JULIUS EVOLA - A Tragédia Da Guarda de Ferro Romena
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7/25/2019 JULIUS EVOLA - A Tragdia Da Guarda de Ferro Romena
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A Tragdia da "Guarda de Ferro" Romenapor Julius Evola
O carro est levando-nos para fora dos subrbios da cidade, por uma rua
comprida, provinciana, miservel, sob um cu cinzento e chuvoso. Subitamente
ele vira esuerda, entre em um caminho campestre, para de frente para uma
peuena vila com contornos n!tidos, a "#asa $erde", o centro da "%uarda de
&erro". "'(s a constru!mos com nossas pr(prias m)os", o l!der dos le*ionrios
ue est acompanhando-nos conta-nos, n)o sem certo or*ulho. '(s entramos,
caminhamos por um tipo de sala de *uarda, alcan+amos o primeiro andar. travs
de um *rupo de le*ionrios ue se afastam vem em nossa dire+)o um homem
ovem, alto, e ma*ro, com uma epress)o incomum de nobreza, franueza, e
ener*ia impressas em sua face/ olhos azul-celeste, testa aberta, tipo rio-romano
*enu!no/ e, misturado com tra+os viris, al*o contemplativo, m!stico em sua
epress)o. Esse #orneliu #odreanu, o l!der e fundador da "%uarda de &erro"
romena, auele ue chamado "assassino", "lacaio de 0itler", "conspirador
anaruista", pela imprensa mundial, porue, desde 1212, ele vem desafiando
3srael, e as for+as ue est)o mais ou menos em conluio com ela, em opera+)o na
vida nacional romena.
Entre todos os l!deres dos movimentos nacionais ue n(s encontramos durante
nossas ornadas pela Europa, poucos, ou nenhum, causaram-nos uma impress)o
http://legio-victrix.blogspot.com.br/2011/11/tragedia-da-guarda-de-ferro-romena.htmlhttp://legio-victrix.blogspot.com.br/2011/11/tragedia-da-guarda-de-ferro-romena.html -
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t)o favorvel uanto #odreanu. '(s descobrimos conversando com ele uma t)o
perfeita concord4ncia de idias como com poucos outros, e n(s encontramos em
uns poucos a capacidade de ascender t)o resolutamente do plano do contin*ente e
relacionar-se s premissas de natureza *enuinamente espiritual uma vontade de
renova+)o nacional-pol!tica. O pr(prio #odreanu n)o ocultou sua satisfa+)o em
encontrar al*um com uem al*o mais do ue a f(rmula estereotipada de
"nacionalismo construtivo" pode finalmente ser epressada, uma f(rmula incapaz
de alcan+ar a ess5ncia do movimento le*ionrio romeno.
'osso encontro deu-se poca da ueda do *abinete %o*a, da interven+)o direta
do rei, da promul*a+)o de uma nova constitui+)o, do plebiscito. '(s hav!amos
ouvido em detalhe sobre o lado oculto dessa reviravolta. #odreanu, em uma
lcida s!ntese, acrescentou nossa vis)o acerca dessa matria. Ele tinha muita fno futuro, e mesmo na vit(ria iminente de seu movimento. Se n)o havia rea*ido e
demonstrado ualuer oposi+)o, isso foi por raz6es tticas precisas/ "Se tivessem
havido elei+6es re*ulares, como %o*a havia pensado, n(s ter!amos vencido com
uma maioria esma*adora", #odreanu disse-nos literalmente, "mas confrontados
com a alternativa de dizer sim ou n)o a um fait accomplital como a constitui+)o,
ela pr(pria inspirada pelo rei, n(s nos recusamos a aceitar a luta". Ele at mesmo
acrescentou/ "'(s conuistamos a primeira linha de trincheiras, ent)o a se*unda,
a terceira, e o adversrio, ue havia trancado-se em um cub!culo, na se*uran+aue este oferece, dispara contra n(s, sem saber ue n(s n)o *ostar!amos de fazer
outra coisa ue vir em seu au!lio contra seu verdadeiro inimi*o". '(s devemos
recordar essa outra senten+a de #odreanu, em rela+)o a nossa uest)o sobre seu
ponto de vista acerca do rei/ "7as n(s somos todos monaruistas8 a uest)o
ue n(s n)o podemos renunciar a nossa miss)o e fazer compromissos com um
mundo corrupto e ultrapassado".
