Jornal Grande Porto 86

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GRANDE PORTO Ano 2 - número 86 - 23 a 26 de fevereiro de 2015 CENÁRIO É DE DESTRUIÇÃO, tristeza, frustração, desencanto e desesperança. É, assim, que moradores e visitantes reagem ao constatarem os novos estragos provocados pelo avanço do mar nas Praias do Pacheco, Icaraí e Cumbuco, na cidade de Caucaia. PRAIAS DE CAUCAIA POLÍTICA PÁGINA 3 PDT pode puxar o tapete de Heitor Férrer Costa Oeste oferece belezas naturais e hospitalidade TURISMO Destruição continua e nada é feito PMDB é o partido da chantagem no Congresso Crise hídrica traz de volta velhas mazelas Eunício já prepara calendário eleitoral para 2018 Caucaia é exemplo de fracasso do programa José Gerardo mantém silêncio sobre eleição Condomínio industrial avança em Guaiúba CIDADANIA SERVIÇO CEARÁ AGORA CRACK CAUCAIA AGORA ECONOMIA PÁGINA 4 PÁGINA 7 PÁGINA 3 PÁGINA 4 PÁGINA 6 PÁGINA 6 PÁGINA 8 PÁGINA 5

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GRANDEPORTOAno 2 - número 86 - 23 a 26 de fevereiro de 2015

CENÁRIO É DE DESTRUIÇÃO, tristeza, frustração, desencanto e desesperança. É, assim, que moradores e visitantes reagem ao constatarem os novos estragos provocados pelo avanço do mar nas Praias do Pacheco, Icaraí e Cumbuco, na cidade de Caucaia.

PRAIAS DE CAUCAIA

POLÍTICA

PÁGINA 3

PDT pode puxar o tapete

de Heitor Férrer

Costa Oeste oferece belezas naturais e hospitalidade

TURISMO

Destruição continua e nada é feito

PMDB é o partido da chantagem

no Congresso

Crise hídrica traz

de volta velhas

mazelas

Eunício já prepara

calendário eleitoral

para 2018

Caucaia é exemplo de fracasso do programa

José Gerardo mantém silêncio

sobre eleição Condomínio industrial avança em Guaiúba

CIDADANIA

SERVIÇO CEARÁ AGORA

CRACK

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GRANDE [PORTO]2 OpiniãoARTIGOS

“O prefeito viaja e não transmite o cargo ao seu vice, por conta do rompimento nas eleições para governador. Ter esse tipo de situação é lamentável, cadê a civilidade?” Do vereador Deodato Ramalho sobre a viagem a Europa do prefeito Roberto Cláudio.

“O chefe de gabinete, Prisco Bezerra, e os demais secretários responderão às necessidades da cidade durante a ausência de Roberto Cláudio” Do líder do prefeiro na Câmara, Evaldo Lima, sobre as críticas da oposição.

FRASES DA SEMANA

Expediente

O Jornal GRANDE PORTO é uma publicação semanal do Sistema Ceará Agora de Comunicação e da Editora Assaré.www.cearaagora.com.br

Redação: Waldery Uchôa 567A, Benfica, Fortaleza, Ceará - CEP 60020-110.Telefone: (85) 3254.4469 Escritório comercial: Desembargador Moreira, 2800, 16º andar, Dionísio Torres, Fortaleza, Ceará Telefone: (85) 3194.4150Diretor-presidente: Luzenor de Oliveira - [email protected] Diretor de Relações Institucionais Francisco Bezerra - [email protected] Jurídica Mário Baratta / OAB-CE 6427 - [email protected] Chefe: Beto Almeida - [email protected] de Arte: Claudemir Gazzoni - [email protected] Tiragem 6.000 exemplares

Para elogiar, criticar, opinar ou sugerir: [email protected] textos, incluindo opiniões e conceitos emitidos, são de responsabilidade exclusiva de seus autores. É livre a reprodução não comercial, desde que citada a fonte.

O Jornal Grande Porto circulará excepcionalmente nesta semana de segunda a quinta.

Para anunciar, ligue (85) 3194.4150

EDITORIAL

NA TENTATIVA DE REDUZIR o número de acidentes nas rodovias cearenses e consequentemente a imprudência dos motoristas, a Polícia Rodoviária Federal está utilizando com frequência radares móveis nas BRs que cortam o Estado. Durante todo o feriadão de carnaval, os cinco equipamentos colocados à disposição da corporação atuaram em pontos estratégicos, o que resultou em quase mil multas somente com o radar pistola. Esse equipamento móvel tem alcance de 1 km e configura o uso da tecnologia à serviço da vida. Ele consegue medir a velocidade na qual o veículo está trafegan-do, registra a imagem, a placa e os dados do local, tudo o que é necessário para a autuação.

O número alto de infrações ainda revela que os moto-ristas cearenses precisam incorporar a mudança em seus hábitos, que têm reflexo direto no bolso. A multa pode variar de R$ 85 a R$ 574 para quem exceder os limites de veloci-dade máxima permitida nas rodovias federais. Nos casos de ultrapassagens proibidas, pode chegar a R$ 1.915. O resul-tado é sempre muito bom, apesar do inegável desagrado aos que são flagrados.

O foco principal não é a multa originada da imprudência, mas sim o combate ao perigo nas estradas, levando a uma mudança de hábito. O equipamento consegue, pela imposi-ção pecuniária, reduzir o índice de gravidade dos acidentes, bem como o número de acidentes em si, além de mortes e feridos, contribuindo com a segurança pública em geral.

Uma característica positiva da atuação da PRF é que a operação do radar não ocorre de forma camuflada, mas ostensiva, onde os condutores percebem a presença do equi-pamento. O que a polícia espera é que os motoristas não transitem com excesso de velocidade, mas que dirijam de forma consciente. Cada vida salva é uma vitória para inibir a tragédia que se transformou a perda de vidas no trânsito.

A Operação Carnaval da PRF mostrou que a fiscalização mais rigorosa nas estradas deve ser ação rotineira. O índice maior de acidentes tem se verificado no perímetro urbano, mas os de maior gravidade ainda ocorrem nos trechos do interior, quando os motoristas acreditam estar longe do al-cance da fiscalização.

A vida pede passagem e para que uma simples viagem não se transforme em tragédia, é preciso a tomada de res-ponsabilidade de cada motorista, independente do olhar vigilante da lei. Ninguém suporta mais a brutalidade, estu-pidez e irresponsabilidade que tomam conta das vias, onde inocentes são assassinados todos os dias. Por essa e tantas outras razões, é que a sociedade espera o fim da vitimização a que se encontra imposta pelo comportamento selvagem de alguns condutores.

TECNOLOGIA À SERVIÇO DA VIDA

Para vender muito é preciso vender maus serviços?

A lei: para que e por quê

Os serviços no Brasil são caros e de má qualida-de, mas isso é decorrente de uma escolha pelo lucro imediato e expansão ace-lerada de vendas em detri-mento da assistência pós--venda, da fidelização pela qualidade e da boa infor-mação ao consumidor

O título deste artigo sugere um paradoxo, um antípoda mesmo ao senso comum, que diz que quem vende muito oferece um bom serviço ou produto.

Muito embora os pre-ços de diversos serviços no Brasil estejam já bastante próximos daqueles pratica-dos na Europa, Ásia e EUA, ainda não dispomos da qualidade que está presen-te nesses locais. Em relação aos produtos, é sabido que muitos preços daqui já são superiores.

Isso não ocorre apenas nos serviços privados, mas também nos serviços pú-blicos. Essa foi uma das ra-

zões das manifestações que afloraram em junho/julho de 2013.

