Jornal do Seagro · 2014. 5. 21. · 2 Jornal do Seagro - Nº 118 Florianópolis, Janeiro e...

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o próximo 22 de abril, a Lei 4.950-A que instituiu o Salário Mínimo Profissional (SMP) aos diplomados nos cursos de En- genharia, Agronomia, Arquitetura, Quí- mica e Veterinária completa 45 anos. Considerada a maior conquista da ca- tegoria, o SMP ainda não está sendo cumprido por algumas empresas e não é adotado pela maioria das prefeituras mu- nicipais. Além disso, alguns governos estão contestando seu mérito na justiça. Para fazer valer essa importante con- quista, o Seagro vem colhendo sucessi- vas vitórias para os engenheiros agrôno- mos que não recebiam o SMP. “Mais do que obedecer o que determina a lei, o cumprimento do SMP valoriza os profis- sionais e a valorização passa necessaria- mente pela justa remuneração, ressalta o presidente do Seagro, engenheiro a- grônomo Jorge Dotti Cesa. Nº 118 - Janeiro e Fevereiro de 2011 Jornal do Seagro SINDICATO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SANTA CATARINA - FUNDADO EM 29 DE ABRIL DE 1983 SEAGRO - Rua Adolfo Melo, 35 - sala 1002 - Florianópolis/SC - CEP: 88015-090 - www.seagro-sc.org.br Seagro vai fazer laudos de insalubridade na Cidasc para engenheiros agrônomos PÁG. 3 Uneagro comemora 15 anos de fundação com homenagens PÁG. 10 CONTINUA NAS PÁGINAS 4 E 5 O intenso trabalho e as ações judiciais realizadas pelo Seagro têm garantido a centenas de engenheiros agrônomos o direito de receber no mínimo o piso salarial da categoria N N Valorização profissional começa com justa remuneração Entidades da Agronomia reivindicam gestão técnica para a Agricultura PÁG. 5 Conselho Deliberativo debate a participação do Seagro no PCS da Epagri PÁG. 3 Seagro, Aeasc e Uneagro promovem o 7º Congresso Estadual de Engenheiros Dirigentes reunidos no CD do Seagro debatem a viabilização e preparativos do 7º CEEA e o 9º Consenge Os dirigentes do Seagro, Uneagro, Aeasc e associações regionais promo- vem o 7º CEEA - Congresso Estadual de Engenheiros Agrônomos que será rea- lizado em Florianópolis, entre 13 a 15 de julho/11. O objetivo é debater a atuação do engenheiro agrônomo frente ao mode- lo agrícola catarinense e a legislação ambiental, valorização e capacitação profissional e políticas públicas rela- cionadas ao setor rural. PÁGINA 12 Seagro elege conselheiros junto ao Crea-SC Foram eleitas as chapas dos Engs. Agrs. Gilson Galloti e Adiran Galina (titular e suplente) e a de Germano Fucks e Edilene Steinwandter (titular e suplente) Seagro cobra compromisso dos novos dirigentes da Agricultura PÁGINA 8 PÁGINAS 6 E 7 ENTREVISTAS Com o Secretário da Agricultura e os Presidentes da Cidasc e Epagri Contribuição Sindical O Seagro já enviou o boleto bancário da arrecadação de 2011 da Contribui- ção Sindical, mais conhecida como Im- posto Sindical, aos engenheiros agrô- nomos empregados ou não, conforme prevê a legislação Federal (Art. 578 a 610 da CLT). Os profissionais que recolheram o Imposto Sindical de 2011 em nome do Seagro devem apresentar a guia paga ao departamento de RH da empresa. Caso contrário, a empresa poderá des- contar do salário um dia de trabalho. O valor da Contribuição é definido em assembleia geral e equivale a um 1/30 do SMP (8,5 salários mínimos). O valor tem o seguinte destino: 60% para o Sindicato, 15% para a Federação, 10% ao Ministério do Trabalho e Emprego, 10% para as Centrais Sindicais e 5% pa- ra a Confederação. A Contribuição é compulsória e deve ser recolhida anualmente, de uma só vez e paga por todos que participam de uma determinada categoria profissional.

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Page 1: Jornal do Seagro · 2014. 5. 21. · 2 Jornal do Seagro - Nº 118 Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011 omeçamos mais um ano. Muitos discursos e promessas de avanços concretos

o próximo 22 de abril, a Lei4.950-A que instituiu o SalárioMínimo Profissional (SMP) aosdiplomados nos cursos de En-

genharia, Agronomia, Arquitetura, Quí-mica e Veterinária completa 45 anos.

Considerada a maior conquista da ca-tegoria, o SMP ainda não está sendocumprido por algumas empresas e não éadotado pela maioria das prefeituras mu-nicipais. Além disso, alguns governosestão contestando seu mérito na justiça.

Para fazer valer essa importante con-quista, o Seagro vem colhendo sucessi-vas vitórias para os engenheiros agrôno-mos que não recebiam o SMP. “Mais doque obedecer o que determina a lei, ocumprimento do SMP valoriza os profis-sionais e a valorização passa necessaria-mente pela justa remuneração, ressaltao presidente do Seagro, engenheiro a-grônomo Jorge Dotti Cesa.

Nº 118 - Janeiro e Fevereiro de 2011

Jornal do SeagroSINDICATO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SANTA CATARINA - FUNDADO EM 29 DE ABRIL DE 1983

SEAGRO - Rua Adolfo Melo, 35 - sala 1002 - Florianópolis/SC - CEP: 88015-090 - www.seagro-sc.org.br

Seagro vai fazer laudos de

insalubridade na Cidasc para

engenheiros agrônomos

PÁG. 3

Uneagro comemora 15 anos de fundação com homenagens

PÁG. 10

CONTINUA NAS PÁGINAS 4 E 5

O intenso trabalho e as ações judiciais realizadas pelo Seagro têm garantido a centenasde engenheiros agrônomos o direito de receber no mínimo o piso salarial da categoria

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Valorização profissionalcomeça com justa remuneração

Entidades da Agronomia

reivindicam gestão técnica

para a AgriculturaPÁG. 5

Conselho Deliberativo debate

a participação do Seagro no

PCS da EpagriPÁG. 3

Seagro, Aeasc e Uneagro promovem o7º Congresso Estadual de Engenheiros

Dirigentes reunidos no CD do Seagro debatem a viabilização e preparativos do 7º CEEA e o 9º Consenge

Os dirigentes do Seagro, Uneagro,Aeasc e associações regionais promo-vem o 7º CEEA - Congresso Estadual deEngenheiros Agrônomos que será rea-lizado em Florianópolis, entre 13 a 15de julho/11.

O objetivo é debater a atuação doengenheiro agrônomo frente ao mode-lo agrícola catarinense e a legislaçãoambiental, valorização e capacitaçãoprofissional e políticas públicas rela-cionadas ao setor rural.

PÁGINA 12

Seagro elege conselheiros

junto ao Crea-SC

Foram eleitas as chapas dos Engs. Agrs.Gilson Galloti e Adiran Galina (titular e

suplente) e a de Germano Fucks e EdileneSteinwandter (titular e suplente)

Seagro cobra compromisso dos novosdirigentes da Agricultura

PÁGINA 8

PÁGINAS 6 E 7

ENTREVISTAS

Com o Secretário da Agricultura eos Presidentes da Cidasc e Epagri

Contribuição SindicalO Seagro já enviou o boleto bancário

da arrecadação de 2011 da Contribui-ção Sindical, mais conhecida como Im-posto Sindical, aos engenheiros agrô-nomos empregados ou não, conformeprevê a legislação Federal (Art. 578 a610 da CLT).

Os profissionais que recolheram oImposto Sindical de 2011 em nome doSeagro devem apresentar a guia pagaao departamento de RH da empresa.Caso contrário, a empresa poderá des-contar do salário um dia de trabalho.

O valor da Contribuição é definidoem assembleia geral e equivale a um1/30 do SMP (8,5 salários mínimos). Ovalor tem o seguinte destino: 60% parao Sindicato, 15% para a Federação, 10%ao Ministério do Trabalho e Emprego,10% para as Centrais Sindicais e 5% pa-ra a Confederação.

A Contribuição é compulsória e deveser recolhida anualmente, de uma sóvez e paga por todos que participam deuma determinada categoria profissional.

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2 Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011Jornal do Seagro - Nº 118

omeçamos mais um ano. Muitos discursos epromessas de avanços concretos nos Gover-nos Federal e Estadual. O espaço rural comoum todo e o setor agrícola em particularaguardam há tempos um conjunto de medi-

das que resultem na valorização do setor na mesmaproporção da sua importância social e econômica.

Os agricultores não podem mais carregar nas costaso ônus de garantir o abastecimento de alimentos paraa sociedade, preservar o ambiente, gerar empregos erenda, consumir insumos e produtos industriais, en-frentando os riscos das adversidades climáticas, de le-gislação inadequada e oscilações de mercado, caracte-rísticas exclusivas desse setor da economia.

Há de se diferenciar o tratamento dado ao espaçorural em relação ao urbano. Ações afirmativas de apoioà agricultura são urgentes, inclusive para potencializara produção e distribuição de alimentos, visando contero fantasma da inflação. As políticas públicas precisamser mais robustas, estruturantes, permanentes e efica-zes. Menos eleitoreiras e pontuais.

Por outro lado, qualquer política pública para umsetor sensível como o da agricultura pressupõe um in-tenso apoio na área de pesquisa e inovação tecnoló-gica, juntamente com uma grande rede de assistênciatécnica e extensão rural. O Estado, através da Secreta-ria da Agricultura, Epagri e Cidasc, as prefeituras mu-nicipais, as cooperativas e agroindústrias necessitamter não apenas profissionais da área técnica na quan-tidade necessária, mas com qualidade e, consequente-mente, valorizados através de condições de trabalho,qualificação e remuneração adequada. Num futuropróximo, os agricultores mais estruturados e competi-tivos passam a ter também mais condições de con-tratar e pagar de forma justa os serviços de profissio-nais da agronomia.

Os engenheiros agrônomos catarinenses, através doSeagro e de suas demais entidades de classe, esperamque o setor agrícola e o espaço rural sejam tratadospelo executivo e legislativo Federal e Estadual com adevida prioridade que merecem, em respeito não ape-nas aos agricultores, mas à sociedade como um todo,que deles dependem para viver.

CCCCEditorial

Sindicato dos EngenheirosAgrônomos de Santa Catarina

FUNDADO EM 29 DE ABRIL/1983

Filiado a Fisenge Federação Interestadual deSindicatos de Engenheiros

O Jornal do Seagro-SC é uma publicação de responsabilidade

deste Sindicato.

Rua Adolfo Melo, 35, sala 1002,Centro Executivo Via Veneto,

Florianópolis/SC - CEP: 88015-090Fone/Fax: (48) 3224-5681

E-mail: [email protected]: www.seagro-sc.org.br

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor PresidenteJorge Dotti Cesa

Diretor Vice-presidenteVlademir Gazoni

Diretor SecretárioEduardo Medeiros Piazera

Diretor Secretário AdjuntoHugo José Hermes

Diretor FinanceiroRoberto Abati

Diretor Financeiro AdjuntoOsmarino Ghizoni

Diretor de Comunicaçãoe Imprensa

Paulo Francisco da Silva

Diretor de Formação Sindical eAperfeiçoamento Profissional

Germano Fuchs

SuplentesMara Cristina Benez

Marcelo Alexandre de Sá Romeu Flamia

Evandro Spagnollo Vilmar Comassetto

Arno EyngMaria Luiza G. Carlesso

Conselho FiscalLuiz Carlos R. Echeverria

Alvori José CantúCidinei Cordini

SuplentesHaroldo Tavares Elias

Adriano Martinho de SouzaElzio Tadeu Peruchi

EXECUÇÃO

REDAÇÃO E EDIÇÃO

Actum ComunicaçãoRua Isaura C. Pires, 69

Florianópolis/SC

Jornalista Responsável: Gertrudes Luersen Hoffmann

DRT-PR 3375

Colaboradora: Beth Nogueira

E-mail: [email protected]@terra.com.br

Fones (48)3348- 2844 e 9111-8524/

ImpressãoDiário Catarinense

Que eleição horrorosa!

