Jornal de Serra - Edição 64, Setembro de 2011

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AGROPECUÁRIA Pág. 21 ARTE E CULTURA Pág. 15 DA CACHOLA DA DOCA Pág. 24 DE OLHO NA SOCIAL Pág. 12 e 13 ESPORTE Pág. 23 ÉTICA, POLITICA E EDUCAÇÃO Pág. 6 MOMENTO RH Pág. 20 TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Pág. 8 SAÚDE E BEM-ESTAR Pág. 11 O Jornal do Desenvolvimento Serra Talhada, Setembro de 2011 Ano VI - Edição 64 E-mail: [email protected] JORNAL DE SERRA A CA PITAL DO XAXADO LIVRO SOBRE LAMPIÃO SERÁ PUBLICADO EM BRAILLE O livro, Lampião: nem herói nem bandido será publicado também na versões Braille e áudio pela Fundação Dorina Nowill para Cegos. Pág. 16 >>Trabalho >>Informativo >>Cultura >>Trânsito ACIDENTES DE MOTO REPRESENTAM QUASE 90% DOS CASOS NA REGIÃO De acordo com dados coletados no HOSPAM de Serra Talhada, que atende pacientes de toda a região do Pajeú, as motocicletas são responsáveis pelo maior número de acidentes, e 48,5% desses acidentes são causados por pessoas sem habilitação. Pág. 14 SERRA TALHADA RECEBEU CONFERÊNCIA DO EMPREGO E TRABALHO DECENTE A conferência aconteceu dia 06/10 e é uma das várias que acontecerão no Estado, até a Conferência Estadual que ocorrerá em novembro deste ano. Pág. 2 PREFEITURA DE TRIUNFO PRORROGA INSCRIÇÕES PARA CONCURSO PÚBLICO Os salários podem chegar até R$ 5.300 dependendo do cargo escolhido e do nível de escolaridade. Pág. 19 Grupo de Empresários e outras autoridades discutem a necessidade do aeroporto em Serra Talhada, para o desenvolvimento de toda região. AEROPORTO JÁ! Páginas 4 e 5

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O Jornal do Desenvolvimento, da CDL-Serra Talhada.

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AGROPECUÁRIA Pág. 21

ARTE E CULTURAPág. 15

DA CACHOLA DA DOCA

Pág. 24

DE OLHO NA SOCIAL

Pág. 12 e 13

ESPORTEPág. 23

ÉTICA, POLITICA EEDUCAÇÃO

Pág. 6

MOMENTO RHPág. 20

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Pág. 8

SAÚDE E BEM-ESTAR

Pág. 11

O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Ano VI - Edição 64 ● E-mail: [email protected]

JORNAL DE SERRAA CAPITAL DO XAXADO

LIVRO SOBRE LAMPIÃO SERÁ PUBLICADO EM BRAILLE

O livro, Lampião: nem herói nem bandido será publicado também na versões Braille e áudio pela Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Pág. 16

>>Trabalho

>>Informativo >>Cultura

>>TrânsitoACIDENTES DE MOTO REPRESENTAM QUASE 90% DOS

CASOS NA REGIÃO

De acordo com dados coletados no HOSPAM de Serra Talhada, que atende pacientes de toda a região do Pajeú, as motocicletas são responsáveis pelo maior número de acidentes, e 48,5% desses acidentes são causados por pessoas sem habilitação.

Pág. 14

SERRA TALHADA RECEBEU CONFERÊNCIA DO EMPREGO E TRABALHO DECENTE

A conferência aconteceu dia 06/10 e é uma das várias que acontecerão no Estado, até a Conferência Estadual que ocorrerá em novembro deste ano.

Pág. 2

PREFEITURA DE TRIUNFO PRORROGA INSCRIÇÕES PARA CONCURSO PÚBLICO

Os salários podem chegar até R$ 5.300 dependendo do cargo escolhido e do nível de escolaridade.

Pág. 19

Grupo de Empresários e outras autoridades discutem a necessidade do aeroporto em Serra Talhada, para o desenvolvimento de toda região.

AEROPORTO JÁ!

Páginas 4 e 5

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Câmara de Dirigentes Logistas de Serra Talhada Diretoria:Everaldo de Melo Lima, Gilberto de Melo Lima, Augusto Cesar Q. de Carvalho, An-tonio Barros da Silva, José Jared de Carva-lho Júnior, Paulo Bezerra de Melo, Mau-ricio Laércio Biserra de Melo, Ana Lúcia

Ferraz Nogueira, Simplicio José P. de Lira, Reginaldo José de Souza, Elias Felix Monteiro Filho, Marcos Antonio Gusmão Peixoto, Fran-cisco José Mourato da Cruz, Júlio César Xavier Feitosa, Diógenes Nunes de Carvalho, Eduardo Vasconcelos Viana, João Duque de Sou-za Filho, Francisco Aldeir Melo Lima, Idelberto Clemison do Nasci-mento, Murilo Duque de Godoy Souza, Emanuel Lucena Fernandes, José Pereira de Oliveira, Maria Lúcia de Melo Aquino, Bartolomeu Carvalho Nunes, Célio Marcio Antunes Lima, João Duque de Souza.

EXPEDIENTE

A CAPITAL DO

XAXADO

JORNAL DE SERRA Ano VI-Edição 64 - Setembro de 2011Tiragem6.000 exemplaresImpressãoGráfica Jornal do CommercioCirculaçãoSertão de Pernambuco / Recife – Governo do EstadoDiagramação Verner BrenanColunistas Amanda Meira, Carla Cavalcanti de Carvalho, Dário Pereira Finnofarma, Helena Conserva, Ladijane Araújo Holanda, Richarlyson D’Emery e Wério Farias.

ColaboradoresAnidomá Willans, Carlos Romero, Eraldo Menezes, Everaldo de Melo Lima, Francisco Mourato, Gustavo Alves, Juann Ricelly, Karla Roque, Miguel Leonardo, Pedro Júnior, Roberta Menezes e Rosemário Barros.Atendimento/Comercial/ReportagensCamila Lopes, Carla Cavalcanti de Carvalho, Ivanilson José, João Guilherme Regino e Tamires Ferreira.RevisãoDierson RibeiroProdução Editorial Saminina ComunicaçãoDireção de Marketing/Jornalismo/Redação Carla Cavalcanti de Carvalho

Saminina Comunicação Ltda.Rua Cel. Cornélio Soares, 756,Empresarial Dr. José Alves, Sala 205,Nossa Senhora da Penha,Serra Talhada – PECEP: 56.903-440(87) 3831.1691www.saminina.com

Serra Talhada e Caruaru recebem Ciclo de Conferência do Trabalho Decente

A conferência Re-gional do Trabalho Decente em Pernambuco chegou na última quinta feira dia 06/10 em Serra Talhada e no dia 07 seguiu para Caruaru. Em Serra Talhada, o encontro foi realizado das 8h às 17h, no Hotel São Cristóvão. O objetivo da con-ferência foi discutir o tema Emprego e Trabalho Decen-te, promovendo ainda ações que estimulem a geração de trabalho e renda, segurança e saúde no trabalho, combate à discriminação, oportunida-des de trabalho igualitárias, bem como a erradicação do trabalho escravo ou forçado e a eliminação do trabalho infantil. Participaram das conferências representantes das secretarias do Governo do Estado, trabalhadores, empregadores da sociedade civil e de movimentos so-ciais. Ao todo as duas con-ferências reuniram cerca de 450 participantes, entre tra-balhadores, empregadores e

governo. A escolha dos muni-cípios foi determinada a par-tir do número de empregados formais por mesorregião e da representatividade na cadeia produtiva. Nos municípios de Petrolina e Ouricuri, nos dias 22 e 23 de setembro a Conferência reuniu 180 par-ticipantes, entre a bancada dos trabalhadores, emprega-dores, governo e sociedade civil. Em Serra Talhada durante sua apresentação o Secretário do Trabalho Qua-lificação e Empreendedoris-mo do Estado, Antônio Car-los Maranhão, em entrevista ao Jornal de Serra, disse que essa é uma conferência pre-parativa para uma Conferên-cia Nacional do Emprego e Trabalho Decente que foi convocada pelo ex-presi-dente Lula em novembro de 2010 e que vai acontecer em maio de 2012 em Brasília. Ainda de acordo com Ma-ranhão, todos os Estados da Federação estão realizando suas conferências.

Aqui em Pernambu-co foi decidido que seriam feitas seis conferências pre-paratórias as quais que são chamadas de conferências regionais, que foram feitas em Petrolina, Ouricuri, ago-ra em Serra Talhada e depois em Caruaru, Palmares e no Recife na região metropolita-na e mata norte. Em novem-bro será feita com os dele-gados eleitos em todas essas regiões a Conferência Esta-dual do Emprego e Trabalho

Decente, com o tema “Gerar emprego e trabalho decente para combater a pobreza e as desigualdades sociais” que acontecerá nos dias 10 e 11 de novembro no Recife. Antônio Carlos Ma-ranhão também disse dos principais objetivos da Con-ferência do Trabalho Decen-te: “Temos dois objetivos, o primeiro é estabelecer uma agenda Pernambuco de Em-prego e Trabalho Decente, valorizando a geração de em-

pregos melhores e com opor-tunidades iguais para todos: homens, mulheres, brancos, negros, pessoas com defi-ciência etc. o segundo eixo é criar condições de erradi-cação total do trabalho em condições de escravização e do trabalho infantil. Todo trabalho que tira ou incita a criança ou o jovem a sair da escola. Outro eixo é exa-tamente o fortalecimento do diálogo social.” Trabalho decente – Segun-do a Organização Internacio-nal do Trabalho (OIT), esta é uma modalidade de trabalho produtivo que deve ser ade-quadamente remunerado, exercício em condições de liberdade, igualdade e segu-rança, sem qualquer forma de discriminação e capaz de garantir um a vida digna. O conceito trabalho decente se baseia na produ-ção do emprego de quali-dade, extensão da proteção sócia, respeito às normas internacionais do trabalho e fortalecimento do diálogo social.

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EMPRESA DESTAQUE

Supermercado Nova Serra é referência no ramo em Serra Talhada

Hoje apontado como o maior su-permercado de Serra Talhada, em

funcionamento, o Supermer-cado Nova Serra tem uma grande história para contar. Ele foi fundado pelo senhor Antônio Alves da Silva e seus filhos: Antônio Filho, João Dionísio e Abel Alves. De início começou com uma sociedade que durou mais de

30 anos, depois disso com o crescimento da empresa eles decidiram então, cada um, tocar o seu próprio comércio independentemente. O supermercado já tem mais de 40 anos no ramo do comércio varejista, e nos últimos 10 anos conta com a administração de Abel Alves, mais conhecido como Abel Caiçara e seu filho Gustavo Alves, um filho e o

outro neto de Antônio Dioní-zio. Gustavo Alves, ges-tor da empresa, falou dos no-vos projetos desenvolvidos pelo Nova Serra. Percebendo a mudança no comportamen-to e perfil do consumidor nos dias atuais, e as inovações do supermercado moder-no, o grupo inovou e além dos vários produtos que já eram oferecidos, tais como: alimentos, carnes, produtos de limpeza, utilidades do-mésticas, o empreendimento também conta com hortifrúti e uma área de alimentação, onde o cliente além de com-prar seus produtos para sua casa pode aproveitar para se alimentar ali mesmo. Além da unidade do supermercado que fica loca-lizado na Rua Joaquim Con-rado Lorena e Sá, no bairro Nossa Senhora da Penha, o supermercado Nova Serra

também tem várias filiais pela cidade, essas unidades são chamadas de Cobais. O projeto de expansão do su-permercado, segundo Gus-tavo, existe justamente para facilitar a vida dos morado-res dos bairros mais distan-tes da cidade. Atualmente existem três Cobais em fun-cionamento distribuídas da seguinte forma: a primeira no bairro do São Cristóvão, próximo a rodoviária, a se-gunda no Bom Jesus e a ter-ceira no IPSEP. De acordo com Gustavo, no período de dois meses serão inaugu-radas mais duas unidades, sendo uma no Mutirão e a outra na Rua São João, na Cohab, existe também um projeto para que seja implan-tada uma sexta unidade que ficará próxima a faculdade FIS. O grande diferencial das Cobais é que elas não são apenas um comércio do

tipo quitanda, elas oferecem todos os utensílios que um supermercado pode ter. Atualmente a em-presa conta com 120 funcio-nários, sendo eles distribu-ídos pelas quatro empresas existentes, e todos devida-mente regularizados, e com seus direitos trabalhistas. Alves destacou que o diferencial do grupo Nova Serra é oferecer à clientela a comodidade de fazer suas compras sem precisar sair do seu bairro, oferecer produ-tos de qualidade com preços acessíveis e variedade, além de excelente atendimento, e buscar sempre atender as exigências do cliente. O em-preendedor acredita que nos próximos oito ou dez meses todas as seis Cobais, mais a matriz Nova Serra, estejam atuando e podendo suprir a demanda de todos os bairros de Serra Talhada.

