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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PS-GRADUAO LATO SENSU
PROJETO A VEZ DO MESTRE
PORTO DE ITAGUA: OS TERMINAIS PORTURIOS E SUAS
OPERAES
Por: Silvestre Mendona
Orientador
Prof. Luiz Cludio Lopes Alves. D.Sc.
Rio de Janeiro 2008
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PS-GRADUAO LATO SENSU
PROJETO A VEZ DO MESTRE
PORTO DE ITAGUA: OS TERMINAIS PORTURIOS E SUAS OPERAES
Apresentao de monografia Universidade Candido
Mendes como requisito parcial para obteno do grau
de especialista em. Engenharia de Produo.
Por: Silvestre Mendona, Matrcula K206319.
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AGRADECIMENTOS
A minha famlia, ao meu irmo Leandro e ao amigo Renato pelo apoio na concluso do curso.
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METODOLOGIA
O trabalho iniciou-se com a pesquisa bibliogrfica exploratria, no acervo
pertencente Companhia Docas do Rio de Janeiro, alm de pesquisa documental
no setor de operaes da CSN e tambm em entrevistas com vrios funcionrios
da CBPS e da Valesul, tendo sido utilizado o mtodo comparativo, com vistas a
ressaltar as diferenas e similaridades entre a situao do porto antes e depois da
privatizao. Procedeu-se, em seguida, a pesquisa de campo realizada dentro do
Complexo Porturio de Itaguai, entre os meses de Maro a Dezembro de 2007. A
tcnica de coleta de dados utilizada foi a entrevista com vrios profissionais dos
diversos terminais do porto de Itagua.
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RESUMO
Entre os anos de 1996 a 1999 grandes investimentos foram feitos por
parte do Governo no ento porto de Sepetiba, hoje porto de Itagua esta injeo
de capital na ordem de R$ 350 milhes teve como objetivo ampliar a sua
capacidade operacional com a implantao de novos acessos e de mais um
terminal de minrio de ferro e um terminal de contineres.
A partir de ento o atual Porto de Itagua tem sido objeto de vrios
estudos e projees que visam caracteriz-lo como o grande portal da regio
Sudeste do pas, e por conseqncia do mercosul.
Neste trabalho monogrfico, foram abordadas as caractersticas dos
terminais, as operaes nos terminais que atualmente esto em operao no
Porto de Itagua e as cargas movimentadas.
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SUMRIO
INTRODUO ----------------------------------------------------------------- 07 CAPTULO I
- A Histria ----------------------------------------------------------------- 09 CAPTULO II
- Localizao e acessos-------------------------------------------------10
- Acesso rodovirio -------------------------------------------------------11
- Acesso ferrovirio -------------------------------------------------------12
- Acesso martimo -----------------------------------------------------------12
CAPTULO III
- Os terminais porturios ------------------------------------------------14
- Os Terminais de carvo e Alumina ---------------------------------14
- Os Terminais de Containner e Minrio----------------------------15
- O terminal de minrio da CSN----------------------------------------16
CAPTULO IV
- Movimentao de cargas----------------------------------------------17
- Movimentao de navios----------------------------------------------18
CONCLUSO----------------------------------------------------------------------19 REFERNCIA BIBLIOGRFICA----------------------------------------------20
ANEXO------------------------------------------------------------------------------ 22 FOLHA DE AVALIAO -------------------------------------------------------23
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INTRODUO
A promulgao da Lei de Modernizao dos portos em 1996, deslanchou
um grande processo de reestruturao nos portos brasileiros. Em especial no
Porto de Itagua, onde tivermos o arrendamento de todos os terminais porturios,
passando a sua operao par as mos da iniciativa privada, que atravs de
investimentos na melhoria da infra-estrutura e da qualificao da mo de obra,
provocou uma verdadeira revoluo na quantidade e no mix de produtos
movimentados no Complexo Porturio de Itagua.
A ampliao do Porto de Itagua foi tema de vrios estudos, em diversas
reas de conhecimento. Este empreendimento dever ter importantes reflexos
diretos na regio Oeste da rea Metropolitana do Rio de Janeiro e nos municpios
vizinhos, bem como, no resto do Estado do Rio e no Brasil. Dentre os principais
trabalhos, pode-se destacar dois de maior vulto:
Macroplano de Gesto e Saneamento Ambiental da Bacia da Baa de
Sepetiba, coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Rio de
Janeiro;
Porto de Sepetiba: Cenrios, Impactos e Perspectivas, projeto
interinstitucional realizados por pesquisadores da UFRJ e UFRRJ, com
financiamento do FINEP.
