o puro amor deCristo — a compaixão e o desejo de elevar e abençoar a vida do próximoeram a norma e, embora não lessem as escrituras para ele, seus pais as viviam.

 A prioridade dada ao serviço ao próximo remonta à época em que oicriado na Zona Oeste de Salt Lake City, “entre os trilhos do trem”, comoele gosta de dizer, no início da Grande Depressão. Seus vizinhos e amigos

não possuíam muitos bens materiais, mas tinham uns aos outros, e issobastava. Muitas pessoas próximas dele, inclusive alguns de seus tios predi-letos, não eram membros da Igreja. A aliação religiosa não representavabarreiras, e ele aprendeu a amar as pessoas pelo que eram: pessoas. Seuspais estavam sempre de coração aberto para todos. O Presidente Monsonnunca se esqueceu desses alicerces.

Ele é um homem incomum que tem reverência por todos que cruzamseu caminho; ele se interessa pela vida, pelas preocupações e pelos

 Acima: otografa do PresidenteMonson na década de 1960. Acima:

com membros e missionários na Alemanha. Abaixo, a partir daesquerda: como bispo da Ala VI–VII com seus conselheiros; conversandocom escoteiros. Na página ao lado:visitando a Missão Tonganesa em1965.

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M a r ç o d e 2 0 1 2 17

 

desaos deles. O PresidenteMonson dedica a um dignitárioestrangeiro em visita a mesma

atenção que dispensa ao homemque limpa sua mesa à noite.Claramente, uma das medidas desua grandeza é que ele consegueidenticar-se com qualquer pes-soa e é capaz de aprender algocom cada pessoa que conhece.

Se, como diz o PresidenteMonson, uma organização é asombra ampliada de seu líder,3 então o desejo de elevar, incen-

tivar, envolver, entrosar e resgatar os outros, um a um,é nossa responsabilidade. Esse modo de vida refete oexemplo do Salvador, que “andou azendo bem, (…)porque Deus era com ele” (Atos 10:38).

O Presidente Monson vem há muito convidando-nos asermos mais semelhantes ao Salvador. Quando entrevisteio Presidente Boyd K. Packer, presidente do Quórum dosDoze Apóstolos, ele conrmou o que eu já havia com-preendido. O Presidente Monson, disse ele, “é mais seme-lhante a Cristo do que o restante de nós”.4

Há mais de meio século, o Presidente Monson tem

tirado o próprio casaco para dá-lo aos necessitados. Estásempre à cabeceira dos doentes e idosos. Já deu inúmerasbênçãos a pessoas internadas em hospitais e connadasem casa. Incontáveis vezes mudou a rota inicial paraazer uma visita rápida a um amigo e saiu às pressas dereuniões para discursar no uneral de outro. (Se lhe per-guntarmos quantos ele conta nessa lista de amigos, suaresposta é: “Pelo menos quatorze milhões”.) Com a mesma

disposição, ele vai até alguém em cadeira de rodas quetem diculdade para chegar até ele, cumprimenta umgrupo de adolescentes e mexe as orelhas para os diáconos

sentados na leira da rente. Demonstra grande reverênciapela vida dos que chama de “despercebidos e ignorados”,conhecidos por poucos a não ser por seu Pai Celestial.

Em poucas palavras, o Presidente Monson az o que amaioria das pessoas apenas pensa em azer.

Suas mensagens estão cheias de relatos verídicos (elenunca os chama de “histórias”) que ensinam princípios doevangelho. Ele explica: “Os atos pelos quais demonstra-mos que verdadeiramente amamos a Deus e ao próximocomo a nós mesmos raramente são os que atraem a aten-ção e admiração do mundo. Em geral, nosso amor trans-

parecerá em nosso convívio diário uns com os outros”.5Em todo o seu ministério mundo aora, talvez algumas

das experiências pessoais mais marcantes tenham sido as vividas nos anos em que ele supervisionou a Igreja atrásda Cortina de Ferro. Quando meu marido e eu termina-mos a missão em 2009, omos à Alemanha para passarpelos mesmos lugares que o Presidente Monson haviapassado, conversar com os membros que ele tanto amavae sentir a infuência de seus anos de serviço. O que encon-tramos oram portadores do sacerdócio calorosos quechoraram ao alar das visitas incansáveis do Presidente

Monson, de seu amor por Jesus Cristo e de seu incentivoe sua preocupação. Visitamos em Görlitz a ábrica hojeabandonada e em ruínas onde, em 1968, o PresidenteMonson prometera do púlpito aos combalidos santosda Alemanha Oriental todas as bênçãos reservadas peloSenhor a Seus lhos — caso ossem éis. Naquele dia, elescantaram com grande ervor: “Se a vida é penosa para nós;(…) Não te canses de lutar, (…) Deus descanso mandará”.6 Ele tinha ido para lá sob a direção da Primeira Presidênciaprestar socorro aos santos. Duas décadas depois, com omuro de Berlim ainda de pé, aqueles membros da Igrejada Alemanha Oriental tinham estacas, capelas, patriarcas,missionários e um templo. E depois o muro veio abaixo, eos santos oram reunidos com seus amiliares e como país.

O Presidente Monson sempre diz: “Não há coincidên-cias”, ao salientar que suas experiências pessoais na vidao ensinaram a sempre buscar a mão do Senhor.7

Um dos grandes líderes da Alemanha Oriental oi HenryBurkhardt, que trabalhou de perto com o PresidenteMonson e conviveu com ele durante duas décadas no

 Em poucas pala-

vras, o Presidente 

 Monson az o

que maioria das  pessoas apenas 

 pensa em azer.

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18 A L i a h o n a

 

desenrolar de todos os acontecimentos importantes ocorri-dos no país. O irmão Burkhardt oi um homem que serviucom grande delidade e correu grandes riscos durante

todos aqueles anos por trás da Cortina de Ferro por sero representante da Igreja perante o governo. Ele serviu,entre outros cargos, como líder da Igreja e presidente do Templo de Freiberg.

Perguntei-lhe qual ora, a seu ver, o momento maisnotável do ministério do Presidente Monson. Eu esperavaque ele mencionasse a reunião realizada em Görlitz, adedicação do país em 1975, a organização da primeiraestaca, a dedicação do Templo de Freiberg ou o encontrocom Erich Honecker, a mais alta autoridade da AlemanhaOriental comunista, quando o Presidente Monson pediu

permissão para os missionários entrarem no país e outrosmissionários saírem para servir no exterior. Devido aospelotões que patrulhavam o Muro de Berlim com ordempara matar, essa solicitação parecia quase ridícula, masErich Honecker respondeu: “Temos observado vocês etemos conança. Permissão concedida”. Qual desses acon-tecimentos o irmão Burkhardt escolheria?

Lágrimas começaram a escorrer-lhe pelo rosto quandorespondeu: “Foi o dia 2 de dezembro de 1979”. Essa datanão me despertava nenhuma lembrança. “Fale-me a res-peito”, pedi.

“Foi o dia em que o Presidente Monson veio à Ale-manha Oriental para dar uma bênção a minha mulher,Inge.” O Presidente Monson não tinha designações paradeterminado m de semana e pegou um avião dos Esta-dos Unidos para a Alemanha exclusivamente para isso. A irmã Burkhardt estava internada havia nove semanasdevido a complicações de uma cirurgia e seu estado sópiorava. O Presidente Monson registrou em seu diário:“Unimos nossa é e nossas orações ao dar-lhe uma bên-ção”.8 Ele percorrera milhares de quilômetros, em seuúnico tempo livre em muitos meses, para prestar socorro.

“Façamo-nos a seguinte pergunta”, pediu ele, “‘Nestemundo, acaso, z hoje eu a alguém um avor ou bem? Ajudei alguém necessitado?’ Que órmula para a elicidade!

Que receita para a satisação,para a paz interior. (…) Há cora-ções a alegrar. Palavras gentis

a se proerir. Presentes a seremdados. Boas ações a serem eitas. Almas a serem salvas.”9

Esse é o ministério do Pre-sidente Monson. Ele está sem-pre com a mão estendida paraos cansados, os solitários, osmais rágeis. Como diz o ÉlderRichard G. Scott, do Quórumdos Doze Apóstolos, “O Senhorprecisou azer Thomas Monson

grande por causa do tamanho de seu coração”.10

Quando o proeta dedicou o Templo de Curitiba Brasilem 1º de junho de 2008, chamou um rapaz para ajudá-lona cerimônia da pedra angular. Um otógrao sugeriuque alguém tirasse o chapéu do menino para o retrato.O menino não tinha cabelo e tudo levava a crer queestivesse em tratamento contra o câncer. O PresidenteMonson abraçou o menino com carinho e o ajudou a pôrargamassa na parede. Alguém da comitiva do Presidentemencionou que estava na hora de voltar para dentro dotemplo para concluir a dedicação no horário previsto. O

Presidente Monson ez que não com a cabeça. “Não”, dis-cordou ele, “quero convidar mais uma pessoa”. Ao olharpara a multidão, xou-se numa mulher bem no undo equando os olhos dos dois se encontraram, ele ez sinalpara que ela osse à rente. Ele colocou o braço em tornodela e, com amor e carinho, acompanhou-a até a paredepara terminar a vedação da pedra angular.

Um dia depois da dedicação, o Élder Russell M. Nelson,do Quórum dos Doze Apóstolos, que tambémparticipara da dedicação,perguntou ao PresidenteMonson como ele sabiaque aquela irmã era a mãedo menino.

“Eu não sabia”, respon-deu, “mas o Senhor sabia”.

Poucos meses depois omenino aleceu. O ÉlderNelson observa: “Podemos

 À direita: o Presidente e a irmã Monson na dedicação doTemplo de Nauvoo Illinois em 2002. Na página à direita: oPresidente Monson discursando na conerência geral de abril de 2008, quando oi apoiado presidente da Igreja; na cerimô-nia da pedra angular do Templo de Oquirrh Mountain Utah,em 2009; e com um amigo de longa data em Ontário, Canadá,em junho de 2011.

O Presidente 

 Monson sempre 

 salienta que 

devemos estender a mão uns para

os outros.

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M a r ç o d e 2 0 1 2 19

 

imaginar o que [aquilo que aconteceu na dedicação] signi-cou para a mãe daquela amília. Foi a maneira escolhidapelo Senhor para dizer: ‘Conheço-te, preocupo-me contigo

e desejo ajudar-te’. Esse é o tipo de homem que é nossoproeta de Deus”.11

Numa época em que as mensagens de texto e ose-mails vêm substituindo os contatos ace a ace, o Pre-sidente Monson sempre salienta a importância de nosaproximarmos uns dos outros. Ele compartilhou essamensagem usando as palavras de um membro que lheescreveu uma carta: “Nossas orações são quase semprerespondidas por meio das ações de outras pessoas”.12 Elesempre cita as seguintes palavras do Senhor: “Irei adiantede vós. Estarei a vossa direita e a vossa esquerda e meu

Espírito estará em vosso coração e meus anjos ao vossoredor para vos suster” (D&C 84:88). O Presidente Monsoné grato pelo ato de, não raro, nós sermos esses anjos unspara os outros. Alma instou os santos reunidos nas Águasde Mórmon a “carregar os ardos uns dos outros, para quequem leves” (Mosias 18:8); o Presidente Monson exorta-nos a viver esse mesmo convênio.

Eu mesma já ui abençoada em ocasiões em que elecarregou meus ardos. Em determinado momento, elepercebeu que o peso da responsabilidade de sua biograaestava me oprimindo. Convidou-me até seu escritório e

disse com o tom de voz mais suave e amável que se possaimaginar: “Como posso ajudar?”

Diante daquela pergunta, meu coração não resistiue desabaei, alando de meus sentimentos de incapaci-dade, da natureza intimidadora da tarea e do volumede materiais a examinar, organizar e sintetizar. Eu queriamuito azer bem eito — por ele. Nossa conversa oi umadas experiências pessoais mais preciosas da minha vida.

Senti-me como se estivesse no tanque de Betesda, e oSalvador levantasse a borda da túnica e se abaixasse parame erguer. O Presidente Monson compreende o poder sal-

 vador da Expiação e considera um privilégio ser enviadopelo Senhor para apoiar seus semelhantes.

“Estendam a mão para resgatar os idosos, as viúvas, osdoentes, os decientes, os menos ativos”, pediu ele. E emseguida oi mais além: “Estendam-lhes a mão que ajuda eo coração que conhece a compaixão”.13

Sua consideração e seu interesse pelos outros sãodiretamente proporcionais a seu testemunho do Salva-dor Jesus Cristo: “Ao aprender Dele, ao crer Nele e aosegui-Lo, haverá a possibilidade de que nos tornemoscomo Ele. O semblante pode mudar; o coração pode

abrandar-se, os passos podem apressar-se, a visãoaumentar. A vida se torna o que deveria ser”.14 ◼

NOTAS1. Thomas S. Monson, “O Dever Chama”, A Liahona, julho de 1996.2. “Graças Damos, Ó Deus, por um Profeta”, Hinos, nº 9.3. Ver Kellene Ricks, “BYU Leader Begins ‘Lord’s Errand’” [Líder da BYU

 Agora Está ‘A Serviço do Senhor’], Church News, 4 de novembro de1989, p. 3.

4. Boyd K. Packer, Heidi S. Swinton, To the Rescue  [Ao Resgate], 2010,p. 1.

5. Thomas S. Monson, “To Love as Jesus Loves” [Amar Como Jesus Ama], Instructor, setembro de 1965, p. 349.

6. “Se a Vida É Penosa para Nós”, Hinos , nº 146; ver também Thomas S.Monson, “Paciência — Uma Virtude Celestial”, A Liahona, setembrode 2002, p. 2.

7. Thomas S. Monson, To the Rescue [Ao Resgate], p. 60.8. Thomas S. Monson, To the Rescue [Ao Resgate], p. 1.9. Thomas S. Monson, “Agora É o Tempo”, A Liahona, janeiro

de 2002, p. 68.10. Richard G. Scott, To the Rescue [Ao Resgate], p. 162.11. Ver To the Rescue [Ao Resgate], p. 521.12. Thomas S. Monson, “Be Thou an Example” [Sê um Exemplo], Ensign,

novembro de 1996, p. 45.13. Thomas S. Monson, transmissão via satélite da conferência da estaca

Salt Lake City Sul, 18 de outubro de 2009, não publicada.14. Thomas S. Monson, “À Maneira do Mestre”, A Liahona, janeiro de

2003, p. 4.

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20 A L i a h o n a

No amoso lme Uma Aventura na

 Árica, dois reugiados da violênciada Primeira Guerra Mundial, na Árica

Oriental, tentam alcançar a segurança relativado Lago Victoria. Depois de escapar por umtriz de vários desastres, o barco deles, A Rai-

nha Aricana, cou encalhado num pântano.Incapazes de saber a direção da corrente

e cercados pela mata alta, os dois reugia-dos caram desorientados e desanimados.Quando suas energias e sua é chegaramao m, estavam prestes a desistir e morrer.

Então, num momento de grande dramatici-dade, a câmera pela qual vemos suas aventu-ras se levanta e com nova perspectiva vemosa verdadeira localização da dupla. Fora doalcance da visão deles, mas a poucos metrosde distância, estão as tão esperadas águaslibertadoras do Lago Victoria.

O evangelho de Jesus Cristo explica nossa jornada na mortalidade e nos mostra nossodestino na eternidade. Assim como os reu-giados do lme Uma Aventura na Árica, estamos ugindo do mal e dos desastres. Háobstáculos por todos os lados. Empenhamo-nos ao máximo para alcançar nossos objeti- vos. Às vezes não vemos sinais de progresso.Podemos car exaustos e desanimados.

A Cultura doEvangelho

   I   L   U   S   T   R   A   Ç    Ã   O   F   O   T   O   G   R    Á   F   I   C   A  :   R   I   C   H   A   R   D   M .   R   O   M   N   E   Y

 Este artigo oi extraído de um discurso

 proerido durante uma conerência

regional de estacas e distritos transmi-

tida para a Árica em 21 de novembro

de 2010.

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ÉlderDallin H. Oaks

Do Quórum dosDoze Apóstolos

 A cultura do evangelho provém do plano de salvação, dos mandamentos de Deus e dos ensinamentos dos proetas 

vivos. Para ajudar seus membros em todo o mundo, a Igreja

nos ensina a abandonar tradições ou práticas pessoais ou

 amiliares que sejam contrárias a essa cultura do evangelho.

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22 A L i a h o n a

Podemos até perder de vista nosso destino.Mas não devemos desistir. Se ao menospudéssemos enxergar além de nossas circuns-

tâncias atuais e conhecer nossa verdadeiralocalização na jornada rumo à vida eterna,perceberíamos o enorme progresso que jáalcançamos.

Conar no Espírito Santo

Felizmente, nosso Salvador deu-nos umlocalizador de direção e um guia para aju-dar-nos, mesmo quando não conseguimosenxergar o que está por trás de obstáculosdesanimadores. Rero-me ao dom do Espírito

Santo. Mas precisamos estar dispostos a utili-zar esse dom divino e conar nele e devemosconservá-lo.

O Presidente Wilord Woodru (1807–1898), que serviu como presidente da Igrejadurante alguns dos momentos mais diíceispelos quais ela passou, ensinou o seguintesobre a importância do Espírito Santo: “Todohomem e mulher que já entraram na Igrejade Deus e oram batizados para a remissãodos pecados [e receberam o dom do Espírito

Santo] têm direito à revelação, ao Espírito deDeus para ajudá-los em seu trabalho”.1

O Presidente Woodru explicou que“esse Espírito revela, dia após dia, a todos oshomens que têm é, coisas para o seu beneí-cio”.2 Este é o dom que Deus concedeu paranos apoiar em nossa árdua jornada pela mor-talidade quando andamos pela é.

Se quisermos contar com essa orientaçãopreciosa, devemos guardar os mandamentos.O Presidente Woodru ensinou: “O EspíritoSanto não habitará num tabernáculo impuro.Se desejarem desrutar os plenos poderes edons de sua religião, sejam puros. Se oremculpados de raquezas, tolices e pecados, arre-pendam-se deles, isto é, abandonem comple-tamente tais coisas”.3

O Senhor deu-nos o mandamento de assis-tir à reunião sacramental todas as semanaspara tomar o sacramento (ver D&C 59:9–12).

Se assim zermos, arrependendo-nos denossos pecados e renovando nossas promes-sas de servir ao Senhor, recordá-Lo sempre

e guardar Seus mandamentos, recebemos apromessa preciosa de que teremos “sempre[conosco] o seu Espírito” (D&C 20:77).É assim que conseguimos enxergar além dosobstáculos e desalentos desta vida para acharo rumo de nosso lar celestial.

O Presidente Thomas S. Monson armou:“Estamos cercados pela imoralidade, por-nograa, violência, drogas e uma innidadede outros males que afigem a sociedademoderna. Temos o desao, sim, a respon-

sabilidade de não apenas manter-nos ‘[ima-culados]’ (Tiago 1:27), mas também de guiarnossos lhos e outras pessoas sob nossaresponsabilidade com segurança através dosmares tempestuosos do pecado que nos cer-cam, para que possamos voltar a viver um diacom nosso Pai Celestial”.4

Não podemos prescindir da orientação doEspírito e devemos com diligência azer tudoa nosso alcance para contar com a compa-nhia Dele. Especicamente, devemos guardar

os mandamentos, orar, estudar as escrituras earrepender-nos semanalmente ao tomarmoso sacramento.

Um Modo de Vida Característico

Para ajudar-nos a guardar os mandamen-tos de Deus, os membros da Igreja de JesusCristo dos Santos dos Últimos Dias têm oque chamamos de cultura do evangelho. Éum modo de vida característico, um conjuntode valores, expectativas e práticas comunsa todos os membros. Essa cultura do evan-gelho provém do plano de salvação, dosmandamentos de Deus e dos ensinamentosdos proetas vivos. Guia-nos no modo comocriamos nossa amília e conduzimos nossa vida pessoal. Os princípios enunciados naproclamação da amília são uma bela expres-são dessa cultura do evangelho.5

Para ajudar seus membros em todo o

O dom do Espírito

Santo é a dádiva

concedida por 

 Deus para nos 

apoiar em nossadiícil jornada

 pela mortalidade 

quando andamos 

 pela é.

