Jornal Opinião 3 de fevereiro de 2012

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indignação com o prefeito CASO METAMORFOSE Em visita a Encantado, presidente da Associação do Ministério Público do RS rebate manifestações de Paulo Costi contra a decisão dos promotores pelo arquivamento do inquérito Página 7 DIFÍCIL REALIDADE Empresa de Roca Sales demite 180 funcionários Página 9 Diogo Fedrizzi Joilson Pereira Galileu Oldenburg /Ag.ALRS LEIA TAMBÉM POSTAL NO COMANDO Deputado assume a presidência da Assembleia Página 14 POSTAL NO COMANDO Deputado assume a presidência da Assembleia Página 14 FOTOGRAFIA Noivos buscam imagens diferentes para o casamento Páginas 12 e 13 Josué Bigliardi

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Edição do Jornal Opinião do dia 3 de fevereiro de 2012. Veículo pertencente ao Grupo Encantado de Comunicação, de Encantado/RS

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indignação com o prefeito

CASO

METAMORFOSE

Em visita a Encantado, presidente da Associaçãodo Ministério Público do RS rebate manifestações de Paulo Costi contra a decisão dos promotorespelo arquivamento do inquérito

Página 7

DIFÍCIL REALIDADEEmpresa de Roca Sales

demite 180 funcionáriosPágina 9

Diogo Fedrizzi

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LEIA TAMBÉM

POSTAL NO COMANDO

Deputado assume a presidência da

Assembleia

Página 14

POSTAL NO COMANDO

Deputado assume a presidência da

Assembleia

Página 14

FOTOGRAFIANoivos buscam

imagens diferentes para

o casamento

Páginas 12 e 13

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Jornal Opinião

Encantado, 03 de fevereiro de 2012 7Encantado

DIOGO FEDRIzzI

Encantado - As manifestaçõesdo prefeito de Encantado PauloCosti sobre a decisão da promo-tora Karina Mariotti em arquivaro inquérito que investigava su-postas irregularidades no ProjetoMetamorfose não repercutirambem na alta cúpula da Associaçãodo Ministério Público do RioGrande do Sul. As declarações deCosti foram feitas a Rádio Encan-tado AM e ao Jornal Opinião naquarta-feira (25).

A entidade que no ano pas-sado comemorou 70 anos de fun-dação e congrega promotores eprocuradores de justiça gaúchosmandou o seu presidente a En-cantado para defender a colega erebater as considerações do chefedo Executivo municipal. No finalda tarde de quarta-feira, sentadoao lado de Karina, Victor HugoPalmeiro de Azevedo Neto rece-beu a imprensa em uma das salasda sede do MP, a mesma em que,na semana passada, a promotorahavia oficializado o arquivamentodo inquérito.

“Estarrecido”Victor Hugo admitiu que ficou

surpreso tão logo tomou conheci-mento do conteúdo das frases doprefeito. “Sinceramente fiquei es-tarrecido. E lamento profunda-mente que o prefeito, umaautoridade pública, constituída,que merece todo respeito do Mi-nistério Público, tenha atuado daforma que atuou, lançando ex-

pressões de absoluta suspeição dotrabalho do MP. Então, na medidaem que o prefeito faz algumas as-sacadilhas sobre a lisura do pro-ceder do MP, até sobre ahonestidade pessoal dos colegas -não diretamente, mas por insi-nuações -, indiretamente, ele estánão só ofendendo a honra pessoale profissional dos agentes do MPque aqui trabalham, como decerta forma está colocando emdúvida as prerrogativas funcio-nais da instituição”, comentou.

“Solidariedade aos colegas”Segundo o presidente da

AMP/RS, o prefeito está colo-cando em dúvida os deveres deoutros poderes como, por exem-plo, o Judiciário. Porque foi o Judi-ciário, segundo ele, o destinatáriode parte da manifestação da DraKarina. “Isso fez com que a direto-ria da Associação deliberasse deque era o momento de se fazerpresente para mostrar solidarie-dade aos colegas. Para dizer paraa comunidade que, se for necessá-rio, a Associação está à disposiçãodos colegas daqui para promovereventuais responsabilidades civise criminais de quem agiu acima ouextrapolou os limites da crítica eda liberdade de expressão”.

Ação judicialVictor Hugo ressaltou que epi-

sódios como esse prejudicam anormalidade do funcionamentodas instituições. Ele não descartouainda a possibilidade de acionar oprefeito na justiça. “Não vamos

admitir que este tipo de posturapermaneça ocorrendo. Segura-mente, isso não vai ser permitido.Se esse propósito que vem insi-nuado naquelas declarações: de

ofender, de atacar a honra pes-soal, de colocar em dúvida a lisurae a honestidade dos colegas, seisso se renovar, se materializar, seconcretizar, for explicitado de

uma forma mais evidente, é obvioque se tomará algumas medidas,a partir, claro, da provocação doscolegas que são diretamente ofen-didos”, confessou.

CASO METAMORFOSE:

mp rebate declarações do prefeito contra promotores

O presidente da AMP/RS selecionoualguns trechos das falas de Paulo Costique mais lhe incomodaram. “Ele (o pre-feito) disse que o MP estaria prote-gendo pessoas. Isso é uma insinuaçãoque implica numa falta funcional gravepor parte dos promotores, às vezes, atécriminosa. Se um agente do MP, se umjuiz, se um delegado, se um prefeito agemotivado por interesses escusos paraproteger ou beneficiar alguém, ele estácometendo além de irregularidadesfuncionais, até um crime. Em outra ma-nifestação há uma insinuação de que oscolegas são forasteiros da cidade, quevão embora daqui e vão deixar um ras-

tro de impunidade. Uma das grandeslutas do MP é contra a impunidade. Sealguém dentro do MP está promovendoa impunidade está mal. Outra, que oscolegas (promotores) daqui (Encan-tado) estão dando com essa postura ummau exemplo. Eu tenho acompanhadoalgumas coisas, a partir do primeiroepisódio, e pelo contrário, tenho vistonossos colegas daqui envolvidos ematividades sociais que são desenvolvi-das por entidades. Até uma declaraçãode um adolescente que diz que se espe-lha na postura dos jovens colegas quese dedicaram ao estudo, à progressãona vida, que hoje desempenham este

papel de relevância pública no municí-pio importante como Encantado”, afir-mou.

Missão de pazO promotor também pregou a paz

entre os poderes. “Estamos numa mis-são de paz, para que as relações institu-cionais se estabeleçam em um nívelcomo devem se dar: de respeito àsprerrogativas de cada um. O MP respei-tando esta importantíssima missão quetem o prefeito, e ele com reciprocidaderespeitando as atribuições funcionaisdo MP. Nos submetemos à crítica, ao di-reito que todos têm de indagar sobre a

postura a respeito das mais variadasmatérias, e especialmente desta. É im-portante que mantenhamos o prestígiodas nossas instituições. O prefeito é omandatário primeiro de uma cidade. Énele que as pessoas depositaram toda asua confiança para conduzir os seusdestinos”, concluiu.

SilêncioA promotora Karina Mariotti acom-

panhou em silêncio a entrevista. Nofinal, apenas ressaltou, em poucas pala-vras, que tudo o que tinha a dizer o fezna semana passada. “O assunto está en-cerrado”, afirmou.

