Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

16
informação formação formação formação jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães - Maia Maia Maia Maia edição 84 84 84 84 | ano XI XI XI XI | junho 2006 2006 2006 2006 porque do olhar de uma criança... porque do olhar de uma criança... porque do olhar de uma criança... porque do olhar de uma criança... ...nasce sempre um sorriso ...nasce sempre um sorriso ...nasce sempre um sorriso ...nasce sempre um sorriso

description

Jornal da Paróquia de Gueifães - Maia

Transcript of Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

Page 1: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

informaçãoformaçãoformaçãoformaçãojornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães ---- Maia Maia Maia Maia

ediç

ão8

4

84

8

4

84

| a

noX

IX

IX

IXI |

jun

ho2

00

62

00

62

00

62

00

6

porque do olhar de uma criança... porque do olhar de uma criança... porque do olhar de uma criança... porque do olhar de uma criança... �

...nasce sempre um sorriso...nasce sempre um sorriso...nasce sempre um sorriso...nasce sempre um sorriso

Page 2: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

2 informação VITAE - Junho 2006

Há dias, realizou-se um congresso para assinalar o centenário do nascimento de D. António Ferreira Gomes, que foi Bispo do Porto.

Ouvir falar dele foi reconfortante. Mas revê-lo a falar, a rir-se, a acompanhar as suas palavras com o erguer sereno da sua mão direita, como lhe era característi-co, tornou-se delicioso.

Há muitos anos, mostraram-me que ver ao longe é sempre ver melhor. É verda-de: à medida que nos distanciamos do tempo deste Bispo Profeta e Pastor, mais razões encontramos para nos curvarmos perante a sua grandeza e para reconhe-cermos que foi uma distinta figura da Igreja. Até o reitor de uma universidade pontifícia de Roma, ao ler os seus escritos, confessou a sua admiração perante um homem de tanto valor, ignorado neste canto da Ibéria.

Naquele tempo, inclusive, dentro da Igreja, não faltaram os que com responsabili-dade o censuravam e o deixaram só, quando o poder da força quis abafar a sua voz da razão. Foi um triste sinal de uma Igreja subserviente, acomodada, dema-siadamente próxima do poder, para dele fazer um juízo crítico. Até hoje, ainda não foi feita a devida reparação, enquanto o Estado lhe concedeu uma das maio-res condecorações pela defesa da Liberdade, da Justiça e do respeito pela Dignida-de do pensamento e da pessoa humana.

Muitos não o compreenderam. Inclusive, dizia-se que tinha uma linguagem difícil. Admito. Perante a generalizada menoridade cultural, que ainda hoje nos caracteri-za, a sua estatura e a sua mensagem não eram fáceis de encaixar.

Frequentemente, dizia-se que era um pensador e não um Bispo pastor. Esta foi mais uma incompreensão e injustiça de quem, ao saber que o pastor vela pelas suas ovelhas e dá a vida por elas, não verificou que também nisto ele soube falar eloquentemente com a sua vida e o seu testemunho.

Para além dos seus escritos, cuja frescura não se elimina com os anos, resta-nos uma palavra que ele nos deixou para legendar uma sua atitude, mas que no meu entender resume toda a sua vida: “De joelhos diante de Deus e de pé diante “De joelhos diante de Deus e de pé diante “De joelhos diante de Deus e de pé diante “De joelhos diante de Deus e de pé diante dos homens.”dos homens.”dos homens.”dos homens.”

Pe. OrlandoPe. OrlandoPe. OrlandoPe. Orlando

O “informação vitae” está disponível em todo o mundo!

www.grupovitae.pt.tc jornal on-line e muuuito mais...

Page 3: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

informação VITAE - Junho 2006 3

Cristina PereiraCristina PereiraCristina PereiraCristina Pereira

Sol, cheiro a mar e um relvado convidativo... Este era o cenário que esperava por nós no dia 19 de Maio, no Parque da Cidade do Porto, onde decorreu o IV Encontro dos Alunos de Educação Moral e Reli-giosa Católica da nossa Diocese.

Estiveram no Parque 19 mil alunos de escolas dos quatro cantos do Distrito do Porto. À sua espera estava um programa fantástico com insufláveis, teatro de rua, jogos tradicionais, animação de coreografias e, o momento mais esperado, um concerto com o Boss AC. Entre outras surpresas, os alunos foram brindados com a presença de quatro actores da série de ficção Morangos com Açúcar, para compensar o espectáculo desmarcado pelos D`ZRT. Alguns afortunados, conseguiram ainda autógrafos do guarda-redes do Futebol Clube do Porto, Vítor Baía, que por acaso se encontrava no recinto.

Cada escola teve ainda oportunidade de apresentar uma coreografia, previamente ensaiada, o que se tor-nou num interessante momento de partilha inter-escolas.

Foi também neste dia que, duas das minhas turmas do 8º ano de escolaridade, conheceram os seus cor-respondentes do “Amigo Secreto”, actividade que mantinham desde o início do ano lectivo. Foi uma for-ma de incentivar novas amizades, mas também de recuperar um meio de comunicação já pouco utilizado entre os mais jovens – a carta. O momento alto desta actividade era de facto o encontro e o reconheci-mento dos amigos secretos.

Ao longo do dia foi muito agradável ver grupos de alunos a jogarem à bola com os seus professores, a almoçarem com alunos de outras escolas ou, simplesmente, sentados na relva à conversa...

No final, todos regressámos com mais amigos, com um aspecto saudável de quem esteve ao ar livre e, sobretudo, com o desejo de repetir a experiência!

E, agora, os leitores habituais deste artigo perguntarão: Mas, afinal, o que tem tudo isto a ver com o Maravilhoso Mundo da Adolescência?

E eu respondo: TUDO!

E sabem porquê? Porque de facto é disto que os nossos adolescentes precisam – de contacto com outros seres humanos e, também, de con-tacto com a natureza.

Esta geração comunica cada vez mais por con-versa telefónica, e-mail ou por SMS. Estamos na era da comunicação mas os jovens sentem-se cada vez mais sós e isolados. É bom incenti-var este tipo de iniciativa que realmente pro-move o ENCONTRO, não virtual mas bem real! Se Jesus passasse agora por cá, concerteza que não comunicaria connosco por e-mail ou por SMS. Não há tecnologia alguma que possa substituir o olhar e o calor humano!

informação VITAE - Junho 2006 3

Page 4: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

4 informação VITAE - Junho 2006

Ao reler este poema de Álvaro de Campos (Fernando Pes-soa), dei comigo a pensar naqueles que, de uma forma ou outra, passam pela nossa vida e se

tornam “ponto de referência” na nossa existência.

Quem de nós nunca teve o seu “dono da tabacaria”?

