Jornalzen Março 2013

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JORNALZEN ANO 9 MARÇO/2013 nº 97 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br AUTOCONHECIMENTO BEM-ESTAR CIDADANIA CULTURA SAÚDE Pág. 11 Padre Haroldo Pág. 14 Viva Bem BEM NUTRIR Pág. 15 Pensamentos de CULTURA ZEN Evento na Academia Campinense de Letras abriu o ano acadêmico em Campinas Antonio Oliveira Pág. 8 Silvia Lá Mon Momento de Reflexão Pág. 6 Tesouros da Vida Pág. 7 Cultura de Letras Pág. 10 Líricas Bulhufas Pág. 12 ZENTREVISTA MONICA BUONFIGLIO Mapa astral: verdades e mitos Pág. 6 Robert Broughton Meditação para reconectar com si mesmo Pág. 3 A outra face de Maria Madalena Pág. 2 PRÁTICAS COMPLEMENTARES Vera Salda- nha, presidente da Alubrat, participou de mesa de debates na sede do Conselho Regional de Psicologia (CRP), dia 23, em São Paulo. Pág. 4 Silvia Lá Mon

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Jornal mensal referência em terapias holísticas, saúde, cultura, educação, bem-estar e qualidade de vida. Há oito anos no mercado, circula em oito cidades da região de Campinas (SP).

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JORNALZENANO 9 MARÇO/2013 nº 97 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br

AUTOCONHECIMENTO • BEM-ESTAR • CIDADANIA • CULTURA • SAÚDE

Pág. 11

Padre Haroldo

Pág. 14

Viva Bem

BEM NUTRIRPág. 15

Pensamentos de

CULTURAZEN

Evento naAcademia

Campinensede Letras

abriu o anoacadêmico

em Campinas

Antonio Oliveira

Pág. 8

Silvia Lá Mon

Momento

de ReflexãoPág. 6

Tesouros

da VidaPág. 7

Cultura

de LetrasPág. 10

Líricas

BulhufasPág. 12

ZENTREVISTA

MONICA BUONFIGLIO

Mapa astral:verdadese mitos

Pág. 6

Robert BroughtonMeditação para reconectar com si mesmo

Pág. 3

A outra face de Maria MadalenaPág. 2

PRÁTICAS COMPLEMENTARES Vera Salda-nha, presidente da Alubrat, participou de mesade debates na sede do Conselho Regional dePsicologia (CRP), dia 23, em São Paulo. Pág. 4

Silvia Lá Mon

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JORNALZEN2 MARÇO/2013

JORNALZEN

DIRETORASilvia Lá Mon

NOSSA MISSÃO: Informar para Transformar

circulação: Campinas, Indaiatuba, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo

EDITORJorge Ribeiro Neto

JORNALISTARESPONSÁVELMTB 25.508

[email protected]

TELEFONESRedação

(19) 3324-2158

Comercial / Fax(19) 3324-2159

A outra face deMaria MadalenaARTIGO Mani Alvarez

Depois de passados quase doismilênios sendo vista e depreciada

como uma ‘prostituta arrependida’, sur-gem atualmente estudos e pesquisas quereabilitam Maria Madalena como a Após-tola (mensageira) mais amada, mais de-votada e fiel do cristianismo primitivo.

Um achado inesperado em 1945,num local remoto do Egito, trouxe à to-na informações que teriam sido escon-didas no final do século IV por mongesanônimos, temerosos de serem banidospela perseguição queaconteceu em 367, sob asordens de Atanásio, arce-bispo cristão da Alexan-dria. São os livros da bi-blioteca de Nag Hamadi.

Hoje, Maria Madale-na não é apenas um per-sonagem do passado, meio

mítica, meio histórica.Sua figura está presentemais que nunca neste no-vo milênio, quando mu-lheres em todo o mundobuscam uma representa-ção do divino feminino para orientar suasexualidade. E das brumas do tempo

ressurge a outra face de Maria Madale-na, envolta em seu tradicional mantovermelho, atiçando o arquétipo esque-cido de nossa inteireza como mulheres.

Após a crucifixação de Cristo, umgrande silêncio se abateu em relação àfamília de Jesus. É como se eles tivessemdesaparecido da face da terra. A partirdaí, a história se perde e começam aslendas. Acredita-se que o apóstolo Joãoteria levado a Virgem Maria para Éfeso,e lá, numa pequenina casinha de pedra,ela teria vivido até sua morte.

Uma outra lenda muito antiga, quedata do século IV, fala do exílio de Ma-ria Madalena no sul da França, apóssua fuga de Jerusalém por causa da tira-nia dos romanos, na Palestina. Um dia,

nas praias longínquas do Mediterrâ-neo, na província romana da Gália, apor-tou um barquinho originário de Betâ-nia, com três mulheres – Maria Madale-na, Maria Jacobi (mãe de Tiago) e Ma-ria Salomé, uma menina de mais ou me-nos 10 anos chamada Sara (ou Tamar)e alguns apóstolos. Segundo a lenda,elas viajavam num barco sem leme e semremos e só pela graça de Deus teriamchegado á costa mediterrânea em segu-rança. Era o ano de 42 d.C.

Essa história se espalhou pelosférteis campos de Provence, no sul da

França, onde o culto a Ma-ria Madalena floresceu aolongo dos séculos. Inúme-ras igrejas de pedra levamo seu nome, e ela é padroei-ra de nascentes, vinhedos,perfumistas e boticários.

De acordo com lendasda França, Maria Mada-lena pregou o evangelhopor toda a região da Pro-vence, vivendo algumtempo em Marseille, atése retirar para uma caver-na em Sainte Baume, on-

de viveu como eremita ainda por 30anos, até sua morte. Pinturas medie-vais em paredes de igrejas mostram ce-nas de sua vida, inclusive sua chegadaà costa da França num barquinho.

As outras duas Marias permanece-ram na pequena cidade costeira, naCamargue, que hoje se chama SaintesMaries de la Mer (Santas Marias doMar), junto com Sara, que se tornou apadroeira dos ciganos e é festejada nodia 25 e 26 de maio com procissão,danças e festividades. A chegada dosprimeiros cristãos às praias da Europalevando a Boa Nova, antecedeu de 25anos ao primeiro evangelho escrito pe-los apóstolos canônicos!

Mani Alvarez é diretora do Centro Latino-Americano de Saúde Integral (Clasi)www.clasi.org.br

AGENDAZENCAMPINAS

CHÁ BENEFICENTE23/3, às 15h – evento com apresentação de pin-tura através da médium Valdelice Sallum, noanfiteatro do Instituto Agronômico de Campinas(Avenida Barão de Itapura, 1.481 - Guanabara)Sorteio de quadros. Convites à venda no GELF- Grupo Espiritualista Luz e Fraternidade (RuaProf. Heitor Mayer, 63 - Guanabara). Mais infor-mações: (19) 3397-9937 ou (19) 9764-8333

CONSTELAÇÃO FAMILIAR29/3, às 8h30 – workshop com Antonio CarlosDornellas de Abreu (Toni), no IPEC - Institutode Pesquisa e Estudo da Consciência (RuaMonte Azul, 85 - Chácara da Barra). Mais infor-mações: (19) 3252-1565, [email protected] ou www.ipec-transpessoal.com.br

PARA MULHERES7/4, das 9h às 17h – workshop “A arte de sermusa”, no IPEC - Instituto de Pesquisa e Estu-do da Consciência (Rua Monte Azul, 85 - Cháca-ra da Barra). Mais informações: (19) 3252-1565e 3201-2361 ou www.ipec-transpessoal.com.br

PLANTAS MEDICINAIS23/3, das 8h30 às 17h – curso “Virtude da Planta– Aspectos do uso terapêutico e do cultivo orgâ-nico”, com Eloísa Cavassani Pimentel, no Espa-ço Spiralis (Rua Rei Salomão, 295 - Sousas),em Campinas. Inscrições (até 20/3) e mais in-formações: (19) 3258-8241 e 3258-9224 [email protected] / [email protected]

PSICOLOGIA JUNGUIANA14/3, das 8h30 às 10h – palestra “Sonhos: umaporta para a compreensão da vida humana”,com o psicoterapeuta Daniel Nunes, no auditóriodo Museu de História Natural (Rua Coronel Qui-rino, 2 - Bosque dos Jequitibás). Aberto ao pú-blico. Mais informações: (19) 3295-5850

SÃO PAULO

ESSÊNCIAS DE CRISTAIS27 e 28/4, das 14h às 18h (sábado) e das 9h às13h (domingo) – curso com Osvaldo CoimbraJunior, sintonizador das Essências Cristais deOz, no Alto da Lapa. Inscrições e mais infor-mações: (11) 3042-1812 / (16) 3941-6116 ouwww.cristaisdeoz.com.br

