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190 RESBCAL, São Paulo, v.1 n.2, p. 190-194, abr./maio/jun. 2012 ISSN 2238-1589 VAGINA IMPERFURADA EM COLÔNIA DE CAMUNDONGOS ISOGÊNICOS BALB/c Virgínia Barreto Moreira 1 *; Maria de Fátima Carvalho Lins Fernandes Tavora 1 ; Elizabeth Ghiuro Valentini 1 ; Vânia Gomes Moura Mattaraia 1 ; Ubimara Pereira Rodrigues 1 ; Sueli Blanes Damy 2 Objetivo: Relatar a presença da anomalia imperfuração de vagina observada em colô- nia de camundongos isogênicos BALB/c. Material e métodos: No período de janeiro a dezembro de 2005, no setor de camundongos isogênicos do Biotério Central do Instituto Butantan, durante as avaliações pós acasalamento, em fêmeas com idade variando de 28 a 180 dias, observou-se em algumas uma acentuada distensão bilobada do períneo, que variava de acordo com a idade das fêmeas, sendo mais acentuado nas mais velhas. Após eutanásia, com cloridrato de cetamina (300 mg/kg) e cloridrato de xilazina (30 mg/ kg), as fêmeas foram necropsiadas. Constatou-se que a vagina e o útero apresentavam- -se distendidos pela presença de material mucóide em seu interior, cuja cor variava de opaca clara (entre as fêmeas jovens) a marrom-avermelhada escura (nas mais idosas). Foram coletados os órgãos genito-urinários para exames histológicos, sendo as lâminas coradas por hematoxilina-eosina examinadas em um analisador de imagem digitalizada. O conteúdo do útero e da vagina foram aspirados assepticamente e semeados em placas de triptose-soja e ágar sangue, incubados por 48 horas a 37ºC. Resultados: As altera- ções patológicas, observadas em 1,63% das fêmeas avaliadas, foram conseqüentes a e impossibilitado de ser expelido pela ausência da perfuração vaginal. A uretra e o meato urinário permitiam o esvaziamento da bexiga urinária. O conteúdo do lúmen consistiu dependendo do estágio do ciclo estral na época da necropsia. Os úteros apresentavam- -se distendidos em diferentes graus, resultando em uma parede estreitada delineada por vagina foram negativos. Conclusão: Os resultados, associados aos casos descritos na literatura, sugerem que a imperfuração da vagina tem origem genética e, provavelmente, está presente desde o nascimento. (CEUA Nº 1017/2003) Palavras-chave: Camundongos. BALB/c. Imperfuração vaginal. 1 INTRODUÇÃO As linhagens de camundongos isogênicas apresentam baixa capacidade reprodutiva quando comparadas às heterogênicas. Qualquer fator que diminua ainda mais a reprodução desses animais torna-se preocupante. Entre as anomalias repro- dutivas encontradas em colônias endogâmicas, a mutação recessiva que produz um fenótipo infértil com a vagina imperfurada se destaca. A vagina imperfurada é uma condição rara em colônias reprodutivas de camundongos, embora a incidência possa ser elevada em certas linha- - dos e puras 1 . A mutação recessiva que causa a RESUMO BREVE COMUNICAÇÃO 1 Biotério Central do Instituto Butantan 2 Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Disciplina de Técnica Cirúrgica e Cirurgia Experimental/LIM26 Autor correspondência: Virgínia Barreto Moreira E-mail: [email protected] Recebido para publicação: 16/01/2012 Aceito para publicação: 23/05/2012

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ISSN 2238-1589

VAGINA IMPERFURADA EM COLÔNIA DE CAMUNDONGOS ISOGÊNICOS BALB/c

Virgínia Barreto Moreira1*; Maria de Fátima Carvalho Lins Fernandes Tavora1; Elizabeth Ghiuro Valentini1; Vânia Gomes Moura Mattaraia1; Ubimara Pereira Rodrigues1; Sueli Blanes Damy2

