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  • 8/6/2019 Laranja4final1

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    Agosto 20XI

    LARANPARA ALM DOPRETO E BRANCOAJ

    AGOSTO 20XI

    RefoRmadementalidade

    UmA PUblIcAo movImento ResgAte ARcAdAs

    editoRial: novosemestRe,velhagesto

    POR FELIPE FACCI [183.12] EANDR TREDEZINI [183.XI]

    4e5

    FRUM 20XI:A GESTO QUEPAROU

    eventosobReensInojURdIcoMetodologia tradicional VS. Metodologia de cases

    25/08 s 19h Pteo das Arcadas8e9Vamosfalardeeducao

    ?POR FERNANDO SARGENTO SANTO [183.22]

    e7

    6

    cuRtasctRicas

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    lARAnjA2 Agosto 20XIEDITORIAL

    Novo semestre,

    velha gesto.Hora de colocar os sonhos em prtica

    Nesse comeo do segundo semestre de 20XI, o Resgate

    j se permite comear a fazer um balano da atual gesto

    e mostrar o contraste da forma entre os principais grupo

    polticos da Faculdade.

    PARAAmAIoRIAdos franciscanose franciscanas envolvidos com

    os acontecimentos polticos da

    Faculdade, ou mesmo para os que s vo

    ou s podem ir ao ptio de vez em quan-

    do, h alguns momentos que merecem

    destaque durante o ano. O primeiro de-

    les, a calourada, o carto de visita com

    o qual a nova gesto do XI se apresenta

    s Arcadas. Esse perodo se destaca dos

    demais pela alta aceitao de uma gestoque ainda d seus primeiros passos e co-

    mea a mostrar como ser o ano.

    Em seguida, j no segundo semes-

    tre, tradio que se promova a Semana

    do XI, momento em que uma gesto j

    amadurecida deve mostrar a concreti-

    zao ao menos parcial de seu projeto

    poltico e do legado que ir deixar para

    o crescimento de cada um envolvido na

    construo do espao poltico das Arca-

    das. Nesse ensejo, gostaramos de reite-

    rar algumas perguntas que temos feito

    nos ltimos dias: Onde est a gesto

    Frum da Esquerda? Onde est a poli-

    tizao?

    Onde est o projeto poltico do gru-

    po que em 2010 prometia a democracia

    participativa quente, o dissenso e a efer-

    vescncia poltica das Arcadas? Onde

    foi parar a vontade de mudar, que era to

    presente na hora de vencer as eleies?

    No que era para ser o pice de uma ges-

    to dita de esquerda, vemos uma So

    Francisco morta, com alguns sintomasclaros de que o projeto pretendido no

    foi alcanado e que o Ptio est longe de

    pulsar poltica.

    A atual gesto vem minguando,

    desaparecendo aos poucos em meio a

    eventos desmarcados e, depois de dei-

    xarem em segundo plano a funo po-

    ltica do XI de Agosto, desprezam seu

    carter formador entre os alunos. Como

    podemos politizar sem formar uma clas-se poltica? Como podemos repensar

    nosso modelo que afasta os alunos da

    faculdade sem ter estmulo para que eles

    a freqentem? nesse sentido que vem

    nossa crtica Semana do XI desse ano.

    a partir dessa crtica, tambm, que

    possvel comparar Frum e Resgate

    e comear a ver o que propomos para

    2012.

    O pluralismo de idias e o fomento

    s iniciativas e formao dos alunos

    so defendidos pelo Resgate justamente

    por acreditarmos que apenas incluindo

    o aluno no processo de formao pol-

    tica que conseguiremos alcanar um XI

    de Agosto forte e ativo, pois o francisca-

    no deve fazer parte da construo do seu

    espao. De forma contrria, com uma

    atuao poltica verticalizada, o natural

    que vejamos o que hoje latente na

    faculdade: o seu esvaziamento devido

    falta de interesse dos alunos em partici-

    par de um processo que lhes estranho

    e que no os inclui. o esvaziamento

    poltico das Arcadas o maior respons-

    vel pelo enfraquecimento do nosso XI e

    aqui que a forma de atuao do Resga-

    te se destaca, justamente por tentar in-cluir o aluno e fomentar a sua iniciativa,

    aproximando-o da entidade e do Movi-

    mento Estudantil.

    Essa forma inclusiva tem suas na-

    turais dificuldades, como o conflito

    que surge entre diferentes ideologias

    que coexistem no mesmo espao, mas

    no torna o partido inerte, longe disso.

    Nesse ano de 20XI nos posicionamos

    em relao a diversas pautas do Movi-mento Estudantil e estivemos presentes

    na construo do espao poltico dentro

    e fora das Arcadas, como no Encontro

    Nacional dos Estudantes de Direito,

    que ocorreu no final de Julho, em So

    Paulo, e que infelizmente contou com

    um nmero muito reduzido de francis-

    canos em suas rodas de debate. Tam-

    bm atentamos para questes internas

    da faculdade e da Universidade, comoa preocupao em gerar um ambiente

    seguro e agradvel sem violar direitos e

    nem reduzir a liberdade de que gozam

    os grupos polticos.

