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itímSTADA Photògraphias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas. ¦ SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL Redaotor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES - Redactor-chefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Director-technico, GASPAR DE SOUZA •'.'¦'-' '¦¦:. ¦':<¦¦¦s- ','¦¦'- :-¦ .. .:¦:, ê& \..'é„ '1: Anno' I Redacçâo e administração RUA GONÇALVES DIAS ns. 54 e 56, Rio de Janeiro BRASIL K. 17 II /',.. jLf ;* £:-vm '¦-'¦¦"•¦'. ','-l-- ¦¦.;.*" í\ã". COROADA DE ROSAS (Quadro de A. Seifert) w pi QUARRÉ , \LM-I I ERFUMARIA L. /B B *:,«. ' .'-V. U •*' ¦ -",'-S ""/*.! J B& / Reputação adquirida pela perfeição dos productos. A perfumaria quasi não teme a competência de qualquer outra marca,em preços òu qualidades Deposito: Rua Gonçalves Dias r^bQ^ sfrdlB. m>w ^^MfrfW^Jr*^ ww MmW.aÊstíSfJÍB - r

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itímSTADAPhotògraphias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

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SEMANAEdição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Redaotor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES - Redactor-chefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Director-technico, GASPAR DE SOUZA

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Anno' I Redacçâo e administração — RUA GONÇALVES DIAS ns. 54 e 56, Rio de Janeiro — BRASIL K. 17

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COROADA DE ROSAS (Quadro de A. Seifert)

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Reputação adquirida pela perfeição dos productos. A perfumaria quasinão teme a competência de qualquer outra marca, —

em preços òu qualidadesDeposito: Rua Gonçalves Diasr^bQ^

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REVISTA DA SEMANA - Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

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u^"V^v^J^?

RECREAÇÕES-vvsrvb

As decifrações dos trabalhos publicados non.lGsão as seguintes: da charada auxiliai' cabala;da.rc-,ceita charadista luar; e da charada novíssima, Galiam.

Flora remetteu-nos as soluções de todos elles,Jasmine Dr. Semana as dos dous últimos; Hamilton cSalisbury a do ultimo.

charada antiga (Goldenerman)Esta grande embarcaçãoD*üma bella capitalE' formada só de pinhoLã do Chile natural. 2—2

.CHARADA NOVÍSSIMA (G. G.)

A' frente do mensageiro o annuncio. 1—3

TORNIQUETE> SOLUÇÃO DÓ PROBLEMA N. 1

;' # IPorque descansaria no sexto. ~ .Nota explicativa para; os que pedem a Hevisia da

Semana emprestada, pois que, são os umcos leitoiesque não têm. espirito : i,

Porque descansaria np cesto;.

,„:!, ÍPROBIJEMA N. 2

Quando è que o ladrão se mostra polido para coma sua victimá ?

; Árchimecles Júnior.•'• . • •• :-i, i !

' í l,XAbRÍz

PROBLEMA: N. 3POR HEITOR BASTOS (RIO)

Prelas (9)

f^i gjS ijjf ^il§

——*- ¦¦¦—^—^— ii ii i

Brancas (8)Mate erii 4 lances

^/N^/w^/^*^/*

Solução do '^roo/ema n. 2

C4RD 3 C RP X P mateD.3BR mate

: :;a.

2 R 3 D etc.

2 D 6 D x etc;

RXCP6D

aP4R

R5B R

P6D

Enviaram soluções certas oSiSrf».dozo Braga, Theo; E. A. e Salvio.

Mais soluções do n. 1:Eduardj.teiler (Macahó). ,

S. R., Lafs, Gar-

tA/WVS/WWWI

Não fora demasiada immodestia, nao resisti-riamos ao prazer de transcrever nesta coluninn,as "amistosas e animadoras palavras que nos de-clicou Theo, o illüstre emxaclrista que com tantobrilhantismo dirige a sympathica secção de xadrezda Nolicia. il(ir>

*?¦... 'Para bem cumprirmos a dilíicil tarela que

einprehendemos,- cie modo nenhum poderíamosprescindir do apoio que o distinetó collega nosassegura ; e, desde que ambos almejamos o mesmofim' isto é, o desenvolvimento. desifuiobrc-ijogo,-ein'íòdãs as suas rainiíicações, mais facilmenteo conseguiremos, trabalhando como bons aluados.

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CORRESPONDÊNCIA

S, R. — Penhoraclissimos ficamos com as bon-dosas expressões de sua delicada missiva, e afílr-mamos-llie que a sua correspondência será semprerecebida com a mais alta consideração. •

Cardoso Braga.— Não tinha que agradecer,as justas considerações que fizemos sobre o seuadmirável problema.

A sua collaboração muito nos desvanece.Eduardo Teiler (Macahé)^— Teremos muito

prazer em contal-o no numero dos nossos collabo-radares. ..'.--•

0 motivo do atrazo é muito justo, e por issomesmo íica-estabelecido, de ora em diante, paraos amadores o prazo do mais uma semana para orecebimento da correspondência. .

vi Não tem competidor no mercado^^S^^*»^»l^N ^i m 2UV

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Damos hoje um modesto problema em quatrolances, que dedicamos aos nossos illustres colla-boradores.

N.°. CURA

Toda a correspondência deve ser ;dir.ipida p|va a^iredacção do Jobnal do Bhasii á rua Gonçalves ÜflíjSrn. 54, « Secção de Xadrez ».

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a jftysenteria. dores de barriga, colliéa biliosa.¦ 5^^^ftra.l»ort»*^a^sc?rvoKvh/"':-;í^, - . i-.\.,

^~*7r Tosse, cóhstipação, rouquidão, brònçhite.8. Dor dos dentes e dacara, nèvralgjâ.9. Dflr dá cabeça, enchaquecà, vertigem.

