Jjà $ímlTc^s (^S)PUBLICAS5as^arTAS'fe,rasmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00718.pdfsoldado....

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ANNO XIV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 1919 N. 718 \ Jjà $ímlTc^s (^S)PUBLICAS5as^arTAS'fe,ras ' t REOACÇAbE ADMINISTRAÇÃO J«.„ RUAdo OU U) D OR/16^. i NUMERO AUUI.SO, 300R? NUMERO ATRAZADO, 500 R* QUEM TUDO QUER... Manta, mercadora de laranjas, não se ...joias! Neste momento appareceu um anão. que ;•"? e unf salão luxuosamente mo- noSr !elJZ- Vaid°sa. '"vejosa, desejava aS8lm falou . _ Vou mostrar-te muitos. objectos, dos^"^ ;nde se encontravam ricos ves- Possuir tudo que va. Um d.a, sentada i¦ dentro de uma hora somente, poderâs...HdÕT iouTs chapéos, etc. Marita, em... <^=ggxít vj»am beira da estrada, la-.tfC^h,J. ._ >^|V vaumsapl/ W\ato' ornava-se ...inconstância em escolher sem :/2*a^V^ com uma l/»^-^^Wla' ta rnlrar-se par r>epois, desejou uma carruagem JJ I ,*—~"^_ü> espell^jí^ T>, numa... e esta appareceu juntamente com' o /j[Marita, nio obstante este aviso, hesl- _rr-l. anão que a advertiu que a hora con-ess^i^-^tava em escolher os três objectos que o ^^^--^IJgyv^ cedida estava a esgotar-se.anão lhe promettera. Faltava apenas um f[~£\ s£±$^—7~~^S?T^*v"~>\^~^ "—V: "****-/^k jmminuto e a joven nada escolhera. De..-. •••repente, o salão maravilhoso, os vestidos, as joias, os chapéos, a carruagem, tudo emflm des-NSSSir ^Mk£r~ Mf PPareceu e Marita se achou de novo á beira da estrada diante do cesto de laranjas. Assim acon- ^SãSS^^" ,<"^~~ Wk - ce a quem tudo quer tudo perde e nada tem.__^^^^"""^CS

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ANNO XIV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 1919 N. 718

\ Jjà $ímlTc^s (^S)PUBLICAS5as^arTAS'fe,ras '

tREOACÇAbE ADMINISTRAÇÃO J«.„RUAdo OU U) D OR/16^. i NUMERO AUUI.SO, 300R?NUMERO ATRAZADO, 500 R*

QUEM TUDO QUER...

Manta, mercadora de laranjas, não se ...joias! Neste momento appareceu um anão. que ;•"? e

unf salão luxuosamente mo-noSr !elJZ- Vaid°sa. '"vejosa, desejava aS8lm falou . _ Vou mostrar-te muitos. objectos, dos ^"^ ;nde se encontravam ricos ves-Possuir tudo que va. Um d.a, sentada ¦ dentro de uma hora somente, poderâs... HdÕT iouTs chapéos, etc. Marita, em...

<^=ggxít vj»am beira da estrada, la- .tfC^h, J. ._ >^|V

vaumsapl/ W\ato' ornava-se ...inconstância em escolher sem /2*a^V^com uma l/»^-^^Wla' ta rnlrar-se par r>epois, desejou uma carruagem JJ I *—~"^_ü>a° espell^jí^ T>, numa... e esta appareceu juntamente com' o /« /j[ Marita, nio obstante este aviso, hesl-_rr-l. anão que a advertiu que a hora con-ess^i^-^ tava em escolher os três objectos que o

^^^--^IJgyv^ cedida estava a esgotar-se. anão lhe promettera. Faltava apenas umf[~£\ s£±$^—7~~^S?T^*v"~>\^~^

"—V: "****-/^k jm minuto e a joven nada escolhera. De..-.

•••repente, o salão maravilhoso, os vestidos, as joias, os chapéos, a carruagem, tudo emflm des-NSSSir ^Mk£r~ MfPPareceu e Marita se achou de novo á beira da estrada diante do cesto de laranjas. Assim acon- ^SãSS^^" ,<"^~~ Wk- ce a quem tudo quer — tudo perde e nada tem. __^^^ ^"""^ CS

O TICO-TICO

Alice era muito orgu-\:\ Para se consolar da solidão em ...era muito intelligente, quando // .. .boneca queera levadalhosa e tratava com des- V\ °.ue. vivla» chamou seu cão Sultão via uma menina com sua boneca pi ,pe-0 cão á sua dona. A <dem suas amigas, que, ce- ^ ensinou-o a furtar as bonecas de latia aggressivo. A -menina, ater- // maldosa Alice ria-se do )(do, a abandonaram. VI suas antigas amigas. Sultão, que... rorisada, fugia, abandonando Z.../J mai que t-nha causac*.^.

á antiga companheira e recompensavaSultão dando-lhe biscoitos e gulodices.Um dia, Henriqueta, a quem Sultão já ar-rebatára uma boneca, viu o animal...

...se approxin.ar e chamou seu irmãoAugusto, que, com uma bengala castigouSultão quebrando-lhe uma pata. Ganindode dores, Sultão voltou á casa e ficou...

.. .muitos dias com a ipata num apparc-lho. Soffreu muito o pobre cão, victimainnocente da maldade de sua dona. Em-quanto Sultão estava doente, Alice...

B-_____L ^-?r~ __H B-_B-n_B-_B-_^B-_B-_B-_B-_B-_B-__B-_B-_B--_-PP _«_B-___B-_ B-_B-_B__- ^_B_H Wm&m**--r—_____[ _¦_¦___¦___¦___¦

...travou relações com Joanninha, meni-na meiga e que supportava todos os seuscaprichos e desdens. Sultão já estavacurado. Alice e Joanninha passeiavam...

¦_-___; ____

...no jardim, fazendo esta o papel decreada de Alice.

—i Toma minha "filha" — disse...

...Alice a Joanninha — Leva-a ao ja*-diui i n/quanto ¦ou á inodista. Joannir.l;;afãs

Sultão, lembrando-se de suas proezaslie outr'ora, poz-se a latir para Joanninhaqn.-, deixando cahir a boneca, fugiu. En-

dentadas.

" W" ^Tlr mmWA 4m\mYl\vEBl '

...redtiziu a pedaços a linda boneca deAlice. Quando a maldosa e orgulhosa íne-nina chorava a perda de sua lioneca, suamãe chegou e disse:

Q)t0U-Se- 1

¦¦ - -——....- -jjff*— Que a lição te sirva de emenda: num-

ca se faz a outrcm o que nao queremosque façam a nós. Alice comprehendeu alição e é hoje unia menina meiga c boa.

O '1ICQ-1IC0

PARC ROYAL

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ARTIGQ3 PARA MENINAS_ '"~

1 jglft

652-M. — Boinas do malha dc lã, M^ *1SP

053-M. — Gorros de malha de lã, A Á^rrrx^ivW10$ 9$000 A/^P'1

654-M. —Vestidos dc brim, 2 an- * - 6s; m Vnos, 3$000 IANA e mais $200 por idade.

G55-M.—Aventaes dc brim, u'l^^\

t

annos, /i$40( )__r?ü.c mais $200 por idade. -^P<^>G5GA\Í. — Vestidos de brim listra- .A_^_Z__^v~/\

. ,.i do, gnimpe de gorgorão com gra- •'• i'>oP®^**Vy ;)vaia de \elludo, 2 annos 12$000 A A (/ \\J /e mais $500 por idade. Ég / Ia/G57-M. — Aventaes de per cal ]/

"""""} H?'

|| francez, 2 annos ,. .. 4$500 |.: I lie mais $500 por idade. j-^^J 1058-M. — Vestidos de brim bran- l^^Z^ZJ^

J co, golla e punhos de côr, 2 annos 15$000 \lle mais 1$000 por idade. \\ \659-M. — Aventaes de brim lis- U

irado, 2 annos 3$000 Tt—.e mais $200 por idade. U /GG0-M. — Vestidos americanos de Jj |

_R_A_ITO raOY^LRIO I>E JANEIRO

JU IM -»* A* A? «t> .*•> .'»'• -V J» £i J)i M, .''¦ ,¦>», <Jt »'i r", JJi tÜÍ «¦** A Bi ,¦' ,-•¦ M -!>•Sè sS W <tr w V.- V..- is «5 '» Ti- w $3 2- «--* w í«r (v-1 **r &* «í W <w- ar ít* «..- íc-

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IKS Saudeü! Vióoiü

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j PySão os tpes íaetopes ppincipaes da tíida

que eneontpapeis no

namogenolTônico do cerebro-Tonico dos nervos-Tonico do coração-Tonico dos músculos

, j" O PVH^friOQENOL é indispensável a todos os meninos que estudam,pois dá prompfo allívio á fedida cerebral

a ía # -?.- 5? •?,.- «¦ ¦?.'- fí -K- W W T? W í»? V

Creanças curadas com o «ELIXIR DE NOGUEIRA0

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Amélia de Carvalho Branco — 2 annosde edade — Bahia

Rio de Janeiro, 20 de Outubro de 1917.— Illmos. Srs. Viuva Silveira & Filho —Rio de janeiro — Respeitosas saudações.

Como prova de eterna gratidão, vos en-v?o uma photographia de meu filho Fer-nando, que soffria de, grandes espinhas,as quaes apresentavam feio aspecto, te-iriendo conseqüências graves não sabendoí:.i explicar a causa.

Usou vários medicamentos, sem, com-íudo, obter resultado. Aconselhado porpessoa amiga, o fiz usar o ELIXIR DF,NOGUEIRA, formula do PharmaceuticoChimico Sr. João da Silva Silveira, únicomedicamento com que tive a felicidade devel-o restabelecido.

Tomo a liberdade de vos enviar estemeu testemunho, que por ser verdade, fir-mo.

De VV. SS. Amo. e Crdo. Ob. — Ma-nuel Lopes — Rua de SanFAnna 61.• O ELIXIR DE NOGUEIRA., vende-se cm

O menino Fernando, curado com OElixir de Nogueira

Bahia, 20 de Agosto de 1017. — Illmos.Srs. Viuva Silveira & Filho. Rio de Ja-neiro. — Venho, por meio desta, agra-decer-vos a cura que o vosso efficaz Eli-xir de Nogueira, do Pharmaceeutico Chi-mico João da Silva Silveira, operou emum mez em minha filhinha Amélia, de 2a mios de edade, a qual tinha um padeci-metito de coceiras e tumores por todo ocorpinho. Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso Elixir de Ni-Queira íem feito, comprei um vidro e vilogo em poucos dias o resultado desejado,e hoje dou graças a Deus por ver minhafilhinha radicalmente curada desse mal.

Aconselho a toda mãi que tiver os seusfilhos no estado em que eu tive a minha de«isar o Elixir de Nogueira, como um grau-de purificador do sangue para adultos ecreanças. Junto remetto a photographiada minha filhinha, Amélia de CarvalhoBranco, ipodendo publical-a. De VV. SS.Alta. Cra. .Obrda. — Judith de Carva'lho. Residência ; Rua do Pilar 77—Bahia.

todo o Brasil c Republicas Sul Americanas

Menino José

Accisly — Espirito Santo,' 14 de Maiode 1013. Illmos. Srs. Viuva Silveira eFilho. Pelotas. Respeitáveis Srs. K comviva satisfação que venho, por meio destacommunicar-lhes a cura que o vosso ef "i-cacissimo Elixir de Nogueira do Pisarma*ceutico c Chimico João da Silva Silveira,operou em poucos dias c com poucas doses,cm meu filhinho de nome José.que actual-mente conta 3 annos e mezes ;!c edade.

Era esta creança martyrisada desde aedade de um anno.de penosas erupções deptiic, acompanhadas de uma coceira perti-naz c por isso dolorosamente chagada emquasi iodo o corpimho.

Despertado pola constante leitura de at-testados substanciosos c insophismavela respeito do vosso poderoso Elixir osquaes liados nos jornaes cá da terra e doRio de Janeiro, foi que por esse feliz es-timulo comprei um vidro desse verdadei-ro remédio, e, como resultado de sua ap-plicação, como acima expuz, tive a curado meu querido filhinho, que, graças aDeus c ao effeito radical do vosso Elixiro vejo agora livre daquelle padecimentoatroz, pois está são, gordo, lépido e forte.

De VV. SS. Respeitador Att. e Obrg.•—Manoel Antônio do. Espirito Santo,

¦»-»-.', " '¦ ¦"'¦ ¦" I

Propriedade daSEMANÁRIO DAS CRIANÇAS

'Soe. Anonyma O MALHO" — Publica-se ás Quartas-feirasDm-cxo.1-gerente: A. Sérgio da Silva Junior

assignaturas ts$ooo 12$000- 8$000 6$000

TELEPHONESGerencia N°"TE s*02

Reoacçâo " 65aAnnuncios ..-.:. " 56t8

As assiqnaluras começam em qualquer época mas terminam sempre em Março, Junho, Setembroj_DjMmbn

Anno..-9 Mezes63

numero avulso - 300 rs." atrazado 600 rs.

.64. RUA CO OUVIDOR - RIO DE MIEIM

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eVÔVÒOS PASSEIOS 1"-'

IUO

Meus netinhos:O nosso pasÉclo

de liojc ainda vaepor conta da curió-sidade infantil <L>nosso amiguinhoHenrique Gui in a-lüc;., mas .:¦ taitlbenipara que voeis oo-nheçam um dosmais lindos recantos

do Rio do Janeiro, ao mesmo tempoque uma das melhores instituições manti-das pelo governo.

Refiro-mè ao Jardim Botânico, Fica aduas léguas do centro da cidade.

Mas. antes de penetrarmos nesse pil-toresco recinto, e emquánto roda para lá.o nosso precioso automóvel, adquirido nasofficinas d'0 Tico-Tico, sempre é bom, onâo oecupa logar, conhecer-se um poucoda historia da fundação desse bello estabe-lecimento.

Ouçam, que é interessante!Foi ainda nos tempos chamados "colo-

niaes", isto e, quando o Brasil ainda nãoera unia nação independente e pertencia

administração annexa ao Museu. Mais tar-de, D. redro I, filho dc D. João VI, am-pliou ainda esse horto e o transformou emcentro scientíflco, nomeando seu director

ao reino de Portugal. 17. João VI, queacWi estava desde 1S0S, mandou, por dc-CI'eto de 13 dc Maio de 1809, estabeleceruma fabrica de pólvora, nas proximidadesda Lagoa rtodrli . dc Freitas. O director.•João Gomes da Silveira .Mendonça, depoisMarquoz de Sabarfi. ereou próximo á fa-brica um pequeno jardim; e quem querque o visitasse cia acompanhado por umsoldado. taes os cuidados que esse funecio-lario tinha pela sua croaçâo,

Foi essa a origem d.. Jardim Botânico.Nesse mesmo anno. o Chefe de Divisão

Luiz d'Abreu, vindo da ilha de França,boje mais conheci.!., por Mauricla, nooceano indico, trouxe de lá umas plantasd'-' especiaria e sementes exóticas, muitasdas quaes foram plantadas e semeadas r.oJardim da Lago;., havendo entre as plan-fcs o châ da índia.

