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Anno XI ..*'". Rio de Janeiro, Quarta-feira, 8 cie Março de 1916 N. 544 yr » ' IQO.S OS SCUS ASSIQNy CARNAVAL NA GUERRA :~'fc' v"^ Si' ifl : *# r rffr- . *(K^\ ,*> ,,-"* >-A fVVY* Í>'"';1 i\V* tH LW»1"'' ^ \\\\»nV| ^Mvityl Pedro, soldado de cavallaria e o João Pequeno de infanteria, ambos soldados francezes, estavam em descanço, numa aldeia próxima a linha de fogo, quando se lembraram de que era dia de Carnaval. E como eram ambos carnavalescos enthusiasmados, resolveram fan- taziar-se alli mesmo ; mas como ? Ora, soldado não se aperta! Começaram por trocar os uniformes.(Continua na 2 pagina). REDACÇAO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR í64 RIO DE JANEIRO Publicarão «ro ilALHO \ úmero avulso, SOO réis; atrasado. 500 réis

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Anno XI

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Rio de Janeiro, Quarta-feira, 8 cie Março de 1916 N. 544

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Pedro, soldado de cavallaria e o João Pequeno de infanteria,ambos soldados francezes, estavam em descanço, numa aldeiapróxima a linha de fogo, quando se lembraram de que era dia de

Carnaval. E como eram ambos carnavalescos enthusiasmados, resolveram fan-taziar-se alli mesmo ; mas como ? Ora, soldado não se aperta! Começaram portrocar os uniformes. (Continua na 2 pagina).

REDACÇAO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR í64 — RIO DE JANEIROPublicarão «ro ilALHO \ úmero avulso, SOO réis; atrasado. 500 réis

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NA OUERRA (c«»« nuarão) O TICO-TTCO

-j-J^^____^Í^^^» -ta_t_P-_l_B _^__-_-___-__-___--__>- i

1) E os dous soldados seguiram pelo campo, 2) Mas passando por uma fazenda e vendo dous couros deque era de relva e ia dar a uma lloresta. —Franca- boi seccando, pendurados a uma cerca, o José teve uma idéia :mente—disse o Pedro Pequeno-ninguem dirá que — Vamos nos fantaziar de boi ? Pedro achou muito boa a idéia,estamos em Carnaval 1

___OE

3) E, cobrindo-se com'os couros, começaram a brin- í&^f^í §0 { i__^kSK_>__^^'ll*&—"*'car, saltando e fingindo que davam marradas, até que, fati- b» ,":;;H/^Pr ^à& ¦¦¦ Jmt^L^^m^^^

^JQL x_TAx ^ •• sentaram-se. E, como a relva macia estava^V^-^^T1"^^ fi&r^S. mesmo convidando ao descanço, acabaram por se deitar

b) Ora. aconteceu que, pouco depois, dous uhlanos (soldados'de cavallaria allemã) andando em reconhecimento, entrarampor aquelle campo e, vendo alli apenas dous bois deitados, adi-antaram-se sem hesitação.

?í • i -

¦"¦'¦*.£mmti) Mas, por causa do rumor, os dous solda

dos fantaziados despertaram e, de repente, sal-taram sob>"e os cavalleiros allemàes que, surpre-hendidos, não se puderam defender...

(Conctue na penúltima pagina)

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f*vAc£)O TICO-TICO

Preços das assignaturas dos jornaes da"Sociedade Anonyma O MALHO"

Capital e Estados

369

12

126

EXPEDIENTES-^3^ Então não ha re-médio senão illu-dir as plantas dan-do-lhes a illusãode que chegaramaos mezes

"mais

quentes ou maisfrios, para queellas produzamlogo as íruetasantes do tempo.

Para isso fc-cham-se as plan-tas em enormesgaiolas de vidro,

S$oool5$00023$00000$0OO

SÇoooSfoool2*000i5$oüo

3$5oo6$ooof)$0001I$000

Exterior

5o$ooo3u$00ü

25$000I4$000

20$Ú00II$000

Uma estufa franceza

Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO", Ruado Ouvidor, 164—Rio dc Janeiro.

-•._*¦-

Aos nossos assignantes, cujas assigna-turas terminaram em 31 DE DEZEMBRO,pedimos mandar reformal-as para que não;-jaja interrupção.

•"*>.»-São nossos representantes^ exclusivos

nos Estados Unidos e Canadá, "A Inter-national Advertising Company", ParkRow Cuilding, New York — U. S. A.

—<K+-As assignaturas começam em Qualquer

tempo, mas terminam em Março, Junho,Setembro e Dezembro de cada anno. NãoSERÃO ACCE1TAS POR MENOS DE TREZ MEZES.

-CA*-Pedimos aos nossos assignantes do IN-

TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declararem o LOGAR e o ES-TADO para com segurança attendermosas mesmas e não haver extravios,

Os retratos publicados no Tico-Tico,só serão devolvidos dentro do prazo de 2mezes, depois de sua publicação ; findo es-

>_jte prazo, não serão absolutamente resti-^tãidos.

dentro das zem effeito absolutamente con-quaes lazem temperatura baixa, trario; têm o dom de excital-as,com o auxilio de gelo ou mais dando-lhes maior vigor e de-quente, por meio de machinas senvolvimento mais rápido.a vapor. Também em Copenhague, o

sábio dinamarquez,Sr. Jokausen,pr<. es-lessor de Agriculturaobservou resultadossemelhantes.

Submettendo a va-pores de ether ou dechloroformio botõesde flores ainda com-pletamente fechadose collocando depoisas plantas em terra. m ligeiramente aqueci-da, as fiôres desabro-charam com extra-ordinária rapidez emuito maiores doque de costume.

w~Um campo de experiências de agricultura,

na Dihamarca

. m

Ms fições de Yovô

AO CONTRARIO DOSHUMANOS

Meus netinhos :A natureza é tão pródiga, tão

bôa ! Tudo nos dá e não regateiasuas dádivas; tudo nos ofíerecccom variedade espantosa.

Pois ainda assim não nos con-tentamos. Nossa gúlodice naose satisfaz e exige mais. Porexemplo: ha fruetas que só ap-parecem em cerlas epochas doanno, nos mezes mais quentesou mais frios.

Pois nós não temos paciênciapara esperar^essas epochas,que-remos ter essas fruetas durantetodo o anno.

Na Europa ha d'essas gaiolas, Vejam a que trabalhos se enque se chamam cstulas,com trirt- tregam os agricultores na Eu-tae cinco mil metros quadrados, ropa. E nós,que temos uma ter-verdadeiras fazendas íechadas e ra que dá tudo em qualquercobertas com vidraças. epocha do anno, deixamos a

Nos Estados Unidos os pro- agricultura cm tal abandono,cessos para lorçar a producção que não conseguimos produzirdas arvores ainda estão mais nem mesmo para o sustento deadiantados. nossa população e somos obri-

O .norte-americano, Sr. Euiz gados a importar ate batatas!Burbank, estabeleceu em suasfazendas da Califórnia camposde experiência em que tem con-seguido os mais espantos os pro-digios, transformando plantas,conseguindo íiuctos aperfei-coados ou de tamanho exce-pcional : — peeegos sem caro-co, nozes sem casca...

Mas mesmo em França, bemperto de Pariz, em Meudon, oprofessor Daniel Bertholot, ap-plicando a chimica e a electri-cidade á cultura das plantas,tem realizado maravilhas, des-cobrindo singularidades das.mais interessantes.

Por exemplo : O ether e ochlorolormio têm, como todossabem, a propriedade de ador-mecer as creaturas humanas.Pois bem. Sobre as plantas oether e o chlorolormio produ-

Vovôo

~ ~~~ - ~v-'— i - tí~.i

Chiquinho, passeando certa manhã; numcampo, encontrou ao pé de uma anortum passarinho.

(Desenho de Luisa Caslello\ ;

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O TICO-TICO

^ooê me oonfieoe ? ( CflflÇOriETfí )Musica e versos de Eustorgio Wanderley

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Zés tõ.me- Çã./nos £ frrtn. £<ír v. fe.~„ .fi.Ze-s e fe'0 eo*. tea./êst j% (42,

rersert c/es.cj/i.çjr flouo cj.- y<f, <*?'• $ú.le/t-he-me/i,i!e. fárave não sei o p***. "te *>£. ^

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wm mm -^rv á Pf -J T 'S^-rc-ce.

P-u^uVl/fliffijs.cá.rj.c/a GruejUo.d* get-Zê ^r^un.Cí so

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3tm m^ tnrffi Ê.*3E

H^ sü conhe/ce. ¦) J. j7Zff*t<'*t*'Jfirn

SEÇ—-J~"0^-

£ W i^EZE S F

1

A quadra mais divertidaE', por certo, o carnaval,Alegre se passa a vida...Para mim não tem rival.Dous mezes antecedentesComeçamos a brincar,Felizes e tão contentes,A correr sem descançan

{Falia]: —Entretanto, embirro comosmascarados,que não têm espirito,nem graça alguma. Sim. senhores ![Canta]:

Dou o cavaco solemnementePorque não sei o que me parecel"m mascarado que a toda gente,

Pergunta só: {Falia em voz de fal-sele)—e. Você me conhece ?»

IIO Juca, que é meu vizinho,Também quiz se mascarar;Porém, elle é tão tolinho

gue não sabe nem fatiar...

todos, assim que o viam,Mascarado apparecer,Sorrindo, logo diziam :—Olha o JucaI...Venham vér I...

{Falia): O pobre pequeno, além denão ter graça alguma, é taiibilale, epor isso reconheciam-no logo quan-do elle perguntava em voz de false-te :—Vote mi tonhéle ? (Canla\ :

Dou o cavaco solemnemente, etc.

-III

Devia pagar impostoQuem se fosse fantaziarE que nao tivesse gostoPara os outros «intrigar.»Quem é... tolo de nascençaFique no seu canto só,Ou, então, tire licençaP'ra sahir de João '¦Bocó.

{Falia): E para isso não é precisobotar mascara nem perguntar:—Vo-cê me conhece ?... Todo o mundo aovêl-o saberá logo quem é, porque:pelo menos, eu... (Canla)

Dou o cavaco solemnemente, etc.

Rio—II—191G

í -i

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O TICO-TICO

GALERIA D'«0 TICO-TICO»iÍr/^S^*£?S^^ ^r^^L^/^

M Joberlira, filha di <D. Joaquina (ÍÀ Rubi)10 dC \(ello, filho do Sr loa- fÀ losé, fílho do capitão José Cata- kS& S:0liVeirae sobrinha Jpfunc- \^ X-'n O.^Mè/lo,r^nA k/

' *Le ?J%%X ToTaLcão \à

W cwnanovuthcoEugenroC.da. \A %ndla,^ V ^^ntesa,

LoJ.a Lcao, ^

Ira Doralice, fílüa adoptiva do Sr kVkZ Adalberto A. Çuarina, resi- M/À\we dente e„. Lavras, Rio Grande Ar,

Annikal M. Cabral, nosso assi-gnante, residente nesta ca-pitai.

WArnÊ I \i < iiaiiii II1-

y Leoncio t>i»r.ingue%, residentecm Pernambuco. I

*^ Lvl^i liC- aj^l lt! è ! If*l fep> 14

i^^^s^s^*^*^^ i aSegismundo G. Caldas Barreto,

nosso tom amigo.Ruth Corimbaba, residente nesta

capital.Darcy Gomes de Lima, Jllho do

Sr. Vicente Gomes de Lima

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O TICO-TICO

Brinquedos paraos dias de chuvaMARCENARIA FÁCIL

Como se faz uma escrevaninhapara collegio

Esse movei arma-se sem colla nem alfi-neles.

E' bastante recortar a figura, encaixar asbeiras listradas nos cortes.que devem

ser abertos sobre as linhas pretas collocadasem certos pontos das linhas pontilhadas.

Recortem a figura, collada sobre papelcartão fino', abram com canivete cortes sobreas linhas negras indicadas com as lettras a,b, c, d, e, dobrem cuidadosa-mente a figura pelas linhaspontilhadas, enfiem as pontaslistadas a. b, c, d, e, nos cortesindicados por essas lettras e te-rão armada a escrevaninha, queficará egual á do modelo.

Como se vê, nada mais sim-pies.

Se quizerem dar um aspectomais bonito á cs-crevaninha pintemcom tinta de aqua-rella côr terre deSiennc bruláe paraficar com a côr damadeira.

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Modelo da escrevaninha-', prompla

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BIBLIOTHECA D"'O TICO-TICO" O REI DO EGYPTO 21

Sem uma visita ás Pyramides,ao deserto...

Estás doido! —- exclamou Ro-berto — Bem sabes que tenho hor-ror ás viagens. Estou ancioso por mevêr de novo em meu emprego, em mi-nha casa.

O' creatura prosaica! Entãonão sentes emoção alguma dianteda terra clássica?

Sinto... senti uma impressãode horror, ao recordar quantas ve-zes fui castigado no collegio, por nãosaber a lição de Historia e Mitholo-gia do Egypto.

Nunca consegui comprehender acomplicação de Osiris, Apis, Isis,Amuhys e outras divindades egy-pcias...

Que horror!—murmurou Ulys-ses — Tu não tens coração!

Ora essa! Porque? Porque nãocomprehendi Osiris?...

Não, mas porque esqueces umadivida de gratidão, que assumimos abordo ?

Eu fiz alguma divida? — per-guntou Roberto, já assustado.

Pois então? A pobre Maivaestá presa por nossa causa. Foi porter querido ser amável comnosco,que ella apanhou de chibata d'aquel-le brutamontes e ainda em cima foiencerrada prisioneira, em um cama-rote. E tu nem pensas nella...

Ah! é isso que te está preoc-cupando? Pois isso é o menos—de-clarou Roberto. — Ella está presapara não se encontrar comnosco edesde que nós fujamos d'aqui, ellaserá posta em liberdade.

E achas que isso está muitodireito? — perguntou o astrônomo,com indignação — Nós voltaremosá nossa bôa vida e a pobrezinha fi-

cará aqui, como escrava de um idio-ta, que lhe bate...

Mas, meu caro... Eu não vejomeio de evitar essa tristeza.

Ora, adeus! Ha um muitosimples! — declarou Ulvsses.

Qual?Ficarmos aqui. Estando nó.i

aqui, aquelle miserável não se atre-verá a maltratar a pobre Maiva.

Roberto fitou seu amigo com arde espanto e levou a mão á testa,numgesto que em toda parte significaprofundas duvidas sobre a segu-rança do juizo da pessoa com quemse está fallando.

