Jornaloitavo junh ov2

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Nós e … A Escola pág. [2.. 7] os Outros pág. [8..13 ] A Nossa Cidade pág. [14..16] Crónica Política - social pág. [17..19] As Tecnologias pág. [20.. 22] A Poesia pág. 24 e 25 S U M Á R I O M ú s i c a Entrevista ao profes- sor Lucas Pág. 23 Um Acto de Vandalismo A Feira Medieval pág. 14 pág. 5 Torres Novas, 17 de Junho 2011

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Page 1: Jornaloitavo junh ov2

Nós e …

A Escola

pág. [2.. 7]

os Outros

pág. [8..13 ]

A Nossa Cidade

pág. [14..16]

Crónica Política -

social

pág. [17..19]

As Tecnologias

pág. [20.. 22]

A Poesia

pág. 24 e 25

S U M Á R I O

M ú s i c a Entrevista ao profes-

sor Lucas

Pág. 23 Um Acto de Vandalismo A Feira Medieval

pág. 14 pág. 5

Torres Novas, 17 de Junho 2011

Page 2: Jornaloitavo junh ov2

A minha nova escola

Vamos mudar-nos!

- Disse a minha mãe quando che-

guei a casa de mais um dia cansati-

vo.

- O quê?! Ó mãe tu estás é maluca,

só pode ser!

- Então porquê?

- Ó mãe eu ainda há pouco tempo

cheguei aqui!

-Mas, filha, a mãe arranjou um

sítio muito melhor que este, uma

casa maior e a escola também é

muito melhor!

Eu nunca iria aceitar aquela deci-

são, pois já ali tinha bastantes

amigos para estar a deixar tudo

para trás.

Fui para a tal cidade enorme e

muito melhor como a mãe dizia.

Quando aí cheguei pela primeira

vez, vi muitos jovens da minha ida-

de, na rua, com os seus amigos.

Quando fui ver a escola, também

pela primeira vez, verifiquei que

era enorme e, como a mãe dizia,

muito conhecida.

O Verão passou e chegou o primei-

ro dia de aulas. Foi logo aí que eu

conheci muitos amigos e comecei

a pensar “afinal nem tudo o que

parece é”.

Diana Girão, 8ºE

História da nossa turma

No início de Setembro de 2010,

num dia quente e cansativo, uma

turma reuniu-se. Era na realidade

uma turma unida, amiga, trabalha-

dora e empenhada. Nela entraram

alunos novos que gostavam de

aprender em grupo. Uns mais cal-

mos e outros mais rebeldes, cada

um com o seu estilo.

Com a chegada à escola, mui-

tos se reencontraram, outros des-

cobriram novas amizades.

“O dia começou em grande! Neste

dia houve poucas aulas pois era o

primeiro dia e apenas tivemos

apresentações.

Os professores deixaram-nos

sair um pouco mais cedo. Neste dia

verificámos que o nosso horário

não era muito mau, pois tínhamos

uma tarde livre. Também constatá-

mos que tínhamos dois dias em

que entrávamos às 10:20 horas. Foi

difícil habituarmo-nos ao novo

horário, uma vez que entrávamos

três vezes às 8:30 horas.

Determinados dias, tínhamos mui-

tas disciplinas teóricas, como por

exemplo à Segunda-feira, o que

exigia uma maior concentração da

nossa parte.

Voltar de novo à escola tam-

bém tem as suas vantagens. A

escola é um tempo de aprendiza-

gem que nos irá ser útil no futuro.

O que aprendemos hoje nas

aulas contribui para a nossa for-

mação académica e muitos alunos

demonstram vontade de conti-

nuar essa formação…”

Texto realizado colectivamente

pela turma 8ºE

A Escola da Nossa Vida

A Escola na Nossa Vida

2 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Page 3: Jornaloitavo junh ov2

O Último dia de aulas

A cordei!

Era uma manhã bela e

quente, na realidade

impossível de descre-

ver…

Digamos, uma manhã que se pare-

cia com o meu dia de aniversário…

Espera!... Era o meu dia de aniver-

sário! Um dia diferente de todos os

outros… Não só eu fazia 14 anos,

como também era o último dia de

aulas!

Acordei e reparei que ninguém

estava no dormitório… “será que

adormeci?!” perguntei-me aflito,

pois estava num colégio de normas

rígidas em que era proibido chegar

atrasado às aulas. Vesti-me à pres-

sa, lavei a cara, escovei os dentes e

dirigi-me para o refeitório onde ia

tomar o pequeno-almoço.

Assim que lá entrei, parecia

que era um dia normal, igual aos

outros… “será que ninguém sabe

que hoje é o último dia de aulas?!”.

Sentei-me ao lado dos meus cole-

gas como habitualmente, e com

eles tomei o pequeno-almoço.

A Escola da Nossa Vida

Depois aquando da colocação do

tabuleiro, o Miguel diz-me:

- O dia hoje vai ser o máximo!

Ao ouvir estas palavras, sorri

como quem diz “Podem não saber

que faço anos, mas pelo menos

sabem que é o último dia de aulas”.

Saí do refeitório e fui directo à

sala de aula. Quando lá entrei, e aí

sim, havia papéis pelo ar, borrachas,

livros, canetas, lápis, tudo estava a

“voar”.

E foram assim as aulas naquele

dia. No fim os pais chegaram e hou-

ve uma festa impossível de esque-

cer…

Era o fim do ano! “Vamos de

Férias!” todos gritavam…

Quando cheguei a casa, escrevi

tudo no diário, para me recordar

sempre deste dia, apesar de só em

casa me darem os parabéns, pelo

meu aniversário.

Mas o que era mais interessan-

te naquele momento era que: O

ano lectivo chegara ao fim!

Catarina Conceição, 8ºE

O Arturzinho do Oitavo é

uma publicação, em formato de

jornal, que visa o treino da lei-

tura e da escrita e o trabalho

com várias ferramentas tecno-

lógicas. Prossegue também

uma intenção interdisciplinar,

em que a Língua Portuguesa é

indispensável. A disciplina de

Área de Projecto, dada a sua

natureza, multifacetada, na

construção de saberes e apren-

dizagens, com grande ênfase

nas Tecnologias da Informação

e Comunicação, oferece o seu

contributo na edição e divulga-

ção deste projecto.

Esta edição fica também

disponível online, no Clube de

Comunicação. Acessível a partir

da página da escola.

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 3

Editorial

Page 4: Jornaloitavo junh ov2

Preservação dos Espaços Verdes da ESAG A Reciclagem na Escola

Numa das aulas de Área de Pro-jecto dedicadas a esta notícia, decidi-mos sair da sala e fazer uma reporta-gem fotográfica da realidade que se vive nos espaços verdes da ESAG. Nes-tes espaços, como tivemos a oportuni-dade de constatar, a reciclagem não é feita. Observámos que existe lixo espalhado pelo chão, o que não se justifica pois existem caixotes para o colocar, e até separar num dos espa-ços. Esses caixotes existem para que se possa fazer a reciclagem no exte-rior, embora fiquem expostos às con-dições atmosféricas, o que não favo-rece as fases posteriores deste pro-cesso. Mas esta situação não impede os estudantes de fazer a reciclagem. Existem no espaço verde atrás do pavilhão musgo, quatro tipos de caixo-tes para fazer a reciclagem.

F requentando nós, autoras des-te artigo, a Escola Artur Gon-

çalves, é nossa opinião que a recolha e selecção do lixo, com vista à recicla-gem, não está a ser feita correctamen-te, embora tenhamos meios para o fazer. Surgiu, então, a oportunidade de expormos o que pensamos sobre o assunto, à restante comunidade esco-lar. Referimos o que achamos estar mal e o que deverá ser feito para melhorar o que está menos bem. O principal objectivo deste artigo é sensibilizar os alunos, principais incumpridores, e apelar para a preser-vação dos espaços verdes da escola.

Fazendo uma breve visita ao bar/sala de alunos é fácil consta-tarmos que existem caixotes para as pessoas fazerem a separação do lixo. Porém, reparamos que, no interior desses caixotes, o lixo se encontra misturado, não havendo, por parte dos utentes daquele espaço, a preocupação de fazer a separação do lixo. Para além dis-to, existe lixo espalhado pelo chão e nos bancos aí existentes. Esta situação não é admissível visto que, como já referimos, existem caixotes específicos para o colo-car.