Por decreto de 11 de Maio de 1819 foi de pratica, que havia perdido, e elle adqui-mandado ampliar o jardim, ficando a sua riu o bom nome de que gosa no mundo in-

teiro, dando ao Brasil, no gênero, um dosiogares mais salientes.

Mas. . . o nosso .andaulet", chegou aoportão do Jardim. Descemos e entramos.Logo ao transpor a entrada, chama-nos aattenção uma arvore secular: é uniaenorme carrapateira. Depois, cm frente,abre-se e prolonga-se unia avenida ma-gostosa, de 7Õ0 metros de eompjimento,orlada de 100

'altíssimas palmei.

quaes foram mandadas plantar por Ber-n.ii.Io Serpa Brandão, outro beneméritodirector do Jardim.

Essas arvores altas, rectas e elcgah-tes, foram comparadas pelo sábio natu-ralistá france. Agassiz, á eolumnalasem fim de um templo do velho Egypto.

No melo dessa aléa grandiosa ha umaampla bacia de mármore, que re.:> oesguichos de uma linda fonte artística eestá. cercada por 24 pés dc cedro do Li-bano, a tão famosa e decantada arvoreda cordilheira Syria.

Depois, para qualquer lado que se cá-minhe, ha verdadeiras e encantadorassurprezas: uma rua de cravos da Índia,um bosque de pês de eanella, um extensoe sombrio "tunnel" de bambus imperiaesgrande numero de arvores fnictiíoras,indígenas e estrangeiras; café Moka, pésde camphora, de gomma elástica e outrasraridades da flora mundial. Um verdadei-ro mundo de encantos naturaes )

Isto sem contar mais de oito mil es-pecies de plantas de todos os paizes doglobo, e devidamente rotuladas, parainstrucção dos visitantes. Algumas dellassão verdadeiras prcciosidades.de subidovalor, pela sua raridade.

Ha também uma palmeira, real, de 35metros de altura, que parece s<ir mac detodas as que se vêem no Jardim e dizemter sido plantada por D. João VI.

Xão falta ao Jardim Botânico o . -:<:an-to de uma linda queda d'agua que vaedescendo suavemente por innumeros cpittorescos degraus, despejando-:.: emfimnuma rústica e poética bacia de granttó.E possua também um lago tranquillo, ex-uberante das mais raras plantas aquati-eas.

Por sua belleza natural, pelo_ cuida-dos do esforço, Ja intelligoneia e da mãodo homem, que se percebem em toda par-te, o Jardim Botânico é um dos passeiosmais encantadores e mais Instructivos dolíio de Janeiro.

Não é verdade, meus netinhos ?

VOVÔ

_¦' ^atmmmPr *fiS___L_si__p_!l!

Jardim Botânico do Rio de Janeiro: afonte artística e a parte final da aléa

dc palmeiras.

o sábio carmelita Frei Leandro do Sacra-mento, professor de botânica o de agri-cultura, o qual propagou as suas observa-ções c estudos por meio dc lições praticas,e introduziu no jardim grande numero deplantas da nossa flora, por eüo classifica-das seien.tificameiife.

i:', pois, Frei Leandro do Sacramento ogrande vulto do nosso Jardim Botânico;e, por isso, lá tem o respectivo monumen-to, mandado erguer pelo Dr. Barbosa Bo-drígues, outro director benemérito, e bo-tanico de reputação notável.

Proclamada a Republica, procurou-sedar ao Jardim Botânico a feição de utilida-

O 2 ICO"! ICO

OTiCo-^TiCo muudanB

ANN1VERSARI0Sie o anniversario natalicio do

nosso amiguhiho e leitor Jayme Veiga,residente nesta capital

&#*-; 3' .*'»-»>."-J i>' .'. ." .¦• .'. ,

1

>•-•- -¦- .•• .'. _**» .'. .13n «. ii a n a ii. na d • ¦',"-."•-¦-," -V" f.'

A mimosa Eunice Léa, filhinha do Sr.Renato Costa, director geral do Thesoit-ro do Estado do Rio Grande do Sul.

*míAU£JlíAíJ3}Ji?J\rJle 3tjO Oí^í.^i-iv^JJOi 3> &*& :¦-.'• .¦¦-•' .¦• .'•-'¦ÇV^-íV. ¦*: -V ¦CfC<CtC<Cttc7vr.C'<-!C--S'>-rc:/:CtCíC

Recebeu muitas felicitações no diai do corrente, data de seu natalicio, agentil menina Ina Braga.

-r Faz annos amanhã o galante Mauro,irmão do nosso leitor Alcides'de Men-donça Sobrinho.

Viu passar no dia 28 do mez findo adata de seu anniversario natalicio o me-nino Orlando, filho do- Sr. Rodolpho 1\Machado e ,de D. Etelvina Machado.

Também a 28 do mez passado com-pletou mais um anniversario natalicio agentil menina Aida, filha do Sr. majorJoão Maia.

—* Fe2 annos no dia 5 do corrente onosso amiguinho Nelson Custa, filho doSr. tenente Abrahão Costa

Pasü. amanhã a data nataücia danossa gentil leitora Cresa Bastos, filha dodo Sr. Armando Bastos, guarda-livrosnesta praç;

Muitos cumprimentos de felicitaçõesrecebeu no dia 26 do mez ultimo, data de

natalicio, o intelligente João Baptista,

filho do Sr. major João uuarte JNitir.es,da lutendencia da Guerra, desta capital.

Fez annos no dia 2 do corrente anossa leitora Ismaelina Scholtess, resi-dente nesta capital.

Faz annos hoje o nosso amiguinhoe leitor Oduvaldo Caminha, residente emNictheroy.

Passou a 1 do corrente o anniversa-rio natalicio da menina Irene, filhinhado Sr. Manuel de. Souza Marques.

A menina Hilda Barroso, filhinhado Sr. Clemente Barroso, negociantenesta capital, completou hontem o seu 7"anniversario natalicio, recebendo de seusamiguiulios muitas felicitações,

NASCIMENTOS

Acha-se cm festas o lar do Sr. Arthur•rfle Lima e de sua senhora D. Marina V.de Lima por motivo do nascimento de seufilhinho Wilson, oceorrido no dia 30 domez ultimo.

Com o nascimento de uma galantemenina que foi registrada com o nome deZilda, está augmenlado o lar do Sr. AldoNobrega c de sua senhora D. AlmerindaB. Nobrega.

O Sr. Antônio Accioly Carneiro, es-cripturario do Lloyd Brasileiro, c suaExma. esposa D. Maria de Mello AcciolyCarneiro, tiveram o lar enriquecido como nascimento de uma menina, a qual re-cebeu o nome de Maria Eugenia.

Está cm festa o lar do Sr. OctavioAguiar e D. Zita Aguiar, pelo naschnen-to da galante Joanna d'Arc? np dia 25do mez ultimo.

O lar do Sr. Arnaldo Abreu e desua esposa Sra. D. Thomasia Abreu foiaccrcscido de unia nova alegria, com onascimento de uma menina, que recebeuo nome de Elizabcth.

¦— Nasceu a menina Gilva, filha do Sr.Deodato Mattos Telles e da Sra. D. An-gela Costa Telles.

O lar do Dr. Eliíiario da Cunha Ba-hiana e de sua esposa a Sra. D. AidaCastro Bahiana acha-se augmehtado como nascimento de seu segundo filho, quereceberá o nome de Carlos Henrique.

Tem o lar augmentado com o nasci-mento de uma menina, que recebeu o no-me de Regina Margarida, o Dr. Ednmn-do Quinto Alves, secretario de legação enosso collega de imprensa.

São avós da recém-nascida o Dr. J.Quinto Alves e o cônsul geral RaymundoPecegueiro do Amaral.

O Sr. Dr. Oscar Meira, do InstitutoOswaldo Cruz, e sua senhora, D. Anto-nietta Câmara de Meira, têm o seu larenriquecido com o nascimento de umamenina que receberá o nome de Dulce.

BAPTISADOS

Baptisou-se no dia 29 do mez findo, namatriz de SanfAnna, o menino Amazor,filho do Sr. Alberto Carlos de Abreu ede D. Maria de Abreu.

Foram padrinhos os Srs. Çâssiano daSilva Campello e sua esposa D. MartaFranklin Campello.

— Na matriz de S. João Baptista daLagoa celebrou-se também no dia 29 domez ultimo o baptisado <la iniiocente Ma-ria do Carmo, filha do Dr. Armando Du-que Estrada de Barros e de D. Ra-phaela Cresta de Barros.

Como padrinhos serviram o irmão dabaptisada, o joven Raiihael ArmandoCresta de Barros e D. lierininia Crestada Cosia Pinto.

RECEPÇÕES

Esteve muito animada a recepção que ocasal capitão Dr. Frederico de Siqueiraoffereceu no dia 29 do correute aos seusparentes e pessoas de sua amizade parafestejar o anniversario natalicio da suafilhinha Maria de Lourdes. Antes de serservido o chá nas artísticas mesinhas dojardim, houve um pequeno concerto cmque se fizeram ouvir Mme. Dr. Frederi-co Siqueira, João Couto, Dr. José Vallime senhora Dr. Alfredo Balthazar da Si-queira.

RELIGIOSAS

Foi enthronisado na sala de visitas daresidência do Sr. capitão João da SilvaFerraz, a 20 do mez findo o Sagrado Co-ração de Jesus. Pafanympliou aquella ce-rimonia religiosa o Rvd. padre OrlandoMotta, vigário da freguezia de S. Geraldo,a c-üa assistindo grande numero de pes-

soas amigas daquclla família.

GALERIA INFANTIL

m.Âm mm

Cyro Z»k:a. ft&tso leitor nesta capital, fi-lho do Sr. Dr. FaiHino Sitvv, juiz da 2*

van cível

No dia 28 o Sr. capitão João Ferra;,offereceu um chá dansante aos p.resentes,lendo as dansas se prolongado até o ai-vorecer do dia de S. Pedro.

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QtlICO-lICO

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e/afóestendida sobre o sofá ; era uma

As minhas pobres flores murcharam — disse a pequenaIda, — estavam tão bonilas hontem, e agora as folhas pendemtoda*., inteiramente seccas e emmurchecidas. Porque é que fa-zem isto ' — perguntou ella ao estudante sentado sobre o sofá.Ella gostava muito «lo moQO, porque contava-lhe historias bo-nitas e divertidas, fazia as mais encantadoras figurinhas de

papel : corações, mocinhas dansando, castellos com portas queabriam, e flores. Era um ente adorável, segundo Ida !Porque é que as flores parecem tão marchas hoje ?—¦

Perguntou ella outra vez; e apontou para o seu ramalhete.— Não sabe a razão ? — disse o estudante. — As flores

foram hontem a noite ao baile; não admira, portanto, que hojeas suas cabecinhas estejam inclinadas.

Mas as flores não dansam ! — exclamou Ida. Oh, se dansam ! — replicou o estudante. Quando escu*

rece e todo o mundo esta dormindo, ellas saltitam alegremente.:Vão ao baile quasi todas as noites.

E as creanças podem ir aesses bailes ?

Sim — disse o estudante—podem ; «stas pequenas marga-ridas e lírios do valle.

Aonde dansam essas Un-das flores ? — indagou Ida.

Você não tem visto muitasvezes o grande castello, alemdas portas dp. cidade, onde o"ei mora durante o verão, aonde o bello jardim está cheio<3e flores ? E não deu de co-mer aos cysnes quando nada-vam ao seu encontro ? Poisbem ; as flores dão ahi bellissi-mos bailes, creia-mo,Eu es.tive nesse jardimhontem com a mamãe — disseI«la, mas as arvores estavamsem folhas e não havia uma sôflor. Onde estão ? Eu via tan-tas no verão !Estão no castello — res-ixmdcu o estudante. Você devasaber que logo que o rei e todaa sua corte vão para a cidade,as flores fogem do jardim parao castello, e é de ver como ellasficam alegres ! As duas maislmda3 ncres, o lirio e a rosasentam-se no throno, e são cha-«nadas o rei e a rainha; depois,todos os râinunculos vermelhosJazem ala de cada lado e cum-primentam; esses são os cama-reiros. Depois, entram as bo-nitas flores, e ha um grande baile. Os jacinthos representam o.*,aspirantes de marinha, e dansam com as margariads e as vio-letas a que chamam moças. As tutipas e as dahlias ámarellassuo as senhoras de edade que ficam sentadas e seguem as dan-sas com o olhar, para que todos se comportem com ordem e juízo.Mas — disse Ida — não ha ninguém alli para machucaras fl°res e eastigal-as por dansarem no castello do rei ?. — Todos ignoram que ellas o façam — respondeu o estu-«ante. o velho mordomo do castello, que deve velar durante anoite, entra as vezes, mas traz um grande molho de chaves e.assim Que as flores ouvem o chocalhar das chaves, ellas correme escondem-se por traz das compridas cortinas e ficam lmrao-\\. ^:°.strand0 apenas as cabecinhas. Então o velho mordomolK ! "Sinto o perfume de flores, Mas não pôde vel-as."

'— C*. Oue bom ! — exclamou Ida, batendo as mãos. E euPoderia ver essas flores 1

.Sim, disse o estudante. Quando você sahir da próximae*, lembre-se bem do que eu lho di3se e, se voei? espiar pela.••ne.H*^ v°cê as verá sem duvida. Foi o que eu fiz hoje, e vi

^9 ______i^__*>__ ^^ X-v^íê ]-)___¦_ __¦

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uma grande dahlia amarelladas d_Has da corte.

