Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

16
Livro orienta os encontros de 2011 e como aproveitar melhor esses momentos Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XI - nº 113 – Fevereiro de 2011 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 6 Diocese de Blumenau Jornal da 2011: Ano Eucarístico Para que todos tenham vida

description

Jornal da Diocese de Blumenau, ano XI, Edição 113, Fevereiro de 2011

Transcript of Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

Page 1: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

Livro orienta os encontros de 2011 e como aproveitar melhor esses momentos

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XI - nº 113 – Fevereiro de 2011 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 6

Diocese de BlumenauJornal da

2011: Ano EucarísticoPara que todos tenham vida

Page 2: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro de 2011 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião

3322-3950Informar-se é Prevenção

Prevenção = Atendimento Digno + Redução dos Custos

[email protected]

CEMITÉRIO?

O senhor é o meu pastor e nada me faltará

(Sl 23,1)

2

Dom Murilo S. Ramos Krieger, nos-so Metropolita e Presidente de nosso Regional Sul 4, no dia 12 de janeiro foi nomeado pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI, Arcebispo de São Salvador da Bahia e, assim, ser o Primaz do Brasil, pois a Arquidiocese de Salva-dor foi primeira Diocese do Brasil.

Dom Murilo, que esteve à frente da Arquidiocese de Florianópolis por qua-se nove anos, e Presidente do nosso Regional por quatro anos, recebeu uma nova missão. Sentimos-nos mui-to honrados com esse novo chamado que nosso irmão recebeu e queremos agradecer a Deus a sua presença em nosso Regional.

Nessas nomeações de Bispos como, de resto, nas transferências dos padres, que estão acontecendo em nossa Diocese e nas dioceses do Brasil, podemos nos aperceber de um fato que é próprio da Igreja: o espírito missionário. Jesus falou aos seus dis-cípulos “IDE E ANUNCIAI ”. Graças ao seu mandato a Igreja está em estado permanente de missão; os discípulos devem estar preparados cada mo-

mento para deixar tudo e partir para uma nova missão e um novo serviço. Muitas vezes a nova missão pode apresentar novos desafios, novas si-tuações, difíceis, jamais experimenta-das anteriormente. Mas aqui vem nos confortar a afi rmação do Mestre: “Eu estarei convosco todos os dias”.

Pessoalmente, quero agradecer a Dom Murilo os três anos que pas-sei a seu lado, como bispo auxiliar. Pude perceber nos mínimos detalhes como ele procura viver, concreta-mente, o lema que escolheu para o Episcopado: “Deus é amor”. Em par-ticular, quero ressaltar o carinho que ele tem para com Nossa Senhora, e que se traduz na realidade, através de atitudes propriamente marianas. Eu aprendi muito com Dom Murilo e tenho certeza de que a Arquidiocese de São Salvador se enriquecerá mui-to com a presença e o trabalho des-se nosso irmão.

Obrigado, Dom Murilo! Que Deus-Amor o acompanhe sempre e o torne “um dom” para as ovelhinhas de Sal-vador, assim como foi para nós.

Obrigado, Dom Murilo

Ano novo, projetos novos

“Jesus falou aos seus discípulos “IDE E ANUNCIAI ”. Graças ao seu mandato a Igreja está em estado permanente de missão; os discípulos devem estar preparados cada momento para deixar tudo e partir para uma nova missão e um novo serviço”

Esta edição de fevereiro do nosso Jornal da Diocese é a primeira do ano que se inicia. Tornou-se praxe para muitos periódicos unir dezembro e ja-neiro numa só publicação. No novo go-verno da nossa Diocese de Blumenau, a partir de 2009, reafirmou-se essa prática.

Quando se inicia um projeto, uma caminhada, em muitos aspectos, depa-ra-se com coisas imprevisíveis. É aqui-lo que foge ao nosso planejamento. É o imprevisto, que nos toma de surpresa. Nesse sentido, o tempo de um ano que temos pela frente pode nos amedron-tar. E não faltam tendências, avaliações

e, até acontecimentos negativos que, logicamente, potencializam o medo e fazem duvidar do sucesso dos nossos planos, das nossas expectativas.

Este ano de 2011, para nós, mem-bros da Igreja Diocesana de Blumenau, será o Ano da Eucaristia. Foi decidido assim na nossa 11ª Assembléia Dio-cesana de Pastoral. Como 2010, para nós, foi o Ano da Palavra, neste ano, nos voltamos para o mistério e o dom da presença eucarística de Jesus en-tre nós. Vamos, inclusive, analisar e melhor desempenhar a perspectiva ce-lebrativa, litúrgica desse mistério que, sob diferentes formas, se derrama nos

demais sacramentos. Cientes de, assim, como os apósto-

los, estarmos sob o olhar e o desvelo do Onipotente, lançamo-nos à travessia do tempo. Por isso, temos certeza de que chegaremos a bom termo. “Senhor, aumenta a nossa fé” (Lc 17,5) – reza-mos quotidianamente.

Os nossos bispos brasileiros, ou-vindo as preocupações e anseios da sociedade, escolheram o tema da eco-logia para a Campanha da Fraternida-de deste ano. É uma perspectiva evan-gelizadora que, com suas ameaças e urgências, nos acompanhará, não só durante o tempo de Quaresma. Esta

marca, este direcionamento inspirará refl exões, constatações científi cas, ati-tudes consequentes constantemente, na positiva visão paulina:”A natureza geme em dores de parto” (Rm 8,22).

Não se pode menosprezar a dimen-são humana do desafi o ecológico. Há um equilíbrio humano e social a ser resgatado. O pecado desalojou e con-tinua desalojando o homem e a mulher da sua dignidade, do seu lugar, da sua missão enfi m.

Com a graça de Deus e a nossa ge-nerosa colaboração, com certeza, vere-mos a realização de muitas e grandes maravilhas em nós e ao nosso redor.

Edito

rial

Dom

Jos

é

www.cemiteriosaojose.com.br

Agradecemos de todo coração a Dom Murilo S. R. Krieger toda dedicação pelo nosso Regional Sul IV da CNBB, que corres-ponde a todo o estado de Santa Catarina. Primeiro como Bispo Auxiliar de Florianópo-lis e depois como Ar-cebispo Metropolitano, sempre víamos nele a clara imagem do Bom Pastor que dá a vida pelo seu rebanho. Agora, partindo para a nova missão, que lhe foi confi ada pelo Papa Bento XVI, como Arce-bispo primaz de Salva-dor, BA, garantimos-lhe nossa oração e nossa comunhão em Cristo Jesus. “Deus é Amor”!

Agradecimento

Page 3: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

DioceseFevereiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância”

(Jo 10,10)

3

O gasparense, Frei Jaime Spengler, será ordenado bispo

COMEMORAÇÃO

No dia 06, o bispo celebra uma missa na comunidade Santa ClaraA celebração dos 150 anos

da Paróquia Matriz São Pedro Apóstolo, de Gaspar, em 2011 traz mais um motivo de comemoração: a ordenação como bispo do Frei Jaime Spengler. A missa de ordenação será realizada no dia 5 de fevereiro, às 9h30, na Paróquia São Pedro Apóstolo. No dia seguinte, 6 de fevereiro, às 9h30, ele celebra uma missa na comunidade Santa Clara, no bairro Poço Grande, onde nasceu.

Foram convidados 30 bispos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e franciscanos. O bispo ordenante será o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri. A comunidade também pode e deve participar.

O Frei Germano Guesser, pároco da paróquia São Pedro considera a ocasião muito importante para os católicos de Gaspar. “O catolicismo é muito forte no município e comemoramos ainda mais no ano em que a Paróquia completa 150 anos”. Frei Jaime é o quarto bispo ordenado na cidade. Os demais foram Dom Daniel Hostin, em 29 de setembro de 1929; Dom Carlos Schmidt, em 28 de setembro de 1960; e Dom Quirino Schmitz, em 25 de abril de 1961.

Nomeação

O Papa Bento XVI anunciou a nomeação de Frei Jaime Spengler, frade da Província da Imaculada Conceição do Brasil, como bispo

Carta

Meu caro irmão,As imagens que a mídia transmitiu, nesses dias, a respeito da tragédia

que aconteceu no Estado do Rio de janeiro, nos deixaram bastante chocados e suscitaram lembranças dolorosas de um passado que, para muitos entre nós, faz parte ainda do presente. Quem passou por momentos assim tão trágicos pode entender a situação que tantos nossos irmãos e irmãs estão vivendo hoje.

Ao terminar o ano passado, constatamos que muitas famílias de nossa Diocese, atingidas pelas enchentes e deslizamentos de 2008, foram beneficiadas pela solidariedade de tantos nossos irmãos de diversos lugares do Brasil e fora do país. Venho, portanto, através desta carta, apelar à sua bondade e à bondade do nosso bom povo da sua Comunidade Paroquial, para que:

1. sejam organizados momentos de vigília e de oração pelas vítimas das enchentes e deslizamentos do Rio de Janeiro;

2. nas Missas que serão celebradas, seja colocada sempre uma intenção no inicio delas, ou nas Preces, pedindo a Deus que afaste as catástrofes do nosso país e do mundo;

3. o amor é sempre concreto. Que se pense numa forma mais viável para arrecadação de fundos que serão enviados a uma entre as Dioceses mais atingidas. Para este gesto verdadeiramente cristão, sugerimos o prazo-limite da primeira semana do próximo mês de fevereiro.

A nossa colaboração será como uma gota no oceano, mas o oceano também não existiria sem inúmeras gotas [Santa Teresa de Calcutá].

Agradeço desde já a colaboração que a sua Paróquia poderá oferecer.

