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Julho de 2016 Inquérito à Participação dos Alunos no Programa de Tutorado Ano Letivo 2015/2016 Gabinete de Apoio ao Tutorado

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Julho de 2016

Inquérito à Participação dos Alunos no

Programa de Tutorado

Ano Letivo 2015/2016

Gabinete de Apoio ao Tutorado

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ÍNDICE

Índice ................................................................................................................................................................. 2

1. Objetivos e Recolha de informação ............................................................................................................... 3

2. População e Amostra .................................................................................................................................... 4

4. Análise Descritiva da participação no Programa de Tutorado 15/16 ............................................................ 6

4.1. Níveis de Conhecimento e Participação do Programa ........................................................................... 6

4.2. Relação com o Tutor ............................................................................................................................... 9

4.3. Aspetos Positivos, Negativos e Sugestões .......................................................................................... 15

5. Análise descritiva da não participação no tutorado em 2015/2016 ............................................................. 17

7. Conclusões .................................................................................................................................................. 20

8. Anexos ......................................................................................................................................................... 22

Anexo 1 – Inquérito Anual à Participação no Programa de Tutorado – 2015/2016 .................................... 22

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1. OBJETIVOS E RECOLHA DE INFORMAÇÃO

O Programa de Tutorado (PT), implementado no Instituto Superior Técnico desde o ano letivo 2003/2004, tem

como principais objetivos o apoio à integração académica dos alunos no ensino superior, o apoio aos tutores

e a identificação e intervenção precoce em situações de insucesso académico.

Desde o seu início que o Programa de Tutorado inquere anualmente os alunos do 1º ano do IST, com o

objetivo de avaliar e caracterizar a sua participação no Programa, sendo o Inquérito Anual aplicado no final

de cada ano letivo, nas últimas semanas de aulas. Desde o ano letivo 2006/07, e devido à generalização do

Programa de Tutorado a todos os cursos do IST, o Inquérito à Participação dos Alunos tornou-se a principal

ferramenta de recolha de informação junto dos tutorandos quanto ao seu envolvimento no Programa.

No presente ano letivo, tal como no ano letivo 2014/15, a opção metodológica foi aplicar o Inquérito por

Questionário a todos os alunos do 1º ano, ingressados pela 1ª vez no IST no ano letivo 2015/2016, permitindo

assim abranger todos os alunos potencialmente beneficiários do Programa de Tutorado. Esta opção, já

adoptada nos anos anteriores, manteve-se devido à consistência da informação recolhida pelo coaching

semestral realizado aos tutores, que no que respeita aos alunos do 2º ano se torna mais informativa do que

o Inquérito por Questionário que obtém entre esta população baixas taxas de resposta.

Tendo em conta a experiência dos anos anteriores, optou-se exclusivamente pela aplicação do questionário

via e-mail, através da plataforma Limesurvey. Os alunos nos cursos em que existe Programa de Tutorado,

inscritos no IST pela primeira vez no ano letivo 2015/16, constituíam a base de sondagem disponibilizada pelo

Fénix.

O questionário foi enviado aos alunos a 25 de Maio de 2015, e foi desativado a 1 de Julho de 2015, neste

período foram enviados três pedidos de resposta aos alunos que até à data ainda não tinham respondido ao

questionário. Considerou-se que um maior número de insistências não resultaria num aumento significativo

da taxa de resposta, pelo que a rentabilização do binómio tempo/custo não seria alcançada.

A conceção da Base de Dados em Excel iniciou-se em Junho de 2015.

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2. POPULAÇÃO E AMOSTRA

A obtenção da amostra decorreu com normalidade, particularmente atendendo ao facto de que o universo

abrangeu os alunos do primeiro ano, e que decorreu parcialmente durante o período de exames. O único

método de recolha de dados utilizado foi a recolha on-line.

Tabela I – População e Amostra

Curso 1º Ano (N) 1º Ano (n) 1º Ano (%)

LEAN 38 11 29%

LEE 38 13 34%

LEGI 94 26 28%

LEGM 25 6 24%

LEIC-A 197 78 40%

LEIC-T 105 50 48%

LEMat 28 9 32%

LERC 68 9 13%

LMAC 42 19 45%

MA 68 19 28%

MEAer 117 47 40%

MEAmbi 45 6 13%

MEBiol 84 28 33%

MEBiom 76 22 29%

MEC 180 36 20%

MEEC 280 104 37%

MEFT 81 21 26%

MEMec 231 5 2%

MEQ 100 42 42%

Total IST 1058 551 30%

Registou-se uma taxa de resposta total de 30% (n=551), tendo sido os cursos do LEIC-T (48%), LETI (45%)

e do MEQ (42%) aqueles que registaram a taxa de resposta mais elevada. No Pólo oposto registaram-se no

MEMec (2%), LEMat (13%) e MEAmb (13%) as taxas de resposta mais baixas.

De modo a aferir as diferenças observadas, os dados obtidos serão objeto de comparação com os resultados

do Inquérito do último ano letivo, por também ter sido aplicado apenas aos alunos do 1º ano.

Tabela II – Evolução da Amostra dos Inquéritos Anuais

2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016

n 557 627 668 726

% 36,9% 44,5% 45,7% 30%

Nº Cursos 17 18 18 19

Na Tabela II apresenta-se a evolução da taxa de resposta e amostra recolhida no ano letivo 2012/2013, sendo

possível observar um aumento na taxa de resposta desde 2012/13, com exceção do ano de 2015/2016 em

que foi contabilizado mais um curso, do que nos dois anos anteriores.