VALINHOS

FLORAIS2/4, às 19h30 – palestra “Vença a depressãocom ajuda dos florais”, com a terapeuta floralTelma Kosa Duarte, no Espaço Íris (Rua Dr. An-tonio Castro Prado, 465 – Vila Clayton). Abertoao público. Mais informações: (19) 3871-8018

WORKSHOP “SAGRADO HUMANO”– CONSCIÊNCIA CORPORAL

Facilitadoras: Nidia Alves e Julia Prado16 de Março, das 15h às 17h

Vale do Sol e Vale da Lua - Campinas(Avenida Baden Powell, 891

Jardim Nova Europa)Mais informações: (19) 9310-3150

www.bruxaevani.com.br

Por um mundo desigualARTIGO Eliane Quintella

Igualdade é uma palavra que me assusta. Eu não acredito na igualda-

de. Eu acredito nas diferenças.Somos todos maravilhosamente di-

ferentes uns dos outros. Isso torna omundo melhor. Diferença significa liber-dade. A liberdade de eu ser quem eubem quiser e seguir a vida que escolher.E isso, meus amigos, não tem preço.

Ser diferente me permite querer sermelhor que você. Também permite quevocê sonhe mais alto que eu, e, por isso,conquiste mais coisas. Nada como a li-berdade de sermos diferentes para queeu escolha o meu caminho e você o seu. É nessa desigualdade que eu vejo liber-dade e respeito.

É por tudo isso que um frio congelaminha espinha quando eu escuto al-guém dizendo que somos iguais. Nãosomos iguais e ainda bem.

E é justamente essa desigualdade queassegura o direito à minha vida, às mi-nhas escolhas, a tudo que for meu e quetambém lhe assegura o direito a tudo quefor seu. Os direitos são iguais, sim, aindabem, e essa é nossa garantia, mas issonão pode ser confundido, de forma algu-ma, com igualdade. A igualdade de que-rer nivelar tudo no mesmo patamar é cor-rosiva e destrutiva. Essa igualdade des-

trói o que é original, rebaixa o que é me-lhor e acaba eliminando o que é diferente.Nessa igualdade totalitária não há vence-dores, há escravos. Ela aprisiona os cére-bros brilhantes para que se tornem me-dianos. Não haverá invenções, não haveránada que possa se sobressair, tudo o quepossa ser desigual será sacrificado até amorte. Todas as diferenças, que são partede nossa identidade, serão roubadas aténão sobrar nada em nós, apenas mais umnúmero. Não haverá vontade de luta, poisos frutos da vitória não poderão ser seus,não haverá vontade de criar, pois não po-derá haver mudanças, nenhum avanço.Não haverá, também, vontade para cres-cer, para viver e, então, nos transforma-remos em escravos apáticos dessa igual-dade louca, sem sentido ou satisfação. Es-sa igualdade que odeia a diferença é es-cravidão, não se enganem.

Eu tenho o direito à minha vida, co-mo você tem o direito à vida que esco-lheu. Eu tenho direito a tudo que formeu, a todas as minhas diferenças, exa-tamente como você. É essa liberdadeque torna a vida colorida, que faz comque queiramos criar, lutar e brilhar.

Pregar a igualdade que não seja dedireitos é acinzentar o mundo, é torná-lo sem graça.

Eliane Quintella é escritora

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JORNALZEN 3MARÇO/2013

ZENTREVISTA Robert Broughton

Viciado em crack relata trajetória de recuperação a partir dedespertar espiritual até coordenar terapia para dependentes

EM BUSCA DE SI MESMOAustraliano radicado no Brasil usa a meditação paraajudar as pessoas a se reencontrar com sua essência

Até os 8 anos de idade, a vida do australiano Robert Broughton era, como ele mesmo define, um

paraíso. A partir daí, uma gradativasensação de incômodo lhe acarretou umsofrimento muito forte. Guitarrista derock, Robert conheceu a meditaçãotranscendental por sugestão de umamigo de Londres, aonde foi estudar eaprender a prática do mestre indianoMaharishi Mahesh Yogi – o mesmo dobeatle George Harrison. Depois de doisanos, começou a dar aulas. Na contínuabusca por outros conhecimentos parasuperar seus bloqueios, tornou-semonge budista, vivendo 13 anos no su-deste asiático. De volta a Sydney, traba-lhou em várias empresas, nas quais uti-lizou, com sucesso, as técnicas que ha-via aprendido. Inquieto, prosseguiu suabusca espiritual indo para os EstadosUnidos, onde também se envolveu comteatro e cinema. Depois de conheceruma brasileira na Índia, veio morar emCuritiba (PR), onde está radicado háquatro anos. Além do Brasil, Robert mi-nistra workshops na Alemanha, Ingla-terra, Dinamarca e Israel. Em abril, eleestará em Campinas (leia mais informa-

ções na página 16). Nesta entrevistaexclusiva ao JORNALZEN, RobertBroughton conta um pouco mais sobreseu despertar espiritual e sua missãode ajudar as pessoas a reconectar comsua verdadeira natureza.

Como teve início sua busca espiritual?

Comecei a me sentir incomodado naadolescência. Aos 23 anos, sentia-meansioso e perturbado. Comecei a estu-dar meditação transcendental e depoisde algumas semanas parti para Londrespara aprender. Comecei a praticar 20minutos, duas vezes ao dia, como é reco-mendado. No começo, praticava parame sentir bem, mas depois percebi queesse seria um longo caminho, com mui-tos níveis de desenvolvimento. Percebique durante os anos de prática váriosbloqueios que eu tinha desapareceram.Fiz contato com uma monja e fui viverem Mianmar, num mosteiro no campo,muito isolado. Lá tinha um mestre de90 anos que viveu 30 anos isolado numacaverna. Eu ganhei muita alegria lá,mas de repente resolvi voltar para Syd-ney, com a intenção de levar uma vidanormal e integrar os conhecimentos quehavia adquirido com essa experiência.

Como o Brasil entrou em sua vida?

Em 1990, me mudei para a Califórnia.Morei numa comunidade espiritual pertode São Francisco, um lugar muito ecléti-co, onde convergiam várias experiênciasdiferentes. Havia águas termais ao ladoda montanha e em várias áreas as pes-soas praticavam o naturalismo e práticasde ioga. Quando o mercado de imóveiscomeçou a mudar nos Estados Unidos,intuí que uma crise iria acontecer, e real-mente aconteceu a partir de 2004. Umaparte de mim queria continuar, mas a ou-tra me dizia que eu já havia ganhado o

“A maioria das pessoasé desconectada de suaverdadeira naturezaporque vive no caos”

suficiente. Vendi tudo e comecei a buscarna internet um novo lugar para morar, eo primeiro que encontrei foi Curitiba.Achei muito interessante. Decidi voltarmais uma vez à Índia e lá conheci umabrasileira. Ela me convidou para visitaro Brasil e dar palestras sobre minhas ex-periências com meditação. Depois de umtempo mandou uma mensagem de quetinha conseguido sete lugares para eu meapresentar. E qual foi o primeiro lugar?Curitiba. Da primeira vez, não estava pron-to para ir. Então o Universo me mandoupara outro lugar, para encontrar ajuda.

Qual o objetivo de seus workshops?

Hoje em dia, a maioria das pessoasé desconectada com sua essência por-que vive no caos. Isso aconteceu comigoe eu vivenciei essa prática. Certa noite,obtive uma iluminação espontânea euma paz muito intensa me invadiu nes-se momento. Conheci minha verdadeiranatureza. A partir desse momento, gra-dualmente comecei a ajudar outras pes-soas nesse caminho.

O senhor teve experiências em vários

países. Quais as diferenças culturais

entre esses povos?