    O Movimento Estudantil se

    diferencia dos demais por unir nimos

    jovens, dispostos a sonhar, questionar e

    lutar por interesses que muitas vezes se-

    guem na contramo do que anseiam os

    demais setores da sociedade. O Resga-

    te inova ao encarar esse desafio de uma

    forma diferente, desaparelhada e agre-

    gando para a construo do nosso sonho

    de ver uma Faculdade de qualidade ca-

    paz de formar atores na luta pela educa-

    o e por uma sociedade brasileira mais

    justa. Olhar para esse desafio nos faz ter

    cada vez mais certeza de que somente

    a partir do dilogo sem preconceitos e

    da construo com o contraponto que

    conseguiremos resultados. assim que

    ns, estudantes, redescobriremos o nos-

    so movimento.

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    lARAnjA 3Agosto 20XI

    [email protected]

    fAcebook movImento ResgAte ARcAdAs

    cRtIcAs, sUgestes, qUeR PARtIcIPAR?

    contAte-nosPoRemAIloU fAcebook

    REFORMA POLTICA

    Reforma de mentalidadeAs sucessivas crises pelas quais passa o governo Dilma

    revelam mais que s a corrupo presente no governo.Revelam tambm os arranjos e desarranjos polticos por

    interesse, que s uma reforma poltica pode mudar. E ser

    que mudaria?

    POR GUILHERME CARVALHO [182], GUILHERME GERMANO [183.22] E JOS PAULONAVES [183.22]

    qUAndo dIlmA RoUsseff assu-miu a Presidncia da Repbli-ca, muito se especulou sobre o

    quanto a sua gesto seria diferente dade seu antecessor. O modo como a pre-

    sidenta lidaria com eventuais denncias

    de corrupo era um dos assuntos que

    mais intrigava os colunistas de jornais.

    A aposta, de qualquer modo, era que no

    demoraramos para descobrir. Afinal,

    escndalos de corrupo tm estado pre-

    sente em todos os governos.

    De fato, em maio o jornal Folha

    de S. Paulo levantou suspeitas quantoao aumento extraordinrio do patrim-

    nio do Ministro Chefe da Casa Civil,

    Antonio Palocci. Ao constatar o esforo

    do governo para barrar as investigaes,

    muitos enxergaram um sinal de que a

    impunidade imperaria. No comeo de ju-

    nho, Palocci saiu do governo. Era apenas

    o primeiro...

    No comeo de julho, denncias de

    corrupo atingiram o ministrio dostransportes. A reao, dessa vez, veio

    rpida: Dilma rapidamente afastou di-

    versos funcionrios. O ministro Alfredo

    Nascimento pediu exonerao menos

    de uma semana aps o surgimento das

    acusaes. A ao firme da presidenta

    levantou as expectativas da populao.

    Os mais otimistas viram na ao um

    indcio da moralizao da poltica. Ou-

    tros, mais pessimistas, viram apenas umestratagema para satisfazer a imprensa

    sem grande custo poltico. Afinal, o PR,

    partido que controlava a pasta, no tinha

    grande poder junto ao governo. O verda-

    deiro teste, afirmaram, seria a postura do

    governo quando denncias atingissem

    partidos importantes da base, como o

    PMDB, ou o prprio PT.

    justamente esse momento que

    vivemos hoje. Em julho, a revista Veja

    apontou um esquema de corrupo no

    ministrio da agricultura. No comeo de

    agosto, investigaes da Polcia Federal a chamada Operao Voucher reve-

    laram irregularidades em atos do mi-

    nistrio do turismo. As duas pastas so

    comandadas pelo PMDB, e a postura de

    Dilma diante das acusaes ter graves

    consequncias sobre a aliana. ine-

    gvel que a presidenta encontra-se, em

    grande medida, de mos atadas. Ainda

    que no se saiba qual ser o desfecho das

    investigaes, a crise nos ministrios, j

    demonstra um grande problema da pol-

    tica nacional: a poltica de alianas.

    O estabelecimento de alianas du-

    rante as eleies natural em um regi-

    me democrtico. Partidos que tenham

    afinidade ideolgica podem unir-se de

    modo a catalisar seu potencial eleitoral.

    Natural tambm que os governos refli-tam essas alianas. O mero alinhamento

    poltico, portanto, no apenas coerente,

    como muitas vezes desejvel. O proble-

    ma surge quando a aliana se forma no

    a partir da convergncia de posies po-

    lticas, mas a partir da disputa por cargos.

    Quando isso acontece, a distribuio dos

    cargos deixa de se dar em consonncia

    com o projeto poltico do governo, e pas-

    sa a ser mecanismo de controle da basealiada.

    Esse um dos problemas que uma

    reforma poltica poderia ajudar a comba-

    ter. difcil acreditar, no entanto, que a

    reforma se d em grau profundo o sufi-

    ciente para resolver o problema. Ainda

    que fosse, preciso reconhecer que o

    mero rearranjo institucional no capaz

    de transformar a prpria lgica da pol-

    tica nacional. Para tanto, preciso umamudana de mentalidade, a qual conso-

    me tempo e esforos. Nesse processo,

    exerce papel importantssimo a Univer-

    sidade, enquanto espao de formao

    dos lderes de amanh e de formulao

    de projetos polticos para o pas.