E as flores do Jardim Botânico podem Ir a esses bailes?—• perguntou Ida. E' tão longe.Podem, respondeu o estudante — quando querem, poissabem voar. Você ainda não viu estas lindas borboletas verme-

lhas, brancas e ámarellas. Foram flores. Voaram das suashastes para o ar, e batem as suas folhas como se fossem peque-nas azas, Depois, se o seu comportamento fõr bom, têm licençade voar durante o dia, em vez de serem obrigadas a ficaremsentadas sobre as suas hastes em casa; dessa fórma, com o tem-po. as suas folhas transformam-se em azas verdadeiras. Pôdedar-se. entretanto, que as flores do Jardim Botânico nunca estl-vessem no palácio do rei, e que não saibam nada por conse-guinte, das alegres festas que têm lugar lá ã noite. Eu lhedirei o que você tem de fazer, e o professor de botânica, quemora perto daqui, terft uma grande surpreza. Você o conhecebem, não é assim ? Pois bem; a próxima vez que você fôr aojardim delle, diga á uma das flores que vae haver um grandebaile no castello : essa flor dará a mesma noticia ás outras com-panheiras. e todas voarão para o castello o mais depressa qu«lhes fõr possível. E quando o professor passear no seu jardim,não achará nem mais uma flor. Como elle ficará intrigado para

saber o que foi feito dellas ?Mas como ? As flores não

, falam !Não por corto — disse o

estudante; mas podem fazer/signaes. Você nunca reparou«lue, «mando sopra o vento, asflores inclinam-s<? umas para asoutras, e que as suas folhas ver-«les sussuram ?

¦— Ti o professor coniprehendeos signaes? — perguntou Ida.—¦ De certo que pôde. l'rn diaelle foi para o seu jardim e viuuma ortiga fazendo signaes comas suas folhas a um lindo cravovermelho. Dizia : "Você ê tãobonito, gosto muito de você.Mas o professor não gostou des-sa bobagem e bateu na ortigacom a mão, para fazel-o pa-Tar. As folhas que são como«Iodos, picaram-no com tantaforço «uie elle nunca mais

ousou tocai- uma ortiga desdeentão.

Oh, que graça ! exclamoua Iíla; e riu-se.

—• Como se pôde botar idêastaes na cabeça duma creança?— disse, um advogado massan-te, que costumava visitar a fa-miiia da Ida que nesse dia ou-vira a conversa, sentado nosofá.

Elle nao gostava do estudan-le, e resmungava quando o via

cortando figurinhas engraçadas de papel. A's vezes era umhomem suspenso a um cadafalco. segurando um coração namão. como se tivesse estado roubando corações. Outras vezesera uma velha bruxa cavalgando o marido no nariz. Mas oadvogado não gostava dessas brincadeiras e dizia, como nessaoceasião :

Como se pôde botar tanta idéa tola na mente, de umacreança ? Que aburdo !

Para a pequena Ida, esses contos toilos que lhe relatavao estudante sobre as flores, pareciam muito divertidos, ella fi-cava scismando depois de ouvil-os. As flores pendiam mesmoas cabecinhas, e estavam muito cansadas; provavelmente doen-tes. Em seguida levou-as para o quarto onde vários brinquedosestavam collocados sobre uma bonita mesinha, e n gaveta cheiade bellissimos objectos. A sua boneca Kophia eslava dormindona sua caminha, e Ida disse-lhe :

(Traduzido do ingiez por Isabel Baratina)(Continua no próximo ¦numero')

O 1ICQ-1IC0 -

ASTRONOMIA

No seu gyro em torno ao Sol aTerra é acompanhada por um sal ti-lite, a Lua. Em todos os tempos oshomens admiraram a Lua c quandoos nossos amiguinhos estudarem his-

toria antiga verão que em quasi to-

das as nações da antigüidade a Luaera objecto de um culto ' idolatra.

Para nós, hoje, a Lua é o corpo hri-lhante do espaço mais apreciado de-

pois do Sol. O Sol é o rei do dia, a

mente nas suas mudanças de aspe-tada para a Terra nós não vemos aLua. O luar, provém da proximida-de cm que a Lua está da Terra. Naimmcnsidade do .firmamento bem

poucos antros visíveis são menores

do (pie a Lua; esta, porém, possuca vantagem de ser o astro mais vi-sinho da Terra. A distancia que se-

para a Lua da Terra é, approxima-damente, de 386.000 kilometros, isto

em torna <!a Terra descrevendo uma

trajectoria 011 orbita quasi semelhan-te a um circulo. Para compleJtàr es-sa trajectoria em torno do nosso

globo a Lua gasta vinte c sete diase oito horas, isto é, o mez lunar. Em-

quanto a Terra gyra uma vez em tor-no do Sol, a Lua gyra cm torno daTerra pouco mais do treze vezes.

Constata-se, 110 curso de sua revo-lução cm torno da Terra, que a Lua

A Lua, girando em tomo da Terra, c arrastada por esla em sua marcho ao redor do Sol. Nagravura observa-se a inclinação do plano do circulo descripto pela Lua cm relação ao plano 110

<;tttt! caminha a Terra.

Lua a rainha da noite; sua hellezatem sido cantada pelos poetas c abrancura immaculada da luz quedelia nos vem foi sempre o emble-ma da pureza. Entretanto o luar,como sabemos, não é senão a luz do

Sol reflectida pela Lua sobre a Terra.

A Lua exerce diversas influenciasde grande importância sobre a Terra,a primeira das quaes é sem duvidasua luz, o luar, tão apreciado á noi-te- lyssa luz, porém, para se égua-lar á do Sol, seria preciso que fosse600.000 vezes maior que a da maisbrilhante lua cheia.

A prova melhor de que a Luanão possue luz própria está justa-

é, distancia dez vezes menor do questos ou phases, que ella apresenta nocorrer do mez. O Sol brilha co

fcantemente emquanto (pie a Lua sé)

tem luz na face (pie está voltada para.o Sol. Quando o Sol illumina a faceda Lua opposta aquella que está vol-

a circunferência da Terra. Dahi ofacto dos astrônomos, com o auxi-lio de lunetas, puderem conhecer me-lhor a Lua do que qualquef outrocorpo celeste.

A Lua é muito menor do que aTerra; seu diâmetro é pouco maiordo que um quarto do diâmetro ter-restre. A distancia do nosso globoá Lua não varia, porque esta gyra

nos apresenta sempre a mesma face-

Resulta desse faclo nunca termos

visto nem nunca havemos de ver se-

não a metade ou um pouco mais da

superfície da Lua-

Num astro, tal como o Sol, ver-se-

á que a Lua gyra lentamente sobre

si mesma e descreve um circulo cm

volta da Terra num mesmo espaço

de tempo. Por conseguinte, o diaiunar devia ter .1 mesma duração

que um mez terrestre. Mas devidoao movimento de rotação da Lua,

que é muito lento, o período diurno

lunar é de 15 dias, egual ao períodonocturno que é (também «le 15 dias.

C? 1IC0-UQ0r D CONTOS MORAES É

MOHJLMKD, O CAJRUDOSO^ =

Houve, e;n tempos remotos, um velho com.merciante,já afastado dos negócios, chamado Mobamed Ali. Muitorico, millionario mesmo, consagrava elle a maior partedo tempo a fazer o bem c a amenizar pelas esmolas ossoffritnentos dos pobres e infelizes.

Nas cocheiras de sua herdade, possuía Mohamedum soberbo cavallo, chamado Borak, branco como a neveque cobre os pincaros dos montes nas manhãs de invernoe elegante e bello como não havia outro egual.

Mohamed tinha' por visinho Abdallah, homem máoe invejoso, que cobiçava ardentemente Borak, não parao conservar cm seu poder, mas para vcndel-o a peso deouro ao sultão de Constantinopla, que uma vez vira eadmirara muito o bello cavallo.

L'm dia Abdallah foi á casa de seu visinho :— Mohamed, quero que me vendas o teu Borak.

PSm\\\í \\í\

Vender meu cavallo ? Nunca ! Prefiro ser pobree odiado.

O' desgraça ! Desvanece a ultima esperança queeu acalentava ! — exclamou Abdallah em pranto co-pioso.

-Commovido pelo choro, Mohamed perguntou a seuvisinho a causa de tanta magna.

F,', respondeu elle, que eu tenho um tio que estámoribundo cm Damasco e mandou chamar-me para fa-zeV-me seu herdeiro. Ora, eu tenho dois filhos para cujofuturo deyo olhar. E' preciso que eu esteja em Damascoamanhã e só o .teu cavallo poderia levar-me cm tãopouco tempo ! ! !

E começou novamente a chorar c a gemer convulsi-vãmente.

Mohamed, que era a bondade em pessoa, estendeu-

uma bolsa cheia de dinheiro:Toma, Abdallah. Com este dinheiro poderás com-

pra/ o mais caro e veloz cavallo syrio e não precisarásde Borak para fazer a viagem. O caminho não é tãolongo como pensas. Vae, c quando voltarei, apresenta-me teus filhos. Quero conheccl-os.

Sim. has de conheccl-os um dia, respondeuAbdallah num tom de accentuada ironia, partindo c le-vando a bolsa que o caridoso negociante acabava dclhe dar.

Algumas semanas depois, um peregrino, ostentando oturbante verde dos Hadjis, bateu á porta de Mohamedpedindo uma pousada. Era portador de preciosas reli-Qtíias, entre as quaes um dente que pertencera aoPropheta.

-- Generoso Mohamed, nossas mesquitas são muito

1pobres para comprar esta preciosa relíquia; tu, querico e poderoso, poderias adquiril-a.

— Que preço pedes por ella ?

1Nâo peço dinheiro. Possucs um soberbo cavallo,

do qual tenho ouvido falar, façamos uma troca: dás-meo cavallo e terás a relíquia.

Após um instante dc hesitação o bom Mobamedacceitou a troca.

Amanhã terás meu cavallo. Vae agora repousarporque a noite já vae alta.

Na manhã do dia immediato o peregrino., louco dcraiva, entrou pela sala onde estava Mohamed :

Mohamed, tu me enganaste, déste-me um cavallopreto quando o teu celebre cavallo é branco !

E tu', velhaco, vendeste-me um dente dc negrocomo se fosse um do Propheta; eu descobri tal falcatruapelo exame que fiz. Quem és tu ? Como conheces meucavallo para poder diffcrcuçal-o dc um outro ?

Meu paè t'o dirá um dia... elle chama-se Ab-tlallah ! !

E pronunciado tacs palavras, o pseudo peregrinodesappareceti.— Bella familia !... suspirou o generoso Mohamed.Estava-se em pleno inverno c o antigo negociante

Mohamed sahira de casa em direcção a uma grande fio-resta, onde ia cortar lenha necessária ao lume dc tunasylo de velhos que havia na cidade. O generoso Mo-hamed, todos os invernos, entregava-sc a esse rude tra-balho, cumprindo uma promessa que fizera. Iniciara otrabalho quando longos gemidos chamaram sua attenção.Puxando seu cavallo pelo cabresto, Mohamed deixou afloresta e dirigiu-se para o logar dc onde vinham tãoangustiados gemidos, prompto a soecorrer a pessoa quesoffria. Sob uma velha ponte dc madeira, deitado numacama feita de folhas seccas, ura homem contorcia-se hor-rivelmcuie.

\ v^ • i ^^wv v^,j u >^~—"rrTí

?— De que sofíres ? — perguntou Mohamed.— Dóe-me o corpo todo. parece que tenho as cos-

tellas partidas, pois cahi do aito desta ponte.

o iico-iica -'Mohamed levantou o homem e, após muitos esfor-

ços, conseguiu montal-o no seu cavallo Borak. Mal seviu na sélla, o homem, que momentos antes parecia estarmoribundo, tomou tias rédeas, são e arrogante, e dispu-nha-se a fugir;

Não pediste para conhecer os filhos de Abdal-iah ?... eu sou o mais moço !

Pára, espera um pouco, exclamou Mohamed, sou

muito velho para impedir que roubes meu cavallo...Peço-te, porém, uma cousa: guarda absoluto, segredodeste teu modo de proceder, porque se os homens debem, como eu, souberem como conseguiste arrebatar meucavallo., nunca mais procurarão sóceorrer os que gememde dor.

Em logar de partir a galope, o filho de Abdallah pa-rou o cavallo, tornou-se pensativo, apprehensivo e, des-cendo da sélla, dirigiu-se a Mohamed, dizendo :

— Obrigado, gerteroso e bom velhinho, obrigado pelalição que acabas de dar-me. Toma teu cavallo e acreditafielmente no meu arrependimento. Nunca mais ottvirásfalar no nome de. Abdallah nem de seus filhas. Tu ésum bom, um justo; Abdallah e seus filhos ambiciosas emãos.

E correndo como um louco, o homem desappareceuno seio sombrio da floresta.

»• ¦%¦ * * * * »

UJH COELtHO PESCADORr): (=

— lús um apparelho que tem a vantagem dc não ser conhecido nCminflingir as leis que prohibem as pescas-

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v-^llàjáX *' k- \ r

E' simples, como se vê- O peixe puxa o cordão, a porta do caixotese levanta, dando liberdade ao coelho.....

kp'Í5£ .'.'-;.pr«>

1 . \^'. -

... que corre avidamente para comer a cenoura, trazendo desse mo-peixe. Eu o destaco do anzol...e recomeço a pesca.

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RECORDANDO AS FÁBULASA CORUJA E SEUS FILHOS

Fizeram a paz a coruja e a águia, e re-ciprocamente juraram não offend-er aosfilhos de cada uma das altas partes con-tractantes : " Conheces os meus filhos ?perguntou a coruja á águia t

Não, mas se m'os queres mostrar edizer como são, saberei reconhecel-os, epoupalos.

Pois sim, atteude; meus filhos sãolindos, engraçados, oh ! como são engra-

cadinhos e bem feitos ! são uns primo-res." A águia tomou nota; dahi a dias,estando a caçar deu com um ninho. Net-le estavam dous horríveis filhotes, tris-

\nwUm&ÊmmW--Ê. mÊmM w

di piar quetonhos, mal feitos, de côrmettia medo.

Xão são estes por certo os filhos idaminha amiga, disse a águia e os foi pa-pando.

Nisso acóde a corujaíAssim respeitas o juramento f. ma-

I íaste meus filhos ?Tens filhos ? interrogou a águia ad-

i mirada, estes monstrozinh.03 nada ti-m de lindos nem de bem i itos e

'muito menos de engraçadinhos.

Moralidade: Por maiores e mais pa-tentes que sejam os imperfeições cios íi-lhos, a ternura materna não os percebee substitue-lhes bclleza e graças que lhesnegara a natureza.