10. Dyspepsla, indigestão, prisão dè:yentre;11. Suppressào das regras ou visitas, escassas ou demo-

radas. ,7 ,.12. Leucorrhea, oppressão do utero, regras profusas.13. Inflaminaçao da garganta, tosse rouca, difliculdadfr

de respirar. '¦:-.li. Rheuma, erupções, efysipela.Ití. Khéuihatlsmo, dôres^-nas costas, lados ou pernas.16. Sezões, maleita, febre1 intermittente.17. Ilemorrholdas. almorreima^, internas ou externas,

simples ou sangrentas. í ,18. Ophthalmla, olhos fracos oü inQammados.19. Catarrho. agudo ou chronicõ, secco ou humido.20. Coqueluclie,..tosse espasmodica,;s '21. Asma, respiração difflcil, oppj-iriíida.22. Suppuraçào dos ouvidos, sürdez.23. Escroiula. irichaçõesje ulcerás.24. Debilidade geral qii Jthysica.2t». Gotta. accumulações'fluidas.26. Enjôo do mar. náusea, vômitos..27. Doenças ourlnarlas.r cálculos ou pedra na bexiga.28. Impotência, debilidade nervosa seminal.29. Chagas na bocea, oú cancro.30. Incontlnencla de oujrlna. orinar-se na cama.31. Regras dolorosas, píurito.32. Doenças do corasâo; palpitações, etc.33. Epylepsla. mal caduco, gotta coral, baile de t>34. Dlphtherla, mal malegno de garganta.31$. Congestões chronlcas. dôr de cabeça.

Vilo.

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RAODL DE NA\ERY(3)

OS ÍDOLOS

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^-A CASA DE POMEREUL

Desde então a confiança augmen-tou-se; tojnèirme aprendiz; meus pro-Sressos

sorprenderam os operários eepois o mestre.... Inspirei certo

interesse; ensinaram-me òs segredes do offi-ció sem deixár-me enfraquecer. com o exercíciode trabalhos fáceis. Quiz pouco a pouco exerci-tar-me na montagem das peças, na gravura e nafundição das grandes peças.\Aos vinte annospoucos operários me igualavam. Si minha instruc-çào não tinha base. de estudos clássicos, era pelomenos muito pratica e solida. Desde então meudestino eslava seguro. ,0 proprietário da fabrica

tinha uma filha, com quem casei; a firma socialda casa ficou por três annos sendo:,— Bernardo& Pomereul; depois.só ficou o.meu nome, porqueBernardo falleceu e eu fui seu suecessor... Tivetrês filhos e nossa felicidade era deveras para serinvejada, quando um profundo desgosto veio fe-rir-me... Minha mulher fallecera...

Por muito tempo julguei que seria impossívelconsolar-me, mas se o não esqueci, senti com otempo ir-se pouco a pouco diminuindo a profun-deza da dôr... Restavam meus filhos: Sülpicio,cuja madurezá de espirito precedia a dos seusannos. Xavier que pelas qualidades de seu cora-ção contrabalança os devaneios da sua imagina-,ção e Sabina, o anjo e a graça desta casa,..

Sim, disse Niçois, és um pae feliz.Pomereul deixou escapar um suspiro, depois

continuou:O que fizeram por mim quando nâo era

mais do que um pobre menino de Paris, apenascom bom desejo de trabalhar, quero também fazerpelos-outros. Tornei-me menos o mestre do que opae dós meus operários. Se me exonero do com-promisso, pagando-lhes o salário, é-me agradávelainda mais fazel-o pela satisfação de minha con-sciencia.

Verás.uni dia dés-lcs como organisei duas ha-

bitações em Charenton, perto da fabrica... Cadafamília possue uma casa simples, mas commoda;ahi tem a água que refresca^ sacia, o gaz queaquece e alluínia; um pedaço de terreno lhes for-nece legumes e flores; os meninos podem ahi criarcoelhos egallinhas... Tenho alli um hospital paraos doentes, uma maternidade para os recem-nas-cidos, uma officina para as meninas e outra paraos meninos. Minha fabrica é uma verdadeira villade mie eu sou a primeira autoridade.

•— E da qual teu filho Sülpicio é um apóstolo.— Sim replicou Pomereul, com voz alterada

pela ternura, tens muita razão, Sülpicio é umap°

0° que eu fazia por philantropia, elle o faz.simplesmente por caridade; eu accumulava numcanto dá terra os melhoramentos, o confortável oslnrazeres deste, mundo; elle porém fez brilhar ahHum canto do céo. Catechista dos meninos, euiadás famílias, conselheiro dós pães, respeitado (

querido de todos, lelle fez dos meus operários ncmens duplamente honrados por sua condueta.

Nenhuma contradicção entre suas doutrinasa pratica. Vendo no meio delles o filho do patrâco millionario Sülpicio Pomereul, trazendo grosse.sapatos c uma pobre batina, elles não ousam mapôr em dúvida a divindade (Tunía rcligrlo qi<

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REVISTA DA SEMANA'— Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL ¦'.'..'•:'; .-.•¦. %¦:'''';;¦ .V.:.':'-.:'

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tias da pelle, empigem, eczema,pannos, darlhros, etcv, syphilis, ;feridas recentes e antigas, mo- .'leslias das senhoras, etc, etc.

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inspira e sustenta taes sacrifícios... Sulpicio! é oexemplo vivo do Evangelho: e elle pôde dizer, como nobre orgulho do apóstolo: sede meus imitado-res como eu sou o imitador de Jesus Christo! ,

Certamente, amo Sulpicio como aparte vivado meu coração, mas ha instantes, em que a vene-ração, que me inspira o seu caracter e que impõemsuas virtudes, sobreleva muito mais a minha ter-nura. Não creio que haja um espectaculo maisbello do que ver um homem enriquecido de todosos dotes ao espirito e de fortuna, renunciar a tudoquanto dizem ser o privilegio de uma certa classe,para dedicar-se ao ensino dos meninos, á consola-ção dos pobres, ao conforta de todas as dores.