    O mero rearranjoinstitucional no

    capaz de transformara prpria lgica da

    poltica nacional

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    lARAnjA4 Agosto 20XI

    Frum 20XI: a

    gesto que parouPOR FELIPE FACCI [183.12] E ANDR TREDEZINI [183.XI]

    foRAmtRsjoRnAIse incontveistextos criticando o Frum. Criti-camos o seu restrito recorte ide-olgico, criticamos a sua falta de repre-

    sentatividade e criticamos o uso do C.A.

    para interesses partidrios. O abandono

    de promessas de campanha, a difamao

    de nosso partido por meios oficiais e at

    a atuao de um ombudsman claramente

    a eles atrelado. A gesto errava. Errava

    muito. Assim, decretamos, ao final do

    primeiro semestre, nosso balano de ges-

    to: at ali, eles tinha ido mal.

    Comeamos o segundo semestre

    na expectativa. Acreditvamos que a

    gesto melhoraria. Aps mais de meio

    ano adquirindo o traquejo de tocar a

    entidade, eles finalmente conseguiriam

    deslanchar. Erramos e erramos de lon-

    ge. A gesto no melhorou, muito pelo

    contrrio, piorou expressivamente O

    primeiro semestre, que j tinha ficado

    aqum do esperado, passou at a pare-

    cer bom quando comparado ao segun-

    do.

    Uma breve retrospectiva de

    erros extensos

    O ano j comeou dando errado

    para o Frum da Esquerda. Antes do

    incio do perodo letivo, ainda na larga-

    da, erraram com o contrato do Palhinha

    o locatrio do Campo do XI. O contra-

    to, de longo prazo e vinculante a muitas

    prximas diretorias, era de vantagem

    algo duvidosa para o Centro Acadmi-

    co. Pior que isso, a sua assinatura nohavia sido divulgada entre os alunos o

    que ia de encontro absoluta transpa-

    rncia por eles prometida na campanha.

    O erro era crasso e remeteu ao incio do

    ano de 2010, perodo em que a gesto

    Resgate era duramente criticada pela

    oposio Frum por falta de transpa-

    rncia com os contratos dos locatrios

    Poro, mas essa incoerncia logo foi

    superada. Ningum esperava que a ges-

    to comeasse o ano acertando. O im-

    portante que eles chegavam cheios de

    vontade.

    As aulas comearam e vimos que

    eles errariam no jornal. A publicao,

    chamada O XI de Agosto, que ano

    passado sara das mos do C.A. para

    se tornar independente e legitimamen-

    te dos alunos, voltou para a mo da

    diretoria. Nossa ideia que as Arca-

    das tivessem um meio de comunicao

    autnomo, com espao paracriticar o

    Centro Acadmico, levantar pautas po-

    liticamente incmodas e servir de espa-

    o para expor os anseios dos alunos. A

    ideia deles que o jornal institucional

    servisse de panfleto e propaganda ges-

    to. Eles ganharam a eleio, prevale-

    ceu a concepo deles. Por algum pero-

    do foi distribudo um O XI de Agosto

    mediano, com contedo ora bom, ora

    ruim, e escrito basicamente por mem-

    bros do partido. Era mais uma vez umerro. Mas, dessa vez, o erro constava

    em sua carta-programa. Discordva-

    mos, mas sabamos que os alunos, ao

    elegerem nossa oposio, aceitavam o

    novo modelo de jornal.

    Semestre adentro, o Frum conti-

    nuou errando. Foi tema de nosso segun-

    do Laranja a ausncia de prestaes

    de conta. Para um partido que criou um

    Portal da Transparncia e que prome-

    teu aos quatro ventos, durante a campa-

    nha, transparncia irrestrita, deixar para

    abril as prestaes bimestrais de uma

    gesto que se iniciou em dezembro foi

    grave. O mais grave, entretanto, que

    estamos em agosto e as prestaes de

    contas dos trs primeiros meses conti-

    nuam ss e melanclicas no Portal. O

    partido frente do XI prometeu em

    Carta-Programa e debate uma transpa-

    rcia que no veio.

    O ano seguia e as falhas conti-

    nuavam. Falharam na cervejada Ma-

    resias: deu prejuzo e pouqussimas

    pessoas compareceram. Fizeram uma

    mudana incerta no Centro de Idiomas

    que desagradou professores e alunos,

    alm de ter sido repentina e sem qual-

    quer consulta aos associados. Omiti-

    ram-se dolosamente quanto manuten-

    o da segurana no Poro e trataram

    do assassinato de um aluno na FEA

    atravs de uma nica nota copiada do

    DCE. Esqueceram-se de fazer a elei-

    o para ombudsman dentro do prazo,

    atrasando-a trs meses e quando efeti-

    vamente fizeram, houve apenas um can-

    didato. Por fim, esqueceram-se de um

    dos projetos de maior relevncia para os

    alunos e para o prprio XI de Agosto: oClube das Arcadas. Nada se ouviu, nada

    se sabe. Tudo o que se viu foi um evento

    durante uma suposta Semana do XI

    A GESTO QUE PAROU

    Para um partido que

    prometeu a politiza-

    o absoluta da Fa-culdade, esse foi o

    erro imperdovel

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    lARAnjA 5Agosto 20XI A GESTO QUE PAROU

    para lanar a campanha de captao e

    comear a atrair possveis pessoas fsi-

    cas doadoras. Estavam presentes trinta

    ou quarenta alunos, alm do Palhinha e

    dos componentes da mesa. O potencialde captao no foi dos melhores.