Ana Beatriz Silva Patrícia Martins, 8º C

O caixote do lixo orgânico, onde se deve colocar todo o tipo de lixo; o caixote verde, para colo-car vidro; o caixote azul, para colo-car papel e cartão e o caixote ama-relo, onde devemos deixar o plásti-co. Nos restantes espaços da esco-la existem caixotes orgânicos para colocar todo o lixo, mais uma razão para não o encontrarmos pelo chão.

A Natureza é um bem que devemos preservar, é uma fonte de vida! Nós, seres humanos des-truímo-la com estes simples actos. Por isso: “Actua! Não fiques indife-rente!”.

“Esta situação não é admissível!...”

4 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Page 5: Jornaloitavo junh ov2

A nossa escola tem muitos

espaços verdes distribuídos

homogeneamente por todo

o recinto. Fotografámos

algumas das árvores e verificámos que

existem mais de 30 espécies diferentes.

Umas são de folha caduca e outras de

folha perene.

Apesar da maior parte não dar fruto,

temos um limoeiro, uma nespereira, Oli-

veira, pessegueiro, macieira, etc.

Existe também um espaço bastante largo

e com relva que permite aos alunos usu-

fruírem desse espaço de lazer.

Os espaços verdes da nossa escola.

E star sentado a apreciar a paisagem

decorrente dos espaços verdes da

nossa escola é uma possibilidade que

temos e que nos ajuda a estar mais em

contacto com a natureza mesmo nas horas

que estamos na escola.

Há bancos espalhados pelo recinto

que nos proporcionam descanso e confra-

ternização com os nossos colegas. Tudo

isso contribui para a nossa qualidade de

vida. Pena é que nem todos pensem da

mesma forma. Alguns dos espaços feitos

para nós foram totalmente vandalizados

por alunos que não respeitam tudo aquilo

que é feito para seu usufruto.

Como curiosidade, temos na nos-

sa escola uma árvore muito especial, a

Ginko Biloba, tendo exemplares desta

espécie resistido à bomba atómica de

Hiroshima.

É importante que todos os alunos

respeitem estes espaços verdes não

deitando lixo para o chão, não desarru-

mando o mobiliário de plástico que

existe e não estragando as plantas.

Assim todos nós podemos usufruir de

um espaço que nos proporciona bem-

estar e é bom, tanto para a nossa saú-

de física como mental.

Desta feita, a estufa que tinha sido recentemente renovada para que os alunos fizessem experiências com plantas foi totalmente vandalizada, tendo sido o seu plástico cortado e deixado em muito mau estado impos-sibilitando os alunos de trabalhar. Queremos deixar aqui o nosso sen-timento de triste-za e reprovação por estas atitu-des que nos indi-ciam um mau carácter de quem as comete e que deixa todos os alunos sem a possibilidade de poder usufruir das coisas boas que esta escola nos dá. Esperemos que estes alunos sejam

encontrados para que os obriguem a

deixar tudo como estava e que apren-

dam a respeitar as coisas públicas.

Diogo Sá e Tiago Neves , 8º C

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 5

Page 6: Jornaloitavo junh ov2

P rocurámos saber como estão atribuídos os cartões, Amarelo, Verde e Vermelho, aos alunos na nossa escola.

A nossa intenção ao realizar este trabalho, foi tentar apurar acerca do menor ou maior grau de liberdade que os encarrega-dos de educação conferem aos seus edu-candos, bem como a confiança que neles depositam. O nosso estudo incidiu nos alunos das várias idades. Usámos como referência a turma B, de cada ano de escolaridade.

Liberdade e responsabilidade, a cor da confiança

Retirámos que na totalidade estão

atribuídos, nestas turmas, 211 cartões

estando distribuídos como: Amarelos,

50%; Verdes, 61% e Vermelhos 15%.

No gráfico1, podemos observar que a

partir do 9º ano, os pais ao escolherem os

cartões para os seus educandos deposi-

tam uma notável confiança, atribuindo-

lhes um maior número de cartões verdes.

Observa-se uma grande diferença compa-

rando com o que acontece no 2º ciclo,

cujo número de cartões vermelhos atri-

buídos é bastante mais elevado. Ainda

assim, existem alguns alunos que tentam

violar as regras. Estes alunos tentam esca-

par-se, mesmo quando o porteiro afirma

não estarem autorizados a sair do estabe-

lecimento de ensino. Nestes casos a esco-

la reage, tomando as medidas de seguran-

ça necessárias.

Cartão Ano Ama-

relo Verde

Ver-melho

Observações

5º 10 2 15 Há mais vermelhos que verde e amarelo.

6º 13 5 8 Há mais amarelos que verde e amarelos

7º 9 14 4 Há mais verde que amarelo e vermelho.

8º 7 9 3 É uma turma pequena em que o cartão verde tem maioria sobre o amarelo e o vermelho.

9º 4 23 0 Há maioria absoluta de cartões verdes com apenas quatro amarelos.

10º 6 23 1 Grande percentagem de verdes apenas seis amarelos e um vermelho.

11º 0 29 0 Verifica-se que nesta turma todos os alunos têm verde.

12º 1 25 0 Grande parte da turma tem verde ape-nas um tem amarelo.

Totais

50 130

31 Num total geral, nestas turmas, de 211 cartões

Análise dos dados

Gráfico 1

Gráfico 2

Tabela 1

Análise dos dados

6 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Márcia Dinis e Vera Moita, 8º D

Page 7: Jornaloitavo junh ov2

N o passado dia 12

de Novembro de

2010, realizou-se

pela primeira vez,

em Torres Novas, a Gala do Des-

porto Escolar. Esta festa contou

com a presença de muitas per-

sonalidades de destaque, quer

na área da Educação, como é o

caso da própria Ministra, quer

no campo do Desporto Escolar,

onde marcaram presença ele-

mentos dos órgãos dirigentes do

Comité Olímpico, os ex-atletas

de alta competição, Rosa Mota e

Carlos Lopes e o Presidente da

Câmara Municipal de Torres

Novas entre muitas outras per-

sonalidades, que habitualmente

nossa escola já ganharam

muitos prémios, entre eles

o 1º lugar, em algumas

modalidades. A gala decor-

reu com tranquilidade no

Pavilhão Desportivo da

escola. Foi um espectáculo

agradável e com muita ani-

mação ligada ao desporto.

Contou, ainda, com partici-

pações de teatro, dança e

música.

só ouvimos ou vemos na

televisão. A Gala Nacional do

Desporto Escolar, que nunca

tinha ocorrido fora da Gran-

de Lisboa, aconteceu na nos-

sa escola, o que muito nos

honrou. Esta distinção deveu

-se, certamente, ao mérito

que lhe é reconhecido pelas

prestações de destaque que

tem alcançado no Desporto

Escolar. Os atletas da

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 7

Beatriz Gonçalves e Carolina Parra, 8º C

Page 8: Jornaloitavo junh ov2

A exclusão é, de uma forma geral, a dificulda-

de ou problema social que leva ao isolamen-

to e até à discriminação de um determinado

grupo. Estes grupos excluídos ou que sofrem

de “exclusão social” precisam de estratégias e ou políti-

cas de inserção de modo a que se possam integrar e ser

aceites pela sociedade que os rodeia.

Procurámos, então, saber se existe exclusão social na ESAG. Para isso realizámos um estudo de que iremos deixar aqui alguns dos resultados que obtivemos. Os inqueridos foram 30 alunos com idade inferior ou igual a 14 anos, que frequentam o 5º, 6º, 7º e 8º ano, escolhidos aleatoriamente. Pensamos que a amostra é representativa. Dos 30 jovens inquiridos 14 são do sexo feminino e 16 são do sexo masculino. Num total de 30 alunos inquiridos,

18 têm menos de 12 anos, 10 estão

entre os 12 e os 14 inclusive e 2 têm

mais de 14 anos.