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O questionário encontrava-se dividido em 4 blocos de questões:

o primeiro composto por 2 questões, destina-se a todos os inquiridos;

o segundo e terceiro bloco, compostos por 15 questões, destinam-se aos inquiridos que afirmaram

ter participado no Programa de Tutorado durante o ano letivo 2015/16

o quarto bloco de questões, composto por 4 questões, destina-se aos inquiridos que afirmaram não

ter participado no Programa de Tutorado durante o ano letivo 2015/16.

O questionário é composto por um total de 22 questões, e tem um tempo estimado de resposta de 5 minutos.

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4. ANÁLISE DESCRITIVA DA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA DE TUTORADO 15/16

4.1. Níveis de Conhecimento e Participação do Programa

A totalidade das variáveis presentes no questionário foi sujeita a uma análise descritiva, onde se analisa a

realidade através da quantificação.

Figura 1.Conhecimento do Programa de Tutorado

Conforme é possível observar na Erro! A origem da referência não foi encontrada., 77,2% dos alunos

afirmaram terem conhecido o Programa de Tutorado no dia em que se inscreveram no IST, refletindo assim

o impacto das Sessões de Boas Vindas que cada curso da Alameda realizou na tarde da inscrição dos novos

alunos, e nas quais os tutores aproveitaram para contactarem pela primeira vez com os seus tutorandos.

12,1% afirmaram terem conhecido o Programa através do contacto do tutor: via e-mail, através de uma

reunião ou ainda em contexto de sala de aula. 2,0% afirmaram que conheceram o Programa através de outros

meios, tendo sido os mais recorrentes a página do IST e os docentes, que não o tutor.

Entre os alunos que afirmaram conhecer o Programa, a Sessão de Boas Vindas do Curso, no dia da Inscrição,

destacou-se em 2015/16 como o meio mais comum de tomada de conhecimento do Programa, tendo-se

afirmado nos últimos quatro anos letivos como o modo predominante de conhecimento do Programa.

8,7% dos respondentes declaram não conhecer o PT.

Através do contacto do Tutor (e-mail;

reunião; etc.); 12,1%

Não conheço o Programa de

Tutorado; 8,7%

No dia em que me inscrevi no IST;

77,2%

Outro; 2,0%

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Figura 2. Conhecimento do PT, por Curso

Na distribuição do meio pelo qual conheceram o PT por curso, foi possível observar que em todos os cursos

o Dia da inscrição no IST foi o momento no qual os alunos contactaram pela primeira vez com o Programa de

Tutorado, em particular no MEMec (91%) e no MEEC (86%).

Figura 3.Taxa de Participação no PT desde de 2012/13 a 2015/16

17%

25%

24%

13%

5%

19%

5%

0%

26%

12%

9%

9%

5%

21%

12%

6%

15%

14%

17%

8%

16%

0%

3%

6%

10%

9%

3%

12%

4%

18%

11%

12%

22%

6%

14%

9%

67%

67%

60%

88%

89%

74%

85%

91%

69%

65%

82%

73%

83%

67%

60%

86%

76%

71%

72%

4%

2%

1%

2%

L E G I

M E C

M A

L E A N

L E E

M E B I O M

L M A C

M E M E C

M E Q

M E A M B I

L E I C - T

M E F T

M E A E R

M E B I O L

L E M A T

M E E C

L E G M

L E I C - A

L E T I

Através do contacto do Tutor (e-mail; reunião; etc.) Não conheço o Programa de Tutorado No dia em que me inscrevi no IST Outro

71,2%

54,5%

66,6%

35,5%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0%

2012/13

2013/14

2014/15

2015/16

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Na Figura 4 encontra-se a taxa de Participação no Programa durante o ano letivo de 2015/16, sendo também

apresentados os valores relativos aos dois anos letivos anteriores. Verifica-se um decréscimo da participação

comparativamente aos anos anteriores.

É possível observar que em 2015/16 a maioria dos alunos afirmou ter participado no Programa (66,6%), sendo

contudo um número inferior ao observado em 2012/13 (71,2%), mas superior ao registado no ano letivo

anterior, 2013/14 (54,5%).

Figura 4.Taxa de Participação no PT, por curso

Na distribuição da participação por curso foi possível observar que foi na LEGM (62,5%), na LEIC-T (56,0%)

e no MEQ (50%) que mais alunos participaram no PT durante o ano letivo 2015/16. No extremo oposto, e

com uma taxa de participação mais baixa encontram-se o MEMec (12,0%), a LEMAC (15,0%) e LEE (17,0%).