Uma pergunta muito boa. Os tipospsicológicos das pessoas diferem deacordo com a cultura em que vivem. Porexemplo, na Inglaterra, onde é muitofrio e há pouco sol, as pessoas tambémsão frias, fechadas. Elas perderam con-tato com suas próprias emoções. A Ale-manha tem uma história muito difícil,com acontecimentos agressivos, trau-mas, guerras. As pessoas de lá possuemuma “fome” espiritual. A nova geraçãotoma muito cuidado para nunca mais serepetirem os traumas que sofreram. Aspessoas de lá também sentem muita cul-pa e também são muito rígidos e perfec-cionistas. Orgulham-se de cumprir rigo-rosamente os horários. Mas estão pa-gando um preço alto por essa rigidez.Até seus músculos são muito tensos. NoBrasil, por causa de sua história de colo-nização, existe uma autoestima baixa eessa é a maior dificuldade psicológica.Logo que cheguei aqui, conheci umapessoa de origem japonesa e ela me dis-se que a primeira coisa que você deveaprender sobre os brasileiros é que elesestão sempre falando sobre nada. Nãoacreditei, mas depois de algumas sema-

nas entendi. Quando faço workshopse alguém vai fazer uma pergunta, co-meça a falar muito e eu tenho de inter-romper para saber qual o ponto em quequer chegar. Entre a pergunta e a res-posta, temos o ponto A e o ponto B. NosEstados Unidos, por exemplo, isso éuma linha reta, mas no Brasil se tornauma espiral. Israel é outro país comhistória muito difícil. A característicaforte desse povo é a argumentação.Eles gostam de dar o contra. Quandofalo “O dia está bom hoje”, ele responde“Não, provavelmente vai chover” e assimpor diante. Sempre se opõem ao quevocê diz. Mas são pessoas com o coraçãobom. Sempre que as pessoas passampor muito sofrimento elas tendem a fi-car com o coração mais evoluído.

Como se utiliza dessas experiências

em seu trabalho?

Procuramos liberar os velhos pa-drões. Conectar-se com sua essênciaatravés do silêncio interior. Recente-mente assisti a um filme no qual Bee-thoven falava sobre a música e dizia queentre uma nota e outra existe o silêncio,e que esse silêncio é Deus. Muito forte.É esse silêncio que necessitamos paranos conectar com nossas essências. Douas técnicas para as pessoas se conecta-rem. Elas precisam de um caminho paraviver no silêncio interno dia a dia, du-rante o dia, durante suas atividades diá-rias. Para isso, uso ensinamentos comoa autenticidade, que tem alguns pontos.Um deles, importante, é a honestidade.Outro é a abertura e também falar fran-camente, diretamente. Isso é um tabuencontrado no Brasil, porém ajuda a nosconectar ao nosso coração. Outro pontoimportante é a vulnerabilidade, quandoa pessoa também está preparada parase machucar emocionalmente. Criamosmuitas defesas quando passamos gran-des tristezas, mas não podemos evitá-las. Se estamos sempre tentando evitaro sofrimento emocional, o coração se tor-na fechado, ou seja, não entra nada mastambém nada pode sair desse coração.

Como recebeu a proposta editorial de

nosso jornal?

O jornal é fantástico. Vocês devemcontinuar com essa temática zen, poisvão alcançar muito sucesso.

Que mensagem gostaria de deixar pa-

ra os nossos leitores?

Descubra o seu silêncio. Use-o emsua vida cotidiana e você irá se tornaruma pessoa autêntica.

Divulgação

Page 4: Jornalzen Março 2013

JORNALZEN4 MARÇO/2013

PANORAMA

VIRADA SUSTENTÁVEL

Vai até 1º de abril o prazo de inscrições para a terceira edição do evento, queacontece entre os dias 6 e 9 de junho em diferentes locais da Grande SãoPaulo. O edital 2013 é aberto a artistas e grupos de diferentes modalidadesculturais cujos projetos tenham como conteúdo principal temas relacionadosà sustentabilidade. Mais informações: www.viradasustentavel.com [email protected] .

SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA

A Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade (Abraps), emparceria com a Diálogo Social, Eventos e Treinamentos, promove no dia 26de março, em São Paulo, o primeiro workshop de Sustentabilidade Corpora-tiva. O curso tem o objetivo de explicar os temas de sustentabilidade aplica-dos ao mundo empresarial. As inscrições podem ser feitas pelo site da DiálogoSocial – www.dialogosocial.com.br.

LEILÃO SOLIDÁRIO

Um violão autografado pelos músicos Sérgio Reis e Renato Teixeira podeajudar uma das principais instituições do país voltada ao cuidado com osidosos. O site de compras TodaOferta realiza até o dia 25 de março leilão emprol do Lar dos Velhinhos de Campinas. Para participar, basta acessarwww.todaoferta.com.br/leilao. A iniciativa visa destinar o valor arrecadado amelhorias e reformas na sede da entidade.

TROTE CIDADÃO

A Fundação Educar, braço de responsabilidade social do Grupo DPaschoal,abriu inscrições para o Prêmio Trote da Cidadania, que há 14 anos incentivaas boas práticas de recepção aos calouros nas universidades. Referência na-cional, o projeto busca incentivar o empreendedorismo e abolir toda e qual-quer cultura de trote violento. As inscrições podem ser feitas até o dia 5 deabril pelo site www.trotedacidadania.org.br .

Estar atentoEstes dias li um artigo de Paulo Coe-lho no qual contava a história de umcamponês que encontrou Buda e per-guntou: “O que faz com que seja tãodiferente dos outros, a ponto de umsimples camponês como eu notar estaluz?” E Buda respondeu: “Sou ape-nas alguém que acordou para a vida,enquanto os outros estão dormindo”.Nada além disso.

Acordar para a vida significaprestar atenção a cada instante, eisso basta. Não há nada que dêmais prazer a um homem. O dia es-tá dividido em milhões de momentose quem se concentra no presente ter-mina por irradiar a mesma luz queeu irradio.

Escrevo essa citação depois quetive duas vivências antagônicas nummesmo dia. Pela manhã, parada nosemáforo, observava um vendedor depanos que se destacava numa belafigura negra, de camisa e chapéubrancos, brilhando no sol do meio-dia, parecendo um personagem saído

Silvia Lá Mon

de um livro do Jorge Amado. Enquan-to o observava pelo retrovisor, perce-bi, um tanto mais atrás, que um carrodava sinal com o farol para comprarsua mercadoria. Ele parava a cadacarro, mas não ampliava sua visãopara o carro ao longe piscando os fa-róis. Resultado: quando correu pertodo carro, abriu o farol e ele não ven-deu sua mercadoria.

Pensei, então, orgulhosa de mimmesma, que estava com a visãoatenta, desperta e ampliada de mi-nha realidade. À noite, porém, quan-do comprei algumas coisas numa lo-ja de conveniência, saí deixandopara trás o troco, que não era pouco.Terminei o dia frustrada com a mi-nha falta de atenção e minha luz seapagou. Graças a Deus, amanhã osol brilhará outra vez, será um no-vo dia e uma nova oportunidade pa-ra evoluir e ampliar a minha luz.Afinal de contas, é para isso que es-tamos aqui. Vamos iniciar de novonosso despertar.

[email protected] - cronicasdesilamon.blogspot.com

Evento em SP discute práticascomplementares na psicologiaEvento preparatório ao 7º CongressoNacional de Psicologia debateu o estí-mulo a diferentes práticas terapêuticase a Política Nacional da Práticas Inte-grativas e Complementares.

Os psicólogos reunidos na sede doConselho Regional de Psicologia (CRP)em São Paulo propuseram temas e ela-boraram propostas a serem encaminha-das para um pré-congresso, anterior àinstância máxima deliberativa da psi-cologia como profissão.

Na ocasião, a psicóloga Vera Salda-nha, presidente da Associação Luso-Brasileira de Psicologia Transpessoal (Alu-

brat) no Brasil, defendeu a epistemolo-gia própria da psicologia transpessoalcomo campo do saber psicológico quedialoga com os fundamentos dos saberestradicionais e da espiritualidade, não re-duzidos às suas expressões no âmbitoreligioso. A psicologia transpessoal nãoé reconhecida como prática profissionalpelo Conselho Federal de Psicologia.

O evento em São Paulo também dis-cutiu a Política de Humanização do Siste-ma Único de Saúde (SUS), que inclui a clí-nica ampliada e supõe “o compromissocom o sujeito e seu coletivo” e o “estímuloa diferentes práticas terapêuticas” .

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5MARÇO/2013 JORNALZEN

A TorreToda presunção, cedo ou tarde, vempor terra. A escalada feita pelo mau co-nhecimento e transgressão cria a ilu-são de inatingibilidade e de ser superior.Contra tais sentimentos, pesa a verda-de, capaz de fazer ruir qualquer solidezaparente. Quando a pessoa sente a rea-lidade do chão, precisa humildementebuscar maior entendimento sobre si eas verdadeiras bases da vida. A cartada Torre no tarô ilustra bem isso.

Daí vem aquela prolongada tensãoe desgaste pela perda de algo já esta-belecido – um relacionamento, de ummodo de ser, um autoconceito, umaimagem pessoal, etc. Como se libertarde padrões antigos e se autoliberar pa-ra fazer um início verdadeiro? Comorealizar uma transição pessoal neces-sária quando a vida está em baixa?