Com a análise e tratamento da variá-

vel, já alguma vez te puseram de parte,

podemos concluir que em 30 alunos 23

nunca foram excluídos de um grupo e 7 já

passaram por isso.

Na situação em que a resposta era afir-

mativa, pedíamos que descrevessem a

situação.

Algumas das respostas de inquiri-

dos do sexo masculino:

“Em situações em que os meus

gostos diferem dos outros e isso

leva a que, por vezes, não seja

aceite nalgumas coisas.”

“É difícil de explicar. É como se

não tivesses ninguém para te aju-

dar, estar contigo, etc.”

“Sentimo-nos mal, pois nin-

guém quer estar connosco. Como

se não tivéssemos amigos”

“Na escola primária, os meus

amigos jogavam futebol e rara-

mente me deixavam jogar.”

“Dizem que eu sou parvo mas

na verdade só quero brincar com

eles e no jogo da apanhada dizem

que eu corro pouco.”

As raparigas que responderam

afirmativamente, referem ter sido

já excluídas, “Por ser gordinha.”

“Disseram-me que queriam que eu me fosse embora e as deixasse em paz. Não queriam que eu andasse com elas.” (…)

“A exclusão social é pobreza

de espírito, de cultura, de civis-

mo. É pobre aquele não respeita

as diferenças.” (…)

Infelizmente, este proble-

ma tem vindo a evoluir cada vez

mais na sociedade dos dias de

hoje... As pessoas não se acei-

tam umas às outras e são cada

vez mais preconceituosas.

Veja o estudo completo na Internet, Clube da Comu-nicação, acessível a partir da página da escola.

Beatriz Gonçalves e Carolina Parra, 8º C

Não Excluas, Integra!...

Nós e os Outros

O que pensamos sobre este assunto

8 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Page 9: Jornaloitavo junh ov2

N ós decidi-

mos esco-

lher este

tema, por-

que consideramos que

não devia haver exclusão

de pessoas de diferentes

raças, cor, religião, sexo,

orientação sexual ou

outras. Defendemos que

todas as pessoas, à nas-

cença, têm os mesmos

direitos.

De acordo com este

assunto, fizemos uma

O racismo é a discrimina-ção de povos ou pessoas,

com base no preconcei-to da sua inferioridade. Durante muitos séculos tem sido parte integran-te das sociedades, pas-sando de geração em geração ideias preconce-bidas e racistas. Estas ideias foram a base da escravatura e ainda hoje se verificam em todas

pesquisa e recolhemos

uma vasta informação

que organizámos para

este trabalho.

Nesta edição do nosso

jornal, vamos falar sobre

o que é o racismo em

geral e sobre um tipo de

racismo em particular - o

racismo individual - Nas

próximas edições iremos

abordar outros tipos de

racismo.

O que é o Racismo?

as sociedades mundiais, com um destaque espe-cial para muitos estados do sul dos Estados Uni-dos da América, onde esta evidência é ainda mais acentuada.

Junta-te a nós, na defesa desta causa!...

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 9

Diana Fernandes e Margarida Cruz, 8º D

Page 10: Jornaloitavo junh ov2

Destacamos a contribuição de uma professora da nossa escola, que nos surpreendeu com um donativo, que muito dignificou toda a recolha, um conjunto considerável de rou-pinhas de bebé. A entrega dos materiais foi feita no local, com a pre-sença de algumas colaborado-ras da instituição, entre elas a Dra. Corina. Foi um momento de conversa muito interes-sante, entre outras coisas, ficámos a saber mais sobre uma das grandes valências desta casa,“Os Rostinhos” – o ATL - Aproveitámos, com a devi-da autorização da Dra. Corina, para fazer umas fotos dos desenhos que revestem as paredes. Achámos muito inte-ressantes! Os desenhos foram pintados manualmen-te, de forma a identificar o sítio onde se encontram, tan-to no interior da instituição como no exterior. Este foi, sem dúvida, um trabalho que gostámos muito de desenvolver, foi enriquece-dor e útil. De certo que sozi-nhas não o conseguiríamos concluir, portanto deixamos aqui os nossos agradecimen-tos às pessoas envolvidas.

N o início do 2º Período foi-nos sugerido o tema “Solidariedade,

ajuda e voluntariado”, para a realização de um trabalho. Neste âmbito, poderíamos conhecer melhor e até ajudar uma instituição da cidade. Pensámos imediatamente num projecto e num nome “O ROSTO”. Juntámos vontades e disciplinas, Área de Projec-to e Língua Portuguesa e ini-ciaram-se os contactos. Começámos por entrevistar uma das responsáveis e dina-mizadora da instituição Dra. Rute que se disponibilizou para colaborar no que fosse necessário. Com esta entre-vista ficámos a saber mais sobre a instituição “O Rosto” e sobre o Banco Alimentar, organismos que se associam na causa de ajudar. Após uma conversa muito interessante, recolhemos informações necessárias para começarmos a desenvolver o nosso traba-lho e a proceder a uma reco-lha de produtos essenciais. Para esta recolha tivemos o apoio da direcção da nossa escola, que para além de nos encorajar, para o desenvolvi-mento do projecto, promove-ram a divulgação, com a leitu-ra, em todas as turmas, do nosso pedido para a recolha de materiais. Aqui fica o nos-so agradecimento. A recolha dos produtos correu bem, conseguimos um caixote de materiais escolares e outro de produtos de higiene.

Dra. Corina;

Dra. Rute;

D. Sara Professora Almerinda Nunes;

Professora Fernanda Torrinha;

Direcção da Escola Artur Gonçal-

ves

Aos alunos e professores que contri-

buíram nesta recolha, pois sem eles

nada seria possível.

A todos eles um grande

OBRIGADA!

Obrigada pela colaboração

Esta pintura encontra-se ao lado dos lava-tórios, onde os meninos tra-tam da sua higiene, mãos e dentes!

Esta imagem, em particular, tem uma mensagem muito engraçada escrita manual-mente no próprio livro.

Esta é a ima-gem que visionamos quando entramos na sala.

Imagem que se encontra na porta de acesso ao qua-dro eléctrico.

Beatriz e Cecília com a Dra. Corina

12 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Page 11: Jornaloitavo junh ov2

Maria Beatriz e Cecília Gaspar – Boa tarde, Sra. Dra Rute, gostaría-mos de lhe fazer algumas pergun-tas como por exemplo quem fun-dou o Banco Alimentar em Torres Novas, e como se organiza a insti-tuição “Rosto” de forma a ajudar as pessoas que a ele recorrem. Dra Rute - O Instituição “Rosto” apenas contribui com os donativos angariados nas recolhas, e depois entrega esses donativos a Abran-tes. MB&CG - Quais as maiores dificul-dades que encontram para gerir o Banco Alimentar? Dra Rute - Como referi na resposta anterior, nós não gerimos o Banco Alimentar. Este é ajudado com os donativos a partir de duas distintas maneiras: o estado contribui com bens alimentares, a outra fonte de ajuda são os produtos das reco-lhas, produtos das diversas mar-cas, que depois das recolhas são distribuídos pelo país. MB&CG - Qual o trabalho que a Dr. Rute desenvolve no banco ali-mentar?

Dra Rute - Quem essencialmente contribui mais nas recolhas são aqueles que tem menos possibi-lidades económicas porque sentem mais de perto essas difi-culdades, mas fora disso acho que os adultos são os que con-tribuem mais. MB&CG - Que instituições aju-dam nessa recolha? Dra Rute - O Intermarché é

onde fazemos as nossas reco-

lhas, mas a maioria das institui-

ções que ajudam nessa recolha

querem sempre receber, são

poucas as que ajudam sem que-

rer nada em troca...

Dra Rute - Enquanto Assistente Social identifico as necessidades e tento dar prioridade às famílias com maiores dificuldades, sou também responsável pelas reco-lhas em Torres Novas e pela res-pectiva distribuição. MB&CG - Como surgiu o interesse no banco alimentar? Dra Rute - Já contribuía a nível indi-vidual, mas sempre quis ajudar e então juntei-me ao grupo de Tor-res Novas e comecei a organizar as recolhas. Mas continuo a ajuda pessoalmente. MB&CG - Quem é que mais contri-bui nas recolhas? Crianças, adul-tos ou idosos?