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ou tribais que os desviem do caminho do crescimento edo progresso. Pedimos a todos que galguem os degrausem direção ao plano mais elevado da cultura do evange-

lho, rumo a práticas e tradições enraizadas no evangelhorestaurado de Jesus Cristo.

Muitas tradições aricanas são condizentes com a cul-tura do evangelho e ajudam nossos membros a guardaremos mandamentos de Deus. A orte cultura amiliar aricanaé superior à de muitos países ocidentais, onde os valoresamiliares estão esacelando-se. Esperamos que os exem-plos de amor e lealdade entre os membros das amíliasaricanas nos ajudem a ensinar aos outros essas tradições

mundo, a Igreja nos ensina a abandonar tradições oupráticas pessoais ou amiliares que sejam contrárias aosensinamentos da Igreja de Jesus Cristo e a esta cultura

do evangelho. Nisso atentamos para a advertência do Apóstolo Paulo, que ensinou que não devemos deixar“ninguém [nos azer] presa sua, por meio de losoas (…)segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentosdo mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2:8).

Quando se trata de abandonar alsas tradições e cultu-ras, damos os parabéns a nossos jovens por sua fexibili-dade e seu progresso e exortamos os membros de maisidade a deixarem de lado as tradições e práticas culturais

 Damos os para-

béns a nossos 

 jovens por sua

 fexibilidade e seu progresso e exor-

tamos os membros 

de mais idade a

deixarem de lado

as tradições e prá-

ticas culturais ou

tribais que os des-

viem do caminho

do crescimento e do progresso.

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24 A L i a h o n a

essenciais na cultura do evangelho. O recato é outroponto orte na Árica. Exortamos os jovens de outros locaisa serem recatados como a maioria dos jovens que vemos

na Árica.Por outro lado, algumas tradições culturais em partes

da Árica são negativas quando comparadas à cultura eaos valores do evangelho. Várias delas dizem respeito aosrelacionamentos amiliares — o que se az no nascimento,no casamento e na morte. Alguns maridos aricanos, porexemplo, supõem erroneamente que podem descansarenquanto a mulher cuida da maioria dos aazeres domés-ticos ou que a mulher e os lhos não passam de servos.Isso não é do agrado do Senhor, pois se contrapõe ao tipo

de relações amiliares que deve prevalecer na eternidadee inibe o tipo de crescimento pelo qual devemos passaraqui na Terra, caso desejemos azer jus às bênçãos da

eternidade. Estudem as escrituras e verão que Adão e Eva,nossos primeiros pais, o modelo para todos nós, oraram juntos e trabalharam juntos (ver Moisés 5:1, 4, 10–12, 16,27). Esse deve ser nosso exemplo para a vida amiliar —respeitar uns aos outros e trabalhar juntos com amor.

Outra tradição cultural negativa é a prática de lobola, ou dote da noiva, que interere seriamente na obediên-cia aos mandamentos do evangelho restaurado de JesusCristo por parte dos rapazes e das moças. Quando um jovem ex-missionário precisa trabalhar por anos a o só

Quando seguimos 

os mandamentos 

do Senhor e os 

conselhos de Seus 

líderes a respeito do

casamento, pode-

mos invocar Suas 

bênçãos para todas 

as outras coisas.

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para pagar o valor altíssimo exigido pelo paida noiva, ca impossibilitado de casar-se ousó pode azê-lo na meia-idade. Isso destoa

do plano do evangelho no que se reere àpureza sexual ora do casamento, ao casa-mento e à criação dos lhos. Os líderes dosacerdócio devem ensinar os pais a abando-nar essa prática, e os jovens devem seguir opadrão do Senhor reerente ao casamento notemplo sagrado, sem esperar o pagamentode dotes.

 Algumas outras práticas ou tradições cul-turais que podem entrar em confito com acultura do evangelho são os casamentos e

unerais. Peço-lhes que não açam preparativosligados a casamentos e unerais que exijamgrandes dívidas. Não açam longas viagensnem estas dispendiosas. O endividamentoexcessivo vai enraquecer ou destruir suaspossibilidades de pagar o dízimo, requentar otemplo e mandar os lhos para a missão. Ajamde modo a ortalecer — e não enraquecer —sua atividade na Igreja no uturo.

A Importância do Casamento

 Vivemos num mundo iníquo. Ao dizerisso, rero-me primeiramente aos assassinatosintencionais, algo tão requente em confitostribais e nacionais na Árica e em outros luga-res. Deus também nos deu o mandamento denão privar as pessoas de seus bens por rouboou raude. Outra grande iniquidade é a viola-ção do mandamento “não adulterarás” (Êxodo20:14) e todos os mandamentos correlatos pormeio dos quais Deus revelou que o grandiosopoder de procriação — concedido para Seuspropósitos — deve ser exercido somente noslaços do matrimônio. É pecado praticar rela-ções sexuais ora do casamento.

 Vivemos numa época em que o casamentoé visto como opção, não necessidade. Umexemplo é que atualmente 40 por cento detodas as crianças nascidas nos Estados Unidossão lhas de mães solteiras. Muitas pessoas vivem juntas sem se casarem. As crianças

oriundas dessas relações não têm a segurançade pais comprometidos um com o outro pormeio do casamento ordenado por Deus a nos-

sos primeiros pais no Jardim do Éden.6

O casamento é essencial, mas na Árica eem outras nações, cabe a pergunta: que tipode casamento? Há casamentos ormais autori-zados pela lei e vários casamentos consuetu-dinários ou tribais que podem ser contraídos edeseitos sem maiores ormalidades. O padrãodo Senhor — ormalizado nos requisitos exis-tentes para o selamento no templo — é umcasamento tão permanente quanto o possívelpelas leis humanas.

Reitero os conselhos dos líderes da Igrejapara que o marido e a mulher não quemseparados por longos períodos, como no casode emprego no exterior ou em outros locaisdistantes. Em muitíssimos casos, tal distancia-mento dá ensejo a pecados graves. A sepa-ração leva à quebra de convênios eternos, oque causa sorimento e perda de bênçãos.Nas revelações modernas, o Senhor ordenou:“Amarás tua esposa de todo o teu coração ea ela te apegarás e a nenhuma outra” (D&C

42:22). Quando seguimos os mandamentosdo Senhor e os conselhos de Seus líderes arespeito do casamento, podemos invocar Suasbênçãos para todas as outras coisas.

As Bênçãos do Dízimo

O dízimo é um mandamento com pro-messa. As palavras de Malaquias, corrobora-das pelo Salvador, prometem a quem levaro dízimo à casa do tesouro que o Senhorabrirá “as janelas do céu, e [derramará] sobre[ele] uma bênção tal até que não haja lugarsuciente para a [recolher]”. As bênçãos pro-metidas são materiais e espirituais. Para osdizimistas, o Senhor promete que “[repreen-derá] o devorador” e que “todas as nações[lhes] chamarão bem-aventurados; porque[serão] uma terra deleitosa” (Malaquias 3:10–12; ver também 3 Né 24:10–12).

Creio que essas promessas se aplicam às

 Da mesma orma,

creio que, quando

muitos cidadãos 

de uma nação são

 éis no pagamentodo dízimo, invo-

cam as bênçãos do

céu sobre a nação

inteira.

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26 A L i a h o n a

sua terra natal. Claro que a Igreja não proíbe  seus membros de se mudarem de um localpara outro a m de se apereiçoarem, mas já

az muitos anos que Igreja não incentiva talemigração.

Muito tempo atrás, os santos dos últimosdias eram incentivados a coligarem-se em Siãonos Estados Unidos para estabelecer a Igrejae construir templos lá. Agora que a Igrejaestá orte em suas dierentes sedes de estaca,aconselhamos os membros a permaneceremem sua terra natal para lá edicar a Igreja.Incentivamos isso construindo templos emtodo o mundo.

Seguir o caminho do Senhor não é ácil.O Senhor nos advertiu repetidas vezes, dire-tamente e por meio de Seus servos, que omundo vai odiar-nos por azermos as coisasde maneira dierente — à maneira do Senhor(ver João 15:19).

 A boa notícia é que, quando azemos aobra do Senhor à maneira Dele, temos certezade contar com o auxílio de Suas bênçãos.“Irei adiante de vós”, prometeu Ele. “Estarei a vossa direita e a vossa esquerda e meu Espí-

rito estará em vosso coração e meus anjos ao vosso redor para vos suster” (D&C 84:88).

Amar-nos Uns aos Outros

Como somos gratos pelo evangelho restau-rado de Jesus Cristo. Ele nos diz quem somos.Quando entendemos nosso relacionamentocom Deus, compreendemos também nossarelação com o próximo. Isso inclui nossarelação com o cônjuge e os lhos — relaçõeseternas caso obedeçamos aos mandamentos eaçamos e guardemos os convênios sagradosdo templo.

 Todos os homens e as mulheres desta Terrasão lhos de Deus, irmãos espirituais, sejaqual or sua cor ou nacionalidade. Não é deadmirar que o Filho Unigênito de Deus nostenha deixado o mandamento de amarmosuns aos outros. Como o mundo seria dierentese o amor raterno e a solidariedade abnegada

nações onde residimos. Quando o povo deDeus não pagou seus dízimos nem suas oer-tas, Deus condenou “toda [a] nação” (Malaquias

3:9). Da mesma orma, acredito que, quandomuitos cidadãos de uma nação são éis nopagamento do dízimo, invocam as bênçãos docéu sobre a nação inteira. A Bíblia ensina que“um pouco de ermento leveda toda a massa”(Gálatas 5:9; ver também Mateus 13:33) e que“a justiça exalta os povos” (Provérbios 14:34).Essa bênção tão necessária pode ser invocadapela delidade no pagamento do dízimo.

O pagamento do dízimo também propor-ciona ao dizimista bênçãos espirituais únicas,

bem como temporais. Durante a SegundaGuerra Mundial, minha mãe viúva susten-tava três lhos pequenos com um modestosalário de proessora. Quando me dei contade que não tínhamos algumas coisas quedesejávamos devido a nossa condição nan-ceira, perguntei a minha mãe por que pagavauma parte tão grande de seu salário comodízimo. Nunca esqueci sua explicação: “Dal-lin, algumas pessoas podem até sobreviversem pagar o dízimo, mas não podemos, pois

somos pobres. O Senhor decidiu levar seu paie deixar-me sozinha para criar os lhos. Nãotenho condições de azer isso sem as bênçãosdo Senhor e recebo essas bênçãos ao pagarum dízimo honesto. Quando pago o dízimo,tenho a promessa do Senhor de que Ele vai-nos abençoar; e precisamos dessas bênçãos,se quisermos sobreviver”.

Como alguém que recebeu essas bênçãosao longo de toda a vida, testico da bondadede nosso Deus e de Suas bênçãos abundantesa Seus lhos dizimistas.

Edicar a Igreja

 Ao procurarmos estabelecer a Igreja na Árica e em outras nações, precisamos teramílias santos dos últimos dias éis de ter-ceira e quarta geração entre nossos líderese membros. Os santos dos últimos dias éisque mudam de país enraquecem a Igreja em

 Agora que a Igreja

está orte em suas 

dierentes sedes de 

estaca, aconselha-

mos os membros a permanecerem

em sua terra natal 

 para lá edicar 

a Igreja. Incenti-

vamos isso cons-

truindo templos 

em todo o mundo.

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os Seus lhos na Terra açam o que or necessário paramerecer as bênçãos mais preciosas da eternidade.

 Temos Seu evangelho e precisamos guardar os manda-

mentos para desrutar Suas bênçãos mais valiosas. Prestotestemunho disso e invoco as bênçãos do Pai Celestialsobre cada um de vocês. ◼

NOTAS1. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Wilford Woodruff ,

2004, p. 50.2. Ensinamentos: Wilford Woodruff , p. 52.3. Ensinamentos: Wilford Woodruff , p. 55.4. Thomas S. Monson, “Lares Celestiais — Famílias Eternas”, A Liahona,

 junho de 2006, p. 66.5. Ver “A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, novembro de

2010, última contracapa.6. Ver  A Liahona, novembro de 2010, p. 129.

transcendessem todas as ronteiras de tribo, nação, credo eetnia. Tal amor não desaria todas as dierenças de opiniãoe atitudes, mas guiaria cada um de nós para que canalizás-

semos as energias para cooperar com nossos semelhantesem vez de odiá-los ou oprimi-los.

Rearmo a grande verdade de que o Pai Celestial amatodos os Seus lhos. Esta é uma ideia muito orte que ascrianças podem começar a entender por meio do amor edo sacriício de seus pais terrenos. O amor é a maior orçado mundo. Oro para que todos os pais e todas as mãesestejam concedendo o tipo de exemplo amoroso queincentiva a nova geração a compreender o amor de Deuspor eles e o grande desejo do Pai Celestial de que todos

Como o mundo

 seria dierente se o amor raterno

e a solidariedade 

abnegada trans-

cendessem todas 

as ronteiras de 

tribo, nação, credo

e etnia.

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28 A L i a h o n a

 

D

urante Sua vida mortal, Cristo ministrou aosoutros. Se desejarmos ser Seus discípulos, temosde espelhar-nos em Seu exemplo. Ele ensinou:

“As obras que me vistes azer, essas também areis” (3 Né27:21). O Novo Testamento está repleto de exemplos doministério de Cristo. Ele revelou à samaritana que era oMessias. Curou a sogra de Pedro. Devolveu a lha de Jairoa seus pais e Lázaro a suas irmãs, que já estavam de luto.Mesmo durante Seu padecimento na cruz, o Salvador“expressou preocupação por Sua mãe, que muito prova- velmente era uma viúva necessitada na época”.1 Na cruz,pediu a João que cuidasse de Sua mãe.

Professoras Visitantes

O Pai Celestial precisa que trilhemos um

caminho mais elevado e demonstremos 

nosso discipulado ao cuidarmos sincera-

mente de Seus flhos.

COMPREENDERO PODER DE

MINISTRAR

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M a r ç o d e 2 0 1 2 29

 

Presidência Geralda Sociedade deSocorro

 Julie B. Beck, presidente geral da Sociedade de Socorro,disse: “A Sociedade de Socorro [e o programa de proes-soras visitantes] é onde praticamos como ser discípulas deCristo. Aprendemos o que Ele quer que aprendamos, oque Ele quer que açamos e nos tornamos o que Ele querque nos tornemos”.2

Compreender o Poder de MinistrarMinistrar e oerecer alívio ao próximo sempre oram

a missão principal da Sociedade de Socorro. “Ao longodos anos, as irmãs e líderes da Sociedade de Socorroaprenderam passo a passo e melhoraram sua capaci-dade de zelar umas pelas outras”, armou a irmã Beck.“Houve época em que as irmãs se concentravam maisem concluir as visitas, ensinar a lição e deixar bilhetesquando passavam na casa das irmãs. Essas práticas aju-daram as irmãs a aprender os padrões de como cuidarumas das outras. Assim como as pessoas da época de

Moisés se concentravam no cumprimento de uma longalista de regras, as irmãs da Sociedade de Socorro muitas vezes se impuseram muitas regras escritas e não escritas,em seu desejo de compreender como ortalecer umasàs outras.

Com tanta necessidade de ajuda e resgate na vida dasirmãs e de suas amílias atualmente, nosso Pai Celestialprecisa que sigamos um caminho mais elevado e quedemonstremos nosso discipulado cuidando sinceramentede Seus lhos. Com esse importante propósito em mente,as líderes são agora ensinadas a pedir um relatório dobem-estar espiritual e temporal das irmãs e de suasamílias e sobre o serviço prestado. Agora as proessoras visitantes têm a responsabilidade de ‘conhecer e amarsinceramente cada irmã, ajudar cada uma a ortalecer suaé e prestar-lhe serviço’.”3

 A história da Sociedade de Socorro, Filhas em Meu

 Reino e o Manual 2: Administração da Igreja nos ensinamque podemos trilhar um caminho mais elevado e demons-trar nosso discipulado:

• Orem diariamente pelas irmãs que vocês visitam

e pelos amiliares delas.• Busquem inspiração para conhecer as necessidades

de suas irmãs.• Visitem suas irmãs regularmente para consolá-las

e ortalecê-las.• Entrem em contato com suas irmãs com frequência por

meio de visitas, teleonemas, cartas, e-mails, mensagensde texto e pequenos atos de bondade.

• Cumprimentem suas irmãs na Igreja.

• Ajudem suas irmãs quando se encontrarem doentes ou

tiverem outra necessidade urgente.• Ensinem o evangelho a suas irmãs utilizando as escritu-

ras e a Mensagem das Proessoras Visitantes.• Inspirem suas irmãs dando um bom exemplo.

• Mantenham uma líder da Sociedade de Socorro infor-mada sobre o bem-estar espiritual e ísico de suasirmãs.4

Os Olhos Fitos no MinistérioSomos as mãos do Senhor. Ele precisa de cada uma de

nós. Quanto mais considerarmos o chamado de proesso-ras visitantes como uma de nossas responsabilidades maisimportantes, mais ministraremos às irmãs que visitamos.

1. Criaremos experiências que convidam o Espírito eajudam nossas irmãs a aumentarem a é e a retidãopessoal.

2. Vamos preocupar-nos proundamente com as irmãs que

 visitamos e ajudá-las a ortalecer seu lar e sua amília.3. Vamos agir quando nossas irmãs estiverem em

diculdade.

 Vejamos a seguir o exemplo de Maria e Gretchen —proessoras visitantes que compreendem o poder deministrar. Aqui podemos ver que as proessoras visitantesagora têm a oportunidade de azer visitas juntas ou sepa-radamente. Podem contar seus “cuidados” mesmo que nãoaçam as visitas juntas nem deixem a mensagem. Podem

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30 A L i a h o n a

tomar as medidas cabí- veis sem serem impeli-das. Ativamente, podembuscar, receber e seguira revelação pessoal parasaberem como atender

às necessidades espiri-tuais e temporais de cadairmã que visitam.

Rachel estava espe-rando seu primeiro bebêe teve de car acamadana maior parte da gra- videz. Suas proessoras visitantes oraram parareceber inspiração sobrea melhor maneira de ajudá-la. Maria, que

morava perto, conseguiu passar na casa deRachel para ajudá-la quase todos os diasantes de ir trabalhar. Um dia, limpou partedo banheiro, no dia seguinte, terminou o quealtava. Outro dia, passou o aspirador na salae, no dia seguinte, deixou o almoço prontopara Rachel. E seu ministério continuou porsemanas: lavava roupas, tirava o pó da casa eatendia a outras necessidades de Rachel.

Gretchen teleonava para Rachel com re-quência para alegrar seu dia. Às vezes, elas

conversavam e riam. Outras vezes Gretchen eMaria conversavam com Rachel em sua cabe-ceira e prestavam testemunho, liam escriturasou deixavam a Mensagem das Proessoras Visitantes. E depois do nascimento do bebêde Rachel, continuaram a ajudá-la.

Durante todo esse tempo, Maria e Gretchentambém trabalharam com a presidência daSociedade de Socorro para coordenar outrostipos de assistência necessária para Rachel esua amília. A presidência da Sociedade deSocorro consultou o bispo e o conselho da alapara que os mestres amiliares e outras pes-soas prestassem auxílio adicional.

Ministrar tornou-se mais doce à medida queessas irmãs desenvolveram amor umas pelasoutras ao partilharem experiências espirituais.Como proessoras visitantes, podemos seguiresses mesmos padrões e princípios de minis-trar e receber as mesmas bênçãos.

