Jogos Olímpicos e Paralímpicos - maxpress.com.br · “O foco principal será em esportes...

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www.portaldosjornalistas.com.br Edição 1.061A 1 de agosto de 2016 Jogos Olímpicos e Paralímpicos ESPECIAL Uma cobertura olímpica A exemplo do que aconteceu com a Copa do Mundo, realizada no Brasil em 2014, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro também começam cercados de controvérsias. Na Copa, embora o resultado adverso para o time brasileiro, os veículos de comunicação fizeram uma cobertura considerada primorosa. E nestes Jogos, ao menos no que se refere ao que divulgam, tevês, jornais, rádios e sites tendem a repetir o feito. J&Cia saiu em campo para aferir junto a alguns dos principais veí- culos como será essa cobertura. Esta edição traz o resultado dessa consulta. E ele mostra – ainda que num universo restrito e apesar da crise econômica – que esses veículos acreditam na tarefa de bem informar o público e se prepararam para isso, no limite das possibi- lidades de cada um. Agradecimentos especiais a Cristina Vaz de Carvalho, nossa editora no Rio de Janeiro, pelo especial empenho em buscar informações úteis para quem vai fazer a cobertura e pela entrevista com Carina Almeida, da Textual, agência responsável pela comunicação institucional do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos. Boa leitura! Eduardo Ribeiro Correio Braziliense O Correio Braziliense intensificou a cobertu- ra, no site e no impresso, a partir de 31/7, quando a seleção brasileira de futebol deixou Goiânia em direção a Brasília. Segundo Alexandre Botão, editor de Esportes, a editoria recebeu o reforço de quatro repórteres de Cidades e do site. Para o Rio, seguem ele e os repórteres Braitner Moreira, Marcos Paulo Lima, Maíra Nunes e Vitor de Moraes. A página especial do site, que começou a operar há cerca de um mês e meio, tem por objetivo fornecer informações de forma diferenciada, priorizando, por exemplo, o jornalismo de dados e meios estatísticos. Isso, garante Alexandre, vem ganhando o interesse dos leitores. Ejesa Os jornais O Dia e Meia Hora têm 20 profissionais credenciados para a cobertura dos Jogos, entre editores, repórteres e fotógrafos, além da equipe online. A partir de 4/8, o Ataque, suplemento de Esporte de O Dia, terá 16 páginas, 12 totalmente dedicadas à cobertura dos Jogos e quatro aos grandes clubes do Rio. O suplemento de esportes do Meia Hora também ganhará mais páginas no período. Os editores de Esporte Fernando Faria, do Online Fábio Klotz e de Fotografia Ernesto Carriço comandam suas equipes. Estadão José Alberto Bombig, editor executivo do Estadão, informa que a empresa terá 35 profissionais na cobertura, entre impresso e portal, inclusive profissionais deslocados de outras editorias. No impresso, as matérias serão mais extensas e analíticas; no portal, mais quentes O time de comentaristas será formado por Ana Moser, Matthew Shirts, Antero Greco, Almir Leite (futebol), Ubiratan Brasil (editor do Caderno 2), Mônica Mawir, Fernando Paulino (editor de Esportes), Robson Morelli e Jamil Chade (internacional), que veio da Suíça para atuar pelo jornal e pela RedeTV. “O foco principal será em esportes coletivos, grandes estrelas, brasi- leiros com chances de medalhas e boas histórias”, diz Bombig. “Fora da cobertura esportiva, nossa atenção estará voltada para torcedores e turistas, segurança, infraestrutura e mobilidade”. Segundo ele, os Jogos terão um projeto diferenciado no portal e um caderno diário no impresso, independente do caderno de Esportes. Folha de S.Paulo A Folha de S.Paulo terá 75 pessoas na cobertura das Olimpíadas, inclusive da Arte e “frilas”. Dezenove delas serão deslocadas de São Paulo, entre repórteres, fotógrafos, TV Folha e os colunistas Antonio Prata, Mariana Lajolo, Edgard Alves, Juca Kfouri, Paulo Vinicius Coelho (PVC) e Mariliz Pereira Jorge (esta do Rio). Dos profissionais do jornal, destaque para Patrícia Campos Mello, Roberto Oliveira, Paulo Conde, Marcel Merguizo, José Henrique Mariante (secretário de Redação), Marcel Rizzo (Painel FC) e Camila Mattoso. As informações são do editor de Esportes Naief Haddad. Segundo ele, o foco do jornal será em esportes coletivos, aqueles com mais chances de medalhas, os mais populares (vôlei, vôlei de praia, basquete masculino, natação, atletismo) e estrelas, como Usain Bolt. “Também vamos repetir o que fizemos na Copa: mostrar festa, torcida, locais de comemoração, bairros, movimentação de turistas”, diz Naief. “E, claro, (Polícia Militar, Polícia Federal, Forças Armadas, Força Nacio- nal) e transporte (Metrô, BRTs, VLT)”. Um diferencial, informa, será o site, que terá 16 horas diárias de cobertura ao vivo, das 9h à 1 hora. E, no impresso, começou a circular em 31/7 um caderno diário específico, além do noticiário normal de esportes, que terá de 8 a 10 páginas. Naief ficará na sede, em São Paulo, e haverá dois coordenadores no Media Center, no Rio. Todos os repórteres farão cobertura multimídia. Gazeta do Povo Rodrigo Fernandes, editor de Esportes, informa que a Gazeta do Povo terá no Rio os repórteres Marcos Xavier Vicente, Adriano Ribeiro e Fer- nando Rudnick, além do fotógrafo Albari Rosa. A estratégia principal, segundo ele, é fugir do viés exclusivamente esportivo do evento, trazer histórias e fatos ligados indiretamente à competição, apresentar perso- nagens, relatar situações paralelas aos Jogos. Resultados e competições ficarão a cargo da equipe de redação, com preocupação em dar com agilidade e profundidade os grandes momentos dos Jogos. “A veiculação das reportagens terá duas frentes”, diz Rodrigo: “Pódio, resultado, os Jogos em si, com agilidade e, em algumas situações, em tempo real. Os enviados especiais serão os responsáveis pelas apostas diárias, com pelo menos dois trabalhos de fôlego para alimentar o site e a edição impressa. O jornal está credenciado também para os Jogos Paralímpicos – um repórter e um fotógrafo – e pretende uma aposta similar para a cobertura”. Um retrato da cobertura JORNAIS

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Edição 1.061A 1 de agosto de 2016

Jogos Olímpicos e Paralímpicos

EspEcial Uma cobertura olímpicaA exemplo do que aconteceu com a Copa do Mundo, realizada

no Brasil em 2014, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro também começam cercados de controvérsias. Na Copa, embora o resultado adverso para o time brasileiro, os veículos de comunicação fizeram uma cobertura considerada primorosa. E nestes Jogos, ao menos no que se refere ao que divulgam, tevês, jornais, rádios e sites tendem a repetir o feito.

J&Cia saiu em campo para aferir junto a alguns dos principais veí­culos como será essa cobertura. Esta edição traz o resultado dessa consulta. E ele mostra – ainda que num universo restrito e apesar da crise econômica – que esses veículos acreditam na tarefa de bem informar o público e se prepararam para isso, no limite das possibi­lidades de cada um.

Agradecimentos especiais a Cristina Vaz de Carvalho, nossa editora no Rio de Janeiro, pelo especial empenho em buscar informações úteis para quem vai fazer a cobertura e pela entrevista com Carina Almeida, da Textual, agência responsável pela comunicação institucional do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos.

Boa leitura!Eduardo Ribeiro

Correio BrazilienseO Correio Braziliense intensificou a cobertu­

ra, no site e no impresso, a partir de 31/7, quando a seleção brasileira de futebol deixou Goiânia em

direção a Brasília. Segundo Alexandre Botão, editor de Esportes, a editoria recebeu o reforço de quatro

repórteres de Cidades e do site. Para o Rio, seguem ele e os repórteres Braitner Moreira, Marcos Paulo Lima, Maíra Nunes e Vitor de Moraes.

A página especial do site, que começou a operar há cerca de um mês e meio, tem por objetivo fornecer informações de forma diferenciada, priorizando, por exemplo, o jornalismo de dados e meios estatísticos. Isso, garante Alexandre, vem ganhando o interesse dos leitores.

EjesaOs jornais O Dia e Meia Hora têm 20 profissionais credenciados para

a cobertura dos Jogos, entre editores, repórteres e fotógrafos, além da equipe online. A partir de 4/8, o Ataque, suplemento de Esporte de O Dia, terá 16 páginas, 12 totalmente dedicadas à cobertura dos Jogos e quatro aos grandes clubes do Rio. O suplemento de esportes do Meia Hora também ganhará mais páginas no período. Os editores de Esporte Fernando Faria, do Online Fábio Klotz e de Fotografia Ernesto Carriço comandam suas equipes.

EstadãoJosé Alberto Bombig, editor executivo do Estadão, informa que a

empresa terá 35 profissionais na cobertura, entre impresso e portal, inclusive profissionais deslocados de outras editorias. No impresso, as matérias serão mais extensas e analíticas; no portal, mais quentes

O time de comentaristas será formado por Ana Moser, Matthew Shirts, Antero Greco, Almir Leite (futebol), Ubiratan Brasil (editor do Caderno 2), Mônica Mawir, Fernando Paulino (editor de Esportes), Robson Morelli e Jamil Chade (internacional), que veio da Suíça para atuar pelo jornal e pela RedeTV.

“O foco principal será em esportes coletivos, grandes estrelas, brasi­leiros com chances de medalhas e boas histórias”, diz Bombig. “Fora da cobertura esportiva, nossa atenção estará voltada para torcedores e turistas, segurança, infraestrutura e mobilidade”.

Segundo ele, os Jogos terão um projeto diferenciado no portal e um caderno diário no impresso, independente do caderno de Esportes.

Folha de S.PauloA Folha de S.Paulo terá 75 pessoas na cobertura das Olimpíadas,

inclusive da Arte e “frilas”. Dezenove delas serão deslocadas de São Paulo, entre repórteres, fotógrafos, TV Folha e os colunistas Antonio Prata, Mariana Lajolo, Edgard Alves, Juca Kfouri, Paulo Vinicius Coelho (PVC) e Mariliz Pereira Jorge (esta do Rio). Dos profissionais do jornal, destaque para Patrícia Campos Mello, Roberto Oliveira, Paulo Conde, Marcel Merguizo, José Henrique Mariante (secretário de Redação), Marcel Rizzo (Painel FC) e Camila Mattoso. As informações são do editor de Esportes Naief Haddad.