Aquele ou aquela que nos habituamos a ver e a con-

viver de uma forma tão familiar e que quase não nos

apercebemos da sua importância na nossa formação.

No entanto, só com a sua partida é que apreciamos

verdadeiramente a sua influência no moldar do nosso

carácter.

Hoje quero trazer aqui um desses “pontos de referên-

cia” com quem tive o prazer de privar na minha

infância e que recordo com saudade, o PADRE ADRIA-

NO, que nós carinhosamente apelidávamos de “tio

padre”.

“Quem era?”. O padre Adriano foi missionário, pas-

sando a maior parte da sua vida em Angola, onde se

entregou de corpo e alma à sua missão e à comuni-

dade que o acolheu, de tal ordem que, mesmo na

hora de se despedir deste mundo, ele escolheu ter-

minar os seus dias junto daqueles a quem sempre se

deu.

Como é normal, o padre Adriano regressava periodi-

camente à sua terra para passar um curto período de

férias e é desses momentos que eu guardo óptimas

recordações.

Que alegria quando ele chegava! Estou ainda a vê-lo:

alto, vestido de preto, cabelos brancos e um ar bona-

cheirão. E, curiosamente, sempre acompanhado de

um pequeno alicate com que fazia maravilhas. Ter-

ços, cruzes e outros objectos em cobre eram essas

pequenas obras de arte que brotavam das suas

mãos. Interessante é que éramos nós, miúdos, que

durante todo o ano recolhíamos os pequenos fios de

cobre que entregávamos com grande alegria ao “tio

padre”. E, enquanto o padre Adriano executava as

suas obras, caminhava, caminhava… E nós com ele.

Qual bando de pardais à solta…

Neste contexto, há um episódio que jamais esquece-

rei. Um dia, dirigi-me ao padre Adriano com a inten-

ção de me confessar (teria eu nove ou dez anos). O

padre Adriano encontrava-se na altura a colher fruta,

mais exactamente, ameixas, junto a umas árvores. E

foi aí mesmo que ele me atendeu em confissão. No

final, em jeito de penitência, disse-me:

- Toma estes sacos e ajuda-me a colher ameixas.

Num ápice, enchi os dois sacos e corri a entregar-

lhos. Ele olhou-me com o ar bondoso que o caracteri-

zava.

- A fruta é para ti e para os teus irmãos, leva-a para

casa. – disse-me ele.

Era assim o padre Adriano, de uma generosidade infi-

nita e gestos que nos marcam para sempre.

TAMBÉM ELE CONSTRUTORTAMBÉM ELE CONSTRUTORTAMBÉM ELE CONSTRUTORTAMBÉM ELE CONSTRUTOR

DE DE DE DE MUNDOS GRANDES MUNDOS GRANDES MUNDOS GRANDES MUNDOS GRANDES

�������������������������� ���

���������� ������ ���������

���������������������� ���

� �������������� �������������

������������������������� ���

�������������������� ���������������

� ������������ ������ ��������� ���

� �������������� �������������

� � � Álvaro de Campos, Álvaro de Campos, Álvaro de Campos, Álvaro de Campos, Poesias�

Foto

: K

arin

a -

olh

are

s.co

m

Fernando GomesFernando GomesFernando GomesFernando Gomes

Page 5: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

informação VITAE - Junho 2006 5

Às vezes enchemos a nossa vida de Princípios perfei-tos, Teorias espantosas e Sentidos inquestionáveis, mas os nossos dias continuam pobres de vida, pouco alegres, meio cinzentos… O que é que se passa?!

Depois, há sempre quem nos indique “novas teorias”, mais eficazes, receitas instantâneas “para ser feliz em duas ou três lições”… Outros há que nos apontam para uns livros de “espiritualidades assim-assim”, ou reco-mendam-nos ao mais “especializado santinho” que houver para curar os nossos males, com a respectiva devoção a acompanhar. E a gente cá vai andando…

Gostava de partilhar contigo uma coisa: a originalidade dos cristãos é poderem experimentar, em contexto comunitário e escuta da Palavra de Deus, a Vida Teologal de Fé, Esperança e Amor. Esta é a nossa Espirituali-dade, ou seja, a acção do Espírito Santo em nós! A Vida Teologal é o próprio rosto do cristão, animado pela dinâmica do Baptismo no Espírito de Jesus Ressus-citado. A Fé, a Esperança e o Amor são as experiências fundamentais do coração humano quando este se deixa consagrar pelo Espírito Santo. “Teologal” significa “que brota de Deus”, que se enraíza na experiência da Sua acção como Deus Vivo e Verdadeiro no nosso íntimo. Assim, a Fé, a Esperança e o Amor são a respos-ta agradecida dos corações que descobrem Deus como absoluta Fidelidade e Amor.

E isto nada tem de teórico! Não é uma “nova devoção” nem um conjunto de “palavras bonitas”. Ou melhor, não pode ser… para nossa Felicidade, não deve ser; mas isso depende de nós… A verdade ou o vazio do que vivemos e acreditamos depende das nossas próprias opções. Por isso quero propor-te que “aterremos” a nossa Espiritualidade, quero pedir-te que retires a Vida Teologal do “baú das doutrinas” e a tornes verdadei-ramente na única coisa que ela pode ser: Vida! Quero propor-te uma Espiritualidade Prática em que a Vida Teologal é isso mesmo: Vida! Porque a Vida não se “tem”, nem se “sabe”… Pratica-se! Nunca tinhas pensado nisso? Somos todos “praticantes de vida”…

Então, aprendamos a FÉ Prática: porque uma confiança em Deus que não me faça confiante em mim próprio, nas minhas capacidades e projectos, que não me ajude a confiar na beleza da vida e do futuro, na bondade dos outros e na sua capacidade de verdade, é uma fé que não me interessa. Uma fé em Deus que não me conduza à fé em mim, nos outros e na vida, só serve para escolher imagens de santinhos em porcelana e quadros bonitos para pôr nas paredes, mas não nos recria na intimidade com o Deus que permanentemente quer “fazer novas todas as coisas” (Ap 21, 5) e nos quer fazer “nascer de novo” (Jo 3, 3).

Aprendamos a ESPERANÇA Prática: porque uma esperança em Deus que se limite a estar à minha espera no “parapeito da morte”, não tem nada a mudar no concreto dos meus dias. Porque é no mais concreto e ines-perado dos meus dias que é necessário enraizar-me na fidelidade de Deus e na força vitoriosa do Seu Amor por mim, capaz de me libertar de todas as fatalidades e desesperos, capaz de me inspirar atitudes optimistas e criativas diante de todas as realidades.