E' por isso que Sulpicio tórnou-se motivo deum culto, da parte de todos os que o conhecem.Bate-se mais freqüentemente no modesto gabineteque elle reservou para si nos aposentos de nossacasa, do que á porta de um rico fabricante, mem-bro do conselho municipal e juiz no tribunal docommercio! Todos aqui experimentam a influen-cia de sua doçura, de sua piedade; não fallo deSabina, que é um anjo, mas todos os clientes, osamigos, os criados, todos, excepto Xavier...

— Tu exageras o alcance de algumas loucurasde mocidado, Pomèreul, com a breca! os meninostêm seus humores...

Esses humores são verdadeiras lepras entreos rapazes, Niçois!

Pois bem, isso cura-se mais cedo ou maistarde. Xavier tem talvez necessidade de um amigode sua idade, confidente seguro e serio... Sulpicioé muito austero para o teu filho mais moço; e apureza mesmo de Sabina impede que lhe vá pedirconselhos...

E eu ? perguntou Pomèreul.Tu, ora pelo amor de Deus, tu és o pae!

E's um homem bastante grave, que teve grandesdifficuldades no principio da vida, e cujo caracterpor isso mesmo prohibe a Xavier de tudo commu-liicar-te... Isto mudará quando Benedicto tor-nar-se teu genro, porque, como me disseste, lhedás Sabina em casamento.

Com prazer, meu amigo! Benedicto é umdos rapazes que. deixaram a minha ofíicina paratornarem-se mestres também. Pois eu tenho a sá-tisfação de haver formado em minha casa homens,'dos quaes o paiz se deve honrar. Uma das razõesporque amo a minha industria, é justamente por-q*'^ ella permitte ajudar as verdadeiras aptidões.Destfe que um menino se distingue attrahindo aattenç\ão do professor de desenho, ou do modela-dor, eèi o sigo com interesse; procuro i íformar-ineda situ)aç'1o de sua familia; se é pobre, fa^o uma

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,— O desanimo, quando elle estiver casadocom Sabina \ ,1._ Não fallo do desfallecimçoto de seus bra-ços, nem de sua intelligencia.

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fallecimento moral./Ao era que elle vai

(Continua).

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Este preparado é de vantagem em#das ^deprejhsoes nervosas e particularmente na*tíeurasthertia, naconvalescença deF moléstia» dep«upeg8 longas,na chlorose,Vna a»buminudavnrphojphat»ria^^xia, na hypérsthenia 'flMtem «" nJ™IffiKTSKculose torpida * „*crophuli8mo, «^«"fi1SJ^SCteiam-se proínptamettte e «fio inçomparaveis com qual-quer outra medicação reconstituinle.

Deposito: 1 e 3 RUAPílMEIRO DE MARÇO 1 e 3.RIO DE JAWIEIRO

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Phòtographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

RE VISTA DA SEMANAEdição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Annol.-K. 17 DOMINGO, 9 DE SETEMBRO Numero: 3oo itéis

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— Se você tiver paciência, se não gemer muito alto... prometto telegraphar-lhe de lá todos os dias a dizer-lhe o que comi.\

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134 - N. 17 REVISTA DA SEMANA 9 DÉ SETEMBRO DF 1000

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Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

REVISTA MSEMAMí Edição semanal illustrada

JORNAL DO BRASIL

Redactor-chefe,Dr. Fernando Mendes de Almeida

A ESTAÇÃO LYÍ^IGA DE 1900

Redactor-gerente, Dr, Cândido Mendes

Director-technico, Gaspar de Souza

Assignaturas —Brasil— Por anno (registrada)% pinte simples l8#000 — Por semestre(registrada) 15$000,

porte simples 10$000—Numero avulso 300réis.

Os assignantes em conjuneto das edições da manhãe da tarde do Jornal do Brasil receberão como prêmioa Revista da Semana.

A Revista da Semana é impressa nas offlcinas dephotographia, photogravura, phototypia, zincographiàe typographia do Jornal do Brasil á rua do Lavradión. 150. , *

Redaoção z administração:

Rua Gonçalves Dias 54 e 56Rio de Janeiro—BRASIL.

A SEMANA EM REVISTASAAAAAA/\AA/

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Deveras não comprehendo o que seestá passando.

Por'mais esforço que faça para des-vendar o mysterio, não consigo deci-fral-o.

Ha, ou não ha peste bubônica?Se não ha, como se justificam os

isolamentos, as interdicções, as visitas domicilia-rias por parte dos doutores da hygiene, todo esseapparato, emfim, dos que têm o dever de velarpem saúde publica e que o cumprem ás vezes, ape-

fando-se a exigências desarrazoadas, talvez para

emonstrarem imparcialidade severa no exercíciodo cargo que oecupam ?

Se ha peste, como se pôde traduzir o facto deter a Republica Argentina levantado as quarente-nas para as procedências brasileiras, que é tão

OS FUNCCIOMRIOS DA INTENDEMA, por Bambino

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Commendador EDUARDO MASCHERONIMaestro regente da Companhia Sanzone

ciosa da sua salubridadea ponto de impor algunsdias do observação aosvapores^, que daqui par-tem ou do porto djjü San-tos, desde qüfe aó conhe-cimento do seu governochegue a noticia de qual-quer caso suspeito de fe-bre amarella, quer aemi,quer naquella cidade?

Foi oíficialmente de-clarada limpa a cidade doRio de Janeiro ?

Por acaso não existemais o hospital PaulaGandido e as noticias detodos os jornaes sobre oapparecimento diário denovos casos de peste sãomeras phantasias da re-portagem?

Deveras não compre-hendo o què se está pas-sando.

