Outorga de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica LEILÃO ANEEL Nº 001/2003.
Leilão de Energia Nova
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Leilão de Energia Nova
29 de setembro de 2005
Jerson KelmanDiretor-Geral
Sumário
I. Aspectos gerais do leilão
II. Características do leilão
III. CCEAR
• Disponibilidade
• Quantidade
• Aspectos relevantes
IV. Regulamentação em andamento
Aspectos Gerais do Leilão
• O leilão contempla dois objetivos gerais:
Direito de receber a outorga de concessão e autorização
Contrato de compra de energia – CCEAR - para o Ambiente de Contratação Regulada (ACR)
• Quem participa como proponente vendedor:
• Interessados em usinas novas (sem outorga)
• Concessionários e autorizados de usinas “botox”
• Quem participa como comprador:
• As distribuidoras de energia elétrica
Características do Leilão
• Leilão em 3 Fases:• 1ª Fase – Escolha do candidato a outorga de aproveitamento
hidroelétrico; direito de participação na 2ª e 3ª Fases
• 2ª Fase – Classificatória, dada a “Oferta de Referência” (MME)
• 3ª Fase – Fechamento: venda de energia (CCEAR)
• Seis Produtos:• Três Produtos de Fonte Hidro: CCEAR’s com 20 anos de
duração e início, respectivamente em 1º de janeiro de 2008, 2009 e 2010
• Três Produtos de Fonte Termo: CCEAR’s com 15 anos de duração e início, respectivamente em 1º de janeiro de 2008, 2009 e 2010
CCEAR por Disponibilidade -Premissas Básicas
• Contrato por Disponibilidade de Energia somente para UTEs
• Risco do consumidor
GF é determinada conforme Portaria MME 303/2004, função:
da Inflexibilidade declarada pelo vendedor
do custo variável da usina
• Participam do Leilão:
UTEs Novas: pode ofertar toda ou parte da GF
UTEs Existentes (Botox): pode ofertar toda ou parte da (GF – energia já contratada)
• A modelagem, no Sistema de Contabilização e Liquidação, da parte da UTE comprometida com a EC ocorrerá em nome da Distribuidora
• As distribuidoras fazem um encontro de contas com os consumidores na data dos seus reajustes
CCEAR por Disponibilidade -Premissas Básicas
CCEAR por quantidade
• CCEAR por quantidade de energia
– Risco do gerador
CCEARs - Aspectos Relevantes
• A indisponibilidade da UTE acima dos valores adotados para a GF sujeitará essa a penalidades, a serem liquidadas na CCEE para que revertam para a modicidade das tarifas
• CCEAR por disponibilidade não permite que seja repassado para o consumidor outro custo variável que não aquele proposto no Leilão
• O uso de outro combustível para atender ao CCEAR não poderá ser utilizado como argumento para justificar “Força-Maior”
Regulamentação em andamento
• Será exigido contrato firme de combustível, inclusive para as UTE’s existentes, que tenham iniciado operação antes da publicação da Res. 433/2003
• Será obrigatória cláusula contratual, entre geradora e fornecedor de combustível, de penalidade por insuficiência de combustível para UTE’s novas e para as que se tornaram bicombustíveis
• Indisponibilidade (AP 002/2005 - resultado)
• A verificação do lastro dos contratos será feita com base em índice anual da indisponibilidade apurado pelo ONS, considerando histórico dos últimos 60 meses de operação
• Há necessidade de contratação de energia em caso de insuficiência de garantia física
• Não é permitido o repasse dos custos adicionais aos contratos de venda
Regulamentação em andamento
• Inflexibilidade (será objeto de Audiência Pública)
• Haverá necessidade de cumprimento dos valores anuais de inflexibilidade declarados para o cálculo da Garantia Física no Planejamento Anual da Operação (ONS)
Regulamentação em andamento
• Custo Variável (será objeto de Audiência Pública)
• Será proposta alteração das Regras de Comercialização referentes à declaração de custo variável para que o ONS utilize no PMO o custo variável registrado no contrato (CCEAR), inclusive para as UTEs bicombustíveis
Regulamentação em andamento
Define a parcela de energia dos empreendimentos existentes de geração que poderão participar dos leilões de energia
Requisitos:
que tenham obtido outorga até 16 /03/2004;
que tenham iniciado a operação a partir de 01/01/2000; e
cuja energia não tenha sido contratada até 16/03/2004.
Portaria MME n° 321, de 6 de dezembro de 2004
BOTOX
RESUMO GERAL Portaria MME no 321/2004
Empresas habilitadas 91
Total de empreendimentos 122
Montante de energia (MW médio) 15.344,806
RESUMO GERAL Portaria MME no 321/2004
por Tipo de Geração
Quantidade Montante de
energia (MW médio)
Pequena Central Hidrelétrica - PCH 25 259,925
Usina Hidrelétrica - UHE 35 4.486,547
Usina Termelétrica - UTE 62 10.598,334
TOTAL 122 15.344,806
RESUMO GERAL UTE Portaria MME no 321/2004
por Tipo de Combustível
Tipo de Combustível Quantidade Montante de
energia (MW médio)
Bagaço de Cana-de-Açúcar 6 83,507
Carvão Mineral 3 1.708,775
Gás Natural 25 8.453,677
Óleo Combustível 1 198,752
Óleo Diesel 26 147,366
Resíduo de Madeira 1 6,257
TOTAL 62 10.598,334
Portaria MME n° 328/04 - padronizar os procedimentos para Registro na ANEEL e posterior Habilitação Técnica pela EPE
RESUMO GERAL UTE - Portaria MME no 328/2005 por Tipo de Combustível
Tipo de Combustível Quantidade Potência Instalada Informada
Bagaço de Cana-de-Açúcar
15 563,89
Carvão Mineral
2 1.000,00
Gás Natural
4 976,56
Óleo Combustível
57 16.046,03
Óleo Diesel
56 16.194,00
TOTAL
134 34.780,48