Dom José Negri, PIME______________________Aos Rev.mos Párocos,em suas comunidades daDiocese de Blumenau

auxiliar para a Arquidiocese de Porto Alegre (RS). Frei Jaime Spengler nasceu em Gaspar no dia 6 de setembro de 1960. Fez o doutorado de filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, e foi vice-reitor e professor do I ns t i t u t o F i l osó f i co São

Boaventura, em Campo Largo (PR). Em 2010, ele assumiu como

pároco e guardião da Fraternidade de Bom Jesus dos Perdões, em Curitiba, além de ser o vice-presidente da Associação Franciscana Bom Jesus e trabalhar como professor no Curso de Filosofi a.

Frei Jaime: escolhedo e ungido para evangelizar

Page 4: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

“ Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidada e honra”

(1Ts 4,4)

4 www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

MartinsIndústria Têxtil Ltda

Grande variedade em malhas confeccionadas nas Linhas Adulto e Infantil

Postos de Vendas:Blumenau: CIC Blumenau - Fone: (0xx47) 3323-3494

Brusque: FIP - Fone: (0xx47) 3350-4158

Indaial: CCI Vitória Régia - Fone: (0xx47) 3333-2875 - Ramal: 275

Rua Dr. Blumenau,10190 - Encano - Indaial - Fone:3328-0861-Fax:3323-3494

Santa Apolônia

SANTO DO MÊS

N o a n o 249 da era cristã ainda parecia reinar intervalo de trégua ao an-ticristianismo. O imperador romano era Filipe o Ára-be. No entan-to, uma carta de Dionísio, bispo de Alexandria, ao bispo Fábio, bispo de Antioquia, mostra gravís-simo episódio de aversão aos cristãos.

A partir de uma carta do bispo de Ale-xandria no Egito, Dionísio, exatamente datada do ano de 249, perpetuou-se a memória de santa Apolônia. Ele conta a seu amigo Fábio, bispo de Antioquia, a respeito de uma revolta na sua cidade, provocada por certo “maligno adivinho e falso profeta” – assim classifi ca-o.

Continua a carta: “Os pagãos prende-ram também a bondosa virgem Apolônia, que tinha idade avançada. Foi espan-cada violentamente no rosto porque se recusava a repetir as blasfêmias contra a Igreja, por isso teve os dentes arranca-dos. Além disso, foi arrastada até a gran-de fogueira, que ardia no centro da cida-de. No meio da multidão enlouquecida, disseram que seria queimada viva se não repetisse em voz alta uma declaração pagã renunciando à fé em cristo. Neste instante, ela pediu para ser solta por um momento, sendo atendida ela saltou rapi-damente para a fogueira, sendo consumi-da pelo fogo.”

À parte as discussões sobre a apa-rente atitude suicída de Apolônia, o fato é que o gesto da mártir, a sua vida reclu-sa, dedicada à caridade cristã provocou grande emoção e devoção na região in-teira onde ela consumou o seu sacrifício. Passou a ser venerada porque foi justa-mente o seu apostolado desenvolvido en-tre os pobres da comunidade que a co-locou na mira do ódio e da perseguição dos pagãos. Seus devotos a elegeram como protetora contra as doenças da boca e das dores de dentes, porque os torturadores lhe arrancaram os dentes. Sua imagem é representada segurando um alicate nas mãos.

IgrejaSANTIDADE

Bárbara Maix foi beatifi cada em novembro do ano passado O processo de beatifi cação começou em 1993 e teve a autorização publicada em maio de 2010

A Igreja Católica celebrou, em novembro do ano passado, a be-atificação da fundadora da Con-gregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, Bárbara Maix. A missa ocorreu no Ginásio do Gigantinho, em Porto Alegre e foi presidida pelo prefeito da Congre-gação para as Causas dos Santos, o arcebispo Angelo Amato.

Segundo a informação trans-mitida pelo Portal de Notícias da Canção Nova, o processo de be-atifi cação, que começou em 1993, teve a autorização do Vaticano publicada em maio de 2010, pelo Papa Bento XVI, através do decre-to do milagre atribuído a interces-são da madre.

A jovem austríaca nasceu em 1818, em Viena. Desde pequena mostrava fé e amor a Deus. Foi ex-pulsa de seu país devido à persegui-ção religiosa, movida pela revolução liberal de 1848. Acompanhada por 21 moças, Bárbara Maix embarcou rumo ao Brasil e, já no Rio de Janeiro,

A Arquidiocese de Salvador anunciou que a missa de beatifi-cação de Irmã Dulce será realiza-da no dia 22 de maio, na capital baiana. O decreto de beatifi cação da religiosa brasileira foi assinado pelo Papa Bento XVI no dia 10 de dezembro. Este é o último passo antes da canonização.

Designado pelo cardeal arce-bispo de Salvador e primaz do

Irmã Dulce será beatificada em maio Brasil, dom Geraldo Majella Agnelo, o padre Manoel Filho vai coordenar a missa na qual será realizado o rito de beatifi cação, no Parque de Expo-sição de Salvador. O padre também foi responsável pela organização da cerimônia de beatificação de Irmã Lindalva, em 2007.

A abertura do processo de bea-tificação de Irmã Dulce ocorreu em 17 de janeiro de 2000 e, em 2002,

foi levado para análise do Vaticano. Em 2003, o Vaticano fez o reconhe-cimento jurídico sobre a veracidade do milagre atribuído a Irmã Dulce – ocorrido há dez anos.

Uma mulher, no interior da Bahia, teve um filho, sofreu hemorragia e agonizou por 18 horas. Segundo o processo de canonização, a família chegou a ser avisada que a pacien-te não resistiria. A família chamou

fundou a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, atuando nas áreas da educação e saúde dos órfãos, crianças e mulheres pobres.

No Rio Grande do Sul, assumiu um asilo em Pelotas e a roda dos ex-cluídos da Santa Casa de Porto Ale-

gre. Madre Bárbara Maix viveu 14 anos na capital gaúcha e retornou ao Rio de Janeiro, onde faleceu no dia 17 de março de 1873, aos 54 anos. Seus restos mortais es-tão depositados na Capela São Rafael, em Porto Alegre.

O MilagreNo dia 10 de julho do ano de

1944, Onorino Ecker tinha apenas quatro anos e se aquecia ao re-dor do fogo com seus irmãos em sua casa em Caxias do Sul. Uma panela de água fervendo estava pendurada em uma corrente so-bre o fogo. Um dos irmãos bateu na corrente e a água derramou. O vapor e a cinza vieram por cima de Onorino, que caiu nas brasas.O menino sofreu queimaduras de

terceiro grau. Já no hospital, as unhas caíram e ele sofreu convulsões. Nem os médicos acreditavam na recupera-ção. Então, a Irmã Dulcídia Granzotto, enfermeira da Congregação do Imacu-

[+] Oração à nova Beata✗ Deus, Pai de bondade e misericórdia, que escolhestes Bárbara Maix para cumprir

sempre e em tudo a Vossa Vontade, especialmente junto aos mais necessitados, concedei-nos, Vós que conheceis nossas esperanças e sofrimentos, a Graça de que tanto precisamos.

✗ Confira os santos e beatos brasileiros no

✗ site WWW.santosdobrasil.org

o padre e ele pediu ajuda à irmã Dulce. Quando os médicos volta-ram ao hospital, a mulher estava curada.

Irmã Dulce morreu em 13 de março de 1992, aos 77 anos. Seu nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes – a adoção do nome Dulce foi uma homenagem à mãe, depois de entrar para a congregação Irmãs Missionárias da Imaculada Con-ceição da Mãe de Deus.

lado Coração de Maria, pais e amigos iniciaram uma novena, invocando a intercessão de Bárbara Maix. Após 15 dias, Onorino deixou o hospital com-pletamente curado, sem nenhuma ci-catriz.

Page 5: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

Catequese“Assim como o Pai, que vive, me enviou e

eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim”

(Jo 6,57)

5Fevereiro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

COMUNHÃO

Eucaristia Sacramento da Eucaristia Sacramento da iniciação à Vida Cristãiniciação à Vida Cristã

A vida em Cristo tem seu fundamento no banquete eucarístico:

O Sacramento da Eucaris-tia é o ápice da vida da Igreja e fonte da Catequese. No coração do memorial, escutam-se as Pa-lavras de Jesus guardadas na “memória” da Igreja: “este é o meu corpo entregue por vós...este é o cálice de meu sangue derramado por vos”. É um forte convite a entrar em comunhão com o Corpo e o Sangue de Je-sus que pronunciou essas pala-vras, na instituição da proximida-de de seu sacrifício.

Por causa do amor, Jesus radicaliza sua atitude numa en-trega total ao Pai e aos irmãos e irmãs. Assim, o memorial euca-rístico tem por fi nalidade primeira comunicar à comunidade reunida o dom se si mesmo que Jesus realizou “uma vez por todas” e que é dom do Pai.

Para que possamos com-preender mais intensamente o dinamismo do Sacramento da Eucaristia é fundamental am-

Fone: 3323 9564 - 9143 4451Rua Regente Feijó 1196 - Blumenau SC - E-mail [email protected]

CURTASFORMAÇÃO DE CATEQUISTAS

FEVEREIRO

Na segunda quinzena de janeiro os participantes da Escola Regional de Catequese deram início à experiência de formação de catequistas no proces-so de Iniciação à Vida Cristã, em seu primeiro tempo: O Pré-Catecumenato. É Uma atividade proposta pela Escola Regional de Catequese. Estamos feli-zes por poder realizar este trabalho de base, de forma lenta, conjunta e com material adequado a esta etapa. Os participantes que já estudaram os te-mas fazem a experiência, com alegria e muita vontade de prosseguir. Vamos à luta! É necessário mudar para uma catequese formadora de discípulos missionários, comprometida com a fé e vida.