    Esses foram os principais erros da

    gesto Frum da Esquerda esse ano.

    Erros graves, mas de certa forma es-

    perados. O realmente grave, no entan-

    to, o mais grave de tudo, o que no

    espervamos. Um erro to crasso que

    talvez nem mesmo eles, no pior cenrio

    possvel, tenham previsto. Uma situa-

    o, uma atitude, um estado de espritoinconcebvel por qualquer grupo que

    pense em disputar o XI.

    Apatia

    O Frum da Esquerda parou sua

    gesto. Enquanto na campanha mobili-

    zaram vrias camisetas vermelhas e se

    esforaram pacientemente na confeco

    de cada cartaz que pregaram na parede,

    durante a gesto contou-se nos dedos

    aqueles que de fato trabalharam. Houve

    muita propaganda e poucos projetos. Fi-zeram cartazes de eventos que no exis-

    tiram, fizeram calendrios enormes nos

    quais nada era colado, criaram vultos de

    projetos gigantes... que desapareceram.

    Prometeram, durante o ltimo ano

    de oposio, uma revoluo na polti-

    ca das Arcadas: As Arcadas pulsaro

    poltica;Estimularemos o dissenso e

    a democracia quente. Nada aconteceu.

    Eventos esvaziados, o ptio silencio-so, as discusses polticas mortas. No

    houve dissenso, consenso ou coisa que

    o valha. No houve nada. No vcuo dos

    acontecimentos, RD e DJ acabaram por

    ser os grandes protagonistas institucio-

    nais a movimentar os estudantes, frente

    a um XI de Agosto que caiu na preguia

    e na apatia. Para um partido que pro-

    meteu vir com vontade e realizar uma

    politizao extrema na Faculdade, esse

    foi o erro imperdovel.

    Conclumos com o melhor e maissimblico exemplo do que o Frum da

    Esquerda no fez: no fez a Semana do

    XI. Deixou de lado o mais importante mo-

    mento poltico do ano: marcou apenas seis

    eventos no que deveria ser o pice poltico

    do grupo que acreditava ter o poder de re-

    volucionar a poltica. Dos seis, trs foram

    cancelados. Dos trs cancelados, um foi

    novamente marcado... e novamente can-

    celado. Folderes e cartazes de divulgaono se viram. No houve divulgao por

    informe eletrnico.. Dentre todas as falhas

    do Frum da Esquerda, os atos falhos que

    se pode lhes imputar so de alguma forma

    entendveis. A falha para a qual nunca ha-

    ver entendimento possvel a omisso:

    no houve poltica.

    CurtasCtricas

    Centro de Idiomas

    Paira uma dvida sobre o futuro do Centro de Ddiomas. Ningum sabe como ficar o

    curso, criado em 2008 pelo Resgate. Alguns professores, insatisfeitos com as alteraes,

    debandaram e anunciaram a criao de uma escola de idiomas paralela. Em meio a isso,

    os alunos ficam perdidos e a gesto se cala. E a, Frum da Esquerda, como fica o CI?

    RD

    Elogivel a postura da Representao

    Discente na questo das matrculas dos

    alunos. Diante da baguna preparada

    pela faculdade, a RD fez o que pde paratentar solucionar o problema. O desres-

    peito aos alunos foi tratado com serieda-

    de pela grupo. O levantamento feito com

    as horas dedicadas pelos nossos profes-

    sores s aulas responde a muita coisa.

    Resta agora saber o que a Faculdade far

    para resolver o problema.

    Kassab brincalho

    Kassab parece no cansar de errar.

    Dessa vez soltou a prola no twitter:

    O astral dos moradores est muito

    bom, acho que porque o frio deu

    uma trgua hoje. Em que mundo

    vive nosso prefeito?

    Kassab acerta uma

    Em meio a tantos erros, o prefeito acer-

    tou ao decidir pelo veto ao dia do orgu-

    lho htero.

    Portal da Transparncia

    Vale a pena uma visita no Portal da

    Transparncia. Com um nome im-

    pactante, o Portal foi anunciado

    como uma revoluo. Todos os alu-

    nos teriam acesso, quase em tempo

    real, s movimentaes financeiras

    da entidade. No entanto, a gesto

    parece ter esquecido do projeto. A

    maior parte das atualizaes so do

    ms de abril. A ltima prestao de

    conta da gesto publicada no portal

    a de fevereiro.Ombudsman

    A eleio que deveria ser em maio foi em agosto. A eleio que sempre teve vrios candidatos, esse ano contou com candidato

    nico. Tudo isso graas ao descaso da gesto com o cargo. Depois de um ano com um Ombudsman chapa branca, os verme-

    lhos preferiram postergar o fim do seu mandato. Esperamos agora, que o candidato eleito tenha uma postura mais independente.