42%

17%

18%

63%

49%

56%

15%

36%

26%

38%

37%

18%

43%

29%

18%

30%

48%

12%

50%

42%

75%

66%

38%

48%

37%

65%

45%

69%

46%

56%

64%

46%

60%

58%

61%

45%

75%

40%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

LEAN

LEE

LEGI

LEGM

LEIC-A

LEIC-T

LEMAC

LEMat

LETI

MA

MEAer

MEAmbi

MEBiol

MEBiom

MEC

MEEC

MEFT

MEMec

MEQ

Sim Participei Não Participei

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Figura 5.Incentivo à participação no PT, anos 2012/13 a 2015/16

No que respeita ao incentivo à participação no Programa de Tutorado (Figura 5) foi possível observar que nos

últimos três anos letivos a participação no Programa deveu-se ao incentivo do Tutor seguida pela vontade

própria dos alunos em nele participar. Em 2015/16 registou-se, face aos anos anteriores, um aumento no

impacto de Outro Docente (que não tutor) no incentivo dos alunos à participação no PT, assim como um

aumento do incentivo por parte dos Tutores e do GATu incluído na categoria Outro.

4.2. Relação com o Tutor

A relação mantida com o Tutor foi igualmente objeto de avaliação no Inquérito Anual, em particular a dimensão

da acumulação de papéis entre a docência e tutoria.

Na altura da definição do corpo de tutores é pedido aos Coordenadores de Tutorado que convidem para

Tutores os docentes que lecionem Unidades Curriculares do 1º ano, assumindo que um tutor que seja docente

dos seus tutorandos se torna mais próximo, e que essa proximidade facilita o contacto e fomenta o à vontade

entre alunos e professores.

43,6%

47,6%

2,5%

5,5%

0,8%

34,1%

58,8%

3,3%

3,8%

0,0%

29,7%

57,9%

7,3%

4,6%

0,5%

40,2%

67,0%

8,2%

6,1%

13,9%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0%

Vontade Própria

Tutor

Outro Docente

Colega Ano/Curso

Outro

2015/16 2014/15 2013/14 2012/13

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Figura 6. Acumulação do Papel Professor-Tutor

Entre os alunos do 1º ano, e ao longo dos últimos 4 anos, a tendência é precisamente a não acumulação dos

papéis de docente e de tutor, no presente ano letivo 72,3% dos alunos respondentes à questão, afirmaram

que o seu Tutor nunca foi seu Professor durante o ano letivo.

Face aos anos letivos anteriores, e conforme é possível observar na Figura 6, registou-se um decréscimo de

alunos cujos tutores foram seus docentes no 2º semestre e no 1º e 2º semestre, do 1º ano.

Os alunos foram também questionados quanto à utilidade da duplicidade de papéis.

Figura 7. Utilidade da duplicidade de papéis

66,6% dos alunos considerou que o facto do seu tutor ter sido ou não seu docente durante o 1º ano, não teve

qualquer impacto na sua relação com o tutor. 20.0% dos alunos que consideraram que a duplicidade de

papéis facilitou o contacto com o seu tutor. 13.4% dos alunos considerou que a duplicidade de papéis dificultou

o contacto com o seu tutor.

Com base nos resultados obtidos é assim possível concluir que a duplicidade, ou não de papeis por parte do

Tutor, pode não ter qualquer impacto facilitador do contacto entre Tutor e tutorando.

65,4%

11,1%9,1%

14,4%

54,0%

19,3%

12,2%14,5%

55,9%

23,5%

8,0%12,6%

72,3%

17,1%

7,4%3,1%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

Não, em nenhum dossemestres

Sim, mas apenas no 1ºsemestre

Sim, mas apenas no 2ºsemestre

Sim, no 1º e no 2º semestre

2012/13 2013/14 2014/15 2015/16

13,4%

20,0%

66,6%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Dificultou o contacto/relação com o meututor(a)

Facilitou o contacto/acesso ao meu tutor(a)

Não teve qualquer impacto nos contactoscom o meu tutor(a)

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Figura 8. Reuniões de Grupo e Individuais, anos 2012/13 a 2015/16

As reuniões de grupo e individuais são o tipo de contacto pessoal que deveria acontecer com maior

frequência, pelo menos 3 reuniões por semestre. No que respeita às Reuniões de Grupo, em 2015/16, 37.1%

dos alunos afirmou ter tido apenas uma reunião em grupo durante todo o ano letivo. Comparando com os

anos letivos anteriores, a distribuição das Reuniões em Grupo não sofreu grandes alterações, conforme é

possível observar na Figura 8.

Relativamente às Reuniões Individuais, observou-se igualmente uma distribuição semelhante entre os três

anos letivos, mantendo-se o elevado número de alunos que afirmaram nunca terem tido uma reunião

individual com o seu tutor.

É importante ressalvar que 64.8% dos alunos respondentes à questão afirmou nunca ter reunido

individualmente com o seu Tutor e 29.1% afirmaram nunca ter reunido em grupo com o tutor e os restantes

tutorandos com quem partilham o Tutor, valor mais elevado alguma vez registado.

Figura 9.Contactos por e-mail e informais, anos 2012/13 a 2015/16

Quanto aos contactos não pessoais, via e-mail ou informalmente, observou-se que foram os contactos por e-

mail aqueles que decorreram mais frequentemente. Deste modo em 2015/16, 18,9% dos alunos afirmaram