Para o mês de fevereiro algumas pa-róquias programaram cursos de formação de Catequistas: Paróquias: Catedral, Santa Terezinha, Escola Agrícola. A formação já de começo, prepara, compromete, impulsiona, orienta e ajuda a iniciar bem esta missão. O catequista precisa de preparação e forma-ção continuada! Sem isso não poderá estar na catequese.

Que as coordenações paroquiais, traba-lhem com muito entusiasmo e dedicação a CF 2011. As paróquias já estão de posse do material. O Lema: A criação geme em dores de parto (Rm 8,22) e o Tema: Fraternidade e Vida no Planeta

pliar nosso horizonte de com-preensão, adentrar no “mistério do gesto memorial” que a Igreja guarda desde a sua fundação como “precioso tesouro” em cumprimento à ordem do Se-nhor: “...fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19).

Eucaristia é o alimento do povo que caminha nas estradas do mundo para a ressurreição. Eucaristia é dom e compromisso. Celebrar a Eucaristia, é, em pri-meiro lugar, agradecer o dom da vida de Deus que nos foi dado, num gesto de extremo amor.

A memória eucarística é o grande momento comunitário de recordar tudo o que Jesus disse e fez. Celebrar a Eucaristia não como uma algo isolado na vida de Jesus, mas como memória, isto é, soma de uma vida total-mente doada a serviços das pes-soas.

Na iniciação à Vida crista, desejamos criar a consciência

de que Eucaristia lança-nos para fora de nós, para junto dos que passam fome de pão mate-rial, de solidariedade, de justiça. Desafia-nos também a tomar consciência do contraste que existe entre o acúmulo de bens nas mãos de alguns, por outro lado, e a fome, a miséria, a falta absoluta de bens necessários à sobrevivência, por outro. Daí por que junto com o agradecer, brota um outro desafi o, o de partilhar.

Por isso, a Igreja, ao propor um novo de modelo de cateque-se de estilo catecumenal requer a formação de discípulos/as missionários/as, pessoas com-prometidas com a gratuidade e o AMOR-SERVIÇO, eis o maior gesto eucarístico que Jesus nos deixou como exemplo (Jo 13,1-20).

No processo da formação continuada dos e das catequistas será refl etido, estudado o Sacra-

mento da Eucaristia nos enfoques:

✗ Eucaristia Pão para a vida do mundo;

✗ Eucaristia Fonte e ápice de toda a vida cristã;

✗ Eucaristia a ceia do Senhor;✗ Eucaristia compromisso e trans-

formação✗ Eucaristia comunhão, Testemu-

nho e serviço✗ Eucaristia Ação de graças e sa-

crifício da nova aliança.✗ Eucaristia sacramento da unida-

de“Compreendeis o que vos fiz?

Vós me chamais de Mestre e Se-nhor e dizeis bem, pois eu o sou. Se, portanto, eu o Mestre e Senhor vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fi z, também vós o façais” (Jo 13,12b-15).

Irmã Anna GonçalvesCoordenadora Diocesana de Catequese

DAPAZCONSTRUTORA E INCORPORADORA

Crea 062850-7

Rua Joinville nº 1018 - sala 02 - Bairro Vila Nova - Blumenau -SC - Fone: 3323-2947

Page 6: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

6 www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo

Av. Armação, 4000 – Gravatá – 893750-000Navegantes – SC

Gravatá – 3342 7075 – MatrizPenha – 3347 1131 – Filial

BORTOLATTOVINICIOVB

MCMATERIAIS P/ CONSTRUÇÃOMATERIAIS P/ CONSTRUÇÃO

Fone: (47) 3342-7075

“O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos.”

(Pv 17,32)

CRISTIANISMO

Reafi rme sua fé se dedicando ao Dia da Oração

O Dia Mundial de Oração é realizado to-dos os anos, na primeira sexta-feira do mês de março, em mais de 170 países. A propos-ta é de que cristãos do mundo inteiro pos-sam afi rmar a própria fé e compartilhar suas experiências.

Cada ano, um país elabora o tema e a programação do Dia Mundial da Oração. O tema de 2010 é “Quantos pães vocês têm?” e foi elaborado pelo grupo de mulheres cris-tãs do Chile.

Através do Dia Mundial de Oração, mu-lheres são encorajadas a se conscientizarem do que acontece no mundo e a não viverem isoladas e a se enriquecerem com experi-ências de fé vividas por cristãos de outros países.

No Brasil, a cebração do Dia Mundial da Oração é incenticado pelas Igrejas, especial-mente pelo Consselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil - CONIC. Em Blumenau, da mesma forma, todas as Igrejas são convidas a valorizar essa data.

DiaO Dia mundial de oração é um movi-

mento que reúne mulheres cristãs, de todo o mundo e de muitas tradições, para obser-var um dia comum de oração por ano, em muitos países esse contato tem continuidade em reuniões de oração e trabalho.

Esse movimento foi iniciado por mulhe-res em 1887 e, desde então, reúne cristãs de diferentes raças, culturas e tradições religiosas de todo mundo, para orarem em conjunto e compartilharem esperanças e te-mores, alegrias e tristezas, oportunidades e necessidades.

Através do Dia Mundial de Oração, mu-lheres e homens de todo o mundo afi rmam sua fé em Jesus Cristo e reconhecem que a oração e a ação são inseparáveis e que am-bas têm incontestável infl uência no mundo.

No dia 06 de dezembro, às 20h, a Igreja Evangélica de Con-fissão Luterana no Brasil (IE-CLB), Sínodo Vale do Itajaí, vi-venciou momento importante da sua caminhada evangelizadora. Na Igreja do Espírito Santo, pró-ximo ao Hospital Santa Catarina, celebrou a investidura do Pastor Breno Carlos Willrich como novo Pastor Sinodal e do Pastor Irineu Valmor Wolff como Pastor Vice-Sinodal, com mandato de quatro anos. Diversas autoridades ecle-siásticas e civis prestigiaram o ato solene, inclusive, do executi-vo e legislativo municipal, como também representante do Gover-nador do Estado.

No decorrer da liturgia, per-cebeu-se o nítido destaque da dimensão ecumênica, que a IE-CLB deseja aprofundar em seu agir eclesial-pastoral. Lideranças de outras Igrejas faziam-se pre-sentes, como o Pastor Everson

Gass, representante da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, atuando em Blumenau. A Igreja Católica lá estava representada pelo nosso Bispo Dom José Ne-gri, pelo Pe. João Bachmann, Vi-gário Geral da Diocese e Pároco da Catedral São Paulo Apóstolo, e Pe. Raul Kestring, responsável pelo movimento ecumênico na Diocese de Blumenau.

Dom José, por sua vez, em sua fala, enalteceu o empenho pelo diálogo ecumênico por par-te da IECLB, especialmente pelo Sínodo Vale do Itajaí. Agradeceu a Pastora Mariane Beyer Ehrat que muito tem contribuído com a unidade das nossas igrejas. De-sejou que os Pastores investidos para a nova missão continuem incentivando essa dimensão evangelizadora que tem raízes no desejo do próprio Cristo: “Pai, que todos sejam um para que o mundo creia” (Jo 17,21).

Pastor Breno Carlos Willrich assume Sinodal

A proposta é de que cristãos do mundo inteiro possam afirmar a própria fé e compartilhar suas experiências

Símbolo

O símbolo do Dia Mundial de Ora-ção, ofi cializado pelo Comitê Interna-cional em 1982, foi desenvolvido pelas mulheres da Irlanda. Ele é composto de várias setas chegando de todas as direções. Pessoas em atitude de ora-ção. Desenho simplifi cado da cruz cél-tica. O círculo representa o mundo e a união das pessoas que oram.

Cada ano, um país elabora o tema e a programação da data. O tema de 2011 é “Quantos pães vocês têm?” Junto com o pastor Breno, assume como vice-sinodal o pastor Irineu Wollf

Page 7: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

Enfoque Pastoral7Fevereiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Irmãs CatequistasIrmãs Catequistas

Nosso Contato:Nosso Contato:

FranciscanasTransforme seu sonho Transforme seu sonho em projeto de vida! em projeto de vida! Atuamos nas áreas de: Educação, Catequese, Grupos de Refl exão, CEBs, formação de lideranças, movimentos populares, trabalhos com indígenas e afro descendentes, mulheres, economia solidária, juventudes, ecologia, saúde popular...

Província Imaculado Coração de Maria - Tel: (0..47) 3323-1789Correio eletrônico: Irmã Marlene Eggert: [email protected] Visite nosso site: www.cicaf.org

Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras

maiores fará, porque eu vou para junto do Pai. (Jo 14,12-13)

VALORIZAÇÃO

Nos últimos anos a Igreja Ca-tólica Romana tem percebido e in-centivado uma maior valorização da Bíblia que sempre foi o livro mais importante do cristianismo, tendo nos lares um lugar especial. Porém, houve um período em que o livro fi -cou esquecido, relegado a segundo plano. Por isso, a Igreja nos últimos cinco anos tem fortalecido um mo-vimento em favor da retomada de escolher um livro bíblico para ser es-tudado durante o mês da Bíblia, que ocorre sempre em setembro.

Essa prática impulsionou milha-res de grupos de diversas confi ssões cristãs a terem maior contato com os textos bíblicos de uma forma mais li-bertadora e comprometida. Algumas igrejas protestantes, por sua vez, têm o costume de celebrar o Dia da Bíblia no primeiro domingo de de-zembro.