Nessas horas, a depressão inevi-tável reflete uma forma de personali-dade e um padrão de escolhas malfei-

tas que agu-dizou. A me-dicação aju-da muito pou-co nisso. Aoinvés da su-perficialidadedos sintomas,o enfrenta-mento destad e p r e s s ã orequer ajudapara a revi-são das bases sobre a qual uma vidafoi assentada. Assim como uma torre,uma pessoa tem que ter bases sólidaspara permanecer de pé.

Os psicoterapeutas recebem mui-tos de seus pacientes nessas condi-ções e os tem auxiliado, mediante aajuda que ao invés de humilhar eno-brece, a fazerem a transição parauma vida com sentido, com vínculose expectativas realistas sobre si esobre os demais.

Miguel Antonio

de Mello SilvaPsicólogo (CRP 06/37737-2)

CONTATO: (19) 3213-4716 / 3213-6679 ou [email protected]

INFORME PUBLICITÁRIO

Page 6: Jornalzen Março 2013

JORNALZEN MARÇO/20136

JOÃO BATISTA SCALFI

MOMENTO DE REFLEXÃO

Talvez...Talvez eu venha a envelhecer rápidodemais. Mas lutarei para que cada diatenha valido a pena.

Talvez eu sofra inúmeras desilusõesno decorrer de minha vida. Mas fareique elas percam a importância diantedos gestos de amor que encontrei.

Talvez eu não tenha forças pararealizar todos os meus ideais. Mas ja-mais irei me considerar um derrotado.

Talvez em algum instante eu sofrauma terrível queda. Mas não ficareipor muito tempo olhando para o chão.

Talvez um dia eu sofra alguma in-justiça. Mas jamais irei assumir o pa-pel de vítima.

Talvez eu tenha que enfrentar al-guns inimigos. Mas terei humildadepara aceitar as mãos que se estende-rão em minha direção.

Talvez numa dessas noites frias,eu derrame muitas lágrimas. Mas não

terei vergonha por esse gesto.Talvez eu seja enganado inúmeras

vezes. Mas não deixarei de acreditar queem algum lugar alguém merece a minhaconfiança.

Talvez com o tempo eu perceba quecometi grandes erros. Mas não desistireide continuar trilhando meu caminho.

Talvez com o decorrer dos anos eu per-ca grandes amizades. Mas irei aprenderque aqueles que realmente são meus ver-dadeiros amigos nunca estarão perdidos.

Talvez algumas pessoas queiram omeu mal. Mas irei continuar plantando asemente da fraternidade por onde passar.

Talvez eu fique triste ao concluir quenão consigo seguir o ritmo da música.Mas então, farei que a música siga ocompasso dos meus passos.

Talvez eu nunca consiga enxergar umarco-íris. Mas aprenderei a desenhar um,nem que seja dentro do meu coração.

Talvez hoje eu me sinta fraco. Masamanhã irei recomeçar, nem que sejade uma maneira diferente.

Talvez eu não aprenda todas as li-ções necessárias. Mas terei consciênciaque os verdadeiros ensinamentos já es-tão gravados em minha alma.

Talvez eu me deprima por não ser ca-paz de saber a letra daquela música. Masficarei feliz com as outras capacidadesque possuo.

Talvez eu não tenha motivos para gran-des comemorações. Mas não deixarei deme alegrar com as pequenas conquistas.

Talvez a vontade de abandonar tudopasse pela minha mente. Mas ao invésde fugir, irei correr atrás do que almejo.

Talvez eu não seja exatamente quemgostaria de ser. Mas passarei a admirarquem sou. Porque no final saberei que, mes-

M O N I C A B U O N F I G L I O

Mapa astral: verdades e mitosO mapa astral é um maravilhoso

instrumento de autoconheci-mento. Ao fazê-lo, é possível visuali-zar oportunidades, enfatizar nossostalentos ou ter a certeza de que se estáinvestindo na pessoa certa na relaçãoamorosa. Também ajuda a entendercom profundidade questões relativasaos aspectos profissionais, filosóficos,religiosos e espirituais; pode ser consi-derado como uma “ferramenta que es-tuda a personalidade humana”.

Um astrólogo não deixa de ser umterapeuta, pois irá traduzir os pensa-mentos, expectativas e crenças que ain-da estão interiorizados no cliente paraoferecer uma gama de possibilidadescuja intenção é proporcionar uma vidamais harmoniosa, pacífica e segura.

Fazer mapa astral é algo recente?Nada disso. A astrologia está presentehá séculos em várias culturas. Na Chi-na é estudada desde 2.000 a.C. Nesse

mesmo período floresceuna Índia e posteriormenteno México. Ao longo dostempos, todas as culturasacabaram por utilizar es-sa prática.

A astrologia pode serdividida em: clássica, cár-mica, transpessoal, psico-lógica, médica, entre ou-tras derivações. Sua fun-ção básica é analisar a fo-tografia do céu no mo-mento do nascimento enos habilita a perceber aquilo que de-veríamos estar fazendo naturalmente,sem nos sentirmos pressionados pela

família ou sociedade.É importante ressal-

tar alguns mitos sobre omapa astral. Por exem-plo: ele difere totalmentedos horóscopos que cir-culam diariamente namídia, cuja função é en-treter, proporcionandofrases curiosas ou de in-centivo, já que não existeum estudo profundo. Omapa astral, ao contrá-rio, requer tempo na sua

elaboração. O astrólogo pode levar atédois dias para compor uma carta astro-lógica. Outra inverdade é crer ser pos-

sível descobrir os números de sorte pa-ra ser beneficiado nos jogos de loteria.

Outro fator que deve ser levado emconta é que o mapa astral não podeser visto como uma ciência exata, massim, uma arte que agrega uma aborda-gem do universo. É sempre importan-te lembrar que cada carta é única,mesmo para irmãos gêmeos.

O mapa astral é o melhor guia quetemos para “voltarmos a nós mes-mos”. Nada mais natural seria estudarnossa carta natal para servir de mestredo nosso destino.

Conhecer implica em mudar. Aoexaminar o posicionamento dos as-pectos pessoais no mapa, não só esta-mos dando pistas para achar o melhorcaminho, mas estamos fazendo tam-bém com que o outro se torne consci-ente para expandir seus limites de mo-do a permitir novas alternativas, sem-pre mais satisfatórias.

[email protected]

mo com incontáveis dúvidas eu soucapaz de construir uma vida melhor.

Acredito que no final não haveránenhum “talvez” e sim a certeza deque a minha vida valeu a pena e eu fizo melhor que podia. (adaptado do tex-to de Aristóteles Onassis)

Sejamos perfeitos naquilo que sabe-mos fazer, e persistentes, porque navida tudo chega a seu tempo, o quevale é a nossa vontade!

“Deus nos concede a cada dia umanova página de vida, no livro do tem-po. Aquilo que colocarmos nela correpor nossa conta”. (Chico Xavier)

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JORNALZEN 7MARÇO/2013

e copas das árvores.Sem territórios, promessas, ex-

pectativas.A voz do Om. Somente.Deixe a casa interna conhecer a

mutação, a não-segurança, a não-afirmação, a suprema soltura.

Sem confusões, acertos ou erros.Apenas o que não é contínuo, e quenão ficará jamais.

As peneiras buscam o ouro entreos movimentos do camponês. A pedra,o ouro e o barro: veja como se comple-tam e aprendem com o processo.

Nada de rigidez e tipologias.Inspiração na contemplação da

natureza.A caneta e o papel escorreram no

rio, a consumir o que sou, a desperso-nalizar-me definitivamente.

Ficou a aceitação, essa que é aprópria impermanência.

No caminho, as pedras foram le-vadas pelas águas da chuva e nuncamais retornarão à posição.

A felicidade conheceu a dor e nãoa negou, mas, ao contrário, transfor-mou-se em perfume de vida. As vestesdo templo foram cobertas por um sósentimento. As portas foram abertas.

Juliano Sanches é jornalista e palestrantecasadojulianosanches.blogspot.com

Vazio: convitesEu passo por um rio nesse momento.Os pés são percebidos por pedras aoredor.

A folhagem confirma que pertençoàquilo, ao outro, que não tem nomesnem identidades, mas que se sobres-sai, mesmo diante de tudo que pode-mos inventar.

Sou o vento, que não busca confir-mações nem estados para além doaqui e agora.

O sopro é aquele que não está nu-ma garrafa.

Entre os desertos, está essa men-sagem, sem destinatários nem emis-sores.

Longe de dualidades, apenas osom da cítara.

