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J0RM1 DE NOTICIAS ANO 1 SAO PAULO Sibtdo, A de Julho de 1!M« NUM. 70 II] _____ MUlACAo. AltMINIKTHAVAO I lltllis.b: HUA FLORENCIO DK ABREU, 104 - SAO PAULO DIRETOR —FERNANDO MARREY TKUFONIII IMM - MUI _. !¦•««« -_-__!___! ül FIORELLO LA GUARDIà SERIA NOMEADO GOVERNADOR GERAL DO üSTADO Li VKE DE TRIESTE OTIMISMO EM LONDRES QUANTO A' AÇÃO DOS CHANCELERES DAS GRANDES POTÊNCIAS PARA A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS INTERNACIONAIS COM A SUPRESSÃO DO CONTROLE DE PREÇOS VERIFICA-SE NOS EE. UNIDOS ACENTUADO ENCARECIMENTO DOS GÊNEROS ALIMENTÍCIOS Responsabilizada pelas recentes desordens a administração militar aliada em Trieste Expirou o prazo aos organizadores UELGllADO. 5 <AFP) O Con- tellio de Libertação Nuclonnl de Ticsto enviou um telegrama nos chani len, em Paris, irlznndo u pesada responsabilidade da iidml- niMr.ifíí» militar ocupante nus desordens tle Trieste, anuncia ft •üviicia Tanju.. O tcle.rami protesta cuntra ou crimes cometidos na regido por elementos fusclstos. vindos dn HA- li», pagos e dirigidos por conheci* dos rcuclonarlos. Acentu i que os atentados fascistas destruíram pro* priedades c bens dc muitos antl- fascistas e que a policia civil e anglo-americana agravaram n si- tuaçfio com a sua Intervenção. TRIESTE, 5 (R.) O "ultima- tom" do governo militar nliado, apresentado aos organizadores da geve geral que está paralisando Trieste, avlsando-os de que vol- tem ao trabalho uma vez quo aquela parallzaçfto agora é ilegal, expira hoje. A greve, foi convocada domingo passado pela Unifio Fascista Ita- liana, como protesto contra ata- quês feitos por manifestantes pró- Italianos a escritórios eslavos e comunistas nesta cidade. Acredita-se que se os lideres dos grevistas nfto atenderem ã ordem aliada, o governo militar aliado INICIAM OS ITALIANOS OS PREPARATIVOS PABft DEIXAR BRIGUE E TE1E COMUNICAÇÕES 1NTEK- ROMPIDAS PAUIS, 5 (R.) Os italia- nos preparam-se para abando- nar a região de Tende e Bri- gue, cedida à França pelos ml- nistros do Exterior das quatro potências. NICE, 5 (AFP) As autoridades Italianas nprontam-se pnra deixar Tende o Brigue. As instalações na estação íerroviArla c no correio fo- rum desocupadas. Na manhã de hoje foram Interrompidas as liga ções telefônicas entre Tende c Brl- gue. Somente comunicações oficiais estão sendo aceitas. PARIS, 5 (R.) OpcrArlos italia- nos da regifio de Tende c Brigue desmantelaram a estaçfio ferroviária dc Tende c o correio local. PARIS, 5 (R.) As autoridades Italianas requisitaram todos os quar- tos disponíveis em hotéis e residfn- cias de Limonc, no norte dc Tende, para assegurar alojamento para eventuais refugiados daquela regifio. PARIS 5 (R.) J_ foram Inter- rompidas as comunicações telefonl- cas normais entre a regifio de Ten- de e Brigue c a Italia propriamente dita. As comunicações foram interrom- pldas esta manhft. do "ultimatum" da greve geral i..»(ii-iii Intervir ativamente paru restaurar a ordem. O Jum,| "Uivorator.". orgflo do Partido Comunista, pediu ao A. M. O. (governo militar aliado) que prenda o coronel Pondoshlo, presidente do Comu, Nacional du Libertação de Trieste, e outros II- deres Italianos, a quem considera responsáveis pelas desordens do domingo. NÁPOLES, 5 (APPj Como protesto contra a decisão dos ijtiam, em Paris, um tenente mu- tilaiin da gtfcrra rcstltuiu no alml- rante Stone, chefe d;i Comiãsfto Aliada, o diploma que us uiitorlda- des aliadas lhe haviam concedido por ter participado da luta contra cs alemães. HOMA. í> iAFPi -O sr. La c.u.iidi.i, ex-prefeito dc Nova V»,:, e atualmente diretor geral da UNKHA mtU. em tempo opor- tunii. nomeado governador do _*¦ tado Livre dc TríeMo. Tal . o boa- to espalhado por um i agencia Ita- liana dc informações, a quul acres- Conta que tul nomeação nfto eu- contraria nenhuma oposição nem na Iiáiia. onde La Ou.irdiit »¦ mui- to popular, nem na Yugo-lavlu, onde *"a obru de ns-.Mfiicla BOI Balkan, C iissíh apreciada. ROMA. 5 (AFP) Dev.r-0 vc- rlfic.ir-sc em toda a ItAlIa Jorna- dos de luto, no sábado c segunda feira. Por motivo da perdn de Trieste. Todo o trabalho cessara durante dez minutos e as casas dc comercio fecharão suas portas por mela hora, anuncia a emissora Italiana. A datar de terça feira próxima os comitês dc Libertação Nacional sei fio dissolvidos em to- (Conclui na .". * pig.i Manifestação monstro hoje em Londres contra a política britânica na Palestina ATTLEE AVISTOU-SE CON O RABINO CHEFE DA TERRA SANTA, I. HERZOG "~ ¦ ••. ¦/-./ -v •*•_-¦•¦•.-. _•« æUm\m \w ¦ ^BH^^^SCjI __¦_.• ^_______________________P^^ _f^l__l _¦____, - mtw^jtrh Mi P._r*__f 4 .mmmrí/^ ' ¦ |^v*_F_K_i _____________-¦__£•" ••* li_________________!_¦ 1 ML D- .1 \iwmW mÈSma_____ ____¦¦__. Y-»**-'a_f ---"I_fe _P$J__I i____'~'iSr- ' mw «E_____ __e^T__BEf^M_____TVÊm *+•mmrrm\\\\\ m\W^utâ*tm\\\\lmm\ lB__3___________BHM^_^l ________________________________PPH^- _ ^_mPPKb__-H-----Í m\\W>»W»»mm\Wm\\\m __B*^___5mJBs!-__!_____r^K_____ W* ¦__! Bl^^^^IK_â_j_' * T^_____L\iillU_H ____________V>_^é_l_l*_^_____I ________! f M m\\\**mmm% R ___8SUnP'_____B--F ' * ''¦' ____!____¦ '**Ptâ^m\m\________yim\\\\\mWi ¦ '^%a**\\\it\ - . I ¦______! " ¦ B^ i* MPW^^T'-^^^ LONDRES, 5 (AFP) Esta marrada para domingo próximo, nas ruas da cidade, uma manlfcs- taçfto monstro dos Judeus contra a lIMItlra britânica na Palestina. Uma grande reunlfio publica te* íft lugar, a seguir, cm Trafalgar Squarc e uma delegaçfto seri en- vluun a Downlng Street, 10, resl- dencla do primeiro ministro. LONDRES, 5 (R) - O rabino chefe da Palestina, dr. Lsaac Hcr- zog, passou hoje quase uma hora em Downlng Street, n.o 10, dis- cutlndo a sltuaçfio da Palestina com o primeiro ministro, sr. Cie- ment Attlee. c o .ccrctarlo das Colônias, sr. George Hall. PARIS, 5 (AFP. "Consegui- remos vencer, nâo graças às pro- messas Jamais realizadas do ar. Attlee, mas porque temos vontade de vencer. Violência e destruição nada poderão contra nossa vonta- dc" declarou o sr. Ben Gou- rlon, presidente executivo da Agen* cia Judaica para a Palestina, cm discurso que pronunciou no de- correr do uma reunião do Comlt. Diretor dos Sionistas da França. JERUSALÉM, 6 (AFP) O Exercito e a Policia cstfio em estado dc alerta, desde a manhã de hoje, segundo revelaram i Agencia "France Prcssc" fontes bem Informadas. Ignora-se o mo- tivo do alerta, que sobreveio ft. con- ferencia realizada cm alguma par- te da Palestina, pelos chefes dc policia e do exercito. LONDRES, 5 ÍAFP) Em ma- niresto hoje publicado, o comltc político do Partido Comunista pleltea que o governo submeta a questfto da Palestina à Organiza- çáo das Nações Unidas. U4M.^mJmkh»* * ,__/___¦ _FH^H,_r ____a <K'"v!________-_».'"___; ,P______r _vl__i¦ 1 iMi/ Ztm3L< ;-_______D -__L _____.______¦ ik\*mm*m*m*m*\m _ itmKWffT^M'/iwTfi'' i ._H _tF '«_r_R ^%H A\l H H^_t^H__B^ ____¦*• ^^^^bt^m H ifllvM _____________!Ik-TI H^__^ HvJRH_________fl iyJ,i' ^5 ___P_ -___¦___! f^F jÊPtm* SjiH_____^_____i___¦ ____¦. *<**" j^BF________p EliHl____L àR. - ,H__lÉ' ____-__________KT æ___. \ * i .'"* æ_B7__I ___^^B^t****-**i -,'¦-- %y___i__W___I ____ - *mi^ _¦_________!__T'"*^Hí!r^__i___m_Ri__anl ímJmu%''- *3l &""" 1 IJ L æ___>'•%_:'» ***-N^, __¦****' «Si" .'*___! K_____L ü—fc-jgr ' •• >^ '^g g __^M^ l-****|l*l*lt*lll-tll**ll*ltlt,l*lll^*lltlll^1*ll*ll*lll*>'*11***---------**-1- ¦ æ—— ——*mwm*m\ A PROCURA DA TATUAGEM DENUNCIADOIU Prisioneiros dc oicrra aLmácj suomt perante autoridaãe» aliada», que procuram encontrar entre eles antigos membros dn, s.S. tíntlto ienunclaior tatuado nos braço;. iFoio OSA, pura o JORUAL Dr. .£. .: ic a exame. 'ii quais tratem OTICIAS,. físico O :!is- _--**_ SS-f **Q Tentaram incendiar o edific*c funciona o Tribunal de Nuremiserg Confirmada a notícia do "complot" CORRIDAS DE AUTOMÓVEIS EM MINIATURA Sstâo em voga, no» Estados Unidos, as corridas de automóvel» em miniatura, leuadaj a efeito em pequenas pistas especiais. A fotografia mostra um de»»*» carrot-mirin», com- truido exatamente como teus modelos de tamanho comum. (Foto ACMS, para o JORNAti DE NOTICIAS). para assassinar NUREMBÍ-IIG, 5 (H.) - Ir- rompeu hoje um incêndio na arca do edifício onde funciona o Tribunal Internacional dc Cri- mes de Guerra, que está jul(jan- do os principais lideres nazis- tas. Prisioneiros dos grupos de trabalho foram mobilizados pa- ra dar combate ao foffo. ' NüllEMBERG, 6 (H.) ¦- Re- vcla-se agora que o inú.cndio as- «inalado no edifício onde funcio- na atiuil.noyt-i <i Tribunal Inter- nacional de .Crimes do Guerra teve inicio int. coàlhlm, onde cen- tehas do almoçõs sao prepara- dos diariamente pura os mem- bros da Corte, funcionários, pe- ritos e representantes da im- prensa. Dado o alarme, o.s prisionei- ros trabalhando nos subterra- neos tiveram ordens de lançar areia no local do incêndio, e bombeiros do Exercito norte- americano apresentaram-se e os auxiliaram nesse trabalho. O incêndio teve Inicio duran- to o intervalo para o almoço, todos os juizes Grã-Bretanha, França, O.R.S.S. e EE.IIH. serão as omeas nações patrocinadoras da próxima Conferência da Paz Mais dezessete países participarão uos trabalhos do Tribunal In- ternacional. O incêndio foi provocado por curto circuito nos cabos que fornecem energia ás instalações de rádio c transmite ns noticias do julgamento de Nurcmberg pura todo o mundo. As -chamas do incêndio, que foram extintas em 30 minutos, chegaram a uma altura de !) me- tros. NÜREMBERGi 5 (R.) La- Ias de petróleo quo se encon* | travam num pateo próximo do edifício situado, imediatamente abaixo do prédio onde funciona o Tribunal Internacional de Cri- mes de Guerra, incendiaram-se hoje e as chamas, estendendo-se pelas paredes, puzeram fogo aos paixilhos das janelas vizinhas. Foi formada entfio uma corrente humana de empregados alemães para lançar areia sobre as cha- mas. O juiz presidente Lawauce e outros membros do Tribuna) Juntaram-se á grande multidão que observava o combate no fo* go. Densas nuvens de fumaça en- traram no edificio do Tribunal, penetrando até a própria sala de julgamento, Nas salas vizi- nhas da secçüo de sinalização e dos escritórios de Iransmissão norte-americanos, os operadores transmitiram mensagens com os olhos ardendo em resultado da fumaça. LONDRES, 5 (R.) O ser- viço de imprensa do Q.G. norte- americano na Alemanha confir- inou a noticia divulgada ontem pelo jornal do Exercito norte- americano "Star and Stripes" de que antigos elementos S. S. haviam planejado um "complot" para assassinar os juizes e pro- motores i*o Tribunal Internado- nal de Crimes de Guerra. De acordo com as informa* ções, os elementos S. S. tenta- ram obter falsos documentos do Identidade e uniformes aliados paru entrar na sala do tribunal onde deveriam ser executados os assassinios, A tentativa ile ássassinio de-, veria ser feita entre C c 20 ile" fevereiro deste ano. Ao mesmo tempo seriam iniciados disltir- blos cm Nurembcrg, llegens- btirghof c Munich. A policia militar descobriu o "complot" em janeiro ultimo, sendo então adotadas cohtra-me- didas imediatamente. O.s guardas foram equipados com pistolas automáticas; foram instalados no edificio onde funciona o Tri- bunal, guaritas para sentinela á prova de bala t todas u pessoas admitidas no recinto precisn- vam possuir documentos ile identidade com fotografias. Três milhões e meio de soldados chine- ses morreram na guerra NANKIN, 5 (AFP) Três mi- Ihões e melo de soldados chineses morreram durante a guerra com o Japfio, anunciou ontem o Mi- nistério da Defesa Nacional. Du- rante o mesmo período, a cifra de vitimas civis, inclusive os feridos, elevou-se a mais de 10.000.000. Conclusões gerais sobre o ii test" atômico em Bikini ... .-"" ' 4$_lt. S. O. COLLER (Exclusivo da "Press Information" para o JORNAL DE NOTICIAS) LONDRES Dos resultados até agora conhecidos do "test" da bomba atômica, levado a efei- to no "atoll" de Biklnl, pode-se tirar conclusões principais. A primeira: a bomba experimenta- da não produziu os resultados que íoram anunciados com tanto do conclave a instalar-se em Paris PARIS, 0 IR.) Os ministros de Exterior das quatro potências aprovaram a proposta da Rússia segundo à qual a Inglaterra, a França, a Rússia c os Estados Unidos serão as Únicas patrocina- doras da Conferência da Paz, a Inlclar-se no dia 29 do corrente. PARIS, 5 (R) A China não será considerada potência patroci- nadora da Conferência da Paz das 31 nações, informa-se oficial- mente. PARIS, 5 (R) Os delegados dos ministros de Exterior das 4 grandes potências reuniram-se ho- je no Palácio do Luxemburgo, nesta capital, para realizar a ta- refa que estfto esperando executar ha quase um ano: preparar os convites para aS 21 nações que deverão enviar representantes a Conferência da Paz, que se reali- rara em 29 do corrente. Os delegados dos ministros de Exterior s&o os srs. Gladwin Jebh. da Grã-Bretanha; James Dunn, dos Estados Unidos; Couvé de Murvllle, da França, e Andrel VI- shlnsky, da União soviética. Preparando hoje os convites pa- ra a Conferência da Paz, os dele- gados dos ministros de Exterior escolheram as seguintes nações para serem convidadas: Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Checoslovaquia, Etiópia, França, Grécia, Holanda, Noruega, índia, Nova Zelândia, Polônia, Rússia. África do Sul, Ucrânia, Grã-Bre- tanha, Estados Unidos, Rússia Branca c Iugoslávia. PARIS, 5 (AFP) Desde o ini- cio da reunião dos Minislrçs dos Onda de terroris- mo na Grécia ATENAS, 5 (AFP) Uma vaga de terrorismo se estende sobre a Grécia, Na região de Kilkie, um bando armado exe- cutou o Conselho Comunal da cidade dc Mandres. O governo enviou uma coluna blindada para restabelecer a ordem, Por outro lado, um bando armado, perseguido pela policia, refu- glou-se em território búlgaro. Nos arredores de Trlcala, na Tesmalla, a policia, depois de duro combate, conseguiu anl- quilar os terroristas, causando 14 mortes e 4 feridos. Extrangeiros, que foi às 17 horas e 15, que o sr. Bldault propôs que os quatro ministros conferências- sem sozinhos cada um com uro. interprete. Este processo deu resultado para marcar a data da Conferência das 21 Nações, e para a questão das reparações Italianas. A data de 29 de Julho corrente, para a reunião das 21 potências, que foi proposta pelo sr. Bidault, foi aceita. Tambem se chegou a um acordo em principio sobre a questão das reparações. A URSS receberá 100 milhões de dólares da ltalla. Par- te dessa Importância será tirada da produção corrente da ltalla. O restante da reunião dos ral- nistros foi consagrada ao ajuste do acordo sobre a questão das re- parações. A discussão terminou finalmente por um acordo e os ministros en- cerraram a sessão à meia-noite e mela. LONDRES, 5 (AFP) Nem Truman nem Stalin tenclonaiiam assistir i. Conferência da Paz. Paris, segundo se afirma nesta Capital. Seriam, portanto, Bevln, Byrnes e Molotov, quem represen- turlam seus respectivos paises. LONDRES, 5 (AFP) "Os pro- gressos satisfatórios registrados na Conferência da Paz escreve o "Times" é um augurlo de bom futuro. Rompem uma longa série da más noticias no domínio dos negocias Internacionais, A confe- rencla ilustra mais uma vez a ver- dade de que os desejos nunca são completamente satisfeitos. Os mi- nistros não chegaram a um acôr- do completo em todos os pontos, mas revelaram, suficientemente, a sua boa vontade. Por Isso, Byrnes, Bevln e Molo- tov merecem felicitações. Quanto ao papel de mediador, desempe- nhado por Bldault, velo revelar uma das mais notáveis perscnall- dades da conferência". O "Times" aprova as decisões relativas a Trieste e ao problema das colônias italianas. "Esses açor- dos, prossegue, -serão completados brevemente por outros ligados, aos negócios danublanos, que constl- tuem o ultimo oblce à elaboração dos tratados com a Rumanla, a Bulgária e a Hungria. Para com- pletar essa feliz Jornada temos a data para a reunião da Conte- rencla da Paz. Em face dos prl- melrog resultados obtidos, a Con- ferencia de Paris merece a gratl- dão do mundo Inteiro". Começam a sentir-se os efeitos da supressão do controle dos preços O azeite desapareceu do mercado NOVA YORK, 5 (AFP) Com a supressão, desde domingo passado, do Controle de Preços, vem-se verificando uma alta bem acentuada em certos gêneros. Assim, por exemplo, um frango de 3 libras de peso, que na semana passada custava um dólar e 30 cents, passou a cus- tar 2 dólares. Tambem a carne de vaca e a de carneiro ex- perimentaram uma alta apreciável, assim como a manteiga, que subiu de 72 cents para 90 cents à libra. O leito teve uma alta de 3 cents por libra. O azeite continua desaparecido do mer- cado. A Associação Nacional de Café Julga possivel uma alta de 7 cents por libra. O café de boa qualidade sem aquele aumen- to custa de 30 a 37 cents por libra. . Os únicos artigos que baixaram de preço, com o desapa- reclmento do controle, foram os legumes e as frutas, devido a grandes entradas no mercado. CRIADORES MEXICANOS EXCLUIRIAM O BRASIL DO MERCADO DA CARNE Acusam os fabricantes de conservas dos Estados Unidos CIDADE DO MÉXICO Os criadores dc «ado do México cs- tão ameaçados duma quar ente- na parn todo o gado de proce- dencla mexicana para o.s EE. UU., como conseqüência da lm- portação de louros zehus brasl- Iclros por alguns criadores do ¦ul do México. Os funcionários do Departamento da Agricultura dos EE. UU., afirmam que os touros foram criados na zona in- (estada pela febre aftosa e cons- lltiiem um perigo para os reba- nhos norte-americanos. Os rancheiros do norte do Me- xlco, mullos dos quais, nor- te-amerleanos, enviaram dele- facões à Cidade do México, pro- testando contra essa atitude do Dep. de Agricultura dos EE. UU. Argumentam que os touros brasileiros ficaram cm quarenle- na na Ilha do Sacrifício, na «ala de Vera Cruz. durante seis sema- «as «em aue se manifestasse ne- nhiiiii slntona dc febre aftosa. Entretanto, os animais não fo- ram inspecionados pelos funcio- nnrios norte-americanos, que alegam que. se participarem da quarentena, ficarão responsáveis lambem por qualquer futura ma- nlfcstação do mal. Dc acordo com esses funcionários, a Mini do Sacrifício è demasiado próxima da costa para servir dc efetiva estação de quarentena. E' este o segundo embarque dc zebus sugeriu a quarentena nessa Ilha. A primeira leva teve permissão para desembarcar no continente, depois de um proles- to extra-oficial do Dep. dc Agrl- cultura dos EE. UU., que con- siderava a importação de zehus uma violação da convenção me- xlcano-norte-aincricanc, no que diz respeito à febre nítosa. Al- guns dos touros, mais tarde, fo- ram encaminhados nara EE, UU Quando os exportadores brasl- Iclros efetuaram o segundo cm- barque, os EE. UU,. protesla- ram formalmente e, pouco de- pois da chegada do gado à Ilha do Sacrifício, entrou em vigor a quarentena fronteiriça. Os tou- ros permaneceram na ilha e ain- da não sc decidiu dc sua sorte. O gado zebu de giba branca é particularmente apreciado pelos fazendeiros do sul do México, , que os consideram adaptáveis às suas condições de clima e pasto. I Alguns criadores mexicanos indignados afirmaram que a ati- Inde dos EE. UU., se deve a ou- tros motivos e não à pretensa fe- bre aftosa. Afirmam eles que os fabricantes de conservas norte- americanos querc-n forçar a fal- ta do artigo e assim elevar os preços, eliminando, ao mesmo tempo, a concorrência sul-amerl- cana. ,. «* - ¦*'9f_,-'?7*fBeKM&£f5..:¦..:-( ' ra_$--^a?___3»_^^- ¦-.- .-¦,.¦ -'¦/- - •_*v-,v*í... m^^^^^^&^S^^y^ãS^^j^''•* '.-J'-£^''-^**%j.J ¦"'"' " - x^;:.:"" -.'V. ¦-'.- '.'.. -.:,-'"- æ¦*''-"¦_..-"'¦-'/-';".'•¦•¦'' !•''; ¦ ¦'""-.. _______________________________________________________________________________ |^^^^^^^MPg-iãMp__gl^M^PI^^^BM^^M^_l____i_____l_w__L__f..- im'~mwm»»tmt7mW,^^^^^^^~*^^*L^- ¦'-——-'-— m*i*tmm^*\ alarde pela Imprensa mundial. Isto pode ser justificado pelo fa- to da maioria das opiniões divul- gadas não terem sido formula- das pelos cientistas míds ligados A experiência ou pelos cientistas que mais Intimamente conhecem os segredos du desintegração do átomo c, de um modo gernl, pe- los peritos militares mais cre- deliciados para prestar csçlaré- cimento-. Oulra conclusão n que se po- de chegar -— e, aqui, de pleno acordo com as previsões ante- rion, í a du que a boinha atômica constitui indubilaveU mente, n mais poderosa arma de todos os tempos. Se não ocor- reram cataclismas, se não se ve- í.flcaram maremotos ou, mes- mo, se não se deu ô nfundainen- to de Ioda uma grande esquadra, foto é que nunca na historia, ou- tra arma, causou tantos danos a tantos navios ao mesmo tempo. Alem disso, u experiência nume- ro dois a ser realizada dentro de três semanas, com n explosão do petardo debaixo d'agun, pode apresentar danos muito maiores que os da primeira bomba, Segundo as declarações do vi- cc-tnlmiranlc Blandy, comondan- te dn força norte-americana en- carregada do "test", cinco navios foram afundados e seis outros ficaram severamente danifica- dos. Prestando esclarecimentos 24 horas depois do lançamento do terrível engenho bélico, adi- antou esse mesmo oficial da Mn- rinha dos listados Unidos que o.s navios afundados foram dois "destroyei,", o cruzador leve ja- ponês -"Snkawa" e dois navios- transportes de 12.000 toneladas. Esses dados, entretanto, ainda não sãos os finais, uma vez que a onda de radioatividade que se paira sobre a laguna de Bikini Impede fnvesM-*,ç.es mnfs npro- fundadas. Assim, à medida que a extcii- são das avarias vão se tornai), do conhecidas, observa-se uma tendência puni considerar a bomba nlômicà sob novo pris- ma. Embora a arma baseada nu desintegração do átomo consti- tua o maior Instrumento dc de.s- traição até hoje conhecido, não elimina o.s padrões clássicos dás guerras naval, terrestre e aérea, Restaj agora» que, como o avião inicialmente considerado ele- inenlo decisivo e absoluto na guerra'— seja a energia ntônii- ca aplicada exclusivamcnlc ao desenvolvimento do bem estar do homem. ULTIMAS NOTICIAS O GRÃO MUFn EM ALEXAV- ÍORIA CAIBO, 5 (AFP) Anuncia-se que o Grão Mufti de Jerusalém _e:._lu para Alexandria. O Gráo Muftl ficará residindo numa "vila" situada num arra- balde daquela cidade. A sua nova re.idcncia encontra-se guardada I»r uma força numerosa. O AFGANISTAO SOLICITOU ADMISSÃO NA ONU NOVA YORK, 5 (R) O gover- no do Afganlstáo .caba de solíri- tar sua admissão à Organização das Nações Unidas. Numa carta publicada pelo sc- cretariado da ONU, aquele pais se descreve como "um Estado aman- te da paz constantemente devotado aos ideais do cooperação interna* cional, defendido pela Organiza, ção das Nações Unidas". EM 4 DE SETEMBRO AS ELEI* COES NO CHILE SANTIAGO, 5 (R) O «leito* rado do Chile designará, no pro- ximo dia 4 de setembro, o sen no* vo presidente. O decreto nesse sentido, que ficou pronto esta noi- te, será assinado amanhã pele vice-presidente, sr. Dulialiic. E' aguardada amanhã a formação do novo ministério m -taüa De Gasperi na pasta do Exterior O MAIOR BOMBARDEIRO DO MUNDO O XB-3S, o motor armo de bombardeio ati agora lançado ao ar, le- tanta tôo pela primeira tez; tem stacltzucr dificuldade. Seus quatro motores de S mil H.P. perm.fem a d-coJajc?-. ,-po.J de atingidas trtt ammtta* partes da pUttu {Foto ACME, para o JORNAL DS NOTICIAS). ROMA, 5 (AFP) "Espero que o novo Ministério esteja formado dentro de 48 horas", declarou & Imprensa o sr. Pletro Nuinl. du- rante a reunlfio da comlssfio que elabora o programa econômico e financeiro. A propósito da dis- trlbulçfio dos Ministérios, soube- se que haveria dois vice-pres*den- tes, Nennl, Socialista, e ToRllattl, comunista. No Ministério do Exterior cen- tlnuarla o sr. De Gasperi, demo- crata-cristfio, e no do Interior se- ria o sr. Romlta, socialista. O Ministério de Finanças e Te- souro seria entregue a um demo- crata cristão e o da Guerra a um membro do Partido Republicano. KSo se chegou a acordo rclatl- vãmente à atribuição do Mlul.Utlo da Instrução Publica, entre demo- cratas cristãos e soclnlist-S. Es* se Ministério reria tr .. a um lnC:p«i 'ntc. ROMA, 3 <_.*-"¦». ..,ientai manifestações tiveram lugar em Chleti, onde os operários, ao re- clamar aumento de ralara»»» im- puzeram o fechai-cnio de dlver- so_ escritórios e su."n_ensáo des serviços públicos, reunindo-re dc- pois diante da Prefeitura. Houve varias dcsrrden<. na praça do Mercado, onde foram as- saltados comerciantes: a Secção Provincial de Alimentação teve os seus escritórios devastados cs seus arquives quetaaccs.

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J0RM1 DE NOTICIASANO 1 SAO PAULO — Sibtdo, A de Julho de 1!M« NUM. 70

II]_____MUlACAo. AltMINIKTHAVAO I lltllis.b:

HUA FLORENCIO DK ABREU, 104 - SAO PAULODIRETOR —FERNANDO MARREY

TKUFONIII IMM - MUI _. !¦•«««

-_-__!___! ülFIORELLO LA GUARDIÃ SERIA NOMEADO GOVERNADOR GERAL DO üSTADO Li VKE DE TRIESTE

OTIMISMO EM LONDRES QUANTO A' AÇÃO DOSCHANCELERES DAS GRANDES POTÊNCIAS PARAA SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS INTERNACIONAIS

COM A SUPRESSÃO DO CONTROLE DE PREÇOSVERIFICA-SE NOS EE. UNIDOS ACENTUADOENCARECIMENTO DOS GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

Responsabilizada pelas recentes desordensa administração militar aliada em TriesteExpirou o prazoaos organizadores

UELGllADO. 5 <AFP) — O Con-tellio de Libertação Nuclonnl deTicsto enviou um telegrama noschani • len, em Paris, irlznndo upesada responsabilidade da iidml-niMr.ifíí» militar ocupante nusdesordens tle Trieste, anuncia ft•üviicia Tanju..

O tcle.rami protesta cuntra oucrimes cometidos na regido porelementos fusclstos. vindos dn HA-li», pagos e dirigidos por conheci*dos rcuclonarlos. Acentu i que osatentados fascistas destruíram pro*priedades c bens dc muitos antl-fascistas e que a policia civil eanglo-americana agravaram n si-tuaçfio com a sua Intervenção.

TRIESTE, 5 (R.) — O "ultima-tom" do governo militar nliado,apresentado aos organizadores dageve geral que está paralisandoTrieste, avlsando-os de que vol-tem ao trabalho uma vez quoaquela parallzaçfto agora é ilegal,expira hoje.

A greve, foi convocada domingopassado pela Unifio Fascista Ita-liana, como protesto contra ata-quês feitos por manifestantes pró-Italianos a escritórios eslavos ecomunistas nesta cidade.

Acredita-se que se os lideres dosgrevistas nfto atenderem ã ordemaliada, o governo militar aliado

INICIAM OS ITALIANOSOS PREPARATIVOS PABftDEIXAR BRIGUE E TE1E

COMUNICAÇÕES 1NTEK-ROMPIDAS

PAUIS, 5 (R.) — Os italia-nos preparam-se para abando-nar a região de Tende e Bri-gue, cedida à França pelos ml-nistros do Exterior das quatropotências.

NICE, 5 (AFP) — As autoridadesItalianas nprontam-se pnra deixarTende o Brigue. As instalações naestação íerroviArla c no correio fo-rum desocupadas. Na manhã dehoje foram Interrompidas as ligações telefônicas entre Tende c Brl-gue. Somente comunicações oficiaisestão sendo aceitas.

PARIS, 5 (R.) — OpcrArlos italia-nos da regifio de Tende c Briguedesmantelaram a estaçfio ferroviáriadc Tende c o correio local.

PARIS, 5 (R.) — As autoridadesItalianas requisitaram todos os quar-tos disponíveis em hotéis e residfn-cias de Limonc, no norte dc Tende,para assegurar alojamento paraeventuais refugiados daquela regifio.

PARIS 5 (R.) — J_ foram Inter-rompidas as comunicações telefonl-cas normais entre a regifio de Ten-de e Brigue c a Italia propriamentedita.

As comunicações foram interrom-pldas esta manhft.

do "ultimatum"da greve geral

i..»(ii-iii Intervir ativamente parurestaurar a ordem.

O Jum,| "Uivorator.". orgflo doPartido Comunista, pediu ao A.M. O. (governo militar aliado)que prenda o coronel Pondoshlo,presidente do Comu, Nacional duLibertação de Trieste, e outros II-deres Italianos, a quem consideraresponsáveis pelas desordens dodomingo.

NÁPOLES, 5 (APPj — Comoprotesto contra a decisão dosijtiam, em Paris, um tenente mu-tilaiin da gtfcrra rcstltuiu no alml-rante Stone, chefe d;i ComiãsftoAliada, o diploma que us uiitorlda-des aliadas lhe haviam concedidopor ter participado da luta contracs alemães.

HOMA. í> iAFPi -O sr. Lac.u.iidi.i, ex-prefeito dc NovaV»,:, e atualmente diretor geralda UNKHA mtU. em tempo opor-tunii. nomeado governador do _*¦tado Livre dc TríeMo. Tal . o boa-to espalhado por um i agencia Ita-liana dc informações, a quul acres-Conta que tul nomeação nfto eu-contraria nenhuma oposição nemna Iiáiia. onde La Ou.irdiit »¦ mui-to popular, nem na Yugo-lavlu,onde *"a obru de ns-.Mfiicla BOIBalkan, C iissíh apreciada.

ROMA. 5 (AFP) — Dev.r-0 vc-rlfic.ir-sc em toda a ItAlIa Jorna-dos de luto, no sábado c segundafeira. Por motivo da perdn deTrieste. Todo o trabalho cessaradurante dez minutos e as casas dccomercio fecharão suas portas pormela hora, anuncia a emissoraItaliana. A datar de terça feirapróxima os comitês dc LibertaçãoNacional sei fio dissolvidos em to-

(Conclui na .". * pig.i

Manifestação monstro hoje em Londrescontra a política britânica na PalestinaATTLEE AVISTOU-SE CON O RABINOCHEFE DA TERRA SANTA, I. HERZOG

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LONDRES, 5 (AFP) — Estamarrada para domingo próximo,nas ruas da cidade, uma manlfcs-taçfto monstro dos Judeus contraa lIMItlra britânica na Palestina.

Uma grande reunlfio publica te*íft lugar, a seguir, cm TrafalgarSquarc e uma delegaçfto seri en-vluun a Downlng Street, 10, resl-dencla do primeiro ministro.

LONDRES, 5 (R) - O rabinochefe da Palestina, dr. Lsaac Hcr-zog, passou hoje quase uma horaem Downlng Street, n.o 10, dis-cutlndo a sltuaçfio da Palestinacom o primeiro ministro, sr. Cie-ment Attlee. c o .ccrctarlo dasColônias, sr. George Hall.

PARIS, 5 (AFP. — "Consegui-remos vencer, nâo graças às pro-messas Jamais realizadas do ar.Attlee, mas porque temos vontadede vencer. Violência e destruição

nada poderão contra nossa vonta-dc" — declarou o sr. Ben Gou-rlon, presidente executivo da Agen*cia Judaica para a Palestina, cmdiscurso que pronunciou no de-correr do uma reunião do Comlt.Diretor dos Sionistas da França.

JERUSALÉM, 6 (AFP) — OExercito e a Policia cstfio emestado dc alerta, desde a manhãde hoje, segundo revelaram iAgencia "France Prcssc" fontesbem Informadas. Ignora-se o mo-tivo do alerta, que sobreveio ft. con-ferencia realizada cm alguma par-te da Palestina, pelos chefes dcpolicia e do exercito.

LONDRES, 5 ÍAFP) — Em ma-niresto hoje publicado, o comltcpolítico do Partido Comunistapleltea que o governo submeta aquestfto da Palestina à Organiza-çáo das Nações Unidas.

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A PROCURA DA TATUAGEM DENUNCIADOIU — Prisioneiros dc oicrra aLmácj suomtperante a» autoridaãe» aliada», que procuram encontrar entre eles antigos membros dn, s.S.

tíntlto ienunclaior tatuado nos braço;. — iFoio OSA, pura o JORUAL Dr.

.£. .: ic a exame.'ii quais tratem

• OTICIAS,.

físicoO :!is-

_--**_ SS-f **QTentaram incendiar o edific*cfunciona o Tribunal de NuremisergConfirmada a notícia do "complot"

CORRIDAS DE AUTOMÓVEIS EM MINIATURA — Sstâo em voga, no»Estados Unidos, as corridas de automóvel» em miniatura, leuadaj a efeito empequenas pistas especiais. A fotografia mostra um de»»*» carrot-mirin», com-truido exatamente como o» teus modelos de tamanho comum. (Foto ACMS,

para o JORNAti DE NOTICIAS).

para assassinarNUREMBÍ-IIG, 5 (H.) - Ir-

rompeu hoje um incêndio naarca do edifício onde funcionao Tribunal Internacional dc Cri-mes de Guerra, que está jul(jan-do os principais lideres nazis-tas.

Prisioneiros dos grupos detrabalho foram mobilizados pa-ra dar combate ao foffo.' NüllEMBERG, 6 (H.) ¦- Re-vcla-se agora que o inú.cndio as-«inalado no edifício onde funcio-na atiuil.noyt-i <i Tribunal Inter-nacional de .Crimes do Guerrateve inicio int. coàlhlm, onde cen-tehas do almoçõs sao prepara-dos diariamente pura os mem-bros da Corte, funcionários, pe-ritos e representantes da im-prensa.

Dado o alarme, o.s prisionei-ros trabalhando nos subterra-neos tiveram ordens de lançarareia no local do incêndio, ebombeiros do Exercito norte-americano apresentaram-se e osauxiliaram nesse trabalho.

O incêndio teve Inicio duran-to o intervalo para o almoço,

todos os juizes

Grã-Bretanha, França, O.R.S.S. e EE.IIH. serão as omeasnações patrocinadoras da próxima Conferência da PazMais dezessete países participarão

uos trabalhos do Tribunal In-ternacional.

O incêndio foi provocado porcurto circuito nos cabos quefornecem energia ás instalaçõesde rádio c transmite ns noticiasdo julgamento de Nurcmbergpura todo o mundo.

As -chamas do incêndio, queforam extintas em 30 minutos,chegaram a uma altura de !) me-tros.

NÜREMBERGi 5 (R.) — La-Ias de petróleo quo se encon*

| travam num pateo próximo doedifício situado, imediatamenteabaixo do prédio onde funcionao Tribunal Internacional de Cri-mes de Guerra, incendiaram-sehoje e as chamas, estendendo-sepelas paredes, puzeram fogo aospaixilhos das janelas vizinhas.Foi formada entfio uma correntehumana de empregados alemãespara lançar areia sobre as cha-mas.

O juiz presidente Lawauce eoutros membros do Tribuna)Juntaram-se á grande multidãoque observava o combate no fo*go.

Densas nuvens de fumaça en-traram no edificio do Tribunal,penetrando até a própria salade julgamento, Nas salas vizi-nhas da secçüo de sinalização edos escritórios de Iransmissãonorte-americanos, os operadores

transmitiram mensagens com osolhos ardendo em resultado dafumaça.

LONDRES, 5 (R.) — O ser-viço de imprensa do Q.G. norte-americano na Alemanha confir-inou a noticia divulgada ontempelo jornal do Exercito norte-americano "Star and Stripes"de que antigos elementos S. S.haviam planejado um "complot"para assassinar os juizes e pro-motores i*o Tribunal Internado-nal de Crimes de Guerra.

De acordo com as informa*ções, os elementos S. S. tenta-ram obter falsos documentos doIdentidade e uniformes aliados

paru entrar na sala do tribunalonde deveriam ser executadosos assassinios,

A tentativa ile ássassinio de-,veria ser feita entre C c 20 ile"fevereiro deste ano. Ao mesmotempo seriam iniciados disltir-blos cm Nurembcrg, llegens-btirghof c Munich.

A policia militar descobriu o"complot" em janeiro ultimo,sendo então adotadas cohtra-me-didas imediatamente. O.s guardasforam equipados com pistolasautomáticas; foram instaladosno edificio onde funciona o Tri-bunal, guaritas para sentinela á

prova de bala t todas u pessoasadmitidas no recinto precisn-vam possuir documentos ileidentidade com fotografias.

Três milhões e meiode soldados chine-

ses morreram naguerra

NANKIN, 5 (AFP) — Três mi-Ihões e melo de soldados chinesesmorreram durante a guerra como Japfio, anunciou ontem o Mi-nistério da Defesa Nacional. Du-rante o mesmo período, a cifra devitimas civis, inclusive os feridos,elevou-se a mais de 10.000.000.

Conclusões gerais sobre oiitest" atômico em Bikini

... .-"" ' 4$_lt.

S. O. COLLER(Exclusivo da "Press Information"para o JORNAL DE NOTICIAS)

LONDRES — Dos resultadosaté agora conhecidos do "test"da bomba atômica, levado a efei-to no "atoll" de Biklnl, pode-setirar conclusões principais. Aprimeira: a bomba experimenta-da não produziu os resultadosque íoram anunciados com tanto

do conclave a instalar-se em ParisPARIS, 0 IR.) — Os ministros

de Exterior das quatro potênciasaprovaram a proposta da Rússiasegundo à qual a Inglaterra, aFrança, a Rússia c os EstadosUnidos serão as Únicas patrocina-doras da Conferência da Paz, aInlclar-se no dia 29 do corrente.

PARIS, 5 (R) — A China nãoserá considerada potência patroci-nadora da Conferência da Paz das31 nações, — informa-se oficial-mente.

PARIS, 5 (R) — Os delegadosdos ministros de Exterior das 4grandes potências reuniram-se ho-je no Palácio do Luxemburgo,nesta capital, para realizar a ta-refa que estfto esperando executarha quase um ano: preparar osconvites para aS 21 nações quedeverão enviar representantes aConferência da Paz, que se reali-rara em 29 do corrente.

Os delegados dos ministros deExterior s&o os srs. Gladwin Jebh.da Grã-Bretanha; James Dunn,dos Estados Unidos; Couvé deMurvllle, da França, e Andrel VI-shlnsky, da União soviética.

Preparando hoje os convites pa-ra a Conferência da Paz, os dele-gados dos ministros de Exterior

escolheram as seguintes naçõespara serem convidadas: Austrália,Bélgica, Brasil, Canadá, China,Checoslovaquia, Etiópia, França,Grécia, Holanda, Noruega, índia,Nova Zelândia, Polônia, Rússia.África do Sul, Ucrânia, Grã-Bre-tanha, Estados Unidos, RússiaBranca c Iugoslávia.

PARIS, 5 (AFP) — Desde o ini-cio da reunião dos Minislrçs dos

Onda de terroris-mo na Grécia

ATENAS, 5 (AFP) — Umavaga de terrorismo se estendesobre a Grécia, Na região deKilkie, um bando armado exe-cutou o Conselho Comunal dacidade dc Mandres. O governoenviou uma coluna blindadapara restabelecer a ordem, Poroutro lado, um bando armado,perseguido pela policia, refu-glou-se em território búlgaro.Nos arredores de Trlcala, naTesmalla, a policia, depois deduro combate, conseguiu anl-quilar os terroristas, causando14 mortes e 4 feridos.

Extrangeiros, que foi às 17 horase 15, que o sr. Bldault propôs queos quatro ministros conferências-sem sozinhos cada um com uro.interprete.

Este processo deu resultado paramarcar a data da Conferência das21 Nações, e para a questão dasreparações Italianas.

A data de 29 de Julho corrente,para a reunião das 21 potências,que foi proposta pelo sr. Bidault,foi aceita.

