ESPORTECampeonato interno de futebol de Penha Longa já começou! PÁG.4

PROJETO ANA Confira entrevista com a equipe do município. Veja! PÁG.3

Outubro-Novembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR

8

JORNAL DE CHIADOR

APOIO:

Projeto de extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária

Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserUFJF – 2013

Grupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e

Cultura”/ UFJFJO

RNAL

DE

CHIADORCom notícias de Parada Braga, Penha Longa e sede

Comunitário de Verdade / outubro e novembro de 2013 / Ano V - Nº 39 / Distribuição Gratuita

RESPIRE SAÚDEDescubra os benefícios de uma respiração correta. PÁG.7

HOMENAGEM AO “REPÓRTER DE CHIADOR”Conheça um pouco da história de Flávio, este querido cidadão chiadorense. PÁG.5

Foto

: Fab

iana

Res

ende

JORNADA DO PATRIMÔNIO CULTURALEvento na escola de Penha Longa homenageia os mestres da nossa cultura. PÁG.7

Foto: Charles Oliveira

DIA NACIONAL DO IDOSOGrupo Vida Saudável participa de comemoração na Casa de Cultura PÁG.4

Foto

: Ren

ato

Ros

a

AGR Mat. de

construção

Tel: 3285-1328 / 8421-1435Rua Dona

Santinha, 170Entrega

a Domicílio

Posto Companheiro

Chiador-MG

Tel: (32)3285-1166

4ª Jornada Mineira do Patrimônio Cultural em ChiadorGriôs: a jornada dos mestres da nossa cultura

A Jornada Mineira do Patrimônio Cultural é

realizada em mais de mil mu-nicípios de Minas Gerais. O tema deste ano foi “Griôs: a Jornada dos Mestres da Nos-sa Cultura”. Griô é uma pala-vra de origem francesa (griot) que traduz a palavra Dieli (Jéli ou Djeli), que significa o sangue que circula, na língua bamanan, falada no território do antigo império Mali, hoje dividido entre vários países do noroeste da África, onde na tradição oral, o griô é um caminhante, cantador, poeta, contador de histórias, genea-logista, artista, comunicador tradicional, mediador polí-tico da comunidade. Ele é o sangue que circula os saberes e histórias, mitos, lutas e gló-

rias de seu povo, dando vida à rede de transmissão oral de sua região e país.

No Brasil, esta palavra se refere a todo cidadão que de alguma maneira dissemina saberes e valores no lugar onde vive, se tornando uma memória viva de seu povo.

A exposição da 4ª Jornada Mineira do Patrimônio Cultu-ral em Chiador aconteceu no dia 28 de setembro, na Escola Municipal de Penha Longa. Dentre outras atividades, Ar-lety de Oliveira e Silva, “Tia Arlety”, como é conhecida por todos da comunidade, foi responsável por uma ofi-cina de artesanato na escola, onde ensinou os alunos a confecccionarem arranjos de flores feitas de E.V.A ( papel emborrachado proveniente

da mistura de Etil, Vinil e Acetato). Além de artista ta-lentosa, “Tia Arlety” é muito querida por todos em Penha Longa, um ótimo exemplo de griô chiadorense.

Daisy Cabral

Fotos: Charles Oliveira

No próximo ano, com apoio da FAPEMIG, esta-remos em Chiador buscando recolher dados

da história do município, a partir principalmente de depoimentos de pessoas que, pela sua própria ex-periência, possam contribuir para a compreensão da vida chiadorense nos últimos anos, em vários aspec-tos. O projeto é da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora, chama-se “Chiador: jornalismo comuni-tário, história e ação cultural”, e deverá ter também atividades de contação de histórias, um videodocu-mentário... AGUARDE!!!!