E, uando ele ueria nos levar de volta para nossa estala*em em seu pr(pri carro,n)o considerando a sensa+)o ue isso poderia causar e n(s menos ainda o alerta
de nossa embaiada ue contou-nos ue ualuer um ue se encontrasse com
#odreanu seria epulso do reino nas pr(imas 9: horas, despedindo-se de n(s e
sabendo ue ent)o ir!amos a ;erlim e
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tradu+)o italiana do livro de #odreanu, " %uarda de &erro", ue havia sido
apresentada em ;ucareste, acabou de ser publicada na cole+)o Europa %iovane.
> a primeira parte de um trabalho ue simultaneamente a autobio*rafia de
#odreanu e a hist(ria de sua luta e seu movimento, entrela+adas de maneira
natural com a eposi+)o de sua doutrina e de seu pro*rama nacionalista. Esse
livro pode ser comparado primeira parte de "7inha ?uta", sem medo de ue ele
possa ser diminu!do por essa compara+)o. @e fato, a pr(pria for+a, e mesmo a
pr(pria tra*dia, das coisas, ue *arante ue a narrativa de #odreanu tenha um
poder su*estivo particular, e n(s pensamos ue ualuer fascista deveria ficar
cAnscio, atravs dele, das vicissitudes tr*icas e dolorosas de uma luta ue, em
solo romeno, repetiu a luta de nossa pr(pria revolu+)o anti-democrtica e anti-
udaica. @esse modo a verdade, previamente oculta ou distorcida por uma
imprensa preconceituosa, finalmente torna-se conhecida, e torna-se claro ueaueles ue i*noram o fator do movimento le*ionrio, atualmente reprimido
porm certamente n)o morto, n)o pode formar uma idia adeuada dos poss!veis
desenvolvimentos l.
Bor sua pr(pria natureza, o livro de #odreanu n)o pode ser resumido. ui, n(s
seremos apenas capazes de atrair a aten+)o dos leitores para al*uns pontos
doutrinrios e *erais, ue caracterizar)o a natureza do movimento de #odreanu.
0 tanto tempo uanto 1212 ou 129C, uando ele era um ovem de
aproimadamente 9C anos de idade, ele er*ueu-se contra o peri*o comunista emnome da na+)o romena, n)o tanto com palavras como com a+)o coletiva similar
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dos nossos pr(prios "suadristi", combatendo os proletrios revoltosos,
substituindo as bandeiras vermelhas ue eles haviam er*uido sobre suas fbricas
pelas nacionais. Dm se*uidor de .#. #uza, o pai da idia nacional romena e
precursor da luta antissemita, #odreanu havia conse*uido ver poca o ue a
vit(ria do comunismo realmente teria si*nificado/ n)o uma
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sua ra+a, a ra+a na estrutura e a servi+o de @eus e das leis da divindade/ aueles
ue compreenderem essas coisas vencer)o, mesmo ue esteam sozinhos.
ueles ue n)o compreenderem ser)o derrotados".