Este ano, o Grupo de Reflexão Bíblica Nacional, depois de analisar várias propostas, decidiu estudar, re-fl etir e rezar sobre um trecho do livro do Êxodo (cap. 16-18).

Tema: “Travessia: Passo a passo

O incentivo ao estudo da Bíblia tem motivado vários grupos a terem maior contato com os textos bíblicos

Igreja valoriza o Igreja valoriza o Mês da Bíblia Mês da Bíblia [+] A cartilha

✗ Ex 15,22-27: As águas da provação ensinam seguir os mandamentos.

✗ Ex 16,1-35: A fome que gera saudades da escravidão ensina a partilhar.

✗ Ex 17,1-7: As águas da dúvida: nunca duvidar da presença de Deus no meio do povo.

✗ Ex 17,8-16: Sem a bênção de Deus não há futuro na luta do povo.

✗ Ex 18,1-12: As famílias dispersas se reúnem num projeto comum.

✗ Ex 18, 13-27: O caminho da participação passa pela descentralização.

✗ Apesar de fazer a experiência de libertação, a sobrevivência do povo continuava difícil: sobrevivência material, de liderança e a saudade das seguranças.

✗ Por que escolhemos esse texto? Para animar a vida das comunidades atuais e encorajá-las nessa travessia na certeza de que “Deus está no meio de nós”!

Curso de BíbliaO Curso de Bíbl ia por

Correspondência destina-se àquelas pessoas que têm difi culdades em participar de encontros presenciais. Ape-sar de ser apresentado em uma linguagem acessível, o curso não é um simples “abc” da Bíblia. Destina-se, portanto, as pessoas que buscam um aprofundamento maior.

O curso é dividido em mó-dulos e fascículos, que são en-viados pelo Correio. Concluído o estudo de um fascículo, o cursista responde às perguntas e envia sua elaboração escrita à equipe estadual, recebendo, em seguida, o próximo fascí-culo. Informações podem ser obtidas junto à coordenação do CE BI em seu Estado. Informa-ções no email: [email protected] ou pelo telefone (47) 3434-2264.

o caminho se faz”

Lema: “Aproximai-vos do Se-nhor” (cf. Ex 16,9)

A sessão do livro do Êxodo que será trabalhada (Ex 15-18) poderia

ser chamada de “CARTILHA DA CA-MINHADA”. Ela reúne alguns episó-dios signifi cativos da travessia feita pelo povo através do deserto, antes de fazer a aliança com Javé, no Si-nai. Mostra algumas dificuldades,

crises e dúvidas do povo em sua ca-minhada. Assim, sempre que essas mesmas dificuldades voltassem, a Cartilha ajudaria o povo a renovar o ardor e a reassumir, mais uma vez, a aliança com Deus.

Escola bíblica da Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro, na Água Verde, Blumenau

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

9Especial8

E-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.brE-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.br

Ano da Liturgia: PRIORIDADE

Este é um momento propício para que todos os diocesanos possam se aprofundar no Mistério Pascal de Cristo

Estamos no ano da Liturgia. Isso é fato de comemo-ração na igreja católica. O Concílio Vaticano II na Sacros-sanctum Concilium n.10 diz que a “Liturgia é o cume para onde tende toda a ação da Igreja e é fonte donde emana toda a sua força”. Sendo assim, proclamar na Diocese um ano dedicado a Liturgia é um tempo propício para que to-dos os diocesanos possam se aprofundar no Mistério Pas-cal de Cristo. A Liturgia possui três campos de atuação: a Pastoral Litúrgica, o Canto Litúrgico e o Espaço Litúrgico.

PASTORAL LITÚRGICA:A Pastoral Litúrgica é responsável pelo serviço de ani-

mar a vida litúrgica, ocupando-se com a preparação, reali-zação e avaliação da celebração. Ou seja, é um grupo de pessoas que ajudam a comunidade a participar ativa e fru-tuosamente do mistério celebrado. Mas ainda temos que fazer uma distinção entre pastoral litúrgica e equipes de celebração. A Pastoral anima, prepara, avalia. As equipes de celebração são aquelas que realizam, põem em prática o que foi preparado.

CANTO LITÚRGICO:O Canto litúrgico tem grande importância, pois quando

executado devidamente, conforme o tempo e ação litúrgi-ca, favorecem para que os fi éis compreendam melhor o que estão celebrando e absorvam plenamente a mensa-gem da Palavra de Deus.

ESPAÇO LITÚRGICO: O Espaço Litúrgico também tem grande relevância. Um

local adequado para o que se vai realizar, ajuda a pessoa a se encontrar com o mistério. Temos que buscar em nos-sas igrejas ter um espaço favorável para a ação litúrgica que nos favoreça rezar melhor. Por isso, é fundamental que cada vez mais se compreenda o que é o espaço li-túrgico, para que serve, quais são seus elementos funda-mentais...

Contudo, temos que compreender que Liturgia não é só a celebração da missa, mas ela perpassa todos os sa-cramentos (batismo, eucaristia, crisma, matrimônio, ordem, penitência, unção dos enfermos) e sacramentais (exé-quias, bênçãos).

Diocese quer que o Mistério Eucarístico seja mais bem vivido e celebrado

A Pastoral Litúrgica é responsável pelo serviço de animar a vida litúrgica

Fiéis participam da missa na Catedral São Paulo Apóstolo

Eucaristia, alimento para a vida das pessoas e do mundo

Solene rito da bênção dos óleos, na 4ª. feira santa, à noite

Neste Ano da Liturgia a Diocese de Blumenau quer também que o Mistério Eucarístico seja melhor vivido e cele-brado, por isso, o tema para o perío-do é: Eucaristia: fonte e cume da vida e missão da Igreja. As paróquias, ao longo deste ano são convidadas a fa-vorecer aos fi éis encontros, formações, momentos de adoração ao Santíssimo Sacramento...tudo o que possa favore-

cer uma melhor vivência da Eucaristia. Em nível diocesano, serão realiza-

das formações comarcais com a te-mática da eucaristia e da celebração da missa. E na última semana de se-tembro, todas as paróquias vivenciarão uma semana eucarística culminado com a realização do I Congresso Eu-carístico Diocesano a se realizar no dia 02 de Outubro.

Creio que podemos sintetizar o que esperamos deste Ano da Liturgia com as palavras da Conferência de San-to Domingo: “ que a Liturgia dinamize uma espiritualidade do seguimento de Jesus, consiga o encontro entre a fé e a vida, seja promotora da justiça e da solidariedade, e anime um projeto es-perançoso e gerador de uma nova cul-tura de vida” (SD, 116).

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

9Especial8

E-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.brE-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.br

Ano da Liturgia: PRIORIDADE

Este é um momento propício para que todos os diocesanos possam se aprofundar no Mistério Pascal de Cristo

Estamos no ano da Liturgia. Isso é fato de comemo-ração na igreja católica. O Concílio Vaticano II na Sacros-sanctum Concilium n.10 diz que a “Liturgia é o cume para onde tende toda a ação da Igreja e é fonte donde emana toda a sua força”. Sendo assim, proclamar na Diocese um ano dedicado a Liturgia é um tempo propício para que to-dos os diocesanos possam se aprofundar no Mistério Pas-cal de Cristo. A Liturgia possui três campos de atuação: a Pastoral Litúrgica, o Canto Litúrgico e o Espaço Litúrgico.

PASTORAL LITÚRGICA:A Pastoral Litúrgica é responsável pelo serviço de ani-

mar a vida litúrgica, ocupando-se com a preparação, reali-zação e avaliação da celebração. Ou seja, é um grupo de pessoas que ajudam a comunidade a participar ativa e fru-tuosamente do mistério celebrado. Mas ainda temos que fazer uma distinção entre pastoral litúrgica e equipes de celebração. A Pastoral anima, prepara, avalia. As equipes de celebração são aquelas que realizam, põem em prática o que foi preparado.

CANTO LITÚRGICO:O Canto litúrgico tem grande importância, pois quando

executado devidamente, conforme o tempo e ação litúrgi-ca, favorecem para que os fi éis compreendam melhor o que estão celebrando e absorvam plenamente a mensa-gem da Palavra de Deus.

ESPAÇO LITÚRGICO: O Espaço Litúrgico também tem grande relevância. Um

local adequado para o que se vai realizar, ajuda a pessoa a se encontrar com o mistério. Temos que buscar em nos-sas igrejas ter um espaço favorável para a ação litúrgica que nos favoreça rezar melhor. Por isso, é fundamental que cada vez mais se compreenda o que é o espaço li-túrgico, para que serve, quais são seus elementos funda-mentais...

Contudo, temos que compreender que Liturgia não é só a celebração da missa, mas ela perpassa todos os sa-cramentos (batismo, eucaristia, crisma, matrimônio, ordem, penitência, unção dos enfermos) e sacramentais (exé-quias, bênçãos).

Diocese quer que o Mistério Eucarístico seja mais bem vivido e celebrado

A Pastoral Litúrgica é responsável pelo serviço de animar a vida litúrgica

Fiéis participam da missa na Catedral São Paulo Apóstolo

Eucaristia, alimento para a vida das pessoas e do mundo

Solene rito da bênção dos óleos, na 4ª. feira santa, à noite

Neste Ano da Liturgia a Diocese de Blumenau quer também que o Mistério Eucarístico seja melhor vivido e cele-brado, por isso, o tema para o perío-do é: Eucaristia: fonte e cume da vida e missão da Igreja. As paróquias, ao longo deste ano são convidadas a fa-vorecer aos fi éis encontros, formações, momentos de adoração ao Santíssimo Sacramento...tudo o que possa favore-

cer uma melhor vivência da Eucaristia. Em nível diocesano, serão realiza-

das formações comarcais com a te-mática da eucaristia e da celebração da missa. E na última semana de se-tembro, todas as paróquias vivenciarão uma semana eucarística culminado com a realização do I Congresso Eu-carístico Diocesano a se realizar no dia 02 de Outubro.