39,0% 37,0% 38,3% 37,1%

13,0%20,0% 19,1% 20,9%

20,0% 21,0%28,3%

23,1%

11,0%6,0% 7,3%

10,3%

21,0% 24,0%

19,9%

10,6%

8,0% 6,0% 5,8%4,0%

20,0% 19,0%13,6%

29,1%

67,0% 69,0% 67,8% 64,8%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

12/13 13/14 14/15 15/16 12/13 13/14 14/15 15/16

Reuniões de Grupo Reuniões Individuais

1 Vez 2 Vezes ≥ 3 Vezes Nenhuma

15,0% 17,0% 17,4% 18,9%12,0% 10,0% 13,6% 14,0%

18,0%20,0% 18,6% 20,0%

4,0% 8,0%6,8% 9,2%

46,0% 40,0%32,0%

32,6%

8,0%15,0% 13,3% 7,4%

21,0% 23,0%32,0% 28,6%

75,0%66,0% 66,3% 69,3%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

12/13 13/14 14/15 15/16 12/13 13/14 14/15 15/16

E-mail Informalmente

1 Vez 2 Vezes ≥ 3 Vezes Nenhuma

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ter recebido mais de 3 e-mails do seu Tutor ao longo do ano letivo. A distribuição dos contactos por e-mail em

2015/16 foi semelhante à registada nos anos anteriores tendo.

Os contactos informais, que tipicamente ocorrem no final das aulas (nos casos em que os tutores são

docentes dos alunos), ou em encontros casuais nos corredores, foram aqueles que juntamente com as

reuniões individuais menos ocorreram. 69,3% dos alunos afirmaram nunca ter tido um contacto informal com

o seu tutor, percentagem semelhante à realidade dos outros anos letivos.

Globalmente, e analisando em conjunto as Figura 8 e Figura 9 foi possível constatar que, excetuando as

reuniões de grupo que registaram uma diminuição face aos anos anteriores, todos os outros meios de

contacto mantiveram uma distribuição semelhante aos anos anteriores.

Fig. 10. Aspetos para os quais o Tutor ou o Programa contribuíram

A questão relativa aos aspetos para os quais os alunos consideraram que o apoio do Tutor ou o Programa de

Tutorado contribuíram foi medida numa escala de 1 a 10, em que um era Nada Útil e 10 era Muito Útil.

Globalmente, todos os aspetos indicados foram avaliados positivamente pelos alunos do 1º ano, com exceção

do aspeto “Promover a interação com tutorandos de outros anos”, o que já se tinha verificado no ano letivo

anterior.

Entre estes, os dois aspetos melhor avaliados foram o “Sentir-se motivado para o curso” (5,8 pontos), tal como

no ano letivo passado (6,0 ponto em 2014/15) e o “Gerir o tempo e aprender a definir prioridades” (5,5 pontos).

Em terceiro lugar encontra-se o aspeto “Sentir-se mais à vontade no contacto com os docentes” (5,4 pontos).

No pólo oposto, destacaram-se com as médias mais baixas, os aspetos relacionados com as competências

transversais presentes em parte das formações realizadas pelo GATu em algumas das UC’s do 1º ano,

nomeadamente em MEMec e MEC, tal como no ano letivo anterior, onde estas competências registaram os

valores médios mais baixos.

3,9 3,94,0

4,4

4,6

4,7

4,8

4,9

5,05,05,15,2

5,2

5,2

5,3

5,3

5,4

5,4

5,5

5,8

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

PROMOVER A INTERACÇÃO COM

TUTORANDOS DE OUTROS ANOSINTRODUÇÃO À PELA ESCRITA/PESQUISA

CIENTÍFICADESENVOLVER COMPETÊNCIAS DE

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO ORAL

APRENDER A GERIR RELAÇÕES

INTERPESSOAIS (P. EX: EM SITUAÇÃO DE…

SENTIR-SE APOIADO NA CONSTRUÇÃO DE

UM PROJECTO PROFISSIONAL FUTURO

SENTIR-SE MAIS MOTIVADO PARA

APROVEITAR OS HORÁRIOS DE DÚVIDAS

APRENDER A SELECCIONAR MELHOR OS

MATERIAIS DE APOIO AO ESTUDO

SENTIR-SE MAIS CAPAZ DE PLANEAR OS

SEUS SEMESTRES (P.EX: CONSTRUÇÃO DO…

SENTIR-SE MAIS MOTIVADO PARA

PARTICIPAR E ACOMPANHAR AS AULASSENTIR-SE MAIS MOTIVADO A PARTICIPAR

NAS AVALIAÇÕES CONTÍNUASSABER ONDE ENCONTRAR INFORMAÇÕES

RELEVANTES SOBRE O IST E AS SUAS…

SENTIR-SE APOIADO NA AVALIAÇÃO E

INTERPRETAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS…

ADAPTAR-SE AO IST E AO AMBIENTE

ACADÉMICO

APRENDER A PLANEAR MELHOR A SUA

ÉPOCA DE AVALIAÇÃO

CONHECER OS APOIOS E BENEFÍCIOS

DISPONÍVEIS NO IST

APRENDER A AJUSTAR OS SEUS MÉTODOS

DE ESTUDO AO ENSINO SUPERIOR

CLARIFICAR DÚVIDAS SOBRE ASPECTOS

ADMINISTRATIVOS DO IST OU DO CURSO

SENTIR-SE MAIS À VONTADE NO CONTACTO

COM OS DOCENTES

APRENDER A GERIR MELHOR O SEU TEMPO

E A ESTABELECER PRIORIDADES

SENTIR-SE MAIS MOTIVADO PARA O CURSO

E PARA TER SUCESSO NO CURSO

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Figura 10. Em que medida pode contar com o Tutor, anos 2012/13 a 2015/16

Em 2015/16 48,3% do total dos inquiridos afirmou sentir poder contar com o seu Tutor sempre, 35,1% afirmou

sentir poder contar com o tutor apenas nos dois primeiros anos e 16,7% afirmou sentir que não pode contar

com o Tutor (Figura 10).

