Jorb 2008

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XVI Jornada de Biologia da Universidade de Rio Verde – JORB Novembro de 2008 Uma Análise Crítica de Algumas Evidências Fornecidas como “provas” da Teoria da Evolução Prof. Tarcisio

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XVI Jornada de Biologia da Universidade de Rio Verde – JORB

Novembro de 2008

Uma Análise Crítica de Algumas Evidências Fornecidas como “provas” da Teoria da Evolução

Prof. Tarcisio

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S U M Á R I O1. INTRODUÇÃO

2. ELABORAÇÃO DE UMA NOVA TEORIA

3. COMPROVAÇÃO DAS IDÉIAS DE DARWIN

4. UMA “BREVE” HISTÓRIA DA VIDA EM NOSSO PLANETA

4.1 Um pouco de GEOLOGIA

4.2 Uma ANÁLISE CRÍTICA dos Princípios de Steno e Lyell

4.3 As Rochas e o Tempo (Datações Radiométicas)

4.4 Uma ANÁLISE CRÍTICA do Método do C-14

4.5 Método K-Ar

4.6 Uma ANÁLISE CRÍTICA do Método K-Ar

5. A ORIGEM DA VIDA E O EXPERIMENTO DE MILLER

5.2 Modelo Alternativo para a Origem da Vida

5.1 Uma ANÁLISE CRÍTICA (química) do Experimento de Miller

5.3 Melanismo Industrial

5.4 Uma ANÁLISE CRÍTICA ao Melanismo Industrial

5.5 Ontogenia e Filogenia – Os Embriões de Haeckel

5.6 Uma ANÁLISE CRÍTICA aos Os Embriões de Haeckel

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1. INTRODUÇÃO

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2. ELABORAÇÃO DE UMA NOVA TEORIA

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A Idéia de fixismo das espécies já não fazia mais sentido para Darwin!

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London: John Murray (1859)

HojeTeoria Sintética

da Evolução

Mutações

Recombinação gênica

Seleção natural

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3. COMPROVAÇÃO DAS IDÉIAS DE DARWIN

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4. UMA “BREVE” HISTÓRIA DA VIDA EM NOSSO PLANETA

Tempo é um fator fundamental para

que a Evolução das espécies aconteça!

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4.1 Um pouco de GEOLOGIA

Nicolaus Steno

(Princípios de sedimentologia)

Charles Lyell (Uniformitarismo)

http://www.geotecnia.ufjf.br/Geologia-Cap1.pdf

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Coluna Geológica

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4.2 Uma ANÁLISE CRÍTICA dos Princípios de Steno e Lyell

Sem comprovação hidrodinâmica!

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Guy Berthaut

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Guy Berthaut

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4.3 As Rochas e o Tempo (Datações Radiométicas)

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Conceitos Básicos Importantes

N+ N+N

+N+

N

+

N

+NN

Eletrosfera

(reações Químicas)

Núcleo

(Fenômenos Radioativos)

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http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_16.htm; acesso em 20/08/06

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αβ

γ

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+2α4

+

Emissão α

http://www.dfn.if.usp.br/pagina-dfn/divulgacao/abc/Basic.html; acesso em 20/08/06

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+

Emissão α

Emissão β

+ +

http://www.dfn.if.usp.br/pagina-dfn/divulgacao/abc/Basic.html; acesso em 20/08/06

+2α4

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Pro

port

ion

of i

soto

pe

left

1/41/8

1/16

1

1/2

30 4 52Half-lives

1

Curva de Decaimento(cortesia Timothy G. Standish, Ph. D.)Timothy G. Standish, Ph. D.)

t=ln(Nt/N0)/

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Quantidade de um nuclídeo A que se desintegra formando B

02468

1012141618

0 2 4 6 8 10 12

Tempo (meia-vida = 2)

N A

B

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Transmutações Naturais

40K → 40Ar

238U → 206Pb

14C → 14N

87Rb → 87Sr

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Exemplificando

Carbono-14

Willard F. Libby

- madeira

- resíduos vegetais

- ossos

- petróleo

- quaisquer outros restos de origem biológica

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14C14NPróton

Neutron

Premissas Básicas para o Método

1. A produção de radiocarbono por raios cósmicos tem permanecida essencialmente a mesma.

2. Há uma rápida mistura do carbono-14 no sistema.

3. A razão isotópica na amostra só é alterada pela decaimento radioativo.

4. Sistemas biológicos não discriminam carbono-14 e carbono-12.

5. O período de meia-vida é constante.

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Nitrogênio-14

Entre 9000 m 15000 m Radiação

Cósmica (nêutrons)

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Carbono-14

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fixação de CO2

Plantas absorveriam C12 e C14 na mesma proporção em que estes isótopos estão na

atmosfera...