Acho isso mais eny-gmatico do ique o caso aaprisão dos suppostosanarchistâSi companhei-ros imaginários de An-gelo Bressij individuali-dades inconscientes quea policia procurou dese-nhar tetricamente, comose tivessem cataduras si-nistras, olhares flamme-jantes de cólera contraa actual organisaçâo dasociedade; homens dasmachinas infernaes, quedestruiriam o palácio ro-seo do Cattete e tuttiquanti; inimigos das in-stituições constitucionaese perigosos agitadoresdas massas contra o ex-ecutivo, legislativo e ju-diciario e contra tudoque pudesse contribuirpara a ordem e o prp-gresso do paiz...

Afinal, a policia per-peu uma oceasião propi-cia de ficar quieta e asemprezas jornalísticasum momento asado dedar descanço aos seus in-fatigaveis reporters.

A montanha esteveem ebulição mas não ap-pareceu sequer um ca-mpndongo...

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Dia 2 Fim do mez... e do funecionario!

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9 DE SETEMBRO DE 1900 REVISTA DA SEMANA N. 17 — 135

No em tanto, napraça houve erupçõesvulcânicas de boatos ter-roristas a 'respeito doBanco da Republica.

0 cambio, como eranatural, baixou e o com-mercio todo estremeceu.

Não sei se os boatosdos cheques falsos, re-presentativos de avulta-das quantias, são ou hãoverdadeiros.

O que está fora deduvida é que os títulosdaquelle estabelecimen-to de credito desceramde cotação repentina-mente, fosse pela causaapontada, fosse pelamais desbragada espe-culação.

Quer n'um, querneutro caso, a situaçãodesenha - se precursorade grandes calamidades,contrastando com as ale-grias dos palacianos,que vão desfructar gos-tosos dias na Republicavisinha em companhiado Chefe da Nação, nomomento em que assus-tadoras difficuldades fi-nanceiras embaraçam anormalidade da vida na-cional.

Ha poucos dias, emroda de amigos, disse-ram-me que isso pare-cia uma affronta á po-breza dó povo.

E' uma questão deconsciência.

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(j&NTO INFANTIL

Um amigoda família fezpresenteá peque-nina Ber-

tha de uma salti-tante patativa,quecom o seu gorgei-ar musical alegra-va a casa desdepela manhã até átarde.

Era na verda-de um pássaro ra-ro, não só pelabelleza-da -pl-uma*—gem como peloseu trinado suavede uma melodiaestranha.

Todos da fa-milia tinham paraella especial cui--dad OT^m^cT^rai^-mente a Bertinhaque não se esque-cia um só dia delavar-lhe a gaiolade ferro, renovan-do a água e a co-mida.

Nas horas emque a casa ficavaem silencio, de-pois do meio dia,quando os quenella permane-ciam, com ex-cepçao do chefe,que havia sahido pari os labores quotidianos, seentregavam á distracçao da costura e aos mys-teres domésticos, a patativa desatava um cantoauicissimo, como se quizesse quebrar a mudezaa naDitação com a harmonia das suas notas tre-mulas e palpitantes.k™£ertlnha' ^ue se entretinha então com as suaslonEP^ PaTec,a comprehender a suavidade doS™on Tedava"se ás vezes> ouvindo-o, deixandof«^«» ?iS m.ãos os brinquedos, num enlevonadose"lmâeiflCuTsnSa * ^^ ^^ S°nS "*

A patativa tinha até um nome e Bertinha, nalazásTrcas3' PenS°U em ^ptóí"* COmo se

Já havia esco-colhido os padri-nhos; foi neces-sario que o pae aconvencesse docontrario.

— Com um pas-saro não se faz isto, minha filhinha.Mas eu queria...Queria, mas não se pôde fazer. Baptisemos

neste caso a tua boneca; daremos uma festa...Certa tarde Bertinha, depois do jantar, subiu

a uma cadeira e abriu a gaiola da patativa pararenovar-lhe o alpiste, mas, com tal imprudênciaque a pequenina ave facilmente se escapou daprisão e fugiu.

Bertinha soltou um grito angustioso.Os pães e todos da casa acercaram-se delia,

attonitos a principio, procurando consolal-a de-pois; mas a criança, num choro convulso, pediaa sua patativa, a sua amiguinha...

Terás outra e mais bonita... Irei compral-aamanhã, no mercado, minha filhinha!

Não quero si não a mesma que já me co-nhecia!...

Era a primeira illusão que voava daquellaangélica alma que até então jamais soffrêrá umdesgosto...

¦ lavio Roberto.

NAIR*s**^*s***\^*<*

Como Nair já tivessecompletado um anno deedade e não conseguissearriscar ainda mais dedous passos seguidos, suamãe, que ouvira dizer que

outras creanças antes daquella edade já andavamdesembaraçadamente, começou a incommodar-se

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136 - N. 17 REVISTA DA SEMANA 9 DE SETEMBRO DE 1900

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com o facto e passou a interrogar a respeito todasas pessoas que lhe pareciam entendidas no as-sumpto.

Umas recommendavam4he os carrinhos comrodas, para que ;a menina começasse a ganharequilíbrio, outras, attribuindo/ o caso somente áfalta de forças nas pernas da criança, aconselha-vam-lhe fricções de espirito de vinho, pela manhã,nos joelhos e nos pés da pequerrucha.

Nair ia, porém, cada vez mais corada e re-chonchuda, zombando desses recursos.

Um dia desanimada de obter o resultado alme-jado, a mãe de Nair resolveu recorrer aos expe-dientes por certa gente supersticiosa adoptados.

Chamou, por isso, a lavadeira da casa, umacreoula alegre e sadia, que lhe ensinou a tal me-,dida salvadora.

Na sexta-feira seguinte, muito cedo ainda,antes de fallar a qualquer pessoa, a mãe de Nairacordou a pobre criancinha, e, descalça ainda,pôl-a de pé arrimada ás paredes, successivamenteem três dos cantos da sala de visitas, chamando-ainsistentemente para que a viesse beijar.