Boas vindas aos novos sóciosAssociados entre 16 de Setembro/10 a 1 de Fevereiro de 2011

DIRETORIA REGIONAL DE ARARANGUÁ• Saymon Anton Dela Bruna Zeferino

DIRETORIA REGIONAL DE CAMPOS NOVOS• Edilson Brasil Moreira

DIRETORIA REGIONAL DE CHAPECÓ• Alberto Hofs• Luis E. Dorneles Lopes • Mario Jovino Alessio• Neimar Gutbier• Nilsa Luzzi• Priscila Cruz Baroni• Seliane Pierezan• Thays Alessandra Lavandoscki

DIRETORIA REGIONAL DE CONCÓRDIA• Bruno Utermoehl

DIRETORIA REGIONAL DE CRICIÚMA• Erica Frazão Pereira

DIRETORIA REGIONAL DE CURITIBANOS• Fernando José Felix

DIRETORIA REGIONAL DE FLORIANÓPOLIS• Marcos Yoshio Saito• Wagner Fernandes de Aquino

DIRETORIA REGIONAL DE RIO DO SUL• Dirceu Roberto Willwock• João Vieira Neto• Rosangela Bassi Astromecas• Tatiana da Silva Duarte

DIR. REGIONAL DE SÃO MIGUEL D'OESTE• Jonas Marcelo Ramon• Vanessa Ramos

DIRETORIA REGIONAL DE XANXERÊ• Marcelo Henrique Bassani• Tovar Raul Werlang• Marcelo de Tofol

ENGENHEIRO AGRÔNOMO LUIZ DAL FARRA – [email protected]

Principais raposas reacionárias dosenado não se reelegeram e não retor-narão ao asilo de luxo e predileto de ex-governadores. Adeus, Mão Santa (PSC-PI), Marco Maciel (DEM-PE), AlbertoFraga (DEM- DF), Albano Franco (PSDB-AM), Heráclito Fortes (DEM-PI), ArthurVirgílio (PSDB-AM), Demóstenes Torres(DEM-GO). Aleluia! Mas nem tudo sãoflores: Luiz Henrique entrará nesseasilo.

Voltamos à normalidade. Foi a elei-ção do ódio, do obscurantismo, do abor-to, da união gay e outras baixarias. Di-zem ser uma orquestração internacionalpara barrar o avanço das forças progres-sistas do planeta. Aqui, seria o fim daPetrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econô-mica Federal, Itaipu e por aí vai. O ódiofoi derrotado pela verdade e pela justiça.

No Brasil, igreja e estado são separa-dos constitucionalmente. Nem católicoe nem evangélico pode interferir nas de-cisões do presidente e nem o presidenteem relação às ações da igreja. O desres-peito desses preceitos seria a volta aoperíodo medieval.

Ser conservador ou liberal não é de-mérito. Nesta eleição, as propostas erampraticamente as mesmas. Não vi em San-ta Catarina nenhuma proposta contra oexcesso das 57 Secretarias de Estado.Ninguém defendeu privatizações. Parapresidente então foi uma vergonha. To-dos os candidatos eram de esquerda, pe-lo social e contra privatizações. É nas di-vergências que as idéias se aperfeiçoame avançam. Na pluralidade e argumentosqualificados cresce e amadurece umaboa opinião pública.

O grande problema na política bra-sileira são os partidos. Não têm um pro-grama claro, definido, autêntico, objeti-

vo e de verdade. Normalmente o progra-ma ou estatuto são peças de ficção. Naverdade os programas partidários sãopraticamente iguais. Pouca diferença.Sejam de esquerda ou direita, com rarís-simas exceções de pequenos partidos.Prometem o céu. Tivemos a sorte deuma grande loteria esportiva, aparecerum Lula presidente mudando os rumosde 500 anos de Brasil.

A eleição de outubro foi uma vergo-nha. As alianças, em todos os níveis, nãodiscutiram antecipadamente um progra-ma de governo. A impressão era que al-guém fez o programa e todos os outroscopiaram. Votei na Dilma sim e com con-vicção absoluta. Pela sua história, a cer-teza da continuidade do governo Lula eem especial pelo seu compromisso semtréguas nesta guerra contra o abismo so-cial que impera na sociedade brasileira.É impossível a correção em apenas oitoanos.

Em Santa Catarina a polialiança foidecidida monocraticamente por LuizHenrique: Colombo para o governo eMoreira vice. Todos obedeceram. Etacuiudo! É um monstro. Milagroso. Todopoderoso. Temos que tirar o chapéu.Mas, Colombo, não tem como concreti-zar as promessas de campanha. De umorçamento em 2011 de R$ 15 bilhões,poderá investir apenas R$ 1,6 bilhão.Por quê? Pelo alto custo da máquinaadministrativa. Temos mais secretariasque o Paraná e Rio Grande Sul, juntos.Duvido que fechem algumas ou enxu-guem. Já não são 57, mas 59. Por coe-rência deveria mudar o nome das regio-nais para Secretarias Regionais de For-mação e Especialização de Cabos Eleito-rais. A partidarização de empresas comoa Epagri vem contra a história. Coisasda democracia, que infelizmente aindanão surgiu nada melhor.

ESPAÇO ABERTO PARA TODOS OS ASSOCIADOS DO SEAGRO E DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES

Para celebrar o Dia do Engenheiro Agrônomo, as en-tidades de classe da categoria (Seagro, Aeasc, Associa-ções e Núcleos regionais de engenheiros agrônomos)realizaram vários eventos técnicos, de confraternizaçãoe homenagens em todo o estado.

A divulgação dadata através de anún-cios, matérias, arti-gos, sites, rádios eoutdoor também fo-ram realizados emvárias regiões, co-mo em Florianópo-lis, Caçador, Xan-xerê, Chapecó,Campos Novos,São Miguel doOeste, São Joa-quim, entre ou-tros.

NOVO SITE DO SEAGROO site do Seagro está sendo reformulado. Embreve estará mais atrativo e funcional. Além de

divulgar as ações e eventos do Sindicato, o novosite trará notícias de interesse da categoria,

fotos, cursos, eventos, entre outros.

www.seagro.sc.org.br

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a reunião do Conselho Deliberati-vo do Seagro realizada em 7 e 8de novembro, em Florianópolis,os dirigentes apresentaram sériaspreocupações quanto aos enca-

minhamentos dos trabalhos de revisão doPCS - Plano de Cargos e Salários da Epagri.

A discussão iniciou após o representan-te do Seagro na Comissão, engenheiro a-grônomo Eduardo Piazera, relatar a atualsituação dos trabalhos.

Segundo Piazera, na reunião da Comis-são de 21 de novembro/10, o Grupo Técni-co constituído para elaborar o documentodo PCS a partir das sugestões dos membrosda Comissão, apresentou uma propostaque não contempla a carreira voltada para

os objetivos finalísticos da Epagri.A informação de que o documento com

essa proposta já havia sido enviado às Es-tações Experimentais para avaliação sur-preendeu os diretores do Seagro e atémembros da própria Comissão. Isso geroumuita confusão, pois os colegas das Esta-ções entenderam que estava sendo apre-sentado o documento final do PCS, e que omesmo não contemplava as demandas doSeagro.

Após longa e ampla discussão, os diri-gentes deliberaram buscar informaçõesjunto à diretoria da Epagri e expor a posi-ção do Seagro com relação aos aconteci-mentos que envolveram o envio do docu-mento para as Estações Experimentais.

SEMINÁRIO DE FORMAÇÃOFOI O PONTO ALTO

Na reunião do Conselho Delibera-tivo foram debatidos e deliberadosvários temas importantes para a ca-tegoria, como a realização do 7º CEEA- Congresso Estadual de EngenheirosAgrônomos, o 9º Consenge e a 68ªSoeaa, sobre o Coletivo das Mulheresda Fisenge e as ações do Seagro, en-tre outros.

Também foi realizada AssembleiaGeral Ordinária onde foram aprovadoso Plano Anual de Trabalho e a Propos-ta Orçamentária para 2011.

Durante o CD, o presidente doCrea-SC, engenheiro agrônomo RaulZucatto, foi convidado a falar sobreos projetos e ações em 2010 e 2011,as ações e prioridades do Conselho eo desafio de realizar a 68º Soeaa -Semana Oficial de Engenharia, Arqui-tetura e Agronomia, entre 27 a 30 desetembro, em Florianópolis.

O ponto alto do CD foi a realiza-ção do 7º Seminário de Formação deDirigentes Sindicais - Elementos pre-sentes na liderança sindical, minis-trado pelo economista José ÁlvaroCardoso, do Dieese - DepartamentoIntersindical de Estatística e Estudos.A palestra sobre "Formação e atuaçãosindical frente aos cenários para2011” foi o destaque para os direto-res regionais.

3Jornal do Seagro - Nº 118Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011

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Os engenheiros agrônomos Eduardo Piazera e Jorge Dotti Cesa debatem com os dirigentes do Seagro a situação atual do PCS da Epagri

Seagro debate sua participação no PCS da Epagri

Carreira específica para área fim da Epagri é prioridade

A palestra sobre "Formação e atuação sindicalfrente aos cenários para 2011” foi o destaque

para os diretores regionaisEm 22 e 23 de fevereiro/11,será realizada a reunião doConselho Deliberativo do Seagro.Além de debater e deliberardiversos assuntos relevantespara a categoria, serão avaliadosos encaminhamentos do PCS daEpagri, cursos PEC/Crea, novadiretoria do Crea-SC e definir apré-pauta da Campanha Salarial2011-2012 das empresas públi-cas e privadas.

Na ocasião, serão analisadasas sugestões colhidas junto aoscolegas nas respectivas direto-rias regionais para inserir na pré-pauta de reivindicações.

A pré-pauta será colocada emvotação nas assembleias regio-nais em todo o estado quedevem acontecer na segundaquinzena de março/11. Apósaprovação, terão início as nego-ciações.

CD DEFINE PRÉ-PAUTADA CAMPANHA SALARIAL

2011-2012

Engenheiro Agrônomo Quando preencher sua

ART - Crea-SC, não esqueça deindicar a entidade de classe que

realmente luta, representae o defende:

IIIInnnnddddiiiiqqqquuuueeee oooo SSSSeeeeaaaaggggrrrrooooCCCCóóóóddddiiiiggggoooo 22221111

DOCUMENTO DO PCS FOI ENVIADO POR ENGANO

Na audiência com a diretoria da Epagri,em 9 de dezembro/10, o presidente LuizHessmann afirmou categoricamente paraPiazera e o presidente do Seagro JorgeDotti Cesa, de que não existia nenhumaposição de diretoria com relação ao PCSque está sendo elaborado.

Ocorreu que o GT enviou por engano odocumento para as Estações e orientou pa-

ra que não divulgassem o documento. Sóque já era tarde, pois várias chefias já ha-viam distribuído o material para análisedos pesquisadores.

Na ocasião, o presidente da Epagri de-terminou que o diretor Nelso Figueiró pre-parasse uma nota esclarecendo os fatos eenviasse para todos os funcionários daEmpresa.

