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Laboratórios de análises clínicas com sistemas de gestão da qualidade e…acreditados em Moçambique Carmen Aguiar 14 de Outubro de 2017
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Laboratórios de análises clínicas com sistemas degestão da qualidade e…acreditados em Moçambique
Carmen Aguiar14 de Outubro de 2017
Moçambique
Área – 800 Km2Províncias - 11População – 24 milhõesNº médicos – 3/100 milLaboratórios – aprx 400
MoçambiqueLaboratórios de analises clinicas
• Desde 2011 que o Ministério da Saúde criou oPrograma Nacional de Acreditação, adoptandodirectrizes e normas da OMS num processogradual de melhoria laboratorial para ocumprimento dos requisitos dispostos na normaISO 15 189.
• A ferramenta SLMTA ( Strengthening LaboratoryManagement Toward Accreditation), foiadoptada para FOGELA (Fortalecimento daGestão de Laboratórios).
• FOGELA é uma ferramenta– cujo objectivo principal é de reforçar a gestão de
qualidade do laboratório e acelerar o processo para aacreditação.
– baseia-se em tarefas ligadas à gestão do laboratóriocom ênfase na acção e nas melhorias de modo aproporcionar um ensino e aprendizagem com base emactividades orientadas e práticas para aimplementação de sistemas de gestão da qualidade -SGQ
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FOGELA
• Os laboratórios inscritos neste programa deacreditação, são auditados relativamente às normaslaboratoriais definidas na lista de verificação OMS-AFRO/SLIPTA para a Região Africana.
• Será reconhecido o funcionamento do SGQ num dosníveis de desempenho demonstrado através de umaclassificação por estrelas.
Refª - Esquema de Reconhecimento Gradual da Melhoria da Qualidade
para a Acreditação da OMS-AFRO (SLIPTA).
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FOGELA
• Este método permite encorajar, apoiar ereconhecer a implementação dos SGQ emlaboratórios clínicos e da saúde publica na RegiãoAfricana,
• Este método permite também que estes forneçamresultados precisos e atempados nos tratamentosaos doentes.
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FOGELA
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Depois do Fogela
• Embora reconhecido o SGQ, para uma acreditação,havia necessidade de:
– Melhor interpretar cada requisito da norma e a suaaplicação prática no laboratório.
– Criar a ponte entre os documentos produzidos noFogela e determinar as evidências para umaacreditação reconhecida por entidade idónea e externa.
– Maior disponibilidade de recursos financeiros.
De acordo com requisitos da norma NP EN ISO 15189:2014, pelo IPAC
• Em Março de 2015 – o LABORATÓRIO NACIONAL DEREFERENCIA DA TUBERCULOSE do INS*
• Em Abril de 2016 – o LABORATÓRIO DEIMUNOLOGIA CELULAR do INS*
• No 1º trimestre de 2018 – o LABORATÓRIO DEPARASITOLOGIA MOLECULAR do INS*
*Instituto Nacional de Saúde em Maputo
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Acreditados
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Foto Galeria
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A. A QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA DOSTÉCNICOS SUPERIORES:
• Biólogos
• Veterinários
• Química
• Técnicos formados na área laboratorial (médio esuperior)
✓A ADAPTAÇÃO DOS CURRICULA ACADÉMICOS
✓A INTEGRAÇÃO NO MEIO LABORATORIAL
B. DE UMA POLÍTICA DE GARANTIA DAQUALIDADE:
B1 - Deficit de participação em programas de AEQ(por ex, nas áreas de bioquímica e hematologia):
• Na análise e interpretação do relatório de avaliação e
• No registo e implementação das acções correctivas
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B2 - Planeamento e adequado plano de controlo dequalidade interno:
• Na formação e entendimento da sua importância,
• Na decisão de aceitar ou rejeitar resultados com baseno CQ,
• No cálculo dos limites das cartas controlo, implementarregras de controlo e definir a periodicidade deexecução.
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C. NA APTIDÃO DA OPERACIONALIDADE DEEQUIPAMENTOS ATRAVÉS:
– Do cumprimento rigoroso de um Plano deManutenção Preventiva (fornecedoresqualificados e sediados em Moçambique) e
– De um Plano de Calibração regular (âmbitoalargado versus equipamentos dos labs).
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D. DE UMA LOGÍSTICA ADEQUADA ECONSISTENTE PARA:
– O transporte de amostras de forma a manter asua estabilidade e
– A retroinformação (relatórios de resultados) emtempo útil e acessível para todos osclínicos/doentes.
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E. DO USO DE SISTEMAS ELECTRÓNICOS DEINFORMAÇÃO (SOFTWARE) CONSISTENTE ECAPAZ DE RESPONDER ÀS NECESSIDADES DEUM LABORATÓRIO NOS PROCESSOS
– Pré-analitico,
– Analitico e
– Pós –analitico.
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F. DE UM APROVISIONAMENTO EFICAZ DEREAGENTES E CONSUMÍVEIS DE MODO AEVITAR ROTURA.
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• Ultrapassar as barreiras de culturas diferentese enraizadas;
• Apostar em trocas de experiencias entrediferentes laboratórios quer dentro do paisquer fora;
• Promover a partilha do conhecimentoadquirido;
MoçambiqueOs desafios
• Estabelecer as prioridades para o país;
• Pensar primeiro no doente;
• Relacionar os custos da qualidade e custos de não qualidade;
• Sensibilizar mais para a qualidade;
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• Envolver todas as partes interessadas– Avaliar a posição dos clínicos, como principal cliente do
laboratório, sobre a implementação de SGQ no laboratórioe sua acreditação;
• Manter o apoio financeiro dos parceiros (ONGestrangeiras);
• Motivar para acreditarem que se consegue lá chegar;
• Transformar um laboratório de cada vez.
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