O supermercado visa um maior crescimento com o projeto das Cobais.

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Está bem claro que para Serra Talhada dar um salto ainda maior no desen-volvimento, o que está faltan-do aqui é agilidade na distri-buição de cargas, está claro também que é o sonho de se ter um aeroporto que funcio-ne de forma mais abrangente, inclusive com voos comer-ciais é o que pode elevar ain-da mais Serra Talhada a um patamar de desenvolvimento pleno. Pensando justamente dessa forma, empreendedores de Serra Talhada estão com um ideal só: a expansão do aeroporto da cidade. Já que até o momento ele não pode operar de forma abrangen-te que possa ser útil também para o transporte de cargas e para a utilização do comércio de forma geral. O primeiro passo seria melhorar a infra-estrutura do espaço, para que

assim ele pudesse vir a rece-ber não só voos particulares de pequenas aeronaves, mas também de aeronaves maio-res, que consigam transportar cargas grandes. Um grupo de em-presários de Serra Talhada resolveu colocar novamente em pauta esse assunto que é de interesse não só da classe, mas também, de forma im-plícita de toda a população serra-talhadense e das cida-des da região, uma vez que com o aeroporto em operação empresários de outras cidades próximas de Serra, também passariam a utilizá-lo, e com isso também iriam se gerar mais fonte de renda para a ci-dade e emprego e renda para a população, além é claro de despertar o interesse de outras empresas pela região, seja para o turismo ou seja para o comércio, já que assim todos

poderiam ter um fácil meio de transportar rapidamente e sem o risco de acidentes com frequência, furto de cargas e atrasos nas entregas. A discussão sobre o assunto foi recolocada em pauta no dia 28/09 quando os empresários e representantes da CDL/ Serra Talhada, Eve-raldo Melo e Francisco Mou-rato, e com a participação ao vivo, do presidente da Ferco-mercio – PE (Federação do Comércio de Pernambuco), o professor Josias Albuquer-que, falaram do assunto em uma rádio local. Após esse acontecimento o assunto teve repercussão por toda a região e por todo o Estado. Mourato, que também é representante do sindicato patronal disse que esse aeroporto é mais que necessário para a região uma vez que os investimentos que estão sendo realizados na re-

gião, tais como universidade, shopping Center, faculdade de medicina entre outros na área de comércio, justificam esse investimento dos gover-nos estadual e federal. Mou-rato destacou que esse não é um movimento político parti-dário, mas sim um movimen-to para realização de um in-vestimento que vai beneficiar não só Serra Talhada como também toda a região do Pa-jeú. A proposta será dis-cutida em vários encontros de empresários de Serra com os de outras cidades da região. A próxima reunião para debater o assunto será realizada em Triunfo, onde também esta-rão presentes empresários da região e políticos, e lá serão realizados debates e apresen-tados números e as necessida-des para a criação desse em-preendimento.

Já o prefeito da cidade disse a imprensa local apoiar a ini-ciativa dos comerciantes, ele disse também que entende que Serra Talhada não pode ficar de fora desse momento de desenvolvimento acelera-do por que passa Pernambu-co. O projeto de cons-trução do aeródromo prevê a construção de uma pista late-ral, terminal de passageiros, e uma estação para transpor-te de cargas (almoxarifado). Os investimentos para essa obra estão orçados na ordem de 28 milhões. Com a execu-ção dessa obra toda a região do Pajeú estará integrada ao mundo, e com isso poderá ser investido também em turis-mo, lazer, comércio e em vá-rios outros segmentos ainda pouco explorados, mas que possuem uma vasta área a ser descoberta.

Empresários de Serra Talhada recolocam em pauta um assunto que estava adormecido: a ampliação do aeroporto da cidade. A intenção é que este seja ampliado para que também possa receber voos comercias.

Prefeito diz que apóia a iniciativa.

AEROPORTO É RECOLOCADO EM DISCUSSÃO

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“Nós já estamos com um passo à frente porque já temos um projeto pronto e verba assegurada, precisamos agora destravar esse processo para que essa obra tão esperada aconteça. Então, estamos esperando a sensibilização dos nossos governantes para que o ‘Aeroporto já’ seja uma realidade já.”

Francisco Mourato - Empresário, Integrante da CDL/Serra Talhada e Representante do Sindicato Patronal

“O aeroporto do Pajeú visa atender numa média trinta municípios da área central do Estado de Pernambuco e também Estados vizinhos como a exemplo da Paraíba e Bahia. Assim, contribuindo cada vez mais com o desen-volvimento da região, uma vez que diminui o tempo de viagem das pessoas ou produtos e, assim , melhorando a logística da região que vem cada vez mais crescendo e que precisa cada vez mais de incentivos públicos na área de transporte, saúde e de educação.”

Everaldo Melo Lima – Empresário e Presidente da CDL/Serra Talhada

“A vinda desse aeroporto além de trazer desenvolvimento para a região vai possibilitar novos investimentos, vai fazer com que a gente possa ter um maior conforto no deslocamento para outras regiões. Pensando como academia, como universidade, nós poderíamos fazer eventos de grande porte, como congressos voltados para a área educacio-nal e trazer pessoas de renome nacional e internacional para discutir os assuntos abordados e dessa forma ajudar ainda mais no desenvolvimento do conhecimento científico dos nossos alunos. Um aeroporto aqui fará com que outras regiões passem a olhar Serra Talhada com outros olhos e com isso virá mais investimentos, seja na educa-ção, saúde, comércio ou turismo.” Carlos Romero – Diretor da UAST/UFRPE

“É preciso que o governo do Estado ouse e faça um investimento desse tipo aqui na Região Central de Estado para que isso nos dê condições de está integrado com o restante de Pernambuco e com outros Estados. Isso vai facilitar com que vários segmentos progridam mais e na área do turismo Triunfo tem hoje o prêmio de gestão turística que foi concedido a nível nacional, então é preciso que esse aeroporto venha para Serra Talhada para que nós possamos instalar em Triunfo uma indústria do turismo que abarque o nordeste e o país inteiro.”

Pedro Júnior – Empresário no Ramo do Agronegócio, Hotelaria e Entretenimento de Triunfo

“Sem dúvida alguma, esse aeroporto só vai facilitar a vida não só do povo de Serra Talhada, mas também de todos os municípios que ficam próximos a essa cidade. E uma obra como essa já era pra ter acontecido há muito tempo, porque Serra Talhada é uma cidade que cada vez mais vem se desenvolvendo e aí se tem a necessidade de maior rapidez, seja no transporte de pessoas ou seja no transporte de cargas. Isso é um investimento que vai fazer com que não só Serra, mas também todas as cidades dessa nossa região se desenvolvam também.” Eraldo Menezes – Diretor do Grupo Compare de Floresta

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ÉTICA, POLÍTICA E EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO COMO UMA PRIORIDADE

Na experiência cotidia-na brasileira, inde-pendente de situação

econômica ou cultural, é cor-rente a afirmação com a qual, salvo raras exceções, todos concordam: a educação deve ser uma prioridade. Porém, e o mais estranho, ela parece reduzir-se a mero discurso, a uma ‘fala sem força’, sobre-tudo quando olhamos nossa história e percebemos a au-sência de uma substantiva in-corporação deste valor, quer nas políticas governamentais estabelecidas, quer nas práti-cas de convivência do dia a dia. Enquanto países como Noruega e França destinam significativas fatias de seus orçamentos para educação; Uruguai e Chile investem quantias próximas às nossas, obtendo resultados muito mais significativos; e mesmo num contexto de crise econô-mica os EUA mantêm into-cáveis seus investimentos na área, o Brasil ensaia a passos lentos planos de metas ques-tionáveis, os quais esbarram no crônico problema da ges-tão pública e muitas vezes na falta de vontade política. As consequências desta desconsideração histó-rica pela educação são mui-tas. Elas se fazem ver, para além do analfabetismo e da falta de instrução, em situa-ções diárias onde a ausência de consciência política dos

indivíduos, o desrespeito ao outro e à lei, apresentam-se como obstáculos à constru-ção de uma sociedade etica-mente madura. Ora, tornar a educação uma prioridade não significa passar por cima de outras também essenciais, mas apenas conceder-lhe de fato a ‘tão falada’ importân-cia. Para realizar esta priori-dade não basta somente o au-mento do investimento, um melhor controle dos gastos públicos e um sério acom-panhamento da gestão em todos os seus níveis, mas um compromisso da sociedade

em abraçá-la. Isso significa que a ‘frase’ deve fazer ‘efeito’: a consciência da educação como meio para o desenvol-vimento social deve passar às nossas práticas mais coti-dianas, fazer parte de nossas relações interpessoais, trans-formando-se numa exigên-cia assumida por todos. Só se pode reivindicar algo de que já se tem consciência de sua importância, e com que já nos identificamos. E ter consciência não é somente compreender algo, mas agir de acordo com o que é com-

preendido. Talvez esta seja uma de nossas maiores difi-culdades: adotar uma atitude de participação no processo de materialização desta prio-ridade, e com ele comprome-ter-se. Não podemos ficar de ‘braços cruzados’ esperando políticas transformadoras vindas ‘de cima pra baixo’. É preciso também construí--las, pensá-las, promovê-las, buscar o envolvimento das outras pessoas e os meios le-gítimos de reivindicação. A comunidade como célula da sociedade pode ser o ponto de partida e o exem-

plo. Colocar na experiência comunitária a discussão so-bre educação (sobre cidada-nia, comportamento, valores humanos, conhecimento da legislação, dos deveres, dos direitos, do funcionamento das instituições etc.) através de associações de moradores, núcleos sociais de bairros, escolas, entre outros, é uma maneira viva de priorizá-la, e sem dúvida, a mais funda-mental. Com isso, enxerga-mos essa priorização como parte indispensável de um processo de valorização da educação o qual, uma vez vi-venciado pelas comunidades, espelha-se para os centros de decisão política do país. Nessa visão, as no-vas oportunidades de empre-go para mão de obra qualifi-cada, advindas dos grandes projetos econômicos, não po-dem se constituir como a ‘ra-zão de ser’ dos investimentos em educação. Claro que em nosso modelo de sociedade educação e empregabilida-de vinculam-se fortemen-te. Mas, a questão está em reduzir a primeira apenas a isto: garantia de um posto de trabalho. Enquanto for desse modo, a educação continuará submetida às determinações do mercado e da economia, como âmbitos cuja priorida-de parece ser afirmada como indiscutível. O que é, no mí-nimo, discutível.

José Antônio Feitosa Apolinário possui graduação em filosofia pela UFPE (2002) e mestrado em filosofia pela mesma universidade (2005). Atualmente é aluno regular do Programa Interinstitucional de Doutorado em Filosofia em convênio entre UFRN/UFPB/UFPE, e professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) - Unidade de Serra Talhada-UAST.