Segundo ele, o foco do jornal será em esportes coletivos, aqueles com mais chances de medalhas, os mais populares (vôlei, vôlei de praia, basquete masculino, natação, atletismo) e estrelas, como Usain Bolt. “Também vamos repetir o que fizemos na Copa: mostrar festa, torcida, locais de comemoração, bairros, movimentação de turistas”, diz Naief. “E, claro, (Polícia Militar, Polícia Federal, Forças Armadas, Força Nacio­nal) e transporte (Metrô, BRTs, VLT)”.

Um diferencial, informa, será o site, que terá 16 horas diárias de cobertura ao vivo, das 9h à 1 hora. E, no impresso, começou a circular em 31/7 um caderno diário específico, além do noticiário normal de esportes, que terá de 8 a 10 páginas.

Naief ficará na sede, em São Paulo, e haverá dois coordenadores no Media Center, no Rio. Todos os repórteres farão cobertura multimídia.

Gazeta do PovoRodrigo Fernandes, editor de Esportes, informa que a Gazeta do Povo

terá no Rio os repórteres Marcos Xavier Vicente, Adriano Ribeiro e Fer-nando Rudnick, além do fotógrafo Albari Rosa. A estratégia principal, segundo ele, é fugir do viés exclusivamente esportivo do evento, trazer histórias e fatos ligados indiretamente à competição, apresentar perso­nagens, relatar situações paralelas aos Jogos. Resultados e competições ficarão a cargo da equipe de redação, com preocupação em dar com agilidade e profundidade os grandes momentos dos Jogos.

“A veiculação das reportagens terá duas frentes”, diz Rodrigo: “Pódio, resultado, os Jogos em si, com agilidade e, em algumas situações, em tempo real. Os enviados especiais serão os responsáveis pelas apostas diárias, com pelo menos dois trabalhos de fôlego para alimentar o site e a edição impressa. O jornal está credenciado também para os Jogos Paralímpicos – um repórter e um fotógrafo – e pretende uma aposta similar para a cobertura”.

Um retrato da coberturaJornais

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JornaisInfoglobo

A Infoglobo – jornais O Globo e Extra – é parceira de mídia oficial dos Jogos, posição

que lhe garante maior proximidade com o dia a dia dos jogos. Em O Globo, os editores Márvio

dos Anjos, de Esportes, e Rolland Gianotti, de Rio, compartilham a responsabilidade pela cobertura. No

Extra, o editor executivo Marlon Brum e o editor digital Fábio Gusmão se revezaram até a volta do diretor de redação Octavio Guedes, que estava fora.

Desde maio, a editora lançou especiais nos impressos e nos digitais, com uma produção frequente de vídeos, como as revistas Revezamento da Tocha Olímpica pelo País, e De Athenas ao Rio Olímpico, com a história dos Jogos, os momentos mais marcantes e os atletas inesque­cíveis. Em 29/7, a revista Rio Olímpico, uma nova cidade, mostrou as grandes transformações pelas quais a cidade passou para dar um grande salto de qualidade. No dia seguinte (30/7), foi a vez do Guia dos Jogos Olímpicos Rio 2016, para o leitor guardar e acompanhar as disputas e os principais acontecimentos na cidade. Desde 24/7 e até 23/8, Cadernos de Esportes Especiais trazem hot news.

Além disso, há um e-book especial mostrando os destaques e momen­tos inesquecíveis desta edição dos Jogos e também um aplicativo com conteúdo exclusivo, contendo informações de bastidores e particula­ridades do Rio. Após os Jogos, como um legado digital, o e-book terá os grandes momentos, as maiores conquistas, as fotos inesquecíveis, e tudo o que ficará para a história depois dos Jogos.

Um caderno especial gratuito será distribuído no Parque Olímpico, na Vila Olímpica e no Boulevard Olímpico do Porto, entre os dias 4 e 22 de agosto. Em formato tabloide, bilíngue, estará à disposição do público no início do dia com as informações olímpicas e da cidade do Rio. Um

reforço para a cobertura foi a contratação das americanas Jonell Yablonski e Anne Branigin e do britânico Nick Ellerby.

Jornal de Brasília“Não haverá reforço das equipes, mas prioridade dos jogos e das

pautas que cercam a competição”, informa o editor executivo Jorge Eduardo Antunes.

No Rio, do começo ao fim dos Jogos Olímpicos, estarão os editores Roberto Wagner (Esportes) e Josemar Gonçalves (Fotografia). Segundo Jorge, sem se descuidarem dos esportes mais amados pela torcida, eles investirão muito em pautas especiais em torno dos jogos, pois o jornal acredita que o material enviado pelas agências será imenso. Na primeira semana de competições, o editor chefe Paulo Gusmão estará com a equipe, coordenando as pautas e também cobrindo alguns eventos.

“Nesse período da presença do Paulo no Rio de Janeiro, eu responderei pela coordenação em Brasília e pela cobertura online das partidas de futebol realizadas aqui. Haverá, também, a cobertura dos repórteres Eric Zambon e Jéssica Antunes, que investirão em reportagens com enfoque em personagens, acesso dos torcedores e serviços, para o online e para o jornal impresso”.

Na segunda semana, Jorge troca de posição com Paulo, que passa a comandar as operações na redação, enquanto ele segue para o Rio, trabalhando no apoio à equipe sediada lá. Também fará coberturas pontuais, atualização online e acompanhará alguns jogos, como as semifinais e finais do futebol e do hóquei.

“Nossa cobertura impressa dará ênfase aos esportes mais populares e com mais chances de medalhas brasileiras – futebol, vôlei, basquete, atletismo e judô, especialmente. Já o online irá noticiar tudo de todas as modalidades”.

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exato momento em que começar a primeira competição olímpica do dia. A partir de então, o tempo será todo ocupado pela transmissão ao vivo das competições e, nos intervalos entre uma e outra, por boletins e flashes jornalísticos.

No final da noite, assim que terminar a última competição transmitida ao vivo, Celso Miranda e Mônica Apor apresentarão a versão noturna do Maratona. Com 75 minutos de duração, vai resumir tudo o que acon­teceu ao longo do dia, sempre com a participação dos comentaristas do canal. Os dois jornais “não­olímpicos” serão mostrados diariamente após o Maratona da noite e às 7h da manhã.

Intercâmbio – Todo o material produzido pelas 24 equipes de reporta­gem credenciadas para a cobertura da Rio 2016 será utilizado indistinta­mente pelo Bandsports e pela Band aberta, em seus respectivos jornais, boletins e flashes ao vivo. Da mesma forma, locutores e apresentadores poderão atuar nos dois canais, como já é tradição no Grupo Band. Mas as grades diárias de programação do Bandsports e da Band aberta serão totalmente diferentes – e complementares. “O que um canal transmitir ao vivo será sempre diferente daquilo que o outro estará mostrando”, explica Humberto Candil, diretor executivo de esportes da área de TV do Grupo Band.

Esportes de grande apelo popular – como futebol e vôlei – deverão ser transmitidos prioritariamente pela Band aberta, o que permitirá ao Bandsports priorizar os chamados “esportes nobres olímpicos”, como atletismo, natação e judô. O canal normalmente já dedica atenção es­pecial a esses esportes olímpicos. Transmite, por exemplo, a Diamond League – principal competição mundial de atletismo – e o Grand Prix de Judô, o campeonato mundial do esporte.

BBCOs jornalistas da BBC Brasil, no Rio, farão cobertura bilíngue para

o público brasileiro e para o serviço internacional de notícias da BBC revelando histórias exclusivas sobre o impacto dos jogos na cidade.

Silvia Salek, diretora de Redação da BBC Brasil, acredita que será um período desafiador para o Rio, com a cidade sob os holofotes: “Nós, da BBC Brasil, aproveitaremos ao máximo a nossa posição – com um

pé dentro e outro fora do Brasil – para analisar o efeito dos Jogos na imagem do País e na vida de seus moradores sempre com um olhar e uma perspectiva diferente. Nosso objetivo tem sido produzir conteúdo interessante não apenas para brasileiros, mas também para uma audi­ência mundial. Para o público estrangeiro, oferecemos uma narrativa aprofundada do que significa, para o Brasil, receber os Jogos, destacando dilemas e controvérsias, mas também histórias inspiradoras de brasileiros que vêm, de forma anônima, ajudando a mudar o País. São temas de apelo universal que também atraem nossa audiência no próprio Brasil”

Nesse sentido, produziu duas séries originais de vídeo para o serviço de notícias internacionais BBC World News (em português, inglês e outros idiomas) sobre os Jogos Olímpicos Rio 2016: Hidden Rio (Rio escondido), que estreou em julho, e Heroes (Heróis), que será exibida a partir de 6/8, ambas também disponíveis no site bbcbrasil.com e nos canais da empresa no facebook e no youtube. Elas levam ao público global aspectos menos conhecidos da sede das Olimpíadas de 2016, assim como histórias de vidas transformadas pelo esporte. As duas séries vão complementar reportagens e conteúdos ao vivo, produzidos pelos jornalistas da BBC Brasil ao longo da competição.

Hidden Rio revela em cinco episódios alguns dos extraordinários e menos conhecidos aspectos do Rio. Eles incluem um antigo refúgio de escravos na área mais rica da cidade, onde descendentes ainda vivem, e uma região onde chega a nevar nas montanhas – em torno de Penedo – fundada por imigrantes finlandeses e onde Papai Noel tem sua casa de verão permanente.

Em Heroes, a BBC Brasil conta as trajetórias de cinco pessoas que superaram grandes obstáculos por meio do esporte e que, agora, usam a atividade física para mudar vidas no Brasil. Estão incluídas as histó­rias da campeã de golfe Vicky White e seu caddie Jair Medeiros, que abriram o primeiro campo público do golfe na carente cidade de Japeri, assim como a do campeão brasileiro de vela Lars Grael, que depois de perder a perna num acidente tem possibilitado a milhares de crianças aprenderem habilidades de navegação e engenharia náutica.