Fechem os olhos do corpo. Deixe oviajante já não esperar pelo futuro,muito menos construir paredes com opassado.

O turbilhão, já não sei... A escri-tura sem letras nem sintaxe... Ape-nas isso.

Janelas deixam vazar imagens deum ser que não está no dito nem nopensado.

A alegria é profunda e já não podeser trocada, porque a impermanênciada vida se fez presente e, com ela, aaceitação.

Deixe-nos seguir pelas cachoeiras

JULIANO SANCHES

Tesouros da Vida Coaching: vida & saúdeEm uma escala de 0 a 10,quanto você atribui ter umavida saudável? Saúde é vivercom qualidade ou é a “ausên-cia da doença”? O que po-deria impedi-lo de ter umavida saudável?

Bem, a primeira coisaque pode vir à mente é: “Nãotenho tempo para isso”,“Dieta balanceada? Produtoscaros? Nem pensar”, “Cami-nhada? Academia? Mas eaquelas guloseimas? Ah, re-gime começo amanhã!”

E aí começa o tal de “amanhã eu faço,amanhã começo, amanhã caminho, ama-nhã...” e o dia que mais está repleto decoisas a serem começadas é o “amanhã”.

Mas definitivamente, o que você po-deria fazer hoje em prol a isso que temdeixado sempre para depois?

Como poderia, hoje, medir sua saú-de física e seus hábitos alimentares?

Qual a visão de si próprio quandolevanta todas as manhãs e se olha noespelho? Está feliz com sua imagem?Está feliz com sua vida?

Então, a questão é: até quando vaiadiar e desviar sua atenção do principalnesse contexto: seu Templo-corpo, suamorada? Sim, somos Templos vivos de

Juliana Perna

Palestrante, treinadora

comportamental

e contabilista

nós mesmos e os alimentos,os combustíveis desse corpo.

Como é que este Templotem passado seus últimosdias? Como é que este Tem-plo quer passar o restante deseus dias?

Não se consegue resulta-dos novos com hábitos anti-gos e sem êxito!

O Coaching de Vida e Saú-de traz o despertar para umavida saudável, a eliminação depeso e uma vida disciplinadapor meio de ferramentas que

evidenciam as potencialidades de cadaum, eliminando as crenças limitantesque bloqueiam cada pessoa.

Nesta jornada, o coach (profissio-nal) estará lado a lado ao seu coachee

(cliente) e, juntos, encontrarão res-postas por meio de perguntas e estí-mulos que levarão o cliente a sair desua ‘zona de conforto’, passando parasua ‘zona de esforço’ e alcançando osobjetivos por ele estabelecidos comFOCO e DISCIPLINA.

Somos aquilo com que nos alimen-tamos e, mais que isso, a forma e osentido que damos ao que ingerimos.

Você quer mudar? Você pode! Vo-cê consegue!

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JORNALZEN MARÇO/20138

CULTURAZENSilvia Lá Mon

Antonio Oliveira

Maria José Pereira de Souza, Ana Clara de Mello e Silva, Mona Set El Banat e atenente-coronel Maria Silvia de Oliveira, empossadas como novos membros

da Academia Campineira de Ciências, Letras e Artes das Forças Armadas

Jorge Alves deLima, o prefeito

Jonas Donizettee AgostinhoTavolaro noevento queabriu o anoacadêmico

cultural, dia25 de janeiro,na AcademiaCampinense

de Letras

Jaqueline Souza

Palestra de introduçãoao grupo de coaching de

Juliana Perna em Campinas

Atividades do Dia da Mulher no laboratório Unilabor, de Indaiatuba, comparticipação da Clínica Personalité e de professoras do espaço Shantala

Fotos: Divulgação

Silvia Lá Mon

Aline Vieira está à frente donovo espaço especializadoem cosméticos orgânicos e

naturais e moda sustentávelno Cambuí, em Campinas

Silvia Lá Mon

Psicólogos e equipeda Alubrat prestigiamVera Saldanha (centro),que integrou mesade debates em eventopreparatório na sededo CRP em São Paulo

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MARÇO/2013 JORNALZEN 9

Recanto do Poeta

Nas portas do paraísoNo universo enquantoa poeira das estrelas rastejantes rola,ante os mistérios da amplidão.

há paz, há luz, há vida.

Deus em seu espíritodeu alma à fantasia,deu elos luzentes à imaginação.Sentado nas portas do paraíso,

contemplando os pássaros, flores, estrelas.

Deus criou. Fim.Criou a mulher para harmonizarcom perfume, suspiros, luar e amor.

Mulher ternura. Só ternura.

Coroada de sensibilidade,no jardim da vida,ela traz tantas gerações,

sequência à vida.

Esta obra de arteé ofertada ao mundo

pelo criador.

Deus expõe fagulhasde estrelas em seu rumo sideral,cruzando,transpondo,

criando os anjos.

Ante tanta perfeição,

surgiu a mulher. (Geni Fuzato Dagnoni)

Eis o início de tudo,do êxito que terás,da recompensa esperadada chegada desejadada voz tenra-aveludada...do florescer d’alvorada,Eis: o que divide!Um fio que leva à vida,por ti há tanto esperada,rebento de vida rara,

pelo fio da madrugada...

Por um fio...

MANDALA PARA PINTAR - OZENI LUCAS -

Vem chegando a carruagem,completando mais um ciclo,de tão bela viagem,sonho que por um fio desponta,aproxima da estalagem...Que longe esteve até hoje,para pura aprendizagem.Com advento da noite,o amor então sentiPor um fio, era verdade...Por um fio, era miragem,acordei e não o vi.

(Juliana Perna)

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MARÇO/201310 JORNALZEN

CULTURA DE LETRASARUÂNGUA - [email protected]

Confiança (1)

Rebeca passou o domingo todo

em casa dos avós, juntamente

com os seus pais e o irmãozinho.

Chegou, a pequena menina, com

uma fita rosa na cabeça, o cabelo

castanho claro, todo desfiado, para

consertar as tesouradas no salão de

cabeleireiro, de mentirinha, da ami-

guinha da escola.

Rebeca comeu mal. Ela e o irmão-

zinho Isaac, mal se contiveram na

mesa para logo desatarem na brinca-

deira com o Watson, o amigo cachor-

ro. Brincaram a tarde toda, dentro e

fora das tendas, carregando brin-

quedos e sonhos nas mãos. Seus griti-

nhos de exci-

tação e gar-

g a l h a d a s

encheram a

tarde de do-

mingo e os

corações dos

avós. A casa

ficou cheia.

Parecia que

havia um

grande ba-

lão colorido

pairando na

varanda.

Os adul-

tos, acaban-

do de almoçar, sentaram-se nos sofás

da sala de estar, para assistir filmes

de projeção. Num dado momento, a

avó que estava de ouvidos ligados

também ao que se passava no lado

de fora da casa, achou melhor reco-

lher o cão à área de serviço, pois perce-

beu que já havia alguma tensão nas

brincadeiras. Watson não sabia que

aquele brinquedo era a filhinha da

Rebeca e queria brincar de pega-pe-

ga com a boneca. Rebeca aflita bus-

cava colocar sua filhinha a salvo da

boca dele. E ele, achando que isso era

parte do jogo, não entendia que a

brincadeira já ultrapassara,há mui-

to, o limite da diversão, insistia em

pegar a filhinha da

menina para angústia

da pequenina mãezinha.

A avó deu fim às interpretações

erradas. Salvou a filhinha da Rebeca

e prendeu o cachorro intempestivo.

Pegou a mão de Rebeca para que ela

sentisse apoio. A outra mão, a garoti-

nha apertava contra o seu ventre,

carregando zelosamente, embaixo

da axila, a filhinha toda babada de

saliva do amigo. Sorria agradecida.

Ainda inocentes, os olhos verdes

azeitona, brilhavam molhados. A

tristeza, essa sim, estava definitiva-

mente abatida. As duas menininha-

mãe e filhinha-boneca cheiravam a

suor, a cachorro e a tutti-frutti. Chei-

ro de pura infância.

A avó in-

troduziu-

as mater-

nalmente

na sala. Fo-

ram imer-

sas numa

atmosfera

e penum-

bra sépia.

Tudo ali ti-

nha tons de

terra que

variavam

do bege cla-

ro ao ama-

relo-palha,

do ocre ao laranja e várias intensida-

des do castanho. Todos os tons de

areia e de deserto também estavam

projetados na parede morna da sala.