E afastou-se .desistindo de dis-cutir tamanho disparate.

Mas, encaminhando-se para apopa, notou que o pharol de Alexan-dria ia ficando para traz. O Pha-raó passara pelo porto, sem entrarnelle.

Em um salto, Roberto voltou parajunto de seu amigo e exclamou, es-tendendo o braço :

Olha, que desaforo !Onde está o desaforo? No

Pharol? — perguntou Ulysses, semcomprehender ainda.

Não vês, que passámos peloporto e vamos seguindo?

Passámos pelo porto e vamosseguindo? Que sorte! — exclamou oastrônomo.

Roberto ia replicar, furioso comaquella alegria que lhe parecia escan-dalosa, mas não teve tempo, porquevendo Radjpoor apparecer no tom-badilho ,preferiu dirigir-se a elle.

Porque não desembarcámos emAlexandria ?

Sem se impressionar, com a en-tonação furiosa de Roberto Lavare-

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CAPITULO IV

o tiTTORAt do Egypto

Os dias pasaram-se, o yacht con-tinuava a navegar, o falso indianoconversava sobre assumptos vagosmas nada dizia que pudesse esclare-çer os viajantes sobre seu destino.

— Onde nos levará este bandi-do ?... — murmurava Roberto comirritação crescente.

E sem perder um só instante a idéade fugir, elle ouvia as disertações deRadjpoor sobre o Egypto.

Sobre o Egypto, as predicções deRadjpoor não tinham fim. Com elo-quencia, más ao mesmo tempo comum certo" ar de zombaria, elle exte-miava-se a descrever os antigos es-plendores da terra dos Pharáos e dosPtolomeus.

— A historia do Egypto—dizia ei-le — é a historia do rio Nilo, o maisiongo do mundo, pois vai além de6.470 kilometros, dos grandes lagosdo interior da África ao Mediterra-neo. Em suas margens nasceu e de-senvolveu-se a mais grandiosa civili-sação da antigüidade, que creou mo-numentos também gigantescos : — asPyramides, os obeliscos, as esphin-ges, os palácios de Memphis e deThébas, cada um dos quaes poderiaconter povoações que a Europa con-sidera cidades.

O Nilo era a preoecupação princi-pai dos governos d'aquelle tempo :—de seus diques, barragens e canaesdependia a fartura no paiz; com opaiz farto, o império egypcio torna-va-se poderoso e dominador. Se o riorevoltado destruía os diques o paizsoffria miséria, o governo perdia suaforça e era dominado pelas invaçõesasiáticas. >

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22 BIBUOTHECA D"'O TICO-TICO"

Por mais de uma vez, na epocha deprosperidade, o Egypto estendeusuas conquistas até o lago Tchad e oSenegal.

Depois, durante trez séculos, foipor sua vez dominado pelas hordasde Hycsos, pastores nômadas, vindosda Ásia Menor. Mas tendo se resta-belecido os sete canaes do Nilo, opaiz prosperou de novo e os Egy-pcios, num levante patriótico, re-voltaram-se e atiraram os Hycsospara os desertos da Arábia, pelo is-thmo de Suez.

Roberto Lavaréde ouvia 'distraiu-

damente a narração d'essas batalhase morticínios .

— O Egypto e o Nilo — murmu-rava. elle—seriam capazes de dar or-dem, para me vêr em meu escripto-rio, na casa Brice & Molbec!

Quanto a Ulysses Asteros, comsua habitual distracção, só tinhaduas preoccupações:

Uma nocturna: o bolido que nãomais tornara a vêr, embora se pu-zesse a observar o céu, com toda aattenção, desde que anoitecia. Outradiurna e que cada vez o absorviamais.

E esse segundo problema era tãosingular, que seus amigos muito seadmirariam de vêr interessado porelle um rapaz como Ulysses, tãodistrahido, que não conhecia a exis-tencia de moças, por assim dizer.

A' idéia constante de Ulysses eraencontrar a joven muda, que não tor-nára a vêr desde o dia em que tomarasua defesa contra as brutalidades deRadjpoor.

Sem duvida, fora fechada em ai-gum camarote, para que não voltas-se a prestar informações aos viajan-

• tes

E a idéia de que a pobrezinha sof-fria, por ter querido ser-lhe agrada-vel, causava a Ulysses uma desola-ção, como elle nunca sentira em todaa sua vida de astrônomo, nem mès-mo no dia em que descobrira umárro no quadro de cálculos, que cn-viára ao escriptorio de longitudes.

A pequenina escrava, que segundopudera descobrir, chamava-se Mai-

Niari surgiu de repente, diante deUlysses e tirou do cinto um

punhalvá, oecupava seu espirito, como sefosse uma estrella. E seu eclypsedeixava-o acabrunhado.

Não podendo conter a afflicção, oastrônomo andava constantementepor todos os corredores do navio, deolhar e ouvido alerta, até que umdia ouviu os sons tristes de umaguzla (espécie de guitarra africa-na).

Ulysses não hesitou um so instan-te. Com um presentimento segu-

O REI DO EGYPTO 23

ro, teve logo a certeza de que eraMaiva, quem se distrahia do abor-recimento da prisão, tocando guzla.

Vivamente emocionado ,approxi-mou-se da porta, de onde vinham ossons musicaes mas, de repente, aporta abriu-se c um homem, magro,moreno, de ar ameaçador, surgiudiante d'elle.

Era Niari, que sem dizer uma pa-lavra tirou do cinto um punhal.

vando o porto, ainda distante e mo-nologando nervosamente:

Até que afinal! — exclamouRoberto — Vamos entrar em Ale-xandria.

O astrônomo erguera os hombroscom indifferença,

Sabes, o que resolvi? — conti-nuou Lavaréde — O yacht Pharaóvai ancorar. Logo que anoitecer eume atirarei ao mar, alcançarei o cáes

!33\ ^|c4 ^m vf

Osiris, Apis, Isis, 'Amuhis e outras divindades do antigo Egypto

O gesto era de tal eloqüência, queUlysses julgou não dever insistir.

Retirou-se, mas desde logo resol-vido a substituir a violência pelo ar-dil.

Infelizmente, o joven astrônomonão estava habituado a ser ardiloso;vivera sempre encarando os astrosfrente a frente, sem espertezas. As-sim, por mais que rebuscasse na ima-ginação, não conseguia inventar ummeio de illudir a vigilância de Niari,até que chegaram á vista de Alexan-dria.

Nesse momento Roberto encon-trou-o encostado á amurada. obser-

á nado e irei ao consulado da Fran-ça pedir providencias para que nosmandem novamente para Parjz.

Para Pariz! Pois tu queresvoltar a Pariz ?—exclamou o astro-nomo com ar de grande admiração.

Pois então, homem! Serápossivel que leves a tua distracçãoao cumulo de esquecer o observato-rio?

Não... mas... — respondeuUlysses, com ar preoecupado —Poisainda bem não chegaste ao Egypto ejá queres voltar.?

--- Naturalmente \

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O TICO-TICO

Pfl^H RS f-OSSHS-JEITOSAS

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/¦ 1/ ¦ y'%JÊá '\'M Ir Vestida drspeáde6176 ;

Vestido para passeio Dous figurinos clegantissimos e de ultima meda, para senkoritas de16 a 20 annos. Ao lado, modelo mostrando o verdadeiro estylo dassaias modernas.

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Oswaldo Gonçalves—O tratado de boas ma-neiras, chamado Donté que lhe convém. 2°

—Nos pontos mais altos de Minas e noRio Grande do Sul a arvore da nóz, quese chama nogueira, pôde dar perfeita-mente, mas não foi ainda cultivada.

Maria João — Não havendo ferimentodeve passar 110 rosto vaselina pura. Nãoé exacto que faça nascer pellos-, O suecode limão é bom para clarear e limpar a

pelle, mas, u^ado com freqüência, resecca-amuito. Deve passar e lavar com agita puralogo ao fim dc alguns minutos, cinco 110máximo.

José Silva Lopes — E' excellente, masnão deve applicar mais de uma vez pordia.

Isaurinha (Santos) — Em uma morena,somente o verde não pôde assentar bem.As cores que ficam melhor ás pessoas mo-renas são o vermelho e o grenat.

João Cordeiro — Isso não é cousa quese cure sem exame. Procure um especia-lista de moléstias da pelle.

B. II. S. — Relaxar não se escreve comch e sim com x. 2° — Antes do relativo"que" põe-se sempre uma vírgula, 30 —Mandar a qualquer pessoa urna carta ris-

cada e cheia de borrões é falta de educa-ção.

Maria Alves — Evidentemente, é do ke-rozene. Deixe de usal-o, o cabello voltaráá côr natural. Para apressar o tratamento,apare-lhe as pontas no ultimo dia da luanova.

Iracema S. Cordeiro — Leia a respostadada a Walkiria de Azevedo.

Maria de Uma — Esse mal pôde tercomo causa a existência de um polypi»ou de vegetações adenoides. E' impossi-vel cural-o sem operação ou cauteri .açãolocal. Deve procurar um especialista. 2° —Talco ou amido boricado.

'Antônio José de Oliveira — Deve pro-curar um medico especialista de moléstiade olhos. 2" — Indecisa,

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O TICO-TICOManuel Auto Fortes — Isso passará

com o tempo. Não ha remédio que torneo c;.it-!)o lisa.

Rubens So:;:a — Perdi tanto tempo de-cifrando sua assignatura, que fiquei semcoragem pára decifrar a carta escripta emlettra propositadamente confusa.

Abitiail de Almeida Alcoforado— Masporque é pallida ? Tem alguma moléstia ?Mande-me informações sobre seu peso,altura e estado de saúde. 2"—Para que ocabello cresça apare-lhe as pontas no ul-timo dia da lua nova; para encrespal-o,papelotes. 30 — Que manchas ?

F.liane Auvclt — Mas. minha bôa ami-guinlia, não é possível saber o que serácreado pela moda d'aqui a seis mezes.2"—Seria tolice condemnar um livro de tãoelevado mérito. 3"—Livros portugueses ebrazileiros excellentes e que podem serlidos por moças, todos os ele Júlio Di-niz, — Cinco Minutos, Guarany e as Mi-nas de Prata, de José de Alencar; O Er-mitão de Muqucm, de Bernardo Guirr.a-rãe-.

Stclla II. F. — Mas as damas de honornão devem ir de véu. As calças dos meni-nos dependem da edade. Os ramos nãosão obrigatórios. 2° — Indecisa.

Josclindo Saulis (Cachoeira, Bahia) —Ora. meu amigo ! Então, eu c que lhe heidizer como é que o senhor se hade vestirpara ir a passeios, bailes, viagens, visitasintimas... 2° — O máu hálito pôde ternor causa o máu estado dos dentes ou mo-

de estômago.João Costa (Bello Horizonte) — Para

tornar o cabello fino e liso não ha reme-dio. 2" — Mas de que espécie são essasmanpias, ? 3o — Só estudando medicina.

I 'ma amiguinha mineira—Mas quem é ?Eugênio de Carvalho — A dôr de ca-

beca pode ter varias causas; sem conhe-cer o estado geral do doente, nada possodizer.

Victor Andrade — Ninguém se faz can-tor por informação. Procure ura bomprofessor de solfejo e elle lhe dará osconselhos necessários á educação de suavoz.

Rosa do Valle (Santos) — Para ama-ciar es cabellos óleo de babosa. 2" — In-declsa.

Belly Lescande — Desde que é umaprsonalidade feminina (embora abstra-cta) é perfeitamente natural que a repre-sentem personificada por uma moça. 2"—Não são meus parentes. Apenas compa-nheiros de trabalho. 39— Está perfeita atoilclle e muito apropriada ao acto. E'melhor que as meias sejam da côr do ves-tido; ficam assim mais discretas e por-tanto mais elegantes. 4" — Mas resta sa-l>cr se é com effeito demasiadamentegorda. Mande-me dizer sua altura e peso.5C — Só ha um erro na carta (faiz em vez<ic faz). Se está aprendendo o por-tagüez ha apenas um anno, tem feito pro-gresses admiráveis.

Dick (Campista) — Tudo isso é bo-bagem.

Maria Augusta da Silva (Bahia) —A düfernça é a seguinte: Ha um pol-villio chamado "de caixa,", cm pedaços,que serve para engommar roupa e haouíro chamado " de sacco", que é pul-verísado e puro, sem preparo algum.

Iz-o de Carvalho (Bello Horizonte) —Uma erupção epidérmica, assim genera-íisada c pertinaz, só pôde ter por causao que se chama uma auto-intoxicação esó pôde ceder com desinfectantes dos in-testinos.E basta o facto de não ser conta-giosa essa affecçâo, para demonstrarque não sè trata de uma moléstia de pellee sim de um caso de má nutrição. Achobom que consulte um medico especialista

UM* PROEZ* PO C*PIT£0 P*J.T*LEãO

~r- <)-> - ^- %&v?À l^^s^^^^^B

1) Entre as cousas tremendas que 2) ...que o lavaram para uma tomcapitão Pautaleâo conta de suas viagens, situada á beira mar c lá o prenderam nodis elle que uma vez, percorrendo um mais alto compartimento. Imaginem ocampo deserto na Itália, foi assaltado por desespero do pobre capitão ! Elle não viaterríveis salteadores... absolutamente...

3) ...meio de fugir, quando entrou em 4) ...mas passados algumas horas, seuseu cubículo rim dos bandidos, trazendo- estômago começou a reclamar, com ta!lhe uma modesta refeição. O prisioneiro

e»cr/a, <J"f " ^pitão não teve outro re-medto, senão ahrar-sc ao alimento. Teveestava tao triste que nem queria comer,... ent5o grmde aUgria> ao vêr que ,he „•_

tiham dado macarrão...

5) ...c como o macarrão, com a demo- 6) ...poude fugir por uma janella. Issora tinha seccado tomando-se duro como ê o que o capitão conta, mas, convém nãocouro, o capitão teve uma idéia genial, esquecer que elle, como quasi todos osTraçou os fios de macarrão, formando viajantes, é muito mentiroso,com elles uma corda e assim...

de moléstias do apparelho digestivo, por-que é preciso cxaminal-o para indicar osdesinfectantes intestinaes, que mais lhepodem convir.