Essa foi a profiss)o de f de #odreanu em 1299, ao fim de seus estudos
universitrios. #omo presidente da associa+)o nacional de estudantes de @ireito,
ele definiu ao mesmo tempo os pontos principais da campanha antissemita nos
se*uintes termos/ "aF identifica+)o do esp!rito e mentalidade udaicas ue
imperceptivelmente infiltraram os modos de sentir e pensar de uma parte
considervel dos romenos8 bF nossa desintoica+)o, a elimina+)o do uda!smo
ue foi introduzido em nosso pensamento atravs de livros didticos, professores,
teatro, cinema8 cF a compreens)o e desmascaramento dos planos israelitas,
ocultos sob diversas formas. Borue n(s temos partidos pol!ticos liderados porromenos, atravs dos uais o uda!smo fala8 ornais romenos, escritos por
romenos, atravs dos uals o Judeu e seus interesses falam8 palestrantes romenos,
pensando, escrevendo, e falando hebraicamente, mas em l!n*ua romena". o
mesmo tempo, o problema prtico pol!tico, nacional, social/ o problema de vastas
terras romenas literalmente colonizadas por popula+6es eclusivamente udaicas8
o problema do controle udaico de centros vitais nas maiores cidades8 o problema
do percentual alarmante de udeus nas escolas, onde eles s vezes formam uma
clara maioria, um percentual consistente em uma prepara+)o para uma conuistae uma invas)o do mundo profissional dentro da pr(ima *era+)o. &inalmente,
uma simples a+)o de desmascaramento/ #odreanu aponta ue, assim como no
per!odo comunista, os l!deres do assim chamado movimento proletrio romeno
eram eclusivamente udeus, assim como, depois, como um membro do
parlamento, ele n)o hesitou em documentar como a maioria dos membros do
*overno recebiam "emprstimos financeiros" dos bancos udaicos.
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#om o advento de 7ussolini, #odreanu reconheceu nele um "portador da luz,
ue inspira-nos esperan+a. Ele ser para n(s a prova de ue a 0idra pode ser
derrotada. Dma prova de ue podemos vencer". Ele acrescentou/ "7as 7ussolini
n)o antissemita. $oc5s ale*ram-se em v)o, a imprensa udaica estava
murmurando em nossos ouvidos. Eu di*o/ a uest)o n)o o motivo de nossa
ale*ria, mas o motivo pelo ual, se ele n)o antissemita, voc5s est)opreocupados com sua vit(ria e poru5 a imprensa udaica por todo o mundo o
ataca". #odreanu corretamente viu ue o uda!smo havia conse*uido conuistar o
mundo atravs da ma+onaria e a
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nmero de udeus esteam reunidos, uma Gehillah imediatamente montada, isso
uer dizer, a comunidade udaica. Essa Gehillah tem seus l!deres, seu pr(prio
poder udicirio, e da! em diante. E nessa peuena Gehillah, sea na cidade ou a
n!vel nacional, ue todos os planos s)o feitos/ como conuistar os pol!ticos e
autoridades locais8 como penetrar nos c!rculos em ue seria til ser admitido, por
eemplo, entre os ma*istrados, os funcionrios pblicos, os oficiais8 esses planos
devem ser efetivados para tomar um certo setor econAmico de m)os romenas8
como um representante honesto de uma autoridade oposta aos interesses udaicos
pode ser removido8 ue planos aplicar, uando, oprimidos, a popula+)o rebelar-se
e eclodir em movimentos antissemitas". demais, planos *erais em lar*a escala/
"1F eles buscaram romper os la+os entre a terra e o cu, fazendo o ue for
poss!vel para espalhar, em *rande escala, teorias atias e materialistas,
de*radando o povo romeno, ou mesmo apenas seus l!deres, a um povo separadode @eus e de seus mortos, eles os matar)o, n)o com a lan+a, mas cortando as
ra!zes de sua vida espiritual8 9F eles ent)o romper)o os elos da ra+a com o solo,
fonte material de sua riueza, atacando o nacionalismo e ualuer idia de Btria
e terra natal8 determinados a vencer, eles buscar)o dominar a imprensa8 :F eles
usar)o de ualuer preteto, ue no povo romeno h dissensos, conflitos, e
bri*as, para dividi-los no maior nmero poss!vel de partidos anta*onistas8 HF eles
buscar)o monopolizar mais e mais os meios de eist5ncia dos romenos8 IF eles
sistematicamente os levar)o ao hedonismo, aniuilando a fam!lia e a for+a moralsem esuecer de de*rada-los e aturdi-los atravs de bebidas alco(licas e outros
venenos. E, na verdade, ualuer um ueira matar e conuistar uma ra+a poder
faz5-lo adotando esse sistema". Bor todos os meios, imediatamente a partir da
*uerra mundial at o presente, o movimento de #odreanu buscou lutar em cada
setor dessa ofensiva udaica lan+ada na
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o*o. Se a consstitui+)o romena de 12K pAs fim ao sistema de partidos, foi h
muitos anos ue #odreanu assumiu uma posi+)o t)o radical a ponto de ter dito/
"O ovem ue unir-se a um partido pol!tico um traidor de sua *era+)o e de sua
ra+a".