Tambem se chegou a um acordoem principio sobre a questão dasreparações. A URSS receberá 100milhões de dólares da ltalla. Par-te dessa Importância será tiradada produção corrente da ltalla.

O restante da reunião dos ral-nistros foi consagrada ao ajustedo acordo sobre a questão das re-parações.

A discussão terminou finalmentepor um acordo e os ministros en-cerraram a sessão à meia-noite emela.

LONDRES, 5 (AFP) — NemTruman nem Stalin tenclonaiiamassistir i. Conferência da Paz. d»Paris, segundo se afirma nestaCapital. Seriam, portanto, Bevln,Byrnes e Molotov, quem represen-turlam seus respectivos paises.

LONDRES, 5 (AFP) — "Os pro-gressos satisfatórios registrados naConferência da Paz — escreve o"Times" — é um augurlo de bom

futuro. Rompem uma longa sérieda más noticias no domínio dosnegocias Internacionais, A confe-rencla ilustra mais uma vez a ver-dade de que os desejos nunca sãocompletamente satisfeitos. Os mi-nistros não chegaram a um acôr-do completo em todos os pontos,mas revelaram, suficientemente, asua boa vontade.

Por Isso, Byrnes, Bevln e Molo-tov merecem felicitações. Quantoao papel de mediador, desempe-nhado por Bldault, velo revelaruma das mais notáveis perscnall-dades da conferência".

O "Times" aprova as decisõesrelativas a Trieste e ao problemadas colônias italianas. "Esses açor-dos, prossegue, -serão completadosbrevemente por outros ligados, aosnegócios danublanos, que constl-tuem o ultimo oblce à elaboraçãodos tratados com a Rumanla, aBulgária e a Hungria. Para com-pletar essa feliz Jornada temos adata para a reunião da Conte-rencla da Paz. Em face dos prl-melrog resultados obtidos, a Con-ferencia de Paris merece a gratl-dão do mundo Inteiro".

Começam a sentir-se os efeitos dasupressão do controle dos preçosO azeite desapareceu do mercado

NOVA YORK, 5 (AFP) — Com a supressão, desde domingopassado, do Controle de Preços, vem-se verificando uma altabem acentuada em certos gêneros.

Assim, por exemplo, um frango de 3 libras de peso, quena semana passada custava um dólar e 30 cents, passou a cus-tar 2 dólares. Tambem a carne de vaca e a de carneiro ex-perimentaram uma alta apreciável, assim como a manteiga, quesubiu de 72 cents para 90 cents à libra. O leito teve uma altade 3 cents por libra. O azeite continua desaparecido do mer-cado.

A Associação Nacional de Café Julga possivel uma alta de7 cents por libra. O café de boa qualidade sem aquele aumen-to custa de 30 a 37 cents por libra. .

Os únicos artigos que baixaram de preço, com o desapa-reclmento do controle, foram os legumes e as frutas, devido agrandes entradas no mercado.

CRIADORES MEXICANOS EXCLUIRIAMO BRASIL DO MERCADO DA CARNEAcusam os fabricantes de conservas dos Estados Unidos

CIDADE DO MÉXICO — Oscriadores dc «ado do México cs-tão ameaçados duma quar ente-na parn todo o gado de proce-dencla mexicana para o.s EE.UU., como conseqüência da lm-portação de louros zehus brasl-Iclros por alguns criadores do¦ul do México. Os funcionáriosdo Departamento da Agriculturados EE. UU., afirmam que ostouros foram criados na zona in-(estada pela febre aftosa e cons-lltiiem um perigo para os reba-nhos norte-americanos.

Os rancheiros do norte do Me-xlco, — mullos dos quais, nor-te-amerleanos, — enviaram dele-facões à Cidade do México, pro-testando contra essa atitude doDep. de Agricultura dos EE.UU. Argumentam que os tourosbrasileiros ficaram cm quarenle-na na Ilha do Sacrifício, na «alade Vera Cruz. durante seis sema-«as «em aue se manifestasse ne-

nhiiiii slntona dc febre aftosa.Entretanto, os animais não fo-

ram inspecionados pelos funcio-nnrios norte-americanos, quealegam que. se participarem daquarentena, ficarão responsáveislambem por qualquer futura ma-nlfcstação do mal. Dc acordocom esses funcionários, a Mini doSacrifício è demasiado próximada costa para servir dc efetivaestação de quarentena.

E' este o segundo embarquedc zebus sugeriu a quarentenanessa Ilha. A primeira leva tevepermissão para desembarcar nocontinente, depois de um proles-to extra-oficial do Dep. dc Agrl-cultura dos EE. UU., que con-siderava a importação de zehusuma violação da convenção me-xlcano-norte-aincricanc, no quediz respeito à febre nítosa. Al-guns dos touros, mais tarde, fo-ram encaminhados nara o» EE,UU

Quando os exportadores brasl-Iclros efetuaram o segundo cm-barque, os EE. UU,. protesla-ram formalmente e, pouco de-pois da chegada do gado à Ilhado Sacrifício, entrou em vigora quarentena fronteiriça. Os tou-ros permaneceram na ilha e ain-da não sc decidiu dc sua sorte.O gado zebu de giba branca éparticularmente apreciado pelosfazendeiros do sul do México, ,que os consideram adaptáveis àssuas condições de clima e pasto. I

Alguns criadores mexicanosindignados afirmaram que a ati-Inde dos EE. UU., se deve a ou-tros motivos e não à pretensa fe-bre aftosa. Afirmam eles que osfabricantes de conservas norte-americanos querc-n forçar a fal-ta do artigo e assim elevar ospreços, eliminando, ao mesmotempo, a concorrência sul-amerl-cana.

. «* - ¦*'9f_,-'?7*fBeKM&£f5 ..:¦..:- ( 'ra_$--^a?___3»_^^ - ¦-.- .-¦,.¦ -'¦ /- - •_*v-,v*í ...m^^^^^^&^S^^y^ãS^^j^''•* '.-J'-£^''-^**%j.J ¦"'"' " - x^;: .:"" -.'V. ¦-'.- '.'.. -.:,-'"- ¦*''-"¦_..-" '¦-'/- ';".'•¦•¦'' !•''; ¦ ¦'""-..

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alarde pela Imprensa mundial.Isto pode ser justificado pelo fa-to da maioria das opiniões divul-gadas não terem sido formula-das pelos cientistas míds ligadosA experiência ou pelos cientistasque mais Intimamente conhecemos segredos du desintegração doátomo c, de um modo gernl, pe-los peritos militares mais cre-deliciados para prestar csçlaré-cimento-.

Oulra conclusão n que se po-de chegar -— e, aqui, de plenoacordo com as previsões ante-rion, — í a du que a boinhaatômica constitui indubilaveUmente, n mais poderosa arma detodos os tempos. Se não ocor-reram cataclismas, se não se ve-í.flcaram maremotos ou, mes-mo, se não se deu ô nfundainen-to de Ioda uma grande esquadra,foto é que nunca na historia, ou-tra arma, causou tantos danos atantos navios ao mesmo tempo.Alem disso, u experiência nume-ro dois a ser realizada dentro detrês semanas, com n explosão dopetardo debaixo d'agun, podeapresentar danos muito maioresque os da primeira bomba,

Segundo as declarações do vi-cc-tnlmiranlc Blandy, comondan-te dn força norte-americana en-carregada do "test", cinco naviosforam afundados e seis outrosficaram severamente danifica-dos. Prestando esclarecimentos24 horas depois do lançamentodo terrível engenho bélico, adi-antou esse mesmo oficial da Mn-rinha dos listados Unidos queo.s navios afundados foram dois"destroyei,", o cruzador leve ja-ponês -"Snkawa" e dois navios-transportes de 12.000 toneladas.Esses dados, entretanto, aindanão sãos os finais, uma vez quea onda de radioatividade que sepaira sobre a laguna de Bikini

Impede fnvesM-*,ç.es mnfs npro-fundadas.

Assim, à medida que a extcii-são das avarias vão se tornai),do conhecidas, observa-se umatendência puni considerar abomba nlômicà sob novo pris-ma. Embora a arma baseada nudesintegração do átomo consti-tua o maior Instrumento dc de.s-traição até hoje conhecido, nãoelimina o.s padrões clássicos dásguerras naval, terrestre e aérea,Restaj agora» que, como o avião— inicialmente considerado ele-inenlo decisivo e absoluto naguerra'— seja a energia ntônii-ca aplicada exclusivamcnlc aodesenvolvimento do bem estardo homem.

ULTIMASNOTICIAS

O GRÃO MUFn EM ALEXAV-ÍORIA

CAIBO, 5 (AFP) — Anuncia-seque o Grão Mufti de Jerusalém_e:._lu para Alexandria.

O Gráo Muftl ficará residindonuma "vila" situada num arra-balde daquela cidade. A sua novare.idcncia encontra-se guardadaI»r uma força numerosa.O AFGANISTAO SOLICITOU

ADMISSÃO NA ONUNOVA YORK, 5 (R) — O gover-no do Afganlstáo .caba de solíri-

tar sua admissão à Organizaçãodas Nações Unidas.

Numa carta publicada pelo sc-cretariado da ONU, aquele pais sedescreve como "um Estado aman-te da paz constantemente devotadoaos ideais do cooperação interna*cional, defendido pela Organiza,ção das Nações Unidas".EM 4 DE SETEMBRO AS ELEI*

COES NO CHILESANTIAGO, 5 (R) — O «leito*

rado do Chile designará, no pro-ximo dia 4 de setembro, o sen no*vo presidente. O decreto nessesentido, que ficou pronto esta noi-te, será assinado amanhã pelevice-presidente, sr. Dulialiic.

E' aguardada amanhã a formaçãodo novo ministério m -taüaDe Gasperi na pasta do Exterior

O MAIOR BOMBARDEIRO DO MUNDO — O XB-3S, o motor armo de bombardeio ati agora lançado ao ar, le-tanta tôo pela primeira tez; tem stacltzucr dificuldade. Seus quatro motores de S mil H.P. perm.fem a d-coJajc?-.

,-po.J de atingidas trtt ammtta* partes da pUttu {Foto ACME, para o JORNAL DS NOTICIAS).

ROMA, 5 (AFP) — "Espero queo novo Ministério esteja formadodentro de 48 horas", declarou &Imprensa o sr. Pletro Nuinl. du-rante a reunlfio da comlssfio queelabora o programa econômico efinanceiro. A propósito da dis-trlbulçfio dos Ministérios, soube-se que haveria dois vice-pres*den-tes, Nennl, Socialista, e ToRllattl,comunista.

No Ministério do Exterior cen-tlnuarla o sr. De Gasperi, demo-crata-cristfio, e no do Interior se-ria o sr. Romlta, socialista.

O Ministério de Finanças e Te-souro seria entregue a um demo-crata cristão e o da Guerra a ummembro do Partido Republicano.

KSo se chegou a acordo rclatl-

vãmente à atribuição do Mlul.Utloda Instrução Publica, entre demo-cratas cristãos e soclnlist-S. Es*se Ministério reria tr .. aum lnC:p«i 'ntc.

ROMA, 3 <_.*-"¦». — ..,ientaimanifestações tiveram lugar emChleti, onde os operários, ao re-clamar aumento de ralara»»» im-puzeram o fechai-cnio de dlver-so_ escritórios e su."n_ensáo desserviços públicos, reunindo-re dc-pois diante da Prefeitura.

Houve varias dcsrrden<. napraça do Mercado, onde foram as-saltados comerciantes: a SecçãoProvincial de Alimentação teve osseus escritórios devastados • csseus arquives quetaaccs.

Page 2: J0RM1 DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00070.pdf · nações patrocinadoras da próxima Conferência da Paz Mais dezessete países participarão

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Onde a economia e a política se encontramFricdrlch A. Hayek

NÃO E* SEM TEMPO

A. MlnUterl. d. Via* M «jhi; ^"S^Tnt.lírK-

r*. ,,i. í»l revelada a Ineog»«» - « • ¦¦ '^ ,V»Td". líra^l em

«•ISm. Trala-M de converter a I.. r. """•' M , ,-„.'8,cM-<a Anônima ^^wfflíffi,SW urbwo.•da pela àiilriali»» »""'UV d» uSmcIbIo na sociedade a for*

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das forças de P^U*"^S.«Ichegam l"" vias Indiretas.|«_d(. essas grandiar •«>«"« .«*• jW& ,0Hlll| e tclegraftcopo_de que a Centrado I.olde o ap«e.n« ^ ^^poncorram para acelerar « »rc™ f.t(,.. Concorrem para a

bri?^4S^??. & fúrias. Não ne po-d« »er »"«'¦* IoKÍCO.

lado, aa administrações '¦«» em. ™ "70rnaram a empresa, nio

q,,.'se sucederam .... curso d» r»»r»;* . dadn „SSénu deficitária, como «eco«ria Ufi

g^,, d0HSII eco-

BTjfS - SdiS^en, . ia nela exploração

Tlnrtt»» para nlcm.dc Ioda mcd^ „, óEm ve. de estimular «»fu„CcS„s, «idos eles mal

fiI asfislá-las O ¦?•«£«*;' SS„9'serviços; o pes*

pagos e martirizados pcl 1roprtam desmoralizaçãoli», estado do seu »««¦-'•¦'^ír"„",„",,, '1|UC

ali trabalhamquo pesa sobre a empresa, cr. «"dade J ludo Uso toma_,„ permanente con p «o *&%$&no .Ministério da Viação.digno de exame o a v.lre U. ra-en- ad.. ^

^^Não vamos apoiar late razoes^ .

Paulista de Estrtt-das. Con. freqüência e cada a Con.pnni. ^ .,_ n„das. Com freqüência é Cada a w » • f„7cr nadM de Ferro, w»VP"^.ftmiití de^consUtuiçao e ftaall-Central do Brasil. Sao duas eiiprwi"• «l .bmparallvanjen-

dades diferentes. A Paulisfa sen o a uma mnig ricai« menor do que a servida .ela t > nU) f(,ralesmo convertida em.Soc.e^d, A miue^

_ ^|„ ambiente oficial, isentando-se d os sus

entrai não poderá nunca prodU7Í™-™rg ^ c(llnertid„ emuz; E' crio .entrelanto, ^^

a p„"t c l>aç5o do governoonurêsa «emi-|.arlic..lar. com apenas a ]™r 1 ^^

empresa scmi-pari**.-***! _""";i„---.m'nutracão seráfederal, cuja ingerência cm sua¦

^m nUt««ao ( fi ^

quase nula. adquirira aquilo .,«' '-J- *' ."^p^^bllldade. . f

,«d. a., governo: .. senso du us .a torna todaanda a., governo: «' "»";» ";'.-,,_importancla que torna toda

íâtSSSsSíSSS^ -L "^ ,,,,1,,mcn,e d¦-_4__s_sa_; SSS2: r:.:;""-.pi.'t-funcionários da Central "^g^áSK mas «er^em a umfacit do que provar que eles nao sa re damoro-

eatadoVdecóbasem^™aa^£« dll Central( ft leva-s» das i..j«st.ças. Os mesmo ordem e sen„„

"^ so explica, que

^^^^Zt^seiras, e mesmo i.aoona.s ut bando desd o. t

até os menos l,.,i.ortantM, Jw»»^ fPato muito simples de que,

PARA A CONFE-RENCIA DA PAZ

r.ic/HfdurtA a pí«dí«f'« •"'•flTrii-if», jeM KM MernaeninalisatM:,,:• o nmlml. do Coatelhu d' !>*•ouraata ia ONU, rttlaiv t conte-ríMtla doi Chaaeeleres liquidar n of«unia dai reimaçAet da Itália T«_*Iwii wbrt e«i» taut fi se thegou aiiíordn, i» forma nu* lortm ninai-ii.i i... oi iifltuliadei ou* M «M*MHfaMM JW'« «a* M ehatierlerelthegatiem o mu di-//iillli<» ea/emil*minto a ntjwUo d« ('«'•' uora a rea-liíuçdo da C_'i/(Tf_c_i da Pai, r.,tom efeito. « r___c«I*rf_ consegui-ram fita entendimento, marcnnioiao dia 3» d««l« mti. Marcham, poli,ai IV(içdíi Unldat, rapltamenl*. pa-ra o o/miM final, io qual multarãoei noiilbllldad-i it vm grande tt-forço no leittldo da rcconilrucdo «•Knropa, ' ...

Oando-M um balanço «oi allewa*it. i da Con/erencla doi Chanceleres,reriflea-it que ela lançou ai batesd» conilruçdo do ttitlclo da pai. Areittteticla ofcrecüa pelai intea-fiei em thoqut. nio deve ur eon-ilderain com «ipl.fo vegatltlst^Ena rcilitencla refletiu pontot ievltla contraiitorlot eufo ririam*cimento, OJ- t longoi debatei, conftttulri, tem duvida, mali um la'orie exilo da Con/erencla da Pa:

A tarefa eomplexa da Conferênciadot Chanceler» «ao icrla renildasr >ido flOUWlH da parfe de loteiet detegaçtei, atrai da» ronlr.dl*coei aparentei, um grande ittefo demarchar para a pai. Mm a pa^ nioserá um fruto ctpor.laneo. tendo re-uiltaio ie longoi debates e ie ai-gum sacrifícios. Entre oi Inler.ilMem choque, ter-te-i ie alcançar umamedia dai reivindlcacáe.i doi poroíenfre ti, b«m como ai conlradlçl. iInfernai na vida de iodai ai rtaçõet.Porque a paz, agora, não lignificaapenat o fruto de um acordo Inter-nacional A pai decorrerá da lm*planfaçdo de um nom regime de vi-ia em toioi oi paíiei. A pai lem.apói a icgunia conflagração, mauainda io que apit a primeira, nmcaráter nitidamente social. At relvin-dlcaçOes serrem de base ao eilabew-eimenlo de uma harmonia indl-p-n-savel ao ifeicnrol.lmenfo ia obra dereconstrução do mundo. Essa recom-truçáo, como í bem de ver-se, trans-cende de uma realização de carátermaterial. A segurança do viundo,com a conquista de uma nova cade paz, só se processará efelivamcn-te quando se conseguir afastar osfatores da guerra. A cada guerra',iu-

se encerra sucede um áeseioainda maior dos povos no sentido deque a paz deixe de ser um liealvtnplco. Por Isso mesmo, a caiaguerra sucedem concepções maisrealistas sobre os verdadeiros pro-blcmas da pai. Essas concepçõesafetam a política Impcrlallsta daspotências e implica num regime demaior liberdade c de mais severorespeito pelos direitos políticos doscidadãos em todos os palies,fles-a forma, a obra Iniciadojieía eon/erencía dos c/ianceleresfons/iltil apenas «ma premissa vararealizações complexas, que serio con-fiadas á Conferência da Paz _ aONU. — N.

¦rio da competência.,mérito. As promoções so su» *;""J

^V,.. en, Sociedade Am.ni-So a Central do liras se io ru fl , ^

ma, implantará automal^can ent ^^ ^ ecl.oritêrio da justiça c da respfg»^ funcionamento. ]usti-so para a mudança ««^-VjWÍÇÍ^j' ;ill Mlntólcvio da Y.a.a».ficando plenamente a iniciativa, proposta

Um exemploa seguir .

Não satisfeitos, os or.uo?.docontrolo de preços de encorojaia favorecer a especulação desen

Uada quo jú-c tornou norma

do comercio dc gêneros de pimeira necessidade, começaramaiofa um trabalho de preparação

argumentos que recairão, liicvitavclmcntc, «m futuro prarimo,«obro esses artigos e mali. u U-

dades indispensáveis L o queso infere dc noticias colhidas

o

seio da Comissão ^u'li.J^Preços, ainda ontem topi-odua.das na imprensa desla captai.Custa a crer que justanicntc.oórgão criado paia evitai" a alta

artlflcnl dos preços, seja o pn-melro a lançar P.reylW-? !l.h""montes, como que aplainando o

caminho para novos golpes tm

ganância e da especulação eontra a bolsa do povo. Ninguémacreditará; por certo, que a si-

tuação seja assim de ordem a naose poder evitar novos agrava-mentos do carestiaj tanto maisaue as noticias chegadas de to-dos o» pontos do pais nao suo'de

modo algum pessimistas quan-to ás possibilidades das safrasde cereais em andamento. Mudaagora estão noticiando os jor-,nals que o Eslado do Maranhãoostá abarrotado dc arro/., naopodendo éxportâ-ló por motivosdc impccilhos fiscais. Sobre ou-tros gêneros lilimciiticios; naosào menos otimistas as Informa-tões vindas de diferentes pon-tos do Norte c do Sul dp liais.Assim, não sc compreende queos membros da Comissão Leu-trai de Preços entendam que lmfortes razões que justificam pie-iminente a crença dc que comi-iiliainos para novo encnrcclmcn-lo do custo das utilidades e dosgêneros essenciais á aliniçnla-ção O argumento invocado hãonos' parece subsistente, quandoé sabido quo o 'governo tem co-nhecimento pleno das causas quenos levaram à crise atual, desde(¦ue estabeleceu nos quadros ad-inli*jstrntlvos do pais homens desua estrita confiança. Depois, épreciso que sc diga: se nada scfe. até hoje* contra os efeitos ca-lamltosos da inflação que nos le-garo a ditadura, a culpa cabe ex-çltisivamente aos atuais govep;nantes, para quem o pãrtidnrls-mo político constitui a piro-cii|-.nçfio máxima de suas atlvlda-de. nos postos de administração;

lie que os problemas do alias-tecimcnlo e dn barateamento dosgêneros de primeira necessidadetilo que-tõe* que o bon vonla-do « a decisão podem resolverna pratica. d.Vnos uro exemplolluitratlvo o caso do tomate, cujopreço nesta capital pôde »er re*J.i.ido, em menoi de oito dias,dt 10 para doU cruxelros. pas-tando t populaçSo a ter abun-4inda deaat produto, tanto na.fnltamias eom* au feire» li-¦«•. Hi_l— «na «Wa_t aansl-

uliõcs saissem ás ruas carrega-"los dc tomate dc boa qualidade

ô a preços ra/.oavcls;.para que o

produto, antes considerado^-casso, aparecesse em abundan-cia no mercado c o seu preçocaísse imediatamente • a níveisde épocas normais. Por que naofazer o mesmo em relação a ou-tros alimentos como a batata, osovos, o queijo, o feijão, a nian-leiga, as verduras, etc? Dispõe oEstado de üm Departamento deAssistência ao Cooperativismo, e-'esse organismo seria o meio in-dicado para a execução de um

plano destinado li abastecer a

população dc gêneros da terra,legumes . frutas, por processossumários dc distribuição diretaaos consumidores, Para que umaIniciativa dessa ordem se tornas-sc efetiva e desse os resultadosdela esperados, bastaria que o

governo resolvesse acabar real-mente com a exploração cri*iiiinosa de que está sendo vitimau população em geral, cm bene*riclò dc um numero limitado deaproveitadores, que a própriapolicia salte hoje quais são, ondesc localizam c como aluam.

O zebúNinguém será capaz de expll-

car como começou. Quando setomou conhecimento da coisa,havia-se generalizado a convic-ção de que o zebú era o próprioouro transformado magicamen-te em espécimes bovinos. Não,não se tratava de gado para ocorte, em cuja criação se visseuma utilidade imediata. Tam-bem não era gado para leite,cuja exploração revertesse embeneficio do criador.

Nada disso. Era gado fino pa-ra reprodução. Os espécimeseram criados para reproduziremoutros espécimes. Não se sabiaa que iria levar essa reproduçãoindefinida. Não se enxergavaum fim, um objetivo, que viessea transformá-la em coisa útil aque se pudesse dar um valorefetivo. Aliás não se cogitava denada disso.

O zebú passou a existir em si.por si e para si. Adquirira va-lor intrínseco. Contam que. noTriângulo Mineiro, não se diziamais: "Fulano tem tantos ml-lhões de cruzeiros". Não. Fala-va-se: "Possui tantos milhões decabeças de zebú". Não se nego-ciava mediante troca de dinliei-ro. Realizavam negócios fabu-losos. trocando um tomo zebú,no valor de cem milhões de cru--zelros, por uma vaca da mesmaraça, avaliada em setenta mi-lhões Ue cruzeiros, mais um no-vilho, cotado a trinta milhões.Não se esperava nascer o bezer-ro: vendia-se ante3. O compra-dor do bezerro por nascer pas-sava-o adiante com lucros pol-pudos.

Ninguém notava a aitificiali-dade da situação. As emissõesirrompiam a Jatos contínuos; 03bancos estavam abarrotados der.»tvu_tM • oreelaaram movi-

Formatura da 44*aTurma da Escola

Técnica deAviação

Realizou-se ontem, às 15.30 ho*ras, no antigo hipodromo daMooca, a solenidade de formaturada 4..a turma da Escola Técnicade Aviação que teve significado es-peclal, uma vez que se festejavanio só o termino de curso do segun-do milhelro de especialistas daFAB., mas, tambem, por constituiruma homenagem à. grande datados Estados Unidos, "Independen-ce Day", transcorrido anteontem.Estiveram presentes representai!-tes do interventor federal, do co-mandante da 4.» Zona Aérea,do secretario da Segurança, co-mandante da 4.al* "Zona Aérea,presidente do Aero-Clube de S.Paulo, cônsul geral dos EstadosUnidos, nesta Oapltal, represen-tante da União Cultural Brasil-Estados Unidos e pessoas de pro-jeção em nossa sociedade,

Exames na Faculda-de de Ciências

EconômicasEm reunião reallgada ontem, na

Faculdade de Ciências Econômicasa Administrativas, ficou resolvidoque os primeiros exames parciaisdo corrente ano letivo terSo ini-cio depois de amanhã, obedecendoao segufnte horário: dia 8, ás7,30 horas, "Valor e Formação dosPreços"; dia 3, ás 7,30 horas, "Ins-tituições de Direito Publico"; dia10, ás 7,30 horas, "ContabllidadoOeral"; dia 11, ás 7,30 horas, "Cl-êncla da Administração"; dia 12,à? 7,30 horas, "Estatystica Meto-dotósica e Estatística Geral Apli-cada"; dia 13, às 7,30 horas, "Eço-nomia Golltica" e dia 14, às 7,30horas "Complementas de Materna-tica e Análise Matemática".

As provas terão duração maxl-ma de quatro horas e a elas de*verão comparecer todos os alunoimatriculados. _='_¦'.•

O período de férias terá inicioa 15 de « se prolongará até 81de julho.

r». a um estrilor qus RUMA Uvsa «.111.H de • .i...r um Uvio ."•pular. UDM «colhida rumo leve "O('«minha d» Heiviilào" rm» .Hulum» Riiniie*» «írartável maa iam*liem ¦¦¦•¦¦ •¦•<'" «-...'..>i¦".-.

(1 |....l.i._.'> ..lnl.Ia -.-. [r-l'»lm •. -.».> li. vil avelo i-itit* «un. m. t10 me llfW-flm pedlrtu pau tute.vur »obr« vi»» iwr* mu arandopublico, eu. ccrUintmle irru ie.nm.ii.i. o livro d<.ttiiav«-se irnn*fipaltii-iite n um pequeno ciiculode B0MMI emp-ilMil.» em icjoi.vor objetivamente »« dllkel* que««Ide* que «urneti* no i«it. n» onde» economia " » poli Um m> encon*iram. Mm piopwlio piluclM aoMOWtJo ein iiernuidir atsmw ti*di-ir 1 da atual oplnlAo pública dequ» H eornntrnvam num ramlulioi'»ir .11 .iii-iü" |M)ligoM.

OcupvMiie, como t ii_M1.1l pilu*cliialinmte com o» tlewnvolvlmen*to» na Ort-Bretanlia e »o e_cr«ver„ livro tive em mente sobretudoo público liiRlét e os pro_rev-l*ta.Inglfs.*. De«'Jav» eu convencer a>pessoas de quem dUcordava, pn*iciii com poucas eiuerançe» dealcançar algum resultado, o su*censo Inesperado do livro, na In-glnterríi. demonstrou existir umr^mm» mim 1 innliir de |K*_.o_4 dnque ounel operar que compartl*Ü,„ím..i a» meu» reeelot, e provout.inii.vm a extstíncla di- multaspessoas lérlánfente dispostas a re-1cotMidcr.r oa Ideais político» a queestavam ipegadM » multo tempo.

Minluiit esperançai quanto aosucesso do llvio no. Rstodo^ Uni*doa eram ainda menores íe ostrês Brandes cdllores que foramconsultada, quanto às possIblUdS-des du obra. tiveram uma oplnlflnainda mais pessimista». Dc tato,eu escrevera o livro som levar mui*to em conta os Estado. Unidos —talvez ainda menai do que permiticrer an» meu» leitores: a menção,no prcfácln. de ter eu vivido neütepnh. refere-se a 21 ano» poiwadoii.uma experiência que foi. sem du-vida, dc grande Imiwrtancla parameu próprio desenvolvimento, maa,naturalmente, tratava-se de umaAmérica Inteiramente diferente daotual. E posto que tentasse seguira distancia o progresso da Américatanto quanto me era possível, nosúltima, anos ns dificuldade, destatarefa só aumentaram, c certamen-le náo poderia ter conhecimentoexato nem da magnitude da»transformações econômicas ocorri-.'•-. nrm di intensidade dos senti-mentos políticos que se desenvol-vc.'r.i durante este período. Noentretanto, o simples fato de queum livro, originado em ambienteo experiências muito diversas, teroncontrado tão pronta aplicaçãonara os problemas americanos pa-recc-me uma notável confirmaçãodc minhas principais conclusões.Creio que mostra serem plenamen-te justificadas as generalizaçõesnuo tentei e que aquilo que pro*curei descrever cotutltCfe de fatoresultado inevitável de políticasseguidas çm maior ou menor ex-tensão em quase todo o mundo.

Talvez deva acrescentar aqui, Jaque freqüentemente sou Incompre.endldo neste ponto, que minhascontrovérsias estáo baseadas prin-clpalmente, não cm paralelos bis-tóricos, mas sim num argumentoteórico que tende a demonstrar por.que, devido a determinadas cir-ciinstanclas. o progresso que seefetuou foi inevitável.

Devo confessar, no entretanto,que a principio, fiquei um tantoIntrigado e até mesmo alarmadoquando verifiquei que um livro es-crito sem tendência partidária esem intenção de apoiar qualquercorrente filosófica tivesse uma- re-

(ri».».i Uo > ¦« •¦•» por uns a lá»*Uo. ..ui|iiri»H.riii_ o repudiado porij.iu.o Mm «elo que, naora co*iiirvi a OOmpWOndO. Pmeee ou*1dt ilsnn» ano» p»r» cA. opond9>nliua da moderna imlllira eemio*mica náo •¦<> u«»ram argiiiuniioinu |. ii" **'«' -Ii.«ik«« ao* mm*tom.i tambem alguns dos m»ltt«n«ii*-i ptet»dor>'< d» rffoiiiiMi-rviam-w. com liequênela, dum»i._».-..l.._i_ inciimodainente arme*liiaiiif tui.iel» i|i# sprKiidl a temerns Kuropa. N» enir«laiiio, pmllUnu meu e»|ilrilo a lmi»re*«*<i qu»procurar InierpreUr meu livro co*mo tendo um documento patiut»*rio, revela uma wrta Incomprecn*ato que alé ikkIh lnu»«llr qu»minha obra exerça Juntuiiieiiti»aüiiclü Influência par» a qual Wr*lanada. Para me expllear m«-Ibor.* devo «crencontar alguma*DalaVru » rmtielto da dlferençuríitie » Mtuaçáo IngUtaa — a qu.tive em mira — e a americana.

Na Inglaterra, o movimento deoplnllo tendente a uma fórmulaide colrttlvtsmo lem evoluído lanu.,a envenenado dr tal maneira to-do» o» partido», que atualmenteresta uma opôslç*<» iwlltlca. orga*iiljuul... mulio frara psrn eiifren*lar estr movimento. Por nutro

ilado, como »ua» coiiscquéiicta» CO*mecatam a tornar-so mal» vlslvrl»,multas pessoa» pnidenU**. Inclusive'.algum.

. que Já foram lidere» destamovimento, começaram a ler . uasdávldu» quanto n» base» lllo.ui*'cai em qu» o mo»mo repousava.Anslin, postii que a Inglaterra pa-reçn. por um ladn. ter avançadodemaU c a velha opo.lçHn estarquase silenciada, existe, de ummodo perceptível, uma certa de»l*luçfto c uma dlupnslçáo para reexa*minar o» Ideal, acalentado» — dw-posição que ainda nio tive ocasláode perceber 110» Estado» Unidos. Avelha luta entre a íllo»ofla extre-ma do lalanea falre e o» adeptosdum governo omnlcompeteiite, ene-gou ao fim por exau»tóu. Maahavia razoes em »upor quo "os

progressistas" - um tanto super.-tlclosos - a fim de .re»olvcr suasdltlculdadca. entornaram a água dah-nhelra. com o bebê 1* dentro.

Esta é a sltunçáo qu» coiutltueo nano de fundo do meu livro. Soualio não consUto cm restauraraímplcsmente uma velha filosofiamas sim defini-la novamente, re-estruturando as irontclras entre aIntervenção governamentul legltl-ma e Ilegítima e fornecendo umaaérle oe princípios que auxiliaria aesclarecer a confusão existente. Naexecução desta tarefa, ps grandesfilósofas UberaU do século XH.contribuíram dc maneira multomais decLslva do qu. Insinua aconcepção popular do lafciei '»•«¦(De fato, aflrmou-so acertada-mente de que nenhum economistade projeção do século XIX advo-gou o lalssex falre no Bentldo lte-fal da palavra). Mas ainda resta amulta coisa a fazer; a tarefa prin-cipal consistia em elaborar prin-cintas que nos auxiliassem a decl-dlr em casos especiais se umamedida do governo era perigosa ouse merecia aprovação

Uma tese desta natureza Unhaeme dirigir-se. necessariamente, depreferência, ás pessoa» de menta-idade progressista cm vea de con-

servador». Foi sem espirito deironia que dediquei o livro "aoa

socialistas de todos os partidos .Meu principal Intuito era conven.cê-los de que multas coisas de seuprograma estavam longe de serprogressistas mas constituíam an-tes, um retorno aos erros do pas-

•Ada —. 11.1111 «ejs o tin.it_.1 dl«fduns, ent lugar d» mjra* — opi «ocupava'in», Mibr»tudo, a faltaita um ii.i.uiiiM.in 1. 1111 m qu» pu*itn«e con.lderar como v»id»d_f».H.enie proilltltl.

|M uni IIHKl'1 .;n..l n» In/li*leria. o livro foi recebido d.ntrodo •-piii.ii em qu» fora • h'»Mi"ii-.'i a» iir--.(i.i-. qi|» sd rum mui.ram »m alguna |a>iit_n admitiramter o livro lUKlisdn problemas que(Intuiu -..-I tiiti.-iiMii'. Ainoa qu»11.11. lu.-i.i --..- u elogio 11- M.iu nema 1 mtiii-iia.fto violenta qu. o livroin ... 11 no» R4ladu* Unidos, ni' ->•

mo ««lm obteve uma clrcubiçftor«iiaiiiiliii:iii.iiin-ii!i' vasta. O <*l"l*to dr-rr-ii fiilui' a Auii-iii.» deveatribuir*»», sem ddvld». n dlferen.ça de jiiiliii-i..'- Aqui. a InidlçAoliberal da qual H originou inliiliafitnMfla, nunca adiiilllii uma der*rota, multo pelo oontrárlo, .-.>*bem viva » daudn jinutapé». Pnr*tanto. pircce*m» qu» i-»t» pauainda náo aprendeu qu» para nemanter em 1»* precisa coiwtani»*menu* recoiulderar «nus principio»e Ideal» » reestruturá-lo. á lue doque estatuo» aprrndcndo.

O .uci'_io Insofismávrl da livreInlelailva, nu pauado, •"• d» memã*ria têo recente, qu» «eu» defenso*rrs cniulderam cnmo certo o seuretorno, sem serem pr cel* os inalo*rei esforço». Ma» embora sejaprovável qur alguns d» meu» ar-gumento» não passem daquilo uursempre disseram, meu objetivo te-ria fracassado se meu livro rou.alstU.se só nisso. Temo, sobretudo,que esta falsa assertiva afaste Ju»*temente aqueles leitores a quemmal. desejo alcançar.

Be tivesse de escrever o livronovamente levando cm maior con-ta a América do» dias quo correm,acentuaria provavelmente aindacom mal» ênfase do que antes, anecessidade de revisar <• adaptar aantiga filosofia liberal, á luz daInterferência governamental, quesempre dever* ser orientada nosentido de obter o máximo do eft-ciência c beneficia» da livre con-corrêncla. E teria maior cuidadopnra náo ser mal compreendido •Julgado inimigo dc todas a» espá-cies dc medidos do governo queestão reunidas sob o vogo termode "planejamento".

Ht, na verdade, muita coisa nomeu livro a respeito daa tarefaspositivas do governo que, por nftoestarem de acordo com qualquerdas filosofias políticas correntes,nâo receberam a mesma atençftoque os demais assuntos. Existeuma certa tendência em optar poruma filosofia unitária que ou devoser aceita ou rejeitada no seu todo.Não quero dlser com isto que pre.tendo ter razão cm todas 03 pon-tos; pelo contrário, minha tenta-tlva para dar uma nova definlçáodas atribuições do governo devaser encarada simplesmente como ocomeço de uma longa e árdua ta-refa. Esta é a funcio do meu livro;qualquer outra Interpretação será

falsa, o qu» quero dtisr ¦* qu» nto«a ju. ttflrs o emprego n minhaaisuiiicnlaçíu contra HWÍ&iMdllii.iriw n.f.r, do aovêniq ein «- n -lm internos e i_i<- >' um '•'••»de Igual liApoitanets tomo seja oúm tarifas, baseadas n« m»«nmprincipio»; o»i mtlo «reunmi uni*.-¦...'..- a* .-..!.¦ 1.,:. redrlçA*» MIni.rfr.ênela» do governo iwr mimit. !...i.... ¦ » |_r ¦-¦ii.. lado. pio,curar omlllr o n-|Kcto Isualinrni»ImiKiitont» da» modidai tonud»->p*lo governo pura rudiliiBlr a mr*çs do» un 1-1 ¦«> mouoi. Hn» i- '"ie rapltal cnmo d» trabalho,

NSq .- preciso frUar qu» lodo*na arg.iin*nto* relativa» á hber*dddo e a autotldad. .-..- apllruinIgualmente am nuuntói d» âmbitoiiii.rii... |..n .1 » 111.-111.1 um pii.táo grand» quanto o. Eiindo» Uni*do» nâo pod» ei.|. rar prnwrvá-lo*.i»or multo l»mpo mantendo*»» Un.lado do te»to dn mundo, A menosqus os Bsiadoi Unldn» encabecemo movimento liara o livre comer-cl« » a coope 1 açfto internarlmml.criando ai necessário» organismo»para mim ordem Internaelnnsl.pouca esperança haverá para o fu*luto. Kspeclalm.iit» no campo d»umanlxaçán mnnciárla será degrande Importância um Imedlat»acordo Intcniaclonal pola na ver*dade não li* tempo a perder. Em-bnra 11*0 considere oa acordos d«in .nn Woods uma convenção par-tlcularniPiite lnt»r»s»antc, siln cnmtoda a certe», as melhores clau*aula» que se coii»cgulr»m obter. E«gnr» que Já fnram aprovadasconstituem provavelmínte a unlcaesperança de »* evitar um destu-volvlmrnto rumo oo ultra nado-nullMun econômico. Pnr Isto, em-bor» preferia» algo melhor, eon-aldeio dc liii|_rtnncl« fundamentalque estes acordo» enlroni Imcdin-tamentí* em vluor.

Ao finalizar, espero quo nfto sejaInterpretado como Ingrotldãn damlnlm p_rte sc confesso aue atual-mente me preocupa multo o nu-mero extraordinário de pessoasque discutem sobre aquilo que meatribuem ter dito cm vez de fa-lsrem sobre a matéria que no rea-lidade abordei. Não pretendo abin-lutamente assumir a pjiternldadede todas o» Interpretações dosm»us pontos de vista. Se saúdes

Suo procuram usar apenas p»rte

o meu argumento conseguem lo-v»r a melhor, não é por culpaminha: o livro contém o suficientematerial paro lhe» responder arefutar.

So um argumento é verdadeiro,nfto deixa de sê-lo se for. empre-gado a serviço de qualquer Inte-rêsse: assim sempre sucederá esempre sucedeu com a verdadeirafilosofia da liberdade. E' a velhalitctórta qu» Lord Acton narrouquando escreveu "em todas as épp-oas os verdadeiros amigos da 11*herdade têm sido raros e seujtriunfa» devem ás minorias que sópuderam sobreviver assoclando-sca outros grupas cujos objetivo»diferem freqüentemente dos seus.Esta coligação que sempre é perl-gosa, tem sido, por vezes, umdesastre, pois proporciona aosadversários motivos Justos paraoposição.

Retalhos e Mosaicos

NOTICIAS DB PORTUGAL

Publicado o "Livro Branco"sobre o acordo dos AçoresO DOCUMENTO ASSINALA A ALIANÇA SE-CULAR ENTRE INGLESES E PORTUGUESES

Estudantes de BeloHorizonte vão ao

Uruguai eArgentina

Viajando pelo 1." noturno daCentral do Brasil, desembarcouontem, na estação "PresidenteRoosevelt", uma delegaçáo de es-tudantes da Faculdade de Odonto-logla e Farmácia de Belo Horl-zonte. chefiada pelo prof. Ubira-jara Viana Novais, que, de passa-gem por esta Capital, seguirá ama-nhá, pelo trem "Internacional*,para Porto Alegre. A aludida de-legação visitará o Uruguai e a Ar-gentlna. em excursão dc estudo ade confraternização.

0 problema dos empregados domésticos é, hoje, um doa

viais angustiosos para as donas de casa.

Já não existe mais aquela especie de criados, cheios de

dedicação, de seriedade e de compreensão dos deveres para comos patrões e com aquele animo de permanência, longa e afetiva.Já não se vê mais aquele tipo característico das velhas criadas

que assumiam uns ares quase patronais, dirigindo a casa e osmeninos com autoridade e desembaraço, multas vexes maioresda que os dos próprios patrões.

Esta classe, meio aristocrática, de serviçais ewoníra-se,agora, desarticulada, desmerecida e, talvez, totalmente desapa-rrecida. Os empregados de origem estrangeira derivaram para¦as fabricas, onte o tempo e o lucro são mais razoáveis.

Os nacionais, em grande parte, se abastadaram em vanossetores do crime, ou enveredaram pela ociosidade reles da em*briaguex e do samba, agravados pela preguiça crônica, inouraveí0 irredutível.

Para coroar a obra de liquidação dessa classe existem osClubes ée Dansa que são verdadeiras escolas técnicas de vw-diagem, sistematizada.

A pretexto de aulas de dansa, esses clubes funcionam to-das as noites, como ginásios noturnos de crapulagem mista, de

Ital sorte que a freqüência- da empregada, no serviço, se ressen-ie da ressaca da véspera, indo transbordar cm máu humor ou«o tempero da comida.

Como se fossem andorinhas de nova especie, certas empre-

gadas, na época de Carnaval emigram para regiões ignotas, dei-mando as patroas nas contingências de precipitar o jejum da

Quaresma. .Além disso, processa-se nas .empregadas modernas uma ae-

senvoltura de raciocínios, paralela a um desbastamento de es-tilo. Hoje, se uma patroa não fôr culta e não tiver facilidadede expressão, será envolvida pela loquacldade preciosa e pelosilogismo malandro que elas vão aprender com os mestiços per-nósticos ou nos comidos comunistas.