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- A planta cresce absorvendo CO2...

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- A árvore morre...

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- A árvore é então soterrada...

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- Com o tempo C14 decai para N14...

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- C14 continua decaindo para N14...

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t=ln(Nt/N0)/ Amostra antiga de material da Amostra antiga de material da planta = planta = 1,2 x 101,2 x 105 5 átomosátomos de de 1414C C

por grama de Cpor grama de C

Amostra recente de material de Amostra recente de material de planta = planta = 2 x 102 x 1055 átomos átomos de de 1414C C

por grama de Cpor grama de C

t=ln(1,2 x 105/2 x 105)/1,238 x 10-4

t = 4.126 anos

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Supondo que a concentração atual que a concentração atual de de 1414C = concentração antiga de C = concentração antiga de 1414CC

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Carbono-14

1. A produção de radiocarbono por raios cósmicos tem permanecida essencialmente a mesma.

2. Há uma rápida mistura do carbono-14 no sistema.

3. A razão isotópica na amostra só é alterada pela decaimento radioativo.

4. Sistemas biológicos não discriminam carbono-14 e carbono-12.

5. O período de maia-vida é constante.

4.4 Uma ANÁLISE CRÍTICA do Método do C-14

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Carbono-14

1. A produção de radiocarbono por raios cósmicos tem permanecida essencialmente a mesma.

2. Há uma rápida mistura do carbono-14 no sistema.

3. A razão isotópica na amostra só é alterada pela decaimento radioativo.

4. Sistemas biológicos não discriminam carbono-14 e carbono-12.

5. O período de meia-vida é constante.

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14C tem sua origem e, partículas dotadas de carga elétrica vindas do espaço

W. Su, A. M. Dziewonski, R. Jeanloz; Planet within a planet: Rotation of the inner core of earth, Science, 1996, 274, 1883-187

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Carbono-14

1. A produção de radiocarbono por raios cósmicos tem permanecida essencialmente a mesma.

2. Há uma rápida mistura do carbono-14 no sistema.

3. A razão isotópica na amostra só é alterada pela decaimento radioativo.

4. Sistemas biológicos não discriminam carbono-14 e carbono-12.

5. O período de meia-vida é constante.

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Águas profundas: organismos bentônicos são mais velhos que águas e organismos da superfície.

http://www.oceanografia.ufba.br/ftp/Geologia_Marinha/AULA_6%20_Metodos_Datacao.pdf

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Carbono-14

1. A produção de radiocarbono por raios cósmicos tem permanecida essencialmente a mesma.

2. Há uma rápida mistura do carbono-14 no sistema.

3. A razão isotópica na amostra só é alterada pela decaimento radioativo.

4. Sistemas biológicos não discriminam carbono-14 e carbono-12.

5. O período de meia-vida é constante.

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Idades de caracóis que vivem em interior de poços artesianos:

A. C. Riggs; Major carbon-14 deficiency in modern snail shells from southern Nevada sprigs, Science, 1984, 224, 58

Caracol vivo apresentou 27.000 ano de idade!

M. S. Kieth and G.M. Anderson, Radiocarbon Dating: Fictitious Results With Mollusk Shells, Science (Agosto, 1963) p. 634

Amostras que tem idade histórica conhecidas foram datadas com notáveis discordâncias:

R. E. Lee; Radiocarbon: ages in error; Antropological Journal of Canada, 1981, 19, 9-29

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Carbono-14

1. A produção de radiocarbono por raios cósmicos tem permanecida essencialmente a mesma.

2. Há uma rápida mistura do carbono-14 no sistema.

3. A razão isotópica na amostra só é alterada pela decaimento radioativo.

4. Sistemas biológicos não discriminam carbono-14 e carbono-12.

5. O período de meia-vida é constante.

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Um pouco de Química!