    Afinal, isso que as atribuies do cargo pedem.

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    lARAnjA6 Agosto 20XIPANORAMA DA EDUCAO

    Vamos falar de educao?

    Um panorama da educao no BrasilPOR FERNANDO SARGENTO SANTO [183.22]*

    qUeRcomeARUmAboa discus-so? Fale de educao. Vocpode falar s de temas uni-

    versitrios, das propostas construtivis-

    tas, relacionar com temas sociais e at

    iniciar debates filosficos. Entretanto,

    invariavelmente cair em poltica e na

    causa de tantos problemas nos mais di-

    versos pases, as polticas educacionais.

    Nossa sociedade enxerga no pro-

    gresso tecnolgico a sada para muitos

    males da contemporaneidade e a educa-

    o a ferramenta primordial para in-

    serir os indivduos nestas transforma-

    es. Contudo, no basta desenvolver

    tcnicas nas pessoas, necessrio dar-

    -lhes uma funo que permita o enten-

    dimento e a ao em prol do desenvol-vimento do pas e, a sim h educao.

    lugar comum citar que a educa-

    o um dos setores mais importantes

    para o desenvolvimento de um pas.

    No h dvidas que atravs da pro-

    duo de conhecimento que um pas

    cresce, a qualidade de vida aumenta.

    A renda, individual ou nacional, pro-

    porcional ao conhecimento adquirido.

    O Brasil andou a passos largos nestecampo, mas ainda h muito por fazer.

    A sociedade j absorveu esta necessi-

    dade e universidades e escolas (ensinos

    fundamental e mdio) tornaram-se re-

    fgios para se alcanar ascenso social.

    Por requisitos ticos, a educao

    deve ser efetuada de maneira universal

    e com a inteno de consolidar foras

    construtivas, conhecimento e tcnicas,

    das mediaes humanas em todos os

    indivduos. Por isso, deve ser uma ao

    racional, intencional e sistematizada.

    Para que isso ocorra, percebemos

    a necessidade de oferecer uma forma-

    o ampla aos educadores. No bastam

    tcnicas, h a necessidade de mesclar

    poltica e realidade nos contedos de

    sala de aula. O conhecimento no pode,

    e nem deve, ser estranho. O novo Enem

    (Exame Nacional do Ensino Mdio),

    alm de estabelecer novas regras para o

    acesso as universidades, est tirando oseducadores da inrcia na qual o ensino

    mdio brasileiro se encontrava. Hoje,

    sabemos que a decoreba de frmulas

    e frases prontas no garantem aprova-

    o nenhuma: o MEC (Ministrio da

    Educao) cobra conhecimento aplica-

    do e os educadores no podem mais se

    limitar a resolver questes clssicas de

    vestibular ou melhor dizendo, no h

    mais questes clssica de vestibular.

    Sem perder o foco inicial, outra

    chave para o sucesso do Brasil vencer

    as excluses toda e qualquer que voc

    possa imaginar. Para tal, a educao,

    com seus aspectos polticos e de avan-

    os tecnolgico e econmico, possui

    papel relevante, pois, em sua verso

    mais moderna, se mostra voltada aos

    interesses humanos da sociedade e visa

    superao intencional e planejada das

    foras de excluso. Desde simples tra-

    balhos de sustentabilidade no ensinofundamental, passando por questes

    do Enem e at em trabalhos acadmi-

    cos de concluso de curso, encontra-

    mos a temtica recorrente da promoo

    do bem-estar comum. Isso sem contar

    o j mencionado fato de que uma boa

    educao ajuda o prprio estudante a

    superar sua excluso econmica, entre

    outras.

    Guimares Rosa definiu que pro-

    fessor aquele que, de repente, apren-de. Nas universidades pode-se traduzir

    esta mxima como: pesquisando que

    se ensina e apreende. Entretanto, as

    pesquisas no podem deixar de lado

    suas funes sociais. Eis a to almeja-

    da indissociabilidade ensino-pesquisa-

    -extenso. H prestao de servios

    comunidade, quando esta base para

    as pesquisas acadmicas e quando os

    servios desenvolvidos nestes estudosnascem e se nutrem desta mesma fonte.

    Neste ponto, as Arcadas se fazem pre-

    sentes: existem 7 atividades de exten-

    so que contribuem com a sociedade e

    ainda acumulam crditos aos seus alu-

    nos (www.direito.usp.br > Extenso >

    Atividades de Cultura e Extenso).

    Analisando a educao por uma

    esfera ampla, percebe-se uma tendn-

    cia em aplicao do conhecimento no

    cotidiano. As atividades de extenso

    universitrias, as questes contextua-

    lizadas no ensino mdio e at aulas de

    reaproveitamento de resduos no ensi-

    no fundamental so exemplos de que

    o perfil dos educadores esta mudando.