Beatriz Bispo e Cecília Gaspar,

8º D

Entrevista à Dra. Rute da Instituição ATL “Rostinhos”.

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 13

Page 12: Jornaloitavo junh ov2

Feira Medieval

Torres Novas 2011

E ste tema abordava a

morte de el-Rei D.

Duarte e a sucessão do seu único

filho, o Príncipe D. Afonso V, com

apenas seis anos. A menoridade

do herdeiro levou a disputas pela

regência e a uma quase guerra

civil e Torres Novas foi o cenário

deste confronto.

De 5 a 8 de Maio, pude-

mos desfrutar de uma feira que

convidou pessoas de todas as fai-

xas etárias a voltar atrás no tem-

po e a relembrar antigos costu-

mes e culturas que existiam no

século XV.

De entre todas as atrac-

ções permanentes da Feira

Medieval, podemos destacar: o

assustador Postigo da Traição,

onde doentes e prostitutas luta-

vam pela sobrevivência diária; as

várias tascas, como a Taberna do

Touro Bravo,

onde famílias e amigos ceavam; as

bodegas distribuídas pelo Castelo e

pela Praça 5 de Outubro, onde tínha-

mos a oportunidade de provar os

hábitos da gastronomia da época e da

altura; a Mouraria, que nos ofe-

recia uma variedade de costumes e

comércio da cultura Muçulmana; e o

Lugar do Petiz, onde crianças, amigos

e família podiam experimentar jogos

tradicionais e construir castelos.

Quanto aos desfiles gostaría-

mos de dar especial ênfase: à Ronda

do Pregão, onde o alcaide recebeu a

feira e deu as boas vindas, perante o

povo de Torres Novas; à Chegada dos

Três Estados, em que fidalgos,

membros do clero e procuradores

do povo acorreram à vila para

tomar parte numa discussão, que

dividiu “grandes” e “pequenos”; a

Chegada do Rei Menor, um aconte-

cimento que reuniu todo o povo na

Praça 5 de Outubro, para dar as

boas vindas ao Rei, representado

por Daniel Leal, e à sua mãe, D. Leo-

nor de Aragão. Com eles vieram

também o Infante D. Henrique e D.

Pedro; e o Grande Cortejo de Des-

pedida, o momento em que nobres,

clero, músicos e artistas partem e

deixam para trás uma cidade

cheia de histórias, depois de um

majestoso Baile da Corte, onde

houve um bonito fogo de artificio.

Na nossa opinião, a Feira estava

muito bem organizada e a carac-

terização das personagens foi muito

bem conseguida. Para o ano, esta-

mos lá outra vez!

Ana Laura Limede e Inês Quinteiro, 8ºB

O tema da Feira Medieval de 2011, inserida no âmbito do projecto “Memórias da História”, foi as Cortes de 1438.

14 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Page 13: Jornaloitavo junh ov2

Feira Medieval

Torres Novas 2011

O tema da Feira Medieval de 2011, inserida no âmbito do projecto “Memórias da História”, foi as Cortes de 1438.

D urante os dias 6,7 e 8 de Maio

pudemos usufruir do ambiente

dos nossos antepassados. Era

possível avistarmos gansos e

ovelhas guiados por um pastor e seu inteli-

gente cão a vaguearem pelas ruas tal qual

como nos tempos antigos em que animas e

pessoas partilhavam as ruas... O cheiro agra-

dável de pão com chouriço ou crepes na pra-

ça 5 de Outubro era de facto reconhecível!

No meio dos feirantes avistávamos então o

passeio dos espíritos, local das bruxas e feiti-

ceiras.

Pelo ambiente em volta do castelo entráva-

mos subitamente na mouraria dos tempos

antigos, onde a dança do ventre, música

árabe e camelos se misturavam com o chei-

ro a chá de menta e especiarias...

Por dentro das muralhas encontrava-se

então o Postigo da Traição...Repleto de pes-

te bubónica, prostitutas, marginais e defi-

cientes à parte da sociedade de outrora…

O clima de tensão era notório entre todos os

visitantes deste tão misterioso túnel…

Inês Montenegro e Maria Isabel, 8ºD

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 15

Page 14: Jornaloitavo junh ov2

Neste trabalho foram desenvolvidos muitos outros tópicos relacionados com o tema, como:

Direitos e deveres dos voluntários;

Duas entrevistas em que o principal objectivo é perceber quais as motivações que levam uma pessoa a ser voluntária;

Portugal e os voluntários, o que faz o nosso país face a esta questão;

Quais as Iniciativas Nacio-nais, como: a AMI; Bombeiros Voluntários; Banco Alimentar; Banco do Tempo e “Limpar Portugal”.

Quais as Iniciativas Inter-nacionais, como: 2011 O Ano Europeu do Voluntariado; a ONU; a UNICEF e a Cruz Ver-melha.

Ana Beatriz Silva e Patrícia Martins, 8º C

Veja o trabalho completo no for-mato online deste jornal no Clube da Comunicação (acessível a partir da pági-na da escola).

O voluntariado:

ESTÁ ao serviço das pessoas,

das famílias e das comunidades,

contribuindo para a melhoria da

qualidade de vida e do bem-

estar das populações.

DESENVOLVE-SE através de

projectos e programas de enti-

dades públicas e privadas com

condições para integrar volun-

tários.

CORRESPONDE a uma decisão

livre e voluntária apoiada em

motivações e opções pessoais

que caracterizam o voluntário.

O trabalho voluntário tem-

se tornado um importante fac-

tor de crescimento das organi-

zações não governamentais

(ONG).

Ao contrário do que pode

parecer, o voluntariado é exer-

cido de forma séria e muitas

vezes necessita de uma espe-

cialização, já que as várias insti-

tuições que aceitam voluntá-

rios podem precisar do auxílio

de profissionais formados em

diversas áreas.

O voluntariado é um conjunto de acções de interesse social

e comunitário. É feito sem que os voluntários recebam qualquer

remuneração ou lucro.

Gratuitidade • O voluntário não é remune-rado pelo exercício do seu voluntariado. Responsabilidade • O voluntário é responsável pelo exercício da actividade que se comprometeu reali-zar, dadas as expectativas criadas aos destinatários des-se trabalho voluntário. Convergência • Harmonização da actuação do voluntário com a cultura e objectivos da entidade pro-motora.

Quais os princípios do voluntariado?

Solidariedade • Responsabilidade de todos os cidadãos na realização dos fins do voluntariado. Participação • Intervenção de voluntários e de entidades promotoras em áreas de interesse social. Cooperação • Concertação de esforços e de projectos de entidades promo-toras de voluntariado. Complementaridade • O voluntário não deve substi-tuir os recursos humanos das entidades promotoras.

10 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Page 15: Jornaloitavo junh ov2

Visita ao lar da raparigas

Imagem retirada do site da instituição

nos mostravam o Lar, conhece-mos algumas das meninas. A Sur-presa foi quando as mais peque-ninas resolveram dançar para nós e também quiseram dançar connosco.

A visita terminou em anima-do convívio e ficámos a saber que as meninas são muito felizes ali e iguais a todas as outras que vivem com a sua família.

Gostámos muito de ir ao lar, e adoraríamos repetir a nossa experiência.

Rute Lopes, Ângela Duarte e

Daniel André, 8º A

Lançámos mãos à obra e con-seguimos donativos muito diversi-ficados. Depois da autorização, por parte da direcção da nossa escola, a quem deixamos aqui o nosso agradecimento, procede-mos à venda dos artigos angaria-dos, para adquirir material esco-lar.

Numa quarta-feira à tarde visi-támos o lar acompanhadas das nossas professoras de Área de Projecto e Directora de Turma. Depois de esperarmos um pouco, receberam-nos as Educadora e a Psicóloga das crianças. Enquanto estas duas responsáveis

N o início do segundo período, na disciplina Área de Projecto, foi sugerido pela professo-

ra desta disciplina o tema “Solidariedade, ajuda humanitária e voluntariado”. Então, neste âmbito, desenvolvemos um trabalho sobre a “O Lar das Raparigas” em Torres Novas.

