Jurubeba - Solanum paniculatum L. - Ervas Medicinais – Ficha Completa Ilustrada

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JURUBEBA NOME CIENTÍFICO Solanum paniculatum L. FAMÍLIA BOTÂNICA Solanaceae. SINONÍMIA Jubeba, jupeba, jurubeba-branca, juribeba, jurubeba-verdadeira, jurubebinha, jurupeba, juvena, juuna. HABITAT Espécie autóctone da América do Sul, ocorrendo das Guianas até o sudeste brasileiro. Ocorre como planta ruderal, crescendo espontaneamente em pastagens, pomares e terrenos abandonados, lavouras perenes e capoeiras. FITOLOGIA Planta perene, arbustiva e ereta, que atinge 1,5 a 2,5m de altura. Caule ramificado, alvo-pubescente e armado de acúleos curvos. Folhas pecioladas, alternas, solitárias, inteiras, agudas, alvo-tomentosas na face dorsal, oblongas, profundamente sinuadas e sublobadas. Inflorescência terminal, em panículas abertas, reunindo flores pequenas azulada ou violácea. O fruto é uma baga globosa, glabra, amarelada, com 1cm de diâmetro. CLIMA

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Nome Científico – Família Botânica – Sinonímia – Habitat – Fitologia – Clima – Solo – Agrologia – Partes Utilizadas – Fitoquímica - Propriedades Etnoterapêuticas – Indicações – Atividade Biológica - Formas de Usos – Toxicologia - Outras Propriedades

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JURUBEBA

NOME CIENTÍFICOSolanum paniculatum L.

FAMÍLIA BOTÂNICASolanaceae.

SINONÍMIAJubeba, jupeba, jurubeba-branca, juribeba, jurubeba-verdadeira, jurubebinha, jurupeba, juvena, juuna.

HABITATEspécie autóctone da América do Sul, ocorrendo das Guianas até o sudeste brasileiro. Ocorre como planta ruderal, crescendo espontaneamente em pastagens, pomares e terrenos abandonados, lavouras perenes e capoeiras.

FITOLOGIAPlanta perene, arbustiva e ereta, que atinge 1,5 a 2,5m de altura. Caule ramificado, alvo-pubescente e armado de acúleos curvos. Folhas pecioladas, alternas, solitárias, inteiras, agudas, alvo-tomentosas na face dorsal, oblongas, profundamente sinuadas e sublobadas. Inflorescência terminal, em panículas abertas, reunindo flores pequenas azulada ou violácea. O fruto é uma baga globosa, glabra, amarelada, com 1cm de diâmetro.

CLIMAÉ uma planta tipicamente tropical e heliófita. Não tolera ventos frios e geadas.

SOLOPrefere solos leves, arenosos, bem drenados e com um bom teor de matéria orgânica.

AGROLOGIA

Espaçamento: 1,5 x 1,5m. Propagação: sementes e rebentos das raízes da

planta matriz. As sementes são semeadas em bandejas de isopor contendo substrato organo-mineral e os rebentos de raízes devem ser aclimatados sob sombrite 70% e irrigação, em estufa plástica.

Adubação: 1kg/planta de cama de aviário, incorporada na cova.

Plantio: março a abril. Pragas: é muito comum a incidência de Diabrotica

spp. Florescimento: setembro a março. Colheita: inicia-se seis meses após o plantio.

PARTES UTILIZADASRaízes, folhas e frutos.

PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICASAs raízes e frutos são antidiabéticos, aperientes, desobstruentes, colagogos, antianêmicos, diuréticos, febrífugos (68), anti-hidrópicos, antidispépticos (271), amargos e tônicos (242).

INDICAÇÕESIndicada para o tratamento da hepatite, tumores abdominais e uterinos, abcessos internos, engurgitamento do fígado e do baço, icterícia, febres intermitentes, inapetência, atonia gástrica, dispepsia atônica, úlceras, feridas, cistite, debilidade orgânica (68), catarro na bexiga (271) e impaludismo (242).

FORMAS DE USO Infusão: das folhas e frutos (afecções hepáticas,

febres e debilidade em geral). Suco: das raízes ou frutos (cistite, anemia,

tumores e abcessos internos). Cataplasmas: das folhas (uso externo, em feridas

e úlceras) (68).

TOXICOLOGIA

O uso da planta não deve ser prolongado, devido aos alcalóides e esteróides que contém (68).