Presidente da Associação do Ministério Público do RS veio especialmente a Encantado para defender a promotora Karina Mariotti, responsável pelo segundo arquivamento do Inquérito do Projeto Metamorfose

As palavras que incomodaram a AMP/RS

“Sinceramente fiquei estarrecido. E lamento profundamente que o prefeito, uma autoridade pú-

blica, constituída, que merece todo respeito do Ministé-rio Público, tenha atuado da forma que atuou, lançando

expressões de absoluta suspeição do trabalho do MP”,

VICTOR HUGO PALMEIRO DE AZEVEDO NETOPresidente da AMP/RS

Diogo Fedrizzi

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Curas na GaliléiaComentário do Evangelho deste Domingo (Marcos 1,29-39)

E a febre a deixou e ela os servia, diz o Evangelho arespeito da sogra de Pedro curada. É o primeiro e o maisinsignificante dos milagres narrados por Marcos. No iní-cio era esperado algo bem mais sensacional. Mas é algoinstrutivo. Os milagres de Jesus não são demonstração depoder. São sinais que revelam, por um lado, a sua miseri-córdia fraqueza que o levará à cruz e, por outro, aquiloque quer realizar em nós para fazer nos homens novos, àsua imagem. Com esse simples milagre, tem se o signifi-cado de todos os outros: são curas que Jesus realiza pararestituir a cada um de nós a capacidade de servir, pelaqual nos assemelhamos a Deus.

O verdadeiro milagre que Jesus veio realizar sobre aterra não é nada de extraordinário: é dar nos a capaci-dade de amar, quese expressa no ser-viço. 0 contato comJesus torna a sograde Pedro seme-lhante a Ele, queveio para servir . Acura da sogra dePedro imprimeainda outra marcadeterminante doEvangelho: umamulher idosa edoente é a primeiraa testemunhar avida nova do Evan-gelho. Deus esco-lheu os pobres deste mundo para fazê los ricos com a fé eherdeiros de seu Reino. Com aquilo que é loucura, Deusconfunde o que é sábio. Com aquilo que é vil e desprezí-vel, Ele reduz a nada aquilo que é . Depois de realizar osmilagres, Jesus se retira a um lugar deserto para rezarquando ainda era noite. De noite, o homem dorme, mas,se ele vigia, no silêncio de todas as criaturas, encontra sea sós com o Criador, diante do qual é o que é. Descobre,assim, a verdade do confim entre o nada e o outro. A ex-pressão de madrugada relembra a manhã da ressurrei-ção, quando Jesus levantou se da noite definitiva. Istosignifica que a oração é a força que vence as trevas, co-munhão com Deus e fonte de vida nova.

Quando Jesus está neste retiro espiritual, "Pedro eseus companheiros o perseguem e dizem lhe: "Todos teprocuram". A expressão "perseguir" do texto original sereveste de fundamental importância, pois procurar Jesusé a meta de nossa vida. Mas para Jesus é a primeira tenta-ção que comunga com todos os homens e que agora deveenfrentar: a de buscar o próprio eu. 0 eu quando busca asi mesmo é inimigo mortal do hornem, porque se fechaao outro. Vamos para outro lugar: Jesus reconhece eafasta a tentação que Satanás já lhe havia feito tambémem um momento de retiro no deserto. A força para ven-cer essa tentação lhe vem da oração. A oração como diá-logo com o Outro, é libertação do egoísmo. É Páscoa doeu. É passagem da terra da escravidão, a Deus, Terra Pro-metida.

Jesus orante sabe que sua realização não está noprestígio popular conferido pelos milagres. Pois Ele logodiz: Vamos a outro lugar anunciar o Evangelho, pois foipara isso que eu saí. Ele não chora as cebolas do Egito,mas sabe muito bem que sua Libertação brota do próprioÊxodo de si: "foi para isso que saí.

Frei Aloísio de Oliveira, OFM Pastoral da Comunicação

Paróquia São Pedro - Encantado

Jornal Opinião

Encantado, 03 de fevereiro de 20128 Geral

DIOGO FEDRIzzI

Encantado – O município começaa aprofundar os estudos para a ela-boração do novo Plano Diretor. Naterça-feira (31), integrantes da admi-nistração, arquitetos e engenheirosacompanharam a palestra com o ar-quiteto e urbanista, Décio Bevilacqua,em um dos salões do Clube Comer-cial.

O profissional, que também é pro-fessor da Universidade Federal deSanta Maria, fez um relato sobre osdiversos aspectos técnicos e legais,com base no Estatuto da Cidade, quedevem constar no documento final.Temas como solo, urbanização, vege-tação, sistema viário, esgoto, patri-mônio histórico, tamanho dasedificações, entre outros, foram ex-plorados. “O Plano Diretor é um ins-trumento que vem para ajudar, nãosó o administrador público, mas todaa comunidade. O que está escrito nele

é o que será observado para o desen-volvimento. O Plano tem o controlegeral do que acontece nas cidades”,disse.

Bevilacqua também explanousobre a experiência realizada naconstrução do Plano Diretor da re-gião da Quarta Colônia. Uma extensapesquisa foi desenvolvida nos muni-cípios para identificar a realidade decada população. “Mapeamos até qualé o meio de deslocamento mais utili-zado, a pé, de bicicleta, de moto ou decarro”, destacou. “Esse dado, porexemplo, pode conduzir melhor as

autoridades sobre o local ideal paraconstruir uma ciclovia”.

O professor apresentou aindauma rápida análise sobre Encantado.Segundo Bevilacqua, um dos pontospositivos são o intenso comércio e apresença de vegetação na área cen-tral. Porém, citou a ocupação habita-cional nas encostas, a situação deacessibilidade nas proximidades darodovia RS 129, que começa a dividira cidade, e uma melhor definição doperímetro urbano como situaçõesque precisam ser aprimoradas nonovo Plano Diretor.

DIOGO FEDRIzzI

Vacaria - O Centro de TradiçõesGaúchas Giuseppe Garibaldi e oGrupo de Artes Nativas Anita Gari-baldi representam a cidade no 29ºRodeio Crioulo Internacional de Va-caria. Além de disputarem modalida-des individuais, as duas entidadestradicionalistas se uniram e forma-ram o Grupo de Danças Birivas Tro-peiros de Dois Mundos. Os 16integrantes prepararam duas danças,Chico do Porrete e Dança dos Facões.

O Giuseppe estará representadonos Birivas por Ramon Mazzarino eMauro Leidens. Já do Anita partici-pam Rafael Garcia, Marcel Castoldi,Lucas Capalonga, Jacson Bastianel,Guilherme Patussi, Vitor Moisés Pa-tussi, Eduardo Moreira Viter, João F.Rossi Tomazzi, Daniel Dalmolin, Mau-rício Dallé, Mateus Dornelles e Gio-vani Corso Pereira. Mateus e Giovanisão de Caxias do Sul.

IndividuaisSete integrantes do Giuseppe vão

concorrer em categorias individuais.Na Chula são quatro participantes:Mauro Leidens e Guilherme Piccini(juvenil), Maurício Eduardo Mazza-rino (pré-mirim) e Tiago da Costa(adulto). Já na quarta-feira (01), Mau-rício Vian se classificou para a final naGaita Ponto, ao lado de cinco concor-rentes. Franklin Lisboa e Joel Fon-toura disputam Intérprete SolistaVocal.