De uma sei que, atendendo ao anuncio do gerente ds certoBanco, foi com ele contratar os seus serviços de cozinheira.

Pois bem; esta cozinheira, que se apresentou, com um pen-teado a Jean Patou e com as unhas cor de cereja, foi desde lo-

go dizendo que o seu ordenado era de seiscentos cruzeiros men-sais, com a condição de nâo fazer jantar aos domingos, nem

preparar ceias para visitas. Gomo a dona da casa objetasse queo ordenado era caro para uma familia de três pessoas, replicoua mestiça de "cordon vouge" que ficaria com o ordenado de

quatrocentos oruzeiros, mas, nestas condições, a sua comitaseria um ".rimai mataiío"... ,.

Isto que ai fica dito é uma pequena imagem da odisséia aas

donas de casa. ,Acredito que uma ação profilática contra os clubes ae

dansa e a sua substituição por escolas publicas de aprendiza-

gem doméstica, não resolveria de todo o problema, mas have-ria dc melhorar muito esta situação insustentável.

Visconde tfALPEDRWHA

LISBOA, 8 (AFP) — O governotez publicar hoje o "Livro Bran-co" português sobre o acordo dosAçores, Compreende o texto 20cartas trocadas entre ob governosinglês o português acerca dos Aço*res, entre Junho de 1943 e maio d»1946. O pedido formal de "facl-lidades" nos Açores invocava aaliança secular entre a Inglaterrao Portugal e a ameaça de subma-rlnos alem5cs contra a navegaçãoaliada no Atlântico.

OO MAIOR IMPORTADOR DEVINHO DO PORTO PORTUGUÊS

LISBOA, 5 (AFP) — O Brasilfoi o maior importador de vinhodo Porto portguês, em maio de1946. E' o que revelam dadoe pu-bllcados na Imprensa portuguesa asegundo os quais, do total de1.780.230 litros de vinho do Porto,exportados nesse mês, o Brasil re-cebeu 68.959 litros, o Canadá 8.163,a Argentina 420. o México 1.074, aVenezuela 19.956, o Peru 40, a Es*panlia 3.213 e a França 43.045,

OLINHA AÉREA COM ESCALA

EM LISBOAOOPENHAOUE, 8 (AFP) — Se*

rá provavelmente inaugurada emsetembro uma nova linha aérea li-gando a Escandinávia á Americado Sul, via Parts, Lisboa, DakarRio de Janeiro, como ponto finalem Buenos Aires.

Oti PROBLEMA «A HABITAÇÃO

EM PORTUGALLISBOA, 5 (Serviço direto para

o JORNAL DE NOTICIAS) — Deacordo com uma declaração for-mulada na Câmara Municipal deLisboa, em reunião realizada nosPaços do Conselho, 50.000 pessoasn&o dispõem, nesta capital, de larpróprio. A situaçfto ameaça agra*var-se com as transformações ur-banlstlcas previstas, que exlglrftoademolição de numerosas habita-ções. Só na zona compreendida en-tre o Largo da Guia e a Praça daFigueira, as obras projetadas atin-glrfto cerca de 4.000 pessoas. Oproblema da habitação em Lisboa,notadamente para as famílias po-bres, nfto é dos do mais facll so*luçfto

OPERTENCIA A' SOCIEDADEBRASILEIRA DE AUTORES

TEATRAISLISBOA, 5 (Serviço direto paia

o JORNAL. DE NOTICIAS) — Oescritor e poeta português Avelinode Souza, recentemente falecidonesta capital, foi autor de nume-rosos livros de versos e de ro-mances de êxito popular. Obteve,porém, a consagração da critica •das platéias portuguesas c brasl-

tfftéleml,AlGARISMOS

I

letras como escritor teatral. Escreveu numerosas peças, entre asquais "Perdeu a fala...", "Amo-res de Coimbra", "Celfelras doAlentejo", "Sem pés nem cabeça","Palxfto do Fado'7, etc. Avelino deSousa, lisboeta, que desaparece aos66 anos, escreveu em jornais por-tugueses e do Brasil e pertencia ãSociedade de Escritores e Compo-sitores Teatrais Portugueses e áSociedade Brasileira dc AutoresTeatrais.

OINDICADOR RADIOFÔNICO

Serão irradiados, hoje, nesta ca-pitai, os seguintes programas demusica portuguesa:

AMERICA — "Programa luslta-no", de Luiz Gouveia, das 10,30 às11 horas.

CRUZEIRO DO SUL — "Can-tores de Portugal", de AntônioPires, das 9,30 às 10 horas,

EXCELSIOR — "Hora« portu-

?uesas", de Jofto Fernandes, das

1,13 às 11,43 horas.PANAMERICANA — "Longe dos

olhos, perto do coraçfto", com"Paisagens de minha aldeia", das10 às 11 horas.

SAO PAULO — "Saudades d'Alem mar", <*as 18,30 áa 19 ho-ras.

O

COM. MANOEL COUTINHOPelo segundo avião da "Vasp",

regressou ontem do Rio, onde seencontrava há vários dias, o co-mendador Manoel Coutinho, pre-sidente da Câmara Portuguesa d»Comercio.

O48.** ANIVERSÁRIO DA SOC.

"VASCO DA GAMA"Hoje, em sua sede social, à rua

Vasco da Gama, 78, a SociedadePortuguesa Beneficente "Vasco daGama" realizará o festival come-morativo da passagem do seu 48.'aniversário de fundação.

OBIBLIOTECA DA PORTUGUESA

DE DESPORTOSComo sa sabe, a Associação Por-

tuguesa de Desportos está organi-sando a sua biblioteca a fim decolocá-la, depois, à disposição dosassociados. Todas as pessoas quedesejarem contribuir para a for-inação da biblioteca daquele clubeesportivo, podem enviar os volu-mes que desejarem, à sede do lar-go S. Bento. Oportunamente di-vulgaremo3 os nomes dos doado-res.

A execução doplano de

emergênciaO» que vém aKxnpaitbande •

nu .4 vida f .nunil_» a as Mt*iiiiU. lumada* ne»»* domíniode in».» atividade, «aliem .»•

rlaiio de 1:10Minirla foi ar-g»iiluda e aprovado rom a n*tuIMada da allvar bom» *. •-ila.»» de (rnrro. ulliin-nllrlu.uilm Ip-lmriii. do* cereal», puisliá dra ano» qae e»Umo» pra-tlrament. rom "«.>« produeionr»-r rama, . «u. |..ii_iU- .VU»

«ua rirraçáo lem enronlradoIroprço* dr toda Mprele. Apa*nar dn oanelonada pele gover*na, o vu financiamento ae ar*raulou por vario» meara, aeaduqur, Wi ultlmamrnte foi faeal*lado.

Agora eniáo surgindo ohaia*ralo» de outra urdrat. KslftosadlNaüdadrs do sararia. Oa aa*eaa vendido» prlo governe ca»-tam Cr.t .«• • o preço no eo*mrrrlo privado ê 1 rraarlro».A dlfrr#ir_, como ae vê, égrande,

Além iliv.0 liá ou Ira» mal».O decreto qae oflclallaoa o ria*no de _mi-r_rii.l_ rtlubclrceucomo frete máximo, 4,90 paraa saca de arro» e de fcíjfto;IM para a de milho e 1,40 pa-ra a de amendobn. Entretanto,a Estrada de Ferro Nuroeile,qae é uma das no*»»» ferroviasque maior quantidade da ee.r.a_ lran»porta dentre do noa*»o E»tado, e»tá pedindo II cm-seiras por aaco da CO quilo». ACentral do Bra.ll vai alfa», eo*brando 55 crnaelroa para 0transporte de um aaco da mar-cederia. E note-»» «ua as tratada duas ferrovia» pertencente»ao governo, e nio a partlrala.rea, nio m podendo, portaut»,alegar que gananelosoa expia*radore» estio fazendo Isso parasabotar o Plano,

Ademais, oa produtos coiulan*tante» do Plano, de acordo como decreto do governo, têmprioridade de transporte. E Istonã.» e»lá sendo obedecido. Ten*do mesmo havido denuncia dequo liá _abota_em daa estradasde ferro contra cs artigos daPlano. '

Como se vê, não someiito sa*botagem esti sendo feita cons-cientemente contra o Plano deEmergência por particulares,como sio depeudeuria» do prá*prlo governo, lal» como a» daa»estrada» de ferro que aoaba*mos de citar que estão d.sobe-decendo deareto.. e tornandoimpraticável uma dec-báo des»emesmo governo.

O objetivo de tudo isso estáolaro: 6 encarecer os gênerosalimentícios fornecidos ao po-vo. Cuctando mais caro os sa.cos e as estradas de ferro ele*vando suas tarifas, oa produ-tos, forçosamente, terão de cbe-gar oo mercado e consequeu-temente ao consumidor, porpreços mala elevados. Esta é aintenção dos que estáo traba.lhando contra a execução doPlano de Emergência. Ao ga-rantii- financiamento, preço etransporte, o objetivo das auto-rldades e dos autores do Planoera assegurar ao povo alimentoa preço» mai» ou meno» raio»-veis E o qae se está vendo ago-se disso. E nela estão envolvidaspessoas sob a direção do gover-no.ra é uma completa metamorfo.

Por que nio se age coutraessa gente, que não respeita de-cretos governamentais e aindaestá prejudicando <>s lideres-tes populares. Se não foremtomadas medida» a tempo, nãovamos ter Plano de Emcrgen-cia algum. O que teremos seráuma majoração dns preços dosgêneros de primeira necessida.de feita por especuladores, asso*ciados a pessoas ligadas às re-partições federais. Vária» des*tas denuncias, além de serempúblicas, pois. que foram dlvul-gadas por nossa imprensa dia-ria, foram também feitas cieviva voz ao sr, ministro da A-grlcultura, por ocasiio da suaultima viagem a Sio Paulo. Ea-tio, portanto, os mais altos res*ponsaveis petos negócios publi.cos do pais cientes do que estiacontecendo. Aguardemos age-r» aa medidas das autoridadesresponsáveis.

Seguiu para BuenosAires o sr. Seratlno

Romualdi

mentá-los. E' verdade que essesfundos podiam ser empregadosem financiamentos para a pro-dução de bens. Mas não se sa-be porque, existe predilaçSo pa-ra os especuladores. Lutamcom falta de credito os lavra-dores. Embora menos, tambemse ressentem do mesmo mal osIndustriais. Tal, porém, não severifica com os especuladores.Possivelmente porque aceitamjuros mais elevados e prazosmenos longos.

O fato é que abundava cre-dito para a compra de zebús.Artificial como era, a situação,entretanto, não pôde sustentar-se. vindo a esboroar-se de en-contro á realidade. O lamenta-vel é que o desastre, ao defla-gar, arrastará tudo consigo,inocentes e culpados. Demais,será calamitosa a sua repercus-são em nossa produção, jà debl-litada. Reste-nos ao menos oconsolo de que nos sirva a lição,n&o se reproduzindo para o fu-turo fenômenos semelhantes.

Esperadas para agosto as sentenças de Nuremberg:.':' '_ . _______ _ _l> ______ _¦__- A_*_>s>a_t__._k« ria sido iiroiiiinciadn há vários

NUKEMBERG — Via radio-telegraricu) — O julgamento d*Nuremberg caracteriza-se portrês aspectos principais: ter si-do o maior espetáculo do mun-'do; estar sendo uma enorme •confusa causa de tédio interna-cional; e ser talvez, uma espa-rança da Humanidade. Morto •queimado o principal culpado, Oespetáculo carece da intenslda*de dramática que, durante anos.foi prometida" a milhões. No en-tanto, o grupo dos 21 nazistasproeminentes, que se sentam nobanco dos réus, continuam atra-indo uma continua corrente devisitantes de todo o mundo. Amaioria admite, francamente,que não veio interessada no pro-cesso em si, mas para ver Ooe-ring, o obeso ator, muito ufanono seu lugar, Hudolf Hess. queolha fixamente o espaço, e Doe-nilz, o frio e delgado sucessorde Hitler, que tamborila com osdedos fracos sobre o braço desua cadeira.

Onde se justifica a lentidão dos trabalhos(Exclusivo da ONA para a ,

JORNAL DE NOTICIAS) .

Confusão em massa, é por oraa melhor desorição que se podeifazer da atitude do publico emrelação a este Julgamento. Deveacrescentar-se que há uma ten.denclas geral em todo o mundopara não prestar mais atenção a.Nuremberg. Toda a gente dese-ja ver o assunto decentementeenterrado. Mesmo os principaispromotores admitem que o julga-mento durou demasiado, e en-volveu muitos indivíduos, insli-tulções e assuntos: o bastante pa-ra que o publico se sinta con-fundido e oriti(*ue accrbamcntco que ali se esta fazendo.

Nas dez mil paginas do pro-cesso e nos milhares do do-comentos apresentados sobejamprovas de que este julgamentoé a ultima grande operação es*sencial para ganhar • guerra A

Umdrum BOLLINO

o que é mais importante, a unlcagrande oportunidade para Insti-tuir os princípios políticos e le-gais cm que' devem alicerçar-sea pas e a decência no mundo, sequisermos preserva-las. So opublico, em geral, não compre-ender a transcendental importán-cia do processo, teremos de re-conhecer no -fenômeno, umatragédia de gigantescas propor-ções.

Porque sc não traia apenas dojulgamento dos 21 nazistas, quovão desde o bnporlantc HcrmannGocring até ao insignificanteHans Fritschc, de quem, possl-velmente, poucos ouviram falar.Se o caso fosse tão simples, aacusação poderia numa só stm&-na ter apresentado todas as pro-vas dos crimes cometidos poresses indivíduos • o Teredido t».J

ria sido pronunciado há váriosmesos.

Em boa verdade, o julgamentoda Nuremberg é - realmente umexame clinico da Ditadura Nazis-ta. Como alcançou o poder, pia-nejou aa suas guerras de con*quinta, levou a cabo essas guer-ras, barbaramente, e, em geral,adotou ura programa do bestlali-dade organizada, sem preceden-tes em todo o passado do mundo.Alem do desejo democrático deassegurar aos acusados um jul-gamenlo justo, os Aliados que-rem utilizar todas as suas decla-rações para compilar a historiamais completa possível do cala-mltoso flagelo que foi o Nacio-nal Socialismo Alemão.

Esta historia oficial toma dedia para dia uma forma cada vezmais clara, c, a seu tempo, pro-vavclmentc cm agosto, o Tribu-nal Militar Internacional come-cará a estudar o castigo maisapropriado para todos esses crt-mea reconhecidos.

Pelo avião da "Pan American"seguiu ontem, para Buenos Aires,o sr. Serafino Romualdi, secreta*rio da federação Americana dosTrabalhadores.

Falando á reportagem, no Cam-po de Congonhas, disse o referidolider trabalhista que sua viagempela America do Sul se prendia aoprograma, traçado pela Federação,isto é, de estabelecer relações oomos operários sul-americanos. De*clarou, ainda, que partia muita sa-tlsfetto de S. Paulo, onde fora ia»cebldo co mslmpatla pelos Slndl.catos, o que constituiu sem duvida,o passo inicial para um contatomais Intimo entre as organlaaçõsftrabalhistas norte-americanas ibrasileiras,

UNIÃO CVU-ttBRASIL-EStÂ

UNIDOSO Departamento de Inglês d*

União Cultural Brasll-Estados Uni*dos comunica às pessoas interes*sadas nos seus cursos de Ingltaque as matrículas para o preenchi*,mento de vagas e para novas cias-ses, encerram-se hoje, às 12 horas,

Serio oferecidas classes de to*dos os anos e os seguintes cursaiespeciais: Modem American U*terature, Laboratorjr of AmericanLife e inglês para Crianças, otseguinte horário: das 8 Ao 22 hs.

««Dia Cooperativo"Comemorando o "Dia Coopmk*

tivo", consagrado mundialmente •Departamento de Artitenda a*Cooperativismo, fará realizar tu.je, As 10 horas em seu auditório),A rua Marconl, 167, 4.° and. com*Marconl, 167, 4.° andar, com •presença de altas autoridades ot*vis a militares, uma sessão solenadestinada a esse fim.

m

Cartões referente!ao fornecimento

de açúcarO Departamento da ProduçW

Industrial em virtude do expediea-te de hoje _ .r apenas de 0 as Uboras, em caracter exceclonal atldepois ds amanhã, inclusive, a ea..rega da acusar nlattfo Mgoupõas do l\P pestoto.

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Page 3: J0RM1 DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00070.pdf · nações patrocinadoras da próxima Conferência da Paz Mais dezessete países participarão

BABABO, ê ra JULHO F*R *f*1 /0RttA2i C3 NOTICIAS PAGINA |

PEÇü A PALAVRA...mv^Ann* wiutfi*t:A«j

(DO UilSERVADOR PARLAMENTAR)!UO, i UM sut im Mil, l»'lo IrlifiiiH') — llcpul» «|ii«* it or. Anlu;

nio C.uiriiii, mmImiii «U* iIim-iii¦>ii- i-iii ihuiiv dc mm i.... >>i.. t... ,nu Avwmliltfla ¦'iiiiHlniiiult-, mim ph-kihiIíi pairou nu »r. lula mi .Mil ¦ Hurmtii ii vimlltun'! li einliiirti nilti linuvi*»*.)* iiiiiíi ros|HMln duraà iuiirnu.iÇiiu, Miii.i i|Uii*r (trli-íii existe dc quo ut IvntatlVflS dn•r. ,Muiiiul»ira ruiiinuii a r luim- li.i, ji-. nlcndo-x- no t-uinpu rasoda*, ar.tiidvs tli'*tilii£**H *..

I.' piilillru e i. •-.¦•¦ -i •!«.* os i>'i. .. ¦ e membros de nulmsyul.iln*, •tm* si' cnliii'iiaiii mi|i a rlii-fia unira du Itili-r (I.i iDiMns "(Icinairlii *." paia u winiilo, \liiliiiin , n it. ..-:¦• >.i., i.i,. la/i-n.il¦< i-oiiln ii ii- um -I >..•¦¦.." coill o pi ¦ • i>ii ni,- du llrpiiblíi-.t, ... luiinluipie iiiilu ii i|iic vinlium íuvi-ndu estava eerlo, e us errot mui nm*

• i-i 11 • > i du renhiu* i- > ¦ ">>-, i" I"n (jnai-, núo su piulv rc»lK>llSU»Mlifiir u sr. I'.uiuo i,iiN|,-ir Dulra.

Um verdadeiro nlilo político, o i>>> tidviiie du lli-publicuiuiiU-inptiiiiilii «l>- nllu» du*. iimcliis du P.il.n i.i du Ufltvlc us im*vullicirus enamorados da ulu ,i|iusU-I(,iiUIii%, a ulliarcm di-sluni»in ••« •» i>.<>.i us grussiit iiuredes <|iit* guarneceni o puder,., i us eu*vnlliclro*, em conliiiuiidas rondua fu/uulo grandes •• rasgados liar*i>! "i ¦•> esperando o momento pura deixar » calçuil-i e subir «táau recesso du palm-lo govcniiimcntal, daiiilo m u> pulpltc/iiilius nusCOltnS du pais...

o iiaiiaiim unii.i s,'ji.ii> preparado pelo plenl|iotenclarlo Mau-goJbelrn, revestido «le excepcionais poderes pura agir em nomodu oposlçflo qtie, "aceitaria pur especial condescendência!' o ofe.-recimento du governo, ft-llu no sentido de pacificar a família lira-illi-iiu. unindo us partidos pulilieus num *„ bloco.••

Ju se vi- que quem ú xolirlludo li-in o ilireitu de Impor, a comoo pedido partia dó governo, cumpria-lhe render-se ás Imposiçõesdu larçiin minoritária.

Tudo muito divertido, nâo hú duvida, mas paru quem andadt olhos fechados, mio querendo ver o que se passa em suas le-git Imãs proporções,

Não c lógico nem udmlsslvcl que um governo que cojd.1com a maioria possa precisar do apoio dc seus adversários prliu-l*pnlmciiic quando esses adversários sfio du estofo dos iidcnislus,cuja campanha conlrn o general Dutra tem sido das mais fortes,aú serenando agora quando a sedução do mondo começou a leu-Inr os mnngnbcirlstas,

o fiilu 6 oulro. inuilo diferente, o general Dutra mio rccii*tou o apoio oferecido, pois (pie assim procedendo estaria numtorreno aiill-dcinoci-allco, mas enlre não recusar a nilcsãu ofereci-da i- solicitar colaboração, lm uma grande distancia.

,\s tentativas udcnislas vem fracassando diu a dia, o que lemdeterminado reações dos comandos do sr. Mangabeira, li assimne explica o discurso ilu sr. Anlonio Correia, em nome da banca-da piauiense, da União Democrática Nacional,

Vendo fugir as possibilidades de um ncordo, lão sonhado,voltam ü campanha oposicionista não mais cortejando o presidenteque, tranqüilamente, a tudo contempla, debruçado nn larga sacadaOO Pulado da Princesa Isabel...

NAo nos admiramos, assim, que o sr, Anlonio Correia afir-unisse que o HOnerul Dutra pouco se incomoda com os graves pro-blcimis nacionais, para se interessar unicamente com o (pie dizrespeito á, sua pessoa...

0 Pàrüáo Vrãòâih^sM é a favor d» uma(ousarão política de maior amplitudeInsinuada pelo P.T.B. ¦ participarão do Partido Comunistanos cnícniiimcntos — Perlclita a poslç&o do sr. Getulio nopróprio partido ••qucremlsti" — "A Esquerda Democráticaàoi dispensada da prova dos cinqüenta mil eleitores" de-clara o sr. Paulo Zlngg ao JORNAL DE NOTICIAS —Cttega hoje a Sáo Paulo o sr. Gabriel Monteiro da Silva

Solicitada uma legislação deamparo aos servidores cujasinstituições sejam extintas

MANIFESTA-SE O DASP CONTRÁRIOÁS PRETENSÕES DA U.N.S.P.C.

HIO, 5 (AN) — A União Na-cional dos Servidores Públicos Cl-vis dirigiu-se ao presidente daRepublica, solicitando a estabili-dade do.s extranumerarios, e oaproveitamento do pessoal do Dc-partamento Nacional do Café e,•¦Jnãa, nma legislação que, dc fu-turo, amparasse os servlçorcs au-tarqulcos, na liipote.se da extin-ç&o da.s instituições em que estiloservindo.

Argumentou a UN.5PC, em fa-vor (los extranumerarios com oJato de os diretores dos órgãos depessoal dos vários Ministérios emrecentes entrevistas íi imprensa

se inanlfcstarcm, unanimementefavoráveis a medida, o que, frita.o memorial daquele órgão, cons-tituiria, praticamente, a aprova-ção da mesma para efeito de suaconcretização, uma vez que in-tegram eles o Conselho dc Admi-Distração do DASP. o qual exami-narla o assunto e deveria dar pa-recer a respeito.

A matéria foi submetida a apre-eiação do DASP que, se manifes-tando, ponderou, preliminarmente,que os diretores entrevistados fa-lassem - em caráter pessoal, aten-dendo-se quesitos apresentados enão em função dos cargos queocupam, mesmo porque, acentua, oproblema não pode ser decididocm simples entrevistas. Frisa aseguir, aquele Departamento, que» estabilidade do exti-anumerario

è assunto complexo, que não podeser resolvido eom o açodamentodos que a defendem. Chama, aseguir, a atenção para a hipótesede poder vir a nova Constituição,em elaboração, dar a.spccto dite-rente ao caso, sendo, assim, ino-portuna qualquer antecipação aopensamento da Assembléia Cons-tituinte.

Quanto ao pessoal do DNC. alu-de o DASP, ao decreto-lei n.u ..!)272, de 14 dc maio de 104fi. qneregulamentou o assunto.

O aproveitamento do.s antigosfuncionários daquele organismoagora exlnto, fora do que estabe-kce a legislação vigente, constitui-rá deliberação exclusiva do pro-prio presidente da Republica.

Finalmente, em relação ã uma.lei oue viesse amparar os servi-dores das autarquias, em caso dodesaparecimento de qualquer de-les. adverte o DASP que uma le-gíslacão que prevenisse eventos fu-turqs, sobrepondo-se aos ditamesmaiores da administração publi-ca, viria cnlear e dificultar a açãodo governo, que deve ser o Juizda oportunidade ou não de seusatos, mormente tratando-se deInstituições autárquicas e para-estatais, sujeitas a fenômenos so-ciais e econômicos, em constanteflutuação. Termina o DASP pro-pondo o arquivamento rio memo-rial, com o que concordou o pre-s-dente da Republica.

ULTIMAS DE ESPORTES

Corintians (34)~víTp5meiras (26)Ontem à noite, na quadra do

Palmeiras, mesmo vencendo a.equipe local, o Corintians apresen-tou sua pior atuação no atual cer-tame paulista de bola ao cesto.Encontrando pela frente uma de-fesa que soube se guarnecer con-tra os contra-ataques do alvi-negro, que po1' sinal> s*"° a l,a-'iedo seu jogo, o Corintians não pas-lou de um modesto 34 a 26.

A quadra molhada pela garoaoue caiu durante o jogo, e a tor-íida futebolística do alvi-verde,foram sem duvida o maior fator

Íiara a quebra de produção do con-

unto do Parque São Jorge.Enzo foi a maior figura dos ven-

«Idos, se destacando sobremaneirana anulação, como jã foi dito, dostontra-ataques corintianos.

Luizinho foi o atacante corintia-no mais feliz nos arremessos, Ca-drobi se destacou na guarda, eBorbola, dentro de suas caractens-tlcas. íoi muito produtivo Sacomã,se não apareceu na marcação depontos, no que foi muito infeliz,ao menos anulou Zé Mario com-pletamente.

Quadros c marcadores: Corin-tians — Brás i3). Cadrobi (4), Sa-coma '7), Luizinho <12), Borbola<7). Zaramcla il), Tales e Ange-lim. Palmeiras — Enzo (11), Vi--Mldo i5), Vandrame, Zé Mario(5), índio, Zé Roberto <4i eJoll (1).

Vencendo folgadálherite por 42 a20, o 2.e quadro do Corintiansmanteve também a sua invenclbi-lldade, conservando-se no 1." posto.

Foi regular a atuação de FelipeAnannte. Pedro Gamito foi o fis--arJ.

A DATA DO JOGO FLORESTAVS. JOINT BRAZILIAN

Segundo havíamos noticiado, ojogo Floresta vs. Joint Brazllianseria realizado dia G ou 13 de ju-lho. Foi escolhida esta ultima datapara a efetuação do prélio, á nol-te, na quadra do Floresta. Casonão seja bom o tempo, deverá terlugar no ginásio da A. A. Atlética.

.»* O* ..l>ll..,|i>Ui.l..i.,lUl'Ik) lit-iiilH I i.i- .. ...... .¦ .-imauOkau.c » -,..ii.iiii!.iii! na cormiietm i,'»- mimam ur Inuvauii uoi I.i.l III-. Hi. i> I. ii,il! li'i.i uoprovável mito (loj viiu-iidimenio-,•i'i' >« -.1-in -,(•¦<,". .uu.» emu-o 1(0*\ vi no i u ••'.*«, i..ii!..u.iii,*-i- pie*i,|.iMiiii,.iiii- a .rn.. contra uuinilu-.ui,.. i.iiii,.ii..ii, |M>n.i> ,i. Us»rt>. ii'.i„,ii. vio.li Mort-iiit, Ou.i*uni Uilvrira e uuiriis proceres kutorrente gO.UlUUA luerum deciü*nu. in--, w. iiu-iiii-4 contra os gru-ih>. iHiinii» uue, a n-ii ver, pro-curavam ciuigur-ntt a r«*vt-iiu uopovo e iiii-.-iii ¦ contra o |Kivu, l«:i|«-,iic, .¦uiiiiii a potMbliiüuue dol-i ii participar iu cliamadii cou*li/jii,. iimi i- cntAo uma revira*voitu no mui tio purimo. o tr.Miiri-oiinii, r iilio, u üt-puuido üa-.M-lik. Roeiin o ou.mi üirigenti-si«.* i-iiiMas muraram nn eniondl*mentos com o gui. Uoia e Umiii aUinu.-i-K U ir.ui.loimou num num-•o lago ii/ui.

Ao quo >¦• anuncia, a buncudiipariuiucntar iraosiiiisla, mui da-crepimclu, -a resolveu ..,•¦ mr u" principio ou composição , tie-gunuo ucclarou, ku enu-evista >vimprensa, o deputado wisebio Ho-cha, a bancaoa .uo I**i'U cnicnaomi smo que aevem ser conviaaoos"outros partidos"; o esta expres*sao está «-nuo Interpretada comeuma referencia ao far.iüo Co-munista,

CLIMA Di. Cü.iflANÇA V.SOLIDARIEDADE

Em sua citada entrevista, o sr.Euw-blo Rocha, etquccenoò os an-teriores ressalDòs tio qUcrcmlsmocontra a aproximação UUN-P.su,teve oportunidade oe declarar, en-tre outras coisas, o seguinte:

— "Alinha opinião e que, cem aparticipação do Partido Trnbalhls-ta na composição, torna-se cadavez mais possível prevalecer umclima dc confiança, solidariedadee opoio ao governo do presidenteDutra, a Um dc que possa ele re-bolver os complexos problemas cmque se debate a Nação".

Esta linguagem é evidentementemulto diversa da que expendeu,ainda há poucos dias, o pastorGuaraci. Ao que se afirma nosmeios trabalhistas, com a abcriu-ra das negociações entre o gal.Gois e o PTB, o sentido da coll-gação política iol completamentealiciado; não se trata agora de

RESPONSABILIZA-DA PELAS...

(conclusão da I " pag.l

do o território, anuncia a mesmaemissora.

BELGRADO, 5 IR) — Com tel'-mos de "grave injustiça", "inacotavel" c "csquartcjameiito desa-plcdiido da entidade iuguslava", aimprensa desta capital escreveuhoje a decisão alcançada em Pu-ris' pelos ministros de Exterior dnsquatro grandes potências para ainternacionalização do Trlesie,cujas primeiras noticias foram pu-blicadas aqui esta m inliã.

Um comentário típico foi o dojorna "Borba" (Luta), que'con-siderou o plano para a criação deum Estado livre de Trleste, a oes-te da linha propost i pelos trance-ses, "uma injustiça muito grande,paia com a Iugoslávia aliada e apopulação da zon.i Juliana".

A realização do plano significa-ria continua o artigo- "um esqüiir-tciíimento desapledado da enti-dade étnica iugoslava e um impe-cilia ilógico ao desenvolvimento deTrleste".

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nhrcer oue o povo só ss poderá livrar rapidamente dos açain-

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F,sta ê a verdadeira solução para o povo.i cooperativas não pagam impostos, compram dirétamen-

te das fontes produtoras e vendem pelo preço de custo — por-

que não visam lucros.Organize uma cooperativa no seu bairro!

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um» .......¦..¦¦> de i>"li'!>"¦• rraelo-nuiio», mui, ne umu m-nle-unlmue i'uiuit-1 geral e popuinr,

U MINISTIIO NUiiuu CONTRAUri BNTKNUIMENT08

:;..:i!ni--.i iiiiiini-iii que o ml-nUiro Mrgrao "• l.imu >nii ¦uu- w ti.n...ilii-iM nAo iievt-mcomprome(er*so nu eouguç-io queMIM n*lll|i! Iiifci» Itiilli. " "-U pon*io de mm» *• o KguUlte: w o go*vemo tivt r o «iiom iiiciiiioltrionHldu itií, nio merecera qualquervantagem a rst« partido, que po*deia perder, momo, o MmlnWrlooo IValialliu. i'uia msnter i*.-uu» amin*. poMÇoe», o PTB de*veia contervur u .-uu Iiimiiuki»- oentiio cm lan- uo gnl. Dutra «• (IoVoo, m-iii ur-.iiinii comprombuoamnls M-ilos que Ot iitiiiiimi-iit<- exl»-tintes.

U Sil. <il.lll.tO B* U X 1)0I-IKIHI.KMA

o pni wita cvlae.ut-mento dl-vioido entre dutilsiuk <¦¦ tivwUn-w-, b<>e , entretanto, começama rarear, pi-lo menos naa cama*uns burocráticas do partido, liei-na entro deputados o prováveiscandidatos umu estranha anslcda*de a favor do apoio ao gnl. Du*ira, que pòe em perigo o própriocontrole Uo ix-duador sobre oPTB. Noia-se mesmo que os•'queremli ias mais lervcro.-os iA...i.ciarain íun movimento nupazüe possibllliar a adesflo rio getu-lismo n coligação política, o queevitara lambem uma cisão no nar-tido. o.s mesmos elementos, aoquo se anuncia, mostram-se favo-ravelá á extensão da politlca Pa-olflcadorá "tf o próprio PCB. ccm tal atitude, no que se diz. ifioapoiados por uma forte ala riaUDN.

o ptb, em síntese, esta a ca*minlio ria coligação, mas deverá an-tes resolver o caso do sr. Getulioque, no momento, é uma verda-delra pedra no sapato, obstruindoa marcha dos entendimentos.

EM S. PAI l.o O SU. GABRIELMONTEIRO l»A SII.VA

Procedente rio Rio. chegará lio-Je a S. Paulo o sr. Gabriel Mun-teiro da Silvn, secretário da pre-Sidêhcla da Republica. Ao que seafirma nos meios políticos pesse-distas, a viagem do conhecido pro-cer majoritário está intimamenteligada ao problema das cândida-

Âs diligencias no processoie denuncias contra o P.CJB.Prestes não será chamado a depor —Exame nos livros do Partido Comunista

como também para mencionar osdocumentos existentes nos arqui-vos levados para o Ministério daGuerra, a fim de que se requlsi-tem do titular daquela pasta co-pias autenticas dos mesmos:

RIO. 5 iDa sucursal, pelo tele-fone) — Como havíamos noticia-do, o Tribima! Regional Eleitoraldo Distrito Federal, sob a presi-dencia do desembargador AfranioAntônio da Costa, reuniu-se hojecom a presença de todos os seusmembros, a fim de determinar en-tre ns diligencias requeridas noprocesso de denuncias contra oPartido Comunista, aquelas quedeveriam ser efetuadas no sentidode facultar provas tanto aos de-nunciantes como aos denunciados.

Aberta a sessão, oue se iniciouao meio-dia, o desembargadorAfranio Costa fez a leitura do seurelatório, que resumia as dlllgen-cins solicitadas por ambas as par-tes, chegando ás seguintes conclu-soes, que foram unanimementeaprovod-as pelo Tribunal:

Foram requeridas as diligenciaspedidas pela parte denunciante, Jadivulgadas pela imprensa, mas oTribunal recusou o requerimentofirmado pelo sr. Himalaia Vergo-Uno, que pedia fosse, chamado adepor o senador Luiz Carlos Pres-les e os membros d-a ComissãoParlamentar qne estudou o recentecaso da greve da Light. Justifi-cando essa recusa, o desembarga-dor Afranio Costa declarou quenão via naquela diligencia qual-quer finalidade pratica, acresceu-tando: "Além disso, é preciso lem-bvar que se trata de parlamenta-res, gozando todos de imunldadesespeciais, e não devem ser cons-U-angidos a prestar um depol-mento."

Quanto ás diligencias requeridaspelo denunciado, o Tribunal resol-veu deferir o que se refere ao exa-me dos livros do Partido Comu-nista requisitando para isso umperito do Departamento Nacionalde Segurança Pública, "náo parainvestigar se o Partido Comunistarecebe contribuição financeira doestrangeiro,-mas para lhe facultai-todos os elcmc.-Tíos de defesa".

Finalmente; o Tribunal marcou oprazo de «18 horas, dentro do qualo Partido Comunista deverá apre-sentar os quesitos para esse exame,

turas »-.-.i--ii.it*. Como te Mibe oprAprlo Ir. Clubrtel Montrlro t a.JMiuado como um do, p.i.i.<".'-i-l .ll.ll.il.i!*. ü V>M III .I...J dll !-'•••do. Nün mi ,,. iiiiii;. portanto queele vetilm como dt-truurio do miDutrn .>..!.. iiwi.-ií.,i o im-.'it.-.'>..ui ii,-.'iiitu 1-íiiI.i um nos -oi-concorrentes ao tuiiremu pfato da..<liiiliii"iiii.ili, bannrlranle. F.' pon-¦im*1 !>..ivi» que o sr. Clabrlrl ve-ida animado da Intenção d« com-luter. na Comissão Executiva doI*. S. D. » csndldaluru do ur. Oas-tao. Vldliiai. já praticamente ton.i-ud», embora Unha poucas poml-bllldnd»*» de vlngjr na Convrnçftodo partido.

»IHrENSA»A A KsqlfKIM DE-MOCKATICA UA PROVA DOS

sa.oo* i:i.i:iTour.KSobre o recente decreto lei do

l-.itl Dutra, dispensando os pnrtl-dot que elegeram deputados em 1do dezembro, mesmo por outraslegendas, da prova de possuírem&O.00O u.s.socludos, o sr. Pauloy.lnKK. secretario gi-rul da Etqucr-c-n Democrática, leve oportunlda-du do prestar as seguintes dwtoia-çófs * nosiíi reiiortiigcm:

— "Acabo dc receber um tele-«rama do sr. Joftu Mangabeira,presidenta da Comissfio Nacionalda E. D., iiniinciando que a leiontem assinada beneficia a Es-querda Democrática, permitindo-lhe o vi registro imediato comoparlldo político dc âmbito nado*nal. Como ninguém ignora, a Ks-querda Democrática íoi fundariacomo associação civil em junho do1MB, registrando seus estatutos nresolvendo entáo que se transfor-maria em partido autônomo de-pois dás eleições de -! d<* riezem-bro. o ((ile se verificou na Con-vençfio Nacional de abril passado,Noseos candidatos, que figuraramnas chapas ria UDN no Distrito Fe-deral, 8. Paulo, Goiás, Bahia ê Per-nnmbuco e nas do Partido Liber-tador no Paraná e no Ceruá. eramcandldnlos da Esquerda, indicadosem assemblílas proiinas; e oseleitos, como Domingos Velasco eHermes Lima. sáo deputados daErquerda Democrática".

Concluindo as suas declarações,o sr. Zlngg declarou-nos que a Es-querda Democrática poderá dedi-car-.se r.gora exclusivamente á am-pllaçfio dos seus quadros partida-rios, uma vez que a campanhapara a obtençáo das 50.000 assi-naturas para o registro do partidono Superior Tribunal Eleitoral es-tá, naturalmente, encerrada,

NOTICIA-SE OUTRA VEZ A IDADO SK. BERNARDES PARA A

PASTA DA FAZENDARIO, 5 iAsapress) — Segundo

rumores aqui correntes, o sr. ArturBernardes seria convidado pelogeneral Dutra para ocupai- a pastada, Fazenda cm substituiçfio ao sr.Gastfio Vidigal, que seria candi-dato ao governo constituído deS.Paulo lias próximas eleições.

Esta'noticia, entretanto, nfio te-"ve confirmação em nenhuma das

fontes visitadas por nossa reporta-gem.

POR QUE SE FAZ SEGREDO PARA O POVO ?(Conclusão da ultima pág.)

ampliação, áló a conjunção coma Avenida Rcbbüças;

De acordo com n moderna tec-nica urbanística, a ruh Consola-ção, cin sua primeira fase, seassun se consei-vas.se, nlé hoje,pouco poderia lnleiessar aosplanos de constituição do umarede de transportes; talvez en-li-nsse acidentalmente no traça-

•do de determinada linha, comeiparte intermediária. Ainda sobo mesmo pontòdo vista, contudo,ela e hoje uma verdadeira radial,viga mestra dá rede, porque ascondições topográficas não per-mil iram que outra rua assumis-se a mcsilla função, O que seráfácil compreender, desde (pie se-ja recordada a situação'*presen-te da rua Augusta, na parte quefica íiqueni da Avenida Paulis-Ia e que entra em competiçãocom a rua da Consolação exclu-slvamciilc por motivo de seu me-lhor cfllçaiiicnto,

Parece preciso, pois, rasgar es-piH.-os laterais na rua dá Conso-lação, a fim dc atender-se á suafunção de radial, escoadouro deprimeira grandeza; 1*, pelos mes-mos motivos, acentuando-se aquie ali. a urgência de modifica-ções substanciais, numeroslssi-mas ruas da Capital devem so-frei- a intervenção dos órgãoscompetentes, seja para a aber-lura ile radiais e clrcülares, sejapara as ligações transversais, in-dispensáveis á rapidez do Ira-1'ego e sua segurança.

Ora, esse apanhado rápido das

COMO DEVE SER ENDEREÇADA ACORRESPONDÊNCIA "EXPRESSA"

Informações prestadas à reportagempelo chefe do Trafego Postal emSao Paulo, sr. Ul .dislau Blum

A propósito da sltcraçSo verifica-da ultimamente na execução do ser-viço da entrega de correspondência«xpressa. a reportagem ouviu ontemo sr. Uladlslau Blum.-chefe do Tra-fego Postal de São Paulo, que assimse expressou:

— "Como foi noticiado, u Correio,d'oravnntc, não mais fornecer* rc-' elbo da correspondência simples-

í mente expressa, para que essa cor-respondencia que é dc caráter ur-gente — não «eja retardada pela bu-rocraeia como vinha acontecendoeom prejuízo para o próprio povo".

COMO DEVE SER ENDERE-CADA UMA CARTA EXPRESSA

Continuando seus esclarecimentos,disse: — "Com o novo estado dccoisas, o remetente deve sclur a car-ta. aixJs a palavra "expressa", cmetlqu-tn, carimbo ou lápis de cór. ecolocá-la, a qualquer hora do dia ouda noite, nas diversas caixas dc co-létas existentes ou no próprio edifi-cio central dos Correios e Telegia-fos. O Correio, só dará recibo dacon's|X)!idenci-i expressa quando amesma for submetida a registro, pa-gando. então, o remetente além dataxa rio porte normal ma.s a taxa

FALÊNCIAS ECONCORDATAS

llr.iTeltonn.JíiJi^eiraII. Senador Feijó. 170, á."

de registro no valor de oitenta ten-tavos. E concluiu:

— "A correspondência expressaterá curso rápido na repartição doCorreio, desde a sua coleta até a en-triga ao destinatário, porque satã ia finalidade preclpua do serviço.Como ie vé, não houve alteração natarifa postal do pais, mas uuicamen-te altei«eão na execução dos servi-ços".

A cargo de S. Pauloa parte executiva daquestão imigratóriaASSINADO NO RIO IMPORTAN-TE ACORDO ENTRE OS GO-VERNOS ESTADUAL E FEDERAL

RIO, 5 (Da sticursal. pelo tele-fone) — Foi assinado hoje no Rioimportante acordo sobre o proble-ma imigratório, entre o governofederal, representado pelo sr. Ar-tur Nelva. presidente do Conselhode Imigração e Colonização doBrasil, e o Estado de Sáo Paulo,representado pelo sr. PranclscoMalta Cardoso, secretário da Agri-cultura na administração paulista.

Por ês.c acordo, que sert. r-jro-vado em lei ordinária, o Cor..»:iiode Imigração continuará a sup.:-rlntender as ([uestôes Imigratórias,conforme as normas gerais de am-blto nacional, e o Estado dc SãoPaulo, chi-mará a si a parte pro-prlamentc errtutiva do problema,r.os limites regionais, custeandotodas as despesas com os imigran-tes, de:V sua chegada a Santosaté o çnc£ir.inhr.mfnto dor, mes-mos ás propriedades agrícolas

condições em que devo prõccs-siir-se o plano do reforma turba-nistica da Capital, não recordaii-do si(|iii-i- os problemas correia-los aliiieilles aos demais serviçospúblicos, põe à mostra' a magnarelevância dos enipi-ecndimcii-tos encetados e revela, lambem,igual significação dos trabalhosde simples renovação da via per-mam-nlc, no que diz respeito aoserviço de bondes, em acresci-nio i( expressão desses trabalhospor si llicsníos, por seu custo ele-vado.