Aprendamos o AMOR Prático: porque um amor a Deus que não me faça livre, audaz, sonhador, corajoso e lutador por aquilo que é bom, digno e verdadeiro, não passa de uma “paixoneta” que não me interessa, um sentimentalismo simpático, às vezes pacificador, mas que não revoluciona o mundo interior do meu coração. Porque o amor de verdade faz-nos sempre pessoas diferentes, abre-nos o peito à vida, o rosto aos outros e as mãos à partilha.

É disto que te quero falar, é isto que te quero propor: Espiritualida-de Prática! Para que a Vida Teologal seja uma fonte de Sabedoria prática no nosso dia-a-dia. Sim, garanto-te que, na medida em que conformarmos a nossa mente com a Palavra de Deus e o nosso coração com o Espírito Santo, da Fé irão brotar Opções Confiantes, da Esperança nascerão Atitudes Optimistas, e do Amor arrancarão Objectivos Audazes.

Então, tudo muda… a começar por nós, claro! Porque é sempre Então, tudo muda… a começar por nós, claro! Porque é sempre Então, tudo muda… a começar por nós, claro! Porque é sempre Então, tudo muda… a começar por nós, claro! Porque é sempre por nós que se começam as mudanças importantes… por nós que se começam as mudanças importantes… por nós que se começam as mudanças importantes… por nós que se começam as mudanças importantes…

Rui Santiago, cssr

Page 6: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

6 informação VITAE - Junho 2006

Nazaré MarquesNazaré MarquesNazaré MarquesNazaré Marques

Hoje resolvi falar-vos do nosso património sob outro ponto de vista. Embora a nossa Fregue-sia não seja muito gran-de em dimensão, é bas-tante populosa e sobre-tudo apresenta uma grande variedade de pai-sagens. A questão é: será que conhecemos bem a nossa terra? Alguns de nós nasceram cá ou vivem há muitos anos aqui, outros residem nesta freguesia há relati-vamente pouco tempo mas a ver-dade é que na maioria dos casos nos limitamos à nossa rua e às que nos são limítrofes.

Nas nossas rotinas quotidianas apressamo-nos, de carro ou de transporte público, num corre - corre incessante, e não prestamos atenção ao que nos rodeia. Pior ainda, há locais por onde nunca andamos.

Faço-vos um desafio…

Tenho reparado que cada dia mais pessoas caminham ao fim do dia, isoladas ou em grupo. Mas tam-bém tenho reparado que o fazem nas principais avenidas. Que opor-tunidade fantástica para explorar os recantos mais interessantes da nossa terra. Gueifães possui tra-vessas e os lugares esquecidos, às vezes até pelos carteiros. Há luga-res muito bonitos e é uma pena que não sejam frequentados.

Quem conhece a Travessa do Muniche, a Travessa da Mouta ou o Arquinho entre outros?

Quem se atreve a, durante a sua caminhada virar à direita ou à esquerda em vez de caminhar sempre em frente em direcção ao sobejamente conhecido?

Não, não responda que é perigoso, porque é mais fácil ser assaltado em plena avenida quando os car-ros ou as motas passam com velo-cidade e praticam o chamado esti-cão.

Devo confidenciar-vos que, até há bem pouco tempo, também des-conhecia muitas das artérias da nossa terra e nos meus passeios de Domingo comecei a fazer explorações. Gostei muito do que vi. Encontrei caminhos bem pre-servados, outros nem tanto, habi-tações lindíssimas e jardins cuida-dos, árvores com muita idade e recantos naturais que nem imagi-nava estarem tão perto.

Quando viajamos, gostamos de observar cuidadosamente tudo o que se nos depara e fazemos comentários de admiração e reco-nhecimento e temos o hábito de dar por adquirido o que nos está mais perto. Corremos o risco de perder a oportunidade de admirar ambientes que mais cedo ou mais tarde tendem a desaparecer.

Um dos exemplos de património “em vias de extinção” é os moi-nhos que se encontram em ruínas ao longo dos rios que nos servem de fronteira e respectivas pontes: o Leça e o Almorode.

Acredite em mim! Caminhe, o seu coração agradece! Mas caminhe sempre por ruas diferentes e vai sair mais enriquecido. Ainda há “Gueifães desconhecido que espe-ra por si”…

6 informação VITAE - Junho 2006

Page 7: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

informação VITAE - Junho 2006 7

1 de Maio | Peregrinação Anual de Acólitos a Fátima1 de Maio | Peregrinação Anual de Acólitos a Fátima1 de Maio | Peregrinação Anual de Acólitos a Fátima1 de Maio | Peregrinação Anual de Acólitos a Fátima Tal como em anos passados, no dia 1 de Maio, reuniram-se em Fátima milhares de acólitos vindos de todo o país… este ano com a participação dos acólitos de Gueifães juntamente com os de Folgosa. Foi um dia diferente para ambos os grupos… O dia começou cedo… saímos de Gueifães em direcção a Folgosa por volta das 5.30 da manhã, a partida estava marcada para as 6h mas como sempre há atrasos, pessoas que adormecem e por isso chegam um pouco mais tarde, nada que não provoque nervos nos que chegam a horas. Enfim… Começa a viagem… Sempre animados, cantámos, jogámos, brincá-mos, dormimos, houve tempo para tudo… Chegámos ao destino por volta das 9h... tempo de nos prepararmos para a procissão inicial; a concentração estava marcada para as 9.30 jun-to às taludes da construção da nova Igreja, daí fomos até à capelinha, para todos, em conjun-to, rezarmos o terço. Findo este, foi tempo de nova procissão, desta vez em direcção às esca-das onde nos instalámos para a celebração e onde também tivemos oportunidade de nos comprometer enquanto acólitos… As barriguinhas começam a dar horas… estava na hora do já merecido almoço… Tempo de arranjar uma sombrinha… e toca a almoçar… No fim uns foram passear, outros decidiram ficar a jogar cartas, outros dormiram… Por volta das 15h fomos até ao Paulo VI para se dar início às actividades da tarde recreativa: estava marcado um Peddy-Paper. Uns participaram, outros nem por isso. Foi positivo, pelo menos pela parte dos que partici-param. Hora da despedida… estava na hora do regresso a casa… Tudo correu pelo melhor, e como tal, esperamos repetir a experiência para o ano mas, desta vez esperamos que com a participação de mais acólitos.