O GAN Anita inscreveu seis moda-lidades: Guilherme Patussi (Violão In-dividual Adulto), João F. RossiTomazzi (Chula Juvenil), Cláudia Villa(Declamação Veterana), Ranieri Mo-riggi (Intérprete Vocal Masculino) eGuilherme Patussi e Maurício Dallé(Duo Violão Adulto).

O Rodeio de Vacaria terminaneste domingo (5).

A história

Os birivas eram os tropeiros habi-tantes dos Campos de Cima da Serra,os quais geralmente andavam emmulas e tinham um sotaque especial,diferente dos tropeiros fronteiros oudas regiões baixas do Estado. No de-correr das viagens dos tropeiros, du-rante as longas noites à beira de umfogo, eles procuravam se descontrairesquecendo a dura lida de viagem edos sofrimentos que passam.

Ao som de violas ou meia-violassurgiram certas cantigas e danças queeram praticadas somente por ho-mens (não existiam mulheres nas via-gens). Eles então mostravam toda ahabilidade e criatividade em um pra-zeroso divertimento. Entre essas dan-ças foram encontradas e pesquisadaspor Paixão Côrtes apenas quatro, asquais hoje são reconstituídas e prati-cadas por grandes grupos de dançado Brasil em vários festivais de dançapelo país: chula, dança dos facões,Chico do porrete e fandango sapa-teado.

professor aborda aspectos técnicos e legais do plano diretor

Giuseppe e Anita juntos no Rodeio de VacariaSimone Giongo/Divulgação

Grupo Os Birivas uniram duas entidades tradicionalistas de Encantado

Palestra aconteceu na terça-feira (31) e reuniu arquitetos e engenheiros

Diogo Fedrizzi

Encontro reuniu integrantes do Executivo, arquitetos e engenheiros

Page 9: Jornal Opinião 3 de fevereiro de 2012

Jornal Opinião

Encantado, 03 de fevereiro de 2012 9Roca Sales

O prefeito de Roca Sales,Amilton Fontana, se disse bas-tante preocupado com a possi-bilidade de um númeroelevado de trabalhadores dei-xarem de exercer suas fun-ções, em especial, peloimpacto que isso pode causarna economia.

Fontana destacou que a ad-ministração está realizandoreuniões com a direção da em-presa para buscar alternativas.“Se diminuir o faturamento, da

empresa o município tambémperde, pois menor será o re-torno em impostos”, afirmaFontana, que disse ainda queum das obras que vai benefi-ciar a empresa é um investi-mento de R$2,5 milhões domunicípio em parceria com ogoverno federal para melho-rias no córrego que margeia operímetro da empresa, possi-bilitando, assim, que a Penasulamplie sua planta fabril.

O chefe do Executivo muni-cipal comemorou que outrasempresas já estão se mobili-zando para absorver esta mãode obra. “Várias empresas jáestão em busca dessa mão deobra que passa a estar dispo-nível. O que há de se lamentaré que nem todos vão conseguirtrabalhar no município”.

penasul encerra linha de produção e demite 180

Através de sua assessoria de imprensa, a Seara Ali-mentos afirma que, ao todo, eram 180 funcionáriosque trabalhavam na linha que foi desativada. A em-presa não informou quantos funcionários optarampela transferência e quantos optaram pela rescisãocontratual. A nota dizia o seguinte:

Esclarecimento

A Seara Alimentos esclarece que irá desativar umadas linhas de produção da unidade Roca Sales (RS) etransferi-la para a Unidade Caxias do Sul (RS).

A linha de produção a ser transferida é dedicada àdesossa de frangos oriundos do abatedouro da Em-presa em Caxias do Sul (RS).

Investimentos realizados na modernização da Uni-dade Caxias do Sul (RS) tornaram aquela planta estra-tegicamente apta a elevar gradativamente a produçãode cortes especiais. Além dos ganhos com logística, atransferência possibilitará à unidade Roca Sales (RS)operar exclusivamente na produção de alimentos in-dustrializados, gerar ganhos operacionais importan-tes para toda a plataforma produtiva da Seara no RioGrande do Sul e permitir sua expansão no futuro.

Com a desativação da linha de desossa de RocaSales (RS), aproximadamente 180 funcionários deve-rão ser dispensados ou transferidos para a UnidadeCaxias do Sul (RS). A desativação não gera impactospara produtores integrados, fornecedores, clientes edemais participantes da cadeia de fornecimento daSeara.

As linhas de produtos industrializados da UnidadeRoca Sales (RS) seguem operando normalmente, comaproximadamente 350 funcionários.

Seara Alimentos

JOILSON PEREIRA

Roca Sales - Na manhã dequarta-feira (1º), os funcionáriosda Seara Alimentos de Roca Sales,também conhecida como Penasul,empresa do Grupo Marfrig, retor-naram de férias coletivas, conce-didas no dia 2 de janeiro.

Ao entrarem na empresapara a troca de turnos, por voltadas 6h45min, foram encaminha-dos não para seus postos de tra-balho, mas sim para a sala dachefia, onde então receberam ocomunicado oficial que a em-presa estava passando por ummomento de crise, precisaria en-cerrar as atividades no setor decorte na unidade e reduzir pes-soal. “Eles falaram que o mer-cado não reagiu, então aproposta de acordo não bateu.

Daí não tinha o que fazer, man-daram a gente embora e a gentetem que aceitar”, conta o agoraex-funcionário Róbson da SilvaSeidt, 22, que tinha três anos deempresa. Seidt diz que a princi-pal dificuldade no momento éter que adiar o sonho do pri-meiro carro.

A rotina se estendeu ao longodo dia e, ao serem comunicadosque a empresa está transferindoa linha de produção para aplanta de Caxias do Sul, aos fun-cionários era dada a opção detransferirem-se para a fábrica naserra ou encaminhar sua resci-são. Aqueles que escolheram asegunda opção foram convoca-dos a comparecer na empresa nodia seguinte para realizar exa-mes médicos demissionais e en-caminhar a rescisão contratual.

Decisão pegou de surpresa funcionários que retornavam das férias coletivas

Funcionários se concentraram em frente à empresa à espera de informações

Fotos: Joilson Pereira

As explicações da empresa

Na mesma manhã de quarta-feira, por volta das 8h, a coorde-nadora de recursos humanos daempresa arroiomeense Bremil,Luciane Dullius, instalava umposto em frente à Penasul para

recrutar candidatos para 15vagas no setor de produção.

Entre as primeiras pessoasque procuraram a nova oportu-nidade estava Maria ConceiçãoLourenço que durante os últimos

20 anos trabalhou para a Pena-sul. Quando perguntada se es-tava pronta para recomeçar emuma nova oportunidade, um sor-riso se abriu e sem titubear res-pondeu: “Com certeza”.

Impacto no município Depois de 20 anos, um recomeço

Empresa de Arroio do Meio cadastrou as pessoasMaria Conceição

Page 10: Jornal Opinião 3 de fevereiro de 2012

Ahistória de Paulo de TarsoReale na aviação é fruto doazar. Filho de Tarso e An-

gela Reale, este taurino de 26 anosnunca imaginou trabalhar noramo, mesmo que aviões sempretenham sido uma grande paixão.Ao terminar o Ensino Médio, eleingressou na Faculdade de Direitoda UFRGS e lá começou a vida aca-dêmica. “Uma vez estando na uni-versidade, nunca pensei em umtrabalho que não fosse ligado aoDireito ou à Diplomacia”, lembra.