Arlindo Pereira (Ponte Nova) — Aspedras que ás vezes cahem com a chuvasão provenientes da congelação da águano ar. Como deve saber, a chuva provemda transformação do hydrogneo (vapord'agua), que existe sempre em suspensãono ar. Esse hydrogeneo accumula-se ásvezes em certos pontos do espaço forman-do nuvens. Depois, encontrando no espaçotemperatura differente ou uma correntede electricidade (que também existe noar) volta ao estado liquido e cahe sobre aterra. A's vezes, ao cahir, a água vem de

tal altura, que, atravessando zonas muitofrias, congela-se no ar e fôrma pedras degelo.

Myrtilla Brissac (Ouro Fino) — Muitoirdecisa ainda.

Juvenal de Mello — Infelizmente, não épossível attender seu pedido, porque essapublicação seria approvada por uns ecensurada por outros.

O. C. Sousa — Mas, meu caro. Se é oprimeiro a me dizer que esse mal é 110senhor uma questão de temperamento eaté heredictario, como imagina que o pos-sa curar? Pôde, quando muito, attenual-o,fazendo locções de álcool. -

Hebrêa (Bello Horizonte)—Para curaruma dôr de cabeça é preciso descobrir-

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O TICO-TICO

yê/çíMjiJf^oj? i

Bis ahi o celebre Cazuza l

(Desenho de J.Oswaldo G. de Mendonça)

lhe a causa. A dôr de cabeça, por si, nãoí unia moléstia e sim a manifestação ouconseqüência de uma moléstia.

Rovem (Campinas) — E' indispensa-vcl o exame por um medico especialista.2" -- Mas ,a!ém dessas dores, quc maissente ? Mande-me informações mais com-pletas, para quc eu forme um juizo.

fooi-ballcr (Franca) — Isso é umaquestão que me tem preaccupado muito,porque também considero o álcool umdos peores males que pezam sobre a hu-manidade. Assim tenho acompanhado ex-periencias com todos os remédios que seanuunciam contra o vicio da embriagueze nunca notei resultado definitivo. 2\ —Indecisa.

Mõi Afflicla — Tenho' uma offerta doque deseja por 4$. Se quer que lhe envieo endereço d'essa pessoa, dê-me as indi-cações para que lhe possa escrever.

Carmen Maria de Castro (Bello Ho-rizonte) — Qualquer casa de philatelia oscomprará.

A. C. L. — Para engordar, alimente-sebem. com matérias substauciaes, comocarne, gorduras, batatas, cousas doces,ovos cru's... e deite-se durante umas duashoras depois das refeições.

¦ L. C M. — Um bandolim de 20$ a 30$para cima. um binóculo de madrepcrolapara senhora de 25$ para cima.

Zelly (Campos) — Tome Ocrcine, deGremy, de acordo com as indicações quevêm com o vidro. 2" — Esses tumores de-vem ter por causa o mesmo mal.

C. P. (Carmo) — I" preciso em pri-meiro logar ser pharmaceutico 5. em se-gundo submetter-se a concurso peranteas autoridades do Corpo de Saúde daArmada.

Manuel Rocha — Esse perigo de inva-são da Europa pela raça amarella parece-me um sonho. 2° -- Acho que é indis-pensavel o preparo militar de todos osbrazileiros e, principalmente, o preparophysico, dando á-raça, qualidades de ro-bustez e agilidade. Mas, tudo isso, sem

afastar os homens do trabalho de que tam-bem muito necessitamos. Por isso, o servi-ço militar obrigatório, tal como se pensacm instituir, parece-me inconveniente. 3°—Sem a menor duvida, perfiro o governorepublicano. Quanto ás roubalheiras deque falla não seriam evitadas pela mudau-ça de regimen.

Zoé — Grammaire Chassang Certes, ilaut profiter de toutes les oceasions pourvous prefectioner dans Ia pratique de Ialangue. II n'y a pas defautes dans vo-tre leltrc. Seulement le ton n'y est pas.Vous n'avez pas encore pris Ia forme fran-çaise. Mais cela viendra. Vous n'avezqu'á insister dans Ia lecturc des bons au-teurs. Les caracteres de 1'écriture mescmblent artificieux.

Eugênio de Carvalho — Pronuncia-sekaisser, com o accento tônico no a. 2o —Precisaria de informações mais minucio-sas sobre o estado de saúde d'essarr.-oça.

Alexandre Ccsar da Silva — " Phi-lanthropo" significa "amigo da humani-dade".

Lydia Menezes — Sem exame é impôs-sivel aconselhar sobre sua moléstia. 2o —Indecisa, com boas tendências.

João de Castro Rangel — O certo é di-zer:—Fui eu quem fallou.

Alfredo Landa (Santos) — Sem mes-tre, poderá aprender a traduzir qualquerd'essas línguas, mas para fallal-as é in-dispensável um professor, por causa dapronuncia. 2" — A côr mais própria é obranco.

Alexandre César da Silva — InstitutoBrignole, Collegio Paula Freitas ou SantoIgnacio.

Lueilia Ferreira — Óleo de Babosa. 2"—Indecisa.

Nice de Carvalho — Infelizmente, a res-posta não pôde chegar a tempo. Recebi acarta muito tarde.

Laura da Silva — Não é possivel fazertratamento, sem ver esse bicho. Mas qual-quer jardineiro profissional, resolveráesse caso, em menos.de uma semana.

Maria L. C. da Silva — Se não tem mo-lestia alguma, trata-se de um caso de fra-queza e nada mais. Tome Quinium Labar-raque ás refeições e trez á seis ovos crus,durante o dia. Devia pesar 60 kilos.

Gasião Rodrigues Gatto — Pois se jádei até um desenho d'isso, que mais possofazer? Qualquer madeira flexível e resis-tente serve para isso. Quanto ao alcanceda arma dependerá da resistência doá ma-teriaes nella empregados.

Jcronymo Castilho Júnior — O medicoc que lhe deve marcar o tempo de demorano banho, de accôrdo com o seu estadogeral. 2"—O melhor é não se lavar emágua doce, logo depois do banho de mar.3"—Piano. 4°—Tome Quinium Labarra-que, ás refeições.

Manuel Silva (S. Paulo) — Deve con-sultar um medico e sem mais demora.

José Silva e Carlos Costa Pinto (Pe-tropolis)—Mas, sua carta é singularissi-ma:—não diz o que desejam.

D. L. M. — Ponha na água em que lavao rosto vaselina pura. 20—Para impedirjoim e á noite, ao deitar-se/passè cm todoo rosto vaselina pura. 2"—Para impedirque um tersol se desenvolva, passe sobreelle, longamente, um objecto de ouro, ver-dadeiro, aquecido por fricção, na palma,da mão. Para evitar que elles appareçam,tome desínfectantes dos intestinos e façauma cura de fermento secco. (levedura decerveja). 30 — O talco faz bem á pelle,mas não deve abusar, para não rcsêccal-ademasiadamente. 4° — Para a caspa, lavarâ cabeça constantemente, empregando cia-ra de ovo, como se fosse sabão. s°— Masquem é?

Marco de Mila (Porto Ferreira) ¦—Para isso, teria que fazer o curso gymna-sial e ainda submetter-se a concurso naEscola Naval ou na Militar.

Dr. Sabktudo

OS jl/niÇOS PE J^QUtfÇO

¦pPPpSB M_fcP*l lÉfâPm

^J__-__ ___n»i-_-_-_-_r * ^ilil __E*

Com a photographia, acima, recebemosa seguinte cartinha :

"Sr. Redactor.—Payra Souza, c»co!-laboradora, porém) ainda assídua leitorad'0 Tico-Tico, cumprimenta ao seu ami_guinho Chiquinho e pede para em seu no-me offerecer ao Jagunço, o retrato da suacachorrinha Mlle. Lundi, esperando embreve vél-a no bello Tico-Tico.

Mlle. Lundi sabendo que Chiquinho eJagunço estavam em perigo de vida, quizir em soccorro dos seus symçathicos ami-guinhos e lá chegando, soube que já esta-vam salvos, eis a razão de estar assimcançadinha".

Rio, 19—1—916

Em preza de Educação ModernaExtcrnato na rua llarquez do Abrantes 1 70 — Tel. 793 sul

Director-crerente —Professor José Júlio Rodrigues, antigo professor e reitor dosI.yceus de Estado em Portugal—Curso primário, curso gvmnasial ou secundário,

as cinco séries do Collegio Pedro II —Cursos extraordinários.

Corpo docentePedro II em irCurso primari90our.so pnmauu, iwuuu; cur=o gymnasial, 00*000; curso extraordinário, oowco.— Pagamento ao trimestre, adeantado (tabeliã em uso até aqui): Curso primário,90$ooo;curso gymnasial, i20$oóo; curso extraordinário, i35$ooo. —No acto da

i- matricula o alumno pagará uma jóia única de 20$ooo.

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O TICO-TICO

SE.CCAO PARA I__lBlSriIIJ_.SBORDADOS PARA TOALHASUm dos trabalhos mais pro-

prios para meninas e senho-ritas é bordar e fazer esses ren-dilhados em relevo, que dãotan-ta graça ao linho e cambraiada roupa branca.

Pois aqui vamos ensinar ho-je um modelo de bordado, quese presta para enfeitar toalhas,Ironhas e guardanapos parachá.

Comecem por decalcar o mo»delo sobre o tecido a bordar,com o auxilio de papel carbono,como já ensinámos em um denossos últimos números. Feitoisso, comecem a bordar.

O nosso segundo desenhomostra o tecido em ponto gran-de (deixando ver bem os fios)para que melhor comprehen-dam como se deve bordar.

Traçado o modelo de uma fo-lha, como se vê ao lado esquer-do da tigura2, passam-se algunsfios, marcando o contorno d'es-

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sa folha; depois dá-se com umatesoura um corte no pedaço dafazenda, que fica no interior docontorno.

Feito isso começa-se a bor-dar, emoldurando com pontode casear, (como se vê do ladodireito da figura 2) prendendocom as pontas os dous pedaçosde tecidos que ficaram dividi-dos pelo corte dado a tesoura.

Assim se bordam as llôres eas folhas.

as hastes são feitas com pon-tos de cardonnet inglez, que jávarias vezes ensinámos a fa-zer.

0 «Tico-Tico» nos Museus de LondresUm estudo sobre macacos

(Continuação)N. i — Chimpanzé, que tem sido poriDiutos naturalistas confundido com o

Orang-Utang. Mas apresenta caracte-nsticos inteiramente diversos. Os chim-panzés são nativos da Africa e, ás vezes,juntam-se em bandos para defesa ou ata-que e combatem com tanta ferocidade,que até mesmo os elephantes c leões sãoincapazes de lhes resistirem e fogem daluta. • ,

Uma nota curiosa : o chimpanzé estáhento de moléstia dos pulmões,

N. 2—Macaco Gibbon ou macaco sal-tador, nome que tem devido á grandehabilidade de saltar de arvore para ar-vore, mesmo carregando um filho. Hamuitas espécies de Gibbons] entre asquaes os naturalistas incluem* o Sia-inang, macaco, que se tornou notável poro habito de lavar o focinho dos filhospor maior opposição, que elles façam aisso.:

N. 3 — Maccaco Lemur, que só anda ánoite e sem fazer ruido. Habita os con-fins das florestas, de onde só sahe á noi-te, passando o dia a dormir. Alimenta-se de fructos e passarinhos, que pegaquando estão a dormir, E' pouco maiordo que o gato.

__._! — Macaco _,oris. nativo da índia e

Ccylão. Tem hábitos parecidos cora osde Lemur e poucas vezes anda duranteo dia. Quando vê um passarinho no ni-nho, trepa de vagar, approxima-se,passa-lhe cautelosamente a mão por ei-ma e de repente, tão rápido como umrelâmpago, segura-o e foge. Quandodorme cahe numa espécie de torpor, co-mo se estivesse doente e assim é fácilaprisional-o.

N. 5 — O Marmoset. interessantíssimoe pequeno macaco, tão sensível ao frio,que na estação invernosa, faz ninho se-nielhante aos dos pássaros e d'elle rara-mente sahe. Gosta tanto de insectos que,sendo uma vez mostrado a um d'ellesuma pagina com desenhos de bezouros,arrancou-os um a um e comeu-os comavid_z,

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O TÍCO-TICO

«O TICO-TICO» NOS MUSEUS DE LONDRESUM ESTUPO SOBRE M*C*C05

(CONTINUAÇÃO)-__¦_—»¦ i ii»—i —»—-_—ii__i_ü ¦_, mi —¦ »...¦!..— i ¦¦¦ ii--.1 '¦'-—'"¦¦__________^^i_^ai^—^—i. ii.

SANAGRYPPE(Cura eonstipações) ff

(Vide texto na pagina antecedente)

ROSALINA(Cura coqueluehe)

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TICO-TICO

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(Desenho de J. C. Junior)

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O TICO-TICO A RAINHA DOS CORSÁRIOSBOMANCK DIO AVENTURAS

CAPITULO XI - Vãos esforços(Continuação;

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Os pescadores começaram a dizer.*—Elle tem razão.—Os senhores não têm o direito de

me privar do prazer de ver queimar amiserável que me enleitiçou !

Tem razão — repetiam os popu-lares.

—Proponho-lhes até uma cousa —disse Paulino

—Qual ?Já que essa feiticeira fez mal a

todos, nós vamos concorrer todos pa-ra seu supplicio. Cada um de nós tra-rá um feixe de lenha para a (ogueiraem que ella deve ser queimada.

—Bravo ! —gritaram.os pescadores.—E eu quero ler o direito de trazer

o maior leixe,Todos applaudiram e cada qual cor-

reu a preparar o seu leixe de lenha.Paulino também se afastou com

Kesako, que lhe perguntou muito ad-mirado:

Mas você está maluco ?—Cala a bocca": Tive uma ideiaque

me parece boa. E' um plano deses-perado mas, se tivermos alguma so.r-te. poderemos com elle salvara filhade líarbaroxa.

E os dous amigos afastaram-se. ra-r>idamente

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RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE DE AVENTURAS

CAPITULO XI — Vãos esforços{Continuação)

O TICO-TICO

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—Eu creio que elle só poderá voltar amanhã,á noite — respondeu o írade porteiro — Dizemque hontem foi vista, aqui perto, uma náu doscorsários, de modo que o reverendo Aymars,de certo não voltará sem se ter certificado deque elles andam por ahi.

Paulino estava acabrunhado.Uma fatalidade implacável parecia perse-

guir Margarida. A ultima pessoa que a pode-ria salvar só voltaria no dia seguinte, á tarde.

Estando seu supplicio marcada para o alvo-recer, parecia impossível livral-a da horrendamorte a que fôra condemnada.