Ministrar Como Cristo

“Como discípulas comprometidas do Salva-dor, estamos melhorando nossa capacidade deazer as coisas que Ele aria se estivesse aqui”,garantiu a irmã Beck. “Sabemos que paraEle é nosso cuidado que conta, por isso pro-curamos concentrar-nos em cuidar de nossasirmãs, em vez de completar listas de coisas aazer. O verdadeiro ministério é medido maispela proundidade de nossa caridade do quepela pereição de nossas estatísticas.”5

Como proessoras visitantes, teremos a con-

rmação do êxito de nosso ministério quandonossas irmãs puderem dizer: “Minhas proes-soras visitantes me ajudam a crescer espiritual-mente. Sei que minhas proessoras visitantesse preocupam proundamente comigo ecom minha amília e que se tiver problemas,sei que vão me ajudar”. Ao trilharmos umcaminho mais elevado, como proessoras visitantes, estaremos participando do trabalhomilagroso do Senhor e cumprindo os propósi-tos da Sociedade de Socorro de aumentar a ée a retidão pessoal, ortalecer a amília e o lare ajudar os necessitados. ◼

NOTAS1. Filhas em Meu Reino: A História e o Trabalho da

Sociedade de Socorro, 2011, p. 3.2. Filhas em Meu Reino, p. 7.3. Julie B. Beck, “O que Espero que Minhas Netas

(e Netos) Compreendam sobre a Sociedade deSocorro”, A Liahona, novembro de 2011, p. 112.

4. Ver  Filhas em Meu Reino, p. 135.5. A Liahona, novembro de 2011, p. 112.

REALIZARMILAGRES

“Quando nosesforçamos com fésem hesitar paracumprir os deveres

a nós designados,quando buscamos ainspiração do Todo-Poderoso no desem-penho de nossasresponsabilidades,podemos realizarmilagres.”

Presidente Thomas S.Monson, Filhas em MeuReino: A História e oTrabalho da Sociedadede Socorro, 2011, p. 99.

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M a r ç o d e 2 0 1 2 31

DE QUE FORMA O PROGRAMA DE

PROFESSORAS VISITANTES FOI FORTALECIDO?

Segue um resumo das mudanças eetuadas no programa das proessoras visitantes. Incentivamos as líderes e proesso-ras visitantes da Sociedade de Socorro a lerem o capítulo 9 do Manual 2: Administração da Igreja a m de examina-

rem os detalhes especícos dessas modicações. Também as incentivamos a lerem o capítulo 7 de Filhas em Meu Reino:

 A História e o Trabalho da Sociedade de Socorro para adquirirem visão, discernimento e compreensão do poder deministério e seu papel essencial no programa das proessoras visitantes. (Ambos os livros podem ser encontrados on-lineem LDS.org.)

DESIGNAR PROFESSORAS VISITANTES

1. A presidência da Sociedade de Socorro, e não apenas a presidente, é responsável pelasproessores visitantes.

Ver Manual 2, 9.2.2.

2. Quando uma líder da Sociedade de Socorro dá a uma irmã sua designação de professoravisitante, ajuda-a a compreender que esse programa é uma responsabilidade espiritual

importante.

Ver Manual 2, 9.5;9.5.1.

3. A presidência da Sociedade de Socorro realiza treinamentos regulares para as proessoras

visitantes a fm de ajudá-las a ter mais sucesso ao ministrarem às irmãs sob sua responsabili-

dade. Os treinamentos podem ser eitos na Sociedade de Socorro no primeiro domingo do

mês ou em outra reunião da Sociedade de Socorro.

Ver Manual 2, 9.5.

ACONSELHAR-SE MUTUAMENTE

1. A presidência da Sociedade de Socorro reúne-se regularmente com as professoras visitantespara tratar do bem-estar espiritual e temporal dos necessitados e azer planos para ajudá-los. As

proessoras visitantes podem auxiliar a presidência da Sociedade de Socorro na coordenação de

serviço de curto ou longo prazo para as irmãs em difculdades.

Ver Manual 2, 9.5;9.5.1; 9.5.4.

2. A presidência da Sociedade de Socorro reúne-se regularmente para discutir o bem-estarespiritual e material das pessoas necessitadas.

Ver Manual 2, 9.3.2;9.5.4.

3. Nas reuniões de conselho da ala ou do ramo, a presidente da Sociedade de Socorro aborda

inormações pertinentes obtidas nos relatórios das proessoras visitantes para que os líderes da

ala ou do ramo tenham condições de decidir em conjunto como ajudar as pessoas a lidarem

com necessidades espirituais e materiais.

Ver Manual 2, 4.5.1;5.1.2; 6.2.2.

4. O bispo ou presidente de ramo pode convidar a presidente da Sociedade de Socorro para asreuniões de comitê executivo do sacerdócio da ala ou do ramo conorme a necessidade para

coordenar as ações dos mestres amiliares e das proessoras visitantes.

Ver Manual 2, 9.3.1.

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32 A L i a h o n a

 

ACONSELHAR-SE MUTUAMENTE

5. A presidência da Sociedade de Socorro e a líder das jovens adultas solteiras devem reunir-seregularmente para garantir que o trabalho das proessoras visitantes ajude a atender às neces-

sidades das jovens adultas solteiras.

Ver Manual 2, 

9.7.2; 16.3.3.

ORGANIZAR E SUPERVISIONAR O PROGRAMA DAS PROFESSORAS VISITANTES

1. O bispo ou presidente de ramo e a presidência da Sociedade de Socorro reúnem-se e emespírito de oração avaliam as necessidades locais para determinar a estrutura do programa das

proessoras visitantes. (As irmãs não devem ser organizadas em grupo no programa de pro-

essoras visitantes, pois ministram a necessidades individuais.) O bispo ou presidente de ramo

deve aprovar cada designação.

Ver Manual 2, 

9.5.2.

2. Sempre que possível, a presidência divide as irmãs em duplas para as visitas. OManual 2 dá

outras opções em unção das necessidades locais. A presidência deve consultar o bispo ou o

presidente de ramo sobre o uso das seguintes opções:

a. Atribuir temporariamente apenas mestres amiliares ou apenas proessoras visitantes para

determinadas amílias. Os líderes podem ainda alternar as visitas mensais dos mestres

amiliares e das proessoras visitantes.

b. Pedir a missionárias de tempo integral que auxiliem no programa de proessoras visitantes,

de modo limitado, com a aprovação do presidente da missão.

Ver Manual 2, 9.5.2;9.5.3.

3. O programa de proessoras visitantes não se resume a uma visita mensal — trata-se de

ministrar. Para cuidar das irmãs em suas necessidades individuais e ortalecê-las, as proessoras

visitantes devem manter contato permanente com essas irmãs por meio de visitas, teleone-

mas, e-mails, cartas ou outros meios.

As líderes dão prioridade especial para garantir que as seguintes irmãs recebam maior aten-

ção: as irmãs que entram na Sociedade de Socorro ao saírem das Moças, as irmãs solteiras, os

membros novos na unidade, as recém-conversas, as irmãs recém-casadas, as irmãs menos ativas

e as irmãs portadoras de necessidades especiais.

Ver Manual 2, 

9.5.1; 9.5.2.

RELATÓRIOS DAS PROFESSORAS VISITANTES

1. As professoras visitantes são convidadas a relatar as necessidades especiais e o serviço pres-tado — em outras palavras, seu ministério. Convém levar em conta os cuidados dispensados

em vez de apenas contar as visitas.

Ver Manual 2, 

9.5.4.

2. A presidente da Sociedade de Socorro transmite ao bispo ou presidente de ramo um relató-rio mensal das proessoras visitantes. Esse relatório inclui as necessidades especiais e o serviço

prestado pelas proessoras visitantes e uma lista de irmãs não contatadas.

Ver Manual 2, 

9.5.4.

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M a r ç o d e 2 0 1 2 33

 

Na introdução de Filhas 

em Meu Reino: A

 História e o Trabalho

da Sociedade de Socorro, aPrimeira Presidência incentiva

as leitoras a “estudar este livroe a permitir que suas verdadessempre atuais e seus exemplosinspiradores infuenciem sua vida”.1 Seguem testemunhos dealguns homens e mulheres paraos quais este livro inspirado eza dierença:

“Há um espírito neste livroque é palpável. Senti-o verda-

deiramente mudar meu cora-

ção.” — Shelley Bertagnolli“A leitura de Filhas 

em Meu Reino ins-pirou-me a ser ummarido e um pai

mais dedicado e aguardar meus convênios

com maior dedicação.”— Aaron West

“Ao lersobre as irmãsda Sociedade

de Socorro em Filhas em Meu Reino, 

elas se tornaram reaispara mim e senti sua é.Elas sabiam que, ao ser- virmos ao próximo com

o puro amor de Cristo, tornamo-nos o que Senhor deseja quesejamos. Esse é o propósito daSociedade de Socorro e aplica-sea todas — solteiras ou casadas,

 jovens ou idosas. Aplica-se amim.” — Katrina Cannon

“Já vivi no Chile, na Argen-tina, no Brasil e nos EstadosUnidos, mas em todos os luga-res por onde passo, sei que açoparte de um círculo maravilhosode irmãs, herdeiras de uma sériede mulheres ortes e éis.”— Marta Bravo

“O trabalho que z em

 Filhas em Meu Reino comodesigner gráca oi uma expe-riência pessoal rara e extraor-dinária. Em nossa primeirareunião, a irmã Julie B. Beck,presidente geral da Sociedadede Socorro, prestou-nos teste-munho de que o livro estavasendo escrito sob revelação eas instruções de proetas vivos.Desde aquele primeiro dia, arevelação oi o o condutor detudo. A cada vez que qualquerum de nós lê as páginas dolivro, somos tocados pelo Espí-rito e mudamos para melhor. Aconteceu comigo, e vi esseenômeno se repetir com os

editores, designers, ilustradores,artistas da produção e respon-sáveis pela impressão.”— Tadd Peterson

“Dei-me conta de que aço

parte de algo melhor. Ao tirarorças da Sociedade de Socorro,posso tornar-me algo melhortambém.” — Jeanette Andrews

“Esta história é um recursoexcelente para ajudar homense mulheres do mundo inteiro areconhecer o valor das mulherescomo lhas de Deus e seu papelsignicativo em Seu reino.”— Susan Logren

“Antes eu achava que tinhade ser como todo mundo. Agorapercebo que cada irmã temcircunstâncias, pontos ortes eraquezas dierentes, mas cadauma delas é importante.”— Nicole Erickson

“ Filhas em Meu Reino exer-ceu um proundo impacto sobremim como bispo. Presto teste-munho do grande poder quesurge quando a Sociedade deSocorro e o sacerdócio traba-lham sempre juntos.”— Mark Staples. ◼

NOTA1. Filhas em Meu Reino: A História e o

Trabalho da Sociedade de Socorro,2011, p. ix.

FOTOGRAFIA DE FLOR TIRADA POR JOHN LUKE;ILUSTRAÇÃO FOTOGRÁFICA DE TOM GARNER

Filhas  em Meu Reino 

Fazer a Diferença

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Heather F. ChristensenRevistas da Igreja

Quando Hilary Lemon, de Utah, EUA, voltou

da missão, ainda altavam alguns meses parasuas aulas recomeçarem. Ao procurar manei-

ras produtivas de usar o tempo, passou a ajudarcom a indexação on-line no FamilySearch. Come-çou a indexação em inglês, mas logo percebeuque havia oportunidades de indexação emoutras línguas, inclusive o português, o idiomaque aprendera na missão.

“Como z missão em Portugal, inte-ressei-me pelos projetos de indexação

 Desde a introdução da indexação no

 FamilySearch em 2006, já oram digita-

lizados mais de 800 milhões de registros.

 Mas o trabalho não está concluído, e a

necessidade de indexadores no mundo

inteiro está aumentando.

CONVITE PARA

INDEXADORESEM TODO O

MUNDO

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M a r ç o d e 2 0 1 2 35

 

existentes para o Brasil e Portugal. Meu

interesse aumentou quando vi um projeto deSetúbal, Portugal, uma das áreas onde servi”,conta Hilary.

Hilary é uma voluntária que está ajudandoa atender às necessidades cada vez maio-res do FamilySearch de indexar registrosem outros idiomas além do inglês. Comoos outros 127 mil voluntários ativos, Hilaryestá extraindo os nomes e eventos de ale-cidos, a m de que os membros consigamencontrar as inormações que buscam e

realizar as ordenanças do templo por seusantepassados.

O que É a Indexação?

 A indexação no FamilySearch é o processode leitura das versões digitalizadas de regis-tros ísicos — tais como registros vitais, derecenseamentos, inventários e registros ecle-siásticos — e de lançamento dos dados nelescontidos num banco de dados pesquisávelon-line. Por meio desse trabalho, os voluntá-rios de indexação permitem que os membrose outros pesquisadores de história da amílialocalizem acilmente os dados de seus ante-passados na Internet.

 A indexação coneriu simplicidade eacilidade ao trabalho de história da amília.“Antigamente, quem estava à procura deparentes precisava consultar microlmes.

Quando achava um amiliar que buscava,

podia encontrar outros nomes da mesmaamília. Mas para isso era preciso retrocedero microlme várias vezes”, explica Józse Szabadkai, indexador da Hungria.

Hoje o FamilySearch continua a reunirregistros históricos mantidos por governose particulares do mundo inteiro. Mas em vezde simplesmente lmar os registros e pôr oslmes à disposição de pesquisadores, os un-cionários do FamilySearch os digitalizam paraserem usados no programa de indexação.

Os voluntários baixam essas imagens paraseu computador e digitam os dados comoos veem. Dessa orma, os dados são digitali-zados e podem ser encontrados pela unçãode busca no FamilySearch.org enquanto ospesquisadores trabalham no conorto dopróprio lar.

Até que Ponto Já Chegou a Indexação?

Desde a introdução da indexação noFamilySearch 2006, os indexadores voluntá-rios zeram um progresso signicativo — játranscreveram, até o momento, cerca de 800milhões de registros. Mas o trabalho estálonge de estar concluído. Os Depósitos daMontanha de Granito em Salt Lake City, ondesão armazenados e protegidos os registroslmados, contêm cerca de 15 bilhões deregistros — e mais registros são adicionados

O FAMILYSEARCH ÉDE FÁCIL UTILIZAÇÃO

Com o restante dos

 jovens da Estaca

Chorley Inglaterra,

Makenzie, de quinze

anos, oi convidada pela

presidência da estaca

para indexar 200 nomes

“Os 200 acabaram se tor

nando 2.000!” recorda

Makenzie. “É muito

rápido e ácil indexar.

Há instruções para nosajudar a compreender

nomes de pessoas e

lugares. Compartilhei

meu conhecimento de

indexação com meus

amiliares e amigos,

mostrando-lhes como

criar sua própria conta

e demonstrando como

é simples e agradável.”

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constantemente. Esses registros contêm inor-

mações sobre bilhões de pessoas de mais de100 países em mais de 170 idiomas.

Robert Magnuski, missionário de serviçoda Igreja e indexador ativo da Polônia, está vivenciando em primeira mão a demandapor mais voluntários de idiomas que não oinglês. “Devido à partição do país de 1772a 1918, os registros da Polônia oram manti-dos em quatro idiomas: russo, alemão, latime polonês”, explica ele. Como os indexa-dores da Polônia em sua maioria alam

polonês, começaram indexando os registrosescritos nesse idioma. Então ainda há traba-lho a ser eito nos registros em russo, ale-mão e latim. Com o auxílio de voluntáriosde dierentes países que têm experiênciacom várias línguas, os pesquisadores dehistória da amília do mundo inteiro podemencontrar seus antepassados — indepen-dentemente do idioma em que oram regis-trados os dados vitais.

Para acilitar o acesso a esses registros,

o programa de indexação oi posto à dispo-sição em onze idiomas: alemão, espanhol,rancês, holandês, inglês, italiano, japonês,polonês, português, russo e sueco. As pes-

soas que alam qualquer umdesses idiomas — como

ENCONTRAR TEMPOPARA A HISTÓRIA DAFAMÍLIA

Muitas pessoas

não conseguemencontrar tempo para

se dedicar à história

da amília. Jonni Sue

Schilaty, de Utah, EUA,

encontrou uma maneira

de encaixar a indexação

em sua agenda. “Adoro

indexar!” exclama a irmã

Schilaty. “Quando meu

marido e eu viajamos

de carro, baixo lotesde registros para meu

laptop e fco traba-

lhando o-line durante

o trajeto. Quando

chegamos ao destino,

entro na Internet, insiro

os lotes concluídos e em

seguida baixo mais lotes

para a viagem de volta.

Aproveito cada minuto

de que disponho para

indexar e acho que essas

viagens de carro deram

muito certo para mim.”

idioma materno ou aprendido no serviço

missionário, por estudo ou de outra orma —são incentivadas a inscreverem-se e começa-rem a indexar registros.

Como É que Começo?

É rápido e ácil começar a trabalhar comoindexador voluntário. Siga as instruçõescontidas em indexing.familysearch.org

para baixar o programa para seu computa-dor. Em seguida, crie uma conta e selecioneum grupo ou “lote” de registros a indexar.

Os registros oram agrupados em pequenoslotes de 20 a 50 nomes para permitir que os voluntários passem o tempo que desejaremindexando, de acordo com suas possibilida-des. Cada lote leva cerca de 30 minutos paraser concluído, mas é possível parar no meioe recomeçar depois, pois o programa salvao trabalho já realizado. Caso o lote não sejaterminado dentro de uma semana, será auto-maticamente posto à disposição de outraspessoas.

Lotes de países do mundo inteiro estãosendo ornecidos para indexação à medidaque os registros desses países são adquiridospelo FamilySearch. O irmão Szabadkai é daHungria, mas começou a indexar registrosem inglês e aricâner até que oram dispo-nibilizados registros de seu próprio país. “Oanúncio do primeiro lote húngaro em 2011oi um momento de enorme elicidade”,recorda o irmão Szabadkai. “Muitos membroshúngaros, tanto jovens quanto idosos, inscre- veram-se e tornaram-se indexadores entusias-tas desde aquele momento.” O entusiasmodo irmão Szabadkai decorre da esperança deque muitos de seus próprios antepassados venham a ser encontrados à medida queesses registros orem transcritos. “Ao criarmos

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M a r ç o d e 2 0 1 2 37

 

esse antástico banco de dados, conseguire-

mos encontrar mais nomes de nossa amília,poupando tempo e ajudando nossos ante-passados a receberem suas ordenanças desalvação mais rapidamente.”

E Se Eu Não Tiver Acesso às MaisNovas Tecnologias?

Em várias partes do mundo, o acesso aoscomputadores e à Internet representa umdesao para algumas pessoas que estão ansio-sas para indexar. Foi a situação enrentada

pelos líderes da Estaca Cidade do MéxicoZarahemla quando resolveram envolver os jovens no programa. Como nem todos os jovens tinham computador em casa, os líderesda estaca decidiram reservar os laboratóriosde inormática de uma escola próxima paraserem usados ora do horário de aulas.

Então os jovens trabalharam para indexaros registros do recenseamento mexicanode 1930. “Ao examinarem os documentos”,conta o Bispo Darío Zapata Vivas, “os jovens

caram imaginando as pessoas que oram decasa em casa para coletar todas essas inor-mações, sem saber que um dia seus esorçoscontribuiriam para a obra do Senhor de levar‘a eeito a imortalidade e vida eterna dohomem’” (Moisés 1:39).

Devido aos esorços criativos dos líderesda estaca para proporcionar acesso à tecno-logia necessária, os jovens e outros mem-bros da estaca conseguiram indexar mais de300.000 registros num único mês.

Conorme demonstrado pelos jovens daEstaca Zarahemla, mesmo sem possuir com-putador é possível participar. O programade indexação unciona em qualquer compu-tador com acesso à Internet, de modo quepode ser usado na casa de outros membros,

QUALQUER PESSOAPODE INDEXAR

Aindexação adap-

ta-se a pessoas

em todas as ases davida — inclusive estu-

dantes, mães que não

trabalham ora, empre-

sários ou aposentados.