No entanto, após dois anos deestudos, o encantadense decidiutrancar a universidade para pas-sar uma temporada de dois anosentre Estado Unidos, Itália eFrança, aperfeiçoando os idiomase trabalhando, geralmente, emlojas e locais turísticos. “O contatocom turistas e clientes de váriaspartes do mundo fez com que eu

tivesse uma visão mais ampla doque é ter um trabalho front-line decontato com o público”, conta.

Segundo Paulo, essa experiên-cia em diversas empresas de dife-rentes culturas o beneficiou emtodos os sentidos. “Lembro-meque no processo de seleção para aempresa Air France, o que eu maisdiscuti com o recrutador foi aforma dos parques Disney aplica-rem a mesma filosofia de empresaem culturas muito distintas, comoa francesa e a americana, devidoao fato de eu ter trabalhado nosparques da Disney na Florida e deParis”.

Do recrutamento até a contrataçãoQuando já estava de volta do

período pela Europa para retomara faculdade em Porto Alegre,Paulo descobriu que a Air France

estava contratando comissáriosde bordo brasileiros: 70 postos es-tavam abertos aos mais de 2000candidatos que se inscreveram detodo o Brasil. “Foi uma seleçãoaparentemente concorrida, masfui tranquilo. Já dominava o fran-cês e outros idiomas, além de tertido trabalhos de contato comconsumidores. Felizmente, elesnão pediam nenhuma formaçãona área da aviação – coisa quenunca tive pois não imaginava umdia postular para uma companhiaaérea”. Desta forma, a empresadaria toda a formação francesanecessária para os comissáriosque fossem aprovados no pro-cesso.

Ao receber a resposta positivade aprovação, a companhia levouPaulo a Paris para fazer examesmédicos obrigatórios, e lá o con-trato de trabalho foi assinado.

“Entre a assinatura do contrato e oretorno a Paris para a mise enligne (intregração no efetivo detripulante) passaram-se uns 10meses, o que foi bom, porqueentão consegui me organizar coma faculdade”. A partir de dezem-bro de 2007, Paulo iniciou as ati-vidades na empresa, começandopor longas semanas de instrução,cursos, formação e aulas práticas.

A atualidade“Como prometido para mim

mesmo e para toda minha família,retornei à faculdade através de li-cença não-remunerada da em-presa e, assim, durante dois anosterminei os estudos”, salienta.Paulo concluiu o bacharelado emDireito em dezembro de 2010 e,atualmente, trabalha na AirFrance em tempo reduzido de50%, pois segue seus estudos de

mestrado na Universidade de Ge-nebra, na Suíça.

Para ele, a aviação é apaixo-nante, devido a todos os benefí-cios que traz. “Porém, como emqualquer profissão, há prós e con-tras. Trabalhar em uma empresaestrangeira, dentre as maiores domundo, é um privilégio enorme, esó mesmo estando lá dentro parase dar conta de sua grandiosi-dade”, destaca.

Com uma das maiores redesde destinos internacionais, a AirFrance voa para todos os conti-nentes. Os comissários de voos in-ternacionais são dividios porsetores continentais e Paulo se en-contra, hoje em dia, no setor Amé-ricas. “No entanto, isso nãoimpede em nada que me dêemvoos para a Coréia do Sul, Tailân-dia, Singapura, Índia ou Líbano”,comenta.

10Jornal Opinião

Encantado, 03 de fevereiro de 2012 Especial

PAULO DE TARSO REALE

26 anos

Comissário de Voo da AIR FRANCE

A reportagem de hoje conta a história do encantadensePaulo de Tarso Reale. Aos 26 anos, ele trabalha como Co-missário de voo da empresa Air France. Atualmente, o filhode Tarso e Angela Reale mora em Paris e cursa mestradoem Genebra, na Suíça.

PRODuçãO E REPORTAGEM: DIOGO FEDRIzzI E ÂNGELA REALE

FOTOS: ARquIVO PESSOAL

“Trabalhar em umaempresa estrangeira,dentre as maiores do

mundo, é um privilégioenorme, e só mesmo

estando lá dentropara se dar conta desua grandiosidade”

Page 11: Jornal Opinião 3 de fevereiro de 2012

11Jornal Opinião

Encantado, 3 de fevereiro de 2012Especial

ENTREVISTA

JORNAL OPINIãO - SER COMISSá-RIO DE bORDO SEMPRE FOI SEU

SONHO? E COMO A FAMíLIA RECEbEU

ESSA DECISãO?Paulo de Tarso Reale - A

aviação sempre me encantoudesde criança. Lembro-me muitobem do avião-caça dos Coman-dos em Ação que ganhei dosmeus pais em um Dia das Crian-ças. Também quando me deramum Jumbo de brinquedo que, aopegar velocidade, empinava seunariz para cima, como se fossedecolar. Quando ia a Porto Alegrecom a família, passar pelo Aero-porto Salgado Filho, era sempreuma alegria. Mais de uma vez in-sisti tanto com meus pais queeles entravam especialmente noaeroporto para que eu fosse até oterraço ver os aviões que iam evinham. Mas as escolhas da vidafizeram com que eu iniciassemeu curso superior em Direitopela UFRGS. No entanto, em umverão gaúcho, na praia, caiu emminhas mãos o Caderno de Em-pregos da Zero Hora dizendo quea Air France estava recrutandono Brasil. Sem necessitar ne-nhuma formação específica nodomínio da aviação (que eununca tive), eles apenas solita-vam idiomas. Por eu ter vividoanteriormente quase um ano naFrança, decidi arriscar e ver noque dava. A seleção foi concor-rida, mas fui aceito. A famíliaficou um pouco receosa, já quehavia trancado a faculdade pordois anos para ter uma experiên-cia de vida na Itália e França. Masao garantir que voltaria para ter-minar a faculdade, recebi todo oapoio necessário.

JO - A ROTINA DE SEMPRE ESTAR

DE MALAS PRONTAS, ALMOçAR NUM

LUGAR, DORMIR EM OUTRO, NãO

CANSA?Tarso - A longo prazo cansa,

sim. Mas mais pelo fuso horário,noites não dormidas e falta de

rotina na vida em casa. Porfazer longos voos, viajo menos,e assim tenho 15 dias de des-canso por mês em casa, maistodo o tempo que passo no des-tino, que geralmente é de uma aduas noites. Dessa forma, nãodurmo mais do que em quatrolugares diferentes por mês.

JO - E COMO é O TEU TRAbALHO?Paulo - A função primordial

de um comissário é a segurançados passageiros dentro da ca-bine do avião. Uma “caixa” voa-dora com mais de 300passageiros a bordo seria muitoperigosa caso nao houvesse umcorpo profissional capaz de ve-rificar, checar e estar atento, emtodos os momentos, os váriosaspectos relacionados à segu-rança de um voo. Pelo fato deisso não ser percebido porquem não trabalha na área,tudo o que os passageiros veemé a parte comercial realizadapela equipe de comissários.

JO – E AS DIFERENçAS ENTRE AS

CLASSES: PRIMEIRA, ExECUTIVA E

ECONôMICA?Paulo - São as diferentes

classes de conforto instaladasem um avião. Mas isso dependeda companhia com que se voa,que decidirá em quais aviões equais rotas serão colocadasclasses mais caras e com maisrequintes e gastos. Tudo isso édecidido de acordo com o perfilda empresa (low cost, de tu-rismo, ou “tradicional”) ou como perfil dos passageiros em cadarota e duração do voo (centroscom mais negócios terão muitomais passageiros a trabalho, ne-cessitando classes com maisconforto e luxo).