REUNIÃO COM SINDICATOS

Embora o documento elaborado peloGT estivesse distante de obter consensoentre os membros da Comissão Paritária,decidiu-se por apresentá-lo para três re-presentantes de cada sindicato que com-põem a Comissão. Na apresentação, em 10de fevereiro/11, após muita discussão equestionamentos ficou estabelecido oprazo até 22 de março para que os sindi-

catos apresentem críticas e sugestões. Namesma data, a diretoria da Epagri tambémdeverá se manifestar a respeito da propos-ta de PCS elaborada pelo GT.

O Seagro reafirma sua posição de quea gestão da Epagri seria facilitada dividin-do-se as carreiras ou cargos em área meioe área fim da empresa.

Seagro vai fazer laudos de insalubridadeaos engenheiros agrônomos da Cidasc

Devido ao alto risco de contaminaçãopor doenças decorrentes das atividadesem campo, do atendimento em áreasinsalubres (sala de abate, câmaras frias)e coleta de amostra em caminhões enavios, os engenheiros agrônomos daCidasc reivindicam há vários anos o pa-gamento de adicional de insalubridade.

Para que possam ser beneficiados épreciso identificar os agentes causadoresde insalubridade no ambiente de traba-lho que podem ser químicos, biológicosou físicos. Depois é preciso buscar um

profissional capacitado, com conhe-cimento microbiológico e de todos osprocessos, para descrever e embasar olaudo.

É neste ponto que o Seagro pretendeagilizar os processos viabilizando a rea-lização dos LTCAT (laudos Técnicos deAmbiente de Trabalho). Serão sete lau-dos, em diferentes regiões, de colegas daCidasc para que haja uma amostra signi-ficativa. Nesses locais, será feito um lev-antamento das atividades implicadas notrabalho dos engenheiros agrônomos

para amparar as futuras ações, que dev-erão ser caso a caso, buscando a insalu-bridade aos colegas que tiverem inter-esse.

Há dois anos, o Seagro vem buscan-do negociar com os presidentes da Cidascpara resolver a questão. Em fevereiro,teve audiência com Enori Barbieri, quereconheceu a importância e necessidadede realizar os laudos. Para tanto, se com-prometeu a dar o encaminhamento dareivindicação do Seagro e atender o quedetermina a legislação em vigor.

Agendas e calendários Os associados que estiverem em

dia com as anuidades podemprocurar suas agendas e calendários 2011 junto as

Diretorias Regionais do Seagro.

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4 Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011Jornal do Seagro - Nº 118

Salário Mínimo Profissional ampara e valoriza os engenheiros agrônomos

róximo de completar 45 anos, aLei 4.950-A, de 22 de abril de1966, que instituiu o Salário Mí-nimo Profissional (SMP) aos pro-fissionais da Agronomia, Enge-

nharia, Arquitetura e Veterinária aindanão é adotada por algumas empresas e pe-la maioria das prefeituras municipais.Além disso, alguns governos estão conte-stando seu mérito na justiça.

Para fazer valer essa importante con-

quista, o Seagro vem colhendo sucessivasvitórias para os engenheiros agrônomosque ainda não recebiam o SMP. Vários pro-cessos se arrastaram por muitos anos, masas empresas acabaram pagando os valoresatrasados em mais de 15 ações movidaspelo departamento jurídico do Sindicato.

Devido ao intenso trabalho da diretoriado Seagro e as ações judiciais realizadas,centenas de profissionais têm garantido odireito de receber pelo menos 8,5 salários

mínimos. Entre eles, todos os colegas daEpagri e Cidasc e grande parte das coope-rativas e agroindústrias.

Essas conquistas fizeram com que San-ta Catarina seja um dos estados que regis-tra os maiores índices de adesão ao cum-primento do SMP.

Mais do que obedecer o que determinaa lei, o cumprimento do SMP valoriza osprofissionais e a valorização passa neces-sariamente pela justa remuneração, ressal-

ta o presidente do Seagro, engenheiroagrônomo Jorge Dotti Cesa. “O desafio éestender o SMP aos engenheiros agrôno-mos que atuam nos órgãos públicos regi-dos pelo regime estatutário onde esse be-nefício ainda não está sendo adotado”,destaca Dotti Cesa.

No entanto, também é preciso estaratento para garantir a manutenção do SMPaos profissionais já contemplados. Isso,porque vários governos estão buscandomudanças na lei do SMP. Por conta disso,o Seagro e a Fisenge já entraram com re-curso Amicus Curiae no STF em Brasília.

PPPP

Desafio é estender o SMP aos profissionais das prefeituras

O sucesso da agricultura e o desenvol-vimento agropecuário e do cooperativismocatarinense tem a participação decisivados engenheiros agrônomos. Santa Cata-rina se destaca no cenário nacional entreos maiores produtores de maçã, cebola, fu-mo, mel, ostras, entre outros produtos. Otrabalho dos engenheiros agrônomos juntoa mais de 180 mil famílias de produtoresrurais espalhados nos municípios se tornoureferência no país, tanto na produção dealimentos, preservação, conservação e re-cuperação do meio ambiente.

Um trabalho que contribui decisiva-mente para aumentar a renda dos agricul-tores e garantir o desenvolvimento dosmunicípios. Mas, o reconhecimento da im-portância e responsabilidade desse traba-lho não condiz com a remuneração dos en-genheiros agrônomos que escolheram asprefeituras e demais órgãos públicos daadministração direta para trabalhar. Os es-tatutários recebem salário muito abaixo doque o previsto na Lei Federal 4950-A.

“Uma grande injustiça que desqualificao trabalho desses profissionais indispensá-

veis na realização de projetos e produçãode alimentos com responsabilidade, quali-dade e segurança no desenvolvimento dosmunicípios”, enfatiza o diretor financeiro-do Seagro, Roberto Abati.

AÇÕES E PARCERIASNos últimos anos, o Seagro tem inten-

sificado as ações em defesa da legislaçãoe do cumprimento do SMP aos engenheirosagrônomos que atuam no serviço público.

Além de alertar sobre as ações traba-lhistas no futuro, o Seagro procura consci-entizar os prefeitos e vereadores das van-tagens de manter um quadro de profissio-nais motivado, com remuneração justa emais condizente com suas responsabili-dades.

A diretoria do Sindicato também estáunindo forças com o Crea-SC, Aeasc, Unea-gro, sindicatos e associações de engenhei-ros, além da Fisenge - Federação Interes-tadual de Engenheiros nas ações que visamaplicar o piso salarial da categoria e pro-mover a valorização profissional.

Para o presidente da Fisenge, enge-nheiro agrônomo Carlos Roberto Bitten-court, reconhecer a contribuição social

dos engenheiros é passo significativopara afirmar a valorização profis-sional. “É necessário, ainda, articu-lar, em conjunto, entidades dos di-versos segmentos da engenhariapara fortalecermos a luta pelo cum-primento do SMP. Finalmente, é

fundamental pautarmos políticas eações permanentes com o objetivo de al-cançarmos o reconhecimento da profissãopela sociedade", afirma Bittencourt.

Em Santa Catarina, diversas prefei-turas estão avaliando a possibilidade decumprir o SMP. Em outras, os colegas seorganizaram, buscaram informações edescobriram alternativas importantesdentro dos estatutos das prefeituras,algumas inclusive já previam o paga-mento do piso salarial da categoria.

Também há municípios onde as pre-feituras já obedecem à Lei 4950-A de-pois de muita luta dos profissionais. Ocaminho para todos foi inserir artigo emrelação à aplicação do SMP aos servido-res estatutários na Lei Orgânica do Mu-nicípio. Por exemplo: "O piso salarialdos servidores públicos da administra-ção direta, autárquica, fundacional e doPoder Legislativo não será inferior aoque determina a legislação federal paracada categoria".

É o caso do município de Lontras,quando o engenheiro agrônomo Roberto

Ferrari buscou o cumprimento do SMPvia Lei Orgânica. Segundo ele, foram ne-cessárias muitas conversas com o pre-feito para convencê-lo a cumprir o quedetermina a lei. “Os prefeitos vão sem-pre dizer que não dá para pagar. Mas,aos demais profissionais como médicose assistentes sociais eles pagam o pisoda categoria. Ai é que entra o diálogo,a argumentação e o convencimento o-lho no olho. Não acredito que nessescasos funcione enviar ofícios, publicarmatérias ou anúncios em jornais visan-do o convencimento”, ressalta Ferrari,que atua há 19 anos no serviço público.

O Seagro continua na luta, mas éfundamental a mobilização dos profis-sionais junto às autoridades e sociedadenos municípios, inclusive unindo forçascom engenheiros civis, arquitetos, mé-dicos veterinários, entre outros,

Alterar a Lei Orgânica é o caminho nos municípios

Novo SMP dosengenheiros agrônomos

Em janeiro de 2011, os enge-nheiros agrônomos regidos peloregime de CLT devem receber onovo Salário Mínimo Profissionalde R$ 4.632,50 (8,5 x R$ 545,00)para jornada de 8 horas e de R$3.270,00 (6 SM) para 6 horas.

Quando o engenheiro agrônomo trabalha numa prefeitura sob o regime Conso-lidação das Leis do Trabalho (CLT), contratado através de concurso, ele tem direitoa receber o Piso Salarial. Já, os estatutários sob o Regime Jurídico Único (RJU)prevalece o estatuto do servidor público, onde muitos recebem remuneração infe-rior ao mínimo estipulado. A lei 4950-A não é aplicada neste caso porque houveuma resolução no Senado que vedou a aplicação aos estatutários.

Mais informações:http://www.queromeusdireitos.com/http://pro.casa.abril.com.br/forum/topics/salario-minimo-profissional/

Senado vetou aplicação do SMP aos estatutários

Uma das maiores conquistas da categoria, o Salário MínimoProfissional ainda não está sendo adotado por algumas

empresas e pela maioria das prefeituras municipais

O Seagro se mantém vigilante para garantir que as empresas cumpram os direitosconquistados. Os profissionais que ainda não recebem o SMP da categoria devem entrar

em contato com a assessoria jurídica do Seagro: [email protected]

Page 5: Jornal do Seagro · 2014. 5. 21. · 2 Jornal do Seagro - Nº 118 Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011 omeçamos mais um ano. Muitos discursos e promessas de avanços concretos

5Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011 Jornal do Seagro - Nº 118

Para defender e reforçar as questõesjurídicas no cumprimento do SMP, o Sea-gro e a Fisenge entraram com o recursoAmicus Curiae, onde afirmam que o SMPtem sua constitucionalidade garantidaem seu artigo 5º da Lei.

Atualmente correm no Supremo Tribu-nal Federal (STF) três Arguições de Des-cumprimento de Preceito Fundamentalda Constituição Federal (ADPF). Uma de-las foi impetrada pela então governadorado Maranhão, Roseana Sarney, que ques-tiona a validade da Lei, e as demais pelosgovernos do Pará e Piauí.

Na ação impetrada por Roseana, há oentendimento de que o Supremo devedeterminar que a regra não foi recepcio-nada pela Constituição, uma vez que alei do Salário Mínimo Profissional foi edi-tada antes da Constituição Federal de1988.

Para defender essa importante con-quista, a Fisenge e o Seagro entraramcom pedido para que o STF aceite as en-tidades como Amicus Curiae. Ou seja, quepossam levar à corte outra visão e funda-mentos sobre o assunto aos julgadores."Percebemos que essa ação tem reper-cussão em parte da sociedade e atentacontra um direito fundamental de diver-sos trabalhadores. Por isso, entendemosque o STF deva ouvir a voz dessas outraspessoas", explicou o advogado da Fisen-ge, Mário Sérgio Pinheiro.

A ministra relatora da ação, EllenGracie, já recebeu os fundamentos doAmicus Curiae mas ainda não se posicio-nou sobre o tema. "No nosso documento,solicitamos que a ministra não julgueprocedente a DPF, pois entendemos queos pressupostos de inconstitucionalidadedo texto da governadora do Maranhãonão são atendidos", explicou.

