Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova …pioneira do ensino particular em...

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova Março/ 2012 Ano V - Número 17 Distribuição gratuita NESTA EDIÇÃO: Poesia ..................................... Pág.5 Atividades ......................... Pág.6 e 7 Santos da Casa ....... Pág. 8, 12 e 13 Desporto Escolar ........ Pág.10 e 11 Dia de S.Valentim ................ Pág.15 Biblioteca ...................... Pág.16 e 17 Matemática .......................... Pág.18 Visitas de Estudo ... Pág. 20,21 e 22 Pré e 1º Ciclo .................. Pág.4 e 23 VII Estafeta Escolar ............ Pág.24 Solidariedade Colorida... Pág. 13 Micaela Sequeira, 8ºC A ÚLTIMA AULA... Pág. 3 Semana da Leitura... Pág. 17 PÁSCOA F L O R I D A . . . Saúde... Pág. 6 Educação... Pág. 17 Ação... Pág. 24

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-NovaMarço/ 2012

Ano V - Número 17Distribuição gratuita

NESTA EDIÇÃO:Poesia ..................................... Pág.5

Atividades .........................Pág.6 e 7

Santos da Casa ....... Pág.8, 12 e 13

Desporto Escolar ........ Pág.10 e 11

Dia de S.Valentim ................ Pág.15

Biblioteca ...................... Pág.16 e 17

Matemática .......................... Pág.18

Visitas de Estudo ... Pág.20,21 e 22

Pré e 1º Ciclo .................. Pág.4 e 23

VII Estafeta Escolar ............ Pág.24

Solidariedade Colorida... Pág. 13

Micaela Sequeira, 8ºC

A ÚLTIMA AULA... Pág. 3

Semana da Leitura...Pág. 17

PÁSCOA FLORIDA...

Saúde... Pág. 6

Educação... Pág. 17

Ação... Pág. 24

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2 Nova Geração

EditorialProf. Jorge Santiago

A Páscoa é a festa dos cristãos, a“nossa” festa quase por imposição,pois já quase nascemos batizados eainda mal sabemos ler e escrever e jáestamos na missa e na catequese. Car-regamos, cada vez mais, enquanto nãonos autonomizamos, a Fé dos nossospais. Restar-nos-á depois alguma coi-sa para transmitirmos aos nossos fi-lhos? Quando, hoje como ontem, pre-senciamos conflitos, guerras e mortesperpetrados por fundamentalistas reli-giosos, que matam em nome do seuDeus, valerá a pena ainda agarrarmo-nos a tais deuses? Nós, em que é quecremos?

Na Páscoa, os cristãos não come-moram a morte de Cristo, mas a suaressurreição, já que é esse o princípiofundamental em que se baseia a suaFé. As pessoas que creem no Espíritoe na Alma, deveriam promover a vida enão a morte. Certas tribos em África,para as quais a morte é um dia de fes-ta, ou os antigos Incas, em que o capi-tão da equipa que ganhava a competi-ção era agraciado com a morte, poruma adaga, ou punhal, que apenaspodia ser usada uma única vez, paranão contaminar o corpo, são tambémdiferentes modos de valorizar a vida.Por que continuamos, então, a buscara morte e a dar a morte?

Duas cantoras conhecidas puse-ram termo à sua vida, que fora outrorade fulgor e de glória e degenerou emdesilusão, mercê do uso de substân-cias dopantes, nocivas à saúde e aoespírito. Infelizmente, estes exemplossão seguidos por muitos jovens que,em vez de verem o fim degradante queesse uso acarreta e evitarem seguiresse caminho, procuram imitar essescomportamentos nefastos, que os levaà desgraça experimentada por algunsdos seus ídolos. É a estes ídolos queteremos de nos agarrar?

É em anos de crise que se conhe-

cem as capacidades de liderança, deperseverança e de solidariedade capa-zes de ultrapassar as dificuldades davida. Com a crise, vemos pessoas aqueixarem-se com o que ganham, quenão lhes chega para as despesas, in-dependentemente se ganham muito ouse ganham pouco. Será que só naambição é que somos iguais? Mesmoos que ganham vinte vezes mais queum vulgar cidadão, não deviam fugir àcrítica e à indignação dos que tentamsobreviver com o mísero ordenado mí-nimo. Poderíamos questionar qual de-veria ser o maior ordenado de uma na-ção soberana. Muitos apontariam parao do Presidente da República, masenganam-se redondamente, há admi-nistradores, presidentes de conselhosde administração, juristas, políticos, eum sem número de pessoas que ga-nham muto mais e que auferem refor-mas que fazem bradar aos céus. Istoé o que se passa num país à beira dabancarrota. A solidariedade será sóapanágio dos mais pobres?

Andámos anos e anos com subsí-dios disto e daquilo e empréstimospara pagar coisas que não podíamossuportar, ignorantes do que nos espe-rava. Agora que já sabemos, continu-am os supra-ordenados, os deputadoscom as suas mordomias, os assesso-res com os seus parasitismos, a pardo desemprego e o encerramento dasfábricas? Poderemos exigir coopera-ção e solidariedade só dos outros, semnos abrirmos primeiro, como exemplo?

Que a temática unificadora destenúmero do nosso jornal, solidariedadee cooperação, nos implique também naconstrução própria e na reconstruçãocoletiva.

Vamos aguardar a melhoria dostempos.

Em tempo de Festas, desejo-vosuma Páscoa Feliz e tudo de bom, comvontade de cooperar.

OUTRAS AULASA nossa Escola, apesar de nova,

criou já uma identidade própria, não sóporque começa a ter já ex-alunos quese projetam no panorama social eeconómico do país, como tem sidobastas vezes divulgado no nosso jornalpor professores responsáveis atentosàs estatísticas, de que é exemplo oprofessor Daniel Catarino, mas tambémporque teve desde sempre um corpodocente estável, com base em genteda terra e em outros que se foram cáfixando.

O primeiro ciclo, porém, vai-sefechando, à medida que vão avançandona idade os pioneiros do ensino oficialem Proença-a-Nova, nos primórdios darevolução de abril, mesmo se é certoque alguns deles por ligeira antecipaçãoda idade de aposentação. E mesmose é verdade que sempre tem existidoda parte dos subsequentesresponsáveis diretivos a preocupaçãode lhes relevar os feitos em singelasmas sentidas festas de despedida, quesão reflexo do saudável espírito defamília que alimentamos aqui desdesempre, nunca será demais ,aproveitando a deixa que nos dão osresponsáveis por esta homenagem àstrês co legas mais recentementejubiladas, Maria José, Graciosa eEmília Belo, que por razões de saúdenão pôde comparecer à homenagemque merecia como inovadora militantedas novas pedagogias e que em cadaaluno via um filho, dizia, recordar osanteriores professores aposentados,mesmo se com base em curtíssimastiradas subjetivistas, que espero nãopossam melindrar quem quer que seja:

António e Amélia Cristo e Silva, ocasal que trouxe do primeiro ciclo umalonga experiência, que pôs ao serviçodo segundo ciclo, desenvolvendo ela assensibilidades artísticas dos maisnovos, em Educação Visual e ele comresponsabilidades de direção, inclusivecomo presidente do Conselho Diretivoda Escola Preparatória, onde eraprofessor de História e Português;

Eduardo Cláudio e Manuel Vilela,

dupla inseparável dos TrabalhosManuais, exímios em fazer florir amadeira aparelhada e que tambémintegraram o Conselho Diretivo;

Júlio Alves, o fatigado causídico daselites lisboetas e que aqui recuperouforças, entregando-se de alma ecoração a ensinar aquilo que melhorsabia, Direito e Economia;

Lúcia Soares, a conimbricense degargalhada sonora, que contrariava areconhecida fleuma britânica cuja língualecionou, e que se prendeu porProença, e a que retorna com areconhecível frequência audível em todaa sala de professores sempre quechega;

Fernando Lopes, o sempredisponível e minucioso professor dePortuguês, competente substituto doexímio P. Adelino na lecionação do tãoútil mas tão postergado Latim;

P. José Luís, outro dos mestresfundamentados da corretacomunicação escrita e falada emPortuguês, missionário e viajante detodos os destinos, o cimadense queaqui aterrou proveniente do Alentejo;

Noémia Cardoso, a distinta alunapionei ra do ensino particular emProença-a-Nova, maratonistapersistente da aquisição de saberespara muito documentadamente ospoder transmitir aos seus alunos deFrancês e Português;

Danie l Catarino, herdeiro econtinuador da proeminência social ecultural fami liar, pionei ro daimplantação do ensino oficial emProença-a-Nova, cuja transição lideroue a cuja continuidade emprestou todoo seu saber e esforço, até ao quaseesgotamento, tendo integrado múltiplasequipas diretivas, não cuidando empresunções de chefia, tão só querendoprojetar a sua terra, que, mesmoantecipando a aposentação, não deixade estar sempre disponível para a suaEscola.

Gil (colega expectante, coevo ecúmplice com todos eles)

Os anos da diretoraDinamizado pela professora Olívia

Pinto, acolitada por alguns colegas,decorreu com meia surpresa a celebra-ção da passagem do aniversário da

A correr passam os anos…Todo o tempo é cilada…

Tu menorizas-lhe os danosCom impressiva pegada.Fazer anos não nos mata,Só nos faz meia desfeita,

Festejar é que nos ata,Amizade que se estreita!

diretora da nossa escola, professoraMaria João Pereira, assinalado de ma-neira um pouco mais cuidada, contu-do sem perder a singeleza caracterís-

tica do ambiente informal da sala deprofessores: houve bolo de aniversáriocom velas e tudo, cantaram-se os pa-

rabéns à viola e distribuíram-se beijose votos de felicidades embrulhadoscom quadras populares.

A correr passam os anos…Todo o tempo é cilada…

Tu menorizas-lhe os danosCom impressiva pegada.

Fazer anos não nos mata,Só nos faz meia desfeita,

Festejar é que nos ata,Amizade que se estreita!

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ILUSÕES E MITOS PEDAGÓGICOSProf.António Manuel SilvaDe uma maneira muito simples,

podemos defini r os mitos comonarrativas que tentam explicar arealidade sem qualquer base científica.Sempre que algum fenómenoultrapassa o conhecimento científico enão é explicável por ele, há a tendênciapara ser mitologicamente entendido eaceite. Nesta aceção, à medida que aciência avança, deveria diminuir aexistência de mitos.

Mas , como o conhec imentocientífico não está ao alcance de todose com alguma frequência a certezacientífica é mais duvidosa que oexpectável, os mitos permanecem e,muitas vezes, renascem e ressuscitamcom roupagens diferentes etransformadas. Não há aqui qualquernovidade.

Há domínios da atividade humanamais propícios que outros para agerminação, desenvolvimento erenovação de mitos. A educação é umdeles.

Os “cientistas” da educação e doensino bem se têm esforçado, de hádois séculos para cá, para explicareme justificarem cientificamente as teoriase as práticas a implementar nestas

áreas. Os decisores políticos, indo aoencontro do estado da “ciênc ia”educat iva, es falfam-se na suaaplicação junto das escolas, dosalunos, dos pais e dos professores.Para todos eles parece não haverdúvidas nem incertezas quanto ao quedeve ser feito para bem das crianças,dos jovens e das comunidades.

Assim nasceram e se divulgaramuma série de “certezas” educativas eeducacionais dadas como infalíveis, oúltimo grito da ciência e, por isso,inquestionáveis, que deverão serrigorosa e exaustivamente aplicadas,a bem do sucesso escolar e educativo.Delas vão querendo convencer osprofessores.

Entre essas “certezas” de ciênciacerta circulam as ilusões dos projetos,dos planos, dos programas e dasreuniões, a mania da medida, dasquantificações, das articulações, daigualdade e das avaliações com oobjetivo suposto de premiar o mérito.Acima, e como que manobrando estas“certezas”, está outra ilusão, aindamaior, que é a convicção profunda de

que através de um comando e de umcontrolo, do poder da lei e dos decretosdo diário da república é possíveltransformar seriamente o sistemaeducativo e a sociedade.

Baseados nestas certezas, os“sábios” conceberam e construíram osistema em que estamos:

1 - O discurso e a escrita foramsubstituindo a ação e a prática;

2 - O medo começa a impedir ainovação;

3 - A obsessão pela medida epela quantificação impossibilita obom senso;

4 - A concorrência internatransforma amigos em inimigos;

5 - A procura cega da igualdadecorta e limita a criativ idade decada professor;

6 - Criou-se um mundo e umasociedade só das crianças;

7 - A pedagogia tornou-se umaciência do ensino em geral eafastou-se da matéria a ensinar;

8 - Instalou-se a ideia de que senão pode saber e compreender

senão aquilo que se faz por sipróprio;

9 - Atribuiu-se às escolas umnúmero infinito de missões quepouco têm a ver com o ensino ecom o conhecimento;

10 - Gasta-se demasiado tempoem reuniões ineficazes.

E do que precisamos é de umtempo novo:

a) Um tempo de leveza dosplanos;

b) Um tempo do despertar dasinteligências adormecidas;

c) Um tempo de mais açãocolaborativa;

d) Um tempo de menos papéis;e) Um tempo de mais reflexão

individual e coletiva;f) Um tempo de mais ação

arriscada e inovadora;g) Um tempo para centralizar a

ação educativ a noconhecimento, no saber e naaprendizagem;

h) Um tempo de exigência, derigor e de trabalho no que érealmente importante.

(Notas: O texto apresentado resulta de uma reflexão sintética sobre o pensamento de Jeffrey PFEFFER e Robert SUTTON – professores da Universidade de Stanford – EUA –, de AntónioNÓVOA – reitor da U. Clássica de Lisboa –, de J. M. ALVES – professor da U. Católica, em Lisboa e da filósofa Hannah ARENDT. Obviamente não tem qualquer relação directa com a escolaonde o seu autor é docente.)