David e Bernice Blyde

serviram sete missões

de tempo integral e

atualmente estão em

casa, na Nova Zelândia,

onde continuam a servir

“Há sempre algo quepodemos azer na Igreja

para nos mantermos

ocupados e ativos”,

garante a irmã Blyde. “A

indexação cumpriu essa

unção para nós.” Desde

2009, a irmã Blyde já

indexou mais de 180.000

nomes. “É emocionante

estar envolvida neste

programa maravilhoso”,

afrma ela. “Este traba-

lho é vital para encon-

trar nossos antepassados

e dar-lhes a oportuni-

dade de progredir.”

em centros de história da amília, em capelase até mesmo em escolas ou bibliotecas, ondeor permitido.

As Bênçãos da Indexação

Os documentos portugueses que a irmã

Hilary Lemon indexou eram certidões debatismo de mais de dois séculos. As páginasestavam desbotadas e a caligraa rebuscadaera de diícil leitura, mas ela perseverou noprojeto ao pensar nos nomes escritos naspáginas como pessoas à espera das ordenan-ças do templo.

“Ao indexar, em mais de uma ocasiãosenti a agradável e orte impressão de queum dia um membro da Igreja portuguêsabriria aquele registro batismal que eu inde-

 xara e identicaria um antepassado seu”,relata Hilary. “Agora que oi anunciado umtemplo para Lisboa, Portugal, sei que chegaráo dia em que os membros de lá encontrarãoseus antepassados por causa do trabalho deindexação no FamilySearch que está sendorealizado.”

Com o auxílio de voluntários como a irmãLemon, mais registros serão preservados,e será aberto o caminho para que pessoasalecidas desrutem as bênçãos do evangelhoem sua plenitude. ◼

 Para mais inormações, visite o site 

indexing .familysearch.org ou entre em

contato com o especialista de história da

 amília da ala ou do ramo.

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Apesar de estarmos muito ocupa-dos, meu marido, Daniil, e eu

decidimos visitar o Templo de Pres-ton Inglaterra mais uma vez antes dom de 2009. Da cidadezinha escocesaonde residimos, precisamos tomardois ônibus e passar quase seis horasna estrada para chegar ao templo.

Na manhã prevista para a viagem,o dia amanheceu nublado e chuvoso,

FALAM RUSSO?

V O Z E S D A I G R E J A

Quando chegamos a Preston,

 Inglaterra, sentimo-nos forte-

mente inspirados a seguir semtardar para o templo.

mas estávamos elizes por ir ao tem-plo. Enquanto esperávamos mais umahora para pegar o segundo ônibusna baldeação, começou uma chuva

torrencial e a temperatura baixou.No entanto, a esperança de

logo estar no templo aque-ceu-nos o coração. Quandochegamos a Preston, sentimo-nos ortemente inspiradosa seguir sem tardar para otemplo. Estávamos com ome

e encharcados, mas demos ouvidosao Espírito Santo.

Quando entramos no templo,um simpático ociante pediu-nos

a recomendação. Tirou os óculos eolhou novamente o nome em nossarecomendação.

“São da Rússia?” perguntou ele,admirado.

“Somos”, respondemos, um poucosurpresos com a reação.

“Então alam russo?” indagou.

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M a r ç o d e 2 0 1 2 39

“Claro”, dissemos.Em seguida pegou o teleone e

ligou para alguém.Logo o presidente do templo se

aproximou de nós. Apesar de seusóculos, vimos que tinha lágrimas nosolhos. “Vocês são anjos de Deus!”disse ele com um sorriso e pediuque o seguíssemos. Assim o zemose logo vimos um jovem missionárioconuso cercado de ociantes dotemplo.

Descobrimos que o missionário erada Armênia e alava russo. Ele orachamado para servir na Missão Ingla-

terra Londres, mas ainda não tinhaaprendido inglês. Não havia umaúnica pessoa no centro de treina-mento missionário ao lado do temploque alasse russo. Naquele dia, eledeveria receber a investidura, mas osociantes do templo não conseguiamcomunicar-se com ele — isto é, até aentrada de um casal russo completa-mente encharcado.

Daniil imediatamente pediu para

acompanhar o jovem missionário. Omissionário cou elicíssimo e maistarde disse ter sentido um Espíritoespecial quando chegamos.

Sou grata ao ato de ter decididocom meu marido, apesar de nossaagenda lotada e do tempo chu- voso, ir ao templo naquele dia parapodermos ajudar um lho de Deusde língua russa na Inglaterra. Sin-to-me grata pelas bênçãos do tem-plo, que iluminam nossa vida comluz e propósito especiais. Sei quese dermos ouvidos aos sussurrosdo Espírito Santo, Ele nos levaráde volta a nosso lar celestial —assim como conduziu a mim ea meu marido à casa do Senhornaquele dia. ◼Anna Nikiticheva, Escócia

Ao estudar o Livro de Mórmonrecentemente, deparei-me com

a seguinte admoestação: “Por que(…) permitis que passem por vós osamintos e os necessitados e os nuse os enermos e os afitos, sem notá-los?” (Mórmon 8:39).

Em vez de sentir a paz e o consoloque costumo encontrar nas escrituras,ui tomada por um sentimento per-sistente de tristeza. Eu já perceberahavia muito tempo que eu não erauma pessoa particularmente atenta.

Eu me permitira car tão absorta emminha vida, meu chamado e minhaamília que simplesmente não per-cebia os desaos enrentados pelosoutros.

Eu sabia que não estava azendotudo a meu alcance para “carregaros ardos uns dos outros, para que[cassem] leves; (…) chorar comos que choram; sim, e consolar osque necessitam de consolo” (Mosias

18:8–9). Eu queria mudar, queriaser melhor. Simplesmente não sabiacomo. Orei para que o Senhor meajudasse.

 A resposta veio de modo inespe-rado e indesejado quando contraí uma doença crônica. Lentamente elame orçou a abandonar tudo o quetanto me ocupava. Com o avançoda enermidade, tive de abrir mãode minhas atividades ora de casa,de meu chamado e da requência àIgreja. Não posso sair de casa, estousozinha e sinto que não sou notada.

Oro para que um dia o Senhor mecure. Quando Ele o zer, prometo amim mesma que jamais serei tão cegade novo. Quando chegar à Igreja, vouolhar a minha volta para ver quemestá sentado sozinho e quem não

NÃO OS NOTEI

compareceu no dia. Reservarei algumtempo todas as semanas para superarminha timidez e visitar alguém queestá doente, afito ou apenas preci-sando de um amigo. Amarei meusirmãos e irmãs todos os dias — nãoapenas no domingo ou durante asatividades da Igreja.

Recordarei as palavras aprovadorasdo Senhor, na esperança de ser dignadelas: “Quando o zestes a um destesmeus pequeninos irmãos, a mim ozestes” (Mateus 25:40). ◼Shelli Proftt Howells, Caliórnia, EUA

Orei para que o Senhor me ajudasse a

 ser uma pessoa melhor. A resposta veio

de modo inesperado e indesejado.

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40 A L i a h o n a

Quando eu tinha onze anos,numa conerência regional

em Johannesburgo, Árica do Sul,o Presidente Howard W. Hunter(1907–1995) apertou-me a mão edisse: “Você vai azer missão e vaiser um ótimo missionário”.

 A maioria dos rapazes teria ente-sourado essas palavras para sem-pre. Comigo não oi assim. Nos dezanos seguintes, não senti a mínima vontade de sair em missão. Estavamais preocupado com o sucesso nos

esportes e em minha vida social. Achava que abrir mão de dois anosseria jogar tudo isso ora. Duranteentrevistas com meus presidentes deramo e de estaca, sempre arranjavadesculpas para não servir.

EU NÃO QUERIA SERVIR

 Depois que expliquei

meus motivos para não

 servir missão, a Síster 

Cusick prestou-me teste-

munho não só dos pio-neiros, mas também do

trabalho missionário.

 Aos 21 anos, ainda sem o desejode azer missão, visitei minha amília

que morava nos Estados Unidos, emIowa. Eles tinham se mudado paralá no ano anterior. Durante minhaestada em Iowa, tive a chance deir ao Templo de Winter QuartersNebraska com o ramo de solteiroslocal. Eu ainda não recebera a investi-dura, então pensei em azer batismos vicários.

 Ao chegar ao templo, descobri quenão havia sessão de batismos mar-

cada para aquela tarde. Pensei:“E agora, o que vou azer nas próxi-mas duas horas e meia?”

Decidi ir ao centro de visitantesda Trilha Mórmon do outro lado darua. Depois de assistir a um lme de

quinze minutos sobre os pioneiros,duas missionárias vieram até mimpara começarmos um tour exclusivo.Depois de ouvir um pouco sobre

mim, a Síster Cusick perguntou porque eu não zera missão. Despe- jei minhas desculpas habituais. Emseguida, a Síster Cusick prestoutestemunho para mim não só dospioneiros, mas também do trabalhomissionário.

Depois do tour, quei sentado nasala de espera do templo, refetindo.De repente, minhas desculpas paranão servir missão tornaram-se um

estupor de pensamento. O Espíritotesticou ortemente que eu deve-ria servir como missionário. Desdeo início de minha conversa com asmissionárias, tudo mudara dentrode mim. O Espírito testicou a meu

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V O Z E S D A I G R E J A

M a r ç o d e 2 0 12 41

coração o que eu precisava azer.Meses depois, descobri que a voz

mansa e delicada dissera à SísterCusick que eu precisava de um tour

só para mim. Ela não sabia o motivo,mas o Senhor tinha planos para mim.

Servi na Missão Caliórnia Ventura— a melhor missão do mundo — ez amizades maravilhosas que esperoque durem por toda a eternidade.Não acreditei no Presidente Hunterdurante dez anos, mas ele sabia exa-tamente do que estava alando.

Minha vida mudou completa-mente, tudo porque uma missionária

agiu de acordo com os sussurros doEspírito Santo. ◼

Neville Smeda, Caliórnia, EUA

O SENHOR ÉMINHA MÚSICA

D

esde minha mudança parauma pequena cidade do

 Arizona, cuja população é na maio-ria ormada por santos dos últimosdias, os missionários e os mem-bros da Igreja sempre me alavamsobre a Igreja. Com requência,convidavam a mim e a meus flhospara ir à Igreja, ler as escrituras, ouambos. Eu não tinha interesse emaceitar seus convites, mas agradeciaeducadamente pelo interesse quedemonstravam por minha amília.

Quando conheci a mulher que viria a se tornar minha esposa, elame disse que era membro da Igreja.Eu admirava sua espiritualidade econcordei em requentar a Igrejacom ela depois de nos casarmos.

Cumprindo o prometido, come-cei a ir às reuniões regularmentee até desrutei da boa atmosera e

da camaradagem. Mas, apesar deestudar as escrituras, de requentar aIgreja e de orar sozinho e com minhaamília, ainda duvidava da existência

de Deus. Por mais que eu tentasse,sentia-me como se não conseguisseme desvencilhar das raízes ateístas.

Por não me sentir mais pertode Deus do que no início,recusava todos os convites parao batismo. Depois de eu ter re-quentado a Igreja por seis anos,meu pai, que ora membro doExército norte-americano, aleceurepentinamente.

Minha amília e eu queríamosque osse executado o Toque deSilêncio durante o uneral e, comosou músico profssional, pedi-ram-me que tocasse a música. Eu já a havia executado centenas de vezes em outros unerais. Mas, porser essa a cerimônia para meu pai,eu sabia que seria dierente paramim. Também sabia, pela experiên-cia no uneral de minha mãe, que o

alto nível da emoção poderia aetarminha perormance.

Estava determinado a não deixarminha emoção intererir na música,como havia acontecido no uneraldela. Minutos antes do início dacerimônia, tentei nervosamenteazer um aquecimento. Somentealgumas notas de treino haviamescapado de meus lábios e isso oio bastante para perceber que meuracasso anterior iria se repetir.Lágrimas inundaram meus olhos ecomecei a chorar. Os soluços nãome deixavam tomar ôlego.

Como eu poderia tocar a música?Não era o mérito pessoal que mepreocupava: tudo o que eu queriaera honrar meu pai. Quando come-cei a apresentação, percebi que não

conseguiria tomar um ôlego com-pleto. Não era uma característicaminha orar pedindo ajuda; mas nessemomento, não sabia mais o que azer.

 A primeira nota que saiu veioraca. Em meu íntimo, supliquei aoPai Celestial: “Por avor!” Quandotoquei a segunda nota, meus pul-mões se encheram de ar, e a músicabrotou de minha trompa com umsom magnífco e comovente.

Durante todo o restante da peça,meu desempenho oi muito alémde minha capacidade. Ao terminara última nota, meu ar se esgotou e

engasguei, buscando recuperar oôlego em meio às lágrimas. Comomusicista, tenho plena consciênciados meus pontos ortes e racos.

Simplesmente, eu jamais poderiater tocado tão bem, mesmo sob asmelhores circunstâncias. Ficou evi-dente para mim que o Pai Celestialtinha respondido a minha súplicae tinha me abençoado com a orçae a capacidade de honrar meu pai

terreno.R ecebi um testemunho especial

de que o Pai Celestial nos respondede uma maneira que podemoscompreender. Sua resposta naquelemomento de necessidade ajudou-mea perceber que Ele sempre esteveansioso para Se comunicar comigo.

Depois de vários meses, minhabarreira agnóstica oi superada, efliei-me à Igreja. Embora o ato deter recebido o batismo tenha sido um salto de é, eu sabia que o PaiCelestial me abençoaria.

 A experiência que tive durante o Toque de Silêncio me ensinou queEle responderá às orações que eufzer conorme or minha necessi-dade e minha compreensão. ◼Tom Sullivan, Arizona, USA

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42 A L i a h o n a

Conheci, numa esta do instituto na

segunda noite após minha volta damissão, o anjo que mais tarde tor-

nou-se minha esposa. Embora Shelley e eutivéssemos sido criados no Canadá a váriascentenas de quilômetros um do outro enunca nos tivéssemos visto antes, conhece-mo-nos bem ao longo dos meses seguintes.Depois de pedi-la em casamento três vezese receber três recusas devido ao compro-misso que ela assumira de sair em missão,ela nalmente aceitou minha proposta, após

prometer-lhe que serviríamos missões juntosdepois de criarmos uma amília. Ela aceitouuma aliança de noivado em 22 de dezembrode 1976.

Mas nos dias que se seguiram, amboscamos conusos — não em relação anosso casamento, mas à aliança. Vouexplicar por quê.

A Decisão de Seguir o Proeta

Nas semanas que antecederam nossonoivado, Shelley e eu passáramos bastantetempo alando sobre como queríamos criarnossa amília e como desejávamos que ossenosso casamento. Um dos temas recorrentesera nossa determinação de sempre seguir oproeta.

Dois meses antes de noivarmos, ouvimosmuitos discursos da conerência geral deoutubro de 1976 que destacavam os princípios

Seguir 

O PROFETA

E L E S F A L A R A M P A R A N Ó S

ÉlderRandall K. Bennett

Dos Setenta

da autossuciência. Era um assunto que o

Presidente Spencer W. Kimball (1895–1985)e outros líderes vinham ensinando constan-temente havia vários anos. Tanto eu quantoa Shelley tínhamos sido criados sabendo daimportância de cultivar hortas, azer armaze-namento de alimentos e estar preparados demodo geral. Mas naquela conerência, a pre-paração parecia ser a tônica. Alguns oradoreszeram reerência à inundação provocadapelo acidente ocorrido na represa de Tetonem junho daquele ano. Entre eles estava

Barbara B. Smith (1922–2010), a presidentegeral da Sociedade de Socorro, que risoua importância da autossuciência — espe-cicamente a importância de azermos umestoque de alimentos de um ano, conorme aorientação da época.1 O Presidente Kimball,na última sessão da conerência, chamou aatenção dos membros da Igreja para umaescritura que se encontra em Lucas 6:46, emque o Salvador diz: “E por que me chamais,Senhor, Senhor, e não azeis o que eu digo?”Em seguida, o Presidente Kimball exortou ossantos a deixarem as mensagens da conerên-cia acompanharem-nos até “a casa (…) e a vida utura deles”.2

Depois de nosso noivado, ao refetir coma Shelley sobre o início de nosso casamentoe nossa vida amiliar, aquelas mensagens ca-ram ecoando em nossos ouvidos. Sem que ooutro soubesse, ambos estávamos pensando

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M a r ç o d e 2 0 1 2 43

em como iniciar o armazenamentodoméstico em nossa amília. Paraacatar os conselhos daquela época,precisávamos começar a adquirirnosso armazenamento domésticode um ano. Mas como é que íamosconseguir? Éramos estudantes — econtinuaríamos sendo por maisalguns anos — e não tínhamos muitodinheiro. O Espírito Santo deu a cadaum de nós, separadamente, a mesmaresposta: precisávamos vender aaliança de noivado.

Mas como eu pediria tal coisa àShelley? Eu acabara de dar-lhe aaliança. O que ela acharia se eu lhepedisse que vendesse a aliança, am de podermos comprar aveia,arinha e arroz? Enquanto isso, ela

também estava preocupada. O queserá que eu ia achar se ela se pro-pusesse a vender a aliança que euescolhera para ela? Será que eu cariamagoado?

Mas a impressão que nós doissentíramos era orte demais para serignorada e, quanto mais cada um denós pensava, mais nos vinha à menteo anel de brilhantes. Quando Shelleytocou no assunto alguns dias depoisdo Natal, quei aliviado por ela terchegado à mesma conclusão que eu.De muitas maneiras, aquela oi umaconrmação muito orte para nósdois sobre a escolha acertada quezéramos sobre quem íamos despo-sar. Foi tremendamente reconortantesaber que as prioridades e os valores

Uma aliança de 

noivado costuma representar 

um compromisso. Mas, para mim

e minha esposa, não ter aliança de 

noivado representava nosso com-

 promisso para com o Senhor e Seus proetas.

de ambos estavam em sincronia e seharmonizavam também com os doproeta de Deus. Senti imensa grati-dão pela disposição dela de azer tal

sacriício para seguir o proeta.Por avor, não me interpretem mal

e não vendam suas alianças! Não éerrado comprar ou usar uma aliançade noivado. De ato, todos os nossoslhos casados têm alianças muitobonitas e pereitamente aceitáveis.Há muitas maneiras de seguir osproetas e apóstolos e de aplicarseus conselhos a nossa vida pessoal.Mas como nós omos instados pelo

Espírito a seguir o proeta vendendonossa aliança de noivado, em nossocaso a decisão era entre a de carcom a aliança e a de seguir o pro-eta. Isso nos ajudou a estabelecerdois padrões em nosso lar desde oinício: seguir o proeta e seguir asrevelações pessoais recebidas.

Reações a Nossa Decisão

 A joalheria onde eu comprara a

aliança cou echada por cerca deuma semana após o Natal, mas naprimeira oportunidade depois da rea-bertura ui conversar com o dono. Eutinha certeza de que ele se recusaria ame reembolsar integralmente, anal,a aliança já sorera desgaste e eraconsiderada usada. Preparei-me paratal reação e esperava ter de vender aaliança de segunda mão, com perdasignicativa de dinheiro. Porém, parameu espanto, o coração do joalheirooi enternecido. Saí com dinheirona mão e boquiaberto com a ormacomo o Senhor preparara o caminhopara sermos obedientes.

Nem todos receberam tão bemnossa decisão. Quando nossos ami-gos — inclusive membros da Igreja— souberam o que tínhamos eito e

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44 A L i a h o n a

E L E S F A L A R A M P A R A N Ó S

 viram a pequena tira de couro queeu coneccionara para Shelley usar,disseram que éramos loucos. Outrasmoças da idade de Shelley não con-

seguiam acreditar que ela ora capazde azer aquilo. Pouquíssima genteoereceu apoio ou incentivo.