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AÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA EM DEBATE

Segurança é um dos fatores primordiais na socie-dade em que vivemos hoje. A violência e criminalidade têm feito de vítima todos os dias inúmeros cidadãos de bem, no mundo todo. Segurança pública é um tema discutido com frequência nas mais di-versas esferas sociais, e cada vez mais é preciso que todos se preocupem e desenvolvam ações inteligentes que permi-tam um melhoramento nesse problema social. No último dia 13 de setembro o Comitê Integrado de Segurança Pública, que é composto por quatro estados da Região Nordeste, se reu-niu no auditório da Câmara Municipal de Vereadores de Serra Talhada para discutir ações e integração das forças de segurança pública das re-giões abrangidas pelos Esta-dos da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Nor-

te. Essa já foi a terceira vez que o grupo se reuniu para discutir ações preventivas de segurança pública. Integrantes das vá-rias esferas de segurança pú-

blica entre elas representan-tes dos Governos Estaduais, das Secretarias de Defesa So-cial, Delegados, Batalhões, Corpo de Bombeiros, entre outros, das quatro Unidades

da Federação, estiveram pre-sentes no momento. A reu-nião teve início às 9 horas e foi até o meio dia. O Coronel Rosemá-rio Barros, do 14º BPM, de

Serra Talhada, falou da união dos grupos de segurança e o que isso representa para a região e para os Estados en-volvidos. “A união entre as polícias permite que se possa fazer um trabalho integrado para evitar que a migração do crime ocorra; e assim pos-samos combatê-lo.” “Existe não só o trabalho da polícia preventiva, fardada, ostensi-va, como também trabalho de inteligência, no sentido de investigar, de evitar que ocorra esse tipo de delito.” Afirmou o Coronel. Segundo o Coronel há uma previsão de que essa tática se estenda para outros Estados da Região Nordeste. Ele disse que esse é um tra-balho que tem dado resultado e que já foram apreendidos inúmeros materiais ilícitos, além de foragidos da justiça, pelas ações dos grupos inte-grados de segurança.

Representantes do Comitê Integrado de Segurança Pública que é composto pelos Estados de PE, PB, CE e RN se reunirão pela terceira vez para discutirem ações para segurança pública nestes Estados.

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8 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 649 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64

TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Placa de som: sem ela, você perde o compasso

Richarlyson D`Emery é graduado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e doutorando em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor e Coordenador do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Unidade Acadêmica de Serra Talhada da UFRPE.

Na última edição fala-mos um pouco sobre a escolha de uma placa

de vídeo, mas e o som? Cada placa tem sua finalidade, e não quer dizer que uma boa placa de vídeo signifique que teremos uma boa qualidade de som, e é verdade que até assistimos um vídeo em bai-xa qualidade, mas ouvir um som com “chiados” ninguém gosta! Atualmente os com-putadores possuem boas so-luções de placas de som on-boads (aquelas que já vêm integradas na placa mãe do computador), mas na hora de ouvir a trilha sonora de um filme ou de um clipe surround de nada servirá. Geralmente o efeito de surround torna um ambiente mais realista de áu-dio, e podemos observar esse efeito nos sistemas de som de cinemas, teatro, casas de show, casas de jogos de com-putador, e nesses ambientes podemos observar diversos alto-falantes distribuídos no ambiente em diferentes dire-ções. Mas não devemos con-fundir surround com som 3D, uma vez que o som surround está relacionando apenas com a disposição da saída do som e não leva em consideração as ações do usuário, enquan-to que o som 3D é possível, por exemplo, mudar o som de acordo com a posição do jogador dentro de um jogo de

computador, no qual a repro-dução do som pode ser mais realística ao desviar ou coli-dir com obstáculos. O som surround é geralmente obser-vado nos aparelhos de home theaters. Dificilmente uma placa de áudio on-board virá com muitos recursos, a exemplo do processo de sa-ída do áudio, dos softwares que permitem uma melhor qualidade do som como os filtros de áudio, efeitos so-noros, além da quantidade de

informação presente no áudio (conhecido como bitrate, que quanto maior, melhor). Para uma rápida observação na placa de som podemos veri-ficar a quantidade de conec-tores disponíveis, podendo ser analógicos ou digitais, nas on-board encontramos os conectores analógicos do tipo P2 (aquele plugue pequeno, muito utilizado em fone de ouvido ou caixas de som), enquanto nas off-boards po-demos encontrar a conexão digital SPDIF que permite

conectar a placa de som em receivers de home theater e caixas de som digital. As placas de sons variam de preço que po-dem custar R$ 30,00 até R$ 1.500,00, onde as mais caras já possuem as saídas digitais. Mas se o objetivo é ligar ape-nas o home theater, podemos encontrar placas mais em conta com canais de áudio in-dependentes, onde cada saída pertence a uma caixa de som. Os padrões mais comuns são: 2 (1 canal para as caixas de

sons e outro para microfo-ne), 6 ou 5.1 (6 canais onde é possível ligar duas caixas frontais, duas caixas trasei-ras, uma caixa central e um subwoofer) e, 8 ou 7.1 (8 ca-nais, que permitem além dos canais de 5.1 ligar mais duas caixas entre a caixa frontal e a caixa traseira, uma do lado esquerdo e outra do direito). Atualmente algumas placas já dispõem do padrão com 10 canais, um nome inapro-priado, que nos leva a pensar que teremos mais dois canais ao sistema surround, e na verdade os canais adicionais são destinados para fones de ouvido, o que permite que os softwares possam enviar um sinal de áudio diferente para os fones de ouvido enquan-to estiver tocando outro som nas caixas de som, e por isso é também chamada de 8+2. Além da quantidade de canais disponíveis, outras características também po-dem ser levadas em consi-deração: resolução (16 bits, 18 bits, 20 bits, ...), taxa de amostragem (44,1 kHz, 96 kHz, 192 kHz, ...), relação sinal/ruído (80 dB, 100 dB, ...). De forma geral podemos pensar: Quanto maior os nú-meros, melhor será a placa de som! Dentre as principais fabricantes destacam-se a Creative Labs, Realtek, Via Technologies e C-Media.

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8 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 649 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 9

sons e outro para microfo-ne), 6 ou 5.1 (6 canais onde é possível ligar duas caixas frontais, duas caixas trasei-ras, uma caixa central e um subwoofer) e, 8 ou 7.1 (8 ca-nais, que permitem além dos canais de 5.1 ligar mais duas caixas entre a caixa frontal e a caixa traseira, uma do lado esquerdo e outra do direito). Atualmente algumas placas já dispõem do padrão com 10 canais, um nome inapro-priado, que nos leva a pensar que teremos mais dois canais ao sistema surround, e na verdade os canais adicionais são destinados para fones de ouvido, o que permite que os softwares possam enviar um sinal de áudio diferente para os fones de ouvido enquan-to estiver tocando outro som nas caixas de som, e por isso é também chamada de 8+2. Além da quantidade de canais disponíveis, outras características também po-dem ser levadas em consi-deração: resolução (16 bits, 18 bits, 20 bits, ...), taxa de amostragem (44,1 kHz, 96 kHz, 192 kHz, ...), relação sinal/ruído (80 dB, 100 dB, ...). De forma geral podemos pensar: Quanto maior os nú-meros, melhor será a placa de som! Dentre as principais fabricantes destacam-se a Creative Labs, Realtek, Via Technologies e C-Media.

MEIO AMBIENTE EM PAUTA

objetivo é tornar Serra Talha-da a cidade mais arborizada do sertão e isso com plantas nativas da região.” Concluiu a secretária de obras, Roberta Menezes. Um dos grandes de-fensores do meio ambiente, que também é professor de geografia, Miguel Leonardo também falou da necessida-de e importância das árvores para os seres humanos, “hoje é um dia para a reflexão so-

bre a maneira como nós es-tamos nos relacionando com as árvores, com a natureza. As árvores representam fon-te de água, sombra, madeira, energia. Então é interessante que nós possamos manter um equilíbrio com as árvores, usando com moderação para que a vida possa continuar.” Carlos Evandro falou da questão de destruição do meio ambiente que vem acon-

Plante uma árvore! Cada vez mais este tema está em pauta no mundo todo. A natureza já dá sinais de escas-sez de muitos recursos natu-rais. A derruba de árvores tem sido tema de grandes debates no mundo todo. No entanto, é cada um fazendo a sua parte que se consegue alcançar ide-al. No Brasil esse tema não é mais novidade, todos os bio-mas brasileiros passam por constantes ameaças, a caatin-ga não é diferente. No dia Internacional da árvore, 21/09, Serra Ta-lhada mostrou que esse tema é do interesse de todos. Um projeto desenvolvido entre a prefeitura do município e as secretarias de obras, educa-ção, saúde, meio ambiente e agricultura, em parceria com universidade e empresa cons-trutora Duarte, destinou 899 mudas de árvores nativas da caatinga para o plantio. Com o tema “Serra que te quero verde” o projeto pela manhã reuniu vários alunos de esco-las de Serra Talhada, alunos da UAST, além de apresen-

tações culturais e outras ma-nifestações. Neste momento também foram distribuídas várias mudas de árvores na-tivas. Por volta do meio dia uma equipe da prefeitura municipal, entre eles o pre-feito, Dr. Carlos Evandro, o vice Luciano Duque e a secretária de obras, Roberta Menezes e representantes da empresa Construtora Duarte, juntamente com moradores e operários do loteamento Mi-nha Casa Minha Vida, estive-ram no canteiro de obras das casas que futuramente abri-garão centenas de serra-ta-lhadenses, para plantar uma das primeiras 899 mudas de árvores nativas da caatinga que comporão a arborização daquele local. “Juntamente com a Universidade Federal nós estamos lançando o proje-to: Serra que te quero verde, onde estamos diagnosticando as espécies, os tamanhos, lo-calizando onde tem árvores, localizando a carência de árvores em toda a cidade. O

tecendo no mundo todo e da preocupação que muita gente vem tendo com esse tema, ele discorreu também sobre a cultura do sertanejo de fazer a derruba e queimada da caa-tinga, para a chamada broca, que acontece há muitos anos e que destrói esse bioma úni-co na região, o qual não pode ser encontrado em nenhu-ma outra região do planeta. “Nós estamos lançando esse projeto com a Duarte para a melhoria da urbanização do município como um todo, com plantas nativas. Vamos incentivar os nossos jovens para que tenham a consciên-cia da importância de manter a preservação, principalmen-te da nossa região. Vamos plantar essas 899 árvores e depois vamos ampliar para mais 1000 mudas.” Afirmou o prefeito. A secretária de obras também disse que toda a po-pulação pode procurar a pre-feitura para conseguir sua muda de árvore, e que para isso não é necessário nenhu-ma burocracia.

Compesa promete acabar com o rodízio no abastecimento de água

em Flores Em Flores, interior do Estado, a Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento) está realizando uma obra com o propósito de melhorar o abaste-cimento de água naquela região. Serão perfurados mais dois po-ços artesianos para suprir a ne-cessidade de água naquele mu-nicípio. De acordo com in-formações divulgadas no site da Compesa, os trabalhos para instalação e perfuração de dois poços, com 300m e vazão de 30 m3/h, cada, já estão em an-damento. A obra de construção desses dois novos poços vai substituir os antigos que foram desativados por problemas na estrutura. Atualmente, dois ou-tros poços estão garantindo o

abastecimento na cidade que é feito através de rodízio. Tendo seu início no mês de agosto, a obra está pre-vista para ser concluída em no-vembro deste ano. Segundo o coordenador da gerência regio-nal de Carnaíba, Erks Alves dos Santos, o término dos trabalhos vai garantir o fim do rodízio na cidade. “Com a construção dos poços Flores terá água nas torneiras durante 24h. A cidade ficará com quatro poços no to-tal, o que vai garantir um abas-tecimento regular à população”. Afirmou Erks. O site ainda informou que cerca de R$ 1,35 milhões estão sendo investidos na obra que vai beneficiar cerca de 20 mil pessoas.

Plantação de uma das primeiras 800 árvores do projeto, no loteamente Minha Casa, Minha Vida.