Objetivo: Relatar a presença da anomalia imperfuração de vagina observada em colô-nia de camundongos isogênicos BALB/c. Material e métodos: No período de janeiro a dezembro de 2005, no setor de camundongos isogênicos do Biotério Central do Instituto Butantan, durante as avaliações pós acasalamento, em fêmeas com idade variando de 28 a 180 dias, observou-se em algumas uma acentuada distensão bilobada do períneo,

que variava de acordo com a idade das fêmeas, sendo mais acentuado nas mais velhas. Após eutanásia, com cloridrato de cetamina (300 mg/kg) e cloridrato de xilazina (30 mg/kg), as fêmeas foram necropsiadas. Constatou-se que a vagina e o útero apresentavam--se distendidos pela presença de material mucóide em seu interior, cuja cor variava de opaca clara (entre as fêmeas jovens) a marrom-avermelhada escura (nas mais idosas). Foram coletados os órgãos genito-urinários para exames histológicos, sendo as lâminas coradas por hematoxilina-eosina examinadas em um analisador de imagem digitalizada. O conteúdo do útero e da vagina foram aspirados assepticamente e semeados em placas de triptose-soja e ágar sangue, incubados por 48 horas a 37ºC. Resultados: As altera-ções patológicas, observadas em 1,63% das fêmeas avaliadas, foram conseqüentes a

e impossibilitado de ser expelido pela ausência da perfuração vaginal. A uretra e o meato urinário permitiam o esvaziamento da bexiga urinária. O conteúdo do lúmen consistiu

dependendo do estágio do ciclo estral na época da necropsia. Os úteros apresentavam--se distendidos em diferentes graus, resultando em uma parede estreitada delineada por

vagina foram negativos. Conclusão: Os resultados, associados aos casos descritos na literatura, sugerem que a imperfuração da vagina tem origem genética e, provavelmente, está presente desde o nascimento. (CEUA Nº 1017/2003)

Palavras-chave: Camundongos. BALB/c. Imperfuração vaginal.

1 INtRODUçãO

As linhagens de camundongos isogênicas apresentam baixa capacidade reprodutiva quando comparadas às heterogênicas. Qualquer fator que diminua ainda mais a reprodução desses animais torna-se preocupante. Entre as anomalias repro-

dutivas encontradas em colônias endogâmicas, a mutação recessiva que produz um fenótipo infértil com a vagina imperfurada se destaca.

A vagina imperfurada é uma condição rara em colônias reprodutivas de camundongos, embora a incidência possa ser elevada em certas linha-

-dos e puras1. A mutação recessiva que causa a

RESUMO

BREVE COMUNICAÇÃO

1 Biotério Central do Instituto Butantan2 Faculdade de Medicina da Universidade de

São Paulo, Disciplina de Técnica Cirúrgica e Cirurgia Experimental/LIM26

Autor correspondência: Virgínia Barreto Moreira

E-mail: [email protected]

Recebido para publicação: 16/01/2012Aceito para publicação: 23/05/2012

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imperfuração vaginal surgiu espontaneamente na-TTPAtm1Far B6.129S4 /J, descoberta por Sean Sullivan2 no Jackson Laboratory. De 1987 a 1989, 44 variedades de vagina imperfurada e mucometra

camundongos de colônias de produção no Jackson Laboratory. Em camundongos normais, o hímen bloqueia a abertura vaginal até a puberdade, época em que sofre degeneração3. Em camundongos portadores de vagina imperfurada a degeneração do hímen não ocorre.

Nas fêmeas, a abertura vaginal e o primeiro cio podem ocorrer aos 24 dias de idade4. O fenótipo da mutação manifesta-se, após esse período, com aproximadamente 4 a 5 semanas de idade2, e se caracteriza por uma acentuada distensão bilobada do períneo, com aspecto de bolsa escrotal. Devido a ausência da abertura vaginal as células descar-

estrais não são eliminados, causando distensão vaginal e uterina5. Assim, o volume abdominal varia com a idade, sendo mais acentuado nas fêmeas mais velhas.

O presente estudo tem como objetivo relatar a presença da anomalia imperfuração de vagina observada em colônia de camundongos endogâmi-cos BALB/c, por tratar-se de uma anomalia rara.

2 MAtERIAL E MÉtODOS

Todos os procedimentos realizados neste artigo foram feitos de acordo com as normais interna-cionais de ética e bem estar animal (CEUA Nº 1017/2003).

No período de janeiro a dezembro de 2005 foram avaliados 163 casais de camundongos isogênicos BALB/c, com idade variando de 28 a 180 dias. Ao exame clínico, observou-se que em algumas gaiolas os dois animais apresentavam uma bilobação do períneo, aparentando ter ocor-rido um erro na sexagem. Com o passar do tempo, porém um dos animais apresentava distensão ab-dominal, como se estivesse prenhe (Figura 1). En-caminhados para análise, foram eutanasiados com

cloridrato de cetamina (300 mg/kg) e cloridrato de xilazina (30 mg/kg), constatando-se na necrópsia, com microscópio de dissecção, que havia uma imperfuração da vagina, e o aspecto bilobado do períneo era provocado por acúmulo de material mucóide, cuja cor variava de opaca clara (fêmeas mais jovens) a marrom-avermelhada escura (fê-meas mais velhas), tanto na vagina como no útero.