O IICO- 7 ICO

TJ_£à_-

HISTORIA SAGRADA (2T" isy

MILAGRES DE JESUS^,__

PARÁBOLAS DE JESUS-CHRISTO

Certo fariseu chamado Simão deu em sua casa umagrande festa e convidou Jesus-Christo para a assistir.Quando todos estavam á mesa, entrou pela sala ManaMagdalena, peccadora conhecida, que, ajoelhando-se, echorando, pediu a Jesus perdão para seus muitos pecca-dos. Suas lagrimas molharam os pés do Salvador e Magda-lena os enxugou com seus cabellos e os ungiu comi un-guentos preciosos. Simão, que a tudo assistiu, extranhoumuito e acreditou que Jesus não conhecesse Magdalena,pois deixara que ella, peccadora, vil, tocasse seu santocorpo. Jesus, no cmtanto, demonstrou que conhecia a po-bre peccadora que íôra alli^implorar perdão e voltando-se para Simão, disse :

Um homem tinha doisdevedores: um devia-lhe qui-nhentos dinheiros, outro ape-nas cincoenta. O homem, po-rém, perdoou a divida de am-bos. Diz-me agora a qual dosdevedores estimava mais ohomem ?

Simão, respondeu :Supponho que áquellc

a quem mais perdoou.Tens razão — respon-

deu Jesus-Christo. Vês estamulher? Lavou-me os pés comas lagrimas ardentes do arre-pendimento, enxugou-os comseus cabellos que eram umorgulho de sua formosura,ungiu-os com humildade , eamor. Por isso, porque mui-to amou, porque seus pecca-dos são muitos,, merecem per-dão. Para quem pouco pec-cou, pouco perdão ! E voltan-do-se para Magdalena,, Je-sus-Christo acerescentou : —¦Vae-te cm paz, porque tua féte salvou.

Pouco depois do festimem casa de Simão, o Salva-dor sahiu da cidade parapregar a doutrina de Deus emoutros logares. Dentre osseus discípulos havia Jesusescolhido doze dos mais dedicados' aos quaes deu os no-mes dos apóstolos que o acompanharam sempre.

A FILHA DE JAIRO : — Jairo era um conhecidopersonagem que morava em Cafarnaum e que tinha umafilha gravemente enferma. Sabendo dos muitos milagresque Jesus operava, Jairo foi pessoalmente chamar paraque curasse o seu ente querido. O Divino Salvadorpromptamente accedeu e partiu em companhia de Jairo.Em caminho approximou-se delle uma mulher enferma etocou, por detraz, levemente na túnica de Jesus. O Sal-vador, voitando-se, disse :

Alegra-te, filha minha, pois tua fé te curou,E de facto. a pobre enferma repentinamente sarotí.

Neste Ínterim, chega um mensageiro trazendo anotícia triste da morte da filha de Jairo. Este, em la-lagrimas ia-se lastimar, mas Jesus o aconselhou a ter fée, chegando á casa enluetada, tomou entre as suas as

1

Ti-,- •- -y—

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Magdalena aos pés de Jesus-Christo

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mãos da morta que, imriiediatameiite, recuperou a vida,com grande alegria de sen pae.

O SEMEADOR : — Jesus-Christo sempre pregava eensinava ao povo por meio de parábolas, isto é, curtashistorias, que têm um significado symbolico. A de quenos vamos oecupar é conhecida pelo nome dc ['arabohtdo semeador :

" Um homem fora ao campo semear e, emquantolançava as sementes á terra, alguns grãos cahiram porum furo do sacco e foram comidos pelos passarinhas,Outros cahiram cm terreno pedregoso, brotaram logomas, como não tinham raizes bastantes profundas paraconservar a humildade, foram mortos pelo calor do sol.

Outros ainda cahiram entreespigas e, embora brotasseme crescessem, foram • prejudi-ciacs e não deram fruetos.Finalmente outras sementescahiram em bon. terreno cbrotaram e cresceram e de-ram fruetos abundantes".

Depois Jesus explicou alicção que todos nós deve-mos tirar desta parábola: "Asemente é a palavra de Deusque é semeiada no coraçãodo;, homens por todos quepregam e ensinam 03 SantosEvangelhos. As sementes quecahem do sacco e são comidaspelos passarinhos representamos ensinamentos que se dãoaos homens e que não sãoouvidos por estes nem prati-cados.

As sementes que cahemem terreno pedregoso e nãochegam a ter raizes profun-das, são os ensinamentos querecebem os homens que ou-vem com attenção as palavrasdivinas e as praticam porpouco tempo, deixando-se lo-go cahir em tentação e pec-cando. A semente que cae en-tre espigas e por ellas é pre-judicada, significa que ha ho-mens que, após ter ouvido apalavra de Deus, volvem aosprazeres e vaidades do mim-

do e preoecupam-sc tanto com a fortuna, com as gran-dezas, com os prazeres que se esquecem de Deus. Porfim, a semente que cae em bom terreno e dá muitos fru-ctos representa os homens que, tendo ouvido a palavra,de Deus, praticam seus mandamentos e vivem com ho-nestidade.

Seu bom exemplo, como a boa semente, produz bonsfruetos, porque outros procuram imital-os, servindo aDeus e soecorrendo a seus semelhantes.

Pregou tambem Jesus-Christo a parábola do lavrardor que semeou boa semente no campo e, emquanto dor-mia, um inimigo senieiou o joio, ou herva dámninha, en-tre o trigo. Quando as folhas brotaram, "apparceeu ta.m-bem o joio e o lavrador exclamou :

— Foi um inimigo o autor dessa maldade ! Os crea-dos do lavrador perguntaram.se podiam arrancar o joio;O lavrador, então, respondeu-lhes que não, pois se o fi-

O 2IC0-2ICOzessem poderiam também arrancar o trigo. Esperassema época da colheita quando então os ségadores separariamo joio do trigo e o queimariam.

A explicação desta parábola, é fácil: Jesus-Christoé o semeador da boa semente e seu campo é o mundo.O inimigo que semeou a herva damninha é Satanaz. Asboas sementes são os filhos de Deus e as do joio os dejSatanaz. A colheita é o fim do mundo e os ségadoressão os anjos que separarão, no dia do Juizo Final, os bonsdos máos homens.

•-SZ D £=3-

L \ n/r \\\ Mario Bom Wcste (Rio)—i"—¦A mulher nascida sob tal signoserá muito desejada, cuidadosa

i boa dona de casa.Gostara de- viajar c casará por mais de uma vez.Terá alguns

slos na mooidade, mormente por ser contrariada em suasinclinações. Viverá cerca de 70 annos. 2o — Deve ser Millati,cidade franceza, no departamento Aveyron, á beira do Tara,com 18 mil habitantes. ,']" — Ainda se não sabe ao certo. ,S.i-be-se apenas que o dinheiro do café está á disposição do lha-_ü, em Londres, i» — Soi ou Loi t Soi é pronome neutro, quesignifica ei, sigo. Loi é — Zei. Bêranger é um poeta francez.muito celebre pelas suas canções. Falleceu cm 1857. Nuncafoi senão pocla.

Cildaca C. (.Tacarépaguá) — Flores de Sombra não é ro-ce: é comedia e está sendo publicada só n*0 Malho.— O estudo graphologico revela-me um caracter pertinaz

e forte, bastante dominado pela matéria, rouca bondade, pou-. .alismo e muita %'aidade. Todavia, natureza muito acces-Bivel ao amor e á galanteria. A pertlnaria e a força s6 no de-

do garantir o bem estar material.—¦ Horóscopo: A mulher, influenciada pela Lua, será de

humor calmo, do paz, preferindo a tranquillidade domestic.prazeres da sociedade. .Será áctiva e expansiva com os

fíeus, algum tanto caprichosa o, ás vezes, falsa. Casar-se-á cedoficar viuva, reincidirá no casamento e seu lar teráordem o será feliz.

1'edra talisman : Itúbi.Jfair de Siqueira Branco (Tarnahyba) — Actualmente,

não ha neste mercado o medicamento Neurênc.Yára (Rio Preto) --As saídas podem desapparecer após

Uma longa purificação do sangue c uso do Sabão Russo. Asrjgas desapparecem com massagens e uso de uma meia mas.tara de borracha. Os cabellos podem-so tornar fortes e bo-Bltos, mediante freqüentes lavagens com clara de ovo e em-prego de qualquer tônico. l'or exemplo: "Juventude Alexan-flre", "Panamá1. "Tricôfero", etc.

Erre (Rio) — O seu pedido — confecção de novos scena-e bonecos para o Theatro do Almanacu de 1918 — des-u outra idéa que vae ser posta em execução. Espere

•uco — manda-lhe dizer VõvO...'.ha (Rio) — 3o ¦—'Diz a sua escripta que se trata

ma creatura bondosa, sonhadora e cheia do ternura. Nãoobstante, possue um grande orgulho da alma, mal contido nafragilidade do corpo; e o seu espírito anda muito inquieto,

ar da perspicácia que o distingue. Ha vestígios de gran-ícta entre o seu idealismo e as exigências matérias doramento. 'tít — O meio mais commum C annunciar. Ou,

então, pedir a pessoas conhecidas quo lhe arranjem discípulas.rasoavel o preço de vinte mil réis por semana,

avera (kio) — As mulheres serão serias, formosasites. Esperam quo ecu carinho seja correspondido em

linha e por is.so terão grandes desillusões. Conquistarãoea eympathlas, mas serão mais propensas ao namoro quo

to. Catarão tardo e terão pouca prolo.Oliveira (Kio) -— O üí. Vende-se aqui, á

r Setembro 05, !¦> andar.(.'. A. ..'. (Bahia) — Arcadia também tem esta definição,.. eordo com a sua antogonista ; Região montanhosa da

.<. antiga, na parle central do Feioponeso, habitada pelosi ¦...¦., t.uu( de pastores, e que, nas fieções dos 'poetas era re-

ntada como o paiz da innoeencia c da felicidade campestre..Ikíoüío Lopes (?) — O ccUuloidc ê uma substancia que se

mistura dè çamphora e algodâo-polvora. Por isso<1<- ser muito inflammavel. Obtcm-so o ai-

godão-polvora, mergulhando algodão cardado numa mistura deácido nitrico e ácido sulphurico.

De momento, não me lembro do titulo do livro que tratada fabricação. Mas existe. Vou indagar.

Nanelte Ribeiro (Guarapuava) — 1» — Ha o meio com-mum : papeiotes ou ferro quente, lia o preparado OmluUna.Mas também se obtém bom resultado usando loções de <*háverde. 2» — Côr de rosa, beje ou então cOres escuras em queentre o tom avermelhado 3" — As mulheres nascidas nesse, diaserão pouco inclinadas aos trabalhos _aseiros. Meigas, sim-pies e amantes da natureza, serão con .tudo excellentes esposasso casarem com homens de edade, caracter e gestos eguaes aosseus. Serão constantes mas de gênio altivo.

Mineira d'Arrelia (Juiz de Fora) — Estão muitos en-jraçados os seus versos, mas eu não posso tratar dessas graci-lhas nesta secção.

Balbina C. F. (Realengo) — 1". Pela calligraphia vejo umcaracter muito incerto em que predomina a finura e a manha.Mas o que dá mais na vista é a desordem espiritual, frueto pro-vavel da pouca edade. 2» — Chiquinho, e família reapparece-ram. Zé Macaco e sua troupe eclipsaram-se Z" — A mulher seráde bom humor preferindo a tranquillidade domestica. Será ac-tiva e expansiva só com os seus. Com os estranhos será muitocaprichosa e. ás vezes, falsa. Casar-se-á cedo e, se ficar viuvacontrahirá novo matrimônio.

PR. BABETVDO

CLIjfCA-WEAIÇA DOvá. Í^P^ÍS/A§W\ >

CONSULTAS DA SEMANA

Admar (Minas) — E' prejudial a saúde o que perguntou.Tu.a consulta publica não pôde esclarecer tudo. Se não é pos-Bivel mandar o próprio endereço, pelas razões expostas, mandeum outro — o de uma pessoa amiga — de modo que a respostachegue ás suas mãos.

Francisco B. —A pyorrhéa 6 uma moléstia local, originadapor um germen que se transmitte por um fácil contagio. Pôdeeombatel-a lavando a bocea, por meio do liquido ãe Dakin e es-íregando-se em seguida as gengivas com o Pyorthicida, cxcel-lente preparado norte- americano. Para exame e esclarecimen-to3 mais completos, queira ter a bondade de vir ao nosso cou-Bultorlo — Rua Sete de Setembro n. 155, 1" andar (âs 5 horas).Nada custar-lhe-á.

M. Lencier (Maceió) — Pela manhã, lave o rosto comagita morna e sabonete de amêndoas. Depois de enxugal-o. façamassagens com este creme : balsamo do commendador 15 gr.,ungutnto styrax 50 centigr., essência de eucalypitus, 20 gottas;essência de canella, 5 gottas; gomma arábica em pó, quan-tidade bastante para formar um creme espesso,

Deixe o creme actuar durante algumas horas, depoisretire-o, lavando o rosto com água morna e o mesmo sa!»Passe uma toalha fina e depois applique esta loção: bi-boratode sódio 5 gr., c-ther 20 gr., hydrolato de rosas 50 gr., águadistillada 250 gr. Deixe seccar a loção por si mesma e de-

pois empregue o talco boricado.Itamiro (Taubaté) — Procure dormir, pelo menos, 8 horas.

Os exercícios moderados convem-Jhe, principalmente a marchaciue feita brandamente, após o jantar ser-lhe-á muito útil. Usealimentação rica cm phosphoro: ovos, leite, crustáceos mollus-cos, etc. Ao sentar-se ã mesa tome uma colher de F.lixi.eupeptico de Tissy e depois d'- cada refeição um pequeno cálicedeste ívconstituinte : Vinho de Malaga. -mus., phospbatomono-cakico gelatinoso 10 grms., pyro-phosphato de ferro curo-amonical 6 grams., arrhenal 50 centigrms, extraeto fluido deKola 5 grms., tintura de genciana 6 grms., tintura de noz vo-mica, 1 grms., glycerina 50 grms.. Complete o tratamento como Kcvrosthenyl Granado (3 injecções por semana).

A. M. (Santos) •.— Convém ao seu estado o Bi-Uroí Sil-va Araújo. Use uma colher de chá, num pouco d'agua tresvezes por dia.

J. A. C. (Juiz de Fora) — Desde que o estômago suppor-tou bem o Ferro Uirard, í lógico insistir na medicação.

Dn. DURVAL DE BRITO

ESCOLA NILO PEÇANHA

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•dliimno. do 2» o)m_, pertencentes turmas regidas pelas professoras DD. Celeste Prado ãe Carvalho, Cecilia Prado de.Carvalho e Lucia Torres.

rico

A joven pronunciou com vo! -. -usada:Quero ser admirada, it"Jada, quero dominar

todos os habitantes da aldeiase Giska, se ás onze

horas do domingo de Paschoa, ,phares no gallinheiroo ultimo, ovo posto e, quente e ai^crú, o comeres.