Equipa de Acólitos de Gueifães

13 de Maio | Oração Vitae13 de Maio | Oração Vitae13 de Maio | Oração Vitae13 de Maio | Oração Vitae Vendo que Jesus passava muito tempo sozinho em intimidade com Deus, os discípulos pediram-lhe: “Mestre ensina-nos a orar...” (Lc 11, 1). E Jesus alertou-os para dois perigos: para não serem como os hipócritas, que só querem ser apreciados pelos homens; nem serem como os pagãos, que pensam que é por muito falarem que serão escutados. Aconselha-os a entrarem nos seus quartos, a fecharem as portas a falarem com o Pai no segredo, “pois Ele vê o que está escondido...” (Mt 6, 6). Depois disto, Jesus continuou: “Quando fizerdes oração, fazei assim: Pai Nosso...” (Lc 6, 9). Sim... Pai Nos-so, pois Jesus não ensinava “rezas”, mas sim os segredos para viver em intimidade com Deus. O Pai Nos-so é um jeito de orar e não uma fórmula fixa. No Pai Nosso encontramos os segredos fundamentais para nos iniciarmos na arte da oração ao jeito de Cristo. A Sabedoria da Oração ao jeito de Jesus, revelada no Pai Nosso, assenta em duas atitudes fundamentais:

Compromisso e Confiança. Assim, poderíamos explicar estas atitudes e resumir o Pai Nosso com esta simples oração:

Pai, podes contar comigo! Pai, eu conto contigo!

Pena que nem sempre Ele pode contar connos-co... Até dia 17 de Junho ... Até dia 17 de Junho ... Até dia 17 de Junho ... Até dia 17 de Junho ... para todos juntos dizer-mos: Pai podes contar comigo...

Susana Leite

Page 8: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

8 informação VITAE - Junho 2006

13 e 14 de Maio | Encontro de Adolescentes do 6º Ano de Catequese13 e 14 de Maio | Encontro de Adolescentes do 6º Ano de Catequese13 e 14 de Maio | Encontro de Adolescentes do 6º Ano de Catequese13 e 14 de Maio | Encontro de Adolescentes do 6º Ano de Catequese Tudo começou com umas pequenas palavras: “Bom dia, então estás pronto?”. Foi assim que no passado dia 13 de Maio, os adolescentes do 6º ano de catequese, foram sendo acolhidos à medi-da que chegavam à igreja antes de partirmos todos juntos para a casa da juventude, onde iria acontecer o retiro de preparação para a Profissão de Fé. Todos muito contentes e animados lá partimos para a casa da juventude onde, aí sim, foi altura de dizer adeus aos pais e entrar verdadeiramente num clima de retiro e de grupo, pois só no encontro com o outro é possível o crescimento e o aprofundamento da fé… Vou segredar-vos algo, no início havia não sei muito bem como lhe chamar, talvez uma “pedra de gelo” entre mim e o grupo (apesar de não ser um desconhecido não era propriamente elemento com que o grupo estivesse habituado a estar), que pouco a pouco se foi transformando em “água”; uma “água” que fez maravilhas durante o resto do retiro... A esta “água” eu chamo-lhe Espírito Santo. Foi Ele que falou ao grupo; através de todos os pre-sentes, desde os catequistas, Padre Orlando aos próprios adolescentes, foi Ele que falou. Pouco a pouco, foi trans-formando o rosto de cada elemento do grupo num rosto novo, num rosto que ia pouco a pouco traçando um sorri-so, um sorriso daqueles que vem de dentro e muda quem está à volta; em cada rosto lia-se: “sou feliz porque Deus ama-me…” (cá para nós: é para a felicidade que todo o Homem está chamado, vocacionado... O coração humano está talhado para a felicidade – ser feliz é ser portador de felicidade – esta é a nossa vocação como filhos amados de Deus-Pai, irmãos mais novos de Deus-Filho, unidos nos laços do amor do Deus-Espírito Santo). Durante o retiro houve tempo para tudo, desde o futebol aos temas de crescimento na fé, aos trabalhos de grupo, não esquecendo as guitarradas (ou tentativas…). Acho que posso dizer à boca cheia que Deus fez maravilhas em todos nós que estávamos ali para Nele e com Ele crescer. Foi no Deus-Amor, que não é mais do que Amor; não pode mais nada do que Amar e há muitas coisas que o Amor não pode, que fomos crescendo no tema da Fé, da Igreja, do nosso compromisso como cristãos e na nossa tomada de consciência de que somos importantes e fun-damentais no Corpo de Cristo. Nada melhor que depois de falar e ouvirmos falar do Deus-Amor, que está totalmente voltado para nós numa atitude de Graça, e que é o fundamento da nossa fé, corresponder-lhe da mesma forma. Todo aquele que faz a experiência da Graça, a única forma de lhe corresponder é fazendo gratidão; e como foi feito isto, acho que por mil palavras que possa dizer não ia conseguir descrever o que se passou, digo-vos que foram verdadeiramente momentos de encontro com Deus, encontros onde aconteceu Palavra de Deus em cada um e onde cada um foi mediação de Deus (é a isto que somos chamados no nosso baptismo quando somos baptizados como Sacerdotes, Profetas e Reis, mediações de Deus no AT), através do seu sorriso, silêncio, olhar ou na palavras ditas na água que brotava dos seus olhos… Se no encontro falamos muito de Jesus não podíamos passar sem falar na pessoa responsável pela educação dele, aquela que lhe ensinou a andar, que o ensinou a olhar o outro com Amor,… sim Maria, Maria foi também uma presença no encontro ao ponto de o grupo no fim do dia de sábado ter gritado que como Maria queria e quer dizer “Sim” aos apelos de Deus. No fim do encontro tínhamos a certeza que estávamos diferentes; algo em nós fazia brotar a felicidade, uma feli-cidade contagiante e os primeiros a verem essa felicidade foram os nossos pais que foram ter connosco, para jun-tos celebrar a Festa dos Corações Agradecidos (a Eucaristia), foi uma autêntica festa, foi o culminar digno de um encontro onde Deus fez maravilhas… “Sim, Sim, Sim Bom Deus, aqui tens o meu Sim”, foi com esta música que o encontro terminou, foi com esta música que gritámos o nosso “Sim” aos apelos de Deus, foi com esta música que os nossos pais se compromete-ram connosco a ser mediações de Deus, no seu acompanhamento no nosso crescimento contínuo da fé. No final do encontro algo era comum no rosto dos presentes, um sorriso… O Deus altíssimo é capaz de se revelar num sorriso baixíssimo… No meu sorriso, no teu sorriso, no nosso sorriso... Obrigado a todos os que foram capazes de gritar bem alto “Bom Deus, nós contamos Contigo, Bom Deus, podes contar comigo”. Luís Sousa

Page 9: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

informação VITAE - Junho 2006 9

27 e 28 de Maio27 e 28 de Maio27 e 28 de Maio27 e 28 de Maio recolha de alimentos para os sem abrigorecolha de alimentos para os sem abrigorecolha de alimentos para os sem abrigorecolha de alimentos para os sem abrigo