Conforme consta no blog “Amigos do Lar Dr. Carlos de Azeve-do Mendes (Lar das Raparigas) em Torres Novas”, que consultámos para saber mais sobre o assunto, alvo do nosso projecto, esta é uma instituição que acolhe crianças e jovens que, por algum motivo, não têm possibilidades de viver com a sua família biológica. Procurámos saber o que poderíamos fazer para nos aproximarmos da instituição de forma a podermos ser solidários. Obtivemos essas informações após as nossas professoras terem con-tactado directamente com a direc-tora do Lar.

A s alunas Mª Carolina

Silva, Mª Inês Oliveira

e Mariana Soares esti-

veram presentes na

tarde do dia 1 de Abril, na sala de

actividades do Serviço de Pediatria

do hospital de Torres Novas, para

conviver com as crianças aí inter-

nadas.

Este é mais um acto de solida-

riedade que pretende dar alegria

às crianças, entretendo-as nos

decorrentes do projecto que

está a cargo da professora Paula

Martins e tem vindo a ser dina-

mizado, ao longo do ano lectivo,

pela turma do 12ºano.

momentos menos bons das suas

vidas. Estas três alunas concreti-

zaram actividades lúdicas e

didácticas em interacção com os

meninos que se encontravam

acompanhados pela Educadora

Ana Sentieiro. As referidas alunas

também realizaram trabalhos

destinados a decorar e alegrar os

quartos das crianças.

As actividades realizadas são

“Escola no Hospital”“Escola no Hospital”

Alunas do 8ºD na pediatria do Hospital Alunas do 8ºD na pediatria do Hospital

Mª Carolina Silva; Mª Inês Oliveira;

Mariana Soares, 8ºD

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 11

Page 16: Jornaloitavo junh ov2

«Jardim das Rosas» est un jardin situé à

Torres Novas, conçu par l'architecte Luis

Antonio Santos Pereira et a été inauguré le

22 novembre, 2003.

Il est situé près de la piscine municipale

«Fernando Cunha» et de la Bibliothèque

Municipale «Gustavo Pinto Lopes» et il est

ainsi nommé en raison d'accueillir un nombre

important de roses. C'est un espace de divertissement excellent, car il y

a un espace de jeux et un amphithéâtre où vous

pouvez faire de nombreuses activités.

Ici se déroulent les fêtes de la ville et on y

expose un plateau géant pour jouer du

théâtre et pour faire des concerts et des

événements sportifs.

Turma E, 8º Ano

Torres Novas est une ville

portugaise située dans la

province de Santarém, au

centre du pays, dans la sous-

région de la rivière Tejo. La ville de Torres

Novas a cinq paroisses. La mairie de Torres

Novas date du debut de la nationalité.

Torres Novas a un château qui a été conquis par les

chrétiens aux musulmans, mais on pense que les

celtes et les romains habitaient ici après

l'occupation arabe. La conquête définitive de Torres

Novas a été faite par le roi D. Afonso Henriques,

environ 1148, mais avant il a essayé de le conquérir

en 1135, cependant il n’a pas réussi à cause des

16 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Page 17: Jornaloitavo junh ov2

Uma Crónica de Carlos Nunes, Francisco

Matos e João Neves

O tema não é novo, mas recu-

peramos a discussão, dado

que ainda há muitos alunos

que se manifestam contra as aulas de

substituição.

As aulas de substituição, no

entender de muitos, não funcionam.

Professores de disciplinas diferentes,

nada para fazer, hora e meia de

tédio, hora e meia inútil. Bem verda-

de. Acontece em muitos casos.

Há maior aborrecimento que

ter uma aula de substituição, quando

o que se faz é realizar um plano de

aula sem acompanhamento de um

professor da disciplina? Quantas

vezes os alunos têm que realizar exer-

cícios de espanhol com um professor

de matemática, ou uma ficha de his-

tória com uma professor de Portu-

guês? Quando temos uma questão a

colocar, a única resposta que espera-

mos obter é “eu não percebo disso”

ou “eu já estudei isso há muitos anos

e não me recordo”.

Afinal, para quê ocupar o

tempo dos professores e alunos

quando ambos não irão produzir!

Escola EB 2/3 Artur Gonçalves

Com esta situação, para onde

vai o nosso ensino? Deitar

mãos à obra, antes que seja

demasiado tarde. ˜

Acima de tudo, juntar uma turma

com um professor que não tem

qualquer tipo de relação com

essa turma, geralmente provoca

reacções do tipo “vamos fazer

«porcaria» a aula toda”. Resulta-

do, a maior parte das aulas de

substituição são um desperdício.

O pior passa por um estudante

realizar um teste de avaliação na

presença, não do seu professor,

mas de um dos professores dispo-

níveis para o substituir. Isto pode

causar o visível pouco à vontade

dos estudantes, visto que alguns

alunos podem ter uma boa opor-

tunidade de tirar dúvidas impor-

tantes que não podem ser tiradas

com um professor qualquer.

Entre situações deste género,

alguns alunos problemáticos têm

a sensação que estas aulas são

para se juntarem no fundo da sala

para infernizarem a aula ao pobre

professor, com a ajuda dos cole-

gas.

Por isso, muitos se quei-

xam de que já não têm idade e

paciência para serem entertainers

(ou palhaços) de meninos mal-

educados.

Este Mestre refere que,

“É um grave equívoco

pensar que poderá

melhorar as escolas,

aumentando o número

de aulas, ou melhoran-

do o modo como elas

são dadas.”

Opinião de JOSÉ PACHECO, Mestre em Ciências da Edu-cação, questiona, “Aulas de

substituição ou substituição das aulas?”

Aulas de substituição

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 17

Page 18: Jornaloitavo junh ov2

V ivemos numa Demo-cracia Parlamentar com constituição, Pre-sidente da República,

governo e partidos políticos. Neste regime político o governo é eleito pelo povo, ou seja, a população, maior de idade, ele-ge mandatários para governar em seu nome. O governo tem como função criar leis, mais especificamente, tem o poder legislativo. Pensamos que a consti-tuição não é respeitada, que o Presidente da República não resolve nem deixa resolver pro-blemas. O governo caiu e provocou uma crise política, esta foi causada pelas divergências e lutas pelo poder entre os ditos partidos políticos. Segundo o que já lemos na História, encontramos nestas políticas alguma semelhança com o Absolutismo, com apenas uma diferença, sem as depen-dências religiosas, pois tais cren-ças sempre nos impediram de aderir à inovação e embarcar nos movimentos universais da evolução humana. Pensamos também que quanto maior a evolução, maior é a quantidade de corrupção e nepotismo, palavra esta que é uma característica da monarquia absolutista. Nepotismo, palavra com origem religiosa que era usada para designar o acto prati-cado por entidades do clero, para colocar familiares ou pes-soas de conhecimento pessoal em cargos altos de liderança.

O que temos visto e ouvido sobre a crise que o país atraves-sa leva-nos a fazer a pergunta: voltaremos aos tempos do pé-de-meia? Será que compensa fazer depósitos bancários quan-do as taxas de juro são tão bai-xas que não motivam a poupan-ça? Já para não falar do risco de vir a ficar sem o dinheiro depo-sitado, devido à falência do ban-co!... O país precisa de estabilidade política, económica, social, e educacional. Como? É uma per-gunta que todos fazemos e à qual nenhum de nós consegue responder. Assim esperamos por um mila-gre, coisa impossível pois a mentalidade não muda de um dia para o outro.

João de Castro, Miguel Lince,

João Lopes e João Cardoso, 8ºD

Algo nos inquieta: a justiça/injustiça. Se um processo como o da Casa Pia, onde os envolvidos têm escrito na testa “Pedófilo” e ainda assim só apanham de cinco a sete anos de prisão por vinte cri-mes, quando foram investigados duzentos. Então podemos afirmar que na nossa sociedade só os pobres e os indefesos são punidos. Um facto interessante, surpreende-nos que a classe baixa esteja cada vez mais pobre e a alta cada vez mais rica! Mas não é surpreenden-te, pois se seguirmos o raciocínio de que todas as nossas famílias trabalham e pagam impostos bru-tais, IVA de vinte e três por cento, o maior da Europa, chegamos à conclusão de que alguém tem de ficar com o fruto do trabalho dos portugueses. Todos estes impostos vão, anualmente, para os cofres do estado e como é? Achamos que estão a ser mal geridos! Ficamos sem saber em quem confiar e ficamos a pensar: como vão as famílias gerir a econo-mia doméstica?!