Só isto? Obrigada, senho'3 ^ohemia.E a bella joven afastou-se c*1 ar importante, pare-

cendo já se julgar a rainha do P*2' "'ska avistou entãoum infeliz rapazinho que, boquia"" °; a cabeça enterradaentre as espaduas, a phisionomia Ia da, os cabellos des-grenhados, a olhava com olhos PjlY. 0s de intelligencia,semi-mortos. E naquelle olharei a afi'virihoH algumacousa que se resumia numa aspif< °: ° desejo de vel-ade mais perto, de entrar tambem1? be"a carroça branca.- Vem, meu menino — disse **¦ doce;falar.

Vozes galhofeiras fizeram-sí -^:Oh! O Innocente! o Idi»1' Giska vae falar com

o Innocente!

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os dedos compoz-lhe os cabellos, com um pannomolhado lavou-lhe o rosto e depois o abraçou comternura. E então os olhos do menino adquiriramuma vivacidade inesperada, se bem que fraca, vacillante,

e sua lingua poude murmurar :—Minha bella senhora, disse elle com voz hesitante e quei-

xosa, viu como me chamam de Innocente. Parece que eu nãopenso tão bem como todo o mundo, que não comprehendo as

cousas com muita facilidade e por isso zombam de mim; e comosou franzino e não tenho força, dão-me bordoada. Eu desejavaque esse viver assim acabasse. Giska poz-1he na mão uma bo-linha cheia de um liquido branco que começou logo a ferver.

Repete o pedido, disse a bohemia. Que desejas ?Desejo ser como todo o mundo, poder brincar com os

outros meninos e não ser mais escarnecido nem esbordoado.Escutia, disse Giska, vou dar-te duas moedas com as

quaes comprarás no domingo de Paschoa um ovo fresco paracomer. E tua sorte melhorará. Comprehendeste bem ?Comprehendi, minha senhora. Muito agradecido.Giska, levando-o até á porta, .abraçou-o mais uma vez e à

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imo do ca rêcEdEnte: — A fada Paschoalina, disfarçada na

bohemia Giska, lê a sorte e dá felicidade ás pessoas, numa praça da Wdeia. Ella

restituiu a belleza a uma joven que, ao sahir de sua carroça, Unha o rosto mais

bello do que quando ,entrára.

Um camponez, de uns quarenta annos, entrou logo depois na carroça an-^

cioso por consultar á bohemia. Estava apressado e. logo que entrou febnlmen- ^

te a porta, parecia tomado de grande agitação.A senhora pode verdadeiramente tornar alguém feliz?

Posso... ,...-•Oh i Então, exclamou elle com voz ardente, e sua phisionomia exprimia

uma crueldade singular, dei-me o modo, o meio, de satisfazer o meu ódio...

Senhora Bohemia, eu odeio o molineiro, meu visinho; odei-o com todas as for-

ças do meu ser. Elle casou-se com uma moça que eu queria que fosse minha es-

posa, que tinha muito dinheiro e que lhe levou como dote o bello moinho, causa

de toda a minha inveja. Desde que são casados, a felicidade não os abandona:

todos os dias tropas de burros levam saccos de trigo para moer; as azas do

moinho não cessam de girar; a fortuna delles cresce de dia para dia.i— Mas fizeram-lhe elles algum mal?

Oh! Privaram-me de todas essas riquezas, que bem podiam me perten-ecr'

Mas a mulher do molineiro tinha o direito de escolher quem muito bem

quizesse para marido...Eu tambem tenho o direito de odiar o mando que ella escolheu, o esposo

que tira proveitos grandiosos do dote que recebeu. E depois, a senhora quer ou

não realisa-r o meu desejo de vingança?Giska hesitou; depois ordenou:

Toma uma destas bolas de vidro e faz o pedido que desejas.O homem apoderou-se, soffrego, de urr.a das bolas e balbuciou com rapidez:

Desejo que pegue fogo na casa de meu visinho e que seu moinho sejacompletamente destruído.

No domingo de Paschoa, disse Giska, ás onze horas, você ira apanb/aro ovo que a gallinha houver posto e atiral-o-á á porta do visinho.

E depois, que acontecerá?.— Seu desejo será satisfeito. Adeus.O homem sahiu alegre, sorridente.Uma bella joven, de porte orgulhoso, veio, por sua vez, consultar Giska.

Chamo-me Leone, declarou ella, sou orgulhosa, e sobretudo ambiciosa.Tenho um desejo de ser autoritária, mas não encontro sobre quem possa exercer

Tenho um desejo de ser autoritária, mas não encontro sobre quempossa exercer a minha autoridade.

Formula teu pedido segurando isto, disse Giska, entregando-lhe uma das duas bolas que haviam já servido.

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O menino olhou para as pessoas quee começou a tremer. ^

— Não tenhas medo, menino — disse'veio, carinhosa, tomal-o pela mão. >0u

. Tímido, medroso mesmo, a menino whemia e ambos entraram na carroça. .je. j*

Gislía fechou a porta com grande desp^n- 0s curi-osós. E commoveu-se deante daquelle °*

á bo-

Com

claridade de seus olhos ainda mais se accentuou. Quando o me-nino desceu as escadas da carroça, a multidão explodiu :

Então, ó innocente, contaste muitas historias á bohemia ?Talvez.Conta-nos o que lhe disseste.Não vos agadará, por certo.

i— Conta-nos o que ella te disse !Não vos agradará, tambem.Ella te achou formoso, inteliigente ?

O menino lançou sobre os palradores um olhar que, timido ainda, embora, era, pela primei-ra vez, isento de medo :

Caçoem de mim, aproveitem porque não terão muito tempo para taes diversões.Na verdade — disseram varias pessoas — o Innocente sahiu da carroça menos idiota

do que quando entrou.Uma aldeia, de cerca de trinta anos, suecedeu ao menino.

Senhorita Giska, se pudesse realizar o meu desejo eu lhe ficaria eternamente agrade-cida. Trata-se de minha íilhinha, que tosse muito, sem cessar. Enfraquece-se de dia para diae se a visse, tão magra, tão pallida... Os médicos disseran>me que não s podem curar e quequando florescessem os chrysantemos na Collina Rosa a minha íilhinha não estaria mais nestemundo.

E a pobre mãe desatou a chorar num pranto convulsivo. Giska, cornrr.ovida, enternecida,entregou-lhe uma bolinha de vidro e disse :

¦— Não chore mais, minha senhora, sua filha ficará curada. Formule seu pedido em vozalta.

A aldeã exclamou : — Desejo de todo o coração que a senhorita Giska restitua a saúdeá minha filhinha.

No domingo de Paschoa, ás onze horas da manhã, a senhora dará a comer á sua fi-lhinha um ovo fresco.

Eu lhe dou sempre ovos frescos... — disse a pobre mãe um pouco incrédula.E' possível, mas so o fizer no domingo de Paschoa não se arrependerá.Se o que me diz é verdade — exclamou a aldeia — Anna, a pastora, ser-lhe-á agra-

decida até morrer.(Conftintia)

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ESCOLA NILO PEÇANHA

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Ao a/ÍD, (líidiipios do 4o anno, a cargo da professora D. Oplirjia Boisson; ao centro e, em baixo Ia e 2o anno e.emeit.ar a car-ao das professoras Dl). Jandyra Loureiro do Valle < Anna .íforaeí.

O ílICO-HCÕ

O NINHO DO TICO-TIÇO

Úm ninho de Tico-TicoFeito com arte c primor, .Achei no galho mais ricel>a minha roseira em flor

Entre as flores encobertasNinguém sabe se elle existeE1 preciso olhar dc perte.Para que a gente o avisto

E lá no fundo, somenteTrês ovilos, nada mais,O ninho, tão fofo e quenteE ps tros ovos tão iguáes

Mas tive muito cuidado,Não toquei com meus dedinhos.Mamãe disse que é sagradoJJm ninho de passarinhos..

MANDE CONCURSO DE NATALPARA 1919!

10:000$000 em ricos e valiosos pre-mios aos nossos queridos leitores!!

400 PRÊMIOS!!!O maior concurso publicado pelo

O TICO-TICO!!

O maior acontecimento infantil=do anno de 1919!!!! ¦=--=.

A administração d'0 TICO-TICO, seguindo o programma.que traçou, ele catla vez mais introduzir neste jornal melho-lamentos quo agradem os seus muitos leitores, resolveu, des-tio já, dai- publicidade a um GRANDE CONCURSO DE NA-TAL, com 400 ricos o valiosos prêmios.

0 BE NATAL DE 1319porá, como a maior parle dos concursos el'0 TICO-TICO, de ar-mar. Brevemente daremos inicio á publicação elo concurso, emeserá dado e-m parles e terminará em fins do mez do Outubro.1'ina \f/. organizado e resolvido -o concurso o recebidas nestare-elacção as soluções, far-se-á a apuração e, por sorte, na»vésperas do Natal, serão distribuídos pelos solucionistas

400 RICOS PRÊMIOS!!»qiie constituirão o maior acontecimen-

to infantil do anno de 1919 e cuja.relação já demos

QÍlblioiheca il«0 Tico-Tico» OS HElfcUEIROS I»E KOISIYSOY - Romancc-Folhetim N. 19

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<&aioía ff# Tico-TicoJandyriara Monteiro — Por interme-

dio da redacção d'0 Malho recebemosseu retratinho, que será publicado bre-vementc.

Decio Ferraz do Amaral (Mineiros) —O inicio do automóvel foi publicado napagina dupla em que terminamos a pu-hlicação do bonde mixto. Os passageirosdo automóvel são o cavalheiro de cartolae a dama de boa.

Noernia Antunes (Porto Alegre) —Foi recebido o seu retratinho. Vae serpi -bl içado.

Antônio dc Araújo Lopes (Cruzeiro) —Temos em nosso poder a photograpiiia deseus filhinhos que será publicada oppor-tunamente.

Antar Lobo (Rio) — O concurso deNatal será iniciado brevemente.

Antonina de Mello Garcia (Parahybado Sc!) — Já mandamos rectificar o seunome, attendendo, assim, a sua reclama-ção.

Directoria do Santa Luzia FootbaliClub (Kio) — Estamos ás ordens doscaros amiguinhos.

Alice, Passinbo, Didi, Mindoca, Lelé,Antônio e Agueda (Pará) — A originalpbotographia que nos enviaram vae serpublicado brevemente.

Carlos de M. Jansen Ferreira (Mara-nlião) — Para os amiguinhos que resi-dem cm Estados afastados desta capitalnós reservamos os concursos de armar.

Daniel e Rubens (Rio). •— Nada tem•» nos agradecer.

America Alves Cbarégas (Santa Cruz)

*—Â amiguinlia está, "sem duvida, equívo-cada. Não é a nós que cabe dar respostaás perguntas de collaboração c sim' aosnossos leitores, quando as perguntas sãoincluídas em concurso.

Nilo Menezes Ferreira (Rio) — Nãoha um mez que publicamos 1:11. intefes-sante jogo.

Zabira de Warren (Rio) — Vae serpifblicado brevemente o retratinho quenos enviou.

José Ezequiel da Silva (Cachoeira deMacacu') — Não temos á vendo os nu-meros d'0 Tico-Tico em que sahiram asaventuras do Max Muller.

Fioravante Scaldaferri (Palmyra) —Vamos responder ás perguntas do ami-guinho :l" — Porque não dispomos demuito espaço. 3* Porque não nos foi pos-sivél. 3" Já foi iniciada a publicação. 4*Por motivos vários,, que seriam demasia-damente fastidissimo enumerar, pois quenão convenciam o aneiguiho. 5" — Não,pois não são desenhos que mereçam tãocaro colorido. 6* — Já o Vovô começouas suas lições. 7* O preço será de i$50o;formato quasi egual.

Luigi Vemieri (Rio) — Nada tem aagradecer. Pergunta o amiguinho se osdesenhos (?) não dão reproducção. Co-om poderemos responder se não nos en-viou desenho algum ?

Hailey Ribeiro Alves (Barbacena) —Recebemos o seu retrat^, sim. Vae serpublicado brevemente.

Olga Santos (Rio) — Envie a consultaem enveloppe dirigido ao Dr. Durval deBrito — Redacção d'0 Tico-Tico.

RECEBEMOS E VAO SER SUB-

¦METTÍDOS A EXAME OS SEGUIN-fTE-S TRABALHOS :

Composições, contos c descripções Je?'!Rose Rorge, Luigi Vernieri, Olivia Pro-ença, Paulo Lacerda de Araújo Feio, Ari-tuza Santosi, Philemon, Lopes AmadorHelena Gomes de Oliveira.Alvaro de Men-donça Costa, Carlos da Conceição Andra-de e Olavo dc Freitas Júnior.

Perguntas de : — Luigi Vernieri, Ma->ria dei Pillar Gago, F.umice Lussac DoCoutto, Vera Lussac Do Coutto, RubeniCouitto, Carmen do Coutto, Walter Bo-telho, Miguel Ferrella, Paulo LacerdaFeio, Julieta Duarte, Ismar Carvalho doAmaral, Flor Fiorins, Victor da CunhaMora, Oswaldo, Tancredo Lima e Auges-to Miranda, Jorge Tcll Araripe, Elzade Abreu e Lima, Laura Ferreira daSilva Pereira, Orlando Santos Barbosa*Mercedes Brigida Ferreira, Maria Clyciado Amaral, Maria Travassos', Anna Cor-rea de Mattos, Antoniettta Przervodows-ka, Carmen Lussac Do Coutto, Franciscoda Costa Guimarães, Rubem Lussac DoComo, Vera Lussac Do Coutto, Maria de.Lourdes P. S., Eunice Lussac Do Cout-to, Arthur F. de Almeida, Oswaldo Pau-lino da Silva, Antono Corrêa de Araújo,Rubem Cardoso, Mario Bom West, SolouPinheiro de Freitas, Flavio Pinheiro deFreitas. Zulmirinha, Olga Bastos c Joãoda Cunha Mello.

Desenhos de : — Victor da Cunha Mó-ra, Senervil B. Pereira, Pedro SouzaFiora, Oscar Souza, Tancredo Silva eCarmen Souza.

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ANIMAES INTELLIGENTBSa iir.FL.2IC0

O cão amigo do homemNunca é de mais mostrarmos aos nossos leitores a

narração de casos que patenteiam á sociedade as qttali-dades de intelligencia e a affcição de certos cães pelohomem.

C) cão, em primeiro logar, é o animal que se dedicaao homem e, sempre que pode, dá-lhe provas sobejas doseu affecto. A narração dos íactos que damos a seguirmostra claramente o gráo de intelligencia do cão e quan-to é grande o seu amor ao homem.

