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Idalberto Chiavenato INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Editora Campus/Elsevier www.elsevier.com.br www.chiavenato.com

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Idalberto Chiavenato

INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Editora Campus/Elsevierwww.elsevier.com.brwww.chiavenato.com

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SUMÁRIO RESUMIDOPARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA

PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

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PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO

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PARTE QUATRO

ABORDAGEM HUMANÍSTICA

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ABORDAGEM HUMANÍSTICADA

ADMINISTRAÇÃO

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Capítulo 5

Teoria das Relações Humanas

(Humanizando a Empresa)

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(Humanizando a Empresa)

• As origens da Teoria das Relações Humanas.• A civilização industrializada e o homem.

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Caso Introdutório:A Hamburgo Eletrônica

A vida de Carlos Carvalho passa por uma verdadeira revolução.Trabalha como operador de linha de montagem na Hamburgo,uma fábrica de componentes eletrônicos.

Sua seção foi visitada por uma equipe de analistas de cargos.

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Sua seção foi visitada por uma equipe de analistas de cargos.Fizeram estudos de T&M e elaboraram cálculos sobre tempos-padrão, definindo novos métodos de trabalho e diferente ritmo de produção. Carlos ficou satisfeito com os prêmios de produção, mas seu sindicato convocou uma assembléia para discutir o assunto com todos os operários envolvidos.

Na sua opinião, o que Carlos deveria fazer?

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A Experiência de Hawthorne

1a. Fase: Grupo de observação e grupo de controle para conhecer o efeito da iluminação na produtividade.

2a. Fase: Grupo experimental e grupo de controle para conheceros efeitos de mudanças nas condições de trabalho:

1. Estabelecer a capacidade de produção em condições

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1. Estabelecer a capacidade de produção em condições normais.2. Isolamento do grupo experimental na sala de provas.3. Separação do pagamento por tarefas do grupo experimental.4. Intervalos de 5 minutos na manhã e na tarde.5. Aumento dos intervalos de descanso para 10 minutos.6. Três intervalos de 5 minutos pela manhã e o mesmo pela tarde.

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A Experiência de Hawthorne

7. Retorno a dois intervalos de 10 minutos (manhã + tarde).8. Saída do trabalho às 16:30 hs. e não mais às 17:00 hs.9. Saída do trabalho às 16:00 horas.10. Retorno à saída às 17:00 horas.11. Semana de 5 dias com sábado livre.

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11. Semana de 5 dias com sábado livre.12. Retorno às condições do 3o. período.

3a. Fase: Início do Programa de Entrevistas.

4a. Fase: Experiência: Análise da organização informal do grupo.

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Conclusões da Experiência de Hawthorne

1. O nível de produção é resultante da integração social.

2. Comportamento social dos empregados.

3. Recompensas e sanções sociais.

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4. Grupos informais.

5. Relações humanas.

6. Importância do conteúdo do cargo.

7. Ênfase nos aspectos emocionais.

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Exercício:As linhas de montagem da TLT

A TLT produz telefones fixos e celulares. Seu modelo maisimportante é o TLT-5455, cuja produção é realizada por 4 linhas demontagem. Cada linha tem 28 operárias com atividades superespecializadas e fragmentadas. A matéria-prima segue pela linha de montagem e cada operária acrescenta um parafuso ou peça e, na ponta final, sai o produto acabado.

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ou peça e, na ponta final, sai o produto acabado.

A linha 1 produz 480 telefones em média por dia, a linha 2cerca de 460, a 3 alcança 510 e a 4 chega a 550.

Marina Fortes, a gerente de produção do TLT-5455 acha quetodas as linhas deveriam apresentar uma média equivalentcom um pequeno desvio padrão.

O que fazer?

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A Civilização Industrializada e o Homem.

1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal.

2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social.

3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite de

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3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite deadministradores capaz de de compreender as pessoas e decomunicar através de chefes democráticos, persuasivos esimpáticos.

4. Passamos de uma sociedade estável para uma sociedade

5. O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de ser reconhecido e de receber adequada comunicação.

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Exercício:O ambiente interno da LucenLac

Como empresária, Celeste Aguiar Luz se considera umamulher bem-sucedida. Sua empresa – a Lucen Lac – alcançaexcelentes resultados financeiros e elevada lucratividade.

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Contudo, Celeste nota que o ambiente interno de sua empresa é frio, inamistoso e negativo. O clima é pesado e agressivo. Quando passa por entre os funcionários, Celeste percebe que não é bem recebida.