A questão dos preços merece outro artigo, mas falemos da qualidade.

Não há país democrá-tico do mundo em que os serviços privados sejam de boa qualidade sem que os públicos estejam em um patamar semelhante. Quando o padrão de qua-lidade mínima desaparece, a tendência é a queda geral.

Vários dos serviços que são objeto de queixas dos brasileiros são prestados por empresas privadas, mas são públicos e conce-didos, ou ainda de interes-se público, como a educa-ção privada. Além disso, há os serviços chamados “suplementares”, como os planos de saúde que, por este nome, deveriam adi-cionar, somar (sim, é isso mesmo!) ao que é ofereci-do pelo SUS. E os serviços privados simplesmente.

Na maior parte dos ca-sos, o papel do Estado é es-sencial para a manutenção da qualidade, seja porque ele presta serviço básico ou semelhante, seja porque ele pode e deve exigir o cum-primento de parâmetros e metas na prestação dos en-tes privados. Mas, não raro, o Estado não consegue fis-calizar de maneira eficaz a prestação dos mesmos e, tampouco ameaça retomar concessões quando há fa-lha reiterada e grave.

O Estado, aqui, não é só o governo federal, evi-dentemente, mas um caso exemplar é o das agências reguladoras e das autar-quias que tem sob sua tutela atividades como serviços financeiros, tele-comunicações – incluin-do aí o telefone celular, o fixo, a internet e a TV por assinatura – e assistência à saúde, para ficar apenas em três exemplos.

A lei, instrumento mais poderoso de que dis-põe o Estado moderno nas suas relações com os cida-dãos, vem sendo, no atual cenário brasileiro, osten-siva e continuadamente afrontada, constituindo--se, por isso mesmo, numa permanente ameaça à de-mocracia.

Os critérios e conceitos do que é justo, legal, abu-sivo ou aético são ditados, em regra, pelo governante que, no exercício do poder que lhe foi conferido pelo povo, passa a se autopro-clamar o juiz da conveni-ência e oportunidade da observância à lei. O Judi-ciário, ante o fato, quando provocado, há adotado uma postura tímida e, até política, frente a tal abu-so, o que tem contribuído para a manutenção deste reprovável comportamen-to do dirigente público, que se vê estimulado a permanecer pairando aci-

ma do ordenamento jurí-dico estabelecido.

A OAB, interpretando o sentimento da comuni-dade jurídica nacional, há se manifestado publica-mente no sentido de que a nossa mais alta Corte de Justiça adote medidas efe-tivas para fazer valer suas decisões, especialmente a legislação editada por intermédio das medidas provisórias cujas urgên-cias e relevâncias são so-lenemente ignoradas. A sensação de desproteção que domina a quantos têm seus direitos violados, sem perspectivas de vê-los restabelecidos, além de in-tolerável há gerado uma desesperança que impõe ser estancada, de forma a se evitar a pior das insegu-ranças, que é, justamente, a jurídica.

O menosprezo à lei, por parte do governante, além de comprometer as regras mais elementares

para o convívio democrá-tico, o tem levado a uma visão equivocada dos fa-tos, passando à opinião pública de que sua postu-ra e suas ações visam, tão somente, à defesa da po-pulação carente, que mais necessita da assistência estatal. Com isso, cultua um populismo fácil que lhe rende dividendos po-líticos. Esquece-se, contu-do, de que o compromis-so primeiro que assumiu com o povo que o elegeu, foi o de guardar a Consti-tuição e as leis a quem ju-rou obedecer.

Entender de forma di-ferente é fomentar o surgi-mento de um novo estilo de governar onde a lei é interpretada ao sabor da vontade, capricho ou con-veniência dos governan-tes, não tomando conhe-cimento daquele a quem cabe dizer o direito.

CARLOS THADEU C. DE OLIVEIRA, Gerente técnico do Idec - Instituto Brasileiro de

Defesa do Consumidor

IRAPUAN D. DE AGUIAR, Advogado

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GRANDE [PORTO] 3Política

CEARÁ AGORAPor Luzenor de Oliveira

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EUNÍCIO, A COMUNICAÇÃO E 2018O LÍDER DO PMDB NO SENADO, Eunício Oliveira, não se descuida, trata a derrota ao Governo do Estado, em 2014, como agenda do passado, embora tenha esperança da Justiça Eleitoral cassar, por suposto abuso de poder político, o mandato do adversário vitorioso Camilo Santana (PT), mas, sem perder tempo, já elabora o calendário a caminho de 2018. Eunício sabe que, para entrar no jogo das eleições estaduais, precisa estar revitalizado, com forças políticas e visibilidade para garantir à reeleição ao Senado ou ir em busca do sonho maior, o Governo do Estado. Em Brasília, o peemedebista faz articulações, está bem presente na cúpula do PMDB e trabalha caminhos para, no Ceará, o seu nome entrar no cenário de 2018. A agenda está aberta e, na segunda quinzena de março ou início de abril, Eunício comandará encontros regionais do PMDB na Grande Fortaleza e no Interior. Outra estratégia do presidente regional do PMDB, como expõem os seus aliados mais íntimos, é garantir meios de comunicação - como um jornal popular de grande circulação na Grande Fortaleza, para ajudar no contraponto às administrações Camilo Santana (Governo Estadual) e Roberto Cláudio (Prefeitura). Eunício sabe da importância desse tipo de veículo para pautar, criar crises e provocar debates nem sempre atraentes para os mandatários de plantão. O jogo de 2018 começa assim!

FrituraOS DIRIGENTES REGIONAIS DO PDT tentam abafar o princípio de crise com a ameaça do deputado estadual Heitor Férrer, pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza em 2016, trocar de partido. Heitor anda insatisfeito e sabe que o seu tapete está sendo puxado. Integrantes da cúpula regional pedetista caíram nas graças do prefeito Roberto Cláudio (PROS). Roberto quer o PDT em seu palanque e, com isso, a cabeça de Heitor Férrer, o seu potencial adversário mais perigoso na sucessão do próximo ano.

Fritura IIA NOMEAÇÃO DE MILITANTES DO PARTIDO, como Júlio Brizz, para cargo de segundo escalão do Governo Roberto Cláudio, faz parte da estratégia de deixar o PDT dentro da Prefeitura e criar dificuldades para Heitor Férrer que, em 2012, como candidato a prefeito, recebeu 262.365 votos e ficou fora do segundo turno por pouco mais de 29.000 votos. O PDT está hoje sob o controle do deputado federal André Figueiredo, porta voz do grupo aliado aos Governo de Camilo e de Roberto Cláudio. Heitor sabe que o campo é minado, que está sendo fritado, traído e já trabalha um novo rumo partidário.

Pauta agrícolaA SUCESSÃO DO PREFEITO DE CAUCAIA, Washington Gois (PROS), terá como temas não apenas as obras e

empreendimentos no Complexo Portuário do Pecém, mas outra pauta entrará no debate: a produção agrícola em áreas do município, que tem mais de 1.227 Km. O solo de Caucaia, de acordo com estudos de especialistas, é ideal para a plantação agrícola como, por exemplo, a produção de milho para os setores avícola e da suinocultura.

Voz da maréOS DEPUTADOS FEDERAIS Danilo Forte (PMDB) e Moroni Torgan (DEM) - os dois mais votados em Caucaia, poderiam, nesse início de mandato, visitar as Praias do Pacheco, Icaraí e Cumbuco e elaborar relatórios com apelos dramáticos aos Governos Estadual e Federal no sentido de acordarem para a triste realidade dessa faixa do litoral, destruída pelo avanço das marés e, também, pela indiferença e descaso do poder público. A destruição avança e as obras atuais, como mero paliativo, nada resolvem.