A BBC Brasil oferece conteúdo multimídia em seu website e é fonte de notícias para os portais UOL, MSN Brasil, iG, Terra, G1 e Folha. Seus

Tevês Band

Em agosto, a grade da Band muda para dar espaço a mais de 200 horas de transmissão ao vivo dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Para isso, a sede esportiva da emissora se transfere para o Rio de Janeiro, com todos os narradores e comentaristas trabalhando na cidade.

“Além do olhar especial para os atletas brasileiros e para as compe­tições onde há chances reais de medalhas, a Band vai mostrar todas as modalidades em que os grandes atletas mundiais estarão presentes”, adianta Diego Guebel, diretor­geral de conteúdo da Band.

A emissora informa que vai usar tecnologia de ponta na transmissão, com câmeras dotadas de recursos como slow, ultraslow, além de softwa-res de análise de dados e helicóptero. “O nosso objetivo é produzir um grande espetáculo de imagem para o telespectador”, completa o diretor.

Com uma belíssima vista como pano de fundo, o glass studio constru­ído no Parque Olímpico vai abrigar as ancoragens, inclusive dos telejor­nais; é de lá que durante todo o evento Ricardo Boechat apresentará o Jornal da Band. Os narradores e comentaristas da emissora também terão à disposição um segundo estúdio no Centro de Transmissão Internacio­nal, além de ocuparem posições exclusivas nas arenas de competição.

A Band escalou Ricardo, Ana Paula Padrão e o especialista olímpico Álvaro José para comandar a transmissão de abertura dos Jogos Olím­picos no dia 5 de agosto. Será o início de uma maratona de 14 horas diárias, que envolverá mais de 400 profissionais durante as três semanas de competição.

Além de Álvaro José, diversos atletas, entre eles muitos medalhistas, integrarão o time de 40 comentaristas: André Domingos (atletismo – medalha de prata no revezamento 4X100 em Sidney), Cacá Bizzocchi (vôlei), Cláudio Roberto (atletismo – medalha de prata no revezamento

4x100 em Sidney), Danilo Castro (bas­quete), Dayane Camilo (ginástica rítmica – medalha de ouro no Pan de Winnipeg, medalha de ouro no Pan de Santo Domin­go), Fabio Vanini (handebol), Flávio Saretta (tênis), Gabriel de Oliveira (boxe), Helen Luz (basquete – medalha de bronze em Sydney, medalha de ouro no mundial de 94), Henrique Guimarães (judô – bronze em Atlanta 96), Marcelo Negrão (vôlei – medalha de ouro em Barcelona), Márcio Wenceslau (taekwondo – medalha de prata no Pan do Rio, me­dalha de bronze no Pan de Guadalajara), Marcos Biekarck (vela), Patrick Winkler (natação), Renato Messias (tênis), Vanderlei Oliveira (atletismo), Victor Rosa (ginástica artística) e Virna (vôlei – medalha de bronze em Atlanta e Sydney, medalha de ouro no Pan de Winnipeg, medalha de ouro em quatro edições do Grand Prix). Outro destaque fica para José Luiz Datena, que vai narrar partidas de vôlei. A cobertura do futebol nos jogos ficará a cargo do time titular: Téo José, Oliveira Andrade, Neto, Denilson, Ulisses Costa e Edmundo.

O público também poderá acompanhar as transmissões em tempo real pelo Portal da Band e pelo aplicativo da emissora para smartphones.

Bandsports – No canal Bandsports, durante todo o período das Olim­píadas, 23 horas e meia serão integralmente ocupadas pelos Jogos, em dois jornais diários, boletins e flashes ao vivo, dezenas de competições ao vivo e, na madrugada, reprises dos eventos mais marcantes. Os outros 30 minutos de cada dia serão dedicados a dois jornais de 15 minutos, com notícias sobre outros eventos esportivos (campeonato de futebol, por exemplo).

Todos os jornais e boletins olímpicos terão o mesmo nome: Ma-ratona. Pela manhã, apresentado por Maria Paula e William Lopes, o jornal Maratona vai começar pontualmente às 7h15 e terminar no

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aplicativos estão disponíveis para usuários de Android, iPhone e iPod touch, assim como para aparelhos da Série 40 da Nokia.

EBCNa EBC, os Jogos terão cobertura jornalística da TV

Brasil. Já nas Paralimpíadas, a emissora transmite as competições em sua grade de programação.

ESPNA exemplo do que aconteceu na Copa do Mundo, a ESPN no Brasil

será anfitriã das ESPNs do mundo todo. Vão para lá 100 dos 250 profis­sionais que a emissora tem no País, que se juntarão aos 400 que estão vindo de Estados Unidos, Argentina, México, Austrália, Caribe e outras praças, “Dessa forma, será uma cobertura gigante e que vai atrás das grandes figuras olímpicas e também com especial atenção aos brasilei­ros”, diz o diretor da ESPN Brasil João Palomino.

O canal brasileiro terá estúdios no IBC, de onde vai transmitir alguns esportes, o que, segundo ele, faz uma grande diferença para o fã de esportes, “que se sente muito próximo da notícia e da emoção”. Os es­túdios externos, que dividirá com ABC e outras ESPNs, ficam em frente ao Parque Olímpico, num complexo de prédios chamado Origami.

“Em termos de inovações, importamos soluções criativas para ir além da estatística simples ou números e informações”, garante Palomino. “Queremos chegar ao próximo nível de entendimento da informação, contar uma história a partir da estatística, e o Data ESPN, departamento criado recentemente para isso, terá participação ativa nos Jogos”.

Ele informa ainda que o canal contratou mais de 50 especialistas para as modalidades olímpicas – ex­jogadores, técnicos, analistas e campeões mundiais ou medalhistas olímpicos, como Magic Paula, Fer­nando Meligeni, Rogério Sampaio, Flávia Delarolli, Diogo Silva, Wlamir Marques, Ana Moser, Maurício Lima, Maurício Jahu, Eduardo Agra e Márcio Prudêncio. “Eles se juntam ao nosso time com emoção, vigor e profundo conhecimento. Nossa equipe carrega a experiência já de cinco olimpíadas e vai colocar à prova todo envolvimento e paixão pelo esporte. Por isso nosso lema é Tudo pelo Esporte, Tudo pelo Rio 2016”.

Fox SportsA nova sede do Fox Sports na Barra da Ti­

juca – mudança que fazia parte dos planos de longo prazo da empresa – foi inaugurada em 25/7, para coincidir com a cobertura dos Jogos. Com tecnologia de ponta, durante as Olimpíadas vai centralizar a produção e geração de conteúdo da emissora para toda América Latina. O prédio tem três andares e conta com uma área com 4 mil m², 20 salas técnicas, três estúdios, oito ilhas de edição de imagem e duas de som, três switchers, quatro estúdios de off tubes, 27 escritórios para abrigar a equipe e dois pisos de garagem subterrânea.

O canal segue a tendência mundial de se tornar uma emissora mul­tiplataforma por meio da tecnologia IPTV, unindo televisão e internet sem perda de qualidade e ampliando o conteúdo exclusivo para mídias sociais, aplicativos como Fox Play e outros meios. Entre as ferramentas utilizadas para interatividade da cobertura esportiva está a aplicação da Realidade Aumentada, permitindo que o mundo virtual se misture com cenários, apresentadores e assinantes.

São três estúdios com estrutura de videowall, 15 câmeras, áudio digital e distribuição de fibra ótica. Os dois primeiros têm 170 m² e 260 m²; o terceiro está disposto no formato newsroom, com vista para a área

Tevês

externa e tem cerca de 220 m². Neles serão exibidos os programas Bom dia, Boa tarde, Boa noite Fox, Central Fox de primeira, O melhor do Fox Sports, Central Fox, Rodada Fox, Fox Gol, Expediente futebol e toda a cobertura dos Jogos Olímpicos. Para esta haverá também um ponto avançado no IBC (International Broadcasting Center) e pontos de trans­missão nos locais de competição, em dez estádios, na Vila Olímpica e locais da cidade como Copacabana, Cristo Redentor e Pão de Açúcar.

Para estes Jogos, na equipe brasileira de dois canais – Fox Sports e Fox Sports 2 –, são mais de 300 profissionais envolvidos. Eles darão apoio também aos 200 profissionais da emissora na Argentina, no Chile, na Colômbia e no Mé­xico. O canal detém, na América Latina, direitos para todas as regiões, e terá 24 horas de progra­mação olímpica, entre transmissões ao vivo, re­prises, análises e comen­tários de especialistas.

O programa Boa noite Fox, antes diário, será semanal durante os Jogos, voltado para a co­bertura olímpica, com apresentação de Nivaldo Prieto – em sua sexta Olimpíada – e Adriane Galisteu. O time de comentaristas conta com Oscar Shmidt (basquete), Robson Caetano (atletismo), a cubana Mireya Luís (vôlei feminino), Dante Santos (vôlei masculino), Carlos Honorato (judô), Djan Madruga (natação) e Moisés Cohen (ortopedista especia­lizado em medicina esportiva e reabilitação). O toque de humor fica por conta do grupo Porta dos Fundos, que terá uma faixa horária diária das 18h às 20h no Fox Sports 2, nas transmissões esportivas, abertura e no encerramento dos jogos. Antônio Tabet, Gabriel Totoro e Rafael Portugal farão parte desse time.

GloboEm 31/7, a Rede Globo inaugurou seu Estúdio Olímpico, no centro

do Parque Olímpico, com uma visão privilegiada de todas as arenas. São três andares, em uma área de 500 m2: no térreo, espaço para ações de relacionamento com convidados; o primeiro andar é ocupado pelo SporTV, e o segundo, pela TV Globo.

Todos os telejornais nacionais serão apresentados da casa da Globo: Bom dia Brasil, Globo Esporte, Jornal Hoje, Jornal Nacional e Jornal da Globo. Aos domingos, o Esporte Espetacular começa o dia com matérias especiais, e Alex Escobar e Glenda Kozlowski recebem convidados ao vivo. Kiko Menezes e Clayton Conservani apresentam reportagens so­bre grandes momentos da história dos Jogos. À noite, é a vez de Tadeu Schmidt e Poliana Abritta, no Fantástico, receberem convidados no estúdio do Parque. Glória Maria cobre os bastidores das cerimônias de abertura e encerramento.

