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QUEM DIZ ?• Tendência independente• 1940 e 1950 = neutralista e

anticolonialista• 1970 e 1980 = posição

esquerdista• 1990 = antimitterrandista• Atualmente = posições de centro• Formar opiniões = pouco objetivo• Conservadores o chamavam

esquerdista

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O COMEÇO• Primeira edição: 18 de dezembro de 1944• Logo após entrada dos aliados em Paris e pouco

antes do fim da II Guerra• Sucessor do jornal Le Temps• Le Temps: "a burguesia feita em jornal" e "o maior

jornal da república“• Jornal Vespertino e impresso em folha única• No mês seguinte ao lançamento: racionamento de

papel = nova formatação • Cortar tiragem pela metade = não perder conteúdo• Tamanho berlinês = entre o standard e o tablóide

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A CRIAÇÃO• Criação: primeiro-ministro, o

general Charles de Gaulle• Desejo: jornal conhecido internacionalmente, instrumento

de consciência nacional• Nome = ênfase aos assuntos

internacionais• Pouca informação sobre o dia-a-

dia da capital• L´Humanité: "instrumento da

burguesia e da ideologia dominante" = ameaça ao jovem

• Não tinha o prestígio do Le Temps, mas um ano depois vendia o seu dobro

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UM IDEAL• Beuve-Méry = cristão austero e solitário = obcessão

em não contrair dívidas = pagava salários inferiores• Prestar contas = transparência• Nunca aceitar um convite para jantar com pessoas

que pudessem pedir algo em troca• Lema: "Dizer a verdade, custe o que custar.

Sobretudo, se custar.“• Não era objetivo = formava opinião• Criticado: levava-se muito a sério e relutava ao

retificar erros = entregar as armas ao inimigo• Publicava poucas fotos e páginas = tamanho

minúsculo de letra

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PARA QUEM ?

O Le Monde é, desde sua criação, direcionado aos intelectuais franceses e à elite dirigente

Tentou buscar outros grupos a partir de mudanças em seu layout, mas estas nao foram bem aceitas. “Mudanças cosméticas”

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• O jornal acabou por tornar-se como os outros, deixando de ser considerado o “jornal para intelectuais”.

• No exterior é, ainda hoje, considerado o principal jornal da França. Pode ser encontrado em universidades e, certamente, em chancelarias.

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COM QUAIS EFEITOS?

• Desde a fundação, mais influente jornal francês, formador de opinião e da agenda nacional:

“nas redações da televisão se elaboram os sumários das notícias “com o Le Monde aberto sobre seus joelhos. Isto faz do jornal o coração do dispositivo mediatico na França e, em ultima analise, o poder entre os poderes”

• É um dos jornais mundiais que mais foi objeto de estudo, teses e livros

• O seu modelo inspirou El País, da Espanha e La Repubblica, de Roma

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EM QUE CANAL?

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Sobre a mídia tradicional (jornal impresso), a jornalista Pollyana Ferrari diz:

"a tradicional tem como objetivo falar com uma grande quantidade de pessoas; oferecer conteúdo jornalístico capaz de agradar, por exemplo mais de um milhão de assinantes da maior revista semanal brasileira. Ou, no caso da TV de propagar um programa de entrevistas, de auditório ou mesmo jornalístico para todos os lares brasileiros".

http://hortolandia.hoyler.edu.br/pontodevista/artigostexto.html

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Jornal online (mídia digital)

• Objetivo• Informações básicas na introdução da

notícia• Conter links, imagens, fotos, animações,

etc.• Veloz, eficiente.• Objetivo: atingir o indivíduo digital

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O QUE DIZ?

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TRANSFORMAÇÃO

CONFRONTO GUERRA CIVIL

FOFOCA

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A CRISE

• “O dinheiro espera ao pé da escada” Bieve-Méry

• 1969: Saída de Bieve-Méry• 1970: auge dos exemplares• 1977: Déficit, salário alto, redação inchada• “Aventuras esquerdizantes”

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CONFRONTO

• Década de 70: Um jornal que confronta o Estado

“O jornal acumula as vantagens ou as obrigações de ser um órgão quase oficial e um órgão de oposição.É a expressão de nossa sociedade e também da oposição que quer outra”

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Guerra Civil na redação

• A problemática sucessão:– Até 1969: Beuve-Méry– 1969 – 1980 : Jacques Fauvet– 1982: André Laurens– 1985 : André Fontaine– 1991: Jacques Lesourne– 1994: Jean-Marie Colombani

• RESULTADO: Brigas+ Déficit= Endividamento

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A análise dá lugar ao “furo”

• Mudanças de prioridade• Obsessão ao furo de reportagem• Estilo mais simples• Temas atuais• Menos relevantes