CHIADOR: JORNALISMO COMUNITÁRIO, HISTÓRIA E AÇÃO CULTURAL

Cartaz do evento

Flores feitas pelos alunos da oficina da“Tia Arlety” Comunidade comparecere ao evento

“Tia Arlety”

SUA PARTICIPAÇÃO É MUiTO IMPORTANTE

Levante sua voz! Só você sabe o que realmente acontece em sua

comunidadeEnvie matérias, fotos ou artigos sobre o

assunto que você achar pertinente

E-mail para envio de matérias: jornaldechiador@gmail.com

Homenagem a SalomãoIrene Macedo dos Santos(com auxílio de Daiton S. Santos)

Salomão foi um homem de coração bom e só

quem o conheceu pode falar. Ele estendia a mão a quem precisasse, mas também “metia o chicote” em quem merecia.

Mesmo tomando suas “ca-chacinhas”, ele nunca deixou faltar nada para seus filhos e nunca deixou de ajudar as pessoas que precisavam. Era querido por todos, principal-mente pelas crianças, com as quais ele sempre brincava com muito respeito. Amava seus filhos, sua família.

Era como São Cosme e Da-mião, todo fim de semana ele

distribuía bala para a criança-da. Foi uma pessoa simples e de muito caráter, às vezes não era compreendido, pois tinha um gênio muito forte. Só quem conviveu com ele sabe da pureza e da bondade de seu coração, do grande ser humano que ele foi.

Sempre se importou não só com o pão de sua mesa, mas também com o da mesa do próximo. Apesar de a vida ter sido muito dura com ele, não era uma pessoa rancorosa. Ele era alegre e não se deixa-va abater por qualquer coisa.

Foi um avô muito coruja, mesmo no sofrimento do fim

de sua vida, ele não se deixou levar pelo ódio e a angústia. Agradeço a Deus por eu ter tido a graça de conhecer Sa-lomão. Aonde ele estiver, es-pero que descanse em paz.

Salomão

Foto: acervo de Daiton S. Santos

Outubro-Novembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR Outubro-Novembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR

2 7

EXPEDIENTE:JORNAL DE CHIADOR é um veículo comunitário e sem fins lucrativos editado pela Associação Comunitária Amigos do Jornal de Chiador. CNPJ 10.966.847/0001-89Jornalista responsável: Rodrigo Galdino - MTb 15.219/MG | Projeto gráfico e diagramação: Daisy Cabral | Revisão: Bruno Fuser, Daisy Cabral, Rodrigo Galdino

Colaboradores: Fabiana Resende, Arlety de O. e Silva,Vânia Afonso, Elisanea de Paula, Bruno Fuser, Bernardo F. de Almeida, Carla Izidora, Carlos Henrique Izidoro Ferreira, João Cassaro, Alesandro de Almeida Furtado, Júlia Marina, Daiton S. Santos, Charles Oliveira, Renato Rosa, Eliene Damásio, Maria Betânia Silva e Irene Macedo dos Santos.

Apoio: Projeto de Extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária - Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserGrupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e Cultura”/ UFJFSecretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural/ Ministério da CulturaTIRAGEM: 1.000 exemplares | PERIODICIDADE: mensal E-mail: jornaldechiador@gmail.com

“Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da equipe editorial do JC”

Ademir Marques Lemos 10/10Adriano Almeida Resende 12/10Alcenir Moreira Gonçalves 14/10Ana Flávia Moura Freitas 15/10Ana Paula Oliveira Nicolau 18/10Arlety de Oliveira e Silva 12/10Beatriz Lemos 14/10Bruna Lemos 14/10Caique da Silva Vieira 03/10Camile Vitória Lopes 23/10Carla da Silva Souza 24/10Danilo da Silva Lopes 23/10Danubia Figueiredo 12/10Drivania Rarara 25/10Ely da Silva Lino Costa 03/10Geovana Freitas Costa 30\10Geraldo Freitas 11/10Gleidson da Silva Pires Ribeiro 11/10Igor da Silva Lopes 11/10Ismael Nilton Marques da Silva 18/10Jardel Freitas Costa 30/10Jardete Freitas Costa 30/10Jorge Antônio de Jesus 21/10Jorge Golias Flores Matos 27/10