Parte da equipe da Globo em frente ao Estúdio Olímpico

Nova sede da Fox

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O Esporte escalou como comentaristas um time de atletas para ninguém botar defeito: são 12 rostos com os quais o grande público está muito familiarizado: Daiane dos Santos, Hortência, Tande, Flávio Canto, Gustavo Kuerten, Gustavo Borges, Fabi, Shelda, Maur­ren Maggi, Giba, Lars Grael e Emanuel. A partir de 6/8,

o Estúdio Olímpico fica no ar durante todo o dia, fazendo a ligação das transmissões simultâneas dos Jogos, com Fernanda Gentil e Alex Escobar como mestres de cerimônia.

A Globo lançou ainda o aplicativo Globo Rio 2016, em português, inglês e espanhol, disponível para as plataformas Android e iOS. Basta apontar o celular para uma arena de competição e saber o que está acontecendo, que equipes se enfrentam e o placar do jogo. O programa foi desenvolvido com a tecnologia de Realidade Aumentada, que permite visualizar uma realidade virtual com elementos do mundo real, criando um ambiente misto em tempo real.

RBSO Grupo RBS terá cobertura multiplata­

forma com profissionais no Rio de Janeiro e uma redação integrada em Porto Alegre, nomeada de Central Olímpica (aproveitamentos em Zero Hora, Rádio Gaúcha, Diário Gaúcho e Octo). No Rio, serão 13 profissionais, entre repórteres, colunistas e comenta­ristas, trabalhando para todos os veículos. Além deles, dois repórteres vão acompanhar a seleção de futebol masculino, pelas cidades por onde ela passar (totalizando 15 enviados especiais para as Olimpíadas).

Segundo a assessoria de imprensa do Grupo, a equipe estará no Rio entre 1º e 22 de agosto. Para a cobertura da Paralimpíada, terá um re­pórter no Rio e reforço a partir de Porto Alegre.

A Central Olímpica em Porto Alegre vai funcionar dentro da redação de Zero Hora e terá 30 profissionais produzindo conteúdos para todos os veículos. Haverá um estúdio especial para vídeos (gravados ao vivo).

O campeão olímpico de vôlei Paulão, colunista on e off-line de Zero Hora e comentarista da Gaúcha desde janeiro de 2016, é um dos envia­dos ao Rio. Vídeos produzidos por Marcos Piangers e Anderson Fetter,

Tevês

Atletas comentaristas da Globo Atletas comentaristas da Globo Equipe de cobertura integrada da RBS

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EspEcial

mostrando o lado de fora das Olimpíadas no Rio, são considerados as principais apostas para as plataformas digitais de Zero Hora/Diário Gaúcho/Gaúcha. Piangers também participará da programação da Gaúcha e da Atlântida diariamente.

Alice Bastos Neves, apresentadora da RBS TV, terá coluna diária em Zero Hora e participações ao vivo na programação da Gaúcha diretamente do Rio. O colunista David Coimbra, também no Rio, fará coluna diária em Zero Hora, além de textos para redes sociais/sites de Zero Hora e Gaúcha e participações nos programas da Gaúcha. Veículos do Grupo RBS terão 20 padrinhos olímpicos – atletas, técnicos e ex-atletas – para fazerem comentários específicos sobre cada modalidade.

Zero Hora terá site especial de Olimpíada, com resultados, notícias e quadro de medalhas em tempo real. No impresso, leitores terão dia­riamente projeção e análise atualizada do que vai acontecer no Rio a cada dia.

A Rádio Gaúcha é a única emissora do sul do País com direitos de transmissão da Olimpíada e da Paralimpíada, prevendo transmitir 20 jogos dos esportes coletivos. A RBS TV terá programação Globo sobre os Jogos durante praticamente 24 horas por dia.

“Planejamos uma cobertura multimídia muito diferenciada, com abor­dagens que vão muito além das competições”, afirma o vice-presidente Editorial do Grupo RBS Marcelo Rech. Queremos que o público encontre nos veículos da RBS um conteúdo singular apresentado por nomes que já são familiares a ele. Assim, vamos dar também uma face local ao maior evento esportivo já realizado na história do Brasil”.Record

A assessoria de imprensa da Record informa que Record, Record News e portal R7 terão em torno de mil pessoas mobilizadas para os Jogos Olímpicos em todo o Brasil, cerca de 300 delas credenciadas para os espaços olímpicos do Rio. Os Jogos devem ocupar entre 9 e 10 horas diárias da grade da Record, todos os dias, especialmente na faixa da tarde, a partir das 16h, e das 22h até uma da manhã. A Record News dedicará entre 12 e 18 horas diárias aos Jogos. E o portal R7 fará uma ampla cobertura jornalística do evento.

Todos os jornais da casa terão blocos especiais sobre os Jogos. Fala

Brasil, Jornal da Record e Esporte Fantástico terão um braço direto do Rio de Janeiro, com as respectivas apresentadoras. Haverá também uma faixa especial na meia­noite, apresentada por Cláudia Reis, que trará um compacto com informações sobre as Olimpíadas.

Integram a equipe da Record no Rio, entre outros, Adriana Araújo (apresentadora do Jornal da Record), Carla Cecato (apresentadora do Fala Brasil), Mylena Ciribelli (apresentadora do Esporte Fantástico), os narradores Lucas Pereira, Eduardo Vaz, Reinaldo Gottino e Marcos Leandro, os comentaristas Luisa Parente (ginástica), Fernando Scherer (natação), Ricardo Garcia (vôlei), Ricardo Martins (futebol), os repór­teres Vinícius Dônola, Eduardo Ribeiro, Luiz Carlos Azenha, Cleisla Garcia, Bruno Piccinato, Jean Brandão, Raul Dias Filho, Ana Paula Gomes, Luiz Gustavo Luz (Biló), Thatiana Brasil, Roberto Thomé (fu­tebol masculino), Leandro Stoliar (futebol masculino), Rodrigo Vianna (futebol masculino) e Catarina Hong (futebol feminino).

Tevês

Record NewsSerão 150 horas de transmissões ao vivo, das mais diversas modali­

dades esportivas, além de programas especiais sobre a competição. O cenário dos telejornais passa a ser caracterizado com visual dos Jogos em 1º de agosto. No dia 3, o canal faz a primeira transmissão, do fu­tebol. E no dia 5 de agosto, exibe, ao vivo, a cerimônia de abertura da competição, prevista para começar às 20 horas.

Segundo a assessoria da emissora, entre os profissionais que participa­rão da cobertura estão os narradores Marco Túlio Reis, Rafael Spinelli, Ruy Bala, Fábio Salomão, e os comentaristas Alexandre Praetzel, Ary Perreira Jr., Alessandro Lucchetti e o técnico de judô Renato Dagnino. Eles vão comandar um programa especial no último dia da Olimpíada (21/8), momentos antes da cerimônia de encerramento.

De acordo com Ailton Mineiro Nasser, diretor de Redação e Progra­mação da Record News, além dos esportes mais tradicionais, a emissora abrirá espaço para diferentes modalidades: “A Record News vai mostrar os jogos olímpicos de forma diferenciada e alternativa em relação às outras televisões abertas, com muita informação e interatividade, por whatsapp, twitter e facebook (com a hashtag #torçanarecordnews). Aqui, todos os telespectadores e esportes vão ter espaço”.

Em São Paulo, capital, é possível assistir à Record News pelos canais 42 UHF, 78 NET Digital, 55 e 441 Vivo TV. Em outras regiões, consulte o link.

RedeTV“Ao contrário das emissoras oficiais, não temos os direitos do evento,

mas pretendemos fazer uma boa cobertura jornalística das Olimpíadas”, afirma Franz Vacek, superintendente de Jornalismo e Esportes da RedeTV. “Teremos mais de 50 profissionais envolvidos diretamente com os Jogos. Em nossa programação está previsto que o jornal local RJ Notícias seja 100% dedicado a eles. Também teremos entradas diárias ao longo da programação nos programas Melhor Pra Você, Boletim 90 Segundos, Olha a Hora!, RedeTV News, Leitura Dinâmica e Super Faixa do Esporte”.

Segundo ele, estarão na linha de frente todos os repórteres da emissora que já residem no Rio de Janeiro, com o reforço de Luiz Ceará, Gabriela Pasqualin e João Paulo Vergueiro, além do comentarista internacional Jamil Chade. Experiente na cobertura de Copas do Mundo e Olimpíadas, ele chegou da Suíça em 29/7 e no Rio acompanhará toda a movimen­tação dos jogos e seus bastidores, fazendo um balanço diário do mega­evento no RedeTV News. Jamil também atuará na equipe do Estadão.

“Além da cobertura jornalística, nossas equipes estarão a postos nas coletivas abertas do COI e com os atletas”, assegura Vacek. Pretendo oferecer ao telespectador da Rede­TV uma boa cobertura em assuntos extraquadra: ingressos, segurança, protestos, política... Lembro, in­clusive, que quem quiser conhecer melhor na televisão aberta, antes dos Jogos Olímpicos, alguns dos atletas de basquete, futebol e vô­lei que estarão nas disputas pode sintonizar a Super Faixa do Esporte aos sábados, a partir das 14 horas”.

SporTVSão 1.046 profissionais envolvidos com a cobertura do SporTV,

segundo o diretor executivo Raul Costa Jr.. Em 16 canais em HD na televisão e 40 sinais extras na internet sem custo, estão 35 narradores e 110 comentaristas – entre eles a romena Nádia Comaneci, da ginástica, os americanos Mark Spitz, da natação, e Carl Lewis, do atletismo. As vozes conhecidas dos narradores são de Luiz Carlos Júnior., Milton Leite, Sérgio Maurício, Roby Porto, Júlio Oliveira, Eduardo Moreno e Antero Neto, entre outros.