Crónica – A política e outros assuntos da vida económica e social, vistos por nós.

18 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Page 19: Jornaloitavo junh ov2

A ntigamente, o Burro

era um animal muito

importante no meio

rural. As pessoas

recorreram a este animal para pode-

rem deslocar–se, transportar os pro-

dutos agrícolas e também para

poderem regar os campos uma vez

que estes possuíam poços com

noras, além disso os seus excremen-

tos serviam também como adubo

para fertilizar os campos. A partir do

momento em que o homem começa

a recorrer as máquinas agrícolas e

aos meios de transporte, os burros,

começaram a entrar em desuso.

Crónica elaborada por: Nuno Canais, Carlos Gonçalves, Miguel Ângelo e Tiago Reis , 8ºD

E m oposição ao partido do governo, os partidos que constituem a oposição manifestaram-se contrários

a todas as políticas que têm vindo a ser tomadas e desenvolvidas por estes legisladores. Na sequência des-tes confrontos políticos, o 1º minis-tro Engº José Sócrates, anunciou ao país a sua intenção de se demitir des-te cargo. Perante a inevitabilidade de eleições legislativas, alguns dos parti-dos políticos sugeriam que estas se realizassem a 28 de Maio, e outros, a maioria, queriam que o evento ocor-resse a 5 de Junho. O Presidente da República viria a corroborar a suges-tão da maioria.

Hoje em dia quase não existem, e

se ainda se vê algum é considera-

do animal de estimação, e a ele

também se recorre para atrair os

turistas. Existem algumas reser-

vas naturais no nosso país onde

existe maior número de burros.

Desde de sempre este animal foi

considerado teimoso a tal ponto

que deu origem à expressão

popular: “És teimoso como um

burro!”

O burro era para o pobre e o

cavalo era para o rico, mas aquele

fazia tanto como este.

É pena que este animal que tanto

ajudou a população de outros

tempos seja desconhecido para

tantos jovens dos nossos dias.

Actualidade Nacional - Eleições Legislativas No passado dia 23 de Março de 2011, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e o Primeiro-Ministro, Eng.º José Sócrates estiveram reunidos durante 20 minutos. Nesta reunião, José Sócrates apresentou ao Presidente a sua decisão de se demitir do cargo. No final da reunião essa decisão foi também anuncia-da ao país.

João Monteiro, 8ºE

Segundo as sondagens, as eleições serão equilibra-das com os dois maiores par-tidos com percentagens mui-to próximas, havendo uma pequena vantagem para o PSD sobre o PS. Em pesquisas na Web

apurámos que as sondagens

relativas às intenções de

voto dos portugueses são,

em 27 de Maio de 2011, as

que se apresentam no gráfi-

co.

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 19

Page 20: Jornaloitavo junh ov2

Os Jovens e as Tecnologias - Vantagens/Perigos

N os nossos dias os jovens estão cada vez mais dependentes das tecnologias que os

rodeiam, nomeadamente compu-tadores (redes sociais, videojogos, chats, etc) e telemóveis. As tecno-logias são, sem dúvida, uma mais valia em todas as áreas.

Com a Internet beneficia-mos principalmente da criação, edição e distribuição de conteú-dos, podendo aceder-se e enviar grande quantidade de informação. A Internet é como uma grande revista na qual encontramos infor-mação sobre todos os temas. Este aspecto é ainda muito vantajoso porque temos tudo sem termos que nos deslocar, tudo à distância de um clique!... No entanto, a Internet e o conjunto das tecnolo-gias arrastam muitos perigos. É, por isso, necessário saber fazer o seu bom uso. Muitas pessoas ao entrarem pelo mundo virtual aca-bam por perder o controlo. Exis-tem mesmo jogos que “oferecem” às pessoas uma segunda vida, o jogo “Second Life”. Quanto a nós isto consiste num problema, por-que as pessoas deixam influenciar-se pelos jogos confundindo a reali-dade com apenas um entreteni-mento digital. Outro dos grandes problemas da Internet é a forma utilizada, pelos jovens, na escrita

construída à pressa, que resulta na abreviatura e erro.

Vitória Dias e Inês

Mendes, 8º D

Um chat ou um IM pode

ser, ao mesmo tempo, o local

escolhido por certos indivíduos

para cometerem alguns crimes,

tais como o roubo de identida-

de e muitas fraudes.

No sentido de acautelar-mos muitos dos perigos da Inter-net, chats, redes sociais, etc, devemos adoptar algumas medi-das preventivas, entre elas:

Ter atenção aos temas explora-dos

Escolher um username que não revele informação pessoal

Evitar preencher os campo de dados de perfil

Não divulgar informações pri-vadas

Não encontrar-se com desco-nhecidos

Não abrir ficheiros enviados por desconhecidos

Registar as sessões de conser-vação

Este tipo de escrita, confusa, é a que encontramos em redes sociais ou em chats públicos.

As redes sociais e chats são outros dos artefactos das tecnolo-gias que podem arrastar grandes perigos.

Os chats e os IMS podem

ser locais perigosos para crian-

ças e jovens, dado nunca ter-

mos a certeza de quem é o

cibernauta que se encontra do

outro lado. Os chatrooms são

um local privilegiado para os

pedófilos angariarem crianças

desprevenidas, pelo que é

importante preparar e educar os

mais novos acerca dos poten-

ciais perigos deste meio.

Outro fenómeno ao qual

devemos estar atentos é o do

cyberbullying, que consiste em

ameaçar, insultar ou denegrir

uma pessoa através das mais

variadas técnicas.

As cibernautas

20 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Page 21: Jornaloitavo junh ov2

Os Jovens e as Tecnologias - Virus e Phishing

E m informática, um vírus é um programa malicioso desenvolvido por progra-madores que, tal como um

vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta espalhar-se para outros computa-dores, usando diversos meios. O vírus ataca agregando-se a um determinado programa já insta-lado no computador, de forma a que, quando este arranca, o vírus arranca com ele, propagando uma infecção. Um vírus tanto pode ser um inofensivo programa que pouco mais faz que incomodar ligeiramen-te, como pode ir ao extremo de destruir ficheiros e tornar um com-putador inoperável. Uma característica comum a todos os vírus é a velocidade com que se propagam, contaminando outros ficheiros e computadores ligados à Internet que se revelem mais vulneráveis. Um vírus de computador está programado para se esconder da melhor forma possível, para evitar a sua detecção e remoção;

Uma infecção por vírus pode tra-zer sérias consequências para o pro-prietário do material infectado, pois corrompe ficheiros, podendo até inutilizá-los, torna o sistema opera-tivo muito mais lento e ocasional-mente pode até apoderar-se dos dados pessoais do utilizador.

O “phishing” (trocadilho com "phishing", ou “ir à pesca” em inglês, dado que a informação é como que um “anzol” que se espera que alguém “morda”) con-siste em utilizar métodos vários que levem o cibernauta a revelar dados pessoais e confidenciais, como os seus números de cartão de crédito, informação de contas bancárias, números de segurança social, passwords e outros.

Que perigos apresenta?

A mensagem maliciosa que foi enviada pode reencaminhar a pessoa para um sítio de Internet que parece legítimo, mas na ver-dade não é. O propósito deste sítio fraudulento é enganá-lo no sentido de divulgar informação pessoal que permita aos burlões

roubar-lhe a sua identidade e debitar contas ou cometer crimes em seu nome;

Outras formas de phishing envolvem subterfúgios técnicos têm como objectivo plantar um programa malicioso no seu com-putador que irá obter e enviar os dados pretendidos aos seus auto-res.