O objetivo inicial deste trabalho era tratar especificamente dos impactos
ambientais relacionados ao Porto de Itagua. Entretanto, esse assunto j foi
amplamente discorrido em Estudos de Impacto Ambiental ( EIA ) e respectivos
Relatrios ( RIMA ) dos projetos relativos ao porto.
Conclumos ento, que o trabalho seria melhor aproveitado se tivesse
como objetivo , tratar os diversos terminais porturios do Porto de Itagua e suas
operaes especificas.
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O captulo I contm um breve histrico do Porto de Itagua e uma identificao
do ambiente no qual se situa. Segue-se uma exposio das caractersticas do
porto sob o ponto de vista anterior ao projeto de ampliao. Embora existam
dados mais atualizados do que os que foram aqui examinados, o objetivo foi
pesquisar o perodo coberto desde a inaugurao at a privatizao. Sendo que
algumas movimentaes consideradas como estratgicas, foram disponibilizadas
de forma simplificada pelos terminais porturios.
No capitulo II foram abordados a localizao do Porto de Itagua e os seus
acessos terrestres e martimos.
O capitulo III foi reservado para a apresentao dos terminais porturios suas
caractersticas e as operaes realizadas.
Por fim no capitulo quatro foram apresentadas s cargas movimentadas e os
navios que esto aptos a operar com segurana no Porto de Itagua
Finalmente, cabe ressaltar a importncia que tiveram para o presente
trabalho, as publicaes de trs rgos das Naes Unidas ( UNCTAD, ESCAP E
CEPAL ). Essas publicaes, algumas das quais obtidas atravs da Internet, so
contribuies relevantes para o estudo das questes porturias e de transporte
martimo.
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CAPTULO I
PORTO DE ITAGUA
A HISTRIA
No inicio da dcada de setenta, mais precisamente no ano 1973 o governo
do ento Estado da Guanabara iniciou os estudos de viabilidade para implantao
de um terminal martimo na regio de Santa Cruz, destinado a atender,
principalmente, ao complexo industrial que viria a ser implantado naquela rea.
Com a fuso dos estados da Guanabara e Rio de Janeiro, a implantao do
porto ficou a cargo da Cia Docas do Rio de Janeiro CDRJ. As obras de construo
do per foram iniciadas em 1976 e as de dragagem, enrocamentos e aterro
hidrulico em 1977. O porto foi inaugurado em 7 de maio de 1982, com a entrada
em operao do Terminal de Carvo, com a lei de modernizao dos portos, o
terminal de carvo foi arrendado para a CSN desde 10 de julho de 1997.
A idia de se associar ao Porto de Itagua um processo polarizado de
industrializao estadual do Rio de Janeiro, presente desde a primeira concepo
dos anos 1970, foi retomada pela administrao estadual do Rio de Janeiro, quando
o projeto apareceu como prioridade destacada de governo, contando com apoio
federal.
O Terminal de Exportao de Minrio de Ferro do Porto de Itagua o
resultado do contrato de arrendamento assinado em 19 de dezembro de 1996, entre
a CDRJ e a Cia Porturia Baa de Sepetiba CPBS.
Inaugurado em 29 de julho de 1998, o TECON atende primeira etapa do
Plano Diretor Porturio para ampliao e modernizao do Porto de Itagua, com a
implantao do terminal de contineres.
Em janeiro de 2007, foi inaugurado o Terminal de Minrio de Ferro da CSN com
capacidade de exportao de 34 milhes de toneladas ano.
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CAPTULO II
LOCALIZAO E ACESSOS
A Baa de Sepetiba est situada no sul do Estado do Rio de Janeiro, a cerca
de 50 km do centro da capital. Limitado ao sul pela Restinga da Marambaia, ao
norte e leste pelo continente, e oeste faz limite com a baa da Ilha Grande,
tendo em seu interior uma cadeia de ilhas.
A Restinga da Marambaia, com comprimento de 40 km uma barragem de
areia que funciona como abrigo natural ao ataque das ondas. A ligao com o
Oceano Atlntico feita atravs de passagens e canais existentes entre o
continente e as ilhas de Itacuru, Jaguanum e Pombeba.
Neste ambiente se insere o Porto de Sepetiba. Situa-se na costa norte da baa,
nas coordenadas geogrficas 043 50W de longitude e 22 56S de latitude, no
Municpio de Itagua, ao sul e a leste da Ilha da Madeira.