JO - O qUE FAZER qUANDO UM

PASSAGEIRO ESTá PASSANDO MAL E

NãO TEM COMO RETORNAR?Paulo - Na Air France, temos

treinamentos anuais de segu-rança e primeiros socorros.Desta forma, quando algum pas-sageiro está mal, fazemos umbalanço de sua situação e apli-camos o que aprendemos paracada caso. O suporte materialque temos a bordo é bemamplo, desde medicamentos debase, como paracetamol, anti-vômito, etc, até uma maleta deuso exclusivo para médicos queestejam viajando como passa-geiros e que se necessário, deacordo com o comandante, po-derão dar assistência a alguémque necessite. Nesta maleta,então, temos desfibrilador, in-sulina , vaso-dilatadores e mui-tos outros medicamentos einstrumentos importantes.

JO - PARA SEGUIR ESSA PROFIS-SãO é PRECISO AbRIR MãO DA FAMí-LIA, AMIGOS?

Paulo - Não. Apenas tem queestar preparado para não estarjunto com estas pessoas impor-tantes em todos os momentosque você ou eles desejarem. In-felizmente os vemos menos quegostaríamos, mas sempre temcomo se antecipar e reservaruma folga ou férias para os mo-mentos mais desejados.

JO - qUAIS AS PRINCIPAIS CA-RACTERíSTICAS DE UM COMISSáRIO?

Paulo - Um comissário temque ser tolerante antes de tudo.Por lidar com gente de todos oscantos do planeta, de costumes eculturas diferentes, deve sempreestar atento e tentar compreen-der o porquê de tal ou tal com-portamento. Igualmente deve serpaciente, porque normalmentequando se viaja, a pessoa estánervosa, ansiosa ou preocupada.Então cabe a quem está de uni-forme e é responsável pela segu-rança e desenrolar do voo de teruma atitude de autoridade e dar

o ritmo da calma e atenção ne-cessária a bordo.

JO - VOCê FALA qUANTAS LíN-GUAS E qUAL é A MAIS IMPORTANTE?

Paulo - Falo português, fran-cês, inglês, italiano e espanhol.Já estudei muito tempo alemão,mas nunca me interessei o sufi-ciente, então acabei perdendo.Sem dúvida, inglês é o mais im-portante dentre eles. E depois,para sorte nossa, devido à se-melhança, o espanhol é uma lín-gua compreendida em muitoscantos do mundo.

JO - NAS VIAGENS, Dá TEMPO DE

CONHECER UM POUCO DA CIDADE OU

é DO HOTEL PARA O AVIãO E VICE-VERSA?

Paulo - Em uma companhiacomo a Air France, temos um re-pouso mínimo obrigatório maiselevado que na grande maioriadas outras companhias, definidopelo nosso Acordo Coletivo deTrabalho. Isso faz com que te-nhamos um tempo suficiente, emmuitos lugares, de fazer váriospasseios, fazer compras, descan-sar, sair e descobrir vários aspec-tos do destino.

JO - é POSSíVEL CONCILIAR A

VIDA FAMILIAR E PROFISSIONAL?Paulo - Requer esforços. Sem

dúvida, para que isso seja menosdifícil, a família deve morar na ci-dade em que o comissário estejaafetado na companhia (ou seja,sua base). Mas ainda assim, a(s)pessoa(s) que moram com vocênão o verão nem o terão todas asnoites, o que pode ser muito in-cômodo. No entanto, quandovocê estiver de folga, vai passardias seguidos, manhã, tarde enoite, com a família. Sem dúvidaé uma escolha difícil, porém, pos-sível de ser vivida. Jovens mães,na companhia, podem pedir atéquatro anos de licença não-re-

munerada para poder estar pre-sente, todos os dias, no cresci-mento da criança.

JO – VOCê Já PASSOU POR ALGU-MAS SITUAçõES INUSITADAS?

Paulo - Em maio do ano pas-sado fiz um voo para Santo Do-mingo, com escala em PuntaCana, ambas na República Do-minicana. O avião era o Jumbo747, legendário, pois é muitogrande e imponente, porém, omais antigo da frota. Ao chegar-mos a Punta Cana, vários passa-geiros desembarcaram, porém,o pessoal da manutenção nesteaeroporto (terceirizada, poisdestino é sazonal) não conse-guia abrir os porões do aviãopara retirar as bagagens. Umdos colegas comissários do vooera um ex-mecânico de aviões,então resolveu descer e ajudar aseus ex-colegas de solo. Conse-guiram retirar as bagagens dosque ali desembarcavam e segui-mos por mais 20 minutos devoo até Santo Domingo. Ao che-garmos ao destino, o mesmoproblema se apresenta: as por-tas dos porões não abriam.Nosso colega, já sujo de graxa etodo suado, desce e vai ajudarmais uma vez seus outros ex-co-legas. Na esteira de bagagens,estávamos todos (passageiros etripulantes) esperando pelasmalas, até que apenas as dos tri-pulantes aparecem. Ao sermosinformados que os passageirosnão teriam suas malas e já des-confiavam do problema, saímosironicamente à francesa paraevitar que sobrasse para agente. O pessoal de terra teveentão que explicar a todos o quese passava: o avião teve que vol-tar a Paris com as malas dospassageiros que desceram emSanto Domingo, e estes tiveramacesso a seus pertences apenasdois dias depois.

“A aviação sempre me encantou, desde criança”

Família Reale em Amsterdã: Hector, Paulo, Ângela, Rovana e Tarso

Sempre que a Air France realiza viagens para a China ou Coréia doSul, uma intérprete acompanha o voo. Ela veste roupas típicas do paísde destino. Neste voo, Paulo estava indo para a Coréia do Sul.

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Encantado - Já faz tempoque fotografia de casamento dei-xou de seguir apenas a formali-dade da cerimônia civil oureligiosa. Hoje, tanto os fotógra-fos quanto os casais procuramregistrar imagens diferentes eaté ousadas. E quando se fala emousadia, o estilo “Trash deDress” ganha cada vez maisadeptos.

A expressão é de origemnorte-americana e significa‘jogar o vestido no chão’, ouainda ‘rasgar o vestido’. Porém,no Brasil, a tendência ganhouares menos radicais, em que anoiva não precisa destruir aroupa. Apenas, estar disposta afotografar em lugares inusita-dos, onde dificilmente iria, semo receio de sujar ou molhar ovestido. Nesse caso, o cenáriopode ser uma oficina mecânica,uma cascata ou os trilhos dotrem.

Em Encantado, o “Trash deDress” e suas versões têm váriosseguidores. Até pouco mais deum ano, os noivos encantaden-ses que tinham interesse em seaventurar em lugares pouco tra-dicionais precisavam contratar

profissionais de outras cidades.Agora, não mais. O fotógrafoJosué Bigliardi conta que semprefoi apaixonado por fotos de ca-samento. Há quatro anos, desdeque montou o estúdio e abriu opróprio negócio, ele procurou seaprofundar no trabalho, partici-pando de cursos e acompa-nhando outros colegas.