Para o advogado, a Lei não estabele-ce um reajuste de salário, mas sim, a fi-xação do menor salário que um enge-nheiro agrônomo pode receber.

Em 10 de março/10, o senador SadiCassol (PT-TO) apresentou a Proposta deEmenda à Constituição (PEC) nº 2/2010,que "estabelece como princípio do sistemaremuneratório do servidor público a obser-vância do piso salarial nacional das diver-sas categorias, nos termos da lei federal".O texto está aguardando designação denovo relator na Comissão de Constituição,Justiça e Cidadania do Senado, já que osenador Romero Jucá devolveu a proposta.

Com a PEC, "pretende-se superar umainjustiça inaceitável, sofrida pelos profis-sionais cuja categoria tem piso salarial fi-xado em lei e que vêem esse direito des-prezado solenemente pelo Poder Público",justifica Cassol.

Os profissionais e entidades podem a-companhar a emenda constitucional:Acesse o site http://www.senado.gov.br/entre no portal Atividade Legislativa, assi-nale o item PEC e digite o número e o anoda emenda: 02/2010.

través das suas entidades declasse Seagro, Aeasc e Uneagro,os engenheiros agrônomos ca-tarinenses enviaram um ofíciopara a imprensa e lideranças po-

líticas em dezembro/10, entre eles o Go-vernador Raimundo Colombo e o Secretá-rio de Estado Antonio Ceron, onde mani-festam sua preocupação com a forma quea estrutura administrativa do Governo es-tá sendo montada em Santa Catarina.

O documento solicita que haja maiscoerência nas definições e que as cotasou "geografia das urnas" não impeçamque os cargos em todos os níveis sejampreenchidos prioritariamente por critériosde competência técnica e administrativaem cada setor, aliados ao perfil político-partidário exigido pelo governo eleito.

Considerando a proposta do governa-dor Raimundo Colombo de fazer uma ges-tão técnica, as entidades ressaltam a im-portância da participação dos engenhei-ros agrônomos nos cargos na estrutura daSecretaria da Agricultura e das empresasvinculadas, Epagri e Cidasc.

Com apenas 1,13% da superfície doterritório brasileiro, Santa Catarina é o 5ºmaior produtor de alimentos, com maisde 5% da produção agropecuária nacio-nal. Isto é resultado de décadas de acú-mulo de conhecimentos da pesquisa, ex-tensão rural e sanidade agropecuária,com a liderança técnico-científica dos en-genheiros agrônomos catarinenses.

Lembramos que na Cidasc, esses pro-fissionais coordenam e executam todo otrabalho de defesa sanitária vegetal e naEpagri cerca de 550 engenheiros agrôno-mos são os responsáveis pela maioria dostrabalhos científicos de pesquisa agrope-cuária e de extensão rural catarinense.

Devido a expressão e liderança dos en-

genheiros agrônomos no setor técnico epolítico, incluindo aí suas entidades pro-fissionais, entendem que essa representa-ção terá que ser contemplada nos diver-sos escalões da estrutura pública estadualdo novo Governo.

Audiência com Secretárioda Agricultura reforça

o ManifestoA diretoria do Seagro participou de

uma audiência com o novo Secretário daAgricultura e Desenvolvimento Rural,radialista João Rodrigues, para reforçar o

Manifesto enviado em dezembro/10.Na ocasião, o Secretário garantiu que

iria comandar o setor com uma equipeessencialmente técnica. "O único para-quedista serei eu", brincou ao falar dofato de que ele não é da área.

Rodrigues ressaltou a permanência nocargo do diretor geral engenheiro agrô-nomo Airton Spies, presente na reunião,como a primeira demonstração disso.Afirmou também que a quase totalidadedas diretorias e gerências da Secretaria,Epagri e Cidasc serão ocupadas por enge-nheiros agrônomos e médicos veteriná-rios.

1) Os interesses maiores da sociedade devemestar acima de cotas partidárias ou pessoais,devendo prevalecer "a cota dos catarinenses",numa alusão ao brilhante editorial de 02/12/10do jornal Diário Catarinense com o título "E acota do país?" que aborda e denuncia a mes-ma situação de "loteamento" de cargos no Go-verno Federal em detrimento do interesse dosbrasileiros;

2) "A história mostra que o loteamento político-partidário da máquina administrativa tende agerar inoperância e até mesmo corrupção";

3) O Governador eleito citou várias vezes emsua campanha a prioridade que daria a gestãoadministrativa e técnica das secretarias e em-presas públicas, inclusive em pronunciamentono Crea-SC, ao receber o documento "Pensan-do Santa Catarina", na presença de diversosengenheiros e outros profissionais;

4) SC possui centenas de profissionais de di-versas áreas com competência técnica, ge-rencial e política para assumir secretarias, dire-torias, gerências e chefias em todos os níveisda administração pública;

5) É inegável a importância econômica e socialda agricultura e do espaço rural;

6) A Secretaria da Agricultura teve nos últimosanos a maioria de suas gerências técnicas o-cupada por leigos ou políticos desempregadossem qualquer formação na área, com conse-quências irreversíveis para o setor;

7) Assim como médicos, enfermeiros, advo-gados, policiais, professores e inúmeros pro-fissionais em suas áreas, os engenheiros agrô-nomos, em conjunto com outros profissionaisdo setor, destacam-se nas atividades relacio-nadas à agricultura e ao desenvolvimento ruralsustentável.

Entidades da Agronomia reivindicamgestão técnica para a Agricultura

Documento solicita que haja mais coerência nas definições e que as cotas não impeçamque os cargos sejam preenchidos prioritariamente por critérios de competência técnica

AAAASíntese do Manifesto a Sociedade e

ao Governador Eleito em Santa Catarina

SEAGRO E FISENGEENTRAM COM O RECURSOPARA DEFENDER O SMP

PEC 02/2010 QUER ESTENDERO SMP AOS ESTATUTÁRIOS

AVALIANDO AS INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS NA IMPRENSA SOBRE A FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA DOGOVERNO NO ESTADO, AS ENTIDADES ELENCARAM NO “MANIFESTO A SOCIEDADE E AO GOVERNADOR

ELEITO EM SANTA CATARINA”, AS SEGUINTES CONSIDERAÇÕES:

Na reunião do Conselho Deliberativoda Fisenge foi aprovado o estatuto do 9ºConsenge, onde define regras para os en-contros preparatórios estaduais, estabe-lece critérios de delegados e o formatodo congresso. O evento foi realizado emVila Velha, Espírito Santo, entre 22 e 23de outubro/10.

O Seagro esteve representado pelosengenheiros agrônomos Eduardo Piazerae Jorge Dotti Cesa, membros da diretoriaexecutiva da Federação.

Diretoria da MulherParalelo ao CD, foi realizado o encon-

tro Coletivo de Mulheres quando foi fina-lizado a elaboração do Planejamento Es-tratégico para 2011, uma vez que duran-te o 9º Consenge será criada oficialmen-

te a Diretoria da Mulher na Fisenge. O Co-letivo faz parte do projeto político da Fe-deração e busca fortalecer a participaçãodas mulheres no movimento sindical.

Segundo a engenheira agrônoma Edi-lene Steinwandter, o planejamento é ne-cessário para estabelecer claramente osobjetivos e definir as ações na busca deigualdade de oportunidades e as proje-ções para o cumprimento das metas esta-belecidas. Os maiores desafios serão es-timular e ampliar a participação das en-genheiras agrônomas na vida sindical e

garantir sua presença nas composiçõesdas diretorias do Seagro e da Federação.

"Nossa luta não é disputa de poder.Nossa luta é pelo direito de igualdade ede oportunidades visando maior partici-pação das mulheres no processo de de-senvolvimento das comunidades, cidadese estado. Estamos rodeadas dessas pro-fissionais, dispostas a dar um toque fe-minino no setor agropecuário catarinen-se, basta sensibilizá-las e trazê-las até oSindicato. Esse será o nosso desafio" des-taca Edilene.

Reunião do CD eColetivo de Mulheres

Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros

Eng. Agr. Edilene Steinwandter representa o Seagro no Coletivo de Mulheres da Fisenge

Siga a Fisenge no Twitter: Este espaço virtual tem o objetivo de difundir informações sobre a categoria, agendas e lutas. Se você já tem umaconta no Twitter, vá em Find People, no menu superior da tela, digite @fisenge, para nos encontrar ou, então, acesse http://twitter.com/fisenge

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6 Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011Jornal do Seagro - Nº 118

JORNAL DO SEAGRO - COMO SERÁ O PROCESSOPARA TRANSFORMAR O PEQUENO AGRICULTOR EMMICROEMPRESÁRIO?

João Rodrigues: Será encaminhado àCâmara projeto de lei criando essa figura.Hoje, temos o microempreendedor indivi-dual. Agora, queremos inserir a família noprocesso criando o microempresário rural.Vamos dar todo o apoio através da Epagri,para produzir dentro da propriedade o quedá renda.

HÁ ENGENHEIROS AGRÔNOMOS SUFICIENTE PARAFAZER ESSE TRABALHO NAS PROPRIEDADES?

- Nós vamos chamar a Facisc, Faesc, Fe-taesc, Senar e toda a sociedade organiza-da para a implantação do projeto. Vamosprocurar a parceria do Sebrae para a gestãoda propriedade e o Senai para qualificar oprodutor. Teremos uma cadeiade parceiros junto com a Epa-gri, Cidasc e SAR para atuarno campo. Além da possibili-dade de contratar profissio-nais para ajudar na implanta-ção, devemos contar com aparticipação das cooperati-vas.

INDEPENDENTE DAS PARCERIAS,COM O PDI DA CIDASC SAÍRAM MUI-TOS PROFISSIONAIS. COMO ISSO SERÁEQUACIONADO?

- Nós vamos fazer concur-so público e contratar mais profissionais. AEpagri já contratou 50 engenheiros agrô-nomos e precisamos de mais 100 para osprojetos. Temos duas frentes: os agrôno-mos da Epagri e da Cidasc. Vamos centrali-zar as ações nos programas do Governo. Jápedi para avaliar o que está dando certo eo que não dá certo vai parar. Funcionáriosque estão em outras atividades serão con-centrados nos Programas de Governo e nosda SAR. A ideia é essa. Contratar por con-

curso público, otimizar o que temos e or-ganizar a gestão da Agricultura.

NOS ÚLTIMOS ANOS A SECRETARIA DA AGRICUL-TURA PERDEU MUITO ESPAÇO. ESSES PROJETOS PODE-RÃO RECUPERAR SUA IMPORTÂNCIA NO ESTADO?

- A Secretaria da Agricultura se des-mantelou. Essa é a verdade. Vemos a Epa-gri muito forte, a Cidasc razoavelmenteforte e a Secretaria desapareceu. Por issoestamos unificando as ações, que vêm parao teto da Secretaria. Não será a Cidasc numprédio e a Epagri em outro e cada uma comsua decisão. Os projetos serão discutidosem conjunto com a SAR.

REFERE-SE À JUNÇÃO DA ESTRU-TURA FÍSICA DA CIDASC E EPAGRI,NÃO NA FUNÇÃO DE CADA UMA?

- Todos os que nos ante-cederam já tentaram fazerisso. Mas, nós temos uma or-dem a ser cumprida. E ordemnão se discute, cumpre-se. Asvaidades pessoais não levam alugar nenhum. Nivelamos porbaixo e o produtor fica assis-tindo a essa guerra de vaida-des. Em 90 dias, quando tiver-mos nomeado todos os ge-rentes, a primeira missão decada um é unificar as estrutu-

ras físicas. Nossa missão é encontrar so-luções e não esbarrar nos problemas.