Afinal, qual é o problema?

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Função econômica: EquilíbrioProduzir bens ou serviços externo

OrganizaçãoIndustrial

Figura 5.1. As funções básicas da organização, segundo Roethlisberger e Dickson

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Industrial

Função social: EquilíbrioDar satisfações aos internoseus participantes

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Exercício:O moral baixo

Marcelo Tupinambá é um gerente extremamente preocupadocom a satisfação de seus funcionários. Nos últimos tempos,Marcelo tem notado forte angústia entre seus subordinados,relacionamento humano precário, agressividade solta e

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relacionamento humano precário, agressividade solta econstantes queixas e reclamações que demonstram elevadograu de insatisfação no trabalho. A barra está pesada.

O que fazer?

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Caso Introdutório:A Hamburgo Eletrônica

Na assembléia, o pessoal do sindicato explicou que as mudanças na Hamburgo eram prejudiciais aos operários. Essas mudanças favoreceriam apenas a empresa em detrimento dos interesses dos operários.

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dos operários.

Carlos começou a perceber que as pessoas não vivem apenas de recompensas salariais. Salários são importantes, mas não são decisivos para a satisfação pessoal e profissional.

Como você poderia ajudar Carlos?

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Quadro 5.1. Comparação entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas

• Trata a organização como máquina.

• Enfatiza as tarefas ou a tecnologia.

• Inspirada em sistemas de engenharia.

• Autoridade centralizada.

• Trata a organização como grupos humanos.

• Enfatiza as pessoas e grupos sociais.

• Inspirada em sistemas de psicologia.

• Delegação de autoridade.

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• Autoridade centralizada.

• Linhas claras de autoridade.

• Especialização e competência técnica.

• Acentuada divisão do trabalho.

• Confiança nas regras e regulamentos.

• Clara separação entre linha e staff.

• Delegação de autoridade.

• Autonomia dos empregados.

• Confiança e abertura.

• Ênfase nas relações entre pessoas.

• Confiança nas pessoas.

• Dinâmica grupal e interpessoal.

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Capítulo 6

Decorrências da Teoria dasRelações Humanas

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(Dando Importância aos Grupos)

• A Influência da Motivação Humana.• A Liderança.• A Comunicação.• A Organização Informal.• A dinâmica de grupo.• Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas.

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Caso Introdutório:O desenvolvimento de líderes na Penta Vale

Alessandra Siqueira é diretora de RH da Penta Vale e pretendeintroduzir um programa de desenvolvimento de lideranças naempresa. Para ela, a maneira eficaz de promover motivação eparticipação nas pessoas é localizar e capacitar líderes e remover o velho estilo gerencial autocrático e impositivo que ainda predomina

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velho estilo gerencial autocrático e impositivo que ainda predomina na empresa.

O primeiro passo para iniciar o programa é a seleção dosfuncionários a serem treinados em liderança.

• Como fazê-lo?• Quais os critérios• O que fazer com os atuais gerentes da empresa?

Como você poderia ajudar Alessandra?

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Figura 6.1. Etapas do ciclo motivacional resultando em satisfação da necessidade

Satisfação Necessidade

Equilíbrio

Estímuloou incentivo

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Satisfação Necessidade

Comportamentoou ação

Tensão

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Figura 6.2. Ciclo motivacional resultando em frustação ou compensação

Equilíbrio

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Exercício:A motivação na Mayerlinck

Carlos Siqueira é gerente do Departamento de Vendas daMayerlinck. Dirige 15 vendedores, 2 assessores de vendas e 2 auxiliares internos de apoio.

Carlos foi incumbido de aumentar em 12% as vendas no

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Carlos foi incumbido de aumentar em 12% as vendas nodecorrer do ano. A meta é ambiciosa e seu primeiro desafioé saber como motivar seu pessoal e canalizar os esforços nadireção correta. Marcelo está imaginando as necessidadeshumanas que deveriam ser priorizadas para poder realizar sua meta por meio dos vendedores.

Como montar o esquema?

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Figura 6.3. Os níveis do moral e atitudes resultantes• Fanatismo• Euforia• Atitudes positivas• Satisfação• Otimismo• Cooperação• Coesão• Colaboração• Aceitação dos objetivos organizacionais• Boa vontade• Identificação

Moral Elevado

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• Identificação

• Atitudes negativas• Insatisfação• Pessimismo• Oposição• Negação• Rejeição dos objetivos organizacionais• Má vontade• Resistência• Dispersão• Disforia• AgressãoMoral Baixo

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Características marcantesde personalidade possuídas

pelo Líder

Maneiras e estilos de

Figura 6.4. As teorias sobre liderança.