-dos em formol tamponado a 10% e processados histologicamente para obtenção de cortes de 5µm de espessura, corados por hematoxilina-eosina. As lâminas foram examinadas em um analisador de imagem digitalizada. O conteúdo do útero e da va-gina foram aspirados assepticamente e semeados em placas de triptose-soja e ágar sangue, incuba-dos por 48 horas a 37ºC. Após os procedimentos descritos os animais foram colocados no freezer e aguardaram a coleta de carcaças que atende a instituição.

3 RESULtADOS

Não foi possível obter as secções longitudinais da vagina, o que impediu uma análise histológica

Figura 1: Fêmeas de camundongos BALB/c, com acentuada distensão bilobada do períneo, com aspecto de bolsa escrotal (à esquerda) e fêmea normal (à direita).

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mais detalhada da imperfuração. A vagina apresen-tava epitélio escamoso com metaplasia mucinosa uniforme. O conteúdo do lúmen consistiu de muco,

-sentes em graus variados dependendo do estágio do ciclo estral na época da necropsia (Figura 2). Os úteros apresentavam-se distendidos em diferentes graus, resultando em uma parede estreitada deline-

3). O conteúdo do lúmen em alguns casos estava ausente (provavelmente devido ao processamento) ou era similar ao encontrado na vagina. A uretra e o meato urinário permitiam o esvaziamento da bexiga urinária. Os exames bacteriológicos do conteúdo de útero e vagina foram negativos. Assim, as alterações patológicas foram conseqüentes a um acúmulo de exsudato no lúmen da vagina e do útero

ser expelido pela ausência da perfuração vaginal.

desmame (21 ou 28 dias de idade), antes da ma-

padrão genético da colônia6 . Nessa idade ainda não é perceptível a alteração no fenótipo desses animais e muitas vezes o técnico responsável pela manipulação do animal pode cometer algum equi-voco. Portanto, o erro na sexagem pode ocorrer e se esse fato não for logo esclarecido teremos um

-da como macho apresentará aumento do volume abdominal que pode ser confundido com prenhez, enquanto a fêmea fértil permanecerá virgem. Em outra situação, sendo a fêmea corretamente clas-

com o tempo apresentará falsa prenhez devido ao aumento do volume abdominal. Em ambos os casos não haverá reprodução e como conseqüência have-rá o desperdício de animais adultos que não mais cumprirão com a função a qual foram destinados.

Tão importante quanto o manejo diário da colônia é o seu mapeamento genético. O conhe-

Figura 2. Útero hiperestendido em camundongo BALB/c portador da anomalia vagina imperfurada (à direita) e útero normal, proveniente de fêmea com idade próxima (à esquerda).

Figura 3:fêmea de camundongo BALB/c. Presença no lúmen (*) de muco e células descamadas, parede distendida e estreitada (seta) (HE: aumento 25x).

4 DISCUSSãO

Os biotérios de produção de linhagens iso-gênicas adotam técnicas de manejo reprodutivo

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cimento das relações parentais entre os casais da colônia permite a reconhecimento de sua origem. No caso das linhagens isogênicas é fundamental o estabelecimento de uma colônia de fundação, onde todos os dados reprodutivos devem ser cui-dadosamente anotados, elaborando-se mapas que mostrem claramente as relações entre os casais de cada geração com o objetivo de perpetuar as características genéticas da linhagem7.

O mapeamento da colônia deve possibilitar uma fácil rastreabilidade genealógica dos animais

que possam levar a aparição de uma caracterís-

facilmente sua origem percebida. Assim, quando uma mutação espontânea ocorre é imprescin-

de evitar que os acasalamentos levem adiante os genes responsáveis por alterações indesejáveis. Desse modo, os técnicos que manipulam os ca-

precocemente o fenótipo anômalo evitando a disseminação dos genes recessivos na colônia reprodutiva8

a transferência do animal portador da mutação da colônia de produção, para o encaminhamento de

acasalamentos dirigidos de forma a se obter um modelo animal que possa ser útil para estudos

Além disso, não podemos deixar de considerar que a imperfuração da vagina e o conseqüente acú-

resultando em desconforto físico para o animal. Para aliviar a pressão do liquido acumulado no útero e tornar a reprodução possível, o proce-dimento cirúrgico para abertura da vagina pode

para o alivio da distensão abdominal e perineal, pois na maior parte dos casos não há ocorrência de prenhez bem-sucedida para essas fêmeas9.

insucesso reprodutivo pode ser devido à presença de outras anomalias reprodutivas ou ainda danos permanentes devido a distensão extrema do útero. No segundo caso, o problema poderia ser parcial-mente contornado por detecção precoce seguido de procedimento cirúrgico imediato para abertura da vagina9.