Os canais SporTV 1, 2 e 3 exibem as principais disputas e as modalida­

Apresentadores, narradores e repórteres da Record no Rio

Cenário caracterizado com visual dos Jogos

Jamil Chade

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Jogos Olímpicos e Paralímpicos

EspEcial

des nas quais os atletas brasileiros têm mais chances. O SporTV 4 é um guia dos outros 15 canais, 24 horas ao vivo, com transmissão das demais competições, agrupadas por modalidades afins. Aí, o noticiário do evento fica por conta de Marcelo Barreto, Thiago Oliveira, Janaína Xavier, Edgar Alencar e outros apre­

sentadores, que se revezam ao longo da programação.No SporTV.com é possível conferir tudo o que acontece nos Jogos por

meio do Almanaque Olímpico: notícias, matérias especiais, galeria de fotos, vídeos, calendário, grade de programação, quadro de medalhas e estatísticas relevantes.

Além da transmissão, o canal preparou programas especiais. O Bom Dia SporTV, apresentado por Domitila Becker e Bárbara Coelho, abre a programação do SporTV 4, às 7h, diretamente do estúdio no Parque Olímpico, com informações sobre o dia de competições, mostra como está o clima e o trânsito na cidade, exibe entrevistas de atletas e conta com entradas ao vivo diretamente do IBC. Nesta quarta­feira (3/8), es­treia, das 23h30 às 7h, Madruga SporTV, apresentado por Didi Wagner, Roger Flores, Lucas Gutierrez e Kyra Gracie, direto do glass studio montado pelo canal na avenida Abelardo Bueno.

O já tradicional telejornal SporTV News, diariamente, da 1h à 1h30,

apresentado por Vanessa Riche, traz ma­térias exclusivas e entrevistas com atletas. Com um formato de late show, o programa recebe convidados especiais, conta com a participação de correspondentes no exterior, análises do time de comen­taristas e apoio de recursos gráficos. No programa É campeão!, André Rizek recebe quatro lendas olímpicas para analisar os momentos marcan­tes destes Jogos, relembrar conquistas, contar fatos curiosos e participar das entrevistas no estúdio com alguns campeões da edição carioca do evento. O Extraordinários, mesa­redonda irreverente do noticiário espor­tivo, tem convidados especiais como a turma do Casseta & Planeta, que apresenta um outro lado dos Jogos, com toques de humor.

Na internet, a emissora oferece um aplicativo para iOS e Android. Para quem não é assinante, abre todos os dias 30 minutos de competições: basta ver o que está acontecendo na Olimpíada naquele momento, cli­car e assistir. No site, além das transmissões ao vivo, o espectador pode rever os eventos na íntegra ou os melhores momentos quando quiser, recurso disponível também para os não assinantes. Todos os programas contam com conteúdo colaborativo do público, e Marcelo Tas comanda a interação dos assinantes com os apresentadores e convidados, por meio de facebook, twitter, instagram e snapchat.

Tevês

BandAs rádios do Grupo Bandeirantes terão mais de

200 horas de transmissões. Serão mobilizados 30 profissionais das rádios Bradesco Esportes FM, Rádio Bandeirantes e BandNews FM no Rio de Janeiro. As transmissões começam em 3/8, com o jogo entre

Brasil e China, direto do estádio Olímpico, no início do torneio de futebol feminino. A última transmissão será a da cerimônia de encerramento, em 21 de agosto, no Maracanã.

A Rádio Bradesco Esportes (www.bradescoesportesfm.com.br) es-treou seu estúdio no IBC (International Broadcasting Center), no Parque Olímpico. Da data da abertura dos Jogos em diante, a emissora dedica 24 horas da programação à transmissão do evento. Foram mobilizados na cobertura 30 profissionais de Rio e São Paulo. Elia Junior, com o programa Elia Junior na Bola, inaugurou o espaço.

CBNNa Rádio CBN, que está planejando a cobertura dos Jogos Olím­

picos desde o ano, passado, o tema vai dominar toda a programação da emissora. A informação é do gerente de Jornalismo Álvaro Oliveira Filho. Segundo ele, o diferencial será a Estação Globo/CBN, totalmente dedicada às Olimpíadas, que de 6 a 21/8 vai operar de oito a nove horas por dia, enquanto houverem competições, nas frequências 1220 AM (no Rio de Janeiro) e 780 AM (em São Paulo), a partir dos estúdios da CBN­RJ.

“Já havíamos feito uma experiência nesse sentido no Pan de 2007”, diz Álvaro. “Agora ela será ampliada, com transmissões ao vivo e podendo inclusive formar cadeia com as rádios Globo e CBN”.

Ele informa que serão cerca de 70 pessoas envolvidas diretamente na cobertura, coordenadas pelo gerente de Esportes Robson Vasconcellos, a maioria pessoal do Rio, com reforço de profissionais de São Paulo e Belo Horizonte. Esse número inclui equipes de cobertura nas afiliadas onde haverá competições e não é maior porque houve restrição de credenciais e porque os campeonatos de futebol não param. Todos os repórteres dispõem de aplicativos que lhes permitem transmitir as reportagens com qualidade.

Ainda segundo Álvaro, entre os profissionais que participarão da

cobertura estão Luiz Penido, Eraldo Leite, Carlos Eduardo Éboli e Le-andro Lacerda.

As colunas de Dorrit Harazim sobre Olimpíadas, publicadas em O Globo, ganharam versão em áudio nas rádios Globo e CBN, nas vozes de Fernanda Gentil, Glenda Kozlowski, Cristiane Dias, Carol Barcellos, Luciana Ávila, Camila Carelli, Mayra Siqueira e Ana Thaís de Matos.

EBCCom quatro narradores e dois comentaristas, as rádios Nacional e

MEC AM transmitem as partidas de esportes coletivos que envolvam o Brasil. As emissoras fazem cobertura jornalística do evento sob a coor­denação de Marcos Gomes e Liara Avellar, com o apoio de Demarie Henriques, Júlio Martins, Rodrigo Castro, Oscar Santiago e Ronaldo Santoro. Os boletins na programação estão a cargo de Eurico Tavares, Carlos Molinari e Marcos Leite.

TransaméricaNa Rádio Transamérica, que é detentora dos direitos de cobertura da

Olimpíada­Rio, a coordenação será de Luiz Guilherme Albuquerque e a direção geral, de Eder Luiz.

O âncora Márcio Bernardes já está no Rio com o repórter Leandro Boldakian para acompanhar todas as modalidades e participar da programação diária, especialmente dos esportivos. Esporte de Primeira (7h/8h), Papo de Craque – 1ª edição (11h/13h), Papo de Craque 2ª edição (17h/19h), # da Bola (20h/22h) e Resumo Esportivo (22h/23h), além das transmissões de futebol e do Debate Bola.

“Faremos entradas ao vivo e gravadas”, diz Márcio. “Entrevistaremos atletas, treinadores e outras personalidades. Priorizaremos as transmis­sões do futebol e vôlei, masculino e feminino. Se o basquete masculino passar da fase de grupos, transmitiremos do ginásio todos os jogos sub­sequentes. Também transmitiremos ao vivo todas as grandes finais da natação, atletismo e outras que tenham a participação de brasileiros”.

Além dele, Leandro, Eder e Luiz Guilherme, estão credenciados os locutores Oswaldo Maciel e Guilherme Lages, os comentaristas Henri-que Guilherme, Paulo Roberto Martins, José Eduardo Savóia e Ronaldo Giovanelli, e os repórteres Marco Bello, Ivan Drago e Ricardo Maida.

rádios

O uso de dronesAinda indefinida, a regulamentação de drones prometida para agosto não foi conclu­

ída pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em vista disso, entrou em operação em 24/7 o esquema de segurança que delimita e restringe o espaço aéreo das áreas

de maior importância para os jogos, proibindo o sobrevoo de áreas por diversos tipos de aeronaves, inclusive drones. Como medidas emergenciais, a defesa brasileira já

conta com equipamentos especiais a fim de barrar a comunicação desses aparelhos. A tecnologia, que será utilizada pelas Forças Armadas somente em casos extremos, pode causar interferência no sinal emitido pelos drones e afetar o uso de celulares nas áreas

de controle.Com a restrição, o espaço aéreo será dividido por áreas – branca, amarela e verme­

lha –, abrangendo todo o estado do Rio de Janeiro e parte do Oceano Atlântico. Essas categorias determinam a dimensão das operações de acordo com a importância desses

locais para os jogos. Na área classificada como branca, a medida imediata proíbe desde voos de instrução e treinamento a turísticos e comerciais. Voos recreativos como saltos

de paraquedas, asa deltas e similares também estão proibidos. Além disso, a medida coíbe o sobrevoo com balões, naves de qualquer tipo e drones. Essa determinação

vigora até 22/8 e será retomada durante o período dos Jogos Paralímpicos. Portanto, quem pretender usar esses equipamentos para fazer filmagens ou fotos deve informar-se

previamente se e onde poderá fazer isso. (com informações da Agência Carti)

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Jogos Olímpicos e Paralímpicos

EspEcial

GloboEsporte.comOs Jogos Olímpicos Rio 2016 no Globo­

Esporte.com começaram em 25/7, quando o portal passou a mergulhar no evento e ganhou novo visual em toda sua estrutura, da home ao

feed de notícias. Serão cerca de 150 profissionais dedicados exclusivamente ao portal, nas ruas, arenas e

na redação durante os Jogos Olímpicos, cobrindo das modalidades mais populares às mais inusitadas.