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40KNucleus

19 Protons +21 Neutrons

N+ N+N

+N

+N

+

+NN

+N+ N+N

+N+

N

++NN +

N

N+N

+N+N

N +

N

+

Potassio-40 Para Argônio-40

40Ar Nucleus

18 Protons +22 Neutrons

N+e-

N+ N+N

+N

+N

+

+NN

+N+ N+N

+N+

N

++NN

N

N+ +N

+N+

N

N

N +

N

e-

4.5 Método K-Ar

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Ar

Lava antigacamada sedimentar

Vulcão

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Rocha supostamente livre de Ar.Rocha supostamente livre de Ar.

Vulcão

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Nova camada recobre a

rocha sedimentar

Vulcão

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Rocha contendo fóssil

Camada antiga

Nova camada

Potássio

Argônio

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AntigaAntiga

Mais antigaMais antiga

Mais recente

Mais recente

PotássioArgônio

Este método fornece a época em que o fóssil deve ter sido

formado...

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Potássio - 40

Premissas Básicas para o Método

1. Todo o argônio não-radiogênico é eliminado.

2. Não há entrada nem saída de isótopos (pai e filho) do sistema.

3. O decaimento radioativo é independente das condições externas ao núcleo.

4. O período de meia-vida é constante.

4.6 Uma ANÁLISE CRÍTICA do Método K-Ar

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1) Medidas realizadas no Havaí, em 1968:

Vulcão Kilauea

Amostras de épocas “históricas” (menos de 1000 anos) apresentam variações que vão de 0,22 a 42,9 milhões de anos!!! Suas “idades” também variam segundo a profundidade abaixo no nível do mar em que foram extraídas:

1) G. B. Dalrymple, J. G. Moore; Argon 40: Excess in submarine pillow from Kilauea Volcano, Havai; Science, 1968, 161, 1133

2) C. S. Noble, J. J. Noughton ; Deep-ocean basalts: inert gas content and uncertainties in ages dating; Science, 1968, 162, 256

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2) Divergência nos resultados

Rochas Basálticas da meseta Uinkaret: idades entre 10000 anos e 117 milhões de anos

S. J. Reynolds; Compilation of radiometric age determinations in Arizona; Arizona Bureau of Geology and Mineral Technology Bulletin, 1986, 197, 1-258

Rochas Basálticas de Cárdenas (pré-cambrianas): idades entre 791 milhões e 853 milhões de anos

E. H. McKee, D. C. Noble; Ages of the Cardenas lavas, Grand Canyon, Arizona; Geological Society of American Bulletin, 1976, 87, 1188, 1190

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3) Concentração crescente de partículas radiogênicas (Ar e He) em função da profundidade

0 m

1000 m

2000 m

3000 m

4000 m

220.000 anos

6,3 milhões de

anos

42,9 milhões de anos

14, 1 milhões de anos

30,3 milhões de anos 19,5 milhões de anos

- Pressão Hidrostática- Resfriamento

Instantâneo1) G. B. Dalrymple, J. G. Moore; Argon 40: Excess in submarine pillow from Kilauea Volcano, Havai; Science, 1968, 161, 1133

2) C. S. Noble, J. J. Noughton ; Deep-ocean basalts: inert gas content and uncertainties in ages dating; Science, 1968, 162, 256

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1. As amostras coletas apresentam a mesma idade.

2. Estas amostras apresentam a mesma razão 87Sr/86Sr.

3. As amostras são consideradas “sistemas fechados”.

4. Minerais apresentam uma ampla escala para a razão. Rb/Sr.

5. O período de meia-vida é constante.

Rubídio - 87

1. Todo o argônio não-radiogênico é eliminado.

2. Não há entrada nem saída de isótopos (pai e filho) do sistema.

3. O decaimento radioativo é independente das condições externas ao núcleo.

4. O período de meia-vida é constante.

Potássio - 40

1. A produção de radiocarbono por raios cósmicos tem permanecida essencialmente a mesma.

2. Há uma rápida mistura do carbono-14 no sistema.

3. A razão isotópica na amostra só é alterada pela decaimento radioativo.

4. Sistemas biológicos não discriminam carbono-14 e carbono-12.

5. O período de meia-vida é constante.

Carbono-14

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1. As amostras coletas apresentam a mesma idade.