O Terminal de Carvo e Alumina de Sepetiba foi concebido para transformar-
se em um complexo Porturio e Industrial. Esta expectativa se deve entre outros
fatores que privilegiam este terminal, sua localizao no mais importante entorno
geo-econmico do Brasil, a regio sudeste. Prximo ao Distrito Industrial de
Itagua, o porto no est ameaado pela expanso dos centros urbanos mais
prximos.
A ampla retrorea, o canal de acesso e o cais de acostagem, em reas
abrigadas, com profundidade para movimentar navios de grande porte, so fatores
que tornam Sepetiba um porto com grande potencial de expanso. Esta
localizao em uma baa no estuarina, com canais no sujeitos a elevado
assoreamento, garante custos de manuteno relativamente baixos.
Fora da rea de jurisdio do porto existem dois terminais, o da NUCLEP, em
Coroa Grande, ainda sem uma destinao definida, e em Mangaratiba, o terminal
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para exportao de minrio de ferro de uso exclusivo da Mineraes Brasileiras
Reunidas - MBR .
O porto de Itagua possui uma localizao privilegiada. Sua rea de influncia
Abrange as reas produtoras mais desenvolvidas e industrializadas do pas,
concentrando-se em um raio de pouco mais de 500 km, 32% da populao do
Brasil, 69% dos servios, 40% da produo agrcola, 60% da produo petrolfera,
assim como 64% e 77% das exportaes e importaes brasileiras.
2.1. Acesso Rodovirio
O acesso rodovirio direto feito atravs do sistema virio da BR-101 (Rio -
Santos ) que, por sua vez, atravs da RJ-099 e da Av. Brasil, se interliga com a
BR-116 (Via Dutra) e com a BR-040 ( Rio-Juiz de Fora ), bem como com as
demais rodovias das malhas estadual e federal.
A maior parte da malha rodoviria ter sua capacidade esgotada no futuro.
Para superar a limitao de capacidade ser necessrio investir em mltiplas
pistas adicionais e rodovias expressas, possibilitando fluncia das cargas.
O Porto de Itagua e Itagua enfrentam dificuldades de acesso rodovirio, hoje
a cargo to somente da BR-101, RJ-099 e da Avenida Brasil. A ligao com a BR-
116 passa pela BR-101, seguida da RJ-099 e um trecho da BR-165 ( antiga Rio-
SP ), as duas ltimas em condies bastante precrias e significativamente
inferiores aos atuais padres das rodovias federais privatizadas.
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2. 2. Acesso Ferrovirio. Fundamental para o escoamento dos produtos que chegam e deixam o porto
acesso ferrovirio direto, numa extenso de 1,5 km em linha simples, feito a
partir do ptio de Brisamar prximo cidade de Itagua. Dessa estao, as linhas
frreas em bitola larga ( 1,6 m ) se interligam com a malha Sudeste, privatizada
pelo consorcio MRS-Logstica S/A, correspondente s antigas SR-3 e SR-4, (
Estrada de Ferro Central do Brasil e Estrada de Ferro Santos Jundia ),
atendendo em particular ao triangulo formado por So Paulo, Belo Horizonte e Rio
de Janeiro, e com a malha Centro-Leste, de bitola estreita ( 1,0 m ) constituda
pelas antigas SR-2 e SR-8, arrendadas pelo consrcio FCA Ferrovia Centro
Atlntica S/A, que atende ao restante do Estado de Minas Gerais, Bahia, Gois e
DF
2.1. Acesso Martimo.
O acesso martimo realizado atravs da barra localizada entre a Ponta dos
Castelhanos, na Ilha Grande, e a ponta do Arpoador, da Ilha da Marambaia, a uma
profundidade de 25 m. O canal de acesso segue na direo noroeste, numa
distancia de 4,8 milhas, com 300 metros de largura, dragado para 22m. A seguir
faz uma curva de 90 na direo nordeste percorrendo uma extenso de 4,3
milhas, at passar em frente ao terminal de exportao de minrio de ferro da Ilha
Guaba.
Deste local at o per do Terminal de Carvo situado ao sul da Ilha da Madeira,
o canal de acesso se desenvolve em uma extenso de 12 milhas e possui largura
mnima de 150 metros, com calado de 17,60 metros e liberado para navegao
diurna e noturna.
A maior parte do canal tem profundidade natural de 18,50 metros.