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Anvisa proíbe o uso de alguns fitoterápicos

MANIFESTAÇÃO CONTRA OS SERVIÇOS DA TIM É REALIZADA EM PRAÇA PÚBLICA

As críticas vêm acontecendo por toda parte em Serra Talhada e outras cidades vizinhas, elas partem desde a boca de populares, clientes da companhia, como também em redes sociais e meios de comunicação locais como rádios. No dia 28 de feverei-ro do corrente ano, um pro-jeto do vereador Zé Pereira (PT) propôs uma reunião na Câmara Municipal de Verea-dores, em que houve a convo-cação e comparecimento de representantes da operadora que se comprometeram em resolver os problemas com o melhoramento dos serviços prestados em Serra Talhada. Os representantes da opera-dora prometeram que seriam instaladas mais três torres da operadora, sendo que até este mês de setembro as três estariam instaladas e os pro-blemas estariam resolvidos, no entanto nada foi feito com relação a isso. O vereador Zé Pe-reira fez a primeira convo-cação à população que está sendo lesada pelos péssimos serviços que a empresa vem prestando, e na manhã do dia 26/09 pela primeira vez

houve uma manifestação de várias pessoas em protesto contra a operadora. No ato realizado na Praça Sérgio Magalhães foi quebrado pelo radialista Júnior Duarte em oferecimento do vereador Zé Pereira, um chip da Tim, segundo eles este ato é para demonstrar o descaso da operadora à população serra-talhadense. Francisco Mourato, empresário, e que também é

representante da CDL/ Serra Talhada também esteve no evento, falou da má quali-dade dos serviços prestados pela operadora também no-tado pelos empresários da região, e disse que essa é uma questão da empresa em si e não dos empresários que vendem os produtos desta operadora na cidade. “O des-respeito realmente é muito grande, mas nós temos que separar duas coisas, uma coi-

sa é a operadora Tim não está fazendo os investimentos que se comprometeu pra oferecer serviços de qualidade, a ou-tra são empresários de Ser-ra Talhada que representam essa bandeira e que nada têm a ver com isso. É importante dizer que nós temos empre-sários de Serra Talhada que representam essa operadora, que sempre prestaram servi-ços de qualidade e que não merecem estar representando nesse momento essa indigna-ção. Então, o que está acon-tecendo é que a Tim não está fazendo os investimentos necessários para prestar um serviço de qualidade na cida-de, na região e aí o caos está instalado.” O deputado Manuel Santos disse que a Assem-bleia Legislativa do Estado de Pernambuco irá apurar os casos de omissão da empre-sa. “Vamos abrir uma CPI (comissão Parlamentar de In-quérito) para investigar não só o péssimo serviço como também para saber o quanto a Tim está ganhando ilicita-mente por um serviço que não é prestado como deve-ria ser.” O deputado afirmou ainda que a população tem

que tomar uma atitude e en-trar na justiça cobrando seus direitos quanto aos serviços não prestados. No mesmo dia du-rante seu pronunciamento o vereador orientou a todas as pessoas que foram ou esti-verem sendo lesadas, a inu-tilizarem seu chip Tim, pro-curarem outra, e entrarem na justiça contra a operadora. Durante a demonstração de um caso de uma consumido-ra da zona rural, o vereador se exaltou e acabou falando que esse era um caso de rou-bo. Dezenas de pessoas que fizeram parte das mani-festações contra a operado-ra aplaudiram a atitude do vereador e das pessoas que expressaram sua insatisfação com os serviços prestados pela Tim. Durante o ato foram recolhidas assinaturas para a formulação de um documen-to que deverá ser encaminha-do para o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Anatel e Assem-bleia Legislativa do Estado de Pernambuco para serem tomadas as providências ca-bíveis contra a operadora.

Manifestantes realizaram o dia do cliente insatisfeito Tim, em Serra Talhada.

Radialista Júnior Duarte protagoniza a quebra do chip Tim, em repúdio aos péssimos serviços prestados pela operadora.

A Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária, Anvisa, vetou a fabricação, distribuição, comércio e uso de nove medicamentos fitote-rápicos, isto é, medicamentos que são considerados natu-rais, e que até é então não tinham nenhuma restrição de uso. A medida tomada pela Anvisa foi publicada no Di-ário Oficial da União. Entre os medicamentos está um remédio usado por muitas pessoas com a finalidade de emagrecer, o chamado chá de sete ervas. Alguns outros são indicados para tratamento de celulite, impotência sexual e

infecção renal, segundo os fabricantes, porém nenhum dos produtos tem registro. É notório que esses remédios muitas vezes cau-sam o efeito esperado pelos seus usuários, e que o conhe-cimento popular sobre essas ervas é, muitas vezes eficien-te. Também existem muitos relatos de pessoas que usa-ram esses medicamentos e que declararam uma possível melhora ou muitas vezes até cura de seus males, no entan-to, o fato de esses remédios não possuírem licença nem registro para serem comer-cializados, faz com que o uso

dessas substâncias se torne perigoso, visto que como não há estudo aprofundado sobre essas ervas, elas podem aca-bar causando algum proble-ma ao corpo humano.

De acordo com a Anvisa, o resultado é defi-nitivo, abrange todo o ter-ritório nacional e entra em vigor desde já. A instituição orienta também que os con-sumidores que compraram e que estejam utilizando esses produtos interrompam o seu uso imediatamente.

Conheça a lista dos produtos vetados:• Chá sete ervas - Re-comendado para obesidade, colesterol, celulite, gordura localizada.• Flor da Índia (xaro-pe) - Boca amarga, cólica de fígado ou rins, prisão de ven-tre e dor de cabeça.• Flor do Sertão (xaro-pe) - Hepatite, úlcera gástri-ca, pedras na vesícula e ácido úrico.• Flor da Catingueira - Fonte alternativa de vitamina C, com extratos de plantas.• Umburana Compos-

ta - Tratamento de infecções nos rins, fígado e vesícula.• Nutri Plantas (ervas medicinais) - Úlcera, azia, boca amarga e dores gástri-cas.• Folha Santa - Der-rames (AVC), palpitações no coração e indicado como “tônico do coração”.• Elixir do Pai João (fitoterápico) - Dores de barriga, impotência sexual e perda de memória.• Tayu Caroba (elixir natural composto) - Elimi-nação de cravos, espinhas, tumores e feridas crônicas.

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SAÚDE E BEM-ESTAR

elevação do colesterol ao atra-palhar o mecanismo por meio do qual ele é retirado do sangue. Já as gorduras mono e poliinsa-turadas, normalmente líquidas à temperatura ambiente, auxiliam a reduzir os níveis do LDL, o chamado de colesterol ruim. Para obter esses benefícios, não é preciso muito. “O consumo de 1 ou 2 colheres de chá por dia é suficiente”, diz a nutricionista Roseli Rossi, da Equilíbrio Clí-nica Nutricional, em São Paulo. O ideal é alternar o uso dos tipos de óleo. Se seu conhe-cimento não vai além do de soja e do de milho, saiba que há um mundo de opções. Você agora vai conhecer cada uma delas e o que cada variedade de óleo tem a oferecer à sua saúde. Bom apetite!

Amêndoa doceBenefícios: utilizado na pele para evitar as estrias quando a barriga estica, é um velho co-nhecido das grávidas. Mas tam-bém faz milagres quando vai à mesa. É rico em vitamina E, que combate os radicais livres e possui fósforo, ferro e vita-minas do complexo B. Mesmo quando adicionado aos alimen-tos, contribui para deixar a pele ainda mais lisinha. Como consumir: sempre frio.

Dizem que tudo que é gostoso é ilegal, imoral ou engorda. No que diz

respeito aos alimentos gordu-rosos, a maioria não é ilegal, mas engorda e há quem consi-dere praticamente imoral comer uma coxinha. Ainda assim, não se pode tachar os óleos de ma-léficos. “As gorduras são fun-damentais para a formação das membranas das células e tam-bém dos hormônios”, diz Cíntia Cercato, médica do grupo de obesidade do Hospital das Clí-nicas de São Paulo. Além disso, elas fornecem energia e ácidos graxos essenciais e ajudam na absorção das vitaminas liposso-lúveis, como A, D, E e K.

Essa não é a desculpa de que você necessitava para comer croquete. “Precisamos consumir gordura, o que não significa que precisamos consu-mir fritura”, afirma Cíntia. Tudo que é frito em imersão passa a ter quase o dobro de calorias com relação ao alimento cozi-do, grelhado ou assado. Mesmo que você coma só um bifinho à milanesa, estará consumindo calorias equivalentes a dois bi-fes.

Quando aquecida aci-ma de 180 ºC, a maioria dos óleos se degrada e libera subs-tâncias nocivas ao organismo. A principal delas é a acroleína, que destrói as fibras elásticas das ar-térias — elas ficam durinhas e não permitem um bom fluxo do sangue — e irritam a mucosa do estômago. Imagine então aque-le tacho de fritar pastel na feira, esquentado e requentado. É um tacho de veneno.

Para saber se o óleo da fritura está quente demais, use um termostato. Na ausência dele, o olhômetro funciona: se a frigideira estiver liberando uma nuvem de fumaça, é porque a temperatura passou da medida. O ideal é que os óleos sejam usados para refogar e assar ali-mentos ou regar saladas. E com parcimônia: desde o comun-zinho óleo de soja até o pouco convencional de amêndoa doce, todos têm a mesma quantidade de calorias, 9 por grama. Logo, 1 colher de sopa tem 90 calo-rias.

A despeito da enor-

me quantidade de calorias, al-guns óleos, por contraditório que pareça, ajudam a secar a barriga. Um deles é o azeite de oliva. Um estudo realizado pela Associação Americana de Diabete mostrou que o virgem ou o extra-virgem diminuem o depósito de gordura na linha do abdômen. Já o óleo de coco, o queridinho do momento, tem ação termogênica, que acelera a queima de gordura. E todas as versões extraídas de semen-tes ou de frutas oleaginosas — como linhaça, gergelim e castanha-do-pará — ajudam a regular hormônio, o que previne o depósito de gordura por toda parte. Pode-se dizer que, de modo geral, todos os óleos são do bem. A origem deles é sem-pre uma planta. Animais não produzem óleo, apenas gordura. “As gorduras saturadas, prove-nientes dos animais, aumentam os riscos de doenças cardiovas-culares e podem obstruir os va-sos”, diz a nutricionista Cristina Martins, da Clínica Sara Bra-gança, no Rio de Janeiro. “Já as de origem vegetal contêm gor-duras mono e poli-insaturadas, que protegem o coração.” As saturadas costu-mam ser sólidas e recebem esse nome por possuir o número má-ximo de átomos de hidrogênio em sua composição. Causam a

Com que pratos combina: por ter um gosto ligeiramente doce, com saladas de frutas. Pode ser regado sobre peixes, sempre de-pois de prontos.

SojaBenefícios: esse deve ser seu velho conhecido. Apesar de não levar a medalha de mais saudá-vel, apresenta benefícios. Con-tém fitoesterois, que reduzem o colesterol, isoflavonas, que previnem arteriosclerose, e ter-penoides, que têm ação contra os radicais livres. Como consumir: pode ser aque-cido até 180 °C. Com que pratos combina: carne assada, refogados, grelhados.

Azeite de OlivaBenefícios: o extravirgem é o mais nobre deles, obtido por meio da primeira prensagem da azeitona fria. Tem maior quan-tidade de antioxidantes, que retardam o envelhecimento e protegem contra o câncer. Da segunda ou terceira prensagens surge o azeite virgem, que di-minui o depósito de gorduras no abdômen — embora o ex-travirgem ganhe na proteção ao coração. Já o chamado azeite de oliva costuma ser uma mistura de óleos com acréscimo de azei-te virgem. Assim como o vinho, as versões mais finas são classi-

ficadas de acordo com a origem da azeitona. Trata-se do azeite varietal.Como consumir: pode ser aque-cido até 180 °C.Com que pratos combina: sala-das, massas e carnes

MargarinaBenefícios: é feita com óleos vegetais como o dendê, a soja, o milho, o girassol, misturados com leite em pó desnatado, sal, emulsificante e corante. Duran-te sua fabricação, as gorduras poli-insaturadas (boas ao co-ração) dos óleos usados como ingredientes podem se trans-formar em saturadas. Não traz grandes benefícios à saúde, por isso os fabricantes costumam enriquecê-la com fitoesterois, que reduzem o colesterol.Como consumir: sempre fria, pois sofre modificação em sua estrutura em temperaturas altas. Com que pratos combina: pães, bolos, massas.

Milho Benefícios: rico em ômega 3 e 6, que aumentam a fluidez san-guínea e reduzem o colesterol. Contém vitamina E, antioxidan-te, e vitamina A, que protege contra problemas de visão. Como consumir: pode ser aque-cido, desde que não se ultrapas-sem os 180 °C. Com que pratos combina: bo-los, doces e tortas. Não jogue no lixo óleo velho não faz mal apenas à sua saúde, mas também ao ambien-te. Mesmo sabendo que fritura faz mal, você preparou uma travessa de bolinhas de queijo. E agora vai jogar o óleo que sobrou na pia — afinal, ele não deve ser reutilizado. Não faça isso. Trata-se de uma ame-aça também ao meio ambiente. Cada litro despejado no esgoto polui até 1 milhão de litros de água. O primeiro conselho: não o despeje ralo abaixo. Coloque o que sobrou em garrafas pet e as entregue em postos que fa-zem a reciclagem desse mate-rial. Se não houver um depósito perto de sua casa, ponha a em-balagem junto com o lixo. Ape-sar de não ser a solução ideal, ao menos é um garantia de não parar no esgoto.Matéria extraída da revista Women´s Health

Por Ivonete Lucirio

DE OLHO NOS ÓLEOSAquela gordurinha boa que a gente coloca nos alimentos faz bem ou mal?