Shelley era orte e sabia que tudoacabaria bem, a despeito do quepensassem os outros. Estava conantepor saber que estava seguindo o pro-eta. E isso era mais importante quequalquer outra coisa. Mas o Senhornos mostrou suas ternas misericórdiasna orma de dois amigos que nos

ajudaram a sentir que não estávamossozinhos.

Meu amigo, Bob, e eu tínhamoslevado a Fran para a Igreja na épocado Ensino Médio. Depois, todos ostrês omos para a missão e, após amissão de Fran, ela e Bob caramnoivos. Quando vieram contar asboas novas para mim e Shelly, ca-mos sabendo que, em vez de com-prar uma aliança de noivado, também

tinham decidido usar o dinheiro paraadquirir alimentos para o armazena-mento doméstico. Foi interessante ver que o Espírito havia inspiradoos quatro a azer coisas semelhan-tes. Nosso compromisso de seguir oEspírito Santo e o proeta vivo ortale-ceu ainda mais nossa amizade, que jádura mais de 40 anos.

As Bênçãos da Obediência A Shelley e eu começamos a

comprar alimentos de primeiranecessidade para nosso armazena-mento doméstico em janeiro de 1977e, pouco a pouco, continuamos aadquirir mais até nosso casamentoem abril daquele ano. Antes do casa-mento, guardamos a comida na casade meus pais.

 A Shelley usou a tirinha de courocomo aliança de casamento porbastante tempo, até eu terminar aaculdade e me ormar no curso deodontologia. Durante meus estudos,nossa amília se mudou muitas vezes. Acabamos nos acostumando a trans-portar sacos de trigo de um aparta-mento para outro, de uma casa paraoutra e de uma cidade para outra.Nossos amigos começaram a nos evi-tar a cada época de mudança, mas nosanos que se seguiram sentimos pro-unda gratidão por termos obedecidoaos conselhos dos líderes da Igreja.

Quando me ormei em odontolo-gia e comecei a exercer a prossão, aShelley e eu tínhamos dois lhos, masnada de dinheiro no bolso. Feliz-mente, conseguimos viver usando

parte do que havíamos adquiridopara o armazenamento domésticopouco antes do casamento. Nossaobediência aos conselhos proéticostornou a abençoar nossa vida mais deuma década após nosso casamento,quando me especializei e z residên-cia em ortodontia. Estávamos nova-mente sem dinheiro e, em vez deazer compras com cartão de créditoou dinheiro emprestado, omos aben-çoados por poder alimentar a amília(então ormada por quatro lhos)usando nossas reservas.

Desde aquela época, omos aben-çoados de muitas outras ormas pordarmos atenção às palavras dos pro-etas. Aprendemos a não questionara validade ou a sensatez dos ensi-namentos dos proetas e apóstolos.

 Em inúmeras 

ocasiões, em vez de 

 azer compras com cartão

de crédito ou dinheiro empres-

tado, omos abençoados por 

 poder alimentar a amília

usando nossas reservas.

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M a r ç o d e 2 0 1 2 45

 Aprendemos que se agirmos — eagirmos de imediato — segundoseus conselhos, nossa vida seráabençoada.

Aprender a Ouvir as Palavrasdos Proetas

 Alguns poderiam chamar nossaatitude de obediência cega. Mas temosa promessa pessoal do Senhor de queos proetas nunca nos desencaminha-rão.3 Esse conhecimento ajuda-nos aouvir a voz deles como ouviríamos a voz do próprio Senhor (ver D&C 1:38).

 Também aprendemos que os pro-

etas vivos costumam nos convidar aazer determinadas coisas — em geralnão usam palavras como mandar ouordenar. Seu tom é amável e suave,mas isso não constitui desculpa paranão obedecermos. Ao tratarmos seusconvites como mandamentos, Shelleye eu sempre omos abençoados.

 Também aprendemos a discernira orientação oerecida por eles aoatentarmos para expressões como:

“Tenho refetido …”, “Algo que vemocupando meus pensamentos é …”,“Sinto que devo dizer-lhes …”, “Dei- xem-me dar-lhes alguns conselhossobre …” ou “Espero que …”. Taisexpressões e outras semelhantes sãopistas que nos ajudam a saber o queestá na mente e no coração dos ser- vos ungidos do Senhor.

Outra coisa que nos ajuda a ouvira voz do Senhor ao escutarmos osproetas e apóstolos é prestar umaatenção toda especial quando elescitam outros proetas ou apóstolos.O Senhor ensinou que estabeleceráSua palavra pela boca de duas ou trêstestemunhas (ver II Coríntios 13:1;D&C 6:28).

Como a mensagem da autossu-ciência oi repetida tantas vezes

naquela conerência geral antes denosso noivado, minha mulher e eusentimos que era especial e pertinentepara nós naquele momento. Fomos

inspirados a seguir aqueles conselhosde modo bem visível. No entanto,seguir o proeta nem sempre envolvesinais externos de devoção — muitas vezes nossa obediência se maniestade maneiras mais discretas e pessoais.Quer os outros saibam de nossa obe-diência ou não, o Senhor sabe. E Elenos abençoará por nossa obediência eabrirá portas para torná-la possível.

Hoje a Shelley usa uma aliança

de casamento mais tradicional, masguardou a de couro como lembrançade todos aqueles anos. Para nós, éum símbolo da decisão tomada aindano início de nosso relacionamentode sempre azermos da obediênciaaos conselhos do proeta do Senhor,Presidente Thomas S. Monson, umaparte integrante de nossa vida ami-liar. Hoje, ao vermos nossos lhoseducarem seus próprios lhos, senti-

mos prounda gratidão ao constatarque a obediência el aos proetasdo Senhor também az parte da vidaamiliar deles. Para nós, essa obe-diência é um legado maravilhoso e éum símbolo tão tangível de obediên-cia aos convênios quanto poderia tersido uma aliança de noivado. ◼

NOTAS1. Ver Barbara B. Smith, “She Is Not Afraid

of the Snow for Her Household” [Ela Não

 Teme a Neve na Sua Casa], Ensign, novem-bro de 1976, pp. 121–122.

2. Spencer W. Kimball, “A Program for Man”[Programa para os Homens], Ensign, novembro de 1976, p. 110.

3. Ver Harold B. Lee, “The Place of the LivingProphet, Seer, and Revelator” [O Lugar doProfeta Vivo, Vidente e Revelador] (discursopara professores do seminário e institutode religião, 8 de julho de 1964), p. 13;Marion G. Romney, Conference Report,outubro de 1960, p. 78; The Discourses of Wilford Woodruff, ed. G. Homer Durham,1946, pp. 212–213.

Hoje a Shelley usa uma aliançade casamento tradicional, masguardou a de couro (abaixo) por todos esses anos. Para nós, é um símbolo da decisão que toma-mos desde o início de nosso rela-cionamento de seguir o proeta.

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Há duas coisas a recordaraqui: (1) a misericórdia

de Deus é de ato innita e(2) o verdadeiro arrependi-

mento signica abandono dospecados.

Por um lado, devido à Expia-ção innita de Jesus Cristo, oarrependimento está ao alcancede todos, mesmo de quemcometeu os mesmos erros várias vezes. Como disse o proeta Alma, “Eis que [o Senhor Deus]

Direto ao Ponto

envia um convite a todos oshomens, pois os braços de mise-

ricórdia lhes estão estendidos eele diz: Arrependei-vos ereceber-vos-ei” (Alma 5:33).

Por outro lado, o Proeta Joseph Smith ensinou: “O arre-pendimento é uma coisa quenão pode ser tratada com levian-dade todos os dias. A transgres-são diária e o arrependimentodiário não são coisas agradáveisà vista de Deus” ( Ensinamentos 

dos Presidentes da Igreja: JosephSmith, 2007, p. 79).

Então qual é a chave parao arrependimento? Como oSenhor revelou a Joseph Smith,“Desta maneira sabereis se umhomem se arrepende de seuspecados — eis que ele os con-essará e abandonará” (D&C58:43). E como Alma ensinou,“Quem se arrepender encon-

trará misericórdia; e quemencontrar misericórdia e perseve-

rar até o m, será salvo” (Alma32:13; grio do autor).

Em outras palavras, é precisoconessar e abandonar seuspecados e tentar ser el até o

Há limites

para oarrependimento?Se eu tiver de pedir

perdão pelo mesmo pecadorepetidamente, será

que em algum momento vou atingir um limite?

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M a r ç o d e 2 0 1 2 47

Como sabemos, o pão e aágua do sacramento desti-

nam-se aos membros da Igreja,a m de podermos renovar

nossos convênios batismais.No entanto, não devemosazer nada durante a reuniãosacramental para impedir osnão membros de tomarem osacramento.

É bom convidar amigose amiliares não membros àIgreja, e queremos que sesintam bem-vindos e à von-tade em nossas reuniões.Seria útil prepará-los paraa reunião sacramentalexplicando a nalidadedo sacramento e o que vaiacontecer durante a reunião.Caso perguntem se devemtomar o sacramento, simples-mente diga-lhes que podemazê-lo se assim o desejarem,

Nãomembros 

Os animais 

Sim, os animais têm espírito(ver D&C 77:2–3). Claro que

há uma grande dierença entreo espírito dos animais e o nosso

m da vida. Caso tenha proble-mas para superar determinado

pecado, não perca as esperançascrendo erroneamente que hálimites para o arrependimentosincero. Procure a ajuda de seuspais e do bispo ou presidentede ramo. O amor, apoio e acon-selhamento deles pode ajudá-loem seu empenho para extirparo pecado de sua vida e apro- ximar-se do Pai Celestial e de Jesus Cristo. ◼

mas que o sacramento se des-tina aos membros da Igreja, que

estão renovando seus convê-nios batismais.

Como ensinou o Élder Dal-lin H. Oaks, do Quórum dosDoze Apóstolos, “A ordenançado sacramento torna a reuniãosacramental a mais sagrada eimportante reunião da Igreja”(“A Reunião Sacramental e oSacramento”, A Liahona,

novembro de 2008, p. 17).

Devemos ajudar os não mem-bros a compreenderem essaimportante ordenança, garan-tindo também que se sintam à vontade em nossas reuniões. ◼

— somos lhos e lhas geradospelo Pai Celestial e eles, não.

E de acordo com o Proeta Joseph Smith, há pelo menosalguns animais no céu. Eledisse:

“João viu animais de apa-rência curiosa no céu; (…) lámesmo, dando glória a Deus.(…) (Ver Apocalipse 5:13.) …

Creio que João viu lá seresde milhares de ormas, quetinham sido salvos de dez mil

 vezes dez mil planetas como onosso — bichos estranhos quenem conseguimos conceber:pode ser que todos estejampresentes no céu. João apren-deu que Deus gloricou-Se sal- vando tudo o que Suas mãoscriaram, quer animais, aves,peixes ou homens, e Ele vaigloricar-Se com eles” (History 

o the Church, vol. 5, p. 343).

 Assim, embora não tenhamosuma compreensão completa doque acontece com os animaisdepois que morrem, cremos quedesrutarão algum tipo de salva-ção e imortalidade. ◼

podem tomar osacramento?

têm espírito? O que acontece

com eles depoisde morrerem?

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48 A L i a h o n a

Escolhas saudáveis deixam você saudável.(Ver D&C 89.)

CUIDE DE

SEUTEMPLO

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Há oito anos, quando Alex Escobar era proessor noSacerdócio Aarônico, ele se comprometeu a serviruma missão de tempo integral. Na ocasião, ele não

poderia imaginar que seu pai viria a ser o bispo quandochegou a hora de ir para o campo missionário.

Isso porque o pai de Alex não requentava a Igrejahavia mais de dez anos. Mas Alex, que ia para a Igrejasozinho, nunca desistiu do pai — nem dos demais mem-

bros da amília.“Aprendi por mim mesmo como um exemplo pode ser

importante”, diz ele.

Meus Líderes Foram Buscar-me

Como um rapaz continua ativo na Igreja, sem o apoiode sua amília? Mario Sayas, que era o bispo quando Alexera um jovem portador do Sacerdócio Aarônico, atribui ocrédito ao testemunho de Alex e a seus líderes dedicadosdos Rapazes. Alex concorda.

“Se eu não aparecesse em um domingo, meus líderes

iam me buscar. Um pouquinho de cada vez, aprendi arespeito do evangelho até adquirir um testemunho sólido.

Outra razão por que continuei indo à Igreja oi queeu sabia que somente por meio do evange-

lho de Jesus Cristo poderíamos ser elizeseternamente como amília.”

 Alcançar essa meta signicou perma-necer rme mesmo quando alguns deseus amigos da Igreja em Córdoba, Argentina, vacilaram.

Michael R. MorrisRevistas da Igreja

O Grande Exemplo Para Alex Escobar, o ato de ter erguido

 sua luz ez uma dierença eterna em

 sua amília.

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eram como órãos, requentando a Igreja sozinhos porqueseu pai não era ativo”, lembra ele.

“Comecei a examinar minha vida e a infuência quemeu exemplo exercia em meus lhos”, diz René, que sesente grato porque o poder da Expiação de Jesus Cristopermite que nos arrependamos. “Percebi que não estava vivendo à altura de minhas responsabilidades como pai. Todas essas coisas me ajudaram a lembrar-me de Deus,

cair de joelhos e pedir-Lhe ajuda para voltar.” À medida que cresciam a delidade e o testemunho

de René, seguiu-se uma série de chamados. Vários anosdepois de abraçar o evangelho, ele recebeu uma impres-são de que o Senhor o havia preparado para um chamadonovo e importante.

“O resultado oi que meu pai é agora meu bispo”,explica Alex.

A Importância do Exemplo

Enquanto Alex serviu na Missão Argentina Resistência,

todos sentiram sua alta, mas eram gratos por ele com-partilhar seu exemplo com outras pessoas. E eram gratostambém por terem sido selados no Templo de Buenos Aires Argentina, em 2009.

“Foi Alex quem sempre se empenhou conosco e comos membros da ala em nosso beneício”, lembra Carmen.“Eles nos disseram que ele sempre orava para que seuspais voltassem à atividade na Igreja. Somos gratos por elenão ter desistido de nós.”

O bispo Escobar está muito satiseito por Alex sero primeiro missionário que ele mandou para o campomissionário depois de ter sido chamado como bispo. “Éempolgante ter um lho na missão”, diz ele. “Todos nóssentimos muita alta do Alex, mas acho que eu sou quemmais sente alta dele. É ele quem me dá mais apoio.”

Se os santos dos últimos dias orem bons exemplos, diz Alex, os outros vão acabar notando. “Se ormos elizes esatiseitos dentro da Igreja, outros vão querer participar denossa elicidade. Se perseverarmos e continuarmos rmes,milagres podem ocorrer.” ◼

“Há muita tentação de quebrar a Palavra de Sabedoriae a lei da castidade”, arma Alex, que extraía orças dosconselhos que recebia do bispo Sayas. “Ele dizia: ‘A únicamaneira de qualicar-se para uma vida digna é tornar-sedigno.’Isso me ajudou muito.”

O testemunho de Alex se ortaleceu ainda mais depoisde um sonho que ele teve, no qual era chamado para amissão de tempo integral. Ele começou a se preparar, mas

não esperou até completar dezenove anos para comparti-lhar o evangelho: começou na própria amília.

“Alex sempre orava por sua amília e a incentivava”,diz o bispo Sayas. “E ele sempre encorajava seus irmãosmais velhos a requentar a Igreja. O empenho de levara amília de volta para a Igreja deu resultado por causado Alex.”

“Eu Era Muito Teimoso”

Quando o pai de Alex, René, lembra dos treze anos quepassou longe da Igreja, arrepende-se do que perdeu.

“Aqueles anos oram muito diíceis”, diz ele. “Às vezes,eu não parava de pensar sobre o tempo que estava per-dendo por não desrutar a vida maravilhosa que o evange-lho oerece.”

 A amília Escobar liou-se à Igreja em Córdoba quando Alex ainda era criança. Ficaram ativos até voltar para seupaís de origem, a Bolívia, pouco depois do batismo de Alex. Na Bolívia, eles esqueceram “o que o evangelhorepresentava em sua vida”, diz René.

Quando voltaram para Córdoba, dois anos depois, amãe de Alex, Carmen, ia à Igreja esporadicamente com osquatro lhos. Mas René, jogador ardoroso de utebol, pas-sava os domingos dormindo depois dos jogos e azendooutras atividades no sábado — atividades que sempresignicavam quebrar a Palavra de Sabedoria.

“Eu era muito teimoso”, conessa. “Às vezes, pensavaque estava completamente perdido, que é o que pensa-mos quando não temos mais a companhia do Espírito.”

O que ez René nalmente se arrepender oi perceberque seu exemplo estava aetando os lhos. “Meus lhos

deALEX

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52 A L i a h o n a

COMO TIRARO MÁXIMO

PROVEITO DA

própria meta de requência pararealizar as ordenanças disponíveis emnossos templos. O que poderia sermais importante do que ir ao temploe participar das ordenanças sagra-das? Que atividade poderia ter maiorimpacto e oerecer mais alegria eprounda elicidade do que adorar oSenhor no templo?

Quero compartilhar, agora, outras

sugestões de como obter mais beneí-cios por requentarmos o templo:

• Compreendam a doutrina relacio-nada às ordenanças do templo,principalmente o signicado daExpiação de Jesus Cristo.1

• Ao participar das ordenanças do

templo, refitam sobre seu rela-cionamento com Jesus Cristo e orelacionamento Dele com o PaiCelestial. Esse pequeno ato sim-ples vai levar a uma compreensãomaior sobre a natureza sublimedas ordenanças do templo.

• Sempre expressem gratidão em

espírito de oração pelas bênçãosincomparáveis que advêm dasordenanças do templo. Vivamcada dia de maneira a demonstrar

ao Pai Celestial e a Seu Filho Amado o quanto essas bênçãossignicam para vocês.

• Programem visitas regulares

ao templo.• Reservem tempo suciente

para azer as coisas sem pressano templo.

• Retirem o relógio, quando

entrarem na casa do Senhor.• Ouçam atentamente a apresen-

tação de cada elemento da orde-nança com a mente e o coraçãoabertos.

• Concentrem a atenção na pessoa

para a qual vocês estão reali-zando a ordenança vicária. De vez em quando, orem para queela reconheça a importância vitaldas ordenanças e seja digna ouse prepare para ser digna de tirarproveito delas.

 Às vezes, quando ouço um corocantar durante a cerimônia dedica-tória de um templo, sinto algo tãosublime que meu coração e minhamente se elevam. Ao echar osolhos, mais de uma vez, em minhamente, vi [como] um cone invertido

ÉlderRichard G. Scott

Do Quórum dosDoze Apóstolos

 

FREQUÊNCIAAO TEMPLO?

Todo membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dosÚltimos Dias tem a bênção

de viver em uma época na qual oSenhor inspirou Seus proetas paraque proporcionassem cada vez maisacessibilidade aos templos santos.

Por amar vocês, vou alar-lhes decoração para coração, sem rodeios. Tenho observado que, muitas vezes, as

pessoas azem grandes sacriícios parairem a um templo distante. Porém,quando um templo é erguido nas pro- ximidades, em pouco tempo muitosnão o requentam com regularidade.Quando o templo ca a uma distânciaconveniente, pequenas coisas intere-rem em seus planos de requentá-lo. Tenho uma sugestão: Estabeleçammetas especícas, de acordo com ascircunstâncias, determinando quandopoderão ir ao templo e quando parti-ciparão das ordenanças. A partir daí,não permitam que nada interra nesseplano. Esse padrão garantirá que osmembros que moram perto do templosejam tão abençoados quanto aquelesque planejam com muita antecedênciauma longa viagem à casa do Senhor.