Ali, assistiam a um filme com ETs-

insetos num planeta marciano qual-

quer. A senhora explicou à netinha

que era tudo um truque de cinema e

nada existia de verdade, portanto não

precisava ter medo. Ela respondeu-

lhe que sabia que os ETs eram como

as formiguinhas bem pequeninas,

mas não gostava dos ETs que via no

filme. Depois, aninhou-se no colo e

encostou a cabeça no peito da avó que

a abraçou em pleno acolhimento.

(continua na próxima edição)

Naw-Rúz: O Ano Novo Bahá’ícomeça em 21 de março

Em todo o Brasil, os praticantes dessa religiãoreúnem familiares e amigos para celebrar esta data

Após 19 dias de jejum, período em que os bahá’ís se abstêm de comida e bebida, do nascer

ao por do sol, aproximadamente 65 mil praticantes da Fé Bahá’í no Brasil celebram o Naw-

Rúz. O novo ano que começa em 21 de março marca também o início do calendário solar e

é considerado o “Ano Novo Persa”. A data é celebrada por mais de 7 milhões de bahá’ís, além

de muçulmanos e judeus ao redor do mundo.

O Náw-Rúz acontece no dia do equinócio vernal, que marca o início do outono no hemisfério

sul e da primavera no hemisfério norte. Neste dia, o sol ilumina a Terra de maneira igual nos

dois hemisférios, o que permite que a noite e o dia tenham igual duração. Em Campinas, a

comemoração acontece a partir das 19h30, em sua sede local. Entre as atividades estão

previstas coquetel, Jantar e palestra sobre o significado e a importância da data, proferida por

Neissan Monadjem, membro da Assembleia Espiritual Nacional dos Bahá’ís do Brasil.

Para o técnico gráfico Alexandre Nabil Beust, membro da Comunidade de Campinas, o Náw-

Rúz é um evento festivo. “Esse é um dia sagrado em que temos a oportunidade de encontrar

e confraternizar com amigos. Normalmente comemoramos com orações, músicas, e um

jantar especial. Além disso, a data sucede o mês de jejum bahá’í, considerado por nós como

um período de meditação, oração e de recuperação espiritual, onde cada um deve esforçar-

se para fazer os ajustes necessários em sua vida interior”.

Os ensinamentos de Bahá’u’lláh, profeta-fundador da Fé Bahá’í, enfatizam que existe apenas

um Deus e que todas as religiões são enviadas por Ele para guiar a humanidade.

Os bahá’ís tem como princípios a educação universal, igualdade de direitos entre homens e

mulheres, a eliminação de todos os preconceitos, harmonia entre ciência e religião, entre

outros.O principio que norteia a comunidade é a unidade do gênero humano e a paz mundial.

Outras informações podem ser obtidas com a Comunidade Bahá’í de Campinas:

e-mail: [email protected]; telefones (19) 9142.7099 / 3233.5247

INFORME PUBLICITÁRIO

Page 11: Jornalzen Março 2013

JORNALZENMARÇO/2013 11

Padre Haroldo

decidiu que a orelha do elefante não foium lugar saudável para os seus filhose decidiram procurar um cachorro.

O pulga-pai, sendo um cavalhei-ro, queria informar o elefante: “A mi-nha senhora agora quer viver nos pe-los de um cachorro. Por gentileza,deixe-nos sair.”

O elefante não respondeu e as pul-gas saíram das orelhas com suasconsciências tranquilas.

É para nos mostrar que geralmenteo cosmos não está consciente de nossaexistência. Podemos relaxar. Vivendoassim é fácil sermos desapegados.

Com Deus é o contrário. Outroelefante também tinha uma pulgavivendo na sua orelha. Passandonuma ponte, que estava fraca e ba-lançava, a pulga disse ao elefante:“Estamos muito pesados, mas gra-ças a Deus passamos.”

Embora neste mundo podemos seresquecidos, com a Divina Majestadesomos muito importantes.

Com Deus que é grande e infinito,nós, embora pequeninos, somos filhosde Deus. Sendo assim, Ele sempre nosmostra o “caminho da felicidade”.

Haroldo Joseph Rahm é fundador da Insti-tuição Padre Haroldo, para pessoas com sín-drome de dependência alcoólica e quí[email protected]

Gostaria de escrever sobre “a buscada felicidade”. Há muitas maneirasde apresentarmos essa busca. Umpensamento simples é o de Buda: “O

mundo está cheio de sofrimento; a

raiz do sofrimento é o desejo. A supres-

são do sofrimento é a eliminação do

desejo.” Claro que Buda sabia que pre-cisamos ter desejos. Existem desejosde cuja satisfação depende minha fe-licidade e de outros não. Os desejosque não conseguimos nos causam in-felicidade. Buda os chama de “apegos”.

O contrário do apego é o deaspego,que tem o mesmo significado da “bus-ca da felicidade”. Por exemplo, umcavalo que puxa a carroça está presoa ela. Quando seu mestre o liberta, otorna desapegado.

Uma pulga decidiu levar a sua fa-mília dentro da orelha de um elefante,e falhou-lhe: “Senhor elefante, eu eminha família desejamos viver nasua orelha. Vou dar uma semana aosenhor para pensar e me informar.”

O elefante que nem estava consci-ente da existência da pulga conti-nuava a sua vida, enquanto a pulgae sua família esperavam a resposta.Não recebendo nada, a pulga pensouque tinha o consentimento do elefan-te pôs sua família dentro de sua orelha.

Depois de um mês a pulga-mãe

Pensamentos de

Buscando a felicidade

Processo de Memória Profunda(DMP) – Os 5 pilares da curaÉ incrível como estamosconectadas ou a trabalho,como dizemos, a toda ho-ra. Hoje mesmo, cami-nhando pelo parque emmeditação, encontramosuma amiga que não vía-mos há vários meses e ini-ciamos uma conversa.

Dizia ela que estava so-frendo de uma hemorragiamuito forte e havia se afas-tado por não ter vontadede nada ultimamente e por estar to-mando medicamentos que a deixa-vam sonolenta, com tontura. Falamosque na metafísica da saúde o sanguerepresenta basicamente a nossa ale-gria de viver e se ela via esse sintomaem seu quadro. Ela nos confirmou queestá passando por um momento difícilde sua vida e não quisemos entrar emdetalhes para deixá-la à vontade. Ini-ciamos a contar um caso de uma cli-ente nossa que passava por proble-mas similares e com o DMP fomosaprofundando, chegando à sua avó,que lhe era muito chegada e cujo de-

Marly Henriquez

Adaime

sencarne há muitos anos ahavia afetado bastante. Coma ajuda da terapia em DMPfomos aos poucos desven-dando os medos, as angús-tias de sua avó, trabalhandoo perdão, a amorosidade enossa cliente livrou-se dahemorragia. Qual não foinossa surpresa, ao termi-narmos nosso relato, ouvirda amiga que passava exa-tamente esse quadro. Podia

até sentir a presença de sua avó emseu quarto ao dormir.

É interessante como hoje em diaa intuição vem em nossa mente e emnossas palavras quase que automati-camente. Não podemos mais separara ciência da espiritualidade como hátempos atrás.

A cura hoje está baseada em cincopilares: física, espiritual, emocional,mental e social. Não basta tratarmosuma doença só de um ângulo, esque-cendo os outros lados. O corpo é sobe-rano e quando ele nos avisa algo, fique-mos atentos a uma cura completa.

Page 12: Jornalzen Março 2013

MARÇO/2013JORNALZEN12

MARCELO SGUASSÁBIA

Líricas Bulhufas

A ciência acaba de comprovar, ago-

ra oficialmente, aquilo que todas

as evidências demonstravam: o ho-

mem não é o macho da mulher, da

mesma forma que a mulher não é a

fêmea do homem.

Passado o espanto inicial da des-

coberta, é preciso reconhecer que isso

explica muita coisa. Para começo de

conversa, chegou-se à conclusão de

que o que ocorreu na verdade foi a

extinção ou o não-desenvolvimento,

ao longo da escala evolutiva, do ma-

cho da mulher moderna. Um descom-

passo onde notou-se fantástica evo-

lução do gênero feminino, num dado

período de tempo, concomitante-

mente a uma inexplicável involução

do bicho homem.

Trocando um pouco mais em miú-

dos e em linguagem leiga o longo e

minucioso estudo, podemos dizer

que o homem das cavernas teve a

sua mulher das cavernas, o pitecan-

tropo teve a sua pitecantropa, o ne-

anderthal teve a sua neanderthala,

o homo sapiens teve a sua fêmea sa-

piens e daí em diante deu-se o surgi-

mento da espécie que o estudo deno-

mina mulieris modernensis – que

continuou se acasalando com o ve-

lho homo sapiens por absoluta falta

de opção, já que este ficou marcando

passo física e intelectualmente. A

causa do ocorrido, entretanto, ainda

é um mistério para os cientistas.