José Luiz Mauro 23/10Josiele Freitas Costa 04/10Juliana Afonso 10/10Leia Helena Mauro Reis 17/10Luciano Carvalho Moreira 11/10Luma Carvalho Moreira 11/10Manoel Arcanjo Gomes 12/10Manoel Jorge da Silva Costa 20/10Maria Aparecida Xavier Nicolau 27/10Maria das Graças Costinhas 21/10Maura Marques Lemos 09/10Nely Albino Nicolau 01/10Nilton da Silva 20/10Patrik Funchal 12/10Rosana de Araújo Costa 30/10Rose Aparecida Carvalho Moreira 12/10Sebastião Reis 08/10Thailene Vitória Lino de Almeida 16/10Valdenir Freitas (japonês) 11/10Wandenilda de Jesus Ignácio 14/10Wanny de Matos Cardoso 15/10Weller Vieira Alves 28/10Wilma Araújo Maia 10/10

Feliz Aniversário!

Desabafo de um morador

Que cidade é esta onde

moro? Não existe lei, nem direitos aqui? Pago impostos todos os anos e não vejo calçamento em mi-nha rua, nem luz elé-trica. O engraçado é que pago iluminação pública e nem postes tem na rua, moro no escuro, como se fos-se uma coruja. Peço às auto-ridades que observem essas coisas esquisitas, olhem para todos os lugares do nosso município, quero poder sentir orgulho de ser chiadorense. Não desejo ir embora des-

te lugar, onde moro há nove anos.

Quero ver melhorias, me-lhorias que são um direito. Nessa mesma rua de lama e sujeira, sem calçamento e nem luz, tem uma farmácia do governo. Olhe só, uma farmá-cia popular onde a acessibili-dade das pessoas é péssima,

principalmente dos idosos. Eles não conseguem subir o morro com facilidade por causa da lama e do terreno íngreme. O nome da rua não é conhecido, as placas estão arrancadas, vejo isso como um verdadeiro des-caso.

Somos obrigados a votar, o que sei que é um direito conquistado a base de mui-to suor, mas também tenho o direito de lutar por uma cidade melhor, um país me-lhor, e quem é obrigado a fazer isso acontecer? Não tem ninguém que possa responder por nós? TEM

ALGUÉM AÍ?

João CassaroFoto: Vânia Afonso

Vista frontal da farmácia popular de Chiador

Foto: Vânia Afonso

João na rua da farmácia popular, onde fica também a sua casa

Hotel Santo Antônio

Restaurante todos

os dias!

Tel: (32)3285-1201

Aqui na Parada Braga, é preciso educar algumas pessoas que in-

sistem em colocar o lixo na rua, dias antes do caminhão que recolhe o lixo passar. Muitas vezes, o caminhão aca-ba de passar e alguns tiram o saco de lixo para fora. O caminhão passa toda segunda, quarta e sexta-feira, mas alguns moradores colocam o lixo na calçada a sexta-feira à tarde e fica até a segunda, aí os cachorros fazem a festa com o lixo. Nosso lugar já não é bonito, sujo então? Na minha opi-nião, gente que joga lixo em qualquer lugar é gente mal educada. É preciso educar!

Precisando educarElisanea de Paula

Respire SaúdeJulia Marina, professora de Yoga e Terapeuta Ayurvedica (Medicina Indiana)

Vivemos, constantemente, assolados por desequilí-

brios e doenças e buscamos nas mais diversas medicinas, tra-dicionais e alternativas, a cura de nossas angústias. O que, na maioria das vezes, não nos da-mos conta é que o primeiro pas-so para uma vida saudável está em começarmos a dar atenção aos nossos atos mais simples, porém, essenciais. É na consci-ência de nossos hábitos diários que encontramos o segredo da longevidade e bem-estar. E de-vemos começar prestando aten-ção ao elemento mais essencial à vida: a respiração. Podemos viver poucos dias sem água e alguns dias sem comida, mas no momento em que nos é retirado o oxigênio, nosso corpo físico começa imediatamente a morrer. Portanto, podemos afirmar que a respiração correta promoverá um aumento geral na qualidade de vida de qualquer ser huma-no.