A Ronda dos A Ronda dos A Ronda dos A Ronda dos Sem AbrigoSem AbrigoSem AbrigoSem Abrigo gostava de dizer a todos:gostava de dizer a todos:gostava de dizer a todos:gostava de dizer a todos:

MUITO OBRIGADOMUITO OBRIGADOMUITO OBRIGADOMUITO OBRIGADO

29 de Maio | Participação do 8º ano de catequese no Lançamento do Livro de 29 de Maio | Participação do 8º ano de catequese no Lançamento do Livro de 29 de Maio | Participação do 8º ano de catequese no Lançamento do Livro de 29 de Maio | Participação do 8º ano de catequese no Lançamento do Livro de Américo Lisboa AzevedoAmérico Lisboa AzevedoAmérico Lisboa AzevedoAmérico Lisboa Azevedo Foi durante o mês do coração, que Américo Lisboa Azevedo lançou o 2º livro, cujo título "PARA ALÉM DO OLHAR" celebra o jovem adulto de 43 anos como um exemplo da energia harmónica entre humanos. O livro pretende ser um acto solidário com todos os homens, sem qualquer excepção, pois foi edificado sobre a vida espiritual do autor que "vê, sente, escreve e faz voluntariado com o coração". No dia 29 de Maio, pelas 16h lá apareceu na escola de música Maiorff um gru-po de amigos do 8º ano de catequese para dar continuidade e enriquecimento a uma relação há algum tempo iniciada pela presença do Américo num encon-tro de catequese que implementou nos jovens o interesse pela diferença no valor do grupo. As nossas presenças, pelo modo de estar, teceram críticas muito positivas, porquês, muita satisfação para o autor e a certeza de que trabalho produzido com alma e coração abarca a tenra idade e realiza-nos ao longo da vida. O livro foi apresentado dentro de actividades produzidas pela escola e seus alu-nos. Não esqueceremos o Tiago, mais o solo de viola dedilhado com a alma de um adolescente invisual com garra para lutar pelo seu direito à felicidade; "Corpus Meus", grupo de adolescentes jovens de iniciação musical, o violino com "alma"; o piano e a nossa interacção com a poesia do próprio livro.

8º Ano de Catequese

20 de Maio | 2º Festival de Dança Vitae20 de Maio | 2º Festival de Dança Vitae20 de Maio | 2º Festival de Dança Vitae20 de Maio | 2º Festival de Dança Vitae Música, movimento, beleza, energia, cor, empenho, paixão e muita, muita dan-ça... Foram os ingredientes presentes no segundo festival de dança organizado pelo Grupo Vitae. Depois de todo o trabalho despendido na organização deste projecto tão ambi-cioso; depois de toda a dedicação, empenho e muita paciência, o Grupo Vitae conseguiu levar avante este projecto do segundo festival de dança. Tudo pelo gosto da dança... Porque quem dança é mais feliz... O espectáculo contou, além do nosso Vitae Dança, com a agradável presença de diversos grupos convidados, que nos fizeram viajar por variadas vertentes da dança. Assistimos a Danças de Salão, Hip-Hop, Capoeira, Breakdance, Funky, Ragga-Jam, Dança do Ventre, ... Não podia ter sido uma noite mais animada, em que todos foram para casa a “bater o pé” e pensando: “Quem me dera saber dançar assim!!!” Por isso: “Connosco, convosco, para todos nós ... o desejo do TERCEIRO FESTIVAL DE DANÇA!”

Susana Leite

SacoCarinhoso

Ronda dos S em Abri goRonda dos S em Abri goRonda dos S em Abri goRonda dos S em Abri go�

Page 10: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

10 informação VITAE - Junho 2006

Colabora connosco!Colabora connosco!Colabora connosco!Colabora connosco!

O teu artigo ou sugestão pode ser entregue em disquete, CD ou papel na secretaria da igreja ou a um dos elementos da equipa de redacção, ou enviado para o e-mail:

[email protected]

(o conteúdo destes textos é da responsabilidade dos seus autores)

Da mãeDa mãeDa mãeDa mãe

Já não vivo sem sonhos, sem cores

Preciso de ti; preciso das dores.

Já não passo sem teus quereres,

Guardo todos os teus prazeres.

Já não esqueço o sorriso;

Faz-me falta o teu riso, o teu chorar;

Faz-me falta o teu modo de falar,

Dá-me jeito o teu cabelo para acariciar

Os teus dedos: gosto tanto de te tocar…

Quando andas sinto que é a vida que vai,

Um projecto que ainda não concretizei

Mas que um dia, custe o que custar, ele sai…

Sai um projecto, talvez uma lei.

Terás apenas de o fazer cumprir.

Lá, no tribunal da Vida, eu estarei

E quando realizares a tua audiência, eu direi:

Valeu a pena: com Amor tudo se faz;

Valeu a pena o sacrifício de amar tanto e quanto

Como eu sei, com enlevo te levo a SER.

Construirei com suor, lutarei com ardor

E tu serás sempre o meu AMOR!

Teresa Fonseca

(este texto não foi sujeito a revisão)�

Page 11: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

informação VITAE - Junho 2006 11

(o conteúdo destes textos é da responsabilidade dos seus autores)

Violência DomésticaViolência DomésticaViolência DomésticaViolência Doméstica

Portugal é um dos países em que os números de violência doméstica continuam a aumentar, desde os últi-mos anos. Efectivamente, o nosso país ainda regista uma taxa de violência doméstica altíssima, direccionada sobretudo para as mulheres. De facto, o sexo feminino é o maior alvo de agressões empreendidas por membros do sexo oposto, que, segundo as investigações feitas, cometem os maus-tratos sob o efeito de álcool. O álcool é assim um dos grandes factores impulsionadores da violência, mais comum nas famílias com uma menor escolaridade e poder económico. Apesar dos maus-tratos a que estão sujeitas, as vítimas (maioritariamente mulheres) não têm coragem para apresentarem queixa, pois, se por um lado têm vergonha de verem a sua vida particular exposta publica-mente, por outro lado, sentem medo da reacção do agressor, do qual, na maioria dos casos, estão depen-dentes sob o ponto de vista económico. A acrescentar a esta lista, está também o medo de perderem os filhos. Naturalmente, todos estes motivos conjugados fazem com que as vítimas escondam que são alvo de agressões, vivendo num permanente sofrimento e acabando por cair no isolamento. Deste modo, é com o objectivo de apoiar os agredidos, que existe a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). Esta associa-ção afirma que apesar de não ser muito significativo, o número de denúncias está a aumentar, pois as víti-mas estão cada vez mais conscientes dos seus direitos cívicos. Tendo em conta que o agressor viola os direi-tos cívicos e humanos da vítima, é necessário que o mesmo seja julgado, pois trata-se acima de tudo, de