Não sei qual a fé que a pobre mãe depositoun'essa medida sui generis, nem qual o effeito im-mediato de seus. repetidos chamados, mas o certoé que, dias depois, a Nair moleirona e preguiçosa,que antes mal sabia engatinhar, corria lépida pelacasa inteira, bulindo em todos os objectos em quenão devia mexer e repudiando quantos brinquedoslhe tinham sido dados.

Felinto de Arcovêda.

UM SYBARITA

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Que bello sitio para armar uma rede!

II

Que fresco ! que delicia!

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Que agradável somno!

IV

QUESTÃO DOS VINHOS

Em que acabará essa questão dos vinhos ?Deram a palavra aos homens da sciencia... vae

haver descompostura velha!^/VOO/S^

NEPHILIBATAS

— E que famoso banho

á/^^^ Em um banquete de decadentes,^ 1 —poetas'lymphaticos, oradores de ca-U jà beleiras ao vento, esguios como cy-

m mjrr prestes, soturnos como casuarinas...I] Faz annos um do grêmio.^1 O orador official (moço de pince-JHr nez, olhos arregalados, pequeno buçoÊ fL louro, fronte pespontada de cravos,t ^ faces macilentas e oleadas de suor

gorduroso). Meus senhores e illustrados confrades!Tenho nas minhas veias o sangue bemdito do cre-pusculo nas horas mortas do cahir das íllusões dasarvores, quando a omnipotencia do dia se deixaamortalhar pelas trevosidades da noite, augusta esepulchral! . . ,

Sinto-me poeta, como e poeta o sol tocadopela melanCholia do seu declínio no gyro fatal emredor do planeta dos Sócrates, Ciceros, Dantes eNaDoleões!

Na caixa do meu peito, abobada esquálida deum edifício em ruina, não pulsa este músculo, aque se dá o nome de co-ração, em linguagemanatômica. Já está tor-riiicado pelas labaredasda inspiração, que fazde meu ser uma matériavulcânica.

Represento o idealcorporificadp.

Apalpo-me e custo aacreditar que eu seja umvivente, que pôde maistarde servir de pasto aobisturi cortante dos es-culapios, na frialdademarmórea dos necrote-rios, antes de alimentaros vermes nas entranhasterriíicas.

O meu reino não édeste mundo 1 Vivo, masjá me sinto na eterni-dade da gloriai

Tenho nos lábios asMgurações dos arre-bóest

As minhas phrasessão sangüíneas como aspétalas das rosas rubras.

Desfolho-as agorasobre a fronte de prima-vera do mais primorosoproducto das allucina-ções sonhadoras do mo-vimento litterario odier-no , _

Meus senhores! Be-bamos ao nataliciado!

(Hip! Hip! Urrah!Libações de virar).

Outro orador, maisoutro, ainda terceiro,quarto, quinto e ocham-pagne a illuminar os ce-rebros dos convivas.

A' meia noite Bacchopresidia o nephiliba-tismo.

Todos [dormiam esuas almas se haviamalado para o mundo...da lua.

Herculano de Avellav.

AoGAHIRDA 1ARDETi%aaaa/\a

Transpondo o occaso ainda o sol scintillaE aquece a terra immersa no repouso,Como se fora amante carinhosoBeijando a noiva languida é tranquilla.Sopra uma aragem branda que aniquilaA tepidez do espaço silencioso...E' quási noite; triste vagaroso,Badala o sino na matriz da yilla.; .Como um pássaro, ao longe, na bahia,Muito ao largo, cortando a marésia,Foge uma vela que o perigo arrosta;E as ondas soluçantes, uma a uma,Chegam chorando lagrimas de espumaQuando arrebentam no arear da costa.

Ed. Machado»

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*ir^lÜLii.£J!KI!nWMMBMMBMMMMMMgp(.'ilil'Li ;u JiBJU ijt L-"Uíll.ii.lihiiiíljjmimijjmim—mm—'SI iPl^SS I

JOAQUIM JERONYMO BARRÃOGeneral de divisão reformado, um dos herdes da»

campanhas do Paraguaye Uruguay, fallecido nesta capital a 3 do corrente.

A COMMEMORAfiíO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

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D. PEDRO IPrimeiro Imperador do Brasil e fundador da nacionalidade brasileira

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9 DE.SETEMBRO DE 1900 REVISTA DA SEMANA N. 17 — 137:#

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O GRITO DO IPYRANGA — « Independência ou morte » — 7 de Setembro de 1822

Célebre quadro do afamado pintor brasileiro Dr. Pedro Américo de Figueiredo e Mello

''''¦''''IflMBr

MONUMENTO A PEDRO JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADE E SILVA

Estatua eqüestre em bronze, erecta em 7 de Setembro de 1860, no largo do Rocio, '

0 patriarcha da Independência do Brasil.-Estátuá em bronze, erecta em 7 deequesire ei , commemoração da Independência do Brasil. Setembro de 1872, no largo de S. Francisco de Paula, Rio de Janeiro.Rio de Janeiro, para commemoração

ENTRE DESCONHECIDOS«AMMMA/

# m mm Conhece aquelle sujeito que vae3ÉTP^ÉBi alli sentado no terceiro banco?r£Éw* -Náo-¦ m^w — E' que me parece um batedor

de carteiras, cujo retrato eu vi outro dia na po-licia.

— Mas tem cara de pessoa decente.

São todos assim. Procuram de propósitoimitar os homens de bem, para melhor nos illudir.

Ah!Hoje em dia nfio ha em quem a gente se

possa fiar. Imagine o senhor que ha uma semanaeu ia no bond, assim como nós vamos agora ...

E então ?Um sugeito de cartola e muito bem fallante

puxou uma conversa muito comprida commigo...E depois...

Contou-me o caso de um ladrão que o tinharoubado, deu-me uma pancada assim soore e...

T L< • • •

Quando dei por mim estava sem vintém.Uh! mas agora noto; a carteira que eu tra-

zia no bolço sumiu-se sem eu saber como.Foi um dos taes! pôde ficar certo que foi

um dos taes! Com elles toda a cautela é pouca.,

Sinipliclo.

v.