Adniitinilo-sc, pois, certas cau-telas na extensão dos trilhos, en-quanto não houvesse uma dçci-são Sobre o reconhecimento dafunção atribuída á via publica,nem por isso seria licito ailmi-Ur lambem o abandono absolutoem que permaneceram as ruasservidas, diríamos melhor des-servidas pela bitola dos bondes,tal como se encontram, presente-mente, em sua totalidade..A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Restringindo a observação,desse modo ao que diz respeitoà via permanente, conclui-se quea incúria de tantos anos agravoude forma tremenda o problema,passando a solicitar a aplicaçãode quantias multo vultosas paraa mais simples adalaçãò, à vis-tu do ilcsmazelo reinante,

Cumpria à Companhia í.ighl,nos termos do contraio de con-cessão do serviço de bondes,nilliiter a via permanente em for-ma eonvenienh' ao desenvolvi-mento ilo trafego dc seus pro-prlqs veículos, devendo a mes-ma .empresa executai- o calça-mento, em reposição, Ioda vezque. ¦nrccssilassc levar a eleitoreparos crii suas paralelas. 0 (inese verificou, no entanto, foi oeshliracaniento progressivo deruas dc transito intenso, tòrnãii-doas verdadeiro marlii-io paraos condutores dc outros veículos,alem de inspirar cuidados aospróprios motomeiros, i»a imineiiciado desastres cnm os bondespor motivo do péssimo serviçode conservação da via permn-iiente.

Quanto custará a realizaçãodos reparos mais urgentes? Aquanto somará uma renovaçãoda ra permanente? Dc onde vi-frão os recursos para essasobras? Que entidade responde-rá por cias? Sua execução seráimediata ou demandará espera?Qual a proporção do custo des-ses serviços em confronto com areceita bruta do serviço de bon-des, para a renovação indispen-savcl? Qual a perceiitagein quenecessariamente seria atribuídaàs despesas de conservação e re-notação da via permanente, emsen I raçado atual, no conjuntode despesas da viação sobre trl-lhos?

Nenhuma dessas perguntas po-dera ser respondida sem o co-nhccimeiito exalo das condiçõeseconômicas e financeiras cm quedevo o mesmo serviço ser exc-culado. F. não houve, pelo quese sabe, a elaboração de um or-çiimenlo dessa iniciativa, comobase para o projeto ora fui cs-tudos no Conselho Administrai!-vo do Estado.

K c preciso notar-se. antes deconcluir o regislro. que * viapermanente é apenas um anauloda questão dos transportes e so-nunle do serviço dr bondes. Ocalçamento da cidade, bem. ocalca mrnlo...

PQtlTO FACULTATI-VO DIA 24 EM

1TATINGA

O llttt-IVrlttor frilrml rrM.Ut-tli ¦: . . O puniu i >-. '¦.'..(» 110-,c' '¦ >:.- . de rntln» e ,t.|. ii' -.-•• . i- ii-:> > (tu I -.( -i .. uuJ-p'.. . . >i •> : l do • :n !.'• qtiMi.do >e ...!,.o,•¦!. o ¦ - ...ui *n*iiodaquele iiumlrlplo.

ABASTECIMENTO...OS POSTO DE

• i ¦ ... i.i ... ria ultima pt| >

lldade lio VWIilfl, <>s hilcrrssiiil.i»— explica o s'* Min-.an i - .-'•rodo —devem preencher umapi..|>.- i.i de Iiim'iii.iio, .qn.x aqii.it dc|HiK de iiccilo, o propo*iIo recebe tun i->irlAi», com O ipiulhimIitíí mlqiilrli- gi-nrrns e utl-liili. li-, de IIUS-...S pimloi i-oiupagniiiciilii a «islã uu » proifíHtipulnilo,

A nossos lii-iii-iirlmlii-. |iru*curamos dispensar a mnlor a»-sisttiH-lii ponsivel, e-itiiiidn emnossos planos a cumpra direi»,de alimentos 0 ulilidmles, nasmelhorei condições dr quallihi-de o itistiibiiii.íni r pclu menorpirçii, baseado no preço res-peclivo. isiãn dentro dc nossasfinalidades: u fornecimento apreço módico dc refeições pre-pnnidai, i-m restnurante», rçfel*lorios ou postos deslliimlos aosoperários da Industria; a mnnu-tenção «ir creches e postos paralalnnti-s; a crlnção ile clubes ccentros de recreação ou repousoparu operários e suas fninilias;a maiiiilcuãu dc outros quais*quer serviços ile assistência,permanentes mi temporários,que, a critério do Conselho Dc-llhcralivo, coulribiinm para obem estar dos Iriihalhndorís,elevando o seu nivel dc vidaeconômico, social ou cultural".

PLANO ESTABELECIDO PARAA INSTALAÇÃO DOS POSTOS

"O plano estabelecido paraa instalação dos postos em uos-sa capital — prosseguiu o sr.Murv.iii Figueiredo — compre-ende a localização de 24 postos,dc acordo com a densidade de-mogrufien dos bairros e depen-denilo dos armazéns disponíveis,que encontrarmos para essefim. Dentro dc pomos dias jáestarão em funcionamento pos-tos em Santos. Jiiridifli, SantoAndré, São Caetano, li preieil-demos estender essa organiza-ção, o mais breve possivel, ascidades de Sorocaba, Campinas,Ribeirão Preto, São Carlos eBauru,"

SERVIÇOS EQUIVALENTESPARA OUTRAS CLASSES DE

TRABALHADORES"Tendo a Federação das

Industrias aberto caminho, narealização do Serviço Social daIndustria, que é uma fundaçãoda industria, por cia custeada efundada, visando proteger jus-tãmcniç os seus colaboradores,espera-se que para as demaisclasses trabalhistas, as critida-des de classe patronal eqüivaleu-tes à federação tomem iniciativassemelhante proporcionando aosseus componentes unia situaçãoidêntica a que eslá sendo pro-porclònada aos indiistrinrios.Estamos prontos a auxiliai- a to-das ns demais organizações narealização de instituições semi!-lhnntes, inclusive fornecendo lo-dos os elementos (pie consegui-mos organizai- em conjugaçãocom a Coligação Sindical dosTrabalhadores e peritos especia-lizados cm assistência social »organização".

FINALIDADES DA CAM-PANHA

Quando já nos despedíamosdo sr. Morván Dias de Figiicirredo, finémós-lhe iiríiti ultimapergunta: ,

"Por que é que a industriaeslá empreendendo essa citiiipii-nha dc assistência aos seus Ira-balhadores?"

Ao qne nosso interpelado rei-poiidèii:

"Porque, no contado muitointimo entre as organizações deempregados e empregadores daindustria, obedecemos ao senti-mento patriótico e democrático-cristão dentro de uma pátria li-vi-o cm que Iodos devem ter umavida digna c não as falsas liber-dades pregadas por ideologiasestranhas ao nosso meio, forçasque querem implantar no lira-sil uma nova forma de csciavi.dão (Io homem, como •( comu-nista".

A remodelação do Serviço deTransporte Coletivo daCidade de São Paulo

Engfi Mário Lopes Ledo1'ii'sidiiili' dn Comlulin dc 1 -.tudos

dc IViiiis lli \ f, 1,-iivus

O eresclmonto e a pnwperidAde de uma CiJade dependemem n.u.ii> parto dc poder u público oe movimentai rum •..*.*rança, facilidade e rapidez atravía dela. Portanto, n própriavida da cidade está em dependíurla direta dos nulos de tran.*.-portes postos A disposição dos seus habitante*, Quando este*»meloi üe moetram fnsuflclrmes i Indispensável • maente cimi,*volvê-loi e mdhorá-los. «»> o particular se deilntereaja tielaprestação do serviço que lhe foi confiado |>or conrcssfto, ou n&orealiza do modo conveniente a tiireíu que lhe foi atribuída pelopoder público, fste, no desempenho de sua função tem o deverde Intervir. A população é que não pode ficai a im-rcc dos in-teresses particulares das etnpréáai transportadora*.

O serviço de transporte coletivo i um serviço dc utllldadopública. A empresa que se encarrega de prestá-lo é uma em-presa dc utilidade publica, qne bem difere das cmpríiias em«eral.

Uma empresa qualquer, explica o prof. Anhula Mello, podestr dirigida como melhor convier uo seu dono. Pode escolherclientes, variar preços, conceder créditos a uns e negá-los a ou-tros, ter ou não ter aquilo que o cliente procura. A rmprCsade utilidade pública náo. Tem que fornecer serviço Imediatoa todos que o peçam, e cobrar so preço determinado por ummesmo «erviço.

As empresas de serviço público exercem, por delegação, umafunção do Estado, e, no exercício dessa função devem ser ser-vidoras do público qu», em última análise, é qui-m mantém aempresa. Esse público é que não pode ser considerado escravodas empresas e nem pode ficar sujeito ao capricho dc rmpre-.sarlos.

Um outro aspecto caracteriza o serviço dc transporto cole-tivo. Esclarece-o o prof. eng.° Fonseca Telles, em artigo w-cente, publicado no Boletim do Instituto de Engenharia. Nn-iihiini serviço público iguala em Importância, na vida urbana,o do transporte coletivo. Os outros, diz o ilustre professor daEscola Politécnica, os serviços dc água, dc esgotos, de energiaelétrica, dc gás, de telefones, .são também imprescindíveis paraa cidade dos nossos dias. Mas todos estes admitem, emboracom inconvenientes de certa monta, os seus substitutivos: — opoço. :i fossa, a gasolina, o querosene ou o álcool, o carvão ve-gctal e n lenha, etc. ü "transporte coletivo, porem, não temsubstitutivos', como conclui o prof. Fonseca Telles.

O problema do transporte coletivo da Capital ai está, avista de todos o.s paulistanos, é de tal forma se apresenta quoa sua solução não admite mais protelações, nem aceita paüatl-vos. Também não comporta considerações demagógicas. Pre-cisa ser resolvido Imediatamente c dentro da fórmula que me*lhor atenda, no momento, aos reais e let-ítimos interesses dapopulação.

Para os urbanistas a Cidade .se ressente da falta de um"Plano de Urbanização", isto é. de um plano de extensão e me-lhoramentos pré-es.iudado, limitando o crescimento da populá-ção da cidade, orientando sua extensão, cuidando dc seu cm-belezamento, a fim de que dentro dela o homem possa viverbem e confortavelmente. Reconhecemos o valor dessa afirma-tiva e lamGntainos, com o.s urbanistas, a falta do Plano. A Pre-feitura, na atual administração, do Prefeito Dr. Abrahão Ribei-io, estuda ativamente as medidas capazes dc permitir sua lme-diata elaboração. A solução do problema do transporte cole-tlvo não pode, porém, de forma alguma, esperar pelo Plano d«Urbanização. Essa solução do transporte precisa vir já, K, s«não vier a Cidade Irá pagar bem caro polo maior adiamentodessa medida.

A solução proposta pela Prefeitura não deixa de atendertambém essa exigência do.s nossos urbanistas, pois possui a su-ficiente flexibilidade para adaptar-se a qualquer exigência dofuturo Plano de Urbanização.

O programa traçado não prevê extensões Imediatas da,s )¦•nhas de bondes, nem o estabelecimento imediato das linhas dctransito rápido. Essas extensões talvez possam esperar polo"Plano", se êle não demorar. E o plano deve prevê-las, em suasUnhas gerais, para que tão cedo quanto possível possam ser ini-ciadas. Se dissemos que as extensões de trilhos e as linhas detransito rápido podem esperar é porque as dificuldades de ob-tenção de trilhos, instalações e equipamentos para a.s futuras cx-tensões de linhas dc bondes e para o estabelecimento das linhasde transito rápido, não permitem traçar um programa dc am-pliaçào e construção para o próximo ano. Enquanto isso hámuito que fazer com a.s atuais linhas de bondes, seja na coivsolidação das vias permanentes qne permanecerão com o sis-tema "coordenado", seja na melhoria das condições atuais dotransporte sobre trilhos, atrasado como está, de mais de vinte junos. E 6 por êsse motivo, principalmente, que náo estão pre-vistas, propriamente, extensões imediatas dc linhas dc bondes.¦ O programa cia -'unificação" e da "coordenação" do.s meioscie transporte existentes, bondes c ônibus, dentro do critérioproposto pela Prefeitura, de tirar o maior rendimento possiveldo.s sistemas de superfície, permitirá, principalmente pela am-pliação c melhoria do.s serviços de ônibus, que se caracterizampela flexibilidade de seus itinerários (por não depender de umavia permanente), atender á quantidade de transporte que a Ci-dade precisa no momento. Mas o serviço de ônibus não podeser considerado Independente do serviço dc bondes e do tró-leibüs — eles se completam.

Por outro lado, o serviço de transporte será prestado no re-gime de serviço pelo custo. A situação economieo-financeirada sociedade mista, que prestará o serviço, não se modificarácom a adoção, a qualquer tempo, de qualquer exigência do"Plano". E, sendo prestado em regime de exclusividade, nãohaverá concessionário que venha sentir-se prejudicado por umamudança de linha, ou de certo itinerário, por uma modificaçãodo meio dc transporte ou por uma determinação especial daMunicipalidade, porque o concessionário c um único tendopor objeto exclusivo atender aos reais interesses da Cidade. .?,só por haver um único concessionário é que poderá prestar Oserviço exigido, no interesse da população, pois o meio de trans-porte Indicado ou o itinerário das linhas, náo visa alcançar imaior lucro, mas prestar o melhor serviço.

E' preciso, pois, não mutilar a solução proposta pela Pre-feitura, que consiste em unificar os sistemas existentes, emcoordenar os atuais meios de transportes com outros que ve-nham a ser criados, delegando tais poderes a uma sociedadede economia mista para, com o controle do Município, no re-gime de exclusividade, e com base no "serviço pelo custo", pres-tar ao público um serviço á altura da Cidade. E', sem duvida,uma solução honesta que satisfaz ao ponto de vista técnico, queatende ao interesse econômico dos usuários do transporte, quesatisfaz plenamente o aspecto administrativo e pode ser rea-llzada imediatamente, sem sacrifícios para os atuais empresáriosou para seus empregados.

INOTICIARIO MILTTOAVISO ASSINADO PELO MINIS-

TRO ÜA GUERItARIO, 5 (Da sucursal, pelo tele-

fonci — O general Gois Montei-ro, ministro aa Guerra, baixou ho-je um Aviso estabelecendo queos cidadãos matriculados em cur-sos de formação de oficiais dasPolicias Militares e Corpos deBombeiros, quando convocados,terão Incorporação adiada. Serãoparem incorporados ao Exercitopara o serviço normal os que nãctiveram aproveitamento no prl-meiro ano, sendo considerados re-servistas de 2.a categoria os des-ligados do 2.° ano ou depois.CERTIFICADO UE ISENÇÃO

DEFINITIVA DO SEKVIÇOMILITAR

Aviso ti." 819, de 3-M9Í5"O certlllcado de isenção defi-nítlva do Serviço Militar, de quetrata o parágrafo 4° do Artigo19 da Portaria n.° 8.196, de 26-4-945, deverá ser preparado pelasCircunscrlçôes de Recrutamento,tomando por base a relação dosincapacitados definitivamente, or-ganizado pelas Juntas Militaresde Saude que funcionem nas se-des dos municípios, na conformi-dade úa letra "A" do artigo 17,da portaria n.° 9.266. de 22-4-946.Esses certificados serão remeti-dos pelas Circunscrlçôes de Re-crutamento aos delegados de re-crutamento, que os entregarãopessoalmente aos interessados".

NOMEAÇÃO DE OFICIAIS*GENERAIS

Por decretos dc 27 de junho ul-timo, publicado no D. O. de 2deste més. foram nomeados:

Para o Cargo de Diretor do Pes-soai o General de Bduaiia Candi-do Caldas: para o caruo dc diictcrdo ensino, o general de BrigadaPrancls-;o Borges Fones de Ollvel-ra: para o cargo de tíUetor deObras e Fcrtificaçõcs. o generalde Brigada Joã-j Ltiis Monteiro de

Barros; para o cargo de diretorde Engenharia o general de bri-gada Juareü do Nascimento Fer-nandes Tavora.NOMEAÇÃO DE ADJUNTOS AO

GABINETE DO MINISTROPortaria n.° 9.427, de 2-7-1946"O ministro de Estado da Guer-

ra resolve nomear para as fun-ções de adjuntos de seu gabineteos majores Ademar José Alvaresda Fonseca, de cavalaria, e New-ton Castelo Branco Tavares, deartilharia".SECRETARIA GERAL DO Ml-

MSTERIO DA GUERRARequerimento*) despachou

Belmlro Virgílio Simões, pedin-do revalidação de autorização pa-ra ingresso na Escola Ae Especia-listas de Aeronáutica: "tndefe-rido em face da informação da1.» C. R.".

Caetano Esmcraldo dos Santos,pedindo restituição das certidõesde nascimento de seus limos Hmn-ber to dos Santos e Opales dosSantos: "Certiflque-se o oueconstar do rcRisto de nascimento

Reestruturada acarreira de radio-

telegraSistaPor decreto ontem assinado fi-

cou reestruturada a carreira de ra-dlo-telegraíista que passou a in-legrar a Tabela III da Parte Per-mnnente do Quadro Geral.

Ainda de acordo com o decretoficam incluídos na carreira dezcaieoç de praticante de radiotcle-graíisti padrão "B". Os atuaisocupantes das carges referidos fi-ta:n enquacrados na carreira ai-terada como se ses-iie: a) os das(lüsr-.s "II". "O" e "F". pi>sama pertencer á classe "K"; b) oscia classe "D", passam pa.-a a das-se "J"; c» ns rio*- **,*'*"ões "B"oasr-am oara n c'*-*-e "I"

de Humberto dos Santos, ua for-m:i da lei'.

Jorge de Andrade, pedindo Rdia-mento de incorporação: "Arqui-ve-se. O requerente poderá apresenlar-se até fevereiro de 1947. deacordo com a i-'-> 'acftn da l."C. R.".

Marcelo T(.j,i. l.i^o reservista,pedindo rèlhclusãd nas íUeUas doExercito: "Indeferido, por ialtade amparo legal' ;

Pedro DamiSo da Silva, 1.° sar-tento reformado, pedindo relnclu-tão nas fileiras do Exercito: "In-deferido, por falta de amparo le-gal".

Podro Jacy Corrêa, 3.° sargentoreservista, pedindo reintiusto nasfileiras do Excerito: '-Indeferido,por falta ãe. amparo legal"

2.» R. M.SERVIÇO DIÁRIO

SERVIÇO NO QUARTEL GENE-RAL PARA O DIA 8.VIII46

• (Segunda-feira)Superior de dia — Cap. Dei-

champs, do Q. G. R.Oficial de dia — 1 suballern»

da 4.» C. RAuxiliar do Oficial dc dia -—

3.° sgt. Cristino Ribeiro do Conti.do Q. G. R.

Tsleíonlsta dc dia —- Solda-do Oliveira, do Coutg do Q. G. R.

Guarda do Q. G. — 1.9 sRt, lcabo e 9 soldados do 4.° B. C.

Pstafeta dc PTP — 1 soldada do4." B. C.

Estafeta di PTP-7 — 2 soldado»do IV2° R. C. D.

Estafeta de PTP-8 — 2 soldadoido 4.° B. C.

SERVIÇO EXTERNOPatiulhas externa*. — 1 tareen-

io. 1 cabo e 4 ..-oldados do 4.° B. C.1 sgt. 1 cabo e 2 soldados doI 2." R. A. A. Aé; 1 cabo e 5 solda*dos do 4° R. I.

TRANSFERENCIASDe Oficiais — Clas-JficacãoForam transferidos, por «ecc$«t-

iConclui nn 5." oae.i

Page 4: J0RM1 DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00070.pdf · nações patrocinadoras da próxima Conferência da Paz Mais dezessete países participarão

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JORNAL* DE NOTICIAS SARADO, ê DC JULMO DR If*

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-. "Rrolmente, .- m.o*,.fii u o»/m «•* '*¦'<"•'«».¦ *^Hu, «»*.multo «amllmn, São Ignorantes, anaVahelas,« ganham '<""''

eò,** senhor* sabe, L de habito» muito alinples ModeiOS.... ¦ ¦_ II. _.... .\ .Uk.fé* I 11,11 I.líli

«¦„.•»..,.. t*..i «ii«i ('«*'•'•» mim imoii-mi" «••» ¦¦ *¦*"¦".•• ;;t

inflWilo, /nl Interpelada, }ã no /*or/.lo. ••/¦/<- mlnAa orImi.i. -- /»'Vi,/. .... u»l «o teatro dente jsllo? ViÒ »<<> '"""¦ • • g«f «»• »J"í2.

oi«! (im.h,»i..».o% "àtnmn «Tf.*- ?«« obrl/jada,, iMo-fror/ne, ..o meu f;Hflrr*fl*rou*io, o *»í"l«io ./e tinti-fa nue po*.

.vViím tc.NM omorlconn: • Dol* moroco», i*«»*os '"•'»'«»•-fr» ilo itiii-t .•««...r/in llnflJi do Pitrilha que serviram d- polro para\ ultima guerra, conversavam fi;*.,» a retirada da- tromw. Bm«eu i4rfor;*nc.n7Wflrforoa. "<¦«.**". e "Jeeps", cosas destr,„,h» o•trem» ftaírflÇfwff», tem-Vaiido « '¦¦"' cucam çarffl £U«.:í

roH•,,„»•»*• 0 rtifsc*. Km «¦'"'<> Momento '"" <*«'« "i",,M '""""" *"•

Sm <• mi..*.'./ r exclamou ««plroiHÍo: "Eu acabo maluco1*0.11 '¦'»' l'l'i.."

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V..I..U im'. if« S«í/> Paulo, recordei outro dia eslo ,..«.«/«.«. am ¦

rlcana 1'otsri pela porteira do Brás Wm lépida rom" uma alma.,,*,„ pecado» det-e entrar no PoroMó. I)ri><>h, cumlnhelpela ave-nida Rangel Pestana Mh como um franclscano. Nada ('¦•• f»nrffla ntravanefliido a via. Um sossego completo, Inesperado, dessesaue ali metem medo ua sento. Bartraiiftomfo, cnei/uel o me son*•flr r«,,.o o niococo ria o««íolo .t L*erdo<?« è que-um camarãoUnha passado por ri,,,,, ,le um homem r /.o.- este motivo, paralisa»

^'SKta* l< -tar-. Was, nue delicia passar naquelattiovlmenlada ar-nida. nem o tormenlo dos tontos^ *^NT(jNIA

ANIVERSÁRIOSParem ano« hoje:Senhores!Pedro Catt-Mi." Branda... Ilisiim

B'»!oto Carln*. Tomaxaelll, EnriroGonçalves de Brito. Jot* Pelxo'0Sintina, Mario Krauer, AnselmoTorquato Raimundo Norals e PU.nio da Costn Moreira

Senhoras:jtis.Ȓina Perras Junqueira, espo-

U do sr. Arlítlilcs Junqueira; Car-mcUta-dè Boura, esposa do sr. Al-(redo Nunes de Soia*: DJanlmFonseca Bastos, esposa da .sr.Amadeu Bastos Maria HelenaFerreira, esposa tio sr. Jorge Oue-des Ferreira.

genhorltasiJacira, ftlhn lio sr Pedro !);Hls-

t.i da Silveira e da sra. JulletaCliav*:.s da Silveira; Isaura, filhado .sr. Olavo Marcondes Baruel eda sra Antonia Barreto Bftruel.

itlcnluos:Adão. íillio dt* -sr. Adão Rega-

goni e da sra. Hermengarda Mel-reles Regngoni; Claudia, filha d"sr. Manuel Pinheiro e dn sra Nairde Azevedo Pinheiro.

noivado-»Esião noivas, nesta capitnl, o

ar. Rolando Pedrelli filho do sr.Máximo Pedrelli e da sra. AssuntaPedielli, e a srta. Carmela Gemes,firna 4* sr. BenfdHo Silva Granese da sra. Catarina Marcondes Go.mm.

— Contrataram casamento, nes-ta capital, o sr. Geraldo MendesFilho, filho do .sr. Geraldo Mendese da sra. Diva Oliveira Mendes, ea srta. Olga Teixeira Franco, fi-lha do sr. Juvéntlno Franco e dasra. Luzia Teixeira Prancn

CASAMENTO»Ci.ttim-Riliciro — Reallza-se ho-

Je. as 17 horas, na igreja cie S.Joio Vlanney, n casamento do sr.Adeláòn de Jesus Aranha Cotrlm,filho do sr. José Maciel AranhaCotrlm. já falecido, e da sra. Ma-ria Luiza da Mota Cotrlm com asrta; Alda Ribeiro, filha do sr.Antônio Garcia Ribeiro e da sra.Heiena Ferreira da Rosa Ribeiro.

Laaaro-Madl - Rcaliza-se hoje.às 15.30 horas. i'g igreja do Con-vento do Carmo, o enlace matri-mòrdal do sr. Ramiz Madi, filhodo sr. Nemer Madi e da sra. Car-men Madi, com a srta. Inacia Lh-zaro. filha do sr. Hablb Lázaro.

Oliveira Mcsquiía-JVAlcssio —Reallza-se hoje, as n.,10 horas; naIgreja de Santa Ifigênia, o enla-ce matrimonial do sr. Anisio An-frislo de Oliveira Mesquita,, filhod» sr. Francisco de Paula Mesqui-ti e da sra. Leopoldina OliveiraMesquita, com a srta, JulietaD'Alessio, filha do sr. Júlio D'A-ie.ssio, já falecido, e da sra. MinUe-lina Taranto.

Morcno-Saraivu - Realiza-sehoje. nesta capital, na igreja doMorro Alto, o casamento do sr.Valter P. Saraiva, filho do sr. Vai-domli'0 Saraiva e da sra. JudithP. tíiiruiva, com a srta. Maria Apa-recida Moreno, filha do sr; Fran-cisco Moreno e da sra. Carolinados Santos Moreno.

Plres-Almeida — Realiza-se ho-je. ás 10 horas, na igreja do Co-raçUo de Jesus, o enlace matri-liionial do sr. Diniz Pires filho dosr. Domingos Pires e da sta. Ce-cilia Augusta Pires, com a srta.Eutalla de Almeida, filha do siia,Delmira de Almeida.

Martinlitt Scboof-Mnrais N.ivo —Realiza-se hoje. às 17 horas, na

Igreja de São Jud>s Tadcu, o en-lace matrimonial do sr. LeopoldoA. M. Schoof. filho do sr. Frede-rico A. M. Schoof e da sra. Emes-tina Emilia S. Schoof, já faleci-dos, co ma srta. Maria José M.Novo, filha do sr. José Morais No-vo e da sra. Isaura Barbosa Novo.

Dupiat-Gonoalves — Realiza-sehoje às 11 horas, na igreja dc Sta.Cecília, o enlace matrimonial dosr. Carlos Eduardo Duprat, filhodo sr, João Pedreira Duprat c daara. Maria Evangelina PedreiraDuprat, com a srta. Tais Casta-nho Gonçalves, filha do sr. AlceuEgidio Gonçalves e de d. JáçyPrates Castanho. Serão padrinhos,do noivo, no civil, o sr. Alberto Fi-guelredò e senhora e da noiva, sr.Naul da Rocha Fuiza e sra. Bra-siliaria Castanho. No religioso, pe-lo noivo sra. Gabriela Ferreira

França Escorei e «r. Fábio EduardoEscorei, IkMo noivo. sr. João Pedreira c senhora.

BODAS DE PRATAO casal Luiz Assis Rochs-Mo-

il. Anatilde Assis, comemorandohoje suas bodas de prata, fazemrealizar missa em açfto de graças.as a liiu.is. na Igreja de N. S daConcclÇ&O, em Guariijá.

NASCIMENTOSNasceram nes:o capital:Ana Maria, filha do sr. Gustavo

Bniía e do sra Amaralina Perei-ra Braga: Dlrce, filha do sr. Afon-so Rodrigues e da sra. Dlrce PcresRodrigues; Heitor, filho do sr.Carlos Balderinl e da sra. Aiiun-ciata Baldertnl; Aníbal, filho do.sr Alexandre Francisco da Cunhae da sra. Zulmlra Bicudo daCunha: Maria Cecília, filha do sr.Guerino Zavárl e da sra. Mim. 7n-

HOMENAGENSProfessor Luiz Silva

\ Sociedade de Medicina Legalc CrimUiologia de S. Paulo, cole-gas e admiradores do professorLuiz Silva, vão prestar-lhe home-nagem por motivo das honrosasinvestlduros que acaba de receber:membro de honra do I CongressoPanamericano de Medicina Legal,Criminologia e Odontologia Legal,a ln.s.alar-se na capital de Cuba, erepresentante do Brasil no referi-do certame. As adesões a essa l.o-menagem. que será realizada emdia e local a serem oportunainen-te designados, estão sendo recebi-das â mu Barão de Itapetininga,93. 3.° andar, sala 310. e tambempelo telefone 4-1918.

Sr. Francisco Malta CardosoPor iniciativa da diretoria da

Sociedade Rural Brasileira, a Ia-roura paulista prestará, em data elocal a serem oportunamente de-signados, uma homenagem ao sr.Francisco Malta Cardoso, por mo-tivo da sua nomeação para secre-tario da Agricultura, neste Estado.Adesões serão recebidas na secre-taria da Sociedade Rural Brasl-lelra. à rua Dr. FalcSo Filho. 56.9." andar, telefone 4-2901 e 2-5915.

Gal. Euclides dc FigueiredoOs amigos, ex-comandados de 32

e admiradores do distinto oficialgeneral Euclides de Figueiredo,vão oferecer-lhe um almoço porocasião da visita que fará a estacapital, a convite da comissãocoordenadora, em S. Paulo, dacampanha que em todo o pais sedesenvolveu em favor da volta dovaloroso militar às fileiras doExercito Nacional.

Essa homenagem realizar-se-áno dia 9 do corrente, às 13 horas,nos salões do Automóvel Clube.

Cardeal MotaA Liga do Professorado Cato-

lico de Sáo Paulo fará realizar de-pois de amanhã, às 16 horas, noPalácio Pio XII. uma homenagemdos professores de S. Paulo a D.Carlos Carmelo de VasconcelosMota pela sua elevação ao cardi-nalato.

O ilustre principe da Igreja será.saudado pelo professor José Car-los de Ataliba Nogueira.

Macslro David Von Vactor —A União Cultural Brasll-EstadosUnidos, e um grupo de artistasvão homenagear o maestro norte-americano, David Von Vactor, comum "cock-tail", que se realizarádepois de amanhã, às 17,30 horasna "Casa Roosevelt". à rua Sto.Antônio. 407.

HOMENAGEM AO PINTORLULA CARDOSO AVRES

Amigos e admiradores do pin-tor pernambucano Lula CardosoAyres vão oferecer-lhe um almo-ço em dia e local a serem oportu-namente de Ignados, por motivodo êxito alcançado com a inau-guraçãu de tua mostra de arte, naGaleria Itapetininga, desta capi-tal. Para essa homenagem, que éextensiva á esposa e ao p.ii dogrande pmtor. ns ades es poderãoser dadas na aludida Gal")ia ollprin telefone 4-1858.

FESTAS E BAILESQuermesse — Reallza-se hoje

a in.iuguiiiçàii da quermesse cmbeneficio das obras do SantuárioN. S! da Sálctc, e de seu ambuia-torio medico anexo, a qual prós-

^.•aliirA RM «ll»*. W. ¦*» 30* >•« 37t» ua im fit.ieií*'* •* »>'"» nlii» » <• *||r» RIO lll

c, ,\, I sumia ».»iaiiual - lt«*a*IUa*i»« H"*>. a ptrUr (h'« 1*3 horai,110.1 üiilói-s ri» OlUtM Kseaiiiltnavo,um vfa» dunoint« rt° c. a. Pt»*HIUU K. «.ni..!

IJr.*m!« Swuta XX - Hojt apartir da* M l*oi»i*. o otimlt» He»cuiu XX promove iim i»u« noei..... OounTClal.

Clube »Hpilr«i raullMano - Ha-»«rt, iiiiuulia. iij »e«ie do Club»Paiilislano, *s 11 bor».-, um th»dmiçuiiie oferecido aos seu< as*tootndos,

"Vt-spcnl* <»» Aviador*»" — PorInldHilva d* um urupo dc sócio»e c<>m o rfotuontlmonto de suaDiretoria, o Aero-Clulie di* 8»oPaulo promovert todus os domin-ao», a começ.ir de i.iii.uiha. dns14 limas em diante, no cumiio deMarti», vospernls Uunçantéi déno-mliiadn* " Voaperata d"** Aviado-n*".

CONFKI1ENCIAS••A sociedade iiii.ücriia" — Reu-

lUsa-se, a» '-M0 horas, no wilãovermelho do Convento, do Carmo,a rua Martlnlai.ti de Carvalho,lll sob o patrocínio do Centro Co-unilal Santo Alberto, a conferen-Cia subordinada lio tema "A so-ciedade moderna", psjo prolMarques da Cruz

('un'erencins nobre lema» su*ciai». — Rei|llsii-*e boje, i-s 1« ho-ras. na .sede d» Fcd**r.içáo doiTrabalhadores nos Industrias daAlimentação do Estado de 8. Pau-lo, n primeira de uma série d*conferências que essa entidadepatrocina, versando sobre tema.ssociais o trabalhistas. A palestrade hoje estará a cargo da Intclcc-tuol chilena srta. Tercza Cadlz,que discorrerá sobre "Aspectos doChile" (legislação social, historia.costumes, ctc.t

k^^H I |w: aHKs-ffii-fr-uh i, II P* M-è ¦¦¦':' * ii^H^H ™ ^üEnlfiL

mm mÊ J li ' Rk;- .Iwã infin a^amJ Èm^Êmmm m) '• ^L **mJPmvmwMJ£mmm^ÍkM^Mm\^^MmTJ^&flJàmT

JM H Bt^BV1? *ffj WÀmwi II KM m^MTW MT "¦ "*-^^í ^ISÉ^K^lf àm^ L I^Hl'*! -^Êb^^J mmm^Êhm^Ê mmm* ^^HH*l^^^f "*'. , '^T7?™ mr^mm mn.'x3-J^mm\^Êt/r^ ^vSVKÉ

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¦¦¦nflLávflP^avv**^ V"jB PtSiI mt ' MmWCri U Ri»^fB: ' V* '',1RÍB lifitll ^S Bm\Lmmtiim• ,»»*y**i*ii,m I», ¦«7'IIPI nVamKin! II^! ^B^l^l F«B^^la^^. * ,—*' m^Wm^^r 3SÍ t ^9^Âm^L^JLm mWmmM¦fj BIHÍ'ii*Br»MÍK f •• - <Vkj-fj^f^, '_TaÉ|C *¦' ¦ Khh'làmmmM rnltiL^ <•¦¦ ¦*?* a^fMMfl *K(fl Hfl Eíi IT ^Mm\ m

ARTES PLÁSTICASExposições Otelo 1'artliiii — En-

contra-se aberta na Galeria "Itá",á rua liarão de Itapetininga, 70,a exposição do pintor Otelo Par-dlni. Essa mostra de. arte estalafranqueada ao publico di.iriamcn-te, das 10 às 20 horas, até o pro-xlnio dia 15.

Exposição Lula Cardoso Aires —Está franqueada ao publico, nuGulerii de Livros e Artes "Itape',1-uinga". à rua Barão de Itapetinin-ga. 273, a expo ição do pintor LulaCardoso Aires.

XII Salão Paulisla de 1^'la.s Ar-les — Acha-se franqueado no nu-blico. no salão "Almeida Junior"dn Galeria "Prestes Mala" o XIISalão Paulista de Belas Artes, or-giiiiizado pelo Conselho de Orien-tação Artística d0 Estado de SãoPaulo. O salão permanecerá alier-to ate o dia 25 do corrente.

Exposição dc gravuras de Poli-guará Lazzarolo — Está aberta no.saguão da Biblioteca Municipal aexposição de gravuras e monotl-pias do artista Napoleão Potigua-ra Lazzaroto.

Exposição de pintura italiana —Encontra-se franqueada ao publi-co na Galeria "Itá" à rua Barãode Itapetininga. 70. uma exposiçãode pintura italiana na qual sãoapresentados mais dc 50 quadroscie pintores italianos do -.eculo XIX.

Exposição de Muussia Pinto Al-ves — Encontra-se aberta no sa-lão do Instituto dos Arquitetos doBrasil, à rua 7 de Abril uma mos-tra de arte da pintora MoussiaPinto Alves que apresenta 32 tra-balhos.

Exposição de Angelina Walde-marin — Encontra-se nbertn aopublico, na Galeria "Itá", a ex-posição de pintura acadêmica daartista campineira Angelina Wal-demarln.

Essa mostra de arte permaneceaberta diariamente d;is 10 ás 22hor;is.

:' M OüSo WSe&IA

tF$i9t<K '.'¦.*

'•FESTAS CAIPIRAS' NO OUARUJA. - Sob o pafroclulo «ln líufioroí t eflw!'iei*oi ta sociedade ^««•'«""jrealltaram.,1ta 2- - 2» dt Junho Mliarfo. no Ore.ide /fo!«l do Ouarufá at *'/-lfoi eo.plrot" orffa..l:o.la. em

mI o da tam panha pré agaiall do doente da Mpr- t ourtUo 0 "Ca,a do ittudantt pobre**. A nabrs m.c.a Irt.

alcanou pleno tllto tendo tido a, frita, multo concorrida,. No concrio qut „ r,alho.i para ^»'•"*''

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lindo, /orem pr-***»tei èt reunUu loram sUltot em primeiro lugar at trla,. Norma Verdt. nabu Kmlu.llam M

rio aparecida C«rii. o ritòi«i /lia lim aspecto de uma da,animada, reunlStl rm Ixm hora or-r-> » «"»'«ioeledadc

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MUNICIPALTemporadaFrancesa

O velho e dedicado empre-sarlo Vlgglunl deve estar sa-tlsfclto com o pleno sucessoalcançado pela atual tempo-rada francesa no "Munici-pai".

Empresou ele uma atinada"troupe" encabeçada porFernando Lcdoux, já conheci-do da platéia paulistana eator consumado, alem de ou-tros elementos que honram acultura artistico-tcatral fran-cesa. E' um conjunto liomoge-neo> que vive no palco as pe-ças representadas como se a.scenas fossem leais.

ÍPara o limitado numero cieespetáculos destinados a S.Paulo hove o louvável orite-rio de não repisaf peças jábastante conhecidas, sendoescolhido um repertório deatualidade onde ¦ apareceramteatrologos em í.lcna eviden-cia, cujos méritos foram des-nudados pc.r um pugllo de ar-tistas familiares ao amblen-tfl que taes peças revelam.

Assim, vimos Anouilh que,hodiernumente, é um dosmaiores conhecedores das"ficellcs" teatrais c verda-delro expoente de um estadotialmn que envolve a maioriados fanceses cultos.

A sua orientação como es-critor teatral tem sido julga-

da dc modos discordantes. Hnos que o consideram com ten-delicias fascistas ao passo que,outra*, o acusam de anarquls-ta mas, o autor dc "Le sau-vago", apenas exprime esseespirito indeciso e convulsivoque se essanhoreoü da Françanestes últimos tempos.

Nas suas peças multa gen-te percebe Influencias-de Sar-ment mas Anouilh possui indi*vldualidade própria, lembrati-do por vezes sentimentos deiun tolstolsmo amargo expres-sado por um • temperamentonervoso i» Inquieto.

Não nos foi dado ver repre-sentado o melhor trabalho-doautor de "Antlgone" que jápossui valiosa bagagem tea-trai como "Kurydice", "Leoca-dia", "Les voVageurs snns ba-Sage", o granguinliolefco "Bilde voleurs" e outros.

No repertório da temporadafigurou uma obra do lmpetuo-so Maurlac e uma peça de Ju*lio Romaln cuJos„trabalhos fo-ram vetados pela censura ger-manlca durante o tempo emque Paris o a França estive-ram sob o guante hitleriano.

Pelo repertório exibido po-demos fazer uma idela da ln-fíuènçla poderosa exercida so*bro o teatro francês por vul-tos da estatura de Cnpcau,Díültn, Pitoeff e outros.

A temporada está no fim eé pena que tal aconteça poisSão Paulo bem merecia maiornumero d« espetáculos.

M, N.

NOTASRELIGIOSAS

CINEMA EDUCATI-VO AO AR LIVRE

Prosseguindo na serie de exibi-ções cinematográficas ao ar livre,que vem sendo efetuada nos dl-versos bairros da Capital, o Servi-ço Cultural e Informativo dos Es-tados Unidos da America» íarárealizar hoje às 20 horas, no Bair-ro do Lünão,. e no Bairro N. S. doO', próximo ao Grupo Escolar,uma exibição de filmes educativosnorte-americanos.

Seguiu para Ribei-rão Preto o sr.Macedo Soares

Com o- objetivo de presidir, ho-Je, a cerimonia da Inauguraçãooficial da II Exposição Regionalde Animais de Ribeirão Preto, quereunirá no recinto da Escola Pra-tica de Agricultura, alem de es-pecimens de raça cavalcar, thüar,njslriinái caprina, ovina, e lani-gera. — os mais selecionados ani-mais Guzerath e Indubrasll, doscriadores da Alta Moglana — se-gulu, ontem, às 21 horas, paraaquela cidade, em carro especialligado ao trem de carreira da Pau-lista — o Interventor Macedo Soa-res; Viajaram cm sua companhiaentre outras pessoas — os srs.Malta Cardoso, secretario da Agri-cultura; Caiado de Castro, secre-

-*ario da Educação; major Gui-lherme Rocha, chefe da Casa Mi-litar da Intcrventoria; íris Meim-berg, presidente da Federação dasAssociações Agro-Pecuarias.

^r i -'7*

N0TÁS FORENSESVARAS CRIMINAIS.2.a VARA — Lino Batelli e João

Boiba, processados pelo delito deferimentos culposos, foram absol-vidas.

C.a VARA — Ulisses Pais deBarros, acusado de ter ferido Ba-tista João Fogllattl, foi condena-do à pena de 2 meses e 15 dias dedetenção; Antônio da Costa Ve-nanclo e Milton Ornelas cie Lima,processados por ferimentos culpo-sos, foram absolvidos.

Ifi VARA — Cleia Soares deOliveira, por haver furtado de Na-tal Padovani, um relógio no valorde 400 cruzeiros, íoi condenada 6.pena de 4 meses de reclusão.

8,a VARA — Antônio Kaclulis,acusado de ter agredido o guarda-civil Jordão de Aguiar, foi conde-nao a 3 meses de detenção e àmulta de 200 cruzeiros; foi decla-rado nulo o processo movido con-tra Pedro de Castro Filho, vulgo"Maria Gorda", acusado de vadia-gem.

9.» VARA — Clodoaldo Mendesda Silva, acusado de ter agredidoe ferido gravemente João dosSantos, foi absolvido; João dosSantos acusado d* ter ferido Cio-doaldo Mendes da Silva, foi con-denado a 8 meses de detenção.