O primeiro “Trash de Dress”,Josué fez há cerca de um ano,quando foi procurado pelo casalJoel Luiz e Gabriela Bagatini Ca-liari para fazer algumas imagensque seriam usadas na decoraçãodo ambiente da festa. “Foi algosurpresa, não tínhamos muitotempo, já estava em cima dadata”, lembra. O lugar escolhidofoi uma olaria e, no dia combi-nado, choveu. “Tijolos, fornos,fumaça, madeira, serragem. Àprimeira vista era um local semmuita graça, mas o resultado foisurpreendente: imagens lindasdos noivos, com fundos quecombinaram de forma harmo-niosa”, orgulha-se Josué. “Tantoque os banners usados no dia docasamento foram destaque dadecoração, comentados a noiteinteira”.

Jornal Opinião

Encantado, 03 de fevereiro de 201212 Fotografia

noiVoS Bem na fotoSeguindo a linha “Trash the Dress”, casais eternizam o casamento em fotografias diferentes, feitas em cenários ao ar livre e que ganham cada vez mais adeptos. Fotógrafos deEncantado revelam detalhes do trabalho

JOEL LUIZ E GAbRIELA bAGATINI CALIARIfotógrafo: Josué bigliardi

DIOGO FEDRIzzI

O perfil do casal é requisito funda-mental para definir o estilo das fotos.“Eu sugiro os locais de acordo comaquilo que acredito que mais combinecom o jeito de cada casal. Essa é a partemais difícil, pois tem que ser um am-biente que realmente tenha a ver comos noivos, afinal é o começo de umavida a dois”, diz.

As imagens também podem ser usa-das na decoração do ambiente da festa

(quadros e banners) ou ainda impres-sas em um álbum específico com asfotos Trash the Dress. “Na maioria dasvezes entrego tudo em um weddingbook (álbum livro), onde é contadatoda a história do casamento, desde omaking off da noiva e do noivo, decora-ção, cerimônia, fotos do casal entre ce-rimônia e recepção, fotos da festa e, porfinal, as fotos do Trash”, explica.

A busca pelo melhor enquadra-

mento da foto já colocou Josué em si-tuações curiosas. Certa vez, para captu-rar um ângulo diferenciado de umanoiva que estava em uma pinguela, eleprecisou descer a encosta de um riacho,de aproximadamente 10 metros.“Como estava molhado tive que meamarrar em uma corda para não rolaruma videocassetada. Mas valeu a penae consegui fazer a foto que queria”,conta.

Cenário deve combinar com o casal

“...tem que ser um ambiente que realmente tenha a ver com os

noivos, afinal é o começo de uma vida a dois...”,

JOSUé bIGLIARDIfotógrafo

Arquivo pessoal

Page 13: Jornal Opinião 3 de fevereiro de 2012

13Jornal Opinião

Encantado, 03 de fevereiro de 2012Fotografia

A relações públicas MarilhaZanon, 30 anos, e o administrador deempresas Solano Bertol, 34, vivem aexpectativa do casamento, marcadopara março. Em vez de esperar osdias seguintes à cerimônia, o casalpreferiu antecipar a sessão de fotosao ar livre. “Já tínhamos visto algu-mas fotos nesse estilo que nos esti-mularam a fazer também”, contaMarilha.

O local escolhido foi o Viaduto 13,em Vespasiano Correa, e o trabalhofoi conduzido pelo fotógrafo Josué Bi-gliardi. Para Marilha, a experiênciafoi diferente. “Eu e o Solano nos sen-timos modelos fotográficos, com umprofissional nos clicando, alguém nosajudando a arrumar a roupa, a ma-

quiagem, enquanto nós nos divertía-mos”, relata Marilha, que usou umvestido discreto, branco, para com-por as cenas ao lado do futuro ma-rido, que preferiu calça jeans e umacamisa branca.

A temperatura escaldante não in-timidou os ‘modelos’. O resultadofinal agradou os noivos e também osprofissionais envolvidos na capturadas imagens, tanto que nem foi ne-cessário procurar outro cenário parafotografar. “Nos divertimos o tempotodo, tomando banho de rio naqueledia super quente, com os peixes be-liscando os pés”, conta. “A ideia erausarmos mais de um local, mas foitão boa a sessão e rendeu tantas fotoslegais que ficamos por lá mesmo”.

Emerson Foguinho, 36 anos, há17 na profissão, começou a lidarcom o “Trash the Drass” há poucomais de um ano. O primeiro trabalhofoi realizado na Lagoa da Harmonia,em Teutônia.

Para ele, a conversa inicial entreo fotógrafo e os noivos é fundamen-tal para garantir o melhor resultadodo ensaio. “Geralmente, fazemosduas ou mais reuniões para definir-mos locações, produções, transportee tudo mais, antes de sairmos paraas fotos. Como são imagens muitoespecíficas, o importante é quetodos estejamos falando a mesmalíngua. Eu preciso saber exatamenteo que o casal espera do materialpara, assim, poder criar em cima daideia deles”, comenta Foguinho, queconta com a ajuda de um assistente,além de utilizar duas câmeras, jogode lentes, quatro flashes, tripés e re-batedores.

Além do mais é preciso estarpronto para imprevistos. “Uma vezlevei um tombo numas pedras emIvoti, durante uma sessão de fotos

para um casal de Novo Hamburgo”,lembra.

O fotógrafo recomenda o ensaioapós a cerimônia de casamento paraevitar prejuízos com a roupa. “O ves-tido e as roupas do noivo correm sé-rios riscos nesse tipo de foto, pois,em determinadas produções, colo-camos o casal na água, sob uma ca-choeira ou mesmo deitados na areiada praia o que, invariavelmente,acaba danificando as roupas”, ex-plica Foguinho, que costuma ofere-cer ao casal, também, o álbum depré-casamento, onde os persona-gens são fotografados como se esti-vessem no dia a dia.

“Procuro compor a foto semprecom algo que tenha a ver com a his-tória deles”, comenta. “Quem pro-cura um material deste, sabe bem oque quer: fotos únicas, em lugaresdiferenciados, fugindo sempre dopadrão. A melhor parte desse traba-lho é quando entrego o foto-álbumpara o casal, é sentir a reação dele, oprazer em ver o material impresso,a alegria, isso é gratificante”.

Conversa inicial é fundamental

“...Quem procura um

material deste, sabe bem

o que quer: fotos únicas,

em lugares diferenciados,

fugindo sempre do

padrão”,

EMERSON FOGUINHOfotógrafoTHAINE RAFAELA WAGNER E

TIAGO MEDEIROS fotógrafo: Emerson Foguinho

MARILHA ZANON E SOLANO bERTOLfotógrafo: Josué bigliardi

FRANCIELI RAVAZIO E LAURO JR. FIORINI KICHfotógrafa: Katherine Kist

A bancária Francieli Ravazio e oauxiliar de escritório Lauro Jr. FioriniKich, os dois com 30 anos, trocaramalianças na Igreja Matriz São Pedrona noite do sábado, dia 5 de novem-bro do ano passado. No domingo, dia6, já estavam na Estação Ferroviáriade Roca Sales para o ensaio com a fo-tógrafa Katherine Kist, de Arroio doMeio. E o detalhe: com as mesmasroupas da cerimônia, claro, sem asaia de armação, colete e casaco.