')o uma uest)o de novos partidos ou f(rmulas, mas de um 'ovo 0omem. >
essa vis)o ue *erou o le*ionarismo de #odreanu, ue si*nifica, acima de tudo,
uma escola de vida, o locuspara a forma+)o de um novo tipo, no ual s)o
encontrados "desenvolvidos ao mimo, todas as possibilidades da *randeza
humana ue s)o semeadas por @eus no san*ue de nossa ra+a". primeira
or*aniza+)o le*ionria fundada foi chamada " ?e*i)o do rcano 7i*uel", uma
desi*na+)o cua escolha revela o lado m!stico, reli*ioso, e asctico de tal
nacionalismo. cria+)o desse novo tipo , se*undo #odreanu, a uest)o
principal, o descanso de import4ncia secundria, e se*uir como conseu5ncia
inevitvel atravs de um processo natural e irresist!vel, atravs desse homem
re*enerado ue o problema udaico ser resolvido, ue uma nova forma pol!tica
ser encontrada, ue despertar auele ma*netismo ue capaz de domar as
multid6es, facilitar cada vit(ria, e levar a ra+a ao caminho da *l(ria.
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Dm aspecto especial e caracter!stico do movimento le*ionrio romeno ue, em
sua constru+)o atual sob a forma de "ninhos", sua preocupa+)o principal foi criar
uma nova forma comum de vida, conectada com critrios ticos e reli*iosos
r!*idos. O fato de ue #odreanu impAs a disciplina do eum dois dias por
semana pode ent)o ter vindo como surpresa para muitas pessoas, e tambm
interessante conhecer seus pensamentos sobre o poder da ora+)o, pensamentos
ue pareceriam ser apropriados mais a uma pessa de uma ordem reli*iosa ue a
um l!der pol!tica/ " ora+)o um elemento decisivo da vit(ria. %uerras s)o
vencidas por aueles ue conse*uiram atrair de alhures, dos cus, as for+as
misteriosas do mundo invis!vel e *arantir seu apoio. Essas for+as misteriosas s)o
as almas dos mortos, as almas de nossos ancestrais, ue outrora foram, como n(s,
li*ados a nossos torr6es, a nossos sulcos, ue morreram pela defesa dessa terra e
ainda est)o li*ados hoe a ela pela mem(ria de suas vidas e por n(s, seus filhos,seus netos, seus bisnetos. 7as acima das almas dos mortos, h @eus. Dma vez
ue essas for+as seam atra!das, elas possuem um poder considervel, elas
defendem-nos, elas d)o-nos cora*em, fortitude, todos os elementos necessrios
para a vit(ria e ue fazem-nos vencer. Elas espalham o p4nico e o terror entre os
inimi*os, paralisam sua atividade. Em ltima anlise, vit(rias n)o dependem
apenas de prepara+)o material, das for+as materiais dos beli*erantes, mas de seu
poder de *arantir o apoio de for+as espirituais. retid)o e moralidade das a+6es e
o chamado insistente, fervoroso por elas sob a forma de rito e ora+)o coletivaatraem essas for+as".