EXISTE ESTIMATIVA DA ECONOMIA QUE SERÁ FEITACOM A JUNÇÃO DAS ESTRUTURAS FÍSICAS?

- Calculamos economia de 20 a 30% sóem internet. Algo próximo a R$ 300 mil.Além das economias tem um fator muitoimportante que é o atendimento. Hoje oEstado é burocrático, distante e por issovamos fazer essa união.

ENTREVISTAS: DIRIGENTES DA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO R

Seagro cobra dos novos dirigent

SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL DE SCSECRETÁRIO: JOÃO RODRIGUES

Mais uma vez o Seagro abre espaço para os dirigem relação à agricultura catarinense e a p

contrato de financiamento deUS$ 90 milhões para implemen-tar o Programa Santa CatarinaRural (Microbacias 3) que seráexecutado entre 2010 a 2016 foi

assinado pelo Governo e a direção do Ban-co Mundial em 30 de setembro/10. O valortotal é de US$ 189 milhões, sendo metadedo valor contrapartida do Governo de San-ta Catarina e o restante financiado peloBanco Mundial. O SC Rural representa aterceira etapa de uma estratégia de desen-volvimento rural iniciada há duas décadase que deverá consolidar avanços alcança-dos pelos projetos Microbacias 1 e 2.

O objetivo do Programa de aumentar acompetitividade das organizações dos a-gricultores familiares, será buscado atravésde duas vertentes principais: A primeiradeverá apoiar projetos estruturantes complanos de negócios, envolvendo aliançasprodutivas ou organizações de pequenosagricultores para melhorias de sistemasprodutivos, processamento e comercializa-ção. A segunda é fortalecer os serviços pú-blicos especialmente os ligados ao desen-volvimento rural e meio ambiente, neces-sários ao desenvolvimento das iniciativasdas organizações dos agricultores.

Na primeira, fica evidente a indispen-

sável presença do engenheiro agrônomoque poderá contribuir na organização dasfamílias agricultoras, elaborar e assessoraras suas organizações nos projetos estrutu-rantes. Na segunda vertente, surge a opor-tunidade, tanto para engenheiros agrôno-mos, quanto para veterinários em aumen-tar sua participação nos quadros das enti-dades executoras.

A Epagri, por conta do contrato assina-do, já contratou 50 engenheiros agrôno-mos em 2010 e deve contratar mais 100este ano. Para as ações, sob a responsabi-lidade da Cidasc, serão contratados servi-ços profissionais via cooperativas, que de-verão estabelecer convênios com associ-ações de agricultores. Ao todo são 20 en-genheiros agrônomos para a área de certi-ficação fitossanitária e 40 veterinários pa-ra a área de inspeção de produtos de ori-gem animal.

Para implementar as ações previstasnos corredores ecológicos a Fatma contra-tará mais seis profissionais.

Outra ação prioritária do SC Rural tratado fortalecimento da gestão dos recursoshídricos em Santa Catarina, onde se desta-ca o apoio a elaboração de mais 14 planosde bacias hidrográficas.

SC Rural traz trabalho e valorizaçãopara engenheiros agrônomos

SC Rural visa aumentar a competitividade das organizações dos agricultores familiares

“Nossa prioridade é dar atenção à pequena propriedade rural, por meio depolíticas públicas para evitar o êxodorural. Serão investidos R$ 500 milhõesdurante o mandato em diversos programas, como:• desenvolver açõespara agregar valor na pequenapropriedade com a implantação de 500novas agroindústrias familiares;• levar telefone e internet a 100% daspropriedades rurais; • qualificar oprodutor rural para que possa fazer ocusto de sua produção; • profissionalizara agricultura familiar e dar estruturapara o produtor se tornar ummicroempresário do campo”.

A Secretariase desmantelou.Essa é a verdade.Vemos a Epagri

muito forte,a Cidasc

razoavelmenteforte e a SARdesapareceu

OOOO

João Rodrigues é radialista, está no sextomandato eletivo e nesta eleição foi o quarto

deputado federal mais votado de SC.

Mesmo depois dos profissionais apro-varem a proposta do Governo nas assem-bleias regionais, os burocratas do Conse-lho de Política Financeira (CPF) tentarammais uma vez retirar os direitos dos pro-fissionais ao alterar a cláusula referenteao auxílio creche/babá, sem o consenti-mento dos sindicatos.

Para reverter esse processo, foramrealizadas muitas negociações sem quehouvesse um acordo. Diante do impasse,os dirigentes do Seagro e Simvet comu-nicaram que não assinariam os ACT's con-forme agendado e não iriam mais cederno que já estava negociado.

Somente em 20 de setembro, o Secre-tário da Fazenda determinou que o CPFacatasse a redação original idêntica aosACT's anteriores, mantendo o que constanas normas internas das empresas.

A diretoria do Seagro registra o repú-dio ao Governo que se submete a interfe-rência de órgão subalterno em suas deci-sões. “Reconhecemos o esforço e trans-parência com que foram conduzidas asnegociações ao longo desses cinco me-ses, mas não poderemos admitir que essasituação de descaso se repita no próximoGoverno”, destaca o presidente JorgeDotti Cesa.

ENTRAVES ATRASARAM ASSINATURA DOS

ACT'S 2010/2011 DA EPAGRI E CIDASC

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7Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011 Jornal do Seagro - Nº 118

RURAL DE SANTA CATARINA, DA EPAGRI E DA CIDASC

compromissotes da Agricultura

gentes apresentarem suas propostas e prioridadesparticipação dos engenheiros agrônomos

JORNAL DO SEAGRO: QUAIS AS PRIORIDADESNESTE SEGUNDO PERÍODO DA SUA ADMINISTRAÇÃO?

Hessmann: - Consolidar o processo demodernização da Empresa e aprimorar oprocesso de gestão, objetivando prestarmais e melhores serviços de assistênciatécnica, extensão rural e de pesquisa agro-pecuária aos agricultores e pescadores.

PRIORIZAR AÇÕES SOCIAIS E PROGRAMAS ACA-BAM BUROCRATIZANDO E ATÉ DESVIRTUANDO O FOCODAS ATIVIDADES DA EPAGRI. COMO MUDAR ISSO?

- O trabalho das questões sociais pelaextensão rural não é uma simples opção daEmpresa. Agregar ao trabalho de difusãode tecnologias e geração de renda, não sóas questões sociais, mas também as ques-tões ambientais são resultados do proces-so natural de evolução do conhecimento eda sociedade. Entendemos que não traba-lhar as questões sociais do meio rural éestar na contra mão da história. Quantoaos programas, a maioria é de interessedos agricultores e, pela capilaridade, com-petência e compromisso da Epagri com asfamílias rurais, é a primeira instituiçãolembrada para sua execução. Podemos serum pouco mais criteriosos, mas não pode-remos nos furtar a dar nossa contribuição.

O GOVERNO TENTOU EXTINGUIR O CIRAM E TEVEA PROPOSTA DERRUBADA PELAS ENTIDADES DO SETOR.QUAL SUA POSIÇÃO SOBRE O TEMA?

- Assim como ocorreu no ano passado,temos que nos preocupar e nos mobilizar-mos a partir da análise de fatos ou propos-tas reais e concretas que nos dêem ele-mentos para argumentar e contra argu-mentar, razão pela qual saímos vitoriososnaquele “embate”. No momento, nossapreocupação com o Ciram é de como me-lhor estruturá-lo para dar respostas cadavez mais efetivas para a sociedade catari-nense no que se refere às questões ambi-entais e de informações meteorológicas.

SÓ NO GOVERNO LHS AS PERDAS SALARIAISCHEGAM A 20%. QUANDO SERÁ SANADA ESSA DÍVI-DA COM OS SERVIDORES?

- Consideramos discutível a afirmaçãode desvalorização dos profissionais da a-gricultura no Governo LHS, já que tivemosconquistas significativas. Exemplos: a) im-plementação da revisão do PCS, onde en-tre outros benefícios, empregados enqua-drados em cargo de nível médio, porém,com formação superior, tiveram adicionalde 20% em seus salários; b) correção em100% dos valores pagos a título de vanta-gem pós-graduação. Ainda teve a melho-ria salarial indireta: a) a contribuição pa-tronal para o Plano de Saúde passou de2,4 para 4%; b) o Governo injetou R$ 95milhões apenas para sanear e viabilizar oPlano de Previdência Privada, com conse-quência ainda, na redução aproximada de

30% nas contribuições dos empregados.

COMO A DIRETORIA DA EPAGRI PODE ACELERAR AREVISÃO DO PCS?

- O processo não é de exclusiva res-ponsabilidade da diretoria da Epagri. Con-forme o ACT 2008/2009, caberia à Empre-sa constituir uma Comissão Paritária, comrepresentantes do empregador e dos em-pregados. Esse compromisso foi cumprido.A partir daí, a responsabilidade de apre-sentar uma proposta passou a ser da Co-missão. Não cabe a diretoria da Epagri in-tervir. Importante destacar que a imple-mentação de qualquer proposta que altereo PCS vigente, especialmente se houverimpacto financeiro, depende de préviaanálise e expressa autorização do Gover-no, por meio do CPF e Grupo Gestor.

HÁ UMA DEMANDA DE IMPLANTAR UM NOVOPDV NA EPAGRI. QUANDO SERÁ IMPLANTADO?

As coisas não acontecem de forma iso-lada. Existe uma série de variáveis que in-terferem nessa decisão: novo Governo seinstalando e tempo para tomar pé da situ-ação e definir suas políticas, concluir o pa-gamento das parcelas do último PDV e au-torização para um novo concurso. Assim,não temos como precisar quando e em quecondições a Epagri terá um novo PDV.

EPAGRI - EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E EXTENSÃO RURAL DE SANTA CATARINA

PRESIDENTE: MÉDICO VETERINÁRIO LUIZ ADEMIR HESSMANN

“Tenho firme convicção de que osucesso da Epagri se deve, sem dúvida,a excelência do seu corpo funcional.Reafirmo minha determinação de sersempre o primeiro a defender, reconhecer e enaltecer o trabalho desenvolvido pela Empresa na busca do reconhecimento e da valorização dosempregados responsáveis pelo êxito nocumprimento da missão institucional”.

JORNAL DO SEAGRO - UMA DAS SOLUÇÕES SE-RIA A VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL COM MELHORESSALÁRIOS?

Barbieri: Eu não diria que os proble-mas estão na questão salarial. A empresaremunera os profissionais da área de agro-nomia e médicos veterinários dentro deum padrão razoável, a partir do piso. Adata base é em maio. Acho que é possívelfazer um acordo coletivo de recuperaçãodos atrasados aos poucos, na ordem de1% ao ano, acima dos índices inflacio-nários.

A FALTA DE TÉCNICOS PREJUDICA O CONTROLEDA SANIDADE ANIMAL E VEGETAL?

- A Cidasc ainda não soube usar comomarca a defesa sanitária vegetal. Ela é co-nhecida como uma empresa de defesa sa-nitária animal. A sua visão externa foi fo-cada tanto na pecuária que sua importân-cia na defesa sanitária vegetal ficou ofus-cada. Vamos resgatar esse setor pela suaimportância para a sociedade e para osprodutos que não têm uma cadeia desuporte, como o alho, a ce-bola, o tomate e a maçã.São produtos sem a es-trutura da cadeia produtivado milho, da soja e do arroz.A Cidasc pode fazer muitobem esse papel tambémcom a banana, produto deexportação que agregamuitos produtores. Nestegoverno, vamos tratar a áreavegetal com a mesma impor-tância da área animal. Sãocerca de 400 médicos vete-rinários e 79 engenheiros a-grônomos, a defasagem depessoal precisa ser corrigida conforme anecessidade.