2. Estas amostras apresentam a mesma razão 87Sr/86Sr.

3. As amostras são consideradas “sistemas fechados”.

4. Minerais apresentam uma ampla escala para a razão. Rb/Sr.

5. O período de meia-vida é constante.

Rubídio - 87

1. Todo o argônio não-radiogênico é eliminado.

2. Não há entrada nem saída de isótopos (pai e filho) do sistema.

3. O decaimento radioativo é independente das condições externas ao núcleo.

4. O período de meia-vida é constante.

Potássio - 40

1. A produção de radiocarbono por raios cósmicos tem permanecida essencialmente a mesma.

2. Há uma rápida mistura do carbono-14 no sistema.

3. A razão isotópica na amostra só é alterada pela decaimento radioativo.

4. Sistemas biológicos não discriminam carbono-14 e carbono-12.

5. O período de meia-vida é constante.

Carbono-14

Page 74: Jorb 2008

Quantidade de um nuclídeo A que se desintegra formando B

02468

1012141618

0 2 4 6 8 10 12

Tempo (meia-vida = 2)

N A

B

Han, H. P., Born, H. J. and Kim, J. I., Survey on the rate perturbation of nuclear decay, Radiochimica Acta, 23, 23-27, 1976.

Hun, C. A., Dependence of the dacay rate of 7Be on the chemical forms, Earth and Planetary Science Letters, 171, 325-328, 1999.

Kerr, R. A., Tweaking the clock of radioactive decay, Science, 286, 882-883, 1999.

Reifenschweiler, O., Reduced redioactivity of tritium in small titanium particles, Physics Letters, A184, 149-153, 1994.

Gentry, R. V., Glish, G. L. and McBay, E. H., Differential helium retention in zircons: inplications for nuclear wast containment, Geophysical Reserch Letters, 9, 1129-1130, 1982.

Gentry, R. V., Sworski, T. J., McKown, H. S., Smith, D. H., Eby, R. E. and Christie, W. H., Differential lead retention in zircons: implications for nuclear wast management, Science, 216, 299-268, 1982.

Algumas publicações....

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5. A ORIGEM DA VIDA E O EXPERIMENTO DE MILLER

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Caminho Evolutivo da VidaCaminho Evolutivo da Vida

4,5 bilhões de anos

3,5 bilhões de anos

Dias atuais

Evolução Química

/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /

Seja no Ensino Médio ou no Ensino superior as

argumentações versando sobre a Evolução Química são

muito vagas e superficiais.

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CH4, H2O, NH3 e H2

(compostos inorgânicos)

Ácidos carboxílicos

Ácidos α-hidróxi-carboxílicos

Aminoácidos(compostos orgânicos)

O Experimento de Miller mostra que é possível transformar compostos INORGÂNICOS em

compostos ORGÂNICOS.

Miller S. L. Production of amino acids under possible primitive earth conditions, Science ,117, 1953, 528-531

Page 78: Jorb 2008

A Síntese de Wöhler A Síntese de Wöhler

NH4OCN → OC(NH2)2∆(Composto inorgânico) (Composto orgânico)

O Experimento de Miller tem o mesmo significado da Síntese de Wöhler!

Wöhler, F. Ueber künstlicher Bildung des Harnstoffs. Annalen der Physik und Chemie 330, 37, 1828.

Page 79: Jorb 2008

1) Ausência de aminoácidos com características básicas

Estes aminoácidos somente podem ser obtidos sob rigoroso controle das condições reacionais e

reagentes em altíssimo grau de pureza!

Braun, J. V. Synthese des inaktiven Lysins aus Piperidin. Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft, 42, 1909, 839-846.

Eck, J. C.; Marvel, C. S. dl-Lysine Hydrochlorides. Organic Syntheses, 2, 1943, 374.

5.1 Uma ANÁLISE CRÍTICA (química) do Experimento de Miller

Page 80: Jorb 2008

2) Formação e acúmulo de proteínas

(α-aminoácidos) (proteínas)

Sensíveis

pH Temperatura Ambiente químico

Modelos sobre a

Origem da Vida devem

levar em consideração

estes detalhes.