Teorias de Traçosde Personalidade

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Maneiras e estilos decomportamento adotados

pelo Líder

Adequação do comportamentodo Líder às circunstânciasda situação e dos liderados

Teorias sobreEstilos de Liderança

Teorias Situacionaisde Liderança

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Autocrática

O líder fixa as diretrizes,sem qualquer

participação do grupo

O líder determina asprovidência para execuçãodas tarefas, na medida emque se tornam necessárias

Liberal (laissez-faire)

Há liberdade total para asdecisões grupais ou individuais,e mínima participação do líder.

A participação do líder é limitada apresentando apenas sugestões quando solicitado a

Democrática

As diretrizes são debatidasdecididas pelo grupo,

estimulado e assistidopelo líder.

O grupo esboça asprovidências para atingir oalvo e pede conselhos ao

líder, que sugere

Tabela 6.1. Os três estilos de liderança

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que se tornam necessáriase de modo imprevisível

para o grupo

O líder determina a tarefaque cada um deve executare os colegas de trabalho

O líder é dominador e é“pessoal” nos elogios e

críticas ao trabalhode cada membro.

sugestões quando solicitado a fazê-las.

A divisão do trabalho e escolha dos colegas fica totalmente acargo do grupo. Absoluta falta

de participação do líder.

O líder não avalia o grupo nemcontrola os acontecimentos.

Apenas comenta as atividades quando perguntado.

líder, que sugerealternativas para ogrupo escolher.

A divisão do trabalho fica acritério do grupo e cada

membro tem liberdade deescolher seus colegas de

trabalho.

O líder procura ser um membronormal do grupo, em espírito.O líder é objetivo e limita-se

aos fatos nas críticas e elogios.

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Figura 6.5. Diferentes ênfases nos estilos de liderançaEstilo Estilo Estilo

Autocrático Democrático Liberal

Líder Líder Líder

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Ênfase no líder Ênfase no líder Ênfase nos subordinadose nos subordinados

Subordinados Subordinados Subordinados

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Figura 6.6. Continuum de padrões de liderança.Liderança descentralizada

nos subordinadosLiderança centralizadano chefe

Área de autoridade do líderÁrea de liberdade dos subordinados

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1 2 3 4 5 6 7

Líder toma Líder Líder Líder Líder Líder Lídera decisão vende sua apresenta apresenta apresenta o define os permite quee comunica decisão suas idéias sua decisão problema, limites e subordinadosao grupo ao grupo e pede alternativa recebe pede ao decidam dentro

sugestões e sujeita à sugestões e grupo que de padrões eperguntas modificação toma sua tome a limites definidos

pelo grupo decisão decisão por ele

Autocrático Consultivo Participativo

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Exercício:O padrão de liderança de Mariana

O maior desafio de Mariana ao assumir a direção geral da Paramount foi o de definir qual seria seu padrão pessoal de liderança. Queria ser durona para poder enfrentar o pessoal

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liderança. Queria ser durona para poder enfrentar o pessoalda área industrial (produção), mas ao mesmo tempo, queriaser razoável com o pessoal de marketing (comercialização).

Como fazer?

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Figura 6.7. Forças que condicionam os padrões de liderança. Forças na Situação

Tipo de empresa e seus valores e tradições.Eficiência do grupo de subordinados.

Problema a ser resolvido.Tempo disponível para resolvê-lo.

Estilo de Liderançaa ser Adotado

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a ser Adotado

Forças no GerenteValores pessoais do gerente.Suas convicções pessoais.

Confiança nos subordinados.Inclinações sobre como liderar.Tolerância para a ambigüidade.

Forças nos SubordinadosNecessidade de autonomia.

Desejo de assumir responsabilidadeTolerância quanto a incerteza.Sua compreensão do problema.Conhecimentos e experiência.

Desejo de participar das decisões.

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Figura 6.8. Os principais propósitos da comunicação como atividade gerencial

Proporcionarinformação

e compreensão necessárias

Proporcionaras atitudes

necessárias para amotivação,

Melhor comunicaçãoconduz a um melhor

desempenho+ =

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necessáriasao esforço das pessoas.

motivação,cooperação e

satisfação no cargo.

desempenhonos cargos.

Habilidade detrabalhar

Vontade detrabalhar

Trabalho deequipe

+ =

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Exercício:A escolha da rede de comunicação

Para Diana Mascarenhas administrar é acima de tudo comunicar. Para ela, o papel do administrador é desenvolver redes adequadas de comunicação na empresa para que todos fiquem sabendo exatamente o que deve ser feito para poderem ajudar a empresa com sua melhor contribuição pessoal.