Assim,'foi desesperado que o valente mi-litar voltou para o bote onde relatou a Kesakôo insuccesso de sua tentativa.

Içaram a vela e, voltando a terra, ocCulta-ram o bote no mesmo logar em que o haviamencontrado.

Depois, com o coração oppresso, correramá torre Sarrasina, que servia de prisão á infelizMargarida.

(Continua)

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Ma-;, chefiando ao mosteiro, Paulino teve a dolorosasurpreza de ouvir do mon^e porteiro a communicação deque o reverendo superior tinha partido, em um barco para oai to mar, alim de verificar a segurança de uma denuncia ano-nyma, que recebera.

Imagine — disse o monge porteiro—que um de nossosirmãos, andando a pescar, encontrou em uma passagem,considerada impossível entre os rochedos, um poste com umpanno vermelho e um cartaz, prevenindo o mosteiro de queo terrível Corsário Barbaroxa vai tentar a entrada por a,lli.Isso é muito serio porque aquella passagem, exactamentepor ser considerada muito difíicil, não era defendida.E o senhor julga que o reverendo superior ficará mui-to tempo ausente P — perguntou Paulino.

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O TICO-TICO

HISTORIAS DE BICHOS

0 MOLOSSO DE PEDRO LASTRA(TRADIÇÃO DA COLÜMBIA)

Poucas legendas se conhecem maissinistras e emocionantes do que essa,que é contada nos serões da Colum-bia, como uma das mais popularestradições do paiz:

E' a historia de um blood-hound(prònuncia-se blu'd-hund) nome

que se dá nos Estados Unidos, e ge-ralmente em toda a America hespa-nhola, a uma espécie de cão, seme-lliante aos de Santo Humberto. Es-

-ses cães têm tão apurado faro, quesão capazes de seguir a pista de umapessoa a despeito de todos os rodeios,que fizer e todas as precauções, quetomar.

Por isso, esse animaes são muitoempregados para a captura de cri-minosos fugitivos.

Quando os Hespanhoes empre-henderam a conquista da Americado Sul, trouxeram da Europa cãesd'essa raça, que já eram muito em-pregados como cães de guerra, des-de a Edade Média. Começavam porieval-os para Cuba, onde eram con-fiados a domadores habilissimos,que os tornavam instrumentos deaggressão dos mais perigosos.

O exercito hespanhol, que invadiu,em 1525, a Columbia, trouxe con-sigo 300 d'esses cães.

Em Julho d'esse anno, um bandode aventureiros hespanhoes, preten-centes a esse exercito, estava repou-sando de suas façanhas e aggressõesaos índios, em uma das margens dorio Naré.

O descanso devia ser curto, por-que estavam preparando uma ex-pedição ás regiões auriferas da An-tioquia e preparavam suas armasao cahir do sol, quando viram umamulher, já velha, passar ao longe.

Era uma miserável india, queatravessava pelo váu o rio caudalosoe forte, para entrar na florestafronteira.

Os soldados conversavam sobreos méritos respectivos de seuscães e um dos aventureiros, um cha-mado Pedro Lastra, proclamou queseu cão era o melhor de toda a Ame-rica, capaz de seguir uma pista hu-mana, como ninguém, e capaz de es-trangular uma creatura com uma sódentada.

Duvidaram, apostaram e de repen-le, para acabar com as duvidas, Pe-dro Lastra resolveu fazer uma ex-periencia..

Seu cão,um molosso enorme, appa-receu.

Pedro Lastra apontou para a ve-iha que já ia alcançando o outrolado do rio e ordenou :

— Vai.

dro Lastra — Uma india velliá, ámais ou menos, que importa?!.

O cão seguia rápido e silencioso,ao longo do rio, procurando o váu,para atravessal-o também.

Então, para apreciar essa proeza,

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A velha deixou-se cahir de joelhos, erguendo os braços.

O cão partiu a correr e o aventu-reiro disse:

Vão vêr commo elle em me-nos de uma hora traz aquella velho-ta estrangulada pela volta do pes-coco !

Mas vê lá ! — observou outro— Olha que pode ser uma india ba-ptisada e isso seria peccado.

«— Ora adeus .! — exclamou Pe-

Pedro Lastra e alguns companhei-ros, montaram a cavallo e seguiramo molosso.,

O cão nadou para a outra mar-gem. Os cavalleiros foram emseu seguimento e subiram a uma cot-lina para não o perderem de vista.

O molosso já ia a uns quinhentosmetros de distancia... Por vezesdesappareçia entre as aryores, mas

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O TICO-TICO

^SS^^Éjtójfflp'. 'A >*"':* ^&^

Theomar Freire Jones, de 5 mezes e pe-sando IO kilos... E' filho do Sr. Tlieo-philo S. Jones Filho, funecionario pu-Mico.

logo depois reapparecia mais adian-te.

Mais distante via-se um pontobranco ; era a cabeça da india..

O cão viu-a e latiu alto.Os aventureiros apressaram os

cavallos, esporeando-os. Era precisonão perder o espectaculo, vêr o mo-losso deitar os dentes ao pescoço damiserável mulher.

Entretanto, a india, apavorada pe-Io latido do cão, detivera-se sem co-ragem para resistir nem fugir.

Apenas viu o molosso, deixou-secahir de joelhos, erguendo os bra-Cos e gritando, voltando para o ani-mal o rosto listado por innumerasrugas.

O molosso vinha aos saltos, comos dentes á mostra e os olhos fiam-mejantes.

Mas, de súbito, estacou. Fitou avelha, hesitou... Depois baixou a ca-beca e voltou.

Pedro Lastra fitava-o com espan-to.

Mas o cão passou perto d'elle decauda baixa e rosnando.como se indi-casse a seu dono que aprendera aatacar combatentes, no ardor das ba-talhas, mas não a estrangular fria-mente uma pobre velha, que nãoapresentava resistência.

O animal dava uma lição de no-breza ao homem.

^i3a ^>ooiaI'ANNIVERSARIOS

Blassyr Higginsque, nosso galan-te amiguinho, residente nesta capital,fez annos a 22 do mez passado.

-— Completou seu 70 anniversarionatalicio, a 2j do mez passado, o nos-so amiguinho Nelson de Paiva.

Passou a 29 de Fevereiro, oanniversario natalicio do nosso col-laborador Rubens Fernandes, d'estacapital.

Fez annos a 29 do mez passa-do a gentil Maria Lina de Souza, re-sidente em S. Paulo.

O nosso leitor Rubinho de Vas-concellos, residente em Cascadura,fez annos a 2 do corrente mez.NASCIMENTOS

Acha-se enriquecido o lar do Dr.Vasques de Freitas, nosso collega daA Noite, com o nascimento de um ga-lante menino.BAPTISADOS

Baptisou-se a 26 de Fevereiro, namatriz da Gloria, o menino Paulo,filho do Sr. José Pereira Guimarães

José P. de Souza, residente tia Bahia,demonstrando cabalmente que é leitord"'O Tico-Tico".

e de D. Maria Emilia Ribeiro Gui-marães e neto do Dr. João CoelhoGomes Ribeiro, tendo sido padrinhoso.Dr. Alberto Ferreira e sua Exma.esposa, D. Leonor de Castro Fer-reira.

Foi celebrante do acto o Revmo.padre Dr. Gaston Ribeiro da VeigaS. J., capellão do Asylo de SantaLeopoldina, em Nictheroy, por con-cessão especial.

— Foi levada a 29 de Fevereiro, ápia baptismal ,0 interessante meninoHélio, filho do Sr. José Ribeiro deAraújo.

FESTIVAL DE CARIDADERealizou-se, com brilhantismo, a

29 de Fevereiro, no Cinema High-Life, o grande festival em beneficioda Caixa Auxiliar de Ensino e As-sistència a Menores, organisado pelaEscola Preparatória e Commercial,d'esta capital.

UM PRÊMIO GRÁTIS CORRESPONDENTEA CADA RESPOSTA CERTA

GomprehendendQ: botões de punho, brincos, chatelaines, correntes de relógio e muitos outros artigos de valorEsta charada representa um chinez entretido na sua tradicional occupaçao. Nelle se acham pinta-das as caras de três dos seus fretruezes, descubra duas d'ellas c marque-as com uma cruz- se acertardar-lhe-emos inteiramente grátis, um dos artigos de joalheria mencionados acima.Fazendo esta maravilhosa offerta não desejamos figurar como bem leitores públicos; isto é simplesmenteum meio commercial que tem por fim fazer chegar com rapidez as amostras do nosso grafide sortimen-to de sementes de flores especialmente escolhidas, ás mãos do publico. A todos aquelles a quem eou-ber um d'esses prêmios grátis pedimos que distribuam por nós 60 pacotes de amostras das nossas se-mentes de Hores especiaes. Afim de nos certificarmos de que V. S. cumprirá á risca essa incumbência etambém que nossas sementes não irão ter ás mãos de pessoas que nao as apreciam, pedimos a V S quecobre de cada pessoa a quem entregar um pacote, 3oo Rs. Isso feito, rcmetta-nos o dinheiro apurado ecomo retribuição d'esse simples serviço daremos a V. S. inteiramente grátis, o prêmio que escolher nonosso catalogo (que lhe remetteremos com as sementes).Esse catalogo comprehende: relógios, canetas-lintei-

„ •*„„ «..*-« ,. ros> navalhas de segurança, anneis natalicios, braceletes cmuitos outros objectos úteis e de valor.Isto pode parecer demasiado bom. para ser verdadeiro. A'quelles que dis-serem tal, respondemos que vale a pena verificar.Limite-se a achar a solução certa do enigma c nós lhe remetteremos oseu prêmio com as sementes de flores.Distribua-as de accordo com as instrucçoes e dar-lhe-hemos inteiramen-te ae graça o lindo relógio ou outro prêmio que escolher e que consta donosso cataloga como remuneração d'esse serviço. Pode-se fazer propostamais licita ? Nao lhe pedimos dinheiro, pedimos-lhe que venha ver nossosÇod^i^^eno^nn^ní16?168 far3o.s"ccesso em qualquer parte, e o modo de cultival-as esia impresso em cada pacote,ioaas as respostas que nos forem enviadas por pessoas em debito com a casa, não serão attendidas.

SEMENTEIRA EUROPEA -Rua da Quitanda 152—Rio de Janeiro

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O TICO-TICO

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im^^^__-i^_i_S__9 _ffiS!i___Si___j

Resultado do Concurso n. 1.051Estamos satisfeitos com o resultado do

concurso de armar, n. 1.051, que apre-sentamos hoje, a nossos amiguinhos, pois,foi grande o numero de soluções recebi-das e quasi todas, em sua maioria estavamcertas.,

Além de muitos outros concorrentes,cujos nomes publicaremos no próximonumero, enviaram-nos soluções :

Rachel Feichlolz, Washington Sampaio,Innocencio Moraes Cardoso, N. Ben-jamin B. Vieira, Augusto Faria, DoraliceGama, Corbelina A. R. Leão, Maria C.Horta, Alda de Pinho, Zulmira Palmeira,Arnaldo Cruz, Paulo E. Barcellos, ElzaMafra Ribeiro, Álvaro Azevedo, JoãoAlmeida, Ada Lupi, Olga F. Leite, Ma-nuel Leite Praça, José Mendes Fonseca,Annibal Augusto Pinto, Celeste Chagas,Maria Izabel Camargo, João Maria dePaiva, Brivaldo Queiroga, Maria José,Georgina Privot, Maria Lourdes R. Gus-mão, Elizia d'Almeida, Antônio Joséd'01iveira, Luiz G. Ramos de Oliveira,Antenor Manuel Teixeira, Judith de Quei-:-oz, Augustin Planella, N. Paulo Leite,Rezende, Áurea Almeida, Arlindo Casti-lho, Constantino Magno C. Lisboa, JoséThomaz Ferreira da Silva, Cícero Silva,José Costa Ramos, Yvonne Castro,Juieta Ramos, Raul Blondet, Magdale-na Ribeiro Machado, Lúcia da Rocha eSilva, Manuel Santos Lima, Daniel Fron-teiro da Costa, Beatriz Conceição da Cos-ta, Vicente Wanzo, Helena Almeida Ma-galhães, Nelson José da Rosa, AdelinoVianna, Gustavo Senna, Henrique Grum-berg, Edgard Mascarenhas, Cecilia Sil-vêira Cardoso, Iria Silva Santos, Maria-zinha Gomes Teixeira, Romüdo Queiro-ga, Dagmar Balton, Octacilio José Fer-nandes, Rosa Baldacci, Haydéa MonteiroFrança, Antônio Benedicto Mendes, Am-brosio Santos, João da Silva Balthazar,Juracy Callado Rodrigues, Geraldo Au-gusto Faria Baptista, Heitor Corrêa G.de Araújo, Ida de Araújo, Davina Lau-ret, Armando Lorenzioni, Raul Netto,João Bogart da Silva, Dionato Willari,Sophia Janira, Rubens de Oliveira, Fio-rentino Velasco Monteiro, Joaquim Vas-concellos de Araújo, Alberto Marinho,Luiz de Freitas,' Quirino Araújo Bastos,Alamiro Castilho, Esther Pontes Cunha,Antônio Barbosa Netto, Francisco Ipiran-

tra, Moacyr Freire Athayde, Maria Leão,Edith Alves Fonseca, Clovis Barbosa deAraújo, Alzira Lobo das Marcês, Eduar-do de Mello, Franscisco Dionisio Santos,João Rodrigues, Ernani Mattos Pimenta,Emmanuel Carvalho Salgado, Zilah Gan-dra Crespo, João Brazil de Oliveira, Ro-berto Motta Macedo, Francisco DionisioSantos, José Antônio Barreto Almeida,José Diniz Garcia, Sylvia Sodré Cancella,Terencio Bom fim, Jandyra Valle, Fran-cisco Ypiranga, José Eutechio dos San-tos, Antônio Neves de Paiva, HomeroPulcherio, José Lourenço Costa Aguiar,

-¦ _<*á\-j_i__. j / <*. \___ir_2_n_i_£v.';>' '¦ >w 'j:,_"' i^^^è^iâ

____à__ ___3___3____g_3_A interessante Djénane, filhinha daExma.

Sra. D. Julia de Castilho Lima e doSr. capitão de corveta Dr. Mario deAlbuquerque Lima, lente da EscolaNaval.