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α-aminoácidos...

Amina

(básica)

Ácido carboxílic

o

Aminoácidos como este apresentam pelo menos duas “porções reativas”.

ROH

NH2

O

Page 82: Jorb 2008

O produto formado apresenta duas posições

reativas!

ROH

NH2

O

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Gly Ala Glu AspAminoácidos

proteinogênicos

Ácidos carboxílicos

Ácidos α-hidróxicarboxílicos

Demais compostosJunker, R., Scherer, S. Evolução – Um livro texto crítico, capítulo 8, pág. 139. Sociedade Criacionista Brasileira. 1° Edição (brasileira), 2001.

Miller S. L. Production of amino acids under possible primitive earth conditions, Science ,117, 1953, 528-531

ROH

NH2

O

Page 84: Jorb 2008

Ácidos carboxílicos

Gly Ala Glu AspAminoácidos

proteinogênicos

Impossibilidade de crescimento da cadeia carbônica!

Page 85: Jorb 2008

Imagem: vom Stein, Alexander; Criação – Criacionismo Bíblico. Daniel Verlag. Capítulo 21, pág. 138. 1° Edição, 2005. (Traduzido e distribuído pela SCB).

Page 86: Jorb 2008

3) Formação de ligações cruzadas (proteinóides).

Existe a possibilidade de formação de outras ligações peptídicas!

Page 87: Jorb 2008

NHNH

NHNH

NH

NH

NH

NH

O

O

OR

O R

O

NHO

NHO

R

O R

O

NH

NH

NH

O

OR

O

Page 88: Jorb 2008

Modelo da concentração e adsorção em areias de aminoácidos presentes em poças de água.

5.2 Modelo Alternativo para a Origem da Vida

Page 89: Jorb 2008

Moléculas originadas na atmosfera primitiva, após precipitarem para os oceanos, poderiam ser transportadas e acumuladas em poças de água.

Page 90: Jorb 2008

Ao evaporar a água destas poças os aminoácidos transportados seriam adsorvidos na areia.

Page 91: Jorb 2008

Este ciclo repetidas inúmeras vezes contribuiria para elevar a concentração de aminoácidos que antes encontrava-se muito

diluídos nas águas oceânicas.

Page 92: Jorb 2008

Este modelo realmente faz sentido?

Page 93: Jorb 2008

Diâmetro dos grãos:

Entre 0,06 mm e 2,0 mm

Diâmetro dos grãos:

Menores que 0,002 mm(Muito mais abundante nos

oceanos)

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Metodologia utilizada para cada um dos quatro aminoácidos testados

50 µL de uma solução de 20,0 mmol.l-1

100 mg de areia do mar

450 µL de água destilada

50 µL de uma solução de 20,0 mmol.l-1

200 mg de areia do mar

450 µL de água destilada

HCl (8,0 mmol-1) e/ou Cu2+ (2,0 mmol.l-1)NaOH (8,0 mmol-1) e/ou Cu2+ (2,0 mmol.l-1)

Após este período foi calculada a

concentração de aminoácidos na

solução aquosa de cada tudo.

Fisher, L. J.; Buting, S. L.; Rosenberg, L. E.; Clin. Chem., 9, 573, 1963

Page 95: Jorb 2008

RESULTADOS DO EXPERIMENTO

Adsorção mais eficiente: Lisina

Page 96: Jorb 2008

Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos

Cadeia carbônica

(aminoácidos)

Abundancia em proteínas (%)

Não contendo grupos polares

40,1

Contendo grupos polares 25,9

Contendo anel benzênico 8,1

Contendo elevada densidade eletrônica (-)

11,7

Contendo baixa densidade eletrônica (+)

13,8

Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018

Page 97: Jorb 2008

Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos

Cadeia carbônica

(aminoácidos)

Abundancia em proteínas (%)

Não contendo grupos polares

40,1

Contendo grupos polares 25,9

Contendo anel benzênico 8,1

Contendo elevada densidade eletrônica (-)

11,7

Contendo baixa densidade eletrônica (+)