Eis outra passa*em caracter!stica de #odreanu/ "Se o misticismo crist)o e seu
obetivo, o 5tase, o contato do homem com @eus atravs de um salto da
natureza humana natureza divina, o misticismo nacional n)o nada mais sen)o
o contato do homem e das multid6es com a alma de sua ra+a atravpes do salto
ue essas for+as fazem do mundo dos interesses pessoais e materiais ao mundo
eterno da ra+a. ')o atravs da mente, ue isso ualuer um pode fazer, masvivendo com sua alma". Outro aspecto t!pico do le*ionarismo da "%uarda de
&erro" um tipo de comprometimento asctico da parte de seus l!deres/ eles
devem evitar ir a sal6es de dan+a, cinemas ou teatros, evitar ualuer
demonstra+)o de riueza ou mesmo de mera aflu5ncia. Dma for+a especial de
assalto de 1C.CCC homens, ue foi batizado pelos nomes de 7ota e 7arin, dois
l!deres da %uarda de &erro ca!dos na Espanha, tinha, para seus membros, uase
como ue em al*uma anti*a ordem de cavalaria, a clusula do celibato, pelo
tempo em ue permanecessem nessa for+a/ ue a nenhuma ocupa+)o mudana
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ou familiar permitia-se diminuir sua capacidade de dedicarem-se a ualuer
momento at a morte.
pesar de ter sido duas vezes um membro do parlamento, #odreanu afirmou-se
firmemente desde o in!cio contra a democracia8 para cit-lo literalmente, a
democracia rompe a unidade da ra+a porue ela d causa ao faccionalismo8 ela
incapaz de continuidade no esfor+o e na responsabilidade8 ela incapaz de
autoridade, ue carece do poder de san+)o e transforma o pol!tico em escravo
de seus partidrios8 ela est a servi+o da alta finan+a8 ela torna milh6es de udeus
romenos em cidad)os. #odreanu afirmou ao contrrio o princ!pio da sele+)o
social e das elites. Ele tinha uma intui+)o precisa da nova pol!tica das na+6es
obetivando a reconstru+)o, cuos princ!pios n)o a democracia, nem a ditadura,
mas uma cone)o entre na+)o e l!der como h entre poder e atualidade, instintoobscuro e epress)o. O l!der dessas novas formas pol!ticas n)o eleito pela
multid)o, mas a multid)o, a na+)o, consente e reconhece em suas idias suas
pr(prias idias.
premissa um tipo de despertar interior, ue come+a no l!der e na elite. '(s
devemos citar #odreanu/ "> uma nova forma de lideran+a dos Estados, amais
vista antes. Eu n)o sei ue desi*na+)o ser dada, mas uma nova forma. Eu creio
ue ela estea baseada neste estado mental, esse estado de elevada consci5ncia
nacional ue, cedo ou tarde, espalha-se at a periferia do or*anismo nacional. >
um estado de ilumina+)o interior. O ue previamente azia dormente nas almas
do povo, como instinto racial, est nesses momentos refletida em suaconsci5ncia, criando um estado de ilumina+)o un4nime, como encontrada apenas
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em *randes eperi5ncias reli*iosas. Esse estado poderia corretamente ser
chamado de um estado de ecumenidade nacional. Dm povo como um todo
alcan+a auto-consci5ncia, consci5ncia de seu sentido e seu destino no mundo. 'a
hist(ria, n(s encontramos nos povos nada mais ue fa*ulhas, enuanto, desse
ponto de vista, n(s temos hoe um fenAmeno nacional permanente. 'esse caso, o
l!der n)o mais um "chefe" ue "faz o ue uer", ue *overna se*undo "seu bel
prazer"/ ele a epress)o desse estado mental invis!vel, o s!mbolo desse estado
de consci5ncia. Ele n)o faz o ue uer, ele faz o ue tem ue fazer. E ele
*uiado, n)o por interesses individuais, nem coletivos, mas ao invs pelos
interesses da na+)o eterna, a cua consci5ncia o povo alcan+ou. 'a estrutura
desses interesses e apenas em sua estrutura, interesses pessoais e coletivos
encontram o mais alto *rau de satisfa+)o normal".