Que cuidados devo ter? Se receber um e-mail ou pop-up que lhe peça informação pes-soal ou financeira, não responda nem clique no link da mensagem. Empresas legítimas não pedem este tipo de informação por cor-reio electrónico. Não envie informações pes-soais ou financeiras por e-mail. Veja regularmente os extrac-tos do seu cartão de crédito e con-tas bancárias para determinar se há débitos indevidos. Use software antivírus e man-tenha-o actualizado. Seja cuidadoso no que respeita a abrir qualquer anexo ou descar-regar quaisquer ficheiros a partir de e-mails que receba, indepen-dentemente do remetente.

O “phishing”

Ter o antivirus actualizado Não abrir ficheiros de origem

suspeita Ter o sistema operativo actua-

lizado

Ter o firewall (programa de segurança) sempre activo.

Igor Coelho, 8º B

Como prevenir as amea-ças?

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 21

Page 22: Jornaloitavo junh ov2

A dependência do Telemóvel em vários parâmetros ou síndromes

Sofres de dependência do telemóvel?

Os Jovens e as Tecnologias O Uso e abuso dos telemóveis

E xistem Vários tipos

de dependências, e

uma muito comum,

hoje em dia, nos

adolescentes, é o uso das tec-

nologias. O telemóvel é o

objecto tecnológico que se

tornou mais popular, impres-

cindível e mesmo viciante

entre os adolescentes.

Nesta idade é frequente

surgirem alguns problemas,

frustrações e dificuldades de

adaptação a esta fase da

vida. Os amigos são o refú-

gio eleito para a partilha de

todos os sentimentos, sejam

de alegria, de tristeza, de

afectos, rejeições, etc.

Como nem sempre estão

juntos, então, surge a forma

ideal. comunicar – os SMS –

Estamos, de facto, perante

uma dependência...

móvel; 3- Os “exibicionistas” do telemóvel, dão grande importância à cor e ao design, para além do preço. Andam sempre com o tele-móvel nas mãos, mostran-do aos outros as funções do seu aparelho; 4- Os “game players”, transformam o telemóvel numa consola. Jogam mui-to, com muita frequência e

dificuldade em abando-nar o jogo antes de alcançarem um novo recorde; 5- Os afectados pela síndrome do telemóvel ligado (STL) têm um ver-dadeiro horror do tele-móvel descarregado ou desligado.

De acordo com as pesquisas que realizámos, sobre este assunto, consegue-se dividir esta dependência em vários parâmetros ou síndromes diferentes, a saber: 1- A dependência dos SMS, necessidade contínua de enviar e receber mensagens escritas; 2- A dependência do novo modelo, compra continua de novos modelos de tele-

Uma pessoa que sofre de

dependência do telemóvel e,

por isso, alimenta uma

necessidade forçada de

comunicação contínua,

deveria diminuir gradual-

mente o seu uso.

Inicialmente poderia come-

çar por tê-lo desligado

algumas horas por dia,

depois iria aumentando o

número de horas, até poder

controlar a sua ansiedade.

No âmbito deste traba-

lho, fizemos um questionário

que aplicamos em 4 turmas,

na escola. Os dados que

recolhemos ficarão dis-

poníveis na versão online

do nosso jornal.

Beatriz T. Clara e

Patrícia Brites

8ºB

Não à depen-

dência!...

22 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Page 23: Jornaloitavo junh ov2

A guitarra é

um instru-

mento de

cordas belis-

cadas, que tem geral-

mente 6 cordas ao longo

do instrumento e possui

um corpo com formato

aproximado de um oito

(embora também exista

em diversos outros for-

matos), além de um bra-

ço, sobre o qual as cordas

passam, permitindo ao

guitarrista controlar

a altura da nota pro-

duzida. Existem gui-

tarras acústicas (que

possuem caixa de

ressonância, e eléc-

tricas (que podem ou

não possuir caixa de

ressonância), mas

utilizam amplificadores

para aumentar a intensi-

dade do som do instru-

mento.

Guitarra

Entrevista ao professor

seu? P.L. Tenho dois CD meus. H&J - Já fez concertos-quantos? P.L. Sim, muitos… para terem uma ideia, faço à volta de quinze, só no verão. H&J - Há quantos anos está nesta escola? P.L. Estou cá desde que a escola abriu. H&J - Há quantos anos começou a dar aulas de guitarra nesta escola? P.L. Há três anos. H&J - Gosta do que faz? P.L. Sim. H&J - Tem ido a concer-tos, quais? P.L. Sim, do Rui Veloso, Paulo Gonzo, Pink Floyd e outros… H&J - O que gostaria de

fazer com os alunos da oficina de música? P.L. Boa figura na Gala, como em outros anos. H&J - Qual é o seu can-tor/banda preferido? P.L. Michael Bublé e Queen. H&J - Pretende conti-nuar a dar aulas de gui-tarra, aqui na escola? P.L. Sim. H&J - Gosta dos seus alunos? P.L. Claro que sim!...

Henrique e João - Quan-do começou a tocar gui-tarra? Prof. Lucas - Com quinze anos. H&J - Já participou nal-gum concurso de televi-são? P.L. Sim, no programa Chuva de Estrelas, no Cantigas da Rua e no Big show Sic. H&J - ganhou? P.L. Não, ganhei juízo!... H&J - Já teve uma ban-da? P.L. Umas oito bandas. H&J - O que mais gosta de fazer? P.L. Adoro passear… H&J - Quantas guitarras tem? P.L. Tenho quatro guitar-ras. H&J - Tem algum CD

“Não acrescente dias a sua vida, mas vida aos seus

dias.”

Harry

Benjamin

Lucas Lemos

Podería-

mos conti-

nuar, o nos-

so artigo,

falando de

outros ins-

t r umento s

m u s i c a i s ,

mas resolve-

mos ir conversar com

alguém que, tal como

nós, gosta muito des-

te tema - Música -

Henrique Afonso e

João Pereira, 8º C

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 23

Page 24: Jornaloitavo junh ov2

Poema para ti Pediram-me um poema Mas sei lá de que falar! Não tenho ideias nem tema O que eu queria era desenhar! Desenhar? Porquê? A verdade é que não sei Mas sempre que pego num pincel, Pinto como nunca pintei!

Maria Isabel, 8º D

Branco, o que significará branco? Uma coisa sei: é palavra, Imaginário à espera de ser transbordado Com cor, alegria, noites apaixonadas, Com a lua sobre o rio Tejo e… É algo que nunca ninguém compreenderá A essência de ser branco é o mais importante Quando uma criança nasce E vê o mundo pela primeira vez… Isso… É branco E ter uma vida branca Cheia de emoções para preencher Aí perceberemos que o mais importante Não é ser branco, É ter branco por encher…

Mª Inês Oliveira, 8ºD

O que é um poema?

É descrever o indescritível! Imaginar o inimaginável! Atingir o inatingível, E transcendente… É única, a forma com que se faz sentir, Pintar com as palavras… Com as letras e as cartas. Sem me ser possível mentir! Esconder os sentimentos, Com tecidos e lençóis… Metáforas e palavras… E algumas personificações!

João de Castro, 8ºD

P O E S I A

Ser criança Ser criança é saber aproveitar É saber sorrir É poder correr e saltar E passar os dias a rir

Ser criança é poder brincar à vontade Mas também aprender Para um dia mais tarde Saber crescer!

Ser criança é ser amado Mas também ter amor para dar! É ter um rosto iluminado Com os olhos a brilhar

Enquanto criança Há que aproveitar, Pois enquanto adulto Só se pensa em trabalhar

Ser criança é ter alegria Para dar e vender Entrar num mundo de magia e fanta-sia E conseguir surpreender!

Inês Montenegro, 8º D

Se eu fosse… Se eu fosse mar e tu fosses barco Guiar-te-ia através dos mares para o sul E nessas terras viveria sempre pensando em ti. Se eu fosse Marte e tu fosses Vénus Acabaria todas as guerras por ti E viveria contigo para sempre em paz. Se eu fosse escudo e tu fosses cavaleira Proteger-te-ia para sempre Até o meu coração ser despedaçado por uma espada. Se eu fosse sol e tu fosses planta Iluminar-te-ia as folhas E crescerias para sempre vigorosa. Se eu fosse elfo e tu fosses mulher Abdicaria da imortalidade Para poder viver só contigo durante a minha vida.