Incentivo vocês a estabelecer sua

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de pessoas que começa no temploe se estende até o céu. Sinto queessas pessoas representam mui-tos espíritos que aguardam a obra vicária ser eita por eles naquelesantuário, regozijando-se porquenalmente há um lugar que podelibertá-los das cadeias que atrasamseu progresso eterno. Para reali-zar isso, será preciso que vocêsaçam a obra vicária. Será precisoidenticar seus antepassados. Onovo programa FamilySearch torna

esse esorço mais ácil que antes.É necessário identicar nossosantepassados, preparar seus dadose depois ir à casa do Senhor pararealizar as ordenanças que elesanseiam por receber.

Que alegria é poder participar daobra do templo! ◼

 Extraído de um discurso da conerência geral de abril de 2009.

NOTA1. O estudo das seções 88, 109, 131 e 132 de

Doutrina e Convênios seria um ótimo pontode partida.

Que atividade poderia ter 

maior impacto e oferecer 

mais alegria e profunda

felicidade que adorar oSenhor no templo?

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Onde quer que vivamos,

há momentos em que nos 

 sentimos dierentes dos dema

Quando isso acontece, é 

importante não perder o

 oco e azer o que é certo.

Juan Cabrera, um rapaz de dezoito anosde idade, de Cuenca, Equador, sabe oque é ser dierente. Ele é um dos poucos

membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santosdos Últimos Dias numa cidade de cerca de500.000 habitantes, e as pressões para cederàs tentações são bastante ortes. Mas Juan sabeque há uma onte de orça maior que qual-quer tentação.

Joshua J. PerkeyRevistas da Igreja

SOZINHOMASNEM

TANTO

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M a r ç o d e 2 0 1 2 55

Desenvolver o FocoOs pais de Juan o ensinaram

quando criança a seguir padrões queabençoem sua vida. Esses padrões oajudaram a cultivar e desenvolver seustalentos. “Desde pequeno, eu traçavametas na Primária e nos Rapazes paraaprender a tocar instrumentos”, explica

ele. “Toco violino, fauta, piano e agora violão. É de violão que gosto mais.”

 Juan também azia metas de boaorma ísica com base no programaCumprir Meu Dever para com Deus.  Ao longo dos anos, ele praticoutaekwondo, natação e ginástica echegou a integrar a equipe de corridade sua escola.

“Adoro aprender. É por isso quesempre aceitei o desao de aprender

um novo instrumento ou esporte,aprender algo mais”, diz ele.

Essas metas também serviramde alicerce para um objetivo maior.“Tudo o que z, tudo o que estudei,todo o preparo ísico, todas as metasque tracei — tudo tinha o objetivo deme preparar para a missão”, explicaele. “E ir para a missão é apenas partede outra meta: ser selado no templo eme tornar um bom marido.”

Aprender a Dizer “Não”

Mesmo com um oco tão preciso, Juan sabe que não é ácil manter-senos trilhos. Há alguns anos, eleadquiriu muita orça com os rapazesmais velhos de sua ala. Mas a maio-ria deles se mudou ou começou arequentar o quórum de élderes, e

sobraram poucos amigos para apoiar Juan nos momentos diíceis. Nessashoras, Juan buscou orças nos pais eirmãos — e no Pai Celestial.

“Às vezes nos sentimos um poucosozinhos, pois temos padrões dieren-tes, um modo dierente de viver, detratar os outros, de buscar coisas die-

rentes na vida. Mas a verdade”, acres-centa Juan, conante, “é que nuncaestamos sozinhos. Temos sempre aoração e sempre podemos nos apro- ximar do Pai Celestial. Sempre oreipor orças para azer o que é certo ecoragem para enrentar meus amigosquando azem coisas erradas.

E sabem de uma coisa?” continuaele. “Meus amigos já me disseramalgumas vezes que admiram meu

exemplo e a orça que tenho paradizer ‘não’.”

Permanecer Firme

 Algumas das tentações enrenta-das por Juan eram áceis de evitar.Ele dizia ‘não’ acilmente quando umamigo o convidava para tomar bebi-das alcoólicas. Era uma violação clarados mandamentos.

“Mas em outros momentos astentações são mais sutis”, explica Juan. “Como dizem as escrituras,às vezes elas vêm disarçadas [verMateus 7:15]. As tentações podemaparentar não ser tão ruins, pois nãoparecem quebrar nenhum manda-mento especíco. É nessas ocasiõesque é preciso orar para saber o queestá acontecendo para não carmos

conusos. O Espírito me ajudou aentender isso muitas vezes, quandoalgo era errado ou quando as pes-soas tentavam me convencer a azercoisas ruins.”

 Ao preparar-se para a missão, Juanez novos amigos na Igreja que oapoiam.

“Agora sou um exemplo paraoutros jovens, e tem sido uma bênçãopara mim”, diz ele. “Isso me ajuda aentender que o empenho para serrme e el vale a pena.” ◼

No alto: Juan com a amília. Acima: umdos quatro rios que passam por Cuenca.

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56 A L i a h o n a

Durante minha inância e ado-lescência, eu sempre buscavaum momento milagroso para

provar a mim mesma que eu tinha umtestemunho. Ouvia inúmeras históriassobre momentos milagrosos em que as

pessoas souberam, sem dúvida, que oevangelho era verdadeiro. As históriasiam desde momentos de tentação ouperigo até relatos de pessoas que leva-ram centenas para a Igreja por meio degestos pequenos e simples, incluindotambém momentos em que as escri-turas se abriam na página exata emresposta a dilemas da vida. Minhas his-tórias prediletas eram a respeito de pes-soas que, no caminho de casa à noite,

escapavam de perigos que só viriam aser conhecidos no dia seguinte. Ouvihistórias sobre curas milagrosas ouanjos que protegeram pessoas. Eu malpodia esperar minha vez de passar porum momento assim. Eu esperava veranjos e luzes que me diriam que eutinha um testemunho da Igreja.

Meus pais me ensinaram aorar, a ir à Igreja, a ler as escrituras,

a vestir-me com recato, a levaruma vida pura e livre de

infuências mundanas e aconar no Senhor. Eu

estava conante de que vivia do modo cor-

reto. Queria apenasconseguir provarque eu tinha umtestemunho e

receber reconhecimento por isso.Nas noites amiliares ou na Escola

Dominical, ensaiávamos o que dizerpara nos ajudar a enrentar a pressãodos amigos. Eu cava ansiosa parapoder usar aquelas rases no diaa dia. Eu imaginava, por exemplo,

situações que ocorreriam ao sair comos amigos. Alguém abriria uma latade bebida alcoólica e oereceria aogrupo. A lata chegaria a mim, e todosos olhares se voltariam em minhadireção. A pressão aumentaria. Eu melevantaria e diria: “Não! Sou mórmone não bebo!” Todos os meus ami-gos cariam impressionados. Nadapoderia me persuadir a pecar. Logo ogrupo ia se dispersar, e uma pessoa

especial entre eles me diria ter cadotão admirada com minha rmezaque queria saber mais sobre a minhaigreja. Anjos cantariam louvores, e eucaria cheia de luz.

Isso nunca aconteceu. Nuncaninguém me tentou dessa orma. Elespareciam já conhecer meus padrõespela maneira como eu vivia. Paraminha decepção, meu “momento deglória” nunca chegou.

Mas, agora sei que um testemunhonão precisa da aparição de anjos.Meu testemunho resulta da práticacotidiana do evangelho, da conrma-ção do Espírito Santo e das bênçãossimples decorrentes da obediência.

Sei quem sou. Sei que Deus meama. Sei que o Salvador expioumeus pecados. Esse é meu testemu-nho. Esse conhecimento me traz pazde espírito.

Não posso dizer que tive ummomento milagroso em que soubeque a Igreja era verdadeira, mas estoueliz por saber que tenho realmente  um testemunho. Assim, enquanto osanjos não aparecem para mim, voume contentar em levar uma vida nor-mal, com a bênção simples de saberque o evangelho é verdadeiro. ◼

MeuTestemunho

COTIDIANO

Stephanie Gudmundsson

 Meu testemunho resulta da prática cotidianado evangelho e não de um momento milagroso.

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M a r ç o d e 2 0 1 2 57

Nosso Espaço

T irei esta oto do Templo de LondresInglaterra quando minha amília oi 

ao templo e meu irmão recebeu a inves-tidura antes de ir para a missão. Senti muito orgulho ao ver meu irmão passar  pelo templo.

Enquanto eles estavam no templo,caminhei pelos jardins tão serenos, com o pensamento voltado para o Pai Celestial.Não precisamos estar necessariamentedentro do templo para nos sentirmos perto do Senhor. Admirei a beleza dacasa do Senhor e pensei que não vejo ahora de receber as bênçãos do templo.

 A alegria que vi no rosto de meu irmãoao sair do templo ez meu testemunho seortalecer. Senti seu amor pelo Salvador e percebi que as bênçãos do templo são

incomparáveis.Esta linda otografa me az recor-

dar aquele dia especial e me dáorças para continuar empenhadaem azer o que é certo. Emoldurei a otografa e pendurei-a em meuquarto para lembrar constante-mente a importância de viver de

modo a ser digna de um dia entrar na casa do Senhor e receber minha própria investidura.

Publiquei a oto em minha página do Facebook e já recebi muitoscomentários positivos. Todos os queveem a otografa adoram, e issocriou até oportunidades para alar doevangelho às pessoas.

Emily M., Inglaterra

 U MA  E S C

 R I T U RA  I

 N S P I RA D

 O RA

 S e m

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 3 7 : 3 7.  E l a  j

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 p r e  a t e n t o s  a  n ó s

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 S e m p r e  q  u

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 r e c i s o  s e r  g 

 r a t o  p o r  t o d

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 a s  m i n h a s 

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 m p r e  r e c o

 r d a r e i  c o m

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  m u d o u  m

 i n h a  p e r s p

 e c t i v a  s o b r

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 o r a ç ã o  e  a

  g  r a t i d ã o  m

 e s m o  d u r a

 n t e  a s  p r o v

 a ç õ e s.

 H a n n a h  M

.,  F i l i p i n a s

PORQUE ESTOU

SERVINDO MISSÃOO trabalho missionário é ótimo! Um

dos motivos que me levaram a sair emmissão oi o exemplo de um missionário

designado para meu ramo de origem. Certa vez, perguntei-lhe: “Élder, por que veio para a

missão e deixou o trabalho e a amília?”

Ele respondeu: “Irmão, vim para a missãopor dois motivos. Primeiro, porque amo a Deus.Segundo, porque amo as pessoas que ainda não

ouviram alar do evangelho de Jesus Cristo”.(Ver Mosias 28:3.)

Por causa daquele missionário,agora estou na missão.

Élder Perez, MissãoFilipinas Baguio

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58 A L i a h o n a

Melissa Lewis

“E

(…) se (…) trouxerdes a mimmesmo que seja uma só alma, quãogrande será vossa alegria com ela no

reino de meu Pai!” (D&C 18:15).Quando meu bispo leu esse versículo,

meu coração saltou. Já conseguia me verno batismo de alguém que eu levara parao evangelho. Minha amiga caria muito eliz,

e todos saberiam que ela se batizaria porminha causa. Minha alegria seria enorme.

O nome da Angela me veio à mentenaquele momento. Ela era minha melhoramiga e precisava do evangelho. Eu tinhacerteza de que o ato de ouvir o evangelho ede saber que era lha de Deus ajudaria a res-ponder às dúvidas de Angela e a ortalecê-la.

No dia seguinte, z o convite: “Ang, naminha igreja, vamos azer um churrasco nosábado. Gostaria de participar?”

“Claro”, respondeu, “gostei da ideia”.Ela participou, e ao longo dos meses

seguintes continuei a convidá-la para todasas atividades da Igreja. Após cada atividadeeu lhe perguntava: “E então, Ang, o queachou?” Isso levava a conversas sobre prin-cípios eternos. Eu cava eliz. Qualquer diaeu conseguiria colher as bênçãos prometidaspelo Pai Celestial.    I   L

   U   S   T   R   A   Ç    Ã   O  :   J   U   L   I   E   R   O   G   E   R   S

Com quem eu poderia partilhar o evangelho? 

Só uma pessoa me vinha à mente.

A VERDADEIRAALEGRIA

Numa noite de inverno, pouco antes doNatal, a Angela e eu decidimos dar um pas-seio em volta do Templo de Washington D.C.O Espírito Santo nos envolveu ao caminhar-mos, e eu sabia que ela estava sentido algo.

“E então, como se sente?” perguntei.“Sinto que quero ser batizada. (…) Mas

espere”, advertiu ela ao ver minha expressão

de empolgação. “Não posso me batizar agorae não posso receber a visita dos missionários.Meus pais nunca permitiriam. Mas pode meensinar tudo o que você sabe?”

Surpresa, respondi com humildade: “Claro, vou tentar ensinar-lhe tudo o que sei”.

Naquela mesma noite pensei na promessaque zera. Tudo o que eu sabia? Mas, e senão soubesse o suciente? Será que meutestemunho era orte o bastante? Será queeu realmente sabia que o evangelho era verdadeiro?

Decidi começar já no dia seguinte a apren-der tudo o que pudesse sobre o evangelho,a m de adquirir um testemunho real de sua veracidade.

Com vigor, comecei a ler as escriturastodas as noites. Minhas orações tornaram-semais sinceras quando supliquei conrmaçãoda veracidade do evangelho tanto para

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M a r ç o d e 2 0 1 2 59

mim quanto para a Angela.Lentamente os resultados chegaram. Em

nossas conversas, às vezes eu era levada peloEspírito a dizer coisas que não tinham meocorrido até aquele momento. Meu testemu-nho se ortaleceu à medida que o prestei. Asescrituras tornaram-se reais para mim.

Meus pais estavam a meu lado para me

ajudar. Foram uma valiosa onte de recursos,e passei a amá-los e estimá-los ainda mais.

Cinco anos depois, a Angela ainda nãoé membro da Igreja. A julgar por minhasexpectativas de adolescente, racassei. Nãome sentei numa reunião batismal nem recebia “alegria” de ser elogiada por levar umaamiga para o evangelho. Contudo, minhasexpectativas mudaram. Levei minha própriaalma para mais perto de Deus. Mesmo que a Angela nunca entre para a Igreja, meu estudoe meu ensino não oram em vão. Ela apren-deu mais sobre o evangelho, e me convertiao partilhá-lo com ela. E isso me ajudou a sermais ecaz ao partilhá-lo com os outros.

 A alegria prometida em Doutrina e Convê-nios não signica elogios do mundo. Minhaalegria é grande porque conheço melhormeu Salvador e adquiri um orte testemunhode Seu evangelho. ◼

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60 A L i a h o n a

Angie Bergstrom MillerInspirado numa história verídica

Cerrei os punhos, mordi oslábios e chutei a bola queestava rolando em minha

direção. Então ranzi a testa ao vê-la sair do campo em vez de irpara o gol.

Uma menina chamada Fernanda vinha assistindo a nosso jogode pé ao lado da cerca. Correupara pegar a bola e, de tão em-polgada, tropeçou. Todos riram.Ninguém agradeceu a ela quandoarremessou a bola de volta paranós.

Senti-me culpada. Eu sabia quea Fernanda estava com vontade

de jogar, mas eu não queria ser aúnica a convidá-la.

 A Fernanda era calada, tinhaos cabelos castanhos desarruma-dos, óculos de lentes grossas e voz esganiçada. Não tinha umúnico amigo em nossa classeinteira. Não é que eu não gostassedela: simplesmente nunca tinhaalado com ela.

Naquela tarde, nossa proessoraanunciou que ia mudar nossascarteiras de lugar. Ia azer um novomapa de lugares.

 A sala ervilhava de emoção.Minha melhor amiga, Laura, e eusorrimos uma para a outra.

Só então a Caroline se inclinou

 A MELHOR Jogador

em minha direção. “Ouvi a Fer-nanda dizer à proessora que quercar perto de você. Que horror!”

Sentei-me em estado de choque.“Por que eu?” pensei. Eu nuncatinha sido indelicada com a Fer-nanda, mas também nunca tinhasido gentil.

“Diga à proessora que você nãoquer se sentar ao lado dela”, cochi-chou a Caroline. “Caso contrário,ninguém vai querer sentar-se pertode você.”

Olhei para a Fernanda. Elaestava de cabeça baixa. Deviasaber o que todos na sala estavampensando.

Dona Marta, a proessora,

“Ama sempre ao teu irmão, ensinou Jesus” ( Músicas para Crianças, p. 39).

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M a r ç o d e 2 0 1 2 61

de Futebol

chamou-me à mesa dela. Eu sabiaque a Fernanda era lha de Deuse que Jesus mandou amarmos atodos. Mas se eu zesse amizadecom a Fernanda, todos iam meachar esquisita.

“Quer se sentar perto de quem?”perguntou-me a proessora.

“Da Laura”, respondi. Essa oi ácil. A Dona Marta sorriu. “Estaria dis-

posta a sentar-se perto da Fernandatambém?”

Olhei para o chão e dissebaixinho: “Prero não”.

 A proessora mostrou-se sur-presa. “Tem certeza, Angélica?”

“Tenho”, sussurrei.No dia seguinte nossas carteiras

“Procurarei ter bons amigos e

tratar os outros com gentileza.”

Meus Padrões do Evangelho

oram reorganizadas. Sentei-me aolado da Laura. A Fernanda cou dooutro lado da sala. As duas meni-nas sentadas perto dela aastarama mesa para bem longe, assimela parecia estar sentada sozinha.Estava com cara de choro.

 Algumas semanas depois aFernanda mudou de escola. Umamenina de minha ala estudavanaquela escola, e perguntei se játinha conhecido uma menina novachamada Fernanda.

“Acho que sim. Como ela ésicamente?” perguntou ela.

“Ah, é muito calada. O cabelo delaestá sempre despenteado e ela usaóculos de lentes grossas. Ninguém

de minha turma gostava dela.”“Sério? Então não deve ser a

mesma menina”, disse ela. “Amenina novata que conheço émuito divertida. Todos gostamdela. Ela joga utebol muito bem.”

Pensei no dia em que a Fernandatinha cado olhando nosso grupi-nho jogar utebol. Ela só precisavade uma chance e de uma amiga. Eeu poderia ter-lhe dado ambas ascoisas.

Naquele dia prometi a mimmesma que sempre seria agradávelcom todos e nunca deixaria umamenina como a Fernanda passarpor mim despercebida, sem tentarser sua amiga. ◼

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62 A L i a h o n a

Nastya L., 12 anos, Ucrânia

Nossa Página COMO A OBEDIÊNCIA AOPROFETA JÁ LHE TROUXEFELICIDADE?

Diga-nos como a obediência aos

ensinamentos do Presidente

Thomas S. Monson já lhe trouxe

elicidade. (Você pode ler ou ouvir

os últimos discursos dele na revista

A Liahona , de novembro de 2011 ou

em conerence.LDS.org.) Envie sua

resposta para liahona.LDS.org (clique

em “Enviar Material”) ou mande sua

resposta por e-mail para liahona@

LDSchurch.org, com “Follow the

Prophet” no campo assunto. Não

deixe de incluir seu nome completo,

sua idade, seu país de residência e apermissão dos pais.

 Adoro ir ao templo e não vejo a hora decompletar doze anos para poder rece-ber o sacerdócio e ir ao templo realizar batismos pelos mortos.

Tina M., 10 anos, Congo

O ESPÍRITOFEZ MEUCORAÇÃO ARDER

  Adoro ir à Igreja. Sinto o

Espírito lá. Um dia na Primária

alamos sobre os proetas modernos.

Mais tarde, ao assistir em casa o flme O Legado , gostei da história do

Proeta Joseph Smith. Ao ver a cena em que um homem dava a notíciada morte do Proeta, senti muita tristeza. Então o Espírito ez meu coração

arder, e senti que Joseph Smith era verdadeiramente um proeta de Deus e

tinha restaurado a Igreja verdadeira.

Em janeiro, ui ao Templo de Guayaquil Equador, com muitos amiliares.

Senti tanta paz e elicidade que não queria voltar para casa quando chegou

a hora de ir embora.