O CÃO DF. COGNIOUUm mercador de papel, estabelecido eir Marselha,

foi cm 1718 a Tottlon fazer o seu necessário sortimemo,c na volta assassinaram-no na mata de Cogniou. Por maisinformações que tomaram- o filho e a viuva, não poderamdescobrir vesrigio algum do matador.

Assim se passaram seis mezes; no cabo delles acer-tou o filho do negociante de entrar num café. onde esta-va muita gente. Acompanhava-o o cão do defunto,e enviou-se furioso contra certo indivíduo magro e altoque estava a uma mesa a jogar as damas. Açodem todosadmirados d'aquelle súbito accommettimento, tratam dearrancar o sobredito indivíduo ao furor do cão, e dão-lhe bastas bordoadas. Tudo é inútil; torna-se o animalcada vez mais furioso, e entra a descoser com os dentesas carnes do homem que não sabia o que dissesse, e assus-tado parecia defunto.

Começa a gente a ralhar com o dono do cão, o qualfez tudo quanto pôde con:- o animal para obrígal-o a lar-gar o homem, e não teve outro remédio senão o de

O CÃO DO CEMITÉRIO

costumam os que herdam consolar-se breve da mor-te dos pais que deveria ser para elles um motivo de la-griir.as sem fim; ingratos elles as enxugam no cabo depoucos «lias, enleiados na contemplação das casas e fa-zendas que ha muito cobiçavam. Para fazer-lhes pejo,obra por differente teor o cão, estremoso na amizadee despido de todo o interesse. Amando aquelle a que per-tence unicamente pelo prazer de arr.al-o, não póde con-solar-se, e morre ás vezes de tristeza, quando tem a des-graça de perdel-o, ou ou de se ver delle separado.

Um cão d'agua dos pequenos sobreviveu a uma fa-niiüa inteira de quem era o divertimento. Constava estafamilia de lavradores que viviam em paz cultivando aterra que fertilizavam com o suor do seu rosto. O pai, amãi, duas filhas já mulheres e três filhos foram suecessi-vãmente atacados da terrivcl peste, que despovoava osarredores de Marselha, e morreram todos no espaço desete para oito dias. A' proporção que aquelles infelizeseram levados á sepultura, acompanhava o cão conster1nado a tumba, e voltava para casa invalido lastimosa-ir. ente.

. Enterrados todos os membros daquella desventurosafamilia, o cão inconsolavel não quiz mais ficar na casa,para onde foram morar outras pessoas, que captivadasde seu exceilente natural, tiveram d'elle o maior cuida-do; tudo o que d'elle puderam conseguir foi que lhes vi-esse fazer uma visita de dons em dous dias, para comer

ã.Si bRíSJ

Os cães, animaes dotados de intelligencia e sempre dedicados ao homem.

sahir dalli. c ir para outra parte: sahiu com elle o cão,mas no cabo de algum tempo voltou para o café,'e in-vestiu de novo para o mesmo indivíduo.

Um negociante que havia tido relações com o mer-cador de papel, e assistia aquella terrivcl scena, pergun-tou em voz baixa ao filho, que estava interiormente aba-lado, se sen pai havia levado comsigo aquelle cão quan-do fora a Toulon. Respondeu-lhe o mancebo que sim, eque o cão chegara a casa muito antes de ter elle e suamãi recebido as novas do infeliz suecesso que os redu-zira a estado de miséria.

Entretanto o dono do café havia lançado uma cor-da ao pescoço do cão c o retinha empregando quantasforças tinha. "Poder-me-ei enganar, disse o negociantecm voz baixa ao dono do cão, mas este homem é o ma-tador de seu pai; deixe-se aqui estar, en.quanto vou acasa do commissario da policia para vir com gente".

No cabo de uni quarto de hora voltou'o negociantecom alguns soldados que conduziram á cadeia o indivi-duo em que recahiaas suspeitas. Corno lhe visitassem asalgibeiras, acharam nellas o relógio e outras jóias dodefunto; provou-se além disto que no mesmo dia umarapariga o encontrara á entrada da matta de Cogniou, in-dicios estes que juntos com outras provas mais decis:vas.fizeram que fosse condemnado á morte.

alguma cousa. O que apenas havia feito, recolhia-se atoda pressa ao cemitério, motivo por que lhe deram o ap-pellido que acima dissemos.

De ordinário, nos cemitérios do campo, cada defini-to tem sua cova. Por espaço de sete annos, que tanto vi-veu ainda o pobre animal, esteve constantemente deitadoem cima da daquella familia, e como havia recebido dei-Ia mui bom tratamento, pagava-lhe dando aos despojosdelia uma prova do seu pezar e 'saudade.

Observou-se também que o sobredito cão se deitavade preferencia em cima da cova do filho mais moço queíôra cortado em flor na idade de sete annos, e que comelle só ia brincar. O fiel animal lastimava-se e escarva-va com as unhas a terra como quem desejava ir juntar-se ao amigo.

Estes deveres tão sagrado, que os amigos hoje emdia procuram bem pouco de render a seus amigos e pa-rentes, motivaram admiração por serem executados porinij animal. Os camponezes dos arredores ficaram sensi-velmente penetrados da importância delles, e nos domiii-gos e dias santos os pais conduziam os filhos ao logaronde jazia sepultada aquella virtuosa familia. O mesmofaziam as mais ás filhas para lhes gravar na memóriaaquelle claro exemplo de amor e de amizade.

O IICO-TICO

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O 2ICO-2ICO

Os dez anõesinhos da Tia Verde-AguaHavia uma mulher casada que vi-

via muito mal com o marido, por-que era preguiçosa, desmazelada, enão tinha verdadeiro cuidado noamanho da casa.

O marido sahia sem almoço, volta-va e não o encontrava feito, e tudopor arrumar e limpar, sem ordemnem governo. Se apromptava o jau-tar não tinha a louça lavada, emfim,alinhavava todos os serviços mas mal¦— que lambem a preguiça e a faltadc ordem e systema de trabalho nãoa deixavam terminar coisa alguma.

O marido começou a aborrecer-sedaquella vida e a tratal-a muito mal,radiando c ameaçando-a a todo omomento, se não se emendasse.

Muito triste da sua vida, foi amulher ter com uma velha visinha,que passava por saber de feitiçarias,e disse-lhe :

"Tia Verde-Agua, se vocemecênão me vale nesta oecasião, sou a mu-lhcr mais desgraçada que Deus dei-tou ao mundo !

"Dizc o que te apoquenla. filha,que eu farei o possível por te au-xiliar.

Entraram ambas na pobre moradada velha, e a mulher casada não secançava dc admirar o acceio, a or-dem c o arranjo em que a velhinhaconservava todas as suas coisas : apanella fervendo ao lume, a louça nacantareira brilhando de limpa, o potecheio dc água, a cama feita, a roupanas suas arcas, emfim tudo respiravaacceio e arranjo e fazia gosto ver.

"Ah, tia Verde-Agua, se eu ti-vesse a minha casa como está a suajá meu marido não estaria tão zanga-do c eu não seria tão infeliz comosou ! Mas também eu sou sósinh_com o serviço, quero fazer tudo a umtempo c não posso — que a gentenão tem quatro mãos ! Mas o meumarido não dá desculpa a nada, enada, e agora pegou em ralhar c que-rer até bater-me !...

K dizendo isto, desatou a chorar.¦—¦ "Então c por causa disso que

tu cá vens ? !"Sim senhora, para me dar um

remédio a esta desgraça, pois toda agente diz que vocemecê tem fadas quea ajudam no trabalho e é por isso quetem tudo em tanta ordem.

"Pois tenho, sim, filha; ha mui-to que devias ter vindo procurar-me,que logo te dava auxilio. Nã são asfadas que me ajudam, são dez anõesi-nhos muio desembaraçados e arranja-dores que vou mandar para tua casa:mas para que elles te possam ajudaré necessário que tu faças o seguinte:

logo pela manhã cedo levanta-te,-ar-ranja-te com esmero e faze a tua ca-ma. Depois vae á cosinha, accende olume para o almoço, enche os canta-ros de água, varre a casa, cose a rou-pa, e emquanto vaes cosinhando ojantar vae fiando e dobando as tuasmeadas até o marido vir comer.

E assim lhe foi ensinando tudo oque devia fazer com methodo e or-dem, afiançando-lhe que os - dezanõesinhos a não largariam e traba-lhariam com afan para a ajudar.

A mulher agradeceu muito á bôavelha c foi para casa mais animada.Logo no dia seguinte começou o tra-balho como ella lhe indicara, e o queé certo é que á hora do almoço che-gou o marido á cosinha c já o en-controu fumegando sobre a mesa eesta coberta com uma toalha branca,os talheres e os pratos bem limpos,emfim, tudo na devida ordem. Aojantar o mesmo e a casa limpa e fio-rida e a mulher alegre e satisfeita.Também-elle ficou muito contente ecomeu com appetite, não ralhando,por não ter de quê.

A mulher estava tão satisfeita quenessa mesma noite voltou a casa datia Verde-Agua para agradecer oter-lhe mandado os dez anõesinhosdiligentes que não vira, mas que tãobem a tinham auxiliado, pois o tra-balho lhe correra como por encanto.

A bôa velha sorriu-se e disse-lheque continuasse na mesma, que ellalá os mandaria todos os dias para aajudar.

O marido andava satisfeitíssimo,

pois via as coisas na melhor ordem,e o dinheiro, que dantes não chegavaa nada, agora ainda lhes crescia aocanto da gaveta.

O tempo foi passando c a mulher,vendo-se tão feliz, voltou de novo acasa da tia Verde-Agua para lheagradecer e pedir-lhe que continuassea emprestar-lhe os dez anõesinhos,pois receava que sem elles nada pu-desse fazer..

"Então elles têm-tc feito bomserviço ?'— "Tão bom, que já trago a minhacasa num brinco, c o meu maridosempre satisfeito, a roupa lavada ccosida, emfim, considero-me agoramuito feliz !

"Pois se lá queres os dezanõesinhos, deixa-os lá estar e tra-ta-os bem. Mas, olha cá, tu ainda osnão viste ?

"Eu, não senhora ! E gostavatanto de os vêr — hão de ser tãoespertos c engraçados !

"Pois então se os,querei .êr,olha para as tuas mãos e conta osteus dez dedos — que são esses osdes anõesinhos da 'fia Verde-Agua.

A mulher ficou de bocea aberta csó então comprehendeu como o ser-viço feito com bôa vontade e ordemnada custa, é bem luzido e dá alegriae felicidade.

Começou a rir como perdida doengano em que estivera, abraçou avelhinha, c voltou para casa animadac tendo confiança nry sua própria di-ligencia.

Anna dií Castro Osório

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Quando ella passar, chamar- Ibc-ci de bella J...E eu fal-o-ei ver de perto o chão...

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Resultado de Concurso _. 1.399Solucionistas : —- Atbayde Totsrinho,

Nelson Gomes Lourenço, Almir da SilvaDias, Manoel' de Siqueira Pinto, Joséde Azevedo . Silva, Dante NascimentoCastro, Francisco de Assis, Lysandro dePaula Lima, Zelia Freitas, Vicente Paul:-¦no, Farioíanda da Silva Rosa, Vietor Frei-dler, Maria A. Guimarães e Souza, Tau-filz Cabl Chaguri, Fausto Santos, Geral-do Passo.-, Antônio Borges, Eulalio Fer-tes, Adalto Silva, Germano Eqttey. MariaMoreira Figueiredo, Carlos Pereira Ba-netti, Adalberto Guimarães Jatahy, Ana-tilde Luiz Marinho, João Valença Mim-teire), Dalvado Amaral Costa, Christo-vam Colombo de Oliveira, Roberto Ra-mos Veiga Armando de Castro, IvonePeixoto, David Gomes Jardim Júnior,João Siqueira Seixas, Orlando Torres,Guimarães, Petronio Faria, Isalyra Ro-drigues, Jesuind de Carvalho Prado, Ar-mando Faria, Almide Barros Gomes, Li-cinio Pereira da Trindade, Gabriel Lealda Silva, Raul Fragoso, Orlando Ferrei-ra da Costa, A. Martins dc Castro Filho,João Br_.nd Muller, Aurélio Mendes daSilva. Elza Braga, Paschoalina Mendesda Silva, André Brito Soares, AntônioDelgado, Orestes de Brito, Lucas Sil-veira, M. Helena G. de Azevedo, Ar-naldo Borsatto, Iracy Exoril, BenicioCarlos de SanPAnna, Paulo Braga, Car-los dos Santos, Godofredo Freire, JoséSylvio Carvalho de Abreu, Vietor daCunha Mora, Arthur Baner, Alzir Mata-nhão, Pedro Pinto, Sylvia Lucas de Vas-concellos, Antônio Teixeira de S»uza,Cyro Jeolas, Augusta da Cunha Costa,Cyrillo Leite, Esmeralda Sumas, CândidoI-'. Belli, Oswaldo Costa, Roberto Cou-lombo, _ Fausto de Souza, José Oia-vo Martins Ferreira, Emy Coutinho, Ar-mando Fox, Ramiro Soares, Joubert Bra-ga Furtado, Aercilio João da Silva Me-deiros, João Lorentz de Carvalho, LuizAve Pr.eJv., Dario Cardoso, Júlio LopesCoelho, Walkmar Mendes Leal, Jc-sit-Viegas, Mo.iart Lopes de Brito, RubemKlaes, Donte Nascimento Costa, José Pe-dro, Judio Costa Filho, João Dias Costa,Mucio Araújo Jorge de Honkis, Arnul-pho Goulart, Darcy José Adese, Zelia deSouza Brito, Oswaldo d'Ávila Furtado,Alberíal l>uartc, João Baptista de An-drade, João Vianna, Democrito Dias, Sa-dy Meyer, Dalva Pinto Martins, Gastãode Paula Aguiar, Zuil Gonçalves da Silva,Jayme Ramos, Dagmar Bahia Moreira.Carlos Perdigão, Maria José dos SantosTavares, Arihtir Fernandes de Almeida,Antônio A. Franco Sobrinho, Hugo Car-

valho. João Sampaio Tavares, AgnaldoUrpia Câmara, Eduardo Amado de Frei-tas, Luiz Anastácio, José de Souza e Sil-va, Nelson Sampaio Martins, Helly M.Outeiral, Oswaldo Junqueira, VicentinaNolding, Luiz Castellar da Silva, Rodri-go Martinez, José Cesario de Faria Al-vim Júnior, Alberico Pcnella, Irinéa Mar-condes Vicente, Henrique Ernesto Gre-ves, Augusto Pereira, Nicolino Recclrio-ni, Paulo Leite Gomes de Pinho, RubemDurão Barbosa, Armando Perdigão, Or-laudo Perdigão, Julia de Jesus Carvalho,Léo Pires de Sá, Geraldo- Vasques, Ju-dith Neves, Hélio da Silva, Hennes Fva-risto Biswar, Maria Isabel Fnisller,Tliiers Ferraz Lopes, Octavia de CastroCorrêa, Alfredo Barbosa da Motta Fi-lho, Ninctte Pestana, Wanda Amaral dcSouza, Newton Pereira Reis, Yolanda dcFreitas, Amélia de Maracajá, Darly da