Lue #odreanu ent)o n)o ecluiu ue essas novas formas de nacionalismo
poderiam ser compat!veis com as institui+6es tradicionais est provado por suas
idias a respeito da institui+)o monruica, ue encontram epress)o nas
se*uintes palavras/ "Eu reeito o republicanismo. 'a lideran+a das ra+as, acima
da elite, est a 7onaruia. 'em todos os monarcas foram bons. 7onaruia,
porm, sempre foi boa. O monarca individual n)o deve ser confundido com a
institui+)o da 7onaruia, as conclus6es tiradas da! seriam falsas. Bode haver
maus padres, mas isso n)o uer dizer ue possamos tirar a conclus)o de ue a3*rea deve ser terminada e @eus apedreado at a morte. #ertamente h
monarcas fracos ou maus, mas n(s n)o podemos renunciar 7onaruia. ra+a
possui uma linha vital. Dm monarca *rande e bom, uando ele permanece
sobre essa linha8 ele med!ocre e ruim, na medida em ue move-se para lon*e
dessa linha racial da vida ou op6e-se a ela. 0 muitas linhas pelas uais um
monarca pode ser tentado. Ele deve colocar todas de lado e se*uir a linha da ra+a.
Eis a lei da 7onaruia".
Se, nos pontos principais, essas s)o as idias de #odreanu e de sua "%uarda de
&erro", as vicissitudes de sua luta resultam ser tra*icamente uase alm da
compreens)o, e, at h pouco, elas pareciam ser devidas a al*um infeliz mal
entendido. t h pouco, n(s dissemos, porue na medida em ue o re*ime
democrtico puro subsistiu na
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*arantido ue o efeito fosse o mesmo e o peri*oso adversrio fosse eclu!do.
Essas amar*as observa+6es de #odreanu s)o fceis de compreender/ "em 1212,
129C, e 1291, toda a imprensa israelita tomou de assalto o Estado romeno
despeando caos em todo lu*ar e eortando viol5ncia contra o re*ime, a forma
de *overno, a 3*rea, a ordem romena, a idia nacional, o patriotismo. *ora,
como se por m*ica M12IF, a mesma imprensa, comandada eatamente pelas
mesmas pessoas, tornou-se protetora do estado de ordem e suas leis, e declara-se
Ncontra a viol5nciaN, e ue n(s nos tornamos Ninimi*os do pa!sN, os Netremistas de
direitaN, Npa*os e a servi+o dos inimi*os da romenidadeN, e, antes de muito, n(s
ouviremos at mesmo isso/ ue n(s somos financiados pelos udeus". E
#odreanu continua/ "'(s recebemos em nossas faces e em nossas almas romenas
sarcasmo ap(s sarcasmo, tapa ap(s tapa, ao ponto de realmente estarmos nessa
situa+)o pavorosa/ os udeus s)o retratados como os defensores da romenidade es)o prote*idos de problemas e aptos a viverem na tranuilidade e aflu5ncia,
enuanto n(s, ao contrrio, somos retratados como os inimi*os da romenidade, e
nossas vidas e liberdades s)o amea+adas conforme as autoridades romenas
ca+am-nos como c)es raivosos. =udo isso eu tenho visto com meus pr(prios
olhos e resistido hora sim, hora n)o, e tem amar*urado a mim e meus camaradas
at o fundo de nossas almas. Bartir para lutar por seu pa!s, sua alma pura como a
l*rima no olho8 lutar por anos e anos na pobreza sob uma fome ecruciante
porm oculta8 ver a si mesmo, em um ponto, retratado como inimi*o de seu pa!s,perse*uido por romenos, difamado como recipiente de verbas estran*eiras8 e ver
o povo udeu em controle total de seu pa!s, er*uido ao status de protetores da
romenidade e do Estado romeno, ue eu, e a uventude do pa!s, est)o
supostamente amea+ando8 tudo isso verdadeiramente terr!vel de resistir". E os
leitores podem perceber ue essas n)o s)o apenas palavras, perscrutando o livro,
no ual toda a via crucisda "%uarda de &erro" documentada/ pris6es,
perse*ui+6es, ul*amentos, difama+6es, viol5ncia. O pr(prio #odreanu passou
por vrios ul*amentos, mas, at a*ora, as acusa+6es contra ele sempre foramdescartadas/ em um ul*amento por assassinato - ele havia morto com as pr(prias
m)os os assassinos de seus camaradas - notvel ue 12.CC advo*ados de todo
o pa!s formalmente ofereceram-se para defend5-lo.