TEM PREVISÃO DE CONCURSO PÚBLICO?- Temos autorização para lançar con-

curso público em 2011. Pretendemos con-tratar até agosto engenheiros agrônomospara cobrir parte dos que saíram pelo PDI- Programa de Demissão Incentivada. Mas,ainda não definimos o número de vagas.

COMO AGILIZAR O ATENDIMENTO AO PÚBLICO?- A informatização das Guias de Trânsi-

to Animal e Vegetal vai melhorar o siste-ma. Atualmente, a burocracia e as filas sãograndes. Com a assinatura digital, os en-genheiros agrônomos ficam liberados parao seu real papel, que é de auxílio ao pro-dutor rural no campo, não dentro de escri-tório, ajudando no sistema de defesa, ve-rificando a sanidade dos pomares, a entra-da de produtos de outros estados, desen-volvendo políticas públicas de proteçãovegetal.

QUE TIPO DE ASSISTÊNCIA O PRODUTOR NECESSITA?- Nosso principal objetivo é trabalhar

junto ao produtor rural para garantir aoconsumidor produtos de origem animal evegetal de qualidade. Infelizmente, o últi-mo censo do IBGE 2010 aponta que 34%da carne de Santa Catarina não têm inspe-ção. É um número elevado para um esta-do que se diz de excelência em sanidadeanimal. Vamos trabalhar para melhorar es-sa situação. Produtores, cooperativas eparticulares também contam com um ser-viço de classificação de produtos de ori-gem vegetal. Esse setor precisa melhorarassim como o de inspeção da qualidade. Oconsumidor paga um preço que não con-diz com a qualidade. Temos uma padroni-zação determinada em lei, que classifica oproduto dentro do valor comercial.

E O CONTROLE DO USO DE AGROTÓXICOS EM SC? - Estamos criando uma

nova Gerência para melhorcontrolar o comércio e o usodos agrotóxicos.

POR QUE OS ENGENHEIROSAGRÔNOMOS NÃO RECEBEM INSALU-BRIDADE?

- Isso depende de lei. Eusei que os médicos veteriná-rios conquistaram o benefí-cio através de legislação es-pecífica. Creio que é possíveltambém aos engenheiros a-grônomos que trabalhamcom produtos químicos, des-

de que previsto em lei.

OS POSTOS DE FISCALIZAÇÃO NAS FRONTEIRASESTÃO MUITO PRECÁRIOS. A MAIORIA NÃO TEM ES-TRUTURA E NÃO OFERECE SEGURANÇA. COMO PRE-TENDE MELHORAR?

- São 79 postos com barreira em todoo Estado, fora as barreiras móveis. Temossérias deficiências de estrutura. Há umprojeto em andamento no Ministério daAgricultura, que determina recursos. Es-tamos muito esperançosos porque este éo primeiro ano que o ministério não po-derá contingenciar recursos para defesasanitária animal e vegetal. Vamos elabo-rar projeto para melhorar a estrutura dasbarreiras, onde estão lotados 400 funcio-nários. Creio que 2011 será um bom anopara recuperar a estrutura da Cidasc. Creioque 2011 será um bom ano para recuperara estrutura da Cidasc. Até por que temosno governo alguém que é agricultor e ochefe da Casa Civil foi secretário da Agri-cultura. Vamos avançar a passos largos.

CIDASC - COMPANHIA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SANTA CATARINA

PRESIDENTE: MÉDICO VETERINÁRIO ENORI BARBIERI

“Vim da Secretaria da Agricultura ondefiquei nove meses durante o GovernoLeonel Pavan. A Cidasc faz parte da SARe conheço suas deficiências. A implantação do PDI motivou a saída demuitos técnicos e há falta de pessoal. O papel fundamental da Cidasc é adefesa sanitária animal e vegetal para ossistemas de produção do agronegóciocatarinense. Mas, é preciso sanaralguns problemas”.

A data base é em maio. Acho

que é possível fazer um acordo coletivo

de recuperaçãodos atrasados aos

poucos, na ordem de1% ao ano, acima

dos índices inflacionários

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8 Jornal do Seagro - Nº 118 Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011

Em 11 de fevereiro/11, o relator de2ª vistas designado para analisar o pro-cesso, engenheiro civil Fábio Ritzmann,deu parecer favorável e a Plenária doCrea-SC aprovou a proposta de criar aCâmara Especializada de EngenhariaFlorestal.

A aprovação da Plenária do Crea foiapenas a primeira etapa do processo. Aproposta deverá ser encaminhada paradiscussão no Plenário do Confea que de-verá analisar cuidadosamente e poderáaprovar, ou não, a proposta dos enge-nheiros florestais do Crea-SC. Atualmen-te há um consenso no Confea em nãoaumentar o número de câmaras e nem deconselheiros.

A diretoria do Seagro lamenta a divi-são da Câmara Especializada de Agrono-mia do Crea-SC porque deverá gerar umdistanciamento entre as duas categorias

com prejuízo para a modalidade de Agro-nomia e para a sociedade que utiliza osserviços desses profissionais.

MAIORIA DA CÂMARA DE

AGRONOMIA NÃO APROVA A DIVISÃO

Desde que os engenheiros florestaisentraram com um pedido de formação desua Câmara Especializada no final do 1ºsemestre/10, foi instalado um clima detensão entre os conselheiros.

Na ocasião, o pedido pegou de sur-presa os integrantes da Ceagro - CâmaraEspecializada de Agronomia. Após umdebate exaustivo, a proposta foi coloca-da em votação e a maioria dos conse-lheiros se posicionou contrária à criaçãoda Câmara de Engenharia Florestal por-que entendem que a divisão enfraquecea modalidade Agronomia.

Plenário do Crea-SC aprova criaçãoda Câmara de Engenharia Florestal

m 13 dezembro/10, os associadosdo Seagro participaram de mais umimportante ato democrático, quan-do elegeram os conselheiros e res-pectivos suplentes para representar

o Sindicato junto a Câmara Especializadade Agronomia e Plenário do Crea-SC.

Duas chapas concorreram ao pleito. AChapa nº 2 “Trabalho e compromisso coma categoria”, encabeçada por Gilson JoséMarcinichen Galloti e Adiran Galina (titulare suplente), recebeu 214 votos. A Chapanº 1 “Compromisso e experiência”, de Ger-mano Fuchs e Edilene Steinwandter (titu-lar e suplente), conquistou 201 votos.

Até a realização das eleições, tanto oConfea como o Crea-SC não haviam infor-mado o número de vagas que o Seagro te-ria direito em 2011. A única vaga garanti-da era a ocupada pelos colegas AntonioAugusto da Silva Aquini e Mateus Luiz Se-ganfredo, cujo mandato venceu no final doano.

Somente em 15 de dezembro, o Seagrorecebeu a confirmação de que terá duasvagas, para um mandato de três anos. As-sim, conforme determina as Normas Elei-torais, os componentes das duas chapasvão representar o Sindicato.

A solenidade de posse dos conselheiroseleitos foi realizada em 20 de janeiro/10,em Florianópolis.

Segundo o presidente do Seagro, enge-nheiro agrônomo Jorge Dotti Cesa, a ex-pressiva votação demonstrou a importân-cia e seriedade da categoria para a eleição.“Parabenizamos mais uma vez os eleitos,na certeza de que o Seagro estará mais

uma vez muito bem representado junto aoCrea-SC”, ressalta Dotti Cesa.

Experiência e homenagens O Seagro agradece aos conselheiros

Aquini e Mateus que ocuparam com bri-lhantismo uma vaga na Câmara de Agrono-mia no período de 2008/2010, tendo sidohomenageados em solenidade do Crea-SC,em 10 de dezembro/10.

Para Mateus, a participação como con-selheiro na gestão compartilhada com A-quini, permitiu entender melhor como fun-ciona o sistema Confea/Crea. “Foi uma o-portunidade para conhecer de forma maisaprofundada a Legislação que regulamentao exercício profissional, deixando evidentea importância das Câmaras Especializadase do Crea para os profissionais e a socieda-de. Apesar de breve, foi uma experiênciaúnica na nossa caminhada pelo fortaleci-mento da Engenharia Agronômica”, desta-ca o diretor regional adjunto em São Mi-guel do Oeste.

Seagro busca vagas na justiça

O Seagro aguarda pronunciamento dajustiça sobre o pedido de mandato de se-gurança contra o Confea para reaver as va-gas de Conselheiro junto ao Crea-SC. Aação foi devido a uma atitude do presi-dente do Confea que eliminou duas vagasdo Sindicato, impedindo a posse dos con-selheiros e respectivos suplentes democra-ticamente eleitos em 2009.

Seagro elege conselheirosjunto ao Crea-SC

Sindicato teve direito a duas vagas de conselheiros

EEEEEngs. Agrs. Germano Fucks, Edilene Steinwandter, Jorge Dotti Cesa,

Gilson Galloti e Adiran Galina na solenidade de posse dos conselheiros do Crea-SC

LIVRO DO MÉRITOO engenheiro agrônomo Renato Luiz

Pescador, (in memorian 23/09/09) foiindicado pelo Seagro e Aeasc para o Li-vro do Mérito. A homenagem é concedi-da aos profissionais já falecidos que du-rante sua vida proporcionaram contribui-ções relevantes à sociedade e ao sistemaprofissional.

A 4ª edição da solenidade de outor-ga do Diploma, Medalha e Livro do Méri-to Catarinense foi realizada pelo Crea-SCem 11 de dezembro/09, quando foramhomenageados três profissionais, três u-niversidades e uma empresa.

Na ocasião, os engenheiros agrôno-mos Antonio Augusto da Silva Aquini eMateus Luiz Seganfredo, receberam ho-menagens pelo encerramento do man-dato como conselheiros do Seagro juntoao Conselho.

A esposa do Eng. Agr. Renato Pescador, Sra.Dilma recebeu homenagem das mãos do

presidente do Seagro, Jorge Dotti Cesa, e dodiretor da Aeasc, Alvori Cantú

O engenheiroagrônomo Renato

Luiz Pescador era extensionista

rural na Epagri nomunicípio do Ermo,

região deAraranguá.

SEAGRO PRESTIGIA POSSE DA

DIRETORIA DO SENGE-MGO diretor secretário do Seagro, enge-

nheiro agrônomo Eduardo Piazera represen-tou a Fisenge e o Sindicato na solenidadede posse da nova diretoria do Senge-MG emuma grande festa de confraternização emBelo Horizonte, em 3 de dezembro. O even-to contou com a presença da diretoria da

Fisenge, dos Senges devários estados, entre ou-tros.

O presidenteeleito, Raul OtávioPereira, esteve pre-sente na posse doSeagro em 2009,representando aFisenge.

Florianópolis vai sediar a 68ª SemanaOficial da Engenharia, Arquitetura e Agro-nomia (Soeaa) que terá como tema "Pes-quisa e Inovação Tecnológica: Conheci-mento Profissional a Serviço do Desenvol-vimento Sustentável". A previsão é demais de três mil profissionais e mil estu-dantes participem do evento, de 27 a 30de setembro/11.

A Soeaa é uma ótima oportunidade pa-

ra eviden-ciar o po-tencial cul-tural, eco-nômico, tecno-lógico e turísticode Santa Catarina e para projetar o Esta-do, seus profissionais e empresas, nocenário nacional, ressalta o presidente doCrea, engenheiro agrônomo Raul Zucatto.

68ª SOEAA é um desafiopara o Crea-SC

A Assembleia Geral da Organização dasNações Unidas (ONU) declarou 2011 comoo Ano Internacional das Florestas. A ideiaé promover durante o ano ações que incen-tivem a conservação e a gestão sustentávelde todos os tipos de florestas do planeta,mostrando a importância do manejo sus-tentável das matas, da conservação e dodesenvolvimento das florestas em todo omundo para evitar prejuízos futuros, como

o agravamento das mudanças climáticas ea perda de biodiversidade.