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138 - Ni 17 REVISTA DA SEMANA 9 DE SETEMBRO DE 1900

A DEVOÇÃO DA VIRGEM DE WIONTSERRAT

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A SANTA IMAGEMA legendária imagem attribuida a S. • Lucas

e existente em Montserrat (Hespanha).

OS THE ATROSW\*WW>/W

f A novidade única da semanafoi a Bohemia, no Lyrico, umgrande successo para De Marchi,para a gentil Lívia Berlendi epara a empreza.

Perdão! tivemos também oBanobelab, com os seus traba-lhos de telepathia e suggestão eo caso do secretario que se servio

com a receita do primeiro espectaculo, comediaque não figurou no programma.

, No Lucinda o Arara tem continuado adar boao casas c brevemente vamos ter a festade Lucinda Simões, a que de certo não faltaránenhum dos leitores da Revista da Semana.

A revista Ali, á preta! parece que figuraráno annuncio do Apollo até quinta-feira pro-xima, quando será substituída pela Mulher doConfeiteiro, cuja primeira representação serádada em beneficio de Amélia Lopiccolo.

No Recreio oTim-lim, o Rio Nu, de novo oTim-iim, e agora a Capital Federal e aindaprovavelmente ò Rio Nu e o Tim-tim.

Entretanto, ensaia-se activamente a Via-gem de Suzette, de cuja mise-en-scène se dizemmaravilhas.

P.

AO PÉ DA LETTRA*xvwww

ÉS^flflflflfli

HiSG\RA ao Rio de Janeiro, vindo doNorte, para collocar-se no commer-cio.

AnnEFJF0—'?0* de uma carta de recommen-nS pdraçi:da

a ne8°CÍante imP°rta«'e "e

™«íD-TOt,58íriPÍ> eslava indicada a rua emTZti esiabelecido o destinatário, sem a de-signaçâo do numero. '

* .. ,No .d.ia seguinte á sua chegada a esta ra-pitai sahiu muito cedo e foi á rua dos Bentdifitmos, procurar o seu futuro protector emquem depositava todas as suas esperança' "A pessoa que lhe dera a carta de recom-mendaçâo lhe fizera o retrato do mesmo ne»o-cia n te.— Nâo pôde haver engano. Qualquer pes-

soa no Rio o conhece e sevocê o vir na rua vá a ellesem cerimonia. Ha de rece-bel-o bem. Não se esqueçados signaes:—é gordo, bai-xo, bonito, usa bigode, écoradoe calvo.

O provinciano guardouesses signaes na memória,como se guarda uma reli-quia preciosa.

Chegado á rua dos Be-nediçtinos ficou estateladodiante do movimento deCarroças que carrégavám; èdescarregavam nas casasimportadoras de café.

Como hei de saberonde mora o homem nomeio deste reboliço. O me-lhor é perguntar a alguém.

Dirigiu-sè a um carro-ceiro que havia poucos me-zes estava nesta capital.

O Sr. pôde informar-me onde reside o nego-ciante José Guimarães, umindivíduo gordote, baixote,bonitote, meio calvote, debigodote...

V. S. dá licença quelhe responda: não confie-çóte...

Hlax Edur.

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VISTA GERAL DA MONTANHA DE MONTSERRAT (HESPANHA)

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MODAS D^ SEMANA

Os últimos figiiHiios.

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9 DE SETEMBRO DE 1900 REVISTA DA SEMANA N. 17 - 139

BIBLIOTHECA DO VATICANOiMAMVMM«#

Oesde os primeiros tempos da Egreja os papas

Cuidaram de recolher e conservar archivosjdós quaes. encontra-se noticia desde o tempo

do pontificado de S. Damaso* sendo então guar-dados hò palácio de Latrão.

Depois de terem soffrido consideráveis perdas,principalmente na trasladação dá Santa Sé paraAvignon* ê depois de terem mudado varias vezes delocal, esses árchivos^ foram emfim estabelecidosno Vaticano* onde òccupani 11 peças ao lado dagrande sala da bibliotheca.

Sobre a porta lê-se a inscripção PàülliPapae VArchivium.

Estes archivos contêm grande numero de do-cumentos importantíssimos, principalmente sobrea edade média; as Regestas dos papas, todos osseus breves desde Innocencio m ate Sixto v, em2.016 volumes e a correspondência com os núnciose as cortes estrangeiras.

Além desta collecção os papas tiveram a suabibliotheca particular até Nicoláo v, que fundouuma bibliotheca publica de 9.000 volumes, de queJean Tortelli foi o conservador.

Sixto iv localisou-a na capella Sixtina e con-íiou-a em 1475 aos cuidados de Platina estabele-cendo-lhe rendas certas.

Organisada por essa fôrma, desenvolveu-seconstantemente e o seu local tornou-se-lhe insuffi-ciente;

Sixto v mandou então construir por Domenico

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UM BOM ARRANJO

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— E se eu vendesse uma ceroula para os bonds de luxo?.

INTERIOR DA BIBLIOTHECA DO VATICANO(Os livros, códices, manuscriptos e estampas estão encerrados nos armários que servem l

de base as columnatas)

Fontana, em 1588, para accommodal-a o magnífico edifício actual, que divideem duas partes o grande pateo de Bramante.

A collecção, constantemente desenvolvida, foi em seguida augmentada pelacompra de varias bibliothecas, mais ou menos importantes, das quaes algumasalli são conservadas sob números á parte. .

Em 1623, o eleitor Maximiliano de Baviera deu ao papa a bibliotheca Pqla-tina, tomada a Heidelberg; em 1657 veio juntar-se-lhe a bibliotheca de Urbino,fundada pelo duque Frederigo de Montefeltro; em 1690 a bibliotheca fíeginensis,que tinha pertencido á rainha Christina da Suécia; e em 1746 a bibliotheca Otto-boniana, comprada por Alexandre VIII. -Va^ -V j

A bibliotheca do Vaticano possue hoje perto de 24.000 manuscriptos, dosquaes cerca de 17.400 em latim, 3.450 em grego e 2.000 em idiomas onentaes.Existe um catalogo impresso desses Últimos com um appendice por A. Mai.Ahi se encontram além disso mais de 5.000 volumes impressos, dos quaes so-mente estão catalogados os que pertencem á bibliotheca do cardeal Mai, que éa única posta á disposição dos leitores.