    Hoje, temos propostas de reconstruo

    social que buscam e indicam caminhos

    para a transformao da sociedade. A

    Educao no mais se preocupa s com

    o saber, mas tambm o poder e o fa-zer. Ao terminar um ciclo de estudos,

    o educando capaz de dizer: eu sei, eu

    posso e eu vou fazer!

  • 8/6/2019 Laranja4final1

    7/10

    lARAnjA 7Agosto 20XI PANORAMA DA EDUCAO

    Ensino Mdio e CursinhosE o ensino mdio...

    Palco de grandes transformaes,o ciclo de estudos denominado Ensino

    Mdio est em um grande processo de

    adaptao aos novos requisitos do MEC.

    O prazo para que as escolas particulares

    preencham seus quadros de professores

    com profissionais licenciados ou com

    especializao em pedagogia est se es-

    gotando. Profissionais sem a formao

    adequada no podero continuar lecio-

    nando disciplinas do currculo bsico doensino.

    E os professores, vo fazer o

    qu?

    Muitas universidades no tardaram

    em perceber o grande mercado de licen-

    ciaturas e especializaes que o MEC

    criou. Ocorreu uma verdadeira exploso

    de cursos EAD (Educao distncia).

    Muitos professores realizam estes cur-

    sos, mas com o mnimo de dedicao ne-

    cessria. Esto literalmente comprando

    os diplomas requisitados.

    E as escolas vo demitir os profes-

    sores sem a qualificao necessria?

    Teoricamente, sim, na prtica, no.

    Muitos colgios j esto contratando tais

    rbulas da educao como coordena-

    dores de curso ou mascarando suas aulas

    como disciplinas optativas.

    Qual o porqu das escolas

    particulares burlarem as

    regras?

    Assim como acontece no direito,

    ocorreu um grande aumento dos cursos

    de licenciatura, por serem cursos rela-

    tivamente baratos para as instituies,

    pois s necessitam de uma sala e pro-fessores. Logo, h um aumento expo-

    nencial de profissionais no qualificados

    no mercado. Para contratar um bom pro-

    fessor, ou voc recebe alguma indicao

    ou fica procurando agulha no palheiro.

    Sendo assim, se faz vistas grossas para a

    formao da pessoa indicada e o coloca

    em sala de aula, pois, alm da preocupa-

    o em oferecer um ensino de qualidade,

    muitas escolas no tiram de meta o ran-

    queamento do Enem.

    E os salrios dos

    professores...

    Pelo motivo apresentado acima, al-guns profissionais so disputados como

    se fossem jogadores de futebol, com di-

    reito a remunerao pelo passe, altos

    salrios e regalias. Nos grandes cursi-

    nhos de So Paulo, professores chegam

    a ganhar R$ 100,00 por aula. Enquanto

    isso, na mesma cidade, o ltimo concur-

    so para professor municipal destacava

    como remunerao para os interessados

    o valor de R$ 7,66 por aula.

    Como calculado o salrio de

    um professor?

    De acordo com um acordo sindical,

    o professor deve receber por suas horas

    trabalhadas extra escola. Sendo assim,

    calcula-se o salrio semanal do profes-

    sor e multiplica-se por 5,25. Para me-

    lhor compreenso, considere um profes-

    sor que leciona em sala de aula todas asmanhs, ou seja, 6 aulas por dia, 30 por

    semana. Se ele trabalhasse na prefeitura

    sua remunerao seria: 30 x 7,66 x 5,25 =

    R$ 1.206,45. J se ele trabalhasse em um

    grande cursinho (considerando uma m-

    dia de R$ 85,00 por aula, pois os valores

    so negociados de acordo com as turmas):

    30 x 85 x 5,25 = R$ 13.387,50 (s traba-

    lhando as manhs de segunda a sexta).

    E os cursinhos...

    Ainda vo durar alguns anos e seus

    filhos vo provavelmente estudar neles,

    mas os proprietrios das grades redes j

    perceberam que o cursinho em si uma

    instituio sem futuro. Contudo, tambm

    notaram que ele uma vitrine para um

    negcio muito mais lucrativo: os siste-

    mas de ensino. No a toa que o Grupo

    Abril comprou o Grupo Anglo. Eles no

    estavam interessados nas unidades deste,

    o foco eram as escolas conveniadas. At

    mesmo para escolas pequenas, contratos

    de sistema de ensino orbitam a casa de 1

    milho de reais.

    Por que o Curso Pr-vestibular

    uma instituio sem futuro?

    At meados da dcada de 90, mui-

    tos enxergavam, como alternativa para

    atingir o ensino superior, frequentar

    um cursinho e entrar em uma faculdade

    pblica. Praticamente todos os cursi-

    nhos possuam turmas de manh, tarde

    e noite. Contudo, com a pulverizao de

    faculdades particulares de baixo custo,

    tornou-se mais barato e eficiente cursaruma graduao particular do que ficar

    no cursinho e ainda correr o risco de no

    ser aprovado. Para agravar a situao,

    muitas escolas particulares esto absor-

    vendo os cursinhos no colegial. No raro

    se encontra colgios que comprimem a

    carga de contedo de 3 anos em 2 anos e

    meio para sobrar meio ano de cursinho.