São inúmeros os exercícios respiratórios que as tradições milenares nos trazem, com di-

versas finalidades, mas a pri-meira técnica que os mestres e médicos orientais nos ensinam é a respiração profunda. A qual-quer hora, em qualquer lugar, podemos praticar este exercício, que embora simples, proporcio-na intensa revitalização quando nos sentimos cansados, nervo-sos ou estressados, além de nos oferecer uma dose imediata de energia vital. Tudo o que temos que fazer é inspirar o ar pelas narinas, de forma lenta e unifor-me, dirigindo o ar para o abdô-men. Enquanto faz o movimen-to, sinta a região do estômago se expandir com a nova força vital que está inflando seu corpo. De-pois, prenda a respiração por cerca de um ou dois segundos e solte o ar pelo nariz, no mesmo ritmo em que foi inspirado.

Pratique este exercício várias vezes por dia, simplesmente para limpar os pulmões de impurezas e realinhar seu ser interior com a energia vital (prana). Observe como prosseguirá sua vida de forma muito mais centrada, re-vigorada e saudável.

Respiração profunda

Inspire o ar pelas narinas, de forma lenta e 1. uniformeEnquanto isso, sinta a região do estômago 2. se expandirDepois, prenda a respiração por cerca de 3. um ou dois segundos e solte o ar pelo na-riz, no mesmo ritmo em que foi inspirado.

Antes tarde do que nunca!Daiton S. Santos

Venho através deste texto, agradecer ao

prefeito Moisés por ter final-mente conseguido um novo ônibus para os alunos, pois nós, alunos, não estávamos tendo uma condição digna de transporte.

Foi uma luta para o povo conseguir esta conquista. Esta é uma prova de que não devemos desistir de nossos objetivos jamais, e lutar sem-pre por nossos DIREITOS.

Só Deus sabe o quanto lu-tamos por este ônibus e vou

continuar lutando por muito mais, pois acredito que quan-to maior a união e a persis-tência, maiores serão nossas vitórias.

Povo, vamos agradecer de-vidamente a este benefício, mas não vamos esquecer, assim como esta vitória foi alcançada, ainda há várias a serem conquistadas.

Não desistam, porque essa é a mais pura prova que NÓS temos sim VOZ e VEZ. O que está faltando aos chiadorenses é descobrir o SEU PODER!

Fotos: Daisy Cabral

Lixo na encosta da rua, na Parada Braga.

Ilustração: internet

Arte: Daisy Cabral Ilustração: internet

Veja charge na página 2

Alesandro de Almeida FurtadoLeia artigo na página 7.

CHARGE

Outubro-Novembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR Outubro-Novembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR

36

Momento de fé

Deus está nas pequenas coisas e todas são importantes.Deus sabe o que se encontra em cada coração. Podemos ir

direto ao assunto.Lembre-se de que Deus o valoriza pelo que você é e não

pelo que você faz.A fé genuína significa fazer tudo o que estiver ao seu

alcance e deixar Deus cuidar do resto.Deus jamais envia a alma sedenta a um poço seco.

Deus fala. Você ouve?Deus ordena. Você obedece?

Deus dirige. Você segue?É mais provável que Deus fale com você por meio de um

sussurro suave do que em voz alta.Deus não leva o pecado embora enquanto você não o

lançar sobre Ele.O momento em que você mais precisa de Deus é quando

acha que não precisa dele.Fé não é emoção. É confiança objetiva colocada num

Deus muito real.O que você pensa a respeito de Deus não é o que o define.Um dos atributos de Deus que deveria nos fazer tremer é

sua justiça.Um dos atributos de Deus que deve nos proporcionar

conforto é seu amor.Não se preocupe em provar a existência de Deus, porque

ninguém é capaz de refutá-la.

Arlety de O. e Silva

Ana: um projeto inspirado no coração da BíbliaVânia Afonso

O Projeto Ana tem este nome em associação à personagem bíblica de 1Sm 1.1-28. Ele foi fundado em 1997 por Marli

Spieker que, juntamente com seu marido Edmundo, trabalhou como missionária na Ásia e foi sensibilizada por Deus, ao ser confrontada com a situação de tantas mulheres presas em cativeiros espirituais, culturais ou físicos. Essa realidade pesou em seu coração juntamente com o desejo de alcançar aquelas mulheres que estavam esquecidas, deixando-as saber como são preciosas para Deus. Em 1998, come-çou a transmissão do primeiro programa “Mulheres de Esperança”, a partir da ilha de Guam, na Ásia.