Lúcia dq Aguiar de Barros, Edina VeraMarques, Paulo Carvalho, Paulina Begot,José Brandão Campello, Maria do Carmo,Avany Ribeiro Willed, Clovis BarbosaAraújo, Maria Carmo Ramos, AdalgisaAraújo, Nathalina Brito, Gelsa Leal Cos-ta, Ruth CO. Almeida, Ema M. da Sil-va, Marilia Ferreira Carneiro, ProsperoSouza, Leonor Maria Delfrichi, MariaMonteiro, Cesario Rodrigues Anjo Ju-nior, Octilia Alves Barreto, Amélia deOliveira Coelho, Adalgiza Vianna, Olgade Oliveira Wildel, Adalgiza de O. Wil-de, Erasto Niemeyer, Nair Pereira daRocha, Eilclebrando Alves, José Romeu,Ary Siqueira, Pedrç. Belisario. Marietta

Pereira, Agreppino Monteiro Souza,Thercio Araújo, Belti Jayme, ManuelPompêu Castro, Felicio Felipaldi, LéoBorges, Nahyde Toledo, Maria PintoPlandy, Edgard Magalhães da Silva, LuizTavolieri, José Benjamin P. Ávila, Ame-rico Fernandes, José Toledo, SalustianoNunes Cordeiro, José Ramos de Oliveira,Oswaldo Dealtry, Carmen Sodré Can-cella, Lysanflro N. Vasconcellos, ZeliaAlmeida, Franscisca C. Martins, EdithD. Ribeiro, Zulmira Bonates, SebastiãoConceição, Celio Noronha, Isaura Ferrei-ra Santos, Orlando Fialho. Ezaura Ba-tinga Mendonça, Elisabeth Gastai, AuraMaria Chaves Calero, Iracema IdalinaRudel, Sylvio Marcondes Machado, JoséRamalho Azevedo, Euthalia Costa Dias,Odette Gusmão Vianna, Antônio Vieira,Guaraciaba FrSitas, Adonyde S. Carva-lho, Saul Wagner, José Santos Neves,Marcolino Carvalho, Benedicto D. Pupo,Therezinha de Jesus, Nair PimentelDuarte, Armando Coelho, Antônio Hen-rique Frota Almeida, Affonso L. Pinhei-ro, Arnaldo Ferreira, Raymundq ArthurFilho,, Edgard Abreu Oliveira," AlaydeLacerda Nogueira,Arnaldo José de Sou-za, Henrique da Conceição, Fernando Oii-veira Nogueira, Antônio Laviola, RobertoC. Pereira, Abigail Meirelles, Ruth Mi-rand, Gaston Martins, Julia Linhares Ma-rinho, Annita Garcia, Jaiza Pinto Gaspar,Carlos Viden, Daryo A. Maia, JudithRomarys Rodrigues, Jandyra V. Backer,Almerio Daltro Ramos, Ignacio Loyola,Dagoberto Amorim Silva, Aida Dias, 01-guinia Durão, Antonietta Conceição Mi-randa, Mario Aghhia, Ambrósio Santos,Arcyria Castro Sócrates, Joscelino Bar-bosa, Izabel Soares Guimarães, Ignez Sil-va Campos, Elza Ribeiro Gomes, Arman-do Campos, Joaquim José Sá Freire,Amazile B. de Hollanda, Lúcia Freitas,Maria Igntez Netto Azevedo, Álvaro Fer-reira, Delcio Goulart, Helena TavaresGuerra, Jorge Hoguenauem, Sylvio SouziMartins, Niza Alegria, Cyres Costa Car-neiro, Frederico Augusto Souza Marques,Maria Hillaria Sá, Phaetrildo Rego, Ja-cyntho Campos, Maria Gabriella Barbosa,Arnaldo Câmara, Aracymir Machado Cos-ta, Franscisco Daubeh, Adelia Muller,Maria Luiza Queiroz, Jesus C. de Souza,Noemia Rodrigues, Oswaldo Quirino Si-mões, José Augusto Almeida, João Reis,Alberto Borges, Laura Eleonç Almeida,Ernani Ferreira Brito, Alda AlcântaraCampos, Elias Ferreira Drumond, NigeAlbuquerque, Haydée Antunes, Elza Ma-ria Pereira, Arnaldo Cardoso Figueiredo,Eduardo Pinto Almeida, Zilda Domin-gues, Emier Cardoso, Luiza Pedroso, Ma-ria Juracy Coelho, Luiz Condieri Primo.Paulo Hollanda, João Raymundo Ribei-ro, Antônio Lebe Pinto, Vioietta Cabral,Anna M. Monjardim, Luiz Ignacio F_„:

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O TICO-TICO

Penna, Jayme A. Amorim, Maria Candi-da R. Vianna, Nair Valença Câmara,Emilia Nascimento Mesquita, Carlos Al-berto Mesquita, Maria Penha Almeida,Celso Novaes, Amélia Lima Vianna, Ma-ria Rosa Santos, José Maria A. Costa,Esbella Almeida, Apparecida Sampaio,João Paulo Rocha Fragoso, Ângelo Za-nini, Catharina Laudelina, César Pache-co, José Sá Freire, Morgadinha Cerquei-ra, Zany Paes Brazil, Luiz Mario SáFreire, José O. Gurgel Mendonça, Euge-nio Carvalho, Maria L. Bittencourt, An-tonio Silva Masson, Deocleciano AlvesAzevedo, Paulo Almeida, Idalino Leone,Nilsa Conde, Antonio Ramos, AurelindoSouza Pereira, José Júlio Silva, Affonsi-na Corrêa, Leornardo Teixeira Leite, At-tila David C. Costa, Waldemar DaltonMarques, José Júlio Galby, Ondina daSilveira, Diniz Lopes, Orlando Lenzorio,Maria Cecilia Limpo Abreu, Manuel Fran-cisco Flores, Maria Lourdes Guimarães,Ernesto Ferro, Moacyr Tapajós Senna,Luiz Gonzaga W. Moraes, Dedo Fon-tes, Carlos B. Mattos, Gentil Ribeiro,Antonio Motta, José Muabeau Bastos,Antonio Borges, Asis G. Malta, JulietaAdalberto Ferraz, Lourdes Toledo Ra-poso, Henrique D. Goulart, Zilah Maciel

A solução exacta do concurso de armar,11. 1.051

da Silva, José Maria Ferreira, J^oemiaParanhos, Joaquim Roxo, Orlando Mar-quês Leite, Rosário Queiroz, HenriqueWitt, Francisco Witt, Ernani Santos,Knizht Loche, Dilermando Rocha, SylvioAlmeida Magalhães, Abigail Ribeiro Paz,José Carlos Ludwigg, Antonietta RibeiroSilva, Christina Adelaide Teixeira, -MariaL. Araújo Chagas, Irene Peres Miguel,Yvonne e Pereira Silva, Raphael Corrêa,Oily Braga Castro, Carlos Marques Ei-ra, Liluza Narcizo, Helena Santos, Ma-ria de Lourdes Maia, Maria Luiza Cama-ra, Armando Baptista, Vera Ferraz, Ade-Iina Fernandes Coelho, Ary Cardoso, Nel-son Vieira, Maria Dolores L. Vela, Hen-riqueta Monteiro, Raymundo Freire, An-tonio Honorio Oliveira, Reynaldo VicenteSantos, Japyr Peixoto, Uberajara M. Sal-vado, Flora Chiara, Argemiro Pedro Ca-bral, Emmanuel Brandão, João Godofre-do Araújo, Geraldo Carneiro, Carlos Car-valho Rego, Al. Antonietta Pupo, AdaMury Netto, Carlota Kuedung, AlbertoGomes, Odette Castro Veiga, Maria LydiaB. Silva, Odette A. Cavalcante.Maria Eli-za Fragoso, Renato Soares, Narciso Fer-nandes Prado, Bolivar Lundgren, Abílio

Branco Júnior, Carlos Amaral, AntonioMagalhães Castro, Jacob Guimarães, Ma-ria José Martins, Paulo Cunha, AntonioB. Torres, Olavo Sá Cruz, Julia Maraca-j , Nair Salles, Clovis Martins Saldanha,Elza Macedo Soares, Lucy Valverde Bas-tos, Annita Braga, Aisa Castro, Eryx Cas-tro, Maria Engracia Duarte, FranciscoAraújo, Nicolina Bispo, Helios PompoPereira, Alayde Gomes, José Luiz CorrêaOliveira, João Pacifico F. Santos, Anto-nietta Pacielli, Aristides Barbosa Rober-to, José P. Souza, Maria de Lourdes A.Salles, Ary Silveira, Julia Lipbonda, Dul-ce Gonçalves Carneiro, Agoncella A. Go-mes, Izabel Guimarães, José Emilio Cam-pelli, Maria Luiza Moura, Mario Velez,Plilio Olpphhmann, Alice Fernandes Vel-loso, Idalina Maria Ribeiro, Júlio Lobato,Elisa Bonilha Rocha, Maria V. Silva,José Renato, Firmo Araújo, José Cintra,Antonio Benardo, Noemia Maria da Cos-ta, Gizelda Castro Pentagna, Odilon Sou-za, Aurora Lemos Romano. Clovis Le-mos.Francisco A. Oliveira Toledo, Hen-rique Silva, Luiz Carlos Castro, LuizCastro Pimenta, Sarah Grey, DoracyMartins Silva. Rubens Vieira Leite, Ar-lindo Almeida Machado, Nelson TooheSchnereas, Olympio César de Oliveira,Nadir de Sá, Hcyderoclio Gonçalves, Al-da Santarém, Otto Santos Vasconcellos,Thomaz Canché, Cid Eyer, Branos Fi-gueirôa, Jandyra Soter, Amélia V. Maciel,André Rosa, Leonor Canna, Ncnê Vittade Oliveira, Analdina Soter, Edgard Vil-leia, Edith Coelho Saboya, Raphael Pon-gliesse, Frederico Vicente Massa, MariaLuiza Souza, Plácido Corrêa Lopes, Ma-ria Carmo Dias Leal, Homero Dias Leal,Marilia Dias Leal, Rubem Dias Leal, Ode-mar Bianna Silva, Cid Abreu e Lima, Ma-ria José Machado Leal, Jayme Mattos Sil-veira, Genisa Amaral Athayde, Appareci-da Azevedo, Haydée Nobre Ventura, Gen-til Menezes, Adelina Menezes, Carlos Fa-rache, Djalma Chagas Leite, Osmar Pa-lhares Pinho, Elzira Amorim, Luiz Au-gusto Bezerra, Constância Menezes, JoãoOswaldo Santiago, Cândido Lamy Filho,Laura B. Braga, Moema Esteves, Mil-ton,-João M. de Oliveira, Carlos Costa,Florence Edith Barbosa, Pio Sandra,João Lourenço Corrêa Luz, José Her-mes Sampaio, Jayme T. Francisco, Abiliode Oliveira, Edith Alves Fonseca, MariaLeão, Clovis Barbosa Araújo, Maria Lour-des Darbolly, Edgard Mendonça, MariaLeocadia Faria, Christina Marietta, Ro-sedette Silva Nunes, Agualar GuimarãesPassos, Alipio Fernandes, José Ferrei-ra Coelho, Paulo Silva, Salomão M. Fer-reira, Cyro Perdigão Silveira, Francis-ca Mattos, Luzia Goulart, Esther Moreira,Castro, Sezemio Bastos Figueiredo, He-lena Carvalho, Álvaro F. Perdigão, Ben-to Castro Lobo, Octavio Baptista Figuei-ra, Esmeraldina SanfAnna, Celina B. Pi-nheiro, Victor Cunha Mora, CarmenAraújo, Carlos Alberto Silva, FranciscoMartins Almeida, Augusto José Domin-gos, Aristóteles Godofredo, Heloísa Oli-veira Barreto, Virgilio Martins Araújo,Edy Ramos, José Carlos Leite, OctavioBarros, Yolanda Neder, Maria Antonietta-Frota, Jorge Feijó, Waldemar Uzeda

Azevedo, N. P. Bastos, Odette Guima-rães, Gastão Rodrigues Gotta, Elita Sil-va, Daura Souza e Mello, José Pacheco,Dyonesio Joaquim Pinto Odette Ran-gel Forani, Luiza Costa, Margarida Viei-ra, Augusto Maria, Ismenia Teixeira An-drade, Lucilia Torres Fonseca, Rosa Co-chard, Valentina Brandão, Ulíysses Vas-concellos Filho, Seabra Silveira, AlpheuSoares Bragança, Nair Maranhão, YvetteRubens Dias Vieira, Odette Teixeira, IdaCoelho Mendes, Santinha Carvalho Ra-rysco, Evelyne Werss, Carlos Sepulveda,Jardelino Reis, Arthur Machado, GilbertoV. Novaes, Breno Rezende Pinto eJoé Sá.

Feito o sorteio, aparámos o seguia-le resultado :

1' premio — 10$Amélia de Lima Vianna

de 9 annos de edade, residente na ei-dade de Itajubá, Estado de MinasGerais.

2- premio —UMA ASSIGNATU-RA ANNUAL DO Tico-Tico.

Octavio Povoas Siqueirade 10 annos de edade, residente á ruaRepublica n. 63— Florianópolis, Es-tado Santa Catharina.

Resultado do Concnrso n. 1.060SOLUÇÕES EXACTAS

i"—Gallo-galho2*—Invemo-inferno3*—Suissa4°—Anno-Anna.

Também o concurso de perguntas cor-reu animadíssimo, sendo innumeras Jassoluções recebidas e, quasi todas, em suamaioria estavam certas, obedecendo aindaas condições exigidas. Publicamos a se-guir a lista dos leitores que nos envia-ram soluções :

Annibal Quintannilha, Cid de Abreu eLima, Maria Amélia de Vasconcellos, On-dina Villas Boas, CarlQs Augusto de Vas-concellos, Laura Maria de Oliveira, Ma-ria de Lourdes Leite, Débora Rodrigues,Carlos Augusto Franco, Decio C. de Li-ma, Arnaldo Leite Júnior, Judith Roma-riz Rodrigues, Izaura Ribeiro, Celso Ri-beiro, Emmanuel de Carvalho Salgado,Adelino Vianna, Manuel Felix, MariaCarrato, Ernani Ferreira de Brito, Anal-dina Soter, Jandyra Soter, José Innocen-cio de Mello, Umberto Banducci, Alber-

1/frrAA

2$000 e 3$000, chies sapa-• '\lll I *os Pretos ou amarellos,SftluU) de 15 a 27; sapatos de ver-

niz de 18 a27, 4$50Q e õ$500. Sapatosde lona branca 4$000 ; alpercatas de38 a 27, 3$500; de ,28 a 33, 4$000; de14 a 40, 5$000, na Bota Fluminense.Rua Marechal Floriano, n.109 ícantoda Avenida Passos).