Voz da maré IICABE, TAMBÉM, ao deputado estadual Naumi Amorim (PSL), campeão de votos no Município, propor na Assembleia Legislativa a criação de uma comissão de parlamentares para visitar as praias do Pacheco, Icaraí e Cumbuco e abrir um debate mais amplo sobre a destruição de imóveis, barracas e da atividade turística provocada pelo avanço das marés em Caucaia. O cenário é de completa destruição.

Puxada de tapete pode levar Heitor a deixar o PDTELEIÇÃO 2016] Integrantes da cúpula regional querem levar sigla para os braços de Roberto Cláudio, como divulgou o site cearaagora.com.br.

Maior expressão eleitoral do PDT e pré-candidato

à Prefeitura de Fortaleza, em 2016, o deputado es-tadual Heitor Férrer está sentindo o cheiro de trai-ção e se prepara para dar o troco a integrantes da cúpula da sigla que que-

rem tirá-lo da caminha-da à sucessão do prefeito Roberto Cláudio (PROS).

Roberto abriu con-versas com lideranças regionais do PDT e vem recebendo acenos de uma próspera aliança para as eleições de 2016. A nomeação do advoga-

do Júlio Brizz, integrante do grupo do presidente regional do partido, An-dré Figueiredo, é um dos mais fortes sinais dessa aproximação. Brizz assu-miu o cargo de Coorde-nador da Juventude da Prefeitura.

A estratégia de seto-

res do PDT, com grupos do PROS, é tirar o de-putado estadual Heitor Férrer da disputa pela Prefeitura. Em 2012, Heitor somou 269.365 votos e ficou fora do se-gundo turno por pouco mais de 29.000 votos. Na disputa do segundo turno, ficaram Roberto Cláudio e Elmano Frei-tas (PT), candidato lan-çado pela então prefeita Luizianne Lins.

Heitor exerce, atual-mente, o quarto mandato consecutivo na Assem-bleia Legislativa, é um nome respeitado no meio político e conquistou es-paço eleitoral com a uma atuação independente na Câmara de Vereadores e na Assembleia Legislati-va. A votação das eleições de 2012 o revelou como uma das principais forças eleitorais e, no próximo ano, Heitor é uma das ameaças para Roberto Cláudio.

Naquela de quem ma-druga, Deus ajuda, o prefei-to Roberto Cláudio (PROS) decidiu acordar mais cedo e começou, desde o encerra-mento das eleições de 2014, a trabalhar à reeleição. Caiu em campo com visitas e inauguração de obras, mais visibilidade na mídia, pas-seios de bicicleta no lança-mento de ciclovias em bair-ros nobres e da periferia e construção de alianças com

outros partidos. Um dos al-vos é o PDT.

O grupo de alianças tem hoje como uma das principais siglas o PT. O governador Camilo Santa-na já deu sinal verde para os seus aliados dentro do Partido dos Trabalhado-res atuarem firmes para o PT compor à coligação que apoiará a reeleição de Roberto Cláudio. Os mili-tantes petistas ligados a ex-

-prefeita e deputada federal Luizianne Lins ainda não se manifestaram sobre as eleições de 2016.

Sobre o PDT, Heitor manteve o silêncio e, se fala, classifica, nos bastido-res, prefere ser cauteloso e dizer que não acredita em traição, nem puxada de ta-pete. Ao colocar a cabeça do travesseiro, fica, porém, sem sono e e sente o cheiro da traição. Com ele, o pe-

detista trabalha com o pior cenário e não descarta tro-car o PDT por outra sigla que o leve à disputa pela Prefeitura da Capital. A briga é antecipada porque, para concorrer à sucessão de Roberto Cláudio, em 2016, Heitor precisa ter o controle do Diretório Mu-nicipal que o escolha can-didato. O prazo fatal é 5 de outubro - um ano antes das eleições de 2016.

PÉ NA TÁBUA

Roberto Cláudio adota estilo Deus ajuda a quem madruga

Heitor Férrer é candidato natural à prefeitura de Fortaleza

A direção do Pros joga com a tática da junção de forças, pois sabe que não terá apoio do PMDB, cuja estrutura partidária e tempo de televisão são estratégicos para quem deseje viabilidade eleitoral do ponto de vista do marketing de campanha. As feridas da eleição de 2014 estão abertas ainda e Eunício Oliveira promete oposição sem tréguas

ao Ferreira Gomes e aliados. Dependendo do caminho

que o PT venha a tomar na sucessão de Roberto Cláudio, o PMDB poderá fazer dobradinha com os petistas para tentar impedir a reeleição do prefeito. O grupo da ex-prefeita e hoje deputada federal Luizianne Lins é majoritário em Fortaleza, o que pode determinar candidatura

própria ao Paço Municipal. Este cenário é tudo que o Pros não deseja, daí a aliança com o PDT ser fundamental para tirar Heitor da disputa pelo comando administrativo da capital.

Nos bastidores da Assembleia Legislativa, o comentário é que o governador Camilo Santana deve bancar, dentro do PT, apoio à reeleição

de Roberto Cláudio, por este motivo teria escolhido o deputado Evandro Leitão como seu líder no Parlamento para reforçar a tática de isolamento de Heitor Férrer dentro do PDT. Embora o prefeito tenha declarado que só fala em eleição no ano de 2016, nos bastidores partidários, a campanha já está em pleno curso.

Política da compensaçãoUNIR FORÇAS

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GRANDE [PORTO]4GRANDE [PORTO]4 Cidade

PARCERIA] Programa do Governo Federal com prefeituras não alcança metas, enquanto crack avança.

As cidades de For-taleza, Maraca-naú e Caucaia,

na Região Metropolitana, ganharam destaque, nesta semana, em reportagem do Jornal O Globo, pelo fra-casso de ações de comba-te ao consumo de drogas, principalmente, do Progra-ma Crack, é Possível Ven-cer, lançado pelo Governo Federal. O programa fez parte das promessas da pri-meira campanha da então candidata à Presidência da República, em 2010, Dilma Rousseff. As ações foram

anunciadas, mas poucos resultados chegaram aos municípios.

A reportagem do Jor-nal O Globo relata que os investimentos previstos pelo programa eram de R$ 111,8 milhões até de-zembro de 2014. Dentre as ações que deveriam ter sido executadas, conforme a reportagem, estavam a qualificação dos seis Cen-tros de Atenção Psicos-social Álcool e Drogas de Fortaleza, que passariam a atender 24 horas, a criação de três novos consultórios

de rua e a instalação de seis bases de monitoramento policial em ônibus.

Por R$ 12 milhões, en-tre 2013 e 2014, o Ceará ganhou suas seis bases, mas, hoje em dia, três estão paradas, e três funcionam parcialmente, em Fortale-za. Em Caucaia, Maraca-naú e Juazeiro do Norte, cidades com alto consumo de crack, as prefeituras aguardam que o Ministério da Justiça instale pontos com câmara de videomo-nitoramento para que as unidades móveis possam

funcionar.O Ministério da Justiça,

em nota, destaca que “exis-tem diversas ações dentro das políticas públicas de Saúde, Assistência Social e Justiça (política sobre drogas e segurança públi-ca) que contemplam todos os municípios brasileiros”. Destaca, ainda, que, “com redes de atenção e proteção básica, unidades de saúde e de assistência social, os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social fazem investimentos em todo o Brasil”.