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A solução exacta do concurso n. 139Q

Costa Alves, Ruy de Pinho, José de Cas-tilho, Claudina Ferreira de Lemos, JoãoÁlvaro Botelho de Miranda, MauriceLevy, Allan-I.ardec Pereira, FirminoTeixeira, Damini Prenno, Jacyra Emer-son, Luiz N. Meyer, Álvaro Mendes,Sylvio Guimarães, Felicidade Paiva Ma-galhães, Antônio da Silveira Pires, JoãoQueiroz de Freitas, Sylvia Metello, AI-pheu Guedes Nogueira, Beatriz Meirel-les, Regina de Oliveira Maciel, OscarSilva, Pedro Peters, Jarbas José da Sil-va, Hildebrandes S. A. Josué, E. Men-des, Adalberto Corrêa Gonçalves, Joséde Paula Bastos, Julieta Rocha, ÁlvaroMartins, Jorge Tell Araripe, OndinaCo.rmack, Ítalo Petrella, Oswaldo Croce,João Pereira Leite, Raymundo da GloriaCaldeira, Nilo A. de Castro c Silva, LuizRabello Machado, Nair dos Santos Va-rella, Mario Leite Pinto, Flora Silva,José Pecego, Edgard de Abreu, JoséPaiva, Luiz Medeiros, Ernesto Silva, An-tonio Kvaristo, Walter Pereira da Cunha,José Tosta, Yvonne, Jandyra C. Pinhci-ro, Luiz Mario J. da Motta, Nestor Ri-beiro Licio, Antônio Rodrigues, HildaBarroso, Pedro Fardelli, Henrique Ber-nado, Alzira Gonçalves da Silva,.1. Souza,

Norberto Carvalho. Anna Ai susta, Hei-tor Ferreira Braga, Djalma J. A. Mo-raes, Pinheiro Guimarães, Antônio Às-sis Zahr, João Baptista de Almeida, Su-zanua de Campos, Wilson Ferreira, Jor-ge do Couto, E. Souto Mayor, GeraldoAugusto de Faria Baptista, Miguel Per-nella, Anoval da Silva, Clovis An.adoTeixeira, Ensilio Siveiro, Francisco Bevi-lacqua, Elza Victoriuà Martins, Waldc-mar José Moreira. VVcrther Lamartini,Inaya Ribeiro Zanalla, Francisco da Cos-ta Guimarães Ladislau Netto, ArmandoR. .Machado, Célia Rodrigues Mase Rep-sold, Affonso Carnilho, Álvaro Rayns-nsford, Jeannctte Nacorato, Altair Tole-do Cabral, Sylvio Pu_el, Nilo MenezesFerreira. Antônio Carraapatoso, JachayTebyriçá, Celio Nogueira, Annibal deGouvêa, Mario Guimarães, Silerina Mi-randa de Souza, Henrique Miranda Sá,Ritinha Moura, João de Mesquita Bar-ros Filho, Ondina Leal, Otto Iockebin,Leonor Bittencourt, Glimedes Rego Bar-ros, Antônio Soares, Heloísa Mendes deAzeredo Lopes, Antônio Carlos Brote,Marcello Borha, Rubem L. Corto, EdmaBittencourt, Isaias da Silva Serra. Mariado Carmo da Silva Maia, Gylson LimaBezerra, Victorino Alves 1-onseca. Albinode Almeida Cardoso, Marilda MeyeMonteiro, Annibal Nogueira, Maria daCunha Lobo, Zulmar David Ferreira,Margarida Freitas Lima, Luiz DutraDejanira de Oliveira Catalão, MarcellorPorto, Moacyr Ramos Barbosa da Silva,Dolores de Sotza Pimentel, Antônio Ro-drigues Amaral, Walfredo Kohm, Anto-nio Alves da Silva, Ary Ramos Barbosada Silva, Arthur Res, Mario Raymundoda Silva, Filho, Claudionor de Carvalho,Rubem Pereira Cardoso, Oswaldo K.Carvalho, Sebastião Barroso de \'ascol-los, Wilson Loyola, Benedicto do Rosa-iie, Calvo, José Ramos de Paiva Netto,Maria Nunes, Ulysses de Souza Gomes,P. Araújo Júnior, José Jorge. Arque daS. Gomes, Àttila Ferreira Vaz, Fran-cisco de Assis Pinheiro, Vietor LopesGonçalves, Alzira da Silva Rocha, LuizG. da Rocha, Jadii; Gomes, Jairo deSouza. Mario Chaves Faria, AntônioAzevedo Gomes, Alceu Jovino Marques,Fernando Filgueirã de Mello, Hoonhol-tz Martins Ribeiro. Max Vicente Duarte,Henrique Karl Mihvard de Azevedo,Clardionor Coelho, Adalberto RodriguesMarti.is, Helena Alves Jardim, RamiroOliveira Soares, Alexandre Aragão San-tos, Herminio de Seixas Mattos, Wal-demir Bouças, Alberto Soares, Marinho,Jayme D. Souto, Mozart Barretto, JoséPinheiro, Helly M.Outeiral, íris Richard-son, Milton de Almeida, Maria José Va-lente, Cicero Ferreira, Moacyr Gouvêa,Silvio Amarante, Adjaldima Alves Perei-ra. Margarida Corrêa, Heru.inia Bittetv-cottrt, Napoleão de Carvalho, CeciliaAzambuja, G. Laurentino de Castro Net-to. Augusto de Magalhães, Carlos Walter

O ItCQ-UCQÀbdon Luiz, Murillo Leal, Darcy Diniz,Maria do Carmo Dias Leal, Homero DiasLeal, Marilia Dias Leal.Norma Dias Leal,Rubens Dias l.eal, Rubens Vieira. LuizCario _-:C-ro R. Salles, Ítalo Ci-riilo, Er.^esto Luiz Greve, Antônio Motta,Antonic Paiva de Carvalho, HoracioCarck .. Nogveira,Antônio Fer-raiol. Oclacilio Ribeiro da Silva, ÁlvaroConde, Sainut! Mariano de Macedo Soa-res, !,;¦,;¦iriva' Rebouças, Armando Woel-bert Barr.tto, José. Luiz dc Souza Gayo-se. Romulo de Souza Gonzaga, Rubensde Azevedo, Pedro Paulo Moniz 11. deAragão, Pedro Pinto, Otto Aliche, Vicem-ti J. Machique, Marilda Pinto da Silva,Álvaro Teixeir.. Mario Sá, Olyntho deMello, V v../ Rebello, Antônio de Sam-paio Pjri ¦. Rogério dos Santos.Paulo Forcaria, julieta Duarte, MariaApparecida da Conceição, Lauro Dan-tas Leite, Palmyra Moreira da Cruz. Jo-anua L. de Carvalho, Naim Mansur,Victor dei S. Varella. Nicolau dc Bonis,Dalva Rezende, Dulce Pereira Nunes,Waldemar Salem, Mario José da Silva,Luiz Arantes, Maria da Gloria, Luc liade Moraes, Gilberto Canedo de Maga-Ihãcs, Gerson Arbusto Magalhães, JoãoJosé Arsiaut, Errneiino Vieira de Castro,Aline, i-rida Braga Campos, ídria Mesia-no, João Baptista Monteiro de Souza.Sylvio Monteiro de Souza, Haroldo Lon-íí<\ Cid da Cunha Botelho, Pedro V. Ma-galha. ra Leme Rodrigues, OscarEgisto Pellegrini, Oswaldo Freitas, JuliãoCarlos Rego Monteiro, F,dgard Grrnér,Robi • Kuy Albertino Nunes daRocl a, Juliç Òlefflont, Judith Maria de

óuza, Francisco de Assis daS Silva Per-digão, João Baptista Corrêa de Abreu,ii. Antonietta Coutinho Sobral, ManoelGarcia JtmJOf, Lucilia Amorim Lemos,Ovidio Antônio dos Santos, José A. deSouza ••¦•¦¦ Maria de Sotva Neves,Lakme Peri . Netto, Irvanoska Ma-ei.! d< Sa nes Acstento, Carlos de O.Wild JiiTiior, Jorge Montcserral dos San-t-s,.Wikom Drummond, Raul Fontes Co-tia,' Macrcio Arruda de Souza e Castro,Yvone Camargo, José Alvarez, Eseticlr.ode ratía Barbosa, Renato Salustiano Re-bouças, Jonathaí Monteiro da França,Jorpc A. Gloria, Leonora Machado Rus-se, liara Grosso, Alberto de Laet, Ubra-Iara Costa, Cicera Mcllo,Maria da Penha,

Fidalgo, Araujo Lopes, Rodrigodos Santos Capella, Orlando Agapito dosIvcis, Eugenia Graziozi, Georgina RudgeVianna, Antônio Alaestre Alvares, GuioGui . José Nilo Bandeira. Jorge Car-vai! ra, Leonidas Chalréo Cor-ria, Esther Danjan, João Paulo Mirandade Carvalho Junior, Fernando MirandaWernecV AF.ee Maria Portella, Huriíber-to Mar.no, Teimo Vergara. Antometttâ

. c, Yolanda P. de Almeida, HugoCarvalho,' Lucas Silveira Junior. Hen-"que Mánzini, Alda Neves, Willian. Pra-tes. E- Ia R. Malta, Geraldo deMajetla Guimarãe., Constan.iuo José daSilveira, Carlos Icoks, Rubens do Ama-ral. Oswaldo Bandeira, Wilton RamosMaia. Joaquim Gomes de Castro. JoséRamos, Maria de Lourdes Corrêa, CarlosWalz Ii.geui.edo, Oleitor Argentino Mu-uiz, Anna Coutinho, Alcio G. Neves,Agenor Rocha, Júlio Moraes, Esther Kauf

Prates, Alda Nieves, Henrique Manzine,Lucas Silveira, Yolanda P. de Almeida,Edwaldo B. de Carvalho, João MathiasBarker, Aurélio Bueno da Costa. OswaldoRibeiro, Jecy Lopes Coelho, Milton daCosta Poncio Haddad, Aguinaldo Coutinho.Eredreico Maigre, Alptionsine Maigre, Ma-ria de Lourdes Lima, Gioconda- MartinsCruz. Nair Gusmão Lima, Maria de Lour-des Pires, Ogama de Macedo, Glauco Gla-vis K. Vianna, Rubem Souza da Rocha,Ayrton Ache Pillar, Cezar Lorenzoni,Washington Tarquinio Pereira, AnizioLameirão de Souza, Herbert HarrisonMercer, Carlos Silva, Eunice FerreiraMattos, Evory Pedro Sclimidt, Carlindodos Santos Braga, Dyolina J. A. Mo-raes, Wilton Ramos Maia, OswaldoBandeira. Rubens do Amaral, CarlosIcoko, Nocmia de Andrade, José V. Pa-checo, Luiz Chagas, Alzir Maranhão,Arthur Baner, Victor da Cunha Mora,José S. Carvalho de Abreu, Dario Car-doso, Luiz Ave Precht, João Lorentz deCarvalho, Hercilio João da Silva Me-deiros, Joubert Braga Furtado, Arman-do Fox, Ery Coutinho, José Olavo Mar-tins Ferreira, Levi Fausto de Souza, Ro-berto Coulomb, Oswaldo Costa, Can-dido F. Belli, Victoriano Souto, Fran-cisco Mario F. Lins Broad, Jacy Pegode Amorim, Olympio Francisco Volta,Lydia Frontino da Costa, Sebastião Ro-sa, Eduardo de Andrade, Rosinha daSilveira Rosemburg. Maria da Gloria Pi-res Rebello, Yule Barbosa Ferraz, An-tonio Cunha, Luiz Gomes Ferraz, Luizde França Cavalcanti e Silva, NinetteRego, Jardes Gomes. Silva, RomualdoCavalcante, Oscar Silveira, George Mo-niz Aragão Oliver, Pericles Fernandes,Ernani da Motta Rezende, Ameba dcFreitas Pires, Alfredo Pereira Braga,Luiz da Silva Gomes, Gustavo PergolaTimor, Darvim Alvim, A. P. de Queiroz,i: : o de 1!. Bastos, Arnaldo Martinez,Olympio V. de Magalhães, Ivonne Cortezdc Araujo, José de Oliveira, Raphael Pa-gano, Antônio de Araujo, Lippe PereiraPeixoto, Raphael Isral, Luiz MicolellisFrancisco Valerio, Ariosto R. Espinhei-ro. Affonso Gomes Maggioli," AmelinaValerio, Mario Teixeira, Emilio Dias Pa-vão Junior, Fernand Amélia Rei, DjaniraCampos, Archimides de Oliveira, AttiliaTravassos, Manoel Pinto Monteiro, LuizGadudo, losé Rubens do G. e Silva, Os-waldo Delgado de Moraes.Adalberto Fer-reira Cardoso, Idelpidcs Gomyde, CarlosRamos Ribeiro, Ismaelina Dias Braga,Mario Francisco Mocrão Filho, João Al-lenficldes Cintra Silva, Antônio G.Bartels, Alcebiades Almeida, Luiz Guima-rães, Kenato Costa Mendes, J. Souza,

EIS O RESULTADO FINAL DO

SORTEIO :

i" Premio: Uma bola de football,

gentilmente offerecida a esta redacçãopela acreditada Casa Stamp, á ruaUruguayana n. 9, nesta capital, ao con-currente

Gilson Lima Bezerrade 10 annos de idade e residente á. _»-.:iSenador Alencar n. 189. nesta capital o

sports, premio taimbem offerecido pelaacreditada Casa Stamp, á concurrente

Helena Alves Jardimde 11 annos, moradora á rua José Bo-nifacio n. 35, em Nictheroy, a qual po-de vir buscar no escriptorio deste jor-nal o premio acima.