Depende do tipo e de como é usada.

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Aniversário do Ano – em Custódia

Seria impossível abrir nossa coluna deste mês sem falar na grande festa propi-

ciada pela família Queiroz ao seu patriarca, Djalma Rodrigues de Melo. Tudo aconteceu nas dependên-cias do clube AABB, o qual

recebeu decoração em tons de branco, preto e amarelo, deixando assim o ambiente mais aconchegante. A festa contou com duas grandes atrações: a Orquestra Super Ohara e o cantor Altemar Dutra Júnior, que deu um verda-

deiro show encantando a todos os presentes. Sr. Djalma mui-to emocionado ao lado de sua esposa, Maria José de Sá Queiroz (Zezita) e filhos (Darley, Andréa, Adriana, Adynara e Adriene, acom-panhados de seus genros,

nora, e netos). Entre os muitos convidados tive o prazer de encontrar: Luiz Amaral, Maria Rodrigues Amaral, Beto (Ohara) e esposa, o deputado federal Wolney Queiroz e esposa, Douglas Cintra e esposa, Major Clo-

vis Cavalieri, o prefeito de Custódia Nemias Gonçal-ves e esposa, Luciara Frazão e esposo, Marlos Queiroz, Antônio Medeiros e esposa, Zezé Veríssimo (Pesqueira), Emerson Queiroz e esposa, Dr. Rubinaldo e esposa, Dr Luciano Goes, entre outros.

Família reunida.

Sr. Djalma acompanhado da querida família.

Sr. Djalma.

Altemar Dutra Júnior embalou a comemoração. Sr. Djalma e seu filho, Darley.

Momento de descontração da família.

Dep. Woney Queiroz, esposa e Sr. DjalmaWério e Zezita.

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Dinha Ferreira

Wério Farias é decorador e promoter de Serra Talhada e região.

No dia 18/09, a nos-sa querida amiga, Dinha Ferreira,

símbolo da beleza e elegân-cia da nossa cidade, come-morou seu aniversário no Buffet Hélio Nascimento.

Estavam presentes seus familiares (filha, ir-mãs, sobrinhos, cunhados, tios e primos), e seus ami-gos vindos de algumas re-giões do país, como Sergipe (Ana e Joaquim, Dilson e

Eurides), Alogoas (Adal-berto, Lenita, Marlene e Ana), São Paulo (Socorro e José), Paraíba (Branca) e também da nossa capital e da região do sertão do Pa-jeú.

A cerimônia ini-ciou com a benção realiza-da pelo Pe. Miguel Nunes Neto. Dinha estava relu-zente, e falou da alegria e emoção que fizeram parte

do momento, ao mesmo tempo agradece a Deus e a todos os amigos que presti-giaram esse evento, e sente-se honrada e realizada por tudo que conquistou ao longo de sua vida.

Dinha e família.

Dinha Ferreira.

Espaço da festa.Dinha e Wério Farias.

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NÚMERO DE ACIDENTES COM MOTO É ALARMANTE NA REGIÃO

Milhares de pessoas se envolvem em acidentes de trânsito em todo o país anualmente, e desses, maior parte acaba chegando a óbito em consequência da gravida-de dos ferimentos. Os maio-res índices de acidentes no trânsito acontecem durante as festas do ano nos feriados prolongados em que muita gente acaba pegando a estra-da em busca de diversão. Parte dos acidentes que acontecem no trânsito são causadas por condutores sem habilitação e que fazem o uso de bebidas alcoólicas quando vão dirigir, e apesar da chamada “Lei Seca” e de alguma redução dos aciden-tes no início da aplicação da lei, esses números continuam se elevando. Vários itens de segurança são necessários que sejam levados em conta tanto por parte dos conduto-res dos veículos, seja ele de

que tipo for, quanto por parte dos pedestres, afinal, é com a contribuição e atenção de todos que é possível se ter um trânsito mais seguro sem acidentes e sem vítimas. As estradas federais, chamadas BRs são as líderes em ocorrência de acidentes, porém grande parte des-tes desastres também acaba ocorrendo dentro do períme-tro urbano de cada cidade. O número de veículos aumenta constantemente e assim tam-bém aumenta o número de condutores que algumas ve-zes não têm uma formação adequada para conduzir um veículo. Outro fator preocu-pante é a correria do dia a dia que acaba deixando a aten-ção do condutor e do pedes-tre em segundo plano. Dados alarmantes do maior centro de saúde da re-gião, o HOSPAM, mostram que, de maio a agosto des-

te ano foram atendidos 565 casos de acidente envolven-do veículos motorizados, e deste total 89,7% dos casos eram envolvendo motoci-cletas, quanto a acidentes envolvendo carros e outros tipos de veículos motoriza-dos ocorreram 9,2% e 1% respectivamente. Ainda de acordo com dados coletados no HOSPAM os três fatores que mais causam esses aci-dentes são em primeiro lugar condutor sem licença para dirigir, sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação), com 48,5% dos casos, logo em seguida vem condutores que ingeriram álcool para dirigir com um registro de 30,2% e em terceiro que fi-cou com 21,1% dos casos foi o fator alta velocidade. Os dados mostram também que maior parte dos acidentes foram com pessoas do sexo masculino com ida-

de média entre 15 e 30 anos. Além disso, o maior núme-ro desses acidentes ocor-reu dentro da área urbana. É importante destacar que o HOSPAM recebe pacien-tes não só de Serra Talhada, mas também de toda a região que é coberta pela XI Gerên-cia Regional de Saúde (GE-RES). Mesmo com algu-mas medidas sendo tomadas com relação a segurança no trânsito, a exemplo da capa-citação dos futuros conduto-res, e leis mais rígidas para os que cometem infrações, ainda falta fazer muito para

que se consiga chegar a uma redução considerável dos acidentes. Uma das coisas que podem implicar na ca-pacidade de o condutor evi-tar que um acidente ocorra é a sua formação, e algumas vezes isso não ocorre como deveria. Frequentemente são denunciados casos de irregu-laridades em Detrans e auto escolas de todo o país, para que isso seja combatido é necessário que além de mais agentes de trânsito nas ruas se tenha também uma fisca-lização mais eficiente dentro destas instituições.

Dados coletados no HOSPAM mostram que quase 90% dos acidentes com veículos motorizados atendidos naquela uni-dade, entre maio e agosto deste ano, ocorreram envolvendo motocicletas.

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Helena Conserva é graduada pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS/BA) e Pós-Graduada em Letras e Literatura pela Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada (FAFOPST). Jornalista e escritora. Professora de Redação do Colégio IFOCUS e do SARTRE - Oficina de Redação.

EM CENA : ARTE & CULTURA

PAULO RODRIGUES E A CONSTRUÇÃO DA TRADIÇÃO

Reconhecido pela di-versificação de técni-cas e materiais, Paulo

Rodrigues, que usa o pseudô-nimo de Parosi, é um artista de muitas facetas. As suas in-quietações viram artes e boa parte dessa arte dialoga com o sertão, ainda com mais ên-fase para a religiosidade. Ao visitar o ateliê do artista bus-quei entender as formas que o seduzem para criar, mas não consegui chegar ao cerne, pois seu discurso é extrema-mente leve e descontraído, mas a linguagem da sua pro-dução é exatamente o contrá-rio, nela há uma rebelião de signos que expressa intensi-dade de sentimentos, tocados de certo caráter naturalista, regionalista, pós-modernista amalgamado a fé, fantasia decorativa e requinte. Peças em mosaico, argila, óleo so-bre tela, couro, talha, pedra, papel, papelão, conferem ao seu autor excelente reputa-ção que desfruta no cenário artístico nacional e interna-cional. Parosi é serra-talha-dense, idealizador e fundador da Casa da Cultura de Serra Talhada e também, o seu pri-meiro presidente. Aposenta-do como bancário do Banco do Brasil, o artista resgata a vertente, o talento que carre-ga consigo desde menino. No município de So-lidão, depois de Afogados da

ingazeira, Paulo Rodrigues foi requisitado para fazer as capelas que simbolizam a Via Crucis, pois o Padre daquela cidade iniciará uma via sacra tão logo as obras estejam con-cluídas. São 15 estações, que vão subindo uma serra até a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes. O artista concluiu a 5ª estação desde o início desse ano e a previsão para o término é 2013. Cada esta-ção tem 3 metros de altura e é composta de uma capela de tijolos, cimento e uma colu-na de ferro, a parte artística é com mosaico. Paulo espera o chamado do Padre, para em seguida viajar 100 quilome-tro com uma pequena equipe de 3 pessoas, daí erigir mais uma capela, construindo a tradição, que um dia será mi-lenar, quem sabe? Início de 2010 ao su-bir as escadas para o andar de cima, na Prefeitura municipal de Serra talhada, depara-me com um belíssimo mosaico com as imagens simbólicas da cidade: a Serra, a Igreja e os dançarinos de xaxado. Tudo harmonizado numa mistura perfeita entre técni-ca, arte, inspiração e história. Uma graciosidade sedutora como a própria vida. É au-têntica e particular, pois essa tríade só a nós diz respeito. Guardei no meu arquivo e fiquei pensando quem seria Parosi. Ele hoje vem engran-decer a minha Coluna no Jor-nal de Serra.

HELENA CONSERVA:(Quando entrei no seu ateliê, que fica na Praça Agamenon Magalhães, ele estava traba-lhando com fogo e me expli-cou:)

PAULO RODRIGUES: essa é uma caneta que escreve com fogo. Pirografia, piro é fogo, grafia é a própria escrita. Usa-

se em couro, madeira etc.

H.C.: Há alguns trabalhos seus espalhados pela cidade, eu andei fotografando. Tem inclusive na Matriz da Penha. Faz tempo que você pinta, não é?

P.R.: Desde quando eu me en-tendi de gente eu tenho essa tendência às artes, porém agora, após a aposentadoria tenho me dedicado mais. Na igreja tem alguns trabalhos meus. Eu fiz “O Batismo” e agora, já fui requisitado para fazer a “Anunciação de Nos-sa Senhora”.

H.C.: Muitos após a aposen-tadoria apostam na política.

P.R.: Quando Carlos assumiu eu fui Secretário de Cultura (que é junto com educação, esporte e lazer) eu assumi a cultura e a educação era à parte. Eu não gosto de me meter com política porque nós temos que mentir mui-

to, então eu prefiro trabalhar aqui no meu ateliê que nem dou conta das encomendas. As encomendas são muitas que daqui para o fim de 1912 eu não termino.

H.C.: Você expõe onde seus trabalhos?

P.R.: Eu faço exposição pra fora, Paraíba, Ceará. Eu ado-ro essa Terra, mas a valoriza-ção vem de fora.

H.C.: As telas em couro com pirografia são lindas, voce não tem apego na hora de vender, não?

P.R.: Tenho sim, muito ape-go. Quando eu vendo uma obra eu pego o endereço pra visitar, (risos). Quando estou com saudade eu vou visitar a minha obra(risos). Em Caru-aru eu sou autor de uma obra numa residência, que só a essa eu já fui visitar duas ve-zes. Chego assim e digo (mais risos), olha, eu quero ver uma

obra assim, que eu fiz. Deu um trabalho essa obra!

H.C.: Essa camisa que você veste é serigrafia, trabalha também com serigrafia?

P.R.: Não, essa foto de Janis Joplin, é uma roqueira dos anos 70, foi feita à mão mes-mo.

H.C.: O seu ateliê é intocá-vel?

P.R.: Minha esposa é respon-sável por esse zelo todo.

H.C.: O mosaico é feito com cerâmica de piso, é? Você tem um cortador, não é?

P.R.: É cerâmica de piso sim. Agora o cortador são as mãos mesmo, olhe os calos aqui.Parabéns, Paulo. Um dia vou a Solidão, ter a honra de par-ticipar da romaria para admi-rar sua arte. Obrigada por me receber, você e a sua esposa com tanto carinho.