Creio que podemos sintetizar o que esperamos deste Ano da Liturgia com as palavras da Conferência de San-to Domingo: “ que a Liturgia dinamize uma espiritualidade do seguimento de Jesus, consiga o encontro entre a fé e a vida, seja promotora da justiça e da solidariedade, e anime um projeto es-perançoso e gerador de uma nova cul-tura de vida” (SD, 116).

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

CONTOCONTO

São Francisco amava todos, mas as suas predile-ções eram pelos pobres. Nos seus conventos os po-bres tinham direito à hospitalidade. Dizia: “Quem mal-trata um pobre maltrata Jesus”. Quando dava es-mola, fazia-o com jeito tão garboso que parecia ele o benefi ciado. Aos pobres havia dado tudo; por amor a eles se havia feito semelhante a Je-sus: pobre e humi-lhado.

Um dia che-gou à porta do convento a mãe de um frade para pedir esmola. Mas, naquele momen-to, nada havia em casa, nem mesmo um pedaço de pão. Francisco, então, não sabendo que coisa útil lhe po-dia dar, viu que no convento havia o livro mais precio-so para os frades: o manuscrito do Novo Testamento. Ele o tomou, deu-o à mulher, dizendo-lhe: “Irmã, vende este livro e, assim, possas ter o di-nheiro para as tuas necessidades!

Assim, a Or-dem Terceira dos Franciscanos per-deu a primeira có-pia do Novo Testa-mento.

São Francisco e o amor aos pobres

TESTEMUNHO DE FÉ

“A lei foi-nos dada por intermédio de Moisés, mas o amor e a verdade de Deus vieram-nos por meio de Jesus Cristo”

(Jo 1,17)

DESAFIO BÍBLICO RESPOSTA DO TESTE BÍBLICO DE DEZEMBRO:

1. Os pais de Moisés:A) Elcana e AnaB) Zacarias e IsabelC) Boaz e RuteD) Anrão e Joquebede

2. A princesa quando encon-trou o Moisés:A) ouviu que ele choravaB) viu que ele choravaC) percebeu que ele estava dormindo

D) viu que ele sorria

3. Uma das características do temperamento de Moisés era;A) otimismoB) pessimismoC) negativismoD) covardia

4. Deus deu testemunho de Moisés como alguém que:A) falava por fi guras

B) mostrava as coisas apenas em visãoC) falava cara a caraD) não tinha intimidade

5. A bíblia diz que certa vez Moisés saiu da presença de Faraó:A) amaldiçoandoB) ardendo em iraC) cantandoD) ameaçando

Infelizmente, ninguém acertou todas as questões do desafi o bíblico da edi-ção de dezembro. Por este motivo, a mesma Bíblia será sorteada entre os

participantes do desafio de fevereiro. As respostas deste desafi o podem ser enviadas até o dia 10 de março para o email: jornal@diocesedeblumenau.

org.br ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau (a/c de Pa-dre Raul), à Rua XV de Novembro, 955 – Centro – Blumenau/SC – CE P:

89010-0003/Caixa Postal 222 – CE P 89010-970. Informe seu nome comple-to, telefone e endereço. Você estará concorrendo a uma bíblia.

O Desafi o Bíblico desta edição é sobre a vida de MoisésVeja se você consegue responder às perguntas abaixo. Boa sorte!

RECORDAÇÃO

Recordando...Na Igreja, a primeira preocupação

dos Bispos e dos fiéis, deve ser o se-minário diocesano, onde se formam adequadamente os novos sacerdotes, primeiros evangelizadores/pastores do povo de Deus.

Desde o início da Diocese de Blu-menau, esse cuidado esteve muito pre-sente e ativo. Em novembro de 2001, o Jornal da nossa Diocese dedicou quase uma página inteira sobre este assunto. Sob o destacado título “Seminário Dio-cesano Menor e Propedêutico da Mãe de Jesus”, o então seminarista Marce-lo Martendal, que subscreve a matéria, publicava a situação do seminário na-quele ano.

IRMÃOS E IRMÃS

ASSOCIE OS FILHOS A SEUS RESPECTIVOS PAIS

Você conhece bem a vida de Moisés? Teste seus conhecimentos.Assinale a alternativa correta.

1 – letra C – No Paraíso Terrestre2 – letra D – Miquéias3 – letra D - E Manuel4- letras A e C - Rute e Raab e Tamar e Bat-seba 5 – letra D - Só pelos pastores6 – letra A – E m Nazaré da Galiléia

Navegantes; Área Pastoral (hoje Paróquia) Sagrado Coração de Jesus, em Blumenau e Paróquia Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau.

Destacamos que, da Paróquia São Vicente de Paulo, em Luís Alves, lá es-tava o jovem (hoje padre, vigário paro-quial na Catedral São Paulo Apóstolo) Marcelo Martendal; da Paróquia São Pio X, em Ilhota, lá iniciava sua cami-

nhada sacerdotal o jovem (hoje sacerdote, Administrador paroquial na Paróquia São José Operário, Itoupava Central, Blumenau, Mar-cos Antonio Zimmermann; e ainda, elenca o articulista, Alexandre Paulo de Matos, da Paróquia Cristo Rei, em Blumenau que, naquela ocasião, constava como primeiro e único semi-narista do Propedêutico e que atual-mente exerce o Diaconato Transitório na Paróquia Nossa Senhora da Glória,

Ilhora. Agradeçamos a Deus estes primei-

ros e belos frutos do nosso Seminário Diocesano da Mãe de Jesus. E que nos sintamos, todos, promotores de novas vocações, escutando o expresso pedido de Jesus: “Pedi ao Senhor da messe que envie operários à sua messe; pois a mes-se é grande e poucos são os operários”.

Começava dizendo que “o Seminário Menor e Propedêutico da Mãe de Jesus, localizado no bairro Fortaleza/Tribess – Blumenau, teve início no dia 01 de fevereiro de 2001, num imóvel alu-gado e tendo por Reitor o Pe. José Carlos de Lima (na época, semina-rista).”

Observe-se que o ano 2001 foi o primeiro ano integral de funcio-namento de toda a evangelização na Diocese de Blumenau. Fundada em junho do ano 2000, nada fácil apresen-tava-se a abertura de um seminário. No entanto, percebia-se quanto valia logo in-vestir na formação de sacerdotes para a nova Igreja Particular.

Conforme os dados apresentados no escrito, diversas paróquias tinham jovens no seminário: Paróquia Santa Luzia, de Navegantes; Paróquia Santuário de

deconam

rio us,

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

11Fevereiro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Cama- Mesa - Banho - Calçados - Uniformes escolaresConfecções em geral - Roupas para Toda a Família

Fone/ Fax: (047) 3323 3339

Anacleto Dagnoni e Isolde B. Dagnoni

Rua Bahia, n° 136 – Itoupava Seca – Blumenau – SC

Direção Geral:Dom José Negri PIME

Diretor Geral:Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:Pe Almir Negherbon

Textos e edição:New Age Comunicação

Rua Sete de Setembro, 2587 – sala 202 - Centro – Blumenau/SC

(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:Liliani Bento (DRT-817)

[email protected]

Fotografi as:Acervo da Diocese de Blumenau,

e Divulgação

Editoração:Job Designer

[email protected]

Revisão:Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:Jornal de Santa Catarina

Tiragem:20 mil

Periodicidade:Mensal

Distribuição gratuitaCorrespondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro, 955 -

Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-003

Blumenau/SC

comunicacoes@diocesedeblumenau.org.brwww.diocesedeblumenau.org.br

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

Antiga Matriz de Rio dos Cedros, construída

em 1901ídídídídídddddídídíddíí

“Não é pela força nem pelo teu poder que tu triunfarás, mas pelo meu espírito,

diz o Senhor todo-poderoso”(Zc 4,6)

Pe. Antônio Francisco Bohn

Dom João Becker, Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre e Administrador Apostólico da Dio-cese de Florianópolis, no dia 08 de junho de 1913, criou o Curato de Nossa Senhora da Conceição de Rio dos Cedros no município de Blumenau, desmembrando-o do Curato de Rodeio.

Compreendia toda a bacia do mesmo Rio dos Cedros e dos seus afl uentes: “Na mar-gem direita do Rio dos Cedros, perto de Timbó, o limite começa no alto das montanhas que divi-dem as águas do Rio dos Cedros das do Rio Benedito e corre rio acima por essa divisa das águas até chegar à Serra do Mar, onde coincide com o limite do Municí-pio de Blumenau. Daí segue a Serra do Mar e atravessando o Alto Rio dos Cedros, procura a divisa das águas na margem es-querda do mesmo rio, descendo rio abaixo seguirá a divisa d’água até chegar às cabeceiras do Rio Mulde; ali descendo para a direi-ta, atravessa a planície toda em linha reta, e subindo os montes entre o Rio dos Cedros e o Rio Benedito, encontra o ponto de partida”.

PARÓQUIAS

E m 1875 foi celebrada a primeira festa religiosa de Santo Antônio

Nossa Senhora da Imaculada Conceição (Rio dos Cedros)

Histórico: Em 1875, ano da chegada dos primeiros

imigrantes tiroleses austríacos, de língua ita-liana, foi celebrada a primeira festa religiosa de Santo Antônio, na atual capela do mesmo nome, na localidade de Pomeranos.

