KURT LEWIN A TEORIA DE CAMPO. B IOGRAFIA. Para Mahilott 1991 citado Afonso (2006 p.10,11 ) Kurt...
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KURT
LEWIN
A TEORIA DE CAMPO
BIOGRAFIA. Para Mahilott 1991 citado Afonso (2006 p.10,11 ) Kurt lewin é reconhecido como fundador da teoria
dos pequenos grupos e pesquisa-ação em psicologia social.lewinn nasceu na Prússia em 1890.Judeu em uma Europa onde o anti-semitismo crescia ,imigrou em 1933 para o Estados Unidos,onde morreu em 1947.em 1945,fundou o reserach Center on Group Dynamics no Massachusetts intitut of technology(M.I.T),desenvolvendo pesquisas sobre aspectos psicológicos envolvidos na mudança,nos pequenos grupos.
CONTRIBUIÇÕES Criação da Teoria de Campo Criação da Pesquisa-Ação Fundador de Dinâmica de Grupo. Estabeleceu as bases para a posterior divisão
das ciências sociais.
O QUE É CAMPO PARA LEWIN? De acordo com Lewin (1965
p.31) citado por D'Acri (2012 p. 226,227)
De acordo com a teoria de
campo, o comportamento não depende nem do passado e nem do futuro, mas do campo presente.(este campo presente tem uma determinada dimensão de tempo.inclui “passado psicológico”o “presente psicológico”, e o “futuro psicológico que constituem uma das dimensões do espaço de vida existindo num determinado momento.
O QUE É CAMPO PARA LEWIN?
Segundo Lewin (1965, p. 13), citado por D'Acri (2012, p.226) consideraram que campo é :
”Onde todo comportamento (incluindo ação, pensamento, desejo, busca, valorização, realização etc.) é concebido como uma
mudança de algum estado de um campo numa determinada unidade de tempo”.
O COMPORTAMENTO PARA LEWIN
TEORIA DE CAMPO. Para Lewin (1965 p.29) citado
por D'ACRI (2012, p.226) As afirmações básicas de uma teoria de campo são:
(a) o comportamento deve ser derivado de uma totalidade de fatos coexistentes;
(b) esses fatos coexistentes tem caráter de um “campo dinâmico” enquanto o estado de qualquer parte desse sistema depende de cada uma das partes do campo. A proposição (a) inclui a afirmação de que temos que lidar em psicologia, também, com um conjunto, cujas inter-relações não podem ser representadas sem o conceito de espaço.
TEORIA DE CAMPO.Para Garcia Roza (1972 p. 20) citado
por D'Acri (2012 p. 226,227) um resumo dos principais atributos da teoria de campo:
A)a utilização de um método de construções e não de classificação;
B)um interesse pelos aspectos dinâmicos dos acontecimentos;
C)uma perspectiva psicológica e não física;
D)uma análise que começa com a situação como um todo;
E)uma distinção entre problemas sistemáticos e históricos;
F)uma representação matemática do campo.
PRINCIPAIS CONCEITOS Espaço de vida: todos
os fatos que existem para o indivíduo, ou grupo, num dado momento.
TEORIA DE CAMPO É mais propriamente um método do que uma
teoria. Seus pressupostos estão intimamente ligados
à Teoria da Gestalt. Enfatiza a motivação como motor do
comportamento.
PRINCIPAIS CONCEITOS Conceitos dinâmicos essenciais para analisar
o comportamento: a tensão, a energia, a necessidade, a valência e o vetor.
Processos como: a percepção, a ação e a recordação,
meios pelos quais as tensões de um sistema se igualam;
Principais Conceitos
PRINCIPAIS CONCEITOS A aprendizagem que provoca mudanças
várias, como: da motivação (adquirir novos gostos ou aversões), mudança do grau de pertença ao grupo, assimilação de uma nova cultura.
EQUAÇÃO DO COMPORTAMENTO HUMANO
C = f (P,M)
Onde: (C) é função, (F) ou resultado da interação entre a pessoa
(P) e o meio ambiente (M) que a rodeia.
AMBIENTE PSICOLÓGICO Ambiente Psicológico: (ou ambiente
comportamental) é tal como é percebido e interpretado pela pessoa, relaciona-se com as atuais necessidades do indivíduo.
Objetos, pessoas ou situações, podem adquirir valência no ambiente psicológico, determinando um campo dinâmico de forcas psicológicas.
VALÊNCIA A origem do conceito vem da química: foi
um dos primeiros conceitos usados na tentativa de descrever ligações e/ou afinidades químicas.
Refere-se às relações entre necessidades e os seus objetos.
VALÊNCIA Valencia positiva: pessoas ou situações que
podem ou prometem satisfazer necessidades presentes do indivíduo. Atraem o indivíduo.
Valência negativa: quando podem ou prometem ocasionar algum prejuízo Os objetos, pessoas ou situações de valência negativa repelem o indivíduo.
VETOR Origem: da Física, da Cinemática. "Algumas grandezas (como velocidade, força, etc)
precisam, além do valor escalar, de uma direção e graficamente são representadas por um segmento de reta com seta. São denominadas grandezas vetoriais." http://www.mspc.eng.br/matm/vetor110.shtml
VETOR Um vetor tende sempre a
produzir locomoção, um movimento em uma certa direção
Quando dois ou mais vetores atuam sobre uma mesma pessoa ao mesmo tempo, a locomoção é uma resultante de forças.
A locomoção pode ser impedida bloqueada por uma barreira, que é algum impedimento em relação a um objeto, pessoa ou situação.
BARREIRA A barreira não têm valência e não exerce
nenhuma força, oferece resistência sempre que alguma força exercida sobre ela.
Quando a barreira é rígida, ela exige do indivíduo tentativas de exploração para ultrapassá-la e,
Quando inultrapassável, aí sim, adquire valência, negativa.
TENSÃO Toda a necessidade cria um estado de tensão
no indivíduo, uma predisposição à ação sem nenhuma direção específica.
NECESSIDADES E MOTIVAÇÕES
Força consciente ou inconsciente que leva um indivíduo a determinado comportamento, motivam o comportamento humano, dando-lhe direção e conteúdo.
LEWIN E MASLOW necessidades fisiológicas ou vegetativas -
São inatas e instintivas: alimentação, sono, exercício físico, satisfação sexual, abrigo e proteção contra os elementos e de segurança física contra os perigos;
necessidades psicológicas - exclusivas do ser humano, aprendidas e adquiridas no decorrer da vida: segurança íntima, de participação, de autoconfiança, de afeição;Raramente são satisfeitas em sua plenitude.
necessidades de auto-realização e de expressão criativa - São produtos da educação e da cultura. Também são raramente satisfeitas em sua plenitude.
BIBLIOGRAFIA Antonelo, C. S.; Pujol Junior, E.; Silva, M. V.
Escola das relações humansa. In: http://nutep.adm.ufrgs.br/adp/RH.html, acessed in jan, 2012.
REFERÊNCIA• D'ACRI GLADYS,LIMA PATRICIA,ORGLER SHEILA,
Dicionário De Gestalt-Terapia: "Gestaltês"2º EDIÇÃO.Editora REVISTA E AMPLIADA .SÃO PAULO-SUMUS,2012