CIDADANIAPor Francisco Bezerra

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A ESPERTEZA DO PMDB EXPÕE A FRAGILIDADE DO PRESIDENCIALSMO DE COALISÃO

MDB X MDB

DIRETAS JÁ APRESSA O FIM DA DITADURA

NOVA VELHA REPÚBLICA

LONGE DO PROTAGONISMO, MAS AGARRADO AO PODER

O PMDB SE CONSOLIDA como a mais importante agremiação do país. Em presidencialismo de coalisão, o partido de Michel Temer ocupa espaços no Executivo, comanda a pauta do Legislativo e espraia seus tentáculos no judiciário. Sempre no papel de coadjuvante ou sombra para quem estiver no poder. O PMDB é sucedâneo do MDB, partido nascido do ventre da ditadura para fazer oposição consentida desde que o AI-2 extinguiu todos os grêmios políticos no ano de 1965. A ditadura quis passar uma borracha no presente para apagar o passado e zerar o jogo político que conduziu por longos e tenebrosos 21 anos. Entendiam os ditadores de plantão que todo o arcabouço institucional erigido a partir da Constituição de 1946 precisava ser varrido para os porões da ditadura, que se autoortogou poderes ilimitados para desenhar república à sua feição. Os déspotas de coturno imaginaram que assim retardariam o caminho do Brasil de volta ao estado democrático de direito. No bipartidarismo inaugurado nos anos de chumbo, Arena e MDB representavam simulacro de democracia, porquanto o Congresso era manietado pelo Executivo a base de pressões, cassações e fechamento de suas portas.

O MDB SE TRANSFORMOU, neste contexto, em uma frente de oposição ao regime de 64, aglutinando democratas, patriotas, renegados, revolucionários e quem mais divergisse dos generais. Quando o caldo engrossou em 1968 com a edição do AI-5, o golpe dentro do golpe, o MDB expôs suas vísceras à nação e dividiu-se entre os chamados moderados e os autênticos. Os primeiros defendiam tática mais conciliatória com o regime. O outro agrupamento advogava postura mais dura contra o poder da caserna, sobretudo em relação às cassações, torturas e mortes nas dependências dos aparelhos repressores da ditadura.

DESDE AS GREVES DE 1978 E 1979 no ABC paulista, a “redentora” mostrava-se esbaforida com os anos de poder dos quartéis. Prova disso é que já no início de 1979, o Planalto enviou ao Congresso projeto de anistia ou de autoanistia para os crimes cometidos pelos oficiais militares em largo período ditatorial. A oposição, ainda minoritária, teve que negociar o projeto e o aprovou como queriam os generais. Em 1980, foi aprovado a volta do pluripartidarismo, embora os partidos comunistas continuassem proscritos. O MBB vira PMDB e assume, através da liderança do seu presidente nacional, deputado Ulysses Guimarães, o protagonismo da campanha pelas diretas. A proposta foi derrotada em abril de 1984, mas determinou o fim do regime com a implosão do partido da ditadura, o PDS. O esfacelamento da agremiação governista abriu caminho para que o peemedebista Tancredo Neves fosse eleito, mesmo por via indireta, presidente da república no dia 15 de janeiro de 1985, derrotando o candidato do continuísmo Paulo Maluf.

COM A MORTE DE TANCREDO NEVES e a posse definitiva de José Sarney, o Brasil viveu uma espécie de parlamentarismo presidencialista. Sarney governou tutelado por Ulysses que tinha poderes extraordinários, inclusive, de vetar ministros, demitir auxiliares em todos os escalões e interferir na condução da política econômica do governo. O senhor Diretas foi com tanta sede ao pote do poder, se utilizando de velhas práticas que fizeram da Nova uma velhíssima república. E o castigo veio a cavalo. Ulysses Guimarães saiu da eleição presidencial de 1989 humilhado das urnas.

COM O MALOGRO QUE FOI A NOVA REPÚBLICA, o PMDB desfigurado, se transformou em linha auxiliar de todos os governos da república após a era Sarney. Para que os senhores tenham uma ideia a última eleição presidencial que partido disputou com candidato próprio foi a de 1994. De lá para cá o partido do vice-presidente é peça fundamental para a conquista do poder e da proclamada governabilidade. Se para os partidos que detém a chave do cofre o apoio do PMDB representa governar com estabilidade, para os peemedebistas ser coadjuvante de luxo representa cargos, benesses, mordomias, regalias e penduricalhos mis. A tática para o ou dar ou desce é a chantagem desbragada. Na prática, os peemedebistas reeditam velha frase que diz: melhor que ser o rei é ser amigo do rei.

Caucaia é exemplo do fracasso da política de combate às drogas

Enquanto as autoridades patinam a droga avança rapidamente

O ‘’Crack, é Possível Vencer’’ é considerado o principal programa de combate e prevenção ao uso de drogas do governo Dilma Rousseff. As metas do programa estão, po-rém, longe de ser alcança-

das, segundo a reportagem do Jornal O Globo: apenas três das 18 metas estabele-cidas para seus primeiros três anos foram alcança-dos e o programa só aten-de a 2,2% dos municípios.

O levantamento foi fei-

to pelo Observatório do Crack, ONG que reúne pesquisadores da Confe-deração Nacional dos Mu-nicípios, com base em da-dos do Sistema Integrado de Administração Finan-ceira para Estados e Muni-cípios, o Siafem. Segundo o estudo, o programa fe-deral priorizou as cidades com mais de 200 mil habi-tantes, deixado de lado as de pequeno e médio por-tes - as mais comuns do país. O trabalho também ressalta a interiorização da droga, o surgimento de cracolândias fora de me-trópoles e um atendimen-to limitado na rede pública

de saúde.Dos R$ 4 bilhões anun-

ciados por Dilma em 2011 para atender ao Crack, é possível vencer, só a me-tade foi efetivamente exe-cutada. Segundo a ONG, o governo empenhou R$ 3,5 bilhões no programa, mas pagou apenas R$ 1,9 bi-lhão. Dos 308 consultórios de rua previstos para estar funcionando até dezem-bro, só 123 entraram em atividade. Já dos 175 Cen-tros de Atenção Psicosso-cial de Álcool e Drogas 24 horas, só 59 existem. Por fim, dos 3.600 leitos espe-cializados prometidos, 800 existem.

ESTRATÉGIA

Metas distantes de serem alcançadasO LEVANTAMENTO FOI FEITO PELO OBSERVATÓRIO DO CRACK, ONG QUE REÚNE PESQUISADORES DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS

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A s negociações para a implanta-ção do 1º Condo-

mínio Químico Industrial do Ceará no município de Guaiúba, Região Me-tropolitana de Fortaleza, estão avançadas. Diretores do Sindiquímica estive-ram recentemente com o prefeito de Guaiúba, Kaio Holanda, para tratar deta-lhes das medidas necessá-rias ao empreendimento. O condomínio é composto por 24 indústrias do setor

químico, e terá um inves-timento entre 80 e 100 Milhões de reais, gerando 2 mil empregos diretos, podendo chegar a 7 mil, contando com os empre-gos indiretos, segundo o diretor Financeiro do Sin-diquímica, Ailton Granno. A expectativa do setor é que o equipamento já este-ja em funcionamento até o final deste ano.

Os empresários estão animados com relação ao andamento das negocia-

ções junto ao Governo do Estado, que fará a Terra-planagem e Arruamento do terreno, dando condi-ções de funcionamento do complexo Industrial pio-neiro no Estado.

O empreendimento será administrado pelos empresários que se insta-larem no local, cabendo a eles arcar com custos de energia, comunicação, além da implantação de espaços como laboratórios para análise de qualidade,

restaurantes e auditório para eventos.