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INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

com sua melhor contribuição pessoal.

A comunicação proporciona oportunidades de participação daspessoas nos assuntos e decisões e o comprometimento em relação à empresa.

Diana não sabe qual o tipo de rede que deverá utilizar.

Como você poderia ajudar Diana nessa escolha?

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Figura 6.9. Diferentes padrões de comunicação

Redes de Comunicação

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Características: Roda Cadeia Círculo

Rapidez de influenciação Rápida Rápida Lenta

Acuracidade Boa Boa Pobre

Ênfase no líder Pronunciada Marcante Nenhuma

Moral Muito pobre Pobre Muito boa

Flexibilidade para Lenta Lenta Muito rápidamudança no cargo

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Pág: 130Pág: 130Caso Introdutório:O desenvolvimento de líderes na Penta Vale

O segundo passo para introduzir um programa de desenvolvimento de lideranças na Penta Vale é a elaboração do curso de liderança.

Alessandra está debruçada sobre o conteúdo do curso. Pretende

INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Alessandra está debruçada sobre o conteúdo do curso. Pretende incluir habilidades e competências de liderança, comunicação e motivação para treinar os futuros líderes da empresa.

Se você estivesse no lugar de Alessandra, como faria?

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Exercício:A mudança da Mandrágora

O mundo mudou e Herivelto Barcelos queria também mudar sua empresa para mantê-la sempre inovadora e competitiva.

Queria contratar um consultor para ajudá-lo nessa tarefa,mas todos os diretores foram unânimes em afirmar que a Mandrágora

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INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

todos os diretores foram unânimes em afirmar que a Mandrágoratinha condições de tocar por si mesma o processo de mudança.

A própria organização informal da empresa poderia seacionada como elemento de reforço.

Como Herivelto poderia equacionar as forças positivas e negativas à mudança?

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Características

1. Abordagem

2. Modelo de homem

3. Comportamentodo indivíduo

4. Comportamento

Teoria das Relações Humanas

Ciência social aplicada:- adaptação do homem àorganização e vice-versa

Racional-emocional:- motivado por sentimentos

Animal social:- carente de apoio e participação- reage como membro de grupo

Teoria Clássica

Engenharia humana:- adaptação do homem à máquina e vice-versa

Econômico-racional:- vantagens financeiras

Animal isolado:- reage como indivíduo- atomismo tayloriano

Padronizável:

Tabela 6.2. A evolução conceitual

INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

4. Comportamentofuncional doindivíduo

5. Incentivação

6. Fadiga

7. Unidade deanálise

8. Conceito deorganização

9. Representaçãográfica

Não-padronizável:- diferenças individuais

Psicológica:- apoio, elogio e consideração

Psicológica:- monotonia, rotinização

Grupo:- relações humanas

Sistema social:- conjunto de papéis

Sociograma:- relações entre pessoas

Padronizável:- a melhor maneira

Financeira (material):- maior salário

Fisiológica:- estudo de T&M

Cargo:- tarefa, T&M

Estrutura formal:- conjunto de órgãos e cargos

Organograma:- relações entre órgãos

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• Oposição cerrada à Teoria Clássica.

• Inadequada visualização dos problemas de relações industriais.

Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas

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• Concepção ingênua e romântica do operário.

• Limitação do campo experimental.

• Parcialidade das conclusões.

• Ênfase nos grupos informais.

• Enfoque manipulativo das relações humanas.

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Figura 6.10. Enfoque manipulativo das Relações Humanas

Administração

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Grupo Organização Participação Objetivos daIndivíduo Social Informal nas decisões Organização

Formal

Incentivos Sistema de Padrões deSociais Comunicações Liderança

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Exercício:A crítica aos diretores da Petrolina

Aracy Almeida – gerente de RH da Petrolina – sempre faz críticasà abordagem dos diretores da sua empresa. Ela diz que os diretoresda Petrolina apresentam:

• Uma inadequada visualização dos problemas de relações

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INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

• Uma inadequada visualização dos problemas de relações Industriais• Uma visão ingênua e romântica dos operários.• Suas conclusões são sempre parciais e limitadas.• Referem-se apenas aos grupos informais.• Desenvolvem um enfoque manipulativo nas relações humanas.

O que Aracy quer dizer com essas críticas?

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Idalberto Chiavenato

INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

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