Daí tantos divórcios e casamentos

fracassados, a ponto da separação

tornar-se praticamente a regra dos

matrimônios. O que leva a crer que

os raríssimos casamentos que dão

certo se devem a um destes fatores:

ou homens um pouco mais evoluídos

que a média, ou mulheres menos.

Algumas peculiaridades nos ca-

racteres sexuais secundários e nos há-

bitos observados ofereceram valiosos

subsídios para que a ciência chegasse

à conclusão ora divulgada. A densa

pelagem masculina, a maior truculên-

cia nos gestos e atitudes, a proeminên-

cia do pomo de adão, a rudimentar

mania de deixar toalhas de banho

molhadas sobre a cama e o fanatismo

por esportes violentos são alguns dos

indícios a sustentar a tese de que o ho-

mem está mais próximo do orango-

tango do que de sua própria esposa.

Uma vez que estes e outros fatos e com-

portamentos não encontram corres-

pondência na fêmea humana, a óbvia

conclusão é de que homens e mulheres

são espécies diferentes.

Mantida em sigilo até o momento

pela comunidade científica, a pes-

quisa antropológica e seu contun-

dente resultado pode determinar

uma convulsão social sem preceden-

tes. Alguns grandes expoentes do

meio acadêmico sugerem que dificil-

mente o documento será visto com

apatia ou indiferença, especialmen-

te pelos movimentos feministas. As

mulheres podem reivindicar – e com

abalizada razão – a soberania so-

bre os desígnios do mundo e o domí-

nio sobre o sexo masculino, manten-

do os homens cativos ou na condição

de animais domésticos. Já os homo

sapiens, que de sapiens têm na reali-

dade muito menos do que supu-

nham, provavelmente se organiza-

rão num grande levante mundial

contra a dominação feminina, lan-

çando mão de tudo o que estiver ao

seu alcance – de armas bélicas as mais

diversas até esquecimentos coletivos

de aniversários de casamento.

Marcelo Sguassábia é redator publicitário

Evolução do homem – A errata

Tartaruga paraimpulsividade

lente para areflexão sobreas nossas a-ções. Podemosquestionar oque estamosfazendo emnossas vidase como lidamos com a atitude desermos impulsivos.

Para os orientais, a tartaruga ésímbolo de sorte, sabedoria e longevi-dade. Ela representa o pensar antesde agir, ou melhor, a capacidade deacionar o discernimento antes de pra-ticar uma ação ou fazer uma escolha.Num mundo impulsivo e imediatistaem que vivemos, o discernimento éa chave para a sabedoria.

Pratique a posição da tartaruga,respire, permaneça e aproveite aoportunidade para refletir sobre a im-pulsividade.

Existem diversas posturas praticadasno yoga. Podemos analisar essasposturas pelos seus aspectos objeti-vos, tais como alinhamento, respira-ção e benefícios físicos, mas tambémna visão de yogaterapia analisamosessas posturas pelos seus aspectossimbólicos e subjetivos, pois corpo emente estão interligados.

Uma delas é a Postura da Tartaruga(Kurmasana), que consiste em posi-cionar-se sentado com as pernas do-bradas e afastadas, mantendo as plan-tas dos pés no chão. O praticante devealongar o tronco para frente. Os braçospassam por dentro e abaixo das per-nas e as mãos vão em direção aos pés.

Essa posição promove uma sen-sação de inação, ou seja, os braçosestão levemente presos e você nãoconsegue fazer movimentos rápidoscom eles, igual a uma tartaruga.Permanecer nessa postura é exce-

Márcio AssumpçãoProfessor de ioga e diretor

do Instituto de Yogaterapia

Page 13: Jornalzen Março 2013

JORNALZEN 13

INDICADOR TERAPÊUTICO

MARÇO/2013

antigo for o praticante,maior é o discernimentoe ele consegue adequar ovolume das atividades aomomento em que vive. Sea pouca dedicação impli-ca numa evolução lenta,o exagero traz conse-quências piores.

Conclusão: cada ser éúnico. A quantidade de ati-vidades deverá ser di-mensionada para cada

pessoa. No decorrer do tempo, pode-se ampliar ou deve-se reduzir paraque a evolução seja maximizada.

Quando o tempo apertar e precisa-se fazer menos do que se gostaria ouhouver facilidades e poder-se-á prati-car mais, curta as possibilidades. Omais importante é manter a práticapor longos períodos de tempo, de pre-ferências, sem interrupções.

Quantas práticas são ideais?Para solucionar tal dúvida,precisa-se levar em con-sideração dois fatoresfundamentais. 1 - As ca-racterísticas pessoais e2 - O tempo de prática.

No primeiro quesitotem-se situações díspares.Um aluno poderá ter umaevolução fabulosa comapenas uma prática por se-mana. Temos vários alunosassim e com um desenvol-vimento pessoal fantástico. Para ou-tros, o ideal é um número maior. Àsvezes, o perfeito para um, por exemplo,três vezes por semana, é pouco para ooutro e é exagero para um terceiro. Va-le muito mais fazer menos práticas porsemana mas por um período de tempomaior. As interrupções são nefastas doponto de vista evolutivo.

No segundo caso, quanto mais

Clélio BertiDiretor da Unidade Flamboyant da

Universidade de Yôga (Uni-Yôga)

Page 14: Jornalzen Março 2013

BATE-PAPO

JORNALZEN MARÇO/201314

Viva [email protected]

Todo mundo deveria a cada três ou quatro anos trocar o guarda-roupa. Explico.

Há cerca de uns dois meses comprei um armário para meu quarto. Hoje em

dia não se fala mais “guarda-roupa” e sim “armário”. O que estava no meu

quarto tinha em torno de 16 anos e apesar de em ótimo estado, dada a qualidade

do mesmo, não aguentava mais olhar para a cara dele!

Sou uma pessoa que não tenho o hábito de ficar guardando roupas, por exemplo,

imaginando que um dia vou emagrecer e ela vai me servir de novo. Aliás, nas mu-

danças das estações sempre faço doações com muito desprendimento.

Mas mesmo agindo assim não acreditei quando fui fazer a transferência de

um guarda-roupa para outro! Bermudas para caminhadas – que não faço nunca

– 8! Sim, você leu certo: 8! Meias para usar com tênis – que eu nem tenho – 14 pa-

res! Camisetas regatas – que não uso há muitos anos – 11!! Bonés – que jamais

coloquei na cabeça – 3! Camisetas normais – algumas com etiquetas – 9!!

Não sei se porque essa era uma “região” do guarda-roupa antigo que eu nunca

olhava (por motivos óbvios), fui acumulando promoções e presentes e deu nisso.

Fiquei, confesso, até envergonhada... Primeiro pelo acúmulo desnecessário de rou-

pas que poderiam ter sido doadas há muito tempo. Depois, por defrontar com

meu grande problema atual: sedentarismo. Quando criarei vergonha na cara e

começarei a fazer qualquer coisa com este corpo que clama por se mexer?!

Resolvi então comprar uma esteira elétrica usada. Sim, usada, porque corro o risco

de gastar dinheiro à toa. Ou seja, de ela virar cabide como aconteceu com a bicicleta

ergométrica, que durante anos serviu para pendurar a folhinha da Seicho-no-Ie!

Mas a minha ideia é andar nem que sejam dez minutos por dia. Melhor do que

ficar mais dez minutos sentada na poltrona ou na cadeira do escritório. E não

adianta: não vou fazer caminhada na rua ou no parque ecológico! A grande ver-

dade é que não vou forçar a minha natureza!

Darei notícias! E se você tem uma esteira elétrica que virou cabideiro, está em

bom estado e com preço de “galinha morta”, escreve pra mim. Quem sabe a gente

faz um bom negócio!

Beijos!

FORNO & FOGÃO

Muffin de laranja e gengibreIngredientes:

1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo peneirada2 colheres (chá) de fermento em pó peneirado½ colher (chá) de sal peneirado1 xícara (chá) de açúcar mascavo1 ovo inteiro2/3 de xícara (chá) de manteiga derretida½ xícara (chá) de creme de leite1 colher (sopa) de casca de laranja ralada1 colher (chá) de gengibre ralado½ xícara (chá) de suco de laranja½ xícara (chá) de uvas passas sem sementes

Modo de fazer:

Junte a farinha, o fermento, o sal

e o açúcar numa tigela. Reserve.

Em outro recipiente, desmanche o ovo e

adicione a manteiga, o creme de leite, a

casca da laranja, o gengibre e o suco.