Recentemente foi estabelecido novo traado, que passa ao sul da Ilha do Martins,
o que veio a permitir a continuidade do traado retilneo e maior calado,
necessrio ao trfego de navios Cape-size destinados ao Terminal de Minrio.
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Toda a nova configurao do canal e as respectivas profundidades dos terminais
esto devidamente atualizadas na carta nutica do DHN n 1623.
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CAPTULO III
OS TERMINAIS PORTURIOS
3.1. Terminal de Carvo e Alumina
formado por um per com 04 beros, dois na face sul e dois na face norte,
formando uma plataforma com 540 metros de extenso por 39,5 de largura, com
uma profundidade de 17 metros na face sul e 12 metros na face norte. O navio
tipo da face sul ( beros 101 e 102 ) o da classe Panamax ( 65 mil DWT ),
permitindo-se a descarga simultnea de dois navios, embora o per tenha
capacidade para receber navios classe Cape-size at 180 mil DWT em operao
nica. Nos beros da face interna, norte, permite-se operar 02 navios da classe
Handy-size ( 45 mil DWT ). Um dos beros internos ( 201 ) destinado descarga
de navios de alumina destinada a Valesul, atravs de sugador pneumtico e
correias transportadoras. O outro bero ( 202 ) pertence tambm ao arrendamento
do Terminal de Carvo ( 101 e 102 ), mas no dispe de nenhum equipamento,
podendo receber somente navios self unloaders.
Sobre a rea do Per, na face sul, esto montados 03 descarregadores de
navios, sendo 02 com capacidades para 800 t/h e 01 com capacidade para
1.800t/h. Na face norte, encontra-se o sugador pneumtico com capacidade para
300 t/h. Os granis descarregados pelos equipamentos da face sul so
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transportados por dois sistemas de transportadores de correias com capacidade
de 4.500 t/h cada. Os descarregadores tm dispositivos para descarga direta para
caminhes, sem necessidade dos transportadores de correias, possibilitando
operar-se diferentes tipos de granis que por motivo de contaminao,
armazenagem e/ou caractersticas no possam ser transportados por correias
transportadoras.
Na rea dos ptios de armazenagem, existem 02 empilhadeiras com
capacidade para 4.500 t/h cada, 02 recuperadoras com capacidade para 3.00
toneladas por hora cada e 01 conjunto de silos para carregamento de vages com
capacidade para 2.000 toneladas por hora, permitindo-se a operao simultnea
dos 05 ptios existentes, com a descarga e o empilhamento da carga de 02 navios
e em paralelo, fazer-se o carregamento de 01 composio ferroviria. A
capacidade esttica dos 05 ptios da ordem de 680.000 toneladas.
Para armazenagem da alumina o Terminal de Alumina possui na retrorea 02
silos verticais com capacidade total de 3.508 m, representando a capacidade
esttica de 30.630 toneladas.
3.2. Terminal de Minrio e Terminal de Contineres
O Terminal de Minrio de propriedade da Companhia Vale do Rio Doce
Possui um per sob dolfins, com 01 bero, permitindo a atracao de navios da
classe Cape-size at 180.000 DWT. Conta com um carregador de navios com
capacidade para 8.000 t/h e uma linha de correias transportadoras da mesma
capacidade. Na rea de ptios, conta com 01 recuperador/empilhador e um
conjunto de descarregadores de vages de virador mecnico e linhas de correias
transportadoras para empilhamento e recuperao do minrio. Ao contrrio do
Terminal de Carvo, somente uma operao realizada por vez, ou seja,
descarrega-se a composio ferroviria ou carrega-se o navio.
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O Terminal de Contineres pertencente a CSN compreende 02 beros de
cais contnuo com 270 metros cada ( 302 e 303 ) e 14,5 metros. De profundidade,
totalizando 540 metros de comprimento por 34,20 metros de largura, com
retrorea de 200.000 m. Alm desses dois beros, o TECON 1 constitudo de
mais 01 bero de 270 metros, denominado 301, constitudo de 04 dolfins de
atracao e 02 de amarrao, com profundidade de 14,5 metros, destinado
inicialmente ao projeto de exportao de gros, mas que dever ser transformado
em cas contnuo para atendimento expanso do terminal de contineres, que
movimenta uma grande diversidade de cargas, tais como produtos siderrgicos,
carga geral e veculos.