Prof. Paulo Santiago

A ÚLTIMA AULADE DUAS PROFESSORAS EMBLEMÁTICAS DA NOSSA ESCOLA

Aposentaram-se recentementemais duas professoras emblemáticasda nossa Escola, que decerto irãodeixar saudades junto da comunidadeeducativa local: a Professora deEducação Visual e Tecnológica,Graciosa Delgado Branco e aProfessora de Matemática, Maria JoséMota. Durante décadas, deram o seumelhor a formar os alunos do Concelhode Proença-a-Nova e a prepará-los paraa v ida, com a sua sapiência esens ibilidade nos di ferentesestabelec imentos de ensino queocuparam o espaço físico do antigoExternato Diocesano de Proença-a-Nova, vulgo colégio, e mais tarde naEscola C+S, atualmente designada porEscola Básica e Secundária Pedro daFonseca.

A Professora Graciosa Branco énatural de Giesteiras, freguesia deSobreira Formosa, e reside há muitosanos em Castelo Branco. Trabalhoudurante 38 anos como docente do 2ºCiclo a lecionar as disciplinas deTrabalhos Manuais e de EducaçãoVisual e Tecnológica, 31 dos quais nosestabelecimentos de ensino básico esecundário de Proença-a-Nova.

A Professora Maria José é naturalde Angola e reside há muitos anos emProença-a-Nova. Trabalhou durante 35

anos como docente do ens inosecundário, 33 dos quais nosestabelecimentos de ensino básico esecundário de Proença-a-Nova.

Como se aposentaram no decursodo corrente ano, um conjunto deprofessores decidiu promover-lhes justahomenagem, a que se associarammais de 40 colegas e amigos, sob aforma de almoço convívio, que decorreunum restaurante de Proença.

No final, foram enaltecidas asqualidades profissionais e humanasdas duas professoras e foi-lhesoferecida uma lembrança com o pedidoexpresso de voltarem à Escola sempreque quisessem e que continuassem acolaborar com a Instituição ondedeixam saudades pela sua dedicação,brio e empenho.

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4 Nova Geração

Leituras Partilhadas...

SinopseEste bestseller internacional narra

a história de Adrienne Willis, umamulher forte e corajosa que criou osseus filhos sozinha, após um divórcioque a marcou dolorosamente.

Mais de 15 anos depois, quando asua filha Amanda se está a afundar numluto com que não consegue lidar, devidoá morte do marido, Adrienne revela-lheum segredo que guardara só para sidurante muitos anos.

Um encontro que reúne umamulher com 45 anos, divorciada e mãede 3 filhos, e um desconhecido perdidonuma forte tempestade é oemocionante tema deste livro, com otratamento especial do inconfundívelNicholas Sparks.

A minha apreciaçãoSempre ouvi falar de Nicholas

Sparks e do seu grande ta lentoenquanto escritor, mas não tinhaentendido porquê pois nunca leranenhuma das suas obras. Este foi oprimeiro livro deste autor que li econfesso que, no início, não mesuscitou grande interesse, mas àmedida que ia lendo, fui -meembrenhando na história, (quase comose também dela f izesse parte) esempre querendo saber qual o seudesfecho.

É que este livro aborda um tema ameu ver interessante e também degrande importância, uma lição de vida.

Mostra-nos que depois de muitosof rimento, muita luta e tambémalguma solidão, quando tudo pareceser sombrio e triste, acontece sempre

Sónia Miguel, 10ºC

Nicholas Sparks(nunca é tarde para uma segunda oportunidade)

O Sorriso das Estrelas

algo que nos faz sentir que nunca étarde para voltar a amar, ainda que sejapor pouco tempo.

Sobre o autorNicholas Sparks conta já com mais

de uma década a deslumbrar os leitorescom narrativas que exploram osprofundos mistérios do coração e queo estabeleceram como um dosescritores mais acarinhados em todoo mundo.

Os seus bestsellers têm vindo ainspirar adaptações cinematográficasque se tornam sucessos incontestáveistambém no grande ecrã, sendo esteromance um desses exemplos. Foiadaptado ao cinema em 2008, comrealização de George W olte eprotagonizado por Diane Lane e RichardGere.

Cantinho do Pré-Escolare do 1º Ciclo

A Unidade Local de Saúde deCastelo Branco está a desenvolverdurante o presente ano letivo o Projeto“Hospital: Porta aberta à escola”, tendocomo principal objetivo fomentar oenvolvimento das Instituições de Saúdecom a Comunidade que serve ,pretendendo deste modo desmistificara relação com o Hospital como tambémdiminuir os medos, os receios e aaversão que a maioria das criançasdemonstra, em situações hospitalares.

Neste âmbito, os alunos dos 3º e4º anos do nosso Agrupamento

Hospital:Porta aberta à escola

participaram no projeto contactandocom a realidade hospitalar nos Serviçosde Pediatr ia do Hospi ta l AmatoLusitano.

Foi feita uma visita guiada, foramdesenvolvidas atividades lúdico-pedagógicas e procedeu-se às imulação de prát icas rea is deInternamento/hospitalização, tendo ascrianças contactado com diferentesmateriais de enfermagem ou medicina.

As atividades decorreram nos dias15, 29 de Fevereiro e 7 de Março, tendo-se revelado bastante positivas.

Integrada nas atividades do Dia daÁrvore, promovida pelo Município emarticulação com a Valnor, decorreu noauditório municipal, dia 21 de Março,pelas 14 horas, uma palestra desensibilização para a separação deresíduos sólidos domésticos.

A pa lest ra pretendia alertar/sensibilizar os alunos dos 5.º e 6.ºanos de escolaridade para anecessidade urgente de refletir sobreformas de conservação da Natureza

DIA DA ÁRVOREfazendo-se uma recolha seletiva deresíduos sólidos domésticos.

Foi agradável a forma como osalunos estiveram atentos ecolaboraram.

Esperamos que cada um, no seudia-a-dia , ponha em prát ica osensinamentos t ransmit idos esensibilize os seus familiares para quea NOSSA FLORESTA SEJA SEMPREVERDE.

Os Professores de Matemática e Ciências da Natureza

Catarina Lopes, 8ºB

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“E há poetas que são artistas E trabalham nos versos Como um carpinteiro nas tábuas!...Que triste não saber florir!” (Alberto Caeiro – XXXVI)

“Não é poeta quem quer!”Poderia ser esta uma outra interpretação para estes versos do poeta maissimples e espontâneo de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, mas nós quisemostentar provar que mesmo os poetas artesãos a que ele quer referir-se, por oposiçãoaos poetas inspirados, também têm poesia dentro de si e que pode surgir quandose quer.Assim, celebrando o dia da poesia e dando seguimento ao programa da disciplina,propusemos a alguns alunos do 10ºAno que levassem à prática artesanal osconhecimentos teóricos de versificação apreendidos com o mais estratificado eformal dos poemas: o soneto. E demos-lhes uma temática, a natureza.Do que surgiu, como trabalho de casa, após sensibilização adequada atravésda projeção de idêntico exercício de aula de anos anteriores, aqui se dá conta,desejando não contribuir para aumentar o vosso enjoo de leitura. Prof. Gil

Nascia claro o dia em nossas vidas:Dispersos raios de sol convergiamNaquele pico nimbado, que espargiamCom lançadas confiantes, compridas.

Era toda nossa, a via ascendente:Afobados, buscámos conjunçãoNa Catedral Natura, em oração,Lançámos fogo a toda a vertente...

E no teu colo puro de alabastro,Nossas promessas embalaram frutos,Que gerou o teu ventre arroteado.

Deixámos bem vincado o nosso rastroP’ra não temermos socalcos abruptosDa via do poente norteado...

VIA ASCENDENTE(exercício de aula – ano lectivo de 2008/09)

Céu pincelado de variadas cores,Sol que se esconde para além do mar,Faúlhas de oiro que o vêm beijar:Hora idílica de muitos amores.

Coração arfante de tanto amarNo palco de marítimos odores,Com réstias de luz, reflexos de coresE com ânsias loucas ao respirar…

Que beleza… esta mágica hora,Como se fundem o mar e o solNa despedida de quem vai embora!

Tanta ternura… que o mar colora,Sentidos todos fundidos ao sol:A Terra toda exulta e se enamora.

Margarida Sequeira, 10ºA (trabalho orientado)AO ENTARDECER

Nesta fortaleza de solidão,Que insinua a minha falsa calma,O mar inundou-me da tua alma,O vento soprou-me tua perfeição.

Os meus sentidos… oh, que confusão!Nem eu sei qual deles leva a palma:É tolice esta paixão na minha alma,Pois sangra de saudade o coração.

Trocámos nossos olhares simplóriosPor outros de imponderável franqueza,Percorremos as veredas de amar,

Unimos nossos sonhos aleatóriosE bebemos toda a nossa sageza:É só mar flat o nosso navegar.

Adriana Martins, 10A (trabalho orientado)FORÇA/FRAQUEZA

Quando o sol aparece radioso,Eu não consigo encontrar o teu cantoE só este grande amor, que é tanto,Preenche meu coração saudoso.

Quero viver esta intensa emoçãoContigo, para o bem e para o malE quero fundir em puro cristalMeu sentimento com teu coração.

Se gerar só saudades de meu bem,Saciarei a tamanha tristezaBebendo do teu charme natural,

Ignorando os olhares de desdémApoiada nesta firme certezaDe ainda haver cura p’ra meu mal.

O SOL E EUInês Nunes, 10A (trabalho orientado)

Oh deusa de harmonia e perfeição,Tão pura e inocentemente selvagem!Tua beleza é espelho e miragemQue dissipa toda a desilusão.

Tanta brandura em teu esplendor:Colhe-se a paz nas tuas serranias,Nas tuas águas doces melodiasE no teu palco a expressão do amor.

No teu azul singram nuvens ligeiras,Pela manhã e ao anoitecer,Como cansadas de tanta leveza…

Serão estas palavras lisonjeiras?Viajo assim só p’ra te enaltecer:És fonte da vida, Mãe Natureza!

Inês Cardoso, 10A (trabalho orientado)MÃE NATUREZA Café

Rua de Santa Cruz, 866150-424 Proença-a-Nova

Telefone 274 673 086

Snack Bar

Ana Rita Louro, 9ºA

A noite fecha os olhos e adormece,O escuro cerra os males e os medos;E volta o sol que a todos nos aquece...Traz vida, esperança e novos enredos.

A manhã repõe o que a noite esquece,Derrama luz e revela segredos,Colhe sorrisos, flores, resplandece,Escorre-nos brisa por entre os dedos.

Aos meus olhos sou outra vez criançaCom todo o mundo e o dia à minha frente,Mas não quero acordar, quero dormir,

Nesta ilusão de uma nova esperança:Poder voltar ao sono de repente,Acordar feliz, voltar a sorrir.

Rafaela, nº24, 10ª (trabalho orientado)ACORDAR PARA DORMIR

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6 Nova Geração

Atividades

No dia onze de Janeiro, os alunosda sala b4, os seus professores eassistentes assinalaram os Reis. O diacomeçou com a visita do nosso amigobibliotecário, Nuno Marçal (ver http://opapalagui.blogspot.com/) que com osamigos do 10ºC partilhou algumas dasrecolhas orais feitas junto dos maisvelhos, na aldeia dos Carregais. Oprofessor Mário partilhou a experiênciamusical associada às várias quadras.

Seguiu-se a confeção do Bolo Rei.Em bolo ganhador não se mexe. E

assim repetimos a receita do anopassado.

No dia anterior, encomendámos osingredientes à cozinha, fomos àscompras e preparámos os frutos secose as frutas cristalizadas.

A Cris tina, em casa, fez amassinha com o fermento de padeiro,farinha e água. Envolveu-se o açúcar,os ovos, a farinha e uma misturasecreta de bebidas. Acrescentou-se os

DIA de REIS

frutos secos e ficou a levedar enquantofomos almoçar.

Depois tendemos os bolos nostabuleiros. Decorámos, dando largas àimaginação, pincelando com ovobatido, colocando os frutos secos ecristalizados. Repetimos a decoraçãocom compotas de vários frutos.

Ficaram lindos!Fomos à Panificadora Bernardo

cozer nos seus fornos.Ainda quentinhos, pincelámos com

geleia de marmelo e morango e aindauns pozinhos de açúcar em pó.Ficaram deliciosos!

Chegados à Escola, conforme

combinado, fomos visitados pelosalunos de música, que nos cantaramas Janeiras. Foram os primeiros aprovar. Estávamos aprovados. Fizemosa degustação na Sala de Professoresonde não faltou o presépio, o musgo,as velas e a chegada dos três ReisMagos. Para acompanhar o Bolo Reinão podiam faltar as nossas infusões.Os alunos presentearam os paislevando um Bolo Rei.

Todos manifestaram o seu agrado.Apreciação global: satisfez bastante.

St PATRICK’s DAYProf.a Manuela Nunes

O dia de St Patrick comemora-sena Irlanda e também nos países ondese fala Inglês, como os Estados Unidosda América e a Austrália. St Patrick éo santo patrono da Irlanda e todos osanos no dia 17 de Março, esta festaleva milhares de pessoas a este paíspara o celebrar com desfiles nas ruas,teatros ao ar livre, concertos, festas portodo o lado com as pessoas vestidasde verde.

St Patrick foi um padre que nasceuna Grã-Bretanha no século IV d.C. eque depois de muitas desventuras foiparar à Irlanda e começou a evangelizaro povo da I rlanda. Usavafrequentemente um trevo de três folhaspara explicar a doutrina da SantíssimaTrindade, por isso ainda hoje o trevo éum dos símbolos deste país.

Diz-se que é devido a um milagre

de St Patrick que não há cobras naIrlanda e que ele fez com que elasdesaparecessem da ilha até aos diashoje. Este padre faleceu a 17 de Março

de 461 e hoje em dia é bastanteestimado pela igreja católica irlandesae de todo o mundo.

Na nossa escola celebrou-se

também este dia e realizou-se umaexposição dedicada a St Patrick, numainicia tiva dos professores quecompõem o grupo de Inglês. Os alunosdos 5º ao 9º anos de escolaridadeilustraram postais e vestiram-se deverde neste dia. Numa sala do blocoA, foram expostas fotografias queilustram as primeiras comemoraçõesnos diversos países até aos dias dehoje.