Face aos anos anteriores observou-se um aumento dos tutorandos que sentem poder contar com o tutor nos

dois primeiros anos, bem como um aumento dos tutorandos que afirmam não poder contar com o tutor.

Figura 11. Alunos sem dificuldades de contacto com o Tutor, anos 2012/13 a 2015/16

Em 2015/16 94,2,6% dos alunos inquiridos do 1º ano afirmaram não ter tido dificuldades em contactar com o

seu Tutor, valor idêntico ao registado nos anos anteriores (Fig. 12).

De entre os 26 alunos que afirmaram terem tido dificuldades em contatar o tutor foi possível constatar que os

principais problemas se deveram ao pouco à vontade sentido com o Tutor (n=15), ao facto de os objetivos do

Programa serem poucos claros para os alunos (n=10), à incompatibilidade de horários (n=6) e devido à

dificuldade sentida relativamente como a saber como contactar o Tutor (n=7).

Em 2015/16, e como é possível verificar na Figura 12, 6,9%% dos alunos que afirmaram terem sentido

dificuldades académicas ou experienciado alguma dificuldade relativamente à sua integração no IST

16,0%

15,8%

18,2%

16,7%

58,0%

51,1%

47,9%

48,3%

26,1%

33,1%

33,9%

35,1%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

2012/13

2013/14

2014/15

2015/16

Sinto que posso contar nos dois primeiros anos Sinto que posso contar com o meu Tutor sempre

Não sinto que possa contar

92,6% 92,3% 94,2% 92,5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2012/13 2013/14 2014/15 2015/16

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procuraram sempre o Tutor. Não obstante, observa-se ainda uma elevada percentagem de alunos que tendo

tido dificuldades académicas durante o seu 1º ano no IST nunca ou nem sempre recorreram ao Tutor, 34,8%.

Face aos dois anos letivos anteriores, observou-se que foi em 2015/16 que mais alunos contactaram o tutor

na presença de dificuldades académicas ou outras relacionadas com o IST.

Figura 12. Contacto com o Tutor em caso de necessidade, anos 2012/13 a 2015/16

Os 121 alunos que afirmaram terem sentido algum tipo de dificuldade durante o seu 1º ano no IST, e que

mesmo assim não contactaram o seu Tutor foram convidados a apresentar o motivo pelo qual preteriram o

apoio tutorial, as suas respostas apresentam-se na Figura 13.

Em 2015/16 registou-se uma tendência semelhante, assim 21,0% dos alunos afirmou não ter recorrido ao

tutor por não ter considerado necessário, 20,8% por ter preferido recorrer à ajuda de colegas de curso e 13,1%

por terem conseguido resolver as dificuldades sentidas sozinhos. Em 2015/16, 22,2% dos alunos afirmaram

ter preferido recorrer à ajuda dos colegas de curso, e 22,5% afirmaram não ter achado necessário abordar o

tutor, aos quais se seguiram os 11,8% que resolveram as dificuldades sozinhos.

Figura 13. Motivo para não ter procurado o Tutor, anos 2012/13 e 2015/16

12,1%

16,7%

11,9%

12,4%

33,9%

34,1%

34,6%

34,8%

51,0%

44,1%

49,6%

46,0%

3,0%

5,1%

3,9%

6,9%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012/13

2013/14

2014/15

2015/16

Algumas vezes

Não, embora tenha tido algumas dificuldades académicas ou problemas relacionados com a minha vivência no IST.

Não, porque não tive dificuldades académicas, ou problemas relacionados com o IST.

Sim

0,3%

0,9%

3,0%

3,3%

6,5%

8,6%

9,8%

11,2%

11,8%

22,2%

22,5%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%

Outro

Tive dificuldades em contactar o meu Tutor

Recorri à ajuda de serviços do IST (SMAP,…

Recorri à ajuda de outros docentes, que…

Achei que o Tutor, ou o Programa, não…

Não me lembrei

Não me senti confortável em contactar o…

Recorri a ajuda fora do IST (pais,…

Resolvi as dificuldades sozinho (a)

Recorri à ajuda de colegas de curso

Não achei necessário

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4.3. Aspetos Positivos, Negativos e Sugestões

As últimas questões no questionário possibilitaram a aferição dos aspetos positivos e negativos do Programa,

através de questões abertas que foram colocadas aos tutorandos.

Figura 14. Aspetos positivos do Programa de Tutorado/Tutor

Os aspetos positivos identificados pelos alunos inquiridos foram analisados globalmente, o principal aspeto

identificado foi o a Apoio na adaptação ao IST(n=43), o facto de o Tutor dar dicas sobre as aulas, o estudo e

a organização (n=9), bem como a disponibilidade para responder a dúvidas (n=9) foram os dois aspetos, de

seguida, mais identificados.

No que respeita aos principais aspetos negativos, entre os mais referidos destacam-se o facto de os tutores

agendarem poucas reuniões (n=9) e de estarem pouco disponíveis (n=7).