Para conferir o acervo de Parosi, acesse: www.galeriaimage.blogspot.com

Paulo Rodrigues

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16 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 6417 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64

LIVRO SOBRE O MITO LAMPIÃO SERÁ PUBLICADO

EM BRAILLE E ÁUDIO 1º SEMINÁRIO DO

CANGAÇO DO RECIFE HISTÓRIA E

MEMÓRIA

Recife terá seu primeiro seminário de cangaço. O evento tem a realização da Prefeitura do Recife/Fundação de Cultura Cidade do Recife/Gerência de Formação Cul-tural, e ocorrerá entre os dias 25 e 26 de outubro e será realizado na livraria Cultura, o serra-talhadense escritor e pesquisador do cangaço, Anildomá Willans será um dos palestrantes do evento. Confira a programação:

Dia 25

15:00 hMESA: História e Memória do Cangaço.

A Presença da Mulher no Cangaço.

Palestrantes:Vera Ferreira: Jornalista e Pesquisadora do Cangaço. (Neta de

Lampião e Maria Bonita)Wanessa Campos: Jornalista e Escritora.

Expedita Ferreira: Filha de Lampião e Maria Bonita.16:00 h

MESA : Verdades e Mentiras (causos). O Cangaço e a Literatura.

Palestrantes:Anildomá Willans: Escritor e Pesquisador do Cangaço.Adriano Marcena: Historiador, Escritor e Dramaturgo.

Mediador:Mário Ribeiro: Historiador e Doutorando em História.

Dia 2614:30 h

MESA: O Cangaço e a Mídia A Estética do Cangaço.

Palestrantes:Rosa Bezerra: Escritora e Pesquisadora do Cangaço.

Germana Araújo: Profª da UFSE, Escritora, Doutoranda em Cultura e Sociedade.

16:00 h - Apresentação do Grupo “Cabras de Lampião”

Mediador:Clébio Marques: Prof. de Metodologia da Pesquisa Científica.

17:30 hCoquetel de Encerramento. Entrega dos Certificados.

A história do mito, o rei do cangaço, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, como assim chamado por to-dos, que foi contada pelo ser-ra-talhadense, conterrâneo de Lampião, Anildomá Willans de Souza, em um livro inti-tulado - Lampião: Nem he-roi nem bandido – A história, agora será publicado também nas versões Braille e áudio. De acordo com o au-tor do livro, Anildomá, ele foi procurado pela Fundação Dorina Nowill Para Cegos, que é uma instituição filan-trópica reconhecida interna-cionalmente com sede em São Paulo, e que há 62 anos desenvolve um trabalho de-dicado às pessoas cegas e de baixa visão, para conceder a licença para publicação de sua obra na versão Braille. Anildomá que atual-mente é diretor do Museu do Cangaço em Serra Talhada, e que há muito tempo vem estudando a vida no canga-ço, disse que neste livro ele procurou discorrer em uma sequência cronológica so-bre cada capítulo da vida de Lampião desde sua infância, adolescência até ele entrar no cangaço, destacando as prin-cipais passagens do cangaço, pelo nordeste afora até a sua morte. Ele também desta-cou a relevância da realiza-ção de trabalhos como esses, uma vez que assim é possível

também as pessoas com ne-cessidades especiais possam conhecer esse e muitos outros trabalhos, seja ele de cunho social, cultural ou científico. “Isso pra mim é uma coroa-ção do meu trabalho, eu ser reconhecido dessa forma. O que eu espero são outros tra-balhos de outros escritores, tanto da abordagem do can-gaço como de outras abor-dagens tenham essa possibi-lidade, afinal de contas nós estamos vivenciando nesse final do século XX e início do século XXI um grande pensa-mento de inclusão social, um grande pensamento de acessi-bilidade, e isso é importante porque permite que as pesso-as com alguma necessidade especial também tenha aces-so a esse material.” Concluiu o autor da obra. Segundo Anildomá ainda não há previsões de quando o primeiro lote de livros nessas versões ficará pronto, mas todos os trâmi-tes legais para a publicação já estão sendo providenciados entre ele e a instituição. Confira o resumo do livro. É um conjunto de de-poimentos de pessoas do ser-tão, postas em ordem crono-lógica, que contam histórias do Rei do Cangaço, numa lin-guagem coloquial, falando da sua família, seus desentendi-mentos com o vizinho fazen-deiro, Zé Saturnino, a origem

do apelido, o que há de verda-de na investida à Baronesa de Água Branca, sua fantástica demonstração de liderança e guerrilha no combate da Ser-ra Grande, quem eram os Na-zarenos, a coragem e valentia do cangaceiro Meia-Noite, o que aconteceu no casamento de sua prima Licor, as prin-cipais cidades atacadas ou visitadas pelos cangaceiros em sete estados do Nordeste, o ataque a Mossoró, o jogo político da investida de Chi-co Pereira a cidade de Sousa, como morreram seus irmãos, quem foi Sabino das Abóbo-ras, quem era Davi Jurubeba, desvenda seus principais for-necedores de armas e muni-ção, sua afinidade com o Pa-dre Cícero e por que ajudou na articulação para nomear Lampião à capitão do Exér-cito Patriótico, uma entrevis-ta com Sinhô Pereira, como conseguia dobrar os podero-sos coronéis e fazendeiros, o advento do sexo feminino nas fileiras lampiônicas, enfim, várias passagens e aspectos de sua vida, culminando com a tragédia de Angicos. Traz uma série de depoimentos de cangaceiros, militares e teste-munhos do massacre que pôs fim ao cangaço e a saga de Lampião. São 240 páginas e um acervo de vinte fotogra-fias. O livro é apresentado pelo escritor Raimundo Car-rero.

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16 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 6417 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 17

INCUBADORA DE BASE TECNOLÓGICA EM SERRA TALHADA

O lançamento da Incubadora de Empresas foi um evento inovador em Serra Talhada. Estiveram presentes no evento empresários, polí-

ticos e autoridades da cidade. Esse projeto visa trazer ino-vação e tecnologia para os micros e novos empresários da região que tenham o de-sejo de colocar seus projetos no mercado de trabalho. A incubadora traz o suporte ideal para os peque-nos empresários que tem um excelente projeto, mas não conta com uma ampla expe-riência na área. Essa é a ter-ceira incubadora desse tipo em todo o Estado de Pernam-buco. “A nova incubadora será um ambiente de estí-mulo ao empreendedorismo da região, apoiando ideias inovadoras e empresas nas-centes que visam a construir

na solução dos gargalos tec-nológicos e de ausências de empresas em determinadas áreas necessárias ao desen-volvimento da região.” Afir-mou Frederico Montenegro, Presidente do ITEP – PE. A incubadora vai atuar na capacitação empre-sarial de empreendedores incubados, permitindo uma melhor inserção da empresa no mercado de Serra Talhada e região, ela irá funcionar nas dependências do Centro Tec-nológico do Pajeú, uma im-portante iniciativa do ITEP junto com seus parceiros: Prefeitura de Serra Talhada, CDL, Sebrae e Governo do Estado de Pernambuco. O

local já está todo equipado e tem capacidade para abrigar seis empresas incubadas. A coordenação do local ficará por conta do publicitário Ju-ann Ricelly, que é também coordenador do Centro Tec-nológico do Pajeú. Para os interessados em concorrer a uma vaga na Incubadora do Pajeú, devem enviar seus projetos para o ITEP através do site www.itep.br até o dia 31/10, ou para sanar qualquer dúvida entrar em contato com Juann Ricelly, através do e-mail: [email protected], ou dos telefones (87) 8809-5459 | 9962-1687 e (87) 3831-9304.

USINA DE ASFALTO EM SERRA TALHADA, OS BURACOS ESTÃO COM OS DIAS CONTADOS

No mês de setembro Serra Talhada ganhou todo aparato para o funcionamen-to de sua Usina de Asfalto, sendo a primeira cidade de Pernambuco a produzir seu próprio asfalto. Atendendo as reclamações populares e até para melhorar a circu-lação do trânsito a primei-ra ação emergencial é a “A Operação Tapa Buracos”, que tem como objetivo o re-capeamento das ruas centrais do município. Os equipamentos foram doados pelo Depar-tamento Nacional de Infra-estrutura Urbana (DNIT), gerando uma economia de cerca de R$ 800 mil aos co-fres do município. O Prefeito Carlos Evandro afirmou que os custos caem quando o ma-

terial é produzido em casa, e cerca de R$ 2 milhões serãoinvestidos na recuperação do asfalto das principais ruas da cidade.

A Secretária de Obras, Roberta Meneses, destacou que a prioridade é a recuperação das ruas: Pa-dre Ferraz, Agostinho Nunes

Estiveram presentes ao início das obras diversas autoridades. Foto no ponto de partida, na Rua Jacinto Alves de Carvalho, região central da cidade.

O projeto visa incentivar e ensinar o pequeno empreendedor a construir o seu próprio negócio.

Frederico Montenegro, Presidente do ITEP – PE.

Magalhães, Afrânio Godoy e outras centrais que precisam de reparos, para ajudar a fluir melhor o trânsito dessas lo-calidades.

MAIS 500 CASAS

POPULARES SERÃO

CONSTRUÍDAS, AFIRMA

PREFEITO

Durante o pro-nunciamento do prefei-to Dr. Carlos Evandro, no ato em que se deu início a plantação de centenas de árvores, que farão a arboriza-ção do loteamento Mi-nha Casa Minha Vida, o gestor do município disse de forma muito feliz que o deputado federal, Inocêncio Oli-veira, ligou para ele di-zendo que haviam sido liberadas mais 500 ca-sas populares do proje-to do governo federal, o Minha Casa Minha Vida, para Serra Talha-da. C e r t a m e n t e essas novas casas farão parte do loteamento que já está com gran-de parte das casas em andamento. Isso fará com que mais pessoas carentes, cidadãs serra--talhadenses, saiam do aluguel e tenham sua casa própria, sem contar que isso gerará também mais empre-gos para a população e assim movimentará a economia e o comércio local. O prefeito fa-lou também que há projetos futuros para instalação de uma es-cola naquela área, já que ali fica longe do centro da cidade e das escolas.

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18 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 6419 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64

CONSUMO DE BENS NÃO-DURÁVEIS AUMENTA NA REGIÃO NORDESTE

CINECLUBE CARETAS

Ainda há quem diga que a região nordeste só tem miséria, que somos a região mais subdesenvolvida do país. É certo que ainda so-mos a região com os menores índices de desenvolvimento humano do Brasil, também é verdade que temos um nível de educação dos mais baixos do país. Mas, também é ver-dade que nos últimos anos o nordeste tem evoluído visi-velmente em níveis de eco-nomia e desenvolvimento. Uma pesquisa rea-lizada pela Nielsen apontou que o consumidor nordestino de baixa renda está diversi-ficando o carrinho de com-pras com produtos mais ca-ros. Além disso, também é a população das classes D e E

que está consumindo mais os bens não-duráveis. Embora tenha ocor-rido uma desaceleração da economia do país, no primei-ro semestre do ano, o Bra-

sil ainda conseguiu crescer 3,7% no consumo, enquanto o Nordeste ficou quase equi-valente, com taxa de 3,5%. Enquanto isso, em igual perí-odo do ano passado as médias tinham sido de 4,1% e 6,2%,

respectivamente. De acordo com o diretor comercial da Nielsen, Mário Ruggiero, a ampliação do consumo no Nordeste foi impulsionada, principalmente, pelos consu-midores das classes D e E em função da mudança de pata-mar de consumo da classe C. Os consumidores das classes D e E, estão con-sumindo produtos mais ca-ros. As marcas de baixo pre-ço perderam espaço na cesta desses consumidores. Eles querem colocar no carrinho produtos de marca. Bebidas alcoólicas e não alcoólicas, produtos de higiene e para a casa estão entre as categorias onde estão adquirindo itens de maior valor agregado,

com a compra de produtos que antes não entravam na cesta. No caso de perecíveis, ainda persiste a compra de produtos mais baratos nessa categoria, além de mercearia salgada e doce. Com tanta mudança no comportamento do con-sumidor surge a necessidade de adaptação por parte das empresas que tem atuação nacional e isso faz com que elas tenham que desenvolver produtos específicos para a região, adotarem uma polí-tica de preço mais acessível e melhorarem a distribuição, na tentativa de fazer os pro-dutos chegarem às prateleiras do pequeno e médio varejo, principal canal de compras desse perfil de consumidor.