Para contribuir não apenas com os de-bates acerca do novo código florestal, mastambém com ações planejadas no AnoInternacional das Florestas, o Sistema Con-fea/Crea pautou o tema “O Cenário Agro-Florestal Nacional e Internacional” no En-contro de Lideranças de 2011, de 21 a 26de fevereiro, em Brasília.

ONU define 2011 como Ano Internacional das Florestas

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9Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011 Jornal do Seagro - Nº 118

busca de representação da ca-tegoria nos espaços políticosem diferentes instâncias dopoder público mobilizou osengenheiros agrônomos de

Santa Catarina, através de suas entida-des Seagro, Aeasc e Uneagro.

Foram vários encontros regionais emuitos debates para divulgar as pro-postas e o material de campanha dosengenheiros agrônomos candidatos aolegislativo estadual e federal nas elei-ções de 3 de outubro/10.

Dos sete candidatos de diversospartidos e ideologias que concorreram,três estão assumindo mandatos. Os co-legas José Milton Scheffer como depu-tado estadual e Rogério Mendonça (Pe-ninha) como deputado federal, além deAthos de Almeida Lopes (suplente desenador). Com expressiva votação, oengenheiro agrônomo Valdir Colatto es-tá como 1º suplente de deputado fede-ral e deverá tomar posse em breve.

“O comprometimento e apoio à ca-tegoria demonstraram nossa força, em-bora não tenhamos ampliado de imedi-ato a representação. Mas, com certeza,os números já são bem mais represen-tativos, o que nos impulsiona à espe-

rança de superar nas próximas eleições.Aos engenheiros agrônomos eleitosnossas congratulações e aos que nãoobtiveram o almejado, nosso apoio àluta futura e à persistência”, destacaAdemar Simon, vice-presidente daAeasc.

A diretoria do Seagro comemora avitória dos eleitos na certeza de quevão honrar os compromissos de campa-nha assumidos diante da categoria, aomesmo tempo em que se coloca a dis-posição para contribuir na elaboração e

execução de ações e propostas políticaspara fortalecer o setor rural catari-nense.

Participaram ainda do pleito osengenheiros agrônomos Vilmar Comas-seto, Eni Voltolini, Aldair Kozuchovski(Polaco) e Moisés Savian.

“Parabenizamos os demais candida-tos pela coragem e disposição em en-frentar as urnas”, ressalta o presidentedo Seagro, engenheiro agrônomo JorgeDotti Cesa.

Engenheiros agrônomoselegem colegas no Legislativo

Sete engenheiros agrônomos concorreram nas eleições 2010

AAAA

Dirigentes das entidades e alguns candidatos avaliaram a participação dos engenheirosagrônomos no processo eleitoral, após reunião do CD do Seagro, em 7 de novembro/10

“Reconheço o esforço doSeagro, da Aeasc é Uneagro

de levar aos colegas adiscussão e o envolvimentocom a política e o apoio aos

colegas candidatos. Participeide inúmeros debates muitoproveitosos. Obrigado peloapoio e pelos 86.725 votos

honestos e conscientes”

ENG. AGR. VALDIR COLATTODEPUTADO FEDERAL (PMDB/SC)

“Tenho plena convicção deque se não tivesse recebido o

apoio da categoria, tambémnão teria êxito como político.

Por todo esse apoio, queroratificar meu compromisso

de continuar lutando em favorda causa agronômica como

sempre procurei fazer.Agradeço a todos que

ajudaram na minha eleição”

ENG. AGR. ROGÉRIO“PENINHA” MENDONÇA

DEPUTADO FEDERAL (PMDB)

“A participação dos engenheiros agrônomos foi

imprescindível para a conquista desse mandato. A

cada encontro e debate sentimos o apoio da categoria

que auxiliou na conquista davotação em 201 municípios.

Fica o nosso agradecimento e compromisso de atuarmos

em prol da classe e do desenvolvimento agrícola”

ENG. AGR. JOSÉ MILTONSCHEFFER - DEPUTADO ESTADUAL

(PP PTDOB)

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10 Jornal do Seagro - Nº 118 Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011

UNEAGRO - COOPERATIVA DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SANTA CATARINARua dos Ilheus, 46 -Sala 1101 - Florianópolis/SC - Cep 88010-560 - Fone/Fax (48) 3025-7600 - E-mail: [email protected] - site: www.uneagro.com.br

As matérias acima são de responsabilidade da Uneagro e Aeasc

AEASC - ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SANTA CATARINA

AEASC

Rua Desemb. Vitor Lima, 260 - Sala 607 - CEP 88034-001 - Florianópolis/SC - Cx. Postal, 436 - Fone (48) 3239-4130/Fax 3239 4098 - www.aeasc-sc.org.br - [email protected]

Um grupo de 29 engenheiros agrô-nomos de Florianópolis, em consonân-cia com a Aeasc, trabalhou muito em2010 para viabilizar a fundação da Aea-gro-Fpolis - Associação dos EngenheirosAgrônomos da Região de Florianópolis,que ocorreu após assembleia realizadaem 18 de outubro/10.

Vinculada a Aeasc, a Aeagro-Fpolisteve aprovado seu estatuto social e rea-lizou a primeira eleição da diretoria pro-visória para conduzir a Associação por90 dias. Após sua legalização, será con-vocada nova assembleia para eleger adiretoria para o biênio 2011/2012.

Neste momento de mudanças é ne-cessário que a categoria esteja atenta eorganizada para que as mudanças nãoatinjam de forma negativa o setor rurale a nossa profissão, destaca o presiden-te Milton Losso.

em 9 de dezembro, a Uneagro co-memorou 15 anos de fundação.Projeto coletivo do Seagro e daAeasc, a Cooperativa e seus 553cooperados tem prestado relevan-

tes serviços ao desenvolvimento da agro-pecuária de Santa Catarina.

Para comemorar a data, o presidente daUneagro engenheiro agrônomo DiogenesEleison y Castro e a diretoria realizaramuma confraternização entre cooperados,convidados, funcionários e diretoria na se-de da Cooperativa, em 17 de dezembro/10.

No evento, foram homenageados os ex-presidentes da Uneagro, engenheiros agrô-nomos Sebastião Cesar Krauss Niederauer,Raul Zucatto e Íris Silveira, com entrega deuma placa de homenagem e inauguraçãoda galeria dos ex-presidentes.

Também receberam homenagens as en-tidades parceiras da Cooperativa, como oSeagro representado pelo presidente JorgeDotti Cesa; a Aeasc quando o presidente daAssociação Sílvio Tadeu de Menezes foi re-

presentado por Leonel Ferreira Junior,vice-presidente da Uneagro e diretor daAeasc; a Unitagri representada pelo presi-dente Jurandyr Largura; Secretaria de A-gricultura quando o atual secretário mé-dico veterinário Enori Barbieri, foi repre-sentado pelo colega Airton Spies, diretorgeral da SAR.

Estiveram presentes, os engenheiros a-grônomos Jurandi Teodoro Gugel, Delega-do Federal do MDA em Santa Catarina; JoséAntônio da Silva, dirigente da Aeasc; de-putado estadual José M. Scheffer; DaltroSoldateli, do Conselho Fiscal da Uneagro;Conselho de Administração, cooperados,funcionários e demais convidados.

Eng. Agrs. Eliana Cantú, Milton Losso, AfonsoOrth, Diogenes Y Castro e Eduardo e Silva em

reunião de diretoria, em 6 de dezembro/10

Oportunidade para confraternizar com lideranças e associados: Os Eng. Agrs. Alvori Cantú,Jorge Dotti Cesa, Silvio Meneses, Leonel Ferreira, Anne-Lore Schroeder, Renato Kock, Raul Zucatto,

José Antônio da Silva, Édson Cascais Lisboa, Admir Tadeu e Diógenes Y Castro

Jantar dançante e homenagensno Dia do Engenheiro Agrônomo

Aeasc realizou um delicioso jantarpara comemorar o Dia do Enge-nheiro Agrônomo em 8 de outu-bro, no Clube Paula Ramos, emFlorianópolis.

Além da excelente oportunidade deconfraternização com os colegas, foi reali-zada uma homenagem ao associado enge-nheiro agrônomo Renato Odécio Koch, porter se destacado profissionalmente e porsua participação nas entidades representa-tivas dos engenheiros agrônomos.

O Eng. Agr.RenatoOdécio Kockrecebehomenagemnas mãos doex-presidenteda Aeasc eSeagro e atualpresidentedo Crea-SC,Eng. Agr. RaulZucatto

Mais de 100 pessoas participaram do jantar dançante realizado pela Aeasc, em Florianópolis

Uneagro comemora 15 anos de fundaçãoA Cooperativa e seus 553 cooperados têm prestado relevantes serviços

ao desenvolvimento da agropecuária de Santa Catarina ao longo desses anos

EEEE

AAAA

ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DEFLORIANÓPOLIS FUNDAM ASSOCIAÇÃO

Presidente: Milton LossoVice-Presidente: Leonel Ferreira JrTesoureiro: Diogenes E.Y CastroVice-Tesoureiro: Guilherme MachadoSecretário: Eliana Lentz M. CantúVice-Secretário: Eduardo Silva e Silva

Dir. Téc. Científico: Afonso I. OrthDir. Sócio Cultural: Ives Luiz LopesConselho Fiscal: Silvio T. de Menezes,Cleto Vieira e Carlos Pieta FºSuplentes: Antonio Augusto Aquini eJorge Dotti Cesa

DIRETORIA PROVISÓRIA DA AEAGRO-FPOLIS

O presidente Diógenes Y Castro e os Ex-Pres.Sebastião Niederauer, Raul Zucatto e Íris Silveira

Todos os colegas da região estão convidados para se associarem e

participarem do processo. Informações:

e-mail: [email protected]

Presidente do Seagro Jorge Dotti Cesa recebeuhomenagem como Entidade Parceira

Confraternização entre cooperados, convidados, funcionários e diretoria na sede da Uneagro

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11Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011 Jornal do Seagro - Nº 118

diretoria regional do Seagro emparceria com a Epagri promoveuo Encontro Regional sobre Plan-tio Direto de Hortaliças em Ange-lina, um dos principais municípi-

os do "cinturão verde" da Grande Florianó-polis, em 24 de novembro/10,

Na ocasião, 32 profissionais e lideran-ças do setor discutiram os avanços que atecnologia e o conhecimento estão pro-porcionando para obter hortaliças de qua-lidade e menos dependente de insumos.

Os resultados demonstraram que técni-cas como a dosagem adequada de fertili-

zantes e seu uso parcelado através da fer-tirrigação, a rotação de culturas, a cober-tura e o revolvimento do solo restrito àárea de plantio têm proporcionado a saúdedas plantas, com menor incidência de pra-gas e doenças, destaca a diretora regionalde Florianópolis, engenheira agrônomaCassiele Mendes Bley.

"Essas condições me permitiram reduzirem 50% o uso de agrotóxicos e fertilizan-tes químicos", admite o agricultor Andel-mo Walter, que adotou o sistema há doisanos em lavouras de tomate.

A IV Confraternização Regional dos En-genheiros Agrônomos e posse da nova di-retoria da Aeagro em Chapecó e Oeste Ca-tarinense reuniu lideranças de várias enti-dades como o Seagro, Crea-SC, Uneagro,Aeasc e associações regionais de Concór-dia, Joaçaba, Campos Novos e São Migueldo Oeste. O diretor regional engenheiro a-grônomo Léo Schneider representou o

Seagro no evento.A diretoria do Seagro cumprimenta to-

dos os diretores das associações regionaise demais colegas, na certeza de que a or-ganização existente neste recanto oestede Santa Catarina serve de estímulo paraaqueles que, como nós, trabalham e se de-dicam pela valorização profissional dosengenheiros agrônomos.