VARAS CÍVEISVARA DOS FEITOS DA FA-

ZENDA ESTADUAL — JulgandoImprocedente a ação ordináriamovida por Waldemar Indaleciocontra a Fazenda do Estado; jul*gando improcedente o executivofiscal movido a Carolina Caoua eoutro.

VARA DOS FEITOS DA FA-ZENDA NACIONAL — Homolo-gando a desistência da ação deconsignação em pagamento mo-vida por José Boulamarqul de An-drade contra a Fazenda Nacional.

VARA PRIVATIVA DE ACI-DENTES DO TRABALHO — Jlll-

gando a causa de João Larongacontra a S. A. I. R. F. Matarazzoe o que Hlldebtando Lopes ajui-zou contra a Cia. de. Armazéns Ge-rais do Estado de São Paulo.

2.» VARA DAS FAMÍLIAS EDAS SUCESSÕES — Julgandoprocedente o pedido para declararemancipado o menor FernandoClrilo; aprovando as contas noInventario de Alzira Vieira Car-valho; autorizando entrega de di*nhelro e decidindo sobre pedidosfeitos na Interdição de ManoelJustlno de Almeida; mandandocumprir testamento de EUsabetaNocera.

3." VARA DAS FAMÍLIAS EDAS SUCESSÕES — Julgandonulo o testamento com que fale-ceu Lourenço Rega.

FURTOU UM SAXO-FONE DE GRANDE

VALOREm melados do ano passado,

Jo&o França Junior, chefe da or-questra "França", apresentouqueixa à Delegacia de Furtos so-bre o desaparecimento de um sa-xofone, de grande valor. As dill-genclas feitas naquela época nadaresultaram e o conhecido musicojá havia perdido as esperanças deencontrar o instrumento, quandofoi preso o indivíduo Benedito La-pa, que declarou a Policia ter ven-dido no Rio, um saxofone igualao que fora furtado.

Novas investigações culminaramcom a prisão de Dinorath RubensAlves, na capital da Republica, oqual confessou que o instrumentocomprado por ele era realmente oque pertencia a João França Ju-nior. Quem lhe vendera fora Be-nedito Lapa, que está sendo pro-cessado. A' vitima já foi restl-tuido o saxofone.

São Tomaz Moore.*. Igreja Católica honra hoje

a um de s*'u» filho» notavrl*.,a quem coube, num momentode crise, papel glorioso. Trata-se de 8. Tomai Moore. ch»n-reler da Inglaterra no reinadode Henrique VIII, Nascido eml.iiiidre-;, estudou Tomar, emOxford, c. desde os dewseteanos brilhou pelo snber e l**-'avirtude. Coiuorclandit-se em1.-.0X, exerceu por algum ttmpiia magistratura, e afinal foiatraído pelo Rcl • *»eus servi-çtis. Ocupou sucessivamente ospostos mais elevados: cavalei-ro. .secretario do rei, membrodo conselho -irivado. presiden-te da Cantara dos Comuns, em-baixador cm França e por fimchanceler. Vcrsadisslmo emteologia e profundamente cato-lico, era o homem de confiai!-ça do • monarca. No entanto, ofamoso Barba i\zul que eraHenrique, não podia viver bemrom a Igreja durante muitotempo. Havia impetrado uo Fa-j.a autorização Para divorciar-so do Catarina de Aragão, a fimdo contrair novo casamentocom Am. Bolema. A Santa Sénegou. O "Nom possumus" «lopontífice exasperou o Rei. Con-sultadn o Chanceler, respondeueste quo us autoridades ecle*slasticas deviam ser ouvidas erespeitadas. Já era tarde, po-rém, e a paixão do monarcadominou a situação. Exigiu oobteve do parlamento o titulodo chefe supremo da Igreja naInglaterra, começando aqui oAiiülicaiii.smn, religião oficialnos domínios britânicos.

Moore pediu imediatamentedemissão, e apesar de nio lheser concedida, abandonou asfunções, Log» depois era presoe encerrado na Torre d.» Lon-dres. Fizeram-no passar por to-dos os recursos de persuaçáo ede ameaças para demove-lo d»obediência à Igreja. Tudo cmvão. — "Nada farei contra aconcicncla, respondia, e nãopretendo fugir da morte polafé, senão que a ela já me pre-puro". Publicada a sentença cmprimeiro dc julho de mil qui-nhentos e trinta e cinco, foi amesma executada às nove ho-ras do dia seis. Abraçando o seualgos, Moore ofereceu-lhe sor-rindo o pescoço. Era a compeli-sação que Deus oferecia paraos católicos ingleses, na horatrágica, dando-lhe um grandemártir -que para sempre seriaa gloria deles. Depois do schis-ma, Henrique VIII, não ficouapenas com Ana Bolema, mas,enviando esta ao cadafalso,uniu-se sucessivamente a maiscinco mulheres, sacrificando aumas e aterrorizando a outras.Oa católicos, reduzidos a umaminoria, foram crescendo deséculo a século, de tal mod»que a Igreja Católica ApostólicaRomana ocupa hoje posição dedestaque nas Ilhas Britânicas,não só pelo numero de adeptos,como pebv consideração oficialdo Rei e do Parlamento. Adml-tc-se mesmo com probabilida-de, que ainda venha a recupe-rar na Inglaterra a posição an-.erlur, para o que já existemestudos e trabalhos diploma-ticos. — G. A. P.

ALEXANDRE BRAILOWSKYTtHlmsnt», apdi Imm tipttiuUta, itttmoi sttttonlm, M *"*••«• WjjJ

*iltí|Hil, tt iiiimtiio tonttrit, d' Rrailoit>t,v luimrno, p*m {iifí«rfW», ita •'*•i- ", ¦ ii. • i,i, romo a ro«'i«vi,f>i ;.¦•...!.'• *• i*il«o píta.fai' if« "mirai patrin*r«i Jfei, o trita t qt>» rada i«*i ;-. > ei» n ,i;... > •.«,. hi niíú dt vtalt ai o»,faltam tm • '¦ -r < a «um ¦(!•-»>,., >i,..». tt •'- > Nua lama, ita ligara, **eOtl* ;*•.¦.•!••, a •« .it». •,!«,(.», ir, w> r.irfu «r«* mnilt* tnuliumo, ííi«iD**ji tt<lttmaito .».*•.¦... llncfro <• <»>*itritf«-.ii<i>»i pnrn loi-iii-f-niiiii da /orca ttiirtt»ilra ttitiada !>••'»«» *•.«•»;,.,*,;.r,., ,.,, ;,i,,u,ij

...... i..!«.(. ,..„,.i dttradtira erótico, i..t. .u»...» *i.i*. ¦•¦¦» "fatiei « ¦'•»< ut.lreiill,.,t„l ttm tltlo i,| 1,11,...... lUMirnll»,..., ,f/llllt..l fll. tittlft «!'" '«.«u« >.» iiittti |.,.'ii',ifiii,|.i rf.rí',, p*rmllirl« ama )u,ta valorisatá"". Multo bmllimn nia eontlaiafda dt fiada, nttla-nei antttlar, K, um mimtro aluS»nio itilmtntada dt Imprmán, pSt-tr dndt logo tm mnptmmtti *"i*al»i«FKtgrtsiM Kitartonow

V'i»*iiii|.i noi parert, aptitr t'u justa lama dt roDolliiiimo qut »c«. »/•ti...... IImi.'.i.. ii j in.- «rdilo olerectu tttmtmtoi liaitaitte contrlnetntu «a*•rtiloiti uma tuneratio dt •' mttmo. .U ita alada Iat tonetiiiAfi ao graniapublico, mie! .» poilfHi ur tttlitradet tm funçia da «icoUin dai partUeiat.Ainda abuta «foi "mrlieli Chopltt", ainda aprovtlla o qui oiUtt dt dtllquii»ttale nu nbra ifo grandt polvttfi. no enlusfo ndo riidono »<aU a» Inttrprtte.fôet tivrif.u n>. mu,f.t ai i»r**t-ifç»»<*i melada, "proptt i*mr d«i lata» flllm".Ora, assim agindo, e Jati**nif» */* •' <*i>o< ciritoulanciat prliudirarao a tâeta-trla que determinada, rumadas Iht deratem. llrallautly nu, a-ilun-ti a rrtrnuma teaedo Interior. Tal indicio ndo -xxffrai srr mau alvlçertlro Tcrf*ít»t'ii a crir t/tie ti .,*'.,',• ciirotilroii. uteittio tfcrioii «fa< foti;a» t rlclaíoi "fonr*ifi '. uit. ¦ '.o mau digno, mal, certo e mali... ...'.'

foi eii/i a (iriitdjKil ,•¦•¦••,.•¦ il/, recital leiailti a c*/e.lt>. S, como lialó fd permite acreditar numa tVOtuçio, \mr n«i/ni dixer unsi-gltirlo, vrwtdtfoi o mfmiíiiiiiu lentido, '

ttrniltwskij ndo é fiositiiamenle um pianista cetitteo Tem »uei pre-jertncin,, e ndo quet ntm pretende dnfarçó-las Escolhe, t Inclui em <"uiproorotnii — qur, dipa-Jf de i>a,taycm, nãu tt reuniam com facllidad» —obrai (foi ttiflf» duerso, autore, Mas, pro/andamente trmpcrumentat, si c'.«*ga a rtalltar de fato o Icnómeno da re.crtaçdo (lodo inltrprete torna criara muilca imr tle apre,eitltulal ijiiaiidn ocorre i.tn paralelismo minto prárl-mo cnlrí n peça t a maneira de ser dei» próprio. Ileua forma, ndo '..adir estranha a falta de densidade et-uuida por certas compnttqies. quandoBral/oicit'»/ oi cxectiífl

O rccifal tece Inicio com a ' Tocaia e Fuga em té menor", de Bach-liusuni, onde bem se jtittlflca a cmitaiaçáo referente ao Icinpeiainentatitiiiodo artlita; é multo raro conteuiitr BraltOWIky uma intcrpretaçaii profundade obras de Bach. A "Tocata", contudo, estere equilibrada, mas a "Fuga",ndo raro receio., uma certa ftiituaçtio de andamento,, bem Imprópria.

Da "Pailoral e Capricho", dt Scarlattl, além da técnica pi-rfclta, dtsolução interpretatlia rigorosa, há a registrar a dellcade:a niiotiibroia do"fogiifl". Todo o fillgranadi) dos clavecini,ta, velo à tuna Segulii-se, após,a monumental "Sonata", de I.tsit. que permitiu ao recitalnta uma exibiçãodt seu Incrível digltallsmo — muito semelhante au do próprio Llltt — digita-Usino fsse que se perdeu cm si mesmo, visto como o "climac" emotivo dapeça nio apareceu. Mesmo assim, convém lembrar a orccliio do "Fngaío"e a bravura do "Epílogo".

Ao, franceses, da parte central dn programa, /aliou Inexplicavelmente •"espirito" moderno. Está claro qne o que jaltou sâo nuances que fogen anotação, ,So retardamentos e aceleraçóes imperceptíveis, jleilbllldad» deritmos, doçura ou vlveia de sonoridade,, ataques particulares- te certas nottseipresslvas; ma.», ç«e -poderíamos esperar dt Brallowtky. Sáo detalhes, tO'lvvia Importante!, que os compositores, nu Impottlbltldade de fa-.er sobressairjicta notação comum, resolveram recorrer ás rubricai: c é o3."(m cua encon-trainos em Monpou aquele "Chantei avec ta fralchuer de 1'herbe huinli'.",ou em Erik Salle o "Pense: á votre ctmclerg»". Porém, a verdade, é qwitanto Debussy, como Rnrel ou Faitré toram apenas... bem executados, tem"espirito'' todavia

Foi na terceira parte do programa que Bruiloiesky surpreendeu a todos.Tivemos um Chopin justo, romântico, apaixonado mesmo, mus sem erce-.io».Nenhuma tentativa de transformá-lo num 'namorado cannro llui virgens aoluar". Os efeitos dc clareza foram estupendos. E. malgrado a audição dtíilot.mas obrai iti con funde;, (ci — ttcvfcfo ao numero demasiado de apresen-tações — foi espantoso o resultado moilrado. Nunca poderíamos pensar tivovm intérprete bitulado por anos sucessivos da deformações lacrimosas dtChopin, viesse a nos dar algum dia uma -Fantasia Impromptn", uma "Vai-ta Briiliante", um "Noturno" (ré bemol maior) e a sovada "Poloiiaise"{cm lá bemolmaior) com tão cuidada e solida acentuação.

O publico, ressentindo isso, desorientou-se um pouco, r.ão tendr, aplau-dido táo freneticamente como dai outras vetes. O que já i uma proia d,que o artista evoluiu.

RUY AFFOXSO MACHADO

FATOS POLICIAISCAIU DO ANDAIME — As 9

horas do ontem, o operário Au-gasto Rosa, de 27 anos, solteiro,üe residência ignorada, quandotyansportava material no predioem construção à ma MonsenhorAndrade, 289, estando no 15.° an-dar, perdeu o equilíbrio, caindono 14.° pavimento. Gravemente fe-rido, Augusto Rosa foi socorridopela Assistência e internado noInstituto Paulista. Há Inquérito arespeito.

ATINGIDO POR UM DISPAROACIDENTAL — Quando lidavacom um revolver no quintal dasua residência, à rua Condo deSaradas, às 16,30 horas de on-tem, Ivaldi do Aquino Marques,provocou um disparo, Indo o pro-jetll alcançar Waldemar Vicentede 22 anos, solteiro, domiciliado àma Belgrado, 79, que passava pelarua dos Estudantes. Ferido na per-na direita, Waldemar Vicente íoipensado no posto do pátio do Co-legio, prestando, depois, declara-ções no inquérito Instaurado pelaautoridade de serviço na Central.

AGREDIDO E GRAVEMENTEFERIDO — Na tarde de" ontem,no interior do predio 271 da ruaPlratlninga, Primitivo Tapia Du-ran, de 40 anos, casado, domicilia-do à avenida Pais de Barros. 1.197,por motivos ignorados, foi agredi-do por Manuel Santiago, que fu-giu após o delito. A vitima foi so-corrida pela Assistência, que -otransportou para o Hospital dasClinicas. O processo foi remetidoà delegacia do distrito.

Salão de LeiturasFrancesas

Realizou-se ontem, com a pre-sença do cônsul geral da França,elevado numero de intelectuais, re-presentantes de todos os jornaispaulistas, pessoas de destaaue emnossa sociedade e na colônia fran-cesa, a inauguração oficial do"Salão de Leituras Francesas",instalado na galeria Itapetininga,à rua Baião de Itapetininga. 273.

A Associação Paulista de Com-batt. ao Câncer é o Quartel Gene-ral dos Exércitos qu» vio empre-ender a ofensiva contra essa insl-dtotn moléstia, Altste-se com osua contribuído.

FEDERAÇÃOESPÍRITA

A Federação Espirita do Estadode São Paulo organizou, para ama-nhâ, o seguinte programa: às10,30 horas; conferência de Vini-clus, sobre "Nacionalismo e uni-versaltsmo"; Escola Infantil, a car-go da srta. Hilda Silva; Escola Ju-venil, a cargo da srta. Nency Pul-mann; às 14.30 horas palestra acargo de Vinícius, pela Radio Tu-pi, que disseitará sobre o temu:•'A voz dn sangue é a voz da con-ciência". A's 20,30 horas, confe-íencia publica a cargo da sra. Ste-Ia Quaglio. abordando: "O sal daterra".

AGREDIU E FUGIU — Delmon-te Derience, em sua residência, drua Anhanguéra, 288. às 15 horasdo ontem, por razões que aindanão foram apuradas pela policia,foi agredido e gravemente feri-do por Domingos de tal, que fu-glu. Delmonte, em estado de cho-que, foi internado num hospital,depois de passar pelo posto d»curativos da Assistência,

FERIDO POR UM AUTO PAR-T1CULAR — As 20,30 horas deontem, na avenida Sào João. esquina da rua Anhanguéra, o eletrl-clsta Mario Ferrari, de 39 anos,solteiro, residente à estrada daCasa Verde, 2.484, foi apanhadopelo auto particular de chapa n.°41.10, dirigido por Alcides Proco-pio, que fugiu cm seguida. Feri-do na perna esquerda, Mario Fer»rari foi socorrido pela Assistência,,sendo, em seguida, encaminhadoao cartório da Central, onde pres-tou declarações. Contou Marioquo estava naquele ponto da ruaAnhangabau, assistindo a uma dis- .cussão entre dois motoristas,quando lim deles, entrando em seuveiculo, imprimiu velocidade, pro-curando, assim, abandonar o local,O referido motorista, entretanto,agtu com imprudência, pois .logouo carro contra varla3 pessoas queestavam na esquina mencionada.O processo foi remetido à delega-cia de Acidentes em «Trafego.

CAIU DE UM BONDE — O me-nor Vicente Pignatari, de 15 anos,filho de Luiz Pignatari, residenteà rua João Passalacqua, 155. nanoite de ontem, na avenida SftoJoão, esquina da alameda Noth-mann, caiu do bonde 221, condu-zido pelo motorneiro 313, ficandogravemente ferido, tanto assim quefoi internado no Hospital das Cli-nicas.

Declarou-se solteirapara poder viajarHá tempos, Albina dos Santos

Vlsmara, residente à rua TeodoroSampaio, 1605, que é casada, masseparada de seu marido AntônioVlsmara, pretendeu fazer uma via-gem a Portugal. Todavia, ao tra-tar dos documentos de embarque,soube que não podia viajar semter autorização de seu marido.

Procurou, então, a Delegacia doEstrangeiros e declarou-se soltei-ra. Entretanto, Antônio descobriuque sua esposa fizera a falsa de-claração e pediu providencias aoJuiz da 3.a Vara da Família e Su-cessões, sendo o embarque de Al-bina sustado. O caso teve agora6eu desfecho na Policia, com aconclusão do inquérito em oue Al-bina figura como indiciada. .

FOLHETIM DO JORNAL DE NOTICIAS

(yMt/ÊjP,E A RIQUEZAc.oetACTieie/

(Litn.i.iuiiçaii)

Acabava >le fazer a suu ultima aposta, segundo havia «Hlo, apolido de Filipe, ipie mostrava desejos de Ir (ciar. pois que per-ttea lambem a nota de mil peselas qúc o velho agiota lhe eni-prestara dr manhã, (túmulo viram a formosa ruiva,

Todos ns olhares estavam fixados nela.I'ili|.e lia muilo lempo que a devorava com os olhos.(Ion. elcjiãnriá magestosa llrnn o colar dc pérolas e diam-ui-

les «pie traria poslo p ilcnnMInu-n em ciiiui «Ia banca, ilianle dobanqueiro

Vale «'sl.i jóia ciiicuenlu mil peselas. Qiiereis ídtnili-la pormetade dn seu valor ho numero 7?

AiTiltt. respondeu Filipe, fa/eudo nm sinal a D. Nicn-medes «n." n compreendeu, pi min vin'e r rinrn mil i»"sel.'.s no ln-Síar do colar. Jogo nn nu...viu 9.

Houve ll.» momento de ititciosa esperta Uva entre os assisten-les. Maiil-i c l.til-1 ijuc naquele dia Unham estranhado a galante-ria com que Filipe :k Iratsiva conlra o seu cosi ume. olhavam-sevilistci1;.», coiut. que dlzeiido:

Se cie tt ganhar far-im-á presente dele.A companheira du polaco manlínha-se Imperturbável, se bem

que un. Observador mais minucioso livesse facilmciile adivinhadoii sua cxcllaçãp pelei Irenmlar silencioso e constante dos seusdentes.

NdVeJ exclamou o "groiipicf", lio mesmo lempo que dçIodos os lábios saia um oh! de assombro

Filipe pegou no colar com delicadeza, sem poder evitar, con-ludo, un. tremor ligeiro de sua mão, e oferecendo-o f. joven ruiva,iüsse-lhç:

Ilojirar-iiie-á muilo cm o aceilur, minha senhora. 01'ci'f-*,'o-l ho.

Ela, còiíio se tivesse recebido o maior dos ultrajes, olhou-oaltiva, c rctoiquiu:

Com que aiilorisação me faz esse oferecimento? Que l.a decomum entre nós?

li voltou-lhe as costas com arrogância.Filipe apertou colericamcntc o colar enlre'os (ledos * rstre-

meceu de raiva.Ia replicar; porém a detonação dum tiro de pistola «•orlou-lhe

a palavra.Todos se voltaram para a poria da entrada, donde partira o

som do tiro.Op trnpel t apressadamente enlraram Ires nu quatro homens,

exclamando:O polaco! 0 polaco suiridou-sc!

A joven ruiva estacou de subido; olhou os que entravam co...oa olhos desmesuradanienlc abertos e agitou as mãos num gcslncomo procurando apoio. Depois, esfregando os olhos, levou aimãos ã cabeça e sem um grito, sem pronunciar um nl. prcrlplUui-se pura a poria, onde se encontravam ainda oi que anunciarama fatal noticia.

Todo» a seguiram.Transpondo a poria depararam rom o polaco sentado num

"divan", com a cabeça iccoslada no espalclái', pálido, com osolhos fechados, e correndo um fio de sangue pela face qu.» saiadum orifício no parida! direito.

A joven deteve-se um Instante a contemplá-lo; csciipou-se-lhe do peito uni-gemido dolorido c vollando-sc para os nssislen-tes, pcdill-llics com voz suplicante:

Senhores; lerihnin a bondade de me deixar só com clc. ummomento.

Nem mi. só replicou.Somente Filipe, como r,c não tivesse ouvido, avançou e se

aproximou do cadáver, liran.lo-ihe o revolvei' que meteu na al-gil.cirn trazeirn du calça, retrocedendo depois para a poria.

Fia. que quasi se não aperceliera de Filipe, dirigiu-se para ocadáver, enquanto que aquele se colocava no umbral da porta.

segurando us duas extremidades do reposletro cm manifestaal ilude dc não deixar passar quem quer que fosse, murmurando:

Respeitemos o seu desejo.O que fazia, entretanto, a sedutora companheira do suicida?Sentou-se a seu lado e poz a mão sobre o coração como a

cerlificar-sr de que ele não batia; colou a sua boca :'. dele comoquerendo,' en vão. recolher um suspiro, e depois de o beijar comardor, rom paixão, recostou a Uvida cabeça do polaco contra oseu peito e sem falar, para dominar o seu pranto, disse rom o pen-samento!

Oh! Como fosle rrhcl! Multo rruel!• Após alguns minutos dc muda contemplação levantou-se «

dlrlaíndo-sc a Rlipe. disse-lhe:Multo obrigada, senhor. Agora pôde deixar entrar quem

queira. O meu companheiro está morto e, numa casa como esta,um suicida é um comprometimento... tem de proccilcr-se a cer-tas formalidades...

listou às suas ordens. nVnhs senhora.

Todos os que estavam no Cassino entraram precipitadamente.Ela. comovida, querendo subslralr-sc à curiosidade dc que

era alvo, apoiou-se no braço dc Filipe, .dizerido-lhr;Há pouco o senho.' ofendeu-me...

Quer o senhor agora ser gentil para comigo':Cam o maior prazer, replicou Filippe estremecendo dc alegria.

Fmbora estejamos num Cassino, faça-me o favor dc acom-panhai-mc a lima sala aonde possa descançar e estar sozinha...nl« que removam o cadáver rfo meu querido companheiro.

'".orno queira, minha senhora.Tenha a bondade, tambem, de prevenir o hotel, Colón, da

parle de "tuadenioiselle Nanny", do que aqui se passou e quedigam á minha criada particular que me Iraga o preciso para mevestir muis convenientemente.

Por ultimo, como a minha criada é estrangeira e não conhece• cidade, agradeço-lhe a fineza de me adquirir a maior soma dcdinheiro possivel sobre esta jóia.

F. tirou do dedo indicador um soberbo anel que trazia comdois brilhantes de tamanho de um grão, unidos por uma capri-choca combinação de pequenas safiras.

Filipe, recusando a join, retorquiu:Já live ocasião de lhe dizer que o colar r seu, se a senhora

o não quer aceitar, permita-me »% menos que adiante o que llirfor preciso

. - Então... cinpresle-me «¦ senhor dois mil Trancos.Assim que a deixe nos seus aposentos s\n hotel vou buscar

essa quantia c imediatamente lh'a levarei.Fico-lhe muito agradecida.

Ninguém se inteirara deste dialogo süstcn ado em voz baixa,enquanto atravessavam os elegantes saiões ali- á administraçãodo estabelecimento

(Continua)

••»<.

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empinado, rm ml» fw.sa no» K.ud..»

«dr»»í?.2I!\*'!!I.»**' S2^^«^«^«*W*H re»allaraa» «hs» lutai

EKJS. . Sr ¦"¦'•,* "71 -'"*-»** á mtirtiM •« .anlairm dita mui.,»•»«• ajr r.ll. *»r tu4»uln». a *jn« rrditi «•n.t.rlmrnt- a IralwltM da assa

.«*vl,iJ"íilSJiWll*í SüS*; •»•*•«• ""• «•»•»«• • "««»»«• •-» rrradi.". * T "T** "•• tw*l»*''*t*»-» »i» apr*»«>«lut1a« para «a* a alan»

<P<ÜiiJíatt!. *..í"•"•.•*••*• «e*«**»"»r ,m., di»ei»a. allnjiatnr.

ihIÍ SL. 1 '•••¦•"írtHa». aMlw romã a d„ rm|Mr,lliai*ifiito „ml-ír^r^mSí: «tríT*""*"pi,â ,-r'" ¦"""*m,mm ¦»

KU aliuim rii-inplm:Verto-rrradii: Toda. a. rata» »i» construída, cum ótdrai. Or-—. Krr»dn ——. •*"I .mllii multlpU: Isaiüiliii l.....,.irll ,

I. Uoscrnadur de «ru IMiduC, Um triiadurX .-n-.ldriitr dn, Eaiadoj Unido**. Vm erurr.il il„ KscricliiiS. HrrrrUrlo ile IMailn

Para eanipleiar: Uns abismo é um profunda t liiromesstisravel .l *ra emparelhar:I. Uns avltiilnr famoto — Mark TimlnV Um |n.-.l.l,.iii,. ,i„, ixtadik. I tildas — llorace .Munii. Um *rand< reneral — Abníluui I.in.„in». Uni liiunnrUi* americano — ISouiUs ftláeAriliur

%jx Li- enu,),'d"r lamino — í li» rlc Mndlirreli •r»àa ha prrpam preliminar para rsles tostes,K*»e» esanies ..lij-llv... p.mVm »cr padronizados «iu nao. rV.ilnn ser•iuprr«adii* para drieriniiiar o proirr«*o rio aluno em il. l-rmliml,,,

i«2l"VL^«V**.,7V"* d-f "•rl","'»l«'1»*' Nu começo do mio um alunolione t>r tou marcação de IB2 pontos em determinado leste p.ilriiiii-

..una tio proirMso rrall/ad» r o «ciirr,, de nuas dificuldade* ou irau.uc-^.»Jv-*"«.!!<!r f?!5.tad,e,1 M.7 rltwin d»' *"""« ,'b,,',"' "« dlferenleiii'<r» em que o l«*to fu, apllrado.

Ot exame, e o» lestes objetivo., dc^-rlaram «rande InlercsM .„»»•íAT,L.^"* "**?.*; **"* ''"«"'''¦'O-' «,'"« hIuiio» e du eiirlenria d», pro-maroacôe, ruIdadn-Mnipiiie elaboradas, em varias ireas do conheci-,.nnt'!XL!,U.W?n',• .",",'<",i,l»dV um '»'or Importante do exploração da»ftlitldoe» o capiridadr» dn aluno .

A» pe»*OM que tlv.-rnn lido o uos.» comentário, arinia .>lu.Si.l... vi-liro prova» de Historia num (.«labeleciniriilo briluiiii-o de eiulno, verio!Z^t°.^°A

'"•«"•iriilo meUido emprenado no exemplo qur uislftoi Í^S!-S0'* i"? deif"i"'' ••lul. •"» "'"-'". Porimí continuamos a exlcirdo» alann* aUtrtnalleo. e preJudlelnll«insos cwieliii,, de memorlueSoiiirvaí.r*>""*r

t"t:"'""' Ar ¦"•»"•» com processo» acenluadnmçnte me-

EDUCAUOK

As atividades dos estabelecimentos esta*duais e municipais de ensinosecundário e normal

Temo» cm mio mais um Interessante o proveitoso trabalho doDepartamento Estadual de Estatls-tira, cujas realizações, nestes ulti-ma» lem|>os, vem proporcionandoos mala valiosos dados a quem es-tuda as questões educacionais emnosso pais.

De acordo com os elementos quoacabam de nos chegar, foram osseguintes ou resultados das ativi-dades dos estabelecimentos mantl-dos pelo sjoversio estadual c pe-los municípios, em 1944 e 1915. Sáodeveras sugestivos esses números,que comentaremos desstro de bre-ves dias.

CUftSO SECUNDÁRIO II." ciclo)Dos 13.143 alunos que p-.-uiiuue-

ceiam matriculados até o fim de1914, nos estabelecimentos esta-duais, apenas 8.972 lograram apro-vação, corresixmdendo a esta«B,29% da matricula efetiva, aopn.wo que nos cursos .secundáriosdas normais livres, a pcrcentanemdu aprovações atingiu 84,67%, cor-resporidenté aos 8.921 alunos apro-vados dentre os 10.530 existentesno fim daquele ano.

O mesmo fenômeno verificou-seem 1945: enquanto os cursos esta-dual» aprovaram apenas 67.67%dos alunos da matricula efetiva,os municipal» e particulares ai-cangaram 80,00 % de aprovações.

CURSO CLÁSSICO (2." ciclo)Dos 656 alunos inscritos na um-

trlcula geral deste curso, em 1944apenas 543 permaneceram matrl-calados até o fim daquele ano. e491 foram aprovados. Dos 288 alu-nos da matricula efetiva nos es-üibelecimcntos estaduais, foramaprovados 249, ou 86,45%, eiiguan-to nos cwsos municipais e parti-culare» a pereentagem de aprova-çio foi de 94,90%, correspondenteaos 242 alunos aprovados sobreos 255 wclstentes no fim do ano.

Os números apurados em 1945revelam pequena alteração sobreos de 1944. O pequeno progressov.srlflcado traduz-se pelo aumentodu 4fj alunos na matricula geral,83 na matricula efetiva, 58 apro-vaçoes, e G2 conclusões de curso.

CURSO CIENTIFICO {¦'..<> ciclo)Tambem neste curso verificou-se

mal» alto rendimento de ensinonos estabelecimentos municipais eparticulares do que nos estaduais,enquanto estes aprovaram ape-nas 77,17% do» alunos da matricu-ia efetiva, em 1944, e 73,66% em1945, o» municipais e particulareslograram aprovar 90,54 % e 76.40%em 1944 e 1945, respectivamente.

CURSO NORMALDe 1944 para 1945 verificou-se 11-

!í.)tro decréscimo na matriculatanto no» cursos estaduais comouo3 municipais e particulares.

. No cômputo das conclusõe* decurso é que mais acentuada apa-rece a diferença. Aos 5.671 alunosde escola» normais existentes nofim do ano de 1944, corresponde-iam 3.297 conclusões de curso, aopasso que em 1945, houve apenas1.033 professores primários diplo-mados, sobre 5.125 matrículas efe-tiva» daquele ano.

Estes últimos dados merecemuma atenção toda especial, poisssiostram o quanto decresceu o nu-mero de pessoas que desejam obterdiplomas de professores. Isto, semdúvida alguma, devido aos mise-raveis vencimentos que atualmentepercebem esses educadores — oque justifica plenamente a suatampanha em prol dn Tabela-Archêro.

"fl I

ENSINO DE LÍNGUASCursos da Unido Cullural lirasil-

Estado-; Unidos _ O Depnmunen-to de Inglês da Usslâo CulturalBrasil-Estados Unidos comunica àspessoas Interessadas nos smis cur-tos de Inglês que as matrículas pa-ra o preenchimento de vagas eparn novas classes já se achamabertas e .serão encerradas (lia 7de julho.

Sc.-ão oferecidas classes de todosos anos e os .seguintes- cursos es-peclaís: Modem American fjtera-tiln.'..Laborator.v of American Ufee Inglês para Crianças, no sentiu-te horário: das 8 às 22 horas

A secretária avi.sa que o prazopara a nova matricula para seissalunos reprovados e para os quenáo prestara mexaine, já está en-cernido.

O expediente para a matriculanela dus 8 às 12 horas, e chis lãás 18,30 horas.

ti i v i: ii k o sil'ssr*o d* Haiislriroloiia — Roa-

l>.•¦» -<*, dia li) du «Torrente, a» 31luua». iso auditório da ICmoI»"Caetaiso da CaiiiiiqV'. a coisN*reiiim do ar, ft.-i»i>. lisiarque d»Holanda, «obro "A» Muisçoe*", «supnut««iiiin*>nui ao Csss*o de Isais-dvlrolotjlt. promovido |..-lo DEI,PalMlra **»kr*> "i;.oluià« Korlalst» ClilO" — A muni.- da Conte-(leraçais do» Hiiulu.iiu-. do. Traba*lliadorr» de Mo Pasilo, a listrlra-tssal chilena Tere/ta C»dlss preteri-lá, ansasshâ, á» 16 hora», ssa »rd»d»qis-la enlldad». » avenida Brl*i;»deiiu l.uus Asitiiisln, 435. umaconferência (iiboidlisada ao temaHrvolssçto aoclal chllrisa".S.tSM novaa «ala» do aula, na In-ilatorra — Lossdse» — i|'iev. Insiiiiimtliiii Urivliei — Termlis«daa Kin-tui. um urave probleuui, en-tre multo» outro», havei A de pre-ocupar oi r.Madhta* «io lodo» o»pif.iiM que tlverasss pai t- direta nornulllto, l»to é. que sofreram ssaprópria earsie os hnmhiirdciü. »»«'• -ms e a tremenda revolucáo Inter-im .i uu" tiveram de m> submeterii.i..i iinprlsssir mi etfon*o lirllco ui*i.-oisdl*yiei de csclto exbjldu pelosIntesTCMtsi «ia própria sobrovtvenclnnacional. Esn problema c o da«•iii.i.ii..i.i »»i... » i.ii.i:.s durou aano». Nesse Iouro iuierreisiin ssinislieraçãn intrlni íe crianças, |ielomenos, deixou de receber os cul-dados normais do rsqisema edsica-cismai. Mulins foram as cr^olasquu se fecharam, enqsijusto semmestre» tiveram de acorrer nusserviço» nns forçus armada», en-quanto Knindes iiiumiis de csian-i;i. foram traissporsadas diu «-1 -«des maiores «• mais nisscnçadas pa-ra puiiio', diversos nas áreas ru-rais. Na Gi-fl-Brctanha, no cursoda ronflngraçfio. o problema Ja-

, nsni.s deixou de preocupar viva-mente o governo de coalizão, cujoobjetivo imediato, tisals Importnn-te, objetivo jior assim dizer essen-ciai. haveria de consistir cm ua-nhnr a guerra. Nnia obstante, ogoverno emprestou ao assunto omelhor de Mias atenções, sendooprirtuno agora acentuar que,me»-mo sob a preissencia rios nconteci-muitos rie enlflo, os dirigentes dopais encaminharam no parlamentoprojetos de iodo interesse no sen-tido ria òrganlzaçfio de um vastopleno educacional destinado a serpmto em prHtlcn i>o cabo ria lutii.E' o que se começa agora a farer,c com resultados o.: mais anisnn-dores. Créditos enormes, acimanliis do., que haviam sido soliri-lados, foram vot.-.rios. e muitos es-colas e cen:ros novos de estudostiveram suas cónstrucCes já Ini-Ciadas. Ka:'.d menos de 6.0sT0 iso-vas rralas de aula, com as necessa-rias Instalações, se faziam neces-sar.a; desde o fim rio conflito, nfim de nelas serem acomodadas ascriasiça" que atingiram iclnrie es-colar durante a guerra: e para quese tenha uma idéia c'o vulto c!.iobra até aqui realizaria a este res-pei.o, basta dizer qur- nada nseriosde 2.400 daquelas 5.000 salas já seencontram prontas. Outro jxmlonáo menos importante do vasto es-qtiema educacional se refere noprofcssorado. pois. além rias bai-xa-i havidas por falecimentos raposentadorias, haverá que levarem conta o desfias', e sofrido pe'ocorpo de professores na própriaguerra; Tambem novos processosde recrutamento rins professorescoristltúl assunto constante rioesquema ,que contém ainda mui-tas idéias novas e avançadas riocampo educacional.

^.^^^TliaaaaV . ja* ^ái *a»»»a*»a»»vf' •*«¦•••••••••••> ã -M >L. ^pa»»B»m Mmmmr ^^B*»^*^*»»»»»^ M| IL'(,a*a, .^Mmmmmm^A Mmm\& -•*»>¦.*¦'*¦ sJ*à»»»»»»»»»»»»»»»»*j»w >* #*«* -^¦•i**»**»*»»»»»»»». -^

iMTICIARIÕ MILITAR!i

(Conclusão Ua 3." pág.)dade rio serviço, os Caps. de Ar-tilharia Fautto Carvalho Montei-ro, rio 12.» r. o. Au. íl. para oRi A. E. (Deocloroí c Ollvier deSouza Caldas do Q. S. G. (Alunoda E. A. O.) para o Q. O., sen-do classificado no I|2,° R. O. Au.R. (Rcl. 82, D. P.j.

ISe Oficial — NomeaçãoO Cap. Amadeu Anastácio foi

nomeado para as funções de Ofi-ciai Suplementar da S.a R. M.,sendo transferido cio Q. O. (2.u R.C. D.) para o Q S. G. iRu. 834.D. P.).

He OficialFoi transferido, por necessida-

rie do serviço, o 2" Ten. ManeeiMoreira Pais, do 12.o c. T. M. pa-ra oIV|2.° R. C. D, (Boi. D. P.n.° 7).

REQUERIMENTOS DESPA-CHADOS

a) — Pelo Diretor da O. 11.:Mario Moribe (prot. 3020,461;

reservista, pedindo retificações emseus assentamentos militares: —"Retifique-se em face da certi-dão de nascimento ulteilormenteapresentada":

Jacomo Bertti (prot, 2429;46s.fazendo idêntico pedido: — "Re-tlfique-se em face da certidão queapresenta";

Dirceu Rudge Ramos Parada(prot. 3106|46), reservista, fazendoidêntico pedido: — "Retifique-sef"i face da certidão de nascimen-to".

jntrega-se os requerimentos su-prá Q SI, para cumprir..

b — Por esta Chefia:Requerimentos entregues à 2.»

Secçào, com o despacho "Certifl-

que-se", em l.o do corrente:1 — Requerimentos entrados em1940

Prot. 15591 — Eliziario Pinto Ri-beiro, 43829 — Pedro da Silva. ..69581 — João Batista.

?.' — Requerimentos entrados em11)41

Prot. 27849 — Mario Carvalhodas Neves, 31006 — Benedito OU-veira Freitas.

3 — Requerimentos entrados em1942

Prot. 3412 — Munoel Araujo Go-mes, 9331 — Melchlore Roca. 9411— Afonso Damare, 39325 — Se-bastião Garai Rodrigues, 42667 —

im

Antônio tios Santos. 46527 —Era; mo Burros, 52102 — EuclidesSoares Souza, 52235 — EugênioAlves dn Silva, ã'J309 — Frederico Soares da Silva, U4218 .- Ari"-mar Stucchi, 65605 — Isaias doCarmo Souza. 66477 — Luiz Rico-lo, 71156 — José Francisco dos.Santos. '

4 — Requerimentos entrados inn1!M3

Prqtl 9036 — Antônio Domingosrie Brito, 19011 — Aristides Costa.24310 — Júlio Vcbditesse.

r> — Requerimentos entrados cin1914

Prot. 1037 — José Paulino.13088 -- Orlando Pinto dc Olivei-ru; 15536 — Deollndo Einoto.

li — Requerimentos entrados em1945

Prot. 2CC9 — José Ferreira, ..2958 — José Rocha Cavalcante,4271 — José Mota, 4424 — JoséCanclierini, 5456 — Francisco Cor-rea de Mattos, 6243 — Elpidio Ne-ves, 8016 — Siiylo Vieira, 8187 —Pedro da Silva Carneiro, 8759 —Maximlniaiio Ferraz de Camargo,125B1 — Antônio Moura Abreu,12583 — James John Benson. 12791Nestor Alblssu, 13185 — Evangeli-no Bueno Freitas,-15355 — José dosSantos Sobrinho 15837 — José So-pranzi, 16332 — Domingos Cre-monese, 17021 —, Roldão Caropreso26280 — Júlio Leite da Silva, 20293— Domingos da Cruz, 20303 — Ma-noel de Oliveira, 20405 — ManiloMoreno, 20440 — Carlos Perettl,20581 — Júpiter Bueno da Silva,20641 — Maurino Del Guerra, ..20737 — Hanibal Oliveira de La-cerdtt, 20745 — Edunirio PauloHenrique Wendel.

7 — Requerimentos entrados emI94G

Prot. 31 — Benedito OrlandoBatista, 738 — José Monteiro deCampos, 1023 — Carlos AlbertoCampos, 3303 — Francisco Torresde Araujo, 4815 — Paschoal Gra-Vlno, 5332 — João Batista Ma-chado, 8813 — Roberto Barrati,9142 — Alberto Corrêa Caçador,15648 — ügo Sardori, 15718 — Pe-dro dos Reis Pacheco, 15766 —Paulo Cornlcelli, 15767 — LauroSlmão da Silva*, 20266 — ElviroTeixeira. 20347 — GuilherminoMenezes, 20557 — José Carvalhodos Santos.

I NTKHI.V» llllllUU « IIU ¦Crt Cit

Julho l$.ot issoAi»ii.i a •'••¦'¦«>•.!.. de104(1 Ti.-»! 7'x-l

Janeiro a junho d*Itsií ?].0t) .*««•*

Julho a ii-vnii.... d»1947 73,00 T4.50

MlV»ntl4. d» dUpuulfl; — Bünn*

do o .sm iiciiiii do* Conttorr. ,\»Café a» venda» do dia 4 fuiasstde I2.V3IK1 saca», «misasido d«*dt- oI.* do uni, 475.737 .«ii

• »Muvlllirulo lr..S*Sl*llii>: - - A* rll-

trada» do onlem forauí a- ii.au»»acai, passando u» embarques paia33,430 i.arn», coisatatido a esluess*cia do 3.537 347 &aea».ft •

A» p»ttaiirii» orçuuns eus 11,737saras, i* u ii^.ii»i'ii..- foram deI7.IT7D dar»»,

freçot no di.pouivrl: — Tl|Ki 4-• C»fé» mole» - Crt 74.70 Du-rus — Crt 73,30. Ti|Hi 5 - Ulo —Crt 5930.

Mercsdo: Kuavei

TKKMO l*r. NOVA VOIIK

COWTRA'JO "SANTO?*"

JulhoSctcii.bioDezembroMarçoMaioMercado•sbert. -F;h.Vendas -

Contratol:brn

11.11t.1rr, po: l.brii' •Alll.

13.0013.0013.0013.0013.00

eràdo

i-fi-ii-

InaltinnltInnltluiiliUsais

Sinopse do diaO iiirnaiiii dt mIh(mIhis de Sio 1'hiiIss rslcv* onlnn rrrs'«silisr,

«iv ii iiiiii, .1, i.,i., n runoJonnmoiito «i.» pregío da ItuUa \t» m.-,, 4'.portai. i»s- fato. abrüiüo cum Isaiio, ...im s-Minantoeu wtf a rw«liiilin i du prCflOi siiuniunio rin ipio n» |srrv»« rMnlriisit jlgeiianit•«¦Ic, |i»ra Irelsisr com tlcpreaiio quaio «eiierisIliMila, Aponai miig.liro cuii.ei vim ,, |mm|çjo .1.. Inli m, sinlt-rlur, catiulu iullio {mimiireieniiis de .in teniavii» em arroba. Para <» parlotlo da uoieinlsro nismIo. iiiii.imio, ot, pirt-n» Iiji.ji.i.ii «Ic Vi i .-ni,...., o i.i.i mau•ilmiiuii.. <i período «le doiembro u março.