A idéia é que os empre-sários possam comparti-lhar diversas áreas do con-domínio, como auditório, refeitório e áreas destina-das à segurança e ao con-trole de qualidade. O fato de as empresas estarem reunidas em um mesmo espaço também implica-rá na redução de custos para os proprietários, uma vez que será possível, por exemplo, realizar compras coletivas, dividindo o va-lor da aquisição e do frete.

Estão previstas para se instalarem no local empre-sas de diversos segmentos, a exemplo de materiais de limpeza, tinta, cosméticos e embalagens. O empre-endimento resulta de uma parceria entre a Prefeitura de Guaiúba, Sindiquími-ca, Governo do Estado e a empresa Fortsan do Bra-sil. Para a construção do condomínio industrial, a Prefeitura de Guaiúba ofe-receu o terreno e a infraes-trutura necessária. A área doada pelo município tem 45 hectares e será dividida em lotes de 0,9 a 1,4 hec-tare.

SINDIQUÍMICA] Expectativa do setor é que o equipamento já esteja em funcionamento até o final deste ano.

PORTO S/APor Beto Almeida

[email protected]

MELHORIAS NO PECÉM

O TERMINAL PORTUÁRIO DO PECÉM está em processo de teste final para a implantação do procedimento de agendamento de recepção e entrega de cargas de navegação longo curso ou cabotagem. De acordo com a Ceará Portos, o agendamento terá início pela retirada de cargas em contêineres. Para isso, as empresas que atuam no terminal precisam fazer o cadastro, incluindo a frota e mão de obra, junto à área de segurança da CearáPortos. A meta é posicionar o terminal entre os mais eficientes do país, minimizado o tempo de espera, carregamento e descarregamento, trazendo ganhos para toda a cadeia de movimentação de carga do cliente ao porto e vice-versa. Movimentando menos de 10% da carga nacional, o transporte por navio pela costa do País (cabotagem) tem demanda para crescer. No entanto, um dos entraves é a demora no trânsito das cargas e a falta de infraestrutura que afeta cabotagem. O Porto do Pecém trabalha para superar esses entraves.

Alta temporada IO PRIMEIRO NAVIO DE PASSAGEIROS do ano chega ao Porto do Mucuripe no próximo domingo (22), com turistas estrangeiros que desembarcam para conhecer Fortaleza. O Secretário de Turismo de Fortaleza, Elpídio Nogueira visitou as instalações da nova Estação Marítima de Passageiros do Porto de Fortaleza e reafirmou junto à Companhia Docas do Ceará (CDC) parceria institucional da Setfor para o receptivo dos navios de passageiros desta temporada 2015.

Alta temporada IIO PRESIDENTE DA CDC, Mário Jorge Cavalcanti, afirma que a aproximação com a Setfor contribuirá para o fomento do turismo na cidade e também para a atração de novas rotas de cruzeiros à capital.

Malha finaO CONTRIBUINTE que saiu da malha fina da Receita Federal e corrigiu a declaração do Imposto de Renda já começou a receber a restituição. Das declarações de 2014, 144.920 contribuintes terão R$ 261.9 milhões que serão depositados na conta-corrente informada na declaração. No mesmo lote,

a Receita também devolve a restituição de contribuintes que saíram das malhas finas de 2008 a 2013.

Tudo de novoE O CONTRIBUINTE já se prepara para começar tudo de novo. Próximo dia 2 de março começa o prazo para a declaração do IR Pessoa Física 2015, que vai até 30 de abril. Segundo as regras da Receita Federal, deve apresentar a declaração o contribuinte que recebeu em 2014, como renda de salário ou aposentadoria, ou na soma deles, valor acima de R$ 26.816,55.

Pós-carnavalAGORA QUE O CARNAVAL

ACABOU, a presidente Dilma Rousseff terá já na próxima semana um teste decisivo no Congresso. O governo precisa garantir a aprovação do ajuste fiscal, equacionar os problemas do setor elétrico e de falta de chuvas e, de quebra, conter a inflação.

Condomínio industrial avança em Guaiúba

A ESPERTEZA DO PMDB EXPÕE A FRAGILIDADE DO PRESIDENCIALSMO DE COALISÃO

No ono on ononononon ono nono

Os municípios brasileiros pode-rão receber uma fatia maior da Con-tribuição de Intervenção no Domí-nio Econômico (Cide), incidente sobre importação e comercialização de combustíveis. Atualmente eles recebem apenas 7% do total arreca-

dado. Foi apresentada no Senado a proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa garantir aos muni-cípios o recebimento de 1/3 do total arrecadado com a Contribuição, o que representaria R$ 4 bilhões.

Para o senador Wellington Fa-

gundes (PR-MT), autor da propos-ta, a divisão desses recursos entre os entes federativos deve ser mais equi-librada. Atualmente, a Constituição destina 71% da arrecadação da Cide para a União e 29% aos estados e ao Distrito Federal, e desse total 25% são repassados às cidades proporcional-mente ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e ao tamanho das populações. Ou seja, algumas cidades recebem mais do que outras.

Pelo texto de Wellington, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios passariam a receber, cada, um terço do arrecadado. Pe-los cálculos apresentados na PEC, em 2015 o imposto poderá render aos municípios R$ 478,5 milhões a serem rateados entre as mais de 5 mil cidades. O valor, na opinião de Wellington, é “irrisório”, tendo em vista que a Cide arrecadará no país por volta de R$12,2 bilhões.

CID

PEC poderá destinar R$ 4 bi para os municípiosPELOS CÁLCULOS APRESENTADOS NA PEC, EM 2015 O IMPOSTO PODERÁ RENDER AOS MUNICÍPIOS R$ 478,5 MILHÕES

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GRANDE [PORTO]6

PARCERIA AÉREAESTUDO APONTA VIABILIDADE ECONÔMICA para um novo aeroporto internacional, de cargas e passageiros, nas proximidades do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). A pesquisa ainda é a primeira fase de um processo de negociação que deverá apontar onde se localizará o empreendimento, que tem cerca de 30 possibilidades de sítios. Conforme já havia informado a Adece, o projeto será realizado por meio de Parceria Público Privada (PPP), sem definição de empresas que queiram investir e como será o modelo de participação do Governo e dos interessados.

Ao arrepio da leiAQUI EM CAUCAIA, na faixa compreendida entre a lagoa da Tabuba até o Cumbuco a prática do kitesurfe segue sem nenhuma regulamentação pela cidade, segundo os seus próprios instrutores e praticantes. Amante do esporte, o instrutor Rodrigo Correia, 25, diz que o esporte é liberado todos os dias da semana. Segundo ele, velejar indiscriminadamente oferece mais risco para o banhista, além de uma instrução precária para os praticantes. O município está entre os 17 que o Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) estabeleceu neste mês um prazo de 90 dias para que as prefeituras adotassem medidas legais para disciplinar a prática de kitesurfe no litoral e em lagoas do Estado.

DesaquecimentoEMBORA A PREFEITURA não mostre os números, existe a certeza que o a não realização de Carnaval em Caucaia traz prejuízos. Isto pelo fato de que com suas belas praias, o município, no passado, já foi o destemo preferencial de muitos foliões. De dentro e de fora do estado. Áureos tempos são só uma fotografia amarelada na memórias das pessoas.

OpacaALIÁS, administração de Washington Gois tem muitos pecados. Mas, sem

dúvida alguma, a falta de transparência é mais gritante falta de compromisso com uma administração que se queira republicana. O prefeito vive em casulo e não mantém regularidade em aparições e exposições públicas. Muita gente só o conhece por fotografia.