O projeto foi trazido para Chiador em junho deste ano, e busca dar apoio espiritual e conscientizar pessoas que precisam de ajuda. Eu, Vânia Afonso, conversei com as coordenadoras do projeto no município.

Entrevistadas: Edir de Souza Resende, Maria Apa-recida Magiole, Antônia de Assis Rodrigues e Janice Salomão

Vânia: Você é responsá-vel pelo projeto ANA, não é isso?Janice: Eu sou responsável pelo projeto desde o dia 10 de junho deste ano. Este projeto nasceu no meu coração a par-tir do momento em que eu vi uma carência muito grande deste projeto, talvez, dentro da minha cidade. Fui atrás da coordenadoria da prefeitura, na parte de assistência social, para ver se a minha cidade carecia deste projeto. Eu falei primeiro com o pastor Vitor, ele sabia da história do pro-jeto ANA, a gente estava em comum acordo.

Vânia: Fala mais sobre o pro-jeto.Janice: O projeto visa ora-ção e trabalho. Cooperação. A base do projeto, dentro da Transmundial, é você traba-lhar coração, conscientiza-ção do que as mulheres estão passando, porque elas sofrem discriminação dentro de casa, ou dentro da sociedade.

Vânia: Como funciona o pro-jeto?Janice: Aqui dentro de Chia-dor a gente convida todas as mulheres que quiserem rece-ber a Palavra em suas casas.

Vânia: O projeto é específico para evangélicos ou é aberto a qualquer pessoa?Janice: É um projeto aberto a todas as pessoas.

Vânia: Vamos conversar agora com Edir. Como você se sente participando deste trabalho?Edir: O projeto ANA foi uma bênção em nossas vidas. Este projeto está em conjunto com o “Mulher Cristã em Ação” (MCA), a gente visita as pes-soas; temos um calendário de orações e incluímos também outros pedidos de oração de mulheres que queiram partici-par, a gente tem andado junto aos lares. Visitamos também crianças de até três anos, con-versamos com os pais, o que é muito importante.

Vânia: Agora iremos falar também com Dona “Marii-nha”. Conte pra gente um pouquinho mais sobre este trabalho, sobre sua partici-

pação, sobre a extensão do projeto, os resultados, se tem sido boa a aceitação das fa-mílias.Maria: Desde que eu come-cei a participar do projeto tem sido muito maravilhoso, por-que a gente está entrando em casas de pessoas não evangé-licas, falando da palavra de Deus e orando também; as pessoas têm aceitado de bom grado, a gente percebe pesso-as até emocionarem-se. Tem sido muito bom, de verdade.

Vânia: Temos também a Dona Antônia, que também faz parte do projeto. Conte como é a sua participação no ANA.Antônia: Eu tenho outras ati-vidades da igreja, então não tenho me dedicado muito ao projeto, mas eu gosto de par-ticipar. Tem feito bem pra mim. Tenho comigo os textos que são lidos para as pessoas, gosto de lê-los. Ajudo como

posso, sempre que posso.

Vânia: Edir, você citou o MCA, como funciona?Edir: A MCA é um grupo de mulheres que trabalham não só na igreja sede, mas também nas congregações. Quando alguma criança faz aniversário e não tem condi-ções para fazer algum tipo de comemoração, elas ajudam a fazer um culto agradecendo. Elas nos orientam a visitar muitas pessoas idosas, então, a gente vai à casa das pesso-as que estão acamadas, isso é muito importante.

Vânia: Janice, esse trabalho ANA, ele funciona em todas as cidades do Brasil? Tem al-guma casa de apoio? Alguma referência?Janice: Aqui no Brasil o pro-jeto funciona em vários locais. Atualmente existem duas ca-sas de apoio direto, ambas em Araguaína, no Tocantins, que

Foto: Vânia Afonso

Da esquerda para direita: Maria Aparecida, Janice, Dona Antônia e Edir, representantes do ANA em Chiador.

funcionam o dia todo com trabalhos manuais, com ser-viços de advocacia, estudos, com missionárias que pres-tam apoio a mulheres que precisam, que, na maioria das vezes, não têm apoio dentro de casa, que são espancadas, vítimas de estupro; o projeto ANA ajuda essas mulheres a entender como trabalhar isso.