.\. York feeliuu «mus limh . ali* slrpuj, dr ubrii- rin ImUm e »>»liiitoii.enas..c ali a penúltima i'isiiiuntcii(Ao elirgaila .. notia praça.Aa cleraooea porem, n*<s »Hiiids»isi »|i|iirr 5«i centavo*, em srruli»,no tcriiiu c dhpiinivel,

• » *ti mercado de vuli dUpoulvci viu Saoloi vuliuu a funcionar

sssaU rivoravelmenti du «|«ie sso «llii anlerior. U» expsirtadore» «uni*pareceram mi* Iralsallioj com maior luleretie em claatinçàr o* Io*Icf exjioiiOT * venda, modificando*»»* ileun forma «• ambiente pou*eu favorável delxudu pela .iin H..III du vestpera.

f» iiiesiiiu fenomeiio verlflcou*»c nn reloçilo ns cisIi-ck», dlrela»,«i«se fiinclonurnm em isoilçto ealnvel, a deipelto «I» pouco movbnen*In ile nesitirlo». (s% preços reagiram ligeiramente para »\ jscrloslo»msil» remoto» r para ó mis presente, iiciimiisiIu ngustn » dezembro.o. .i.. i'... o. .•..»,.. ........ - ... . .jH i de l,.'>o pur tn quilostiulo em Srmliis

línflin, houvo outra orleiiliiçüii no mer*

- Imiteluiih

•itiu" — centavoi nos

.lllll.j . . . .D(/.cmljio . , .Sctcmbio . . . .MnrçoMnlo .......Mercado - InaltAtirt, - HinlFech. — Innli

Anl8.853.8j8.858.8.'iB.K.'i

ci*dn

Feols.InaltI.v.ü;InaltIniliInnlt

sSi"'o ['nulo

Dtiiruit.' os trabalhos rea-llzados ontem, o Banco doBrasil afixou as si^ulntèaluxas de cambio:

Para compra dos 20'*;

A Vista: Nova York CrS16.50, Londres CrS 00,49.50.Valparalso CrS 0,53,23, Lis-boa C:S 0,07,32; Berna CtS::.K7,M; Montevidéu, Cv<; ..0; 16,67; La Par. CrS 0.3K.50:Oslo CrS 3.93,56: CopenhagueCrS 3.43.8'J: Pari; i franco'CrS 1.83,50,

Para compra dos 30';.

A Vista: Nova York CrS19,30. B. Aires CrS 19.30;Londres CrS 77.77,90. freteseguro CrS 19.20,35. Valpa-raias CrS 0.62,26, Lisboa Cr.S0.73,77; Berna CrS. 4.52,81:B. Aires (peso) CrS 4.71,5(1;Mòhtévidéo CrS 10.72/22; LaPa-/. CrS 0.45.50. Oslo CrS ...4.60.35: Copenhague, CrS ...4.0:!.17: Paris (franco) CrS0.16.23.

A VISTA:

Nova York CrS 20.10; B. Ai-res CrS 20,10, Valparalso;CrS 0.64,84. Lisboa CrS0.81,71, Lisboa (Caboi CrS ..0.Ü2.02; Berna CrS 4.69,63;ÍI. Aires (pesos CrS 4,93,30:Montevidéu CrS 11.38.81, LaPa/. CrS 0.47,86; Oslo CrS ...4.79.43, Londres CrS 31.00,30;Copenhague, CrS 4.18.84. Pa-ris (franco) CrS 1.16.90; Ma-dl-id, CrS 1.83,56.

PREÇO DO OURO:

Para compra do ouro finona base de 1.000 por 1.000; oBanco cio Brasil fixou o pie-ço da grama em Cr$ 22,70.

«i merendo ile valore» eMevè menos iiiuvliiicjilsitlo, (> lolul d.isIransisçiíes do dlu caiu n 2..'i!H.ITI cruxclroí, iciido de iijieiiu» ....lijl.K'.'! H piirceln cnrrcspoiiilenle no. valores purllculare», As l'o«púlares paulistas, Inicialmente venllldus a 22n. csslram n 211 c 210,riii|iiiiiiio houve ligeira rençíío nas Obrigações <le fíiierm, de valoriioiiiliuil m iis elevado, conservando-sc prnllcnmente, a. «le valornominal mais bnixo.

II lliereailo ile cercai» de S.io 1'iiuio mio apieseiilou. pratica-iiiesslc ntodlflcssçâo de preço, Apeíisis mnis mi oulni variedade defeijão citovo com os preços mal* Imlxos, rumo por exemplei o fel*

jii i ro.xiiilia, ilo 1'armni, c o Jalu. o. dcníals produtos conservarama mesma |ios!çiln do fi-i-liiiiiii-iiio anterior.

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8

Ma

70

314

700

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Federal» dede 5.000,00Federais dede 5.00(1.00Federais dede 5.000,00Federpls de(te 1.000,00"Vd.-rai. dedc 1.000,00Federils dede 1000.00 .Federais ded« roo 00 .Federal» de(le 500 00 •Federaii dedc f.07.00 .J^ederal1. d**de 200,00 ¦Federais dede 200.00Florais dede ion.00 .F^et-nU de'dt-

I0O.00..sç'"»"-:

Ouerra

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Ouerra

Ouerra

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Guerra

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Ouerra

Guerra

Guerra

Guerra

083,00 ;

082,00

08 l.Oí'

815(>(l

820,00

8164)0

404.(10

405.00

403.00

161 00

100.0(1

80.50

80.00

CrS

168.00400.00227.00;!8B.0()105.00210 00

—O—

40 Cia. M.iííia.'!^ nom. . .50 S. A. Moinho Santista

100 Cin. Paulls'a pr.rt. .108 Bc>i. Ceio. tr.dutlrra .¦300 Bco. Industrial . . .200 Bco. Industrial int. .

NOTICIAS DIVERSASDesde 25 de de Junho p.p., estão

Sendo efetuados os pagamentos deflivideridos finais d.i Casa Auslo-Brasileira S. A. Morjis:;, e Confec-ções e Bazar.

Colações:Apólices.

port. 1

Bolsa de Valores de São PauloNcsneliis realizados

Aiióliccs-CtS

11 Populares port. . 220,00252 Populares port. . 215,00

50 Populares port. . 214,0050 Populares port. . 217,0050 Populares port. . 210,0040 Municipais "1933" 535,00

1 Municipal "1938" 1.0G0.0O69 Uniformizadas port. 1.132,0033 Uniformizadas port. 1.130,00

392 Estado de S. PauloRodov 1.013.00

Cr*Obrigações:

82 Estado Café port, . 940,008 Estado Café port. . 045,008 Federais de Guerra

de 5.000,00 .... 4.076,00127 Federais de Guerra

de 5.000,00 . . . .' 4.075.0036 Federais de Guerra

de 5.000,00 .... 4.080,006 Federais de Guerra

de 6.000,00 .... 4.079,0040 Federais de Guerra

de 5.000,00 .... 4.073,0022 Federais de Guerra

de 5.000,00 .... 4.085,00

102912311933193719381942

Uniform.UtriHcadisMunicipaisMunicipaisMunicipaisMunicipaisMunicipaisMunicipaisFèd, Por-. . .Fed. Nom. . .RcajustamentoPopulares . .Minas "A" .Minas "B" .Minas !'C" .Rodoviária? .Estado V a i.

séries . . .Estado

séries ....R. G. do S. Ro-

doviarias . .<

Olirifiaçóes:

CaféPed. de Guerra

ã.noo.üo . . .1.000,00 . . .

500,00 . . .200,00 . , .100,00 . . .

Estado "1921" .EstRdo "1922"

Vend.CrS

. 135.00SC

.129.00

.080,00

.090,00

.110.00.090,00.050,00800.00

].V

218,00200,00170,00182.00

.014,00

S.V

SIV

SIV

Cr.íSV

.085.00818,00405,00162,0081,00S'V

Cunip.Cr.S

1.120.00670,00

1.090,00l.OGO.CO1.070,001.090.00

SCSC

700.00

218,00185,00180,00180,00

1.010.00

1.045,00

Cr.»930,00

4.081.00815,00403,50160.0080,00

1.030.001.030,00

Niiclmiil CulR.de8, Paulo . . .

Noroeste EstadoK Paulo . .

Paulista do Co-inércia . . .

Silo Pnulo . . .Sssl AmericanoInd. c 50 °," . .i-ul AmericanoInt

BandeiranteNac. Isnob. . .

400,00

S V

SV203,00110,00

S.V

185,00180,00140,00

Ações de Companhias:Cr.S

C. A. I. C. nom. S VC. A. I. C. jK>rt. 315.00Mogiana de Es-

Irada de Ferronom ....

Moglana de Es-trada de lerroprrt 180,00

Moinho SantíMaS. 400,00

Paulista de Es-Irada, de Ferronom 219,00

Paulista de Es-nada de Ferroport 228.00

300.00

310,00

210,00252,0002.00

100,00

175.00175.00115,00

Cr.S290.00300,00

170,00 185,00

170.00

390.00

215,00

225.00

tMsniiiMi.si) ni: AUMDJIO1*1 IVMA, Plllt TtfOS

Debêntures:

Cia. Ant. Paul.Mogiana de Es-

trada FerroCia. Nac. Est. .

Ci.$SV

202,00SV

Cr.í217.00

201,00175,00

TERMO DA BOLSA ISK MEKCA-DOKTAS DE S. PAULO

CONTRATO "A"- Ant.

Julho . . .Outubro . ,Dezembro . .Janeiro . .Março . . .Maio

Cr.iNC

Pech,

GrüNICNC

N N:CN C 160,00NC 160,00NiC NC

Letras de Câmaras:Capital Viaduto SiV 90,00Capital "1909" S|V 100,00caprtai "i9io" s:v íoo.ooCapital "1913" 106.00 100,00Capital "1925" 110,00 105,00Capital "1926" 109,00 104,00

Açõe« de Bancos:Cr.$ Cr.$

SjV 100,00SV 1-.025.00S|V 1.000,00

1.070,00 S!C215,00 205,00

JaúAraraquara . .Birretos . . .Franca ......America S. A. .Brasileiro p. A.Sul

Comercial Esta-do de S Paulo

Comercio e In.dustrla de S.Paulo ....

Cred. Nacional .Cinzeiro do Sul

de S. Paulo .Estado de São

Paulo c! gar.Estado de São

Paulo si gar.Industrial de S.

Paulo ....ItaúMetrópole de S.

Paulo ....Metrópole de 8.

Paulo ....Moreira Sales .

215,00 200,00

420,00 410,00

400.00S|V

s;v500,00

500.00

SJVSV'

375,00270,00

243,00

SC

s;c212,00102,00

290,00 270.00

250,00230,00

230,00215.00

TEATROSBOA VISTA -- A'.» 20 e 22 hs. — "ACamorrn" c. n Companhia Canzonlilo Na|K)ll.

COIiOlUSO - A.'» rio e -i lullval de Cai-lo Buli".

"ffÜ-

SANTANA — A Entrei» da GrandeCouip»uüi» "Deicy Gonçalves".

CINEMASCENTRO

ALHAMBRA — Dea'le a» H hs."A c»rs» d» Brig»d* Llgelr»".

«, Errol Flynn — "A Alemanhaocultai»'' (Proll). «ti 14 »no«' —Jornal» • Complemento Nacional.

ART PALÁCIO — Deide »« 1« h»."A Rainh» do Nilo" c. Maria

Monte» — Joha Hall — (Proibido•t» 10 «ao») — Jornal» • Comple-manto Nacional.

BANDBIRANTK3 — Detd» «¦« H ho-raa — "Coraçoe* euamoríilos" comDaaa André»/ — Jorntia • Comple*manto Nacional.BRO&OWAT — Daada u 14 hora» —"O •t»»*»» raaabundo". com Cl.aill»CSuplt» — Jos-B»t» • Comp. NactonuI

(«nUANOA — OMd» a» 1« horu —-O Ananlil 4 EKruo" o. Ci»udat

\\y,«\ a Onoas Wall»» - Jornal»nt» Nadontl.

MKTKO — líesde ai 14 hora» — "Es-irola du Seciliia" c, Reil Skelloss aEnther Wlllians — Jornala e Comple-mento Knclonal.

JllARABA' — Deailii ás IS h». —"Quando Fala o Coração" c. IngridBergmnn — (Proib. até 11 ano») —Jornal» e Complemento Nacional.OPERA -» Dcsitu ás 14 ha. — "Tom-pera de Aço" c. Davld Nlven — Jor-nal9 • Complemento Nacional.

PARATODOS — Desde a» 14 horu —"A princesa • o pirata". •. Bob Hopa

"A mio qu» no» gula" — Jornal»« Complemento Nacional.

ROSÁRIO — De»de a» 14 hora» —"Sublime Indulgência" c. Merle Obe-ron • Clauda Ralne — Jornala •Complemento Nacional.

RITZ — De»d» á» 14 hi — "Ruaty"o. T«d Don«ld»on — Jorn»S» • Com-plemento Nacional.

S. BSíNTO — De»d» «« H.» hora»_! -A vas»a naicau em Vl»na". c.Rlchard Tauber - "A aorte eng«na-

JorniJ* e Compl. Nacional.

BELA VISTAJ...*PER1A — A'« 1» h». — "Romancad» um Trovador" — "Oa Desprfua-dos" — Jornai» a Complemento Na-cional.

PARA.MOUNT — Deada á« 1S.15 ba. -"Oa 8lno« d» Santa M»ri»" c Ingrll

Bergnmii — "Morte » Distancia" —Jornais e Completo Nacional.

P.EX — A's W hs. — "Espirito Indo-íisavel" c. Jolm Wayne — "E' DKlcllSer Folb." c. Jornala » CiuiiplcmcntoNacional.

BOM RETIROLUX — A'a 19 hs. — "Aquela Noite"ir. Franchot Tone" — "Caaanova emApuros" — Jornáli • ComplementoNacional.

MARCÒNI — A'» 19 ha. — "DoíaGrande» Filme»", Acompanha umComplemento Nacional.

BRAZBABIIX)NIA — A'a 18,90 hi. — "OCorrund» de Notra Dame" v. Clitr-laa Laughton — "Est* Noit» Contigo"— Jornal» a Complemento Nacional.

BRAZ-POLITEAMA — A» 18.43 ho-raa — "O retrato d» Dorlaa Gray".

GLORIA — A'« 19 h». — "PirataDanaarinn" — "Nio Sou Covarde" —Jornais a Complemento Nacional.

IDEAL — A'a 19 lu. — "Hotel Ber-llm" — "Tormenta na China" — Jor-nal» • Complemento Nacional.

OBERDAN — A'» 19 ha. — "flulunati» Sorte." — "Pirata Dansarlno" —Jornal» a Compl»ment» Nacional.

PIRATININGA — Aa IS» a 17.5»Smras — "Mulhír axotlra" — "Hoteliea«rvado" (Proib. até 10 anosi —Jornais • CompS. NacSonaS.

CARTAZES DE HOJEROXT - A'a 13.40 • 17.40 h». —

"DoI» Grande» Filmes". Acompanhaum Complemento Nacional.

UNIVERSO — A» ja.r.o » ÍH lis. —"Noite Nupclal" c Gary Cooper —"Tramaa de Amor" — Jornala » Com-plemento Nacional,

CASA VERDECASA VERDE — A'» 19 ha. — "DoíaGrande» Filme*". Acompanha Jor-nala e Complemento Nacional.

DOM JOSÉ1 — A'a 19 ha. — "Oi Mia-terlo* da Vida" — "A Tomada daBerlim" — Jornala * ComplementoNacional.

CAMBUCICAMBUCI — A'» 19 h». — "A» Aven-tura» de Mark Twaln" c- FrederteMarch — "O Falcão am 8. Fr»ncl»co"

Jornal» * Complemento Nacional.

CAPITÓLIO — A'a 18,15 h». — "A*Aventura» d» Tom Sawyer" c TommyKelly — "Ponteiro da Saudade" —Jornal» • Complemento Nacional.

CONSOLAÇÃOAMERICA — A'a 1» h». — "O Coi«-Cio de um» Cidade" o. RIU Hayworth

'Garota Queridi" — Jornala •O.mplemento Nacional.

ODEON — (Sala Vermelha) — Aa.1S.25 hora» — "Mulher exótica" c.Ingrid Bergman — "Hotel reserva-do" (Proib. ate 10 anos) — Jornal»e Complemento Nacional.

ODEON — «Sala Azul) — Aa 10,30horas — "Os Dalton? íetornam"

com Alan Curtis —v "Trama» deamor" (Proib. at* 10 anoa) — Jor.nala * Compl. Nacional.

RITZ — Deade ás 15 ha. — "QuandoFala o CoraçAo" c. Ingrid Bergman.

Jornal» * Complemento Nacional.

LAPACARLOS GOMES — A« 1» h». —"DoS» Grandes Filme»". Acompanha«aa Complemento Nacional.

RECREIO — A'a 19 hs. — "Aa Aven-tura» de Mark Twaln" c. FrederlcMarch — "Cupido Artalro" — Jor-nula t Complemento Nacional,

MOÓCAMODERNO — Aa 1» horas — "DoisGrand-s Filmes" — Jornal» • Com-plemento NtcSonel.

SANTO ANTÔNIO — A'a II h». —"RSo Rita c. Bud Abolt • Lou Cos-tetlo — "Olhos Travessos" — Jornal»• Complementa Nacional.

Nsiiocios i-ealizados: Não houve,

CONTRATO "B"

Ant. Fech.Cr.S Cri

Julho .... 16J,50 161,20Outubro .... 163,40 163,40Dezembro . . , 165,50 164,50Janeiro . . , 165,80 164,70Março .... 106,00 165,00Maio 162,80 162,00Nefocio.s realizadas: 5.000 (!í:.

—o—

PREÇOS DE COftlfRÂlíORES DODISPONÍVEL EM S PAULO

Dia 4 Dia 5Cr.$ Cr.S)

Tipo 2 .... nom. nom.Tipo 3 .... 178,00 178,00Tipo 3:4 ... 176,00 176,00Tipo 4 .... 173,00 173,00Tipo 4|6 . ,.. 168,00 168,00Tipo 5 .... 160,00 160,00Tipo 5|6,. . . 146,50 146,50Tipo 6 .... 126,00 126,00Tipo 6l7 . , . 109,50 109,50Til» 104,50 104,50Tipo 8 . . . 98,50 98,50Tipo 95,50 95,50Mercado: Calmei.

• —o—

EXPORTAÇÃO

(De acordo com os pedidos d»emissão de certificados entradosna Bolsa de Mercadorias de SâoPaulo).

—o—

Cabotagem — QuilosDe lü a 3014 .... 4.211.613De 1|5 a 2,7 .... . 2,453.400Em 3|7 '. —

TOTAL S.685.013

—O—

EXTERIORDe 111 a 30J4 .... 103.424.397De ljã B 2!7 . . . . 54.654.232Em 3|7 903.904

TOTAL 158.982.533as*»»»aiaA»a»aB»»»*»»*aata>ajai

PARIRTALTO — A's 18.30 hs. — "Inva-sfto Atômica" c. Tom Neal — "Jero-nlmo" c. Preston Foster — Jornaise Complemento Nacional.

S. CAETANO — A'« 13.50 • 18.50 hs.— "Os Cozinheiros do Rei «. StanI.aur»l • Ollver Hardy".

PENHAPENHA — A'« 19 hs. - "Sob • Luedo Mau Bairro" c. Casar Ladeira —"Ladrões Roubado»" — (Proibido at*10 anos) — Jornais • ComplementoNacional.

S. GERALDO — A'a 19 bois» — "Sa-nhor Recruta" — "O Primo Bastllo(Proib. at» 14 ano») — Jornala *Complemento Nacional.

SANTA CECÍLIACOLISEU — A'a 1» h». — ~8eraAmor" c. Bpencar Tracy — "RivalSublima" — Jornala a ComplementoNacional.

ROIAL — A's 19.00 horas — "O Cor-cunda de Notre Dame". com CharlesLaughton — "A volt» do homem-gortla" (Proibido até 10 anos) —Jornats * Compl. Nacional.

SANTA CECÍLIA — A'a 11 h». —"Aijnela Noite" e. Franchot Ton» —"A Náo qu» Noa Cuia" — Jornal» tComplemento NaeSon»!.

Ur I,' a tia Jisllw

| tunu oa wmTI PO» — ——

l'»i«l..« Qtllot,.ti - l -M ' -«s mu 74i-.II

U4*»4 l.OTAtff>< «dU l.tT»)M

i 4U.U.I«7 TI» 14».SM

i'iT t» ISTJsi im nm

J.1*9Issf. « • ; —

TOTAI. 31 419 i 4 MS 7M

Klis clawllirscío ».0«0 (atiliii.

San(oiDOIJJA ClPICIAI. DK C.KPF. t

MERCADOKIAB DK BANTOB

SANTOS. '.

CONTRATO "üAlll. írcar.

11EBEB PP.EÇOCt$ Cr|

J'i.i.'. Mi :u IfKi.K)0'itutirii 104.00 I03JKDezembro 105*) WlfrnJ.i.-l-o ÜW.VI Hlí MMnrço ÍOUJW 1*1 (HlMaio l*l».oo 1J2JKIMercado Calmo

PernambucoCi» Cit

Estoque . 3.407.368 3.356.840Entr. do dl» 61 281Consumo . . 112 owEjfportaçSoPreço Tipo

Mata Crj 92.00 120.00Preço Tipo

Si-rlén C.% 100.00 120.0.)

Termo dc Nova YorkMESES Arst. Fech

Juilso 31.00 31.06Outubro .... 31.08 .71.11Dezembro . . 31.21 31.29Jiiiieiso .... 31.28 31.29Março .... 31.28 31.32Maio 31.25 31.29Termo — Alta de 3 a )x>nto.Midilm; Spon M

Oplandj . . 31.67 31.73Disponível — Alta de 6 jionto.-..

São PauloCOTAÇÕES DO DISPONÍVEL

DA BOLSA DE CEREAIS

AltllOZ -

Amarelão, espIdem. sup. . ,Idem, bom . .Idem, reg. . ,Agulha, esp. , ,Idem, sup. , ,Idem, bom . .Idem, reg. . ,

Mercado

íOi quilosjEsn cruzeiro»

a 190.00uaaan

aa

18o,00IfiO.fií)

. . . 152,00. , . 13ft,0()

153.ÚÜ, . . 13g,00

. . . 122,00. . . 110,00Frouxo.

1(55 00155,00140.00138,01)138,00125,00115,00

11 «OM - (U «JI-»n o «iu ikii . , • *-—» • mm».St\IHM — («• DaSilwl

ruiiiiiid».... K'. ¦., • ioqosj|.|r!.||. nil-i-

fAltlMM HS MAMISKSCAl<4) .,.1.1...1

Do ü... . d» i* '.-¦ >> • 7*1,0»)Do K=i«'l'. d- .' SI.W • M.OU

U M-t.l CllS'0

I I IJ «S«l - >'.» *J»St>.|Bloo <Ik («iro nVJ.QO «ni.*!Ilriiiiru. tirasudo , !•, ..(W si 171.0)Cluiiiilili.ii... Isutr. T7.00 Wjt>lCliuiiililiilsi», Oiateo,

Parasse .... *!.'¦' »'¦ '*»Miiisntil-» .... U.QO is W.Ot)J.lo wwi issu.o»MisItUnlsa .... K.iW RI.»*M»i"»ilo, Irmiio.ItmUili.i • Mlii-I' t)J,00 110.04R/nInlii». Paru.» •1.0* MIMM»ri»*.i ("raltw.

UCNTII.NA - IN aso*»*.)h»|iHl.il .... :s..n. NissnBoa Nom NomMerefli .... —• ——

M.tAlOiVA - i(«u.l.iM '. li medi» ouMi-tc.vl.» —

Mil 110 - (CO quIlM -n. Fundai

C*tete NominalAinarelmiio , . .'j'io a 6I.00Aiii.«rt*!o . . íl.OO ii 53.0(1vm u.• ¦¦¦., ... as iso * i..'rtMeirsílo Cililio

ACUCARSão Paulo

TABKI.A OPICJAt(Ç» qullosl

D» ítai-ailn ao v«rej»:oca

Resinado, liltiado, do E»-tado . . . . i.io.(«j

Roítisadn. do Norte , , IJJ.OÒMoldo. Brusco MIOCsLstal. do (i,tado . . 1M,0»JCrUtal. do Norte 1J»,00CrLstai. de C»mpo.i .... NIOSoiuenoi. do Norte .... 133,00Douierma. do NortV» , . ixtí)iMascavo, (Io Norte . . UU 0»

Mercado: Calmo

PernambucoO dL.pomU'! do açúcar am Pef-iianibuco. apresentou-M com O» .ie-sjuüites preços:

DNpimlreliOr»

U.uia Ileimadj. de I.' . 135,00Usina di- 1* ou sramTii» i4o'.0«7CrLstai 120.00Demerara , uo.oo3." Jacto lOO.OO

ENTRADAS 1.&J0CONSUMO I 0l<OEXPORTAÇÃO -EXISTÊNCIA DO DIA . 503 901

CG^Rãlg]São Paulo

POSTO NO MATADOURO

Mercado em tt arrotos:

3i4 de arroz . . 90,00 a 102,00Mercado: Frouxo.

12 arroz .... 77,00 a 80.00Quir. de arroz . G5.00 a 70,00

Mercado: Frouxo.ALFAIA — (Quiluj

Do Estado: Nominal.Mercado: ——

ALHO — (MillicirojNacional, de 1." Nom. Nom.Idem, de 2.1 . . Nom. Nom.Idom, de 3J . . Nom. Nom.Mercado

AMENDOIM — [15 qsiilosjSuperior . NominalBom . NomlnnlMercado

BATATA — (60 quilos)Amarela, ei.p. .. 16S,00 a 175,00Idem, de 1.» . . 135,00 a 145,00Idem, de 2." . . 105,00 a 115,00Idem, de 3.a . . 85.00 a 90.00

Mercado: Calmo,

Cfl

54,00

61,00

Si.OO

4ü.(VI

POSTO NO MATADOURO

Mercado esss São p,iuloi

Novilhos s;u:-clo.i,tipo "ConsuuioV

Novilhos gordos.tipo "Marrucos

Vaca-, gordas,"especiais" . .Vacas gordas."regulares" .

Cr»

53,01

53,01

63.00

*mM

Novilhos goraos,tipo '"Consumo" . .

NòvlUips gordos.tipo "Marrucos" . .

Vacas gordas,"especialó" ....Vacas «ordus,

••regalares" ....Mercado: Cateo.

Mercado de Ponao» «tas ©aüc»:Porcos gordos,especiais «.3,0*1

Porcos enxutos,gordos ijo.i»

Porcos enxutos,magros fíjtninnjMercado: Firme.

fASANIllOHOaJI

NOS

(WMILHÕES

— DA FEDERAL —

TATUAPÉIRIS — A'a 19 lis. — "A Moita ,!¦Uma Iluaío" — "Pirata Dansarlno"—- Jornais t Complemento Ntirlonal.

S. LUIZ — A'a 19 li». — "Clèepã-tra" c. ClaudctU Colbart — "As MUa uma Noltea" (Proib. 10 anos) —Jornala a Complemento Nacional.

VILA MARIANACRUZEIRO — A'a 19 li». — "O Vln-g»dor Invisível" — "O Romin iíu-vens" — Jornala • Complemento Na-cional.

PHENIX — As*l» ha. — "Quando aMulher a» Atrara" — "Oa Moaquttel-ro» do Rei" — Jornala « Complemen-to Nacional.

PAULISTANO — Aa 1» horas —"Doía Filmas" — Jornaia « Compl»-mento Nacional.

OUTROS BAIRROSASTORIA — A» 19 lis. — "Dol«Grandf-t Filmes". Acompanha umComplemento Nacional.

BRASIL — As 18.30 lis. — "l/us So-nlio em Hollywoo.1" c. S3ette IHvls— "A Bela Mentirosa" — Jornala eComplemento Nacional.

PAULISTA — (Jardim Americai —A» 13.35 • 1S.">0 Isa. — "O Vingi.lorcSooal.

Invisível" — "Ela Era Um» Dama"- Jornala « Complemento Nacional.

3. CARLOS — (Agu» Bianw) — A'a19 hs. — "Dot» «Siande» Ftlmea —Acompanha um Complemento Naclo-cal.

IPIRA.N'GA-PALACIO - A'e 19 h».— "A Cranda Valsa" e. Fernand Cra-vat — "ConquUta da Tunísia" — Jor.nala t Complemento Naclopnl.

•. JORÜil — (Parqut S. Jurg») —A» 19 h». — "Um Punhado d» Bra.to»" — "Nocaute do Amor" (Proll».até 14 ano») — Jornal» • Compl»*mento Nacional.

3. PEDRO —.(Barra runda) — **aIS h». — *CoaSnh»lro» do Ral" —"Olho» Traveatoe" — Joraala » Coa»*plemaut» Natrlonal.

S. PAULO — (eioru; — A'* 111*h». — "Itord» dt LonaUt»-- — *ltURita" — Jornal» » Ocional.

VILA PRU&BN-m - A>— "AmSfO» da Onfl»" -

t»l" — JonwU

. . . _._____.__ ¦

. ._.__*

Page 6: J0RM1 DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00070.pdf · nações patrocinadoras da próxima Conferência da Paz Mais dezessete países participarão

JORNAL Dl EOT1CIA1 ¦ABADO, é DB JULHO M 1*4*

Portuguesa út Desporto* e S. P. R.pelejam hoje á farde no Pacaembú•Bi __ _ .-«inn-.iiiiDrrrnÀA rAMUC. ~* **— ~~MAIS CAPACITADO O GRÊMIO LUSO - MOACIR E ARTUR REAPARECERÃO - CONHE.«ni A rnMSTITUICAO DAS EQUIPES I urau.l. .1.- Hora iil.-n.iv.M.do I «ur. D.-pmto»,O iiriiurA CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPES

corno ferrovlurtai i'»iu<i dlsjH»«lu» para *• lula * «'••lu* tendopodc-v esperar uma lula tln*iii.ii» iiiiivliiii'iilad»iv (likpiitaila aba,. de flluii • de «rainl. cn-huláiMiio. A despeito dltló porém,a Portuguesa ile Despórtoi apa*reco como a mal, cotada paran vitoria. O *>tu conjunto, ilcpolltle ulgnns Iropeçoi geguldoi, vol*tou a Impressionar favorável-mrnt. pomo liem ficou patentes*1I0 nu còlejo contra o 81o Pau*hi, qniuulu atuou de iiiolde u me-raccr mesmo s vitoria. O nua-tiro "luso" willou a funcionarCOin perfeita harmonia cm UIÚlinhas, como no Inicio lio cer-laiiir, i', assim levando-se emconta o teu melhor rendimentocoletivo, aparece como o mniscolado para alcançar n vitoria.O* FERROVIÁRIOS PODERÃO

SURPREENDERA campanha do 8.P.H. nó

presente ccrlnino lem ildo dasmais Irregulares, Ora alua com

CIDAO prelio inicial da 14." unIii-

d, do Canmconnlo Paulista dePuleboJ, icru illspulado «sia larde, uu liniiidio Municipal uo Pa*laomllU, cnlie us ri|lil|uv> do 8.p it. u tia Portuguesa ila um*póno». lUie embale lerla comoLeal o gramado da rua Coiiicn*«ludor Suii-ti, mas em virtude, deum acordo firmado, râtro o*d.lt. nremlo», foi anleclpado pu*ta hoje • transferido de local.NAo h, duvldu .ua foi uniu pro*Tidencla acertada dos clubes,piU assim, nâo Mi tlelxarlo desofrei- a concorrência du prelioComercial vi, 8âo Paulo, C( Ilambem, poderão alcançar ummelhor resultado flnanoclrò,pois, o publico encontrará maisfacilidade, parn se dirigir ao Pa.•aeinbii. do .ue pura o «ramadoda rua Comeiidudor Soma.MAIS CAPACITADO O GRÊMIO

"LUSO"Ni» encontro de hoje üflo exls*

l« um favorito, Tanto "luso*."

«ra....expressivas vllorwi, em pr.iii*-»oonslderodoi dlflcelt, para nocompromisso »-wiiiitr. ilclxar.sevencer com relativa fiicilldadr.Mas, iukliiineiile nCtta irregula*ridade de produçfto, .si A o pirl-go da uma surpresa, por parte.io*. ferroviários, Nfto se nodecalcular, quando «tinirá bem oumal. Di-Mu forma, pode perfrl-tuinniie acontecer, »ine nó preliode lio|t\ o 8.P.1». venha a apreaviltar um» atuaçio de gala, eiu-atin. pregar uma surpresa iPortuguesa de Desportos, Oi de*fenspres do grêmio da estrada,estão multo animados c dispo»*loi meomo a faser uma boa exl-bicão, colhendo desla forma maisum resultado brilhante, no pre-arnlc certame.ARTUR E MOACIR REAPARB"

CERAOO embate desta lorde níarcarâ

d reaparecimento de dois ele-mento,. aèndo um, uo ipiiidrodo 8 IML, u oulro, no dn Portu-

primei-ro, < o xÁgueiro Moaclr, ipieenleve afastado do conjunto, pormotivo de uma contiisúo, e, a«o*rs, completamenlo restabelecido,votará no ipiadro foriiumdo nusuga, uo lado de DedAii. O ie*gundo, r o aluciiiilc Artur. Olliclii (llnil.i "luso" foi punidopria dlrelorla, por atos de indls-clpllna, iiiiiü agora. JA foi jwr*doado, tendo participado doaprélios amUtosot, disputado-, nointerior. Desta forma, Artur re-aparecerá no conjunto "Imo",formando a ala direita com tte-nato,

US QUADROSOt i-imdroK serão estes:S.P.H.: — Ivo; Dedio r Mon.

dr; Gomes, Celeste . Ingl.*;SA, Cluruto, Miranda (Wnlace),Passarinho e Vicente,

PORTUGUESA DE DESPOR-TOS: — Cnxambu; Lorlco e Ni-no; l.iii/lnlio, MnnoelAi» e Hélio;Hennlo, Artur, Nlnlnho, Pinga e Ilii-aiiisildo. '

JORNAL DE NOTICIASJI

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^miíSemm W^mk a3ffit_T ___Sj-M_I

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DESRESPEITOSOS OS "OLHEIROS" DA F. P. F.OS CLUBES DA DIVISÃO EXTRA DB PROFISSIONAIS DIRIGIRAMA F_P_F. VEEMENTE PROTESTO CONTRA O SR. HUGO AQUINO,POR EXPRESSÕES POUCO RESPEITOSAS, REFERINDO-SE AOREPRESENTANTE DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PORTUGUESA

Como ê de conheclmeiilo ge«ral o* relatórios enviados ao Tri*buitul de Justiça Desportiva dnF. 1\ V, pelo» "olheiros" da pre-

'***.**' / Ji __¦_____!' — »_______. / '*% i- '¦'¦-• -__DH__^-_r'--nklV_. __*¦¦'vl *'í_*» I •-"- vm__'' iMM_______H_____Kf*CLi^* _*__k ttta.'•__•-? ¦<_¦___. *-BBRtÉ_ - ulw

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Será em nosso país em 1947o Continental de VoleibolAlcançou êxito a realização na sededa C.B.D. do l.° Congresso Sulame-ricano de Voleibol — Eleita a diretoria

Catambií, loríco t Nino, Integrantes do trio final da Portuguesa d* Desportos.

Sério compromisso terá o Corintiansamanhã no gramado de Uirico Mursa"O GRÊMIO DO PARQUE SAO JORGE MEDIRA FORÇAS COM OJABAOÜA-.A - JURAWUEB NAO JOGARA - CONCENTRADOS OS

DOÍS QUAM.OS _ COMERCIAL vs. SÃO '^ULO O COTEJO QinBSERÁ TRAVADO NO PACAEMBÚ - A FORMAÇÃO DAS EQUIPES

sultado favorável, cphirà o S.Paulo, n diretoria do Comercialdpllberotl (|tie os seus defensoresfossem concentrados. Isio foipositivado ouleii), pois íi noileos jogadores do "benjamim" ru-mnrnm pam o I-acHembu, onde

Finalmente oiiícm, íoi instaladona síde da Conledcrnçfio Braíllel-ra de Desportob o 1." Congrese,Sulamericano de Voleibol.

Os traballios tiveram a presençade representantes do Uruguai, «r.Rogelio Waksman; Argentina, 6i\Enrique Romero ârest; Equador,ar. José Domingos Silva; Peru, sr,Celio de Burros; Chile, sr. AdolphoScherman e Brasil, sr. CorreiaMeter que presidiu os trabalhossecretariado pelos srs. cap. Anto-nio Pereira Lira, diretor da EscolaNacional de Educação Física eDesportos e cap. Silvio MagalhfiesPadilha. presidente do ConselhoKegion-il <le Sfto Paulo. Numerososesportistas, dirigentes de clubes centidades, assistiram à sessío lnau-gural do Congresso.

OS VLTIMOS DETALHESDepois de aprovada ft. fundado

da Confederação Sulamcrlcana deVoleibol, foram discutidos os ultl-mos detalhes para que fossem«dotados os novos estatutos da en-tidade, que será filiada à Interna-cional Hand-Ball Federntlon, comséde na Alemanha.

A diretoria será constituída depresidente, secretario e tesoureiro.

Os campeonatos serfto disputadosblcnalmente, o primeiro no Brasile o segundo no Uruguai e o ter-celro na Argentina.

Pelo Estatuto s_o instituídos (lotatroféus: "Wllliam C. Morgan", emhomenagem ao inventor do volel-boi destinado ao campeonato mas-cullno e "Jess D. Hopklns", emhomenagem ao inlrodutor do vu-lelbol na América do Sul, e queserá disputado no campeonato ie-mlnlnn.

A Confedeioçfio Sulomericona dcVoleibol adotara as negras da As.seq»; uào Americana, por sua re-_.:¦...: ír.wláigiia. das regras daHand-Ball Federatlon.

A DIRETORIAApós a aprovaçAo dos Estatutos,

fui procedida ft eleição da direto-ria, a qual ficou assim composta:presidente, Cello Negrelvos de Bar-ros; secretario, Fernando Ramos;tesoureiro, Rubens Esposei.NO BRASIL. O PRIMEIRO CAM-

PEONATOAssentaram ainda os çongressis-

tas a realização, em nosso pnis, doprimeiro campeonato sulamericanode voleibol. O certame teia lugarem agosto ou íetembro de 1947.

A 1*1." rodada do CampconnloPaulista, lera pras.eguiincntoamanhã íi tarde, com a reali-á-ção de mais duas partidas; Umnserá disputada-, cm nossa ciipi-Ini e oiitrii, em Saulos. Mns, ani-bas vem sendo aguardadas, comKiiinile interesse, pelos esporlis-Ias bandeirantes, pois nelas es-lurão em' ncão, os principais co-locados do cerlame; »»u sejam,o lider e o vice-llder» Os pre-lios, nos (piuis Inlervenhani osprimeiros colocados, sempre des-pcrlãin grande interesse e assim,e.slá explicada a curiosidade, cmloriio dos jogos Coníérei»- vs. S,Paulo e .labacitiara vs. Corintianslunreados pitrà n tarde dé ama-nhã.

I..M i-EÍtlGOSO OBSTÁCULOPARA O CORINTIANS

O prelio Jiibntp.Hr.ii vs, Corin-lialns representa mais uni se-rio obstáculo a Iranspor peloKreiuio alvl-negro,

O "ex-leão do n.iitçiico" nãotem apresentado unia produçãoUniforme neste certame, mas, ndespeito disto, já foi autor dcalgumas surpresas, como por«xeinpio, n vitória (pie conqtiis-lou, conlra o Palmeiras recéh-leniente, pela expressiva conla-«em de ia I. lv' bem verdade,ipie esse resultado não pôde sertomado por base, dada a inci.ii-lnridade do produção, do eon-junto aurt-nibro. .Mas mesmoassim, é uma seria ameaça a po-sição do vicc-lldcr, ))ois, o eon-junto do Jabifqiiaraj lorna-se sempre mais poderoso c mais peri-goso, ipiando alua eni seus do-niinios e piincipalmbnle, conlraus còmponenles do elininãdó"trio de ferro". Neslas clreuns-tancias. não csl.á afaslada íi lii-polese do Jabaiiuarn pregar umasurpresa, no Corintians, no em-bale desla larde e (|ue seria :i<ua segunda graiide proeza doCampeonato Paulista de 1940.

JUltANDIR NAO JOGARA'A cohlussnò sofrida por Ju-

randir, no jogo contra o Ipiran-lia, ainda vem causando trans-lornos ao clube do Parque SãoJortfe. O conhecido guardião,aluda continua em tratamento,«. no prelio de hoje, ainda nãopoderá reaparecer. Vem apre-sentando sensíveis melhoras, masseri* irriscado, coloca-lo emcampo, seme star complclamentorestabelecido. Assim sendo. Binoinals" nina vez será. chamado, pa-ra defender a meta »lo conjuntolllulnr.

CAMPEONATO DASUBDIVISÃO

SANTAMARENSEProsseguirá amanhã o Campeo-,

nato Matutino da Sub-DivisãoSantamarense. No jogo principal, oExtra-Paullstano enfrentará, emwu campo, o forte conjunto doG-êmio IndlanópoILs.

Essa partida vem despenando¦rande interesse, pois e boa a colo-c-çüo do Grêmio, e o Paulistanopretende confirmar sua ótima exl-blção de domingo passado, quandoae reabilitou dos revezes que vinha¦ofrendo.

Os demais jogos da rodada sãoos seguintes: Auriverde vs. Bar-bará; UniSo Santo Amaro vs.Tiidianopolh; Sfto Paulo vs. Portu-gues»; Monimbl vs. floriano: Dr-.-aáo vs. XIX íe Novembro.

CONCENTRADOS OS DOISQUADROS

O Corinlians logo após o Irei-ii,, de qui,nla-fcirn, enviou osseus defensores para Santos, on-de eslão concentrados; nguárdaiKdo ò momento de rumar para"Uliico Mursa", n fim de en-rrcnlrir o Jabãtpiara. Idênticaprovidencia; l.oinòu o conjuntosantlsta. Segundo noticias pro-_edeni.es da vizinha cidade, a di-reiõ.riii do Jabariuifra, resolveui-ue os seus- jogadores fossemcòh-òiilrndõ-, 13, depois do trei-no realizado anteontem, ;» me-dida foi posta em práliça. Osdefensores do .Tabaquara foramconcentrados, cm lugar rclirádoda cidade, onde. em completorepouso, aguardam o momentode cnfíeniar, o greínid do ParqueSão Jorge.

OS QUADUOSOs quadros serão os seguintes:JADAQUAHÀ — Jo.ãozinho;

Sou/.a e Gradiin; (lamba, Léo cMaravilha; Aleniãozlúho,iialcio- Haia, VeiguinhaMix.

CORINTIANS — Hino; Do-miiigôs o Aldo; Palnier, llelio eAleixo; Cláudio, Baltazarvilio, Itui e Valter.