Entre muifas preciosidades admiráveis que se encontram nesta sumptuosabibliotheca, que er a maior do mundo> é digno de ver-sè um tratado de His-toria Natural em pergaminho illustrado com pinturas íeitas pelo grande Ka-

B Conforme se pôde verificar na gravura que hoje publicamos, os livros não

se vêm, porque estão todos fechados em armários. , .... • *A bibliotheca está a cargo de um cardeal bibhothecario, que é substituído

por um sub-bibliothecario e por dous guardas. •--Os outros empregados são sete escreventes e alguns escovadores.O principal funecionario dessa grande bibliotheca e o sub-bibliotnecariOi

que é sempre um homem de alto saber escolhido especialmente por seus conne-cimentos tcchnicos e vasta illustração.

O penúltimo sub-bibliothecario era o erudito e notável padre Bollig, jo-suita allemão, que conhecia profundamente e fallava quarenta idiomas diiie^I*PT1 frf*^l

Por sua morte foi substituído pelo não menos illustrado padre FranciscoErhle, também allemão e egualmente da Companhia de Jesus, nascido a 17 deOutubro de 184S, e cuja reputação scientifica e litteraria e tão grande aue a Uni-versidade de Oxford o agraciou ha pouco tempo com o titulo de doutor ad

Nos vários compartimentos em que se divide essa importante bibliothecanotam-se preciosissimos objectos de arte e manuscriptos de inestimável valor.

No museu profano acham-se unia cabeça do imperador Augusto, em bronze,e outra de Venus, varias guamições antigas e modernas e custosas íoias onen-taes. No corredor immediato figuram duas columnas de porphyro das thermasde Constautino einnumerosJrescos cujos assumptos prinçipaes sao tirados davida de Pio vi e Pio vii.

Seguem as bibliothecas. Ottoboniçna e fíeginensis.¦ Logo depois está a grande sala construída por Fontana, de 70 metros e 80

centímetros de comprimento sobre 15 metros e 60 centímetros de largura e 9metros de altura. _ . ft .

Pio ix mandou forral-a de mármore. Todas as suas pinturas são do xvn século.Ao longo das suas paredes e pilastras 46 armários baixos, sobre os quaes

repousam vasos antigos, encerram preciosos manuscriptos.Ahi estão o celebre palimpsesto da Bepublica de Cícero, ura Dante ilius-

trado de miniaturas por Giulio Clovio, o ritual do cardeal Ottoboni, o brevianodo rei Mathias Corvin, os celebres manuscriptos do novo testamento grego dov século, de Virgílio do mesmo século, de Terencio, o Bembinus do vi século,e autographos de Petrarcha e de Tasso. m

Alem disso ahi estão muitos objectos offerecidos aos Papas taes como:candelabros de porcellana de Sévres, presente de Napoleão i a "Pio» vii; cruz demalachita do príncipe Demidoff; dous vasos de porcellana de Berlim, pre-sente de Frederico Guilherme iv; vaso de porcellana de Sévres oflerecido porCarlos x* vaso de granito da Escossia, offerecido pela duque de Northum-berland ao cardeal Antonelli; pias de. porcellana de Sévres aue serviram nobaptismo do príncipe imperial, enviadas por Napoleão in a Pio ix; vaso demalachita enviado pelo imperador Nicoláo da Rússia a Gregorio xv1 e muitasoutras preciosidades enviadas aos papas pelo vice-rei do E^ypto lbranim-Pachá, pelo rei Guilherme da Prússia e pelo grão-duque Constantino da

A sala de trabalho contem os retratos dos cardeaes bibliothecarios além demuitas outras preciosidades que seria longo ennumerar.

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140 — N. 17 REVISTA DA SEMANA 9 DE SETEMBRO DE 1900

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NOTAS RECOLHIDASwwwwt ..•-'"-r,'...'

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DR. CIRNEMAIALente da Escola Polytechnica. Suicidou-se a 5 do

corrente, na casa n. 18 da rua Carvalho de Sá.

PRESODe tanto amar-te ás vezes me arrependo,Pois se este amor por ti nunca sentisseE assim como te vi nunca te visse,Não soflreria o quanto estou soffrendo.A magua não teria que vou tendo,Nem táo pungente dòr que me pungisse,E venturosa a vida me sorrisseFeliz, talvez somente em te não vendo.Mas, se não vejo apenas um só diaTeu meigo olhar piedoso, e me não faliaTeu doce lábio, o Céo se me annuvia,E mais de mim eu sinto se apoderaA dôr, por te não ver, que me apunhalaE o coração, cruel, me dilacera!

Pcres Júnior.

INTKRMKXKO

.. (DÈ H. HPINE)Meu amor! meu amor!Vem auscultar meu peito amargurado,Meu pobre coração!

Não percebes um tetrico rumor ?Ha n elle um carpinteiroQue trabalha, trabalha o dia inteiroA apromptar o meu fúnebre caixão !Ah! deixa-me morrer,

Que a vida só me falia de amarguraE eu canso de viver!Luiz Edmundo.

; Certo medico entra rio, ¦interior de uma'pharmacia "..'

\i e pega ";ha

quartinha que ''"

esta sobre a mesa.¦ —Não beba, doutor!

riáò beba! olhe qiie tem hy-tdrògeneo! exclamou o cai-Xeiro. " *¦¦

,' ,',.0 homem pousa solemnemente

ò vaso e diz limito sério: ^ ¦'•'¦;'"•—; Vocês deixam essas cousas

assim á tôa"e não se lembram de .

aue algum dia pôde .acontecer uma ,

esgraçá. '¦¦(¦¦"•. ¦-.; :v'

—r Tu acreditas no telephonesem fios? ; •'

Perfeitamente. Não ha pes-soas que cantam sem voz?