Os resultados do presente estudo, associados aos casos descritos na literatura, sugerem que a imperfuração da vagina tem origem genética e, provavelmente, está presente desde o nascimento.

IMPERFORAtE VAGINA IN A COLONy OF INBRED MICE BALB/c

Objective: To report the presence of imperforate vagina anomaly in a colony of inbred mice BALB/c. Material and Methods: From January to December 2005, in the sector of inbred mice at the Biotério Central do Instituto Butantan, during evaluations after mating, in females with ages ranging from 28 to 180 days. It was observed in some females a sharp distension bilobed perineum, with the appearance of the scrotum. We also noticed an increase in abdominal volume that varied according to the age of the females, being more pronounced between the older ones. After euthanasia, with ketamine hydrochloride (300 mg/kg) and xylazine (30 mg/kg), the animals were necropsied. It was found that the vagina and uterus presented with distended by the presence of mucoid material in its inte-rior, whose color varied from dull light (among young females) to dark reddish-brown (the older). We collected the genitourinary organs for histological examination, where the slides stained with hematoxylin-eosin were examined and scanned by an image analyzer. The

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VAGINA IMPERFURADA EM COLÔNIA DE CAMUNDONGOS ISOGÊNICOS BALB/C

content of the uterus and vagina were aseptically aspirated and plated on tryptose--plates and soy blood agar, incubated for 48 hours at 37°C. Results: The pathological changes observed in 1.63% of females assessed were caused by a buildup of exudate

be expelled by the absence of vaginal perforation. The urethra and the urinary meatus allowed the emptying of the bladder. The contents of the lumen consisted of mucus,

on the stage of the estrous cycle at the time of necropsy. The uteruses had stretched

columnar epithelium. The bacteriological examinations of the contents of the uterus and vagina were negative. Conclusion: The results, associated with the cases described in the literature suggest that imperforate vagina is genetic and probably is present from birth (CEUA Nº 1017/2003)

Keywords: Mice. BALB/c. Imperforate vagina.

1. Sundberg JP, Brown KS. Imperforate vagina and mucometra in inbred laboratory mice. Lab An Sci. 1994;44(4):380-2.

2. Karst YS, Ward-Bailey PF, Washburn LL, Bergstrom DE, Donahue LR, Davisson-Faley MT. Vaginal imperforation; a new mutation on Chromosome 13 causing a reproductive phenotype [citado 10 nov. 2011]. Disponível em http://mousemutant.jax.org/articles/mmrmutantvgim.html.

3. Kaufman MH, Bard JBL. The Anatomical Basis of Mouse Development. San Diego: Ac. Press, 1999. p. 121-3.

ABStRACt

4. Cunliffe-Beamer TL, Les EP. The laboratory mouse. In: Poole TB, editor. The UFAW handbook on the care and management of laboratory animals. 6th ed. British: Blackwell Science; 1987. p. 275-308.

5. Irene Ginty BS, Shelley-Hoogstraten-Miller L. Perineal swelling in a mouse. Lab Anim (NY). 2008. 37(5): 196-9.

6. Guidelines for Breeding Genetically Engineered Mice. 2004. [citado 10 nov. 2011] Disponível em http://www.med.nyu.edu/dlar/assets/breedinggeneticallyengineeredmice.pdf.

7. Massironi SMG. Padrão Genético. In: Lapchik VBV, Mattaraia VGM, KO GM, editores. Cuidados e manejo de animais de laboratório. São Paulo: Atheneu. 2009. p.385-98

8. Majerowicz J. Boas práticas em biotérios e biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência. 2008. p. 21-33.

9. Masangkay JS, Kondo K. Imperforate vagina in mice: percent incidence and surgical repair. Exp Anim. 1983. 32(3):139-44.

10. JAX NOTES Imperforate Vagina and Mucometra in Mice - The Jackson Laboratory.htm. Acessado em 31/03/2012.

REFERÊNCIAS