Não faltaram também as músicase danças típicas da Irlanda, que osvisitantes que se deslocaram para vera exposição puderam observar numecrã multimédia.

“NEM MUITO SIMPLES…NEM DEMASIADO COMPLICADO”

Uma parceria entre o Agrupamentode Escolas, através da Coordenaçãode Direc tores de Turma do E.Secundário, e o Núcleo de Juventudede Proença-a-Nova, tornou possívelapresentar o espectáculo “Nem muitosim ples… Nem dem asiadocom plicado” produzido pelaAssociação USINA, do Porto.

Trata-se de um debate teatral quetem como tema a sexualidade e abordatemas do dia-a-dia da sexualidadejovem. O espectáculo insere-se no

programa CUIDA-TE, do InstitutoPortuguês da Juventude, que tem comoprincipal objectivo incentivar a práticade es t ilos de v ida saudáve is ,promovendo a educação para a saúdee a aquisição de competências e deconhecimentos nesta área.

No passado dia 05 de Março, noAuditório Municipal, os alunos do 10ºA, B e C e 11.º A e B participaram nasact iv idades, no âmbito dodesenvo lvimento do Projecto deEducação Para a Saúde.

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Nova Geração 7

Atividades

Dia dois de fevereiro é dia de LaChandeleur. Os mais antigoscalendários celtas e gauleses mostramque este dia sempre foi festejado comoo dia da chegada da luz.

Com a cristianização dos povos,Jesus é apresentado como a Luz domundo, simbolizado por uma vela(chandelle). Os antigos ritos de luzromanos são substituídos por outrosde cariz cristão. Assim, nesta data, écelebrada, pelos cr istãos , aapresentação de Jesus no templo, 40dias após o seu nascimento.

Entre os gauleses, é tradiçãocelebrar La Chandeleur com a confeçãode crepes. Supõe-se que esta tradiçãovenha do hábito dos romanos comeremgaletes de cereais em época de festas.E, como originariamente esta festa erapagã, a forma redonda seria umahomenagem ao so l. Isto explicatambém o costume de fazer saltar ocrepe tendo uma moeda na mão paraassegurar prosperidade todo o ano.

Esta data t inha a lgumaimportância, também, em termos deprevisões meteorológicas e de

La Chandeleur

colheitas para o ano, patente nosprovérbios a ela associados. Entre nós,é costume ouvir dizer «Quando acandeia chora, está o frio fora; quandoa candeia ri, está o frio para vir». Estamesma ideia está presente no ditadofrancês «À La Chandeleur, l’hiver semeurt ou prend vigueur». Porém, o

Na última semana de aulas, o grupo de Inglêsrealizou o “Egg hunting” (Caça aos ovos), tal como écostume nos países anglo-americanos.

Todas as turmas do 2º ciclo participaram comentusiasmo na busca dos ovos e do coelho de cho-colate nos jardins da sede do agrupamento.

Desejamos a todos: “Happy Easter”, que é omesmo que dizer:

Páscoa Feliz!

“Egg hunting”

Prof.a Teresinha Catarino

ditado não está a bater certo com arealidade, já que no dia de NossaSenhora das candeias o tempo esteverisonho e o frio já está fora.

Este ano, a nossa escola nãoesqueceu a tradição e, tal como vemsendo hábito, os professores e alunosde f rancês mobilizaram-se paracomemorarem a data com a confeçãode crepes no bar, atribuindo a estaatividade um cariz solidário.

Com o mote “Vamos ajudar a

escola da Matola, Moçambique”,metemos mãos à obra. Convidámos osnossos colegas já aposentados,Noémia Cardoso e Daniel Catarino, eaté duas antigas alunas de francês paranos virem ajudar nesta tarefa deconfecionar e vender crepes paracelebrar a tradição mas, sobretudo,para podermos ajudar outros queprecisam do nosso contributo.

No espaço do bar da escola, foramconfecionados e vendidos 500 típicoscrepes franceses, de acordo comreceitas gaulesas. Alguns dos crepeseram simples (com açúcar e canela),outros eram “crêpes garnies” comrecheios vários (chocolate, mel, oucompota de morango). Professores ealunos, numa azáfama saborosa, iamconfecionando centenas de saborososcrepes ou recheando muitos outrospreviamente confecionados em casapelos professores.

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8 Nova Geração

A poluição ambiental, com alibertação no meio ambiente de lixoorgânico, industrial, gases poluentes,objetos materiais, elementos químicos,princ ipalmente a queima decombustíveis fósseis, entre outros,prejudica o func ionamento dosecossistemas, chegando a matar váriasespécies animais e vegetais e éresponsável pelo efeito estufa eacidificação dos oceanos. Doençasrespiratórias como a bronquite, rinitealérgica , alergias e asma levammilhares de pessoas aos hospitaistodos os anos. Outros problemas desaúde são: irritação na pele, lacrimaçãoexagerada, infeção nos olhos, ardênciana mucosa da garganta e processosinflamatórios no sistema circulatório. Ofenómeno do efeito estufa está aaumentar a temperatura no nossoplaneta. Ele ocorre da seguinte forma:os gases poluentes formam umacamada de poluição na atmosfera,bloqueando a dissipação do calor. Destaforma, o calor fica concentrado na

POLUIÇÃO AMBIENTAL

atmosfera, provocando mudançasclimáticas que afetam todos os setoresde atividade. Além de ser a fonte deprodução de comida, o solo é o recetorde grande quantidade de poluentes taiscomo material particulado provenientede centrais geradoras de energia,fertilizantes, pesticidas e outrassubstâncias aplicadas no solo.

Contudo, aqueles combustíveis sãoresponsáveis pela geração de energiaque alimenta os setores industriais,elétrico e de transportes de grande partedas economias do mundo. Por isso,deixá-los de lado atualmente é

extremamente difícil.Nos dias de hoje, o grande desafio

é evitar a falta de água. Um estudorecente da revista Science (julho de2000) mostrou que aproximadamente2 mil lilhões de habitantes enfrentam afalta de água no mundo. Em brevepoderá faltar água para irrigação emdiversos países, principalmente nosmais pobres. Os continentes maisatingidos pela falta de água são: África,Ásia Central e o Médio Oriente.Infelizmente, apenas 2,5% da água do

Carolina Catarino, 7ºB

planeta Terra são de água doce, sendoque apenas 0,08% está em regiõesacessíveis ao ser humano.

Face ao que fica dito, com afinalidade de nos irmos sensibilizandotodos, agora que os problemas noscomeçam a bater à porta, seguemalguns conselhos: para economizarágua, feche bem as torneiras, regule adescarga da sanita, tome banhos curtose de chuveiro, não gaste água lavandoo carro ou as calçadas, reutilize a águapara diversas atividades, não deite lixonos rios e lagos, respeite as zonas decaptação de água: para ajudar adiminuir a poluição das águas, nãodeitar lixos nos rios, praias, lagos, nãodeitar óleo dos fritos na rede deesgotos, não utilizar agrotóxicos edefensivos agrícolas em áreas próximasàs fontes de água, não lançar esgotosdomésticos nos riachos, não deitarprodutos químicos, combustíveis oudetergentes nas águas.

Todos devemos ajudar o planetapois ele está realmente muito “doente”.

Proença-a-Nova tem sido chão demui tas so lidariedades e decooperações variadas ao longo dostempos. Apesar de ainda persistiremmuitas incertezas e nevoeiros sobre ahistória das nossas terras, é, todavia,possível registar alguns exemplos deproencenses que por cá e noestrangeiro se destacaram ao longo dosséculos na ajuda e auxílio aosnecessitados. E não estamos a falarapenas naquele sentido de ajudar os

COOPERANTES E SOLIDÁRIOSProf. António Manuel Silva

mais desafortunados na vida, estamosa falar também da cooperação para odesenvolvimento, para a criação deriqueza, qualquer que tenha sido osector.

Estou a lembrar-me de Pedro daFonseca, patrono da nossa escola, quese destacou como pensador, mas quefoi conhecido no seu tempo, séculoXVII, como um homem da solidariedadepara com os mais pobres de Lisboa.Dele esc reveram os seuscontemporâneos: (….)” Era contínuoem visitar e consolar enfermos semnunca ser pesado a pessoa alguma…Foi muito cortês para todos ainda quefossem súbditos. Nem lhe ouvirampalavra de desprezo, nem desentoada.Tinha grande conceito de todos econfiança e a todos estimava muito.Era de grande segredo em especial nasfaltas dos súbditos, quando as via.Nunca comunicou a outro Superior oque ele mesmo podia remediar… Dasfal tas que remediava, assim seesquecia, como se nunca secometessem, agasalhando osculpados com particular amor eafabilidade sem fazer diferença depessoas, antes aos mais pequenos aeles agasalhava e consolava mais. Suacaridade foi extraordinária, com a qualabraçava todos… e a ele recorriamcomo pai em seus negócios, não sóos desta Província, mas de outras muiremotas como Brasil, Índia e Japão. Atodos respondia, consolava e ajudava

no que podia.” “A todos respondia commuita paz e alegria … e ninguém fugiadele, antes todos o buscavam. Nuncaalguém o ouviu queixar, que andavacansado, ou que tinha que fazer, ouque faltava a suas obras; nem dizia,eu fiz tal e tal cousa, nem fazia casoalgum do que tinha obrado, sendo queera muito. A todos se mostravaagradecido; e aos que se mostravamingratos pelos benefícios feitos, tendoocasião, lhos fazia avantajados.”

Estou a lembrar-me de inúmerosmissionários católicos naturais doconcelho de Proença-a-Nova que, nasegunda metade do século XIX, emÁfrica, ajudaram com o seu trabalho eviagens ao desenvolv imento daeconomia e da ciência nos seus váriosdomínios e aspectos. Estou a referir-me, por ordem alfabética, aos padresAlfredo Fernandes Alves, AntónioLopes, António Ribeiro Delgado, Fabiãode Almeida Ribeiro, Firmino de OliveiraDias, Francisco José da Mata, JaimeRibeiro Martins, João António Fidalgo,João José da Silva, Joaquim Jesus daAnunciação Folga, Joaquim MartinsTavares, Joaquim Nunes, JoaquimPereira da Anunciação Folga, Joaquimda Silva Caetano, José Alves Martins,Bispo de Cabo Verde, José Alves daSilva, José António Fidalgo, José MariaPereira Folga, Luís António Pequito,Luís José da Silva, Luís da Mata,Manuel Alves Ribeiro, Manuel Dias,Miguel Cristóvão dos Santos, Sebastião

José Alves e Sebastião José Pereira,Bispo de Damão. Todos eles prestaramserviços extraordinários à Igreja, aoEstado português e às populaçõesafricanas ao ponto de alguns seremcondecorados e agraciados com váriascomendas, louvores e distinções.

Estou a recordar-me de outro tipode missionários, estes laicos, queentusiasmados pelos nobres ideais daRepública, deram alguns dos anos dasua juventude nas selvas de Angola eMoçambique ao serviço da Pátria e daspopulações africanas. Estou a referir-me a José Lourenço, a JoaquimMartins e António Vaz.

Não esqueço aqui muitos outrosmissionários mais recentes que noséculo XX seguiram as pisadas dosseus antecessores. Não vou citar osseus nomes porque são tantos quealgum ficaria certamente esquecido.

Nem sequer estou a olvidar osnovos modelos de cooperação e desolidariedade que hoje estãoplasmados na actividade de muitasONG (Organizações NãoGovernamentais) e às quais o concelhode Proença também tem fornecidoelementos de muito dinamismo.

Mas não se pense que agenerosidade dos proencenses seesgotou nos idos anos de um passadolongínquo. Nada disso. Ela mantém-sebem viva como teremos oportunidadede mostrar ao longo das páginas destaedição do NOVA GERAÇÃO.

Santos da casa fazem milagres... lá fora

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Nova Geração 9

As cr ianças es tão hojesobrecarregadas de atividades e nemsempre é fácil motivá-las para estudare fazer os trabalhos de casa. Numatertúlia realizada na galeria municipal,à volta de chá e bolinhos, cerca de 30pais e professores discutiram, a 2 deMarço, algumas pistas e experiênciaspara acompanhar os filhos, deixandoao mesmo tempo que eles criemautonomia na forma de estudar. Aatividade contou com a colaboraçãodos professores Lucinda Duarte eCarlos Ventura, que lec ionam adisciplina de estudo acompanhado.

Apesar de a maioria dos presentes

Tertúlia debateu trabalhos de casaAssociação de Pais e CLDS Agir lançam projeto que visa manteratividades regulares na escola e em ligação com a comunidade

se ter manifestado a favor dos trabalhosde casa, a lguns participanteslembraram que os horários preenchidosde pais e filhos tornam mais difícil agestão das tarefas. Por outro lado, nemtodos os estudantes têm o mesmoritmo, tornando-se difícil encontrar oequilíbrio nas tarefas enviadas pelosprofessores. As estratégias e grau deacompanhamento necessário devem,além disso, ser adaptadas àscaracterísticas de cada criança oujovem.

Promovida em parceria pelaAssociação de Pais e Encarregadosde Educação do Agrupamento e pelo

programa CLDS Agir, a iniciativa – emque participaram as diretoras doAgrupamento e do Instituto de SãoTiago – foi a primeira de uma série deações previstas no âmbito de um projetoa que foi dado o nome de Escola dePais. Com vários eixos de intervenção,envolvendo tanto a escola como acomunidade em que se insere, aEscola de Pais prevê a realização deatividades de formação, a criação degrupos de autoajuda e a valorização deiniciativas que promovam as relaçõesentre as diferentes gerações.

Para facilitar a divulgação dasiniciativas e a troca de sugestões ou

ideias com os pais e toda acomunidade, a Associação de Paispassou a estar presente no Facebooke sempre aberta a contactos atravésdo e-mail:

[email protected]

Eleita em Dezembro, a novadireção irá em breve planear asatividades para o próximo ano letivo eo programa final será tanto mais ricoquanto mais resultar da participação detodos. Se tem sugestões que gostariade ver dinamizadas, não hesite emcolaborar.