A SALVAÇÃO- DAS -

CREANÇAS ití--í:iV?.-JSSt-.*.

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O TICO-TICO

to Ribeiro Paz, Adalgiza de Araújo, Gen-til Menezes, Rosa, Paciello Filha, Hyero-clio Gonçalves, Waldemiro Coelho, Car-los Arieira, Nancy Caire, Júlio Clement,Aracynir Machado da Costa, OswaldoQuirino dos Santos Simões, TheodoroLigoski, Amazile de F. Valle Germano,Gil de Barros Mello, Venancio Diniz, Ja-nuario de Camargo, João Francisco Ri-beiro, Danuzia P. D. Pinheiro, GastãoLeccon Jardim, Moacyr Andrade de Aze-vedo, Ophelia Peake Rodrigues, MariaEngracia Duarte, Lacy Machado, MariaMaia, Analia Araújo Dias, Annibal deBarros Fernandes, Luiz Silveira Pedrei-ra, Ary Moreno Peixoto, Juracy CalladoRodrigues, Renato Fróes de Azevedo,Lúcia Goulart, Ena Scrôa da Motta, JoãoGuerra Pinto Coelho, Enzo Carlos "G.Pinto, Waldemiro Custodio Nunes, AlbaJourdan de Vasconcellos, Eduardo Hof-fmann Perez,- Umbcrto Vianna, Dulce daGama Cerqueira, Joaquim Roxo, JacyraPereira, Albertina de Souza Carneiro,Constança de Souza, Mario dos SantosPereira, Emilia do Nascimento Mesqui-ta, Carlos M. da Eira, Durval de Olivei-ra, Adovaldo Figueiredo de Souza, JoséMaria da Cunha, Antônio U. de Maga-Ihães, Aristocléa Malta, Henrique Witt,Antônio Borges, Maria Martins, MariaApparecida, Déa Maciel, Iwanoska Sá,Maria Carolina J. Boiteaux, DeoclecianoAlves de Azevedo, Christovam YolandaOberlaender, Maria Stella Rocha, Dona-ria Faria, Àlmerio Daltro Ramos, Joãoda Fonseca "Chagas, Noemia Paranhos,Alberto Marinho, Celso Pinto Blandy,Carlos Marques Leite, José Felicio Gon-çalves, Celso Pinto Blandy, Tharcilla Lui-' za Figueira, Ernani Santos, Newton Xa-vier Baptista, Bellarmino Mendonça Pa-dilha, Judith de Queiroz, Nathalina Bri-to, Magdalena Kastrup, Innocencia Mo-raes Cardoso, Francisco Pimentel, LauraEleone de Almeida, Maria Christina Mar-tíns, Edith Coelho Saboja, de Albuquer-que, Adolpho Belcker, José Barcellos,Abygail de A. Campos, Jandyra Pimentel

• Pereira, Maria Helena Fonseca, José Sá,Paulo de Azevedo Martins, Ilka da CostaCarneiro, Túlio Grana Garcia, ítala B.dl Graça, Oscarina Monjardim, RaulRhoudet, Lygia Maria Fernandes de Oli-veira, Gabriel A. Monteiro de Barros,Dagmar R. M., Edméa Morrnanno, MariaCavalcanti. José Borges Ribeiro, AlbiãoAugusto Telles, Nair Pinto, Ézilda daSilva Moura, Walfrido Antônio dos San-tos, Augusta Dias de Castro, Nair Valen-ça da Câmara, Jacob Guimarãees, OdetteA. Cavalcanti Monte, Irene SchindlerGoulart, Brenno de Rezende Pinto, IvetteRubim Dias Vieira, Nair da Costa Fa-gundes, Dulce Maldonado d'Eça, Irenedc Souza, Maria do Carmo Dias Leal,Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal,Rubem Dias Leal, AWamira d'ArcauchyAgner, Rachel Sarly, Antônio César Do-ria, Alayde Lisboa, Idalino Leone, Vio-leta Valverde, Adelia Muller, ZulmiraMagalhães, Luiz de Carvalho, Mario Car-doso Fernandes, Hermes Evaristo Bis-was, José de Sá Freire, Raul de Sá Frei-re, Américo de Araújo Bastos, Ernanida Cunha Schobach, Jaiza Pinto Gaspar,Anezia Moura Costa, Sarita Borgeth,João C. de Souza, Maria Sophia Chaves,José Cataldo, Maria de Lourdes Lins de

Almeida, Américo de Medeiros Filho,Aida Dias, Esmeralda de-Oliveira Faria,Zilda Niemeyer, Odette de Gusmão Vian-na, Maria Luiza do Amaral, Aida Tavo-Iara, Irene de Almeida, Jayme de PaivaSantos, Orlando* dos Santos Pimentel,Laura Barros de Vasconcellos, João Cor-rêa dos Santos, Alair Botelho, OlginiaDurão, Danilo Paladini, Alexandre dePaula, Alegria de Castro Sócrates, Adal-giza Vianna, Oswaldo Cândido de Sou-za Dagoberto de Peres, Antônio Hono-rio Pires de Oliveira Netto, José Assum-pção, Ary Telles Barbosa, Bolívar Lin-djrren, Octavio Soares Pontes, Ritta daSilva Nicoláu, Maria Isabel de Faria, JoséCarlos Ribeiro Campos, Maria Olga ViotCoelho, Alayde Pereira Setúbal, AntônioG. Prata, Arethuza Ribeiro -Nunes, Anto-nio José' de Oliveira, Amélia V. Maciel,íris Rodrigues Bello, Maria Carolina Le-mos, Virgílio da Silva Balthazar, Helenodos Santos Jordão, Maria Aurora daPurificação, José Monteiro Aguiar, Ma-ria Gomes Teixeira, Maria Dolores Paesy Vola, Nayde Bresser, Linda Tahan,Kínght Lock, Maria Anna Langsdorf,Naegele Sérgio Fontes Júnior, Celio No-ronha, Dagoberto Amorim da Silva, Al-berto Xavier Cerqueira, Laerte Leite Go-mes, Juracy de Azevedo, Redenta Mari-raro, Maria Luiza de Moura, Olavo deMoura Abreu, Olga Piracuruca, EuniceCardoso, Rubem Lopes Caminha, NairFerreira Carneiro, Otto Wencesláu daSilva, Henrique Lenthold, Nize Albu-querque, Marina Pereira Franco, BrunoSimoni, Orlando Lanzoni, José OswaldoGurgel de Mendonça, Gabriel O. J. Vil-Ia, Nair Lopes, José Ferreira Coelho,Alcides Carvalho de Andrade, João Si-mões, Ruth C. de d'Almeida, Luiza Pre-cht, José Lacerda Guimarães, Ary Tho-maz Coelho, Odette Teixeira, José Moa-cyr de Andrade, Moema Esteves, AméliaRebouças de Menezes, Armindo de SouzaPereira, Ruth Gomes, Maria AngélicaZamith. José Campos, Esbella Almeida,Dulce B. Almeida, Pedro de Freitas, JoãoCorrêa de Abreu, Clementino dos" San-tos, Ambrosio dos Santos, Bibi Lima,Yolanda Lisboa, Niobey Ribeiro, Heloi-sa Duren Moreira, Agostinho Azevedo,Nair Corrêa da Silva, Dyvaldo de Oli-veira, Jesus Chateaubriand Souza, Wal-demar M. Rodrigues, Nair do Nascirrien-to Matta, Corbelina Angélica R. Leão,Olympia de Lima Câmara, Valmy Silva,Yára 0uito, Horacio Cardoso Machado,Esther da Silva Mello, Manoel Nolascodc Carvalho, Carmen Bago, OctacilíaChaves Dias, Adalgiza de Oliveira Wild,Olga de D. Wild, Inah Silva, Olga Toni,Alayde da Silva Santos, Clibas de Arau-jo Gelson Valle Cardoso, Luiz GonzagaLuiz Ramos, Aisa de Castro, Ery deCastro.Derrneval dos Santos Braga.Chris-tina Adelaide Teixeira, Armando P. Coe-lho, Romildo Queiroga, Wladmir Quei-roga, Aldeyda Queiroga, Brivaldo Queiro-ga, Bernardo de Almeida, Victor de Pai-va Peixoto, Edgard A. de Oliveira, Ma-ria da Gloria Pereira, Belisa N. de Vas-eoncellos, Amilcar Osório, Agoucilla Al-ves Gomes, José B. Campello, AuroraFadoul Fontié, Olga Elza Rebello, Esme-raldina Fagundes, Maria do Carmo Padi-lha, Gesualdo Alvim, Joaquim Corrêa,Lybia Monteiro Alves Barbosa, Manoel

Vieira Souto, Carlos Guilherme Embacli,Francisca C. Martins, Mario de Albuquer-que, José Groumeld, Edith DunninghanRibeiro Gusmão, Jesuina de Freitas Bra-ga, Carmen de Castro, Maria José Serra-do, Neide de Castro, Zesu' GonçalvesBueno, Arthur Horta de Andrade, Re-gina, Isabel da Luz, Guiomar Soares Gui-marães, Djanira Aguiar, Lúcia Magalhães»Gilda Antonietta Fraga, Olynthina Gui-marães, Gaston Merteus, Georg Repsold,Lucilia Torres da Fonseca, Justino L. So-tulho, Jeronymo Castilho Júnior, Gusta-vo de Senna, Anna Carolina de Toledo,Maria Heloísa Azevedo, Cléo Lacoste.Waldira Uzeda de Azevedo, Antônio Sá,Leopoldo Nelson Muylaert, Carlota Reu-pke, Ondina Wilmersdorf, Antônio An-tunes, Lydia Syria do Léo Reis, Vespa-siano de Cerqueira Luz, Anna Mariad'0'iveira, José Fiori, Bertha G. Viard,Wanda de Almeida, Fábio Lamego, Lu-quinhas Silva, Aureliano de AlbuquerqueSouza, Aurora Travassos Vieira, Nico-láu Bispo, Nicoláu Duarte Ornar Rezen-de, Theodosio Maurício Wanderley, Car-los Alberto Silva, Ademar Defini, Car-los Amaral, Irene de Souza, Jalvora Cor-rêa, Augusto Maria, Luiza Pedroso, Ce-leste Moreira da Motta, Antônio de Souza,Therezinha de Jesus, Armando CunhaFranco Ferreira,Waldemar Ignacio Paim,Manuel Nediano, Felisbina Ferreira, JoséAlvim da Silva, Maria Beltrão de Fa-ria, Raymundo José de Moura Júnior,Risoleta Figueredo, Francisco PicarellH,Maria José Lazaay, Myrthos de Faria,Oswaldo Montenegro, Salustiano NunesCordeiro, José Leoni Jorio, Gastão Ro-drigues Gatto, Arlinda de Abreu, MariaJosé Pires Ferreira, Líbia Ledebour, Lo-urdes Toledo Raposo, Maria de LourdesJacy Braune, Rosaria de Moura Paz, Jo-ão da Silva Balthazar, Luiz Caetano' Mar-tins, Noemia Maria da Costa, Hebréa dePaiva, Agustim Planella, Orlando Pary-zi, Raul Vieira, Domingos Pitelli, Moa-cyr Dario Ribeiro, Manuel C. Magno,Prospero Vieira, Aristoteline Alves, Zo-raide Nielsen Anderson, Antônio de Sá,Alfredo N. Cheab, Hebréa de Paiva, AryMoreno Peixoto, Lucy de Aquino, Octa-vio Alves da Fonseca, Octavio PovoasSiqueira, Artilino Tavares, Maria Sá,

Foleste oresultado do sor*-teio:

1- Prêmio —10$

Moacyr Dario Ribeirode 7 annos de edade, residente emAlberto Torres, Estado do Rio d_Janeiro.

2- prêmio — UMA ASSIGNATU-RA ANNUAL DO Tico-Tico.

Zoraide Nielsen Andersencom 10 annos de edade, residente árua Marechal Deodoro n. 12, Paraná-guá, Estado do Paraná.

10$ e 12$ — Chies sapatosde verniz com uma tira no'¦ peito do pé, tiras entrela-

çadas ou pulseiras, saltos altos oubaixos. Só na Bota Fluminense, Ave-nida Passos 123, canto de MarechalFlonano n. 109.

_=_____.__. J_S MÀKS _*. i _ m n

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O TICO-TICO

CONCURSO N. 1.067Para os leitores dos Estados e d'esta capital

Decididamente, a uise estápavorosa! Não ha quem nãosinta o bolso vazio, por maiselegante e distincto que seja...O nosso elegante Caramirihasda Assumpção,que ahi está gra-vado em meia dúzia de pedaci-nhos, é uma demonstração ca-bal do que acabamos de dizer.

Caraminhas é um homemlranco e sem cerimonias ; porisso, não hesitou em nos auxi-liar, provando com as própriasmãos, como andam pretas ascousas actualmente...

Nossos amlguinhos depois decollocarem,nos seus respectivoslogares, os seis pedacinhos aci-ma, hão de dizer comnosco : «acrise está preta»... O encerra-mento d'este concurso será nodia l' de Abril,- e para elle te-mos dous prêmios a distribuirem sorteio, que são ;

1. Prêmio—10$ ;2- Prêmio—Uma assignatura

annual d'0 Tico-Tico. ¦Como sempre, para o concor-

rente entrar em sorteio, é indis-pensavel que venham as solu-

ções assignadas- peio seu pro-prio punho, tragam a declaraçãoda edade e residência e ainda,á margem do papel, collado ovale respectivo.

CONCURSO N. 1.068PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL

Perguntas:1-—Com T sou parenta,

Com P estou na Egreja ;Com F estou no verbo,

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o tico-ticoCom D sou espaço de tem-

po ?(Joaquim Antônio Fernandes

de Oliveira)2*—Não sou feio, mas, se a

primeira lettra me trocarem,ficarei quadrado e percorrereitodo o universo ?

syllabas.(Luiz Guaranys Filho)

3-—Qual é a cidade da Hes-panha muito usada na guer-ra?

syllabas.(Adhemar dos Santos Pinto)

4-—Qual a ave de rapina que,sem a quarta lettra, torna-seum liquido .