Em Triunfo, interior de Pernambuco, também co-nhecido como Oásis no Ser-tão, foi fundado no dia 1º de outubro um dos movimentos mais ricos culturalmente, o Cineclube. Na solenidade de abertura foi apresentado um trabalho do grupo, que com grande entusiasmo exibiu o documentário “Theatro Ci-nema Guarany: uma longa história!”, que foi ovaciona-do no momento. Sendo o Cineclube uma associação sem fins lu-crativos que estimula seus membros a ver, debater e refletir sobre Cinema, que

em Triunfo surge com uma característica marcante, a de tornar presente os longas e curtas-metragens regionais e nacionais, além de exibir trabalhos próprios dos cine-clubistas. A casa que abrigará essa ação será o CineTheatro Guarany, que é ícone histó-rico do município. O Cine-clube da cidade de Triunfo é formado por um grupo de jovens, os cineclubistas, que desejam difundir essa iniciativa, que inicialmen-te apresentará programação voltada ao entretenimento e à formação de público, onde

as mostras exibidas têm um caráter lúdico com o objetivo específico de diversão, e com uma programação voltada para todas as faixas etárias. O Cineclube Ca-retas nasce com o objetivo de despertar o senso crítico e a visão cinematográfica de maneira inovadora dos membros e especialmente do público que será o gran-de receptor dessa ideia, além de apreciar essa arte sem ne-nhum custo. Será realizado ses-sões de filmes no Cine The-atro Guarany aos domingos, porém há também uma pro-

posta de levar filmes para as escolas e bairros da cidade. A FUNDARPE, o SESC-

Triunfo e a Prefeitura Muni-cipal são grandes apoiadores desse movimento.

Pesquisa aponta que a Região Nordeste tem um crescimento elevado no consumo de bens não-duráveis, e este crescimento é puxado pelas classes D e E.

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18 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 6419 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 19

CONSUMO DE BENS NÃO-DURÁVEIS AUMENTA NA REGIÃO NORDESTE

CINECLUBE CARETAS

As incrições para o concurso público da Prefeitu-ra Municipal de Triunfo foram prorrogadas. O concurso é desti-nado para pessoas que tenham escolaridade do nível funda-mental completo até o superior, as taxas de inscrição variam de R$ 38 a R$ 74 dependendo do cargo escolhido, os salários ofe-recidos também variam de R$ 545 a R$ R$: 5.357,54 (mais gratificação). Serão convocados candidatos para provimento de vagas para o quadro permanen-te de pessoal e formação de ca-dastro de reserva para os cargos de Agente Administrativo II,

Agente de Arrecadação, Agente Comunitário de Saúde, Agente de Controle de Endemias, Ar-quiteto, Assistente Social, Aten-dente de Consultório Dentário – ACD, Auxiliar de Enfermagem II, Auxiliar de Enfermagem – PSF, Auxiliar de Laboratório, Merendeira, Servente, Guarda Municipal, Coveiro, Cozinhei-ra, Auxiliar de Lavanderia, En-fermeiro, Enfermeiro – PSF , Engenheiro Civil, Farmacêu-tico, Fisioterapeuta, Fonoau-diólogo, Médico Plantonista, Médico PSF, Motorista II, Nu-tricionista, Odontólogo – PSF, Professor I, Professor II, Psi-cólogo, Monitor do PETI, Téc-nico de Informática, Técnico de

Radiologia, Técnico de Nível Superior em Análises Clínicas, Fiscal de Obras e Licenças, Agente de Trânsito, Técnico de Contabilidade, Profissional de Educação Física – Academia das Cidades. As inscrições que só poderiam ser feitas até o dia 10 de outubro foram prorrogadas e agora podem ser feitas até o dia 21 de outubro através do site da Metta Concursos e Con-sultoria Ltda. em: www.metta-concursos.com.br. A data para realização da prova também foi alterada para o dia 15 de janei-ro de 2012. As provas poderão ocorrer nos períodos matutinos ou vespertinos.

As dúvidas podem ser sanadas no endereço eletrônico da instituição organizadora do

concurso, onde o interessado poderá também ter acesso ao edital completo da seleção.

Prefeitura de Triunfo prorroga inscrições de concurso públicoOs salários podem chegar até R$ 5.300.

Você está precisando de emprego?Vidraceiro - Mecânico de Caminhão – Soldador – Moleiro – Torneiro Mecânico - Mecânico Montador - Caldeireiro (exploração de babaçu) - Atendente de Lanchonete - Secretária - Chefe de Serviço de Limpeza - Vendedor Interno - Técnico em Segurança do Trabalho - Cozinheira e Garçom.

Basta se apresentar na Agência do Trabalho de Serra Talhada que fica localizada na Rua Enock Inácio de Oliveira, 1312, N. Srª da Penha, munido(a) de todos os seus documentos pessoais (inclusive carteira de trabalho) e endereço completo com CEP, para fazer o cadastramento e ser encaminhado(a) para a entrevista de emprego.

Confira as últimas vagas que a Agência de Trabalho de Serra Talhada oferece:

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20 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 6421 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64

MOMENTO RH

Ladijane Araújo Holanda é Gestora de Pessoas, Consultora e facilitadora de assuntos voltados à área, formada pela Faculdade Boa Viagem, é Tutora Presencial da Anhanguera-Uniderp no Curso a Distância no Tecnólogo em Recursos Humanos, Pós-Graduando em Metodologias e Gestão em Educação a Distância pela Anhanguera Uniderp, tem cursos na área de atendimento, relacionamento e Recursos Humanos pelo SENAC, TGI Consultoria e SEBRAE.

Dando continuidade ao assunto abor-dado na edição an-terior sobre CI, é

importante entender que nes-se processo de diferenciação que as empresas buscam a todo o momento, as pessoas são o principal ativo e como são consideradas “fonte de recursos” quando agregam o capital intelecual, tornam-se o diferencial de competitiva-de, por serem fontes de gran-de valor e investimento, uma vez que são transformadores de informação. Isto deve-se ao fato que toda informação conver-tida em conhecimento por aquele que a possui é com-posto pelos ativos pessoais, de infraestrutura e de pro-priedade intelectual, fazendo parte dos ativos intangíveis e estratégicos de uma empresa. Alguns estudiosos defendem que pelo CI ter valor de mer-cado e patrimonial, o capital dos clientes se insere nele, por existir a identificação, lealdade e o valor agregado com a organização para a ge-ração de resultados, causan-do forte impacto e influência. Em se tratando dos ativos intangíveis, as empre-sas vêm investindo mais por entenderem seu potencial na geração de resultados e no quanto podem somar para o desenvolvimento corpo-rativo como sendo fatores de diferenciação. Seja nas condições mensuráveis para o entendimento do que se caracteriza um capital inte-lectual e seu valor hoje no mundo corporativo, cons-cientizando-se da sua impor-tância ou como identificá-lo e buscá-lo dentro ou fora de-las. Abaixo segue de que forma é composto o CI, os ativos intangíveis e a classifi-cação deles, segundo Sveiby:Composição dos ativos in-tangíveis:

● Uma nova visão do homem, do trabalho e da empresa.

● Estrutura plana, horizontalizada, enxuta, de poucos níveis hierárquicos.

● Organização vol-tada para processos e não por funções especializadas e isoladas.

● Necessidade de atender ao usuário - inter-no e externo - e, se possível, encantá-lo.

● Sintonia com o rit-mo e natureza das mudan-ças ambientais.

● Visão voltada para

o futuro e para o destino da empresa e das pessoas.

● Necessidade de criar valor e de agregar va-lor às pessoas, a empresa e ao cliente.

● Criação de condi-ções para uma administra-ção participativa e baseada em equipes.

● Agilidade, flexibi-lidade, dinamismo e proa-ção.

● Compromisso com a qualidade e com a exce-lência de serviços.

● Busca da inovação e da criatividade.

Classificaçãodosativosin-tangíveis:

● Para reter e de-senvolver o conhecimento, as organizações precisam oferecer um trabalho desa-fiantequeagreguecontinu-amente novas experiências e novos conhecimentos às pessoas.

● O conhecimento proporcionado pelos fun-cionários e incrementado pelas empresas constitui a riqueza mais importante das organizações.

● As organizações

precisam desenvolver es-tratégias claras de RH para poderem conquistar, reter e motivar seus talentos. So-bretudo, desenvolvê-los e aplicá-los adequadamente.

● Os funcionários que detêm o conhecimento são os principais contri-buintes para o sucesso da organização. O êxito da or-ganização depende deles.

● As organizações estão se transformando rapidamente em organiza-ções de aprendizagem para poderem aplicar adequa-damente o conhecimento, rentabilizá-lo e obter retor-nos.

● Para serem bem su-cedidas na Era da Informa-ção, as organizações estão adotando a perspectiva do conhecimento e investin-do fortemente no conheci-mento. É uma questão de sobrevivência e de compe-titividade.

● Na verdade, é o ca-pital intelectual e não mais o capital financeiro quemdetermina o valor de mer-cado de uma organização.

(Composição e Classificação dos Ativos Intangíveis. Fon-te: 1 Karl Er Sveiby, A Nova Riqueza das Organizações: Gerenciando e Avaliando Pa-trimônios de Conhecimento, Rio, Campus, 1998 | Autor: Idalberto Chiavenato, www.rhplus.com.br/site_novo/bi-blioteca/diversos/ocapitalin-telectual.doc)

“Há 3 caminhos para o fra-casso:Não ensinar o que se sabe;Não praticar o que se ensina;Não perguntar o que se igno-ra.”

São Beda

CAPITAL HUMANO Era da Informação

AGROPECUÁRIA EM FOCO

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20 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 6421 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Setembro de 2011 ● Edição 64 21

precisam desenvolver es-tratégias claras de RH para poderem conquistar, reter e motivar seus talentos. So-bretudo, desenvolvê-los e aplicá-los adequadamente.

● Os funcionários que detêm o conhecimento são os principais contri-buintes para o sucesso da organização. O êxito da or-ganização depende deles.

● As organizações estão se transformando rapidamente em organiza-ções de aprendizagem para poderem aplicar adequa-damente o conhecimento, rentabilizá-lo e obter retor-nos.

● Para serem bem su-cedidas na Era da Informa-ção, as organizações estão adotando a perspectiva do conhecimento e investin-do fortemente no conheci-mento. É uma questão de sobrevivência e de compe-titividade.

● Na verdade, é o ca-pital intelectual e não mais o capital financeiro quemdetermina o valor de mer-cado de uma organização.

(Composição e Classificação dos Ativos Intangíveis. Fon-te: 1 Karl Er Sveiby, A Nova Riqueza das Organizações: Gerenciando e Avaliando Pa-trimônios de Conhecimento, Rio, Campus, 1998 | Autor: Idalberto Chiavenato, www.rhplus.com.br/site_novo/bi-blioteca/diversos/ocapitalin-telectual.doc)

“Há 3 caminhos para o fra-casso:Não ensinar o que se sabe;Não praticar o que se ensina;Não perguntar o que se igno-ra.”

São Beda

A Federação da Agri-cultura do Estado de Pernambuco – FAEPE, realizou

pelo décimo nono ano, o Agrinordeste – Seminário sobre a modernização do setor primário da economia nordestina, e que contou com o apoio do SEBRAE, SARA SENAR, BR e BNB. O 19º Agrinordeste ofereceu painéis sobre Agro-energia, Aquicultura, Bovi-nocultura, Caprino-Ovino-Cultura, Fruticultura, Meio Ambiente, Turismo Rural, e Apicultura, Painel do qual o Jornal de Serra, através do seu correspondente aos estu-dos das perspectivas do setor apícola no Brasil, fazendo assim do seminário uma efe-tiva solução para conciliar os anseios do homem do campo com as mais modernas e ino-vadoras tendências do siste-ma produtivo rural. Verificou-se, dentro do nosso tema painel sobre a Apicultura, que no Brasil segue com uma tendência de crescimento, representada nos últimos levantamentos do IBGE até 2009, a apicul-tura brasileira deve perma-necer entre as mais produti-vas do mundo nos próximos anos. O diferencial no tipo de abelha utilizada no país ten-de a permanecer benefician-do brasileiros. Um aspecto que cha-ma atenção e deve ser mais bem abordado é a queda na aquisição do produto pelos

domicílios, mesmo com a expansão da produção. Cam-panhas como “Meu dia pede mel” buscam estimular o au-mento do consumo pela po-pulação, sugerindo inclusive novas maneiras de preparo alimentício com utilização do mel como ingrediente.A agregação de valor ao pro-duto através de embalagens que facilitem o consumo também deve ser explorada. Em relação ao consumo por pessoa, levantamentos apon-tam para uma média nacio-

nal entre 0,117kg e 0,300kg, bem abaixo de alguns países da Europa, onde o volume chega a 1,3kg. A introdução do mel em programas governa-mentais como o da meren-da escolar sinaliza para um formato de comercialização ainda pouco utilizado, porém com grande consistência e de fundamental importância na consolidação da atividade, principalmente para peque-nos produtores. Outro ponto a ser

AGROPECUÁRIA EM FOCO

O 19º AGRINORDESTE

Dário Pereira Viturino, é técnico em Agropecuária pela Escola Agrícola do Pajeú (2000), atualmente está à frente da consultoria da Associação dos Técnicos em Agropecuária do Pajeú e paralelamente desenvolve o papel de produtor rural.