No dia 24 de novembro de 2011,os alunos das turmas A, B e C do 8ºano de escolaridade, participaram numainiciativa solidária no âmbito da áreade Formação Cív ica sob o tema“Educação para a Solidariedade”.

Nas aulas, os alunos refletiramsobre a importância da solidariedade edo amor pelo próximo nos dias de hojee elaboraram cartazes sobre o tema.

Seguidamente, tiveram a iniciativade doar ao “Banco Solidário” algunsprodutos como roupas, alimentos,brinquedos e livros infantis para ajudaras pessoas mais carenciadas doconcelho. Os alunos das três turmasdeslocaram-se à Câmara Municipalpara fazerem a entrega e tiraramalgumas fotografias no local.

O “Banco Solidário”, daresponsabilidade do Gabinete de AçãoSoc ial e Saúde do Município deProença-a-Nova, tem nos últimos anosprovido às necessidades básicas dasfamílias economicamente carenciadasdo concelho.

São beneficiários deste bancosolidário as pessoas que revelemvulnerabilidade económica e socialdepois de fei ta uma análise

PORQUE O NATAL DEVERIA SERTODOS OS DIAS…

Prof.a Manuela Nunessocioeconómica do seu agregadofamiliar. Os tipos de bens que podemser doados ao banco solidário são: bensalimentares, brinquedos e materialdidático, mobiliário, eletrodomésticos,equipamentos domésticos, vestuário,têxteis, acessórios e calçado, bemcomo equipamentos básicos pararestauro de casas.

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10 Nova Geração

Desporto Escolar...

Ficha Técnica:Coordenação: António Gil, António Manuel Silva, Teresinha Catarino, Jorge Santiago

Organização e Grafismos: Luís Lourenço e Paulo Santiago

Montagem e Paginação: Luís Lourenço

Impressão: Jornal "A Reconquista"

e-mail:[email protected]

e-mail jornal: [email protected]

Tiragem: 600 Exemplares

Propriedade:Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca

Av. do Colégio nº 26

6150 - 401 Proença-a-Nova

Telefone: 274670080 - Fax: 274671819

Futsal Infantil FemininoNo dia onze de Janeiro, a equipa

feminina de Futsal Infantil recebeu noPavilhão Municipal de Proença-a-Novaa equipa de Castelo Branco - AE JoãoRoiz. Nos dois primeiros períodos dojogo, a equipa da nossa escola bateu-se com grande qualidade, conseguindovantagem no marcador de 3-1. Noentanto, e depois de recuperadas asforças, na segunda metade do jogo aequipa visitante conseguiu chegar aoempate, terminando o jogo com umresultado merecido de parte a parte,de 4-4. Salientou-se neste jogo ogrande apoio da plateia da nossaescola que se encontrava nasbancadas, à qual dirigimos o nosso

muito obrigada.No passado dia dezassete de

fevereiro, a nossa equipa deslocou-sea Castelo Branco a fim de jogar com aequipa local (AE João Roiz). A equipada nossa escola realizou um jogo dequalidade, e lutou até ao final do jogopela v itór ia, apesar de não terconseguido vantagem no marcador . Aequipa teve de sofrer adaptações emfunção da equipa adversária e doespaço de jogo (substancialmentemais pequeno do que o disponível nonosso pavilhão). Apesar do resultado,ambas as equipas ganharam em fairplay, na experiência e nocompanheirismo.

Prof.a Ana Oliveira

EMPRESÁRIOS na ESCOLAProjeto EMPRE

É, em traços muito gerais, umprojeto apoiado pela Tagus Valley eCIMPIS (Comunidade Intermunicipal doPinhal Interior Sul), que visa fomentar oespírito empreendedor e criativo nosjovens e é desenvolvido nas aulas deFormação Cívica.

O projeto decorrerá até ao mês demaio e culminará com uma feira, ondeestarão reunidas todas as empresas dazona centro que integram esta iniciativa.

75% dos lucros, se os houver,revertem a favor de instituições desolidariedade e os restantes 25% parauma atividade da turma, ainda a definir.

Os alunos do 9º ano da EscolaBásica e Secundária Pedro da Fonsecade Proença-a-Nova já constituíram assuas empresas que passam aapresentar:

A empresa Sabores da Beira temcomo ativ idade a produção ecomercialização de produtos regio-nais. O nosso produto âncora é aprodução e venda de azeitearomatizado. Além deste produto,a empresa produz e vende tambémpão, biscoitos e compotas.

A empresa Doces Momentos temcomo objectivo a divulgação de bo-los e bolinhos, salientando-se os bri-gadeiros, bolos de chocolate e bo-lachas. Neste projecto colaboramtodos os alunos da turma B, queempregam em cada produto origina-lidade e um sabor indescritível.

Através deste projeto, resolvemosexplorar matérias-primas eessências do nosso concelho. Prove-as em deliciosos licores, bolachasde erv as e nos Casquitos,naturalmente!

E, como somos fa lantes defrancês e espanhol, divulgamos evendemos também “Carambars “e“Tortas de azeite”, promovendoass im a multiculturalidadegastronómica.

Compre produtos sãos! B(U)YNATUR!

9ºA 9ºB 9ºC

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Nova Geração 11

O Jogo

A nossa equipa de DesportoEscolar Adaptado – Boccia – deslocou-se no dia quinze de fevereiro aPenamacor para defrontar a equipalocal da Escola Ribeiro Sanches. Ojogo de Boccia, de grande interessepara a reabilitação a nível recreativo ecompeti tivo, decorreu de formaamigável. Os nossos opositores, aCarla, o Tiago, o Lisandro e o Fábioganharam por um bocadinho mas foramos justos vencedores. Salientou-secomo jogador de grande qualidade oatleta Fábio, ex-aluno da nossa escola.

Ambas as equipas ganharam emalegria, companheir ismo eapresentação. A nossa equipaapresentou-se com um equipamentode camisola laranja, graças aosnossos amigos patrocinadores: CaixaGeral de Depósitos, OutSystems eJunta de Freguesia. A Câmara Municipalcontribuiu com t-shirts. A todos o nossomuito obrigado.

No decorrer da tarde, houve aindatempo para um lanche e para uma visitaà Escola Ribeiro Sanches: observámosa horta pedagógica e a “casa dogravatinha e amigos”, a mini carpintariae o exterior da estação meteorológica.

O próximo encontro ficou agendadopara o dia vinte e um de Março, pelas15h00, no pavilhão municipal deProença-a-Nova.

Neste segundo período, no dia vintee três de fevereiro, a nossa equipainiciou as Sessões de Hipoterapia, noComando do Destacamento Territorialda GNR da Sertã. Hipoterapia significatratamento com a ajuda do cavalo edestina-se a indiv íduos com

JOGO de BOCCIA

deficiência. O cavalo, a passo, produzmovimentos tridimensionais, que sãosimilares aos padrões de movimentohumano e que se encontram alteradosnas crianças com deficiência motora/

O JogoO objetivo do jogo é a marcação

do maior número de pontos através dolançamento de séries de 6 bolas emdireção a uma bola alvo.

Das 13 bolas que compõem o jogo,para além de uma branca, que é a bolaalvo, existem 6 azuis e 6 vermelhas.As bolas são duras, mas revestidas apele, possuindo a características depoderem ser agarradas e lançadas porpessoas com di ficuldades depreensão.

É jogado numa superfície lisa eregular, num rectângulo de 12,5 x 6 mpossuindo no topo 6 ca ixas delançamento de 2,5m x 1m a partir dasquais os jogadores executam oslançamentos.

O jogo inicia-se após sorteio pormoeda ao ar para escolha das bolas. Aprimeira bola a ser jogada é a brancaque será seguida de uma bola vermelhalançada pelo mesmo jogador.

O desenrolar do jogo é muitosimples e assenta num princípio: quemestá a perder (está mais longe dabranca) é que joga a seguir. Assim,quem joga a bola branca (e desde queesta fique dentro da zona válida decampo) lança também a primeira bolade cor, a seguir joga o outro lado edepois joga sempre quem está a perder.

(Informação retirada de: http://www.apc-coimbra.org.pt)

Desporto Escolar Adaptado

Curiosidades:Um pouco da História Boccia

- Um jogo de “atirar bola ao ar”Os primei ros s ina is de

existência deste jogo remontam aalguns séculos antes de Cristo, aum túmulo de um jovem faraóegípcio onde foram descobertas 2bolas de pedra um pouco maioresque as bolas de ténis, próximas deuma bola mais pequena que deveriaser usada como bola alvo.

A este primeiro testamentohistórico juntar-se-á mais tarde ocontributo dos gregos e dosromanos ao jogarem este jogo,agora com bolas em pele. O Bocciachegou mesmo a fazer parte dosjogos olímpicos dos gregos, comoforma de divertimento,identificando-se como um jogo de“atirar bola ao ar”.

Há também dados daintrodução do jogo na cos taf lorentina no séc. XVI pelaaristocracia italiana mas tudoaponta no sentido de terem sidoos romanos que trouxeram o jogodo sul de França onde ainda hojese pratica a conhecida petanca.

Assim, durante séculos, aspessoas juntaram-se nas ruas, nosparques, jardins para jogar Bocciaadotando vários nomes: bochs,boulle, petanca, bowling e outros.

mental. Montar a cavalo oferecebenefícios devido à transmissãocontínua de movimentos do cavalo aocavaleiro, para além das qualidades daatividade enquanto desporto. Assim, os

nossos atletas tiveram a oportunidadede contactar com o cavalo, assimcomo com todas as lides necessáriaspara o seu cuidado diário (alimentação,higiene, etc). Depois disto, no passadodia um de março, os alunos tiveram agrande experiência de começar amontar numa égua chamada “Noémia,no picadei ro ao ar livre , o querepresentou um ponto alto nos seusrespet ivos quotidianos, umaexperiência única e inesquecível. Paraalém das sessões de grupo, tambémtrabalhamos a nível individual, em quecada uma das sessões foi moldada emfunção das necessidades específicasde cada um.

A equipa aproveitou bem o tempono Comando do DestacamentoTerritorial da GNR da Sertã, fezHipoterapia, mas também montou umcampo improv isado de Bocc ia,rentabilizando o tempo para oaperfeiçoamento da técnica e tática doJogo de Boccia.

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12 Nova Geração

Santos da casa fazem milagres... lá foraCriado pela Câmara Municipal de

Proença-a-Nova há já alguns anos, temnovas instalações desde 7 de fevereirode 2012, na rua comendador SebastiãoAlves, em instalações cedidas pelaJunta de Freguesia, onde anteriormentefuncionava um espaço net, trabalhamhoje, em total voluntariado se isdistintas mulheres da nossa Vila.

O principal objetivo é ajudar aspessoas mais necess itadas ecarenciadas do nosso concelho, ou quede uma forma ou doutra vieram morarna nossa comunidade.

O processo é simples, dirigem-seà Câmara Municipal, preenchem umformulário de necessidades, onde édado o aval das carênc iasapresentadas. Com o impressodevidamente rubricado e concedidas asautorizações, dirigem-se ao BancoSolidário e aí fazem o levantamento debens que necessitam, sejam elesroupa, bens alimentares, calçado,livros, brinquedos, malas, mochilas, umpouco de tudo o que possa fazer faltaa quem não tem. Cada pessoa quetenha necessidade pode levar consigodo Banco Solidário cerca de quatro oucinco artigos que necessite, semqualquer dispêndio.

Os donativos deste tipo de benspodem ser feitos por todos nós,diretamente no Banco Solidário, queabre as portas de segunda a quinta,com o seguinte horário:

Às segundas e terças das 14 às16 horas; às quartas das 16 às 18horas e às quintas das 10 às 12:30horas.

Estarão sempre duas voluntárias,que não têm qualquer t ipo deremuneração senão o sorriso e avontade de bem-fazer.

A equipa de voluntárias que seencontra à espera da nossacontribuição no Banco Solidário éconsti tuída por Amélia Sequeira,Assunção Costa, Fátima Simão,Lurdes Cristóvão, Anunciação Ribeiroe Isabel Valino.

Foi com esta última solidária quetivemos uma agradável conversa parainteirarmos os nossos leitores daimportância e da pertinência que oBanco Solidário tem e pode um dia vira ter para um grande número depessoas.

Mar ia Isabel Valino Anidoespanhola de gema, asturiana de Gijón,está em Proença há já alguns anos esurpreendeu-nos com a sua presençaatrás do balcão.

Nov a Geração – Queiraapresentar-se aos leitores do nossojornal escolar.

Isabel Valino – Tenho cinquentae nove anos, sou casada, mãe dequatro filhos e avó de sete netos.Trabalhei em Zurique, na Suíça, emhotelaria, até à reforma; vim paraPortugal e para Proença porque o meumarido é daqui.

Gosto do Real Madrid, do Mourinho,

BANCO SOLIDÁRIO

do Ronaldo e sou adepta do Benfica,sem saber bem porquê, talvez porqueo meu filho também é. Mas tenho raízesportuguesas porque o meu avô eraportuguês, de Valença do Minho, aindahoje tenho saudades suas.

NG – O que a levou a colaborarcom esta iniciativa?

IV – Como me encontrava nareforma, sem muito para fazer e commuita vontade de ajudar, vi no BancoSolidário uma forma de conciliar osmeus tempos livres com a ajuda apessoas carenciadas.

O Banco Solidário já funcionavaantes das novas instalações no edifíciodo Mercado Municipa l, onde euajudava, no que fosse preciso e atécheguei a passar a ferro. Estou nesteprojeto há cerca de dois ou três anos.

Sinto-me completamente solidária.Vou imensas vezes ao Lar da SantaCasa, conversar com os seniores,como faço questão de chamar, nãogosto do termo idoso, é desajustado epenoso; vou fazer ginástica com eles,jogar, entretendo-os também meentretenho.

NG – Está satisfeita com tempoaqui gas to ou considera-o umdesperdício?