Bata bem.

Acrescente a mistura da farinha, mexa

devagar com uma espátula e coloque

a uva passa. Distribua a massa em

forminhas untadas com manteiga e farinha.

Asse em forno baixo, preaquecido,

por cerca de 15 minutos. Depois de

assados, se quiser polvilhe açúcar mascavo.

Muffin de ervilhaIngredientes:

2 ovos

2 xícaras (chá) de farinha de trigo

1 colher (sopa) de açúcar

1 colher (sobremesa) de sal

1 colher (sopa) de fermento em pó

½ xícara (chá) de óleo

1 xícara (chá) de leite

½ xícara (chá) de requeijão

1 xícara (chá) de ervilhas

½ xícara (chá) de salsa picada

Modo de fazer:Bata as claras em neve e reserve. Peneireem uma tigela a farinha, o açúcar, o sal e ofermento e reserve. Bata no liquidificadoras gemas, o óleo, o leite e o requeijão por3 minutos. Despeje sobre os ingredientessecos, mexendo sem bater. Acrescenteas ervilhas, a salsa e as claras em neve,misturando delicadamente. Unte forminhas,enfarinhe e polvilhe um pouco de orégano.Coloque a massa nas forminhas e levepara assar em forno preaquecido a 180°.

Tudo tem consertoSe ao retirar o pudim de claras da

forma o mesmo se quebra no prato

de servir e fica impossível levá-lo à

mesa, não se desespere. Saiba que

esses “acidentes” acontecem com

qualquer especialista em culinária.

Então, simplesmente transforme a

sobremesa. Pegue várias taças e

coloque o pudim às colheradas.

Enfeite com uma cereja ao

marrasquino ou recubra com a

própria calda. Você verá que

ninguém vai notar o seu arranjo

e as sobremesas servidas

individualmente farão o mesmo

sucesso. Experimente!

Diabéticos não

precisam cortar

a sobremesaO importante não é cortar a

sobremesa, mas sim o açúcar,

pois é um carboidrato simples,

de digestão rápida, que aumenta

rapidamente a glicemia.

Substitua o açúcar por

adoçantes artificiais e

dependendo da sobremesa

não coloque nem adoçante,

principalmente se usar frutas,

que já contêm açúcar natural.

Hidrataçãovs. exercíciosTodo mundo sa-

be, mas não cus-

ta repetir: hidra-

tar o organismo

durante os exer-

cícios físicos é

obrigatório.

Corpo que perde

água perde também rendimento e, acre-

dite se quiser, até a contração muscular

fica prejudicada. Então, para não ter

problemas, tome um copo de água antes

de começar a se exercitar e outro a cada

dez minutos de treino.

Page 15: Jornalzen Março 2013

JORNALZEN 15

BEM NUTRIR

MARÇO/2013

Temperando os azeitese a saúde tambémARTIGO Gisela Savioli

Não é de hoje que conhecemos osefeitos medicinais das plantas e

que nosso país foi descoberto por causade um “erro” na rota de Pedro ÁlvaresCabral, que se dirigia para as Índias afim de buscar as famosas especiariasque, na época, valiam seu peso em ouro.Que elas fazem bem à nossa saúde éconsenso geral, mas o que vemos hojedentro do que chamamos de nutriçãofuncional é que os benefícios se aplicamprincipalmente quando usamos tempe-ros em pequenas quantidades, todos osdias, ao longo da vida.

Provavelmente não iremos saber ondeesse ou aquele tempero, erva ou especia-ria nos fez bem, mas tenha certeza, fize-ram a diferença! Muitas das proprieda-des medicinais das ervas e temperos es-tão nos chamados óleos essenciais,aquele cheirinho gostoso de menta ouorégano que desprende deles quando es-fregamos entre as mãos.

Por se tratar justamente de um“óleo”, nada mais adequado que mistu-rar aos azeites extravirgens essas ervase assim temperar, isto é, aromatizar seuazeite e, ao mesmo tempo, trazer todosos benefícios medicinais dessas ervas etemperos para sua mesa e sua saúdetambém. O ideal é fazer vários tipos de

azeites e guardar na geladeira, para uti-

lizar nos momentos adequados, depen-

dendo do prato que você irá temperar.

Os óleos podem oxidar com facilida-

de (lembre que o ferro enferruja e o óleo

oxida) apenas em contato com o ar (oxi-

gênio) e simplesmente por estar num

ambiente claro como a luz do dia, por

isso que vários azeites são vendidos em

garrafas de vidro escuras, já reparou?

Para fazer seus azeites, escolha vidros

escuros – e não precisam ser grandes,

pois o ideal é ter diferentes sabores co-

mo se fosse uma pequena coleção –, e

guarde em sua geladeira.

Para começar sua mais nova experi-

ência culinária, veja quais os benefícios

de cada erva com a qual você poderá

temperar, isto é, aromatizar seu azeite:

alecrim, por exemplo, é um excelente

antifúngico, isto é, combate fungos in-

testinais, aqueles que nos dão tanta von-

tade de comer doce! A sálvia e hortelã

têm ação digestiva. Que tal um azeite

de melissa e camomila para servir no jan-

tar e já preparar todos os membros da fa-

mília para uma noite mais relaxante?

Gisela Savioli é nutricionista clínica, escri-tora, articulista da revista Canção Nova eapresentadora do programa Mais Saúde,pela TV Canção Nova e pelas Rádios Can-

ção Nova e América 1410 AM

PONTOS DE VENDA DO JORNALZEN

CAMPINASCIDADE UNIVERSITÁRIABANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50

FLAMBOYANTBANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente àpadaria Abelha Gulosa)

GUANABARABANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62BANCA ITAMARATI - Rua Eng. Cândido Gomide, 287

IGUATEMILIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi)

PARQUE IMPERADORBANCA CARREFOUR - Rodovia Dom Pedro I

PROENÇABANCA DO ROBERTO - Av. Princesa D’Oeste, 994

SANTA GENEBRABANCA SANTA GENEBRA Avenida Pamplona, s/nº

SOUSASAVIS RARA Rua Rei Salomão, 295BANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos Couto deBarros, 871

TAQUARALBANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260

VILA ITAPURABANCA SACRAMENTO - Rua Eng. Saturnino Brito, s/nº

VILA NOVABANCA VILA NOVA - Av. Imperatriz Leopoldina, 100

HOLAMBRAESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA - Avenida Rota dosImigrantes, 605

JAGUARIÚNA*NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro)

* e em todas as bancas da cidade

VINHEDO*

em todas as bancas da cidade

EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália)LIVRARIA NOBEL - Avenida Benedito Storani, 111

* e em todas as bancas da cidade

BARÃO GERALDOBANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20BANCA DO LÉO - Avenida Romeu Tórtima, 283BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506ESPAÇO CAFÉ - Rua Christina Giordano Miguel, 250ESPAÇO UNGAMBIKKULA Av. Santa Isabel, 1.834IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200NATURALMENTE - Av. Albino J. B. de Oliveira, 1.905

BOSQUEBANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748

CAMBUÍBANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado da padariaMassa Pura)BANCA DONA SINHÁ - Rua Cap. Francisco de PaulaBANCA MARIA MONTEIRO - Maria Monteiro, 1.201BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176BUONA SALUTE - Rua General Osório, 1.761

CASTELOBANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão)

CENTROALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259BANCA ANCHIETA - Rua Barreto Leme, 1.425BANCA CONCEIÇÃO - Rua ConceiçãoBANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325BANCA TANNO - Avenida Francisco Glicério, 1.580CASULO ALIMENTOS - Rua Luzitana, 1.433 - loja 2

CHÁCARA DA BARRACENAPEC - Rua Mogi das Cruzes, 255

INDAIATUBACENTROBANCA RUTH - Rua Candelária, 1BRUMAT - Rua 11 de Junho, 711CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)

JARDIM CALIFÓRNIABANCA DO JANUBA - Praça Renato Villanova

JARDIM DOM BOSCOBANCA ANA PAULA - Avenida Conceição, 51

PARQUE BOA ESPERANÇABANCA LIBERDADE - Avenida Visc. de Indaiatuba, 352

VILA NOSSA SENHORA APARECIDAPANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751

VILA VITÓRIABANCA DO JAIR - Rua Humaitá esq. Av. Pres. VargasPADARIA GIANINI - Avenida Presidente Vargas, 472

VILA SUÍÇAPADARIA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855

CASA DO NATURALISTA - Largo do Rosário, 131 (Centro)

VALINHOS

AMPARO

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