p(s o eperimento %o*a, parecia ue o re*ime democrtico havia alcan+ado
seu fim na
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Obviamente, n(s n)o ne*ar!amos ue, em condi+6es normais, uando seu poder e
import4ncia est)o intactos, a 7onaruia n)o precisa de ualuer duplicata
ditatorial de modo a realizar apropriadamente sua fun+)o. Borm, n)o assimue parecem ser as coisas em um Estado em ue a fidelidade tradicional foi
substitu!da pela intri*a pol!tica, na ual a hidra udaica deitou seus tentculos ao
redor dos principais ncleos vitais da na+)o e a democracia eleitoral
multipartidria minou a inte*ridade tica e o sentimento patri(tico de vastas
camadas pol!ticas. Em tais condi+6es, deve haver um movimento totalitrio
renovador, al*o ue, como parte de um movimento coletivo, varrer, criar,
transformar, e er*uer novamente toda a na+)o, essencialmente sobre a base de
um novo estado de consci5ncia e de for+as de um ideal e uma f. E a institui+)omonruica, se est presente, n)o derrubada por um movimento totalitrio
nacional, mas, ao contrrio, desenvolvida e completada, como demonstrado pelo
eemplo da 3tlia. 'esses termos a colabora+)o entre o novo re*ime e o
movimento le*ionrio nacional de #odreanu teria sido al*o ao mesmo tempo
desevel e poss!vel, especialmente desde ue, como n(s vimos, #odreanu
epressamente defendeu a idia monruica e amais pensou em oferecer-se
como o novo rei da
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como repercuss)o do triunfo do nacional-socialismo austr!aco, as formas do
nacionalismo romeno, n)o importa u)o acuadas, voltassem a+)o. Eles ueriam
tirar de o*o, de um eito ou de outro, seu l!der. O ul*amento terminou com uma
senten+a de 1C anos de pris)o para #odreanu, unto com a pris)o de um *rupo de
subl!deres e um *rande nmero de pessoas suspeitas de pertencer "%uarda" ou
de apoi-la. Estava claro para todos ue a situa+)o pol!tica nacional na
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conforme ambos lados tornam-se mais e mais amar*os, che*amos ltima fase
da tra*dia. Em C de novembro, um lacAnico comunicado oficial anunciou ue
#odreanu, unto com mais trinta le*ionrios, elementos de lideran+a do
movimento, tambm presos, foram assassinados pela pol!cia enuanto tentavam
escapar. Seus corpos aparentemente foram enterrados dentro de tr5s horas, ou
sea, uase imediatamente, para impedir ualuer investi*a+)o ulterior sobre as
circunst4ncias de suas mortes.
O ponto lim!trofe de tens)o foi ent)o alcan+ado, a impress)o despertada pelo
evento por toda