No ano seguinte, já existia uma capelinha de ripa de palmito, provisória, na sede atual. Uma segunda capela, em enxaimel, foi inau-gurada pelo Pe. José Maria Jacobs, em 1882. Em 1901, foi inaugurada a terceira igreja, no morro, sob os cuidados dos padres francisca-nos de Rodeio.

Ao ser criada a Paróquia, além da Matriz já eram 6 as capelas existentes. O primeiro pá-roco foi Frei Solano Schmitt, OFM. Em 1918 a Paróquia foi entregue aos cuidados dos padres salesianos, na pessoa de Pe. Ângelo Alberti, com 10 capelas. Ele vinha de Ascurra, duas vezes por mês, para atender a sede e mais uma vez para atender as capelas prin-cipais.

Em 1923 estabeleceu-se a residência da comunidade salesiana de Rio dos Cedros. Mais recentemente, com a criação da Dioce-se de Blumenau, foi confi ada ao clero secular. O território da Paróquia é o mesmo do atual município de Rio dos Cedros, abrangendo uma superfície de 475 km2. O território se dis-tingue geografi camente em dois planos: uma planície, fértil, e uma região montanhosa, que abrange cerca de dois terços de seu território.

A antiga igreja serviu de Matriz, desde 1913 até 1968, quando foi inaugurada em 21 de julho, por Dom Gregório Warmeling, a atu-al. A antiga construção foi demolida em 1970. A torre da atual foi feita mais tarde, pelo Pe. Victor Vicenzi, em 1986.

Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

12 www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

JK DISTRIBUIDORA DE CARNESJK DISTRIBUIDORA DE CARNES

FILÉ DUPLO selecionado e inspecionado para festas

em qualquer quantidade, com qualidade.

Vendemos somente por atacado.

Fone: (47) 3397-7100Fone: (47) 3397-7100Rua Bonitácio Haendchen, 5263 - Belchior Central - Gaspar/SC

CEP: 89.110-00 - e-mail: [email protected]

O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a

sua vida para resgatar a humanidade.(Mt 20,28)

INDAIAL

Paróquias

Jornal da Diocese de Blume-nau - Quais são suas propostas para a cidade?

Padre Célio dos Santos Ri-beiro - Servir em comunhão com a Diocese, através de: atividade missionária nos colégios, casas e comunidades, implantar um novo modelo de catequese à luz da ca-tequese renovada, sem deixar de lado as orientações da Diocese e da CNBB. Trabalhar as escolas Bíblicas e de Liturgia, estimular a comunhão e a participação nas comunidades eclesiais e escola de música sacra com crianças e jovens.

JDB – Há algo que o senhor pretende mudar ou implementar?

Ribeiro – Vou dar continuida-de aos bons projetos realizados e acrescentar os citados acima.

JDB – O senhor já tem o plane-jamento de atividades para 2011?

Ribeiro - Sim. Já estamos com o nosso cronograma de atividades pronto, com horários, datas e ativida-des na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. No cronograma estão pre-vistos horários de confi ssões, escola bíblica, escola de liturgia, conselho paroquial, batizados, matrimônios, crisma, primeira Eucaristia e as ati-vidades da Festa Nossa Senhora de Fátima, que ocorre em maio.

JDB - Qual sua opinião sobre

Indaial?Ribeiro - Cidade saudável, de

economia forte. É a terceira cidade que mais cresceu nos últimos 10

O padre Célio dos Santos Ribeiro, nascido em Capão Bonito (SP), assumiu, no dia 02 de janeiro, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Indaial, e está cheio de planos para 2011.

Padre Célio Padre Célio assume a Paróquia assume a Paróquia de Nossa Senhora de Fátimade Nossa Senhora de Fátima

anos no Vale do Itajaí, acolhendo muitos migrantes. Em termos ecle-siológicos, persiste um modelo de Igreja pré-vaticano II. Seu povo é extremamente religioso, devocional e acolhedor.

JDB - Em quais igrejas o se-

nhor já trabalhou?Ribeiro - Arquidiocese de São

Paulo, diretamente na Pastoral Carcerária, Blumenau na Paróquia Sagrado Coração, em Gaspar, na Catedral de Blumenau como vigá-

rio e atualmente na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Indaial.

JDB - Como é a experiência de

se dedicar integralmente à comuni-dade?

Ribeiro - Não me dedico inte-gralmente à Igreja, apesar de que gostaria muito. Tenho compromissos profi ssionais, além do ministério. Sou professor na FURB até o momento.

JDB - Quando o senhor percebeu

que tinha vocação para ser padre?

Ribeiro - Vocação é o chamado de Deus e resposta do humano na liberdade. Foi um processo longo. Decidi ser padre com 33 anos. A res-posta ao chamado de Deus é dada diariamente. Todo dia recebemos um desafi o novo, uma vocação. Somos chamados a servir sempre e, ou res-pondemos sim ou não, na liberdade.

JDB - Foi uma decisão sua ou

imposição familiar?Ribeiro - Nos momentos mais di-

fíceis de minha vida, sempre encon-trei na Igreja pessoas que abriram o coração e ofereceram ombros ami-gos e/ou “ombros de Deus”. Tenho grande gratidão à Igreja! Hoje faço o mesmo com todos, principalmente com os que ninguém ama, os caídos ou deixados à beira da estrada da vida.

JDB - Como o senhor vê hoje

em dia: está mais fácil para formar padres ou está cada vez mais difí-cil encontrar pessoas vocaciona-das?

Ribeiro - Ninguém se torna pa-dre ou vira padre. Ou somos discípu-los de Jesus, onde é que estejamos, ou não somos. Receber o sacra-mento da ordem é uma coisa, ser discípulo é bem diferente. Por isso, separo bem o que é profissão e o que é ministério. Preservo a profis-são (professor) para não ser pesado a ninguém. Vivo o ministério por gra-ça e não por competência. Creio que o Espírito sempre vem em auxílio nos momentos de fraqueza (Rm 8).

Padre Célio está cheio de planos para a Paróquia

FRANCISCANISMOMuitos biógrafos e estudio-

sos de São Francisco apontam uma faceta maravilhosa do san-to com as pessoas. Ele herdou uma afeição e uma tendência maternas espetaculares, direta-mente, da mãe. Ele recomenda aos irmãos que sejam mães para com os confrades e outras pessoas da convivência.

A brutalidade do pai contra ele, atirou-a para a suavidade e carinhos maternais. Todas as pessoas carregam em si influ-ências do pai e da mãe. Pode haver um equilíbrio, mas, tam-bém, saltar aos olhos a infl uên-cia maior de um dos dois. São Francisco voltou todo o ser para o lado materno, pois, Dona Pica traduzia suavidade e a Paz de Deus em seu ser.

Precisamos descobrir qual das duas partes mais nos in-fluencia e desenvolvê-la no amor a Deus e ao próximo. Amar ao próximo é ser justo e paciente com os seres, nunca, porém, submisso, ou seja, capa-cho dos autoritários e mandões. Cantamos e pregamos o Amor de São Francisco por todas as criaturas, num espírito de total liberdade e convivência fraterna.

As dificuldades da vida não podem desanimar as boas in-tenções, nem dissuadir-nos no prosseguimento de nossos bons propósitos. A cada dia podemos recomeçar a caminhada, sem-pre com os olhos voltados para o crucificado: Ele veio, pregou, mostrou ser o Caminho, foi cru-cifi cado, ressuscitou e nos ilumi-na, como iluminou a São Fran-cisco.

Caminhemos na Luz de Je-sus e no exemplo de Francisco, semeando a Paz e plantando o Bem em todas as criaturas.

Alfredo Scottini

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

Paróquias13Fevereiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Cristo diz: Eu sou o bom pastor. As minhas ovelhas obedecem à minha voz.

Eu conheço-as e elas seguem-me. Dou-lhes a vida eterna”(Jo 10,11a.27-28a)

Religiosos cumprem dever ao aceitarem as transferências

MUDANÇAS

Prometes obediência a mim e a meus sucessores? E a resposta é: “Sim, prometo”

A transferência de um padre ou de um diácono de uma Paróquia para outra expressa a sua disponi-bilidade diante das necessidades da Diocese, governada pelo bispo dio-cesano. Do rito da ordenação sacer-dotal, faz parte, em solene momen-to, a pergunta do bispo ordenante ao neo-sacerdote: “Prometes obedi-ência a mim e a meus sucessores?” E a resposta é: “Sim, prometo.” Trata-se, então, de uma questão de obediência, de fi delidade a um voto, compromisso assumido diante de Deus, através do bispo e da comu-nidade reunida.

A aceitação da transferência muitas vezes não é fácil. O padre é estimado pelo povo, trabalha na-quela paróquia durante bom tem-po... Acolhendo a vontade do bispo, no entanto, o sacerdote, o diácono, renunciam à própria vontade, fa-zendo-se servo. Nesse sentido, assemelham-se a Jesus Cristo, o servo do Pai, “obediente até a morte e morte de cruz” (Fl 2,8), como es-creve o apóstolo Paulo. Assim como Jesus fez a vontade do Pai, assim também o sacerdote disponibiliza-se para a transferência.

Ainda pode-se ver o espírito mis-sionário presente no padre ou no diácono que é transferido. De fato, os evangelistas mostram Jesus indo sempre a outros lugares para pre-gar o Evangelho. E, depois da res-surreição, pouco antes de subir ao céu, o Senhor deixou a ordem: “Ide por todo o mundo e pregai o Evan-gelho a toda criatura” (Mt 28,19).