A vontade de fazer um álbum quefugisse das fotos tradicionais de ca-samento partiu depois de verem al-guns retratos estilo ‘Trash the Dress’.“Queríamos uma recordação dife-rente”, comenta Francieli. Ela revelaque, apesar de ter que suportar o solforte e a temperatura de 40 graus,

fotografar na ferrovia foi mais fácildo que na Igreja. “Na cerimônia, sem-pre ficamos mais tensos. No do-mingo, o casamento já havia passado,então era só alegria. São fotos bemmais descontraídas e espontâneas”,conta. “Levamos tudo na esportiva.Nossa fotógrafa nos deixou muito àvontade. Em menos de uma hora, obook estava pronto. Tudo valeu apena”.

O resultado agradou não só osnoivos, mas os amigos e familiares.“É o tipo de fotografia que não tería-mos outra oportunidade de fazer.Não é como um book normal, quevocê pode fazer todos os anos se qui-ser. Estar numa ferrovia, vestidos denoivos, é algo bem inusitado”, acres-centa Francieli.

“Tudo valeu a pena” Diversão o tempo todo

Arquivo pessoal

Page 14: Jornal Opinião 3 de fevereiro de 2012

Jornal Opinião

Encantado, 03 de fevereiro de 201214

a VeZ de poStalAssembleia Legislativa

Deputado do PMDB com larga experiência no Parlamento gaúcho assume a presidência da Casa

Porto Alegre - O novo presi-dente do Parlamento gaúcho, de-putado Alexandre Postal (PMDB),e os demais membros da Mesa Di-retora para o período de 31 de ja-neiro de 2012 a 31 de janeiro de2013 foram eleitos e empossadosna tarde de terça-feira (31), emsessão solene realizada no Plenário20 de Setembro. A nova composi-ção da Mesa foi aprovada por una-nimidade pelos parlamentares que,com 48 votos favoráveis, confirma-ram o acordo pluripartidário quegarante o revezamento da presi-dência entre as quatro maioresbancadas ao longo da 53ª Legisla-tura.

Em seu primeiro discursocomo presidente da Assembleia,Postal destacou que usará a expe-riência parlamentar adquirida emcinco mandatos na Casa durantesua gestão à frente do Legislativo.“A Assembleia será um espaçoaberto de debates com o governo,investidores, instituições públicase privadas, entidades representati-vas da população, para discutir oEstado que queremos”, garantiu.

O parlamentar, que integrapartido de oposição ao governo doEstado, utilizou frase de PedroSimon para reiterar sua posiçãoenquanto chefe do Legislativo. “Oque é bom para o Rio Grande, ébom para nós”, disse, garantidoque as iniciativas do governo quetiverem esse viés, sempre terão acompreensão da presidência daCasa.

Ele ainda citou alguns dostemas que considera importantespara o desenvolvimento do RioGrande do Sul, como o acesso as-fáltico a dezenas de municípiosgaúchos e a busca de soluções defi-nitivas ao enfrentamento da estia-gem. Também disse que aAssembleia precisa continuardando atenção aos setores tradi-cionais da economia gaúcha, masdeve acompanhar a “nova econo-mia” em expansão no RS, compostapela indústria oceânica, polo navalde Rio Grande, energia eólica, bio-combustíveis e semicondutores.

Sugeriu que assuntos como oPacto Federativo, a divisão dosroyalties do pré-sal e as concessões

públicas sejam debatidos pelo Par-lamento durante 2012. “Tenho aabsoluta convicção de que todosnós, deputados, independente dasquestões ideológicas e de políticaspartidárias, manteremos a Assem-bleia Legislativa do Rio Grande doSul numa posição de vanguarda,com a coragem de quebrar para-digmas, em sintonia com as reivin-dicações, os anseios e aspiraçõesdo povo gaúcho”.

PresençasDiversas autoridades prestigia-

ram a solenidade, entre elas o go-vernador Tarso Genro; o prefeitode Porto Alegre, José Fortunati; opresidente do Tribunal de Justiça,desembargador Léo Lima; o presi-dente do Tribunal de Contas do Es-tado, Cezar Miola; o senador PedroSimon (PMDB/RS); o presidenteestadual do PMDB, Ibsen Pinheiro;os deputados federais gaúchos Gio-vani Cherini (PDT), Osmar Terra(PMDB), Manuela D’Ávila (PCdoB),Vilson Covatti (PP), Alceu Moreira(PMDB) e Darcísio Perondi(PMDB); os ex-governadores JairSoares, Olívio Dutra e Germano Ri-gotto; e o ex-prefeito de Porto Ale-gre, José Fogaça.

Ainda estiveram presentes opresidente da União Nacional dosLegisladores e Legislativos Esta-duais (Unale), José Luis Tchê; ospresidentes das assembleias legis-lativas de Minas Gerais, Dinis Pi-nheiro; do Rio Grande do Norte,Ricardo Motta; e Acre, Elson San-tiago; deputados estaduais dos Es-tados do Paraná, Santa Catarina,Maranhão, Piauí, Minas Gerais, RioGrande do Norte, Paraíba, Sergipee Acre, além de autoridades milita-res e religiosas, representantesconsulares e de entidades sindicais,entre outras autoridades.

Representações de municípios,apoiadores e correligionários lota-ram as galerias do Plenário 20 deSetembro e ocuparam ainda o Tea-tro Dante Barone, onde a sessão foitransmitida por um telão. Acompa-nharam a cerimônia, no plenário, amãe de Postal, Carmem, a filha Ma-nuela, a esposa Rosepaula e os ir-mãos Omar e Fernando (irmãogêmeo do novo presidente).

Fotos: Galileu Oldenburg /Ag.ALRS

Grupo Encantado de Comunicaçãohomenageia o novo presidente

Postal no momento em que é eleito o novo presidente da AL

Os veículos do Grupo Encan-tado de Comunicação (RádioEncantado AM, Jornal Opiniãoe Rádio Energia Pop FM) reali-zaram a cobertura da solenidadede posse do deputado AlexandrePostal na presidência da Assem-bleia Legislativa. Desde a parteda manhã, o diretor Antonio Al-berto Lucca e o coordenadorMilton Fernando estiveram emPorto Alegre acompanhando amovimentação na sede do legis-lativo gaúcho. À tarde, os repór-teres Angelo Delavy, AlissonCampos e Dilamar dos Passos sejuntaram à equipe para a cober-tura.

O Grupo Encantado tambémprestou uma homenagem espe-cial ao deputado peemedebista.Além de uma cesta com produ-tos do Vale do Taquari, Alexan-dre Postal recebeu uma molduraimpressa com uma Capa Espe-cial do Jornal Opinião. O qua-dro é o mesmo que estampa asobrecapa da edição desta sexta-feira (3).

Lucca, Postal e Milton Fernando com o quadro do Opinião

Postal recebeu uma cesta com produtos do Vale do Taquari

Page 15: Jornal Opinião 3 de fevereiro de 2012

A Mesa Diretora eleita tem a seguinte composiçãoPresidente: Alexandre Postal (PMDB)1º vice-presidente: Zilá Breitenbach (PSDB)2º vice-presidente: Alceu Barbosa (PDT)1º secretário: Pedro Westphalen (PP)2º secretário: Valdeci Oliveira (PT)

3º secretário: José Sperotto (PTB)4º secretário: Catarina Paladini (PSB)1º suplente de secretário: Álvaro Boessio (PMDB)2º suplente de secretário: Luciano Azevedo (PPS)3º suplente de secretário: Raul Carrion (PCdoB)4º suplente de secretário: Carlos Gomes (PRB)

Integrantes da nova Mesa Diretora da AL15

Jornal Opinião

Encantado, 03 de fevereiro de 2012Assembleia Legislativa

Page 16: Jornal Opinião 3 de fevereiro de 2012

Encantado – A Comissão Or-ganizadora da Suinofest 2012deu início, neste mês de feve-reiro, à comercialização da FeiraComercial, Industrial, Serviços eAgronegócios. A exposição ocor-rerá paralelamente à festa gas-tronômica, nos dias 8,9, 10 e15,16 e 17 de junho de 2012.