* *' ¦;'-'

N'uma aula de árithmetica:O que é subtrahir ?E' tirar qualquer parte de um

todo.Exemplo!

—. Aqui está este pão-de-lot quemandaram de presente ao professor;como um pedaço e fiz uma sub-(racçâo.

I abei- Filho.

DOCUMENTOS E INFORMAÇÕESü

Uma installação electrica bemcomprehendida.—Uma installação ele- «ctrica nessas condições é certamente ado novo paquete transatlântico inglez 'Oceânico. ¦•'.!¦

Esse vapor possue quatro verdadei-ros estabelecimentos de electricidadeou grupos electrogenos divididos enT 'dous compartimentos isoladores queservem para parar em casos de acci- <.dentes. Além disso, cada machina pôde levantar umou mais circuitos, afim de evitar qualquer perigo deextincção completa desta ou daquella parte do náViò.

Esta installação nutre primeiramente 1.975 lampa-das, incluindo os pharóes de posição ; estes últimossão munidos de um deposito automático, devido aoqual, quando uma lâmpada se apaga, úma .outra é in-troduzida immediatamente no circuito, e, no mesmoinstante, o official de quarto é avisado. ,,A electricidade fornece também o calor, no meiodos reflectores collocados em todas as salas, facul-tando três temperaturas. Ha mais quatro ventiladoreselectricos, deslocando 300 metros cúbicos de ar porhora.

Emflm, o toque das campainhas electricas é muitobem comprehendido.

Essas campainhas são em numero de 1.730.

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SuicidouIDALINA MAGDALENA DÁ SILVA-se á 7 do corrente na casa n. 2 da rua de Itapirú

AS NOSSAS GRAVURAS

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¦ #A veneziana MIRA CAPPONI

Suicida da rua Senador Dantas

A população da Bélgica.—Em 31 de dezembro de1899, a população.-belga comprehendia 6.774.532 habi-tantes, dos quaes 3.363.463 homens e 3.P31.096 mu-lhéres.

A cidade maispopulosa da Bel-gicaéAiívers,com282.018 habitan-

\es; e a aldeia de^menor populaçãoé a de Zoetenacy,no distri^TcrdeFurnes, com 27habitantes.

Bruxellas conta210.065 habitan-tes. Com os arre-dores, Anderle-ckt, Etterbeek,Ixelles, 'Lacken,Molenbeek-Saint-Jean, SaintGilles,Saint Joss-Ten-NoodeShaerbeet,chega-se para apopulação bruxel-lense á cifra to-tal de 570.844 ha-bitantes.

Bruges, tem53.050 habitantes;Gaud, 163.030;Mons, 25.599; Lie-ge, 171.031; Has-sell, 15.002; Arlon,7.997; e Namur,32.110.

A viagem ao prata, a secca do Ceará e a subs-cripção da imprensa são òbjectò da momèntosa paginade Julião Macjiado que inicia,o presente numero daRevista da Semana.

O maestro Mascheroni.—Todo o Rio eleganteconhece e tem applaiidido o eminente regente da Com-janhia Lyrica SanSone:qué actuàlmente faz a estaçãoyrica de 1900. O.commendador Eduardo Mascheroni

ficará tradicciónal no Brasil, como Mancihelli e Bassi.Os fünccionarios j da IntendenciA.: — Charge de

Bambino a propósito da situação de penúria a queficam reduzidos os fünccionarios da municipalidadedo_Rio de Janeiro peía demora extraordinária da res-jpectiva thesouraria èm págar-lhes os devidos venci-mentos. '¦'¦:, ^

. Fra Diavolo.>-Pagina symbolica de Raul sobre operigo que ameaça o Brasil do anarchismo, importadoda Europa.

7 de setembro de* 1822.—^Emcommemoração daIndependência do Brasil publicamos um bello retratode D. Pedro I, o primeiro Imperador do Brasil, e areprpducção do bello quadro de Pedro Américo, Ogrito do Ipgranga, e das estatuas daqüelle monarchae de José Bonifácio,.

N. S. de Montserrat. — Esta legendária devoçãoque se commemora em varias partes do mundo temiio Brasil e na America latina muitos santuáriosdedicados á Virgem de Montserrat e na cidade do Riode Janeiro na egreja do mosteiro de S. Bento ceie-bra-se annualmentè essa festa no dia 8 de Setembro.

Este anno a colônia hespanhola, especialmente oscatalães, tendo á sua frente o seu digno ministro osr. barão de La Barre de Flandres, assòcia-se a estagrande festividade tão querida na Hespanha e tãopopular em todo o Brasil.

Publicamos hoje a reproducção da imagem legen-daria da virgem de Montserrat e da photographia damontanha d'onde se originou a devoção. As photo-graphias nos foram graciosamente cedidas pelo Sr. mi-nistro de Hespanha.

Bibliotheca do Vaticano. — Os leitoros têm d'essaimportante gravura completa explicação no texto quea acompanha.

Fallecimento. — O retrato do general de divisãoreformado Joaquim Jeronymo Barrão.

Um bom arranjo.—Espiritüosa caricatura de Raulaos bonds de luxo que transportam os freqüentadoresdo theatro Lyrico.

Os suicidas da semana.—Retratos do Dr. Cirne Maia,de D. Idalina Magdalena da Silva e da veneziana MiraCapponi tal qual foi encontrada em seus aposentospela policia.Além dessas gravuras damos um conto illustradoe caricatura sobre a questão dos vinhos.

Expediente.— Este numero vae acompanhado debellissima capa com uma gravura, quadro de Seiffert,folhetim Os ídolos, secções de Recreações è de xadreze annuncios.