Miguel Duarte, 8ºD

Branco… brancoBranco… brancoBranco… branco

24 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Page 25: Jornaloitavo junh ov2

Só… contigo Uma história inacabada Mal contada, estragada Não consigo parar de pensar em ti Não sais dentro de mim… Preciso de te esquecer Mas não te quero perder ! Cada tua palavra Soa dentro da minha alma Vibrante no céu aberto Sinto saudade do passado tão certo Sempre que te vejo sorrir Dá-me vontade de reagir Pareces incontrolável, imaginável Mas para mim és amável Naquele dia tão incerto Descobri o caminho certo!... Cláudio Luís, 8ºE

Se eu e tu… Se eu fosse água e tu areia, Formaríamos a maior praia do mundo Se eu fosse sol e tu planta Faria crescer o nosso amor Se eu fosse céu e tu arco-íris As tuas cores realçariam em mim Se eu fosse gelado e tu calor Derreterias todo o meu sabor Se eu fosse lápis e tu papel Escreveria tudo o que sinto por ti

Diana Lopes, 8ºE

Um poema para ti... Pediram-me um poema E eu disse que sim Pensei no Branco E fi-lo assim: O branco é… A cor da paz… É a cor da alegria… É a cor que nos faz olhar para trás. O branco é… É como se fosse um espelho… É um conjunto de cores… É o tema de muitos amores. Assim o fiz… Assim ele fica Assim… é o meu poema

Cláudio Henriques, 8ºE

ABC da Amizade…

Amigos do coração…

Brincadeiras em vão…

Caso-me com a tua amiza-

de…

Dou-te o meu amor…

Estou sempre a teu lado…

Fico contente quando penso em

ti…

Gosto das nossas tardes…

Honro-me por te conhecer…

Igual a mim? Só tu…

Jogo e nunca me canso…

Leio a teu lado…

Miro a tua beleza…

Nunca me esquecerei de ti…

Oiço a tua voz…

Procuro-te quando não estou

bem…

Quero estar contigo…

Rir é simples, mas…

Sorrir é a resposta a algo escuro…

Tu e eu…

Unidos para sempre…

Vejo o dia a passar, vejo-te a ti…

X… sentimentos tenho quando

estou contigo…

Zelo por ti…

Catarina Conceição, 8ºE

Quero um poema teu

Conhecemo-nos, adoramo-nos… Amamo-nos e separámo-nos… Mas nunca esquecemos Somos o azeite e a água Que ouvindo uma bela cantiga se misturam… Somos eu, somos tu: Nós… Apenas nós somos capazes de sonhar Telepatia em sonho Carinho na lembrança Esquecimento no conhecer.

Ana Sofia, 8ºE

P O E S I A

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 25

Page 26: Jornaloitavo junh ov2

Vale a pena comprar

pois podes ser o

próximo a “ganhar”!

Anti-inveja específico: Composição:

5ml de xarope contém: 3 batatas trituradas, 2 gotas de Chá de entusiasmo, um pouco de inteligência e de agradecimentos.

Apresentação: Xarope, embalagem com 250ml

Propriedades: O INVEREM é um xarope anti inveja, com actividade analgésica contra a “dor de cotovelo”; Demora 5 minutos até se notar o efeito; Aguenta de 4 a 5 horas.

Indicações: Tratamento médico de inveja irritativa: Quando se sente “puxado” para a vingança; Antes ou após os tratamento mentais.

Contra-indicações: Doenças contagiosas ou cardi vasculares; Crises de amores; Preguiça ou timidez; Se for alérgico a batata, INVEREM não é o medicamento mais apropriado.

Efeitos Secundários: Foram relatados casos de arrepios e dores de cabeça. Foram reportados efeitos de náuseas, stress e quebras de tenção.

Posologia: Se for casos de inveja por bens materiais, a dose deve-rá duplicar-se.

Adultos e crianças com mais de 13 anos:

3 colheres de chá, de 12 em 12 horas, todos os dias.

Crianças dos 5 aos 12 anos (inclusivé):

1 e ½ colher de chá, uma vez de 2 em 2 dias.

Recomendações: Comunique o seu médico se detectar efeitos indesejáveis ao tomar o xarope; Verifique o prazo de valida-

de; Mantenha o medicamento

longe de zonas frias; Mantenha o medicamento

longe de crianças com menos de 10 anos.

José Infortúnio Rua dos Potes Pretos, 619 122-321 Valhelhas

12/12/2011 Assunto: Reclamação do Xarope Iverem Exma. Sr.ª Dra. Catarina Conceição

Venho por este meio informar que o xarope Iverem me causou um acréscimo de inveja, logo deixou-me pior. Exijo uma indemnização, pois faltei alguns dias ao trabalho e gastei bastante dinheiro noutros medicamentos. Se esta carta for ignorada, não vou ter problemas em contactar um advogado e abrir um processo judicial. Agradeço desde já a atenção dispensada Com os melhores cumprimentos

José Infortúnio

26 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011

Catarina Conceição, 8ºE

Page 27: Jornaloitavo junh ov2

O que é o Humor?

Um pouco sobre os humoristas

O Humor sempre, porque rir faz muito bem à saúde... sabias?

C om o nosso bom humor

podemos contagiar posi-

tivamente as pessoas

que estão à nossa volta.

Até aprendemos que rir faz bem

ao coração!... Os nossos avós já

diziam que rir é o melhor remédio

para muitos males, como por exem-

plo para tratar as dores da alma!...

A alma também pode doer?! Ora

esta!...

Soubemos que os especialistas

dizem que o humor é um estado de

ânimo cuja intensidade representa

o grau de bem-estar psicológico e

emocional de um indivíduo. Retira-

mos também, da fonte que abaixo

identificamos, que a palavra humor

surgiu na medicina humoral dos

antigos gregos.

T ambém soubemos, no

mesmo sítio da Internet,

que, apesar de o humor

ser largamente estudado

e haver muitas teorias e discussões

entre filósofos e outros especialis-

tas, é muito difícil definir o humor,

tanto no que este representa numa

perspectiva psicológica como na sua

expressão como forma de arte e de

pensamento.

Hoje em dia, existem muitas séries

de humor e grupos de humoristas

para fazer o publico rir, um desses

grupos é - Os Gato Fedorento – que

gostamos particularmente. Aqui

deixamos algumas curiosidades

sobre o grupo:

Este grupo de humoristas

famosos é formado por:

Tiago Dores, Ricardo Araújo

Pereira, Diogo Quintela e Miguel

Góis. Os elementos deste grupo

iniciaram a sua carreira de

humoristas em Abril 2003, quan-

do os quatro se juntaram e cria-

ram um blog...

Por altura do Natal de 2004

foi lançado o primeiro DVD do

grupo.

Cada um deles começou por

escrever textos para os media

(televisão, rádio, jornais). O pro-

grama GATO FEDORENTO, no

qual os autores são também

actores dos seus próprios sket-

ches, cedo se tornou referência

humorística de culto.

O sucesso do humor dos

Gato Fedorento reside no facto

de ser um humor inteligente,

sem medo. Fonte: Gato fedorento & musica

Fonte: Wikipédia , a enciclopédia livre.

Edgar Simões e Guilherme Antunes, 8ºA

Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 27

Em casa:

- Ó marido, compra-me uma máqui-

na de lavar! Já estou farta de lavar a

roupa á mão!

- Está bem! Logo à tarde compro

uma máquina topo de gama da nova

geração.

Ao fim do dia...ligaram a máquina e

meteram a roupa a lavar…

- A máquina está a tremer! Vai

rebentar! Faz alguma coisa homem!

Estava a centrifugar…

- Tem calma! É normal!

A máquina começa a “andar” em

direcção a porta…

- Ela vai a fugir! Apanha-a!

- Calma! Eu não disse que era topo

de gama! Primeiro lavou a roupa,

agora vai estende-la!

ANEDOTA

Henrique Afonso e João Pereira, 8º C

Page 28: Jornaloitavo junh ov2

Foi grande o movimento e muito

maior a vontade de caminhar

para vencer. Caminharemos

sempre porque:

“Há uma coisa tão

inevitável quanto a morte: a vida”.

Charles Chaplin

A Solidariedade por uma

causa, no Palácio dos

Desportos