13,8

Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018

Page 98: Jorb 2008

Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos

Cadeia carbônica

(aminoácidos)

Abundancia em proteínas (%)

Não contendo grupos polares

40,1

Contendo grupos polares 25,9

Contendo anel benzênico 8,1

Contendo elevada densidade eletrônica (-)

11,7

Contendo baixa densidade eletrônica (+)

13,8

Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018

Page 99: Jorb 2008

Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos

Cadeia carbônica

(aminoácidos)

Abundancia em proteínas (%)

Não contendo grupos polares

40,1

Contendo grupos polares 25,9

Contendo anel benzênico 8,1

Contendo elevada densidade eletrônica (-)

11,7

Contendo baixa densidade eletrônica (+)

13,8

Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018

Page 100: Jorb 2008

Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos

Cadeia carbônica

(aminoácidos)

Abundancia em proteínas (%)

Não contendo grupos polares

40,1

Contendo grupos polares 25,9

Contendo anel benzênico 8,1

Contendo elevada densidade eletrônica (-)

11,7

Contendo baixa densidade eletrônica (+)

13,8

Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018

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Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos

Cadeia carbônica

(aminoácidos)

Abundancia em proteínas (%)

Não contendo grupos polares

40,1

Contendo grupos polares 25,9

Contendo anel benzênico 8,1

Contendo elevada densidade eletrônica (-)

11,7

Contendo baixa densidade eletrônica (+)

13,8

Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018

????????????????????????????????????????????

85,8% não podem

ser adsorvidos!

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Adsorção de aminoácidos em areias oceânicas

Modelo Incompatível!

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J. Braz. Chem. Soc., 13, 2002, 679 - 681

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5.3 Melanismo Industrial

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Biston betularia Biston betularia

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5.4 Uma ANÁLISE CRÍTICA ao Melanismo Industrial

Estas mariposas não pousam nos troncos das árvores, mas em suas copas. As fotografias presentes nos livros didáticos são de mariposas fixadas com

alfinete!COYNE, Jerry, “Not black and white”, a review of Michael Majerus’s Melanism: Evolution in Action, Nature 396 (1998): 35-36.

DOVER, Gabby, "Mothbusters", EMBO Reports 4 (2003): 235. HERBERT, Roy, "Fly by nights", New Scientist, 21 de setembro de 2002, p.52. SARGENT, Theodore D., MILLAR, Craig D. & LAMBERT, David M., “The

‘Classical’Explanation of Industrial Melanism: Assessing the Evidence”, Evolutionary Biology 30 (1998): 299-322. WELLS, Jonathan, “Second Thoughts about Peppered Moths”, The Scientist,

24 de maio de 1999, p. 13.

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5.5 Ontogenia e Filogenia – Os Embriões de Haeckel

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A ontogenia recapitula a filogenia.

O desenvolvimento de um organismo reflete exatamente o

desenvolvimento evolucionário das espécies.

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Embriões de Vertebrados como realmente são

5.6 Uma ANÁLISE CRÍTICA aos Os Embriões de Haeckel

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

- Darwin fez grandes contribuições ao meio científico, mesmo não sendo formado em ciências.

- A Teoria da Evolução é capaz de explicar muitos fenômenos e fazer importantes previsões sobre fenômenos ainda não observados.

- Porém, muitos pontos considerados “pilares” da Teoria da Evolução podem ser contestados com sólidos argumentos científicos.

Reino

Filo

Classe

Ordem

Família

Gênero

Espécie

OBSERVADO!

EXTRAPOLAÇÕES!

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- Há na comunidade científica um anseio por uma Teoria da Evolução mais consistente com os FATOS observados na natureza. Ela já tem nome: SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA. Pasmem, ela NÃO É BASEADA NA SELEÇÃO NATURAL!

www.scoop.co.nz/stories/HL0803/S00051.htm e www.scoop.co.nz/stories/HL0807/S00053.htm

- Vários exemplos utilizados nos livros didáticos consistem em fraudes já reconhecidas pela comunidade científica!