DÁRIO PEREIRA87.9922-6726

observado, no caso do cená-rio nacional, é a diminuição na aquisição de mel pelas residências do meio rural. A mudança de hábitos alimen-tares, tendência natural da globalização, pode ser um dos fatores responsáveis por tal comportamento. Em Pernambuco, grandes desafios devem ser enfrentados na busca pelo fortalecimento da ativida-de, assim corno no quadro nacional, há necessidade de incentivo ao consumo de mel e de diversificação do pro-duto ou embalagem. Além disso, talvez o maior desafio seja a formalização da cadeia produtiva, abrindo um novo horizonte na comercializa-ção do produto e propiciando o alcance de mercados mais sólidos, inclusive no exte-rior. O processo de for-malização pode e deve vir acompanhado de uma maior organização dos produtores, gerando poder de barganha junto a fornecedores e per-mitindo a comercialização em grandes quantidades para mercados diferenciados.Por fim, apesar da evolução dos últimos anos, a ativida-de está sujeita a condições naturais, por vezes desfavo-ráveis. Um cenário de mais dificuldades é esperado, não só no Brasil como também nos demais países produto-res, tendo como principal ra-zão as alterações climáticas ocorridas em todo o mundo.

No âmbito nacional, a estia-gem no Norte e Nordeste e o excesso de chuvas no Sul e Sudeste podem interferir diretamente no volume pro-duzido. Junte-se a isso o des-matamento excessivo identi-ficado em algumas regiões, que impede a expansão ou mesmo a sobrevivência dos enxames. Em urna visão in-ternacional, além do clima existe o crescente fenôme-no mundial conhecido como “colapso das abelhas”, algo ainda sem explicação e so-lução definida, mas que vem acarretando um sumiço delas de forma repentina. As dificuldades ex-postas tendem a elevar o pre-ço praticado devido à falta de produto no mercado. Para se ter urna ideia, em janei-ro deste ano o valor médio pago pelo mel exportado foi 37,7% maior, quando com-parado a janeiro de 2010. Assim, o melhor caminho a ser seguido é a busca constante pelo aper-feiçoamento da atividade, respeitados os limites am-bientais de cada localidade. A capacitação cons-tante e o aprimoramento nas técnicas de produção tam-bém devem ser sempre al-mejados, a fim de permitir o aumento da produtividade e a otimização dos recursos utilizados.

Fonte: Boletim setorial do

AGRONEGÓCIO - Apicultura

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GOVERNO AMPLIA BOLSA FAMÍLIA

TRIUNFO AGORA TÊM MARCA TURÍSTICA

A ministra do desen-volvimento Social e Comba-te a Fome, Tereza Campello, anunciou dia 19/09 a amplia-ção do programa Bolsa Famí-lia. O programa deverá rece-ber R$ 19,6 bilhões em 2012, sendo que R$ 18,7 bilhões serão transferidos diretamen-te às famílias. A ministra afirmou que o programa Bolsa Famí-lia registrou uma expansão de 180 mil famílias entre junho e setembro deste ano, que 320 mil famílias serão bene-ficiadas até o final do ano e 800 mil famílias até dezem-bro de 2013. Com isso o país passará a ter 13,1 milhões de famílias beneficiadas pelo programa. Mais 1,2 milhão de crianças seriam beneficiadas pelo programa em setembro,

A Secretaria de Tu-rismo da cidade de Triunfo, percebendo a necessidade de uma logomarca turística que tivesse algo de inovador e que destacasse as caracterís-ticas presentes na cidade e na região, resolveu desenvolver

de acordo com um balanço feito pela pasta do Desenvol-vimento Social e Combate a Fome. Isso porque, a partir de setembro, cada família ca-dastrada passa a receber até cinco benefícios variáveis referentes os menores de 15 anos, cada um no valor de R$ 32. Antes, o limite era três crianças cadastradas. De acordo com o go-verno 22,6 milhões de benefí-cios serão pagos apenas para essa faixa etária. Isto porque dados do Censo Demográfico 2010, feito pelo IBGE (Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que 40% dos 16,2 milhões de brasilei-ros que vivem em situação de pobreza extrema têm até 14 anos de idade. Além dos cinco be-nefícios pagos às crianças,

cada família pode receber até dois por adolescentes com 16 e 17 anos. Com isso, o valor máximo pago por família passou de R$ 242 para R$ 306. O governo calcula que o benefício médio para cada família teve um aumento de 24,4% - passou de R$ 96 em abril deste ano para R$119 em setembro. Outra novidade é que para os que se desligaram do programa, voluntariamen-te, por motivos de melhora-mento de renda, e que ago-ra, novamente, apresentam situação de vulnerabilidade econômica estes poderão ser religados ao programa, e isso poderá ser feito em um pra-zo de até 36 meses cotados a partir da data do desligamen-to. “Se ela não precisar mais do Bolsa Família, poderá nos

informar, sabendo que, se a situação de renda piorar, vai poder voltar automaticamen-te”, explicou a ministra. O programa Bolsa Família, principal programa social do governo federal desde o governo do ex-pre-sidente Lula, tem melhora-do a vida de muitas famílias

carentes não só pela quantia destinada às famílias, mas também porque um dos crité-rios para que a família conti-nue tendo direito ao benefício é que ela mantenha em dia os compromissos com a saúde das crianças e também a pre-sença das mesmas na escola.

Até dezembro de 2013 mais 800 mil famílias serão beneficiadas pelo principal programa social do governo federal, o Bolsa Família.

a logomarca do turismo. Desenvolvida pelo Centro Pernambuca de De-sign (CPD) e baseando se nos conceitos das caracterís-ticas da região, tais como as montanhas indicando o alto e o clima frio típico da região

serrana; o marrom remetendo a cor da terra e ao sertão; o azul fazendo referência ao tí-tulo de Oásis do Sertão, água e vegetação a logomarca tam-bém conta com um design moderno e chamativo.

Confira a marca:

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ESPORTES

Nill Santos é Radialista Esportivo da Rádio Cultura FM

O PRIMEIRO CAMPEONATO DE ASSOCIAÇÕES DE FUTSAL

CLUBES PERNAMBUCANOS

VIVEM AS EXPECTATIVAS

NO CAMPEONATO BRASILEIRO

CIDADE DE CARNAÍBA TERÁ REPRESENTANTE

NA COPA PERNAMBUCO DE FUTEBOL

A Prefeitura de Serra Talhada através da Secretaria de Desportos, Turismo, Cul-tura e Lazer deu início neste dia 20 de setembro o 1º Cam-peonato de Associações de Futsal de Serra Talhada no Ginásio Poliesportivo Egídio Torres de Carvalho. Estive-ram presentes na solenidade de abertura o Exmo. Sr Pre-

feito Carlos Evandro, Ilmo. Sr Agenor de Melo Lima, Presidente da Câmara de Vereadores, o Ilmo. Sr Jose Raimundo Filho, Vereador, o Ilmo. Sr Nailson da Silva Gomes, Secretário da pasta, Jose Luiz Duarte, Diretor de Esportes e Carlos Alberto das Neves Diretor dos Centros Esportivos. T a m b é m

participaram as delegações de arbitragem e das Asso-ciações de Futsal, os grupos culturais Xaxado Manoel Martins e Capoeira Muzenza, onde os mesmos fizeram uma bela apresentação para os presentes. Segundo o secretá-rio Nailson Gomes a primeira edição já é um sucesso e ou-tras virão para o município.

ASSOCIAÇÃO AMIGOS DA IMPRENSA A TODO VAPOR

Todos os domingos pela manhã no Ginásio Po-liesportivo Egídio Torres de Carvalho acontece a “pelada dos radialistas”. Sempre em clima de descontração a im-

prensa e os seus amigos pra-ticam o melhor do futebol. A pelada já é um sucesso. E mais, a associação acaba de conseguir mais um espaço no BNB clube através do presi-

dente da A.D.E. Ivan Barbo-sa, onde também vai praticar o futebol todas as sextas às 20:00h.

Depois das refor-mas do estádio municipal, “O Beira Rio”, chegou outra boa notícia para os despor-tistas da cidade de Carnaíba, que é a confirmação da par-

ticipação do CSC (Carnaíba Sport Clube). No momento o técnico Lourival Silva e o seu auxiliar Vílson já trabalham avaliando alguns jogadores para que o representante do

Sertão do Pajeú entre bem na copa. Isso mostra mais uma vez o empenho do prefeito Anchieta Patriota que é um grande desportista.

Náutico Depois de ter passado um longo período nas melhores colocações da série B, hoje já se ver ameaça-do de não voltar à elite do futebol no ano de 2012.

Sport Com a contratação do técnico PC Gusmão até que o time melhorou, mas vive o pesadelo de não se firmar G4.

O Santa Cruz vive um bom momento, na série D e com certeza é um dos favoritos para subir a série C ano que vem.

Santa Cruz

Salgueiro O Carcará do sertão com a campanha que vem fazendo na série B, dificilmente se manterá na segunda divisão do ano 2012.

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DA CACHOLA DA DOCA

Amanda Meira é jornalista, assessora de imprensa freelancer e estudante da Espm - RJ no curso de Gestão empresarial em Marketing. Graduada em Comunicação Social pela Aeso - Faculdades Integradas Barros Melo, a jornalista tem especialização de Jornalismo de Moda pelo Senac Recife. Atualmente é assessora de imprensa no Rio de Janeiro.

Não pense que estou me referindo à cirurgia plástica. Nada disso! Estou falando de uma tendência que vai pegar no verão. BOLSAS DE PLÁSTICO. Chanel, Prada, Oscar de la Renta e a brasileirinha Carmen Steffans, são algumas marcas que anunciaram essa novidade. Para as bagunçadas eu alerto: corram desse modelo. Eu ainda não me acostumei, visualmente, com esses modelos. E vocês? Gostam?

Caros leitores,Depois de quase um ano assinando a coluna precisarei me ausentar da mesma. Foi um enorme prazer levar um pouco das tendências do mundo da moda para vocês.Continuem lendo e acompanhando esse universo fantástico.

Beijos,Amanda Meira

Os esmaltes laranja são as febres dos salões de beleza. Do Garota Verão (Co-lorama), que tem um tom mais para o ver-melho, ao Camelo (Impala), um laranja mais leve. Além de ser uma cor propícia para o ve-rão, nas morenas essas ganham mais desta-que.

O decote em V profundo é a tendência entre os vestidos. Peri-goso, o decote pode tornar qualquer mulher vulgar, caso não seja usado da forma correta. Se optar por esse detalhe dê preferência aos modelos longos, é o jogo do mostra e esconde. Se não tiver seios bonitos ou se eles forem grandes demais, desista. Essa tendência só funciona em mulheres magras e com seios na medida – nem grandes demais, nem pequenos -, pois as gordurinhas e os ossos a mostra podem comprometer a ele-gância do detalhe.

Plastificadas

Laranjada

V

Não vou negar, eu tinha preconceito com a Avon. Mas fui notando, durante essa minha vida consumista, decidi deixar de lado o preconceito e testei! Os produtos não são tão bons quanto os da linha do Duda Molinos, marca que indiquei para vocês na coluna passada, mas para o dia-dia caem como uma luva, com um bom custo x benefício. Indico: Base líquida e Delineador Color Trend.

Durante a Semana de Moda de Londres duas novidades ganharam as aten-ções do público. O mix de estampas e a evidência dos tons pastel. Sinais de que um pachtwork moderno e um color block leve, estilo verão, vão dominar as ruas na estação mais quente do ano.

Testei Avon

De Londres