Figura 15. Aspetos Negativos do Programa de Tutorado/Tutor

Motivar os alunos para o curso

n=2

Desbloquear a relação entre alunos e docentes

n=5

Dipsonibilidade para apoiar

n=8

Esclarecer Dúvidasn=9

Dicas sobre aulas, estudo e

organizaçãon=9

Apoio na adpatação ao IST

n=43

Redução dos momentos de contacto no decorrer do tempo;

n=1

Muitos Tutorandos por Tutor; n=2

Não Sentir que o programa é útil; n=2

Pouca Adesão por Parte dos

Alunos;n= 3

Pouco Empenho dos Tutores; n=3

Falta de Apelo à Participação no Prorgama;

n=4

Indisponibilidade por Parte do Tutor; n=7

Poucas Reuniões; 9

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Foi pedido aos alunos que elaborassem um comentário sobre a sua experiência com o Tutorado, ou uma

sugestão sobre como o Programa poderia adaptar-se às necessidades dos alunos. 24 alunos referiram que

a sua experiência com o Programa foi positiva e útil. 15 alunos referiram que gostariam de ter tido um

acompanhamento mais próximo e contínuo ao longo do ano letivo, a maioria destes alunos referiu que após

o primeiro contacto com o tutor na semana das inscrições, nunca mais receberam qualquer contacto do tutor.

Outros 9 alunos referiram que gostariam de ter tido contacto com Tutores mais disponíveis e mais proactivos

no contacto.

Figura 16. Sugestões face ao Programa/Tutor

Horário de Atendimento Fixo;

n=1

Atribuição de Tutores por

solicitação; n1Grupos de Tutrandos

menores; n=2

Maior Disponibilidade por Parte dos Tutores;

n=9

Mais reuniões e mais frequentes;

n=15

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5. ANÁLISE DESCRITIVA DA NÃO PARTICIPAÇÃO NO TUTORADO EM 2015/2016

É importante referir que neste capítulo serão considerados todos os alunos respondentes ao Questionário

que não participaram no Programa de Tutorado no ano letivo 2015/2016, tal opção foi tomada por se

considerar pertinente conhecer os motivos da não participação. Recomenda-se prudência na leitura dos

dados por curso, recordando que os mesmos deverão sempre ser analisados à luz do total de alunos não

participantes.

Apresenta-se de seguida a distribuição dos totais da não participação dos alunos no Programa de Tutorado,

por curso, sendo possível observar que foi nos cursos de LEAN (41,7%), LEE (47,7%) e LETI (36,4%) que se

registaram as taxas de não participação mais elevadas no 1º ano. Por outro lado, no 2º ano os cursos que

registaram maior taxas de não participação foram o MEMec (69,5%), a LEMat (55,0%) e o MEBiom (42,3%).

Tabela III – Não participação no Programa de Tutorado em 2015/16

Curso 1º ano 2º ano Total de Alunos Respondentes

Total Respondentes Não Participantes

1ºano

Total Respondentes Não Participantes

2ºano

% Não Participantes

1º ano

% Não Participantes

2º ano

% Não Participantes

global

LEAN 11 1 12 2 3 41,7% 0,0% 41,7%

LEE 13 11 24 5 - 41,7% 33,3% 75,0%

LEGI 26 24 50 10 8 26,0% 40,0% 66,0%

LEGM 6 2 8 13 20 12,5% 25,0% 37,5%

LEIC A 78 68 146 1 2 13,7% 34,2% 47,9%

LEIC T 50 34 84 20 50 17,9% 19,0% 36,9%

LEMat 9 11 20 15 16 10,0% 55,0% 65,0%

LETI 9 2 11 2 11 36,4% 9,1% 45,5%

LMAC 19 20 39 4 1 28,2% 41,0% 69,2%

MA 19 7 26 11 16 23,1% 23,1% 46,2%

MEAer 47 42 89 6 6 22,5% 33,7% 56,2%

MEAmbi 6 5 11 20 30 27,3% 36,4% 63,6%

MEBiol 28 37 65 3 4 6,2% 40,0% 46,2%

MEBiom 22 30 52 4 26 17,3% 42,3% 59,6%

MEC 36 24 60 9 22 30,0% 28,3% 58,3%

MEEC 104 82 186 18 17 24,2% 37,6% 61,8%

MEFT 21 12 33 45 70 18,2% 27,3% 45,5%

MEMec 5 54 59 6 9 5,1% 69,5% 74,6%

MEQ 42 26 68 3 41 14,7% 25,0% 39,7%

Total IST 551 492 1043 207 369 19,8% 35,4% 55,2%

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Figura 17. Meios de contacto do Tutor, 2015/16

O meio de contacto mais frequente foi o e-mail, 384 dos 576 alunos que não participaram no Programa de

Tutorado em 2015/16 receberam pelo menos um e-mail do seu Tutor. Destes 163 alunos, 78 eram do MEEC,

49 da LEIC-A e 36 do MEAr. A seguir ao contacto por e-mail foi o contacto pessoal aquele que se revelou

como mais frequente, em particular no MEC e na LEIC-A (n=10).

Não se observaram diferenças significativas face aos anos letivos anteriores, nos quais o e-mail se configurou

igualmente como o meio de contacto mais frequente entre tutores e tutorandos não participantes no PT.

Na Tabela IV podemos observar os principais motivos apresentados pelos alunos do 1º ano para a não

participação no Programa de Tutorado, destacando-se o facto de não terem achado necessário (33.2%), não

terem tido dificuldades (20,0%) e o terem recorrido a outros meios dentro do IST (16,9%).