Sei que o Pai Celestial vive e nos ama, que Jesus é o caminho

para regressarmos a Ele e que Joseph Smith oi um proeta.

Aron C., 10 anos, Colômbia

PAGAR O DÍZIMOME DEIXA FELIZ

 A

 judo meu pai a limpar a casa e

ganho dinheiro todo mês para isso.

Em vez de gastar todo o meu dinheiro, reservo dez

por cento para o dízimo e entrego ao bispo. Sinto-me

bem depois que pago o dízimo porque sei que o dinheiro

usado para cuidar da capela e para comprar livros e muita

outras coisas. Sei que Jesus Cristo nos deu tudo e quando

pagamos o dízimo devolvemos algo a Ele. Sinto-me eliz

quando pago o dízimo.

Nicholas P., 5 anos, Brasil

Humberto V., 11 anos, México

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M a r ç o d e 2 0 1 2 63

“E se vossos olhos estiverem tos emminha glória, todo o vosso corpo se encherá de luz e em vós não haverátrevas; e o corpo que é cheio de luz compreende todas as coisas” (D&C 88:67).

Quando eu era menino, às vezes tinha medo do escuro.Sempre ouvia sons estra-

nhos durante a noite. Antes de irdormir, eu trancava todas as portase olhava debaixo de minha cama. Também olhava dentro do guarda-roupa. Eu não sabia exatamente o

que me causava medo, mas aindaassim sentia medo às vezes.

Quando aprendi a orar, sentigrande consolo e paz. Eu tinha umasensação de luz e sabia que estariaa salvo e bem.

Uma de minhas primeiras lem-branças também tem a ver com aluz. Quando eu era pequeno, meuirmão e eu omos selados aos nos-sos pais no Templo de Salt Lake.Lembro-me de minha amília eoutras pessoas vestidas de branco,da grande luz que havia no templo

ESCOLHER

a Luz

e da paz quesenti naquele dia.

Embora sejam lembranças demuitos anos atrás, recordo como éter medo do escuro e a alegria quesenti na luz do templo. Quandoprocuramos viver o evangelho, ca-mos cheios de luz e não pode haverescuridão em nós. A luz e a é nãopodem conviver com a escuridãoe o medo. Quando estamos cheiosde luz, sentimos elicidade, paze segurança. Espero que sempreescolhamos a luz. ◼

ÉlderGerrit W. Gong

Dos Setenta

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64 A L i a h o n a

Cristina viu o Presidente Thomas S. Monson notelão de sua sede de

estaca durante a conerência geral.Ele estava alando sobre ser gentil

com as pessoas. Cristina sentiuum calor no peito ao ouvir. Soubeque o Presidente Monson eraum proeta de Deus. Pensou emLia, uma menina da escola que

tinha sido indelicada com ela. Eladecidiu que seria boa para Lia etentaria ser amiga dela. Cristinaqueria seguir os ensinamentos doproeta.

 Antes de ser crucicado, JesusCristo chamou o Apóstolo Pedropara liderar Sua Igreja. Pedrorecebeu revelações para a Igrejae conduziu o povo de Cristo no

Os Profetas VivosMe Ensinam

a Escolher o Certo

caminho certo. Hoje, o Presidente Thomas S. Monson dirige a Igreja,tal como azia Pedro.

Ouça com atenção quando oproeta alar. Seus ensinamentos

podem ajudá-lo com problemas edesaos que você venha a enren-tar. Ele sempre vai guiá-lo pelocaminho certo, e você será aben-çoado quando o seguir. ◼

T R A Z E R A P R I M Á R I A P A R A C A S A

Você pode usar esta lição e atividade para

aprender mais sobre o tema da Primária

deste mês.

 AIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é dirigidapor quinze proetas vivos. O presidente da Igreja, seus dois

conselheiros na Primeira Presidência e o Quórum dos Doze são

todos proetas. Consegue azer a correspondência da Primeira Pre-sidência e dos Doze Apóstolos com os respectivos nomes? Recorte

o púlpito na página 65 e as otograas abaixo e cole-as em cartolina.Recorte endas nas cadeiras, onde estiver indicado, e coloque as Autori-

dades Gerais nas cadeiras corretas.

Quando assistir à conerência geral e um desses homens discursar,tire a otograa dele da cadeira e leve-a para o púlpito.

JOGO DO CTR: CONHECER NOSSOS LÍDERES DA IGREJA

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M a r ç o d e 2 0 1 2 65

SOMENTE VOCÊ

Você pode azer uma moldura para

a otograa do Presidente Tho-mas S. Monson. Recorte a otograa, a

moldura e o apoio. Cole-os em cartolina.

Dobre e corte ao longo das linhas no

apoio. Cole as laterais e a parte ineriorda moldura no apoio. Ponha dentro aotograa do Presidente Monson.

Thomas S. Monson Presidente

Henry B. Eyring Primeiro Conselheiro

Dieter F. Uchtdorf Segundo Conselheiro

Boyd K. Packer L. Tom Perry Russell M. Nelson

Dallin H. Oaks M. Russell Ballard Richard G. Scott

Robert D. Hales Jeffrey R. Holland David A. Bednar

Quentin L. Cook D. Todd Christofferson Neil L. Andersen

Recorte o centrobranco da moldura.

   C  o   l  e

  a    Á  r  e  a

   C  o   l  e

  a    Á  r  e  a

R     e    c    o    r    t     e    

   D  o   b  r  e

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Sou muitograto ao PaiCelestial

amoroso por Seudom do arbítrio,ou o direito de

escolher. Cadaum de nós veio à

 Terra com todas aserramentas necessá-

rias para azer escolhascertas. O proeta Mórmon nosdiz: “O Espírito de Cristo éconcedido a todos os homens,para que eles possam distinguir

o bem do mal” (Morôni 7:16).Estamos cercados pelas mensa-

gens do adversário: “Só desta veznão vai azer mal”. “Não se preocupe,ninguém vai saber.” Temos constante-mente de tomar decisões. Para azê-locom sabedoria, precisamos de cora-gem — a coragem de dizer “não” e acoragem de dizer “sim”. As decisõesdeterminam o destino.Gostaria de citar o exemplo do

irmão Clayton M. Christensen, membroda Igreja e proessor na Universidade deHarvard.

Quando tinha dezesseis anos de idade,o irmão Christensen decidiu que não prati-caria esportes aos domingos. Anos depois,quando estudava na Universidade de

Oxord, na Inglaterra, ele jogava comopivô na equipe de basquete. Naquele ano,eles não tinham perdido uma única par-tida na temporada inteira e oram para ocampeonato.

 Venceram os jogos com bastante acili-

dade e oram para a nal. Então o irmãoChristensen olhou o calendário e viu quea nal caía num domingo. Procurou otécnico para expressar o dilema. O técnicodisse ao irmão Christensen que esperavaque jogasse na nal.

O irmão Christensen oi para seuquarto de hotel. Ajoelhou-se e perguntouao Pai Celestial se haveria problemas se,apenas daquela vez, ele disputasse aquele jogo no domingo. Ele conta que, antes de

terminar de orar, recebeu a resposta: “Cla- yton, por que Me está perguntado isso? Você sabe a resposta”.

Foi até o técnico e disse que sentiamuito, mas que não disputaria a nal.Depois, oi às reuniões dominicais.

O irmão Christensen aprendeu que émais ácil guardar os mandamentos 100por cento do tempo do que 98 por centodo tempo.

Rogo-lhes que assumam agora o com-promisso de não se desviarem do cami-nho que levará a nosso objetivo: a vidaeterna com o Pai Celestial. ◼

 Extraído de um discurso proerido na conerência geral de outubro de 2010.

Decidam AGORA MESMO

PresidenteThomas S. Monso

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45

10

30

20 30

205

525

15

M a r ç o d e 2 0 1 2 67

QUEBRA-CABEÇA DOS100 POR CENTO

OPresidente Monson diz que é mais ácil escolher

o que é certo 100 por cento do tempo em vez de

escolher o certo algumas vezes, mas não outras. Preencha

os números para que a soma de cada coluna e cada linha

seja sempre 100. Cada número que alta termina com

0 ou 5.

SIM OU NÃO?

OPresidente Monson diz que é preciso coragem para

dizer “sim” às boas escolhas e “não” para as ruins.

Para cada situação acima, escreva sim ou não para mostrar

uma resposta corajosa.

Posso sentar aqui?

Também posso brincar? Quer experimentar este caé?Vai ajudá-lo a fcar acordado

enquanto estuda.

Esqueci minha lição decasa. Posso copiar a sua?

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 Abu cou sentado do ladode ora observando aspessoas andarem pela rua

em rente a sua casa. Abu estavacom muita ome. Marian, uma

mulher que vendia biscoi-tos doces, estava perto dele,andando para lá e para cá narua. Os biscoitos pareciam deli-

ciosos em suas embalagens colo-ridas e brilhantes. Marian levava-os

num jarro na cabeça. Abu queriamuito um pacote daqueles biscoitos.Ele sabia que eram muito bons.

Marian parou, tirou o jarro dacabeça e pôs os biscoitos bem narente de Abu.

“Ela sabe que estou com omee pôs os biscoitos aqui para mim!”pensou ele. Ele pegou rapidamente

um pacote de biscoitos.Nesse exato momento,

seu pai o viu. “Abu, oque você tem aí?”

perguntou ele.“Pai, estoucom muitaome! Pre-

ciso de unsbiscoitos”, ele

respondeu.O pai o abraçou

carinhosamente. “Abu,quero que você coma bis-

coitos”, disse ele. “Mas vocênão pode pegar as coisas deoutras pessoas sem pedir oupagar. Perguntou a Marian sepoderia pegar os biscoitosdela?”

“Não”, disse Abu, olhando parao chão.

“Vamos devolver a Marian estepacote grande de biscoitos, e voucomprar-lhe um pacote menor.Quero que você aprenda a serhonesto. Sabe o que isso signica?”

“Pode dizer, pai”, pediu Abu.“Signica azer o que é certo”,

explicou o pai. “Signica pagarpelas coisas em vez de roubar.

Signica dizer a verdade em vez dementir. Signica azer o que vocêdisse que vai azer. Então vamospagar à Marian um pacote de seusbiscoitos. Marian precisa dodinheiro para comprar comidapara seus lhos. Eu amo você, Abu, e o Pai Celestialtambém ama. E Ele caeliz quando você az acoisa certa.”

“Também amo você, pai”,disse o menino. “Querosempre serhonesto.” ◼

Ann P. SmithInspirado numa história verídica

“A honestidade deve começar 

 por mim, em tudo o que disser 

e zer” ( Children’s Songbook ,

 p. 149).

 Abu  AprendeHonestidade

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P Á G I N A P A R A C O L O R I R

Os proetas e apóstolos de Deus alam para nós na conerência geral.

“Aprende sabedoria em tua mocidade; sim, aprende em tua mocidade a guardar os

mandamentos de Deus” (Alma 37:35).

A  L i a h o n a

CONFERÊNCIA 

GERAL

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70 A L i a h o n a

Chad E. PharesInspirado numa história verídica

“E pelo poder do Espírito Santo

 podeis saber a verdade de todas 

as coisas” (Morôni 10:5).

P A R A A S C R I A N C I N H A S

Sentir o Espírito Santo

Bruno, onde está você?Está na hora de dormir.

1.

Não quero ir dormir.

Por que não?

2.

Porque há um fantasmaem meu quarto.

Não há fantasmaem seu quarto.

3.

Tem certeza?

Tem minha palavra.

Boa pergunta.

4.

Pai, o que é o Espírito Santo?

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M a r ç o d e 2 0 1 2 71

Ajuda para os Pais: Conversemcom seus lhos sobre algumas manei-

ras pelas quais eles podem sentir a

infuência do Espírito Santo. Pergun-

tem-lhes como se sentem quando eles

escolhem o certo e azem coisas que

convidam o Espírito Santo para estar

perto.

O Espírito Santo é um membro da Trindade.Sua função é nos ajudar a sentir o que o Pai Celestial

quer que saibamos e façamos.

5.

Precisamos ter medo Dele?

Não, não é preciso ter medodo Espírito Santo. Não enxergamos o Espírito

Santo, mas O sentimos pertinho de nós.Ele nos ajuda a sentir felicidade.

Está bem, agora feche os olhos.Está na hora de ir dormir. Amo você.

6.

Amo você também. E acho que estousentindo o Espírito Santo.

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72 A L i a h o n a

P A R A A S C R I A N C I N H A S

H á muitas coisas que você pode azer para ter acompanhia do Espírito Santo. Os desenhos abaixo

mostram quatro ideias. Escolha uma ideia e aça um

esorço extra para praticá-la. Em seguida, conte aalguém como você se sentiu ao azer isso. Pinte a ima-gem que corresponder à ideia e depois tente a seguinte.

1. Compartilhar 2. Orar

3. Ajudar 4. Cantar

CONVIDAR O ESPÍRITO

Hilary Watkins Lemon

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M a r ç o d e 2 0 1 2 73

E

stas crianças sabem que é importante ouvir e

seguir o proeta. Quais são algumas maneiraspelas quais você pode seguir o proeta? Veja se consegue encontrar os seguintes objetos

no desenho: Lápis, pincel, urso de pelúcia, garo,livro, bola de beisebol, torradeira, pretzel, bastão,chave, carro, barco, escova de dente, cenoura ebanana.

SEGUIR O PROFETA

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74 A L i a h o n a

o desejo de serem selados notemplo e, no nal de 2010,com a ajuda do Fundo Geralde Auxílio aos Frequentadoresdo Templo, suas preces oramatendidas.

“O ato de irmos juntosem amília ao templo ajudoua ortalecer meu testemunho”,disse o irmão Gill. “Depoisdessa visita ao templo, pareceque tenho mais a oerecerao Senhor. (…) A visita oimuito boa e aumentou tantonossa é, que não consigoexpressar-me.”

Enquanto estava no templo,

o irmão Gill aproveitou pararealizar ordenanças em avor deseu pai, do avô e do sogro, jáalecidos. Também providenciouas ordenanças para sua mãe, eoi selado aos pais.

“Visitar o templo oi umenorme privilégio para mim epara minha amília”, disse ele.“Quero agradecer especialmentecom muitas orações aos líde-res que tornaram possível essa viagem ao templo.”

Desde 1992, o undo, com-posto exclusivamente pelascontribuições dos membros,tem sido o meio de os membrosque moram ora dos EstadosUnidos e do Canadá azeremuma visita ao templo; sem essa

Fundo Ajuda os Membros no MundoTodo a Receber Bênçãos do TemploHeather Whittle WrigleyNotícias e Acontecimentos da Igreja

Desde a época em queentrou no Templo deManila Filipinas, em julho

de 2001, pouco antes de iniciarsua missão em Cingapura, RiazGill, do Paquistão, sentia o

desejo de voltar ao templo parater uma amília eterna.

Em 2007, sua esposa, Farah,oi batizada, mas seus recursoseram poucos e não sabiamquando poderiam azer uma viagem ao templo, a mais de5.700 quilômetros de distância.Quando nasceu o lho, AmmonPhinehas, em 2009, aumentou

Notícias da IgrejaAcesse news .LDS .org para mais notícias e acontecimentos da Igreja.

Riaz Gill, sua esposa, Farah, e seu flho, Ammon

Phinehas, puderam ir ao Templo de Manila Filipinas

e ser selados como amília em 2010, graças ao Fundo

Geral de Auxílio aos Frequentadores do Templo.

   F   O   T   O   G   R   A   F   I   A  :   C   O   R   T   E   S   I   A   D   E   R   I   A   Z   G   I   L   L

ajuda, não teriam possibili-

dade de ir. Os membros quedesejarem contribuir para esseundo devem escrever “Fundode Frequentadores do Templo”,no campo “Outros” da papeletanormal de doações. Os doado-res também podem azer suacontribuição por meio do site www.LDSPhilanthropies.org.

Durante a conerênciageral de outubro de 2011, o

Presidente Thomas S. Monsonincentivou os membros a con-tribuírem para o Fundo Geralde Auxílio aos Frequentadoresdo Templo, dizendo: “Aindahá regiões do mundo em queos templos estão tão distantesdos membros, que eles nãopodem arcar com as despesasda viagem. Eles não podempartilhar das bênçãos sagradas

e eternas que os templosoerecem” (“Ao Reunir-nosNovamente”, A Liahona, novembro de 2011, p. 4).

“O objetivo desse undo eraajudar as pessoas nos lugaresdo mundo onde seria muitomais diícil requentar o templo”,disse o Élder William R. Walker,Diretor Executivo do Departa-mento de Templos. “Esse auxíliopara somente uma viagem pos-sibilita que a pessoa receba suaspróprias ordenanças.”

O maior número de solici-tações, disse o Élder Walker, vem da Árica, do Pacíco e da Ásia. Os presidentes de estacae os presidentes de missãoazem as recomendações a sua

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M a r ç o d e 2 0 1 2 75

Presidência de Área, que admi-

nistra o undo de acordo comcada país.

Durante os anos 2009 e 2010,cerca de 4.000 membros usaramo undo para ir ao templo pelaprimeira — e, possivelmente,única — vez.

O Élder Walker disse que,a m de abençoar o maiornúmero de vidas possível, “pro-curam um templo onde [eles]

possam conseguir as tariasaéreas mais econômicas. Issosignica que nem sempre ocálculo terá por base a proximi-dade do templo ou se ele está,ou não, em sua área”.

Espera-se que cada membroque usar o undo aça algum tipode sacriício ou contribuição.

“Em alguns lugares, só oprocesso de conseguir o passa-

porte já é muito caro e diícil”,arma. “Portanto, em algumasáreas, onde os membros pre-cisam sair do país para ir aotemplo, eles têm de custear opróprio passaporte para poderusar o undo. Em alguns países,trata-se apenas de uma quantiaem dinheiro. Para alguns, podenão parecer muito, mas paraeles, pode ser tudo o que con-seguiriam economizar em seismeses.”

O Élder Walker disse que aspessoas que contribuem parauma meta, em geral descobremque a apreciam mais. “Em quasetodas as vezes, as pessoas seesorçaram ao máximo paracontribuir e oram extremamente

dignos deveriam portar umarecomendação para o templo(ver “O Grande Símbolo deNossa Condição de Membrosda Igreja” Tambuli, novembrode 1994, p. 6; A Liahona, 

outubro de 1994, p. 4), acres-centou: “Há muitos membroséis da Igreja, portadores deuma recomendação válida, queainda não puderam entrar notemplo e não têm uma pers-pectiva imediata de azê-lo”.

O Élder Walker disse queo anúncio do PresidenteMonson partiu de seu amorpelos templos e sua empatiacom os santos que são os prin-cipais beneciários do undo.

“Ao visitar esses lugareslongínquos, é impossível nãose solidarizar com o povo e osdesaos que enrentam”, disseo Élder Walker. “Esse undoserá uma bênção para muitaspessoas.” ◼

abençoadas — e nem contavamcom isso”, disse ele.

 Além de possibilitar uma viagem ao templo, o undotambém é usado para comprarsete jogos de garments para

cada pessoa, a m de que possahonrar seus convênios, quando voltar para casa.

 A declaração do PresidenteMonson durante a conerênciaoi a primeira vez em que oundo oi anunciado ao púl-pito pelo proeta. Isso, aliado àcrescente demanda pelo undo,muito provavelmente resultaráem um aumento das doações,disse o Élder Walker.

“Ainda há pessoas lian-do-se à Igreja, e nem de pertoatendemos à necessidadeexistente em muitas áreas”,armou. Citando o conselhodo Presidente Howard W.Hunter (1907–1995), em 1994,de que todos os membros

Templo

de Manila

Filipinas

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76 A L i a h o n a

No Mundo Todo, o Programado Seminário Alicerça os Alunos

no EvangelhoMelissa MerrillNotícias e Acontecimentos da Igreja

Milton Reis, de Portugal, diri-ge-se à capela local. FrazerClu, da Tasmânia, Austrá-

lia, tem aulas em casa; sua mãe é aproessora. Lauren Homer, de Utah,EUA, atravessa a rua para ter aulas diasim, dia não, no segundo período doEnsino Médio; Ben Gilbert, de Vermont,EUA, participa semanalmente, logoantes da Mutual; e no Alabama, EUA,McKenzie Morrill tem aulas diáriaspela Internet. Daun Park, da Coreia,tem aula às 22 horas, enquanto JamieGreenwood, do Novo México, EUA,levanta às 4 horas da manhã para par-ticipar da aula, às 5h15 da manhã.