Nova diretoria doCrea-SC toma posse

Encontro sobre Plantio Direto em Angelina

AAAA

O 7º CNP - Congresso Nacional de Pro-fissionais encerrou sua segunda etapa em19 de novembro/10, em Brasília/DF. Das38 propostas apresentadas, 15 foram a-provadas, 13 rejeitadas e duas retiradas depauta. Entre as aprovadas estão o apri-moramento da carteira de identidade pro-fissional, criação da Comissão Permanentede Relações Internacionais e a revisão dalegislação sobre microempresas.

Somando os trabalhos da primeira esegunda etapa do 7º CNP, das 77 propos-

tas nacionais sistematizadas, 44 foram a-provadas, 31 rejeitadas e duas retiradas depauta.

Esse foi o resultado de um processo demobilização que envolveu cerca de 50 milprofissionais reunidos em mais de 520 e-ventos, municipais, microrregionais e es-taduais, destaca o diretor secretário doSeagro, engenheiro agrônomo EduardoPiazera, coordenador adjunto do 10º CEP.

A Carta Declaratória do 7º CNP e aspropostas estão no www.crea-sc.gov.br/

7º CNP teve 44 propostas aprovadas

Posse da diretoria da Aeagro/Chapecó

Paraná lança manualsobre Receituário

AgronômicoO Manual de Orientação sobre Recei-

tuário Agronômico, Uso e Comércio de A-grotóxicos lançado durante o EncontroParanaense de Engenheiros Agrônomosem 2010, é uma iniciativa inédita noBrasil que visa ao uso racional de agrotó-xicos através da orientação do diagnósti-co para a prescrição da receita.

O Manual é direcionado aos responsá-veis pela cadeia de uso do agrotóxico,desde o governo, passando pela indústria,os profissionais da Agronomia (que dão aautorização de uso ao agricultor), o agri-cultor (que tem a responsabilidade deusar e bem o produto) e os comerciantes.

O conteúdo do manual está disponívelno www.crea-pr.org.br/

Arquitetos e Urbanistasnão fazem mais parte

do Sistema Crea/Confea O exercício da profissão de arquite-

to e urbanista será regulamentado pe-lo Conselho de Arquitetura e Urbanis-mo do Brasil (CAU/BR) e os Conselhosde Arquitetura e Urbanismo dos Esta-dos e do Distrito Federal (CAUs), deacordo com a Lei nº 12.378, assinadapelo presidente Lula, em 31 de dezem-bro/10.

O Confea e os Creas vão manter assiglas e passam a se denominar, res-pectivamente, Conselho Federal deEngenharia e Agronomia e ConselhosRegionais de Engenharia e Agronomia.

as primeiras reuniões do ano dascâmaras especializadas e na Ple-nária do Crea-SC, com a partici-pação dos novos conselheiros,foi eleita e empossada a nova Di-

retoria do Crea-SC. O conselheiro do Sea-gro, engenheiro agrônomo Germano Fuchsfoi indicado para 1º tesoureiro e teve100% dos votos favoraveis.

Também foram eleitos os engenheirosagrônomos Felipe Penter (Agrocon) nacoordenação da Ceagro - Câmara Especiali-zada de Agronomia e Gilson Gallotti(Seagro), coordenador adjunto.

Na plenária também foi realizada acomposição das comissões especiais e per-manentes para 2011, em 21 de janeiro/10.

Confira no site www.crea-sc.org.br

Nova Diretoria 2011 sob a presidência do Eng. Agr. Raul Zucatto: 3º Secretário: Tec. Agropec. Edsonde Quadra; 2º Secretário: Eng. Quím. Paulo Constantino; 1º Secretário: Eng. Civ. João de Oliveira;

1º Vice-Pres.: Eng. Civ. Laércio Tabalipa; Presidente; 2º Vice-Pres.: Eng. Eletric. João Reus de Camargo;1º Tesoureiro: Eng. Agr. Germano Fuchs; 2º Tesoureiro: Eng. Mec. Wilson Floriani Junior

NNNN

“A Engenharia, a Arquitetura e a Agronomia com sustenta-bilidade ambiental no desenvolvimento das nações” será o te-ma do Congresso Panamericano de Meio Ambiente e Desen-volvimento Humano, que acontece na sede da ACE, de 22 a24 de maio, em Florianópolis.

Os eixos temáticos que vão nortear os debates durante asconferências, palestras e painéis são: O meio ambiente e associedades humanas: desafios da produção de alimentos; Asprofissões das áreas tecnológicas, a agenda 21 Paname-ricana e o desenvolvimento sustentável do planeta; A águae a sustentabilidade sócio-ambiental; A energia e desenvol-vimento sustentável; Cidades sustentáveis; e Alterações

climáticas. Informações: [email protected] ou www.crea-sc.org.br

VII Congresso Brasileirode Arroz Irrigado

A sétima edição do Congresso Brasileirode Arroz Irrigado estará repleta de novida-des na programação técnico–científica.Além da palestra de abertura, estão previstos dois painéis para discussão de assuntosrelacionados à temática “Racionalizando recursos e ampliando oportunidades” e aindaduas palestras sobre temas importantes e atuais para o setor arrozeiro. De 9 a 12 deAgosto/11, no Hotel Recanto das Águas Resort SPA, em Balneário Camboriu.

Informações: fone: (47) 3341-5215, e-mail: [email protected]/

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12 Jornal do Seagro - Nº 118 Florianópolis, Janeiro e Fevereiro de 2011Reintegrado ao Serviço Postal em

Em............/............/............ RESPONSÁVEL

( ) Mudou-se ( ) Desconhecido ( ) Recusado ( ) Endereço Insuficiente( ) Não Existe nº Indicado

( ) Falecido( ) Ausente( ) Não Procurado

( ) Fora Perímetro Entrega

IMPRESSOESPECIAL

68001217-DR/SC

SEAGRO

CORREIOS CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

s dirigentes do Seagro, Uneagro eAeasc estão preparando o 7ºCongresso Estadual de Engenhei-ros Agrônomos que será realizadoem Florianópolis, entre 13 a 15

de julho deste ano. Objetivo do evento édebater a atuação do engenheiro agrôno-mo frente ao modelo agrícola catarinensee a legislação ambiental, valorização e ca-pacitação profissional e políticas públicasrelacionadas ao setor rural.

A coordenação da Comissão Organiza-dora ficou a cargo do presidente da Unea-gro, Diogenes Y Castro. O presidente doSeagro Jorge Dotti Cesa é o coordenadoradjunto e o presidente da Aeasc, Silvio Me-nezes, é o segundo coordenador adjunto.Os colegas Paulo Simon e Admir Tadeu, sãosecretário e secretário adjunto, respectiva-mente.

Para que o Congresso aconteça com su-cesso, as associações regionais da catego-ria (Assea/São Joaquim, Aeagro/Chapecó,Agrocon/Concórdia, Agroec/Extemo Oeste,Aeacn/Campos Novos, Aeajo/Joaçaba eAeagro-Fpolis) estão participando ativa-mente na organização do 7º CEEA com su-gestões sobre temas e nomes dos pales-trantes que vão compor a programação.

Segundo o presidente do Seagro, enge-nheiro agrônomo Jorge Dotti Cesa, o obje-tivo é viabilizar novamente um grande

evento de atualização, discussão e fortale-cimento dos engenheiros agrônomos juntoà sociedade.

Outros eventos importantes tambémdeverão mobilizar os profissionais em2011, como o Congresso Brasileiro de A-

gronomia promovido pela Confaeab - Con-federação das Associações de EngenheirosAgrônomos que deverá acontecer em SãoLuís, capital maranhense; a realização do9º Consenge em Porto Velho e a 68ª Soeaa,em Florianópolis.

Seagro, Aeasc e Uneagro promovemo 7º CEEA - Congresso Estadual de

Engenheiros Agrônomos O maior evento de atualização, discussão e fortalecimento dos engenheiros agrônomos de

Santa Catarina será realizado entre 13 a 15 de julho/11, em Florianópolis

A expectativa é superar o público das últimas edições do CEEA

OOOO 9º Consenge vaidebater Energia e

Meio ambienteO 9º Consenge - Congresso Na-

cional de Sindicatos de Engenhei-ros deve reunir cerca de 300 repre-sentantes dos sindicatos filiados aFisenge - Federação Interestadualde Engenheiros, do qual o Seagrofaz parte, para debater o tema“Sociedade, Energia e Meio Ambi-ente”, entre 7 a 10 de setem-bro/11, em Porto Velho/Rondônia.

Na reunião do CD da Fisenge,foi deliberado buscar uma partici-pação mais efetiva de mulheres noConsenge, quando haverá mudan-ça do estatuto da Fisenge, criandoa Diretoria da Mulher. A proposta échegar a 30% de delegadas noevento. Também foram debatidosos temas das palestras e os pales-trantes.

Após aprovação do regimentodo Consenge, os sindicatos estãopalestrantes e autores de teses.

Promover eventos para aprimorar eatualizar os conhecimentos dos profis-sionais é uma das prioridades do Sea-gro. Para este ano, foram programados17 eventos através do PEC/Crea-SC.

Segundo o diretor de Formação Sin-dical e Aperfeiçoamento Profissional,engenheiro agrônomo Germano Fuchs,os eventos foram elaborados conformeprioridades de cada região. “Além depromover o aperfeiçoamento profissio-nal, os cursos atraem novos sócios efortalecem o Sindicato”, destaca Ger-mano.

A diretoria do Seagro agradece aosdiretores regionais pelo empenho naorganização e realização dos eventos etambém ao Crea-SC, pela confiança eapoio financeiro na viabilização doscursos.

Segundo o presidente do Crea-SC,engenheiro agrônomo Raul Zucatto, oCrea-SC aprovou previsão orçamentáriade R$ 1 milhão para auxiliar a realiza-ção de 310 propostas das 36 entidadesde classe que solicitaram apoio do PEC- Programa de Educação Continuadapara 2011.

“O PEC é o instrumento para aten-der um dos objetivos estratégicos doConselho, de assegurar o aperfeiçoa-mento e a valorização profissional oque contribui também para a melhoriada fiscalização no sistema profission-al”, enfatiza Zucatto.

Confira no quadro ao lado a progra-mação dos próximos eventos e fiqueatento às datas que podem ser altera-das. Acesse: www.seagro-sc.org.br

Seagro promove17 eventos de capacitação

profissional em 2011

REGIONAL DATA PREVISTA CURSOS / SEMINÁRIOS / CONGRESSOS

SÃO JOAQUIM 12 A 13 DE JULHO CURSO DE AUTOCAD

16 A 17 DE JUNHO CURSO OPERAÇÃO DE GPS E ELABORAÇÃO DE MAPAS

ARARANGUÁ 8 DE ABRIL SEMINÁRIO SOBRE DESENVOLVIMENTO RURAL

CONCÓRDIA ABRIL CURSO: BENEFICIAMENTO E CULINÁRIA DE PESCADOS

15 DE JUNHO SEMINÁRIO REGIONAL DE VITICULTURA EM PIRATUBA

CHAPECÓ 21 A 22 DE JUNHO SISTEMA PLANTIO DIRETO DE HORTALIÇAS

14 A 15 DE JUNHO CURSO: MANUTENÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ORDENHA

FLORIANÓPOLIS 13 DE ABRIL ROCHAGEM - TECNOLOGIA, REMINERALIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SOLOS

9 A 11 DE AGOSTO CURSO: OLERICULTURA - TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS

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