Vânia: Este trabalho tem al-gum custo? Tem apoio de al-guma instituição?Janice: Este trabalho tem o apoio da igreja, o pastor tem que estar de comum acordo com isso e a igreja indica o representante, no caso de Chiador, eu sou representante da Transmundial e vim para mostrar a proposta do projeto para as representantes locais.

Vânia: Gostaria de agradecer as irmãs pela entrevista e que Deus continue abençoando a cada uma de vocês.

A verdadeira pazTexto de autoria desconhecida enviado por Eliene Damásio

Há uma parábola que noticia que, há muitos

anos, um Rei criou um concur-so para premiar o artista que melhor captasse, numa pintu-ra, a paz perfeita. Muitos ten-taram e, ao final, o Rei gostou de apenas duas.

A primeira era um lago cal-mo e cristalino, onde refletiam as imagens de montanhas e árvores que o ladeavam. O céu era de um azul perfeito e todos os que fitavam a pintura,

enxergavam nela um profundo conteúdo de paz. A segunda pintura tinha um quebra- mar sobre rochas escuras e sem vegetação. O céu enegrecido, pontilhado por raios e trovões, precipitava uma grande tem-pestade.

Definitivamente, essa pintu-ra não revelava nenhum con-teúdo de paz e tranquilidade. Mas quando o Rei observou mais atentamente, verificou que no alto das rochas havia um pequeno arbusto crescen-do de uma fenda. Neste arbus-to, encontrava-se um pequeno

ninho e ali, no meio do mar revolto e céu tempestuoso, um pequeno passarinho descansa-va calmamente.

O Rei então escolheu a se-gunda pintura e, diante de uma plateia surpresa, explicou, com grande sabedoria: A ver-dadeira paz não é estar em um lugar calmo e tranquilo, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de estar-mos em meio das adversidades e das turbulências da vida, per-manecemos calmos em nossos corações. Esta é a verdadeira paz.

depois que lá era uma área particular que não era legali-zada pela Cemig. Liguei para Cemig e eles me disseram que é a prefeitura do muni-cípio que tem que entrar em contato com eles e fazer o pe-dido. No meio de tanto “disse me disse”, eu e minha família continuamos no escuro.

Eu queria simplesmente que as pessoas em quem a gente deposita confiança para admi-nistrar nossa cidade fizessem o mínimo por nós, nos des-sem um lugar habitável para morar, condições para cuidar da saúde e educação para as crianças. É pedir muito?

Chiador ainda tem ruas e moradias sem luz elétricaMaria Betânia Silva

Gostaria de contar-lhes minha situação. Eu e

minha família temos um ter-reno em Penha Longa e com muito esforço conseguimos construir nossa casa. Mas não podemos nos mudar para a NOSSA casa porque lá não tem luz elétrica, não tem luz na rua e muito menos dentro

de casa. A água encanada só chegou ao loteamento com quase 10 anos de espera. E acredito que esta situação não aconteça só com minha famí-lia, sei de muitas ruas no mu-nicípio de Chiador que não possuem iluminação pública e muitas casas, que como a minha, não tem luz elétrica.

Tenho procurado a prefei-tura desde a gestão passada, do prefeito Itiberê, e também nesta, do prefeito Moisés, para tentar resolver minha situação, mas ninguém faz nada. Primeiro a prefeitura alegou que não tinha verbas para levar luz ao loteamento,

Ilustração: internet

Ilustração: internet

Outubro-Novembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR Outubro-Novembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR

4 5Homenagem a um chiadorenseFabiana Resende

Pelo imenso carinho que tenho por ele, decidi

contar um pouco mais do meu querido amigo Flávio Bena-zi dos Reis, uma das pessoas mais populares e queridas de Chiador.