Esses adolescentes — e

Quando Milton Reis, dezesseteanos, de Portugal, começou a partici-

par do seminário, o pequeno grupode jovens reunia-se todos os sábadosporque muitos deles participavamde atividades esportivas e extracur-riculares que exigiam treinos todosos dias.

 Agora, Milton requenta o seminá-rio diário, algumas vezes antes dasaulas e outras, depois. Para Milton,isso signica acordar mais cedo e, às vezes, dispensar atividades sociais à

noite para assistir às aulas.Mesmo assim, não considera o

seminário um sacriício. “Na verdade,é um privilégio”, arma. Milton esperaseguir os passos de sua irmã, queatualmente serve missão, e o seminá-rio é uma das maneiras de se pre-parar. “Apesar dos desaos, sei que valerá a pena”, conclui.

Dia Lacno, dezoito anos, das Fili-pinas, oi batizada aos quatorze anos

e começou a requentar o semináriologo depois. Achava que as aulasseriam iguais a um curso comum,onde teria lição de casa, apresentaçõese a pressão que acompanha essas coi-sas. Em vez disso, revela: “O semináriome dá orças para suportar o peso dastareas que tenho na escola. Sempreque venho ao seminário, sinto-merevigorada e muito bem”.

Para ler sobre os sacriícios e ossucessos dos alunos do seminário aoredor do mundo, busque “SeminaryProgram Anchors Students in theGospel”, no site news.LDS.org. ◼

 Para ler a respeito do serão do centésimo

aniversário do seminário, com o Presidente 

 Boyd K. Packer, Presidente do Quórum

dos Doze Apóstolos, realizado em 22 de 

 janeiro, visite o site news .LDS .org.

Os jovens participam do seminário em Wetterau, Alemanha.

   ©   I   R   I

aproximadamente outros 370.000como eles — estão seguindo o con-selho proético de tornar o semináriouma prioridade em sua vida.

O programa do seminário, quecomemora seu centésimo aniversá-rio neste ano, oi implementado demodo diversicado com o passar dotempo e, ainda hoje, as necessida-des individuais e as circunstânciaslocais requentemente exigem adap-tações. Mas, a despeito do tempo eda distância, uma coisa permanece amesma: o estudo do evangelho ajudaa alicerçar os adolescentes no teste-munho que têm do Salvador e de Seuevangelho.

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M a r ç o d e 2 0 1 2 77

PARA OS NOSSOS DIAS

O Profeta Exortaos Jovens Adultosa Ser uma Luz

Em 1º de novembro de 2011,durante um devocional na Uni-

 versidade Brigham Young–Provo,o Presidente Thomas S. Monsonadmoestou os ouvintes a “ser umexemplo digno”.

Citando o Apóstolo Paulo, doNovo Testamento — “Sê o exemplodos éis, na palavra, no trato, no

amor, no espírito, na é, na pureza”(I Timóteo 4:12) — o PresidenteMonson expressou seu desejo deque os membros da Igreja sejamuma luz para o mundo.

“O que é a luz?” perguntou. “Pre-ro a denição simples de que é‘algo que ilumina’. Ser um exemplode retidão (…) pode ajudar a ilumi-nar um mundo cada vez mais imersoem trevas.”

Ele reconheceu que, para muitos,a luz já diminuiu quase até o pontoda extinção. Temos a responsabili-dade de manter nossa luz acesa paraque outros a vejam e a sigam, e issorequer que tenhamos é.

“Cabe a cada um de nós desenvol- ver a é necessária para sobreviverespiritualmente e projetar nossa luzpara que outros a vejam”, disse ele.“Lembrem-se de que a é e a dúvidanão podem coexistir no mesmo lugare ao mesmo tempo.”

 Algumas das melhores maneirasde receber e manter a é, explicou oPresidente Monson, são: ler e estu-dar as escrituras e orar requente econsistentemente.

“Vocês já leram o Livro deMórmon? Já colocaram à prova a

Em seu discurso durante um devocional 

da Universidade Brigham Young–Provo,

o Presidente Monson exortou os mem-

bros a ler o Livro de Mórmon e a desco-

brir por si mesmos a sua veracidade.

promessa que se encontra no livrode Morôni?” perguntou. Ele exortouos presentes a reservar um momentoa cada dia para descobrir por simesmos se o Livro de Mórmon é verdadeiro, “pois ele vai mudar oseu coração, e vai mudar sua vida”,disse ele.

Citando 3 Né 12:16 — “Fazei bri-lhar vossa luz diante deste povo detal orma que vejam as vossas boas

obras e gloriquem a vosso Pai, queestá no céu”, — o Presidente Monsonexplicou que Cristo é “‘a luz verda-deira, que ilumina a todo o homemque vem ao mundo’ (João 1:9), umaluz que ‘resplandece nas trevas’”(João 1:5).

Para terminar, disse: “Nossasoportunidades de brilhar não têmlimites. (…) Ao seguirmos o exem-plo do Salvador, teremos a opor-tunidade de ser uma luz, de certomodo, na vida daqueles que nosrodeiam”. ◼

 Para outras inormações sobre os discursos 

e as visitas mais recentes dos membros da

 Primeira Presidência e do Quórum dos 

 Doze Apóstolos, visite os sites prophets .LDS 

.org e news .LDS .org.

A IGREJA NO MUNDO

Os membros e os missionários em

 Adis-Abeba, Etiópia, ajudaram a

montar 5.000 kits de higiene para

 serem entregues aos conterrâneos

etíopes, vítimas da grande seca na

região conhecida como Chire da

 Árica.

MembrosEtíopes MontamKits de Higiene

Mais de 70 membros da Igrejareuniram-se na capela de Mega-nagna, em Adis-Abeba, Etiópia,em 1º de outubro de 2011, poraproximadamente cinco horas,para montar 5.000 kits de higienepara seus conterrâneos etíopes vitimados pela seca, na regiãoconhecida como Chire da Árica.

O projeto az parte do esorçoda Igreja em ajudar as pessoas quemoram dentro das ronteiras daEtiópia.

   ©   I   R   I

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78 A L i a h o n a

DESTAQUES DO MUNDO

Líderes Falam aos Santosde Língua Espanhola naTransmissão de Novembro

O Élder Claudio D. Zivic, dos Setenta,

e o Élder Gary B. Doxey, Setenta da Área

Utah Sul, alaram em um devocional da

Igreja para os membros latino-america-

nos, intitulado “En la luz de Su amor”

(“Na Luz de Seu Amor”), realizado no

domingo, 13 de novembro de 2011.

Milhares de membros que alam

espanhol e português e seus amigos

assistiram ao devocional no Centro

de Conerências e em capelas nas trêsAméricas: do Norte, Central e do Sul.

Por oito anos consecutivos, a Igreja

proporcionou eventos anuais inspirado-

res que ressaltavam o crescimento da

comunidade de santos latinos, iniciativa

que incluiu apresentações, devocionais

e peças de teatro natalinas. O devo-

cional de 2011 marcou a primeira vez

que o programa anual oi transmitido

ao vivo para capelas ora dos Estados

Unidos.

Primeira-Dama de HondurasReúne-se com a PrimeiraPresidência

A primeira-dama de Honduras, Rosa

Elena Bonilla de Lobo, reuniu-se com

o Presidente Thomas S. Monson e o

Presidente Henry B. Eyring, Primeiro

Conselheiro na Primeira Presidência, na

terça-eira, 8 de novembro de 2011,

numa reunião que ela denominou “um

grande privilégio”.

Durante sua visita à sede da Igreja,

ela também visitou a Praça do Templo,

a Biblioteca de História da Família, oCentro de Conerências, o Centro de

Ajuda Humanitária da Igreja e a Praça

de Bem-Estar.

Ela explicou que a Igreja oi muito

útil recentemente, durante uma terrí-

vel enchente em Honduras. “Faz duas

semanas, vocês entregaram 81.600

toneladas de alimento para as pessoas

atingidas pela chuva e pela enchente, e

isso é uma das muitas coisas que vocês

azem”, disse ela. “Agora eu acredito que

a Igreja não tem ronteiras ou limites em

sua capacidade [e] comprometimento de

ajudar os necessitados.” ◼

 A primeira-dama de Honduras, Rosa Elena Bonilla de Lobo, visitou as instala-

ções da Igreja em Salt Lake City, Utah, EUA, no dia 8 de novembro de 2011.

   ©   I   R   I

Lançada a Coleção deVídeos de Treinamentode Liderança

Como suplemento interativo aorecém-atualizado Manual 2: Admi-

nistração da Igreja, o Departamentodo Sacerdócio da Igreja anunciouo lançamento da Biblioteca de Treinamento de Liderança, coleçãoon-line de vídeos curtos de treina-mento que ressaltam os princípiosensinados no manual. O novo

recurso está disponível agora no siteleadershiplibrary.LDS.org. Parte dabiblioteca estará disponível em onzeidiomas neste ano.

O Chile Comemora50 Anos da ObraMissionária

Durante o mês de outubro de2011, o Chile comemorou o quinqua-

gésimo aniversário da obra missioná-ria ormal da Igreja no país, com umasemana de celebração.

 A Presidência da Área Chilepatrocinou a celebração e discursouno evento de sábado, 15 de outu-bro, que oi o ponto culminante dacomemoração.

 Vinte mil membros compareceramao Estádio Santa Laura de Santiago,onde discursos, músicas, uma peça deteatro e danças culturais celebrarama aceitação do evangelho pelos chile-nos e o crescimento da Igreja. ◼

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M a r ç o d e 2 0 1 2 79

“Neste Mundo, Acaso, Fiz Hoje Eu

a Alguém um Favor ou Bem?” p. 14:

Comece a reunião cantando “Graças

Damos, Ó Deus, por um Proeta” (Hinos, 

nº 9). Leiam o artigo juntos ou selecione

previamente sua parte avorita para ser lida.

Pergunte aos presentes o que aprenderam a

respeito do Presidente Thomas S. Monson.

Distribua lápis e papel para que cada pessoa

escreva seu testemunho a respeito do Presi-

dente Monson como proeta vivo. Convide

os presentes a ortalecerem seu testemunho

por meio de orações sinceras. Para encerrar,

cantem “Neste Mundo” (Hinos, nº 136).

“Convite para Indexadores em Todo

o Mundo”, p. 34: Leia o artigo com ante-

cedência. Durante a noite amiliar, explique

por que a indexação do FamilySearch é uma

parte importante do trabalho de história da

amília e por que há a necessidade de mais

indexadores. Se você tiver um computador e

acesso à Internet em casa, conecte-se ao site

indexing.amilysearch.org. Crie contas para

os membros da amília que nunca trabalha-

ram com a indexação e passem algum tempo

azendo indexações juntos.

IDEIAS PARA A NOITE FAMILIAR

 Esta edição contém atividades e artigos que podem ser usados na noite amiliar.

Seguem-se alguns exemplos.

“Seguir o Profeta,” p. 42: Faça um

resumo do artigo para sua amília. Faça

uma leitura em conjunto da última seção

do artigo, intitulada “Aprender a Ouvir as

Palavras dos Proetas”. Releia as sentenças

que o Élder Bennett diz poderem ajudar-nos

a discernir a orientação que os proetas nos

dão. Convide os presentes a ouvirem essas

sentenças na conerência geral do mês que

vem. Para encerrar, preste testemunho a

respeito de seguir o proeta.

“Sozinho, Mas Nem Tanto”, p. 54:

Comece a reunião perguntando a todos se já

se sentiram sozinhos ao se esorçar por viver

os padrões do Senhor. Como eles combatem

esse sentimento? Conte a história de Juan

Cabrera. Convide alguém para contar como

ele(a) guardou os mandamentos, enquanto

outros não guardaram, e como ele(a) oi

abençoado(a) por essa obediência.

“Decidam Agora Mesmo”, p. 66:

Depois de ler o artigo, responda às pergun-tas que estão sob “Sim ou Não?” com seus

lhos. Depois, pense em outras circunstân-

cias em que é preciso escolher entre o certo

e o errado, e pergunte o que cada um aria

nessa situação. ◼

Inspirada pelo Manual do BerçárioA noite amiliar de que mais me lembro começou com uma atividade do manual do

berçário. Todos juntos, inclusive nossas lhinhas, meu marido e eu zemos uma atividade comversinhos. Lemos: “Se você é grande, bem grande assim, o Pai Celeste o conhece e ama, sim!

Se você é bem pequenino, porém, o Pai Celeste o conhece e ama também! Grande, Pequeno,Grande, Pequeno, o Pai conhece todos e nos dá Seu amor pleno”. Enquanto líamos, cávamosna ponta dos pés ou nos agachávamos e ressaltávamos que, seja qual or a nossa estatura, oPai Celestial nos ama (ver Olhai para Vossas Criancinhas, 2008, p. 9).

As meninas e meu marido, depois, oram buscar tortas de rutas, que comemos juntos. Elasse divertiram tanto, que quiseram repetir a atividade do grande-e-pequeno durante a semana.

A beleza da noite amiliar é que ela é fexível. As nossas são geralmente curtas e simples, porsermos uma amília nova, mas tentamos ensinar às meninas princípios básicos como o amor, abondade e orar juntos. ◼

Valentina Portolan Simonovich, Itália

COMENTÁRIOS

Ela Contém Palavras Doces A Liahona contém as palavras

dos proetas aos membros da Igrejaespalhados pelo mundo inteiro.Quando leio a revista A Liahona, sinto o Espírito e recebo orientação.Ela me ajuda a saber o que eu devoazer. Sou grata pela revista, pois elamuda minha maneira de viver, pelasdoces palavras que me transmite.

Mariana da Graça Augusto, Moçambique

Mensagens Que Fortalecem

e RenovamAdoro ler a revista A Liahona, pois

meu testemunho se ortalece e serenova quando pondero as mensa-gens dos proetas vivos. O Espíritotestica-me que essas mensagenssão revelações e a vontade de nossoPai Celestial. Sei que Ele chamouproetas para nos guiar nesta época.

James Russell Cruz, Filipinas

Partir para o Resgate

Fiquei emocionado pelo conselhodo Presidente Thomas S. Monson atodos os santos, de partirem para oresgate daqueles que se tornarammenos ativos. Senti a infuência doEspírito Santo por causa da mensa-gem do proeta.

Guillermo Vasquez Ocampo

 Envie seus comentários e suas suges-

tões para [email protected].

Seus comentários podem ser alte-

rados por motivo de espaço ou de 

clareza. ◼

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80 A L i a h o n a

Eu tinha acabado de sorer decep-ções amorosas e estava candomuito na casa de minha irmã.

Inevitavelmente acabávamos comendoalimentos nada saudáveis, vendo televisãoe tirando sonecas. Ao acordar de um desses

cochilos, comentei: “Acho que não somosuma infuência muito boa uma para a outra”.Rimos, mas naquela noite agradeci ao PaiCelestial por ter-me ajudado a perceber queeu estava usando minha irmã como muleta eorei para saber melhor o que azer para seguirem rente com minha vida. No decorrer dosmeses seguintes, essa oração oi respondida àmedida que ui adquirindo entendimento —um conceito por vez.

No dia seguinte, ao participar de uma reu-

nião da Sociedade de Socorro, uma escriturame chamou a atenção: “E a outros pacicaráe acalentará com segurança carnal, de modoque dirão: Tudo vai bem em Sião; sim, Siãoprospera. (…) Portanto, ai do que repousa emSião!” (2 Né 28:21, 24). Eu sempre lera estes versículos como uma descrição das pessoasorgulhosas, cuja adoração é mecânica e semsinceridade. Eu não achava que estava repou-sando em Sião por passar tanto tempo na casade minha irmã. Mas comecei a perceber que,em vez de buscar a cura, eu vinha procurandoconsolo. Resolvi então me empenhar maispara sair de minha zona de conorto.

 Tomar essa resolução oi benéco, mas aosair de minha zona de conorto quei maisconsciente de minhas raquezas, o que resul-tou numa autocrítica mais acentuada. Quandomencionei esses sentimentos para um amigo,ele comentou: “Não é ótimo perdoarmos a

nós mesmos?” Esse comentário me ajudou

a querer perdoar a mim mesma por minhasalhas — sem no entanto me tornar compla-cente como as pessoas que estão “[repou-sando] em Sião”.

Certo dia ui inspirada por Mórmon 2:13–14: “Seu pesar não era para o arrependimentopor causa da bondade de Deus; ao contrário,era mais o pesar dos condenados, porque oSenhor não lhes permitiria deleitar-se conti-nuamente no pecado. E eles não se chegavama Jesus com coração quebrantado e espírito

contrito”. Entendi que meus sentimentos deracasso estavam minando meu crescimentopessoal e comecei a refetir sobre como seriaa tristeza adequada. Foi na Escola Dominicalque encontrei minha resposta.

Nosso proessor desenhou uma linha noquadro e chamou uma extremidade de “Serduro demais consigo mesmo” e a outra de“Comei, bebei e alegrai-vos”. Falamos sobrecomo evitar ambos os extremos. Fiquei ima-ginando quais palavras estariam no centro da

linha, e o Espírito guiou meus pensamentospara a expressão “um coração quebrantado eum espírito contrito”. Pareceu-me que a solu-ção para a tendência de ser demasiado duroconsigo mesmo pode ser descrita como umespírito contrito — o que está arrependido,aceita a ajuda do Senhor e sente gratidão porSua misericórdia. O remédio contra repousarem Sião pode ser chamado de coração que-brantado — o que está devidamente motivadopara mudar e sarar.

O Salvador ensinou: “E oerecer-me-eiscomo sacriício um coração quebrantadoe um espírito contrito” (3 Né 9:20). Sintogratidão por saber que, ao buscar a ajuda doSenhor para evitar repousar em Sião e evitar julgar duramente a mim mesma, estou oe-recendo um sacriício aceitável a Ele — umsacriício que me ajuda a seguir em rentecom minha vida. ◼

SEGUIR EMFRENTEMichelle Guerra

A T É V O L T A R M O S A N O S E N C O N T R A R

Orei para

compreender 

como curar 

um coração

 partido. Pouco

a pouco, percebi 

que a resposta

era um coração

quebrantado.

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8/3/2019 Liahona-Março 2012

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F I G U R A S D A S E S C R I T U R A S D O L I V R O D E M Ó R M O N

N

este ano, muitas

edições da revista

 A Liahona trarão um

conjunto de guras das escritu-ras do Livro de Mórmon. Para

que quem mais rmes e áceis

de usar, recorte-as e cole-as

em cartolina, papelão, sacos de

papel ou palitos para trabalhos

artesanais. Guarde cada con-

 junto num envelope ou saqui-

nho de papel, juntamente com

a etiqueta que indica onde

encontrar a história das escritu-

ras que acompanha as guras.

Abinádi e o Rei Noé

Mosias 11–17

Abinádi Alma

O rei Noé e seus sacerdotes

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S

e, como diz o Presidente Thomas S.

Monson, uma organização é a sombra

ampliada de seu líder, então o desejo deelevar, incentivar, entrosar, envolver e resgatar

o próximo, um a um, recai sobre cada santo

dos últimos dias. Esse modo de vida refete

o exemplo do Salvador, que “andou azendo

bem” (Atos 10:38). Para aprender mais sobre

nosso proeta e sua capacidade de auxiliar e

resgatar, ver Heidi S. Swinton, “Neste Mundo,

Acaso, Fiz Hoje Eu a Alguém um Favor ou

B ?” E iê i P i d Vid d