uma questão de justiça! É por esta razão que as denúncias são fulcrais. Como sabemos, as formas de agressão doméstica não se limitam a maus-tratos físicos. Estas assumem também a forma de ameaças, difa-

mações, subtracções de menores, entre outras. Há que estar de igual modo ciente, de que para além do universo femini-

no, as crianças e adolescentes são também vítimas de violência doméstica, exercida sobretudo pelos pais. Na verdade, uma das formas mais perversas

de agressão doméstica de que muitos adolescentes são vítimas, corresponde ao abuso sexual. Esta situação é, com efeito, gravíssima, pois deixa lacunas

inimagináveis na criança, impedindo-a de ter um desenvolvimento normal com as demais da sua idade, visto que em vez de crescer em equilíbrio, a crian-ça passará a ter comportamentos atrofiados, e tenderá a fechar-se em si própria, criando um mundo de ilusões. Algumas tornam-se tristes, agressivas, rebeldes, manifestam dificuldades em compreender os ensinamentos, recusam-se a parti-cipar nas actividades propostas e chegam mesmo a faltar às aulas.

Felizmente, estas situações são muitas vezes denunciadas pelos profes-sores, que detectam sistematicamente marcas na pele e

fracturas nas crianças. A comunicação às autoridades competentes assume-se, sem dúvida, como uma

medida essencial para o melhor encaminhamento dos casos.

Para terminar, deixamos aqui o nosso apelo: caso tenham conhecimento de situações

de agressão doméstica, quer seja diri-gida a adultos, quer seja a crianças,

não hesitem em denunciá-las, pois, ao fazê-lo, estão a aju-

dar a pôr um ponto final em cenas de grande

so fr imento , que muitas vezes a vítima não tem

coragem para denunciar.

Ana Cunha e Diana Seabra�

Page 12: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

12 informação VITAE - Junho 2006

Quando as crianças brincam

E eu as oiço brincar,

Qualquer coisa em minha alma

Começa a se alegrar.

E toda aquela infância

Que não tive nem vem,

Numa onda de alegria

Que não foi de ninguém.

Se quem fui é enigma,

E quem serei visão,

Quem sou ao menos sinta

Isto no meu coração.

Fernando Pessoa, in Poesias, Ed. Ática

Page 13: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

informação VITAE - Junho 2006 13

Artrite ReumatóideArtrite ReumatóideArtrite ReumatóideArtrite Reumatóide A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença sistémica crónica, progressi-va e debilitante que tem consequências físicas, emocionais e econó-micas.

A AR é caracterizada por:A AR é caracterizada por:A AR é caracterizada por:A AR é caracterizada por: � ��inflamação crónica e simétrica das articulações; � �� achados laboratoriais significantes mas não de diagnóstico, normalmente resultados serológicos de uma desordem imune; � ��manifestações extra-articulares variáveis.

Prevalência: Prevalência: Prevalência: Prevalência: � � É a artrite inflamatória mais comum, afectando entre 1% a 3% da população geral; � � A artrite reumatóide afecta mais de 2,9 milhões de europeus; � � 50% dos pacientes com AR deixam de trabalhar no prazo de 10 anos de patologia; � É quatro vezes mais frequente em mulheres e costuma iniciar-se entre 30 e 50 anos de idade, mas compromete também homens e crianças.

Factores de Risco:Factores de Risco:Factores de Risco:Factores de Risco: ��O envelhecimento, só por si, não é considerado um factor de risco. De facto, os dados actualmente disponíveis indicam que a doença se manifesta inicialmente entre os 30 e os 50 anos, com um pico entre os 35 e os 45 anos. � � Factores genéticos: foi demonstrada uma predisposição genética no seio de diversos núcleos família- res. ��Género e factores hormonais: as mulheres são mais atingidas do que os homens. ��Historial de doença e vacinação: esporadicamente, surgem casos de artrite depois de infecções por parvovírus e vírus da rubéola ou vacinações para a rubéola, tétano, hepatite B e influenza.

Sinais e sintomas:Sinais e sintomas:Sinais e sintomas:Sinais e sintomas: � ��dor nas articulações; � ��rubor; � ��edema; � �� frequentemente, rigidez matinal acentuada e dor nas pequenas articulações dos pés que dura por mais de 45 minutos.

As articulações dos dedos e as do punho são as mais comummente afectadas, embora o cotovelo e o torno-zelo também sejam lesados frequentemente. Sendo uma doença sistémica, pode causar febre, perda de apetite e fadiga. A anemia é comum. As complicações mais graves são deformidades articulares e contracturas o que causa perda de mobilidade.

TratamentoTratamentoTratamentoTratamento De acordo com as directrizes estabelecidas pelo American College of Rheumatology, o objectivo na manuten-ção da Artrite Reumatóide é induzir a completa remissão. No entanto, isto é raro acontecer, logo, para manutenção da AR, os objectivos de tratamento são: � � Controlar os sinais inflamatórios, � ��Diminuir a dor; � ��Prevenir ou controlar as lesões articulares; � ��Prevenir a perda de função.

Os doentes com artrite reumatóide devem ser acompanhados por um médico reumatologista que os pode ajudar a tomar decisões acerca das intervenções com medicamentos potencialmente mais tóxicos. A escolha da terapia medicamentosa é ajustada à tolerância da dor da pessoa assim como às responsabilidades no lar e no trabalho.

SE SE SE SE TEMTEMTEMTEM ESTESESTESESTESESTES SINTOMASSINTOMASSINTOMASSINTOMAS DESCRITOSDESCRITOSDESCRITOSDESCRITOS ANTERIORMENTEANTERIORMENTEANTERIORMENTEANTERIORMENTE , , , , NÃONÃONÃONÃO ESPEREESPEREESPEREESPERE PORPORPORPOR AMANHÃAMANHÃAMANHÃAMANHÃ,,,, PROCUREPROCUREPROCUREPROCURE OOOO SEUSEUSEUSEU MÉDICOMÉDICOMÉDICOMÉDICO REUMATOLOGISTAREUMATOLOGISTAREUMATOLOGISTAREUMATOLOGISTA....