IncógnitaNINGUÉM SABE AINDA qual será a posição do ex-prefeito José Gerado Arruda na sucessão de 2016. Ele anda fechado em copas e evita falar ou emitir sinais de que continua no jogo político de Caucaia. Com isso quem ganha espaços é o deputado Naomi Amorim.

RetrôNA FOTO ACIMA VEMOS a

antiga rua Coronel Corrêia no centro de Caucaia. Nome dado em homenagem ao Coronel Antonio Corrêia, avô do Tenente Edson da Mota Corrêia. A ilustração mostra a rua à altura da Praça Coronel Fausto Sales, na esquina podemos obsevar uma casa grande onde funcionou por muito tempo o cartório eleitora, onde hoje funciona a loja Magazine Luiza.

Cidade

CAUCAIA AGORAPor Queiroz Ribeiro

[email protected]

Sem contenção, mar destrói litoral de CaucaiaINEFICIÊNCIA] Prefeitura erra na obras, constrói muro de concreto que é arrastado pelas marés.

O cenário é de des-truição, tristeza, frustração, de-

sencanto e desesperança. É, assim, que moradores e visitantes reagem ao cons-tatarem os novos estragos provocados pelo avanço do mar nas Praias do Pa-checo, Icaraí e Cumbuco, na cidade de Caucaia. Os trechos mais danificados estão no Icaraí, onde a tra-dicional Avenida Litorâ-nea desapareceu do mapa e foi arrastada pela força das águas.

Quem visitou o Lito-ral de Caucaia, nesse pe-ríodo de Carnaval, pode confirmar nas expressões e adjetivos que abrem o

texto desta reportagem o sentimento de moradores, pequenos comerciantes, donos de imóveis e turis-tas. Todos se sentem der-rotados pela violência da maré e frustrados com a falta de planejamento e lentidão do poder público em adotar medidas mais seguras e definitivas para conter o avanço do mar.

A decepção maior, principalmente, dos mo-radores, dos comercian-tes, de pais e mães de famílias que vivem da ati-vidade comercial gerada pela presença de consumi-dores (banhistas, turistas, etc) é com o fracasso das obras improvisadas e sem

resultados esperados. A Prefeitura fez a obra como solução para o problema. Tudo, porém, se transfor-mou em frustração.

Uma nova barreira - com pedras e cimento, denominada de bag wall,

para evitar o avanço do mar, mesmo antes de ser concluída, já está sendo corroida pelas águas. Os grandes sacos de concreto (com cimento e areia) não resistem a força das águas, nem ao excesso de sal. Em uma das áreas da Praia do Icaraí, é fácil notar que o novo muro construído está sendo engolido pelas marés.

O avanço do mar em direção aos muros de con-domínios e casas é ainda mais visível e as obras que estão sendo realizadas, como afirmam moradores e comerciantes, não darão resultado. A Prefeitura de Caucaia gastou, há quatro anos, mais de R$ 8 mi-lhões com a primeira fase do muro de contenção da maré - o bag wall, a obra foi destruída e o mesmo sistema voltou a ser im-plantado e - mais uma vez, o dinheiro está sendo jo-gado fora.

“A sensação sentida aqui é que, ao tentar con-ter o avanço da maré, a Prefeitura coloca um saco de concreto e a força do mar arrasta, de uma só vez, 100 toneladas de areia, avançando em direção aos imóveis’’. A avaliação, ao seu estilo, é do comer-ciante Vicente Santana, da cidade de Sobral, ao se deparar com o cenário de terra arrasada no Litoral de Caucaia.

Santana tem, porém, mais um diagnóstico nessa

triste e dura realidade: ‘’a Prefeitura é uma formigui-nha trabalhando, enquanto a maré é uma força bruta de um grande trator’’. As palavras definem bem o que as fotos mostram nesta reportagem. O espaço para os banhistas ficou ainda mais estreito, as pedras de concretos do antigo bag wall estão na paisagem como escombros, enquan-to a nova obra é realizada e os moradores rezam dia-riamente para o mar ser mais contido.

As orações não faltam. ‘’Eu rezo dia e noite para Deus nos mandar proteção. Se depender dos homens da terra, eu não vou ver a Praia do Icaraí recuperada e como nos velhos tempos’’, disse a pequena comercian-te que se identificou com o nome de Maria dos Anjos, e se antecipou para pedir à reportagem que não citas-se o seu verdadeiro nome para não sofrer represálias da Prefeitura.

‘’Se a gente sofre com o que está aqui, imagina

fazendo denúncia e apelos para as autoridades políti-cas do Município olharem para nós’’, acrescentou. O grito dos moradores do Icaraí ainda não foi sufi-ciente para o poder pú-blico ouví-los e deflagrar uma grande mobilização para o grave problema entrar na agenda dos Go-vernos Federal e Estadual. Procurada nessa quarta--feira pela reportagem do Grande Porto, a assessoria de comunicação não aten-deu às nossas ligações.

ERRO ESTRATÉGICO

Prefeitura coloca um saco de concreto e a maré leva 100 toneladas de areia

O novo bag wall está sendo construído, mas antes mesmo de concluído, a obra é atingida pelas marés

‘’A PREFEITURA É UMA FORMIGUINHA TRABALHANDO, ENQUANTO A MARÉ É UMA FORÇA BRUTA DE UM GRANDE TRATOR’’

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GRANDE [PORTO] 7Serviço

LINHA DE PASSEPor Ítalo Ribeiro

[email protected]

ERRO ESTRATÉGICO

A ESCOLHA DE UM TÉCNICO para início de temporada requer cuidados e avaliações serenas. Isto pelo visto foi o que não ocorreu com a direção do Ceará. Contratado no início de dezembro do ano passado, Dado Cavalcante chegue à terrinha com fama de treinador moderno, adepto de um futebol tático em que a pegada seria o ponto forte de um time planejado para dar certo. Seria a vinda de um novo Cláudio Coutinho, técnico que montou a máquina de jogar futebol que foi o Flamengo da era Zico. Com poucos jogos dirigindo o time de Porangabussu, o teórico da bola naufragou num mar de indefinições e de marasmo. O Ceará mostrou-se uma equipe sem padrão de jogo, com um meio de campo sem criatividade e pegada o que tornava sua defesa vulnerável. Dado foi uma aposta errada.

Tempo perdidoO TIME DO EVANDRO LEITÃO perdeu assim precioso tempo para se entrosar e encarar competições maiores com alguma perspectiva de sucesso. A vinda do treinador Silas Pereira é uma aposta incerta. O treinador teve início de carreira promissor, no entanto, os últimos times pelos quais passou o descredenciam por campanhas pífias. É possível que ele acerte a mão e o alvinegro recupere o terreno perdido.

Sem garantiaMAS É PAGAR PARA VER. Silas tem à mão um elenco dos mais qualificados. O banco de reservas é uma alento para o técnico. O trabalho agora é montar as peças, colocando cada uma no lugar certo dando padrão tático a equipe. Se vai dar certo ou mão só o tempo dirá. Silas é um tiro no escuro. Como foi o Dado.

O outro lado da moedaPOR SEU LADO, O TRICOLOR DO PICI caminha célere para obter sucesso em competições que irá disputar ao longo do ano. O técnico Nedo Xavier não é um tiro no escuro. Por cornetadas de torcedores e alguns dirigentes, quase que a diretoria do Fortaleza ia jogar fora a oportunidade formar uma equipe competitiva. O Leão tem pegada e joga

com raça, gana para vencer. Um time com a cara do seu treinador.