Pastoral da sobriedade auxilia na recuperação de dependentes químicos

“Oração, disciplina e trabalho”. Este é o lema adotado na Casa de Re-cuperação da Comunidade Terapêutica de Ilhota. Os trabalhos envolvem a Pas-toral da Sobriedade, que atua em Blumenau há cer-ca de 10 anos. “Abrimos a porta para a inserção social e oportunizamos o desenvolvimento da espiri-tualidade”, afi rma a psicó-loga da pastoral, Malena Andrade Silva.

Malena ressalta que as atividades abrem espaço para um encontro cristão. “É muito mais do que uma questão social, é religio-sa”, completa. A pastoral também atua nos municí-pios integrantes à Diocese de Blumenau, como Gas-par, Navegantes, Timbó e as cidades vizinhas. São cerca de 12 voluntários formados em cada cidade, que acolhem os depen-dentes químicos e suas famílias e encaminham ao tratamento.

A Casa de Recupera-ção da Comunidade Tera-pêutica de Ilhota, localiza-da à Estrada de Barranco

Alto, funciona há seis anos e atende 12 pessoas. O tratamento é gratuito, com duração de nove meses. São desenvolvidas ativi-dades de refl exão, liturgia, cumprimento de horários, cuidado de animais e tra-balho com a terra. Os pró-prios internos mantêm o lar, com a coordenação do Padre Idonizete Krueger.

Antes de realizar a in-ternação, é feito um acom-panhamento psicológico para verificar se o desejo de se ajudar é manifesta-do no dependente quími-co. Qualquer pessoa pode participar, procurando a psicóloga na Catedral, em Blumenau. “Na triagem, também indicamos outras opções de tratamento”, diz Malena.

Além disso, a pastoral acompanha as famílias dos dependentes quími-cos. São realizados encon-tros semanais de autoaju-da na Catedral São Paulo Apóstolo e Paróquia Santa Cruz, em Blumenau. “En-tendemos que as famílias também precisam de cui-dado”, explica à psicóloga.

Rua Padre Jacobs, 14 ❘ centro, junto a torre da Catedral ❘ Fone 3340 8042 Fax 3322 8299 ❘ e-mail: [email protected]

Proteja seus olhos com total segurança, vá à Optica Heusi!

✓ Óculos Solar ✓ Lentes Progressivas ✓ Lentes Anti-Reflexo

Armações de várias marcas e modelos. Tudo com certificado de garantia e qualidade.

56 56 ANOS ANOS de tradição para de tradição para Blumenau Blumenau e regiãoe região

✗ Padre Idonezete Krüger – Paróquia Nossa Senhora da Glória (foto)

✗ O padre Idonezete Krüger, por sua vez, deixa a Paróquia Santa Luzia, em Navegantes, e assume a Paróquia Nossa Senhora da Glória, no Baú Baixo, em Ilhota. Desta forma,

quem assume como vigário paroquial é o diácono Alexandre Paulo de Matos.

✗ Padre Marcos Zimmermann – Paróquia São José Operário

✗ O padre Marcos Zimmermann tomou posse no dia 08 de dezembro como administrador paroquial da Paróquia São José Operário, no bairro Itoupava Central. Ele já trabalhava na Paróquia como vigário paroquial. Com o padre Marcos, assumiu também o padre Raul Kestring como auxiliar na Paróquia São José Operário.

✗ Padre Pedro Bastos – Paróquia Santa Luzia

✗ O padre Pedro Bastos, que atuava na Paróquia São José Operário, foi transferido para a Paróquia Santa Luzia, em Navegantes. Ele tomou posse no dia 22 de janeiro.Assim, quem assume como vigário paroquial é o diácono Ricardo Alexandre Feustel Kreutzfeld.

✗ Padre José Vidalvino Fontanella – Santuário de Navegantes

✗ O padre José Vidalvino Fontanella que também atuava na Paróquia Santa Luzia, em Navegantes, também foi transferido. Porém, ele permanece na cidade, atuando no Santuário de Navegantes.

[+] Outras transferências✗ Navegantes – Paróquia Santa Luzia – Vigário Paroquial: Diác. Ricardo;✗ Ilhota – Paróquia N. Sra. da Glória – Vig. Paroquial: Diác. Alexandre;✗ Rio dos Cedros – Paróquia Im. Conceição – Vig. Paroquial: Fr. Jairson;✗ Blumenau – Paróquia Santa Isabel – Vig. Paroquial: Pe. João Leonardo;✗ Blumenau – Catedral – Vig. Paroquial: Mons. Carlos Kiesewetter;✗ Blumenau – Paróquia Santo Antonio – Auxiliar: Pe. Wanderlei;✗ Pastoral Da Juventude: Pe. Roberto Carlos Cattoni;✗ Pastoral Vocacional: Pe. Marcelo Martendal.

A liturgia é uma das ferramentas usadas na recuperação

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

“Quem vive unido a Cristo torna-se uma pessoa nova. As coisas antigas passaram. Tudo é novo”

(2Cor 5,17)

JUVENTUDE

Levar o Evangelho àqueles que estão nas praias brasileiras durante a alta temporada do Verão. Esse é o principal obje-tivo do projeto Jesus no Litoral - Uma Virada Radical, realizado em cinco estados brasileiros na virada de ano 2010/2011 pelo Ministério Jovem da Renova-ção Carismática Católica (RCC) - movimento eclesial da Igreja Católica.

Os estados de Santa Catari-na, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Ma-ranhão organizaram a missão de acordo com a sua realidade, definindo a data e os locais de evangelização.

O projeto tem foco na prega-ção do Evangelho, que ocorre por meio da abordagem dire-ta às pessoas que estão nas praias.

Jesus no Litoral em Santa Catarina

Em Santa Catarina já foram realizadas duas edições, am-bas na Paróquia Santo Antônio, em Piçarras, durante a virada de ano. A última edição ocorreu entre 30 de dezembro de 2010 e 3 de janeiro de 2011. Além da evangelização na praia de Piçar-ras, os missionários foram até as casas de paroquianos.

O último dia de projeto foi re-alizado em Balneário Camboriú - pertencente à Arquidiocese de

Projeto Jesus no Litoral tem por objetivo levar o Evangelho aos mais jovens

Praias brasileiras recebem juventude missionária

A MINHA MISSÃOA igreja vai compreenden-

do sempre mais sua missão à medida que preta atenção aos sinais dos tempos, às mudan-ças e ao caminhar histórico da humanidade.

A missão primordial da Igreja é anunciar o Reino de Deus e, consequentemente, chamar à conversão, realizan-do ao mesmo tempo aquelas obras e sinais que revelam o amor de Deus pela humanida-de através do Espírito Santo. Toda a Igreja é missionária e a obra da evangelização é um dever fundamental do Povo de Deus. Seu anúncio nasce do encontro com Jesus vivo e presente como protagonis-ta principal nesse processo. A constituição dogmática Lu-men gtentiun diz que: “o Povo de Deus participa também do múnus profético de Cristo, pela difusão do seu testemunho, especialmente por uma vida de fé e de caridade...” (n.12ª).

Sendo Jesus o único e eterno sacerdote, é nele que encontramos o sentido e a identidade não só do sacerdó-cio ministerial ordenado, mas também do sacerdócio uni-versal, dois aspectos no único sacerdócio de Cristo. Pelo ba-tismo somos inseridos na ple-nitude do sacerdócio de Cristo. Nesse contexto, o ministro ordenado difere somente na função, mas não em grau mais alto de dignidade, pois é parte da Igreja que serve.

É importante considerar-mos, aqui, a correlação entre as duas missões: o sacer-dócio universal encontra no

sacerdócio ministerial a sua recapitulação e visibilidade. Ensina-nos a Lumen gentium que: “... os sagrados pastores conhecem, com efeito, perfei-tamente quanto os leigos con-tribuem para o bem de toda a Igreja. Pois eles próprios sa-bem que Jesus Cristo não os institui para se encarregarem sozinhos de toda a missão salvadora da Igreja para com o mundo, mas que o seu cargo sublime consiste em pastorear de tal modo os fiéis e de tal modo conhecer os seus ser-viços e carismas que todos, cada um segundo o seu modo próprio, cooperem na obra co-mum (n. 30).

“Com efeito, pela regenera-ção e unção do Espírito Santo, os batizados são consagrados para serem edifício espiritual e sacerdócio santo... dêem testemunho de Cristo em toda parte; e aqueles que por isso se interessarem falem da es-perança, que está neles, da vida eterna (n. 10).

A Igreja é mistério de co-munhão, que se refl ete através de seus membros, com suas qualidades e limites, comu-nhão da Santíssima Trindade, que, por sua vez, se torna fon-te da vida e missão da Igreja, de seu caminhar e de seu fi m último. Para tanto, deve ser fi el a Deus e à pessoa humana. Um bom ano para todos.

Padre Alcimir José Pillotto, coordenador do Conselho Missionário Diocesano - COMIDI

p j g j

Florianópolis - onde os jovens fizeram serenatas e rezaram na beira do mar com banhistas, pessoas que passeavam na orla e até os moradores dos prédios.

A programação especial atrai os turistas, veranistas e morado-res das cidades litorâneas. Tudo é pensado para fomentar uma transformação social, humana e espiritual e milhares de pessoas já sentiram este chamado para uma renovação.

Entre as atividades na edi-

Jovens participam da celebração

ção catarinense estavam: missa, grupo de oração Jovem, serena-tas, arrastão de evangelização, abordagem querigmática e cele-bração da Palavra nas comuni-dades da paróquia.