IV – No que diz respeito ao Lar e àajuda que presto como voluntária juntodos seniores, sinto-me realizada, saiode lá sempre muito satisfeita, gostomuito de ajudar o próximo, de maneiranenhuma posso considerar tempoperdido. Da mesma forma aqui noBanco Solidário, apenas o senão é queaqui não temos muito trabalho porqueatendemos muito poucas pessoas porsemana, cerca de umas sete ou oito.Há dias que não temos aqui ninguém.

NG – Que razão aponta para que oBanco Solidário tenha tão poucomovimento?

IV – É apenas uma ideia pessoal,mas penso que há pouca divulgação.Por exemplo, quando foi inaugurado, o

Banco Solidário teve, a lém dopresidente da Câmara, dos presidentesdas juntas de freguesia, do provedor daSanta Casa, só mais uma turma daEscola Pedro da Fonseca, com alunosque estavam a participar num projetosolidário. Estavam alguns jornais masfaltou uma instituição que pensamosser muito importante, não só para aaceitação deste projeto, como naprópria divulgação, podemos dizermesmo publicidade, que é a Igreja.Como sabem, é na Igreja, maispropriamente no final da missa, que sefazem anúncios à comunidade, ondeainda há muitas pessoas que são asúnicas notícias que ouvem, no final daseucaristias. Seria muito importante quede certa forma a Igreja pudessecolaborar com o Banco Solidário nadivulgação às pessoas que vivem porexemplo nas aldeias e até mesmo naSobreira Formosa, que é o segundocentro mais populoso do Concelho.Porque, a meu ver e não só, ainda hámuitas pessoas no nosso Concelho, eaté na nossa vila, que desconhecem a

existência do Banco Solidário, ou pelomenos os moldes em que funciona.

NG – Que géneros são maissolicitados e com que frequência?

IV – São as roupas em primeirolugar e em seguida os bens alimentaresnão perecíveis. As roupas são mais asde estação, no inverno, casacos eblusões e no verão coisas mais levescomo seria de esperar. Temos muitasroupas de bebé, mas como são poucosolici tadas, reenv iamos asexcedentárias para a Ajuda de Berçoem Lisboa, onde são sempre muitobem-vindas

Relativamente às pessoas querecorrem mais ao Banco Solidário, sãojovens dos vinte aos trinta, ou estãodesempregados ou têm dificuldades,têm filhos e dívidas por pagar.

NG – Como vê a s ituaçãoeconómica/soc ial do meioproencense?

IV – Como em todo o lado, maspor vezes pessoas com algunscondicionalismos não conseguem usara solidariedade e a ajuda que põem aoseu dispor. Inclusivamente são algumasdessas pessoas as que fazem menossacrifícios e que teoricamente poderiamser as mais sacrificadas. Algumaspessoas que têm mais dificuldadespodiam mesmo colocar a suadisponibilidade para ajudar os outrosmas por vezes são as que maisreclamam.

NG – Gostaria de deixar umamensagem para os leitores?

IV – Sejam solidários, ajudando osmais necessitados, como os seniores,é necessário sermos solidários. Porvezes é apenas necessário ouvir o queeles têm para dizer. Para a juventuderesta dizer apenas que pensem que umdia também eles virão a ser velhos eum dia também podem eles igualmentenecessitar do carinho dos outros. Porvezes dar é também receber partilhade experiências e vivências que nosenriquecem e de alguma forma noscompletam e preenchem por inteiro.

Prof. Jorge Santiago

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Nova Geração 13

Nova Geração – Que ligação temo irmão António a Proença e aosMissionários da Boa Nova?

António Lopes – Nasci há 80 anosno Casal Velho, uma pequena aldeianos arredores de Proença, na famíliados Pequito Lopes. Ainda muito novo,fui para o seminário dos Missionáriosda Boa Nova. Tornei -me i rmãomissionário e grande parte da minhavida tenho-a vivido nas Missões, emMoçambique.

NG – Como nasceu a sua ligaçãocom a Escola Força do Povo – zonade Matola – que a nossa escola está aapoiar?

AL – Foi com surpresa que li nojornal de Proença que a Pedro daFonseca e muita gente estava a apoiara escola Força do Povo, no Bairro deHulene, que fica a 9km do centro deMaputo. A escola é da paróquia deMalavane e o seu primeiro pároco, em1990, ao verificar que mais de 5 000crianças não tinham lugar nas escolasexistentes, foi desafiado pelas pessoasdos bairros a dar uma ajuda naEducação. Vivi com ele na mesmacasa e comungávamos projetos eproblemas. Numa sua ausência para oBrasil, tive de dar continuação aostrabalhos da escola.

NG – A primeira fase da construçãofoi entre 1990 e 1998. O que fizeram eque apoios receberam?

AL – Os edifícios começaram a serconstruídos em 1990. Foram logoocupados por alunos ainda sentadosno chão. Antes recebiam aulas debaixodas árvores. Naquela fase, foramconstruídos 3 edifícios de salas de aula(16 salas), um polivalente, biblioteca eum furo com 70m. Tivemos o apoio de

onde Missão se cruza com SolidariedadeENTREVISTA COM O IRMÃO ANTÓNIO PEQUITO LOPES,

O irmão António trabalha na Educação em Moçambique, é de Proença e é missionário.

diversas organizações de Macau, Itália,Holanda, Alemanha, Espanha ePortugal. Na altura gastámos cerca de300.000 dólares.

NG – O que aconteceu de novo em1998?

AL – Em 1998, a escola ficou soba direção das Irmãs Apóstolas dosagrado Coração de Jesus,congregação brasileira vocacionadapara o ensino. Construíram novo edifíciode 2 andares, um gimnodesportivo earborizaram o espaço escolar.

NG – Parecia que estava tudo feito.AL – É verdade, parecia que não

era preciso mais nada. Mas assolicitações dos pais e do governocontinuaram e ficou o sonho de seaumentar o projeto para acolher as 11ªe 12ª classes.

NG – E o sonho concretizou-se?AL – Neste ano de 2012, com a

ajuda de uma organização de Espanha,pudemos avançar para a construção demais sete salas, num valor de 150.000euros.

NG – Esse va lor já inclui omobiliário?

AL – Não, é necessário arranjartambém verba para 350 carteiras, comas mesas e cadeiras também para osprofessores. O orçamento do mobiliárioaponta para 30.000€.

NG – E é aí que entra a nossaEscola Pedro da Fonseca e acomunidade cristã de Proença.

AL – Isso é um factoextraordinário de solidariedade. Eao que sei, também extraordinárioé o montante conseguido pelaescola a partir da Chandeleur e pelacomunidade: cerca de 2.000€. Paraas pessoas que generosamente sepuseram a trabalhar e a ajudargente que fica a mais de 10.000 Kmde distância, que nunca viram enão conhecem, que o Senhor atodas recompense.

NG – Pode dar-nos uma ideia donúmero de alunos que frequentam aescola?

AL – Num edifício, a escola contaatualmente com 2.761 alunos (1.808diurnos e 953 noturnos) nas 8ª, 9ª e10ª. classes. As crianças até à 7ªclasse estão noutro edifício com 12salas e os alunos são mais de 1.500.Só este ano para a 1ª classe entrarammais de 180 e mais entrariam sehouvesse espaço. Nas salas novas emconstrução estarão 700 a 800 alunosdas 11ª e 12ª classes, distribuídos pordois turnos. Portanto, cerca de 5.000alunos. Mas cada turma tem cerca de60 alunos, por imposiçãogovernamental.

NG – A escola é particular masapoiada pelo Ministério da Educação,é assim?

AL – A escola é dita escola pública,pois está aberta a todos. Emborapropriedade da paróquia e daArquidiocese de Maputo, há umentendimento com o Ministério daEducação que paga o salário dosprofessores e algumas despesas. Asclassificações internas são válidas paraos exames.

NG – E agora, fica tudo feito?AL – Nestes bairros tão populosos

que circundam as escolas, estesempreendimentos são uma gota deágua para as necessidades. Mostram,porém, o empenho da Igreja para ajudara resolver um problema tão grave comoé o da Educação. Se mais apoiofinanceiro houvesse, poderíamos irmais longe.

NG – Quando virá a Proença? Aindase sente com forças para estetrabalho?

AL – Talvez para o verão vá aPortugal e a Proença. Até para fazeruma revisão de saúde. Mas as forçaspara trabalhar por Moçambique e peloEvangelho não me faltam. Não sou oúnico. Muitos outros, missionários eleigos fazem o mesmo. Trabalhamospelo povo, e para nós cristãos, o quefizermos a outro homem “É a Mim queo fazeis”, diz Jesus Cristo. E isso dá-nos força e alegria, pois, “há maisalegria em dar do que em receber”.Também por isso, bem-hajam a todos,alunos, professores e paroquianos daZona de Proença.

NG – Marcamos encontro paravisita à nossa escola Pedro daFonseca, no verão.

AL – Assim o espero e, mais umavez, bem-hajam pela vossasolidariedade.

Santos da casa fazem milagres... lá fora

A par da vertente dosconhecimentos teóricos ligados aosconteúdos das diversas disciplinas, anossa escola sempre se preocupoucom a educação para os valores quefazem com que as sociedades sejammais harmoniosas. Um desses valoresé o da solidariedade, da partilha, avárias níveis: entre gerações, com osnecessitados, enfim, com O OUTRO.

Nesse sentido, os professores defrancês da escola Pedro da Fonseca,com o apoio da Direção, levaram a caboa celebração de La Chandeleur que,para além da divulgação da culturafrancesa, das suas tradições, e doenvolvimento dos alunos no estudo dalíngua francesa, teve o objetivo de

Solidariedade com Escola “Força do Povo”Matola (Moçambique)

incrementar o espírito solidário.As recei tas apuradas nesta

atividade revertem a favor da escola “Força do Povo” no Bairro de Hulene-Mato la (arredores de Maputo,Moçambique), animada, entre outros,pelo irmão António Lopes Pequito doCasal Velho (P-a-Nova) que temajudado na const rução de umcomplexo escolar da Paróquia deMavalane da Arquidiocese de Maputo.Assim, com estes nossos donativospretendemos equipar uma sala de aulasdaquela escola de Matola. Recorde-seque, no início de Fevereiro, está ainiciar-se o ano letivo em Moçambiquee que se estima que cerca de 200 000alunos fiquem sem escola, apesar das

turmas terem entre 50 e 60alunos. No caso dosobreiros desta obra escolar,estes vão aumentar 7 salas,por isso, a Escola Pedro daFonseca, através destainiciativa “La Chandeleur”,está a apoiar a construçãoe equipamento de umadessas salas. Também acomunidade cristã da ZonaPastoral de Proença se estáa associar generosamente aesta inicia tiva comdonativos, sendo a atividadecoordenada pelo DiáconoDaniel Catarino, que já foiprofessor na nossa escola.

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14 Nova Geração

Pequenos (Grandes) Escritores...

Na minha geração respirava-sea essência do “querer é poder” quemotivou muitos como eu, a remarcontra a maré. Por necessidade,aprendi de quantos paus se podiafazer uma canoa e a quererequilibrar-me nela tentando, commuito sacrifício, levá-la ao destino.Como o destino é feito de marés,a sua corrente acabou por medeixar “náufrago “ completamenteà deriva, desorientado, em praialongínqua.

Como não me sent idescobridor com pretensões de“evangelizar” ninguém, optei porquerer aprender como poderiaadaptar-me a este novo mundo,“escavando” mais fundo as raízesde gerações anteriores cuja “seiva”também existia no meu sangue.

Lidei com gerações que, comoas marés, foram consecutivas ediferentes procurando acompanhara natureza dos oceanos, a suacorrente, que ia “moldando” asociedade como uma praia deminúsculos grãos de areia. Apesardas dificuldades tudo esteve àaltura da minha compreensão, daminha racionalidade, excepto aconstatação da crescente“poluição” desses minúsculosgrãos de areia. A pr incipio,ingenuamente, pensei tratar-se defalta de força da corrente, já queas marés dependem das fases dalua, mas poster iormentecompreendi que tudo não se tratavade poder e sim de querer. A“poluição” estagnou e contaminou,separando e “cobrindo” os grãos deareia…

As forçadas mudançasclimatér icas f izeram ruir osicebergs aumentando a correntedos oceanos. O cair de unsaumentou a força de outros. Mascomeça, para mim, a ser deveraspreocupante o silêncio dedesmotivação de uns e a surdezde desinteresse de outros. É comouma “herança” de causa e efeitoque acabará por “cobrir” os grãosde areia cuja completa “poluição”lhes retirará a essência do “quereré poder” substituindo-a pela do“poder sem querer”.

A praia já há muito que não é aque este “náuf rago” sonhara,temendo que nela, um dia, acabe“afogado”…

QUERER ePODER ou

PODER semQUERER.

EIS aQUESTÃO?

O "Velha Geração"

Figura 2http://www.saudeanimal.com.br/abelha1.htm

As abelhas são insetosimportantes na vida do Homem. Vivemem comunidade e são muitoorganizadas.

Numa colónia de abelhas cada umadelas desempenha um papel outrabalho no qual há alguma diversidade.

Nas colónias existem três tipos deabelhas, ocupando a rainha o cargomais importante. Para além desta,existem na sua grande maioria asabelhas obre iras e, em menorquantidade, os zângãos. A rainha éexclusivamente a única fêmea que põeovos na colónia, diariamente. Estaconsegue fazer a postura de cerca detrês mil ovos numa estação favorável.Tem uma vida compreendida entre três

e cinco anos, já que não sai da colmeianem precisa de procurar alimento.Distingue-se a rainha de outra qualquerabelha pelo seu tamanho e por ter oferrão liso e curvado.

Os zângãos vivem cerca de trêsmeses e só desempenham o trabalhode fecundar os ovos que a rainha põe,já que são incapazes de procuraralimentos. Quando numa co lóniacomeçam a escassear os alimentosestes são mortos pelas abelhas ouexpulsos da colmeia. Com es teprocedimento nota-se que as abelhassão feministas, já que quase toda acolmeia é composta por fêmeas.