    Algumas mais audaciosas, comprimem

    de 3 para 2 e efetuam um 3 ano cursi-nho. A previso de que o aluno termine

    o colegial e ingresse em alguma gradua-

    o, pblica ou particular. fato, sempre

    existiram pessoas procurando por cur-

    sinhos, mas no futuro, estes no sero

    como conhecemos hoje, com turmas de

    at 200 alunos e um modelo metdico de

    ensino.

    *Fernando Santo formado em

    engenharia pela Poli, foi professor de

    cursinho e atualmente tem uma empre-

    sa de aulas particulares.

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    lARAnjA8 Agosto 20XIO ENSINO NA SANFRAN

    Um comentrio

    sobre a excelnciano ensinoTalvez realmente sejamos a melhor Faculdade de Direito

    da Amrica Latina. Mas, nesse caso, isso mais um pro-

    blema para a Amrica Latina que uma vantagem para ns.

    POR AMANDA MATTA [183.XI] E JULIA CRUZ [183.22]

    qUe h defeItos no sistema deensino jurdico da So Francis-

    co, ningum nega. Faltam op-

    es de matrias optativas e vagas nas

    j existentes. Na maioria dos casos, as

    notas so divulgadas meses depois das

    provas (sabemos o resultados das provas

    parciais no fim do semestre e o resultado

    das provas finais no comeo do semestre

    seguinte. Muitas vezes, os professores

    chegam a atrasar semanas para marcara data da prova de reaval. Os crditos

    de extenso e pesquisa, to importan-

    tes para a formao do aluno, ainda so

    extremamente limitados. Alguns consi-

    deram que a relao mais eficiente que

    existe entre aluno e professor aquela

    baseada em um pacto, que pode ser cha-

    mado de pacto hipcrita: os alunos

    fingem que vo s aulas e que aprendem

    algo e, em troca, os professores fingemque consideram o critrio presena e que

    corrigem as provas com rigor. E isso pa-

    rece muito certo para todos, que passam

    pela Faculdade sem maiores dificulda-

    des. evidente que no estamos nos re-

    ferindo a todos os alunos e professores,

    j que existe um expressivo nmero de

    excees. Porm, esse pacto ainda pode

    ser encontrado pelos corredores da nossa

    academia.Mas qual o resultado disso? A taxa

    de aprovaes na OAB, apesar de ser

    maior do que a de outras faculdades, ain-

    da baixa, assim como a classificao daUSP nos rankings internacionais. Afinal,

    ser que podemos mesmo dizer que so-

    mos da melhor faculdade de Direito da

    Amrica Latina? E mesmo que sejamos,

    ser que isso nos torna imunes a mudan-

    as, evoluo?

    Costumamos responder que sim,

    estamos muito frente das outras fa-

    culdades de Direito e sim, nosso ensino

    satisfatrio porque ao aluno da SoFrancisco reservada a autonomia e a

    maturidade para cursar sua faculdade

    como desejar. Embora tais caractersti-

    cas franciscanas sejam essenciais para

    uma formao diferenciada, assim como

    o ativismo estudantil por meio de ativi-

    dades ainda no incorporadas pela grade

    curricular, isso no exclui a necessidade

    do aperfeioamento do ensino: pelo con-

    trrio, apenas mostra o quanto precisa-mos caminhar para atingir a excelncia..

    Para tanto, necessria a reflexo

    sobre a origem dos inmeros problemas

    pontuais e cotidianos enfrentados na So

    Francisco. preciso lembrar que eles

    so apenas expresses e consequncias

    do prprio mtodo de ensino jurdico

    adotado pela Academia, que em muitosaspectos parece no ter se modernizado

    em seus 184 anos de histria.

    Nossas aulas so moldadas numa

    lgica que trata o aluno como mero re-

    ceptculo de informaes, e no como

    criador de conhecimento. Sendo assim,

    o processo de aprendizado visto como

    a exposio, por parte do professor, de

    contedos j determinados, que sero

    depois reproduzidos pelo aluno em umaprova escrita. extremamente incomum

    que uma disciplina forme nos alunos um

    raciocnio jurdico global, que permita

    anlise crtica de problemas e argumen-

    tos. Assim, tornam-se naturais a ausncia

    de crticas e a repetio de argumentos

    de grandes doutrinadores, os argumentos

    de autoridade o que nega o processo de

    aperfeioamento de qualquer cincia. Os

    alunos so transformados em meros pa-pagaios jurdicos, que repetem perfeita-

    mente esses argumentos de autoridade,

    mas no tem sua prpria voz - e nem a

    capacidade de desenvolver solues para

    problemas que no estejam nos manuais.

    Se o papel do estudante deixasse de

    ser simplesmente passivo, ele poderia se

    envolver mais com o seu estudo, criando

    conhecimento e tornando-se ator de sua

    prpria educao. S assim se poderiaalcanar o to almejado - mas to pou-

    co executado - ensino crtico. Apenas

    quando o estudante for visto como su-

    jeito ativo na educao, o trip ensino/

    pesquisa/extenso ser realmente posto

    em prtica, pois ele s funciona com

    participao ativa de todas as partes en-

    volvidas.