O terminal conta com 02 porteineres de ultima gerao para atendimento a navios
da classe super post-panamax, 02 mobiles harbour cranes com capacidade para
cargas at 100 toneladas e possibilidade de uso misto, contineres e carga geral,
07 reach-stackers para 45 toneladas e 05 conteineres de altura e 02 top-loadears
com capacidade para 30 toneladas. Para movimentao de siderrgicos e carga
geral conta com 06 empilhadeiras de 25/30t e 08 de 2,5 a 4 toneladas. Conta
tambm com sistema de gerenciamento sistematizado de contineres.
3.3.Terminal de Minrio da CSN
O Terminal de Minrio de propriedade CSN Possui um per sob dolfins, com
01 bero, permitindo a atracao de navios da classe Cape-size at 150.000
DWT. Conta com um carregador de navios com capacidade para 17000 t/h e uma
linha de correias transportadoras da mesma capacidade. Na rea de ptios, conta
com 02 recuperadoras/empilhadeiras e um conjunto de descarregadores de
vages de virador mecnico e linhas de correias transportadoras para
empilhamento e recuperao do minrio.Podendo combinar operaes
simultneas de descarga de vages e recarga de navios.
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CAPTULO IV
MOVIMENTAO DE CARGAS E NAVIOS
4.1 Movimentao de Cargas
O Porto de Itagua vem movimentando cargas com caractersticas bem
especficas. Seus principais usurios so a CSN e a FERTECO. A CSN recebe o
carvo metalrgico e o coque utilizado no abastecimento de seus altos fornos em
Volta Redonda. E exporta minrio de ferro atravs de seu Terminal de Minrio.
E a FERTECO embarca o seu minrio de ferro destinado exportao. Em
escala significativamente menor tem-se a VALESUL, que recebe toda a alumina
destinada produo de alumnio, em sua planta industrial instalada no bairro de
Campo Grande do Municpio do Rio de Janeiro.
Segundo dados obtidos junto a Cia Docas do Rio de Janeiro, elaborado pelo
setor de Estatstica, no ano de 2007 a movimentao de granis do porto totalizou
19.722.752 tons, dos quais 73,7 % destinaram-se a exportao e 34,3 %
importao. A movimentao de carga geral totalizou 1.070.328 toneladas, sendo
que a exportao de produtos siderrgicos da CSN 98,72 % deste total. A
movimentao de veculos totalizou 7.708 unidades.
Todos os terminais do porto ainda operam abaixo de sua capacidade instalada,
e cabe registrar algumas cargas que so ou j foram importadas em menor
escala, tais como: o carvo energtico que era procedente da regio sul e
destinado as industrias cimenteiras localizadas em sua maioria nos Estados do
Rio de Janeiro e Minas; a importao de enxofre que eram destinadas a Bayer,
Aracruz Celulose e Pan Americana; a importao de caulim para a Fbrica
Brasileira de Catalisadores; a sucata, destinada a Cia Siderrgica Guanabara.
Atualmente o porto, atravs do Terminal de Carvo, desenvolveu uma estrutura
prpria para movimentao de enxofre que destinado a Galvani e para a.
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18
Barrilha, que destinada a SCS. Movimenta tambm pelas mesmas instalaes
do carvo volumes significativos de coque de petrleo destinado Petrobrs.
4.2. Movimentao de Navios.
Os navios que demandaram ao Porto de Itagua at 1989, ano do inicio das
operaes do Terminal de Minrio, foram graneleiros, em geral do tipo Panamax e
Handy-size1. Predominam at hoje para transporte de carvo e coque os navios
de 225 a 245 metros de comprimento e 12 a 14 metros de calado, com
capacidades de 60.000 a 75.000 TPB. Para o transporte de alumina utilizam-se
navios menores, de 140 a 180 metros de comprimento e com 8 a 10 metros de
calado. No per onde se localizam os Terminais de Carvo e Alumina, o calado
atual na face sul ( bero carvo ), depois de concluda em 2002 a dragagem, de
16,0 metros e 12,0 metros na face norte ( beros alumina e barrilha ).
No terminal de Minrio, os navios operados na primeira fase, at a
complementao do calado de 17,50 metros, foram os Cape-size de 180.000 tons
e, atualmente, j operam navios com capacidades de 230.000 tons.
Quanto ao Terminal de Contineres, este foi projetado para navios at 70.000
TPB e portas-contineres da Classe Panamax com 4.500 TEUs. Atualmente tem
recebido para a exportao de siderrgicos os navios da classe Handy-size com
at 180 metros e para movimentao de contineres os da classe 3.400 TEUs
com 266 metros.