Omelete sem ovosDIZEM QUE NÃO EXISTE FÓRMULA pré-concebida para um time de futebol lograr êxito em uma temporada. Na realidade é difícil acertar cem por cento. No caso do Leão, o presidente Jorge Mota tem fama de bom administrador e sorte nas apostas que faz. Haja vista sua passagem anterior pela direção do tricolor. Em 2000, ele trouxe o desconhecido treinador Ferdinando Teixeira e após sete anos de derrotas levou o time a ser campeão. Ele costuma virar o jogo em situações adversas.

Opção correta

AGORA, quando o treinador Nedo Xavier balançou para cair, Jorge Mota bancou a permanência do experimentado profissional da bola e a decisão mostrou-se acertada. O time foi ganhando corpo e no primeiro Clássico-Rei do ano só não venceu por detalhes. O Ceará, naquele jogo, não viu a cor da bola.

ESCLARECENDO O IDIOMAProfessor Marcelo Braga

Predicação VerbalAmigo leitor, na nossa coluna de hoje Esclarecendo o Idioma, conversaremos sobre Predicação Verbal. Trata-se de um assunto importante, já que envolve a sin-taxe e também a semântica do verbos (ação e estado). Sintaticamente, consoante a pre-dicação verbal, os verbos assim se classificam:1. Intransitivos2. Transitivo 3. Ligação

1. Verbos Intransitivos – são verbos de ação, podem surgir como dependentes e indepen-dentes.1.1. Dependentes – precisam de um complemento circunstancial, sozinhos não são capazes de transmitir a mensagem.Verifiquemos alguns casos de verbos intransitivos dependentesAinda moro em FortalezaTodos falaram das manifestaçõesAquela ordem veio de BrasíliaAinda voltarei ao meu torrão natalQuando chegou ao Congresso, ficou emocionado.Todos os termos destacados indi-

cam uma circunstância, funcio-nam como complemento circuns-tancial. Caso retiremos o termo posposto ao verbo, perceberemos que a frase ficará incompleta.1.2. Independentes – não neces-sitam de complemento, o verbo, por si só, é capaz de expressar uma mensagem.Verifiquemos alguns casos de verbos intransitivos independen-tesA podre criança sumiu.Existem muitas novidades.Várias manifestações ocorrerão.Outros boatos aconteceram.A democracia não morrerá.

2. Verbos Transitivos – são verbos que, para transmitir uma mensagem linguística, precisam de um complemento, o qual pode surgir de forma direta ou indireta.2.1. Transitivos Diretos – exigem complemento sem que haja a dependência de uma preposição.A população brasileira exige res-peito.Essas manifestações implicarão mudanças políticas.Os constantes tumultos prejudi-cam o processo democrático.

A ausência de uma educação de qualidade impossibilita o desen-volvimento da nação.2.2. Transitivos Indiretos – exi-gem complemento com o auxílio de uma preposição.O país necessidade de uma nova ordem política. Não mais devemos obedecer a ordens infundadas.A nação não mais concorda com desmandos.A população não se referiu a ne-nhum partido político.2.3. Transitivos Direitos e Indire-tosO povo pediu respeito aos gover-nantes.O Brasil pagará a dívida aos bra-sileiros.A população avisou aos gover-nantes o resultado das manifes-tações.Os jornais informaram o povo das atitudes dos parlamentares.Os jornais comunicaram ao povo as atitudes dos parlamentares.

3. Verbos de Ligação – não indicam ação, servem como um conector entre o sujeito e o pre-dicativo. Os verbos de ligação

traduzem ideia de estado.A população não mais se encon-tra inerte.As manifestações viraram um pesadelo para os governantes.Nós somos o Brasil.Os nossos políticos andam meio preocupados. A nação permanece atenta aos desmandos políticos.Observação – Os verbos ESTAR – FICAR – CONTINUAR – PERMA-NECER podem ser classificados como intransitivos ou de ligação. Se vierem com a preposição EM, serão intransitivos, se foram se-guidos por adjetivo ou substanti-vo, serão de ligação.O rapaz está em casa (V.I.)O rapaz está sorumbático (V.L.)A moça continua na cidade (V.I)A moça continua amedrontada (V.L)O homem ficou uma fera (V.L.)O homem ficou na biblioteca (V.I.)Acredito que houve um esclareci-mento acerca deste assunto.É isso aíAté o nosso próximo artigoProfessor Marcelo Bragawww.professormarcelobraga.com.br

AMEAÇA URBANA] Falta de água e higiene precária podem trazer doenças antigas de volta às cidades.

A falta de água e a dificuldade de hi-gienização decor-

rentes da seca que atinge os reservatórios da região Sudeste devolvem ao radar da saúde pública a necessi-dade de prevenir doenças que já eram consideradas erradicadas nas grandes metrópoles, como tifo e

cólera. O armazenamento improvisado de água nas residências também au-menta e eleva o risco de enfermidades tradicional-mente comuns no verão: dengue, febre chikun-gunya e rotavírus, além de diversos tipos de diarreia e hepatites A e E.

“De repente, estamos

voltando no tempo com doenças supostamente eli-minadas no século retra-sado”, diz Pedro Mancuso, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP. Se-gundo ele, um ambiente sem água é, do ponto de vista das políticas públicas de saúde, um retrocesso que expõe a população

a patologias comuns por volta de 1800, época em que o pesquisador John Snow descobriu, no Reino Unido, que a água trans-mitia doenças. “O pior dos mundos é a falta de água. Quando você tem água, mesmo de qualidade du-vidosa, você pode fazer al-guma coisa em casa. Ago-ra, com água zero, não tem o que fazer”, diz Mancuso.

Christovam Barcellos Netto, pesquisador do La-boratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informa-ção Científica e Tecnológi-ca em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), trabalhou como sanitaris-ta das secretarias estaduais de Saúde do Rio de Janei-ro e Rio Grande do Sul. Para ele, o principal risco em cidades sem água, ou com racionamento drás-tico, é que doenças que hoje ocorrem isoladamen-te ganhem mais poder de transmissão, como no caso da febre tifóide e cólera.

Crise hídrica traz de volta velhas mazelas

Escassez de água traz velhas doenças

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GRANDE [PORTO]8

PRAIAS] O turista interno ou externo pode fazer roteiro dos mais apaixonantes pelo litoral Oeste do Estado. O acesso por estrada larga facilita deslocamentos.

O trecho do litoral Oes-te do Ceará que se estende de Tabuba até

a divisa com o Piauí alterna trechos de praias pouco fre-quentadas por turistas, como Bitupitá, com um dos mais procurados destinos do Nor-deste, a praia de Jericoacoara.

As praias e os povoados do litoral Oeste do Ceará têm em comum a hospitabilidade com que o visitante é recebido e a preservação de uma cultura tradicional, ligada evidente-mente ao mar.

As dunas e os ventos de-sempenham papéis impor-tantes aqui: um exemplo é o que ocorreu com a vila de Tatajuba, literalmente engoli-da pelos movimentos de uma duna e transferida para Nova Tatajuba.

Turismo8 GRANDE [PORTO]

Vale do CuruO GOVERNO DO ESTADO ANUNCIOU, oficialmente, o resultado da licitação para construção da barragem Melancia, em São Luis do Curu - o município do Vale do Curu que mais sofre com a estiagem. A empresa Cosampa Projetos e Construções venceu a licitação e a barragem será construída ao custo de R$ 17.696.021,59.

