Lenda de Stª Catarina

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Trabalho elaborado pela turma 6º C da E. B. 2,3 de Briteiros, no âmbito do projeto colaborativo com a Universidade do Minho “Aprender a compreender,” e inte- grada nas atividades da Semana da Leitura. Este trabalho de reinterpreta- ção de uma lenda de Guimarães, envolveu as disciplinas de Língua Portuguesa e Educação Visual e Tecnológica, com as respetivas professoras Lucinda Matos e Nuna Magalhães. Foi um dos trabalhos expostos na biblioteca escolar durante a Semana da Leitura.

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Trabalho da turma 6º C d no âmbito do projeto colaborativo com a Universidade do Minho “Aprender a compreender”

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Trabalho elaborado pela turma 6º C da E. B. 2,3 de Briteiros, no âmbito do projeto colaborativo com a Universidade do Minho “Aprender a compreender,” e inte-grada nas atividades da Semana da Leitura. Este trabalho de reinterpreta-ção de uma lenda de Guimarães, envolveu as disciplinas de Língua Portuguesa e Educação Visual e Tecnológica, com as respetivas professoras Lucinda Matos e Nuna Magalhães. Foi um dos trabalhos expostos na biblioteca escolar durante a Semana da Leitura.

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Lenda Sta. Catarina da Penha

Era uma vez uma menina chamada Catarina, esta menina era uma linda pastora, com longos cabelos castanho-claro

e olhos da cor do céu. Adorava levar o seu rebanho, que parecia bolas de algodão fofo e macio, era simpática, trabalha-

dora, ajudando todos os seus conhecidos.

Todos os dias levava o rebanho a apascentar na serra perto de sua casa, a Penha. Essa serra era enorme e muito ver-

dejante, rochosa, com muitas árvores frondosas e agitadas, com erva verde, fresca e tenra para o seu rebanho se deliciar.

Ora, numa estrelada e fria noite, quando regressava a casa, perto de uma pequena e antiga capela, na qual costuma-

va rezar, avistou o feroz e temível exército mouro, comandado por Ataúlfo, que se preparava para conquistar a cidade de

Guimarães. Assustada entrou na singela capela, feita em pedra, com um pobre altar em madeira e uma pequena imagem

de Cristo. Olhando para o Redentor, pediu proteção para ela e para os habitantes de Guimarães.

O general mouro era de grande estatura, com longos e negros cabelos, como a noite, olhos sedentos de sangue. A

sua postura sobressaia do resto do seu bem guarnecido exército. Todos os soldados estavam bem equipados com duras e

reluzentes armas, todos temiam este general e seus homens.

Catarina, enquanto pedia a proteção de Cristo e olhava para a luz trémula das velas e círios, teve uma inspiração

divina: pegar nas velas, parti-las em pedaços e espetá-las nos cornos das suas ovelhas. Assim fez, quando terminou esta

árdua tarefa, juntou o rebanho e encaminhou-o em direção ao terrível e feroz exército mouro.

Ataúlfo e os seus soldados, quando viram centenas de luzes pela serra abaixo, pensaram que era um grande exérci-

to. Ataúlfo, que não esperava aquele exército, assustou-se e ordenou aos seus homens que se retirassem destas terras bem

defendidas.

Quando a população de Guimarães viu que Ataúlfo não atacou a cidade e fugiu, tentou descobrir quem a defendeu.

Soube-se, então, da ação corajosa e inteligente da jovem Catarina. Todos quiseram agradecer-lhe e homenageá-la, mas

ela não quis receber louvores nem recompensas, dizendo que não fez nada de mais, foi Deus quem a guiou e a ajudou,

ela, simplesmente, juntou o rebanho e o enviou pela serra abaixo até aos mouros. Ela continuou a rezar, pedindo a Deus

que salvasse a cidade e as gentes de Guimarães.

Mas a população agradecida não se esqueceu do feito de Catarina e, a partir desse dia, esta simples e corajosa pas-

tora, passou a ser conhecida como a "Santa Catarina da Penha".

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