Resultado do Concurso N. 1408RESPOSTAS CERTAS

i* — Alface — face2* —• Quadro — Quadra3* — Escuridão4a — Umberto ou Novelino.5' — Corvina — Corina

Solucionistas — Attos Brasi., WelfSantos Duque Estrada Bastos, Nova Pei-xoto de Carvalho, Nelson Valença dcCarvalho, Jorge M. Porto, Moacyr M.Porto, Isolina R. Ayrão, Üraydes R. Ay-rão, Carlos Augusto Alves de Oliveira,Luiz M. Portilho, Nair Gusmão Lima,Irinéa Marcondes Vicente, Nelson GomesLourenço, Almyr de Barros Gomes,Athayde Tourinho, Elza Braga, João deMedeiros, Luizeta Gonçalves da Silva,Aliette de Moura Rangel, Virgílio Vi-anna, Filho, Francisco d'Almeiida, JecaTostado, Maria da Gloria Silva. Mariade Lourdes Veiga, Alberto FerreiraCardoso, Lúcia Salgado, Moacyr Peixo-to, Bernardo de Almeida, Levy dc Sou-za, Aldemar Garcia Rosa. José de Sou-za, Milton Baptista, Zelia dc MoraesMoreira, Enias Lessa, Isalyha Rodrigues,Ottilia Areco, Waldemar Gonçalves, Je-nio Marsiag, Pinto Coelho, Eryx Mariadc Castro, Corviana Corina, Jacy Pegode Amorim, Clara Cunha, Heitor LopesAmador Antônio Corrêa de Araujo, Phi-lemon Lopes Amador, Leandro LopesAmador, Lydia Frontino da Costa, Wal-demar Gonçalves, Edgard de Abreu,Raul Fontes Clcotia, Edgard Grancr,José Areco, Mario Delonlliac, Idalina daRocha, Maria Isaura da Rocha, ._jlindaAlves de Oliveira, Aloysio Alves de Oli-veira, Arlindo Alves de Oliveira Filho,Cacilda de Souza Brito, Nadir Carlson,Cacilda Mendonça, Nitinha Silveira, Zil-da Ramos Maia. Jurandyr Pereira, Oso-rinho Costa, Almir de Castro, Ery Fur-tado Bandeira, Paulo Armando de Bar-ros, Olivia Rabello Dias, Jtirandia Ju-nino, Hylda Barroso Nunes, Hilda Ra-mos Couto Fernandes, Luiz EmmanuelBianchi, Eduardo Loureiro, Cyro Portas,Álvaro Gonçalves de Moraes, ErnestoLuiz Greve, Henrique E. Greve, MarioDuarte, Francisco de Assis Azevedo, Jo-sé Campos Lima, Jorge Velloso, MariaJosé Faria de Macedo, Vasco Fernandes,Nair Costa, Dulce Pereira Nunes, Atti-Ia Travassos, Dagmar Castro, ErnestoSilva.Moacyr Cardoso, Nelson Ballariny,

Foi premiado o concurrente

Edgar Grannerde i) annos de idade e residentePrudente dc Moraes n. 101 cmcicaba. Estado de São Paulo.

a ruaPira-

fmann, Romcro" Cabral, Esther Pimentel qUar pocic vir buscar no escriptorio desMuniz, Antônio da Silva, Sabino de Almei- ,te jornai 0 premio acima.da, Sylylvio Cru: Luiz Corrêa Bohin, RauVieira, Carlos Alves Pacheco, ArmandoVieira Nunes, Jayme Vignoli. ConstantinoJosé da Silveira. Gcrardo dc Magelle Gui-«fcrSes, Eurico T. da R. Malta, William

2o Premio: Uma caixa completa dePing-Pong, para dois jogadores, com2 rackcttes, 2 postes, uma rede, seisbolas e um livro de regras de todos os

CUNGURSO MJMERO Í..16Para os leitores desta capital e

dos Estados próximosPcrgunlas:1» — o que é que se põe a mesa,

O 1IC0-2IC0

parte-se, reparte-se c não se co-me?

(3 syllabas)Alda Guimarães

2a — Que é que matamos eomprazer sem commeler crime?

2 syllabas)Philémon Lopes Amador

3a — Qual é a vestimenta cujonome é formado pelo advérbiode logar e pelo instrumento delavoura?

(2 syllabas)José do Souza Machado

4a — Qual é o rio do Amazonasque tambem é pau?,

(3 syllabas)José Üaval

5a — A preposição e a nota mu-sical formam o nome de uma daspartes da mão. Que é?

(2 syllabas);Álvaro Pereira

Eis formado o novo concursode perguntas. As soluções devemser enviadas a esta redacçãoacompanhadas da declaração deedade e residência, assignatura

do próprio punho e do vale quevae abaixo publicado sob o nu-merol.410.

Para este concurso, que seráencerrado no dia 26 do corrente,daremos como prêmio, em sor-teio, um riquissimo volume, deluxuosa encadernação, de um li-vro de leitura apropriada á in-f anciã.

PARM__J

CONCURSO NUMERO 1Ü7

Para os leitores desta capital e dos Estadosr"Õ CTÕ E^?M PE D G

? _¦»__ ¦. i/rj

0 concurso' que boje apreseh-íamos aos nossos queridos leito-res, é dos mais fáceis. Trata-sede formar com as 15 lctlras quesc encontram no. quadro acimaum lemma que se acha inscriptonum pavilhão glorioso e inven-eivei ao qual adoramos c servi-mos.

As soluções devem ser envia-

das a esta redacção colhidas em Agosto vindouro, distribuiremospapel onde não poderá vir outra dois prêmios: dois custosos li-qualquer, acompanhadas da de- vros, ricamente encadernados, declaração de edade e residência, leitura apropriada para a infan-assignatura do próprio punho do cia.cuncurrente e do vale respecti-vo, que vae publicado abaixo sob0 numero 1.117.

Para este concurso, cuja en-cerramento será no dia 23 de ^^M^^mAfço Bit?

PARfllçssis^uçsol

VAIDADE INGÊNUA NOSSAS LEITORAS

I louve, no século XVIII, cm Fran-ca, uma cantora d'opera, que foi umaextraordinária notabilidade. Chama-va-se Catherine Nicole Lemattre;mas. embora tivesse casado, nuncabinguem a tratou senão por Madc-moiselle Lemaure. Era muito baixa,desageitada, não tinha espirito nemreflexão, muitíssimo ignorante, semnnchiuma espécie de educação nem decultura. Tinha, porém, um instinclonatural com que suppria todas esfaltas, e era dotada de um órgão vo-cal que se prestava a admiráveis ca-dencias, sendo tão imponente a suamaneira de cantar, c tão incrível anobreza com que se movia em scena,que produzia completa illusão, com-municava vivas impressões e, nas

\'-0 WMWmmmmmmmV "v M^^^^MxV- __F^ ^Ê

I3»/^I m\ m\I • 'J

A gentil Cintra Pereira Lima, residentenesta capital

grandes situações trágicas, arranc alagrimas aos-espectadores. Qra -ostensivamente da vida tbeatral, oraregressava a ella, á lei das circums-tancias que sc lhe deparavam na vida,ou á dos .-eus feminis caprichos.

Em 1745, 10' convidada a cantarnos sumptuosos espcctaculos dadospor oceasião do casamento do dei-phim, filho de Luiz XV. Accedeu aoconvite; mas impoz por condição quefosse buscal-á a sua casa um cochereal, onde, acompanhada por "um

gen-til-homem da câmara do rei, seriaconduzida a Versaillcs.

Assim se fez, c tal era o seu vai-doso contentamento emquanto ia atra-vessarido Paris, que disse, umas pou-cas de vezes, ao fidalgo, que ia a seulado : "Meu Deus! como eu gostavade estar agora a uma janella para mever passar t»

Esgotamento nervosoMoléstia dos nervosAnemia CerebralConvalescenciaNeurastheniaTuberculoseInsomniasParalysiasAnemia

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.^jp.e até a idade de nove annos; dos 9 aos 13 são

Sobre o peso dizem estes sábios que asmeninas até os oito annos têm menospeso que os meninos, mas lhe levam van-tagem desde os 8 aos 15 e seu peso tor-

sensivelmente mais altas, e dos 12 em na-se menor cos 15 annos em de-A ;irioí e Ciiaune tizeram um estudo geral mais baixas que os meninos. ante. ,i

mW^È^ \T' USAB T̂OSSE?

« 59OLIVEIRA JUNIOR

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>^f CREANÇAS, :\\ t^=F ^__»

/ CARNAVAL l/ ; KVOHSE I )^- Cuvidir, 138 | gp

Feridas escroíulosas no pesco-ço — Em uma moça de 16 annos --Pallidez e falta de fome — Fra-

queza em extremoTenho o prazer de certificar publicamente que

minha filha Célia Machado Guimarães, ficou com-pletameute boa das feridas escroíulosas. que tinhano pescoço, desde a edade de u annos.assim comode grande fraqueza, pallidez e falta-de appetite,que a reduziram a tal magreza, que muitas vezestememos por sua vida, usando exclusivamente o

•IODOMflO DE ORfl"Antes de usar este remédio', experimentei outro

inclusive o Óleo de Bacalhau, pouco ou nada con-1seguindo ella continuava cmmagreccr, ter tosse, iarrepios de frios, desmaios, dor <lc cabeça, tinha |horror á comida, mesmo leite custava a tomar. •Pelo exposto se vê o estado grave em que estava ,minha filha c sc comprehende a minha gratidão ao j-IODOLINO DE OKU", remédio que iorialecen-do, animando, fazendo voltar as cores, a fome e a;alegria, reslituiu em pouco tempo a saude -de mi-'nha filha.

Thomaz Machado Guimarães, proprietário, re-jsidente á rua Coronel Carneiro de Campos n. 19,

1 Firma reconhecida).

Em todas as Pharmacias c Drogarias.Agentes geraés :— Silva Gomes & Comp. São

Pedro, 42 —¦ Rio de Janeiro

A asneira domoleque Benjamin Ahi. moleque!...

Aprende a ser"escovado*..

Mamãe: — Moleque! Apanha para não seres avoado quando eu te mandar comprar pó de arroz e para não traneresImitações, e sim, o legitimo Pó de Arroz Lady. ,_, ,,

Benjamin: — Ahnl... Ahnl... A caxa e rotu tava paric-ià...Chiquinho: — Bem feito! Tava paricido porqiie tu não enxergas direito, O Pó de Arroz Lady é o melhor e não é mais

caro. Chucfta, moleque! -^ **• **•MEDIANTE UM SELLO 11E 100 ItClS cuviaremo* um catalogo üe coukrlh >¦ tlr l.rllcza e CMA AMOSTRA HO 'I*.

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RIVALIDADE NEFASTA

5MO TICO-TICO

O marabut -Mehen.eí tinha ódio aoscnristãos e principalmente de Landry, uimexplorador francez WSabendo que este iafazer uma viagem pelo interior, o mara-but arranjou .partir também na comitiva.Iria provar aos musulmanos de que muito"valia um servo de Mahomet.

Após vários dias de viagem, a caravanaparou nuim oásis. Os indígenas armavamtendas quando Landry soltou um grito dehorror vendo approximar-se uma hyena.

—Se és corajoso como dizes, devias en-freritar a hyena. —Enfreata-aí tu pri-n.eiro. • •

O marabut .não hesitou : avançou paraa hyena e dentro de pouco enlaçoui-a emseus braços de ferro. Humilhado, Lan-•dry resolveu tirar sua revanche na pri-meira oceasião. Dias depois, descobriuuma vibora que, sobre uma lage...

••• esquentava ao sol. Com o auxilio"e uma vara, o francez apanhou-a e col-°cí>W-a numa caixa' de ferro que continhasa' e nitro. O frio do ferro e o abaixa-¦""ento da temperatura, oceasionada pelaCombinação dos dois ingredientes, nãotardaram...

... a entorpecer o venenoso réptil. Ofrancez então falou ao marabut :— Seo teu Deus te permitte affrontar as ferasnão te ajuda a domar os reptis. Abreesta caixa se és capaz. — Só ten.o os in-fieis ! — respondeu o marabut abrindo acaixa. Recuou, porém, pallido, reconhe-cendo...

... o venenoso réptil. O francez, noentanto, apanhou a vibora, enrolando-ano braço e collocou-a de novo na caixa.O n.arabut, humilhadissimo, foi confe-renciar cotn um de seus compatriotas queo aconselhou a vingança.

Na me s , Tsma noite, Landry abriu a caixaA)ta -Uiu ° sal e ° nitro poT alSodao-bra no,te> ° francez percebeu uma som-'toc"1 SUa 1>arraca' era-o marabut queapodUrava a caixa da serpente. Abrindo-a,

^^^ow-se delia e desappareceu.

No dia seguinte o marabut, chamandoos indígenas falou : — Eiéis, este francezquiz vos enganar; o que elle fez qualquerum de nós fará ! E com um gesto rápido,abriu a caixa. Landry quiz precipitar-se...

... sobre o imprudente. Era tarde. Avibora, reani-mada pelo calor, mordeu-ohorrivel e mortalmente. Cinco trinutosdepois o marabut era cadáver.

JgJWMfeMBBiBBl—— ¦—__—¦——is>.

'¦¦ -"«.o-—-_-__r , , ,

O grande sonlio de Chiquinno

—¦—_-___-^^^—_¦_—-WM-——_________^— —— lll.l II |M | ,

Jl gente ügans olhapara os lados, comoas <ga.lhnhas...

¦—_

** __:-S ^,Jme^mo- Ue!

Pois foi assim o grande sonho: De repente, Chiquinho, . Benjamin e Jagunçocomeçaram a diminuir, tanto e tanto, que ficaram do tamanho dos bonecos d'0Tico-Tico, e armados em papelão, tal e qual os pasageiros dos bondes e do au-tomovel.

Ora, está claro que este novo estado orgânico a que se viram reduzidos, tinhaque impressionai-Os deveras... E' lá possível ser-se gente assim? Eis porque Ja-gunçó " descobriu" que não podia mais olhar p'ra frente, como quando era decarne e osso...

^Vk ^t \V^ M\ mm y |r\ " J \\ ff" J /^^V ^^^.^ ^f^x "~ ^__ a"^^ / __r ™ I (r // li^_X } *_ Ma^n^SiíiíHn1*

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Estavam elles nestas conjecturas, quando foram surprehendidos por umasmãos, mãos de carne e osso, capazes de quebral-os em mil pedaços... Chiquinhoteve um èstremeção na cama. As mãos então começaram a pegar nelles, a...

...movel-os e isto acompanhado de grandes risotas, de um vozerio alegre decreanças. Foi então que Chiquinho percebeu o que era: estavam sobre uma mesarodeada de meninos e meninas que se divertiam á grande, á custa delles...