As obreiras têm uma curta vida emuito trabalho do qual se destaca:

As ABELHASDiogo Marçal, 5ºC

Figura 1 – Foto cedida pelo professor Jorge Ventura,fotografada na entrada da nossa escola nesta primavera antecipada.

transportar o pólen; fazer o mel;alimentar a rainha, as crias e oszângãos e fabricar a cera. Para alémdestes trabalhos existem abelhas“varredoras” - limpam os alvéolos(favos); “criadeiras” - alimentam e tratamdas cr ias até serem adultas ;“mecânicas” - reparam os alvéolos(favos); “construtoras” - fabricam novosalvéolos (favos); “armazenadoras” -armazenam o néctar que outras trazemde fora. Ainda há as que guardam acolmeia - as guardas.

Finalmente, após referir algunsaspetos, é preciso incentivar aspessoas a cuidar desta espécie. Asabelhas poderão estar ameaçadas senão tivermos cuidado com apreservação do seu habitat. Ainda nãoexistem formas de produzi r melart if icia l, por isso, as abelhascontinuam a preservar o segredo dodoce e precioso mel de que tantogostamos.

O meu lugar secreto situa-se numalaranjeira. É uma laranjeira enorme, dotamanho de dois andares. Tem umtronco grosso, com uma bifurcação ameio metro do solo. Os únicos ramosonde eu posso andar têm o diâmetrode uma tábua e ficam a setenta e cincocentímetros do solo. Numa saliênciaoval do ramo poente, guardo os meus“tesouros”.

Só eu e a minha mãe sabemosque há lá um “tesouro”. Certo dia, eudescobri que o Kiko, o meu adorável,mas raivoso cão tinha feito uma covapara dormir no sítio de aterragem dasaída de emergência. Também foinesse dia que eu descobri que podiaver sem ser vista, do ramo nascente.

Quando, um dia, eu faziajardinagem com a minha mãe, passou

A MINHA LARANJEIRAuma vizinha pela estrada. Encostei-meao ramo poente e abanei com muitaforça o ramo nascente. Mas há semprequem atrapalhe as manobras, pois aminha mãe admoestou-me. E se eusaísse pela saída normal, ser ianotada…

Mas à falta de melhor, saltei porcima do meu cão e a minha vizinhareparou em mim. A minha mãecontinuou a fa lar com e la e eubarafustei.

A sombra provocada pela ramaverde cobria-me acolhedoramente. Fuidar a volta e entrei de novo na minhaverde segurança de tesouros, olhei paraa minha mãe que t rabalhavaafincadamente, de costas ao sol,chapéu de palha velhíssimo e caraqueimada pelo sol; o meu cão com os

Sara Martins, 6ºB

pelos castanhos matizados ao sol; aminha irmã a estudar arduamenteSociologia da Saúde na mesa da salae o meu pai a guardar as cabrasplacidamente, no meio da tapada.

Senti uma paz invadir-me o corpoe abracei a laranjeira, que respondeucom uma brisa refrescante e umalaranja que caiu na ponta da cabeça eque comi sofregamente.

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Nova Geração 15

Os alunos da Escola Pedro da Fonseca doProjeto BioAromas, como vai sendo hábito e comoforma de o promover junto da Comunidade,aproveitaram a comemoração do dia de S. Valentim,para fazer uma mostra de produtos. É uma ocasiãoque aquece o coração e motiva as pessoas a darum miminho.

Os alunos, a assistente operacional e osprofessores da Sala de Apoio à concretização deCurrículos Específicos Individuais, para valorizar atemática da data, meteram mãos à obra e elaborarambolachinhas e Infusão de S. Valentim, bolsas decetim com sabonetes aromatizados, bolsas econchas com velas/corações-alma gémea, coraçõesem feltro e tecido, porta-chaves com alfazema ecartões/postais mensagem e cartão Mon Chéri, todosalusivos ao dia da Amizade/Namorados.

Dia de S. VALENTIM - Dia da AMIZADEDia dos NAMORADOS

O objetivo geral foi celebrar a Amizade. Incentivaro bom relacionamento entre os alunos, procurardesenvolver capacidades de regulação das atitudes,de cooperação e promover a comunicação no grupode pares. Numa frase, estreitar os laços entre oscolegas.

Tendo já adquirido a técnica de execução dossabonetes com as formações feitas no CCVF-Centrode Ciência Viva da Floresta, executamos ossabonetes aromáticos em forma de coração. Esteano com a ajuda técnica da professora Graciosainiciamos a elaboração de velas.

Tudo isto na sala, aproveitando os saberes/competênc ias da le i tura e da matemática ,organizando/adquirindo os ingredientes em atividadesde conhecimento do Nosso Mundo e praticando aVida Ativa.

Fomos fazer a decoração no restaurante“Koysas”, nosso amigo e colaborador na exposiçãodos nossos produtos.

A ativ idade decorreu de forma bastantepositiva,tendo os alunos e professores manifestadoo seu agrado, bem como a comunidade abordada. Areceção dos produtos foi bastante boa, pois paraalém de promoverem a amizade, estes miminhostêm utilidade e proporcionam um bom aroma. Muitopositiva foi também a participação e comportamentodos alunos.

Seguem-se mais a lgumas fotos quedocumentam as diversas atividades e “miminhos”realizados.

Nos dias anteriores decoramos uma mesa nasala de professores e expusemos os produtos paraque os professores tivessem oportunidade de osconhecer. Depois, dia 14 de fevereiro, fomos para arua mostrar os nossos “produtos”. No edifício dosPaços do Concelho, a procura foi grande, com direitoa reportagem na pagina do Facebook do Municipio.Na Escola de Línguas, nos Correios, no Centro deSaúde, no Posto da GNR e na Biblioteca Municipala aceitação foi generalizada.

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16 Nova Geração

Notícias da Biblioteca...A BIBLIOTECA ESCOLAR tem prosseguido a execução do seu

plano de atividades articulando o seu desempenho com outrasentidades pedagógicas e comunitárias.

O destaque deste segundo trimestre letivo vai para a SEMANAda LEITURA 2012, subordinada ao tema “COOPERAÇÃO/SOLIDARIEDADE”.

EXPOSIÇÃO “CASTELOS MEDIEVAIS”De 6 a 10 de Fevereiro esteve patente ao público um conjunto

alargado de maquetes construídas pelos alunos do 2.º Ciclo comdinamização da professora Edite Dão.

EXPOSIÇÃO “O AMOR ESTÁ NO AR”No âmbito da comemoração do “Dia dos Namorados” a BE

mostrou a exposição “O AMOR ESTÁ no AR”, de 14 a 22 deFevereiro.

EXPOSIÇÃO “MOBILES COM MATERIAIS RECICLÁVEIS”Os alunos de Educação Tecnológica do 3.º Ciclo apresentaram

uma exposição com materiais recicláveis, também de 14 a 22 deFevereiro.

I FEIRA DE MINERAIS e FÓSSEISAssinalando o Dia do Pai e para facultar a todos “uma prenda

diferente ao pai” abriu no dia 19 de Março a I Feira de Minerais eFósseis. Despertou imensa curiosidade e mobilizou presençasconstantes até ao seu encerramento a 23.

Em parceria com o grupodisciplinar Ed. Visual e com aparticipação dos alunos do 8.º A e Besteve patente ao público a exposição“Padrões de Primavera” paraassinalar a entrada naquela estaçãodo ano.

EXPOSIÇÃO“PADRÕES de PRIMAVERA II”

SEMANA DA LEITURA 2012Foram muitas as iniciativas no âmbito desta atividade

concretizada em parceria e em colaboração com diversasentidades e personalidades, integrando múltiplos intervenientes.“Todos juntos fazemos uma Árvore”, “Ler em todo o lado”, “Leiturasna sala de aula”, “Elaboração de marcadores de leitura”, “ProjetoLer Solidário”, “Oficina de Escrita Criativa”, “Palavras no Ar, Palavrasno Chão”, “Concurso Eu Conto” e “Jogo das Palavras” são algumasdas atividades desenvolvidas.

Não podendo reportar todas, damos nota e imagens de algumas.

TODOS JUNTOS FAZEMOS UMA ÁRVORE

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Nova Geração 17

Notícias da Biblioteca...

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LER EM TODO O LADO

ENTREGA DE PRÉMIOS CNL

OFICINA de ESCRITA CRIATIVA

JOGO DAS 24 PALAVRAS

Decorreu de 5 a 9 de Março a Semana da Leitura2012 no Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova. Por subtema, a cooperação e a solidariedadeserviram de mote nacional às atividades realizadas.

Proposta do Plano Nacional de Leitura, levou-sea efeito o Concurso Eu Conto, com a cooperaçãodo Departamento de Línguas. Do 1º ciclo ao ensinosecundário, um ramalhete de contos e ilustraçõessaiu da imaginação dos nossos jovens contistas.Alguns serão submetidos a escrutínio nacional.Esperemos que, com prémios ou sem eles, façamcom estes jovens escritores o mesmo que aprimavera faz com as cerejeiras.

Todos juntos fazemos uma árvore constituiu ummomento interessante de confluência de gentes nasbibliotecas das nossa escolas.

As árvores da primavera foram-se construindo,pela cooperação solidária. A da foto, nesta fase, ia a1/3 sensivelmente. Está repleta de folhagem, da qualsobressaem as frases dos alunos “ser solidário é…”e “cooperar é …”.

SEMANA DA LEITURA

A mostra/venda de livros do escritor PedroSeromenho, que visitará o Agrupamento no próximodia 18 de Maio, e da Editora Alma Azul estiverampresentes nas Bibliotecas Pedro da Fonseca e doCentro Educativo. Em ano de Guimarães comocapital da cultura, destaca-se o livro 900 História deum rei. Afonso Henriques 1109-2009, de PedroSeromenho.

Durante a semana, leu-se muito, em espaçosimprováveis da comunidade. Entrou-se na vila eentranhou-se leitura. Palavras lidas, mormentepoesia. De autores vários, em vários livros.

Durante a semana, Leu-se em todo o lado.

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18 Nova Geração

Coordenação da Professora Célia Santiago

NOTÍCIASRealizou-se, no passado dia 14 de Dezembro de 2011, a “Tarde de Jogos

Matemáticos”, promovida pelo Grupo 500 (Matemática) e destinada aos alunosdos 2º e 3º ciclos. Os jogos selecionados foram: o Jogo do 24, o Quarto, o Ouri,o Dominó Triangular e o Pylos.. Esta atividade foi bem sucedida e contou comum elevado número de participantes.

No dia 15 de Março, realizou-se na escolamais uma edição do Canguru MatemáticoSem Fronteiras, que este ano, contou, pelaprimeira vez, com a presença de alunos do2º e do 3º ano, respetivamente, nas“Categorias Mini-Escolar de Nível I e de NívelII, estendendo-se, assim, aos alunos desdeo 2º até ao 12º ano. A Associação Cangurusem Fronteiras é de caráter internacional eintegra personalidades do mundo da Matemática de 47 países. O seu objetivo épromover a divulgação da Matemática elementar por todos os meios ao seualcance e, em particular, pela organização deste concurso. Em Portugal aorganização desta atividade está a cargo da Sociedade Portuguesa deMatemática, tendo a escola participado neste concurso há já vários anos.

ATELIER DE MATEMÁTICADesde o início do ano letivo que, às quartas-feiras, das 15 h e 40 m até às

16 h 25 m, na sala B7, os alunos desenvolvem várias atividades relacionadascom a disciplina de Matemática. Estão presentes três professores do grupo230 para coordenar as referidas atividades e prestar os esclarecimentosnecessários.

A frequência tem sido, em média, de 12 alunos por sessão, compreponderância dos alunos de 6º ano.

Os alunos têm escolhido preferencialmente as atividades de caráter maislúdico, jogando vários jogos a pares ou com mais jogadores. Os jogos maispraticados têm sido: “jogo do 24”, “abalone”, “xadrez”, construções geométricascom material Polydron, “Ouri” e “SuperTmatic”.

Os alunos têm à sua disposição outros jogos e outras atividades como“Desafios Matemáticos” e provas do Canguru Matemático Sem Fronteiras.Podem ainda esclarecer dúvidas relativas a conteúdos lecionados e fazer ostrabalhos de casa.

Ao longo deste período realizou-se o Problema da Quinzena, destinado aosalunos do 3º ciclo.Desde já os nossos parabéns a todos os participantes.

PROBLEMA DA QUINZENA

SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS

PROBLEMA 5 – Dezembro 2011O Mowgli precisa de 40 minutos para andar a pé de casa para o mar e regressara casa num elefante. Quando vai e vem num elefante a viagem demora 32minutos. Quanto demoraria a viagem se fosse toda feita a pé?Solução: 48 minutos

Problema 1:Como conseguir estas igualdades colocandoentre os 9 sinais aritméticos?

Problema 2:Como completar logicamente este quadro?

PROBLEMA 6 – Janeiro 2012

Temos um cubo com 12 cm de aresta. Umaformiga move-se na superfície do cubo doponto A para o ponto B, ao longo da trajetóriamostrada na figura. Qual o comprimento docaminho percorrido pela formiga?Solução: 60 cm

PROBLEMA 8 – Fevereiro 2012Um grupo de alunos está a planear uma viagem. Se cada um deles contribuíssecom 14 euros para as despesas previstas, faltariam 4 euros. Mas se cada umdeles contribuísse com 16 euros, sobrariam 6 euros. Com quanto deve contribuircada um dos alunos de modo a obterem, exatamente, a quantidade necessáriapara essas despesas?Solução: 14,80€

PROBLEMA 9 – Fevereiro 2012Um guarda-noturno trabalha durante 4 dias consecutivos e descansa ao quintodia. O Domingo passado foi dia de descanso. Quantos dias de trabalho e queterá até o dia de descanso voltar a ser ao Domingo?Solução: 28 dias de trabalho

PROBLEMA 10 – Março 2012

Qual é o valor de , se 3 × 2006 = 2005 + 2007 + ?