- Muitos outros pontos considerados “pilares” para os processos MACROEVOLUTIVOS poderiam ser abordados nesta apresentação:

1. Muito além de um ancestral comum:

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2. Genes codificadores de proteínas em bactérias consideradas antigas:

3. Genes evoluídos causam desvantagem adaptativa:

4. O problema das grandes extinções:

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- Esta apresentação não tem o objetivo de “demonstrar que tudo o que você aprendeu esta errado”, nem “provar que a Teoria da Evolução” não tem aplicabilidade. Contudo, esta apresentação tem como objetivos: 1) estimular cada estudante aqui presente a ter um espírito crítico quanto aquilo que lhe apresentado como VERDADE ABSOLUTA, seja nas aulas, nos livros ou nos periódicos científicos; 2) discutir os limites de abrangência da Teoria da Evolução, que aos meus olhos (e aos de muitos cientistas), estão compreendidos entre os taxa [ORDEM e ESPÉCIE].

- FATOS não devem ser ignorados e classificados como ANOMALIAS somente por se oporem a Teoria da Evolução

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- Revistas de “divulgação científica” apresentam os críticos da Teoria da Evolução como indivíduos que se baseiam em textos sagrados e desprovidos de formação científica:

1. Todos os argumentos aqui utilizados são puramente científicos.

2. Lista de cientistas/pesquisadores simpatizantes com o que foi exposto nesta apresentação:

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E continua... : www.discovery.org

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. http://www.geotecnia.ufjf.br/Geologia-Cap1.pdf

2. W. Su, A. M. Dziewonski, R. Jeanloz; Planet within a planet: Rotation of the inner core of earth, Science, 1996, 274, 1883-187.

3. http://www.oceanografia.ufba.br/ftp/Geologia_Marinha/AULA_6%20_Metodos_Datacao.pdf

4. M. S. Kieth and G.M. Anderson, Radiocarbon Dating: Fictitious Results With Mollusk Shells, Science (Agosto, 1963) 634.

5. A. C. Riggs; Major carbon-14 deficiency in modern snail shells from southern Nevada sprigs, Science, 1984, 224, 58.

6. R. E. Lee; Radiocarbon: ages in error; Antropological Journal of Canada, 1981, 19, 9-29.

7. G. B. Dalrymple, J. G. Moore; Argon 40: Excess in submarine pillow from Kilauea Volcano, Havai; Science, 1968, 161, 1133.

8. C. S. Noble, J. J. Noughton ; Deep-ocean basalts: inert gas content and uncertainties in ages dating; Science, 1968, 162, 256.

9. S. J. Reynolds; Compilation of radiometric age determinations in Arizona; Arizona Bureau of Geology and Mineral Technology Bulletin, 1986, 197, 1-258.

10. E. H. McKee, D. C. Noble; Ages of the Cardenas lavas, Grand Canyon, Arizona; Geological Society of American Bulletin, 1976, 87, 1188, 1190

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12. Hun, C. A., Dependence of the dacay rate of 7Be on the chemical forms, Earth and Planetary Science Letters, 171, 325-328, 1999.

13. Kerr, R. A., Tweaking the clock of radioactive decay, Science, 286, 882-883, 1999.

14. Reifenschweiler, O., Reduced redioactivity of tritium in small titanium particles, Physics Letters, A184, 149-153, 1994.

15. Gentry, R. V., Glish, G. L. and McBay, E. H., Differential helium retention in zircons: inplications for nuclear wast containment, Geophysical Reserch Letters, 9, 1129-1130, 1982.

16. Gentry, R. V., Sworski, T. J., McKown, H. S., Smith, D. H., Eby, R. E. and Christie, W. H., Differential lead retention in zircons: implications for nuclear wast management , Science, 216, 299-268, 1982.

17. Miller S. L. Production of amino acids under possible primitive earth conditions, Science ,117, 1953, 528-531

18. Wöhler, F. Ueber künstlicher Bildung des Harnstoffs. Annalen der Physik und Chemie 330, 37, 1828.

19. Braun, J. V. Synthese des inaktiven Lysins aus Piperidin. Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft, 42, 1909, 839-846.

20. Eck, J. C.; Marvel, C. S. dl-Lysine Hydrochlorides. Organic Syntheses, 2, 1943, 374.

21. Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018

22. Zaia et al. J. Braz. Chem. Soc., 13, 2002, 679 - 681

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Muito obrigado!