Durante a competição, além dos dois canais ao vivo – Globo e o Play nos Jogos –, o site terá cobertura de todas as provas e placares atualizados em tempo real na home. Ao longo da contagem regressiva para o início das competições estão sendo postadas narrativas digitais especiais. As principais são:

Mapa das medalhas – fruto de um longo trabalho de pesquisa, em que é possível mapear todas as medalhas olímpicas até hoje. O usuário pode filtrar os resultados por atleta, modalidade e período cronológico. Por meio desses recortes, algumas curiosidades sobre a história olímpica foram descobertas, como o fato de que a Itália é o país que mais ganhou na esgrima e a Argentina, no boxe;

Biotipos dos atletas – Cerca de 60 atletas foram fotografados com trajes para revelar seus biotipos. No mínimo um de cada modalidade

foi selecionado para essa ação. O objetivo é revelar como cada esporte influencia na forma física do atleta de forma diferente. Nomes mais conhecidos do grande públi­co, como os ginastas Diego Hypólito e Jade Barbosa, o peso pesado Rafael Silva (o Baby) e Natália do Vôlei, estão entre os fotografados;

Baía de Guanabara – o especial visa a responder a seguinte pergunta: a área da Baía de Guanabara é segura? Oferece riscos aos atletas? A ação reúne perfis de personagens do entorno da Baía de Guanabara, como moradores, pescadores, funcionários que trabalharam na despoluição etc. Entre os flagrantes, a equipe já mostrou que muitas moradias ribei­rinhas não têm esgoto ligado à rede;

Medalhões olímpicos – a ação, criada inteiramente pela equipe de designers do GloboEsporte.com, retrata o trajeto de grandes ícones olímpicos até o momento em que chegaram às competições. São HQs em PDF para download e em formato de animação. Atletas como o velocista Usain Bolt, o nadador Michael Phelps e o jogador de basquete LeBron James são comparados a super­heróis;

Time de Ouro – a série de vídeos traça um perfil de cada um dos comentaristas do Time de Ouro da Globo. São 12 atletas que brilharam em olimpíadas anteriores e que agora ajudam a analisar as competições: Daiane dos Santos, Hortência, Tande, Flávio Canto, Gustavo Kuerten,

PorTais

Getty ImagesA Getty Images contará com uma equipe de mais de 120

pessoas, que registrará mais de 1,5 milhão de imagens no Rio de Janeiro, das quais cerca de 85 mil serão distribu­ídas em todo o mundo. Serão utilizados cerca de 100

km de cabos de fibra ótica de última geração, que irão ligar os fotógrafos, espalhados por 32 locais,

aos editores no centro de imprensa olímpico. Isso vai permitir que uma imagem seja transferida para o

site www. gettyimages.com em menos de dois minutos.Além de um especialista em gigapixel fotografando os locais­chave

e os momentos importantes em panorâmicas de 360 graus, todos os fotógrafos da Getty Images estarão equipados com câmeras 360º, o que transportará os espectadores para o centro da ação olímpica. Câmeras­­robôs aéreas e subaquáticas vão fazer a cobertura diária de dez pontos de provas de atletismo, ginástica e esportes aquáticos.

Como complemento à sua cobertura ao vivo, o Hulton Archive da Getty Images oferece uma das maiores coleções de imagens olímpicas do mundo, que remontam a mais de 100 anos de história, até os Jogos Olímpicos de 1896, em Atenas. As melhores podem ser visualizadas no site www.gettyimages.com/olympics.

FoTo

Gustavo Borges, Fabi, Shelda, Maurren Maggi, Giba, Lars Grael e Emanuel. Em cada VT, é mostrado um aspecto pouco conhecido da vida do atleta;

Meu pódio olímpico – aplicativo com caricaturas. O usuário pode eleger quem são seus atletas preferidos de todos os tempos e, assim, construir seu próprio pódio olímpico e compartilhar no facebook;

Mapa da tocha – a ferramenta mostra o trajeto da tocha olímpica, com um quadro detalhado de datas.

Como uma das características da Olimpíada é a simultaneidade das competições, a TV Globo vai oferecer pelo GloboEsporte.com um segundo canal exclusivo, 24 horas dedicado à transmissão dos Jogos Olímpicos, chamado de Play nos Jogos, gratuito e aberto aos usuários em todo o Brasil. Ele terá conteúdo complementar ao que vai ao ar na tevê aberta, com a transmissão de competições exibidas exclusivamente nas plataformas digitais, flashes dos melhores momentos do dia e, ainda, o programa Balada Olímpica.

O GloboEsporte.com traz ainda uma ação multimídia especial em sua cobertura Olímpica: Cabeça de campeão, que retrata o que se passa na cabeça de atletas olímpicos no momento exato da competição. Entre os personagens estão Arthur Zanetti, Mayra Aguiar e Serginho, do vôlei.

UOLCom uma equipe de 100 profissionais, o UOL terá conteúdos ex­

clusivos sobre os jogos, os atletas e sobre o movimento de turistas no

Rio de Janeiro, além da cobertura em tempo real via snapchat e outras redes sociais. É o que informa o editor de Esportes Murillo Garavello. Segundo ele, na fase pré­Jogos a equipe de reportagem do UOL registrou a passagem da tocha olímpica pelo País e produziu conteúdos especiais em Ruanda, Índia e Cuba, além de ensaio exclusivo com os atletas olímpicos brasileiros, clicados por JR Duran.

“O UOL terá ainda reportagens especiais sobre as mulheres no esporte, produzidas em parceria com as ONGs Azmina e Think Olga, que trabalham para disseminar o empoderamento feminino e a repre­sentatividade da mulher em todas as esferas”, diz Murillo. Segundo ele, durante as competições será possível acompanhar os resultados em tempo real de 21 esportes na web e de 12 esportes no aplicativo UOL Esporte. A cobertura também terá uma equipe de comentaristas acompanhando as modalidades esportivas mais populares, entre eles Juca Kfouri, Paulo Vinicius Coelho (PVC), Rodrigo Mattos, Mauricio Stycer e Luiz Simon (Menon).

“A reportagem do UOL estará ainda nas ruas do Rio de Janeiro para conferir de perto o agito que tomará conta da cidade durante os Jogos, com cinco equipes de vídeo trabalhando para registrar o clima dos tor­cedores e das ruas. As redes sociais também ganharão destaque, com uma equipe própria para alimentar todos os perfis oficiais do UOL, além de uma cobertura especial via snapchat”.

Foto Al Belo / Getty Images

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Jogos Olímpicos e Paralímpicos

EspEcial

As autoridadesDuas entidades respondem pela organização e operação dos Jogos: o

Comitê Realizador Rio2016 dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, braço local do Comitê Olímpico Internacional; e a Empresa Olímpica Muni­cipal, montada pela Prefeitura do Rio, parceira do COI na infraestrutura necessária à realização do evento. O Comitê se mantém com recursos da venda de ingressos e direitos de transmissão, além de patrocínios e aporte do COI. A Empresa Olímpica, com recursos do município e tudo o que este conseguiu do Estado e da Federação.

Atribuições do Comitê

Espec i f i camente para a imprensa oficial credenciada, o Comitê montou o Centro Prin­cipal de Mídia. O Main Press Center (MPC), inaugurado em 5/7, recebeu os primeiros inquilinos logo no dia da abertura: a Agência France Press (AFP), a

agência fotográfica Getty Images, a revista Sports Illustrated e o site Around the Rings (especializado em Olimpíadas). Estavam bem na mes­ma foto três japoneses, do Yomuri Shimbun (considerado o jornal com a maior circulação do mundo), a agência Kyodo News (que emprega mais de mil jornalistas e fotógrafos) e o Asahi Shimbun (quinto maior jornal do Japão). Entre os brasileiros, todos aqui tão perto, só a Veja ocupou seu espaço logo no primeiro dia.

O MPC funciona dentro do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Recebe apenas veículos credenciados da imprensa escrita (impressa e internet) e os da mídia eletrônica que compraram direitos de transmis­são. Ali, cada órgão de imprensa pôde alugar o espaço que quisesse, conforme a necessidade e as possibilidades, mesmo que apenas uma bancada para usar wi-fi.

O New York Times tem toda uma sala. Em entrevista ao programa Manhattan Connection, da GloboNews, o bra­sileiro Sérgio Peçanha, coordenador de Info­grafia e Multimídia do NYT, e que estará no Brasil durante os jogos, anunciou como a gran­de novidade do jornal para os Jogos – no online, é claro – reportagens com realidade virtual, para quem tiver o equipamento.

Cada instalação – e não são poucas – tem seu Press Center. No entor­no, está o pessoal de atendimento, os media relations, para a imprensa brasileira e estrangeira. A mídia do exterior é atendida pelo grupo de comunicação do Comitê Olímpico Internacional, que vem da Suíça, já que a sede do COI é em Lausanne.

O comitê nacional de cada país – no Brasil, o COB – recebe um deter­minado número de credenciais para distribuir entre seus profissionais e os credencia. Aos brasileiros, responde Isabel Magalhães, gerente de Relações com a Imprensa do Comitê Realizador, responsável pelo atendimento à imprensa nacional. À sua equipe, de oito pessoas, junta­se o pessoal das agências contratadas para tarefas específicas – Textual para divulgar a área institucional; InPress Media Guide com o programa de tickets; S2Publicom e os voluntários; Approach na educação; MktMix para o licenciamento, e Ideal/Hill&Knowlton na cultura – o que dobra o contingente.

Uma área grande do MPC é ocupada pela mídia digital, com uma equipe de cerca de 70 pessoas. Adriana Garcia, a diretora de Comu­nicação Digital, cuida das mídias sociais e do site – tradicionalmente, durante os Jogos, é o mais acessado do mundo.

O Centro Internacional de Radiodifusão, ou International Broadcasting Center (IBC), é destinado às emissoras de televisão e rádio, e composto pelo prédio principal e pelo edifício do Serviço de Transmissão Olím­pica (OBS, na sigla em inglês). O IBC ocupa uma área de 85 mil m2

de área construída e tem capacidade para receber dez mil pessoas. O

Para entender como funciona a imprensa nos Jogos OlímpicosPor Cristina Vaz de Carvalho

contratante de broadcasting tem sede na Espanha – herança dos bons serviços prestados nos Jogos de Barcelona – e repassa o serviço aos veículos que compraram esses direitos.

A Press Operations, uma divisão do setor de Operações de Imprensa, responde pelo credenciamento oficial. Durante os Jogos, conduz as entrevistas coletivas e leva os atletas para a “zona mista” de acesso aos jornalistas. Doroteia Bastos está na posição técnica de comandar a equi­pe que conduz atletas e jornalistas a um determinado ponto de encontro.

Mas há também jornalistas na Comunicação Interna dos Jogos. O Venue Communication Center (VCC) responde pela gestão do processo de comunicação entre os que trabalham nos Jogos. Controla e monitora o contato por rádio com mais de 700 pessoas, 24h por dia, faz a ligação entre áreas geograficamente distantes e, durante o dia, transmite mensa­gens para que todos os prestadores de serviço atuem em sintonia. Sem contato direto com a imprensa, o setor tem como gerente Ana Lúcia Rangel, que trabalhou por um bom tempo na assessoria da CBF, com passagem por grandes eventos esportivos. Sob seu comando estão os supervisores e coordenadores de áreas.