A venda de estandes contem-pla o pavilhão coberto, onde

ocorrem também os eventos téc-nicos, mais as áreas externas dis-tribuídas ao longo do ParqueJoão Batista Marchese.

No total serão três mil metrosquadrados de área disponíveispara a aquisição dos expositores.A expectativa da organização éde que, nesta edição, mais de 140empresas estejam presentes nosseis dias de programação.

Outro número que deve sersuperado se refere ao volume denegócios. “Em 2011 consegui-mos um acréscimo de 20% nosnegócios, atingindo R$ 2,2 mi-

lhões. A Feira, neste ano, deve terum volume ainda maior”, destacao coordenador da Lume Eventos,empresa responsável pela co-mercialização, Daniel Aires.

Um dos destaques da ediçãoanterior foi o novo leiaute do pa-vilhão coberto, que será mantidoem 2012. “A modificação e a re-distribuição da parte interna dafeira agradaram tanto o público,quanto os expositores, devido àfácil circulação. Vamos manter adisposição dos estandes e ape-nas um corredor para a movi-mentação do público”, explica

Aires.Para a empresária e presi-

dente da Suinofest 2012, RenataGaliotto, a Feira Comercial e In-dustrial é uma oportunidade devisibilidade para as empresas eprodutos locais. “Através desseespaço comercial é possível pros-pectar e impulsionar novos negó-cios, pois o grande público quevisita o evento é oriundo de diver-sas regiões do Estado”, afirma.

MelhoriasEssa edição também terá me-

lhorias na infraestrutura. Entre

os destaques estão o palco deshows que ganhará novo local.Os shows e eventos culturais, daparte externa, acontecerão emuma estrutura localizada emfrente à sede do Grupo de ArtesAnita Garibaldi. Com isso, ocampo na entrada do Parquetambém será destinado à Feira.

A Praça de Alimentação tam-bém sofrerá modificações. Olocal será ampliado e terá estru-tura coberta e, ainda, contarácom um restaurante onde serãoservidos pratos à base de carnesuína.

Jornal Opinião

Encantado, 03 de fevereiro de 201216 Suinofest 2012

Facilidade no pagamento e mais de três mil metros quadrados de área estão entre os atrativos para os expositores

Os interessados em ter um espaço para exporseus produtos na Suinofest 2012 terão facilidadeno pagamento. Para os espaços internos daFeira, o custo para os associados à AssociaçãoComercial de Encantado (ACI-E) e à Câmara deDirigentes e Lojistas (CDL) é de R$ 90,00 ometro quadrado, já para os demais é R$ 114,00o metro quadrado. Na parte externa, os valoresficam entre R$ 700,00 e R$ 2,2 mil, conforme alocalização e o espaço adquirido.

O pagamento pode ser feito com 20% dovalor de entrada e o restante em três parcelas di-vidas nos meses de março, abril e maio.

“A participação dos expositores é extrema-mente importante para fortalecer o potencial daFeira. É um espaço onde, além de mostrar seusprodutos, o empresário pode aumentar o fatu-ramento de suas empresas”, destaca Aires.

VendasA primeira quinzena de fevereiro será desti-

nada para a reserva de espaços por empresáriosencantadenses. Já a partir do dia 16 de fevereiro,as vendas se estendem para o público regional eestadual. Interessados em adquirir um estandena Suinofest 2012 podem entrar em contato pelotelefone (51) 3751-2000, pelo e-mail [email protected] ou no sitewww.suinofest.com.br/feira.

A 11ª Edição da Suinofest, um evento com-pleto, tem como eixos – Gastronomia, Feira Co-mercial, Seminários e Turismo. O evento é umapromoção da Associação Comercial e Industrialde Encantado (Aci-e), em parceria com a Admi-nistração Municipal e Lume Organização deEventos. A entrada no Parque João Batista Mar-chese será gratuita.

Facilidades no pagamento

começam as vendas da feira

MAPA EXTERNO

SUINOFEST 2012

Faltam 126 dias

Caroline Rodrigues

Assim como no ano passado, Feira deve registrar grande movimento

Divulgação

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DIOGO FEDRIzzI

Encantado – A Brigada Mili-tar tem novo comandante. Ri-cardo Machado da Silva, 34 anos,assumiu o lugar do capitão Lu-ciano Johann em solenidade queaconteceu nesta quinta-feira (2)em frente à sede da BM. A ceri-mônia foi acompanhada pelo te-nente coronel Antonio Scussel,comandante regional no Vale doTaquari.

Natural de Dom Pedrito, Ri-cardo estava atuando em Arvo-rezinha e desde 2008 integra oquadro da BM. Formado em Di-reito, ele chegou a exercer a ad-vocacia. “Estou assumindoformalmente nesta quinta-feira.Vamos agora traçar as linhas deação. Já conheço a região e chegocom todo o gás para prestar umbom serviço. Temos uma linha deação rígida. Vamos intensificar afiscalização principalmente naparte de trânsito. Vamos ver oque temos de problemas e traba-lhar em cima disso para minimi-zar”, disse o capitão. “A BM temque ser vista como uma promo-tora de Direitos Humanos. Esta-mos para auxiliar a comunidade.E claro cumprir e fazer cumprir alei”.

Após 16 meses à frente da BM de Encantado,o capitão Luciano Johann retorna a Lajeado, ondereassume o comando da 1ª Companhia, respon-sável por Lajeado, Santa Clara do Sul, Mato Lei-tão, Cruzeiro do Sul, Sério, Forquetinha eCanudos do Vale. “Procuramos desempenhar umbom trabalho. Acredito que os resultados foramsatisfatórios. No balanço geral foi positivo. Reali-zamos várias prisões em conjunto com a PolíciaCivil, Ministério Público e Judiciário”, disse Jo-hann, que conhece o capitão Ricardo desde os

tempos de academia. “É um colega de turma, umamigo, e tenho certeza que vai fazer um grandetrabalho”.

O tenente coronel Antonio Scussel disse queexistem questões que merecem atenção maisapurada por parte da BM em Encantado, sobre-tudo, os roubos. “São questões muito pontuais. Amaioria dos crimes apresentou uma redução.Vamos desenvolver com o novo comandanteuma série de ações que vai fazer com que essesíndices retornem ao patamar aceitável”, falou.

21Jornal Opinião

Encantado, 03 de fevereiro de 2012Polícia

Bm de encantado temnovo comandante

Ricardo Machado da Silva, 34 anos, vem de Arvorezinha. Luciano Johann retorna a Lajeado

“balanço foi positivo”, diz JohannLuciano Johann (à esq) e o novo capitão, Ricardo Machado

durante a solenidade de troca de comando

Diogo Fedrizzi

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Encantado, 03 de fevereiro de 2012

Diogo Fedrizzi

noVo capitãonoVo capitão

Ricardo Machado daSilva, 34 anos, assumiu a BrigadaMilitar de Encantadona quinta-feira (2)

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Dio

go Fed

rizzi