Introdução as cartas aos coríntios

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As Epístolas aos Coríntios Introdução histórica (1) Há 2 mil anos, Corinto deveria rivalizar em termos de vida agitada, consumista e imersa em costumes e hábitos, comuns e estranhos, com as grandes capitais do mundo moderno como Nova Iorque, Londres, Paris e São Paulo, hoje.

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Editora JUERP2° Trimestre de 2011As Cartas aos Coríntios

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As Epístolas aos Coríntios

Introdução histórica (1)

Há 2 mil anos, Corinto deveria rivalizar em

termos de vida agitada, consumista e imersa em costumes e

hábitos, comuns e estranhos, com as grandes capitais do mundo moderno

como Nova Iorque, Londres, Paris e

São Paulo, hoje.

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As Epístolas aos Coríntios

Introdução histórica (2)

Principalmente em termos de comércio, pelo que a história nos transmite, esta cidade, com seus dois

portos, seria no transcorrer dos anos 100 do primeiro século da Era Cristã campeã absoluta em circulação da

riqueza, agitação e movimento nos

grandes segmentos comerciais da época

como a escravização, a

exploração do sexo, e a monetarização da

religiosidade, idolatria e culto pagãos.

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As Epístolas aos Coríntios

Introdução histórica (3)

Somente Roma deveria comparar-se a ela.

Incrustrada em meio ao esplendor da Grécia antiga, Corinto como capital romana da

província seria mais consumista e

mercadológica que a capital do império.

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As Epístolas aos Coríntios

Introdução histórica (4)

O poder público em Roma, imposto pelo Império, com seus

milhares de servidores públicos, soldados das

legiões ou das centúrias e, servos de toda

espécie, deveria impedir o livre comércio e a

negociação mais ampla dos grandes negociantes da época, impondo suas

taxas e impostos escorchantes.

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As Epístolas aos Coríntios

Introdução histórica (5)

É para uma cidade como esta que Paulo vai escrever duas cartas. Ele a conhecia bem de perto. Passara por ali duas vezes, sendo que

uma dessas vezes ficou nela residindo por cerca de 18

meses, convivendo, portanto, com seus costumes e

hábitos e, assistindo, por certo, os seus desmandos e

vícios nas áreas moral, social e cultural.

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As Epístolas aos Coríntios

Introdução histórica (6)

Sob o ponto de vista histórico, Corinto foi

uma das mais florescentes cidades gregas da antiguidade clássica, tendo sido autônoma e soberana durante o período

arcaico da história da Grécia. Desde aqueles

tempos, Corinto experimentou um notável

desenvolvimento comercial devido à sua

localização

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As Epístolas aos Coríntios

Introdução histórica (7)Após anos de guerras

de resistência ao domínio persa e de

lutas entre os gregos pela hegemonia na península, quando

chegou a ser rival de Atenas e de

Esparta, Corinto, tal como as demais

cidades independentes da Grécia, veio a

fazerparte do Império Macedônio de Alexandre, o Grande, perdendo assim parte da autonomia plena

antes existente.

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As Epístolas aos Coríntios

Introdução histórica (8)

Em 146 a.C., após uma rebelião, Corinto

veio a ser destruída pelos

romanos. Porém, cem anos

mais tarde, em 46 a.C., Júlio Cesar

decidiu reconstruí-

la., tornando-se assim a capital da província romana

da Acaia.

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As Epístolas aos Coríntios

Introdução histórica (9)

Corinto tinha um local chamado Acrocorinto onde ficava um templo da deusa Afrodite com cerca de mil prostitutas cultuais, sendo muito comum a prática de

orgias. Além disso, com as escavações feitas

pelos norte-americanos, foram descobertos muitos

vestígios de monumentos greco-romanos.

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As Epístolas aos Coríntios

Introdução histórica (10)Quando

então, Paulo, escreve para a igreja cristã que ali se fundara, é como se estivesse escrevendo para as igrejas hoje, em nosso

país ou fora dele, especialmente as

que se fundam em meio ao turbilhão da vida moderna das grandes capitais com

seus recursostecnológicos e mercadológicos.

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As Epístolas aos Coríntios

Introdução histórica (11)

Atentemos para os ensinos de Paulo. Eles são próprios para os nossos dias, como o foram para a Corinto do

Século I.

Esta modernidade vai adquirindo dimensões cada vez maiores em meio à sociedade em geral, e

também, reconheçamos, em meio as nossas

igrejas, impondo-nos seus padrões e procedimentos

que, muitas vezes, não são coerentes com a mensagem

bíblica que pregamos.