Missionários

Para que os missionários possam evangelizar, é neces-sário o envio da Santa Igreja. Então, no dia 30 de dezembro, o bispo da Diocese de Blumenau,

Dom José Negri, PIME, presidiu a celebração que deu início ao projeto e enviou os jovens um a um, juntamente com o pároco da Santo Antônio, Padre Fabian Capistrano.

Este ano, participaram cerca de 300 missionários de todas as dioceses de Santa Catarina. No Brasil, estima-se que mais de mil jovens evangelizaram atra-vés do projeto neste Verão.

História

O Jesus no Litoral começou no Paraná em 2003 e o sucesso da iniciativa tem garantido, pou-co a pouco, a sua expansão.

No Brasil, o Jesus no Litoral já é conhecido como um dos maiores projetos missionários da juventude católica. Em San-ta Catarina, consagrou-se como um dos maiores projetos da Re-novação Carismática Católica.

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

“E nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam”

(Rm 8,28)Espaço da Família15

PASTORAL

Livro orienta os encontros de 2011 e como aproveitar melhor as atividades

Quem participa de um Grupo de Refl exão partilha a sua vida

A maior preocupação da Igreja Católica, atualmente, é em como anda a evangelização da família. Por isso o padre Antônio Bohn compartilha uma experiência que deu certo durante o ano passado. Ele participa de um grupo de Re-flexão que se encontrou durante 2010 para a partilha semanal da palavra e também dos conheci-mentos, além dos bens, sejam materiais ou espirituais.

Baseada nessas experiências positivas, a Igreja já distribuiu 10 mil exemplares do novo livro Gru-pos de Reflexão. Neste primeiro semestre, os assuntos estão mais direcionados para o Ano da Litur-gia-Eucaristia, que está sendo rea-lizado na Diocese. O material tem por objetivo fortalecer os grupos de refl exão existentes e animar as reuniões nas comunidades.

Na primeira parte do livro, constam os 28 encontros sema-nais (fevereiro a julho), orienta-ções práticas sobre sua utilização, orações e bênçãos diversas. Na segunda parte, estão as 15 esta-ções para a Via Sacra (para ser utilizada no tempo da Quaresma) e também modelo para uma ado-ração eucarística.

No final do livrinho está uma avaliação para ser respondida pelos coordenadores de grupos, após o último encontro de julho. Essa avaliação servirá para norte-ar os próximos encaminhamentos. Os textos foram elaborados com a colaboração da equipe diocesana dos grupos de reflexão e alguns sacerdotes. A coordenação e ela-

Fevereiro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Buffet livreBuffet livre

Restaurante e Buffet 25 de JulhoRestaurante e Buffet 25 de JulhoAlmoço executivoAlmoço executivo

A noite de segunda a sexta-feira servimos pratos típicos e outros. (com música ao vivo).A noite de segunda a sexta-feira servimos pratos típicos e outros. (com música ao vivo).

Aceitamos reservas para realização de festa de Aceitamos reservas para realização de festa de casamento,casamento, formaturas e confraternizaçõesformaturas e confraternizações

Segunda a sextaSegunda a sexta (com suco e sobremesa) (com suco e sobremesa) 11h às 14h11h às 14hSábado Buffet EspecialSábado Buffet Especial 11h30min às 14h11h30min às 14h

Rua Alberto Koffke, nº 354 ❘ Blumenau ❘ SC ❘Anexo C.C. 25 de Julho ❘ Fone: 3329 [email protected]

Ambiente climatizado e com amplo estacionamento

Os participantes partilham conhecimento, alegria, testemunho de fé e se ajudam mutuamente

A Igreja já distribuiu

10 mil exemplares

do novo livro Grupos de Reflexão

boração do material foi do Pe. Antônio Francisco Bohn.

A apresentação do ma-terial é nova. Além dos livrinhos, foram confec-cionados também peque-nos cartazes para serem colocados nas portas das casas e cartazes grandes que serão expostos em lugares públicos para moti-var ainda mais a participa-ção de todos.

Certamente o material será de grande ajuda e bem aceito. Os encontros foram elaborados em ape-nas três páginas, divididos em quatro partes: momen-to de acolhida, momento para leitura e reflexão da Palavra de Deus, momen-to para aprofundamento do tema sugerido para cada encontro, e um momento de oração e bênção.

O projeto Economia da Comu-nhão, criado pelo Movimento dos Focolares e mantido desde 1991, inspira a administração de mais de 750 empresas e atividades produti-vas nos cinco continentes e motiva a existência de sete pólos empresa-riais, nos arredores das cidades de testemunho do movimento.

Os empresários, que livremente aderem ao projeto, decidem colocar em comunhão os lucros da empre-

sa, segundo três fi nalidades: ajudar as pessoas em difi culdade fi nancei-ra; difundir a “cultura do dar” e do amor; e desenvolver a empresa.

Com objetivo de favorecer a con-cepção do agir econômico como um empenho ideal e atuante, a Econo-mia de Comunhão atua para estimu-lar a passagem: da economia e da sociedade inteira; da cultura do ter para a cultura do dar, como conse-quência desta nova fraternidade.

Economia da Comunhão surge para construir uma sociedade sem necessitados

Videoconferência

Agenda

Movimento

✗ A videoconferência sobre a Economia de Co-munhão (EDC) nasceu em 2009. Até hoje, se concretizaram mais de 10 escolas de EdC em Curitiba, Ponta Grossa e Joinville, das quais participaram pessoas vindas de outras cida-des.

✗ As videoconferências contam com a participa-ção de empresários, colaboradores e estu-dantes, e estão abertas a todos aqueles que estiverem interessados no projeto.

Além das videoconferências previstas nos dois semestres deste ano, 2011 é muito importante para a EdC, que festeja seus 20 anos e planeja dois grandes eventos internacionais no Brasil:

✗ 25 a 28 de maio: Mariápolis Ginetta (Vargem Grande Paulista) - Primeira Assembleia Inter-nacional de EdC

✗ 29 de maio: Sala do Memorial da América La-tina (São Paulo) - Festa dos 20 anos da EdC

✗ O Movimento dos Focolares teve início em Trento - Itália, em 1943, durante a 2ª Guerra Mundial. A guerra, a morte e o ódio, levaram Chiara Lu-bich, sua fundadora, a abrir o Evangelho e nele encontrar palavras de vida e de amor.

✗ Atualmente, o movimento é difundido em 182 Pa-íses e tem como objetivo contribuir para a frater-nidade universal e compor em unidade a família humana através de cinco diálogos.

Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau Fevereiro/2011

Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.com.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

pág. 15Conheça o trabalho dos Grupos de Refl exão

CELEBRAÇÕESReveillon em Blumenau reuniu milhares de pessoas

Reveillon é época de renovar as esperanças, de planejar sua vida nos próximos 12 meses e, principalmente, fazer um levantamento do que passou: dos erros e dos acertos. Elevar a mente em Deus e pedir a ele força e fé para vencer os desa-fi os que nos são impostos todos os anos.

Rádio Arca da Aliança

Adoração a Jesus sacramentado e santa missa fi zeram parte da programação da Rádio Arca da Aliança na última quinta-feira do ano de 2010, às 16h. Uma devota assembléia litúrgica reuniu-se nas dependências do Centro Católico de Evangelização, situado à entrada da Rua Amadeu da Luz, em Blumenau e, com a participação dos radiouvintes, Pe. Raul Kestring presidiu a grande ação de graças.

Oratório de Natal

A comunidade blumenauense, às vésperas do Natal, preci-samente dia 19 de dezembro de 2010, vivenciou momento marcante, preparatório da celebração do nascimento do Senhor. Diversos coralistas da região de Palhoça e Flo-rianópolis reuniram-se num grande coro, de 250 vozes e, sob a regência do maestro Robson de Oliveira, executaram brilhantemente o Oratório de Natal, autoria de José Acácio Santana. O evento realizou-se durante a santa missa do domingo, às 19h, presidida por Dom José e transmitida pela TV Furb e pelas Rádios Clube e Arca da Aliança.

Dom José chama as crianças

No dia de Natal, Dom José presidiu mis-sa solene, às 9h, na Catedral. Ao final, chamou as crianças para cima do pres-bitério e apresentou a bela imagem do Menino Jesus a todos os presentes. O Coral Santa Cecília, ao som do magnífi co órgão de tubos, abrilhantou a solenidade executando os hinos harmoniosos e pró-prios do tempo natalino.

Dom José

N o d i a d e Natal, na Ca-tedral, Dom José presidiu missa solene às 09h.

Presépio

Com a imagem do bonito presépio da nossa Catedral, desejamos exaltar a iniciati-va, o empenho, em todas as nossas paróquias e capelas, para confeccionar o sím-bolo mais eloqüente do Natal de Jesus. Já adultos, idosos, jamais nos esquecemos do presépio que apreciávamos com profunda admiração em nossa infância. A com-preensão do nascimento do Salvador passa pela mediação desses símbolos. Que, sobretudo as nossas crianças, possam, desde cedo, contemplando as imagens de Jesus na manjedoura, de Maria e José, dos pastores, reis magos, animais, apren-der a lição de humildade, pobreza, amor, emanado do presépio.

Natal

As instalações da Cúria Diocesana de Blumenau estão passando por amplas re-formas. Nesse clima, todos os seus colaboradores e suas colaboradoras, inclusive Dom José, vivenciamos o tempo de Advento e Natal. Assim, o signifi cativo símbolo confeccionado pela Ir. Anna, cuja imagem pode acima ser vista, exposto sobre a mesa, num dos lugares de passagem, contrastava com a poeira, escombros e ma-teriais de construção. Lembrava realmente o Natal de Jesus e o compromisso de todos por um mundo melhor.