1 Nota: Panamax um navio que tem dimenses mximas para navegar pelo
Canal do Panam. Tal navio tem uma boca mxima de 32,3m e comprimento at
290m. O Handy-size um navio menor, com boca variando em torno de 29,0m a
30,5m e comprimento at 200m.
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19
CONCLUSO
Aps a realizao do trabalho, conclumos que existe a necessidade um
entendimento do papel do porto na contribuio para o desenvolvimento
econmico da regio. bastante evidente que a implantao do porto, pela
prpria circulao de cargas, repercute sobre as atividades do setor tercirio local
(comrcio, servios, seguros, transportes, tecnologia da informao, etc.).
Vimos que a localizao privilegiada do Porto, torno-se um atrativo a mais para
que novos terminais fossem construdos e que outros terminais fossem licitados.
A Companhia siderrgica Nacional mantm e opera no Porto de Itagua, um
Terminal de Carvo com capacidade de descarga de 8 milhes de toneladas, um
Terminal de Minrio com capacidade instalada de 30 milhes de t/ano e um
Terminal de Continer com capacidade de 600 mil contineres /ano.
A Vale do Rio Doce tambm mantm e opera no porto de Itagua um Terminal
de Minrio com capacidade de 18 milhes de toneladas ano.
O complexo porturio de Itagua especializado em carga e descarga de
navios graneleiros.
Sendo que possui calado com profundidade para operar navios da classe Kape
Size ou super graneleiro e navios containeiros de ltima gerao.
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20
REFERNCIA BIBLIORAFICAS
_____, 2002, Folder Institucional de Divulgao, Superintendncia de Marketing
da Companhia Docas do Rio de Janeiro.
_____, 2003, Folder Institucional de Divulgao, Superintendncia de Marketing
da Companhia Docas do Rio de Janeiro.
_____, 2004, Folder Institucional de Divulgao, Superintendncia de Marketing
da Companhia Docas do Rio de Janeiro.
_____, 1996, Folder de Divulgao do Porto de Sepetiba. Companhia Docas do
Rio de Janeiro.
_____, 2002, Boletim Estatsticos, Superintendncia de Desenvolvimento da
Companhia Docas do Rio de Janeiro.
_____, 2003, Boletim Estatsticos, Superintendncia de Desenvolvimento da
Companhia Docas do Rio de Janeiro.
_____, 2002, Relatrios de Auditorias Semestral e Anual Superintendncia de
Auditoria da Companhia Docas do Rio de Janeiro.
_____, 2003, Relatrios de Auditorias Semestral e Anual Superintendncia de
Auditoria da Companhia Docas do Rio de Janeiro.
_____. Porto de Sepetiba: Plano Estratgico de Desenvolvimento do
Complexo Porturio de Sepetiba. Companhia Docas do Rio de Janeiro, 76 p.,
Rio de Janeiro, 1998.
_____. Plano Diretor Integrado do Porto de Sepetiba. Elaborado pela Planave
S.A Estudos e Projetos de Engenharia, para a Companhia Docas do Rio de
Janeiro, 230 p., Rio de Janeiro, 1998.
CEPAL, 2003, Comrcio contenedorizado regional, TEU. CEPAL - Comisso
Econmica para Amrica Latina e Caribe. Disponvel em
http://www.eclac.cl/transporte/perfil/index.htm, pesquisado em
Dezembro/2007.
-
21
CETEM, 2002. Centro de Tecnologia Mineral, Ministrio de Cincia e Tecnologia,
Relatrio Tcnico, editado em Dezembro/2007.
CODESP, 2003, Companhia Docas do Estado de So Paulo,
http://www.portodesantos.com.br (acessado em julho/2007).
______, 2007, Folder Institucional. Companhia Siderrgica Nacional.
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22
ANEXO
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23
FOLHA DE AVALIAO
Nome da Instituio: Instituto a Vez do Mestre
Ttulo da Monografia: Porto de Itagua: Os terminais Porturios e suas
Operaes
Autor: Silvestre Mendona
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito:
CAPTULO I- A Histria ----------------------------------------------------------------- 09CAPTULO IILocalizao e acessos-------------------------------------------------10CAPTULO III
CONCLUSO----------------------------------------------------------------------19REFERNCIA BIBLIOGRFICA----------------------------------------------20FOLHA DE AVALIAO -------------------------------------------------------23ANEXOFOLHA DE AVALIAO