Face ao ano letivo passado registaram-se alterações ao nível do terceiro motivo mais identificado, uma vez

que os alunos reportaram mais terem recorrido a outros meios de apoio dentro do IST.

3

13

25

2

49

23

5 4

19

4

36

4

2023

16

78

13

27

20

1 13

1 2 2 22 1

6

1

10

2

84

62 3 4

106

25

1 1 1 1 1

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

E-mail Telefonema Pessoalmente Facebook/Outros

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Tabela IV – Motivos Não participação no Programa de Tutorado em 2015/16, por Curso

Curso Mudei de

curso Abandonei o

IST Não sei quem

é o Tutor

Tive dificuldades em contactar

o Tutor

Não me sinto à

vontade com o Tutor

Tutor não mostrou

disponível para me

acompanhar

Sobreposição entre

reuniões e aulas

Não tive dificuldades

Não achei necessári

o

Recorri a outro meios

dentro do IST

Recorri a outros meios

extra IST

LEAN 3 1 3

LEE 2 2 2 4 11 5 4

LEGI 4 5 1 3 2 6 12 16 8 1

LEGM 1 2

LEIC-A 4 2 5 9 6 24 35 17 7

LEIC-T 2 3 3 3 5 3 13 13 10 3

LEMAC 1 2 1 3 9 3 2

LEMat 1 4 1

LETI 1 1 3 3 3 9 17 9 3

MA 1 1 2 6 5 4 3

MEAer 4 5 1 2 5 4 21 29 15 7

MEAmbi 1 1 1 3 3

MEBiol 2 1 1 2 1 12 18 8 4

MEBiom 1 3 1 1 2 1 13 13 6 2

MEC 1 3 2 1 2 7 17 14 6

MEEC 4 8 6 12 12 10 35 67 35 12

MEFT 1 1 1 1 7 9 1 1

MEMec 1 2 2 3 3 11 29 12 3

MEQ 1 1 2 1 4 9 15 8 2

Total % 3,0% 0,1% 4,0% 2,2% 4,1% 5,0% 5,1% 20,0% 33,2% 16,9% 6,4%

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7. CONCLUSÕES

Globalmente os níveis de conhecimento e participação dos alunos no Programa foram elevados, tornando-se

claro que o contacto entre tutor e tutorando no primeiro dia de escola do aluno, e que nos últimos 2 anos

coincide com o dia da inscrição do aluno no IST, produz um efeito positivo na divulgação do Programa de

Tutorado. Não obstante a elevada taxa de conhecimento do PT, persiste a diferença acentuada entre esta e

a taxa de participação efectiva no Programa, que para muitos alunos se resume à reunião de apresentação

no dia da sua inscrição. Esta realidade é um espelho do que o GATu observa no coaching aos docentes, onde

recorrentemente se conclui que são insipientes os contactos para além do contacto inicial, havendo, no

entanto, alguns dados de que alguns alunos não sentem disponibilidade e pro-atividade por parte dos Tutores,

para os contactarem.

A insuficiente implementação do Programa em alguns cursos é um fator de preocupação para o GATu, e

cujas principais causas têm sido sistematicamente identificadas e confirmadas ao longo das últimas

avaliações, voltando a confirmar-se no presente Inquérito:

Adaptação do Programa à realidade ou necessidades dos alunos de alguns cursos – ao longo do

anos o GATu testemunhou que os perfis de alunos e os seus interesses e necessidades académicas

variam entre os diferentes cursos. Características como a dimensão do curso, o tipo de curso, a média

das médias de ingresso e a prevalência de alunos deslocados ou que não ingressam na 1ª fase do

CNA, são fatores que influenciam determinantemente a implementação do Programa, apresentando

resultados distintos;

Apoio dos Coordenadores de Tutorado/Curso – o nível de comprometimento das Coordenações com

o Programa de Tutorado é um facto chave na implementação do Programa nos cursos. Sendo os

Coordenadores os responsáveis pelo recrutamento dos tutores e pela validação e ajuste das

atividades de tutoria que decorrem nos cursos, desempenham um papel fundamental na motivação

dos colegas, e na definição da estratégia do Programa para o curso;

Recrutamento de Tutores – a motivação e o empenho do tutor para com a sua função, são os fatores

que permitem manter os alunos no Programa, a partir do primeiro contacto;

Não participação por não considerar necessário – entre os alunos que não participam no Programa,

a maioria tem afirmado, nos últimos 3 anos letivos, que não o fez por não considerar necessário. A

mesma maioria que considera que o tutor lhe poderia ser útil na sua adaptação ao ensino superior e

na sua integração no IST. Esta não participação, que parece ser uma incongruência, necessita de

uma intervenção, pois de algum modo estes alunos não consideram o seu Tutor como uma resposta

válida às suas necessidades de adaptação ao ensino superior.

A pouca ligação entre os diferentes pontos da rede de apoio construída pelo IST para apoiar os

alunos. Alguns alunos confundem frequentemente o Mentorado com o Tutorado o que nos permite

compreender que a seus olhos os dois programas têm objetivos semelhantes. A não ligação entre

gabinetes e a pouca disponibilidade de alguns Tutores, culmina numa mensagem pouco apelativa à

participação no PT, uma vez que os estudantes sentem que é mais fácil falar com colegas do que

com docentes.