Solução: = 2006

PROBLEMA 7 – Janeiro 2012Duas raparigas e três rapazes comeram, em conjunto, 16 bolas de gelado.Cada rapaz comeu o dobro de cada rapariga. Quantas bolas de gelado serãocomidas por três raparigas e dois rapazes, com este mesmo apetite por gelado?Solução: 14 bolas de gelado

PARA RACIOCINAR UM POUCO…..

Os professores de matemáticadesejam, a toda a comunidadeescolar, uma Páscoa Feliz.

Soluções dos problemas do número anterior:Problema 1:Se dividirmos o quadro em quatro quadrados 2 por 2, damo-nosconta de que as diagonais passam por sinais que se opõem:bola preta e bola branca, sinal mais e sinal menos, quadradobranco e quadrado preto, etc.A última casa tem de conter uma seta virada para baixo.Problema 2:

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Nova Geração 19

Viagens a outros Planetas...

Planeta CaveiroDiogo Cruz, 7ºC

Numa das mais recentes viagensda nave espacial Orion, foi descobertoum novo planeta batizado de Caveiro.

Um planeta deslumbrante que ficaa 13,6 Anos-Luz da terra. As cores sãoalucinantes, parece que estamos napresença de imagens de postal.

As plantas são exót icas ebrilhantes, os animais de diferentescores espalham brilho pelos camposque são imensos e cheios de verdura.Ao fundo, av is tam-se imensasmontanhas, onde em inúmeras grutasencontramos lindas casas feitas depedra, com lajes brilhantes, telhas devidro e janelas amplas de onde se podeavistar os campos, o correr dos lagos,o cantar dos pássaros que são muitolindos e exóticos.

Os habitantes des te planetaapresentam uma estatura elevada, decerca de dois metros, com uma boaconstituição física e uma cor de peleesverdeada, de orelhas grandes em

forma de losango, um nariz em formade batata. São seres muito engraçadose inte ligentes. As roupas sãoconstituídas à base de folhas dasimensas árvores deste planeta. Todostrabalham em comunidade, uns vão àcaça, outros à pesca e outros à recolhade frutos. As mulheres preparam asrefeições para os homens e emconjunto repartem as refeições. Cadahomem tem mais do que uma mulherpossuindo uma grande quantidade defilhos. Estes são preparados paradarem continuidade às experiências evivências dos antepassados.

A NASA prepara nova visita a esteplaneta e procura estabelecer relaçõesde amizade e cordialidade com osseus habitantes.

Estamos todos ansiosos paraconhecer melhor estes nossos “primos”que vivem afastados Anos-Luz do nossocantinho, que é a terra.

Olá. Hoje vou contar-vos umamaravilhosa viagem que fiz.

Não sei como, mas voei,voei muito,muito, mui to longe, até un lindoplaneta, cheio de vida e de cor. Quandopisei solo firme, vi muitas crianças eadultos, todos a brincar por entre asárvores, pensei que era às escondidas,mas não, br incavam com ospassarinhos, coelhos, esquilos… Erao planeta feliz, onde não havia zangas,guerras, ganância, ódio; ali reinava oamor, amizade, harmonia. Todos osseres vivos viviam numa perfeitaharmonia, desde o mais fraco, ou maispequeno, ao maior, onde todos são

felizes. Logo pensei: “Quero ficar aqui!Não quero viver num mundo cheio deguerra e ódio.” Comecei a correr, asaltar com todos aqueles seres, senti-me livre e feliz. À noite, deitámo-nosem camas fe itas nas copas dasárvores, comtemplámos as estrelas. Eudeitei-me muito feliz a pensar comoseria o novo dia, mas acordei na minhacama, no meu quarto, neste mundoimperfeito. Tudo foi um sonho bom, maseu sei que o planeta feliz existe. Umdia vão descobri-lo e talvez os seusseres nos ensinem a sermos melhoresuns com os outros.

Planeta FelizDiogo Reis, 7ºC

Era numa noite de verão de 2007,eu estava a observar o céu com umanova geração de telescópios, quetinham acabado de ser criados, vi todosos planetas do sistema solar, desdeMercúrio até Neptuno, até que comeceia ver mais planetas. Decidi ir pesquisarà NASA sobre estes planetas edescobri que um deles era habitável,portanto quis ir visitá-lo, mas, primeiro,tinham de me construir o vaivémespacial, o que demoraria 10 anos oumais.

Era um dia de verão, tinhampassado 10 anos desde a minhaprimeira observação do planeta, quandoeu e mais três astronautas fomos aoplaneta Gliese 581d verificar se ele erarealmente habitável. Levávamos vestidoo novo modelo de fato de astronautaconcebido pela NASA para ir a Marte.Nós íamos no vaivém espacial Gliese1.Demorámos apenas 20 anos a chegarao planeta, pois íamos à velocidade daluz. A viagem foi longa, passámos portodos os planetas do Sistema Solar,

Planeta Gliese 581dLucas Cardoso, 7ºA

até que, finalmente, chegámos aoplaneta Gliese 581d. O planeta eracomo a Terra, com água e árvores, maso céu era vermelho e o ar parecia tóxicoe decidimos levar uma amostra de ar eoutra de rocha.

Chegámos finalmente à Terra,depois de mais 20 anos de viagem.Levámos as amostras de ar e de rochaao laboratório. Concluímos que aamostra de rocha era normal mas aamostra de ar era tóxica, por isso seriaimpossível vivermos lá.

Contudo, anos mais tarde, umcomputador s imulador v ir ia ademonstrar que o planeta era habitável.

Eu questionei-me a mim própria:Por que não ir a Marte? Marte é já ali,é vizinha da Terra, por isso não há deser muito difícil concretizar este sonho.Até não era, são só milhares dequi lómetros que não conseguemganhar ao meu pensamento. Então euprocurei falar com profissionaisexperientes em viagens espaciais parafazer a minha em segurança, visto queesta seria uma viagem perigosa,porque, fora da protetora atmosferaterrestre, a radiação espacial é tãoforte que pode causar danos genéticosnas células humanas. Demorousemanas, a preparação da viagem, atéque chegou o dia.

Eu descolei. Muito tempo depois,cheguei a Marte, o “planeta vermelho”.

A primeira impressão que tive foide que não havia gravidade, que atemperatura era de -55ºC e que a suaatmosfera era quase totalmentecomposta por dióxido de carbono.

Marte é enorme, espaçoso edeserto. Eu olhava para todos os ladose não havia nada, a não ser umaatmosfera de mistura de gases tóxicos,em que predominava o dióxido de

carbono, e uma pequena quantidade devapor de água.

Fui andando. Já que ali estava,tinha de explorar o planeta misterioso.

Marte tem pequenas porções deágua nos três es tados fís icos .Aproveitei para tirar uma foto pararecordação, que enviei para a terra,através de uma sonda espacial que selocalizava em Marte.

Já estava em Marte há bastantetempo, por essa razão t ive deabandonar o solo marciano e regressarà minha querida Terra.

Quando aterrei no solo terrestre,dei-me conta de muitos jornalistas ede que a minha foto, tirada em Marte eenviada para a Terra através de umasonda espacial, estava em todos osjornais com o seguinte título: “ Jovemde 12 anos pisa o solo marciano”.

Tive de dar várias entrevistas, emque disse que o nosso planeta éextraordinário e que devemos cuidardele, coisa que não estamos a fazer.

Fiquei com boas recordações daminha viagem ao PLANETAVERMELHO.

Planeta MarteMargarida Lopes, 7ºC

Frases Inventadas e

RoubadasEu queria ter uma casa melhor, com um paraíso.Eu quero ser fixe como certas pessoas e poder amar alguém.Amanhã vou à aula de matemática, mas não vou ao futebol.O meu maior sonho é ter uma casa gigante e ser um bom corredor.Amanhã vou fazer um teste para lutar pelo meu futuro.Amanhã vou ao cinema e tenho de me portar bem.Amanhã vou à Lua, ver as estrelas, os astros e as constelações.Eu tenho de ser bom aluno para ter uma psp.Eu queria que o “Stor” tivesse cabelo, para ser ainda mais bonito.Eu tenho de ser alguém para a vida.Eu queria que os dias úteis fossem os fins-de-semana e os fins-de-semana os dias úteis para o mundo ser um paraíso.

Tiago Dias, 5ºC

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20 Nova Geração

Visitas de Estudo...

No dia 4 de janeiro,A turma CEF/SM,A cidade invicta, foi visitarVestiram as fardas e saíram ao alvorar.

A viagem foi longa,Parecia nunca mais acabar.A estação da RTPFoi o primeiro ponto a explorar.

Na Praça da Alegria, a Sónia Araújo fomos encontrare muita informação sobre produção televisivativemos que processar.

Mais tarde, à beira rio, junto aos barcos rabelos,O nosso almoço fomos degustar, pois de seguidaAs caves do vinho do porto iríamos visitar.

Desde as altas terras do Douro até a nossa mesa,Todo o processo de fabrico do vinho fomos desvendar.Bem guardado em pipas, barricas, garrafas ou garrafões,Seja ele novo ou velho, branco ou tinto,é tudo uma questão de experimentar.

No Gaia Jardim, última paragem,o restaurante Mcdonald’s e as suas instalações era para observar,Segurança e Higiene são aspetos a prezar,Quem sabe se um dia, num sítio igual iremos trabalhar.

Finalmente, de regresso à nossa escola e lar,Proença-a-Nova nos estava a aguardar,Satisfeitos e contentes com este dia maravilhosoprestes a culminar.

AO PORTOA turma CEF/SM

VIAGEM A LONDRESA realização de um sonho

António Mata, 7ºB

Neste Natal recebi uma prenda quesó me podia deixar radiante econsciente de que, por vezes, ossonhos se concretizam.

No dia 26 de dezembro de 2011,eu e um amigo saímos de Proença emdireção ao Porto, mas com outrodestino principal: Londres.

Chegámos à cidade invicta comtempo para ver as zonas maisconhecidas do Porto. Por volta das 17h,partimos em direção ao Aeroporto SáCarneiro. Já no aeroporto receávamosa hora do check-in, pois não tínhamosa certeza do peso da mala. Tudo correubem.

Após o jantar, reparámos que jáestávamos em cima da hora e a partirdaí foi uma correria: passar pelasegurança, pelo SEF, tudo com amáxima rapidez possíve l. Masconseguimos, às 21:15 estávamos aentrar para o avião.

Dentro do avião tudo foi rápido, as2h e meia de voo passaram a correr.Quando pisámos solo londrino malpodia acreditar que aquilo era mesmorealidade!

Partimos do Aeroporto de Stanstedpara o centro de Londres onde nosesperava mais um grande amigo, arazão da nossa viagem: o Luís, queestudou na nossa escola e que rumoua Londres em busca dos seus sonhos.

Daí dirigimo-nos para a casa quenos ia hospedar. A noite depressa sepassou.

O primeiro dia, começou mesmobem!… Perdemo-nos, masrapidamente encontrámos o caminhocerto, a partir daí tudo correu às milmaravilhas! Visitámos desde parquesa palácios, tudo numa grande azáfama.Nesse dia tive o prazer de andar numtransporte não muito usual para mim,o metro, que é o principal transporte

de Londres, por essa razão quasetodas as nossas viagens se realizaramneste transporte.

O segundo e terceiro dia foram devisita de locais conhecidos, de que sepode realçar a v isi ta ao BritishMuseum. Três horas foi o tempo quepassámos dentro daquele grandeedifício e, mesmo assim, não chegoupara ver todas as peças daenormíssima exposição.

O quarto dia foi, para mim, omelhor. Vis itámos o grandiosoMadame Tussauds, um museu de ceraque, para além de divertido, foi umavisita espetacular, pois pudemos“conhecer” como os famosos sãofisicamente. Após isso, fomos aoLondon Eye, uma roda gigante de ondese pode ver Londres quase por inteiro.

Mas o dia da despedida chegou,no dia 31 embarcámos para o Porto.Chegámos cedo, apanhámos ocomboio e regressámos à nossa terranatal.

E como diz um grande amigo:“Londres pode ser só uma cidade, masdeixa saudade!”

Visi

ta

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Nova Geração 21

Visitas de Estudo...

A COIMBRAMarta Cardoso, 8ºB

No dia 14 de março o 8º ano,realizou uma v isi ta de estudo aCoimbra, acompanhados pelosprofessores Teresa Silveiro, PaulaLopes, Filomena Dias, Lurdes Guterrese Jorge Santiago.

A partida foi no terminal rodoviáriopelas 7.30. Chegámos a Coimbra pelas9.45, andámos desde a baixa deCoimbra até à Universidade. Passámospelo Quebra-Costas, local onde dizemque o aluno que lá cai acaba o curso.

Chegámos à Univers idade,enquanto os professores compraram osnossos bilhetes, nós aproveitámos paratirar fotografias, sozinhos e em grupo.

Visitámos a Faculdade de Direito,a Sala dos Capelos, Capela S. Miguel,a Prisão Académica, a Sala dosReitores e a Biblioteca Joanina. ABiblioteca tinha cerca de 30.000 livros,muitos deles folheados a ouro. Depoisquando estávamos de volta para oautocarro aproveitámos para visitar oJardim Botânico, mas como oautocarro já estava à espera nãoconseguimos visitá-lo todo, porque avisita ao Jardim Botânico não estavaplaneada.

Fomos almoçar ao Jardim do Urso,

por volta das 12.45. No Jardim existeum urso enorme, onde todos quiseramsubir para uma das patas para tirarfotografias.

No jardim tínhamos vista para o RioMondego, e vista também para vários

patinhos e rolas que gostavam debocadinhos de pão e de pizza.

Pelas 14.00 saímos do jardim efomos para o “Exploratório” - Centro deCiência Viva de Coimbra. Dividimo-nosem vários grupos, mais ou menos de 8

pessoas por grupo, cada um com umamonitora.