Filho do Sr. Alvair Rodri-gues dos Reis e da Srª. Maria Aparecida Benazi dos Reis, irmão do Nininho, Joca, Tião, Diquinho, Bininho, Lúcia, Sandra e Maurílio, ele nasceu em 05/06/1965.

Flávio mora com sua irmã Lúcia desde que seus pais fale-ceram. “Gosto muito da Lúcia, ela cuida de mim” – essa foi a frase que ele me disse quando eu perguntei sobre Lúcia. “Ela lava minha roupa, faz comida, café, coloca minha roupa no banheiro, no jeito pra quando vou tomar banho. Corta mi-nhas unhas, manda eu cortar o cabelo na Cidinha e faz a

minha barba... Eu obedeço ela direitinho”.

Segundo conversa com a Lú-cia, Flávio não dá trabalho ne-nhum, é um irmão muito bom e obediente. Antes de sair para o trabalho, ela deixa o café pronto. Logo em seguida ele acorda e já vai dar a sua vol-tinha na rua. “Eu digo pra ele dormir até mais tarde, mas ele diz que os outros ficam per-guntando quando ele demo-ra”, diz Lúcia.

A rotina de Flávio começa bem cedo! Sua primeira vol-tinha é na praça. Logo em seguida, ele vai ao pátio da prefeitura, depois na Lúcia do João tomar aquele cafezinho. Visita confirmada também é na loja do Alex, no Correio com a Gigi, na Padaria do Branco; e sempre passa na bi-blioteca para dar um oi para a Note. Visita sempre o Posto de

Saúde e o posto de gasolina. Gosta de conversar com todo mundo! Ah! Gosta de ir à Pre-feitura também…

Acabei de ler para ele os lugares onde mais frequenta, e ele me disse que ainda está faltando: quiosque da praça, Aurinho, bar do Pedro, loja da Neuza, hotel do Zendo e o mercado do Moisés. Perguntei para ele o que ele faz nesses lugares, ele me respondeu que vai ver se está todo mundo bem. Confesso que esta res-posta me deixou pensativa e surpresa por alguns instantes.

Sempre alegre e sorriden-te, Flávio caminha pelas ruas de Chiador. Está pronto para ajudar sempre que necessário. “Ajudei muito a Gigi levando malote no ônibus do Cici... busco pão na padaria quando o pessoal me pede... faço fa-vor pra todo mundo”.

1º de outubro – Dia Nacional do Idoso

Fabiana Resende, professora de Educação Física; gerontóloga

Até o ano de 2006, o dia do idoso era comemo-

rado no dia 27 de setembro. Foi transferido para a data de 1º de outubro em razão da criação do Estatuto do Idoso, de acordo com a Lei número 11433, de 28 de fevereiro de 2006.

O Estatuto foi criado para que os direitos dos idosos se-jam respeitados. Promover, estimular, valorizar, respei-tar, realizar, organizar, são palavras que se repetem nesta lei, com intuito de obter me-lhorias nas condições de vida do idoso.

Entre outras, o regulamento traz várias disposições como: descontos em atividades de cultura, esporte e lazer; des-conto total ou de 50% em passagens de ônibus; acesso prioritário em vagas de es-tacionamento; atendimento prioritário (fila dos idosos),

dentre outras. Tudo isso em respeito à fragilidade em que, muitas vezes, os idosos se en-contram.

A pessoa é considerada ido-sa com idade igual ou supe-rior a 60 anos (art.1º Estatuto do Idoso). A população idosa cresce exponencialmente em todas as partes do mundo e principalmente nos países em desenvolvimento. Isto acon-tece devido às melhores con-dições de vida, que são fruto de uma melhoria social em diferentes aspectos.