Atribuições da PrefeituraA Empresa Olímpica Municipal é parceira do Comitê para a realização

de obras necessárias à operação dos Jogos. E não foram poucas.Uma tradição desde os Jogos de Atlanta, em 1996, a prefeitura

da cidade­sede oferece um Centro de Imprensa para jornalistas não credenciados oficialmente, mas que tenham interesse nos Jogos e na cidade que os acolhe. Desta vez, temos o Rio Media Center, que aceita credenciamento até o último momento e oferece 14 press areas para transmissões com fundo de cartão postal, 24 horas por dia, estacio­namento para carros de link, assessores da Prefeitura para auxiliar o trabalho dos repórteres, e guardas municipais, inclusive no período noturno, para garantir a segurança.

Quem se credenciar terá acesso ao conteúdo da Prefeitura sobre os Jogos, em textos, fotos e vídeos. Haverá programação jornalística e cultural. No primeiro caso, um auditório multiuso com capacidade para 300 pessoas recebe coletivas com autoridades e atletas e briefings operacionais. São oferecidas locações gratuitas exclusivas de standup positions em diferentes pontos de interesse da cidade, mediante agen­damento prévio:

> no terraço da Uerj, a universidade do Estado (cujo acesso deve ser feito na véspera), para as cerimônias de abertura e encerramento, além das finais do futebol, no Maracanã.

> no canteiro central da praia de Copacabana, com instalação que permite visualizar toda a orla.

> na praia de Ipanema, conhecida pelo pôr do sol mais disputado da cidade, onde fica o Estúdio Arpoador, área de imprensa com vista para o mar e o Morro Dois Irmãos. No local, que oferece estrutura de eletricidade e sinal de internet, e permite uso tanto da área interna como externa, é exclusivo para veículos com satélite.

> há unidades também no Mirante do Parque Olímpico e no Terminal Alvorada, ambos na Barra; em São Conrado; no Monumento a Estácio de Sá, no Aterro do Flamengo; na Praia Vermelha, na Urca (estação do Bondinho do Pão de Açúcar); no Parque do Cantagalo, na Lagoa; no Centro de Operações Rio (COR), na Cidade Nova, sede da Prefeitura; no Porto Maravilha; e no Parque Madureira.

A cidade distribuídaA Vila Olímpica, construída para o evento na Zona Oeste do Rio, vai

receber quase 18 mil atletas e técnicos. Ali também estão os escritórios que administram os Jogos, incluindo a assessoria de imprensa.

Na Barra estão o MPC e o Hotel de Mídia. Lá se concentram também as transmissões de broadcasting. Em termos de esporte – o que interessa – estão o Parque Olímpico, três Arenas Cariocas, e ainda as disputas de tênis, golfe e esportes de piscina.

O Maracanã, que sedia as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos, engloba o Sambódromo, os ginásios conhecidos como Ma­racanãzinho e Engenhão. Vão acomodar as competições de vôlei, tiro com arco e, por certo, futebol.

Em Copacabana, que engloba a Lagoa Rodrigo de Freitas e a Marina da Glória, realizam­se triatlo – de tão concorrida a disputa, a Prefeitura decretou feriado para esse dia –, vôlei de praia, maratona aquática, remo, canoagem, ciclismo de estrada e vela – em que o Brasil tem, tradicionalmente, boas chances de medalhas.

Na base militar de Deodoro, na Zona Oeste, serão disputadas provas de rúgbi, pentatlo, hipismo, tiro, hóquei, ciclismo BMX, mountain bike e canoagem slalom.

Rio Media Center, da Prefeitura, para não credenciados

Main Press Center (MPC), do Comitê, para credenciados

Edição 1.061APágina 10

Jogos Olímpicos e Paralímpicos

EspEcial

“É preciso juntar a comunicação institucional com a emoção, porque o resultado de um jogo muda o humor das pessoas”, diz Carina Almeida

Carina Almeida, da Textual, agência responsável pela comunicação institucional do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, participa de sua quinta edição da competição. Ela esteve nos de Atlanta (Estados Unidos), Sidney (Austrália), Atenas (Grécia), Pequim (China) e Londres (Inglaterra). Dos 31 prêmios que a Textual já conquistou com seus clientes, 21 foram para projetos do esporte. Nos Jogos Olímpicos e Pa­ralímpicos Rio 2016, são sete anos de trabalho, que começaram ainda na apresentação da candidatura do Brasil.

Agora no centro dos acontecimentos, Carina fez uma pausa para falar a Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro, sobre sua história e suas ideias a respeito da comunicação esportiva. Mas ainda é cedo para analisar o evento em si. Bem­humorada, citou Vicente Ma­theus, ex-presidente do Corinthians, ao concluir: “Aprendemos que, no esporte, é assim mesmo: ‘O jogo só acaba quando termina’. Só vamos ter uma avaliação mais precisa, correta, do que foi feito quando for embora o último atleta paralímpico”.

Jornalistas&Cia – Você tem presença constante e marcante na comu-nicação do esporte. Como foi essa trajetória?

Carina Almeida – A Textual nasceu em 1995. Nos cinco anos seguin­tes, estivemos em todos os grandes eventos esportivos internacionais: os Jogos Olímpicos de Atlanta em 96, a Copa do Mundo na França em 98, o Pan­Americano do Canadá em 99, e os Jogos Olímpicos de Sidney em 2000.

De certa maneira, essa participação, já nos primeiros anos de vida, acabou moldando a forma de atuação da Textual, não só para o esporte, mas para os clientes como um todo. Porque, numa experiência como essa, é preciso ter um olhar muito amplo – o mesmo fato tem muitas interpretações, é visto e analisado por pessoas diferentes em várias partes do mundo. Estamos num lugar que é um palco global, e o tamanho do

desafio nos faz pensar grande para o cliente. Esse olhar bem amplo, de risco e oportunidade, é o nosso DNA – uma leitura crítica do cenário, a partir de vários olhares. O que chamamos de comunicação integrada pra valer.

J&Cia – É este, então, o modo como você vê a comunicação esportiva?Carina – Falando da filosofia e do olhar, moldei a agência para esse

espectro. Pensar grande, não no sentido da arrogância, mas de que maneira o cliente pode ser mais visto e entendido. Ao longo desses 21 anos, a comunicação evoluiu para isso: o conceito de conteúdo rele­vante. Estes foram os pilares dos primeiros projetos.

Quando a agência foi fundada, eu não tinha experiência no esporte, mas uma ideia: o que posso fazer de diferente para o cliente ser perce­bido de maneira diferente? Fui incorporando novas tecnologias, mas é a mesma lógica: como vou gerar relevância, endosso para o outro, de maneira ética, mas envolvente?

J&Cia – Conte um pouco da sua história nesse setor.Carina – O primeiro cliente foi uma sala de imprensa para a Coca­

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Jogos Olímpicos e Paralímpicos

EspEcial

­Cola, com conteúdo de marca, para atender aos jornalistas. Foi assim também em Atlanta e na Copa da França, para os jornalistas verem a marca como real parceira. Em Winnipeg (Canadá), montamos para o COB uma agência de notícias em tempo real – isso em 1999! –, para valorizar o Comitê como a entidade esportiva maior do País.

O núcleo de esporte ganhou mais musculatura durante os Jogos de Atenas, em 2004, com o Revezamento da Tocha Olímpica no Rio. Foi um trabalho de RP que durou sete meses, com formadores de opinião, e conseguimos colocar um milhão de pessoas na rua. Essa demonstração da capacidade de celebrar dos brasileiros, já com vistas à candidatura olímpica, exigiu muito planejamento, pois o País estava exposto num evento global.

No Pan, trabalhamos na organização para receber mais de cinco mil jornalistas de 42 países das Américas, e recebemos elogios pela estrutura que foi montada.

J&Cia – Como é o seu trabalho agora, para estes Jogos?Carina – Nesta Olimpíada, o trabalho de RP começou em 2008, na

candidatura. O Comitê Organizador tinha suporte internacional. A Textual fazia a estratégia para o Brasil e toda a operação. Aí começou o desafio da organização.

O Comitê trabalha com algumas agências de RP e a Textual está com a parte institucional. Cuidamos desde do mascote até do gerenciamento de crise. Tivemos muito trabalho conversando com especialistas, líderes comunitários, jornalistas. Um trabalho multieditorial, com múltiplos stakeholders. Mas estou feliz com o resultado, porque ninguém esperava uma crise desse tamanho no País, e os Jogos continuam tendo apoio dos brasileiros.

J&Cia – Depois dessa fase, como prosseguiu?Carina – Em 2010, começou todo o trabalho da Textual. O Comitê

ainda não tinha a comunicação estruturada, e fizemos o lançamento da marca. Foram sete anos na comunicação da organização, e agora, durante os Jogos, junto com a área de comunicação do Comitê. Tanto que vamos atuar no coração da área de comando da comunicação, dentro do Parque Olímpico. Fomos convidados a participar de todas as decisões de comunicação. São recomendações, é o suporte ao processo decisório, em que se decide como comunicar.

Somos a única agência com duas linhas de frente: uma equipe no Comitê de Organização e outra equipe no Revezamento da Tocha; são mais de 20 pessoas. A Textual abastece oito canais digitais por dia, um arco narrativo macro, com storytelling, apoio a causas e gerenciamen­to de crise. Na Tocha, quem lidera é Eliane Azevedo. Na direção de

atendimento, está Elaine Gaglianone. E na orientação estratégica, sou eu.

J&Cia – Quantas pessoas na Textual estão comprometidas com os Jogos?

Carina – A agência tem 80 pessoas fixas, agora foram contratados colaboradores temporários. Temos mais 15 pessoas apenas para os outros clientes, de naturezas variadas, todos com envolvimento com os Jogos: a Coca-Cola, cliente tanto nos Jogos quando no Revezamento da Tocha; o COB (Comitê Olímpico do Brasil) e o Espaço Time Brasil, local próximo à Vila dos Atletas, para estes receberem parentes e amigos; o Coni (Comitê Olímpico da Itália), para a Casa Itália; a Technogym, fornecedora oficial de equipamentos esportivos dos Jogos; o Manpower Group, empresa contratante de funcionários; e o Pentland, grupo britâ­nico que administra marcas relacionadas ao esporte.