    Alm disso, objeto do estudo jur-

    dico no so as leis, mas as relaes porelas regidas. Sendo assim, fundamental

    um modelo de ensino que no se restrin-

    ja a leitura de cdigos. Afinal, no h d-

    Nossas aulas tratam o alu-

    no como mero receptculo

    de informaes, no comocriador de conhecimento.

    O processo de aprendizado

    visto como a exposio de

    contedos j determinados

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    lARAnjA 9Agosto 20XI O ENSINO NA SANFRAN

    vidas de que uma educao puramente

    terica no prepara o aluno para atuar na

    sociedade. Tanto que, para se inserir no

    mercado privado, por exemplo, quase

    que condio necessria estagiar durantea faculdade. O resultado da inexistncia

    da incorporao da prtica no ensino

    um paradoxo: os alunos, cada vez mais,

    deixam de estar na faculdade concebi-

    da para ser o local de formao dos pro-

    fissionais para dedicar-se ao estgio,

    onde a prtica leva a crer que somente

    ali que realmente se aprende. .

    Como essa dinmica pode fazer

    sentido? Faz sentido tratar o aluno comoreceptor? Faz sentido utilizar mtodos

    de memorizao que no funcionam por

    mais do que algumas semanas? Faz sen-

    tido no colocar o aluno face a face com

    a prtica, tornando necessrio que o es-

    tudante deixe de se dedicar faculdade

    para aprender em um estgio? Nova-

    mente vem tona o pacto hipcrita: as

    aulas s fingem cumprir seu papel. E

    todas as partes envolvidas fingem que o

    ensino de excelncia.Para trazer uma melhoria real, im-

    portante combater os sintomas, os pro-

    blemas pontuais apontados no incio do

    texto (como vem muito bem fazendo a

    Representao Discente). preciso tam-

    bm tratar de temas que ningum ousa

    (como formas institucionais de rever de-

    terminadas posturas de posturas de pro-

    fessores)_) e repensar aspectos da grade

    curricular (por isso, deve ser elogiada aComisso de Plano Diretor). Mas isso

    no suficiente. preciso que se repen-

    se o papel do estudante na sua prpria

    formao, e que se adote esta nova pers-

    pectiva na metodologia de ensino da So

    Francisco. O aluno deve aprender a pen-

    sar jurdica e criticamente, assim resol-

    vendo conflitos. E no o inverso: decorar

    todos os conflitos e as leis necessrias

    para respond-los. .

    s inovando e trazendo o que hmais de novo em matria de metodologia

    pedaggica que a So Francisco conti-

    nuar desempenhando o seu tradicional

    papel de excelncia na formao de ju-

    ristas.

    Esclarecimento: conforme men-

    cionado no texto, h professores e alu-

    nos notveis na So Francisco, querealmente pensam o ensino de forma

    crtica e buscam seu constante aper-

    feioamento. Merecem nossos elogios.

    Mas isto no exclui a crtica ao modelo

    de ensino predominantemente adotado

    em nossa faculdade.

    PensAndosobReIssoqUeo ResgAtedecIdIUfAzeRUmARodAdAdeeven-tossobReoensInojURdIconA so fRAncIscoeno bRAsIl. o PRImeIRodelesseRnAqUIntA-feIRA, 25 deAgosto, s 19h, notRAdIcIonAl PteodAs ARcAdAs, etRAtARdAmAIs sImPles dIcotomIA: metodologIAtRA-dIcIonAlvs. metodologIAdecAses.

    eventosobReensInojURdIco

    Metodologia tradicional VS. Metodologia de cases

    25/08 s 19h Pteo das Arcadas

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    10/10

    lARAnjA10 Agosto 20XIlARAnjA10 AbRIl 20XISEMANA DO XI

    Diversidade sexual: aps a deciso do STF, quais os prximos

    passos? (Primeira tentativa)

    A abrangncia da lei Maria da Penha

    Coquetel de lanamento do Clube das Arcadas*

    Roda Viva com a ministra da Relaes Institucionais Ideli Salvatti

    Comisso da Verdade: Compromisso com a memria nacional

    Diversidade sexual: depois do STF, quais os prximos passos?

    (Segunda Tentativa)

    Roda-viva do XI com o Ministro da Educao Fernando Haddad

    Semana do XI de 20XIAtualmente conhecida como um ou doiseventos esparsos

    *Aps algum debate sobre incluir ou no o coquetel de lanamento no rol dos eventos que no aconteceram marcados com um

    X, optamos por no incluir. A despeito da m-organizao, da ausncia de pblico e do no cumprimento de sua finalidade,as comidinhas do coquetel estavam deliciosas.

    OBS: Pedimos sinceras desculpas pela m-diagramao dessa pgina. Infelizmente, mesmo usando Arial 20 e notas de rodap,

    no conseguimos eventos o suficiente para preench-la.