Futuro do lixo

O GOVERNO DO ESTADO, por meio da Companhia de Integração Portuária do Pecém (Cearáportos), decidiu suspender o processo de licitação destinado a contra-tação de uma empresa para os Serviços de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos do Terminal Portuário do Pecém. A decisão, para justificar a suspensão da licitação, é de caráter técnico e, de acordo com a Cearáportos, está dentro do que estabelece a legislação. A medida, para especialistas ambientais, atrasa ainda mais a definição e execução de um sistema para dar destino seguro ao lixo produto na área industrial do complexo portuário.

Motos e peçasQUEM ANDOU, nesses dias de Carnaval em Caucaia, passando entre o Centro e as Malvinas, pode perceber o desamparo dos pequenos donos de lojas que vendem peças e realizam consertos de motos. O antigo Mercado das Malvinas, que dará, segundo a Prefeitura, lugar a um amplo e moderno centro comercial, está apenas com a estrutura metálica em pé após o início da demolição. Em uma das áreas, os pequenos comer-ciantes resistem a deixar o local. A medida da Prefeitura é, porém, implacável e a or-dem é desocupar a área para as obras não atrasarem.

Carnaval sem agitaçãoAS PREFEITURAS DE Bebe-ribe, Paracuru e São Gonçalo cancelaram a contratação de bandas para o Carnaval. O uso de paredões foi proibido em algumas praias do Litoral Oeste e restrito em outras do leste. A Polícia Militar ficou responsável pela fiscalização, que correu sem tensões entre policiais e donos de carros de som.

Mela-mela?NA TAÍBA, também houve cancelamento do mela-mela, mas ainda houve uma pe-quena resistência dos foliões. “Não temos como controlar os brincantes”, lamenta a secre-tária de cultura do município, Maria Vênus Andrade.

Blitz GP

O PREFEITO WASHINGTON GOIS (PROS) foi surpreendido com a decisão do Governo do Estado em criar uma comissão especial para apurar possíveis irregularidades na aplicação de recursos de um convênio entre o Município e o Estado. A Secretaria de Saúde do Estado, por meio de uma portaria, deu um prazo de 60 dias - entre 5 de fevereiro e 5 de abril, para a Prefeitura de Caucaia explicar como se deu a aplicação dos recursos do convênio 721/2010 na área de saúde do Município. A prestação de contas apresentada pela Prefeitura não convenceu os técnicos da Saúde do Estado que cobram mais explicações sobre o destino das verbas. A correta aplicação do dinheiro é condição exigida para o Município receber recursos do Governo Estadual na área de saúde.

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Sala 01 – 85 Lugares O IMPERADOR – DUBLADO - Horário: 14:30 – 16:30 – 18:30 – 20:30 - Classificação: 14 anos - Duração Filme: 01:39

Sala 02 – 124 Lugares CINQUENTA TONS DE CINZA – DUBLADO - Horário: 14:00 – 16:20 – 18:40 – 21:00 - Classificação: 16 anos - Duração Filme: 02:05

Sala 03 – 142 Lugares (3D) BOB ESPONJA UM HERÓI FORA D’ÁGUA 3D –DUBLADO - Horário: 14:20 – 16:20 – 18:20 - Classificação: Livre - Duração Filme: 01:32

Sala 03 – 142 Lugares (3D) O DESTINO DE JÚPITER 3D - DUBLADO - Horário: 20:40 - Classificação: 12 anos - Duração Filme: 02:07

Sala 04 – 117 Lugares A CASA DOS MORTOS /DUBLADO - Horário: 14:50 – 16:5 0 - 18:50 – 20:50 - Classificação: 12 anos - Duração Filme: 01:30

INGRESSOS 2-D - SEGUNDA-FEIRA A QUARTA-FEIRA - R$ 16,00 Inteira – R$ 8,00 Meia – Todos Pagam Meia – Preço Único R$ 8,00QUINTA - SEXTA, SÁBADO, DOMINGO E FERIADOS - Sessões Iniciadas Até as 17:00 hs Inteira R$ 14,00 - Meia R$ 7,00

Sessões Iniciadas Após as 17:00 hs Inteira R$ 16,00 - Meia R$ 8,00INGRESSOS 3-D - SEGUNDA-FEIRA A QUARTA-FEIRA - R$ 24,00 Inteira – R$ 12,00 Meia – Todos Pagam Meia – Preço Único R$ 12,00

QUINTA - SEXTA, SÁBADO, DOMINGO E FERIADOS - Sessões Iniciadas Até as 17:00 hs Inteira R$ 18,00 – Meia R$ 9,00Sessões Iniciadas Após as 1700 hs Inteira R$ 20,00 – Meia R$ 10,00

PRAIAS EM CUMBUCO. Tabuba: na foz do rio Sapucaí, há piscinas na-turais e bares à beira -mar. Cumbuco e lagoa do Banana: destino certo dos fortalezenses em fins de semana e durante as férias. As barracas são estruturadas e há ofertas de passeios atê atrações próximas, como a lagoa do Banana.PRAIAS EM PECÉM. Praia da Taíba: extensa e protegida por recifes, é boa para caminhadas e passeios de bicicleta. Na maré alta, é procurada por velejadores e surfistas.PRAIAS EM PARACURU. Munguba: movimentada praia urbana de Para-curu com currais de pesca. Ronco do Mar: ponto preferido dos surfistas e do público jovem, com concentração de barracas. É conhecida também por praia da Igreja Velha. Pedra Rachada: Praia situada numa pequena enseada com coqueiros, arrecifes e piscinas naturais. Há currais de pei-xe no mar e estrutura de barracas na praia. Praia da Bica: os visitantes costumam vir das praias vizinhas para se banhar nas bicas de água doce desta praia, que é porto de ancoragem de embarcações.Lagoinha: enseada bem definida, com duna vermelha repleta de co-queiros. Na maré alta as ondas batem nas rochas. Fica lotada na alta estação e durante os fins de semana.PRAIAS EM TRAIRI. Embuaca: vila de pescadores que preserva casas de taipa construídas ao lado das dunas e dos coqueiros. O mar tem coloração escura devido às águas do rio Mundaú. Guajiru: sossegada praia emoldurada por coqueirais, com mar calmo e piscinas naturais. Flecheiras: praia com larga faixa de areia batida, com barracas, pou-sadas e hotéis. É indicada para banho. Mundaú: o mar, próximo do rio Mundaú, é de águas escuras. Na orla, há pousadas. coqueiros e faixa de areia batida. Jericoacoara: área de Parque Nacional desde 1992, é considerada uma das praias mais bonitas do Brasil. É uma baía com longa faixa de areia batida, circundada por dunas,e boa para windsurfe.PRAIAS EM MALHADA. Situada à direita da vila de Jericoacoara, é freqüentada quase que exclusivamente por turistas que visitam a Pedra Furada, caminhando pela beira da praia. Mangue Seco: antigo mangue invadido pelas dunas, nela se vêem troncos de árvores fincados na areia. É freqüentada por moradores da pequena vila do Mangue Seco. Almofala: nesta praia de ondas fortes, cercada por dunas móveis, vivem índios tremembés.O destaque é a igreja de Nossa Senhora da Conceição de Almofala, do século XVIII. Praia do Preá: praia boa para caminhada, com coqueirais e faixa de areia batida; é procurada pelos praticantes de windsurfe e de kitesurfe.

PRINCIPAIS PRAIAS DO LITORAL OESTE DO CEARÁ

A partir de Fortaleza, a melhor forma de alcançar o litoral oeste do Ceará – chamado de Costa do Sol Poente – é pela rodovia que leva o nome de Estruturante.

Praia de Jericoacoara é paraíso para os turistas