2 syllabas.(Abigail Rosado)

Como vêem nossos caros lei-tores, o concurso de hoje é fa-cilimo, e consta apenas de qua-tro perguntas, cujas soluçõesesperamos nos sejam enviadasaté o dia 27 de Março, datado encerramento d'este con-curso. São estes os prêmiosque temos a distribuir em sor-teio.

1" premio—10$2- premio—Uma assignatura

annual do semanário infantil.Ilustrado d'0 Tico-Tico.

Para que possa o concorren-te entrar em sorteio, deve en-viar-nos as soluções assigna-das com o próprio punho, de-Ciar ar por extenso a residênciae edade e, finalmente, collar ámargem do papel o vale res-pectivo que se acha numa daspaginas a cores.

CONCURSOS ATRAZADOSN. I.058

Odilon Fortes de Carvalho, Eryx deCastro, Luiz Gonzaga Ramos, Aisa deCastro, Celsa Ribeiro, Dermeval dos San-tos __ Braga, Aureliano de AlbuquerqueSouza, Arlinda Jesus Abreu, Maria JoséBahyena, Renato P. Ferreira, JoséEmilio, Belisa N. de Vasconcellos, Agou-cillaA. Gomes, Olga Elza Rebello, Chris-tina Corria, Sylvia Monteiro Alves Bar-bosa, Mario de Albuquerque, Edith Dun-ningham Ribeiro Guimarães, Lydia Sy-ria do Léo Pereira, Bertha G. Viarde,Wanda de Almeida, Hildebrando Alves,Oswaldo Cunha Lima, Júlio Pacheco Fa-chél, Aurora Travassos Vieira, Aristote-line Alves, Zoraide Andrew, Noemia Ma-ria da Costa, Ary Moreno Peixoto, Os-waldo Montenegro, Herminio GonçalvesDelgado, Delorme Bittencourt e Alexan-dre Pereira.

N. 1049Edith Dunninghan Ribeiro Guimarães,

Raymundo Arthur Fialho, Ciryllo War-Jhom Ramos, Nair Pimentel Duarte, Ledi-cia A. Serrulho, Jayme de Mattos Silvei-ra, Oswaldo da Cunha Silveira, CarlotaLopes Ornellas Ferreira e Reynaldo Vi-.ente dos Santos,

Sylvia M. de Souza e Maria do Rosa-rio Azevedo (Varginha) — Se ainda nãofoi publicado, vamos providenciar parabem attendel-as.

Paulo Pinto de Souza (Rio) — Rece-bemos e aceusámos pela Gaiola. Infeliz-mente não pôde ser publicada por nâoestar em condições. Envie-nos outra.

Gumercindo M. Craveiro (Piracicaba)Não podemos mudar o formato, como

deseja, continu'a, pois, como está. Esta-mos fartos de avisar que os desenhos de-vem ser feitos a tinta nankin ou bem ver-melha, as duas juntas não pôde ser. Ouuma ou outra. O Dr. Sabetudo recebeue agradece por nosso intermédio.

Recebemos os concursos. Dirija-se di-rectamente ao Dr. Sabetudo. Não Pode-mos adoptar a sua idéia, pois, que, nemtodos têm a sua intelligencia... Quantoa ultima pergunta, não tem significa-ção, pois, a pagina que cita, não ficaria,do mesmo modo, inutilizada ?

Aracamyr Machado da Costa (Rio) —Naturalmente, ou porque não recebemos,ou então, nossa amiguinha nol-as envioudemasiadamente tarde.

Manuel da C. Freitas (Encantado) —Não ha que agradecer. Pôde enviar osseus trabalhos que, se estiverem em con-dições, serão publicados.

João da Silva Balthazar (Rio) — Tal-vez tivesse enviado demasiadamente tar-de a solução.

Aloysio Lobo das Mercês (Pernam-buco) — Se não nos enganamos, seu re-trato já foi publicado. Em todo caso,como nosso amiguinho affirma o contra-rio, seria mais razoável que nos enviasseoutro retrato, para darmos immediata pu-blicidade.

Luiz Augusto B. da Trindade (Natal)Nâo é possivel ser publicado duas ve-zes. Dirija-se ao nosso escriptorio, pediu-do o numero que lhe falta e talvez que oencontre.

José Leoni Jorio (?) — Não desanime,que, quando menos esperar, verá satis-feito o seu desejo. Seus desenhos vãoser ainda examinados.

José Lima (Rio) — Deverá sahir bre-vemente, a conclusão.

Pedro de Natuviel (Rio) — Como nãoaceusámos ? Leia o numero passado.

Pedro José da Silva (São Paulo) —Aguardamos o seu retrato. Seu desenhofoi recebido. Entrou em sorteio, mas nãofoi contemplado. P8de continuar a en-viar seus trabalhos, que serão bem recebi-dos.

Recebemos e vão ser submettidos â exa-me os seguintes trabalhos ;

Composições, contos e descripções :"A terrível sociedade", "Rabo de Peixe",por J. R. Pinto ; "Confraternisaçâo dospovos", carta de Lisboa a'O. Tico-Tico de

Carlos José Marinho Lopes ; "Aventurasde uma mosca", de Newton M. Mattos ;"Um milagre de Páu" e "O castello trium-phal", por Jaiza Pinto Gaspar ; "A gulosae os pecegos", de Oswaldo Cunha ; "Oescravo", "A generosidade do eiephante"e "Ao cahir da tarde", por G. M. Cra-veiro ; e "A tolice de acreditar em phan-tasmas", por Rubens Vieira.

Versos, acrosticos e dneedotas de : Syl-vio Espinheiro, Lauro de Souza, JaizaPinto Gaspar, Virgilio Balthalzar, Joãoda Silva Balthalzar, Salustiano -José deSantAnna, Danilo Palodini, Carlos deOliveira e Maria Loyola Lima.

Dcsenhos de : José Pellegrini, Henri-que Souza, Maria Torres, Lindai'. _ B. deMello, José Silveira, Pe*dro José da Silva,Nicoláu Novôa Santos, Antonietta G.Vianna, Raymundo de Moura Junio., Jai-.a Pinto Gaspar e Pedro Lemos Filho.

Perguntas de : Pasqualino A. Caliendo,Braziüo Gonçalves, Nize Albuquerque,Bruno Rodrigues, Carmen da Silva Mou-ra, Odette de Castro, Áureo Maia, Au-relio Albuquerque de Souza, Aracocy To-ledo Andrada, Gumercindo M. Craveiro,Gilda Antonietta Fraga, Hebréa de Pai-va, Ambrosio dos Santos, Adelia Muller,Gastão Jardim e Nize Albuquerque..

AVISO

Os desenhos feitos a lápis não serãopublicados, por nâo dar reproducção. De-vem ser feitos a tinta nankin ou bem ver-melha.

— Os retratos só serão devolvidosdentro do prazo de 2 (dous) mezes, acontar do dia de sua publicação.

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12$000, elegantes sapatosde velludo preto com ti-

Uuv/j ras entrelaçadas no peitodo pé ou pulseira, calçados da modapara senhoras. Rua Marechal Floria-no, 109—BoTA FLUMINENSE.

P***.^: > _âBL' _H.'.____>':^^^'V_____r______l _3_&

Ziza Lannes, nossa gentil assignante, rè->sidente em Villq do Alegre — EspiritoSanto,

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O TICO-TICO

SPORTS D'O "TICO-TICO"Órgão official da Liga Infantil de Sporfs ftfhleflcos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1916FOOT-BALL

Chinês. Foot-Ball Club. x Sport-ClubCarioca

Realizou-se no dia 27 de Feverei-ro no campo do S. C. Carioca, sito árua da Paz n. 58, em BangtT, umamistoso match entre as duas equipesacima mencionadas, sahindo victorio-so o Sport-Club Carioca pelo elevadoscore de 18 a 6, no Io team.

Os segundos\ teams de ambos osclubs não compareceram.

O primeiro team do Sport-ClubCarioca estava assim constituído :

Oswaldo GomesValto — Teobaldo

Clodomiro — Tininho — MeridaAgriualdo — Hugo — Oscar — Fer-

nandes (cap.) — LolótaActuou como referée o Sr. Ma-

nuel. Fernandes, que mereceu todos,os elogios.

* * *Sport-Club Brasileiro x Internado-

nal Club

O ultimo match entre essas socie-dades foi interessantíssimo.

A's 3 horas e 30 minutos entra-ram em campo as equipes sob á di-recção do conhecido sportman Odi-lon Almeida.

Calculavam-se mais ou menos 500os espectadores.

A sahida coube ao Internacional,que atacou com rigor seus adversa-rios. Cerca de vinte minutos depois,£hico, o hábil center-forzvard, comuni forte kick varou o goal do Bra-zileiro sob a guarda de Theodorico.

Em passes ligeiros e combinados,a linha do Brazileiro approximou-seentão da defeza contraria; Reynal-do passa a bola a Glaucias que/ comum de seus terríveis shoots, vasa pelaprimeira vez o goal do Internacional.

E com o resultado de 1 a 1 o juizapita dando por acabado o Io tempo.

[Voltam as equipes para o ampo,depois de 10 minutos. Saldanha de-pois de driblar trez adversários, vasao goal do Internacional. Uma estre-pitqsa salva de palmas applaude ofeito deste jogador.

E assim terminou o jogo.O team vencedor estava assim or-

ganizado :Theodorio, Sérgio, Velsirio, Sylvio

II, Sylvio I, Arnaldo,Mario Saldanha,Silverio, Reynaldo e Glaucias.

* * *

Recebemos conimunicação de que,em reunião dos chronistas sportivosdos principaes jornaes de S. Paulo,rcalisada no dia 12 de Fevereiro, foifundada alli a Associação dos Chro-nietas Sportivos, destinada a coope-rar para o engrandecimento em geraldo sport no Estado de S. Paulo, bemcomo a estimular a sua pratica portodos os meios ao alcance da Associa-ção.

A sua primeira directoria ficou as-sim constituida :

Presidente, Olival Costa; vice-pre-sidente, Dr. A. Pinto Payaguá; Iosecretario, Armando de QueirozMondego; 20 secretario, Amadeu de

Toledo Duarte; Io thesoureiro, Ar-thur da Silva; 2° thesoureiro, DrLuiz G. Mendes de Almeida; pro-curador, Dr. Luiz Pannain. Conselhofiscal: Marcello Paes de Barros,Guilherme EHis Filho e F. Cardosode Menezes.

S. Vicente de Pdula x Soledade

Realizou-se no dia 24 de Feverei-ro ultimo um match amistoso entre osprimeiros teams do S. Vicente dePaula e do Soledade, sahindo vence-dor o Soledade pelo score de 7 a 3.

O team do Soledade era o seguin-te :

VirgílioCarlos — Valladão

Eduardo — Dádá — AntonicoAugustinho — J. Ferreira — Anto-

nio — Oscar — BichoOs pontos foram marcados por

Antonico 2, Augustinho 1, J. Ferrei-ra 1, Bicho 1, Eduardo I, Oscar 1.

GRAVÍSSIMOComo estejam offerecendo ao publi-

co leite condensado de origem desço-nhecida, pôde o seu uso acarretar in-convenientes aos consumidores.

D'ahi a conveniência do consumidorexigir sempre do seu fornecedor o co-nhecido e altamente recommendado

Leite Condensado Suisso «MOÇA»Verifiquem sempre que no rotulo da

lata esteja a marca da moça, com umbalde na cabeça e outro na mao, únicomeio de evitar a acquisição de falsifi-cações de que o mercado está inundado.Trata-se de um pro dueto para alimentarcreanças, pelo que deve haver o ma-ximo rigor no exame da lata.

PARA TALHOS ARRANHÕESE PISADURAS

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

f O valor i>i:*oi3_i_*io <3-_?__?9

O Sr. (Gonçalves, pai de Gil, occtt-pava uma alta situação na sociedadec era por isso constantemente pro-curado por pessoal, que necessitandode seu auxilio e protecção, não hcsi-tava em fazer-lhe toda a sorte de li-sonja, procurando todos os meios deconquistar-lhe as boas graças.

E, como era de esperar, concentra-vam a melhor de suas amabilidadessobre Gil. O menino vivia cercadode carinhos dos que, para agradarseu pai, não se cansavam de gabar-lhe a belleza, a intelligencia e a ele-gancia.

Com tantos e tão exaggerados elo-gios, Gil acabou por se convencer deque era um prodígio e tomando ver-dadeiro desprezo por todas as demaiscreanças, das quaes se "julgava mui-to superior, tornou-se insupportavelde presumpção e vaidade.

Entretanto,apezar d'esses defeitos,que tomara pelo excesso de lisonjascom que o cercavam,não era um me-nino tolo nem desprovido de bomsenso.

Por isso sentiu profunda impres-são num dia em que ouviu duas se-nhoras,que estavam em sua casa con-versando a seu respeito julgando queelle não as podia ouvir.

— Pobre Gil ! — dizia uma d'es-_as senhoras — Não é mau menino,mas também não é nenhuma maravi-lha ,t.em pela instrucção, nem pelosdotes naturaes, e julga-se a maisadmirável das creaturas. Se seu paiperdesse a situação que tem, ellehavia de vêr como logo deixariam detratal-o com as attenções de hoje..

Gil ficou pensativo por muitotempo, humilhado, indignado com oque ouvira a seu respeito.

Mas, á força de reflectir, compre--hendeu que talvez aquellas senhoras

tivessem razão. E resolveu fazeruma experiência, para' veriíiçal-o.

* * *Na semana seguinte 'Gil partiu

com sua mãi para Caxambu' e nomesmo dia em que chegaram, sou-berant que havia em um hotel dacidade um baile infantil.

—' Bôa oceasião para a experien-cia, que desejo fazer — pensou Gil.

E, chegando-se a sua mãi, decla-rou-lhe que queria ir áquelle baile,mas ir sem que ninguém soubesse,que elle era filho de um homem tãoillustre e importante, como o Sr.Gonçalves.

/S bôa senhora achou niuito singu-

lar aquella idéia, mas como tambémestava habituada a fazer todas asvontades a seu filho consentiu noque elle queria.•—- Mas — disse ella — nesse casoé preciso que eu não vá a esse baile,porque muita gente me conhece.

— A senhora pôde ir, com umacondição. Durante toda a festa fin-gira não me conhecer e a quem per-guntar por mim, dirá que eu fiqueino Rio de Janeiro, num collegio.