Esta parte da visita dividia-se em 8“ilhas”- secções que explicavam ofuncionamento do corpo humano porsistemas. Fizemos várias atividades,todas relacionadas com o corpohumano

Algumas das ativ idades quefizemos no interior foram: colocávamosas nossas mãos numa superfície comum sensor que acusava os batimentosdo nosso coração; colocávamo-nosnuma plataforma que gi rava,segurávamos 2 halteres depois amonitora rodava-nos e quando abríamosos braços abrandávamos e quandocruzávamos os braços sobre o peito,acelerávamos.

Fomos dentro de um autocarro noexterior do exploratório, um autocarroque estava parado, e que lá dentrotínhamos diversas actividades. Noexterior também havia actividades.

Depois os alunos que quiseramcompraram lembranças na loja derecordações do Exploratório.

Regressámos a Proença por voltadas 18.30.

A turma CEF/SMvisita COIMBRA

No dia, 8 de março fizemos umavisita de estudo a Coimbra. Saímos deProença-a-Nova por volta das 8:30,dirigimo-nos ao Hotel Tryp onde fize-mos uma visita guiada às suas insta-lações. A seguir, dirigimo-nos para aEscola de Hotelaria e Turismo deCoimbra, começámos pelo auditórioonde visionámos um filme sobre o Tu-rismo em Portugal e ficámos a conhe-cer vários aspetos sobre o acesso à

Visi

ta

escola, o seu funcionamento e os cur-sos aí lecionados. Foi na escola quealmoçámos.

Após o almoço, os alunos da es-cola conduziram-nos numa visita guia-da pelas instalações. Finalmente, fo-mos visitar o Jardim da Quinta das Lá-grimas onde a história dos amores deD. Pedro e D. Inês se confunde com abeleza da vegetação e a omnipresençado elemento aquático.

Turistas sem paradeiro,Com poucos segredos;Apaixonados da mota e da estrada;Será que a vida está estragada?

Amigos como irmãos,Andando pelo mundoEm busca de paisagensDesconhecidas, distantes.

Motoqueiros, amigos verdadeiros,Vadeando erreiros,Sem paradeiro eCom pouco dinheiro.

Motoqueiros repousandoDe uma longa viagem,Na margem do rio,Posando na paisagem.

Motoqueiro é isto:Uma vida com estilo,Que poucos entendem,Que só eles vivem!

Poema em conjuntodo 11º ano T.Mecatrónica

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22 Nova Geração

Visitas de Estudo...

A LISBOAFilipa Duarte, Marcos Balau, Margarida Alves, Pedro Cardoso, 6ºA

Visi

ta

A nossa visita de estudo realizou-se no dia 14 de março de 2012.

Pelas 07:20 começámos aencontrar-nos no Terminal Rodoviário deonde partimos às 07:30 com destinoao Pavilhão do Conhecimento, noParque da Nações, e ao Museu deMarinha, na zona de Belém.

Para descansar um pouco edesfrutar do lanche da manhã,parámos na Área de Serviço de Aveiras,e passados cerca de 20 minutos,continuámos o nosso caminho.

Chegámos ao Parque das Naçõespelas 11:00 horas um pouco cansadosmas ansiosos por visitar o Pavilhão doConhecimento.

Quando entrámos no edifício,guardámos as mochilas em cacifos eseguimos para as sa las que seseguem. A primeira sala, o “Explora”,era uma sala escura, com muitosfenómenos interessantes, que estavadividida em cinco áreas temáticas: luz,visão, percepção, ondas e sistemascomplexos.

Saímos do “Explora” e seguimospara a sala “Vê, Faz, Aprende”.

Entre as duas salas, estava uma“bic ic leta voadora” onde algunsquiseram andar. Apesar dessa bicicletaandar apenas em cima de um fio,ninguém cai dela porque tem umcontrapeso superior ao nosso peso.

A segunda sala, “Vê, Faz, Aprende”é uma sala colorida e cheia de

curiosidades, aí, o que nós achámosmais divertido foi: a cama de pregos, obalão de ar quente, o carro das rodasquadradas, a mesa de fruta e umaespécie de bola de raios, entre outros.

De seguida, passámos para aterceira sala, a exposição: “O Mar éfixe mas não é só peixe”, que nos

mostra que o mar é também uma fonteeconómica e de lazer.

Ao sair de lá, comprámos algumaslembranças e fomos buscar asmochilas para almoçar.

Após almoçarmos, seguimos rumoao Museu de Marinha, onde entrámospelas 15:00 horas. Passámos porvárias divisões, que tinham relíquias ebarcos em miniatura, a última divisãoera um pavilhão chamado “Exposiçãode Galeotas”, onde estavam barcos derecreio antigos que haviam sido usadospelo rei e pela rainha.

Alguns colegas compraramlembranças e todos entrámos nosautocarros para regressarmos a casa.

À vinda, parámos ainda na Área deServiço de Aveiras para comprar umgelado e lanchar. Após 20 minutos,prosseguimos a nossa viagem deregresso.

Chegámos a Proença-a-Nova 35minutos após a hora prevista, que eraàs 20:00 horas.

Gostámos da nossa viagem, deonde viemos com fotos, recordações,e novos conhecimentos.

Organizada pelos professores deFísico-Química, Ciências Naturais,Educação Musical e Geografia, a visitacomeçou logo pelas seis horas e trintaminutos do dia seis de março, comligeiros atrasos da praxe lá foram todosos sétimos anos da nossa escola rumoao Porto.

Paragem no “Pastor” para permitira entrada de uma professora, partimosnovamente para a primeira paragem jána autoestrada na estação de serviçoda Mealhada, para abastecimento devíveres e tapar a formiguita que roía nabarriga.

Partida de seguida para a cidadeInvicta, com destino à Casa da Música.

Ao chegarmos à Ponte da Arrábida,pudemos de um lado contemplar a fozdo Douro e do outro vislumbrar aRibei ra, a Via Panorâmica e aarquitetura peculiar da zona ribeirinha,casas pequenas e esguias, antigas ealgumas bastante degradadas.

Rotunda da Boavista e Casa daMúsica, mesmo a horas da abertura,ainda não eram dez da manhã. Comoestavam à nossa espera, depois dospagamentos seguiu-se a visita, queteria de ser breve, infelizmente, pararumarmos ao próximo destino.

A arquitetura da Casa da Música émuito particular, parece uma naveespacial, que foi projetada para sertoda envidraçada e que por dificuldadesde execução foi atrasada a suainauguração cerca de quatro anos.Optou-se pelo betão armado, noexterior e alumínio e madeira no interior,a zona envolvente é toda ela ondulada,tal como a propagação do som, ondas

O 7º ANO DE VISITA DE ESTUDOAO PORTO

que saem da Casa da Música e invadema cidade…

Foi sorte poder observar aOrquestra Metropolitana do Porto emensaio, mas se pensarem que vermosos músicos executar as partituras, emdireto e ao vivo, permitia poder ouvir asua execução, puro engano. Osmúsicos tocavam, e a acústica da sala,o isolamento sonoro das paredes, doteto e do soalho, impediam quedescortinássemos qualquer tipo desom.

Tivemos tempo para ver ainda umasala anecoica, que absorvia quasecompletamente o som produzido,devido à textura elástica das suasparedes e devido à sua configuraçãoem forma de pequenas pirâmides.

Apresentaram-nos ainda a saladois, para pequenos concertos e otempo esgotou-se sem podermos subirao último piso. Ficará para uma

próxima visita.Saída em direção ao Castelo do

Queijo e vislumbrar o mar, as praias ea zona chique, onde moram alguns dosjogadores da bola com maiorcapacidade financeira. Parque dacidade e no meio da maior zonaarborizada da cidade fica o Pavilhão daÁgua, elaborado para a Expo 98, foidesmantelado, transportado e montadonaquele belo parque que a meu verpassa um pouco ao lado dosportuenses.

O pav i lhão tem inúmerasexperiências interativas com água,desde falso movimento perpétuo, até àprodução sonora, conceção deminitornados, sistema de comportaspara mov imento dos barcos emdiferentes troços de um rio, bolhas,música, um cem número deexperiências que pediam ao visitante,meche-me, utiliza-me e aprende.

Depois da visita fomos disfrutar dobelíssimo Parque da Cidade, com verdeda relva, das árvores sombrias, e comum lago artificial como pano de fundo,onde almoçámos. Picnic e farnel, cadaum ao seu.

Duas horas e um quarto, hora demais uma visita, embarcámos rumo aoPlanetário do Porto que funciona noCampo Alegre, junto à Faculdade deCiências da Universidade do Porto.Uma sessão dentro do Planetário,vislumbrar todos os planetas do nossosistema solar, e viajar pelo Universo embusca de novas galáxias, nebulosas efábricas de estrelas. Fomoscontemplados com uma hora deciência, descoberta e vislumbre.

Está aproximando-se do fim anossa visita. Tempo apenas para umabreve visita guiada à baixa da cidade,Avenida do Aliados, Câmara Municipal,Estação de S. Bento, Palácio da Bolsa,Ribeira e Alfândega do Porto. Osalunos foram confrontados com asestruturas, as diferentes arquiteturas,os espaços urbanos, os materiaisuti lizados e toda a informaçãonecessária para esclarecer as suasdúvidas. Vista sobre a marginal, rumoà ponte do Freixo, autoestrada A1,rumo a Sul e cerca de três horas depoisProença-a-Nova.

Feita a avaliação da visita, foi doPavilhão da Água o que a maior partedos alunos gostou mais.

A visita guiada à cidade foi tambémmuito votada. Em suma, a visita foi nãosó esc larecedora como muitoimportante para a grande maioria dosalunos.

Prof. Jorge Santiago

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Nova Geração 23

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

O inverno traz frio, mas as crianças

do jardim de infância das Moitas para

aquecerem fizeram um caldo de pedra.

Trabalharam esse livro que vem no “Baú

das leituras”. Vejam como ficou o nosso

caldinho!

O CALDO DE PEDRAJARDIM DE INFÂNCIA DE MOITAS

A Educadora, Helena Silva

Brrr…….Tanto frio. Temos de usarroupas quentinhas: casaco, gorros,luvas e o cachecol não pode faltar. Ascrianças do jardim das Moitas queriamque caísse neve para brincarem na ruae fazerem lindos bonecos de neve.Como isso ainda não aconteceu,fizeram um boneco de neve emesferovite e convidaram a D.Andreia ,mãe do Simão, para vir ao jardimensinar-lhes a fazer um cachecol e umgorro. Com ela aprenderam a enrolar

OLÁ INVERNO!A Educadora, Helena Silva

os novelos numa máquina que eles nãoconheciam. Foi divertido. O boneco deneve ficou bonito e mais quentinho!

A palavra articulação pressupõe aideia de ligação, encadeamento ecomunicação. Entendemos porarticulação um processo de transição,de preparação para chegar a uma metaatravés de um elo que faci lite apassagem e que garanta a educaçãocomo um processo contínuo decooperação.

Entre as estratégias facilitadorasde articulação entre o jardim-de-infância e a escola do 1.º ciclo contam-se os momentos de diálogo, odesenvolvimento de atividades eprojetos comuns, ao longo do anoletivo.

Um bom exemplo é projeto,”Histórias de Perlimpimpim”, que se

ARTICULAÇÃO ENTRE CICLOS:

Departamento de Educação Pré-Escolar

HISTÓRIAS DE

PERLIMPIMPIM

No domingo, 19 de fevereiro,desloquei-me à vila de SobreiraFormosa para estar presente nainauguração do museu “IsildaMartins”, no papel de s implesmunícipe, professor e sobretudo deamigo da homenageada.

A professora Isilda Martins ousimplesmente dona Isilda comosempre a ela me dirijo, ganhou hámuito o meu respeito como colega

AH! ERA ASSIM...Prof. Francisco Cabral

empenhada, ativista de mil atividadesquer dentro quer fora da escola,colaboradora prestativa e como pessoa.O seu estilo inconfundível, contagiandotudo e todos, tem sido a força motrizde gerações. O seu amor pelas raízesda nossa gente, não só da SobreiraFormosa, juntamente com a suagenuína perseverança, será sempre ummarco no património local.

Assim, vai o meu voto de apreçopara todos os que tornaram realidadeum sonho de três décadas de IsildaMartins. Homenagem justa, recheadade mani festações de carinho erespeito, que perpetuará, nas geraçõesv indouras, a cultura dos seusantepassados.

Espero que a todos traga emoçãoa curiosidade e espanto, sobretudo, dosmais novos – AH! ERA ASSIM…

iniciou no ano letivo 2009/2010 e quepor opinião das docentes dos doisdepartamentos continua a serpertinente desenvolver-se no presenteano.

Um desses momentos de partilhaocorreu entre as crianças dos jardinsde infância de Moitas e Proença-a-Novae as crianças que frequentam o 1º anodo ensino básico do Centro Educativode Proença-a-Nova, que se juntarampara assistir e participar no teatro defantoches: “A galinha Ruiva”, uma obrarecomendada pelo Plano Nacional deLeitura. Foram momentos de partilhae de grande satisfação, possibilitandoàs crianças interagirem entre si e comos adultos.

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24 Nova Geração

VII ESTAFETA ESCOLAR

1º lugar: SUPER CAMPEÕES2º lugar: AS CHITAS3º lugar: CAMPEÕES S. F.

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Secundário1º lugar: OS RESISTENTES2º lugar: OS SEM NOME3º lugar: OS SPEEDS

1º lugar: ESCOLHE TU (9º ABC)2º lugar: OS INVENCÍVEIS3º lugar: AI SE EU TE PEGO

1º lugar: OS FRAQUINHOS2º lugar: MEGA CARACÓIS3º lugar: 3X9 27

1º lugar: SUPER CAMPEÕES2º lugar: AS CHITAS3º lugar: CAMPEÕES S. F.

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Secundário1º lugar: OS RESISTENTES2º lugar: OS SEM NOME3º lugar: OS SPEEDS

1º lugar: ESCOLHE TU (9º ABC)2º lugar: OS INVENCÍVEIS3º lugar: AI SE EU TE PEGO

1º lugar: OS FRAQUINHOS2º lugar: MEGA CARACÓIS3º lugar: 3X9 27