Vânia Oliveira Vânia Oliveira Vânia Oliveira Vânia Oliveira

Page 14: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

14 informação VITAE - Junho 2006

Ana LopesAna LopesAna LopesAna Lopes

� � ����� ����� �� ���������� ��������� ������������ ���� ��� ������������������ �� ��������� ���������� ���������� ���������� ����������� ����������� ���� ��� ������������� �������� ������

aaaa

imboimboimboimbo

adoadoadoado

ilailailaila

MoMoMoMo

CaCaCaCa

BorraBorraBorraBorra

MaMaMaMa ____________________________________________________

________________________________________

chchchch ____________________________________________________

________________________________________

A minha pesquisa:A minha pesquisa:A minha pesquisa:A minha pesquisa:

oraoraoraora

iaiaiaia

adaadaadaada

oooo

CompaCompaCompaCompa

CamiCamiCamiCami

MoiMoiMoiMoi

SeSeSeSe ____________________________________________________

________________________________________

nhnhnhnh ____________________________________________________

________________________________________

A minha pesquisa:A minha pesquisa:A minha pesquisa:A minha pesquisa:

oooo

adoadoadoado

eiroeiroeiroeiro

eteeteeteete

BiBiBiBi

TeTeTeTe

RepoRepoRepoRepo

MeaMeaMeaMea ____________________________________________________

________________________________________

lhlhlhlh ____________________________________________________

________________________________________

A minha pesquisa:A minha pesquisa:A minha pesquisa:A minha pesquisa:

� � ������������������������������������������������������������������������ ����������������������� ������������������

! �����������"��

Page 15: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

informação VITAE - Junho 2006 15

O PRAZER DE UM AUTOMÓVEL COM RAÇA

CARMAIACARMAIACARMAIACARMAIA REPARADOR AUTORIZADO PEUGEOT

VENDAS, OFICINAS E PEÇAS: Via Central de Milheiros, 942 - MILHEIRÓS - Tel.: 22 961 9490 - Fax.: 22 961 9499

CASA GINACASA GINACASA GINACASA GINA PRONTO A VESTIR

FAZENDAS E MIUDEZAS

Maria Georgina da Silva Ferreira

Avenida Dr. Germano Vieira, 456 - Gueifães Tel.: 22 960 7567 — 4470-050 Maia

Segunda a Sexta: 9h - 21h ; Sábado: 9h - 18h URGÊNCIAS 24h

Rua Augusto Simões, 1427 - 1º 4470-147 Maia Marcações/Urgências: 22 948 7406

MDA - GABINETE DE CONTABILIDADE

* Aceita e recupera escritas organizadas e não organizadas * IRC-IRS-IVA-SALÁRIOS * DÁ APOIO ADMIN ISTRATIVO – F ISCAL E DE GESTÃO * Deslocação aos clientes – preços competitivos

Rua Patronato da Imaculada 159/88 – Gueifães – Maia Tel./Fax: 22 944 0998

��������������������� � � �� � � �� � � �� � � �����CONTABILIDADE E GESTÃO UNIPESSOAL, LDACONTABILIDADE E GESTÃO UNIPESSOAL, LDACONTABILIDADE E GESTÃO UNIPESSOAL, LDACONTABILIDADE E GESTÃO UNIPESSOAL, LDA

SEDE: R. de Santana, 494 – 4465-740 Leça do Balio

Tel.: 22 905 90 50 Fax 22 905 90 59 e-mail: [email protected]

Rua Fernando Almeida, 6 - VERMOIM - 4470-320 MAIA Telf. 22 943 6610 - Fax 22 943 6619 - Telm. 91 814 2708/6

PAPELARIA GRACIMAR, LDA.PAPELARIA GRACIMAR, LDA.PAPELARIA GRACIMAR, LDA.PAPELARIA GRACIMAR, LDA.

LIVRARIA - BAZAR - TOTOLOTO

Rua Manuel Ferreira Pinto, 74 Tel.: 22 960 7893 4470 - GUEIFÃES - MAIA

QUIOSQUE DE GUEIFÃESQUIOSQUE DE GUEIFÃESQUIOSQUE DE GUEIFÃESQUIOSQUE DE GUEIFÃES

Avenida Dr. Germano Vieira (junto aos semáforos) Tel.: 22 960 0229 4470 - GUEIFÃES - MAIA

INDICA-LHE O CAMINHO CERTO PARA A COMPRA DA SUA CASA

Papelaria Papelaria Papelaria Papelaria ---- Tabacaria Tabacaria Tabacaria Tabacaria ---- Artesanato Artesanato Artesanato Artesanato Informática Hardware e Consumíveis

Fotocópias - Guloseimas - Senhas Livraria - Material Escolar

Telecomunicações ABERTO DE 2ª A SAB. DAS 8 ÁS 20H

DOMINGOS E FERIADOS DAS 8 ÁS 13H ENCERRA DAS 13 ÁS 14H

Rua Senhora do Porto, 14 - Gue ifães Tel./Fax.: 22 944 7462 — 4470-109 Maia

AGÊNCIA FUNERÁRIA SECULAR CASA MOREIRA, LDA. SEDE: Rua Mestre Cla ra, 403 MOREIR A DA MAI A - M AIA

FILIAL: Rua D.ª M.ª Ferreira da Cruz, 829 (Junto à igreja) GUEIFÃES - MAIA ARMAZÉM: Rua Padre An tónio Cos ta, 359 NOGUEIRA - MAIA

Tel.: 22 944 90 21 - 22 960 53 68 - Fax.: 22 940 71 25 - Tlm.: 91 727 42

GARRAFEIRA SILAGE O MAIOR SORTIDO DE BEBIDAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS

Agente e Distribuidor das: Caves Montanhez, Lda.Caves Montanhez, Lda.Caves Montanhez, Lda.Caves Montanhez, Lda.

Celorico de Basto

Rua Manuel Ferreira Pinto, 421 - 4470 Gueifães - Maia Tel.: 22 960 1326 / 22 960 5756

Page 16: Jornal Vitae nº84 - Junho 2006

Horário das CelebraçõesHorário das CelebraçõesHorário das CelebraçõesHorário das Celebrações 2ª e 4ª feira - 9h

3ª, 5ª e 6ª feira - 19h Sábado - 16h30, 19h15

Domingo - 9h, 19h

4 | Pentecostes 4 | Pentecostes 4 | Pentecostes 4 | Pentecostes Act2,1-11 | Sl 103,1ab.24c.29-34 1Cor 12,3-7.12-13 | Jo 20,19-23

11 | Santí ssima Trindade 11 | Santí ssima Trindade 11 | Santí ssima Trindade 11 | Santí ssima Trindade Dt 4,32-34.39-40 | Sl 32,4-22

Rm 8,14-17 | Mt 28,16-20

15 | Corpo de D eus15 | Corpo de D eus15 | Corpo de D eus15 | Corpo de D eus Ex 24,3-8 | Sl 115,12-18

Heb 9,11-15 | Mc 14,12-16.22-26

18 | Domingo X I do T. C omum18 | Domingo X I do T. C omum18 | Domingo X I do T. C omum18 | Domingo X I do T. C omum Ez 17,22-24 | Sl 91,2-3.13-16 |