O atendimento a esses clientes é liderado por Mauro Rodrigues, Cauan Ahmed e Andréa Copolilo. É também um trabalho de comunicação integrada: não se trata de uma competição esportiva, é o negócio do esporte. É preciso juntar a comunicação institucional com a emoção, porque o resultado de um jogo muda o humor das pessoas.

J&Cia – O que foi mais difícil nesse trabalho?Carina – Vou chamar de desafios. Um deles é haver hoje muito mais

canais. Apesar de a mensagem ser única, tem que ser muito plural. Para isso, é preciso ter capacidade para planejar e operar multicanal, ao mesmo tempo, uma comunicação cada vez mais diferenciada. Para haver diálogo e empatia, com o olhar do outro, o interesse do outro. Para construir sua narrativa em função do outro, tem que ouvir mui­to, nada de imposição, ouvir mesmo. Essa é uma prática que está se aprofundando na agência, não apenas para quem está trabalhando nos Jogos, vale para tudo.

Outro desafio é a velocidade. Nem sempre a pressa leva ao melhor caminho. Em certas situações, ainda que não se tenha a resposta defi­nitiva, não se pode deixar um vácuo. Às vezes, são soluções comple­xas, que não têm respostas rápidas. Mas a sociedade não perdoa mais o vácuo. A demora do processo de decisão pode ser interpretada de várias maneiras. A comunicação tem que ser muito parceira, para ter a percepção externa. Acontece uma coisa, o mundo inteiro já sabe, as pessoas estão falando. É preciso ter comunicação para ocupar esse espaço. Uma comunicação sem pressa.

Fiz todo um trabalho paralelo com a equipe da Textual para disseminar esse conhecimento. É o legado dos Jogos que vai ficar para a Textual.

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Jogos Olímpicos e Paralímpicos

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NamingA Interbrand Brasil lançou mais uma série temática, agora para des­

vendar a história por trás dos nomes de esportes conhecidos e com nomenclatura inusitada, como Badminton, Maratona e Taekwondo, por exemplo. A empresa já havia lançado a série Naming na Música. Confira detalhes do projeto e as imagens. (com informações da CDN)

Na cerimôniaEzequiel e Giuliano, de 8 e 10 anos, foram sorteados na promoção

"Pequenos Amigos, Grande Festa" e participarão da cerimônia de aber­tura dos Jogos, no Maracanã, em 5 de agosto. Ezequiel Neves, 8 anos, morador da capital paulista, e Giuliano Costa, 10 anos, da cidade de Avaré, no interior do estado, estão entre as 23 crianças brasileiras sor­teadas entre 30 mil inscritos na promoção do McDonald's, restaurante oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Eles desembarcam esta semana no Rio de Janeiro para uma série de atividades culturais e ensaios. Isso porque participarão de um dos momentos elaborados por Débora Colker, responsável pelas coreografias da cerimônia de abertura.

O grupo brasileiro vai se juntar a meninas e meninos vindos de outros países, também selecionados por meio de concurso do McDonald's realizado em seus países. Ao todo, 100 crianças estarão no centro do Maracanã, diante de milhares de espectadores, participando de uma experiência única e histórica. (com informações da S2Publicom)

P&GEntre as ações que a P&G programou para os Jogos Olímpicos Rio

2016 duas envolvem as marcas Oral­B, de produtos odontológicos, e Ariel e Downy, de cuidados com roupas.

Mais da metade da Policlínica instalada na Vila Olímpica para prestar atendimento multidisciplinar aos atletas durante o evento é ocupada pelo setor odontológico, que conta com oito consultórios completos, equipados com aparelhagem de imagem digital, uma sala com equipa­mento para Raio-X panorâmico e tomografia com cone-beam (tecnologia em feixe cônico que oferece melhor qualidade de imagem), laboratório para confecção de protetores bucais e central de esterilização. Com apoio de Oral­B, essa área oferecerá atendimento das 7h às 23h, todos os dias, durante os Jogos.

A marca também dá suporte a uma pesquisa do Comitê Olímpico Internacional (COI) que pretende mapear a condição de saúde bucal dos atletas, com informações cruzadas que descreverão, por exemplo,

os tipos de lesões odontológicas relacionados às modalidades esportivas, frequência de visita ao dentista, tabulação das informações por idade e gênero, entre outras informações.

E por meio de suas marcas Ariel e Downy, de cuidados com roupas, a empresa também oferece, no Centro de Treinamento da Urca, a lavanderia olímpica P&G, para atender às mais de quatro mil pessoas – atletas e comissão olímpica – que passarão por lá nesse período. Os atletas e delegações terão suas roupas lavadas duas vezes por semana, sem limite de peças. A previsão é que a lavanderia cuide de cerca de 30 mil quilos de roupas dessas pessoas. (com informações da Ketchum)

Obras-primasA exposição O triunfo da cor. O Pós-Impressionismo: obras-primas do

Musée d'Orsay e do Musée de l'Orangerie movimenta o roteiro cultural do Rio. A mostra reúne 75 quadros de 32 mestres da pintura, como Van Gogh, Gauguin, Cézanne, Matisse, e outras pinturas pós­impressionista trazidas ao Brasil pela primeira vez. Com patrocínio do Grupo Segura­dor Banco do Brasil e Mapfre, a exposição é gratuita e está no Centro Cultural Banco do Brasil (rua Primeiro de Março, 66, no Centro) até 17 de outubro, de quarta a segunda­feira, das 9h às 21 horas.

Considerado o período de transição entre o Impressionismo e o Ex­pressionismo, o Pós­Impressionismo conecta­se ao trabalho de pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo Im­pressionismo, em direções muito variadas. (com informações da CDN)

Sala de imprensaO novo Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro, localizado na praia

do Recreio dos Bandeirantes, oferece uma sala de imprensa no hotel para receber os jornalistas de diversas nacionalidades que vão cobrir o evento. O uso do espaço – que fica a cerca de 10 km do local onde se concentra a maioria das provas – não terá custo.

A sala, que funcionará das 8h às 21h, está equipada com estações de trabalho, wi-fi, café e água. Para usufruir do espaço, os jornalistas deverão enviar nome completo, veículo, data e hora que desejam utilizar a sala, para o e­mail [email protected]. Os profissionais que apresentarem credencial de cobertura do evento terão 10% de desconto nas refeições no restaurante do hotel.

O Blue Tree fica na avenida Lucio Costa, 17.360. Contatos pelo 21-2172­1800. (com informações da Approach)

ações exTraJogos

Resumimos aqui ações que algumas empresas estão desenvolvendo com relação aos Jogos Olímpicos, divulgadas por suas agências de comunicação.

SKYO guia de programação da operadora de TV por assinatura SKY – que

será atualizado em tempo real – terá sinopses exclusivas para todos os esportes, destacando, quando houver, a participação de equipes nacio­nais. Utilizando a hashtag #BR2016 no recurso “busca de programas”, os assinantes poderão também localizar as disputas com a participação de brasileiros.

No canal 500 ou no site www.sky.com.br/modalidadesky, os clientes terão ainda um hub com informações online de tudo que acontece nos jogos, além de um serviço que informará o início, os detalhes e os vencedores das competições. Ainda estarão disponíveis o quadro de medalhas, a agenda da competição, os canais de transmissão e a possibilidade de o cliente filtrar apenas disputas com participações de brasileiros ou de seus esportes favoritos.

A SKY vai transmitir os Jogos Olímpicos em mais de 51 canais, sendo 26 em HD e 25 em SD, distribuídos entre SporTV, ESPN, Fox Sports, Band Sports, Rede Globo, TV Bandeirantes e Rede Record. Serão ainda 59 canais para o cliente assistir onde estiver via internet, pelo www.skyonline.com.br. (com informações da RP1)

Guardiões da SaúdeCom o objetivo de intensificar o monitoramento de ocorrências ligadas

à saúde em um momento que brasileiros e cerca de 500 mil turistas estrangeiros estarão desfrutando dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde oferece o aplicativo Guardiões da Saúde a todos os que usam smartphones, em seis idiomas, além do português: inglês, francês, espanhol, russo, árabe e chinês.

A iniciativa pioneira no mundo é uma ferramenta de vigilância parti­

cipativa para eventos de massa e, aliada a outras ações desenvolvidas para o mundial esportivo, ajudará a coletar informações sobre o risco de transmissão de determinadas doenças e agilizar ações efetivas de combate a qualquer eventualidade antes, durante e após as Olimpíadas.

Na ferramenta, o usuário poderá indicar diariamente qual é a sua condição de saúde e, com base nessas informações, o Poder Público poderá detectar, por localidade, ocorrências de três tipos de síndro­mes – respiratória, diarreica e exantemática (com erupções cutâneas). Assim, os usuários ajudarão as autoridades a se anteciparem ao avanço de enfermidades transmissíveis, o que contribuirá para a rápida adoção de providências para informar e proteger a população. Além disso, re­latos consistentes tendem a incentivar mais usuários a permanecerem vigilantes em relação a áreas vizinhas consideradas críticas por meio do Mapa da Saúde.

Qualquer cidadão a partir dos 13 anos pode participar. Basta baixar o aplicativo, gratuito, para o celular ao acessar a Play Store, a Apple Store ou utilizá­lo pelo site guardioesdasaude.org. (com informações da Edelman Significa)

Casa LegoA Lego instalou no Posto 10 da Praia de Ipanema a Casa Lego, que

estará aberta ao público de 3 a 21 de agosto. Nela, quatro estações serão montadas para as crianças explorarem a magia de brincar com Lego. O tempo de permanência dos visitantes na casa será de 20 minutos, mediante pré­cadastramento no local

Diariamente, das 11h às 20h, para crianças de 18 meses a 14 anos acompanhadas de, no máximo, dois adultos responsáveis. Das 20h às 22h, a Casa Lego estará aberta somente para visitação, sem participação nas atividades, para jovens a partir de 15 anos acompanhados de seus responsáveis e para maiores de 18 anos. Entrada gratuita, não sendo permitidos trajes de banho e alimentos no local. Mais informações no site www.legobrasil.com.br. (com informações da ADS)

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