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Leandro Fuzaro Ciências Biológicas - UFU Diferentes olhares sobre um mesmo mundo!

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Leandro Fuzaro

Ciências Biológicas - UFU

Diferentes olhares sobre um mesmo mundo!

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A sensibilidade à luz confere aos animais mais simples, a habilidade de se orientarem a partir da luz do sol e das estrelas. Aos animais mais complexos, fornecem respostas rápidas e detalhadas sobre um objeto e ambiente.

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Abelhas

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    As abelhas conseguem perceber quase um círculo completo. Os olhos do inseto são equipados com um campo de visão de 280 graus, mais de duas vezes e meia os 100 graus que formam o campo de visão humano. Isso quer dizer que as abelhas conseguem perceber mais de três quartos do ambiente que as envolve.

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 As abelhas não conseguem perceber a cor vermelha, mas podem perceber ultravioleta, azul-violeta, azul, verde, amarelo e laranja. Os olhos compostos, de superfície hexagonal, permitem uma visão panorâmica dos objetos afastados, aumentando-os 60 vezes.

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Dessa forma, as abelhas não vêm o céu “limpo” como os humanos o vêm, mas sim manchado, com manchas octogonais. É assim formada uma espécie de “grelha” no céu, cada zona com uma configuração diferente, onde a abelha consegue determinar com precisão a posição do Sol, mesmo que o céu esteja muito nublado.

Obs: As abelhas também utilizam esta visão em UV para ver os padrões das pétalas florais, os quais lhe indicam onde se encontra o néctar.

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Camaleão

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Esse lagarto pertence a uma espécie privilegiada pela natureza, porque se trata de uma das poucas criaturas que conseguem realizar a façanha de mover os seus órgãos de visão em direções diferentes, o que lhe permite enxergar adiante e atrás, em cima e em baixo, tudo isso ao mesmo tempo. 

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O cérebro desses sáurios é capaz de

interpretar duas visões ao mesmo tempo. Tal

capacidade é importante para

encontrar comida, como insetos e frutos,

e para fugir de serpentes e aves,

seus predadores. Assim, os lagartos

ficam alerta tanto para o perigo que pode vir de cima, como o que pode estar abaixo.

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Menor Camaleão do Mundo

Brookesia minima

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Tubarões

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Alguns cientistas crêem que, como muitos outros peixes, os

tubarões são míopes,

estando a sua visão adaptada apenas para distâncias

entre 2 e 3 metros, embora possa ser

utilizada para distâncias de até

15 m com um menor grau de

definição.

Miopia

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A cabeça, especialmente ao redor do focinho, apresenta pequenos poros, denominados

 Ampolas de Lorenzini. Estes receptores são sensíveis à temperatura, salinidade e pressão da água, com uma especial capacidade para detectar campos elétricos muito sutis, gerados por outros animais. 

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Podem, deste modo, detectar o batimento cardíaco de um peixe que esteja enterrado na

areia, a alguns metros de distância. A capacidade de perceberem estas ligeiras

mudanças na corrente elétrica do ambiente, além de facilitar a caça às suas presas,

possibilita-lhes a navegação em mar aberto durante as grandes migrações, guiando-se

através do campo electromagnético da Terra.

Tubarão touro

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Serpentes

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Para as serpentes de hábitos diurnos a pouca visão e o olfato eficiente são totalmente satisfatórios para a atividade de caça. Mas as serpentes noturnas não contam com a visão pois a ausência de luminosidade a torna ineficiente.

Algumas dessas serpentes de hábitos noturnos, desenvolveram um mecanismo de localização de alimento extremamente eficiente e preciso, uma espécie de sensor de infravermelho!

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Essas serpentes apresentam duas cavidades,

entre cada uma das narinas e cada um dos olhos, onde se encontram membranas sensíveis à radiação infravermelha, isto é ao calor. 

Esse orgão detector de calor das cobras é chamado de fosseta loreal

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  Esta visão monocromática se deve ao fato que as câmeras utilizam sensores que só percebem um particular comprimento de onda, o infravermelho. Estes aparatos não percebem a luz visível , apenas percebem o calor emitido pelos corpos através do escuro, fumaça, neblina ou sob o solo.

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Visão de serpentes com fosseta loreal

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FIM o/