Sua mãi discutiu um pouco, masacabou cedendo e ficou tudo combi-

simples, entrou e teve logo a primei-ra impressão de surpresa. Era aquel-Ia a primeira vez que entravanum salão sem ser conhecido; era aprimeira em que não era recebidocom sorrisos e attenções. Ao contra-rio, nesse dia elle notou que nemuma pessoa olhava para elle comsympathia, a ninguém elle pareciainteressar, por seu aspecto ou suasympathia.

Perturbado e triste, foi se sentarnum canto, esperando também a oc-casião de dançar. Ahi esperava elle

Çil ficou profundamente, humilhado, por não ser o escolhido

nado, de accôrdo com os desejos deGil.

* * :•--Os grar.des salões do hotel esta-

vam lindamente ornamentados e il-luminados deslumbrantemente.

Creanças de todas as edades, ves-tidas com faceirice natural e com oapuro com que suas mamais se ha-viam esforçado por fazel-as maisbellas, passeavam de um lado paraoutro, esperando que começassem asdanças. Gil,quc vestira sua roupa mais

tirar sua desforra, pois semprelhe disseram que elle dançava cominfinita graça.

Mas nesse momento, uma senhora,passando junto d'elle e vendo-o tãoquieto e triste, teve piedade c disse-.lhe:

—Que é isso, menino?! Não fiqueahi tão só. Venha cá, vou apresen-tal-o a meus filhos.

— Muito obrigado! —• respondeuGil, que em sua irritação levantou-see a afastou-se. •

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O TICO-TICO— Ora, que tolo! — murmurou a

senhora.Gil ouviu essa phrase e a consci-

encia que tinha de que ,de facto, agi-ra com grosseria, ainda mais o ir-ritou.

Começou, afinal, a musica e Gilpfecipitou-se para a menina mais ele-gante que via alli por perto, paraconvidál-a a dançar. Infelizmente,no mesmo.momento outros meninos,cinco ou seis, se approximavam tam-

ram a rir e isso ainda augmentou suaconfusão.

— Está bem — disse elle, comsigomesmo pouco depois procurandoconsolar-se—As meninas são umastolas. Vou conversar com os rapa-zes, que são mais intelligentes. Entreelles, hei de por força fazer bòa fi-gura.

E dirigiu-se a um grupo de meni-nos, que não sabendo dançar estavama uma canto do salão ,discutindo so-

i j yy^yl ÍÜ i

E afastaram-se, deixando-o só.Gil sentiu-se desesperado e não sá-

bendo como distrahir o rancor, que odominava ,passou a outro salão, ondesó estavam pessoas edosas, que aavêl-o alli com uma physionomia tãosorumbatica, observaram-o com at-tenção.

Este, parece que não se está di-vertindo — disse um cavalheiro.

Talvez seja filho de algumcriado do hotel —^observou uma se-nhora.

E outra, disse-lhe:Não seja bobo, menino. Vá

brincar, como os outros.—Como os outros!—pensou Gil.—•

Era exactamente isso, que elle nãosabia íazer.

Os mimos' exaggerados, os elogiosexcessivos, tinham-o acostumado a sejulgar mais e melhor do que os ou-tros, de tal modo que, colocado nomeio de outras creanças, como umdesconhecido, elle não encontravaattenções, nem sytnpathia..

Portanto, tudo quanto os "engros-sadores" de seu pai diziam: —Queelle tinha um ar de distineção excc-pcional ,uma intelligencia espantosa,uma graça rara, tudo isso era men-tira, lisonja.

Gil convenceu-se d'isso. Convcn-ceu-se dc que o valor até então apre-ciado nelle, era o de seu pai. Valorpróprio elle não tinha e a prova eraque, não sabendo de quem era filho,ninguém s*e mostrava seu amigo.

E tendo conhecido essas verdades,Gil tomou a resolução de se tornarmodesto, mais affavel, mais cs-tudioso, para que, valendo por seuspróprios méritos, pudesse ser bemtratado mesmo sem a aureola dc no-me paterno.

— Não seja bobo menino, vá brincar!—disse-lhe uma senhora

bem. A menina hesitou um pouco,vendo em torno de si, tantos preten-dentes.

Então, um dos meninos, esbelto,de ar meigo, perguntou:Quer tirar á sorte ?

Não é preciso — respondeu amenina — Dançarei com o senhor.

Gil que já estava curvado, de bra-ço cstendido.convencido de que ella iapreferil-o, ficou profundamente ve-xado dc não ser o preferido, comoaconteceria, certamente, o contrario,se soubessem que elle era o filho deum homem illustre.

Foi tão visível o seu 'desaponta-

mento, que,todos em torno, desata-

bre foot-ball, e outros assumptos, queinteressam' creanças.

Gil foi logo se mettendo na con-versa e dando opinião, com a se-gurança de quem está acostuma-do a. vêr todos os seus conhecidosaceitat-a, sem discutir. Mas alli, acousa era outra. Os outros meninosconcordaram com algumas cousasque elle disse, mas discordaram deoutras ,tratando de rebatel-as.

O filho do Sr. Gonçalves, que nãoestava habituado a isso, irritou-se eisso foi bastante para collocar contraelle todos os meninos, que conversa-vam e que foram logo declarandoque elle era um "arara".

'4 robusta Alia Lins Marinho que, com 3mezes de edade já peza io kilos e v Ao.Alba ê filha do Sr. Felix Marinho Fi-lhot residente em Nova Cruz —. Rio G,do Norte.

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O TICO-TICO

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NHAS 00 CAUCASONesta secção e sob a rutrica«Viagens e Aventuras» contaremos aos nossos amiguinhos casos verídicos, passadoscm diversas regiões do mundo e que servirão não só para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humana.

como para tornar conheeides costumes e singularidades de vários paizes.

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O Caucaso, de que agora tanto sefalia, por causa da luta em que ahiestão empenhados russos e turcos, éuma das regiões mais curiosas domundo. Muito montanhosa e sujeitaa constantes tremores de terra, fór-ma uma giganteca muralha separan-.do a Europa da Ásia.

Ao pé d'essa cadeia de monta-nhas, onde, diz a tradição, nasceu araça branca, vivem actualmente po-vos de línguas e raças muito varia-das, que antigamente lutavam fe-rozmente entre si, mas sob o domi-nio russo, acabaram por se acalmar,e hoje estão em contacto, sem irri-tações.

Ao que parece, os mais numerososdos habitantes do Caucaso são des-cendentes dos israelitas, que os reisda Assyria e da Babylonia expulsa-ram da Palestina, antes da destrui-ção do primeiro templo. O que é se-guro é que esse povo ahi já estavainstallado no Io século da era chris-tã. Actualmente oecupam os altosplatos de Dagbertan c são cerca detrinta mil, divididos em cincoeritavillas ou aldeias.

A Rússia concedeu-lhes governoautônomo e elles conservam seuscostumes especiacs e seu idioma na-cional,- que é um hebraico ligeira-mente modificado. Agricultores acti-vos e intclligentes, são todos abasta-dos. Não ha alli grandes fortunas,mas também não ha pobreza.

Sua religião é a israelita, sua exis-tencia baseia-se no adoti, que é ocostume dos antepassados.

Uma das principaes leis. correntesentre esses montanhezes é a de quedevemos amar e soecorrer nossosvizinhos como irmãos.

E esses princípios, verdadeiramen-te respeitados, são de grande valornaquella região.

Todos os dias, depois da cerimo-nia religiosa no templo de cada villa,os moços do logar percorrem as ruascom cestos que, ao voltar, trazemcheios de offerendas para os do-entes.

Também o estrangeiro, seja qual

ss se 3 a

fôr sua nacionalidade ou religião, lia. Mas se ao fim de trez dias osdesde que se apresente numa d'essas parentes ainda não conseguiram vin-aldeias, é recebido carinhosamente, gar o morto, os mais velhos da ai-porque os caucasicos consideram deia reunem-se para promover uniahospitalidade um dever sagrado. reconciliação entre as duas famílias.

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lasses gênios tão venerados apparccem aos viajantes, que soecorrem namontanha e têm o cuidado de guial-os até á aldeia mais próxima

Mas são vingativos. Se um ho- A família do assassino tem, então,mem é assassinado, todos os habi- que pagar uma indemnização, quetantes da aldeia a que^lle pertencia, varia de cem a seiscentos rublos.juram vingal-o, matando não só o Além d'isso, todos os parentes doseu assassino, como toda a sua fami- assassino têm que ir à casa da fami-

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O TICO-TICO

lia da victima pedir perdão, de joe-Ihos.

Em signal de reconciliação, os pa-rentes da. victima levantam-se eabraçam os outros. Desde esse dia,uns e outros se consideram da mes-ma familia. Comtudo, o assassinonão é recebido logo. E' exilado du-rante um anno para uma aldeia bemdistante, onde fica preso.

As casas são todas construídas domesmo modo. No pavimento térreo,são divididas em trez aposentos. Omaior fica sempre desoecupado c édestinado aos hospedes, e ahi se.col-locam os moveis melhoress; o segun-do é do dono da casa, e o terceirodestinado ás mulheres e creanças.

O chefe da familia é senhor abso-luto e as mulheres são as que maistrabalham. •

Os homens.só fazem serviços deagricultura e de criação de reba-nhos.

Urna das maiores provas de ami-zade entre os homens d'essa regiãoé trocarem as armas que possuem.Depois de terem feito isso, são comoirmãos.

O mais interessante é que, sejamisraelitas ou musulmanos, os caucasi-cos são muito supersticiosos e acre-ditam na existência de uma infini-dade de gênios, protectores ou mal-fazejos.

Um dos gênios mais venerados allié o legendário Nino Nege, que, di-zcm elles, auxilia os viajantes perdi-dos na montanha, dá-lhes a mão eleva-os até á aldeia mais próxima.

0 <c§p. £t» e sua pagjnaMECÂNICA RECREATIVA

Colloque-se uma cadeira, naposição indicada na. figura 1.

Convide-se depois um compa-nheiro a pôr-se de joelhos so-bre uma das travessas e, apa-

t. r c p* - t - -

nhar. com a bocea, sem sahird'essa posição, um objecto, umabolinha de papel, um bolo, etc,

líf^»^^'•"¦i

Ü.'-^Figura i

Um soldado iiiandez, com2 me-Iros e 8 centímetros de altura

O primeiro, uma das mais.populares figuras de Londres,é um colossal irlandez, quetem 2 metros e 8 centímetrosde altura e tem a honra de fazerparte do regimento de Grana-deiros da Guarda do rei Jorge V.

Um dia, posto de sentinellaao palácio de Buckingham, cha-mou a attenção de todos ostranseuntes por não poder en-trar na guarita, cuja porta eramuito menor do que elle.

O outro colosso, também per-íencente ao exercito inglez, éum negro, natural de Kordo-fán. que faz parte de um bata-lhão indígena do Sudão Bri-tannico.

Chama-se Abdul-Hallah, alis-tou-se aos 15 annos e as meno-res medalhas que ornam seu

collocado no espaldar da cadei-ra.

A' primeira vista, nada pare-ce mais simples. Mas ex'peri-mentem e verão se, pelo menosnove vezes ou dez, lhes nãoacontece o que a figura 2 estárepresentando.

GIGANTES EXÓTICOS

Damos aqui hoje, retratos dedous dos mais notáveis gigan-tes, actualmentc conhecidos nomundo.

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: ¦¦" .' .• i

Um solddado sudaneq gigantes-co. Tem 2 metros e 11 centi-metros de altura

peito, assim como seus galõesde sargento,-são o attestado desua bravura.

E' ainda mais alto do queo irlandez. pois tem 2 metrose 11 centimetras de altura.

Olhai para o Murodos vossos filhos

Uni-lhes Morrliuíiin. (principioactivo do

oIbo de figado de bacalhau deCOELHO BARBOSA & C.

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O TICO-TICC CARNAVAL NA GUERRA <•—„„

os prisioneiros a seguir a pé,

2) E como não perdiam a idéia do Carnaval resolveram.„car com elles de chapéu. Puzeram o kepi e "

prisioneiros e arvoraram os shakos dos uhianos.1) ... e foram aprisionados. Os dous soldados e.) c i»um<j nao peraiam a iaeia uo ^arnavai resuivcran

francezes, então, montaram a cavallo e obrigaram trocar com elles de chapéu. Puzeram o kepi e o capacete nosnrisinriftirOS f» arvoraram as; thnbnç HriQ nhlnnn<

3) Assim chegaram á aldeia e tão enthusias- i) .. .apresentaram-se assim ao offi- 5)...está tudo muito bem,mados ficaram com as saudações do povo, ao ciai commandante do destacamento mas como nao posso admittirvêr os prisioneiros, que esqueceram a trocados alli acampado.—Sim, senhores—dis- a indisciplina de se apresentacapacetes e... se o official... rem a um superior...^__ r^_\V

6) . ..com uniformes de fantazia e para lhes re- 7) .. .cabisbaixos e o official explicou à uma enfermeiracordar que em serviço não se brinca, os senhores —Em bem da disciplina não posso deixar de prendei-osvao começar por ficar presos por dous dias. Os dous Mas amanhã mandarei elogial-os, porque com essa historiaPândegos retiraram-se... de Carnaval o facto é que elles fizeram dous prisioneiros

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AS AVENTURAS DO CM _ _} V__r_ _-\ __ O CO__»>_0 "DO _*¦__. _»_» _V. ___.______>_. _»_» • _.__,_.-____._» -¦> ví-o11-^-1'. ao.FPra

Oüt—(hi

Áí ^_ _____________ i\ i

1; Por fimChiquinho resoldo pessoal, qua

no domingo de Carnaval, julgando que o cordão já estava bem ensaiado,veu pôl-o na rua. E ia salundo do porão muito enthusiasmado, á frentendo mamai surgiu.

2) — «O' atrevido I Pois imagina que o vou deixar sahir com qmasúcia de garotos e moleques ?» E segurando-o por um braço, levou-opara dentro de casa Chiquinho foi para a janella, muito triste. Tantotrabalho tivera, estava tão bem lantaziado, de bigodes... e afinal não...

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55S

3) ...podia sahir com o cordão! Entretanto, a garotada, depois de escolheroutro chefe, seguira pela rua em grande barulhada. Mas, antes de chegar áesquina, appareceu a policia, que dissolveu o grupo e prendeu os improvisadoscarnavalescos.

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I

__ l_______^___4i Chiquinho, que da janella as-

sistira aqueüa scena, reconheceuentão, a sorte que tivera em ser se-guro por mamai. E . noite.

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.->) .divertiu-se tanto na Avenida, que seconvenceu de que um menino bem educadopode ler um excellente Carnaval,sem se rnetterf:m garotadas de cordão

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