INTRODUÇÃO - ceplac.gov.br Toxidez de... · Teste F e o maior coeficiente de determinação (R2)....
-
Upload
truongnhan -
Category
Documents
-
view
216 -
download
0
Transcript of INTRODUÇÃO - ceplac.gov.br Toxidez de... · Teste F e o maior coeficiente de determinação (R2)....
INTRODUÇÃO
A toxidez por manganês é um dos fatores que mais limita o crescimento das plantas. O trabalho avaliou o efeito de doses de Mn, suficientes para causar toxidez, no solo e no
crescimento inicial de mudas seminais de cacaueiro.
CONCLUSÃO
Autores: Daniel Ornelas Ribeiro1, Matheus Silva Bessa Leite2, Moisés Gonzaga de Brito 3, George Andrade Sodré4 1 Bolsista Fapespa/Ceplac; Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira; km 22, Rodovia Ilhéus/Itabuna, CEP 45.660-000, Ilhéus-BA; [email protected]; Telefone: (73)
9196-5668; 2 Discente do Curso de Pós-Graduação em Produção Vegetal; Universidade Estadual de Santa Cruz; Campus Soane Nazaré de Andrade, Rodovia Jorge Amado, km 16, bairro
Salobrinho, CEP 45.662-900, Ilhéus-BA;3 Discente do Curso de Agronomia; Universidade Estadual de Santa Cruz, Campus Soane Nazaré de Andrade, Rodovia Jorge Amado, km 16, bairro Salobrinho, CEP 45.662-900,
Ilhéus-BA;4 Pesquisador; Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira; km 22, Rodovia Ilhéus/Itabuna, CEP 45.660-000, Ilhéus-BA.
RESULTADOS E DISCUSSÃO MATERIAL e MÉTODOS
.
•Teores elevados de Mn disponível em Argissolo Amarelo distrófico textura
arenosa reduziram o crescimento inicial da parte aérea e das raízes de
mudas de cacaueiros e promoveram a morte de 30% das mudas.
Agradecimentos: À Seção de Solos da Comissão Executiva do Plano da
Lavoura Cacaueira- Ceplac e à Fundação Amazônia Paraense de Amparo à
Pesquisa- FAPESPA.
Tabela 1: Características das mudas de cacaueiro em função de doses de Mn aplicadas
em solo Argissolo textura arenosa. Ceplac, Ilhéus, BA, 2012.
Figura 2: Regressão entre doses de Mn adicionadas (X) e teor
recuperado (Y) pelo extrator Mehlich-1.
Figura 1: Coleta dos dados de produção das mudas de cacaueiro aos 100
dias após o plantio: (A) Altura da planta, (B) Número de folhas e (C)
Pesagem para obtenção da massa seca de parte aérea.
Doses de
Mn
MSRP* MSRS* MSPA* AF* ALT* DH
mg dm-3 ------------------------ g ------------------- cm2 cm mm
0 0,431 0,262 1,523 369,94 25,15 3,0ns
112,8 0,42 0,28 1,59 416,2 27,9 2,9
225,7 0,39 0,21 1,29 315,1 21,6 2,7
451,7 0,29 0,20 1,20 305,0 19,9 2,7 *Significativo a 5% de probabilidade. (1) ŷ = -0,0003x – 0,4504 (R2 =0,94*); (2) ŷ = -0,0002x + 0,2671 (R2 =0,63*); (3) ŷ = -0,009x + 1,5666 (R2
=0,77*); (4) ŷ = -0,1913x + 388,64 (R2 =0,51*); (5) ŷ = -0,0148x + 26,556 (R2 =0,65*). MSRP = Massa seca da raiz pivotante; MSRS = Massa seca
da raiz secundária; MSPA = Massa seca da parte aérea; AF = Área foliar; ALT = Altura da planta; DH = Diâmetro do caule. ; ns = não
significativo.
(A) (B)
•Localização: Ceplac, Centro de Pesquisa do Cacau, Ilhéus – BA.
Solo: Argissolo Amarelo distrófico, textura arenosa.
Adubação antes do plantio: 0,29 g de Superfosfato Simples/kg de solo.
Delineamento: Inteiramente casualizado com 6 repetições .
Variedade: “Cacau comum”
Unidade experimental: 1 planta em tubete de 288 cm3.
Tratamentos: Doses de Mn (mg dm-3 de solo) zero, 112,8; 225,7 e 451,7.
Fonte de Mn: MnSO4.1H2O.
Variáveis: diâmetro da haste (DH), altura das plantas (ALT), área foliar (AF),
massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raiz principal (MSRP), raiz
secundária (MSRS) (Figura 1).
Estatística
Análise de variância e regressão em função de doses de Mn. Foram aceitos
os modelos que apresentaram coeficientes significativos a até 5% pelo
Teste F e o maior coeficiente de determinação (R2).
A MSRP, MSRS, MSPA, AF e ALT foram reduzidas linearmente à
medida que a dose de Mn foi aumentada (Tabela 1).
Verificou-se mortalidade de 30% das mudas nas doses de Mn 225,7 e
451,7 mg dm-3, que significam teores disponíveis no solo em magnitude
acima de 17 vezes o teor recomendado para o cacaueiro que é de 6 mg
dm-3.
Foi verificada alta correlação (R2 =0,99) entre o Mn adicionado e
recuperado pelo extrator Mehlich-1 (Figura 2). O extrator recuperou
aproximadamente 65%, 48% e 24% do Mn aplicado respectivamente
nas doses 112,8, 225,7 e 451,7 mg dm-3 (Tabela 2).
(C)
y = -0,0009x2 + 0,6419x + 10,716 R² = 0,99
0
30
60
90
120
0 112,8 225,6 338,4 451,2
Mn
Doses de
Mn
pH
H2O*
Al H+Al* Ca* Mg K P Fe* Zn Cu* Mn*
mg dm-3 ............cmolc dm-3............... ...............mg dm-3.................
0 6,01 0ns 1,02 3,03 1,1ns 0,02ns 15,0ns 31,04 1,3ns 0,35 10,06
112,8 6,0 0 1,2 2,8 0,9 0,02 32,5 31,5 1,6 0,3 73
225,7 5,8 0 1,4 2,8 1,1 0,03 16,0 32,0 1,4 0,4 106
451,7 5,4 0 1,7 4,0 0,9 0,03 18,0 30,5 1,6 0,4 108
Tabela 2 – Características químicas do solo em função de doses de Mn aos 100 dias
após a aplicação. Ceplac, Ilhéus, BA, 2012.
*Significativo a 5% de probabilidade. (1) ŷ = -0,000006x2 + 0,0002x + 5,9691 (R2 =0,98*); (2) ŷ = 0,0015x + 0,9701 (R2 =0,99*); (3) ŷ = -0,0013x + 2,9499
(R2 =0,94*); (4) ŷ = -0,05x2 + 0,0092x + 30,932 (R2 =0,96*); (5) ŷ = -0,06x2 + 0,001x + 0,2391 (R2 =0,88*); (6) ŷ = -0,0009x2 + 0,6419x + 10,716 (R2
=0,99*). ns: não significativo