T.eo-o Toín

Ser-

COMERCIAI, vs. S. PAULO

NO PACAEMBÚ'

Ni» r.sladio Municipal do Pa-ciiémbu, será disputado o oiitrpprelio da Hi' rodada. Serão pro-iagoiiistas da contenda, os quardros do Comercial e do Sáo Pau-In. Ncsla lula o llicòlor aparececomo franco favoiiio e se jo-gar mesmo de acordo com suasreais possibilidades, não temosduvidas de que colherá mais uniexpressivo triunfo. Mas mesmopomlernndo-se a diferença ileclasse existente entre ambos, oSão Paulo não eslá a salvo de.uma surpresa, por parle dos co-inerclãllríòs, Aliás, devemos citaraqui uma curiosa coincidência.No prelio de hoje o Comercialreaparecer A depois dc ler des-cansado por duas rodadas noCampeonato! Aproveitou bem es-sei descanso, para cuidar seria-mente do preparo dos jogadores,que se encontram em condições(ie apresentar uma soberba atua-ção. Pois isto foi justamente oque aconteceu por ocasião • doprelio que o Comercial dispu-inu contra d Ipiranga. O "ben-

janüm'-' havia descansado, porduas .semanas e no dia do em-bale, contrariando todos os pro-nosticos, apresentou uma atua-çáo de gala e conquistou umavilõriá das mais expressixas, pe-Ia contagem dc 4 a 0. Sem du-vida, lrata-se de uma coinciden-cia das mais interessantes, e

que nos autoriza a prever uniabrilhante atuação por parle doComercial.

SÁSTRÉ É LEONIDASJOGARÃO

.No treino do São Paulo, rea-lUado quinta-feira ultima. Leu-ilidas e Saslre foram poupados.Nd entanto o estado fislco des-les jogadores não apresenta gra-vidaile tanto assim que já eslãoescalados para intervir no pre-lio contra o Comercial.CONCENTRADOS OS COMER-

CIAI.IXOSLevando em conta h impor-

landa do cotejo e ainda a gran-de i-siierílne.» »l>' rollier um rc-

ficarão em completo repouso, atéo momento dn luta contra o 11-der,

.TOUCINHO JOGARA*0 ponteiro esquerdo Jorginho,

que estava licenciado pelo Co-inercial retornou anteontem u S.Paulo. Exercitou-se ontem, pelamanhã, revelando encontrar-secin boa forma fisica o técnica.Assim sondo, a direção técnicado Comercial resolveu escalá-looficialmente para o embato dedomingo, passando Vacaro paraa ponta direita, entrando Jor-ginho, na esquerda, Essas noentanto são as únicas modifica-ções que o Comercial ral apre-sentai*, para o choque contra otricolor.

OS QUADROSO.s quadros serão os seguintes:COMERCIAI; — Tufi; Maioral

é Sarvas: Durfio, Bugr. • Artur;Vacaro, Viana, Romeuzinho, Fa-rid e Jorginho.

S. PAULO — Gljo;-Piòlim eResganéschi; Rui, Bauer e No-ronhu; Luizinlio, Sastre, Leonl-das, Remo e Teixeirinha,

>;¦ .'.jixJ***,--.*-'^-»***.

m & \ \ i»HgjfflBljp--™-*™li£__

0 TRIBUNAL AGEPoulo ME!REI*LE$

Agora o Tribunal do Justiça Desportiva, da nossa Federação, deFutebol estA em fase de pleno funcionamento. As peças e.tóo »« ajus-lamlo perfeitamente, os JuIich cstfto a© entcii-eiido as mil maiavi-lhas e os clubes c Jogadores eulHo compreendendo melhor a erigi o-naceui, «ue apesar de ludo, íiOo deixo, de ser complicada c difícil,acarretando aos juizes principalmente, sírios encargos e compromls-sos eom prejuízos particulares ati.

Veja-se por exemplo o quo aeonleccu esla semana, Quxuulo ilo jul-gamento do alguns futeboUstas profissionais ou nfto amadores, queparticiparam de um Jogo de aspirantes realizado Jft faz alguni tejnpo.O processo fora distribuído ao Juiz Aclillcs Bloch da Silva. Tudo seprocessou normalmente. O auditor ofereceu a denuncia o os editais fo-ram publicados. Acontece porém que por umii questão de convenlen-cia de trabalho, »»u melhor, por uma questão administrativa, houveuma olleraçío na ordem dos processos que deveriam ser Julgados»mas por um lapso, aliás bem desculpavel em vtota de ainda perceber-se certa dificuldade no aparelhamento administrativo do Tribunal, aalteração Internamente foi felU, sem «tie entretanto se tomassem nsdevidas providencias em relação a-o edital. E assim sendo,res compareceram no dia c à hora deslffnad, pela publlcCom surpresa, o secretario do TrlbiUMl os recebeu, e aia_..„ »»•—.-lidade, preferiu comunicar-se com o «ndltor, sr. Enio Juvenal Alveso com o JuU, sr. Bloch da, SUva. A hora, era daa mal» Imprópria» paraquem, tendo seus afazeres particulares, ser apanhado d« surpresa.No entanto, ambos Imediatamente se apresentaram e nSo obstante oeJogadores citados tivessem demonstrado a ma concordância em umadiamento Para outra hora, o juiz fei absoluta questão de cumprircom o seu dever, aliás com prejuiio. pessoais, conforme «* soubedepois. O sr. Bloch da. 8-lva tinha um encontro marcado para umnegocio de teu tott-rease, sacrificando o que «eara combinado, paraatender aos demes impacto. Pelo encarío que assumira ao ser invés-

ibro do Wb

os Jogado-

e diante da rea

.idei.cla du entidade, du órgãode jnsliça e do Dêpnrinnicnlo deJuizes, vem ultimamente apresen-tando variados motivos pnrnacerbas criticas, isto porque cin.sua maioria os representante-em questão \êm se excedendoem suas expressões o cometemerros que vèm prejudicando dcforma visível o bom andamentodo futebol bandeirante. Levando*se ainda em consideração quetais relatórios são da maior lm-portancia, pois, servem de bas»;para. julgamento dos Implicadosnesta oo naquela infração, era!• • • .->:»» i ¦»»• ([tio houvesse doparle do.s responsáveis por esleserviço, um maior cuidado, cbem assim, de parle da entidademaior critério, nu escolha ileslos"olheiros".

MAIS UM •'OASO-'tio assim nos expressamos

acima, é que acaba de surgir nmnovo "caso", no qual se encon-tra envolvido o delegado da pre-sidencia dn Federação, no emba-to que foi ha dias realizado enlrea Portuguesa santista e o C. A.Ipiranga. 0 encarregado de re-latar o que aconteceu no grama-do, leve uniu expressão, (pio co-mo não poderia deixar de neon-tecer, recebeu imediata repulsa.Assim é que os clubes da divisãoexata de profissionais acabam dedirigir a F. P. F. unia caria queeslá assim redigida:

— "Sfio Paulo, . de julho do194(i — limos. Srs. Diretores daFederação Paulista de Futebol•— Ncsla — Prezados senhores— Chegando ao nosso conheci-mento, por intermédio do sr,Carlos de Andrade Lopes, repre-senlanle da A. A. Portuguesa,que, ao ter "vistas" do respectl-vo relatório do T, J. D,, obser-vou aquele senhor a seguinte ex-pressão do delegado da presiden-

DO RIO

cia da V. I'. !•'. no jogo X. X,Portuguesa vs, C, A. Ipiranga— "Recebi dos senhores CarlosLopes ife Cia., uni protesto ver*bal conlra a designação do ini/ir. Valdemar Lacerda", líssn ira*si< evidencia o pouco respeito doreferido delegado a uni esporlis-ta que representa um clube d.iDivisão Profissional da entidade,coisa que nflo é admissível, mo-tlvo pelo qual solicitamos dcVV. ss. as providencias que cou*beieill à respeito".HUCO AQUINO I. 0 AUTOR DA

FRASPConforme conseguimos saber,

o delegado da presidência da P.P, F. citado nu carta acima é osr. Hugo Aqui no, ilustre desço*nhecldo em nosso ambiente es-portlvo, e, que, com certeza des-conhece n responsabilidade.doseu cargo, ao representar a pre*sidencia da entidade fulebolisli-ca. Mas, annlisando*se melhor oIncidente, é fácil chegar-se àconclusão de que cabe menosculpa ao »r. Hugo Aquilio quenos que o designaram pnra eslamissão, (pie nunca deveriam lu-dicar uni elemento sem primeirosabei- de sim capacidade de ira-balho o tirocinlo profissional, afim de que os diiibes filiadosnão fossem atingidos com uniaexpressão desrespeitosa , (piecontraria a toda o qualquer nor-ma esportiva, ao mesmo tempoqtie é um achincalhe à presiden*cia da F. P. F„ Isto porque nãosendo respeitada, como deveriaser, como poderá a entidade exi*gii-, que outros a respeitem'.

Este caso, anallsando-sc supe»--flclalmente, deixa n impressão dequo não possuo grande importan-cln, mas, na realidade ele bemmerece a atenção dos que têm aresponsabilidade de bem dirigiro nosso "association".

Joga hoje o Tênisem Quaratinguetá

tido no cart o de memPor ai se vê a que ponto ehef« o «.erificto do» jaizes. E«voi'e_c

motivo que «• deve modificar no «ue for possível o Código, nora quea tarefa de todos seja atenuada tatvtz com maiores benefícios parao futebol.

A cidade de Guarntinguetá rece-berá hoje a visita tle mais uma ca-tc.orlzada equipe cestobollstica

ÍiaulistP.. Com todos os seus titu-

ares, o Tênis Clube rumará, paraft vizinha cidade, ás 7 horas, daestaçfio do Norte, devendo estar á,noite cm Guará para se exibircontra o selecionado local.

E' muito grande o Interesse, queassa peleja vem despertando, tan-tó entre os nfeiçoados locais, co-mo entre os componentes da de-lcgaçfto do Tênis, que querem apre-ciar com a merecida atençáo essaequipe lnteriorana que táo gran-des feitos vem conquistando ultl-mamente.

O selecionado de Guará conse-guiu recentemente vencer doisgrandes conjuntos ambos por con*tagens Indiscutíveis: o Riachuelo,do Rio, e o selecionado da LigaSantlsta, Porem, o resultado con-qulstado de maior destaque foialcançado pelo Grêmio Llteráric*que fornece a malor.parte dos Jo-gadores para a seleção. O Grê-mio venceu o Palmeiras, com seuquadro de titulares, por grandediferença, Todos os seus elemen-tos atuaram bem, mas Gustavo foium espetáculo. Por Isso serfiomultas as pessoas a observar oJovem ala de Guará, nflo sendo

poucos os clubes de Sfio Paulo quetêm suas vistas voltadas para ele.

O TÊNIS COMPI.KTOO Tênis jogará hojo á noite com

o mesmo quadro que atuou frenteao Penha quarta-feira passada.Ainda há duvida, somente quantoà Ida de Fausto, que talvez nfiopossa seguir. Rem?, que náo Jogoucontra o Penha, se encontrando noRio, nfto seguirá.

Felicio Llonéti acompanhará aequipe que treina. O possível qua-dro será o seguinte! Eurlde e Brés-cia; Rui, Vilela (ou Fausto) eEnzo. Os reservas da Ia turmasáo Andreaní, Osvaldo e Ornar.

O 2° quadro do Tènls tomaráparte na preliminar, enfrentandoum combinado local,

Itlo, O (ANipitM.) — A Vu-missão Esporlim do Automv-vel Clube recebeu ontem umacorrespondência da llaliu. Pin-tacada era o subscritor da meu-mu .; ii» missiva manifestava odesejo dc. aceitar o convite quelhe fura dirigido pura voltainovamente no Brasil a fim datomar parte nn <ompctirài> do"trampolim do diabo".

pintai udu declara que preten-dc quatro "Masserata", coml.üOO o.O. pois tem M.i,s (i«Instalar uma escuderia no Bra-sil.

O embarque daquele ivlantue.itá marrado para o próximomês.

Pintacudu disse que Palmieric Plate, que chegaram cm tt-j/uiido lugar na corrida dc Mar*selha, mostraram-se tambeminteressados em compelir /•*•Brasil.

A Comissão Esportiva do An-tomoiel Clube vai responder aPintacudu que O AutomóvelClube está inte-ressudissinio iiftvinda dou volantes italiuncn pa-.ra. tomar parte na Gávea Inter-nacional ileslr. uno.

Rio, 5 (Asapress) — Iintcivn-.sc ontem o inquérito inundadoabrir pelo Tribunul dc JÚstl-ça Desportivo da F. M, F,pura apurar cs ucusaçõf.n dopite Ufano Viana contra os jo-gador-es Santo Cristo . Jair,do Vasco ãa Gama.

Ma.no Viana foi acariud» pe.-lou dois jogadores e podemosadiantar que o arbitro confir*mou tudo quanto declarou nusúmula, enquanto os doía Jo-gadores tentaram negar o*ofensas proferidas.

Os traballios ainda prosse-g u irão.

Rio, 5 (Asapress) — Scgun-do comunicação do Flamengoà F, M. F., Bria, contínua a¦interessar oo rubro-negro.

Rio, 5 (Asapress) — Trans-corre hoje o ¦>/..' aniversário d*fundação do Clube de Regato»Guanabara, atualmente sob a

presidência do conhecido espovtinta José Cândido PiménteiDuarte.

Esse clube está passandopor uma fase de grandes rea-lizações, devendo construirdentro em breve a sua novasede social.

Ajude a salvar vidas pretlosaedas garras do CANCEH1 Envie anua ooutiibulcio _ Asaoclaç-O Pau-lista de Combate ao Câncer.

aà-Saate ÍÜ5-S_HÉ-_ ;jfr_S8SSS__S2_ ¦_.

Esperada com geral interessea luta entre Soares e Urlich

Hoje à noite, no ginásio do Esta-dio Municipal do Pacaembú, serálevado a efeito mais uma reuniãopugilistica, que está fadada a ai-cançar Inteiro sucesso.

No combate principal serão ad-Mer.lários os conhecidos peso-pe-sados /Uitqnlo Soares, campeãoportuguês e Juan Urlich, campeãoperuano. Ambos, Já realizaramuma luta, na qual o peruano foi ovencedor por larga margem depontos. O esmurrador lusitano, nfiose conformando com a derrota so-frida, exigiu uma "revanche" quefoi imediatamente concedida pelopugilista peruano. Desta maneira,ambos, levaram a efeito rigorosostreinos, pois que em declarações fei-tas a nossa reportagem declara-ram que desejam vencer a luta dehoje por nocaute, o que nfio serádificil de acontecer, prlncipalmen-te se subirem'ao ringue com estadisposição. Os dois peso-pesadossão homens possuidores de forte"punch" e dal a quase certeza deque o publico irá assistir a umdesfecho sensacional, tão de agra-do dos amantes da nobre-arte.

Analizando-se a conduta dos fi-nalistas desta noite, è facll con-clulr-se que o esmurrador peruanopossui maior classe, devendo porisso mesmo conquistar magníficavitoria. Alem disto, Juan Urlich,tem ainda outros compromissoscom a Empreza Internacional dePugilismo, Ltda., devendo portan-to, fazer uma exlblçflo primorosa,a fim de conquistar maior "car-taz", para enfrentar outros adver-sarias que sfio bem superiores ao pu-gilist a português, como por exemploFelpl, Sotillo e Alberto Lowel.Poroutro lado, Antonio Soares, que ul-timamente só tem »ldo derrotado,tambem precisa de uma amplareabllltaçfio para ficar em condi-ções de lutar com os peso-pesados(*stran2e'ros. recentemente contra-f*'*->: "T Jac*.1, ?v,'*",i. Per'm-

promete Alcançar êxito, a reuniãode box desta noite, no ginásio dopacaembú — o programa organizadodo Isto, acreditamos que o comba-te será dos mais renhidos, eomlances emocionantes. .

EXPLKNDIDA SKM-FINAI»Na semi-final serfio antagonistas

Ralf Zumbano .cwnpefio brasUel-ro de peso-leves, amador, e consl-

A REUNIÃO DOSPRESIDENTES

Como estava amineiado reali-tou-ie na séde da AssociaçãoPortuguesa de Desportos a reu-nião dos presidentes doe clubesprofissionais, que ali comparece-ram em grande'numero.

Depois de analisados várioscasos ultimamente surgidos nofutebol bandeirante, com prejui-zo sensível para suas agremia-ções, foi deliberado solicitaremdo Tribunal de Justiça, da Fede-raç„o Paulista de Futebol umareunião em conjunto, no sentidode discutirem sobre as varia,disposições do Código Brasilei-ro dc Futebol.

Os presidentes dos clubes re-solverom ainda credenciar o sr.Foliei to Gomes Pedrosa, presi-dente do São Paulo F. C. para«cr o relator da questão, na reu-nião que foi solicitada, bem co-mo entrar em entendimentoscom os dirigentes da FederaçãoPaulista de Futebol, a fim deapressar esse conclave, seu local• tomar outras providencias, iruese tornarem necessárias para •bom andamento do assnnlo.

derado sem exagero, o mais tecnl-co pugilista brasileiro de sua cate-goria, e Armando Vasconcellc., aUltima revelação.do box carioca.Ambos já lutaram e saiu vencedoro pugilista bandeirante por largamargem de pontos. Todavia, naocasião prop_fou-se que Vaicon-celos teria subido ao ringue forte-mente gripado e dai náo ter po-dldo realizar um combate dentrode,todas as sua* possibilidades. O

Íiupilo de "84", ao que estamos

['formados desta feita encontra-se otlmamente - preparado e emcondições de quebrar a hw.nel-billdade do campeão brasileiro.Achamos, todavia, cer uma tare-fá das mais difíceis, por reconhe-termos em Ralf Zumbano, um ele-mento de grande valor, po.«.uido_de primorosa técnica e que tendonoção da responsabilidade da luta,que Irá realizar, submeteu-se arigoroso treinamento, encontrando-ae por Isso mesmo disposto a con-qulsta de mais um triunfo, aue iráenriquecer sobremaneira o seuprecioso cartel.

ÓTIMAS PRELIMINARESO programa da noitada foi ca-

prlchoaamente organizado. Assimé que veremos em ação os melhoresamadores, atualmente em ativida-de nos ringues paulistanos. Desfl-lario homens, como Llberato Mon-tenegro, Silvio Beires, Odilon Car-lottl, Aldo Plerlnl, Jonas da SUva,Francisco Montlnl, Lúcio Inácio,todos ji conhecidos do nosso pu-blico atravez de belíssimas lutas •que como nfio podia deixar deacontecer, receberam merecldlssl-mos aplausos.

O PROGRAMAO programa ficou .s-im orsa-

nliadol

l.a LUTA — pesos mosca — 3assaltos de 2 minutos por 1 de des-canço — Llberato Montenegro, SãoPaulo vs. Silvio Beyres, E. C. Oo-rlnMan,. LUTA RESERVA —pesos pena — 3 assaltos de 2 mi-nutos por 1 de descanço — JoséLopes, 8fio Paulo F. O. vs. Dorivaldos Santos, A. D. Floresta. 2.aLUTA — pesos médios — 3 assai-tos de _ minutos por 1 de descan-ço — Odilon Carlotti, Sfio PauloF. C. vs. Ary H. do Carmo, C. E.Penha. 3a LUTA •— pesos leves

5 assaltos de 2 minutos por 1de descanço — Armando Oliveira,A. D. floresta vs. Aldo Plerlnl. SioPaulo F. Oi 4.a LUTA — pesosmédios — 9 assaltos de a minutospor 1 de descanço — Jonas daSUva, E. C. Corlntlana va. Fran-cisco Montlnl, Radtum. 5._ LUTA

pesos pesadot — S assaltos de2 minutos por 1 de descanço —Alfredo Ramos, São Paulo F. C.vs. Lúcio Inácio, S. Paulo F. C.8.a LUTA — pesos leves — 5 assai-tos de 2 minutos por 1 de des-canço — Ralf Zumbano, São PauloF. C. vs. Armando Vasconcellc.,Carioca. FINAL DE PRG_*-8-SIONAI6 — 7.a LUTA — pesospesado* — 10 assaltos de 3 minu-tos por 1 de descanço, ANTONIOSOARES, campeio português vs.JUAN URLICH, campeio peruano.

Ingressos & venda nas seguintescasas: Café Jucá Pato, av. SãoJoão. 4»3 — Chi Ribeira, rua 19de Novembro — Laticínios Avia-ção. rua da Quitanda, 92 — AoErporte Nacional, rua Sfio Bento.2S6 — Restaurante "A Garota",av. Celso Garcia, 432 — AcademiaBrasileiro de Puglllsmo. av. SfioJoão, 459 — Esportes MagalhãesPadilha & Cia., rua Braulio Oc-mes, 50 e Largo do Ouvidor, 48 —Plzzarla J. Brandão & Cia. Ltda.,rua Luiz G-is, 1.000 (Vila Maria-na) — Bar e Café Olímpico, ruaMuniz de Sousa e Pizzaria do Pas-rnslino, lareo do Cambucl.

Não concordou a F. P. F.O Departamento Amador apreciando a sua-pensão imposta pelo Ponte Preta ao jogadorFalco, não tomou conhecimento da mesma

Como tivemos oportunidadede noticiar, o Óorintians Paulis-ta, recentemente depois de va-rios entendimentos, conseguiu aaquisição do centro-medio Fal-co, pertencente ao Ponte Preta,na base da lei de transferencia,Isto é, sem a necessidade de"passe", .uma vez que se tintade um amador, que para pas-sar a categoria profissional setorna bastante a apresentaçãodo contrato então firmado emais o deposito de 2.000 cruzei.*ros, na tesouraria da F. P. F.pelo clube, que pretendesse oseu concurso, o que aliás foifeito pela agremiação do Par-que São Jorge.

FOI DADO O REGISTROCom todos os documentos em

ordem, o Departamento Profis-slonal, concedeu o registro deFalco para os alvlnegros habili-tando desta forma o jogador aatuar pelo seu novo clube. A-contece, porém, que logo após,essas formalidades legais, sur-giram noticias de que o PontePreta havia informado a F. P.P. que por motivo de indisclpll-na tinha suspenso o jogador emquestão, por seis meses. Toda-via, essas noticias não tiveramlogo, confirmação. Mas, passa-dos alguns dias, a entidade aca-bou por receber a participaçãodo Ponte Preta, na qual intor-mava a entidade ter suspenso ocentro-medio Falco.

DECISÃO FAVOKAVKI. AOJOGADOR

O Departamento Amador, aoque fomos Informados, já apre-ciou e resolveu o caso, de formafavorável ao jogador, não to-mando, portanto, conhecimento

da punição imposta pelo clubecampineiro, isto porque, a cartado Corintians mandando credi-tar ao Ponte Preta a importan-cia de 2 mil cruzeiros, era de 2,de junho, enquanto o telegramaparticipando a penalidade im-posta ao jogador era de 26 d»junho.

Além deste telegrama, o De-partamento Amador, recebeutambem, longo oficio, historian-do e confirmando a punição aFalco. Com todos esses elemen-tos em mão o sr. ConstandoVaz Guimarães, deu o seguintedespacho-

¦— "Confirmar o despachocohstante do oficio n. 1.894, doCorintians Paulista, não se to-mando em consideração a reso-lução tomada pela diretoria daA. A. Ponte Preta, aplicandotão somente se -se der o casoprevisto na resolução n. 20 le-tra "C", da diretoria, reunião í«-11-4-46, boletim de 19-4-46."

Cabe aqui uma explicação so-bre o que re.a a resolução cita-da pelo diretor do Departamen-to Amador. K* o seguinte: CasoFalco rescinda o seu contratooom o Corintians, sem atuarem nenhuma partida, voltará,ex-oficlo a pertencer A A. A.Ponte Preta, c então, sofreria apena de suspensão.

Por tudo qua acima ficou di-to, é facll concluir-se que a ati-tude da A. A. Ponte Preta, n&opassou de simples vingança,aliás, como esclareceu devida-mente, em ampla entrevista ocentro-medio Falco. Desta ma-neira não vimos como justificara atitude do clube campineiroque merece dos esportistas to-da a repulsa c condenaçã ¦ ¦

FeShfo nio loi JulgadoEstava marcado para ontem o julgamento singular do ir-

bitro Luiz Matoso (Feitiço), no Tribuna, .de Jusfifa Desporti-va da Federação Paulista de Futebol. A audiência, entretanto,foi adiuda para hoje, devendo realizar-se na séde ela entidailbandeirante âs 16 hora*

Page 7: J0RM1 DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00070.pdf · nações patrocinadoras da próxima Conferência da Paz Mais dezessete países participarão

•ABADO, é Dl JULHO DB lf4* JORNAL DB NOTICIAS PAGINA 1

Mango, Bastardo, Folio o Edro as laMas" da reunião do ItoleJORNAL DE NOTICIASi/%ÍM^^BIÍ)CULÕl

A REUNIÃO DE HOJERsU BMltai r«>Kiilur o programo «jue servira para nue o

Jockey-Club de ;>.«.. Puulo inicio .suas atividade* turfwtlcaati.» julho. As provas apreMtitam*M, em eua maioria, per*f.'iiameiii«í CQUIUbradai, o que empreita certo Interesse nopublico amante do ein-iolítaut-, «.,¦,.»••

Como o natural, Im *<¦¦'¦« ¦»«•*•- ..o -iirograma e a "ca*fedra" «•¦.¦-.•i.. «-(influiu-. <• *•>•.. «.|«m corrcsiwndain A ex*poclallva, emquanto qu.' os unriatu «•íítnráo ••torcendo" pn-ra quo o contrario ie vorlflduo o quo o "placard" acuse noalto o namoro coi rospondenlo no mu preterido.

E' possível que nfio teremos hoje (irandes t ohocantcisurpresas, E' que oi cavalos cumemoraram seu "anlversa-rio" no «li.« 1.°, iiumentando ds um ano a Idade hípica. Motx••velhos", devorfio eles. por conseguinte, ter mais juízo. Odiabo é que multa gente, quanto mais vive, mnls malandrofica...

Do qualquer forma, o publico estará hoje om Cidade Jur-ii.iu, acompanhando com interesso os seis pareôs ''<> pio*grama.

No primeiro deles medirão forças ietc animais de cate-itorla secundária, nclmiido-sc o favoritismo de posse de JavtEsse competidor está em condições de repetir sua recentevitoria, pois n .sobrecarga pouco lhe deverá afetar, Tudo de-Pende, porém; das condições dn partida, pois os leitores...}à viram que o parelhelro è mau lnr«ador.

Na seBiuida carreira estarío em confronto cinco ele-mentos da ultima «oração. O vencedor devera ser um dosdefensores dn Jaqueta do Bonltfio, isto è. Curiango ou Co-f|iilnho. O potro Hellnntho, que acusou progressos após suaestrela, é o rival maior dn pnrelha, havendo fé, tnmbem,cm Ureflro,

Dentre os sois concorrentes no Prêmio "Gogol" os mnlsialiulos ¦•Ao Uroastro. Flag e Bllltis, sendo o primeiro o can-dldato do retrospecto, pois os outros dois debutarão em nossohipodromo. Vingador, com regulnr cnmpanhn no Pnraná,.surge como a principal ameaça aos favoritos.

Na prova seguinte o Stud Carmen deverá obter outrotriunfo, através de Bastardo, que vem de bôa atuação, es-coltando Araken. Estranho, Castelã, Indomito e Sotte com-pletam o campo da carreira, aparentemente com menorespossibilidade--.

Fello, montado pelo Goiualez, tornou-se o favorito dopenúltimo pareô da tarde. O crioulo do "Bela Esperança"está realmente em turma acessível, podendo perfeitamentecorrespondei*. Furioso, Cltana c Araken destacam-se en-tre os restantes competidores.

Na prova de encerramento são mais prováveis as vito-rias de Edro e de Kalak, que a nosso vèr descutirão no fi-nal a posse do triunfo. O pareô é dos mais equilibrados,porém, sendo possível que um terceiro concorrente acabe pre-cedendo o duo favorito.

JOÃO BARAUNA

DIA 15 fl ESCOLHA DO TÉCNICOPARA O SELECIONADO PAULISTAA DIRETORIA DA F.P.F. RESOLVEU TAM-BÉM ENVIAR UM OFÍCIO AOS URUGUAIOSPARA REALIZAÇÃO DE UM JOGO, EM SAOPAULO, CONTRA A SELEÇÃO PAULISTA

A diretoria du Federação Pau-lista de Futebol em sua ultimareunião, como aliás antecipamos,tratou «Ia escolha do técnico queIrá ter a incumbência da forma-çfio do selecionado paulista quedisputará o próximo Campeonatobrasileiro «le Futebol. Ficou de-¦Oiilido que í< escolhi, só será fei-{a depois do dia 15 do corrente,pois ainda 6 prematura esta de-signaçãó, e (bem iissim dos joga-pores qiic deverão ser requisita-flo's.

Na mesma reunião ficou resol-vido o encaminhamento íl0 '''¦''"

ártinnl de Justiça Desportiva, pa-ra resolução, um pedido formula-(to pelo Departamento Amador,ho sentido deste órgão julgar cmprimeira instância os seus atle-his, uma vez que até o momentoO Tribunal não se manifestou so-fere um uiiicu ciso de amadores,

isto, em virtude «lo acumulo decasos u resolver.

OFICIADO AOS URUGUAIOSFoi tambem resolvido 0 envio

do um oficio à Federação Uru-guiiia de acordo com os cnlcndi-mentos realizados pelo sr. Auto*nio Feliciano, presidente da en*liiU.dc, quando da dispula da ta-ça "Rio Branco", em Montevi-dúo, iniciando as negociações)para n vinda dos futebolistas ori-cntiiis a nossa capital, para arealização de alguns jogos, istoapós o término do campeonatopaulista: O primeiro jogo n serlevado a efeito será contra n so-leção bandeirante.

Podemos ainda adiantai' que oresultado financeiro desta tempo-rada será totalmente empregadono pagamento do predio da aV.Brigadeiro Luiz Antônio, recen-temente adquirido.

Campeonato efe EstreantesS

certame atlético será realizado dia 21lidando a temporada oficial da F.P.A.Com a realização do Campeo-

ftato de estreantes, a F.P.A. inl-Ciará dia 21 deste mês, a tempo-íada atlética oficial, que emVirtude das providencias levadas aefeito, está fadado a alcançar in.feiro sucesso, pelas interessantesnovidades que irão ser apresenta-fias,

O REGULAMENTOEsto campeonato obedecerá ao

Seguinte regulamento:As inscrições por prova, são 11-

ini tadas desde que os concorrentessatisfaçam ern tveinos os mínimosestabelecidos pela Diretoria da Fe-deração, em concordância com ostécnicos dos clubes filiados, apósa reunlfio realizada para este llm.A tabela que deve vigorar para aClasse de estreantes novos é a se-gulntes:

75 metros rasos, 9,5s. — Rev.4x300 metros — 2m450s.

100 metros rasos — 12,2s. —(Jalto em altura — lmt56.

300 metros rasos — 40,0s — Sal-to com vara — 2mt80.

1.000 metros rasas — 3mt5,0s —Saldo em extensío — 5mt35.

3.000 metros rasos — llmOO.Os —Salto triplo — llmts.

83 metros c/bar. — H.Os — Ar-remesso de pesos (S ks.) llmts.40.

110 metros c' bar. — I8,0s —Arremesso de iiesos (T ks. 257) 9íf.ts.

295 metros c/ bar. — 40,2s. —Arremesso de discos — 27mts.

Rev. 4x75 mts. — 37,3s — Arre-messo de dardo — 33 mts.

Rev. 4x100 mts. — 48,0s — Arre-messo de martelo (5 ks.) 30mts.

Naturalmente é atribuição dos

treinadores, selecionar seus ho*mens dentro deise nível, e opróprio publico poderá julgar na-quele que apresentar mntor turmanbalxo do índice básico, o maisdestituído de visão.

CONTAGEMA contagem obedece a norma

adotada universalmente segundo aordem de classificação até o 6.0colocado. Isto é, 10, 6, 4, 3, 2 o 1,para o 1.° 2.", 3.°, 4.°, 5.° e 6.° res-petivamente. Todos os que chega-rem alem do 6." lugar e igualaremou superarem o mínimo computam1 ponto para o seu clube. Paramaior clareza exemplificaremos:

Na disputa de 100 metros rasoso nono homem marcou 12,28 e o1? ll,8s, ambos conseguiram sepa-radamente um ponto. Esse critériovisa simplificar a contagem parao "Torneio de Eficiência", emsubstituição ao método complicadoB trabalhoso da tabela dos 1.000l»ontos. Os revezamentos são con-tados em dobro.O PROGRAMA DA COMPETIÇÃO

DE "ESTREANTES"Estão Incluídas as seguintes pro-

vas na competição de estreantes:75 metros rasos, 300 metros rasos,1.000 metros rasos, 3.000 metros ra-sos, 83 metros com barreiras (0,96),25 metros com barreiras, reveza-mento de 4x300 metros, altura,vara. extensão, triplo, peso í5quilos).

A prova anteriormente denoml-nada 300 metros com barreiraspassou definitivamente a 295 me-tros, porque é essa a distanciaexata do terreno.

Campeonato Aberto de TênisINICIA-SE HOJE EM SANTOS O INTERES-SANTE CERTAME QUE TERÁ A PRESENÇADE FAMOSOS "AZES" INTERNACIONAIS

Inicia-se hoje o XVI Campeona-t* Aberto de Tênis da cidade deSantos, que ha multo vem sendoaguardado com grande ansiedadepólos praticante? desse esporte detodo o Brasil, e pelo publico san-ti.*ta, grande apreciador dessascompetições.

SerUo realizada:, competições dasmais Interessantes, nelas parücl-pando grandes tenistas brasileirose Argentinos. Pene que o Cam-peonato deste ano com a reali*süição do certame de Wenbleton. naInglaterra, não conta com o. cou-curso do grande numero de cam-peões internacionais sue dele nar-tldparam nos anos anteriores.Mesmo assim alfm dos portenlu».A--("usl© Zappa e Feliza Piedrola,que tem garantidos o seu compa-recimento, a diretoria do Tenls Clu-be est* envidando todos os esíor-V&i possíveis para que comparavamtambem outros renoraados "azes"tbttnos. Ernesto DeUa Paoleraé i mio n»l« tuwa-frii-nenta virarw* *a »nr*íMi!.»'-í •***-•« %*%» ****r«i. *¦*.**

putando o certame de BuenosAires, no o'v1 venceu ArmandoVlelfa

Oá JOUOSSão o.s seguinlcs os jogos mar-

cados para hoje e amanhã:Hoje — às 15 horas — Fran-

«.isco Frlsonl vs. Hello P. Aires;Fuad Mattar vs. Américo Lipa-íachi e Nelson Russo vs. João E.Mourôo; às 16 horas, Mario No-guelra vs. T. Falcão: Albino Cor-delro ra. John S. Tato c RobertoAsaunço vs. Rubens Del Russo.

Amanhã — às 15 horas — JoséChcdide »*s. T. Falcão Filho: Vai-demar Fernandes vs. vencedor deF. Frlsonl vs. H. P. Aires e GimGoya V3. vencedor dc Américo Li-pa^achi vs. Fuad Mattar e às 16horas, R. E. Mourão vs. vencedorde Nelson Russo, vs. João E.Mourão; W. R.'Sousa vs. vence-dor de J. S. Tate vs. Albino Cor-delro; Renato Cantlzanl vs. ven-cedor de Mario Nogueira vs. T.

i Fi-iP-áo.

PASSANDO EN REVISTA OSCONCORRENTES

1.° Pareô — 1.100 metroí — At 14.30 horasCINE AltTE — Distancia o peso isifto u HU favor. Pode fiiuill*

•mi a prova no posto principal,BURLADOR — Já «anhou na turma i« nesto percurso. Conserva

o estudo dos ultimas corridas e Um "chance" assinalada.AltlEOO — HA multo que nfto corre. E' n Incógnita do parco.JAVI — Vem de fncll vitoria o lucrou com n dlnilnulçfto do per*

curso. Tudo depende dn partida. Re largar bem deve ven-cer de novo.

URUPE' — B' veloz, mas nfto ostenta seu melhor estado. <W» co*mo ii.-.ii.ii.

ERltlCiA — Tem bons trabalhos e deve produ/.lr mau quo na vezpassada. Seus responsáveis nutrem esperanças.

MANUMAIM' - Progrediu e vul bem montada. Pode elu-gar"placé".

2.° Pareô — 1.300 metros — As 15 horasCURIANGO — Está apto ii passar ri categoria d.» vencedor. Seu

estado nada deixa a desejar. K' o favorito,COQUINIIO — Otlmo reforço para o companheiro. Pode mesmo

formar a "dupla da casa".UREFIRO — Bem exercitado. E' concorrente com aspirações pelo

menos ao segundo posto.HELIANTHO — Não Impressionou na estrela, mas revelou pro-

grossos acentuados. Ui. té em sua atuaçilo.OUVIDOR II — Estreante. Deve aguardar melhores oportnnlda-

des.

3*° Pareô — 1.500 metros — As 15.30 horasUROASTRO — Correu multo bem ao esticar há uma semana.

Livre dc Oogol e de Algazarra, que o precederam, pode ser oprimeiro uo final.

BILITIS — Estreante cm Sfto Paulo. Está regularmente movidoe como azar é bem Indicado.

FLAO — Tambem debutante. Está sendo considerado pelos ca-tedratleos como uma das forças do cotejo.

BEM LEMBRADA — Suas ultimas atuações foram docepolonan-tes. Não passa de um azar.

VINGADOR — Vai correr pela primeira vez, mas credenciado porboas atuações no Paraná. Nâo o desprezem Inteiramente.

VITALINA — Assídua freqüentadora dos últimos lugares. Vai eus*tar a ganhar.

4.0 Pareô — 1.609 metros — As 16 horasBASTARDO — E' o nosso preferido. Domingo passado correu cm

ultimo a maior parte do percurso e ainda finalizou em se*gundo. Ciemos que nâo será derrotado desta vez.

EXTRANHO — Tambem figurou com destaque há uma semana,pois Bastardo o suplantou em cima da tábua. Se repetir a"performance" será dos primeiros novamente.

CASTELÃ — Conserva a forma das corridas passadas. Ótima ln-dicação para a dupla.

INDOMITO — Não figurou domingo, mas sofreu contratempos quolhe atenuam o fracasso. Em corrida normal deve produzirmuito mais.

SOTTE — Não acreditamos nesta. Só por uma grande surpresa.

S*° Pareô — 1.609 metros — As 16,30 horasFELLO — E' o favorito, pois reaparecerá com bons trabalhos e

com Gonzalez no dorso.BAVÁRIA — Serve como reforço para o numero 1.FURIOSO — Bem preparado. Tem grandes pretensões ao triunfo.OITANA — Tambem retorna bem movida. Possui partidários,

principalmente para a dupla.ARAKEN — Ganhou com facilidade em turma inferior, mas mes-

mo aqui tem "chance".KATUSKA — Ainda é cedo para um brilharéco. Deve figurar ape-

nas no Inicio.

6.° Pareô — 1.609 metros — As 17 horasEDRO — Tem exercícios animadores e a turma está acessível aos

seus recursos. E', portanto, destacado concorrente.UNIKLAN — Um dos bons azares da prova. Bem Indicado para o

"placé".OANITAR — Conserva o estado de sua ultima vitoria, Ainda des-

ta vez há íé em sua carreira.FULMINAR — Nada tem feito de recomendável. Só aos aaarls*

tas e ainda assim se chover.QUEM SABE? — Reaparece em Cidade Jardim, após vários meses

de ausência. Está cotado como um azar viável.KAMOUJURI — Seu estado não se alterou. Serve para .0 "placé".KALAK — Anda multo bem e em nossa opinião é o maior adver-

sarlo de Edro, podendo mesmo suplantá-lo.DIVAH — Ainda-sem maiores pretensões, üoIs vem de um ultimo,

muito longe——mm

FONTAINE i A FORÇANO "DERBY DAS ÉGUAS"A "crack" do "stud" Paula Machadocompetirá em parelha com Fines se

Htl^ÊI l;-''^#l WA rr-i mr** I v*—-i 1

Para a reunião do "Derby dasÉgua»", na Oavea, süo as seguintesas montarias prováveis!

1.° PAREO — 1,400 metros18,10 horas — Cri 18.000,00.

(1 Negramlna, J. Mesquita . 58•*---¦¦- st30

Al

Ks.,1 ii-cgiiuuuin, u. ÍHW4UIV» »¦*

112 Criqui, O. Coutlnho ... St(3 Eglanto, X. 50

(4 Damborá, O. Rosa . • • 562 Drlna, L. Messaros ... 58

(0 Aí de Espadas, X. X. , , 50

(7 • Alberdi, P. Simões .... 58aja PeSo, X. , . . .58

(D Anclto, E. Bteyka 54

(10 Alvlnopolls, O. Relchol , 504IU Acata, J. Araújo .... 48

(12 Meettng, R, Freitas F.* 50(" Rellncho, L. Fontes ... 54

2." PAREO — 1.400 metros — As13,40 horas — Cr» 22.000,00.

Ks.1 Encoraçado, S. T. Câmara 58

(2 Oadir, A. Araújo 583J(3 Orâo Mogol, I. Souea ,

(4 Árabe, X.

(5 Igara n, O. Reichel

(6 White Face, L. Leighton4|

(7 Intriga, X.

3,' PAREO — 1,300 metro»14,10 horas — Cr» 25.000,00.

53

53

50

it54

As

Ks.53(1 aundial, O. Ullôa . .IJ

(2 Oualaba, O. Rosa 83

(3 Carudor, J. Mesquita»l/(4 Allah n, 8. Batista .

(5 Sinclair, W. Lima . .3 |6 Bourgo, O. Coutlnho

(7 Oarbo n, A. Rosa .

(8 Arroz Doce. I. SouzaHalo, L. Rigoni 55Diplomata II, J. Araújo . 55

PALPITESOAVEA

Baldric —

Huri —

Halcon

Cacique

Catita

NeroMarrocos —

OrphãoHereja —

EmiliaFrenético —

FattitthaRamolacha —

Ladyship

4.» PAREO — 1.400 metros As14,50 horas — Cr» 18.000,00.

(1 Salto, S. Ferreira •.:••¦ ofiII

(3 Juliana, A, Araújo . , • 54

(8 Apoteose, E. Silve < « «t §4914 PUlntra, P. Va.% . , , « $4

(3 Tibagy II, O. Gosta . « 50

(8 Oloconda, L. Rigoni , . 548 17 Excelente, A, Rosa . . « »1

(9 Denorla, X. c . 544110 Formação, L. Leighton • . 54

(" Vicenta, 8, T. Câmara . . 84

5." PAREO — 1.800 metros — As15,20 horas — Or» 25.000,00 —("Handicap").

Ks.1—1 Mochuelo, A. Rosa . , . . 50

2—2 Dominó, O. Ulloa . , , , 51

3—3 Dante, O. Rosa .30

(4 Romney, J. Mesquita ... 33

(5 Taquemao, J. Araújo ... 30

6.° PAREO — 1.500 metros — As13,30 horas — Or» 20.000,00.

(1 Boa Noite,, W. Anlradt .

(3 Acarape, V. Silva . . ,

(3 Iraty II, O. Rosa ....I(4 Oiria, X.

(5 Italpu, O. Reloh»! ...

(0 Otronda, S. Batista . . ,

(7 Ouldo, O. Ullôa4!8 Italmbé, O. Costa

Ks:34

58

58

34

33

51

58

58

7.° PAREo — Grande Prêmio"DIANA" — 2.400 metros — A»18,20 horas — O» 150.000,00.