No geral os resultados deste inquérito refletem o empenho dos Tutores, uma vez que alguns alunos relatam

a importância do programa nas suas tarefas, por outro lado também foi possível verificar que uma boa parte

dos alunos relata ter Tutores pouco disponíveis ou pouco proactivos no contacto. Foram dadas poucas

sugestões concretas relativamente a este assunto, no entanto uma pequena percentagem de alunos sugeriu

que o problema fosse deveria ser voluntário e sob solicitação, à semelhança do modelo de Tutoria a pedido.

Foram registadas taxas de participação no Programa de Tutorado inferiores às obtidas em anos anteriores,

embora o número de alunos respondentes tenha aumentado. Este facto analisado conjuntamente com o facto

de existirem muitos bons feedbacks de alunos relativamente ao programa, pode demonstrar que há Tutores

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a necessitar de formação, ou que os cursos necessitam de modelos de Tutoria específicos e adaptados à

realidade dos estudantes.

Tal como nos anos anteriores na maioria dos casos o Tutor não foi docente do aluno durante todo o ano letivo,

contrariando assim a recomendação do GATu, que indica que os tutores do 1º ano deverão ser,

preferencialmente, docentes dos alunos em pelo menos um semestre. Os resultados do coaching

demonstraram que os casos de maior sucesso de tutoria no 1º ano se verificaram com tutores que foram

simultaneamente docentes dos seus tutorandos no 1º semestre, ou mesmo durante todo o ano letivo. Esta

recomendação é reforçada pelos próprios alunos que nunca tiveram o seu tutor como docente e que

maioritariamente afirmaram que tal facto dificultou o seu contacto com o tutor. O contacto semanal em sala

de aula facilita a aproximação do tutor aos tutorandos, permitindo um acompanhamento mais próximo por

parte dos tutores que são confrontados com as necessidades ou dificuldades dos tutorandos, e

simultaneamente o acesso do aluno ao tutor. No entanto, por parte dos alunos a perceção é diferente, uma

vez que a maioria dos alunos participantes relatou que o facto do Tutor ser Docente não teve qualquer

importância no contacto entre ambos. Será também importante salientar que por vezes o papel de Tutor se

mistura com o papel de Docente, não havendo muita rigor no cumprimento das reuniões de Tutoria e

consequentemente os estudantes não compreende que o Tutor tem um papel diferente do Docente que os

avalia.

Durante o coaching do 2º semestre foram identificadas algumas estratégias que facilitam o contacto entre

tutores que não são docentes dos seus tutorandos, nomeadamente a utilização da aula de outros colegas,

para fazerem pontos de situação com os seus tutorandos ou o serviço de mensagens curtas (SMS) por

telemóvel.

Quanto aos contactos efetivos decorridos entre tutores e tutorandos observaram-se níveis de contacto

semelhantes aos registados no ano anterior. Esta é certamente a área que maior investimento necessita,

nomeadamente porque nas sugestões dos alunos inquiridos, uma das principais recomendações foi a

existência de um maior acompanhamento e proximidade entre tutores e tutorandos. Parece ter sido

encontrada a fórmula para divulgar o Programa, utilizando o primeiro dia do aluno na escola para promover o

primeiro contacto com o Tutor, faltando agora afinar a estratégia para fomentar a participação do aluno nas

reuniões de tutoria, e dos docentes para marcarem reuniões mais regulares.

Quanto ao impacto do Programa e do acompanhamento tutorial observou-se que foi na motivação para o

curso, na gestão de tempo, estabelecimento de prioridades e no sentir-se à vontade no contacto com docentes

que o Tutorado e o Tutor tiveram maior impacto.

Uma das maiores contingências do Programa relaciona-se com a perceção da não utilidade do contacto

tutorial, aliada à não valorização dos problemas ou dificuldades académicas. Os alunos identificaram como

aspetos a melhorar a disponibilidade e empenho dos tutores e a distância entre os alunos e o Programa, mas

realçaram o apoio na integração e adaptação à vida académica e o sentimento de segurança e

acompanhamento.

Quanto aos contactos estabelecidos pelo Tutor com os alunos que nunca chegaram a participar no Programa,

observou-se que a grande maioria dos alunos foi efetivamente contactada pelo seu tutor, tendo optado por

nunca responder ao contacto, devendo-se a não participação ao facto de os alunos não terem considerado

necessário, ou por não terem sido qualquer tipo de dificuldade.

Os resultados indicam a necessidade de desvincular a imagem do Programa ao baixo rendimento académico,

e de desenvolver atividades entre tutores e tutorandos que incluam outras temáticas para além do rendimento

académico, nomeadamente visitas às empresas ou indústria, conversas com antigos alunos sobre a

importância ou o impacto das UC’s do 1º e 2º ano na aprendizagem das UC’s mais específicas dos cursos. O

programa poderá beneficiar do facto dos alunos o reconhecerem como uma mais valia para o curso, vendo a

possibilidade de retirar dividendos diretos (experiencia par ao currículo, competências ou explicações da

matéria) que lhe permitam progredir no curso, ou acrescentar valor ao seu currículo.

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8. ANEXOS

Anexo 1 – Inquérito Anual à Participação no Programa de Tutorado – 2015/2016

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