Em comemoração ao dia nacional do idoso, o Grupo Vida Saudável foi convidado a também receber homena-gens neste dia tão especial. O evento aconteceu em 1º de outubro, às quatorze horas, no Centro Cultural de Chiador, e foi realizado pela Secretaria Municipal de Assistência So-cial e Prefeitura Municipal de

Grupo Vida Saudável comemora o Dia Nacional do Idoso

Foto

: Ren

ato

Ros

a

Padaria São Geraldo

“O pão nosso de cada dia”Obrigado pela preferencia

Tel: (32) 3285-1252

Quem são seus amigos?A Gigi, o Alex da loja, a Terezinha, a Bia, Zezinho, ahhhhh, todo mundo de Chiador!!!! O que você não gosta?Quando os outros mexem comigo na rua... Eu corro atrás e fico muito bravo. Você tem namorada?Ele ri... e diz que sim. Qual o time que você gosta?Vasco e Atlético Mineiro. O que você gosta de comer?Bolo. E quando chove? Como você faz?“Num” tem jeito... eu fico em casa esperando parar... Você gosta de ver televisão? O que você gosta de ver?Gosto... A Lúcia liga a televisão e eu vejo SBT, o pro-grama do Silvio Santos, o Jornal da Globo.

Nosso amigo Flávio: uma rápida entrevista

Foto

: Fab

iana

Res

ende

Comentários dos amigos:

“Querido por todos os Chiadorenses! Está sempre presente em

nossas vidas, seja em momentos tristes ou alegres. Ele com o seu jeitinho todo especial está sempre por

perto, nos visitando, procurando saber se estamos bem. Às vezes isso passa despercebido por nós, pois estamos em cons-

tante correria... Mas é bom parar e refletir, ver se estamos dando devida atenção a quem sempre traz um sorriso pra

gente e do seu jeito, saber se estamos bem. Esse é o Flávio! Meu amigo querido”

Fabiana Resende

“É uma pessoa muito simpática e sabe

de tudo!”Eliete de Fátima Silva

Viana

“O Flávio é meu amigo e é muito queri-

do em Chiador.” Gisele Lemos

“O Flávio é uma pessoa folclórica

de Chiador, amado por todos.”

Jamil Salgado

“É o repórter de Chiador! Meu amigo e

muito querido.” Maria da Doca

“Gosta de dar as notícias da cidade e é

muito inteligente!”Terezinha Magiole

“É um rapaz muito bom!”

Geane Furtado

“É muito esperto!”Sônia Magiole

“Só pensa no Bem!”José Carlos Rezende

Chiador.Aproveitando a oportunida-

de, deixo aqui expressas nes-tas palavras o meu carinho, admiração e respeito que te-nho pelos idosos. Poder estar com vocês no dia a dia, ou-vir suas experiências de vida, desfrutar dos sábios conse-lhos me proporciona ser uma pessoa melhor. Obrigada por acrescentarem tanto em mi-nha vida, PARABÉNS todos os dias pelo exemplo de vida que são para todos nós... Um forte abraço!

Foto

: Ren

ato

Ros

a

Aparecida e o prefeito Moisés comparecem à comemoração.

O futebol não para em Penha Longa

Bernardo F. de Almeida

No último dia 06 de outu-bro, teve início o campeonato interno de futebol de Penha Longa. Como o nome já diz, o campeonato é realizado em Penha Longa, no campo locali-zado na Praça do distrito. Com a participação de oito times, sendo eles três de Penha Lon-ga (Pelados, Família Leopoldo e Academia Corpo Torto), dois da Rua Direita (Juventude e Boa Vista), um da Parada Bra-ga, que leva o mesmo nome, ou seja, Parada Braga, um de Chiador, que leva o mesmo nome, ou seja, Chiador, e um do Cantagalo (bairro de Três Rios), o Cantagalense.

Dentre oito times na fase preliminar, que disputarão em turno único, todos jogam con-tra todos no intuito de classi-ficar os quatro melhores para próxima fase, que é a fase fi-nal, com semifinais em dois jogos e, assim, passando dois times para fazerem a final em dois jogos também.

Quem ganha é a comunida-de, pois é um divertimento e é também assunto nas rodas de conversa, por toda a semana. Na próxima edição, citaremos mais questões sobre o desen-rolar do campeonato... Façam suas apostas de quem será o campeão.

Foto:Facebook/ Bernardo F. de Almeida

O Galácticos foi campeão em 2012 em cima do time do Parada Braga; o placar foi de 3 a 2 para Galácticos!

Esse é o Flávio!