(1 Maracanan, P. Vm . .II

(2 Orey Lady.E. Castlllo

(3 Vontade, A. Barbosa . .2 |4. Prima Donna, S. Pereira

(5 Galhardia, J. Mala ....

(6 Oílgla, O. Reichel'" Fontaine, O. UUôaFlnesse, L. Leighton

IJ7 Fontaine, O. Ullôa . . .

(8 Argentina, W. Andrade .Rustlcana, n&o correrá

$

Ks.58

53

533833

323333

3858

Diana, L. Rigoni SB

8." PAREO — 1.600 metro» —• As17 horas — Cri 20.000.00 — "Han-dlcap".

K?.(1 Lobuna. S. Batista .... 50

I ' Sardoal, J. Mala . . , , 51(2 Latente, X. X. . . . „ , 48

(3 Chlps. S. T. Câmara . , . 482 !4 Parmillo, I. Souza . . . • • BS

(5 Rustlcana, L. Rigoni • i . S3

(6 Rockmoy, O. Ullóa «... 5117 ***on Juego, A, Rosa - « 50(8 Peral. P. Vai ...... 5!

(9 Marancho. O. Maoedo . 50110 Fulgor. X. X, M

(•• Vagiiarai-to, 3. Araújo . 5'i

MONTARIAS OFICIAIS PARAHOJE, EN CIDADE JARDIM

8fto a.1 M>KUiiues as montariasotlcutis pira a» corridas de hoje,•¦iu Cidade Jardim:I." PARRO — Dist. U00 metros

Kl1 Olii* Arte — 8. Oodoy

.1ii Biulodoi — A. Tucillo

(3 Ail»go — R. Olíi.ln .

(I Jevl — A N»|)|>o . .»j

(3 Ourui.e — O. Santo» ,

(4 Birlgs — A. Altrnn .4|

t7 Mwiiiinarà — R Ziumidlo 50'£." PAREO — Dist. 1.300 metros

Ks.Curiango — R Zamudio , 5.1" Ooqtilnlio. — N. Pereira . 33

Ur«tlro — A. Allran , , . 53

i Hellautho — L. 0'm-!.«lM 31

4 Ouvidor II — A. CaUldl . 55

t* PAKEO — Dist. 1.500 metrosKs.

Uroast.o — 8. Oarcla ¦ , 53

Bllltis - L. Owrlo ... 53

. . 53

Bem Lembrada - Zamudio 53

(3 Flag — J. Canales

^4

(3 Vingador — A. Ploveian . 55*l

<« Vitalina — O. Stblk ... 58

*.» PAREO — Dist. 1.609 metrosKs.

Bastardo — N. Pereira . . 58

Extronho -r- L, MonUnh» 38

t Castelt — li. Osório ... 34

(4 Indomito — A. Pioraaan . 5841

(3 Sotte — A. Nobrega ... 54

5." PARKO — Dist. 1.C0!) melroüKs

t Fello — t. ci.,1./ (..- ... SI" Bavária — A. Camlrtt . , 54

Furioso — R BetM** . . M

cui.iu —v. Oarcla ... st

(4 Anken - A. Altrmi ... 5841

<.'. Katmltt — A Pievesan . 54

fi." PAREO — Dist. 1.000 metros

fl Edro — A. Altia» . .I!

(2 UnHtliui — A. Nol.n-s.

(3 Canltar — E. Oorcb .

Ki58

51

54

(4 Fulminar A. Franco» 32

— L Lo"» . 54(5 Quen) Síbo','81

(« Kamoujurl — O. Santos . 34

(7 Kalak — R. Zamudio«I

(8 Dlvah — A. Oliveira

FORAM PARAO RIO

Seijnlram ontem com destino acidade maravilhosa, <m notros:Hamlet, filho do Jaranèraj irmiomaterno de Blue Rlsbon e outro»,e Hamdan, filho de Carioca e aspotrancas: Hellen, iimã maternade Darbolito, pois descende de Ka-rea's Last, Harrlta ílllia de Lln-da Luz e uma filha de Swet uirl.

Essea anlmaü foram adoulridospelo sr. José Buarque de Macedo,do ar. Paullno Noguelia, que e ocriador dessa opoulenta cavalhada.

MONTARIAS PROVÁVEISPARA HOJE, NA GÁVEA

1.* p.l.r.i — . Dr,lliia.l., rtcl.i-.i-vaiiirntr > aprriullir* .lr 1.' e 3.*calegorlati — l.SOO n.rtros — CrSlt........ 0» — \'% 13,10 hnra«.

K>.(I Cacique, O Cunlia 54

l..2 Botvlltl, li, Cofllio . ..¦¦'¦80.3 Aratanlm, rt Freitas Filho 4B

2'*14 Old Plnld, Jo.lo Síuuoí . . 50

ij Conselho, E steyicR .3)

ifi CiHti.j, S Ferreira .

(7 Bi.ldrlr. o Oreme Jr. . .4)

18 OlicngliH Kttlm, XX . .

2.* parro — 1.200 metret -14.10 horu — Cr* 25.000,00,

l—1 Huri, S. T. Camii.a . .

2—2 Catl'i, A Ar*uJo ....

3—3 Catigica, J. Mesquita

.VI

52

50.V«

Ks.55

55

55

(4 Feliz, O. Ulloa 554i5 Halina, O. Coslo 65

*6 Hcsperla, I. Souza .... 55

3.° pareô — 1.200 metros — AS11.40 hurat — Cr» 25.000.00.

(1 Halron, O. Ulloa 521)

(" Hematlte, L Leighton

(2 Nero, J. Mesquita . .2)

c.3 Peiílclus, A. Nery . . .

(4 Esquivado, L. Meszaros3)

lá Ta<5ca. S. Batistn . .

.6 Himera, L- Rigoni , , . , ,(7 Dolabela, O. Rosa ....

1 .8 Sagrada, J. Araújo ,1 (" Sherldsn, O- Macedo5454

' •' i JOCKEY-CLUBSTUD-BOOK PAULISTA

Exposição e leilão de poldros paulistasComunico aos srs. criadores e proprietários quese acha aberta no Stud-Book, até 30 do corren-te, a inscrição dos produtos que, nascidos noEstado de São Paulo e, em virtude do convênioexistente, no Estado do Paraná, no Ano Hipicode 1944-1945, deverão participar da exposiçãoe leilão a realizarem-se no mês de setembro vin-douro no recinto do Hipodromo de CidadeJardim.

O Regulamento desses certames acha-se àdisposição dos interessados no Stud-Book.

São Paulo, 2 de julho de 1946.Ernesto V. Saboya de Albuquerque

Diretor do Stud-Book

MONTARIAS OFICIAISpara amanhã eu Cidade Jardim

Para as corridas de amanlid noHipodromo Paulistano s&o esba-a asmontaria.-) oflclnls:

1.* PAREO — Dist. 1.300 metro».Ks.

1 Delgada • A, Altran .. 55

a Igara II • h. Gonzalez 55

9: Trlestina - A. Nobrega 65

(4 Juruinlrim - L. Osório 5}*J '(S aarouft - J. Montanha 55

3* PAREO — Dist, 1.60» metros.Ks.

1 Esquive - R. Zamudio 58

a | W. Street

3 Lafayett»

A. Altran M

E. Oarcla H

4 Taltiulta - N. Pereira 54:(.• PAKEO — Dist, l.WW metros.

Ks.1 Flipp - ffi. .Gaiola ... 58

2. R. Hood - A, Piovesan 58~~ 523 It-éra - A. Altran ..

(1 Hlndú -$h. Gonzalez .. 5841

(I Alvluegro • J. Morgado 514.* FAREO — Dist. «.«0» metros.

. Ks.Ij Coraly • J. Morgado .. 57

a - Chamacli - A*, Altran .. 62

< Guarulhos • R. Zamu-dio

(4 Andante - S, Garcia ..

(5 Dove - V. Martin ., ..

52

54

53-

NAO PF.BCA A OrOBTUNIDA-DE DE -UVBAB-SE

po CXS-f i:ii: folil.iil,. com a] perdas de.suigoe anorm-.ls on Irregularespor qsalqaer oriflcls de corpo.Ka-rla rak contrlbnlcSo à Associa-ti» Paulista de Comtute a» On-cer. • cij-i «rdp ,'• na mi Benjamimfl,in«.i-cc.' 171 — '- -'...relnii. emMin t tu1

5,° PAREO — Dist. 1.504 metros.V Somália • B. Garcia ., 58

" Plorian - R. Oleuin .. 58

(2 Façanha • 3. Caneles .. 58

(3 S, de Praia - Nfio oorr»

(4 Pior do Csmpo - Gon-zalez 56

SI(5 Alambary • A. Altran 98(6 Amraata - 3. Morgado . 56«I(7 Bemol • Zamudio .... 58

6." PAREO — Dist. 1.669 metros.Ks.

1 Urapurú • R. Zamudio 58

O PILOTO DEMARACANAN

Ao contrario do que alguns co-legas noticiaram, o jóquei RenéZamudio não irá para o Rio, ondedeveria dirigir a égua Maracananno Grande Prêmio "Diana".

Soubemos ontem que a compa-nhelra de Mochuelo seri pilotadaou por Pierre Vaz, ou por OlavoRosa.

8 Farrlst*

(3 Farizeu

í. Gonzalez 88

Franco.» à. 51

(4 Guassú • W. Mazala . 51

(5 Blg Den - R. Olguln .. 584'|

(fi Maconsito - A. Altran 507.° PAREO — Dist. 1.609 metro».

1 Abiahy - L. Osório .... 55" Dampieiie - Zamudio 50

% Futuro - W. Mazala •• 54

Barroso • A. Plovwsnn 52

(8 Duraiid* • li, Gonzalez 58SI(4 üstrlo - B. Olguhi .... 38

(5 Buldrio - NSo corre4 |6 Curtain - J. Canalej 54

(" Iraji • N. Pereiro ... 548.» PAREO — Dist 1.300 metros.

(1 Thellta • R. Benitez .. 58IIi2 Tango - S. Godoy .... 58

(3 Libreto - L. Gonzalez . 5621

(4 Enguia - L. Osório .... 54

(5 Potentado Zamudio 54

(6 Chtnfrüo - H. Garcia 54

(7 Bouneto - N. Pereira .. 524 |8 Don R.imtro • A. Plov. 52

.9 Coringa - T. O. Silva 56

PALPITESCIDADE JARDIM

Rurlador —-Javl

Curiango —HeUantho

Uroastro —Flag

Rastardo —-Indomito

Fello —Gitana

Edro —Kalak

DOIS "FORFAITS"PARA AMANHA

Já loram declarados os "for-falts" de Serro de Prata e de Bal-drlc, que se achavam inscritos paracorrer na reuniSo de amanhã emCidade Jardim.

Baldric ficeu na Gávea, ondehoje tentará repetir sua vitoria dasemana passada.

SUGESTÃOpara a acumulada

do leitorPONTAS

CuriangoBastardoFelloEdro

I.* purrci — I i.cni infiro. — .V-IJ !0 horj> — Cri IHOO-I.OO.

Kl3«i•I Mi ..¦¦ . A H. , .. .

D.2 Trenol. W Cinlm , . .«3 OrpliSo. 8 BattM» . . .

2).1 Picaresca. O On-iiie Jr.'.•> Furacüo, O Ulloa . . .

3)<6 Dubul, j. Martins . . ..7 Malalo, s T. Canura .

4>." MíirylHiid. nio correr*

54

58

50

52

82

51

4fl'>¦" pairo — 1,000 metros — ipis-tu «Ir (rama) — A's UM i.nrn —

( r-? 13.000,00,'1 Kiiuiia E. Cardoso . .

|c'2 Concurso XX(3 Informada, i,. codhcc .'.4 Hereju. O. Rosa ....(5 Penedo. O. Greme Jr2.'« Picardia, r. Souza ....'7 vatutln, r.. Rit-oni .... sc

K,. 54. r.2. 5»

. 61. 5'J

54

.8 J'attendr«l, j. Martins ..fl El O.iya, E Silva . . .3)UO Lady be Good, XX(11 Galante O Relcliel . .(lJIberty, it. Freitas Filho'13 Aruba e Eteyka .

4)114 Fantuli, S. Fenelra(15 Bancarrota, a Rasa .

5452

50

6050

5054

fi.* parco — 1.000 metros — (Pista de prainai — AN IfíZQ l.c.rus —OS ÍG.OOO.OA.

,, n ¦ IC«'(1 Faniiiiiii. A. Ponillio . . . se12 Juruala. G. Greme Jr. . . 54'3 Mángah, W. Cunha'4 Kelvin, J. O Silva .

5G5C

'5 Parrusca, O. Reichel . . 5fiia Fal-eta. XX 542-i

'7 Stefana, J. R. Santos .*(8 Cotlara S. T. Cnmara(9 Ina. J. Mesquita .HO Mascate! O. Roso

3)(11 Picada. W. Lima .(12 vitacín, o. Serra

(13 Frenético, J. Martins .(HProta. W. Andrade .

4)(15Rocanora, I, Souza .(" Cajubl, j. Araújo . ,

50

5654

5060

505G

5455

7.° pareô — 1.500 metros — A'«17 horas — t'r$ 18.000,00.

Ks.(I Ladyship, E. Silva .... 58

1)(" Carne, 8. T. Gamara . , . 50

54

50

565051

505151

(2 Remoiacha. O. Ulloa ,2)

(" Plnzon, J. Maia ....

(3 Bilbao, L. Rigoni . , , ,3)5 Rataplan, O. Rosa , , .

(5 Con Piernas, J. Araújo .

(8 Kiss, J. Mesquita . .4)" Metódico, J. Martins

(" Sócrates, XX ... .

CONCURSO DEPALPITES

Com a reunião de hoje terá Inl-cio o concurso de palpites entreos cronistas e que íoi instituído pe-lo Jockey Club de S, Paulo.

Esse certame, que se regula porinteressantes bases, deverá prolon-gar-se até o íim do ano.

Os palpites que hoje publicamossão os validos para o referido con-curso.

SUGESTÃOpara a acumulada

do leitorDUPLAS

2.*» Pareô — IJ3*° Pareô — 134*° Pareô — 146.° Pareô —14

LIVROS NOVOSHistorietas Infantis

"Edições Melhoramentos" aca-bam de lançar, dentro daa suas se-rles infantis, em novo formato,dois Uvrinhos de aventuras ilus-trados a cores: "Tco, Tico e osanimais" e "Os irmãos gêmeo»".Esses dois Uvrinhos enquadram-se na tradicional orientação daeditora que os lançou: divertir ascrianças com historietas alegres eao mesmo tempo instrutivas. Am-boa ressaltam o amor que os pe-queuos devem dedicar acs nossosamigos animal».

Motoristas punidosPor determinação do diretor do

Serviço de Transito foram sus-pensos, por 15 dias, os seguintesmotoristas profissionais: JoãoPedro Maninl, condutor do autode chapa A-43.466. com estaciona-mento na Praça João Mendes, uorter desrespeitado a tabela de pre-ços; Odilon Valdivlno Lins. cou-dutor do auto de chapa A-42.U4.com estacionamento em frente àEstação da Sorocabana e CarlosCcrnelio de Lilles. condutor doauto de chapa A-41.2E9. com es-taclonamcnto na avenida Aneeli-ca, esquina da Rua Aiasoas. porterem recusado ierviço por taxi-,metro: Francisco Costa, condutorio auto de chapa 40.308. com cs-taclonamento -na nia Aurora, ei-quina da Avenida S. João: Arma»-do Chlarelll. condutor ao autode chapa 41.997. con» estaciona-mento em frente à Estação da Luze Huzjani Janez, condutor do autode chapa 41.966. com estaciona-mento na rua Aurora, esquina daAvenldíi °?-í •'-,." !*" haveremse re**~- * *— '" P?*sneelros.

Page 8: J0RM1 DE NOTICIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/583138/per583138_1946_00070.pdf · nações patrocinadoras da próxima Conferência da Paz Mais dezessete países participarão

A< ieirasHvm ia nao icm utilidade algumamira a ^oradissima população dc Sjo Payioi^g|g^5E£^^OK*MM>. DE WOTICI ASdo tmpOSIO menor •* ua (mb>(> u r|r ,„, , ( A_ ,, ¦

arrr?BafflSS=S£i2Pdo Imposto menor

Se nio 1-ol.imii*. i*iií.iii.i»ii*. a.••Felras-Unts" foram Instltulduexclusivamente par» favorrrer onovo, o povo peqncno, aquele qur,pnr causa da diferença dr 5» «•»•Uvm «* (li an trabalho de arras-tar c» pi» cansado» ao longo dfunia rni cujo IÓÍii II cobre dr de-Irltoi. .,, .

i; tiuLiui,* muitos uno» a* "fel*ru livres'' sa mantiveram 10b n,**caráter eminentemente popular,Nni feiras tudo rr» mais ba-ralo. Era compensador par» aiiinlire» mulherr*. cliclai de nfa/r*res, andar a manhã In^ri »¦•¦¦•

i;1 meu amig*. i vld» r»taitu rara..." . „.

Estávamos vembe Ervilhas, s.oo.Vagens, 400; Asrlan, :,oo o na*eo; Palmito, «oo «da; sardinhas,4,00 o qnlloj F.ncaroU, 0.00 o pi:Cebola. 5.00 o q»ll'> Se r«l* raraa vida...

OI.EO DE OAItOÇO DEALGODÃO

No Inicio da r.i» Placldlna, «dàA barrara que vende álea ue coil-nha. Dri» enorme» lamborci. Imun-dos nma tornei», 0*nnde fll» de

. ..., -. ¦••1 ii.

comprar lama.» «uando ele tU a2,00 <• quilo..._ "V um Inferno — roíillnuadona Maria - B»ta tudo lio taro«ur a sente nâo ***** comprarnada! Vcm-*> rom 100 cru-rlro» *fclr» r nín «* leva nrm manll-mento», nrm dinheiro... J* n»o«ei ii uur f»»i*i ..TEM RA/.AO A DONA MAIIIA

O-ma Maria tem raiâo. Ela n»o«abe o que f»»cr. nem no», nemtodo» o» que i>e qurUam. K OS que-.«bem ii qur faicr. nio fa/rm na.d». Deixam a» eolsss correr. »ie(.nc .('co nrontre»

SAO PAULO — Sábado, <> «le Julho «ie lMg

PORQUE SE FAZ SEGREDO PARA O POVO ?

A unificação de transportes e o calçamento da cidade

w^m ©*~&

Mas a semwra, que i tão rica acha que uma abóbora por S cruzeiros ê cara?

A iiergunlii que Icin servido Uo"slogan" parn n presehlo «orloile ('..nii-nlaros dn JOIINAI. DHNOTICIAS, venuuttlo quesiftcsrclaclonniliij com «s lrnhsporli'surbanos, encontra cabal lustlíl-caca" 110 fab» flti OR\ segundofoi divulgado, deva ser llccldlllp,(Icniri) ile nlfliiris dias, no Conse*lho Administrativo do Eslodo, oprojeto do tinlflcnçflo dos mes-mns Irrinspõrlcs nu Cnultnl, semuue tenliaiii sido dados a puhli-eo outros documentos alem deuma exposição de motivos subs-crilii peto prefeito dn cidade, sr.Abrnlulo lllln-lro.

lissa sustentação dns rnwiosí|ric a Prefeitura ciilcmlcii sufi*cientes parti (im- se cfetLvnssc asolução prbpbstn. embora vasa-da dc modo a resumir os funda-mentos. as condições c os objcll-vos do projeto, nào esclarece umatéria com o rigor que seriarecomendável. Mencionando aexistência dc minutas de decre-los-lei como de osiatulos c dccontratos; a mesmo exposição foipublicada sem medida igual cinrelação aos documentos referi-dos, apesar da evidente caiiipn-ilha publicitária desenvolvidacm torno do empreendimento.

Alem disso, a exposição de mo-llvos verso exclusivamente oenunciado das conclusões adota-das pela Prefeitura, aprcscnlaii-ilo-as com o caráter de coisaconsumada, sem reproduzir assegundas premissas que hajamconduzido os elaborndorcs duplano às mismas conclusões.Não há, na longa exposição di-vulgada, ò csclarcchucnto do ra-ciocinio em razão do qual foramaceitas pela Municipalidade de-terminadas relações de causa cefeito entre a situação presentedos transportes coletivos e a so-lução preconizada.

Ju no primeiro registro do rc*levantei aspectos do problema,u|h'is d pronunciamento da Soclc*dade "Amigos dn Cidade", quedivergiu do algumas das priiui-pais condições propostas, o -JOll*NAI. DK NOTICIAS ncenluouque, ii vlslu do debato pciinanc-rcr num nível eslrilnmontü lec*nico c cm virtude dn impressão,lambem, de que certos facetas doproblema não cslnynni sendo de*vidnmcnlc apreciadas, iria exa-minar com a máximo atenção 0unlco documento conliccfclo, Is-to é, a aludida exposição dc mo*llvos.

li é O que lemos fello, «pon*lundu 0 piiriuriiorl/.nnilo ques-Iflcs liitlmaniciile conexas, den*Iro dos contornos do projeto doiiiiiflciiçào dos Iransporlcs colç*llvos, cnhciiilo-nos prosseguirnos mesmos comcritnrlos, pormotivo do noliiiio Interesse pu-blico das mesmos questões. Tu-diivlii, desejamos registrar n ini*clntlvn do Ilustrado engenheiromunicipal, dr. Mario Lopes Lçflõ*presidente dn Comissão dc Us*tililos tlc Transportes Coletivos,que deliberou divulgar, pnr In-tcrm.illo do JORNAL DB NU-TICIAS, como faz cm oulro lò-

0 Departamento do Trabalhovoltará, em breve, à júris-

dição do EstadoA Sim de assinar o respectivo convênio, jun-tarnente com o interventor federal, virá aSão Paulo o ministro Negrão de Lima

Procedente do Rio. r<grcssou pelogvlío da "Vasp", ontem, as 17 ho-rai, o secretario da Agricultura, In-duítria c Comercio, sr. Francisco àrMalta Cardoso, que era aguardadono aeroporto de Congonhas, pelosrepresentantes do interventor Ma-cedo Soares, srs. Edgard Batista Pe-reira. Saboya Uma, Cassio Vieira,representando o secretario da Fa-lenda. Otacilio Tomanik, funciona-rios e amigos do nludido titular.

CONVÊNIO SOBREIMIGRAÇÃO

Abordado pela reportagem, poucodepois de seu desembarque, declarouo sr. Malta Cardoso: "Assinei, noRio, em nome do sr. Interventor Ma-cedo Soares e representando S. Pau-lo, o Convênio sobre Imigração cn-

tre o Estado c o governo federal.Esse Importante orgfio deverá i*erpublicado por estes dias. depois doque me manifestarei a respeito".

RETORNO DO DEPARTAMEN-TO DO TRABALHO AO

ESTADOReferindo-se ft volta do Departa-

mento do Trabalho ao Estado, ln-formou o titular da AgUcultura:"Esti pronto, elaborado, o Convêniomediante o qual o D:partamento doTrabalho retorna à Jurisdição do go-verno estadual. Na próxima semana,o sr. NegrSo dc Lima, ministro doTrabalho, vira especialmente a 8.Paulo, para assinar Juntamente como embaixador Macedo Soares, esseconvento. Nessa ocasláo, o ministroNegrão de Lima presidirá a uma dasreuniões da Comissáo de Prfços.

cul, algumas Informações soboo mesmo projeto. Uai esln notapreliminar, parn que se reno*vnsso u afirmação do intuito Uonossa apreciação, nfnslnilii lutei-riiiiicnle a hipótese de um objè-tivo do polemica, iludo o comumdesejo ile cscliircccr 0 publico.

RENOVAÇÃO DA VIA l-Kll-MANBNTE

Entre ns mais pesados enenr-gos du entidade que venha a ris-pohdcr pelos serviços dc Iruns-porlcs coletivos nesla Capital,seja a Prefeitura, em execuçãodireta, seja uma sociedade deeconomia mista, a rcnovnçno davin pcrmancnlc nvullh desmesu-radnmcnie, ú \1stn de seu estudoatual.

A colocnçiio dc Irllnos; Ioda-via. não poderá ser levada aefeito sem qm- esteja decidida afunção que ns órgãos municipaiscompetentes scellcm para as viaspublicas atingidas pela rêdc. Abem dizer, a própria estruturada viação sobre trilhos só po-derá ser fixada após o delincri*mento do conjunto urbanístico,do ponlo dc vista do trafego, ten-do-sc em consideração que naobasta assentar as paralelas dcaço, porque as dimensões da ruacondicionam a Intensidade dotransito, os scr-viços respectivosde escoamento de águas Impor-tam riu restrições ao ritmo domovimento c ã durabilidade dasobras e as singularidades docrescimento normal da cidade,variando de bairro a bairro c,muitas vezes, dc rua pura rua.impõe uma caracterizada funçãoãs vias publicas, na conformlda-de do serviço que deve prestar.

Para um exemplo disso tudo,como das questões alinentes àtopografia que informe o desdo-bramento da rede dc transpor-tes sobre trilhos, esta ai a rua

Consolação. Houve tempo fuiquo não iiilnglii o cemitério <l<»mesmo nome, cm sua parte cdl*ficada, lendo sido antes uu "ca-minlio do Interior". «• naquelaépoca nfio se justificaria dotá-ladc um serviço dc bondes. I'ii*>-sou. depois, n servir oulros halr-ros, IId escoamento diário dosfluxos e refluxos da população,exigindo 0 mesmo serviço, como aproveitamento das condiçõesem que, na conformidade do tra-çado estabelecido cm consònnn.cin com of> Interesses então pre*dominantes, a mesma run foi en*cónlradn no instante de exceu*çfio do plano de transporte. Ho.je, todavia, já se mostra acanha-da. Incapaz de nlcnder no Inlcn*so trafego dc veículos dc varia*dn natureza, tendo sido divulga-ibi que a Prefeitura estuda a sua

(Conclui ni 3.* pagina.)

Uniformização depreços no Rio e em

São PauloRIO. ô iDa .sucursal, pelo te-

lefone i — Sob a presidênciado ministro Negrão de Lima e:om a presença do sr. Francis-co de Malta Cardoso, Secreta-rio da Agricultura do Estado deS. Paulo, realizou-se ontemmais uma sessão da ComissãoCentral de Preços. Apesar docaráter dc que se revestiu areunião, a reportagem pôdeapurar que foram estudadasmedidas no sentido da unifor-mlzação dos preços dos gene-ros alimentícios no Rio e emSão Paulo, os dois centros maisliopulosos do pais. Com tal pro-vldencia esperam as autorida-des evitar que as mercadoriassejam desviadas de um centropara outro, onde os preços se-Jam mais elevados como se ve-rifica atualmente.

x» e acima, dc banca cm banca,especulando. No fim sempre con-seguiam fazer o seu sortimerito pa-ra a semana com a economia sa-tisfaloria de dois ou tres cruzcircu.

NESTE MOMENTO ANGUS-TIOSO...

Justamente agora, quando aque-Ie povo mais precisaria dc podereconomizar alguns cruzeiros, ago-ra que a vida esgána a gente detodos os lados — as "feiras-üvres"náo adiantam nada. Absolutamen-te nada. Os preços qce vifforamnas suas barracas, são, em váriosartigos até superiores àqueles quete cobram nos armaiens. Porque?E' PRECISO CONSIDERAR OS

IMPOSTOSOs Impostos pagos pelos feiran-

tes serão iguais aos pagos peloscomerciantes estabelecidos? Não.São lnfinitamen'e menores. Porque, então, os felrantcs vendemos artigos aos mesmos preços da-qucles?

Onde está a justiça disto? Nãoseria este, um caso para a in'er-venção das autoridades? Sc o fei-rante para vender os mesmos arrtlgos, paga imposto muito menorc os vende ao mesmo preco dosoutros comerciantes — então estár-.,i,„mi0 ^.^is ,-., n„f. csle«, c des-mente a sua finalidade que era,,i**.*--amenle nor <er menor despe-sas, poder vender mais b-upio,

QUE PREÇOS!O feijão está sehio venáiilo nas

feiras a 2.50 o quilo; o arroz a4,00; a carne seca a 11,00; o re-polho a 2,50 cada; a couve-fiôr,Idem; a batata a 4,00 o quilo; aberlrigela a 1,50 cada... E aquiestá um bom cardápio para pobre.Em geral só entra a metade des-tes ingredientes ua comprslnão darefeição do trabalhador. Agora,pensemos um pouco nestes preços,e saberemos como come essa gen-te... O pior é que, como dissemos,esses são os mesmos preços dos ar-mazoiis.... Para que, cn'ão loco-mover as donas de casas iludidas,emporcalhar as ruas e tirar o ga-nho dos comerciantes estabeleci-dos?

AS FEIRAS ESTÃO MENOSCONCORRIDAS

A feira cm qne estivemos ontemestava pouco concorrida. Não ha-via aquele acúmulo de gente queantigamente tornava tão pirares-cos e vivos esses mercados dc ruae é preciso considerar que é prln-elplo dc mês! Poucas mulheres efle cara triste, com cestas murchas.Perguntamos a um feirante por-que isso.

Iro, litro vazio de leite, dc pin.pa, de vinho.... lã cs'ã-i, ceperan-do. Chegada ao anib-r, p-"*c o li-tro em balx-i da torneira. O li-(;uid-; escuro, grosso, feio, escorrec o lilro sn enche lfiRP. "Outra!Outra!" "Não tenh» tr<v> ! 11*5 Iro-cado!" "Outra!"

Parece mentira que à gí :1c te-nha cheirado a uíar esse oleo feio

c mal-chclros-i para fazer nessacernida! as não ha cutro jeili...

DONA MARIA QUEIXA-SEAs bancas de tomates fazem

grande ncgoclu. E' a unlca coisaque se pode comer que esta haratana feira. E as m"Ihercs cernam asbancas.

O homem está convencendo umafreguesa:

"Leve mais um quilo, donaMaria. Veja que tomates bonitos!"

O repor'er simpatizou com DonaMaria.

Então, dona M.-.rla... feliz-mente o tomate esiá barato, hein?

"Graças a Deus! Ao menosas crianças lá em casa comem to-mate erm sal o dia todo. E* umbom alimento... tem vitaminas!"

Dona Maria sabe que o tomatetem vitamina! O nosso povo estámulto instruído.... mas só pode

Definitivamente contratada a mudança da Delegacia FiscalNo gabinete do delegado fiscal

em São Paulo realizou-se, ontem,u tarde, n solcnklade de assina-tura do contraio com a Prefei-tura da Capital para a trans-fereiicia daquele próprio fede-ral para as suas novas instula-ções no prédio de propriedadeda Cúria Metropolitana, à ave-nida de Irradiação, esquina darua Santa Ifigênia.

Representando a União, esti-verani presentes os srs. NeroMacedo Júnior, procurador fis-cal, e o sr. Eraldino Fontoura,delegado fiscal. O sr. AbrahãoRibeiro, governador da cidade,compareceu em companhia dossrs. José Ainádèi, secretario deObras, Bandeira dc Melo, .secre-tario da Justiça, e Carvalho Pin-to, secretario da Fazenda.

Assinado^ntem, o compromisso entre os governos do Município e daUmao - Caberá a Prefeiturade São Paulo um terço do aluguel da nova sede da Delegacia Fiscal neste Estado - Nego-cio lucrativo para a municipalidade na opinião do prefeito Abrahão RibeiroUM TERÇO DAS DESPESASPOR CONTA DA PREFEITURA

O termo aditivo ao contratode compra e venda do prédio daDelegacia Fiscal pela Prefeiturade São Paulo foi lavrado pelotabelião Veiga, onde lambem sefirmou o contrato de arrenda-menlo do pmlio da Cúria Me-tropolitana. De acordo com o.stermos desse contrato, a Muni-cipnlidade bandeirante pagaráum terço do alugue] mensal doprédio da rua Santa Ifigênia, ousejam 4G.0GÜ cruzeiros, ficando

os restantes 93.334 cruzeiros acargo do fisco federal. Na mes-ma proporção, entrará a Prefei-tura de São Paulo com .410.000cruzeiros para as obras de adap-tação e reposição daquele prédioem seu estado atual, quando ter-minar o contrato de locação, orafirmado. Desses 410 mil cruzei-ros, 230 mil são destinados àinstalação de elevadores no pre-dio e os restantes 180 mil paraog obras de adaptação do edifi-cio às suas novas finalidades.

NEGOCIO LUCRATIVO PARAA PREFEITURA

A aquisição do próprio federalem que funciona a DelegaciaFiscal foi Iniciada em adminis-trações anteriores, sendo fixadaem 7.027.000 cruzeiros a somaa ser paga ao Ministério da Fa-zenda feela cessão do referido

fim, entendimento esse ontemdefinitivamente ultimado.

O contrato de aluguel vigora-rà pelo prazo de 60 meses, im-portando, inclusive as obras dcadaptação e reposição, em ....8.940.000 cruzeiros, cabendo àPrefeitura, 2.980.000 cruzeiros.

Segundo opinião dos técnicos

dade de lucro, culdando-se, ape-nas, de uma acomodação entreinteresses em jogo de unia e d*outra parte.DENTRO EM BREVE A DEMO-

UÇAOFalando ft reportagem do

JORNAL DE NOTICIAS, ainda

"0s postos de abastecimento do Serviço Social de

noustria visam obsíar especulações desenfreadas"EM ENTREVISTA CONCEDIDA AO «JORNAL DE NOTICIAS», O SR. J*™™*}**1!®PUS EXPãE AS PRJMEIRAS REALIZAÇÕES PARA AUXÍLIO DO OPERARIADO

iii,ia , l. ...ios gradiili:vãmente, us Posiôs de Subsis-tencia, do Serviço Social (lã In-dustriii, que vem assim desen-volvendo um amplo programade auxilio ao operariado nacio-nal. A propósito dessa .criaçãodeveras auspiciosa, para obtermaiores detalhes, procuramosouvir o sr. Morvan Dias dc Fi-juieircdo, vice-presidente da Fe-deração das Industrias do Es-lado dc São Paulo e a car-go de quem está o desculpe-nho desse plano de assislencia.Ao abordarmos nosso cnlrevis-lado, que se encontrava cm com-panhi» dos srs. Dcòdociano Ho-landa Cavalcanti e Rubens

Aguiai-, diretores da Coligaçãodos Trabalhadores c técnicosempenhados nessa obra." ele as-sim se exui-essou:

— "A Federação das Indus-Irias, preocupada com o.bem es-lar dos trabalhadores, pediu aoGovenio Federai que criasse o

PREÇOS DE VENDA DOS GÊNEROS NASDANÇAS DE ABASTECIMENTO

Damos a seguir uma lista de preço dos produtos vendidos

Tem a palavra 0 POVOAtenderemos nesta secção as reclamações feitas em cartas devi-dp-mente autenticadas, com assinatura e endereço, e que serefiram, unicamente, o assitníos de interesse coletivo.

FOBRF.S APOSENTADOS!•Destacamos este trecho de uma

earta do sr. M. S- fu»--c'Q*i'*rlo daF. P. Sorocabana:"Ha nesta Imensa Ior.,a iie tra-balho que é a Sorocabana, um vel-culo de divulgação com uma tira-gem de 20.000 exemplares e queao íim de cada mês vai às mãosde todos os seus empregados. Esseórgão de divulgaçSo é o pequeninoenvelope de pagamento, que ne-eesslta de quase um regimento dehomens para ser íelto e é Impres-po nos Serviços Mecanizados daEstrada. „ . .

Pois bem. numa das Unhas des-te Jornal da nossa economia prl-•vada se 1* cm algarismos bem in-pressos. o numero 23 que serve decódigo para anotação do creditotle uma instituição que se batlsoucom o pomposo titulo de Instltu-to dos Ferroviários do Estado deBSo Paulo.

23 — numero que correspondeao de um "bicho"; 23, o Urso, quetodos os meses devora uma apre-ela vel' parcela do nosso modesto or-(Jenado.

Pois Toem, to-3o« n-s*- JS tivemosou temos pio rceaos um aso a

solucionar nesse Instituto, e conhe-cemos a Impertinente burocraciaque impera lá dentro, obrigando-nos a permanecer na espectatlvaaté que um deus qualquer nos sal-ve das suas garras. Todos nós co.nhecemos. de perto, a famosa tilados aposentados, que no? primei-ros dias de cada mis se forma pi;-ra receber uma anêmica aposenta-'dorla como prêmio de longos anosde trabalho. Todos nós sabemosquais são as pensões concedidas àsviuvas e orfSos, pensóes que, erageral, nâo pagam o trabalho de se-rem procuradas numa tesourariacomo aquela, que arrecada fabulo-sas Importâncias das Estradas. Etodos nós sabemos que, quandodoentes, nada nos desserve tantocomo esse Instituto, com seu ser-viço médico Insuficiente e desor. <ganizado que faz com que o médt-co compareça no dia seguinte 'aodo chamado — e Isso. quando com-parece..."

Emflm. o sr. M. S. quer saberpara que existe essa onerosa, ès-tapafurdla e inútil instituição nuese chama Instituto dos Ferrovia-rins do E. de São Paulo. Nós nSor.vr^., ,—v— m*£ Mdrea •>!-guem tiib-j...».

" 7| HI"*->&¦?¦¦*:.*."¦-: :¦¦ '¦¦£¦¦"¦¦¦,' ¦ ¦ .VÍ":'*

Sr. Morvan Dia» dt Figueiredo

Serviço Social da Industria, cujafinalidade c melhorar, cm todosos setores, as condições de vidados que trabalham n» industria.Como objetivo inicial a novaentidade estudou a organizaçãode uma rede de postos de abas-tecimento dos quais os 6 primei-ros já estão em funcionamento.Ksles postos venderão àos tra-balhadores gêneros alimentíciosa preços justos, pois não têm aintenção de destruir o comercioe sim impedir especulações de-enfreadas, ou seja, o "cambionegro", que esta constituindo atortura de nossa classe traba-lhadora.

A INSCRIÇÃO DOS BENBFI-CIARIOS

••Para que possam usufruiros bereficir•*• i-*5fi nova moda*

I.10U...U a 3a p««iaa)

nessas Bancas de Abastecimento:Açúcar • ¦¦ Q-»1»Arroz Agulha )(Arroz Extra, especial .Feijão cliumbinlio •• V(>Feijão roxlnhoBálaláBanha refinada — lata de li quilosGordura "Salada", lata de 1 quiloGordura "Salada", lata* dc 2 quilos.. .. .... LataCebola ••;•¦ Q"il0Azeite lata de 1 quilo >• •'•Azeite lata de 2 quilosCafé nioido Q«"0Sal moido • •Sal refinado cm saquinhos dc 2quiios .-Macarrão nacional — Pacote de 1 quilo ;. ,. ¦Macarrão Argentino —- Pacote de 1 quilo ....Manteiga — lata dc 1/2 quiloManteiga — lata de 1 quilo •

' „

Carne seca «• Q"11»Leite Condensado LataExtrato de Tomate — lata de J0I) «ramos ....Extrato do Tomate — lata de 500 gramos .. ..Aveia -— pacote de 500 gramos ..Vinagre ,t**,roMaizena Pac0,cMarmelada — lata dc % quilo .. .. .. .. .. ..Marmelada — pacote de 1 quiloGoiabada — lata de 1 quiloGoiabada -— pacote de 1 quilo ....Fubá ** •• Qu.l10Farinha de Mandioca Torrada -Farinha de Milho „Cangica ••• ••*•*•Biscoitos: Maria — Maixena — Cream Craker

(SECCHI) — Pacote de 1 quilo Biscoitos: Maria — Mairena — Cream Craker

(DUCHEN) —* Pacote de 1 quüoMate Leão em caixinhas CaixaFósforos — Duas caixinhas .. .. .. .. .« ••Fósforos — Pacote com 10 caixinhas •Velas •• — -J^p1»Vassouras de palha — 5 fios '••"••' l-*g™Vassouras Piassava • •• •• •• ••Rodo .. ..* .....»••'•••'•'•• .•».•• -Anil — Tablete ..Sabão — Pedaço Saponâcco CITOSapólio RADIUMCrcollna -— Laia de 1 quiloPalha de aço grossa .. ..Palha de aço finaPapel higiênico ..

• a • •» • • * »

• i •• • « • •Rola

Cr?2,802,!)08,101,0(12,503,009,507,20

14,404,005,80

11507,2(10,702,805,00

12,0012,0024,0»

9.004,002,205,504,005,502,506,606,506,605,501,702,102,601,90

10,00

18,003,000,502,303,30

10,507,004,100,101,400.700,704,500,450,251,50

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O prefeito AbraMo Ribeiro assinando o contrato de aluguel to prédio em que irá funcionar a Delegacia Fiscal.

da Prefeitura, endossada pelo I na Delegacia Fiscal, o sr. Abra-governador da cidade, o nego- | hão Ribeiro, que se mostrava sa-

io é altamente lucrativo para aprédio. Após esse entendimento,realizado no governo PrestesMaia, surgiram algumas dificul-dades com. referencia à instala-ção dos serviços fiscais da Fa-zenda Federal em São Paulo, pa-ra os quais não se encontravasede adequada. Foi, então, naadministração atual, que surgiua formula de alügar-se o prédioda Cúria Metropolitana para esse

clMunicipalidade, uma vez que oatual casarão da Praça do Cor-rcio tem um valor aproximadode 30 milhões de cruzeiros. Alemdo mais, trata-se de uma tran-sação entre poderes oficiais, oMunicípio c a União, da qual es-teve afastada qua'quer possibill-

tisfeito por ver ultimada a ne-gociação, declarou que o prédioda Delegacia Fiscal na Praça doCorreio será demolido imediata-mente após a sua efetiva entregah Prefeitura, o que dependerá,apenas da instalação dos servi-ços da Fazenda Federal em suanova sede.

Caiu ao mar, próximo ao litoral daBahia, o avião comercial "Gambias"Recolhidos cinco tripulantes - Faltajnpormenores sobre o número de vitimas

RECITE, 8 (ASAPRESS) — VNgente — Segundo informou o eo-mando naval do nordeste, o gran-de avi3o comercial "Oambial".pertencente à Brltlsh Air FranceCompany, caiu ao mar, hoje, àuma distancia de 180 milhas dolitoral baiano.

RECITO, 5 (ASAPRESS) — ür-gente — Até o momento desconhe-cem-ss os nomes dos passageirosque se encontravam a bordo dogrande avtto comercial francês"Gamblal" • o numero da vi ti.mas.

RECITE, 8 (ASAPRESS) — Ur-gente — A-flm-de socorrer as vi-

tlmas do avlfto "Gamblal" perten-cente à Brltlsh Air France Com-pany que caiu ao mar hoje, ao lar-go do litoral brasileiro, partiu des-ta capital um navio, sabendo-seposteriormente, que o navio nor-te-americano "Sulane Vlctory" re-colheu 5 tripulantes do avião d-nlstrado, faltando, até o momento,outros pormenores.

O comando naval do nordesteaguarda a chegada do navio cn-vlado ao local do desastre, a-flm-de conhecer com maiores detalhesa extensão do sinistro.

Aumento da produ-tividade do traba-

Íf»s»*H-V

MO, 5 (Da b*« —1. pelo tel»fone) — O ministro do Trabalhodesignou o consultor jurídico doseu Ministério, sr. Oscar Saraiva,para integrar a comissão especialincumbida do estudo de uma po-lltica de salários -visando o au-mento de produtividade do tra-balhador, sob a base de assiduida-de ao serviço.

A constituição dessa comissão 4conseqüência de uma lndicaçio*^_---^--.i-^*. —• o^melho Federal"Oo"Si*...cio Eitfiíòr