2Cor 5,6-10 | Mc 4,26-34

25 | Domingo X II do T. Comum25 | Domingo X II do T. Comum25 | Domingo X II do T. Comum25 | Domingo X II do T. Comum Jb 38,1.8-11 | Sl 106,23-31 | 1Cor 5,14-17 | Mc 4,35-41

Atendimento do PárocoAtendimento do PárocoAtendimento do PárocoAtendimento do Pároco Terça, Quinta e Sexta 16h30 às 18h30 SecretariaSecretariaSecretariaSecretaria Seg. a Sexta 15h às 19h

Bibl iotecaBibl iotecaBibl iotecaBibl ioteca Sábado 17h30 às 19h Domingo 10h às 12h

BarBarBarBar Sábado 9h às 12h 14h às 19h

AcolhimentoAcolhimentoAcolhimentoAcolhimento das Criançasdas Criançasdas Criançasdas Crianças Celebrações Sábado - 16h30, 19h15 Domingo - 19h

Julho 2006Julho 2006Julho 2006Julho 2006 SE GSE GSE GSE G T E RT E RT E RT E R Q U AQ U AQ U AQ U A Q U IQ U IQ U IQ U I S E XSE XSE XSE X SÁ BSÁ BSÁ BSÁ B D O MD O MD O MD O M

1 2222

3 4 5 6 7 8 9999

10 11 12 13 14 15 16161616

17 18 19 20 21 22 23232323

24 25 26 27 28 29 30303030

��� � � � � � �

Junho 2006Junho 2006Junho 2006Junho 2006 SE GSE GSE GSE G T E RT E RT E RT E R Q U AQ U AQ U AQ U A Q U IQ U IQ U IQ U I S E XSE XSE XSE X SÁ BSÁ BSÁ BSÁ B D O MD O MD O MD O M

1 2 3 4444

5 6 7 8 9 FFFF 11111111

12 13 14 FFFF 16 17 18181818

19 20 21 22 23 24 25252525

26 27 28 29 30

Actividades da Paróquia Actividades da Paróquia Actividades da Paróquia Actividades da Paróquia / Agenda Cultural

� �1 Dia Mundial da Criança 2 Celebração Penitencial para os j ovens da Festa da FéCelebração Penitencial para os j ovens da Festa da FéCelebração Penitencial para os j ovens da Festa da FéCelebração Penitencial para os j ovens da Festa da Fé

Dia Mundial dos Ciganos 3 Reunião de CatequistasReunião de CatequistasReunião de CatequistasReunião de Catequistas 4444 Festa da Fé (11h00) Festa da Fé (11h00) Festa da Fé (11h00) Festa da Fé (11h00) / Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão 5 Dia Mundial do Ambiente

6 Equipa Vicarial da CatequeseEquipa Vicarial da CatequeseEquipa Vicarial da CatequeseEquipa Vicarial da Catequese 7 8 Reunião de Pais de preparação para a 1ª ComunhãoReunião de Pais de preparação para a 1ª ComunhãoReunião de Pais de preparação para a 1ª ComunhãoReunião de Pais de preparação para a 1ª Comunhão

9 Reunião de Pais de preparação para a Festa do PaiReunião de Pais de preparação para a Festa do PaiReunião de Pais de preparação para a Festa do PaiReunião de Pais de preparação para a Festa do Pai----NossoNossoNossoNosso 10101010 Festa do PaiFesta do PaiFesta do PaiFesta do Pai----Nosso Nosso Nosso Nosso / Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades

11111111 12 Dia Mundial de Luta contra o Trabalho Infantil

13 Celebração Penitencial para as crianças da 1ª ComunhãoCelebração Penitencial para as crianças da 1ª ComunhãoCelebração Penitencial para as crianças da 1ª ComunhãoCelebração Penitencial para as crianças da 1ª Comunhão 14 15151515 Corpo de Deus Corpo de Deus Corpo de Deus Corpo de Deus / 1ª Comunhão 1ª Comunhão 1ª Comunhão 1ª Comunhão / Festa da Vida Festa da Vida Festa da Vida Festa da Vida

16 17 Encerram ento da Catequese (16h30) Encerram ento da Catequese (16h30) Encerram ento da Catequese (16h30) Encerram ento da Catequese (16h30) / Festa do Envio Festa do Envio Festa do Envio Festa do Envio

Oração Vitae aberta à Comunidade (21h30)Oração Vitae aberta à Comunidade (21h30)Oração Vitae aberta à Comunidade (21h30)Oração Vitae aberta à Comunidade (21h30) Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca

18181818 1ª Comunhão (11h00)1ª Comunhão (11h00)1ª Comunhão (11h00)1ª Comunhão (11h00)

19 20 Curso Bíblico com pe. António Couto Curso Bíblico com pe. António Couto Curso Bíblico com pe. António Couto Curso Bíblico com pe. António Couto / Dia Mundial dos Refugiados 21 Curso Bíblico com pe. António Couto Curso Bíblico com pe. António Couto Curso Bíblico com pe. António Couto Curso Bíblico com pe. António Couto /Começo Verão/Dia do Relógio de Sol

22 Curso Bíblico com pe. António CoutoCurso Bíblico com pe. António CoutoCurso Bíblico com pe. António CoutoCurso Bíblico com pe. António Couto 23 24 Dia Mundial do OVNI / Dia do Ardina 25252525 Balanço da Catequese ParoquialBalanço da Catequese ParoquialBalanço da Catequese ParoquialBalanço da Catequese Paroquial 26 Dia Mundial contra o Abuso e Tráfico de Droga

Dia de Apoio ás Vítimas da Tortura 27

28 Dia Mundial do Diabético 29 30

Serviços da Paróquia

Leituras Dominicais

Ficha TécnicaFicha TécnicaFicha TécnicaFicha Técnica

Periodicidade mensal Distribuição gratuita 1000 exemplares

EditorialEditorialEditorialEditorial Pe. Orlando

CoordenadorCoordenadorCoordenadorCoordenador Ricardo Ascensão

Equipa de RedacçãoEquipa de RedacçãoEquipa de RedacçãoEquipa de Redacção Ana Cunha Ana Lopes Cristina Pereira Diana Seabra Fernando Gomes Nazaré Marques Pedro Graça Vânia Oliveira Susana Leite

I lustraçõesIlustraçõesIlustraçõesIlustrações Rita Fonseca

Design | MontagemDesign | MontagemDesign | MontagemDesign | Montagem Ricardo Ascensão Teresa Ascensão RevisãoRevisãoRevisãoRevisão Lígia Lopes

PublicidadePublicidadePublicidadePublicidade Altina Borges

ImpressãoImpressãoImpressãoImpressão Tipografia Araújo

Publicação OnPublicação OnPublicação OnPublicação On----linelinelineline Pedro Graça

www.grupovitae.pt.tc [email protected]